Infecções Hospitalares

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IMET

Instituto Médio Politécnico de Educação e Tecnologia

Curso: Enfermagem Geral


Disciplina: Prevenção e controle de infecções
Sala: 06

Tema:
 Medidas de Prevenção e controle de infecções (PCI) hospitalares;
 Vigilância Epidemiológica de infecções hospitalares.

Discentes:
 Ana Paula Guambe
 Celma Júlio Chilaule
 Célia Samuel
 Helena Arlindo Tembe
 Margarida Ezequias Mandlate
 Orquídia Marcolino Sumbane
 Valnice Da Preseverança Ricardo

Docente: Eugénio
Mateus

Maputo, 09 de Fevereiro de 2022


Ana Paula Guambe
Celma Júlio Chilaule
Célia Samuel
Helena Arlindo Tembe
Margarida Ezequias Mandlate
Orquídia Marcolino Sumbane
Valnice Da Preseverança Ricardo

TRABALHO SOBRE MEDIDAS DE PCI HOSPITALRES E VIGILÂNCIA


EPIDEMIOLÓGICA

ENFERMAGEM GERAL
1 Ano
Sala: 06

Trabalho a apresentar na área de


Saúde da IMET, preparado no
âmbito da avaliação da disciplina
de Prevenção e Controle de
Infecções, feita com o curso de
Enfermagem Geral, sobre a
orientação do Docente: Eugénio
Mateus.

IMET
Maputo, 09 de Fevereiro de 2022
Índice
Introdução a medidas de prevenção..................................................................1
Conceito de infecções hospitalarares................................................................2
Criterios.............................................................................................................3
Conceito de Vigilância epidemiológica.............................................................4
Vigilância por objetivo......................................................................................5
Fontes de dados.................................................................................................6
Conclusão..........................................................................................................7
Referencias
bibliográficas....................................................................................................8

Introdução
Neste presente trabalho temos como abordagem o estudo de medidas de prevenção e
controle de infecções e vigilância epidemiológica, tendo como foco as infecções
hospitalares, salientar que a infecção pode ser definida como uma invasão por micro-
organismos nocivos, que vão além da capacidade de reação do organismo afetado e após
infecção irão se multiplicar afetando os órgãos de acordo com a sua espécie e virulência.
 Conceito de infecções hospitalares;
 Critérios para o diagnóstico;
 Fatores que causam a infecção;
 Prevenção de infecção hospitalar;
 Técnica de higiene das mãos;
 Vigilância epidemiológica de infecções hospitalares;
 Conceito de vigilância epidemiológico;
 Métodos de vigilância epidemiológico;
 Analises de dados;
 Tipos de infecção hospitalar;
 Competências da subcoordenação de vigilância epidemiológica.

1.1 Infecções hospitalar


No caso da infecção hospitalar, considera-se como tal todo e qualquer tipo adquirida
após a entrada na unidade médica ou após a sua liberação ou seja infecção hospitalar
é qualquer infecção adquirida após a internação do paciente e que se manifeste
durante a internação, ou mesmo após a alta, quando puder ser relacionada com a
internação ou procedimentos hospitalares.
1.2 Critérios para diagnostico de infecções hospitalares

Infecção sintomática do trato urinário- deve apresentar pelo menos um dos


seguintes critérios:
Critério 1- presença de um dos seguintes sinais e sintomas, sem outras causas.
 Febre, temperatura maior que 38%C;
 Disúria;
 Urgência miccional;
 Aumento da frequência miccional;
 Dor supra púbica.

Critério 2- presença de dois seguintes sinais e sintomas:


 Febre, temperatura maior que 38%C;
 Disúria;
 Urgência miccional;
 Aumento da frequência miccional;
 Dor supra púbica;
Mais uma das seguintes hipóteses:
 Nitrito ou pesquisa de esterase de leucócitos positivos;
 Microrganismos vistos no gram de urina não centrifugada.
Critério 3- paciente menor ou igual a 1 ano de idade com pelo menos um dos seguintes
sinais ou sintomas:
- Febre;
- Hipotermia;
-Apneia;
- Vômitos.

Critério 4- pacientes maiores ou igual a 1 ano de idade com pelo menos um dos
seguintes sinais e sintomas.
- Febre maior que 38%C;
- Hipotermia;
-Vômitos.

1.3 Tipos de infecção hospitalar


As infecções mais frequentes em ambiente hospitalar são:
 - A pneumonia adquirida no hospital costuma ser grave e é mais comum em
pessoas que estão acamadas, desacordadas ou que tem dificuldades na deglutição,
pelo risco de aspiração de alimentos ou da saliva;
 Infecção urinária;
 Pneumonia Infecção da pele;
 Infecção do sangue.

1.4 Fatores que causam a infecção

As infecções relacionadas com o ambiente de saúde podem ser classificadas em alguns


tipos de acordo com o microrganismo e forma de entrada no corpo. Assim, elas podem
ser classificadas em:
 Exógena: Em que a infecção é causada por um microrganismo que não
faz parte da microbiota da pessoa, sendo adquirido através das mãos dos
profissionais de saúde ou como consequência de procedimentos,
medicamentos ou alimentos contaminados;

 Cruzada: Que é comum quando existem vários pacientes na mesma


UTI, favorecendo a transmissão de microrganismos entre as pessoas
internadas;
 Inter-hospitalar: que são infecções levadas de um hospital a outro. Ou
seja, a pessoa adquire infecção no hospital em que teve alta, mas foi
internada em outro.

1.5 Prevenção de infecção hospitalar


 Lavar as mãos com frequência;
 Usar equipamento de proteção individual;
 Esterilizar os materiais a cada uso;
 Usar materiais descartáveis durante os cuidados;
 Manter precauções de contato;
 Respeitar os protocolos de limpeza local.

1.6 Técnica de higiene das mãos


Lavagem das mãos, indicações:
 Ao iniciar o turno de trabalho;
 Sujidade visível nas mãos;
 No mesmo paciente: ao mudar de um sitio corporal contaminado para outro;
 Após utilizar o banheiro;
 Antes de alimentar-se;
 Após tossir ou espirrar;
 Antes da preparação de administração de medicamentos;
 Antes e após a remoção das luvas.
2. Vigilância epidemiológica de infecções hospitalares
2.1 Conceito de vigilância epidemiológica de infecções hospitalares
É o conjunto de ações que proporciona o conhecimento, a detecção ou prevenção de
qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde individual ou
coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de prevenção e controle
de das doenças ou agravos.

2.2 Vigilância em saúde- Conjunto articulado de ações destinadas a controlar


determinantes riscos e danos à saúde de populações que vivem em determinados
territórios.

2.3 Métodos de vigilância epidemiológica


Vigilância por setores- Realizada em serviços ou especialidades na qual a infecção
hospitalar tem grande importância- seja na frequência com que ocorre, seja na gravidade
particular das suas consequências. As áreas mais importantes neste aspecto são:
 Berçários;
 Unidade de terapia intensiva (UTI) tanto de adultos como pediátricas;
 Unidade de cuidados de pacientes imunodeprimidos;
 Unidade de diálise.
Vigilância por objetivos
Visa abordar situações de risco especificas, independentemente do serviço ou
especialidade nos quais ocorrem. Dois exemplos podem ser citados:
 A vigilância da infecção de sitio cirúrgico;
 A vigilância das infecções relacionadas a acesso vascular central e outros
procedimentos invasivos.
Alguns serviços optam por duas outras formas de avaliação:
 Avaliação periódica, com trabalho de vigilância alguns meses por ano, e
estimativa das taxas para os meses sem a obtenção formal. Este método é
utilizado na vigilância global por muitos hospitais;
 Avaliação rotatória, com trabalho alternado nos diversos serviços.

2.4 Análises de dados


 Epidemiologia Descritiva, principal ferramenta para análise de dados
gerados pela vigilância epidemiológica.
 Variação de acordo com características relacionadas a pessoa, tempo e
espaço.
 Identificação de grupo de riscos.
 Diagnóstico da situação de saúde do seu território.
 Geração de hipótese etiológicas.

A vigilância hospitalar tem como objetivo implementar e gerir a estratégia de vigilância


epidemiológica hospitalar, por meio de monitoramentos, assessórios e promoções de
capacitações. Analisando e avaliando a detecção, de modo oportuno das doenças,
agravos e eventos de saúde pública de notificação compulsória (DNC), de cada núcleo
de vigilância epidemiológica hospitalar (NVEH) do estado de saúde. A instituição da
rede hospitalar de referências serve para o planejamento das ações de vigilância e
constitui ferramenta importante para o planeamento e gestão hospitalar.
Para que a vigilância epidemiológica seja válida, a coleta de dados deve ser realizada
de maneira uniforme e contínua sendo a análises de dados e seus resultados divulgados
para que as equipes colaborem nas medidas de controle sugeridas, é necessário que se
utilize critérios personalizados e bem fundamentados.
Fontes de dados para vigilância
 Notificações compulsória de doenças e agravos;
 Registros Vitais;
 Rumores;
 Registros médicos e hospitalares;
 Pesquisa de casos e surtos;
 Vigilância sentinela;
 Exames laboratoriais;

Doenças de notificação compulsória


 Magnitude;
 Relevância social;
 Compromissos internacionais;
 Vulnerabilidade.

2.5 Competências da subcoordenação de vigilância epidemiológica


 Identificar os hospitais que podem se constituir em referência estadual para a
vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar em seu território e avaliar a
adequação dessas unidades aos critérios de seleção;
 Monitorar e avaliar, no seu âmbito de ação, a vigilância epidemiológica em
âmbito hospitalar, em articulação com os gestores municipais;
 Trabalhar de forma integrada com as demais áreas técnicas para melhoria
contínua dos serviços prestados pelos NVEH.

2.6 Objetivos de vigilância hospitalar


Consiste no conjunto de serviços, no âmbito hospitalar, que proporciona o
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes da
saúde individual e coletiva, com a finalidade de recomendar e adotar as medidas de
prevenção e controle das doenças, transmissíveis e não transmissíveis.

2.7 Importância da vigilância epidemiológica na área de saúde


O objetivo principal é fornecer orientação técnica permanente para os profissionais de
saúde, que tem a responsabilidade de decidir sobre a execução de ações de controle de
doenças e agravos tornando disponível para esse fim informações atualizadas sobre a
ocorrência dessas doenças e agravos, bem como dos fatores que a condicionam.
E ainda, constitui-se importante instrumento para o planejamento, a organização e a
operacionalização dos serviços de saúde, como também para a normatização de
atividades técnicas afins, ela também importante porque envolve ações de controle de
doenças transmissíveis e de agravos e doenças não transmissíveis.
Conclusão
Neste presente trabalho, concluímos que é necessário que haja uma fonte de
higienização ou seja deve ser criada as condições de uma boa higiene, tanto individual e
coletivo, para que não coloquemos os pacientes ou utentes em riscos e que os
profissionais de saúde não sejam contaminados, pois há casos em que a transmissão é de
doente- trabalhador e vice verse.
O objetivo da vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar é detectar e investigar
doenças de notificações compulsórias atendidas em hospital.
Referência bibliográfica
Glenister H. Surveillance of hospital infection. Nurs Stand 1991; 5(17): 32-4.
Greene VW. Reuse of disposable devices: Historical and currents aspects. Control, 7
(10) 508-13, 1986.
[email protected]

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