2 PP PORTUGUÊS 8ºano PAULA
2 PP PORTUGUÊS 8ºano PAULA
2 PP PORTUGUÊS 8ºano PAULA
Aluno(a): Nº
Orientações gerais:
(José Paulo Paes. Melhores poemas de José Paulo Paes. Seleção de Davi Arrigucci Jr. São Paulo: Global, 2003, p.197)
1ª Questão:
A- O título do poema é “Ao shopping center”. No mundo do consumo, o que os shopping centers
representam?
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2ª Questão:
De acordo com a terceira estrofe, “Cada loja é um novo / prego em nossa cruz”
a) Explique essa metáfora:
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3ª Questão:
Assinale a alternativa em que haja uma associação equivocada:
OLHADOR DE ANÚNCIO
Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas, cheias de anúncios de cobertores, lãs
e malhas. O que é o desenvolvimento! Em outros tempos, se o indivíduo sentia frio, passava na loja
e adquiria os seus agasalhos. Hoje são os agasalhos que lhe batem à porta, em belas mensagens
coloridas.
E nunca vêm sós. O cobertor traz consigo uma linda mulher, que se apresta para se recolher
debaixo de sua “nova textura antialérgica”, e a legenda: “Nosso cobertor aquece os corpos de quem
já tem o coração quente”. A mulher parece convidar-nos: “Venha também”. Ficamos perturbados. Faz
calor, um calor daqueles. Mas a página aconchegante instala imediatamente o inverno, e sentimo-nos
na aflita necessidade de proteger o irmão corpo sob a maciez desse cobertor, e...
Não. A mulher absolutamente não faz parte do cobertor, que é que o senhor estava pensando?
Nem adianta telefonar para a loja ou para a agência de publicidade, pedindo endereço da moça do
cobertor antialérgico de textura nova. Modelo fotográfico é categoria profissional respeitável, como
outra qualquer. Tome juízo, amigo. E leve só o cobertor.
São decepções de olhado de anúncios. [...].
Mas sempre é bom tomar conhecimento das mensagens, passada a frustração. É o mundo visto
através da arte de vender. “As lojas fazem tudo por amor”. Já sabemos, pela estória do cobertormulher
(uma palavra só) que esse tudo é muito relativo. “Em nossas vitrinas a japona é irresistível “Então,
b) No primeiro parágrafo, o narrador diz:” Eis que se aproxima o inverno, pelo menos nas revistas”.
Depois, nesse parágrafo e no seguinte, descreve e comenta o anúncio do cobertor.
Explique por que o narrador emprega a expressão pelo menos nesse contexto.
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c) Observe o quinto parágrafo do texto. Nele, há várias frases entre aspas, seguidas de outras frases,
sem aspas, como neste caso:
“As lojas fazem tudo por amor. Já sabemos, pela estória do cobertomulher (uma palavra só) que
esse tudo é muito relativo”.
Explique: Por que a afirmação de que “esse tudo é muito relativo”?
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d) No último parágrafo, o narrador afirma que os anúncios, ao nos venderem mercadorias, nos
presenteiam com “algo mais”.
De acordo com o texto, esse “algo mais” é produto do quê?
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Esses slogans todos procuram associar ao produto uma ideia positiva. Representam ideias
positivas, EXCETO:
a) “sonho branco” b)“alegria” c) ”rouxinolizam” d) “andar” e) “champanha”
Como vimos em sala no caderno 2, jornais e revistas costumam manter uma seção
destinada às cartas dos seus leitores. Nas versões impressas, em que há um espaço limitado
destinado à publicação dessas cartas, somente uma parte delas – com as informações mais
relevantes – é publicada. Nas versões digitais, entretanto, que não têm essa limitação, tais
textos são publicados integralmente.
A carta de leitor a seguir, por exemplo, foi publicada sem cortes na Folha Online,
versão digital do jornal Folha de S. Paulo. Leia-a.
painel do leitor
Meu Olhar
06/02/2014 14h55
Vi uma reportagem nessa semana sobre um cidadão que foi trabalhar de saia no Rio de Janeiro
porque no trabalho dele não é permitido para homens o uso de bermuda, e ele não estava mais
aguentando o calor no escritório.
Quando estive no Brasil, em março de 2013, fiz uma visita à usina de Itaipu. Durante a visita,
o guia por diversas vezes reclamou do calor intenso e do fato de estar usando calças. Entretanto, o
trabalho dele consistia em entrar e sair de um ônibus. Não consegui ver um bom motivo pelo qual ele
não poderia usar bermudas.
Ao final do tour, o abordei e perguntei qual a razão de ele não poder trabalhar de bermuda.
Ele disse não saber. Não satisfeito com a resposta, resolvi tentar ajudá-lo. Após nossa conversa
preenchi o formulário com o feedback do tour e expus minha opinião sobre o assunto.
O fato de a maioria das empresas brasileiras obrigar os funcionários a usar calça é no mínimo
ilógico. Somos um país tropical que importou os costumes de vestimenta oriundos de países europeus,
de clima temperado. Não consigo pensar em algum motivo que não a importação de costumes.
Como seria bom se mais empresários brasileiros tivessem a coragem de começar a mudar esse
panorama e desenvolver uma cultura "made in Brazil". Só vejo benefícios nisso:
1) É mais confortável para os funcionários, que não têm que assar quando estão em trânsito (trajeto
casa - trabalho, ou qualquer caminho que seja).
2) É mais barato para as empresas, pois poderiam ajustar os equipamentos de ar condicionado cerca
de 2ºC ou 3ºC mais quente. Para um prédio grande, isso é uma economia de algumas centenas ou
milhares de reais por mês.
3) É melhor para a sociedade, pois o consumo de energia com equipamentos de ar condicionado é
reduzido.
Lembrando que não usar calça não significa andar esculhambado. É muito possível usar
bermuda e camisa e estar alinhado. Só requer um pouco de boa vontade das empresas em escrever
manuais de conduta.
Apoio essa ideia, mesmo não morando mais no Brasil.
*
6ª Questão:
Analisando o gênero textual – carta de leitor – podemos dizer que:
a) Ela é um gênero que permite o diálogo dos leitores com o editor ou entre os leitores de uma revista
ou jornal.
b) O Editor é a pessoa responsável pela publicação ou por setores dela.
c) Por meio da carta de leitor, os leitores podem comentar, reclamar, solicitar, discutir, discordar,
elogiar etc.
d) Às vezes, um leitor envia uma carta a um jornal ou revista não apenas com a finalidade de
comentar uma matéria publicada ou solicitar algo ao editor, mas com o propósito de fazer uma
denúncia ou clamar a atenção para um assunto de interesse da sociedade.
e) Todas as afirmativas acima são verdadeiras.
7ª Questão:
Ainda analisando o gênero carta de leitor só NÃO podemos dizer que:
8ª Questão: Redação
Escreva uma carta ao jornal, dirigida ao editor responsável por ele ou pela seção em que a
matéria foi publicada, e expresse-se a respeito do que leu. Manifeste-se em relação ao assunto,
comentando-o, relatando experiências próprias, etc. E também em relação ao enfoque dado ao
assunto, elogiando-o ou criticando-o.
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9ª Questão:
O humor dessa tirinha decorre de uma dupla possibilidade de leitura da expressão “com pouca
gordura”.
a) Comente os dois sentidos que essa expressão pode apresentar.
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b) Reescreva o primeiro balão com essa expressão duas vezes, usando vírgula para esclarecer os dois
sentidos apresentados.
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11ª Questão:
Assinale a frase em que à ou às está mal empregado.
a) Amores à vista.
b) Referi-me às sem-razões do amor.
c) Desobedeci às limitações sentimentais.
d) Estava meu coração à mercê das paixões.
e) Submeteram o amor à provações difíceis.
12ª Questão:
Marque a alternativa em que a crase (ou falta dela) está aplicada incorretamente:
13ª Questão:
Além de entreter o leitor, o cartum tem por finalidade:
a) mostrar que, após o início das aulas, os pais ficam tristes com a ausência dos filhos.
b) denunciar o peso do carrinho de compras com todo o material escolar.
c) denunciar o peso elevado do material escolar no orçamento familiar.
d) informar que os pais são obrigados a faltar ao trabalho para providenciar o material escolar.
e) também são obrigados a faltar ao trabalho para levar os filhos à escola.
14ª Questão:
a) as aulas voltam.
b) a criança do carrinho de compras volta para a escola.
c) as aulas são retomadas após o período de férias.
d) alunos em geral iniciam suas aulas.
e) nenhuma das alternativas anteriores.
15ª Questão:
Na oração: "Aos onze anos, em 1942, seu pai mandou-o para um colégio interno, o Padre
Antônio Vieira, em Aracaju.", as vírgulas foram usadas nas expressões destacadas com a seguinte
finalidade: