Extinção Das Pessoas Jurídicas

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Paulo Cosmo Jr. - paulocosmojr - bit.

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Extinção das
Pessoas Jurídicas

Direito Civil
Palavras-Chave: Motivos Convencionais. Motivos automáticos. Motivos
judiciais. Motivos administrativos.

As pessoas jurídicas se extinguem por quatro grupos de motivos: motivos


convencionais, motivos automáticos, motivos judiciais e motivos
administrativos.
Os motivos convencionais são frutos de acordo entre os próprios
membros formadores. A qualquer momento podem os membros deliberar sobre a
extinção da Pessoa Jurídica, sendo tal decisão causa suficiente para deflagrar o
procedimento de extinção.
Os motivos automáticos são de duas ordens: Internos e Externos.
Automáticos Internos: São todos aqueles previstos no ato constitutivo e
que venham a ocorrer; podem ser uma condição ou um termo. Assim, um
Contrato Social pode prever que a sociedade se extinguirá no caso de falecimento
de qualquer dos sócios; ou, no caso de termo, temos o caso das sociedades com
determinado prazo de existência, visto que um Estatuto pode prever que a
Associação determinará determinado tempo.

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Automáticos Externos: As motivação externas são de todas as ordens e
fatos que forçam o fim da Pessoa Jurídica, tais quais o caso de impossibilidade de
objeto.
Os motivos judiciais são basicamente de três ordens: declaração de
falência ou insolvência da Pessoa Jurídica, anulação de ato constitutivo, ou por
sentença nos demais casos em que a extinção é levada à seara judicial para
discussão.
Os motivos administrativos provêm da administração pública,
podendo ser de duas ordens: Atos Gerais ou Ato Específico.
Atos Gerais: são das determinação que geram efeitos em todas uma
atividade, como no caso do fato do príncipe, em que a administração pública
passa a não mais permitir determinada atividade em um município.
Atos Específicos: os atos específicos são aqueles direcionais a certa e
individualizada Pessoa Jurídica.
A extinção das Pessoas Jurídicas passa por três fases: Dissolução,
Liquidação e Cancelamento.
Nomeia-se um liquidante, que será o condutor administrativo da extinção
da pessoa jurídica. Inicialmente será feita a averbação do ato extintivo, seja qual
for, no registro da pessoa jurídica. Após amealhar documentos e balanços da
pessoa jurídica, deve o liquidante ultimar os negócios pendentes.
Deve então proceder à realização do ativo e do passivo da pessoa jurídica.
Implica em cobrar os créditos e pagar os débitos. Deve durante todo o
procedimento o liquidante dar ampla publicidade dos seus atos aos membros e
aos demais interessados na sociedade. Tal publicidade ocorre por meio de
reuniões ou de assembleias.
Após encerrada a liquidação, a Pessoa jurídica está apta à terceira fase de
extinção, que comporta um único ato, que é o cancelamento do registro da Pessoa
Jurídica, assim restará extinta.

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