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APRENDER

ANTROPOLOGIA

LAPLANTINE, FRANÇOIS. APRENDER


ANTROPOLOGIA. 19ª ED. SÃO PAULO:
BRASILIENSE, 2006.

SERVIÇO SOCIAL E ANTROPOLOGIA


PROFª ANA PAULA
• CIÊNCIAS SOCIAIS É UM RAMO DA CIÊNCIA,
DISTINTO DAS HUMANAS, QUE ESTUDA OS
ASPECTOS SOCIAIS DO MUNDO HUMANO, OU SEJA,
A VIDA SOCIAL DE INDIVÍDUOS E GRUPOS
HUMANOS.
• ANTROPOLOGIA (DO GREGO TRANSL. ANTHROPOS,
"HOMEM", E, LOGOS,
"RAZÃO"/"PENSAMENTO"/"DISCURSO"/"ESTUDO") É
A CIÊNCIA QUE TEM COMO OBJETO O ESTUDO SOBRE O
HOMEM E A HUMANIDADE DE MANEIRA TOTALIZANTE,
OU SEJA, ABRANGENDO TODAS AS SUAS DIMENSÕES.
• A DIVISÃO CLÁSSICA DA ANTROPOLOGIA DISTINGUE
A ANTROPOLOGIA CULTURAL DA ANTROPOLOGIA
BIOLÓGICA. CADA UMA DESTAS, EM SUA CONSTRUÇÃO,
ABRIGOU DIVERSAS CORRENTES DE PENSAMENTO.
• A ANTROPOLOGIA É O ESTUDO DO HOMEM COMO SER
BIOLÓGICO, SOCIAL E CULTURAL.
ALGUNS TÓPICOS DA
INTRODUÇÃO
• O HOMEM NUNCA PAROU DE INTERROGAR-SE SOBRE SI
MESMO. MAS, O PROJETO DE FUNDAR UMA CIÊNCIA DO
HOMEM – UMA ANTROPOLOGIA – É, AO CONTRÁRIO,
MUITO RECENTE.

• DE FATO, APENAS NO FINAL DO SÉCULO XVIII É QUE


COMEÇA A SE CONSTITUIR UM SABER CIENTÍFICO [...]
QUE TOMA O HOMEM COMO OBJETO DE
CONHECIMENTO, E NÃO MAIS A NATUREZA (P.13).
• NO ENTANTO, PARA QUE ESSE PROJETO – O PROJETO
ANTROPOLÓGICO – ALCANCE SUAS PRIMEIRAS REALIZAÇÕES,
PARA QUE ESSE NOVO SABER COMECE A ADQUIRIR UM
INÍCIO DE LEGITIMIDADE ENTRE OUTRAS DISCIPLINAS
CIENTÍFICAS, SERÁ PRECISO ESPERAR A SEGUNDA METADE
DO SÉCULO XIX.... (P.14).

• SERÃO NECESSÁRIAS ALGUMAS DÉCADAS PARA ELABORAR


FERRAMENTAS DE INVESTIGAÇÃO QUE PERMITAM A COLETA
DIRETA NO CAMPO DAS OBSERVAÇÕES E INFORMAÇÕES
(P.15).
• MAS LOGO APÓS TER FIRMADO SEUS PRÓPRIOS MÉTODOS
DE PESQUISA – NO INÍCIO DO SÉCULO XX – A
ANTROPOLOGIA PERCEBE QUE O OBJETO EMPÍRICO QUE
TINHA ESCOLHIDO (AS SOCIEDADES “PRIMITIVAS”) ESTÁ
DESAPARECENDO, POIS O PRÓPRIO UNIVERSO DOS
“SELVAGENS” NÃO É DE FORMA ALGUMA POUPADO
PELA EVOLUÇÃO SOCIAL.

• ELA SE VÊ, PORTANTO, CONFRONTADA A UMA CRISE


DE IDENTIDADE (P.15).
• O OBJETO TEÓRICO DA ANTROPOLOGIA NÃO ESTÁ
LIGADO, NA PERSPECTIVA NA QUAL COMEÇAMOS
A NOS SITUAR A PARTIR DE AGORA, A UM ESPAÇO
GEOGRÁFICO, CULTURAL, OU HISTÓRICO
PARTICULAR. POIS A ANTROPOLOGIA NÃO É
SENÃO UM CERTO OLHAR, EM CERTO ENFOQUE
QUE CONSISTE EM:

• A) O ESTUDO DO HOMEM INTEIRO;

• B) O ESTUDO DO HOMEM EM TODAS AS


SOCIEDADES, SOB TODAS AS LATITUDES EM TODOS
OS SEUS ESTADOS EM TODAS AS ÉPOCAS (P.16).
• SÓ PODE SER CONSIDERADA COMO ANTROPOLOGIA
UMA ABORDAGEM INTEGRATIVA QUE OBJETIVE
LEVAR EM CONSIDERAÇÃO AS MÚLTIPLAS DIMENSÕES
DO SER HUMANO EM SOCIEDADE (P.16).
• EXISTEM CINCO ÁREAS PRINCIPAIS DA ANTROPOLOGIA:
• A ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA;
• A ANTROPOLOGIA PRÉ-HISTÓRICA;
• A ANTROPOLOGIA LINGÜÍSTICA;
• A ANTROPOLOGIA PSICOLÓGICA;
• A ANTROPOLOGIA SOCIAL E CULTURAL (P.16-17-18-19).
• ANTROPOLOGIA BIOLÓGICA: LEVA-SE EM CONSIDERAÇÃO
OS FATORES CULTURAIS QUE INFLUENCIAM O
CRESCIMENTO E A MATURAÇÃO DO INDIVÍDUO.
INTERESSA-SE PELA GENÉTICA DAS POPULAÇÕES QUE
PERMITE DISCERNIR O QUE DIZ RESPEITO AO INATO E AO
ADQUIRIDO;

• ANTROPOLOGIA PRÉ-HISTÓRICA: ESTUDA O HOMEM A


PARTIR DOS VESTÍGIOS DE SUA CULTURA MATERIAL,
RECONSTITUINDO SOCIEDADES DESAPARECIDAS.
• ANTROPOLOGIA LINGUISTICA: ESTUDA A
LINGUAGEM PARA APREENDER AS
PREOCUPAÇÕES, VALORES E IMAGINÁRIO DE
UMA POPULAÇÃO;

• ANTROPOLOGIA PSICOLÓGICA: ESTUDA OS


COMPORTAMENTOS (CONSCIENTES E
INCONSCIENTES) DOS SERES HUMANOS
PARTICULARES PARA APREENDER A
TOTALIDADE;
• ANTROPOLOGIA SOCIAL E/OU CULTURAL: DIZ
RESPEITO A TUDO QUE CONSTITUI UMA
SOCIEDADE, SEUS MODOS DE PRODUÇÃO
ECONÔMICA, SUAS TÉCNICAS, SUA
ORGANIZAÇÃO POLÍTICA E JURÍDICA, SEUS
SISTEMAS DE PARENTESCO, SUAS CRENÇAS
RELIGIOSAS, SUA LÍNGUA, SUA PSICOLOGIA,
SUAS CRIAÇÕES ARTÍSTICAS.
• A CULTURA É FUNDAMENTAL PARA A COMPREENSÃO DE
DIVERSOS VALORES MORAIS E ÉTICOS QUE GUIAM
NOSSO COMPORTAMENTO SOCIAL. ENTENDER COMO
ESTES VALORES SE INTERNALIZARAM EM NÓS E COMO
ELES CONDUZEM NOSSAS EMOÇÕES E A AVALIAÇÃO DO
OUTRO, É UM GRANDE DESAFIO.
• CULTURA - É O CONJUNTO DE ATIVIDADES E MODOS DE
AGIR, COSTUMES E INSTRUÇÕES DE UM POVO. É O MEIO
PELO QUAL O HOMEM SE ADAPTA ÀS CONDIÇÕES DE
EXISTÊNCIA TRANSFORMANDO A REALIDADE.
• CULTURA É UM PROCESSO EM PERMANENTE EVOLUÇÃO,
DIVERSO E RICO. É O DESENVOLVIMENTO DE UM GRUPO
SOCIAL, UMA NAÇÃO, UMA COMUNIDADE; FRUTO DO
ESFORÇO COLETIVO PELO APRIMORAMENTO DE
VALORES ESPIRITUAIS E MATERIAIS.
• É O CONJUNTO DE FENÔMENOS MATERIAIS E
IDEOLÓGICOS QUE CARACTERIZAM UM GRUPO ÉTNICO
OU UMA NAÇÃO ( LÍNGUA, COSTUMES, RITUAIS,
CULINÁRIA, VESTUÁRIO, RELIGIÃO, ETC ), ESTANDO EM
PERMANENTE PROCESSO DE MUDANÇA.
• A ANTROPOLOGIA ENQUANTO ESTUDO DO
HOMEM EM SUA DIVERSIDADE (P. 20)

• É O ESTUDO DE TODAS AS SOCIEDADES


HUMANAS, DAS CULTURAS HUMANAS COMO
UM TODO EM SUAS DIVERSIDADES...
• [...] APENAS A DISTÂNCIA EM RELAÇÃO A NOSSA SOCIEDADE
[...] NOS PERMITE FAZER ESTA DESCOBERTA: AQUILO QUE
TOMÁVAMOS POR NATURAL EM NÓS MESMOS É, DE FATO,
CULTURAL; AQUILO QUE ERA EVIDENTE É INFINITAMENTE
PROBLEMÁTICO. DISSO DECORRE A NECESSIDADE, NA
FORMAÇÃO ANTROPOLÓGICA, DAQUILO QUE NÃO HESITAREI
EM CHAMAR DE “ESTRANHAMENTO” [...], A PERPLEXIDADE
PROVOCADA PELO ENCONTRO DAS CULTURAS QUE SÃO PARA
NÓS AS MAIS DISTANTES, E CUJO ENCONTRO VAI LEVAR A UMA
MODIFICAÇÃO DO OLHAR QUE SE TINHA SOBRE SI MESMO. DE
FATO, PRESOS A UMA ÚNICA CULTURA, SOMOS NÃO APENAS
CEGOS À DOS OUTROS, MAS MÍOPES QUANDO SE TRATA DA
NOSSA. (P.21)
• A EXPERIÊNCIA DA ALTERIDADE [...] LEVA-NOS A VER AQUILO
QUE NEM TERÍAMOS CONSEGUIDO IMAGINAR, DADA A NOSSA
DIFICULDADE EM FIXAR NOSSA ATENÇÃO NO QUE NOS É
HABITUAL, FAMILIAR, COTIDIANO, E QUE CONSIDERAMOS
“EVIDENTE”. AOS POUCOS, NOTAMOS QUE O MENOS DOS
NOSSOS COMPORTAMENTOS (GESTOS, MÍMICAS, POSTURAS,
REAÇÕES AFETIVAS) NÃO TEM REALMENTE NADA DE
“NATURAL”.

• COMEÇAMOS, ENTÃO, A NOS SURPREENDER COM AQUILO QUE


DIZ RESPEITO A NÓS MESMOS, A NOS ESPIAR.
• ALTERIDADE: TODO O HOMEM SOCIAL
INTERAGE E INTERDEPENDE DO OUTRO; DESSA
FORMA EU APENAS EXISTO A PARTIR DO OUTRO,
DA VISÃO DO OUTRO, O QUE ME PERMITE
TAMBÉM COMPREENDER O MUNDO A PARTIR DE
UM OLHAR DIFERENCIADO, PARTINDO TANTO DO
DIFERENTE QUANTO DE MIM MESMO
• O CONHECIMENTO (ANTROPOLÓGICO) DA NOSSA
CULTURA PASSA INEVITAVELMENTE PELO
CONHECIMENTO DE OUTRAS CULTURAS; E DEVEMOS
ESPECIALMENTE RECONHECER QUE SOMOS UMA
CULTURA POSSÍVEL ENTRE TANTAS OUTRAS, MAS NÃO
A ÚNICA (P.21).

• O QUE DE FATO CARACTERIZA A UNIDADE DO HOMEM,


DE QUE A ANTROPOLOGIA [...] FAZ TANTA QUESTÃO?
• É A SUA APTIDÃO INFINITA PARA INVENTAR MODOS DE
VIDA E FORMAS DE ORGANIZAÇÃO SOCIAL
EXTREMAMENTE DIVERSAS (P.21). FORMAS DE
COMPORTAMENTO QUE TOMÁVAMOS TODOS
ESPONTANEAMENTE POR INATAS [...] SÃO NA
REALIDADE, O PRODUTO DE ESCOLHAS CULTURAIS. OU
SEJA, AQUILO QUE OS SERES HUMANOS TÊM EM COMUM
É SUA CAPACIDADE PARA SE DIFERENCIAR UNS DOS
OUTROS (P.22).
• SE HÁ ALGO NATURAL NESSA ESPÉCIE PARTICULAR QUE
É A ESPÉCIE HUMANA, É A SUA APTIDÃO À VARIAÇÃO
CULTURA (P.22). O PROJETO ANTROPOLÓGICO CONSISTE,
PORTANTO, NO RECONHECIMENTO, CONHECIMENTO,
JUNTAMENTE COM A COMPREENSÃO DE UMA
HUMANIDADE PLURAL (P.22).

• A ABORDAGEM ANTROPOLÓGICA PROVOCA, ASSIM, UMA


VERDADEIRA REVOLUÇÃO EPISTEMOLÓGICA, QUE
COMEÇA POR UMA REVOLUÇÃO DO OLHAR. ROMPE
COM A IDÉIA DE QUE EXISTE UM “CENTRO DO MUNDO”
(P.22).
• DIFICULDADES: O AUTOR APRESENTA CINCO.
• A PRIMEIRA DIFICULDADE SE APRESENTA AO NÍVEL DAS
PALAVRAS (CONCEITOS, DEFINIÇÕES) (P.25).
• A SEGUNDA DIFICULDADE DIZ RESPEITO AO GRAU DE
CIENTIFICIDADE QUE CONVÉM ATRIBUIR À
ANTROPOLOGIA (P.26).
• A TERCEIRA DIFICULDADE PROVÉM DA RELAÇÃO
AMBÍGUA QUE A ANTROPOLOGIA MANTÉM DESDE SUA
GÊNESE COM A HISTÓRIA (P.26).
• UMA QUARTA DIFICULDADE PROVÉM DO FATO DE QUE
NOSSA PRÁTICA OSCILA SEM PARAR, E ISSO DESDE SEU
NASCIMENTO, ENTRE A PESQUISA QUE SE PODE
QUALIFICAR DE FUNDAMENTAL E AQUILO QUE É
DESIGNADO SOB O TERMO DE “ANTROPOLOGIA
APLICADA” (P.27).

• A PARTIR DE VÁRIAS REFLEXÕES SUSCITADAS PELA


QUARTA DIFICULDADE NOS COLOCA UMA QUESTÃO: O
ANTROPÓLOGO DEVE CONTRIBUIR, ENQUANTO
ANTROPÓLOGO, PARA A TRANSFORMAÇÃO DAS
SOCIEDADES? (P.29)
• NOSSA DISCIPLINA, DEVE, ATRAVÉS DA ESPECIFICIDADE
DE SUA ABORDAGEM, NÃO FORNECER RESPOSTAS NO
LUGAR DOS INTERESSADOS, E SIM FORMULAR
QUESTÕES COM ELES, ELABORAR COM ELES UMA
REFLEXÃO RACIONAL (E NÃO MAIS MÁGICA) SOBRE OS
PROBLEMAS COLOCADOS PELA CRISE MUNDIAL – QUE É
TAMBÉM UMA CRISE DE IDENTIDADE - OU AINDA SOBRE
O PLURALISMO CULTURAL, ISTO É, O ENCONTRO DE
LÍNGUAS, TÉCNICAS, MENTALIDADES.
• EM SUMA, A PESQUISA ANTROPOLÓGICA, QUE NÃO É DE
FORMA ALGUMA, UMA ATIVIDADE DE LUXO, SEM NUNCA SE
SUBSTITUIR AOS PROJETOS E ÀS DECISÕES DOS PRÓPRIOS
ATORES SOCIAIS, TEM HOJE COMO VOCAÇÃO MAIOR A DE
PROPOR NÃO SOLUÇÕES, MAS INSTRUMENTOS DE
INVESTIGAÇÃO QUE PODERÃO SER UTILIZADOS EM
ESPECIAL PARA REAGIR AO CHOQUE DA ACULTURAÇÃO,
ISTO É, AO RISCO DE UM DESENVOLVIMENTO CONFLITUOSO
LEVANDO À VIOLÊNCIA NEGADORA DAS
PARTICULARIDADES ECONÔMICAS, SOCIAIS, CULTURAIS DE
UM POVO (P.31).
• ACULTURAÇÃO É O PROCESSO DE UMA OU MAIS
CULTURAS SE UNIREM FORMANDO UMA ÚNICA CULTURA.
NO BRASIL O PROCESSO DE ACULTURAÇÃO FOI QUEM
FEZ A CULTURA BRASILEIRA.
• OS TRAÇOS DAS CULTURAS INDÍGENAS, AFRICANAS E
EUROPÉIAS (PRINCIPALMENTE A PORTUGUESA) SÃO A
BASE DE NOSSA CULTURA, FOI UM PROCESSO DE
ACULTURAÇÃO QUE TRANSFORMOU DIVERSAS
CULTURAS EM UMA.
• ACULTURAÇÃO TAMBÉM PODE SER ENTENDIDA COMO
DOMINAÇÃO TOTAL DE UMA CULTURA PERANTE OUTRA,
TAMBÉM HÁ UM EXEMPLO NO BRASIL QUE SÃO OS
INDÍGENAS.
• POUCAS TRIBOS INDÍGENAS AINDA CONSEGUEM MANTER
SUAS TRADIÇÕES E VIVER NA CULTURA QUE TINHAM
ANTES DA COLONIZAÇÃO, ISSO PORQUE SOFRERAM O
PROCESSO DE ACULTURAÇÃO, A CULTURA EUROPÉIA
DOMINOU A CULTURA INDÍGENA TRANSFORMANDO-A
• UMA QUINTA DIFICULDADE, DIZ RESPEITO A UM CAMPO
DE PESQUISA IMENSO. NO FINAL DO SÉCULO XIX, UM
ÚNICO PESQUISADOR PODIA, NO LIMITE, DOMINAR O
CAMPO GLOBAL DA ANTROPOLOGIA... (P.31). NÃO É,
EVIDENTEMENTE, O CASO HOJE EM DIA. O
ANTROPÓLOGO CONSIDERA AGORA – COM RAZÃO – QUE
É COMPETENTE APENAS DENTRO DE UMA ÁREA
RESTRITA DE SUA PRÓPRIA DISCIPLINA E PARA UMA
ÁREA GEOGRÁFICA DELIMITADA (P.31-32).
• ESBOÇA AINDA, COMO SENDO CINCO OS PÓLOS
TEÓRICOS DO PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO
CONTEMPORÂNEO, EM VOLTA DOS QUAIS OSCILAM O
PENSAMENTO E A PRÁTICA ANTROPOLÓGICA (P.32).

• CONCLUI, JUSTIFICANDO SUA LINGUAGEM MAIS GERAL


NA PRESENTE OBRA: A ANTROPOLOGIA, QUE É CIÊNCIA
DO HOMEM POR EXCELÊNCIA, PERTENCE A TODO
MUNDO. ELA DIZ RESPEITO A TODOS NÓS (P.33).
• OS CINCO PÓLOS TEÓRICOS DO PENSAMENTO
ANTROPOLÓGICO CONTEMPORÂNEO:
• A PRÉ-HISTÓRIA DA ANTROPOLOGIA: A FIGURA DO MAU
SELVAGEM E DO BOM CIVILIZADO – A FIGURA DO BOM
SELVAGEM E DO MAU CIVILIZADO;
• O SÉCULO XVIII: A INVENÇÃO DO CONCEITO DE HOMEM;
• O TEMPO DOS PIONEIROS;
• OS PAIS FUNDADORES DA ETNOGRAFIA;
• OS PRIMEIROS TEÓRICOS DA ANTROPOLOGIA: DURKEIM E
MAUSS
• A ETNOGRAFIA É UM MÉTODO TRADICIONAL QUE VISA
REALIZAR A DESCRIÇÃO DOS SIGNIFICADOS
PERTENCENTE A UM DETERMINADO GRUPO. TODO
GRUPO SOCIAL ATRIBUI SIGNIFICADOS ÀS SUAS
EXPERIÊNCIAS DE VIDA.
• A ETNOGRAFIA ATUA ENFATIZANDO A EXPLORAÇÃO DA
NATUREZA E DE UM FENÔMENO SOCIAL PARTICULAR;
REALIZA ENTREVISTAS EM PROFUNDIDADE; INICIA
OBSERVAÇÃO; ANALISA O DISCURSO DOS INFORMANTES;
INVESTIGA OS DETALHES DE UM FATO; LANÇA
PERSPECTIVA MICROSCÓPICA; E POR FIM INTERPRETA OS
SIGNIFICADO E PRÁTICAS SOCIAIS.
• A ETNOGRAFIA INVESTIGA A REALIDADE DE UM GRUPO E
O SABER GERADO A PARTIR DO PONTO DE VISTA DO
OUTRO. ESSA FERRAMENTA ANTROPOLÓGICA
PRATICAMENTE INAUGUROU AS APLICAÇÕES DOS
MÉTODOS NA ANTROPOLOGIA.
BIBLIOGRAFIA

• LAPLANTINE, FRANÇOIS. APRENDER ANTROPOLOGIA.


19ªED. SÃO PAULO: BRASILIENSE, 2006.

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