O documento discute a evolução da psicologia organizacional no Brasil desde o final do século XIX até os dias atuais. Aborda como a cultura organizacional surgiu como variável importante para entender o comportamento humano no trabalho e como as atividades dos psicólogos organizacionais mudaram ao longo do tempo para acompanhar as transformações nas organizações e no ambiente de trabalho. Também analisa definições e perspectivas diferentes sobre cultura organizacional apresentadas por vários autores.
O documento discute a evolução da psicologia organizacional no Brasil desde o final do século XIX até os dias atuais. Aborda como a cultura organizacional surgiu como variável importante para entender o comportamento humano no trabalho e como as atividades dos psicólogos organizacionais mudaram ao longo do tempo para acompanhar as transformações nas organizações e no ambiente de trabalho. Também analisa definições e perspectivas diferentes sobre cultura organizacional apresentadas por vários autores.
O documento discute a evolução da psicologia organizacional no Brasil desde o final do século XIX até os dias atuais. Aborda como a cultura organizacional surgiu como variável importante para entender o comportamento humano no trabalho e como as atividades dos psicólogos organizacionais mudaram ao longo do tempo para acompanhar as transformações nas organizações e no ambiente de trabalho. Também analisa definições e perspectivas diferentes sobre cultura organizacional apresentadas por vários autores.
O documento discute a evolução da psicologia organizacional no Brasil desde o final do século XIX até os dias atuais. Aborda como a cultura organizacional surgiu como variável importante para entender o comportamento humano no trabalho e como as atividades dos psicólogos organizacionais mudaram ao longo do tempo para acompanhar as transformações nas organizações e no ambiente de trabalho. Também analisa definições e perspectivas diferentes sobre cultura organizacional apresentadas por vários autores.
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Faculdade União Educacional Norte Tucuruí
Disciplina: Psicologia Organizacional
Professora: Kamilla Titan Semestre: 7º Aluna: Eliana França Silva Pistorello Maria Raimunda Almeida Machado
Cultura Organizacional Narbal Silva, José Carlos Zanelli e Suzana da Rosa Tolfo.
De acordo com a leitura compreende-se que o surgimento da psicologia
organizacional no Brasil esteve estritamente relacionado à expansão do processo de industrialização no final do século XIX e início do século XX para a avaliação e seleção de empregados industriais e militares (ZANELLI; BASTOS, 2004). Até meados do século XX, as atividades dos psicólogos organizacionais brasileiros eram de recrutamento, seleção, treinamento, análise de carreira e avaliação de desempenho. Na década de 1980, as atividades clássicas ainda dominavam o trabalho dos profissionais, embora houvesse outras atividades que se expandiram em escopo, devido às mudanças no ambiente de trabalho e novas demandas profissionais em planejamento e execução de projetos, diagnóstico situacional, assessoria e consultoria (SILVA; ZANELLI, 2004). Os autores analisam a construção do sentido ocidental de trabalho, sua relação com os modelos modernos de organização do trabalho, as tendências e desafios atuais. A cultura organizacional pode ser entendida como um conjunto de normas Leis compartilhadas com membros de uma determinada organização. Nesse caso, Newstrom (2008) descreve-nos que o sistema de leis e normas das organizações, quando em contato com os princípios morais, éticas e culturais dos seus colaboradores propicia o desenvolvimento de um complexo sistema de relações de leis, costumes e valores que dará procedência ao comportamento organizacional, único de cada organização. Além de construir relacionamentos complexos, a cultura organizacional permite o desenvolvimento de regimentos que controlam esses comportamentos faz parte da organização.
A cultura é considerada não como uma rede de
comportamentos concretos e complexos, mas como um conjunto de mecanismos que incluem controles, planos, receitas, regras e instruções que governam o comportamento (SILVA; ZANELLI, 2004, p. 416).
PIRES, MACÊDO 2005, ao se referir à cultura, ressalta que ela tem
caracterizado pelo desenvolvimento das inter-relações entre os membros do grupo e sua capacidade de adaptação ao ambiente. Falar em cultura significa falar sobre a capacidade do indivíduo de se adaptar à realidade do grupo que estar inserido nele. Levando-nos a entender que cada cultura tem suas peculiaridades e seus distintos históricos que os seres humanos se deparam ao tempo dando possibilidades de ações profissionais aplicadas aos processos organizacionais grupais e interpessoais, enfatizando a importância do alinhamento entre cultura, estrutura e processos organizacionais. Diante disso, Ferreira, Asmar e Estol (2008), validaram e adaptaram a ideia de que a cultura organizacional é um conceito claramente heterogêneo e de que tem sido investigada de maneira intensa nos dias atuais, configurando a cultura de uma organização compreendendo assim, que uma organização também é produto da sua inserção em determinado contexto sociocultural. Embora o conceito tenha sido transferido para as organizações em meados da década de 1930, a expansão das corporações multinacionais em todos os continentes no início da década de 1980 deu às questões culturais uma força efetiva nos estudos organizacionais. De acordo com (Fleury; Shinyashiki me Stevanato, 1997) o tema permaneceu em evidência devido a dois fatores inter-relacionados: a globalização dos mercados e os processos de mudança nas organizações em 1990. Freitas, 2007 trás em sua obra a perspectiva da evolução e crítica, com foco em fenômenos culturais, tais como controle social, produção imaginária e psicológica e gestão de aspectos afetivos. O autor Oliveira (2009), faz correlata a análise detalhada cultura organizacional ou empresarial. Para isso, examinou com profundidade conceitos fundamentais com o intuito de compreender as complexas relações existentes entre cultura corporativa e estratégia, como, por exemplo, missão, visão, valores, políticas, destacando como elementos essenciais da cultura organizacional dentro de uma perspectiva quantitativa. Para Smircich (1983), uma organização pode ser definida como um agrupamento cultural composto de diversos atores sociais, que constroem pontes entre os níveis macro e microestruturas, entre a sociedade e a organização, entre a sociedade e os seres humanos, entre gestores e demais trabalhadores, bem como entre as decisões e as ações, entre os discursos e as práticas e entre os comportamentos e as estratégias pretendidas. Nessa ótica, as organizações são concebidas como fenômenos culturais totais a organização é uma cultura. Portanto na leitura do texto compreende-se que foi a partir do século XXI, que a POT Psicologia das Organizações do Trabalho e a gestão de pessoas foram desenvolvidas, atendo a demanda das grandes fábricas, visando acabar com os conflitos e passando a olhar pela cultura como uma variável da organização, iniciando então as mudanças profundas pelas quais vinha passando as organizações. Promovendo adaptação da organização, já trazendo as ideias do aspecto socioemocional voltado ao ser humano. Desse modo, ZANELLI; BASTOS, 2004, nos trás que a missão central da Psicologia Organizacional e do Trabalho presume-se em explorar, analisar e compreender como interagem as múltiplas dimensões que caracterizam a vida das pessoas, dos grupos e das organizações, em um mundo crescentemente complexo e em transformação. Tem a finalidade de construir estratégias e procedimentos que posam promover, preservar e restabelecer a qualidade de vida e bem-estar das pessoas, evidenciando a importância da difusão dos conhecimentos gerados pelos resultados da pesquisa em Psicologia para a formação de profissionais capazes de desenvolver medidas e estratégias apropriadas para a solução dos problemas que surgem continuamente nas organizações de trabalho. Assinalando a importância da compreensão do fenômeno da aprendizagem para as organizações e as condições para a sua efetividade. Compreender a cultura, portanto, exige decodificar as razões encobertas dos comportamentos individuais e coletivos. Nessa perspectiva, o estudioso da cultura prioriza a compreensão das suposições culturais, permanece atento às diferenças das unidades culturais e às suas relações, explora os conteúdos com utilização intensa de entrevistas individuais e grupais e desempenha seu papel com flexibilidade para desvendar valores profundos e certezas compartilhadas. Em síntese, nos estudos de cultura organizacional, são investigados elementos pertinentes aos valores, às crenças, aos hábitos, aos artefatos, aos símbolos, à linguagem, à liderança, aos mitos, às lendas, às sagas, às cerimônias, às regras e normas sociais, à estrutura, à filosofia de gestão e a muitos outros aspectos, além das sutilezas da vida coletiva das organizações de trabalho concebendo a cultura organizacional e a importância do conceito para a compreensão do comportamento humano nas organizações. REFERÊNCIAS:
ADLER, N. J. International dimensions of organizational behavior. 2nd ed. Boston: PWS-
Kent, 1991. BORGES, L. O. A estrutura fatorial dos atributos valorativos e descritivos do trabalho: um estudo empírico de aperfeiçoamento e validação de um questionário. FLEURY, M. T. L.; SHINYASHIKI, G. T.; STEVANATO, L. A. Arqueologia teórica e dilemas metodológicos dos estudos sobre cultura organizacional. FREITAS, M. E. Cultura organizacional: evolução e crítica: São Paulo: Thomson Learning, 2007. FREITAS, M. E. Cultura organizacional: formação, tipologias e impactos. São Paulo: Makron Books, 1991. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. GOUVEIA, V. V. et al. Teoria funcionalista dos valores humanos. In: TEIXEIRA, M. L. M. Valores Humanos & Gestão: novas perspectivas. São Paulo: Senac, 2008. p. 47-80. OLIVEIRA, M. A. A face oculta da empresa: como decifrar a cultura corporativa. Rio de Janeiro: SENAC Rio, 2009. SCHEIN, E. H. Cultura organizacional e liderança. São Paulo: Atlas, 2009. TAMAYO, A. Contribuições ao estudo dos valores pessoais, laborais e organizacionais. Psicologia: Teoria e Pesquisa, v. 23, n. especial, p. 5-6, 2007. SILVA, N.; ZANELLI, J. C. Cultura organizacional. In: ZANELLI, J. C.; BORGES-ANDRADE, J. E.; BASTOS, A. V. B. Psicologia, organizações e trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed, 2004.