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Por meio da visita ao Museu Afro Brasil é possível notar que há uma

preservação cultural e artística dos povos afrodescendentes no Brasil, com um


grande simbolismo ali representado, de um povo forte quanto a sua cultura.
Mediante algumas imagens destacadas, como o navio ou tráfico negreiro
onde as pessoas eram tratadas como produtos visados apenas para o lucro da
elite portuguesa, relata a precariedade com que eles eram mantidos e muitas
vezes utilizavam-se instrumentos de tortura, eram marcados para sua
identificação, muitos eram acorrentados e as péssimas condições de transporte
provocavam a morte de muitos durante a viagem. O negro tratado como
alguém que não tinha alma, um povo que tem uma força física muito grande,
mas não valorizados.
O museu vem resgatar essa cultura e história que em muitos casos não
foi contada como realmente aconteceu, a exposição vem, ou melhor, tem a
intenção de desconstruir a imagem da população negra pela ótica da
inferioridade e transformar no imaginário estabelecida no prestígio, na
igualdade e no pertencimento. É fazer com que o ser humano tenha mais
empatia e respeito pelo outro, já que também nós herdamos essa cultura
trazida por eles.
Falar de História é saber que ela tem um conjunto variado de interações,
político social. Desse modo, que tipos de acontecimentos podemos
desenvolver ou problematizar para que o aluno interaja e seja mais crítico em
relação ao que está sendo abordado? Para isso é necessário ter como base ou
referência a BNCC, com “os processos de identificação, compreensão,
contextualização, interpretação e a análise de um objeto estimula o
pensamento” (2018, p.398). É entender a diversidade cultural, perceber o
processo, a cultura em que ele vive a partir de suas vivências, fazer com que o
aluno busque soluções, no sentido que a sociedade se transforme a partir da
conscientização de sua realidade, é fazer com que haja um maior respeito
pelas diferenças. Há uma grande diversidade distinta, assim trabalhar a história
vai de acordo com sua especificidade, a partir dos espaços em que as pessoas
estão inseridas.

O exercício de “ fazer história”, é marcado, inicialmente, pela


construção de um sujeito. Em seguida, amplia-se para o
conhecimento de um “ outro”, ás vezes semelhante, muitas vezes
diferente. Depois alarga-se mais em direção a outros povos, com
seus usos e costumes específicos. Por fim, parte-se para o mundo,
sempre em movimento e transformação. Em meio a inúmeras
combinações dessas variáveis – do Eu, do Outro e do Nós -, inseridas
em tempos e espaços específicos, indivíduos produzem saberes que
o tornam mais aptos para enfrentar situações marcadas pelo conflito
ou pela conciliação. (BNCC. p. 337-339)

O ensino de História, ou seja, as suas categorias de tempo, espaço,


reconhecer esses elementos básicos e a base vem justamente construir isso
na questão do “eu”, do “outro”, do nós, a construção do indivíduo onde todos
têm que desenvolver o censo crítico.
Geografia e História são duas matérias que andam juntas por diferentes
caminhos.

O conceito de espaço é inseparável do conceito de tempo e ambos


precisam ser pensados articuladamente como um processo. Assim
como para a história, o tempo é para a geografia uma construção
social, que se associa à memória e ás identidades sociais dos
sujeitos. Do mesmo modo, os tempos da natureza não podem ser
ignorados, pois marcam a memória da terra e as transformações
naturais que explicam as atuais condições humanas e das
sociedades por meio da relação tempo-espaço representa um
importante e desafiador processo na aprendizagem de geografia.
(BNCC. p. 361)

Portanto, falar de História e Geografia é desenvolver o pensamento


crítico, estimulando a entender e interpretar o mundo a sua volta e suas
transformações que ocorrem constantemente.

REFERÊNCIAS

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília,


2018.

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