Aula 2 - BoasPraticas

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MBA em Projeto, Dimensionamento

e Modelagem de Estruturas &


Fundações

BOAS PRÁTICAS PARA A


EXECUÇÃO DE FUNDAÇÕES
ESTACAS MOLDADAS IN LOCO

Prof. Daniel Dias, M.Sc.

1
5. Fundações profundas

2
5. Fundações profundas

3
5. Fundações profundas
Principais tipos:
• Estaca escavada mecanicamente;
• Estaca hélice contínua monitorada;
• Estaca tipo Strauss;
• Estacão ou estaca Barrete;
• Estaca tipo Raiz;
• Estaca metálica;
• Estaca pré-moldada em concreto armado ou protendido;
• Estaca Mega;
• Tubulão a céu aberto;
• Tubulão a ar comprimido.

4
5. Fundações profundas
DETALHE GENÉRICO DO BLOCO

5
5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
São estacas moldadas in loco, por meio da concretagem de
um furo executado por trado espiral, sendo empregadas
onde o perfil do solo tem características tais que o furo se
mantenha estável (solo coesivo) sem necessidade de
revestimento ou de fluido estabilizante. A profundidade é
limitada à ausência de água durante todo o processo
executivo, da perfuração à concretagem.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração
A perfuração é feita com trado curto acoplado a uma haste
até a profundidade especificada em projeto, devendo-se
confirmar as características do solo através da comparação
com a sondagem mais próxima. Quando especificado em
projeto, o fundo da perfuração deve ser apiloado com
soquete.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Equipamento

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Equipamento

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Equipamento TM270

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Perfuração

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Concretagem
A concretagem deve ser feita no mesmo dia da perfuração,
através de um funil que tenha comprimento mínimo de 1,5 m.
A finalidade deste funil é orientar o fluxo de concreto.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Colocação da armadura
No caso de estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a
armadura é apenas de arranque sem função estrutural
(armadura mínima).
No caso de estacas submetidas a esforços de tração,
cargas horizontais ou momentos, a armadura deve ser
dimensionada à flexão composta (flexo-tração ou flexo-
compressão) e ao cisalhamento (esforço cortante).

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5. Fundações profundas
5.1.b Estaca escavada com trado mecânico, sem
fluido estabilizante

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Sequência executiva
• Não se deve executar estacas com espaçamento inferior a
três diâmetros em intervalo menor que 12 h. Esta
distância refere-se à estaca de maior diâmetro.
• Pelo menos 1 % das estacas, e no mínimo uma por obra,
deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento para
verificação da sua integridade e qualidade do fuste.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Preparo da cabeça
• Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem
ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento
das esperas (arranques) definidos em projeto.
• O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve
ser demolido. A seção resultante deve ser plana e
perpendicular ao eixo da estaca e a operação de demolição
deve ser executada de modo a não causar danos.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Preparo da cabeça
• Caso haja concreto inadequado abaixo da cota de
arrasamento, o trecho deve ser demolido e recomposto. O
material a ser utilizado na recomposição (graute) deve
apresentar resistência não inferior à do concreto da
estaca.
• No caso de comprimento de arranque inferior ao de
projeto, deve-se executar emenda por traspasse ou
traspasse e solda, conforme a ABNT NBR 6118. Caso
necessário, a estaca pode ser demolida e recomposta para
que o comprimento da emenda seja respeitado.
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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Preparo da cabeça
• Na demolição podem ser utilizados ponteiros ou
marteletes leves (potência < 1000 W) para seções de até
900 cm² (~ 34 cm). O uso de marteletes maiores fica
limitado a estacas cuja área de concreto seja superior a
900 cm². O acerto final do topo das estacas demolidas
deve ser sempre efetuado com uso de ponteiros ou
ferramenta de corte apropriada.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
CONCRETO:
O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4
(NBR 6122) quanto a classe de agressividade I, II, III e IV
e observar as seguintes características:
a) para o C25, abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100,
diâmetro de agregado de 9,5 mm a 25 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %;
b) para o C40, abatimento entre 100 mm e 160 mm S 100,
diâmetro de agregado de 9,5 mm a 25 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
CONCRETO:
Recomendações para dosagem destes concretos:
a) para o C25, consumo mínimo de cimento de 280 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,6;
b) para o C40, consumo mínimo de cimento de 360 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,45.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
CONTROLE DO CONCRETO:
Os concretos destinados à fundação devem seguir a
condição A de preparo estabelecida na ABNT NBR 12655. A
mistura realizada em central de concreto ou em caminhão-
betoneira deve seguir o disposto na ABNT NBR 7212. Os
materiais utilizados na fabricação do concreto, como
cimento Portland, agregados, água (gelo) e aditivos, devem
obedecer às respectivas Normas Brasileiras específicas.
CONTROLE DE RECEBIMENTO DO CONCRETO
Conforme a ABNT NBR NM 67.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
CONTROLE DE ACEITAÇÃO DO CONCRETO:
Resistência à compressão em corpos de prova moldados conforme a
ABNT NBR 5738 e ensaiados conforme a ABNT NBR 5739.
A amostragem e o controle estatístico para aceitação do concreto
dever ser realizado de acordo com a ABNT NBR 12655.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante: Registros da execução
Deve ser preenchido o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo constar as seguintes
informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
b) data da execução;
c) identificação da estaca: diâmetro, nome ou número
conforme projeto de fundação;
d) comprimento de perfuração;
e) comprimento concretado;
f) desvio de locação (se houver);
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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante: Registro da execução
g) consumo médio de concreto por estaca, com base no
volume de concreto do caminhão betoneira;
h) características da perfuratriz;
i) horário de início e fim da perfuração;
j) horário de início e fim da concretagem;
k) posicionamento da armação;
l) observações relevantes;
m) nome e assinatura do executor;
n) nome e assinatura da fiscalização e contratante.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Vantagens:
• Baixo custo de execução comparada a outras técnicas;
• Alta mobilidade e produtividade do equipamento;
• Conhecimento imediato das camadas atravessadas;
• Ausência de vibrações;
• Grande variedade de diâmetros de perfuração.

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Desvantagens:
• Utilizadas em solos coesivos com boa resistência para que
a escavação permaneça estável durante a colocação da
armadura e concretagem;
• Uso restrito às profundidades acima do nível do lençol
freático. Abaixo deste, a estabilidade do fuste e da base
da estaca ficam comprometidas;
• A existência de material solto na ponta da estaca causa
perda da resistência de ponta da estaca. Limitação da
contribuição da ponta x desprezar ponta;

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante
Desvantagens:
Limitação quanto ao Nspt: Nspt máx=30 (equip. menores) e
Nspt máx=50 (equip. maiores);

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5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante

32
5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante

33
5. Fundações profundas
5.1 Estaca escavada com trado mecânico, sem fluido
estabilizante

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5. Fundações profundas
5.1.a Estaca escavada com trado manual (“broca”)
fundação profunda perfurada com trado manual, preenchida
com concreto, com comprimento mínimo de 3,0 m, utilizada
para pequenas construções, com cargas limitadas a 100 kN
(10tf).

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada
É uma estaca de concreto moldada in loco, executada
mediante a introdução no terreno, por rotação de um trado
helicoidal contínuo de diâmetro constante. A injeção de
concreto é feita pela haste central do trado
simultaneamente à sua retirada. A armadura é sempre
colocada após a concretagem da estaca.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – História:
• As primeiras estacas foram executadas nos EUA, na
década de 50.
• A partir da década de 70 as estacas Hélice Contínua
foram difundidas na Europa e Japão.
• Hoje, o equipamento de Hélice Contínua é constituído de
perfuratriz com torre fixa e trado helicoidal, com torque
até 40 tf.m, executando estacas com até Ø 150 cm e
profundidade de até 38,5 metros.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Equipamento:
• O equipamento deve apresentar características mínimas,
estabelecidas pelo projetista e pelo executor, de modo a
assegurar que seja atingida a profundidade especificada
no projeto, com torque e força de arranque compatíveis
com o diâmetro da estaca e com a resistência do solo a
ser perfurado. O objetivo primordial dessa especificação
consensual de equipamento é minimizar o desconfinamento
do solo durante a perfuração, assegurando assim a
resistência geotécnica prevista em projeto para a estaca.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Equipamento:

39
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Vantagens:
• Não causa descompressão do terreno;
• São indicadas em áreas densamente ocupadas, pois
produzem baixo ruído e não causam vibrações;
• As estacas hélice trabalham abaixo do nível do lençol
freático, visto que o concreto é bombeado para o interior
da perfuração durante a retirada do trado;
• O controle do estaqueamento é feito por sistema
monitorado acoplado no equipamento;
• Utilizada em diversos tipos de solos;
• Elevada produtividade  redução do cronograma;
• Não produz detritos poluídos por lama bentonítica: reduz
problemas ligados a disposição final de material escavado.
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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Desvantagens:
• Em solos muito mole seu uso deve ser estudado com
cautela (de preferência evitar);
• Áreas de trabalho planas e fácil movimentação  porte
do equipamento;
• Elevada produtividade  central de concreto nas
proximidades;
• Necessidade de pá-carregadeira  remoção de material;
• Número mínimo de estacas x custos de mobilização;
• Limitação quanto ao Nspt: Nspt máx = 50 (equipamento
maior);

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada
equipe direta:
• 1 (um) engenheiro;
• 1 (um) encarregado;
• 1 (um) operador de perfuratriz;
• 2 (dois) ajudantes.
equipe indireta:
• 1 (um) operador de escavadeira;
• 3 (três) armadores;
• 1 (um) moldador de concreto.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Mobilização

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Perfuração
• A perfuração se dá pela introdução do trado, de forma
contínua por rotação, até a cota prevista em projeto, com
mínimo desconfinamento do solo.
• A perfuratriz deve ser posicionada e nivelada para assegurar
a centralização e verticalidade da estaca. O diâmetro do
trado deve ser verificado para assegurar as premissas de
projeto. A haste é dotada de ponta fechada por uma tampa
metálica recuperável.
• O uso de prolonga de até 6,0 m é aceitável para estaca com
comp. superior a 18,0 m, executada com perfuratriz equipada
com trado mínimo de 18,0 m. Com trado inferior a 18,0 m, a
prolonga fica limitada a 10 % do comp. total da estaca.
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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Perfuração
• Portanto, a execução da estaca somente deve ser iniciada
quando TODO o concreto estiver na obra.
• Para perfuração em terrenos mais resistentes, deve-se
utilizar ponteiras especiais.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Perfuração

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: ponteiras (“garras”)
na ponta do trado para perfuração de solo resistente

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem
• O concreto é bombeado pelo interior da haste com sua
simultânea retirada. A ponta da haste é fechada por uma
tampa metálica para evitar a entrada de água ou
contaminação do concreto pelo solo. Esta tampa é aberta
pelo peso do concreto no início da concretagem. (cuidado)
• A pressão do concreto deve ser sempre positiva para
evitar a interrupção do fuste e é controlada pelo
operador durante toda a concretagem.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem
• Na etapa de concretagem a monitoração eletrônica deve
registrar ao menos a velocidade de subida do trado, a
pressão de injeção do concreto e o volume bombeado. A
concretagem é executada até a superfície do terreno,
sem rotação do trado.
• Se a concretagem da estaca for feita com trado girando,
este deve girar no sentido da perfuração.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem

50
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem

51
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem:
tampa metálica recuperável
Não se permite
subir o trado
da hélice
contínua, para
possibilitar a
expulsão da
tampa antes do
início do
lançamento do
concreto.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem
CONCRETO:
O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à
classe de agressividade I, II, III e IV e observar as
seguintes características:
a) para o C30, abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220,
diâmetro de agregado de 4,75 mm a 12,5 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %;
b) para o C40, abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220,
diâmetro de agregado de 4,75 mm a 12,5 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada – Concretagem
CONCRETO:
Recomendações para dosagem destes concretos:
a) para o C30, consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,6;
b) para o C40, consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,45.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada : slump x
comprimento da armadura

55
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: slump e corpo de
prova

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: colocação da
armadura
• Limpeza do terreno, acima da cabeça da estaca, de modo a
permitir a colocação da armadura;
• A colocação da armadura em forma de gaiola deve ser
feita imediatamente após a concretagem (no máximo 2
horas após a chegada do caminhão betoneira).
• Sua descida pode ser auxiliada por peso (pilão).
• A armadura deve ser enrijecida para facilitar a sua
colocação.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: colocação da
armadura

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: colocação da
armadura

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: colocação da
armadura

Enrijecedor
Cabeça da armadura
60
5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: sequência executiva
Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a
cinco diâmetros em intervalo menor que 12 h. Esta distância
refere-se à estaca de maior diâmetro. Em qualquer caso, o
projetista e o executor poderão avaliar a eventual
necessidade de aumento desta distância.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça
• Para ligação da estaca com o bloco de coroamento devem
ser observadas a cota de arrasamento e o comprimento
das esperas (arranques) definidos em projeto.
• O trecho da estaca acima da cota de arrasamento deve
ser demolido.
• Demolição, concreto inadequado e recomposição: idem
estaca escavada mecanicamente.
• Pelo menos 1 % das estacas, e no mínimo uma por obra,
deve ser exposta abaixo da cota de arrasamento e, se
possível, até o nível d’água, para verificação da sua
integridade e qualidade do fuste.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça
• O acerto final do topo das estacas demolidas deve ser
sempre efetuado com uso de ponteiros ou ferramenta de
corte apropriada.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça

65
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça

66
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça

67
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça

Ligação com o
bloco de
coroamento
(ancoragem-Lb)
68
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: preparo da cabeça

69
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle do
processo executivo
Monitoramento eletrônico de todas as fases de execução da
estaca a partir de sensores instalados na perfuratriz,
registrando-se:
• Nivelamento do equipamento e prumo do trado;
• Torque na perfuração (trabalho);
• Velocidade de avanço do trado;
• Velocidade de rotação do trado;
• Cota de ponta do trado;
• Pressão de concreto durante a concretagem;
• Sobreconsumo de concreto;
• Velocidade de extração do trado.
70
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

71
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

72
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

73
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

75
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: controle

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: equipamentos CZM

80
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: equipamentos
CASAGRANDE

81
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: Registros da
execução
Deve ser preenchido o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo constar as seguintes
informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
b) características do equipamento;
c) identificação da estaca: diâmetro, nome ou número
conforme projeto de fundação;
d) cota do terreno na posição da estaca;
e) comprimento executado da estaca;
f) comprimento concretado da estaca;
g) data e horário de início e fim da execução da estaca; 82
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: Registros da
execução
h) data e horário de início e fim da concretagem;
i) desvio de locação (se houver);
j) inclinação do trado;
k) volume de concreto real e teórico por estaca, com base no
volume de concreto do caminhão betoneira;
l) pressão de torque durante perfuração;
m) rotação do trado;
n) velocidade de avanço do trado;
o) pressão de injeção do concreto;
p) velocidade de extração do trado;
q) posicionamento da armação;
r) observações relevantes; 83
5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada: Registros da
execução
s) nome e assinatura do executor;
t) nome e assinatura da fiscalização e do contratante.

84
5. Fundações profundas
Hélice contínua monitorada – casos de obras
• Problemas com slump devido a demora ou erro no traço de
concreto, gera entupimento dos mangotes (Borra de
concreto) ou dificuldade na colocação da ferragem;
• Qual o Nspt é realmente limitante na estaca hélice? X
Quebra do trado;
• Equipes de trabalho;
• Otimização dos serviços.

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada

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5. Fundações profundas
5.2 Hélice contínua monitorada

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5. Fundações profundas
1º Caso de obra – Ed. Kingdom
Park (Goiânia-GO)
Dados:
Edifício com 52 pavimentos e 180,7 m;
Fundação adotada em estaca hélice
contínua de 60cm de diâmetro e
profundidade variando de 15 a 22 m
Radier estaqueado principal com 13
pilares da torre associados e 2,0 m de
altura

91
5. Fundações profundas

92
5. Fundações profundas

93
5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas
2º Caso de obra –Dados: Radier com fissuras

100
5. Fundações profundas
3º Caso de obra –Dados: Radier com fissuras

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5. Fundações profundas

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5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss
A estaca Strauss é uma estaca de concreto moldada in loco,
executada através da escavação, mediante emprego de uma
sonda (também denominada piteira), com a simultânea
introdução de revestimento metálico, com guincho mecânico,
em segmentos rosqueados, até que se atinja a profundidade
projetada.
A concretagem é realizada lançando-se o concreto e
retirando-se gradativamente o revestimento com o guincho
manual e simultâneo apiloamento do concreto.

103
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss
O revestimento integral assegura a estabilidade da
perfuração e garante as condições para que não ocorra a
mistura do concreto com o solo ou o estrangulamento do
fuste da estaca.
Este tipo de estaca não pode ser utilizado em areias
submersas ou em argilas muito moles saturadas.
A ponta da estaca deve estar em material de baixa
permeabilidade para permitir as condições necessárias para
limpeza e concretagem.

104
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: equipamento

105
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: perfuração
A execução é iniciada através da aplicação de repetidos
golpes com o pilão ou a piteira para formar um pré-furo com
profundidade de 1,0 m a 2,0 m, dentro do qual é colocado um
segmento de revestimento com coroa na ponta. A seguir
prossegue-se a perfuração com repetidos golpes da sonda
(eventual adição de água) que vai removendo o solo.
Na medida em que o furo é formado, os tubos de
revestimento vão sendo introduzidos até que a profundidade
prevista seja atingida. Concluída a perfuração, é lançada
água no interior dos tubos para sua limpeza. A água e a lama
são totalmente removidas pela piteira e o soquete é lavado.

106
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: perfuração

Pilão

107
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: perfuração

108
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: perfuração

109
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: concretagem
O concreto é lançado através de funil no interior do
revestimento, em quantidade suficiente para se ter uma
coluna de aproximadamente 1,0 m, que deve ser apiloado
para formar a ponta da estaca. Continuando-se a execução
da estaca, o concreto é lançado e apiloado com a simultânea
retirada do revestimento.
A retirada do revestimento deve ser feita com guincho
manual de forma lenta, para evitar a subida da armadura,
quando existente, e a formação de vazios, garantindo-se que
o concreto esteja acima da ponta do revestimento. A
concretagem deve ser feita até a superfície do terreno.

110
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: concretagem

111
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: colocação da armadura
No caso das estacas não sujeitas a tração ou a flexão, a
armadura é apenas de arranque sem função estrutural e as
barras de aço podem ser posicionadas no concreto, uma a
uma, sem estribos, imediatamente após a concretagem,
deixando-se para fora a espera prevista em projeto.
Para estacas armadas, a gaiola de armadura deve ser
introduzida no revestimento antes da concretagem. Neste
caso o soquete deve ter diâmetro menor que o da armadura.

112
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: colocação da armadura

113
5. Fundações profundas
Nas estacas dimensionadas para suportar tração ou flexão, o
projeto da armadura deve obedecer aos seguintes critérios:
a) o diâmetro mínimo para a execução de estacas armadas é
de 32cm;
b) os estribos devem ter espaçamento entre 15 cm e 30 cm.
5.3 Estaca Strauss: sequência executiva
Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a
cinco diâmetros em intervalo menor que 12 h. Esta distância
refere-se à estaca de maior diâmetro.

114
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: preparo da cabeça
• Demolição, concreto inadequado e recomposição: idem
estaca escavada mecanicamente.
• Exposição abaixo da cota de arrasamento: idem estaca
hélice contínua monitorada.

115
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss – Concretagem
CONCRETO:
• Consumo mínimo de cimento não inferior a 300 kg /m³(CP II – Portland
composto classe 32 (F, E, Z);
• Areia: granulometria média, lavada;
• Agregado: diâmetro entre 12,5 mm e 25 mm (brita 2);
• Slump Test: 10 ± 2 cm para estacas não armadas e de 12 cm a 14 cm
para estacas armadas;
• Fck ≥ 20 MPa aos 28 dias, conforme ABNT NBR 6118, ABNT NBR 5738
e ABNT NBR 5739.

116
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: diâmetro interno do
revestimento x diâmetro do estribo

117
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: Registros da execução
Deve ser preenchido o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo constar as seguintes
informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor e contratante;
b) características do equipamento;
c) identificação da estaca: diâmetro, nome ou número
conforme projeto de fundação;
d) data de execução da estaca;
e) comprimentos escavado e útil;
f) consumo de materiais por estaca;
g) cotas do terreno e cota de arrasamento;
h) especificação dos materiais e insumos utilizados; 118
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss: Registros da execução
j) nome e assinatura do executor;
k) nome e assinatura da fiscalização e do contratante.

119
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss

120
5. Fundações profundas
5.3 Estaca Strauss

121
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Existem dois tipos de estacas escavadas com fluido
estabilizante:
a) Estacões: estacas circulares com diâmetro variável entre
0,60 e 2,50 m, escavadas por rotação.
b) Barretes: estacas com seção transversal retangular,
escavadas com “clam-shell”. Normalmente de 0,30 a 1,20 m
na menor dimensão e 2,50 a 3,20 m na maior dimensão, ou
ainda formando figuras geométricas com esses elementos
(seções compostas).

122
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Definições e características:
• São estacas escavadas com uso de fluido estabilizante
(lama bentonítica ou polímeros) cuja função é estabilizar
as paredes das escavações, garantir a boa qualidade das
peças executadas por concretagem submersa e manter
resíduos da escavação em suspensão, evitando sua
deposição no fundo da escavação. O ideal é que o nível da
lama na escavação esteja pelo menos 1,50 m acima do
nível do lençol freático.
• São executadas geralmente quando se tem cargas
elevadas e condições adversas do subsolo, tais como solo
mole, areias fofas, lençol freático a pouca profundidade
etc. 123
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características do fluido estabilizante:

124
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características do fluido estabilizante:
• Densidade – Balança de lama

125
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características do fluido estabilizante:
• Viscosidade- Funil de Marsh

126
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características do fluido estabilizante:
• PH

127
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características do fluido estabilizante:
• Teor de areia: Baroid sand

128
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
CONCRETO:
O concreto deve atender ao disposto na Tabela 4 quanto à
classe de agressividade I, II, III e IV e observar as
seguintes características:
a) para o C30, abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220,
diâmetro de agregado de 9,5 mm a 25 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %;
b) para o C40, abatimento entre 220 mm e 260 mm S 220,
diâmetro de agregado de 9,5 mm a 25 mm e teor de
exsudação inferior a 4 %.

129
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
CONCRETO:
Recomendações para dosagem destes concretos:
a) para o C30, consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,6;
b) para o C40, consumo mínimo de cimento de 400 kg/m³ e
fator a/c ≤ 0,45.

130
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Características:
• Esse tipo de estaca não causa vibração, ruído é
suportável, porém necessita de área relativamente grande
para a instalação dos equipamentos e acessórios
necessários à sua escavação;
• Pode ser executada de uma cota muito acima do
arrasamento, portanto é muito utilizada em casos onde não
é possível escavar a obra antes da execução das estacas.

131
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: procedimento executivo

132
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo:

133
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: cravação de camisa metálica

134
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: escavação

135
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: verificação do teor de areia e
desarenação do fluido

136
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: Procedimento de limpeza para
estacas escavadas com ponta em solo sem ou com
consideração de carga na ponta

Deve-se utilizar caçamba com flap ou com fundo duplo


rotativo a fim de extrair material solto ou lama com
percentual de areia superior à especificação aos limites
estabelecidos em nesta Norma.

137
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: colocação da armadura
Antes do início da
concretagem, e estando o
fluido dentro das
especificações indicadas
nas Tabelas J.1
e J.2, é feita a colocação
da armadura de projeto. A
armadura deve ser
colocada com espaçadores
para assegurar o
cobrimento de projeto e
sua centralização.

138
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: concretagem
A técnica de
concretagem é
submersa e contínua.
Utiliza-se tubo
tremonha e a
concretagem é
executada
imediatamente após as
operações anteriores,
devendo ser feita até
no mínimo 50 cm
acima da cota de
arrasamento.

139
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: retirada do tubo tremonha

140
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Execução de estacão em solo: exposição da estaca

141
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Arrasamento das estacas
• Arrasamento das
estacas, executado
com rompedor na
posição horizontal.
•Cabeça plana,
horizontal e 5 cm
acima do lastro de
concreto magro.

142
5. Fundações profundas
5.4. Estacas escavadas com fluido estabilizante
Perfuração em solo e rocha alterada

143
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha alterada

144
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha alterada

145
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha alterada

146
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha alterada

147
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha sã e camisa metálica integral

148
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha sã e camisa metálica integral

149
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha sã e camisa metálica integral

150
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha sã e camisa metálica integral

151
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão em rocha sã e camisa metálica integral

152
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante:
sequência executiva
Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a
cinco diâmetros em intervalo menor que 12 h. Esta distância
refere-se à estaca de maior diâmetro. No caso de parede-
diafragma o prazo para concretagem de painéis contíguos é
de 24 h.
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante:
preparo da cabeça
• Demolição, concreto inadequado e recomposição: idem
estaca escavada mecanicamente.
• Exposição abaixo da cota de arrasamento: idem estaca
hélice contínua monitorada. 153
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante:
Registros da execução
Deve ser preenchido o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo
constar as seguintes informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
b) características do equipamento;
c) identificação da estaca: diâmetro, nome ou número
conforme projeto de fundação;
d) comprimento real da estaca abaixo da cota de
arrasamento;
e) cota da parede guia ou camisa, cota do fundo e de
arrasamento; 154
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante:
Registros da execução
f) controle de posicionamento da armadura durante a
concretagem;
g) desaprumo e desvio de locação;
h) especificação dos materiais e insumos utilizados;
i) consumo de materiais por estaca e comparação trecho a
trecho do consumo real em relação ao teórico;
j) anotação dos horários de início e fim de cada etapa da
escavação;
k) anotação dos horários de início e fim de cada etapa de
concretagem;
l) resultados dos ensaios do fluido;
155
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante:
Registros da execução
m) observações relevantes;
n) nome e assinatura do executor;
o) nome e assinatura da fiscalização e do contratante.

156
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão: Caso de obra

157
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão: Caso de obra

158
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão: Caso de obra

159
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão: Caso de obra

160
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estacão: Caso de obra

161
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estaca Barrete: equipamento para perfuração em solo

162
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estaca Barrete: equipamento para perfuração em solo

163
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estaca Barrete: equipamento para perfuração em rocha

164
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estaca Barrete: equipamento para perfuração em rocha

Hidrofresa (Fresa)

165
5. Fundações profundas
5.4 Estacas escavadas com fluido estabilizante
Estaca Barrete: arrasamento da estaca

166
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz
A estaca raiz é uma estaca moldada in loco, em que a
perfuração é revestida integralmente, em solo, por meio de
segmentos de tubos metálicos (revestimento) de 1,0 m a 1,5
m, que vão sendo rosqueados à medida que a perfuração é
executada. O revestimento é recuperado.
A estaca raiz é armada em todo o seu comprimento e a
perfuração é preenchida por argamassa de cimento e areia.

167
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: propriedades
• É uma estaca considerada de pequeno diâmetro, entre 100
mm e 500 mm, elevada capacidade de carga devido ser
integralmente armada;
• As estacas raiz tem a grande vantagem de atravessar
qualquer tipo de terreno, inclusive rocha, subsolo com
presença de matacões, concreto armado e alvenaria. Não
causam vibração nem descompressão do terreno.
• Indicada para grande variedade de situações como locais
de difícil acesso, reforço de fundações existentes, entre
outros;
• Se constatada a presença de rocha na ponta, pode ser
empregada também como estaca com resistência de ponta.
168
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo
A perfuração do solo é executada por meio da rotação
imposta por uma perfuratriz rotativa ou rotopercussiva ao
revestimento, que desce com o uso de circulação direta de
água injetada com pressão pelo seu interior. Pode-se
adicionar polímero, sendo vetado o uso de lama bentonítica.
Na extremidade do tubo é acoplada uma coroa de vídia de
perfuração adequada às características geológicas da obra.
Quando ocorrerem solos muitos duros ou muito compactos,
pode-se executar pré-perfuração avançada por dentro do
revestimento.

169
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo
A água usada na perfuração deve ser limpa, podendo ser
utilizada água de reuso, inclusive água reciclada proveniente
da perfuração, desde que obedeça aos seguintes
parâmetros:
a) pH da água entre 7 e 11 – aparelho: medidor de pH;
b) densidade menor que 1,05 g/cm3 – aparelho: densímetro;
c) teor de areia menor que 3 % – aparelho: baroid sand
content ou similar.

170
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: perfuração em solo
Coroa de vídia

Revestimento (“macho” e “fêmea”)

171
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: perfuração em solo

172
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: perfuração em solo

173
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo
Diâmetro nominal é o diâmetro acabado que serve como
designação para projeto de fundação. Os diâmetros
externos, em milímetros, dos tubos de revestimento
utilizados na perfuração para obtenção dos diâmetros
nominais constam na Tabela K.1.

174
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: diâmetro do tubo x diâmetro do
estribo em solo

175
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo com matacões
ou embutimento em rocha
Deve-se repetir os procedimentos para solo até que se
atinja matacão ou topo rochoso.
A seguir a perfuração é prosseguida por dentro do
revestimento mediante emprego de equipamento adequado
para perfuração em rocha. Esta operação, necessária para
atravessar o matacão ou embutir a estaca na rocha, causa,
usualmente, uma diminuição do diâmetro da estaca que deve
ser considerada no dimensionamento estrutural e geotécnico
da estaca.
O diâmetro do estribo deve ser compatível com o diâmetro
da estaca reduzido na rocha.
176
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo com matacões
ou embutimento em rocha

bits

177
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo com matacões
ou embutimento em rocha

martelo de fundo

178
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: perfuração em solo com matacões
ou embutimento em rocha

179
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: dimensões das estacas na rocha

Redução do
diâmetro em
rocha

180
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: dimensões das estacas na rocha

181
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: colocação da armadura
Após o término da perfuração e antes do início do
lançamento da argamassa, limpa-se internamente o furo
através da injeção de água sem avançar a perfuração e
posteriormente procede-se à descida da armadura, que pode
ser montada em feixe ou em gaiola, que é apoiada no fundo
do furo.

182
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: colocação da armadura

183
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: colocação da armadura

184
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: injeção de preenchimento
O furo é preenchido com argamassa mediante bomba de
injeção, através de um tubo tremonha posicionado até a
ponta da estaca. O preenchimento é feito de baixo para
cima até a expulsão de toda a água de circulação contida no
interior do revestimento.

185
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: bomba de injeção

186
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: injeção de argamassa

187
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: argamassa
• Consumo mínimo de cimento: 600 kg /m³;
• Fator água/cimento entre 0,5 e 0,6
• Agregado: areia média
• Fck ≥ 20 MPa aos 28 dias.

188
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: argamassa
Traço para 20 MPa
Cimento: 1 saco de cimento
Areia média: 80 a 85 litros (alguns executores usam
apenas 60 litros)
Água: 22 a 25 litros de água

189
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: retirada do revestimento
Após o preenchimento do furo, inicia-se a extração do
revestimento.
A cada trecho de no máximo 1,5 m de tubo de revestimento
retirado, o nível de argamassa deve ser verificado e
completado.
Para estacas de diâmetros menores ou iguais a 200 mm,
periodicamente, coloca-se a cabeça de injeção no topo do
revestimento e aplica-se pressão que pode ser de ar
comprimido ou através da bomba de injeção de argamassa.
Após a aplicação da pressão e retirada dos tubos de
revestimento, o nível da argamassa é completado.

190
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: cabeça de injeção de ar

191
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: sequência executiva
Não pode se executar estacas com espaçamento inferior a
cinco diâmetros em intervalo menor que 12 h. Esta distância
refere-se à estaca de maior diâmetro.

192
5. Fundações profundas
5.5 Estaca Raiz: preparo da cabeça
• Demolição, argamassa inadequada e recomposição: idem
estaca escavada mecanicamente.

193
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

194
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: reforço de fundações

195
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: reforço de fundações

196
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: procedimento executivo

197
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: procedimento executivo

198
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: Registros da execução
Deve ser preenchido o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo
conter pelo menos as seguintes informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
b) características dos equipamentos de perfuração e
injeção;
c) identificação da estaca: diâmetro, nome ou número
conforme projeto de fundação;
d) data e horário de início e fim da execução da estaca;
e) data e horário de início e fim da injeção da argamassa;
f) diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada;
g) cota do terreno na posição da estaca; 199
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: Registros da execução
h) comprimento executado da estaca;
i) comprimento injetado da estaca;
j) desaprumo e desvio de locação (se houver);
k) consumo de materiais (armadura e argamassa) por estaca;
l) pressão aplicada sobre a argamassa;
m) observações relevantes;
n) nome e assinatura do executor;
o) nome e assinatura da fiscalização e do contratante.

200
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: capacidade de carga estrutural

201
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz: capacidade de carga estrutural

202
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

203
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

204
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

205
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

206
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

207
5. Fundações profundas
5.5 Estacas Raiz

208
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas
A microestaca é uma estaca moldada in loco, executada
através de perfuração rotativa com tubos metálicos
(revestimento) ou rotopercussiva por dentro dos tubos, no
caso de matacão ou rocha.
Esta estaca é armada e injetada, com calda de cimento ou
argamassa, através de tubo “manchete”, visando aumentar a
resistência do atrito lateral.

209
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: perfuração em solo
A perfuração em solo é executada por meio de perfuratriz
rotativa que desce o revestimento através de rotação com o
uso de circulação direta de água injetada no seu interior.
Quando ocorrerem solos muito duros ou muito compactos,
pode-se executar pré-perfuração avançada por dentro do
revestimento.

210
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: perfuração em solo com matacão
ou embutimento em rocha
Deve-se repetir os procedimentos descritos para
perfuração em solo até que se atinja matacão ou topo
rochoso.
A seguir prossegue-se a perfuração por dentro do
revestimento com o emprego de martelo de fundo ou sonda
rotativa. Esta operação, necessária para atravessar o
matacão ou embutir a estaca na rocha causa, usualmente,
uma diminuição do diâmetro da estaca que deve ser
considerada no dimensionamento.

211
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: colocação da armadura
Antes da colocação da armadura, limpa-se internamente o
furo através de lavagem. Posteriormente é descida a
armadura constituída de tubo metálico manchetado ou gaiola
que é apoiada no fundo do furo. Quando em gaiola, as barras
são montadas com um tubo de PVC manchetado. As válvulas
manchete devem ser espaçadas no máximo 1,0 m.

212
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: injeção
A calda de cimento é aplicada por meio de bomba de injeção,
através de hastes dotadas de obturadores duplos.
A primeira injeção, chamada injeção da bainha ou
preenchimento, deve ser feita a partir da extremidade
inferior do tubo e deve preencher o espaço anelar entre o
tubo e o furo. O revestimento é retirado após a injeção da
bainha.
As injeções posteriores (primária, secundária etc.) são
feitas de baixo para cima em cada manchete, verificando-se
os volumes, as pressões e critérios de injeção previstos em
projeto.
213
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: sequência executiva
Não se devem executar estacas com espaçamento inferior a
cinco diâmetros em intervalo inferior a 12 h. Esta distância
refere-se à estaca de maior diâmetro.

214
5. Fundações profundas
5.6 Microestacas: preparo da cabeça
• Argamassa inadequada, demolição e recomposição: idem
estaca escavada mecanicamente.
• No caso de comprimento de arranque inferior ao de
projeto, deve-se executar emenda por traspasse ou
traspasse e solda, conforme a ABNT NBR 6118. Caso
necessário, a estaca pode ser demolida e recomposta para
que o comprimento da emenda seja respeitado.

215
5. Fundações profundas
5.6 Microestaca: calda de cimento ou argamassa
• Consumo mínimo de cimento: 600 kg /m³;
• Fator água/cimento entre 0,5 e 0,6;
• Agregado: areia média;
• Fck ≥ 20 MPa aos 28 dias.

216
5. Fundações profundas
5.6 Microestaca: Controle da calda de cimento
A calda de cimento utilizada para a moldagem de corpos de
prova deve ser coletada nos misturadores.
Retirar quatro corpos de prova a cada cinco estacas, sendo
ensaiados à compressão simples aos 7 e 28 dias.
A água utilizada na calda deve ter as seguintes
características:
a) o pH deve estar entre 7 a 11 e pode ser medido in situ
com fitas medidoras ou portáteis;
b) a dureza da água (excesso Ca+/Mg+) entre 0 – 120 ppm.

217
5. Fundações profundas
5.6 Microestaca: Registros da execução
Deve ser preenchida o boletim de controle de execução
diariamente para cada estaca, devendo
constar as seguintes informações:
a) identificações gerais: obra, local, nome do operador,
executor, contratante;
b) data da execução com anotação dos horários de início e
fim da cada etapa;
c) dentificação ou número da estaca;
d) diâmetro do revestimento e nominal da estaca executada;
e) cota do terreno;
f) comprimento executado;
g) desaprumo e desvio de locação;
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5. Fundações profundas
5.6 Microestaca: Registros da execução
h) características dos equipamentos de perfuração e
injeção;
i) características da armadura e do tubo a manchete;
j) consumo de materiais (armadura e calda de cimento) por
estaca;
k) verificação da integridade de no mínimo uma estaca da
obra, por meio da escavação de um trecho do seu fuste;
l) pressão aplicada sobre a calda de cimento;
m) anormalidades de execução;
n) observações relevantes;
o) nome e assinatura do executor;
p) nome e assinatura da fiscalização e do contratante.
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