Relatório de Laboratório de Física 5

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Relatório de Laboratório de Física

¹Déborah Reis Alvarenga Romano, 2 Eduarda Mariana Morais Lopes, ²Guilherme Wilson
Machado Rodrigues , ² Leonardo Luca Abreu Souza, ³ Maria Eduarda Soyan, 2 Morgana de
Paula Ribeiro..

¹ Departamento de Física, Universidade Federal de Lavras, C.P. 3037, 37200–000, Lavras,


MG, Brasil.
2
Turma 19A do curso de Engenharia Ambiental, Universidade Federal de Lavras, C.P. 3037,
37200–000, Lavras, MG, Brasil.
³ Turma 19A do curso de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal de Lavras, C.P.
3037, 37200–000, Lavras, MG, Brasil.

15 de Agosto de 2022

Este relatório refere-se a um experimento físico em laboratório com objetivo de estudar o


fenômeno de dilatação de corpos lineares. Sendo que esses corpos são materiais sólidos
submetidos a aquecimento térmico.

1. Introdução

No momento que os corpos são submetidos a uma determinada


variação de temperatura, eles se dilatam, diminuindo ou aumentando nas suas
dimensões. Isso ocorre porque quando há o aquecimento de um corpo, suas
moléculas se movem com maior facilidade e intensidade. Essa variação é
mínima, sendo que muitas vezes ela não é perceptível a olho nu, carecendo
de equipamentos, como por exemplo, o microscópio. Quando ocorre o
aumento da temperatura, os corpos tendem a se dilatar. Quando acontece
essa variação de temperatura do corpo, os átomos que o formam se agitam
mais, dessa forma, a distância média entre eles aumenta. O corpo então
adquire novas dimensões, quer dizer, ele se dilata. Generalizando, todos os
corpos se dilatam depois de serem aquecidos e se contraem depois de terem
sua temperatura reduzida. A dilatação linear ocorre quando a variação é em
apenas uma dimensão, isto é, o comprimento do material. (1)
O objetivo deste experimento é estudar e compreender a dilatação
linear, comparando com o seu coeficiente de dilatação com a inclinação da
reta.

2. Métodos

2.1 Métodos Teóricos


Quando um fio é aquecido, seu comprimento aumenta, graças ao
aumento da movimentação de suas moléculas. Como o comprimento do fio é a
sua dimensão mais relevante, dizemos que ele sofre majoritariamente uma
dilatação térmica linear, apesar de a expansão ocorrer em todas as direções.
Confira alguns exemplos de situações em que ocorre a dilatação linear:

• Em dias quentes, os fios dos postes apresentam uma catenária mais


acentuada, uma vez que o comprimento dos fios aumenta.
• Os trilhos dos trens e as pontes apresentam juntas de dilatação, que são
pequenos espaços entre blocos de concreto ou metal, cuja função é evitar
danos às estruturas devido à dilatação térmica.

As aplicações no cotidiano são várias. Por exemplo, para abrir um pote


de vidro com tampa metálica podemos aquecê-lo um pouco, pois o metal dilata
mais que o vidro, afrouxando a tampa. Os termômetros comuns, em que na
parte exterior são feitos de vidro e no interior contém um líquido, em geral o
mercúrio, seguem a mesma ideia do pote de vidro com tampa metálica. No
caso, o mercúrio dilata mais que o pote de vidro.
A dilatação linear, que é um aumento de comprimento, pode ser calculada
pela expressão a seguir:

ΔL = L0.α.Δθ

Lo= comprimento inicial (mm)

∆L= dilatação linear (mm)

α= coeficiente de dilatação linear

∆T= variação da temperatura (ºC)

2.2 Métodos Experimentais


Os materiais utilizados foram: uma base de sustentação metálica com
relógio comparador, uma barra de material metálico desconhecido, um
termômetro, um balão de dilatação, uma lamparina, uma rolha com um furo, uma
garra e uma mangueira de silicone.
Foi utilizado para montagem do experimento:

1. A barra metálica foi apoiada na base de sustentação com uma de suas


extremidades bem próxima ao relógio comparador;
2. depois, conectou-se a mangueira de silicone na barra e no balão de
dilatação;
3. o balão de dilatação ficou preso pela garra e tampado pela rolha.
Para realização do experimento foram necessários os seguintes passos:

1. Após a montagem do experimento e zeragem do relógio comparador,


foi adicionado 50ml de água ao balão dilatador, mediu-se então, o
comprimento inicial da barra e a temperatura ambiente;
2. em seguida, uma lamparina foi colocada embaixo do balão de
dilatação para aquecer a água líquida e transformá-la em vapor;
3. Por último, foi anotado o valor final do comprimento da barra e a
temperatura final da água, para que assim pudesse ser encontrado
as variações de temperatura e a dilatação.

3. Resultados e discussão

Quando a temperatura do latão é elevada, seu comprimento também irá


aumentar. A constante é chamada de coeficiente de dilatação linear, a sua
unidade é em Graus celsius. O coeficiente de dilatação linear varia com a
temperatura, em alguns casos, pode ser considerado constante para um certo
material.
Os dados e resultados obtidos através do experimento de dilatação linear
realizados no laboratório de física foram anotados, analisados e comparados.
Em primeiro instante, anotamos o coeficiente de dilatação linear, tabela
1, para no decorrer do trabalho realizarmos a comparação entre o valor
encontrado e o valor da literatura.
Tabela 1: Coeficiente de dilatação linear.

α no teórico α no
experimento
Material
Latão −5 −5
19 ou 1,9x(10 °𝐶) 2, 0𝑥10

Após o dado de coeficiente de dilatação linear do material utilizado, demos


início ao cálculo, a partir do comprimento inicial, da variação do comprimento e
da variação de temperatura para chegarmos no resultado do alfa, como
apresentado na tabela 2.

Tabela 2: Resultados obtidos no experimento.

Material L0 ΔL Δt

Latão 520 mm 0,73 mm 69,0°C

Na tabela 3, demos início a comparação dos coeficientes de dilatação


encontrados através da literatura e o coeficiente encontrado no experimento
realizado em aula:

Tabela 3: Comparação do α teórico e α experimental.

Material α no teórico α no experimento

Latão −5 −5
19 ou 1,9x(10 °𝐶) 2, 0𝑥10

Como podemos ver, os valores encontrados na literatura e os valores


encontrados através do experimento, há uma pequena diferença, de
aproximadamente 0,1. Isso está relacionado com vários fatores. Alguns podem
ser como o procedimento foi realizado, a variação de temperatura, entre outros.
As análises presentes no trabalho só conseguiram ser realizadas por
conta dos cálculos presentes na figura 1. Onde apresentamos o cálculo de α
e o cálculo de propagação de erro. Conseguimos assim, chegar em um
resultado positivo de 2,0 x 10-5 para o α, e achamos a propagação de erro de
2,95 x 10-5.

Figura 1: Cálculo do α e cálculo de propagação de erro.

Uma vez que fizemos todos os cálculos obtidos na figura 1, foi feita
uma comparação. Onde chegamos à conclusão que ........ Tal fato é
exemplificado no experimento e anotações do comprimento inicial da barra,
temperatura ambiente e temperatura final.
Figura 2: Comparação entre a fórmula usada no experimento e a fórmula do gráfico
linear.
4. Conclusão
Enfim, percebemos que o estudo da dilatação linear abrange muitas
aplicações práticas. Neste experimento, conseguimos determinar o
coeficiente de dilatação linear, que nos deu um valor de 2,0x10^-5, com
um erro de (±2,95x10^-5) e identificá-lo utilizando conceitos de
temperatura e dilatação térmica. Concluímos que quase todas as
substâncias, sólidas, líquidas ou gasosas, se dilatam com o aumento da
temperatura e se contraem quando sua temperatura é diminuída, e esse
efeito tem muitas implicações na vida diária.

5. Referências

(1) SANTOS, Marco Aurélio da Silva. "Dilatação Linear"; Brasil Escola.


Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/fisica/dilatacao-linear.htm.
Acesso em 22 de agosto de 2022.]

(2) SOUSA, Yan Sampaio; DISCIPLINA DE FÍSICA, I. I. Dilatação térmica


linear.

(3) BRAGHINI, Francisco Garcia; PRATA, Guilherme Nery. Dilatômetro


linear. In: 10° Congresso de Iniciação Científica e Tecnológica do IFSP.
2019.

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