Relatório - Dilatação Linear
Relatório - Dilatação Linear
Relatório - Dilatação Linear
Gabriela Helena
Larissa Pavani
Myara Vicente
Thaís Angélica
Campinas
Março /2024
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Sumário
1- Resumo ....................................................pag
2- Introdução ................................................pag
3- Desenvolvimento .....................................pag
3.1 – Materiais .............................................pag
3.2 – Método experimental .........................pag
3.3 – Teoria ..................................................pag
3.4 – Resultados ...........................................pag
3.5 – Discussão .............................................pag
4 – Conclusão ...............................................pag
5 – Bibliografia..............................................pag
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Resumo
A dilatação linear é um tipo de dilatação térmica, fenômeno físico, que ocorre em
materiais quando são aquecidos. Onde, os objetos se expandem em uma única direção
quando aquecidos e contraem quando resfriados. Isso ocorre devido ao aumento ou
diminuição no espaçamento entre suas partículas constituintes. A magnitude dessa
dilatação é determinada pelo coeficiente de dilatação linear do material, que é uma
propriedade específica de cada substância. Nesta aula prática foram utilizados o aço
inoxidável, cobre e latão.
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1.Introdução
O calor representa uma forma de energia, sendo a energia térmica, a palavra calor
pode se remeter a alguma coisa com temperatura elevada. A temperatura é medida
que caracteriza o estado térmico de um corpo, a medida de agitação das partículas que
compõem certo material. Cada material reage de forma diferente a uma variação de
temperatura, a maioria dos materiais se expande quando aquecidos, mas esta
mudança depende da constituição do material, o aumento de temperatura provoca o
aumento da amplitude de vibração dos átomos, o que aumenta a distância média
entra eles, resultando na expansão do material em questão, este fenômeno é
denominado dilatação térmica [1]. A dilatação linear é aquela que predomina a
variação em uma única dimensão, ou seja, o comprimento, esta variação ocorre
quando um corpo é submetido a uma elevação de temperatura [2].
Existem três tipos principais de dilatação: linear, superficial e volumétrica. A
dilatação linear envolve a mudança no comprimento de um objeto em resposta ao
calor, enquanto a dilatação superficial refere-se à mudança na área de uma superfície
devido à variação de temperatura, e a dilatação volumétrica ocorre quando há uma
mudança no volume de um objeto tridimensional devido à variação de temperatura.
Esses três tipos de dilatação estão inter-relacionados, mas cada um tem suas próprias
aplicações e considerações específicas. Compreender como os materiais respondem às
mudanças de temperatura é fundamental para diversos campos, desde a engenharia
civil até a fabricação de componentes de precisão.
O coeficiente de dilatação linear é uma medida que quantifica a variação do
comprimento de um material em relação à variação da temperatura. É representado
pela letra grega α (alfa) e é expresso em unidades de inverso de temperatura, como °C -
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ou K-1. Esse coeficiente é específico para cada material e representa o quanto o
comprimento do material muda para cada variação de temperatura de uma unidade.
Quanto maior o coeficiente de dilatação linear de um material, mais sensível ele é às
mudanças de temperatura.
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2 Desenvolvimento
Diferentes metodologias são utilizadas para determinar o coeficiente de
dilatação. A metodologia mais utilizada nos laboratórios de física é pela passagem de
vapor dentro de um metal oco, para aumentar sua temperatura. Seu maior controle de
temperatura é o que diferencia esse método dos outros que utilizam chama como
fonte de calor. Entretanto, um dos pontos negativos é que as medições só podem ser
realizadas em temperatura ambiente e na temperatura de ebulição da água. [3]
O método consiste em utilizar um forno tubular, no qual é inserido o metal
cilíndrico. A medida é realizada com o uso de um relógio comparador micrômetro a
partir da dilatação do metal. E sua medida de temperatura realizada com um
termômetro. [4]
2.1 Materiais
Figura 1: Evaporador
Figura 3: Relógio
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2.3 Teoria
(1)
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(2)
3.4 Resultados
Os resultados obtidos a partir da equação-2 são e apresentados na Tabela – 1
Tabela –1: Resultados experimentais da dilatação térmica dos tubos
Material L0(mm) ∆ T (0 C) ∆ L ( mm ) −6
α (10❑ mm)
Fonte: Própria
Figura 4: Cálculo de Dilatação Linear do Cobre
Fonte: Própria
Fonte: Própria
Fonte: Própria
3.5 Discussão
Na tabela – 2 são apresentados os comparativos entres os coeficientes de dilatação
térmica da literatura[6,7 e 8], com os resultados experimentais
Tabela –2: Comparação entre os coeficientes de dilatação linear dos materiais
obtidos experimentalmente e os dados da teóricos.[6,7 e 8]
−6 −6
Material α (10❑ mm) (experimental) α (10❑ mm) (teórico)
Fonte: Própria.
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4 Conclusão
Neste experimento, estudou-se os coeficientes de dilatação térmica dos
materiais: Aço inox, Latão e Cobre e foi possível obter resultados satisfatórios em
comparação com a literatura. Através da realização de uma regra de três simples
obtivemos as margens de erros, respectivamente, de aproximadamente 9%, 11,5% e
5,30 % para os materiais Aço inox, Latão e Cobre.
Conclui-se assim que, através de um experimento simples foram obtidos
resultados bem próximos do real expresso na literatura, apontando um
aproveitamento satisfatório do experimento. Contudo, os apontamentos de erro
(porcentagens), mostram a necessidade de uma melhoria e um cuidado maior com o
manejo dos equipamentos, melhor controle de temperatura da ebulição da água por
exemplo, ou até mesmo, da própria apuração dos resultados obtidos, devido a
inexperiência da equipe. Todos esses apontamentos serão utilizados como
norteamento para uma busca de resultados mais satisfatórios em um próximo
experimento.
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5. Bibliografia
[1] W.D. Callister, "Ciência e Engenharia de
Materiais: Uma Introdução" (LTC, São Paulo,
2002), 5 ed., p. 451.
[2] BONJORNO, José. Temas de física 2:
termologia, óptica geométrica, ondulatória.
São Paulo: FTD, 1998. p. 22.
[3] Tito José e Bonagamba, Laboratório de
Ensino: Práticas (IFSC-USP, São Carlos, 2008),
53 p.
[4] COSMO; ROBERTO. Construção de um
dilatrometro e determinacao do coeficiente de
dilatação termica linear. Instituto de Física de
São Carlos, Universidade de São Paulo, São
Carlos, 2014.
[5] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert;
WALKER, Jearl. Fundamentos de física –
Gravitação, ondas e Termodinâmica. Volume 2.
10 ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2014.
[6] IRESTAL, Fichas técnicas de aço inoxidável.
[7] FÍSICA NET. Coeficiente de dilatação linear.
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