Produtor Rural: Uma Visão Panorâmica Do Controle Biológico Na Agricultura Moderna
Produtor Rural: Uma Visão Panorâmica Do Controle Biológico Na Agricultura Moderna
Produtor Rural: Uma Visão Panorâmica Do Controle Biológico Na Agricultura Moderna
iéne
Produtor Rural
n º 73
1
Graduando em Engenharia Agronômica - ESALO/USP - [email protected]
2 Graduando em Engenharia Agronômica- ESALO/USP - [email protected]
3 Graduando em Engenharia Agronômica - ESALQ/USP - [email protected]
4 Graduando em Engenharia Agronômica- ESALO/USP - [email protected]
Piracicaba
2022
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor - Prof. Dr. Carlos Gilberto Carlotti Junior
Vice-reitora - Profa. Ora. Maria Arminda do Nascimento Arruda
Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"
Diretor - Prof. Dr. Durval Dourado Neto
Vice-diretor - Prof. Dr. João Roberto Spotti Lopes
Catalogação na Publicação
DIVISÃO DE BIBLIOTECA· DIBD/ESALQ/USP
Uma visão panorâmica do controle biológico na agricultura moderna / Vítor Gazotto Cassiolato...
[et ai.]. - - Piracicaba : ESALQ - Divisão de Biblioteca. 2022.
87 p. : li. (Série Produtor Rural, n. 73)
ISSN: 1414-4530
ISBN: 978-65-87391-14-4
D01: 10.11606/9786587391144
CDD 632.96
Esta obra é de acesso aberto. É permitida a reprodução parcial ou @lc �-i C\@.
lotai desta obra, desde que citada a fonte e a autoria e respeitando �
a Licença Crealive Commons Indicada
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................... 5
2. ASPECTOS GERAIS DOS PRODUTOS BIOLÓGICOS........................... 7
3. MANEJO PREVENTIVO DA MICROBIOTA DO SOLO........................... 11
3.1. Nutrição de plantas ....................................................................... 12
3.2. Sistema plantio direto.................................................................... 13
3.3. Plantas de cobertura...................................................................... 17
4. GRUPOS DE ORGANISMOS UTILIZADOS NO CONTROLE BIOLÓGICO . 21
4.1. Nematoides................................................................................... 21
4.2. Bactérias ...................................................................................... 25
4.2.1. Bacil/us thuringiensis ................................................................. 25
4.2.2. Bacil/us subtilis .......................................................................... 26
4.2.3. Bacil/us amyloliquetaciens ......................................................... 28
4.2.4. Bacillus lichenitormis e Bacil/us methylotrophicus ...................... 28
4.2.5. Pasteuria nishizawae .................................................................. 29
4.3. Protozoários ................................................................................. 30
4.4. Fungos ........ ........................ .......... ............................................... 31
4.4.1. Metarhizium anisopliae .............................................................. 31
4.4.2. Metarhizium rileyi ...................................................................... 33
4.4.3. Beauveria bassiana .................................................................... 35
4.4.4. Pochonia chlamydosporia ........................................................... 37
4.4.5. Trichoderma spp. ................................... ......... .......................... 40
4.4.6. Filo Microsporidia ou Microspora ............................................... 41
4.5. Ácaros ..................................................................... ..... ............... 45
4.5.1. Stratiolaelaps scimitus ................................................................ 45
4.5.2. Phytoseiulus macropilis e Neoseiulus californicus ....................... 46
4.5.3. Amblyseius tamatavensis ............................................................ 47
4.5.4. Aplicação .. ..... ........................ ..... .............. ................... .......... .... 47
4.6. Vírus.......... ................................................................................ 48
4.7. Insetos....................................................................................... 54
4.7.1. Cotesiaflavipes............... ........... ......... ... .. ..... .... ............ ........ ... 54
4.7.2. O GêneroTrichogramma ........................................................... 55
4.7.3. Te/enomus podisi ..................................................................... 56
4.7.4. Trisso/cus basa/is...................................................................... 57
4.7.5. Orius insidiosus ........................................................................ 58
4.7.6. Ceraeochrysa cubana eChrysoperla externa............................. 58
4.7.7. Doru /uteipes ............................................................................ 59
4.7.8. Família Coccinellidae................................................................ 60
4.7.9. Outrosinsetos usados como agentes de controle........................ 61
4.7.10. Aplicação............................................................................... 63
5. CONCLUSÃO.. .............. ..... .... ..... ................... ........................ ........ 65
REFERÊNCIAS .............................. ................... ........................ ..... ..... 67
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA.............................. ............................... 87
o
uCI:
Os defensivos naturais, baseando-se em seu princípio
ativo, podem ser divididos em duas partes: as substân
(), cias produzidas por organismos e os agentes biológicos
::::,
a de controle.
o
a:
As substâncias produzidas se ramtticam em dois ti
pos: os bioquímicos e os semioquímicos. O primeiro
1-
z
..
tem papel de estimulador e indutor de resistência em
• plantas, como hormônios, enzimas e extratos de algas.
Já o segundo está relacionado com a comunicação en
tre organismos, sendo que, se esses forem de espécíes
dtterentes, são tratados como aleloquímicos, enquanto
que se forem da mesma espécie o termo empregado é
feromônios (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DAS EMPRESAS
DE CONTROLE BIOLÓGICO - ABCBio, 2019). Ambos os
princípios podem ser utilizados em sistemas de controle
baseados em armadilhas.
Já os agentes biológicos de controle, foco desta apre
sentação, podem ser microbiológicos - indivíduos predo
minantemente microscópicos, como bactérias, fungos,
vírus, protozoários e nematoides - ou macrobiológicos,
os quais podem ser vistos a olho nu, como insetos e áca
ros.
Os macrorganismos atuantes no controle biológico
são principalmente os insetos, os quais podem ser clas
sificados no geral como predadores, ou seja, que predam
diversas presas durante seu desenvolvimento; e parasitoi
des, os quais exigem um hospedeiro para chegar à fase
adulta. Já os microrganismos podem ser classificados
de diferentes maneiras, por exemplo, como entomopa
tógenos - quando caracterizados como causadores de
doenças em insetos - biofungicidas ou bionematicidas,
Ili -
custo de produção, quanto na produtividade das cultu
�o ras. Abordaremos, portanto, a importância do manejo
a:
a. - preventivo, tanto para potencializar o que já está presente
1D na área de cultivo, quanto para proporcionar melhor ren
oi
., u
dimento do que é adicionado mediante outras práticas de
manejo.
z == Nesse sentido, mantemos a ciência de que a biota
<C do solo tem influência direta em processos e ciclos bio
== geoquímicos, sendo a sua conservação e manutenção
necessárias para a conservação da saúde do solo e fun
cionalidade. Dentre esses processos podemos citar a ci
clagem de nutrientes, manutenção dos fluxos de energia,
decomposição e ciclagem da matéria orgânica, produção
de metabólitos (como fitormônios, sideróforos, ácidos
orgânicos), a degradação de agroquímicos, decomposi
ção de xenobióticos, a fixação de nitrogênio atmosférico,
além da influência na estrutura física do solo, sendo a mi
crobiota protagonista na produção de substâncias agre
gantes e cimentantes, como políssacarídeos e glomalina
(SOBUCKI et al., 2019; ANTUNES, 2018).
As práticas conservacionistas estimulam a atividade
de microrganismos benéficos presentes no solo, cuja
ocorrência é estimada em 1 O a 50 mil espécies por gra
ma, dos quais, apenas uma pequena fração são passíveis
de serem cultivados em laboratório. Elas também resul
tam no sequestro de carbono e na manutenção da quali-
b) Respiração basal
A taxa de respiração basal é um indicador sensível e revela de forma rápi
da as alterações nas condições ambientais que afetam a vida microbiana e é
definida corno a sorna total de todas as funções metabólicas nas quais o C02
é produzido. É influenciada por fatores corno presença e quantidade de matéria
orgânica no solo, temperatura, umidade, aeração (SILVA; AZEVEDO; DE-POLLI,
2007).
A escolha do sistema de manejo é um dos principais fatores que determina
se o solo é capaz de atuar como fonte ou dreno de C-C02 • O aumento dos
resíduos vegetais e a consequente retenção do carbono no solo aumentam a
capacidade de dreno do C-C02 atmosférico e a mitigação de acontecimentos
como o aquecimento global.
O revolvimento do solo resulta na fragmentação de agregados, e intensa
oxigenação do solo, o que culmina na liberação de C02 preso nos espaços po
rosos, e intensa atividade catalítica oxidativa, o que aumenta a liberação de C02
para a atmosfera. Isso também interfere na dinâmica da comunidade microbia
na, que sofre com a influência de altas temperaturas, principalmente no período
do verão, somado à ausência de cobertura no solo, tendo como consequência
o aumento da amplitude térmica. Tudo isso ocasiona urna maior difusividade
e aumento do fluxo de C-C02 no sistema, dada a maior degradação da matéria
orgânica do solo.
No caso da presença da cobertura do solo em sistemas conservacionis
tas, a matéria orgânica é afetada pelos processos microbianos, dependendo
de diversos fatores relacionados aos aspectos ambientais (clima e condições
e) Diversidade genética
O solo é constituído por uma infinidade de funções metabólicas e diversi
dade genética advindas dos microrganismos. Dada a grande diversidade mi
crobiana e o gigantesco potencial, a maioria dos impactos sobre processos
microbiológicos do solo tendem a passar despercebidos. Um bom exemplo
para isso é o fato de não haver espécies de microrganismos classificadas em
risco de extinção, além de sua projeção ser distinta ao observado para outros
grupos de organismos (BUENO; MENDES, 2021).
Dada a possibilidade de avaliação por meio de técnicas moleculares, é pos
sível identificar o número de espécies microbianas presentes no solo, e tem-se
como resultado comum a observação de números muito maiores do que os
encontrados quando as análises são baseadas nos cultivas em laboratório.
Mais de 50.000 diferentes sequências de DNA de bactérias foram encontradas
em um grama de solo. Destas, 90-99% não são conhecidas (BUENO; MENDES, 2021).
Há alguns questionamentos, também propostos por Bueno e Mendes
(2021), como: "Quando convertemos uma área nativa de cerrado para um
plantio de soja ocorrem perdas da diversidade microbiana semelhantemente ao
que ocorre com as plantas e animais? Essas perdas são relevantes? Perdemos
espécies que eram únicas? Essas perdas poderiam acarretar perdas de alguma
função do solo (por exemplo, degradação de algum composto agroquímico)?".
Os estudos mais recentes têm sido focados em compreender e atender a
estes questionamentos. O que já se obtém de resultado pode ser atribuído aos
diferentes sistemas de manejo. Resultados sugerem que o solo sob plantio di
reto apresenta uma estrutura da comunidade bacteriana mais similar à presente
sob Cerrado nativo, quando comparado ao plantio convencional, o que também
significa maior diversidade microbiana.
1
2
Heterortiabdilis
.,/ Steinernema
Figura 1 - Ciclo biológico dos nematoides dos gêneros Steinernema e Heterorhabditis. (1) Juvenis
infectivos penetram no Inseto pelas aberturas naturais; (2) A bactéria é liberada, o inseto morre,
e o nematóide alcança a fase adulta; (3) O nematoide se reproduz em 2 a 3 gerações; (4) Juvenis
infectivos emergem do cadáver a procura de novos hospedeiros
Fonte: Leite (2020)
SA
l
SAR ISR
Figura 3 - Representação esquemática das rotas de sinalização desencadeada por patógenos e
agentes de biocontrole. o patógeno atua desencadeando a biossíntese do âcido salicílico (AS). que irá
promover a resistência sistêmica adquirida (SAR). Em contrapartda, a bactéria inicia a biossíntese de ãcido
jasmõnico (JA) e etileno (ET) que irá promover a resistência sistêmica induzida (ISA). Ambas as rotas de
sinalização são governadas pela proteina NPR1
Fonte: Lanna Filho, Ferro e Pinho (201 O)
3 HALLSWORTH, J.E.; MAGAN, N. Water and temperature relations of growth of lhe entomogenous
fungi Beauveria bassiana, Metarhizium anisopliae, and Paecilomyces farinosus. Journal oi lnver
tebrate Pathology, Amsterdam, v. 74, n. 3, p. 261-266, Nov. 1999.
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Metarhizium anisopliae var. acridum in mycosed cadavers oi Schistocerca gregaria. Journal oi
lnvertebrate Pathology, Amsterdam, v. 78, p. 5 9-65, 2001.
7 STEINHAUS, E.A. Enfermidades microbianos de los insetos. ln: BACH, P. de. Control biologico de
las plagas de lnseclos y malas hierbas. México: Continental, 1969. p. 607-645.
8 PEKRUL, S.; GRULA, E.A. Mode of infection oi lhe corn earworm (Helíothís zea) by 8. bassiana
as revealed by scanning electron microscopy. Journal of lnvertebrate Pathology, Amsterdam,
V. 34, p. 238-247, 1979.
u ALVES, S.B. Fungos entomopatogênicos. ln: ALVES, S.B. (Ed.). Controle microbiano de insetos.
2. ed. Piracicaba: FEALQ, 1998. p. 289-381.
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tial biological contrai agent for root-knot nematodes. Gent: lnternational Organization for Biological
and lntegrated Control for Noxious Animais and Plants, 2002. 84 p.
11 GIARETTA, R.D. Isolamento, identificação e avaliação de Pochonia chlamydosporia no con
trole de Me/oidogyne javanica e na promoção de crescimento de tomateiro. 2008. 83 p. Tese
Doutorado em Fitopatologia) - Universidade Federal de Viçosa, Viçosa, 2008.
12 SUTTON, J.C. et ai. G!iocladium roseum: a versatile adversary oi Botrytis cinerea in crops. Plant
Disease, St. Paul, v. 81, p. 316-328, 1997.
4.5.4. Aplicação
Quanto à aplicação de ácaros, esta pode ser calculada em quantidade de
ácaros por metro quadrado ou hectare, e a dose varia de acordo com o produto
e a situação analisada. Geralmente, são aplicados de centenas a milhares de
indivíduos por metro quadrado e de dezenas a centenas de milhares por hec
tare. O recipiente contendo os ácaros pode variar de tamanho e quantidade de
ácaros predadores, sendo necessário a rápida utilização do produto após seu
recebimento.
Phytoseiulus macropilis
Neoseiulus ca/ifornicus Tetranychus urticae (ãcaro-rajado)
Phytoseiulus persimilis
Nudeopolyhedrovirus Granulo,irus
.?..OOO qm 2.000tpn
M:\'PV S'.\'PV GV
13 MARTIGNONI, M.E.; IWAI, P.J. A catalogue oi virai diseases oi insecls, mites, and tlcks. 4111 ed.
Port!and: USDA, Fores! Service, Pacific Northwest Research Station, 1986. 51 p. (USDA. General
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�-�r�
MI GUT
lnge.stion of
• - • - •�=i7
l)1d>lut1on of polyhedra, relm<lng vir,oM:
Polyhedro with
embedded vírions
Peritrophíc
membrone
1----------- --�-
Figura 13- Lagartas infectadas por baculovlrus, sendo que na esquerda, diferente da direita, houve
liquefação dos tecidos
Fonte: a esquerda (USDA, 2020); a direita (F. Valicente)
Alguns sintomas que podem ser observados nas lagartas infectadas são a
perda de apetite, a redução de mobilidade, a descoloração e o aspecto flácido
e oleoso do corpo. Outro fato interessante é que o inseto morre dependurado
pelas patas abdominais.
Como relatado, a infecção pelo vírus ocorre via ingestão de folha pela lagar
ta, desta forma, fatores que influenciam na alimentação da lagarta são extrema
mente importantes, como o tamanho da larva, o qual relaciona-se com a taxa de
alimentação, e o comportamento alimentar. Além disso, é necessário que a folha
esteja coberta do vírus, o que é afetado pela qualidade da pulverização. Por fim,
as condições climáticas também interferem, sendo que em período chuvoso os
Figura 23 - A esquerda, aplicação de Cotesia f/avipes via drone. A direita, aplicação terrestre de um
Inseto usado no controle biológico
Fonte: a esquerda. Geocom; a direita, Revista RPAnews (2019)
BUENO, A.F. et ai. Inimigos naturais das pragas da soja. ln: HOFFMANN
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