FP - Educacao Inclusiva Iii
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CAPÍTULO III
EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
OBJETIVOS
Refletir sobre a educação inclusiva na educação infantil.
CONTEÚDOS DO CAPÍTULO
Educação inclusiva na educação infantil.
Inclusão: o paradigma do século 21
A inclusão de crianças com deficiência cresce e muda a prática das creches e pré-
escolas.
A LDB define a educação infantil como primeira etapa da educação básica que
tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em
seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social.
Além da percepção do aluno como capaz, o professor que quer fazer de seu
trabalho uma ação inclusiva terá que pensar na modificação de sua prática
pedagógica. Nos dizeres de Sacristán (1995, p.76):
Anteriormente nos referimos ao fato de que não sabemos ser inclusivos. Isso
decorre das experiências culturais e sociais as quais fomos submetidos. Há menos de
duas décadas, cursos de formação de professores sequer referiam à existência das
diferenças educacionais advindas das deficiências, o que resultou em uma formação
e, consequente prática, desvinculada de tal realidade. A formação inicial e continuada
dos professores da educação infantil com vistas à superação de tal modelo é
imprescindível. Essa formação deve abranger a reflexão sobre o papel do professor na
formação de todos os seus alunos.
Considerações finais
Introdução
Em que sentido? A inclusão difere, por exemplo, da integração, que se vale das
práticas de mainstreaming, de normalização, de classes especiais e de escolas
especiais.
Podemos afirmar que a se- mente do paradigma da inclusão foi plantada pela
Disabled Peoples’ International, uma organização não-governamental criada por
líderes com deficiência, quando em seu livreto Declaração de Princípios, de 1981,
definiu o conceito de equiparação de oportunidades (apud Driedger & Enns, 1987, p.
2-3):
Mãe de um filho com Síndrome de Down, ela foi autora, juntamente com o
procurador Sérgio Gardenghi Suiama, da recomendação no 05/2007/MPF/PR/SP, em
fevereiro deste ano, ao diretor da novela “Páginas da Vida” – na qual a personagem
Clara, com Síndrome de Down, foi recusada em várias escolas – para que não
encerrasse o folhetim sem deixar claro que o acesso de alunos com deficiência a
escolas comuns não é mera opção de seus pais ou responsáveis, e que a conduta
excludente das escolas pode ter consequências cíveis, penais e administrativas.
Passado de segregação
Programas e ações
Responsabilidade coletiva
Mudança de mentalidade
Para que a inclusão aconteça, é preciso olhar a educação de outro modo. Isso
é o que preconiza a professora Maria Tereza Eglér Mantoan, coordenadora do
Laboratório de Estudos e Pesquisas em Ensino e Diversidade da Universidade
Estadual de Campinas. Mantoan afirma que a inclusão escolar “pegou a escola de
calças curtas” e o nível de escolaridade mais atingido por essa inovação foi o do
ensino fundamental, apesar de estar “mexendo” também com a educação infantil.
Resistência ao novo
Para Marilda Bruno, “nós professores temos dificuldade para romper com a ideia de
homogeneidade em que fomos formados: a criança ideal, abstrata, que se desenvolve e
aprende de uma forma única. Este é o grande desafio que a inclusão impõe à escola: lidar
com a diversidade e buscar respostas para as diferentes necessidades educacionais.
Trabalhar com o nível de conhecimento, adaptar o ensino ao interesse e ao ritmo de
aprendizagem de cada aluno e ajudá-lo a progredir e a ter experiências significativas de
aprendizagem são a chave da questão”.
Educação inclusiva x educação especial
Rita de Biaggio
Revista Criança
Outubro - 2007
Educação inclusiva desde a creche
Neuracy Viana | Palmas/TO
A pedagoga Janete Roque Sobrinho acredita que a Escola Darcy Vargas ganha com a
inclusão porque pode construir relações afetivas. Ela sustenta que os alunos deficientes, 210
ao todo na rede infantil do município, despertam na comunidade escolar a certeza de que as
diferenças não os tornam desiguais em direitos. A política da secretaria de educação de
Vitória possibilita a presença de profissionais especializados em todas as 45 escolas da rede.
Eles orientam professores, pais e diretores no trabalho da inclusão e realizam adaptações
curriculares de tal forma que os alunos especiais possam ser contemplados.
Importante: