Hardware e Software de Redes

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Redes de

computadores
Prof.: Anderson William
Componentes de redes
 INTRODUÇÃO

❖ Vimos na teoria como as redes funcionam. Agora precisamos saber quais são
os componentes que tornam isso possível.

❖ As tecnologias de transmissão evoluem rapidamente e novos equipamentos


surgem a todo o momento.

❖ Inicialmente, daremos uma olhada no hardware de rede, pois há uma série


de equipamentos novos que precisamos definir. No final abordaremos o
software necessário.
Componentes de redes

INTRODUÇÃO
❖ Muitos equipamentos precisam estar interligados para que os usuários das
redes usufruam todos os seus serviços fornecidos.

❖ Que serviços são estes?


➢ Uma impressão utilizando a impressora do outro computador;
➢ Um acesso a um arquivo no disco de um PC vizinho ao seu;
➢ Acesso à internet;
Cabos

 Cabeamento estruturado
❖ É um conceito que redefine a forma como os cabos de
dados são utilizados nas empresas e nas residências.
Tem como objetivo manter a rede física organizada e
padronizada, com o uso de conectores e cabos com
desempenho satisfatório para o fim a que se aplica.

❖ Seu leiaute permite a instalação de equipamentos


como servidores, computadores e demais acessórios
de rede com alto grau de organização e
confiabilidade.

❖ Um dos fatores que faz com que pequenas e médias


empresas não utilizem o cabeamento estruturado é o
custo.
Cabos
 O cabeamento muitas vezes é chamado de “mídia física” ou “meio físico”.

 De acordo com as características da rede, uma mídia (cabo) diferente deve


ser escolhida. Os fatores que mais influenciam na escolha do cabo são: o
comprimento da rede (em metros ou quilômetros), a quantidade de
equipamentos, a facilidade e o local de instalação e as taxas de transmissão
que se pretende atingir.

 Para cada tipo de cabeamento de rede existe um conector específico. Os


conectores são o elo mais fraco de um sistema de cabeamento. Quando mal
instalados, podem gerar ruídos elétricos, provocar interrupções intermitentes
(funciona/não funciona) ou mesmo interromper completamente a
comunicação entre os computadores.
Cabos
 A principal função dos cabos de fibra óptica ou de cobre é transmitir dados entre os
computadores com o mínimo de degradação possível. Entretanto, ambos os tipos
podem sofrer degradações naturais ou degradações derivadas de forças externas.

 As degradações naturais são aquelas impostas pelas próprias características do cabo,


conhecidas por atenuação.

 Atenuação
É um efeito que ocorre em qualquer transmissão de dados, seja analógica ou digital. Quando
um sinal passa por um cabo, a tendência é que ele perca força (potência) à medida que vai
trafegando. Assim, quanto maior o tamanho do cabo, maior a atenuação. Se as medidas dos
cabos utilizados na rede não obedecerem ao padrão, os computadores podem não conseguir
trocar dados entre si.
Cabos

 Por exemplo, um cabo de par trançado, que é composto de cobre, tem uma
característica natural chamada resistência, que é a oposição oferecida pelo
metal ao fluxo de elétrons.

 As forças externas que podem interferir na transmissão em cabos metálicos são


motores elétricos ou campos eletromagnéticos próximos, ou até mesmo
transmissões de rádio, já que os cabos metálicos podem funcionar como uma
antena.

 Esses aspectos físicos são levados em consideração na produção do cabo e


interferem diretamente no projeto da rede. Assim, a utilização dos cabos deve
ser feita observando rigidamente as normas do fabricante.
Hardware de rede
 Assim como os computadores possuem hardware específico para funcionar
(placas, processadores, memórias...), as redes também necessitam de
componentes específicos.

 Esses componentes, denominados hardware de rede, são responsáveis por


conectar equipamentos em sua rede local ou de longa distância. São eles:

 Servidores e estações de trabalho


Na verdade, esses itens são apenas os computadores que formam a rede. Más
como eles fornecem serviços de comunicação, poderão ser catalogados aqui
como hardware de rede.
Hardware de rede- Servidores
❖ São computadores destinados a prestar serviços aos outros, (às estações de
trabalho).
❖ Em tese qualquer PC pode ser um servidor de rede, mas normalmente são
computadores mais potentes, com muita capacidade de memória e de
armazenamento (discos rígidos maiores).

❖ Servidores costumam ter algum nível de redundância. Por exemplo, um


servidor pode ter duas fontes de energia funcionando, de modo que, se uma
delas queimar, a outra entra em funcionamento imediatamente.

❖ Como o servidor tem como função primordial fornecer serviços para vários
usuários, é necessário haver uma comunicação veloz entre ele e as estações
de trabalho, que é onde normalmente os usuários trabalham. Assim, os
servidores geralmente são também dotados de placas de rede de altas taxas
de transmissão e desempenho, com o objetivo de evitar os chamados
gargalos de rede.
Hardware de rede - Estações de trabalho

❖ São os computadores clientes da rede. Neles os usuários rodam seus


programas e acessam os serviços fornecidos pelo servidor.

❖ São computadores mais simples, com pouca ou nenhuma redundância.

❖ Possuem também menos memória e menos capacidade de armazenamento.


Hardware de rede

 Em virtude dessa especialização dos computadores da rede como clientes ou


como servidores, é comum denominar essas redes de cliente-servidor.

 Os serviços fornecidos pelo servidor são na verdade oferecidos pelo software


do servidor. Esse software normalmente é um sistema operacional do tipo
cliente-servidor, como o Windows Server, por exemplo.

 O servidor é apenas uma máquina robusta dotada de equipamentos especiais


para garantir que os serviços fornecidos pelo sistema sejam rápidos e
confiáveis.
Hardware de rede - Placas de rede
 As placas de rede podem ser chamadas de várias formas: interface de rede, cartão
de rede, NIC (Network Interface Card – cartão de interface de rede).

 As interfaces de rede são na verdade uma ponte de conexão das redes com os
computadores.

 As interfaces de rede atualmente costumam ser integradas à placa-mãe.


Hardware de rede - Placas de rede

 Vejamos também um modelo de interface de rede que deve


ser conectada num slot PCI. Esse tipo de instalação é menos
comum, já que a maioria das placas-mãe já possui uma
interface de rede embutida.
 Entretanto, existem casos em que há necessidade de se
instalar uma nova interface de rede, como, por exemplo, se
ocorrer um defeito na interface embutida ou se houver
necessidade de mais de uma interface no computador.
 As interfaces de rede possuem endereço único e exclusivo,
denominado endereço MAC, e conexões específicas. Por
exemplo: os computadores do tipo estação de trabalho
utilizam conectores RJ-45 (onde se conecta o cabo de rede).
Hardware de rede - Placas de rede
 As interfaces utilizadas normalmente nas estações de trabalho funcionam a uma taxa
de 10/100 Mbps. Quando há computadores interligados por essa placa, elas trabalham
na maior taxa disponível, 100 Mbps.

 Com os servidores, as necessidades mudam bastante. Como esses computadores são


responsáveis por fornecer serviços aos usuários da rede e atendem vários ao mesmo
tempo, é necessário que suas interfaces de rede sejam de qualidade superior, para
atender à demanda das estações de trabalho. Assim, detalhes como altas taxas de
comunicação, barramento e buffer de armazenamento são implementados com mais
eficiência.

 A taxa de comunicação (ou de transmissão) em redes locais é dada em Mbps


(megabits por segundo ou 1 milhão – 106 – de bits por segundo) ou Gbs (gigabits por
segundo ou 1 bilhão – 109 – de bits por segundo). Assim, podemos dizer que as
estações funcionam a uma taxa de 10/100 milhões de bits por segundo.
Hardware de rede - Placas de rede
 Buffer
❖ É uma memória de armazenamento temporário para compensar as taxas de
transmissão dos circuitos que precisam enviar e receber dados. As interfaces de rede
gigabit para servidores tendem a ter mais buffer para garantir que os dados que
chegam sejam guardados enquanto a interface estiver ocupada processando outras
informações. Atualmente, os buffers de armazenamento estão na ordem de 3 MB (3
Megabytes).
 As taxas de comunicação de interfaces de rede para servidores são normalmente na
ordem de Gbps (gigabits por segundo). É comum encontrar servidores com
interfaces de rede com taxas de 10/100/1000 Mbps. Dizemos que suas interfaces
trabalham a 1000 Mbps (= 1 Gbps).

 O barramento das interfaces de rede para os servidores é atualmente do tipo PCI-e


(PCI express).
Hardware de rede - Hubs
 Os hubs são equipamentos concentradores que têm por função
centralizar e distribuir os dados (quadros) que são provenientes dos
outros computadores interligados a ele.
 Quadro
❖ É a menor unidade de transmissão numa rede local. Os dados provenientes
da camada de aplicação são enviados para baixo na camada de transporte,
onde são transformados em pacotes. A camada de rede envia esses pacotes
para a camada de enlace, que os transforma em quadros para, finalmente,
transmiti-los pela interface de rede do computador.

 Os hubs são equipamentos “repetidores”. Eles não distribuem o que


recebem; apenas reenviam os quadros que recebem para todas as suas
portas.
 A ligação física dessa espécie de equipamento é do tipo em estrela. Ele
trabalha na camada 1 do modelo OSI, já que tem função apenas de
receber um quadro e repeti-lo para todos os computadores a ele ligados.
Hardware de rede - Hubs
 Os hubs repetidores funcionam retransmitindo quadros para todas as suas portas,
menos para a estação que gerou o quadro.

 Dizemos que esta é uma rede de difusão. Nesse tipo de rede, os quadros são
repetidos para todas as portas de forma difusa, de modo que todos recebam a
mesma informação, porém, só o destinatário abre o quadro.

 Com relação à taxa de transmissão, os hubs repetidores mais antigos podiam


trabalhar a 10 Mbps; os mais recentes funcionam a 10/100 Mbps.
Hardware de rede - Switches
 Os switches são equipamentos que surgiram para permitir a ligação de redes de
forma mais rápida e eficiente. O nome adotado na época do seu lançamento
(por volta de 1995) era “Ponte” ou “Bridge”. A ponte era um equipamento caro
e dotado de poucas portas. Enquanto um hub repetidor custava em torno de
600 reais, as pontes chegavam a custar entre R$2.500 e R$ 4.000 reais.
 Hoje com o grande números de equipamentos isso já mudou. Você pode
encontrar um hub por R$40 reais, e um switch por R$ 150.

 Na Figura existem duas redes interconectadas por


uma ponte; cada rede tem o seu sinal distribuído
por um hub. Como o próprio nome sugere, a ponte
interliga duas regiões. Pode, também, ligar mais
de duas redes, dependendo da quantidade de
portas que possuir.
Hardware de rede - Switches
 Com a evolução tecnológica dos computadores, os equipamentos de rede foram
dotados de algum tipo de processamento que exige memória (buffer) e processador.
 Seguindo a mesma tendência, os preços também foram derrubados, pois houve uma
explosão do consumo desses equipamentos por parte das empresas e das pessoas.

 Assim, as pontes passaram a ser fabricadas com muitas portas, as quais fazem a
conexão entre os computadores em vez de conectar redes.

 O nome comercial do equipamento passou a ser Switch, com as mesmas


funcionalidades das pontes, porém, com mais portas, novas características como
funcionamento em full-duplex e mantendo compatibilidade com as funções do hub.

 O switch, dada sua capacidade de processamento, envia os quadros somente para a


porta de destino, ao contrário do hub, que envia os quadros para todas as portas.
Dessa forma, o canal fica desocupado para o restante das estações, que podem
fazer suas transmissões sem mais problemas.
Hardware de rede - Switches
 Na Figura, a “estação A” está enviando um quadro (representado
pela linha mais grossa); o switch o encaminha diretamente para a
estação E. Assim, todas as outras estações (B, C, D, E, G, H) podem
transmitir sem se preocupar se o canal está ocupado ou não. Isto se
chama conexão multiponto.
 Os quadros são formados por pequenas estruturas chamadas
“campos”. Dois desses campos estão relacionados aos endereços
MAC das interfaces de rede: MAC Destino e MAC Origem. O switch
consegue ler o MAC destino e encaminhar o quadro corretamente.

 O campo “dados” é proveniente da camada imediatamente superior


e o PAD é uma espécie de complemento, quando os dados recebidos
não atingem um tamanho mínimo especificado pelo padrão. O CRC -
(Cyclic Redundancy Check – Checagem de redundância cíclica) é
um cálculo que confere o recebimento correto dos dados.
Hardware de rede - Switches
 Outro conceito importante, é que os switches funcionam na camada 2 (de enlace),
pois têm inteligência suficiente para receber o quadro, recalcular o CRC, abri-lo,
checar seu endereço de destino e encaminhá-lo para a porta correta.
 Obviamente, pelo fato de transmitir o quadro pelo cabo, o switch também funciona
na camada 1. Os hubs, por não possuírem essa inteligência, dizemos que funcionam
apenas na camada 1 (física), já que encaminham os quadros que recebem para
todas as portas.

 Os switches mantêm uma tabela interna com todos os endereços MAC das interfaces
de rede dos computadores da rede. Essa tabela é consultada assim que o switch
recebe um quadro. O que ele faz então é simples:
a) abre o quadro;
b) lê o campo “MAC Destino”;
c) verifica na sua tabela a qual de suas portas está associado aquele endereço;
d) faz o devido encaminhamento.
Hardware de rede - Switches
 Uma situação em que o switch encaminha o quadro para todas as portas é quando
ele não encontra na sua tabela o endereço que recebeu para fazer a entrega.
 O switch faz atualizações frequentes na sua tabela de endereços (geralmente a cada
2 segundos) e pode ser que alguma estação tenha sido desligada ou mudada de
porta. Assim, temporariamente o switch não vai reconhecer esse novo endereço.
 Portanto, durante esse tempo de atualização, enviar o quadro para todas as portas
garante que seu destinatário vá recebê-lo. Essa técnica é denominada flooding
(inundação).
 Basicamente, os switches podem funcionar de duas formas:
❖ a) Cut-through (sem interrupção) – nessa forma, o switch encaminha os quadros
imediatamente após receber os campos MAC destino e origem, sem fazer verificações. há
menos latência nas transmissões. Entretanto, isso pode exigir que alguns quadros sejam
retransmitidos, caso cheguem defeituosos.
❖ b) Store-and-forward (armazena e encaminha) – nesse método, o switch espera chegar
todos os campos, faz verificações de erros e encaminha para a porta correta. A latência é
maior, pois todos os quadros são verificados antes de serem transmitidos e isso leva certo
tempo. Mas há maior garantia da entrega do quadro sem erros.
Hardware de rede - Switches

 Os switches são encontrados no mercado com várias quantidades de portas e várias


taxas de operação.

❖ Os switches podem funcionar a taxas de transmissão equiparadas com a dos hubs,


como, por exemplo, 10/100 Mbps, obviamente com a grande vantagem de reduzir o
tráfego da rede.

❖ Com a evolução da tecnologia, é comum encontrarmos switches trabalhando a


10/100/1000 Mbps; são chamados switches gigabit. Um padrão novo, denominado
multigigabit (10 Gbps ou 10 GbE) está no mercado há algum tempo, transferindo
com taxas de 40 Gbps a 100 Gbps. É uma tecnologia nova e está baseada em cabos
de fibras ópticas.
.
Hardware de rede - Roteadores
 Seguindo a ordem de funcionamento nas camadas, vimos que os hubs
funcionam na camada 1 e os switches funcionam nas camadas 1 e 2.
Vamos ver agora os roteadores, que funcionam na camada 3.
 Os roteadores são também equipamentos do tipo ponte. Entretanto,
os roteadores operam na camada de rede do modelo OSI (camada 3);
são os responsáveis por fazer o roteamento dos pacotes IP, que é um
protocolo da camada de rede (camada 3).

 A diferença é que o endereçamento que o switch utiliza é da


camada de enlace: o endereço MAC das interfaces de rede.
 O roteador, por funcionar na camada de rede, utiliza outro
sistema de endereçamento, que é o endereço IP.
 Você já deve ter visto a sigla TCP/IP: ela indica o uso de dois
protocolos operando em camadas diferentes. TCP opera na
camada de transporte e IP, na camada de rede.
Hardware de rede - Roteadores
 Nas redes locais também é utilizado o endereço IP para identificar os
computadores que pertencem a essa rede. Por exemplo, podemos dizer
que um computador possui o endereço IP 192.168.1.150;

 Entretanto, para se conectar com redes WAN, é necessário que o seu


computador receba outro endereço IP.

 Este endereço precisa ser conhecido pelo roteador da sua rede e é


fornecido pelo provedor do serviço de internet (a empresa de telefonia –
VELOX, a fornecedora da TV a cabo ou da internet a rádio).

 Enfim, alguém precisa fornecer esse endereço IP internet válido e o seu


roteador precisa estar pronto para aceitá-lo e interconectar com sua
rede para que as pessoas tenham acesso à internet através daquele
número.
Hardware de rede - Roteadores
Vamos a um exemplo básico do funcionamento do roteador:
Imagine que um dos computadores da REDE 1 tenha o endereço IP
192.168.31.5 e um dos computadores da REDE 2 tenha o endereço
IP 172.15.20.8.
Será necessário fazer o roteamento, pois as duas redes em
questão possuem endereços de rede diferentes e obviamente
estão separadas por um roteador.
Para que a comunicação do exemplo possa ser estabelecida, o
roteador A é capaz de seguir duas rotas:
1. transmitir diretamente para o roteador D ou;
2. passar pelos roteadores B e C para chegar ao roteador D.
Hardware de rede - Roteadores
 A decisão por qual caminho o pacote deve trafegar é baseada em dois
protocolos:
a) Protocolo RIP (Routing Information Protocol – Protocolo de
Informação de Roteamento): usa mecanismo baseado na distância
entre os roteadores. Essa distância é medida em hops (saltos). Assim,
no exemplo, os pacotes de A para chegar a D, passando por B e C,
tiveram dois saltos. E para chegar a D sem passar por B e C, o salto é
zero. Na transmissão de pacotes, o protocolo RIP usa a rota cuja
quantidade de saltos é menor.

b) Protocolo OSPF (Open Shortest Path First – Protocolo Aberto Baseado


no Estado do Link).Este protocolo se preocupa com a qualidade da
comunicação entre os roteadores. A escolha do caminho é baseada no
congestionamento ou funcionamento dos roteadores. A rota que
estiver com tráfego mais rápido será usada como intermediária para a
passagem dos pacotes.
Software de rede

 Os software de rede podem existir em diferentes níveis de aplicação. Por exemplo,


o próprio comunicador instantâneo (como WhatsApp ou Mensseger) é um tipo de
software para funcionar em rede. Entre esses softwares, basicamente podemos
destacar:
a) Sistemas Operacionais de Rede (SOR).
b) Aplicativos para redes, como antivírus, WhatsApp, etc.
c) Software de segurança e acesso de redes.

 Como essa classificação é um tanto simplista, se considerarmos a gama de produtos


de software para redes que existem.

 Falaremos apenas dos Sistemas Operacionais de Redes.


Software de rede
 Os SORs -(Sistemas Operacionais de Rede) são produtos de software que têm duas
funções.
❖ A primeira é funcionar como um sistema operacional comum, fazendo o
controle dos recursos do computador servidor, como o acesso a disco rígido ou
memória.
❖ A segunda função é fazer o controle do uso das redes que estão instaladas; por
exemplo, o SOR pode controlar se você, como usuário da rede, pode ou não ter
acesso a um arquivo no disco rígido do servidor.

 Os SORs são classificados como ponto a ponto e cliente-servidor.


❖ Redes ponto a ponto
Nessas redes, os sistemas operacionais instalados em todos os
computadores são do tipo cliente. Não é definido um computador específico para
controle dos recursos da rede, como uma impressora, por exemplo. Os SORs mais
comuns para essas redes são atualmente o Windows Seven e distribuições do
Linux como Kurumim, e Ubuntu.
Software de rede
 Redes cliente-servidor
Os computadores clientes possuem sistemas operacionais do tipo cliente,
os mesmos usados nas redes ponto a ponto; eles requisitam os serviços ou
recursos da rede, como arquivos, impressoras e internet, aos servidores.
Os servidores rodam um SOR Servidor, como, por exemplo, o Windows
2016 Server, Windows 2019 Server ou distribuições Linux para servidores.
Esses servidores permanecem todo o tempo rodando serviços e atendendo às
solicitações dos clientes.
Um exemplo de serviço é a autenticação dos usuários que querem entrar
na rede: toda vez que o usuário usar a rede, é necessário que ele se
identifique com um nome de usuário e senha; assim, a rede se torna mais
segura, pois podem ser rastreados os momentos e a estação na qual o usuário
se autenticou.
Essas redes são mais complexas e mais caras, pois necessitam de um
software servidor e pessoal técnico qualificado para instalar e manter os
serviços oferecidos pelo servidor.
Conclusão
 A existência e o funcionamento da rede estão sujeitos a determinados
equipamentos, que também são padronizados. Também são compostos por
hardware e software.
 Os hardwares de rede são especificados por seus equipamentos
concentradores como hubs, switches, roteadores, servidores; e
 Os softwares pelos sistemas operacionais de rede que executam como
Windows Server ou Linux Server, que no final das contas são responsáveis por
fornecer serviços de rede aos usuários como serviços de e-mails, arquivos,
domínio e web.
Dúvidas!!?

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