Ensino Medio Referencial Curricular Vol1 VF
Ensino Medio Referencial Curricular Vol1 VF
Ensino Medio Referencial Curricular Vol1 VF
VOL. 1
SECRETARIA DE ESTADO DA
EDUCAÇÃO E DO ESPORTE
CURITIBA
SEED/PR
2021
Depósito legal na Fundação Biblioteca Nacional,
conforme Lei n 10.994, de 14 de dezembro de 2004.
Inclui bibliografia
ISBN 978-85-8015107-7
1. Ensino médio-Paraná.
2. Educação-Paraná.
3. Currículo-Ensino médio. I. Paraná. Secretaria de
Estado da Educação e do Esporte. II. Título
CDD 370
Governador
Carlos Massa Ratinho Junior
Vice-Governador
Darci Piana
Chefe de Gabinete
Silvana Avelar de Almeida Kaplum
Diretor-Geral
Fercea Myriam Duarte Matheus Maciel
Diretor de Educação
Roni Miranda Vieira
Articuladora de Itinerários
Mariley Duarte Rocha de Oliveira
REDATORES
COLABORADORES
Afife Maria dos Santos Mendes Fontanini; Ângela Pereira Teixeira Victoria Palma Anísio Calciolari
Júnior; Cecília Gusson Santos; Cleonice José de Souza; Darice Alessandra Deckmann Zanardini;
Dcheimy Janyna Baessa; Eder Fernando do Nascimento; Edy Célia Coelho; Elaine Cristina
Nascimento; Elaine Ferreira Machado; Eliane Adriana Neves Nepel; Eliane Provate Queiroz; Eliete
de Lara; Constante Serafim; Elisandra Angrewski; Elisane Fank; Everson Grando; Fábia Zamprônio
Coginotti Pansera; Fábio Aparecido Ferreira; Fabiola Martins Stavny; Francisco Manoel de Carvalho
Neto; Gabriela Calderon; Geceoní Fátima Canteli Jochelavicius; Giane Fernanda Schneider Gross;
Gílian Cristina Barros; Gustavo Trierveiler Anselmo; Ivanildo Luiz Monteiro Rodrigues dos Santos;
Jaqueline Ferreira; José Antonio Gonçalves Caetano; Jussara Turin; Katiussa Michele Canola;
Leonardo Caetano da Rocha; Loris Croccoli; Luciane Cortiano Liotti; Luciano de Lacerda Gurski;
Luiz Demétrio Janz Laibida; Marcia Viviane Barbetta Manosso; Marcos Afonso Zanon; Maria Luiza
Weiller; Maria Cristina Kogut; Marileusa Araújo Siqueira; Neumar Regiane Machado Albertoni;
Penélope Giacomitti; Regina Célia Vitório; Renata Balbino; Robson Stigar; Sérgio Roberto Chaves
Júnior; Silas Ferreira; Silvia Regina Darronqui; Solmara Castello Branco de Oliveira; Sueli Aparecida
Ibanes; Thais Gama da Silva; Grupo de Estudos e Pesquisa em Lazer, Espaço e Cidade (GEPLEC/
UFPR); Grupo de Pesquisa em Ambiente, Atividade Física e Saúde (GPAAFS/UTFPR); Grupo de
Trabalho de Espanhol do Paraná.
CARTA AO LEITOR
Caro leitor,
Boa leitura!
LISTA DE GRÁFICOS
Tabela 4 – Questão: O que você gostaria de fazer na sua escola que não faz hoje?
(Rede Pública) ............................................................................................................................45
Tabela 5 – Questão: Caso você passasse mais tempo na escola, o que você gostaria
de aprender? (Rede Pública) ................................................................................................46
Tabela 6 – Questão: Quando você considera que estaria apto para escolher e se
aprofundar em uma área do conhecimento? ....................................................................47
Tabela 7 – Questão: Sobre quais desses assuntos você mais gosta de aprender? ...48
IF Itinerários Formativos
LI Língua Inglesa
APRESENTAÇÃO .....................................................................................................................14
1.2.2 Análise das percepções e dos interesses dos estudantes paranaenses frente
ao Ensino Médio ....................................................................................................................42
REFERÊNCIAS ..............................................................................................................................90
APRESENTAÇÃO
Com a publicação da Lei n. 13.415, de 13 de fevereiro de 2017 (BRASIL,
2017), foi estabelecida uma nova organização para o Ensino Médio em
todo o país. Dentre as principais mudanças, destacam-se a ampliação da
carga horária de estudos, a primazia da formação integral do estudante, a
estruturação do currículo por áreas do conhecimento, e a oferta do mesmo
a partir de uma organização curricular inovadora. Essa organização agora
deve contemplar uma Formação Geral Básica (FGB), na qual os estudantes
aprofundam as aprendizagens desenvolvidas no Ensino Fundamental, e
também os Itinerários Formativos (IF), que permitem aos estudantes delinear
sua formação a partir dos seus objetivos de vida.
14
aprofundamento das aprendizagens desenvolvidas no Ensino Fundamental.
Está estruturada em quatro áreas do conhecimento, a saber: Linguagens e
suas tecnologias, Matemática e suas tecnologias, Ciências da Natureza e suas
tecnologias e Ciências Humanas Sociais e Aplicadas. Em cada uma dessas
áreas são trabalhadas as habilidades específicas por meio da articulação
dos componentes curriculares.
15
TEXTO INTRODUTÓRIO
1 O ENSINO MÉDIO NO PARANÁ:
HISTÓRIA, SUJEITOS E DESAFIOS
19
1.1 O NOVO ENSINO MÉDIO:
ASPECTOS HISTÓRICOS, LEGAIS
E ORGANIZACIONAIS
TEXTO INTRODUTÓRIO
20
d) o desenvolvimento integral da personalidade humana e a
sua participação na obra do bem comum;
e) o preparo do indivíduo e da sociedade para o domínio dos
recursos científicos e tecnológicos que lhes permitam utilizar
as possibilidades e vencer as dificuldades do meio;
f) a preservação e expansão do patrimônio cultural;
g) a condenação a qualquer tratamento desigual por motivo
de convicção filosófica, política ou religiosa, bem como a
quaisquer preconceitos de classe ou de raça (BRASIL, 1961).
TEXTO INTRODUTÓRIO
21
para cada região. Com base nesse Plano, o Paraná elaborou, em 1984, o
documento Políticas SEED – PR: Fundamentos e Explicitações (PARANÁ,
1984), visando a promover uma escola aberta e democrática. No docu-
mento, destacam-se a participação da comunidade, a desburocratização e
a descentralização da Secretaria de Estado da Educação. No ano de 1987,
é elaborado o documento Projeto Pedagógico 1987–1990 (PARANÁ, 1987),
que visava à democratização da educação em todos os setores.
TEXTO INTRODUTÓRIO
22
o documento constituiu um primeiro referencial curricular, um documento
orientador que não dispensou a elaboração de diretrizes curriculares na-
cionais, e de uma base nacional comum dos currículos.
TEXTO INTRODUTÓRIO
23
princípio segundo o qual os direitos e objetivos de aprendizagem
são comuns (PARANÁ, 2018).
TEXTO INTRODUTÓRIO
24
VIII - gestão democrática do ensino público, na forma da legislação
e das normas dos respectivos sistemas de ensino;
IX - garantia de padrão de qualidade;
X - valorização da experiência extraescolar;
XI - vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas
sociais.
TEXTO INTRODUTÓRIO
25
ensino que, por meio de uma estrutura curricular flexível, deveria fomentar
as práticas pedagógicas interdisciplinares, pressupondo-se na relação entre
teoria e prática. Para o Estado do Paraná, em 2015, foi elaborado o Plano
Estadual de Educação, que, em sua Meta 03, apresenta a necessidade de
universalização do acesso ao Ensino Médio, sendo uma das estratégias para
tal a reorganização curricular para atender às especificidades dos sujeitos
dessa etapa de ensino, auxiliar no acesso, permanência e qualificação do
processo de ensino-aprendizagem.
TEXTO INTRODUTÓRIO
26
Art. 8º As propostas curriculares do ensino médio devem:
I - garantir o desenvolvimento das competências gerais e específicas
da Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
II - garantir ações que promovam:
a) a integração curricular como estratégia de organização do
currículo em áreas do conhecimento que dialogue com todos os
elementos previstos na proposta pedagógica na perspectiva da
formação integral do estudante;
b) cultura e linguagens digitais, pensamento computacional, a
compreensão do significado da ciência, das letras e das artes, das
tecnologias da informação, da matemática, bem como a possibili-
dade de protagonismo dos estudantes para a autoria e produção
de inovação;
c) o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura;
d) a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso
ao conhecimento e exercício da cidadania;
III - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendiza-
gem que potencializem o desenvolvimento das competências e
habilidades expressas na BNCC e estimulem o protagonismo dos
estudantes;
IV - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de ava-
liação, por meio de atividades teóricas e práticas, provas orais e
escritas, seminários, projetos e atividades online, autoria, resolução
de problemas, diagnósticos em sala de aula, projetos de apren-
dizagem inovadores e atividades orientadas, de tal forma que ao
final do ensino médio o estudante demonstre:
a) competências e habilidades na aplicação dos conhecimentos
desenvolvidos;
b) domínio dos princípios científicos e tecnológicos que estão
presentes na produção moderna;
c) práticas sociais e produtivas determinando novas reflexões
para a aprendizagem;
d) domínio das formas contemporâneas de linguagem;
V - considerar a formação integral do estudante, contemplando
seu projeto de vida e sua formação nos aspectos físicos,
cognitivos e socioemocionais;
VI - considerar que a educação integral ocorre em múltiplos
espaços de aprendizagem e extrapola a ampliação do tempo
de permanência na escola. (BRASIL, 2018a).
TEXTO INTRODUTÓRIO
27
contexto, no exercício de sua autonomia, na construção de suas propostas
curriculares e de suas identidades” (BRASIL, 2018a). Essas, segundo o Art.
n. 27 da mesma Resolução, devem contemplar:
TEXTO INTRODUTÓRIO
28
de temas relativos a raça e etnia, religião, gênero, identidade
de gênero e orientação sexual, pessoas com deficiência, entre
outros, bem como práticas que contribuam para a igualdade
e para o enfrentamento de preconceitos, discriminação e
violência sob todas as formas;
XVI - análise e reflexão crítica da realidade brasileira, de sua
organização social e produtiva na relação de complementa-
ridade entre espaços urbanos e do campo;
XVII - estudo e desenvolvimento de atividades socioambien-
tais, conduzindo a educação ambiental como uma prática
educativa integrada, contínua e permanente;
XVIII - práticas desportivas e de expressão corporal, que
contribuam para a saúde, a sociabilidade e a cooperação;
XIX - atividades intersetoriais, entre outras, de promoção da
saúde física e mental, saúde sexual e saúde reprodutiva, e
prevenção do uso de drogas;
XX - produção de mídias nas escolas a partir da promoção
de atividades que favoreçam as habilidades de leitura e
análise do papel cultural, político e econômico dos meios de
comunicação na sociedade;
XXI - participação social e protagonismo dos estudantes,
como agentes de transformação de suas unidades de ensino
e de suas comunidades;
XXII - condições materiais, funcionais e didático-pedagógicas,
para que os profissionais da escola efetivem as proposições
do projeto;
XXIII - o projeto de vida e carreira do estudante como uma
estratégia pedagógica cujo objetivo é promover o autoco-
nhecimento do estudante e sua dimensão cidadã, de modo
a orientar o planejamento da carreira profissional almejada, a
partir de seus interesses, talentos, desejos e potencialidades
(BRASIL, 2018a).
TEXTO INTRODUTÓRIO
29
e suas Tecnologias, Ciências da Natureza e suas Tecnologias e Ciências
Humanas e Sociais Aplicadas. Essas áreas devem ser “articuladas como um
todo indissociável, enriquecidas pelo contexto histórico, econômico, social,
ambiental, cultural e local, do mundo do trabalho e da prática social” (BRASIL,
2018b). A Resolução CNE/CEB n. 03/2018 (BRASIL, 2018a), em seu Art. 11,
§ 4°, apresenta ainda a necessidade de se integrar ao desenvolvimento de
competências e habilidades das áreas do conhecimento estudos e práticas
que envolvam:
TEXTO INTRODUTÓRIO
30
Segundo a Resolução CNE/CEB n. 03/2018, em seu Art. 6º, inciso III, os
Itinerários são:
TEXTO INTRODUTÓRIO
31
serviços inovadores com o uso das tecnologias (BRASIL, 2018d).
Devendo ser ofertados por meio de diferentes arranjos curriculares,
os IF contemplam as quatro áreas do conhecimento de forma integrada.
Seja por meio da combinação dessas áreas entre si, como também com a
Educação Técnica e Profissional (ETP). Segundo a Resolução n. 03/2018,
em seu Art. 12, os IF:
TEXTO INTRODUTÓRIO
32
título das disposições gerais da referida deliberação, seguem dois artigos
fundamentais nesse sentido:
TEXTO INTRODUTÓRIO
33
alguns parâmetros:
A FGB deverá ser ofertada com uma carga horária de, no máximo,
1.800 horas, e os IF terão 1.200 horas, que podem ser ampliadas, conforme
organização das Redes e Instituições de Ensino. Essa carga horária poderá
ser distribuída de duas formas:
Primeira Possibilidade
FGB IF Total
1ª série 800 200 1000
2ª série 700 300 1000
3ª série 300 700 1000
Segunda Possibilidade
FGB IF Total
1ª série 800 200 1000
2ª série 600 400 1000
3ª série 400 600 1000
TEXTO INTRODUTÓRIO
34
de atividades a distância, e desde que se respeite a carga horária
mínima de 800 horas, distribuídas em 200 dias letivos, como
preceitua a Lei n. 9.394/96, Art. 31, poder-se-á realizar uma oferta
que contemple mais de três anos.
TEXTO INTRODUTÓRIO
35
1.2 O ENSINO MÉDIO NO
ESTADO DO PARANÁ
TEXTO INTRODUTÓRIO
36
Gráfico 1 – Número de matrículas no Ensino Médio no
Sistema de Ensino do Paraná (2011 a 2020).
Fonte: Elaborado pela SEED/PR com base nos dados do Censo da Educação Básica 2020.
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020
EM Regular 71,4 71,6 72,4 71,2 70,9 68,4 66,5 64,7 63,7 66,6
EJA 9,9 9,9 9,3 9,0 8,7 9,6 11,7 12,3 11,7 9,6
Magistério 3,9 3,7 3,5 3,1 2,9 2,8 2,7 2,9 2,9 3,0
Técnico
0,1 0,1 0,6 1,4 0,9 2,2 1,9 1,9 0,5 0,3
Concomitante
Técnico
5,2 5,5 5,6 5,4 5,4 5,4 5,6 6,1 6,5 7,1
Integrado
Técnico Misto 0,8 1,0 1,1 1,7 1,4 1,3 1,4 1,4 1,7 1,7
Técnico
8,3 8,0 7,3 8,1 8,7 9,2 8,9 9,3 11,6 10,4
Subsequente
FIC 0,0 0,0 0,0 0,0 1,0 1,1 1,2 1,3 1,3 1,2
TEXTO INTRODUTÓRIO
37
Dentre essas modalidades de ensino que vêm apresentando aumento
acentuado no número de matrículas, destaca-se, como é observado no
Gráfico 02, o Ensino Médio integrado à Educação Técnica e Profissional, o
que denota uma busca maior por uma qualificação profissional ao final do
Ensino Médio.
TEXTO INTRODUTÓRIO
38
Gráfico 3 – Taxa de aprovação do Estado do Paraná em
comparação à média do Brasil (2015-2019).
Fonte: Elaborado pela SEED/PR com base nos dados do Censo da Educação Básica.
Fonte: Elaborado pela SEED/PR com base nos dados do Censo da Educação Básica.
TEXTO INTRODUTÓRIO
39
Entretanto, apesar dos consideráveis avanços frente ao abandono
escolar, um cenário relacionado ao Ensino Médio é preocupante: o índice
de abandono escolar na 1ª série.
Fonte: BRASIL. Resumo técnico: Censo da Educação Básica Estadual 2019 [recurso eletrô-
nico]. Brasília: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2020.
TEXTO INTRODUTÓRIO
40
Analisando os indicadores que permitem compreender o desen-
volvimento da aprendizagem dos estudantes, destaca-se o resultado dos
sistemas de avaliação externa em larga escala, como o Sistema de Avaliação
da Educação Básica (SAEB), gerenciado pelo Governo Federal.
Média Brasil –
252,0 267,0 269,7 277,3
Matemática
Média Brasil –
254,0 267,0 267,6 278,4
Língua Portuguesa
Fonte: Elaborado pela SEED/PR com base nos dados disponibilizados pelo INEP.
TEXTO INTRODUTÓRIO
41
alcançadas nas provas de avaliação externa, foi elaborado, no ano de
2007, um parâmetro para mensurar a qualidade da educação: o Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Este considera que a média do
SAEB demonstra o nível de aprendizagem dos estudantes, que é expressa
pela taxa de aprovação, como também pela minimização do abandono
escolar.
Fonte: Elaborado pela SEED/PR com base nos dados disponibilizados pelo INEP.
TEXTO INTRODUTÓRIO
42
As questões apresentadas abrangeram as percepções dos estudantes
acerca: do atual Ensino Médio; das mudanças que poderiam ser implemen-
tadas nesta etapa de ensino; das metodologias e recursos que facilitam a
aprendizagem; das questões que caracterizam sua vida escolar, como o
turno, a localização e a modalidade que frequenta; além da importância do
trabalho e o acesso à internet.
TEXTO INTRODUTÓRIO
43
a maior parte o realiza para cobrir suas próprias despesas (47,5%), para
ajudar no sustento do grupo familiar (45%) ou ainda para sustentar o grupo
familiar. A distribuição, em números absolutos, dos períodos em que estes
estudantes se dedicam ao trabalho estão representados no gráfico abaixo:
TEXTO INTRODUTÓRIO
44
Tabela 4 – Questão: O que você gostaria de fazer na sua
escola que não faz hoje? (Rede Pública).
O que você gostaria de fazer na sua escola que não faz hoje? %
TEXTO INTRODUTÓRIO
45
Tabela 5 – Questão: Caso você passasse mais tempo na escola,
o que você gostaria de aprender? (Rede Pública).
TEXTO INTRODUTÓRIO
46
momento para realizar essa escolha, ou a faria no último ano do Ensino
Médio, o que indica que não se sentem preparados para decidirem sobre
suas escolhas futuras, enfatizando a importância da oferta do componente
Projeto de Vida.
TEXTO INTRODUTÓRIO
47
Tabela 7 – Questão: Sobre quais desses assuntos você mais gosta de aprender?
TEXTO INTRODUTÓRIO
48
Salienta-se que as informações provenientes dos questionários re-
forçam elementos constitutivos da proposta do Novo Ensino Médio e, no
cenário paranaense, permitem compreender a importância do ensino técnico
e profissional na vida dos estudantes. Como foi demonstrado no resultado
da pesquisa supracitada, 8,6% dos estudantes conseguem conectar o que
estudam com o que acontece em seu cotidiano; também foi relatada a pre-
ocupação do estudante sobre o acesso ao mercado de trabalho e a entrada
na universidade; 21,3% dos estudantes gostariam de poder escolher algumas
disciplinas, de acordo com o seu interesse tanto profissional quanto pessoal;
20,8% dos estudantes têm interesse em aprender sobre as tecnologias e o
mundo digital e, também, relatam a importância de mudanças na forma de
aprender, bem como nos subsídios para escolher uma área na qual gostaria
de se aprofundar.
TEXTO INTRODUTÓRIO
49
1.3 OS SUJEITOS DO ENSINO
MÉDIO PARANAENSE
TEXTO INTRODUTÓRIO
50
disciplinas de acordo com os seus interesses; são sujeitos que querem ser
protagonistas da sua própria trajetória e desejam que a escola ofereça esse
espaço, principalmente por meio do Projeto de Vida.
TEXTO INTRODUTÓRIO
51
Estatística (IBGE, 2019), entre 2016 e 2018, no Paraná, havia mais de 450
mil pessoas analfabetas com mais de 15 anos, dentre essas, mais mulheres
do que homens (272 mil mulheres e 183 mil homens) e mais pessoas negras
ou pardas (232 mil) do que brancas (218 mil).
TEXTO INTRODUTÓRIO
52
jovens que estudam em suas comunidades, os que se deslocam às áreas
urbanas e os que interrompem os estudos e os retomam, por vezes, poste-
riormente, na fase adulta. Outra característica que se faz presente entre esses
jovens, na faixa etária que corresponde ao Ensino Médio, é o casamento e
a maternidade/paternidade, fator este que dificulta a vida dos estudantes
que precisam sair das suas comunidades para estudar, a fim de concluírem
sua escolarização.
TEXTO INTRODUTÓRIO
53
Ao considerarmos que a diversidade também se manifesta de forma
interseccionada e sobreposta, na relação dos sujeitos e seus territórios,
identifica-se que os que habitam o espaço do campo e das ilhas, no Estado
do Paraná, retratam uma diversidade sociocultural que inclui assalariados
rurais temporários, posseiros, meeiros, arrendatários, acampados, assentados,
reassentados atingidos por barragens, pequenos proprietários, moradores
de vilas rurais, povos das florestas, comunidades negras rurais, quilombos,
pescadores, ribeirinhos e outros mais.
TEXTO INTRODUTÓRIO
54
- a diversificação de produtos relativos à agricultura e o uso
de recursos naturais; - a agroecologia e o uso das sementes
crioulas; - a questão agrária e as demandas históricas por
reforma agrária; - os trabalhadores assalariados rurais e suas
demandas por melhores condições de trabalho; - a pesca
ecologicamente sustentável; - o preparo do solo [...] (PARANÁ,
p. 27-28, 2006).
TEXTO INTRODUTÓRIO
55
ele está inserido, efetivando uma política de resgate e manutenção dos
conhecimentos produzidos. Estas práticas articulam-se ao (re)conhecimento
da importância destes povos na construção de uma cultura tradicional e
influenciadora da cultura brasileira.
TEXTO INTRODUTÓRIO
56
no campo das relações étnico-raciais e da diversidade étnico-racial está
prevista na LDB n. 9.394/1996, alterada pela Lei Federal n. 10.639, de 9 de
janeiro de 2003 (BRASIL, 2003), e pela Lei Federal n. 11.645, de 10 março
de 2008 (BRASIL, 2008). Destaca-se que a Lei aprovada em 2003 surge
a partir de pautas e reivindicações históricas do Movimento Negro e de
educadores antirracistas. A referida Lei estabeleceu como conteúdo pro-
gramático curricular as seguintes temáticas: o estudo da História da África
e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o
negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do
povo negro nas áreas social, econômica e política, pertinentes à História do
Brasil (BRASIL, 2003).
TEXTO INTRODUTÓRIO
57
ao permitir o acesso, a permanência e a continuidade da escolarização de
jovens, adultos e idosos.
TEXTO INTRODUTÓRIO
58
são atendidos pela Educação Especial, que se constitui como uma área da
educação destinada a apresentar respostas educativas àqueles que, supos-
tamente, não apresentariam possibilidades de aprendizagem no coletivo
das classes comuns, recebendo, assim, atendimento educacional paralelo
ao contexto comum de ensino e denominações estigmatizantes.
TEXTO INTRODUTÓRIO
59
potencial elevado e grande envolvimento com uma ou mais áreas
do conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, lide-
rança, psicomotora, artes e criatividade (BRASIL, 2009; PARANÁ,
2016).
TEXTO INTRODUTÓRIO
60
movimento procura proporcionar aos sujeitos da educação escolar a
problematização sobre o próprio conhecimento, contextualizando como
ele foi construído social e temporalmente, estabelecendo a noção de que
as diferentes culturas, vozes e narrativas, historicamente silenciadas, devem
ser consideradas e legitimadas.
TEXTO INTRODUTÓRIO
61
1.4 AS POSSIBILIDADES
DO NOVO ENSINO MÉDIO
A sociedade contemporânea é caracterizada pela velocidade de
mudanças sociais, culturais, econômicas e tecnológicas, e os jovens são
atores-chave dessas mudanças (CARRANO, 2012, p. 85). A escola precisa
estar em consonância com esses processos, envolvendo a participação dos
jovens no seu interior e respeitando suas percepções e leituras de mundo.
Isso pode ocorrer em múltiplos espaços, a começar pela sala de aula, na
qual os profissionais da educação podem repensar suas práticas, levando
em consideração “o contexto, os interesses e a cultura dos estudantes”,
articulados aos métodos ativos e maneiras diversas de abordagem dos
conteúdos (PÁTARO; MORUZZI, 2011, p. 68).
TEXTO INTRODUTÓRIO
62
orientado por uma representação do sentido dessa transformação, em que
são levadas em conta as condições reais na conexão entre passado, presente
e futuro. Essa construção é caracterizada na dialética entre a subjetividade
e a objetividade, pois é por meio da reflexão crítica de suas vivências que
os indivíduos vislumbram a possibilidade de mudança de uma determinada
realidade. Portanto, o projeto de vida é processo e produto da práxis que
envolve uma organização multidimensional, entre elas os aspectos psico-
lógicos, sociais e históricos.
TEXTO INTRODUTÓRIO
63
Tratando-se da escuta ativa dos estudantes paranaenses, via pesquisa
realizada, permitiu-se identificar e compreender um cenário que contempla
os interesses e motivações desses estudantes, e que oferece algumas evi-
dências sobre os contextos em que se inserem os paranaenses.
TEXTO INTRODUTÓRIO
64
Dessa forma, a escola coloca o estudante no centro do processo de
ensino-aprendizagem a partir de uma formação integral. Nesse sentido,
cada jovem é percebido como agente da escola, sujeito de direitos e de sua
própria vida. Articulado ao protagonismo juvenil e à formulação do Projeto
de Vida, o indivíduo se torna sujeito “quando consegue articular um projeto
de vida” (CARRANO, 2011, p. 18). Por meio desse projeto, os jovens terão a
oportunidade de desenvolver habilidades relacionadas à compreensão de
si e do mundo, o respeito e cooperação, e, também, vão entender e refletir
sobre as escolhas que serão feitas.
TEXTO INTRODUTÓRIO
65
2 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
NORTEADORES PARA O NOVO
ENSINO MÉDIO DO PARANÁ
TEXTO INTRODUTÓRIO
66
2.1 A FORMAÇÃO INTEGRAL
DO SUJEITO POR MEIO
DO DESENVOLVIMENTO
DE COMPETÊNCIAS
E HABILIDADES
TEXTO INTRODUTÓRIO
67
é considerado como “um saber plural, formado pelo amálgama, mais ou
menos coerente, de saberes oriundos da formação profissional e de sabe-
res disciplinares, curriculares e experienciais” (TARDIF, 2002, p. 36), que,
segundo a Resolução n. 02/2019 – CNE/CP, constituem as dimensões da
ação docente: conhecimento profissional, prática profissional e engajamento
profissional. Essa mesma Resolução coloca em seu Art. 2°:
TEXTO INTRODUTÓRIO
68
Competência 02: Pesquisar, investigar, refletir, realizar a análise crítica, usar a criatividade
e buscar soluções tecnológicas para selecionar, organizar e planejar práticas pedagógicas
desafiadoras, coerentes e significativas.
TEXTO INTRODUTÓRIO
69
culturais só ocorrem quando todos os envolvidos se sentem capazes de
reconhecer a importância de participarem ativa e arduamente de um mo-
mento de reconstrução, para que a educação faça sentido aos jovens. Dessa
forma, a formação integral capacita os estudantes para que se aproximem
criticamente dos contextos culturais, morais e políticos de suas vidas.
TEXTO INTRODUTÓRIO
70
• Cognitivo: relacionado ao aprender, dominar um conhecimento.
Envolve a aquisição de um novo conhecimento, do desenvolvimento
intelectual, de habilidade e de atitudes. Inclui reconhecimento de
fatos específicos, procedimentos padrões e conceitos que estimulam
o desenvolvimento intelectual constantemente. Nesse domínio, os
objetivos foram agrupados em seis categorias e são apresentados
numa hierarquia de complexidade e dependência, do mais simples
ao mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é preciso
ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma
utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores. As categorias
desse domínio são: conhecimento; compreensão; aplicação;
análise; síntese; e avaliação.
TEXTO INTRODUTÓRIO
71
Visando a essa formação integral, a BNCC preceitua que o estudante
tenha desenvolvido as dez competências ao final da Educação Básica.
Cada uma delas apresenta elementos a serem considerados no processo
de ensino-aprendizagem e o resultado esperado a partir da abordagem de
algumas dimensões. Destaca-se que cada uma das competências sempre
estará relacionada ao desenvolvimento de aprendizagens que mobilizarão
habilidades. O quadro a seguir apresenta esse aspecto:
TEXTO INTRODUTÓRIO
72
Busca Compreender, utilizar e criar tecnologias
digitais de informação e comunicação de forma
crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
COMPETÊNCIA 05: práticas sociais (incluindo as escolares)
CULTURA DIGITAL
Para se comunicar, acessar e disseminar informações,
produzir conhecimentos, resolver problemas e exercer
protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
TEXTO INTRODUTÓRIO
73
A formação a partir das dez competências da BNCC traz a necessidade
do desenvolvimento de um processo educacional que reconheça o estudante
em sua pluralidade, apontando, ao mesmo tempo, para a importância de
processos educativos que promovam aprendizagens sintonizadas com as
necessidades, as possibilidades e os interesses e, também, com os desafios
da sociedade contemporânea.
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I - Linguagens e suas Tecnologias.
II - Matemática e suas Tecnologias.
III - Ciências da Natureza e suas Tecnologias.
IV - Ciências Humanas e Sociais aplicadas.
Cabe mencionar que as áreas supracitadas contemplarão todos os
componentes curriculares. As redes de ensino organizarão seus currículos
de forma que os componentes de uma mesma área sejam trabalhados
de maneira integrada. A Língua Portuguesa e a Matemática são as únicas
disciplinas com habilidades específicas que precisarão ser trabalhadas
obrigatoriamente durante toda a extensão do Ensino Médio.
TEXTO INTRODUTÓRIO
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A BNCC, para essa etapa de ensino, apresenta competências e habi-
lidades para cada um dos componentes curriculares das áreas do conheci-
mento. A BNCC para o Ensino Médio, por sua vez, apresenta competências
e habilidades para as áreas do conhecimento. Dessa forma, visando a um
alinhamento curricular entre as duas etapas, como também para o processo
de transição, o Referencial Curricular para o Ensino Médio do Paraná busca
articular, de forma interdisciplinar, os componentes curriculares de cada
uma das áreas do conhecimento presentes na FGB, visando à formação
integral do sujeito.
TEXTO INTRODUTÓRIO
76
Daqui depreende-se a importante consideração acerca do prota-
gonismo juvenil e da construção de autonomia para a consolidação do
Projeto de Vida do estudante nesta proposta curricular. A perspectiva de um
currículo integrado e propositivo de uma formação para além dos conteúdos
historicamente acumulados – ainda que fundamentais na composição disci-
plinar e na relação interdisciplinar – pressupõe a necessidade de constantes
diálogos entre os conhecimentos disciplinares (interdisciplinaridade), entre
a comunidade escolar e o contexto escolar local.
TEXTO INTRODUTÓRIO
77
2.2 A INTERDISCIPLINARIDADE
E CONTEXTUALIZAÇÃO COMO
PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS
TEXTO INTRODUTÓRIO
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rompimento com o trabalho isolado apenas nos componentes curriculares.
Também é necessário considerar a intradisciplinaridade, ou seja, é de ex-
trema importância promover o diálogo entre os componentes curriculares
e também a contextualização dos conhecimentos no interior da mesma
disciplina. Sequências didáticas que levem em consideração essas lógicas
colaboram para uma educação relacional e integrada.
TEXTO INTRODUTÓRIO
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A teoria da complexidade proposta por Edgar Morin (2000) assinala
a importância da visão integral da totalidade para o desenvolvimento dos
saberes necessários para a educação do século XXI. Nesse sentido, torna-se
pertinente a investigação de novos ângulos e concepções teóricas sobre um
objeto de conhecimento, conectando saberes, visíveis e invisíveis, à perspec-
tiva do pensador, que mobiliza uma compreensão total, e não fragmentada.
TEXTO INTRODUTÓRIO
80
aspectos de combinação, convergência e complementaridade. Esse movi-
mento busca um conhecimento transdisciplinar que contemple a fusão e a
unificação dos saberes (POMBO, 2004).
TEXTO INTRODUTÓRIO
81
e na execução dos planos de ensino, perfazendo as premissas da
interdisciplinaridade (BRASIL, 2009).
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Nessa perspectiva, no Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, a
interdisciplinaridade e a contextualização do conhecimento como princípios
pedagógicos ultrapassam alternativas metodológicas e de experiências,
porém não as dispensam. Pelo contrário, para a efetivação da educação
integral em uma escola que acolha as juventudes, que promova o acesso à
ciência, à tecnologia, à cultura e ao trabalho, o protagonismo do estudante e
seu projeto de vida, as múltiplas propostas metodológicas e as experiências
nessa direção são fundamentais enquanto suportes à docência (BRASIL,
2018).
TEXTO INTRODUTÓRIO
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3 A AVALIAÇÃO E O
DESENVOLVIMENTO DE
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
A avaliação consiste em uma ação ampla e complexa que envolve
todos os atores que fazem parte do processo de ensino-aprendizagem das
instituições de ensino. Esse processo exige intensa reflexão e planejamento
para a consecução de objetivos. Assim, o ato avaliativo articula-se ao
contexto educativo, social e político. Segundo da LDB, Lei n. 9.394/1996,
em seu Art. 24, a avaliação deve ser entendida como um processo e, nesse
sentido, as Diretrizes Curriculares Complementares para o Ensino Médio do
Paraná apontam que o processo avaliativo observará os seguintes critérios:
TEXTO INTRODUTÓRIO
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ambiente escolar, em atividades realizadas pelos estudantes,
como aulas, cursos, estágios, oficinas, trabalho supervisionado,
atividades de extensão, pesquisa de campo, iniciação cien-
tífica, aprendizagem profissional, participação em trabalhos
voluntários e outros que poderão ser contabilizados como
certificações complementares, devendo constar do histórico
escolar do estudante (PARANÁ, 2006).
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Art. 8º As propostas curriculares do ensino médio devem: […]
III - adotar metodologias de ensino e de avaliação de aprendiza-
gem que potencializem o desenvolvimento das competências e
habilidades expressas na BNCC e estimulem o protagonismo dos
estudantes;
IV - organizar os conteúdos, as metodologias e as formas de
avaliação, por meio de atividades teóricas e práticas, provas
orais e escritas, seminários, projetos e atividades on-line, autoria,
resolução de problemas, diagnósticos em sala de aula, projetos
de aprendizagem inovadores e atividades orientadas, de tal forma
que ao final do Ensino Médio o estudante demonstre:
competências e habilidades na aplicação dos conhecimentos
desenvolvidos; domínio dos princípios científicos e tecnológicos
que estão presentes na produção moderna;
práticas sociais e produtivas, determinando novas reflexões para a
aprendizagem; domínio das formas contemporâneas de linguagem;
[...] (BRASIL, 2018a).
TEXTO INTRODUTÓRIO
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para, a partir daí, poder auxiliá-los em sua trajetória de vida. Portanto, os
atos de avaliar implicam em diagnosticar e renegociar constantemente o
melhor caminho para o desenvolvimento, o melhor caminho para a vida.
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4 O PROJETO POLÍTICO -
PEDAGÓGICO E O NOVO ENSINO
MÉDIO
TEXTO INTRODUTÓRIO
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Nesse sentido, a construção do PPP deve ser realizada de maneira
colaborativa e democrática, estruturada em princípios basilares, elencados
no Art. 12,, como o respeito ao pluralismo e concepções pedagógicas;
compromisso com a qualidade do ensino e da aprendizagem; garantia da
igualdade de condições para o acesso e a permanência na escola, com a
efetiva aprendizagem do estudante; compromisso com a formação cidadã,
na perspectiva dos Direitos Humanos; compromisso com a Educação
Ambiental; garantia da gestão democrática na instituição de ensino; res-
peito e autonomia pedagógica dos profissionais da educação na execução
do PPP; contextualização da ação educativa; valorização da experiência
extraescolar; vinculação entre a educação escolar, o mundo do trabalho e as
práticas sociais; integração da instituição de ensino com a comunidade local;
respeito às diferenças e às diversidades; respeito e autonomia pedagógica
dos profissionais da educação na execução do PPP; contextualização da
ação educativa; valorização da experiência extraescolar; vinculação entre a
educação escolar, o mundo do trabalho e as práticas sociais; integração da
instituição de ensino com a comunidade local; respeito às diferenças e às
diversidades; eliminação de todas as formas de preconceito e discriminação;
e a valorização dos profissionais da educação.
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REFERÊNCIAS
TEXTO INTRODUTÓRIO
90
BRASIL. Resolução CNE/CEB n. 1, de 5 de julho de 2000. Estabelece as
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CNE/CEB, 2000. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/
CEB012000.pdf. Acesso em: 10 dez. 2020.
TEXTO INTRODUTÓRIO
91
Institui Comissão de Especialistas para a Elaboração de Proposta da Base
Nacional Comum Curricular. Brasília, DF: MEC, [2015]. Disponível em: http://
portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=-
21361-port-592-bnc-21-set-2015-pdf&Itemid=30192. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEXTO INTRODUTÓRIO
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para a Educação Básica e institui a Base Nacional Comum para a Formação
Inicial de Professores da Educação Básica. Brasília: CNE/CP, 2019.
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apresentação das adequações do instrumento para definição de objetivos
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MELIÁ, B. Educação Indígena e Alfabetização. São Paulo: Edições Loyola,
1979.
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PERRENOUD, P.; THURLER, M. G.; MACEDO, L.; ALESSANDRINI, C. D. As
competências para ensinar no século XXI: A formação dos professores e
o desafio da Avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2008.
TEXTO INTRODUTÓRIO
96