Magia Do Caos - Índice

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Magia do Caos

Uma Jornada pelo


Inconsciente

Luís Z Siqueira
Ilustrações de Raphael Markez
Ed. Daemon – São Paulo - 2021
Dedicatória

Este livro é dedicado àqueles que buscam conhecer melhor a si mesmos. Ao


escrevê-lo, percebi que foi este o impulso que me moveu: registrar o caminho para
que outros pudessem trilhar.

“Conhece a Ti Mesmo, assim conhecerás os deuses e o Universo!” - Oráculo de


Delphos
Agradecimentos

Agradeço a todas as pessoas que participaram de alguma das 20 edições de “Caos -


A Jornada”, de 2003 até 2020. Cada viajante que trilhou o caminho dos sonhos
nesta louca jornada pelos Universos do Caos colaborou com a construção do saber
contido nesta obra. Portanto, agradeço-lhe, caso você seja uma dessas pessoas.

Além deste conjunto de ex-participantes da Jornada, algumas pessoas tiveram uma


participação especial para que este livro chegasse até você: Ao Ray Sherwin, pelo
exemplo em como conduzir a magia de uma forma anárquica e libertária; À
Sabrina, pelo apoio nos momentos difíceis; Ao Caesar Carone, pelo desejo em
começar e concluir esta obra; À Aline Rezende pela cuidadosa revisão dos textos;
Ao Marcelo Del Debbio pela perfeição e profissionalismo na edição.

Agradeço também a você por tê-lo adquirido.


Índice

Prefácio à 1a. Edição

Introdução

Capítulo 1 – De onde viemos

1.1 – O que é Caos e Magia do Caos?


1.2 – Paradigmas e técnicas mágicas
1.3 – Signos, símbolos e sigilos
1.4 – A Jornada pelo poder inconsciente
1.5 – O Inconsciente e a Psicanálise

1.5.1 – Sigmund Freud e a criação da psicanálise

1.5.1.1 - O PROJETO PARA UMA PSICOLOGIA CIENTÍFICA –


1895
1.5.1.2 – A EXPERIÊNCIA DA SATISFAÇÃO
1.5.1.3 – A LIBIDO

1.5.2 – O Inconsciente enquanto Substantivo: o Sistema

1.5.2.1 – O Recalque Originário ou ‘Inscrição’


1.5.2.2 – A Pulsão Sexual

1.5.3 – Os Modelos de Organização Psíquica


1.5.4 - Zos, Kia e Algo na 2a tópica de Freud

1.6 – O Inconsciente Indiviso


1.7 - Arcanos, Arquétipos e Atratores Caóticos

1.7.1 – Arcanos
1.7.2 – Arquétipos
1.7.3 – Atratores Caóticos

1.8 – Servidores em Magia do Caos

1.8.1 – O que é um Servidor?


1.8.2 – Como um Servidor chega até o Inconsciente?
1.8.3 - O Gozo

1.8.3.1 – Zos como Corpo do Gozo


1.8.3.2 - O Gozo como uma Dor
1.8.3.4 - O Gozo como gerador de Sintomas
1.8.3.5 - O Trabalho Mágico
1.8.4 – A Metáfora do Circuito Elétrico
1.8.5 – Crenças Inconscientes
1.8.6 – Creio, logo Sou.
1.8.7 – A Crença Livre

1.9 – A Jornada até os universos chamados CAOS

1.9.1 - O Tarot da Jornada

Capítulo 2 – Apresentando onde estamos

2.1 - Existe um espaço para estar na jornada: Aqui


2.2 – Existe apenas um momento para estar: Agora
2.3 – Existe apenas um lugar para estar: O Corpo
2.4 - Existem instrumentos de orientação para o caminho: O Tarot da
Jornada
2.5 - Existe apenas um meio de avançar por um mapa de ação : A Superação
dos obstáculos
2.6 - A Jornada só existe através do registro pessoal das experiências: O Livro
dos Resultados
2.7 – Existem registros simbólicos que ativam circuitos Inconscientes: As
Narrativas

Capítulo 3 – Preparando a Nave para a Jornada

3.1 - Técnicas mágicas

3.1.1 – Exercício prático – Transe no estado “alfa”


3.1.2 - Exercício prático – Observando o limiar entre o sono e a vigília
3.1.3 - Exercício prático – Recordando uma imagem
3.1.4 - Como praticar os exercícios
3.1.5 – Nem aqui, nem ali
3.1.6– Técnicas alternativas

3.2 – O Arcano 0 - A MATRIX no Tarot da Jornada. A partida. O eu

3.2.1 – A Matrix: O Sistema que contém Sistemas


3.2.2 - O Algo mais
3.2.3 – O Algo diferente
3.2.4 – Símbolos
3.2.5 – Sigilos
3.2.6 – Os sonhos
3.2.7 – A primeira Narrativa: O Sonho com o Kraken
3.2.8 - Imagens e o limiar da consciência
3.2.9 - Magia do Caos
3.2.10 - Paradigmas e técnicas mágicas
3.2.11- A Narrativa de um novo Sonho

3.3 – O Arcano I – AESPACIALIDADE. O primeiro obstáculo: a ilusão da


separação

3.3.1 - A não localidade e o Teorema de Bell


3.3.2 - A Mente e seu funcionamento ‘Mágico’
3.3.3. - “Aquilo que está acima também está abaixo”
3.3.4 - Uma Narrativa sobre a Aespacialidade - Acessando o espaço
distante

3.4 – O Arcano II - O XAMÃ. O Calar: O Xamã lê diretamente do universo

3.4.1 – O Tarot
3.4.2 - Uma Narrativa sobre O Nada

3.5 – O Arcano III - A FEITICEIRA. O Ousar: A feiticeira encanta o universo


à distância

3.5.1 - Uma Narrativa da Feiticeira nos sonhos


3.5.2 – Os personagens da Jornada
3.5.3 – As velas

3.6 – O Arcano IV - O Mago. O Saber: O Mago evoca Espíritos à sua


presença

3.6.1 – A Primeira Fórmula da Magia do Caos


3.6.2 – Tornando-se o Mago
3.6.3 - Os Sonhos e as evocações feitas pelo Mago

3.7 – O Arcano V - A Médium. O Querer: A Médium recebe Espíritos em seu


corpo

3.7.1 – A Invocação
3.7.2 - Desejo, Necessidade e Vontade
3.7.3 - Os sonhos da Médium

3.8 – O Arcano VI – Atemporalidade - O segundo obstáculo: o Tempo

3.8.1 - A Natureza do Tempo


3.8.2 - Os Sonhos e o Tempo

Capítulo 4 – Os universos chamados CAOS

4.1 - Arcano VII - Casa Abandonada


4.1.1 - Projetos e ideias que consomem energia
4.1.2 – Identificando um demônio pessoal
4.1.3 – As casas e prédios abandonados

4.2 - O Arcano VIII – Prédios Habitados. Construções presentes na vida do


sonhador

4.2.1 - O aqui e o agora dentro do eu


4.2.2 - Demônios do normal – Depoimento pessoal do autor

4.3 - Arcano IX - A Floresta – O Inconsciente como conquista

4.3.1 – Uma narrativa de sonho com A Floresta


4.3.2 – Um brainstorm sobre os Personagens da Jornada

4.4 – O Arcano X – O Lago - O Inconsciente como portal

4.4.1 - O Inconsciente Individual


4.4.2 – Construindo seu Personagem para sonhar

4.5 - O Arcano XI – A Estrada - A Jornada

4.5.1 – Um debate sobre A Estrada e a Atemporalidade

4.6 – O Arcano XII – O Ônibus - O uso de recursos disponíveis na Jornada

4.6.1 - Os recursos pessoais despercebidos

4.7 – O - Arcano XIII – O Deserto. Um beco aparentemente sem saída

4.7.1 – Três princípios para a Magia do Caos

4.8 – O Arcano XIV – O Navio / O Mar - Uma Jornada pelo inconsciente


indiviso

4.8.1 - O campo inconsciente

4.9– O Arcano XV – O Submarino / A Nave - Chegando às experiências


profundas

4.9.1 - O Campo Inconsciente – Parte 2

4.10 – O Arcano XVI – A Cidadela - Os sonhos com cidades

4.10.1 - A vida como está construída


4.11 – O Arcano XVII – A Catedral.
4.12– O Arcano XVIII – A Estação Espacial.

4.12.1 - O Santuário do Eu

Capítulo 5 – Os personagens dos universos chamados CAOS

5.1 – O Jogo Triádico e a Bufona

5.1.1 – Apresentando o bufão Benvindo Dias

5.2 - A mente executiva operativa

5.2.1 – Apresentando o executor Pedro Lúcio

5.3 – A mente racional analítica

5.3.1 - Apresentando Antóin, o cientista

Capítulo 6 – A separação entre o mundano e o mágicko na Jornada – O Jogo


Triádico em ação e o Arcano XXII – A Bruxa

6.1 – Uma narrativa sobre a Bruxa


6.2 – O Corpo, o Ser e o Estar.
6.3 – A última fronteira: A crença instrumental e “Como estou?”

Capítulo 7 – Usando o Tarot como instrumento de navegação da jornada

7.1 – Métodos de leitura oraculares


7.2 – Passado, presente e futuro
7.3 – Complementando o método de leitura do passado, presente e futuro
7.4 – O método “WTF?!”
7.5 – O método da Jornada

Capítulo 8 – O Tarot da Jornada

8.1 – Os verbos: ousar, querer, saber e calar


8.2 – A evolução da escala de arcanos menores em cada verbo
8.3 – Os 52 Arcanos Menores

8.3.1 – Os Arcanos Menores do Ousar


8.3.2 – Os Arcanos Menores do Querer
8.3.3 – Os Arcanos Menores do Saber
8.3.4 – Os Arcanos Menores do Calar
Capítulo 9 – A significação das 77 cartas do Tarot da Jornada pelo método
“WTF?!”

9.1 – Os Arcanos Maiores


9.2 – Os Arcanos Menores
9.3 - Os Coringas
9.4 – Usando os arcanos do Tarot da Jornada como meios de encantamento do
Universo

Capítulo 10 – Caos, A Jornada

Capítulo 11 – Bibliografia
Prefácio da 1a Edição

Este livro teve um início muito antes de ser escrito. Foi lá em 2001 que tive a visão
do que deveria perseguir enquanto objetivo mágico: avançar sobre o conhecimento
do Corpo enquanto caminho para o autoconhecimento. Para manter clara esta meta
fiz um pequeno texto para lembrar-me dela. Passados quase vinte anos, ele ainda se
mantém atual.

“O Templo é o Corpo

Em sintonia com o universo,


a magia se faz a cada respiração
Sim... Isso é tão simples quanto parece ser
O universo já é mágico por si
e revela os seus encantos a cada segundo,
a cada novo átomo de energia vital
presente em nossa anatomia oculta

Alegria, portanto!
É senão um ato de magia estar vivo!
Ninguém precisa lhe dar autorização para viver a magia diariamente!
Não é preciso ler inúmeros livros, nem de mestres superiores,
nem de roupas ou parafernálias especiais

Tudo o que disseram ser necessário para se viver uma vida mágica
Nada mais é do que ilusão!
Uma vida mágica está pronta para ser vivida a cada novo dia
Em cada Templo agora desvelado:
O Templo que tanto esconderam de todos está no teu próprio Corpo!

Seja qual for seu objetivo mágico,


Você precisa do seu Templo para chegar lá
Disciplinar-se no treinamento da mente e das emoções,
do corpo físico e suas ações
Consiste no trabalho de preparar seu Templo para a festa

Persevera neste caminho, pois toda a base está ali!


Todo o poder da magia, de programar o universo pela vontade
obtém-se pelo treino com este corpo, pelo uso do Templo.
Para o magista, que tem um Templo pronto,
falar e viver atos comuns do dia a dia significa fazer magia.

Cada foto captada por sua retina,


Cada olhar e cada palavra dita,
São repletos de poder e de energia
O Magista do Caos transpira vontade
Ele impregna o ambiente à sua volta
com uma crença radiante, segura e precisa!
Faz irradiar a sua vontade no Universo
Assim como o Sol faz irradiar a vida nos planetas

O Magista do Caos é o mestre dos elementos


Do corpo, da emoção, do sentimento, da mente,
Da força criadora e de seu próprio espírito
Nada é verdadeiro, tudo é possível!

Z (2001)”
INTRODUÇÃO

Brasil, Outubro de 2003. Foi mais ou menos aqui que começou nossa Jornada
rumo a um novo sistema de magia. Viemos do que era tido como um movimento
de vanguarda, a Magia do Caos [i] , no qual embarcamos nos idos de 1997. Havia
muito material escrito em inglês, havia grupos aqui e acolá, havia um ambiente de
transformação de ideias que vinham do hermetismo, da Thelema, de Wicca e
outros segmentos da magia.

A antiga Cabala dominava quase tudo que era ocidental. Neste contexto, os
primeiros escritos sobre Magia do Caos que se tornaram conhecidos no Brasil
também usavam referências antigas. Entre as quais se tornaram populares aquelas
feitas às divindades gregas, com especial referência a Eros e Thanatos [ii] -
Representações de energias mágicas complementares, uma dualidade não
paradoxal [iii], uma vez que tudo que está vivo caminha para a morte. Como na
Magia do Caos muito foi copiado, pode-se imaginar que não só as divindades, mas
a própria referência também tenha sido tirada de outro lugar, no caso da obra de
Sigmund Freud, que usou esta referência para designar respectivamente as pulsões
de vida e de morte.

Quando chegamos a 2003, já não havia muito do novo dentro daquilo que deveria
ser o novo no mundo. Com o advento da Internet, até mesmo a Magia do Caos
havia se tornado um “Sistema Conhecido”[iv]. Foi assim que surgiu o desejo de usar
a Magia do Caos para criar um Novo Sistema de Magia. Um sistema que voltasse
às origens daquilo que um dia foi importante: uma aventura, um chamado à
diversão, uma busca, seguida de um encontro dos participantes. Demos à nossa
jornada o nome CAOS - O JOGO. Como ferramenta para a construção do novo,
usamos inicialmente a Filosofia. Sócrates nos emprestou a Maiêutica[v], com a qual
buscamos ‘parir’ um conhecimento. Ele estava dentro de nós. “Conhece a Ti
Mesmo” dizia o oráculo de Delphos.

A busca da essência do que existe dentro de cada um de nós marcou o nosso


começo. Precisávamos de ferramentas e usamos Ray Sherwin e “ The Silva Mind
Control”, numa fusão prática de treinamento da mente com sigilos e servidores.
Tivemos resultados com o correr dos anos. 2007 representou uma reavaliação de
tudo que havíamos feito até então. Olhamos para os resultados e eles mostravam
um novo passo a ser dado, rumo ao Inconsciente e ao desconhecido. Fechamos a
experiência para os poucos que conseguissem mostrar resultados em alcançar e
trabalhar com o Inconsciente Individual. A jornada estava estabelecida como uma
busca para dentro de si mesmo através do que ainda não era consciente. Para isso,
havia a necessidade de um ambiente onde a troca de experiências com o
Inconsciente fosse feita de forma construtiva.

Os resultados construtivos da Maiêutica fizeram-nos buscar a influência de outros


filósofos. A necessidade de um ambiente reservado de troca de ideias nos levou a
Epicuro[vi], de quem tomamos emprestada a ideia de que um clã de praticantes
poderia se estabelecer em seus ‘jardins’. Jardins virtuais onde a vida pudesse ser
questionada. Afinal, qualquer ‘novo’ dentro de uma ordem estabelecida envolveria
questionar o que era existente. Epicuro havia aprendido com Sócrates. Questionar a
autoridade fora de si abertamente poderia levar à morte.

A ordem, aquilo que se coloca como “O Estabelecido”, exerce uma forte influência
sobre tudo o que é conhecido. Muitos dos vícios que estavam dentro da ordem
ficaram ocultos, para que aquilo que fosse visto e conhecido fosse reconhecido
como “A Matrix”. Existem divergências com a ordem estabelecida? Existem
discordâncias? Então a força é colocada em ação para o reestabelecimento da
ordem. Esta cena, descrita em abstrato, encontra lugar em todas as relações
hierárquicas humanas. Vemos nas redes sociais e nos meios de comunicação como
o Estado reprime manifestações populares indesejadas: a autoridade é estabelecida
pela força por meio da imposição da ordem.

Há uma ordem que nos interessa particularmente, pois que ela é a única que você
conseguirá subverter com sucesso: A ORDEM IMPLÍCITA À SUA VIDA. Não
queremos que você lute contra o Estado ou contra a Religião, ou contra a Moral.
Nem mesmo contra a autoridade do seu chefe no seu trabalho. Queremos que você
questione o discurso desta ordem. Queremos que você questione a autoridade
dentro de si que concorda com esta ordem. Um movimento de questionamento da
ordem interna vigente no “Eu”. Para alcançar este fim, utilizamos o pensamento
dos pais da contracultura, em especial de Robert Anton Wilson[vii] e Timothy
Leary[viii], os quais colocaram novas ferramentas na mesa: “Pense por si mesmo,
questione a autoridade.” - (Lema de Leary).

Já na busca por pensar por nós mesmos, aprofundamos os estudos sobre o que
buscávamos formular. Havia alguém que tinha escrito sobre o Inconsciente:
Freud[ix]. Partindo do estudo de Freud e ainda buscando tanto a filosofia quanto a
instrumentação prática, abordamos Reich[x] , Jung[xi] e Lacan[xii]. Encontramos
teorias na malha de conhecimento formada pelos filósofos e psicanalistas, às quais
validamos a partir de nossos resultados. Com estes conhecimentos pudemos
reescrever toda a experiência pela primeira vez.

As experiências práticas dos navegantes foram nosso laboratório de prática


mágicka. O upgrade em nossos instrumentos de navegação (pelos “inconscientes”
de nossa jornada) trouxe mais resultados com o correr de novos anos. Mesmo com
os fundamentos encontrados, permanecemos insatisfeitos. Sempre houve a ideia de
algo que poderia ir além dos limites estabelecidos. Reescrevemos a experiência e
mudamos o seu nome. O que antes era chamado de CAOS - O JOGO passou a se
chamar CAOS - A JORNADA, ou simplesmente A JORNADA. Sediamos a
experiência no Facebook.

Durante estes 17 anos de Jornada, formamos um grupo de ocultistas chamado


CAOS, o Clã dos Adeptos da Oculta Sophia, ou simplesmente O Clã. A cada
edição, algumas pessoas mostravam que tinham poder pessoal para concluir A
Jornada. Entre estas pessoas nós convidávamos quem acreditávamos que iria
acrescer algo ao grupo. Algumas destas permaneceram no barco, de onde criamos a
ideia de que o Clã é a tripulação de uma nave. Agindo juntos, produzimos a
experiência da Jornada para encontrar outras pessoas, outros membros desta
mesma tripulação, pois para os que estão dentro desta nave, a Jornada nunca
termina.

Para nós, sempre houve algo mais. Aqui, agora, apresentamos nosso mais recente
algo mais: Esta obra. Trouxemos os nossos 17 anos de experiência para que você
faça a sua Jornada. Esta obra é a sua Embarcação, seus instrumentos de navegação
e seus mapas. Aqui, todos os recursos necessários à SUA Jornada serão
encontrados. Convidamos você a ser mais do que apenas um leitor que encontrou
um novo brinquedo: Convidamos você a nos encontrar dentro dos universos do
CAOS.

Estamos também à sua procura.

“Admit it. You aren’t like them. You’re not even close. You may occasionally
dress yourself up as one of them, watch the same mindless television shows as
they do, maybe even eat the same fast food sometimes. But it seems that the
more you try to fit in, the more you feel like an outsider, watching the “normal
people” as they go about their automatic existences. For every time you say
club passwords like “Have a nice day” and “Weather’s awful today, eh?”,
you yearn inside to say forbidden things like “Tell me something that makes
you cry” or “What do you think deja vu is for?”. Face it, you even want to
talk to that girl in the elevator. But what if that girl in the elevator (and the
balding man who walks past your cubicle at work) are thinking the same
thing? Who knows what you might learn from taking a chance on
conversation with a stranger? Everyone carries a piece of the puzzle. Nobody
comes into your life by mere coincidence. Trust your instincts. Do the
unexpected. Find the others…“ - Timothy Leary40 American psychologist
1920 – 1996 „ Referência: https://citacoes.in/autores/timothy-leary/

“Admita: Você não é como eles. Nem sequer parecido. Você pode
ocasionalmente se vestir como eles, ver as mesmas séries de TV sem sentido,
talvez às vezes até comer nas mesmas lojas de fast-food. Mas parece que,
quanto mais você tenta se encaixar, mais você se sente como um estranho,
olhando para as “pessoas normais” enquanto vivem suas vidinhas
automáticas. Cada vez que você usa senhas de sociabilidade, tais como
“Tenha um bom dia” ou “Tá frio, né?”, você urra internamente para falar
coisas proibidas como “Me diz o que te faz chorar” ou “Pra quê você acha que
o “Deja Vu” serviria? Encare isso: você quer conversar com aquela garota no
elevador. Mas e se aquela garota no elevador (e o careca que passa pelo seu
lado no escritório) estiverem pensando a mesma coisa? Quem sabe o que você
poderia aprender, arriscando uma conversa com um desconhecido? Todos
possuem um pedaço da resposta. Ninguém chega até você por mera
coincidência. Acredite nos seus instintos. Faça o inesperado. Ache os
outros...” Timothy Leary40 (Psicólogo americano, 1920-1996)
Referência: https://citacoes.in/autores/timothy-leary/

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