Direito Fiscal RAUL
Direito Fiscal RAUL
Direito Fiscal RAUL
I. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3
BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................... 8
I. INTRODUÇÃO
O presente trabalho pretende contribuir para a discussão dos impostos estaduais e não estaduais,
entre outros aspectos pertinentes que abordam sobre a tributação sobre tudo os impostos.
A palavra Imposto veio do Latim “impositu”, que significa obrigado a aceitar ou a realizar à
força. É uma contribuição financeira que o Estado exige das pessoas singulares ou colectivas,
a fim de fazer face às despesas públicas.
Os impostos são as prestações obrigatórias, avaliáveis em dinheiro, exigidas por uma entidade
pública para a prossecução de fins públicos, sem contraprestação individualizada, e cujo facto
tributário assenta em manifestações de capacidade contributiva. os impostos são criados para a
satisfazer as necessidades colectivas dos cidadãos, com objectivos fiscais, sociais e económicas
(Pena, 2014).
1.1. Objectivo
II. METODOLOGIA
A presente pesquisa contou com o método baseado no levantamento bibliográfico para a sua
elaboração, sendo assim todas as obras usadas estão devidamente citadas e referenciadas no
último capítulo do presente trabalho.
III. QUADRO TEÓRICO
Ao longo dos tempos o conceito de imposto tem vindo a sofrer alterações consideráveis,
variando a mesma segundo a época e segundo as características que o iam informando. Desde
da ideia da relação da subordinação de vencido para vencedor até à obrigação de contribuir para
a satisfação das despesas publicas, o conceito de imposto passou, na sua evolução, por diversas
fases, nomeadamente, na idade Média tinha a característica de presente dado ao soberano,
traduzindo, por vezes, a ideia de humilde pedido feito por este aos seus vassalos para prover à
sua subsistência (Pena, 2014).
Em certa altura significou, mesmo, assistência dada ao Estado a título de favor, mas, com o
fortalecimento do poder real, tornou-se contribuição obrigatória e anual com vista à satisfação
das necessidades do soberano e do reino. Com o advento da Revolução Francesa, transformou-
se o conceito de imposto na honrosa obrigação de cada um contribuir para a satisfação das
despesas públicas.
Não existe uma definição constitucional do imposto, limitando-se a lei fundamental a afirmar
no seu artigo 100o CRM que: “os impostos são criados ou alterados por lei, que os fixa segundo
critérios de justiça social”, ou ainda no artigo 127, nºs 2 e 3 que:
“2.Os impostos são criados ou alterados por lei, que determina a incidência, a taxa, os
benefícios fiscais e as garantias dos contribuintes.”
“3. Ninguém pode ser obrigado a pagar impostos que não tenham sido criados nos termos da
Constituição e cuja liquidação e cobrança não se façam nos termos da lei.”
Da noção do imposto que acabamos de ver podemos dizer que o mesmo possui as seguintes
características:
a. Proporcionais – quando a respectiva taxa permanece fixa, qualquer que seja o montante
da matéria colectável (é exemplo o IRPC);
b. Progressivos – quando a respectiva taxa é tanto mais elevada quanto maior seja o
montante da matéria colectável (é exemplo o IRPS);
c. Degressivos – quando o imposto é essencialmente de taxa proporcional, mas se
estabelecem taxas mais suaves aplicáveis no patamar inferior da pirâmide dos
rendimentos colectáveis (constituiu exemplo em Moçambique o antigo Imposto
Profissional);
d. Regressivos – quando a respectiva taxa varie em função inversa do rendimento
colectável (o Imposto Pessoal Autárquico e o Imposto de Reconstrução Nacional, com
as suas taxas de quantitativo fixo.
De acordo com o manual do direito fiscal e aduaneiro do ISCED, os Impostos Estaduais são
aqueles que tem como sujeito activo o Estado, e são, portanto, de âmbito nacional.
Impostos directos:
❖ IRPS;
❖ IRPC;
Impostos indirectos:
❖ IVA;
❖ ICE;
❖ Direitos aduaneiros
Os Impostos não estaduais têm como sujeito activo, uma pessoa colectiva pública diferente
do Estado, por exemplo uma autarquia local ou um instituto público.
I. Sisa
II. Imposto Sobre Veículos
III. Imposto Predial Autárquico
IV. Imposto Pessoal Autárquico
V. Contribuição de Melhorias
VI. Taxas por Licenças e Taxas por Actividade Económica
Para a realização dos fins que se propõe, e que se traduzem na realização de despesas orientadas
fundamentalmente à satisfação de necessidades públicas (necessidades colectivas da sociedade
organizada politicamente), o Estado necessita de obter receitas. Tais receitas provêm
prioritariamente da cobrança de tributos (prestações compulsivas, pecuniárias ou em espécie)
que podem revestir a natureza de impostos ou de taxas, ou da venda e exploração de bens do
património público (receitas patrimoniais).
Na base do trabalho feito, concluiu-se que o imposto é uma prestação coactiva, patrimonial,
positiva, não sinalagmática, sem caracter de sanção, estabelecida por lei, a favor de uma
entidade pública ou com funções pública para a satisfação das necessidades públicas e
redistribuição de riquezas, independentemente de qualquer vínculo anterior.
Com a realização do presente trabalho, deu para entender que é Considerado imposto estadual
quando o estado toma conta como o sujeito activo, e esses podem ser Impostos sobre o
Rendimento das Pessoas Singulares (IRPS), Imposto sobre o Rendimento das Pessoas
Colectivas (IRPC) e o Imposto sobre o Valor acrescentado (IVA), que constitui o foco deste
estudo, uma vez que a pesquisa abordou sobre o envolvimento do consumidor na redução da
evasão fiscal desse imposto.
Na mesma perspetiva entendeu-se que os impostos não estaduais são aqueles que tem por
sujeito activo pessoas colectivas de natureza diferentes como o caso de regiões autónomas,
autarquias locais e instituições públicas, como por exemplo o imposto sobre veículo, taxas
radiofusão, e não representa o objecto da pesquisa.
BIBLIOGRAFIA