Relatorio - TL2 - TC

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ENGENHARIA
DEPARTAMENTO DA ENEGENHARIA ELECTROTÉCNICA
LICENCIATURA EM ENGENHARIA ELÉCTRICA - LABORAL

2o Ano, 1o Semestre
Relatório – Trabalho laboratorial N° 2

Cadeira:
Teoria de Circuitos

Tema:
INVESTIGAÇÃO DOS CIRCUITOS ELÉCTRICOS DE C.A. COM LIGAÇÕES DOS
ELEMENTOS EM SÉRIE

Discente: Docentes:
Machocoro, Geronimo Fernando Andela Prof. Doutor Zacarias Chilengue
José Manuel Chissico

Maputo, Maio de 2022


Índice
1 Introdução ............................................................................................................................... 1
2 Objectivos .............................................................................................................................. 2
3 Resumo teórico ....................................................................................................................... 3
3.5 Circuito resistivo ................................................................................................................. 7
3.7 Circuito capacitivo ............................................................................................................... 8
3.6 Circuito indutivo .................................................................................................................. 9
3.8 Circuito RC ........................................................................................................................ 11
3.9 Circuito RL ....................................................................................................................... 12
4 Cálculos................................................................................................................................. 13
5 Experiência .......................................................................................................................... 17
6 Conclusão .............................................................................................................................. 19
7 Referências bibliográficas .................................................................................................... 20
1

1 Introdução
Em princípio, pode-se descrever um sinal (tensão ou corrente) alter nado como aquele cujo
sentido de movimento ou cuja amplitude mudam periodicamente. Os sinais alternados (CA)
recebem nomes específicos, de acordo com a forma de seu gráfico em função do tempo.
Asssim, o presente relátorio tem como objectivo ilustrar o comportamento (através de valores
obtidos no experimento) a a cerca da correlação entre a corrente e a tensão num circuito em
série alimentado por uma fonte sinusoidal.

2 Objectivos
2.1 Objectivo geral
 Investigar as correlações entre a corrente e a tensão num circuito em série alimentado
por uma fonte sinusoidal.
2.2 Objectivos especifícos
 Adquirir habilidades na construção e análise dos diagramas vectoriais;
 Verificar na prática um dos métodos de determinação de parâmetros de uma bobina
real, isto é, L e Rbob.

2.3 Material Disponiblizado:


• 1 gerador de sinais
• 1 osciloscópio de 2 raios
• 1 pailnel de manotagem
• condutores de ligação
• 3 multímetros
• 2 condensadores (0,1;1)μ F
• 2 resistências (1;1,5)k Ω
• 1 décadas de indutância 1H
2

3 Resumo teórico
Uma corrente alternada é aquela que é alternadamente positiva e negativa. No caso em que essa
variação seja da forma sinusoidal, a corrente é designada alternada sinusoidal.

Os elementos essenciais de circuitos de corrente alternada (c.a.) são os Geradores de c.a. e


elementos passivos e lineares que são uma combinação de Resistores, Capacitores ou Indutores
em série ou em paralelo. Alguns circuitos poderão ter ainda transformadores, mas excluem-se
nos casos em que os transformadores exibam histerese ou saturação, já que esses seriam
elementos não lineares; igualmente excluem-se outros elementos como díodos (que são não-
lineares) e amplificadores a transístores (que não são passivos).

Nos circuitos de corrente contínua, a resistência elétrica é a única grandeza que expressa o
impedimento a passagem da corrente elétrica. Em corrente alternada, existem outros efeitos
além do resistivo que influenciam a passagem de corrente no circuito; por exemplo, a
indutância quando o circuito contém bobinas, ou a capacitância quando o circuito contém
capacitores. Deste modo, a razão tensão/corrente em um circuito de corrente alternada não
depende apenas das resistências elétricas do mesmo.

Por esse motivo, a razão entre tensão e corrente em um circuito de corrente alternada recebe
um outro nome: impedância, um termo que foi proposto por Oliver Heaviside em 1886.
Heaviside deu grandes contribuições à teoria eletromagnética, tendo reformulado as equações
de Maxwell na notação vetorial moderna. As contribuições de Heaviside também incluem o
cálculo vetorial, métodos de resolução de equações diferenciais e teoria de circuitos elétricos e
linhas de transmissão, além de ter introduzido outros termos como indutância e capacitância.

A impedância de um circuito é composta de três componentes:

• ZR: componente resistiva da impedância ou simplesmente resistência (R);

• ZC: componente capacitiva da impedância ou reatância capacitiva (XC);

• ZL: componente indutiva da impedância ou reatância indutiva (XL).


3

Figura 1: Variação da tensão em função do tempo

É possível representar matematicamente uma tensão alternada por: v(t) = vmáx senwt também
conhecida como equação do sinal alternado no domínio do tempo.

A velocidade angular se relaciona com o período T (e a frequência) segundo a

expressão:

2𝜋
w= = 2𝜋f [rad/s]
𝑇

Em que:

•T é o período do sinal alternado, em segundo; corresponde ao tempo gasto para uma volta
completa da espira ou, ainda, ao tempo necessário para a realização de um ciclo completo do
sinal alternado (CA);

•f a frequência do sinal alternado, em hertz; corresponde ao número de ciclos do sinal


alternado que ocorrem a cada segundo, dada por:

1
𝑓=
𝑇

A expressão indica que frequência e período são inversamente proporcionais, ou seja, quanto
maior o período, menor a frequência e vice-versa.
4

3.1 Valor de pico (Vp = Vmáx)

Figura 2: Valor de pico da tensão e valor de pico a pico

É o máximo valor da tensão no hemiciclo positivo do sinal.

–Vp = –Vmáx

É o mínimo valor da tensão no semi-hemiciclo negativo do sinal CA.

3.2 Valor médio

Também chamado de valor DC (Vm = VDC), corresponde a uma componente contínua que
graficamente divide um ciclo do sinal CA em duas áreas iguais em módulo, como mostra a
figura.

Figura 3: Valor médio de tensão alternada é zero


5

3.3 Valor eficaz

Também chamado de valor RMS (Vef = VRMS), corresponde a uma componente contínua
imaginária que, no mesmo intervalo de um ciclo do sinal CA, produz a mesma potência total
desse sinal.

Graficamente, podemos dizer que a área total das duas figuras (no intervalo de um período do
sinal CA) possui o mesmo módulo.

Figura 4: (a) Gráfico de uma tensão senoidal pura;

(b) área total (em módulo) da curva da tensão em um ciclo completo;

(c) área equivalente para uma tensão constante (tensão eficaz) no mesmo período.

3.4 Defasagem

Quando analisamos dois ou mais sinais alternados de mesmo tipo e mesma frequência,
devemos observar no gráfico o comportamento de seus principais pontos (Vpp, zero) e verificar
se eles ocorrem ou não no mesmo instante (hemiciclos positivo e negativo de ambos ocorrendo
juntos), e o mesmo com os pontos de máximo e zeros. Nesse caso, os sinais estarão em fase,
como mostra a figura 5a.

Se os hemiciclos estiverem invertidos (um no positivo, o outro no negativo), os sinais estarão


defasados. Na figura 5b, V1 está adiantado de j em relação a V2. Logo:

V1 = Vmáx · sen(ωt+φ) e

V2 = Vmáx · sen(ωt)

Se os hemiciclos forem coincidentes e os pontos de máximo e zeros estiverem deslocados, os


sinais também estarão defasados. Na figura 5c, V1 está atrasado de ω em relação a V2. Logo:

V1 = Vmáx · sen(ωt – ω) e V2 = Vmáx · sen(ωt)


6

Outra ferramenta importante para a análise de sinais alternados é feita por meio dos diagramas
fasoriais, que permitem efetuar as operações básicas entre vários sinais, como soma, subtração
etc.

Figura 5: (a) Sinais em fase; (b) e (c) sinais defasados.


3.4.1 Diagrama de fasores (ou fasorial)
Fasor é um vector de rotação que, em seu movimento circular e uniforme, permite representar
uma onda senoidal, indicando a amplitude do sinal e o ângulo de fase inicial. No diagrama
fasorial de um circuito, são indicadas todas as tensões e correntes nele existentes.
A figura mostra a corrente e a tensão representadas por fasores na mesma direção e sentido
com ângulo de fase inicial ω.
A figura 6 mostra a corrente e a tensão representadas por fasores na mesma direção e sentido
com ângulo de fase inicial ω.

Figura 6: Representação fasorial dacorrente e da tensão


O fato de a corrente e a tensão terem a mesma direção e sentido significa que não há
defasagem entre elas.
7

3.5 Circuito resistivo


Consideremos o circuito da figura 7.

Figura 8: circuito CA com resistência R


Quando se liga o circuito, sua resposta é imediata: surge uma corrente elétrica que percorrerá
a resistência e se estabelece uma tensão nos terminais dela, ambas no mesmo hemiciclo, com
pontos de máximo, zero e mínimo nos mesmos instantes.

Em corrente alternada, valem as mesmas leis que se aplicam à corrente contínua. A corrente
que surgirá no circuito segue a lei de Ohm e não ocorre defasagem entre a tensão e a corrente
no circuito, como mostra o gráfico da figura 9.

Figura 9: Gráfico da tensão e da corrente alternada em circuito resistivo.


8

3.6 Circuito capacitivo


Consideremos o circuito da figura 10.

Figura 10: Circuito com capacitância C


Quando se liga o circuito, o capacitor está totalmente descarregado: sua tensão é zero (nula) e
a corrente elétrica é máxima. Isso significa que há uma defasagem de 90° entre a tensão e a
corrente, ou seja, a corrente está adiantada em relação à tensão, mantendo-se assim enquanto o
circuito estiver ligado.

Figura 11: Gráficos da tensão e da corrente em circuito capacitivo.


A oposição que o capacitor oferece à passagem da corrente elétrica depende da frequência do
sinal elétrico aplicado. Essa oposição é chamada reatância capacitiva (XC), medida em ohms e
expressa por:
1
XC = 𝜔 . 𝑐 [Ω]
9

O diagrama fasorial do circuito será o demonstrado na figura 12.

Figura 12: diagrama fasorial de circuito capacitivo

3.7 Circuito indutivo


Consideremos o circuito da figura abaixo.

Figura 13: circuito com indutância L


No instante inicial (t = 0), o indutor está totalmente desenergizado; logo, sua corrente elétrica
é zero (nula) e toda a tensão do gerador está aplicada nele. Nos instantes seguintes, a ação da
corrente elétrica sobre o indutor (campo magné-tico) dá origem a uma defasagem de 90° entre
a tensão e a corrente, ou seja, a corrente está atrasada em relação à tensão, mantendo-se assim
enquanto o circuito estiver ligado.

De modo análogo aos capacitores, o indutor oferece oposição à passagem da corrente elétrica,
mas, nesse caso, ela depende diretamente da frequência do sinal aplicado. Essa oposição recebe
o nome de reatância indutiva (XL), medida em ohms e expressa por:
XL = ωL
10

Lembrando o comportamento do indutor em DC, quando a tensão sobre ele é nula, a corrente
é máxima e vice-versa. Dessa maneira, obtêm-se os gráficos da figura 14.

Figura 14: Gráficos da tensão e da corrente em circuito indutivo

O diagrama fasorial do circuito será o ilustrado na figura 15.

Figura 15: diagrama fasorial de circuito indutivo.


11

3.8 Circuito RC
3.8.1 Resistência e capacitor em série

Figura 16: circuito Rc em série.


No circuito RC em série (figura 14.1), como no caso de corrente contínua, também surge uma
corrente cujo valor é proporcional à impedância total do circuito. Essa corrente, por causa dos
dispositivos diferentes, tem defasagem menor que 90° em relação à tensão do gerador. No
entanto, como prevalece a influência do capacitor, a tensão está atrasada em comparação com
a corrente. Separadamente, a relação entre a tensão e a corrente permanece em cada dispositivo.
O diagrama fasorial é ilustrado na figura abaixo.

Figura 17: diagrama fasorial de circuito Rc em série


12

3.9 Circuito RL
3.9.1 Resistência e indutor em série

Figura 18: circuito RL em série.


O diagrama fasorial é mostrado na figura abaixo.

Figura 19: diagrama fasorial de circuito RL em série


13

4 Cálculos
4.1 Experiência R-C em série
Dados: F = 400Hz ; C = 1µF ; R = 1kΩ
Resolucão:
1 1
Xc = 2𝜋𝑓𝐶 => Xc = 2𝜋400∗1µ => Xc = 398,08 Ω

˪
Z = R - jXc => Z = (1k - j398.08) Ω => Z = 1076,32 -21.70o

𝑃 = 𝑈 × 𝐼 × cos 𝜑 => 𝑃 = 6 × 5,42 × cos(−21,70) => P = 30, 20 W


𝑄 = 𝑈 × 𝐼 × Sin 𝜑 => 𝑄 = 6 × 5,42 × sin(−21,70) => Q = -12.02 VAR
S = U×I => S= 6×5,42 => S = 32,50 VA

Dados: F = 400Hz ; C=1µF ; R=1,5kΩ


Resolucão:
1
Xc = 2𝜋400∗1µ => Xc = 398,08 Ω => Z = R - jXc

˪
Z = (1,5k - j398.08) Ω => Z=1551,92 -14.86o

𝑃 = 6 × 3,33 × cos(−14,86) => P = 19,31 W


𝑄 = 6 × 3,33 × sin(−14,86) => Q = -5,12 VAR
S = 6×3,33 => S = 19,98 VA

Dados: F = 400Hz ; C = 0,1µF ; R = 1k Ω


Resolucão:
1
Xc = 2𝜋400∗0,1µ => Xc = 3980,89Ω

˪
Z = R - jXc => Z = (1k - j3980,89) Ω => Z = 4104,56 -75,89o

𝑃 = 6 × 1,47 × cos(−75,89) => P = 2,15 W


𝑄 = 6 × 1,47 × sin(−75,89) => Q = -8,55 VAR
S = 6×1,47 => S = 8,82 VA

Dados: F = 200Hz ; C = 1µF ; R = 1kΩ


Resolucao:
14

1
Xc = => Xc = 796,17Ω
2𝜋200∗1µ

˪
Z = (1k - j796,17) Ω => Z = 1278,24 -38,52o

𝑃 = 6 × 4,58 × cos(−38,52°) => P = 21,50 W


𝑄 = 6 × 4,58 × sin(−38,52°) => Q = -13,38 VAR
S = 6×4,58 => S = 27,48 VA

Dados: F = 200Hz ; C = 1µF ; R = 1,5kΩ


Resolucão:
1
Xc = 2𝜋200∗1µ => Xc = 796,17Ω

˪
Z = (1,5k - j796,17) Ω => Z = 16,98 -27,95o

𝑃 = 6 × 3,44 × cos(−27,95) => P = 18,23 W


𝑄 = 6 × 3,44 × sin(−27,95) => Q = -9,67 VAR
S = 6×3,44 => S = 20,64 VA

Dados: F = 200Hz ; C = 0,1µF ; R = 1kΩ


Resolucão:
1
Xc = 2𝜋200∗0,1µ => Xc = 7961,78Ω

˪
Z = (1,5k - j7961,78) Ω => Z = 8024,32 -82,84o

𝑃 = 6 × 0,75 × cos(−82,84) => P = 0,56 W


𝑄 = 6 × 0,75 × sin(−82,84) => Q = -0,55 VAR
S = 6×0,75 => S = 4,5 VA

4.2 Experiência R-L em série


Dados: F =200 Hz ; L = 1H ; R = 1k Ω
Resoluçao:
XL = 2πLf => XL= 628 Ω

˪
Z = R + jXL => Z = (1k + j628) Ω => Z = 1180,84 32,12o
15

𝑃 = 6 × 3,54 × cos(32,12) => P = 17,98 W


𝑄 = 6 × 3,54 × sin(32,12) => Q = 9,56 VAR
S = 6×3,54 => S = 21,24VA

Dados: F = 200Hz ; L = 1H ; R = 1,5k Ω


Resolução:
XL = 628Ω

˪
Z = R + jXL => Z = (1,5k + j628) Ω => Z = 1626,15 32,71o

𝑃 = 6 × 2,91 × cos(22,71) => P = 16,106 W


𝑄 = 6 × 2,91 × sin(22,71) => Q = 6,74VAR

Dados: F = 100 Hz L= 1 H R = 1,5k Ω


Resolução:
XL=1256Ω

˪
Z = R + jXL => Z = (1,5k + j1256) Ω => Z = 1956,40 39,94o

𝑃 = 6 × 3,06 × cos(39,94) => P = 14,08 W


𝑄 = 6 × 3,06 × sin(39,94) => Q = 11,79 VAR
S = 6×3,06 => S = 18,36 VA

Dados: F = 100 Hz ; L = 1 H ; R = 1k Ω
Resolucão::
X L= 1256Ω

˪
Z = R + jXL => Z = (1k + j1256) Ω => Z = 1605,47 51,57o

𝑃 = 6 × 4,56 × cos(51,57) => P = 17 W


16

𝑄 = 6 × 4,56 × sin(51,57) => Q = 21,43 VAR


S = 6×4,56 => S = 27,36 VA

Dados: F = 100 Hz ; L= 1H ; R = 1,5k Ω


Resolucão:
XL = 1256Ω

˪
Z = R + jXL => Z = (1,5k + j1256) Ω => Z = 1956,408 39,94o

𝑃 = 6 × 4,56 × cos(39,94) => P = 17 W


𝑄 = 6 × 4,56 × sin(39, ,94) => Q = 21,43 VAR
S = 6×4,56 => S = 27,36
17

5 Experiência

5.1Experiencia R-C em Serie

Estabelecer Medir Calcular


F, Hz C, μF R, KΩ U, V UR, V UC, V I, mA Φo Φo C, F P, W Q,VAr S,VA
400 1 1 6 6,4 2,6 6,6 20 -21,7 0,001 30,2 -12,02 32,5

400 1 1.5 6 6 1,78 4,6 30 -14,9 0,001 19,31 -5,12 19,98

400 0.1 1,5 6 2,64 6,69 1,8 61,27 -52 0,001 0,86 -4,74 3,81

400 0,1 1 6 1,83 6,97 1,87 76,59 -75,9 0,001 2,15 -8,55 8,82

200 0,1 1 6 0,95 7,17 0.97 82,5 -82,8 0,001 0,56 -0,55 4,5

200 0,1 1,5 6 1,41 7,08 0,96 91,91 -60.0 0,001 0,23 -3,91 0,62

200 1 1,5 6 6,21 3,27 4,23 38,29 -28 0,001 18,23 -9,67 20,64

200 1 1 6 5,47 4,34 5,6 45,95 -38,5 0,001 21,5 -13,38 27,48
18

5.2Experiencia R-L em Serie


Estabelecer Medir Calcular
F, Hz L, H R, KΩ U, V UR, V Ubob, V UC, I, Φo Φo L, H Rbob P, W S,VA
V mA Q,VAr

200 1 1 6 4.47 4,6 0,23 4,29 56,84 32 1 1k 17,9 9,56 21,24

200 1 1,5 6 5,12 4,42 3,54 3,48 30 23 1 1k 16,1 6,74 10,95

100 1 1 6 5,4 3,52 2,92 5,54 32,72 52 1 1k 17 21,43 27,36

100 1 1,5 6 6,06 2,6 2,63 4,13 28,8 40 1 1k 14,1 11,79 18,36
19

6 Conclusão
Durante os cálculos pudemos notar que a fase (Φ), na reactância capacitiva era negativa e
quando era na indutiva era positiva isso devido a desfasagem entre a tensão do capacitor em
relação corrente no primeiro caso que atrasa 90 graus, e no segundo caso devido ao facto de a
tensão na bobina adianta-se em relação a corrente.

Pudemos verificar também uma das leis estudadas nas aulas teóricas nomeadamente: que a
reactância capacitiva é inversamente proporcional a frequência e a capacitância. Conforme se
pode constatar nos cálculos anteriores quando se estabeleceu a frequência 200 e 400Hz, a
reactância diminuiu pela metade. Disto podemos concluir que quando a frequência é alta a
reactância se aproxima de zero, ou seja um capacitor é curto para corrente alternada em altas
frequências. E quanto a reactância indutiva é o oposto da reactância capacitiva, ela é
diretamente proporcional a frequência e a indutância.
20

7 Referências bibliográficas
 HAYT JR, William Hart., KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia.
São Paulo: McGraw-Hill, 1975. 614 p.
 NILSON, James W., RIEDEL, Susan A. Circuitos Elétricos. Rio de Janeiro: LTC, ed.
5, 2003.
 BARTKOWIAK, Robert A. Circuitos eléctricos. Makron Books, 1994, São Paulo,
Brasil.

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