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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA


“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS DE GUARATINGUETÁ

KEL4004EG – Laboratório de Eletrotécnica Geral - Produção 2020

Laboratório 05: Circuito de Corrente Alternada: Forma de onda e gerador de funções, analisar
a resposta em frequência em circuitos resistivos.

1. Objetivos

 Fixar os conceitos básicos pertinentes à corrente alternada;


 Familiarização com formas de onda de tensão alternada;
 Familiarização com o gerador de sinais;
 Familiarização com osciloscópio;
 Realizar medições elétricas com a instrumentação apropriada,
 Analisar a resposta em frequência em circuitos puramente resistivos.

2. Introdução

2.1 Corrente alternada


Um sinal elétrico que varia em relação ao tempo de forma cíclica, sob o ponto de vista
matemático, representa uma função periódica. A onda senoidal ou cossenoidal representam uma
função periódica de interesse para os engenheiros eletricistas, pois está presente em vários sistemas
eletroeletrônicos.
Para entender o surgimento de uma tensão ou corrente alternada partir-se-á de um sistema
simplificado de conversão eletromecânica de energia, no qual uma barra condutora atravessa um
campo magnético, surgindo uma diferença de potencial entre as extremidades da barra, conforme a
regra da mão direita. Tal sistema está representado na Figura 2.1, bem como as grandezas físicas
envolvidas.

B
fem (polegar)
v (indicador)
S N
B (médio)

Figura 2.1 - Ilustração de um sistema simplificado de conversão eletromecânica de energia

Ao analisar a Figura 2.1, a barra condutora quando atravessa as linhas de campo magnético ( B ),
com certa velocidade ( v ), surge uma diferença de potencial nas extremidades da barra, cujo maior
2
potencial encontra-se na extremidade superior (fem – força eletromotriz – aplicando-se a regra da mão
direita). Invertendo-se o sentido de deslocamento da barra condutora (partindo-se da região posterior
às linhas de campo para fora do plano da folha), ocorre a inversão da polaridade da fem.
Do ponto de vista operacional, coloca-se o dipolo magnético (eletroímã) como elemento rotativo
(rotor) e o condutor (ou conjunto de condutores espacialmente distribuídos) como elemento fixo1
(estator), conforme a Figura 2.2, que representa um gerador monofásico de tensão alternada.

Figura 2.2 – Ilustração de um gerador monofásico de tensão alternada

A alternância de polaridade no condutor ao longo do tempo dá origem a uma tensão alternada


que pode ser representada pela equação (2.1), a qual está presente nos terminais do gerador. Deve-se
ressaltar que o surgimento da corrente elétrica dependerá da carga acoplada na saída do gerador.

v(t)  Vmáx sen(t) (2.1)


sendo:
v(t): tensão elétrica instantânea [V];
Vmáx: valor máximo da tensão elétrica [V];
: frequência angular, também escrito como 2f ou 2/T [rad/s];
f: frequência [Hz]
T: período [s];
t: tempo [s].

Assim, a tensão Alternada, ou tensão AC (sigla do inglês Alternate Current), é o tipo de tensão
cuja polaridade se altera com o decorrer do tempo. O mesmo raciocínio é empregado quando se refere
à corrente alternada. A tensão alternada senoidal é o tipo de tensão utilizada na maior parte dos
sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica.
A Figura 2.3 mostra a forma de onda de um sinal de tensão alternada senoidal.
v(t)

Vp

Vp Vpp
t

Vp

Figura 2.3 – Sinal de tensão alternada senoidal.

1
O material condutor fica alojado em ranhuras ao longo de uma estrutura ferromagnética, que além de proporcionar
sustentação mecânica aos condutores, garante um melhor aproveitamento do fluxo magnético.
3
Alguns parâmetros desta forma de onda são analisados:
 Vp: tensão de pico, o valor máximo de tensão que v(t) pode atingir;
 Vpp: tensão de pico a pico, que é a diferença de potencial entre os valores de pico positivo e pico
negativo da tensão senoidal. A tensão de pico a pico é calculada por (2.2):
Vpp  2Vp (2.2)
 T: período do sinal de tensão senoidal é o tempo de duração de um ciclo da senóide. O ciclo é
constituído por um semiciclo positivo e um semiciclo negativo;
 f: frequência do sinal, definida como o número de ciclos da senóide por segundo. A unidade de
frequência é o hertz (Hz), em homenagem ao físico alemão Heinrich Rudolf Hertz. A relação
entre período e frequência é expressa por (2.3).
1
f (2.3)
T

No Brasil a frequência da rede elétrica é 60 Hz (ou seja, 60 ciclos por segundo). Na América do
Sul, além do Brasil, também usam 60 Hz o Equador, Peru, Venezuela e a Colômbia. Em outros países,
por exemplo, a Argentina, a Bolívia, o Chile e o Paraguai a frequência adotada para os sistemas
elétricos é 50 Hz. A Europa também adota a frequência padrão de 50 Hz, já nos Estados Unidos a
frequência é 60 Hz.
A Figura 2.4(a) mostra uma forma de onda de tensão com ângulo de fase, , positivo. Já a Figura
2.4(b) mostra uma forma de onda de tensão com ângulo de fase, , negativo.
v(t) v(t)

Vp Vp

t t
 

Vp Vp

(a) (b)
Figura 2.4 – (a) Forma de onda de tensão com ângulo de fase positivo. (b) Forma de onda de tensão com ângulo de
fase negativo.

Valor eficaz da tensão elétrica


Ao aplicar uma tensão alternada senoidal v(t) a uma resistência R, circulará pelo circuito uma
corrente i(t) e nota-se que esta se aquece, portanto, dissipando potência. Porém, tratando-se de sinais
senoidais, matematicamente os valores médios da tensão e da corrente no circuito são nulos. Portanto,
determinar o valor médio da potência dissipada como um produto dos valores médios de v(t) e i(t) é
inadequado. Para resolver este problema, um novo conceito deve ser abordado, que é o valor
quadrático médio (RMS – root-mean-square) de um sinal, ou também chamado valor eficaz.
Fisicamente, o valor RMS da tensão v(t) corresponde a uma tensão contínua constante que
provoca a mesma dissipação de potência na resistência de carga. Ao aplicar à resistência uma tensão
contínua VRMS, circulará pelo circuito uma corrente IRMS e a resistência dissipará uma potência P
idêntica à potência dissipada quando a resistência está submetida à tensão senoidal v(t).
A equação (2.4) apresenta o desenvolvimento matemático para a obtenção do valor de tensão
eficaz a partir de um sinal senoidal.
4

1 2 
2
1 2 1 1 2 Vmáx
2 0
Veficaz  (Vmáx sent) dt 
2
V máx t  sen2t  V máx 2  (2.4)
4  2 0 4 2

2.2 Medida de grandezas elétricas em regime alternado

Os instrumentos básicos para a medição das principais grandezas elétricas (tensão e corrente
elétrica) são o multímetro e o osciloscópio. Quanto aos multímetros, os quais medem o valor eficaz, o
usuário deve ficar atento à forma de onda a ser medida, pois os instrumentos que não são classificados
como eficazes verdadeiros (true RMS) são destinados à medição de sinais senoidais2. No caso dos
instrumentos true RMS, estes medem o valor eficaz de qualquer tipo de forma de onda. Os
osciloscópios são instrumentos desenvolvidos para a medição de tensão elétrica e, principalmente, para
a visualização de formas de onda. Com relação às tecnologias mais recentes, tais instrumentos são
capazes de realizar outras funções, como, por exemplo, medição de frequência e a memorização dos
valores medidos. No Anexo A encontram-se os parâmetros básicos para utilização do osciloscópio
digital Tektronix TDS1001B.
Apesar de não entrar na categoria de instrumento de medição, os geradores de sinais (funções)
são equipamentos que tornam possível a alimentação dos circuitos experimentais (fontes de
alimentação), possibilitando os ajustes de tensão, corrente, frequência, forma de onda, dentre outros,
conforme o modelo. No anexo B está descrito o procedimento de utilização do gerador de sinais BK
Precision 4017A.

2.3 Comportamento dos componentes elétricos em corrente alternada

Partindo-se do princípio que existe uma carga ligada na saída de um gerador de sinais, o mesmo
suprirá uma corrente elétrica conforme a equação (2.5). Diante do exposto, cabe analisar a natureza da
carga (resistiva, indutiva ou capacitiva) para determinar o comportamento da tensão em relação à
circulação da corrente elétrica.

i(t)=Imáxsen(ωt) (2.5)

sendo:

i(t): corrente elétrica instantânea [A];


Imáx: valor máximo da corrente elétrica [A];

A equação (2.6) representa a tensão em cargas puramente resistiva.

eR (t)=Ri(t)  eR (t)=RImáxsen(ωt) (2.6)

2
Os instrumentos convencionais, por utilizarem um circuito retificador em onda completa para converter o sinal alternado
em contínuo, são projetados para a medição de tensão e corrente senoidais. A razão entre o valor médio do sinal retificado e
o valor eficaz é igual a 1,11, ou seja, ao medir um sinal senoidal existe um fator de 1,11 multiplicando o valor médio,
obtendo-se, dessa maneira, o valor eficaz do sinal elétrico. Diante do exposto, ao medir uma outra forma e onda (por
exemplo, triangular e quadrada), o instrumento fornecerá um valor diferente do verdadeiro (GUSSOW, 1997).
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2.4 Definições
 Forma de onda: gráfico da onda.
 Valor Instantâneo: valor da forma de onda em um instante qualquer.
 Amplitude de pico: valor máximo em relação ao valor médio.
 Valor de pico: valor máximo instantâneo a partir do nível zero.
 Valor de pico a pico (Vpp): diferença entre os valores de pico positivo e pico negativo.
 Forma de onda periódica: forma de onda que se repete continuamente.
 Período (T): intervalo de tempo entre repetições sucessivas.
 Ciclo: parte de uma forma de onda contida em um período.
 Frequência (f): número de ciclos que ocorrem em 1 s. 1 hertz (Hz) = 1 ciclo por segundo (c/s)

2.5 Ondas defasadas


A diferença de fase entre duas formas de onda senoidais de mesma frequência indica qual onda
está atrasada ou adiantada. Nesse caso existe um ângulo  diferente de zero entre as ondas, conforme
mostra Figura 2.5.

Figura 2.5 – Ondas senoidais defasadas.

Note que: cos(t   / 2)  sen(t) e sen(t   / 2)  cos(t) . Ou seja, a curva do seno está atrasada
de 90º em relação à curva do cosseno. E a curva do cosseno está adiantada de 90º em relação à curva
do seno.

3. Referências

BOYLESTAD, R.L. Introdução à análise de circuitos. Rio de Janeiro: Pearson Education do Brasil,
2004, 828p.
EDMINISTER, J.A. Circuitos elétricos. São Paulo: McGraw-Hill, 1985, 421p.
HAYT JUNIOR, W.H., KEMMERLY, J.E., DURBIN, S.M. Análise de circuitos em engenharia.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008, 858p.
IRWIN, J.D. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: Makron Books, 2005, 848p.

4. Autores

Prof.: Agnelo Marotta Cassula


Prof.: Durval Luiz Silva Ricciulli
Prof.: Francisco Antonio Lotufo
Prof.: Rubens Alves Dias
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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA


“JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CÂMPUS DE GUARATINGUETÁ

KEL4004EG

Laboratório 5
Eletrotécnica Geral

Engenharia de Produção Mecânica

Nome: Fernando Capelo Neto nº: 171324421 Turma: Prod

Nome: Arthur Cardoso Leite nº: 181321823 Turma: Prod

Nome: Gabriel Almeida Cardoso de Souza nº: 161322921 Turma: Prod

Nome: Jéssica Barbosa de Souza nº: 181320029 Turma: Prod

Prof.: Francisco Antonio Lotufo


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Desenvolvimento

A partir do roteiro e do módulo EB103, realizar as atividades do Laboratório 5, comentando e


respondendo às questões propostas.

Parte 1: Analisar a resposta em frequência em circuitos resistivos

- Conecte a saída de um gerador de função na entrada vertical de um osciloscópio. Ajuste o gerador de


função para uma frequência de 1000 Hz, e sua saída para uma onda senoidal.

- Ajuste o osciloscópio para uma base de tempo de 0,25 milissegundos/divisão e a sensibilidade


vertical para 0,5 volt/divisão.

- Ajuste a tensão de saída do gerador, de forma a mostrar completamente a escala vertical no


osciloscópio.

- Meça a forma de onda de corrente alternada pico a pico mostrada no vídeo do osciloscópio e registre
o número de divisões. Converta o resultado para a tensão de pico a pico multiplicando o número de
divisões pela sensibilidade em volts/divisão (0,5 neste caso), registre este resultado (VPP). Converta a
tensão em volts de pico (VP), depois em volts de VRMS (calculada) e preencha a Tabela 1.

Divisões de VRMS [V] VRMS [V]


Vpp [V] Vp [V]
Pico a Pico (calculada) (medida)
10 10 5 3,536
3,536

Tabela 1 – Resultados das tensões medidas no osciloscópio.

- Conecte um multímetro à saída de um gerador de função, ajuste para a escala de tensão alternada e
registre. Compare a tensão medida do multímetro VRMS (medida), a tensão do osciloscópio VRMS
(medida) e a tensão do osciloscópio (calculada).

- Meça e registre o período da forma de onda medindo a divisões horizontais a partir de um ponto na
forma de onda até o ponto idêntico no ciclo seguinte da forma de onda. Converta o resultado em tempo
multiplicando pela sensibilidade horizontal (0,25 milissegundos/divisão neste caso) e preencha a
Tabela 2. Compare as leituras de frequência do osciloscópio e do mostrador do gerador de função.
Qual é mais precisa? (Responder no item Conclusões).

Período (divisões) Período [segundo] Frequência [Hz]


4 (0,25ms) 1 ms 1000

Tabela 2 – Resultados de tempo medidos no osciloscópio.


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- Conecte o Gerador de Função ao resistor R3 de 1000 Ω como está na Figura 1.

a) conexões reais b) diagrama esquemático

Figura 1 – Medições de tensão e corrente em circuito resistivo.

- Conecte o osciloscópio de traço duplo à parte superior de R3 (canal 1) e à parte superior do resistor
de 10 Ω R2 (canal 2). O canal l é usado para medir a tensão, e o canal 2 para medir a corrente. O fio
terra do osciloscópio deve ser conectado no mesmo nó terra do gerador de funções.

- Ajuste o Gerador de Função para 1000 Hz, e sua tensão saída para 6 V pp. Meça as tensões no
osciloscópio e converta a tensão do canal 2 em corrente. Repita essas leituras para as frequências de
250 Hz, 500 Hz e 2500 Hz e registre os resultados na Tabela 3.

Freq. Vpp [V] Vpp [V] Vpp [V] Ipp [mA] IRMS[mA] IRMS[mA] IRMS[mA]
[Hz]
(entrada) (canal 1) (canal 2) (calculada) (calculada) (medida) (medida)
osciloscópio multímetro

250 6 6 0,06 60𝑚𝑉 3𝑚𝑉 30𝑉 2,97mA


= 6𝑚𝐴 = 2,121𝑚𝐴 = 3𝑚𝐴
10𝛺 √2 1000𝛺

500 6 6 0,06 60𝑚𝑉 3𝑚𝑉 30𝑉 2,97mA


= 6𝑚𝐴 = 2,121𝑚𝐴 = 3𝑚𝐴
10𝛺 √2 1000𝛺

1000 6 6 0,06 60𝑚𝑉 3𝑚𝑉 30𝑉 2,97mA


= 6𝑚𝐴 = 2,121𝑚𝐴 = 3𝑚𝐴
10𝛺 √2 1000𝛺

2500 6 6 0,06 60𝑚𝑉 3𝑚𝑉 30𝑉 2,97mA


= 6𝑚𝐴 = 2,121𝑚𝐴 = 3𝑚𝐴
10𝛺 √2 1000𝛺

Tabela 3 – Dependência da tensão com relação a frequência em circuito resistivo.

O valor da tensão no resistor, R3, se altera com a frequência? Explique.

Não, pois o valor de pico se manteve com o mesmo valor, independendo da variação da frequência.
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CONCLUSÕES
O mais preciso é o mostrador do gerador de função visto que o ajuste do osciloscópio é feito de forma manual

e a leitura é feita de forma visual.


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ANEXO A

OSCILOSCÓPIO TEKTRONIX TDS 1001B


Guia de operações básicas

A.1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem por objetivo orientar os usuários quanto às funções básicas do osciloscópio
Tektronix TDS1001B, principalmente quem esteja utilizando o referido instrumento pela primeira vez.

A.2. Procedimento
A Figura A.1 ilustra os botões de comando para o acesso às funções básicas.
Measure Acquire
Botão de múltiplas funções (B)
Liga/Desliga Autoset

Cursor

V/div
CH1 Time/div
Escolha de funções na tela V/div
CH2

FIGURA A.1 – Desenho ilustrativo para a identificação dos botões destinados às funções básicas

Após a identificação dos comandos básicos no painel do osciloscópio, observar o roteiro que se segue,
com os respectivos passos e comentários.

1º. Estando o osciloscópio ligado, escolher canal (CH1 e/ou CH2) desejado pressionando-se duas
vezes o botão que fica acima do seletor V/div;

2º. Pressionar a tecla Acquire (habilita a Escolha de funções na tela) e escolher a opção Média;

3º. Ajustar a base de tempo através do botão Time/div, cujos valores disponíveis são:
50s/25s/10s/5s/2,5s/1s/500ms/250ms/100ms/50ms/25ms/10ms/5ms/2,5ms/1ms/500s/250s/100s/50
s/25s/10s/5s/2,5s/1s/500ns/250ns/100ns/50ns/25ns/10ns/5ns;

4º. Proceder ao ajuste do vertical através do botão V/div, cujos valores disponíveis são:
5V/2V/1V/500mV/200mV/100mV/50mV/20mV/10mV/5mV/2mV;
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5º. Acionando-se a tecla Measure, o display mostra as opções de escolha entre os canais 1 e 2 (CH1 e
CH2) através das teclas de Escolha de funções na tela. Por exemplo, ao escolher o CH1 são
disponíveis as seguintes medidas: freqüência, período, valor médio, valor pico a pico, valor RMS,
valor mínimo, valor máximo, tempo de subida, tempo de descida, largura positiva e largura negativa.

6º. Para medições de intervalos nos eixos (V e t), acionar a tecla Cursor, a qual habilitará o display
a apresentar as opções DESL/Amplitude/Tempo, cuja escolha é feita através das teclas de Escolha de
funções na tela. Notar que o Botão de múltiplas funções estará ativo para proceder às escolhas entre
Cursor 1 e Cursor 2 (definem início e fim do intervalo de tempo ou de tensão);

7º. Caso ocorra a perda de domínio sobre a parametrização do osciloscópio, acionar a tecla Autoset
para restabelecer a configuração padrão (apresentada ao ligar o instrumento).
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ANEXO B

GERADOR DE SINAIS ELÉTRICOS BK PRECISION 4017A


Guia de operações básicas

B.1. INTRODUÇÃO
O presente documento tem por objetivo orientar os usuários quanto às funções básicas do gerador de
sinais elétricos modelo 4017A, principalmente quem esteja utilizando o referido instrumento pela
primeira vez.

B.2. ASPECTOS OPERACIONAIS BÁSICOS


A Figura B.1 ilustra os botões de seleção das funções do gerador de funções bem como os terminais de
conexão dos cabos através dos terminais tipo BNC.

Seleção do fundo de escala das frequências. A


faixa operacional é definida pelo ajuste dos Seleção da forma de onda:
Display de 5 dígitos botões COARSE e FINE entre 10% e 100% do senoidal, quadrada ou
Max. 99999 fundo de escala. triangular

Ajuste da faixa da faixa de


frequência através dos
Saídas:
botões COARSE e FINE
TTL/CMOS e OUTPUT
entre 10% e 100% do
fundo de escala.
Entrada:
gerador controlado por tensão
Funções de varredura, as quais permitem ajustar (VCG)
o tempo (TIME) e a largura (WIDTH) de
varredura, tanto de forma logarítmica (LOG) Seleção e ajuste dos níveis de
quanto linear (LIN), sob o comando interno tensão nas saídas
(INT) ou externo (EXT). TTL/CMOS e OUTPUT

FIGURA B.1 – Desenho ilustrativo do gerador de sinais elétricos

B.3. REFERÊNCIA

BK PRECISION Instruction manual. California, available in <http://www.bkprecision.com/products/docs/


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ANEXO C:
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