Yago Castro

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

CENTRO DE CIÊNCIAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
LABORATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL PARA ENGENHARIA
SEMESTRE 2020.2

PRÁTICA 11: VOLTÍMETRO (VIRTUAL)

ALUNO: Yago Castro dos Reis.


MATRÍCULA: 494531.
CURSO: Engenharia Elétrica.
TURMA: 09.
PROFESSOR: Francisco Wendel.
DATA E HORA DA REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 25/02/2021 10:00 ÀS 12:00 h.
1. OBJETIVOS

• Conhecer e utilizar a função voltímetro de um multímetro digital.

• Verificar o comportamento de um circuito divisor de tensão.

• Estudar alguns aspectos da tensão alternada.

2. MATERIAL

• Filme de Ana Maria Braga ensinando equivocadamente como usar um multímetro


para medida de tensão alternada:
Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=wQy84z4cxMU> Acesso em: 02 mar.2021.

• Filme mostrando o multímetro Minipa ET 1005 (modelo existente no Laboratório de

Física para Engenharia), sendo utilizado corretamente numa medida de tensão alternada:

Disponível em:<https://www.youtube.com/watch?v=PKrgpQpS7ik> Acesso em: 02 mar.2021.

• Simulação de um VOLTÍMETRO para realizar os procedimentos desta prática:

Disponível em:<https://www.geogebra.org/m/vzq9vzuv> Acesso em: 02 mar.2021.

3. INTRODUÇÃO

Com a inserção dos circuitos elétricos diante do âmbito social vários aspectos foram
aperfeiçoados, proporcionando o crescimento da tecnologia que aumentou o bem estar social,
mediante a utilização de aparelhos que foram implantados nos diversos pilares sociais, industrias,
escolas, hospitais entre outros. O circuito elétrico é constituído pela ligação de diversos
componentes realizando cada um a sua função determinada que juntos irão produzir o apropriado
funcionamento do circuito elétrico, a realização dessa ligação é feita através de fios condutores, que
produzem um caminho fechado para ocasionar uma corrente elétrica, alguns desses componentes
são: geradores, resistores, capacitores, receptores entre outros (HELERBROCK, 2021a).
Dando prosseguimento, para que esse mesmo circuito elétrico torne a funcionar é necessário
primeiramente ter como disponibilidade uma fonte de força eletromotriz, que determina diferença
de potencial entre dois pontos do circuito, criando dois polos um positivo e outro negativo, que são
representados respectivamente na figura 01 advento de uma pilha que é utilizada como fonte send
os polos representados por sinais positivo (+) e negativo (-) na pilha, esse aspectos produz um
fluxo ordenado de elétrons que é interpretado como uma corrente elétrica produzida no circuito
elétrico. A diferença de potencial (DDP) que pode ser nomeada também como tensão elétrica, sua
unidade no sistema internacional de unidades (SI), é o Volt em homenagem ao físico Alexandro
Volt, representada pela letra V, existe muitos dispositivos que podem ser utilizados como fontes de
força eletromotriz, na figura 1 temos uma pilha atuando como fonte, outros exemplos são: as células
solares, os geradores elétricos, as baterias entre outros. Ademais, dado dois pontos distintos dentro
de um circuito elétrico é possível determinar qual é a diferença de potencial elétrico entre os dois
pontos por meio da utilização do voltímetro(DIAS, 2021).

Figura 01 – Circuito elétrico simples

Fonte: (SANTOS, 2019).

Advento da concepção dessas grandezas elétricas torna-se necessário o conhecimento a


respeito de um equipamento que possa medir essas grandezas, esse pode ser denominado de
multímetro, defini-se como sendo um aparelho capaz efetuar medições elétricas através das funções
que o compõe, são elas: o Voltímetro utilizando mensurar a tensão elétrica (contínua ou alternada) ,
Ohmímetro que promove a verificação da resistência e Amperímetro na qual pode calcular a
corrente elétrica (contínua ou alternanda). Para realizar determinadas funções o usuário pode
utilizar um multímetro analógico, esse sendo expirado nos Galvanômetros, sua leitura está baseada
na aplicação de uma força eletromagnética em seu ponteiro, e o multímetros digitais, que possuem
um componente eletrônico dinâmico, chamado de amplificador operacional (DIAS, 2021).
Figura 2 - Multímetro HYX DT830D.

Fonte: (DIAS, 2021).

Por meio do multímetro como por exemplo o HYX DT830D ilustrado na figura 2, dando
ênfase na função voltímetro utilizada para medir para medir a tensão elétrica, ou seja, a diferença de
potencial entre dois pontos, sendo a unidade utilizada o Volts (V), pode-se medir tanto tensão
contínua (VDC), sendo essa a tensão que apresenta sempre a mesma polaridade não apresenta
variação, sempre com o polo positivo e outro negativo, e também pode ser medida a tensão
alternada (VAC), atribuindo uma variação conforme o tempo, como na rede elétrica das residências
que varia cerca de 60 vezes por segundo (Hz) aproximadamente (DIAS, 2021).

A primeira lei de Ohm estabelece uma relação entre a intensidade da corrente elétrica (i),
com unidade Ampere (A), que passa por um condutor ser diretamente proporcional à tensão elétrica
(U) e inversamente proporcional à resistência elétrica (R) do circuito, com unidade Ohm (Ω), que
dessa forma pode-se representar a equação 1.1. Os resistores podem ser classificados como ôhmicos
e não-ôhmicos. Denomina-se como resistor ôhmico no qual corresponde a lei de Ohm, em que a
diferença de potencial (ddp), aplicado é proporcional a corrente elétrica e no que diz respeito a
quando mantém a temperatura inalterada, a resistência elétrica também se mantém constante. Já os
resistores não-ôhmicos, nos quais foram encontrados com o avanço da tecnologia, cuja a resistência
apresentada desses resistores pode variar conforme se alteram os valores da corrente elétrica (i) e da
tensão (U) mesmo mantendo a temperatura constante. (HELERBROCK, 2021c).

U = i·R (1.1)
Os resistores são componentes elétricos que possuem uma alta capacidade de resistência
elétrica, isso significa que esses dispositivos opõem-se à passagem de corrente elétrica. Advento
disso, quando um resistor é colocado mediante a um circuito elétrico uma corrente elétrica passa
pelo mesmo produzindo uma queda em relação ao potencial elétrico do circuito, esse fato ocorre
por meio da transformação da energia elétrica em calor pelo resistor chamado de efeito Joule. Os
resistores são dispositivos que possuem uma grande importante no funcionamento de aparelhos
eletrônicos disponíveis atualmente, como: aquecedores, churrasqueiras elétricas entre outros
(HELERBROCK, 2021b).

Como a utilização dos resistores em diversas aplicações é bastante requisitada esses


dispositivos são fabricados em diferentes módulos de resistência elétrica, contudo existem casos
que torna-se necessário alterar o módulo da resistência para um outro valor desejável, nesse caso é
possível realizar diferentes associações entre dois ou mais resistores com objetivo de aumentar ou
diminuir a resistência equivalente de um circuito e obter o valor almejado( HELERBROCK,
2021b).

Primeiramente temos a associação de resistores em série, esse tipo de conexão é


estabelecido quando os resistores são alocados ou conectamos no mesmo fio de um circuito elétrico.
Quando esse modelo de associação é aplicado a um conjunto de resistores a mesma corrente elétrica
atravessa todos os resistores presentes na associação. Na figura 03 está ilustrado uma
exemplificação de três resistores associados em série, partindo da equação da primeira lei de Ohm
1.1, temos que a queda de tensão elétrica total do circuito (U T), medida em Volts (V), é atribuída
pela soma das quedas de tensão individuais, como são três resistores podemos descrever como U 1,
U2 e U3 , conforme expresso na equação 1.2, sendo cada uma provocada por cada resistor que está
associado em série na figura 03, que podem ser representados como R 1, R2 e R3. Dando
continuidade, essas quedas de tensões podem ser substituídas pelo princípio da primeiro lei de Ohm,
onde cada tensão pode ser calculada pelo produto da resistência elétrica, medida em Ohms (Ω) pelo
corrente elétrica (i) que passa por cada resistor, medida em Ampere (A), originando a equação
1.3, advento do fato que os três resistores estão associados em série, ou seja, estão ligados no
mesmo ramo de fio, logo a mesma corrente elétrica passa por todos, assim pode-se simplificar
a corrente elétrica da equação 1.3, gerando a equação 1.4, a partir dessa última equação
mencionada podemos perceber que resistência equivalente no circuito elétrico da figura 03
pode ser determinado pelo soma das três resistências R 1, R2 e R3, uma vez que se trata de uma
associação em série. Seguindo o mesmo raciocínio, para um circuito que apresenta n
resistores associados em série pode obter a resistência equivalente através do somatório de
todas as resistências que estão presentes na associação, como mostrando na equação 1.5
(HELERBROCK, 2021b).

Figura 03 – Associação de três resistores em série.

Fonte: (HELERBROCK, 2021b).

UT = U1 + U2 + U3 (1.2)
Req·i = R1·i + R2 ·i+ R3·i (1.3)
Req = R1+ R2 + R3 (1.4)

Req = ∑ Rn (1.5)
n

Em prosseguimento, também é possível efetuar a associação de resistores em pararelo, esse


fato ocorre quando dois ou mais resistores são acoplados em ramos de fios diferentes de um circuito
elétrico, delimitados por dois nós consecutivos, uma perspectiva dessa associação pode ser vista na
ilustração da figura 04 onde tem-se a associação de três resistores em paralelo. Partindo da
associação em paralelo dos resistores apresentados na figura 04, um fato importante para determinar
a resistência equivalente é que a diferença de potencial elétrico para todos os resistores da
associação é igual, assim é válido a equação 1.6. Dessa forma, pode-se afirmar também que as
correntes elétricas que permeiam os resistores que podem ser descritos como R1, R2 e R3, é diferente
partindo do princípio que os resistores presentes na associação em paralelo apresentam resistências
diferentes R1 ≠ R2 ≠ R3, assim é atribuída a equação 1.7. Aplicando-se, a primeira lei de Ohm da
equação 1.1 na equação 1.7 é possível obter a equação 1.8, e diante do fato no qual a tensão elétrica
é igual para todos os resistores, podemos simplificar a equação 1.8 e obter a equação 1.9. Caso seja
necessário determinar a resistência equivalente em um circuito elétrico uma associação em paralelo
com mais de três resistores, pode ser obtida pela equação 2.0 (HELERBROCK, 2021b).

Com algumas atribuições matemáticas é possível simplificar a equação 2.0 e originar a


equação 2.2, que satisfaz realizar o cálculo da resistência equivalente da associação de uma
quantidade n de resistores em um circuito elétrico, dado pela multiplicação dessas resistências
dividade pela soma. Utilizando o mesmo método de simplificação, pode-se obter a resistência
equivalente de um circuito dado pela associação em paralelo de dois resistores pela equação 2.1
(HELERBROCK, 2021b).

Figura 04 – Associação de três resistores em paralelo.

Fonte: (HELERBROCK, 2021b).

UT = U1 = U2 = U3 (1.6)

iT = i1 + i2 + i3 (1.7)

U U U U
= + +
R eq R 1 R 2 R3 (1.8)

1 1 1 1
= + +
R eq R 1 R 2 R3 (1.9)

1 1
=∑
R eq n R n (2.0)

R1 · R 2
Req = (2.1)
R1 + R2

R
Req =
n (2.2)
Figura 05 - Representação da tensão alternada residencial, U, em função do tempo. Em vermelho a
tensão real e em azul o valor RMS (220 V).

Fonte: (DIAS, 2021).

Ao utilizar o multímetro para obter uma medição de tesão alternada, o valor obtido é
referente a tensão eficaz (VEF) ou RMS(do inglês: Root Mean Square que significa raiz do valor
quadrático médio), essa sendo a tensão absorvida a partir do acionamento de um sistema com
geração de energia alternada. Já a tensão de pico (Vp) está vinculada ao valor máximo obtido da
tensão senoidal, como ilustrado na figura 05, onde temos a tensão eficaz igual a 220 V~ e a tensão
de pico com módulo igual a 311 V~. Basicamente, a tensão é a tesão alternada equivalente a uma
tensão contínua para um circuito cuja potência média gasta é a mesma nos dois casos (alternada e
contínua). Para obter o valor da tensão eficaz pode-se utilizar a equação 2.3 (DIAS, 2021).

Vp
V EF = (2.3)
√2

O multímetro HYX DT830D apresenta duas escalas para medidas de tensões alternadas: a
escala de 200 V, para medidas de tensões alternadas de até 200 V e uma escala de 750 V para
medidas de tensões alternadas entre 200 V e 750 V. Na realidade a escala de 750 V também pode ser
usada para medidas de 0 a 200 V, mas fornecerá uma medida menos precisa e por isso, se ao medir
na escala de 750 V observarmos que a tensão medida é menor do que 200 V, devemos passar o
seletor do multímetro para a escala de 200 V de modo a obter uma medida com maior precisão
(DIAS, 2021).
4. PROCEDIMENTO 1: Utilizando o Voltímetro para medidas de tensões contínuas.

Figura 06 - Tela inicial da simulação VOLTÍMETRO.

Fonte:(DIAS, 2021).

Na figura 06 está ilustrado a tela inicial do simulador no qual será realizado a


prática do voltímetro, Através da figura 06 é possível identificar que o simulador
disponibiliza um multímetro HYX DT830D, é válido ressaltar que no multímetro apenas
funcionará a parte da função voltímetro para as escalas para medidas de tensões contínuas,
as quais iram ser utilizadas para efetuar essa presente parte do procedimento (DIAS, 2021).

Figura 07 -Escalas do voltímetro para tensões contínuas (esquerda) e para tensôes alternadas
(direita).

Fonte: (DIAS, 2021).

Denomina-se escala ou fundo de escala o maior valor da tensão no qual o voltímetro pode
medir referente a escolha da chave seletora (círculo central rotativo). O voltímetro é constituído de
diversas escalas de tensão, em que a escolha deve ser realizar mediante a ordem grandeza da
medida a ser efetuada (DIAS, 2021).
Utilizando-se das ilustrações presentes na figura 07 pode-se verificar as escalas do
voltímetro para tensões contínuas (esquerda) e alternadas (direita). Dessa maneira, ao realizar uma
mediação é importante ter o conhecimento referente as escalas do dispositivo utilizando, nesse cado
o voltímetro, como exemplo temos a menor escala do voltímetro para tensões contínuas cujo valor é
200 mV, esse valor indica um limite, assim essa escala é adequada para realizar medições de tensões
menores do que 200 mV. Ademais, como mostrando na figura 07, está expresso as escalas do
voltímetro do multímetro HYX DT830D, assim para tensões contínuas tem-se: 200 mV, 2000mV,
20V, 200V, 1000V. E para tensões alternadas temos disponível duas escalas, são elas: 200 V e 750
V. Dessa forma, caso o usuário for determinar medição maior do que a escala escolhida o
dispositivo poderá ser danificado (DIAS, 2021).

Duas observações pertinentes a respeito das escalas do voltímetro:

• Mediante a todas as escalas presentes no voltímetro existe uma pequena tolerância para
valores de tensões que venham a ser maior do que a escala permite. Dessa forma, um valor
dentro dessa margem ao ser medido o voltímetro não irá danificar em decorrência da
margem de tolerância e exibirá no display (1 .) (DIAS, 2021).

• Ao determinar a tensão de um componente perante o voltímetro, eventualmente é possível


realizar essa medição em várias escalas presentes no voltímetro, no entanto a escala mais
apropriada é aquela que forneça o maior número de algarismos significativos da medição
(DIAS, 2021).

Figura 08 -Entradas para conexão das pontas de provas.

Fonte: (DIAS, 2021).

No presente multímetro HYX DT830D utilizado na prática tem-se disponível dois cabos
(um preto e um vermelho) denominados também de pontas de provas. Na figura 08, pode-se
verificar as 3 entradas disponíveis para a conexão das pontas de prova, onde a entada inferior
(COM, terminal negativo) deve ser feita a conexão da ponta de prova PRETA (por convenção) e a
ponta de prova vermelha (usada, por convenção para terminais positivos) deve ser ligada ao
terminal central, com a indicação VΩmA. A ligação na entrada superior pela ponta de prova
vermelha deve ser efetuada quando for necessário realizar a medição de corrente elétrica (superiores
a 200 mA e inferiores a 10 A) (DIAS, 2021).

Figura 09 - Voltímetro medindo a tensão sobre o elemento R 2 .

Fonte: (DIAS, 2021).

Figura 10 – Conexão correta das pontas de prova no multímetro (esquerda) e a conexão


inversa das pontas de prova no multímetro (direita).

Fonte: Elaborada pelo autor.

Ao realizar uma medição de diferença de potencial entre dois pontos em um circuito


elétrico, o voltímetro deve ser ligado em paralelo em refer ência ao componente no qual está
sendo efetuada a medição de tensão, como exemplo ilustrativo tem-se a figura 0 9 que
mostra um procedimento sendo realizado com o multímetro HYX DT830D que tem o
objetivo de medir a diferença de potencial entre o resistor denominado como R 2 . Caso o
terminal VΩmA (terminal +) do voltímetro estiver ligado perante um ponto de maior potencial
elétrico em relação ao terminal COM (terminal -), o voltímetro fornecerá uma leitura positiva, caso o
terminal COM (terminal -) esteja acoplado perante um ponto de maior potencial em referência ao
terminal VΩmA (terminal +), o voltímetro fornecerá uma leitura negativo, tal fato pode ser
visto na figura 10 (DIAS, 2021).

Alguns cuidados devem ser analisados para realizar a mediação com o voltímetro:
• Para medir a diferença de potencial entre dois pontos, é necessário primeiramente o usuário
escolher a escala apropriada. Caso o mesmo desconheça a ordem de grandeza na qual a
tensão a medida apresenta, é indispensável que seja escolhido a maior escala, para que dessa
forma não venha a danificar o dispositivo. Em seguida, caso seja necessário, o usuário pode
verificar e diminuir para uma escala mais apropriada (DIAS, 2021).

• As pontas de prova do voltímetro devem ser conectadas em paralelo com relação ao


componente no qual deseja-se medir a diferença de potencial, como exemplificado na figura
09 (DIAS, 2021).

• Caso deseja-se medir em tensão contínua, o seletor deve ser colocado em uma das presentes
escalas de tensão contínua (indicada pelo “traço contínuo sublinhado por três tracinhos”).
Caso a diferença de potencial seja alternada, o botão seletor deve ser remanejado para umas
das escalas de tensão alternada (indicada pelo símbolo “~”) (DIAS, 2021).

• Caso as pontas de prova forem ligadas de forma errada no voltímetro pode acontecer do
aparelho continuar indicando 0 V mesmo variando os pontos no circuito elétrico (DIAS,
2021).

• O aparelho poderá danificar, caso a diferença de potencial a ser medida seja maior do a
escala escolhida. Caso isso ocorra, o simulador tende a travar (a figura do multímetro fica
embaçada) e nesse caso é necessário substituir o multímetro (DIAS, 2021).

Para realizar uma medição de diferença de potencial entre dois pontos do circuito elétrico
no simulador, podemos visualizar os pontos do circuito 1 da prática na ilustração da figura 06 onde
está indicado por letras maiúsculas, deve-se inicialmente conectar as pontas de provas preta e
vermelha na entra apropriada no multímetro e logo em seguida, as outras duas pontas podem ser
conectadas nos pontos desejados no circuito para realizar a medição, como exemplo tem-se a figura
09, cuidados para efetuar essa ligação: (DIAS, 2021).

Para complementar o conhecimento em referência ao uso correto da função voltímetro do


multímetro, foi mostrado um vídeo cujo o link do mesmo está disponibilizado na lista de materiais
desse relatório, onde o autor do vídeo ressaltar alguns cuidados práticos com relação a função
voltímetro do multímetro, fazendo uma mediação na prática da sua rede elétrica para exemplificar.
Além disso, foi disponibilizado um vídeo da apresentadora Ana Maria Braga, mostrando que
alguns cuidados não foram seguidos com relação a utilização da ferramenta, o que causou uma
danificação do aparelho.
Advento de todo o conhecimento a respeito do funcionamento do voltímetro e do simulador
da prática, para iniciar a realização do procedimento será inicialmente colocado a fonte de tensão
do simulador ilustrado na figura 05 no máximo. Em seguida, será escolhida a escala apropriada no
voltímetro, nesse caso foi a escala de 1000 V em corrente contínua, para obter a medição foi as
pontas de prova no terminal positivo de tensão do circuito (em vermelho) e no terminal negativo de
tensão do circuito(em azul), também poderia ser feita a mediação, conectando nos pontos B e F,
respectivamente, essa medição dando um valor de 650 V.

Dando prosseguimento, a fonte de tensão será regulada para 12 V e será escolhido o circuito
de número 2, efetuada essas operações, será realizado a medição e anotação da diferença de
potencial dos pontos indicados na tabela 1, utilizando e apresentando também as escalas
apropriadas. O valor da tensão total do circuito 2 (U) será calculado levando em consideração os
dados obtidos experimentalmente na tabela 1. É válido ressaltar que todos os 4 circuitos presentes
na prática são constituídos de 4 resistores ligados em série, recebendo uma alimentação de uma
fonte de tensão contínua. Os circuitos são divergentes pelo fato dos resistores que fazem parte de
cada circuito apresentar resistências diferentes.

Em último caso, será regulado a fonte de tensão para 100 V e escolhido o circuito de número
3, efetuada essas operações, será realizado a medição e anotação da diferença de potencial dos
pontos indicados na tabela 2, utilizando e apresentando também as escalas apropriadas. O valor da
tensão total do circuito 3 (V) será calculado levando em consideração os dados obtidos
experimentalmente na tabela 2.

Escala do VOLTÍMETRO: 1000 V TENSÃO MEDIDA: 650 V

Tabela 1 - Medidas de tensão para o Circuito 2 e U = 12 V.


VBC VBD VBE VBF VBG
Valor Medido 1157 mV 3,60 V 7,18 V 12,00 V 12,00 V
Escala Utilizada 2000 mV 20 V 20 V 20 V 20 V
VAF VCD VDE VEF VFG
Valor Medido 12,00 V 2,44 V 3,58 V 4,82V 0,00
Escala Utilizada 20 V 20 V 20 V 20 V 20 V
Fonte: Elaborada pelo autor.

Calculando experimentalmente o valor de U:


Utilizando os dados disponíveis na tabela 1:

U = VBC + VCD + VDE + VEF


U = 1,157 (V) + 2,44 (V) + 3,58 (V) + 4,82 (V)
U = 11,997 V
Tabela 2 - Medidas de tensão para o Circuito 3 e V = 100 V.
VBC VBD VBE VBF VBG
Valor Medido 28,7 V 31,0 V 42,8 V 100,0 V 100,0 V
Escala Utilizada 200 V 200 V 200 V 200 V 200 V
VAF VCD VDE VEF VFG
Valor Medido 100 V 2,28 V 11,77 V 57,2 V 0,00 V
Escala Utilizada 200 V 20 V 20 V 200 V 20 V
Fonte: Elaborada pelo autor.

Calculando experimentalmente o valor de V:

Utilizando os dados disponíveis na tabela 2:

V = VBC + VCD + VDE + VEF


V = 28,7 (V) + 2,28 (V) + 11,77 (V) + 57,2 (V)
V = 99,95 V

8. QUESTIONÁRIO

1 Indique e justifique a escala do multímetro HYX DT830D que você utilizaria para medir as
seguintes tensões:

( a ) arranjo de 4 pilhas comuns em série


( b ) alimentação de um chuveiro elétrico residencial
( c ) bateria de um automóvel
Resposta:
(a):
Considerando a diferença de potencial de cada pilha como 1,5 V.

Dessa forma:
U = U1 + U2 + U3 + U4
U1 = U2 = U3 = U4 = 1,5 V

U = 1,5 + 1,5 + 1,5 + 1,5


U = 6,0 V

Mediante a obtenção do valor tensão total do sistema (U), assim considerando o multímetro HYX
DT830D para mediação tem-se que a escala mais adequada é 20 V.

(b):

Considerando a tensão de um chuveiro elétrico residencial igual a 220 V. Logo, a partir desse dado a
escala mais apropriada no multímetro HYX DT830D para mediação é 1000 V.

(c):

Considerando a tensão da bateria de um automóvel igual a 12 V, assim a escala mais apropriada no


multímetro HYX DT830D para mediação é 20 V.
2- Considere o circuito divisor de tensão a seguir:
Figura 11 – Circuito divisor de tensão.

Fonte: (DIAS, 2021).


Um estudante mediu a diferença de potencial entre E e F e encontrou 12,7 V. Entre D e F
encontrou 27,1 V, entre B e C encontrou 33,8 V. Qual a diferença de potencial entre D e E e
entre C e D?
Resposta:
Dados:
U = 80,0 V
VEF = 12,7 V ; VDF = 27,1 V ; VBC = 33,8 V
VDE = ? ; V CD = ?

Determinando a diferença de potencial entre C e D (V CD), de acordo com a figura 2 e os dados


estabelecidos:

U = V BC + VCD + VDF
80,0 = 33,8 + V CD + 27,1
VCD = 80,0 – 60,9
V CD = 19,1 V

Determinando a diferença de potencial entre D e E (V DE), de acordo com a figura 2 e os dados


estabelecidos:

U = V BC + VCD + VDE + VEF


80,0 = 33,8 + 19,1 + V DE + 12,7
VDE = 80,0 – 65,6
V DE = 14,4 V
3-O multímetro Minipa modelo ET-2042E apresenta as escalas mostradas ampliadas, para
medidas de voltagem contínua e voltagem alternada. Indique e justifique as escalas que você
utilizaria para:

(a) Verificar se uma determinada tomada de sua residência está funcionando adequadamente?

(b) Verificar se a fonte de tensão do seu computador está fornecendo a tensão correta?

Figura 12 – Multímetro Minipa modelo ET-2042E e detalhes das escalas.

Fonte: (DIAS, 2021).

Resposta:

(a) Considerando a residência situada em Fortaleza-CE, onde a tensão elétrica é igual a 220 V~,
logo a escala adequada seria 600 V~

(b) Considerando a tensão máxima igual a 12 V da fonte do computador, a escala mais


apropriada no multímetro Minipa modelo ET-2042E é 60 V.

4 -Ao medir uma tensão domiciliar (alternada) um voltímetro indicou 115 V. Qual a tensão de pico?
Justifique.

Resposta:

Utilizando a equação 2.3:

Vp
V EF = (2.3)
√2

Sendo VEF = 115 V~, temos que:


Vp = VEF · √2
Vp = 115 . √2
Vp ≅163 V~
Essa tensão de pico calculada, indicando o valor da amplitude máxima em um gráfico
senoidal tanto positivamente na parte negativa, ou seja, o valor máximo adquirido pelo circuito
elétrico em uma determinada tensão alternada

5 - Considere o circuito abaixo com R1= 1,5 kΩ e R2= R3= 820 Ω. Sabendo que a fonte
está regulada em 10,00 V, determine a voltagem a que está submetido cada um dos
resistores R1, R2 e R3.

Figura 13 – Circuito para a questão 5.

Fonte: (DIAS, 2021).


Resposta:

Dados:
R1 = 1,5 kΩ ; R2 = R3 = 820 Ω

Calculando a resistência equivalente entre a associação dos resistores R2 e R3 em paralelo,


utilizando a equação 2.1 :

R1 · R 2
Req = (2.1)
R1 + R2

820 · 820 672400


Req = Req = Req =410 Ω
820+ 820 1640

Como se trata de uma associação de resistores mista, temos que a resistência equivalente do
circuito elétrico (ReqT)vai ser determinando pela soma:

ReqT = R1 + Req
ReqT = 1,5·103 + 410
ReqT = 1910 Ω

Através da equação 1.1 pode-se determinar corrente elétrica do circuito:


Sendo:
R = ReqT = 1910 Ω
V = 10,00 V
V 10,00 −3
i= i= i≅ 0,005236 A ≅ 5,236 ·10 A
R 1910

Utilizando a equação 1.1 para calcular a tensão elétrica para R1, R2 e R3 :

−3 3
V 1=i· R1 V 1=5,236 ·10 · 1,5 ·10 V 1=7,9 V

−3
V 2=i· R2 V 2=5,236 ·10 · 820 V 2=2,1 V
V 3=V 2=2,1 V

6 - No Circuito da Figura 11.13 podemos ver uma fonte de tensão alternada regulada em
266 V alimentando um circuito formado por uma resistência (com faixas: vermelha,
violeta, marrom e dourada) em série com uma lâmpada de filamento. Dois multímetros: o
1 ligado em paralelo com a lâmpada, mede a tensão alternada sobre a mesma, enquanto
que o 2, ligado em paralelo com o resistor, mede a tensão alternada sobre este. Qual a
corrente alternada que passa no filamento da lâmpada? Considere o valor da resistência
como sendo exatamente o valor nominal indicado pelo código de cores.

Figura 14 – Circuito para a questão 6.

Fonte: (DIAS, 2021).


Figura 15 – Tabela do Código de Cores.

Fonte: (NASCIMENTO, 2021)

A partir da tabela de cores da figura 15 é possível determinar o valor nominal do resistor, com
faixas: vermelha, violeta, marrom e dourada, logo R igual a 270 ± 5 %.

Como se trata de uma ligação em série a corrente que passa pelo fio da lâmpada é a mesma corrente
que passa pelo resistor, assim a diferença de potencial é igual a 102,7 V e o resistor possui uma
resistência nominal igual 270 Ω, de acordo com a tabela do código de cores da figura 14.

Utilizando a 1 lei de Ohm da equação 1.1:

U 102,7
i= = A=0,380 A ou 380 mA
R 270

7 - Calcule a resistência do filamento da lâmpada da questão 6 e a potência dissipada na mesma.


Resposta:

Dados:

Calculando a resistência (R):

U = 163,3 V
i = 0,380 A (Calculado na questão 6).

U 163,3
R= = Ω=430 Ω
i 0,380

Calculando a potência dissipada (P):


P=U ·i P=163,3 · 0,380 P=62,0 W
9. CONCLUSÃO

Em resumo, torna-se indispensável o conhecimento a respeito do funcionamento da


função voltímetro em um multímetro para um estudante de engenharia pela aparição em circuitos
elétricos como os ilustrados nas figuras 13 e 14 e para realizar atividades vinculadas ao curso ou
que venha a precisar, esse conhecimento também é útil para um usuário que queira utilizar esse
equipamento para realizar mediações de forma correta. Dessa maneira, levando em consideração
a fundamentação teórica e as especificações e cuidados mencionados no procedimento desse
relatório, conforme a utilização e manejo perante a função voltímetro de multímetro, foi possível
compreender o seu funcionamento e detalhes, informações compreendidas e absorvidades de
grande valência a respeito dos cuidados para manter a integridade do dispositivo manuseado
nessa prática, dados e informações importantes para utilizar no simulador da prática a função
voltímetro do multímetro disponibilizado, conforme o mesmo pode ser visto na figura 06, onde o
mesmo simula também a danificação do aparelho devido a ultrapassagem do valor medido com a
escala escolhida ou do valor de tolerância, podendo o mesmo ser substituído, o que torna o
simulador mais próximo do ambiente real.

Além disso, foram realizadas as medições dos pontos situados nos circuitos 2 e 3, conforme
as especificações das tabelas 1 e 2, e dessa forma foi percebido o comportamento de um circuito
elétrico divisor de tensão, o que agregou ainda mais conhecimento prático foi o fato do
simulador utilizado na prática está programado para apresentar no display do multímetro
utilizado valores que levam em consideração variações que são obtidas quando efetuadas
medições de forma prática, como exemplificação podemos perceber nos procedimentos onde a
tensão fornecida para o circuito 2 foi de 12 V e a calculada experimentalmente foi 11,997 V. A
partir do cálculo experimental da tensão nos circuitos 2 e 3, foi possível perceber que o seu
comportamento varia mediante a divisão da tensão do circuito entre os resistores envolvidos, em
que a soma das tensões presentes em cada resistor deve resultar na tensão total do circuito
elétrico. Ademais, foi absorvido alguns aspectos relevantes em referência a tensão alternada,
como o conhecimento a respeito da tensão eficaz e o seu respectivo cálculo de obtenção e sobre a
tensão de pico, indicando o valor da amplitude máxima em um gráfico senoidal tanto
positivamente na parte negativa, ou seja, o valor máximo adquirido pelo circuito elétrico em uma
determinada tensão alternada.
REFERÊNCIAS

DIAS, L. N. Roteiro da Prática 11: Voltímetro Virtual. Fortaleza: UFC, 2021. Disponível em:
https://drive.google.com/file/d/1ZSHdA-SV1j_1sZSpIZZxGVhQ1s6Rgr8z/view?
fbclid=IwAR2QS6hdmuZVIXHJUOrW9Wsf5oGsXivSWaBjXCHcPcEXFNkklNA3-hvKjRQ.
Acesso em: 02 mar.2021.

HELERBROCK, Rafael."Circuitos elétricos": Brasil Escola. 2021a. Disponível em:


https://brasilescola.uol.com.br/fisica/circuitos-eletricos.htm. Acesso em: 04 mar. 2021.

HELERBROCK, Rafael.Mundo Educação: "Associação de resistores". 2021b. Disponível em:


https://mundoeducacao.uol.com.br/fisica/associacao-resistores.htm. Acesso em: 04 mar. 2021.

HELERBROCK, Rafael. Física: lei de ohm. Lei de Ohm. 2021c. Disponível em:
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/a-lei-ohm.htm. Acesso em: 04 mar. 2021.

SANTOS, Leonardo. Você na elétrica: Aprenda de modo fácil o que é um Circuito elétrico!.
2019. Disponível em: https://vocenaeletrica.com/aprenda-de-modo-facil-o-que-e-um-circuito-
eletrico/. Acesso em: 04 mar. 2021.

NASCIMENTO, Kirna. TecEng: Tabela de cores para resistor: Código de Cores. 2008.
Disponível em: http://tecenge.blogspot.com/2008/09/tabela-de-cores-para-resistor.html. Acesso
em: 04 mar. 2021.

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