Qualis Ciencias Agrarias 1

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

Ministério da Educação - Setor Bancário Norte, Quadra 02


Bloco L - CEP 70040-020 - Brasília/DF / Brasil
Área (Ciências Agrárias I)
Email ([email protected])

CRITÉRIOS DE CLASSIFICAÇÃO QUALIS – (CIENCIAS


AGRARIAS I)

Introdução

Nos dias 12 a 14 de setembro de 2016 reuniu-se na CAPES o Comitê para elaborar o


novo Qualis da área de Ciências Agrarias I. A planilha com os periódicos que os programas
publicaram nos anos de 2013 a 2015 foi previamente entregue pela DAV. A coordenação
realizou uma análise dos periódicos constantes na planilha e constatou um grande número de
periódicos duplicados com nomes ou ISSN diferentes ou periódicos faltando o ISSN que foram
enviados a DAV. No dia 12 de setembro a DAV enviou nova planilha com os periódicos da
área. Novamente a área identificou um grande número de periódicos duplicados a área fez as
correções e enviou a planilha Excel para a DAV no dia 14 de setembro de 2016.

Metodologia para Classificação Geral


Os trabalhos da comissão para a classificação do Qualis da área de
Ciências Agrárias I para a avaliação quadrienal compreendeu os
seguintes procedimentos:

(1) Recebimento da base de periódicos utilizados pelos PPG's para


publicação nos anos 2013 a 2015;

(2) Identificação de duplicidades e inconsistências;

(3) Identificação dos periódicos de editoras brasileiras e periódicos de


editoras internacionais;
(4) Os periódicos de editoras internacionais foram identificados por
"subject category" correspondente à forma como eles se encontram
agrupados na base ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters ou na
base Scimago Journal & Country Rank, conforme exemplos abaixo:
• Agriculture, Dairy and Animal Science
• Agriculture, Multidisciplinary
• Agronomy
• Andrology
• Behavioral Sciences
• Biochemistry and Molecular Biology
• Biotechnology and Applied Microbiology
• etc... (e assim por diante, até a identificação de todos);
A plataforma Sucupira trouxe a “subject category” dos periódicos e foi
utilizado a primeira indicada na plataforma como aquela preferencial do
periódico.

(5) Para os periódicos que possuem fator de impacto (FI) JCR (Journal
Citation Report) da base ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters, foi
calculado um FI padronizado (FI p ): FIp = FI-JCR periódico/(FI-JCR
mediana da “subject category” que se encontra o periódico), ou seja, o
valor do FIp de um periódico é igual ao FI do periódico dividido pelo FI
correspondente à mediana de todos os periódicos daquela “subject
category” no Web of Science;

(6) Para os periódicos que constam na base Scimago Journal & Country
Rank foi utilizado o valor do “cites per doc” /dois anos (CPD2) como
critério classificador. Foi calculado o CPD2 padronizado para cada
periódico dentro de sua “subject category”: CPD2p = CPD2
periódico/CPD2 mediana da subject category que se encontra o periódico,
ou seja, o valor do CPD2p de um periódico é igual ao CPD2 do periódico
dividido pelo CPD2 correspondente à mediana de todos os periódicos
daquela “subject category”;
(7) Uma vez determinado os FIp e CPD2 de todos os periódicos que
constam nas duas bases de dados foi procedida a classificação. Os
periódicos com maiores FIp ou CPD2p foram classificadas no estrato A1
até preencher o correspondente a 12 % do total de periódicos contidos no
Qualis. Os periódicos subsequentes foram classificados no estrato A2 até
preencher o correspondente a 12,5% do total de periódicos contidos no
Qualis. Os periódicos subsequentes foram classificados no estrato B1 até
preencher o correspondente a 25% do total de periódicos contidos no
Qualis. Dessa forma, os critérios norteadores de classificação dos
estratos QUALIS-Periódicos estabelecidos pela CAPES, de que a
proporção de periódicos classificados como A2 deve ser maior que A1, e
que a proporção de periódicos classificados como B1 ou superior deve
ser menor que 50%, serão respeitados;

8.Os periódicos restantes que apresentarem FIp e/ou CPD2p foram


classificados no extrato B2;

(9) Os periódicos não constantes nas bases ISI Web of Knowledge da


Thomson Reuters e Scimago Journal & Country Rank, mas presentes na
base Scielo, foram ordenados pelo fator de impacto observados na base
Scielo, do maior para o menor. Aqueles periódicos que se enquadrarem
nos 20% de maior impacto, foram classificados como B1; de 21 a 50%
como B2 e os demais como B3;

10) A classificação dos periódicos nos estratos Qualis B3, B4 e B5 foi


realizada considerando a indexação nas principais bases indexadoras da
área: CAB (Commonwealth Agricultural Bureau, CAB-UK), BIOSIS
(Biological Abstracts, BIOSIS USA) e AGRIS (International System for the
Agricultural Science and Technology, FAO-ITA). Foram classificados
como B3 os periódicos indexados em duas bases indexadoras, como B4,
os periódicos indexados em pelo menos uma base indexadora e B5 os
periódicos não indexados em nenhuma das bases de dados.
(11) Para os periódicos de editoras nacionais, com aderência a área de
Ciências Agrarias I foi utilizada uma classificação especial somente para
avaliação quadrienal de 2017 conforme:

(12) Periódicos de editoras nacionais com fator de impacto (JCR) na base


ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters e/ou CPD2 (“cites per doc”)
na base Scimago Journal & Country Rank (CPD2) de 5 anos > 1,00 e
fatores de impacto (JCR e CPD2) de dois anos > 0,850, forte aderência á
área e publicação exclusivamente em inglês, foram classificados como
A1;

(13) Periódicos de editoras nacionais com fator de impacto (JCR) na base


ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters e/ou CPD2 (“cites per doc”)
na base SCimago Journal & Country Rank de 5 anos ≥ 0,750 e < 1,00 e
fatores de impacto (JCR e CPD2) de dois anos > 0,600 e < 0,850 , forte
aderência á área e publicação exclusivamente em inglês, foram
classificados como A2;

(14) Periódicos de editoras nacionais com fator de impacto (JCR) na base


ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters e/ou CPD2 (“cites per doc”)
na base Scimago Journal & Country Rank >0,01 e <0,600 e forte
aderência á área foram classificados como B1;

(15) Periódicos de editoras nacionais indexados na base Scielo, e forte


aderência á área foram classificados como B1.

(16) Para os periódicos de editoras nacionais que não constam nas bases
ISI Web of Knowledge da Thomson Reuters, na base Scimago Journal &
Country Rank e na base Scielo foram classificados nos estratos Qualis
B3, B4 e B5 considerando a indexação nas principais bases indexadoras
da área: CAB (Commonwealth Agricultural Bureau, CAB-UK), BIOSIS
(Biological Abstracts, BIOSIS USA) e AGRIS (International System for the
Agricultural Science and Technology, FAO-ITA). Foram classificados
como B3 os periódicos indexados em pelo menos em duas das bases
indexadoras, B4 os periódicos indexados em pelo menos uma base
indexadora e B5 aqueles periódicos não indexados as bases indexadoras
da área.

(17) No estrato C foram classificados os periódico que não atendem às


boas práticas editoriais, tendo como referencial os critérios disponíveis
na COPE (publicationethics.org) e/ou não atende aos critérios dos
estratos de A1 a B5.

(18) Não periódico científico (NPC). Enquadra-se nesta definição veículos


que não atendem a definição de periódico científico, tais como
magazines, diários, anais, folhetos, conferências e quaisquer outros que
se destinam à divulgação. Além disso, poderão ser enquadrados registros
informados de forma equivocada pelos programas e veículos que não
atendem aos critérios dos estratos de A1 a C.

Comitê Avaliador

Luiz Carlos Federizzi (Coordenador)


Antonio Carlos Tadeu Vitorino (Coordenador Adjunto Acadêmico)
Silvio Lopes (Coordenador Adjunto Profissional)
Maria Tereza Gomes Lopes
Edvan Alves Chagas

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