Roteiros de Aulas Práticas em

Elaborado por Margarida Gonçalves da Silva

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Sumário

Aula 1: Microscopia ............................................................................................................. 3

Aula 2: Célula Vegetal........................................................................................................... 5

Aula 3: Tecidos Meristemáticos Primários ............................................................................. 8

Aula 4: Tecidos Fundamentais: Parênquima, Colênquima e Esclerênquima ........................... 10

Aula 5: Tecido de Revestimento: Epiderme .......................................................................... 12

Aula 6: Tecidos Meristemáticos Secundários ........................................................................ 14

Aula 7: Tecido Vascular: Floema .......................................................................................... 18

Aula 8: Tecido Vascular: Xilema ........................................................................................... 20

Aula 9: Anatomia de Órgão Vegetativo: Raiz ........................................................................ 22

Aula 10: Anatomia de Órgão Vegetativo: Caule .................................................................... 24

Aula 11: Anatomia de Órgão Vegetativo: Folha .................................................................... 26

Aula 12: Anatomia de Órgãos Reprodutivos: Flor, Fruto e Semente ....................................... 28

Aula 13: Microtécnica Vegetal ............................................................................................. 30

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A palavra Aula 1:
microscópio
Microscopia
possui origem Posso visualizar qualquer estrutura? É preciso pigmentar toda amostra
grega e significa: antes de usar o microscópio? Por que a objetiva de 100 X é tão especial?
Mikros = pequeno Como calculamos o aumento total de um microscópio?
e Skopein = ver

Disponível em: <https://belezanoar.net/2016/08/03/biologia-e-citologia-microscopio-

optico-e-suas-partes/>. Acessado em: 27 fev. 2018.

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Mãos à Obra...

Observando ao Microscópio Óptico

Objetivo: Entender a formação da imagem no microscópio.

Materiais:

 Uma palavra recortada do jornal;

 Lâmina;
 Lamínula;
 Microscópio;
 Tesoura.

Metodologia:

 Colocar em uma lâmina a palavra recortada do jornal;

 Cobrir a lâmina com uma lamínula;
 Focalizar no aumento de 4x e depois, nas objetivas de maior aumento.

Analisando:

1. Como ficou a posição da palavra?

2. Por que esta percepção é importante para análises microscópicas?

3. Qual é o principal componente das fibras constituintes do jornal?

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Aula 2:
Célula Vegetal
Por que a célula vegetal é mais resistente que a animal? A célula animal também
possui vacúolos?

A célula vegetal, apesar de muito semelhante à célula animal, possui algumas

estruturas que a diferencia: o vacúolo, a parede celular e os plastos.

Disponível em: <http://abelcoelho2010.blogspot.com.br/2011/08/projeto-biocelular.html>.

Acessado em: 27 fev. 2018.

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Reflita...

 Além da clorofila, que outros componentes encontramos nos plastos?

 Descreva a estrutura de um cloroplasto.
 Quais são as principais características do vacúolo? O que podemos encontrar
armazenado no seu interior?
 Quais são as funções da parede celular?
 Onde se localiza e qual a principal função da lamela média, da parede primária e da
parede secundária?
 O que são plasmodesmas?
 Qual a diferença entre pontoações e campos primários de pontoação?

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Mãos à Obra...

1. Monte uma lâmina temporária de folha de Elodea sp., esquematize uma célula e
identifique as estruturas presentes.

2. Monte uma lâmina temporária de catáfilo de Allium cepa, pós coloração, esquematize
uma célula e identifique as estruturas presentes.

3. Por que a amostra 1 não precisou do corante aplicado na amostra 2?

4. Analise a lâmina foliar de Cordyline sp e classifique o tipo de cristal encontrado.

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Do grego Aula 3:
meristos, a
palavra Tecidos Meristemáticos Primários
meristema Como a planta cresce? Quem são os responsáveis por esse processo? O crescimento é
uniforme em todas as estruturas da planta? O crescer é somente para cima?
significa dividir.
Meristemas são tecidos que ainda não se diferenciaram e surgem através de células
embrionárias. Possuem como principal função a formação de novas células através de divisão
celular (mitose), assim originam os demais tecidos da planta, além de, resultar no seu
crescimento (VANNUCI & REZENDE,2003). Segundo Souza 2003, as células meristemáticas
iniciais se dividem e formam as derivadas, que por sua vez, ainda podem se diferenciar em
células de qualquer outro tecido. Esse processo se baseia no crescimento e maturação celular.
O crescimento pode ser classificado em primário ou secundário. O primário promove
o crescimento longitudinal na planta e corresponde as regiões do caule (gemas apicais e laterais)
e da raiz (região subapical), dão formação à PROTODERME, que originará a EPIDERME; ao
PROCÂMBIO, que se diferenciará em XILEMA E FLOEMA PRIMÁRIOS; e ao MERISTEMA
FUNDAMENTAL, que desenvolverá os TECIDOS FUNDAMENTAIS (PARÊNQUIMA, COLÊNQUIMA
e ESCLERÊNQUIMA). O meristema secundário será discutido mais adiante. Observe o esquema:

Meristemas

Primário Secundário

Meristema Câmbio
Protoderme Procâmbio Felogênio
Fundamental Vascular

Reflita...

 Além do crescimento, qual a importância dos tecidos meristemáticos para a planta?

 Quais são as principais características desse tecido?
 Apesar da maior parte dos meristemas primários derivarem diretamente de células do
embrião, os secundários não procedem da mesma maneira. Explique como os meristemas
secundários surgem.
 Como os meristemas apicais podem ser divididos e o que isso significa?
 Ainda em meristemas apicais, o que são promeristemas e zonas meristemáticas?
 Quais são os sistemas de tecidos e como podemos classificá-los?

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Mãos à Obra...

1. Observe a lâmina permanente do ápice caulinar de Solenostemon scutellarioides e

esquematize todos os tecidos da região meristemática.

2. Observe a lâmina permanente do ápice radicular de Allium cepa e esquematize todos os

tecidos da região meristemática.

3. Qual a principal diferença entre os promeristemas das duas lâminas analisadas

anteriormente?

4. Analise a lâmina permanente da folha de Laguncularia racemosa. A amostra apresenta

crescimento primário ou secundário? Justifique.

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Do grego enquima Aula 4:

significa que se
Tecidos Fundamentais: Parênquima, Colênquima e Esclerênquima
desenvolve junto Por que as plantas aquáticas conseguem flutuar na água? Por que as nervuras das folhas
a outros tecidos. são tão resistentes? Por que a coloração é tão intensa nas células do esclerênquima? Por que
o parênquima, colênquima e esclerênquima são chamados de tecidos fundamentais?
Parênquima =
Para/ao lado de.
Os tecidos fundamentais, também chamados de tecidos simples,
Colênquima = abrangem o tecido de preenchimento, PARÊNQUIMA e os tecidos de sustentação,
Kolla/espesso. COLÊNQUIMA e ESCLERÊNQUIMA. Originam-se do meristema fundamental e
apresentam somente um tipo celular.
Esclerênquima =
De acordo com Esau (1974), o parênquima é encontrado em todos os
Esclero/rígido.
órgãos da planta; possui o protoplasto vivo e apesar de ser morfologicamente
simples, são células complexas quando analisamos sua fisiologia. Já nos tecidos de
sustentação, as células podem apresentar paredes primárias (colênquima) ou
secundárias (esclerênquima) e seu protoplasto é reduzido ou quase inexistente.
Enquanto que no colênquima não há lignina nas paredes, no esclerênquima elas são
completamente lignificadas.
O colênquima geralmente está nos órgãos aéreos (caules e folhas) e é
subepidérmico. Em contrapartida, o esclerênquima pode ser encontrado em quase
todos os órgãos da planta, no mesofilo da folha é mais comum na região da nervura;
nos caules e nas raízes pode estar presente na região do córtex e da medula; nos
tecidos vasculares, dá elasticidade às células permitindo a integridade da planta
mesmo após ventos, passagens de animais e etc (VANNUCI & REZENDE, 2003).

Reflita...

 Quais são as principais características das células parenquimáticas?

 Cite os tipos de parênquima e as funções que eles assumem conforme a espécie, órgão
vegetal ou ambiente.
 Quais são as principais características das células do colênquima e esclerênquima?
 Cite outras funções que essas células podem exercer além da sustentação.
 Indique quais são os tipos de colênquima e suas principais características.
 Explique porque as células do esclerênquima são chamadas de mortas ou desprovidas
de protoplasma.
 O que são fibras e esclereídes? Onde são encontradas e quais são suas respetivas
funções?
 Quais substâncias ergásticas podem ser encontradas nas células parenquimáticas?

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Mãos à Obra...

1. Observe a lâmina permanente da folha de Orchidaceae. Esquematize o mesofilo

identificando parênquima, colênquima e esclerênquima.

2. Analisando a lâmina foliar de Cymbopogon sp., identifique os tipos de parênquimas e

esquematize-os.

3. Onde está localizado o esclerênquima na lâmina foliar de Allamanda sp.? Justifique.

4. Observando a lâmina foliar de Typha domingensis, que tipo de parênquima

encontramos e o que podemos concluir em relação ao ambiente em que esta planta
habita? Justifique.

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Aula 5:
Tecido de Revestimento: Epiderme
A planta é indefesa? Se não, como ela garante sua proteção e consequente
Do grego epiderme sobrevivência? As plantas possuem células epidérmicas mortas?
significa:
epi = sobre e derme O tecido de revestimento, através de vários mecanismos adaptativos,
= pele. possui como principal função a de proteger a planta. Temos a epiderme, que
corresponde ao tecido primário de revestimento e é originada da protoderme
(SOUZA, 2003).
A epiderme possui uma constituição bem dinâmica, desde tipos
celulares bem comuns, de formato variável e com paredes delgadas ou espessas;
com liberação de cutícula ou não; até complexos estomáticos com várias
estruturas: CÉLULAS SUBSIDIÁRIAS, CÉLULAS GUARDA e ostíolos, que facilitam os
processos de troca realizados entre a planta e o meio. Compreende ainda os
TRICOMAS, que são projeções, formadas por uma ou mais células, localizadas na
epiderme da planta, com formatos e funções diferenciadas (SOUZA, 2003).
Conforme Esau (1974), gramíneas, por exemplo, possuem células
especializadas com sílica (CÉLULAS SILICIFICADAS) e células com parede
suberizadas (CÉLULAS SUBEROSAS).

Reflita...

 Quais são os tipos celulares presentes na epiderme?

 Que tipos de tricomas podem ser encontrados e qual a principal função de cada um?
 O que são acúleos?
 Qual a constituição de um complexo estomático?
 Como classificamos as folhas quanto à localização os estômatos nas suas faces?
 Como classificamos os estômatos quanto à sua posição em relação às demais células
da epiderme?
 Qual a importância da cutícula espessa para as plantas do Cerrado?

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Mãos à Obra...

1. Prepare uma lâmina temporária de segmento paradérmico da face

abaxial da folha de Tradescantia zebrina, esquematize e identifique os tipos
celulares.

2. Esquematize, identifique e classifique os tricomas encontrados na lâmina foliar de

Justicia chrysotrichom.

3. Observando a lâmina foliar paradérmica de Saccharum villosum, cite quais os tipos

celulares distintos das demais amostras analisadas.

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Aula 6:
Tecidos Meristemáticos Secundários
Do grego
Como é possível a captação de CO₂ e liberação de O₂ pela epiderme?
periderme Por que a folha de certas monocotiledôneas podem causar cortes quando passamos por elas?
significa:
peri = ao redor e Os tecidos meristemáticos secundários promovem o crescimento em diâmetro
derme = pele. principalmente no caule como na raiz. Há o CÂMBIO VASCULAR, que mais tarde
originará ao XILEMA E FLOEMA SECUNDÁRIOS; e o FELOGÊNIO, que formará FELEMA e
FELODERMA e o conjunto desses três, é denominado PERIDERME.

Meristemas

Primário Secundário

Meristema Câmbio
Protoderme Procâmbio Felogênio
Fundamental Vascular

Ainda analisando o esquema da aula de meristema primário, observe a

classificação dos tecidos meristemáticos em destaque:

Ou seja:

Disponível em: <https://djalmasantos.wordpress.com/2012/03/29/meristemas/>.

Acessado em: 28 fev. 2018.

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Reflita...

 Como a periderme é formada?

 Quais órgãos das plantas podem apresentar periderme e o que significa sua presença?
 O que é súber?
 Qual a função das lenticelas?
 O que é ritidoma? E onde pode ser observado?

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Mãos à Obra...

1. Sobre a secção transversal do caule de Saccharum villosum:

a) Classifique-o quanto à organização do estelo.

b) Apresenta crescimento primário ou secundário? Justifique.

c) Esquematize e identifique todos os tecidos da lâmina permanente do colmo de

Saccharum sp.

2. Sobre a secção transversal do caule de Manihot sp.:

a) Classifique-o quanto à organização do estelo.

b) Apresenta crescimento primário ou secundário? Justifique.

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c) Esquematize parte da secção e identifique os tecidos desde o revestimento até o

câmbio vascular.

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Aula 7:
Do grego floema Tecido Vascular: Floema
significa: phlóos = O que os vasos condutores transportam? Como o material transportado
córtex/casca alcança todas as células? O mesmo vaso condutor que sobe, desce?

Enquanto que nos vertebrados encontramos capilares, veias e artérias responsáveis por
conduzir o sangue ao longo da sua estrutura corporal, distribuindo oxigênio, nutrientes e outras
substâncias, nas plantas destacamos vasos condutores distintos denominados xilema e floema.
Os tecidos vasculares são responsáveis pelo transporte de seiva bruta e elaborada ao
longo de toda a planta, sendo que, existe floema oriundo do crescimento primário e secundário
(conduz água e nutrientes orgânicos resultantes do processo fotossintético), assim como, xilema
advindo do crescimento primário e secundário (conduz água e nutrientes inorgânicos). Os
tecidos vasculares primários são originados do procâmbio e os secundários do câmbio vascular.
O floema está presente em quase todo o corpo da planta, sendo um tecido complexo e
com protoplasto vivo. Nas angiospermas é composto pelos seguintes tipos celulares:
ELEMENTOS de TUBO CRIVADO, que são as principais células condutoras e CÉLULAS
COMPANHEIRAS, células do PARÊNQUIMA e ESCLERÊNQUIMA. Nas gimnospermas e
pteridófitas, este tecido é composto pelas CÉLULAS CRIVADAS, que são também as principais
células condutoras, CÉLULAS ALBUMINOSAS, que acompanham as células crivadas, células do
PARÊNQUIMA e ESCLERÊNQUIMA.

Reflita...

 Quais as características dos tecidos vasculares?

 O que é estelo?
 Descreva as principais características dos elementos crivados e dos seus tipos celulares.
 O que são placas crivadas? E tubo crivado?
 Quais células compõem o floema primário? Onde ocorrem?
 Quais sistemas de organização celular estão presentes no floema secundário? Em que
parte da planta o podemos localizar?
 Qual a diferença entre as células parenquimáticas do floema primário e do secundário?
 Que tipos celulares encontramos no tecido floemático de pteridófitas e gimnospermas?
E em angiospermas?

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Mãos à Obra...

1. Esquematize um feixe vascular da secção transversal do caule de Saccharum villosum,

identificando as células do floema primário.

2. Esquematize e identifique todos os tecidos da secção transversal do caule de Solanum

lycocarpum.

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Aula 8:
Do grego xilema Tecido Vascular: Xilema
significa: xylos = O que é lenha? Qual a relação entre xilema e madeira? Cada ano representa um anel de
lenho/lignificar- crescimento na planta? Animais e patógenos preferem se nutrir do xilema ou do floema?
se Segundo Vannuci e Rezende (2003), o tecido vascular do xilema,
também conhecido como lenho, é originado no procâmbio em forma de xilema
primário e nas gimnospermas e eudicotiledôneas também é originado no câmbio
vascular em forma de xilema secundário. Ele é responsável pela condução
principalmente de água e sais minerais, ou seja, seiva bruta.
O xilema, similarmente ao floema, possui diferentes tipos celulares, tais
como: ELEMENTOS CONDUTORES, que são divididos em dois grupos, os TRAQUEÍDES
e os ELEMENTOS DE VASO, sendo que, ambos possuem parede secundária lignificada
e sem protoplasto vivo. Os traqueídes são células imperfuradas, longas e encontram-
se em pteridófitas, gimnosperma e angiospermas. Os elementos de vaso são células
perfuradas, curtas, exclusivas das angiospermas e são considerados condutores mais
eficazes. Nas células do esclerênquima encontramos as FIBRAS LIBRIFORMES e
as FIBROTRAQUEÍDES. E por último as CÉLULAS PARENQUIMÁTICAS, que são tipos
celulares de transporte e reserva.

Reflita...

 Quais as principais funções do xilema além da condução?

 Em que regiões encontramos o xilema primário? E o secundário?
 O que são vasos lenhosos e onde são encontrados?
 Explique o que é placa de perfuração e a sua importância na condução da seiva
bruta.
 O que são fibrotraqueídes?
 O que são protoxilemas e metaxilemas?
 O que é tilose?
 Onde estão localizados o cerne e o alburno na planta?
 Como é possível identificar a idade da planta através dos anéis de
crescimento?
 De acordo com a posição do floema e xilema, classifique os tipos de feixes
vasculares.

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Mãos à Obra...

1. Na secção transversal de caule de Plectranthus, esquematize 1 feixe vascular,

identificando xilema e floema, de cada uma das regiões:
a) Córtex (feixe vascular concêntrico anfivasal).
b) Cilindro vascular (feixe vascular bicolateral).
c) Medula (feixe vascular concêntrico anficrival).

2. Na secção de madeira de Salvertia sp.:

a) Esquematize um segmento, identificando todos os tipos celulares presentes.
b) Classifique o tipo de secção.

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Aula 9:
Anatomia de Órgão Vegetativo: Raiz
Como a raiz absorve água e minerais? As raízes respiratórias absorvem água? E em ambiente alagado,
como elas conseguem sobreviver? E quando a água é salobra? Toda raiz tem coifa? Raízes realizam
fotossíntese?

A primeira estrutura a emergir da semente a partir do embrião é a raiz, nesta

etapa chamada de radícula que, por conter o meristema apical radicular, poderá originar
a primeira raiz da planta. Destacamos ao longo desse órgão quatro zonas distintas:
ZONA SUBEROSA ou de RAMIFICAÇÃO, de onde originam-se as raízes laterais que
auxiliam na fixação da planta; a ZONA PILÍFERA, onde são encontrados os pelos
radiculares responsáveis pela absorção; ZONA DE ALONGAMENTO ou LISA, região
encarregada pelo alongamento radicular e ZONA MERISTEMÁTICA ou de
MULTIPLICAÇÃO, com alta taxa mitótica. Ainda identificamos a coifa, uma estrutura que
protege o meristema apical radicular, o revestindo, como um dedal ou capuz.
Na estrutura primária, o tecido da protoderme originará a EPIDERME, que
absorve, protege e reveste toda a raiz; o meristema fundamental originará o córtex,
região compreendida entre a epiderme e o cilindro vascular, subdividida em
EXODERME, PARÊNQUIMA E ENDODERME; por fim o procâmbio originará o cilindro
vascular, também denominado de estelo, é localizado na parte central da raiz e
subdivide-se em PERICICLO, XILEMA e FLOEMA PRIMÁRIOS.
A raiz secundaria é comum principalmente em eudicotiledôneas e
gimnospermas. E enquanto o câmbio vascular formará XILEMA e FLOEMA
SECUNDÁRIOS, o felogênio dará origem à periderme (FELEMA, FELOGÊNIO e
FELODERMA).

Reflita...

 Quais são as características da epiderme?

 O que é velame?
 O que são estrias de Caspary? Quais são suas principais funções?
 Descreva características das subdivisões do córtex (exoderme, parênquima e
endoderme).
 O que é periciclo? Qual a sua principal função? O que se origina a partir dele?
 O que são raízes adventícias?
 Qual a principal diferença entre gimnospermas, eudicotiledôneas e
monocotiledôneas em relação à anatomia da raiz?
 Como podemos classificar o xilema em relação a sua disposição e localização no
cilindro vascular?
 Como acontece o crescimento secundário nas raízes?
 Que tipos de associações são encontradas entre as raízes e microrganismos?

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Mãos à Obra...

1. Sobre a secção transversal da raiz de Poaceae:

a) A secção foi obtida a partir de qual zona da raiz? Justifique.

b) É monocotiledônea ou eudicotiledônea? Justifique.

c) Está em crescimento primário ou secundário? Justifique.

d) Pertence a qual tipo de ambiente? Justifique.

2. Esquematize parte da secção transversal da raiz de Orchidaceae identificando velame,

exoderme, córtex parenquimático, endoderme, periciclo, floema, xilema e medula.

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Aula 10:
Anatomia de Órgão Vegetativo: Caule
Em que caule e raiz são anatomicamente parecidos? Por que alguns caules são ocos? Por que existem
caules com coloração verde?

A organização interna do caule é mais complexa do que a da raiz, em consequência

daquele órgão ser morfologicamente diferenciado, formando outros órgãos vegetativos e
reprodutivos, como folhas e inflorescências.
Enquanto na raiz os tecidos vasculares se organizam na forma de um cilindro vascular,
no caule há diversas organizações do sistema vascular. Outra diferença está na maturação do
xilema, exarca na raiz e endarca no caule.
De acordo com Esau (1974), existe uma diferença de caules em relação à sua estrutura
primária e secundária, por exemplo, caules de coníferas e de eudicotiledôneas, em seu estágio
primário, possuem feixes vasculares individualizados, enquanto que os tecidos secundários vão
se formando gradativamente até formar as primeiras regiões do lenho; já as monocotiledôneas
possuem feixes vasculares dispersos, porém, não são restritos a um círculo e de modo geral, não
apresentam crescimento secundário.

Reflita...

 Quais funções o caule desempenha?

 Como a anatomia interna do caule difere entre plantas monocotiledôneas,
eudicotiledôneas e gimnospermas?
 Todas as plantas sofrem crescimento secundário no caule?
 O que é a medula caulinar? A que região ela corresponde e que tipos celulares a
compõem?
 O que rizoma? Qual a sua função?
 Como o caule secundário começa a ser formado?
 O que são câmbio fascicular e interfascicular?
 O que acontece quando uma determinada região do caule sofre uma lesão?
 Como ocorre a formação do cerne?
 O que é alburno? Do que ele é formado?

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Mãos à Obra...

1. Esquematize parte da amostra de Axonopus aureus evidenciando epiderme, córtex

e feixes vasculares imersos no tecido parenquimático:
a) É caule ou raiz? Justifique.

b) É monocotiledônea ou eudicotiledônea? Justifique.

c) Apresenta crescimento primário ou secundário? Justifique.

2. Esquematize parte da amostra de Plectranthus sp. evidenciando todos os tecidos

presentes:
a) É caule ou raiz? Justifique.

b) É monocotiledônea ou eudicotiledônea? Justifique.

c) Apresenta crescimento primário ou secundário? Justifique.

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Aula 11:
Anatomia de Órgão Vegetativo: Folha
Todas as folhas, por mais diferentes que sejam morfologicamente, apresentam as mesmas estruturas no
mesofilo? Toda folha é verde? Se não, ela ainda assim realiza fotossíntese?

A folha é um importante órgão vegetativo originado das células do meristema apical

caulinar em forma de primórdios foliares. Além de exercer funções relativas à atividade
fotossintetizante, também podem armazenar produtos resultantes dessa atividade.
Assim como os demais órgãos vegetativos, a folha possui na sua estrutura primária: uma
epiderme, composta de vários tipos celulares (desde células epidérmicas comuns até células
especializadas como as buliformes; silicificadas; suberosas e células que compõem o complexo
estomático).
Dependendo da presença do estômato nas faces da folha, a classificamos como
ANFIESTOMÁTICAS, EPIESTOMÁTICA ou HIPOESTOMÁTICAS. A região foliar compreendida entre
as faces da epiderme é denominada mesofilo, que dependendo da morfologia das suas células,
pode ser classificado em HOMOGÊNEO ou HETEROGÊNEO (DORSIVENTRAL ou ISOLATERAL).
Normalmente este órgão não apresenta crescimento secundário, mas quando ocorre, é
mais evidenciado na região do pecíolo e das nervuras de maior porte.

Reflita...

 Descreva os tipos de mesofilo.

 Que tipos celulares encontramos na região do mesofilo na folha?
 O que significa a presença de cutícula delgada na epiderme foliar?
 Como diferenciar, via anatomia foliar, plantas monocotiledôneas de eudicotiledôneas?
 Quais são as características foliares de plantas xerófitas?
 Quais são as características foliares de plantas hidrófitas?
 O que são folhas sésseis?

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Mãos à Obra...

1. Esquematize a lâmina foliar de Cordylinera...

sp. identificando os tecidos.
a) Qual é o tipo de mesofilo?

b) Está adaptada a qual ambiente? Justifique

2. Esquematize a lâmina foliar de Axonopus sp. identificando epiderme, parênquima,

endoderme e feixe vascular.
a) Qual é o tipo de mesofilo?

b) Como distinguir as faces da epiderme?

3. Na secção transversal da folha de Pinus sp.:

a) Como se denomina esta morfologia foliar?

b) Classifique os estômatos quanto à posição em relação às demais células

epidérmicas.

c) Quantas nervuras existem?

4. Analisando a lâmina foliar de Clusia sp. identifique:

a) Qual é o tipo de mesofilo? Justifique.

b) Classifique a folha quanto à localização dos estômatos nas faces da epiderme.

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Aula 12:
Anatomia de Órgãos Reprodutivos: Flor, Fruto e Semente
Existe diferença entre fruta e fruto? Toda flor produz fruto? Todo fruto possui sementes? E se não
possuir, ainda é um fruto?

Os órgãos reprodutivos podem ser:

- FLOR, que é um ramo com folhas modificadas e que se divide em dois grupos, a parte floral
estéril: SÉPALAS que em conjunto formam o CÁLICE; PÉTALAS que compõem a COROLA e o
RECEPTÁCULO, já a parte floral fértil apresenta os ESTAMES, que em conjunto formam o
ANDROCEU e CARPELO(S) que compõe o GINECEU.

- FRUTO, que de acordo com Esau (1974), é o produto resultante do gineceu e dos componentes
da parte floral fértil após a fecundação. Ele é dividido em três partes: o EPICARPO, que
representa a parte mais externa do fruto; o ENDOCARPO, que compreende a parte mais interna
do fruto e o MESOCARPO, região situada entre o epicarpo e o endocarpo.

- SEMENTE, que é constituída pelo EMBRIÃO, que originará uma nova planta; o ENDOSPERMA,
que acompanha o embrião e o TEGUMENTO, que além de revestir a semente exerce outras
importantes funções.

Reflita...
 Esquematize um ramo floral (tanto a parte estéril como a fértil).
 Represente todas as estruturas do grão de pólen.
 Descreva como acontece o processo de fecundação e formação do fruto no ovário da
flor.
 O que são frutos deiscentes? E indeiscentes?
 Quais as principais funções do tegumento na semente? Como ele é dividido
anatomicamente?
 Por que o endosperma é fundamental para o desenvolvimento do embrião?
 Liste os mecanismos de quebra de dormência em sementes.

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Mãos à Obra...

1. Monte uma lâmina temporária com macerado de endosperma de Phaseolus

vulgaris. Esquematize uma célula e classifique os plastos identificando parede e
grãos de amido.

2. Monte uma lâmina temporária com macerado de tegumento de Phaseolus

vulgaris. Esquematize um conjunto de células identificando parede celular
secundária e lúmen celular.

3. Compare as células das amostras anteriores quanto à espessura da parede e ao

volume do lúmen celular, relacionando com as funções exercidas por esses tecidos
na semente.

4. Esquematize a semente em secção longitudinal identificando tegumentos (testa e

tégmen) e embrião.

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Aula 13:
Microtécnica Vegetal
Protocolo para Montagem de Lâminas Permanentes – Secções Transversais

Objetivo: Confeccionar lâminas permanentes a partir de tecidos ou órgãos vegetais.

Materiais:

 Amostra vegetal;  Acetato de butila;

 Água destilada;  Resina sintética;
 Hipoclorito de sódio (50%)  Lâmina de barbear descartável;
 Azul de alcian (1%);  Placas de Petri;
 Safranina (1%);  Pincel para manusear a amostra;
 Etanol em concentrações de 50%,  Lâminas;
90% e 100%;  Lamínulas.

Procedimento:

1. Corte manualmente secções transversais do órgão escolhido, cerca de 20 secções,

coloque em água destilada;

2. Clarifique as secções com solução de água sanitária (hipoclorito de sódio) 50%;

3. Lave com água destilada por 5 minutos (3X);

4. Faça dupla coloração, azul de alcian 1% e safranina 1%, por 5 minutos;

5. Lave com água destilada por 5 minutos;

6. Coloque o material em etanol 50% por 15 minutos;

7. Coloque o material em etanol 90% por 15 minutos (2X);

8. Coloque o material em etanol 100% e acetato de butila na proporção 1:1 por 15 minutos.
OBS: acetato de butila não pode entrar em contato com plástico;

9. Coloque o material em acetato de butila por 5 minutos;

10. Para a montagem: com o bastão de vidro, deposite uma gota de resina sintética sobre a
lâmina; com o pincel, posicione cerca de 3 secções vegetais sobre a resina. Segure a
lamínula pelas laterais, encoste um dos lados da lamínula na resina e solte-a
cuidadosamente para evitar a formação de bolhas de ar. Não pressione a lamínula.

Adaptado de Paiva JGA, Fank-de-Carvalho SM, Magalhães MP & Graciano-Ribeiro D; 2006. Verniz vitral
incolor 500®: uma alternativa de mio de montagem economicamente viável. Acta Bot. Bras. 20(2): 257-
264.

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Elaborado por: Margarida Gonçalves da Silva