Islamismo
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Islamismo
Alcorão
De acordo com a religião islâmica, o Alcorão ou Corão, éacoletânea das revelações de
Deus ao Profeta Maomé. Ele foi redigido em árabe entre os anos de 610 e 632.
Essa coletânea contém as palavras exatas de Deus, reveladas pelo anjo Gabriel. É visto
como um milagre e deve ser preservado sem alteração.
O Corão é dividido em 114 “suratas” (capítulos) de diferentes tamanhos. A primeira
surata é uma breve oração introdutória e as demais são organizadas pelo tamanho,
começando pela mais longa.
Os Pilares do Islamismo
A Lei Sagrada do Islamismo é chamada de “Sharia”, a “estrada”, pela qual Deus
determina que os muçulmanos trilhem.
A Sharia regulamenta todos os aspectos da vida. Esses regulamentos abrangem
deveres religiosos essenciais conhecidos como os “Cinco Pilares”, destinados a
desenvolver o espírito de submissão a Deus. São eles:
Profissão de Fé: “Só há um Deus e Maomé é seu profeta” é o credo fundamental do
Islamismo.
Preces Rituais: Os muçulmanos oram cinco vezes por dia, sempre voltados em direção
a Meca: ao amanhecer, ao meio dia, à tarde, ao pôr do sol e ao se deitar, .
Doações: Uma contribuição anual chamada “zakat” é oferecida pelos muçulmanos
com posses aos necessitados.
Jejum: Durante o mês islâmico de Ramadã, os muçulmanos jejuam diariamente entre
antes do nascer do sol até o anoitecer. Durante o jejum é proibido o consumo de
alimentos, bebidas e cigarro. Crianças, doentes e idosos são liberados do jejum de
Ramadã.
Peregrinação: A peregrinação à Meca (Hadj) deve ser realizada pelo menos uma vez
durante a vida de todo muçulmano. Em Meca, os peregrinos circundam sete vezes um
santuário sagrado (a Pedra Negra, conhecida como Caaba) que fica no pátio da
Mesquita de Al-Haram, na Arábia Saudita.
Grupos do Islamismo
Os seguidores do Islamismo se dividem em dois grupos principais: os “sunitas” e os
“xiitas”.
Os sunitas, que formam cerca de 90% dos muçulmanos, são conhecidos como “Povo
do Suna e da Coletividade”.
O nome deriva do fato de afirmarem seguir o suna ou “caminho percorrido” (o nome
dado às palavras e atos de Maomé). Além disso, eles afirmam seguir os caminhos da
“coletividade” de muçulmanos.
O grupo xiita surgiu de uma disputa sobre a liderança da comunidade islâmica após a
morte de Maomé. Os seguidores de seu primo e genro Ali, se consideram os únicos
seguidores legítimos do profeta. Diversas sub divisões xiitas também se formaram
Maomé
Maomé (Muhammad, em árabe) nasceu na cidade de Meca por volta do ano de 570.
Passou a maior parte de sua vida como mercador, quando por volta de 40 anos
recebeu o chamado do anjo Gabriel. Ele afirmava ter sido enviado para trazer as boas
novas e prevenir seu povo contra a idolatria para que então, pudesse encontrar o
verdadeiro Deus.
Aqueles que acreditassem e obedecessem às leis do Alcorão seriam recompensados
com o paraíso, enquanto os que rejeitassem sua mensagem seriam castigados no
inferno.
Maomé acumulou opositores, especialmente entre a rica classe dos comerciantes. Ele
migrou de Meca para Medina, uma cidade localiza a 300 km ao norte de Meca,
juntamente com seus seguidores.
Essa migração, conhecida como "Hégira", ocorreu em julho de 622, marcando o início
do calendário islâmico. Atualmente, o calendário islâmico está no ano de 1438.
Em Medina, Maomé tornou-se chefe de uma nova comunidade religiosa que, em 629,
foi em peregrinação à Meca, onde foi recebido sem resistência.
Reconhecido como líder religioso e fundador do Islamismo, o profeta faleceu em 632,
após ter espalhado a mensagem de Alá em grande parte da Península Arábica.
Introdução ao Islamismo
Uma das quatro religiões monoteístas baseada nos ensinamentos de Maomé (570-632 d.C.),
chamado “O Profeta”, contidos no livro sagrado islâmico, o Corão. A palavra islã significa
submeter, e exprime a submissão à lei e à vontade de Alá. Seus seguidores são chamados de
muçulmanos, que significa aquele que se submete a Deus.
História do Islamismo
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como
qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai,
Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos.
Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do
anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se
casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou
a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em
Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento,
chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé
faleceu no ano 632.
Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram
reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido
em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte
de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do
profeta).
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das
nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já
passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis
islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião.
Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo
militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. Algumas provas dessa
determinação foi o assassinato do presidente do Egito, Anwar Sadat, por ter feito um tratado
de paz com Israel e o massacre nas Olimpíadas de Munique em 1972.
A guerra no Kuweit, nada mais foi do que uma convocação de Saddam Hussein aos
muçulmanos para uma “guerra santa”, também chamada de Jihad, contra os países do
Ocidente (U.S.A.) devido à proteção dada a Israel. Vinte e seis países entraram em uma guerra,
gastaram bilhões de dólares, levaram o Estados Unidos a uma recessão que se sente até hoje,
para combater um homem que estava lutando por razões religiosas. Eles aparentemente
perderam a guerra, mas, como resultado, houve 100 atos terroristas cometidos contra a
América e Europa no mesmo mês. O “espírito” da liga muçulmana em unificar os países
islâmicos e a demonstração do que podem fazer ficou bem patente aos olhos do mundo.
Artigos de Fé do Islamismo
O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente
mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis.
Segundo Maomé, ele é autor do bem e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de
Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh
verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem
ser confiados, eles são profanos e impuros”.
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que
os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.
O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo
Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia
foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta
estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos
imutáveis.
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os
muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o
céu; todos os outros irão para o inferno.
A vida religiosa do muçulmano tem práticas bastante rigorosas, as quais são chamadas de
“Colunas da Religião”.
Recitação do credo islâmico: Não existe nenhum deus além de Alá e Maomé, o seu profeta.
Preces cotidianas: chamadas de slãts, feitas cinco vezes ao dia, cada vez em uma posição
diferente (de pé, ajoelhado, rosto no chão, etc), e virados em direção à Meca. A chamada para
a oração é feita por uma corneta, denominada de muezim, desde uma torre chamada de
minarete, a qual faz parte de um santuário ou lugar público de adoração conhecido como
mesquita.
Observação do mês de Ramadã: o qual comemora a primeira revelação do Corão recebida por
Maomé. Durante um mês, as pessoas jejuam desde o nascer até o pôr do sol. Segundo eles, os
portões do paraíso abrem, os do inferno fecham, e os que jejuam têm seus pecados
perdoados.
Pagamento do zakat: imposto anual de 2.5% do lucro pessoal, como forma de purificação e
ajuda aos pobres. Também ofertam para a riquíssima Liga Muçulmana.
Peregrinação para Meca: ou Hajj, ao lugar do nascimento de Maomé, na época de Eid el Adha
(festa islâmica que rememora o dia em que o profeta Abraão aceitou a ordem de sacrificar um
carneiro em lugar de seu filho), pelo menos uma vez na vida por todo muçulmano dotado de
condições físicas e econômicas.
O Jihad, ou guerra santa: é a batalha por meio da qual se atinge um dos objetivos do
islamismo, que é reformar o mundo. Qualquer muçulmano que morra numa guerra
defendendo os direitos do islamismo ou de Alá, já tem sua vida eterna garantida. Por esta
razão, todos que tomam parte dessa “guerra santa”, não têm medo de morrer ou de passar
por nenhum risco.
Verdades Bíblicas
Jesus: Cremos no nascimento virginal de Jesus, em sua morte vicária e expiatória, em sua
ressurreição corporal de entre os mortos, e em sua ascensão gloriosa aos céus, Is 7.14; Lc 1.26-
31; 24.4-7; At 1.9.
Espírito Santo: Cremos no Espírito Santo como terceira pessoa da Trindade, como Consolador
e o que convence o homem do pecado, justiça e do juízo vindouro. Cremos no batismo no
Espírito Santo, que nos é ministrado por Jesus, com a evidência de falar em outras línguas, e na
atualidade dos nove dons espirituais, Jl 2.28; At 2.4; 1.8; Mt 3.11; I Co 12.1-12.
Profissão de Fé: Para uma mais ampla informação sobre a doutrina bíblica fundamental, acesse
aqui a Profissão de Fé da Igreja Pentecostal Betânia e do Sepoangol World Ministries.
Até o fim do século, os muçulmanos irão superar os cristãos como o maior grupo religioso do
planeta. É o que mostra uma pesquisa conduzida pelo Pew Research Center, centro de
pesquisas norte-americano.
Atualmente os cristãos formam o maior grupo religioso da Terra, com aproximadamente 31%
dos 7,3 bilhões da população mundial. Os muçulmanos constituem o segundo maior grupo,
com 1,8 bilhão de pessoas, ou 24% da população.
O relatório projeta que, entre 2015 e 2060, o número de muçulmanos deve crescer 73% em
todo o mundo, enquanto a média do crescimento populacional deve ser de 35%.
O crescimento da população muçulmana também é impulsionado pelo fato de que ela tem a
média de idade mais jovem dos grupos religiosos - 24 anos.
Mais de um terço dos muçulmanos vive na África e no Oriente Médio, regiões com as maiores
taxas de crescimento populacional. As projeções indicam que os muçulmanos crescerão em
todas as partes do globo, incluindo a América do Norte, Europa e Ásia.
Na Indonésia, 90% da população é muçulmana. E em países como Índia e Nigéria, é cada vez
mais expressivo o crescimento desse grupo. Na Nigéria, em 2050, 60% da população seguirá o
Islã.
O intenso fluxo migratório de pessoas oriundas de países onde a maioria segue o islamismo
também deve impulsionar o aumento de muçulmanos na América do Norte e na Europa.
Apenas em duas regiões o Islã não cresce: na América Latina e no Caribe. Nesses lugares, o
fenômeno religioso mais marcante ocorre dentro do cristianismo, com católicos se
convertendo em evangélicos.
Origens do islamismo
As revelações de Alá determinam que os seres humanos se tratassem com justiça, igualdade e
compaixão. A doutrina assimilava tradições judaicas, cristãs e ideais das tribos árabes. Tanto
que para os muçulmanos, Jesus não é o filho de Deus, mas um grande profeta.
Meca era sua cidade natal e foi lá que Maomé iniciou as primeiras pregações públicas. Ele
também teria realizado milagres testemunhados por diversas pessoas.
Aos poucos, o profeta atraiu cada vez mais seguidores até ter força para derrotar os rivais que
o expulsaram de Meca. Usando como doutrina a nova religião, ele conseguiu unificar as tribos
árabes sob sua liderança.
Após morrer, em 632, seu sogro Abu Bakr passou a conduzir a expansão do islamismo, que nos
séculos seguintes se espalhou pela Europa, Ásia e África, levado não apenas por árabes, mas
também por outros povos convertidos.
Islamofobia e conflitos
Mas o Ocidente pouco conhece o Islã, uma das religiões mais estigmatizadas do mundo. Por
exemplo, é comum associar o homem muçulmano a uma pessoa “bárbara” e a mulher a uma
pessoa “reprimida”. É ainda mais comum vincular a palavra “terrorismo” a esta religião. Mas é
preciso ter cuidado com esses estereótipos e generalizações.
A xenofobia é o sentimento anti-imigração. Já a islamofobia é o preconceito religioso e o ódio
a muçulmanos.
Em 2014, por exemplo, a cidade de Londres registrou um aumento de 70% de ataques contra
muçulmanos, em relação ao ano anterior. Em 2015, na Espanha, 40% dos delitos relacionados
a crimes de ódio foram registrados como islamofobia, superando crimes como o racismo e a
homofobia.
O clima de tensão crescente na Europa faz analistas acreditarem num possível “Choque de
Civilizações”. Segundo a teoria do cientista político Samuel P. Huntington, as identidades
culturais e religiosas dos povos serão as principais fontes de conflito no mundo pós-Guerra
Fria.
O fato é que o aumento da população muçulmana na Europa já gera uma “crise” de identidade
cultural. O medo de parte dos europeus é que as comunidades muçulmanas imponham seu
modo de vida, costumes e crenças.
Na França, onde existe cinco milhões de muçulmanos, as vestes femininas islâmicas já são
proibidas em escolas públicas francesas pelo argumento de que o país é um Estado Laico.
https://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2019/03/22/
interna_internacional,1040104/paises-muculmanos-pedem-medidas-concretas-contra-
islamofobia.shtml
AFP
Os países muçulmanos pediram à comunidade internacional, nesta sexta-feira (22), que adote
"medidas concretas" contra a islamofobia, após o massacre em duas mesquitas na Nova
Zelândia que causou a morte de 50 pessoas.
A Organização da Cooperação Islâmica (OCI) considera que o ataque de Christchurch foi uma
das consequências "brutais, desumanas e horríveis" da islamofobia.
A OCI solicitou ainda aos governos que "garantam a liberdade de culto" para os muçulmanos e
"não imponham restrições a seus direitos e liberdades".
Após a morte do profeta Maomé, em 632, criou-se a figura do califa, ou seja, o líder da
comunidade muçulmana no mundo. A divisão do Islã entre sunitas e xiitas, remonta ao
século VII e tem origem na disputa sobre a sucessão do profeta. Os sunitas defendem que o
chefe do Estado mulçumano (califa) deve reunir virtudes como honra, respeito pelas leis e
capacidade de trabalho, porém, não acham que ele deve ser infalível ou impecável em suas
ações. Os xiitas defendem que a chefia do Estado muçulmano só pode ser ocupada por
alguém que seja descendente do profeta Maomé ou que possua algum vínculo de parentesco
com ele. Afirmam que o chefe da comunidade islâmica, o imã, é diretamente inspirado por
Alá, sendo, por isso, um ser infalível. O quarto califa foi Ali, primo do profeta Maomé e
casado com sua filha, Fátima. Ali foi assassinado.
Os sunitas são a grande maioria, mais de 80% dos muçulmanos no mundo. Os xiitas são
maioria apenas no Irã, Iraque e Azerbaidjão, nos dois primeiros os presidentes são dessa
ramificação. Os alauítas são uma variação moderada dos xiitas, presentes, sobretudo na
Síria, tendo o presidente Bashar al-Assad como um dos seus seguidores.
O grupo guerrilheiro Hezbollah é de orientação xiita. Por sua vez, o Hamas e a Al Qaeda são
sunitas. O Estado Islâmico do Iraque e do Levante (ISIS) também é sunita. Falando em ISIS,
o grupo luta pelo retorno do califado islâmico, com os muçulmanos sendo liderados por um
califa. O último califado foi o Império Otomano, e foi abolido pelo nacionalista e secular líder
turco Mustafa Kamal Ataturk em 1924.