Exercício de Texto Expositivo - Português 8° Ano

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Exercício de Texto expositivo – Português 7° ano

1) Leia o texto expositivo e responda:

Você tem medo de quê?

Quem nunca sentiu medo diante de uma barata, na fila da montanha-russa ou assistindo
a um filme de terror na televisão? Ou, ainda, de escuro ou de dormir sozinho?
O medo é uma emoção produzida pelo cérebro para nos deixar alertas e mais
cuidadosos diante de situações que podem nos oferecer perigo. Quando o medo é muito
intenso, persistente e difícil de ser controlado, é chamado de fobia.
Conheça alguns tipos de fobia:
⦁ acrofobia – medo doentio de altura;
⦁ agorafobia – medo anormal de ficar em grandes espaços abertos e lugares públicos
com muita gente;
⦁ aracnofobia – medo de aranhas;
⦁ astrofobia – sentimento de pavor aos trovões e relâmpagos;
⦁ cinofobia – medo anormal de cães;
⦁ dextrofobia – medo dos objetos colocados à direita das pessoas;
⦁ elurofobia – medo ou aversão a gatos;
⦁ fobia social – medo de enfrentar situações sociais e relacionamentos;
⦁ fobofobia – medo dos próprios medos;
⦁ hipnofobia – medo de dormir ou pavor durante o sono;
⦁ musicofobia – aversão a música;
⦁ ofidiofobia – medo de cobras;
⦁ sitiofobia – recusa absoluta de alimento.
Ter medo ou desconforto diante de certos animais ou em determinadas ocasiões é
natural. O problema é quando esse medo impede as pessoas de levar uma vida normal.
Quando isso acontece, é hora de procurar um médico.

Fonte: Revista Superinteressante, ed. 157.

No primeiro parágrafo está a apresentação da ideia principal informada no título. Ele se


inicia com algumas perguntas. Qual é o objetivo do autor ao usar esse recurso?
a) Desviar a atenção do leitor para outro assunto.
b) Despertar curiosidade no leitor.
c) Provocar surpresa no leitor.
d) Causar medo no leitor.

2) O texto expositivo apresenta:

a) um enredo, no qual se desenvolvem as ações dos personagens, marcadas por tempo e


espaço
b) informações sobre um objeto ou fato específico, sua descrição e a enumeração de
suas características.
c) descrição de um objeto, lugar, pessoa ou fato

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d) defesa de uma ideia, por meio da argumentação e do desenvolvimento de um tema

3) Leia o texto expositivo:

A chamada Lei do Agrotóxico (nº 7.802, de 11/06/89) determina que os rótulos dos
produtos não contenham afirmações ou imagens que possam induzir o usuário a erro
quanto a sua natureza, composição, segurança, eficácia e uso. Também proíbe
declarações sobre a inocuidade, tais como “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”,
mesmo que complementadas por afirmações do tipo “quando utilizado segundo as
instruções”.

Em face das proibições da Lei, a compreensão da frase: “Cuidado, este produto pode ser
tóxico”

a) precisa levar em consideração que a condição suficiente para que um produto possa
ser tóxico é sua ingestão, inalação ou contato com a pele e não sua composição.
b) exige cautela, pois a expressão “pode ser” pressupõe “pode não ser”, permitindo a
interpretação de que se trata de um produto “seguro”, “não venenoso”, “não tóxico”.
c) precisa ser complementada com a consideração de que a segurança no manuseio dos
agrotóxicos elimina sua toxicidade, bem como eventuais riscos de intoxicação.
d) exige admitir que a condição necessária para que um produto seja tóxico é a sua
composição, induzindo o usuário a erro quanto à inocuidade e ao mau uso dos produtos.

4) Leia o texto:

IBGE: 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos não frequentam escolas no país

A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua.) 2016


divulgada hoje (21) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE.) estima
que 24,8 milhões das pessoas de 14 a 29 anos de idade não frequentavam escola, cursos
pré-vestibular, técnico de nível médio ou de qualificação profissional no ano passado.

As razões mais frequentes para não estarem estudando foram por motivo de trabalho,
seja porque trabalhava, estava procurando trabalho ou conseguiu trabalho que iria
começar em breve (41%); não tinha interesse em continuar os estudos (19,7%); e por ter
que cuidar dos afazeres domésticos ou de criança, adolescente, idosos ou pessoa com
necessidades especiais (12,8%).

Os motivos relacionados ao mercado de trabalho para não ir à escola foram mais


frequentes entre os homens (50,5%). Além disso, entre eles, 24,1% disseram não ter
interesse, e 8,2% já tinham concluído o nível de estudo que desejavam.

Para as mulheres, o motivo relacionado a trabalho para não estudar também foi o mais
frequente (30,5%); 26,1% delas alegaram ter que cuidar dos afazeres domésticos ou de
criança, adolescente, idosos ou pessoa com necessidades especiais, proporção 30 vezes
superior à observada entre os homens; e 14,9% não tinham interesse.

No Brasil, em 2016, havia 51,6 milhões de pessoas de 14 a 29 anos de idade. Desse


total, 13,3% estavam ocupadas e estudavam; 20,5% não trabalhavam e não estudavam;

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32,7% não trabalhavam, mas estudavam e 33,4% estavam ocupadas e não estudavam.
[…]

Com relação à forma como o texto se estrutura, conclui-se que ele é,


predominantemente,
a) narrativo
b) injuntivo
c) dialogal
d) expositivo

5) Leia o texto a seguir:

PENSAMOS NÃO COMO PÁGINA ABERTA, MAS COMO HIPERTEXTO EM


METAMORFOSE

A linha de evolução da humanidade ofereceu em tempos diversos a prioridade a


órgãos diferentes como fundamentais a comunicação. Quando ainda não se havia
inventado a escrita, toda comunicação se fazia pela boca e esta simbolizava a essência
da
comunicação. Malditos eram os que rogavam pragas, e não se podia pensar em castigo
maior
que a imposição do silêncio.
Mais tarde, a mão substituiu a boca e a escrita passou a ser garantidora de permanência
e imortalidade. Desenvolveu-se acurado sistema de estudo caligráfico e passou-se a
considerar
que nada expressa melhor a identidade da pessoa que sua caligrafia e sua assinatura.
Na era da informática, a importância da comunicação rapidamente vai substituindo as
mãos pelos olhos, e a visão passa a constituir órgão soberano. Num mundo globalizado
e, em
muitos aspectos, virtual, a boca pouco vale, e as mãos passam a ser apenas instrumento
da
visão. É de acreditar que a evolução pare por aí, não porque ainda faltam órgãos para
isso, mas
porque o hipertexto simboliza a própria forma de pensar.
Que é o hipertexto? É a nova forma de escrita e de comunicação no mundo da
informática, um dispositivo no qual a informação se apresenta através de uma rede de
nós
interconectados por links que permitem acesso não linear por parte do leitor. É uma
página
absolutamente diferente de uma página textual, nela pode ocorrer metamorfose
permanente –
pois pode mudar a cada instante –, grande heterogeneidade – os nós do hipertexto
podem
incluir conteúdos diversos – e imensa multiplicidade, pois qualquer nó da rede, mesmo
isolada
das demais, contém uma nova rede e, principalmente, grande mobilidade dos centros.
Assim,
ao invés de uma “ideia principal”, presente em uma página comum, existem ideias
multiconectadas que passam a ser acionadas ao sabor das necessidades e dos interesses.
Em síntese, o hipertexto se identifica com a nossa maneira de pensar, que, na verdade,

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funciona pela conexão entre diferentes modos de conhecer e de expressar.

(Celso Antunes. A prática de novos saberes. Fortaleza: Edições Livro Técnico, 2003, p.
43-45. Adaptado)

O correto entendimento do texto requer que o interpretemos como

a) descritivo: em torno da evolução bem-sucedida da escrita ao longo do tempo


b) narrativo: com cenários, tempos e personagens principais e secundárias.
c) expositivo: um tema é apresentado em seus tópicos e subtópicos.
d) dissertativo: certo raciocínio é construído em torno de várias hipóteses.

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