Manual de Instruções de Aprendiz (Loja Adonhiramita)
Manual de Instruções de Aprendiz (Loja Adonhiramita)
Manual de Instruções de Aprendiz (Loja Adonhiramita)
Ven Mestr
- Há dois sinais: o de ordem ou gutural e o de saudação. (o M de
CCer executa o sinal de ordem)
- O sinal de ordem ou gutural, deve ser feito sempre completando a
tríplice esquadria. O sinal de saudação, partindo do sinal de ordem é feito,
rapidamente, com energia, levando-se a m. .. dir... aberta, dedos unidos e
pol... separado, formando uma esp a garg, daí leva-se a m até o
ombr direito, deixando o br cair ao longo do corpo.
O toque é dado, tomando-se, com a mão dir a m Dir do Ir
tocando-se, com a extremidade do pol a prim fal do d ind, dando-
se-lhe, por um movimento imperceptível t ppanc, as duas primeiras,
rápidas e a última mais espaçada. (o M de CCer executa, tomando a
mão do Apr)
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Temos três palavras: a que consideramos Sagrada; a de Passe e a
Semestral. A Palavra Sagrada somente pode ser transmitida da forma que o
Ir M de CCer vai executar.
A precaução que tomamos é justificada, pois embora a Maçonaria não
seja uma instituição secreta, possui segredos que não podemos permitir
sejam conhecidos no mundo profano. Com o passar do tempo ireis saber da
necessidade de guardarmos em sigilo tudo o que se passa dentro do
tempo.
Amado Ir 1o Vig podeis continuar a instrução.
1o Vig
- Amado Ir... Apr... continuarei fazer a descrição da Loja Adonhiramita,
porém, lembrai-vos sempre que a leitura continuada do Ritual vos trará
conhecimentos maiores dos que vos é dado nas instruções.
A decoração da Loja é azul celeste. A porta de entrada do Ocidente,
no centro da parede que faz frente ao Oriente. No Ocidente deverá correr,
ao longo da parede do Norte, a Esquerda de quem entra, uma fila de
cadeiras, ou uma bancada, destinadas aos AApr, local denominado
Setentrião, porque é a parte menos iluminada, pois que um Apr. .. que
apenas recebeu mui fraca luz, não está em condições de suportar maior
claridade. Ao longo da parede do Sul, outra bancada, destinada aos
CComp e, em frente a estas, cadeiras ou bancadas, destinadas aos
MMest.
No meio do soalho do Ocidente, figura o pavimento mosaico,
composto de quadrados alternados brancos e pretos, cercado pela Orla
Denteada.
O pavimento Mosaico representa a variedade do solo terrestre,
formado pelas pedras brancas e pretas, ligadas pelo mesmo cimento,
simboliza a união de todos os Maçons, apesar de diferenças de cor, de
clima e de opiniões políticas e religiosas. É também a imagem do BEM e do
MAL, que se acha semeada a estrada da vida. A Orla dentada, que o cerca
exprime a união que deverá existir entre todos os homens, quando o amor
fraternal dominar todos os corações.
De cada lado da entrada do Templo há, uma Col. .. oca, bronzeada, de
ordem coríntia, com capitel suportando três romãs maduras e entreabertas.
No fuste da Col... da esquerda da entrada está gravada a letra “J” que é a
primeira letra da Palavra Sagrada e, no da direita, a letra “B”. Estas duas
CCol representam os dois pontos solsticiais e as romãs, pela divisão
interna, mostram os bens produzidos pela influência das estações;
representam as lojas e os Maçons espalhados pela superfície da Terra;
suas sementes, intimamente unidas, nos lembram a fraternidade e a união
que devem existir entre os homens.
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As duas colunas são tidas como de 18 cavados de altura, 12 de
circunferência, 12 de base, 5 nos capitéis. São de bronze para resistirem a
barbaria, pois o bronze é o emblema da eterna estabilidade das leis da
natureza, base da doutrina maçônica. A altura do friso das paredes, existe
uma corda que forma de distância em distância nós simbólicos, em número
de oitenta e um, e terminar cada ponta ao lado de uma das CCol. .. por uma
borla pendente.
O teto simboliza uma abóbada azulada, em que figuram: do lado do
Oriente, um pouco a frente do Trono do Ven - o Sol; por cima do Altar do
1o Vig - uma Estrela de cinco pontas; acima do Altar do 2 o Vig - a Lua;
no centro do teto, três estrelas da construção de Órion; entre estas últimas
e o nordeste, as estrelas da Constelação das Plêiades, Híades e Aldebaran;
a meio do caminho entre Órion e o Nordeste, Régulus; ao Norte, a Ursa
maior; a Nordeste uma estrela Vermelha, representando Arcturos; a Leste,
a Spica, da constelação da Virgem; a Oeste Antares; ao Sul, Formalhaut.
No teto devem ainda figurar os seguintes planetas: Júpiter, no Oriente;
Vênus, no Ocidente; Mercúrio, nas proximidades do Sol; Saturno e seus
anéis, próximo a Órion.
Resp Mestr, acabei, por hoje, a instrução ao Ir Apr.
Ven Mest
- Amad Ir 2o Vig podeis continuar com a vossa instrução.
2o Vig
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IIIª INSTRUÇÃO DE APRENDIZ
Ven Mestr
- Continuamos na tarefa de vos ensinar os principais conhecimentos
sobre o grau.
Amado Ir 2o Vig convido-vos a comigo ajudar a ensinar ao Apr
como verificar se o Maçom é um bom, legítimo e fiel Ir, pelo Telhamento.
Ven Mest - Sois Maçom?
2o Vig
- Todos os MM AAmad IIr c t m r
Ven Mestr
- De onde Vindes?
2o Vig
- De uma Loj de São João.
Ven Mestr
- Que Trazeis?
2o Vig
- Amizade, Paz e Prosperidade a todos os meus IIr
Ven Mestr
- Nada mais trazeis?
2o Vig
- O Ven Mest de minha Loja v s p t v t.
Ven Mestr
- Que se faz em vossa Loja?
2o Vig
- Levantam-se TTempl à virtude e cavam-se masmorras ao vício.
Ven Mestr
- Que vindes aqui fazer?
2o Vig
- Vencer as minhas paixões, submeter minha vontade e fazer novos
progressos na Maçonaria.
Ven Mestr
- Que desejais Ir?
2o Vig
- Um lugar entre vós.
Ven Mestr
- Estas perguntas e respostas constituem o que chamamos de
Telhamento. É feito pelo Ir Experto, no Átrio ou vestíbulo. Após o
Telhamento e apresentação da carteira ou cadastro Maçom é consentido ao
Ir bater à porta do Templo, o que, é feito regularmente. Lembrai-vos,
entretanto, que ainda será pedido o toque, e, ao ouvido as palavras Sag,
de Pass e Sem. (o M de CCer ensina a palavra Sagrada e a
maneira como é transmitida).
Esta Palavra significa que a Sabedoria está em Deus. É o nome da
Col que estava ao Setentrião, junto a porta do Templo de Salomão, onde
se reuniam os AApr.
A palavra de Passe é transmitida por inteiro: NIACLABUT. É o nome
do filho de Lamec, o primeiro que transformou a fundição comum, na arte de
se trabalhar com metais.
A palavra Semestral, que serve para indicar a regularidade dos IIr. ..,
será transmitida de maneira especial em Cad de Un.... Esta palavra é
dada semestralmente pelo Sob... Grão Mestr... e constitui prova de
regularidade, só devendo ser transmitida pelo Ven. .. Mestr... aos IIr...
regulares do Quadro. Caso o Ir. .. esteja ausente no dia em que for
transmitida em Cad... de un..., deverá pedir, ao Ven.. Mestr..., em particular,
a sua transmissão auricular. Esta palavra pode ser solicitada pelo Ir. ..
Experto antes de admitir a entrada do Templo, e se não a derem, o Ir. ..
Experto vetará o ingresso no Templo.
Agora, Amad... Ir... Apr... ireis observar como proceder para entrar no
Templo, após já terem iniciados os trabalhos. (o M. .. de CCer... cobre o
Templo e faz a entrada ritualisticamente).
O Ir... dará três panc... na porta tal como fez o M. .. de CCer.... O Ir...
receberá de volta somente uma pancada, e então aguardará do lado de fora
a ordem de ingressar no Templo. Caso a volta das batidas sejam as
mesmas que o Ir... Apr... bateu deverá se retirar do recinto, pois a Loja
estará trabalhando num grau mais elevado que o vosso.
Ao passar pela Porta do Templo deverá se portar à ordem, próximo a
mesma, de onde iniciará a MARCHA, tal como está sendo executada pelo
Ir... M... de CCer.... No término da Marcha que são três passos morosos para
frente fará o sinal de Saudação, encarando o Or. .. e, repete a saudação,
voltando a cab..., para a direita e finalmente repete a saud. .., voltando a
cab... para a esquerda. Terminada a saudação receberá a ordem de ocupar
um lugar no Templo.
- Amad... Ir... M... de CCer... agradeço-vos por vosso trabalho, podeis
sentar-vos.
Amad... Ir... 1o Vig... podeis continuar com a Instrução.
1o Vig
- Amado Ir... Apr... o local em que a Loj. .. realiza as suas sessões
chama-se Templo. Tem interiormente a forma de um quadrilongo (ou
retângulo da proporção dourada, isto é: 1 por 1,618), compreendendo a
soma de três quadrados, um dos quais denomina-se Oriente e é separado
dos outros, que se chamam ocidente, por uma balaustrada, interrompida no
meio por uma escada de acesso, pois o Oriente é mais elevado que o
Ocidente. No Oriente estão sentados, o Ven. .. Mestr... ao centro. A esquerda
do Ven... o Ir... Orad:. e a sua direita o Ir. .. Secret.: A mesa do Ven... Mestr...,
está colocada sobre um estrado ao qual se sobe por três degraus. Sobre a
mesa existe um candelabro de três Luzes, um malhete, uma espada
flamejante, um esquadro, um exemplar da Constituição do Gr. .. Or... do Br...,
um Reg... Geral da Ord..., um Reg... da Loj..., um Ritual e os apetrechos da
abertura da Loj.... Sobre o Altar do Ven. .. deverá haver um dossel ao centro
do qual há um triângulo em cujo centro brilha um olho. Sobre a mesa do
Orad:. há um exemplar da Constituição, um do Reg. .. Geral da Ordem e um
Reg... da Loj.... A sua frente está a mesa do Secretário. Em ambas existe
uma luz. No Or... sentar-se-ão os convidados de honra e os ex-Veneráveis.
Em frente ao Altar do Ven... Mestr... o altar triangular, sobre o qual
descansa a Bíblia, que chamamos de livro da Lei, um Esquadro e um
Compasso. Este Altar denomina-se “Altar dos Juramentos”. Entre os dois
altares, um castiçal conterá o “Fogo Eterno” ou “Chama Sagrada”. Sobre o
Altar do Ven... ainda conterá um castiçal com uma vela de pura cera vegetal.
Nas Sessões Magnas, o Pavilhão Nacional é hasteado na balaustrada
do Oriente em frente ao Secret:.; o Estandarte da Loja, na mesma
balaustrada, em frente ao Orad:.. Aí está , Amado Ir. .. Apr..., a descrição do
Or... de uma Loja Adonhiramita. O Ir. .. deverá ter o Ritual que vos foi
entregue ao ser iniciado, onde contém todos os dados que vos foram
ensinados na instrução que ora recebeis.
Ven... Mestr...
- Amado Ir... 2o Vig... podeis continuar com a instrução.
2o Vig...
- Amado Ir... Apr... cabe-me a tarefa de ensinar-vos a responder as
dúvidas que desejais dissipar. A maneira como sentar, como solicitar a
palavra que somente vos será concedida por graça, pois é vedado ao Ir. ..
Apr... o uso da palavra dentro do Templo, ajudar-vos como desbastar e
esquadrejar a Pedra Bruta e lembrar-vos sempre dos principais deveres de
um Maçom.
Hoje, apenas, quero recordar alguns trechos de vossa iniciação e que
deverá nortear vossa conduta de Maçom. Três foram os deveres que
ficastes obrigado a cumprir: Para com Deus, para com vosso semelhante e
para convosco. Para com Deus, em nunca mencionardes o seu nome em
vão, e sim, com o respeito e veneração que toda criatura deve ao seu
criador; em implorardes a sua assistência em todas as louváveis empresas
a que vos dedicardes, e, em estimá-lo como o Supremo Bem.
Para com o vosso semelhante, em dirigir os vossos atos pela
esquadria, segundo os princípios da Moral e da Virtude, fazendo a ele o que
desejaríeis que ele vos fizesse; a prática constante da beneficência;
socorrer e prevenir as necessidades do vosso Irmão, sempre com a
autorização do vosso Ven:. Mestr:., minorando o seu infortúnio, assistindo-o
com vossos conselhos, luzes e saber.
Para convosco, é o vosso dever precípuo, evitar toda a irregularidade
e a intemperança que possa destruir vossas faculdades, abater ou diminuir
a dignidade de vosso caráter. A nossa Subl. .. Instituição exige de vós um
patriotismo puro; que sejais cidadão pacífico, fiel ao vosso Governo e ao
vosso País, prestando obediência as Leis que vos garantem proteção.
Deveis, também, guardar um segredo inviolável no que se refere aos
mistérios de nossa instituição, acerca de tudo quanto chegueis a ouvir, ver
ou saber de nossa Ordem, acerca de tudo quanto vides e descobrires entre
nós, agora e para o futuro.
Ao vos ser vestido com esse avental que neste momento ostenta, vos
disseram que ele era o símbolo do trabalho e indica que o Maçom deve ter
uma vida ativa e fugir à ociosidade, e honrá-lo sempre; ele jamais vos
desonrará.
Meu amado Ir... Apr..., hoje colocais vosso pé no primeiro degrau da
longa escada a ser galgada. Desejo-vos felicidades, pois o trabalho é
penoso, mas, bem executado sereis bastante compensado.
1o Vig...
- A de um quadrilongo.
Ven... Mestr...
- Que altura tem?
1o Vig...
- Da Terra ao Céu.
Ven... Mestr...
- Qual o seu comprimento?
1o Vig...
- Do Or... ao Oc....
Ven... Mestr...
- E a sua largura?
1o Vig...
- Do N... ao S....
Ven... Mestr...
- Qual a sua profundidade?
1o Vig...
- Da superfície ao Centro da Terra.
Ven... Mestr...
- Porque essas dimensões, meu Ir...?
1o Vig...
- Porque a Maçonaria é Universal e o Universo é uma imensa Ofic. ...
Ven... Mestr...
- Por que razão, Ir... 2o Vig..., está nossa Loja situada do Or... ao Oc...?
2o Vig...
- Porque, assim como a Luz do Sol vem do Or. .. para o Oc..., as Luzes
do Evangelho da civilização vieram do Or..., espalhando-se ao Oc....
Ven... Mestr...
- Em que base se apóia nossa Loja?
2o Vig...
- SABEDORIA, FORÇA E BELEZA.
Ven... Mestr...
- Porque a Loja é sustentada por essas três CCol. ..?
2o Vig...
- Porque a Sabedoria, a Força e a Beleza, são o complemento de
tudo; sem ela nada é perfeito e durável.
Ven... Mestr...
- Por que, meu Ir...?
2o Vig...
- Por que a Sabedoria cria; a Força sustenta; e a Beleza adorna.
Ven... Mestr...
- Ir... 1o Vig..., por que a Maçonaria combate a ignorância em todas as
suas formas?
1o Vig...
- Porque a ignorância é a mãe de todos os vícios e seu princípio é
nada saber; saber mal o que sabe e saber coisas outras além do que se
deve saber. Assim o ignorante não pode medir-se com o sábio, cujos
princípios são a Tolerância, o Amor Fraternal e o respeito a si mesmo. Eis
porque os ignorantes são grosseiros, irascíveis e perigosos; porque
perturbam e desmoralizam a sociedade, evitando que os homens conheçam
seus direitos e saibam, no cumprimento de seus deveres, que mesmo com
constituições liberais, um povo ignorante é escravo. São os inimigos do
progresso que para dominar, afugentam as luzes, intensificam as trevas e
permanecem em constante combate contra a VERDADE, contra o BEM e
contra a PERFEIÇÃO.
Ven... Mestr...
- E por que, Ir... 2o Vig..., combatemos o fanatismo?
2o Vig...
- Porque a exaltação religiosa perverte a razão e conduz os
insensatos, em nome de Deus e para honrá-lo, a praticarem ações
condenáveis.
Ven... Mestr...
- Amad... Ir... 1o Vig..., em que consiste nossa Fraternidade?
1o. Vig:.
- Em aceitar os homens com suas crenças e religiões, bem como os
pontos de vista político de cada um. Nossa Fraternidade nos ensina a dar e
não a pedir, sem justa necessidade.
Ven... Mestr...
- Amado Ir... 2o Vig... qual a jóia e o que simboliza a que estais
usando?
2o Vig...
- O Prumo, Ven... Mestr:.. É o instrumento para verificar se um plano
está na horizontal. Usado pelos pedreiros no levantamento de paredes para
que as mesmas não resultem inclinadas, mas se encontre na perpendicular,
em ângulo reto com a horizontal. Como símbolo maçônico representa a
elevação do espírito sem inclinação para as paixões de qualquer espécie,
caminho mais curto para chegar à perfeição e alcançar a Deus. Toda atitude
é precedida de um pensamento, de uma vontade, de uma idéia, todas as
atitudes do maçom só poderão ser o resultado de um pensamento dirigido
em linha reta para o alto, isto é, no prumo.
Ven... Mestr...
- Amado Ir... Orad, peço-vos que nos fale sobre o início da
Maçonaria no Brasil.
Orad
- Ven... Mestr.... meus AAmad... IIr... é impossível precisarmos quando
foram dados os primeiros passos, objetivando a organização maçônica no
Brasil, por absoluta falta de dados históricos, e haver controvérsia nos
poucos e esparsos registros conseguidos. Os dados que serão aqui
relatados foram publicados pela revista maçônica “O NOAQUITA” no seu
número 2 cujo trabalho foi feito pelo nosso Ir. .. Osmar Hilbert. “Pelo que de
concreto é conhecido, que a primeira loja maçônica no País foi fundada em
município fluminense, entre os anos de 1801 ou 1802, por um pequeno
grupo de brasileiros e alguns portugueses, procedentes da Ilha da madeira,
à qual foi dado o nome de Reunião”. Mais tarde, obteve aquela loja, o
reconhecimento da Maçonaria francesa, recebendo o Diploma de Filiação
da Loja Regular “Justa e Perfeita” sob os auspícios da Gr. .. Loj... da França.
Pouco tempo depois, por volta de 1804, o grande Oriente Lusitano,
conhecendo a existência de loja maçônica no Brasil obediente à Gr. .. Loj...
da França, procurou obrigar os maçons do Brasil a prestarem obediência ao
Gr... Oriente de Portugal, enviando com tal finalidade, um Delegado
Credenciado.
Contudo, a Loja “Reunião” repudiou a exigência, sobretudo porque
julgaram inconveniente aos maçons do Brasil, a Constituição apresentada,
demasiada rígida, com cerceamento das liberdades. Sem conseguir seu
objetivo, aquele delegado veio ao Rio, onde para encobrir o fracasso de sua
missão, fundou duas lojas: “Constância” e “Filantropia e Emancipação”, cujo
ato provocou a primeira discórdia no seio da Maçonaria Brasileira. Em fins
de 1805 chegava ao Brasil o vice-rei. Conde dos Arcos, inimigo declarado
dos maçons, aos quais iniciou violenta perseguição, fazendo com que os
componentes da Loja “Reunião” julgassem mais prudente abater colunas,
dada a absoluta falta de apoio.
A 5 de julho de 1802, foi fundada em Salvador, Bahia, a loja “Virtude e
Razão”, e em 30 de março de 1807, componentes daquela Loja, fundaram a
“Virtude e Razão Restauradora”, ambas pertencentes ao rito Francês. foi,
ainda, a Loja “Virtude e Razão”, que inaugurou a 1 o de setembro de 1813, a
Loja “União”.
Vencendo toda sorte de perseguições, foram ainda fundadas no Rio
algumas Lojas, destacando-se as “Distintiva” e “São João de Bragança”. Da
Loja “Distintiva” destacam-se como Obreiros: Antônio Carlos de Andrade e
Silva, Belchior Pereira de Oliveira, Coronel Luiz Pereira da Nóbrega,
Tenente Coronel José Joaquim da Gama e Silva, José Mariano Cavalcante
de Albuquerque, e muitos outros eminentes brasileiros. Pertenceram a Loja
“São João de Bragança”, grandes vultos da época; como o Marquês de
Ângela e o Conde de Parati.
Com estas três lojas funcionando regularmente em Salvador, então
capital do Brasil, além de outras, foi possível a fundação do Grande Oriente
do Brasil, de curta existência, devido a Revolução Pernambucana de 1817,
encerrando as suas atividades, bem como das lojas de sua obediência.
Lutando contra todas as forças da perseguição desencadeada pelo
Conde dos Arcos, foi fundada, em casa do Dr. João José Bahia, A Loja
“Comércio e Artes” a qual ficou estagnada até 4 de junho de 1821, quando
novamente reergue-se, sob o malhete do Capitão-de-Mar e Guerra, José
Domingos de A. de Moncorvo.
Face o elevado número de Obreiros que compunham o seu quadro,
este resolveram fundar em 1822, mais duas lojas: “União e Tranqüilidade” e
“Esperança de Niterói”.
Após o regresso do Rei D. João VI, verificou-se acentuado
desenvolvimento da Maçonaria brasileira, com o ingresso em loja de
estadistas de alto prestígio, oficiais de altas patentes, e mais figuras de
destaque, entre os quais citaremos José Bonifácio de Andrada e Silva e
Joaquim Gonçalves Ledo.
Em trabalho conjunto dessas três lojas, foi possível a realização, a 28
de maio de 1822, da histórica assembléia geral, presidida pelo Ven. .. Mest...
da Loja “Comércio e Artes” João Gonçalves Viana, cuja assembléia fundou
o Grande Oriente do Brasil, com o que desvencilhou-se a Maçonaria
Brasileira, do Grande Oriente Lusitano, para ficar completamente
independente até os nossos dias.
Ven... Mestr...
- meus Amados IIr... agradecemos ao Gr... Arq... do Univ... mais um dia
de trabalho.
Vª . INSTRUÇÃO DE APRENDIZ
Ven... Mestr...
- Amad... Ir... 1o Vig... tende a palavra.
1o Vig...
- Meu Amad... Ir... Aprendiz, na 3a instrução eu vos descrevi parte do
Ocidente e interrompemos após falar da abóbada celeste da loja. Hoje vos
direi para completar que no Ocidente sentam-se o Tesoureiro, Chanceler,
Experto, o Mestre de Cerimônias, o Hospitaleiro, o Mestre de Banquetes, o
Arquiteto, e o Cobridor. Cada Obreiro que exerce uma destas funções
possui encargos e obrigações que estão regulamentados pelo Reg. .. Geral
da ordem e o Regulamento Interno da Loja. Destes, a não ser o tesoureiro e
o Chanceler que é eleito pela loja os demais são indicados pelo Ven. ..
Mestre. Ao Tesoureiro cabe a responsabilidade de arrecadar e guardar os
metais da loja. Chamamos metais o que é recolhido no Tr. .. de Sol:., as
contribuições regulares da Loja ou doações feitas por Irmãos. Ao Chanceler,
de guardar o selo da Loj:. e registrar a presença dos Obreiros na loja. O
Hospitaleiro conforme o nome indica é o Ir:. que mantém avisados os IIr. ..
das Sessões, faz visitar àqueles que se acham doentes e procura minorar
os problemas dos IIr... quer espiritualmente, quer materialmente com a
concordância do Ven... Mestre.
Somente o mestre de cerimônias pode percorrer o Templo. A ele cabe
dentro do Templo levar de um lado para o outro, exercendo sua função,
qualquer pedido feito pelos IIr. ... Ao Experto cabe manter coberto o templo e
trolhar os visitantes. As funções do Cobridor são de verificar a identidade
dos Obreiros e comunicar ao 2 o Vig... todos os acontecimentos que
interessem ao bem da Ordem e particularmente ao quadro da Loja. Ao
Mestre de Banquetes organizar as cerimônias dos banquetes e festas que a
Loja realiza. Finalmente cabe ao Arquiteto preparar a Loja e guardar os
paramentos no final da Sessão.
Conforme ouviu meu amado Ir... Aprendiz, todos têm a sua função,
porém, ainda existem outras funções igualmente importantes tais como o
Mestre de Harmonia, e o Cobridor Externo que são peças de grande
importância para uma Sessão plena de beleza e segurança.
Oportunamente cada Ir... falará sobre o Cargo que ocupa com mais
minúcia para que o Ir... possa aquilatar a responsabilidade que pesa sobre
cada um.
Ven... Mestr...
- Amad... Ir... 2o Vig... podeis continuar com a instrução para o
Aprendiz.
2o Vig...
- O interior de uma Loja contém ORNAMENTOS, PARAMENTOS e
JÓIAS.
Os ORNAMENTOS são o Pavimento Mosaico, a Estrela Flamejante
ou Rutilante e a Orla Dentada. Já se falou sobre o Pavimento de Mosaico, e
a Orla Denteada. A Estrela Rutilante representa a principal Luz da Loja,
simboliza o sol, Glória do Criador e nos dá o exemplo da maior e da melhor
virtude que deve encher o coração do homem: a CARIDADE.
Constituem os PARAMENTOS DA LOJA a Bíblia, o Esquadro e o
Compasso. A Bíblia ou Livro da Lei, representa o código de moral que cada
um respeita e segue, a filosofia que cada qual adota, a Fé que nos governa
e anima. O Compasso e o esquadro só se mostram unidos em loja e
representam a medida justa que deve presidir a todas as nossas ações as
quais não podem se afastar da justiça nem da Retidão que seguem os atos
de um verdadeiro iniciado. As pontas do COMPASSO ocultas sob o
esquadro, significa que o aprendiz, trabalhando somente na Pedra Bruta,
não pode fazer uso do Compasso enquanto a sua obra não estiver
perfeitamente acabada, isto é, enquanto não estiver polido e esquadrejado,
tornando-a CÚBICA ou POLIDA.
Além dos ORNAMENTOS e PARAMENTOS uma Loja Maçônica
contém em seu interior seis jóias, das quais três são móveis e três fixas.
As Três jóias móveis são o ESQUADRO, o NÍVEL e o PRUMO. As
três Jóias fixas são a PRANCHETA DA LOJA, a PEDRA BRUTA e a
PEDRA CÚBICA ou POLIDA.
Vamos nos fixar na PEDRA BRUTA. É nela que os Aprendizes
trabalham. Representa a inteligência, o sentimento do homem primitivo,
áspero, despolido e que nesse estado se conserva até que pelo cuidado de
seus pais e pelas instruções de seus Mestres, adquire educação virtuosa,
tornando-se culto e capaz de fazer parte de uma sociedade civilizada.
Realmente, graças a iniciação maçônica, o “Novo Nascimento”, o aprendiz
encontra-se no “Estado Natural”. Conseguiu desembaraçar-se de tudo o que
a sociedade lhe tinha proporcionado artificialmente e tornou a encontrar
todas as coisas boas e naturais que lhe tinham sido roubadas. Encontra de
novo a liberdade de pensar graças às ferramentas que se lhe oferecem.
VIª “INSTRUÇÃO DE APRENDIZ”
Ven... Mestr...
- Hoje ensinaremos os princípios que regem a Maçonaria. Estes
princípios ou Leis ou, ainda, Landmark como são chamados, são
considerados como as mais antigas Leis que regem a Maçonaria universal,
pelo que se caracteriza pela sua Antigüidade.
Os regulamentos, estatutos e outras leis podem ser revogados,
modificados ou anulados. Porém os Landmark’s, jamais poderão sofrer
qualquer modificação ou alteração. Enquanto a Maçonaria existir, os
Landmark’s serão os mesmos como era há séculos.
São, portanto, eternos e imutáveis. Foram colecionados pelo
Poderoso Irmão Alberto G. Mackey, os vinte e cinco Landmark’s abaixo que
seguem;
1o - Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e
inquestionáveis de todos os Landmark’s. Não admitem mudança de
qualquer espécie, pois, sempre que isso se deu, funestas conseqüências
vieram demonstrar o erro cometido.
2o - A divisão da Maçonaria simbólica em três graus é um Landmark
que, mais do que nenhum, tem sido preservado de alterações, apesar dos
esforços feitos pelo daninho espírito inovador. Certa falta de uniformidade
sobre o ensinamento final da Ordem, no grau de Mestre, foi motivado por
não ser o terceiro grau considerado como finalidade, daí o Real Arco e os
Altos Graus variarem no modo de conduzirem o neófito à grande finalidade
da Maçonaria simbólica. Em 1813, a Grande Loja da Inglaterra reivindicou
este antigo Landmark, decretando que a antiga Instituição Maçônica
consistia nos três primeiros graus de Aprendiz, Companheiro e Mestre,
incluindo o Santo Arco Real.
3o - A lenda do terceiro grau é um Landmark importante, cuja integridade
tem sido respeitada. Não há nenhum Rito na Maçonaria, em qualquer País
ou em qualquer idioma, em que não sejam expostos os elementos
essenciais dessa lenda.
As fórmulas escritas podem variar e, na verdade variam; a lenda;
porém, do construtor do Templo, constitui a essência e a identidade da
Maçonaria. Qualquer Rito, que a excluir ou a alterar, cessaria, por isso, de
ser um Rito Maçônico.
4o - O Governo da Fraternidade por um Oficial que preside, denominado
Grão Mestre, eleito pelo povo Maçônico, é o quarto Landmark da Ordem.
Muitas pessoas ignorantes supõe que a eleição do Grão Mestre se pratica
em virtude de ser estabelecida em lei ou regulamento da Grande Loja. Nos
anais da Instituição se encontram, porém, Grão Mestres, muito antes de
existirem Grandes Lojas, e, se o atual sistema de Governo Legislativo por
Grandes Lojas fosse abolido, sempre seria preciso a existência de um Grão
Mestre.
5o - A prerrogativa do Grão Mestre de presidir a todas as reuniões
maçônicas, feitas onde e quando se fizerem é o quinto Landmark.
É em virtude da lei, derivada da antiga usança, e não de qualquer
decreto especial, que o Grão Mestre ocupa o Trono, em todas as sessões
de qualquer loja subordinada, quando se ache presente.
6o - A prerrogativa do Grão Mestre de conceder licença para conferir graus
em tempos anormais, é outro importantíssimo Landmark. Os estatutos
maçônicos exigem um mês, ou mais, para o tempo que se deva transcorrer
entre a proposta e a recepção de um candidato. O grão Mestre, porém, tem
o direito de por de lado, ou de dispensar, essa exigência, e permitir a
iniciação imediata.
7o - A prerrogativa que tem o Grão Mestre, de conceder autorização, para
fundar e manter Lojas é outro importante Landmark. Em virtude dele, pode o
Grão Mestre conceder o número suficiente de Mestres Maçons, o privilégio
de se reunirem e conferirem graus. As Lojas assim constituídas chamam-se
“Lojas Licenciadas”. Criadas pelo Grão Mestre, só existem enquanto ele não
resolve o contrário, podendo ser dissolvidas por seu ato. Podem viver um
dia, um mês ou seis meses. Qualquer que seja, porém, o tempo de sua
existência, devem-na, exclusivamente, à graça do Grão Mestre.
8o - A prerrogativa do Grão Mestre, de criar Maçons, por sua deliberação,
carece ser explicado, controvertida como tem sido sua existência. O
verdadeiro e único modo de exercer essa prerrogativa é o seguinte: O Grão
Mestre convoca em seu auxílio seis Mestres Maçons, pelo menos; forma
uma Loja e, sem nenhuma prova prévia, confere graus aos candidatos; findo
isso, dissolve a Loja e despede os Irmãos. As Lojas convocadas por esse
modo são chamadas “Lojas Ocasionais” ou de “Emergência”.
9o - A necessidade de se congregarem os Maçons em Loja é outro
Landmark. Os Landmark’s da Ordem sempre prescreveram que os Maçons
deviam congregar-se, com fim de se entregarem a tarefas operativas, e que
a essas reuniões fosse dado o nome de “Loja”. Antigamente, eram essas
reuniões extemporâneas, convocadas para assuntos especiais e, logo
dissolvidas, separando-se os Irmãos para de novo, se reunirem em outros
pontos e em outras épocas, conforme a necessidade e as circunstâncias
exigissem. Cartas Constitutivas, Regulamentos internos de Lojas e Oficinas
permanentes e contribuições anuais, são inovações puramente modernas,
de um período relativamente recente.
10o - O Governo da Fraternidade, quando congregado em Loja, por um
venerável e dois vigilantes é também um Landmark. Qualquer reunião de
Maçons congregados sob qualquer outra direção como, por exemplo, um
presidente e dois vice-presidentes, não seriam reconhecidos como Loja. A
presença de um Venerável e de dois Vigilantes é tão essencial que no dia
da congregação é considerada como uma Carta Constitutiva.
Ven... Mestr...
- Encerramos nossa Instrução de Hoje ao darmos o 10 o Landmark e
seu estudo. Na próxima Instrução, terminaremos os 15 (QUINZE) últimos
Landmark’s e sua interpretação.
VIIª “INSTRUÇÃO DE APRENDIZ
Ven... Mestr...
- Amado Irmão Orador, peço-vos concluir os 15 últimos
Landmark’s dos vinte e cinco existentes, e que foram na instrução passada,
iniciados.
-
Orad
- Amado Ir... Aprendiz, já pudestes aquilatar quão importantes são os
Landmark’s para os Maçons. Não fossem imutáveis já a tradição maçônica
que até nossos dias persiste, estaria mudada e os princípios da
Fraternidade, Igualdade e Liberdade hoje talvez não fizessem mais sentido.
O Landmark 11o sustenta:
11o - A necessidade de estar uma Loja coberta, quando reunida, é um
importante Landmark, que não deve ser descuidado. Origina-se do caráter
esotérico da Instituição. O cargo de Guarda do Templo que vela para que o
lugar das reuniões esteja absolutamente vedado à intromissão de profanos,
ou IIrs em grau inferior para a sessão que ora se realiza, independente em
absoluto, de quaisquer leis de Lojas. E o seu dever, por este Landmark é
guardar a porta do templo, evitando que se ouça o que dentro dele se
passa.
12o - O direito representativo de cada irmão, nas reuniões gerais da
Fraternidade, é outro Landmark.
Nas reuniões gerais, outrora chamadas Assembléias Gerais, todos os
Irmãos, mesmo os simples Aprendizes, tinham o direito de tomar parte.
Antigamente cada Irmão se representava por si mesmo. Hoje são
representados por seus Oficiais.
13o - O direito de recurso de cada Maçom das decisões dos seus Irmãos.
Este Landmark é essencial para a preservação da Justiça e para prevenir a
opressão.
14o - O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja. É o
consagrado direito de visitar, que sempre foi reconhecido como um direito
inerente que todo Irmão exerce, quando viaja pelo Universo. É a
conseqüência de encarar as Lojas como meras divisões, por conveniência,
da Família Maçônica Universal.
15o - Nenhum visitante desconhecido aos Irmãos de uma Loja, pode ser
admitido a visita, sem que antes de tudo, seja examinado, conforme os
antigos costumes. Esse exame só pode ser dispensado se o Maçom for
conhecido de algum Irmão do Quadro, que por ele se responsabilize.
16o - Nenhuma Loja pode intrometer-se em assuntos que digam respeito a
outras, nem conferir graus a Irmãos de outros Quadros.
17o - Todo Maçom está sujeito às Leis e Regulamentos da jurisdição
Maçônica em que residiu, mesmo não sendo membro de qualquer Loja. A
não filiação é já em si uma falta maçônica.
18o - Por este Landmark os candidatos a iniciação devem ser isentos de
defeitos ou mutilações, livres do nascimento e maiores. Uma mulher, um
aleijado ou um escravo, não pode entrar na Fraternidade.
19o - A crença no Grande Arquiteto do Universo, é um dos mais importantes
Landmark da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e
insuperável para a iniciação.
20o - Subsidiariamente a essa crença, é exigido a crença em uma vida
futura.
21o - É indispensável a existência, no Altar, de um Livro da Lei, o Livro que,
conforme a crença, se supõe conter a verdade revelada pelo Grande
Arquiteto do Universo. Não cuidando a Maçonaria de intervir nas
peculiaridades de fé religiosa de seus membros, esses Livros podem variar
de acordo com os credos.
Exige por isso, este Landmark, que um “Livro da Lei” seja parte
indispensável dos utensílios de uma Loja.
22o - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro de uma Loja, sem
distinções de prerrogativas profanas, de privilégios que a sociedade confere.
A maçonaria a todos nivela nas reuniões maçônicas.
23o - Este Landmark prescreve a conservação secreta dos conhecimentos
havidos por iniciação tanto dos métodos de trabalho, como das suas lendas
e tradições, que só podem ser comunicadas a outros Irmãos.
24o - A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos operativos,
o uso simbólico e a explicação dos ditos métodos e dos termos neles
empregados, com propósito de ensinamento moral, constitui outro
Landmark. A preservação da lenda do templo de Salomão é outro
fundamento deste Landmark.
25o - O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores,
nada podendo ser-lhes acrescido ou retirado, nenhuma modificação
podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos antecessores
recebemos, assim o devemos transmitir aos nossos sucessores. NOLUNUM
LEGES MUTARI.
VIIIª “INSTRUÇÃO DE APRENDIZ”
Ven... Mestr...
- Amado Ir... Aprendiz, tendes ouvido várias vezes a palavra
Adonhiramita, ligadas a outras ou mesmo sozinha. Rito Adonhiramita,
Templo Adonhiramita, etc. Hoje procuraremos explicar-lhes sobre o
significados desta palavra e sua origem.
Rito Adonhiramita ou simplesmente Adonhiramita é o nome da
Maçonaria que se baseia e foi fundada na lenda e comemoração de
Adonhiram. O Rito Adonhiramita foi desenvolvido nos escritos do Barão de
TSCHONDY e compreendia até pouco tempo atrás em 13 (TREZE) graus:
1o de Aprendiz; 2o Companheiro; 3o Mestre; 4o Mestre Perfeito; 5o Eleito dos
Nove; 6o Eleito de Pérignan; 7o Eleito dos Quinze; 8o Pequeno Arquiteto; 9o
Grande Arquiteto; 10o Mestre Escocês; 11o Cavaleiro do Oriente; 12o
Cavaleiro Rosa Cruz; e 13o. Cavaleiro Noaquita ou Cavaleiro Prussiano. De
1973 passou a constituir-se o Rito Adonhiramita em 33 graus com a
proclamação feitas nas dependências do Instituto Maçônico Conselheiro
Macedo Soares reivindicando para o Brasil a Sede do Rito Adonhiramita.
Oportunamente, daremos a relação dos graus e a nova nomenclatura.
Conforme disse anteriormente a Maçonaria Adonhiramita baseia-se na
lenda de Adonhiram. Adonhiram é o nome do personagem mais importante
encontrado nas lendas da Ordem Maçônica. Cassard distingue, na maioria
dos seus escritos, o seguinte: A verdadeira palavra é HIRAM ou
ADONHIRAM, composta do pronome ADON (DOMINUS), que os hebreus
usam freqüentemente quando falam de Deus; este pronome agregado a
palavra HIRAN, faz-se ADONHIRAM, que significa HIRAM, “O consagrado
ao Senhor”, o bom Senhor ou o divino Hiram, donde foi derivado o título da
Maçonaria Adonhiramita”.
Nos seus escritos, Cassard foi contraditório diversas vezes sobre o
mesmo assunto, pelo que recomendamos o estudo das seguintes
recomendações de RAGON, que se expressa como se segue: “Sobre
Adonhiram diz a Bíblia que, segundo a Ordem de Salomão, foram
contratados 30.000 obreiros, dos quais eram enviados 10.000 todos os
meses, e por seu turno, aos Montes do Líbano, e que Adonhiram exercia a
fiscalização de toda aquela gente. É o que concerne a este insignificante
personagem; tal é o homem que deu seu nome a Maçonaria Adonhiramita”.
Na Maçonaria nos graus subseqüentes quer no Rito Adonhiramita quer no
rito Escocês ele é representado na pessoa do Presidente da Loja ou pelo 2 o
Vigilante.
Sobre Adonhiram ainda há muito que falar, porém o nosso objetivo
nas instruções que temos dado é ministrar reduzidamente noções sobre
diversos temas. O estudo aprofundado poderá ser feito pelos Irmãos através
de consulta a livros especializados que podem ser encontrados ou na
Biblioteca Maçônica ou mesmo em qualquer livraria especializada no
assunto. Amado Ir... 2o Vig... podeis concluir com sua instrução a hora de
estudo desta Sessão.
2o Vig...
- Comecemos com estas palavras luminosas da “Biblioteca Maçônica”
do ano de 1840: - “Enquanto o Maçom vulgar satisfeito com uma aparência
mística se contenta de saber pronunciar algumas palavras de que “ignora o
verdadeiro sentido” o Maçom filósofo se lança aos séculos passados e lá “vê
as causas primeiras e os fins reais” da instituição Maçônica... Vassal, definiu
muito bem a Maçonaria quando chamou-a de Filosofia Simbólica e diz: A
filosofia primitiva tem por missão o encarar as abstrações as mais sutis,
debaixo de diferentes formas, e de as patentear ao vulgo como verdade; ao
contrário, a filosofia simbólica tem por objeto o encobrir as mesmas
verdades num véu impenetrável, para não as mostrar senão aos seus
adeptos”. A Maçonaria surgiu entre o desejo salutar de reunir a virtude com
a sabedoria e transladar aos seus umbrais toda espécie de clareza que
definisse e multiplicasse o útil e o belo na mais cálida expansão, irradiado à
sombra e ao seu simbolismo. A Maçonaria se firma na nitidez das tradições
que nos honra respeitar e nos cumpre traduzir. Entende-se facilmente
assim, que nos devemos desejar o desenvolvimento constante do nosso EU
desbastando as arestas, enfim, no trabalho pertinente de corrigir todos os
defeitos impróprios à conduta humana.
Para finalizar quero dizer que a procura constante da verdade faz-nos
idealistas e o idealismo é a afirmação arrojada de verdades divinas para a
alma que se interroga na solidão e julga as realidades pelas suas
faculdades íntimas e as suas vozes interiores. A Iniciação é a penetração
dessas mesmas verdades pela experiência da alma, pela visão direta do
espírito pela ressurreição interior. Ela é toda, é mais do que toda filosofia da
palavra e do pensamento - a cabala, cuja palavra grega, significa a arte de
conhecer a essência e a ação do Ser Supremo, das potências espirituais e
das forças da natureza, que podemos concluir - a ciência hermética. Para
complemento, deduzimos que a Maçonaria foi e sempre será a organização
culta e por origem intelectual nascida em Salomão, o puro e virtuoso
doutrinador, experiente e sábio, para Sócrates, Plutão e Plutarco,
imensuráveis gigantes da filosofia concepcional, realista e divina, para todos
os séculos.
IXa. INSTRUÇÃO DE APRENDIZ
Ven Mestr
A penúltima instrução no grau de aprendiz, trata da simbologia dos
números 1,2,3,4. Esta instrução, completará os conhecimentos de que
necessita o aprendiz para galgar os degraus da escada que há de,
futuramente transportar do plano físico ao plano espiritual.
Amado Ir Orad Tende a bondade de encetar esta instrução.
Orad
Com certeza já notou meu Ir que apresentam a Bateria, a Marcha e
a Idade do Maçom. Todas encerram com o número três: Três pancadas,
três passos e Três anos. Como vedes, o número três é primordial no grau
de aprendiz e, se queres realmente estar em condições de passar a Comp:.
deve estudar, cuidadosamente as propriedades deste número, seja nas
obras de Pitágoras, na Cabala numérica, ou ainda, nas obras de arquitetura
e arqueologia iniciativas de Vitrúvio, Ramés e outros.
O emprego dos números sobretudo, de alguns números, em todos os
monumentos conhecidos, é muito freqüente, para que se creia que só o
acaso os tenha produzido. E neste ponto, a história vem em nosso auxílio.
Todos os povos da Antigüidade fizeram uso emblemático e simbólico
dos números e das fórmulas, e em geral, do número e da medida. A obra
moderna do sábio francês, Abade Mercuz - “Ciência Misteriosa dos Faraós”
no-la consta de um modo absoluto, provando a evidência que as dimensões,
orientação e formas das Pirâmides obedeceram à razões poderosíssimas ,
pois elas encerram, além de outras verdades ( possivelmente ainda de não
todo estudadas ) a direção do meridiano terrestre, o valor entre a
circunferência e seu raio, a medida de peso racional (libra inglesa) e até a
distância aproximada da Terra ao Sol, com erro de poucos metros.
Todos os povos da Antigüidade tiveram um sistema numérico, ligado
intimamente a religião e ao culto. E este fato é a resultante da idéia que,
então se fazia do mundo.
Ven Mest
- Amado Ir:. 2o. Vig:. Podeis prosseguir com sua instrução.
2o. Vig
Os instrumentos do aprendiz são o Maço, e o Cinzel. O maço
instrumento importante; nenhuma obra manual poderá ser acabada sem ele.
Ensina-nos também que a habilidade sem o emprego da razão, é de pouco
valor. Inutilmente o espírito conceberá e o cérebro projetará , se a mão não
estiver pronta para executar o trabalho. Com o cinzel, o obreiro dá forma e
regularidade a massa de pedra bruta. Por ele, aprendemos que a educação
e a perseverança são precisas para se chegar a perfeição; que o material
grosseiro só recebe fino polimento, depois de repetidos esforços, e que é,
unicamente, por seu incansável emprego que se adquire o hábito da virtude,
a iluminação da inteligência e a purificação da alma. Para completar vossa
instrução é bem necessário que se repita e que em vosso cérebro se fixe,
que a maçonaria é uma associação íntima de homens escolhidos cuja
doutrina tem por base o GADU, que é Deus; por causa, a Verdade,
a Liberdade e a Lei Moral; por princípio a Igualdade, a Fraternidade e a
Caridade; por frutos a Virtude, a Sociabilidade e o Progresso; por fim a
felicidade dos povos que incessantemente, ela procura reunir sob sua
bandeira de paz. Assim a Maçonaria nunca deixará de existir, enquanto
houver o gênero humano.
Xa. - INSTRUÇÃO DE APRENDIZ
Ven Mestr
Hoje iniciamos a última Instrução. Esta instrução vem complementar
uma das instruções já dadas sobre o comportamento do Maçom dentro da
Loja. Amado Ir 1o. Vig tendes a palavra.
1o. Vig
- Amado Ir Aprendiz, na Maçonaria temos que manter um
comportamento unido para que possamos obter perfeito clima para a
propagação da corrente mental que envolve a atmosfera do Templo. Assim,
desde a forma do vestuário até a postura do Maçom ao sentar-se no interior
do Templo, tudo é simbólico e altamente significativo. A vestimenta por ser
preta faz-nos perceber, absorvendo o bem que emana dos corpos
organizados. Esta afluência benéfica, se expande por todo o interior do
Templo e se caso nos vestíssemos com outra cor, ela se refletiria, não
ajudando o homem que vem junto com seus Irmãos a transcender-se. As
luvas simbolizam a candura que reina na alma do homem de bem e a
pureza de suas ações. É quando o Mestre de Cerimônias nos pergunta se
desde a hora em que nos retiramos do Templo até o momento de voltarmos
a ele nos conservamos com as mãos limpas, nada fizemos que manchasse
a alvura das luvas, então sim, calçai as luvas por que fostes um homem de
bem.
O silêncio em que se vê obrigado o aprendiz é extremamente
importante. Este estado de privação da palavra faz lembrar ao homem antes
de tudo a ponderação, a moderação de suas paixões, obrigando-o a manter
a força impulsiva do seu EGO em perfeito equilíbrio dominando sua razão e
suas vaidades.
Este comportamento na forma de meditação, ajudado pelo trabalho e
efetivado pela perseverança, faz com que o aprendiz vença todas as
dificuldades, extinguindo as trevas da ignorância e espargindo a felicidade
no caminho da vida, segundo o qual a matéria é inseparável do espírito, do
qual exprime a imagem e a revelação.
A China, a Índia, a Grécia, mesmo antes de Pitágoras, conheceram e
empregaram a “Ciência dos Números” e seu simbolismo, em grande parte,
baseado nesta ciência. Vemos pois que os números se prestam facilmente a
tornarem-se símbolos, figura das idéias simples e de suas relações.
Ven Mestr
- Explicai-nos Ir 1o. Vig o simbolismo do número UM.
1o. Vig
- O número UM, a unidade, é o princípio dos números, mas unidade
só existe pelos outros números. Todos os sistemas religiosos, começam por
um ser primitivo. Conquanto esta abstração não tenha, positivamente, uma
existência real, tem contudo, um lado positivo, que o torna susceptível de
uma existência definida: é que os antigos denominavam POTHOS, isto é, o
desejo ou a ação de sair do absoluto, a fim de entrar no real - considerado
por nós concreto. Nos sistemas panteístas, nos quais a divindade é
confundida como unidade, como todo, ela tem o nome unidade. A unidade,
‘só é compreendida por efeito do número dois, sem este, ela se torna
idêntica ao todo, isto é, identifica-se com o próprio número. A natureza do
número dois, ou sua relação com a unidade, representa a divisão, a
diferença.
2o. Vig
- O número dois é um número terrível, número fatídico. É o
simbolismo dos contrários e, portanto, da dúvida, do desequilíbrio e da
contradição. Como prova disto, temos o exemplo concreto de uma das sete
ciências Maçônicas. Aritmética, em que dois mais dois é igual a dois vezes
dois.
Até na matemática, o número dois produz confusão, pois ao vermos o
número quatro, ficamos na dúvida se é o resultado da combinação de dois
números dois, pela soma ou pela multiplicação, o que não se dá em
absoluto com outro qualquer número. Ele, o número dois, representa : o
Bem e o Mal, a Verdade e, a Falsidade, a Luz e as Trevas; enfim, todos
os princípios antagônicos, adversos. Na Antigüidade, este número
representava o INIMIGO, símbolo da dúvida, da traição e do fatídico.
Secret
A significação do número três é o que chamamos da LUZ, (Fogo,
Chama e Calor). Três são os pontos que o Maçom deve se orgulhar de apor
o seu nome, pois esses três pontos, como Delta Luminoso e Sagrado são
emblemas dos mais respeitáveis: representam todos os ternários,
conhecidos e, especialmente, as três qualidades indispensáveis ao
Maçom: Vontade, Amor, e Inteligência ou Sabedoria.
O desequilíbrio, o antagonismo e a duvida que existe no número dois,
cessam quando se lhe adicionam uma terceira unidade. Foi assim que se
formou o número três, que se tornou a unidade da vida, do que existe por
si próprio, do que é perfeito. Eis por que o Neófito vê , no Oriente, o Delta
Sagrado, luminoso, emblema do SER, ou da VIDA, no centro do qual brilha
a letra IOD inicial do Tetragrama IEVE. Como explica Rames, o triângulo
entre as superfícies, é a forma que corresponde ao número três, e tem a
mesma significação deste. É ainda, por esta razão que a figura do triângulo,
é o símbolo da existência da Divindade, bem como de sua potência
produtiva, ou da Evolução. Sob outros pontos de vista o ternário pode ser
estudado das seguintes maneiras:
Do tempo - presente, passado e futuro;
Do movimento diurno do sol - Nascer, Zênite e Ocaso
Da vida - Nascimento, Vida e Morte
Da família - Pai, Mãe e Filho
Do hermetismo - Archeu, Azoto e Hylo
Da Gnose - Princípio, verbo e substância
Da Cabala Hebraica - Das qual são tiradas as PP:. e P:. da Maçonaria -
Xeter (coroa), Hochma (sabedoria) e Binal (inteligência).
Da Trindade Cristã - Pai, Filho e Espírito Santo
Da Trimurti - Brahma, Vishnu e Shiva
Ven Mestr
Como pode observar em toda parte encontramos o número três, o
ternário, do Delta Sagrado é o mais luminoso e, talvez mais puro emblema.
Nas Lojas Maçônicas o ternário é ainda, simbolizado pelos três grandes
pilares - Sabedoria - Força e Beleza.
Orador
- No centro do Delta, está a letra IOD, inicial do Tetragrama (que significa:
4 letras) IEVE1 (Yod י, he ה, Vav וe He )ה, símbolo da grande evolução ou “do
que existe” e “do que existia “.
O Tetragrama IOD - HE - VAU HE ( )י ה ו ה, apesar de se compor de quatro
letras, tem somente três dimensões do corpo: comprimento, largura e altura
ou profundidade. A letra VAU cujo valor numérico é seis, indica as seis faces
dos corpos.
1
A escrita correta, em português, deve ser Iahweh, segundo a Bíblia de Jerusalém (nº 1 em qualidade e tradução).
O Tetragrama, com suas quatro letras, tem a afinidade com as três
unidades, pois quatro e um são quadrados perfeitos, e, como as três letras
diferentes, indica, que a partir de três, os números entram numa nova fase.
O Tetragrama lembra ao Apr:. Que ele passou quatro provas dos
Elementos - Terra, Água, Ar e Fogo.
Ven Mestr
- Amado Ir Apr. Com esta instrução ficam terminados a série de
ensinamentos que é feita durante o período do 1 o Grau. Como já dito na 2 a.
instrução, o futuro depende do trabalho feito no presente. O estudo
continuado e a pesquisa darão ao homem a oportunidade de desbastar e
esquartejar a pedra bruta. Nas próximas sessões o Amad Ir entregará
pelo Sac de PProp e IInf, o formulário que vos será entregue,
devidamente preenchido. Este trabalho é a prova de que o Amado Ir se
instruiu e está capacitado a receber aumento de salário. Ele será julgado
pela Comissão de Grau. Ainda, ao Amado Ir caberá a tarefa de proferir
uma peça oratória sobre um tema tirado das instruções, a seu livre arbítrio.
Que o G A D U vos ilumine e guarde.
QUESTIONÁRIO do APRENDIZ
Abaixo o Questionário de Aprendiz.
Trata-se uma série de perguntas sobre os diversos temas dados nas instruções
e que deverá ser respondido pelo Aprendiz que, a critério do Ven Mest, o qual
selecionará 20 perguntas a serem feitas em Loja ao Apr através de uma prova oral.
Antes disso o Aprendiz deve elaborar e apresentar à Loja quatro (4) trabalhos
cujos temas serão selecionados pelo 2º Vig; finalmente entregará o Questionário que,
após ser recolhido pelo Saco de PProp e IInf será submetido à Comissão de
Admissão e Graus que dará parecer conclusivo; ouvindo, também, o Chanceler a
respeito da freqüência do Aprendiz, em Loja de Companheiro, será votado o aumento de
salário do (s) candidato (s) a elevação.
Se por alguma razão o mesmo (ou um deles) não for aprovado, poderá ser
Telhado e examinado em seu conhecimento após 30 dias.
O questionário será entregue em três vias.
Origem da Maçonaria
INTRODUÇÃO
A MAÇONARIA OPERATIVA
A MAÇONARIA ESPECULATIVA
A ESCOLA AUTENTICA
A ESCOLA ANTROPOLÓGICA
A ESCOLA MÍSTICA
ESCOLA OCULTA
CONCLUSÃO: