Alta Venda

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ALTA VENDA

CARBONÁRIA DO BRASIL

Ritual do Grau 1

APRENDIZ CARBONÁRIO
ALTA VENDA
CARBONÁRIA DO BRASIL

Ritual do Grau 1

APRENDIZ CARBONÁRIO
ADVERTÊNCIA
O presente ritual deve ser seguido fiel e rigorosamente, pelas VV da
Obediência exactamente como está redigido, sendo proibida sua
alteração, reprodução ou outra utilização, sem expressa autorização
da A V C do Brasil.

- 2002 -
Copyright  2002 by Alta Venda Carbonária do Brasil

Direitos para língua portuguesa reservados,


com exclusividade para o Brasil à
ALTA VENDA CARBONÁRIA DO BRASIL
P.O. Box, 120
CEP 80001-970
Curitiba – PR – BR

É proibida a cópia seja da forma escrita, gravada, distribuída ou quaisquer


outras formas que venham a surgir, sem a prévia autorização da Alta
Venda Carbonária do Brasil
(Grande Loja Carbonária do Brasil)

Capa, Ilustrações e Composição

Cristiane Lopes
Walmir Battu

(Ficha Técnica)
O presente Ritual foi baseado No original
editado em 1818.

ALTA VENDA
CARBONÁRIA DO BRASIL

Nº __________

Este exemplar, cuja autenticidade garanto, fica entregue à

Auge Resp VC _____________________________


_________________________________________________
a Fl ____________________________________________
da Jurisdição desta Alta V.
Fl de ___________________________ ____/____/______
_______________________
A Chanc
O presente exemplar é destinado ao uso do BPr
_________________________________________________
Iniciado _____ de _____________ de ______ da E C
Fl de ___________________________________________

______________________ ______________________
VPM Guardião da Lei
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

DOS PRINCÍPIOS
GERAIS CARBONÁRIOS
A Carbonária é uma ordem universal formada de
homens de todas as raças, credos e nacionalidades,
admitidos por iniciação e congregados em VV
(LLoj) nas quais por métodos ou meios racionais,
auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e
trabalham para a construção da sociedade humana,
fundada no amor fraternal, na esperança e que, com
tolerância, virtude e sabedoria, com a constante livre
investigação, com o progresso do conhecimento
humano, das ciências e das artes, dentro dos princípios
da moral, da razão e da justiça, o mundo alcance a PAZ
UNIVERSAL.

DEFINIÇÕES
"Carbonária - Nome dado à Carbonária Universal e aos
seus filiados Carbonários, também conhecida como
Maçonaria Florestal, por ter sido fundada pelos
carvoeiros do Hanover como associação de defesa e de

7
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

ação contra os agressores, assaltantes e opressores da


sua classe".
Constituída no último quartel do século XV, embora
tendo ascendência muitos séculos anteriores, só veio a
entrar na história como organização de caráter político
após a Grande Revolução Francesa.
Na Itália, adquiriu fama de violenta e sanguinária, e é
introduzida na França por ordem de Napoleão
Bonaparte mas não tardou em converter-se na mais
poderosa força oposicionista aos expansionismos do
grande corso, contudo, lutando contra ele na França, na
Áustria, na Espanha, e em Portugal.
O nome de "Maçonaria Florestal" veio-lhe depois que
irrompeu na Itália e na França. "Maçonaria Florestal",
porque as iniciações dos seus membros lembram as dos
antigos carvoeiros do Hanover... então realizadas nas
florestas mais densas, a coberto das vistas pagãs.
Como em quase toda parte, também em Portugal, a
Carbonária foi muitas vezes uma Maçonaria Política
(embora nem todos os maçons fossem carbonários).
"Sociedade secreta essencialmente política", adversa do
clericalismo, tem por objetivo as conquistas da liberdade
e a perfectabilidade humana...
Tem hierarquia própria e atualmente, em certos
aspectos, cumpre os ritos maçônicos de várias
denominações, predominando o Rito Florestal de 1818
contudo, sem suprimir as suas heranças e origens.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

ENTRADA DO PM
E DOS DDIG DA ORD
(Estando tudo convenientemente disposto para começar o
trabalho, os dois BBPPr VVig, precedidos pelo M de
CCer, vestidos e decorados como CCarb e segurando os
ppunh eemb, deslocam-se junto do PM acompanhados
por um BPr que tenha no mínimo o gr de MC para
transportar o candelabro de três braços.
O M de CCer anuncia ao PM que a V está reunida,
esperando a sua presença e que tudo está disposto para começar
os ttrab:)

M de CCer- PM, a Vreunida espera-vos para


começar os ttrab.

(Imediatamente, o Ex-Mestre, os PPMM VVisit em exercício,


os OOfic e DDig da Ord, formam o cortejo segundo as suas
categorias, com os ggr inferiores à frente e dirigem-se para a
V precedidos pelo M de CCer e os dois BB PPr VVig.
O PM terminará o cortejo. À sua frente, seguirá o B Pr que
transporta o candelabro, com as velas acesas, levando todos, os
ppunh eemb e os capuzes na cabeça.
Quando o PM entrar na V, todos os BBPPr, sem
exceção, estarão de pé‚ nos seus lugares, com a cabeça
descoberta. Os dois VVig ocupam os seus postos ao entrar.
O M de CCer conduz os DDig da Ord aos lugares que
lhes são destinados e acompanha em seguida o P M até ao

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Alt do Nasc, sobre o qual o BPr escolhido pousa o


candelabro de três braços. Tudo isto deve ser feito sem pressa
nem lentidão, mas com ordem e dignidade.

Estando o PM no seu lugar, em pé, saúda todos os


BBPPr em ambos os CCldos VVal, que o
saúdam igualmente com uma vênia pela seguinte
ordem: “o PM diz: Vantagem – uma vez; o BPr
1º Vig (primo do Carvalho), diz: Vantagem – duas
vezes; o BPr 2º Vig (primo do Ulmeiro), diz:
Vantagem – três vezes.” Em seguida, o PM diz:
Boa Vida!; o BPr1º Vigrepete e o BPr 2º
Vigfaz o mesmo.
Ato contínuo, todos ainda em pé, tendo os seus punhais,
machados e machadinhas cruzados na altura do peito
(aqueles que estiverem sem os seus instrumentos, ficam
à ordem), cantam o hino nacional. Depois, o
PMconvida a todos sentarem para um exercício de
meditação, que não deve superar o tempo de três
minutos (sob suave música previamente escolhida), e ao
final O PM cobre-se e todos os BBPPr o imitam,
com exceção os AA e BBPPrFFend. Então o
BPr 1º Vig diz:)

1º Vig - Meus BBPPr, eis o Nasc: a luz


começa a espalhar-se sobre os nossos ttrab.
Estejamos prontos a continuá-los desde que
recebamos a ordem e o poder do PM

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig - Meus BBPPr, eis o Nasc: a luz


começa a espalhar-se sobre os nossos ttrab.
Estejamos prontos a continuá-los desde que
recebamos a ordem e o poder do PM

ABERTURA DA V
DE AC
(O PM, permanecendo de pé‚ e coberto, pois só retira o
tricórnio ou capuz para fazer a oração, empunh  o seu punh
com a m e, com a ponta para cima, apoiando o pomo sobre o
Alt.
Todos os BBPPr ddesemb imediatamente os seus ppunh ,
segurando-os com a me, colocam a ponta em direção à
frente e solo, ficando assim até a abertura da V  , excepto os
BBPPr e DDig que entraram com o P M, que eempunh
os ppunh com a ponta para cima.
O PM dá um golpe de mach  no Alt, sendo secundado
pelos VVig

PM -

1º Vig -

2º Vig -

PM - À Ord, meus BBPPr .

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Imediatamente, os BBPPr , seguindo o seu exemplo, põem-


se à Ord de A C, a m d em e sobre o p e ao final,
fazendo a deg em toda a sua extensão.)

PM - BPr M de CCer, todos os que me


devem ajudar a abrir esta V, são BBPPr
CCarb, estão nos seus lugares decentemente
vestidos e ornamentados com as insígnias dos seus
poderes?

(Se houver lugares de OOfic vagos pela ausência dos titulares e


dos adjuntos, o M de CCer diz:)

M de CCer - PM, o lugar de .............. não está


preenchido.

(Então o PM nomeia um BPr para essas funções porque


os ttrab não devem ser abertos senão quando os nove lugares
dos OOfic estiverem ocupados. O BPr designado vai
ocupar o lugar e assumir as jóias do Ofic  que vai substituir;
quando todos os lugares estiverem preenchidos. Em seguida, o
M de CCertoma pelo toque do grau de Apr  a palavra, a
senha e contra senha individualmente e depois,  diz: )

M de CCer - PM, todos são


BBPPrCCarb, estão decentemente vestidos e
prontos para a abertura dos ttrab aguardando as
vossas ordens.

(O PM. coloca as seguintes questões aos VVig:)

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - BPr 1º Vig., que horas são?

1º Vig - BPr 2º Vig, que horas são?

2º Vig - São Sete horas.

1º Vig - PM, são Sete horas.

PM - Qual ‚ o dever em V de um bom Carb


e, principalmente, de um B PrVig?

1º Vig - BPr 2º Vig, qual ‚ o dever em V de


um bom Carb e, especialmente, de um BPr
Vig?

2º Vig - É o de se assegurar que a V está bem


coberta dos Lobos, dentro e fora, que os ppag
foram afastados, que os acessos estão guardados e
que tudo está em ordem.

1º Vig - PM, é o de se assegurar que a V está


bem coberta dos Lobos, dentro e fora, que os ppag
foram afastados, que os acessos estão guardados e
que tudo está em ordem.

PM - Dizei, então, ao BPr 2º Vig que


cumpra o seu dever.

1º Vig - BPr 2º Vig, cumpri o vosso dever.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O 2º Vig., vai examinar as portas e os acessos, verificando se


estão fechados e guardados, e repete a ordem aos guardas
externos e internos de observarem exactamente os seus deveres.
Voltando ao seu lugar, diz:)

2º Vig - BPr 1º Vig., os ppag foram


afastados, a V está bem coberta dos Lobos,
dentro e fora, e também dos olhos ppag; os
acessos estão guardados, e tudo se encontra em
boa ordem.

1º Vig - PM, os ppag foram afastados, a V


está bem coberta dos Lobos, dentro e fora, e
também dos olhares ppag , os acessos estão
guardados, e tudo se encontra em boa ordem.

PM- Meus BBPPr , visto que os ppag foram


afastados, que a V está bem coberta dos Lobos,
dentro e fora, e também dos olhares dos curiosos,
que os acessos estão bem guardados, e que tudo se
encontra em ordem, entremos nos caminhos que
nos são abertos para aperfeiçoar os nossos ttrab,
e que a luz mais pura nos ajude a verificá-los.

(Pronunciando esta ultima palavra, o P M, repousa o seu


punh sobre a Bíblia aberta no primeiro capitulo do Evangelho
de S. João, toma uma vela do candelabro de três braços, com a
qual vai, pelo S, acender ele próprio, em silêncio, as três luzes

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

CCarb em volta do tapete e regressa ao seu lugar pelo Cl do


Vale da Africa, o que perfaz a volta inteira em V.
Os VVig vão, em seguida, acender as suas velas nas duas
luzes do Po, e o BPr Secr vai também acender a sua na
de sudeste. Uma vez isso feito, o P M, sempre de pé no seu
lugar e empunhando o punh com a m e, com a ponta para
cima e o pomo apoiado sobre o Alt, faz com a m d o S de
A C, no que é secundado por todos os BB PPr. Depois de
dar um golpe de mach, descobre-se e diz em voz alta a oração
de abertura, colocando depois o capuz, de novo na cabeça:)

PM- S M do U, ser eterno e infinito, que és a


Bondade, a Justiça e a própria Verdade. Tu que pela
tua palavra poderosa e invencível deste o Ser a tudo
o que existe, recebe a homenagem que os BBPPr
reunidos aqui na Tua presença, Te oferecem por eles
próprios e por todos os homens. Abençoa e conduz
Tu próprio os ttrab da Ord, e os nossos em
particular. Digna-te conceder ao nosso zelo um feliz
sucesso, a fim de que o Templo que nós
empreendemos erguer para a Tua glória, sendo
fundado sobre a Sabedoria, decorado pela Beleza e
sustentado pela Força, que vem de Ti, seja um lugar
de paz e união fraternal, um asilo para a virtude, uma
fortaleza impenetrável ao vicio, e o santuário da
verdade; enfim, para que nós possamos todos
encontrar aí a verdadeira felicidade, de que Tu és a
única fonte e finalidade para sempre. Que reine a
harmonia em nossa Fl! Assim seja. Assim será!

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Terminada a oração, o P M dirige ao 1º Vig . as seguintes


questões para a abertura da V , as quais passam do 1º para o
2º, da forma abaixo prescrita:)

PM - BPr 1º Vig, que horas são agora?

1º Vig - BPr 2º Vig, que horas são agora?

2º Vig - O Sol ilumina a nossa Floresta.

1º Vig - PM, o Sol ilumina a nossa Floresta!

PM - Onde se encontra o PM da V?

1º Vig - BPr2º Vig, onde se encontra o PM


da V?

2º Vig - No Nasc.

1º Vig - PM, No Nasc.

PM - Por que?

1º Vig - Por que, BPr 2º Vig?

2º Vig - Assim como o Sol começa o seu caminho


No Nasc e leva a Luz ao Mundo, também o PM
se coloca no Nasc para pôr os BBPPr à obra e
iluminar a V com as suas LLuz.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig - PM, assim como o Sol inicia o seu


caminho No Nasc e leva a Luz ao Mundo, também
o PM se coloca no Nasc para pôr os BBPPr
à obra e iluminar a V com as suas LLuz.

PM - Onde se colocam os VVig?

1º Vig- BPr 2º Vig, onde se colocam os


VVig?

2º Vig - Nos Climas dos VValda África e Europa

1º Vig - PM, nos Climas dos VValda África e


Europa

PM - Por que?

1º Vig - Por que, BPr 2º Vig?

2º Vig - Para executar as ordens do PM e vigiar


todos os CCarv.

1º Vig - Para executar as ordens do PM e vigiar


todos os CCarv.

PM - Meus BBPPr, visto que o Sol ilumina a


nossa Floresta, que o PM está colocado No

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Nasc e os VVig nos Climas dos VValda África e


da Europa, advirta os BBPPr que vou abrir a
V.

1º Vig - Meus BBPPr, visto que o Sol ilumina a


nossa Floresta, que o PM está colocado No
Nasc e os VVig nos Climas dos VValda África e
da Europa, anuncio-vos da parte do PM que ele
vai abrir a V.

2º Vig - Meus BBPPr , visto que o Sol ilumina a


nossa Floresta, que o PM está colocado No
Nasc e os VVig nos Climas dos VValda África e
da Europa, anuncio-vos da parte do PM que ele
vai abrir a V .

PM - Meus BBPPr ajudai-me todos a abrir a


V.

1º Vig - Meus BBPPr , ajudemos todos o


PM a abrir a V.

2º Vig - Meus BBPPr , ajudemos todos o


PM a abrir a V .

PM - Uní-vos a mim, meus BBPPr .

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM, assim como todos os BB PPr , fazem duas vezes


seguidas o sinal inteiro de A  e logo a seguir os BB PPr
voltam a fazer o primeiro movimento do S , com excepção do
PM que pega com a m d na mach e com a m e
mantém erguido o punh .)

PM - À G do S M do U e sob os auspícios


de nosso protetor São Teobaldo, em nome da Ord
Carb Universal e pelo poder que dela recebi, abro
esta V de A C com o nome distintivo de ....

(Bate com o mach os três golpes de abertura:)

PM - -

1º Vig - -

2º Vig - -

PM - BBPPr VVig, anunciai a todos os


BBPPr, que a V está aberta e dizei-lhes que
estejam atentos ao trabalho.

1º Vig - Meus BBPPr , a Vestá aberta, ficai


atentos ao trabalho.

2º Vig - Meus BBPPr , a Vestá aberta, ficai


atentos ao trabalho.

PM- Atenção, meus BBPPr.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM e todos os BBPPr com ele, repetem pela terceira


vez o sinal de A)

PM- BPr1º Vig, que horas são agora?

1º Vig- BPr2º Vig, que horas são agora?

2º Vig - É dia Claro!

1º Vig- PM, é dia Claro!

PM - Então‚ altura de começarmos os ttrab.


Celebremos este feliz momento, meus caros
BBPPr, pelos aplausos CCarb.

(O PM, pousa o seu punh nu, atravessado sobre a Bíblia


aberta no primeiro capitulo do evangelho de S. João e todos os
BBPPr, ao mesmo tempo, embainham os ppunh  . O PM
e todos os BBPPr com ele, batem as palmas três vezes, três
golpes, mas não fazem qualquer aclamação. Então o P M
senta-se e bate uma vez com a mach :)

PM -

1º Vig -

2º Vig -

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - Convido os MMCCarb e os


BBPPrFFend a sentarem-se.

(Acrescentando, se achar conveniente:)

PM - É permitido que os AACCarb o façam.

(E prossegue:)

PM - Em nome da Ord, prescrevo o mais


profundo silêncio a todos os ccarvficando à partir
de agora, impedidos de passarem de um vale ao
outro ou pronunciarem-se na palavra, sem a devida
permissão.

(Os BBPPr sentam-se. Estando assim terminada a abertura


da V, o P.M expõe o tema da reunião e sujeita à
deliberação os assuntos em causa. Quando se trata de uma
recepção, anuncia-se no artigo seguinte, somente após o B Pr
Prep ter regressado.)

PM - - BPr Secr, dai-nos conta do Bal


dos nossos últimos ttrab.

(O BPr Secr faz a leitura sentado, até findá-la)

PM - - Meus BBPPr, se acaso tenham


alguma RAÍZ acerca desse Bal, a palavra vos será
concedida à partir do Clima do Val da África.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig- - A Pal está no Clima do Val da


África

(Não havendo manifestação, ou finda esta...)

2º Vig- - Faz-se silêncio neste Clima, BPr


1º Vig!

1º Vig- - A Palestá no Clima do Val da


Europa!

(Não havendo manifestação, ou finda esta...)

1º Vig- - PM faz-se total silêncio em ambos


os CClima dos VVal!

PM- - A Pal está no Nasc!

(Não havendo manifestação, ou finda esta...)

PM- - BBPPr Guardião da Lei, manifeste


vosso parecer!

Guardião da Lei - Proponho que o Bal seja posto


em votação para a devida aprov, PM!

(Os BBPPr que aprovam estalam os seus aventais; os que


não aprovam ficam à Ord; os que não presenciaram os fatos do
dia, colocam a md sobre a cabeça.)

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O BPr M de CCer de onde estiver anuncia o resultado


que observar no momento.)

PM - - Está aprovado o Bal. Vós BPr


M de CCer, pegai do BPr Secr o Livde
PPranche trazei-o para que se aponham as
assinaturas.

EXPEDIENTE
PM- - BPr Secr, dizei-nos se há
expediente:

(Caso afirmativo, procede-se a leitura do expediente, ao qual o


PM dá o devido destino.)

SACO DAS PROPOSTAS


PM- - BBPPr 1º e 2º VVig, anunciai em
vossos CCldos VVal, assim como eu anuncio No
Nasc, que vai circular o Saco das PProp!

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Africa eu vos anuncio de parte do PM,
que vai circular o Saco de PProp!

2º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Europa, eu vos anuncio de parte do
PM, que vai circular o Saco de PProp!

M de CCer- BPr 2º Vig, o Saco de PProp


acha-se entre os CCl dos VVal aguardando
ordens.

2º Vig- - BPr 1º Vig, o Saco de PProp,


encontra-se entre os CCl dos VVal!

1º Vig - - PM, o Saco de PProp encontra-


se entre os CCl dos VVal, e aguarda vossas
ordens...

PM- - BPr M de CCer, cumpri a vossa


missão!

(O M de CCer, desloca-se do Oc ao Or, obedecendo a


Ord dos VVal)

2º Vig- - BPr 1º Vig, o BPrM de


CCer, cumpriu sua missão e encontra-se entre os
CCl dos VVal!

24
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig- - PM, o BPr M de CCer


cumpriu sua missão e encontra-se entre os Climas
dos VValda África e da Europa, aguardando
vossas ordens!

PM - BPr M de CCer, trazei o Saco das


PProp ao Alt; BBPPr Secr e Guardião da
Lei, fazei comigo, a verificação.

(Os BBPPr Secr e Guardião da Lei ( à Ord), assistem a


contagem das PPranch GGrav, retornando aos seus lugares
em seguida.)

PM - - Meus BBPPr, o Saco de PProp,


produziu (...) Raízes de PPranch GGrav, que
decifrarei no tempo oportuno.

ORDEM DO DIA
PM- - BBPPr 1º e 2º VVig, anunciai em
vossos CCl dos VVal, assim como eu anuncio
No Nasc, que vamos passar à Ord do Dia!

1º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Africa, eu vos anuncio de parte do
PM, que vamos passar à Ord do Dia!

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Europa, eu vos anuncio da parte do
PM, que vamos passar à Ord do Dia!

2º Vig- - Está anunciado em meu Clima do


Val, BPr 1º Vig!

1º Vig- - Está anunciado em ambos os Climas


dos VVal, PM.

(Nesta parte da assembléia, deverão ser tratados os assuntos


pertinentes à parte administrativa da A  V C do Brasil e da
V C .........................................................)

RECEPÇÃO AOS VVISIT


PM- - BPr Intr, dirigi-vos à S dos
PPPP, e verificai se há BBPPr VVisit,
convidando-os a apresentarem seus títulos legais, e
assinarem o Liv de PPres que trareis ao BPr
Guardião da Lei para o necessário exame.

(Após confirmado, o PMdiz:)

PM- - BPr M de CCer, trazei ao Umbral


da V os BBPPr VVisit!

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Os VVisit dão ingresso à V cobertos pelo BPr Intr, na


forma ritualística...)

PM- - BPr Intr, franqueai-lhes o


ingresso!

(Os VVisit, fazem o ingresso e ficam entre os VVal , onde um


deles dirige a palavra ao PM), mesmo tratando-se de um
Carvoeiro da Venda retardatário, deverá adentrar
ritualisticamente.

TELHAMENTO
PM- Sois Carb ?
MM BBPPr C T M RR

PM- De que Fl vindes meu BPr?


De uma V de ST J e P, PM

PM- Que trazeis, meu BPr?


A saudação do povo das FFl, a nossa amizade e o desejo de
paz e votos de Vant a todos os meus BBPPr destes VVal

PM- Nada mais trazeis?


Ao PM da minha V, que vos saúda com o seu TriplAbbr,
bem como a todos os BBPPr!

PM- Que se faz em vossa V?


Forja-se no fogbrand, o caráter, a honra e a dignidade do
Carv para que tenha BV e espalhe a Vant à Humanidade;

27
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - Que vindes fazer aqui?


Romper minha casca grossa, desbastar as impurezas e podar
minha grimpa;

PM- Que desejais, meu BPr?


Vant e BV!

PM - Por certo, que aqui encontrarás, meu


BPr!

PM- BPr M de CCer, conduzi o BPr ao


Clima do Val que lhe receba!

QUARTO DE HORA
DE INSTRUÇÃO
(Estritamente LLiç da Carb)

PM - - BBPPr 1º e 2º VVig, anunciai em


vossos Climas dos VVal, assim como eu anuncio
No Nasc, que vamos passar ao Qde Hde I!

1º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Valda Africa, eu vos anuncio, da parte do
PM, que vamos passar ao Qde Hde I!

28
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig - - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Europa, eu vos anuncio, da parte do
PM, que vamos passar ao Qde Hde I!

2º Vig - - Está anunciado em meu Clima do


Valda Europa, BPr1º Vig!

1º Vig- - Está anunciado em ambos os Climas


dos VValda África e da Europa, PM!

PM- - Atenção meus BBPPr, estamos em


Trab de Instrução!

TRONCO DAS ESMOLAS


PM - - BBPPr 1º e 2º VVig, anunciai em
vossos Climas dos VVal, assim como eu anuncio
No Nasc, que o BPr Esmoler, passará do
Nasc ao Poente e por todos os Climas dos
VVal, com o Trdas EEsm!

1º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Valda Africa, eu vos anuncio, da parte do
PM, que o BPr Esmoler, passará do Nasc
ao Po e por todos os Climas dos VVal, com o
Tr das EEsm

29
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig- - BBPPr que guarnecem o Clima do


Val da Europa, eu vos anuncio, da parte do
PM, que o BPr Esmoler, passará do Nasc
ao Po e por todos os VVal, com o Tr das
EEsm

(O BPr Esmoler, vai para entre os VVal e aguarda ordens.)

2º Vig- - BPr1º Vig, o Tr das EEsm está


entre os Climas dos VVal!

1º Vig- - PM, o Tr das EEsm, está entre


os Climas dos VVal!

PM- - BPr Esmoler, cumpra vossa


missão!

2º Vig- - BPr 1º Vig, o Tr das EEsm,


cumpriu a sua missão e encontra-se entre os Climas
dos VVal.

1º Vig- - PM, o Tr das EEsm, cumpriu a


sua missão e encontra-se entre os Climas dos
VVal!

PM- - BPr Esmoler, dirigi-vos até o


BPr Guard da Lei, para conferir as esmolas!

30
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O BPr Esmoler, confere juntamente com o B Pr Guard


da Lei, e o resultado deverá se fazer constar na Pranch  da
Assembléia)

Guardião da Lei - PM, o Tr das EEsm,


recebeu quantidade suficiente de CCarv para
aquecer os corações dos BBPPr necessitados!

PALAVRA À BEM
DA ORD
PM - - BBPPrVVig, verificai nos vossos
Climas dos VVal, se os CCarv terminaram o seu
trabalho e perguntai-lhes se nada têm a propor a
bem da Ord em geral ou desta V em particular.

1º Vig - Meus BBPPr, cada um de vós terminou


o seu trabalho e nada tendes a propor a bem da
Ord em geral ou desta V em particular?

2º Vig - Meus BBPPr, cada um de vós terminou


o seu trabalho e nada tendes a propor a bem da
Ord em geral ou desta V em particular?

(Se houver BBPPr com qualquer proposta a fazer, devem


ficar de pé no seu lugar, com a mão em sinal de A  C e a
cabeça descoberta, sem nada dizer, e permanecem assim até

31
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

que tenham sido interrogados por sua vez. Se for esse o caso, o
1º Vig. diz:

1º Vig - PM, os BBPPr F.............do Clima


do Valda Europa pedem permissão para falar.

(Anuncia os seus nomes, começando pelos que estão mais


próximos do Nasc.
O 2º Vig diz, por seu turno, o mesmo, se for esse o caso, em
relação aos BBPPr que estão no Clima do Val do Áfr,
começando pelos mais próximos do Or.
Então o PM interroga alternadamente nos dois VVal , os
BBPPr que estão de pé, segundo a sua qualidade e gr ,
começando pelo Nasc)

PM- BPr F............., tem a palavra.


(Os que têm propostas a fazer, mas que só podem ser feitas em
particular ao PM ou a um dos OOfic , pedem a respectiva
autorização ao PM.
Quando um dos BBPPr nada mais tem a dizer, ou se os
BBPPr nada têm a propor, o 1º Vig diz:)

1º Vig- PM, tudo está terminado no Clima do


Val da Europa.

2º Vig- PM, tudo está terminado no Clima do


Val da Africa.

PM - A palavra está no Nasc

32
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

ENCERRAMENTO
DA V DE AC
PM-

1º Vig-

2º Vig-

(O PM levanta-se e diz:)

PM- À Ord, meus BBPPr

(O PM segura o punh erguido com o pomo sobre o Alt ,


como na abertura, e imediatamente os BB  PPr tiram as seus
ppunh, que mantêm com a ponta em direção à frente e ao
chão, fazendo o sinal de A C. Em seguida, faz as seguintes
perguntas, que passam do 1º ao 2º Vig , tal como na abertura.
As respostas passam do 2º ao 1º Vig e deste ao PM)

PM - BPr 1º Vig, que horas são?

1º Vig- BPr 2º Vig., que horas são?

2º Vig - O Sol não mais ilumina a nossa Fl

33
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig - PM, o Sol não mais ilumina a n/Fl

PM- Qual ‚ o lugar do PM em V?

1º Vig- BPr 2º Vig, qual é o lugar do PM


da V ?

2º Vig - No Nasc.

1º Vig - PM, No Nasc.

PM - Por que?

1º Vig - Por que, BPr 2º Vig?

2º Vig - Para governar a V.

1º Vig - PM, para governar a V.

PM - Onde estão colocados os VVig?

1º Vig- BPr 2º Vig, onde estão colocados os


BBPPr VVig?

2º Vig - Nos Climas dos VValda África e da


Europa!

1º Vig - PM, nos Climas dos VValda África e


da Europa!.

34
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - Por que?

1º Vig - Por que, BPr 2º Vig?

2º Vig - Como o Sol termina a sua caminhada no


Po, também os VVig ai se encontram para fechar
a V, pagar aos CCarv e mandá-los embora
contentes e satisfeitos...

1º Vig - PM, como o Sol termina a sua


caminhada no Po, também os VVig ai se
encontram para fechar a V, pagar aos CCarv e
mandá-los embora contentes e satisfeitos...

PM - E todos estão contentes e satisfeitos?

(Todos os BBPPr respondem estalando seus aventais, com o


sinal de afirmação.)

PM - Visto que o Sol não mais ilumina a nossa


Floresta, que o PM está colocado no Nasc e os
VVig nos Climas dos VVal, avisai os BBPPr
que vou fechar a V.

1º Vig - Meus BBPPr, visto que o Sol não mais


ilumina a nossa Floresta, que o PM está
colocado no Nasc e os VVig nos Climas dos

35
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

VVal, anuncio-vos da parte do PM, que ele vai


fechar a V.

2º Vig - Meus BBPPr, visto que o Sol não mais


ilumina a nossa Floresta, que o PM está
colocado no Nasc e os VVig nos Climas dos
VVal, anuncio-vos da parte do PM, que ele vai
fechar a V.

PM - Meus BBPPr , antes de nos separarmos,


formemos a Cad de Un fraterna, e todos juntos
rendamos homenagem ao S M do U, que
preside aos nossos ttrab.

(O PM desce e vai colocar-se entre o Alt  e o tapete da V.


Os dois VVig, vão também colocar-se junto do tapete, perto um
do outro, a Po, diante do PM.
Então, todos os BBPPr do regime Carb vêm colocar-se à
volta do tapete, na mesma Ord  prescrita para a recepção de
AA, ou seja: AA e BBPPrFFend a Oc, entre o tapete e
os VVig; os MM colocam-se a partir do Po e sobem até
mais ou menos ao meio do comprimento do Tapete, ao Cl da
Afr e ao Cl da Eur; os BBPPr dos ggr superiores,
prolongam as duas colunas, desde os MM  até aos ângulos do
Nasc; os DDig e outros BBPPr que têm lugar No Nasc 
colocam-se ao lado do PM, a Nasc, e os VVig a Po.
Para evitar a confusão, os BB PPr colocados No Nasc
deslocam-se em primeiro lugar e seguem o P M, quando ele
toma o seu lugar junto do Tapete. Seguidamente, os MM  e por
fim os BBPPrFFend e os AA.

36
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Todos os BBPPr que se encontram à volta do tapete, formam


em conjunto uma cadeia, tendo cada um os braços cruzados,
dando as mãos aos BB PPr que se encontram à sua direita e
esquerda.
A cadeia assim formada começa pelo PM No Nasc e
termina nos dois VVig, colocados lado a lado, no Po . O
PM faz passar à direita e à esquerda, em voz baixa, as
palavras de passe do Regime Carb , primeiro apenas a do ano
anterior, a qual, tendo chegado através de cada V  até aos dois
VVig, lhe é retransmitida por estes. Se o grande número de
BBPPr obrigou a duplicar a cadeia, o P M faz passar a
palavra igualmente pelas duas cadeias. Faz seguidamente
passar a palavra do ano corrente , que é igualmente retransmitida
pelos dois VVig, que vão até ao PM cada um pela sua
região.
Se uma das palavras foi modificada ao circular, o P M fala
voltar a passar pelo V onde o erro foi cometido.
Quando houver na V BBPPr de outros Regimes, o P M,
depois de ter feito passar as palavras do Regime Carb ,
convida-os a aproximarem-se para entrarem na Cadeia, cada um
na categoria que ocupou durante a reunião da V  .
Se a assembléia ‚ composta por um número considerável de
BBPPr , o PM permanece sob o dossel, de onde começa
a cadeia com os BBPPr que estão No Nasc. Ela termina
pelos BBPPrFFend do lado do 1º Vig e pelos AA do
lado do 2º Vig.
Estando a cadeia completa e unida, o P M ou quem ele
designar, faz em voz alta a seguinte oração:)

PM - S M do U, fonte única de todo o Bem e


de toda a perfeição, ó Tu, que sempre quiseste e
operaste para a felicidade do Homem e de todas as

37
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Tuas criaturas, nós te damos graças pelos Teus


benefícios paternais e conjuramo-te todos juntos de
no-lo concederes segundo os desígnios que tens a
nosso respeito e segundo as nossas próprias
necessidades. Estende sobre nós e sobre todos os
nossos BBPPr a Tua Luz celeste; fortifica nos
nossos corações o Amor dos nossos deveres a fim
de que os observemos fielmente. Possam as nossas
assembléias ser sempre reforçadas na sua união,
pelo desejo de Te agradar e de nos tornarmos úteis
aos nossos semelhantes. Que elas sejam sempre
lugar de paz e de virtude e que a cadeia de uma
amizade perfeita e fraternal seja, a partir de agora,
tão forte entre nós, que nada possa jamais alterá-la.
Que reine a Paz em nossos Bosques!
Assim seja, Assim Será!

(Terminada a oração, a cadeia desfaz-se e todos os BB PPr


voltam aos seus lugares na mesma Ord  em que os deixaram)
(O PM, voltando ao seu lugar, diz:)

PM- Meus caros BBPPr, ajudai-me todos a


encerrar a V.

1º Vig - Meus BBPPr, ajudemos todos o PM


a encerrar a V.

2º Vig - Meus BBPPr , ajudemos todos o PM


a encerrar a V.

38
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - Uni-vos a mim, meus BBPPr.

(Todos juntos fazem duas vezes seguidas o sinal inteiro de A 


C. Os BBPPr fazem depois o primeiro gesto do sinal, com
exceção do PM que segura com a m  d a Mach , e com
a esquerda o Punh com a ponta levantada.)

PM- À G do S M do U, BPr Jesus


Cristo, em nome da Ord Carb Universal e pelo
poder que dela recebi, encerro esta V de A C.

(Seguidamente, dá com a mach os três golpes de


encerramento:)

PM - -

1º Vig- -

2º Vig- -

PM- BBPPr VVig, anunciai a todos os


BBPPr que a V está encerrada.

1º Vig - Meus BBPPr, a V está encerrada.

2º Vig - Meus BBPPr, a V está encerrada.

PM - Atenção, meus BBPPr.

39
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM, ao terminar estas palavras, repete acompanhado por


todos os BBPPr , pela terceira e última vez, o sinal inteiro de
A.)

PM- BBPPrVVig, que horas são agora?

1º Vig - BPr 2º Vig, que horas são agora?

2º Vig - É Noite, BPr1º Vig.

1º Vig - PM, já é Noite!

(O PM vai apagar as três luzes maçônicas, e volta do Tapete,


dizendo:)

PM - Que a LUZ que nos iluminou nos nossos


trab não fique exposta ao olhar dos ppag.

(Ao mesmo tempo, os dois VVig  e o BPr Secr apagam


cada um a sua vela.)

2º Vig- Que a LUZ da Sua Beleza permaneça em


pleno brilho em nossos corações;

1º Vig- Que a LUZ da Sua Força permaneça agindo


em nossos corações;

(O PM volta depois ao seu lugar e, apagando as velas do


candelabro de três braços, diz com a mão pousada na Bíblia que
acaba de fechar:)

40
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- Meus BBPPr, quando, para


aperfeiçoardes o vosso trabalho, procurardes a LUZ
que vos é necessária, recordai-vos que ela se
mantém ao Nasc e que é apenas aí que a podeis
encontrar.

(Seguidamente diz:)

PM- BBPPr VVig, que horas são


finalmente?

1º Vig - BPr 2º Vig, que horas são


finalmente?

(Indica a hora pagã legal para acentuar que se voltou ao tempo


Pag.)

2º Vig - São.............horas!

1º Vig - PM, são.............horas!

PM - Meus caros BBPPr, ide então gozar o


repouso que haveis merecido pelo trabalho feito e
levai para o meio dos outros homens as virtudes de
que jurastes dar exemplo. Mas antes de nos
separarmos, demos todos juntos o sinal de alegria e
de união fraternal. APLAUSOS

41
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM e todos os BBPPr com ele, batem com as duas


mãos os aplausos CCarb três vezes seguidas, tal como na
abertura, aclamando por três vezes:)

Vante BVida!!! Vante BVida!!! Vante


BVida!!!

2º Vig - A V está fechada até a próxima (Quinta


Feira), dia...., salvo decisão em contrário:

(Se houver um banquete acrescenta:)

PM- Convido-vos a todos a um banquete frugal e


fraterno; vinde e provai, numa sociedade de
BBPPr, os encantos da igualdade.

ANTES PORÉM, JUREMOS O MAIS ABSOLUTO


SEGREDO SOBRE TUDO O QUE AQUI SE
PASSOU...

Todos: EU JURO!

(Então, o PM, saúda todos os BB PPr que retribuem a


saudação com uma profunda inclinação e cada um vai retirar as
suas vestes e ornamentos CCarb.)

42
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Todo Carb
Carb
é uma Árvore
em constante
“poda” e aperfeiçoamento,
primando por ser
madeira de melhor qualidade.
Esta Árvore,
representa o pag
pag,
em seu estado mais impuro e
deprimente.
Ao buscar o ingresso
na Ord
Ord, o pagão
aspira salvar o que ainda
lhe resta de aproveitável
nesta árvore que o representa.

43
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PROCLAMAÇÃO PARA A
RECEPÇÃO DO VESP
(Estando todos os BBPPr sentados em silêncio, o PM,
diz:)

PM - Meus caros BBPPr, F.................... (nome


de baptismo e família), tem ......... anos, nascido
em ..............., residente em .....................................
(estado civil) ,................. (religião) - (conforme conste
no boletim preenchido pelo Vesp), apresenta-se
para ser admitido e recebido na Ord Carb
Universal no gr de A. Sendo determinado pela
sua própria vontade e louváveis motivos,
manifestou um sincero desejo de ser recebido na
Ord. Os inquéritos prescritos pelas nossas leis,
sobre o seu caráter e os seus costumes, foram-lhe
favoráveis.
Esperamos que a sua recepção traga a esta V, e à
Ord, um Carb zeloso. Pela via ordinária do
escr, ele já obteve de nós os consentimentos
necessários para a sua admissão. Chegou o
momento de dar o vosso consentimento definitivo
para a sua recepção. BPr Secr, lê a ata do
escr e admissão de F.............

44
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Após a leitura da ata, o PM, diz:)

PM - BPrPrep, fazei-nos conhecer as


disposições actuais do Vesp.

(Se o Vesp escreveu as suas reflexões, o B Pr Prep


entrega-as ao PM que, remetendo-as para o B Pr Secr,
diz:)

PM - BPrSecr, que as reflexões do Vesp


fiquem consignadas nos arquivos da Ord, a fim de
servirem de base ao seu exame para os outros
ggr, se para isso ele vier a ser considerado digno.

(Em seguida, o BPrPrep, faz o seu relatório sucintamente,


terminando-o com estas palavras:)

BPrPrep - Entretanto, PM, apesar do seu


desejo, este homem não poderia chegar sem
socorro junto do acesso deste Bosque. Eu vos rogo
pois, que lhe envieis um BPr instruído para lhe
servir de guia.

PM - Meu BPr , é sempre acordado um guia,


àquele que o desejar sinceramente, desde que as
suas razões sejam consideradas justas.
Persistis, meus caros BBPPr no consentimento
que já haveis dado para a recepção de F.............?
Convido-vos a que me façais conhecer a vossa
decisão pela forma do costume.

45
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Todos os BBPPr que consentirem na admissão, estendem o


braço direito em frente, com a mão em esq , com a palma virada
para o chão. Os que tiverem qualquer motivo de oposição,
levantam-se sem estender o braço.Serão necessários motivos
graves relativos ao Vesp para haver uma oposição, neste
momento, à sua recepção. Neste caso, o P M suspende os
trabalhos da V, e convoca a câmara de meio, em que se julgam
a validade das oposições, sendo tomada uma deliberação
conveniente.)

(Se não houver oposição o PM diz:)

PM - Meus BBPPr , como ninguém se opõe à


sua recepção, que o seu desejo seja satisfeito.
BPr F............., nomeado por mim para dirigir e
introduzir o Vesp, ide terminar a sua preparação
segundo as leis e usos da Ord. O BPr
F............., seu proponente, torna-se desde este
momento o seu Padrinho; ele vos assistirá nesse
trabalho, e vós o apresentareis em seguida à V.

(Imediatamente, o BPr Intr e o BPr Padrinho, vão


colocar-se entre os VVig, e, após terem-se inclinado perante o
Alt do Or, fazendo com a m d o sinal de A C retiram-
se para irem cumprir as suas funções.
Então o PM, nomeia um BPr para apagar as luzes da
sala, o que deve ser feito sem barulho nem confusão. O mesmo
BPr se encarregará de as acender, quando isso lhe for
ordenado. É proibido a qualquer outro B Pr desempenhar
esta função.

46
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Enquanto o BPr Intr desempenha as suas funções junto do


Vesp, o PM faz ler para instrução dos BB PPr os artigos
do ritual, respeitantes aos deveres e funções do B Pr
proponente, a preparação e introdução do Vesp  e as regras
que devem ser observadas em V  pelos BBPPr em geral,
durante a Cerimônia da recepção, de forma a que, sendo bem
conhecidas, sejam seguidas com mais regularidade.
O PM, poderá em particular lembrar aos BB PPr a
maneira de formar a V e o manejo dos ppunh  no momento
do jur ou quando a luz for dada ao Vesp.
Se o tempo o permitir, o PM faz ler igualmente as Regras
CCarb, o regulamento anexo ao ritual, respeitante à segurança
da V de trabalho, bem como da sala dos banquetes ou
qualquer assunto que as circunstâncias tornem mais necessárias.
Se o BPr Secr tiver qualquer assunto essencial a
comunicar, respeitante à correspondência da V  , que possa ser
tratado na presença dos BBPPr visitantes, o PM
convida-o a faz. Essas leituras serão suspensas assim que o
BPr Intr se fizer anunciar á umbral da V .)

FUNÇÃO DO B PR INTR 


JUNTO DO VESP
(O Intr e o BPr Proponente ou Padrinho, depois de se
colocarem a Oc e saudarem o Or, deslocam-se junto do
Vesp. Fazem-se acompanhar de um B Pr Servente, que
colocam junto da câm de refl para os ajudar, se for
necessário.
O BPr Intr e o BPr Proponente estarão revestidos com
os paramentos carbonários. O primeiro empunhará o punh 

47
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

desembainhado e interpelarão gravemente o Vesp . O BPr


Intr, anuncia-lhe que foi enviado junto dele pela V  para o
dirigir segundo os usos e regras fundamentais da Ord , e para o
preparar para a sua introdução na V  bem como para a
recepção. Aconselha-o a ser firme nas provas a que irá ser
submetido e a ter confiança naqueles que deverão ser os seus
guias na carreira onde está determinado a entrar.
O Intr pede-lhe, como primeira prova da sua confiança, o seu
punh e capuz . Recebe-os das mãos do Vesp , e entrega-os
ao BPr Proponente que os vai entregar imediatamente ao
PM, que se encontra na V , voltando de novo para junto do
B Pr Intr, na câm de refl.
Durante este intervalo, o BPr Intr convida o Vesp a se
despojar de todos os seus metais e jóias (moedas, relógio, anéis,
pulseiras, fios etc.), que são guardados numa caixa destinada a
esse fim, que é fechada á chave.
Então, o Vesp deve descobrir o joelho direito, tirar o sapato do
pé esquerdo, e ficar em camisa, deixando o braço esquerdo e o
peito do mesmo lado a descoberto, sendo para isso ajudado pelo
BPr Proponente e se necessário também pelo B Pr
Servente, que será chamado para esse fim.
Se estiver frio, poder-se-á colocar sobre os ombros, um manto,
ou qualquer outra veste que não prejudique o cerimonial da
recepção.
Estando o Vesp assim preparado, o BPr Intr dir-lhe-á:)

BPrIntr - Eis-vos exteriormente em estado de


serdes apresentado à V . Alegro-me por crer que
as disposições do vosso coração são as melhores,
e que fizestes os esforços convenientes para deixar
aqui todos os preconceitos e ligações contrárias
aos vossos deveres. Mas, sobretudo, deveis ter-vos

48
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

convencido que o homem, despojado como vós


estais, de todas as decorações ilusórias com que o
seu orgulho se cobre, só se pode distinguir dos
seus semelhantes pela pureza e virtude. É
absolutamente necessário, que vós estejais desde
já persuadido da vossa fraqueza pessoal e da
impossibilidade que tendes de avançar para o
Templo da Verdade, sem socorro nem Guia.
E para vos dar, uma prova evidente da desconfiança
sincera que tendes em vós próprio, deveis consentir
em ser privado da luz elementar, símbolo
demasiado evidente das falsas esperanças que são
a partilha do homem abandonado á sua própria
direcção. Consentis pois que vos coloque esta V
sobre os olhos? e quereis entregar-vos com
confiança nas mãos de quem recebeu a Ord de
dirigir os vossos passos?

(Tendo o Vesp dado o seu consentimento, o BPr Intr


coloca-lhe a V sobre os olhos, enquanto lhe diz com voz firme:)

BPr Intr - Que aquele que, consciente da luz,


se recusa a ser guiado por ela, seja posto a prova
pelas trevas.

(Assim que a V estiver colocada, e bem ajustada sobre os


olhos do Vesp, o BPr Intr continua:)

49
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

BPr Intr - Dais-me a vossa palavra de honra,


que não conseguis ver nada? Tende cuidado e não
me enganeis, pois acabareis por vos arrepender.

(Após a resposta, ele continua:)

BPr Intr - Vós estais nas trevas, mas não


deveis ter qualquer receio. O vosso guia caminha na
Luz e não vos pode perder.

(Então, fazendo-o sair da Caverna, conduzindo-o pela mão,


avisa-o de que o vai deixar, aconselhando-o a caminhar com as
mãos á frente para se proteger dos obstáculos que houver no
caminho. Fingindo que o abandona mas ficando Vig , O BPr
Intr manda o Vesp avançar com toda a precaução, a fim de
evitar os perigos que se encontram no caminho. Depois de o ter
deixado dar alguns passos sozinho, dir-lhe-á:)

BPr Intr - Vejo que a sinceridade do vosso


desejo‚ evidente, mas só e na total obscuridade
acabareis por vos perder.

(Segura-lhe então na mão esquerda, dizendo-lhe:)

BPr Intr - Reconheço-vos como um verdadeiro


demandador, e é nessa qualidade que vos vou
conduzir até á entrada da V. Perseverai com
consciência e confiança. Sabei sofrer com paciência
e resignação. E merecei assim obter um dia o que
procurais. Vinde pois comigo e não tenhais receio.

50
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

INICIAÇÃO
Não dormes sob os ciprestes,
Pois não há sono no mundo.
O corpo é a sombra das vestes
Que encobrem teu ser profundo.
Vem a noite, que é a morte,
E a sombra acabou sem ser.
Vais na noite só recorte,
Igual a ti sem querer.
Mas na Estalagem do Assombro
Tiram-te os Anjos a capa.
Segues sem capa no ombro,
Com o pouco que te tapa.
Então Arcanjos da Estrada
Despem-te e deixam-te nu.
Não tens vestes, não tens nada:
Tens só teu corpo, que és tu.
Por fim, na funda caverna,
Os Deuses despem-te mais.
Teu corpo cessa, alma externa,
Mas vês que são teus iguais.
A sombra das tuas vestes
Ficou entre nós na Sorte.
Não estás morto, entre ciprestes.
Neófito, não há morte.

- Fernando Pessoa -

51
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

INTRODUÇÃO
DO VESPNA V
(O BPr Intr, conduz o Vesp livremente até o umbral da
V , onde o anuncia fazendo-o bater com a mão três pancadas
espaçadas:)

Vesp-

(Assim que o umbral for aberto, o BPr Proponente entrar,


levando a caixa onde estão guardados os metais do Vesp , e
que coloca nas mãos do PM.
Quando o Vesp bater ao umbral, o PM, bate um golpe de
Mach sobre o Alt:)

PM -

(que‚ é repetido pelos dois VVig:)

1º Vig -

2º Vig -

(E diz:)

52
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - BBPPr VVig, ouvi bater ao umbral,


vêde quem é.

1º Vig - BPr 2º Vig, vede quem bate assim.

(O 2º Vig, vai, por sua vez, bater três pancadas no umbral, que
abre rapidamente, em seguida, dizendo em tom grave e severo:)

2º Vig - Quem bate assim?

(O BPr Intr, responde:)

BPrInt - É um Homem mergulhado nas trevas,


e procurando a luz, que pede para ser recebido
BPrCarb.

(O 2º Vig, deixa entrar o B Pr Proponente, que leva ao


PMa caixa com os metais e depois de fechar a umbral, repete
a resposta ao 1º Vig, que a transmite ao PM. O mesmo
será observado, para as três perguntas de Ord  seguintes, tal
como foi prescrito no Artigo da Abertura da V  .)

2º Vig - BPr1º Vig, é um Homem mergulhado


nas trevas e procurando a luz, que pede para ser
recebido BPrCarb.

1º Vig - PM, é um Homem mergulhado nas


trevas e procurando a luz, que pede para ser
recebido BPrCarb.

53
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - BPr 1º Vig, qual é o seu nome de


baptismo, apelido, idade, lugar de nascimento,
residência e o nome de baptismo do seu pai.

1º Vig - BPr 2º Vig, qual ‚ o seu nome de


baptismo, apelido, idade, lugar de nascimento,
residência e o nome de baptismo do seu pai.

(O 2º Vig, vai bater no umbral três pancadas CCarb )

2º Vig - -

(abrindo em seguida e perguntando ao BPr  Intr:)

2º Vig - Qual‚ o seu nome de baptismo, apelido,


idade, lugar de nascimento, residência e o nome de
baptismo do seu pai.

(O BPr Intr, responde pelo Vesp, depois de o ter


interrogado para se inteirar das respostas:)

BPr Intr - O seu nome de baptismo é .............,


seu apelido é ............., tem ....... anos, nasceu
em ............., reside em ............., e o nome de
baptismo do seu pai é .............

(Para evitar que os BBPPrVVig hesitem, ou se enganem,


haver o cuidado de fazer para eles, duas cópias da folha que o
Vesp preencheu na câm de refl e que o BPr Prep
terá entregue ao PM

54
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

O 2º Vig, após ter fechado a umbral, comunica as respostas ao


1º Vig, que as transmite ao PM)

2º Vig - O seu nome de baptismo é ............., seu


apelido é‚ ............., tem ....... anos, nasceu
em ............., reside em ............., e o nome de
baptismo do seu pai é .............

1º Vig - O seu nome de baptismo é ............., seu


apelido é ............., tem ....... anos, nasceu
em ............., reside em ............., e o nome de
baptismo do seu pai é .............

PM - BPr 1º Vig, qual é a sua religião e


estado civil? Não estará ele ligado, por outros
compromissos que não lhe permitam contrair as
obrigações dos BBPPr CCarb, ou que sejam
incompatíveis com essa situação?

1º Vig - BPr 2º Vig, qual é a sua religião e


estado civil? Não estará ele ligado, por outros
compromissos que não lhe permitam contrair as
obrigações dos BB PPr CCarb, ou que sejam
incompatíveis com essa situação?

2º Vig - Qual é a sua religião e estado civil? Não


estará ele ligado, por outros compromissos que não
lhe permitam contrair as obrigações dos

55
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

BBPPrCCarb , ou que sejam incompatíveis


com essa situação?

BPr Intr - A sua religião é............. e o seu


estado civil é............., e não está ligado por outros
compromissos que não lhe permitam contrair as
obrigações dos BBPPr CCarb, ou que sejam
incompatíveis com essa situação.

(Depois de ter fechado o umbral, o 2º Vig  diz:)

2º Vig - A sua religião é............. e o seu estado civil


é............., e não está ligado por outros
compromissos que não lhe permitam contrair as
obrigações dos BBPPr CCarb, ou que sejam
incompatíveis com essa situação.

1º Vig - A sua religião é............. e o seu estado civil


é............., e não está ligado por outros
compromissos que não lhe permitam contrair as
obrigações dos BBPPr CCarb, ou que sejam
incompatíveis com essa situação.

PM - BPr1º Vig, o Vesp está disposto a


ser submetido às provas indispensáveis e a cumprir
os deveres que a Ord impõe aos seus membros?
Quem é o BPr que responde por este homem
perante a Ord e perante esta V ?

56
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig - BPr 2º Vig, o Vesp está disposto a


ser submetido às provas indispensáveis e a cumprir
os deveres que a Ord impõe aos seus membros?
Quem é o BPr que responde por este homem
perante a Ord e perante esta V ?

(O 2º Vig, abre a umbral e transmite a pergunta ao BPr


Intr:)

2º Vig - O Vesp está disposto a ser submetido às


provas indispensáveis e a cumprir os deveres que a
Ord impõe aos seus membros? Quem é o BPr
que responde por este homem perante a Ord e
perante esta V ?

BPr Intr - Ele está disposto a submeter-se às


provas indispensáveis, a cumprir os deveres que a
Ord impõe aos seus membros e o BPr
F............. responde por ele perante a Ord e perante
esta V .
Será nomeado como responsável o BPr
Proponente.

(O 2º Vig fecha a umbral e diz:)

2º Vig- BPr1º Vig o Vesp está disposto a


ser submetido às provas indispensáveis para
preencher os deveres que a Ord impõe aos

57
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

membros e o BPr F............ responde por ele


perante a Ord e perante esta V .

1º Vig- PM o Vespestá disposto a ser


submetido às provas indispensáveis para preencher
os deveres que a Ord impõe aos membros e o
BPr F............ responde por ele perante a Ord e
perante esta V .

(Depois de ouvir estas palavras o PM dirige-se ao BPr


Proponente)

PM - BPr F.......... o demandador que se


apresenta perante nós assegura que vós respondeis
por ele na V . Vós conheceis toda a extensão dos
vossos deveres para com a Ord e as vossas
obrigações para com o Vesp. Dizei pois, em voz
alta, se vos responsabilizeis perante a Ord e os
vossos BPr .

(Tendo o B Pr Proponente respondido afirmativa-mente, o


PM, diz:)

PM - Meus BPr , estais contentes com o que


acabais de ouvir? Consentis pois que o
demandador que vos é anunciado seja introduzido
como perseverante?

(Bate uma só pancada da Ord:)

58
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM -

(Para o consentimento que se dá da forma costumada, e diz:)

PM - BPrF............., a V aceita a vossa


declaração e o vosso comprometimento em favor do
Vesp, na firme convicção que nunca ter motivo
para arrependimento. Ela já vos aceitou, como
Padrinho do demandador que vai ser reconhecido
BPrCarb. A partir desse momento vós sois
especialmente encarregado de o instruir nos
deveres que lhe serão impostos no gr de A C.

(O PM bate um golpe de mach:)

PM-

(Que ‚ repetido pelos VVig:)

1º Vig-

2º Vig-
(E diz:)

PM- Meus BPr, formai a V .

(Imediatamente, os BBPPr em silêncio, vão colocar-se em


volta do Tapete na seguinte ordem: os AA  e os
BBPPrFFend colocam-se a Po, entre o Tapete e as
mesas dos VVig. Em seguida, os MM deixam os seus lugares

59
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

e vão colocar-se N e S, a partir do Po , até cerca da metade


do Tapete. Os DDig, PM e outros, que se sentam a Nasc,
ocuparão os lugares entre o Alt  e o Tapete, em frente dos AA 
e BBPPrFendedores. Os BBPPrvirão colocar-se
sucessivamente em volta do Tapete pela Ord  dos seus ggr,
começando pelos AA é pois ‚ assim que se deve formar a V .
O M de CCer deve orientar este trabalho, para que ele se
faça regularmente e sem confusão. Os BB PPr, formando a
V, terão o cuidado de deixar entre eles, na região onde estão
colocados os elementos, um intervalo suficientemente grande
para que o Vesp possa ser submetido ás provas á vista de
todos os BBPr .
Cada gr, se o número o exigir, duplica as filas no local que lhe
foi destinado. O PM e os VVig, ficam nos seus lugares
habituais, de maneira que o Vesp , nas suas viagens, percorra
uma linha quase circular, exterior à V  formada pelos
BBPPr, passando por de trás do Alt  do Or e das cadeiras
dos VVig.
(Neste intervalo, os BBPPr que foram nomeados Adjuntos do
M de CCer, verificam e colocam junto dos BBPPrque os
devem utilizar:

1 - Os tubos ou cilindros ocos para envolver as nove luzes da


Ord, as quais só devem ser apagadas depois do encerramento
da V .

2 - Uma taça onde se coloca uma pequena quantidade de álcool.

3 - Uma máquina para imitar o barulho do trovão, tendo o M  de


CCer designado um BPr para desempenhar essa função, no
fim de cada viagem. CD SOM DO TROVÃO

Estando tudo disposto, o PM bate um golpe de mach)

60
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM -

(Que é repetido pelos VVig)

1º Vig -

2º Vig -

(E diz:)

PM- Meus BBPPr, a sabedoria chama os que


estão afastados, para que eles não continuem
assim. BPr1º Vig, como este Homem, depois
de ter procurado a verdade com ardor, persevera no
seu desejo, que seja introduzido na V .

1º Vig - BPr 2º Vig, como esse homem,


depois de ter procurado a verdade com ardor,
persevera no seu desejo, que seja introduzido na
V .

(O 2º Vig bate três pancadas CCarb no umbral.)

2º Vig- -

(O BPr Intr responde de fora:)

BPrIntr - -

61
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O 2º Vig, abre rapidamente o umbral todo e diz-lhe num tom


grave e moderado:)

2º Vig - Meu BPr , o PM permite que vós


introduzais o demandador que persevera no seu
desejo.

(O BPrIntr, segurando o Vesp pela m d, entra com ele


sem formalidades, e vai colocar-se a Oc entre os dois VVig.
Então o 1º Vig, bate um golpe de mach)

1º Vig -

(E o BPrIntr diz ao PM:)

BPrIntr - PM, o demandador, privado da


sua Luz, depositou em mim a sua confiança e eu
garanti-lhe que o protegerei de todos os perigos que
o ameacem. Mas para realizar o trabalho difícil que
ele ousa começar, peço-vos que lhe acordeis novos
socorros, para que possamos secundar os seus
esforços.

PM- Meu BPr, aquele que pede com


verdadeiro desejo, obtém facilmente o que deseja.
BBPPrVVig, dirigi este homem sob os olhos do
seu guia. Mas, em principio, que ele seja
rigorosamente experimentado.

62
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O 2º Vig, colocando a lamina da seu punh na m d do


Vesp, diz-lhe com firmeza:)

2º Vig - Senhor, colocai sobre o coração a ponta


deste punh .

(Depois do Vesp ter executado a Ord, o 1º Vig diz:)

1º Vig- PM, o demandador foi submetido á


prova do punh, ele reconheceu que ela foi justa e
não teve qualquer hesitação.

PM- Que ele não murmure jamais, quando tiver


que passar por provações.

(Então, o 2º Vig retira a seu punh e todos os BBPPrse


mantêm no mais profundo silêncio durante alguns minutos. De
seguida, o PM, diz ao Vesp num tom nobre e firme:)

PM - Pag! Exigimos de vós, um jura-mento de


honra que deve ser prestado sobre a Taça
Sagrada...
... se sois sincero, bebei sem receio; mas se a
falsidade e a dissimulação acompanham a vossa
promessa, não jureis. Afastai antes a taça e temei o
pronto e terrível efeito da sua bebida! (Pausa)
Consentís no juramento?

Pag - Sim, senhor.

63
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- BPrIntrod, conduzí o Pag ao Alt dos


JJ

(O Pag é levado ao Alt dos JJ.)

PM- BPrIntrod, apresentai a Taça Sagrada,


tão fatal aos perjuros.

(O Pag deve levar a m dir ao peito (lado esq ) e ter a Taça


na mão esq.
O BPr Introd apresenta-lhe uma taça com vinho tinto doce e
espera pelo sinal que o P M deve fazer, para dar a bebida ao
Pag O BPr Introd deve estar munido de um vidro
contendo um líquido amargo, que despejará na taça, após o
Pag ter bebido a o vinho doce. Não se retira a Taça da mão do
Vesp, não deve ele perceber o despejar do líquido amargo).

PM- Pag, repeti comigo o vosso juramento:

... Juro guardar silêncio mais profundo/ sobre todas


as provas/ a que for submetida a minha coragem./
Se eu for perjuro/ e trair os meus deveres/ se o
espírito de curiosidade/ aquí me conduz/ consinto
que/ a doçura desta bebida/

(O PM sinaliza para o BPr Introd faça o Pag beber o


Vinho doce).

... se converta em amargor/ e seu efeito salutar/ em


sutil veneno.

64
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM sinaliza ao BPr Introd para que faça o Pag 


beber o que resta na taça – amargor)
(Pausa..., Silêncio..., por aproximadamente, cinco segundos).
PM - - (forte)

1º Vig- - (forte)

2º Vig- - (forte)

(As batidas devem ser ritmadas e na seqüência. As palavras do


PM, neste momento, devem ser enérgicas, não se admitindo
entretanto, gritos).

PM- Que acontece, Pag?


- Altera-se a vossa face!!!!
- A vossa consciência desmentiria, porventura,
as vossas palavras???
- A doçura dessa bebida mudar-se-ia em
amargor???
- RETIRAI O PAG!!!!

(O Pag é conduzido às pressas para entre os VVal em pé,


caso haja mais de um Pag, são eles retirados da V, até que
todos tenham passados pela Taça).
(Deve ser retirado com energia, mas com o devido cuidado).
(Pausa..., Violino em surdina... para reflexão)

PM - Pag não quero crer que tenhais o


desígnio de nos enganar. Entretanto, ainda podeis
retirar-vos se assim o quiserdes. Bebestes da Taça

65
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Sagrada, ou antes, da taça da boa ou má sorte que é


a Taça da Vida Humana. Consentimos que
provásseis da doçura da bebida e ao mesmo tempo
fostes solicitado a esgotar o amargor dos seus
restos. Isto vos lembrará que o homem sábio e justo
deve gozar os prazeres da vida com moderação, não
fazendo ostentação do bem que goza.

1º Vig- Agora, previno-vos que tendes de passar


por outras provas; essas provas são simbólicas,
não sendo terríveis nem perigosas. Com elas,
queremos experimentar a vossa firmeza e
resolução. - Elas vos lembrarão que a vossa
resolução deve ser inabalável e que não deveis
trocar a liberdade ou a vida pela desonra, mesmo
se, como os CCarb nossos antepassados,
estiverdes algum dia envolvido nos laços cruéis e
implacáveis de uma inquisição política ou religiosa,
que encarcera, e no fundo das suas masmorras ou
nos seus cadafalsos, sacrifica aqueles que
defendem a liberdade ou ensinam as suas santas
doutrinas. A tirania nunca encontrou um covarde ou
um delator entre os CCarb, ela dorme apenas,
podendo, acordar.

PM- No pleno gozo de vossos direitos, podeis


também ver, de um momento para outro, a Nação
escravizada e, nesse caso, sereis levado a defender
os direitos do povo e a majestade da lei contra ele.

66
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Refletí bem, Pag, quando derdes um passo para a


frente, será muito tarde para poderdes recuar...
PERSISTÍS EM ENTRAR PARA A CARB???

Pag – Persisto.

PM – (forte)

1º Vig- (forte)

2º Vig- (forte)

PM - BPr Introd fazei o Pag sentar-se no


cepo das rrefl

(deve ser cepo, pois cadeira ou banco, é impróprio).


(O BPr Introd faz o Pag dar uma volta em torno de sí
mesmo e senta-o no cepo das rrefl, entre os VValque passa a
ser o seu assento, até o fim dos trabalhos).

PM- Pag que a obscuridade que vos cobre os


olhos e o terror da solidão sejam os vossos únicos
companheiros.

(Silêncio profundo por pelo menos quinze segundos).

PM- Tendes bem refletido, nas conseqüências


da vossa pretensão? – Pela última vez, dizei-me:
quereis voltar ao mundo Pag ou persistís em
entrar para a Fraternidade Carb?

67
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Pag - Persisto.

PM-

1º Vig-

2º Vig-

PM- Que vieste procurar aqui?

(O B Pr Intr., dita as respostas seguintes ao


recipiendário:)

Recip - Desejo receber a luz.

PM - Acreditais que a luz se possa espalhar


sobre o homem vicioso e corrompido?

Recip- Tornai-me digno de a receber.

PM- BPr2º Vig, como este homem deseja


sinceramente receber a luz, que seja purificado
pelos elementos. Colocai-os cada um na sua região,
e que ele lhes seja submetido, com todo o rigor.

(Os BBPPr designados pelo M  de CCer para se


ocuparem dos elementos, colocam, a sul, uma taça para o fogo,
a norte uma taça com água fria e um pano branco, e a Oc  um

68
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

vaso com terra fina ou areia. Terão o cuidado de colocar as taças


de maneira que o Vesp e o BPr Intr, cheguem junto delas
com facilidade, durante as viagens.
Após um momento de silêncio, o PM diz:)

PM- Aquele que ama a verdade deseja conhecê-


la; procura-a com ardor e persevera na sua procura.
Mas ainda não é suficiente. O Homem que a quer
descobrir, deve quebrar os elos que o acorrentam a
si mesmo, afastar as ilusões que o enganam, vencer
corajosamente os obstáculos.
É necessário que este homem, não só procure e
persevere, mas ainda que sofra. Pois aquele que,
tendo percebido a verdade, se recusa a executar os
trabalhos necessários para a atingir é mais infeliz
que aqueles que nunca a viram. Foram vários os
testemunhos em vosso favor, um dos nossos
BBPPr‚ responsável por vós, e aquele que enviei
para verificar os vossos títulos, certificou-nos que
eles são justos e pediu-me um guia para dirigir os
vossos passos. Esse guia foi-vos en-viado. Com a
sua ajuda, vós pudestes bater no umbral que vos foi
aberto e já estais perante nós para fazerdes as
vossas provas. É pois necessário, a partir deste
momento, que nos demonstreis que podeis entrar
neste caminho difícil, onde só a vossa força de
vontade pode assegurar os vossos progressos.
Mas antes de passar pelas provas as quais tantos
homens se submeteram, se quereis obter a
qualidade de BBPPrCCarb , deveis declará-lo

69
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

neste momento, em voz alta e se é com um


verdadeiro desejo de chegar à verdade pela prática
das virtudes, que vós pedis para ser recebido
BPrCarb. É de vossa Livre vontade que tomais
essa decisão? Quereis sinceramente unir-vos a nós
pelas leis da Orde da fraternidade? Esta
declaração é bem mais importante do que vós
pensais.
Respondei, mas que a vossa resposta seja
sobretudo dada com franqueza e sem receios.

(O Vesp responde livremente)

PM - Estais determinado a cumprir todos os


deveres da união fraternal a que quereis aderir? E
estais igualmente decidido a praticar, segundo as
vossas disponibilidades, perante todos os homens,
que são também vossos BBPPr, os atos de uma
beneficência discreta, consoladora e universal?
Tende cuidado; as vossas respostas neste
momento, são comprometimentos para o futuro que
vós assumis perante nós e perante vós.

(O Vesp responde)

PM - Persistis em ser recebido BPr Carb ?

(O Vesp responde)

70
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM - A vossa vontade será cumprida. Que isso


possa contribuir, um dia, para a vossa felicidade.

(Então o PM, dirigindo-se a V , diz:)

PM - Meus BBPPr, vós ouvistes: o Vesp


declarou que persiste no seu desejo. Consentis que
este perseverante se transforme num sofredor?

(O consentimento ‚ dado em silêncio, da forma costumada)

PM- Já que consentis, verifiquemos se ele


procura com retidão, e se ele é capaz de perseverar
e de sofrer. Somente então ele poderá receber o seu
salário.

(O PM dirige-se ao Vesp:)

PM- O maior dos perigos vos ameaça e vós


estais sem luz na mais profunda noite. Esta
claridade sem a qual tudo são trevas, ainda não
vos foi dada. Entretanto, vós entrais num caminho
desconhecido e vós ireis fazer viagens penosas e
difíceis, nas quais sereis posto á prova pelo rigor
dos elementos. Mas não vos desencorajeis, pois
tendes guias que merecem a vossa confiança, e que
vos protegerão de todos os perigos se vos
deixardes conduzir com docilidade. Assim, embora
estejais privado da luz, não hesiteis em segui-los.
Ao vos abandonardes a eles, sem reservas,

71
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

atingireis certamente o fim que desejais. Não lhes


resistais Demandador, e sejam quais forem os
vossos receios nas provas a que vos ireis expor,
submetei-vos sempre aos seus conselhos.

VIAGENS DO VESP
(O PM, bate três pancadas CCarb sobre o Alt:)

PM- -

(Que são repetidas pelos VVig)

1º Vig- -

2º Vig- -

(E diz:)

PM- BPr2º Vig, como este homem tem total


confiança em nós, dirigi-o a vós, sob o olhar do seu
primeiro guia, nas viagens penosas e misteriosas
que o levarão até á luz, se a procura com
sinceridade.
(Dirigindo-se ao Vesp:)

PM- Por muito que vo-lo dissesse, vós nunca


serieis suficientemente convencido: aquele que,
estando nas trevas, se quer dirigir a si mesmo e

72
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

caminhar sem guia, afasta-se e perde-se. Não


esqueceis Demandador que, no estado em que
estais, só podeis proteger-vos do erro desde que,
com uma plena confiança na Ord e uma vontade
inquebrantável, empregueis as vossas forças a
seguir aqueles que vos devem guiar no caminho
que ides começar a percorrer.

(O PM bate um só golpe de aviso:)

PM-

(E imediatamente, o 2º Vig, colocando a lamina do seu punh 


contra o peito do Vesp, diz:

2º Vig - A ponta deste punh, apoiado sobre o


vosso coração não é mais que um fraco exemplo
dos perigos que vos envolvem, e pelos quais sereis
ameaçado se não me seguirdes sem hesitação.

(Em seguida, segurando com a mão direita na mão esquerda do


Vesp, acrescenta:)

2º Vig - Vinde e nada receeis.


(As três viagens figuram os três estados do Vesp . No primeiro,
é demandador. No segundo, perseverante. No terceiro é
sofredor. Elas se fazem em volta dos BB PPr que formam a
V, passando por detrás do Trono do Nasc  e das mesas dos
VVig

73
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PRIMEIRA VIAGEM:
(O 2º Vig, acompanhado do BPrIntr, que não deve deixar
o recipiendário enquanto durar a recepção, conduz o Vesp  em
passos livres, de Oc a Or, pelo norte, regressando a Oc
pelo sul. De tempos a tempos, adverte o Vesp , como se
qualquer objeto se encontrasse no seu caminho.
Ao passar pelo sul, o B PrIntr, apresenta ao Vesp a taça
do fogo, e, pegando nas suas mãos, aproxima-as do fogo,
suficientemente perto para que ele sinta o calor sem se queimar,
dizendo-lhe em seguida:)

BPrIntr- O fogo, consome a corrupção e


devora o ser corrompido.

(O 2º Vig, continua a viagem e, tendo chegado a Oc, obriga o


Vesp a inclinar-se profundamente na direção do Or )

(O PM bate um golpe de Mach:)


PM-

(E imediatamente, um BPr , previamente escolhido, imita o


barulho da trovoada. (CD TROVOADA) Assim que acabar o
barulho, o PM diz ao Vesp a seguinte máxima:)

PM- O Homem é a imagem imortal de Deus; mas


quem a pode reconhecer se ele próprio a desfigura?

74
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Após um momento de silêncio, o 2º Vig , bate um golpe de


mach)

2º Vig-

(Que ‚ repetido pelo 1º Vig e PM

1º Vig-

PM-

(O PM diz:)

PM- BPr2º Vig, o que quereis?

2º Vig - O demandador fez a sua 1ª viagem. Ao


passar pelo sul, foi rigorosamente submetido à
prova do fogo; no entanto ainda não encontrou o
que deseja.

PM- É natural. O Vesp ainda está fraco e não


teve a coragem necessária para entrar convosco no
bom caminho, do qual ainda se encontra muito
longe. Submetei-o a novas provas; se perseverar,
talvez venha a conseguir.

SEGUNDA VIAGEM:
75
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O 2º Vig, segura com a mão esquerda a mão direita do


Vesp, que, com a esquerda, segura a ponta do punh  junto
do coração e nesta atitude fazem a 2ª Viagem em sentido inverso
da primeira, ou seja, do Oc para Or, pelo sul. Ao regressar
pelo norte, o BPr Intr conduz o Vesp junto da taça que
contem a água fria, na qual lhe mergulha as mãos, dizendo:)

BPrIntr- É pela dissolução das coisas impuras


que a água lava e purifica. Ela afasta as suas
influências funestas e os princípios da putrefação.

(Então, enxuga-lhe as mãos com um pano branco.)

(Tendo terminado a segunda viagem, o 2ºº Vig  obriga-o a fazer


uma profunda reverência na direcção do Or.)

(O PM, bate um golpe de mach sobre o Alt:)

PM-

(O BPr indicado imita uma segunda vez o barulho do trovão,


e o PM diz ao Vesp a segunda máxima:)

PM- Aquele que se envergonha do seu Deus, da


virtude e dos seus BPr, é indigno da estima e da
amizade dos BBPPr Carb .

(Após um momento de silêncio, o 2º Vig  bate um golpe de


mach :)

76
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig-

(Que ‚ repetido pelo 1º Vig e pelo PM:)

1º Vig-

PM-

(O PM pergunta:)

PM- BPr 2ºº Vig, o que pretendeis?

2º Vig - PM, o Demandador fez a segunda


viagem, passando com bastante dificuldade pelo
elemento água, na região norte; entretanto, ainda
não conseguiu chegar ao fim das suas buscas:

PM - Como poderia ele conseguir, se está


apavorado pelas penas que ainda o fazem sofrer.
Demandador, ainda não chegou á boa vida, da qual
ainda se encontra bastante longe. Submetei-o a
novas provas; se ele sofrer com paciência e sem
murmurar, poderá esperar sucesso nos seus
trabalhos.

77
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

TERCEIRA VIAGEM:
(O 2º Vig leva o Vesp a fazer a terceira viagem, na mesma
direção da primeira, ou seja, de Oc  para Or pelo norte,
regressando a Oc pelo sul, segurando a mão esquerda do
Vesp. Chegado a Oc, o BPr Intr apresenta-lhe o vaso
contendo a terra fina, onde lhe enterra os dedos das duas mãos,
dizendo:)

BPrIntr- O grão, lançado a terra recebe dela a


vida; mas se o seu germe está alterado, a própria
terra acelera a putrefação.

(Tendo acabado a 3ª viagem e depois do Vesp  se inclinar na


direção do Or, o PM bate um golpe de mach :)

PM-

(Pela terceira e ultima vez é feito o ruído de trovoada, após o que


o PM. diz a terceira máxima:)

PM- O BPr Carb que não abrir o seu


coração às necessidades e aos infortúnios dos
outros homens, é um monstro na sociedade de
BBPPr.

(O PM, depois de guardar um momento de silêncio, diz ao


Vesp:)

78
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- Refleti bem sobre estas três máximas que a


Ord acaba de vos fazer ouvir. Elas vos servirão, de
futuro, para vos julgardes a vós mesmo.

(Depois de um momento de silêncio, o 2º Vig  bate um golpe de


mach:)

2º Vig-

(Que é repetido pelo 1º Vig e pelo PM

1º Vig-

PM-

(O PM diz ao 2º Vig:)

PM- BPr2º Vig, o que pretendeis?

2º Vig- O sofredor terminou a terceira viagem.


Tendo chegado a Po, foi submetido à prova do
elemento terrestre; mas admite o seu erro e
confessa perante vós que ainda não atingiu o fim
das suas buscas; por esse motivo, ele reclama a
vossa assistência.

PM- Se ao atravessar as três regiões


elementares ele teve consciência do seu rigor, não

79
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

conseguindo encontrar a luz que procura, já se


encontra no bom caminho.
BBPPrVVig, conduzi o Demandador à base da
escadaria do Templo, face ao Po e fazei-o subir os
três primeiros ddegr, de maneira a que ele
experimente, perante vós, as forças que acaba de
adquirir.

(O PM dá um golpe de mach:)

PM-

(Que ‚ repetido pelos dois VVig:)

1º Vig-

2º Vig-
(Imediatamente, todos os BB PPr que formavam a V em
volta de tapete, retomam os seus lugares, em silêncio, na Ord 
que se segue e sem confusão:

1 - Os BBPPr que têm lugar a Or e os OOfic da V .

2º - Os Mestres, os BBPPrFendedores e os AA; desta


forma a V separa-se na Ord inversa da sua formação.)

(Os VVig, fazem colocar o Vesp na base do tapete, a face


virada para norte, os pés em esquadria com os dois calcanhares
encostados. Os dois VVig, segurando o Vesp pelos braços,
ajudam-no a dar três passos com os pés em esquadria,

80
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

simbolizando a subida dos três primeiros ddegr  do Templo,


após o que o fazem recuar.)

(Então, o PM diz ao Vesp:)

PM- A escada de que acabais de subir os três


primeiros ddegr, conduzem ao umbral de um
templo que ainda está escondido ao vosso olhar,
mas no qual, como BPr Carb, vós devereis
entrar um dia, se fordes constante na única via que
ai pode conduzir. Hoje mesmo, não teríeis podido
subir esses ddegrmisteriosos, sem o socorro dos
guias que vos dirigiram.
É verdade que vos fizeram descer imediatamente,
para que viseis a necessidade de recomeçar
freqüentemente o vosso trabalho para o tornar mais
perfeito, e que aprendeis a vos elevar
constantemente, até ao patamar em que terminam
os três ddegr, para contemplar o exterior deste
edifício e admirar a sua regularidade.
BBPPrVVig, como a entrada do templo ainda é
recusada a este homem, fazei-o aproximar-se do
Or pelos três passos ccarb, para pronunciar o
seu juramento da Ord.

(Os VVig e o B Pr Introd., sustendo o Vesp  pelos braços,


fazem-no dar três grandes passos com os pés em esquadria,
sobre o tapete, juntando os calcanhares no fim de cada passo.

81
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Para o primeiro passo, avança o pé direito do Oc  para Sul,


juntando-lhe em seguida o pé esquerdo, e colocando o calcanhar
esquerdo atrás do direito.
Os VVig fazem o Vesp saudar o Or. Em seguida,
segurando-o sempre pelos braços, conduzem-no junto dos
ddegr do Alt do Or. Depois do Vesp estar junto dos
ddegr do Alt o PM diz-lhe:)

PM - O desejo que vos animou nas vossas


buscas, a perseverança de que destes provas, a
paciência que haveis mostrado num caminho
penível passando os obstáculos que se vos
depararam, assegura-nos a sinceridade do vosso
coração.
Estamos pois, prontos a recompensar uma tão
nobre firmeza ligando-vos a nós pelos
compromissos da Ord. Esses laços de amizade e
fraternidade devem ser indestrutíveis. Quereis
contraí-los?

(O Vesp responde.)

PM - Esses compromissos vos obrigarão a


guardar no vosso coração um segredo inviolável
sobre os emblemas e mistérios da Carb, que hoje
ou no futuro vos serão confiados e de cumprir
fielmente todos os deveres que a Ord impõe aos
seus membros, assegurando-vos que nunca
exigiremos de vós, o que quer que seja contrario
aos vossos deveres para com Deus, a causa da

82
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

liberdade, o vosso estado civil e os outros homens.


Bem pelo contrário, sereis obrigado, mais que
nunca, na vossa qualidade de BPr Carb .
Até agora, tivestes a possibilidade de vos retirardes
e embora privado da luz, declaramo-vos que ainda
sois livre de o fazer. Podeis pois, neste momento,
renunciar a vossa recepção na Ord. Mas em breve,
depois de pronunciardes os vossos juramentos, já
não o podereis fazer. Reconheceis que sois livre de
vos retirar?

(O Vesp responde.)

PM- Pois bem, embora reconhecendo que vos


podereis retirar, persistis em ser recebido
BPrCarb ?

(O Vesp responde.)

PM- BBPPrVVig, preparai o Demandador


sofredor; que ele coloque o joelho direito sobre o
esq, na base do Alt, e que a sua mão direita
esteja sobre a Bíblia e o punh .

(O punh desembainhado do PM repousa atravessado


sobre a Bíblia, aberta no 1º capitulo do Evangelho de S. João,
que está sobre o Alt.
O Vesp, depois de colocado pelos VVig , segundo as ordens
do PM, a perna esquerda dobrada em esq sobre o segundo

83
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

degr do Alt e a direita ajoelhada sobre o esq , o PM,


diz:)

PM- O livro sobre o qual a vossa mão direita


repousa é uma Bíblia, aberta no primeiro capítulo do
Evangelho de S. João. É sobre esse santo livro que
ireis prestar o vosso juramento.
Acreditais que a vossa mão esteja sobre o
Evangelho de S. João?

(O Vesp deve responder a vontade. Se responde


afirmativamente, o PM, diz-lhe:)

PM - Por que razão acreditais nisso?

(O Vesp responde. em seguida e independentemente de uma


resposta segura ou indecisa, o PM diz:)

PM- Sim, é o Evangelho de S. João. Acreditai,


pois a minha palavra vo-lo assegura. Aquele que é a
Verdade, disse: Felizes daqueles que acreditarem
sem ter visto.
Lembrai-vos disso, Demandador, quando meditares
no que está escrito nesse Santo Evangelho. É sobre
o valor que lhe deveis atribuir que nós fundamos a
nossa confiança para a sinceridade e a estabilidade
do compromisso que ides assumir. A retidão do
vosso coração é a base; a religião deve ser a
garantia, para sempre. Preparai-vos, Demandador
para o dizer em vós alta. Mas antes ireis conhecê-lo.

84
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

BPr1º Vig, lede a fórmula do compromisso dos


BB.PPr Carb .

(BPr 1º Vig diz:)

1º Vig- “Não somos inimigos dos governos ou das


autoridades constituídas, se são justos.
Desaprovamos apenas o que julgamos desacertado.
Mas, infeliz do carb que consentir em tornar-se
instrumento da tirania, apoio da usurpação,
apologista da injustiça e do desprezo das leis e
constituições que contém as eternas garantias de
liberdade!

Ainda mais uma vez, refletí, se vos tornardes carb,


encontrareis nos nossos símbolos a terrivel
realidade do dever.

Não devereis combater somente as vossas paixões,


mas ainda a outros inimigos da humanidade, como
sejam: os hipócritas que a enganam; os pérfidos,
que a defraudam; os fanáticos, que a oprimem; os
ambiciosos, que a usurpam e os corruptos e sem
princípios, que abusam da confiança das massas. A
estes não se combate sem perigo”.

(Depois da leitura ter sido feita, o PM, diz:)

PM - Consentis livremente em contrair este


compromisso solene e irrevogável e quereis

85
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

submeter-vos às formalidades prescritas para a sua


confirmação? Faço-vos a pergunta pela ultima vez.

(O Vesp responde.)

(O PM, apresentando-lhe um comp aberto, diz-lhe:)

PM - Tomai este comp aberto em esq e


colocai a ponta, com a mão esquerda, sobre o
coração.

(O PM, bate um golpe de mach :)

PM-

(E diz:)

PM- À Ord, meus BBPPr.

(Todos os BBPPr se levantam e desembainham os seus


ppunh que empunh, com a m d, a ponta levantada para
cima, enquanto se descobrem, com a m  e, mantendo o capuz
em baixo.
Os VVig, ficam junto do Vesp e o 1º Vig, fá-lo
pronunciar o jur, como segue:

86
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

FÓRMULA DO
COMPROMISSO DOS AA
BBPPR CCARB
Preliminarmente...
(Antes da recepção do Vesp (Pag),deverá estar estendida
uma toalha branca sobre um cepo, e sobre ela, um saleiro cheio
de sal, um copo com água, um círio (grande) aceso, uma cruz. A
seguir será introduzido o Vesp, que prosternado e com as
mãos estendidas em direção ao recipiendário, jura guardar
religiosamente o segredo da sociedade. Após ser submetidos às
várias provas, lhe serão comunicados os sinais, toques e
palavras misteriosas por meio dos quais pode dar-se a conhecer
em todos os “BBosq” e “FFlor” como B P.)

(O P M, deverá esclarecer acerca dos símbolos: “A toalha é a


imagem da mortalha, que seremos enterrados; o sal significa as
três virtudes teologais: a fé, a esperança e a caridade; o fogo
designa os círios que serão acesos em nossos funerais; a água,
o emblema da bênção com que rodearão nosso corpo e, a cruz, a
que irá diante do nosso corpo”

87
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Juramento
Eu,.............(nome e apelido),
“Juro sobre o Santo Evangelho, perante esta assembléia
de homens livres e de bons costumes, que cumprirei
fielmente as ordens que receber, sem discutir e sem
hesitar, oferecendo em holocausto, à libertação de nossa
Pátria, à destruição do inimigo e à felicidade do Povo’.

Juro que jamais abandonarei a nossa causa em defesa e


conquista da Liberdade, da Igualdade e da Fraternidade,
ou desertarei do movimento patriótico enquanto a nossa
Soberania não for livre plenamente e entregue a um
governo do povo para o povo.

Juro sob minha palavra de honra e na presença do


SMDU, que prefiro que um mach decepe minha
cabeça; uma ponta acerada de um punh, transpasse o
meu cor, se vender a causa da verdade que guarnecemos
e me unir aos ignorantes, aos ambiciosos e aos hipócritas,
convertendo-me em delator ou perseguidor de alguém, por
suas opiniões religiosas, políticas ou étnicas.

Juro respeitar e amar meus BBPPr da Carb e na


qualidade de B Pr, jamais esposar à viuva, à filha ou
atentar contra sua família;

88
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Juro defender os BB PPr CCarb sob sacrifício da


minha vida, empreender todos os esforços e minhas
expensas se necessárias, para socorrer a Fraternidade,
seus Membros e sua família, para que de nenhum mal
pereçam.

Juro guardar o mais absoluto silêncio acerca dos segredos


e de tudo o que a Carb representa.

Se eu faltar a este juramento, prestado de minha livre e


espontânea vontade, ou trair os desígnios da Poderosa
Fraternidade Carb, que a l me seja arranc e o meu
corpo submetido ao flpor não ter sabido honrar a
Ord Carb;

Que o meu nome seja desonrado e apregoado como o mais


vil traidor à Pátria e aos BB PPrda
CarbUniversal. “

Declaro que persisto em querer ser admitido na Ord dos


BBPPrCCarb, reiterando o meu pedido.

Que Deus me Ajude

(O Vesp continua ajoelhado, enquanto o PM diz

PM- Hei-vos admitido nesta respeitável Ord.


No entanto, ainda vos resta cumprir a ultima e mais

89
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

importante prova da vossa recepção. Vós


consentistes em ser um sofredor para atingir os fins
das vossas buscas. Eis o momento de provar que a
vossa determinação foi sincera. Deveis selar com o
vosso sangue o compromisso que acabais de
assumir. Consentis pois, em selar com sangue esse
compromisso, para tornar indissolúveis os laços da
fraternidade que vos devem unir à Ord? -
respondei.

(Se o Vesp consentir, o PM, diz:)


PM - BPr2º Vig, cumpri as vossas funções.

(O 2º Vig, segura, com a mão direita, numa pequena taça e


com a esquerda num pincel ou numa pequena esponja,
molhados num liquido vermelho imitando sangue. Quando o
PM, se prepara para bater, sobre a cabeça do comp , as
três pancadas para a recepção, o 2º Vig  coloca a taça um
pouco abaixo do coração e o pincel ou esponja junto da ponta do
comp, de maneira a deixar cair algumas gotas sobre a pele do
Vesp, quando o PM bater a terceira pancada.

O PM, sustendo com uma mão um dos braços do comp  e


com a outra a sua mach , diz:)

PM - À G do S M do U, em nome da Ord,


e pelo poder que me foi conferido, eu vos recebo
AC.

(Ao pronunciar estas ultimas palavras, bate com a mach  três


golpes CCarb sobre a cabeça do comp , fazendo com que o

90
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

recipiendário sinta ligeiramente a ponta do mesmo sobre o peito.


De seguida, o PM, faz levantar o novo BPr , dizendo-lhe:)

PM- Por esta ultima prova, acabo de me


assegurar da vossa constância e da vossa firmeza
perante os obstáculos a que todos os homens estão
sujeitos.
Consentindo em pregar a vossa união com a Ord
pela efusão do vosso sangue, cumpristes o que
esperávamos de vós. A Ord está satisfeita,
embora não tenha sido necessário utilizar o vosso
sangue.
Hoje, a Ord contentou-se com o livre sacrifício que
haveis feito. Trabalhai e merecei, um dia a
explicação do importante simbolismo do ato a que
acabais de ser submetido. É o primeiro voto que vos
faço, em nome da fraternidade que nos une. Desde
este momento, figurareis no coração de todos nós,
como um BPr, mas nunca esqueceis em que
condições acabais de o adquirir.
BPrSecr, que fique escrito para sempre, sobre
o livro da Ord, que o BPr F..........., foi recebido
ABPr Carb , depois de o ter merecido como
demandador, como perseverante e como sofredor.
BBPPrVVig, conduzi-o até á extremi-dade das
obras e colocai-o a uma distancia conveniente da
entrada do templo.

91
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Em seguida, o Vesp deverá ser colocado em frente à um


esquife, onde terá um BPr sendo que nessa ocasião, deverá
estar com a V livre para que possa apenas ver sob fraca luz de
velas o ambiente. O esquife, deverá estar no chão e sob um pano
branco respingado de sangue.
Todos os BBPPr, estarão com seus ppunh apon-tados para
o novo BPr

Então, o PM, bate um golpe de mach:)

PM -

(Todos os BBPPr, baixam as pontas dos seus ppunh  .


Durante este intervalo, os VVig , conduzem o novo BPr, sem
formalidades, até ao Oc (passando pelo Norte) e ai ajudam-no
a enfiar o braço esquerdo na manga da camisa.)

O AC RECEBE
A LUZ

(O M de CCer envolve os três tolherias do tapete com os


cilindros negros, como foi descrito anteriormente, de forma a
reduzir a luz ao máximo. O B PrSecr primeiro, os dois
VVig em seguida e por ultimo o PM, fazem o mesmo as
suas luzes. Em seguida, o M  de CCer acende o álcool
contido numa taça.

92
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

As transparências da Justiça e Clemência, que serão mostradas


ao Recipiendário, ficam iluminadas. Todas as luzes pagãs serão
apagadas.

Então, o 2º Vig, bate um golpe de mach :)

2º Vig -

(Que ‚ repetido pelo 1º Vig e em seguida pelo PM

1º Vig -

PM -
(O PM diz:)

PM - BPr 2º Vig, que pretendeis?

2º Vig - PM, o AC está colocado a Oc,


mas nada poder ver com sucesso se não receber o
primeiro raio de luz.

PM- BPrA, a luz é inalterável. Ela nunca


cessou de brilhar em toda a sua pureza, por um só
instante. Só vós estais na obscuridade. Quereis vós,
com sinceridade, sair dela?

(O A responde livremente.)

93
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- BPr 2º Vig, preparai o Demandador


para receber o primeiro raio de luz, e que ele próprio
julgue se está em condições de a suportar.

(Então o 2ºº Vig, desamarra a V que cobre os olhos do A ,


que só retira depois de ouvir a pancada de Ord  que é dada pelo
PM, que diz:)

PM -
PM - À Ord meus BBPPr.

(O PM segura o seu punh  com a ponta para cima, o pomo


apoiado sobre o Alt. Todos os BBPPr, de pé, empunham os
ppunh , apontando-os para o novo A.
Nesse momento, o 2º Vig retira a V e mostra ao A, com o
seu punh , a palavra "JUSTIÇA" e os ppunh dos
BBPPr .
O PM, após um momento de silêncio, diz:)

PM - As leis da justiça são eternas e imutáveis.


Aquele que, assustado pelos sacrifícios que ela
exige, recusa de se lhe submeter, é um covarde que
se desonra e se perde. Não hesiteis nunca, meu
BPr, e sede justo para com todos os homens,
sem consultar as vossas paixões nem os vossos
interesses pessoais. Estas armas que vedes
apontadas para vós, são uma pálida imagem dos
remorsos que vos atormentariam, se tivésseis a
desgraça de faltar à justiça e aos vossos
juramentos.

94
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O PM bate um golpe de Mach:)

PM -

(E imediatamente, o 2º Vig faz voltar o Vesp para Oc,


mostrando-lhe a palavra "CLEMÊNCIA".)

(O PM, após um momento de silêncio, diz:)

PM - Meu BPr, se tendes um coração justo e


sincero, nada receeis. A Clemência tempera os
rigores da Justiça, em favor dos que se submetem
generosamente às suas leis. Usai portanto de
moderação para com os outros homens, quando
eles se declararem culpados perante vós.

(Então, o 2º Vig, após um curto silêncio, diz ao A:)

2º Vig - Meu BPr, se encontrardes nesta V um


dos vossos inimigos, serieis capaz de lhe perdoar?

(O A deve responder afirmativamente.)

(O 1º Vig bate um golpe de Mach :)

1º Vig -
(O 2º Vig, faz voltar o novo A  para o Or. No mesmo
instante, o 1º Vig diz:)

95
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

1º Vig - PM, o A foi submetido à prova da


Justiça e da Clemência.

PM - O seu trabalho está portanto, muito


avançado. (dirigindo-se ao A)
Meu BPr , a vossa franqueza e firmeza,
asseguram-nos quanto à disposição da vossa Alma.
Mas este fraco raio de luz deve fazer-vos reconhecer
que vós ainda não tendes as forças necessárias
para suportar todo o seu brilho. Ele só vos foi
acordado para vos fazer adivinhar os perigos que
vos rodeiam e os socorros que vos são oferecidos.
(Dirigindo-se ao 2ºº Vig)

PM- BPr2º Vig, fazei com que o A


regresse às trevas de onde o haveis retirado, de
maneira a que ele seja consciente do preço dos
mais pequenos raios desta luz e que trabalhe para
os obter.

(O 2º Vig, recoloca a v sobre os olhos do A e o PM diz,


após um instante de silêncio:)

PM- Aquele que perde a luz, começa a perder a


vida, e a verdade afasta-se dele.

(O PM, retira os cilindros que escondem as três luzes do


Or, no que é seguido pelos BB PPr VVig e pelo B Pr
Secr. Em seguida o M de CCer retira os cilindros que
escondem as luzes do tapete e tapa a taça para apagar a chama

96
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

do álcool. O BPr previamente designado acende as luzes


profanas, enquanto todos os BBPPr guardam o maior
silêncio. Quando se acendem as luzes, o P M, bate o primeiro
de três golpes de Mach :)

PM- -

(Todos os BBPPr suspendem os seus movimentos e o PM.


diz:)

PM- Meus BBPPr, é muito difícil de fazer


chegar a luz a quem a despreza.

(Após um curto intervalo, o PM. diz:)

PM- BPrA, o crime mergulha nas trevas. Só


a virtude conduz o homem à luz. Sentis-vos capaz
de suportar o seu brilho?

(O A responde livremente.)

PM- BPr1º Vig, preparai o novo A Cpara


receber a luz.

(O 1º Vig, desamarra a v sem retirar, nem descobrir os olhos


do A. Então o PM. diz:)

PM- Que aquele que esteve sujeito ás trevas seja


devolvido à luz.

(O PM, bate um golpe de Mach:)

97
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM-
Imediatamente, o PM. e todos os BB PPr se levantam para
o "regresso da luz", empunhando. Os ppunh  com a ponta para
cima.

Ao mesmo tempo, o B Pr 1º Vig retira a v, enquanto o 2º


Vig, diz em voz alta:)

2º Vig- SIC TRANSIT GLORIA MUNDI

(O PM, continua, num tom solene:)

PM- Meus BBPPr, que a alegria reine de novo


entre nós. O filho da luz tinha-se perdido nas trevas,
foi chamado, reconduzido, os seus olhos foram
abertos e as trevas dissiparam-se.

(Após um pequeno silêncio, o PM., diz num tom de voz mais


moderado:)

PM- BPrA, nunca esqueceis a importância


simbólica do que acabais de viver e pensai que
chegará o momento em que todas as ilusões
desaparecem com a velocidade de um relâmpago.
Demandador amai exclusivamente a verdade e a
justiça se quereis adquirir uma felicidade sólida e
durável. É o que vos tornar verdadeiramente livres.
É o que vos faz avançar no caminho que acabais de
iniciar.

98
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Vistes primeiro os ppunh dos BBPPr virados


contra vós, porque a Ord ainda não se tinha
assegurado das vossas verdadeiras disposições.
Neste momento podeis ver as mesmas armas
desembainhadas para a vossa defesa, para vos
convencer de que a Ord jamais vos abandonará,
se conservardes inviolável o amor pela virtude, pela
sabedoria e pelos vossos BBPPr.

(Após um momento de silêncio, o PM. bate o terceiro golpe de


Mach :)

PM -

(Imediatamente, todos os BBPPr embainham os ppunh e


sentam-se. O PM coloca o seu sobre o Alt e diz:)

PM- BPrIntr, como ao deixar as suas


decorações pag o nosso BPr reconhe-ceu
perante nós que a sabedoria é a única veste que
distingue verdadeiramente os homens, ide ajudá-lo
a retomar as suas roupas que, bem longe de servir o
seu orgulho, só deverão ser para ele o sinal das
suas necessidades.

(O BPrIntrod, conduz o novo A até ao vestíbulo, para que


ele se vista. Em seguida, condu-lo de novo à V  , batendo na
umbral as pancadas de A.)

BPrIntrod- -

99
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

2º Vig- BPr1º Vig, batem ao umbral como A.

1º Vig- PM batem à umbral como A.

PM- BBPPr VVig, vede quem bate.

1º Vig- BPr 2º Vig, vede quem bate.

(O 2º Vig bate como A:)

2º Vig- -

(Depois abre o umbral e pergunta:)

2º Vig- Quem bate?

BPrIntrod- É o novo A que pede para ser


admitido entre os BBPPrdo seu gr, para
aprender o trabalho que deve fazer para merecer a
aprovação do PM.

(O 2º Vig, após ter fechado a umbral, diz:)

2º Vig- BPr1º Vig, é o novo Aque pede para


ser admitido entre os BBPPrdo seu gr, para
aprender o trabalho que deve fazer para merecer a
aprovação do PM.

100
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- Que o novo A entre, mas que fique a Oc


sob a guarda dos VVig do Templo.

1º Vig- BPr2º Vig, fazei entrar o novo A,


mas que ele fique a Oc sob a nossa guarda.

(Esta Ord é executada pelo 2º Vig , que depois de receber o


A das mãos do BPrIntrod., vai colocá-lo a Oc entre ele e
o 1º Vig, sob a transparência da "CLEMÊNCIA".)

O A C RECEBE AS
VESTES DO SEU GR, BEM
COMO AS
PP, SS E TT

101
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O 2º Vig, bate um golpe de Mach:)

2º Vig-

(Que é repetido pelo 1º Vig e pelo PM.:)

1º Vig-

PM -

PM- BBPPrVVig, o que quereis?

1º Vig- PM, o novo A deseja receber as


vestes dos BBPPrCCarb

PM- Então que seja conduzido ao Or, pelos


três passos de AC e pelo caminho do Norte.

(O 2º Vig, fá-lo executar os três passos de A , começando


com o pé‚ esquerdo, na direção do Tapete para o qual está
voltado. Em seguida condú-lo, em passos livres, pelo Norte, até
ao lado direito do Alt. O M de CCer vem colocar-se ao lado
do BPrA e o 2º Vig retoma o seu lugar. O B PrIntr
fica junto do Recipiendário até que ele tenha trabalhado a
Madeira bruta.)

(O PM, coloca-lhe o avental, de pele branca, dizendo-lhe:)

PM - Recebei das minhas mãos a veste da Ord


mais antiga e respeitável que jamais existiu. A sua
brancura indica-vos a pureza que é o objetivo dos

102
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

nossos trabalhos e que nós procuramos recobrar.


Só atingiremos esses objetivos pela retidão do
coração e inocência de costumes. Não apareceis
nunca em V, sem estardes revestido deste avental
branco.

(Assim que o avental estiver colocado, com a ajuda do M  de


CCer, o PM., acrescenta:)

PM- BPrA, a parte superior do Avental deve


estar levantada sobre o vosso peito. É assim que o
colocam os BBPPrdo vosso gr.

(Dando-lhe um par de luvas brancas, diz-lhe:)

PM- A Vdá-vos estas luvas brancas. A sua cor,


indica-vos que as vossas mãos nunca se deverão
prostituir em atos contrários aos vosso deveres e à
dignidade da vossa Alma.

(O PM, ao entregar-lhe uma rosa, diz:)

PM- As nossas leis não nos impedem admitir


mulheres iniciadas, em outras assembléias. Mas
consideramos um dever honrar nelas a modéstia e a
virtude. É pois para vos lembrar o respeito que todo
o homem deve aquelas que são dignas, que a V
vos apresenta esta rosa, que hoje faz-se
acompanhar de um tradicional par de luvas brancas.

103
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

Recebei-a em nome da Ord para aquela que mais


estimardes.

(Ao entregar-lhe um punh , diz:)

PM- Entrego-vos um punh. Só o devereis usar


para a salvação da Pátria e dos vossos BBPPr,
ou para defesa da Carb

(Ao entregar-lhe o capuz:)

PM- Entrego-vos também um capuz. Mas nunca


vos deveis cobrir em V sem permissão do PM.
Da mesma forma, só vos devereis sentar após
receberdes autorização, para que tenhais
consciência da vossa inferioridade na Ord, e
saibais sempre obedecer aos vossos superiores.

(Ao devolver-lhe as jóias e metais, o PM., diz:)

PM- Entrego-vos as vossas jóias e metais. A V


está satisfeita com o desinteresse por vós
demonstrado quando os entregastes ao BPr
encarregado de os receber. Acautelai-vos, meu
BPr, contra os vícios que muitas vezes eles
provocam.

(Ao comunicar-lhe os sinais característicos:)

104
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

PM- Nós temos para cada gr, SS, TT e PP


característicos para nos reconhecermos uns aos
outros e nos distinguirmos entre os pag. Decorai
bem os do gr de A, que vos vou ensinar.

(Ensina-lhe o sinal de Ord  do gr; em seguida, o toque de A 


e por ultimo a palavra do gr , B, ensinando-o a soletrá-la,
primeiro letra a letra e depois por silabas. Por fim. dá-lhe a
palavra de reconhecimento, P, dizendo-lhe: PHALEG.)

PM- Essa palavra será a partir de agora, o vosso


nome característico em V, como A.

(Em seguida, diz-lhe:)

PM- Com este gr, vós passais a ter na Ord a


idade de t a completos. Merecei pelo vosso zelo
e pelas vossas virtudes, a idade a que deveis
aspirar.
(Depois, o PM., abraça o novo A, e dá-lhe o triplo beijo
fraternal, um em cada face ( na direita primeiro ) e o ultimo na
testa. Depois diz:)

PM- BPr M de CCer, fazei reconhecer o


novo BPr, pelos dois BBPPr VVig, pelos
OOfic da V, pelo BPr Prep, pelo
BPrIntr e pelo seu Padrinho. Apresentai-o em
seguida aos respeitáveis BBPPr que estão a
Or, para que receba deles o Trip Abbr
fraternal.

105
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(Se a assembléia não for muito numerosa, o PM., dá Ord


para o apresentar igualmente a todos os BB PPr que a
compõem.
Os dois VVig, os OOfic, o Ex-Mestre, o BPr Prep, o
BPrIntr e o Padrinho reconhecem-no pelo sinal, toque e
palavra do gr e pelo triplo beijo fraternal. Mas os outros, dão-lhe
somente o abraço fraternal, à excepção dos BB PPrdo gr
superior que lhe dão o triplo beijo fraternal.
Depois do A ter sido reconhecido, o M de CCer também o
reconhece, e leva-o junto do PM., a quem ele repete o sinal,
toque e palavra, transmitindo-os ao PM. tal como os recebeu.)

(O PM, diz em seguida:)

PM- BPrA, acabais de vos comprometer a


exercer a beneficência para com todos os homens e
principalmente para com os necessitados. Ide pois
apresentar-vos ao BPrEsmoler para exercer,
como BPr Carb, o primeiro ato desta virtude,
colocando no tronco das esmolas o que achardes
conveniente.

(Depois do novo A ter colocado a sua contribuição no tronco


das esmolas, o PM, diz:)

PM. - Meu BPr, como A, deveis trabalhar


sobre a madeira bruta. Procurai o BPr 2º Vig,
que vos ajudará nesta obra importante.

106
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

(O M de CCer, acompanhando-o junto do 2º Vig, que lhe


ensina a dar três pancadas CCarb  ( - ) batendo-as
ele próprio com a sua mach  sobre a madeira bruta
representada no tapete e que em seguida faz o A  repetir.
Então, o BPr Intr vai retomar o seu lugar em V . Em
seguida, o PM., diz:)

PM- BPrA, esta madeira bruta sobre a qual


acabais de bater, é um verdadeiro símbolo de vós
mesmo, trabalhai, Demandador, sem parar, no seu
desbaste, para em seguida a poder polir, pois é o
único meio que vos resta de descobrir a bela forma
que ela é susceptível de adquirir, e sem a qual seria
rejeitada na construção do Templo que nós
elevamos ao S M do U.
Ide agora meu BPr, colocar-vos entre os dois
VVig, ai escutareis atentamente as instruções do
vosso gr. Será pela vossa assiduidade aos
trabalhos que conseguireis gravar na vossa alma os
deveres de A, pois nunca conseguireis atingir um
gr mais elevado sem terdes aperfeiçoado o vosso
trabalho no gr que acabais de receber.

(O M de CCer vai colocar o A entre os dois VVig, na base


do tapete, junto da transparência da "Clemência". O PM, faz
ler, pelo B Pr Orador, a instrução moral do gr . O PM,
faz em seguida a instrução histórica do gr , por perguntas e
respostas, com os dois VVig.
Nas assembléias de V em que não haja recepção nem vvis 
de outros regimes, o PM., faz, de tempos a tempos, perguntas

107
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

aos AA, aos BBPPrFendedores e também aos MM, para


os exercitar. Todos os BB PPr deverão estar preparados para
responder assim que forem interrogados ou examinados para
subir de gr.
Tendo acabado a instrução, o PM., diz ao M de CCer que
conduza o B Pr A ao lugar que deverá passar a ocupar em
V, segundo o seu gr, ou seja, no fim do Vale da Africa, junto
dos antigos AA).

CATECISMO
P. -De onde vindes, meu bom Primo Carbonário?
R. -Da Floresta.
P. -O que tendes feito?
R. -A todo custo tenho providenciado materiais
para queimar o Forno.
P. -Que trazeis?
R. -Saúde e amizade a todos os bons Primos
Carbonários.
P. -Onde fostes recebido?
R. -Sobre a toalha de linho numa Câmara de Honra
de uma Venda Perfeita.
P. -Onde vos fizeram passar?
R. -No meio de uma Floresta, sob as escadas de um
forno de carvão aceso por três Primos
Carbonários em uma Câmara de Honra.
P. -E como estivestes preparado?
R. -Decentemente vestido, mas vendado.
P. -Fizestes alguma viagem?

108
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R. -Fiz duas: Uma pela Floresta e a segunda pelo


meio do Fogo.
P. -Que significa a primeira viagem pela Floresta?
R. -Que a vida humana está cercada de perigos, e
para evitá-los, todo bom Carbonário deve ser
vigilante e atento.
P. -Que significa essa segunda viagem?
R. -Essa viagem feita no meio do Fogo, indica que o
coração dos bons Carbonários deve ser purificado
de toda impureza, que deturpe e corrompa os bons
costumes.
P. -O que observastes depois destas viagens?
R. -Fui conduzido vendado à Venda, para revelar o
meu nome, sobrenome, nacionalidade, idade,
religião, condição e local de minha residência atual.
P. -O que levavam os que vos receberam?
R. -Água, Terra e Folhas.
P. -Que significam essas coisas?
R. -Que sem preparar os materiais não se pode
construir os Fornos e acender os Carvões.
P. -Introduzido na Venda, além de vosso nome e
sobrenome, qual o outro que pronunciastes?
R. -De joelho dobrado diante do Trono proferi o
meu Juramento, fui desvendado e instruído nos
Sinais, Toques e Palavras.
P. -Quais são os Sinais?
R. (responde com os sinais)
P. -Quais são as Palavras?
R. -Não sei todas, dizei-me a primeira, que vos digo

109
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

a segunda.
(pronunciam mutuamente)
P. -Qual é o Toque?
R. (responde com o toque)
P. -O que significa o Tronco?
R. -O céu e a redondeza da Terra.
P. -Como compreendeis essas imagens?
R. -Na superfície da Terra estão espalhados todos
os bons Primos Carbonários e o Céu, com a sua
abóboda, nos cobre e nos protege.
P. -Que tendes observado sobre isso?
R. -Sete Fundamentos bem colocados e em boa
ordem.
P. -E quais são esses fundamentos?
R. -A toalha de linho, a água, o fogo, o sal, a cruz, a
lenha e as folhas.
P. -O que significa a toalha de linho branco?
R. -A candura de nossos costumes, essencial a
todos os bons Carbonários.
P. -O que significa a água?
R. -É aquela que se torna sagrada pelo S.’.M.’. do
Universo, que os torna seus amigos.
P. -O que significa o sal?
R. -É aquele que nos ensina dele utilizar para
impedir a corrupção causadora do vício em nossos
corações, não somente nos bons Primos
Carbonários, mas também em todo o restante da
humanidade.
P. -O que significa o fogo?

110
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R. -Que o coração dos bons Carbonários deve estar


sempre aceso com as chamas da caridade e da
Máxima da sublime moral de fazer aos outros o que
queremos que façam a nós mesmos.
P. -Que significa a cabeça cortada do lobo?
R. -É o destino reservado aos que tentarem
perturbar nossos pacíficos trabalhos.
P. -Que significa a cruz?
R. -Que não se alcança a virtude senão por meio da
grande labuta, a exemplo do nosso S.’.M.’., que
com a cruz nos uniu ao Grande Arquiteto do
Universo.
P. -Que significam as lenhas e para que servem?
R. -São os primeiros materiais para acender o
Forno.
P. -Que mais haveis observado?
R. -Um lenço branco e uma porção de terra:
também vi o fio, uma coroa de espinhos e algumas
fitas.
P. -Que significa o lenço branco?
R. -A pureza e a candura de coração dos bons
Primos Carbonários.
P. -Para que serve a terra?
R. -Para tapar o Forno.
P. -Que significa fio?
R. -A cadeia mística, que amarra e une os bons
Carbonários por meio da virtude.
P. -Que significa a coroa de espinhos?
R. -Que os bons Primos Carbonários devem

111
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

misticamente com ela ornamentar a fronte para


lembrarem-se que a eles é proibido pensar
contrariamente à virtude, à religião e à Liberdade.
P. -Que significam as fitas?
R. -Os atributos principais da Sociedade
Carbonária e as vestimentas dos bons Primos.
P. -De que cores são as fitas?
R. -Azul, vermelho e preto.
P. -Que significa o azul?
R. -O fogo do Forno.
P. -Que significa o vermelho?
R. -A chama do Forno.
P. -Que significa o preto?
R. -O carvão do Forno.
P. -Qual é o significado místico destas várias
cores?
R. -Azul significa esperança, vermelho caridade e o
preto a fé.
P. -De que material foi feito o primeiro Carvâo?
R. -Do feto e da urtiga.
P. -Sois Aprendiz Carbonário?
R. -Como tal me reconhecem meus Mestres.
P. -Quanto tempo é necessário para fazer um
Aprendiz?
R. -Nove Luas.
P. -Com quem trabalham os Aprendizes?
R. -Sob a direção dos Mestres.
P. -Que significa o sinal do Aprendiz?
R. -A fé dos bons Carbonários.

112
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

P. -Que significa o modelo pendurado na


vestimenta?
R. -A vara do Forno.
P. -Como se corta lenha?
R. -Ao modo do modelo com a vara.
P. -Que significa o Chapéu em Venda?
R. -O forno coberto.

INSTRUÇÃO
P. BPr 1º Vig\ há alguma cousa entre vós e o
Ven\PM ?
R . Um culto.
P . Qual é?
R . É segredo.
P . Que segredo é este?
R . A Maçonaria Florest
P . Sois Vós M\C ?
R . Meus BBPPr\ e Companheiros por tal me
reconhecem.
P . Que homem deve ser M\C?
R . Que tiver nascido livre.
P . Como vos preparaste para ser receb M\C ?
R . Principiando pelo coração.
P . A onde foste levado depois?
R . A uma Câmara contígua a V\
P . Como estáveis preparado?

113
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R . Nem estava nu nem vestido, tiraram-me todos


os metais, e com uma corda no pescoço fui
conduzido a porta do templo pela mão de um amigo
que depois reconheci como meu B\Pr
P . Como soubestes que estava a porta da V\ se
tinhas os olhos vendados?
R . Porque ali me fizeram parar, e fui dep
admitido.
P . Como fostes admitido?
R . Por uma grande pancada.
P . Que vos disseram?
R . Quem vem lá? Ao que respondi: um qual quer
que deseja ser admitido nesta Resp\ V\ dedicada
a S. Theobaldo.
P . Como podestes conhecer essa esperança?
R . Porque nasci livre, e sou de bons costumes.
P . Que vos disseram então?
R . Que declarasse o meu nome, sobrenome, idade,
qualidade civil, religião e pátria.
P . Que vos mandaram fazer depois?
R . Mandaram-me entrar.
P . Como entrastes?
R . Tendo a ponta de um Punh, ou uma outra
arma, assentada no peito.
P . Que vos perguntaram?
R . Se sentia ou via alguma cousa.
P . Que respondeste?
R . Que sentia, mas que nada via.

114
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

P . Por quem fostes recebido depois a vossa


entrada?
R . Pelo BPr segundo Vig\
P . Que vos fez elle?
R . Entregou-me ao BPr Experto, que me
mandou pôr de joelhos e tomar parte na oração que
o Ven\PM recitou.
P. Que vos perguntaram depois dessa oração?
R. Em que punha a minha confiança.
P. Que respondeste?
R. Em Deos.
P. Que vos fizeram depois?
R. Pegaram-me pela mão direita, fizeram-me
levantar, disseram-me que nada receasse e que
sem temor seguisse a mão que me guiava.
P. Onde vos introduzio este guia?
R. Fez-me praticar três viagens.
P. Onde encontraste o primeiro obstáculo?
R. No Clima da Europa, por detraz da coluna do
BPr 2º Vig, onde bati pacificamente três
pancadas.
P. Que resposta vos deu?
R. Perguntou-me: Quem vem lá?
P. Que respondestes?
R. O mesmo que havia respondido á porta. Um que
quer ser recebido MCarb
P. Onde encontrastes o segundo obstáculo?

115
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R. Por de traz do BPr1º Vigno Poente, onde


bati três pancadas, e dei depois as mesmas
respostas as suas perguntas.
P . Onde encontraste o terceiro obstáculo?
R . por de traz do Ven \PM onde bati da mesma
maneira, e dei as mesmas respostas
P . O que ordenou a vós o Ven \PM
R . Mandou-me conduzir ao BPr 1º Vig \ no
Poente, para ser instruído.
P . Que instrução vos deram?
R . Ensinou-me a dar o primeiro passo no ângulo
de quadrilongo, a fim de que podesse chegar ao
altar, para ali prestar minha obrigação.
P . Onde prestares?
R . No altar dos juramentos, com o joelho esquerdo
e o pé direito nús; o corpo formando uma
esquadria; a mão direita sobre a bíblia, o
compasso, e a esquadria; a mão esquerda
segurando o juramento solemne dos MM\CC
P . Depois que prestastes essa obrigação, que vos
disseram?
R . Perguntaram –me que mais queria.
P . Que respondestes?
R . A luz
P . Quem vos deo a luz
R . O Ven\ e todos os BBPPr\
P . Quando recebestes a luz, o que é ferio a vossa
vista?
R . A Biblia, a esquadria, e o compasso.

116
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

P . Que vos disseram significar essas cousas?


R . Tres grandes luzes da Maçonaria Florest
P . Explicai-mas
R . A Bíblia regula e governa a nossa lei; a
esquadria, as nossas acções, e o compasso ensina
a regular os movimentos do nosso coração, e a
sermos justos para com todos os homens, e
principalmente os nossos BB\PPr
P . O que vos mostraram depois?
R . As três sublimes luzes da Mac\Flor , o sol, a
lua e o Ven\PM da V\
P . O que fizeram depois?]
R . O Ven\PM me tomou pela mão direita, deu-me
o toque e a palavra e me disse: Levantai-vos meo
BPr\!
P . Quantos compõem uma V\
R . Três, cinco e sete.
P . Porque é três compõem uma V\
R . Porque houveram três GGr\ MM\ empregados
na construção do templo de Salomão.
P . Porque cinco?
R . Porque todo homem é dotado de cinco sentidos.
P . Quaes são os cinco sentidos?
R . O ouvido, o olfato, a vista, o paladar e o tacto.
P . Para que servem na M\Flor?
R . Três delles para muito.
P . Explicai-me o seu uso.

117
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R . A vista para ver os signaes; o tacto para sentir o


toque e reconhecer o B\Pr tanto nas trevas
como na luz, e o ouvido para ouvir a palavra.
P . Porque é que sete compõem a V\?
R . Porque há sete sciências liberaes.
P . Dizei quaes são.
R . A Gramática, a Rhetorica, a Lógica, a
Arithmetica, a Geometria, a Musica e a Astronomia.
P . De que utilidade são essas sciencias
MacCarb?
R . A Gramática nos ensina a escrever e a falar.
P . O que nos ensina a Rhetorica?
R . A arte de fallar e discorrer sobre quaes-quer
objectos.
P . O que nos ensina a Arithmetica?
R . O valor dos números.
P . O que nos ensina a Geometria?
R . A arte de medir a terra como faziam os
egypcios, para na mesma quantidade recuperarem
depois das inundações do Nilo que freqüentemente
alaga o pais. Durante este período retiravam-se
elles para as montanhas, e como na sua volta se
podiam facilmente originar disputas a respeito da
exacta porção de cada um, inventaram elles a
Geometria, por meio da qual recobravam a sua
justa quantidade de terreno. Esta mesma regra tem
sido conservada e praticada por todas as nações.
P . O que ensina a musica?
R . A virtude dos sons.

118
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

P . O que ensina a astronomia?


R . A conhecer os corpos celestes.
P . Que forma tem a vossa V\?
R . Um quadrilongo florestal
P . De que largura é?
R . Do Nascente ao Poente.
P . Que comprimento?
R . Do Clima da Europa ao Septentrião.
P . Que altura?
R . Da terra aos céus.
P . Que profundidade?
R . Da superfície da terra ao centro.
P . Porque?
R . Porque a Maç\Carb é universal.
P . Porque razão a vossa V\ situada do Nascente
ao Poente?
R . Porque assim estão todas V\
P . E porque?
R . Porque principiou o Evangelho a ser pregado no
Nascente, e se estendeu depois ao Poente.
P . Quem sustenta a vossa V\
R . Tres grandes Troncos.
P . Como se chamam?
R . Sabedoria, Força e Belleza
P . O que representa o Tronco da sabedoria?
R . O Ven\PM no Nasc.
P . O que representa o Tronco da força?
R . O BPr1º Vig\ no Poente.
P . O que representa o Tronco da belleza?

119
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R . O BPr 2º Vig\ no Clima da Europa .


P . Porque representa o Ven\PM o Tronco da
Sabedoria?
R . Porque dirige os CCarv e mantém a ordem
P . Porque representa o BPr 1º Vig\ o Tronco
da Força?
R . Porque o Sol termina na sua carreira no Poente,
assim como BPr 1º Vig\ ali toma assento para
pagar os CCarv, cujo salários são a força e a
manutenção de sua existência.
P . Porque representa o BPr 2º Vig\ o Tronco
da belleza?
R . Porque se assenta ao Clima da Europa, que é o
centro da belleza, para fazer repousar os CCarv e
chama-los de novo da recreação ao trabalho, afim
de que ao Ven\PM resulte honra e gloria.
P . Porque dizemos nós que a V\ é sustentada por
tres grandes Troncos?
R . Porque a Sabedoria, Força e a Belleza são o
complemento de tudo, e porque sem isto nada é
durável.
P . Porque?
R . Porque a Sabedoria inventa, a Força sustenta e
a Belleza adorna.
P . Esta coberta vossa V\ ?
R . Sim, por uma abobada celeste de variegadas
nuvens.
P . De onde sopram os ventos para os MM\ ?
R . Do Nascente para o Poente.

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Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

P. Como está o tempo?


R. Muito bom, o Sol está nascendo...
P. Por que ele nasce?
R. Para nos favorecer no trabalho.
P. O que você vem fazer aqui?
R. O mal exterior que logo se transformará em bem.
P. Você já trabalhou em canteiro?
R. Já.
P. Qual é a prova?
R. Respeito meu pai como ele é, e também quero
bem a minha mãe.
P. Onde você viu o Mestre do canteiro?
R. Eu o vi no Nascente.
P. Como você o conheceu?
R. Pelo fitão vermelho que ele traz ao pescoço, com
um esquadro, compasso e um machado dourados
pendurados nele.
P. Quem conseguiu sua entrada entre nós?
R. Meu padrinho... (ou minha madrinha)
P. O que eles fizeram por você?
R. Eles garantiram ao Mestre do canteiro e aos
primos, que eu era corajoso e próprio para o
trabalho.
P. E eles nos enganaram?
R. Não, se você quiser provas, ponha-me ao
trabalho.
P. Você foi honrado?
R. Fui coroado no cepo sagrado.
P. Você foi recopensado?

121
Primeiro Gr _________________________ Gr de AC

R. Sim, recebi um avental de Carbonário, um


punhal, um capuz, um lenço para mim, e um par de
luvas brancas com uma rosa vermelha, para
homenagear a minha amada, e um manequim que o
queimei logo em seguida.
P. Onde ficam os quatro cantos da virtude?
R. Nos quatro dedos da mão.
P. Aqui está. (todos fazem os sinaes carbonários, a
marcha em esquadra e se dão o toque, e a palavra
do grau).
O PMbate na madeira e os dois VVig
respondem: “Bons Primos, se as ferramentas estão
afiadas, cada Primo com brinde, o Sol se levantou,
corramos ao trabalho, o canteiro está em obras.”

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