Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
Diabetes Tipo 1
Fundamentos 4
Definição 4
Epidemiologia 4
Etiologia 4
Fisiopatologia 5
Classificação 5
Prevenção 7
Rastreamento 7
Diagnóstico 8
Caso clínico 8
Abordagem passo a passo do diagnóstico 8
Fatores de risco 9
Anamnese e exame físico 10
Exames diagnóstico 11
Diagnóstico diferencial 12
Critérios de diagnóstico 13
Tratamento 15
Abordagem passo a passo do tratamento 15
Visão geral do tratamento 21
Opções de tratamento 22
Novidades 29
Acompanhamento 31
Recomendações 31
Complicações 33
Prognóstico 37
Diretrizes 38
Diretrizes de diagnóstico 38
Diretrizes de tratamento 39
Recursos online 41
Referências 42
Aviso legal 52
Resumo
◊ Com mais frequência, os pacientes apresentam-se com poliúria, polidipsia, perda de peso e
fraqueza durante alguns dias ou semanas.
Definição
O diabetes mellitus do tipo 1 é um distúrbio metabólico caracterizado por hiperglicemia devida a
uma deficiência absoluta de insulina. A condição se desenvolve devido à destruição das células beta
BASICS
pancreáticas, principalmente por mecanismos mediados imunologicamente. Em alguns pacientes, pode não
haver evidência de destruição autoimune das células beta pancreáticas; é o que se chama de diabetes do
tipo 1 idiopático.
Epidemiologia
O diabetes do tipo 1 corresponde a cerca de 5% a 10% de todos os pacientes com diabetes. É o diabetes
da juventude mais diagnosticado (menos de 20 anos de idade) e causa ≥85% de todos os casos de
diabetes nesta faixa etária no mundo inteiro.[3] Estima-se que 1,106,500 pessoas com idade entre 0 e 19
anos apresentem diabetes do tipo 1 em todo o mundo, com 132,600 novos casos diagnosticados a cada
ano.[4]
Nos EUA, de 2011 a 2012, mais de 17,900 pessoas com menos de 20 anos de idade foram diagnosticadas
com diabetes do tipo 1 a cada ano (taxa anual de novos casos de aproximadamente 21 a cada
100,000).[5] Em um estudo de adultos diagnosticados com diabetes nos EUA em 2016 e 2017, o diabetes
do tipo 1 correspondeu a 5.6% dos casos.[6]
Há uma variação geográfica significativa na incidência do diabetes do tipo 1. Ele é mais comum nos
europeus e menos comum nos asiáticos. Assim, uma criança na Finlândia tem uma probabilidade 40 vezes
maior de desenvolver diabetes do tipo 1 que uma criança no Japão e quase 100 vezes mais chances de ter
a doença que uma criança na região de Zunyi, na China.[7] No mundo todo, a incidência do diabetes do tipo
1 está aumentando 3% ao ano; no entanto, desconhecem-se os motivos desse aumento.[8] [9] [10] [11] Um
relatório demonstrou um aumento mais rápido em grupos raciais não brancos e étnicos.[12]
O diabetes do tipo 1 pode se apresentar em qualquer idade, com a incidência mais elevada sendo
observada em crianças de 10 a 14 anos de idade.[3] Ele afeta homens e mulheres igualmente.[3]
Etiologia
Alguns polimorfismos do antígeno leucocitário humano (HLA)-DR/gene DQ, principalmente os alelos HLA-
DR e HLA-DQ, aumentam a suscetibilidade à doença ou fornecem proteção contra a mesma.[13] [14] Nos
indivíduos suscetíveis, fatores ambientais podem desencadear a destruição mediada imunologicamente das
células beta pancreáticas. Embora a variação geográfica da prevalência da doença e o aumento mundial
da incidência do diabetes do tipo 1 apontem para uma importante contribuição de fatores ambientais para a
patogênese, os fatores específicos envolvidos permanecem desconhecidos. Entre os vírus, as associações
mais fortes foram encontradas com a síndrome da rubéola congênita e o enterovírus humano.[15] [16] [17]
Entre os fatores alimentares, a suplementação do bebê com vitamina D pode conferir proteção.[18] [19]
Novas pesquisas são necessárias para determinar se o leite de vaca, a introdução precoce de cereais ou
a ingestão materna de vitamina D aumentam o risco de diabetes do tipo 1.[20] [21] [22] A doença celíaca
compartilha o genótipo HLA-DQ2 com o diabetes do tipo 1, e é mais comum entre as pessoas com diabetes
do tipo 1.[23] [24] A incidência de diabetes do tipo 1 também pode ser maior entre as pessoas com doença
celíaca, embora não se tenha estabelecido uma relação causal.[25]
Fisiopatologia
O diabetes do tipo 1 se desenvolve geralmente como resultado da destruição autoimune das células beta
pancreáticas nos indivíduos geneticamente suscetíveis. Até 90% dos pacientes terão anticorpos para pelo
BASICS
menos um dos 3 antígenos: descarboxilase do ácido glutâmico; insulina; e uma molécula tipo tirosina
fosfatase, o autoantígeno de células de ilhota 2 (IA-2).[26] Mais de 25% dos indivíduos sem um desses ou
sem anticorpos citoplasmáticos de ilhotas apresentarão anticorpos positivos para ZnT8, um transportador
de zinco de células pancreáticas beta.[27] Além disso, 10% dos adultos que foram diagnosticados com
diabetes do tipo 2 podem ter anticorpos circulantes para antígenos das ilhotas pancreáticas ou anticorpos
antidescarboxilase do ácido glutâmico, indicando a destruição autoimune das células beta.[28]
A destruição das células beta acontece de forma subclínica ao longo de meses a anos como resultado
de um processo denominado insulite (inflamação das células beta). Quando 80% a 90% das células
beta foram destruídas, a hiperglicemia se desenvolve. A resistência insulínica não desempenha qualquer
papel na fisiopatologia do diabetes do tipo 1. No entanto, com o aumento da prevalência da obesidade,
alguns pacientes com diabetes do tipo 1 podem ser resistentes à insulina, além de terem deficiência desse
hormônio.
Os pacientes com deficiência de insulina não conseguem utilizar a glicose sérica no músculo periférico
e nos tecidos adiposos. Isso estimula a secreção de hormônios contrarreguladores como glucagon,
adrenalina, cortisol e hormônio do crescimento (GH). Esses hormônios contrarreguladores, especialmente
o glucagon, promovem a gliconeogênese, a glicogenólise e a cetogênese no fígado. Como resultado, os
pacientes apresentam hiperglicemia e acidose metabólica de anion gap elevado.
Em longo prazo, a hiperglicemia causa complicações vasculares devidas a uma combinação de fatores
que incluem a glicosilação de proteínas teciduais e séricas, a produção de sorbitol e danos provocados
por radicais livres. As complicações microvasculares incluem retinopatia, neuropatia e nefropatia. As
complicações macrovasculares incluem doença cardiovascular, doença vascular cerebral e doença vascular
periférica. Sabe-se que a hiperglicemia induz o estresse oxidativo e a inflamação. O estresse oxidativo pode
causar disfunção endotelial neutralizando o óxido nítrico. A disfunção do endotélio permite a entrada da
lipoproteína de baixa densidade na parede vascular, o que induz um lento processo inflamatório e leva à
formação de ateromas.[29]
Classificação
Tipos de diabetes do tipo 1
Autoimune ou clássico
• Caracterizado pela deficiência absoluta de insulina e pela presença de anticorpos contra as células
beta pancreáticas.
Idiopática
A American Diabetes Association produziu um sistema de estadiamento para o diabetes do tipo 1 com
BASICS
Rastreamento
O rastreamento de rotina não é recomendado para o diabetes do tipo 1 devido a uma baixa prevalência
na população. A triagem por anticorpos que confere risco elevado também não é recomendada porque
estudos em animais e humanos não confirmaram a utilidade do tratamento (por exemplo, com nicotinamida
ou insulina oral, parenteral ou nasal) para prevenir ou retardar o diabetes do tipo 1 em indivíduos de alto
risco. O rastreamento de anticorpos relacionados só é recomendado no contexto de pesquisa clínica.[42]
PREVENTION
Caso clínico
Caso clínico #1
Uma menina branca de 12 anos chega ao pronto-socorro levada pelos pais depois de 12 horas de
náuseas, vômitos, dor abdominal e letargia com rápida progressão. Na última semana, ela sentiu muita
sede e urinou muito. O exame físico revela uma menina magra e desidratada com taquipneia, taquicardia
e sem resposta aos comandos verbais.
Outras apresentações
A taxa de destruição das células beta varia no diabetes do tipo 1. Em alguns pacientes, pode ocorrer
uma lenta destruição que leva ao início gradual de sintomas que clinicamente não podem ser
diferenciados do diabetes do tipo 2. Quando a manifestação inicial do diabetes do tipo 1 ocorre na idade
adulta, alguns a chamam de diabetes autoimune latente do adulto (LADA). É útil diferenciar o LADA do
diabetes do tipo 2, pois os pacientes com LADA geralmente precisam de insulinoterapia. Os elementos
que sugerem a presença de LADA em vez de diabetes do tipo 2 incluem 2 ou mais dos seguintes fatores:
idade de início inferior a 50 anos, sintomas agudos, índice de massa corporal (IMC) inferior a 25 kg/m² e
história pessoal ou familiar de doença autoimune.[2]
durante exames de sangue de rotina. A afecção é diagnosticada muito antes do desenvolvimento das
complicações crônicas.
Diagnóstico
O diagnóstico pode ser feito com base em qualquer uma das seguintes formas:[1]
Também é importante considerar o diabetes monogênico no diferencial para o tipo de diabetes, já que
isto contribui para até 4% do diabetes pediátrico e o tratamento com insulina é inadequado nesses
casos.[35] A suspeita deve ser maior no diabetes pediátrico negativo para cetonas no soro e anticorpos,
com uma história familiar de diabetes em várias gerações.[1] As duas formas principais de diabetes
monogênico são o diabetes juvenil de início na maturidade (MODY) e o diabetes neonatal. O teste
genético é definitivo e pode ser usado para aconselhar o paciente e os membros da família.
Fatores de risco
Fortes
região geográfica
• O perfil de risco do HLA para diabetes do tipo 1 vem se ampliando ao longo do tempo, o que pode
DIAGNOSIS
refletir o aumento da influência de fatores ambientais nos genótipos suscetíveis.[32]
• A variação geográfica vai de 1/100,000 em regiões da China para 38/100,000 na Finlândia.[7] A
variação regional sugere diferentes exposições ao risco contribuindo.[10]
Fracos
predisposição genética
• Em um estudo, a concordância para diabetes do tipo 1 foi de 27.3% em gêmeos monozigóticos e
3.8% em gêmeos dizigóticos.[30]
• Acredita-se que o antígeno leucocitário humano (HLA) no cromossomo 6 contribui para metade da
base familiar.[31]
• O DR4-DQ8 e o DR3-DQ2 estão presentes em 90% das crianças com diabetes do tipo 1;
considerados como genes de suscetibilidade.[31]
• O DR15-DQ6 é considerado protetor.[31]
• Acredita-se que o gene da insulina no cromossomo 11 é o segundo gene de suscetibilidade mais
importante, contribuindo para 10% da suscetibilidade genética.[31]
• Vários outros loci associados ao diabetes do tipo 1 estão sendo estudados.[31]
fatores alimentares
• Entre os fatores alimentares, a suplementação do bebê com vitamina D pode conferir proteção.[18]
[19] Novas pesquisas são necessárias para determinar se o leite de vaca, a introdução precoce de
cereais ou a ingestão materna de vitamina D aumentam o risco de diabetes do tipo 1.[20] [21] [22]
Não existe consenso sobre o efeito da amamentação no risco de diabetes do tipo 1.[33]
poliúria (comum)
• Levantar à noite para urinar é típico.
polidipsia (comum)
• Levantar à noite para beber água é típico.
taquipneia (comum)
• Sugerem cetoacidose diabética (CAD).
letargia (comum)
• Sugerem cetoacidose diabética (CAD).
coma (incomum)
Exames diagnóstico
Primeiros exames a serem solicitados
Exame Resultado
glicemia aleatória ≥11 mmol/L (≥200 mg/dL)
• Confirma o diagnóstico na presença dos sintomas de poliúria,
polidipsia e perda de peso não explicada.[1]
glicemia de jejum ≥6.9 mmol/L (≥126 mg/dL)
• Jejum é definido como ausência de ingestão calórica por pelo menos
8 horas.
glicose plasmática de 2 horas ≥11 mmol/L (≥200 mg/dL)
• A glicose plasmática é medida 2 horas após a ingestão de 75 g de
carga de glicose por via oral.
dosagem de corpos cetônicos séricos ou urinários nível médio ou alto
• Na presença de hiperglicemia, sugere diabetes do tipo 1.
HbA1c ≥48 mmol/mol (≥6.5%)
• Reflete o grau de hiperglicemia nos últimos 3 meses.
Exame Resultado
peptídeo C em jejum baixo ou indetectável
• O peptídeo C é um produto derivado que se forma quando a pró-
insulina é processada em insulina. Desse modo, seus níveis refletem
DIAGNOSIS
a produção de insulina. A meia vida do peptídeo C é 3 a 4 vezes
maior que a da insulina.
• O nível baixo ou indetectável de peptídeo C indica a ausência de
secreção de insulina das células beta pancreáticas.
marcadores autoimunes positiva
• Eles incluem autoanticorpos para descarboxilase do ácido glutâmico,
insulina, ilhotas, antígenos de ilhota (IA2 e IA2-beta) e transportador
de zinco ZnT8.
• A presença indica destruição autoimune das células beta.
Diagnóstico diferencial
DIAGNOSIS
1.
• Idade avançada e início
insidioso, obesidade, forte
história familiar, ausência
de cetoacidose e resposta
inicial a medicamentos anti-
hiperglicêmicos orais são
típicos do diabetes do tipo 2.
Critérios de diagnóstico
American Diabetes Association: critérios para o diagnóstico de
diabetes[1]
Na ausência de hiperglicemia inequívoca, qualquer teste deve ser confirmado com a repetição do teste
na mesma amostra ou em duas amostras separadas. Os testes de rastreamento geralmente são mais
aplicáveis ao diabetes do tipo 2.
• Nível de glicemia aleatória ≥11 mmol/L (200 mg/dL) na presença de sintomas de hiperglicemia; OU
O bom controle glicêmico no diabetes do tipo 1 requer atenção a dieta, exercícios e insulinoterapia. Os
3 componentes devem ser coordenados para o controle ideal. O monitoramento da glicose sanguínea
feito pelo próprio paciente é um componente principal do bom controle glicêmico. Pacientes que recebem
múltiplas injeções diariamente devem considerar a medição de glicose sanguínea feita pelo próprio paciente
antes das refeições, ocasionalmente após as refeições e ao deitar, e antes de se exercitar, para avaliar a
presença e tratamento adequado da hipoglicemia, e antes de qualquer tarefa durante a qual a hipoglicemia
pode apresentar consequências particularmente perigosas. Alguns pacientes precisarão verificar sua glicose
sanguínea de 6 a 10 vezes por dia.[1] [46]
Como a tecnologia de monitoramento contínuo de glicose (MCG) segue melhorando, as indicações para
seu uso provavelmente aumentarão.[47] Atualmente, considera-se que melhora o controle glicêmico
em adultos e crianças.[48] No entanto, o uso mais apropriado ou custo-efetivo do SMCG ocorre quando
direcionado para pessoas com diabetes do tipo 1 que apresentam hipoglicemia sem reconhecimento dos
sinais de alerta, hipoglicemia frequente ou cujo controle contínuo é insatisfatório durante a insulinoterapia
intensificada e àquelas que estão dispostas a usar o SMCG com frequência.[1] [49] O fator limitador do
controle glicêmico rigoroso no diabetes do tipo 1 é a hipoglicemia. O controle adequado da pressão arterial
e dos níveis de lipídios, assim como evitar o tabagismo, são componentes essenciais da redução do risco
cardiovascular.
Inclusão de métodos baseados em tecnologia, juntamente com cenários individuais e em grupo, para
fornecer educação e suporte para um autotratamento eficaz do diabetes.[1] Essa abordagem pode usada
em adultos,[50] bem como em crianças e adolescentes.[51]
Dieta e exercício
Não há aconselhamento alimentar padronizado que seja apropriado para todos os indivíduos com
diabetes.[1] O aconselhamento nutricional individualizado deve se basear em preferências pessoais e
culturais, capacidade de entendimento de conceitos e números em saúde, acesso a opções alimentares
saudáveis e disposição e capacidade para fazer mudanças comportamentais. Ele também deve abordar
TREATMENT
as barreiras à mudança. Todos os pacientes com diabetes devem receber terapia médica nutricional
individualizada, preferencialmente fornecida por um nutricionista credenciado que seja experiente
em oferecer esse tipo de terapia a pacientes diabéticos. A contagem de carboidratos ou a ingestão
de carboidratos constante em relação a tempo e quantidade pode melhorar o controle glicêmico. As
Adultos com diabetes devem realizar 150 minutos/semana de exercícios aeróbicos de intensidade
moderada (até 50% a 70% da frequência cardíaca máxima) distribuídos entre, no mínimo, 3 dias
por semana com, no máximo, 2 dias consecutivos sem exercício.[1] Crianças e adolescentes com
diabetes devem realizar 60 minutos de atividade aeróbica diária de intensidade moderada a vigorosa e
atividades vigorosas de fortalecimento muscular e ósseo pelo menos 3 dias por semana[35] Pacientes
com diabetes do tipo 1 podem se exercitar com segurança e gerenciar seus níveis de glicose.[35]
[52] A ingestão de carboidratos antes dos exercícios e as doses de insulina podem ser manejadas com
eficiência para evitar a hipoglicemia durante exercícios e a prática de esportes.[53] [54] A hipoglicemia
pode ocorrer até 24 horas após o exercício e exigir a redução da posologia de insulina nos dias de
exercício planejado. Um lanche com carboidratos deve ser consumido no início do exercício se a glicemia
estiver <5.6 mmol/L (<100 mg/dL).
Deve-se utilizar o julgamento clínico para determinar se é necessário fazer a triagem de indivíduos
assintomáticos para doença arterial coronariana antes de recomendar um programa de exercícios.[1]
Por exemplo, um teste ergométrico antes de iniciar um programa será recomendado se mais que
uma caminhada rápida for planejada para pessoas sedentárias cujo risco de 10 anos de um evento
coronariano é 10% ou superior de acordo com o escore de risco de Framingham.
As condições a seguir devem ser avaliadas antes do início de um programa de exercícios: idade;
condição física; pressão arterial e presença ou ausência de neuropatia autonômica ou neuropatia
periférica, retinopatia pré-proliferativa ou proliferativa; ou edema macular. Exercícios intensos podem ser
contraindicados em pacientes com retinopatia diabética proliferativa ou pré-proliferativa grave. Exercícios
sem carga podem ser recomendados para pacientes com neuropatia periférica grave.
O ato de se sentar por tempo prolongado deve ser interrompido a cada 30 minutos com atividades físicas
curtas.[1]
Início de insulina
A terapia intensiva com insulina deve ser iniciada assim que possível depois do diagnóstico.[55]
Diferentemente dos regimes mais antigos que usavam dosagens não fisiológicas de insulina, a terapia
intensiva visa a mimetizar a liberação fisiológica de insulina combinando insulina basal com a dosagem
de insulina em bolus durante a refeição. A infusão contínua com uma bomba de insulina e um regime de
múltiplas injeções diárias (MID) podem fornecer terapia intensiva.[56]
A escolha entre bomba e MID se baseia no interesse do paciente e na capacidade de manejo próprio,
bem como na preferência do médico, uma vez que os desfechos, de modo geral, são semelhantes.[57] A
bomba de insulina usa insulina regular ou de ação rápida e fornece uma taxa basal de insulina, liberando
a dosagem em bolus na refeição. No entanto, o paciente ou seus pais ainda devem medir a glicemia
com frequência para ajustar a bomba de forma a administrar a quantidade apropriada de insulina.
Bombas de insulina podem reduzir a hipoglicemia, especialmente quando combinadas com sistemas
de monitorização contínua da glicose (SMCG) e recursos de suspensão limiar,[58] e melhorar a HbA1c,
TREATMENT
proporcionando maior flexibilidade.[59] [60] [61] O uso da bomba requer um paciente motivado com forte
apoio familiar (para crianças) e acesso a clínicos treinados em terapia de bomba.[62]
Ao usar uma combinação de insulina de ação longa (insulinas glargina, detemir ou degludeca) ou
intermediária (insulina isofana humana, NPH) para dosagem basal e insulina de ação rápida (insulinas
Antigamente, muitos pacientes eram tratados com injeções de uma mistura de insulina de ação rápida e
de ação intermediária duas vezes ao dia. Esse regime pode ser usado se os pacientes não conseguirem
se adaptar a MID, mas não é mais uma recomendação de primeira linha para o manejo em função da
falta de flexibilidade.
Elaboração de um regime
A dose diária total inicial de insulina em adultos varia de 0.2 a 0.4 unidade/kg/dia. Em crianças, a
dosagem diária inicial será de 0.5 a 1 unidade/kg/dia e, durante a puberdade, os requerimentos podem
aumentar até 1.5 unidade/kg/dia. Com frequência, quando iniciam tratamento com insulina pela primeira
vez, os pacientes com diabetes do tipo 1 passam por um período durante o qual podem precisar de
apenas 10 ou 15 unidades/dia. Metade da dosagem total é administrada como insulina basal e a metade
restante como dosagem em bolus. A dosagem em bolus é dividida e administrada antes das refeições.
Os pacientes precisam automonitorar seus níveis glicêmicos. As doses de insulina podem ser ajustadas
a cada 2 ou 3 dias para manter os níveis desejados de glicemia. Para alcançar uma HbA1c de <53 mmol/
mol (<7%), a meta de glicose sanguínea antes da refeição é de 4.4 a 7.2 mmol/L (80 a 130 mg/dL) e a
meta de glicose sanguínea após a refeição (1-2 após o início da refeição) é de menos de 10.0 mmol/L
(180 mg/dL). mmol/L (180 mg/dL).[1]
A abordagem mais simples para satisfazer as necessidades de insulina nas refeições é sugerir uma
variação de doses, como 4 unidades para uma refeição pequena, 6 unidades para uma refeição média
e 8 unidades para uma refeição maior. Para aumentar a flexibilidade do conteúdo de carboidrato das
refeições, a insulina pré-prandial pode ser calculada com base na quantidade estimada de carboidrato
na refeição e na relação insulina/carboidrato de cada paciente. Uma abordagem inicial simples é usar
uma unidade de insulina prandial para cada 15 g de carboidrato na refeição. Os pacientes podem usar
o conteúdo de carboidrato por porção indicado na embalagem do alimento para avaliar o número de
gramas estimado da refeição, mas é melhor consultar um nutricionista. A relação insulina/carboidrato
pode ser ajustada com o uso de um diário alimentar e medições de glicemia pós-prandial de 2 horas.
Uma dose complementar pode ser adicionada à insulina em bolus com base no nível glicêmico pré-
prandial. Quando a dose diária total (DDT) de insulina do paciente e a ingestão de alimentos estiverem
estáveis, a dosagem de correção pode ser calculada conforme segue: 1800/DDT = a queda pontual
predita de glicemia por unidade de insulina de ação rápida. Por exemplo, se a DDT for 40 unidades de
insulina, 1800/40 = queda de 45 pontos por unidade de insulina.
Essa dose complementar pode ser adicionada à prescrição de insulina prandial do paciente (baseada no
tamanho geral da refeição ou na contagem de carboidratos) e administrada como a dose em bolus total.
A terapia de bomba utiliza um conceito parecido com o da dosagem basal e em bolus e não requer
injeções múltiplas de insulina. No entanto, os pacientes precisam monitorar igualmente sua glicemia
4 a 7 vezes ao dia. Existem algumas evidências de que a terapia com bomba de insulina pode estar
associada a um melhor controle glicêmico e a um menor risco de hipoglicemia,[65] inclusive em crianças,
adolescentes e adultos jovens.[66] Devido ao monitoramento e ao ajuste de dose necessários, os
pacientes escolhidos para terapia com bomba devem ser capazes de fazer o manejo próprio do diabetes
e ser capazes de gerenciar e solucionar problemas dos vários componentes da bomba.[67]
A bomba de insulina usa uma porta de injeção de insulina subcutânea. Esses sistemas são trocados a
cada 3 dias e podem reduzir a ansiedade e ajudar a atingir um controle glicêmico melhor em pacientes
selecionados.[68] [69]
O SMCG mede a glicose no fluido intersticial subcutâneo a cada 5 minutos. O SMCG pode ser indicado
em pacientes específicos, com níveis de glicose muito variáveis ou hipoglicemia assintomática. Um
sistema de monitoramento de glicose de 3 dias usando um SMCG pode ajudar o médico a ajustar
as doses de insulina. O SMCG em tempo real, usado pelo paciente regularmente, pode ajudar a
melhorar o controle glicêmico.[70] [71] [72] [73] Os sensores de glicose usados no SMCG não são
confiáveis em faixas menores de glicose e, assim, não eliminam a necessidade das punções digitais. O
desenvolvimento desses sistemas está em andamento.[47]
O SMCG também é menos preciso que os métodos tradicionais de monitoramento de glicose capilar.
No entanto, ele fornece informações sobre tendências glicêmicas, alarmes para alertar os pacientes
sobre hipo ou hiperglicemia iminente e reduz os episódios de hipoglicemia.[58] [74] As bombas de
insulina com sensores de glicose integrados na mesma unidade são chamadas de bombas de insulina
acopladas a sensores. A funcionalidade entre sensor e bomba foi integrada em um dispositivo disponível:
um sistema de 'ciclo fechado'. A liberação da insulina pode ser determinada automaticamente com
base nos níveis de glicose detectados. Esses dispositivos integrados usam um algoritmo de controle
computadorizado para criar um sistema de liberação de insulina de ciclo fechado, que funciona como um
pâncreas artificial.[35] [75] Nos ensaios clínicos, demonstrou-se que esses sistemas reduzem o risco de
hipoglicemia noturna e melhoram o controle de glicose, inclusive em crianças.[48] [76] Alguns modelos
vêm com aplicativos para smartphone que podem ser usados para monitorar a glicose e a dosagem
de insulina. O uso de sensores e de bombas acopladas a sensores está aumentado e é cada vez mais
TREATMENT
Outras condições que contribuem para diabetes instável e coexistem de forma mais comum com o
diabetes incluem doença celíaca, doença tireoidiana, doença de Addison e sofrimento psicossocial. A
doença celíaca, a doença tireoidiana e o sofrimento psicossocial devem ser avaliados no diagnóstico
e regularmente, enquanto o aumento da suspeita clínica deve instigar o rastreamento de doença de
Addison e anemia perniciosa.
A terapia para pessoas com diabetes do tipo 1 também envolve exames oftalmológicos regulares,
cuidados com os pés, tratamento de dislipidemia e controle da pressão arterial.
Adultos com diabetes do tipo 1 têm um risco 3 vezes maior de depressão clínica em comparação com
pessoas sem diabetes do tipo 1.[78] A prevalência da depressão em diabetes é maior nas mulheres
(28%) em comparação com os homens (18%).[79] O risco também pode ser maior em adolescentes,
no diagnóstico ou quando há uma mudança no estado da doença.[80] O rastreamento e o apoio
TREATMENT
Além das complicações mencionadas acima, os bebês de mães com diabetes hiperglicêmico correm
o risco de macrossomia e sofrimento neonatal. A pré-eclâmpsia também é mais comum em gestações
diabéticas. A euglicemia ou quase euglicemia reduz o risco de complicações. Durante a gestação, as
mulheres devem ser cuidadas por uma equipe multidisciplinar incluindo um nutricionista, um técnico
de enfermagem, um endocrinologista e um obstetra. Todas as pacientes gestantes precisam fazer
um exame de fundo de olho pouco antes ou no início da gestação. As mulheres com diabetes têm
um aumento do risco de gerar bebês com defeitos do tubo neural em comparação com a população
geral,[83] e devem tomar um complemento de ácido fólico antes e durante a gestação. Estatinas,
inibidores da enzima conversora de angiotensina e bloqueadores do receptor de angiotensina II devem
ser descontinuados antes da gestação. O tratamento intensivo de insulina com MID ou bomba de
insulina deve ser iniciado. As insulinas geralmente usadas durante a gestação incluem NPH, detemir,
regular, lispro e asparte.[84] O uso de MCG durante a gravidez pode ajudar a melhorar o controle
glicêmico e os desfechos neonatais.[85]
Não existem estudos clínicos randomizados amplos que deem suporte à segurança da insulina glargina
em pacientes grávidas com diabetes. No entanto, a insulina glargina é usada com segurança em muitas
pacientes durante a gestação. Ela pode ser considerada de segunda linha em relação à insulina NPH ou
à insulina detemir para a dosagem de insulina basal durante a gestação porque existem menos dados
de monitoramento de segurança em longo prazo. São poucos os dados que permitem comparar os
desfechos obtidos com a infusão de insulina subcutânea contínua com as múltiplas injeções diárias
de insulina em pacientes gestantes com diabetes.[86] No entanto, um ensaio clínico randomizado e
controlado relata melhores desfechos glicêmicos com o uso de múltiplas injeções diárias versus bomba
de insulina.[87] As diretrizes da ADA recomendam os seguintes valores-alvo glicêmicos em gestantes
com diabetes do tipo 1 preexistente (iguais àqueles para o diabetes gestacional): <5.3 mmol/L (<95 mg/
dL) de jejum e ≤7.8 mmol/L (≤140 mg/dL) pós-prandial de 1 hora ou ≤6.7 mmol/L (≤120 mg/dL) pós-
prandial de 2 horas, com meta de HbA1c individualizada entre <42 e <48 mmol/mol (<6% a <6.5%) ou
até <53 mmol/mol (<7%) conforme necessário para prevenir hipoglicemia.[1]
A ADA recomenda que todas as gestantes com diabetes do tipo 1 preexistente considerem aspirina
em baixas doses diariamente a partir do término do primeiro trimestre para reduzir o risco de pré-
eclâmpsia.[1]
TREATMENT
Comorbidades
As diretrizes enfatizam a importância de avaliação e tratamento das comorbidades. Uma lista expandida
de comorbidades diabéticas inclui doenças autoimunes, HIV, transtornos de ansiedade, depressão,
comportamentos relacionados a transtornos da alimentação e transtorno mental grave.[1]
Em curso ( resumo )
não gestante
gestante
TREATMENT
Opções de tratamento
Por favor, atente-se que fórmulas, rotas e doses podem se diferenciar de acordo com nomes de
medicamentos e marcas, formulários de medicamentos ou localizações. Recomendações de tratamentos
são específicas para grupos de pacientes. Ver aviso legal
Em curso
não gestante
OU
Em curso
As doses de insulina podem ser ajustadas a
cada 2 ou 3 dias para manter os valores-alvo
glicêmicos pré-prandial e pós-prandial.[1]
Em curso
adjunto dose complementar de insulina pré-
prandial
Tratamento recomendado para ALGUNS dos
pacientes do grupo de pacientes selecionado
» Uma dose complementar pode ser adicionada
à insulina em bolus com base no nível glicêmico
pré-prandial. Quando a dose diária total
(DDT) de insulina do paciente e a ingestão de
alimentos estiverem estáveis, a dosagem de
correção pode ser calculada conforme segue:
1800/DDT = a queda pontual predita de glicemia
por unidade de insulina de ação rápida. Por
exemplo, se a DDT for 40 unidades de insulina,
1800/40 = queda de 45 pontos por unidade de
insulina.
Em curso
» Essa dose complementar pode ser adicionada
à prescrição de insulina prandial do paciente
(baseada no tamanho geral da refeição ou na
contagem de carboidratos) e administrada como
a dose em bolus total.
adjunto análogos de amilina humana
Tratamento recomendado para ALGUNS dos
pacientes do grupo de pacientes selecionado
Opções primárias
OU
Em curso
» insulina asparte protamina/insulina asparte:
(70/30) injetar por via subcutânea duas vezes
ao dia
OU
OU
Opções secundárias
-ou-
» insulina lispro: injetar por via subcutânea
antes da refeição
-ou-
» insulina asparte: injetar por via subcutânea
antes da refeição
Em curso
OU
Em curso
diárias de insulina em pacientes gestantes com
diabetes.[86]
mais aspirina em baixas doses
Tratamento recomendado para TODOS os
pacientes do grupo de pacientes selecionado
Opções primárias
Novidades
Inibidores da proteína cotransportadora de sódio e glicose 2 (SGTL2)
Os inibidores da proteína cotransportadora de sódio e glicose 2 (SGLT2) reduzem a glicose de uma maneira
independente da insulina, inibindo a SGLT2 no túbulo renal proximal e bloqueando a reabsorção de glicose.
Eles estão associados com redução da pressão sanguínea e perda de peso modestas. Os inibidores da
SLGT2 foram aprovados para uso em indivíduos com diabetes do tipo 2. Diversos relatos destacaram o
risco de cetoacidose diabética euglicêmica tanto no diabetes tipo 1 quanto no diabetes tipo 2.[89] Estudos
estão em andamento para avaliar a segurança e eficácia desta classe de medicamentos no diabetes do tipo
1.[1] [90] O Comitê de Medicamentos de Uso Humano (CHMP) da European Medicines Agency aprovou
o inibidor seletivo de SGLT2 dapagliflozina para uso em pacientes com diabetes mellitus do tipo 1 e um
índice de massa corporal ≥27 kg/m² como adjuvante para a insulina, quando esta substância isolada não
proporciona o controle glicêmico adequado apesar da insulinoterapia ideal.[91] [92] [93] Em março de 2019,
o CHMP recomendou que a sotaglifozina, um inibidor duplo de SGLT1 e SGLT2, também fosse aprovado
para a mesma indicação. No entanto, a Food and Drug Administration (FDA) rejeitou a aprovação da
sotaglifozina para o diabetes do tipo 1 em março de 2019. Os pacientes devem preencher os requisitos para
minimizar o aumento do risco de cetoacidose diabética com esses dois medicamentos.[89] [94] [95] [96]
Transplante de ilhotas
As ilhotas preparadas de um pâncreas doador são injetadas na veia porta. As células se multiplicam no
fígado e produzem insulina. Os pacientes que se submetem a esse procedimento precisam de terapia
imunossupressora depois. Esse procedimento é relativamente benéfico inicialmente, mas os resultados
de longo prazo continuam sendo frustrantes. Mesmo nos melhores centros, menos de 50% dos pacientes
ficam livres de precisar de insulina um ano depois e somente 10% cinco anos depois.[97] [98] A American
Diabetes Association (ADA) recomenda que este procedimento seja realizado somente dentro do contexto
de um estudo de pesquisa controlado neste momento.
Insulina inalável
Em junho de 2014, a Food and Drug Administration dos EUA aprovou uma insulina inalável de ação rápida.
Ela pode ser administrada antes das refeições e deve ser usada em combinação com insulina de ação
prolongada. Ela pode causar broncoespasmo em pacientes com asma e doença pulmonar obstrutiva
crônica, e não deve ser usada se essas condições estiverem presentes. Os efeitos colaterais mais comuns
em um ensaio de segurança e eficácia por 24 semanas foram hipoglicemia, tosse e infecção da garganta.
Não existem dados de segurança de longo prazo.[99] Além disso, ela está disponível apenas em doses fixas
de 4 ou 8 unidades. Portanto, ajustes de dose podem ser feitos somente em múltiplos de 4 que possam
apresentar dificuldade quanto ao ajuste satisfatório da dose em pacientes com diabetes do tipo 1. Mais
experiência é necessária antes de a insulina inalável ser rotineiramente prescrita em caso de diabetes do
tipo 1.
Imunoterapia
O diabetes do tipo 1 é uma doença autoimune modulada pelas células T citotóxicas. Vários agentes
têm sido estudados para o tratamento da doença de início recente. Imunoterapias sistêmicas antígeno-
inespecíficas, incluindo supressores de células T (ciclosporina), agentes antiproliferativos (metotrexato,
azatioprina) e globulina antitimocítica, mostraram uma forte tendência para causar efeitos adversos. Embora
o uso de ciclosporina tenha reduzido a necessidade de insulina em curto prazo, ele tem sido associado
à nefrotoxicidade e o efeito nas células beta diminuiu com a interrupção do tratamento. A vacinação com
antígeno específico e descarboxilase do ácido glutâmico recombinante demonstrou aumentar o peptídeo
C estimulado em pacientes tratados após 3 meses de diagnóstico.[100] Anticorpos monoclonais para CD3
TREATMENT
e CD20 também têm mostrado algum benefício.[101] [102] Outros estudos clínicos estão sendo realizados
para investigar o tratamento de diabetes do tipo 1 com células dendríticas, células-tronco mesenquimais,
transfusão de sangue do cordão umbilical e imunomoduladores atualmente aprovados para uso em outras
doenças, como inibidores do fator estimulador de colônias de granulócitos ou fator de necrose tumoral
alfa.[103]
Regeneração de ilhotas
Estudos realizados em modelos com camundongos mostram que, desde o início da insulinite, há uma
massa inflamatória de células beta que pode ser recuperada e serve como uma futura fonte de células beta
em funcionamento.[104] Vários estudos clínicos estão sendo realizados para investigar monoterapias e
terapias combinadas para interromper a inflamação e possivelmente permitir a regeneração das células
beta.
Sensibilizadores de insulina
Uma revisão sistemática sugeriu que o uso de metformina com diabetes do tipo 1 diminuiu a necessidade de
insulina, mas não os níveis de A1C (hemoglobina glicosilada) depois de 1 ano de acompanhamento.[105]
Mais pesquisas são necessárias para delinear melhor as possíveis indicações e benefícios desse
tratamento em diabetes do tipo 1.[106] [107]
Recomendações
Monitoramento
FOLLOW UP
• A HbA1c (hemoglobina glicosilada) deve ser verificada duas vezes ao ano em pacientes que
estão atingindo a meta de tratamento <59 mmol/mol (<7.5%) para pacientes <18 anos de idade
com diabetes do tipo 1 e <53 mmol/mol (<7%) para pacientes adultos. Recomenda-se verificar
a HbA1c a cada 3 meses nos pacientes cuja terapia está sendo modificada ou que não estão
atingindo a meta desejada. Nos pacientes muito idosos ou muito jovens e naqueles com história
de hipoglicemia grave ou expectativa de vida limitada, a meta de HbA1c pode ser menos rígida.[1]
[43]
• Verifique a pressão arterial em todas as consultas e trate até atingir menos de 140/90 mmHg.[1]
Em adultos mais idosos, a diminuição da pressão arterial a níveis inferiores a <130/70 mmHg não
é recomendada.
• Para pacientes que não estão recebendo estatinas, recomenda-se avaliar um rastreamento
de perfil lipídico (colesterol total, colesterol LDL [lipoproteína de baixa densidade], colesterol
HDL [lipoproteína de alta densidade] e triglicerídeos) em adultos com diabetes no momento
do primeiro diagnóstico, na avaliação médica inicial e/ou aos 40 anos e, depois, a cada 5 anos
subsequentemente (em alguns casos pode ser indicada a avaliação anual). Deve-se recomendar
modificações no estilo de vida para todos os pacientes com diabetes com o objetivo de melhorar
o perfil lipídico. Para pacientes com doença cardiovascular aterosclerótica, uma terapia com
estatina de alta intensidade deve ser adicionada à modificação do estilo de vida. Para pacientes
com idade entre 40 a 75 anos sem fatores de risco de doença cardiovascular aterosclerótica
adicional, a American Diabetes Association (ADA) recomenda adição de terapia com estatina
de intensidade moderada. Para pacientes com idade entre 40 a 75 anos com fatores de risco de
doença cardiovascular aterosclerótica adicional, a ADA recomenda adição de terapia com estatina
de intensidade alta. Uma vez que o paciente esteja tomando estatina, o teste de colesterol LDL
pode ser considerado individualmente (por exemplo, para monitorar a adesão e a eficácia). Se o
paciente aderir à terapia com estatina mas não houver resposta, recomenda-se julgamento clínico
para determinar a necessidade e o momento para uso dos perfis lipídicos.[1]
• Nos EUA, o rastreamento inicial de retinopatia por um oftalmologista é recomendado dentro de
5 anos após o diagnóstico inicial de diabetes e a cada 2 anos posteriormente se não houver
evidência de retinopatia. Na presença de achados anormais, pode-se indicar acompanhamento
mais frequente (por exemplo, anualmente).[1] As recomendações são diferentes em outros
países; por exemplo, no Reino Unido, o rastreamento da retinopatia é oferecido no momento
do diagnóstico e anualmente para todos os pacientes com mais de 12 anos de idade.[44] [45]
Consulte as orientações locais.
• O rastreamento anual de aumento de excreção de albumina urinária e creatinina sérica para
calcular a taxa de filtração glomerular deve ser feito em todos os pacientes que têm diabetes do
tipo 1 há 5 anos ou mais.[1]
• Faça a triagem anual de polineuropatia simétrica distal usando o teste de sensibilidade à
dor, temperatura e percepção de vibração (com garfo de 128 Hz), e sensação de pressão de
monofilamento de 10 g na superfície plantar distal dos dois hálux e dos reflexos do tornozelo.
• Os sintomas de neuropatia autonômica podem ser avaliados por meio de história (intolerância
a exercícios, constipação, diarreia, gastroparesia, disfunção sexual ou da bexiga, insuficiência
autonômica hipoglicêmica) e exame físico (taquicardia em repouso, hipotensão ortostática).[1]
• Exames odontológicos anuais são indicados para pacientes com e sem dentes para controlar a
doença periodontal, que contribui e exacerba a hiperglicemia.
• Devem ser administradas vacinas de acordo com as diretrizes específicas para a idade da
população geral, incluindo aquelas para gripe (influenza) e pneumonia pneumocócica. A vacina
contra hepatite B deve ser administrada a adultos não vacinados com diabetes e idade entre 19 a
59 anos, e deve ser considerada para adultos não vacinados com diabetes e idade ≥60 anos.[1]
• Os pacientes com diabetes autoimune têm maior probabilidade de ter doença tireoidiana, doença
celíaca e depressão.[43] Os médicos devem estabelecer um limiar baixo para rastreamento
dessas condições.
Instruções ao paciente
• O médico deve aconselhar o paciente e/ou os cuidadores de que é importante ter uma dieta
FOLLOW UP
FOLLOW UP
tratamento de baixo nível de açúcar no sangue.
• Informações adicionais estão disponíveis no site da ADA. [American Diabetes Association]
Complicações
A CAD é a complicação aguda clássica do diabetes do tipo 1, caracterizada por hiperglicemia e acidose
metabólica.
Os fatores precipitantes mais comuns são a omissão de injeções de insulina e respostas fisiológicas a
fatores de estresse como infecção ou infarto do miocárdio.
A investigação (por exemplo, eletrocardiograma, pesquisa de infecção) é indicada para detectar os fatores
precipitantes.
Os níveis de glicemia e corpos cetônicos são altos e há uma acidose metabólica de anion gap elevado.
A reposição de potássio costuma ser indicada porque, apesar dos valores iniciais aparentemente
normais, o potássio sérico não reflete o real esgotamento total do corpo.
O tratamento com bicarbonato não é indicado, a não ser quando o pH do sangue arterial for inferior a 6.9.
O nível de fósforo sérico geralmente é baixo, mas não precisa de reposição, a não ser que seja inferior a
1.0 mg/dL (0.323 mmol/L).[117]
Desse modo, mesmo uma dose ligeiramente superior de insulina, a diminuição da ingesta alimentar ou o
aumento da atividade física pode causar hipoglicemia. Crianças com menos de 6 ou 7 anos podem não
reconhecer a hipoglicemia e necessitar de metas menos rigorosas para o controle glicêmico.[1] Outros
fatores de risco para hipoglicemia incluem um episódio anterior de hipoglicemia, a não percepção desses
episódios, neuropatia autonômica e longa duração do diabetes. O consumo de álcool e os exercícios
podem causar hipoglicemia protelada, até 24 horas após o evento.
Se o paciente conseguir ingerir por via oral, a hipoglicemia poderá ser tratada com 118 mL (4 onças
fluidas) de suco de fruta ou líquidos adoçados ou tabletes de glicose (15-20 g de carboidrato).[1] A
glicemia deve ser medida e o efeito do tratamento aparece em 15 minutos.
Se a ingestão oral não for possível, uma injeção de glucagon ou dextrose intravenosa é necessária.
Os cuidadores e familiares dos pacientes com diabetes do tipo 1 devem ser treinados sobre os sinais e
sintomas de hipoglicemia e aprender a administrar glicose oral ou glucagon intramuscular ou subcutâneo
profundo. A não ser que a hipoglicemia não se resolva com as medidas anteriores, a próxima refeição ou
lanche deve ser feito e a próxima dose de insulina basal administrada.
Os episódios de hipoglicemia e a possibilidade de eles não serem reconhecidos devem ser avaliados em
cada consulta. Um período restrito de várias semanas sem hipoglicemia pode melhorar o reconhecimento
da hipoglicemia em alguns pacientes.
A retinopatia é a complicação microvascular mais comum do diabetes e seu risco aumenta em todos os
níveis de HbA1c (hemoglobina glicosilada) acima da faixa não diabética. A incidência é de 1 a cada 100
pessoas-ano para um valor médio de HbA1c de 37 mmol/mol (5.5%) e 9.5 a cada 100 pessoas-ano para
um valor médio de HbA1c de 91 mmol/mol (10.5%).[110] Existe um aumento do risco de retinopatia em
mulheres com diabetes do tipo 1 preexistente durante a gravidez.[1]
Vinte anos após o diagnóstico, a maioria dos pacientes tem evidência de retinopatia. Os pacientes
desenvolvem microaneurismas, exsudatos, hemorragias, angiogênese e glaucoma.
A prevenção primária inclui o controle glicêmico rigoroso. A progressão de retinopatia não proliferativa
muito leve a moderada pode ser protelada com controle glicêmico, da pressão arterial e lipídico.[1] Na
doença avançada, a fotocoagulação e a vitrectomia podem ser realizadas para prevenir a cegueira.[1]
Injeções intravítreas de fatores de crescimento endotelial antivascular são administradas para edema
macular envolvendo o centro da mácula.[1]
FOLLOW UP
Doença renal diabética longo pra zo alta
A doença renal diabética é a causa mais comum da doença renal em estágio terminal nos países
desenvolvidos. Em pacientes com diabetes do tipo 1, a incidência anual de microalbuminuria e
albuminuria está entre 1.3% e 3.8%.[118] Em um estudo de coorte, o risco cumulativo de DRET foi 2.2%
após 20 anos e 7.0% após 30 anos a partir do diagnóstico de diabetes.[119]
A patogênese da nefropatia diabética envolve a esclerose mesangial glomerular que leva a proteinúria e
declínio progressivo da filtração glomerular. O aumento da excreção de albumina urinária (>30 mg/dia) é
o primeiro sinal da doença e um marcador de risco cardiovascular muito maior. É necessário realizar um
teste anual em pessoas que têm diabetes do tipo 1 há 5 anos ou mais.[1]
A limitação de proteína alimentar, se a ingestão de proteína for alta, pode ser considerada em pacientes
cuja doença renal diabética está em progressão apesar do controle ideal da glicemia e da pressão arterial
e do uso de um inibidor da ECA ou bloqueador dos receptores de angiotensina II.[1]
O controle glicêmico rigoroso previne o início e retarda a progressão da neuropatia diabética, que se
manifesta principalmente como polineuropatia simétrica distal afetando os axônios sensoriais.
A duração e a extensão da hiperglicemia são os maiores fatores de risco, embora outros fatores de risco
cardiovascular provavelmente também contribuam.
Assim que a polineuropatia simétrica distal é diagnosticada, a inspeção simples deve ser realizada
em intervalos de 3 a 6 meses e deve-se encaminhar o paciente para cuidados podiátricos e uso
de calçados especiais. Há diversos medicamentos que são particularmente efetivos e podem ser
considerados. Nos EUA, os medicamentos aprovados pela Food and Drug Administration para dor
neuropática diabética incluem pregabalina, duloxetina e tapentadol. Outros tratamentos que não foram
aprovados em todos os lugares para esta indicação também podem ser úteis, incluindo antidepressivos
tricíclicos, anticonvulsivantes, um inibidor de captação de 5-hidroxitriptamina e noradrenalina ou creme de
capsaicina.[1]
Para a neuropatia autonômica, os tratamentos atuais dessa complicação são geralmente inadequados.
No entanto, o manejo dos sintomas pode ser considerado: por exemplo, meias de compressão para
hipotensão postural.[1]
A doença cardiovascular é a principal causa de morte e uma causa importante de morbidade para
pacientes com diabetes.
O controle glicêmico intensivo tem diminuído a incidência da doença macrovascular no diabetes do tipo
1.[113] Durante o acompanhamento de 30 anos do estudo Diabetes Control and Complications Trial/
Epidemiology of Diabetes Interventions and Complications (DCCT/EDIC), as altas doses de insulina
foram associadas com um perfil de risco cardiometabólico menos favorável (índice de massa corporal,
frequência de pulso e triglicerídeos mais altos, colesterol de lipoproteína de alta densidade [HDL] mais
baixo), porém o controle intensivo continuou surtindo efeitos benéficos sobre a incidência de doença
cardiovascular no diabetes do tipo 1.[114] [123]
O risco de doença cardiovascular pode diminuir ainda mais com a modificação de outros fatores de risco
cardiovascular. O estilo de vida e a terapia comportamental são componentes essenciais do tratamento.
Para pacientes de todas as idades com diabetes e doença cardiovascular manifesta, a terapia com
estatina de alta intensidade deve ser adicionada à terapia de modificação do estilo de vida. Para
pacientes sem doença cardiovascular conhecida, recomenda-se a individualização da terapia com
estatina de acordo com o escore de risco da doença cardiovascular.[124] [ASCVD risk estimator]
Terapia de estilo de vida intensiva e controle glicêmico ideal são recomendados para diminuir o risco
cardiovascular em pacientes com triglicerídeos ≥1.7 mmol/L (≥150 mg/dL) e/ou lipoproteína de alta
densidade (HDL) <1 mmol/L (<40 mg/dL) (<1.3 mmol/L [<50 mg/dL] entre mulheres).[1] Não há nenhuma
meta específica de lipoproteínas de baixa densidade (LDL).
Deve-se obter um perfil lipídico em jejum das crianças aos 10 anos de idade ou logo após o diagnóstico
de diabetes uma vez que o controle glicêmico adequado seja alcançado.[1] O monitoramento pode ser
feito a cada 3 a 5 anos de lipoproteína de baixa densidade (LDL) <2.6 mmol/L (<100 mg/dL); fora isso, o
monitoramento anual é recomendado. O tratamento farmacológico ideal da hiperlipidemia em crianças
ainda não foi claramente definido, embora a abordagem inicial hipolipemiante deva incluir modificações
na dieta e aumento de exercícios. As estatinas não foram aprovadas para crianças com idade <10 anos.
Todos os pacientes adultos com diabetes e doença cardiovascular devem ser tratados com aspirina para
prevenção secundária (75-162 mg/dia). A aspirina pode ser considerada para prevenção primária em
homens e mulheres que apresentam um risco de doença cardiovascular aterosclerótica em 10 anos de
mais de 10%.[1] Todos os pacientes devem receber aconselhamento e tratamento para cessação do
tabagismo conforme necessário.
Os pacientes >55 anos com ou sem hipertensão, mas com doença cardiovascular, dislipidemia, aumento
da excreção de albumina urinária ou tabagismo podem beneficiar-se do tratamento com um inibidor de
ECA para reduzir o risco de eventos cardiovasculares.[125]
Não existem diretrizes baseadas em evidências para fazer o rastreamento de pacientes assintomáticos
para doença coronariana.[1]
Prognóstico
FOLLOW UP
O diabetes do tipo 1 não tratado é uma condição fatal devido à cetoacidose diabética. O diabetes do
tipo 1 mal-controlado é um fator de risco para complicações crônicas como cegueira, insuficiência renal,
amputação dos pés e ataques cardíacos. O controle glicêmico intensivo mostrou diminuir a incidência de
doença micro e macrovascular no diabetes do tipo 1,[109] [110] [111] [112] [113] e demonstrou-se que a
menor incidência de doença macrovascular persiste por até 30 anos.[114] Até mesmo poucos anos de
controle glicêmico intensivo se traduzem em taxas reduzidas de complicações micro e macrovasculares
nos 10 anos seguintes.[110] [115] A American Diabetes Association recomenda manter a hemoglobina
glicosilada (HbA1c) <53 mmol/mol (<7%) para evitar complicações na maioria dos pacientes adultos não
gestantes com diabetes do tipo 1, com metas menos rigorosas para crianças e adolescentes.[1]
De modo geral, a doença cardiovascular é a principal causa de morte e uma causa importante de morbidade
para pacientes com diabetes. Uma análise dos pacientes com diabetes do tipo 1 diagnosticado antes dos
15 anos de idade revelou que complicações agudas do diabetes foram a principal causa de óbito antes dos
30 anos. Após os 30 anos de idade, a doença cardiovascular foi predominante, embora o óbito atribuível a
complicações agudas ainda tenha sido importante nessa faixa etária.[116]
Com planejamento cuidadoso e tratamento adequado, a maioria das mulheres com diabetes do tipo 1 pode
ter uma gestação bem-sucedida.
Diretrizes de diagnóstico
Europa
Diabetes (type 1 and type 2) in children and young people: diagnosis and
management
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação em:
2016
GUIDELINES
Internacional
América do Norte
Type 1 diabetes
Publicado por: Centers for Disease Control and Prevention Última publicação em:
2018
Diretrizes de tratamento
Europa
GUIDELINES
Management of diabetes
Publicado por: Scottish Intercollegiate Guidelines Network Última publicação em:
2017
Diabetes (type 1 and type 2) in children and young people: diagnosis and
management
Publicado por: National Institute for Health and Care Excellence Última publicação em:
2016
Internacional
América do Norte
América do Norte
Type 1 diabetes
Publicado por: Centers for Disease Control and Prevention Última publicação em:
2018
Recursos online
1. ASCVD risk estimator (external link)
ONLINE RESOURCES
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// Autores:
Rajesh K. Garg, MD
Professor of Medicine
University of Miami, Miller School of Medicine, Miami, FL
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// Colegas revisores:
Zachary Bloomgarden, MD
Clinical Professor
Medicine/Endocrinology, Diabetes and Bone Disease, Mount Sinai School of Medicine, New York, NY
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