Trabalho em Grupo
Trabalho em Grupo
Trabalho em Grupo
Daniel Pedro
Eugénio Manuel
Ernestina Januário
Estêvão Saide
Filomena Silva
Universidade Rovuma
2021
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2˗º Grupo
Daniel Pedro
Eugénio Manuel
Ernestina Januário
Estêvão Saide
Filomena Silva
Universidade Rovuma
2021
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Índice
Introdução........................................................................................................................................4
Princípios de Avaliação.................................................................................................................10
Conclusão......................................................................................................................................16
Referencias Bibliografia………………………………………………………………...….……17
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Introdução
Como ponto de partida do nosso trabalho em grupo, vamos abordar os conteúdos que fomos
atribuídos pelo nosso docente de pedagogia do ensino básico. Podemos aferir que a avaliação é
uma reflexão sobre o nível de qualidade de trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.
Selecção das técnicas e dos instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de
panejamento de ensino, para que haja melhor adequação dos recursos de avaliação aos objectivos
previstos, aos conteúdos estabelecidos e as actividades propostas para processo ensino
aprendizagem. Doutra forma é um processo continuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, proposta nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do panejamento do trabalho do professor e da escola como um todo. Saber o que vai
se avaliar é muito importante para poder desenvolver as etapas posteriormente, pois a selecção
de condições, critérios, técnicas e de instrumentos de avaliação.
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Diferentes Conceitos de Avaliação
Também podemos definir como um instrumento do processo de ensino, através do qual se pode
comprovar como estão a ser cumpridos os objectivos e as finalidades da educação”. PCEB
(2008:47).
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Testar, Medir e Avaliar
Os conceitos de testar, medir e avaliar muitas vezes são utilizados como sinónimos. Embora
intimamente relacionados, eles não são sinónimos. Tanto os testes como as noções de medidas e
de avaliação referem-se a verificação do rendimento escolar, porem, com uma amplitude de
significação diferente.
Testar significa verificar algo através de situações previamente arranjadas, as quais são
chamadas teste. Teste, portanto, e um meio ou conjunto de meios que servem para determinar
qualidades ou características de algo que esta sendo objecto de observação. Faz-se um teste para
estabelecer eficiência de um motor, por exemplo, assim como se aplica um teste de matemática
para verificar o nível de conhecimento de um aluno ou de uma classe nessa matéria. Os testes são
instrumentos de medida mas não são únicos.
Avaliar e um conceito ainda mais amplo que o de teste e medidas. Um programa de avaliação
inclui a utilização dos instrumentos quantitativos acima mencionados e se contempla e se perfaz
predominante através de dados qualitativos, tais como: observação causal em qualquer hora ou
situação, trabalhos de aula, anedotários, etc., e tais processos não são, a rigor, medidas como as
definições anteriores, pois se baseiam em julgamentos, descrições e opiniões.
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Tipos e Funções de Avaliação
Avaliação diagnóstica é uma tarefa realizada no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou
trimestral, da unidade ou de um novo tema e tem a função DD verificar o conhecimento prévio.
O objectivo desta avaliação é identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos:
constatar SA deficiências em termos de pré - requisitos e particularidade.
Funções de Avaliação
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.Por tanto a função diagnostica tem lugar tanto no inicio do ano lectivo como no inicio de cada
unidade temática ou mesmo durante de uma aula, ela visa: Saber se os alunos possuem as
capacidades necessárias e básicas para o inicio de uma certa aprendizagem;
-Permitir ao professor decidir se pode voltar a abordar parcial ou totalmente a matéria ou iniciar
a unidade seguinte;
-Inteirar-se dos objectivos de ensino, verificar se estão sendo não alcançados e determinar o que
é necessário fazer para melhorar o desempenho do aluno o individual ou colectivamente/classe;
Função Sumativa pertence ao conjunto de acções clássicas de avaliação, neste momento menos
importantes e inadequadas como indicadores principais monitorização da aprendizagem dos
alunos.
A função sumativa visa: Realizar um balanço final do conjunto que resulta, parcialmente, de uma
serie de ; Permitir a tomada de uma decisão sobre a progressão ou retenção e a atribuição do
diploma ou não, como regem os artigos 115 e 116 do REGEB.
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Etapas do Processo de Avaliação
Nessa etapa o professor deve indicar claramente quais as dimensões do comportamento que irá
avaliar: a aquisição pura e simples do conhecimento, de habilidades, de atitudes, de interesses. Se
o professor pretende, por exemplo, verificar se o aluno é capz de ler um texto, deverá, nessa
etapa, determinar as dimensões que serão avaliado desse atributo: recordar aspectos essenciais
do conteúdo, relacionar ideias, sintetizar o texto, critica-lo a outros textos, a autores e assim por
diante.
Saber o que vai se avaliar é muito importante para poder desenvolver as etapas posteriormente,
pois a selecção de condições, critérios, técnicas e de instrumentos de avaliação.
Critérios são os indicadores que nos mostram o êxito alcançado na operação. Não podemos
confundir critérios com notas ou conceitos. Se um aluno, por exemplo, recebe a nota 10 (dez) ou
o conceito, significa que o mesmo realizou as tarefas de acordo com o critério estabelecido. Os
critérios portanto, são as bases do julgamento. Os critérios devem ser formados de maneira
precisa e objectiva para não dar margem à subjectividade no nosso julgamento. Isso é mais fácil
ocorrer na avaliação somativa, quando usamos testes objectivos. É difícil, por exemplo
estabelecer um critério para avaliar o desenvolvimento emocional da criança. Nesse caso,
inclusive, não podemos utilizar um critério quantitativo; devemos estabelecer a penas um critério
qualitativo. Podemos estabelecer o seguinte: o aluno, neste semestre, demostrará ser capaz de
manifestar sua afeição e amizade pelos colegas.
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Existem técnicas e instrumentos mais adequados para cada tipo de avaliação. Não podemos
utilizar um teste objectivo para verificar se o aluno sabe redigir um texto de português.
Princípios de Avaliação
Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado. Se não sei o que vou avaliar não
poderei avaliar de maneira eficiente. Por isso o primeiro passo consiste em
estabelecer se vou avaliar o aproveitamento, a inteligência, o desenvolvimento
socioeconómico, etc.
Seccionar técnicas adequadas para avaliar o que se pretende avaliar. Nem todas as
técnicas e instrumentos são adequados aos mesmos fins.
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A avaliação é um meio para alcançar fins e não um fim em si mesma. “ O uso da
avaliação implica propósito útil, significativo. É necessário que a escola, os
professores e os alunos retomem com mais clareza e atenção esse princípio.
A Selecção das técnicas e dos instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de
panejamento de ensino, para que haja melhor adequação dos recursos de avaliação aos objectivos
previstos, aos conteúdos estabelecidos e as actividades propostas para o processo ensino
aprendizagem.
Quanto mais dado o professor poder colher na avaliação, utilizando instrumentos variados e
adequados aos objectivos propostos, tanto mais informações terá a seu dispor para re-planejar o
seu trabalho e orientar aprendizagem dos alunos.
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- Os objectivos visados para o ensino aprendizagem (aplicação de conhecimentos, habilidades,
atitudes).
Os primeiros níveis (excelente, muito bom, bom, satisfatório) são considerados positivos e
ultimo (não satisfatório) é negativo.
O professor deve registar durante o ano, todas as classificações no livro de notas do professor
que inclui a apreciação geral do nível de assimilação e classificação qualitativa e quantitativa.
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Segundo PCEB (2008:66), os critérios de classificação são os seguintes:
Excelente (19 a 20 valores), o aluno revela capacidades acima da média. O aluno cumpre com
distinção as exigências do programa de ensino. O aluno aplica consciente e criativamente os
conhecimentos adquiridos. Não comete erros.
Muito bom (17 a 18 valores), o aluno cumpre as exigências do programa do ensino, tem
conhecimentos profundo que sabe aplicar consciente e comete erros insignificantes.
Bom (14 a 16 valores), o aluno cumpre no essencial as exigências do programa de ensino. Tem
conhecimentos seguros e sabe aplica-los.
Satisfatório (10 a 13 valores), o aluno cumpre as exigências do programa de ensino, mas com
algumas lacunas. Tem conhecimentos pouco seguros e aplica-os com dificuldades. Comete erros
significativos.
Nesta virtude nos permite a verificação do ponto em que os nossos alunos foram alcançados para
eventualmente fazer um replanejamento (recuperação). Baseando nas diferentes avaliações:
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Importância de Provas de Recuperação
Sempre acontece de alguns alunos não alcançarem os objectivos propostos. Isso ocorre apesar do
panejamento e do esforço desenvolvido pelo professor e pelos próprios alunos.
As causas disso podem ser as mais variadas possíveis: falta de pré requisitos, pouco interesse,
método inadequado problemas pessoais ou sociais, etc.
Com defasagem o aluno não tem mais condições de acompanhar a programação regular. Por isso
há necessidade de actividades especiais para coloca-lo em condições de seguir regularmente o
curso.
Sendo actividade didáctica acompanhada por uma avaliação sistemática e contínua, será fácil
detectar os problemas que forem surgindo, na medida em que se apresentarem. No momento em
que o professor constatar a existência de deficiências em algum aluno ou num grupo, devera
tratar imediatamente de recuperar as falhas, para que estes possam acompanhar normalmente as
actividades seguintes.
Nisto consiste a recuperação preventiva. é uma espécie de retomada do processo, para pôr os
estudantes carentes em condições de continuar os estudos normalmente.
-Intensificar os exercícios
-Incentivar os alunos que já realizaram a aprendizagem para que auxiliem os alunos que
apresentam maiores dificuldades.
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Constatado o ano, aproveitamento, no fim do período regular de aulas, semestre ou ano, devera
recorrer-se à recuperação terapêutica, Este consiste em o aluno refazer o trabalho não realizado
ou mal feito, ate assimilar todos os elementos importantes propostos.
Esta recuperação devera constar no calendário escolar, com períodos bem determinados, e
actividades programadas de acordo com as necessidades dos alunos ou actividades anteriores.
Exige-se uma programação especial, com métodos diversificados e atendimento as dificuldades
características, apresentadas pelos educandos
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Conclusão
Para assegurar a fiabilidade da Avaliação, o grupo conclui que é necessário que se usem variados
instrumentos de avaliação, para avaliar as diferentes capacidades, habilidades e, fornecer uma
informação concreta sobre o que se pretende avaliar. Deste modo, a avaliação, sendo um
processo contínuo, não é algo que termine num determinado momento, embora possa ser
estabelecido um tempo para realiza-la. É também necessário assegurar que os instrumentos de
avaliação sejam de alta validade e fiabilidade.
Assim, a avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem o mais
fiável possível do desempenho do aluno em termos das competências básicas descritas nos
curricula e, por outro, o de servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-
aprendizagem.
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Referencias Bibliografia
BR nº 19, I série (1992). Lei 6/92 de 6 de Maio: Sistema Nacional de Educação. Maputo:
Imprensa Nacional.
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica. (Colecção magistério 2° grau. Série formação do professor).
São Paulo: Cortez, 1994.
HAYDT, R. C. Cazaux; Curso de Didáctica Geral; 8ª ed. Ática Editora; São Paulo-
2009.
PILETTI, Didáctica Geral; 23ª ed. Editora Ática, São Paulo: 2004.
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