Trabalho em Grupo

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2˗º Grupo

Daniel Pedro

Eugénio Manuel

Ernestina Januário

Estêvão Saide

Filomena Silva

Avaliação Pedagógica ou de Aprendizagem

Curso de Licenciatura de Ensino Básico

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2021

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2˗º Grupo

Daniel Pedro

Eugénio Manuel

Ernestina Januário

Estêvão Saide

Filomena Silva

Avaliação Pedagógica ou de Aprendizagem

Curso de Licenciatura de Ensino Básico

Trabalho em grupo de carácter


avaliativo a ser entregue no
Departamento de Ciências de
Educação e Psicologia na cadeira de
Pedagogia do Ensino Básico, 2º ano,
turma II, Iº Semestre, sob orientação
do:

Dr. Domingos Azárias Mindú

Universidade Rovuma

Extensão de Gabo Delgado

2021

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Índice
Introdução........................................................................................................................................4

Diferentes Conceitos de Avaliação..................................................................................................5

Testar, Medir e Avaliar....................................................................................................................6

Tipos e Funções de Avaliação.........................................................................................................7

Etapas do Processo de Avaliação....................................................................................................9

Princípios de Avaliação.................................................................................................................10

Instrumentos e Técnicas de Avaliação..........................................................................................11

Escalas de Avaliação Pedagógica no Ensino Básico.....................................................................12

Utilização dos Resultados de Avaliação........................................................................................13

Importância de Provas de Recuperação.........................................................................................14

Conclusão......................................................................................................................................16

Referencias Bibliografia………………………………………………………………...….……17

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Introdução

Como ponto de partida do nosso trabalho em grupo, vamos abordar os conteúdos que fomos
atribuídos pelo nosso docente de pedagogia do ensino básico. Podemos aferir que a avaliação é
uma reflexão sobre o nível de qualidade de trabalho escolar tanto do professor como dos alunos.
Selecção das técnicas e dos instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de
panejamento de ensino, para que haja melhor adequação dos recursos de avaliação aos objectivos
previstos, aos conteúdos estabelecidos e as actividades propostas para processo ensino
aprendizagem. Doutra forma é um processo continuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, proposta nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do panejamento do trabalho do professor e da escola como um todo. Saber o que vai
se avaliar é muito importante para poder desenvolver as etapas posteriormente, pois a selecção
de condições, critérios, técnicas e de instrumentos de avaliação.

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Diferentes Conceitos de Avaliação

Na perspectiva LIBANEO (1994:195), avaliação é uma tarefa didáctica necessária e permanente


do trabalho do docente, que deve acompanhar passo a passo o processo de ensino e
aprendizagem. LUCKESI citado pelo LIBANEO (1994:196) Avaliação é uma apreciação
qualitativa sobre dados relevantes do processo de ensino e aprendizagem que auxilia o professor
a tomar decisões sobre o seu trabalho. Segundo RGEB (2008:57) avaliação é uma componente
da prática educativa que permite uma recolha sistemática de informação, uma vez analisada retro
alimentam o processo de ensino e aprendizagem promovendo assim, a qualidade da educação.

Também podemos definir como um instrumento do processo de ensino, através do qual se pode
comprovar como estão a ser cumpridos os objectivos e as finalidades da educação”. PCEB
(2008:47).

Avaliação é: Um processo pelo qual se procura identificar, aferir, investigar e analisar as


modificações do comportamento e rendimento do aluno, do educador, do sistema, confirmando
se a construção do conhecimento se processou, seja este teórico (mental) ou prático.

A avaliação é um instrumento do processo de ensino, através do qual se pode comprovar como


estão a ser cumpridos os objectivos e as finalidades da educação. Ela permite melhorar ou
adaptar as estratégias de ensino face aos objectivos propostos, os conteúdos e condições
concretas existentes…deve, pois, ser concebida como um processo dinâmico, contínuo e
sistemático que acompanha todo o processo de ensino-aprendizagem. (INDE, 1987:1) Assim, a
avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem o mais fiável
possível do desempenho do aluno em termos das competências básicas descritas nos curricula e,
por outro, o de servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-
aprendizagem. Doutra forma é um processo continuo de pesquisas que visa interpretar os
conhecimentos, habilidades e atitudes dos alunos, tendo em vista mudanças esperadas no
comportamento, proposta nos objectivos, a fim de que haja condições de decidir sobre
alternativas do planeja mentodo trabalho do professor e da escola como um todo.

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Testar, Medir e Avaliar

Os conceitos de testar, medir e avaliar muitas vezes são utilizados como sinónimos. Embora
intimamente relacionados, eles não são sinónimos. Tanto os testes como as noções de medidas e
de avaliação referem-se a verificação do rendimento escolar, porem, com uma amplitude de
significação diferente.

Testar significa verificar algo através de situações previamente arranjadas, as quais são
chamadas teste. Teste, portanto, e um meio ou conjunto de meios que servem para determinar
qualidades ou características de algo que esta sendo objecto de observação. Faz-se um teste para
estabelecer eficiência de um motor, por exemplo, assim como se aplica um teste de matemática
para verificar o nível de conhecimento de um aluno ou de uma classe nessa matéria. Os testes são
instrumentos de medida mas não são únicos.

Medir significa determinar a extensão, as dimensões, quantidade e o grau ou capacidade de algo.


E atribuir valores segundo determinadas regras anteriormente estabelecidas. O resultado de uma
medida e sempre expresso em números e não por descrição, havendo para isso um sistema de
unidades convencionais de uso mais ou menos universal, que facilita a interpretação dos
resultados. Dizer, por exemplo, que uma sala e quadrada, ou que uma bola e redonda, ou mesmo
grande não satisfaz ao aspecto quantitativo da definição do tamanho que queremos expressar.
Mas quando usamos unidades de medidas tais como o metro, metro cúbico etc., estamos
expressando com muito mais exactidão e simplicidade a ideia que queremos transmitir.

Avaliar e um conceito ainda mais amplo que o de teste e medidas. Um programa de avaliação
inclui a utilização dos instrumentos quantitativos acima mencionados e se contempla e se perfaz
predominante através de dados qualitativos, tais como: observação causal em qualquer hora ou
situação, trabalhos de aula, anedotários, etc., e tais processos não são, a rigor, medidas como as
definições anteriores, pois se baseiam em julgamentos, descrições e opiniões.

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Tipos e Funções de Avaliação

Na perspectiva de LIBANEO, destaca-se três tipos de avaliação: Avaliação diagnóstica;


avaliação formativa e Avaliação sumativa. Onde se detalha das seguintes formas:

Avaliação diagnóstica é uma tarefa realizada no início do curso, do ano lectivo, do semestre ou
trimestral, da unidade ou de um novo tema e tem a função DD verificar o conhecimento prévio.
O objectivo desta avaliação é identificar alunos com padrão aceitável de conhecimentos:
constatar SA deficiências em termos de pré - requisitos e particularidade.

Em quanto a avaliação formativa é realizado durante todo o processo de aprendizagem, ou seja, é


permanente e contínua, por exemplo através da correcção de trabalhos de casa, de perguntas
(orais ou escritos) durante as aulas. Tem a função reguladora ou controladora. Este tipo de
avaliação permite verificar os objectivos estão ou não a ser atingidos pelos alunos: identificar
obstáculos que estejam a comprometer a aprendizagem e localizar a deficiência e ou dificuldades
na aprendizagem para novas estratégias de apoio.

Avaliação sumativa é geralmente realizada no final de cada unidade temática ou de um período


lectivo (ano, semestre, trimestre). Tem a função classificatória (classificação final). Com este
tipo de avaliação pretende - se somente classificar o aluno, de acordo com níveis de
aproveitamento, tendo em vista a sua progressão de uma classe para outra, ou de um ciclo para
outro por exemplo: o exame 

Funções de Avaliação

Na visão de NHAPULO e SAFO (2004:10) a Função Diagnostica tem como finalidade


esclarecer condições e possibilidades de aprendizagens ou de execução de uma ou determinadas
tarefas por parte do aluno, ou seja, pretende averiguar em que medida são relevantes ou não os
pré requisitos que o aluno possui no inicio do ano lectivo ou  de uma unidade temática

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.Por tanto a função diagnostica tem lugar tanto no inicio do ano lectivo como no inicio de cada
unidade temática ou mesmo durante de uma aula, ela visa: Saber se os alunos possuem as
capacidades necessárias e básicas para o inicio de uma certa aprendizagem;

-Permitir ao professor decidir se pode voltar a abordar parcial ou totalmente a matéria ou iniciar
a unidade seguinte;

-Determinar as áreas de fácil ou de difícil compreensão;

-Melhorar o processo de ensino.

Função Formativa ocorre no decurso de cada etapa de aprendizagem, onde o professor de


tempos a tempos propõe pequenos exercícios para colher informações não só para si como para o
aluno, que inclui pequenas perguntas relativas a todos objectivos que estão a procurar a atingir.
A função formativa é, portanto contínua e sistemática, ela visa:

-Acompanhar a evolução de cada aluno;

-Registar os progressos e os retrocessos do processo de ensino aprendizagem;

-Garantir homogeneidade dos alunos no que diz respeito as possibilidades de aprendizagem;

-Inteirar-se dos objectivos de ensino, verificar se estão sendo não alcançados e determinar o que
é necessário fazer para melhorar o desempenho do aluno o individual ou colectivamente/classe;

-Orientar o aluno quanto ao trabalho escolar, procurando a identificar as suas dificuldades de


modo a ajuda-lo a descobrir caminhos lhe permitirão uma progressão na sua aprendizagem.

Função Sumativa pertence ao conjunto de acções clássicas de avaliação, neste momento menos
importantes e inadequadas como indicadores principais monitorização da aprendizagem dos
alunos.  

A função sumativa visa: Realizar um balanço final do conjunto que resulta, parcialmente, de uma
serie de ; Permitir a tomada de uma decisão sobre a progressão ou retenção e a atribuição do
diploma ou não, como regem os artigos 115 e 116 do REGEB.

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Etapas do Processo de Avaliação

As etapas do processo de avaliação são:

- Determinar o que vai ser avaliado;

Nessa etapa o professor deve indicar claramente quais as dimensões do comportamento que irá
avaliar: a aquisição pura e simples do conhecimento, de habilidades, de atitudes, de interesses. Se
o professor pretende, por exemplo, verificar se o aluno é capz de ler um texto, deverá, nessa
etapa, determinar as dimensões que serão avaliado desse atributo: recordar aspectos essenciais
do conteúdo, relacionar ideias, sintetizar o texto, critica-lo a outros textos, a autores e assim por
diante.

Saber o que vai se avaliar é muito importante para poder desenvolver as etapas posteriormente,
pois a selecção de condições, critérios, técnicas e de instrumentos de avaliação.

-Estabelecer os critérios e as condições para a avaliação;

Critérios são os indicadores que nos mostram o êxito alcançado na operação. Não podemos
confundir critérios com notas ou conceitos. Se um aluno, por exemplo, recebe a nota 10 (dez) ou
o conceito, significa que o mesmo realizou as tarefas de acordo com o critério estabelecido. Os
critérios portanto, são as bases do julgamento. Os critérios devem ser formados de maneira
precisa e objectiva para não dar margem à subjectividade no nosso julgamento. Isso é mais fácil
ocorrer na avaliação somativa, quando usamos testes objectivos. É difícil, por exemplo
estabelecer um critério para avaliar o desenvolvimento emocional da criança. Nesse caso,
inclusive, não podemos utilizar um critério quantitativo; devemos estabelecer a penas um critério
qualitativo. Podemos estabelecer o seguinte: o aluno, neste semestre, demostrará ser capaz de
manifestar sua afeição e amizade pelos colegas.

Condições são as situações em que o processo de avaliação é realizado. Podemos avaliar em


situação de prova ou em situação de vida regular. Na situação de prova, os alunos desenvolvem
um conjunto uniforme de tarefas e tem consciência de que estão sendo avaliados.

- Seleccionar as técnicas e instrumentos de avaliação;

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Existem técnicas e instrumentos mais adequados para cada tipo de avaliação. Não podemos
utilizar um teste objectivo para verificar se o aluno sabe redigir um texto de português.

- Realizar aferição dos resultados.


Consiste em verificar os resultados alcançados. Aqui convêm lembrar que em termos de
resultados educacionais é muito difícil e arriscado quantificar. Por isso, devemos tratar os
resultados não uma conclusão bem estabelecida, mas como uma hipótese de trabalho.

Princípios de Avaliação

Perante as leituras que o grupo fez destacamos os seguintes princípios de avaliação:

 Estabelecer com clareza o que vai ser avaliado. Se não sei o que vou avaliar não
poderei avaliar de maneira eficiente. Por isso o primeiro passo consiste em
estabelecer se vou avaliar o aproveitamento, a inteligência, o desenvolvimento
socioeconómico, etc.

 Seccionar técnicas adequadas para avaliar o que se pretende avaliar. Nem todas as
técnicas e instrumentos são adequados aos mesmos fins.

 Utilizar, na avaliação uma variedade de técnicas. Para se ter um quadro mais


completo do desenvolvimento do aluno, é preciso utilizar uma serie de técnicas.
Deve-se utilizar técnicas que sirvam para avaliar aspectos quantitativos e técnicas
que sirvam para avaliar aspectos qualitativos.

 Ter consciência das possibilidades e limitações das técnicas de avaliação. Muitas


são as margens de erro que encontrmos, não só nos próprios instrumentos de
avaliação (provas, testes, etc.), como também no próprio processo (modos como
os instrumentos são usados). No entanto, a principal fonte de erro, sem dúvida, é a
interpretação inadequada dos resultados. Em geral, os professores atribuem aos
instrumentos uma precisão que estes não possuem. Na melhor proporcionam
somente resultados aproximados, que devem, portanto, ser assim considerados.

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 A avaliação é um meio para alcançar fins e não um fim em si mesma. “ O uso da
avaliação implica propósito útil, significativo. É necessário que a escola, os
professores e os alunos retomem com mais clareza e atenção esse princípio.

Instrumentos e Técnicas de Avaliação

A Selecção das técnicas e dos instrumentos de avaliação deve ser realizada durante o processo de
panejamento de ensino, para que haja melhor adequação dos recursos de avaliação aos objectivos
previstos, aos conteúdos estabelecidos e as actividades propostas para o processo ensino
aprendizagem.

Devem ser utilizada técnicas variadas e instrumentos diversos de avaliação.

Actualmente, a avaliação assume a função de diagnosticar, bem como de verificar consecução


dos objectivos previstos para o ensino aprendizagem. Para que a avaliação possa desempenhar
essas funções e necessário o uso, combinado, de varias técnicas e instrumentos.

Quanto mais dado o professor poder colher na avaliação, utilizando instrumentos variados e
adequados aos objectivos propostos, tanto mais informações terá a seu dispor para re-planejar o
seu trabalho e orientar aprendizagem dos alunos.

Os instrumentos de avaliação diagnósticos são: pré-teste, o teste diagnóstico, a ficha de


observação. Os instrumentos de avaliação formativa são: as observações, os exercícios,
questionários, pesquisas. Os instrumentos de avaliação são: registo da observação: fichas.
Caderno. Registro de auto-avaliação. Prova oral. Prova escrita: disertativa, objectiva; As provas
objectavas e as provas subjectivas; As provas objectivas tem vantagem de precisão e clareza, em
quanto que as provas subjectivas oferecem mais chamce ao aluno para colocar a sua opinião,
formar conceitos e generalizações.

Ao seleccionar as técnicas e instrumentos de avaliação da aprendizagem, o professor precisa


considerar os seguintes aspectos:

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- Os objectivos visados para o ensino aprendizagem (aplicação de conhecimentos, habilidades,
atitudes).

-A natureza do componente curricular ou área de estudo. Os métodos e procedimentos usados no


ensino e as situações de aprendizagem.

- As condições de tempo do professor.

- O número de alunos na classe.

Escalas de Avaliação Pedagógica no Ensino Básico

Segundo REGEB (2008:65), a escala de classificação subdivide-se em cinco níveis que se


expressam qualitativa e quantitativamente, da seguinte maneira:

Níveis Classificação Classificação


Qualitativa Quantitativa
1o Excelente 19 a 20 valores
2o Muito bom (MB) 17 a 18 valores
30 Bom 14 a 16 valores
40 Satisfatório 10 a 13 valores
50 Não Satisfatório 0a9 valores

Os primeiros níveis (excelente, muito bom, bom, satisfatório) são considerados positivos e
ultimo (não satisfatório) é negativo.

A escala de classificação é de aplicação obrigatória e é valida para todas as actividades de


avaliação devendo as classificações numéricas trimestrais, anuais e finais ser arredondadas as
unidades mais próximas.

O professor deve registar durante o ano, todas as classificações no livro de notas do professor
que inclui a apreciação geral do nível de assimilação e classificação qualitativa e quantitativa.

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Segundo PCEB (2008:66), os critérios de classificação são os seguintes:

Excelente (19 a 20 valores), o aluno revela capacidades acima da média. O aluno cumpre com
distinção as exigências do programa de ensino. O aluno aplica consciente e criativamente os
conhecimentos adquiridos. Não comete erros.

Muito bom (17 a 18 valores), o aluno cumpre as exigências do programa do ensino, tem
conhecimentos profundo que sabe aplicar consciente e comete erros insignificantes.

Bom (14 a 16 valores), o aluno cumpre no essencial as exigências do programa de ensino. Tem
conhecimentos seguros e sabe aplica-los.

Satisfatório (10 a 13 valores), o aluno cumpre as exigências do programa de ensino, mas com
algumas lacunas. Tem conhecimentos pouco seguros e aplica-os com dificuldades. Comete erros
significativos.

Não satisfatório (0 a 9 valores) o aluno não cumpre as exigências do programa de ensino. Em


geral. Realiza as tarefas só com ajuda do professor. Comete muitos erros.

Utilização dos Resultados de Avaliação

Nesta virtude nos permite a verificação do ponto em que os nossos alunos foram alcançados para
eventualmente fazer um replanejamento (recuperação). Baseando nas diferentes avaliações:

Os resultados de avaliação diagnostica – poderão ser utilizado para o estabelecimento dos


objectivos e planos de ensino.

Os resultados de avaliação formativa – servirão para verificar se os objectivos estabelecidos sao


adequados aos alunos e se estão sendo alcançados.

Resultados de avaliação somativa – servirão para promover os alunos, estabelecer novos


objectivos e iniciar novo panejamento.

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Importância de Provas de Recuperação

Sempre acontece de alguns alunos não alcançarem os objectivos propostos. Isso ocorre apesar do
panejamento e do esforço desenvolvido pelo professor e pelos próprios alunos.

As causas disso podem ser as mais variadas possíveis: falta de pré requisitos, pouco interesse,
método inadequado problemas pessoais ou sociais, etc.

Com defasagem o aluno não tem mais condições de acompanhar a programação regular. Por isso
há necessidade de actividades especiais para coloca-lo em condições de seguir regularmente o
curso.

Sendo actividade didáctica acompanhada por uma avaliação sistemática e contínua, será fácil
detectar os problemas que forem surgindo, na medida em que se apresentarem. No momento em
que o professor constatar a existência de deficiências em algum aluno ou num grupo, devera
tratar imediatamente de recuperar as falhas, para que estes possam acompanhar normalmente as
actividades seguintes.

Nisto consiste a recuperação preventiva. é uma espécie de retomada do processo, para pôr os
estudantes carentes em condições de continuar os estudos normalmente.

As principais maneiras de realiza-las são as seguintes:

-Intensificar os exercícios

-concentrar mais atenção sobre os aspectos deficientes.

-Promover tarefas e estudos individuais.

-Organizar grupos específicos de estudo.

-Incentivar os alunos que já realizaram a aprendizagem para que auxiliem os alunos que
apresentam maiores dificuldades.

Se mesmo com essas providências não satisfazer, recorre-se á recuperação terapêutica.

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Constatado o ano, aproveitamento, no fim do período regular de aulas, semestre ou ano, devera
recorrer-se à recuperação terapêutica, Este consiste em o aluno refazer o trabalho não realizado
ou mal feito, ate assimilar todos os elementos importantes propostos.

Esta recuperação devera constar no calendário escolar, com períodos bem determinados, e
actividades programadas de acordo com as necessidades dos alunos ou actividades anteriores.
Exige-se uma programação especial, com métodos diversificados e atendimento as dificuldades
características, apresentadas pelos educandos

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Conclusão

Para assegurar a fiabilidade da Avaliação, o grupo conclui que é necessário que se usem variados
instrumentos de avaliação, para avaliar as diferentes capacidades, habilidades e, fornecer uma
informação concreta sobre o que se pretende avaliar. Deste modo, a avaliação, sendo um
processo contínuo, não é algo que termine num determinado momento, embora possa ser
estabelecido um tempo para realiza-la. É também necessário assegurar que os instrumentos de
avaliação sejam de alta validade e fiabilidade.

Assim, a avaliação tem por função, por um lado, permitir que se obtenha uma imagem o mais
fiável possível do desempenho do aluno em termos das competências básicas descritas nos
curricula e, por outro, o de servir como mecanismo de retroalimentação no processo de ensino-
aprendizagem.

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Referencias Bibliografia

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HAYDT, R. C. Cazaux; Curso de Didáctica Geral; 8ª ed. Ática Editora; São Paulo-

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LIBANEO, J. Carlos; Didáctica; Cortez Editora, São Paulo-1994.

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PILETTI, Didáctica Geral; 23ª ed. Editora Ática, São Paulo: 2004.

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