Educação Inclusiva

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FACULDADE CENSUPEG

PRÁTICA DE ENSINO II: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

VITÓRIA CARVALHO MIGUEL

CASIMIRO DE ABREU
2022.1
FACULDADE CENSUPEG

PRÁTICA DE ENSINO II: EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Trabalho de Graduação apresentado como requisito para


a disciplina de Projeto Inovador Profissional de
Aprendizagem – Licenciatura em Pedagogia , na
Faculdade CENSUPEG.

Orientador(a): Tiago Lapa.

CASIMIRO DE ABREU
2022.1
FACULDADE CENSUPEG

“Quando a educação não é libertadora, o sonho do oprimido é ser opressor.”

Paulo Freire

Casimiro de Abreu
2022.1
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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 5

2. ROTEIRO DA PRÁTICA DE ENSINO 6

3. CONCLUSÃO 8

4. REFERÊNCIAS 9
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1. INTRODUÇÃO

A Prática de Esnsino II – Educação Inclusiva é uma prática que


constitui partindo de uma análise após a observação da realidade
educacional do dia a dia da instituição de ensino, atraves das ações
desenvolvidas, dos procedimentos e recursos pedagógicos utilizados e
adaptados ás necessidades educativas aos alunos portadores de uma
necessidade educacional especial, determinado a partir de um olhar amplo e
sensível aos alunos que estão inseridos no cotidiano escolar da educação
inclusiva.

Essa prática de observação na educação inclusiva é um fato de


estrema importância na construção da personalidade profissional, tanto do
professor que é atuante na área da educação especial há anos, quanto para
o professor que está iniciando a sua carreira profissional.

A observação da prática do educador da educação inclusiva, tráz a


realidade dos fatos do contidiano do aluno e professor, a reflexão e a análise
do ambiente educacional inclusivo, que confronta á realidade escolar com a
realidade social. Permitindo avaliar os diversos contextos educativos, como
os aspectos didático-pedagógicos, administrativos, políticos, psicológicos,
filosóficos, curriculares entre outros que compõem a instituição escolar.

A Prática de Ensino II – Educação Inclusiva foi realizada na Pré-


Escola Anexo ao CECA – Municipalizado, localizada na Praça Feliciano
Sodré, 43 – Centro/Casimiro de Abreu – RJ. Mas a escola se encontra em
reforma, então tiveram que tranferir as atividades educacionais para uma
outra instituição em quanto a instituição titular deles está em reforma. A
instituição que apadrinhou foi o Centro Educacional Infantil Municipal
Catarina Janete Acha Miguel, que se localiza na rua Gertrudes Estarneck da
Silva – São Sebastião/Casimiro de Abreu – RJ.
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2. ROTEIRO DA PRÁTICA DE ENSINO

Na intituição que observei, ela possuí 8 alunos de inclusão, sendo


todos eles portadores de autismo. A interação dos alunos com necessidades
especiais com o seu mediador ocorre diáriamente, tornando muito
significativo para o processo de ensino-aprendizagem com ambos, onde a
comunicação entre professor e alunos frui muito amigável.
A escola não possui uma sala de Atendimento Educacional
Especializado para os alunos com necessidades especiais e somente uma
aluna recebe atendimento em outra instituição, mas a escola tem recursos
para auxiliar na execução do ensino dos alunos de inclusão, como, recursos
tecnologicos, que já estão inseridos no cotidiano dos alunos com
necessidades educacionais especiais. No entanto, o acesso às televisões e
DVDs na escola, normalmente limita-se ás aulas de especiais, possuindo
regras específicas, como a limitação do tempo sempre sendo com o auxílio
do professor mediador, inserindo conhecimento do mundo, como museus,
pinturas, jogos alfabéticos, entre outros.
Os mediadores que acompanham os alunos da Educação Especial
têm a formação acadêmica de nível superior. Interagem com seus alunos de
inclusão com muita eficiencia, na buscando sempre aprimorar seus
conhecimentos, dinamizar sua gestão de organização, seus valores e
normas de conduta com base em uma pedagogia centrada no aluno em
suas dificuldades, necessidades, peculiaridades e não apenas nos
conteúdos curriculares abordados.
Diante das necessidades da educação inclusiva, o papel do professor
da educação inclusiva é a autoridade competente, direciona o processo
pedagógico, interfere e cria condições necessárias à apropriação do
conhecimento, é nessa perspectiva de está aberto a conhecer o outro Freire
afirma que:
O ideal é que na experiência educativa, educandos, educadoras e
educadores, juntos ‘convivam’ de tal maneira com os saberes que
eles vão virando sabedoria. Algo que não é estranho a educadores e
educadoras. (FREIRE, 2005, p. 58).
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Ao observar analisei que a grade curricular é composta por
metodologias apropriadas as necessidades dos alunos, onde a carga de
conteúdos fragmentados fora da realidade do aluno deixa de ser a principal
tarefa no currículo da escola, e prevalece à qualidade no ensino oferecida
aos estudantes.  
O educador utilizou alguns procedimentos lúdicos que usaria para
trabalhar com alunos da rede regular de ensino, o que fez toda diferença no
desenvolvimento cognitivo dos alunos de inclusão, pois, trabalhar com a
ludicidade é expandir a criatividade, sendo o lúdico trás um estímulo
diferenciado e enriquecedor para o trabalho pedagógico, o qual deve ser
utilizado e valorizado pelos docentes, tanto nos ambientes formais, quanto
nos ambientes não formais. A respeito da lúdicida em sala de aula, Santos
diz:
A formação lúdica se assenta em pressupostos que valorizam a
criatividade, o cultivo da sensibilidade, a busca da afetividade, a
nutrição da alma, proporcionando aos futuros educadores vivências
lúdicas, experiências corporais, que se utilizam da ação, do
pensamento e da linguagem, tendo no jogo sua fonte dinamizadora.
(SANTOS; CRUZ, 1999, p.13-14)

Os profissionais da instituição observada é exemplar, os mesmos são


organizados e participativos com todos, transmitem segurança e
solidariedade aos discentes que chegam até a escola. Os docentes
possuem formação continuada, como, especialização na área de educação
especial e inclusiva, incluindo cursos oferecidos pela SEMED (Secretaria
Municipal da Educação em Casimiro de Abreu ), seminários, conselho de
classe, conselho de escola, congressos, equipe pedagógica, projeto político
pedagógico, qualificação tecnológica, mídias da educação e TV escola,
sendo que, algumas dessas formações acontecem na própria escola, no
local de trabalho desses profissionais que contam com anos de serviço e
possuem experiência na área educacional especial.
Como a escola é uma escola de modalidade regular, que tem alunos
de educação inclusivas, os professores e mediador eles passam a adquirir
um olhar mais observador identificando alguns alunos que possam tem
alguma necessidade especial educacional, levando para a P.O. da
instituição o possivel reconhecimento. Assim, a avaliação diagnóstica dos
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alunos que apresentam algumas dificuldades na aprendizagem, podendo ter
alguma deficiência, primeiro é conversado com os tutores a possivel
necessidade que o aluno venha a ter, em seguida eles encaminham para
uma triagem com uma equipe multidisciplinar da SEMED (Secretaria
Municipal da Educação em Casimiro de Abreu ). Sendo assim, a escola
assume a responsabilidade na identificação e avaliação diagnóstica dos
alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, com o apoio
dos setores do sistema e outras articulações.
Finalizando o periodo de observação, perguntei a alguns professores
e mediadores como é a experiência da educação inclusiva em sala de aula,
e como isso vem contribuído para a sua prática docente no seu dia a dia, e
na sua trajetoria profissional. A resposta deles foram similares, que tem sido
um grande desafio que faz eles aprender cada dia mais, pois toda pessoa é
singular e que sempre tem algo novo e diferente para nos ensinar.

3. CONCLUSÃO
Trabalhar com a proposta de diversidade, proporciona grandes
oportunidades de inclusão a todos os alunos na escola, não se torna uma
tarefa fácil, pois uma vez que não se resume apenas na garantia do direito
de acesso, é preciso que lhes sejam garantidas as condições de
permanência, para o sucesso na escola.
Para que o processo de inclusão ocorra satisfatoriamente é preciso
que haja investimento em educação inclusiva, se não é um projeto fadado ao
fracasso total, pois a escola precisa oferecer e se estruturar adequadamente
para que ele ocorra.
A inclusão não é só mais uma questão de solidariedade, mas sim um
direito de todos. Aprender é uma ação humana que pode ser realizada por
todos, cabendo somente para sociedade fazer sua parte para que não
continue promovendo a exclusão.
A inclusão não é só mais uma questão de solidariedade, mas sim um
direito de todos. Aprender é uma ação humana que pode ser realizada por
todos, cabendo somente para sociedade fazer sua parte para que não
continue promovendo a exclusão.
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4. REFERÊNCIAS

FREIRE, PAULO. Educação como prática de liberdade. Rio de Janeiro: Paz e


terra, 1967

FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática


educativa. 13. ed. São Paulo: Paz e Terra, 2005.

MANTOAN, Maria Teresa Égler. O desafio das diferenças nas escolas.


Petrópolis: Vozes, 2008.

VYGOTSKY, LEVI. A formação social da mente. São Paulo: Martins


Fontes, 1989.

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