Tarefa de Alcance de Dígitos

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Tarefa de Alcance de Dígitos

Antunes, A. M., Júlio-Costa, A. & Haase, V. G. (2018). Tarefa de Alcance de Dígitos. In Júlio-Costa, A., Moura, R., Haase, V. G.
(Org.). Compêndio de testes neuropsicológicos: atenção, funções executivas e memória. Hografe, São Paulo.

A tarefa de Alcance de Dígitos (Digit Span) é uma medida de memória operacional


verbal, cuja capacidade corresponde ao alcance máximo de sequências que o
examinando pode reproduzir corretamente. O teste é feito em duas etapas: ordem
direta e ordem inversa. É tarefa de domínio público, mas suas versões são
encontradas em baterias de testagem (WAIS-III WISC-IV).

1) Ordem direta

Nesta parte, o examinando deve recordar cada sequência na ordem que que foi
apresentada. Os algarismos são ditos em uma velocidade constante, tendo um
intervalo de aproximadamente um segundo entre eles. Somente após o examinador
terminar de ler os números o examinando poderá dizer a sequência.

“Vou dizer uma sequência de números. Assim que eu acabar de


falar, eu quero que você diga os mesmos números que eu disse na
mesma ordem. Em cada sequência a quantidade de números
aumenta gradualmente. Alguma dúvida?”

Caso necessário, o examinador pode dar um exemplo: “Se eu disser 1-2-3,


você diz…”. Espere o examinando responder, caso não responda, dê a resposta.

Nos casos de pacientes com confusão mental, dificuldades de compreensão ou


pensamento concreto, deve-se fornecer exemplos por escrito.

Critério de interrupção: o participante realiza duas tentativas em cada item. Se


pelo menos uma das tentativas for feita corretamente, o próximo item deve ser
administrado. Interrompe-se o teste quando o participante errar as duas tentativas
com a mesma quantidade de dígitos, isto é, do mesmo item.

1) Ordem indireta

“Agora você vai dizer os mesmos números que eu, porém


reproduzindo a sequência inversamente, ao contrário. Assim como
na etapa anterior, a quantidade de números aumenta gradualmente.
Entendeu?”
Validation of the Brazilian Children's Test of Pseudoword Repetition in Portuguese
speakers aged 4 to 10 years. F.H. Santos and O.F.A. Bueno. Brazilian Journal of Medical
and Biological Research, 36 (11): 1533, 2003

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