Neuropsicologia Dos Mecanismos de Memoria
Neuropsicologia Dos Mecanismos de Memoria
Neuropsicologia Dos Mecanismos de Memoria
1. Introduçã.............................................................................................................................4
1.1. Objectivos....................................................................................................................5
1.2. Metodologia.................................................................................................................5
Capitulo II..................................................................................................................................6
2. Revissao de Literatura........................................................................................................6
2.2. Memória......................................................................................................................6
3. Mecanismos da Memória..................................................................................................11
3.1.1. Amnésia..............................................................................................................12
3.1.2. Fabulação...........................................................................................................13
3.1.3. Paraminésia........................................................................................................13
3.1.4. Hipermnesia.......................................................................................................16
3.1.5. Dismnesia...........................................................................................................16
3.1.6. Criptomnésia......................................................................................................16
3.1.7. O esquecimento..................................................................................................17
Capitulo III...............................................................................................................................22
4. Conclusão..........................................................................................................................22
5. Referências Bibliográficas................................................................................................23
Capítulo I
1. Introduçã
4
1.1. Objectivos
1.1.1. Objctivo Geral
Conhecer o neuropsicologia dos mecanismos de memoria
1.1.2. Objectivo Especifico
Conceituar a memória;
1.2. Metodologia
Neste trabalho, a descrição do tema deve-se um facto vivido, a observação directa foi
método de recolha de dados mais predominantes para a elaboração deste trabalho. Para
comentar e argumentar algumas descrições, usamos como auxilio algumas fontes
bibliográficas e documentos normativos de educação (plano curricular) além das fontes
dos sites da internet.
2.
5
Capitulo II
2. Revissao de Literatura
2.1. Neuropsicologia dos mecanismos de memória
2.2. Memória
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sistema de memória está associado com estruturas no lobo temporal medial (ex: hipocampo,
amígdala).
Memória, segundo diversos estudiosos, é a base do conhecimento. Como tal, deve ser
trabalhada e estimulada. É através dela que damos significado ao cotidiano e acumulamos
experiências para utilizar durante a vida.
As informações que recebemos podem permanecer em nosso cérebro por alguns segundos a
anos. Tudo depende de quão importante é a informação para nós ou de nosso esforço para
lembrá-la.
Dependendo da quantidade de tempo que os dados são mantidos ao nosso alcance e, portanto,
propensos a serem recuperados, a memória pode ser:
Memória -Sensorial
Muita informação está continuamente nos bombardeando. Eles podem ser auditivos, visuais,
olfativos, de sabor ou de toque. Nosso organismo não pode atender a todos os estímulos ao
mesmo tempo porque a energia é limitada e, portanto, faz uma filtragem. Portanto, ignore
alguns dados e detecte outros. Estes últimos são aqueles que fazem parte da memória
sensorial.
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Esse tipo de memória não requer atenção consciente; na verdade, é geralmente involuntário.
É caracterizada pelo desbotamento muito rápido, aproximadamente após 200-500
milissegundos após a percepção de um elemento. Embora a memória sensorial ecóica ou
auditiva possa durar um pouco mais, no máximo 3 ou 4 segundos.
A duração dessa memória é tão curta que geralmente é considerada parte de um processo de
percepção, embora seja uma etapa essencial para o conteúdo ser armazenado na memória de
curto prazo.
Para que as informações da memória sensorial passem para a memória de curto prazo, o
processo de atenção deve ocorrer. Ou seja, se concentre voluntariamente em um estímulo que
ignora os outros.
Memória de trabalho
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cerebelo está envolvido no processamento da memória operacional, atuando na catalogação e
manutenção das sequências de eventos, o que é necessário em situações que requerem o
ordenamento temporal de informações. O sistema de suporte vísuo-espacial tem um
componente visual, relacionado à região occipital e um componente espacial, relacionado a
regiões do lobo parietal. Já no sistema fonológico, a articulação subvocal auxilia na
manutenção da informação; lesões nos giros supramarginal e angular do hemisfério esquerdo
geram dificuldades na memória verbal auditiva de curta duração. Esse sistema está
relacionado à aquisição de linguagem.
Memória explícita:
Memória implícita:
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Codificação
Codificar uma informação significa interpretar por um critério específico a forma como ela
será armazenada. Ao sermos constantemente alvejados por estímulos sensoriais focaremos
num determinado estímulo para reter esta informação. A informação pode ser codificada pelo
seu sentido (semântica), pela visualização (visual) e pela acústica (som) e, assim, pela forma
que as organizamos mentalmente.
Codificação acústica: define-se pelo som, ou seja, quando algum aspeto sonoro prevalece,
como o barulho do motor de um carro ou o timbre da voz de uma pessoa. Também nos
permite a codificação acústica associar música às pessoas que conhecemos ou a eventos,
dando um critério semelhante a do cinema ao inserir trilha sonora aos filmes.
Armazenamento
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A memória fotográfica (icônica): trata-se da visualização exata de uma cena lembrando-se
de qualquer parte dela com detalhamentos impressionantes, por décimos de segundos, tal qual
estivesse a vivenciando novamente.
Memória ecóica: aquela que se associa aos aspetos sensoriais sonoros. É quando ouvimos,
por exemplo, a mesma música que ouvimos em um baile de formatura, evocando na memória
lembranças sobre a ocasião. Mesmo que sejam estas lembranças visuais, táteis, gustativas... O
que as resgata imediatamente é a sensação sonora, da música em questão. O critério para o
armazenamento é variável, porém sempre estará associado à importância dada aquele
estímulo. Uma vez que uma memória.
Recuperação
Espontánea: Quando a lembrança vem involuntariamente. São gerados por uma relação que
se estabelece entre: a informação existente e a realidade em que se apresenta o indivíduo.
3. Mecanismos da Memória
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O primeiro dos modelos propostos tem como base a atividade elétrica cerebral. Assim, a
informação seria guardada em circuitos elétricos, ditos reverberantes. Evidência desse
mecanismo é obtida pela existência de conexões neuronais recorrentes, ou seja, por
ramificações da célula nervosa (neurônio) que voltam ao seu próprio corpo, reestimulando-a.
É possível que esse mecanismo esteja presente na manutenção das informações nas memórias
de trabalho e de curto prazo.
Outro modelo, conhecido por modelo conexionista, pressupõe a alteração das conexões entre
os neurônios. Todos os neurônios emitem ramificações que se comunicam com as de outros
neurônios, tendo umas, caráter estimulante e outras, caráter inibitório para a célula a que se
destinam. A transmissão do impulso nervoso é feita no ponto de encontro dessas ramificações
com a célula alvo, ponto esse denominado sinapse. A hipótese é que haveria alteração da
função sináptica criando novos circuitos neuronais e seriam esses circuitos que codificariam
as informações. Esse modelo tornou-se bastante plausível depois que se comprovou,
experimentalmente, o aumento da resposta sináptica com a aplicação de estímulos repetitivos.
A memória é afetada por diversas anomalias. De todas as anomalias que existem, solo se
analisasse as mais conhecidos e importantes são: Amnésia, A Fabulación, Paramnesia,
Hipermnesia, Dismnesia, Criptomnesia e Esquecimento.
3.1.1. Amnésia
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É a perda de memória parcial ou completa. Tem como causa a deterioração progressiva e
irreversível do sistema nervoso e por danos a partes do cérebro responsáveis pelo
armazenamento da memória. Há causas orgânicas e psicológicas, entre as orgânicas estão
infecções que atingem o tecido cerebral, traumas ou ferimentos na cabeça, alcoolismo,
insuficiência vascular, derrame cerebral e consumo de drogas. A amnésia acontece de repente
e apresenta uma desorientação maior para o tempo e menor para local e pessoas.
Tipos de Amnésia
Retrógrada: quando a pessoa lembra-se apenas do que aconteceu recentemente e não recorda
de eventos distante.
Global transitória: que pode ser desencadeada por enxaquecas ou por um ataque isquêmico
transitório, em que o sangue deixa de circular em partes do cérebro. O ataque pode durar de
meia hora a 24 horas.
3.1.2. Fabulação
Fabulação é distinto de mentir pois não há nenhuma intenção de enganar, não há consciência
de que a informação é falsa. Embora os indivíduos possam apresentar informações
evidentemente falsas, a confabulação pode também parecer ser coerente e internamente
consistente, e até relativamente normal.
A maioria dos casos conhecidos de fabulação são danos cerebrais ou demências, como o
aneurisma, a doença de Alzheimer, ou de Wernicke–Korsakoff (uma manifestação comum de
uma deficiência de tiamina causada pelo alcoolismo). Além disso, muitas vezes a
confabulação ocorre em pessoas que sofrem do anticolinérgico toxidrome quando
interrogadas sobre o bizarro ou comportamento irracional.
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Memórias fabuladas de todos os tipos ocorrem com mais frequência em memória
autobiográfica, e são indicativos de um complexo e intrincado processo que pode ser uma
alteração em qualquer ponto durante a codificação, o armazenamento, ou lembrança de uma
memória. Este tipo de fabulação é comumente visto na síndrome de Korsakoff.
3.1.3. Paraminésia
Causas da paramnésia
Causas orgânicas
A maioria dos casos sugere que a patologia é causada pelo mau funcionamento dos sistemas
cerebrais envolvidos na memória e a sensação de familiaridade. Bonnet (1788) descreveu o
primeiro caso de paramnésia, no entanto, na literatura contemporânea reconhece-se que foi
Arnold Pick (1903) quem descreveu os primeiros casos de paramnésia, sugerindo como base
para suas explicações que foi um episódio de convulsão que produziu a alteração de
memória.
As teorias atuais seguem as linhas desses dois autores, especialmente a teoria de Benson
(1976) que sugere que dano ao hemisfério direito dos afetados, incapacita-os de manter a
orientação devido a uma deterioração da percepção visuoespacial e de sua memória visual e
danos aos lobos frontal e parietal que tornam difícil inibir as falsas impressões causadas por
ele desorientaçao.
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Explicamos então que, nestes casos, o córtex ventral occipitotemporal responsável pela
reconhecimento de estímulos associados a lugares conhecidos (casa, trabalho, instalações e
instalações em sua cidade, escola); assim, a lesão no lobo frontal desinibe as áreas de
reconhecimento occipitotemporal, causando um falso reconhecimento de lugares, situações e
pessoas que não pode ser detectado e permanece delirante ou delirante.
Psicopatologia
Estudos de uma série de casos de paramnésia que identificam áreas cerebrais afetadas
também foram descritos por Darby et al (2017): o córtex retroesplenial esquerdo (áreas de
Brodmann 29 e 30) e o hipocampo que estão relacionados à sensação de familiaridade e
memória espaço.
Sintomas de paramnésia.
Tipos de paramnésia
As paramnésias do reconhecimento
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Síndrome de Capgras .
Síndrome de Fregoli.
parmnésias reduplicativas
As paramnésias da memória
Jamais vu: Este fenômeno se refere a quando uma pessoa tem a sensação de que é
incapaz de reconhecer uma situação, um lugar, uma palavra ou uma pessoa apesar de
outros contradizerem que racionalmente deveria ser familiar ou familiar.
3.1.4. Hipermnesia
Hipermnésia é um fenômeno da memória no qual lembranças casuais são evocadas com mais
vivacidade e exatidão que normalmente, ou quando se recordam particularidades que
comumente não surgem na consciência. A hipermnésia pode ocorrer em alguns estados
orgânicos, como é o caso das afecções febris toxi-infecciosas. Nesses casos podem aparecer
lembranças da juventude ou da infância ou de fatos de cuja existência a pessoa nem sequer
tinha mais consciência. Também pode haver hipermnésia por estimulação hipnótica, em que
recordações de particularidades muito complicadas são revividas com exatidão. Na
hipermnésia não há um verdadeiro aumento da memória. O que se observa é, na realidade,
uma maior facilidade na evocação dos elementos mnêmicos, normalmente limitados a
períodos específicos ou a eventualidades específicas ou, ainda, a experiências revestidas de
forte carga afetiva do sujeito.
3.1.5. Dismnesia
Chama-se assim pela dificuldade em evocar uma memória em determinado momento, mas
que depois pode ser evocada de forma espontânea. Isso ocorre em pessoas normais
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esporadicamente, ao tentar lembrar nomes próprios, fórmulas, etc. Este é um dos sintomas
iniciais que ocorre na velhice. E permanentemente no início da demência.
3.1.6. Criptomnésia
3.1.7. O esquecimento
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parte do problema, mas não todo ele. É fato que, com o passar da idade, as pessoas têm mais
dificuldade para lembrar fatos passados, mas essa dificuldade é mais intensa em relação aos
fatos recentes, enquanto fatos remotos marcantes, ainda que não utilizados com frequência,
podem ser lembrados facilmente, inclusive em detalhes.
Não é possível evocar uma informação, se ela não foi devidamente arquivada. Para que o ser
humano possa reter na memória determinada informação, é necessário que sua atenção esteja
voltada para isso. Sem atenção, não há qualquer possibilidade de guardar-se um fato e, sem
guardá-lo, não há como recuperá-lo depois. O combate ao esquecimento deve levar em conta
a atenção e o poder de concentração, bem como os fatores que o facilitam ou o dificultam.
Também se deve atentar para os fenômenos do desuso e da interferência de novos
aprendizados.
Causas de esquecimento
Além disso, estudos científicos vêm demonstrando que situações de estresse crônico levam à
liberação excessiva do hormônio cortisol. Isso pode prejudicar a memória a curto prazo ou
até mesmo causar a atrofia regiões do cérebro relacionadas ao armazenamento de
informações.
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Depressão: importante causa de esquecimentos em jovens, principalmente devido a redução
de neurotransmissores essenciais para as funções cognitivas, como a serotonina, dopamina e
noradrenalina. Além de causar disfunção executiva (dificuldade no planejamento e realização
de tarefas) e déficit de atenção.
Cerca de 50% dos pacientes podem ser diagnosticados somente na vida adulta, com sintomas
passando despercebidos ou negligenciados durante a infância e adolescência.
Evitar, não gostar ou relutar em se envolver em tarefas que exijam esforço mental
prolongado. É comum o hábito da procrastinação nesses indivíduos.
Não seguir instruções, não consegue terminar tarefas domésticas ou tarefas no local
de trabalho.
Privação de sono crônica: durante o sono ocorrem diversas funções importantes para o
nosso organismo como a regulação das funções endócrinas, restauração da energia e do
metabolismo cerebral, a reparação dos tecidos, além da consolidação das memórias.
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Assim, a privação do sono (dormir menos que 6 a 8 horas), especialmente quando é crônica
ou acontece de forma repetida, pode trazer graves consequências à saúde, como prejuízos à
memória e aprendizado, dificuldade em tomar decisões, redução da atenção, alterações do
humor e risco de desenvolver doenças psiquiátricas.
Falta de atenção: a simples falta de atenção em alguma atividade ou situação, faz com que
se esqueça muito mais rápido de alguma informação, portanto, quando se está ou se é muito
distraído, é mais fácil esquecer de detalhes como um endereço, o número de telefone ou onde
se guardou as chaves, por exemplo, não sendo necessariamente um problema de saúde.
Estes efeitos variam de pessoa para pessoa, portanto é sempre importante relatar ao médico
os remédios usados caso haja suspeita de alteração da memória.
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Dormir menos de 6 horas: a alteração do ciclo do sono pode prejudicar a memória, pois a
falta de um descanso diário, que deve ser, em média, de 6 a 8 horas por dia, dificulta a
manutenção da atenção e do foco, além de prejudicar o raciocínio.
Também existem outros tipos de demência que também podem causar alterações da memória,
principalmente no idoso, como a demência vascular, demência do Parkinson ou demência por
corpúsculo de Lewy, por exemplo, que devem ser diferenciados pelo médico.
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Capitulo III
4. Conclusão
Fabulação é distinto de mentir pois não há nenhuma intenção de enganar, não há consciência
de que a informação é falsa. Embora os indivíduos possam apresentar informações
evidentemente falsas, a confabulação pode também parecer ser coerente e internamente
consistente, e até relativamente normal.
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5. Referências Bibliográficas
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patients with alcoholic Korsakoff's disease. Archives of Neurology, v.36, n.4, p.211-6,
1979.
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short-term memory. Journal of Verbal Learning and Verbal Behavior, v.9, n.2, p.176-89,
1970.
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CERMAK, L.S.; BUTTERS, N.; GOODGLASS, H. The extent of memory loss in Korsakoff
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