Avaliação Psicóloga LL - 103132
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UNIVERSIDADE LÚRIO
UNIVERSIDADE LÚRIO
Nampula,Março de 2024
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Índice
Introdução.................................................................................................................................iv
1. Definição da neuropsicologia.................................................................................................5
2. Avaliação neuropsicológica...................................................................................................7
Conclusão.................................................................................................................................13
Referências bibliográficas........................................................................................................14
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Introdução
Objectivo geral
Objectivos específicos
1. Definição da neuropsicologia
Luria (1973, p. 4): "Neuropsicologia é a ciência que estuda a relação entre o cérebro e os
processos mentais, especialmente no que diz respeito às lesões cerebrais."
Luria (1973, p. 4): Destacou a importância de estudar as funções cerebrais superiores, como a
linguagem, a memória e o pensamento, para entender o funcionamento cerebral e suas
alterações em casos de lesão.
Damasio (1994, p. 219): Enfatizou a relação entre o cérebro e as emoções, argumentando que
as emoções desempenham um papel fundamental nas funções cognitivas e no comportamento
humano.
Farah (2012, p. 3): Abordou a neuropsicologia de forma ampla, incluindo não apenas a
relação entre o cérebro e o comportamento, mas também a cognição, a emoção e a motivação.
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Localização funcional
Este princípio sugere que diferentes áreas do cérebro são responsáveis por funções
específicas. Por exemplo, a área de Broca está associada à produção da fala, enquanto o
córtex visual primário está envolvido no processamento visual. Lesões nessas áreas podem
resultar em deficits específicos, conhecidos como afasias ou agnosias.
Plasticidade cerebral
Conectividade cerebral
O cérebro é composto por uma rede complexa de conexões neurais que permitem a
comunicação entre diferentes regiões. Essas conexões são essenciais para funções cognitivas
como memória, atenção e processamento de informações. Estudos de neuroimagem, como a
ressonância magnética funcional (fMRI), ajudam a mapear essas redes e entender como elas
influenciam o comportamento.
Dissociação funcional
Este princípio sugere que diferentes funções cognitivas podem ser afectadas
independentemente umas das outras. Por exemplo, uma pessoa pode ter dificuldade com a
linguagem após uma lesão cerebral, mas sua memória e habilidades visuais podem
permanecer intactas.
Sistemas múltiplos
Abordagem empírica
Interacção gene-ambiente
2. Avaliação neuropsicológica
Spreen e Strauss (1998, p. 1) descrevem a avaliação neuropsicológica como "um método para
avaliar as funções cognitivas de um indivíduo, incluindo atenção, memória, linguagem e
habilidades motoras, a fim de detectar disfunções cerebrais."
Nesta avaliação são testadas funções cognitivas, tais como: memória, atenção, linguagem,
funções executivas, raciocínio, habilidades motoras e visuoespaciais, bem como as alterações
emocionais e de comportamento. Contudo, para que o neuropsicólogo possa alcançar o
objectivo da avaliação neuropsicológica não basta aplicar e pontuar os testes; é preciso
conhecer as regiões cerebrais envolvidas nos aspectos comportamentais e nas funções
cognitivas e também ter noções de neuropatologia para não incorrer em suspeitas
diagnósticas incorrectas e sugestões de tratamentos desnecessários.
Esses são apenas alguns exemplos dos tipos de avaliação neuropsicológica disponíveis, cada
um com suas próprias técnicas e instrumentos específicos, dependendo dos objectivos da
avaliação e das características do paciente.
Lezak et al. (2012, p. 4): Destacam que a avaliação neuropsicológica é fundamental para o
diagnóstico diferencial entre diferentes condições neurológicas, permitindo a identificação de
padrões específicos de comprometimento cognitivo.
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Golden (2001, p. 13): Salienta que a avaliação neuropsicológica é crucial para a identificação
precoce de alterações cognitivas, o que pode levar a intervenções mais eficazes e a uma
melhor qualidade de vida para os pacientes.
Strauss et al. (2006, p. 23): Mencionam que a avaliação neuropsicológica é essencial para
compreender as bases neurobiológicas das funções cognitivas e emocionais, contribuindo
para o desenvolvimento de tratamentos personalizados e eficazes.
Conclusão
Referências bibliográficas
Damasio, A. (1994). Descartes' Error: Emotion, Reason, and the Human Brain. Penguin
Books.
Farah, M. J. (2012). The cognitive neuroscience of vision. John Wiley & Sons.
Lezak, M. D., Howieson, D. B., Bigler, E. D., & Tranel, D. (2012). Neuropsychological
assessment. Oxford University Press.
Golden, C. J. (2001). Stroop color and word test: A manual for clinical and experimental
uses. Stoelting.