Manual Case Puma

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DESMISTIFICANDO

O MANUAL
LINHA PUMA 200 | 215 | 230

1
Índice
Controles e Instrumentos............................................. 4
Assento do operador................................................................ 5
Cinto de segurança................................................................... 6
Chave de ignição.......................................................................7
Pedais de freio........................................................................... 7
Controles de clima.................................................................... 8
Embreagem............................................................................... 9
Acelerador................................................................................. 9

Operações de trabalho................................................. 1 0
Calibração de pneus................................................................ 10
Medidas de precaução............................................................. 11
Lastreamento........................................................................... 12
Engate de 3 pontos........................................................ 15
Transmissão............................................................................. 16
Utilização e regulagem da tomada de força (TDF)................. 17
Abertura e regulagem da bitola de rodas............................... 18
Pressões e cargas admissíveis para os pneus......................... 21

Manutenção............................................................... 22
Manutenção Diária................................................................... 22
Nível de óleo do motor............................................................ 23
Abastecimento......................................................................... 24
Gráfico de manutenção........................................................... 24
Lubrificação............................................................................. 26
Limpeza do radiador................................................................ 27

Detecção e solução de problemas ................................ 28

Especificações............................................................ 3 1
Fluídos e lubrificantes............................................................. 31

2
Elaborado pela CASE IH, a linha de tratores Puma
200/215/230 foi projetada para fornecer inovação e produ-
tividade aos produtores rurais. Esses veículos são perfei-
tos para as práticas no campo, facilitando a execução das
atividades, com economia, alto desempenho, segurança
e conforto.

Neste ebook, vamos explorar informações e dados perti-


nentes sobre o equipamento, desde pequenos reparos no
seu trator até procedimentos específicos como transmis-
são e engate de 3 pontos, que vão auxiliar na conservação
e desempenho do equipamento. Além disso, ensinamos
as melhores práticas de condução e operação, para ga-
rantir maior vida útil para seu trator.

Ainda neste ebook, desenvolvemos uma seção especial


dedicada a manutenção do seu maquinário agrícola, em
que ensinamos os procedimentos que devem ser realiza-
dos diariamente tanto na parte interior, quanto exterior
do equipamento. Os reparos também se encontram neste
ebook, para que você possa realizar as correções de forma
intuitiva e assertiva, com um material completo em que
aprofundamos nos tópicos sobre as principais manuten-
ções e pontos de atenção.

Para obter mais informações sobre o seu trator, visite nos-


sos canais de atendimento, procure a equipe especializa-
da da Concessionária Cerrado ou faça contato direto com
seu Concessionário para mais detalhes.

3
CONTROLES E INSTRUMENTOS

Na seção CONTROLES E INSTRUMENTOS, você conhecerá


os principais controles do seu maquinário. É fundamental
que você esteja familiarizado com todos os instrumentos
e posições do trator para realizar o trabalho de forma efe-
tiva. Além disso, antes de realizar as operações na fazen-
da, inspecione visualmente o interior e exterior do trator e
veja se existem danos aparentes. Se necessário, realize os
reparos.

Outro ponto importante é verificar se os pontos de lubri-


ficação e as manutenções diárias foram realizadas corre-
tamente. Todos os pontos de manutenção corretiva estão
especificados na seção MANUTENÇÃO deste ebook.

4
| Assento do
| operador
Na linha Puma, o assento do operador conta com ajustes
de altura, recuo, inclinação do encosto e giro do assento
para proporcionar conforto e praticidade para o operador
durante toda a atividade com a máquina. A gama de fun-
ções pode ser modificada de acordo com as preferências
do operador.

Antes de realizar as modificações, esteja seguro de que o


freio de estacionamento está acionado e a máquina pa-
rada. A altura do assento pode ser ajustada ao levantar a
alavanca e empurrar a parte da frente do assento, até a
posição desejada. Quando a alavanca for liberada, o as-
sento irá travar na posição.

Além disso, é possível modificar o comprimento do assen-


to, até 60mm, ao levantar a alavanca e movendo o assento
para frente ou para trás, conforme necessário. Outra fun-
cionalidade é girar o assento para auxiliar o operador a
visualizar a parte traseira do veículo. O assento pode ser
girado em três posições, 7°, 14° e 21°. Para isso, levante a
alavanca e gire até a posição desejada.

A linha Puma também possui uma bolsa de armazena-


mento na parte traseira do assento, perfeita para guardar
documentos e informações que podem ser consultadas a
qualquer momento. O encosto pode ser inclinado ao le-
vantar a alavanca no lado esquerdo da estrutura do as-
sento e ajuste a inclinação do equipamento.

5
| Cinto de
| segurança

O cinto de segurança faz parte do sistema de proteção do


trator, desenvolvido para ser utilizado pelo operador du-
rante todo o trabalho com a máquina. Dessa forma, certifi-
que-se de que ele esteja posicionado corretamente, pren-
dendo o operador na estrutura do assento.

Para garantir seu funcionamento, o cinto de segurança


precisa estar limpo e seus parafusos bem apertados na
montagem do assento. Caso ele apresente alguma avaria,
troque as peças danificadas imediatamente.

Além disso, o cinto precisa ser revisado constantemente,


para assegurar o desempenho da peça. Por isso, prepara-
mos algumas boas práticas de conservação. Confira abai-
xo:
Mantenha bordas e itens pontiagudos que possam
causar danos longe dos cintos de segurança;

Substitua os cintos que tenham cortes que possam


prejudicar sua eficácia;

Verifique periodicamente se os cintos, fivelas, retra-


tores, correntes, sistema de entrada e parafusos de
montagem apresentam danos;

Se o cinto estiver preso no assento, certifique-se de


que o assento ou suas braçadeiras estejam monta-
das com segurança;

Limpe os cintos apenas com solução de sabão e


água morna. Não use água sanitária, pois isso pode
desgastá-los.

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| Chave de
| ignição
A chave de ignição é um importante controle que ativa o
dispositivo de partida a frio do aquecedor da grade, aces-
sórios e o motor de partida. O interruptor possui 5 posi-
ções distintas, são elas:

1. Não usado;

2. Desligado;

3. Acessórios ligados;

4. Luzes de advertência, instrumentos e dispositivo


de partida a frio;

5. Dispositivo de partida a frio ligado e motor de par-


tida acionado.

Para acionar a chave de ignição, gire a chave e coloque em


uma das posições desejadas. Para evitar acidentes, não
empurre ou reboque o trator para dar partida no motor,
se necessário utilize equipamentos e ferramentas especí-
ficas.

| Pedais
| de freio
No trator, existem dois pedais de freio, que são de potência
assistida. Eles podem ser operados de forma independen-
te, principalmente para auxiliar na conversão em espaços
confinados. Contudo, é recomendado que os pedais do
freio estejam travados para oferecer uma frenagem nor-
mal.

Para travar os pedais juntos, engate o pino de travamen-

7
to no pedal direito e gire a trava sobre o suporte do pedal
esquerdo para travar. A força de frenagem unilateral existe
se você não utilizar a trava do pedal de freio e se você não
pressionar os pedais esquerdo e direito ao mesmo tempo,
por isso, tome cuidado para evitar acidentes.

| Controles
| de clima
Na cabine do operador, temos a presença de três interrup-
tores que controlam a ventilação, os difusores de ar, o ar
condicionado e a temperatura da calefação, para propor-
cionar um ambiente agradável e confortável para o opera-
dor durante a operação com a máquina.

Para controlar a temperatura de calefação, é preciso girar


o botão no sentido horário ou anti-horário para aumentar
o diminuir, respectivamente, os difusores de ar. Outra op-
ção é ajustar a ventilação em quatro velocidades distintas.
Para isso, gire o botão no sentido horário para aumentar e
ou no sentido anti-horário para diminuir.

O ventilador pode ser usado para pressurizar a cabine, re-


movendo toda a poeira do interior, basta ligar o ventilador
e fechar todas as janelas, não esqueça de se certificar que
os filtros de ar estão alocados corretamente.

Os difusores de ar distribuem uniformemente por toda a


cabine do operador o ar quente ou resfriado, podendo ser
ajustado independentemente a direção do ar. Para isso,
levante a aleta nos difusores retangulares para abrir e ajus-
tar e o fluxo e a direção do ar, conforme necessário.

Por último, temos o controle de ar condicionado, que pode


ser modificado ao girar o botão para a posição “on” para
ativar o compressor do condicionador de ar e diminuir a
temperatura do ar interno. O condicionador de ar funcio-
nará somente com o ventilador ligado. Para a operação
adequada do condicionador de ar, certifique-se de que os
filtros de ar da cabine sejam submetidos ao serviço regu-
larmente.

8
| Embreagem

A embreagem é muito utilizada quando é preciso posicio-


nar o trator ao acoplar um equipamento ou operar em es-
paços confinados, quando as marchas inferiores não fo-
rem lentas o suficiente. Além disso, o pedal da embreagem
pode ser pressionado ao fazer a troca das marchas 8 e 9 e
vive-versa usando a alavanca de troca de gama.

Para fazer a troca de marchas com powershift ou mudar


o sentido de deslocamento através da alavanca seletora
de avanço e ré, o pedal da embreagem não é necessário.
O pedal não foi projetado para descanso de pé, portanto,
evite utilizá-lo para esta finalidade, já que isso resulta no
desgaste do equipamento.

| Acelerador
O pedal do acelerador e o acelerador de mão são duas
peças que podem ser usadas independentemente. Eles
controlam a velocidade e a rotação do motor, respecti-
vamente. É recomendado utilizar o pedal do acelerador
principalmente em auto estradas, já que a velocidade é
reduzida quando o pedal é liberado.

Já o acelerador de mão, é acionado pela alavanca multi-


funcional PowerShift. Para ligar, mova a alavanca multi-
função PowerShift para frente para aumentar a rotação do
motor. Vale ressaltar que o acelerador de mão precisa es-
tar na posição de marcha lenta sempre que usar o pedal
do acelerador para aplicações de transporte em estrada.

9
OPERAÇÕES DE TRABALHO

| Calibração
| de pneus
Os pneus precisam estar em ótimo funcionamento para
garantir o bom desempenho do trator. Por isso, é necessá-
rio checar a calibração deles constantemente para evitar
danos na sua estrutura, já que avarias afetam a produtivi-
dade do maquinário agrícola.

A calibração dos pneus é calculada de acordo com a pres-


são e cargas admissíveis para cada contexto. Por isso, é
preciso levar em consideração essas variáveis. É recomen-
dado verificar a calibragem a cada 50 horas trabalhadas ou
semanalmente e olhar se há danos na banda de rodagem
ou nas laterais. Caso seja necessário, faça as correções an-
tes de iniciar os trabalhos, pois estas avarias podem oca-
sionar danos prematuros no pneu.

A calibragem dos pneus é um processo minucioso e que


deve ser realizado com muito cuidado, pois há risco de
acidentes. Utilize todos os equipamentos de segurança
recomendados e tenha em mãos as ferramentas corretas.

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Abaixo, você encontra o passo a passo da calibração ade-
quada:

1. Posicione a válvula do pneu na parte superior;

2. Verifique e ajuste a pressão dos pneus dianteiros e


traseiros;

3. Inspecione a banda de rodagem e as paredes late-


rais quanto a danos;

4. Calibre a pressão dos pneus de acordo com a carga


que incide sobre os mesmos.

Nesta seção, você encontrará as pressões e cargas corre-


tas para calibrar os pneus corretamente. Mas antes, veja
um tópico especial sobre as medidas de precaução que
devem ser tomadas antes, durante e depois do procedi-
mento.

Confira abaixo.

| Medidas de
| precaução
Ao realizar a calibração dos pneus, é necessários seguir al-
gumas medidas de segurança para proteger toda a equi-
pe e garantir o sucesso do procedimento. Lembre-se de
ter em mãos todos os equipamentos e ferramentas para
realizar o trabalho. Veja quais medidas são estas:
As pressões precisam estar corretas, nem inferiores
nem superiores, com risco de danos permanentes
no sistema que compõem o pneu;

Verifique a pressão de calibragem com os pneus frios,


antes de iniciar a jornada de trabalho, pois a pressão
aumenta conforme o aquecimento do pneu;

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Ao verificar a pressão dos pneus, verifique também
se existem danos na banda de rodagem e nas late-
rais;
A pressão de calibragem afeta a carga suportada por
um pneu;

As bordas do pneu precisam estar perfeitamente as-


sentadas quando a pressão máxima for atingida, es-
vazie, monte e calibre o pneu novamente;

Evite calibrar os pneus com ar sem que os mesmos


estejam montados na máquina;

Utilize uma gaiola de metal para calibrar pneus que


não estejam montados no trator;

Caso não tenha a gaiola, deite o pneu no chão e


efetue a calibragem com auxílio de um manômetro
com bico calibrador com extensão e de uma presi-
lha, possibilitando a calibragem a uma certa distân-
cia do pneu;

Remova o pneu da roda para verificar possíveis da-


nos, antes de calibrar um pneu que tenha furado ou
que esteja com o rodado murcho.

Siga estas recomendações sempre que precisar calibrar


os pneus.

| Lastreamento

O lastreamento é uma técnica muito utilizada para ade-


quar o peso do trator para cada situação de trabalho. Ele
pode ser feito de duas forma distintas: o lastro sólido e
o lastro líquido. Contudo, independentemente da forma
utilizada, a principal variável para calcular o lastro é por
meio do índice de patinagem, considerando o tipo de ter-
reno e/ou superfície.
12
A seleção do lastro leva em consideração o peso do trator,
as condições do solo e de tração, a velocidade de trabalho
e pressões do pneu. Por isso, fique atento a todos esses fa-
tores para calcular o lastro necessário.

O lastreamento sólido é realizado ao colocar pesos me-


tálicos fixados nas rodas traseiras e/ou pesos fixados na
parte frontal do trator. A adoção de lastro na parte frontal
do trator, além de adequar os índices de patinagem, cum-
pre função vital para assegurar a estabilidade do trator. Já
o lastro traseiro é realizado ao colocar os discos de ferro
fundido fixados ao aro das rodas traseiras com os parafu-
sos.

Além disso, temos o lastreamento líquido, que consiste


em introduzir água nos pneus através das respectivas vál-
vulas, utilizando um dispositivo apropriado. Para compor
a solução, é necessário levar em consideração a tempe-
ratura ambiente, água, cloreto de cálcio e a densidade da
mistura.

Ao utilizar a solução, certifique-se de misturar adequada-


mente a água e os flocos de cloreto de cálcio, para dissolver
os flocos existentes. Além disso, fique atento às leis vigen-
tes em seu país antes de realizar qualquer procedimento.

Antes de adicionar a água, atente-se em seguir todas as re-


comendações de segurança, bem como as boas práticas
para o sucesso da operação. Veja abaixo algumas dicas
que preparamos para você:
1. Levante a roda do solo e posicione a válvula de modo
que fique na posição referente a quantidade de lí-
quido a ser introduzido;

2. Solte a válvula e aguarde o pneu esvaziar;

3. Abaixe a roda até que o pneu esteja cerca de 30%


suspenso, para evitar que o peso da água danifique
a câmara de ar;

13
4. Instale a válvula para adição de água. Abra esta vál-
vula quando o pneu começar a inchar para permitir
a saída do ar;

5. Quando a água vazar pela válvula, significa que o


pneu atingiu o percentual de enchimento requerido;

6. Remova a válvula de enchimento, instale a válvula


para calibragem com ar e calibre o pneu até a pres-
são especificada.

A tabela abaixo irá te auxiliar a calcular as quantidades exa-


tas do volume de solução respeitando as particularidades
de cada pneu. Em caso de dúvidas consulte o seu Conces-
sionário Cerrado CASE IH.

| Lastro líquido | Tabela de capacidade


CUIDADO
Produtos químicos perigosos!
Adicione VAGAROSAMENTE de cloretod e cálcioà água, mexendo continuamente. Para evitar
uma reação violenta, NUNCA adicione água ao cloretod e cálcio. Caso algum entre em contato
com os olhos, lave os olhos imediatamente com água limpa e gelada por ao menos 15 minutos. Bus-
que assistência médica imediatamente.
O descumprimento pode resultare m morteo uf erimentos graves.
W0388A

| Tabela de Siglas
Sigla Sigla
GY Goodyear TL II Traction Lug II
BF Bfgoodrich ALLTA ll Traction
TT itan DYT II Dyna Torque II
TR Trelleborg DYT III Dyna Torque III
MI Michelin MXB Maxibib
FI Firestone AGB Agribib
PI Pirelli 125A6 Power Grip 125 A6
S-ARZ Super Arrozeiro RDT 23 Radial DT 23°
S-ARZ TD8 Super Arrozeiro TD8 SAT2 3 Super AllT raction 23°
SSG TD8 Special SureG rip TD8 T 414 Twin 414
TFR TractionF ield & Road PWT Power Torque
STR ST Radial PWG Power Gripper
SAT FWD Super AllT raction FWD R1 Garra normal
CF-151 Champion F-151 R2 Garra Alta
CGG Champion G.G GZ Guizhou
CSG II Champion Space Grid II. CAP Capacidade de carga
S-LM Super Lameiro P.D. Pneus Dianteiros
TRC-CAT ractor Cultivadora P.T. Pneus Traseiros
SJTRAD Sjper Traction Radial FAB Fabricante
S-ARZ II Super Arrozeiro II CSG Champion Space Grid
A Maggion SPM Supreme
AL Alliance F 324 Farmpro 324
FR 2F rontiera 2 MXB BR MaxibibB rasil
PHT Pirelli PHT

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| Lastro do pneu traseiro
Tamanho do pneu Fab Volume total da solução por pneu Temperatura ambiente Água Cloreto de cálcio Peso total da solução por pneu
Até -10 °C (14 °F) 262.45 L (69.33 US gal) 38.67 kg (85.25 lb) 301.13 kg/L (2513.05 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 248.64 L (65.68 US gal) 66.30 kg (146.17 lb) 314.94 kg/L (2628.30 lb/US gal)
20.8R42 GY 276.27 L (72.98 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 229.30 L (60.57 US gal) 99.45 kg (219.25 lb) 328.76 kg/L (2743.64 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 209.96 L (55.47 US gal) 135.37 kg (298.44 lb) 345.33 kg/L (2881.92 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 271.70 L (71.78 US gal) 40.04 kg (88.27 lb) 311.74 kg/L (2601.60 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 257.40 L (68.00 US gal) 68.64 kg (151.33 lb) 326.04 kg/L (2720.94 lb/US gal)
FI 286.0 L (75.6 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 237.38 L (62.71 US gal) 102.96 kg (226.99 lb) 340.34 kg/L (2840.28 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 217.36 L (57.42 US gal) 140.14 kg (308.96 lb) 357.50 kg/L (2983.48 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 262.45 L (69.33 US gal) 38.67 kg (85.25 lb) 301.13 kg/L (2513.05 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 248.64 L (65.68 US gal) 66.30 kg (146.17 lb) 314.94 kg/L (2628.30 lb/US gal)
520/85R42 GY 276.3 L (73.0 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 229.30 L (60.57 US gal) 99.45 kg (219.25 lb) 328.76 kg/L (2743.64 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 209.96 L (55.47 US gal) 135.37 kg (298.44 lb) 345.33 kg/L (2881.92 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 281.20 L (74.29 US gal) 41.44 kg (91.36 lb) 322.64 kg/L (2692.56 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 266.40 L (70.38 US gal) 71.04 kg (156.62 lb) 337.44 kg/L (2816.07 lb/US gal)
MI 296.0 L (78.2 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 245.68 L (64.90 US gal) 106.56 kg (234.92 lb) 352.24 kg/L (2939.59 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 224.96 L (59.43 US gal) 145.04 kg (319.76 lb) 370.00 kg/L (3087.80 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 413.06 L (109.12 US gal) 60.87 kg (134.20 lb) 473.93 kg/L (3955.14 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 391.32 L (103.38 US gal) 104.35 kg (230.05 lb) 495.67 kg/L (4136.57 lb/US gal)
MI 434.8 L (114.9 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 360.88 L (95.33 US gal) 156.52 kg (345.07 lb) 517.41 kg/L (4318.00 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 330.44 L (87.29 US gal) 213.05 kg (469.69 lb) 543.50 kg/L (4535.73 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 385.06 L (101.72 US gal) 56.74 kg (125.09 lb) 441.80 kg/L (3687.00 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 364.79 L (96.37 US gal) 97.27 kg (214.44 lb) 462.07 kg/L (3856.16 lb/US gal)
710/70R38 TR 405.3 L (107.1 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 336.42 L (88.87 US gal) 145.91 kg (321.68 lb) 482.34 kg/L (4025.32 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 308.05 L (81.38 US gal) 198.61 kg (437.86 lb) 506.66 kg/L (4228.28 lb/US gal)
Até -10 °C (14 °F) 423.70 L (111.93 US gal) 62.44 kg (137.66 lb) 486.14 kg/L (4057.04 lb/US gal)
Até -20 °C (-4 °F) 401.40 L (106.04 US gal) 107.04 kg (235.98 lb) 508.66 kg/L (4244.97 lb/US gal)
PI 446 L (118 US gal)
Até -30 °C (-22 °F) 370.18 L (97.79 US gal) 160.56 kg (353.97 lb) 530.74 kg/L (4429.24 lb/US gal)
Até -40 °C (-40 °F) 218.54 L (57.73 US gal) 218.54 kg (481.80 lb) 557.50 kg/L (4652.56 lb/US gal)

| Engate de
| 3 pontos
Ao iniciar o acoplamento do implemento no levantador
hidráulico, os estabilizadores telescópicos ou os blocos de
oscilação precisam estar instalados e ajustados correta-
mente. Além disso, selecione o orifício de ligação superior
correto para o implemento e trabalho a ser executado.

Para engatar os implementos no trator, é necessários se-


guir as instruções abaixo para realizar o procedimento cor-
retamente.
Posicione o trator de modo que os pontos de engate dos

braços inferiores fiquem nivelados e um pouco à


frente dos pinos de engate do implemento;
Com o motor desligado e o freio de estacionamento

acionado, ajuste o braço do terceiro ponto até que


o pino de fixação do implemento possa ser inserido
através da ligação do braço do terceiro ponto;
Conecte o equipamento nas válvulas de controle re-

moto, se for aplicável;


Depois de engatar o implemento e antes da iniciar

15
o trabalho, verifique se não há interferência entre os
componentes do trator e o braço do terceiro ponto
não entra em contato com a proteção da TDP com o
implemento em sua posição mais baixa.
Ao instalar o implemento, é preciso deixar uma folga

de segurança entre ele e a cabine de aproximadamente


100mm. Essa folga serve para evitar que o implemente es-
teja muito próximo da cabine, evitando acidentes de tra-
balho e estragos na estrutura com um possível movimen-
to descontrolado.

Ao remover o implemento, siga os passos inversos do aco-


plamento. Além disso, após remover o acessório, coloque-
-o em um local nivelado e seguro e libere toda a pressão
hidráulica nos cilindros remotos selecionando a posição
de flutuação antes de desconectar.

| Transmissão
Como visto anteriormente, na linha Puma 200/215/230 a
transmissão pode ser controlada através do acelerador
de mão, por meio da alavanca multifunção PowerShift. Ao
mover a alavanca para frente, você consegue aumentar a
rotação do motor.

Além disso, a alavanca consegue facilitar os trabalhos e au-


tomatizar as funções para oferecer segurança e precisão.
As mudanças da transmissão PowerShift são selecionadas
por meio de dois botões. O botão de aumento de marcha
e o botão de redução de marcha. A alavanca pode ser utili-
zada mesmo com o trator em movimento e em operações
que exigem grande esforço.

Dessa forma, mantenha pressionado os botões de mudan-


ça de marcha para aumentar ou reduzir por toda a gama
de marchas. O botão pode ser usado para selecionar o
sentido do deslocamento, para a frente ou para trás. Pres-
sione a parte superior do botão para selecionar o sentido

16
de deslocamento para frente ou a parte inferior do botão
para selecionar o sentido de deslocamento à ré.

Na transmissão Full PowerShift, temos também o contro-


le eletrônico que automatiza muitas funções para facilitar
os trabalhos do operador. Nesta transmissão, estão dis-
poníveis 18 marchas de avanço e 6 marchas à ré. Vale res-
saltar que um trator com uma transmissão Full PowerShift
instalada não pode rebocar ou ser rebocado exceto para
removê-lo de um campo, de um reboque ou caminhão.

| Utilização e regulagem
| da tomada de força (TDF)
A Tomada de Força (TDF) é responsável por transferir a po-
tência do motor diretamente para o implemento montado
na traseira do trator. É preciso, antes de mais nada, seguir
as precauções para evitar incidentes de trabalho. Por isso,
veja abaixo boas práticas de segurança:

1. Certifique-se de estar usando a velocidade correta


da TDF para o implemento;

2. Ao usar equipamentos ativados pela TDF, verifique


se a proteção da TDF está instalada;

3. Não use roupas folgadas ao operar equipamentos


ativados pela TDF;

4. Aplique o freio de estacionamento com firmeza e tra-


ve as rodas antes de operar qualquer equipamento
estacionário com a TDF;

5. Não se aproxime, limpe nem ajuste equipamentos


ativados pela TDF enquanto o motor do trator ainda
estiver funcionando;

17
6. Desligue a TDF e aguarde até que ela e o equipamen-
to parem. Além disso, desligue o motor antes de sair
do trator.

7. Com o motor desligado, o freio da TDF é liberado e


o eixo pode ser girado manualmente, para ajudar a
instalar ou remover o eixo da TDF no implemento.

Após seguir todos os passos de segurança, o freio da To-


mada de Potência (TDP) será liberado e o eixo pode ser
girado manualmente para ajudar no alinhamento do eixo
do implemento. A TDP conta com uma proteção que fun-
ciona como apoio para as proteções do conjunto da trans-
missão, usado com o equipamento acionado pela TDP, e
que garante a sua segurança.

Caso queira conectar o equipamento ao eixo, é necessário


inclinar a proteção para cima, puxar a proteção plástica,
fixar o implemento ao eixo da TDP e depois abaixar a pro-
teção. Garanta que o pino de travamento do acoplador do
eixo de acionamento do implemento ou as esferas de de-
tenção se encaixem na ranhura no eixo da TDP.

| Abertura e regulagem
| da bitola de rodas
Nos tratores que dispõem de tração dianteira auxiliar, a
largura da bitola é ajustável e pode ser regulada ao alte-
rar o aro da roda em relação ao disco e/ou cubo central,
como também inverter as rodas dianteiras. No mercado,
encontramos três tipos de disco central, que atendem os
diversos tamanhos de pneus e modelos de tratores. São
eles:
Disco central quadrado - bitola variável;

Disco central redondo - bitola variável;

Disco central redondo - bitola fixa.

18
É importante avaliar o tipo de disco do seu trator, já que
discos errados afetam o ajuste da bitola. Em caso de dú-
vidas, contate seu Concessionário ou os canais de atendi-
mento da Concessionária Cerrado, representante Case IH.

Nas tabelas abaixo, trazemos a largura da bitola, em mm,


para você se espelhar e avaliar as melhores opções de
acordo com o contexto do seu maquinário agrícola. Veja
abaixo:

| Eixo dianteiro classe 4 (padrão)


Posição Bitola
A 1556 mm (61.3i n)
B 1652 mm (65 in)
C 1756 mm (69.1i n)
D 1852 mm (72.9i n)
E 1956 mm (77 in)
F 2052 mm (80.8i n)
G 2156 mm (84.9i n)
H 2252 mm (88.7i n)

| Eixo dianteiro classe 4 canavieiro


com extensão (se equipado)
Posição Bitola
A 2360 mm (92.9i n)
B 2456 mm (96.7i n)
C 2560 mm (100.8i n)
D 2656 mm (104.6i n)
E 2756 mm (108.5i n)
F 2856 mm (112.4i n)
G 2960 mm (116.5i n)
H 3056 mm (120.3i n)

| Eixo dianteiro classe 4 canavieiro


com estrutura única (se equipado)
Posição Bitola
E 2400 mm (94.5i n)

CUIDADO
Peças pesadas!
As rodas são muito pesadas. Manuseie-as com
cuidado. Certifique-se que as rodas, quando
armazenadas, não possam cair e causar
ferimentos.
O descumprimento pode resultar em morte ou
ferimentos graves.

19
Além da regulagem da bitola, é preciso alinhar a roda dian-
teira, caso elas fiquem desalinhadas. Separamos boas prá-
ticas de alinhamento das rodas. Confira abaixo:

1. Eleve a parte dianteira do trator, de forma que as


duas rodas fiquem afastadas do solo e a direção fi-
que livre para realizar todo o movimento;

2. Posicione as rodas em uma posição de avanço, reto


para frente;

3. Faça uma marca de giz na frente interna da parte


dos aros e pneus. Ponha a marca na mesma altura
do centro do cubo;

4. Meça a distância (A) entre as marcas de giz;

5. Gire cada pneu dianteiro 180°, de forma que as mar-


cas de giz fiquem na parte de trás;

6. Meça a distância (B) entre as marcas de giz;

7. Subtraia a medida dianteira (A) da medida traseira


(B) para obter a convergência;

8. Se a convergência for de 0 – 3mm (0 – 0.118 in), está


correta e o procedimento de convergência é finali-
zado;

9. Contudo, se a convergência for inferior a 0mm (0 in),


aumente o comprimento do tirante afrouxando as
porcas (1) e girando o tubo (2) correspondente até
que a convergência seja correta.

20
| Pressões e cargas
| admissíveis para os pneus
Regularizar os pneus de acordo com as pressões e cargas
admissíveis é um passo importante para desempenhar
todos os procedimentos vistos nesta seção. Dessa forma,
desenvolvemos um material completo e informativo para
auxiliar no cálculo correto, sem causar deteriorações no
seu maquinário agrícola. Confira abaixo o material que
preparamos para você:
Velocidade máxima %d e correção da carga Velocidade máxima %d e correção da carga
(km/h) admissível (km/h) admissível
16 +20% 40 -10%
24 +10% 32 0%
32 +0% 25 +15%
40 -10% 16 +35%

Velocidade máxima %d e correção da carga Velocidade máxima %d e correção da carga


(km/h) admissível (km/h) admissível
40 -10% 50 -9%
32 0% 40 0%
25 +10% 30 +4%
16 +20% 25 +9%

Pressão de calibragem
1.0 1.2 1.4 1.6 1.8 2.0 2.2 2.4 2.6 2.8
Tamanho Índice de bar bar bar bar bar bar bar bar bar bar
Fab
do pneu carga 14.5 17.4 20.3 23.2 26.1 31.9 34.8 37.7 40.6
29 psi
psi psi psi psi psi psi psi psi psi
Capacidade de carga por pneu ( lb - 40 km/h )
420/85 R30 142A8 G 3638 4189 4409 5071 5203 - 5842 - - -
16.9 R30 142A8 G 3638 4189 4409 5071 5203 - 5842 - - -
140A8 G 4387 4762 5137 5512 - - - - - -
420/85 R30
147A8 M* * * * * * * * * * *
420/90 R30 145A8 F 4189 4806 5357 5842 6173 6393 - - - -
154A8 M 5490 5975 6460 6945 7275 7606 7937 8267 - -
F 5203 5842 6393 - - - - - - -
600/65 R 28 P 4277 5027 5776 6779 - - - - - -
147A8
T 5655 6250 6845 7441 - - - - - -
G 5291 5787 6283 6779 - - - - - -
20.8 R42 162A8 G - - - - - - - 8378 - -
162A8 G - - - - - - - 8378 - -
G 7143 7793 8444 9094 - - - - - -
520/85 R42
157A8 M 6526 7385 8245 9094 - - - - - -
F 6614 7385 8267 9094 9370 - - - - -
171A8 M - 9579 - 11685 - 12621 13095 13558 - -
710/70 R38 P 7782 9039 10362 11685 - - - - - -
166A8
T 9733 10748 11773 12798 - - - - - -

21
MANUTENÇÃO

| Manutenção Diária
A seção MANUTENÇÃO é dedicada aos principais reparos
em peças específicas no maquinário agrícola. Dessa for-
ma, o objetivo é auxiliar o produtor rural na realização das
manutenções de forma simples e intuitiva. Além disso,
destacamos um tópico especial para a manutenção pre-
ventiva do trator, com pontos de atenção que precisam
ser revisados diariamente antes de começar os trabalhos.

É indispensável realizar uma inspeção na parte externa e


interna do trator e conferir as possíveis irregularidades que
possam apresentar. Separamos alguns itens que necessi-
tam ser conferidos diariamente, são eles:

Estado de correias e correntes;

Porcas, parafusos ou qualquer outra ferragem solta


ou com baixo torque;

Sinais de curto circuito, fumaça ou aquecimento


anormal;

Acúmulo de palha ou qualquer sujidade;


Danos nos pneus e rodas;

Ruídos anormais.

22
| Nível de óleo
| do motor
O nível de óleo do motor deve ser checado diariamente
ou a cada 10 horas de trabalho, dependendo da utilização
do trator. Para verificar o nível, certifique-se que o motor
esteja frio e o trator em local seguro e nivelado antes de
conferir.

Separamos abaixo, boas práticas de verificação do nível


de óleo do motor para facilitar o procedimento. São elas:

Remova a vareta de nível do lado direito do motor,


limpe-a e coloque-a completamente;

Remova novamente a vareta de nível e verifique o


nível de óleo;

O nível de óleo deve estar entre as marcas MAX e MIN


na vareta;

Caso o nível de óleo esteja abaixo da marca MIN, re-


mova a tampa do bocal de abastecimento e adicio-
ne o óleo até que o nível esteja entre as duas marcas
na vareta;

Reinstale a tampa de enchimento.

Vale destacar que o nível deve estar entre as posições de


mínimo e máximo indicadas. Evite operar com o trator
quando o nível de óleo estiver na posição mínima ou infe-
rior a ela.

23
| Abastecimento
O abastecimento é uma etapa que impacta diretamente a
eficiência do maquinário agrícola. Por isso, deve ser che-
cado diariamente, sempre ao final do dia para evitar a con-
densação noturna.

Para evitar a contaminação do combustível, sempre lim-


pe a área do bocal e o seu entorno para que a sujeira não
acumule no local. Quando for abastecer, certifique-se que
o motor esteja frio para prevenir contra acidentes de tra-
balho.

Além disso, o combustível não deve ultrapassar a capaci-


dade máxima do reservatório, pois corre o risco do líquido
expandir e causar sujeira. Por último, depois de abastecer
o reservatório, coloque e aperte a tampa de combustível e
limpe o combustível derramado imediatamente.

| Gráfico de
| manutenção
Desenvolvemos o gráfico de manutenção com as princi-
pais informações sobre o reparo de peças do seu trator.
Este gráfico te auxiliará na gestão do tempo de manuten-
ção dos acessórios no maquinário para manter a conser-
vação e o bom funcionamento do sistema.

O tempo de reparo, substituição, limpeza e lubrificação das


peças foi estipulado segundo as condições de uso normal
do trator. Por isso, faça as alterações que julgar necessá-
rias de acordo com as particularidades da sua proprieda-
de. Veja abaixo:

24
Substituir Ajuste
Graxa Trocar
Drenagem de Sangria
V Carga
Limpeza
Ação da Manutenção Nº da página
QUANDO AS LÂMPADAS DE ADVERTÊNCIA ACENDEREM
Filtro de ar do motor, primário x 7-13
Nível do de freio x 7-15
Drene o separador de água do sistema de combustível x 7-16
PRIMEIRAS 10 HORAS
Rodas dianteiras - Aperto x 7-17
A CADA 10 HORAS OU DIARIAMENTE
Líquido de arrefecimento do motor x 7-18
Nível de óleo do motor x 7-19
Reservatório do freio pneumático (quando equipado) x 7-20
Pré- de combustível - V x 7-20
PRIMEIRAS 50 HORAS
Primeiras 50 horas de serviço x 7-21
Primeiras 300 horas
Acumuladores x 7-22
Primeiras 600 horas
Acumuladores x 7-22
A CADA 50 HORAS
Limpeza dos radiadores x 7-24
Filtros de ar da cabine x 7-25
Filtro de ar de recirculação da cabine x 7-26
Pontos de x 7-26
V a pressão e a condição dos pneus x 7-30
Manutenção da bateria x 7-30
Reservatório do do limpador de para-brisa x 7-30
A CADA 300 HORAS
Correia do motor x 7-31
Troque o pré- do combustível e o elemento do x 7-31
de combustível
Freio de estacionamento x 7-33
Nível do óleo do eixo traseiro x 7-33
Nível de óleo do eixo dianteiro x 7-34
Filtro de ar da cabine - Filtro de carvão ativado - (quando x 7-34
instalado)
Cubo do eixo dianteiro - Troca do x 7-35
Sistema de injeção de combustível - Limpeza x 7-36
A CADA 600 HORAS
Óleo e do motor x 7-37
V as conexões de entrada de ar x 7-39
Troque o de óleo da bomba de carga x 7-40
o rolamento do semieixo traseiro x 7-41
Torque de aperto das porcas da roda x 7-42
A CADA 1.200 HORAS OU ANUALMENTE
Filtro de ar do motor - Elemento externo x 7-43
Filtro de ar do motor - Elemento interno x 7-43
Filtros de ar da cabine x 7-44

25
Substituir Ajuste
Graxa Trocar
Drenagem de Sangria
V Carga
Limpeza
Ação da Manutenção Nº da página
Filtro de recirculação da cabine x 7-45
Troca do óleo do sistema hidráulico x 7-45
Troca do óleo do eixo dianteiro x 7-46
Filtro de óleo hidráulico x 7-48
Filtro da válvula do piloto automático x 7-51
Folga da válvula do motor x 7-52
Acumuladores x 7-22
A CADA 4.000 HORAS OU 4 ANOS
Substituição do líquido de arrefecimento do motor x 7-54
MANUTENÇÃO GERAL
Reservatório de recuperação de óleo dos acopladores x 7-57
remotos
Sangria do sistema de injeção de combustível x 7-58
Freios de serviço x 7-59
Ar-condicionado - Carga x 7-59
Filtro-secador do ar-condicionado x 7-60
Limpeza do trator x 7-60
Ajuste a suspensão da cabine (onde instalada) x 7-62
Ajuste do farol dianteiro e luzes de trabalho x 7-63
Substituição de lâmpadas x 7-64
Substituição da bateria x 7-67
Fusíveis e relés x 7-69

Lubrificação
No trator, existem alguns pontos que precisam ser lubrifi-
cados constantemente para garantir o bom desempenho
da peça e evitar danos pela falta de lubrificação. Por isso,
esteja seguro que todos os pontos mencionados abaixo
estão devidamente engraxados.

O tempo ideal de lubrificação de cada peça está indicado


no tópico acima. Porém, algumas partes do trator devem
ser lubrificadas a cada 50 horas de trabalho. Veja quais são:

Braço traseiro de elevação do lado direito e esquer-


do;

Haste traseira de elevação do lado direito e esquer-


do;

Braço traseiro do terceiro ponto;

Levantador hidráulico frontal (se equipado);

Mancal frontal do eixo dianteiro;

26
Mancal traseiro do eixo dianteiro;

Cubo da direção e rolamentos de giro do eixo dian-


teiro;

Rolamento de giro do cubo do eixo dianteiro;

Terminal da barra de direção

Lubrifique todos os pontos antes de iniciar os trabalho


para evitar que as peças sejam danificadas.

| Limpeza
| do radiador
A limpeza dos radiadores é uma etapa simples que deve
ser feita a cada 50 horas trabalhadas. Esse procedimento
evita o acúmulo de sujeira e palha nas colmeias dos radia-
dores. Por isso, sempre verifique a peça e realize os repa-
ros necessários.

Ao limpar os radiadores, poeiras e detritos podem ficar sus-


pensos no ar e serem absorvidos pelas vias respiratórias,
causando desconforto. Por essa razão, o uso dos equipa-
mentos de proteção são indispensáveis ao realizar o pro-
cedimento. Além disso, para potencializar a limpeza dos
radiadores, siga as instruções abaixo:

1. Use ar comprimido ou uma lavadora de pressão;

2. O condensador do condicionador de ar está locali-


zado na parte da frente do intercooler do motor e do
arrefecedor de óleo da transmissão;

3. Para obter acesso à parte traseira do condensador,


libere primeiro os fixadores girando no sentido an-
ti-horário e, em seguida, puxe o condensador para
fora;

27
4. O acesso à parte de trás do intercooler e do arrefe-
cedor de óleo é obtido soltando a presilha;

5. Através da alça, puxe os arrefecedores para cima. Os


arrefecedores irão “travar” na posição levantada;

6. Direcione o ar ou a água por cada colmeia a partir


da parte de trás até a frente;

7. Limpe primeiro o radiador, em seguida, o conden-


sador do condicionador de ar e, finalmente, o arre-
fecedor de óleo da transmissão;

8. Para descer o intercooler e o arrefecedor de óleo, se-


gure a alça e puxe para cima, empurrando simulta-
neamente na parte superior do intercooler.

9. À medida que os arrefecedores comecem a abaixar,


deixe a alça descer naturalmente;

10. Prenda novamente a presilha ao gancho e certifique-


-se de que o conjunto esteja firme.

Seguindo estes passos, você otimiza o procedimento. Ao


finalizar, confira se está tudo correto com o radiador.

DETECÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS


Neste tópico, desenvolvemos uma tabela que te auxiliará
na detecção dos possíveis problemas que o maquinário
agrícola pode apresentar. Por isso, é fundamental prestar
atenção nos sinais para identificar possíveis anomalias e
achar uma solução adequada e assertiva.

28
A tabela abaixo mostra o que deve ser feito caso o trator
apresente qualquer problema, ela foi dividida segundo os
sistemas do trator. Em caso de dúvidas, entre com conta-
to com a concessionária Cerrado por meio dos nossos ca-
nais de atendimento ou fale com seu Concessionário.

| Motor
Problema Causa possível Correção
O motor não dá partida ou Procedimento incorreto de partida. Reveja o procedimento de partida.
é difícil de dar partida
Pouco ou nenhum combustível. V o nível de combustível.
Ar nas linhas de combustível. Sangre o sistema de combustível.
Baixa temperatura ambiente. Use o auxílio de partida a frio.
Sistema de combustível contaminado. Limpe e faça a sangria do sistema de com-
bustível.
Filtro(s) de combustível obstruído(s). Substitua o(s) elemento(s) do de com-
bustível.
Mau funcionamento da bomba de combus- Consulte seu concessionário CASE IH.
tível ou dos injetores.
Mau funcionamento do solenoide de com- Consulte seu concessionário CASE IH.
bustível ou do relé do solenoide.
Viscosidade incorreta do óleo do motor. Use o óleo com viscosidade correta.
Combustível incorreto para a temperatura Use o tipo correto de combustível para as
operacional. condições de temperatura.
Baixa rotação do motor de partida. Consulte rotação lenta do motor de partida
em Sistema Elétrico.
O motor funciona de Filtro(s) de combustível obstruído(s) Substitua o(s) elemento(s) do de com-
forma brusca e/ou trava bustível.
Sistema de combustível contaminado. Limpe e faça a sangria do sistema de com-
bustível.
Solenoide de combustível ajustado incor- Consulte seu concessionário CASE IH.
retamente.
Ventilação da tampa de combustível blo- Lave a tampa com óleo de combustível
queada. novo.
O motor perde potência Motor sobrecarregado. Troque para uma marcha menor, diminua
a carga de esforço ou o lastro carregado.
de ar com restrição. Faça manutenção no de ar.
Baixa temperatura operacional do motor. V os termostatos.
O motor superaquece. Consulte sobreaquecimento do motor.
Filtro(s) de combustível obstruído(s). Substitua o(s) elemento(s) do de com-
bustível.
Combustível incorreto. Use o combustível de tipo correto.
Mau funcionamento dos injetores de com- Consulte seu concessionário CASE IH.
bustível.
Mau funcionamento da bomba de injeção Consulte seu concessionário CASE IH.
de combustível.
Velocidade máxima "sem carga" muito Consulte seu concessionário CASE IH.
baixa
Vazamento na entrada de ar nos tubos do V e repare, ou consulte seu conces-
turbo ou no coletor de escape. sionário CASE IH.
Mau funcionamento do turbocompressor. Consulte seu concessionário CASE IH.
Implemento incorretamente ajustado. Consulte o manual do operador do imple-
mento.
O motor bate Sincronismo da bomba de injeção de com- Consulte seu concessionário CASE IH.
bustível.
Nível de óleo do motor baixo. Adicione óleo conforme necessário.
Pressão do óleo do motor baixa. Consulte seu concessionário CASE IH.
Baixa temperatura operacional do motor. V os termostatos.
O motor superaquece. Consulte sobreaquecimento do motor.
O motor superaquece. Nível de óleo do motor baixo. Adicione óleo conforme necessário.
Nível baixo do líquido de arrefecimento do Abasteça o reservatório de expansão do
motor. líquido de arrefecimento. V se há
vazamentos no sistema.
Termostato(s) com defeito. V o(s) termostato(s).

29
| Sistema elétrico
Problema Causa possível Correção
Sistema elétrico Interruptor do isolador da bateria aberto Ligue oi nterruptor do isolador da bateria.
completamente V as conexões.
inoperante
Conexões da bateria soltaso u corroídas. Limpe e aperte as conexões.
Baterias sulfatadas. V at ensão no circuito aberto da ba-
teria, com mínimo de 12.6V .
Rotação do motor de Conexões da bateria soltaso u corroídas. Limpe e aperte as conexões.
partida baixa-o motor vira
lentamente
Baixa saída da bateria. V at ensão no circuito aberto da ba-
teria, com mínimo de 12.6V .
Viscosidade incorreta do óleo do motor. Use óleo com viscosidade correta paraa
temperatura ambiente.
Motor de partida Conexões da bateria ou do motor de par- Limpe e aperte as conexões.
inoperante tida frouxas ou corroídas.
Bateria sem carga. Carregue ou substituaa bateria.
Interruptor(es) de segurança do motor de Coloque todas as alavancas da troca de
partida operante(s). marcha em neutro ep ressione completa-
menteo pedal da embreagem.
Al uz do alternador Marcha lentad o motor baixa Aumentea marcha lentad o motor.
ligada com o motor
funcionando
Correia de acionamentor ompida/frouxa. V a correia eot ensionador automá-
ticod a correia.
Mau funcionamentod a bateria.V at ensão no circuito aberto da ba-
teria, com mínimo de 12.6V .
Mau funcionamentod oa lternador. Solicite do alternador juntoa o
concessionário CASE IH.
A bateria não carrega Mau funcionamentod oa lternador Solicite do alternador juntoa o
concessionário CASE IH.
Terminais frouxos ou corroídos. Limpe e aperte as conexões.
Correia de acionamento frouxa ou gasta. V a correia eot ensionador automá-
ticod a correia. Substituaa correia,s e ne-
cessário.
Mau funcionamento das baterias. V at ensão no circuito aberto da ba-
teria, com mínimo de 12.6V .

30
ESPECIFICAÇÕES

| Fluídos
| e lubrificantes
Para auxiliar o produtor rural na conservação de peças e
o bom funcionamento delas, desenvolvemos uma tabela
completa com as principais indicações de fluídos e lubrifi-
cantes.

Na tabela, você encontra o fluido indicado de acordo com


as particularidades de cada sistema, para manter a boa
lubrificação dos pontos. Confira abaixo:

Sistema Quantidade Fluido recomendado


Internacional
do motor – com CASE IH AKCELA NO.1 ™ ACEA E7 API CI-4
18.0L (4.8U S gal)
ENGINE OIL CI-4 SAE 15W-40 CES 20078
50% de água e 50% de CASE
ASTM D 6210 –
Sistema de arrefecimento 22.5L (5.9U S gal) IH AKCELA ACTIFULL™ OT
Monoetilenoglicol
EXTENDED LIFE COOLANT
Transmissão
CASE IH AKCELA SAE 10W-30 API
Nível máximo 82.0L (21.7U S gal)
NEXPLORE™ FLUID GL-4
Nível extra (*) 100.0L (26.4U S gal)
Sistema de freio Conforme necessário CASE IH AKCELA LHM FLUID -
Eixo dianteiro –r eservatório
central
Eixo dianteiro classe 4
11.0 L (3.0U S gal)
(padrão)
Eixo dianteiro classe 4
17.5L (4.6U S gal)
canavieiro com extensão
CASE IH AKCELA SAE 10W-30, API
Eixo dianteiro classe 4
NEXPLORE™ FLUID GL-4
canavieiro com estrutura 18.0L (4.8U S gal)
única 2400 mm (94.5i n)
Extensões do eixo dianteiro
2.7L (0.7U S gal)
canavieiro
Eixo dianteiro - acionamentos
2.2L (0.6U S gal)
(cubos)
Tanque de combustível -
300.0L (79.3U S gal)
principal (*) Combustível diesel (B10
-
Tanque de combustível - biodiesel)
105.0L (27.7U S gal)
auxiliar( *)
CASE IH AKCELA 251H EP
Graxeiras Conforme necessário NLGI2
MULTI-PURPOSE GREASE
Ar condicionado – gás
1100 g CNH REFRIGERANT HFC-134A -
refrigerante
Ar condicionado –
Conforme necessário SANDEN SP-10L UBRICANT -
do compressor
Limpador de para-brisa Conforme necessário Água e líquido TUTELA -
PROFESSIONAL SC35

31
SAE5 W30

SAE 10W -3 0

SAE 15W-40

-40° C -30° C -25° C -15° C 0° C 10 °C 20 °C 30 °C 40 °C 50 °C


-40° F -22° F (-13° F) (5° F) 32 °F 50 °F 68 °F 86 °F 104 °F 122 °F

Em ambientes com temperaturas extremas e que requerem longos períodos de uso da máquina, use oó leo SAE
50 parat emperaturas extremamentea ltase o SAE 5W30 parat emperaturas extremamente baixas.

32
Neste ebook, foram apresentadas as principais informa-
ções e dados para ajudar você, produtor (a) agrícola, a co-
nhecer melhor a sua máquina e a reparar pequenos pro-
blemas que possam surgir, para que seu veículo possa
entregar todas as funcionalidades corretamente. Por isso,
leia atentamente todas as informações e revisite o mate-
rial sempre que for necessário para assegurar o desempe-
nho do seu trator.

Vale ressaltar que todos os nossos canais de atendimen-


to estão disponíveis para você tirar dúvidas e obter mais
informações. Além disso, acompanhe nosso Instagram e
nosso blog para obter dicas e materiais exclusivos sobre o
agronegócio.

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