W de Portugues ISCED
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UNIVERSIDADE ABERTA ISCED
Faculdade de Ciências de Educação
Curso de Licenciatura em Ensino de Português
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Índice
Introdução...................................................................................................................................3
2.Derivação Prefixal...................................................................................................................4
2.1.Derivação Sufixal.................................................................................................................5
4.Recomposição..........................................................................................................................9
Nota final..................................................................................................................................11
Referência bibliográfica............................................................................................................12
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Introdução
Objectivos específicos:
Metodologias
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1. PROCESSO DE FORMAÇÃO DE PALAVRAS
Nas palavras compostas com radicais livres, do tipo guarda-chuva, persiste, como é
fácil de se observar, a individualidade de seus componentes. Essa individualidade se
traduz: a) na escrita, pela mera justaposição de um radical a outro, normalmente
separados por hífen: b) na pronúncia, pelo fato de ter cada radical seu acento tónico,
sendo o último o mais forte que é o que nos orienta na classificação da oposição do
acento nas palavras compostas (por isso que couve-flor é oxítona, enquanto guarda-
chuva é paroxítona). Em tais casos dizemos que as palavras são compostas por
justaposição (p 340).
2. Derivação Prefixal
Derivação prefixal é o processo pelo qual se formam palavras pela anteposição do afixo a
palavras primitivas para lhe acrescentar uma nova informação. Tem por característica comum
ser elemento preso e servir para formar inúmeras palavras.
Para Cunha e Cintra (2001), por terem-se originado de advérbios e preposições, os prefixos são
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mais independentes do que os sufixos, não são necessariamente formas presas. Há formações
em que entram prefixos que são meras partículas, sem existência independente na língua, como
des – em desfazer – ou re – em recompor. Há outras de que participam elementos formativos
que costumam atuar também como palavras independentes, é o caso de contra – em
contrabando – e entre – em entreabrir.
A existência de prefixos que podem actuar como formas livres na língua, como entre,
sobre e contra, constitui, segundo os autores, um argumento para alguns teóricos excluírem a
prefixação do processo de derivação e incluí-la no processo de composição.
Vários prefixos são variantes de preposições (com, sem, entre), e muitos adjectivos e
morfemas de significação numeral se antepõem à base léxica com um
comportamento gramatical análogo ao do prefixo (aeroespacial, bimotor,
pentacampeão). Por isso, existem bons argumentos a favor de incluir a prefixação
como um instrumento de composição, como também é defensável tratá-la como um
processo intermediário entre a composição e a sufixação.
O sufixo é um termo que empresta uma ideia acessória ao radical ao qual se unem os
sufixos não possuem uma independência significativa fora do radical, por isso, são chamados
de formas presas. Possuem uma função morfossintática, pois, em geral, alteram a categoria
gramatical do radical a que se juntam – substantivo / adjectivo, como no caso de real /
realidade, bem como podem não realizar modificação alguma na categoria do radical ao qual se
unirão, como se percebe em relação a feio / feioso.
Substitui-se a terminação verbal pela vogal temática + desinência de infinitivo por uma das
vogais temáticas nominais (-a, -e ou -o):
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A derivação regressiva é um processo produtivo na língua coloquial. Surgiram palavras
como agito (agitar), amasso (amassar),
Derivação imprópria: sem sofrer nenhum acréscimo ou supressão em sua forma, a palavra
muda de classe gramatical
Advérbio substantivo
Nessa categoria, incluem-se os compostos eruditos. Cunha e Cintra (2001) afirmam que:
Exemplo:
Para Câmara Jr. (1976), do ponto de vista formal, o tipo mais comum de composição
é a justaposição de duas palavras independentes, em que cada uma delas conserva sua
individualidade mórfica, como encontramos em obra-prima e salvo-conduto. Ocorre, então,
uma associação significativa e formal entre duas palavras e daí resulta uma nova, em que se
combinam as significações das constituintes.
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Por aglutinação (quando há alterações em algum dos radicais que se unem):
4. Recomposição
Observe-se, por exemplo, o que ocorre em eco que, em sua essência, significa casa,
habitat. A recomposição surgiu como um processo que passou a ser utilizado de forma
aleatória, como em ecochato, ecodesing, ecosustentabilidade, mostrando que eco, no caso
dos exemplos, é apenas uma redução de ecologia.
No que se refere a esses prefixos, constata-se que o prefixo anti (antissocial) denota uma
ideia contrária, oposta; auto (autógrafo) significa próprio, relativo a si mesmo; pré (pré-
agendamento) é relativo a algo antecipado; e pós (pós-cirúrgico), refere-se a algo que ocorre
depois de um dado acontecimento.
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Nota final
Chegando aqui posso concluir que, Existem palavras que apresentam prefixo e sufixo, mas
não são formadas por parassíntese. Para que ocorra a parassíntese é necessários que o prefixo
e o sufixo juntem-se ao radical ao mesmo tempo. Para verificar tal derivação basta retirar o
prefixo ou o sufixo da palavra. Se a palavra deixar de ter sentido, então ela foi formada por
derivação parassintética. Caso a palavra continue a ter sentido, mesmo com a retirada do
prefixo ou do sufixo, ela terá sido formada por derivação prefixal e sufixal.
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Referência bibliográfica
Azeredo, J. C. de. (1998). Gramática Houaiss da língua portuguesa. 11 ed. São Paulo:
Ática.
Bechara. E. (2009). Moderna gramática portuguesa. 37 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro:
Nova Fronteira.
Camara jr. J. M. (1976). História e estrutura da língua portuguesa. 2 ed. Rio de Janeiro:
Padrão.
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