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Universidade Católica de Moçambique

Centro de Ensino a Distancia


Licenciatura em ensino de Portugues

CONFUSÃO ENTRE GRAUS DOS NOMES E DOS ADJECTIVOS

Realizador:Tendai Naissone Massequessa


Supervisor_________________________

Chimoio, Outubro, 2021


Universidade Católica de Moçambique
Centro de Ensino a Distancia
Licenciatura em ensino de Portugues

CONFUSÃO ENTRE GRAUS DOS NOMES E DOS ADJECTIVOS: Caso de estudo na


escola Secundaria de Sussundenga - Sala anexa de Sembezia, 8ª classe, no período entre
Agosto e Setembro de 2021

Realizador: Tendai Naissone Massequessa


Supervisor__________________________

Chimoio, Agosto, 2021

ii
Índice
CAPITULO I – CONTEXTUALIZAÇÃO..............................................................................................5
1. Introdução........................................................................................................................................5
2. Delimitação do tema.........................................................................................................................6
3. Problematização...............................................................................................................................6
4. Hipóteses..........................................................................................................................................6
5. Objectivos........................................................................................................................................7
5.1. Objetivo geral...............................................................................................................................7
5.2. Objetivos específicos....................................................................................................................7
6. Justificativa da escolha do tema........................................................................................................7
7. Relevância do tema...........................................................................................................................8
CAPITULO II – QUADRO TEORICO....................................................................................................9
2. Substantivos & Adjectivos...............................................................................................................9
2.1. Nome............................................................................................................................................9
2.2.1. Classificação dos substantivos................................................................................................10
2.2.2. Flexão de gênero dos substantivos..........................................................................................11
2.2.3. Flexão de número dos substantivos........................................................................................13
2.2.4. Grau dos substantivos.............................................................................................................13
2.2.5. Processo de formação de aumentativos e diminutivos............................................................14
2.3. Adjetivo......................................................................................................................................15
2.3.1. Classificação dos Adjetivos....................................................................................................15
2.3.2. Flexão dos adjetivos...............................................................................................................16
2.3.3. Flexão de gênero.....................................................................................................................17
2.3.4. Flexão de número...................................................................................................................17
2.3.5. Flexão de grau........................................................................................................................18
CAPITULO III – METODODOLOGIAS..............................................................................................19
3. Tipos de pesquisa...........................................................................................................................19
3.1. Método de estudo.......................................................................................................................19
3.2. Técnicas de estudo......................................................................................................................19
3.2.1. Questionário...........................................................................................................................19
3.3. Técnica de análise de dados........................................................................................................19

iii
3.4. Instrumentos de recolha de dados...............................................................................................19
3.5. Universo de estudo Amostra.......................................................................................................19
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES..........................................................................................20
5. ORÇAMENTO...............................................................................................................................20
6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................................22

iv
CAPITULO I – CONTEXTUALIZAÇÃO
1. Introdução
Desde a criacao das coisas ate do proprio homem, sempre houve a necessidade de designer as
coisas ou dar significado. Esta accao culminoiu com a atribuicao de nomes a todos seres vivos e
nao vivos, objetos, utensilios, o meio circundante, entre outros. Esta funcao gramaticamente
carateriza se Substantivos nomes. Para CEGALLA, 1998, define Substantivo sendo:
Classe de lexema que se caracteriza por significar o que convencionalmente chamamos
objetos substantivos, isto é, em primeiro lugar, substâncias (homem, casa, livro) e, em
segundo lugar, quaisquer outros objetos mentalmente apreendidos como substâncias,
quais sejam qualidades (bondade, brancura ), estados (saúde, doença), processos
(chegada, entrega, aceitação).
Para o autor, Substantivos são palavras que designam os seres. Por sua vez, Adjetivo – é a classe
de lexema que se caracteriza por constituir a delimitação, isto é, por caracterizar as
possibilidades designativas do substantivo, orientando delimitativamente a referência a uma
parte ou a um aspecto do denotado (BECHARA,2015). Comumente, os substantivos e os
adjetivos, se combina com certos signos gramaticais para manifestar o número, o gênero e o
grau. E ee sobre este ultimo que irei abordar no presenteestutudo intitulado “CONFUSÃO
ENTRE GRAUS DOS NOMES E DOS ADJECTIVOS ’’.
Pretende se com o estudo trazer uma abordagem profunda sobre o tratamento desses conteúdos
na 8ª classe do ESG, finalmente apresentando algumas propostas metódicas que possibilitam na
maiorassimilacao dos conteúdos dessa lição. Para tal uma consulta bibliográfica de diferentes
fontes sera feita para dar pilar ao quadro teórico do estudo e posterior um estudo de campo que
serafeita na Escola Secundaria de Sussundenga – sala anexa de Sembezeia a fim de avaliar as
diferentes abordagens metódicas destes conteúdos.
A presente pesquisa, encontra se dividida em 3 capitulos, sendo: o Capitulo I – Contextualizacao
do tema, sua delimitação e problematimazacao; Captulo II - Quadro teórico (apresenta a temática
detalhada do estudo com base na revisão literária feita) e: Capitulo III – Metodologias
(apresentamos nessa etapa os métodos e tecn9icas a usar, o universo do estudo, cronograma de
actividades, orçamento e referencias).

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Tema: CONFUSÃO ENTRE GRAUS DOS NOMES E DOS ADJECTIVOS: Caso de estudo
na escola Secundaria de Sussundenga - Sala anexa de Sembezia, 8ª classe, no período entre
Agosto e Setembro de 2021
2. Delimitação do tema
A pesquisa seraa desenvolvida na escola Secundaria de Sussundenga - Sala anexa de Sembezia
a 67km do centro da sede do distrito, posto administrativo de Mohua, distrito de Sussundenga,
província de Manica no período entre Abril a Maio de 2021, com cerca de 600 alunos, segundoi
dados do levantamento estatístico 29.04.2021.
3. Problematização
Ao nos referirmos acerca destas duas classes gramaticais (substantivos e adjetivos) ,
identificamos uma característica peculiar comum: o fato de elas serem passíveis de flexão em
genero, numero e grau. Contudo, quando se refere ao grau, existem certas particularidades que os
adjetivos se apresentam diferentemente dos substantivos, ou seja, não se trata apenas de
acrescentar um sufixo para demarcá-lo, há alguns pormenores aos quais devemos estar atentos.
Assim sendo, o adjetivo pertence a um inventário aberto, sempre suscetível de ser aumentado. A
estrutura interna ou constitucional do adjetivo consiste, nas línguas flexivas, na combinação de
um signo lexical expresso pelo radical com signos morfológicos expressos por desinências e
alternâncias, ambas destituídas de existência própria fora dessas combinações. Ee no meio dessas
particularidades e dessinencias em que criam dificuladades dos paraassimilacao dos mesmos eque
ate certo pontochegam a confundir com a flexao dos substantivos. É nesta óptica de ideia que
levou me a levanter a seguinte questao de partiada: que metodologias podem ser usadas como
forma de melhorar o desempenho dos alunos na assimilacao de conteudossobre graus dos
substantitivos e dos adjectivos?
4. Hipóteses
 O uso da linguagem clara e corrente, incluindo exemplos práticos pode facilitar a
mediação dasaulas por partedo professor e melhorara intercao na aula no tratamento de
conteúdos sobre subsytantivos e adjectivos.
 A elaboração de pre-quadros equivalentes ajuda na mediação e assimilação de aulas por
partedo professor e aluno respectivamente.

6
 O uso do método de quadros equivalentes nas aulas pode melhorar a assimilacxao dos
conteúdos sobre substantivose adjectivos e contribuem no melhoramento do redimento
dos alunos.
5. Objectivos
5.1. Objetivo geral
 Usar métodos alternativos no tratamento de matéria sobre grau dos substantivos e dos
adjectivos;
5.2. Objetivos específicos
 Reconhecer o uso da linguagem clara e corrente como uma forma metódica no tratamento
de conteúdos da língua portuguesa como disciplina.
 Propor a ulilizacao de quadros pr-elaborados na mediação de aulas sobre graus dos
substantivos e adjetivos;
 Aplicar métodos alternativos no tratamento de matéria sobre grau dos substantivos e dos
adjectivos;
6. Justificativa da escolha do tema
Os substantivos exercem na frase diversas funções sintáticas: sujeito, objeto direto, objeto
indireto, etc. Essas funcoes faz com que os alunos da 8a classe na Escola Secundaria de
Sussundenga - Sala anexa de Sembezeia, entre com confusão no tratamento dessas duas classes
greamaticais uma vez que ambos flexionam em graus.
Para tal, PRADO & SILVA, 1975,

A relação gramatical instaurada entre o substantive e o adjectivo é geralmente expressa pela


“concordância”. Quanto à função sintática, o substantivo exerce por excelência a função de sujeito
(ou seu núcleo) da oração e, no domínio da constituição do predicado, as funções de objeto direto,
complemento relativo, objeto indireto, predicativo, adjunto adnominal e adjunto adverbial. Em
geral, na função de sujeito e de objeto direto dispensa o substantivo o concurso de qualquer outro
elemento; nas outras, acompanha-se de índice funcional. Os substantivos apresentam-se com a sua
significação aumentada ou diminuída, auxiliados por sufixos derivacionais, sendo que para o
adjetivo, sua estrutura interna ou constitucional do consiste, nas línguas flexivas, na combinação de
um signo lexical expresso pelo radical com signos morfológicos expressos por desinências e
alternâncias, ambas destituídas de existência própria fora dessas combinações.
Para o autor coage nos inferir que se a relação entre as diua classes gramaticais ( substantivo e
Adjativo) ee de concordância, isso sugere nos a um tratamento pedagodico simultâneo ou

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paralelo no seu decurso de aprendizagem, facto esyte que possibilitou-me fazer um estudo para
apresentar essa nova abordagem metódica para o seu estudo ou leccionação nas escolas.
7. Relevância do tema
Consideramos relevante persuadir aos demais fazedores do PEA, optarem por métodos
alternativos de de quadros equiparados ou abordagem paralela dos conteúdos sobre substantivos e
adjectivos, porque estes encontram se interligados e partilha uma relação de concordância
gramatical. Uma uama abordagem a que me referi acima possibilitara conferirmos maior
percepção na abordagem dos conteúdos dessas classes gramaticais e consequente maior
rendimento pedagógico dos aprendizados.

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CAPITULO II – QUADRO TEORICO

2. Substantivos & Adjectivos

2.1. Nome
Para CEGALLA (1998), São chamados de nomes o conjunto de palavras que constitui as classes
abertas da língua portuguesa, mas que se opõe a verbo.As classes abertas são aquelas em que são
possíveis as alterações do falante ao longo da história da língua (neologismos) e as variações
morfológicas (flexão de gênero e número). Por oposição, as classes fechadas são aquelas cuja
forma se consagrou na língua e onde as mudanças são quase inexistentes.

 São as classes abertas da língua portuguesa: substantivo, adjetivo, verbo.


 São as classes fechadas: artigo, pronome, numeral, advérbio, preposição, conjunção,
interjeição

Os elementos considerados nomes, na língua portuguesa, são apenas o substantivo e o adjetivo,


pois são responsáveis pelas denominações dos seres.

2.2. Substantivos

O substantivo é a classe gramatical que dá nome a seres, coisas, espaços, sentimentos etc. O
substantivo é assim chamado por dar significado a substâncias, sejam concretas e palpáveis,
sejam apenas mentalmente apreendidas como substâncias, tais como nomes, qualidades, estados,
processos, entre outros. Para CEGALLA, 1998, afirma que:

Substantivo é uma classe gramatical cuja função é, grosso modo, nomear os seres
em geral. Apesar de essa conceituação estar presente em vários locais, há que se
ressaltar sua incompletude, tendo-se em vista que o substantivo pode também ser
responsável por denominar ações (abraço, chute), postulados físicos (inércia),
aspectos emocionais e psicológicos (covardia, esquizofrenia, ansiedade, amor,
ódio), elementos socioculturais (pobreza, inteligência), entre outros.

Tais características não são as únicas que diferenciam o substantivo das demais classes
gramaticais, como a dos adjetivos e a dos pronomes. Diante disso, a identificação dele, além de
depender do critério semântico mencionado (atribuição de palavras e significados às experiências
que vivenciamos), requer a observação do critério morfológico, ou seja, das formas e processos

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de constituição comuns dos termos substantivos, e do sintático, isto é, relacionado à posição e
combinação dessas palavras dentro de uma oração ou frase.

Por isso, os substantivos possuem classificações de acordo com o tipo de substância que estão
nomeando, além de variações de acordo com o gênero, o número e o grau deles. Embora existam
tais regras e conceitos, é importante lembrar que existem, também, muitas exceções para as
regras dessa classe gramatical tão vasta.

Dessa maneira, os substantivos podem ser definidos por darem nome às coisas; terem suas
unidades menores (radicais — partes das palavras que carregam a ideia central — e afixos —
elementos que complementam o radical) confrontadas com as outras da mesma categoria
gramatical; e, por fim, exercerem as funções de sujeito e objeto direto das orações, sendo,
inclusive, seus núcleos informativos.

2.2.1. Classificação dos substantivos


Os substantivos, por serem uma classe de palavras abundante, trazem diversas classificações.

Os substantivos possuem a seguinte classificação: comum ou próprio, concreto ou abstrato,


primitivo ou derivado, simples ou composto e, por fim, coletivo.

2.2.1.1. Substantivo comum X substantivo próprio

Substantivo comum: é o nome genérico que se dá a um mesmo grupo de seres ou de objetos.


Costuma vir em letra minúscula.

Exemplos: sofá, café, amor, partida, livro, mar, lua.

Substantivo próprio: é o nome que se dá especificamente a um (ou alguns) indivíduo(s) ou


objeto(s) de um grupo de seres ou de objetos, identificando-os em relação ao todo do grupo e
tornando-os inconfundíveis. Costuma vir em letra maiúscula. Veja:

Substantivo
Comum Próprio
10
mulher cidade Fortaleza Giulia
papa oceano Atlântico Francisco
escritora cachorro Rex Clarice Lispector
Fonte: autor,2021

2.2.1.2. Substantivo concreto X substantivo abstrato

Substantivo concreto: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência é independente de outro


ser. Nesse caso, o pensamento apresenta sua existência como própria e independente de outra.
Por isso, o substantivo concreto pode ser real ou imaginário, material ou imaterial.

Exemplos: professor, caneta, gato, fogo, enchente, dragão, unicórnio, anjo, Deus etc.

Substantivo abstrato: é o nome que se dá ao substantivo cuja existência depende de um ser


concreto para existir. Sem o ser concreto, o substantivo abstrato não é capaz de ser produzido.

Exemplos: ensino, sede, calor, ternura, misericórdia, imaginação, chegada etc.

2.2.1.3. Substantivo primitivo X substantivo derivado

Substantivo primitivo: é aquele cujo nome não se origina de outro nome. Esse tipo de substantivo
costuma dar origem a outras palavras.

Substantivo derivado: é aquele cujo nome origina-se com base em outro nome.

Substantivo
Primitivo Derivado
pedra amor pedreiro esfomeado
lago fome alagamento amoroso
flor céu floricultura celeste
Fonte: autor,2021

2.2.2. Flexão de gênero dos substantivos


A flexão de gênero diz respeito à capacidade de a palavra assumir uma face feminina, marcada,
entre outras formas, pela utilização tanto do artigo (palavra que precede o substantivo a fim de

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especificá-lo) definido “a” quanto do artigo indefinido “uma”; ou apresentar um aspecto
masculino, o qual poderá ser assinalado da mesma maneira, por meio do uso de “o” e “um”.

Na divisão entre masculino e feminino, existem duas classificações possíveis: substantivos


biformes e substantivos uniformes. Esta última classificação ainda pode dividir-se entre comum
de dois gêneros, sobrecomum e epiceno.

2.2.2.1. Substantivos biformes

São aqueles que possuem uma forma diferente de acordo com o gênero de substantivo, mudando,
desse modo, a desinência de gênero, ou seja, a parte da palavra responsável por indicar se ela é
feminina ou masculina. As desinências de gênero mais comuns são -o para o masculino e -a para
o feminino.

Masculino Feminino
o cabeleireiro a cabeleireira
o lobo a loba
o garoto a garota
Fonte: autor,2021

No entanto, há outras formas responsáveis pela marcação da diferença de gêneros. Por exemplo:
o caso da mudança de timbre, como em “avó” e “avô”, em que o som mais aberto indica o gênero
feminino, e o mais fechado, o gênero masculino. Além disso, existe os casos em que os gêneros
são modificados pela presença ou pela ausência das desinências. A fim de exemplificar esses
casos, observe as palavras a seguir:

Masculino Feminino
professor irmã
irmão professora
Fonte: autor,2021

A primeira situação mostra que a ausência da desinência que marca o gênero resulta no vocábulo
masculino “professor” em oposição ao vocábulo “professora” em que há a desinência -a
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indicando o feminino. Na segunda situação, o fenômeno ocorre ao contrário, uma vez que
observamos que a ausência da desinência que marca o gênero é notada no feminino “irmã”,
enquanto o acréscimo da desinência -o forma “irmão”, a forma masculina da palavra.

2.2.2.2. Substantivos uniformes

Por outro lado, os substantivos uniformes possuem apenas uma forma que não muda de acordo
com o gênero. O gênero desse tipo de substantivo fica evidente quando baseado no contexto, ou
seja, de acordo com o artigo ou o adjetivo que acompanham esse substantivo. Como exemplo,
temos a cadeira (sempre no feminino) ou o poste (sempre no masculino), mas existem
classificações mais específicas para alguns casos:

2.2.3. Flexão de número dos substantivos


A flexão de número é responsável por marcar a quantidade de seres, emoções, fenômenos
expressos pelos nomes, isto é, se se trata de apenas um elemento (singular) ou de dois ou mais
elementos (plural). Importante esclarecer que as palavras singulares são as originais, portanto, são
as plurais que carregam algum elemento diferenciador, como a inserção das desinências “s” ou
“es”.

Assim:

menino → meninos; mãe → mães; nuvem → nuvens; freguês → fregueses; luz → luzes

2.2.4. Grau dos substantivos


O grau dos substantivos refere-se a quando sua significação aparece aumentada ou diminuída,
comumente auxiliada pelos sufixos -ão ou -ona (para aumentativo masculino e feminino,
respectivamente) e -inho ou -inha (para diminutivo masculino e feminino, respectivamente).

Vale ressaltar que o grau pode definir a ideia de tamanho, mas, também, a ideia de opinião ou o
sentimento em relação ao substantivo: o diminutivo pode representar carinho ou desprezo,
enquanto o aumentativo pode representar admiração. Veja alguns exemplos:

Substantivo Aumentativo Diminutivo


bonito bonitão bonitinho
criança crianção criancinha

13
querida queridona queridinha
casa casarão casinha
amiga amigona amiguinha
bobo bobão bobinho
Fonte: autor,2021

2.2.5. Processo de formação de aumentativos e diminutivos


Os substantivos no grau aumentativo e no grau diminutivo são formados, principalmente, pela
junção de sufixos aumentativos e diminutivos a uma palavra no grau normal: nariz - narizinho -
narigão.

Podem ser formados também pela junção de adjetivos que indicam aumento ou diminuição: nariz
- nariz grande - nariz pequeno.

Adjetivos aumentativos e diminutivos

Adjetivos aumentativos Adjetivos diminutivos


grande colossal grandíssimo pequeno minúsculo insignificante
enorme gigantesca descomunal pequenino diminuto reduzido
imenso desmedido vasto mínimo miúdo

Fonte: autor,2021

Sufixos aumentativos e diminutivos

Sufixos aumentativos Sufixos diminutivos


-ão -aça -aréu -inho/a -ela
-icho/a
-ona –aço -arra -zinho/a -elho/a
-ucho/a
-alhão -ázio -orra -ino/a -ejo
-ebre
-(z)arrão -uça -astro -im -ilho/a
-eco/a
-eirão -anzil -az -acho/a -ete
-ico/a
-eto/a
Fonte: autor,2021

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2.3. Adjetivo
Para entender um pouco mais a fundo a função dos adjetivos, vale a pena conhecer a palavra
latina "adjectivus", da qual ela provém, que significa “o que é adicionado, somado”. Portanto,
podemos inferir que o adjetivo é uma palavra que é adicionada ao nome lhe acrescentando
significado.

Para (Souza,2000), Os adjetivos são uma classe de palavras que podem variar (flexionar) em
relação ao gênero (feminino e masculino), número (singular e plural) e grau (comparativo e
superlativo).

PERIN (2010), define o Adjetivo como sendo a classe de palavras que tem a função de expressar
uma qualidade e caracterizar um substantivo. Os adjetivos fazem parte das palavras variáveis, isto
é, que podem se flexionar em gênero, número e grau. Por sempre acompanharem o substantivo,
exercem a função de adjunto adnominal.

O adjetivo é uma classe de palavras variável, pode flexionar-se em relação ao gênero


(biforme ou uniforme), ao número (singular e plural) e ao grau (comparativo e
superlativo). Sua principal função é acompanhar o substantivo, dando-lhe características
ou apresentando algo que o particularize( BECHARA,2015)..

A principal função de um adjetivo é acompanhar um substantivo, conferindo a ele características


ou algo que o particularize. Desse modo, os adjetivos sempre atuam nas sentenças como adjunto
adnominal e predicativo.

2.3.1. Classificação dos Adjetivos


Adjetivos são simples ou compostos, primitivos ou derivados, pátrios e muito mais.

2.3.1.1. Adjetivo Simples

O adjetivo simples é o adjetivo mais comum, sendo formado por somente um radical, que é a
base para a formação de palavras. Por exemplo: carro, carrinho e carroça (radical carr-)

Exemplos de adjetivos simples:

Bonito; Inteligente; Engraçado; Divertido; Boa.

2.3.1.2. Composto

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O adjetivo composto é o adjetivo que possui mais de um radical, ou seja, são formados por dois
elementos que, geralmente, estão separados por hífen.

Exemplos de adjetivos compostos:

Rosa-escuro; Azul-marinho; Luso-brasileiro; Ultravioleta; Sociocultural; Infravermelho.

2.3.1.3. Adjetivo Primitivo e Derivado

O adjetivo primitivo é aquele que não se origina de outra palavra, são a base para a formação dos
derivados. O adjetivo derivado é aquele que origina de outra já existente.

Exemplos de adjetivos primitivos e derivados:

Triste – Tristonho; Azul – Azulado; Leal – Desleal.

2.3.1.4. Adjetivos Derivados de Verbos e de Substantivos

Desarticulado (verbo articular);

Amáveis (substantivo amor);

Visíveis (verbo ver);

Mortal (substantivo morte).

2.3.1.5. Adjetivos pátrios

Eles indicam a nacionalidade ou a origem das pessoas. Podem designar a cidade de onde elas
veem ou o estado e país.

Mineiro – de Minas Gerais; Baiano – da Bahia; Brasileiro – do Brasil; Argentino – da Argentina

Nordestino – do Nordeste; Italiano – da Itália

2.3.2. Flexão dos adjetivos


A flexão dos adjetivos remete às variações de gênero (masculino/feminino), número
(singular/plural) e grau (aumentativo/diminutivo) em tal classe de palavras. Além dessa

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possibilidade de modificação, os adjetivos têm a função de caracterizar os substantivos ou
pronomes, atribuindo-lhes qualidades, aspectos, estados e defeitos.

2.3.3. Flexão de gênero


Existem adjetivos que serão usados tanto para acompanhar substantivos masculinos quanto
femininos, sendo eles classificados como uniformes, pois têm uma só forma para indicar o
gênero, ou seja, não há masculino e feminino. Entretanto, há adjetivos que são flexionados
quanto ao gênero, sendo chamados de biformes (duas formas, uma para o masculino e outra para
o feminino).

Adjetivos biformes: estranho, ativo, belo, português, chorão, ateu.

Adjetivos uniformes: frágil, ruim, exemplar.

Nos adjetivos compostos por dois adjetivos, somente o segundo sofre flexão de gênero. Se for
composto por um adjetivo e um substantivo, e este for o segundo elemento, será invariável.

Ex.: Cidadão luso-brasileiro.

Cidadã luso-brasileira.

Camisa amarelo-ouro

Cinto amarelo-ouro.

2.3.4. Flexão de número


O adjetivo simples concorda com o substantivo em número, entretanto, se for um adjetivo
composto por dois adjetivos, apenas o segundo elemento vai para o plural. No entanto, se for
composto por um adjetivo e um substantivo, e este for o segundo elemento, não haverá variação
de número.

Ex.: Rapaz surdo-mudo.

Rapazes surdo-mudos.

Uniforme amarelo-canário.

Uniformes amarelo-canário.

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2.3.5. Flexão de grau
Os adjetivos podem caracterizar o substantivo de forma normal, ou seja, sem ênfases, mas
também podem imprimir intensidade às características do substantivo. Por isso, quanto ao grau,
os adjetivos classificam-se em: comparativo e superlativo.

I. Comparativo: No grau comparativo, a mesma característica é atribuída a dois ou mais seres,


portanto o comparativo pode ser de igualdade, superioridade e inferioridade.

Comparativo de igualdade: Maria Luiza é tão inteligente quanto João.

Comparativo de superioridade: Maria Luiza é mais inteligente que João.

Comparativo de inferioridade: Maria Luiza é menos inteligente que João.

II. Superlativo: Aqui não há comparação entre os seres, a característica dada pelo adjetivo é
absoluta ou relativa, ou seja, algo ou alguém se destacará na multidão.

Superlativo relativo: Neste caso, o adjetivo é atribuído a um ser que possui uma característica que
o destaca em relação a todos os outros. Esta pode ser de superioridade ou de inferioridade.

Exemplos: Eu sou a mais exigente da minha turma. (superioridade)

Você é a menos atenta da classe. (inferioridade)

Superlativo absoluto: Aqui as características serão destacadas com uma característica extra: a
ideia de excesso. Quando utiliza um advérbio é chamado de analítico, quando usa um sufixo, de
sintético.

Exemplos: Você é muito chato! (analítico)

Você é chatíssimo. (sintético)

Atenção: Sintaticamente, os adjetivos desempenham as funções de adjunto adnominal (quando


acompanham o substantivo) e de predicativo do sujeito ou do objeto (quando caracterizam o
sujeito ou o objeto).

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CAPITULO III – METODODOLOGIAS
3. Tipos de pesquisa
Para este trabalho o pesquisador baseara-se da pesquisa bibliográfica que segundo Lakatos e
Marconi (2008) “é um apanhado geral sobre os principais trabalhos já realizado, revestido de
importância”e posterior pesquisa de campo que […] caracteriza se pelas investigações em que,
além da pesquisa bibliográfica e ou documental se realize a colecta de dados junto a pessoas, com
recurso de diferentes tipos de pesquisa (pesquisa ex-post-facto, pesquisa-acção, pesquisa
participante, etc) (PRODANOV & FREITAS, 2013).
3.1. Método de estudo
A abordagem baseara-se no método indutivo que consiste numa generalização derivada da
comparação de observações participadas e de casos da realidade concreta e elaboradas a partir de
constatações particulares constantes nos questionários dos informantes (GOLDIM, 2001).
3.2. Técnicas de estudo
3.2.1. Questionário
O Questionário numa pesquisa, é um instrumento ou programa de colecta de dados. Sua
confecção é feita pelo pesquisador e seu preenchimento é realizado pelo informante. Usara-se
questionário que sera entregue a 30 membros de familias, a uma escolha aleatória convista a
recolher informações para o alcance dos objectivos do estudo e um afecto a direccao daescola
centro educacional de dombe e ESG – divina providência de dombe.
3.3. Técnica de análise de dados
Sera possível a análise dos dados com base na comparação das respostas dos questionários
preenchidos pelos informantes e compilando-as em tabelas e gráficos usando o MS Excel.
3.4. Instrumentos de recolha de dados
Para o estudo usou se ficha de questionário, esferográficas, papel A4, para recolha de dados do
estudo.
3.5. Universo de estudo Amostra
Segundo (MARCONI, 2008) amostra aleatoria é uma técnica de amostragem usada em
estatistica, onde todos os elementos que compõe o universo e que estão descritos no marco
amostral tem idêntica probabilidade de serem seleccionados para a amostra de um universo por
acaso’’.

19
E para o efeito, a população serão os 201 alunos da 8ª classe, constituintes das 4 turmasexistentes
nesta escola é destas onde sera retirada a amostra de duas turmas, seleccionadas com base numa
escolhaaleatória feita ao acaso.
4. CRONOGRAMA DE ACTIVIDADES
O Cronograma é a previsão de tempo que será gasto na realização do trabalho de acordo com as
actividades a serem cumpridas. Nesta abordagem, o estudo obedecera seguinte cronograma de
actividades a saber:
Actividadea Mar Abril Maio Julho Agost Set Out Nov D Jan
o e
Pesquisa do X X
tema
Pesquisa X X
bibliográfica
Colecta de X X
dados
Apresentação X X
e discussão
dos dados
Elaboração X
do trabalho
final
Entrega X
do trabalho
Fonte: autor,2021

5. ORÇAMENTO
O orçamento consiste na estimativa dos gastos com a pesquisa, considerando os custos referentes
a cada etapa, segundo itens de despesa (custos de pessoal, custos de material, e outros). Asssim
para o estudo estima se o seguinte orçamento:
Material Custo Unit Quant Custo total Observação
Computador - - -

20
Resma 250.00 1 250.00
Esferográficas 10.00 100 100.00
Bloco de notas 100.00 1 100.00
Impressão e cópias 2,50.00 500.00 1250,00
Transporte para pesquisa 150.00 7 1050.00
Outras despezas 2250.00
Total 5000.00
Fonte: autor,2021

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6. REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Adalberto Prado e Silva - Gramática Simplificada, Melhoramentos, s/d. Dicionário Mirador,
Melhoramentos,1975.
BECHARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 38 ed. rev. ampl. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 2015.
CEGALLA, Domingos Paschoal. Novíssima gramática da língua portuguesa. 41 ed. São Paulo:
Editora Nacional, 1998.
PERINI, Mario A. Gramática do português brasileiro. São Paulo: Parábola Editorial, 2010.
SOUZA, Jésus Barbosa de; CAMPEDELLI, Samira Youssef. Minigramática. 2 ed. São Paulo:
Editora Saraiva, 2000.
MARCON, Eva Maria, Como elaborar projectos de pesquisa, 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
PRODANOV & FREITAS. Metodologias de trabalho cientifico, Florida, 2013.
GOLDIM, José Roberto. Aspectos Éticos e Metodológicos do Projecto de Pesquisa, São
Paulo, 2001

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7. ANEXOS – QUESTIONARIOS

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