Gametogenese
Gametogenese
Gametogenese
1. Introdução.................................................................................................................................3
1.1. Objectivos.........................................................................................................................4
1.1.1. Geral..........................................................................................................................4
1.1.2. Específicos.................................................................................................................4
1.3. Metodologia......................................................................................................................4
2.1. Gametogênese...................................................................................................................5
2.1.2. Espermatogênese.......................................................................................................6
2.1.2. Ovogênese................................................................................................................10
3. Fecundação.............................................................................................................................13
4. Constatações...........................................................................................................................15
5. Referências Bibliográficas.....................................................................................................16
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1. Introdução
O corpo humano é constituído por dois tipos de células: as somáticas que formam o corpo e as
reprodutoras que se destinam a formação de gâmetas.
A reprodução sexuada é uma forma de reprodução que se realiza por meio da união de dois tipos
de gâmetas, o processo de divisão celular intimamente ligada a reprodução sexuada, é chamado
de meiose, pois, os gâmetas ou células sexuais participantes neste tipo de reprodução são
formados durante o processo de divisão meiótica.
A meiose é um tipo de divisão celular que ocorre nas células produtoras de gâmetas,
caracterizada pelo facto de uma célula diplóide originar 4 células-filhas (geneticamente
diferentes entre si) com a metade do número de cromossomas (células haplóides), se não
ocorresse redução numérica de cromossomas durante a meiose, os gâmetas seriam diplóides e a
cada geração o número de cromossomas duplicaria nas células somáticas dos indivíduos.
1.1. Objectivos
1.1.1. Geral
Conhecer o processo de formação de gâmetas (gametogênese).
1.1.2. Específicos
Descrever os mecanismos meióticos de formação de gâmetas (gametogênese);
Explicar as fases de cada tipo de gametogênese (espermatogênese e ovogênese);
Distinguir a ovogênese da espermatogênese;
. Descrever o processo de fecundação.
1.3. Metodologia
Para a realização deste trabalho, recorreu-se a pesquisa bibliográfica que consistiu na consulta de
algumas obras referenciadas na bibliografia do trabalho, de forma a sustentar o mesmo com uma
base teórica, extraindo toda matéria relevante para uma melhor compreensão do tema em análise.
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O termo meiose deriva da palavra grega meíosis, que significa diminuição, é um processo de
divisão celular que ocorre com a redução do número de cromossomas, ou seja, uma célula mãe
(2n=diplóide) dá origem a quatro células-filhas (n=haplóides) com a metade do número
cromossomas da célula mãe, portanto, as células-filhas são geneticamente iguais a si, mas
diferentes da célula mãe.
A redução do número de número de cromossomas ocorre porque nesse processo há uma única
duplicação de cromossomas seguida de duas divisões nucleares consecutivas: a meiose I e a
meiose II. Na meiose formam-se quatro células-filhas, cada uma com metade do número de
cromossomas da célula mãe (AMABIS e MARTHO, 2004).
2.1. Gametogênese
2.1.2. Espermatogênese
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A partir da puberdade, que geralmente ocorre entre os 13 e os 16 anos de idade nos homens,
essas espermatogónias iniciam intensa proliferação por mitose, aumentando em número, no
entanto, algumas espermatogónias não permanecem nesse processo de intensa divisão mitótica,
seguindo outro caminho, passam por modificações, aumentam de tamanho e diferenciam-se
formando outro tipo celular diplóide, denominado espermatócito primário ou espermatócito I.
Fonte: LOPES, S. Bio-Volume único. 1.ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2004.
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Fonte: LOPES, S. Bio-Volume único. 1.ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2004.
O espermatozóide já diferenciado pode ser dividido em três regiões: cabeça (ou peça principal),
peça intermediária e cauda, na cabeça do espermatozóide situam-se o núcleo e o acrossomo ou
capuz acrossómico, esse capuz é uma transformação do complexo de Golgi e é onde estão as
enzimas que irão digerir os envoltórios do ovócito II na fecundação.
Espermatogênese
Período Tipo de divisão Nome de células Número de células
celular formadas
Germinativo Mitose Espermatogónias ou 1 célula pequena
espermatócitos jovens diplóide
Crescimento Espermatócitos 1 célula maior
primários diplóide
Maturação Meiose I Espermatócitos 2 células mais
secundários pequenas haplóides
Meiose II Espermátides 4 células pequenas
haplóides
Diferenciação Espermatozóides 4 células ainda mais
pequenas, haplóides
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2.1.2. Ovogênese
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Quando uma menina nasce, todos os seus ovócitos primários já estão formados nos ovários,
entretanto, a maioria deles sofre degeneração ao longo da vida da mulher. A partir da primeira
menstruação (menarca) e que acontece geralmente entre 12 e 15 anos de idade, a mulher passa a
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apresentar ciclos menstruais, que duram em geral 28 dias. Em cada ciclo, geralmente um dos
ovócitos primários entra no período de maturação, isso se repete até a menopausa (cessação
definitiva das menstruações), o que pode acontecer geralmente entre 48 e 55 anos de idade.
Fonte: LOPES, S. Bio-Volume único. 1.ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2004.
Inicialmente ocorre a meiose I, dando origem as duas células com n cromossomas duplicados,
como em toda meiose, a maior recebe o nome de ovócito secundário ou ovócito II, e a menor
recebe o nome de glóbulo polar ou corpúsculo polar. O ovócito II inicia a segunda etapa da
meiose, a meiose II. Na espécie humana e em muitas outras espécies animais, a meiose II só se
completa se ocorrer a fecundação.
No caso da mulher, o ovócito II é eliminado do ovário após ter iniciado a segunda fase da
meiose, mas com esse processo interrompido na metáfase II, essa célula entra em tuba uterina, e
se for fecundada, a meiose II se completa, nesse caso, o segundo glóbulo polar e o óvulo, como
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regra, os glóbulos polares degeneram-se. Na mulher, toda a gametogênese está relacionada com
modificações hormonais que também preparam o útero para uma eventual gravidez, todos meses,
esse processo se repete, a parede uterina se espessa, preparando-se para receber o embrião, caso a
fecundação ocorra, a gametogênese não se completa e o espessamento da parede uterina
descama, essa descamação da parede uterina é a menstruação, se houver fecundação, tem início a
gravidez e não há menstruação. O primeiro dia da menstruação corresponde ao primeiro dia de
um novo ciclo, quando todo processo se repete.
Ovogênese
Período Tipo de divisão Nome de células Número de células
celular formadas
Germinativo Mitose Oogónias (ovogónias) 1
Crescimento Ovócito primário 1
Maturação Meiose I Ovócito secundário e 2
o 1o glóbulo polar
Meiose II Óvulo e o 2o glóbulo 2
polar
Espermatogênese Ovogênese
O tempo que leva a germinação é longo em O tempo que leva a germinação é curto, em
relação á ovogênese. relação á espermatogênese.
Durante a maturação, o espermatócito I dá Durante a maturação o ovócito I sintetiza
origem a quatro espermatozóides. apenas um óvulo, as outras menores
denominadas corpúsculos polares degeneram-
se.
A espermatogênese inicia-se durante a A ovogênese inicia durante a fase embrionária
adolescência e permanece durante toda a vida e é interrompida na menopausa.
adulta.
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3. Fecundação
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Quando libertado do ovário, o ovócito encontra-se envolto pela zona pelúcida, formada por uma
rede de filamentos glicoprotéitos, externamente à zona pelúcida há a corona radiata, formada por
células foliculares (células derivadas do ovário).
Na fecundação, o espermatozóide passa pela corona radiata e, ao atingir a zona pelúcida, perfura-
a graças à libertação de enzimas do capuz acrossômico. A seguir, a membrana do
espermatozóide funde-se à membrana do ovócito. Nesse momento, a zona pelúcida sofre
alterações, formando a membrana de fecundação, que impede a penetração de outros
espermatozóides no ovócito, ao mesmo tempo, há finalização da meiose, dando origem ao óvulo
e formando-se o segundo corpúsculo polar.
4. Constatações
5. Referências Bibliográficas
AMABIS, J. & MARTHO, G. Biologia das células. 2. ed. Editora Moderna LTDA. São
Paulo, 2004.
AZEVEDO, C. & SUNKEL, C. Biologia Celular e Molecular. 5.ed. Editora Lidel, Lisboa,
2012.
LOPES, S. Bio-Volume único. 1.ed. São Paulo, Editora Saraiva, 2004.
ROBERTIS, E. & HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. 4.ed. Editora Guanabara
Koogan S.A. Rio de Janeiro, 2006.
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