2a Aula - Teoria de Amostragem 2021

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2.

Teoria de amostragem

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Sambane
• População
• Amostra
• Censo
• amostragem

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2. 1. Definições

• População: É um conjunto de indivíduos ou objectos que apresentam


pelo menos uma característica em comum.

• Censo: é a coleção de dados relativos a todos os elementos da


população.

• Amostra: parte representativa da população.

• Amostragem : e o processo de determinacao de uma amostra a ser


pesquisada.
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• Exemplo de populacao……..?

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2.2. Introdução (Cont.)
• A teoria da amostragem estuda as relacoes existentes entre uma
populacao e as amostras extraidas dessa populacao.

• E util para avaliacao de grandezas desconhecidas da populacao, ou


para determinar se as diferencas observadas entre duas amostras sao
devidas ao acaso ou se sao verdadeiramente significativas.

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2.2. Introdução
• A amostragem assim como os processos de amostragem, aplicam-se
em variadas areas do conhecimento e constituem, muitas vezes, a
única forma de obter informacoes sobre uma determinada realidade
que se petende conhecer.

• A teoria da amostragem e assim um dos instrumentos que possibilita


esse conhecimento cientifico da realidade, onde outros processos ou
metodos alternativos, por razoes diversas, nao se mostram
adequados ou ate mesmo possiveis.

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2.2. Introdução (Cont.)
O censo apresenta dificuldades que tornam a amostragem um pouco mais
atraente. Entre as dificuldades que o censo apresenta, destacam-se as
seguintes:

• (i) A populacao pode ser infinita, neste caso o censo seria impossivel;

• (ii) A amostra pode ser actualizada mais facilmente que o censo;

• (iii) O custo do censo pode torna-lo proibitivo; e

• (iv) Factores de tempo e custo podem apontar pela preferencia


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2.3. Processo de amostragem
O processo de amostragem tem em conta:

• Tamanho da amostra; e
• Amostragem probabilística e não probabilística.

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2.3. Processo de amostragem (Cont)

• O plano de amostragem devera comecar por determinar qual o nivel de


extensao geografica em que o processo de amostragem devera ser
conduzido (mundial, nacional, regional, urbano, rural, grupo de individuos,
etc.).

• A construcao da amostra propriamente dita envolve varias etapas


igualmente importantes que sao:

• (i) A identificacao da populacao alvo/populacao inquirida;


• (ii) O metodo de seleccao da amostra;
• (iii) A dimensao da amostra.
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2.3. Processo de amostragem (Cont)
• A identificacao da populacao alvo/populacao deve ser feita de uma
forma clara e objectiva e imprescindivel, embora possa parecer
demasiado obvia em muitas circunstancias.

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2.4. Métodos de amostragem

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2.4. Métodos de amostragem
• Amostragem probabilística

• Amostragem não probabilística

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2.4. 1. Amostragem probabilística
• Amostragem aleatória simples;

• Amostragem aleatória estratificada;

• Amostragem por conglomerados; e

• Amostragem sistemática.

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I. Amostragem aleatória simples (ou amostragem
simples casual)

• E o conjunto de dados extraídos ao acaso de uma população finita,


previamente definida, de modo que em cada extração todos os
elementos tenham a mesma probabilidade de serem escolhidos.

• Dessa forma, todas as amostras de determinado número n de


observações são igualmente possíveis.

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I. Amostragem aleatória simples (ou amostragem simples
casual)

Exemplo

• Se pretendermos seleccionar uma amostra de 30 alunos de uma


escola de 600 alunos, enumeramos de 1 a 600 os alunos da escola e,
seguidamente, escolhemos ao acaso 30 desses números, que
correspondem aos 30 alunos da amostra.

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II. Amostragem Aleatória estratificada

Costumam ser apontadas as seguintes razões para o uso de


amostragem estratificada:

a. aumenta a precisão da amostra pela redução da estimativa da


variância da amostra;

b. às vezes deseja-se conhecer a média e a VARIÂNCIA de subpartes da


população;

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II. Amostragem Aleatória estratificada (Cont.)

c. quando a estrutura é composta de partes diferentes, por


conveniência de seleção, pode-se considerar cada parte como um
estrato e usar amostragem estratificada.

Por exemplo:

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II. Amostragem Aleatória estratificada (Cont.)

• A amostragem estratificada reduz o erro, na medida em que, ao


definirmos os estratos entrevistaremos pessoas de todos os
segmentos, evitando correr o risco de deixar um ou mais estratos sem
representação, o que reduz a fiabilidade dos resultados.

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II. Amostragem Aleatória estratificada (Cont.)

Para proceder ao processo de seleção de amostras estratificadas,


devem ser seguidas as seguintes etapas:

a. divide-se a população inteira em subpopulações distintas ou


estratos;

b. dentro de cada estrato, seleciona-se uma amostra dos seus


elementos;

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II. Amostragem Aleatória estratificada (Cont.)

c. calcula-se a média e a variância amostral de cada estrato;

d. as médias e as variâncias de todos os estratos são convenientemente


ponderadas para a obtenção da estimativas da média e das variâncias
globais.

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III. Amostragem por conglomerados

• Na amostragem por conglomerados, selecionam-se grupos,


denominados conglomerados como, por exemplo, quarteirões (para
amostra de domicílios), turmas de escolas (para amostras de alunos)
etc.

• Na amostragem por conglomerados, frequentemente a população é


extensa e a estrutura existente já se apresenta sob a forma de
conglomerados, o que faria com que o custo de transformar a
estrutura de conglomerados em uma estrutura de elementos pudesse
ser muito elevado.
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III. Amostragem por conglomerados (Cont.)

• Por isso, a maior razão para o uso de conglomerados é a redução de


custo por entrevista. Paralelamente, o inconveniente maior é um
possível aumento da estimativa da variância.

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IV. Amostragem sistemática

• os elementos da amostra são escolhidos a partir de uma regra


estabelecida.

• Define-se um intervalo amostral N/n, em que N é o tamanho da população


e n é o tamanho da amostra. Nesse caso, o primeiro elemento da amostra
é um número da tabela de números aleatórios de 1 à fração amostral
(intervalo amostral).

• Quando a fração amostral for um número fracionário, usa-se somente a


parte inteira (sem nenhum arredondamento) para a decisão de que
elemento será escolhido. Os elementos de estrutura devem estar em
ordem aleatória.

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IV. Amostragem sistemática

Exemplos

• Para selecionar os elementos de uma amostra de 1.000 de uma população


de 20.000, estabelecemos: 20.000/1.000 = 20; escolhemos um número
aleatório de 1 a 20 e, a partir deste, somaremos sempre 20 para saber qual
o próximo elemento da população a ser selecionado.

• Para seleccionarmos uma amostra de 30 alunos de uma escola de 600


alunos, depois de enumerados todos os alunos da escola, o intervalo
amostral sera de?
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2.4.2. AMOSTRAGENS NÃO-PROBABILÍSTICAS

• Apesar de as amostragens probabilísticas serem estatisticamente mais poderosas,


pois permitem a extrapolação dos resultados da amostra para o universo, há
alguns casos em que a utilização de amostragens probabilísticas não é possível.

• Imagine o caso de precisarmos entrevistar 300 empresas mineiras mocambicanas


sobre medidas ambientais empregues no funcionamento da mina. Sabemos que
180 delas se recusam a responder o questionários, por motivos de sigilo
estratégico.

Portanto, não podemos utilizar as técnicas probabilísticas, porque as


possibilidades iniciais de seleção estão comprometidas. Neste caso, justifica-se o
uso de um tipo de amostragem não-probabilística.

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2.4.2. AMOSTRAGENS NÃO-PROBABILÍSTICAS

Existem três os tipos de amostragem não-probabilística:

• Amostragem por conveniência;

• Amostragem por julgamento; e

• Amostragem por quota.

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I. Amostragem por conveniência

• Na amostragem por conveniência, são selecionados os elementos de


uma população dos quais é mais fácil obter informações.

• De todos os tipos de amostragem, o critério de conveniência é o mais


frágil, apesar de economizar tempo e dinheiro.

• As amostras por conveniência são apropriadas em uma fase


exploratória de dados, em grupos de discussão, pré-testes de
questionários ou projetos-piloto.

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II. Amostragem por julgamento

• Na amostragem por julgamento há uma seleção dos membros da


população que apresentam as melhores perspectivas de fornecer as
informações procuradas, da maneira mais precisa possível.

• O pesquisador tenta extrair uma amostra representativa com base no


critério de julgamento.

• Apesar disso, a amostragem por julgamento também não tem


nenhuma validade estatística, pois a população não é claramente
definida.

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II. Amostragem por julgamento (Cont.)

` Amostras por julgamento podem, por exemplo, ser utilizadas:

• em grupos de discussão;

• em testes de mercado para determinar o potencial de um novo


produto; e

• para avaliar tendências a partir das respostas de especialistas e


formadores de opinião em diferentes áreas do conhecimento.
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III. Amostragem por quota

• Na amostragem por quota, procura-se estabelecer uma amostra que


se identifique em alguns aspectos com o universo.

• Essa identificação pode estar ligada a características demográficas,


geográficas, psicográficas e comportamentais.

• A quantidade a ser entrevistada é subjetiva, de acordo com a


necessidade da pesquisa.

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III. Amostragem por quota

• As quotas são atribuídas de modo que a proporção dos elementos da


amostra seja a mesma que a proporção de elementos da população
com essas características.

• Isso significa dizer que a amostragem por quota preserva as mesmas


características de interesse presentes na população.

• Entretanto, as amostras por quota não possuem validade estatística,


já que os entrevistados não são selecionados aleatoriamente, como
nas amostras probabilísticas.

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III. Amostragem
Exemplo:
por quota
Se estivermos a estudar uma população de consumidores de
droga e se pretendermos ter uma amostra de 1000 sujeitos
sabendo que entre a população de consumidores de droga
existem 60% de sujeitos do sexo masculino e 40% do sexo
feminino.

entrevistam-se sujeitos de cada um destes subgrupos à medida


que os vamos contactando até se atingir a percentagem que foi
previamente identificada para cada um deles (ou seja, até
termos uma amostra com 600 homens e 400 mulheres).

No caso do nosso exemplo, isso significa que logo que se


consigam entrevistar 600 sujeitos do sexo masculino já não
entrevistamos mais nenhum sujeitos do sexo masculino e
procuramos apenas encontrar sujeitos do sexo feminino até que
se atinjam os 400 sujeitos deste grupo.

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2.4.3. Tamanho da amostra
• O tamanho da amostra para uma população finita, tendo em conta a
estimativa da proporção, e definido com base na seguinte equação:

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2.4.3. Tamanho da amostra duma população finita
N= população

𝑝Ƹ = proporção de indivíduos que


pertencem ao estudo= 0,5
2
𝑁𝑝Ƹ 𝑞𝑍
ො ∝/2
𝑛= 2
𝑞=
ො proporção de indivíduos que
𝑝Ƹ 𝑞𝑍
ො ∝/2 + (𝑁 − 1)𝐸 2 não pertencem ao estudo= 0,5

Zα/2= Valor critico


correspondente ao grau de
confiança desejado= 1,96

E= margem de erro máximo


aceite na pesquisa= 0,05

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Tabela 1: Valores críticos associados ao grau de confiança
Intervalo de confiança Margem de erro - E Valor critico - Zα/2
90% 0,10 1,645
95% 0,05 1,96
99% 0,01 2,575

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Pontos orientadores de estudo
• Devem saber o que e:
• Populacao
• Amostra
• Censo
• Processo de amostragem

Limitações e vantagens do censo

Limitações e vantagens da amostragem


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Pontos orientadores de estudo
Dintinguir amostragem probabilística da amostragem não probabilística

Dar exemplo de amostragens probabilísticas e amostragem não


probabilística

Listar as limitações e vantagens de cada forma de amostragem probabilística


e não probabilística

Conhecer o pressuposto da amostragem probabilística e explicar a


importância estatistica

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