O Formador e o Contexto em Que Se Desenvolve A Formação

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MétodseTécnias

2008

Pedagóics
O Formador e o Contexto em
que se desenvolve a formação

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Índice
▲ 1. Objectivos:............................................................................................................. 2
▲ 2. FORMADOR é:.....................................................................................................2
▲ 2.1. Um BOM FORMADOR deve reunir:................................................................2
▲ 2.2. O exercício da Actividade de Formador EXIGE:.............................................2
▲ 2.3. O PAPEL DO Formador É:.............................................................................3
▲ 3. Estrutura de Níveis de Formação ou de Qualificação Profissional........................3
▲ 4. SISTEMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL........................................................3
▲ 4.1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL......................4
▲ 4.2. A Formação Profissional pode ser:.................................................................5
▲ 4.3. SISTEMAS / MODALIDADES DE FORMAÇÂO:............................................5
▲ 4.3.1. Cursos Profissionais................................................................................6
▲ 4.3.2. Cursos de Aprendizagem........................................................................6
▲ 4.3.3. Cursos de Educação e Formação para Jovens.......................................6
▲ 4.3.5. Cursos de Especialização Tecnológica...................................................7
▲ 4.3.6. Formações modulares certificadas..........................................................8
▲ 4.4. OUTRAS MODALIDADES DE FORMAÇÂO:..................................................9
▲ 4.4.1. Formação-Acção......................................................................................9
▲ 4.4.2. Outras acções de formação contínua.......................................................9
▲ 5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À FP.........................................................................9
▲ 5.1. Resolução do Conselho de Ministros n.º 173/2007.......................................10
▲ 5.1.1. Objectivos...............................................................................................10
▲ 5.1.2. É necessário:..........................................................................................10
▲ 5.1.3. Reforma da Formação Profissional........................................................11
▲ 5.1.4. SNQ (Sistema Nacional de Qualificação)...............................................11
▲ 5.1.5. SRAP- Sistema de Regulação de Acesso a Profissões (SRAP)............12
▲ 5.2. Decreto-Lei n.º 39/2007, de 31 de Dezembro...............................................12
▲ 5.2.1. Define Conceitos:...................................................................................13
▲ 5.3. Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março...........................................................15
▲ 5.3.1. EFAS & MODULARES...........................................................................15
▲ 5.3.2. Organização Curricular dos EFA............................................................16
▲ 5.3.3. Constituição dos Grupos de Formação..................................................17
▲ 5.3.4. Carga Horária.........................................................................................17
▲ 5.3.5. Equipa Pedagógica................................................................................17

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▲ 1. Objectivos:

No final da sessão os formandos devem ser capazes de:

 Discriminar as competências exigíveis ao formador no seu desempenho profissional;

 Distinguir diferentes Sistemas/ Modalidades de formação.

 Identificar legislação nacional e comunitária afim à formação profissional e


informação nela definida.

▲ 2. FORMADOR é:

 "... o profissional que, na realização de uma acção de formação, estabelece uma


relação pedagógica com os formandos, favorecendo a aquisição de
conhecimentos e competências, bem como o desenvolvimento de atitudes e formas
de comportamento, adequados ao desempenho profissional."

 Decreto Regulamentar nº 66/94, de 19 Novembro,


com as alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar nº 26/97, de 18 de Junho)

▲ 2.1. Um BOM FORMADOR deve reunir:

 o domínio técnico actualizado relativo à área de formação em que é especialista;

 o domínio dos métodos e das técnicas pedagógicas adequadas ao tipo e ao nível


de formação que desenvolve;

 competências na área da comunicação que proporcionem um ambiente facilitador


do processo de ensino/aprendizagem.

▲ 2.2. O exercício da Actividade de Formador EXIGE:

 Preparação psicossocial, que envolve, designadamente,

◦ o espírito de cooperação e

◦ a capacidade de comunicação, relacionamento e adequação às


características do público alvo, por forma a prosseguir com eficácia a
função cultural, social e económica da formação;

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 Formação científica, técnica, tecnológica e prática, que implica a posse de
qualificação de nível igual ou superior ao nível de saída dos formandos nos domínios
em que se desenvolve a formação;

 Frequência com aproveitamento de curso de formação pedagógica homologado


pelo IEFP, I.P.;

 Posse do Certificado de Aptidão Profissional (CAP) de Formador

▲ 2.3. O PAPEL DO Formador É:

 Planear Sessões de Formação;

 Animar Sessões de Formação;

 Avaliar a Aprendizagem dos Formandos.

▲ 3. Estrutura de Níveis de Formação ou de Qualificação


Profissional
 Nível I - Escolaridade Obrigatória + Iniciação Profissional

 Nível II - Escolaridade Obrigatória + Qualificação Profissional

 Nível III - Ensino Secundário + Qualificação Profissional

 Nível IV - Formação Técnica Pós-Secundária

 Nível V - Formação Superior completa

▲ 4. SISTEMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

A Formação Profissional é legalmente enquadrada pela Lei de Bases do Sistema


Educativo e Decretos-lei nº 401/91 e nº 405/91, distinguindo-se:

 a formação profissional inserida no sistema educativo;

 a formação profissional inserida no mercado de emprego.

As duas ofertas diferenciam-se sobretudo pela base institucional que as suporta,


respectivamente o Ministério da Educação e o Ministério do Trabalho e da
Solidariedade Social, pelas características das ofertas formativas e seus destinatários
específicos.

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▲ 4.1. EVOLUÇÃO DO SISTEMA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Desenvolvimentos técnicos/tecnológicos, científicos, económicos e sócio-culturais


determinaram modificações importantes nos sistemas de trabalho

Finalidades do trabalho,

Formas de produção,

Modos de organização,

Conceitos de gestão, etc.

A evolução do sistema de formação profissional ocorreu ao nível das finalidades,


objectivos e metodologias.

 Quanto às finalidades ou intenções da formação

◦ Orientação para a qualificação inicial,

◦ Orientação para a adaptação à mudança ou formação contínua,

◦ Orientação para o desenvolvimento de potencialidades.

 Quanto aos objectivos:

◦ Preparar executantes. Focalização no saber-fazer,

◦ Preparar os trabalhadores para interpretar informação, tomar decisões


adequadas e resolver problemas, ou seja: agir intelectualmente.

◦ Capacitação para a apropriação autónoma de conhecimento.


Focalização no aprender, saber-aprender.

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 Quanto às metodologias:

 Metodologias directivas, de cariz adaptativo (visando a adaptação do


formando ao posto de trabalho)

 Metodologias facilitadoras, orientadas para a estimulação da


autonomia, da criatividade, do desenvolvimento individual, para a
apropriação e transferência de saberes e experiências vividas (visando
a adaptação a novas e diferentes situações).

▲ 4.2. A Formação Profissional pode ser:

 Inicial é a que visa a aquisição das capacidades indispensáveis para poder


iniciar o exercício duma profissão. É o primeiro programa completo de
formação que habilita ao desempenho das tarefas que constituem uma função
ou profissão.

 Contínua é a que engloba os processos formativos organizados e


institucionalizados subsequentes à formação profissional inicial, com vista a
permitir uma adaptação às transformações tecnológicas e técnicas, favorecer a
promoção social dos indivíduos e permitir a sua contribuição para o
desenvolvimento cultural, económico e social.

▲ 4.3. SISTEMAS / MODALIDADES DE FORMAÇÂO:

 Decreto Regulamentar nº 396/2007, de 31 de Dezembro

 Cursos Profissionais

 Cursos de Aprendizagem

 Cursos de Educação e Formação para Jovens

 Cursos de Educação e Formação para Adultos

 Cursos de Especialização Tecnológica

 Formações Modulares

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▲ 4.3.1. Cursos Profissionais

Cursos de nível secundário de educação, vocacionados para a formação inicial de


jovens, privilegiando a sua inserção na vida activa e permitindo o prosseguimento de
estudos.

Destinatários: jovens, com idade igual ou superior a 15 anos, antes do ingresso na


vida activa,

▲ 4.3.2. Cursos de Aprendizagem

Cursos de formação profissional de jovens, em alternância, privilegiando a sua


inserção na vida activa e permitindo o prosseguimento de estudos.

Destinatários: jovens, com idade igual ou superior a 15 anos, antes do ingresso na


vida activa.

▲ 4.3.3. Cursos de Educação e Formação para Jovens

Cursos de FP inicial para jovens com idade igual ou superior a 15 anos, em risco de
abandono escolar ou que já abandonaram antes de 12 anos escolaridade, bem como
aqueles que, após conclusão dos 12 anos de escolaridade, não possuindo uma
qualificação profissional, pretendem adquiri-la para ingresso no mundo do trabalho.
Privilegiam a inserção na vida activa e o prosseguimento de estudos.

Estes cursos proporcionam:

 uma qualificação de nível 1 ou 2 e equivalência ao 6° ou 9º ano de


escolaridade a jovens que não tenham concluído o 9º ano de escolaridade ou
se encontrem em risco de não concluir;
 uma qualificação de nível 3 e equivalência ao 12° ano de escolaridade a jovens
que pretendam uma qualificação profissional para entrar no mundo do trabalho
e que se encontrem em situações pré-definidas;
 uma qualificação de nível 2 e 3 para jovens titulares, respectivamente, do 9º
ano e do 12º ano de escolaridade que não tenham tido qualquer tipo de
formação profissional ao longo do seu percurso escolar;
 o ingresso de jovens detentores do 9º ano e do nível 2 de qualificação em
cursos do nível 3 e progressão para o 12º ano, através de uma formação de
nivelamento ao 10º ano.

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Estes cursos pretendem incentivar o prosseguimento de estudos e permitem o
desenvolvimento de competências profissionais ajustadas aos interesses dos jovens e
às necessidades regionais e locais de emprego.

Os cursos de Educação e Formação, para além das componentes sociocultural,


científica, tecnológica e prática em contexto de trabalho, podem integrar um estágio
complementar pós-formação com a duração máxima de 6 meses.

▲ 4.3.4. Cursos de Educação e Formação para Adultos

Destinam-se a activos empregados ou desempregados, com idade igual ou superior a


18 anos, não qualificados ou sem qualificação adequada, para efeitos de inserção,
reinserção e progressão no mercado de trabalho, que não tenham concluído o ensino
básico ou secundário.

O desenvolvimento curricular destes cursos é construído com base nas competências


já detidas pelos adultos, identificadas e validadas através de um processo prévio de
reconhecimento e validação de competências (RVC).

Os itinerários dos cursos EFA pressupõem um modelo baseado numa interacção


entre uma componente de formação de base, uma componente de formação
profissionalizante e a formação prática em contexto real de trabalho, daí resultando
uma dupla certificação correspondendo ao 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico e ao
nível 1 ou 2 de qualificação profissional.

▲ 4.3.5. Cursos de Especialização Tecnológica

Cursos pós-secundários não superiores, que conferem uma qualificação profissional


de nível 4, que visam suprir as necessidades verificadas, no tecido empresarial, ao
nível de quadros intermédios, capazes de responder aos desafios colocados por um
mercado de trabalho em permanente mudança e acentuado desenvolvimento e
insurgem-se como uma alternativa válida para a profissionalização de técnicos
especializados e competentes.

Destinatários

a) Titulares de um curso de ensino secundário, ou de habilitação legalmente


equivalente;

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b) Os que tendo obtido aprovação em todas as disciplinas dos 10.º e 11.º e tendo
estado inscritos no 12.º ano de um curso de ensino secundário ou de
habilitação legalmente equivalente não o tenham concluído;

c) Titulares de uma qualificação profissional do nível 3;

d) Titulares de um Diploma de Especialização Tecnológica (DET) ou de um grau


ou diploma de ensino superior que pretendam a sua requalificação profissional;
e) Num estabelecimento de ensino superior: os indivíduos com idade igual ou
superior a 23 anos, aos quais, com base na experiência, aquele reconheça
capacidades e competências que os qualificam para o ingresso no curso em
causa.

▲ 4.3.6. Formações modulares certificadas

A Formação Modular Certificada visa o desenvolvimento de um suporte privilegiado


para a flexibilização e diversificação da oferta de formação contínua, integrada no
Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ), com vista ao completamento e à
construção progressiva de uma qualificação profissional.

Esta formação propõe-se a colmatar algumas lacunas de conhecimentos verificadas,


pelos candidatos, no decurso da respectiva actividade profissional.

Destinatários

Esta formação destina-se a indivíduos com 18 ou mais anos, empregados ou


desempregados, que pretendam desenvolver competências em alguns domínios de
âmbito geral ou específico.

Componentes de Formação

A Formação Modular Certificada tem por base as unidades de formação de curta


duração, de 25 ou 50 horas, constantes do CNQ e destina-se a aperfeiçoar os
conhecimentos e competências dos candidatos, podendo ser, igualmente, utilizada em
processos de reciclagem e reconversão profissional, proporcionado, deste modo, a
aquisição dos conhecimentos necessários à integração num mercado de trabalho cada
vez mais exigente e competitivo.
Em termos de estrutura curricular, esta modalidade não contempla quaisquer
componentes de formação, é pois uma oferta formativa individualizada, que pressupõe

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a frequência parcial das unidades de formação de curta duração, em função das
necessidades de cada candidato e não a totalidade de um determinado percurso
formativo.

Regulamentação

Constante do Catálogo Nacional de Qualificações.

▲ 4.4. OUTRAS MODALIDADES DE FORMAÇÂO:

 Decreto Regulamentar nº 396/2007, de 31 de Dezembro

 Formação-Acção
 Outras acções de formação contínua

▲ 4.4.1. Formação-Acção

Dirigida a micro, pequenas e médias empresas e assente na prestação de serviços


integrados de formação, consultoria, regulada por portaria do membro do Governo
Responsável pela área da formação profissional.

▲ 4.4.2. Outras acções de formação contínua

Realizadas por empresas e inseridas em processos de inovação, modernização e


reconversão empresarial, bem como as dirigidas à modernização da Administração
Pública.

▲ 5. LEGISLAÇÃO APLICÁVEL À FP

 Decreto Regulamentar nº 66/94, de 19 Novembro,


com alterações introduzidas pelo Decreto Regulamentar nº 26/97, de 18 de
Junho - Regulamenta o exercício da actividade de formador

 Resolução do Conselho de Ministros n.º 173/2007 - Define a Reforma da


Formação Profissional

 Decreto Regulamentar nº 396/2007, de 31 de Dezembro,


- Estabelece o regime jurídico do Sistema Nacional de Qualificação

 Despacho Normativo n.º 4-A/2008, de 24 de Janeiro – Fixa a Natureza e os


limites máximos de custos elegíveis, no âmbito do co-financiamento pelo FSE e
pelos FEDER, FEADER e FEP, quando lhes seja aplicável.

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 Decreto-Regulamentar n.º 84-A/2007, de 10 de Dezembro – Regulamento
Geral do FSE

 Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março- Procede à introdução de ajustamentos,


no regime jurídicos dos Cursos EFA e à regulamentação das Formações
Modulares

▲ 5.1. Resolução do Conselho de Ministros n.º 173/2007

 Portugal realizou nas últimas décadas um significativo esforço de qualificação


da população

 Contudo continuam a persistir elevados níveis de abandono e saída escolar


precoce

 Baixos níveis de Qualificação de grande parte da


População Activa

▲ 5.1.1. Objectivos

 Aumentar o esforço da qualificação da população:

 Generalizando o nível secundário como objectivo mínimo de habilitação de


jovens e adultos.

 Estratégia consagrada na Iniciativa Novas Oportunidades

▲ 5.1.2. É necessário:

 Jovens: Aumentar e diversificar a oferta de Cursos profissionalizantes de


Jovens que confiram dupla certificação.

 Adultos:

 Expansão da oferta de Cursos EFA;

 Desenvolvimento da formação contínua de activos;

 Alargamento e consolidação do Sistema RVCC

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▲ 5.1.3. Reforma da Formação Profissional

 Catálogo Nacional de Qualificações: Organiza-se numa Lógica de Dupla


Certificação.

 Centros RVCC: Centros Novas Oportunidades- Devem servir de “porta de


entrada” para o Sistema de Educação-Formação.

 Caderneta Individual de Competências

▲ 5.1.4. SNQ (Sistema Nacional de Qualificação)

É Responsável pela manutenção do Catálogo e a sua actualização.

 Inclui 3 órgãos:

 Conselho Nacional da Formação Profissional;

 Conselhos Sectoriais para a Qualificação;

 Agência Nacional para a Qualificação

Conselho Nacional da Formação Profissional

Responsável pela Aprovação dos Perfis e Referenciais de Formação e


Reconhecimento de Competências.

Conselhos Sectoriais para a Qualificação

Responsável pela Identificação de necessidades de actualização do Catálogo (quer


entrada de novas qualificações ou reestruturação de referenciais) e pela emissão de
contributos para a sua construção.

Agência Nacional para a Qualificação

Responsável pela elaboração de Referenciais de


Competências e de formação e integrar no Catálogo e pela sua actualização.

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▲ 5.1.5. SRAP- Sistema de Regulação de Acesso a Profissões (SRAP)

Função: Produção de Normas de Acesso e exercício das profissões que, por


Autorização expressa da Assembleia da República sejam de acesso regulamentado
por razões de interesse colectivo, obrigando à posse de necessária aptidão
profissional.

▲ 5.2. Decreto-Lei n.º 39/2007, de 31 de Dezembro

Define Conceitos:

 Qualificação

 Entidade Formadora Certificada

 Aprendizagem

 Competência

 Dupla Certificação

 Educação e Formação Profissional

 Formação Certificada

 Formação Contínua

 Formação Contínua Certificada

 Formação Contínua de Dupla Certificação

 Formação Inicial

 Formação Inicial de Dupla Certificação

 Modalidade de Formação

 Módulo de Formação de Dupla Certificação

 Perfil Profissional

 Reconhecimento, Validação

 Referencial de Competências

 Referencial de Formação

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▲ 5.2.1. Define Conceitos:

“Qualificação” é o resultado formal de um processo de avaliação e validação


comprovado por um órgão competente, reconhecendo que um indivíduo adquiriu
competências, em conformidade com os referenciais estabelecidos.

A Qualificação pode ser Obtida:

- Através de formação inserida no CNQ, desenvolvida no âmbito do Sistema de


Educação e Formação;

- RVCC adquiridas noutras formações e noutros contextos da vida profissional e


pessoal;

- Reconhecimento de títulos adquiridos noutros países

“Aprendizagem” é o processo mediante o qual se adquirem conhecimentos, aptidões


e atitudes, no âmbito do sistema educativo, de formação e da vida profissional e
pessoal.

“Competência” é a capacidade reconhecida para mobilizar os conhecimentos, as


aptidões e as atitudes em contextos de trabalho, de desenvolvimento profissional, de
educação e de desenvolvimento pessoal.

“Dupla Certificação” é o reconhecimento de competências para exercer uma ou mais


actividades profissionais e uma habilitação escolar, através de um diploma.

“Educação e formação profissional” ou “formação profissional” é a formação com


objectivo de dotar os indivíduos de competências com vista ao exercício de uma ou
mais actividades profissionais.

“Entidade formadora certificada” é a entidade com personalidade jurídica, dotada de


recursos e capacidade técnica e organizativa para desenvolver processos associados
à formação, objecto de avaliação e reconhecimento oficiais de acordo com o
referencial de qualidade estabelecido para o efeito.

“Formação certificada” é a formação desenvolvida por uma entidade formadora


certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelos
ministérios competentes.

“Formação contínua” é a actividade de educação e formação empreendida após a


saída do sistema de ensino ou após o ingresso no mercado de trabalho que permita
ao indivíduo aprofundar competências profissionais e relacionais, tendo em vista o

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exercício de uma ou mais actividades profissionais, uma melhor adaptação às
mutações tecnológicas e organizacionais e o reforço da sua empregabilidade.

“Formação contínua certificada” é a formação contínua desenvolvida por entidade


formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido
pelos ministérios competentes.

“Formação contínua de dupla certificação” é a formação contínua desenvolvida


através da frequência de quaisquer módulos integrados no Catálogo Nacional de
Qualificações e desenvolvida por entidade formadora certificada para o efeito ou por
estabelecimento de ensino reconhecido pelos ministérios competentes.

“Formação inicial” é a actividade de educação e formação certificada que visa a


aquisição de saberes, competências e capacidades indispensáveis para poder iniciar o
exercício qualificado de uma ou mais actividades profissionais.

“Formação inicial de dupla certificação” é a formação inicial integrada no Catálogo


Nacional de Qualificações e desenvolvida por entidade formadora certificada para o
efeito ou por estabelecimento de ensino reconhecido pelos ministérios competentes.

“Modalidade de formação” é a organização da formação definida em função de


características específicas, nomeadamente objectivos, destinatários, estrutura
curricular, metodologia e duração.

“Módulo de formação de dupla certificação” é a unidade de aprendizagem, passível


de certificação autónoma e de integração em um ou mais percursos formativos
referidos no Catálogo Nacional de Qualificações, permitindo a aquisição de
competências certificadas.

“Perfil profissional” é a descrição do conjunto de actividades e saberes requeridos


para o exercício de uma determinada actividade profissional.

“Reconhecimento, validação e certificação de competências” é o processo que


permite a um indivíduo com, pelo menos 18 anos de idade, o reconhecimento, a
validação e a certificação de competências adquiridas e desenvolvidas ao longo da
vida.

“Referencial de competências” é o conjunto de competências exigidas para a


obtenção de uma qualificação.

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“Referencial de formação” é o conjunto da informação que orienta a organização e
desenvolvimento da formação, em função do perfil profissional ou do referencial de
competências associado, referenciada no Catálogo Nacional de Qualificações.

▲ 5.3. Portaria n.º 230/2008, de 7 de Março

▲ 5.3.1. EFAS & MODULARES

 Obedecem aos Referenciais de Competências e de Formação.

 Destinatários:

Pessoas com 18 ou + anos à data do início da formação, sem a qualificação adequada


para efeitos de inserção ou progressão no mercado de trabalho e
PRIORITARIAMENTE, sem a conclusão do Ensino Básico ou do Ensino Secundário.

Os Cursos EFA de nível secundário só podem ser ministrados a adultos com mais de
23 anos.

 Excepcionalmente:

Pode acolher jovens com menos idade, desde que comprovadamente inseridos no
Mercado de Trabalho (EFA) ou Jovens Internados em Centros Educativos
(Modulares).

▲ 5.3.1.1. Entidades Promotoras

 De natureza pública ou privada ou cooperativa:

 Estabelecimentos de Ensino

 Centros de Formação Profissional

 Autarquias

 Empresas ou Associações Empresariais

 Sindicatos

 Associações de âmbito local, regional ou nacional

▲ 5.3.1.2. Entidades Formadoras

 Entidades que integrem a Rede de Entidades formadoras no âmbito do


Sistema Nacional de Qualificações.

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 Acreditadas por:

▲ 5.3.2. Organização Curricular dos EFA

 Processo RVCC

 Formação de Base

 Formação Tecnológica

 Prática em Contexto de Trabalho

▲ 5.3.2.1. Formação de Base- Nível Básico

▲ 5.3.2.2. Formação de Base- Nível Secundário

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▲ 5.3.2.3. Formação Tecnológica

Específica de cada curso, contudo existem unidades modulares que podem fazer parte
de mais do que um referencial.

▲ 5.3.3. Constituição dos Grupos de Formação

 Não podem em nenhum momento ultrapassar os 25 formandos;

 O limite máximo pode ser ultrapassado em situações excepcionais e


por razões devidamente fundamentadas mediante autorização do
funcionamento do Curso EFA.

▲ 5.3.4. Carga Horária

O n.º de horas de formação não pode ultrapassar:

 Horário laboral: 7 horas diárias e 35 horas semanais

 Horário pós-laboral: Dias úteis (4 horas)

▲ 5.3.5. Equipa Pedagógica

 Mediador Pessoal e Social

 Formadores da Formação Base e Tecnológica

 Tutores da Prática em Contexto de Trabalho

▲ 5.3.5.1. Mediador Pessoal e Social

 Colaborar com a Entidade Promotora na Constituição dos Grupos de


Formação, participando no Processo de Recrutamento e Selecção dos
formandos.
 Garante o acompanhamento da acção e media a relação entre
Coordenação, Formandos e Formadores.

 Não pode exercer funções de Mediador em mais de 3 Cursos EFA.

 Enquanto Mediador só pode ser Formador dos Módulos Aprender com


Autonomia (Básicos) ou Portefólio Reflexivo de Aprendizagem
(Secundários).

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A função é desempenhada por formadores e outros profissionais, designadamente de
orientação, detentores de habilitação de nível superior e possuidores de formação
específica para o desempenho daquela função ou experiência relevante em EFAS.

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