Oracoes Completivas LPSS
Oracoes Completivas LPSS
Oracoes Completivas LPSS
Rita Veloso
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Nos exemplos, a oração subordinada completiva encontra-se em negro e o elemento que a seleciona,
em itálico.
Orações Subordinadas Completivas Rita Veloso
Língua Portuguesa: Sintaxe e Semântica 2014/2015
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Note-se que, apesar de, na maioria dos casos, a preposição de poder «cair» nas
completivas finitas, quando há pronominalização surge o pronome com a forma
oblíqua disso.
(Note-se também que este tipo de orações não surge com a função sintática de
Complemento Indireto. Se aparecer uma oração que aparenta ter esta função, ela será
uma oração relativa, sem antecedente explícito: «Dei o chocolate a quem se portou
melhor»)
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Orações Subordinadas Completivas Rita Veloso
Língua Portuguesa: Sintaxe e Semântica 2014/2015
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Orações Subordinadas Completivas Rita Veloso
Língua Portuguesa: Sintaxe e Semântica 2014/2015
Outro aspeto que é importante referir prende-se com a distinção entre orações
completivas de nome e orações relativas. Como já se viu, nas orações relativas, o que é
pronominal, por isso tem sempre associadas uma função sintática e conteúdo semântico
dentro da oração relativa. Nas orações completivas, o que é uma mera conjunção, com um
valor puramente gramatical (equiparável ao das preposições), isto é, não tem qualquer
função sintática ou semântica associada, dentro da oração completiva.
A ideia de que vamos às compras agrada-me.
A ideia de que mais gostaste era boa.
No primeiro caso, a preposição de mostra que toda a frase tem a função de
complemento oblíquo e que não está associado nem sintática nem semanticamente a uma
posição dentro da oração, é a conjunção integrante da oração, que é uma completiva. No
segundo caso, a preposição de está associada ao complemento oblíquo do verbo gostar (e
não a um complemento de ideia. Nesta frase ideia não tem complemento). A função de
complemento oblíquo de gostar é desempenhada pelo constituinte relativo de que, em que
o que é pronominal, ou seja, de que está sintática e semanticamente associado a uma
posição dentro da oração, que é uma oração relativa.
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Não se preocupem quanto a estes dois parâmetros de classificação, que não foram trabalhados em
aula.