Perfilsensorial Seletividad

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CURSO DE

AUTISMO E
SELETIVIDADE
ALIMENTAR - TERAPIA
ALIMENTAR COM
ABORDAGEM ABA

Material de Estudo
PERFIL SENSORIAL
Professora Responsável:
Psicopedagoga Jéssica Cavalcante

www.institutoneuro.com.br
AUTISMO E
SELETIVIDADE
ALIMENTAR -
TERAPIA
ALIMENTAR COM
ABORDAGEM ABA
Curso com carga horária de 120 horas.

Elaborado e ministrado por Jéssica Cavalcante.

Disponível em www.institutoneuro.com.br
A autora reserva-se no direito de proibir o
compartilhamento e distribuição desse
documento.
Protegido por direitos autorais. Manuseio
exclusivo dos alunos do curso, vinculados no site
do Instituto Neuro.

Todo o conteúdo apresentado nesse


documento foi baseado em livros renomados e
artigos científicos. Algumas citações são feitas ao
longo do documento, outras estão apresentadas
na seção de Referências, no final do mesmo.

IMPORTANTE:
O OBJETIVO DO CURSO E AS REFERÊNCIAS
EXPOSTAS NESSE REFERIDO MATERIAL DE
APOIO SÃO PERTINENTES A TODO O CONTEÚDO
DE APOIO PRESENTE NA PLATAFORMA.
Perfil sensorial
Versões

Bebê (nascimento até 6 meses)


Criança Pequena (7 a 35 meses)
Criança (3 anos a 14 anos e 11 meses)
Abreviado (3 anos a 14 anos e 11 meses)
Acompanhamento Escolar(3 anos a 14 anos e 11 meses)
Cada questionário possui combinação de pontuações do
sistema sensorial, comportamental e padrão sensorial:
Pontuações do padrão sensorial: geral, auditivo, visual,tato,
movimento, posição do corpo, oral.
Pontuações comportamentais: comportamental, conduta,
socioemocional, atenção.
Pontuação de padrão sensorial: exploração/criança
exploradora, esquiva/criança que se esquiva,
sensibilidade/criança sensível, observação/criança
observadora
Pontuações de fator escolar: suporte, consciência,
tolerância, disponibilidade
Finalidade
Conjunto de ferramentas padronizadas
para avaliar os padrões de processamento
sensorial da criança no contexto da vida
cotidiana.
Determina como processamento sensorial
pode estar contribuindo ou interferindo
com relação à participação.
Questões
A primeira parte de cada questionário contém itens para descrever as respostas
da criança às experiências sensoriais diárias nos contextos de casa, comunidade e
escola.
Cuidadores ou professores preenchem indicando a frequência de respostas da
criança a diversas experiências sensoriais, usando uma escala de 5 pontos.
Quase sempre:5
Frequentemente: 4
Metade do tempo: 3
Ocasionalmente: 2
Quase nunca: 1
Quando a classificação de 1 a 5 não é aplicável, uma sexta opção está disponível:
Não se aplica: 0
Pontuações
Uma área para registrar informações demográficas
Tabela de pontuação para resumir as pontuações
das crianças (com exceção do Perfil Sensorial do
Bebe) ;
Uma área para traçar os totais de pontuação bruta
em categorias de desempenho que refletem onde as
respostas da criança se situam, em comparação com
seus pares.
Um espaço para documentar equivalentes da faixa
de percentil, a fim de permitir uma comparação
significativa com outras medidas padronizadas .
No Perfil Sensorial Acompanhamento Escolar, uma
tabela para resumir as pontuações da criança em
áreas específicas relativas a preocupações dos
professores na sala de aula, juntamente com uma
área para traçar totais de pontuações brutas em
categorias de desempenho que indicam onde as
respostas da criança se situam, em comparação com
seus pares.
Sistema de classificação
Conceitos teóricos
Limiares neurológicos referem-se à quantidade de
estímulos necessários para uma resposta de um
neurônio ou de um sistema neuronal.
Quando o sistema nervoso responde muito
rapidamente a um estímulo sensorial, dizemos que há
um limiar baixo;
Quando responde muito lentamente, há um limiar
elevado.
Manter um equilíbrio entre os limiares baixos e
elevados permite que as pessoas percebam as coisas
de modo suficiente para estarem cientes e atentas,
mas não tantas coisas de modo que fiquem
sobrecarregadas com informações e sintam-se
distraídas.
Ambas as ações são consideradas como
aprendizagem no SNC
Nas extremidades do limiar
neurológico encontram-se a habituação
(relacionada a limiares elevados) e a
sensibilização (relacionada a limiares
baixos).
Habituação: processo de reconhecimento de estímulos familiares que
não requerem atenção adicional Para as crianças pequenas, a
habituação é fundamental para que elas possam concentrar a atenção
na atividade em questão. Sem habituação as crianças seriam distraídas
continuamente por cada estímulo novo, inclusive a sensação de suas
roupas, os sons no corredor, as flores movidas pela brisa fora da janela,
etc. Os serem humanos precisam da habituação a fim de focar sua
atenção nas tarefas que estão sendo realizadas. Quando se tem
dificuldade de habituação, as pessoas podem parecer distraídas,
agitadas ou desatentas. Seus sistemas nervosos continuam
interrompendo o desempenho em andamento a fim de perceber cada
estímulo novo que venha a ocorrer.
Sensibilização: processo que aumenta a consciência de
estímulos importantes. Ela é significativa para o
desenvolvimento, pois permite que a criança permaneça
atenta ao ambiente enquanto está envolvida em uma
brincadeira ou outra aprendizagem. Alguns estímulos
requerem atenção imediatamente, embora possam ser
familiares, como em casos onde se possa antecipar danos ou
perigos associados ao estímulo. Uma vez que o SNC identifica
um estímulo como um que requer maior atenção, mais
neurônios são recrutados para tornar a mensagem mais
potente. As crianças desenvolvem a sensibilização a medida
que crescem.
A capacidade de modular
(organizar/equilibrar as informações de todas as
fontes) as respostas do sistema nervoso (ou
seja, equilíbrio entre habituação e
sensibilização) permite que as crianças gerem
respostas apropriadas ao estímulos do
ambiente.
Crianças cujos limiares são elevados, tendem a ser
hiporresponsivas (bastante estímulo é necessário para
atingir o limiar, como quando não respondem a pistas
ao seu redor).
Crianças cujos limiares são muito baixos, tendem a
ser hiperresponsivas (muito pouco estímulo é preciso
para atingir o limiar, como quando são distraídas por
cada estímulo recebido).
Autorregulação e comportamento

As crianças têm interesse, habilidades e


preferências sobre como usar o seu tempo. Essas
questões não são apenas operações do sistema
nervoso, senão todas se comportariam de maneira
exatamente igual.
A autorregulação é a maneira como as pessoas se
comportam para controlar as suas próprias
necessidades.
Autorregulação e comportamento

Em uma das extremidades desse contínuo, as


crianças respondem passivamente em relação aos
seus limiares, com tendência a deixar as coisas
acontecerem e depois responderem.
Em outro extremo do contínuo comportamental, as
crianças respondem ativamente em relação aos seus
limiares, trabalhando para controlar a quantidade e o
tipo de estímulo sensorial que recebem.
Por exemplo.... Crianças com estratégias de autorregulação
ativa podem murmurar, assobiar, pular ou esfregar as mãos
na parede, conforme elas andam pelo corredor. São
estratégias para adicionar o estímulo sensorial à experiência.
No entanto, uma outra maneira de controlar é se afastar para
reduzir ativamente o estímulo sensorial disponível.
Por exemplo.... Crianças com autorregulação
passiva podem achar que estão sobrecarregadas
e começam a reclamar sobre o estímulo
sensorial desagradável, ao invés de se retirarem
ou se afastarem. Outras crianças com
autorregulação passiva podem deixar de notar
completamente as pistas ao redor delas.
O Perfil Sensorial caracteriza comportamentos que as
crianças exibem como padrões de processamento sensorial.
Se baseia em uma estrutura conceitual que propõe uma
interação entre limiares neurológicos e respostas
comportamentais de autorregulação.
A interação entre esses dois contínuos proporciona um
método para explicar como as crianças processam as
informações sensoriais.
Limiares neurológicos elevados com autorregulação
passiva. São crianças descontraídas; uma vez que elas perdem
mais estímulos do que os outros, são menos propensas a
serem incomodadas pelo que ocorre ao redor delas.
Deixarão de notar sinais sensoriais que as outras
percebem com facilidade; elas podem não notar o professor
chamando seu nome ou podem não notar que sua roupa está
ao contrário em seu corpo.
Limiares neurológicos elevados, com
autorregulação ativa. Irão tocar coisas, batucar
com seus lápis, ou querem mastigar coisas, que
são todas maneiras de obter mais estímulo
sensorial e permanecerem alertas.
Limiares neurológicos baixos e uma estratégia de
autorregulação passiva. São muito discernidoras e
pode-se confiar nelas para detectar erros ou padrões
que outras podem não notar.
Pedirão que os outros fiquem quietos, colocam
suas mãos sobre suas orelhas em uma reunião, ou são
extremamente exigentes com relação à alimentação.
Limiares neurológicos baixos e uma estratégia
de autorregulação ativa. São muito boas pra
criar rotinas e ordem, porque elas precisam de
“uniformidade” para reduzir o estímulo
sensorial imprevisto.
Se afastarão de atividades ou poderão optar
por trabalharem sozinhas.

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