Material de Apoio - Usinagem

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CONCEITO

O termo usinagem compreende todo processo


mecânico onde a peça é o resultado de um processo
de remoção de material.
CONCEITO
Segundo a DIN 8580, aplica-se a todos os
processos de fabricação onde ocorre a remoção de
material sob a forma de cavaco.
CONCEITO
Usinagem - operação que confere à peça
forma, dimensões ou acabamento, ou ainda uma
combinação qualquer desses três, através da remoção
de material sob a forma de cavaco.
USINAGEM
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem com Ferramenta de Geometria
Definida
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem com Ferramenta de Geometria
Não Definida
CLASSIFICAÇÃO DOS PROCESSOS DE USINAGEM
• Usinagem por Processo Não
Convencionais

 Remoção Térmica;
 Remoção Química;
 Remoção Eletroquímica;
 Remoção por Ultrasom;
 Remoção por jato d’água, entre outros.
DESENHO TÉCNICO
Introdução a leitura e interpretação de desenho técnico mecânico
DEFINIÇÃO

É uma forma de representação gráfica,


usada, entre outras finalidades, para ilustrar
instrumentos de trabalho, como máquinas, peças e
ferramentas.
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
LINHAS CONVENCIONAIS (NBR 8403)

As linhas variam principalmente quanto


a forma, espessura, as cores normalmente não
são muito utilizadas em desenhos impressos. E
dentro dessas usaremos em nosso curso de
0.50 a 2.00mm para a espessura das linhas.
PROJEÇÃO

A projeção ortogonal é uma


representação bidimensional de um objeto
tridimensional, na engenharia e no processo de
fabricação é necessária uma descrição
completa e clara da forma e do tamanho de um
objeto projetado para ser concebido.

OBSERVADOR OBJETO PLANO


PROJEÇÃO DO PLANO
PROJEÇÃO DO PLANO EM VISTAS REBATIDAS
ELEMENTOS DE UMA COTAGEM

• Cotas
• Linhas de Chamada
• Linhas de cota
• Setas
• Símbolos
ELEMENTOS DE UMA COTAGEM

• Cotas
• Linhas de Chamada
• Linhas de cota
• Setas
• Símbolos
4
ELEMENTOS DE UMA COTAGEM

• Cotas Diâmetro
• Linhas de Chamada R Raio
• Linhas de cota Quadrado
Raio Esférico
• Setas R ESF
ESF Diâmetro Esférico
• Símbolos
METROLOGIA DIMENSIONAL
Introdução a metrologia
LEITURA DE MEDIDA EM POLEGADA

A polegada divide-se em frações ordinárias de denominadores iguais


a: 2, 4, 8, 16, 32, 64, 128 ... Temos, então, as seguintes divisões da polegada:

1/2“ = [meia polegada] 1/32” = [um trinta e dois avos de polegada]


1/4“ = [um quarto de polegada] 1/64” = [um sessenta e quatro avos de polegada]
1/8” = [um oitavo de polegada] 1/128”= [um cento e vinte e oito avos de polegada]
1/16” = [um dezesseis avos de polegada]
LEITURA DE MEDIDA EM POLEGADA

Os numeradores das frações devem ser números ímpares:

Caso o resultado tenha como numerador par deve-se fazer a simplificação


da fração
CONVERSÕES
Sempre que uma medida estiver em uma unidade diferente da dos
equipamentos utilizados, deve-se convertê-la (ou seja, mudar a unidade de
medida).

Para converter polegada fracionária em milímetro, deve-se


multiplicar o valor em polegada fracionária por 25,4.

Exemplos:
CONVERSÕES
A conversão de milímetro em polegada fracionária de forma prática
Basta multiplicar o valor em milímetro por 5,04, mantendo-se 128 como
denominador.

Exemplos:

Observação: O valor 5,04 foi encontrado pela relação 128/25,4 = 5,03937 que
arredondada é igual a 5,04
PAQUÍMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
O paquímetro é um instrumento usado para medir dimensões lineares
internas, externas e de profundidade de uma peça. Consiste em uma régua
graduada, com encosto fixo, sobre a qual desliza o cursor.
PAQUÍMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
1. orelha fixa 8. encosto fixo
2. orelha móvel 9. encosto móvel
3. nônio ou vernier 10. bico móvel
(polegada)
4. parafuso de trava 11. nônio ou vernier
(milímetro)
5. cursor 12. impulsor
6. escala fixa de polegadas 13. escala fixa de
milímetros
7. bico fixo 14. haste de profundidade
PAQUÍMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
O paquímetro é usado quando a quantidade de peças que se quer
medir é pequena. Os instrumentos mais utilizados apresentam uma resolução
de:
Cálculo de resolução
𝟏 𝟏
0,05mm; 0,02mm; 1/128” ; .001” 𝟐𝟎
= 𝐎, 𝐎𝟓𝐦𝐦
𝟓𝟎
= 𝐎, 𝐎𝟐𝐦𝐦

As superfícies do paquímetro são planas e polidas, e o instrumento geralmente é feito de


aço inoxidável. Suas graduações são calibradas a 20ºC.
PAQUÍMETRO UNIVERSAL
É utilizado em medições internas, externas, de profundidade e de
ressaltos.
A
D
B

C
LEITURA NO SISTEMA MÉTRICO
Na escala fixa ou principal do paquímetro, a leitura feita antes do zero
do nônio corresponde a leitura em milímetro.

1,3mm 103,5mm
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
No sistema inglês, a escala fixa do paquímetro é graduada em
polegada e frações de polegada. Esses valores fracionários da polegada são
complementados com o uso do nônio.

Para utilizar o nônio, precisamos saber calcular sua resolução:


LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
Assim, cada divisão do nônio vale 1/128”

Duas divisões corresponderão a 2/128 ou seja 1/64 e assim por diante


LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
Exemplo:
1) Na figura a seguir, podemos ler 3”/4 ( três quartos
de polegada) na escala fixa 3”/128 (três cento e
vinte e oito avos de polegada) no nônio.

A medida total equivale à soma dessas duas leituras.

+
3 96 + 3 99”
12 =
128 128 128
x
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
Exemplo:
2)

+
5 24 + 5 29”
3 =1
128 128 128
x
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
Exemplo:
3)

+
6 8+6 14:2 = 7”
1 =
128 128 128:2 64
x
Observação: As frações sempre devem ser simplificadas.
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
Você deve ter percebido que medir em polegada fracionária exige
operações mentais. Para facilitar a leitura desse tipo de medida,
recomendamos os seguintes procedimentos:

1º passo: Verifique se o zero (0) do nônio coincide com um dos traços da


escala fixa. Se coincidir, faça a leitura somente na escala fixa.
LEITURA NO SISTEMA INGLÊS - POLEGADA FRACIONÁRIA
2º passo: Quando o zero (0) do nônio não coincidir, verifique qual os traços do
nônio está nessa situação e faça a leitura do nônio.
MICRÔMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
O princípio de funcionamento do
micrômetro assemelha-se ao do sistema parafuso e
porca. Assim, há uma porca fixa e um parafuso
móvel que, se der uma volta completa, provocará
um descolamento igual ao seu passo.
MICRÔMETRO - TIPOS, APLICAÇÕES E CONSERVAÇÃO
Desse modo, dividindo-se a “cabeça” do parafuso, pode-se avaliar
frações menores que uma volta e, com isso, medir comprimentos menores
do que o passo do parafuso.
NOMENCLATURA
A figura seguinte mostra os
componentes de um micrômetro.
CARACTERÍSTICAS
Os micrômetros caracterizam-se pela:

• Capacidade;
• Resolução;
• Aplicação.
MICRÔMETRO - MEDIÇÃO EXTERNA
Assim, girando o tambor, cada divisão provocará um deslocamento
de 0,01 mm no fuso.

16,00
16,82mm + 0,50
0,32
16,82
0,32mm
RELÓGIO COMPARADOR
O relógio comparador é um instrumento de medição por
comparação, dotado de uma escala e um ponteiro, ligados por mecanismos
diversos a uma ponta de contato.
RELÓGIO COMPARADOR
Observação: Antes de tocar na peça,
o ponteiro do relógio comparador fica em uma
posição anterior a zero. Assim, ao iniciar uma
medida, deve-se dar uma pré-carga para o
ajuste do zero.
APLICAÇÕES DOS RELÓGIOS COMPARADORES
TOLERÂNCIA E AJUSTE
As tolerâncias são utilizadas para qualquer
processo de fabricação ou produção, como aspecto de
qualidade mensurável, ou seja, se um produto possui
um valor dentro dos limites de tolerância especificados
pelo projeto, estará aprovado, caso contrário, estará
obviamente reprovado.
TOLERÂNCIA E AJUSTE
As tolerâncias dimensionais fixam uma faixa
de valores permitidos para as cotas funcionais da
peça:

Eixo: qualquer elemento convexo do acoplamento.

Furo: qualquer elemento côncavo no acoplamento.


TOLERÂNCIA E AJUSTE
Dimensão: é o número que expressa o valor numérico
de um comprimento ou de um ângulo.

Dimensão nominal (dN para eixos, DN para furos):


é o valor teórico que tem uma dimensão, de acordo
com o que se consideram as medidas limites.
GRAU DE QUALIDADE (IT)
INDICAÇÃO DE ESTADO DE SUPERFÍCIE
CLASSIFICAÇÃO DO PROCESSO DE FABRICAÇÃO POR USINAGEM
De um modo geral, as principais operações
de usinagem por separação ou despreendimento de
cavaco, podem ser classificadas em torneamento,
aplainamento, fresamento, furação, brochamento,
retificação entre outro.
IMPORTÂNCIA DA USINAGEM NOS PROCESSOS
A maior parte dos produtos industrializados em
alguma de sua etapa dependem da usinagem.

• 70% das engrenagem para transmissão de potência;


• 80% dos furos são realizados por usinagem;
IMPORTÂNCIA DA USINAGEM NOS PROCESSOS
• 100% dos processos de melhoria da qualidade
superficial são feitos por usinagem o comércio de
máquinas-ferramentas representa uma das grandes
fatias da riqueza mundial.
CAVACO
CAVACO
Ainda que o processo de usinagem ao corte de
uma peça em um formato, dimensão e acabamento
específico, isso é conseguido obtendo-se cavacos que
obedeçam a uma forma controlada e aceitável para
uma determinada aplicação, e, conforme necessário.
A IMPORTÂNCIA DO TORNEAMENTO NA USINAGEM
Com base na figura ao lado podemos observar
que a ferramenta penetra na peça que possui somente
um tipo de movimento:
O rotativo ou de giro uniforme ao redor do eixo
A que permite o corte continuo e regular do material.
PRINCIPAIS PARÂMETROS DE CORTE PARA O PROCESSO DE
TORNEAMENTO

Parâmetros de corte são grandezas numéricas


que definem, na usinagem, os diferentes esforços,
velocidades, etc. a serem empregados.
PRINCIPAIS PARÂMETROS DE CORTE PARA O PROCESSO DE
TORNEAMENTO

Eles nos auxiliam na obtenção de uma perfeita


usinabilidade dos materiais, com a utilização racional
dos recursos oferecidos por uma determinada
máquina-ferramenta.
PARÂMETROS DE CORTE UTILIZADOS PARA AS OPERAÇÕES
DE TORNEAMENTO.
AVANÇO (A)

Avanço, por definição, é a velocidade de


deslocamento de uma ferramenta em cada volta de
360° de uma peça (avanço em mm/rotação), conforme
Figura 1, ou por unidade de tempo (avanço em
mm/minuto), conforme Figura 2.
AVANÇO (A)
AVANÇO (A)

A escolha do avanço adequado deve ser feita


levando-se em consideração o material, a ferramenta e
a operação que será executada na usinagem.
AVANÇO (A)

Os fabricantes de ferramentas trazem em seus


catálogos os avanços adequados, já levando em
consideração as variáveis acima citadas, testadas em
laboratório.
AVANÇO (A)

Ilustrativamente, apresentaremos alguns


valores no Quadro 2, que foi confeccionada em
laboratório, após vários testes realizados, e leva em
consideração o grau de rugosidade em relação ao
avanço e raio da ponta da ferramenta, facilitando o
estabelecimento do avanço adequado nas operações
de torneamento
AVANÇO (A)
PROFUNDIDADE DE CORTE (P)

Trata-se da grandeza numérica que define a


penetração da ferramenta para a realização de uma
determinada operação, possibilitando a remoção de
certa quantidade de cavaco (Figura 3).
ÁREA DE CORTE (S)

Constitui a área calculada da secção


do cavaco que será retirada, definida como
o produto da profundidade de corte (P)
com o avanço (A) (Figura 4).
TABELA DE TENSÃO DE RUPTURA (TR)

É a máxima tensão (força) aplicada em um


determinado material, antes do seu completo
rompimento, tensão esta que é medida em
laboratório, com aparelhos especiais. A unidade de
tensão de ruptura é o kg/mm².
TABELA DE TENSÃO DE RUPTURA (TR)

Segue no Quadro 3 com os principais materiais


comumente utilizados em usinagem e suas respectivas
tensões de ruptura. Ela serve para consultas
constantes em nosso estudo.
TABELA DE TENSÃO DE RUPTURA (TR)
PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE (KS)

É, por definição, a força de corte para a


unidade de área da seção de corte (S). Também é uma
variável medida em laboratório, obtida mediante
várias experiências, onde se verificou que a pressão
específica de corte depende dos seguintes fatores:
PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE (KS)

• Material empregado (resistência);


• Secção de corte;
• Geometria da ferramenta;
• Afiação da ferramenta;
• Velocidade de corte;
• Fluido de corte;
• Rigidez da ferramenta
PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE (KS)

A seguir, a tabela na Figura 5, vamos verificar


para a obtenção direta da pressão específica de corte
(Ks), em função da resistência (tensão de ruptura) dos
principais materiais e dos avanços empregados
comumente nas operações de torneamento, bem
como para ângulo de posição da ferramenta de 90°.
PRESSÃO ESPECÍFICA DE CORTE (KS)

Para diferentes ângulos de posição da


ferramenta, não há necessidade de correção do valor
de Ks, pois as diferenças não são significativas.
ÁREA DE CORTE (S)

Finalmente aplicamos esses valores na Figura 5 (no


slide anterior) de Ks. A partir da abscissa (eixo denominado
Avanço – mm/rotação) traçamos uma reta vertical até
atingirmos a reta diagonal com número 12 (obtido
anteriormente). Nesse ponto de intersecção, seguir com uma
reta horizontal e paralela ao eixo das abscissas até tocar um
ponto no eixo das coordenadas (Pressão específica de corte).
A reta tocou no valor 250, o que significa que temos um Ks =
250 kg/mm².
FORÇA DE CORTE (FC)

Força de corte Fc (também


conhecida por força principal de corte) é,
por definição, a projeção da força de
usinagem sobre a direção de corte,
conforme a Figura 6.
FORÇA DE CORTE (FC)

Esse parâmetro resulta do produto da


pressão especifica de corte (Ks) com a área de
corte (S). A unidade é dada em kgf. Então:
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

Por definição, a velocidade de corte (Vc) é a


velocidade circunferencial ou de rotação da peça. Em
cada rotação da peça a ser torneada, o seu perímetro
passa uma vez pela aresta cortante da ferramenta,
conforme a Figura 7.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

A velocidade de corte é importantíssima no


estabelecimento de uma boa usinabilidade do material
(quebra de cavaco, grau de rugosidade e vida útil da
ferramenta) e varia conforme o tipo de material; classe
do inserto; a ferramenta e a operação de usinagem.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

É uma grandeza numérica diretamente


proporcional ao diâmetro da peça e à rotação do eixo-
árvore, é dada pela fórmula que está no quadro Para
calcular ou velocidade de corte
VELOCIDADE DE CORTE (VC)
VELOCIDADE DE CORTE (VC)
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

Tabelas de velocidades de corte destinadas à


usinagem seriada de grandes lotes são tabelas
completas que levam em conta todos os fatores que
permitem trabalhar com parâmetros muito perto dos
valores ideais.
VELOCIDADE DE CORTE (VC)

Podemos contar também com tabelas que


levam em conta apenas o fator mais representativo, ou
o mais crítico, possibilitando a determinação dos
valores de usinagem de maneira mais simples e rápida
(Quadro 4).
ROTAÇÃO POR MINUTO (RPM)
ROTAÇÃO POR MINUTO (RPM)

Para determinar a N (rpm) necessária para


usinar um cilindro de aço 1020, com uma ferramenta
de aço rápido, conforme desenho da Figura 8, onde o
valor de Ø100, “maior”, é para desbaste, enquanto o
de Ø95, “menor”, é para acabamento.

VC x 318 79,5 ou seja 80rpm


N=
Ø
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Tempo de fabricação abarca desde o começo


até a entrega do produto de uma tarefa que não tenha
sofrido interrupção anormal em nenhuma de suas
etapas.
TEMPO DE FABRICAÇÃO

O tempo de fabricação engloba tempos de


características diferentes, dentre os quais consta o
tempo de usinagem propriamente dito, tecnicamente
chamado tempo de corte (Tc).
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Senão, vejamos: preparar e desmontar a


máquina se faz uma única vez por tarefa; já o corte se
repete tantas vezes quantas forem as peças.
TEMPO DE FABRICAÇÃO

Fixar, medir, posicionar resultam em tempo de


manobra, operações necessárias, mas sem dar
progresso na conformação da peça. Também podemos
ter desperdícios de tempo ocasionados por quebra de
ferramentas, falta de energia etc.
TEMPO DE CORTE (TC)

Também chamado tempo principal, é aquele


em que a peça se transforma tanto por conformação
(tirar material) como por deformação. Agora
trataremos do cálculo do tempo de corte (Tc) em que a
unidade usual e adequada é o segundo ou o minuto.
TEMPO DE CORTE (TC)
TEMPO DE CORTE (TC)
TEMPO DE CORTE (TC)

Vejamos agora, a fórmula do Tc, considerando


tais relações entre comprimento e velocidade. O
avanço (a) é caracterizado por milímetros de
deslocamento por volta. Através da fórmula do tempo,
vemos que velocidade de avanço (Va) pode ser
determinada pelo produto do avanço (mm) e da
rotação (rpm).
TEMPO DE CORTE (TC)

Vejamos agora, a fórmula do Tc, considerando


tais relações entre comprimento e velocidade. O
avanço (a) é caracterizado por milímetros de
deslocamento por volta. Através da fórmula do tempo,
vemos que velocidade de avanço (Va) pode ser
determinada pelo produto do avanço (mm) e da
rotação (rpm).
TEMPO DE CORTE (TC)

Portanto, a fórmula para o cálculo do tempo de


corte pode ser:
TEMPO DE CORTE (TC)

Conforme o desenho e a notação da Figura 9,


e levando em conta o número de passes (i), podemos
ter a fórmula completa:
TORNEAMENTO LONGITUDINAL
TORNEAMENTO LONGITUDINAL
D= 21,475
d= 16,000
C= 31,00
Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


Desbaste N = 1.000rpm
Acabamento N = 2.500rpm
Calcule:
(RPM) para desbaste e acabamento, com ferramenta de
carboneto metálico e material em aço 1045 dos diâmetros
de:
21,475
22,000 N= VC x 318
35,000 Ø

Observação: O diâmetro de 35,00 é recartilhado.


Peça

Ferramenta
CÁLCULO DE ROSCA MÉTRICA

1. ROSCA TRIANGULAR. NOMENCLATURA. P= passo


(em mm) i= ângulo da hélice. d= diâmetro externo
c= crista. ...
2. FÓRMULAS DA ROSCA MÉTRICA.
3. Ângulo do perfil da rosca: a= 60°
CÁLCULO DE ROSCA MÉTRICA

4. Diâmetro Menor do Parafuso (Ø do núcleo)


d1 = d – 1,2268 x P.
5. Diâmetro efetivo do parafuso ( Ø médio):
d2= D2 = d – 0,6495 x P. M20x2,0
.d1= 20-1,2268x2 .he=d-d1 .he=20-17,5 .he=2,5 .he=1,25
6. he = altura do filete do parafuso .d1=20-2,4533 2 2 2
he = 0,61343P . .d1=17,5464
.he=0,61343xP .he=0,61343x2,0 .he=1,2268
.d1=17,5
.he=1,23
ROSCA WITWORTH (TRIANGULAR NORMAL E FINA)

a = 55º
P= 25,4 P=2,5
P= 1” 10
nº de filetes .he=0,6403x2,5 .he=1,65
hi = he = 0,6403 · P
.d1=d-2xhe .d1=19,05-2x1,65 .d1=19,05-3,3 .d1=15,75
rri = rre = 0,1373 · P .d1= 19-1,2268x2,5
d1 = d - 2he .d1=19-3,067
.d1=15,93
.d1=16,00

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