Redutor de Velocidade
Redutor de Velocidade
Redutor de Velocidade
O redutor de velocidade é um dos equipamentos mais usados em indústrias e usinas. Mas você sabe
como os tipos de redutores de velocidade funcionam?
Sobretudo, como podem melhorar as produções e entregas de materiais? Este conteúdo traz essas e
outras respostas.
Em suma: olhar constantemente para todos os detalhes, como o estado e o desempenho das máquinas,
garante mais sucesso à indústria.
Afinal, a atuação dos maquinários impacta em todos os indicadores de negócios (alta produtividade,
economia, qualidade e sustentabilidade).
E com certeza entender a atuação dos tipos de redutores de velocidade vai enriquecer a sua compreensão
dos processos de fabricação.
Então, não perca mais tempo e comece a sua checagem pelos redutores de velocidade!
Veja quais tópicos você vai explorar ao ler este artigo:
O Que É Um Redutor de Velocidade?
Qual a Função de Um Redutor de Velocidade?
Principais Elementos de Um Redutor de Velocidade
Como Funciona Um Redutor de Velocidade?
Características de Redutores de Velocidade
Quais São os Tipos de Redutores de Velocidade?
5 Vantagens do Redutor de Velocidade
Quanto Custa Um Redutor de Velocidade?
Como Escolher Um Redutor de Velocidade?
Novo ou Usado
Descubra tudo aqui!
Quer entender mais sobre o assunto? Confira as diferenças entre acoplamentos para alta e para baixa
rotação e acompanhe o material que preparamos a seguir!
Em resumo, o redutor de velocidade é um conjunto de peças, entre elas as engrenagens e eixos, que
trabalham dentro de máquinas, sejam industriais ou domésticas na transmissão de potência.
Independente da finalidade, os diferentes tipos de redutores de velocidade ocupam um papel crucial no
processo de fabricação.
Esse tipo de equipamento melhora o desempenho rotacional de diversos sistemas, bem como auxilia na
redução da vibração geral.
Mais adiante, você verá quais são os tipos específicos e, claro, o porquê os redutores são tão importantes.
Como citado anteriormente, o redutor de velocidade industrial ou caseiro é composto de várias peças. Veja
quais engrenagens fazem parte do processo:
carcaça, que funciona como a proteção dos redutores de velocidade. Exatamente por isso ela é
feita de ferro fundido;
eixo de entrada (também conhecido como rosca sem-fim);
eixo de saída, que é feito de aço e finalizado com processo térmico para garantir maior
durabilidade. Também pode ser vazado, ou seja, em vez de um eixo projetado, o redutor possuirá
uma cavidade para acoplamento de um eixo externo
coroa, que é uma engrenagem de bronze que tem contato direto com a rosca sem-fim, isso
possibilita o controle do movimento;
eixos e mancais, que são os primeiros permitem o movimento de rotação nas máquinas, já os
segundos servem de apoio dos próprios eixos;
rolamentos, que são desenvolvidos para transportar e suportar cargas. Sendo assim, facilitam a
rotação;
retentores;
parafusos;
tampas;
lubrificação, que é geralmente feita com óleo ou graxa;
placa de identificação.
Como funciona um redutor de velocidade?
O redutor de engrenagens pode funcionar por meio de diferentes fontes de energia, por exemplo:
turbina a vapor;
motor elétrico;
motor hidráulico;
motor de combustão interna.
Toda vez que um equipamento necessita de uma rotação diferente daquela gerada pelo acionador, o
redutor de velocidade se faz extremamente importante.
Desse modo, ele consegue mudar a intensidade de movimento e, ao mesmo tempo, transmitir potência.
O passo a passo do funcionamento é o seguinte: o eixo de entrada, geralmente, é o que recebe a força do
motor ou da turbina, dependendo do caso.
Por sua vez, no eixo de saída, é possível observar a movimentação que já sai mais lenta.
Quais as características dos redutores de velocidade?
As características podem variar bastante, uma vez que existem vários tipos de redutores de velocidade.
Alguns dos principais fatores encontrados em todas as variações são os seguintes:
baixo ruído;
excelente rendimento;
alta resistência;
longa vida útil;
tamanho compacto;
utilidade totalmente importante, sobretudo, para indústrias e usinas;
preço acessível, na grande maioria das vezes;
ótimo custo-benefício;
entre outros.
É possível encontrar quatro tipos de redutores de velocidade. Fique bastante atento a essa parte, uma vez
que ela te dará clareza para saber qual tipo de engrenagem escolher para o seu maquinário.
Os tipos são os listados abaixo:
Redutor de Parafuso Sem-Fim
São os tipos de redutores de velocidade mais comuns nas máquinas industriais. Como principal
característica, possuem baixo ruído. Utilizam apenas duas peças (engrenagem e o parafuso sem fim) em
cima de rolamentos e tampas.
Normalmente são aplicados em sistemas que exigem uma redução grande de velocidade.
Por conta disso, o atrito entre as peças é constante, o que exige que a engrenagem seja fabricada de
bronze e que haja lubrificação contínua. Além disso, podem ser utilizados, por exemplo, em guinchos e
transportadores de correias.
Redutor de Trem de Engrenagem
Tipo que pode ser usado em transportadores de correia e para demais sistemas de transporte. Possui alta
potência e produtividade, além de gerar poucos cuidados necessários à manutenção.
Redutor Planetário
O redutor planetário possui três tipos de engrenagem (solar, planetárias e anelares). São sistemas com
construção variada, desde os muito simples até os mais complexos.
Costumam ser necessários em operações onde não apenas a velocidade é um problema, mas o espaço e
o peso. Por isso, se encaixa bem em demandas de alta redução de torque.
Por conta desse tipo de exigência operacional, você pode encontrar redutores planetários em operações
mais críticas, como centros de usinagem e até mesmo motores de turbina.
Redutor de Engrenagens Cônicas
Criado para gerar altas potências ao torque. Também é complexo e compacto, além de muito comum em
maquinários agrícolas.
Sua principal característica é que os eixos de entrada e saída ficam dispostos em direções diferentes
(normalmente 90 graus).
A título de curiosidade: você sabia que também existem redutores de engrenagens domésticos? Eles
geralmente são usados em portões e, até mesmo, em churrasqueiras.
Os redutores de velocidade possuem diversas funcionalidades, isso por si só já é uma grande vantagem.
Mas não para por aqui.
Veja quais são os outros quatro benefícios que os equipamentos proporcionam:
1. ajuste de funcionamento entre torque, rotação e velocidade;
2. aumento da produtividade;
3. diminuição de custos;
4. redução de ruído e vibração (é importante lembrar que os altos níveis de vibração em máquinas
industriais podem comprometer a função. Além disso, a ação de vibrar em excesso gera mais
custos financeiros.
Do mesmo jeito que outros equipamentos mecânicos, o redutor de velocidade apresentará desgastes com
o passar do tempo. Entretanto, não se pode esperar que o equipamento falhe para investir no conserto
(manutenção corretiva).
Portanto, cuidar dos serviços de manutenção do redutor é tão importante quanto escolher o modelo
adequado para seus processos industriais.
Quando falamos em manutenção corretiva, nos referimos ao conserto para resolver algum defeito no
equipamento. Em alguns casos, isso implica na substituição de peças, que pode encarecer o serviço.
Do ponto de vista industrial, isso representa um grande prejuízo. Afinal, há o gasto com a manutenção em
si, além das despesas de arcar com a paralisação nas operações.
Nesse sentido, o indicado é sempre investir na manutenção preditiva. Ela consiste em analisar os sinais
apresentados pelo equipamento, para evitar que ele falhe completamente. Veja abaixo quais são eles.
Análise de vibrações
Alguns redutores de velocidade podem vibrar mais que outros. Por isso, é fundamental que o técnico
responsável pela operação do equipamento saiba distinguir a vibração normal daquela gerada por
eventuais falhas.
Então, assim que vibrações acima do nível normal ocorrerem, é preciso notificar o time de manutenção.
Ignorar qualquer intensificação nos ruídos dos redutores pode danificar a peça completamente, exigindo
sua substituição.
Avaliação de temperatura
Outro indicador importante é o aumento da temperatura. Inclusive, a avaliação de temperatura vem sendo
bastante usada para avaliar o redutor na indústria.
Essa estratégia recebeu o nome de termografia industrial. Trata-se de uma excelente aliada na
preservação dos equipamentos e para manter a segurança dos operadores. Para realizá-la, o ambiente
industrial precisa ter medidores de temperatura adequados.
No mais, é preciso definir a temperatura ideal dos redutores, bem como a janela de tempo para verificar os
números. A temperatura elevada pode indicar alguma falha que, se corrigida a tempo, não gerará grandes
perdas para a indústria.
Condição de operação
Cada redutor de velocidade pode operar em determinadas condições de rotação e torque. Entretanto, na
prática, os números dificilmente se manterão constantes.
Nesse sentido, é essencial avaliar a condição de operação. Trata-se das variações que o equipamento
passará no decorrer do tempo.
Caso as condições de operação sejam muito diferentes da projeção, a peça perderá eficiência pouco a
pouco. Outro ponto é que, em caso de sobrecarga, por exemplo, a corrente elétrica poderá queimar o
maquinário.
Por isso, é fundamental considerar esse fator na hora de montar as estratégias de manutenção. Uma
avaliação minuciosa poupará gastos, retrabalhos e outros prejuízos na operação industrial.
Fator de serviço
Por falar em sobrecarga, há um termo para determinar o quanto de sobrecarga o equipamento pode
suportar — fator de serviço. Todo redutor possui um limite de peso que consegue aguentar.
Como o encaixe dessa peça é feito por máquinas pesadas, é importante considerar esse aspecto na hora
de calcular sua vida útil. Caso a força exercida sobre os mancais for exagerada, o redutor perderá
funcionalidade mais rápido do que o planejado.
Para facilitar, os valores máximos permitidos estão no catálogo do fabricante.
Análise de óleo
Determinados redutores de velocidade podem indicar falhas no maquinário por meio do óleo. Mas, para
utilizá-la, a equipe deve estabelecer critérios de avaliação, bem como definir o período ideal para fazer a
coleta e análise do óleo.
Orientações do fabricante
Também podem conter outras instruções de preservação do equipamento no próprio manual do
fabricante.
Por isso, recomenda-se incluí-los na rotina de manutenção preventiva, pois essas orientações foram frutos
de estudos intensos sobre os produtos.