8 Port Abril 2022

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Escola de Ensino Fundamental Padre Linhares

– Educação de Qualidade é a Nossa Prioridade –


Disciplina: Língua Portuguesa – 8º Ano
Aluno(a): ____________________________________________________
Professor: Hélio Sena

O Pato
Vinícius de Moraes/Toquinho

Lá vem o Pato Pata


aqui, pata acolá
La vem o Pato Para
ver o que é que há.
O Pato pateta Pintou
o caneco Surrou a
galinha Bateu no
marreco Pulou do
poleiro No pé do
cavalo Levou um
coice Criou um galo
Comeu um pedaço
De jenipapo
Ficou engasgado
Com dor no papo
Caiu no poço
Quebrou a tigela
Tantas fez o moço
Que foi pra panela.

Fonte: http://www.revista.agulha.nom.br/vmi10.html
1. O motivo de o pato ir para panela foi
A) suas travessuras. B) sua curiosidade. C) o coice do cavalo. D) o pedaço de jenipapo.

Por que a ida é sempre mais demorada que a volta?

Essa sensação acontece com todo mundo que viaja – desde que tenham sido feitos trajetos idênticos, na mesma
velocidade, em sentidos opostos. Isso porque o nosso cronômetro interno não funciona com perfeita regularidade e muitas vezes
engana a noção de tempo. As estruturas neurais que controlam a percepção temporal estão localizadas na mesma área do cérebro
que comanda a nossa concentração.
Isso significa que, se a maior parte dessa área estiver voltada a prestar atenção no caminho, nas placas e na paisagem, não
conseguimos nos concentrar no controle de tempo. E aí não saberemos quanto tempo, de fato, a viagem levou. Na ida, a descoberta
de novos lugares influi na percepção de distância, e achamos que estamos demorando mais. Nossa preocupação é: “Quando vamos
chegar?” Na volta, com o caminho já conhecido, a concentração se dispersa e a percepção de tempo é alterada para menos, dando a
impressão que o trajeto passou mais depressa.
Rafael Tonon Fonte: Revista Superinteressante - Edição 241 - Julho de 2007, pág. 50.
2. O texto acima permite concluir que a sensação de que a ida é sempre mais de morada que a volta, se deve
A) à distância existente entre o ponto de saída e o ponto de chegada.
B) ao tempo gasto no trajeto.
C) à concentração que não se situa na mesma área cerebral da percepção de tempo.
D) ao funcionamento irregular do “cronômetro interno” dos seres humanos.

Leia o texto.

3. A charge acima sugere que


A) é preciso por a mão no fogo pelos candidatos.
B) o eleitor se decepcionou com seu candidato.
C) não há candidatos honestos no Brasil.
D) o candidato machucou a mão do eleitor.

“Há uma geração sem palavras”

A malhação física encanta a juventude com seus resultados estéticos e exteriores. O que pode ser bom. Mas seria ainda melhor se
eles se preocupassem um pouco mais com os “músculos cerebrais”, porque, como diz o poeta e tradutor José Paulo Paes,
“produzem satisfações infinitamente superiores”.
Fonte: Marili Ribeiro – Jornal do Brasil, caderno B, Rio de Janeiro, 28 de dez. 1996, p. 6.

4. No fragmento apresentado, o autor defende a tese de que


A) a malhação física traz ótimos benefícios aos jovens.
B) os jovens devem se preocupar mais com o desenvolvimento intelectual.
C) o poeta José Paulo Paes pertence a uma geração sem palavras.
D) malhar é uma atividade superior às atividades.

Leia o trecho do romance Vidas Secas, de Graciliano Ramos.

“Iam-se amodorrando e foram despertados por Baleia, que trazia nos dentes um preá. Levantaram-se todos gritando. O menino
mais velho esfregou as pálpebras, afastando pedaços de sonho. Sinhá Vitória beijava o focinho de Baleia, e como o focinho estava
ensangüentado, lambia o sangue e tirava proveito do beijo.”
Fonte: RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 32 ed. São Paulo: Martins, 1974. p.47- 9.
5. Neste fragmento do texto
A) o narrador é Sinhá Vitória.
B) o narrador é o menino mais velho.
C) o narrador é a cachorra Baleia.
D) o narrador não é um personagem da história.

O socorro

Ele foi cavando, cavando, cavando, pois sua profissão - coveiro - era cavar. Mas, de repente, na distração do ofício que
amava, percebeu que cavara demais. Tentou sair da cova e não conseguiu sair. Gritou. Ninguém atendeu. Gritou mais forte.
Ninguém veio. Enlouqueceu de gritar, cansou de esbravejar, desistiu com a noite. Sentou-se no fundo da cova, desesperado.
A noite chegou, subiu, fez-se o silêncio das horas tardias. Bateu o frio da madrugada e, na noite escura, nãose ouvia um
som humano, embora o cemitério estivesse cheio de pipilos e coaxares naturais dos matos. Só um pouco depois da meia-noite é que
lá vieram uns passos. Deitado no fundo da cova o coveiro gritou. Os passos se aproximaram. Uma cabeça ébria lá em cima,
perguntou o que havia: O que é que há?
O coveiro então gritou desesperado: “Tire-me daqui, por favor. Estou com um frio terrível!” “Mas coitado!” - condoeu-se
o bêbado. “Tem toda razão de estar com frio. Alguém tirou a terra de você, meu pobre mortinho!” E, pegando a pá, encheu-a de
terra e pôs-se a cobri-lo cuidadosamente.

Moral: Nos momentos graves é preciso verificar muito bem para quem se apela.

Fonte: FERNANDES, Millôr. Fábulas fabulosas. Rio de Janeiro: Nórdica, 1991.

6. O motivo pelo qual o coveiro não conseguiu sair do buraco foi que
A) distraiu-se tanto com seu trabalho que cavou demais.
B) anoiteceu rapidamente e ele sentiu medo de sair dali.
C) estava com muito frio e precisava de um lugar para dormir.
D) por mais que gritasse, ninguém atendeu.

Os bichinhos e a depressão

Alguns podem achar que a depressão é uma doença típica de seres humanos, e que os bichinhos de estimação não apresentam
“estas frescuras”. Mas tome cuidado, se o seu animalzinho estiver meio triste ou abatido. Podem ser os primeiros sintomas da
doença. “Ela pode chegar após mudanças na rotina familiar. Como a chegada de um bebê”, conta a médica veterinária Andréa
Karpen. Muitas visitas em sua casa também podem ser a causa da “tristeza”, que “acontece bastante”. “Essas situações podem
estressar os bichinhos”, admite a médica.
Fonte: Caderno Findi. Diário dos Campos. 16/09/2007.

7. No trecho “Essas situações podem estressar os bichinhos”, a expressão destacada refere-se


A) às “frescuras” dos animais, que fingem estar doentes.
B) às mudanças na rotina familiar e muitas visitas.
C) aos seres humanos, que maltratam os animais.
D) à tristeza e ao abatimento.

Disponível em: <http://comicsgarfield.blogspot.com/>. Acesso em: 03 dez. 2010.


8. Nesse texto, o tom irônico está presente
A) na primeira observação do menino.
B) na expressão concentrada do gato.
C) no que o menino acha da natureza.
D) no que o gato pensou sobre os sapatos.

Jornal do Rio está fazendo 50 anos

Ousado e investigativo o “Correio do Povo” sempre mostrou, numa linguagem muito clara, tanto os assuntos dacidade, do
país e do mundo, como também dos municípios, do bairro de cada cidadão e leitor.
Fonte: Revista Veja 2001.
9. No trecho “Ousado e investigativo o Correio do Povo sempre mostrou numa linguagem muito clara...” as palavras
destacadas qualificam
A) O Rio de Janeiro.
B) O povo.
C) O jornal.
D) O bairro de cada cidadão e leitor.

Agradecendo a Deus

Um turista viaja para um safári na África. Durante a excursão na savana, se perde e acaba frente a frente com um leão
feroz. Ao vê-lo avançando em sua direção, pede a Deus que um espírito cristão tome posse daquele leão. Nisto, ouve-se um trovão,
seguido de um grande clarão no céu. O leão ajoelha-se diante do assustado turista e começa a rezar, dizendo:
- Obrigado Senhor, por mais essa refeição!
Fonte: Piadas e pára-choques nº1 – RDE – Revista das Estradas.

10. O texto acima tem a intenção de provocar risos, é um texto humorístico. O que o torna texto engraçado?
A) o trovão que clareia o céu tornando o leão bonzinho.
B) o desespero do turista frente a frente com o leão.
C) a forma como o leão agradece a refeição.
D) a atitude do leão ao agir como cristão.

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