Exercício Nº2 24.11.2021

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UNIVERSIDADE EDUARDO MONDLANE

FACULDADE DE ECONOMIA

Licenciatura: Gestão 3º Ano/1º Semestre


Ano Lectivo: 2021 Turmas: Laboral
Disciplina: Auditoria EXERCÍCIO Nº 2 24 de Novembro de 2021

Parte I

Para cada um dos pontos seguintes, haverá no mínimo uma alínea que melhor descreve e/ou se identifica com o processo
descrito. Indique para cada caso a alínea ou as alíneas que lhe parecem mais apropriadas às circunstâncias.

1. Um adequado sistema de controlo interno para a área de Caixa e Bancos pressupõe-se a observância do seguinte
conjunto de procedimentos, excepto:

1.1 Permitir o acesso ao dinheiro e demais documentação somente a pessoas autorizadas pela alta administração.
1.2 Não concentrar na mesma pessoa a aprovação e o pagamento de documentos.
1.3 Rever as reconciliações bancárias e inspeccionar as disponibilidades em Caixa.
1.4 Actualizar as assinaturas para a movimentação das contas bancárias.
1.5 Cruzar os cheques e verificar a concordância entre o extenso e o algarismo e rubricar tudo como prova de ter
conferido.
1.6 Todas as alíneas anteriores.
1.7 Nenhuma das alíneas anteriores.

2. As facturas de fornecedores deverão ser conferidas nos seguintes moldes, excepto:

2.1 Conferência entre a Nota Encomenda, Nota de Entrada, Guia de Remessa e Factura quanto a materiais e quantidades
encomendadas e recepcionadas.
2.2 Conferência entre a Nota de Encomenda e a Factura, quanto a preços estabelecidos e preços facturados e quanto a
descontos.
2.3 Confirmação de que a mercadoria enviada foi efectivamente recebida pelo cliente.
2.4 Conferência da factura em termos de somas e cálculos aritméticos.
2.5 Rubrica do conferente e posterior envio à Contabilidade e arquivar o resto no processo de compras.
2.6 Todas as alíneas anteriores.

3. Os factos que constituem riscos na validação das existências, são:

3.1 Mercadorias ou materiais que tenham entrado na empresa, já estão armazenados, mas sem a efectivação do registo.
3.2 Mercadorias já registados como entradas mas ainda em trânsito.
3.3 Vendas registadas mas de mercadorias que ainda não foram entregues e se encontram ainda no recinto da empresa.
3.4 Transferências internas de existências sem que tenha ocorrido o registo e controlo pertinentes.
3.5 Todas as alíneas anteriores.
3.6 Nenhuma das alíneas anteriores.

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4. Indique as alternativas que constituem factores de risco para a área de vendas:

4.1 Inexistência de documentos de venda pré-numerados.


4.2 Centralização numa só pessoa da decisão da compra.
4.3 Falta de conferência quantitativa e qualitativa das matérias-primas aquando de recepção.
4.4 Falta de segregação de funções entre responsável do armazém e expedição de mercadoria, concessão de crédito e
venda.
4.5 Inexistência de uma tabela de preços e demais condições de venda autorizadas pela Administração.
4.6 Todas as alíneas anteriores.
4.7 Nenhuma das alíneas anteriores.
4.8 4.2 e 4.3
4.9 4.1, 4.4 e 4.5

5. Qual dos seguintes factos melhor descreve as características de um sistema de controlo interno eficiente na área de
vendas:
5.1 Número reduzido de reclamações de clientes.
5.2 Controlo de crédito inadequado.
5.3 Selecção de fornecedores com Certificados de Qualidade.
5.4 Compras de materiais não autorizadas e baseadas em contratos não negociados adequadamente.
5.5 Ausência de divulgação de boas práticas de atendimento aos clientes.
5.6 Todas as alíneas anteriores.
5.7 Nenhuma das alíneas anteriores.

6. O processo de salvaguarda do Património da empresa pressupõe a adopção de um e/ou dos seguintes pressupostos:

6.1 Os bens da empresa devem ser protegidos contra deterioração e perdas por um seguro adequado ainda que não
actualizado, cuja extensão deve ser cuidadosamente considerado.
6.2 Os serviços de contabilidade não são responsáveis pelo cálculo mas sim pelo lançamento contabilístico das
amortizações e reintegrações dos bens imobilizados.
6.3 As amortizações são calculadas considerando que o custo original do bem é absorvido no período estimado de vida
útil técnico-económica e de acordo com as taxas definidas legalmente ou estabelecidas pela Administração da
Empresa.
6.4 As amortizações são feitas em dotações diárias e são emitidos no fim de cada mês os respectivos mapas de
Amortização, para apresentação às respectivas entidades oficiais.
6.5 Todas as alíneas anteriores.
6.6 Nenhuma das alíneas anteriores.

7. Qual das seguintes alternativas deve constar da Ficha do Imobilizado:

7.1 Definição da política de capitalização e do tratamento a dar aos encargos financeiros.


7.2 Data de aquisição do bem, nome do fornecedor, data e número da factura.
7.3 Estabelecimento de stocks mínimos e máximos para todos os armazéns com base no histórico e em previsões de
consumo para o ano.
7.4 Indicação de factores que levam a emissão das notas de crédito pela devolução de existências.
7.5 Todas as alíneas anteriores.
7.6 Nenhuma das alíneas anteriores.

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8. Os factos que seguem não são verdadeiros, excepto:
8.1 O valor de aquisição dos activos tangíveis é o de compra, fabrico ou construção, acrescido juros de empréstimos e
de todas as despesas necessárias para colocar os bens em condições de utilização.
8.2 Anualmente, cada Direcção fornece à Direcção Financeira, os elementos necessários à elaboração do orçamento
corrente e de investimentos, os quais são aprovados pela Direcção de Aprovisionamentos.
8.3 A responsabilidade pelo controlo contabilístico e fiscal dos bens tangíveis é dos serviços de contabilidade.
8.4 As amortizações são feitas em dotações mensais e são emitidos no fim de mês os respectivos mapas de
amortização, para apresentação às respectivas entidades oficiais.
8.5 Todas as alíneas anteriores.
8.6 Nenhuma das alíneas anteriores.

9. Define-se relatório especial:

9.1 O relatório produzido na sequência do pedido da alta administração sobre análise a um tema ou uma área específica
e o seu conteúdo varia em função do que é necessário analisar em cada uma das circunstâncias.
9.2 O relatório que resume o âmbito do trabalho, a relação das principais deficiências encontradas, o seu efeito nos
processos ou nas demonstrações financeiras e conclusões finais.
9.3 O relatório vocacionado a dar informação sobre o cumprimento do programa anual de auditoria previamente
aprovado.
9.4 O relatório associado a trabalhos de longa duração e é emitido quando se detectam incidentes, cuja relevância
aconselha informar a alta administração, de modo a que sejam tomadas medidas adicionais e imediatas.
9.5 O relatório dirigido às esferas mais elevadas de administração da entidade, o seu principal perfil é o grau de detalhe
que é elevado.
9.6 Nenhuma das alíneas anteriores

10. Indique a expressão verdadeira:

10.1 O Relatório de Auditoria Interna deve ser expresso de forma impessoal, dando ênfase sobre as críticas ao trabalho
realizado e não as deficiências detectadas.
10.2 O envio do relatório por meios electrónicos não isenta a responsabilidade do Gabinete de Auditoria Interna de
manter uma versão assinada nos seus arquivos.
10.3 No Alcance, o auditor interno deve indicar as actividades auditadas, a informação de suporte incluindo os Anexos e o
período coberto pelo exame.
10.4 O Relatório de Auditoria Interna deve apresentar as exposições por ordem lógica, embora não seja imprescindível
separar as opiniões do auditor interno das opiniões de terceiros.
10.5 Todas as alíneas anteriores
10.6 Nenhuma das alíneas anteriores

11. Constituem erros a evitar na elaboração do relatório de auditoria Interna os seguintes:

11.1 Elaborar um relatório como se o destinatário do mesmo fosse o próprio auditor.


11.2 Usar linguagem excessivamente técnica (quem lê precisa de ajuda).
11.3 Usar palavras que provoquem excitação emocional ou reacções defensivas.
11.5 Usar frases e períodos longos.
11.5 Não ter sido relido, confrontando o objectivo com as conclusões.
11.6 Todas as alíneas anteriores.
11.7 Nenhuma das alíneas anteriores.

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12. A verificação do Draft Final exclui:

12.1 O rever para determinar se as primeiras recomendações foram seguidas.


12.2 O rever se os comentários da direcção foram acolhidas e de que modo.
12.3 O assegurar que o relatório é inteligível para qualquer leitor.
12.4 A avaliação da consistência do relatório no seu todo.
12.5 O assegurar que cada recomendação corresponde a uma constatação concreta.
12.6 O obter acordo com os Auditores relativamente as alterações havidas.
12.7 Todas as alíneas anteriores.
12.8 Nenhuma das alíneas anteriores.

13. O relatório é o documento pelo qual a Auditoria Interna apresenta o resultado dos seus trabalhos, devendo ser
redigido com objectividade e imparcialidade, de forma a expressar, claramente, as suas conclusões, recomendações e
providências a serem tomadas pela administração da Entidade. Neste contexto, o relatório de auditoria interna, deve
abordar, no mínimo os seguintes aspectos:

13.1 A metodologia adoptada, os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão, a descrição dos factos
encontrados e as evidências constatadas e as conclusões e as recomendações resultantes dos factos constatados.
13.2 O objectivo e a extensão dos trabalhos, os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão e a descrição
dos factos encontrados e as evidências constatadas, os riscos associados aos factos constatados.
13.3 Os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão, eventuais pós-limitações ao alcance dos
procedimentos de auditoria, a descrição dos factos encontrados e as evidências constatadas, e os riscos associados
aos factos constatados.
13.4 A metodologia adoptada, os principais processos de auditoria aplicados e sua extensão, o objectivo e a extensão
dos trabalhos e a descrição dos factos encontrados e as evidências constatadas.
13.5 O objectivo e a extensão dos trabalhos, a metodologia adoptada, os riscos associados aos factos constatados e as
conclusões e as recomendações resultantes dos factos constatados.

Parte II

A empresa Comércio Geral, Lda., que emprega cerca de 40 trabalhadores contratou um profissional em Auditoria Interna para
proceder ao exame às contas e aos procedimentos das medidas do controlo interno. Ao efectuar o exame na referida empresa
constatou entre outros, os seguintes procedimentos:

1. O chefe do Armazém faz os pedidos de encomendas aos fornecedores, recebe a mercadoria directamente dos
fornecedores, faz entrega das mercadorias aos clientes com base nas requisições, regista nas fichas de stocks as
entradas e saídas de mercadorias, faz as conferências e ajustamentos nas fichas de stocks.

2. As mercadorias recepcionadas são conferidas através da comparação entre a Guia de Remessa do Fornecedor e a
cópia da Nota de Encomenda. Sendo as quantidades concordantes é aposto um carimbo de "Conferido" na Guia de
Remessa. Ocasionalmente, o responsável do Armazém exige que, mesmo em caso de concordância entre aqueles
documentos, seja efectuada uma conferência das mercadorias recebidas. Havendo divergência em algum dos itens,
o mesmo é sempre objecto de contagem.

3. Todas as mercadorias são contabilizadas segundo o Sistema de Inventário Periódico e, face ao sistema contabilístico
implementado, as contagens físicas são sempre realizadas somente no final do exercício. A inventariação é feita
exclusivamente pelo pessoal do Armazém.

4. Para inventariação física das mercadorias não são preparadas quaisquer instruções, as quais, na opinião do
responsável pelo Armazém, só serviriam para perder tempo face ao grande conhecimento de todos os
intervenientes. As quantidades são anotadas a lápis em listas previamente preparadas, as quais incluem a descrição
de todas as mercadorias susceptíveis de existir em Armazém. Não é feita qualquer indicação sobre a rotação das
existências.

Pretende-se que identifique as fraquezas do sistema do controlo interno, suas consequências e faça as sugestões
consideradas adequadas para a sua melhoria.
Bom trabalho

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