Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
Ciclo Menstrual
A menstruação é a descamação do endométrio (tecido que reveste a parede interna do útero) que ocorre
quando não há fecundação
FASE FOLICULAR
- As principais atividades que acontecem na fase folicular do ciclo menstrual são reguladas pelo FSH.
- Produzido pela hipófise (glândula endócrina, de funções múltiplas, localizada na parte inferior do cérebro),
esse hormônio faz com que os folículos ovarianos se desenvolvam.
Os folículos ovarianos são as unidades funcionais dos ovários que armazenam os óvulos e têm a capacidade
de se desenvolver e liberar os óvulos (ovulação) durante o ciclo menstrual.
- No início dessa fase, a concentração de estrogênio e progesterona é baixa, o que leva à produção do
hormônio foliculoestimulante (FSH), que age estimulando o desenvolvimento de folículos nos ovários. Os
folículos são as estruturas que contêm os óvulos.
- Enquanto crescem e amadurecem, os folículos estimulam a produção de estrógenos. Quando esses
hormônios alcançam o volume máximo, a hipófise interrompe a produção do FSH.
- Nesse momento, acontece a ovulação - liberação do óvulo pelo ovário.
- Esse fenômeno marca o fim da fase folicular, que dura entre 12 dias e 16 dias, e dá início à fase lútea.
- Ainda na fase folicular, acontece a preparação do útero para abrigar o embrião caso a fecundação aconteça.
Essa atividade é regulada pelo estrógeno. O hormônio faz com que a membrana que reveste a parede interna
do útero - endométrio - se desenvolva. E, conforme se expande, ele vai construindo camadas e se torna mais
espesso.
FASE LÚTEA
- Além da liberação do óvulo, três marcadores hormonais denunciam o início da fase lútea, são eles: o pico
de estrogênio, a interrupção da produção do hormônio folículo estimulante e o surgimento do hormônio
luteinizante.
- Nesse período do ciclo menstrual, é possível observar a produção de um muco viscoso na genitália
feminina. Ele tem como função garantir a mobilidade dos espermatozoides a fim de que aconteça a
fecundação.
- Caso ela não aconteça, os níveis de progesterona e de estrógeno caem.
- Com isso, a parede do endométrio que havia se desenvolvido para abrigar um embrião perde a sustentação
e desaba.
- Esse fenômeno caracteriza a menstruação
A menstruação é um processo em que ocorre o desprendimento do endométrio e sua eliminação, junto ao
sangue, através da vagina. Esse processo ocorre quando os níveis:
b) de LH e FSH aumentam.
Durante o ciclo menstrual, diversas alterações ocorrem no endométrio a fim de que ele esteja preparado para
receber o embrião. O aumento da espessura, de vasos sanguíneos e glândulas nessa região está relacionado
com os níveis de:
a) progesterona.
b) LH.
c) FSH.
d) estrógeno.
(FMTM-MG) Uma mulher, por volta do terceiro dia do ciclo menstrual, foi submetida a uma cirurgia para
retirada dos ovários. Alguns dias após a cirurgia, espera-se encontrar no sangue dessa mulher
a) alta concentração de estrógeno e baixa concentração de progesterona.
b) alta concentração de FSH e baixa concentração de estrógeno.
c) alta concentração de LH e baixa concentração de FSH.
d) baixa concentração de FSH e alta concentração de estrógeno.
e) baixa concentração de progesterona e alta concentração de LH.
FECUNDAÇÃO
- Para que a fecundação humana aconteça é necessário que óvulo e o espermatozoide se unam dando origem
ao zigoto
- a fecundação humana, também chamada de fertilização, acontece normalmente na tuba uterina.
- Mas esse encontro dos gametas só pode acontecer se a mulher estiver no seu período fértil, ou seja,
ovulando. Neste sentido, quando o óvulo é liberado ele vai para a tuba uterina onde sobrevive até 24 horas,
período em que pode ser fecundado.
- Os gêmeos não-idênticos são formados pela fecundação de dois óvulos por dois espermatozóides. Na
verdade, podem ou não ter o mesmo sexo e equivalem a duas gestações que se desenvolvem ao mesmo
tempo e no mesmo ambiente.
- Já os univitelinos ou idênticos formam-se quando um único óvulo, fecundado por um só espermatozóide,
sofre posteriormente uma divisão. Logo, gêmeos idênticos têm necessariamente mesma carga genética e
mesmo sexo.
NUCLEO CELULAR
- É a casa do DNA
- Controla o metabolismo celular
- As funções desempenhadas por ele só são possíveis graças à presença de DNA (ácido desoxirribonucleico)
em seu interior, pois são essas moléculas que possuem genes, que, por sua vez, são responsáveis pela síntese
de proteínas.
- O núcleo é envolto por um sistema de dupla membrana chamado de carioteca. Uma dessas membranas é
mais externa e permanece em contato com o citoplasma e com o retículo endoplasmático.
- A carioteca, assim como a membrana plasmática, é formada por uma bicamada de fosfolipídios onde estão
inseridas algumas proteínas. Essas membranas são perfuradas por pequenos poros que servem de porta de
entrada e saída para algumas substâncias nucleares. Vale destacar que o fluxo não é contínuo, uma vez que
nesses poros existem proteínas com o papel de garantir seletividade, controlando o que entra e o que sai da
célula.
- No núcleo, encontra-se a cromatina, que nada mais é do que DNA associado à proteína histona e outros
tipos.
- É possível perceber no núcleo a presença dos nucléolos, que são formações arredondadas, densas e
formadas por RNA ribossômico e proteínas. Sua função principal é garantir a produção adequada de
ribossomos, organelas relacionadas com a síntese de proteínas para a célula.
- Além das estruturas descritas, o núcleo é formado pelo nucleoplasma, também chamado de cariolinfa, que
é uma solução aquosa onde estão imersos os nucléolos e a cromatina. Nessa solução também são
encontradas enzimas, nucleotídeos, íons e moléculas de ATP.
CLONAGEM
- Células tronco são células capazes de se transformar em vários tipos celulares
- Células tronco embrionárias são retiradas principalmente da fase de blastocisto do embrião humano. São
consideradas pluripotentes, pois podem se transformar nos mais de 220 tipos de células que existem no
nosso corpo
- Células tronco adultas: não se transformam em todos os tipos celulares, elas irão se transformar em poucos
tipos celulares
- A clonagem acontece quando é retirado o núcleo de um óvulo haploide (metade do numero de
cromossomos) para que seja colocado para que seja colocado no lugar o núcleo (diploide) de uma célula
somática do animal que será clonado, com todas as características do dna do indivíduo. Um zigoto será
formado sem fecundação. A célula diploide formada começará a se dividir por mitose, vai formar um
embrião que sera implantado no útero do animal.
Tipos de clonagem
A seguir apresentamos alguns tipos de clonagem realizados, seus objetivos e como são realizados.
1. Clonagem reprodutiva
Esse tipo de clonagem objetiva a produção de organismos idênticos ao progenitor. A técnica, que é
chamada de transferência nuclear, consiste basicamente na retirada do núcleo de uma célula adulta e sua
introdução em um óvulo do qual foi retirado o núcleo e, assim, não apresenta mais material genético. Em
seguida, essa célula é transferida para o útero do organismo, que dará continuidade ao desenvolvimento do
embrião. Esse foi o procedimento realizado para a criação da ovelha Dolly.
Entretanto, esse tipo de clonagem apresenta alguns problemas, como a morte precoce dos clones e
a presença de anormalidades provocadas possivelmente por falhas na reprogramação do genoma. A
clonagem reprodutiva mostra-se mais eficaz quando realizada por meio da transferência de núcleos de
células embrionárias em vez de núcleos de células adultas.
2. Clonagem terapêutica
A clonagem terapêutica é realizada por meio de um procedimento semelhante ao da clonagem reprodutiva,
no qual o DNA de uma célula adulta é retirado e introduzido em um óvulo sem a presença de material
genético. No entanto, diferentemente da clonagem reprodutiva, a célula não é introduzida em um útero para
se desenvolver. Após algumas divisões, as células-tronco (células com grande capacidade de divisão e
diferenciação, podendo, assim, tornar-se outros tipos celulares) são direcionadas para a formação de
tecidos idênticos aos do doador.
A clonagem terapêutica poderia ser utilizada no tratamento de algumas doenças – como problemas
cardíacos, de forma a substituir um tecido cardíaco após um infarto – ou em transplantes. Com essa
técnica, seriam reduzidos os problemas de rejeição, já que o material utilizado no tratamento teria sido
produzido a partir do organismo doente.
TERAPIA GÊNICA
A Genética é um dos campos da Biologia que mais sofreram avanços durante o tempo. A descoberta dos
genes e da estrutura do DNA, o sequenciamento do genoma humano e as técnicas de DNA recombinante são
apenas algumas das importantes vitórias dessa ciência.
→ Terapia gênica
A terapia gênica pode ser definida como um procedimento em que são feitas modificações genéticas em
células como uma forma de tratar uma doença. Essas modificações são realizadas por meio da inserção de
um gene funcional dentro da célula que substituirá o gene defeituoso e promoverá a produção de proteínas
corretamente. A técnica funciona como um “transplante de genes”.
A terapia gênica pode ser realizada a partir de duas técnicas diferentes: a germinativa e a somática.
Na técnica germinativa, o novo gene é inserido nos espermatozoides ou óvulos, ou seja, nas células
germinativas. Já no caso da técnica somática, o novo gene é inserido em outras células que não as
germinativas.
Para que o gene seja colocado no interior da célula, é necessária a utilização de um vetor, que normalmente
é um vírus. Como os vírus conseguem entrar na célula humana e inserir seus genes, os cientistas utilizaram
essa capacidade para desenvolver a técnica. O vírus é modificado para não causar doenças e apenas
transportar genes necessários para determinada célula. O gene normal é inserido, as proteínas funcionais são
produzidas e a doença, em tese, pode ser curada.
Diversos estudos estão sendo realizados ao redor do planeta a partir da técnica de terapia gênica. Alguns
estão obtendo resultados bastante promissores, como é o caso da doença genética conhecida
como deficiência da lipoproteína lipase. Os resultados foram tão positivos que deram origem ao primeiro
medicamento de terapia gênica do mundo: o Glybera, que pode curar permanentemente a doença.
Além da deficiência da lipoproteína lipase, outros trabalhos apresentaram resultados eficazes. Um exemplo é
o estudo publicado na Science em 2013 que revelou a cura de algumas crianças com a Síndrome de
Wiskott-Aldrich e Leucodistrofia Metacromática por intermédio da terapia gênica.
Além desses trabalhos, podemos citar um caso recente que ocorreu em 2015: uma garota de um ano de
idade, desacreditada pela medicina, submeteu-se a uma técnica de terapia gênica que reverteu a
sua leucemia. Apesar de a menina ainda não poder ser considerada curada, não existem atualmente traços da
doença em seu corpo.
Quando falamos em clonagem, normalmente nos lembramos das técnicas realizadas em laboratório em que é
possível produzir um indivíduo idêntico a outro. Entretanto, a formação de clones é possível também na
natureza por meio do processo de
a) reprodução assistida.
b) conjugação.
c) reprodução assexuada.
d) fecundação interna.
e) reprodução sexuada.
(ENEM) Em um experimento, preparou-se um conjunto de plantas por técnica de clonagem a partir de uma
planta original que apresentava folhas verdes. Esse conjunto foi dividido em dois grupos, que foram tratados
de maneira idêntica, com exceção das condições de iluminação, sendo um grupo exposto a ciclos de
iluminação solar natural e outro mantido no escuro. Após alguns dias, observou-se que o grupo exposto à luz
apresentava folhas verdes como a planta original e o grupo cultivado no escuro apresentava folhas
amareladas.
Ao final do experimento, os dois grupos de plantas apresentaram
a) os genótipos e os fenótipos idênticos.
b) os genótipos idênticos e os fenótipos diferentes.
c) diferenças nos genótipos e fenótipos.
d) o mesmo fenótipo e apenas dois genótipos diferentes.
e) o mesmo fenótipo e grande variedade de genótipos.
(Enem 2019 – PPL)
Sabemos que a seleção natural é um importante mecanismo da evolução. De acordo com essa teoria,
podemos afirmar que:
a) os organismos mais fortes de um ambiente sobrevivem.
b) os organismos vivem em uma luta constante pela sobrevivência, assim, somente o melhor predador
sobrevive.
c) os organismos mais aptos sobrevivem e reproduzem-se.
d) os organismos mais aptos morrem, e os mais fortes sobrevivem.
e) os organismos que apresentam melhores técnicas de luta sobrevivem.
Um dos pontos-chave da teoria de Darwin diz respeito à seleção natural. Sobre a seleção natural, marque a
alternativa incorreta.
a) Para que ocorra a seleção natural, é fundamental que exista variabilidade genética.
c) A seleção natural pode levar a modificações nas características de uma população ao longo do tempo.
(Fuvest) Uma ideia comum às teorias da evolução propostas por Darwin e por Lamarck é que a adaptação
resulta
Existem algumas poucas espécies de anfíbios (um sapo e uma perereca) que sobrevivem em solo com 50 .ºC
de temperatura. Eles apresentam alguns mecanismos fisiológicos e comportamentais que permitem a
sobrevivência em ambientes com pouca água. Eles produzem enzimas que resistem a essa temperatura e eles
conseguem realizar a estivação. (Folha de S.Paulo, 24.08.2009. Adaptado)
De acordo com a teoria da Evolução de Charles Darwin, pode-se afirmar que o animal:
a- se adaptou ao meio, ou seja, ele passou a produzir enzimas devido a uma resposta ao tipo de
ambiente onde vivia. Essa característica adquirida foi transmitida aos descendentes.
b- foi selecionado de acordo com esse ambiente. Com isso, gerações recentes apresentam características
cada vez melhores em relação aos antepassados e, posteriormente, isso estabiliza.
c- se modificou para se ajustar ao meio quase inóspito. As gerações seguintes serão cada vez mais
resistentes ao calor e, com isso, aumenta a chance de sobrevivência das espécies.
d- nasceu com essa capacidade de sobreviver nesse tipo de ambiente. Essa característica foi selecionada
e transmitida de geração em geração.
e- consegue manter a característica de se adaptar como todos os anfíbios. É bem provável que nas
próximas, o ambiente estimule a formação de gerações com os alelos que determinam essa
característica.
Lamarckismo é o nome dado à teoria proposta por Jean-Baptiste Lamarck para explicar a evolução dos seres
vivos. Dentre as alternativas a seguir, marque a que explica, de acordo com o lamarckismo, a origem do
pescoço longo das girafas.
a) Anteriormente existiam girafas de pescoço curto e pescoço longo. As que possuíam pescoço longo
apresentavam uma vantagem maior para conseguir alimento em locais mais altos, o que garantia sua
sobrevivência nesses ambientes. Essa característica vantajosa foi passada para os descendentes e hoje
encontramos apenas essa característica.
b) As girafas possuem pescoço longo porque sofreram mutações genéticas que a tornaram assim. Essas
mutações foram passadas então para os seus descendentes.
c) As girafas, diante da necessidade de conseguir alimentos em locais altos, esticavam seus pescoços para
garantir a nutrição. Isso fez com que o uso dessa parte do corpo estimulasse o seu desenvolvimento, o que o
tornou tão longo. Essa característica foi então transmitida aos descendentes.
d) As girafas sempre possuíram pescoços longos, uma vez que todas as espécies são fixas e não sofrem
alterações com o decorrer do tempo.
Segundo a teoria de Lamarck, qualquer alteração sofrida no corpo de um indivíduo durante sua vida pode ser
transmitida aos seus descendentes. Entre as alternativas apresentadas a seguir, marque aquela que indica
corretamente o nome dessa lei.
“Seus ancestrais eram animais de quatro patas como os demais répteis. Uma necessidade surgiu e esses
animais passaram a se mover deslizando pelo solo e esticando o corpo para atravessar passagens estreitas.
Nessas condições as patas deixaram de ter utilidade e passaram até a prejudicar o deslizamento. As patas,
pela falta de uso, foram se atrofiando e, após um longo tempo, desapareceram por completo”. Este texto
exemplifica a teoria denominada:
a) fixismo.
b) darwinismo.
c) morganismo.
d) lamarckismo.
e) seleção natural.
DARWINISMO E SELEÇÃO NATURAL
- A teoria da evolução proposta por Darwin tem como ideia básica a seleção natural, observada na
natureza. As pequenas variações casuais que aparecem nos organismos fazem com que suas probabilidades
de sobrevivência e reprodução sejam distintas.
- Ou seja, uma determinada característica, quando presente num organismo, pode fazer com que ele se
adapte mais facilmente no ambiente e seja mais bem sucedido do que outro, da mesma espécie, que não
possua aquela característica.
- Dessa forma, o ambiente atua como selecionador das características mais favoráveis, em detrimento de
outras.
- Os organismos que possuem as características mais “favoráveis” têm mais possibilidades de
sobrevivência que os outros e maior oportunidade de reprodução. Assim, as características
“favoráveis” serão transmitidas aos seus descendentes.
- Um exemplo típico da seleção natural e visto nos dias de hoje é o caso das bactérias resistentes a certos
tipos de antibióticos. Ao contrair uma doença bacteriana, logo somos instruídos a tomar antibióticos. Como
as bactérias sofrem mutações constantemente, algumas vezes surgem indivíduos capazes de resistir a
determinado medicamento. Elas podem reproduzir-se e passar sua característica aos seus descendentes. É aí
que surge um problema: bactérias resistentes. Perceba que o meio é o nosso corpo e o antibiótico agiu como
um agente externo que selecionou os indivíduos mais aptos, no caso as bactérias resistentes.
LAMARCKISMO
- De acordo a hipótese de Lamarck, os organismos transformavam-se em indivíduos cada vez mais
complexos em decorrência da pressão do meio, que os forçava a mudar. Essas mudanças eram, portanto,
decorrentes das necessidades dos indivíduos. A forma como essas mudanças ocorreriam baseava-se
em dois princípios básicos: lei do uso e desuso e lei da herança de características adquiridas.
- Lei do uso e desuso - Esse princípio afirma que partes do corpo que são usadas com frequência tornam-se
mais fortes e desenvolvidas, enquanto aquelas que são pouco utilizadas vão atrofiando-se.
O exemplo da girafa
Um dos exemplos clássicos utilizados para explicar as ideias de Lamarck é o caso do pescoço das
girafas. De acordo com as ideias propostas por Lamarck, o pescoço da girafa tornou-se comprido em
decorrência da necessidade de se alcançarem folhas nos ramos mais altos.
De acordo com as ideias desse biólogo, as girafas esticavam seus pescoços a fim de conseguirem alimento,
fazendo com que essa parte do corpo ficasse cada vez mais forte e maior (lei do uso e desuso). Essas
mudanças, segundo o lamarckismo, eram passadas aos descendentes (lei da herança de características
adquiridas). Isso fazia com que os descendentes apresentassem, ao longo do tempo, pescoços cada vez
maiores, uma vez que continuavam a se esforçar, e essas mudanças continuavam a ser transmitidas.
(UFPR) Certos insetos apresentam um aspecto que os assemelha bastante, na cor e às vezes até na forma,
com ramos e folhas de algumas plantas. Esse fato é de extremo valor para o inseto, já que o protege contra o
ataque de seus predadores. Esse fenômeno, analisado à luz da Teoria da Evolução, pode ser explicado:
a) Pela lei do uso e desuso, enunciada por Lamarck.
b) Pela deriva genética, comum em certas populações.
c) Pelo isolamento geográfico, que acontece com certas espécies de insetos.
d) Pela seleção natural, que favorece características adaptativas adequadas para cada ambiente específico.
e) Por uma mutação de amplo espectro, que ocorre em uma determinada espécie.
(IFTM) A tecnologia do DNA recombinante tem usado bactérias para fabricar substâncias úteis ao homem,
como a insulina e alguns tipos de antibióticos. As indústrias farmacêuticas lutam para criar antibióticos cada
vez mais potentes e eficazes contra diversos tipos de infecções. No entanto, o emprego de antibióticos de
maneira indiscriminada, não controlada, tem sido a causa da incidência cada vez maior de patologias
infecciosas resistentes ao uso dos antibióticos. Tal fato se deve:
a) À ação dos antibióticos sobre o organismo infectado, reduzindo sua resistência natural.
b) A adição de antibiótico induziu o aparecimento de bactérias mais fortes.
c) O antibiótico provoca o aumento da parede celular bacteriana, tornando-a resistente.
d) Há uma tendência das bactérias de se habituarem aos antibióticos.
e) Ocorreu seleção de linhagens de bactérias resistentes aos antibióticos.