DJ7281 2021-Disponibilizado
DJ7281 2021-Disponibilizado
DJ7281 2021-Disponibilizado
DESEMBARGADORES
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR MAIRTON MARQUES CARNEIRO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA DIRACY NUNES ALVES EZILDA PASTANA MUTRAN
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO RONALDO MARQUES VALLE MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS GLEIDE PEREIRA DE MOURA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
RICARDO FERREIRA NUNES JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR
LEONARDO DE NORONHA TAVARES MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO ROSI MARIA GOMES DE FARIAS
MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO EVA DO AMARAL COELHO
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
PRESIDÊNCIA
DESIGNAR o servidor THIAGO DA SILVA SOARES, matrícula nº 63592, para responder pela chefia do
Serviço de Almoxarifado de Materiais, REF-FG-2, durante o afastamento para tratamento de saúde do
titular, Glauco Tadeu Bastos Monteiro, matrícula nº 67059, retroagindo seus efeitos ao período de
23/08/2021 a 06/09/2021.
Art. 1º TORNAR sem efeito a Portaria 844/2021-GP, de 08/03/2021, republicada no DJe nº 7097/2021 de
10/03/2021.
Art. 2º EXONERAR a servidora MARCILENE MORAES SANCHES, Analista Judiciário - Área Judiciária,
matrícula nº 108502, do Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da
Vara Cível e Criminal Distrital de Mosqueiro, retroagindo seus efeitos ao dia 15/08/2021.
Art. 3º RELOTAR a servidora MARCILENE MORAES SANCHES, Analista Judiciário - Área Judiciária,
matrícula nº 108502, da Vara Cível e Criminal Distrital de Mosqueiro, para a 2ª Turma Recursal
Permanente dos Juizados Especiais, retroagindo seus efeitos ao dia 15/08/2021.
EXONERAR o servidor DARLAN OLIVEIRA CAVALCANTE, Analista Judiciário - Área Judiciária, matrícula
nº 126632, do Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da 3ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Benevides, retroagindo os seus efeitos ao dia 04/11/2021.
NOMEAR a servidora CAROLINA AMARAL VILHENA BARBOSA, Auxiliar Judiciário, matrícula nº 146650,
para exercer o Cargo em Comissão de Diretor de Secretaria, REF-CJS-3, junto à Secretaria da 3ª Vara
Cível e Empresarial da Comarca de Benevides, retroagindo seus efeitos ao dia 04/11/2021.
CESSAR os efeitos da Portaria nº 759/2021-GP, de 18/02/2021, publicada no DJ, edição nº 7085 do dia
22/02/2021, que COLOCOU a servidora KELLY LESLYANNE DE SOUZA FERREIRA, matrícula nº
190934, À DISPOSIÇÃO do Fórum da Comarca de Tailândia e a servidora TAINAH JULIANA SOARES
DE OLIVEIRA, matrícula nº 173215, À DISPOSIÇÃO do Fórum da Comarca de Dom Eliseu.
Art. 1º COLOCAR a servidora KELLY LESLYANNE DE SOUZA FERREIRA, Analista Judiciário - Area
Judiciária, matrícula nº 190934, lotada no Fórum da Comarca de Dom Eliseu, À DISPOSIÇÃO do Fórum
da Comarca de Tailândia, até 01/02/2024.
Art. 2º COLOCAR a servidora TAINAH JULIANA SOARES DE OLIVEIRA, Analista Judiciário - Área
Judiciária, matrícula nº 173215, lotada no Fórum da Comarca de Tailândia, À DISPOSIÇÃO do Fórum da
Comarca de Ipixuna do Pará, até 01/02/2024.
Art. 3º COLOCAR o servidor GUSTAVO DE OLIVEIRA SANTOS, Analista Judiciário - Area Judiciária,
matrícula nº 145505, lotado no Fórum da Comarca de Ipixuna do Pará, À DISPOSIÇÃO do Fórum da
Comarca de Dom Eliseu, até 01/02/2024.
COLOCAR o servidor MARCOS EDSON BRASIL NETO, Oficial de Justiça Avaliador, matrícula nº 157872,
lotado na Central de Mandados da Comarca de Afuá, À DISPOSIÇÃO da Central de Mandados da
Comarca de Ananindeua, pelo período de 08 (oito) meses, a contar de 01/09/2021.
Art. 2º COLOCAR a servidora DANIELLE COUCEIRO DE MIRANDA FERREIRA, Analista Judiciário - Área
Judiciária, matrícula nº 144363, À DISPOSIÇÃO da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, pelo
período de 02 (dois) anos, a contar de 07/12/2021.
COLOCAR a servidora DAMARIS CONCEICAO CRUZ AMORAS, Analista Judiciário - Area Judiciária,
matrícula nº 171085, lotada na Vara Única da Comarca de Rio Maria, À DISPOSIÇÃO da Comarca de
Conceição do Araguaia, pelo período de 01 (um) ano, a contar de 23/11/2021.
Art. 1º EXONERAR, a pedido, o servidor JEFFERSON HENRIQUE SOUSA LIMA CASTRO, matrícula nº
189693, do cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária, lotado no Fórum da Comarca de Porto de Moz, a
contar do dia 10/08/2021, de acordo com o art.59 da Lei n° 5810, de 24/01/1994, Regime Jurídico Único
dos Servidores do Estado do Pará.
Art. 2º Resguardar o direito à recondução nas hipóteses do art. 57, inciso I, do citado diploma legal.
PROCESSO Nº 0004386-85.2020.2.00.0814
RECURSO ADMINISTRATIVO
ENVOLVIDO: EXMA. SRA. DRA. ROSANA LÚCIA DE CANELAS BASTOS, JUÍZA DE DIREITO
TITULAR DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE BELÉM/PA
Trata-se de Recurso Administrativo (Id. 996141) da decisão pela qual este Órgão Censório determinou o
ARQUIVAMENTO da Reclamação Disciplinar n.º 0004386-85.2020.2.00.0814 instaurada em desfavor da
Exma. Sra. Dra. Rosana Lúcia de Canelas Bastos, Juíza de Direito titular da 1ª Vara Cível e Empresarial
da Comarca de Belém/PA.
De outro vértice, tomo ciência do despacho proferido pela Excelentíssima Ministra Maria Tereza Rocha de
Assis Moura, Corregedora Nacional de Justiça, proferido nos autos do Pedido de Providências n.º
0007799-26.2020.2.00.0000, juntado nestes autos com a Id. 1001188. É o relatório. Decido. O
expediente funda-se no inconformismo acerca de decisão de arquivamento exarada por este Órgão
Correcional nos autos da Reclamação Disciplinar n.º 0004386-85.2020.2.00.0814 (Id. 913642).
No que tange ao Recurso Administrativo, o Regimento Interno desta Egrégia Corte estabelece em seu Art.
41 o prazo de 05 (cinco) dias para a interposição do recurso em epígrafe, verbis:
¿Art. 41. Das decisões das Corregedorias caberá recurso para o Conselho da Magistratura no prazo de
cinco (05) dias, contados da ciência do interessado, sem efeito suspensivo, salvo em se tratando de
matéria disciplinar.¿
Da análise dos autos observa-se que a decisão recorrida foi proferida no dia 09.11.2021 (terça-feira) e
publicada no Dário da Justiça eletrônico de 12/11/2021 (sexta-feira), conforme certidão Id. 945915 lavrada
pela Secretaria deste Órgão Censor e o Recurso Administrativo foi protocolizado no PJeCOR em
29.11.2021.
Posto isso, recebo o Recurso Administrativo e DETERMINO a remessa dos autos ao Colendo Conselho
da Magistratura, conforme o comando inserto no Art. 28, VII, ¿b¿, do Regimento Interno deste Tribunal de
Justiça, para o competente processamento e julgamento.
Por fim, RECOMENDO que a Secretaria Judiciária do TJ/PA certifique a tempestividade do recurso, antes
da distribuição do feito.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0003534-27.2021.2.00.0814
SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA
DENUNCIANTE: EXMO. SR. DR. ANTÔNIO JOSÉ DOS SANTOS, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA
VARA ÚNICA DA COMARA DE SÃO GERALDO DO ARAGUAIA/PA
SINDICADO: ELHO ARAÚJO COSTA, ANALISTA JUDICIÁRIO LOTADO NO GABINETE DA 3ª VARA
CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE PARAUAPEBAS/PA
EMENTA: SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA APURATÓRIA. INFRINGÊNCIA AO REGIME JURÍDICO
ÚNICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO ESTADO DO PARÁ E AO CÓDIGO DE ÉTICA DOS
SERVIDORES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ. APLICAÇÃO DA PENA DE
REPREENSÃO.
DECISÃO: Cuidam os presentes autos de Sindicância Administrativa Apuratória instaurada por
determinação desta Corregedoria-Geral de Justiça na decisão Id. 890348 subscrita eletronicamente em
21/10/2021, com a finalidade de apurar a suposta prática de advocacia administrativa pelo servidor Elho
Araújo Costa, Analista Judiciário ¿ Área Judiciária, matrícula 171956, lotado no Gabinete da 3ª Vara Cível
e Empresarial da Comarca de Parauapebas/PA. Para presidir a Sindicância Administrativa e constituir a
Comissão Sindicante, foram delegados poderes para o Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de
Parauapebas/PA pela Portaria n.º 159/2021-CGJ de 16/11/2021 (Id. 915613). Foi publicada no Diário da
Justiça Eletrônico de 17/11/2021 a Portaria n.º 110/2021-DF na qual o Exmo. Sr. Dr. Celso Quim Filho,
Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Parauapebas/PA, constituiu a comissão sindicante,
nomeando os Servidores efetivos Andrea Regina de Jesus Barros Rodrigues e José Augusto Alves Costa
como membros. Em 19/11/2021 a Comissão Sindicante reuniu-se e determinou a notificação do servidor
sindicado para apresentação de manifestação, no prazo de 10 (dez) dias. Constam manifestações da lavra
do servidor denunciado (Id. 955377 e Id. 1011760).
Considerando suficientes os elementos constantes nos autos, a Comissão Sindicante apresentou Relatório
Final à esta Corregedoria-Geral de Justiça, constatando a infringência dos incisos III, X e XXII do art. 178
da Lei Estadual n.º 5.810/94 e inciso IV do art. 9º do Código de Ética dos Servidores do TJ/PA,
recomendando a aplicação da pena de repreensão prevista no art. 188 do Regime Jurídico Único dos
Servidores Públicos do Estado do Pará. No expediente Id. 1019404 consta manifestação do servidor
sindicado, informando que está ciente dos termos do relatório final, solicitando que o Órgão
Correcional não demore a proferir decisão e salientando que não possui interesse em recorrer desta
decisão. É o Relatório. DECIDO. Nos presentes autos de Sindicância, instaurada com propósito de apurar
possível conduta irregular praticada, em tese, pelo Servidor ELHO ARAÚJO COSTA, Analista Judiciário ¿
Área Judiciária lotado no Gabinete da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas/PA, a
Comissão Sindicante sugeriu a aplicação da pena de Repreensão, que é imposta em caso de infração de
natureza leve ou de falta de cumprimento dos deveres ou das proibições, ex vi do Art. 188 da Lei n.º
5.810/94[i]. A sugestão da penalidade acima, pela Comissão Sindicante, teve como respaldo o fato de o
sindicado ter inserido peça nos autos do processo judicial n.º
0800004-26.2018.8.14.0125 que intitulou de ¿um pequeno desabafo¿, utilizando-se do token para acesso
ao Sistema PJe que lhe foi conferido por ser servidor do Tribunal de Justiça, além de tê-lo realizado em dia
e horário de trabalho. A Comissão Sindicante em seu Relatório conclusivo ainda ponderou que o
Sindicado não possui outros procedimentos análogos registrados em seu histórico
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
funcional. Observa-se, abaixo, dispositivos contidos na Lei n.º 5.810/1994: ¿Art. 178. É vedado ao
servidor: (...) III ¿ pleitear como intermediário ou procurador junto ao serviço público, exceto quando se
tratar de interesse do cônjuge ou dependente; (...) X ¿ tratar de interesses particulares ou desempenhar
atividade estranha ao cargo, no recinto da repartição; (...) XXII ¿ exercer a advocacia fora das atribuições
institucionais, se ocupante do cargo incompatível;¿ Vejamos, então, o que dispõe o Código de Ética dos
Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará: ¿Art. 9º - É vedado ao servidor, sem prejuízo das
demais obrigações legais e regulamentares: II - exercer a advocacia ou atuar como procurador no
exercício do cargo ou função, de forma direta ou mediante a prestação de auxílio, em defesa de interesse
alheio de qualquer espécie, exceto nos casos previstos em lei e regulamentos aplicáveis;¿ Da análise dos
artigos acima transcritos, apreende-se que restou comprovado que o Analista Judiciário, ora sindicado,
infringiu tais dispositivos, uma vez que se utilizouse de instrumentos de trabalho e no horário de
expediente, manifestou-se incluindo peça
nos autos do processo n.º 0800004-26.2018.8.14.0125 em tom de crítica e desabafo, interferindo, pois, no
feito em questão. Tenha-se presente, ainda, o disposto nos artigos 184 e incisos, e 188, ambos da Lei
citada alhures, in verbis: ¿Art. 184 ¿ Na aplicação das penalidades serão considerados cumulativamente: I
¿ os danos decorrentes do fato para o serviço público; II ¿ a natureza e a gravidade da infração e as
circunstâncias em que foi praticado; III ¿ a repercussão do fato;
IV ¿ os antecedentes funcionais.¿ ¿Art. 188. A pena de repreensão será aplicada nas infrações de
natureza leve, em caso de falta de cumprimento dos deveres ou das proibições, na forma que dispuser o
regulamento.¿ Por tais razões, tendo em vista os motivos ao norte expostos e invocando o princípio da
razoabilidade e proporcionalidade, este Órgão Censor, acolhendo a sugestão da Comissão Processante,
entende que a penalidade cabível a ser aplicada ao presente caso seja a pena de repreensão. Ante o
exposto, e tendo em vista que o sindicado ELHO ARAÚJO COSTA, com sua atitude infringiu os deveres
funcionais previstos no Art. 178, incisos III, X e XXII, da Lei n.º 5.810/94 ¿ RJU e inciso II do Código de
Ética dos Servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com fundamento no Art. 188 da citada Lei,
determino seja-lhe aplicada a pena de REPREENSÃO. Dê-se ciência desta decisão ao Servidor
Sindicado, ao Magistrado denunciante e à Comissão Sindicante.
Após o trânsito em julgado da presente decisão, lavre-se e publique-se a competente Portaria, remetendo-
se cópia à Secretaria de Gestão de Pessoas para o registro do fato nos assentos pessoais do referido
servidor. Sirva a presente decisão como ofício. À Secretaria desta Corregedoria-Geral para as
providências necessárias. Belém(PA), 07/12/2021. Desembargadora ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA - Corregedora-Geral de Justiça
EMENTA
DECISÃO (...)
Analisando o caso, à luz do poder persecutório inerente à atribuição disciplinar, vislumbra-se como
legítima a instauração do presente processo administrativo, sob o prisma formal, considerando a
existência de expressa tipificação da conduta imputada ao processado.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
O exame dos apontamentos trazidos em sede de reconsideração, por seus contornos subjetivos,
demanda, de outro vértice, a consideração de que os requisitos da materialidade e autoria são vetores
interpretativos que não se apartam do elemento volitivo especificamente voltado à intenção, livre e
consciente quanto à prática do ilícito administrativo.
¿(...) a punição administrativa exige um elemento subjetivo, de configuração peculiar (...). O ilícito funcional
consiste numa conduta reprovável, omissiva ou comissiva, praticada por servidor infringente do dever
jurídico a ele imposto por lei (...).
É indispensável a existência de um elemento subjetivo reprovável, que pode configurar dolo ou culpa (na
configuração da teoria geral do direito). A consumação de um resultado danoso pode ou não integrar a
estrutura do ilícito funcional. É perfeitamente possível aplicar a esse campo as concepções desenvolvidas
no âmbito do direito penal. Assim, seria possível diferenciar ilícitos funcionais, materiais e formais, e
chegar, inclusive, a reconhecer hipótese de ilícito funcional de perigo. Portanto, haverá casos em que a
consumação da infração dependerá de produção efetiva de uma situação danosa. Em outros casos, a
mera conduta infracional será bastante para produzir a ilicitude, e o resultado danoso servirá como
elemento de agravação da situação jurídica do infrator.¿ (Curso de Direito Administrativo, Justen, Marçal
Filho, São Paulo: Revista dos Tribunais, 2016. 12 Ed.). (...)¿
Sob essa perspectiva, entende-se que o conceito analítico do tipo administrativo sancionador possui duas
subespécies, quais sejam: tipicidade formal e tipicidade material.
Nesse trilhar, merece relevo o fato de que, hodiernamente, a organização estatal administrativa
sancionadora vem reconhecendo as subespécies sobreditas, quadro dentre o qual, cita-se o caso da
Controladoria Geral da União que, em seu ¿Manual de Processo Administrativo Disciplinar, incluiu a
seguinte construção teórica como elemento norteador:
¿Viu-se que o primeiro requisito da infração disciplinar é que a conduta seja típica, conjugadas as
tipicidades objetiva e subjetiva. Portanto, a ausência tanto do dolo quanto da culpa afasta toda a tipicidade
da conduta, que então não deverá ser considerada uma infração disciplinar.
Certas condutas, entretanto, poderão ser atípicas no Direito Penal, em virtude da inexpressiva ofensa que
tiverem causado ao bem jurídico tutelado. Este é o fundamento do Princípio da Insignificância ou da
Bagatela, defendido por alguns doutrinadores sob o argumento de que a tipicidade também exige que o
bem jurídico pela norma que prevê a infração seja efetivamente afetado, e, portanto, a irrelevância da
lesividade material do ato o excluiria do âmbito de proibição da norma, deixando de existir a tipicidade.
Seria possível adaptar este princípio ao Direito Disciplinar, abarcando aquelas condutas que à primeira
vista seriam enquadráveis legalmente, mas que devido ao ínfimo potencial ofensivo, não são capazes de
afetar o interesse público tutelado. Entretanto, como ele não consta expressamente reconhecido no
ordenamento jurídico administrativo, pode também ser considerado uma decorrência dos princípios da
razoabilidade e da proporcionalidade.¿
Dessa feita, não se pode olvidar que para a configuração da infração administrativa não basta tão somente
que a conduta do agente se ajuste ao formalismo semântico-gramatical da norma proibitiva, mas que,
efetivamente seja repugnada materialmente, diante da comprovação cabal de que o agente desejou
praticar a conduta prevista abstratamente.
Volvendo os olhos para o caso concreto, as nuances fáticas demonstram que no ano de 2020, em razão
da audiência de reescolha, ocorreu a transição de titularidade do delegatário processado, da serventia
extrajudicial de Santa Bárbara para a do Acará, através da Portaria nº 19/2020, de 05/02/2020.
A transição cartorária, no entanto, além dos percalços advindos da reorganização logística usual, foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
realizada em meio ao ápice do cenário pandêmico e enfrentamento de uma rotina embaraçada pela pré-
existência de diversos atos e procedimentos que demandaram saneamento com vistas à regularidade.
Ao inesperado e contundente momento em que ocorreu o atraso no pagamento das taxas sob fiscalização
direta da SEPLAN, cuja conduta foi encaminhada à análise sancionadora da CGJ, soma-se os bons
antecedentes mencionados no relatório final do PAD, no documento vinculado ao id nº 791634, pelo qual
ressaltou-se não ser o mesmo reincidente.
Assim, emerge do delineamento fático que o delegatário, avultado por situações que excederam a esfera
de seu controle, foi retirado temporariamente das normais condições de organização laboral, não havendo
premeditação da conduta ilícita administrativa apurada formalmente.
De outra banda, tendo ocorrido a regularização das pendências inicialmente apontadas pela SEPLAN,
ainda que a destempo, é o caso de imprimir razoabilidade e proporcionalidade ao deslinde do feito,
mormente considerando que a assiduidade referente à observância da prestação de contas e pagamentos
das taxas sob fiscalização direta daquela Secretaria, afiguram-se momentâneas, dada à situação que o
processado se via imerso.
Diante do quadro formado nos autos, é de suma importância pontuar que a missão deste Censório não se
limita a punir, mas, para além disso, persiste o dever de orientar e, sobre esse critério interpretativo,
cabível o registro para que o processado envide todos os esforços necessários com vistas a evitar que o
evento analisado nos autos venha a se repetir no futuro.
Dê-se ciência.
PROCESSO Nº 0000943-92.2021.2.00.0814
DECISÃO: (...)
Analisando os fatos apresentados pelo requerente, percebe-se que a sua real intenção era o
prosseguimento do feito n.º 0039794-08.2009.8.14.0301.
Ocorre que, consoante as manifestações apresentadas pelo Juízo requerido corroboradas por informações
colhidas diretamente no sistema LIBRA em 01/12/2021, a morosidade reclamada não mais subsiste, uma
vez que os autos, objetos do presente expediente obtiveram impulso, retomando a marcha regular e
satisfazendo a pretensão exposta pela requerente junto à Corregedoria Nacional de Justiça.
De outro vértice, tendo em vista que o processo n.º 0039794-08.2009.8.14.0301 encontra-se inserido na
Meta 2 estabelecida pelo Conselho Nacional de Justiça para o ano de 2021, RECOMENDO ao Juízo de
Direito da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Belém/PA que PERMANEÇA PROPORCIONANDO
A REGULAR TRAMITAÇÃO DOS AUTOS, a fim de que a prestação jurisdicional alcance seu objetivo,
observando o princípio constitucional da razoável duração do processo, disposto no Art. 5º, LXXVIII, da
Constituição Federal.
Diante de todo o exposto, considerando não haver a princípio qualquer outra medida a ser adotada por
este Órgão Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO da presente representação por excesso de
prazo, com fulcro no art. 9º, § 2º da Resolução nº 135 do Conselho Nacional de Justiça.
PJECOR Nº 0003879-90.2021.2.00.0814
ainda não transitou em julgado, o seu credor ou apresentante poderá protestá-la sem depósito ou
pagamento prévio dos emolumentos e dos demais acréscimos legais e das despesas, se o vencimento do
título ou do documento de dívida não ultrapasse o prazo de 1 (um) ano no momento da apresentação para
protesto, com base na alínea "b" do §1º do Art. 2º do Provimento Conjunto nº 007/2019-CJRMB/CJCI
(Doc. 02), sendo os atos de protesto, neste caso, validados com selos do tipo Postecipação; III) se a dívida
de pensão alimentícia a ser protestada for oriunda de decisão judicial que ainda não transitou em julgado e
o vencimento do título ou do documento de dívida ultrapassou o prazo de 1 (um) ano no momento da
apresentação para protesto, o seu credor ou apresentante poderá protestá-la, considerando o disposto no
art. 528, § 1º, do Código de Processo Civil (CPC), mas observando a regra geral, ou seja, mediante o
pagamento antecipado de emolumentos, pelo que os atos de protestos serão validados com selos do tipo
GERAL, salvo se o credor for beneficiário da justiça gratuita, situação em que os atos serão validados com
selo do tipo GRATUITO. (...) Considerando que ao praticar o ato, o Tabelionato de Protesto terá que
validá-lo com selo de segurança, que, em caso de gratuidade atestada no Mandado judicial, seria o
GRATUITO, bem como que esta circunstância dificultaria, posteriormente, em caso de reversão de
gratuidade, o recebimento das taxas devidas ao FRJ e FRC, solicitamos, com o acatamento devido, que
avalie a pertinência de solicitar ao órgão censor que o assunto objeto destes autos seja tratado e inserido
na próxima versão do Código de Normas, considerando grupo de trabalho instituído pela portaria 004/2021
CGJ, determinando ainda aos cartórios que informem à CGA/DIAEX sempre que conseguirem deferimento
de reversão de gratuidade e/ou ressarcimento pela não existência de gratuidade em favor da parte
interessada, para atos já praticados e validados com selos do tipo GRATUITO.¿ É o
relatório. Considerando que a consulente objetivava a validação do procedimento adotado quanto ao uso
selo para o cumprimento das ordens judiciais atinentes ao protesto das dívidas oriundas de pensões
alimentícias, já que estas, via de regra, estão amparadas pelos benefícios da gratuidade da Justiça, com a
manifestação da área técnica competente deste Tribunal restou atendido o pleito formulado, com a
importante ressalva da necessidade que as serventias informem a ocorrência da reversão da gratuidade,
possibilitando a cobrança posterior das taxas devidas ao Tribunal. Ademais, reconhecendo que o
entendimento firmado pela SEPLAN/DIAEX possibilita a uniformização dos procedimentos adotados pelos
Tabelionatos de Notas e Protestos neste Estado, com a recomendação para que a matéria seja objeto de
tratamento na revisão do Código de Normas, a fim de resguardar o recebimento posterior das taxas
devidas (FRJ e FRC), CONFIRO caráter normativo à presente decisão, determinando a ciência a todos os
Tabelionatos de Notas e Protestos do Estado do Pará, para que observem a orientação da
SEPLAN/DIAEX. Dê-se ciência à Comissão de Reforma do Código de Normas para incorporação da
sugestão apresentada. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após,
arquive-se. Belém, data registrada no sistema. Desa. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA.
Corregedora Geral de Justiça
requerida. Nesse contexto merece destaque a nota informativa acostada ao id nº 704598, pela qual a
Divisão Judiciária da CGJ pontua que o Cartório do 1º Ofício de Abaetetuba passou por sucessão diretiva,
estando atualmente sob a gestão de um interino, o Sr. João Batista Ferreira Gomes ¿ designado através
da Portaria nº 2418/2021-GP, de 15/07/2021. Vieram-me os autos conclusos. É, no essencial, o relatório.
DECIDO. In casu, deve-se considerar a mudança de gestão ocorrida na serventia extrajudicial e,
consequentemente, da quebra do vínculo jurídico para fins de apuração da responsabilidade
administrativa, eis que o atual delegatário não exercia a direção do 1º Ofício de Abaetetuba ao tempo em
que foi praticada a fraude constatada por meio da via judicial. Sob esse prisma, importa ponderar que o Sr.
João Batista Ferreira Gomes foi designado como interino do Cartório a partir do dia 15/07/2021, enquanto
a irregularidade notarial e registral apontada na decisão monocrática, teria ocorrido no ano de 2015. Dessa
feita, entendo prejudicada a análise disciplinar, razão pela qual DETERMINO o arquivamento do presente
feito. Cientifique-se as partes. À Secretaria, para os devidos fins. Belém, 02 de dezembro de 2021.
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Corregedora Geral de Justiça.
PROCESSO Nº 0003611-36.2021.2.00.0814
PEDIDO DE PROVIDÊNCIAS
REQUERENTE: EXMO. SR. DR. JOSÉ ANTÔNIO RIBEIRO DE PONTES JÚNIOR, JUIZ DE DIREITO
DIRETOR DO FÓRUM DA COMARCA DE IPIXUNA DO PARÁ/PA
Pará. Em 14/06/2021, através do PA-REQ-2021/06244, o servidor Diego Maia, mais uma vez, solicitou o
seu retorno à Comarca de Rondon do Pará, cuja decisão da Presidência, foi pelo deferimento do pedido,
com a expedição da Portaria nº 3305/2021-GP, de 28/09/2021, que determinou o retorno do servidor
Diego Maia à Comarca de Rondon do Pará e da Portaria nº 3306/2021-GP, que determinou o retorno do
servidor Caique Silva Falcão Costa à Comarca de Ipixuna. Após, ter tomado ciência da decisão da
Presidência pelo seu retorno à Comarca de Ipixuna, o servidor Caique, ingressou com pedido de
reconsideração da decisão exarada pela Presidência, conforme PA-REQ-2021/10874. Por fim, através do
expediente PA-REQ-2021/11027, o servidor Caique Silva Falcão Costa, solicitou licença para tratamento
de saúde, cujo expediente, foi homologado pelo Serviço Médico concedendo licença para tratamento ao
servidor no período de 04/10/2021 a 02/11/2021. Da análise desenvolvida da demanda apresentada,
observa-se que, os servidores foram colocados à disposição (caráter transitório) das Comarcas
pretendidas, até que fosse implementado o requisito do art. 2º c/c o § único do art. 3º, da Resolução nº
5/2019 - GP, necessário à efetivação de remoção por permuta, que deveria ser oportunamente requerida
em 18/09/2020, o que não ocorreu, por modificação da vontade de uma das partes. Ademais, a matéria, já
foi exaustivamente, apreciada, nos requerimentos em referência, inclusive com publicação das Portarias
nºs 3305/2021-GP e 3306/2021-GP, de 28/09/2021, que determinou o retorno do servidor Diego Maia à
Comarca de Rondon do Para e Caique Silva Falcão Costa à Comarca de Ipixuna, respectivamente.¿ Ao
tomar ciência das informações acima, o Juiz de Direito requerente solicitou (1) que fosse recomendado ao
Oficial de Justiça Caíque Silva Falcão Costa o retorno imediato à Comarca de Ipixuna do Pará, assim que
findar o período de licença para tratamento de saúde e (2) o arquivamento dos presentes autos. É o
Relatório. Decido: Analisando os fatos apresentados pelo Magistrado requerente, percebe-se que a sua
intenção era comunicar a não apresentação do Oficial de Justiça Caíque Silva Falcão Costa, a fim de que
fosse iniciada a contagem do prazo para configuração de abandono de emprego. Diante das informações
prestadas pela Secretaria de Gestão de Pessoas do TJ/PA, constatou-se a impossibilidade do
atendimento do pedido da lavra do Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Ipixuna do Pará/PA,
especialmente considerando que o servidor envolvido se encontra em gozo de licença para tratamento de
saúde. Desse modo, RECOMENDO ao Oficial de Justiça Caíque Silva Falcão Costa que retorne à
Comarca de Ipixuna do Pará/PA, tão logo cesse o período de gozo de licença para tratamento de saúde
e/ou não esteja usufruindo de afastamento legal, sob pena da adoção das providências cabíveis. Por fim,
considerando não haver a princípio qualquer medida a ser adotada por este Órgão
Correcional, DETERMINO o ARQUIVAMENTO dos presentes autos. Dê-se ciência desta decisão ao
Magistrado requerente e ao Servidor envolvido. Utilize-se cópia da presente decisão como ofício. À
Secretaria para os devidos fins. Belém(PA), data registrada no sistema. Desembargadora ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça
PP Nº 0004583-40.2020.2.00.0814
DECISÃO: Trata-se de expediente apresentado por Francilda Torres de Oliveira, por intermédio de sua
advogada, a fim de que seja requisitada aos Cartórios de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca
de Marabá 2º via da certidão de nascimento em seu nome, haja vista todas as suas tentativas terem sido
frustradas. Instadas a se manifestarem, nenhuma serventia informou ter localizado o assento de
nascimento indicado. É o sucinto relatório. Decido. Atenta ao pedido, observo adoção de todas as medidas
pertinentes a esta Corregedoria, sem que as serventias requisitadas tenham localizado em seus registros
o assento de nascimento ora pretendido. Dessa forma, exaurida a atuação desta Corregedoria, determino
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
encaminhamento de cópia dos autos à requerente, para conhecimento e providências cabíveis, colocando
esta Corregedoria à disposição para, havendo dados novos para busca, realizar novas diligências aos
cartórios pertinentes. Ciência às partes. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os
devidos fins. Após, arquive-se. Belém, 02 de dezembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA,
Corregedora Geral de Justiça.
DECISÃO. Trata-se de Consulta apresentada pela Direção do Fórum Cível de Belém a partir de cópia de
mensagem recebida por e-mail referente a esclarecimentos sobre as disposições contidas na Lei
nº14.195/21. A Juíza Diretora do Fórum Cível de Belém questiona: ¿Trata-se de saber se, a luz da Lei nº
14.195/2021, a citação eletrônica funcionará e se está funcionando (...) no Estado do Pará (PA)?¿. É o
sucinto relatório.
A Lei nº 14.195/2021 trouxe alteração ao artigo 246 do CPC, que passou a ter a seguinte redação: ¿Art.
246. A citação será feita preferencialmente por meio eletrônico, no prazo de até 2 (dois) dias úteis,
contado da decisão que a determinar, por meio dos endereços eletrônicos indicados pelo citando no banco
de dados do Poder Judiciário, conforme regulamento do Conselho Nacional de Justiça.¿ (grifo nosso). Do
dispositivo acima extrai-se que o novo comando legal é regra de partida, condicionada a regulamento do
CNJ para definição, por exemplo, de como se dará o cadastro dos envolvidos e o envio das
comunicações. Ocorre que, entre a publicação da legislação e a presente data, esta Corregedoria local
não foi notificada sobre eventual ato normativo editado pelo CNJ que regulamente o dispositivo em
comento, inviabilizando expedição de regramento local sob pena de afronta direta ao comando legal, bem
como, violação do princípio da simetria no âmbito administrativo do Poder Judiciário. Feitos os
esclarecimentos acima acerca do objeto da presente consulta, ARQUIVE-SE. Cientifique a magistrada
consulente. À Secretaria para os devidos fins. Belém (PA), data registrada no sistema.Desembargadora
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA. Corregedora-Geral de Justiça
PROCESSO Nº 0001144-84.2021.2.00.0814
DECISÃO: Trata-se de pedido de providências formulado pelo Sr. Antonio Lúcio Martin de Mello, em face
ao Cartório Vale Veiga, em razão de questionamento quanto à cobrança duplicada de fundos de
reaparelhamento tanto no protesto quanto no cancelamento (reaparelhamento e registro civil) afora outros
pequenos valores cobrados do protesto. O Requerente encaminhou junto a sua solicitação a tabela de
cálculos enviada a ele pela serventia, que contém a soma de todos os emolumentos necessários ao seu
procedimento, deste modo, questiona o cálculo apresentado e busca esclarecê-los. É o sucinto relatório.
Decido. Ante o exposto, os autos foram encaminhados à SEPLAN para análise e manifestação, a qual foi
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
apresentada no id. 824318, onde esclarece-se que o cálculo de emolumentos apresentado pela Serventia
encontra-se de acordo com os ditames estabelecidos pelo Poder Judiciário, cita-se: c) no orçamento
apresentado nestes autos fica evidenciado que a serventia está repassando aos usuários as taxas devidas
aos Fundos de Reaparelhamento do Judiciário (FRJ) e de Apoio ao Registro Civil (FRC), situação
semelhante à abordada pela SECRETARIA DE PLANEJAMENTO no despacho PA-DES-2020/73914,
juntado aos autos do expediente PA-MEM-2020/18083, que retornou recentemente do Gabinete da
Presidência deste Tribunal. (Grifo nosso) Diante do exposto, não havendo irregularidade na cobrança,
ausente irregularidade de conduta, razão porque determino o ARQUIVAMENTO do presente. Ciência ao
requerente e requerido. Utilize-se cópia do presente como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Após,
arquive-se. Belém, 02 de dezembro de 2021. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, Corregedora Geral
de Justiça.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0813009-97.2021.8.14.0000
DECISÃO
Em atenção ao requerimento (ID 7482535), assento que o procurador do ente devedor já está cadastrado
como tal no sistema, estando, portanto, habilitado nos autos, tendo em vista, inclusive, o instrumento de
mandato firmado pelo prefeito do município devedor (ID 7482536).
No que se refere ao requerimento (ID 7482538), no qual o ente devedor pede a expedição de guia de
depósito para pagamento do valor devido, uma vez que o sequestro dessa quantia teria recaído sobre
conta na qual são depositados recursos federais, observo que, em primeiro lugar, o sequestro somente
ocorreu porque o prazo para pagamento do precatório venceu em 31.12.2020, mas o ente devedor não
pagou a dívida.
Além disso, o sistema Sisbajud (por meio do qual o sequestro foi efetuado) não permite a identificação das
contas bancárias a serem alcançadas com a medida, mas apenas dos bancos nos quais o ente devedor
possui conta. De qualquer forma, de acordo com o expressamente prescrito no § 7º do art. 20 da
Resolução CNJ nº 303/2019, a “execução da decisão de sequestro não [...] se limita às dotações
orçamentárias originalmente destinadas ao pagamento de débitos judiciais”. Noutras palavras, em se
tratando de precatório, como no caso, o sequestro pode recair em dotações orçamentárias não
originalmente destinadas ao pagamento de débitos judiciais.
A isso se soma o fato de que, de acordo o previsto no § 8º do art. 20 da Resolução CNJ nº 303/2019,
“[...] não sendo assegurado o tempestivo e regular pagamento por outra via, o valor sequestrado para a
quitação do precatório não poderá ser devolvido ao ente devedor”.
Ademais, como o município devedor pediu que fosse expedida guia de depósito para pagar o valor
inadimplido desde 31.12.2020, a fim de elidir o sequestro realizado na mesma quantia, pode o ente
devedor usar o montante que iria utilizar para pagar a guia de depósito justamente para fazer frente às
despesas que alega estar impossibilitado de realizar em virtude do sequestro.
Por fim, observo que, conforme previsto no art. 80 da Resolução CNJ nº 303/2019, os prazos nela
previstos são contados em dias corridos, dado que os atos de processamento e pagamento de precatório
não têm caráter jurisdicional (súmula 311 do Superior Tribunal de Justiça).
Publique-se.
PRECATÓRIO nº 085/2017
DECISÃO
(1) a parte beneficiária, para, no prazo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos de fls. 207 - 211,
devendo, ainda, apresentar documentos pessoais (RG e CPF ou CNPJ) e seus dados bancários para
depósito do crédito; e
(2) o ente devedor, para, no prazo sucessivo de oito dias, se manifestar sobre os cálculos de fls. 207 -
211.
Transcorrido o prazo, e não havendo impugnação, junte-se e/ou certifique-se o ocorrido. Em seguida,
encaminhe-se o feito ao Serviço de Análise de Processos/Gestão Contábil para operacionalizar o
pagamento e recolhimento/devolução de retenções legais, em estrita conformidade com os cálculos
elaborados, atentando-se para os dados bancários (banco/agência/conta bancária e dígito verificador)
informados pela(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s).
Caso a(s) parte(s) credora e/ou beneficiária(s) não forneça(m) os dados acima, ou ocorrendo alguma
das hipóteses previstas no art.32 da Resolução CNJ nº 303/2019, determino desde logo o
provisionamento do crédito, em subconta específica, para levantamento oportuno do montante ¿
observando, na ocasião, o exaurimento do saldo e o encerramento da subconta.
Efetuadas as operações financeiras, e havendo liquidação da dívida, dê-se ciência ao Juízo da Execução
e arquivem-se os autos, realizando-se os necessários registros e baixas no sistema.
Publique-se.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
CONSELHO DA MAGISTRATURA
0810537-26.2021.8.14.0000
Trata-se de Recurso Administrativo com pedido liminar interposto por JOÃO PAULO DE OLIVEIRA LEITE
em face de decisão proferida pela Exma. Sra. Desa. Presidente do TJE/PA, que indeferiu seu pedido de
prorrogação de disponibilidade para a comarca de Prainha e determinou o retorno do servidor a sua
Comarca de origem.
Narra o recorrente através da Portaria n. 836/2020-GP, de 28/02/2020, que foi colocado à disposição da
Comarca de Prainha. Após o que, por meio da Portaria n. 2289/2021-GP, de 02/07/2021, esta disposição
foi prorrogada até o retorno do servidor Janilson Oliveira Ribeiro, o qual encontra-se à disposição da
Comarca de Santarém, por motivo de doença.
Assevera que a decisão da douta Presidência, indeferindo seu pleito não merece prevalecer, pois há
necessidade de lotação de dois oficiais de justiça na Comarca de Prainha, diante das dimensões da
Comarca e a existência de várias comunidades ribeirinhas de difícil aceso, como relatado nos SIGADOCS
PA-MEM-2021/1897 e PA-MEM-2021/293147, bem como o acúmulo de mandados decorrente dos efeitos
da pandemia de COVID-19.
Relata: “ ... que o Ilustre Magistrado da Comarca de Jacareacanga foi contrário à renovação da
disponibilidade deste oficial tão somente pelo fato de o servidor José Ricardo Moraes da Silva encontrar-
se de licença médica, já que um oficial na comarca de Jacareacanga supriria a lotação paradigma. Ocorre
que este tem término de sua licença saúde a ocorrer no dia 15/08/21 (daqui a 5 dias), sendo que a
comarca de Jacareacanga contará com dois oficiais em
exercício e a comarca de Prainha com apenas 01, mesmo que esta tenha uma demanda de mandados
infinitamente superior”.
ÉO RELATÓRIO.
DECIDO.
Nos termos da Lei Estadual n. 8.972/2020, que regula o processo administrativo no âmbito da
Administração Pública do Estado do Pará, em seu art. 75, temos que a regra geral é que os recursos
administrativos não possuem efeito suspensivo, porém, excepcionalmente, havendo relevante fundamento
e justo receio de difícil ou incerta reparação decorrente da execução, a autoridade recorrida ou a
imediatamente superior poderá, de ofício ou a pedido, dar efeito suspensivo ao recurso, decisão esta que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Analisando o caderno processual verifico que busca o recorrente obter efeito suspensivo à decisão que
determina o seu retorno a sua comarca de origem, em face do iminente retorno do Sr. Oficial de Justiça
Janilson Oliveira Ribeiro para a Comarca de Prainha.
do Recurso.
Ocorre que a mudança decorrente da quantidade de oficiais de justiça em uma dada comarca é atribuição
da Presidência desta Corte, a qual irá analisar a questão não apenas embasando-se em um estudo
técnico, como o apresentado pelo recorrente, mas também levando em consideração seu juízo de
oportunidade e conveniência, que considerará a real necessidade das comarcas e viabilidade financeira.
Compreendo que o recorrente tinha conhecimento de que sua disposição para a Comarca de Prainha era
precária e condicionada ao afastamento por motivo de saúde do outro servidor, de modo que o retorno
deste acarreta o fim do ato de disposição.
Assim, não vejo presentes os motivos relevantes capazes de conceder o efeito suspensivo pleiteado,
sendo que o indefiro nos termos do art. 75 da Lei Estadual n. 8.972/2020.
R. H.
Trata-se de Recurso Administrativo interposto por ANA LÚCIA MONTEIRO DE SOUSA, contra decisão da
Exma. Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do
Pará.
Compulsando os autos, verifica-se que não foi certificado nos autos acerca da intimação da recorrente
sobre a decisão de fls. 41 a 49; se ela chegou a ser intimada, de que forma e em que data.
Em sendo assim, determino à Secretaria Judiciária que expeça nos autos a certidão ora indicada, no prazo
de 24 horas. Após, conclusos.
Cumpra-se
CONSELHO DA MAGISTRATURA
ADVOGADOS: Heffren Nascimento da Silva, Jonio Gabriel Domingues e Marilda de Paula Silveira.
Considerando que o presente recurso administrativo combate decisão que arquivou reclamação contra
juíza de direito e que, eventual provimento da insurgência, pode implicar em abertura de procedimento
disciplinar contra a magistrada, DETERMINO a intimação da Dra. Valdeise Maria Reis Bastos, juíza de
direito do Judiciário Paraense para, querendo, manifestar-se nos autos no prazo de 05 dias.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Providencie o Sr. Secretário Judiciário a consignação do nome da magistrada nos autos na qualidade de
INTERESSADA no processo.
Desembargadora Relatora
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PODER JUDICIÁRIO
Ordem 001
Processo 0802376-27.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 002
Processo 0801244-32.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
embargante/AGRAVANTE DETRAN - PA
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 003
Processo 0805430-98.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE A. C. R
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 004
Processo 0803552-41.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 005
Processo 0801292-88.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 006
Processo 0812276-68.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 007
Processo 0805964-76.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 008
Processo 0800750-70.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 009
Processo 0811865-25.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 010
Processo 0808022-52.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 011
Processo 0806126-71.2020.8.14.0000
Assunto Principal Unidade de terapia intensiva (UTI) / unidade de cuidados intensivos (UCI)
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 012
Processo 0801539-06.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 013
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0805876-38.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 014
Processo 0000762-96.2007.8.14.0004
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 015
Processo 0004211-59.2016.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 016
Processo 0800947-94.2019.8.14.0032
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 017
Processo 0838402-28.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO N. C. B. N
Ordem 018
Processo 0800902-16.2020.8.14.0013
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
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OUTROS INTERESSADOS
Ordem 019
Processo 0800685-68.2019.8.14.0025
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 020
Processo 0010112-82.2016.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 021
Processo 0001852-19.2010.8.14.0010
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 022
Processo 0019867-60.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 023
Processo 0013628-74.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
embargado/ SENTENCIAdo SINDICATO DOS SERV. NAS ENTIDADES PUBLICAS CONC DO SIST DE
TRANSP E DO TRAFEGO URBANO NO MUN DE BELEM
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 024
Processo 0800159-97.2017.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 025
Processo 0804221-81.2018.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 026
Processo 0012167-13.2014.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 027
Processo 0807778-93.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 028
Processo 0020422-53.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 029
Processo 0024989-45.2001.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 030
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0006345-34.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 031
Processo 0004482-84.2016.8.14.0124
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 032
Processo 0000268-65.2009.8.14.0069
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 033
48
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0035688-95.2001.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 034
Processo 0801297-36.2017.8.14.0070
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
49
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 035
Processo 0011149-60.2004.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 036
Processo 0038455-47.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 037
Processo 0802096-12.2019.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 038
Processo 0801932-17.2017.8.14.0070
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
52
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 039
Processo 0002944-68.2016.8.14.0221
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 040
Processo 0008844-56.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
TERCEIRO INTERESSADO E. C. C.
Ordem 041
Processo 0810356-70.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
54
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Ordem 042
Processo 0044751-81.2000.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 043
Processo 0015046-13.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE BANPARÁ
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 044
Processo 0000398-62.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
56
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2022, DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 24 DE JANEIRO DE 2022, ÀS 09H00, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. constantino augusto guerreiro,
PRESIDENTE DA TURMA, EM EXERCÍCIO, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Ordem 001
Processo 0803126-63.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 002
Processo 0807175-50.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 003
Processo 0011287-12.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 004
Processo 0001502-26.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 005
Processo 0016782-37.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 006
Processo 0006908-16.2008.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 007
Processo 0000028-81.1991.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 008
Processo 0815111-04.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2022, DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, A SER REALIZADA por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 24 de JANEIRO de 2022 e término às 14h do dia 31 de
JANEIRO de 2022, FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. constantino augusto guerreiro,
PRESIDENTE DA TURMA, EM EXERCÍCIO, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
62
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 001
Processo 0806394-91.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE C.M.D.S.
POLO PASSIVO
AGRAVADO J.M.B.P.J.
Ordem 002
Processo 0806329-96.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 003
Processo 0806890-23.2021.8.14.0000
63
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Ordem 004
Processo 0803803-59.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Ordem 005
Processo 0809088-33.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE M.A.T.D.S.
POLO PASSIVO
AGRAVADO L.F.D.S.T.
AGRAVADO K.D.C.D.S.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 006
Processo 0808893-48.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE J.R.B.N.
POLO PASSIVO
AGRAVADO B.F.R.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 007
Processo 0808271-66.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
AGRAVANTE W.G.D.S.N.
POLO PASSIVO
AGRAVADO I.M.C.N.
AGRAVADO I.G.C.N.
AGRAVADO I.G.C.N.
INTERESSADO I.P.C.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 008
Processo 0810466-24.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 009
Processo 0805402-33.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 010
Processo 0805761-80.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 011
Processo 0800207-04.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 012
Processo 0811479-58.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 013
Processo 0806664-86.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 014
Processo 0803106-38.2021.8.14.0000
69
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 015
Processo 0806158-13.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 016
Processo 0803287-10.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 017
Processo 0805993-63.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 018
Processo 0004340-71.2017.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 019
Processo 0802334-26.2019.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 020
Processo 0829007-80.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 021
Processo 0811121-41.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 022
Processo 0837341-35.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
PROCURADORIA VOLKSWAGEN
POLO PASSIVO
Ordem 023
Processo 0801954-66.2020.8.14.0039
POLO ATIVO
APELANTE J.D.L.S.
APELANTE N.S.S.S.
POLO PASSIVO
APELADO S.E.D.S.J.
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 024
Processo 0800116-71.2018.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 025
Processo 0878991-33.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 026
Processo 0006254-48.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 027
Processo 0000229-75.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 028
Processo 0028540-76.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 029
79
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0802419-43.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 030
Processo 0021605-20.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem 031
Processo 0820172-98.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 032
Processo 0052969-10.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
81
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2022, DA
EGRÉGIA 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 24 DE JANEIRO DE 2022, ÀS 09H00, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. José Maria Teixeira do Rosário,
PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
Ordem 001
Processo 0005694-11.2014.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem 002
Processo 0833980-44.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 1ª SESSÃO ORDINÁRIA DE 2022, DA
EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SER REALIZADA POR MEIO DE
VIDEOCONFERÊNCIA NO DIA 24 DE JANEIRO DE 2022, ÀS 09H30, CONFORME PORTARIA
CONJUNTA Nº 1/2020 ¿ GP-VP-CGJ, DE 29/04/2020, QUE REGULAMENTA OS PROCEDIMENTOS A
SEREM ADOTADOS EM VIDEOCONFERÊNCIA, NO CONTEXTO DA PANDEMIA DO NOVO
CORONAVÍRUS (COVID-19), FOI PAUTADO, PELO EXMO. SR. DES. ROBERTO GONÇALVES DE
MOURA, PRESIDENTE DA TURMA, O JULGAMENTO DOS SEGUINTES FEITOS:
ORDEM: 001
PROCESSO: 0809477-86.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 002
PROCESSO: 0810689-45.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 003
PROCESSO: 0803354-72.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 004
PROCESSO: 0009672-30.2013.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
86
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 005
PROCESSO: 0081847-08.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 006
PROCESSO: 0000251-90.2006.8.14.0018
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM: 007
PROCESSO: 0821585-20.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
ADVOGADO: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
FAÇO PÚBLICO A QUEM INTERESSAR POSSA QUE, PARA A 1ª SESSÃO ORDINÁRIA EM PLENÁRIO
VIRTUAL, DO ANO DE 2022, DA EGRÉGIA 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, A SE REALIZAR POR
MEIO DA FERRAMENTA PLENÁRIO VIRTUAL, COM INÍCIO ÀS 14H00 DO DIA 24 DE JANEIRO DE
2022 E TÉRMINO ÀS 14H00 DO DIA 31 DE JANEIRO DE 2022, FOI PAUTADO O JULGAMENTO DOS
SEGUINTES FEITOS:
ORDEM 001
PROCESSO 0811449-57.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 002
PROCESSO 0811625-36.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 003
PROCESSO 0811443-50.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 004
PROCESSO 0811568-18.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 005
PROCESSO 0811442-65.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 006
PROCESSO 0811403-68.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 007
PROCESSO 0811455-64.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 008
PROCESSO 0811526-66.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 009
PROCESSO 0809580-93.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 010
PROCESSO 0811612-37.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 011
PROCESSO 0803120-90.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
94
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 012
PROCESSO 0809017-65.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 013
PROCESSO 0806781-43.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 014
PROCESSO 0808959-62.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 015
PROCESSO 0805780-23.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 016
97
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0806074-12.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 017
PROCESSO 0810480-42.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 018
PROCESSO 0801766-93.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 019
PROCESSO 0811198-39.2020.8.14.0000
99
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 020
PROCESSO 0810569-02.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 021
PROCESSO 0810518-88.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 022
PROCESSO 0802445-30.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 023
PROCESSO 0806025-34.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 024
PROCESSO 0810458-81.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 025
PROCESSO 0808655-63.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 026
PROCESSO 0806322-41.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 027
PROCESSO 0806146-62.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 028
PROCESSO 0010523-51.2016.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
105
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 029
PROCESSO 0008694-49.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 030
PROCESSO 0008956-96.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
106
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ORDEM 031
PROCESSO 0805314-63.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AGRAVADO BANPARÁ
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 032
PROCESSO 0003963-68.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 033
PROCESSO 0801783-32.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 034
PROCESSO 0811307-53.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 035
PROCESSO 0811795-08.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 036
PROCESSO 0803865-70.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
109
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 037
PROCESSO 0003736-76.2018.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 038
PROCESSO 0800284-09.2018.8.14.0024
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 039
PROCESSO 0833253-56.2017.8.14.0301
111
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 040
PROCESSO 0800416-42.2018.8.14.0032
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 041
PROCESSO 0004747-34.2013.8.14.0046
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 042
PROCESSO 0024995-66.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 043
PROCESSO 0005455-47.2012.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 044
PROCESSO 0030886-39.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 045
PROCESSO 0025491-32.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 046
PROCESSO 0001024-67.2012.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 047
PROCESSO 0069895-03.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 048
PROCESSO 0000513-85.2013.8.14.0053
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 049
PROCESSO 0000501-71.2013.8.14.0053
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 050
PROCESSO 0000259-47.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 051
PROCESSO 0005301-06.2012.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 052
119
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0048740-75.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 053
PROCESSO 0013224-28.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 054
PROCESSO 0001749-77.2011.8.14.0074
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 055
PROCESSO 0000521-62.2013.8.14.0053
POLO ATIVO
121
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 056
PROCESSO 0011640-23.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 057
PROCESSO 0000815-07.2012.8.14.0003
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 058
PROCESSO 0000489-81.2011.8.14.0003
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
123
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 059
PROCESSO 0005239-63.2012.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 060
PROCESSO 0005254-32.2012.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 061
PROCESSO 0001072-33.2011.8.14.0014
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 062
125
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0014342-39.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 063
PROCESSO 0027590-43.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 064
PROCESSO 0015913-45.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 065
PROCESSO 0002353-50.2011.8.14.0070
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 066
PROCESSO 0001000-08.2011.8.14.0059
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 067
PROCESSO 0005274-23.2012.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 068
PROCESSO 0000310-95.2014.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 069
PROCESSO 0079043-41.2015.8.14.0051
POLO ATIVO
130
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
ORDEM 070
PROCESSO 0006016-37.2013.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 071
PROCESSO 0006859-29.2011.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 072
PROCESSO 0011624-43.2011.8.14.0051
POLO ATIVO
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OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 073
PROCESSO 0003624-83.2013.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 074
PROCESSO 0006971-27.2013.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 075
PROCESSO 0001771-38.2011.8.14.0074
POLO ATIVO
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ORDEM 076
PROCESSO 0026358-25.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 077
PROCESSO 0015876-18.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 078
PROCESSO 0000344-70.2012.8.14.0009
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 079
PROCESSO 0026945-81.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 080
PROCESSO 0000837-59.2012.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 081
PROCESSO 0012825-70.2011.8.14.0051
POLO ATIVO
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OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 082
PROCESSO 0004865-09.2013.8.14.0014
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 083
PROCESSO 0000472-45.2011.8.14.0003
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 084
PROCESSO 0002742-27.2011.8.14.0008
POLO ATIVO
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OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 085
PROCESSO 0030827-51.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
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OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 086
PROCESSO 0005173-98.2013.8.14.0061
140
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 087
PROCESSO 0809306-09.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 088
PROCESSO 0052711-73.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 089
PROCESSO 0810252-78.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 090
PROCESSO 0001617-27.2016.8.14.0015
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 091
143
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0019397-05.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 092
PROCESSO 0018325-12.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 093
PROCESSO 0008340-84.2017.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
145
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 094
PROCESSO 0010074-11.2012.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 095
PROCESSO 0811845-45.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 096
PROCESSO 0809513-08.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 097
PROCESSO 0003920-17.2008.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO W A RODRIGUES
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 098
PROCESSO 0849617-35.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
148
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 099
PROCESSO 0016161-08.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 100
PROCESSO 0818291-28.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
ADVOGADO ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
ADVOGADO DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 101
PROCESSO 0001584-50.2013.8.14.0077
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 102
PROCESSO 0812023-55.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 103
PROCESSO 0000393-79.2009.8.14.0086
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 104
152
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0005517-69.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 105
PROCESSO 0810436-27.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 106
PROCESSO 0000941-12.2012.8.14.0115
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 107
PROCESSO 0018576-30.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 108
PROCESSO 0017124-19.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
155
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 109
PROCESSO 0025527-74.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 110
PROCESSO 0000340-30.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 111
PROCESSO 0048218-48.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 112
PROCESSO 0037799-03.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 113
PROCESSO 0000457-63.2013.8.14.0017
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 114
PROCESSO 0031941-54.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 115
PROCESSO 0002233-70.2011.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 116
PROCESSO 0002064-04.2016.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 117
160
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO 0007465-88.2014.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 118
PROCESSO 0001531-13.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 119
PROCESSO 0037829-38.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 120
PROCESSO 0006699-95.2015.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 121
PROCESSO 0062122-43.2015.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 122
PROCESSO 0070027-63.2015.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 123
PROCESSO 0055600-92.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 124
PROCESSO 0027530-65.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 125
PROCESSO 0000477-67.2011.8.14.0003
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 126
PROCESSO 0001816-42.2011.8.14.0074
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 127
PROCESSO 0006028-91.2013.8.14.0024
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 128
PROCESSO 0006370-90.2013.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 129
PROCESSO 0064113-54.2015.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 130
PROCESSO 0005984-94.2012.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
167
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ORDEM 131
PROCESSO 0032140-81.2015.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 132
PROCESSO 0010971-06.2013.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 133
PROCESSO 0030896-83.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 134
PROCESSO 0044411-58.2015.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 135
PROCESSO 0003715-71.2016.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 136
PROCESSO 0002050-36.2011.8.14.0070
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 137
PROCESSO 0002259-68.2011.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 138
PROCESSO 0013135-05.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 139
PROCESSO 0003342-48.2016.8.14.0501
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 140
PROCESSO 0046687-53.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 141
PROCESSO 0002565-04.2004.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 142
PROCESSO 0800219-92.2020.8.14.0040
174
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 143
PROCESSO 0001266-44.2018.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
175
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 144
PROCESSO 0800217-07.2020.8.14.0046
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 145
PROCESSO 0006450-03.2018.8.14.0053
176
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 146
PROCESSO 0053242-57.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 147
PROCESSO 0063366-65.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 148
PROCESSO 0878310-63.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE BANPARÁ
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 149
PROCESSO 0103728-41.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 150
PROCESSO 0800059-35.2020.8.14.0083
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 151
PROCESSO 0028459-64.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 152
PROCESSO 0808624-55.2018.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO INSS
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 153
PROCESSO 0057878-66.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 154
PROCESSO 0032553-31.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 155
PROCESSO 0615664-69.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
APELANTE P. S. C.
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
183
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ORDEM 156
PROCESSO 0800557-36.2018.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 157
PROCESSO 0012940-17.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 158
PROCESSO 0813555-42.2018.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 159
PROCESSO 0000037-65.2002.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 160
PROCESSO 0004543-96.2013.8.14.0043
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 161
PROCESSO 0015453-58.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 162
PROCESSO 0803267-26.2020.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 163
PROCESSO 0010439-90.2018.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 164
PROCESSO 0283261-23.2016.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 165
PROCESSO 0815150-64.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 166
PROCESSO 0809109-55.2018.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 167
PROCESSO 0045535-09.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 168
PROCESSO 0009866-50.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 169
PROCESSO 0009618-60.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 170
PROCESSO 0011014-72.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 171
PROCESSO 0011983-24.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 172
PROCESSO 0002133-77.2007.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 173
PROCESSO 0010780-90.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 174
PROCESSO 0013044-80.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 175
PROCESSO 0022064-32.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 176
PROCESSO 0017142-21.2003.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 177
PROCESSO 0009382-11.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
APELADO FTERPA
ORDEM 178
PROCESSO 0009326-75.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 179
PROCESSO 0012663-72.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 180
PROCESSO 0007628-34.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 181
PROCESSO 0013510-74.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 182
PROCESSO 0003440-95.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 183
PROCESSO 0012864-64.2009.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 184
PROCESSO 0014790-90.2003.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
199
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ORDEM 185
PROCESSO 0015774-98.2008.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
ORDEM 186
PROCESSO 0008732-14.2013.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 187
PROCESSO 0011502-22.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 188
PROCESSO 0811175-07.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 189
PROCESSO 0071088-53.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 190
PROCESSO 0017213-37.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 191
PROCESSO 0801275-82.2018.8.14.0024
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 192
PROCESSO 0821994-64.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 193
PROCESSO 0861258-20.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
ORDEM 194
PROCESSO 0821819-70.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
PODER JUDICIÁRIO
38ª Sessão Ordinária de 2021 da 1ª Turma de Direito privado, realizada por meio da ferramenta plenário
virtual, sistema pje, com início às 14h Do dia 29 de NOVEMBRO de 2021 e término às 14h do dia 06
de DEZEMBRO de 2021, sob a presidência do exmo. sr. des. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA
BEZERRA JUNIOR.
Ordem 001
Processo 0809145-56.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 002
Processo 0803449-39.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
207
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 003
Processo 0803491-83.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 004
Processo 0800336-14.2017.8.14.0000
208
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Des. Luiz
Gonzaga da Costa Neto
Ordem 005
Processo 0807762-09.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 006
Processo 0810789-97.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Jose Roberto Pinheiro Maia
Bezerra Junior
Ordem 007
Processo 0805499-67.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 008
Processo 0806643-42.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 009
Processo 0807455-84.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 010
Processo 0805527-35.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 011
Processo 0811156-24.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 012
Processo 0803983-12.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 013
Processo 0811028-67.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 014
Processo 0808889-45.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 015
Processo 0801730-22.2018.8.14.0000
214
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 016
Processo 0800850-64.2017.8.14.0000
215
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 017
Processo 0811122-49.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 018
Processo 0801642-47.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 019
Processo 0806120-30.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 020
Processo 0811318-82.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
219
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 021
Processo 0806150-36.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 022
Processo 0803226-86.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
agravante/AGRAVADO MINERVA
221
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Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 023
Processo 0808170-97.2019.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 024
Processo 0807572-80.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
222
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 025
Processo 0803760-30.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 026
Processo 0807463-95.2020.8.14.0000
POLO ATIVO
EMBARGANTE/AGRAVANTE E.L.S.
POLO PASSIVO
EMBARGADO/AGRAVADO T.Q.M.F.S.
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
224
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 027
Processo 0805140-83.2021.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
decisão: retirado
Ordem 028
Processo 0805433-87.2020.8.14.0000
225
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 029
Processo 0804918-23.2018.8.14.0000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 030
Processo 0000705-50.2004.8.14.0015
POLO ATIVO
AGRAVANTE/APELANTE COOP DE ECON E CRED MUT DOS INT MIN PUB E POD JUD DO EST DO
PA LTDA
POLO PASSIVO
decisão: retirado
Ordem 031
Processo 0006205-70.2014.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 032
Processo 0015164-25.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 033
Processo 0015488-15.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 034
Processo 0810442-17.2017.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 035
Processo 0019951-95.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
229
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 036
Processo 0029217-77.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 037
230
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0027525-77.2011.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 038
Processo 0013954-46.2014.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 039
Processo 0045169-62.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 040
Processo 0059495-27.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 041
Processo 0023620-59.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
233
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 042
Processo 0026922-33.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 043
Processo 0003717-38.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 044
Processo 0057622-26.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 045
Processo 0000721-36.2017.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 046
Processo 0000925-29.2014.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
236
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 047
Processo 0012659-61.2017.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria
do Céo Maciel Coutinho
Ordem 048
Processo 0866376-11.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria
Filomena de Almeida Buarque
Ordem 049
Processo 0003139-81.2014.8.14.0008
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Leonardo de Noronha Tavares, Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 050
Processo 0029117-54.2014.8.14.0301
239
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 051
Processo 0041812-40.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
embargante/APELANTE E.A.S.L.
POLO PASSIVO
embargado/APELADO C.V.E.
240
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 052
Processo 0032087-61.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 053
Processo 0019439-54.2010.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 054
Processo 0800037-80.2020.8.14.0081
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
242
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 055
Processo 0031415-87.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 056
Processo 0800558-81.2019.8.14.0009
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 057
Processo 0000485-62.2016.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria do Céo Maciel Coutinho, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des. Jose
Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
244
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 058
Processo 0033868-55.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 059
Processo 0060841-13.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
245
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 060
Processo 0017903-78.2014.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 061
Processo 0008899-05.2014.8.14.0301
246
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 062
Processo 0000501-64.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 063
Processo 0049246-80.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
248
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem 064
Processo 0806258-42.2019.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 065
Processo 0813562-56.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 066
Processo 0052403-95.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 067
250
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0006389-60.2016.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 068
Processo 0839388-84.2017.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 069
Processo 0080753-25.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 070
Processo 0009961-80.2014.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 071
Processo 0003767-82.2007.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 072
Processo 0036225-71.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 073
254
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo 0034638-48.2012.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 074
Processo 0092782-10.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
decisão: retirado
Ordem 075
Processo 0803618-03.2018.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Desa. Maria Filomena de Almeida Buarque, Des. Constantino Augusto Guerreiro, Des.
Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior
Ordem 076
Processo 0000063-84.2008.8.14.0032
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 077
Processo 0006873-48.2013.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
257
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 078
Processo 0019248-33.2015.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 079
Processo 0000561-24.2016.8.14.0058
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
Ordem 080
Processo 0003254-33.2013.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Turma Julgadora: Des. Jose Roberto Pinheiro Maia Bezerra Junior, Des. Constantino Augusto Guerreiro,
Des. Leonardo de Noronha Tavares
E COMO, NADA MAIS HOUVESSE, FOI ENCERRADA A SESSÃO ÀS 14H00, LAVRANDO, EU,
CRISTINA CASTRO CONTE, COORDENADORA DO NÚCLEO DE SESSÃO DE JULGAMENTO DA
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO DO
EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ, A PRESENTE ATA, QUE SUBSCREVI.
CEJUSC
DIA 15/12/2021
HORÁRIO 08:30H
7ª VARA
PROCESSO 0005064-04.2017.8.14.0301
REQUERENTE: R V L G D M
REQUERIDO: J B D S
DIA 15/12/2021
HORÁRIO 09:00H
7ª VARA
PROCESSO 0853048-43.2020.8.14.0301
REQUERENTE: A D S T
REQUERIDO: M P T D S
DIA 15/12/2021
HORÁRIO 10:30H
7ª VARA
PROCESSO 0818552-51.2021.8.14.0301
REQUERENTE: D C F
REQUERIDOS: T C C F, D C F e T D F C D C
Faço público a quem interessar possa que, para a 71ª SESSÃO ORDINÁRIA - PLENÁRIO VIRTUAL - PJE
da Egrégia Seção de Direito Penal, a iniciar-se no dia 14 de dezembro de 2021, às 14:00h, foi pautado o
julgamento dos seguintes feitos:
Ordem: 001
Processo: 0812570-86.2021.8.14.0000
Ordem: 002
Processo: 0813154-56.2021.8.14.0000
Ordem: 003
Processo: 0811665-81.2021.8.14.0000
Ordem: 004
Processo: 0812606-31.2021.8.14.0000
Ordem: 005
Processo: 0811391-20.2021.8.14.0000
Ordem: 006
Processo: 0810008-07.2021.8.14.0000
Ordem: 007
Processo: 0809503-16.2021.8.14.0000
Ordem: 008
Processo: 0810575-38.2021.8.14.0000
Ordem: 009
Processo: 0813676-83.2021.8.14.0000
Ordem: 010
266
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0813859-54.2021.8.14.0000
Ordem: 011
Processo: 0812873-03.2021.8.14.0000
Ordem: 012
Processo: 0814016-27.2021.8.14.0000
Ordem: 013
Processo: 0813696-74.2021.8.14.0000
Ordem: 014
Processo: 0813307-89.2021.8.14.0000
Ordem: 015
Processo: 0812302-32.2021.8.14.0000
Ordem: 016
Processo: 0811896-11.2021.8.14.0000
Ordem: 017
Processo: 0812342-14.2021.8.14.0000
Ordem: 018
Processo: 0811978-42.2021.8.14.0000
Ordem: 019
Processo: 0813046-27.2021.8.14.0000
Ordem: 020
Processo: 0811907-40.2021.8.14.0000
270
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 021
Processo: 0813127-73.2021.8.14.0000
Ordem: 022
Processo: 0812474-71.2021.8.14.0000
Ordem: 023
Processo: 0810797-06.2021.8.14.0000
Fica designada a realização da 02ª Sessão em Plenário Virtual da 2ª Turma Recursal Permanente dos
Juizados Especiais para o dia 03 de fevereiro de 2022 (quinta-feira), com abertura às 14:00 horas e
com encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 10 de fevereiro de 2022 (quinta-
feira), com acesso através do endereço eletrônico
https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual serão julgados os seguintes
feitos:
Processos Pautados
Ordem: 001
Processo: 0857735-97.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 002
Processo: 0814081-89.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 003
Processo: 0828097-82.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 004
Processo: 0831344-08.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 005
Processo: 0854867-49.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 006
Processo: 0867670-64.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 007
Processo: 0848787-35.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 008
Processo: 0850336-80.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 009
Processo: 0859867-64.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 010
Processo: 0880435-33.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 011
Processo: 0806822-43.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 012
Processo: 0809614-67.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 013
Processo: 0809195-47.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 014
Processo: 0827338-21.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 015
Processo: 0818968-19.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 016
Processo: 0001403-65.2014.8.14.0028
POLO ATIVO
285
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 017
Processo: 0801092-36.2017.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 018
Processo: 0802005-11.2020.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 019
Processo: 0801612-24.2020.8.14.0017
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 020
Processo: 0800461-87.2021.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 021
Processo: 0802560-36.2019.8.14.0005
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 022
Processo: 0800688-47.2019.8.14.0017
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 023
Processo: 0806313-23.2020.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 024
289
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0801312-75.2019.8.14.0024
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 025
Processo: 0800589-77.2019.8.14.0017
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 026
Processo: 0800054-55.2020.8.14.0069
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 027
Processo: 0800055-40.2020.8.14.0069
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 028
Processo: 0876659-25.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 029
Processo: 0800267-67.2019.8.14.0046
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 030
Processo: 0800647-59.2020.8.14.0045
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 031
Processo: 0801855-96.2020.8.14.0039
293
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 032
Processo: 0800428-68.2018.8.14.0125
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 033
294
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0802535-15.2020.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 034
Processo: 0802256-29.2020.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 035
Processo: 0801848-38.2020.8.14.0061
295
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 036
Processo: 0800087-32.2020.8.14.0041
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 037
Processo: 0800085-62.2020.8.14.0041
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 038
Processo: 0846639-22.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
297
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 039
Processo: 0830130-16.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 040
Processo: 0800011-64.2020.8.14.0087
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 041
Processo: 0800304-17.2021.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 042
Processo: 0800026-59.2021.8.14.0067
299
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 043
Processo: 0800719-77.2020.8.14.0067
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 044
300
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0802296-11.2020.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 045
Processo: 0800510-65.2018.8.14.0007
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 046
Processo: 0800497-32.2020.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 047
Processo: 0803379-30.2021.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 048
Processo: 0800091-93.2020.8.14.0033
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 049
Processo: 0803210-14.2019.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 050
Processo: 0801893-11.2020.8.14.0039
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 051
Processo: 0800560-27.2019.8.14.0017
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 052
Processo: 0800057-70.2020.8.14.0049
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 053
Processo: 0800937-48.2019.8.14.0065
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 054
Processo: 0800695-67.2020.8.14.0061
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 055
Processo: 0842660-18.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 056
Processo: 0809618-83.2018.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 057
Processo: 0806907-63.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 058
Processo: 0837594-23.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 059
Processo: 0001037-69.2017.8.14.0012
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 060
Processo: 0010186-07.2017.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 061
Processo: 0863811-40.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
310
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 062
Processo: 0800103-75.2019.8.14.0055
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 063
311
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0803954-48.2019.8.14.0015
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 064
Processo: 0851497-62.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 065
Processo: 0836040-53.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 066
Processo: 0874421-04.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 067
Processo: 0800599-41.2019.8.14.9000
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 068
Processo: 0004965-28.2013.8.14.0801
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 069
Processo: 0865512-36.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 070
Processo: 0801056-09.2019.8.14.0065
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 071
Processo: 0029990-23.2015.8.14.0009
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 072
316
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0806098-39.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 073
Processo: 0840966-77.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 074
Processo: 0800989-04.2020.8.14.0067
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 075
Processo: 0870272-91.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
318
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 076
Processo: 0836334-76.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 077
Processo: 0808602-18.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 078
Processo: 0838840-54.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA: OI S/A
PROCURADORIA: OI S/A
Ordem: 079
Processo: 0868728-68.2020.8.14.0301
320
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 080
Processo: 0001166-45.2011.8.14.0801
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 081
Processo: 0868651-59.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 082
Processo: 0839422-54.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
324
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 083
Processo: 0877006-58.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 084
Processo: 0820475-15.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 085
Processo: 0871560-45.2018.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 086
327
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0002128-49.2017.8.14.0125
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 087
Processo: 0800121-19.2019.8.14.0501
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 088
328
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0001831-50.2017.8.14.0090
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 089
Processo: 0814200-50.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 090
Processo: 0803183-97.2019.8.14.0006
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 091
Processo: 0870416-65.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 092
Processo: 0800263-30.2018.8.14.0025
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 093
Processo: 0827313-08.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 094
Processo: 0833751-50.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 095
Processo: 0830600-76.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
338
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 096
Processo: 0831013-89.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 097
Processo: 0826879-19.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 098
Processo: 0818562-66.2019.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 099
Processo: 0005672-65.2018.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 100
Processo: 0174376-68.2015.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 101
Processo: 0835509-64.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 102
Processo: 0811419-55.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 103
Processo: 0008452-06.2018.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 104
Processo: 0833645-88.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Ordem: 105
Processo: 0009202-08.2018.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 106
Processo: 0019453-50.2015.8.14.0014
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 107
Processo: 0012042-60.2018.8.14.0107
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 108
Processo: 0001428-39.2017.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 109
Processo: 0003044-83.2016.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
363
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 110
Processo: 0009267-63.2018.8.14.0110
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 111
Processo: 0808439-38.2021.8.14.0301
364
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 112
Processo: 0009755-07.2016.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 113
Processo: 0010438-92.2018.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 114
Processo: 0002825-47.2019.8.14.0110
POLO ATIVO
366
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 115
Processo: 0803039-77.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 116
367
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0009195-16.2018.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 117
Processo: 0826519-84.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
368
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 118
Processo: 0805313-57.2020.8.14.0028
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 119
Processo: 0001970-08.2019.8.14.0130
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
369
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 120
Processo: 0075548-47.2015.8.14.0064
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 121
Processo: 0800078-51.2020.8.14.0015
POLO ATIVO
370
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 122
Processo: 0003703-08.2016.8.14.0035
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 123
Processo: 0000466-45.2019.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 124
Processo: 0005809-90.2017.8.14.0104
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 125
Processo: 0860552-03.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 126
Processo: 0834323-06.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
RECORRENTE: BANPARÁ
POLO PASSIVO
Ordem: 127
Processo: 0006433-21.2017.8.14.0014
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 128
Processo: 0861662-37.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: ITAÚ
Ordem: 129
374
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0807140-67.2020.8.14.0040
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 130
Processo: 0809810-79.2019.8.14.0051
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: BANPARÁ
Ordem: 131
375
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0841748-84.2020.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 132
Processo: 0809633-73.2021.8.14.0301
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Fica designada a realização da 01ª Sessão Ordinária por Videoconferência da 1ª Turma Recursal
Permanente dos Juizados Especiais para o dia 02 de FEVEREIRO de 2022 (4ª feira), às 09:00 horas, na
qual serão julgados os seguintes feitos:
Processos Pautados
Ordem: 001
Processo: 0852363-07.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 002
Processo: 0800035-28.2019.8.14.0055
Relator(a): Gabinete TR 02
377
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 003
Processo: 0800830-34.2015.8.14.0941
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 004
Processo: 0800038-62.2019.8.14.0061
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 005
Processo: 0800328-64.2018.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 006
Processo: 0800411-53.2018.8.14.0021
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 007
Processo: 0800101-29.2020.8.14.0069
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 008
Processo: 0810438-68.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 009
Processo: 0000705-86.2012.8.14.0947
381
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 010
Processo: 0800184-33.2017.8.14.0010
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
382
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 011
Processo: 0800938-95.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 012
Processo: 0800789-90.2019.8.14.0015
Relator(a): Gabinete TR 01
383
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 013
Processo: 0800317-93.2020.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 014
384
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0800318-44.2019.8.14.0025
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 015
Processo: 0821355-41.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
385
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 016
Processo: 0803760-82.2018.8.14.0015
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 017
Processo: 0800270-52.2016.8.14.0070
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 018
Processo: 0800266-18.2018.8.14.0014
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 019
Processo: 0800046-35.2020.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 020
Processo: 0800353-04.2019.8.14.0025
388
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 021
Processo: 0800449-87.2019.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 022
Processo: 0800796-91.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 023
Processo: 0803443-36.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 024
Processo: 0825641-33.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 025
Processo: 0801047-95.2019.8.14.0049
Relator(a): Gabinete TR 01
391
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 026
Processo: 0000821-56.2019.8.14.0136
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
RECORRENTE: BANPARÁ
POLO PASSIVO
Ordem: 027
Processo: 0800589-13.2016.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 028
Processo: 0807987-70.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 029
Processo: 0800153-04.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
AUTORIDADE: MM. JUÍZO DA 2ª. VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 030
Processo: 0800646-96.2019.8.14.0049
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 031
Processo: 0802028-39.2019.8.14.0045
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 032
Processo: 0808724-73.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
395
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 033
Processo: 0800570-25.2018.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 034
Processo: 0808541-05.2019.8.14.0051
396
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 035
Processo: 0800361-49.2019.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 036
Processo: 0805196-31.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 037
Processo: 0806997-79.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 038
Processo: 0800131-52.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 039
Processo: 0092337-35.2015.8.14.0125
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 040
Processo: 0005305-84.2017.8.14.0007
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 041
Processo: 0006250-71.2017.8.14.0007
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 042
Processo: 0800904-46.2016.8.14.0006
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Fica designada a realização da 02ª Sessão em Plenário Virtual da 1ª Turma Recursal Permanente
dos Juizados Especiais para o dia 02 de fevereiro de 2022 (quarta-feira), com abertura às 14:00
horas e com encerramento da mencionada sessão às 13:59 horas do dia 09 de fevereiro de 2022
(quarta-feira), com acesso através do endereço eletrônico
https://apps.tjpa.jus.br/plenariovirtual/login/inicio.action, na qual serão julgados os seguintes
feitos:
Processos Pautados
Ordem: 001
Processo: 0834973-87.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 002
402
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0001141-58.2017.8.14.0110
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 003
Processo: 0004488-68.2018.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
403
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 004
Processo: 0826858-43.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 005
Processo: 0800405-34.2020.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 006
Processo: 0838486-34.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 007
Processo: 0005237-85.2018.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 008
Processo: 0800093-91.2018.8.14.0014
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 009
Processo: 0815298-75.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 010
Processo: 0808983-31.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 011
Processo: 0800176-67.2019.8.14.0016
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 012
Processo: 0801849-91.2017.8.14.0040
408
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 013
Processo: 0800200-39.2019.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 014
Processo: 0801711-75.2018.8.14.0045
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 015
Processo: 0801813-49.2017.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
410
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 016
Processo: 0802089-80.2017.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 017
Processo: 0816319-23.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 018
Processo: 0808218-34.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 019
Processo: 0800847-52.2018.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 020
Processo: 0800913-66.2017.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 021
Processo: 0154270-29.2015.8.14.0086
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 022
Processo: 0801217-65.2017.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 023
Processo: 0801002-55.2018.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 024
Processo: 0000534-14.2018.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 025
Processo: 0801297-70.2019.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 026
Processo: 0800235-56.2017.8.14.0006
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 027
Processo: 0800793-41.2019.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 028
Processo: 0010791-35.2017.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
417
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 029
Processo: 0800647-45.2018.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 030
Processo: 0098338-92.2015.8.14.0947
Relator(a): Gabinete TR 01
418
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 031
Processo: 0001047-50.2016.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 032
Processo: 0001343-19.2018.8.14.0104
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 033
Processo: 0800202-27.2018.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 034
Processo: 0801440-81.2018.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 035
Processo: 0808153-39.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 036
Processo: 0851163-62.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 037
Processo: 0800218-60.2019.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 038
Processo: 0800443-80.2019.8.14.0067
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 039
Processo: 0832087-52.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 01
POLO ATIVO
423
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 040
Processo: 0850758-89.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 041
Processo: 0848551-20.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 042
Processo: 0816753-75.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 043
Processo: 0867071-62.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 044
Processo: 0002613-76.2013.8.14.0032
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 045
Processo: 0809593-36.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 046
Processo: 0834037-62.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
PROCURADORIA: OI S/A
427
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 047
Processo: 0806398-40.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 048
Processo: 0800551-94.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 049
Processo: 0800013-67.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 050
Processo: 0801785-25.2019.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 051
Processo: 0800008-45.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 052
Processo: 0801561-87.2019.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 053
Processo: 0800627-32.2019.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 054
Processo: 0800016-22.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 055
Processo: 0800017-07.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECLAMADO: DANIEL
Ordem: 056
Processo: 0802281-88.2018.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
432
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 057
Processo: 0802419-10.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 058
Processo: 0800099-35.2018.8.14.0035
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 059
Processo: 0846338-75.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 060
Processo: 0803676-70.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
434
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 061
Processo: 0800487-05.2018.8.14.0045
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 062
Processo: 0001179-83.2011.8.14.0303
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 063
Processo: 0804356-55.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 064
Processo: 0801691-38.2017.8.14.0201
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 065
Processo: 0000582-77.2010.8.14.0941
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 066
Processo: 0801439-74.2019.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 067
Processo: 0800026-66.2020.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 068
Processo: 0801658-94.2018.8.14.0045
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
439
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 069
Processo: 0083996-81.2015.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 070
Processo: 0813084-14.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 071
Processo: 0001977-36.2012.8.14.0941
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 072
Processo: 0841494-19.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 073
Processo: 0817570-42.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 074
Processo: 0008767-52.2014.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 075
Processo: 0094344-56.2015.8.14.0947
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 076
Processo: 0001370-39.2011.8.14.0947
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 077
Processo: 0050417-23.2015.8.14.0306
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 078
Processo: 0802546-80.2018.8.14.0201
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 079
Processo: 0803280-31.2019.8.14.0028
Relator(a): Gabinete TR 03
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 080
Processo: 0800016-85.2021.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 081
Processo: 0800267-03.2018.8.14.0014
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 082
Processo: 0801497-09.2016.8.14.0028
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 083
Processo: 0800293-55.2019.8.14.0017
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 084
Processo: 0823047-80.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 085
Processo: 0821607-78.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 086
Processo: 0800644-28.2019.8.14.0017
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
449
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 087
Processo: 0835011-65.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 088
Processo: 0822065-66.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 089
Processo: 0844220-92.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
OUTROS INTERESSADOS
Ordem: 090
451
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0834030-36.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 091
Processo: 0801596-28.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 092
Processo: 0800222-75.2018.8.14.0021
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
ADVOGADO: ILTON GIUSSEPP STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA22273-A)
ADVOGADO: DIORGEO DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA - (OAB PA12614-
A)
POLO PASSIVO
Ordem: 093
Processo: 0838953-76.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 094
Processo: 0805513-29.2019.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 095
Processo: 0862181-80.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 096
Processo: 0834390-68.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 097
Processo: 0800163-46.2016.8.14.0801
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 098
Processo: 0800929-36.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 099
Processo: 0800795-09.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 100
Processo: 0800408-91.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 101
Processo: 0800957-04.2019.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 102
Processo: 0828503-06.2020.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 103
Processo: 0022413-43.2015.8.14.0801
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
459
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO PASSIVO
Ordem: 104
Processo: 0807344-46.2016.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 105
Processo: 0862155-82.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 106
Processo: 0806547-36.2017.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 107
Processo: 0003667-98.2017.8.14.0012
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 108
Processo: 0800214-75.2017.8.14.0040
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 109
Processo: 0800693-86.2019.8.14.9000
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 110
Processo: 0800103-92.2019.8.14.0017
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
463
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ordem: 111
Processo: 0809341-67.2018.8.14.0051
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 112
Processo: 0800029-83.2016.8.14.0133
Relator(a): Gabinete TR 02
464
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 113
Processo: 0000964-36.2011.8.14.0941
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 114
Processo: 0831256-04.2018.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
Ordem: 115
Processo: 0808011-27.2019.8.14.0301
Relator(a): Gabinete TR 02
POLO ATIVO
POLO PASSIVO
RECORRIDO: IGEPREV
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 05 da classe A, na data de 07 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor PEDRO ALMEIDA DA SILVA JUNIOR, matrícula
13803, ocupante do cargo de Agente de Segurança.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 07 da classe B, na data de 09 de abril de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ACLENELMA FERREIRA SOUSA, matrícula
30902, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 05 da classe A, na data de 02 de maio de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora SUZANA PAULA AZANCOT CANTON, matrícula
90221, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 11 da classe C, na data de 29 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor PAULO ROBERTO MARTINS CUNHA, matrícula
23540, ocupante do cargo de Analista Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
472
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Conceder progressão vertical para a referência 11 da classe C, na data de 29 de agosto de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora CIMAIA ABDON GUEDES, matrícula 15377,
ocupante do cargo de Atendente Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 02 da classe A, na data de 08 de maio de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor RICARDO FLAVIO COSTA DA SILVA, matrícula
157741, ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 06 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora JASNA DE CASSIA RIBEIRO DE SOUZA,
matrícula 143901, ocupante do cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão vertical para a referência 06 da classe B, na data de 09 de janeiro de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora FRANCINETE TOBIAS PINTO, matrícula 59587,
ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
473
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 08 da classe B, na data de 29 de agosto de 2020, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor RAIMUNDO CARLOS DOS SANTOS CRISTO,
matrícula 15784, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 26 de agosto de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ERIKA DE BABILONIA RIBEIRO DOS REIS
WANZELER, matrícula 122718, ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 06 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor ERICK JOSE SILVA DE SOUZA, matrícula 143731,
ocupante do cargo de Auxiliar Judiciário.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 21 de outubro de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ADRIANA HELOISA DE MENEZES PINHEIRO,
matrícula 124052, ocupante do cargo de Analista Judiciário - Área Judiciaria.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 03 da classe A, na data de 06 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, ao servidor NILSON BRITO TRINDADE, matrícula 144118,
ocupante do cargo de Analista Judiciário - Área Judiciária.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Conceder progressão horizontal para a referência 04 da classe A, na data de 02 de julho de 2021, com
efeitos financeiros no mês da publicação, à servidora ELISSANDRA DA COSTA AMORIM, matrícula
104931, ocupante do cargo de Oficial de Justiça Avaliador.
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
Considerando os artigos do Capítulo VI da Lei 6.969/07 que tratam do desenvolvimento na carreira dos
Servidores Públicos do Poder Judiciário do Estado do Pará;
FÓRUM CÍVEL
constrição sejam realizadas sem a ciência prévia do executado - o que inevitavelmente se daria,
caso houvesse intimação para o pagamento de despesas. Trata-se, tão somente, de medida que visa
conferir efetividade às medidas.       Não obstante a prática dos atos antes do recolhimento
das despesas processuais, fica a parte exequente intimada para o pagamento das custas processuais
referentes às diligências deferidas, bem como as eventualmente pendentes, no prazo de 10 (dez) dias,
ficando desde já advertido de que o pagamento é condição de eficácia das medidas e análise de
novos pedidos. Da consulta ao sistema RENAJUD      A parte exequente requereu a expedição
de mandado de penhora e avaliação dos seguintes bens: Caminhão Baú, placa BXF-2801; Land
Houver; Reboque OBX-7610; e gerador que estava acoplado. Â Â Â Â Â Analisando-se autos, verifica-se
que foi realizado auto de penhora e busca e apreensão, tendo sido apreendidos os referidos bens, a
exceção da ¿Land Houver¿ (fl. 230), os quais foram entregues à exequente ELISANGELA ARAÃJO
SALDANHA, na condição de depositária fiel (fl. 230).      Diante disso, intime-se a parte
exequente, por seu advogado habilitado nos autos, a fim de que esclareça se está na posse dos
referidos bens, no prazo de 15 (quinze) dias.      Quanto à penhora e avaliação do veÃ-culo
¿Land Houver¿, saliente-se que a parte exequente não comprovou que o referido veÃ-culo é de
propriedade do executado, tampouco informou placa e demais detalhes do veÃ-culo, ou o local em que se
encontra. Â Â Â Â Â Assim, a fim de verificar se o executada possui veÃ-culos de sua propriedade, procedo
a consulta via sistema RENAJUD, destacando que essa medida é perfeitamente possÃ-vel para adimplir
o débito. De fato, nesse sentido: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO
RECURSO ESPECIAL. EXECUÃÃO FISCAL. RESTRIÃÃO DE CIRCULAÃÃO DE VEÃCULO. RENAJUD.
POSSIBILIDADE. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui precedentes favoráveis à possibilidade de
restrição de circulação de veÃ-culo, por via do sistema RENAJUD, para viabilizar a localização e
apreensão do bem, a fim de que seja realizada a penhora e a consequente satisfação do crédito
exequendo. Nesse sentido, as seguintes decisões monocráticas: REsp 1.669.427/RS, Rel. Ministro
Mauro Campbell Marques, DJe 9/6/2017; AREsp 1.165.070/MG, Rel. Ministro Marco Aurélio Bellizze,
DJe 7/11/2017; AREsp 1.076.857/MG, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, DJe 5/5/2017; AREsp
1.071.742/MG, Rel. Ministra Isabel Gallotti, DJe 18/4/2017; AREsp 1.062.167/MG, Rel. Ministro Antonio
Carlos Ferreira, DJe 5/9/2017; e AREsp 1.155.900/MG, Rel. Ministro Moura Ribeiro, DJe 2/10/2017. 2.
Agravo interno a que se nega provimento. (AgInt no REsp 1678675/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES,
SEGUNDA TURMA, julgado em 06/03/2018, DJe 13/03/2018) (grifo nosso). PROCESSUAL CIVIL.
ADMINISTRATIVO. AGRAVO INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. EXECUÃÃO FISCAL. RESTRIÃÃO
DE CIRCULAÃÃO DE VEÃCULO. RENAJUD. POSSIBILIDADE. 1. O Superior Tribunal de Justiça possui
precedentes favoráveis à possibilidade de restrição de circulação de veÃ-culo, por via do sistema
Renajud, para viabilizar a localização e apreensão do bem, a fim de que seja realizada a penhora e a
consequente satisfação do crédito exequendo. 2. Agravo Interno não provido. (AgInt no REsp
1820182/PR, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 08/10/2019, DJe
18/10/2019) (grifo nosso).       Fica a parte exequente advertida, desde já, que não sofrerão
constrição veÃ-culos alienados fiduciariamente ou já gravados com créditos preferenciais.     Â
 Logrando êxito as medidas constritivas, intime-se imediatamente a parte executada, por meio de seu
procurador devidamente habilitado, na forma do art. 854, §2º, do Código de Processo Civil, ficando
desde já ciente de que o silêncio importará em anuência em relação a constrição. Da consulta
ao sistema INFOJUD       A parte exequente requereu a declaração de imposto de renda do
executado, o qual pode ser acessado por meio do sistema INFOJUD. Â Â Â Â Â Â No que concerne ao
pedido de consulta ao sistema INFOJUD, destaca-se que a jurisprudência pátria estende o
entendimento acerca do SISBAJUD ao INFOJUD, que pode ser consultado a fim de localizar bens
passÃ-veis de penhora do devedor. (STJ-1128657) PROCESSO CIVIL E TRIBUTÃRIO. EXECUÃÃO
FISCAL. UTILIZAÃÃO DO SISTEMA INFOJUD. ESGOTAMENTO DOS MEIOS DE LOCALIZAÃÃO DE
BENS DO DEVEDOR. DESNECESSIDADE. EFETIVIDADE DA EXECUÃÃO. I - O Superior Tribunal de
Justiça firmou jurisprudência de que o entendimento adotado para o BACENJUD deve ser estendido
para o sistema INFOJUD, como meio de prestigiar a efetividade da execução, não sendo necessário
o exaurimento de todas as vias extrajudiciais de localização de bens do devedor para a utilização do
sistema de penhora eletrônica. Precedentes: AgInt no REsp nº 1.636.161/PE, Rel. Ministra Regina
Helena Costa, Primeira Turma, DJe 11.05.2017 e REsp nº 1.582.421/SP, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 27.05.2016. II - Agravo em recurso especial conhecido para dar
provimento ao recurso especial. (Agravo em Recurso Especial nº 1.376.209/RJ (2018/0252459-5), 2ª
Turma do STJ, Rel. Francisco Falcão. DJe 13.12.2018) (grifo nosso). PROCESSUAL CIVIL. SISTEMA
INFOJUD. ESGOTAMENTO DE DILIGÃNCIAS. DESNECESSIDADE. 1. O posicionamento da Corte de
origem destoa da jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça sobre o tema. à desnecessário o
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esgotamento das diligências na busca de bens a serem penhorados a fim de autorizar-se a penhora on-
line (sistemas Bacen-jud, Renajud ou Infojud), em execução civil ou fiscal, após o advento da Lei n.
11.382/2006, com vigência a partir de 21.1.2007. Precedentes: REsp 1.582.421/SP, Rel. Min. Herman
Benjamin, Segunda Turma, DJe 27.5.2016; REsp 1.667.529/RJ, Min Rel. Herman Benjamin, Segunda
Turma, Dje 29.6.2017. 2. Agravo conhecido para dar provimento ao Recurso Especial e permitir a
utilização do sistema Infojud independentemente do esgotamento de diligências. (AREsp 1528536/RJ,
Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 19/11/2019, DJe 19/12/2019) (grifo
nosso).       Assim, considerando que até o momento não existem bens garantindo o juÃ-zo, na
hipótese de as medidas anteriores não lograrem êxito, defiro o pedido da parte exequente para a
quebra do sigilo fiscal da parte executada RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO CORREA (CPF nº
237.845.552-68), com consulta às últimas 03 declarações de imposto de renda (protocolo em anexo),
sendo que A PARTIR DESTA DATA DETERMINO QUE SOMENTE AS PARTES E SEUS ADVOGADOS
TENHAM ACESSO AOS AUTOS (CONSULTA E CARGA), VEDADO A QUAISQUER OUTRAS
PESSOAS, SE FRUTÃFERO O RESULTADO. ISTO PORQUE HÃ INFORMAÃÃES PROTEGIDAS POR
SIGILO FISCAL. PROCEDA-SE, A SECRETARIA JUDICIAL, A INDICAÃÃO OSTENSIVA DO SIGILO NO
PROCESSO, POR MEIO DE ETIQUETA. Da expedição de mandado de penhora e avaliação de
imóvel      A parte exequente requereu a penhora do imóvel de propriedade do executado, sendo
o apartamento no Residencial Cesário Alvim, sito a Trav. Carlos de Carvalho, esqu. Com a Trav.
Tamoios, Jurunas, Belém/PA.      Determino a expedição de mandado de avaliação dos
imóveis penhorados, que deverá ser realizada, in loco, por Oficial de Justiça Avaliador, a fim de apurar
o real valor do imóvel, nos termos do art. 870 do CPC. Terá o Sr. Oficial o prazo de 20 (vinte) dias, a
contar do inÃ-cio dos trabalhos, para apresentar o auto de avaliação.       Para o fiel
desempenho de suas funções, poderá valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte contrária, de terceiros
ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos,
fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da avaliação.      Â
Fica, desde já, autorizada a sua entrada em locais cujo acesso lhe seja obstado, inclusive com reforço
policial, desde que necessário ao cumprimento da diligência ora posta.       Realizada a
avaliação, terão as partes o prazo sucessivo de 10 (dez) dias para, querendo, se manifestarem
quanto ao seu teor.       Importante destacar que para presunção absoluta de conhecimento
por terceiros, cabe ao exequente providenciar a averbação da penhora no registro competente,
mediante apresentação de cópia do auto ou do termo, independentemente de mandado judicial, nos
termos do art. 844 do CPC.       Recolham-se as custas intermediárias para prática das
diligências determinadas, sob pena de invalidade do ato. Do pedido de penhora de 30% de bilheteria  Â
    A parte exequente requereu a expedição de carta precatória para o recolhimento de 30% da
bilheteria dos shows da Aparelhagem TREME TERRA TUPINAMBà dos CNPJs nº 02.758.139/0001-24 e
40.674.602/0001-49.      Saliente-se que apenas será possÃ-vel a constrição do patrimônio do
executado RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO CORREA, não sendo possÃ-vel que sejam atingidos o
patrimônio das pessoas jurÃ-dicas dos CNPJs nº 02.758.139/0001-24 e 40.674.602/0001-49, ainda que
sejam de propriedade do executado, haja vista que essas pessoas jurÃ-dicas não são executadas no
presente cumprimento de sentença.      Para tanto, é necessária a instauração de incidente
de desconsideração inversa da pessoa jurÃ-dica, bem como a presença dos requisitos legais, o que
não ocorreu nos presentes autos. Da digitalização dos autos       Considerando o cronograma
de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise
dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos
para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.   Â
   Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 06 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00092413220068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610307032
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Monitória em: 09/12/2021 REU:MASAO SHIMIZU AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Representante(s): OAB 9238 - ALLAN FABIO DA SILVA PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 10270 -
LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) ALESSANDRA MARIA PEREIRA CRUZ (ADVOGADO)
WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) REU:NOBUYA GOTO REU:KIICHIRO
MATSUO. Processo nº:  0009241-32.2006.8.14.0301 Autor:  BANCO DO ESTADO DO PARA SA
Réu:  MASAO SHIMIZU e outros       DESPACHO       Foi julgado o conflito de
competência, tendo sido declarada a competência do juÃ-zo da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
para processar e julgar o presente feito (fls. 84/90). Â Â Â Â Â Â Pois bem, considerando o cronograma de
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digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Analisando-se os autos, verifica-se que os réus não foram localizados no momento da citação,
inclusive informação sobre o falecimento do réu KIICHIRO MATSUO (fl. 77v.).       Assim,
após a migração dos autos para o sistema PJE, tendo em vista o lapso temporal desde a última
manifestação da parte autora, intime-se pessoalmente a parte autora, via carta com aviso de
recebimento, para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, quanto ao seu interesse no prosseguimento
do feito, sob pena de extinção, nos termos do art. 485, § 1º, do CPC.       Em se
manifestando positivamente, deve a parte exequente informar o endereço atualizado dos réus, ou
requerer o que entender de direito, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito.    Â
  Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 07 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00105207320038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310141300
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2021 ADVOGADO:PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO
Representante(s): LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES (ADVOGADO) AUTOR:PETROLEO SABBA,
S/A Representante(s): OAB 167884 - LUCIANA GOULART PENTEADO (ADVOGADO) OAB 26947 -
ALAN KONNRAD FERREIRA DA SILVA E CUNHA (ADVOGADO) OAB 14415 - ALINE SOUZA SERRA
MENDES (ADVOGADO) OAB 30365 - ADRIANE GOMES DOLZANE (ADVOGADO) TELMA LUCIA
BORBA PINHEIRO (ADVOGADO) DOMINGOS PADILHA DA SILVA (ADVOGADO) PEDRO BENTES
PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) ADVOGADO:LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES REU:RODRIGO
DE LIMA MENDES GIL GOMES REU:DANIELA DE LIMA MENDES LIMA GIL GOMES Representante(s):
OAB 14431 - DANILO EWERTON COSTA FORTES (ADVOGADO) REU:RLM GIL GOMES
ADVOGADO:DENISE DE FATIMA DE ALMEIDA E CUNHA REU:DELTA TRANSPORTE LTDA
Representante(s): FABIO BRAGA DE OLIVEIRA BENTES (ADVOGADO) . Processo nº  0010520-
73.2003.8.14.0301 Exequente:  PETRÃLEO SABBà S/A Executados:  RLM GOMES e outros     Â
DECISÃO      Vistos, etc.       Considerando o cronograma de digitalização dos
processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma
adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e
seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Analisando-
se os autos, verifica-se que a petição de fls. 246/248 não foi acompanhada de procuração
assinada pela ré DANIELA BRUNA DE PAIVA e pelo advogado habilitado.      Assim, após a
migração dos autos para o sistema PJE, intime-se a parte ré DANIELA BRUNA DE PAIVA, pelo
Diário de Justiça, a fim de que efetue a juntada da procuração devidamente assinada, sob pena de
desentranhamento da petição de fls. 246/248, no prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do art. 104 do
CPC.       Saliente-se que a referida petição apenas será analisada após a juntada da
procuração devidamente assinada.      Ademais, a fim de que seja possÃ-vel a realização de
hasta pública dos imóveis penhorados de fl. 45, é imprescindÃ-vel que seja realizada a avaliação
dos mesmos.      Assim, determino a expedição de mandado de avaliação dos imóveis
penhorados de fl. 45, que deverá ser realizada, in loco, por Oficial de Justiça Avaliador, a fim de apurar
o real valor do imóvel, nos termos do art. 870 do CPC. Terá o Sr. Oficial o prazo de 20 (vinte) dias, a
contar do inÃ-cio dos trabalhos, para apresentar o auto de avaliação.       Para o fiel
desempenho de suas funções, poderá valer-se de todos os meios necessários, ouvindo testemunhas,
obtendo informações, solicitando documentos que estejam em poder da parte contrária, de terceiros
ou em repartições públicas, bem como instruir o laudo com planilhas, mapas, plantas, desenhos,
fotografias ou outros elementos necessários ao esclarecimento do objeto da avaliação.      Â
Fica, desde já, autorizada a sua entrada em locais cujo acesso lhe seja obstado, inclusive com reforço
policial, desde que necessário ao cumprimento da diligência ora posta.       Realizada a
avaliação, terão as partes o prazo sucessivo de 10 (dez) dias para, querendo, se manifestarem
quanto ao seu teor.       Importante destacar que para presunção absoluta de conhecimento
por terceiros, cabe ao exequente providenciar a averbação da penhora no registro competente,
mediante apresentação de cópia do auto ou do termo, independentemente de mandado judicial, nos
termos do art. 844 do CPC.       Recolham-se as custas intermediárias para prática das
diligências determinadas, sob pena de invalidade do ato.      Intime-se. Cumpra-se.      Â
Belém, 07 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel
e Empresarial de Belém PROCESSO: 00108236019968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610175138
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
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121).       Analisando-se os autos, verifica-se que não há pedido de tutela de urgência nos
autos, ou medidas urgentes pendentes de análise, apenas atos de constrição patrimonial.      Â
Diante disso, acautelem-se os autos em secretaria até o julgamento definitivo do conflito de
competência nº 0808316-41.2019.8.14.0000, salvo se houver posterior medida urgente a ser analisada.
      Por fim, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por
este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior
celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a
digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém,
07 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e
Empresarial de Belém PROCESSO: 00233800820048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410795916
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Processo Cautelar em: 09/12/2021 AUTOR:ELISANGELA ARAUJO SALDANHA Representante(s): OAB
14220 - FABIO ROGERIO MOURA MONTALVAO DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 22742 - MARILIA
PEREIRA PAES (ADVOGADO) FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONCALVES (ADVOGADO)
REQUERIDO:RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO CORREA Representante(s): MANOEL GOMES
MACHADO JUNIOR (ADVOGADO) . Processo nº  0023380-08.2004.8.14.0301 Autor:  ELISANGELA
ARAUJO SALDANHA Réu:   RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO CORREA DECISÃO      Â
Vistos, etc.       Foi certificado o trânsito em julgado do acórdão (fl. 333).       A parte
autora requereu o cumprimento de sentença no valor de R$ 3.100,08 (três mil, cem reais e oito
centavos) (fls. 372/373).       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos
processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma
adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e
seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Analisando-se os autos, torno sem efeito a sentença de fl. 369, haja vista que o feito já foi julgado
anteriormente no mérito, bem como com acórdão transitado em julgado (fl. 333), não havendo perda
do objeto, pendendo análise de pedido de cumprimento de sentença.       Assim, após a
migração dos autos para o sistema PJE, verifica-se que o pedido de cumprimento de sentença
atendeu aos requisitos previstos no art. 524 do CPC, intime-se o executado por carta com aviso de
recebimento, haja vista o requerimento foi formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado da
sentença nos termos do art. 513, § 4º, do CPC, para o pagamento do débito no valor de R$
3.100,08 (três mil, cem reais e oito centavos), no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de multa de
10% e, também, de honorários advocatÃ-cios de 10% sobre o valor do débito, na forma do § 1º do
artigo 523 do Código de Processo Civil.       Advirta-se, ainda, que o pagamento no prazo
assinalado a isenta da multa e dos honorários advocatÃ-cios da fase de cumprimento de sentença.  Â
    Caso ocorra pagamento, intime-se o exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias, dizer se dá
quitação do débito, possibilitando a resolução da fase de cumprimento de sentença. Ressalto de
que seu silêncio importará em anuência em relação à satisfação integral do débito.     Â
 Caso a quantia não seja suficiente para a quitação, caberá ao credor trazer, no mesmo prazo,
planilha discriminada e atualizada do débito, já abatido o valor depositado, acrescida da multa e dos
honorários sobre o remanescente, na forma do artigo 523, § 2º, do Código de Processo Civil,
ratificando o pedido de penhora já apresentado, para decisão.       Cientifico o executado de
que, transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, iniciam-se os 15 (quinze) dias para que,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação, na forma do artigo 525 do Código de Processo Civil, que somente poderá versar sobre
as hipóteses elencadas em seu parágrafo primeiro, observando-se em relação aos cálculos os
parágrafos 4º e 5º.       Recolha, o exequente, custas intermediárias para a prática das
diligências determinadas bem como as que eventualmente encontrarem-se pendentes, no prazo de 15
(quinze) dias.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 06 de dezembro de 2021. Augusto
César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00433296320088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811188744
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Exceção de Incompetência em: 09/12/2021 ADVOGADO:FRANCISCO DE ASSIS SANTOS GONCALVES
EXCEPTO:ELISANGELA ARAUJO SALDANHA ADVOGADO:MARCUS NASCIMENTO DO COUTO
EXCEPTO:ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO EXCIPIENTE:RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO
CORREA Representante(s): OAB 9295 - MANOEL GOMES MACHADO JUNIOR (ADVOGADO) .
Processo nº  0043329-63.2008.8.14.0301 Excipiente:  RAIMUNDO ORLANDO ARAUJO CORREA
Excepto: Â ELISANGELA ARAUJO SALDANHA DECISÃO Â Â Â Â Â Â Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â A parte
autora requereu o cumprimento de sentença dos honorários de sucumbência no valor de R$
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
416.952,41 (quatrocentos e dezesseis mil, novecentos e cinquenta e dois reais e quarenta e um centavos)
(fls. 41/42).       Pois bem, considerando o cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos
instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como
garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores,
proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.       Certifique-se se ocorreu o
trânsito em julgado da decisão de fls. 23/25.       Assim, após a migração dos autos para o
sistema PJE, verifica-se que o pedido de cumprimento de sentença atendeu aos requisitos previstos no
art. 524 do CPC, intime-se o executado por carta com aviso de recebimento, haja vista o requerimento foi
formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado da sentença nos termos do art. 513, § 4º, do
CPC, para o pagamento do débito no valor de R$ 416.952,41 (quatrocentos e dezesseis mil, novecentos
e cinquenta e dois reais e quarenta e um centavos), no prazo de 15 (quinze) dias úteis, sob pena de
multa de 10% e, também, de honorários advocatÃ-cios de 10% sobre o valor do débito, na forma do
§ 1º do artigo 523 do Código de Processo Civil.       Advirta-se, ainda, que o pagamento no
prazo assinalado a isenta da multa e dos honorários advocatÃ-cios da fase de cumprimento de
sentença.       Caso ocorra pagamento, intime-se o exequente para, no prazo de 5 (cinco) dias,
dizer se dá quitação do débito, possibilitando a resolução da fase de cumprimento de sentença.
Ressalto de que seu silêncio importará em anuência em relação à satisfação integral do débito.
      Caso a quantia não seja suficiente para a quitação, caberá ao credor trazer, no mesmo
prazo, planilha discriminada e atualizada do débito, já abatido o valor depositado, acrescida da multa e
dos honorários sobre o remanescente, na forma do artigo 523, § 2º, do Código de Processo Civil,
ratificando o pedido de penhora já apresentado, para decisão.       Cientifico o executado de
que, transcorrido o prazo sem o pagamento voluntário, iniciam-se os 15 (quinze) dias para que,
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios autos, sua
impugnação, na forma do artigo 525 do Código de Processo Civil, que somente poderá versar sobre
as hipóteses elencadas em seu parágrafo primeiro, observando-se em relação aos cálculos os
parágrafos 4º e 5º.       Recolha, o exequente, custas intermediárias para a prática das
diligências determinadas bem como as que eventualmente encontrarem-se pendentes, no prazo de 15
(quinze) dias.       Por fim, a presente minuta será cadastrada como sentença, apenas para fins
de baixa no sistema LIBRA.       Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 06 de dezembro de
2021. Augusto César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00440795320128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Usucapião em: 09/12/2021 AUTOR:DENYSE NAZARE RIBEIRO MAIA AUTOR:MAURA ANGELITA
RIBEIRO AUTOR:PATRICIA SIMONI RIBEIRO Representante(s): OAB 16605 - RAPHAELA RIBEIRO DE
ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 19588 - KHAREN KAROLLINNY SOZINHO DA COSTA (ADVOGADO)
REU:MARIA ELISIANA FERREIRA RODRIGUES Representante(s): OAB 17160 - JEFFERSON
MAXIMIANO RODRIGUES (ADVOGADO) ENVOLVIDO:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E
ADMINISTRACAO DE AREA METROPO Representante(s): OAB 1397 - JACYARA MARIA RABELO
PORTUGAL (ADVOGADO) OAB 10894 - LUIS GUILHERME CARVALHO BRASIL CUNHA (ADVOGADO)
OAB 16544 - IGOR NOVOA DOS SANTOS VELASCO AZEVEDO (ADVOGADO) . Processo:
004407953.2012.8.14.0301 Requerente: DENYSE NAZARÃ RIBEIRO MAIA, MAURA ANGELITA
RIBEIRO E PATRÃCIA SIMONI RIBEIRO DESPACHO 1.     Compulsando os autos, verifico que a
parte autora não arrolou rol de testemunhas, bem como que a parte requerida Maria Elisiana Ferreira
Rodrigues informou não haver testemunhas a serem arroladas. 2.     Desta feita, concedo para as
partes o prazo de 15 (quinze) dias para especificarem as provas que pretendem produzir, justificando a
necessidade destas para o resultado útil do processo. 3.     Caso as partes não possuam provas
a serem produzidas ou na hipótese de indeferimento destas com fundamento no art. 370, parágrafo
único, CPC, será realizado o julgamento antecipado do mérito, nos termos do art. 355, inciso I, do
CPC. 4.     Em face do exposto, fica cancelada a audiência outrora designada para a data de
09/12/2021, às 10 horas, a qual será redesignada assim que cumpridas todas as determinações aqui
estabelecidas. 5.     Recolha, a parte autora, eventuais custas pendentes, no prazo de 10 (dez)
dias, ficando desde já advertida de que o pagamento é condição de cumprimento das diligências.
6.     Intime-se. 7.     Cumpra-se.     Servirá a presente, por cópia digitalizada, como
mandado, carta e ofÃ-cio. Belém-PA, 07 de dezembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ
CAVALCANTE Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém/PA PROCESSO:
00473142820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Embargos à Execução em: 09/12/2021
EMBARGANTE:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ Representante(s): OAB 5638 - GILBERTO
485
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
JULIO ROCHA SOARES VASCO (ADVOGADO) OAB 6099 - SALIM BRITO ZAHLUTH JUNIOR
(ADVOGADO) EMBARGADO:CLINICA SOM DIAGNOSTICOS LTDA Representante(s): OAB 12485 -
EDUARDO MENDES PATRIARCHA NETO (ADVOGADO) OAB 11650 - RAPHAEL DE SOUSA ALVES
(ADVOGADO) . Processo nº: 0047314-28.2012.8.14.0301 Embargante: COMPANHIA DE
SANEAMENTO DO PARÃ Embargado:Â CLINICA SOM DIAGNOSTICOS LTDA DECISÃO Â Â Â Â Â Â
Vistos, etc.       O juÃ-zo da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital apresentou conflito de
competência na execução em apenso.       No conflito de competência nº 0808316-
41.2019.8.14.0000, a relatora determinou o JuÃ-zo da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém para
resolver, em caráter provisório, as medidas urgentes pertinentes à lide principal, consoante o disposto
no art. 955, caput, do CPC/2015 (fl. 121 dos autos em apenso). Â Â Â Â Â Â Analisando-se os autos,
verifica-se que não há pedido de tutela de urgência nos autos, ou medidas urgentes pendentes de
análise, apenas atos de constrição patrimonial.       Diante disso, acautelem-se os autos em
secretaria até o julgamento definitivo do conflito de competência nº 0808316-41.2019.8.14.0000, salvo
se houver posterior medida urgente a ser analisada. Â Â Â Â Â Â Por fim, considerando o cronograma de
digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise dos
autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos para
as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.      Â
Intime-se. Cumpra-se.       Belém, 07 de dezembro de 2021. Augusto César da Luz
Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00511244020148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Execução de Título Judicial em: 09/12/2021
EXEQUENTE:ALCY VIEIRA MORAES Representante(s): OAB 10662 - JAQUELINE NORONHA DE M
FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO DO BRASIL Representante(s): OAB 15763-
A - GUSTAVO AMATO PISSINI (ADVOGADO) OAB 11529 - GIOVANNI DOS ANJOS PICKERELL
(ADVOGADO) OAB 211648 - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) OAB 15201-A - NELSON
WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Processo nº  0051124-40.2014.8.14.0301
Exequente: Â ALCY VIEIRA MORAES Executado: Â BANCO DO BRASIL S/A DECISÃO Â Â Â Â Â Â
Vistos etc.       Trata-se de cumprimento de sentença.       Foi determinada a remessa
dos autos ao contador judicial para que apurasse o valor atual da dÃ-vida. Â Â Â Â Â Â O contador judicial
apresentou planilha de cálculos (fls. 151/154).       A parte executada apresentou impugnação
apenas aduzindo que não concorda com os cálculos, apresentado seus próprios cálculos (fls.
160/165).       A parte exequente apresentou impugnação aos cálculos aduzindo que o
débito deve ser atualizado até a data do efeito pagamento e não do depósito judicial, bem como que
seja acrescido de 10% de honorários (fls. 167/185).       Pois bem, considerando o cronograma
de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a possibilitar a análise
dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e amplo acesso dos autos
para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito, migrando-o para o PJE.   Â
   Verifica-se que o contador judicial atualizou o débito até a data do depósito judicial.     Â
 Saliente-se que foi correto o cálculo quanto aos juros de mora e correção monetária, uma vez que
houve depósito judicial, ou seja, garantia do juÃ-zo, afastando a incidência desses encargos.      Â
Ademais, os valores depositados em conta judicial rendem normalmente, não havendo prejuÃ-zo para a
parte exequente.       Todavia, verifica-se que não foi calculado os honorários de sucumbência
na fase do cumprimento de sentença.       Importante destacar que não houve o pagamento
voluntário do débito objeto dos autos, e sim para fins de impugnação do cumprimento de sentença,
motivo pelo qual deve incidir os honorários de 10%, nos termos do art. 523, § 1º do CPC.      Â
à esse o entendimento da jurisprudência pátria acerca do tema: AGRAVO DE INSTRUMENTO -
TELEFONIA - IMPUGNAÃÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÃA REJEITADA - INSURGÃNCIA
CONTRA DETERMINAÃÃO DE INCIDÃNCIA DE MULTA E HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS
PREVISTOS NO ARTIGO 523, §1º, DO CPC - MANUTENÃÃO - DEPÃSITO QUE OCORREU COMO
GARANTIA DO DÃBITO, PARA FINS DE CONCESSÃO DE EFEITO SUSPENSIVO Ã IMPUGNAÃÃO -
DEPÃSITO QUE NÃO SE EQUIPARA AO PAGAMENTO VOLUNTÃRIO DA OBRIGAÃÃO. Agravo de
Instrumento improvido. Â Â (TJSP; Â Agravo de Instrumento 2106447-17.2019.8.26.0000; Relator (a):Â
Jayme Queiroz Lopes; Ãrgão Julgador: 36ª Câmara de Direito Privado; Foro Central CÃ-vel - 18ª
Vara CÃ-vel; Data do Julgamento: 28/11/2019; Data de Registro: 28/11/2019) Ementa:Â AGRAVO DE
INSTRUMENTO - IMPUGNAÃÃO AO CUMPRIMENTO DE SENTENÃA - DEPÃSITO JUDICIAL PARA
FINS DE IMPUGNAÃÃO - AUSÃNCIA DE PAGAMENTO VOLUNTÃRIO - INCIDÃNCIA DE MULTA,
HONORÃRIOS ADVOCATÃCIOS - DECISÃO MANTIDA - RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1.
Não há se falar em pagamento voluntário, quando o banco deposita a integralidade do valor executado
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e impugna o cumprimento de sentença, alegando excesso de execução, deixando claro sua manifesta
resistência em pagar o débito executado. Portanto, devido se faz a multa e os honorários advocatÃ-cios
impostos pelo juiz "a quo". (TJMS;Â Agravo de Instrumento 1408603-09.2019.8.12.0000; Relator (a):Â
Des. Sideni Soncini Pimentel; Ãrgão Julgador: 4ª Câmara CÃ-vel; Data do Julgamento: 04/09/2019;
Data de publicação: 05/09/2019)       Diante disso, após a migração dos autos para o
sistema PJE, remetam-se os autos ao contador, apenas para que sejam acrescentados os honorários de
10%, nos termos do art. 523, § 1º do CPC.       Apresentados os novos cálculos, intimem-se
as partes para apresentaram manifestação, caso entendem necessária, no prazo de 15 (quinze) dias.
      Intime-se. Cumpra-se.       Belém-PA, 07 de dezembro de 2021. Augusto César
da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
00600763720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
09/12/2021 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Representante(s): OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO)
REQUERIDO:PATRICIA PAMELA TAVARES TAVARES SILVA. Processo: 0060076-37.2016.8.14.0301
Autor: ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Réu: PATRICIA PAMELA
TAVARES SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL
HONDA LTDA ingressou com AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de PATRICIA PAMELA
TAVARES, pelos motivos indicados na inicial.      A parte requerente manifestou-se às fls. 82,
requerendo a desistência da presente ação, bem como a remoção da restrição de fls. 78.   Â
  à o relatório.      DECIDO:      Sobre a desistência, cabe dizer que esta se dá quando
o autor abre mão do processo, sendo certo que, diante disso, o processo deva ser extinto sem
apreciação do mérito, consoante art. 485, VIII do Código de Processo Civil:            Â
     Art. 485 ¿ O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da
ação.      Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes,
consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A
desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial.      Dessa forma,
somente cabe a esse JuÃ-zo acolher o pedido da parte requerente, restando extinguir o feito, com a
desistência.      ISTO POSTO, HOMOLOGO A DESISTÃNCIA DA AÃÃO, conforme o solicitado
pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do código de processo civil.
Consequentemente, JULGO extinto o processo, SEM resolução de mérito com fundamento no art.
485, VIII do CPC.      Ato contÃ-nuo, procedo ao a remoção da restrição de fls. 78.     Â
Custas, se houver, a cargo da requerente, nos termos do art. 90 do código de processo civil. Sem
honorário, tendo em vista que a desistência ocorreu antes da citação.      Transitado em
julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.      P.R.I. Cumpra-se.   Â
  Belém-PA, 06 de dezembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da
6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 01331312120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o:
Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 AUTOR:HELLEN CRISTINA CASTRO MONTEIRO
Representante(s): OAB 53400 - ROBERTO CESAR GOUVEIA MAJCHSZAK (ADVOGADO)
REU:SEGURADORA LIDER DE CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 -
MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) OAB
18784 - AMANDA ALENCAR DOS ANJOS (ADVOGADO) OAB 20164 - ALVARO AUGUSTO
RODRIGUES NETO (ADVOGADO) OAB 22725 - ERIKA RAFAELLY DOS SANTOS VILAÇA
(ADVOGADO) . Processo nº:  0133131-21.2016.8.14.0301 Autor:  HELLEN CRISTINA CASTRO
MONTEIRO Réu:   SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT DECISÃO  Â
    Vistos, etc.       Analisando-se os autos, verifica-se que a perita Dra. FILOMENA
BRANDÃO BARROSO REBELLO aceitou o encargo, bem como havia marcado a data da perÃ-cia,
comunicando que a parte autora não compareceu (fl. 112).       Pois bem, considerando o
cronograma de digitalização dos processos fÃ-sicos instituÃ-do por este Tribunal, com vistas a
possibilitar a análise dos autos de forma adequada, bem como garantir maior celeridade processual e
amplo acesso dos autos para as partes e seus procuradores, proceda-se a digitalização do feito,
migrando-o para o PJE.       Após a migração dos autos para o sistema PJE, intime-se a
perita Dra. FILOMENA BRANDÃO BARROSO REBELLO a fim de que designe nova data para a
realização da perÃ-cia.      Informado a data e local para realização da perÃ-cia, intime-se
pessoalmente a parte autora, por carta com avisa de recebimento na modalidade ¿mãos próprias¿, a
fim de que tenha conhecimento da data e local.      Com relação à parte ré, deverá ser
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intimada por advogado habilitado nos autos.      Saliente-se que se a parte autora não
comparecer no dia e local da perÃ-cia a ser marcada, sem justo motivo, será extinto o feito por abandono
processual.      Intime-se. Cumpra-se.      Belém/PA, 07 de dezembro de 2021. Augusto
César da Luz Cavalcante Juiz de Direito da 6ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Belém PROCESSO:
03242567820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
AUGUSTO CESAR DA LUZ CAVALCANTE A??o: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em:
09/12/2021 REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA
Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO
DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA MATOS (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCINALDO MENDES DOS REIS. Processo: 0324256-78.2016.814.0301 Autor:
ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA LTDA Réu: FRANCINALDO MENDES DOS
REIS SENTENÃA Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA
LTDA ingressou com AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de FRANCINALDO MENDES DOS
REIS, pelos motivos indicados na inicial.      A parte requerente manifestou-se às fls. 51,
requerendo a desistência da presente ação, bem como a remoção da restrição de fls. 48.   Â
  à o relatório.      DECIDO:      Sobre a desistência, cabe dizer que esta se dá quando
o autor abre mão do processo, sendo certo que, diante disso, o processo deva ser extinto sem
apreciação do mérito, consoante art. 485, VIII do Código de Processo Civil:            Â
     Art. 485 ¿ O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da
ação.      Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: Art. 200 - Os atos das partes,
consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a
constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A
desistência da ação só produzirá efeito após homologação judicial.      Dessa forma,
somente cabe a esse JuÃ-zo acolher o pedido da parte requerente, restando extinguir o feito, com a
desistência.      ISTO POSTO, HOMOLOGO A DESISTÃNCIA DA AÃÃO, conforme o solicitado
pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do código de processo civil.
Consequentemente, JULGO extinto o processo, SEM resolução de mérito com fundamento no art.
485, VIII do CPC.      Ato contÃ-nuo, procedo ao a remoção da restrição de fls. 48.     Â
Custas, se houver, a cargo da requerente, nos termos do art. 90 do código de processo civil. Sem
honorário, tendo em vista que a desistência ocorreu antes da citação.      Transitado em
julgado, baixe-se o registro de distribuição e arquivem-se os autos.      P.R.I. Cumpra-se.   Â
  Belém-PA, 06 de dezembro de 2021. AUGUSTO CÃSAR DA LUZ CAVALCANTE Juiz de Direito da
6ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
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fatura juntada em fls. 162. Dessa maneira, os demais valores que integram o montante discutido pela
Autora se referem a cobranças de natureza diversa da multa de fidelização, as quais não são
objeto da pretensão autoral.            Ocorre que, conforme narrado na exordial, a autora
requereu o cancelamento do plano corporativo devido a supostas falhas na prestação de serviços
pela empresa Ré. Nesse ponto, cabe salientar que o parágrafo único do art. 58 da Resoluç ão
n°. 632/2014-ANATEL estabelece que: ¿Art. 58. (...) Parágrafo único. à vedada a cobrança prevista
no caput na hipótese de rescisão em razão de descumprimento de obrigação contratual ou legal
por parte da Prestadora, cabendo a ela o ônus da prova da não-procedência do alegado pelo
Consumidor.¿          Todavia, não há provas nos autos da alegada prestação
defeituosa de serviço. Em que pese a parte autora afirmar na inicial terem ocorrido inúmeras tentativas
de solucionar falhas na prestação de serviço, não especifica que falhas teriam acontecido
efetivamente no serviço disponibilizado pela Ré nem quais as obrigações contratuais a prestadora
teria descumprido, a fim de comprovar eventual serviço defeituoso.          Outrossim, os
documentos juntados em fls. 114/160 evidenciam prestação continua de serviço e oferecimento de
pacotes promocionais pela Ré, bem como consumo excedente pela Autora, deles não se podendo
inferir a ocorrência de eventual falha na prestação de serviço.          Com efeito, a
Autora assinou em 21/03/2016 contrato de permanência com prazo de vinte quatro meses. Neste foi
estipulada, em cláusula expressa, a cobrança de multa na hipótese de rescisão da contratação
antes do decurso do prazo de permanência em valor correspondente ao resultado da multiplicação do
número de meses restantes para o final do prazo de permanência pelo valor de R$ 50,00 (cinquenta
reais), conforme clausulas 1.1 e 3.3 (fls. 207/210).          Dessa maneira, a Autora não pode
afirmar desconhecer a obrigatoriedade de fidelização contratual à Requerida, uma vez que, por meio
de representante de direito, manifestou vontade neste sentido ao assinar o contrato de permanência
juntado em fls. 207/210. Também não se pode ignorar que a prestadora disponibilizou benefÃ-cios Ã
parte autora em virtude da cláusula de permanência, conforme anexos contratuais de fls. 208/209, o que
justifica a cobrança de multa quando da rescisão antecipada do contrato operada pela Autora.    Â
     Nesse contexto, a Requerente solicitou o cancelamento do plano em 25/04/2016, antes do
decurso do prazo do contrato permanência por ela assinado. Essa circunstância legitimou a cobrança
da multa de fidelização, nos termos dos artigos 57 e 58 Resolução n°. 632/2014-ANATEL, bem
como consoante a jurisprudência nacional.           Ressalto ainda que a cláusula 3.3 do
aludido contrato de fidelização previu que a multa deveria corresponder ao número de meses
restantes para o final do prazo de permanência, em consonância com a resolução em comento.
Registro, por fim, que o artigo 59 da Resolução n°. 632/2014-ANATEL autoriza que o prazo de
permanência seja de livre negociação para o caso de consumidor corporativo, tal como a parte
Requerente. Esta assinou o contrato de fidelidade com prazo de 24 meses, inexistindo prova nos autos de
oferta de prazo diverso pela Ré.           Sendo assim, não há nulidade a ser
reconhecida na cláusula contratual que estipulou a fidelização e na multa decorrente da rescisão do
contrato antes do decurso do prazo de permanência.           Por fim, impende ser revogada
a tutela antecipada incidental deferida em fls. 44, por ausência de amparo legal; caracterizando-se a
mora, correta estaria a manutenção/inclusão do nome no cadastro de inadimplentes.        Â
   DISPOSITIVO            Dessa maneira, julgo IMPROCEDENTES os pedidos Autorais
formulados na Exordial, revogando em todos os seus termos a tutela antecipada deferida em fls. 44 . Â Â
         Condeno a Autora em custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que
fixo em 10% sobre o valor da causa, cuja exigibilidade se encontra suspensa, na forma do art. 98, § 3º
do CPC.            Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com base no art. 487, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Transitado em julgado, arquivem-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Belém, 29 de novembro de 2021 ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª
Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO: 00017499719998140301 PROCESSO ANTIGO:
199910027910 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO LOBO
CASTELO BRANCO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 30/11/2021 REU:EMPRESA DE
TRANSPORTES MARITUBA LTDA Representante(s): OAB 1074 - FREDERICO COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) BRUNO COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 18701 - LIVIO SANTOS DA FONSECA
(ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 11307-A -
ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) AUTOR:FRIGORIFICO CRUZEIRO LTDA
Representante(s): OAB 29211 - ROBERTO ROMARIO CARVALHO RESQUE (ADVOGADO)
EXECUTADO:ALEXANDRE DA CUNHA BARATA Representante(s): OAB 7961 - MICHEL FERRO E
SILVA (ADVOGADO) OAB 16865 - BERNARDO MORELLI BERNARDES (ADVOGADO) OAB 21072 -
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de contas de bancos da Autora, incluindo o Cartão de Conta Corrente do Banco da Amazônia S/A , o
qual foi realizado vários saques e compras ilegalmente pelos furtadores, mesmo após as 22:00 hrs do
corrente dia.            Sustenta que existem limites de valores para efetuação de saques
perante o sistema bancário nacional após as 22:00hrs, como também nos finais de semana e feriados.
Relata-se que, quando o sócio da empresa e sua esposa tomaram conhecimento do furto ocorrido no
interior de seu veÃ-culo, imediatamente contactaram via telefone os bancos no qual tiveram os pertences
roubados e conseguiram bloquear os respectivos cartões de cada agência bancária.         Â
  Porem, ao contatarem imediatamente antes das 22.10hrs daquele mesmo dia com o Réu, logo
após o furto, via telefone, foi informado pelo atendente do Banco Réu em todas as vezes contatadas
que somente poderia efetuar o respectivo bloqueio do cartão da consta na referida agência do
correntista.            Diante da informação fornecida à Autora, esta veio a conseguir
bloquear o cartão de débito/crédito da referida conta corrente somente no dia 04 de outubro após as
10:00 hrs da manhã, quando abriu a agência onde a Autora mantem relacionamento bancário. Mas,
naquele horário, já se havia realizado saques de valores na rede de bancos 24 horas e realizados
compras por meio da empresa visa e VEA com o respectivo cartão pelos furtadores, inclusive fora do
horário normal vedado pelo sistema bancário. Afirma que o total dos valores subtraÃ-dos da conta
corrente foi de R$ 6.724,78 (seis mil setecentos e vinte quatro reais e setenta e oito centavos).     Â
      Requer a procedência da ação para se condenar o Banco Réu à repetição do
indébito na forma dobrada no valor de R$ 22.135,70 (vinte e dois mil, cento e trinta e cinco reais e
setenta centavos) e à reparação por danos morais no valor de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais).  Â
         Juntou documentos (fls. 12/24)            Despacho de fls. 25,
determinando a citação do Réu e designando audiência de conciliação.           Â
Juntada em fls. 29 de certidão de citação do Réu.            Termo de Audiência de
conciliação juntado em fls.68, no qual foi registrada a infrutuosidade da tentativa de conciliação entre
as partes;            Contestação oferecida em fls. 74/83.            Alega a
Ré que apenas exerce a função como agente financeiro, não podendo ser responsabilizada pela
circulação pecuniária em sua conta bancária após a ocorrência de furto de seu cartão de
crédito. Ressalta ter procedido com as medidas solicitadas pela parte autora. Sustenta a ausência de
danos morais e materiais.            Certificada a tempestividade da contestação em fls.
86.            Réplica em fls. 88/91.            Despacho de fls. 92, intimando
as partes para especificarem as provas a serem produzidas.            Petição do Autor
em fls. 93, informando não ter interesse em produzir novas provas.            Despacho de
fls. 101, intimando a parte autora para recolher as custas finais e declarando que o processo comporta
julgamento antecipado da lide.            Certificada em fls. 102 a inexistência de custas
finais pendentes de recolhimento.  Vieram os autos conclusos.            à o relatório.  Â
         Do reconhecimento de relação de consumo            A parte autora
afirma ser consumidora dos serviços prestados pela requerida principalmente daqueles atrelados Ã
fruição e uso de sua conta bancária, alegando que estes não necessariamente estão vinculados Ã
sua atividade comercial.  Entendo que, no caso concreto, a Autora pode ser considerada consumidora,
haja vista a constatação de vulnerabilidade técnica, fática e jurÃ-dica frente à Demandada.     Â
      Relativamente ao conceito de consumidor, a jurisprudência do STJ, tomando por base o
conceito de consumidor por equiparação, realmente tem evoluÃ-do para uma aplicação temperada
da teoria finalista frente à s pessoas jurÃ-dicas. Tal processo hermenêutica é chamado pela doutrina de
finalismo aprofundado, consistente em admitir que, em determinadas situações, a pessoa jurÃ-dica
adquirente de um produto ou serviço possa ser equiparada à condição de consumidora.      Â
     Nesses termos: CONSUMIDOR. DEFINIÃÃO. ALCANCE. TEORIA FINALISTA. REGRA.
MITIGAÃÃO. FINALISMO APROFUNDADO. CONSUMIDOR POR EQUIPARAÃÃO.
VULNERABILIDADE. 1. A jurisprudência do STJ se encontra consolidada no sentido de que a
determinação da qualidade de consumidor deve, em regra, ser feita mediante aplicação da teoria
finalista, que, numa exegese restritiva do art. 2º do CDC, considera destinatário final tão somente o
destinatário fático e econômico do bem ou serviço, seja ele pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica. 2. Pela teoria
finalista, fica excluÃ-do da proteção do CDC o consumo intermediário, assim entendido como aquele
cujo produto retorna para as cadeias de produção e distribuição, compondo o custo (e, portanto, o
preço final) de um novo bem ou serviço. Vale dizer, só pode ser considerado consumidor, para fins de
tutela pela Lei nº 8.078/90, aquele que exaure a função econômica do bem ou serviço, excluindo-o
de forma definitiva do mercado de consumo. 3. A jurisprudência do STJ, tomando por base o conceito
de consumidor por equiparação previsto no art. 29 do CDC, tem evoluÃ-do para uma aplicação
temperada da teoria finalista frente à s pessoas jurÃ-dicas, num processo que a doutrina vem
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em sua conta bancária após a ocorrência de furto de seu cartão de crédito. Ressalta ter procedido
com as medidas solicitadas pela parte autora. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifico que os fatos foram
noticiados à autoridade policial em 04/10/2014 às 09:45 hrs menos de um dia após o furto, conforme BO
de fls. 15.             Em fls. 18/19, foi juntado extrato de saques sem autorização da
conta da empresa autora Reny Ltda, cujos valores não foram impugnados pelo Réu.         Â
   O Autor alega que a comunicação do furto e pedido de bloqueio se deu imediatamente antes das
22:10 hrs do dia 03 de outubro de 2014. A Requerida não apresentou impugnação quanto a essa
alegação e nem forneceu gravações telefônicas para comprovar o horário exato em que o Autor
teria a contatado.            Dessa maneira, o Réu não trouxe aos autos qualquer
documento apto a afastar os fatos e declarações relatados na Exordial, os quais não podem ser
presumidos como falsos, porquanto, se assim fosse, estar-se-ia exigindo do autor prova de fato negativo,
isto é, que não realizou as operações impugnadas.            Quanto ao BO de fls.15,
também não se pode presumir que os representantes da empresa Autora tenham incorrido no ilÃ-cito de
comunicação falsa de crime.            Conforme os disposto no artigo 373, inciso II do
CPC, cabia ao Réi demonstrar a infalibilidade de seus sistemas de segurança e que o Autor e não
terceiro por ele não autorizado foi o responsável pelas operações. Entretanto, o Réu não se
desincumbiu do ônus de provar fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito do Autor.      Â
     Com efeito, o Réu não demonstrou em que postos foram realizadas as operações; não
trouxe aos autos a filmagem das operações realizadas e não demonstrou qualquer contribuição
culposa do Autor para o evento lesivo;não demonstrou se o cartão possuÃ-a chip ou senha pessoal para
o uso.            à de se presumir a vulnerabilidade dos sistemas de segurança da Ré,
uma vez que os cartões crédito/débito, em princÃ-pio, só poderia ser utilizado mediante o uso de
senha.          Nessa esteira, é objetiva a responsabilidade dos bancos decorrente de defeito
do serviço consistente na falta de segurança, caso não demonstradas as excludentes previstas no art.
14, § 3º, do Código de Defesa do Consumidor, ou seja, caso o banco não prove que, tendo prestado
o serviço, o defeito inexiste (inciso I) ou quando o ato lesivo decorreu por culpa exclusiva do consumidor
ou de terceiros (inciso II).          O art. 14 do Código de Defesa do Consumidor prevê a
responsabilidade objetiva do fornecedor de serviço, tal qual no presente caso por se tratar de um banco.
Baseia-se, pois, na teoria do risco do empreendimento, segundo a qual todo aquele que se dispõe a
exercer qualquer atividade na esfera de fornecimento de bens e serviços possui o dever de responder
pelos vÃ-cios e fatos resultantes do empreendimento independentemente de culpa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Sendo assim, por se tratar de relação consumerista, importante suscitar o art. 14, §1º, do Código
de Defesa do Consumidor, in verbis:          ¿Art. 14. O fornecedor de serviços responde,
independentemente da existência de culpa, pela reparação dos danos causados aos consumidores
por defeitos relativos à prestação dos serviços, bem como por informações insuficientes ou
inadequadas sobre sua fruição e riscos          § 1° O serviço é defeituoso quando
não fornece a segurança que o consumidor dele pode esperar, levando-se em consideração as
circunstâncias relevantes, entre as quais:          I - o modo de seu fornecimento;     Â
    II - o resultado e os riscos que razoavelmente dele se esperam;          III - a época
em que foi fornecido¿.          Nesse contexto, diante de fraudes bancárias, em que clientes
são vitimados por terem valores subtraÃ-dos por terceiros diante da fragilidade da segurança fornecida
pela instituição financeira (ou não comprovada as hipótese previstas no art. 14, § 3º, incisos I e II,
do CDC), haverá o dever dos bancos de indenizarem as vÃ-timas, ressarcindo-as pelos danos
decorrentes de cobranças e negativações indevidas decorrentes de fraudes em operações
bancárias.          Não têm razão a Ré ao invocar fato de terceiro. Os bancos foram
inseridos no cÃ-rculo da responsabilidade objetiva. Uma, o disposto no art. 14 da Lei 8078/90 (CDC) que
dispensa a prova da culpa para proteger o consumidor vÃ-tima das operações bancárias e, também,
diante da própria gestão administrativa das agências, que, visando a conquistar ou manter a clientela,
finaliza providências planejadas com esse desiderato sem executá-las com o cuidado exigido para a
segurança dos envolvidos, direta ou indiretamente.          A contratação de
empréstimos com documentos falsos ou mediante o uso de dados obtidos fraudulentamente por
estelionatário é um exemplo manifesto disso. Trata-se de fortuito interno e cabe ao banco reparar os
danos decorrentes da atividade insegura. Os bancos respondem pela atividade prestada com defeito ou
que se realize com pontos vulneráveis para o patrimônio do consumidor, sendo exigido do sujeito que se
serve de tais serviços deveres de cuidado com a própria segurança e com a posse dos cartões,
talonários e senhas para operações eletrônicas.          à esse o entendimento assente
na jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça:          AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÃÃO FINANCEIRA. DANOS
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jurÃ-dica, faz-se necesaária a comprovaç¿o de que sofreu danos à sua honra objetiva, ou seja, em sua
reputaç¿o, em sua imagem e em seu bom nome comercial, atributos externos ao sujeito e, portanto,
dependentes de provas concretas a seu respeito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Entendo que os descontos
sofridos pela Autora em sua conta corrente, embora ilÃ-citos, não consubstanciam, por si sós, lesão Ã
reputação da pessoa jurÃ-dica perante a coletividade e no meio social. O Autor não comprova lesão
neste sentido.            Pedido Improcedente.     DISPOSITIVO          Â
  Conforme exposto, julgo PARCIALMENTE PROCEDENTE os pedidos, nos termos do artigo 487, inc. I
do CPC, para condenar o banco Requerido a restituir de forma dobrada o valor de R$ 6.724,78 (seis mil
setecentos e vinte quatro reais e setenta e oito centavos), em favor do Autor, acrescido de correção
monetária pelo IPCA-IBGE a contar de 03/10/2014 até a data do efetivo pagamento e de juros de mora
de 1% ao mês, a contar da citação.            Julgo IMPROCEDNTE o pedido de dano
moral.             Diante da sucumbência recÃ-proca, condeno o autor ao pagamento de
50% das custas e despesas processuais, bem como de honorários advocatÃ-cios que fixo em 10% sobre
o valor da causa, cuja exigibilidade se encontra suspensa, na forma do art. 98, § 3º do CPC.    Â
Condeno a Ré ao pagamento de 50% das custas e despesas processuais, bem como de honorários
advocatÃ-cios que fixo em 15% sobre o valor da condenação.     Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se.       Belém, 29 de novembro de 2021.    ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO    Juiz de Direito da 7ª Vara CÃ-vel da Capital PROCESSO: 03773027920168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:RODRIGO
AUGUSTO GUERREIRO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 16865 - BERNARDO MORELLI
BERNARDES (ADVOGADO) REQUERIDO:GRUPO CYRELA BRASIL REALITY SA
EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAC REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA.                   Em respeito à Portaria Conjunta nº
03/2018-GP/VP de 11.09.2018 e Portaria 1833/2020/GP que institui o Sistema de Digitalização e
Virtualização do 1º e 2º Graus do Poder Judiciário do Estado do Pará, recentemente nomeado de
Sistema de Digitalização e Virtualização do Estado do Pará com a Portaria 1304/2021/GP,
determino:       Remetam-se os autos ao Centro de Digitalização para que proceda a
conversão dos autos fÃ-sicos em eletrônicos para o sistema PJE.      Assim, reservo-me apreciar
eventuais questões suscitadas nos autos após retorno das diligências aqui determinadas.     Â
Determino as eventuais pendências de juntada, após remeta-se os autos ao sistema de digitalização.
     Cumpra-se.      Após a manifestação e digitalização, conclusos.     Â
Belém, 29 de novembro de 2021.             MARCO ANTONIO LOBO CASTELO
BRANCO  Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO: 05746839520168140301
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARCO ANTONIO
LOBO CASTELO BRANCO A??o: Procedimento Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:TATIANA
DE SOUSA TAVARES Representante(s): OAB 10682 - BRUNO REGIS BANDEIRA FERREIRA MACEDO
(ADVOGADO) REQUERENTE:MARCO AURELIO LEAL ALVES DO O Representante(s): OAB 21461 -
ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:TEMPO INCORPORADORA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO
TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â Â Compulsando os autos verifica-se que
houve acordo entre as partes. Â Â Â Â Â Ante o pleito de fls. retro, HOMOLOGO o acordo de vontades,
juntado aos autos, para que produza seus efeitos, com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
III, b, do Código de Processo Civil, ao cumprimento do acordo, ora homologado.      Autorizo o
desentranhamento dos documentos que instruÃ-ram a inicial mediante termo nos autos. Â Â Â Â Â As
partes ficam dispensadas do pagamento das custas processuais remanescentes, se houver, conforme
alude o Art. 90, § 3° do CPC.      Expeça-se os competentes alvarás conforme requerido.  Â
   Quitadas eventuais custas, expeça-se o necessário.      Cumpra-se expedindo o
necessário.      P.R.I.C      Belém, 30 de novembro de 2021.            Â
Marco Antonio Lobo Castelo Branco            Juiz de Direito da 8ª Vara CÃ-vel e
Empresarial
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO A??o: Procedimento Comum Cível em: 01/12/2021
REQUERENTE:HILTON GETULIO NASCIMENTO Representante(s): MARIA DO SOCORRO
GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 23159 - KADU QUEIROZ LOURENÇO (ADVOGADO) OAB 26004 -
MANOEL GIONOVALDO FREIRE LOURENÇO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ABC BRASIL SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . D E C I S Ã
O Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â O Ministro Paulo de Tarso Sanseverino do
Superior Tribunal de Justiça determinou, na Suspensão em Incidente de Resolução de Demandas
Repetitivas nº. 71 - TO a suspensão nacional da tramitação de todos os processos individuais ou
coletivos - inclusive nos juizados especiais - que tenham relação com Incidentes de Resolução de
Demandas Repetitivas (IRDRs) de nº. 720138-77.2020.8.07.0000 e 0010218-16.2020.8.27.2700
admitidos pelos Tribunais de Justiça do Distrito Federal, do Tocantins, da ParaÃ-ba e do PiauÃ- para
decidir:            1) Se há legitimidade passiva do Banco do Brasil para figurar em
demanda na qual se discute eventual falha na prestação do serviço quanto a conta vinculada ao
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), saques indevidos e desfalques,
além da ausência de aplicação dos rendimentos estabelecida pelo conselho diretor do programa. Â
          2) Se a pretensão ao ressarcimento dos danos havidos em razão dos desfalques
em conta individual vinculada ao Pasep se submete ao prazo prescricional de dez anos previsto pelo artigo
205 do Código Civil ou ao prazo de cinco anos estipulado pelo artigo 1° do Decreto 20.910/1932.   Â
        3) Se o termo inicial para a contagem do prazo prescricional é o dia em que o titular
toma ciência dos desfalques ou a data do último depósito efetuado na conta individual vinculada ao
Pasep.            A ordem de suspensão, salvo decisão expressa do STJ ou do Supremo
Tribunal Federal, é válida até o trânsito em julgado das decisões nos quatro IRDR¿s, sendo que
o trânsito poderá ocorrer nos tribunais superiores, a depender da interposição de recursos.     Â
       Assim sendo, por força da decisão acima mencionada, determino a SUSPENSÃO deste
processo, até decisão ulterior.            Intimem-se as partes da decisão de
suspensão do processo, para querendo, no prazo de 10 (dez) dias, demonstrarem a distinção entre a
questão a ser decidida no processo e aquela a ser julgada no IRDR.            Transcorrido
o prazo sem manifestação das partes, acautelem-se os autos em Secretaria.           Â
Havendo manifestação, retornem os autos conclusos para análise.            Intime-se.
Cumpra-se.             Belém, 30 de novembro de 2021. ROBERTO CEZAR OLIVEIRA
MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00086805019988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810145561
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): OAB
15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REU:ALBERTO AUGUSTO
SOARES NETO Representante(s): OAB 7930 - ANDRE RAMY PEREIRA BASSALO (ADVOGADO)
ADVOGADO:REGINA HELENA T. FERNANDES CAVACO ADVOGADO:JOÆO JOS¿ MAROJA
REU:ADALBERTO ANTONIO BORGES SOARES Representante(s): OAB 4319 - JOSE ISAAC PACHECO
FIMA (ADVOGADO) . D E C I S à O  Vistos.  Após decisão de fls. 278 nestes autos, foram opostos
Embargos de Declaração por BANCO DO BRASIL S/A, visando a sua modificação sob a
alegação de que restou contraditória e eivada de erro material.  O embargante aduz em suas
razões, 278/280, a ocorrência de contradição e erro material na decisão embargada, haja vista que
ao determinar a expedição de alvará, consignou que todos deveriam ser emitidos em favor do
executado, quando, na verdade, um dos alvarás deveria ser emitido em favor do exequente.      Â
Por fim, requereu o recebimento e o acolhimento dos presentes Embargos para que seja reformada a
decisão.       Intimada a parte embargada, esta apresentou manifestação às fls. 282/283 dos
autos.      Relatados.      Decido.      Os Embargos de Declaração têm a
finalidade de completar a decisão omissa, ou ainda, dissipar obscuridades ou contradições, sendo um
meio idôneo a ensejar o esclarecimento da obscuridade, a solução da contradição ou o suprimento
da omissão verificada na decisão embargada.      O art. 1.022 do CPC, elenca os defeitos do ato
judicial que ensejam o cabimento dos Embargos de Declaração. Caberá ao JuÃ-zo, ao julgar o recurso,
a análise das hipóteses de omissão, contradição e obscuridade, caso estejam presentes na
decisão judicial. Confira-se: ¿Art. 1.022. Cabem embargos de declaração contra qualquer decisão
judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofÃ-cio ou a requerimento; III - corrigir erro
material.¿  Desta forma, entendo ter razão o embargante quanto ao alegado nos Embargos.    Â
  Assim sendo, RECEBO OS EMBARGOS DE DECLARAÃÃO E OS ACOLHO, para corrigir o erro
material constatado na decisão de fls. 278.      Assim sendo, onde se lê: ¿Emita-se alvará em
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nome de ADALBERTO ANTONIO BORGES SOARES de 70% do valor de R$ 17.029,08 (dezessete mil,
vinte e nove reais e oito centavos). Emita-se alvará de 30% do valor de R$ 17.029,08 (dezessete mil,
vinte e nove reais e oito centavos) em nome do executado, conforme requerido em petição de fls. 268.
Tendo em vista o valor da execução e a insuficiência do bloqueio face ao montante devido, INTIME-
SE O EXEQUENTE para que, no prazo de 15 (quinze) dias, indique outros meios para prosseguimento da
execução, sob pena de arquivamento.¿      Leia-se: ¿Emita-se alvará em nome de
ADALBERTO ANTONIO BORGES SOARES de 70% do valor de R$ 17.029,08 (dezessete mil, vinte e
nove reais e oito centavos). Emita-se alvará de 30% do valor de R$ 17.029,08 (dezessete mil, vinte e
nove reais e oito centavos) em nome do exequente, conforme requerido em petição de fls. 268. Tendo
em vista o valor da execução e a insuficiência do bloqueio face ao montante devido, INTIME-SE O
EXEQUENTE para que, no prazo de 15 (quinze) dias, indique outros meios para prosseguimento da
execução, sob pena de arquivamento.¿      P.R.I.  Belém, 03 de dezembro de 2021.
Roberto Cezar Oliveira Monteiro Juiz de Direito da 7ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital PROCESSO:
00522583420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ROBERTO CEZAR OLIVEIRA MONTEIRO A??o: Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021
AUTOR:SEBASTIAO ANASTACIO GOMES NETO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) AUTOR:ANARY CAROLINA LEAL GOMES Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY
FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) REU:SUL AMERICA COMPANHIA DE SEGURO SAUDE
Representante(s): OAB 19357 - CARLOS ANTONIO HARTEN FILHO (ADVOGADO) OAB 17784-B -
THAIS PINA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO) . S E N T E N Ã
A Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C
INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA, proposta por SEBASTIÃO
ANASTACIO GOMES NETO e ANARY CAROLINA LEGAL GOMES em face de SUL AMERICA
COMPANHIA DE SEGURO SAÃDE, ambos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Narra a inicial que
o autor era usuário do plano de saúde ofertado pela requerida na modalidade empresarial, matrÃ-cula
nº 88888.4522.6273.0018, com segmentação de cobertura ambulatorial, hospitalar e obstetrÃ-cia, bem
como a segunda autora, sua dependente, matrÃ-cula nº 88888.4522.6273.0029.         Â
Afirmou que, era funcionário da empresa Construtora Tenda S/A e a empresa subsidiava em parte o
pagamento das mensalidades do plano, assim como a mesma era signatária do contrato de prestação
de serviços de saúde aos seus funcionários com a parte requerida. Ocorre que, em 28.12.2015, o
primeiro requerido fora demitido sem justa causa.          Aduziu que a 2ª autora, se
encontrava grávida de 29 semanas e, segundo sua médica sofria ameaça de parto prematuro. Em
janeiro/2016, o assistido retornou a empresa requerida para ter informações sobre o plano de saúde e
foi informado que o cancelamento do plano estava programado para 31.01.2016. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Que
preocupado com a situação de sua esposa e do nascituro, buscou auxilio junta a ANS, tendo registrado
a demanda do fato ocorrido sob nº 2968161. E ainda, que não foi lhe dada a oportunidade de aderir a
um contrato individual sem carência como determina legislação vigente, motivo pelo qual ingressou
com a presente ação.          Requereu os benefÃ-cios da justiça gratuita.        Â
 Requereu a prioridade de justiça.          Requereu a inversão do ônus da prova.   Â
      Requereu a intimação do douto representante do Ministério Público.         Â
Requereu a concessão de tutela de antecipada para conceder aos autores a reinclusão dos mesmos no
plano de saúde requerido, na modalidade plano individual sem carência, em plano igual ao utilizado
anteriormente na modalidade empresarial, determinando, desde já, a realização do procedimento
obstétrico prescrito pelo médico; para que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas a requerida efetue o
atendimento especÃ-fico ao paciente visando a realização dos procedimentos solicitados.       Â
  Requereu a procedência da ação para que julgue definitiva a tutela antecipada concedida,
condenando a requerida a reintegrarem os autores no plano de saúde; para que a requerida seja
condenada ao pagamento de indenização por danos morais no valor de R$ 100.000,00 (cem mil reais).
         Juntou os documentos de fls. 26/98.          Despacho de fls. 99 deferindo
parcialmente o pedido de tutela antecipada para determinar que a ré proceda à reinclusão dos autores
no plano de saúde individual, sem carência, com cobertura semelhante ao da modalidade empresarial
utilizado anteriormente pelos mesmos, sem prejuÃ-zo do pagamento regular das parcelas do plano de
saúde, cujo valor deverá ser informado pela ré. Deferiu ainda, que a requerida proceda Ã
autorização do procedimento obstétrico em favor da autora, conforme prescrito pelo médico. Por
fim, deferiu o pedido de justiça gratuita e o pedido de inversão do ônus da prova.         Â
Petição do requerente de fls. 100 requerendo a citação da requerida e informando endereço.   Â
      Petição da requerida de fls. 101/110 informando que a tutela antecipada concedida em
decisão retro, fora cumprida em sua integralidade, não havendo a necessidade de aplicação de
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de AÃÃO DEÂ OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS,
proposta por PAULA MOTA PEREIRA MARTHA TAVARES e JOÃO LAURO ARAUJO TAVARES em face
da ATLAS PREMIUM - KIA e KIA MOTORS DO BRASIL, ambos qualificados nos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â
 Narra o veÃ-culo objeto da lide foi adquirido originariamente pela empresa DECOL - Decorações,
Engenharia e Comércio LTDA, no mês de novembro/2011, com apenas 220 km rodados e 04 (quatro)
meses de uso, pelo valor de R$ 155.000,00 (cinto e cinquenta e cinco mil reais), que foi pago R$
77.500,00 (setenta e sete mil e quinhentos reais) em espécie e R$ 77.500,00 (setenta e sete mil e
quinhentos reais) por meio de financiamento bancário.          Afirmou que, em
março/2014, a empresa DECOL tranferiu a propriedade do referido veÃ-cuo, qual seja, utilitário KIA
MOHAVE EX - 3.0, VGT, ano 2010, modelo 2011, Renavam 21889986-6, placa NSM-1964, para a
primeira requerente. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Que mesmo dentro do prazo de garantia de 05 (cinco) anos, o
veÃ-culo começou a apresentar problemas de superaquecimento, com perda de potência, mau
funcionamento da caixa de marcha e desligamento involuntário do arcondicionado sempre que o motor
superaquecia. E ainda, que após um ano da compra do veÃ-culo, o mesmo precisou ser guinchado. O
carro passou mais tempo na oficina da primeira requerida do que na posse de seus proprietários, motivo
pelo qual ingressou com a presente ação.          Requereu a inversão do ônus da prova.
         Requereu a concessão de tutela de antecipada para obrigar as requeridas a
solucionar imediatamente todos os problemas apresentados, com o efetivo e integral conserto do veÃ-culo
e, consequentemente, a restituição do veÃ-culo, no prazo de 10 dias corridos e, caso não seja
entregue o veÃ-culo, que V. Exa imponha à s requeridas a obrigação de disponibilizar outro veÃ-culo,
em iguais caracterÃ-sticas ao veÃ-culo objeto da lide, para seu uso regular, até que o seu veÃ-culo
defeituoso seja efetiva e integralmente consertado pelas requeridas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Requereu a
procedência da ação para que os requeridos sejam condenados ao pagamento de indenização por
danos materiais no importe de R$ 59.540,70 (cinquenta e nove mil quinhentos e quarenta reais e setenta
centavos); para que sejam condenadas ao pagamento de indenização por danos morais, para ambos
os requerentes, em valor a ser arbitrado pelo juÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Juntou os documentos de
fls.17/77. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Despacho de fls. 78 intimando a parte autora para que emende a inicial,
devendo indicar o valor pretendido à tÃ-tulo de danos morais, bem como retificar o valor da causa.    Â
     Petição da requerente de fls. 79/84 emendando a inicial.          Despacho de fls.
85 intimando a parte autora para adequar o pedido de acordo com o novo CPC, uma vez que a petição
foi distribuÃ-da após a entrada em vigor deste.          Petição da requerente de fls. 86/90
adequando o pedido de tutela provisória de urgência ao novo CPC.          Decisão de
fls.91 deferiu o pedido de inversão do ônus da prova. Indeferiu o pedido de tutela de urgência
antecipada. Por fim, designou audiência de conciliação para o dia 08/12/2016 à s 11:20 horas.   Â
      Petição da requerente de fls. 92/102 informando e juntando cópia da interposição do
recurso de Agravo de Instrumento.          Certidão da secretaria da vara de fls. 103
certificando que a cópia do recurso de Agravo de Instrumento fora apresentada dentro do prazo legal.  Â
       Habilitação da primeira requerida à s fls. 104/105.          Juntada de AR's Ã
s fls. 106/107 requeridas foram devidamente citadas.          Petição da primeira requerida
à s fls. 108/110 requerendo a redesignação da audiência de conciliação.         Â
Despacho de fls. 111 redesignando audiência de conciliação para o dia 23/03/2017 à s 10:20 horas. Â
        Contestação da requerida KIA MOTORS DO BRASIL LTDA à s fls. 112/133, instruÃ-da
com os documentos de fls. 134/182. Preliminarmente, suscitou a ausência de pressupostos legais de
inversão OPE JUDICIS do ônus da prova. No mérito, alegou a indevida manutenção do veÃ-culo
KIA, a inexistência de vÃ-cio de qualidade do produto; a improcedência da pretensão autoral de
ressarcimento de danos materiais; a inexistência de danos morais indenizáveis; as supervenientes
intimações; o desinteresse na audiência de conciliação; o protesto por provas; a resistência.   Â
      Termo de audiência de fls. 183/184 houve a tentativa de acordo, contudo a parte autora
não aceitou, dessa forma restou infrutÃ-fera a tentativa de conciliação.          Petição
da primeira requerida de fls. 187/197 juntando contrato social da requerida, bem como 1ª alteração
contratual, comprovante de inscrição e situação cadastral e cópia de documento de identidade da
representante legal da requerida.          Contestação da requerida ATLAS PREMIUM -
AUTO BELÃM COMÃRCIO DE VEÃCULOS Ã s fls. 199/250, instruÃ-da com os documentos de fls.
251/265. Preliminarmente, suscitou a ilegitimidade ativa do segundo autor; a ilegitimidade passiva da 1ª
requerida; a inépcia da inicial; a inépcia do pedido de danos materiais e morais. No mérito, alegou a
inexistência de ato ilÃ-cito praticado pela 1ª requerida; a improcedência do pedido de danos materiais; a
inexistência de ato ilÃ-cito praticado pela requerida; a inexistência de defeito na prestação de
serviço; a inexistência de danos morais indenizáveis; o quantum indenizatório; a boa-fé objetiva e a
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absoluta legalidade dos procedimentos adotados pela empresa requerida; a impossibilidade do pedido de
inversão do ônus da prova; o incidente de falsidade; a ausência dos requisitos para concessão da
tutela de urgência.          Certidão da secretaria da vara de fls. 266 certificando que as
contestações foram apresentadas dentro do prazo legal.          Réplica às fls. 269/276.
         Cópia do Acordão da secretaria única de direito público e privado de fls. 280/282
conhecendo os embargos de declaração no agravo de instrumento nº 0002614-89.2015.8.14.0000,
contudo, negando-lhes provimento,          Cópia do Acordão da secretaria única de direito
público e privado de fls. 283/286 conhecendo o recurso de agravo de instrumento, contudo, negando-lhe
provimento. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Despacho de fls. 287 intimando as partes para que especifiquem as provas
que ainda pretendem produzir em eventual audiência de instrução e julgamento.         Â
Petição da requerente de fls. 288 especificando as provas que pretende produzir, que consiste no
depoimento pessoal das partes e prova testemunhal.          Petição da primeira requerida
à s fls. 289/290 requerendo a oitiva de testemunhas e a realização de perÃ-cia grafotécnica.    Â
     Petição da 2ª requerida às fls. 296/300 requerendo prova pericial mecânica, além de
indicar os assistentes técnicos para acompanhar a perÃ-cia e apresentar os quesitos a serem
respondidos.          Certidão de traslado de peças de fls. 301 certificando a juntada de
todas as peças trasladadas do Agravo de Instrumento nº 0009542-22.2016.8.14.0000.        Â
 Agravo de Instrumento de fls. 302/377.          à o relatório.          DECIDO. Â
        Trata-se de AÃÃO DE OBRIGAÃÃO DE FAZER C/C INDENIZAÃÃO POR DANOS
MORAIS E MATERIAIS.          Compulsando os autos, verifico que houve inversão do ônus
da prova, pelo que cabia à parte requerida fazer prova de suas alegações.          A prova
carreada aos autos é necessária e suficiente.          Da ilegitimidade ativa do autor Sr.
JOÃO LAURO TAVARES:          Preliminarmente, a ré suscitou a ilegitimidade do
requerente, sob o fundamento de que todos os recibos de locação de veÃ-culo estão em nome da
primeira requerida PAULA MOTA PEREIRA MARTHA TAVARES, onde está caracterizada como
proprietária e real usuária do veÃ-culo, portanto o segundo autor seria um terceiro estranho ao feito e
não seria possÃ-vel pleitear qualquer direito.          Não obstante as razões apresentadas
pela ré, entendo que não assiste razão à mesma, o dano exposto na exordial poderia ser pleiteado
tanto pelo autor como por terceiros, uma vez que não se trata de obrigação prevista em contrato e sim
de ressarcimento pelos prejuÃ-zos causados.          Pois bem. Não merece prosperar tal
preliminar.          O mérito da demanda diz respeito ao ressarcimento de supostos
prejuÃ-zos causados pela requerida. Independentemente do nome da autora PAULA MOTA PEREIRA
MARTHA TAVARES cadastrado nos recibos da locadora, o segundo requerente também participou
ativamente do ocorrido, conforme ordens de serviço às fls. 39/56.          Dessa maneira, a
parte requerente é legitima para discutir a cobrança em tela.          Preliminar rejeitada. Â
        Da ilegitimidade passiva da requerida ATLAS PREMIUM - AUTO BELÃM COMÃRCIO DE
VEÃCULOS LTDA:          Preliminarmente, a ré suscitou sua ilegitimidade passiva, sob o
fundamento de que os autores afirmaram que a própria KIA demorou para enviar as peças o que, por
via de consequência atrasou os serviços realizados pela ATLAS PREMIUM. E ainda, que não
concorreu para tal situação, não houve qualquer ato ilÃ-cito, ao contrário, não poupou esforços em
ver o problema dos requerentes solucionado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Compulsando os autos, verifico que
consta a logomarca da requerida ATLAS PREMIUM - AUTO BELÃM COMÃRCIO DE VEÃCULOS LTDA,
bem como consta na ordem de serviço a logomarca da requerida KIA MOTORS DO BRASIL, conforme
está explicito nas fls. 40/56. E ainda, a primeira requerida é assistência técnica autorizada da
segunda requerida, sendo assim, as duas responsáveis pelo ressarcimento de qualquer dano ocorrido. Â
        Preliminar rejeitada.          Da inépcia da inicial:          O art.
282, inciso III do CPC/73, estabelece que a petição inicial será instruÃ-da com os documentos
indispensáveis à propositura da ação. Entretanto, necessário ressaltar que há diferença entre
documentos indispensáveis à propositura da ação e de documentos essenciais à prova do direito
alegado. Somente a ausência dos primeiros autoriza a conclusão acerca da inépcia da petição
inicial. A ausência dos demais não configura qualquer deficiência a viciar a demanda desde sua
propositura, mas tão somente uma deficiência probatória que pode ser sanada no decorrer do trâmite
processual.          Nesse sentido, são documentos indispensáveis à propositura da
demanda somente aqueles sem os quais o mérito da causa não possa ser julgado. Não se incluem
nessa exigência os demais documentos que o traria ou trará ao processo depois, ainda que importantes
para que, no mérito, sua demanda seja julgada procedente.          Assim, no caso em tela,
percebo que o autor juntou aos autos todos os documentos indispensáveis a propositura da demanda.
Por outro lado, se este apresentou todos os documentos essenciais à prova do direito alegado, será
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numerário ao reembolso de despesas de transporte para execução de seu labor, o que, na ocasião
lhe foi negado pelo banco em virtude da constatação de registros em nome do Autor junto aos
órgãos de proteção ao crédito.            Sustenta que as Rés agiram com má-
fé, utilizando-se da condição ingênua do Autor naquele momento, para coagi-lo na condição de
Empregado da devedora principal e lesá-lo mediante anuência para formalização dos negócios
jurÃ-dicos e posterior inclusão de seu nome junto aos órgãos de proteção ao crédito. Sustenta a
caracterização de danos morais.            Aduz que os contratos totalizam R$
120.979,31 (cento e vinte mil, novecentos e setenta e nove reais e trinta e um centavos), registrados sem
qualquer tipo de comunicação ao Autor, cerceando qualquer oportunidade de o Autor questioná-los ou
mesmo conhecer os motivos da negativação.            Requereu a concessão de
justiça gratuita e a inversão do ônus da prova.            Requer o deferimento de liminar
de natureza antecipada para que a 3ª Ré providencie a imediata exclusão do nome do Autor dos
registros dos órgãos de proteção ao crédito SPC e SERASA.            Requer a
procedência da ação para anular os negócios jurÃ-dicos firmados entre as Rés com o Autor no
perÃ-odo em que laborou para a 1ª Ré, exonerando-o da fiança.            Requer a
condenação das Rés solidariamente no pagamento de dano moral no montante de R$ 10.000,00 (dez
mil reais) para reparar a lesão ocasionada ao Autor.            Requer a
desconsideração da personalidade jurÃ-dica entre a 1ª Ré e o 2º Réu.           Â
Juntou documentos (fls. 23/70)            Decisão juntada em fls. 71, deferindo a gratuidade
de justiça, a inversão do ônus da prova em favor do Autor e a tutela antecipada para para determinar
que o banco réu proceda, no prazo de 05 (cinco) dias, a exclus¿o do nome do autor dos órg¿os de
proteç¿o ao crédito, relativamente aos contratos objetos da lide, até julgamento do mérito ou
decis¿o ulterior. Em caso de descumprimento ou de ausência de justificativa para o n¿o cumprimento
da ordem, foi estipulada multa diária no valor de R$ 200,00 (duzentos reais). Determinou-se a citação
dos Réus e foi designada audiência de conciliação.            Avisos de Recebimento
cumpridos juntados em fls. 73/74/75.            Contestação do Réu Banco do Brasil S/A
juntada em fls. 76/85.            A Ré suscita preliminar de indeferimento da petição
Inicial.            No mérito, aduz que o Autor figurou na condição de fiador no contrato
celebrado pela empresa Antonio Carlos C Alves - ME , perante a instituição Ré e que a referida
empresa possui débitos junto ao Banco Réu, em relação aos contratos reclamados pelo
coobrigado. Sustenta a sua ausência de responsabilidade frente aos argumentos contidos na Exordial. O
nome e CPF do Autor foi devidamente negativado em virtude de uma inadimplência da empresa, em
cujos referidos contratos figurou como fiador.            Alega que, em face do caráter de
solidariedade concernente ao débito em relação ao devedor principal e garantidores do contrato
desde o momento em que foi assinado o contrato e assumido o risco de se sujeitarem ao pagamento do
saldo devedor e a todos os prejuÃ-zos materiais e morais advindos de possÃ-vel inadimplemento do
devedor principal.            Assevera que o envio de informações aos cadastros mantidos
por instituições financeiras como o SPC/SERASA não se mostra abusivo, mas regular exercÃ-cio de
um direito decorrente de contrato firmado entre as partes. Alegam a ausência de qualquer vÃ-cio que
macule o empréstimo contratado não há que se falar em revisão do referido negócio jurÃ-dico.   Â
        Aduz a ausência de dever de indenizar e de comprovação do prejuÃ-zo moral
alegado, configurando mero aborrecimento.            Termo de Audiência de
Conciliação juntado em fls. 147, no qual foi registrada a tentativa infrutÃ-fera de conciliação entre as
partes. Foi deliberado pelo JuÃ-zo o deferimento da juntada de documentos pelos Réus a ciência dos
Réus Antonio Carlos C Alves ME e Antonio Carlos Cavalcante Alves para apresentarem contestação.
            Contestação juntada pelos Réus ANTONIO CARLOS C ALVES ME
ANTONIO CARLOS CAVALCANTE ALVES em fls. 163/178. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Preliminarmente,
sustenta a incompetência da Justiça Estadual para processar e julgar o feito em relação ao pedido
de indenização por dano moral decorrente de relação de trabalho.            No
mérito, aduzem que o Autor foi de fato empregado da 1ª Ré no perÃ-odo de fevereiro de 2012 a
janeiro de 2014 e com o 2º Réu mantinha relação de amizade e cooperação. Referida
contratação se deu porque o Autor e o 2º Réu eram amigos e o 2º Réu precisava de uma pessoa
de confiança para auxiliá-lo nos serviços prestados pela empresa.            Relata que
precisou melhorar a capacidade de infraestrutura da empresa e teve de se submeter a empréstimos e
financiamentos junto ao Banco do Brasil para adquirir veÃ-culos para o transporte de técnicos e
ferramentas para a execução de serviços prestado pela empresa.            Aduz que o
Autor participou de alguns contratos como fiador livre por espontânea vontade, com o intuito de ajudar o
2º Réu uma vez que são amigos desde 2011 e, portanto, o Autor conhecia muito bem a conduta
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correta do 2º Réu de sempre honra com seus compromissos.            Alega que, com a
instalação da crise financeira no paÃ-s os efeitos econômicos acabaram atingindo a 1ª Ré, pois a
empresa para a qual a 1ª Ré se capacitou e prestava serviço rompeu antecipadamente o contrato de
prestação deixando de pagar obrigações e serviços prestados conforme ação monitória
movida em face de OI MÃVEL S.A , processo nº. 0051567-88.2014.8.14.0301.           Â
Expõem que a ruptura antecipada do contrato e o não recebimento pelos serviços prestados levou os
Réus à paralisação de suas atividades os deixando em situação financeira difÃ-cil e os tornando
inadimplentes involuntários perante o 3º Réu. Defende a total ausência de má-fé dos contestantes
perante o Autor. Defendem a inexistência de coação no contrato, a existência de boa-fé e de
relação de amizade entre as partes.            Sustentam a responsabilidade do Banco
Réu, uma vez que a instituição financeira Ré poderia ter impedido o Autor de figurar como fiador
nos contratos já que o Autor não auferia renda suficiente para garantir 01 contrato, o que dizer quatro
contratos, podendo evitar que o Autor se enquadrasse como fiador. Alegam a descaracterização de
dano moral. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Aduzem que como demonstrado no extrato do SPC juntado na Inicial o
Autor estava negativado por outros débitos anteriores e estranhos aos contratos bancários não
caracterizando dano sofrido pelo Autor conforme entendimento da Sumula 385 do STJ. Requer-se o
acolhimento da preliminar e subsidiariamente a improcedência da ação.           Â
Despacho juntado em fls. 184, intimando a Autora para se manifestar sobre as contestações.     Â
      Réplica juntada em fls. 187/202.            Petição do Réu Banco do
Brasil S/A em fls. 233, informando não ter interesse em produzir novas provas.           Â
Petição do Autor em fls.234, informando não possuir interesse na realização de audiência de
conciliação.            Juntada em fls. 235/238 de decisão proferida nos autos do Agravo
de Instrumento de nº. 0001126-31.2017.8.14.0000.            Certidão de traslado de
peças e certidão de encerramento de Agravo de Instrumento juntados em fls. 239/260.        Â
   Vieram os autos conclusos.            E¿ o relatório.            D E C I
D O. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de AÃÃO DE ANULAÃÃO DE NEGÃCIO JURÃDICO COM
EXONERAÃÃO DE FIANÃA E PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA E DANOS MORAIS Â Â Â Â Â Â Â Â
    Da Preliminar de Incompetência do JuÃ-zo             Os Réus ANTONIO
CARLOS C ALVES ME e ANTONIO CARLOS CAVALCANTE ALVES alegam que o pedido de
indenização por dano moral feio pelo Autor decorre de nÃ-tida relação de trabalho na modalidade de
emprego, atraindo a competência da Justiça do Trabalho para conhecer e julgar o pedido, nos termos
do artigo 114, VI e súmula 392 do TST.             Não merece acolhimento a preliminar
arguida. Compete à Justiça do Trabalho dirimir conflitos entre empregados e empregadores decorrentes
de modo direto da relação de trabalho.             Constato que a pretensão
indenizatória formulada pelo Autor se fundamenta em contrato de abertura de crédito bancário no qual
figurou como fiador e na inscrição de seu nome nos cadastros de inadimplentes em virtude desse
contrato. Não se discute o contrato de trabalho celebrado entre o Autor e o Réu, mas sim os contratos
cÃ-veis firmados entre as partes, tipificados na legislação civil (contratos de abertura de crédito e de
fiança).             Trata-se, pois, de matéria eminentemente cÃ-vel e comercial, a ser
analisando com base no princÃ-pio da autonomia de vontade, portanto alheia à competência da justiça
trabalhista. Reconheço a competência deste JuÃ-zo para o processo e julgamento do feito.      Â
      Preliminar rejeitada.             Da preliminar de indeferimento da Inicial   Â
         O Réu Banco do Brasil S/A aduz que a petição inicial não se encontra instruÃ-da
com documentos indispensáveis à propositura da ação. Alega que a pretensão da Autora é a de
revisar os contratos e suas cláusulas contratuais e declarar a inexistência de tarifas ilegais, mas não
juntou os contratos que pretende revisar, pelo que requer a extinção do feito sem resolução de
mérito, nos termos do artigo 330, inciso IV do CPC.             Não merece prosperar a
aludida preliminar. Em verdade, a parte autora não pretende revisar cláusulas contratuais e não
formula a declaração de inexistência de tarifas legais. Pretende a anulação dos contratos de nº.
423.303.721; 423.303.725, 423.303.878, os quais foram juntados em fls. 28/64. Não que se falar em
ausência de documentos indispensáveis ao ajuizamento da ação.            Â
Preliminar rejeitada.  Do pedido de justiça gratuita dos Réus ANTONIO CARLOS C ALVES ME e
ANTONIO CARLOS CAVALCANTE ALVES. Â Â Â Â Â Â Â Â Outrossim, observo que os requeridos
ANTONIO CARLOS C ALVES ME e ANTONIO CARLOS CAVALCANTE ALVES pleiteiam a concessão
de gratuidade de justiça em sua contestação, a qual não foi apreciada por este JuÃ-zo
posteriormente .        A parte autora apresentou, em Réplica, impugnação à gratuidade de
justiça peliteada pelos Réus. Contudo, não trouxe aos autos qualquer elemento de prova que
pudesse evidenciar a capacidade financeira dos Réus.             Ademais, curvo-me ao
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entendimento perfilhado pelo Superior Tribunal de     Justiça no Recurso Especial nº. 17212249:
 AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS à EXECUÃÃO 1.
APELAÃÃO. DESERÃÃO. CONCESSÃO DE GRATUIDADE DE JUSTIÃA QUE SE ESTENDE A TODOS
OS ATOS DO PROCESSO, ENQUANTO NÃO REVOGADA EXPRESSAMENTE. 2. EVENTUAL
OMISSÃO DO JUÃZO A QUO ACERCA DO PEDIDO DE GRATUIDADE DE JUSTIÃA. DEFERIMENTO
TÃCITO, A AUTORIZAR A INTERPOSIÃÃO DO RECURSO SEM O RECOLHIMENTO DO PREPARO
RESPECTIVO. 3. APLICAÃÃO DA MULTA PREVISTA NO § 4º DO ART. 1.021 DO CPC/2015. NÃO
CABIMENTO NA HIPÃTESE. 4. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A jurisprudência deste Superior Tribunal
dispõe no sentido de que, uma vez concedida a gratuidade da justiça, tal benesse conserva-se em
todas as instâncias e para todos os atos do processo, salvo se expressamente revogada. 2. A Corte
Especial do STJ assenta que se presume "o deferimento do pedido de assistência judiciária gratuita
não expressamente indeferido por decisão fundamentada, inclusive na instância especial. [...] A
ausência de manifestação do Judiciário quanto ao pedido de assistência judiciária gratuita leva Ã
conclusão de seu deferimento tácito, a autorizar a interposição do recurso cabÃ-vel sem o
correspondente preparo" (AgRg nos EAREsp 440.971/RS, Rel. Ministro Raul Araújo, Corte Especial,
julgado em 3/2/2016, DJe 17/3/2016). 3. A aplicação da multa prevista no § 4º do art. 1.021 do
CPC/2015 não é automática, não se tratando de mera decorrência lógica do desprovimento do
agravo interno em votação unânime, devendo ser analisado em caso concreto o caráter abusivo ou
protelatório do recurso, o que não se verifica na hipótese. 4. Agravo interno desprovido. (AgInt no
AREsp 1137758/SP, Rel. Ministro MARCO AURÃLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em
04/05/2020, DJe 08/05/2020)          Dessa forma, defiro a Justiça Gratuita pleiteada pelos
referidos Réus - ANTONIO CARLOS C ALVES ME e ANTONIO CARLOS CAVALCANTE ALVES- ,
haja vista o entendimento sedimentado no AgInt no AREsp 1137758/SP somado à ausência de prova
pelo Autor da capacidade finaceira destes Réus.  Da Inexistência de relação de consumo  Em
que pese a alegação do Autor acerca da aplicabilidade das regras consumeristas ao caso, verifico que
os negócios jurÃ-dicos bancários de abertura de crédito nº. 423.303.721; 423.303.725, 423.303.878,
os quais foram juntados em fls. 28/64, tinham por finalidade fomentar as atividades empresariais
desenvolvidas pela empresa Ré, os quais foram juntados em fls. 28/64. Assim, não caracterizada a
condição de destinatário final, nos termos do artigo 2º do CDC, não há que se falar em
aplicação das regras constantes na Lei Consumidor.       Superadas as questões
preliminares, passo à análise do mérito.              Dos pedidos de anulação dos
negócios jurÃ-dicos e do pedido de exoneração da fiança.             De inicio,
registre-se que a relação jurÃ-dica entre as partes não pode ser analisada à luz do regramento da Lei
Consumerista, mas sim com espeque nas regras civilistas baseadas na autonomia de vontade entre as
partes.             O Código Civil de 202, em seu art. 104, elenca os requisitos
necessários para que um negócio jurÃ-dico seja válido, quais sejam: agente capaz, objeto lÃ-cito,
possÃ-vel, determinado ou determinável. Sendo assim, podemos afirmar que o elemento essencial é a
existência da vontade. Portanto, para ser considerado válido, o negócio jurÃ-dico deve apresentar um
agente capaz que expresse seu consentimento de forma livre e de boa-fé.             Na
teoria das invalidades dos negócios jurÃ-dicos, coação figura como causa de anulação do negócio
jurÃ-dico, por ausência de manifestação livre de vontade. à uma pressão fÃ-sica ou moral exercida
sobre alguém para induzi-lo à prática de um determinado negócio jurÃ-dico. Trata-se de violência ou
ameaça que infringe a liberdade de decisão do coagido, tornando-se mais grave que o dolo, pois este
afeta apenas a inteligência da vÃ-tima. Pode ser fÃ-sica ou moral, mas o CC só trata da coação moral,
nos termos do artigo 151 do Código Civil.             No caso em tela, não há qualquer
prova produzida pelo Autor de que teria sido coagido moralmente a celebrar os contratos de abertura de
crédito bancário com os requeridos na condição de fiador.             A fiança é
uma espécie contratual tÃ-pica (arts. 818/839 do Código Civil) por meio da qual uma pessoa, o fiador,
garante com seu patrimônio a satisfação de um credor, caso o devedor principal, que contraiu a
dÃ-vida, não a solva em seu vencimento.             Nos contratos juntados em fls. 28/64,
o Autor, pessoa maior, capaz e livre para deliberar sobre o que lhe seja conveniente, lançou neles a sua
assinatura, quando anuiu a todos os termos, pelo que não pode alegar desconhecimento das cláusulas
neles constantes.             Com efeito, a parte autora não se desincumbiu do fato
constitutivo de seu direito, nos termos do artigo 373, inciso I do CPC, pois, quando intimada para
especificar as provas a serem ainda produzidas, requereu o julgamento antecipado da lide, sem requerer
produção de prova testemunhal ou o depoimento das partes contrárias a fim de comprovar a
alegação de ocorrência de coação nos contratos entabulados.             Acrescento
que imputar aos Réus o ônus de provar que não houve coação nos contratos traduzir-se-ia em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
nÃ-tida prova de fato negativo impossÃ-vel ou no mÃ-nimo excessivamente difÃ-cil de ser provada pelos
Réus.             O Autor alega a caracterização de lesão, nos termos do artigo 157
do Código Civil, sob o argumento de que estaria sobre premente necessidade de emprego ou em
situação de inexperiência, razão pela qual teria assumido negócio jurÃ-dico desproporcional à sua
condição financeira.             A lesão é um vÃ-cio de consentimento decorrente do
abuso praticado em situação de desigualdade de um dos contratantes, por estar sob premente
necessidade, ou por inexperiência, com o objetivo de protegê-lo diante do prejuÃ-zo sofrido na
conclusão de um negócio jurÃ-dico em decorrência da desproporção existente entre as
prestações das duas partes.             Com efeito, os requisitos da premente
necessidade de emprego e da inexperiência não foram comprovados pelo Autor, mormente porque já
se encontrava empregado quando da celebração do contrato e não há prova de que celebração
dos contratos foi imposta pelos primeiros Réus como condição de continuidade do contrato de
trabalho, o que demandaria dilação probatória.             Também não está
preenchido o requisito da prestação manifestamente desproporcional ao valor da prestação oposta.
Os primeiros Réus e o Autor se obrigaram a prestações equivalentes ao crédito disponibilizado pela
instituição financeira (terceira Ré) no contrato de empréstimo. O fato de o valor da prestação ter
sido desproporcional à condição financeira do Autor não constitui requisito da lesão.       Â
     Outrossim, a idade do Autor à época da celebração dos contratos e o fato de ocupar o
cargo de auxiliar técnico isoladamente não fazem presumir vicio de consentimento nem servem para
afastar a lucidez da parte, de maneira que os vÃ-cios devem ser cabalmente demonstrados por meios
idôneos de prova.             Em que pese a desproporção entre o valor dos contratos
assinados pelo Autor e a renda por este auferida, não há elementos nos autos que comprovem a má-
fé dos Réus ao celebrarem os referidos pactos com o Requerente. Isso porque, no ordenamento
jurÃ-dico, a má-fé não se presume, sendo imprescindÃ-vel a prova inequÃ-voca de dolo e coação
para que o negócio jurÃ-dico tenha a sua invalidade reconhecida.             Nesses termos
colaciono a ementa do seguinte aresto do Egrégio Tribunal de Justiça de Santa Catarina: APELAÃÃO
CÃVEL. AÃÃO ORDINÃRIA DE ANULAÃÃO DE NEGÃCIO JURÃDICO. IMPROCEDÃNCIA NA ORIGEM.
INSURGÃNCIA DOS AUTORES. CONTRATO DE COMPRA E VENDA CELEBRADO PELOS
FALECIDOS GENITORES/SOGROS DOS DEMANDANTES. ÃNICO IMÃVEL ALIENADO PARA OS
RÃUS. LESÃO DO NEGÃCIO JURÃDICO. ARGUMENTAÃÃO QUE NÃO PROCEDE. FRAGILIDADE
PR O BATÃR IA. IDA DE A V A NÃ A DA E P RO B L E MA S DE S A Ã DE Q UE NÃ O I MPL I C A M
NECESSARIAMENTE NA INCAPACIDADE DOS ALIENANTES. SITUAÃÃO QUE NÃO SE PRESUME.
VÃCIO DE CONSENTIMENTO NÃO VERIFICADO. ALEGAÃÃO DE QUE O IMÃVEL FOI VENDIDO POR
PREÃO MUITO MENOR AO DA AVALIAÃÃO DE MERCADO. TESE QUE NÃO SE SUSTENTA. IMÃVEL
VENDIDO POR PREÃO INFERIOR EM RAZÃO DA CLÃUSULA DE USUFRUTO VITALÃCIO.
ONEROSIDADE EXCESSIVA NÃO VERIFICADA. SENTENÃA MANTIDA. RECURSO CONHECIDO E
DESPROVIDO. "[...] O vÃ-cio de consentimento não se presume, devendo ser cabalmente demonstrado
através de prova escoimada de dúvidas, sem o que não se mostra possÃ-vel invalidar transação
perfeita e acabada, realizada por pessoas maiores, capazes e livres para deliberarem sobre suas
conveniências [...]." (TJSC, Apelação CÃ-vel n. 2011.008106-6, de Trombudo Central, rel. Des. Jorge
Luis Costa Beber, j. 14-4-2016). "[...] Em sede de ação anulatória de ato jurÃ-dico, na ausência de
prova cabal a respeito da incapacidade civil do agente à época da celebração da avença, é de se
reconhecer a higidez do negócio jurÃ-dico visado [...]." (TJSC, Apelação CÃ-vel n. 2014.092221-1, de
Itaiópolis, rel. Des. Gerson Cherem II, j. 31-3-2016). (TJSC, Apelação CÃ-vel n. 2010.036576-3, de
Xanxerê, rel. Hildemar Meneguzzi de Carvalho, Câmara Especial Regional de Chapecó, j. 09-05-2016).
             Assim, a prova de eventuais vÃ-cios em negócios jurÃ-dicos realizados por
pessoas maiores, capazes e livres deve ser robustamente demonstrada por provas induvidosas, sem as
quais se pode presumir o defeito na manifestação de vontade.             A existência
do defeito alegado pelo Autor deveria estar devidamente provada nos autos, ante a incidência do
princÃ-pio da presunção de boa-fé, o qual norteia as relações jurÃ-dicas obrigacionais em
questão. A prova documental acostada aos autos não foi suficiente para demonstrar qualquer
divergência entre a vontade real do Autor e a vontade exteriorizada por ele quando da assinatura dos
contratos, de maneira que não se pode presumir a ocorrência de vicio de consentimento em tais
contratos.             Impende salientar que os negócios jurÃ-dicos são marcados pela
autonomia privada. Trata-se do poder conferido pelo ordenamento jurÃ-dico à s partes para que, no mundo
jurÃ-dico, possam alterar os efeitos previstos na norma de acordo com os seus interesses. Esse poder
decorrente da vontade humana possibilita a manipulação pelas partes dos efeitos jurÃ-dicos dos
contratos. Possibilita que elas escolham as categorias jurÃ-dicas almejadas a partir do contrato. Â Â Â Â Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
      à essa liberdade contratual o Autor e os primeiros Réus conformaram as suas vontades nos
contratos que celebraram. No contrato de fiança assinado pelo Autor, este, valendo-se dessa autonomia
privada, renunciou expressamente ao benefÃ-cio de ordem previsto no artigo 830 do Código Civil, e se
responsabilizou solidariamente com os demaisRéus pelo cumprimento de todas as obrigações
assumidas pelo financiado. Tal renúncia é lÃ-cita, nos termos do artigo 828 do Código Civil.     Â
      A possibilidade de renúncia ao benefÃ-cio de ordem constitui norma dispositiva intrÃ-nseca Ã
autonomia privada, a qual caracteriza os negócios jurÃ-dicos. Não se pode olvidar que no direito civil
contemporâneo a boá fé constitui a referência hermenêutica dos negócios jurÃ-dicos, impondo a
análise do comportamento ético dos sujeitos no momento da formação do negócio jurÃ-dico.
Porém, repiso que a má-fé das partes não pode ser presumida, mas sim comprovada pela parte
impugnante, ônus do qual o Autor não se desincumbiu no caso concreto.            Â
Ressalto que a análise acerca da legalidade ou não de o empregado figurar como fiador de seu
empregador refoge à competência deste JuÃ-zo estadual, pois diz respeito a regramento jurÃ-dico das
relações empregatÃ-cias a ser objeto de apreciação pela Justiça do Trabalho. A matéria referente
à eventual ilicitude da assunção pelo empregado de eventual risco inerente à atividade empresarial
deve ser apreciada na seara trabalhista. A competência deste JuÃ-zo Estadual se circunscreve Ã
apreciação quanto à invalidade/desconstituição da relação civil e comercial entre as partes à luz
das normas civilistas.             Sendo assim, quanto aos aspectos cÃ-veis da relação
jurÃ-dica travada entre as partes, à luz das regras constantes do direito civil, não há qualquer prova de
vÃ-cio de vontade/consentimento a macular a participação do Autor na condição de fiador nos
contratos discutidos nos autos, motivo pelo qual não merecem prosperar os pedidos de anulação dos
negócios jurÃ-dicos e de exoneração da fiança baseados em meras presunções, sob pena de
vulneração à segurança e à estabilidade das relações jurÃ-dicas.             Quanto
aos danos morais:            Em regra, para a caracterização do dano moral são
necessários os seguintes elementos: a) o ato; b) o dano; c) nexo de causalidade entre o ato e o dano; e
d) o dolo ou a culpa do agente causador do dano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em se tratando de dano moral,
tem-se que o bem jurÃ-dico ofendido consiste na lesão a direitos da personalidade. Destarte, ofendem-se
a dignidade da pessoa humana, sua honra, sua reputação, seus sentimentos.           Â
No caso concreto, analisando o resumo das ocorrências juntado pelo Autor em fls. 26, verifico a
existência de anotações preexistentes àqueles referentes aos contratos objetos da presente
demanda, circunstância que atrai a aplicação da sumula 385 do Superior Tribunal de Justiça
segundo a qual `¿ da anotação irregular em cadastro de proteção ao crédito, não cabe
indenização por dano moral, quando preexistente legÃ-tima inscrição, ressalvado o direito ao
cancelamento¿¿.            Outrossim, do quadro fático dos autos, não se mostra
possÃ-vel atribuir caráter ilÃ-cito ou abusivo à conduta perpetrada pela terceira Ré, a qual em razão de
dÃ-vida lastreada em contrato devidamente constituÃ-do entre as partes, isto é, em consonância com os
requisitos de existência e de validade insculpidos no artigo 104 do Código Civil, determinou a
inscrição do nome do Autor no cadastro de inadimplentes. Acrescento que o Autor não comprova ter
adimplido as obrigações contratuais assumidas.            Por fim, a súmula 359 do
Superior Tribunal de Justiça assim preceitua: Súmula 359 STJ: Cabe ao órgão mantenedor do
cadastro de proteção ao crédito a notificação do devedor antes de proceder à inscrição    Â
       Dessa maneira, a pretensão indenizatória fundada na ausência de notificação
prévia da negativação perante o cadastro de inadimplentes deve ser formulado perante o órgão
mantenedor do cadastro de proteção ao crédito e não em face do credor.           Â
Sendo assim, é forçoso reconhecer a improcedência do pedido de indenização por danos morais.
Também impende ser revogada a tutela antecipada deferida na Exordial, uma vez que o Autor não
demonstrou a ilegitimidade da referida inscrição determinada pelo Banco Réu. Ressalto apenas que a
inscrição do nome do devedor pode ser mantida nos serviços de proteção ao crédito até o
prazo máximo de cinco anos, independentemente da prescrição da execução, nos termos da
súmula 323 do STJ.            Isto posto, JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS,
revogando em todos os termos a tutela antecipada deferida em fls. 71/72. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Condeno
o Autor, ainda, ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatÃ-cios que fixo em
10% (dez por cento) sobre o valor da causa, cuja exigibilidade se encontra suspensa, na forma do art. 98,
§ 3º do CPC.            Por via de consequência, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, na forma do art. 487, I do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.            Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se
os presentes autos.            Belém, 02 de dezembro de 2021. ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Juiz de Direito da 7ª Vara CÃ-vel e Empresarial da Capital
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foram juntados diversos documentos (fls. 24/104).      Custas pagas à s fls. 105/106.     Â
Após suspeições e impedimentos, fora determinada a citação dos réus no despacho de fls. 131.
     Em 07/08/2012 (fls. 133/136), Maria do Perpetuo Socorro da Silva Pereira, Maria do Carmo
Pereira Mourão, Mario Adriano Silva de Cansanção Pereira, André Luiz Silva de Cansanção
Pereira e Ricardo Alexandre Silva de Cansanção Pereira, e seus respectivos cônjuges, apresentaram
contestação alegando, em suma, que a ação era carente de interesse de agir, porquanto a cessão
de direitos que se visava anular foi rescindida em 10/06/2011, tendo sido ainda firmado uma nova em
13/06/2011, já observado o direito de preferência dos autores dessa ação.      Em 31/01/2013
(fls. 176/178), os requerentes e Maria Danilza Pereira Zalouth e Daniel Silva de Cansanção Pereira
atravessaram petição nomeando-a de acordo, através da qual reforçam o aludido acima de que o
negócio com o Auto Posto Ltda. fora desfeito e nova cessão de direitos hereditários foi realizada com
os autores.      Em 17/06/2015 (fls. 184/186), os requerentes e Maria do Perpétuo Socorro da
Silva Pereira, atravessaram petição nomeando-a de acordo, ratificando o retromencionado.     Â
Após outra sucessão de redistribuições por impedimento e suspeição, os autos vieram conclusos,
quando, em 07/11/2018, fora proferida decisão intimando as partes para, no prazo de 10 dias,
manifestarem-se sobre a eventual perda superveniente do objeto da ação, em obediência aos artigos
10, 316, 317 e 354 do CPC, tendo sido efetivamente publicado no diário do dia 19/11/2018 (fl. 235-v).  Â
   O prazo transcorreu sem qualquer insurgência das partes.      Ãs fls. 251/252 há pedido de
desistência da ação formulado pelo requerente Espólio de Daniel Cansanção Pereira e de Maria
Kilza da Silva Pereira.      à o relatório. Decido.      Preliminarmente, defiro a gratuidade a
partir da presente sentença.      Com efeito, dispõe o artigo 485, VI do CPC: Art. 485. O juiz
não resolverá o mérito quando: VI - Verificar ausência de legitimidade ou de interesse processual; Â
    Considerando que os requerentes pretendiam obter a declaração de nulidade e ineficácia da
cessão de direitos hereditários firmada entre os requeridos e o Auto Posto Ltda, e, tendo em vista que o
referido negócio jurÃ-dico foi desfeito, o presente feito perdeu seu objeto, não havendo objeto litigioso
que justifique a manifestação da tutela jurisdicional nesses autos.      De todo modo, tendo sido
expressamente determinada a manifestação das partes, por meio da decisão de fls. 235, sobre a
ocorrência da perda superveniente do interesse de agir, ambos os polos litigantes quedaram-se silentes,
deixando transcorrer o prazo sem qualquer manifestação, o que significa dizer que ocorreu a
preclusão temporal.      Neste sentido, o interesse de agir é uma condição da ação e para
que que reste preenchido se faz necessário que por toda a lide esteja evidenciada a necessidade que a
parte tem de submeter o seu litÃ-gio ao Poder Judiciário e, concomitantemente, que a ação, enquanto
meio de acionar o JuÃ-zo, tenha a utilidade necessária para alcançar o fim pretendido      A
despeito deste tema, Leonardo Schenk explica: ¿O interesse de agir, primeira das condições da
ação indicadas pelo legislador (art. 17), decorre da necessidade de se recorrer ao exercÃ-cio da
jurisdição para tentar obter a satisfação da pretensão do autor. Essa necessidade surge da
inexistência de outro meio lÃ-cito para se alcançar o bem da vida pretendido (...). à a existência do
litÃ-gio sobre determinada pretensão de direito material que faz surgir, para o autor, na jurisdição
contenciosa, o interesse de agir¿ - grifos apostos.      Portanto, inexistindo controvérsia para fins
de justificação da tutela jurisdicional, se torna evidente a ausência do interesse de agir, uma vez que
não há um litÃ-gio em questão, sendo certo que instado a se manifestarem, ambos os lados,
silenciaram.      Isto posto, julgo extinto o processo, sem análise do mérito, com fundamento noÂ
art. 485, IV e VI, do Código de Processo Civil/2015, pela carência de interesse processual.     Â
Custas remanescentes, se houver, pelos Autores.      Sem condenação em sucumbência em
razão de que ambos litigantes concorreram para a perda superveniente do objeto da ação.     Â
Por derradeiro, este JuÃ-zo registra que a presente sentença se encontra fundamentada, nos termos do
art. 489 do CPC, de modo que foram analisadas todas as alegações aduzidas pelas partes, ainda que
não explicitamente, uma vez que, não são minimamente capazes de infirmar ou alterar as
conclusões adotadas por este JuÃ-zo, que se valeu de todos os fundamentos acima expostos, valendo-se
do livre convencimento motivado (art. 93, IX, da CF e art. 371, CPC). Â Â Â Â Â Ficam autorizados, desde
já, eventuais desentranhamentos de peças solicitadas pelos interessados.      Após o trânsito
em julgado, arquivem-se os autos em definitivo.      Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém,
data registrada/finalizada no sistema. CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara CÃ-vel
e Empresarial PROCESSO: 00155424720128140301 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CRISTIANO ARANTES E SILVA A??o: Remoção
de Inventariante em: 09/12/2021 REQUERENTE:MARIA DO CARMO PEREIRA MOURAO E OUTROS
Representante(s): OAB 921 - ADEMAR KATO (ADVOGADO) REQUERIDO:KILZA MARIA DA SILVA
PEREIRA Representante(s): OAB 11358 - MICHELLE NUNES PEREIRA (ADVOGADO) . Vistos. Â Â Â Â
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no Cartório de Registro de Imóveis do 2º OfÃ-cio, R-01, Matricula 19, Folha 19, Livro 2-CV, no valor
aproximado de R$ 55.517,81. 4.12- Terreno edificado sito na Rua Antônio Barreto, 52, antes nº 18,
entre a Av. Visconde de Souza Franco e a Trav. Almirante Wandenkolk, nesta cidade, medindo 4,40
metros de frente, 28,15 metros pela lateral direita, 28,60 metros pela lateral esquerda e 1,05 metros na
linha dos fundos, registrado no Cartório de Registro de Imóveis do 2º OfÃ-cio, R-01, Matricula nº 254,
Fl.254, Livro 2-GY, no valor aproximado de R$ 13.879,44. 4.13- Terreno edificado sito na Av. Visconde de
Souza Franco, ns 963 e 973, trecho compreendido entres as Ruas Domingos Marreiros e Antônio
Barreto, medindo 10,00 metros de frente, 21,80 metros pela lateral direita, lateral esquerda composta de
dois elementos, o primeiro com 10,00 metros e o segundo com 11,30 metros, tendo a linha travessão dos
fundos 8,40 metros de largura, registrado no Cartório de Registro de Imóveis do 2º Oficio, R-02,
Matricula nº 144, Fl144 do Livro 2-BN, no valor aproximado de R$ 13.879,44. 4.14 - Terreno sito na Rua
Antônio Barreto nº 60, antigo 22, entre a Av. Visconde de Souza Franco e a Trav. Almirante
Wandenkolk, medindo 4,45 metros de frente, 28,50 metros pela lateral direita, 29,00 metros pela lateral
esquerda, tendo a linha de travessão dos fundos 2,55 metros, registrado no Cartório de Imóveis do 2º
Oficio, R-02. Matricula nº 499, Fl. 449 do Livro 2-ES, no valor aproximado de R$ 13.879.44. 4.15 -
Terreno edificado sob o nº 56, antigo nº 20 sito na Rua Antônio Barreto entre a Av. Visconde de Souza
Franco e a Trav. Almirante Wandenkolk, medindo 3,90 metros de frente, 28,50 metros pela lateral direita,
29,00 metros pela lateral esquerda, tendo a linha de travessão dos fundos 4,00 metros de largura,
registrado no Cartório de Registro de Imóveis do 2º Oficio, R-02, Matricula 109, Fl.109 do Livro 2-ER,
no valor aproximado de R$ 13.879,44. OBSERVAÃÃO: Os imóveis descritos nos itens 4.11, 4.12, 4.13,
4.14 e 4.15 formam um todo unificado, onde está construÃ-do o posto de combustÃ-vel com lojas
acessórias, existindo as seguintes locações: do Posto de CombustÃ-vel para M.M AUTO POSTO
LTDA; de uma loja para IMIFARMA PRODUTOS FARMACEUTICOS E COSMÃTICOS S/A; de uma loja
para LAVANDERIA - TINTURARIA MARAJà LTDA e de espaço para torre de publicidade para MIDIA
EXTERIOR LTDA; conforme contratos de locação anexos. 4.16 - Haveres na sociedade Posto Vydia
Ltda., CNPJ nº 05.013.958/0001-30, a serem apurados de acordo com balanço contábil.    Â
Quanto ao item 4.16, do Anexo II, intime-se o inventariante para informar sobre a situação da pessoa
jurÃ-dica Posto Vydia Ltda, CNPJ nº 05.013.958/0001-30, para fins de apuração dos haveres de
acordo com o balanço contábil atualizado, no prazo de 10 dias.     Após conclusos para
julgamento.     Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, (data registrada/finalizada no
sistema). CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de Direito da 13ª Vara CÃ-vel e Empresarial PROCESSO:
00344961020138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CRISTIANO ARANTES E SILVA A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 AUTOR:RICARDO
ALEXANDRE SILVA CANSANCAO PEREIRA Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES
DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:MARIA DO PERPETUO SOCORRO DA SILVA PEREIRA
Representante(s): OAB 15317 - WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO)
REU:MIGUEL ANGELO SILVA DE CANSANCAO PEREIRA REU:SUELY NUNES PEREIRA. DECISÃO Â
    Vistos.      1. DA DIGITALIZAÃÃO DOS AUTOS.      Considerando o Programa de
Digitalização de Processos nas Unidades Judiciárias de 1º Grau de Jurisdição, proceda-se a
2ªUPJ as diligências necessárias para tanto, encaminhando os autos à Central de Digitalização. Â
    Após, cumpra-se os demais comandos contidos nos itens subsequentes.      2. DA
CITAÃÃO DE SUELY NUNES PEREIRA.      Em que pese a decisão de fls. 1.336/1.338, a
requerida Suely Nunes Pereira, ex-esposa do requerido Miguel Ãngelo Silva Cansanção Pereira (que
inclusive peticionou as fls. 1.339/1.340 e 1.349/1.374 - petições subscritas pela Sra. Michelle Nunes
Pereira, filha da requerida que se pretende citar), entendeu por bem não comparecer espontaneamente
ao presente feitio (art. 239, §1º, CPC), em postura que se mostraria adequada e comprovaria a sua
boa-fé processual, pois, presume-se que esta já possui conhecimento da tramitação deste feito.  Â
   Além disso, a requerida, quando do ajuizamento da ação principal de inventário de nº
0021835-91.2005.8.14.0301 era casada com Miguel Ãngelo Silva Cansanção Pereira, bem como, o fato
de que já peticionaram em conjunto por diversas vezes nos autos do inventário apenso ao presente
processo.      Assim, imbuÃ-do no princÃ-pio da cooperação e da razoável duração do
processo, ante a ciência inequÃ-voca da presente demanda, intime-se a requerida Suely Nunes Pereira,
via Diário de Justiça, por meio da advogada Michelle Nunes Pereira (OAB/PA 11358), para querendo,
apresentar contestação, no prazo de 15 dias, nos termos dos arts. 230, 231, inciso VII, 242 e 335,
inciso III, do CPC.      Para tanto, proceda-se a 2ª UPJ o devido cadastro no sistema LIBRA.  Â
   Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, (data registrada/finalizada no sistema). CRISTIANO
AR ANTES E SILV A Juiz de Direito d a 1 3 Â ª V a ra CÃ -v e l e E mp re s a ria l P ROC E S S O :
00366988620108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
518
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
no prazo de 15 dias, nos termos dos arts. 230, 231, inciso VII, 242 e 335, inciso III, do CPC. Â Â Â Â Â
Para tanto, proceda-se a 2ª UPJ o devido cadastro no sistema LIBRA.      Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, (data registrada/finalizada no sistema). CRISTIANO ARANTES E SILVA Juiz de
Direito da 13ª Vara CÃ-vel e Empresarial
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
FÓRUM CRIMINAL
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital e
Juíza Gestora da Central Unificada de Mandados, no uso de suas atribuições legais etc.
PORTARIA Nº 105/2021-Plantão/DFCrim
A Excelentíssima Doutora ANGELA ALICE ALVES TUMA, Juíza Diretora do Fórum Criminal da Capital,
no uso de suas atribuições legais etc.
Considerando a Portaria n.º 110/2016-DFCri, de 16/12/16, que alterou a Portaria n.º 070/2016-DFCri
Resolve:
Assessor(a) de Juiz:
Oficiais de Justiça:
Operadores Sociais:
Art. 2º Poderá haver alteração desta Portaria a qualquer momento a critério da Administração, para se
adequar ao que determina o Art. 10, da Resolução 013/2009-GP.
PODER JUDICIÁRIO
A Exma. Sra. Dra. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES, MM. Juíza de Direito Titular
da 6ª Vara Criminal da Capital, no uso de suas atribuições legais.
FAZ saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que através deste EDITAL vem dar
publicidade a quem interessar que, CONSIDERANDO o disposto no Art. 10 do Provimento nº 004/2011-
CGJ, este Juízo RESOLVEU: I- REALIZAR Correição Ordinária na 6ª Vara Criminal da Capital, a ser
realizada no dia 16 de dezembro de 2021, com início às 08:00h. II- DESIGNAR o servidor Eduardo Luís
Duarte para exercer a função de Secretária da Correição. III- CONVIDAR para participar dos trabalhos
correcionais: o Ministério Público, a OAB e a Defensoria Pública. IV- DAR CIÊNCIA ao público em geral,
através da publicação, nesta data, no átrio deste Fórum, que no decorrer dos atos da Correição poderá ser
apresentada reclamação, sendo a mesma consignada em termo respectivo, para posteriores providências.
Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e cumpra-se.
RESENHA: 01/12/2021 A 09/12/2021 - SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM PROCESSO: 00028489020198140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 07/12/2021 QUERELANTE:CARLOS
FERNANDES XAVIER Representante(s): OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB
10686 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15692 - BRENDA ARAUJO DI IORIO
BRAGA (ADVOGADO) OAB 20278 - FLAVIA CHRISTIANE DE ALCANTARA FIGUEIRA (ADVOGADO)
OAB 22552 - LORENA CRISTINA DE ARAUJO BRITO (ADVOGADO) OAB 24417 - RENAN DANIEL
TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO)
OAB 31642 - NAJLA COUTINHO MATTAR (ADVOGADO) QUERELADO:LUCIANO GUEDES
Representante(s): OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO HANEMANN COIMBRA (ADVOGADO) OAB 31173-B
- CLIDEAN FERREIRA CHAVES (ADVOGADO) . Processo nº 0002848-90.2019.8.14.0401      Â
 Recebi hoje.        Expeça-se ofÃ-cio à Ordem dos Advogados do Brasil dando conhecimento
acerca do despacho proferido por este juÃ-zo à fl. 297, de modo que seja desconsiderado ofÃ-cio de fl. 293.
       Belém, 07 de dezembro de 2021. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
JuÃ-za de Direito Titular da 11ª VCB, respondendo pela 10ª VCB PROCESSO: 00028489020198140401
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE
MONTEIRO DE SOUZA TUMA A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em:
07/12/2021 QUERELANTE:CARLOS FERNANDES XAVIER Representante(s): OAB 3701 - CLODOMIR
ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB 10686 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
15692 - BRENDA ARAUJO DI IORIO BRAGA (ADVOGADO) OAB 20278 - FLAVIA CHRISTIANE DE
ALCANTARA FIGUEIRA (ADVOGADO) OAB 22552 - LORENA CRISTINA DE ARAUJO BRITO
(ADVOGADO) OAB 24417 - RENAN DANIEL TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23263 -
EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO) OAB 31642 - NAJLA COUTINHO MATTAR
(ADVOGADO) QUERELADO:LUCIANO GUEDES Representante(s): OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO
HANEMANN COIMBRA (ADVOGADO) OAB 31173-B - CLIDEAN FERREIRA CHAVES (ADVOGADO) .
Processo nº 0002848-90.2019.8.14.0401        Recebi hoje. 1-     Torno sem efeito o
item 3 do despacho de fl. 290. 2-     Cumpram-se as demais determinações contidas no
supracitado despacho.        Belém, 07 de dezembro de 2021. ALDA GESSYANE MONTEIRO
DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª VCB, respondendo pela 10ª VCB PROCESSO:
00186175120138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA A??o: RECURSO ESPECIAL em: 07/12/2021
VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DPC NEYVALDO COSTA DA SILVA DENUNCIADO:SELMA
ARAUJO DA SILVA Representante(s): OAB 11816 - EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO)
OAB 13157 - LEONARDO CARVALHO E MOTA (ADVOGADO) OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO
FILHO (ADVOGADO) OAB 16507 - BRUNA GRELLO KALIF (ADVOGADO) OAB 25158 - MARCO
AURELIO PIMENTEL MOURA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANDREA FERREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11816 - EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 13157 -
LEONARDO CARVALHO E MOTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANDERSON SANTOS DA SILVA
Representante(s): OAB 13157 - LEONARDO CARVALHO E MOTA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº 0018617-51.2013.8.14.0401        Recebi hoje.
       Tendo em vista que o processo já se encontra em grau de recurso, bem como que já foi
expedida a Guia de Recolhimento Provisória do réu, encaminhem-se as informações acerca do
recambiamento do preso, para o juÃ-zo da execução.        Belém, 07 de dezembro de 2021.
ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito Titular da 11ª VCB, respondendo
pela 10ª VCB PROCESSO: 00295089220178140401 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA
A??o: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 07/12/2021 QUERELANTE:CARLOS
FERNANDES XAVIER Representante(s): OAB 20278 - FLAVIA CHRISTIANE DE ALCANTARA FIGUEIRA
(ADVOGADO) OAB 3701 - CLODOMIR ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB 24417 - RENAN DANIEL
TRINDADE DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO)
OAB 31642 - NAJLA COUTINHO MATTAR (ADVOGADO) QUERELADO:LUCIANO GUEDES
Representante(s): OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO HANEMANN COIMBRA (ADVOGADO) OAB 31173-B
- CLIDEAN FERREIRA CHAVES (ADVOGADO) . Processo nº 0029508-92.2017.8.14.0401      Â
524
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
 Recebi hoje. 1-     Torno sem efeito o item 3 do despacho de fl. 431. 2-     Expeça-se
ofÃ-cio à Ordem dos Advogados do Brasil para que seja desconsiderado ofÃ-cio de fl. 434.       Â
Belém, 07 de dezembro de 2021. ALDA GESSYANE MONTEIRO DE SOUZA TUMA JuÃ-za de Direito
Titular da 11ª VCB, respondendo pela 10ª VCB
525
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE ICOARACI
acerca das circunstâncias supra, juntando aos os documentos pertinentes ou, na sua impossibilidade,
requerendo o que entender de direito.          Após, decorrido o prazo, havendo
manifestação, certifique-se o necessário e faça-se concluso para deliberação, do contrário, não
havendo, DEVOLVA-SE a petição respectiva a(o) patrono(a), devendo ser procedido o cancelamento
do documento.          Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro
de 2021. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00013018320078140201 PROCESSO
ANTIGO: 200710009520 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE
A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 03/12/2021 AUTOR:M. B. L. REU:M. P. S. L.
Representante(s): RAIMUNDO NONATO CORREA DIAS (ADVOGADO) REP LEGAL:J. N. L.
Representante(s): ROBERTO DOS SANTOS ARAUJO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO
ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA
MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail:
[email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0001301-83.2007.8.14.0201Â
DESPACHO          Considerando a petição nº2021.02337300-45, bem como as
informações constantes na certidão nº2021.0253083485, estando recolhidas as custas, DEFIRO o
pedido de desarquivamento dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Entrementes, tendo em vista que o processo
não se encontra arquivado nas dependências deste Fórum Distrital (Vara de FamÃ-lia - Gabinete,
Secretaria e Arquivo), OFICIE-SE ao Arquivo Geral de Belém para que desarquive os autos e o remeta a
este JuÃ-zo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Procedido o desarquivamento, abra-se vista ao(Ã ) advogado(a)
peticionante, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins de retirada da(s) cópia(s) do(s) documento(s)
mencionado(s) no petitório em anexo.          Decorrido o prazo, não havendo outros
requerimentos pendentes de apreciação judicial, certifique-se o necessário e, observadas as
formalidades legais, retornem os autos ao arquivo. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro de 2021. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO:
00015690420078140201 PROCESSO ANTIGO: 200710011351
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
em: 03/12/2021 REU:J. N. B. AUTOR:M. P. S. L. Representante(s): RAIMUNDO NONATO CORREA DIAS
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE
ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA,
BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071
Processo nº: 0001569-04.2007.8.14.0201 DESPACHO          Considerando a petição
nº2021.02337453-71, bem como as informações constantes na certidão nº2021.0253073979,
estando recolhidas as custas, DEFIRO o pedido de desarquivamento dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Entrementes, tendo em vista que o processo não se encontra arquivado nas dependências deste
Fórum Distrital (Vara de FamÃ-lia - Gabinete, Secretaria e Arquivo), OFICIE-SE ao Arquivo Geral de
Belém para que desarquive os autos e o remeta a este JuÃ-zo.          Procedido o
desarquivamento, abra-se vista ao(Ã ) advogado(a) peticionante, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins
de retirada da(s) cópia(s) do(s) documento(s) mencionado(s) no petitório em anexo.         Â
Decorrido o prazo, não havendo outros requerimentos pendentes de apreciação judicial, certifique-se
o necessário e, observadas as formalidades legais, retornem os autos ao arquivo.         Â
Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro de 2021. GERALDO NEVES LEITE
Juiz de Direito PROCESSO: 00017708720088140201 PROCESSO ANTIGO: 200810012316
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2021 REP LEGAL:L. M. S. Representante(s): NILZA MARIA PAES DA CRUZ-
DEF. PUBLICA (ADVOGADO) AUTOR:C. C. S. REQUERIDO:A. T. M. A. Representante(s): OAB 30139 -
KLEBER FERREIRA DO VALE (ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE
FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO
PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-
7070/3211-7071 Processo nº: 0001770-87.2008.8.14.0201  DESPACHO         Â
Considerando a petição nº2021.02359705-51, bem como as informações constantes na certidão
nº2021.0242407083, estando recolhidas as custas, DEFIRO o pedido de desarquivamento dos autos. Â
        Procedido o desarquivamento, abra-se vista ao(à ) advogado(a) peticionante, pelo prazo
de 05 (cinco) dias, para fins de retirada da(s) cópia(s) do(s) documento(s) mencionado(s) no petitório
acima referido.          Decorrido o prazo, não havendo outros requerimentos pendentes de
apreciação judicial, certifique-se o necessário e, observadas as formalidades legais, retornem os autos
ao arquivo.          Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro de
2021. GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00018051520148140201 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o:
528
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Separação Litigiosa em: 03/12/2021 AUTOR:A. B. S. Representante(s): OAB 10038 - CELIA MARIA
ABREU PEREIRA ANICETO (ADVOGADO) OAB 23866 - AFONSO LEONARDO BATISTA DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 4543 - AFONSO DE MELO SILVA (ADVOGADO) REU:R. N. G. S. . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE
BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-
mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0001805-
15.2014.8.14.0201 DESPACHO           Não havendo informações, certifique-se a
Secretaria Judiciária acerca da possibilidade de aferição, junto ao sistema LIBRA, de eventual
concessão dos benefÃ-cios da justiça gratuita à parte solicitante.          Após, se positivo,
certifique-se e faça-se concluso para deliberação, do contrário, se negativo, intime-se a parte
solicitante, através de seu(ua) causÃ-dico(a) para, no prazo de 05 (cinco) dias, carrear a competente
declaração de hipossuficiência econômica.          Decorrido o prazo, havendo
manifestação, certifique-se o necessário e faça-se concluso para deliberação, do contrário, não
havendo, DEVOLVA-SE a petição respectiva a(o) patrono(a), devendo ser procedido o cancelamento
do documento.          Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro
de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO:
00021233920028140201 PROCESSO ANTIGO: 200210311444
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Procedimento
Comum Cível em: 03/12/2021 ADVOGADO:HELIENE CUNHA REU:JEAN SENA AUTOR:JUREMA DE
CASSIA DO NASCIMENTO FURTADO REU:JEAN FABRIZIO DA CONCEICAO SENA Representante(s):
OAB 23416 - FERNANDA DA COSTA SILVA CUNHA (ADVOGADO) OAB 26955 - RAYSSA GABRIELLE
BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 18275 - RODRIGO DE FIGUEIREDO BRANDAO (ADVOGADO)
OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA BULHOES LEITE (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE
BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-
mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0002123-
39.2002.8.14.0201  DESPACHO          Considerando a petição nº2021.02415029-
46, bem como as informações constantes na certidão nº2021.0242470909, estando recolhidas as
custas, DEFIRO o pedido de desarquivamento dos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Procedido o
desarquivamento, abra-se vista ao(Ã ) advogado(a) peticionante, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins
de retirada da(s) cópia(s) do(s) documento(s) mencionado(s) no petitório acima referido.       Â
  Decorrido o prazo, não havendo outros requerimentos pendentes de apreciação judicial,
certifique-se o necessário e, observadas as formalidades legais, retornem os autos ao arquivo.     Â
    Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro de 2021. GERALDO
NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00021994220118140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
em: 03/12/2021 AUTOR:T. J. F. S. Representante(s): OAB 7909 - ANDREIA DE FATIMA MAGNO DE
MORAES (ADVOGADO) REU:D. S. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA
DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA
GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-
7071 Processo nº: 0002199-42.2011.8.14.0201 DESPACHO          Considerando a
petição nº2021.02395696-39, bem como as informações constantes na certidão
nº2021.0242441227, DEFIRO o desarquivamento dos autos, independentemente do recolhimento de
custas, uma vez que a parte solicitante é beneficiária da justiça gratuita.          Após,
procedido o desarquivamento, abra-se vista à parte peticionante, pelo prazo de 05 (cinco) dias, para fins
de extração das cópias dos documentos mencionados no petitório em anexo.         Â
Decorrido o prazo, não havendo outros requerimentos pendentes de apreciação judicial, certifique-se
o necessário e, observadas as formalidades legais, retornem os autos ao arquivo.         Â
Cumpra-se.          Icoaraci-Belém/PA, 29 de novembro de 2021. GERALDO NEVES LEITE
Juiz de Direito PROCESSO: 00034957420078140201 PROCESSO ANTIGO: 200710024057
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
em: 03/12/2021 REU:C. J. F. Representante(s): OAB 29347 - RICARDO AUGUSTO DA SILVA E SOUZA
(ADVOGADO) AUTOR:M. C. C. F. Representante(s): PRISCILA FOGACA (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE
BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-
mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0003495-
74.2007.8.14.0201  DESPACHO          Considerando a petição nº2021.02498332-09,
bem como as informações constantes na certidão nº2021.0253056422, estando recolhidas as
529
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COSTA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 9102 - EWERTON FREITAS TRINDADE (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE
BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-
mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Processo nº: 0000511-
35.2006.8.14.0201 DESPACHO          Tendo em vista que a petição de fls.47 apenas
repete os termos do acordo de fls.32/33, sem, no entanto, esclarecer os apontamentos suscitados por
ocasião do despacho de fls.35, retornem os autos à Defensoria Pública para, na qualidade de
patrocinadora da causa, cumprir satisfatoriamente o referido comando judicial.          Após,
certifique-se o necessário e faça-se concluso para deliberação.          Icoaraci-
Belém/PA, 03 de dezembro de 2021.  GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO:
00012133020028140201 PROCESSO ANTIGO: 200210210044
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Alimentos - Lei
Especial Nº 5.478/68 em: 07/12/2021 REU:RAIMUNDO NONATO TAVARES COELHO Representante(s):
OAB 5041 - FERNANDO FLAVIO LOPES SILVA (ADVOGADO) OAB 23986 - JOSUE DE FREITAS
COSTA (ADVOGADO) ADVOGADO:RDO.DORIVAL NUNES DOS SANTOS AUTOR:MARIA RAIMUNDA
REIS VALADARES. PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA DISTRITAL DE
ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA GROSSA,
BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-7071 Â
Processo nº: 0001213-30.2002.8.14.0201 DESPACHO          Considerando as
informações constantes na certidão de fls.57, cumpram-se as seguintes determinações: 1)   Â
 Dada a necessidade de prosseguimento do feito para fins de intimação das partes acerca da
sentença de fls.17/18 e, por conseguinte, o inÃ-cio do cômputo necessário para o trânsito em julgado
do referido comando judicial e, tendo em vista, ainda, que à esta Unidade Judiciária foi conferido o selo
de JuÃ-zo 100% digital, segundo o qual todos os processos devem, necessariamente, tramitar em meio
eletrônico, determino à Secretaria Judiciária que proceda com a virtualização dos autos em epÃ-grafe,
para fins de tramitação junto ao sistema PJE. 2)     Após, satisfeita a providência, cumpram-se
os termos da referida sentença, intimando-se os interessados acerca de seu teor. 3)     Sem
prejuÃ-zo, considerando os relatos constantes na certidão de fls.57, oficie-se à Corregedoria de Justiça
dando conta do ocorrido, bem como da presente deliberação para, se for o caso, proceder com as
medidas pertinentes. 4)     De igual forma, dê-se ciência ao Ministério Público para, querendo,
tomar as providências devidas. 5)     Quanto ao despacho de fls.59, tendo sido carreado aos autos
por equÃ-voco, determino seja procedido o seu desentranhamento.          Após, satisfeitas as
providências devidas, certifique-se o necessário e faça-se concluso para deliberação.      Â
   Icoaraci-Belém/PA, 03 de dezembro de 2021.  GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito
PROCESSO: 00027977220078140201 PROCESSO ANTIGO: 200710019222
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Separação
Consensual em: 07/12/2021 AUTOR:K. S. D. Representante(s): DOMINGAS FERREIRA VIEIRA
(ADVOGADO) AUTOR:C. S. S. D. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA
DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA
GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-
7071 Processo nº: 0002797-72.2008.8.14.0201 DESPACHO          Não havendo
informações nos autos, antes deste JuÃ-zo deliberar acerca do pedido constante na petição de
fls.26, certifique-se a Secretaria Judiciária quanto ao encaminhamento do mandado de averbação de
fls.18 ao Cartório de Registro Civil responsável pelo casamento.          Após, faça-se
concluso para deliberação.          Icoaraci-Belém/PA, 03 de dezembro de 2021. Â
GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00037997220108140201 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
em: 07/12/2021 REQUERENTE:J. B. S. Representante(s): OAB 9714 - FRANCIARA PEREIRA LEMOS
(DEFENSOR) REQUERIDO:M. F. S. . PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃÂ VARA DE FAMÃLIA
DISTRITAL DE ICOARACI - COMARCA DE BELÃMÂ RUA MANOEL BARATA, 1107, BAIRRO PONTA
GROSSA, BELÃM/PA - CEP 66810-100Â E-mail: [email protected] - Telefone: 3211-7070/3211-
7071 Processo nº: 0003799-72.2010.8.14.0201 DESPACHO          Não havendo
informações nos autos, antes deste JuÃ-zo deliberar acerca do pedido constante na petição de
fls.25, certifique-se a Secretaria Judiciária quanto ao encaminhamento do mandado de averbação de
fls.22 ao Cartório de Registro Civil responsável pelo casamento.          Após, faça-se
concluso para deliberação.          Icoaraci-Belém/PA, 03 de dezembro de 2021. Â
GERALDO NEVES LEITE Juiz de Direito PROCESSO: 00040474920118140201 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GERALDO NEVES LEITE A??o: Divórcio Litigioso
531
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Decorrido o prazo acima assinalado, com ou sem manifestação, nesse último caso devidamente
certificado pela Secretaria Judicial, voltem os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se e cumpra-
se. Distrito de Icoaraci (PA), 7 de Dezembro de 2021 SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00021464120148140201
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO
LIMA DA COSTA A??o: Ação Civil Pública em: 09/12/2021 REU:CENTENO MOREIRA SA
Representante(s): OAB 3134 - ALFREDO AUGUSTO CASANOVA NELSON RIBEIRO (ADVOGADO) OAB
18940 - BERNARDO ALBUQUERQUE DE ALMEIDA (ADVOGADO) AUTOR:A DEFENSORIA PUBLICA
REU:O ESTADO DO PARA REU:MUNICIPIO DE BELEM ESTADO DO PARA. PROCESSO Nº.
0002146-41.2014.8.14.0201 AÃÃO CIVIL PUBLICA AUTORA: DEFENSORIA PUBLICA RÃU: ESTADO
DO PARÃ, MUNICÃPIO DE BELÃM e CENTENO MOREIRA S/A DESPACHO 1.     Certifique
secretaria judicial sobre a citação da requerida CENTENO MOREIRA S/A. 2.     Após retorne
os autos conclusos. 3.     Cumpra-se. Distrito de Icoaraci, 06 de dezembro de 2021. SÃRGIO
RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00025012220128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 09/12/2021 AUTOR:BANCO INTERMEDIUM SA Representante(s): OAB
182424 - FERNANDO DENIS MARTINS (ADVOGADO) REU:PATRICK RAMON BARBOSA DOS
SANTOS. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006,
da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e de acordo com o que dispõe o Art.
152, VI, do NCPC: Considerando o desarquivamento dos Autos, os quais já se encontram na secretaria
da Vara, manifeste-se a parte requerente, no prazo de 30 (trinta) dias, requerendo o que entender de
direito, sob pena de novo arquivamento.  Belém (PA), 09 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos
Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00034821720138140201 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o:
Cumprimento de sentença em: 09/12/2021 AUTOR:FATIMA DA ROCHA SALIM Representante(s): OAB
5592 - RUTH HELENA OLIVEIRA E OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:NUZIA DE ARAUJO SILVA
Representante(s): OAB 7683 - NILSON PAIXAO GOMES (ADVOGADO) . PROCESSO N. 0003482-
17.2013.8.14.0201 CUMPRIMENTO DE SENTENÃA EXEQUENTE: FÃTIMA DA ROCHA SALIM
EXECUTADO: NUZIA DE ARAÃJO SILVA DESPACHO 1.     Intime-se o executado pessoalmente
via postal para no prazo de 10 dias dar cumprimento ao despacho de fls. 210, ciente que o não
cumprimento acarretará multa por ato atentatório à dignidade da justiça. 2.     Decorrido os
prazos acima com ou sem manifestação, nesse último caso devidamente certificado pela Secretaria
Judicial, voltem os autos conclusos. 3.     Intime-se. Cumpra-se Distrito de Icoaraci (PA), 07 de
dezembro de 2021. SÃRGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e
Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00042738320138140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CHRISTIANE BRUNO A??o: Cumprimento de
sentença em: 09/12/2021 EXECUTADO:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA
Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB 7248 - ALLAN
RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:GLEICE MACHADO DOS SANTOS Representante(s): OAB
13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) EXEQUENTE:BRENDA FERNANDES BARRA
EXECUTADO:BANCO SANTADER BRASIL SA Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM
NEVES BRAGA (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento aos termos do Provimento nº
006/2009, de 09/03/2009, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém e do que
dispõe o Art. 152, VI, NCPC: Intimo a parte executada, BANCO SANTANDER S. A, através de seu
advogado, via publicação no DJ, para, no prazo de 5 (cinco), querendo, apresente IMPUGNAÃÃO AO
BLOQUEIO, requerendo o que entender de direito, para o regular andamento processual.  Belém (PA),
07 de dezembro de 2021. CHRISTIANE BRUNO ANALISTA JUDICIÃRIO PROCESSO:
00048673420128140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o: Cumprimento de sentença em: 09/12/2021 AUTOR:MARIO
SOARES LOBO Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO)
REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMEMENTOS SA Representante(s): OAB 221386 -
HENRIQUE JOSE PARADA SIMAO (ADVOGADO) . PROCESSO N. 0004867-34.2012.8.14.0201
CUMPRIMENTO DE SENTENÃA EXEQUENTE: MARIO SOARES LOBOÂ EXECUTADA: AYMORÃ
CRÃDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A SENTENÃA Tratam os presentes autos de
CUMPRIMENTO DE SENTENÃA, em que as partes, acima especificadas, encontram-se devidamente
qualificadas. O exequente requereu a extinção deste processo em face da quitação integral do
débito. à o relatório. DECIDO. Tratando-se de cumprimento de sentença e tendo havido a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
quitação do referido débito pelo executado, conforme consta em informação na petição juntada
à fl. 139 julgo extinto o presente processo com fundamento no Art. 924, Inciso II, do NCPC. Após o
trânsito em julgado efetuem-se as necessárias anotações e comunicações e, em seguida,
arquive-se. A UNAJ para cálculo de eventuais custas. Tornem-se as providências necessárias para a
cobrança administrativa das custas, conforme previsão na Resolução nº 20/2021 - TJPA.
Transitado e julgado, arquive-se. Publique-se. Registre-se. Intime-se Cumpra-se. Icoaraci (PA), 03 de
Dezembro de 2021. SÃRGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e
Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00052935020098140201 PROCESSO ANTIGO:
200910040209 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO LIMA DA
COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 REU:BANCO ITAULEASING SA
Representante(s): OAB 20601-A - WILSON SALES BELCHIOR (ADVOGADO) AUTOR:MARIA IDENEIDE
DAMASCENO MIRANDA Representante(s): OAB 3792 - MARIA DO CARMO PROTAZIO LOUREIRO
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº. 0005293-50.2009.8.14.0201 AÃÃO DECLARATÃRIA AUTORA: MARIA
IDENEIDE DAMASCENO MIRANDA REQUERIDA: BANCO ITAà LEASING S/A DESPACHO 1.    Â
Diante da manifestação da parte autora de fls. 141, que informa que não possui mais provas a
produzir, e, entendendo que se trata de hipótese que autoriza o julgamento antecipado da lide, remetam-
se os autos à UNAJ para cálculo de custas finais. 2.     Na hipótese de existirem custas
pendentes, intime-se a parte para pagamento no prazo de 10 (dez) dias. Não havendo custas, voltem
imediatamente conclusos para sentença. 3.     Intime-se e cumpra-se. Distrito de Icoaraci (PA), 07
de dezembro de 2021. SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito, titular da 1ª Vara CÃ-vel e
Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO: 00053982320128140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Execução
de Título Extrajudicial em: 09/12/2021 AUTOR:TRAMONTINA BELEM S/A Representante(s): OAB 6158 -
RAIMUNDO KULKAMP (ADVOGADO) OAB 14274 - ANDREA KULKAMP (ADVOGADO) REU:WEXAR
PRESTADORA DE SERVIÇOS LTDA REU:NCOLAU DOSTOIEVSKI ALBUQUERQUE WARIS
Representante(s): OAB 22887 - MANOEL BARBOSA SILVA (ADVOGADO) REU:WALMIR DA SILVA
PASTANA REU:MARIO DEMIDOVITCH ALBUQUERQUE WARIS REU:CECILIA DEMITRIEVNA DE
ALBUQUERQUE WARIS Representante(s): OAB 16156 - NICOLAU DOSTOIEVSKI ALBUQUERQUE
WARIS (ADVOGADO) REU:DOROTHY DE ALBUQUERQUE WARIS Representante(s): OAB 16156 -
NICOLAU DOSTOIEVSKI ALBUQUERQUE WARIS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Em
cumprimento aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da
Região Metropolitana de Belém e o que dispõe o Art. 152, VI, do NCPC: Intimo a parte exequente,
para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a informação de BLOQUEIO INSUFICIENTE,
junto ao Sistema SISBAJUD, requerendo o que entender necessário para o regular andamento
processual.  Belém (PA), 09 de dezembro de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria
Mat. 14.281 PROCESSO: 00068145520148140201 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 AUTOR:RAIMUNDO RODRIGUES PEREIRA
Representante(s): OAB 7891 - CARLOS ALBERTO SILVA MEGUY (ADVOGADO) REU:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 119859 - RUBENS GASPAR SERRA
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº. 0006814-55.2014.8.14.0201 AÃÃO DE CUMPRIMENTO DE
SENTENÃA EXEQUENTE: RAIMUNDO RODRIGUES PEREIRA EXECUTADO: BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A DESPACHO 1-     Diante da Decisão Interlocutória de fl. 83, arquive-se
definitivamente os presentes autos. Procedam-se todas as providências necessárias para a baixa
processual. 2-Â Â Â Â Â Cumpra-se. Distrito de Icoaraci (PA), 07 dezembro de 2021. SÃRGIO RICARDO
LIMA DA COSTA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00091818120168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANILDO SABÓIA DOS SANTOS A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2021 AUTOR:BANCO
BRADESCO SA Representante(s): OAB 128341 - NELSON WILIANS FRANTONI RODRIGUES
(ADVOGADO) REU:PATRICIA FLEXA PINHO DE OLIVEIRA ME. ATO ORDINATÃRIO Em cumprimento
aos termos do Provimento nº 006/2006, de 05/10/2006, da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém e de acordo com o que dispõe o Art. 152, VI, do CPC: Intimo a parte
requerente, através de seu advogado, via publicação no DJE, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se acerca da Consulta NEGATIVA na plataforma CNIB, requerendo o que entender de direito,
para o regular andamento processual, sob pena de arquivamento.  Belém (PA), 09 de dezembro de
2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO: 00110091920068140301
PROCESSO ANTIGO: 200610367078 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
CHRISTIANE BRUNO A??o: Ação Civil Pública em: 09/12/2021 PROMOTOR:LUCINEIDE DO AMARAL
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Região Metropolitana de Belém e de acordo com o que dispõe o Art. 152, VI, do CPC: Intimo a parte
autora, através de seu advogado, via publicação no DJE, para, no prazo de 05 (cinco) dias,
manifestar-se acerca das informações fornecidas pela plataforma CNIB, requerendo o que entender de
direito, para o regular andamento processual, sob pena de arquivamento.  Belém (PA), 09 de dezembro
de 2021. Anildo SABOIA dos Santos Diretor de Secretaria Mat. 14.281 PROCESSO:
00686119520158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
EDNA MARIA DE MOURA PALHA A??o: Busca e Apreensão Infância e Juventude em: 09/12/2021
REQUERENTE:BANCO GMAC S A Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA
(ADVOGADO) REQUERIDO:FABIO GOMES BRAGA Representante(s): OAB 84.043 - ROBERTA
ABRAMSON CRESCENCIO (ADVOGADO) OAB 93.789 - PATRICIA DAVID MEDINA (ADVOGADO) .
PROCESSO Nº. 0068611-95.2015.8.14.0201 AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO AUTOR: BANCO
GMAC S/A RÃU: FÃBIO GOMES BRAGA DESPACHO 1.     Defiro o pedido de fl. 108. 2.    Â
Certifique se houve bloqueio do veÃ-culo junto ao Sistema RENAJUD e, em caso positivo, proceda a
respectiva baixa e juntada do comprovante. 3.     Após, retornem os autos ao Setor de Arquivo.
Distrito de Icoaraci, 25 de Novembro de 2021 EDNA MARIA DE MOURA PALHA JuÃ-za de Direito
respondendo pela 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
00966232220158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021
AUTOR:ERASMO OLIVEIRA DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 11704 - FRANCISCO JOSE
ALMEIDA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 12601 - IVANDILSON FERNANDES DUARTE (ADVOGADO)
OAB 20208 - HELIO DE XEREZ E OLIVEIRA GOES JUNIOR (ADVOGADO) REU:SILNAVE
NAVEGAÇÕES S. A. Representante(s): OAB 13919 - SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 28093 - MATEUS ALBUQUERQUE SILVA (ADVOGADO) OAB 13919 -
SAULO COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) . PROCESSO Nº. 0096623-
22.2015.8.14.0201 AÃÃO DE INDENIZAÃÃO POE DANOS MATERIAIS E MORAIS AUTOR: ERASMO
OLIVEIRA DO NASCIMENTO RÃU: SILNAVE NAVEGAÃÃO S/A DESPACHO 1.     Intime-se a
parte autora para, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifestar sobre informações da Receita Federal à s
fls. 201 a 209. 2.     Com a resposta, retornem os autos conclusos. 3.     Intime-se e
Cumpra-se. Distrito de Icoaraci (PA), 07 de dezembro de 2021. SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz
de Direito, titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci PROCESSO:
01376386820158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2021
REQUERENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA Representante(s): OAB 22654-A - WILLIAM
CARMONA MAYA (ADVOGADO) REQUERIDO:EXPOPARA COMERCIO IMPORTACAO EXPORTACAO
LTDA EPP REQUERIDO:MARIANA GALLETTI SNOVIZK REQUERIDO:CECILIA GALLETTI BARROS.
PROCESSO N. 0137638-68.2015.8.14.0201 EXECUÃÃO DE TÃTULO EXTRAJUDICIAL EXEQUENTE:
BANCO SANTANDER BRASIL S/A EXECUTADO: EXPOPARA COMERCIO IMPORTAÃÃO E
EXPORTAÃÃO LTDA EPP e outros. DESPACHO 1.     Conforme requerido à s fls. 253, DEFIRO a
consulta aos dados cadastrais de EXPOPARA COMERCIO IMPORTAÃÃO E EXPORTAÃÃO LTDA EPP
no sistema SISBAJUD para a localização de endereços atualizados dos executados. 2.    Â
Juntada as respostas dos sistemas, intime-se o autor para se manifestar, no prazo de 10 (dez) dias,
requerendo o que for necessário para o prosseguimento e conclusão do feito, sob pena de extinção
do processo, sem resolução do mérito, por falta de interesse. 3.     Custas na forma da lei.
Distrito de Icoaraci (PA), 06 de dezembro de 2021. SÃRGIO RICARDO LIMA DA COSTA Juiz de Direito
Titular da 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial Distrital de Icoaraci
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE ANANINDEUA
13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) OAB 17483 - JORGE LUIZ ANTONIO OLIVEIRA
(ADVOGADO) OAB 17623 - THIAGO LIMA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA
GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 18916 - PIETRO MANESCHY GASPARETTO (ADVOGADO) OAB
19988-B - FERNANDA VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 13736 - ROBERTO
CAVALLEIRO DE MACEDO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 25103 - LIVIA DA SILVA DAMASCENO
(ADVOGADO) REQUERIDO:MARCOS MARCELINO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 3312 -
CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 13675 - ANTONIO AUGUSTO
MONTENEGRO DUARTE LIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DAS GRACAS FRANCO
MARCELINO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
SÍNDICO:CLAUDIO MENDONCA FERREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 1872 - LUIZ SANTIAGO
RIBEIRO ALVES FILHO (ADVOGADO) OAB 7504 - MARCELO PONTE FERREIRA DE SOUZA
(ADVOGADO) OAB 24657 - MARIANA DE SOUZA MARTINS (ADVOGADO) OAB 28420 - LORENA DO
NASCIMENTO BARBOSA MARIA (ADVOGADO) TERCEIRO:PAULO SERGIO FERREIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 10870 - SHARLLES SHANCHES RIBEIRO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 26294
- DANIELLY DO SOCORRO TEIXEIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 26365 - AMARILDO RODRIGUES
DE MATOS (ADVOGADO) TERCEIRO:REIKO YOSHIOKA SAITO. PODER JUDICIÃRIO ESTADO DO
PARà JUÃZO DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ANANINDEUA Processo nº 0007869-
15.2012.8.14.0006 DECISÃO      Refiro-me à petição de fls. 2.859 dos autos.      A
propósito, defiro-lhe o pleito de expedição de alvarás para pagamento dos aluguéis, em face de
renovação de contrato de aluguel entre a empresa locadora: S A Bitar Irmão e a empresa Marcos
Marcelino Administradora de Consórcios S/C LTDA, na forma do pleito em questão e na forma do
contrato de fls. 2.860 a 2.866 dos autos.      Secretaria deverá, portanto, expedir alvará, no valor
R$ 1.731,00, toda primeira segunda-feira do mês para pagamento dos aluguéis, por um perÃ-odo de 12
(doze) meses.      A secretaria deve agendar a expedição dos respectivos alvarás, a fim de que
não ocorram atrasos.      Intimem-se. Cumpra-se imediatamente. Ananindeua, 07 de dezembro de
2021 WEBER LACERDA GONÃALVES Juiz de Direito Titular da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial de
Ananindeua       1 PROCESSO: 00092161520148140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 07/12/2021 REQUERIDO:JOSE HUMBERTO MOIA NOVAES
EXEQUENTE:FUNDO DE INVESTIMENTOS EM DIREITOS CREDITORIOS NAO Representante(s): OAB
44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Nos termos do
art. 3º, VI, da Lei 8.328/2015, INTIMO o patrono da parte autora para proceder a comprovação, no
prazo de 15 dias, do recolhimento de custas, para expedição de mandado de execução e diligência
do oficial de justiça. Belém, 7 de dezembro de 2021 Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca de Ananindeua PROCESSO: 00097214820108140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): TATIANA ATAIDE DO NASCIMENTO ABREU
A??o: Procedimento Comum Cível em: 07/12/2021 REQUERENTE:BENEDITO MORAES PANTOJA
Representante(s): OAB 9968 - KELEN SOUZA XAVIER VON LOHRMANN CRUZ (ADVOGADO)
REQUERIDO:B V FINANCEIRA SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA
GOMES (ADVOGADO) OAB 38534 - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) . C E R T I D Ã O/ATO
ORDINATÃRIO          Certifico, usando das atribuições que me são conferidas por lei,
que em cumprimento à decisão de fls. 345 e considerando a atualização monetária existente na
conta judicial após a pedido de repasse, no valor de R$459,07, dividi esse valor na proporção de cada
um dos créditos, sendo acrescido ao cálculo de fls. 329, 53,76% (R$ 246,80) para a exequente, 14,76%
(R$ 67,75) de honorários e 31,48% (R$ 144,52) para devolução a requerida, isso porque não podem
ficar valores na conta após o encerramento do processo. Alvará do requerente em nome da advogada
nos termos do pedido de fls. 329, procuração com poderes as fls. 09. O referido é verdade. Dou fé.
         Neste ato, INTIMO O REQUERIDO para que informe, no prazo de 05 dias, conta para
deposito de alvará.                   Ananindeua (PA), 07 de dezembro de 2021.
TATIANA ATAIDE DO NASCIMENTO ABREU Diretora de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca de Ananindeua PROCESSO: 00119280720168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 07/12/2021 REQUERENTE:FABRICIO DAIBES TAVARES
Representante(s): OAB 7964 - VALDENIR HESKETH JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DE
NAZARÉ SOARES RAPOSO REQUERIDO:ELZA MONTEIRO MAGALHAES Representante(s): OAB
27111 - BRUNA SERRAO SALES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Nos termos do art.
3º, VI, da Lei 8.328/2015, INTIMO o patrono da parte autora para proceder a comprovação, no prazo
de 15 dias, do recolhimento de custas, para expedição de mandado de execução e diligência do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
oficial de justiça. Belém, 7 de dezembro de 2021 Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca
de Ananindeua PROCESSO: 00141739320138140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 07/12/2021 REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 10176 - ARNALDO HENRIQUE ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:DUMOITA COMÉRCIO DE ALIMENTOS LTDA REQUERIDO:JOSIMAR BATISTA DOS
SANTOS REQUERIDO:FLÁVIO DE JESUS BATISTA. ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â Â Â Nos termos do
art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO a parte
exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar juntado aos autos o pagamento de custas para
expedição de três (03) mandados e três (03) cumprimento da diligência do oficial de justiça de
citação, penhora e avaliação. Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do
Tribunal de Justiça: https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Ananindeua, 07 de dezembro de 2021 Glenda
Marreira Vidal do Nascimento Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de
Ananindeua/PA PROCESSO: 00765251920158140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 07/12/2021 EXEQUENTE:EBD - EMPRESA BRASILEIRA DE
DISTRIBUICAO Representante(s): OAB 14815 - BERNARDO DE SOUZA MENDES (ADVOGADO)
EXECUTADO:DISTRIBUIDORA AMAZONIA EMERG LTDA. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): EBD -
EMPRESA BRASILEIRA DE DISTRIBUICAO Requerido(s): DISTRIBUIDORA AMAZONIA EMERG LTDA
     Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB,
INTIMO o patrono da parte requerente para se manifestarem, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da
devolução da Carta Precatória. Ananindeua , 7 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar
de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO:
01005881120158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 07/12/2021
REQUERENTE:BRF PREVIDENCIA Representante(s): OAB 24484 - LUCYANNA JOPPERT LIMA LOPES
(ADVOGADO) OAB 41289 - FELIPE CORDELLA RIBEIRO (ADVOGADO) REQUERIDO:ALEX CLUDIO
SOUSA SOARES Representante(s): OAB 11861 - WANUZA MAUES GONCALVES (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO Fica pelo presente, intimada a parte exequente para se manifestar, em cinco (05) dias,
quanto à certidão de fls. 102, para que seja dado prosseguimento do feito, requerendo o que entender
pertinente. Local / Data do documento: Ananindeua (PA), 07 de dezembro de 2021. Â Â Â GLENDA
MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO Servidor(a) (documento assinado digitalmente na forma da Lei nº
11.419/06) DE ORDEM DO(A) MMº(ª). JUIZ(A) DE DIREITO PROCESSO: 00007650319918140006
PROCESSO ANTIGO: 199110003061 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA
MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2021
ADVOGADO:JOSIANE MARIA MAUES DA COSTA FRANCO REU:ITAMARATI-IND. MADEIREIRA LTDA.
AUTOR:BANCO DA AMAZONIA SA BASA Representante(s): OAB 10311 - CRISTIANO COUTINHO DE
MESQUITA (ADVOGADO) CHIARA DE SOUSA COSTA OABPA (ADVOGADO) OAB 2309 - ANA
MARGARIDA SILVA LOUREIRO GODINHO (ADVOGADO) OAB 9346 - VITOR MANOEL SILVA DE
MAGALHAES (ADVOGADO) OAB 12610 - MILTON SOUZA FIGUEIREDO JUNIOR (ADVOGADO) OAB
10396 - EDER AUGUSTO DOS SANTOS PICANCO (ADVOGADO) JANAINA DE CARLA CALANDRINE
GUIMARAES (ADVOGADO) VANESSA ARAUJO DINIZ ALCANTARA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÃRIO  Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da
CJRMB, INTIMO a parte exequente, no prazo de 15 (quinze) dias, comprovar juntando aos autos o
pagamento de custas de expedição de carta precatória pela secretaria do juÃ-zo deprecante e de
custas iniciais de carta precatória para distribuição na Comarca de Santana do Araguaia Pará.
Salientando que o boleto pode ser expedido através do site do Tribunal de Justiça:
https://apps.tjpa.jus.br/custas/. Observação: O pagamento das custas processuais deverá ser
comprovado conforme determina o Art. 9, § 1º e art. 28, § 1º, da LEI nº. 8.328, DE 29 DE
DEZEMBRO DE 2015. Ananindeua, 09 de dezembro de 2021 GLENDA MARREIRA VIDAL DO
NASCIMENTO Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA
PROCESSO: 00017629420118140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Cumprimento de sentença em: 09/12/2021 REQUERENTE:LIDER SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO)
OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:JANIO
DE OLIVEIRA TORRES. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): LIDER SUPERMERCADOS E
MAGAZINE LTDA Requerido(s): JANIO DE OLIVEIRA TORRES Â Â Â Â Â Â Tendo em vista a juntada de
542
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
certidão do Sr. Oficial de Justiça, intimo a parte autora para manifestar-se, prazo de 15 (quinze) dias.
Ananindeua , 9 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00039236420148140006 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 11362 - ERON CAMPOS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:MESSIAS DE
OLIVEIRA LOPES REQUERIDO:MESSIAS PANTOJA DA COSTA. ATO ORDINATÃRIO Â Nos termos do
art. 3º, VI, da Lei 8.328/2015, informa que foi expedida a carta precatória de citação do executado
MESSIAS PANTOJA DA COSTA (fls. 92), a qual está juntada aos autos, aguardando a comprovação
das custas de distribuição da carta precatória na Comarca de Belém-PA conforme determina a Lei
de custas, LEI nº. 8.328, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2015, art. 28, § 1º.: Quando ambos os juÃ-zos
deprecante e deprecado pertencerem à jurisdição do TJPA, a carta precatória somente será
expedida após o interessado comprovar o recolhimento tanto das custas processuais referentes Ã
expedição da carta precatória no juÃ-zo deprecante, quanto as referentes à distribuição da mesma
no juÃ-zo deprecado. Dessa forma, INTIMO o autor para providenciar as custas pendentes referentes Ã
distribuição da mesma no juÃ-zo deprecado (Comarca de Belém-PA), no prazo de 15(quinze) dias,
para dar prosseguimento ao feito. Ademais, também intimo o autor para tomar conhecimento da
certidão do oficial de justiça, juntada às fls. 93 dos autos, para requerer o que entender pertinente,
quanto ao executado MESSIAS DE OLIVEIRA LOPES. Â Â Â Â Â Â Ananindeua/PA, 09 de dezembro de
2021.  Glenda Marreira Vidal do Nascimento Auxiliar judiciário 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca
de Ananindeua-PA. (Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014,
que alterou o provimento nº 006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00172922820148140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO
NASCIMENTO A??o: Cumprimento de sentença em: 09/12/2021 REQUERENTE:RAIMUNDO DAVID DA
SILVA ALVES Representante(s): OAB 7932 - MARCO ANTONIO GOMES DE CARVALHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:RAPIDO ACAILANDIA LTDA Representante(s): OAB 9724 - ULYSSES SOUZA MATOS
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO       Nos termos do art. 3º, VI, da Lei 8.328/2015, INTIMO
a parte autora, para que tome ciência da distribuição da carta precatória, sob nº 0803925-
17.2021.8.10.0022 (TJMA), para que diligenciei junto ao juÃ-zo deprecado a fim de que seja dado
prosseguimento da carta precatória.   Ananindeua/PA, 09 de dezembro de 2020.  Glenda Marreira
Vidal do Nascimento Auxiliar judiciário 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua-PA. (Nos
termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº
006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00210781220168140006 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Busca e Apreensão em: 09/12/2021 REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s):
OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) OAB 21573 - SYDNEY SOUSA SILVA
(ADVOGADO) OAB 128.341 - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARCELO HENRIQUE KOZAK. Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): BANCO
BRADESCO SA Requerido(s): MARCELO HENRIQUE KOZAK      Nos termos do art. 1º, § 2º,
II, do PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, INTIMO o patrono da parte requerente
para se manifestarem, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca da devolução da Carta Precatória.
Ananindeua , 9 de dezembro de 2021 Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00221641820168140006 PROCESSO ANTIGO: -
--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA VIDAL DO NASCIMENTO
A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 REQUERENTE:GLAUCIA AZEVEDO COSTA
Representante(s): OAB 19210 - CASSIO CLAYSON LAMEIRA DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA SPE LTDA Representante(s): OAB 152165
- JOSE WALTER FERREIRA JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:ANDRADE NEGOCIOS
IMOBILIARIOS LTDA ME Representante(s): OAB 12571 - CARLOS CEZAR FARIA DE MESQUITA FILHO
(ADVOGADO) OAB 16275 - WALTER COSTA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14106 - THIAGO AUGUSTO
OLIVEIRA DE MESQUITA (ADVOGADO) . Â ATO ORDINATÃRIO Requerente(s): GLAUCIA AZEVEDO
COSTA Requerido(s): RODOBENS INCORPORADORA IMOBILIARIA SPE LTDA; ANDRADE NEGOCIOS
IMOBILIARIOS LTDA ME       Tendo em vista a contestação que foi apresentada
TEMPESTIVAMENTE, intimo o Requerente para querendo, apresentar Réplica. Ananindeua , 9 de
dezembro de 2021 _____________________________ Diretor(a) / Analista / Auxiliar de Secretaria 2ª
Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua/PA PROCESSO: 00685573520158140006
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GLENDA MARREIRA
VIDAL DO NASCIMENTO A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 09/12/2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Ananindeua-PA. (Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que
alterou o provimento nº 006/2006-CRJMB). PROCESSO: 00155543920138140006 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO
A??o: Procedimento Sumário em: 10/12/2021 REQUERENTE:FRANCISCO DE ARAUJO FERREIRA
Representante(s): OAB 3555 - DORIVALDO DE ALMEIDA BELEM (ADVOGADO) OAB 19041 - BRUNO
RAFAEL LIMA BRASIL (ADVOGADO) OAB 20254 - CAROLINA MAGALHAES GENTIL SOLYNO
(ADVOGADO) OAB 14469 - DANILO CORREA BELEM (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVANA MARIA DO
VALE Representante(s): OAB 20395 - DEBORA BARRA MELO (ADVOGADO) REQUERIDO:MICHELLE
MARIA MACEDO DO VALE Representante(s): OAB 20395 - DEBORA BARRA MELO (ADVOGADO)
REQUERIDO:SOMPO SEGUROS SA Representante(s): OAB 20397 - MANUELA MOTTA MOURA DA
FONTE (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do
PROVIMENTO Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, tendo em vista a decisão de fls. 236 que
determinou o encaminhamento do feito à UNAJ para informar sobre a existência de custas pendentes ou
finais, e, conforme informado pela Unidade de Arrecadação, INTIMO as partes MICHELLE MARIA
MACEDO DO VALE, SILVANA MARIA DO VALE, SOMPO SEGURO S/A, para efetuarem o pagamento do
boleto em aberto anexado nos autos, com vencimento em 19.12.2021, sob pena de inscrição em
dÃ-vida ativa. Ananindeua/PA, 10 de dezembro de 2021. ANA MARCIA MONCAYO Analista Judiciário 2ª
Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de Ananindeua-PA. (Nos termos do provimento nº 008/2014-
CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que alterou o provimento nº 006/2006-CRJMB). PROCESSO:
00219866920168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANA MÁRCIA BATISTA MONCAYO A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021
REQUERENTE:MOVING ACADEMIA DE GINASTICA LTDA Representante(s): OAB 9087 - PAULO
ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO) OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:JOSE CARLOS CARVALHO GONCALVES Representante(s): OAB 22758-A
- HENRIQUE COURA DE BRITTO PEREIRA (ADVOGADO) OAB 23241 - INGRID FARIAS GONÇALVES
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO       Nos termos do art. 1º, § 2º, II, do PROVIMENTO
Nº 006/2006, de 20/10/2006, da CJRMB, tendo em vista a decisão de fls. 414, e a emissão de boleto
pela UNAJ, INTIMO a parte MOVING ACADEMIA DE GINASTICA LTDA para efetuar o pagamento do
boleto em aberto anexado nos autos, com vencimento em 10.01.2022. Ananindeua/PA, 10 de dezembro
de 2021. ANA MARCIA MONCAYO Analista Judiciário 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial - Comarca de
Ananindeua-PA. (Nos termos do provimento nº 008/2014-CRJMB, Art. 1º, §3º, de 05/12/2014, que
alterou o provimento nº 006/2006-CRJMB).
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
EDITAL DE CITAÇ¿O
PRAZO DE 20 DIAS
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
figura como DENUNCIADO JOSÉ ANDERSON VALENTE DA COSTA, brasileiro, paraense, filho de
Raimunda Valente da Costa e José Raimundo Silva Ramos, nascido em 26/09/1982, residente no
loteamento Dona Ana, nº 01 ¿ Distrito Industrial ¿ Ananindeua/PA, mas ATUALMENTE EM LUGAR
INCERTO E N¿O SABIDO, nos autos nº 00029653920188140006, como n¿o foi(ram) encontrado(s) para
ser(em) citado(s) pessoalmente, para que apresente RESPOSTA À ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de
10(DEZ) dias, através de sua defesa técnica, oportunidade em que deverá alegar tudo o que interesse à
sua defesa, oferecer documentos e justificaç¿es, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO PROCESSO E DO
CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. Eu, Vanessa Gonçalves Bentes, Auxiliar Judiciário da 4ª Vara
Penal, o digitei, de ordem do Excelentíssimo Juiz.
Comarca de Ananindeua
PROCESSO nº 0812020-73.2021.8.14.0006
SENTENÇA
Tratam os autos de medidas protetivas requeridas em razão da suposta prática de violência doméstica.
As medidas protetivas de urgência visam assegurar à mulher em situação de risco o direito a uma vida
sem violência, sendo certo que a adoção da providência cautelar ou satisfativa, pelo Juiz está vinculada à
vontade da vítima.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Considerando que as medidas protetivas dispostas na Lei nº 11.340/2006 buscam proteger a integridade
física e psicológica da mulher, contudo, na hipótese em apreço, a própria vítima declarou não ter mais
interesse na decretação das mesmas, resta evidenciada a falta de interesse processual.
Destarte, a providência jurisdicional pleiteada pela requerente, por não mais ser necessária, não lhe trará
qualquer utilidade. Com efeito, outro caminho não há a trilhar senão o da extinção do processo sem
apreciação de mérito.
Ante o exposto, EXTINGO O PROCESSO, SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, por desistência, nos termos
do artigo 485, VI, do Código de Processo Civil e, por derradeiro, REVOGO AS MEDIDAS PROTETIVAS
CASO JÁ DECRETADAS.
(assinado eletronicamente)
Autos de nº 0812282-23.2021.8.14.0006
SENTENÇA
Versam os presentes autos sobre Medidas Protetivas de Urgência decretadas em favor da requerente em
face do requerido, ambos qualificados nos autos, em razão de fato caracterizador de violência doméstica.
Fora juntado pela Autoridade Policial requerimento de medidas protetivas e boletim de ocorrência policial.
Autos conclusos.
É o relatório. DECIDO.
Primeiramente,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
É corolário de nosso ordenamento jurídico que as medidas protetivas de urgência, instituídas pela Lei nº
11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, visam resguardar a integridade física de
psicológica de mulheres vítimas de delitos, nos limites do seio doméstico.
Assim, cabe ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de
urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público.
Nesta vereda, fica claro que a natureza jurídica destas medidas foge ao trâmite estabelecido pela lei
adjetiva penal, mesmo que os fatos que lhe deram origem estejam, em regra, ligados à possível prática de
crimes. Tem-se, em verdade, que as medidas protetivas de urgência possuem a mesma natureza jurídica
de uma ação cautelar cível satisfativa, devendo, portanto, obedecer ao rito previsto no Código de Processo
Civil.
Assim, evidente que o rito a ser seguido é o disposto nos artigos 305 e seguintes Código de Processo
Civil.
Depreende-se do disposto no art. 355, I e II, do CPC que o Juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resolução de mérito nas hipóteses em que não houver necessidade de produção
de outras provas.
Compulsando os autos, verifico que não há notícia de descumprimento das medidas pelo requerido.
Por outro lado, o requerido, na peça de contestação, em nenhum momento demonstrou a real
necessidade de manter contato com a ofendida (efeito prático de eventual revogação das medidas) ou
trouxe elementos mínimos ou suficientes a subsidiar a revogação das medidas protetivas ora deferidas.
Assim, a prudência recomenda a manutenção das medidas protetivas impostas, com vista a resguardar a
integridade física e psicológica da vítima.
Ressalte-se, por oportuno, que as partes devem buscar soluções quanto às questões cíveis em
Juízo competente.
Importante, também, observar que as medidas protetivas devem ser cumpridas de forma integral pelas
partes, sendo que o descumprimento pela requerente enseja em possível perda de objeto das medidas, e
o descumprimento por parte do requerido poderá ensejar em sua prisão preventiva, bem como trata-se de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Por fim, verifico que os documentos carreados com a inicial somam-se aos depoimentos colhidos perante
a autoridade policial, devendo as medidas protetivas, portanto, serem mantidas, em sua integralidade.
Registre-se que as medidas protetivas têm um caráter provisório, adstrito à futuras decisões prolatadas no
Juízo Cível e/ou de Família, no que forem incompatíveis com essas, haja vista a cognição cautelar
daquelas.
Para mais, ressalto que a satisfatividade em relação ao objeto da presente ação cautelar foi alcançada,
sendo, pois, a sua extinção medida que se impõe, destacando que a decisão ora proferida não faz coisa
julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relações jurídicas
continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificações em sua situação de fato e de
direito (artigos 505, I, e 310, ambos do CPC).
Observo que as medidas serão prorrogadas automaticamente enquanto durar a vigência da Lei
13.979/2020 ou durante a declaração de estado de emergência de caráter humanitário e sanitário em
território nacional, conforme art. 5º da Lei nº 14.022/20.
Ciência ao MP e à Defesa.
SENTENÇA
Versam os presentes autos sobre Medidas Protetivas de Urgência decretadas em favor da requerente em
face do requerido, ambos qualificados nos autos, em raz¿o de fato caracterizador de violência doméstica.
Fora juntado pela Autoridade Policial requerimento de medidas protetivas e boletim de ocorrência policial.
Relatório avaliativo de violência doméstica baseada em gênero juntado pela Equipe Interdisciplinar.
Autos conclusos.
É o relatório. DECIDO.
É corolário de nosso ordenamento jurídico que as medidas protetivas de urgência, instituídas pela Lei nº
11.340/06, também conhecida como Lei Maria da Penha, visam resguardar a integridade física de
psicológica de mulheres vítimas de delitos, nos limites do seio doméstico.
Assim, cabe ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da necessidade das medidas protetivas de
urgência, que poder¿o ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público.
Nesta vereda, fica claro que a natureza jurídica destas medidas foge ao trâmite estabelecido pela lei
adjetiva penal, mesmo que os fatos que lhe deram origem estejam, em regra, ligados à possível prática de
crimes. Tem-se, em verdade, que as medidas protetivas de urgência possuem a mesma natureza jurídica
de uma aç¿o cautelar cível satisfativa, devendo, portanto, obedecer ao rito previsto no Código de
Processo Civil.
Assim, evidente que o rito a ser seguido é o disposto nos artigos 305 e seguintes Código de Processo
Civil.
550
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Depreende-se do disposto no art. 355, I e II, do CPC que o Juiz julgará antecipadamente o pedido,
proferindo sentença com resoluç¿o de mérito nas hipóteses em que n¿o houver necessidade de produç¿o
de outras provas.
Compulsando os autos, verifico que n¿o há notícia de descumprimento das medidas pelo requerido após
sua intimaç¿o da decis¿o.
Apesar de o requerido alegar em contestaç¿o que n¿o ameaçou e n¿o agrediu a vítima, em nenhum
momento demonstrou a necessidade de manter contato ou de se aproximar da ofendida.
Ademais, a requerente manifestou interesse na manutenç¿o das medidas protetivas, pois a situaç¿o de
violência foi estancada com seu deferimento.
Assim, a prudência recomenda a manutenç¿o de todas as medidas protetivas impostas, com vistas a
resguardar a integridade física e psicológica da vítima.
Ressalte-se, por oportuno, que as partes devem buscar soluç¿es quanto às quest¿es cíveis em Juízo
competente.
Importante, também, observar que as medidas protetivas devem ser cumpridas de forma integral pelas
partes, sendo que o descumprimento pela requerente enseja em possível perda de objeto das medidas, e
o descumprimento por parte do requerido poderá ensejar em sua pris¿o preventiva, bem como trata-se de
crime tipificado no art. 24 ¿ A, da Lei nº 11.340/06.
Por fim, verifico que os documentos carreados com a inicial somam-se aos depoimentos colhidos perante
a autoridade policial, devendo as medidas protetivas, portanto, serem mantidas, em sua integralidade.
Registre-se que as medidas protetivas têm um caráter provisório, adstrito à futuras decis¿es prolatadas no
Juízo Cível e/ou de Família, no que forem incompatíveis com essas, haja vista a cogniç¿o cautelar
daquelas.
Para mais, ressalto que a satisfatividade em relaç¿o ao objeto da presente aç¿o cautelar foi alcançada,
sendo, pois, a sua extinç¿o medida que se imp¿e, destacando que a decis¿o ora proferida n¿o faz coisa
julgada material, mesmo porque as lides domésticas e familiares configuram relaç¿es jurídicas
continuativas, aptas a perdurarem no tempo e passíveis de modificaç¿es em sua situaç¿o de fato e de
direito (artigos 505, I, e 310, ambos do CPC).
Condeno o requerido ao pagamento das custas processuais, haja vista a inexistência de pedido de
gratuidade processual, cujo valor da causa fixo em um salário mínimo.
Ciência ao MP.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0001355-77.2014.8.14.0943
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0001881-89.2016.8.14.0097
Último endereço: Rua José Ribamar, quadra 23, casa 52, Bairro Almir Gabriel, Marituba/Pará
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0003313-62.2015.8.14.0006
Último endereço: Avenida Aramanay Couto, nº 207, Bela vista, Itaituba/PA ou Cidade Nova VIII, Alameda
Tancredo Neve, nº 33, Estrada da Providência, Bairro Coqueiro, Ananindeua/PA.
553
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0004306-32.2020.8.14.0006
Último endereço: Rua Crisântemos, nº 26, no Conjunto Girassol, Bairro Águas Brancas, Ananindeua/PA.
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
554
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0006811-82.2007.8.14.0006
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0016394-10.2017.8.14.0006
PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS
555
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Último endereço: Estrada do Icuí, Alameda Princesa Diana, nº 42, Bairro Icuí Guajará, Ananindeua/PA
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
PROCESSO E DO CURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. O prazo será contado a partir da publicação
deste edital. E para que chegue ao conhecimento de todos e não se alegue ignorância, será este
publicado no Órgão Oficial (DJE/PA) e uma cópia do Edital afixada no mural existente à porta da Vara
Especializada, nos termos do artigo 365, parágrafo único, do CPP.
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
EDITAL DE CITAÇÃO
Processo nº 0016608-98.2017.8.14.0006
Filiação: CARLOS ALBERTO ABREU QUEIROZ e MARIA JOSÉ DOS SANTOS QUEIROZ
Último endereço: Conjunto Antônio Queiroz, Travessa Henrique Dias, quadra D, casa 01, bairro 40
Horas, Ananindeua/PA.
O Excelentíssimo Senhor Doutor EMANOEL JORGE DIAS MOUTA, Juiz de Direito titular pela 4ª Vara
Criminal da Comarca de Ananindeua, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que
o(a) Denunciado(a) acima identificado(a); ATUALMENTE EM LUGAR INCERTO E N¿O SABIDO, visto
que não foi(ram) encontrado(a)(s) para ser(em) citado(a)(s) pessoalmente nos autos da Ação Penal
distribuída sob o número em epígrafe, expede-se o presente EDITAL, para que apresente RESPOSTA À
ACUSAÇ¿O, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, oportunidade em que deverá alegar tudo o que
interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar
testemunhas, tudo com fulcro nos arts. 396 e 396-A, do CPP, SOB PENA DE SUSPENS¿O DO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Eu, Paula Heloísa Sousa de Carvalho, Analista Judiciária lotada na 4ª Vara Criminal, o digitei, por ordem
do(a) Excelentíssimo(a) Juiz(a).
Ananindeua, 09/12/2021.
Comarca de Ananindeua
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
FÓRUM DE BENEVIDES
SENTENÇA
Processo n. 0001152-25.2010.8.14.0097
Autora: HSBC BANK BRASIL S.A. ¿ BANCO MÚLTIPLO (Advogado: Paulo Henrique Ferreira ¿ OAB/PA
15.412-A)
1. Considerando que a autora foi intimada (fls. 33/34) e, considerando que ela não deu prosseguimento ao
feito, permanecendo inerte ante o comando judicial, extingo o processo sem resolução do mérito, nos
termos do artigo 485, III, do Código de Processo Civil.
Processo n. 0001901-80.2016.8.14.0097
Executado: Genipaúba Pecuária e Agrícola S/A. (Advogados: Eduardo Correa Pinto Klautau ¿ OAB 6.242
e Marcos Daywisson da Silva Pereira ¿ OAB/PA 21.341 e Diogo Campos Lopes ¿ OAB/PA 6394-E)
1. Observo que não é possível se verificar se o subscritor da procuração de fl. 17 tinha poderes para
representar judicialmente a executada, pois, pela documentação juntada ao processo, seu mandado como
Diretor Presidente foi extinto em agosto de 1997 (fls. 22/23).
Assim sendo, intime-se o advogado da executada para que, no prazo de quinze dias, junte aos autos
prova de que o subscritor da procuração de fl. 17 tinha poderes para, em nome da executada, constituir
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
advogado, sob pena de ineficácia dos atos praticados e de responder por eventuais despesas e perdas e
danos (artigo 104 do Código de Processo Civil).
2. Com fundamento nos artigos 835 e 854 do Código de Processo Civil, defiro o pedido de penhora de
ativos financeiros da executada formulado à fl. 52-verso.
Segue abaixo tela do Sistema de Busca de Ativos do Poder Judiciário (Sisbajud), que aponta a
inexistência de relacionamento da executada com qualquer instituição financeira.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR autuados sob o n.º 0800458-56.2019.8.14.0097, tendo acolhido
os pedidos expressos nos autos, conforme consta na sentença de Id 38318165, decisão que decretou a
mudança do curador do interditado JADER LEAL DA SILVA. A interdição aqui publicada teve como
motivo o fato de o Interditado ser portador da mazela classificada com o CID: F06, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à Sra. DANIELLE OLIVEIRA DA SILVA, uma vez que a Sra. MARIA
DAS NEVES LEAL DA SILVA, curadora anterior, foi exonerada da condição de curadora do interditado. A
atual Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer
natureza, que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os valores
eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na
alimentação e no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em
conformidade com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezesseis (16) dias do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado
pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0800553-52.2020.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 39018367, dos autos, decisão que decretou a interdição do
Sr. WANDERLEY DE SOUSA PINTO JUNIOR. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o
Interditado ser portador das mazelas classificadas com os CIDs CID Q.90.9 e CID F71, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido à Sra. ERLINDA DE JESUS OLIVEIRA PINTO. A curatela, no caso em
tela, é por prazo indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza
patrimonial e negocial do curatelado, não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao
matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da Lei nº 13.146/2015). Por
força do art. 1.774 do Código Civil, as obrigações do curador estão previstas nos artigos 1.741, 1.747 e
1.748 do referido Código, sendo ao curador vedada a prática dos atos descritos no art. 1.749 do Código
Civil. A referida Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
qualquer natureza, que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os
valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na
saúde, na alimentação e no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas
Naturais, em conformidade com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezessete (17) dias do mês
de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado
pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juiza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de SUBSTITUIÇÃO DE CURADOR autuados sob o n.º 0800445-23.2020.8.14.0097, tendo acolhido
os pedidos expressos nos autos, conforme consta na sentença de Id 39126516, decisão que decretou a
mudança do curador da interditada JANNE MIRANDA PANTOJA. A interdição aqui publicada teve como
motivo o fato de a interditada ser portadora da mazela classificada com o CID: Z00.0, conforme prova
carreada nos autos em epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A
CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O
encargo da curatela foi conferido ao Sr. ANDERSON MIRANDA PANTOJA, uma vez que a Sra.
BENEDITA MIRANDA, curadora anterior, faleceu. O atual Curador não poderá, por qualquer modo, alienar
ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham a pertencer à interditada, sem a
necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias
deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e no bem-estar da interditada. A
sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a determinação do § 3º, do
art. 755, do Código de Processo Civil. EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará
(PA), aos dezessete (17) dias do mês de novembro do ano de dois mil e vinte e um (2021), nos termos do
Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da CGJRMB.
A Exma. Dra. DANIELLY MODESTO DE LIMA ABREU, Juíza de Direito, titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), no uso de suas atribuições legais, etc., FAZ
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
SABER, aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que por este Juízo tramitaram os
autos de interdição autuados sob o n.º 0801424-19.2019.8.14.0097, tendo acolhido os pedidos expressos
nos autos, conforme consta na sentença de Id 39018367, dos autos, decisão que decretou a interdição do
Sr. CLEBER VINICIUS MONTEIRO DE SOUZA. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de o
Interditado ser portador da mazela classificada com o CID G80.9, conforme prova carreada nos autos em
epígrafe. Desta feita, é entendido como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A CERTOS ATOS OU À
MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 1.767, I, do Código Civil. O encargo da curatela foi
conferido à Sra. CLEIA DO SOCORRO MONTEIRO DE SOUZA. A curatela, no caso em tela, é por prazo
indeterminado e afetará tão somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial
do curatelado, não alcançará o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à
educação, à saúde, ao trabalho e ao voto (art. 85 da Lei nº 13.146/2015). Por força do art. 1.774 do
Código Civil, as obrigações do curador estão previstas nos artigos 1.741, 1.747 e 1.748 do referido
Código, sendo ao curador vedada a prática dos atos descritos no art. 1.749 do Código Civil. A referida
Curadora não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza,
que venham a pertencer ao Interditado, sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente
recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na alimentação e
no bem-estar do Interditado. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade
com a determinação do § 3º, do art. 755, do Código de Processo Civil. EXPEDIDO nesta Cidade e
Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos vinte e cinco (25) dias do mês de novembro do ano de
dois mil e vinte e um (2021), nos termos do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º
008/2014, da CGJRMB.
EDITAIS
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
ANTONIO LOURENÇO ROCHA ARANHA e EDILEUZA AZEVEDO GOMES. Ele solteiro, Ela divorciada.
FÁBIO JÚNIOR RODRIGUÊS MENDES e EMILLY RIBEIRO DE LIMA. Ele divorciado, Ela solteira.
JOSÉ CARLOS RIBEIRO FERREIRA e ANA LUCIA SOARES TEIXEIRA. Ele solteiro, Ela solteira.
SAULO SALES FIGUEIRA e INGRID CÁSSIA NEVES JANUÁRIO. Ele divorciado, Ela solteira.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do
Cartório Val-de-Cães, Comarca de Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua
publicação no Diário de Justiça. Belém, 10 de dezembro de 2021.
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. DANIEL ROBERTO LOPES DE SOUZA e CLICIA TAMIRIS PEREIRA DA SILVA RODRIGUES. Ele é
solteiro e Ela é solteira.
2. MOISES MATEUS DE SOUZA e IRACEMA GOMES FERREIRA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. JOÃO PEDRO MARTINS ROCHA e SUSANA PINHEIRO MESQUITA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 07 de dezembro de 2021
EDITAL DE PROCLAMAS
Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, Oficial do Cartório de Registros Civil Segundo Ofício da
Comarca de Belém do Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
ERRATA
No Diário da Justiça, Edição Nº 7280/2021, publicado na Sexta-feira, 10 de dezembro de 2021, onde se lê:
3.ANA CLAUDIA ALMEIDA GUIMARÃES e NATHALIA CASTRO DA CRUZ. Ela é divorciada e Ela é
divorciada.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Leia-se:
3.ANA CLAUDIA ALMEIDA GUIMARÃES e NATHALIA CASTRO DA CRUZ. Ela é divorciada e Ela é
solteira.
Eu, Luiziana Maria Henderson Guedes de Oliveira, oficial, o fiz publicar. Belém, 10 de outubro de 2021.
Conrrado Rezende Soares, Oficial Registrador do Cartório de Registros Civil do Terceiro Ofício da
Comarca de Belém, Estado do Pará, faz saber que pretendem contrair matrimônio os seguintes casais:
1. JORGE ALMEIDA DE MAGALHÃES e ROSE MARY OLIVEIRA DA SILVA. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
2. JEFFERSON SILVA DA SILVA e OHANA CRISTINA VIEIRA DE SOUZA. Ele é solteiro e Ela é solteira.
3. JOSE CARLOS LIMA SOBRINHO e SHEILA CRISTINA MORAES DOS SANTOS. Ele é solteiro e Ela é
solteira.
CLAUDIO SANTOS DA SILVA FILHO e GYSELE MARIA MORAIS COSTA - AMBOS SOLTEIROS.
Eu, Elyzette Mendes Carvalho, Oficial do cartório do 4º oficio, comarca de Belém, Estado do Pará , faço
fixação deste, neste ofício e sua publicação no Diário de justiça. Belém 10 de dezembro de 2021.
Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por Lei:
Murilo Ribeiro Neves com Gabriela Souza da Silva, solteiros. Alex Lourinho Martins com Tamara Costa
dos Santos, divorciados. Deyvisson Magno da Silva com Nelma Rute Ribeiro, solteiros. Jefferson Almeida
Silva com Lana Cláudia Lucena da Cunha, ele solteira, ela divorciada. Ronaldo Sido Corrêa com Natalia
Barros Secco , solteiros. Luan Carlos Cruz Oliveira com Ariane Pinheiro de Souza Fonseca, solteiros. José
Roberto Pereira com Miriã Melo de Sousa, solteios.
E eu, Aurea Tavares Martins, Oficial do Cartório Privativo de Casamento do 1º Distrito TJE-PA, Comarca
de Belém Estado do Pará, faço afixação deste na galeria de editais do Fórum cível e sua publicação no
Diário da Justiça. Em: 10/12/2021.
566
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
PROCESSO: 0006541-62.2017.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇ¿O
O Doutor JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0006541-62.2017.8.14.0301 da Aç¿o de
CURATELA requerida por JACILEA DE JESUS ALMEIDA DE SOUSA, portador(a) do RG: 1933816-
PC/PA 2VIA e CPF: 361.534.782-04, a interdiç¿o de RAFAELA CRISTINA SOUSA SILVA, portador(a) do
RG: 6036696-PC/PA 2VIA, CPF: 876.355.422-49, nascido(a) em 01/05/1992, filho(a) de Francisco Ferreira
da Silva Filho e Jacileia de Jesus Almeida de Sousa, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida
civil, tendo sido prolatada ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte:¿ Ante o exposto, julgo
procedente o pedido e decreto a interdiç¿o definitiva de RAFAELA CRISTINA SOUSA SILVA, declarando-
o relativamente incapaz de exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do
Código Civil do Brasil, e de acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a
requerente JACILEIA DE JESUS ALMEIDA DE SOUSA, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo
termo dever¿o constar as restriç¿es determinadas pelo juízo. O (A) curador (a) n¿o tem poderes para
vender, permutar e onerar bens imóveis da (o) interditada (o). O (A) curador (a) n¿o tem poderes para
contrair empréstimos em nome do (a) interditado (a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de
curatela. Em raz¿o do disposto no artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º,
inciso III, do Código Civil do Brasil, inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se
no sitio do Tribunal de Justiça e na plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde
permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial,
por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez) dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a)
cura-dor(a), a causa da interdiç¿o e os limites da curatela. Sem custas. Observadas as formalidades
legais, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 06 de março de
2020. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital¿. - Despacho - À ordem: Considerando o erro material, altero o decisium de fls. 69
nos seguintes termos: Onde se lê: ¿...JACILEIA DE JESUS ALMEIDA DE SOUSA...¿ Leia-se:
¿...JACILEA DE JESUS ALMEIDA DE SOUSA...¿ No mais, permanece a decis¿o tal como está lançada.
Belém, 9 de julho de 2021. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca da Capital¿JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 0060950-27.2013.8.14.0301
EDITAL DE INTERDIÇ¿O
O Doutor JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA, Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, faz a todos quanto o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem, que através deste Juízo
e Secretaria processaram-se os autos nº PROCESSO: 0060950-27.2013.8.14.0301 da Aç¿o de
CURATELA requerida por ALESANDRA DO SOCORRO PINTO DA PAIXAO, portador(a) do RG:
6649888-PC/PA e CPF: 020.537.032-29, a interdiç¿o de MARIA DORACY MADEIRA PINTO, portador(a)
do RG: 1740382-PC/PA, CPF: 674.810.862-49, nascido(a) em 10/03/1968, filho(a) de Lidio dos Reis Pinto
e Verissima Madeira Pinto, que o impossibilita de praticar qualquer ato da vida civil, tendo sido prolatada
ao final da sentença, cuja parte final é a seguinte: Ante o exposto, julgo procedente o pedido e decreto a
interdiç¿o definitiva de MARIA DORACI PINTO DA PAIX¿O, declarando-a relativamente incapaz de
exercer pessoalmente os atos da vida civil, na forma do artigo 4º, inciso III, do Código Civil do Brasil, e de
acordo com o artigo 1.775, do Código Civil do Brasil, nomeio-lhe Curadora a requerente ALESANDRA DO
SOCORRO PINTO DA PAIX¿O, que deverá prestar o compromisso legal, em cujo termo dever¿o constar
as restriç¿es determinadas pelo juízo. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para vender, permutar e onerar
bens imóveis d(o)a interditad(o)a. O(A) curador(a) n¿o tem poderes para contrair empréstimos em nome
d(o)a interditado(a). Ditas restriç¿es devem constar nos termos de curatela. Em raz¿o do disposto no
artigo 755, § 3º, do Código de Processo Civil do Brasil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil do Brasil,
inscreva-se a presente no Registro Civil e imediatamente publique-se no sitio do Tribunal de Justiça e na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça, onde permanecerá por 6 (seis) meses, publique-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
também na imprensa local, 1 (uma) vez, e no órg¿o oficial, por 3 (três) vezes, com intervalo de 10 (dez)
dias, constando do edital os nomes do(a) interdito(a) e do(a) curador(a), a causa da interdiç¿o e os limites
da curatela. Sem custas. Observadas as forma-lidades legais, arquivem-se os autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se e Cumpra-se. Belém, 20 de abril de 2016. JO¿O LOURENÇO MAIA DA SILVA
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital.JO¿O LOURENÇO MAIA DA
SILVA Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Cível e Empresarial da Capital
O(A) Dr(a). CELIO PETRONIO D ANUNCIACAO, Juiz(a) de Direito Titular da PA, Estado do Pará, na
forma da Lei e etc.
FAZ SABER a todos que o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tomarem, que por este Juízo,
processam-se os autos da AÇÃO DE USUCAPIÃO ¿ Processo n.º 0818533-79.2020.8.14.0301, proposta
por MARCIA REGINA ALVES DE FARIA, tendo por objeto o imóvel urbano situado na Rodovia
Transcoqueiro, 206, Quadra 18, Mangueirão, BELéM - PA - CEP: 66640-755. É o presente Edital para
CITAÇÃO de CONFINANTES DESCONHECIDOS, RÉUS EM LUGAR INCERTO E EVENTUAIS
INTERESSADOS, que se encontram em local incerto e não sabido, da presente AÇÃO, para que
compareçam ao processo, a fim de apresentar CONTESTAÇÃO, no que se refere aos fatos postulados na
inicial, quanto ao imóvel acima identificado. Ficando cientes que o prazo para CONTESTAR, querendo, é
de 15 (quinze) dias, contados a partir do término do prazo deste EDITAL, que é de 30 (trinta) dias, a partir
da publicação, sob pena de revelia e, nesse caso, presumir-se-ão aceitos pelos requeridos como
verdadeiros os fatos articulados pelos requerentes na petição inicial. E, para que não seja alegada
ignorância, no presente e no futuro, expediu-se o presente EDITAL, sendo publicado na forma da lei, e
afixado no local de costume. Dado e passado nesta cidade de Belém, Estado do Pará, aos 10 de
dezembro de 2021. Eu, ROSILENE FREIRE MONTEIRO, Diretor/Analista/Auxiliar Judiciário da 1ª UPJ
Cível e Empresarial de Belém, digitei e assino, de ordem do MM. Juiz de Direito e nos termos dos
Provimentos 006/2006-CJRMB e 008/2014-CRMB.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
VENTURA encaminhasse o SD BM ROCHA para o hospital, que respondeu que já teria providenciado, e
que nesse momento o SD BM SOARES foi embora¿. (Grifo nosso).            Como se
infere do depoimento da testemunha CLEOVALDO GOMES VENTURA, o autor efetuou disparo de arma
de fogo contra a vÃ-tima quando a mesma estava desarmada, evidenciando que utilizou de meio
desnecessário e desproporcional para repelir possÃ-vel agressão.            Nota-se que o
autor, que deu inÃ-cio à s desavenças, ao insultar ao seu colega militar, poderia ter ido embora, mas
permaneceu no local e, ao ser confrontado pela vÃ-tima, que estava emocionalmente alterado, mas
desarmado, efetuou o disparo em uma região letal de seu corpo.            Assim, forçoso
é reconhecer, a conduta do autor, o que se pode concluir nesse juÃ-zo de cognição sumária, a luz
dos elementos de prova carreados aos autos, no momento, não se amolda a definição de legÃ-tima
defesa, como dispõe o artigo 44, do Código Penal Militar, in verbis: ¿Art. 44. Entende-se em legÃ-tima
defesa quem, usando moderadamente dos meios necessários, repele injusta agressão, atual ou
iminente, a direito seu ou de outrem¿.            Patente está que a conduta do autor não
foi moderada, pois atirou contra uma pessoa desarmada, em região letal do seu corto, o que, com se
infere da leitura do artigo 44, do Código Penal Miliar, afasta a tese da legÃ-tima defesa.         Â
  A conduta imputada ao autor, consistente em efetuar disparo de arma de fogo e causar a morte de
seu colega de serviço, por atentar contra direito fundamental (a vida), afetar o sentimento do dever, a
honra, o pudonor militar e o decoro da classe e ser tipificada como crime, é definida como grave pelo
artigo 31, § 2º, I, III e VI, da Lei estadual número 6.833/2006.            Assim, dada a
gravidade da conduta imputada ao autor, não havendo prova inequÃ-voca de que agiu em legÃ-tima
defesa, de modo a justifica-la, como dispõe o artigo 34, II, da Lei estadual número 6.833/2006, mostra-
se razoável e proporcional a sanção que lhe foi imposta (licenciamento a bem da disciplina), após
regular instrução de Processo Administrativo Disciplinar Simplificado - PADS, que é o procedimento
adequado, na medida em que era praça não estável, conforme dispõe o artigo 45, § 1º, da
mencionada Lei.       Desta forma, entendo que não se mostra presente, no momento, a
probabilidade do alegado direito, como dispõe o artigo 300, do Código de Processo Civil, impondo-se o
indeferimento do pedido de tutela provisória de urgência natureza antecipatória.           Â
 Por todo o exposto, INDEFIRO o pedido Tutela de Urgência formulado por WILLIAM DA SILVA
SOARES nos presentes autos.            CITE-SE o Estado do Pará para que, no prazo de
30 (trinta) dias úteis (art. 183 do NCPC), apresente sua contestação (art. 335 do NCPC).      Â
     Servirá o presente como mandado de citação, nos termos do Provimento 03/2009 da
CJRMB TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. nº 11/2009, daquele órgão correcional.   Â
        Apresentada a resposta no prazo assinado, dê-se vista à parte autora para a
manifestação.            Após, vista ao Ministério Público Militar.          Â
 Após, conclusos.            Intimem-se. Expeça-se o necessário. Cumpra-se.     Â
      Belém, PA, 8:58. LUCAS DO CARMO DE JESUS Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da
Justiça Militar do Estado do Pará PROCESSO: 00037143220138140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 ENCARREGADO:MARCELO EVARISTO DO CARMO PEREIRA
VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:MARIA WALDENIZE LOBATO BRAGA Representante(s): OAB 18859 -
JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA
(ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA
PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) TESTEMUNHA:CARLOS MAURICIO GONZAGA DE ALCANTARA
TESTEMUNHA:EDNA MARIA OLIVEIRA DAMOUS TESTEMUNHA:ALAN LEITE BARBOSA DOS
SANTOS. CERTIDÃO Â Leticia Costa Leonardo, Diretora de Secretaria da JME/PA, usando das
atribuições que lhe são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou
livremente em julgado a sentença de fls. 94/96, nestes autos de nº 0003714-32.2013.814.0200,
publicada no Diário da Justiça - Edição nº 7144/21, pelo que faço o arquivamento do mesmo
como determinado na sentença. O referido é verdade e dou fé. Belém, 09 de dezembro de 2021.
Leticia Costa Leonardo Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO: 00038542220208140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SIMONE CAVALCANTE
MONTEIRO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 ENCARREGADO:CLEBER
CAMPOS CABRAL DENUNCIADO:ROSIVALDO GOMES CAVALCANTE VITIMA:A. C. O. E.
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DA JUSTICA MILITAR DO ESTADO. TERMO DE ENTREGA DE
COMPROVANTE  Ao(s) 09 (nove) dia(s) do mês de dezembro (12) do ano de dois mil e vinte e um
(2021), na sede da Justiça Militar do Estado do Pará, sita à Avenida 16 de Novembro, 486, bairro da
Cidade Velha, compareceu por volta das 10h40 o acusado SGT PM ROSIVALDO GOMES CAVALCANTE,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
já qualificado nos autos de Processo nº 0003854-22.2020.814.0200, fazendo a entrega de 01 (um)
comprovante de depósito bancário ao FISP, referente a 6ª parcela de 24 , no valor de R$ 117,00 (cento
e dezessete reais), conforme determinado em ata de audiência, a fim de reparar o dano causado ao
Estado. Eu Simone Cavalcante Monteiro da JME/PA, lavrei o presente termo, com base no provimento nº
08/2014 - CJRMB de 05/12/2014, o qual assino juntamente com o acusado. Simone Cavalcante Monteiro
Assessora Judiciária da JME/PA Rosivaldo Gomes Cavalcante Acusado PROCESSO:
00054524520198140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021
DENUNCIADO:RUCIVAL DA SILVA RIBEIRO Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE
CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB
13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA
ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 - KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO)
OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA MARTINS (ADVOGADO) DENUNCIADO:KARLA HENRIQUE
SANTOS CRUZ Representante(s): OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB
19600 - ARTHUR KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA
COSTA (ADVOGADO) OAB 21391 - ANDREZA PEREIRA DE LIMA ALONSO (ADVOGADO) OAB 20874 -
KAREN CRISTINY MENDES DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 27634 - JULIE REGINA TEIXEIRA
MARTINS (ADVOGADO) DENUNCIADO:OLAVO DE CRISTO CARVALHO Representante(s): OAB 13558
- CRISTIANE DO SOCORRO CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20971 - JESSICA RAIRA DE
JESUS CAMPOS (ADVOGADO) OAB 21039 - MICHELE CASTELO BRANCO MARTINS (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÃRIO De ordem do MM. Dr. LUCAS DO CARMO DE JESUS, Juiz de Direito da Vara Ãnica
da Justiça Militar, nos autos do processo n. 0005452-45.2019.814.0200, procedo à intimação da
defesa do(s) denunciado(s) RUCIVAL DA SILVA RIBEIRO, para, no prazo legal, apresentar(em) razões
de apelação, tudo conforme decisão de fls. 88. Belém, 09 de dezembro de 2021. LetÃ-cia Costa
Leonardo Diretora da Secretaria da Vara Ãnica da Justiça Militar PROCESSO: 00071335020198140200
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA
LEONARDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 ENCARREGADO:FABIO GAIA
PEREIRA DENUNCIADO:TARCISIO RODRIGUES COUTINHO VITIMA:A. C. O. E.
PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DA JUSTICA MILITAR DO ESTADO. CERTIDÃO Â Leticia Costa
Leonardo, Diretora de Secretaria da JME/PA, usando das atribuições que lhe são conferidas por lei
pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou livremente em julgado a sentença de fls. 47,
nestes autos, pelo que faço o arquivamento do mesmo como determinado na sentença. O referido é
verdade e dou fé. Belém, 09 de dezembro de 2021. Leticia Costa Leonardo Diretora de Secretaria da
JME/PA PROCESSO: 00096197620178140200 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LETICIA COSTA LEONARDO A??o:
Procedimentos Investigatórios em: 09/12/2021 ENCARREGADO:EDSON CORREA DIAS
INDICIADO:GERSON LEVI MONTEIRO CHAGAS VITIMA:A. C. O. E. . CERTIDÃO DE TRANSITO EM
JULGADO  Leticia Costa Leonardo, Diretora de Secretaria da JME/PA, usando das atribuições que
lhe são conferidas por lei pelo provimento 08/2014-CJRMB, Certifica que transitou livremente em julgado
a sentença de fls. 47, nestes autos, pois as partes renunciaram ao prazo recursal, pelo que faço o
arquivamento do mesmo como determinado na sentença. O referido é verdade e dou fé. Belém, 09
de dezembro de 2021. Leticia Costa Leonardo Diretora de Secretaria da JME/PA PROCESSO:
00311171320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LETICIA COSTA LEONARDO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021
DENUNCIADO:RUBENS TOURINHO DA GAMA NETO Representante(s): OAB 1590 - AMERICO LINS
DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 24782 - SAMIO GUSTAVO SARRAFF ALMEIDA (ADVOGADO) OAB
26671 - MATHEUS CALANDRINI SILVA GRAIM (ADVOGADO) VITIMA:A. M. S. A. VITIMA:R. H. S. B. .
CERTIDÃO Certifico, em virtude de minhas atribuições legais, que somente no dia de hoje foi procedida
a devolução dos autos processuais nº. 0031117-13.2017.814.0401, contendo 124 folhas até a
carga. O referido é verdade e dou fé. Belém, 09 de dezembro de 2021. LetÃ-cia Costa Leonardo
Diretora de Secretaria da Vara Ãnica da Justiça Militar
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ABAETETUBA
¿Art. 6º A deficiência n¿o afeta a plena capacidade civil da pessoa, inclusive para:
III - exercer o direito de decidir sobre o número de filhos e de ter acesso a informações adequadas sobre
reprodução e planejamento familiar;
VI - exercer o direito à guarda, à tutela, à curatela e à adoção, como adotante ou adotando, em igualdade
de oportunidades com as demais pessoas¿. (grifo nosso).
Como consequência, não há que se falar mais em interdição por incapacidade absoluta no nosso sistema
civil brasileiro.Todas as pessoas com deficiência, das quais tratava o comando anterior, passam a ser, em
regra, plenamente capazes para o Direito Civil.
As pessoas naturais, maiores de 18 (dezoito) anos, portadoras de enfermidade mentais, conforme o caso,
podem ser consideradas relativamente incapazes, conforme dispõe o artigo 4º, III, do Código Civil, in
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
verbis:
(...)
III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, n¿o puderem exprimir sua vontade;¿
A estas pessoas de que trata o inciso III, do artigo 4º, do Código Civil, estão sujeitas a curatela, conforme
passou a dispor o artigo 1.767, do mesmo Código, com a redação dada pela Lei 13.146/2015, assim
dispõe:
I - aqueles que, por causa transitória ou permanente, n¿o puderem exprimir sua vontade;¿
Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei 13.146/2015, reconhecida a enfermidade
mental, a depender do grau de comprometimento da sua capacidade intelectiva, deve ser a mesma
considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o
juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a mesma pode ou n¿o praticar pessoalmente e
aqueles em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da interdição é proteger a pessoa interditada e
conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua intervenção, por si ou com a
assistência.Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa portadora de enfermidade
mental, mostra-se incompatível com as disposições contidas na Lei 13.146/2015, podendo o mesmo
exercer pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o que também deve ser aplicado ao
casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico.No caso, dadas as informações médicas, penso que a interditanda deve ser
impedida de praticar, por si, todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do curador, salvo aqueles considerados
personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e outros, os quais não serão afetados pela definição
da curatela, diante do teor do art. 85, caput e § 1º, do Estatuto da Pessoa com Deficiência (Lei nº
13.146/2015), que ora transcrevo:
Art. 85. A curatela afetará t¿o somente os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e
negocial.
Em relação a requerente, além de ser possuir legitimidade, tenho que reúne os atributos essenciais para o
exercício do encargo de curador. ISSO POSTO, acatando o parecer favorável do Ministério Público,
DECRETO a INTERDIÇÃO de TEREZINHA DE JESUS FERREIRA LEAL, brasileira, solteira, filha de
Joana Ferreira Leal e sem pai registral, portador do RG nº 6072702 PC/PA e do CPF nº 016.624.132-
62, declarando-a relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil relativos aos
direitos de natureza patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil, nomeando-lhe
curadora sua tia MARIA DA CONCEIÇÃO FERREIRA LEAL, brasileira, portadora do RG nº 2673171 2ª
VIA PC/PA e do CPF nº 380.313.532-04, que exercerá a curatela restrita aos interesses de natureza
patrimonial e negocial, nos limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº 13.146/2015.Por corolário,
JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Com a intimação desta sentença, ficará a curadora cientificada de que deverá prestar contas da
administração dos bens e valores eventualmente existentes em nome do(a) interditando(a) se e quando for
instada a tanto, devendo por isso manter registro de recebimentos e gastos relativos ao eventual
patrimônio. Em atenção ao disposto no artigo 755, §3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso
III, do Código Civil: (a) inscreva-se e averbe-se a presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais,
Cartório do 3º Ofício de Abaetetuba; (b) publique-se no Diário da Justiça Eletrônico por três vezes, com
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intervalo de 10 (dez) dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em inteligência ao disposto no
artigo 98, § 1º, III, do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça gratuita; (d) com a
confirmação da movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na rede mundial de
computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na plataforma de
editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses), ficando
dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em efetivo
funcionamento. Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior,
esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três vezes,
com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e averbação da presente decisão no Registro
Civil. Sem custas, em razão da parte ser beneficiária da justiça gratuita. Ciência ao Ministério Público e à
Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Abaetetuba/PA, 27 de janeiro de
2021.ADRIANO FARIAS FERNANDES- JUIZ DE DIREITO
puderem exprimir sua vontade;¿Assim, face às alterações introduzidas no Código Civil pela Lei
13.146/2015, reconhecida a enfermidade mental, a depender do grau de comprometimento da sua
capacidade intelectiva, deve ser a mesma considerada relativamente incapaz e ser decretada a sua
interdição, sujeitando-a à curatela, devendo o juiz estabelecer, na sentença, os atos da vida civil que a
mesma pode ou não praticar pessoalmente e aqueles em que deve ser assistida pelo curador.O escopo da
interdição é proteger a pessoa interditada e conferir segurança jurídica aos atos jurídicos em que haja sua
intervenção, por si ou com a assistência. Observo que o cancelamento do alistamento eleitoral da pessoa
portadora de enfermidade mental, mostra-se incompatível com as disposições contidas na Lei
13.146/2015, podendo o mesmo exercer pessoalmente o direito ao voto, sem assistência do curador, o
que também deve ser aplicado ao casamento, ao reconhecimento da paternidade e outros atos
considerados personalíssimos pelo ordenamento jurídico. No caso, dadas as informações médicas, penso
que o(a) interditando(a) deve ser impedido de praticar, por si, todos os atos da vida civil que importem na
assunção de obrigação para si, seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-lo com a assistência do(a)
curador(a), salvo aqueles considerados personalíssimos, como o exercício do direito ao voto e outros, os
quais não serão afetados pela definição da curatela, diante do teor do art. 85, caput e § 1º, do Estatuto da
Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que ora transcrevo:Art. 85. A curatela afetará tão somente
os atos relacionados aos direitos de natureza patrimonial e negocial.§ 1º A definição da curatela não
alcança o direito ao próprio corpo, à sexualidade, ao matrimônio, à privacidade, à educação, à saúde, ao
trabalho e ao voto.No caso concreto, a enfermidade diagnosticada no interditando, lhe retira a capacidade
cognitiva necessária para exprimir sua vontade, conforme se verifica dos laudos médicos apresentados, e
corroborado através do relatório técnico realizado, bem como da perícia médica.Em relação a requerente,
além de ser possuir legitimidade, tenho que reúne os atributos essenciais para o exercício do encargo de
curadora.DISPOSITIVO-ISSO POSTO, RESOLVENDO O MÉRITO, nos termos do art. 487, I, do CPC,
DECRETO a INTERDIÇÃO de PEDRO PAULO FERREIRA DOS SANTOS, filho de Benedito Dias dos
Santos e Maria do Carmo F dos Santos, brasileiro, portador do RG nº 2165754 PC/PA, declarando-o
relativamente incapaz de exercer, pessoalmente, os atos da vida civil relativos aos direitos de natureza
patrimonial e negocial, na forma do art. 4º, inciso III, do Código Civil, nomeando-lhe curador sua irmã
ELISÂNGELA FERREIRA DOS SANTOS, brasileira, portadora do RG nº 3335080 PC/PA e do CPF nº
681.065.642-15, que exercerá a curatela restrita aos interesses de natureza patrimonial e negocial, nos
limites estabelecidos pelo art. 85 da Lei nº 13.146/2015.Salvo os considerados personalíssimos pelo
ordenamento jurídico, fica o(a) interditado(a) impedido(a) de praticar pessoalmente, sem assistência do(a)
curador(a), todos os atos da vida civil que importem na assunção de obrigação perante terceiros, para si,
seus herdeiros e dependentes, podendo fazê-los somente se devidamente assistido pelo curador(a).O(a)
curador(a), ora nomeado(a), deverá comparecer na Secretaria do Juízo a fim de prestar o compromisso de
bem e fielmente exercer o encargo, firmando o competente termo.Em atenção ao disposto no artigo 755,
§3º, do Código de Processo Civil e no artigo 9º, inciso III, do Código Civil: (a) inscreva-se e anote-se a
presente decisão no Registro Civil de Pessoas Naturais competente; (b) publique-se no Diário da Justiça
Eletrônico por três vezes, com intervalo de 10 (dez) dias; (c) dispenso a publicação na imprensa local em
inteligência ao disposto no artigo 98, § 1º, III, do CPC, em virtude do deferimento dos benefícios da justiça
gratuita; (d) com a confirmação da movimentação desta sentença, fica ela automaticamente publicada na
rede mundial de computadores, no portal do Tribunal de Justiça do Estado do Pará; (e) publique-se na
plataforma de editais do Conselho Nacional de Justiça (onde permanecerá pelo prazo de seis meses),
ficando dispensado o cumprimento desta determinação enquanto a plataforma não for criada e estiver em
efetivo funcionamento; (f) Oficie-se a Receita Federal informando sobre a interdição e curatela, do(a)
interditado(a).Nos termos do Provimento 003/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior,
esta sentença servirá: 1) como edital, publicando-se o dispositivo dela pelo órgão oficial por três vezes,
com intervalo de dez dias; 2) como mandado para inscrição e anotação da presente decisão no Registro
Civil; e 3) como ofício à Receita Federal.Sem condenação aos ônus de sucumbência por se tratar de
processo necessário e que ganhou feição de procedimento de jurisdição voluntária. Dê-se ciência ao
Ministério Público e a Defensoria Pública. Transitada em julgado, cumprida a decisão, arquive-se em
definitivo, observando-se as cautelas de estilo.Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Expeça-se o
necessário. Cumpra-se.Abaetetuba/PA, 28 de maio de 2021.ADRIANO FARIAS FERNANDES-JUIZ DE
DIREITO.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE MARABÁ
PUNIBILIDADE DE HERMISSON VIEIRA MARQUES, em relação ao fato delituoso narrado nestes autos,
com fulcro no art. 89, § 5º, da Lei nº 9.099/95, determinando à Secretaria, após o trânsito em julgado, o
arquivamento do presente feito, a fim de que seja consultado somente para os fins do art. 76, § 6º, da
referida legislação. Publique-se. Registre-se. Intime-se Marabá, 22 de novembro de 2021.
DECIS¿O
Não acolho o pedido defensivo porquanto o processo transitou em julgado em 14.06.2018, conforme
certidão de fl. 312.
Verifico também que o condenado constituiu novo advogado em 08.07.2020, ou seja, após o trânsito em
julgado.
1. Há muito já se firmou entendimento nesta Corte de que "O novo advogado constituído pelo réu recebe o
processo na fase em que este se encontra, não tendo direito ao cancelamento de certidão de trânsito em
julgado da decisão condenatória para possibilitar a interposição de recurso, tanto mais quando não se
alega qualquer vício na intimação da Defesa para os diversos atos processuais" (HC n. 41.766/SP, Rel.
Ministro José Arnaldo da Fonseca, 5ª T., DJ 3/10/2005, p. 295).
2. Não há falar em devolução de prazo para interposição de recurso em sentido estrito contra decisão que
pronunciou o réu quando a Defensoria Pública é nomeada para representá-lo na fase do art. 422 do CPP.
(AgInt no RHC 74.121/PA, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em
18/09/2018, DJe 25/09/2018)
No caso, deve a Defesa manejar a ação impugnativa adequada perante o juízo de 2º grau.
COMARCA DE SANTARÉM
COMARCA DE SANTARÉM
VARA AGRARIA E JECRIM DO MEIO AMBIENTE
JUIZ: MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
DATA: 10/12/2021
__________________________________________________________
Processo nº. 0016260-42.2017.8.14.0051
Ação de Reintegração/Manutenção de Posse
Requerente: Açaí amazonas Indústria e Comércio Ltda.
Adv.: ALINE CHIODI ¿ OAB/SC 36.452
Requeridos: Juracy, Leonan e Outros
DECISÃO:
Friso que houve decisão na Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 828, estabelecendo a
extensão do prazo de suspensão, até 31.03.2021, das ordens e medidas de desocupações.
Por consequência suspendo o cumprimento do mandado de reintegração de posse expedido na presente
demanda.
AGUARDE-SE O DECURSO DO PRAZO ESTABELECIDO.
Dê ciência as partes.
Santarém, 07 de dezembro de 2021.
MANUEL CARLOS DE JESUS MARIA
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. FORÃM DE SANTARÃM Endereço: Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro
Liberdade, CEP 68.040-050 Telefone: 093 3064-9222Â WhatsApp: 091 99124-8667Â E-mail:
mulhersantaré[email protected]
PROCESSO: 00057425620188140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 DENUNCIADO:RONALDO FERREIRA
GOMES VITIMA:V. S. R. . (...) DELIBERAÃÃES FINAIS: 1.     Remetam-se os autos com vistas ao
Ministério Público para se manifestar sobre a testemunha faltante, ANDREA RODRIGUES DE SOUSA.
2.     Em caso de desistência da oitiva da referida testemunha, que o Parquet proceda à s
alegações finais escritas. 3.     Após, encaminhe-se à Defensoria Pública, também para
alegações finais escritas, tudo no prazo legal sucessivo do art. 403, §3° do CPP. 4.     Em
seguida, conclusos para sentença. 5.     Caso o Ministério Público insista na oitiva da
testemunha, deve o feito retornar ao gabinete para designação de audiência de continuação, para
oitiva da testemunha e interrogatório do acusado. 6.     Proceda-se aos expedientes necessários
e cumpra-se. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA JuÃza Titular da Vara de Violência
Doméstica da Comarca de Santarém Nada mais lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu,
Igor Edevaldo Alves Machado, estagiário, o digitei e conferi. Este termo foi integralmente lido
disponibilizado, sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram as suas
assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-GP/VP/CJRMB/CJCI. FORÃM DE
SANTARÃM Endereço: Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro Liberdade, CEP 68.040-050
Telefone: 093 3064-9222 WhatsApp: 091 99124-8667 E-mail: mulhersantaré[email protected]
PROCESSO: 00083014920198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 DENUNCIADO:DANIEL FERNANDES DA
SILVA VITIMA:D. M. J. F. . (...) DELIBERAÃÃES FINAIS: 1.     Remetam-se os autos com vistas ao
Ministério Público para se manifestar sobre a localização e oitiva da ofendida Danielle Fernandes da
Silva. 2.     Designo audiência de continuação para o dia 30/03/2022, às 10:00 horas, de forma
PRESENCIAL, na sala de audiências da Vara de Violência Doméstica da Comarca de Santarém.
3.     Oficie-se o Grupamento Tático Operacional para apresentação das testemunhas policiais
José Ribamar Silva de Moura e Andresson Lopes de Lima em audiência. 4.     Ciente e intimado
o acusado, presente neste ato. 5.     Expeça-se o necessário e cumpra-se com a devida
antecedência, dada a proximidade da nova data designada. CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA
MAIA JuÃza de Direito Titular da Vara de Violência Doméstica da Comarca de Santarém Nada mais
lido e achado conforme, este termo foi encerrado. Eu, Igor Edevaldo Alves Machado, estagiário, o digitei
e conferi. Este termo foi integralmente lido disponibilizado, sem correções e nem requerimentos pelas
partes, as quais dispensaram as suas assinaturas, nos termos da PORTARIA CONJUNTA Nº 7/2020-
GP/VP/CJRMB/CJCI. FORÃM DE SANTARÃM Endereço: Avenida Mendonça Furtado, S/N, Bairro
Liberdade, CEP 68.040-050 Telefone: 093 3064-9222Â WhatsApp: 091 99124-8667Â E-mail:
mulhersantaré[email protected]
PROCESSO: 00115812820198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 DENUNCIADO:FRANCISCO EUDENES
NUNES SILVA Representante(s): OAB 8178 - PEDRO ERNESTO PARANATINGA LAVOR (ADVOGADO)
VITIMA:A. M. R. . Processo n. 0011581-28.2019.8.14.0051 Autos de Ação Penal Pública Autor:
Ministério Público Estadual Denunciado: FRANCISCO EUDENES NUNES SILVA  VÃtima: A. M. R.
      SENTENÃA            Ante todo o exposto, JULGO IMPROCEDENTE a
pretensão punitiva estatal deduzida na peça acusatória, razão pela qual ABSOLVO o réu
FRANCISCO EUDENES NUNES SILVA, da acusação de cometimento do delito do art. 129, 9º, do
CPB que lhe fora imputado, fundamentando a absolvição no art. 386, VII, do Código de Processo
Penal. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
           Transitado em julgado, dê-se baixa e arquive-se, com as anotações de praxe.
           Santarém - Pará, 09 de dezembro de 2021.      Carolina Cerqueira de
Miranda Maia       JuÃza de Direito
PROCESSO: 00131064520198140051 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CAROLINA CERQUEIRA DE MIRANDA MAIA
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 DENUNCIADO:MAILLER DO NASCIMENTO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ALTAMIRA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª Vara Cível e Empresarial de Altamira
PROCESSO: 0802161-36.2021.8.14.0005
O Dr. ANDRÉ PAULO ALENCAR SPÍNDOLA, MM. Juiz(a) de Direito respondendo pela 1ª Vara Cível
do Estado do Pará, por nomeação na forma da lei etc.
BEM(NS): 01 (um) imóvel de matrícula Nº 23.292 às folhas 191 do livro 2-AAU do 1º Ofício de Registro
de Imóveis da cidade de Altamira, estado Pará, com a seguinte descrição: ¿Um imóvel urbano com
uma área total de 500m²(quinhentos metros quadrados) com os seguintes limites e confrontações:
FRENTE: Com a Avenida Perimetral onde mede 20,00 metros. FUNDOS: Com o senhor João Patrício
de Garcia e com quem de direito onde mede 20,00 metros. LADO DIREITO: Com o senhor João
Patrício de Gouveia, onde mede 25,00 metros. LADO ESQUERDO: com o senhor Tomé de Lima, onde
mede 25,00 metros.¿
ADVERTÊNCIAS:
a) PRAZO: o prazo para contestar a presente ação é de 15 (quinze) dias, finda a dilação assinada
pelo juiz;
b) REVELIA: não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos pela parte requerida como
verdadeiros os fatos alegados na inicial, salvo no que diz respeito aos direitos indisponíveis.
DESPACHO: FINAL: 4- Citem-se por edital, com o prazo de 20 (vinte) dias e em publicação única, os
réus em lugar incerto e os eventuais interessados, nos termos dos arts. 259, I e 257, III, do CPC. 5-
Faça constar do mandado de citação que, não sendo apresentada resposta no prazo legal, presumir-
se-ão verdadeiros os fatos narrados na inicial, nos termos do art. 344 do CPC.6- Publique-se edital, nos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
termos do art. 259, I, do CPC. 7- Intime-se a União, o Estado e o Município, através de suas
procuradorias, para que manifestem eventual interesse na causa. P.R.C. Servirá o presente, por cópia
digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, DE INTIMAÇÃO, DE MANUTENÇÃO DE POSSE e
OFÍCIO. Altamira/PA, 07 de dezembro de 2021. ANDRÉ PAULO ALENCAR SPÍNDOLA. Juiz de Direito
respondendo pela 1ª Vara Cível de Altamira.
E, para que chegue ao conhecimento de todos, o presente edital vai afixado no lugar de costume deste
Fórum e, publicado na forma da lei.
ATO ORDINATÓRIO
INTIMAÇÃO CÍVEL
Processo nº 0038820-87.2015.814.0005
Diretora de Secretaria
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
extinção do processo sem resolução do mérito diante a falta superveniente do interesse de agir.
Isto posto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do art. 485, inciso III, do
CPC.Condeno a parte autora ao pagamento das custas finais, entretanto, em razão da gratuidade
concedida, suspendo a sua exigibilidade, na forma do art. 98, §3º, do CPC. Outrossim, na hipótese de
ser solicitado posteriormente, consinto de antemão com o desentranhamento dos documentos coligidos
à exordial, desde que as suas respectivas cópias, providenciadas pelo Requerente, permaneçam nos
autos.Transitada livremente em julgado, não subsistindo despesas processuais em aberto, ultime a
Secretaria, com as devidas cautelas da Lei, o arquivamento deste caderno, dando-se sua baixa no
Sistema de Gestão de Processos (Libra) e remetendo-o, em ocasião oportuna, ao Setor
competente.P.R.I.C.
PROCESSO: 00061681220188140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Execução de Alimentos em: 03/12/2021---REQUERENTE:M. V. M. Representante(s): OAB 123456789 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:M. S. V.
REQUERIDO:M. M. S. . Considerando o lapso temporal entre a decisão de fls. 5758 e o presente
despacho, determino que os autos sejam encaminhados à Defensoria Pública para atualização do
débito alimentar, tendo em vista que restou frutÃ-fera a localização do endereço do executado, via
sistema SIEL fl. 91.Após, conclusos.P.I.C.
PROCESSO: 00070925720178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Cumprimento Provisório de Sentença em: 03/12/2021---REQUERENTE:S. R. R. Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) MENOR:A. R. O. R.
REQUERIDO:E. A. R. REQUERIDO:V. C. O. . Tratam os autos de Ação de Execução em que são
requerentes D. S. da S. e F. S. da S. representados por sua genitora LUZINETE FERMINO DA SILVA em
face de JOSÿ CARLOS PRATES DA SILVA, todos qualificados nos autos.O executado foi citado e
apresentou manifestação às fls. 70/71, juntando aos autos comprovante de pagamento no valor de R$
626,00 (seiscentos e vinte e seis reais) referente ao débito sujeito à prisão civil.ÿs fls. 77/80 o
requerido informou sem sua petição que quitou o débito pretérito, juntando aos autos recibo de fls.
81/83 Instada a se manifesta, a parte autora informou não possuir mais interesse no prosseguimento do
feito.Vieram os autos conclusos.ÿ o relatório. Passo a decidir.Analisando os autos, verifico que a parte
executada informou o cumprimento da obrigação referente ao débito alimentar e juntou aos autos
guia de depósito bancário no valor de R$ 626,00 (seiscentos e vinte e seis reais) referente ao débito
sujeito à prisão civil, bem como o pagamento de R$ 2.171,00 (dois mil e cento e setenta e um reais),
débito pretérito, conforme fl. 89.A autora apresentou manifestação requerendo a desistência da
ação.Assim, tendo em vista que o executado pagou a integralidade do débito, não havendo mais
valor a ser questionado, o processo deve ser sentenciado pela satisfação da obrigação. Pelo
exposto, considerando que dos autos consta, reputo satisfeita a obrigação e julgo extinta a presente
Execução de Prestação AlimentÃ-cia, com fundamento no art. 924, inciso II, do Código de Processo
Civil.Deixo de condenar o executado em custas e despesas processuais, deferindo-lhe a gratuidade de
justiça.Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se,
observadas as formalidades legais.
PROCESSO: 00073243520188140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2021---EXEQUENTE:J. L. S. EXEQUENTE:R. L.
S. Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE:A. P. S. EXECUTADO:R. S. S. Representante(s): OAB 14474 - EDINALDO
CARDOSO REIS (ADVOGADO) . Analisando a presente demanda, verifico que o executado foi intimado e
apresentou justificativa à s fls. 30/33.Aduz o executado que não está inadimplente todo o perÃ-odo
declinado nos autos e juntou comprovantes de pagamentos, conforme fls. 36/37.Informa que é
autônomo e possui renda com a venda de açaÃ-, mas que, porém, no perÃ-odo de novembro a maio do
ano subsequente o produto ficou indisponÃ-vel na região.Informa ainda, que vem passando por
tratamento médico de leishmaniose.ÿs fls. 46/47 a parte autora apresentou manifestação quanto as
alegações do executado.Em petição de fls. 74/77 a parte autora informa o débito
atualizado.Vieram os autos conclusos.DECIDO.Pois bem, verifico que o executa aduz em suas
alegações que realizou o pagamento referente as prestações do perÃ-odo o de 11/2017 a 08/2018, o
que foi confirmado tacitamente pela parte autora, tendo em vista que atualização do débito se refere
ao perÃ-odo de outubro de 2020 a setembro de 2021.Noutro giro, em que pese o executado alegar que
passou por dificuldade financeira, não apresentou quaisquer comprovações de suas alegações, e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
mesmo que estivesse passando por tais dificuldades, isso, por si só, não o LIBERA da sua obrigação
de custear o sustento de sua prole.Mister consignar, que se houve redução da capacidade financeira
do executado, existem meios jurÃ-dicos com os quais se pode solicitar a revisão dos valores pagos a
tÃ-tulo de pensão alimentÃ-cia, devendo ser solicitado ao Juiz por meio de Ação Revisional de
Pensão AlimentÃ-cia, o que não foi requerido. Portanto, menosprezar a importância e cumprimento do
dever de prestar alimentos, é jogar à própria sorte a sua prole, é deixar de satisfazer as
necessidades vitais deste, que ainda não dispõe de condições de prover o próprio sustento. Assim,
considerando a justificativa do inadimplemento somente deverá ser acolhida em situações
excepcionalÃ-ssimas a exemplo dos casos de extrema pobreza, não sendo o caso dos presentes autos,
rejeito a justificativa do executado, momento em que passo à análise da prisão civil de devedor de
alimentos em tempos de pandemia.Considerando que a Lei nº 14.010/20, que dispusera sobre a
proibição do devedor de pensão alimentÃ-cia ser preso em estabelecimento prisional, devendo ser
colocado em prisão domiciliar, vigorou até 30 de outubro de 2020, ou seja, não mais vigente.Ademais,
o Conselho Nacional de Justiça aprovou na 95ª Sessão do Plenário Virtual, Recomendação
orientando quanto a decretar prisão de devedores de pensão alimentÃ-cia nessa nova fase da
pandemia, conforme nova Recomendação do CNJ Nº 122 de 03/11/2021, senão vejamos:¿Art.
1o Recomendar aos magistrados dos Tribunais de Justiça dos Estados e do Distrito Federal que forem
analisar pedidos de decretação de prisão do devedor de alimentos que considerem:  a) o contexto
epidemiológico local e a situação concreta dos casos no municÃ-pio e da população carcerária;b) o
calendário vacinal do municÃ-pio de residência do devedor de alimentos, em especial se já lhe foi
ofertada a dose única ou todas as doses da vacina; ec) a eventual recusa do devedor em vacinar-se,
como forma de postergar o cumprimento da obrigação alimentÃ-cia.Diante do avanço da
vacinação, visto que a distribuição de vacina pelo Estado do Pará ao municÃ-pio de Altamira, tem
proporcionado a possibilidade de um número maior de imunizados e, por consequência, uma queda no
Ã-ndice de contaminação pela covid-19, das 150.327 mil doses disponibilizadas para a região do
Xingu, 71,77% já foram aplicadas, e hoje a faixa etária para vacinação está a partir dos 12 anos de
idade, o que demonstra um avanço na vacinação, conforme dados disponÃ-veis no portal
http://www.saude.pa.gov.br/vacinometro/, dados atualizado em 17/08/2021.Assim, como diante das
adoções de medidas estratégicas, como a aceleração na imunização dos munÃ-cipes contra a
covid-19, refletindo os baixos Ã-ndices de contaminações e mortes, a determinação de prisão do
devedor de pensão alimentar é medida que se impõe.Ademais, cabe esclarecer que este JuÃ-zo é
conhecedor de todas as medidas sanitárias que vem sendo adotadas pelo Complexo Penitenciário
Regional Masculino de Vitória do Xingu, seja pela constante higienização, seja pela colocação de
novos internos em quarentena, garantindo o bem-estar dos reeducandos, servidores e visitantes, não
servindo tal argumento para impor ao devedor as restrições que a lei impõe.Assim, considerando o
inadimplemento da obrigação, visando a efetividade jurisdicional nos processos de alimentos, bem
como superada a proibição para a segregação de devedores de alimentos, DECRETO A PRISÿO
CIVIL DO EXECUTADO, pelo prazo de 03 (três) meses, no teor do artigo 528, § 3º, do Código de
Processo Civil ou até que pague o débito, referente às três últimas parcelas alimentares em atraso,
assim como as que se venceram no curso da execução, totalizando o valor de R$ 4.634,96 (quatro mil
e seiscentos e trinta e quatro reais e noventa e seis centavos) correspondentes aos meses de outubro de
2020 a setembro de 21, conforme planilha de fl. 78.CIENTIFIQUE-SE ao executado que os valores acima
descritos não se referem ao valor final, visto que ainda será objeto de atualização pela Defensoria
Pública.Expeça-se o competente Mandado de Prisão. Expeça-se oficio à Superintendência do
Sistema Penitenciário do Estado - SUSIP comunicando a decretação da prisão civil, ao Instituto
Médico Legal - IML solicitando o exame de corpo de delito e para a PolÃ-cia Militar solicitando apoio para
a efetivação da prisão.P.I.C.
PROCESSO: 00076303820178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Execução de Alimentos Infância e Juventude em: 03/12/2021---REQUERENTE:R. O. C. S.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERENTE:R. O. C. S. REQUERENTE:R. O. C. S. REPRESENTANTE:LUCILENE SILVA DE
OLIVEIRA REQUERIDO:R. N. C. S. F. . 1.     Considerando a informação quanto ao endereço
atualizado do executado, conforme fl. 80, determino a sua intimação.2.     Trata-se de
execução de alimentos, fundada em tÃ-tulo extrajudicial dessa forma, cite-se e intime-se o executado
para:2.1. Que no prazo de 03 (três) dias efetue o pagamento correspondente aos alimentos em atraso
mais recentes, referente às três últimas prestações que se venceram antes do ajuizamento da
ação (fevereiro de 2017 a agosto de 2019), totalizando o valor de R$ 13.563,94 (treze mil e quinhentos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
e sessenta e três reais e noventa e quatro centavos), conforme planilha de débitos juntada aos autos fl.
44/45, bem como aquelas que vierem a se vencer no curso da execução, ou para que prove que
realizou o pagamento, ou, ainda, que justifique a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de ser-lhe
decretada a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses, na forma do art. 911, c/c §§ 3° e 7º, do
Art. 528, do Código de Processo Civil.2.2. Que no prazo de 03 (três) dias efetue o pagamento integral da
dÃ-vida referente aos alimentos em atraso mais antigos, referente ao perÃ-odo de novembro de 2016 a
janeiro de 2017, totalizando o valor de R$ 1.229,77 (um mil e duzentos e vinte e nove reais e setenta e
sete reais), conforme planilha de débitos juntada aos autos fls. 44/47, acrescido dos honorários
advocatÃ-cios arbitrados em 10% do valor do débito exequendo, honorários estes que serão reduzidos
à metade na hipótese de o pagamento da dÃ-vida ocorrer no prazo de três dias contados da citação,
nos termos dos Artigos c/c 827, §1º c/c 829, do Código de Processo Civil, cientificando-o de que o
não pagamento do débito no prazo acima estipulado, implicará na penhora de tantos bens quanto
bastem para saldar a dÃ-vida.2.3. Escoado o prazo supra (3 dias) sem pagamento, deverá o Senhor
Oficial de Justiça proceder à avaliação e à penhora, que deverá preferencialmente recair sobre os
bens eventualmente indicados na petição inicial.2.4. Lavrado o auto de penhora, depósito e
avaliação, na mesma oportunidade intime-se o executado e, cuidando-se de constrição de imóvel,
o respectivo cônjuge, se casado for.2.5. Advirta-se o executado que, caso queira opor embargos Ã
execução, deverá fazê-lo no prazo de quinze dias, contado da juntada ao processo do comprovante
de citação, independentemente da realização da penhora.2.6. Nesse mesmo prazo (15 dias
contados da juntada do mandado/carta de citação aos autos), poderá o executado, caso reconheça
expressamente o crédito do exequente - inclusive custas e honorários - e deposite 30% do seu valor,
requerer lhe seja admitido a pagar o restante da dÃ-vida em até seis parcelas iguais, mensais e
sucessivas, devidamente corrigidas (INPC) e acrescidas de juros de 1% ao mês.Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado, nos termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-
CJRMB, de 22.01.2009, com a redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-CJRMB, de
03.03.2009.P.I.C.
PROCESSO: 00093478520178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Cumprimento Provisório de Sentença em: 03/12/2021---REQUERENTE:M. C. S. Representante(s): OAB
343182 - MARLON UCHOA CASTELO BRANCO (ADVOGADO) REQUERIDO:K. S. S. S.
Representante(s): OAB 22068 - JHENIFER PAMELLA VANZIN (ADVOGADO) OAB 24778 - PAULA
LUMA SILVA VASCONCELOS (ADVOGADO) OAB 28275 - KELLY CRISTINA BATISTA MARTINS
(ADVOGADO) . Intime-se a parte autora, através de sua patrona, para que se manifeste sobre a
justificativa do executado, conforme fls.126/127, no prazo de 15 (quinze) dias.Após, conclusos.P.I.C.
PROCESSO: 00147901720178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Cumprimento de sentença em: 03/12/2021---REQUERENTE:S. L. G. Representante(s): OAB 19799 -
WALDIZA VIANA TEIXEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:L. R. S. J. . Intime-se a parte autora para, no
prazo de 05 (cinco) dias, manifestar acerca das certidões de fls. 82-verso e 83, requerendo o que
entender de direito.Após, voltem os autos conclusos.Servirá o presente, por cópia, como mandado, nos
termos dos Provimentos 003/2009-CJCI, de 05.03.2009, e 003/2009-CJRMB, de 22.01.2009, com a
redação que lhe deu o Provimento n. 011/2009-CJRMB, de 03.03.2009.P. I. C.
PROCESSO: 00162409220178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Procedimento Comum Infância e Juventude em: 03/12/2021---REQUERENTE:CONSTRUTORA
SANCHES TRIPOLONI LTDA Representante(s): OAB 102.385 - FERNANDO CARLOS LUZ MOREIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CONSORCIO CONSTRUTOR BELO MELO Representante(s): OAB 25658
- LIZ MAYRA PACHECO LOPES (ADVOGADO) OAB 195275 - RODRIGO MARTINS DA CUNHA KONAI
(ADVOGADO) OAB 373.958 - GABRIEL AUGUSTO DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 333.761 -
LEONARDO DA CRUZ CARDOSO (ADVOGADO) OAB 441508 - RAFAEL ATTOLINI DO PRADO
(ADVOGADO) OAB 458182 - MILENA ROTTA KAMIYA (ADVOGADO) . 1.     Considerando a
petição de fl. 1550, que requereu o parcelamento dos honorários periciais, determino a intimação
do perito para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias. P. I. C.
PROCESSO: 00163673020178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Averiguação de Paternidade em: 03/12/2021---REQUERENTE:S. S. M. Representante(s): OAB 21608 -
RAFAELLA LOPES GONCALVES NEVES (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A. P. S. M.
Representante(s): OAB 21608 - RAFAELLA LOPES GONCALVES NEVES (ADVOGADO)
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de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusado pagamento da indenização". Portanto
tendo em vista que a jurisprudência, expressamente sumulada, conforme acima citada, não faz
qualquer menção à condição de a vÃ-tima ser a proprietária do veÃ-culo e encontrar-se
inadimplente com o prêmio, não devendo prosperar a tese sustentada pela seguradora. Nesse sentido
é o entendimento de alguns tribunais, vejamos: APELAÿÿO CÃVEL. AÿÿO DE COBRANÿA DO
SEGURO OBRIGATÿRIO (DPVAT). AUSÿNCIA DE PAGAMENTO DO PRÿMIO. IRRELEVÿNCIA.
SÿMULA 257 DO STJ. MULTA . - A inadimplência do prêmio do seguro DPVAT pelo proprietário do
veÃ-cu o. não obsta o pagamento da indenização devida, nos termos da Súmula 257 do STJ, ainda
que seja ele a vÃ-tima do acidente. II - A interposição de agravo interno manifestamente improcedente
autoriza a aplicação de multa prevista no art. 1.021, § 4o do Código de Processo Civil. RECURSO
CONHECIDO E DESPROVIDO:¿ (TJGO, Apelação (CPC) 5291533- 29.2017.8.09.0137, Rei. LUIZ
EDUARDO DE SOUSA, 1a Câmara CÃ-vel, julgado em 23/11/2018, DJe de 23/11/2018).APELAÿÿO
CÃVEL. AÿÿO DE COBRANÿA SECURITÃRIA -DPVAT. ACIDENTE DE TRÿNSITO. PRÿMIO.
INADIMPLÿNCIA DO PROPRIETÃRIO. FATO IRRELEVANTE. SÿMULA 257 DO COLENDO STJ.
NEXO DE CAUSALIDADE COMPROVADO. VERBA HONORÃRIA. REDUÿÿO.:N
COMPORTABIL1DADE. HONORÃRIOSRE CURSAIS. CABIMENTO. 1. O seguro obrigatório DPVAT
é um contrato legal, no cual o segurado tem por escopo a reparação do dano pessoal gerado a partir
do uso de veÃ-culo automotor. 2. A inadimplência do Apelado/A. não desobriga a seguradora a indenizar
a parte lesada, uma vez que a responsabilidade em discussãc decorre do próprio sistema legal de
proteção à s vÃ-timas envolvidas em acidentes de trânsito, bastando que sejam comprovados o
resultado (dano) e o grau de invalidez, conf. enunciado da Súmula n° 257 do c. STJ. 3. Tendo sido
arbitrada a verba honorária em estrita observância do artigo 85 do CPC, não há que se falar em
redução. Alem disso, atinente ao trabalho desenvolvido pelo Procurador do Apelado/A., mister o
arbitramento de honorários recursais. APELAÿÿO CÃVEL CONHECIDA E DESPROVIDA.
SENTENÿA MANTIDA. ¿¿ (TJGO. Apelação (CPC) 5319486- 32.2017.8. 09.0051, Rei. OLÃVO
JUNQUEIRA DE ANDRADE, 5a Câmara CÃ-vel, iulgado em 30/10/2018. DJe de 30/10/2018). Assim,
tem-se que o pagamento da indenização, a tÃ-tulo de seguro obrigatório DPVAT, no presente caso é
medida pertinente, visto, ainda, que se encontram demonstrados os requisitos na medida que a lesão
sofrida pela parte autora restou comprovada pelas cópias do boletim de ocorrência e dos relatórios
médicos juntados com a inicial, que comprovam ter sido ela vÃ-tima de acidente automobilÃ-stico. O laudo
pericial constatou o nexo de causalidade entre as sequelas apresentadas em exame e o acidente narrado,
entretanto, verifico que o médico avaliou separadamente as lesões sofridas pela autora, deixando de
considerar a debilidade conjuntamente, conforme membro o afetado. O membro superior abrange um
conjunto de membros formados por ombros, braços, cotovelos, antebraço, mãos e punho, LOGO as
limitações fÃ-sicas da autora, apesentadas no laudo pericial, decorrente do acidente sofrido, deveriam
ser analisadas conjuntamente, Assim, tendo em visto que dos autos consta, bem como tomando por base
o laudo pericial de fl. 50/51, passo a considerar a debilidade conjunta no segmento anatômico MEMBRO
SUPERIOR cujo percentual indenizatório correspondente ao dano patrimonial fÃ-sico sequelar é
percentual 75%, no membro afetado, de acordo com a tabela do DPVAT. Dessa forma, os documentos
apresentados são suficientes para comprovar as lesões e o nexo de causalidade, sendo a reclamante
parte legÃ-tima para requerer o seguro. Ressalto que a responsabilidade da seguradora é objetiva e, por
consecutivo, independe de culpa. O Superior Tribunal de Justiça pacificou o entendimento da
possibilidade de indenização de forma proporcional, conforme Súmula 474, que assim dispõe: ¿A
indenização do seguro DPVAT, em caso de invalidez parcial do beneficiário, será paga de forma
proporcional ao grau da invalidez¿. Nos autos, há laudo comprobatório da invalidez informando o
percentual de debilidade da parte requerente, frise-se, no quantitativo de 75% (setenta e cinco por cento)
em razão de segmento anatômico membro superior, merecendo o acolhimento parcial. Este percentual
aferido deve ser levado em consideração para o fim de complementação do pagamento devido Ã
autora, aplicando-se para tanto o disposto no anexo previsto no art. 3o. da Lei 6.194/74 e tabela do
DPVAT, o qual fixa o quantitativo de RS 7.087,50 (sete mil e oitenta e sete reais e cinquenta centavos)
para os danos arguidos e comprovados pela parte requerente. A este montante deve incidir correção
monetária, cujo termo inicial é a data do evento danoso, de acordo com a Súmula 580 do STJ:"A
correção monetária nas indenizações de seguro DPVAT por morte ou invalidez, prevista no
parágrafo 7o do artigo 5o da Lei 6.194/74, redação dada pela Lei 1.482/07,incide desde a data do
evento danoso¿. Outrossim, em se tratando de cobrança do seguro obrigatório - DPVAT os juros de
mora são de 1% ao mês, contados da citação, a teor da Súmula 426 do STJ: Os juros de mora na
indenização do seguro DPVAT fluem a partir da citação. CONCLUSÿO. Por todo o exposto,
JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para condenar a empresa ré ao pagamento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
em favor da parte autor da importância de R$ 7.087,50 (sete mil e oitenta e sete reais e cinquenta
centavos), a tÃ-tulo de indenização, pelas consequências do acidente, acrescida de correção
monetária pelo INPC a partir da data do evento danoso e juros de mora 1% a partir da citação,
considerando que nenhum valor foi pago ao autor pela via administrativa. Em consequência, extingo o
processo COM RESOLUÿÿO DO MÿRITO nos termos do art. 487, I do CPC. Tendo em vista a
sucumbência recÃ-proca, condeno as partes ao pagamento das despesas processuais de forma
proporcional, cabendo ao autor 80% do montante e 20% à ré; condeno, ainda, a ré ao pagamento de
honorários advocatícios no montante de 10% sobre o valor da condenação devendo o autor suportar o
ônus do pagamento de honorário advocatícios em 10% sobre a diferença entre o valor pedido e o
obtido, nos termos do art. 85, §2° do CPC. Contudo, suspendo a exigibilidade em favor do demandante,
por ser beneficiário da gratuidade de justiça. Intime-se a Requerida para efetuar o depósito da quantia
devida ao Requerente. Após, expeça-se alvará para levantamento dos valores, em tudo observando as
formalidades. Em caso de apresentação de Recurso de Apelação, intime-se a parte apelada para
apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias (NCPC, art.1.010, § 1o). Em seguida, após o
cumprimento das formalidades legais, remetam-se os autos ao Tribunal, independentemente de juÃ-zo de
admissibilidade. Transitada em julgado, procedam-se as anotações necessárias e após arquivem- se
os autos, sem prejuÃ-zo de seu desarquivamento a pedido de uma das partes. P.R.I.C.
PROCESSO: 00089387520188140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDRE PAULO ALENCAR SPINDOLA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021---REQUERENTE:HILLIANEI SOUZA E SILVA
Representante(s): OAB 101010 - DEFENSORIA PUBLICA DA UNIAO (DEFENSOR)
REQUERIDO:NORTE ENERGIA SA NESA Representante(s): OAB 19901-A - ALEXANDRE DOS
SANTOS PEREIRA VECCHIO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÿNCIA DE INSTRUÿÿO E
JULGAMENTO.FEITO O Pregão à s 11h00min, constatou-se:PRESENTES: REQUERENTE: HILLIANEI
SOUZA E SILVA.Testemunha: Dalva de Jesus Morai Santos. Defensoria Pública representa na pessoa do
Dr. Rodrigo Silva Massolio. REQUERIDO: NORTE ENERGIA S.A, representada por sua preposta Rita de
Cassia Martins. Advogado: Dr. Fabrício Kleis, OAB/SC 12.162.OCORRÿNCIAS: aberta a audiência,
estou restou prejudicada pela ausência de uma das testemunhas da parte autora arrolada nos autos, já¡
que, não foi devidamente intimada. DELIBERAÿÿO: Considerando que a autora insiste no depoimento
da testemunha faltante, diante do possível prejuÃ-zo à instrução processual, REDESIGNO a presente
audiência para o dia 10 de março de 2022 as 09h00min. podendo as partes ingressarem de forma virtual,
pelo link: https://tinyurl.com/bdh2ee4n. INTIME-SE a testemunha Viviane Silva de Souza, no seguinte
endereço: Rua Bacuri, nº 448, bairro casa nova, neste município. Nada mais havendo por consignar, foi
determinado o encerramento do presente termo, o qual digitei e conferi_______ (Anna Clara Soares
Palheta).ANDRÿ PAULO ALENCAR SPÃNDOLA. Juiz de Direito respondendo pela 3ª Vara CÃ-vel da
Comarca de Altamira.
PROCESSO: 00038806720138140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREIA SANCHES A??o: Procedimento Comum
Cível em: 20/09/2021---REQUERENTE:ROSENILDE COSTA DA SILVA Representante(s): OAB 14013 -
PAULA BARROS PEREIRA DE FARIAS (DEFENSOR) REQUERIDO:CENECT CENTRO INTEGRADO
EDUCACAO CIENCIA TECNOLOGIA SS LTDA Representante(s): OAB 47.349 - SHEKYING RAMOS
LING (ADVOGADO) . ATO ORDINATÿRIO De ordem do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito que atua
nesta Vara, Dr. ANDRÿ PAULO ALENCAR SPÃNDOLA, nos termos do Provimento nº 006/2009-CJCI e
do artigo 1.010, § 1º, do CPC, considerando a interposição de Recurso de Apelação pelo
Requerente, INTIME-SE o(s) Apelado(s) para apresentar, no prazo legal, suas contrarrazões. Intime-se
por meio do Diário de Justiça. Altamira, 20 de setembro de 2021. Andréia Viais Sanches Diretora de
Secretaria da 3ª Vara CÃ-vel
PROCESSO: 00095756020178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ANDREIA SANCHES A??o: Procedimento Comum
Cível em: 20/09/2021---REQUERENTE:EDIENILDO XAVIER DE FRANCA Representante(s): OAB 19656
- FERNANDO GONCALVES FERNANDES (ADVOGADO) OAB 22068 - JHENIFER PAMELLA VANZIN
(ADVOGADO) OAB 27014 - RAFAELA CAFEZAKIS COELHO AMOEDO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DO PARÁ REQUERIDO:ARMINDO DOCITEU
BERNARDIN Representante(s): OAB 28341-A - JOÃO PAULO MORESCHI (ADVOGADO)
REQUERIDO:RUI DERNARDIM Representante(s): OAB 28300-A - RICARDO TURBINO NEVES
(ADVOGADO) . ATO ORDINATÿRIO De ordem do(a) Exmo(a). Sr(a). Juiz(a) de Direito que atua nesta
Vara, Dr. ANDRÿ PAULO ALENCAR SPÃNDOLA, nos termos do Provimento nº 006/2009 - CJCI, em
cumprimento ao r. Despacho de fls. intime-se a parte autora para no prazo de 15 dias, manifestar-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
acerca das manifestações de fls. 163/169 e 226/231. Altamira, 20 de setembro de 2021. Andréia Viais
Sanches Diretora de Secretaria da 3ª Vara CÃ-vel e Empresarial
REQUERENTE: L. B. L.
REPRESENTANTE: T. R. B.
REQUERIDO: J. S. L.
PROCESSO: 00014650920168140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: V. I. S. C.
Representante(s):
OAB 12865 - FREDY ALEXEY SANTOS (ADVOGADO)
REQUERIDO: R. F. C.
Representante(s):
OAB 12570 - CARLOS GIOVANI CARVALHO (ADVOGADO)
REQUERIDO: J. R. M. F.
PROCESSO: 00029666120178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: M. C. S.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: C. S. C. S.
REQUERIDO: A. G. S.
PROCESSO: 00031277120178140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: E. P. F.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REPRESENTANTE: G. C. P.
REQUERIDO: J. B. R. F.
PROCESSO: 00093418320148140005 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): --- A??o: --- em: ---REQUERENTE: M. S. C.
Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERIDO: L. S. B.
Representante(s):
OAB 26712 - JHENIF DO NASCIMENTO OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO: V. F. R.
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COMARCA DE TUCURUÍ
ela é natimorta, já que o ¿poder de punir¿, se houver condenação, fatalmente encontrar-se-á
extinto. Perder-se-ia todo o trabalho desempenhado, até mesmo para efeitos civis, já que, ao final,
estaria extinta a própria pretensão punitiva (¿ação penal¿). De outra parte, submeter alguém
aos dissabores de um processo penal, tendo a certeza de que este será inútil, constitui constrangimento
ilegal (Código Penal Comentado. 6. ed. Rio de Janeiro. Renovar: 2002, p. 218). Cediço é que existe o
verbete nº 438 sumulado pelo Superior Tribunal de Justiça que trata sobre o tema, porém este é
mera orientação e não possui caráter vinculante. No caso em tela, em razão da pena abstrata do
delito previsto no artigo 155, § 4°, inciso II, do CPB, e do exame das circunstâncias judiciais e legais
revela que, na pior das hipóteses, ainda que houvesse condenação, a pena privativa de liberdade
aplicada seria o mÃ-nimo legal, ou seja, 02 (dois) de reclusão. Logo, considerando que já se passaram
mais de 08 (oito) anos da data do fato (13/11/2012), e a instrução processual se quer foi iniciada, resta
inegavelmente consumada a prescrição do presente delito. Diante do exposto, de acordo com o que
consta nos autos, com fundamento nos artigos 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro e dos artigos
3º e 61 do Código de Processo Penal, e, considerando a quantidade de eventual pena a ser aplicada
em caso de hipotéticas condenações, DECLARO, com fulcro no instituto da prescrição da
pretensão punitiva retroativa, EXTINTA A PUNIBILIDADE de EMERSON PAULO AMORIM DOS
SANTOS, pelos fatos narrados quanto ao crime do artigo 155, § 4°, inciso II, do Código Penal. Intime-
se o acusado, via Diário da Justiça eletrônico, apenas. Dê-se ciência ao Parquet e à Defesa. Após
o trânsito em julgado, proceda-se as anotações necessárias. Sem custas. Publique-se. Registre-se e
Intime-se. Â SERVE A PRESENTE SENTENÃA COMO MANDADO/OFÃCIO. TucuruÃ-(PA), 09 de
dezembro de 2021. PEDRO ENRICO DE OLIVEIRA Juiz de Direito Titular da Vara Criminal de
TucuruÃ-/PA
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COMARCA DE CASTANHAL
Processo nº 00101081-92.2016.8.14.0015
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de demanda em que o(a) autor(a) atravessou petiç¿o requerendo a desistência e a extinç¿o do
processo.
É o relatório. DECIDO.
Do exame da petiç¿o acima referida, constato que o(a) autor(a) n¿o tem mais interesse no feito.
Verifico, ainda, da análise dos autos, que inexiste qualquer óbice ao deferimento do pedido formulado.
Assim sendo, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA requerida para os fins do art. 200, parágrafo único, do Novo
Código de Processo Civil.
Por conseguinte, julgo extinto o processo sem resoluç¿o de mérito, nos termos do art. 485, VIII, do mesmo
diploma legal.
Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruem a inicial, mediante cópia e certid¿o nos autos.
Custas pelo autor. Em caso de n¿o pagamento, proceda-se à inscriç¿o em dívida ativa.
Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais.
P. R. I. C.
Processo nº 0008124-72.2014.8.14.0015
ADVOGADO:
SENTENÇA
vistos, etc.
Trata-se de ação de BUSCA E APREENSÃO proposta pelo autor em face de ISZAEL SILVA CAMPOS.
Verifica-se que o exequente requer a extinção do feito aduzindo que o executado quitou a dívida
extrajudicialmente, inclusive honorários.
ANTE O EXPOSTO, com fundamento no art. 924, II c/c art. 487, III, a, do CPC, decreto EXTINTA A
EXECUÇÃO.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, pois por ocasião do pagamento da dívida já foram incluídos os
honorários de sucumbência.
Custas pelo executado, caso existentes. Em caso de não pagamento, proceda-se à inscrição em dívida
ativa.
P.R.I.C.
Processo nº 0002570-98.2010.8.14.0015
SENTENÇA
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Vistas, etc.
Trata-se de AÇ¿O BUSCA E APREENS¿O proposta pela autora em face de JOSE ANTONIO COSTA
RABELO.
Em despacho às fls. 75, o autor foi intimado para se manifestar conforme fls. 76 e 78, contudo quedou-se
inerte.
Trata-se de aç¿o, onde no curso do processo, a parte autora, embora devidamente intimada a tomar as
providências cabíveis para prosseguimento do feito, n¿o veio a juízo se manifestar, o que denota,
portanto, seu desinteresse na demanda.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resoluç¿o de mérito, nos termos do Art. 485, inciso III, do
Novo Código de Processo Civil.
Processo n. 0118086-93.2015.8.14.0015
ADVOGADO: MARIA LUCI GOMES OAB/SP 84.206 E AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR
OAB/PA 16.837-A
SENTENÇA
Vistos, etc.
Em despacho inaugural, este juízo determinou que a parte autora procedesse à emenda da inicial para
juntar aos autos regular constituição em mora do devedor.
É o relatório. Decido.
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Dispõe o § 2º, do art. 2º, do Decreto-Lei nº 911/69, com a redação dada pela Lei nº 13.043/2014:
Art. 2º [¿] - § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser
comprovada por carta registrada com aviso de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante
do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043, de 2014).
Com efeito, nos termos do referido Diploma Legal, a constituição em mora decorrerá do simples
vencimento do prazo para pagamento. Porém, uma coisa é a ocorrência da mora e outra a comprovação
da mora, que poderá ser feita, pela modalidade de notificação do devedor, por carta registrada ou pelo
protesto do título, restando a opção ao credor.
No pressente caso, a parte autora juntou aos autos documento no qual é informado que o telegrama não
foi entregue no endereço do destinatário, marcando-se a opção ¿DESCONHECIDO¿, que não prova a
regular constituição em mora do devedor.
Outrossim, a constituição em mora deve preceder a propositura da ação, porquanto somente após a
comunicação do devedor sobre sua inadimplência, e suas consequências, sem respostas, é que surge
para o credor o direito de recorrer ao Judiciário para ver satisfeita a sua pretensão, sendo descabida a sua
realização somente após o ajuizamento da demanda.
O Juízo oportunizou a emenda, pois poderia o autor, por um lapso, ter esquecido de juntar o referido
documento providenciado à priori, sendo imprestável a constituição em mora posterior.
Assim, ausente a demonstração da regular constituição em mora do devedor pelo credor, não resta
alternativa a este magistrado, senão o indeferimento da inicial e a consequente extinção do feito.
Isto posto, INDEFIRO A PETIÇÃO INICIAL com supedâneo no parágrafo único do art. 321, do CPC, e em
consequência, EXTINGO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, por ausência de pressuposto
de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo, com fulcro no art. 485, I e IV, do mesmo
Diploma Legal.
P. R. I. C.
Processo nº 0000707-68.2014.8.14.0015
ADVOGADO: MARCUS VINICIOS DE CARVALHO REZENDE REIS OAB/SP 130.124, OAB/MG 1.623-
610
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A, OAB/GO 24.129
REQUERIDO: M T DA SILVA ME
DESPACHO
R. Hoje.
Intime-se o exequente, por meio de seu advogado constituído, para juntar aos autos o termo de cessão de
crédito para que ocorra a substituição processual, bem como requerer o que entender de direito para o
prosseguimento da execução.
P. R. I. Cumpra-se.
Processo nº 0004025-35.2007.8.14.0015
SENTENÇA
Vistas, etc.
Trata-se de AÇ¿O BUSCA E APREENS¿O proposta pela autora em face de JOSE GILMAR SOARES.
Em despacho às fls. 104, o autor foi intimado para se manifestar conforme fls. 106, contudo quedou-se
inerte.
Trata-se de aç¿o, onde no curso do processo, a parte autora, embora devidamente intimada a tomar as
providências cabíveis para prosseguimento do feito, n¿o veio a juízo se manifestar, o que denota,
portanto, seu desinteresse na demanda.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resoluç¿o de mérito, nos termos do Art. 485, inciso III, do
Novo Código de Processo Civil.
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Processo n. 0000765-26.2011.8.14.0015
AÇÃO: MONITÓRIA
SENTENÇA
Vistos, etc
HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO MÚLTIPLO ajuizou Ação Monitória em face de C.M. DE OLIVEIRA
CASSIMIRO ME e CELLY MARIA OLIVEIRA CASSIMIRO, aduzindo, em síntese, que celebrou com as
requeridas os seguintes contratos: a) Proposta de Abertura de Conta e Termo de Opção Pessoa Jurídica¿,
cujo objeto era a abertura de conta corrente na instituição financeira, registrada sob o nº 0927-10304-49;
b) Proposta e Termo de Adesão Giro Fácil/Conta Empresarial Pessoa Jurídica, aderindo ao Contrato
Global de Empréstimos e Financiamentos ¿ Giro Fácil/Conta Empresarial para Pessoa Jurídica, registrado
sob o nº 0927-038216-8, cujo objeto era o adiantamento de valores na conta corrente da pessoa jurídica;
c) Contrato de Limite Rotativo de Desconto de Títulos de Crédito e Mútuo, registrado sob o nº 0927-
0488683, sendo concedido limite rotativo de crédito para operações de desconto de títulos de
créditos, sendo que cada liberação de crédito gerava um ¿subcontrato¿ automático.
Alega, ainda, que o pagamento das operações mencionadas é realizado mediante desconto mensal na
própria conta corrente, cabendo à parte requerida manter fundos disponíveis para a quitação das referidas
parcelas. Contudo, não pagou o débito em aberto. Afirma que é credor da ré na importância de
R$229.476,41.
A ação monitória pode ser proposta por aquele que afirmar, com base em prova escrita sem eficácia de
título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de soma em dinheiro; II - a entrega
de coisa fungível ou infungível ou de bem móvel ou imóvel.
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Diante disso, o Superior Tribunal de Justiça se manifestou no sentido de que o contrato de abertura de
crédito será documento hábil para a propositura da ação monitória, desde que acompanhado do
demonstrativo do débito. É o que dispõe a Súmula 247: ¿O contrato de abertura de crédito em conta
corrente, acompanhado do demonstrativo de débito, constitui documento hábil para o ajuizamento da ação
monitória¿.
No caso em tela, o banco logrou apresentar o contrato de abertura de crédito de fls. 14, 61 e 78, bem
como o demonstrativo de débito, ou seja, os extratos bancários de fls. 104 ss., documentos que
comprovam os termos de contratação do crédito e a sua utilização.
Entretanto, a prescrição deve ser afastada, visto que a ação foi proposta em 18/02/2011, e, os débitos
cobrados, conforme extratos da conta, ocorreram pelo período de 2009 a 2011.
Nesse cenário, o pedido merece ser julgado procedente. A prova documental que acompanha a
inicial permite bem compreender a origem dos débitos e o seu montante. Além disso, a questão relativa à
possibilidade de ajuizamento de ação monitória para cobrança de débitos representados por contrato,
acompanhado de demonstrativo de débito, já está pacificada em nossos Tribunais, inclusive pelo Superior
Tribunal de Justiça, que, sobre a matéria, editou a Súmula nº 247.
Não há necessidade de nenhum documento além dos já acostados aos autos ser exibido pelo banco. A
contratação restou devidamente comprovada dos serviços utilizados, sendo o débito incontroverso
e as alegações de discordância genéricas.
Diante o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido monitório de HSBC BANK BRASIL S.A. - BANCO
MÚLTIPLO em face de C.M. DE OLIVEIRA CASSIMIRO ME e CELLY MARIA OLIVEIRA CASSIMIRO, e
improcedente os embargos monitórios, para o fim de constituir o título executivo na quantia
de R$229.476,41, com correção monetária desde a data do ajuizamento da ação, acrescido de juros de
1% ao mês a partir da citação.
Condeno a requerida ao pagamento de custas do processo e honorários advocatícios que fixo em 10% do
valor da condenação (CPC, art. 85, §2º).
Com o decurso do prazo recursal, caberá ao credor dar início ao procedimento de cumprimento da
sentença. Não sendo requerida a execução no prazo de 30 dias, os autos serão arquivados.
P. R. I. C.
PROCESSO: 01110847220158140015
ADVOGADO
SENTENÇA
Vistos, etc.
Em despacho às fls. 32, o autor intimado para se manifestar quanto seu interesse no prosseguimento do
feito, contudo, as fls. 33, o autor pediu a extinção do feito mediante a desistência da presente ação.
No presente caso, o autor pediu a extinção do feito mediante a desistência da presente ação.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, diante a manifestação de desistência
do autor, nos termos do Art. 485, inciso III, do Novo Código de Processo Civil.
P. R. I. C.
Processo nº 0008344-70.2014.8.14.0015.
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de Aç¿o de Embargos à Execuç¿o proposta por DALTON JEFERSON NOJOSA IPIRANGA em
desfavor da pessoa jurídica FACULDADES INTEGRADAS DE CASTANHAL LTDA., argumentando, em
síntese, que a exequente/embargada n¿o prestou efetivamente os serviços educacionais pelos quais está
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cobrando o executado/embargante, uma vez que este, embora tenha se matriculado na instituiç¿o de
ensino, n¿o frequentou o curso, raz¿o pela qual entende que o título executivo extrajudicial que embasa o
processo executivo (Contrato de Prestaç¿o de Serviços Educacionais) é ilíquido, incerto e inexigível.
Trata-se de Aç¿o de Embargos à Execuç¿o em que cabe o julgamento antecipado da lide, seja pela
desnecessidade de produç¿o de outras provas além das documentais constantes nos autos, seja pela
revelia da executada/embargada, que opera seus jurídicos e legais efeitos, nos termos do art. 355, I e II,
do CPC.
Analisando o que consta dos autos, observo que o executado/embargante firmou com a
executada/embargada contrato de prestaç¿o de serviços educacionais para o 2º semestre do ano letivo de
2009, e que o aluno n¿o frequentou as aulas, sem, contudo, formular pedido de cancelamento de
matrícula, alegando na inicial t¿o somente que ficou desempregado e que necessitou mudar-se para outro
Município, além de ter havido um aumento da mensalidade.
Cláusula 10ª ¿ O presente contrato tem duraç¿o até o final do 2º semestre do ano letivo de 2009,
conforme calendário acadêmico do curso, podendo ser rescindido por iniciativa do(a) CONTRATANTE ou
da CONTRATADA nos seguintes casos:
Parágrafo 1º ¿ Nas hipóteses de rescis¿o previstas no ¿caput¿, I e II, fica o(a) CONTRATANTE
obrigado(a) a pagar o valor das parcelas, até inclusive o mês em que ocorrer o evento, ressalvados os
casos em que já tenha ocorrido a prestaç¿o integral dos serviços aqui contratados.
Ainda que n¿o se reconhecesse a sua frequência parcial nas aulas, é cediço ser devida a cobrança por
serviços educacionais contratados e disponibilizados ao educando, mesmo quando ele n¿o frequenta as
aulas. O fato de n¿o ter o acadêmico comparecido às aulas ou efetuado os exames periódicos n¿o o
exime do dever de adimplir com o contrato formalizado anteriormente, porquanto o serviço de ensino, na
forma como anuiu quando da assinatura do contrato, estava ao seu dispor, sendo-lhe facultado usufruir ou
n¿o.
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Também n¿o ocorre no caso dos autos o enriquecimento sem causa alegado pelo executado/embargante,
uma vez que a instituiç¿o de ensino, como dito, disponibilizou os serviços educacionais, reservando vaga
ao educando e realizando gastos para tal propósito. Assim, n¿o se pode permitir ao educando que
compareça às aulas quando bem entender, abstendo-se do pagamento das mensalidades pelos serviços
decorrentes de sua ausência. Esse entendimento causaria grande insegurança financeira à instituiç¿o
educacional, visto que n¿o teria como calcular seus ganhos diante de possíveis e incertas ausências dos
educandos.
Ademais, conquanto n¿o tenha o executado/embargante frequentado a integralidade das aulas no período
indicado, estava ele matriculado para fazê-lo, e tinha sua vaga reservada nas mesmas, impedindo que a
exequente/embargada a preenchesse com outro aluno.
Portanto, n¿o pode se furtar a pagar por serviços educacionais que lhe foram disponibilizados, e que só
n¿o lhe foram efetivamente prestados porque, devidamente matriculado, nem frequentou integralmente as
aulas, nem trancou a matrícula, como lhe competia, pois realizada a matrícula, o aluno que pretender se
desligar do curso deve comunicar sua desistência à instituiç¿o de ensino, pois n¿o há exclus¿o
automática.
Por fim, a notificaç¿o do devedor é desnecessária, quando a mora decorre da natureza da prestaç¿o, de
vencimento sucessivo e certo, tratando-se de obrigaç¿o portable, incumbindo ao devedor sua quitaç¿o no
termo e lugar ajustados.
Em consequência, julgo extinto o processo com resoluç¿o do mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC.
Condeno o embargante ao pagamento dos honorários advocatícios, que fixo em 10% (dez por cento) do
valor atualizado do débito, com fundamento no art. 85, do CPC.
P. R. I. C.
Juíza de Direito
PROCESSO: 0036114-04.2015.8.14.0015
ADVOGADO:
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SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação de DIVORCIO LITIGIOSO proposta pela autora em face de MARIA LUCENIR DA SILVA
GOMES.
Em despacho às fls. 29, para o autor ser intimado para manifestar interesse no prosseguimento do feito,
contudo não foi encontrado conforme fls. 31.
Trata-se de ação, onde no curso do processo, a parte autora, não foi localizada para ser intimada a tomar
as providências cabíveis para prosseguimento do feito, nem compareceu para atualizar seu novo
endereço, o que denota, portanto, seu desinteresse na demanda.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do Art. 485, inciso III, do
Novo Código de Processo Civil.
Processo n. 0004369-27.2010.8.14.0015
AÇÃO: INVENTÁRIO
SENTENÇA
Vistos, etc.
É o Relatório. DECIDO.
Do exame da petição acima referida, constato que o(a) autor(a) não tem mais interesse no feito.
Verifico, ainda, da análise dos autos, que inexiste qualquer óbice ao deferimento do pedido formulado.
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Assim sendo, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA requerida para os fins do art. 200, parágrafo único, do
Código de Processo Civil. Por conseguinte, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos
do art. 485, VIII, do mesmo diploma legal.
Após certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com observância das cautelas legais.
P. R. I. C.
PROCESSO: 01021139820158140015
AÇÃO: INVENTÁRIO
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de aç¿o de Inventário negativo proposta pelo autor LEANDRA DO SOCORRO DE SOUZA
BRITO em face de ARY ANDERSON DE MATOS BRITO.
Em despacho às fls. 14, foi determinada a intimaç¿o do autor para promover a emenda à inicial, no prazo
de 10 (dez) dias.
Ocorre que o autor, regularmente intimado às fls. 15, n¿o regularizou a inicial juntando os documentos
indispensáveis à propositura da aç¿o.
Assim, havendo este Juízo oportunizado ao autor a emenda à inicial a fim de sanar os vícios apontados na
exordial, juntando os documentos indispensáveis à propositura da aç¿o, e tendo em vista a ausência
de manifestaç¿o após decorrido o prazo assinalado para a promoç¿o da emenda, deve a petiç¿o inicial
ser indeferida e o processo extinto sem resoluç¿o de mérito.
Diante do exposto, considerando o decurso do prazo assinalado para a emenda à inicial sem que fossem
promovidas as diligências determinadas, INDEFIRO a petiç¿o inicial e como consequência, julgo
EXTINTO O PROCESSO, sem resoluç¿o de mérito, com fulcro nas disposiç¿es dos arts. 319, 321,
parágrafo único, e art. 485, I do CPC, todos do Código de Processo Civil.
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Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruem a inicial, se requerido, mediante recibo nos
autos.
Custas pelo demandante. Em caso de n¿o pagamento, proceda-se a à inscriç¿o em dívida ativa.
Processo nº 0002226-44.2015.814.0015
ADVOGADO:
SENTENÇA
Vistas, etc.
Em despacho às fls. 71, o autor foi intimado para se manifestar conforme fls. 85, contudo quedou-se
inerte.
Trata-se de aç¿o, onde no curso do processo, a parte autora, embora devidamente intimada a tomar as
providências cabíveis para prosseguimento do feito, n¿o veio a juízo se manifestar, o que denota,
portanto, seu desinteresse na demanda.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resoluç¿o de mérito, nos termos do Art. 485, inciso III, do
Novo Código de Processo Civil.
Sem custas.
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PROCESSO: 00022911020138140015
SENTENÇA
vistos, etc.
Trata-se de ação de ANULATORIA DE DEBITO FISCAL proposta pelo autor em face de SECRETARIA
EXECUTIVA DA FAZENDA DO ESTADO DO PARÁ ¿ SEFA/PA.
Verifica-se que o exequente requer a extinção do feito aduzindo que o executado cumpriu integralmente a
obrigação questionada na presente ação, inclusive honorários.
ANTE O EXPOSTO, extingo o processo sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VI do
CPC.
Deixo de arbitrar honorários advocatícios, pois por ocasião do pagamento da dívida já foram incluídos os
honorários de sucumbência.
Sem Custas.
P.R.I.C.
Processo nº 0004775-95.2013.814.0015.
ADVOGADO:
DESPACHO
R. Hoje.
1. Intime-se a parte autora para se manifestar sobre os documentos de fls. 145/146 dos autos, no prazo de
15 (quinze) dias.
P. R. I. Cumpra-se.
Processo n. 0007690-15.2016.8.14.0015
SENTENÇA
Vistos os autos.
Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO com efeitos infringentes opostos por SILLAS DANIEL DE
SOUSA FURTADO contra a sentença proferida por este juízo (fl. 68) que julgou parcialmente procedente a
ação de cobrança ajuizada em face do Município de Castanhal.
Aduz, em síntese, que a sentença embargada é contraditória, visto que teria condenado o réu a depositar
valores devidos a título de FGTS, contudo, tal pedido não era o objeto da ação, e sim, o pagamento de
salário retido, 13º e férias acrescidas de terço constitucional, pelo que requer a reforma da sentença.
Com efeito, da análise dos autos, verifico que este juízo se equivocou e incorreu em contradição, na
medida em que o requerente não pediu o pagamento de FGTS, de modo que não poderia ter havido a
condenação do réu nesse sentido.
Entretanto, não deve prosperar o argumento de que houve omissão quanto aos demais pedidos, posto que
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o Juízo julgou descabido os pedidos formulados, ante a ausência de provas que demonstrem que aquelas
parcelas não foram adimplidas, tratando-se de mero inconformismo com o pronunciamento judicial, que
deve ser objeto de impugnação por via própria.
Intimem-se as partes.
P. R. I. C.
Processo nº 0003115.68.2009.8.14.0015
ADVOGADO: ALEXANDRE ARAUJO MAUES OAB/PA 15.703 OAB/AP 1.891-A, SERGIO SILVA LIMA
OAB/PA 17.051 E RAFAEL DE SOUSA BRITO OAB/PA 14.089
SENTENÇA
Vistos etc.
Trata-se de AÇ¿O DE REINTEGRAÇ¿O DE POSSE COM PEDIDO DE MEDIDA LIMINAR proposta por
BANCO FINASA BMC S/A em face de CARLOS RAFAEL SOUSA MOREIRA.
Em despacho de fl. 72 foi determinado a intimaç¿o da parte autora pessoalmente para que se
manifestasse acerca do interesse no prosseguimento do feito, porém n¿o foi localizada no endereço
informado na inicial, conforme certificado nos autos (fl. 74).
É, sucintamente, o relatório.
DECIDO.
Aponta o Código de Processo Civil - CPC: Art. 77 - Além de outros previstos neste Código, s¿o deveres
das partes, de seus procuradores e de todos aqueles que de qualquer forma participem do processo: (..) V
- declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional
onde receber¿o intimaç¿es, atualizando essa informaç¿o sempre que ocorrer qualquer modificaç¿o
temporária ou definitiva.
Da análise dos autos observo que a intimaç¿o pessoal da requerente n¿o foi possível em raz¿o da n¿o
atualizaç¿o do seu endereço, o que configura a materializaç¿o da ausência de pressuposto de
constituiç¿o e de desenvolvimento válido e regular do processo, evento que obstaculiza o prosseguimento
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da demanda.
Processo n. 0002397-40.2003.8.14.0015
ADVOGADO:
DESPACHO
Tendo em vista a habilitação dos causídicos em fl. 126, dê-se vistas pelo prazo de 5 dias (CPC, art. 107,
II).
P.R.I.C.
PROCESSO: 00085100520148140015
SENTENÇA
Vistos, etc.
Trata-se de ação de EXECUÇÃO DE ALIMENTOS proposta pela autora em face de EDILSON FERREIRA
MENDES.
Em despacho às fls. 38, para o autor ser intimado para manifestar interesse no prosseguimento do feito,
contudo não foi encontrado conforme fls. 40.
Trata-se de ação, onde no curso do processo, a parte autora, não foi localizada para ser intimada a tomar
as providências cabíveis para prosseguimento do feito, nem compareceu para atualizar seu novo
endereço, o que denota, portanto, seu desinteresse na demanda.
Diante do exposto, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do Art. 485, inciso III, do
Novo Código de Processo Civil.
DEFENSORIA PÚBLICA
DESPACHO
Retornam os autos por motivo das petições atravessadas pelo Ministério Público e pela Defensoria
Pública, respectivamente à fl. 1.549 e fl. 1.569.
Considerando que a Defensoria Pública representa parte dos demandados na ação e que para eventual
realização de acordo é imprescindível que os representantes legais de todos os envolvidos participem do
ato processual, especialmente porque existe a sinalização de interesse de acordo entre as partes,
DEFIRO o pedido de fl. 1.569 e redesigno a audiência designada nos autos para o dia 07/02/2022, às 10h,
a ser realizada no Fórum distrital de Mosqueiro/PA.
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Intimem-se. Cumpra-se.
Ciência ao Juízo da Vara Distrital de Mosqueiro, bem como a todos os Entes, partes e órgãos que
participariam da audiência.
COMARCA DE BARCARENA
MORAIS
PROCESSO Nº 0801930-979.2021.8.14.0008
REQUERENTE: SAMILLY REIS DOS SANTOS
ADVOGADO: UBIRATAN MAXIMO PEREIRA DE SOUZA JUNIOR, OAB/MT Nº 20.812/O
REQUERIDO: AVON COSMÉTICOS LTDA
SENTENÇA: ¿Relatório dispensado. Considerando o pedido de desistência formulado pela autora na
petição de ID nº 41499989, bem como o que preceitua o enunciado 90 do FONAJE (a desistência do
autor, mesmo sem a anuência do réu já citado, implicará na extinção do processo sem julgamento do
mérito, ainda que tal ato se dê em audiência de instrução e julgamento), homologo o aludido requerimento
com fundamento no artigo 485, VIII, do Código de Processo Civil, para que surta seus jurídicos e legais
efeitos e, em consequência, extingo o processo sem resolução do mérito. Sem custas, face o rito.
Registre-se. Se requerido, desde já, fica autorizado o desentranhamento e entrega à parte requerente dos
documentos que instruíram a petição inicial, à exceção do instrumento de mandato. Certificado o transito
em julgado, arquive-se os autos com as cautelas legais. Sentença publicada em audiência. Cientes os
presentes¿
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À Excelentíssima Senhora
Senhora Advogada,
Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ALVÁRO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MMª. Juíz de Direito,
Titular desta Vara Criminal de Barcarena/PA, intimo a Advogada Dra. REGINA MARIA SOARES
BARRETO DE OLIVEIRA ¿ OAB/PA 7508 a fim de que apresente as razões recursais no prazo do
artigo 600 do CPP, nos autos do Processo n.º 0002896-45.2011.8.14.0008, capitulado no Art. 14 da Lei
10.826/2003, em que é acusado: FRANCISCO DUARTE GOMES CRUZ e Vítima: O ESTADO.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex B. Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
À Excelentíssima Senhora
Senhora Advogada,
Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ALVÁRO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MMª. Juíz de Direito,
Titular desta Vara Criminal de Barcarena/PA, intimo Vossa Excelência a apresentar Alegações Finais
nos autos do Processo n.º 0000501-70.2017.8.14.0008, capitulado no Art. 33 da Lei 11.343/2006, em
que é acusado: DEJACI MAIA PANTOJA e Vítima: O ESTADO.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex B. Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
À Excelentíssima Senhora
Senhora Advogada,
Em cumprimento ao determinado pelo Dr. ALVÁRO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MMª. Juíz de Direito,
Titular desta Vara Criminal de Barcarena/PA, no Despacho nº 20210229590958, depois de proceder o
Desarquivamento destes Autos intimo Vossa Excelência a ter vistas dos mesmos.
E para que não alegue ignorância, mandou expedir a presente Carta de Intimação que será publicada no
Diário de Justiça Eletrônico e na Sede deste Juízo. Eu, Milton Alex B. Padilha, Auxiliar Judiciário, digitei.
COMARCA DE ITAITUBA
SOUSA RÃU: GERALDO RODRIGUES GOMES ADVOGADOS DAS PARTES: CLEUDE FERREIRA
PAXIUBA, CLEUDE FERREIRA PAXIUBA (OAB - 11625), EVANDRO LUIZ DOS ANJOS LEITAO (OAB -
13409), JOAO DUDIMAR DE AZEVEDO PAXIUBA ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos
Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a)
advogado (a) que realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que
no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos
termos e cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de
busca e apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor
(a) da Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do
Provimento nº 006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)           Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
Página de 1 Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de
Carvalho, s/n CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO:
00027112120088140024 PROCESSO ANTIGO: 200810022034
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Alvará Judicial em:
10/12/2021 REQUERIDO:EUZEBIO SOUZA BARROS Representante(s): EVALDO TAVARES DOS
SANTOS (ADVOGADO) EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERENTE:HODSON
SOUZA BARROS Representante(s): OAB 12806 - EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB
12806 - EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO) . PROCESSO: 0002711-21.2008.8.14.0024
AÃÃO: Alvará Judicial AUTOR: HODSON SOUZA BARROS RÃU: EUZEBIO SOUZA BARROS
ADVOGADOS DAS PARTES: EVALDO TAVARES DOS SANTOS, EVALDO TAVARES DOS SANTOS
(OAB - 12806) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c
art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que realizou carga dos
autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e cominações dos Art.
107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e apreensão dos autos.
Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da Secretaria da 2ª Vara
CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB,
autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)                           Â
                                 Página de 1 Fórum de:
ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/n CEP:
68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00053559820138140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE
LIMA A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 10/12/2021 EXEQUENTE:MARIA DO CARMO
GUIMARÃES MELO Representante(s): OAB 12806 - EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:DJANIRA MENDES DA COSTA. PROCESSO: 0005355-98.2013.8.14.0024 AÃÃO:
Execução de TÃÂ-tulo Extrajudicial AUTOR: MARIA DO CARMO GUIMARÿES MELO RÃU:
DJANIRA MENDES DA COSTA ADVOGADOS DAS PARTES: EVALDO TAVARES DOS SANTOS (OAB -
12806) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c art. 1º,
§ 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que realizou carga dos autos acima
identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o devolva
nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e cominações dos Art. 107, §4º e Art.
234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9
de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, autorizado pelo
Provimento nº 006/2009-CJCI)                                   Â
                         Página de 1 Fórum de: ITAITUBA  Email:
[email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/n CEP: 68.180-060  Bairro:
Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00073042620148140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Inventário em:
10/12/2021 INTERESSADO:WILSON SANTOS SOARES Representante(s): OAB 19992-B - ANDRE LUIS
FERNANDES MARTINS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:FELICIANO SANTOS MORAES
Representante(s): OAB 13025 - BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13141 -
PAULO ROBERTO FARIAS CORREA (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARIA SANTOS SOARES.
PROCESSO: 0007304-26.2014.8.14.0024 AÃÃO: Inventário AUTOR: FELICIANO SANTOS MORAES
RÃU: MARIA SANTOS SOARES ADVOGADOS DAS PARTES: ANDRE LUIS FERNANDES MARTINS
(OAB - 19992-B), BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (OAB - 13025), PAULO ROBERTO FARIAS
CORREA (OAB - 13141) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 -
634
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que
realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e
cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e
apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº
006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)                  Â
                                          Página de 1Â
Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/nÂ
CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00081434620178140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE
LIMA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REQUERENTE:VILSON VIEIRA RIBEIRO
Representante(s): OAB 21132 - THAYNNA BARBOSA CUNHA (ADVOGADO) OAB 22489-B - THAIANNY
BARBOSA CUNHA (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO HELIO FERREIRA Representante(s): OAB
12993 - JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 27270 - ELINEKE CONCEIÇÃO LAMEIRA
LEITE (ADVOGADO) OAB 28944 - LUIZ HENRIQUE GOMES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 28733 -
GABRIEL ROCHA MACIEL (ADVOGADO) . PROCESSO: 0008143-46.2017.8.14.0024 AÃÃO:
Procedimento Comum CÃÂ-vel AUTOR: VILSON VIEIRA RIBEIRO RÃU: FRANCISCO HELIO FERREIRA
ADVOGADOS DAS PARTES: ELINEKE CONCEIÿÿO LAMEIRA LEITE (OAB - 27270), GABRIEL
ROCHA MACIEL (OAB - 28733), JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA (OAB - 12993), LUIZ HENRIQUE
GOMES JUNIOR (OAB - 28944), THAIANNY BARBOSA CUNHA (OAB - 22489-B), THAYNNA BARBOSA
CUNHA (OAB - 21132) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 -
CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que
realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e
cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e
apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº
006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)                  Â
                                          Página de 1Â
Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/nÂ
CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303
Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/nÂ
CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303
laudo particular para fins de recebimento do seguro obrigatório DPVAT, desde que comprove a
existência de invalidez e o grau desta. O laudo subscrito por fisioterapeuta é instrumento hábil a
comprovar as lesões decorrentes de acidente de trânsito, para fins de percepção do seguro
obrigatório. A indenização do seguro obrigatório DPVAT por invalidez permanente deverá ser fixada
de acordo com o grau de incapacidade experimentada pelo beneficiário.(TJ-RO - AC:Â
70066005520168220005Â ROÂ 7006600-55.2016.822.0005, Data de Julgamento: 26/06/2019). Grifos
nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial, muito embora constitua apenas
um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro
referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que comprovam que o autor foi atendido
em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de lesão decorrente de acidente de
trânsito. Na petição constam o comprovante de residência e demais documentos essenciais para a
propositura da ação. No presente caso, a autora recebeu administrativamente o seguro DPVA, porém
entende que tem direito a indenização em valor maior tendo tomado como base a tabela DPVAT,
razão pela qual pretende a condenação da ré ao pagamento da diferença. Portanto, é fato
inconteste que houve um acidente veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a
discussão à extensão da lesão sofrida. Ademais, o recebimento do valor na via administrativa não
afasta o direito do autor de buscar a diferença pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º,
XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da
ação estão presentes. Não há nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram
rejeitadas e inexistem outras a analisar. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a
aplicação do CDC, consoante entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO
ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74,
com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou
pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas
seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o
Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório,
com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1°
do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da
parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030,
Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em
29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a
prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor. A documentação acostada demonstra que o autor sofreu acidente veicular do qual
resultaram lesões, tendo a ré inclusive efetuado o pagamento do seguro na via administrativa. Quanto
à amplitude da lesão, a avaliação feita na via administrativa concluiu pela existência de lesão de
grau leve no rádio esquerdo (fl. 90), pelo que a autora recebeu o valor de R$ 2.362,50. Nos termos do art.
373 do CPC, competia à autora fazer prova do direito alegado, o que poderia ser demonstrado por meio
de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico capaz de comprovar a extensão da
lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor demonstrar que o acidente veicular
lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via administrativa. Em consequência do acima
exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos trazidos pela ré. Isto posto, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487,
I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais, bem como os honorários
advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por
ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao pagamento, na forma do art. 98, §§
2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré, para levantamento do valor correspondente Ã
perÃ-cia médica não realizada. INTIMEM-SE as partes, através do Diário de Justiça Eletrônico
(DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no
Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021.
               Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
PROCESSO: 00012791620048140024 PROCESSO ANTIGO: 200410009665
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REU:JOSE ALONSO GUSMAO DE AGUIAR
AUTOR:NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES Representante(s): OAB 8809-B - MARIA CRISTINA
PORTINHO BUENO (ADVOGADO) OAB 14508 - JORGEMAR PAIVA SALIN (ADVOGADO) . Processo
nº 0001279-16.2004.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO DE INVESTIGAÃÃO DE PATERNIDADE
639
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
lhe FRATURA NA TÃBIA E FIBULA DIREITA, razão pela qual acionou, administrativa a ora ré,
pretendendo receber a indenização no percentual de 35%, conforme os termos da tabela DPVAT, e o
reembolso a tÃ-tulo de DAMS, somando-se um total de R$ 5,875,00. Em contestação (fls. 49-71) a ré
arguiu preliminarmente a ausência de documentos obrigatórios na petição inicial, consistentes no
boletim médico de primeiro atendimento, o que impossibilitou a ré à constatação da veracidade dos
fatos alegados pela autora. Ainda, impugnou ao boletim de ocorrência que não foi assinado pela
autoridade competente. Também arguiu a falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão na via
administrativa proporcional à extensão da lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide restrita Ã
diferença entre o valor pago e o pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade
entre o acidente e as lesões, não tendo juntado documentação hospitalar de primeiro atendimento.
Ainda, alegou a ausência de prova de lesão mais grave que a aferida administrativamente. Anotou a
necessidade de realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago na via
administrativa. Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e
correção monetária a partir da propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou
documentos (fls. 69-71). Sustenta a Requerida que a parte autora não teria juntado a inicial o boletim
médico de primeiro atendimento. Nos termos do artigo 320 do CPC/15, a petição inicial será
instruÃ-da com os documentos indispensáveis à propositura da ação, e conforme o artigo 5º, da Lei
nº 6.194, de 1974, o pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e
do dano decorrente. Embora apontado na Lei nº 6.194/74, o boletim médico de primeiro atendimento
consubstancia apenas documento suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de
causalidade, mas não é o único documento hábil a comprovar a ocorrência do sinistro, havendo o
autor juntado à inicial declaração de atendimento pelo corpo de bombeiros militar sendo meio útil para
a comprovação do acidente (fl.12). Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial,
muito embora constitua apenas um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor
como registro fático do sinistro referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que
comprovam que o autor foi atendido em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de
lesão decorrente de acidente de trânsito. Na petição constam o comprovante de residência e
demais documentos essenciais para a propositura da ação. à fato inconteste que houve um acidente
veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão
sofrida. Desse modo, rejeito as preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da ação
estão presentes. Não há nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e
inexistem outras a analisar. O autor asseverou ter sofrido acidente de trânsito que lhe deixou com
debilidade permanente, por isso, reclamou o pagamento do valor do seguro, em valor equivalente ao que
é pago para os casos de lesões. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a
aplicação do CDC, consoante entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO
ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74,
com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou
pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas
seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o
Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório,
com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1°
do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da
parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030,
Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em
29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a
prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor. A documentação acostada demonstra que a autora sofreu acidente veicular do qual
resultaram lesões, no entanto a ré negou a cobertura pleiteada se fundamentando no fato de que a
vÃ-tima é proprietária do veÃ-culo e não tinha pago o prêmio do seguro do exercÃ-cio no qual se deu o
acidente (fl. 23), justificativa essa que não se sustenta conforme a súmula 257 do STJ: ¿A falta de
pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por VeÃ-culos Automotores
de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da indenização.¿
Entretanto, nos termos do art. 373 do CPC, competia a parte autora fazer prova do direito alegado, o que
poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico
capaz de comprovar a extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
demonstrar que o acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via
administrativa. Em consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos
trazidos pela ré. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com
resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas
processuais, bem como os honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do
art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao
pagamento, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré, para
levantamento do valor correspondente à perÃ-cia médica não realizada. INTIMEM-SE as partes,
através do Diário de Justiça Eletrônico (DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo
requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de
Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO: 00177638220178140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA
AMARAL DE ALMEIDA A??o: Busca e Apreensão em: 10/12/2021 REQUERENTE:B V FINANCEIRA S A
Representante(s): OAB 15187-A - EDNEY MARTINS GUILHERME (ADVOGADO)
REQUERIDO:ANTONIO BATISTA SOARES. PROCESSO Nº 0017763-82.2017.814.0024 SENTENÃA Â
        Trata-se de AÃÃO DE BUSCA E APREENSÃO ajuizado por B.V. FINANCEIRA S/A.  Â
       No curso processual a parte autora requereu a desistência da ação (fl. 89/90).    Â
     O réu não foi citado (fl. 94).          Vieram os autos conclusos.        Â
 à a sÃ-ntese do necessário. Doravante, decido.          Após certa tramitação, vem o
representante do autor pleitear pela desistência do feito (fl. 89/90).          Sobre o tema,
dispõem os artigos 200, parágrafo único, e 485, inciso VIII, ambos do Código de Processo Civil
(CPC), in verbis: Art. 200. Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos
processuais. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito após homologação
judicial. Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: VIII- quando homologar a desistência da
ação;          Assim, tendo em vista tal manifestação, HOMOLOGO POR SENTENÃA o
pedido de DESISTÃNCIA, para os fins do artigo 200, parágrafo único, do CPC.          Desta
forma, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DE MÃRITO, nos moldes do artigo 485,
inciso VIII, do CPC. 1.     Eventuais custas pelo autor. 2.     INTIMEM-SE as partes
através de seus causÃ-dicos apenas pelo Diário de Justiça Eletrônico (DJe). 3.     Registre-se.
Cumpra-se. 4.     Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da
distribuição no Sistema Libra.            Itaituba (PA), 30 de novembro de 2021. Natasha
Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO: 00180409820178140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE
PAULA AMARAL DE ALMEIDA A??o: Alvará Judicial em: 10/12/2021 REQUERENTE:VANESSA DOS
SANTOS ARAUJO Representante(s): OAB 17803-B - JOSEANE BORGES LOIOLA (ADVOGADO)
REQUERENTE:HUDSON CARLOS DOS SANTOS ARAUJO REQUERIDO:CARLOS ARAUJO DA SILVA
ALMEIDA REQUERENTE:EDINETE LIMA DOS SANTOS. PROCESSO Nº 0018040-98.2017.8.14.0024
SENTENÃA          Adoto como relatório os fatos constantes nos presentes autos.     Â
    Vieram os autos conclusos.          à a sÃ-ntese do necessário. Doravante, decido. Â
        Como é cediço, o Código de Processo Civil arrola como uma das causas de
extinção do processo sem resolução do mérito a inação do autor por mais de 30 (trinta) dias,
que resta caracterizada quando este é devidamente chamado para a realização de determinada
diligência ou ato processual, mas se queda inerte.          Analisando os autos, é possÃ-vel
perceber que houve inércia do requerente/exequente, restando caracterizado seu total desinteresse no
prosseguimento do processo, merecendo a sua extinção.          Compulsando os autos,
verifica-se que a ausência, pelos motivos expostos, de manifestação do requerente propicia
tacitamente o desinteresse no prosseguimento da demanda e na satisfação da tutela jurisdicional.  Â
       No presente caso, constata-se que o requerente foi intimado de despacho em que se
determinava que ele manifestasse interesse no prosseguimento do feito ou praticasse algum ato
processual, todavia, tal parte quedou-se inerte, deixando transcorrer in albis o prazo processual, razão
pela qual a medida mais acertada é extinção do processo por abandono de causa.        Â
 Ora, a marcha processual não pode ficar ao alvedrio das partes, fazendo com que o processo
permaneça em Secretaria Judicial ou ocupando a máquina judiciária com providências infrutÃ-feras,
quando o principal interessado no andamento do feito sequer demonstra empenho em receber a resposta
do Poder Judiciário.          Neste sentido, pertinentes são as palavras da doutrina sobre a
necessidade de uma atuação mais efetiva do magistrado na aplicação de regras processuais para a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
regular tramitação dos processos cÃ-veis, a saber: As regras processuais existem para assegurar o bom
desenvolvimento do procedimento e o real equilÃ-brio entre os sujeitos parciais dessa relação jurÃ-dica,
para quê também é fundamental a efetiva participação do juiz. A regulamentação desse
método de solução de conflitos chamado ¿processo¿ destina-se a possibilitar que o resultado da
atividade estatal contribua decisivamente para a manutenção da integridade do ordenamento jurÃ-dico,
a eliminação dos litÃ-gios e a pacificação social. (BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade
do processo e técnica processual. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007, p. 18)         Â
Outrossim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação. Â
        Por conseguinte, resta evidente o abandono do processo, pelo que tenho caracterizado a
perda superveniente do interesse processual. Nesse sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÃÃO.
BUSCA COBRANÃA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR (CONSUBSTANCIADO
PELO ABANDONO DA CAUSA). ESCORREITA A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM ANÃLISE DO
MÃRITO (ART. 267, INC. III, DO CPC). O desatendimento imotivado aos comandos judiciais para dar
andamento ao feito, notadamente quanto ao cumprimento de diligências que dependem de providências
por parte do requerente, com vistas ao bom andamento da ação, caracteriza a perda superveniente do
interesse de agir (consubstanciado, in casu, pelo abandono da causa), com a consequente extinção do
processo sem julgamento do mérito (art. 267 , inc. III , do CPC ), haja vista que essa inércia esvazia o
conteúdo de eventual provimento judicial quanto ao mérito. Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF
- Apelação CÃ-vel APC 20080110774173 (TJ-DF) - Data de publicação: 05/06/2015). Enfim, o
abandono da causa pela parte requerente/exequente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do
provimento jurisdicional, o que enseja a extinção do feito. 1.     Pelo exposto, configurada a falta
de interesse processual superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no inciso III, artigo 485, Código de Processo
Civil (CPC). 2.     Não há custa, pois DEFIRO/MANTENHO o benefÃ-cio da justiça gratuita, nos
termos da presunção legal do §3º, artigo 99, do CPC, razão pela qual dispenso as partes ao
recolhimento das custas pendentes. 3.     INTIMEM-SE as partes através de seus causÃ-dicos
apenas pelo Diário de Justiça Eletrônico (DJe). 4.     Registre-se. Cumpra-se.  Após o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da distribuição no Sistema Libra.
Itaituba (PA), 01 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
01212321820158140024 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em:
10/12/2021 REQUERENTE:MANOEL FERNANDES BATISTA Representante(s): OAB 20339 - NILDO
TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO
DPVAT S A Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 -
LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Processo: 0121232-18.2015.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de
AÃÃO ORDINÃRIA DE COBRANÃA DE DIFERENÃA DE VALOR DE INDENIZAÃÃES DE SEGURO
DPVAT, sobre a tabela DPVAT- indenizações para vÃ-timas, proposta por MANOEL FERNANDES
BATISTA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT-S/A. Relatou o
autor que se envolveu em um acidente de trânsito enquanto conduzia uma motocicleta no dia
13/09/2014, no qual lhe causou FRATURA DO PUNHO ESQUERDO. Requereu aplicação da lei
n°6.194/74 lei do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veÃ-culos automotores de via
terrestre, e o uso dos benefÃ-cios da Justiça gratuita, por ser requerente pobre nos termos da lei n°
1060/50. Juntou documentos (fls.06-30). A ré foi devidamente citada (fl. 35), apresentou contestação
(fl. 53) e requereu que a demanda fosse julgada totalmente improcedente. Juntou documentos (fls. 72-85).
As partes foram intimadas para comparecerem à perÃ-cia médica no Hospital Santo Antônio no dia
12/05/2021. Certificou-se o não comparecimento das partes (fl. 124). Vieram os autos conclusos. à o
relatório. Decido. Trata-se da Ação de cobrança de diferença do seguro DPVAT proposta
MANOEL FERNANDES BATISTA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO
DPVAT S/A, em que pretende o pagamento da diferença do seguro no valor de R$ 7.762,50. Alegou que
sofreu acidente de trânsito ocasionando-lhe FRATURA PUNHO ESQUERDO, razão pela qual acionou,
administrativa a ora ré, recebendo desta o valor de R$ 2.362,50, quando deveria receber R$ 10.125,00,
nos termos da tabela DPVAT. Em contestação (fls. 53-71) a ré arguiu preliminarmente a ausência de
documentos obrigatórios na petição inicial, consistentes no laudo do IML, carteira de identidade da
vÃ-tima e Boletim de Ocorrência válido, o que impossibilitou a ré à constatação da veracidade dos
fatos alegados pela autora. Também arguiu a falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão na
via administrativa proporcional à extensão da lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide restrita
à diferença entre o valor pago e o pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
entre o acidente e as lesões, não tendo juntado laudo do IML e boletim de ocorrência com data distinta
do sinistro. Ainda, alegou a ausência de prova de lesão mais grave que a aferida administrativamente.
Anotou a necessidade de realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago
na via administrativa. Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e
correção monetária a partir da propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou
documentos (fls. 72-85). Sustenta a Requerida que a parte autora não teria juntado a inicial o laudo do
IML. Nos termos do artigo 320 do CPC/15, a petição inicial será instruÃ-da com os documentos
indispensáveis à propositura da ação, e conforme o artigo 5º, da Lei nº 6.194, de 1974, o
pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente.
Embora apontado na Lei nº 6.194/74, o laudo pericial elaborado pelo Instituto de Medicina Legal
consubstancia apenas documento suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de
causalidade, mas não é o único documento hábil a comprovar eventual invalidez e resguardar o
pedido indenizatório de recebimento de seguro por acidente automobilÃ-stico. Nesse sentido, os Tribunais
têm decidido: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO - SEGURO DPVAT - LAUDO
MÃDICO DO IML - DESNECESSIDADE - QUESTÃO DE MÃRITO - EXTINÃÃO INDEVIDA DO FEITO -
CASSAÃÃO DA SENTENÃA. - "O laudo do IML não é documento essencial à propositura da
demanda que tem por objetivo a cobrança do seguro obrigatório" (TJMG - AC: 10324160143719001)
(TJ-MG - AC:Â 10000191337815001Â MG, Relator: Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento:
10/03/0020, Data de Publicação: 16/03/2020). Grifos nossos. Apelação cÃ-vel. Cobrança. Seguro
obrigatório DPVAT. Invalidez permanente. Laudo do IML. Desnecessidade. Cerceamento de defesa.
Inocorrência. Laudo particular. Validade. Profissional Fisioterapeuta. Possibilidade. Indenização.
Complementação. Necessidade. Sentença mantida. O laudo do IML não é documento
imprescindÃ-vel à propositura da ação que visa ao recebimento da indenização do seguro DPVAT.Â
Inexiste cerceamento de defesa quando é oportunizada a produção de prova pericial e a parte não
recolhe os honorários periciais. Admite-se a utilização de laudo particular para fins de recebimento do
seguro obrigatório DPVAT, desde que comprove a existência de invalidez e o grau desta. O laudo
subscrito por fisioterapeuta é instrumento hábil a comprovar as lesões decorrentes de acidente de
trânsito, para fins de percepção do seguro obrigatório. A indenização do seguro obrigatório
DPVAT por invalidez permanente deverá ser fixada de acordo com o grau de incapacidade
experimentada pelo beneficiário.(TJ-RO - AC: 70066005520168220005 RO 7006600-
55.2016.822.0005, Data de Julgamento: 26/06/2019). Grifos nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência
Policial anexado à inicial, muito embora constitua apenas um indÃ-cio de prova quanto aos supostos
danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro referido pelo autor. Ademais, há nos autos
outros documentos que comprovam que o autor foi atendido em um hospital da rede pública, em razão,
aparentemente, de lesão decorrente de acidente de trânsito. Na petição constam o RG e CPF
documentos essenciais para a propositura da ação. No presente caso, a autora recebeu
administrativamente o seguro DPVAT porém entende que tem direito a indenização em valor maior
tendo tomado como base a tabela DPVAT, razão pela qual pretende a condenação da ré ao
pagamento da diferença. Portanto, é fato inconteste que houve um acidente veicular a ensejar o
acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão sofrida. Ademais, o
recebimento do valor na via administrativa não afasta o direito do autor de buscar a diferença
pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º, XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as preliminares.
Os pressupostos processuais e as condições da ação estão presentes. Não há nulidade a
declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e inexistem outras a analisar. Trata-se de
ação buscando o recebimento do valor do seguro obrigatório DPVAT. O autor asseverou ter sofrido
acidente de trânsito que lhe deixou com debilidade permanente, por isso, reclamou o pagamento da
diferença do valor do seguro, em valor equivalente ao que é pago para os casos de lesões. Na
sequência, firmo que a presente lide não comporta a aplicação do CDC, consoante entendimento
jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE
APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório
DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74, com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito,
sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação
própria, a relação entre as vÃ-timas seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo
qual em tais casos é inaplicável o Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a
inversão do ônus probatório, com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do
ônus da prova com base no § 1° do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer
impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
deste dispositivo ou a maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70077708030, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto
no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência
de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. A documentação acostada demonstra
que a parte autora sofreu acidente veicular do qual resultaram lesões, tendo a ré inclusive efetuado o
pagamento do seguro na via administrativa. Quanto à amplitude da lesão, a avaliação feita na via
administrativa concluiu pela existência de lesão de grau leve no rádio esquerdo (fl. 75), pelo que a
autora recebeu o valor de R$ 2.362,50. Nos termos do art. 373 do CPC, competia à autora fazer prova do
direito alegado, o que poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica, se tivesse comparecido ao
ato, na data agendada para tanto. Não foi acostado aos autos laudo médico capaz de comprovar a
extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor demonstrar que o
acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via administrativa. Em
consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos trazidos pela ré. Isto
posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com resolução do mérito nos
termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais, bem como os
honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao pagamento, na forma do
art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré SEGURADORA LÃDER DOS
CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, para levantamento do valor correspondente à perÃ-cia médica
não realizada. INTIMEM-SE as partes, através do Diário de Justiça Eletrônico (DJe); Após o
trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no Sistema
LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â
           Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
PROCESSO: 01222308320158140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REQUERENTE:DIEGO FREITAS DA SILVA
Representante(s): OAB 20339 - NILDO TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA
LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Processo: 0122230-
83.2015.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA DE COBRANÃA DE DIFERENÃA DE
VALOR DE INDENIZAÃÃES DE SEGURO DPVAT, sobre a tabela DPVAT- indenizações para vÃ-timas,
proposta por DIEGO FREITAS DA SILVA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO
SEGURO DPVAT-S/A. Relata o autor que se envolveu em um acidente de trânsito enquanto conduzia
uma motocicleta no dia 08/12/2012, no qual lhe causou FRATURA NA PERNA ESQUERDA. Requereu
aplicação da lei n° 6.194/74 lei do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais causados por veÃ-culos
automotores de via terrestre, e o uso dos benefÃ-cios da Justiça gratuita, por ser requerente pobre nos
termos da lei n° 1060/50. Juntou documentos (fls. 05-20). A ré foi devidamente citada (fl. 25),
apresentou contestação (fl. 53) e requereu que a demanda fosse julgada totalmente improcedente.
Juntou documentos (fls. 79-82). As partes foram intimadas para comparecerem à perÃ-cia médica no
Hospital Santo Antônio no dia 12/05/2021. Certificou-se o não comparecimento das partes (fl. 98). à o
relatório. Decido. Trata-se da Ação de cobrança de diferença do seguro DPVAT proposta DIEGO
FREITAS DA SILVA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A,
em que pretende o pagamento do seguro no valor de R$ R$3.755,00. Alegou que sofreu acidente de
trânsito ocasionando-lhe FRATURA NA PERNA ESQUERDA, razão pela qual acionou
administrativamente a ré, que não respondeu nem pagou o valor que alega fazer jus, R$3.755,00, nos
termos da tabela DPVAT. Em contestação (fls. 53-82) a ré arguiu, preliminarmente, a prescrição
dos direitos pleiteados pelo autor, em seguida, ausência de documentos obrigatórios na petição
inicial, consistentes no laudo do IML e comprovante de residência, o que impossibilitou a ré Ã
constatação da veracidade dos fatos alegados pela autora. Ainda, impugnou ao boletim de ocorrência
que não foi assinado pela autoridade competente. Também arguiu a falta de interesse de agir pois
não apresentou o requerimento administrativo. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade
entre o acidente e as lesões, não tendo juntado laudo do IML. Ainda, alegou a inadimplência com o
prêmio, não tendo direito de receber o pagamento do seguro DPVAT. Anotou a necessidade de
realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago na via administrativa.
Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e correção monetária a
partir da propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação ao pagamento de
honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou documentos (fls.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
79-82). Sustenta a Requerida a prescrição dos direitos pleiteados pelo autor, o que não se sustenta
conforme o nexo temporal entre a data do sinistro (08/12/2012) e a data em que a ação de cobrança
do seguro DPVAT foi proposta (23/11/2015), ou seja, ainda não se tinha completado os três anos para a
prescrição. Sustenta também que a parte autora não teria juntado a inicial o laudo do IML. Nos
termos do artigo 320 do CPC/15, a petição inicial será instruÃ-da com os documentos indispensáveis
à propositura da ação, e conforme o artigo 5º, da Lei nº 6.194, de 1974, o pagamento da
indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente. Embora
apontado na Lei nº 6.194/74, o laudo pericial elaborado pelo Instituto de Medicina Legal consubstancia
apenas documento suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de causalidade, mas
não é o único documento hábil a comprovar eventual invalidez e resguardar o pedido indenizatório
de recebimento de seguro por acidente automobilÃ-stico. Nesse sentido, os Tribunais têm decidido:
EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO - SEGURO DPVAT - LAUDO MÃDICO DO IML
- DESNECESSIDADE - QUESTÃO DE MÃRITO - EXTINÃÃO INDEVIDA DO FEITO - CASSAÃÃO DA
SENTENÃA. - "O laudo do IML não é documento essencial à propositura da demanda que tem por
objetivo a cobrança do seguro obrigatório" (TJMG - AC: 10324160143719001) (TJ-MG - AC:Â
10000191337815001Â MG, Relator: Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento: 10/03/0020, Data de
Publicação: 16/03/2020). Grifos nossos. Apelação cÃ-vel. Cobrança. Seguro obrigatório DPVAT.
Invalidez permanente. Laudo do IML. Desnecessidade. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Laudo
particular. Validade. Profissional Fisioterapeuta. Possibilidade. Indenização. Complementação.
Necessidade. Sentença mantida. O laudo do IML não é documento imprescindÃ-vel à propositura da
ação que visa ao recebimento da indenização do seguro DPVAT. Inexiste cerceamento de defesa
quando é oportunizada a produção de prova pericial e a parte não recolhe os honorários periciais.
Admite-se a utilização de laudo particular para fins de recebimento do seguro obrigatório DPVAT,
desde que comprove a existência de invalidez e o grau desta. O laudo subscrito por fisioterapeuta é
instrumento hábil a comprovar as lesões decorrentes de acidente de trânsito, para fins de
percepção do seguro obrigatório. A indenização do seguro obrigatório DPVAT por invalidez
permanente deverá ser fixada de acordo com o grau de incapacidade experimentada pelo
beneficiário.(TJ-RO - AC: 70066005520168220005 RO 7006600-55.2016.822.0005, Data de
Julgamento: 26/06/2019). Grifos nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial,
muito embora constitua apenas um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor
como registro fático do sinistro referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que
comprovam que o autor foi atendido em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de
lesão decorrente de acidente de trânsito. Na petição consta a declaração de residência, no qual
o autor declara não possuir comprovante de residência em seu nome, porém, informa o endereço
em que reside. Ã fato inconteste que houve um acidente veicular a ensejar o acionamento do seguro
DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão sofrida e, mesmo não estando em dia
como pagamento do seguro, a parte tem o direito de recebe-lo, conforme a súmula 257 do STJ: ¿A falta
de pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por VeÃ-culos
Automotores de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da
indenização.¿. Desse modo, rejeito as preliminares. Os pressupostos processuais e as condições
da ação estão presentes. Não há nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram
rejeitadas e inexistem outras a analisar. Trata-se de ação buscando o recebimento do valor do seguro
obrigatório DPVAT. O autor asseverou ter sofrido acidente de trânsito que lhe deixou com debilidade
permanente, por isso, reclamou o pagamento do valor do seguro, em valor equivalente ao que é pago
para os casos de lesões. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a aplicação do
CDC, consoante entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO
DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO ÃNUS DA PROVA.
DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74, com o fim de ressarcir
as vÃ-timas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres. Sendo o seguro
DPVAT decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas seguradas e a seguradora é
de ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o Código de Defesa do
Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório, com base neste diploma.
II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1° do art. 373 do CPC, uma
vez que não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora em cumprir o
encargo nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de obtenção da prova do fato
contrário. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030, Quinta Câmara CÃ-vel,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/08/2018). Dito isso, o
ônus probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a prova do fato constitutivo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
de seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. A
documentação acostada demonstra que a autora sofreu acidente veicular do qual resultaram lesões,
tendo a ré inclusive efetuado o pagamento do seguro na via administrativa. Nos termos do art. 373 do
CPC, competia à autora fazer prova do direito alegado, o que poderia ser demonstrado por meio de
perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico capaz de comprovar a extensão da
lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor demonstrar que o acidente veicular
lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via administrativa, não obstante tenha sido
agendado perÃ-cia médica, se que a parte autora tenha comparecido à consulta referida. Em
consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos trazidos pela ré. Isto
posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com resolução do mérito nos
termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais, bem como os
honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao pagamento, na forma do
art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré, para levantamento do valor
correspondente à perÃ-cia médica não realizada. INTIMEM-SE as partes, através do Diário de
Justiça Eletrônico (DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-SE
os autos com baixa no Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09
de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za
de Direito Substituta PROCESSO: 01222316820158140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REQUERENTE:ANTONIO LIMA SOUSA
Representante(s): OAB 20339 - NILDO TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA
LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . Processo: 0122231-
68.2015.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA DE COBRANÃA DE DIFERENÃA DE
VALOR DE INDENIZAÃÃES DE SEGURO DPVAT, sobre a tabela DPVAT- indenizações para vÃ-timas,
proposta por ANTONIO LIMA SOUSA em face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO
SEGURO DPVAT S/A. Afirma o autor que se envolveu em um acidente de trânsito enquanto conduzia
sua bicicleta no dia 18/05/2015 no qual lhe causou FRATURA NA FACE (MAXILAR) E NA MÃO
ESQUERDA (METACARPIO). Requereu aplicação da lei n°6.194/74 lei do Seguro Obrigatório de
Danos Pessoais causados por veÃ-culos automotores de via terrestre, e o uso dos benefÃ-cios da Justiça
gratuita, por ser requerente pobre nos termos da lei n° 1060/50. Juntou documentos (fls. 06-19). A ré
foi devidamente citada (fl. 24), apresentou contestação (fl. 52) e requereu que a demanda fosse julgada
totalmente improcedente. O autor apresentou réplica à contestação requerendo o prosseguimento da
presente demanda nos termos da inicial, concordou com o julgamento antecipado da lide. A parte
requerida não se manifestou a respeito (fl. 94). A ré juntou os devidos prepostos e substabelecimentos.
As partes foram intimadas para comparecerem à perÃ-cia médica no Hospital Santo Antônio no dia
19/05/2021. Certificou-se o não comparecimento das partes à perÃ-cia médica agendada (fl. 113).
Vieram os autos conclusos. à o relatório. Decido. Trata-se da Ação de cobrança de diferença do
seguro DPVAT proposta ANTONIO LIMA SOUSA em face de SEGURADORA LÃDER DOS
CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, em que pretende o pagamento da diferença do seguro no
valor de R$ 3.037,50. Alegou que sofreu acidente de trânsito ocasionando-lhe FRATURA NA FACE
(MAXILAR) E NA MÃO ESQUERDA (METACARPIO), razão pela qual acionou, administrativa a ora ré,
recebendo desta o valor de R$ 3.037,50, quando deveria receber R$6.075,00, nos termos da tabela
DPVAT. Em contestação (fls. 50-64) a ré arguiu preliminarmente a ausência de documentos
obrigatórios na petição inicial, consistentes no laudo do IML, cartão CPF, Boletim de Ocorrência
válido, nem boletim de primeiro atendimento, o que impossibilitou a ré à constatação da veracidade
dos fatos alegados pela autora. Também arguiu a falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão
na via administrativa proporcional à extensão da lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide
restrita à diferença entre o valor pago e o pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de
causalidade entre o acidente e as lesões, não tendo juntado laudo do IML. Ainda, alegou a ausência
de prova de lesão mais grave que a aferida administrativamente. Anotou a necessidade de realização
de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago na via administrativa. Disse não ser
aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e correção monetária a partir da
propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação ao pagamento de honorários
advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou documentos (fls. 70-82).
Sustenta a Requerida que a parte autora não teria juntado a inicial o laudo do IML. Nos termos do artigo
320 do CPC/15, a petição inicial será instruÃ-da com os documentos indispensáveis à propositura da
648
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ação, e conforme o artigo 5º, da Lei nº 6.194, de 1974, o pagamento da indenização será
efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente. Embora apontado na Lei nº
6.194/74, o laudo pericial elaborado pelo Instituto de Medicina Legal consubstancia apenas documento
suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de causalidade, mas não é o único
documento hábil a comprovar eventual invalidez e resguardar o pedido indenizatório de recebimento de
seguro por acidente automobilÃ-stico. Nesse sentido, os Tribunais têm decidido: EMENTA: APELAÃÃO
CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO - SEGURO DPVAT - LAUDO MÃDICO DO IML - DESNECESSIDADE
- QUESTÃO DE MÃRITO - EXTINÃÃO INDEVIDA DO FEITO - CASSAÃÃO DA SENTENÃA. -Â "O laudo
do IML não é documento essencial à propositura da demanda que tem por objetivo a cobrança do
seguro obrigatório" (TJMG - AC: 10324160143719001) (TJ-MG - AC: 10000191337815001 MG,
Relator: Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento: 10/03/0020, Data de Publicação: 16/03/2020).
Grifos nossos. Apelação cÃ-vel. Cobrança. Seguro obrigatório DPVAT. Invalidez permanente. Laudo
do IML. Desnecessidade. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Laudo particular. Validade. Profissional
Fisioterapeuta. Possibilidade. Indenização. Complementação. Necessidade. Sentença mantida.Â
O laudo do IML não é documento imprescindÃ-vel à propositura da ação que visa ao recebimento da
indenização do seguro DPVAT. Inexiste cerceamento de defesa quando é oportunizada a
produção de prova pericial e a parte não recolhe os honorários periciais. Admite-se a utilização de
laudo particular para fins de recebimento do seguro obrigatório DPVAT, desde que comprove a
existência de invalidez e o grau desta. O laudo subscrito por fisioterapeuta é instrumento hábil a
comprovar as lesões decorrentes de acidente de trânsito, para fins de percepção do seguro
obrigatório. A indenização do seguro obrigatório DPVAT por invalidez permanente deverá ser fixada
de acordo com o grau de incapacidade experimentada pelo beneficiário.(TJ-RO - AC:Â
70066005520168220005Â ROÂ 7006600-55.2016.822.0005, Data de Julgamento: 26/06/2019). Grifos
nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial, muito embora constitua apenas
um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro
referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que comprovam que o autor foi atendido
em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de lesão decorrente de acidente de
trânsito. Na petição constam o RG e CPF documentos essenciais para a propositura da ação. No
presente caso, a autora recebeu administrativamente o seguro DPVA, porém entende que tem direito a
indenização em valor maior tendo tomado como base a tabela DPVAT, razão pela qual pretende a
condenação da ré ao pagamento da diferença. Portanto, é fato inconteste que houve um acidente
veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão
sofrida. Ademais, o recebimento do valor na via administrativa não afasta o direito do autor de buscar a
diferença pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º, XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as
preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da ação estão presentes. Não há
nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e inexistem outras a analisar.
Trata-se de ação buscando o recebimento do valor do seguro obrigatório DPVAT. O autor asseverou
ter sofrido acidente de trânsito que lhe deixou com debilidade permanente, por isso, reclamou o
pagamento da diferença do valor do seguro, em valor equivalente ao que é pago para os casos de
lesões. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a aplicação do CDC, consoante
entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I.
O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74, com o fim de ressarcir as vÃ-timas de
acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres. Sendo o seguro DPVAT
decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas seguradas e a seguradora é de
ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o Código de Defesa do Consumidor e,
em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório, com base neste diploma. II. De outro
lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1° do art. 373 do CPC, uma vez que
não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora em cumprir o encargo
nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário.
AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/08/2018). Dito isso, o ônus
probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a prova do fato constitutivo de seu
direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. A
documentação acostada demonstra que o autor sofreu acidente veicular do qual resultaram lesões,
tendo a ré inclusive efetuado o pagamento do seguro na via administrativa. Quanto à amplitude da
lesão, a avaliação feita na via administrativa concluiu pela existência de lesão de grau residual das
lesões neurológicas e grau médio no polegar direito (fl. 73), pelo que a autora recebeu o valor de R$
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
3.037,50. Nos termos do art. 373 do CPC, competia à parte autora fazer prova do direito alegado, o que
poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico
capaz de comprovar a extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor
demonstrar que o acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via
administrativa. Em consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos
trazidos pela ré. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com
resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas
processuais, bem como os honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do
art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao
pagamento, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré
SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT-S/A., para levantamento do valor
correspondente à perÃ-cia médica não realizada (fl. 108). INTIMEM-SE as partes, através do Diário
de Justiça Eletrônico (DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-
SE os autos com baixa no Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba
(PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de Paula Amaral de
Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
Decido. O feito encontra-se apto a julgamento. Relata o autor que sofreu acidente de trânsito
ocasionando-lhe FRATURA COMINUTIVA DO RÃDIO, razão pela qual acionou, administrativa a ora ré,
recebendo desta o valor de R$ 2.362,50, quando deveria receber R$13.500,00 nos termos da tabela
DPVAT. Em contestação (fls. 74-86) a ré arguiu preliminarmente a ausência de documentos
obrigatórios na petição inicial, consistentes no laudo do IML e comprovante de residência, o que
impossibilitou a ré à constatação da veracidade dos fatos alegados pela autora. Também arguiu a
falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão na via administrativa proporcional à extensão da
lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide restrita à diferença entre o valor pago e o
pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade entre o acidente e as lesões, não
tendo juntado laudo do IML. Ainda, alegou a ausência de prova de lesão mais grave que a aferida
administrativamente. Anotou a necessidade de realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de
lesão diverso do pago na via administrativa. Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a
aplicação dos juros e correção monetária a partir da propositura da demanda. Alegou a
impossibilidade de condenação ao pagamento de honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo
legal. Apresentou quesitos. Juntou documentos (fls. 86-103). Nos termos do artigo 320 do CPC/15, a
petição inicial será instruÃ-da com os documentos indispensáveis à propositura da ação, e
conforme o artigo 5º, da Lei nº 6.194, de 1974, o pagamento da indenização será efetuado
mediante simples prova do acidente e do dano decorrente. Embora apontado na Lei nº 6.194/74, o laudo
pericial elaborado pelo Instituto de Medicina Legal consubstancia apenas documento suficiente para
demonstrar o acidente, o dano e a relação de causalidade, mas não é o único documento hábil a
comprovar eventual invalidez e resguardar o pedido indenizatório de recebimento de seguro por acidente
automobilÃ-stico. Nesse sentido, os Tribunais têm decidido: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE
INDENIZAÃÃO - SEGURO DPVAT - LAUDO MÃDICO DO IML - DESNECESSIDADE - QUESTÃO DE
MÃRITO - EXTINÃÃO INDEVIDA DO FEITO - CASSAÃÃO DA SENTENÃA. - "O laudo do IML não é
documento essencial à propositura da demanda que tem por objetivo a cobrança do seguro
obrigatório" (TJMG - AC: 10324160143719001) (TJ-MG - AC: 10000191337815001 MG, Relator:
Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento: 10/03/0020, Data de Publicação: 16/03/2020). Grifos
nossos. Apelação cÃ-vel. Cobrança. Seguro obrigatório DPVAT. Invalidez permanente. Laudo do IML.
Desnecessidade. Cerceamento de defesa. Inocorrência. Laudo particular. Validade. Profissional
Fisioterapeuta. Possibilidade. Indenização. Complementação. Necessidade. Sentença mantida.Â
O laudo do IML não é documento imprescindÃ-vel à propositura da ação que visa ao recebimento da
indenização do seguro DPVAT. Inexiste cerceamento de defesa quando é oportunizada a
produção de prova pericial e a parte não recolhe os honorários periciais. Admite-se a utilização de
laudo particular para fins de recebimento do seguro obrigatório DPVAT, desde que comprove a
existência de invalidez e o grau desta. O laudo subscrito por fisioterapeuta é instrumento hábil a
comprovar as lesões decorrentes de acidente de trânsito, para fins de percepção do seguro
obrigatório. A indenização do seguro obrigatório DPVAT por invalidez permanente deverá ser fixada
de acordo com o grau de incapacidade experimentada pelo beneficiário.(TJ-RO - AC:Â
70066005520168220005Â ROÂ 7006600-55.2016.822.0005, Data de Julgamento: 26/06/2019). Grifos
nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial, muito embora constitua apenas
um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro
referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que comprovam que o autor foi atendido
em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de lesão decorrente de acidente de
trânsito. Na petição constam o comprovante de residência e demais documentos essenciais para a
propositura da ação. No presente caso, a autora recebeu administrativamente o seguro DPVA, porém
entende que tem direito a indenização em valor maior tendo tomado como base a tabela DPVAT,
razão pela qual pretende a condenação da ré ao pagamento da diferença. Portanto, é fato
inconteste que houve um acidente veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a
discussão à extensão da lesão sofrida. Ademais, o recebimento do valor na via administrativa não
afasta o direito do autor de buscar a diferença pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º,
XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da
ação estão presentes. Não há nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram
rejeitadas e inexistem outras a analisar. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a
aplicação do CDC, consoante entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO
ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74,
com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou
pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o
Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório,
com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1°
do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da
parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030,
Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em
29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a
prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor. A documentação acostada demonstra que o autor sofreu acidente veicular do qual
resultaram lesões, tendo a ré inclusive efetuado o pagamento do seguro na via administrativa. Quanto
à amplitude da lesão, a avaliação feita na via administrativa concluiu pela existência de lesão de
grau leve no rádio esquerdo (fl. 90), pelo que a autora recebeu o valor de R$ 2.362,50. Nos termos do art.
373 do CPC, competia à autora fazer prova do direito alegado, o que poderia ser demonstrado por meio
de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico capaz de comprovar a extensão da
lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor demonstrar que o acidente veicular
lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via administrativa. Em consequência do acima
exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos trazidos pela ré. Isto posto, JULGO
IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487,
I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais, bem como os honorários
advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por
ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao pagamento, na forma do art. 98, §§
2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré, para levantamento do valor correspondente Ã
perÃ-cia médica não realizada. INTIMEM-SE as partes, através do Diário de Justiça Eletrônico
(DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no
Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021.
               Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
PROCESSO: 00008725920128140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Ação de Alimentos
de Infância e Juventude em: 10/12/2021 REQUERENTE:J. P. S. L. Representante(s): OAB 12853 -
CLEAN SOARES DE ARAUJO MACEDO (ADVOGADO) MARIA ANTONIA FELIX DA SILVA (REP
LEGAL) REQUERIDO:J. L. S. Representante(s): OAB 12993 - JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA
(ADVOGADO) OAB 24053 - HELLEN BEATRIZ BALIEIRO LIMA (ADVOGADO) OAB 27270 - ELINEKE
CONCEIÇÃO LAMEIRA LEITE (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos
Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA, e em atenção
a(o) decisão/despacho de fl. 108, fica o(a) requerente devidamente intimado(a), por meio de seu
advogado(a) habilitado(a) nos autos, para se manifestar no prazo de 10 (dez) dias, sobre a certidão de fl.
131 verso, cujo processo encontra-se em Secretaria a disposição, visando o melhor cumprimento da
diligência ora requerida, bem como a celeridade processual. Itaituba - Pará, 02 de dezembro de 2021.
SHEILA NUNES DE LIMA Diretora de Secretaria em exercÃ-ciosa ¿ Mat. 149641 (Assinado nos termos
do Provimento 006/2006-CJRMB, art. 1º, § 2º, IV, aplicado no âmbito das Comarcas do Interior
Provimento 006/2009-CJCI PROCESSO: 00012791620048140024 PROCESSO ANTIGO: 200410009665
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REU:JOSE ALONSO GUSMAO DE AGUIAR
AUTOR:NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES Representante(s): OAB 8809-B - MARIA CRISTINA
PORTINHO BUENO (ADVOGADO) OAB 14508 - JORGEMAR PAIVA SALIN (ADVOGADO) . Processo
nº 0001279-16.2004.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO DE INVESTIGAÃÃO DE PATERNIDADE
CUMULADA COM ANULAÃÃO E RETIFICAÃÃO DE REGISTRO DE NASCIMENTO, ajuizada por
NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES, em face de JOSÃ ALONSO GUSMÃO DE AGUIAR, todos
devidamente qualificados nos autos em epÃ-grafe. O AUTOR argumenta que é filho de JOSà ALONSO
GUSMÃO DE AGUIAR, fruto de um relacionamento amoroso entre sua mãe e o requerido enquanto essa
era empregada doméstica daquele. ¿Zé Alonso¿, como era conhecido na sua cidade de origem -
São Mateus do Maranhão/MA, apesar de ter conhecimento de que o requerente era advindo das
relações que manteve com sua funcionária, se negou em reconhecer o requerente como filho. Quando
o requerente completou 17 anos de idade, se deslocou até o estado do Maranhão à procura do seu
pai. Tendo o encontrado, afirma que o requerido o acolheu afetuosamente e aceitou realizar um exame de
DNA. O exame foi realizado no mês de junho de 2003 pelo laboratório BIO ANÃLISE - Laboratório de
Diagnostico Clinico e se constatou a paternidade. O requerente passou a morar com o requerido,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
convivendo três meses com o pai. A convivência se tornou insustentável devido o desafeto por parte
dos demais familiares que obrigaram Nelcivan a voltar para o Pará com a proposta de que seu pai lhe
apoiaria financeiramente para iniciar um empreendimento. Nisso, de forma leviana, a esposa do requerido
se apossou do Exame de DNA e não o devolveu ao requerente. E ao retornar para Itaituba, o requerido
se recusou a manter contato com o requerente. Afirmou que possui duas certidões de nascimento. Uma
com o nome de GILVÃNIO MONTEIRO RODRIGUES - registrado no Cartório de Bacabal, estado do
Maranhão no dia 12/08/85, pela sua mãe, não sendo declarado o nome do pai - e outra com o nome
de NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES, como é chamado atualmente - sendo filho de seus avós
maternos José Rodrigues Filho e Francisca Monteiro Rodrigues. Frisa-se que o segundo registro foi
realizado apenas para fins previdenciários de interesse dos avós. Razão pela qual requereu a
exclusão do segundo registro e retificação do primeiro, passando seu nome a ser grafado como
Nelcivan Monteiro Rodrigues, como é conhecido. A inicial foi recebida e determinada a citação do
requerido. O requerido compareceu aos autos alegando nulidade da citação (fl. 28). A citação foi
validada no despacho de fls. 40/41. O autor juntou aos autos exame de D.N.A. (fls. 31-38). Foi solicitado
exame pericial de DNA pela parte autora. As partes foram intimadas diversas vezes para a realização
do exame, todavia o requerido nunca comparecia (fls. 26, 78, 83--84, 103-104). O autor juntou via original
do laudo do exame de DNA (fls. 118-138). Não há nos autos discordância sobre o laudo. O autor foi
intimado para esclarecer a existência ou não da paternidade socioafetiva com os seus avós que
constam no seu segundo Registro de nascimento como pais do requerente. Esclareceu que não há
paternidade socioafetiva com seus avós maternos e estes, JOSà RODRIGUES FILHO e FRANCISCA
MONTEIRO RODRIGUES, declaram que nunca exerceram paternidade socioafetiva em relação ao
neto (fls. 157-159). O autor se manifestou para impulsionar o feito e informou a morte do requerido
(ocorrida no dia 06/05/2015). Requereu o julgamento do mérito e, ainda, que, caso haja processo de
inventário para a partilha dos bens do requerido na Comarca de São Mateus do Maranhão - MA, que
sejam suspensos e que seja efetuada reserva de quinhão. Vieram os autos conclusos. à o relatório,
Passo a DECIDIR: O feito encontra-se pronto para sentença. A pretensão autoral se apoia no art. 227,
§ 6º, da Constituição Federal, bem como nos arts. 1.616, 1.695, 1.696 e 1.705 do Código Civil, no
art. 7º da Lei nº 8.560/1992, no art. 27 da Lei nº 8.069/1990 e no enunciado nº 149 da Súmula do
Supremo Tribunal Federal. A Lei nº 8.560/92 que regula o procedimento da investigação de
paternidade, dispõe que: Art. 2ºA. Na ação de investigação de paternidade, todos os meios
legais, bem como os moralmente legÃ-timos, serão hábeis para provar a verdade dos fatos. Tendo em
vista a natureza da ação e a qualidade da prova técnica juntada aos autos, dispenso a dilação
probatória e apresentação de memoriais e julgo o processo no estado em que se encontra com
fundamento no art. 355 do Código de Processo Civil. A ausência de vÃ-cio de consentimento e a
irrevogabilidade da manifestação de vontade são teses jurÃ-dicas encampadas para tutelar o interesse
do investigante, e não para eximir o pai biológico de suas responsabilidades, sobretudo quando
exercido o direito de investigação da paternidade biológica que é personalÃ-ssimo, indisponÃ-vel e
imprescritÃ-vel. Ora, o registro de nascimento de NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES levado a efeito
pelos avós maternos padece do vÃ-cio de falsidade, estando, assim, sujeito a anulação e
desfazimento, o que resta claro após exame de DNA juntado aos autos, assim como declaração
prestada pelos referidos avós. E, como sabido, a ninguém é permitido dar filho alheio como próprio.
Havendo comprovação nos autos, através do exame de DNA, de que o requerido JOSà ALONSO
GUSMÃO DE AGUIAR é o pai biológico do AUTOR, e, diante da existência de vÃ-cio quando da
assunção da paternidade, impossÃ-vel se torna a manutenção da relação paterno filial com os
pais registrais, ora avós maternos. No caso em tela, a prova técnica - resultado do exame de DNA,
apontou que o requerido é o pai biológico do autor. Note-se que os resultados observados em
relação aos sistemas genéticos combinados de todos os testes demonstram uma probabilidade de
paternidade do requerente em relação ao requerido num percentual superior 99,999%. Portanto,
desnecessária nova realização de exame de D.N.A. Ademais, sobre a anulação do registro de
nascimento, colaciono a seguinte jurisprudência: Ementa: ANULAÃÃO DE REGISTRO CIVIL. NEGAÃÃO
DE PATERNIDADE. PROVA PERICIAL: EXCLUSÃO DA PATERNIDADE BIOLÃGICA. INEXISTÃNCIA
DO LIAME SOCIOAFETIVO. CABIMENTO. 1. Embora o ato de reconhecimento de filho seja irrevogável
(art. 1º da Lei nº 8.560/92 e art. 1.609 do CC) é possÃ-vel promover a anulação do registro, quando
fica sobejamente demonstrado o vÃ-cio do ato jurÃ-dico. 2. Comprovada a inexistência do liame biológico
através de exame de DNA, inexistência do vÃ-nculo socioafetivo e desinteresse da própria demandada
em manter o vÃ-nculo parental, justifica-se o pleito anulatório, pois ficou claro que o autor foi induzido a
erro ao fazer o reconhecimento da filiação. Recurso desprovido. (Apelação CÃ-vel Nº
70067335430, Sétima Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de
653
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Vasconcellos Chaves, Julgado em 16/03/2016). Não obstante tenha havido várias tentativas para
realização de exame de D.N.A por este JuÃ-zo, é certo que o exame biológico há que ser analisado
em conjunto com as demais provas carreadas aos autos a fim de se aproximar ao máximo da certeza que
se pretende alcançar nas ações de investigação de paternidade, contudo, no caso concreto, não
há oposições ao resultado do exame de DNA juntado aos autos, o que, por sua eficiência - 99,99%
de confiabilidade - há que ser encarado com a devida importância, não havendo por que perder tempo
com a produção de provas inócuas, como as que dizem respeito a aspectos já esclarecidos, segundo
os elementos contidos nos autos. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a presente demanda,
extinguindo o processo com resolução do mérito, e, com base no inciso I do art. 487 do CPC,
RECONHEÃO que JOSà ALONSO GUSMÃO DE AGUIAR é pai do ora requerente, ao tempo que
determino:            1. A retificação no Registro de nascimento de GILVÃNIO
MONTEIRO RODRIGUES, retificando-se o nome para NELCIVAN MONTEIRO RODRIGUES; Â Â Â Â Â Â
     2. A averbação no mesmo Registro de nascimento, fazendo constar como pai JOSÃ
ALONSO GUSMÃO DE AGUIAR, e todos os dados paternos. No registro de nascimento referido devem
ser mantidas as informações maternas.            3. A anulação do registro de
nascimento nº 18.797, do Livro 46, fls. 287, do Cartório de Registro Civil da Comarca de Bacabal - MA.
           4. A intimação do autor para que tome ciência da presente sentença.    Â
       5. Oficie-se o cartório de registro civil competente para que proceda a retificação e
averbação no registro de nascimento do autor e anulação do registro descrito no item 4;      Â
     6. A certidão com a respectiva averbação deverá ser fornecida de forma gratuita, com
fulcro no Art. 30, §1º da Lei 6.015/73, c/c Art.7º da Lei 9.534/97.            Publique-se.
Registre-se. Intime-se.            FluÃ-do ¿in albis¿ o prazo recursal, expeça-se
mandado de averbação ao Cartório de Registro Civil competente e, não havendo pendências,
ARQUIVEM-SE definitivamente os presentes autos, dando-se baixa na distribuição e no sistema PJE.
Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de Paula Amaral
de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO: 00013214120178140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Inventário em:
10/12/2021 INVENTARIANTE:MARIA VITORIA PEREIRA Representante(s): OAB 23284 - LINEKER
BERTINO CRUZ FIGUEIRA (ADVOGADO) HERDEIRO:ANTONIA LEMOS GURGEL
HERDEIRO:ALZINETE PEREIRA LEMOS HERDEIRO:AUSILENE PEREIRA LEMOS
INVENTARIADO:ALDEIR PEREIRA LEMOS. PROCESSO: 0001321-41.2017.8.14.0024 AÃÃO:
Inventário AUTOR: MARIA VITORIA PEREIRA RÃU: ALDEIR PEREIRA LEMOS ADVOGADOS DAS
PARTES: LINEKER BERTINO CRUZ FIGUEIRA (OAB - 23284) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos
termos dos Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica
intimado o (a) advogado (a) que realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do
mesmo, para que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e
Empresarial, nos termos e cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do
NCPC, sob pena de busca e apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado
Digitalmente Servidor (a) da Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado
nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)    Â
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
      Página de 1 Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço:
Trav. Paes de Carvalho, s/n CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303
PROCESSO: 00018295520158140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Registro Torrens em: 10/12/2021 REQUERENTE:DAISILENE RODRIGUES SANCHES
Representante(s): OAB 1112 - ASSISTENCIA JUDICIARIA GRATUITA DE TRAIRAO (DEFENSOR) .
PROCESSO Nº 0001829-55.2015.8.14.0024 SENTENÃA          Adoto como relatório os
fatos constantes nos presentes autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vieram os autos conclusos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ã
a sÃ-ntese do necessário. Doravante, decido.          Como é cediço, o Código de
Processo Civil arrola como uma das causas de extinção do processo sem resolução do mérito a
inação do autor por mais de 30 (trinta) dias, que resta caracterizada quando este é devidamente
chamado para a realização de determinada diligência ou ato processual, mas se queda inerte.    Â
     Analisando os autos, é possÃ-vel perceber que houve inércia do requerente/exequente,
restando caracterizado seu total desinteresse no prosseguimento do processo, merecendo a sua
extinção.          Compulsando os autos, verifica-se que a ausência, pelos motivos
expostos, de manifestação do requerente propicia tacitamente o desinteresse no prosseguimento da
demanda e na satisfação da tutela jurisdicional.          No presente caso, constata-se que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
o requerente foi intimado de despacho em que se determinava que ele manifestasse interesse no
prosseguimento do feito ou praticasse algum ato processual, todavia, tal parte quedou-se inerte, deixando
transcorrer in albis o prazo processual, razão pela qual a medida mais acertada é extinção do
processo por abandono de causa.          Ora, a marcha processual não pode ficar ao
alvedrio das partes, fazendo com que o processo permaneça em Secretaria Judicial ou ocupando a
máquina judiciária com providências infrutÃ-feras, quando o principal interessado no andamento do feito
sequer demonstra empenho em receber a resposta do Poder Judiciário.          Neste sentido,
pertinentes são as palavras da doutrina sobre a necessidade de uma atuação mais efetiva do
magistrado na aplicação de regras processuais para a regular tramitação dos processos cÃ-veis, a
saber: As regras processuais existem para assegurar o bom desenvolvimento do procedimento e o real
equilÃ-brio entre os sujeitos parciais dessa relação jurÃ-dica, para quê também é fundamental a
efetiva participação do juiz. A regulamentação desse método de solução de conflitos chamado
¿processo¿ destina-se a possibilitar que o resultado da atividade estatal contribua decisivamente para
a manutenção da integridade do ordenamento jurÃ-dico, a eliminação dos litÃ-gios e a pacificação
social. (BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade do processo e técnica processual. 2ª ed.
São Paulo: Malheiros, 2007, p. 18)          Outrossim, cumpre destacar que a presente
extinção não impede que a parte intente nova ação.          Por conseguinte, resta
evidente o abandono do processo, pelo que tenho caracterizado a perda superveniente do interesse
processual. Nesse sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÃÃO. BUSCA COBRANÃA. PERDA
SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR (CONSUBSTANCIADO PELO ABANDONO DA CAUSA).
ESCORREITA A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM ANÃLISE DO MÃRITO (ART. 267, INC. III, DO CPC).
O desatendimento imotivado aos comandos judiciais para dar andamento ao feito, notadamente quanto ao
cumprimento de diligências que dependem de providências por parte do requerente, com vistas ao bom
andamento da ação, caracteriza a perda superveniente do interesse de agir (consubstanciado, in casu,
pelo abandono da causa), com a consequente extinção do processo sem julgamento do mérito (art.
267 , inc. III , do CPC ), haja vista que essa inércia esvazia o conteúdo de eventual provimento judicial
quanto ao mérito. Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF - Apelação CÃ-vel APC
20080110774173 (TJ-DF) - Data de publicação: 05/06/2015). Enfim, o abandono da causa pela parte
requerente/exequente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do provimento jurisdicional, o que
enseja a extinção do feito. 1.     Pelo exposto, configurada a falta de interesse processual
superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no inciso III, artigo 485, Código de Processo Civil (CPC). 2.  Â
  Não há custa, pois DEFIRO/MANTENHO o benefÃ-cio da justiça gratuita, nos termos da
presunção legal do §3º, artigo 99, do CPC. 3.     INTIMEM-SE as partes através de seus
causÃ-dicos apenas pelo Diário de Justiça Eletrônico (DJe). 4.     Registre-se. Cumpra-se. Â
Após o trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da distribuição no Sistema
Libra. Itaituba (PA), 16 de novembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
  Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
00018574420098140024 PROCESSO ANTIGO: 200910012745
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Cumprimento de sentença em: 10/12/2021 REPRESENTANTE:JOSE FELIX CAMPOS
Representante(s): FABER VIEGAS (ADVOGADO) REQUERIDO:TOMAZ DE AQUINO PINHEIRO
Representante(s): OAB 42736 - JULIANO FERREIRA ROQUE (ADVOGADO) OAB 35587 - KLEVERSON
FIRMINO (ADVOGADO) REQUERENTE:URBANIZA PROJETOS E CONSTRUCOES E SERVICOS LTDA
Representante(s): FABER VIEGAS (ADVOGADO) . DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que a
sentença proferida nestes autos transitou em julgado e a parte autora, devidamente intimada para
recolher as custas finais, assim não o fez no prazo assinalado pelo JuÃ-zo, DETERMINO:      Â
   01. A Secretaria para que ADOTE as providências necessárias para inscrição do crédito
em DÃ-vida Ativa do Estado.          02. Após, ARQUIVEM-SE os autos com a devida
baixa no sistema.                    03. SERVIRàa presente decisão como
MANDADO/OFÃCIO, nos termos dos Provimentos nº 03/2009 da CJRMB e da CJCI do Tribunal de
Justiça do Estado do Pará (TJPA).                                Â
                               Itaituba (PA), 22 de novembro de 2021Â
 Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
00019285620088140024 PROCESSO ANTIGO: 200810015998
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Inventário em:
10/12/2021 INVENTARIADO:GERALDO RODRIGUES GOMES Representante(s): JOAO DUDIMAR DE
AZEVEDO PAXIUBA (ADVOGADO) CLEUDE FERREIRA PAXIUBA (ADVOGADO)
655
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
prazo, INTIME-SE o exequente, para dizer se a obrigação foi cumprida e/ou requerer o que entender de
direito. 6.     SERVIRà o presente como MANDADO/OFÃCIO, nos termos dos Provimentos nº
03/2009 da CJCI e da CJRMB do Tribunal de Justiça do Estado do Pará (TJPA).         Â
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Itaituba (PA), 29 de novembro de 2021. Natasha
Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO: 00051429220138140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE
LIMA A??o: Guarda de Infância e Juventude em: 10/12/2021 REQUERENTE:ANTONIA EDUVIRGEM DA
CONCEICAO COSTA Representante(s): OAB 14532 - JESSICA PORTINHO BUENO (ADVOGADO)
REQUERENTE:JOSE RAIMUNDO COSTA MENOR:RIKELMY DA COSTA E SILVA
REQUERIDO:CARLOS ZELI SILVA E SILVA. VISTAS Nesta data, faço vistas dos presentes autos ao
Ministério Público. Itaituba - PA, 26 de novembro de 2021. Josinete Sousa Lamarão Diretora de
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel de Itaituba Portaria nº 1034/2017 - GP Provimento nº 006/2006-CJRMB,
autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI PROCESSO: 00053559820138140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 10/12/2021 EXEQUENTE:MARIA DO CARMO GUIMARÃES MELO
Representante(s): OAB 12806 - EVALDO TAVARES DOS SANTOS (ADVOGADO)
EXECUTADO:DJANIRA MENDES DA COSTA. PROCESSO: 0005355-98.2013.8.14.0024 AÃÃO:
Execução de TÃÂ-tulo Extrajudicial AUTOR: MARIA DO CARMO GUIMARÿES MELO RÃU:
DJANIRA MENDES DA COSTA ADVOGADOS DAS PARTES: EVALDO TAVARES DOS SANTOS (OAB -
12806) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 - CJCI/TJE-PA c/c art. 1º,
§ 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que realizou carga dos autos acima
identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, o devolva
nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e cominações dos Art. 107, §4º e Art.
234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9
de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial
Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, autorizado pelo
Provimento nº 006/2009-CJCI)                                   Â
                         Página de 1 Fórum de: ITAITUBA  Email:
[email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/n CEP: 68.180-060  Bairro:
Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00068824620178140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o: Ação de Alimentos
de Infância e Juventude em: 10/12/2021 REQUERENTE:E. H. C. S. Representante(s): OAB 8809-B -
MARIA CRISTINA PORTINHO BUENO (ADVOGADO) OAB 14532 - JESSICA PORTINHO BUENO
(ADVOGADO) WILLIANY CELESTRINI GOMES (REP LEGAL) REQUERENTE:N. P. S. C.
REQUERIDO:RODRIGO DA SILVA E SILVA. VISTAS Nesta data, faço vistas dos presentes autos ao
Ministério Público. Itaituba - PA, 26 de novembro de 2021. Josinete Sousa Lamarão Diretora de
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel de Itaituba Portaria nº 1034/2017 - GP Provimento nº 006/2006-CJRMB,
autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI PROCESSO: 00073042620148140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE LIMA A??o:
Inventário em: 10/12/2021 INTERESSADO:WILSON SANTOS SOARES Representante(s): OAB 19992-B -
ANDRE LUIS FERNANDES MARTINS (ADVOGADO) INVENTARIANTE:FELICIANO SANTOS MORAES
Representante(s): OAB 13025 - BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 13141 -
PAULO ROBERTO FARIAS CORREA (ADVOGADO) INVENTARIADO:MARIA SANTOS SOARES.
PROCESSO: 0007304-26.2014.8.14.0024 AÃÃO: Inventário AUTOR: FELICIANO SANTOS MORAES
RÃU: MARIA SANTOS SOARES ADVOGADOS DAS PARTES: ANDRE LUIS FERNANDES MARTINS
(OAB - 19992-B), BRUNO ROBERTO PEREIRA DE SOUZA (OAB - 13025), PAULO ROBERTO FARIAS
CORREA (OAB - 13141) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 -
CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que
realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e
cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e
apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº
006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)                  Â
                                          Página de 1Â
Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/nÂ
CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00081434620178140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): SHEILA NUNES DE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
LIMA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REQUERENTE:VILSON VIEIRA RIBEIRO
Representante(s): OAB 21132 - THAYNNA BARBOSA CUNHA (ADVOGADO) OAB 22489-B - THAIANNY
BARBOSA CUNHA (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCISCO HELIO FERREIRA Representante(s): OAB
12993 - JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 27270 - ELINEKE CONCEIÇÃO LAMEIRA
LEITE (ADVOGADO) OAB 28944 - LUIZ HENRIQUE GOMES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 28733 -
GABRIEL ROCHA MACIEL (ADVOGADO) . PROCESSO: 0008143-46.2017.8.14.0024 AÃÃO:
Procedimento Comum CÃÂ-vel AUTOR: VILSON VIEIRA RIBEIRO RÃU: FRANCISCO HELIO FERREIRA
ADVOGADOS DAS PARTES: ELINEKE CONCEIÿÿO LAMEIRA LEITE (OAB - 27270), GABRIEL
ROCHA MACIEL (OAB - 28733), JOSE LUIS PEREIRA DE SOUSA (OAB - 12993), LUIZ HENRIQUE
GOMES JUNIOR (OAB - 28944), THAIANNY BARBOSA CUNHA (OAB - 22489-B), THAYNNA BARBOSA
CUNHA (OAB - 21132) ATO ORDINATÃRIO De ordem, nos termos dos Provimentos 006/2009 -
CJCI/TJE-PA c/c art. 1º, § 2º, I, do mesmo CJRMB/TJE-PA fica intimado o (a) advogado (a) que
realizou carga dos autos acima identificado e ainda está em posse do mesmo, para que no prazo de 48
(quarenta e oito) horas, o devolva nesta secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial, nos termos e
cominações dos Art. 107, §4º e Art. 234, § 2º, § 3º e § 5º do NCPC, sob pena de busca e
apreensão dos autos. Itaituba ¿ PA, 9 de dezembro de 2021. Assinado Digitalmente Servidor (a) da
Secretaria da 2ª Vara CÃ-vel e Empresarial Comarca de Itaituba (Assinado nos termos do Provimento nº
006/2006-CJRMB, autorizado pelo Provimento nº 006/2009-CJCI)                  Â
                                          Página de 1Â
Fórum de: ITAITUBA  Email: [email protected]   Endereço: Trav. Paes de Carvalho, s/nÂ
CEP: 68.180-060  Bairro: Comércio  Fone: (93)3518-9303 PROCESSO: 00163151120168140024
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE
PAULA AMARAL DE ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021
REQUERENTE:ADEMAR MAIA NASCIMENTO Representante(s): OAB 20339 - NILDO TEIXEIRA DIAS
(ADVOGADO) REQUERIDO:SEGURADORA LIDER CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT SA
Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA
SANTOS (ADVOGADO) . Processo: 0016315-11.2016.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO
ORDINÃRIA DE COBRANÃA DE DIFERENÃA DE VALOR DE INDENIZAÃÃES DE SEGURO DPVAT,
sobre a tabela DPVAT- indenizações para vÃ-timas, proposta por ADEMAR MAIA NASCIMENTO em
face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT-S/A. Assevera o autor que se
envolveu em um acidente de trânsito enquanto conduzia sua motocicleta no dia 17/05/2016, no qual lhe
causou FRATURA NA TÃBIA E FIBULA DIREITA. Requereu aplicação da lei n°6.194/74 lei do Seguro
Obrigatório de Danos Pessoais causados por veÃ-culos automotores de via terrestre, e o uso dos
benefÃ-cios da Justiça gratuita, por ser requerente pobre nos termos da lei n° 1060/50. Juntou
documentos (fls. 07-24). A ré foi devidamente citada (fl. 27), apresentou contestação (fl. 49) e
requereu que a demanda fosse julgada totalmente improcedente. Juntou documentos (fls. 69-71). O autor
apresentou uma réplica à contestação (fl. 72). As partes foram intimadas para comparecerem Ã
perÃ-cia médica no Hospital Santo Antônio no dia 19/05/2021. Certificou-se o não comparecimento das
partes (fl. 102). Vieram os autos conclusos. à o relatório. Decido. Trata-se da Ação de cobrança de
diferença do seguro DPVAT proposta ADEMAR MAIA NASCIMENTO em face de SEGURADORA
LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, em que pretende o pagamento do seguro no valor
de R$ 3.375,50 e mais R$ 2.500 a tÃ-tulo de DAMS. Alegou que sofreu acidente de trânsito ocasionando-
lhe FRATURA NA TÃBIA E FIBULA DIREITA, razão pela qual acionou, administrativa a ora ré,
pretendendo receber a indenização no percentual de 35%, conforme os termos da tabela DPVAT, e o
reembolso a tÃ-tulo de DAMS, somando-se um total de R$ 5,875,00. Em contestação (fls. 49-71) a ré
arguiu preliminarmente a ausência de documentos obrigatórios na petição inicial, consistentes no
boletim médico de primeiro atendimento, o que impossibilitou a ré à constatação da veracidade dos
fatos alegados pela autora. Ainda, impugnou ao boletim de ocorrência que não foi assinado pela
autoridade competente. Também arguiu a falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão na via
administrativa proporcional à extensão da lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide restrita Ã
diferença entre o valor pago e o pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade
entre o acidente e as lesões, não tendo juntado documentação hospitalar de primeiro atendimento.
Ainda, alegou a ausência de prova de lesão mais grave que a aferida administrativamente. Anotou a
necessidade de realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago na via
administrativa. Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e
correção monetária a partir da propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou
documentos (fls. 69-71). Sustenta a Requerida que a parte autora não teria juntado a inicial o boletim
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médico de primeiro atendimento. Nos termos do artigo 320 do CPC/15, a petição inicial será
instruÃ-da com os documentos indispensáveis à propositura da ação, e conforme o artigo 5º, da Lei
nº 6.194, de 1974, o pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e
do dano decorrente. Embora apontado na Lei nº 6.194/74, o boletim médico de primeiro atendimento
consubstancia apenas documento suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de
causalidade, mas não é o único documento hábil a comprovar a ocorrência do sinistro, havendo o
autor juntado à inicial declaração de atendimento pelo corpo de bombeiros militar sendo meio útil para
a comprovação do acidente (fl.12). Com efeito, o Boletim de Ocorrência Policial anexado à inicial,
muito embora constitua apenas um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor
como registro fático do sinistro referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que
comprovam que o autor foi atendido em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de
lesão decorrente de acidente de trânsito. Na petição constam o comprovante de residência e
demais documentos essenciais para a propositura da ação. à fato inconteste que houve um acidente
veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão
sofrida. Desse modo, rejeito as preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da ação
estão presentes. Não há nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e
inexistem outras a analisar. O autor asseverou ter sofrido acidente de trânsito que lhe deixou com
debilidade permanente, por isso, reclamou o pagamento do valor do seguro, em valor equivalente ao que
é pago para os casos de lesões. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a
aplicação do CDC, consoante entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO
ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74,
com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou
pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas
seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o
Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório,
com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1°
do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da
parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de
obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030,
Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em
29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a
prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo
do direito do autor. A documentação acostada demonstra que a autora sofreu acidente veicular do qual
resultaram lesões, no entanto a ré negou a cobertura pleiteada se fundamentando no fato de que a
vÃ-tima é proprietária do veÃ-culo e não tinha pago o prêmio do seguro do exercÃ-cio no qual se deu o
acidente (fl. 23), justificativa essa que não se sustenta conforme a súmula 257 do STJ: ¿A falta de
pagamento do prêmio do seguro obrigatório de Danos Pessoais Causados por VeÃ-culos Automotores
de Vias Terrestres (DPVAT) não é motivo para a recusa do pagamento da indenização.¿
Entretanto, nos termos do art. 373 do CPC, competia a parte autora fazer prova do direito alegado, o que
poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico
capaz de comprovar a extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor
demonstrar que o acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via
administrativa. Em consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos
trazidos pela ré. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com
resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas
processuais, bem como os honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do
art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao
pagamento, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré, para
levantamento do valor correspondente à perÃ-cia médica não realizada. INTIMEM-SE as partes,
através do Diário de Justiça Eletrônico (DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo
requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de
Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO: 00167305720178140024 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JACOB ARNALDO CAMPOS
FARACHE A??o: Execução de Título Extrajudicial em: 10/12/2021 REQUERENTE:FORTUNATO PINTO
Representante(s): OAB 000/01 - DEFENSORIA PUBLICA ITAITUBA (DEFENSOR)
REQUERIDO:AURILENE BANDEIRA LOPES MAGALHAES Representante(s): OAB 23526 - AURILENE
659
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
regular tramitação dos processos cÃ-veis, a saber: As regras processuais existem para assegurar o bom
desenvolvimento do procedimento e o real equilÃ-brio entre os sujeitos parciais dessa relação jurÃ-dica,
para quê também é fundamental a efetiva participação do juiz. A regulamentação desse
método de solução de conflitos chamado ¿processo¿ destina-se a possibilitar que o resultado da
atividade estatal contribua decisivamente para a manutenção da integridade do ordenamento jurÃ-dico,
a eliminação dos litÃ-gios e a pacificação social. (BEDAQUE, José Roberto dos Santos. Efetividade
do processo e técnica processual. 2ª ed. São Paulo: Malheiros, 2007, p. 18)         Â
Outrossim, cumpre destacar que a presente extinção não impede que a parte intente nova ação. Â
        Por conseguinte, resta evidente o abandono do processo, pelo que tenho caracterizado a
perda superveniente do interesse processual. Nesse sentido: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. APELAÃÃO.
BUSCA COBRANÃA. PERDA SUPERVENIENTE DO INTERESSE DE AGIR (CONSUBSTANCIADO
PELO ABANDONO DA CAUSA). ESCORREITA A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM ANÃLISE DO
MÃRITO (ART. 267, INC. III, DO CPC). O desatendimento imotivado aos comandos judiciais para dar
andamento ao feito, notadamente quanto ao cumprimento de diligências que dependem de providências
por parte do requerente, com vistas ao bom andamento da ação, caracteriza a perda superveniente do
interesse de agir (consubstanciado, in casu, pelo abandono da causa), com a consequente extinção do
processo sem julgamento do mérito (art. 267 , inc. III , do CPC ), haja vista que essa inércia esvazia o
conteúdo de eventual provimento judicial quanto ao mérito. Recurso conhecido e não provido. (TJ-DF
- Apelação CÃ-vel APC 20080110774173 (TJ-DF) - Data de publicação: 05/06/2015). Enfim, o
abandono da causa pela parte requerente/exequente demonstra a ausência de necessidade/utilidade do
provimento jurisdicional, o que enseja a extinção do feito. 1.     Pelo exposto, configurada a falta
de interesse processual superveniente, consubstanciado, pelo abandono da causa, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro no inciso III, artigo 485, Código de Processo
Civil (CPC). 2.     Não há custa, pois DEFIRO/MANTENHO o benefÃ-cio da justiça gratuita, nos
termos da presunção legal do §3º, artigo 99, do CPC, razão pela qual dispenso as partes ao
recolhimento das custas pendentes. 3.     INTIMEM-SE as partes através de seus causÃ-dicos
apenas pelo Diário de Justiça Eletrônico (DJe). 4.     Registre-se. Cumpra-se.  Após o
trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE os autos, dando-se baixa da distribuição no Sistema Libra.
Itaituba (PA), 01 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta PROCESSO:
00852227220158140024 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em:
10/12/2021 REQUERENTE:NELSON ALVES DA SILVA Representante(s): OAB 19783 - SUZY STEPHAN
AMORIM DE SOUZA (ADVOGADO) REQUERIDO:CARLOS ANTONIO MACIEL BRAGA
Representante(s): OAB 17803-B - JOSEANE BORGES LOIOLA (ADVOGADO) . ESTADO DO PARÃ
PODER JUDICIÃRIO COMARCA DE ITAITUBA - 2ª VARA TERMO DE AUDIÃNCIA Processo nº
0085222-72.2015.814.0024 Classe: AÃÃO INDENIZAÃÃO Data e horário: 05 de outubro de 2021, à s
10:00 horas PRESENTES JuÃ-za de Direito: NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE ALMEIDA
Advogada do Autor: ALEKSANDRA BAÃ FONTENELE - OAB/PA 30377 Autor: NELSON ALVES DA
SILVA Advogada do Réu: JOSEANE BORGES LOIOLA- OAB/PA 17.803-B Réu: CARLOS ANTONIO
MACIEL BRAGA OCORRÃNCIAS/DELIBERAÃÃES  Declarada aberta a audiência. Verificou-se a
presença das partes acompanhadas dos seus advogados. A advogada do autor requer prazo para
juntada do substabelecimento. PASSOU-SE ao depoimento do autor: A magistrada passou a colher o
depoimento do Autor: Que o acertado com o réu era de 70 metros. Se este fosse para dentro da casa
construÃ-da pelo réu, perderia a casa e poço que já possui; Que a serraria do réu foi construÃ-da
dentro da área do autor, cuja área não fazia parte do acordo verbal. Dada a palavra à advogada Réu,
assim respondeu: que contratou a venda com o Sr Carlos Braga, mas que esse não cumpriu; Que lhe foi
repassado o valor de R$ 23.000,00 vinte e três mil reais. Que o réu construiu uma casa dentro do seu
terreno, mas que não faz parte do acordo, que não acompanhou o réu para definir o local onde seria
construÃ-da a casa; que nunca morou na casa construÃ-da; que não há ninguém residindo na casa
construÃ-da; que sabe dizer que foi feita a instalação de transformador, mas que não houve a
instalação da energia; que não quer a casa que foi construÃ-da; que o acordo verbal realizado com o
autor foi de 70mx100mx, nos termos da inicial; Que reconhece que foi construÃ-da uma casa no imóvel
mas que este não aceita como cumprimento do acordo. A magistrada passou a colher depoimento do
Réu Carlos Antônio Braga: que nunca houve um contrato escondido, que tudo foi acompanhado pelo
autor e seu genro; que a obrigação era de construir uma casa para o autor; que foi comprado um
transformar para instalação de energia; que foi montada uma serraria e uma pista de pouso, dentro da
área de 200m de frente e 900m de fundo; Que a serraria que está dentro da área do autor foi
661
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
construÃ-da pelo genro e filho do autor. Deliberação: 1)     DEFIRO o prazo de 5 (cinco) dias
para juntada do substabelecimento; 2) Abro o prazo para alegações finais no prazo de 15 dias,
sucessivos, começando pelo autor; 3) Após, CONCLUSOS para sentença. Nada mais havendo,
determinou a JuÃ-za que fosse encerrado o presente termo. Eu, ____________, Assistente Judiciário,
digitei e conferi o presente termo. JuÃ-za de Direito: Advogada do autor: Autor: Advogada do Réu: Réu:
PROCESSO: 01212321820158140024 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): NATASHA VELOSO DE PAULA AMARAL DE
ALMEIDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 10/12/2021 REQUERENTE:MANOEL FERNANDES
BATISTA Representante(s): OAB 20339 - NILDO TEIXEIRA DIAS (ADVOGADO)
REQUERIDO:SEGURADORA LIDER DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT S A Representante(s):
OAB 14351 - MARILIA DIAS ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS
(ADVOGADO) . Processo: 0121232-18.2015.8.14.0024 SENTENÃA Trata-se de AÃÃO ORDINÃRIA DE
COBRANÃA DE DIFERENÃA DE VALOR DE INDENIZAÃÃES DE SEGURO DPVAT, sobre a tabela
DPVAT- indenizações para vÃ-timas, proposta por MANOEL FERNANDES BATISTA em face de
SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT-S/A. Relatou o autor que se envolveu
em um acidente de trânsito enquanto conduzia uma motocicleta no dia 13/09/2014, no qual lhe causou
FRATURA DO PUNHO ESQUERDO. Requereu aplicação da lei n°6.194/74 lei do Seguro Obrigatório
de Danos Pessoais causados por veÃ-culos automotores de via terrestre, e o uso dos benefÃ-cios da
Justiça gratuita, por ser requerente pobre nos termos da lei n° 1060/50. Juntou documentos (fls.06-30).
A ré foi devidamente citada (fl. 35), apresentou contestação (fl. 53) e requereu que a demanda fosse
julgada totalmente improcedente. Juntou documentos (fls. 72-85). As partes foram intimadas para
comparecerem à perÃ-cia médica no Hospital Santo Antônio no dia 12/05/2021. Certificou-se o não
comparecimento das partes (fl. 124). Vieram os autos conclusos. à o relatório. Decido. Trata-se da
Ação de cobrança de diferença do seguro DPVAT proposta MANOEL FERNANDES BATISTA em
face de SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, em que pretende o
pagamento da diferença do seguro no valor de R$ 7.762,50. Alegou que sofreu acidente de trânsito
ocasionando-lhe FRATURA PUNHO ESQUERDO, razão pela qual acionou, administrativa a ora ré,
recebendo desta o valor de R$ 2.362,50, quando deveria receber R$ 10.125,00, nos termos da tabela
DPVAT. Em contestação (fls. 53-71) a ré arguiu preliminarmente a ausência de documentos
obrigatórios na petição inicial, consistentes no laudo do IML, carteira de identidade da vÃ-tima e
Boletim de Ocorrência válido, o que impossibilitou a ré à constatação da veracidade dos fatos
alegados pela autora. Também arguiu a falta de interesse de agir pois satisfeita a pretensão na via
administrativa proporcional à extensão da lesão sofrida ou, sucessivamente, que fosse a lide restrita Ã
diferença entre o valor pago e o pretendido. No mérito alegou a ausência de nexo de causalidade
entre o acidente e as lesões, não tendo juntado laudo do IML e boletim de ocorrência com data distinta
do sinistro. Ainda, alegou a ausência de prova de lesão mais grave que a aferida administrativamente.
Anotou a necessidade de realização de perÃ-cia médica para aferir o grau de lesão diverso do pago
na via administrativa. Disse não ser aplicável o CDC ao caso. Requereu a aplicação dos juros e
correção monetária a partir da propositura da demanda. Alegou a impossibilidade de condenação
ao pagamento de honorários advocatÃ-cios por ausência de amparo legal. Apresentou quesitos. Juntou
documentos (fls. 72-85). Sustenta a Requerida que a parte autora não teria juntado a inicial o laudo do
IML. Nos termos do artigo 320 do CPC/15, a petição inicial será instruÃ-da com os documentos
indispensáveis à propositura da ação, e conforme o artigo 5º, da Lei nº 6.194, de 1974, o
pagamento da indenização será efetuado mediante simples prova do acidente e do dano decorrente.
Embora apontado na Lei nº 6.194/74, o laudo pericial elaborado pelo Instituto de Medicina Legal
consubstancia apenas documento suficiente para demonstrar o acidente, o dano e a relação de
causalidade, mas não é o único documento hábil a comprovar eventual invalidez e resguardar o
pedido indenizatório de recebimento de seguro por acidente automobilÃ-stico. Nesse sentido, os Tribunais
têm decidido: EMENTA: APELAÃÃO CÃVEL - AÃÃO DE INDENIZAÃÃO - SEGURO DPVAT - LAUDO
MÃDICO DO IML - DESNECESSIDADE - QUESTÃO DE MÃRITO - EXTINÃÃO INDEVIDA DO FEITO -
CASSAÃÃO DA SENTENÃA. - "O laudo do IML não é documento essencial à propositura da
demanda que tem por objetivo a cobrança do seguro obrigatório" (TJMG - AC: 10324160143719001)
(TJ-MG - AC:Â 10000191337815001Â MG, Relator: Roberto Vasconcellos, Data de Julgamento:
10/03/0020, Data de Publicação: 16/03/2020). Grifos nossos. Apelação cÃ-vel. Cobrança. Seguro
obrigatório DPVAT. Invalidez permanente. Laudo do IML. Desnecessidade. Cerceamento de defesa.
Inocorrência. Laudo particular. Validade. Profissional Fisioterapeuta. Possibilidade. Indenização.
Complementação. Necessidade. Sentença mantida. O laudo do IML não é documento
imprescindÃ-vel à propositura da ação que visa ao recebimento da indenização do seguro DPVAT.Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Inexiste cerceamento de defesa quando é oportunizada a produção de prova pericial e a parte não
recolhe os honorários periciais. Admite-se a utilização de laudo particular para fins de recebimento do
seguro obrigatório DPVAT, desde que comprove a existência de invalidez e o grau desta. O laudo
subscrito por fisioterapeuta é instrumento hábil a comprovar as lesões decorrentes de acidente de
trânsito, para fins de percepção do seguro obrigatório. A indenização do seguro obrigatório
DPVAT por invalidez permanente deverá ser fixada de acordo com o grau de incapacidade
experimentada pelo beneficiário.(TJ-RO - AC: 70066005520168220005 RO 7006600-
55.2016.822.0005, Data de Julgamento: 26/06/2019). Grifos nossos. Com efeito, o Boletim de Ocorrência
Policial anexado à inicial, muito embora constitua apenas um indÃ-cio de prova quanto aos supostos
danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro referido pelo autor. Ademais, há nos autos
outros documentos que comprovam que o autor foi atendido em um hospital da rede pública, em razão,
aparentemente, de lesão decorrente de acidente de trânsito. Na petição constam o RG e CPF
documentos essenciais para a propositura da ação. No presente caso, a autora recebeu
administrativamente o seguro DPVAT porém entende que tem direito a indenização em valor maior
tendo tomado como base a tabela DPVAT, razão pela qual pretende a condenação da ré ao
pagamento da diferença. Portanto, é fato inconteste que houve um acidente veicular a ensejar o
acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão sofrida. Ademais, o
recebimento do valor na via administrativa não afasta o direito do autor de buscar a diferença
pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º, XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as preliminares.
Os pressupostos processuais e as condições da ação estão presentes. Não há nulidade a
declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e inexistem outras a analisar. Trata-se de
ação buscando o recebimento do valor do seguro obrigatório DPVAT. O autor asseverou ter sofrido
acidente de trânsito que lhe deixou com debilidade permanente, por isso, reclamou o pagamento da
diferença do valor do seguro, em valor equivalente ao que é pago para os casos de lesões. Na
sequência, firmo que a presente lide não comporta a aplicação do CDC, consoante entendimento
jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT. IMPOSSIBILIDADE DE
APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I. O seguro obrigatório
DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74, com o fim de ressarcir as vÃ-timas de acidentes de trânsito,
sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres. Sendo o seguro DPVAT decorrente de legislação
própria, a relação entre as vÃ-timas seguradas e a seguradora é de ordem obrigacional, motivo pelo
qual em tais casos é inaplicável o Código de Defesa do Consumidor e, em consequência, incabÃ-vel a
inversão do ônus probatório, com base neste diploma. II. De outro lado, incabÃ-vel a inversão do
ônus da prova com base no § 1° do art. 373 do CPC, uma vez que não se verifica qualquer
impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora em cumprir o encargo nos termos do caput
deste dispositivo ou a maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário. AGRAVO PROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70077708030, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/08/2018). Dito isso, o ônus probatório segue o disposto
no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a prova do fato constitutivo de seu direito e ao réu a existência
de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. A documentação acostada demonstra
que a parte autora sofreu acidente veicular do qual resultaram lesões, tendo a ré inclusive efetuado o
pagamento do seguro na via administrativa. Quanto à amplitude da lesão, a avaliação feita na via
administrativa concluiu pela existência de lesão de grau leve no rádio esquerdo (fl. 75), pelo que a
autora recebeu o valor de R$ 2.362,50. Nos termos do art. 373 do CPC, competia à autora fazer prova do
direito alegado, o que poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica, se tivesse comparecido ao
ato, na data agendada para tanto. Não foi acostado aos autos laudo médico capaz de comprovar a
extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor demonstrar que o
acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via administrativa. Em
consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos trazidos pela ré. Isto
posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com resolução do mérito nos
termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas processuais, bem como os
honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do art. 85, §2º, do CPC.
Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao pagamento, na forma do
art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré SEGURADORA LÃDER DOS
CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT S/A, para levantamento do valor correspondente à perÃ-cia médica
não realizada. INTIMEM-SE as partes, através do Diário de Justiça Eletrônico (DJe); Após o
trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-SE os autos com baixa no Sistema
LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba (PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â
           Natasha Veloso de Paula Amaral de Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
um indÃ-cio de prova quanto aos supostos danos, ao menos tem valor como registro fático do sinistro
referido pelo autor. Ademais, há nos autos outros documentos que comprovam que o autor foi atendido
em um hospital da rede pública, em razão, aparentemente, de lesão decorrente de acidente de
trânsito. Na petição constam o RG e CPF documentos essenciais para a propositura da ação. No
presente caso, a autora recebeu administrativamente o seguro DPVA, porém entende que tem direito a
indenização em valor maior tendo tomado como base a tabela DPVAT, razão pela qual pretende a
condenação da ré ao pagamento da diferença. Portanto, é fato inconteste que houve um acidente
veicular a ensejar o acionamento do seguro DPVAT, restringindo-se a discussão à extensão da lesão
sofrida. Ademais, o recebimento do valor na via administrativa não afasta o direito do autor de buscar a
diferença pretendida na via judicial, em atenção ao art. 5º, XXXV, da CF. Desse modo, rejeito as
preliminares. Os pressupostos processuais e as condições da ação estão presentes. Não há
nulidade a declarar de ofÃ-cio, as preliminares levantadas foram rejeitadas e inexistem outras a analisar.
Trata-se de ação buscando o recebimento do valor do seguro obrigatório DPVAT. O autor asseverou
ter sofrido acidente de trânsito que lhe deixou com debilidade permanente, por isso, reclamou o
pagamento da diferença do valor do seguro, em valor equivalente ao que é pago para os casos de
lesões. Na sequência, firmo que a presente lide não comporta a aplicação do CDC, consoante
entendimento jurisprudencial mais recente: AGRAVO DE INSTRUMENTO. SEGURO DPVAT.
IMPOSSIBILIDADE DE APLICAÿO DO CDC. INVERS¿O DO ÃNUS DA PROVA. DESCABIMENTO. I.
O seguro obrigatório DPVAT foi criado pela Lei n° 6.194/74, com o fim de ressarcir as vÃ-timas de
acidentes de trânsito, sejam elas motoristas, passageiros ou pedestres. Sendo o seguro DPVAT
decorrente de legislação própria, a relação entre as vÃ-timas seguradas e a seguradora é de
ordem obrigacional, motivo pelo qual em tais casos é inaplicável o Código de Defesa do Consumidor e,
em consequência, incabÃ-vel a inversão do ônus probatório, com base neste diploma. II. De outro
lado, incabÃ-vel a inversão do ônus da prova com base no § 1° do art. 373 do CPC, uma vez que
não se verifica qualquer impossibilidade ou excessiva dificuldade da parte autora em cumprir o encargo
nos termos do caput deste dispositivo ou a maior facilidade de obtenção da prova do fato contrário.
AGRAVO PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70077708030, Quinta Câmara CÃ-vel, Tribunal de
Justiça do RS, Relator: Jorge André Pereira Gailhard, Julgado em 29/08/2018). Dito isso, o ônus
probatório segue o disposto no art. 373 do CPC, incumbindo ao autor a prova do fato constitutivo de seu
direito e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. A
documentação acostada demonstra que o autor sofreu acidente veicular do qual resultaram lesões,
tendo a ré inclusive efetuado o pagamento do seguro na via administrativa. Quanto à amplitude da
lesão, a avaliação feita na via administrativa concluiu pela existência de lesão de grau residual das
lesões neurológicas e grau médio no polegar direito (fl. 73), pelo que a autora recebeu o valor de R$
3.037,50. Nos termos do art. 373 do CPC, competia à parte autora fazer prova do direito alegado, o que
poderia ser demonstrado por meio de perÃ-cia médica. Não foi acostado aos autos laudo médico
capaz de comprovar a extensão da lesão sofrida pela autora. Em outras palavras, não logrou o autor
demonstrar que o acidente veicular lhe causou lesão em grau superior ao reconhecido na via
administrativa. Em consequência do acima exposto, resta prejudicada a análise dos demais pontos
trazidos pela ré. Isto posto, JULGO IMPROCEDENTE o pedido e EXTINGO o processo com
resolução do mérito nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno a parte autora a pagar as custas
processuais, bem como os honorários advocatÃ-cios, que fixo em 10% do valor da causa, nos termos do
art. 85, §2º, do CPC. Contudo, por ser a parte beneficiária da gratuidade de justiça, ISENTO-A ao
pagamento, na forma do art. 98, §§ 2º e 3º, do CPC. EXPEÃA-SE alvará em favor da ré
SEGURADORA LÃDER DOS CONSÃRCIOS DO SEGURO DPVAT-S/A., para levantamento do valor
correspondente à perÃ-cia médica não realizada (fl. 108). INTIMEM-SE as partes, através do Diário
de Justiça Eletrônico (DJe); Após o trânsito em julgado, não havendo requerimentos, ARQUIVEM-
SE os autos com baixa no Sistema LIBRA. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Itaituba
(PA), 09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Natasha Veloso de Paula Amaral de
Almeida JuÃ-za de Direito Substituta
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE TAILÂNDIA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª VARA CÍVEL E CRIMINAL DE TAILÂNDIA
Fórum Judicial - Av. Belém, nº. 08, Santa Maria, Tailândia/PA, CEP 68.695-000, Telefone/Whatsapp (91)
98403-8851
Processo nº 0802178-59.2021.8.14.0074
EDITAL DE NOTIFICAÇÃO
O Exmo. Dr. ARIELSON RIBEIRO LIMA, Juiz de Direito Titular da 1ª Vara Cível e Criminal de Tailândia,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso de suas atribuições legais, etc...
FAZ SABER aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo (a) Ministério Público foi
denunciado(a) REQUERIDO: WELLINGTON GONCALVES FELICIDADE, brasileiro, paraense,
pregoeiro de Tailândia, filho de Joaquim Pedro Felicidade e Maria das Graças Alfredo Gonçalves,
RG n° 2573289, CPF 569.398.172-04, residente e domiciliado na Travessa Aveiros, n° 26, Bairro:
Aeroporto, Tailândia/PA, atualmente em lugar incerto e não sabido. E como não foi encontrado(a) para
ser notificado (a) pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 05 (cinco) dias, para que,
sob as penas da Lei, ofereça(m) RESPOSTA À ACUSAÇÃO por escrito, por meio de advogado, no prazo
de 15 (quinze) dias, de acordo com o que preceitua o art. 4º, da Lei nº 8.038/90 e no art. 1º da Lei
8.658/93, para que também tome ciência sobre sua condição de acusado nos autos da Ação Penal
nº. 0802926-22.2021.814.0000. Teor resumido da Acusação: A presente ação penal é fruto do PIC nº
012/2019-MP/PGJ-DELEGAÇÃO que visou apurar fraudes em contratação para serviços elétricos em
Tailândia/PA com base no depoimento prestado por Edmilson dos Santos Ferreira. Defesa: No caso de
estar sendo ou vir a ser assistido pela Defensoria Pública, o(s) acusado(s) poderá manter contato com a
instituição no mesmo endereço do Fórum da Comarca de Tailândia ¿ Telefone: (091) 7400-7776;
Encontrando-se respondendo ao processo em liberdade, fica(m) advertido(s) de que a partir da
notificação, deverá(ao) informar ao Juízo do 2º Grau qualquer mudança de endereço, para fins de
adequada intimação e comunicações oficiais, sob pena de revogação do benefício, caso necessário; A
qualquer momento no curso processual, querendo, poderá habilitar novo advogado em substituição ao
Defensor Público porventura nomeado. Assim, para que chegue ao conhecimento do(s) interessado(s) e
ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital de Notificação, na forma da Lei. Dado
e passado nesta cidade de Tailândia, aos 10 de dezembro de 2021.
Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE JACUNDÁ
invés de cumpri-lo, visto que o custo da cobrança do crédito é maior que o valor cobrado. Essa
extinção é do processo e não atinge o valor creditório que permanece Ã-ntegro. Reunidos débitos
de um mesmo devedor cujo montante se mostre viável a execução poderá ser renovada¿.
              De se ressaltar, ainda, que a Lei n. 10.522/02, no seu artigo 20, permite o
arquivamento de execução fiscal em razão de baixo valor do crédito executado. Cumpre destacar
que se trata de arquivamento semelhante ao descrito no artigo 40, §2º, da Lei n. 6.830/80. Neste
sentido, o próprio Superior Tribunal de justiça já se manifestou quanto a validade do dispositivo, nos
seguintes termos: DIREITO PÿBLICO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÿRSIA. EXECUÿÿO FISCAL. ARQUIVAMENTO. ART. 20 DA LEI N. 10.522/2002. IBAMA.
AUTARQUIA FEDERAL. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE. 1. Ao apreciar o
Recurso Especial 1.363.163/SP (Rel. Ministro Benedito Gonçalves, DJe 30/9/2013), interposto pelo
Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo - CRECI - 2ª Região, a
Primeira Seção entendeu que a possibilidade de arquivamento do feito em razão do diminuto valor da
execução a que alude o art. 20 da Lei n. 10.522/2002 destina-se exclusivamente aos débitos inscritos
como DÃ-vida Ativa da União, pela Procuradoria da Fazenda Nacional ou por ela cobrados. 2. Naquela
assentada, formou-se a compreensão de que o dispositivo em comento, efetivamente, não deixa
dúvidas de que o comando nele inserido refere-se unicamente aos débitos inscritos na DÃ-vida Ativa da
União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou
inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). 3. Não se demonstra possÃ-vel, portanto, aplicar-se, por analogia,
o referido dispositivo legal à s execuções fiscais que se vinculam a regramento especÃ-fico, ainda que
propostas por entidades de natureza autárquica federal, como no caso dos autos. 4. Desse modo,
conclui-se que o disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002 não se aplica às execuções de créditos
das autarquias federais cobrados pela Procuradoria-Geral Federal. 5. Recurso especial provido para
determinar o prosseguimento da execução fiscal. Acórdão submetido ao regime estatuÃ-do pelo art.
543-C do CPC e Resolução STJ 8/2008. (REsp 1343591/MA, Rel. Ministro OG FERNANDES,
PRIMEIRA SEÿÿO, julgado em 11/12/2013, DJe 18/12/2013).
              Acrescente-se, ainda, que a Fazenda Pública ainda terá a faculdade de
inscrever tal crédito no Cartório de TÃ-tulos e Protestos, o que é muito mais efetivo e menos custoso
para todos os órgãos, Executivo e Judiciário, consistindo em apenas um ato de cobrança,
restringindo o nome do devedor nos mais diversos setores do comércio nacional, do que o ajuizamento
desta execução fiscal que até a sua satisfação demanda um conjunto significativo de atos
processuais e diligências do próprio ente autor. ÿ latente, pois, a falta de interesse de agir, já que a
pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Parte inferior do formulário               Diante do exposto, carece o autor de
interesse processual para satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente
ação na forma do art. 485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de
condenar o Exequente nas custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80.
              Sem custas. Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.
              Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
              P. R. I. C.               Jacundá, 10/12/2021. JUN
KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000181120028140026 PROCESSO ANTIGO: 200210002404
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:PINHAO MADEIRAS LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. Processo nº.Â
0000018-11.2002.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000199819998140026 PROCESSO ANTIGO: 199910001082
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:MADEIREIRA PIOVEZAN LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. FLS. _______=
________--- KJD NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP: 68590-
000 Tel.: (94) 3345-1103 E-mail: L: [email protected] Processo nº 0000019-98.1999.8.14.0026
671
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
que a pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Parte inferior do formulário               Diante do exposto, carece o autor de
interesse processual para satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente
ação na forma do art. 485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de
condenar o Exequente nas custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80.
              Sem custas. Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.
              Com o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se.
              P. R. I. C.               Jacundá, 10/12/2021. JUN
KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000376119958140026 PROCESSO ANTIGO: 199510000608
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:MADEIREIRA SIMONE LTDA. Processo
nº. 0000037-61.1995.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO           Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000380220028140026 PROCESSO ANTIGO: 200210002165
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:MADEIREIRA CASCAVEL LTDA - ME EXEQUENTE:A UNIAO. FLS.
_______= ________--- KJD NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP:
68590-000 Tel.: (94) 3345-1103 E-mail: L: [email protected] Processo nº00000380220028140026
SENTENÿA/MANDADO               Trata-se de Ação de Execução Fiscal
proposta pela MADEIREIRA CASCAVEL LTDA - ME em face da A UNIAO, identificados e qualificados nos
autos, tendo por objeto crédito tributário, cujo ajuizamento ocorreu em 26/08/2002, para a cobrança de
dÃ-vida no valor de R$ 9.624,30 (Nove mil seiscentos e vinte e quatro reais e trinta centavos).
              Inicial devidamente documentada com a certidão de dÃ-vida ativa com o
débito individualizado.               ÿ o relatório.               A
Fazenda Pública demandou execução fiscal no valor constante dos autos e anteriormente inscrito na
certidão de dÃ-vida ativa.               Como se nota do caso em tela, trata-se de
cobrança ajuizada desde o ano de 2002, no valor de 9.624,30 (Nove mil seiscentos e vinte e quatro reais
e trinta centavos). Ocorre que, tendo em vista o transcurso do tempo já operado, bem como os esforços
envidados tanto pela Fazenda Pública, como pelo Judiciário, o pequeno valor cobrado pelo credor e os
custos decorrentes de eventual tramitação do feito para as partes e, até mesmo para o Poder
Judiciário, ultrapassariam - se é que não já ultrapassou - o valor do crédito.
              Assim, não vislumbro razoabilidade no prosseguimento da ação.
Transcrevo os ensinamentos de Manoel Ãlvares, Maury ÿngelo Bottesini, Odmir Fernandes, Ricardo
Cunha Chimenti e Carlos Henrique Abrão, in Lei de Execução Fiscal Comentada e Anotada, editora
Revista dos Tribunais, São Paulo, 1997, pág.49: ¿(...) a propositura e o prosseguimento de uma
ação fiscal de valor antieconômico afrontam o próprio interesse público ao invés de cumpri-lo, visto
que o custo da cobrança do crédito é maior que o valor cobrado. Essa extinção é do processo e
não atinge o valor creditório que permanece Ã-ntegro. Reunidos débitos de um mesmo devedor cujo
montante se mostre viável a execução poderá ser renovada¿.               De se
ressaltar, ainda, que a Lei n. 10.522/02, no seu artigo 20, permite o arquivamento de execução fiscal
em razão de baixo valor do crédito executado. Cumpre destacar que se trata de arquivamento
semelhante ao descrito no artigo 40, §2º, da Lei n. 6.830/80. Neste sentido, o próprio Superior Tribunal
de justiça já se manifestou quanto a validade do dispositivo, nos seguintes termos: DIREITO
PÿBLICO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÿRSIA. EXECUÿÿO FISCAL.
ARQUIVAMENTO. ART. 20 DA LEI N. 10.522/2002. IBAMA. AUTARQUIA FEDERAL. PROCURADORIA-
GERAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE. 1. Ao apreciar o Recurso Especial 1.363.163/SP (Rel. Ministro
Benedito Gonçalves, DJe 30/9/2013), interposto pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do
Estado de São Paulo - CRECI - 2ª Região, a Primeira Seção entendeu que a possibilidade de
arquivamento do feito em razão do diminuto valor da execução a que alude o art. 20 da Lei n.
10.522/2002 destina-se exclusivamente aos débitos inscritos como DÃ-vida Ativa da União, pela
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
efetivo e menos custoso para todos os órgãos, Executivo e Judiciário, consistindo em apenas um ato
de cobrança, restringindo o nome do devedor nos mais diversos setores do comércio nacional, do que
o ajuizamento desta execução fiscal que até a sua satisfação demanda um conjunto significativo
de atos processuais e diligências do próprio ente autor. ÿ latente, pois, a falta de interesse de agir, já
que a pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, carece o autor de interesse processual para
satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente ação na forma do art.
485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de condenar o Exequente nas
custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas.
Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.               Com o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquive-se.               P. R. I. C.               Jacundá, data e
hora registrados em assinatura eletrônica. JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de
Jacundá
PROCESSO: 00000631520028140026 PROCESSO ANTIGO: 200210002686
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXEQUENTE:A UNIAO EXECUTADO:J COSTA SATLER - ME. Processo nº. 0000063-
15.2002.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000696119988140026 PROCESSO ANTIGO: 199810000746
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:SERRARIA JAGUARE LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. Processo nº.Â
0000069-61.1998.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000724520008140026 PROCESSO ANTIGO: 200010001911
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:SERRARIA JAGUARE LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. Processo nº.Â
0000072-45.2000.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000733020008140026 PROCESSO ANTIGO: 200010001929
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:SERRARIA JAGUARE LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. Processo nº.Â
0000073-30.2000.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00000785719978140026 PROCESSO ANTIGO: 199710001456
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:MADEMA - MADEIREIRA MARANHAO LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. FLS.
_______= ________--- KJD NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP:
68590-000 Tel.: (94) 3345-1103 E-mail: L: [email protected] Processo nº00000785719978140026
SENTENÿA/MANDADO               Trata-se de Ação de Execução Fiscal
proposta pela MADEMA - MADEIREIRA MARANHAO LTDA em face da A UNIAO, identificados e
qualificados nos autos, tendo por objeto crédito tributário, cujo ajuizamento ocorreu em 12/12/1996,
para a cobrança de dÃ-vida no valor de R$ 173,15 (Cento e setenta e três reais e quinze centavos).
680
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00002023420208140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Medidas Protetivas de
urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 10/12/2021---AUTORIDADE POLICIAL:DELEGACIA DE POLICIA
CIVEL DE JACUNDA AUTOR DO FATO:IDEGLAN VIANA VITIMA:J. S. A. . FLS. _______= ________---
KJD NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà COMARCA
DE JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP: 68590-000 Tel.: (94) 3345-
1103 E-mail: L: [email protected] Processo nº 0000202-34.2020.8.14.0026
SENTENÿA/MANDADO          Trata-se de pedido de concessão de medidas protetivas de
urgência, a partir de expediente encaminhado pela autoridade policial (art. 12, III, da Lei n. 11.340/2006),
em desfavor de IDEGLAN VIANA, em razão de, supostamente, ter ameaçado sua ex companheira
JANAINA DOS SANTOS ALMEIDA.          As medidas de proteção foram deferidas por
este JuÃ-zo em 25.01.2020 (fls. 10-11).          ÿ fl. 15 consta certidão do oficial de justiça
certificando que deixou de intimar a Requerente, uma vez que, a mesma, não reside no endereço
declinado na inicial.          Vieram os autos conclusos. DECIDO.          A Lei
Maria da Penha - Lei 11.340/06, inovou no cenário jurÃ-dico e trouxe à s mulheres em situação de
violência medidas de proteção integral que objetivam resguardar sua integridade fÃ-sica, psicológica,
moral, sexual a patrimonial.          Registre-se, a princÃ-pio, que não se identifica no texto da
Lei Maria da Penha qualquer prazo especÃ-fico para a manutenção das medidas protetivas de
urgência, razão pela qual, em consonância com a mens legis, tem-se que elas devem perdurar pelo
tempo que se fizer necessário ao fim a que se destina, qual seja, resguardar a integridade fÃ-sica e
psÃ-quica da mulher em situação de violência.          Sua manutenção, entretanto,
deve obedecer aos princÃ-pios da proporcionalidade e da razoabilidade, não podendo perdurar
indefinidamente sem uma justificativa plausÃ-vel, sem que se aprecie a manutenção da situação que
justificou sua decretação, sob pena de banalização da ferramenta protetiva. ÿ preciso que se
analise as peculiaridades de cada caso concreto.          Nesse viés, tendo em vista o lapso
temporal da referida decisão, e inexistindo manifestação da beneficiária nos autos durante todo esse
tempo, tem-se que os motivos que ensejaram o deferimento da medida protetiva de urgência não se
mostram mais presentes, não havendo necessidade de alongamento demasiado das medidas.
         Diante do exposto, MANTENHO as medidas protetivas deferidas por mais 6 (seis)
meses, e JULGO EXTINTO O PROCESSO, com resolução de mérito, com fulcro no art. 487, inciso I,
do CPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ressalte-se que o descumprimento por parte do agressor de qualquer uma
das medidas agora aplicadas pode acarretar, como já mencionado, a decretação de sua prisão
preventiva. A vÃ-tima, caso se configure o descumprimento em qualquer uma de suas formas, deve
comunicar o fato diretamente ao delegado de polÃ-cia, ao Ministério Público ou a este JuÃ-zo para a
adoção imediata das providências pertinentes à espécie.          Considerando
certidão de fl. 15, bem como o teor do enunciado nº 43 da FONAVID1, Intime-se a ofendida POR
EDITAL;          Intimem-se o requerido acerca da presente sentença e do prolongamento do
prazo das medidas por mais 6 (seis) meses.          Intime-se o requerido no endereço
informado nos autos. Caso não seja localizado, independente de nova busca e conclusão, intime-o por
edital, nos termos do art. 392, VI, §1º, do Código de Processo Penal.          Dê-se
ciência ao Ministério Público.          Expeça-se o necessário.
         Cumpridas as providências acima e transitado em julgado, certifique-se e arquivem-se
os autos com as cautelas de praxe, dando-se baixa na distribuição.          SERVIRà A
PRESENTE SENTENÿA, por cópia digitada, COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA PRECATÿRIA /
TERMO DE MEDIDAS PROTETIVAS, nos termos do Provimento n. 003/2009 da CJRMB (alterado pelos
Provimentos n. 011/2009 e n. 014/2009), aplicável às Comarcas do Interior por força do Provimento n.
003/2009, da CJCI. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
              Jacundá, 10 de novembro de 2021. JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular
da Comarca de Jacundá 1 ENUNCIADO 43: Esgotadas todas as possibilidades de intimação pessoal,
será cabÃ-vel a intimação por edital das decisões de medidas protetivas de urgência. (APROVADO
no IX FONAVID - Natal).
PROCESSO: 00003034220188140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---AUTORIDADE POLICIAL:SERGIO MAXIMO DOS SANTOS DEL DE POLICIA
CIVIL DENUNCIADO:F. B. S. DENUNCIADO:MILAS SILAS ALVES. Processo nº. 0000303-
42.2018.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifica-se que o denunciado foi citado
por edital à fl. retro, não compareceu e não constituiu advogado.          Assim sendo,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestar-se quanto à ocorrência do art. 366 do
CPP, ou requerer o que entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Intime-se. Cumpra-se.
         SERVE A PRESENTE DECISÿO COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA
PRECATÿRIA. Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da
Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00003419320148140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Execução Fiscal em:
10/12/2021---EXEQUENTE:IBAMA INST BRASILEIRO DO MEIO AMB E REC NAT RENOV
EXECUTADO:DANGEL INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA. Processo nº. 0000341-
93.2014.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00006611220158140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---INDICIADO:DAYVIDD SANTOS SILVA VITIMA:D. V. M. . ESTADO DO PARÃ
PODER JUDICIÃRIO JUÃZO DE DIREITO DA COMARCA DE JACUNDà Rua Teotônio Vilela, nº 45 -
Centro - CEP: 68590-000 Telefone: (94) 3345-1103 Email: [email protected] OfÃ-cio nº 54/2021 -
GJ Jacundá, 10 de dezembro de 2021. ÿ sua Excelência o Senhor Desembargador LEONAM
GONDIM DA CRUZ JUNIOR Relator do Habeas Corpus nº 0813700-14.2021.8.14.0000 Assunto:
informações Habeas Corpus 0813700-14.2021.8.14.0000. Processo principal 0000661-
12.2015.8.14.0026       Prezado Sr. Desembargador,       Honrada em cumprimentá-lo,
em resposta à solicitação de Vossa Excelência, venho por meio deste, de ordem do MM Juiz de
Direito da Vara ÿnica da Comarca de Jacundá, Dr. Jun Kubota, prestar as informações ao Habeas
Corpus em epÃ-grafe, assim o fazendo nos termos da Resolução nº 004/2003-GP, Provimento
Conjunto nº 008/2017 e artigo 16, seção IV, da Portaria Conjunta nº 001/2018-GP/VP, publicada no
DJ nº6434/2018, de 29/05/2018. 1.     SÃNTESE DOS FATOS: Trata-se os presentes autos de
Ação penal promovida pelo Ministério Público, em 09/03/2015, em face de DAYVID SANTOS SILVA,
com incursos nas sansões penais disposto no artigo 129º, §9ª do Código Penal. Em 13 de março
de 2015 este juÃ-zo recebeu a denúncia e determinou a citação do acusado, conforme decisão que
segue anexo. Em 10 de março de 2020 foi prolatada sentença condenatória em 03 (três) meses de
detenção. O ora paciente, por meio da Defensoria Pública, requereu o reconhecimento da
prescrição da pretensão executória da pena. Aduz que entre o recebimento da denuncia e a
prolação da sentença, passaram mais de 05 (cinco) anos. Instado a se manifestar, o RMP pugnou
pelo reconhecimento da extinção da punibilidade de DAYVID SANTOS SILVA. 2.     DA
PRESCRIÿÿO DA PRETENSÿO PUNITIVA E EXECUTÿRIA:  Conforme decisão de
indeferimento do pedido de reconhecimento de prescrição executória formulado pela Defensoria
Pública que segue anexo, a prescrição, depois de transitar em julgado a sentença condenatória,
começa a correr do dia em que transita em julgado a sentença (e não da data do recebimento da
denúncia), conforme dispõe art. 112, I, do CP e entendimento do Superior Tribunal de justiça. Diante
disto, com supedâneo no artigo citado anteriormente, bem como os artigos 109, VI e parágrafo único e
artigo 110, § 1.º, todos do Código Penal, a prescrição da pretensão executória nos presentes
autos se dará em 25/09/2023, considerando que a pena de 03 (três) meses de detenção aplicada na
r. sentença prolatada em 10 de março de 2020, transitou em julgado no dia 24/09/2020, conforme
certidão de trânsito em julgado. No que tange a prescrição punitiva alegada pelo Ministério
Público, este JuÃ-zo entende pelo não reconhecimento, isso porque, de acordo com o art. 109 do CP, a
prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, regula-se pelo máximo da pena privativa
de liberdade cominada ao crime, que no caso dos autos são 03 (três) anos. Assim, nos termos do art.
109, IV, do CP, a prescrição ocorre em 08 anos. Por força do art. 117, I, do CP, o curso do prazo
prescricional interrompe-se, dentre outras causas, pelo recebimento da denúncia que, no caso em tela
ocorreu em 13 de março de 2015, ou seja, a prescrição da pretensão punitiva do Estado em
relação aos fatos descritos nos autos ocorreria somente em 14 de março de 2023. No entanto, em 10
de março de 2020 a sentença foi prolatada. Diante disto, da simples análise dos autos, verifica-se que
não há o que se falar em prescrição. Reputando respondida a solicitação de V. Exa., apresento
protestos de elevada estima e consideração e coloco-me à disposição para eventuais
esclarecimentos que porventura ainda se fizerem necessários. Cordialmente, Nathália Machado Lima da
Costa Assessora do Gabinete da Vara ÿnica da Comarca de Jacundá Portaria nº 3502/2017-GP
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, carece o autor de interesse processual para
satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente ação na forma do art.
485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de condenar o Exequente nas
custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas.
Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.               Com o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquive-se.               P. R. I. C.               Jacundá,
10/12/2021 JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00009217020078140026 PROCESSO ANTIGO: 198710000046
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: OUTRAS em: 10/12/2021---
REQUERENTE:BANCO DO ESTADO DO PARA S/A - BANPARA EXECUTADO:MADEIREIRA CEDRO
DO NORTE LTDA. Processo nº. 0000921-70.2007.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO
          Vistos, etc.          Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da
sentença de fl. Retro.          Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de
praxe.          Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes
necessários. Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca
de Jacundá
PROCESSO: 00010422020158140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Monitória em: 10/12/2021---
REQUERENTE:PROTEGE PROTECAO PATRIMONIAL LTDA REPRESENTANTE:TEREZINHA DE
JESUS SOUZA PAES ARAUJO Representante(s): OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO
(ADVOGADO) REQUERIDO:PACHECO E SILVA DISTRIBUIDORA DE CIGARROS E CARTOES
TELEFONICOS LTDA. DESPACHO Vistos os autos, Tendo em vista retorno do AR e informações de
fls. 81, DETERMINO a inscrição do valor referente às custas finais R$ 5.845,52 (cinco mil, oitocentos e
quarenta e cinco reais e cinquenta e dois centavos), boleto à s fls. 80, na dÃ-vida ativa estadual, conforme
o disposto no artigo 46, §§ 6º e 7º da Lei Estadual nº 8.328/2015. Expeça-se o necessário.
Após, nada mais havendo, arquive-se os autos. P.R.I.C. Jacundá, 10 de dezembro de 2021. JUN
KUBOTA Juiz de Direito Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00012290920078140026 PROCESSO ANTIGO: 199710000094
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXEQUENTE:FAZENDA NACIONAL EXECUTADO:FRANCISCO BELO DA COSTA. FLS.
_______= ________--- KJD NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP:
68590-000 Tel.: (94) 3345-1103 E-mail: L: [email protected] Processo nº00012290920078140026
SENTENÿA/MANDADO               Trata-se de Ação de Execução Fiscal
proposta pela FAZENDA NACIONAL em face de FRANCISCO BELO DA COSTA, identificados e
qualificados nos autos, tendo por objeto crédito tributário, cujo ajuizamento ocorreu em 23/06/1997,
para a cobrança de dÃ-vida no valor de R$ 392,11 (Trezentos e noventa e dois reais e onze centavos).
              Inicial devidamente documentada com a certidão de dÃ-vida ativa com o
débito individualizado.               ÿ o relatório.               A
Fazenda Pública demandou execução fiscal no valor constante dos autos e anteriormente inscrito na
certidão de dÃ-vida ativa.               Como se nota do caso em tela, trata-se de
cobrança ajuizada desde o ano de 1997, no valor de 392,11 (Trezentos e noventa e dois reais e onze
centavos). Ocorre que, tendo em vista o transcurso do tempo já operado, bem como os esforços
envidados tanto pela Fazenda Pública, como pelo Judiciário, o pequeno valor cobrado pelo credor e os
custos decorrentes de eventual tramitação do feito para as partes e, até mesmo para o Poder
Judiciário, ultrapassariam - se é que não já ultrapassou - o valor do crédito.
              Assim, não vislumbro razoabilidade no prosseguimento da ação.
Transcrevo os ensinamentos de Manoel Ãlvares, Maury ÿngelo Bottesini, Odmir Fernandes, Ricardo
Cunha Chimenti e Carlos Henrique Abrão, in Lei de Execução Fiscal Comentada e Anotada, editora
Revista dos Tribunais, São Paulo, 1997, pág.49: ¿(...) a propositura e o prosseguimento de uma
ação fiscal de valor antieconômico afrontam o próprio interesse público ao invés de cumpri-lo, visto
que o custo da cobrança do crédito é maior que o valor cobrado. Essa extinção é do processo e
não atinge o valor creditório que permanece Ã-ntegro. Reunidos débitos de um mesmo devedor cujo
montante se mostre viável a execução poderá ser renovada¿.               De se
ressaltar, ainda, que a Lei n. 10.522/02, no seu artigo 20, permite o arquivamento de execução fiscal
em razão de baixo valor do crédito executado. Cumpre destacar que se trata de arquivamento
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semelhante ao descrito no artigo 40, §2º, da Lei n. 6.830/80. Neste sentido, o próprio Superior Tribunal
de justiça já se manifestou quanto a validade do dispositivo, nos seguintes termos: DIREITO
PÿBLICO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÿRSIA. EXECUÿÿO FISCAL.
ARQUIVAMENTO. ART. 20 DA LEI N. 10.522/2002. IBAMA. AUTARQUIA FEDERAL. PROCURADORIA-
GERAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE. 1. Ao apreciar o Recurso Especial 1.363.163/SP (Rel. Ministro
Benedito Gonçalves, DJe 30/9/2013), interposto pelo Conselho Regional de Corretores de Imóveis do
Estado de São Paulo - CRECI - 2ª Região, a Primeira Seção entendeu que a possibilidade de
arquivamento do feito em razão do diminuto valor da execução a que alude o art. 20 da Lei n.
10.522/2002 destina-se exclusivamente aos débitos inscritos como DÃ-vida Ativa da União, pela
Procuradoria da Fazenda Nacional ou por ela cobrados. 2. Naquela assentada, formou-se a
compreensão de que o dispositivo em comento, efetivamente, não deixa dúvidas de que o comando
nele inserido refere-se unicamente aos débitos inscritos na DÃ-vida Ativa da União pela Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez
mil reais). 3. Não se demonstra possÃ-vel, portanto, aplicar-se, por analogia, o referido dispositivo legal
à s execuções fiscais que se vinculam a regramento especÃ-fico, ainda que propostas por entidades de
natureza autárquica federal, como no caso dos autos. 4. Desse modo, conclui-se que o disposto no art.
20 da Lei n. 10.522/2002 não se aplica às execuções de créditos das autarquias federais cobrados
pela Procuradoria-Geral Federal. 5. Recurso especial provido para determinar o prosseguimento da
execução fiscal. Acórdão submetido ao regime estatuÃ-do pelo art. 543-C do CPC e Resolução
STJ 8/2008. (REsp 1343591/MA, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÿÿO, julgado em
11/12/2013, DJe 18/12/2013).               Acrescente-se, ainda, que a Fazenda Pública
ainda terá a faculdade de inscrever tal crédito no Cartório de TÃ-tulos e Protestos, o que é muito mais
efetivo e menos custoso para todos os órgãos, Executivo e Judiciário, consistindo em apenas um ato
de cobrança, restringindo o nome do devedor nos mais diversos setores do comércio nacional, do que
o ajuizamento desta execução fiscal que até a sua satisfação demanda um conjunto significativo
de atos processuais e diligências do próprio ente autor. ÿ latente, pois, a falta de interesse de agir, já
que a pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, carece o autor de interesse processual para
satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente ação na forma do art.
485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de condenar o Exequente nas
custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas.
Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.               Com o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquive-se.               P. R. I. C.               Jacundá,
10/12/2021 JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00012343120078140026 PROCESSO ANTIGO: 200010000202
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: EXECUCAO FISCAL em:
10/12/2021---EXECUTADO:SERRARIA TRIANGULO LTDA EXEQUENTE:A UNIAO. Processo nº.Â
0001234-31.2007.8.14.0026. DESPACHO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos, etc.
         Certifique-se quanto ao trânsito em julgado da sentença de fl. Retro.
         Após, nada requerido, arquive-se os autos com as cautelas de praxe.
         Publique-se. Intime-se. Cumpra-se          Expedientes necessários.
Jacundá, Pará, 10 de dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00016854120168140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---DENUNCIADO:AIR DIONES DAMASCENO ALVES VITIMA:O. P. N.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº. 0001685-41.2016.8.14.0026.
DESPACHO/MANDADO          Verifica-se que o denunciado foi citado por edital à fl. retro,
não compareceu e não constituiu advogado.          Assim sendo, encaminhem-se os autos
ao Ministério Público para manifestar-se quanto à ocorrência do art. 366 do CPP, ou requerer o que
entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A
PRESENTE DECISÿO COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA PRECATÿRIA. Jacundá, Pará, 10 de
dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00017278520198140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---DENUNCIADO:EVANDRO BARBOSA DA SILVA VITIMA:A. S. S.
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compreensão de que o dispositivo em comento, efetivamente, não deixa dúvidas de que o comando
nele inserido refere-se unicamente aos débitos inscritos na DÃ-vida Ativa da União pela Procuradoria-
Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez
mil reais). 3. Não se demonstra possÃ-vel, portanto, aplicar-se, por analogia, o referido dispositivo legal
à s execuções fiscais que se vinculam a regramento especÃ-fico, ainda que propostas por entidades de
natureza autárquica federal, como no caso dos autos. 4. Desse modo, conclui-se que o disposto no art.
20 da Lei n. 10.522/2002 não se aplica às execuções de créditos das autarquias federais cobrados
pela Procuradoria-Geral Federal. 5. Recurso especial provido para determinar o prosseguimento da
execução fiscal. Acórdão submetido ao regime estatuÃ-do pelo art. 543-C do CPC e Resolução
STJ 8/2008. (REsp 1343591/MA, Rel. Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÿÿO, julgado em
11/12/2013, DJe 18/12/2013).               Acrescente-se, ainda, que a Fazenda Pública
ainda terá a faculdade de inscrever tal crédito no Cartório de TÃ-tulos e Protestos, o que é muito mais
efetivo e menos custoso para todos os órgãos, Executivo e Judiciário, consistindo em apenas um ato
de cobrança, restringindo o nome do devedor nos mais diversos setores do comércio nacional, do que
o ajuizamento desta execução fiscal que até a sua satisfação demanda um conjunto significativo
de atos processuais e diligências do próprio ente autor. ÿ latente, pois, a falta de interesse de agir, já
que a pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, carece o autor de interesse processual para
satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente ação na forma do art.
485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de condenar o Exequente nas
custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas.
Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.               Com o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquive-se.               P. R. I. C.               Jacundá, 10 de
dezembro de 2021 JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00026066820148140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Execução Fiscal em:
10/12/2021---EXEQUENTE:AGENCIA NACIONAL DE TELECOMUNICACAO ANATEL
EXECUTADO:JACUNDA SUPERNET SERVICOS LTDA ME. FLS. _______= ________--- KJD
NKJSFNBSABF PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE
JACUNDà R. Teotônio Vilela, nº 45, Centro, Jacundá - PA. CEP: 68590-000 Tel.: (94) 3345-1103 E-
mail: L: [email protected] Processo nº00026066820148140026 SENTENÿA/MANDADO
              Trata-se de Ação de Execução Fiscal proposta pela AGENCIA
NACIONAL DE TELECOMUNICACAO ANATEL em face de JACUNDA SUPERNET SERVICOS LTDA
ME, identificados e qualificados nos autos, tendo por objeto crédito tributário, cujo ajuizamento ocorreu
em 22/07/2009, para a cobrança de dÃ-vida no valor de R$ 2.728,23 (Dois mil, setecentos e vinte e oito
reais e vinte e três centavos).               Inicial devidamente documentada com a
certidão de dÃ-vida ativa com o débito individualizado.               ÿ o relatório.
              A Fazenda Pública demandou execução fiscal no valor constante dos
autos e anteriormente inscrito na certidão de dÃ-vida ativa.               Como se nota
do caso em tela, trata-se de cobrança ajuizada desde o ano de 2009, no valor de 2.728,23 (Dois mil,
setecentos e vinte e oito reais e vinte e três centavos). Ocorre que, tendo em vista o transcurso do tempo
já operado, bem como os esforços envidados tanto pela Fazenda Pública, como pelo Judiciário, o
pequeno valor cobrado pelo credor e os custos decorrentes de eventual tramitação do feito para as
partes e, até mesmo para o Poder Judiciário, ultrapassariam - se é que não já ultrapassou - o valor
do crédito.               Assim, não vislumbro razoabilidade no prosseguimento da
ação. Transcrevo os ensinamentos de Manoel Ãlvares, Maury ÿngelo Bottesini, Odmir Fernandes,
Ricardo Cunha Chimenti e Carlos Henrique Abrão, in Lei de Execução Fiscal Comentada e Anotada,
editora Revista dos Tribunais, São Paulo, 1997, pág.49: ¿(...) a propositura e o prosseguimento de
uma ação fiscal de valor antieconômico afrontam o próprio interesse público ao invés de cumpri-lo,
visto que o custo da cobrança do crédito é maior que o valor cobrado. Essa extinção é do
processo e não atinge o valor creditório que permanece Ã-ntegro. Reunidos débitos de um mesmo
devedor cujo montante se mostre viável a execução poderá ser renovada¿.
              De se ressaltar, ainda, que a Lei n. 10.522/02, no seu artigo 20, permite o
arquivamento de execução fiscal em razão de baixo valor do crédito executado. Cumpre destacar
que se trata de arquivamento semelhante ao descrito no artigo 40, §2º, da Lei n. 6.830/80. Neste
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sentido, o próprio Superior Tribunal de justiça já se manifestou quanto a validade do dispositivo, nos
seguintes termos: DIREITO PÿBLICO. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÿRSIA. EXECUÿÿO FISCAL. ARQUIVAMENTO. ART. 20 DA LEI N. 10.522/2002. IBAMA.
AUTARQUIA FEDERAL. PROCURADORIA-GERAL FEDERAL. INAPLICABILIDADE. 1. Ao apreciar o
Recurso Especial 1.363.163/SP (Rel. Ministro Benedito Gonçalves, DJe 30/9/2013), interposto pelo
Conselho Regional de Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo - CRECI - 2ª Região, a
Primeira Seção entendeu que a possibilidade de arquivamento do feito em razão do diminuto valor da
execução a que alude o art. 20 da Lei n. 10.522/2002 destina-se exclusivamente aos débitos inscritos
como DÃ-vida Ativa da União, pela Procuradoria da Fazenda Nacional ou por ela cobrados. 2. Naquela
assentada, formou-se a compreensão de que o dispositivo em comento, efetivamente, não deixa
dúvidas de que o comando nele inserido refere-se unicamente aos débitos inscritos na DÃ-vida Ativa da
União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou
inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais). 3. Não se demonstra possÃ-vel, portanto, aplicar-se, por analogia,
o referido dispositivo legal à s execuções fiscais que se vinculam a regramento especÃ-fico, ainda que
propostas por entidades de natureza autárquica federal, como no caso dos autos. 4. Desse modo,
conclui-se que o disposto no art. 20 da Lei n. 10.522/2002 não se aplica às execuções de créditos
das autarquias federais cobrados pela Procuradoria-Geral Federal. 5. Recurso especial provido para
determinar o prosseguimento da execução fiscal. Acórdão submetido ao regime estatuÃ-do pelo art.
543-C do CPC e Resolução STJ 8/2008. (REsp 1343591/MA, Rel. Ministro OG FERNANDES,
PRIMEIRA SEÿÿO, julgado em 11/12/2013, DJe 18/12/2013).
              Acrescente-se, ainda, que a Fazenda Pública ainda terá a faculdade de
inscrever tal crédito no Cartório de TÃ-tulos e Protestos, o que é muito mais efetivo e menos custoso
para todos os órgãos, Executivo e Judiciário, consistindo em apenas um ato de cobrança,
restringindo o nome do devedor nos mais diversos setores do comércio nacional, do que o ajuizamento
desta execução fiscal que até a sua satisfação demanda um conjunto significativo de atos
processuais e diligências do próprio ente autor. ÿ latente, pois, a falta de interesse de agir, já que a
pretensão pode ser satisfeita por outro meio mais efetivo para todos os órgãos.
              Na mesma perspectiva, a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN)
não cobrará mais na Justiça débitos de contribuintes - em execuções fiscais - quando o valor total
for igual ou inferior a R$ 20 mil, conforme a medida autorizada pela Portaria nº 75 do Ministério da
Fazenda. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, carece o autor de interesse processual para
satisfação do crédito reclamado, razão pela qual julgo extinta a presente ação na forma do art.
485, VI do Código de Processo Civil.               Deixo de condenar o Exequente nas
custas processuais, nos termos do art. 39, da Lei 6.830/80. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sem custas.
Sem verbas e honorários advocatÃ-cios.               Com o trânsito em julgado, dê-se
baixa e arquive-se.               P. R. I. C.               Jacundá, data e
hora registrados em assinatura eletrônica. JUN KUBOTA Juiz de Direito - Titular da Comarca de
Jacundá
PROCESSO: 00040359420198140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---VITIMA:J. O. S. DENUNCIADO:JAKSON FERREIRA SILVA
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº. 0004035-94.2019.8.14.0026.
DESPACHO/MANDADO          Verifica-se que o denunciado foi citado por edital à fl. retro,
não compareceu e não constituiu advogado.          Assim sendo, encaminhem-se os autos
ao Ministério Público para manifestar-se quanto à ocorrência do art. 366 do CPP, ou requerer o que
entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A
PRESENTE DECISÿO COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA PRECATÿRIA. Jacundá, Pará, 10 de
dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
PROCESSO: 00041092220178140026 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JUN KUBOTA A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 10/12/2021---VITIMA:O. E. DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO PEREIRA DOS SANTOS
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Processo nº. 0004109-22.2017.8.14.0026.
DESPACHO/MANDADO          Verifica-se que o denunciado foi citado por edital à fl. retro,
não compareceu e não constituiu advogado.          Assim sendo, encaminhem-se os autos
ao Ministério Público para manifestar-se quanto à ocorrência do art. 366 do CPP, ou requerer o que
entender de direito. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se. Intime-se. Cumpra-se. Â Â Â Â Â Â Â Â Â SERVE A
PRESENTE DECISÿO COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA PRECATÿRIA. Jacundá, Pará, 10 de
dezembro de 2021. Jun Kubota Juiz de Direito - Titular da Comarca de Jacundá
690
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE PARAGOMINAS
audiência ou caso alguma das partes não tenham interesse em participar virtualmente, poderão
comparecer pessoalmente no fórum de Paragominas, com antecedência de 30 (minutos) antes do
horário marcado, para ser realizada a audiência na modalidade presencial/hÃ-brida. 2.    Â
Atentem-se as partes para as determinações constantes do art. 455, do Código de Processo Civil: Art.
455. Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do
local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juÃ-zo. § 1º A intimação deverá
ser realizada por carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com
antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento. § 2º A parte pode comprometer-se a levar a
testemunha à audiência, independentemente da intimação de que trata o § 1º, presumindo-se,
caso a testemunha não compareça, que a parte desistiu de sua inquirição. § 3º A inércia na
realização da intimação a que se refere o § 1º importa desistência da inquirição da
testemunha. § 4º A intimação será feita pela via judicial quando: I - for frustrada a intimação
prevista no § 1º deste artigo; II - sua necessidade for devidamente demonstrada pela parte ao juiz; III -
figurar no rol de testemunhas servidor público ou militar, hipótese em que o juiz o requisitará ao chefe
da repartição ou ao comando do corpo em que servir; IV - a testemunha houver sido arrolada pelo
Ministério Público ou pela Defensoria Pública; V - a testemunha for uma daquelas previstas no art. 454
. § 5º A testemunha que, intimada na forma do § 1º ou do § 4º, deixar de comparecer sem motivo
justificado será conduzida e responderá pelas despesas do adiamento. 3.     DO JUÃZO 100%
DIGITAL. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) aprovou, em outubro de 2020, a Resolução nº 345,
que autoriza os tribunais brasileiros a adotarem o ¿JuÃ-zo 100% Digital¿. Nesse cenário, o TJPA
implantou o projeto-piloto do juÃ-zo 100% digital, em caráter experimental, através da Portaria nº
1.640/2021-GP, incluindo a 1ª Vara CÃ-vel e Empresarial de Paragominas no projeto-piloto a partir da
Portaria nº 2411/2021-GP. O JuÃ-zo 100% digital é a possibilidade de o cidadão valer-se da
tecnologia para ter acesso à Justiça sem precisar comparecer fisicamente nos Fóruns, uma vez que, no
juÃ-zo 100% digital, todos os atos processuais serão praticados exclusivamente por meio eletrônico e
remoto, pela internet. Isso vale também para as audiências, que vão ocorrer exclusivamente por
videoconferência. A adesão ao ¿JuÃ-zo 100% Digital¿ é faculdade das partes. A opção em
aderir ao ¿JuÃ-zo 100% Digital¿ deverá ser manifestada por mecanismo digital desenvolvido no
Sistema do Processo Judicial Eletrônico - PJe, ao anuir com o ¿JuÃ-zo 100% Digital¿: a)     as
partes e seus advogados fornecerão endereços eletrônicos (e-mails) e/ou número de telefone com
o aplicativo WhatsApp instalado, bem como de suas testemunhas com intuito de viabilizar a realização
eletrônica das comunicações processuais supervenientes, aderindo às citações e intimações
por meio eletrônico, nos termos da Lei n.º 11.419/2006, à ônus da parte autora o fornecimento de
endereço eletrônico, ou de outro meio digital, que permita a localização do réu por via eletrônica.
b)     A parte ré poderá se opor à opção do ¿JuÃ-zo 100% Digital¿ até sua primeira
manifestação no processo. c)     A retratação poderá ser realizada por quaisquer partes,
uma única vez, até a prolação da sentença, preservados todos os atos processuais já praticados.
A retratação e a desqualificação do feito para tramitar no ¿JuÃ-zo 100% Digital¿ não poderão,
em hipótese alguma, ensejar a mudança do JuÃ-zo Natural, sendo indispensável, portanto, que o
¿JuÃ-zo 100% Digital¿ ostente estrutura hÃ-brida. d)     A adesão implica em concordância
com a presunção de ciência do ato processual informado pelo canal de comunicação fornecido,
independente de confirmação de leitura. Os atos processuais serão realizados por meio eletrônico e
remoto, por intermédio da rede mundial de computadores. A eventual necessidade de realização
pontual de ato processual presencial que possa ser convertido ao Processo Judicial Eletrônico - PJe sem
perdas, ou a repetição de ato digital inicialmente infrutÃ-fero, desde que determinados por decisão
fundamentada, não desqualifica, por si só, o feito, para que permaneça no ¿JuÃ-zo 100% Digital¿,
nos termos do Art. 1°, §§ 2° e 3° da Resolução 345 do CNJ. As citações, intimações,
notificações e comunicações serão preferencialmente realizadas de forma eletrônica. A parte que
não dispuser de ferramentas ou estrutura tecnológica para participar dos atos processuais por meio
digital próprio poderá utilizar as instalações hÃ-bridas do ¿JuÃ-zo 100% Digital¿. O atendimento no
¿JuÃ-zo 100% Digital¿ será prestado durante o horário do expediente forense exclusivamente por
intermédio do ¿Balcão Virtual¿, nos termos da Portaria Conjunta TJPA  nº 1.640/2021-GP. A
Secretaria deverá considerar a ordem de solicitação, a urgência informada e as preferências
legais.  Ao ¿JuÃ-zo 100% Digital¿ fica autorizado o fornecimento de informações por telefone,
excetuando-se os casos de processos que tramitem sob segredo de justiça. e)     Qualquer
dúvida quanto o acesso pode ser submetida por meio dos endereços eletrônicos da vara
([email protected] e [email protected]), por meio de contato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ATO ORDINATÓRIO
Com fulcro no artigo 203, §4° do NCPC e art. 93, XVIV da CF/88, bem como no art. 2º, II, do Provimento
006/2006 ¿ CJRMB, mediante ato meramente ordinatório e/ou de expediente, sem conteúdo decisório,
faço a intimação da parte autora, na pessoa de seu patrono judicial, para se manifestar, no prazo de 10
dias, acerca da contestação de fls. 101/107.
COMARCA DE ORIXIMINA
PROCESSO: 0009436-12.2017.8.14.0037
DESPACHO: Intime-se o Exequente MAURÍCIO DE OLIVEIRA RODRIGUES (OAB/PA 8.736), via DJE,
para, no prazo de 15 dias úteis, requerer o que entender devido diante da certidão do cartório judicial de fl.
42-v. O Exequente fica ciente que a falta de manifestação será interpretada como falta de interesse
processual, acarretando a extinção do feito sem resolução do mérito. Cumpra-se. Oriximiná-PA, 26 de
novembro de 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito.
Autos nº 0004150-19.2018.8.14.0037
Requerido: ROBSON LIMA DA SILVA. (Advogado: ISAIAS BATISTA NETO ¿ OAB/PA 9.529)
DESPACHO
1. Nos termos do artigo 355, inciso I, do CPC, o juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo
sentença com resolução de mérito, quando não houver necessidade de produção de outras provas.
2. Não verifico vícios ou nulidades. Assim, INTIMEM-SE as partes, mediante seus respectivos
ocorridos depois dos articulados, ou para contrapô-los aos que foram produzidos nos autos (CPC, art.
435).
3. Caso peticionem pela produção de provas, conclusos os autos para verificação da pertinência do pedido
e, se pertinente, decisão de saneamento e organização do processo (CPC, artigo 357).
4. Caso não peticionem pela produção de provas, conclusos os autos para julgamento (CPC, artigo
355). Nessa hipótese, o cartório judicial deve cumprir previamente o artigo 26 da Lei Estadual n.
PROCESSO: 0137477-65.2015.8.14.0037
REQUERENTE: ALEX DA SILVA BATISTA (Adv.: PRISCILA RIBEIRO PATRICIO, OAB/PA 20.524 e
ROSIANE BALIEIRO DE SOUZA, OAB/PA 31.170)
REQUERIDO: EMPRESA DE VEICULOS COIMBRA LOBATO CIA LTDA (Adv.: PAULO ADALBERTO
ESCHER, OAB/PA 8807)
DESPACHO: Ante a petição às f.94/96v, AUTORIZO a carga dos autos, para fins de digitalização, cuja
devolução à Secretaria deverá ser efetuada no prazo máximo de 03 (três) dias. PROCEDA-SE a
secretaria: 1. a habilitação nos autos das advogadas Priscilla Ribeiro Patrício e Rosiane Balieiro de Sousa
(f.96v). 2. a alteração da capa dos autos com os nomes das novas patronas do requerido (f.96v)
Expedientes necessários. Oriximiná/PA, 15 de outubro 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de
Direito. Vara Única da Comarca de Oriximiná.
Autos nº 0004903-15.2014.8.14.0037
Exequente: IAN CORDEIRO UCHOA e YANA CORDEIRO UCHOA, representados pela mãe, ORLETE
CORDEIRO DA CONCEIÇÃO. (Advogada: RAIMUNDA LAURA SERRÃO DA SILVA SOUZA, OAB/PA
5.330)
III ¿ DISPOSITIVO: Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e
demais normas orientadoras da matéria, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, e o faço de oficio, nos termos do art. 485, III e IV do CPC, aplicado subsidiariamente ao
processo de execução. Sem Custas e sem honorários. Publique-se. Registre-se. Intimem-se, somente via
702
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
DJE. Ciência ao Ministério Público. Findo o prazo recursal, certifique-se e arquivem-se os autos. Cumpra-
se. Oriximiná-PA, 1º de dezembro de 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito.
Autos nº 0005112-76.2017.8.14.0037
AÇÃO DE ALIMENTOS
Requerente (s): R.D.A.C. representado (s) por KARINA SILVA DOS ANJOS. (Adv.: MILENA DE SOUZA
SARUBBI, OAB/PA 12.848);
Devidamente intimada para cumprimento de diligência determinada por este Juízo, a parte autora deixou o
prazo transcorrer integralmente, estando a causa abandonada por mais de 30 dias, conforme certidão de
f.43. O MP se manifestou pela extinção do processo sem resolução do mérito (f.47), haja vista que sem o
cumprimento da diligência determinada, a ação não tem como prosseguir em razão da falta de
pressuposto de desenvolvimento válido do processo. É o relatório. Decido. O Código de Processo Civil
assim dispõe: ``Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: III ¿ por não promover os atos e as
diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV ¿ verificar a
ausência de pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. ´´ A
presente demanda está parada por inércia da parte autora, o que enseja a extinção do feito sem
julgamento de seu mérito, pela ausência de pressuposto ao desenvolvimento válido do processo. ANTE O
EXPOSTO e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas
orientadoras da matéria, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos
do artigo 485, incisos III, do Código de Processo Civil. Sem Custas e sem honorários. Publique-se.
Registre-se. INTIMEM-SE. Cumpra-se. Após trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE e DÊ-SE baixa.
Oriximiná-PA, 13 de outubro de 2021. WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito. Comarca de
Oriximiná
Número do Processo: Natureza: Autor(a) do Fato: Vítima: Data: Hora: Local: Juiz de Direito: Promotora de
Justiça: 0004813-31.2019.8.14.0037 TCO EDINALDO PEREIRA BASTOS GEREMIAS PEREIRA DE
SOUZA 12 de fevereiro de 2020 17h:52min Vara Única de Oriximiná PARTES DR. JACOB ARNALDO
CAMPOS FARACHE DRa. DALIANA MONIQUE SOUZA VIANA TERMO DE AUDIÊNCIA ABERTA A
AUDIÊNCIA. Ausentes o autor do fato e a vitima. Em seguida, o magistrado SENTENCIOU: RELATÓRIO
Dispensado o relatório, nos termos do permissivo legal previsto no artigo 38, da Lei n°9.099/1995 (Lei dos
Juizados Especiais Cíveis e Criminais). É a síntese do necessário. Doravante, decido. autoria pela vítima
(fls. retro). Neste sentido, o Código de Processo Pen I é expresso no seu artigo 38, in verbis: para os fins
do art. 88 da Lei 9.099/95". Logo, não é necessário esperar 6 (seis) meses da data dos fatos e do
conhecimento de sua persecução criminal, conforme orienta o Enunciado n° 25 do FONAJE, a sab r: "O ir-
da o do prazo para o exercício da representação do ofendido começa a contar do dia do onh da autoria do
fato, observado o disposto no Código de Processo Penal o le específica. Qualquer manifestação da vítima
que denote intenção de representar va e como ta Não há registro de representação ou queixa-crime
703
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
nestes autos, bem como a vitima expressamente já manifesta interesse em não prosseguir com a presente
persecução criminal. Do mesmo modo, não há qualquer manifestação da vítima pelo pr sseguimento da
Em relação ao transcurso do prazo decadencial, pertinente é a lição de Eu. - Pacelli de Oliveira (Curso de
Processo Penal, Ed. Lumen Juris, 10° ed., p. 144), in verbis: Logo, no caso concreto em análise, restando
assim configurada a decadência penal. DISPOSITIVO Página 1 de 2 Art. 38. Salvo disposição em
contrário, o ofendido, ou s u representante legal, decairá no direito de queixa ou de representação, se nã o
exercer dentro do prazo de seis meses, contado do dia em que vier a sab r quem é o autor do crime, ou,
no caso do art. 29 do dia em que se esg tar o prazo para o oferecimento da denúncia. Observe-se, por fim,
que, em regra, como visto, os prazos decadenciais não se submetem a causas interruptivas ou
suspensivas, fluindo, portanto, independentemente da data do inicio ou da eventual morosidade das
investigações, dede que, por óbvio, já se saiba previamente acerca da autoria do fato. ¿ 1
FUNDAMENTAÇÃO Pág. 1 de 2 ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO VARA ÚNICA DA COMARCA
DE ORIXIMINÁ JORNADA DE CONCILIAÇÃO, INSTRUÇÃO E JULGAMENTO Diante do exposto, extingo
a punibilidade do(a)(s) Autor(a)(s) do Fato, em relação aos fatos noticiados, com foco no artigo 107, inciso
IV, do Código Penal Brasileiro (CPB), ou seja, a decadência penal. INTIME-SE a vitima apenas peio Diário
de Justiça Eletrônico (DJe) CIENTE o ministério Público. Após, não havendo recurso do parquet,
CERTIFIQUE-SE o trânsito em julgado e ARQUIVEM-SE este autos com a respectiva baixa do registro no
Sistema Libra. Publique e. Registre-se. Cumpra-se. Nada mais dito, ot o termo encerrado e por todos
subscrito. Nada mais havendo, Eu (Adienne Macêdo Alvarenga), conciliadora/mediadora, encerro do
presente termo. Juiz de Direito: Promotor(a) de Justiça
Autos nº 0000248-04.2008.8.14.0037
AÇÃO DE ALIMENTOS
Requerente (s): H.S.D. representado (a)(s) por MARIA LAISE PICANÇO SIQUEIRA. (Adv.: RAIMUNDA
LAURA S. S. OAB/PA 5.330).
Requerido: HUMBERTO LUIZ MONTEIRO DINIZ. (Adv.: LUCIA P. DE FARIAS, OAB/PA 1.678).
Devidamente intimada para cumprimento de diligência determinada por este Juízo, a parte autora deixou o
prazo transcorrer integralmente, estando a causa abandonada por mais de 30 dias, conforme certidão de
f.67. Verifica-se que a parte autora não promoveu os atos e as diligências que lhe incumbiam,
abandonando a causa por mais de 30 (trinta) dias. É o relatório. Decido. O Código de Processo Civil assim
dispõe: ``Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: III ¿ por não promover os atos e as diligências
que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; IV ¿ verificar a ausência de
pressupostos de constituição e de desenvolvimento válido e regular do processo. ´´ A presente demanda
está parada por inércia da parte autora, o que enseja a extinção do feito sem julgamento de seu mérito,
pela ausência de pressuposto ao desenvolvimento válido do processo. ANTE O EXPOSTO e de tudo o
mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, JULGO
EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, nos termos do artigo 485, inciso III, do Código
de Processo Civil. Sem Custas e sem honorários. Publique-se. Registre-se. INTIMEM-SE. Cumpra-se.
Após trânsito em julgado, ARQUIVEM-SE e DÊ-SE baixa. Oriximiná-PA, 01 de dezembro de 2021.
WALLACE CARNEIRO DE SOUSA, Juiz de Direito. Comarca de Oriximiná.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE ALENQUER
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei. Alenquer, 03 de dezembro de 2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de
Direito PROCESSO: 00003238520058140003 PROCESSO ANTIGO: 200510003649
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Divórcio Litigioso em: 03/12/2021 REQUERIDO:IRACEMA SAMPAIO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 15419 - JOAO PORTILIO FERREIRA BENTES JUNIOR (ADVOGADO) REQUERENTE:DAVI
PEREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 3742 - ROBERTO NOGUEIRA SIMOES (ADVOGADO)
ROBERTO NOGUEIRA SIMOES (ADVOGADO) .  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0000323-
85.2005.8.14.0003 Classe e assunto: Divórcio Litigioso             O(A) requerente foi
intimado(a) em diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas
não o fez/ou informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77,
inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes
couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. Â
          E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil
estabelece que: ¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço¿.            Insta
observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição juntando o
substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma manifestação
especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio
silêncio.             Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO
A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE CAUSA /
AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se beneficiário da gratuidade
judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o decurso do prazo recursal,
ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.       Alenquer, 3 de
dezembro de 2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00003371520058140003 PROCESSO ANTIGO: 200510003764
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SA Representante(s):
MARIA DEUZA ANDRADE DA SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:HERIBERTO MARQUES BATISTA
Representante(s): EMERSON EDER LOPES BENTES (ADVOGADO) . Â SENTENÃA-MANDADO
Processo nº 0000337-15.2005.8.14.0003 Classe e assunto: Execução de TÃÂ-tulo Extrajudicial  Â
          O(A) requerente foi intimado(a) em diversas oportunidades para impulsionar o feito,
praticando um ato que lhe incumbe, mas não o fez/ou informou desinteresse no prosseguimento.
Esclarecendo que, nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever
de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional
onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer
modificação temporária ou definitiva.            E na mesma senda, o artigo 274,
parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que: ¿Presumem-se válidas as
intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no
primitivo endereço¿.            Insta observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito
com a famigerada petição juntando o substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente,
sem contudo nenhuma manifestação especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo
jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio silêncio.             Logo, evitando digressões
jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO
POR ABANDONO DE CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do
NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se
beneficiário da gratuidade judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano.         Â
   PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o
decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como
706
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe
deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.   Â
   Alenquer, 3 de dezembro de 2021.    VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00004764120078140003 PROCESSO ANTIGO: 200710003613
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERIDO:JOSE ARTEIRO FERNANDES TAVARES
Representante(s): OAB 3451 - JOSE RAIMUNDO FARIAS CANTO (ADVOGADO) ELIEZER CACAU
MARTINS (ADVOGADO) REQUERENTE:JOSE VALDECY MATOS Representante(s): EMERSON EDER
LOPES BENTES (ADVOGADO) .  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0000476-41.2007.8.14.0003
Classe e assunto: Procedimento Comum CÃÂ-vel             O(A) requerente foi intimado(a)
em diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas não o
fez/ou informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77, inciso V, do
Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar
nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva.          Â
 E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que:
¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não
recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido
devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de
entrega da correspondência no primitivo endereço¿.            Insta observa, outrossim,
que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição juntando o substabelecimento e pedindo
dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma manifestação especÃ-fica acerca do processo,
trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio silêncio.            Â
Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos
moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o(a) requerente ao pagamento das
custas processuais. Se beneficiário da gratuidade judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um)
ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE. Â Â Â Â Â Â Â
     Após o decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia
digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei.       Alenquer, 3 de dezembro de 2021.    VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
Juiz de Direito PROCESSO: 00005450820088140003 PROCESSO ANTIGO: 200810005311
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Procedimento Comum Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA REQUERIDO:LAURIMAR SANTOS SILVA REQUERENTE:KAYNE ALEXANDRE GARCIA DE
SENA REP LEGAL:MICHELLE CAROLINE GARCIA DE SENA.  SENTENÃA-MANDADO Processo nº
0000545-08.2008.8.14.0003 Classe e assunto: Procedimento Comum CÃÂ-vel            Â
O(A) requerente foi intimado(a) em diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que
lhe incumbe, mas não o fez/ou informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos
do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro
momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão
intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária
ou definitiva.            E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de
Processo Civil estabelece que: ¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço
constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação
temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da
juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço¿.     Â
      Insta observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição
juntando o substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma
manifestação especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se
ao próprio silêncio.             Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias,
DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE
CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se beneficiário da gratuidade
judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o decurso do prazo recursal,
ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos
707
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.       Alenquer, 3 de
dezembro de 2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00007975120108140003 PROCESSO ANTIGO: 201010007305
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO-FAMÍLIA em: 03/12/2021 REQUERENTE:FRANCISCO LOPES
DE SOUSA Representante(s): ROBERTO NOGUEIRA SIMOES (ADVOGADO) ROBERTO NOGUEIRA
SIMOES (ADVOGADO) REQUERIDO:NAZARE LIMA CUNHA Representante(s): OAB 15419 - JOAO
PORTILIO FERREIRA BENTES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15419 - JOAO PORTILIO FERREIRA
BENTES JUNIOR (ADVOGADO) .  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0000797-51.2010.8.14.0003
Classe e assunto: DISSOLUÿÿO DE SOCIEDADE DE FATO-FAMÃÂLIA            Â
O(A) requerente foi intimado(a) em diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que
lhe incumbe, mas não o fez/ou informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos
do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro
momento que lhes couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão
intimações, atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária
ou definitiva.            E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de
Processo Civil estabelece que: ¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço
constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação
temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da
juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço¿.     Â
      Insta observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição
juntando o substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma
manifestação especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se
ao próprio silêncio.             Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias,
DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE
CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se beneficiário da gratuidade
judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o decurso do prazo recursal,
ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.       Alenquer, 3 de
dezembro de 2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00009201820108140003 PROCESSO ANTIGO: 201020003757
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 VITIMA:O. E. INDICIADO:JOSIANE ROCHA DA COSTA VITIMA:J. B. C.
. SENTENÃA Vistos, etc.        Trata-se de autos instaurados para a apuração da prática de
infração penal.        Vieram-me os autos conclusos.        Relatado o necessário. Â
      DECIDO.        Compulsando os autos, verifico que o(a) autor(a) do fato fora
acusado(a) da prática da infração penal em apreço.        Verifico que a infração em
deslinde possui pena caracterizada pela incidência do instituto da prescrição, uma vez que seus
prazos, de acordo com as anotações do artigo 109 do CPB, encontram-se prescritos.       Â
Portanto, até o presente momento, houve o transcurso do prazo prescricional da pretensão punitiva do
Estado, uma vez que não se verifica a incidência de outra causa interruptiva da prescrição, nos
termos do art. 117 do Código Penal.        Em face do exposto, e por tudo mais que dos autos
consta, JULGO EXTINTO O PROCESSO, e, por conseguinte, a punibilidade do(a) agente, em razão da
ocorrência da prescrição, nos termos do artigo 109 c/c art. 107, IV, todos do CPB.       Â
Decorrido o prazo recursal, arquive-se.        P.R.I.C.        Alenquer, 3 de dezembro
de 2021. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito Titular da Vara Ãnica da Comarca de
Alenquer/PA PROCESSO: 00013278220158140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Mandado de Segurança Infância e Juventude Cível em: 03/12/2021 REQUERENTE:BARBARA
CHRISTINE DE SIQUEIRA ARRAIS Representante(s): OAB 12325 - MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS
(ADVOGADO) OAB 15987 - LUCIANA ALVES DA SILVA E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:LUIZ
FLAVIO B MARREIRO PREFEITO MUNICIPAL DE ALENQUER Representante(s): OAB 4572 - ANTONIO
EDER JOHN DE SOUSA COELHO (ADVOGADO) .  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0001327-
82.2015.8.14.0003 Classe e assunto: Mandado de Segurança Infância e Juventude CÃÂ-vel    Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como
MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe
deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.   Â
   Alenquer, 3 de dezembro de 2021.    VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00031537520178140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Inventário em: 03/12/2021 REQUERENTE:ROBENIZIA DUARTE SILVA Representante(s): OAB 5767 -
ANTONIO DILTON CARVALHO DE AZEVEDO (ADVOGADO) .  SENTENÃA-MANDADO Processo nº
0003153-75.2017.8.14.0003 Classe e assunto: Inventário             O(A) requerente foi
intimado(a) em diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas
não o fez/ou informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77,
inciso V, do Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes
couber falar nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações,
atualizando essa informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva. Â
          E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil
estabelece que: ¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos,
ainda que não recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva
não tiver sido devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do
comprovante de entrega da correspondência no primitivo endereço¿.            Insta
observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição juntando o
substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma manifestação
especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio
silêncio.             Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO
A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE CAUSA /
AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se beneficiário da gratuidade
judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE.
REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o decurso do prazo recursal,
ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos
termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009
daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.       Alenquer, 3 de
dezembro de 2021. Â Â Â VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito PROCESSO:
00067721320178140003 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o: Busca e Apreensão em: 03/12/2021 REQUERENTE:BANCO
BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 7248 - ALLAN RODRIGUES FERREIRA
(ADVOGADO) OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA
IVETE DE SOUSA PAZ.  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0006772-13.2017.8.14.0003 Classe e
assunto: Busca e Apreensão             O(A) requerente foi intimado(a) em diversas
oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas não o fez/ou informou
desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de
Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos,
o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação
sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva.            E na
mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que:
¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não
recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido
devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de
entrega da correspondência no primitivo endereço¿.            Insta observa, outrossim,
que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição juntando o substabelecimento e pedindo
dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma manifestação especÃ-fica acerca do processo,
trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio silêncio.            Â
Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos
moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o(a) requerente ao pagamento das
custas processuais. Se beneficiário da gratuidade judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um)
ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE. Â Â Â Â Â Â Â
     Após o decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia
digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a
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redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei.       Alenquer, 3 de dezembro de 2021.    VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
Juiz de Direito PROCESSO: 00295885720158140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Processo de Execução em: 03/12/2021 EXEQUENTE:INACIO AUZIER DA ROCHA Representante(s):
OAB 13289 - PEDRO ROMUALDO DO AMARAL BRASIL (ADVOGADO) EXECUTADO:LAERCIO
NASCIMENTO DA GAMA.  SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0029588-57.2015.8.14.0003 Classe e
assunto: Processo de Execução             O(A) requerente foi intimado(a) em
diversas oportunidades para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas não o fez/ou
informou desinteresse no prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77, inciso V, do
Código de Processo Civil, as partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar
nos autos, o endereço residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa
informação sempre que ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva.          Â
 E na mesma senda, o artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que:
¿Presumem-se válidas as intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não
recebidas pessoalmente pelo interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido
devidamente comunicada ao juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de
entrega da correspondência no primitivo endereço¿.            Insta observa, outrossim,
que o ato de ingressar no feito com a famigerada petição juntando o substabelecimento e pedindo
dilação de prazo novamente, sem contudo nenhuma manifestação especÃ-fica acerca do processo,
trata-se de um nada no mundo jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio silêncio.            Â
Logo, evitando digressões jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM
RESOLUÃÃO DO MÃRITO POR ABANDONO DE CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos
moldes do art. 485, II, do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o(a) requerente ao pagamento das
custas processuais. Se beneficiário da gratuidade judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um)
ano. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE. Â Â Â Â Â Â Â
     Após o decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia
digitalizada, como MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a
redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as
penas da lei.       Alenquer, 3 de dezembro de 2021.    VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR
Juiz de Direito PROCESSO: 00675753020158140003 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR A??o:
Execução de Título Extrajudicial em: 03/12/2021 REQUERENTE:SUELY DE ARAÚJO ALCÂNTARA
Representante(s): OAB 12633 - OTACILIO DE JESUS CANUTO (ADVOGADO) REQUERIDO:ELIEZER
CACAU MARTINS Representante(s): OAB 12691 - ELIEZER CACAU MARTINS (ADVOGADO) . Â
SENTENÃA-MANDADO Processo nº 0067575-30.2015.8.14.0003 Classe e assunto: Execução de
TÃÂ-tulo Extrajudicial             O(A) requerente foi intimado(a) em diversas oportunidades
para impulsionar o feito, praticando um ato que lhe incumbe, mas não o fez/ou informou desinteresse no
prosseguimento. Esclarecendo que, nos termos do artigo 77, inciso V, do Código de Processo Civil, as
partes têm o dever de declinar, no primeiro momento que lhes couber falar nos autos, o endereço
residencial ou profissional onde receberão intimações, atualizando essa informação sempre que
ocorrer qualquer modificação temporária ou definitiva.            E na mesma senda, o
artigo 274, parágrafo único, do Código de Processo Civil estabelece que: ¿Presumem-se válidas as
intimações dirigidas ao endereço constante dos autos, ainda que não recebidas pessoalmente pelo
interessado, se a modificação temporária ou definitiva não tiver sido devidamente comunicada ao
juÃ-zo, fluindo os prazos a partir da juntada aos autos do comprovante de entrega da correspondência no
primitivo endereço¿.            Insta observa, outrossim, que o ato de ingressar no feito
com a famigerada petição juntando o substabelecimento e pedindo dilação de prazo novamente,
sem contudo nenhuma manifestação especÃ-fica acerca do processo, trata-se de um nada no mundo
jurÃ-dico, equivalendo-se ao próprio silêncio.             Logo, evitando digressões
jurÃ-dicas desnecessárias, DETERMINO A EXTINÃÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO
POR ABANDONO DE CAUSA / AUSÃNCIA DO INTERESSE DE AGIR, nos moldes do art. 485, II, do
NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENO o(a) requerente ao pagamento das custas processuais. Se
beneficiário da gratuidade judiciaria suspendo exigibilidade pelo prazo de 01 (um) ano.         Â
   PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. INTIME-SE. CUMPRA-SE.             Após o
decurso do prazo recursal, ARQUIVE-SE. Servirá o presente despacho, por cópia digitalizada, como
MANDADO/OFÃCIO, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB - TJE/PA, com a redação que lhe
deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.   Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Processo: 0003771-19.2019.8.14.0110.
DECIS¿O
Considerando a sentença de fl. 57/58, que determinou a expediç¿o de alvará em favor do requerente,
tendo em vista que oficiou-se ao Banco do Brasil para realizar a transferência dos valores da falecida para
subconta judicial (fl. 60 e 67), sem que houvesse qualquer manifestaç¿o da instituiç¿o:
2) Determino a intimaç¿o pessoal do Banco do Brasil na agência de Goianésia do Pará/PA para cumprir o
estabelecido na sentença de fls. 57/58, ou apresentar justificativa de n¿o o fazer, no prazo de 05 (cinco)
dias, sob pena de incorrer em ato atentatório a dignidade da justiça, podendo-lhe ser aplicada multa em
até 20% (vinte por cento) do valor da causa, conforme preceitua o artigo 77, III, §2º do CPC. Encaminhe-
se cópia da sentença e das fls. 60 e 67.
3) Após, com ou sem manifestaç¿o do Banco, retornem os autos conclusos para deliberaç¿o.
Juíza de Direito Substituta Respondendo pela Vara Única da Comarca de Goianésia do Pará/PA
Portaria 4061/2021-GP
715
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
acordo de transação penal nos seguintes termos: O indiciado realizará prestação de serviço a
comunidade, a ser definido pela assistência social, durante o perÃ-odo de 3 meses, sendo de 8 horas
semanais, devendo a secretaria de assistência social entregar comprovante de comparecimento dos dias
em que foi realizado o serviço para fins de comprovação neste juÃ-zo, bem como especificando que
tipo de serviço foi prestado.          SENTENÃA EM AUDIÃNCIA          Vistos os
autos.          Dispensado o relatório.          HOMOLOGO A TRANSAÃÃO
PENAL aceita pelo autor do fato ROBSON CHAVES FELIX, aplicando-lhe a pena restritiva de direitos
supracitada, conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação, será
declarada extinta a punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá constar
dos registros criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5 anos,
nos termos do art. 76, 6º da Lei 9.099.          CONDENAÃÃO DO ESTADO EM
HONORÃRIOS QUANTO AO DEFENSOR DATIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifica-se que o patrono que
participou da presente audiência foi nomeado pelo juÃ-zo para atuar como advogado dativo, sob o
fundamento da inexistência de atuação da Defensoria Pública à época, fato este que é de
conhecimento notório.          Por consequência de tal ônus ao patrono, impõe-se a
condenação do Estado do Pará ao pagamento dos seus honorários, considerando que não há
Defensor Público atuando nesta vara; considerando o art. 22, §1º, da Lei 8.906; considerando a
obrigatoriedade de advogado nesta audiência de ação penal; considerando que é obrigação do
Estado prestar assistência jurÃ-dica a quem não tem condições de a pagar (nos termos da
Constituição Federal ¿ art. 5º, inciso LXXIV); considerando que o ordenamento jurÃ-dico pátrio
proÃ-be o enriquecimento ilÃ-cito; considerando a garantia constitucional da razoável duração do
processo; considerando a jurisprudência pátria no sentido de que cabe ao Estado pagar os honorários
do advogado dativo nomeado diante da ausência de Defensor Público na vara (STJ, Resp/SP 407052,
2ª Turma, Min. João Otávio de Noronha, j. 16/06/2005, DJ 22/08/2005 p. 189).          O
valor deve ser arbitrado levando em consideração o trabalho efetivamente desenvolvido pelo patrono
no caso em questão, tomando como base os valores médios cobrados neste municÃ-pio, servindo a
tabela da OAB apenas como parâmetro de orientação, não obrigatório, como entende esta
magistrada e o STJ (REsp 1.745.706).          No presente caso, verifico que a atuação do
patrono dativo consistiu na participação desta breve audiência, em que foram colhidos dois
depoimentos curtos e ao final apresentada sucintas alegações orais.          Isso posto,
CONDENO O ESTADO DO PARà ao pagamento de honorários advocatÃ-cios a Dra. Aline Braga OAB/PA
n°13013, no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), o que faço com base no art. 263, do Código de
Processo Penal, art. 22, §1º da Lei 9.906/94, e art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal.   Â
      A presente decisão vai assinada digitalmente (lateral direta), servindo para fins de
execução, bastando que o patrono extraia cópia diretamente do sistema, sem necessidade de acesso
aos autos.          Sentença publicada em audiência. Partes intimadas. Nada mais havendo,
dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado pelos presentes. Eu,
____________, o digitei e subscrevi. Magistrado(a):_____________________________________
Promotor(a): ___________________________________ Autor do fato:Â
__________________________________ VÃ-tima:Â __________________________________
Defensor(a)/Advogado(a):__________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 3 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00009439820198140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:A. F. S.
REU:JEAN CESAR MONDEGO DOS SANTOS DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL.
Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo
Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0000943-98.2019.8.14.0094 Réus: JEAN CESAR
MONDEGO DOS SANTOS TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de
Miranda Promotor de Justiça: Dra. Mônica M Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga OAB/PA 13.013
AUSENTES: Réu(s): Jean Cesar Mondego dos Santos ¿ Não localizado          Em
30/11/2021, às 11h20m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma
Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a
audiência.          Aberta a audiência e realizado pregão, constatou-se que as partes não
foram localizadas. DELIBERAÃÃO DA MAGISTRADA: Considerando que não houve êxito na
intimação do autor do fato, vistas dos autos ao Ministério Público. Nada mais para constar, dou por
encerrado este termo, que, depois de lido e achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu,
_______________, (Danielle Pires de Andrade), Secretária de Audiência, digitei e subscrevi. JuÃ-za de
717
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Réus: ELIELTON CORDOVIL DA SILVA TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra.
Haila Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga
OAB/PA 13.013 AUSENTES: Réu(s): Elienton Cordovil da Silva ¿ Não localizado         Â
Em 30/11/2021, às 11h30, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual
plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-
se a audiência.          Aberta a audiência e realizado pregão, constatou-se que as partes
não foram localizadas. DELIBERAÃÃO DA MAGISTRADA: Considerando que não houve êxito na
intimação do autor do fato, vistas dos autos ao Ministério Público. Nada mais para constar, dou por
encerrado este termo, que, depois de lido e achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu,
_______________, (Danielle Pires de Andrade), Secretária de Audiência, digitei e subscrevi. JuÃ-za de
Direito: ___________________________________________ Promotora:
_______________________________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 1 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00021899520208140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO
FATO:AGUINALDO DA CRUZ MORAIS VITIMA:A. C. S. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal
de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância
Processo: 0002189-95.2020.8.14.0094 Réu(s): AGUINALDO DA CRUZ MORAIS TERMO DE
AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra.
Mônica M. Rocha Defensor/ Adv.: Dra. Aline Braga OAB/PA 13.013 Réu(s): Aguinaldo da Cruz Morais
AUSENTES: 0          Em 30/11/2021, às 11h50m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá,
dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila
Haase de Miranda, iniciou-se a audiência.          Aberta a audiência apresentada proposta
de transação penal pelo Ministério Público, tal proposta foi aceita pelo réu, nos seguintes termos:
         O pagamento será realizado da seguinte forma: Pagamento, no valor de R$ 1.100,00
reais o qual será dividido em 3 parcelas no valor de 366,66, sendo a primeira parcela em 15/01/2022,
segunda parcela 15/02/2022 e terceira no dia 15/03/2022, valores serão, revertido em cestas básicas
para a SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÃNCIA SOCIAL DO MUNICÃPIO DE SANTO ANTONIO DO
TAUà ¿ GABINETE DA SECRETARIA, CNPJ N° 18.257.928/0001-11. No ato da entrega das cestas
básicas, deve ser recolhido o termo de recebimento, com o valor e a data da compra devidamente
assinado pela Secretaria de Assistência social, devendo o autor, entregar na secretaria deste juÃ-zo no
prazo de 5 (cinco) dias após o pagamento, o recibo de entrega, bem como o cupom referente a compra
das cestas básicas.          SENTENÃA EM AUDIÃNCIA          Vistos os autos.
         Dispensado o relatório.          HOMOLOGO A TRANSAÃÃO PENAL
aceita pelo autor do fato Aguinaldo da Cruz Morais, aplicando-lhe a pena restritiva de direitos supracitada,
conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação, será declarada extinta a
punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá constar dos registros
criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5 anos, nos termos do
art. 76, 6º da Lei 9.099.          Sentença publicada em audiência. Partes intimadas. Nada
mais havendo, dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado pelos presentes.
Eu, ____________, o digitei e subscrevi. Magistrado(a):_____________________________________
Promotor(a): ___________________________________ Autor do fato:Â
__________________________________ Defensor(a)/Advogado(a):__________________________
PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472,
Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 2 . Haila
Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00022037920208140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo
Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO FATO:FABRICIO PALHA GONCALVES AUTOR DO
FATO:JEUDE WARISS TAVARES VITIMA:A. C. O. E. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de
Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância
Processo: 0002203-79.2020.8.14.0094 Réus: FABRÃCIO PALHA GONÃALVES E JEUDE WARISS
TAVARES TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda
Promotor de Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dr. Fernando Farah OAB/PA n° 17.971
Réu(s): Jeude Wariss Tavares Réu: FabrÃ-cio Palha Gonçalves AUSENTES: 0          Em
30/11/2021, às 11h10, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma
Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a
audiência.          Aberta a audiência ambos os réus aceitaram a proposta de transação
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
penal nos seguintes termos:          O réu Jeude Wariss Tavares, realizará o pagamento em
uma única parcela, no valor de R$ 1.100,00, com pagamento a ser realizado em até 15/01/2022.   Â
      O réu FabrÃ-cio Palha Gonçalves, realizada o pagamento do valor de R$ 1.100,00, sendo
dividido em duas parcelas de R$ 550,00, a ser paga até o dia 15/01/2022 e a segunda parcela em
15/02/2022.          Ambos os valores serão revertidos em cestas básicas para a
SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÃNCIA SOCIAL DO MUNICÃPIO DE SANTO ANTONIO DO TAUÃ
¿ GABINETE DA SECRETARIA, CNPJ N° 18.257.928/0001-11. No ato da entrega das cestas básicas,
deve ser recolhido o termo de recebimento, com o valor e a data da compra devidamente assinado pela
Secretaria de Assistência social, devendo o autor, entregar na secretaria deste juÃ-zo no prazo de 5
(cinco) dias após o pagamento, o recibo de entrega, bem como o cupom referente a compra das cestas
básicas.          SENTENÃA EM AUDIÃNCIA          Vistos os autos.      Â
   Dispensado o relatório.          HOMOLOGO A TRANSAÃÃO PENAL aceita pelo autor
do fato Jeude Wariss Tavares e FabrÃ-cio Palha Gonçalves, aplicando-lhe a pena restritiva de direitos
supracitada, conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação, será
declarada extinta a punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá constar
dos registros criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5 anos,
nos termos do art. 76, 6º da Lei 9.099.          Sentença publicada em audiência. Partes
intimadas. Nada mais havendo, dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado
pelos presentes. Eu, ____________, o digitei e subscrevi.
Magistrado(a):_____________________________________ Promotor(a):
___________________________________ Autor do fato:__________________________________
Defensor(a)/Advogado(a):__________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 2 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00023431620208140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO FATO:MARTA
MADALENA DE JESUS MUNIZ VITIMA:A. C. O. E. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de
Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância
Processo: 0002343-16.2020.8.14.0094 Réus: MARTA MADALENA DE JESUS MUNIZ TERMO DE
AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra.
Mônica M. Rocha Defensor/ Adv.: Aline Braga OAB/PA 13.013 AUSENTES: Réu(s): Marta Madalena de
Jesus Muniz ¿ Não localizada          Em 30/11/2021, às 12h30m, nesta Cidade de Santo
Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za
de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a audiência.          Aberta a audiência a
ré não foi localizada conforme consta em certidão juntada por oficial de justiça. DELIBERAÃÃO DA
MAGISTRADA: Considerando que não houve êxito na intimação do autor do fato, vistas dos autos
ao Ministério Público. Nada mais para constar, dou por encerrado este termo, que, depois de lido e
achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu, _______________, (Danielle Pires de Andrade),
Secretária de Audiência, digitei e subscrevi. JuÃ-za de Direito:
___________________________________________ Promotora:
______________________________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 1 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00027127820188140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 REU:PAULO
MATOS DA ROCHA VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL. Poder
Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio
do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0002712-78.2018 Réus: PAULO MATOS DA ROCHA
TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de
Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Aline Braga OAB/PA 13.013 AUSENTES: Réu(s):
Paulo Matos da Rocha ¿ Não localizado          Em 30/11/2021, às 09h50m, nesta Cidade
de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft Teams, sob a presidência
da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a audiência. DELIBERAÃÃO DA
MAGISTRADA: Considerando que não houve êxito na intimação do autor do fato, vistas dos autos
ao Ministério Público. Nada mais para constar, dou por encerrado este termo, que, depois de lido e
achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu, _______________, (Danielle Pires de Andrade),
Secretária de Audiência, digitei e subscrevi. JuÃ-za de Direito:
___________________________________________ Promotora:
721
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
de transação penal a qual foi aceita pelo indiciado.          O pagamento será realizado da
seguinte forma: Pagamento, será realizado no valor de 1 salário-mÃ-nimo (R$ 1.100), o qual será
dividivo em duas parcelas, de R$ 550,00, a ser paga em 15/12/2021 e 15/01/2022, revertido em cestas
básicas para a SECRETARIA MUNICIPAL DE ASSISTÃNCIA SOCIAL DO MUNICÃPIO DE SANTO
ANTONIO DO TAUà ¿ GABINETE DA SECRETARIA, CNPJ N° 18.257.928/0001-11. No ato da entrega
das cestas básicas, deve ser recolhido o termo de recebimento, com o valor e a data da compra
devidamente assinado pela Secretaria de Assistência social, devendo o autor, entregar na secretaria
deste juÃ-zo no prazo de 5 (cinco) dias após o pagamento, o recibo de entrega, bem como o cupom
referente a compra das cestas básicas.          SENTENÃA EM AUDIÃNCIA        Â
 Vistos os autos.          Dispensado o relatório.          HOMOLOGO A
TRANSAÃÃO PENAL aceita pelo autor do fato Disney da Silva Ferreira, aplicando-lhe a pena restritiva de
direitos supracitada, conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação,
será declarada extinta a punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá
constar dos registros criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5
anos, nos termos do art. 76, 6º da Lei 9.099.          Sentença publicada em audiência.
Partes intimadas. Nada mais havendo, dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente
assinado pelos presentes. Eu, ____________, o digitei e subscrevi.
Magistrado(a):_____________________________________ Promotor(a):
___________________________________ Autor do fato:Â __________________________________
Defensor(a)/Advogado(a):__________________________  PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 2 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00036304820198140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:W. N.
S. C. REU:LEONARDO LIMA FERREIRA DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL. Poder
Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio
do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0003630-48.2019.8.14.0094 Réus: LEONARDO LIMA
FERREIRA TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda
Promotor de Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Regiani Mombelli OAB/PA n° 10597 e
Dra. Bellinni Mombelli Lopes OAB/PA n° 32210 Réu(s): Leonardo Lima Ferreira AUSENTES: 0    Â
     Em 30/11/2021, às 11h, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual
plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-
se a audiência.          Aberta a audiência passada a palavra ao Ministério público, se
manifestou pedindo prosseguimento do feito, considerando os antecedentes do inciado. DECISÃO EM
AUDIÃNCIA: Verifico que a presente audiência foi marcada para fins de transação penal. Já houve
inclusive oferecimento de denúncia por parte do Ministério Público, a qual passo a analisar.Â
Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, e por nada observar na peça acusatória que propicie
a rejeição da exordial, RECEBO A DENÃNCIA. Neste ato o acusado foi devidamente citado para
responder(em) à acusação por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta, o/a(s) denunciado/a(s)
poderá(ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo
sua intimação, quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal, ou se o(a)(s)
denunciado/a(s), citado/a(s), não constituir defensor, desde já NOMEIO Defensor Público com
atuação na Comarca para a oferecer, concedendo-lhe vista dos autos por 10 (dez) dias. Nada mais
havendo, dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado pelos presentes. Eu,
____________, o digitei e subscrevi. Magistrado(a):_____________________________________
Promotor(a): ___________________________________ Réu:
___________________________________________ Adv.:_________________________________ Adv.:
______________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO ANTÃNIO DO
TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-1243, E-mail:
[email protected] Página de 2 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00067682320198140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE
MIRANDA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO FATO:VANILSA DA SILVA LEMOS
VITIMA:G. S. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da
Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0006768-23.2019.8.14.0094
Réus: VANILSA DA SILVA LEMOS TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila
Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga OAB/PA
13.013 AUSENTES: Réu(s): Vanilsa da Silva Lemos - Intimada          Em 30/11/2021, à s
723
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
12h10m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft
Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a audiência.
DELIBERAÃÃO DA MAGISTRADA: Considerando que o autor do fato, mesmo devidamente intimado,
não compareceu, vistas ao MP. Nada mais para constar, dou por encerrado este termo, que, depois de
lido e achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu, _______________, (Danielle Pires de
Andrade), Secretária de Audiência, digitei e subscrevi. JuÃ-za de Direito:
___________________________________________ Promotora:
____________________________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO
ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-
1243, E-mail: [email protected] Página de 1 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00068249020188140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO FATO:JOSE
RONALDO SANTIAGO DA SILVA VITIMA:J. N. F. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de
Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância
Processo: 0006824-90.2018.8.14.0094 Réus: José Ronaldo Santiago da Silva TERMO DE
AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra.
Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga OAB/PA 13.013 Réu(s): Jose Ronaldo Santiago da
Silva ¿ Não Localizado VÃ-tima: Josiane Nascimento França AUSENTES: 0          Em
30/11/2021, às 09h15m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma
Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a
audiência.          Aberta a audiência verificou-se que o réu não foi localizado.
DELIBERAÃÃO DA MAGISTRADA: Considerando que não houve êxito na intimação do autor do
fato, vistas dos autos ao Ministério Público. Nada mais para constar, dou por encerrado este termo,
que, depois de lido e achado conforme, segue assinado pelos presentes. Eu, _______________, (Danielle
Pires de Andrade), Secretária de Audiência, digitei e subscrevi.
Magistrado(a):_________________________________________ Promotor(a):
__________________________________________ VÃ-tima:
_____________________________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO
ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-
1243, E-mail: [email protected] Página de 1 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00068878120198140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo Circunstanciado em: 01/12/2021 AUTOR DO FATO:MARIA
DO SOCORRO SILVA DE OLIVEIRA AUTOR DO FATO:ERICLES MATEUS SILVA DE OLIVEIRA
VITIMA:K. V. S. T. . Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da
Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0006887-81.2019.8.14.0094
Réus: ERICLES MATEUS SILVA DE OLIVEIRA e MARIA DO SOCORRO SILVA DE OLIVEIRA TERMO
DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de Justiça: Dra.
Mônica M. Rocha Defensor/ Adv.: Dra Aline Braga OAB 13.013 Réu(s): Ericles Mateus Silva de Oliveira
e Maria do Socorro Silva de Oliveira VÃ-tima: Keila AUSENTES: 0 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Em 30/11/2021, Ã s
12h50m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft
Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a audiência.  Â
       Aberta a audiência tentada a composição civil entre as partes.          Os
réus realizarão o pagamento no valor de R$ 500 reais a tÃ-tulo de indenização para a vÃ-tima por
meio de depósito bancário. Banco do Brasil, agencia 2605-0, conta-corrente n° 8608-8, PIX ¿ CPF
773.025.323-20, telefone (91) 98533-7626, o pagamento será realizado até o dia 08/01/2022.     Â
    SENTENÃA EM AUDIÃNCIA          Vistos os autos.          Dispensado o
relatório.          HOMOLOGO A TRANSAÃÃO PENAL aceita pelo autor do fato Ericles
Mateus Silva de Oliveira e Maria do Socorro Silva de Oliveira, aplicando-lhe a pena restritiva de direitos
supracitada, conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação, será
declarada extinta a punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá constar
dos registros criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5 anos,
nos termos do art. 76, 6º da Lei 9.099.          Sentença publicada em audiência. Partes
intimadas. Nada mais havendo, dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado
pelos presentes. Eu, ____________, o digitei e subscrevi.
Magistrado(a):_____________________________________ Promotor(a):
___________________________________ Autor do fato:Â __________________________________
VÃ-tima: _____________________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO
ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-
724
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERENTE:
MARIA SOUSA DA SILVA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO
BAIRRO: NÃO FORNECIDO Â Patronos cadastrados no Libra: DEFENSORIA PUBLICA ESTADUAL DA
COMARCA DE SANTO ANTONIO DO TAUA SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante
dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da
pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é condição para o
regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de
Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor abandonar a
causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente, para dizer se
ainda tinha interesse no feito, a secretaria certificou a impossibilidade de expedir o expediente por
ausência de dados suficientes do endereço do exequente. Importante frisar, que a parte autora não se
desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274,
parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do
CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma
manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração
do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse
contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por
ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no
final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse,
como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no
prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável
duração da demanda e racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas.
Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o trânsito em julgado seja
imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem necessidade de nova conclusão.
P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme
autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 02/12/2021. HAILA HAASE DE
MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO:
00005418920068140094 PROCESSO ANTIGO: 200610002517
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 02/12/2021 EXEQUENTE:LUCIANO SILVA DE AMORIM Representante(s):
CLAUDIO LOPES BUENO (ADVOGADO) EXECUTADO:JANE SILVA TAKESHITA. Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua Processo n.: 0000541-89.2006.8.14.0094 Execução de TÃ-tulo Extrajudicial
EXEQUENTE: LUCIANO SILVA DE AMORIM ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO EXECUTADO: JANE SILVA TAKESHITA ENDEREÃO:
NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos
cadastrados no Libra: CLAUDIO LOPES BUENO SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é
condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do
Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor
abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente,
para dizer se ainda tinha interesse no feito, e se tivesse se manifestasse sobre o bem oferecido Ã
penhora, a secretaria certificou a impossibilidade de cumprir o expediente por ausência de
informações suficientes do endereço do exequente. Importante frisar, que a parte autora não se
desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274,
parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do
CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma
manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração
do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse
contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por
ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no
final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse,
como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no
prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável
duração da demanda e racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
726
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Custas
remanescentes, se houverem, pelo exequente. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo
único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em
seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL
SERVIRà COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo
Antônio do Tauá, 02/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua PROCESSO: 00011056920148140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 02/12/2021 REQUERENTE:MARIA DO SOCORRO SOARES DE SOUSA
Representante(s): OAB 16518-B - JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO (DEFENSOR)
REQUERIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SACELPA. Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
Processo n.: 0001105-69.2014.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel REQUERENTE: MARIA DO
SOCORRO SOARES DE SOUSA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO : CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SACELPA
ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra: $NOMEADVOGADOOAB SENTENÃA Vistos os autos. A
inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo,
faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse,
que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485,
Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando
o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a)
autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a
expedição pela insuficiência dos dados de seu endereço. Importante frisar, que a parte autora não
se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art.
274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do
CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma
manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração
do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse
contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por
ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no
final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse,
como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no
prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável
duração da demanda e racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e
honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo
único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em
seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL
SERVIRà COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo
Antônio do Tauá, 02/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua PROCESSO: 00051239420188140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Alvará Judicial
- Lei 6858/80 em: 02/12/2021 REQUERENTE:EDSON PERES HERNANDES Representante(s): OAB
13047 - MARCIO NEIVA COELHO (DEFENSOR) REQUERENTE:ROGERIO PERES HERNANDES. Vara
Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0005123-94.2018.8.14.0094 Alvará Judicial - Lei 6858/80
REQUERENTE: EDSON PERES HERNANDES ENDEREÃO: TRAV. MAJOR CORNELIO, 455, BAIRRO
CENTRO /Â CEP: 68786000 BAIRRO: Centro REQUERENTE: ROGERIO PERES HERNANDES
ENDEREÃO: TRAV. MAJOR CORNELIO, 455, BAIRRO CENTRO /Â CEP: 68786000 BAIRRO: Centro Â
Patronos cadastrados no Libra: $NOMEADVOGADOOAB DESPACHO Compulsando os autos, verifica-se
que não constam os dados da conta e nem o valor que lá se encontra, onde supostamente existem
saldos de PIS/FGTS em nome do falecido. Intimem-se os autores, PESSOALMENTE, para que digam se
ainda tem interesse no feito, e se tiverem, juntem aos autos extrato da conta comprovando a existência
dos valores pleiteados, sob pena de extinção. Cumpram-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ
COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do
Tauá, 02/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do
Taua PROCESSO: 00000692420068140094 PROCESSO ANTIGO: 200620005717
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal -
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
CRUZ DOS SANTOS (ADVOGADO) MANOEL VERA CRUZ DOS SANTOS (ADVOGADO)
REQUERENTE:BB LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL SA Representante(s): GUSTOVA
AMATO PISSINI (ADVOGADO) SANDRO PISSINI ESPINDOLA (ADVOGADO) OAB 21078-A - JOSE
ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) GUSTOVA AMATO PISSINI (ADVOGADO) SANDRO PISSINI ESPINDOLA (ADVOGADO)
OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 44698 - SERVIO TULIO DE
BARCELOS (ADVOGADO) . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000514-
30.2006.8.14.0094 Busca e Apreensão REQUERENTE: BB LEASING SA ARRENDAMENTO
MERCANTIL SA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO FORNECIDO REQUERIDO: HAMADA ALENCAR LTDA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra:
GUSTOVA AMATO PISSINI, JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (OAB - 21078-A), MANOEL VERA
CRUZ DOS SANTOS, SANDRO PISSINI ESPINDOLA, SERVIO TULIO DE BARCELOS (OAB - 44698)
DESPACHO / MANDADO Intimado do despacho de fl. 111 o autor não cumpriu as determinações lá
contidas (informar onde o bem poderia ser encontrado para fins de cumprimento da liminar). Renove-se a
intimação, desta feita PESSOALMENTE, através de carta com aviso de recepção e mãos
próprias, devendo conter as advertências do art. 485, §1º do CPC. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO
JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA.Â
Santo Antônio do Tauá, 03/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De
Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00000282220108140094 PROCESSO ANTIGO: 201010000119
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Alvará Judicial
em: 06/12/2021 VITIMA:M. G. A. S. . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000028-
22.2010.8.14.0094 Alvará Judicial Patronos cadastrados no Libra: $NOMEADVOGADOOAB SENTENÃA
Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim
sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a
intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a
impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu endereço. Importante
frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de
maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação
nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo
superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está
convencido da configuração do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor
na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a
nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas
pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito,
já que a falta de interesse, como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse
do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos
princÃ-pios da razoável duração da demanda e racional gestão dos processos, após as
providências legais já adotadas, determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso,
JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III
e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento
no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado,
arquivando-se os autos em seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE
PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria
do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO
Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00003087720108140094 PROCESSO ANTIGO:
201010001381 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o:
Alvará Judicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:EVERTON CARLOS DA SILVA GUIMARAES
REQUERENTE:EDSON CARLOS DA SILVA GUIMARAES Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
ESTADUAL DA COMARCA DE SANTO ANTONIO DO TAUA (ADVOGADO) REQUERENTE:MARCIA
DENIZE DA SILVA GUIMARAES. Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000308-
77.2010.8.14.0094 Alvará Judicial REQUERENTE: EVERTON CARLOS DA SILVA GUIMARAES
ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO REQUERENTE: EDSON CARLOS DA SILVA GUIMARAES ENDEREÃO: NÃO
FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERENTE:
729
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
MARCIA DENIZE DA SILVA GUIMARAES ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Â Patronos cadastrados no Libra: DEFENSORIA
PUBLICA ESTADUAL DA COMARCA DE SANTO ANTONIO DO TAUA SENTENÃA Vistos os autos. A
inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo,
faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse,
que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485,
Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando
o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a)
autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a
expedição pela insuficiência dos dados de seu endereço. Importante frisar, que a parte autora não
se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art.
274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do
CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma
manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração
do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse
contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por
ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no
final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse,
como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no
prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável
duração da demanda e racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e
honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo
único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em
seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL
SERVIRà COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo
Antônio do Tauá, 06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua PROCESSO: 00003236220148140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Execução de
Alimentos Infância e Juventude em: 06/12/2021 MENOR:ANDERSON GUSTAVO TORRES RIPARDO
REQUERENTE:EDILENE DE CASTRO TORRES Representante(s): OAB 16518-B - JOAQUIM AZEVEDO
LIMA FILHO (DEFENSOR) REQUERIDO:JORGE LUIZ RIPARDO Representante(s): OAB 5178 -
BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) OAB 6771 - CLAUDIONOR DOS SANTOS COSTA
(ADVOGADO) . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000323-62.2014.8.14.0094
Execução de Alimentos Infância e Juventude Alimentos REQUERENTE: EDILENE DE CASTRO
TORRES ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO REQUERIDO: JORGE LUIZ RIPARDO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra:
BENEDITO CORDEIRO NEVES (OAB - 5178), CLAUDIONOR DOS SANTOS COSTA (OAB - 6771)
SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim
sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a
intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a
impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu endereço. Importante
frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de
maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação
nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo
superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está
convencido da configuração do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor
na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a
nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas
pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito,
já que a falta de interesse, como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse
do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos
princÃ-pios da razoável duração da demanda e racional gestão dos processos, após as
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
providências legais já adotadas, determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso,
JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III
e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento
no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado,
arquivando-se os autos em seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE
PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria
do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO
Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00004412820078140094 PROCESSO ANTIGO:
200710003142 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o:
Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE SANTO ANTONIO DO TAUA
PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): SIDNEY PEREIRA DE CARVALHO (ADVOGADO)
REQUERENTE:DEVENIR PEREIRA PAIXAO Representante(s): OAB 17205 - ALINE DANIEL MELO
(ADVOGADO) JOAO EUDES DE CARVALHO NERI (ADVOGADO) HUMBERTO FARIAS DA SILVA
JUNIRO (ADVOGADO) OAB 17205 - ALINE DANIEL MELO (ADVOGADO) JOAO EUDES DE
CARVALHO NERI (ADVOGADO) HUMBERTO FARIAS DA SILVA JUNIRO (ADVOGADO) . Vara Unica
De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000441-28.2007.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel
DIREITO CIVIL REQUERENTE: DEVENIR PEREIRA PAIXAO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO: MUNICIPIO DE
SANTO ANTONIO DO TAUA PREFEITURA MUNICIPAL ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra:
ALINE DANIEL MELO (OAB - 17205), HUMBERTO FARIAS DA SILVA JUNIRO, JOAO EUDES DE
CARVALHO NERI, SIDNEY PEREIRA DE CARVALHO SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é
condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do
Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor
abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente,
para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a expedição pela
insuficiência dos dados de seu endereço. Importante frisar, que a parte autora não se desincumbiu do
ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único
do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela,
o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte
autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração do abandono da causa
por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência
no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é que impera
no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do
processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e
racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas, determinar a extinção e
arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da
gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o
trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem
necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRà COMO
OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá,
06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
PROCESSO: 00004817820188140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Processo de
Conhecimento em: 06/12/2021 REQUERENTE:ROSEMARY DA SILVA E SILVA Representante(s): OAB
13047 - MARCIO NEIVA COELHO (DEFENSOR) REQUERIDO:B V FINANCEIRA S A CREDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 27477-A - BRUNO HENRIQUE DE
OLIVEIRA VANDERLEI (ADVOGADO) . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000481-
78.2018.8.14.0094 Processo de Conhecimento Repetição de indébito REQUERENTE: ROSEMARY
DA SILVA E SILVA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO
BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO: B V FINANCEIRA S A CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra: BRUNO HENRIQUE DE OLIVEIRA VANDERLEI (OAB
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
- 27477-A) SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais,
acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional.
Equivale ao desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de
ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será
extinto sem julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias.
Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a
secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu
endereço. Importante frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o
seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a
sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se
paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses
fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração do abandono da causa por ausência
superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no
prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é que impera
no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do
processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e
racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas, determinar a extinção e
arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da
gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o
trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem
necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRà COMO
OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá,
06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
PROCESSO: 00011073920148140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:OSVALDINO SANTOS DA SILVA Representante(s): OAB
16518-B - JOAQUIM AZEVEDO LIMA FILHO (DEFENSOR) REQUERIDO:MUNICIPIO DE SANTO
ANTONIO DO TAUA Representante(s): OAB 23048 - ROBERTO DE SOUSA CRUZ (ADVOGADO) . Vara
Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0001107-39.2014.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel
Reintegração ou Readmissão REQUERENTE: OSVALDINO SANTOS DA SILVA ENDEREÃO: NÃO
FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO:
MUNICIPIO DE SANTO ANTONIO DO TAUA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra: ROBERTO DE SOUSA
CRUZ (OAB - 23048) SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do
direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o
processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta
dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a
secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu
endereço. Importante frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o
seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a
sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se
paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses
fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração do abandono da causa por ausência
superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no
prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é que impera
no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do
processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e
racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas, determinar a extinção e
arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da
gratuidade deferida. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o trânsito
732
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem necessidade de nova
conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRà COMO OFÃCIO/MANDADO,
conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 06/12/2021. HAILA HAASE
DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO:
00017511620138140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Execução de Alimentos em: 06/12/2021 MENOR:WILLIAN RAMON
DA SILVA NASCIMENTO REPRESENTANTE:JULIANA PRISCILA FERREIRA DA SILVA
Representante(s): OAB 13957 - BIANCA DUARTE BRANCO (DEFENSOR) REQUERIDO:EDVALDO
FERREIRA NASCIMENTO. Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0001751-
16.2013.8.14.0094 Execução de Alimentos REPRESENTANTE: JULIANA PRISCILA FERREIRA DA
SILVA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO REQUERIDO: EDVALDO FERREIRA NASCIMENTO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO /
NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra:
$NOMEADVOGADOOAB SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus
processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela
jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do
direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o
processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta
dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a
secretaria certificou a impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu
endereço. Importante frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o
seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a
sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se
paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses
fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração do abandono da causa por ausência
superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no
prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é que impera
no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do
processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e
racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas, determinar a extinção e
arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da
gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o
trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem
necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRà COMO
OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá,
06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
PROCESSO: 00019061420168140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 06/12/2021 REQUERENTE:CLEGINALDO ALVES RODRIGUES Representante(s):
OAB 17653 - BRUNO GONCALVES DO VALE (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA REDE CENTRAIS
ELETRICAS DO PARA SA. Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0001906-
14.2016.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel Indenização por Dano Moral REQUERENTE:
CLEGINALDO ALVES RODRIGUES ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO: CELPA REDE CENTRAIS ELETRICAS DO
PARA SA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra: BRUNO GONCALVES DO VALE (OAB - 17653)
SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a
paralisação do processo, faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao
desaparecimento do interesse, que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim
sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem
julgamento do mérito, quando o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a
intimação pessoal do(a) autor/exequente, para promover a emenda à inicial, a secretaria certificou a
impossibilidade de cumprir a expedição pela insuficiência dos dados de seu endereço. Importante
frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de
maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação
733
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo
superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está
convencido da configuração do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor
na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a
nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas
pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito,
já que a falta de interesse, como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse
do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos
princÃ-pios da razoável duração da demanda e racional gestão dos processos, após as
providências legais já adotadas, determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso,
JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III
e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento
no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado,
arquivando-se os autos em seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE
PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria
do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 06/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO
Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00026044920188140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo
Circunstanciado em: 06/12/2021 AUTOR:DIEGO NASCIMENTO DE SOUZA VITIMA:A. C. O. E.
COATOR:DELEGACIA DE POLICIA DE SANTO ANTONIO DO TAUA. éPROCESSO Nº 0002604-
49.2018.8.14.0094 RÃU ¿ DIEGO NASCIMENTO DE SOUZA SENTENÃA: Tratam-se os autos de TCO,
lavrado pela autoridade competente em desfavor de DIEGO NASCIMENTO DE SOUZA, para apuração
do crime previsto no art. 310 da Lei nº 9.503/97, ocorrido em 07.02.2014. O Ministério Público
manifestou-se pela extinção da punibilidade do autor do fato pela ocorrência da prescrição.
Brevemente relatado, DECIDO. A pretensão punitiva encontra-se prescrita, nos termos do art. 109 do
CPB. A prescrição no caso regula-se pela pena máxima em abstrato fixada. No caso dos autos, o
delito imputado ao agente possui pena máxima de 01 (um) ano, sendo o lapso prescricional de 04
(quatro) anos, consoante regra do art. 109, V, do Código Penal. Tal prazo já transcorreu até presente
data, uma vez que do termo inicial da prescrição (Art. 111, I, do CPB - data da consumação do
delito) não incidiu nenhuma causa suspensiva ou interruptiva . Assim, consumado o prazo prescricional,
como no caso vertente, resta por fulminada a própria pretensão punitiva do Estado, não restando outra
saÃ-da que não desde logo julgar extinto o presente feito. ISTO POSTO, com fundamento no artigo 107,
IV do Código Penal, DECLARO EXTINTA a pretensão punitiva em que se funda o presente processo, o
fazendo com espeque no art. 109, V, do Código Penal Brasileiro. Cientifique-se o Ministério Público.
Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de praxe. P. R. I. C. Santo Antônio do
Tauá, 06 de dezembro de 2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JuÃ-za de direito titular da Vara Ãnica de
Santo Antônio do Tauá PROCESSO: 00026114120188140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo
Circunstanciado em: 06/12/2021 AUTOR:RAIMUNDO EDILSON COUTINHO REIS VITIMA:A. C. O. E.
COATOR:DELEGACIA DE POLICIA DE SANTO ANTONIO DO TAUA. éPROCESSO Nº 0002611-
41.2018.8.14.0094 RÃU ¿ RAIMUNDO EDILSON COUTINHO REIS SENTENÃA: Tratam-se os autos de
TCO, lavrado pela autoridade competente em desfavor de RAIMUNDO EDILSON COUTINHO REIS, para
apuração do crime previsto no art. 309 da Lei nº 9.503/97, ocorrido em 27.11.2014. O Ministério
Público manifestou-se pela extinção da punibilidade do autor do fato pela ocorrência da
prescrição. Brevemente relatado, DECIDO. A pretensão punitiva encontra-se prescrita, nos termos do
art. 109 do CPB. A prescrição no caso regula-se pela pena máxima em abstrato fixada. No caso dos
autos, o delito imputado ao agente possui pena máxima de 01 (um) ano, sendo o lapso prescricional de
04 (quatro) anos, consoante regra do art. 109, V, do Código Penal. Tal prazo já transcorreu até
presente data, uma vez que do termo inicial da prescrição (Art. 111, I, do CPB - data da
consumação do delito) não incidiu nenhuma causa suspensiva ou interruptiva. Assim, consumado o
prazo prescricional, como no caso vertente, resta por fulminada a própria pretensão punitiva do Estado,
não restando outra saÃ-da que não desde logo julgar extinto o presente feito. ISTO POSTO, com
fundamento no artigo 107, IV do Código Penal, DECLARO EXTINTA a pretensão punitiva em que se
funda o presente processo, o fazendo com espeque no art. 109, V, do Código Penal Brasileiro.
Cientifique-se o Ministério Público. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas de
praxe. P. R. I. C. Santo Antônio do Tauá, 06 de dezembro de 2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JuÃ-za
de direito titular da Vara Ãnica de Santo Antônio do Tauá PROCESSO: 00060087420198140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE
734
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
MIRANDA A??o: Inquérito Policial em: 06/12/2021 AUTOR:IVONILSON DA VERA CRUZ AQUINO
VITIMA:E. A. G. VITIMA:J. P. C. S. . ãVara Ãnica De Santo Antônio do Tauá Inquerito Policial
PROCESSO Nº 0006008-74.2019.8.14.0094 PARTES: IVONILSON DA VERA CRUZ AQUINO
DECISÃO ¿ ARQUIVAMENTO ¿ FALTA DE JUSTA CAUSA Trata-se de procedimento instaurado para
apurar possÃ-vel ocorrência de conduta delituosa. O Ministério Público manifestou-se pelo
arquivamento do feito, alegando falta de justa causa para ação penal. Acolho as razões oferecidas
pelo Ministério Público, de que não há nos autos elemento (s) essencial (ais) previsto no art. 41 do
CPP para o exercÃ-cio da ação penal, razão pela qual DETERMINO O ARQUIVAMENTO DO
PRESENTE FEITO, nos termos dos arts. 18 e 395, III, do CPP. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Após o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquivem-se os autos com as anotações e
comunicações necessárias. Santo Antônio do Tauá, 06 de dezembro de 2021 . HAILA HAASE DE
MIRANDA Juiz(a) de Direito Vara Ãnica de Santo Antônio do Tauá PROCESSO:
00002524520098140094 PROCESSO ANTIGO: 200910001673
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Homologação
de Transação Extrajudicial em: 09/12/2021 REQUERENTE:LEOPOLDO BISPO PINHEIRO
REQUERENTE:JACILENE DE SOUZA FERREIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
ESTADUAL DA COMARCA DE SANTO ANTONIO DO TAUA (ADVOGADO) . Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua Processo n.: 0000252-45.2009.8.14.0094 Homologação de Transação Extrajudicial
REQUERENTE: LEOPOLDO BISPO PINHEIRO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO
CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERENTE: JACILENE DE SOUZA FERREIRA
ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO Â Patronos cadastrados no Libra: DEFENSORIA PUBLICA ESTADUAL DA COMARCA DE
SANTO ANTONIO DO TAUA SENTENÃA/MANDADO EXTINÃÃO SEM MÃRITO POR FALTA DE
EMENDA DA INICIAL Vistos os autos. Trata-se de ação envolvendo as partes acima identificas. Em
despacho anterior, foi determinada a emenda à petição inicial, porém, mesmo devidamente intimada,
a parte autora não cumpriu tal determinação no prazo conferido, embora devidamente intimada. à o
Relatório. Decido. Dispõe o art. 312 do CPC: "O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche
os requisitos dos arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o
julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, a emende ou a complete,
indicando com precisão o que deve ser corrigido ou completado. Assim, havendo este juÃ-zo
oportunizado a parte autora a emenda à inicial, e tendo em vista a persistência dos vÃ-cios após
decorrido o prazo assinalado para a promoção da emenda, deve a petição inicial ser indeferida e o
processo extinto sem resolução de mérito. Pelo exposto, considerando o decurso do prazo assinalado
para a emenda à inicial sem que fossem promovidas as diligências determinadas, JULGO EXTINTO O
PROCESSO, SEM RESOLUÃÃO DO MÃRITO, com fulcro nas disposições do art. 321, art. 330 e art.
485, inciso I, todos do Código de Processo Civil. Não sendo o caso de justiça gratuita, custas pela
parte acionante, se houver. Sem honorários advocatÃ-cios. Determino, com fundamento no art. 1.000,
parágrafo único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os
autos em seguida, sem necessidade de nova conclusão. Publique-se. Registre-se. Intime-se Cumpra-se.
ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela
Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá, 09/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE
DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00003629820108140094 PROCESSO
ANTIGO: 201010001612 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE
MIRANDA A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 REQUERIDO:Y. YAMADA S/A COMERCIO
E INDUSTRIA REQUERIDO:BRASTEMP DA AMAZONIA S/A REQUERENTE:ANA MARIA MIRANDA
RIPARDO Representante(s): RICARDO SINIMBU DE LIMA MONTEIRO (ADVOGADO) . Vara Unica De
Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000362-98.2010.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel
REQUERENTE: ANA MARIA MIRANDA RIPARDO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO
CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO: Y. YAMADA S/A COMERCIO E
INDUSTRIA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO FORNECIDO REQUERIDO: BRASTEMP DA AMAZONIA S/A ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO /
NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Â Patronos cadastrados no
Libra: RICARDO SINIMBU DE LIMA MONTEIRO SENTENÃA Vistos os autos. A inércia das partes
diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo, faz presumir
desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse, que é
condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485, Inciso III do
Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor
abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a) autor/exequente, a
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
secretaria certificou que a autora, intimada, não se manifestou. Importante frisar, que a parte autora não
se desincumbiu do ônus processual de informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art.
274, parágrafo único do CPC), o que impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do
CPC. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma
manifestação da parte autora. Com todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração
do abandono da causa por ausência superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse
contexto, a insistência no prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por
ausência de gestão processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no
final, não se alcançaria o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse,
como visto, é que impera no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no
prosseguimento normal do processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável
duração da demanda e racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas,
determinar a extinção e arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
SEM JULGAMENTO DO MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e
honorários em face da gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo
único, do CPC, que o trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em
seguida, sem necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL
SERVIRà COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo
Antônio do Tauá, 09/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua PROCESSO: 00005750320108140094 PROCESSO ANTIGO: 201010003121
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 09/12/2021 REQUERENTE:AURICELIA SEVERIANO LEITE Representante(s): OAB
11012 - FRANCISCO LOBO DUARTE BATISTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 15201-A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) . Vara Unica
De Santo Antonio Do Taua Processo nº 0000575-03.2010.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel
Indenização por Dano Moral REQUERENTE: AURICELIA SEVERIANO LEITE ENDEREÃO: NÃO
FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO REQUERIDO:
BANCO DO BRASIL SA ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO
BAIRRO: NÃO FORNECIDO Patronos cadastrados no Libra: FRANCISCO LOBO DUARTE BATISTA
(OAB - 11012), NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (OAB - 15201-A) SENTENÃA Vistos os autos.
A inércia das partes diante dos deveres e ônus processuais, acarretando a paralisação do processo,
faz presumir desistência da pretensão à tutela jurisdicional. Equivale ao desaparecimento do interesse,
que é condição para o regular exercÃ-cio do direito de ação. Assim sendo, dispõe o art. 485,
Inciso III do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando
o autor abandonar a causa por mais de trinta dias. Determinada a intimação pessoal do(a)
autor/exequente, foi intimada a través de seu advogado por publicação e quedou-se inerte. Pela
insuficiência dos dados de seu endereço da autora na exordial não seria possÃ-vel a expedição de
intimação pessoal. Importante frisar, que a parte autora não se desincumbiu do ônus processual de
informar o seu endereço de maneira precisa e completa (art. 274, parágrafo único do CPC), o que
impossibilitou a sua intimação nos moldes do art. 485, §1º do CPC. No caso em tela, o processo
encontra-se paralisado por prazo superior ao legal sem nenhuma manifestação da parte autora. Com
todos esses fatos, esse juÃ-zo está convencido da configuração do abandono da causa por ausência
superveniente de interesse do autor na resolução da lide. Nesse contexto, a insistência no
prolongamento do feito só irá reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão
processual, arcada, no sistema de justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, no final, não se alcançaria
o fim último que é a resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é que impera
no caso. Nesse sentido, diante do desinteresse do(s) requerente(s) no prosseguimento normal do
processo, deve o juiz, de ofÃ-cio, em respeito aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e
racional gestão dos processos, após as providências legais já adotadas, determinar a extinção e
arquivamento do processo. Diante disso, JULGO EXTINTO O PROCESSO, SEM JULGAMENTO DO
MÃRITO, com fulcro no art. 485, incisos II, III e VI do CPC. Sem custas e honorários em face da
gratuidade que ora defiro. Determino, com fundamento no art. 1.000, parágrafo único, do CPC, que o
trânsito em julgado seja imediatamente certificado, arquivando-se os autos em seguida, sem
necessidade de nova conclusão. P.R.I. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRà COMO
OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá,
09/12/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
PROCESSO: 00006889620098140094 PROCESSO ANTIGO: 200910004255
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Busca e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
conforme as disposições da Resolução nº 134/2011 do CNJ e das disposições contidas no art.
25 da Lei nº 10.826/03: que seja encaminhada ao Comando do Exército mais próximo para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, devendo
este juÃ-zo ser imediatamente informado após o cumprimento da diligência ora determinada;      Â
   - no caso de outros bens apreendidos, desde que lÃ-citos, determino sua devolução ao
proprietário, ou não sendo assim possÃ-vel ou se restar imprestável, DETERMINO sua destruição; Â
        - na hipótese de haver droga apreendida, determino a sua incineração, nos termos da
lei. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos casos acima, proceda-se a baixa no Cadastro Nacional de Bens Apreendidos
do CNJ.          Sentença publicada em audiência. Todos os presentes já foram intimados.
         As partes desistiram do prazo recursal, motivo pelo qual determino o imediato
arquivamento do feito.          Havendo interposição de recurso, certifique-se a respeito da
tempestividade e caso tempestivos, RECEBO a apelação, abrindo-se, na sequência, vista para
razões/contrarrazões. Após, remeter os autos ao Egrégio TJ/PA. Ocorrendo TRÃNSITO EM
JULGADO da sentença, arquivem-se ao autos fisicamente e via LIBRA. Nada mais para constar, dou por
encerrado este termo, que, depois de lido e achado conforme, segue assinado pelos presentes. JuÃ-za de
Direito: ___________________________________________ (As demais partes ficam isentas da
assinatura em virtude de Pandemia). PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO ANTÃNIO DO
TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-1243, E-mail:
[email protected] Página de 3 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00006847420178140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE
MIRANDA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 COATOR:DELEGACIA DE
POLICIA DE SANTO ANTONIO DO TAUA VITIMA:A. C. O. E. VITIMA:D. O. S. VITIMA:L. H. M. B. S.
REU:JOSE NAZARENO DIAS AMADOR Representante(s): OAB 17971 - FERNANDO ROGERIO LIMA
FARAH (ADVOGADO) DENUNCIANTE:MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL. Vara Unica De Santo
Antonio Do Taua  Processo n.: 0000684-74.2017.8.14.0094 Ação Penal - Procedimento
Ordinário  Tráfico de Drogas e Condutas Afins  COATOR : DELEGACIA DE POLICIA DE SANTO
ANTONIO DO TAUA ENDEREÿO: RUA PRESIDENTE VARGAS 01 / ZONA RURAL CEP: 68786000
BAIRRO: Centro DENUNCIANTE : MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL ENDEREÿO: NÿO
FORNECIDO / NÿO FORNECIDO CEP: NÿO FORNECIDO BAIRRO: NÿO FORNECIDO   Â
REU : JOSE NAZARENO DIAS AMADOR ENDEREÿO: NÿO FORNECIDO / NÿO FORNECIDO
CEP: NÿO FORNECIDO BAIRRO: NÿO FORNECIDO   Patronos cadastrados no Libra:
FERNANDO ROGERIO LIMA FARAH (OAB - 17971) DESPACHO / MANDADO Designo audiência de
continuação da instrução processual, para o dia 17/02/2022, às 12h30min, devendo a secretaria
providenciar as intimações necessárias. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ
COMO OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio Do
Tauá, 25/11/2021 . HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do
Taua PROCESSO: 00007600620088140094 PROCESSO ANTIGO: 200820004874
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Inquérito
Policial em: 25/11/2021 VITIMA:M. S. S. P. INDICIADO:NEDMILSON TEIXEIRA PEREIRA
COATOR:DELEGADO DE POLICIA DE SANTO ANTONIO DO TAUA. Vara Unica De Santo Antonio Do
Taua Inquérito Policial PROCESSO Nº 0000760-06.2008.8.14.0094 NÿO INFORMADOÂ
NEDMILSON TEIXEIRA PEREIRA Art. 121 do CPB. Tentativa de HomicÃÂ-dio. **ATIVAÿÿO
AUTOMÃÂTICA** DECISÃO - ARQUIVAMENTO - FALTA DE PROVAS Trata-se de procedimento
instaurado para apurar possÃ-vel ocorrência de conduta delituosa. O Ministério Público manifestou-se
pelo arquivamento do feito, alegando falta de provas suficientes para instauração da ação penal.
Acolho as razões oferecidas pelo Ministério Público, de que não há nos autos provas suficientes
para o exercÃ-cio da ação penal, razão pela qual DETERMINO O ARQUIVAMENTO DO PRESENTE
FEITO, podendo ser desarquivamento caso surjam novas provas, nos termos do art. 18, do CPP.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Após o trânsito em julgado, nada mais havendo, arquivem-se os
autos com as anotações e comunicações necessárias.        CÃPIA DESSA DECISÃO
SERVIRÃ COMO MANDADO DE CITAÃÃO/INTIMAÃÃO/NOTIFICAÃÃO/CARTA
PRECATÃRIA/REQUISIÃÃO E ATO ORDINATÃRIO PARA FINS DE PUBLICAÃÃO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Santo Antônio Do Tauá, 25 de novembro de 2021 . HAILA HAASE DE MIRANDA Juiz(a) de Direito
Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO: 00020435420208140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 DENUNCIADO:DEMERSON ALISSON NAHUM COUTO
VITIMA:I. H. L. DENUNCIADO:ERNESTO DOS SANTOS CARNEVALE JUNIOR
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL. Poder Judiciário do Estado do Pará Tribunal
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância
Processo: 0002043-54.2020.8.14.0094 Réus: DEMERSON ALISSON NAHUM COUTO TERMO DE
AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO E JULGAMENTO - PENAL PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila
Haase de Miranda Promotora de Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga
OAB/PA 13.013 Réu(s): 1. DEMERSON ALISSON NAHUM COUTO 2. ERNESTO DOS SANTOS
CARNEVALE JUNIOR AUSENTES: Testemunhas arroladas pela acusação: 1. SÃRGIO AUGUSTO DA
SILVA ALMEIDA ¿ OUVIDO VÃ-tima: IVANETE HIPOLITO LOPES ¿ MP desistiu FLS. 43      Â
   Em 25/11/2021, às 09h00m, nesta Cidade de Santo Antônio do Tauá, dentro do ambiente virtual
plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-
se a audiência.          Aberta a audiência foi realizado interrogatório do(s) denunciado(s)
DEMERSON ALISSON NAHUM COUTO e ERNESTO DOS SANTOS CARNEVALE JUNIOR, sendo antes
lida a denúncia, informado sobre o direito ao silêncio e assegurado o direito a entrevista pessoal com
seu advogado/defensor público.          As oitivas foram registradas pelo meio audiovisual,
sendo gravada uma mÃ-dia, e uma cópia desse arquivo foi devidamente salva no computador da Sala de
Audiências para fins de armazenamento e disponibilização.          ALEGAÃÃES FINAIS
DO MINISTÃRIO PÃBLICO: Requer a absolvição do(s) réu(s) por falta de provas.         Â
ALEGAÃÃES FINAIS DA DEFESA: Requer absolvição por insuficiências de provas.        Â
 Foi proferida SENTENÃA EM AUDIÃNCIA, de ABSOLVIÃÃO POR FALTA DE PROVAS:       Â
  Vistos os autos.          O Ministério Público ofereceu denúncia em face dos réus
supra citados, qualificado(s) nos autos, como incurso(a) nas penas do(s) tipo(s) penal/penais indicado(s)
na denúncia/aditamento.          Consta dos autos a denúncia, o seu recebimento,
citação/notificação e defesa/resposta à acusação.          Em alegações finais,
tanto o Ministério Público quanto a defesa requereram a absolvição do réu, diante da ausência de
provas para condenação.          à o relatório. Decido.          O/a(s)
acusado/a(s) foi/foram denunciado/a(s) pela prática dos fatos descritos na denúncia.         Â
Analisando as provas contidas nos autos, não há outra alternativa senão concordar com o parecer
ministerial, muito bem fundamentado, descrevendo as provas colhidas nos autos, e concluindo serem
insuficientes para condenação do/a(s) réu(s).          Dessa forma, compulsando todas as
provas constantes dos autos, inclusive as produzidas na fase policial, e as cotejando, entendo que
impõe-se a absolvição do/a(s) réu(s).          Diante do exposto, julgo improcedente a
pretensão punitiva do Estado, razão pela qual ABSOLVO o/a(s) réu(s), por não existir prova
suficiente para a condenação, o que faço com fulcro no art. 386, VII, do Código de Processo Penal,
nos termos da fundamentação.          Sem incidência de custas processais (CPP, art. 805
e TJPA, Provimento nº002/2005).          No caso de existirem bens apreendidos:     Â
    - tratando-se de simulacro ou arma branca, considerando o tempo de desuso e a falta de
interesse na vinculação da arma a este feito, bem como o teor da presente decisão, DETERMINO A
DESTRUIÃÃO/          - sendo arma de fogo e/ou munições apreendidas, DETERMINO,
conforme as disposições da Resolução nº 134/2011 do CNJ e das disposições contidas no art.
25 da Lei nº 10.826/03: que seja encaminhada ao Comando do Exército mais próximo para
destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, devendo
este juÃ-zo ser imediatamente informado após o cumprimento da diligência ora determinada;      Â
   - no caso de outros bens apreendidos, desde que lÃ-citos, determino sua devolução ao
proprietário, ou não sendo assim possÃ-vel ou se restar imprestável, DETERMINO sua destruição; Â
        - na hipótese de haver droga apreendida, determino a sua incineração, nos termos da
lei. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Nos casos acima, proceda-se a baixa no Cadastro Nacional de Bens Apreendidos
do CNJ. Â Â Â Â Â Â Â Â Â CONDENAÃÃO DO ESTADO EM HONORÃRIOS QUANTO AO DEFENSOR
DATIVO          Verifica-se que o patrono que participou da presente audiência foi nomeado
pelo juÃ-zo para atuar como advogado dativo, sob o fundamento da inexistência de atuação da
Defensoria Pública à época, fato este que é de conhecimento notório.          Por
consequência de tal ônus ao patrono, impõe-se a condenação do Estado do Pará ao pagamento
dos seus honorários, considerando que não há Defensor Público atuando nesta vara; considerando o
art. 22, §1º, da Lei 8.906; considerando a obrigatoriedade de advogado nesta audiência de ação
penal; considerando que é obrigação do Estado prestar assistência jurÃ-dica a quem não tem
condições de a pagar (nos termos da Constituição Federal ¿ art. 5º, inciso LXXIV); considerando
que o ordenamento jurÃ-dico pátrio proÃ-be o enriquecimento ilÃ-cito; considerando a garantia
constitucional da razoável duração do processo; considerando a jurisprudência pátria no sentido de
que cabe ao Estado pagar os honorários do advogado dativo nomeado diante da ausência de Defensor
Público na vara (STJ, Resp/SP 407052, 2ª Turma, Min. João Otávio de Noronha, j. 16/06/2005, DJ
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CNJ e das disposições contidas no art. 25 da Lei nº 10.826/03: que seja encaminhada ao Comando
do Exército mais próximo para destruição ou doação aos órgãos de segurança pública ou Ã
s Forças Armadas, devendo este juÃ-zo ser imediatamente informado após o cumprimento da diligência
ora determinada; Â Â Â Â Â Â Â Â Â - no caso de outros bens apreendidos, desde que lÃ-citos, determino
sua devolução ao proprietário, ou não sendo assim possÃ-vel ou se restar imprestável, DETERMINO
sua destruição;          - na hipótese de haver droga apreendida, determino a sua
incineração, nos termos da lei.          Nos casos acima, proceda-se a baixa no Cadastro
Nacional de Bens Apreendidos do CNJ.          Sentença publicada em audiência. Todos os
presentes já foram intimados.          As partes desistiram do prazo recursal, motivo pelo qual
determino o imediato arquivamento do feito.          Havendo interposição de recurso,
certifique-se a respeito da tempestividade e caso tempestivos, RECEBO a apelação, abrindo-se, na
sequência, vista para razões/contrarrazões. Após, remeter os autos ao Egrégio TJ/PA. Ocorrendo
TRÃNSITO EM JULGADO da sentença, arquivem-se ao autos fisicamente e via LIBRA. Nada mais para
constar, dou por encerrado este termo, que, depois de lido e achado conforme, segue assinado pelos
presentes. JuÃ-za de Direito: ___________________________________________ (As demais partes
ficam isentas da assinatura em virtude de Pandemia). PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE SANTO
ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone: (91) 3775-
1243, E-mail: [email protected] Página de 3 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00030834220188140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 25/11/2021 VITIMA:F. C. F.
S. C. REU:VLADIMIR SANTOS DA SILVA Representante(s): OAB 4830 - JOAO BATISTA PEREIRA
GASPAR (ADVOGADO) . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Ação Penal - Procedimento
Ordinário POCESSO Nº 0003083-42.2018.814.0094 CAPITULAÃÃO PENAL: ART. 129, caput, c/c
§9º e art. 147 do Código Penal RÃU: VLADMIR SANTOS DA SILVA Advogado: João Batista Pereira
Gaspar - OAB/PA 4830 VÃ-tima: Francisca das Chagas Fernandes da Silva Chaves SENTENÃA -
ABSOLVIÃÃO POR FALTA DE PROVAS 1. RELATÃRIO Â Â Â Â Â Â Â Â Â O MINISTÃRIO PÃBLICO DO
ESTADO DO PARà ofereceu denúncia em face do réu supra citado, pelos crimes acima referidos,
narrando que no dia 08.04.2018, por volta de 12h, teria agredido e ameaçado de morte a vÃ-tima supra
nominada, na residência do então casal, localizada neste municÃ-pio.          Consta dos
autos recebimento da denúncia, citação denunciado, resposta a acusação, e termo de audiência
de instrução e julgamento, em que foram ouvidas a vÃ-tima e interrogado o réu.         Â
Em alegações finais, o Ministério Público requereu a procedência da denúncia, com a
condenação do réu nos termos da denúncia.          A defesa, por seu turno, requereu a
absolvição por falta de provas.          Em sÃ-ntese, é o relatório. Decido. 2.
FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Deste modo, passo a análise do mérito no que se refere aos crimes supracitados:         Â
Passo a analisar o prova oral colhida em juÃ-zo. VÃTIMA - Que nesse dia ele chegou e começou a falar
sobre as multas do seu filho, que queria que ele pagasse, e começaram as ofensas; que ele disse que a
depoente uma puta, que deveria estar num cabaré; Que a depoente o ofendeu também; que ele
mandou a depoente sair da casa, mas ela disse que não ia sair porque não tinha para onde sair; que
começaram as agressões, tanto da parte da depoente; que ele deu socos e chutes na depoente, no
rosto, no quadril, no pescoço, e uns arranhões; que não quebrou nada no corpo da depoente, nem
saiu sangue; que a depoente agrediu o réu com uma garrafa nesse mesmo dia, para empurrar nele para
a lagar; que enfiou a garrafa nele, e ele pegou um guardanapo para limpar o sangue; que então correu
para o quarto; (neste momento a vÃ-tima começou a chorar, emocionada); que não querer prejudicar
ele, mas ele pegou um guardanapo e tentou estrangular ela; que acha que ele viu que ela estava quase
desmaiando, e ele soltou ela; que a depoente pediu ajuda para a vizinha, e ele pegou a van e foi para
santa Izabel; que é muito ruim lembrar de tudo o que passou; que ele falou que se a depoente ainda
tivesse na casa ele iria voltar e a matar; que foi para a casa da mulher, pedi para chamar suas irmãs, e
elas tiraram as coisas da depoente de lá e a depoente foi para casa delas; que depois disso foi fazer
acompanhamento no Caps, e começou a tomar remédio controlado; que o psicólogo do Caps ligou
para o réu para cuidar da depoente; que não tomava remédio antes; que precisou de alguém para
cuidar da depoente, e não tinha ninguém para a cuidar, então voltou com o depoente e foi ele quem
cuidou dela; que ele não é uma pessoa ruim, que isso aconteceu num momento de raiva, porque eles
perderam a cabeça; que ele cuidava da depoente e do filho dela; que depois se separaram de novo
porque decidiu que não queria mais, mas não houve mais agressão; que a depoente se cortava, e
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tomava remédio para não se matar e ninguém da sua famÃ-lia queria cuidar da depoente, que só o
réu era quem cuidava dela; que quando ocorreram os fatos moravam juntos de forma contÃ-nua; que
depois que voltou com o réu, ficaram juntos por uns 30 dias; que depois desses fatos conversaram; que
sobre as medidas protetivas, quando o papel chegou para a depoente, foi quando se afastaram; que ele
não sofreu corte, acha que só um arranhão; que o réu foi a única pessoa que ajudou a depoente;
que com 17 anos já tomava remédio controlado, e depois voltou a tomar em 2018; que o psicólogo
disse que o que causou os problemas emocionais da depoente foi transtorno bipolar, e não as
agressões; que a depoente achava que os problemas foram causados pela agressão, mas o psicólogo
disse que não, que era por causa dessa condição da vÃ-tima, de ser bipolar. INTERROGATÃRIO -
negou os fatos; que estava na casa no dia dos fatos; que recebeu uma multa da moto que comprou, no
valor de R$ 2.500,00, com 21 pontos, e apresentou a multa para a vÃ-tima dizendo que tinha sido o filho
dela quem causou a multa; que ela se exaltou, agrediu o réu, que ela é alterada; que o réu sangrou;
que em nenhum momento bateu nela; que esse negócio do guardanapo, apenas fez um curativo; que o
que ela falou da agressão foi tudo inventado; que ela não tem motivo para prejudicar o depoente, que
ela tem até gratidão pelo réu; que ela já vinha se cuidando desde 17 anos, mas com o tempo ela
parou de tomar remédio e não deveria ter parado; que se houver lesão no laudo da vÃ-tima, ocorreu
porque ela se jogava no chão no momento dos fatos; que ela tentou agredir o depoente, várias vezes,
porque ela ficava transtornada; que acredita que ela não teria motivo para inventar nada contra o
depoente; que nesse dia saiu do local em busca de atendimento, e quando voltou ela não estava lá, e
acha que quem tirou ela foi algum familiar; que para retornarem a convivência, a iniciativa partiu dela. No
presente caso, as únicas provas dos autos são o depoimento da vÃ-tima e do réu, portanto a palavra
de um contra a palavra de outro, além de um boletim médico que confirma certas lesões na vÃ-tima,
tanto compatÃ-veis com a versão da vÃ-tima (que foi agredida pelo réu), quanto compatÃ-veis com a
versão do réu (de que não agrediu a vÃ-tima, mas foi ela quem se jogava no chão e tentava agredir o
réu, transtornada). Ocorre que a própria vÃ-tima, em seu depoimento realizado em juÃ-zo, admitiu ser
acometida de transtorno bipolar, e que por isso precisava tomar remédio controlado desde os 17 anos,
porém chegou a parar de tomar remédio, voltando a tomar somente em 2018. O suposto crime ora
analisado teria ocorrido justamente em 2018, quando a vÃ-tima não estava tomando seus remédios
obrigatórios, e por isso o transtorno bipolar não estava medicado. Sabe-se que consequências tÃ-picas
do transtorno bipolar são irritabilidade, agressividade, impulsividade e envolvimento em brigas, podendo
haver surtos psicóticos em que há cisão entre realidade e fantasia. Por tais motivos, é possÃ-vel crer
que a versão do réu pode ser verdadeira, de que não agrediu a vÃ-tima, e que foi esta quem,
transtornada, exaltou-se, por ter parado de tomar remédio quando não podia ter parado, e se jogava no
chão, por isso se auto lesionou nesse momento. Este juÃ-zo não está desacreditando na versão da
vÃ-tima. O que se conclui é que a condição de saúde da vÃ-tima faz com que se cogite ser verdadeira
a versão do réu, diante da ausência de outras provas que dirimam a dúvida, subsistindo portanto
dúvidas que impedem a condenação. Deve-se ponderar também que a própria vÃ-tima falou bem do
réu, dizendo que era ele quem cuidava da vÃ-tima.          Deste modo, é perfectÃ-vel a
dúvida quanto à materialidade delitiva.          O crime não se presume, prova-se,
demonstra-se. Do contrário, estar-se-ia a condenar uma pessoa levianamente, sem prova suficiente da
conduta criminosa a ela imputada.          Portanto, impõe-se a conclusão de que a prova
apurada nos autos não leva a um juÃ-zo de certeza quando à materialidade dos crimes atribuÃ-das ao
denunciado, devendo, no caso, imperar o princÃ-pio do in dubio pro reo, pois para a postulação de um
decreto condenatório se faz necessário a certeza absoluta da realização do fato tÃ-pico (elementos
objetivos e subjetivos), certeza essa que no presente caso não se materializa. Portanto, no caso em tela,
as provas colacionadas não são robustas o suficiente a ensejar o decreto condenatório, a medida mais
justa é a absolvição, ante o princÃ-pio do in dúbio pro reo. Nesse sentido:          "Prova.
Autoria delitiva que se mostra duvidosa, sinalizada como mera possibilidade. Hipótese que enseja a
aplicação do princÃ-pio in dúbio pro reo. Inteligência do artigo 368, VI, do CPP. à imperativa a
aplicação do princÃ-pio constitucional do in dúbio pro reo quando a autoria está sinalizada como mera
possibilidade. Para a condenação criminal exige-se certeza plena. Se o fato existiu, mas a prova não
pode precisar o que realmente ocorreu, o réu deve ser absolvido com fundamento no artigo 386, VI, do
CPP." (TJPR C. Ãnica - AP 070/02 - Rel. Carlos Henrique - j. 05.11.2002 - RT 809/656). Por outro lado, a
convicção do julgador de acordo com a livre apreciação da prova (art. 157 do CPP) deve sempre se
apoiar em dados objetivos indiscutÃ-veis, sob pena de se transformar o princÃ-pio do livre convencimento
em arbÃ-trio. Destacamos o seguinte entendimento doutrinário: Adotou a lei o princÃ-pio do livre
convencimento (ou livre convicção, ou da verdade real), segundo o qual o juiz forma sua convicção
pela livre apreciação da prova, não ficando adstrito a critérios valorativos e apriorÃ-sticos e é livre
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
em sua escolha, aceitação e valoração. Todas as provas são relativas; nenhuma delas terá, ex vi
legis, valor decisivo, ou necessariamente maior prestÃ-gio que a outra. Se é certo que o juiz fica adstrito
às provas constantes dos autos, não é menos certo que não fica subordinado a nenhum critério
apriorÃ-stico no apurar, através delas, a verdade material. O juiz criminal é, assim, restituÃ-do à sua
própria consciência (Exposição de Motivos, item VII). Fica claro, porém, que o juiz está adstrito à s
provas dos autos, não podendo fundamentar qualquer decisão em elementos a eles estranhos: o que
não está nos autos não está no mundo (quod non est in actis non est in mundo). à livre, porém,
quando se guia pela crÃ-tica sã e racional; a lógica, o raciocÃ-nio, a experiência, etc. o conduzirão
nesse exame e apreciação. Por isso se fala no princÃ-pio da persuasão racional na apreciação da
prova (Greco, Vicente. Ob. Cit. P. 191, 348-349). Como o juiz deve fundamentar a decisão (art. 381, III),
fala-se no princÃ-pio do livre convencimento motivado (in Código de Processo Penal Interpretado, Julio
Fabrinni Mirabete - Editora JurÃ-dico Atlas, 8ª. edição, pgs. 414/415). Desta feita é imperiosa a
incidência do princÃ-pio in dubio pro reo, máxime porque, diante da dúvida existente, opta-se por não
sacrificar o direito fundamental consistente na liberdade humana. O princÃ-pio da inocência é hoje
dogma constitucional, um dos principais pontos que trata a Carta Magna. A liberdade é o direito mÃ-nimo
dado ao cidadão para que este se proteja do poder ilimitado do Estado, assegurando a própria
efetividade jurÃ-dica. Em nossos dias, não se pode estudar processo sem ter como base Ã
constituição, os valores consagrados por esta. Vicente Greco Filho adverte: "Quanto à existência de
indÃ-cios de que seja o réu o seu autor, quer o Código de Processo Penal dizer da existência de
elementos significativos suficientes quanto à autoria, segundo a regra da razoabilidade, tendo em vista as
regras normais de apreciação.¿          Isto posto, concluo pela ABSOLVIÃÃO do
denunciado na forma do art. 386, V, do CPP, por não haver provas suficientes da materialidade delitiva.
3. DISPOSITIVO          Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão punitiva
deduzida na denúncia, pelo que ABSOLVO o denunciado VLADMIR SANTOS DA SILVA, qualificado nos
autos, com supedâneo no art. 386, V, do CPP.          Não há bens apreendidos.    Â
     DELIBERAÃÃES à SECRETARIA: 1.     Publique-se. Intimem-se. Registre-se. 2.   Â
 Havendo interposição de recurso, certifique-se a respeito da tempestividade e caso tempestivos,
RECEBO a apelação, abrindo-se, na sequência, vista para razões/contrarrazões. Após, remeter
os autos ao Egrégio TJ/PA. 3.     Nada mais havendo, arquivem-se.            Sem
incidência de custas processais (CPP, art. 805 e TJPA, Provimento nº002/2005).        A
PRESENTE SENTENÃA DEVERÃ SERVIR COMO ALVARÃ /MANDADO PARA A
INTIMAÃÃO/CIÃNCIA/OFICIO DO NECESSÃRIO          Santo Antônio Do Tauá, 22 de
novembro de 2021. HAILA HAASE DE MIRANDA Juiz(a) de Direito - Vara Unica De Santo Antonio Do
Taua PROCESSO: 00075875720198140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 26/11/2021 REU:ALEX NANTES VITIMA:A. C. O. E.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADUAL. SENTENÃA ¿EXTINÃÃO DE PUNIBILIDADE
PELA MORTE DO AGENTE Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos autos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifico que consta dos
autos documento comprovando o óbito do réu/indiciado.          O art. 107 do CP prevê
hipóteses de extinção da punibilidade do réu e, dentre elas, prevê o princÃ-pio geral de que a morte
tudo resolve ¿ ¿mors omnia solvit¿.          Assim, considerando que comprovada a morte
do réu/indiciado nos autos, JULGO EXTINTA A PUNIBILIDADE de ALEX NANTES, com fulcro no art.
107, I, do CP e art. 62 do CPP.          Sem custas.          Deliberações Ã
Secretaria: 1.     Intime-se o Mistério Público; 2.     Intime-se a Defesa; 3.    Â
Façam-se as demais comunicações necessárias. 4.     Após, nada mais havendo, arquivem-
se, incluindo-se os apensos.. Â Â Â Â Â Â Â CÃPIA DESSA DECISÃO SERVIRÃ COMO MANDADO DE
CITAÃÃO/INTIMAÃÃO/NOTIFICAÃÃO/CARTA PRECATÃRIA/REQUISIÃÃO E ATO ORDINATÃRIO
PARA FINS DE PUBLICAÃÃO.          Santo Antônio Do Tauá, 26 de novembro de 2021 .
HAILA HAASE DE MIRANDA Juiz(a) de Direito Vara Unica De Santo Antonio Do Taua PROCESSO:
00000430719998140094 PROCESSO ANTIGO: 199910000109
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Procedimento
Comum Cível em: 30/11/2021 REQUERENTE:BRUNO BECKEMBAUER SANCHES DAMASCENO
Representante(s): DANIEL KONSTADINIDIS (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE SANTO
ANTONIO DO TAUA- PREFEITURA MUNICIPAL Representante(s): SIDNEY PEREIRA DE CARVALHO -
OAB/PA 11.046 (ADVOGADO) . Vara Unica De Santo Antonio Do Taua Processo n.: 0000043-
07.1999.8.14.0094 Procedimento Comum CÃ-vel REQUERENTE: BRUNO BECKEMBAUER SANCHES
DAMASCENO ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO FORNECIDO REQUERIDO: MUNICIPIO DE SANTO ANTONIO DO TAUA- PREFEITURA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
MUNICIPAL ENDEREÃO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO FORNECIDO Â Patronos cadastrados no Libra: DANIEL KONSTADINIDIS, SIDNEY PEREIRA DE
CARVALHO - OAB/PA 11.046 DESPACHO / MANDADO Compulsando os autos, verifica-se que o
processo é de 1999 e ainda não foi arquivado em virtude da averiguação da existência de custa Ã
recolher pelas partes. O STJ já decidiu que a gratuidade da justiça pode ser concedida após
sentença. Verifica-se tratar-se de ação de indenização em que o autor requereu os benefÃ-cios da
assistência judiciária gratuita. A magistrada da época não se manifestou quanto ao pedido do autor
no despacho inicial. à fl. 161, aos 02/07/2003, foi deferida a justiça gratuita isentando o requerente das
custas processuais iniciais, porém, determinando que deverá pagar custas intermediárias a partir
daquela decisão. Assim, até 02/07/2003 o autor estava sob os efeitos dos benefÃ-cios da gratuidade da
justiça, devendo arcar apenas com as custas intermediárias dali para frente. Em seguida o processo foi
jugado e as partes condenadas a dividir o pagamento das custas em virtude da sucumbência recÃ-proca,
sendo esta decisão mantida em sede de recurso de apelação. O processo já tem duração de 22
(vinte e dois) anos. Em respeito aos princÃ-pios da celeridade e da razoável duração do processo,
reconsidero a decisão de fl. 161, no tocante a condenação do(s) requerente(s) nas custas processuais
remanescentes a partir de 02/07/2003, e defiro a gratuidade da justiça desde o inÃ-cio da demanda. O
requerido é fazenda pública municipal e isenta de condenação em custas processuais.
Encaminhem-se os autos à UNAJ para que providencie o cancelamento de boleto de custas, caso
existam, e em caso negativo, que certifique sobre a inexistência de custas pendentes. Em seguida,
arquivem-se os autos. Cumpra-se. ESTE PROVIMENTO JUDICIAL SERVIRÃ COMO
OFÃCIO/MANDADO, conforme autorizado pela Corregedoria do TJ/PA. Santo Antônio do Tauá,
26/11/2021. HAILA HAASE DE MIRANDA JUIZ(A) DE DIREITO Vara Unica De Santo Antonio Do Taua
PROCESSO: 00008414220208140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HAILA HAASE DE MIRANDA A??o: Termo
Circunstanciado em: 30/11/2021 AUTOR DO FATO:ROBSON CHAVES FELEX VITIMA:J. L. M. O. . Poder
Judiciário do Estado do Pará Tribunal de Justiça do Estado Vara Ãnica da Comarca de Santo Antônio
do Tauá JuÃ-zo de 1ª Instância Processo: 0000841-42.2020.8.14.0094 Réus: ROBSON CHAVES
FELIX TERMO DE AUDIÃNCIA PRESENTES: JuÃ-za de Direito: Dra. Haila Haase de Miranda Promotor de
Justiça: Dra. Mônica M. Rocha Defensor/Adv.: Dra. Aline Braga OAB/PA 13.013 Réu(s): ROBSON
CHAVES FELIX VÃ-tima: José Luiz Moreira de Oliveira Adv.: Dr. Handerson Marques Palheta OAB/PA
10811 AUSENTES: 0          Em 30/11/2021, às 09h, nesta Cidade de Santo Antônio do
Tauá, dentro do ambiente virtual plataforma Microsoft Teams, sob a presidência da JuÃ-za de Direito
Dra. Haila Haase de Miranda, iniciou-se a audiência.          Aberta a audiência foi realizado
acordo de transação penal nos seguintes termos: O indiciado realizará prestação de serviço a
comunidade, a ser definido pela assistência social, durante o perÃ-odo de 3 meses, sendo de 8 horas
semanais, devendo a secretaria de assistência social entregar comprovante de comparecimento dos dias
em que foi realizado o serviço para fins de comprovação neste juÃ-zo, bem como especificando que
tipo de serviço foi prestado.          SENTENÃA EM AUDIÃNCIA          Vistos os
autos.          Dispensado o relatório.          HOMOLOGO A TRANSAÃÃO
PENAL aceita pelo autor do fato ROBSON CHAVES FELIX, aplicando-lhe a pena restritiva de direitos
supracitada, conforme art. 76, 4º, da Lei 9.099.          Cumprida a transação, será
declarada extinta a punibilidade do autor do fato.          Esta decisão não deverá constar
dos registros criminais do autor do fato, exceto para concessão de novo benefÃ-cio, no prazo de 5 anos,
nos termos do art. 76, 6º da Lei 9.099.          CONDENAÃÃO DO ESTADO EM
HONORÃRIOS QUANTO AO DEFENSOR DATIVO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Verifica-se que o patrono que
participou da presente audiência foi nomeado pelo juÃ-zo para atuar como advogado dativo, sob o
fundamento da inexistência de atuação da Defensoria Pública à época, fato este que é de
conhecimento notório.          Por consequência de tal ônus ao patrono, impõe-se a
condenação do Estado do Pará ao pagamento dos seus honorários, considerando que não há
Defensor Público atuando nesta vara; considerando o art. 22, §1º, da Lei 8.906; considerando a
obrigatoriedade de advogado nesta audiência de ação penal; considerando que é obrigação do
Estado prestar assistência jurÃ-dica a quem não tem condições de a pagar (nos termos da
Constituição Federal ¿ art. 5º, inciso LXXIV); considerando que o ordenamento jurÃ-dico pátrio
proÃ-be o enriquecimento ilÃ-cito; considerando a garantia constitucional da razoável duração do
processo; considerando a jurisprudência pátria no sentido de que cabe ao Estado pagar os honorários
do advogado dativo nomeado diante da ausência de Defensor Público na vara (STJ, Resp/SP 407052,
2ª Turma, Min. João Otávio de Noronha, j. 16/06/2005, DJ 22/08/2005 p. 189).          O
valor deve ser arbitrado levando em consideração o trabalho efetivamente desenvolvido pelo patrono
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
no caso em questão, tomando como base os valores médios cobrados neste municÃ-pio, servindo a
tabela da OAB apenas como parâmetro de orientação, não obrigatório, como entende esta
magistrada e o STJ (REsp 1.745.706).          No presente caso, verifico que a atuação do
patrono dativo consistiu na participação desta breve audiência, em que foram colhidos dois
depoimentos curtos e ao final apresentada sucintas alegações orais.          Isso posto,
CONDENO O ESTADO DO PARà ao pagamento de honorários advocatÃ-cios a Dra. Aline Braga OAB/PA
n°13013, no valor de R$ 300,00 (trezentos reais), o que faço com base no art. 263, do Código de
Processo Penal, art. 22, §1º da Lei 9.906/94, e art. 5º, inciso LXXIV, da Constituição Federal.   Â
      A presente decisão vai assinada digitalmente (lateral direta), servindo para fins de
execução, bastando que o patrono extraia cópia diretamente do sistema, sem necessidade de acesso
aos autos.          Sentença publicada em audiência. Partes intimadas. Nada mais havendo,
dou este termo como encerrado, e conforme vai devidamente assinado pelos presentes. Eu,
____________, o digitei e subscrevi. Magistrado(a):_____________________________________
Promotor(a): ___________________________________ Autor do fato:Â
__________________________________ VÃ-tima:Â __________________________________
Defensor(a)/Advogado(a):__________________________ PODER JUDICIÃRIO ¿ COMARCA DE
SANTO ANTÃNIO DO TAUà Trav. Sebastião Dantas, n° 472, Bairro Centro, CEP 68.786-000 Fone:
(91) 3775-1243, E-mail: [email protected] Página de 3 . Haila Haase JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00001794320108140094 PROCESSO ANTIGO: 201010000797
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: R. S. R. B. PROCESSO: 00001895920198140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: K. A. S. B. REU: R. N. S. DENUNCIANTE: M. P. E. PROCESSO: 00001895920198140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: VITIMA: K. A. S. B. REU: R. N. S. DENUNCIANTE: M. P. E. PROCESSO:
00003492420088140094 PROCESSO ANTIGO: 200810002309
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em: REP
LEGAL: A. P. S. P. CURADOR ESPECIAL: E. F. B. DESCONHECIDO: P. V. S. P. PROCESSO:
00003872820088140094 PROCESSO ANTIGO: 200810002531
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em:
REQUERENTE: L. S. R. REQUERIDO: A. G. R. PROCESSO: 00004527020078140094 PROCESSO
ANTIGO: 200710003225 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o:
Regulamentação de Visitas em: REQUERENTE: A. R. S. REQUERIDO: J. C. C. O. PROCESSO:
00006155220088140094 PROCESSO ANTIGO: 200810003729
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Execução de Alimentos em:
REQUERENTE: B. N. S. O. REQUERENTE: B. N. S. O. REQUERIDO: P. C. C. F. REP LEGAL: T. J. S. O.
PROCESSO: 00010034220178140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
VITIMA: I. A. F. REU: C. F. S. F. DENUNCIANTE: M. P. PROCESSO: 00011322320128140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Averiguação
de Paternidade em: REQUERENTE: G. C. S. MENOR: V. C. C. S. REPRESENTANTE: J. B. R. S.
REQUERIDO: V. F. P. PROCESSO: 00013041820198140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
REU: S. S. V. DENUNCIANTE: M. P. E. REU: E. M. C. PROCESSO: 00013041820198140094
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: REU: S. S. V. REU: E. M. C. Representante(s): OAB 19356 - ECIVALDO
PAIXAO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 21320 - OSVALDO CHARLES DA SILVA LEMOS
(ADVOGADO) DENUNCIANTE: M. P. E. PROCESSO: 00013220520208140094 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Medidas Protetivas de urgência (Lei
Maria da Penha) Cri em: REQUERENTE: D. P. S. A. T. VITIMA: M. C. P. L. AUTOR DO FATO: A. S. P. L.
PROCESSO: 00017555320138140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Procedimento Comum Cível em:
REQUERENTE: T. O. S. MENOR: R. Y. S. S. REQUERIDO: R. Y. S. S. PROCESSO:
00022229020178140094 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Execução de Alimentos em: REPRESENTANTE: A. P. M. P. EXECUTADO: M. S. L.
PROCESSO: 00031426420178140094 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
DENUNCIANTE: M. P. E. COATOR: D. P. S. A. T. REU: S. L. M. VITIMA: S. S. M. PROCESSO:
746
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE MOJÚ
Redesigno a audiência de fl. 78 para o dia 22/03/2022, às 10h00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência mediante acesso ao link https://bit.ly/3zhUuOU. Cumpra (m)-se a(s) determinação(ões)
naquele exarada(s).
Expeça-se o necessário.
Como a(s) parte(s) requerida(s) não ofertou(aram) resposta no prazo legal, aplico-lhe(s) a pena de revelia,
reputando-a confessa quanto à matéria de fato.
Nos termos do art. 157, §1°, do Estatuto da Criança e do Adolescente determino a elaboração do estudo
social.
Designo audiência para o dia 29/03/2022, às 10h:00min, a ser realizada preferencialmente por
videoconferência mediante acesso ao link https://bit.ly/3B86DWO.
A decisão poderá ser proferida na audiência, podendo a autoridade judiciária, excepcionalmente, designar
data para sua leitura no prazo máximo de 5 (cinco) dias (inteligência do §3°, do art. 162, do ECA).
Nos termos do § 4º do artigo 357 do CPC, fixo o prazo comum de 15 (quinze) dias para que as partes
apresentem rol de testemunhas, sob pena de preclusão, com os requisitos estabelecidos no artigo 450 do
CPC (nome, a profissão, o estado civil, a idade, o número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas, o
número de registro de identidade e o endereço completo da residência e do local de trabalho) e observado
o limite quantitativo disposto no § 6º do citado artigo 357 também do CPC.
Por força do disposto no artigo 445, caput, do Código de Processo Civil, cabe ao advogado da parte
informar ou intimar por carta com aviso de recebimento a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do
local da audiência designada, dispensando-se a intimação do juízo, cumprindo ao advogado juntar aos
autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de
intimação e do comprovante de recebimento. A inércia na realização da intimação importa desistência da
inquirição da testemunha (CPC, artigo 455, § 3º).
Ciência ao MP e a DP.
Expeça-se o necessário.
caso dos autos, há certidão (fl. 24) noticiando a provável mudança do(s) requerente(s) do domicÃ-lio
informado na inicial, sem, contudo, desincumbir(em)-se do ônus processual de informar o seu novo
endereço, o que, a meu juÃ-zo, configura o abandono da causa por ausência superveniente de interesse
na resolução da demanda. Nesse contexto, penso que a insistência no prolongamento deste feito só
iria reforçar a nova tendência de crÃ-tica, por ausência de gestão processual, arcada, no sistema de
justiça, apenas pelo Poder Judiciário e, ao final, não se alcançaria o fim último que é a
resolução de mérito, já que a falta de interesse, como visto, é o que impera no caso. Assim, diante
do desinteresse do(s) requerente(s) no seguimento normal da demanda, deve o Juiz, de ofÃ-cio, em
homenagem aos princÃ-pios da razoável duração da demanda e da racional gestão de processos,
após as providências legais, determinar a extinção e arquivamento do processo. Ante o exposto,
julgo extinto o processo, com fundamento no art. 485, VI, do CPC/2015, sem resolução de mérito.
Ciência ao Ministério Público. Sem custas. Publique-se, registre-se, intime-se a exequente, por edital,
no prazo de 20 (vinte) dias, haja vista que está em local incerto. Com o trânsito em julgado, arquivem-
se. Santarém Novo/PA, 04 de outubro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direito Eu,_____,(Jairo Nascimento de Souza), Diretor de Secretaria em exercicio, fiz digitar e subscrevi.
Daniel Bezerra Montenegro Girão, Juiz de Direito, titular da Comarca de Santarém Novo/PA.
PROCESSO: 00011610320178140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Inquérito Policial em: 07/12/2021 ACUSADO:JOAO RICARDO DA SILVA RAIOL VITIMA:A. H. S. . Vistos,
etc. João Ricardo da Silva Raiol, identificado nos autos, responde ação penal pela prática do crime
previsto no Art. 121 c/c art. 14, II do CP. Consta nos autos que o apenado faleceu conforme declaração
de óbito de fl 59. à o relatório. Decido. Extingue-se a punibilidade pela morte do agente, em
decorrência do princÃ-pio mors omnia solvit e pelo princÃ-pio constitucional de que nenhuma pena
passará da pessoa do delinquente, conforme disposto no art. 5º, XLV, 1ª parte da CF/88. Ficou
comprovada a morte do réu, conforme documentos acostados. Com efeito, verifica-se que ocorreu uma
das causas de extinção da punibilidade, qual seja, a morte do agente, conforme preceitua o art. 107,
inciso I do Código Penal. Diante do exposto, declaro extinta a punibilidade do nacional João Ricardo da
Silva Raiol, nos termos do art. 107, I do Código Penal Brasileiro. Após o trânsito em julgado, deem-se
as devidas baixas no sistema. Publique-se, registre-se e cumpra-se. STM NOVO, 20 de outubro de 2021.
Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO: 00020055020178140093 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 07/12/2021 AUTOR:RUBENS MARLISON DA SILVA
AUTOR:NOEMIA MARINHEIRO AMORIM VITIMA:R. M. S. . Rh. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â No caso
concreto, ocorreu a prescrição da pretensão punitiva estatal.               Trata-se de
ação penal instaurado em face de Rubens Marlisson da Silva, como incurso nas sanções do art.
183, §3 do CP, tendo o fato delituoso ocorrido supostamente em outubro de 2017.           Â
   Antes de qualquer avaliação do caso, vale ressaltar a lição constitucional que diz que ¿a
todos, no âmbito judicial e administrativo, são assegurados a razoável duração do processo e os
meios que garantam a celeridade de sua tramitação¿, incluÃ-da pela Emenda Constitucional n. 45, de
2004, e ainda que a tese da prescrição em perspectiva (ou virtual) representa um trabalho de
antevisão da pena, com segurança e prudência, que pode ser feito pelas partes e, até mesmo, de
ofÃ-cio, pelo juiz, que além de primar pela razoável duração do processo tem também fundamento
nos princÃ-pios do interesse de agir; da instrumentalidade do processo; da economia material; da
preservação do prestÃ-gio da Justiça e na dignidade da pessoa humana. Logo, a alegada falta de
previsão legal, não se presta a vedar a aplicação do instituto.               Nas
precisas lições de Pontes de Miranda: ¿A doutrina e a jurisprudência divergem, predominando, no
entanto, a orientação que não aceita a prescrição antecipada. à chegada a hora, todavia, do novo
triunfar. 2. A prescrição antecipada evita um processo inútil, um trabalho para nada, chegar-se a um
provimento jurisdicional de que nada vale, que de nada servirá. Desse modo, há de reconhecer-se
ausência do interesse de agir. 3. Não há lacunas no Direito, a menos que se tenha o Direito como lei,
ou seja, o Direito puramente objetivo. Desse modo, não há falta de amparo legal para aplicação da
prescrição antecipada. 4. A doutrina da plenitude lógica do direito não pode subsistir em face da
velocidade com que a ciência do direito se movimenta, de sua força criadora, acompanhando o
progresso e as mudanças das relações sociais. Seguir a lei `à risca¿, quando destoantes das regras
contidas nas próprias relações sociais, seria mutilar a realidade e ofender a dignidade mesma do
espÃ-rito humano, porfiadamente empenhado nas penetrações sutis e nos arrojos de adaptação
consciente". Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Age-se assim, quando de logo se sabe, induvidosamente, que a
sentença a ser proferida, se der pela condenação, não terá nenhuma eficácia. Hipótese em que,
751
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
cessando o interesse de agir, de forma intercorrente, o processo revela-se tal como um `natimorto¿, e
em face do caráter finalÃ-stico do mesmo e da utilidade do seu resultado, ao exercitar a antevisão da
pena, evita-se, o estabelecimento de relações processuais fadadas ao insucesso.          Â
    Analisando os autos, o crime supostamente foi cometido em outubro de 2017 e em novembro de
2021, a transação penal não foi devidamente cumprida. Verifica-se a morosidade Estatal por falta de
estrutura fÃ-sica e humana.               A prescrição virtual nada mais é que uma
modalidade de prescrição da pretensão punitiva (¿prescrição da ação¿) na qual o
magistrado simula, tendo por base os aspectos objetivos e subjetivos do crime, a pior sanção
possÃ-vel para o réu se condenado fosse ao final da instrução criminal e, sendo o caso, vislumbra o
esgotamento do prazo prescricional já no momento da instauração da ação penal, ou mesmo em
seu curso.               A propósito, Ary LOPES JR afirma com propriedade a
necessidade de o processo penal ser orientado e substancialmente democratizado pela Constituição
cidadã, não podendo ser tolerado ¿(¿) um processo penal autoritário e tÃ-pico de um Estado-
Policial, pois o processo deve adequar-se à Constituição e não o contrário¿. Aliás, é de se
ressaltar que a declaração de extinção da punibilidade pela ocorrência de prescrição, por ser
matéria de ordem pública, se dá em qualquer momento do procedimento, independente de sentença
de mérito.               De fato, a constatação do reconhecimento da prescrição
penal deve se dar caso a caso, aproximando-se o juiz da sociedade, deixando-se penetrar de
concepções que não obstaculizem o desenvolvimento social e jurÃ-dico do Direito Penal enquanto
sistema aberto que deve ser, extraindo a ideia nuclear do Direito Penal moderno que é a de ¿buscar ao
caso concreto uma solução mais justa, ainda que tenha que posicionar a dogmática em segundo
plano¿, conforme preleciona Fábio Guedes de Paula MACHADO.               Por tudo
exposto, não há punibilidade concreta quando o processo é utilizado para instrumentalizar o nada, o
vazio, o inócuo e para maquiar situações cujo resultado será ineficaz. Nesses casos, é dever do
magistrado julgar antecipadamente o feito, prestando uma jurisdição efetiva, logo, declaro extinta a
punibilidade do réu, ABSOLVENDO SUMARIAMENTE a(s) acusada(s) Rubens Marlisson da Silva, em
face da conduta do artigo 180, §3º do CP com arrimo nos artigos 397, IV do CPP, c/c artigos 107 e 109
do CP.               Após o trânsito em julgado, deem-se as devidas baixas no
sistema. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Publique-se, registre-se e cumpra-se. STM Novo, 07 de novembro
de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO: 00000017420168140093
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021
ACUSADO:ANTONIO MARCOS ALVES CORREA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO
NAVEGANTES (ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SANTARÃM NOVO
JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÃNICA Processo n. 0000001-74.2016.8.14.0093 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â
     O Ministério Público aduz que há litispendência dos presentes autos com os autos do
processo n. 0038736-16.2015.8.14.0009, haja vista que possuem as mesmas partes, causa de pedir e
pedido.            A redação dada ao art. 337, § 3°, do CPC/2015 dispõe que há
litispendência quando se repete a ação que está em curso, compreendendo, nesse exato sentido, a
identidade de partes, causa de pedir e pedido, o que se constata quando compulsado os presentes autos.
           Por isso, reconheço a litispendência nos presentes autos com o Processo n.
0038736-16.2015.8.14.0009, e, nos termos do art. 485, inciso V, do CPC/2015, aplicado por analogia, de
acordo com a norma prevista no art. 3º do Código de Processo Penal, JULGO EXTINTO O PROCESSO
sem resolução do mérito.            Sem custas, taxas e despesas processuais.    Â
       Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas legais.       Â
    Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.            Santarém Novo/PA, 09
de dezembro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00002618320188140093 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021
VITIMA:M. B. S. VITIMA:A. D. L. V. ACUSADO:JOAO REIS SILVA Representante(s): OAB 3024 - ONEIDE
MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21905 - ORLANDO GARCIA BRITO (ADVOGADO)
INTERESSADO:EDERSON LOUREIRO VIEIRA Representante(s): OAB 16900 - CARLOS AUGUSTO
NOGUEIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23022 - ANDERSON NOGUEIRA SOUZA DA SILVA
(ADVOGADO) . Processo: 0000261-83.2018.814.0093          Ação Penal - artigos 121,
§2º, III, IV.          Autor: Ministério Público          Réus: João Reis Silva
- Vulgo Coelho, nascido em 05/05/1980, filho de Francisco Rodrigues da Silva e Raimunda dos Reis Silva,
residente na Vila Vista Alegre, SN, próximo à entrada do Perimirim Zona Rural - STM Novo.      Â
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
no chão, [...], que ninguém gosta do Moises, que ele ameaça todo mundo, que o Sr. Moises é um
mal para população, que o Sr. João era amigo da vÃ-tima, que ouviu o primeiro disparo, mas não
sabe para onde foi, que não sabe dizer quem atirou, que viu o Sr. Moises empurrando o Sr. João, que
viu de longe o Sr. João puxando a arma.          Em seu interrogatório o Sr. João Reis
Silva afirma que passou quase 3 meses presos, que perdeu o amigo de pescaria de bola, [...], que era
uma festa dançante, que Moises bate em todo mundo, que atira em todo mundo, que Moises é muito
perigoso, que 3 meses antes dos fatos, Sr. Moises o agrediu, que não bebeu muito na festa, que estava
armada, que a arma era um 38, que tinha 3 munições, [...], que Moises o empurrou, que Moises tentou
pegar sua arma, que não tinha controle da arma [...], que foram dois disparos, que a briga acabou no
chão.          Em Alegações Finais, o Ministério Público, requereu a pronúncia do
denunciado. Â Â Â Â Â Â Â Â Â As defesas dos denunciados requereram a impronuncia,
desqualificação para lesão corporal.          Vieram-me os autos conclusos para decisão.
         à o relatório. Passo a decidir.          DECIDO.         Â
ConcluÃ-da a instrução, com a apresentação das alegações finais, caberá ao Magistrado quatro
opções: a PRONÃNCIA, quando convencido da materialidade do fato e possuir indÃ-cios suficientes de
autoria; a IMPRONÃNCIA, quando não se convencer da existência do fato e dos indÃ-cios suficientes de
autoria; a DESCLASSIFICAÃÃO, prevista no artigo 419, quando o juiz se convencer, em discordância
com a denúncia ou queixa, da existência de crime diverso daquele da competência do Tribunal do Júri
e, por fim, a ABSOLVIÃÃO SUMÃRIA, quando ocorrente alguma causa de justificação, na forma do
disposto no artigo 415 do Código de Processo Penal.          Todavia, como é do
conhecimento técnico, o Juiz de Direito na primeira fase dos processos relativos aos fatos de
competência do Tribunal do Júri, não realiza análise aprofundada do mérito da questão, salvo
raras exceções e casos, tendo em vista que essa atribuição cabe aos integrantes do Conselho de
Sentença do Júri Popular, conforme determina o artigo 5º, inciso XXXVIII, alÃ-nea "c" da
Constituição Federal, portanto, nesta fase procedimental, o que se analisa é a comprovação dos
indÃ-cios suficientes de autoria e a prova da materialidade do fato. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, passo Ã
análise dos elementos contidos nos autos.          No sentido acima, a materialidade do fato
está corporificada de forma inconteste pelo laudo de fls 182/186.          Referente aos
indÃ-cios suficientes de autoria destaco que o depoimento das testemunhas Elias Ferreira Santana e
José Vanilson Nascimento Lopes. O próprio acusado Sr. João confirma que estava armado. Razão
pela qual entendo que constam indÃ-cios suficientes de autoria em desfavor do denunciado, tendo em
vista, nesta fase, prevalecer o in dubio pro societate. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto as qualificadoras do crime
sustentadas pelo Ministério Público, em face da ausência de elementos fortes de convicção que
venham demonstrar, de maneira incontroversa, a inadequação das qualificadoras apresentadas na
denúncia, não há como em sede de pronúncia, subtraÃ--las da apreciação pelo JuÃ-zo natural, o
Tribunal do Júri, assim entendo necessário mantê-las.          Desta feita, com fundamento
no artigo 413 do Código de Processo Penal, PRONUNCIO o denunciado João Reis Silva, para ser
submetido a julgamento pelo Tribunal do Júri, como incurso nas sanções punitivas dos artigos 121,
§2, III (que possa resultar perigo comum) e IV (recurso que dificulte ou torne impossÃ-vel a defesa do
ofendido) do CP.          Autorizo desde já a intimação por edital, caso frustrada a
intimação pessoal do réu acerca da presente decisão.          DETERMINO à Secretaria
que, transcorrido o prazo recursal in albis, providencie para que todos sejam devidamente intimados desta
Decisão (acusado, Ministério Público, e as Defesas), observando o determinado no artigo 420 do
Código de Processo Penal.          DETERMINO ao Diretor de Secretaria que proceda as
anotações e comunicações de estilo, inclusive, se necessário, expedição de Carta Precatória.
         A PRESENTE DECISÃO DEVERà SERVIR COMO MANDADO/OFICIO PARA A
INTIMAÃÃO/CIÃNCIA DO NECESSÃRIO.          Após a preclusão, intimem-se as partes
para fins do artigo 422 do CPPB. Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I.C. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Stm Novo, 08 de
dezembro de 2021.          Daniel Bezerra Montenegro Girão          Juiz de
Direito PROCESSO: 00009846820198140093 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Exceção de Litispendência em: 08/12/2021 EXCIPIENTE:ANTONIO MARCOS ALVES CORREA
EXCEPTO:JUIZO DA COMARCA DE SANTAREM NOVO. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA
DO ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SANTARÃM NOVO
JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÃNICA Processo n. 0000984-68.2019.8.14.0093 SENTENÃA Â Â Â Â Â Â
     A parte excipiente aduz que há litispendência dos presentes autos com os autos do processo
n. 0038736-16.2015.8.14.0009, haja vista que possuem as mesmas partes, causa de pedir e pedido. Â Â Â
        Instado a se manifestar, o parquet apresentou parecer favorável à declaração de
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
representados por edital, sobre o teor da presente sentença. Após o trânsito em julgado, arquivem-se
com as cautelas legais. Santarém Novo/PA, 15 de setembro de 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito. Eu,_____,(Jairo Nascimento de Souza), Diretor de Secretaria em
exercicio, fiz digitar e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão, Juiz de Direito, titular da Comarca de
Santarém Novo/PA. PROCESSO: 00013024520168141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 03/12/2021 ACUSADO:ADRIANO
BENEDITO DOS SANTOS ANDRADE VITIMA:F. A. P. . Ã-EDITAL O Dr. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DA VARA UNICA DE SANTAREM
NOVO, ESTADO DO PARA.         Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem
conhecimento que neste juizo tramitou a Acao Penal autuada sob o numero 0001302-45.2016.814.1875
em que foi sentenciado(a) ADRIANO BENEDITO DOS SANTOS, CPF 862.112.932-91 brasileiro, filho(a)
de Iracema Freitas dos Santos e João Augusto Pantoja Andrade nao sendo encontrado(a) para ser
intimado(a) pessoalmente, estando portanto, em lugar incerto e nao sabido, razão pela qual expediu-se o
presente edital, pelo que ficara o(a) sentenciado(a) acima nominado(a) perfeitamente INTIMADO9A) dos
termos da respeitavel sentença nos autos, cujo teor, em resenha, e o seguinte: Trata-se de procedimento
em que fora deferida medida protetiva em favor de Francisca Amorim de Paula, em face de Adriano
Benedito dos Santos Andrade. Do presente fato originou-se os autos da ação penal n. 0005717-
66.2019.8.14.1875. Este JuÃ-zo determinou a intimação da vÃ-tima para dizer se ainda tinha interesse
nas medidas protetivas, contudo, não foi encontrada no endereço indicado à autoridade policial. à o
que importa relatar. Decido. Diante do exposto, tendo em vista que a vÃ-tima não demostrou interesse no
feito, bem como o fato de não existir novos requerimentos, determino o ARQUIVAMENTO dos autos.
Contudo, permanece válida a medida protetiva ora decretada, pelo prazo de 06 (seis) meses, a contar da
presente data. Serve como ofÃ-cio. Arquive-se no sistema Libra. Cumpra-se. Dê ciência ao MP.
Santarém Novo/PA, 28 de setembro de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direto. Eu,..........,Jairo de Souza Nascimento (Diretor de Secretaria em exercÃ-cio), fiz digitar e subscrevi.
Daniel Bezerra Montenegro Girao, Juiz de Direito, titular da Comarca de Santarem Novo/PA. PROCESSO:
00003778820128141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
ANTONIO CARLOS DE SOUZA MOITTA KOURY A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em:
06/12/2021 AUTOR:PEDRO DO MAR SANTOS Representante(s): OAB 21905 - ORLANDO GARCIA
BRITO (ADVOGADO) VITIMA:D. C. S. C. VITIMA:R. C. S. . Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Comarca de Santarém Novo Vara Ãnica de São João de Pirabas TERMO DE AUDIÃNCIA Processo
nº: 0000377-88.2012.8.14.1875 Acusado: Pedro do Mar Santos VÃ-tima: T. M. P. O. Aos 02 (dois) dias do
mês de dezembro de 2021, às 10h30min, Câmara Municipal de São João de Pirabas, e por meio
virtual onde se achava o MM. JuÃ-z de Direito Dr. Antonio Carlos de Souza Moitta Koury, Titular da
Comarca de Salinópolis, respondendo pela Comarca de Santarém Novo-PA, comigo o Assessor do
Magistrado Lucas Rafael Santa Brigida de Carvalho, e o Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza.
Feito o pregão de praxe foi constatada a presença da Representante do Ministério Público Dra.
Amanda Luciana Sales Lobato Araújo. Presente a Psicóloga Andrea Girard da Silva Alves. Ante a
Ausência da Defensoria Pública foi nomeado para o ato o advogado Dr. Orlando Garcia Brito, OAB/PA
21.905. Ausente a vÃ-tima por não ter sido localizada (conforme fls. 52). Ausente o acusado por não ter
sido encontrado (conforme fls. 51). Aberta a audiência, em virtude da ausência da vÃ-tima o MM. Juiz
proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - DESPACHO: Dê-se vistas dos Autos ao RMPE
para entender o que achar de direito. Não recolheu-se assinatura pra se evitara propagação do novo
CoronavÃ-rus. Eu, _______, (Jairo Nascimento de Souza), Analista Judiciário, digitei e subscrevi. Antônio
Carlos de Souza Moitta Koury Juiz de Direito Titular da Comarca de Salinópolis, respondendo pela
Comarca de Santarém Novo-PA PROCESSO: 00049641720168141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO NASCIMENTO DE SOUZA A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 06/12/2021 VITIMA:T. O. S. ACUSADO:JOAO LUZ DA SILVA
Representante(s): OAB 21905 - ORLANDO GARCIA BRITO (ADVOGADO) . ATO ORDINATÃRIO Â Â Â Â
  De ordem designo a Audiência de Depoimento Especial para o dia 16 de março de 2022, à s
14h:00min, se realizar na Câmara Municipal de São João de Pirabas/PA.      Ciência ao
Ministério Público      Serve a cópia deste como Mandado.      Santarém Novo/PA, 06
de dezembro de 2021. Jairo Nascimento de Souza Diretor de Secretaria em ExercÃ-cio PROCESSO:
00000010520128141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Reintegração / Manutenção de Posse em: 07/12/2021
AUTOR:DINAIR DE JESUS RIBEIRO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
REQUERIDO:RAIMUNDA DE TAL REQUERIDO:RICARDO DE TAL. O Dr. DANIEL BEZERRA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Presente a genitora da requerente Tania do Socorro Farias Ferreira, portador do RG 1884465 SSP-PA.
Aberta a audiência, foi realizada a coleta do material genético das partes, em seguida o Magistrado
proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - DESPACHO. 1 - Considerando que foi realizada a
coleta o material genético das partes, aguarde-se o retorno do resultado do exame de DNA pelo prazo
de 30 dias, decorrido o prazo, expeça-se OfÃ-cio ao Laboratório solicitando informações sobre o
retorno do resultado. Não foi coletada assinatura para evitar risco de contaminação do CoronavÃ-rus.
Cumpra-se. Como mais nada houve, deu-se este por encerrado, que vai devidamente assinada pelos
presentes. Eu, _____________, Jairo Nascimento de Souza, (Diretor de Secretaria em ExercÃ-cio), o
digitei e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito Titular da Comarca de Santarém
Novo/PA Av. Francisco M. de Oliveira, s/n, Centro, Cep: 68720-000, Fone: (91)3484-1211, Santarém
Novo/Pa. PROCESSO: 00040687120168141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 07/12/2021 AUTOR:LEIA DA COSTA E COSTA VITIMA:A. S. D. . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ SENTENÃA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
   Vistos etc.,                  à pacÃ-fico na doutrina e na jurisprudência que o rol
das causas extintivas de punibilidade do art. 107 do CP não é taxativo, mas meramente exemplificativo,
motivo pelo qual podem existir inúmeras outras causas, entre as quais o integral cumprimento da pena
aceita pelo autor do fato na transação penal, que é o caso desses autos.             Â
    Isto posto, com fulcro no art. 107 do CP e no art. 61 do CPP, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE do autor Leia da Costa e Costa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â P.R.I. Â Â Â Â Â Â Â
          Após o trânsito em julgado e feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquivem-se.                  Sem custas.            Â
     STM Novo, 07 de novembro de 2021.  Daniel Bezerra Montenegro Girão  Juiz de Direito
PROCESSO: 00043053720188141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 07/12/2021 AUTOR:SAULO PAIXAO DOS SANTOS VITIMA:A. C. . Vistos etc.
                            O M. Público, com fundamento no Art. 28 do
Código de Processo Penal requer o arquivamento do presente inquérito policial pela atipicidade do fato,
alegando para tanto a carência de elemento subjetivo na conduta praticada pelo agente o que caracteriza
a atipicidade do fato, indispensáveis à propositura da Ação Penal.                 Â
           Comungando do entendimento ministerial, acolho a manifestação, determinando
que, após observadas as formalidades legais seja procedido o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito
Policial com fulcro no Art. 28 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â
                         STM Novo, 07 de novembro de 2021.       Â
                     Daniel Bezerra Montenegro Girão            Â
                 Juiz de Direito PROCESSO: 00049864120178141875 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 VITIMA:T. F. M. ACUSADO:ISAIAS
MAIA BORGES Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) .
Tribunal de Justiça do Estado do Pará Comarca de Santarém Novo Vara Ãnica de São João de
Pirabas TERMO DE AUDIÃNCIA Processo nº: 0004986-41.2017.8.14.1875 Acusado: Isaias Maia Borges
VÃ-tima: Taisse da Fonseca Maia Aos 07 (sete) dias do mês de dezembro de 2021, à s 10h30min,
Câmara Municipal de São João de Pirabas, e por meio virtual onde se achava o MM. JuÃ-z de Direito
Dr. Daniel Bezerra Montenegro Girao, Juiz de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo-PA, o
Analista Judiciário Jairo Nascimento de Souza. Feito o pregão de praxe foi constatada a presença da
Representante do Ministério Público Dra. Amanda Luciana Sales Lobato Araújo. Ausente as parte.
Ante a Ausência da Defensoria Pública foi nomeado para o ato o advogado Dr. Orlando Garcia Brito,
OAB/PA 21.905. Presente a vÃ-tima Taisse da Fonseca Maia, portadora do RG 8070464 PC-PA. Presente
o acusado Isaias Maia Borges. Aberta a audiência, foi informado aos presentes, que a audiência será
gravada nos termos do art. 405, § 1º do CPP. Em seguida foi ouvida a vÃ-tima, sendo ouvida como
informante dispensada do compromisso legal. Na sequencia passou-se ao interrogatório do acusado.
Após, o MM. JuÃ-z proferiu a seguinte DELIBERAÃÃO EM AUDIÃNCIA - DESPACHO: Dê-se Vistas dos
Autos às partes para apresentação das Alegações Finais no prazo legal, após conclusos. Cumpra-
se. E não havendo nada mais a consignar, lavro o presente termo que, depois de lido. Não foi recolhida
assinatura para se evitar a propagação do novo CoronavÃ-rus. Eu, _______, (Jairo Nascimento de
Souza), Diretor de Secretaria em ExercÃ-cio, digitei e subscrevi. Daniel Bezerra Montenegro Girao  Juiz
de Direito Titular da Comarca de Santarém Novo-PA PROCESSO: 00000742220118140093
PROCESSO ANTIGO: 201110000481 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL
760
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
     Após o prazo, façam-se os autos conclusos. Santarém Novo/PA, data de cadastro no Libra.
JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00004427820158141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Cumprimento de sentença em: 08/12/2021 AUTOR:CONSORCIO NACIONAL SUZUKI MOTOS LTDA
Representante(s): OAB 231747 - EDEMILSON KOJI MOTODA (ADVOGADO) REU:HELIO SOUSA DOS
SANTOS. Processo n. 0000442-78.2015.8.14.1875 DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando que a
própria parte emitiu o boleto das custas iniciais com o preenchimento equivocado em relação à parte
requerente, conforme certificado à fl. 49.            Remetam-se os autos à UNAJ para
análise e apuração das custas finais. Caso positivo, intime-se a parte por meio de seu(s) advogado(s),
regularmente habilitado, através de publicação no Diário da Justiça Eletrônico, para, no prazo de
15 (quinze) dias, comparecer à Unidade de Arrecadação Judicial desta Comarca a fim de proceder ao
recolhimento das taxas, custas e/ou despesas processuais pendentes nos autos, sob pena de inscrição
dos referidos valores em dÃ-vida ativa. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Decorrido o prazo sem o devido
recolhimento, encaminhem-se os autos novamente à UNAJ para fins de atualização monetária e
incidência de outros encargos, se existentes, e posterior inscrição do (s) débito (s) em dÃ-vida ativa.
           Não havendo mais pendências, arquivem-se os autos, com as cautelas de
praxe. Santarém Novo/PA, data de cadastro no Libra. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz
de Direito PROCESSO: 00006017920198141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Imissão na Posse em: 08/12/2021 REQUERENTE:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA CELPA
Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES PINHEIRO FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:FRANCISCO OLIVEIRA DA SILVA REQUERIDO:EDSON LUIZ SILVEIRA ALVES
REQUERIDO:MANOEL OLIVEIRA REQUERIDO:SUPERFICIARIO DESCONHECIDO
REQUERIDO:SUPERFICIARIA NILZA MARIA DOS SANTOS ARAUJO REQUERIDO:SUPERFICIARIO
CRENTE DE PIRABAS IRMAO DE PIRABAS REQUERIDO:SUPERFICIARIA MARIA ESTELITA BABA
REQUERIDO:SUPERFICIARIO JUSCELINO DA SILVA LULU REQUERIDO:SUPERFICIARIO PEDRO
FERNANDES DE SOUSA REQUERIDO:SUPERFICIARIO ESPOLIO DE CORONHA DE PIRABAS
REQUERIDO:SUPERFICIARIO MANOEL SILVA DE SOUSA REQUERIDO:SUPERFICIARIO
DESCONHECIDO REQUERIDO:SUPERFICIARIO WAGNER BOIADEIRO
REQUERIDO:SUPERFICIARIO DESCONHECIDO REQUERIDO:RAFAEL TARGINO NICOLAU. Processo
n. 0000601-79.2019.8.14.1875 DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â A parte autora fez o pedido de
citação/intimação por edital, na forma do art. 256 e seguintes do CPC, em razão de grande parte
dos Requeridos não terem sido encontrados.            Compulsando a certidão do oficial
de justiça de fl. 599, percebo que no local da diligência inexiste ruas e o reduzido número de casas
encontradas não possuem numeração. Ademais, considerando que a diligência foi realizada em
11/04/2019 é possÃ-vel que mais pessoas tenham moradia no local.            Com efeito,
em razão do número de pessoas no polo passivo, bem como o possÃ-vel interesse público da obra
objeto da lide, defiro o pedido de fls. 602/603 e determino a citação por edital dos Requeridos não
encontrados e, eventualmente, desconhecidos, conforme a certidão de fl. 599 e a lista de fls. 598/598-v,
pelo prazo de 20 (vinte) dias.            O cumprimento do parágrafo acima fica
condicionado ao pagamento das custas da referida diligência, devendo ser pagas pela parte autora no
prazo de 10 (dez) dias e, após, certificado pelo chefe da UNAJ.            Cumpridas as
citações, vistas dos autos ao Ministério Público para apresentar parecer.           Â
Igualmente, considerando que a intervenção custos vulnerabilis da Defensoria Pública pode ser dar
por iniciativa do órgão jurisdicional, intime-se a Defensoria Pública do Estado do Pará, em nome de
seu representante legal, para se manifestar, no prazo de 15 (quinze) dias, seu interesse no processo. Â Â
         Decorridos os prazos, façam-se os autos conclusos. Santarém Novo/PA, data de
cadastro no Libra. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO:
00007759820138141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Execução Fiscal em: 08/12/2021
EXECUTADO:PRINCOMAR INDUSTRIA DE PESCA SA Representante(s): OAB 1965 - CARLOS
ALBERTO MACHADO RUFINO (ADVOGADO) EXEQUENTE:A FAZENDA PUBLICA UNIAO. Processo n.
0000775-98.2013.8.14.1875 DECISÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Encaminhem-se os autos novamente Ã
UNAJ para fins de atualização monetária e incidência de outros encargos, se existentes, e posterior
inscrição do (s) débito (s) em dÃ-vida ativa.            Não havendo mais pendências,
arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe. Santarém Novo/PA, data de cadastro no Libra. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00009611920168141875 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 VITIMA:M. A. R. ACUSADO:KELTON
SANTOS DE ASSIS. PROCESSO Nº 0000961-19.2016.814.1875          AUTOR: O
MINISTÃRIO PÃBLICO Â Â Â Â Â Â Â Â Â ACUSADO: KELTON SANTOS DE ASSIS, brasileiro,
paraense, natural de Belém/PA, nascido em 19/11/1989, filho de Rosely Santos De Assis De José
Ferreira De Assis, residente na Travessa Presidente Médici, n° 493, bairro Alegre, em são João de
Pirabas/PA Â Â Â Â Â Â Â Â Â Advogado: Antonio Afonso Navegantes - OAB/PA 3334. Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Orlando Garcia Brito OAB/PA 21.905. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos etc. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
MINISTÃRIO PÃBLICO ofereceu DENÃNCIA contra KELTON SANTOS DE ASSIS, brasileiro, paraense,
natural de Belém/PA, nascido em 19/11/1989, filho de Rosely Santos De Assis De José Ferreira De
Assis, residente na Travessa Presidente Médici, n° 493, bairro Alegre, em são João de Pirabas/PA
pela prática dos seguintes fatos delituosos, transcritos na denúncia.          Conforme
denúncia, no dia 28 de fevereiro de 2016, por volta das 20h00min, na Travessa Presidente Médici, n°
493, bairro Alegre, Pirabas/PA, no contexto familiar em São João de doméstico, KELTON SANTOS
ASSIS, de forma livre e consciente, portanto, dolosamente, ao chegar em casa e por questões de menor
importância, sob efeito de álcool, agrediu sua irmã MILENE DE AVIZ RAMOS com socos, que a
vÃ-tima denunciou. Segundo o apurado, no dia, hora e local do fato, vÃ-tima MILENE DE AVIZ RAMOS foi
surpreendida com atitude violenta de seu irmão KELTON SANTOS DE ASSIS, que dentro da casa da
genitora de ambos e muito alterado por conta de briga anterior, onde foi vitimado pedrada,
injustificadamente se voltou contra ela, agredindo-a com socos, razão pela qual foi amparada por um
amigo, que oportunamente levou para Depol de São João Pirabas para realizar os procedimentos
legais.          Por final, o Ministério Público requer a condenação do acusado conforme
art 129, §9º do CP c/c os arts. 5º e 7º da lei 11.340/2006.          Denúncia recebida no
dia 08/02/2017.          O réu foi citado fl 08.          O DEFENSOR apresentou
defesa prévia (fl. 11/14).          O acusado foi preso no dia 28/02/2016 e soltou no dia
29/02/2016.          Durante a instrução, foram ouvidas a vÃ-tima, testemunhas de
acusação e o réu.          A testemunha Ronaldo da Fonseca Santa Brigida afirma que a
guarnição policial, deslocou-se até a residência que estava ocorrendo a briga, que atendeu a vÃ-tima
a levou para delegacia para procedimentos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â A vÃ-tima Milene de Aviz Ramos afirma que
estava alterada pelo consumo de bebida alcoólica, que seu irmão também estava alterado devido Ã
bebida alcoólica, que foi para cima de seu irmão, que seu irmão a agrediu, que não ficou com
hematomas, que fez exame de corpo delito, que hoje está tudo bem, que tudo começou no balneário,
que seu irmão foi atingido por uma pedra.          O acusado Sr. Kelton Santos de Assis em
seu interrogatório afirma que não lembra do acontecido, que estava muito bêbado.         Â
Seguiu-se o debate oral, tendo o Ministério Público postulado a condenação do réu, enquanto a
Defesa Pública requereu sua absolvição.          Encerrada a instrução.       Â
  Os autos vieram conclusos.          Relatei.          Decido.         Â
A materialidade dos fatos veio demonstrada pelos registros de ocorrência dos autos em apenso
(conforme boletim médico), dando conta das escoriações constatadas no corpo da vÃ-tima e edemas,
bem como pelas declarações das testemunhas perante o juÃ-zo.          A autoria atribuÃ-da
ao acusado por ambos os fatos ficou devidamente comprovada pela prova testemunhal colhida, apesar
das declarações dele noutro sentido.          Ante tais considerações, entendo
satisfatoriamente comprovada a versão acusatória, não tendo aparecido nos autos elementos a
contrariar as declarações das testemunhas ou a macular a credibilidade dos seus depoimentos.   Â
      Relativamente à circunstância qualificadora do delito de lesão corporal, constante da nova
redação do § 9º do art. 129 do Código Penal, está devidamente caracterizada, pois praticada
contra pessoa com o qual o réu é irmão da vÃ-tima e prevalecendo-se das relações domésticas.
         Em razão de todo o exposto, JULGO parcialmente PROCEDENTE a ação penal
para condenar KELTON SANTOS DE ASSIS à s sanções do art. 129, § 9º, do Código Penal.   Â
      Atento ao princÃ-pio constitucional da individualização da pena, previsto no art. 5º, inciso
XLVI, da Constituição da República, passo à dosimetria da pena.          DOSIMETRIA Â
        Circunstâncias judiciais.          Culpabilidade: normal à espécie.    Â
     Antecedentes: o réu não registra antecedentes criminais.          Conduta social:
não deve ser considerando em desfavor do réu.          Personalidade: Não há
elementos aptos a identificar o perfil da personalidade do réu.          Motivos do crime:
Reprováveis. No caso em tela são reprováveis os motivos do crime. O acusado agiu impulsionado por
pensar em superioridade masculina, movido pelo sentimento de posse sobre a vÃ-tima, tomando-a como
objeto de sua exclusiva vontade.          Circunstâncias do crime: normais.         Â
Consequências do crime: normais.          Comportamento da vÃ-tima: em nada influiu na
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
prática do delito, razão pela qual esta circunstância não pode ser levada em consideração para
aumentar a pena base.          Considerando que há três circunstâncias judiciais
desfavoráveis, fixo a pena em 01 (dois) anos e 03 (três) meses de detenção.         Â
Inexistem Circunstâncias agravantes e atenuantes          Inexistem circunstâncias
agravantes a serem consideradas.          Causas de aumento e de diminuição de pena  Â
       Ausente causas de aumento e diminuição de pena a serem consideradas.       Â
  Pena definitiva          Fica, portanto, o réu Clebs Oliveira da Silva condenado com
relação ao crime tipificado no art. 129, § 9º do Código Penal à pena total de 01 (UM) ANO, 3 (três
) MESES DE DETENÃÃO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DA APLICAÃÃO DA LEI 12.736/2012 - DETRAÃÃO Â Â Â Â
     Deixo de efetuar a detração prevista no § 2º, do art. 387 do Código de Processo Penal,
vez que o regime não será modificado, não obstante o perÃ-odo de prisão do acusado.       Â
  DO REGIME APLICADO          Deverá a pena de reclusão ser cumprida em regime,
inicialmente, ABERTO, de acordo com o disposto no art. 33, §2º, ¿c¿ e §3º, do Código Penal
Brasileiro. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DA SUBSTITUIÃÃO DA PENA E SUSPENSÃO CONDICIONAL DA PENA Â
        IncabÃ-vel, na espécie, a substituição por pena restritiva de direitos, pois o crime foi
cometido com violência à pessoa, nos termos do art. 44 do CPB.          Noutro viés,
presentes os pressupostos previstos no Art. 77, do CP, aplico a Suspensão Condicional da pena pelo
perÃ-odo de 02 (dois) anos, devendo o condenado:          1 - Prestar serviços à comunidade
- Art. 78, §1º, do CP;          2 - Comparecimento em juÃ-zo mensalmente para informar e
justificar suas atividades - Art. 78. Â Â Â Â Â Â Â Â Â DA REPARAÃÃO DOS DANOS Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
disposto no art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, não há como ser aplicado no presente
caso; visto não haver, nos autos em tela, os elementos suficientes que comprovem a ocorrência de
efetivo prejuÃ-zo à vÃ-tima, e permitam que o valor mÃ-nimo da indenização possa ser fixado.     Â
    Além disso, por nada constar a respeito na denúncia, ao réu não foi dado o direito de se
defender sobre a reparação dos eventuais danos causados. Com isso, em atenção ao princÃ-pio
constitucional do contraditório e da ampla defesa, não há como ser aplicado, caso contrário, haverá
nulidade.          Diante desta situação, deve a vÃ-tima, caso deseje, ingressar na área
cÃ-vel com a Ação Civil ex delicto, visando a total liquidação da presente sentença condenatória.
         Direito de apelar em liberdade          Concedo o direito de apelar em
liberdade, considerando que o réu foi condenado no regime aberto.          Disposições
gerais          Certificado o trânsito em julgado, expeça-se guia de execução para
acompanhamento do cumprimento da pena imposta, encaminhando ao juÃ-zo de execução competente
com a documentação necessária.          Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral, Ã
SUSIPE e ao Conselho Penitenciário do Estado do Pará, fazendo as devidas comunicações, inclusive
para efeitos de estatÃ-stica criminal, e suspensão de direitos polÃ-ticos, enquanto durarem os efeitos da
condenação (CF/88, art. 15, III), lançando-se o nome do réu no rol dos culpados (art. 393, II, do
CPP, e art. 5º, inciso LVII, CF/88).          Dê-se baixa no respectivo apenso de Autos de
Flagrante Delito e façam-se as necessárias anotações.          Considerando a pena em
concreto, a Prescrição da Pretensão Punitiva ocorrerá em 04 (quatro) anos, consoante prevê art.
109, inciso V, do Código Penal.          Publique-se e Registre-se (art.389,CPP).      Â
   Dê-se ciência ao Ministério Público (art.390,CPP).          Intimem-se, na forma da
lei (art.392,CPP).          Cumpra-se o art. 201, § 2º do CPP, com a nova redação dada
pela Lei 11.690/2008 que determina que ¿O ofendido será comunicado dos atos processuais relativos
ao ingresso e à saÃ-da do acusado da prisão, à designação de data para audiência e à sentença e
respectivos acórdãos que a mantenham ou modifiquem¿.          Caso o réu não seja
localizado para ser intimado, e tal fato esteja devidamente certificado pelo Oficial de Justiça; proceda-se
à intimação editalÃ-cia.          Certifique-se, quando da intimação do sentenciado, se o
réu manifestou interesse em recorrer.          Isenta de Custas.          Servirá a
presente sentença, por cópia digitada, como mandado, conforme provimento 011/2009-CJRMB    Â
     Cumpra-se, com as cautelas legais.          Cumprida as diligências acima e
certificado o trânsito em julgado, arquive-se.          Santarém Novo, 08/12/2021.     Â
    Daniel Bezerra Montenegro Girão          Juiz de Direito PROCESSO:
00011234320188141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021
VITIMA:A. C. O. E. ACUSADO:RODOLFO BARROS DA SILVA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO
AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO DATIVO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO
ESTADO DO PARà COMARCA DE SANTARÃM NOVO - VARA ÃNICA AUTOS DO PROCESSO Nº.
0001123-43.2018.8.14.1875 DECISÃO        Ratifico o recebimento da denúncia, vez que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
se encontram presentes quaisquer das hipóteses de rejeição da peça acusatória previstas no artigo
395 do Código de Processo Penal, não sendo também caso de absolvição sumária conforme
preconizado pelo artigo 397 do mesmo código.        Desta forma, designo AUDIÃNCIA DE
INSTRUÃÃO para o dia 15 de setembro de 2022 à s 11h30min, a ser realizada na Câmara Municipal de
São João de Pirabas/PA, devendo-se intimar o réu e as testemunhas arroladas pelas partes.    Â
   Ciência ao Ministério Público.        Intime-se.        Cumpra-se. Santarém
Novo/PA, data de cadastro no sistema Libra. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00013595820198141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 08/12/2021 AUTOR:ELIAS BARBOSA DA SILVA VITIMA:A. C. O. E. . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE MOCAJUBA DESPACHO          Designo a audiência preliminar para
o dia 16/03/2022 às 09h30min, nos termos da Lei nº 9099/95.          Intime-se o(a) autor(a)
do fato e a vÃ-tima, se houver, para comparecer ao ato processual designado, advertindo que deverá
fazer-se acompanhar de advogado, sob pena de ser-lhe nomeado defensor público.         Â
Certifique se o(a) autor(a) do fato possui antecedentes criminais ou se já foi beneficiado(a) com proposta
de pena restritiva de direitos ou multa no perÃ-odo de 05(cinco) anos (art.76 da lei n°9.009/99), antes da
realização da audiência.          A endereço para intimação é: Rua Manoel Pedro
Palheta, Próximo ao Bar do Bigode - SJ Pirabas          Dê-se ciência ao Ministério
Público.          Diligências necessárias.          Cumpra-se.         Â
CERTIFIQUE-SE A PUBLICAÃÃO DESTE DESPACHO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â STM Novo, 08 de dezembro
de 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito Agenor Cássio Nascimento Correia
de Andrade Despacho Juiz de Direito Pág. de 1  Despacho  Pág. de 1 PROCESSO:
00015021320208141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 08/12/2021
AUTOR:RENATA KAROLINE DA FONSECA SANTANA VITIMA:J. C. T. C. . RHÂ Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Cumpra-se o requerimento do MP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â STM Novo-PA, 08 de dezembro de
2021.          Daniel Bezerra Montenegro Girão          Juiz de Direito
PROCESSO: 00015650920188141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 08/12/2021 AUTOR:BEDIELSON SILVA DE SENA VITIMA:A. F. R. P. . RHÂ Â
        Com base no parecer Ministerial, defiro o pedido de fls 42.          Intime-se o
Sr. Bedielson Silva de Sena para cumprir a devida transação penal.               Â
STM Novo-PA, 08 de dezembro de 2021.          Daniel Bezerra Montenegro Girão     Â
    Juiz de Direito PROCESSO: 00015859720188141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Termo Circunstanciado em: 08/12/2021 AUTOR:ITAMAR DE VASCONCELOS RIBEIRO JUNIOR
VITIMA:A. C. O. E. . R.H.            Trata-se de inquérito policial que apura crime.    Â
       O Ministério Público em seu parecer afirma que existe insuficiência de provas quanto Ã
autoria delitiva e requer o arquivamento do feito.            à o Breve relatório.      Â
     Dispõe o CPP:            ¿Art. 28 - Se o órgão do Ministério Público, ao
invés de apresentar a denúncia, requerer o arquivamento do inquérito policial ou de quaisquer
peças de informação, o juiz, no caso de considerar improcedentes as razões invocadas, fará
remessa do inquérito ou peças de informação ao procurador-geral, e este oferecerá a denúncia,
designará outro órgão do Ministério Público para oferecê-la, ou insistirá no pedido de
arquivamento, ao qual só então estará o juiz obrigado a atender¿.            Ante o
exposto, não havendo elementos para oferecimento da denúncia, determino o arquivamento dos
presentes autos. Observando que, depois de ordenado o arquivamento do inquérito pela autoridade
judiciária, por falta de base para a denúncia, a autoridade policial poderá proceder a novas pesquisas,
se de outras provas tiver notÃ-cia. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â STM Novo/PA, 08 de dezembro de 2021 Â Â Â Â
       Daniel Bezerra Montenegro Girão            Juiz de Direito PROCESSO:
00018218320178141875 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Interdição/Curatela em: 08/12/2021
REQUERENTE:MARINETE FRANCISCA DA SILVA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO
NAVEGANTES (ADVOGADO) INTERDITANDO:MARLENE FRANCISCA DA SILVA. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PODER JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ
COMARCA DE SANTARÃM NOVO JUÃZO DE DIREITO DE VARA ÃNICA Processo n.:Â 0001821-
83.2017.8.14.1875 DESPACHO            Intime-se novamente o Ministério Público para
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 VITIMA:A. C. O. E.
ACUSADO:JHONATAN DE JESUS SANTANA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO
NAVEGANTES (ADVOGADO DATIVO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE SANTARÃM NOVO - VARA ÃNICA AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº
0003285-11.2018.8.14.1875 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â
  Recebi hoje          A denúncia, em exame preliminar, encontra-se assente com as
regras do art. 41, não incorrendo nas hipóteses de rejeição do art. 395, I a III, todos do CPP, razão
pelo qual RATIFICO seu recebimento. Este juÃ-zo não só atesta a idoneidade formal e material da inicial
acusatória - assinalando entre outras coisas a presença das condições do exercÃ-cio da ação e
dos pressupostos processuais positivos, a ausência de pressupostos processuais negativos e a
convergência de lastro probatório que dê amparo à razoável suspeita da autoria ou participação em
crime.          Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 18 de agosto de
2022, à s 11h30min, a ser realizada na Câmara Municipal de São João de Pirabas/PA       Â
  Intimem-se o acusado, as testemunhas arroladas pela acusação e defesa.         Â
Ciência ao Ministério Público e ao advogado de defesa.          Cumpra-se.       Â
  Serve como mandado.          Santarém Novo (PA), 08 de dezembro de 2021. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00033085420188141875 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 VITIMA:A. J. ACUSADO:ANTONIO
JOELSON CASTRO DA ROSA Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE
SANTARÃM NOVO - VARA ÃNICA AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº 0003308-
54.2018.8.14.1875 Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â DECISÃO/MANDADO Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Recebi hoje          A denúncia, em exame preliminar, encontra-se assente com as regras do
art. 41, não incorrendo nas hipóteses de rejeição do art. 395, I a III, todos do CPP, razão pelo qual
RATIFICO seu recebimento. Este juÃ-zo não só atesta a idoneidade formal e material da inicial
acusatória - assinalando entre outras coisas a presença das condições do exercÃ-cio da ação e
dos pressupostos processuais positivos, a ausência de pressupostos processuais negativos e a
convergência de lastro probatório que dê amparo à razoável suspeita da autoria ou participação em
crime.          Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 25 de maio de 2022,
à s 11h30min, a ser realizada na Câmara Municipal de São João de Pirabas/PA.         Â
Intimem-se o acusado, as testemunhas arroladas pela acusação e defesa.          Ciência
ao Ministério Público e ao advogado de defesa.          Cumpra-se.         Â
Serve como mandado.          Santarém Novo (PA), data de cadastro no sistema Libra.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00034214220178141875
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Termo Circunstanciado em: 08/12/2021 AUTOR:PABLO MAURICIO SILVA
DA FONSECA VITIMA:A. C. O. E. VITIMA:I. L. M. . RHÂ Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vista ao MP. Â Â Â Â Â Â Â Â
       STM Novo-PA, 08 de dezembro de 2021.          Daniel Bezerra Montenegro
Girão          Juiz de Direito PROCESSO: 00039448820168141875 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 VITIMA:E. O. P. AUTOR:EDSON CARDOSO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO DATIVO) .
PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SANTARÃM
NOVO - VARA ÃNICA AUTOS DO PROCESSO Nº. 0003944-88.2016.8.14.1875 DECISÃO      Â
 Ratifico o recebimento da denúncia, vez que não se encontram presentes quaisquer das hipóteses
de rejeição da peça acusatória previstas no artigo 395 do Código de Processo Penal, não sendo
também caso de absolvição sumária conforme preconizado pelo artigo 397 do mesmo código.  Â
     Desta forma, designo AUDIÃNCIA DE INSTRUÃÃO para o dia 13 de setembro de 2022 à s 12h,
a ser realizada na Câmara Municipal de São João de Pirabas/PA, devendo-se intimar o réu e as
testemunhas arroladas pelas partes.        Ciência ao Ministério Público.       Â
Intime-se.        Cumpra-se. Santarém Novo/PA, data de cadastro no sistema Libra. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00040712620168141875 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 VITIMA:S. R. S.
ACUSADO:ALESSANDRO DAMASCENO SARMENTO Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO
AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) . Processo n.º 0004071-26.2016.814.1875 Autor: Ministério
Público Estadual VÃ-tima: S.R.S Réu: Alessandro Damasceno Sarmento - Atualmente custodiado no
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
testemunhas.          Assim, no presente caso o depoimento prestado foi pela vÃ-tima SRS é
convincente, coerente, lógico e seu depoimento é suficiente para o decreto condenatório.      Â
   à evidente, entretanto, que existem falsas vÃ-timas que simulam o estupro com a intenção de
prejudicar outra pessoa. Por isso, que analisei com cuidado todas as provas testemunhais. Â Â Â Â Â Â Â
  A vÃ-tima não tem alguma razão concreta para querer prejudicar o acusado, hipóteses em que a
analisei as provas com muita cautela, para se evitar eventuais injustiças.          Em suma,
é possÃ-vel a condenação do com base somente na palavra da vÃ-tima e na confissão do acusado,
desde porque há razões concretas para que não se questione os seus depoimentos mas existem,
também, outras provas, testemunhais e o laudo pericial.          A materialidade está
também comprovada no depoimento da vÃ-tima SRS e do Sr. Alessandro.          A vÃ-tima
apresenta uma versão uniforme e que se complementa com as outras testemunhas e as demais provas
produzidas em fase inquisitiva e judicial. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Assim, pelos depoimentos das testemunhas e
da ofendida não resta dúvida acerca do cometimento do delito pelo qual o acusado foi denunciado,
principalmente. Ademais o depoimento da vÃ-tima, mesmo tendo sido tomando na fase judicial, assume
maior relevância por estar em consonância com as demais provas dos autos.          Segue
jurisprudência a respeito do tema: T J S C: ¿.....Em tema de crimes contra os costumes, que geralmente
ocorrem à s escondidas, as declarações da vÃ-tima constituem prova de grande importância,
bastando por si só para alicerçar o decreto condenatório, mormente se tais declarações mostram-se
plausÃ-veis, coerentes e equilibradas, e com o apoio em indÃ-cios e circunstâncias recolhidas no
processo ¿(JTAC 76 / 63) TJRS: ¿Estupro. Importância da palavra da vÃ-tima como meio de prova.
Em delitos dessa natureza, cometidos na clandestinidade, não havendo qualquer indÃ-cio de que a
imputação seja criação mental movida por interesses escusos, a palavra da ofendida, coerente com
outros elementos colhidos nos autos, autoriza a condenação, máxima quando o réu invocou álibis
contraditório e não provou nenhum¿ (RJTJERGS 181 / 147). ¿Nos crimes desta natureza prevista no
Art. 213 do Código Penal, a prova resulta das declarações da vÃ-tima, prestadas de forma verossÃ-mil
notadamente quando confirmadas pelos demais elementos existentes nos autos¿. ( 3º CC do TJ - SP
no cap. 18-015, Ver dos Tribunais 170 / 191). Â Â Â Â Â Â Â Â Â Quanto ao elemento subjetivo do tipo, ele
restou evidenciado e constituiu-se na ação livre e deliberada do agente de praticar ato conjunção
carnal e ato libidinosos como descreve a vÃ-tima em seu depoimento. Saliento, que a vÃ-tima tinha 09 anos
de idade e conforme seus depoimentos não tinha noção do que aconteceu.          Sabe-
se que o recurso especial interposto pelo MP, o STJ refutou o acórdão. Entendeu que, com a reforma
do CP, a tipificação contida no art. 217-A é especÃ-fica e cai por terra a presunção de violência
consagrada no artigo 224. Resumidamente, assim decidiu: "Para a caracterização do crime de estupro
de vulnerável, previsto no artigo 217-A do Código Penal, basta que o agente tenha conjunção carnal
ou pratique qualquer ato libidinoso com pessoa menor de 14 anos. O consentimento da vÃ-tima, sua
eventual experiência sexual anterior ou a existência de relacionamento amoroso entre o agente e a
vÃ-tima não afastam a ocorrência do crime". A posição do relator foi acompanhada de forma
unânime pelos ministros da Terceira Seção. Voto disponÃ-vel
http://www.stj.jus.br/static_files/STJ/Midias/arquivos/Noticias/Estupro_Vulner%C3%A1vel_Repetivivo.pdf Â
        Por todas as considerações acima, não se pode aplicar o princÃ-pio in dubio pro reo,
já que pelo lastro probatório coligido aos autos não resta qualquer dúvida, seja quanto à autoria ou
quanto à materialidade delitiva.          Este juÃ-zo tem o dever de levar em conta outras
provas, entre as quais a palavra da vÃ-tima e a prova testemunhal. Com este efeito, já decidiu o Superior
Tribunal de Justiça: "Habeas Corpus"(HC). Processual Penal, Estupro, Sentença condenatória:
alegação de insuficiência de provas para a condenação. Palavra da vÃ-tima: valor probante.
Conquanto tenha o laudo pericial registrado apenas a ocorrência de conjunção carnal, não fazendo
alusão à ocorrência de violência, não está o juiz obrigado a acatá-lo e absolver o réu, desde que
outros elementos de convicção, especialmente a palavra da vÃ-tima de crucial importância nesse tipo
de delito corroborada por harmônica prova testemunhal conduzem o magistrado a um seguro juÃ-zo de
condenação. Ademais, não se mostra idônea para se pretender à absolvição do réu por
insuficiência de provas.      DA HEDIONDEZ DO CRIME DE ESTUPRO DE VULNERÃVEL:   Â
      A hediondez do crime de estupro de vulnerável é definida pela própria lei (art. 1º, inciso
VI, da Lei 8.072/1990, alterada pela Lei nº 12.015/2009), isto é, decorre ex vi legis.         Â
Antijuridicidade ou Ilicitude.          Esta cuida da relação de contrariedade entre o fato
tÃ-pico e o ordenamento jurÃ-dico pátrio, sendo que na hipótese em análise não ocorreu qualquer
causa de exclusão da ilicitude em favor do réu.          Culpabilidade.         Â
Para a teoria finalista da ação citada, a culpabilidade é composta pela imputabilidade, exigibilidade de
conduta diversa e potencial consciência da ilicitude do fato.          No caso em comento, o
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réu à época dos fatos já era maior, portanto, imputável, por suas condições pessoais tinha plenas
condições de saber da ilicitude do fato, bem como podia agir de conformidade com o ordenamento
jurÃ-dico.          Atenuantes:          Conforme interrogatório, o acusado
confessou o delito e à época dos fatos o Sr. Alessandro tinha 19 anos. Sendo assim, aplicarei as
atenuantes da confissão e da menoridade.          III - DISPOSITIVO.         Â
Ante o exposto, julgo procedente a denúncia e CONDENO o réu Alessandro Damasceno Sarmento,
nas penas do arts. 217-A do CPB.          Atendendo as diretrizes dos arts. 59 e 68 do Código
Penal Brasileiro, passo a dosar a pena, como segue: considero que o réu registra, quanto aos delitos
perpetrado contra a vÃ-tima, culpabilidade reprovável, vez que se aproveitou que a vÃ-tima estava em
casa, a segurou e desferiu um soco no rosto da vÃ-tima para concretizar o delito, demonstrando, ainda,
frieza; o réu não é portador de maus antecedentes; conduta social, normal a espécie; nada se tem
a valorar quanto a personalidade; Os motivos dos crimes é desfavorável, o acusado praticou o delito
para saciar a sua sede sexual de forma egoÃ-sta e maldosa; as circunstâncias dos crimes deve ser
valorada, o delito foi praticado na casa da vÃ-tima, local que traduz segurança, convÃ-vio familiar; as
consequências, quanto aos crimes perpetrados contra a vÃ-tima, são altamente desfavoráveis, causou
na vÃ-tima marcas psicológicas como angústia, ansiedade, autoestima negativa, conforme depoimento
da mãe da vÃ-tima; O comportamento da vÃ-tima não influiu para a prática do delito. Diante da análise
supra, em sendo as condições judiciais algumas favoráveis, fixo a pena-base em 11 (onze) anos e 6
(seis) meses de reclusão.          ATENUANTES E AGRAVANTES.         Â
Existem duas circunstâncias atenuantes (confissão e menoridade). Não há agravante.       Â
  Diante da análise supra, fixo a pena na segunda fase em 8 (oito) anos e de reclusão.       Â
  CAUSAS DE DIMINUIÃÃO OU DE AUMENTO DE PENA.          Não existe causa de
redução de pena e nem de aumento de pena.          Pena Definitiva:         Â
Diante da análise supra, torno a pena definitiva em 8 (oito) anos e de reclusão.         Â
DETRAÃÃO          O §2º, do art. 387, do CPP, impõe que o juiz realize a detração
quando da prolação da sentença. Compulsando os autos, verifico que o condenado não ficou preso
provisoriamente por este processo.          Deste modo, deve o condenado começar a
cumprir a pena em regime fechado.          Para regime de cumprimento pena privativa de
liberdade acima aplicada, fixo o regime inicialmente fechado, nos termos do que determina a Lei 8.072/90.
         IncabÃ-vel, na espécie, o sursis ou a substituição por pena restritiva de direitos,
nos termos do art. 44 do CPB, diante do quantum da pena aplicada.          Não Concedo o
condenado apelar em liberdade. Tendo em vista que o acusado é violento, praticou diversos crimes
(contra patrimônio e sexuais), conforme processos: 0000542-91.2019.8.14.1875, 001041-
80.2016.8.14.1875 e 0800130-59.2021.814.1875. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Sendo assim, para garantir a ordem
pública é necessário a sua prisão.          Essa sentença serve na qualidade de
MANDADO DE PRISÃO.          Expeça-se guia provisória e remeta-se para o juÃ-zo da
execução penal competente.          DEPOIS de Transitada em julgado a sentença:.  Â
       A pena de reclusão deverá ser cumprida em presÃ-dio estadual.          1)
Seja lançado o nome do réu no rol dos culpados nos termos do art. 393, II do CPP, bem como
providenciar o registro no rol dos antecedentes criminais.          2) Oficie-se à Justiça
Eleitoral em atenção ao art. 15, III da Constituição Federal;          3) Expeça-se guia
de execução definitiva, encaminhando-a para Execuções Penais, para acompanhamento e
mandado de prisão que deverá ser registrado nos órgãos competentes.          4)
Processo sob segredo de justiça, adotem-se as cautelas legais.          5) Condeno o réu,
ainda, em custas e despesas processuais          P.R.I.          Santarém Novo
08/12/2021          Daniel Bezerra Montenegro Girão          Juiz de Direito
PROCESSO: 00042176220198141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Procedimento Comum Cível em: 08/12/2021 REQUERENTE:ROSILENE RODRIGUES DE JESUS
Representante(s): OAB 22510 - FERNANDA RIBEIRO DA SILVA (ADVOGADO)
REQUERIDO:MUNICIPIO DE SAO JOAO DE PIRABAS Representante(s): OAB 25787 - ANTONIO JOAO
SA DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:SECRETARIA DE ADMINISTRACAO PUBLICA
DE SAO JOAO DE PIRABAS. AUTOS DO PROCESSO Nº 0004217-62.2019.8.14.1875 DECISÃO   Â
        Com fundamento nos arts. 6º e 10º, do Código de Processo Civil, faculto às partes o
prazo comum de 15 (quinze) dias para que apontem, de maneira clara, objetiva e sucinta, as questões de
fato e de direito, bem como as provas que desejam produzir e que entendam pertinentes ao julgamento da
lide.            Quanto às questões de fato, deverão indicar a matéria que consideram
incontroversa, bem como aquela que entendem já provada pela prova trazida, enumerando nos autos os
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inexiste nos autos qualquer informação quanto ao cumprimento das condições impostas ao autor do
fato, mas que transcorreu 3 anos desde o inÃ-cio do cumprimento das condições sem qualquer
revogação, impondo-se, assim, a extinção da punibilidade do agente. Posto isto, DECLARO extinta
a punibilidade do(s) autor(es) do fato Edivandro José Correa Rodrigues, qualificados e/ou identificados
nos autos, na forma do art. 107, IV, do CP, por ter operado a prescrição da pretensão punitiva com
relação a este fato, nos termos do artigo 89, § 5º, da Lei 9.099/95, determinando o arquivamento dos
autos, com a devida baixa. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cientifique-se o Ministério Público.
Expeça-se o necessário. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos. Cumpra-
se. Sem custas. Santarém Novo, 08 de dezembro de 2021. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de
Direito PROCESSO: 00054339220188141875 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o:
Embargos à Execução Fiscal em: 08/12/2021 REQUERIDO:MUNICIPIO DE SAO JOAO DE PIRABAS
Representante(s): OAB 18476 - JACOB KENNEDY MAUES GONCALVES (ADVOGADO)
EMBARGANTE:EQUATORIAL PARA DISTRIBUIDORA DE ENERGIA SA Representante(s): OAB 3003 -
JORGE ALEX NUNES ATHIAS (ADVOGADO) OAB 11366 - PAULA CRISTINA NAKANO TAVARES
VIANNA (ADVOGADO) OAB 24831 - LUCAS MOREIRA SANTA BRIGIDA (ADVOGADO) OAB 13274 -
FABIO PEREIRA FLORES (ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ PODER
JUDICIÃRIO DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SANTARÃM NOVO JUÃZO DE DIREITO DE VARA
ÃNICA Processo n.:Â 0005433-92.2018.8.14.1875Â DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Considerando
que o art. 10 do CPC, expõe que o juiz não poderá decidir em grau algum de jurisdição, com base
em fundamento a respeito do qual não tenha dado à s partes oportunidade de se manifestar.     Â
      Intimem-se a parte Embargante e o Embargado para, no prazo de 10 (dez) dias,
manifestarem-se sobre a perda da vigência da apólice de seguro garantia, bem como o precedente do
Superior Tribunal de Justiça pela impossibilidade do oferecimento de seguro garantia com prazo de
validade determinado, conforme o AgInt no Resp. nº 1920707/PR e AREsp 1.044.185/PR.       Â
    Decorrido o prazo, façam-se os autos conclusos. Santarém Novo/PA, data de cadastro no
sistema. Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito PROCESSO: 00632294620158141875
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 08/12/2021 ACUSADO:AILTON
FONSECA DOS SANTOS Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES
(ADVOGADO) VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO
PARà COMARCA DE SANTARÃM NOVO - VARA ÃNICA AÃÃO PENAL AUTOS DO PROCESSO Nº
0063229-46.2015.8.14.1875 DESPACHO               Chamo o feito à ordem para tornar
sem efeito o despacho de fl. 74, haja vista que já existe resposta à acusação nos autos.       Â
       Com efeito, nomeio o Dr. Antônio Afonso Navegantes (OAB/PA 3334) como advogado ad
hoc, para fins de apresentação das razões do recurso de apelação do Réu Ailton Fonseca dos
Santos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se pessoalmente o advogado dativo nomeado para cumprir a
determinação.               Apresentadas as razões, vistas ao Ministério Público
para apresentar contrarrazões relativas ao Recurso de apelação.               Após,
subam os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça com as homenagens de praxe.           Â
   Cumpra-se.               Santarém Novo (PA), data de cadastro no Libra.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00000176720128140093
PROCESSO ANTIGO: 201220000214 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021
VITIMA:A. L. S. DENUNCIADO:SILAS FERREIRA SANTOS Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO
AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO) OAB 3970 - MARCOS BENEDITO DIAS (ADVOGADO) . AUTOS
DO PROCESSO N°00000176720128140093 DESPACHO            Vistas ao Ministério
Público para requerer o que é de direito, no prazo de 10 (dez) dias.            Decorrido o
prazo, façam-se autos conclusos. Santarém Novo/PA, 08 dezembro de 2021. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito PROCESSO: 00002697020128140093 PROCESSO ANTIGO:
201220002351 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 ACUSADO:CLEITON CONCEICAO
DE ARAUJO Representante(s): OAB 3334 - ANTONIO AFONSO NAVEGANTES (ADVOGADO)
ACUSADO:JOSIEL GAIA XAVIER VITIMA:J. B. C. A. . AUTOS DO PROCESSO N°
00002697020128140093 DESPACHO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Intime-se o advogado o Dr.Orlando Garcia
de Brito, OAB/PA n°21.905 para que apresente as alegações finais do acusada no prazo legal.   Â
        Decorrido o prazo, façam-se auto conclusos.  Santarém Novo,07 de dezembro de
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decorreram de ação do réu e, por consequência, não há como verificar nexo causal. No presente
caso a ofendida não confirmou em JuÃ-zo suas declarações prestadas à autoridade policial.
    Desta maneira, pairando dúvida quanto à autoria, é preciso considerar que, mesmo na
violência doméstica, a dúvida atua em favor do réu. Nem sequer foi comprovado que o réu e a
vÃ-tima tinham relacionamento amoro, sendo comprovado através de testemunhas e pelo interrogatório
do réu que ambos tinham apenas um relacionamento extraconjugal. Com a instrução criminal não
restou clara a intenção consciente de atingir a integridade corporal da vÃ-tima.     Assim, por
corolário do princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que a prova colhida nos autos se mostra
insuficiente a ensejar a condenação do réu pela prática do crime de lesão corporal qualificada,
tipificada no art. 129, §9º do CP, sendo impositiva a sentença absolutória.       III.
DISPOSITIVO:        Diante do exposto:       JULGO improcedente a pretensão
punitiva estatal para ABSOLVER o réu CLAUBER DELANO BRUNO DE OLIVEIRA do crime previstos
no artigo 129, §9º do CP por inexistência de provas, nos termos do artigo 386, inciso II do Código de
Processo Penal.       Intimem-se o Ministério Público do Estado do Pará.
      Intimem-se o acusado e a Defesa.       Sem condenação em custas processuais.
SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÿÿO.       Conceição do Araguaia -
PA, 24 de novembro de 2021. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito
Autos n. 0001303-36.2020.8.14.0017
Em que pese as razões alegadas pela defesa, verifico que a dilatação do prazo poderia acarretar prejuízo
ao réu, uma vez que tal alargamento ensejaria a maior demora do processo, ademais ressalto que o preso
quando for transferido para o Estado do Pará seria destinado a comarca com presidio e não para esta
comarca onde não há estabelecimento prisional próprio.
Diante do exposto defiro parcialmente o pedido da defesa, para:Determinar que seja reiterado os ofícios
para imediata transferência do custodiado;Indeferir o pedido de reposição do prazo após recambiamento
do preso. No entanto com a finalidade de promover o contato do custodiado com seu causídico, determino
que seja oficiado o Presídio onde o mesmo se encontra recolhido para possibilitar imediatamente a
entrevista por meio remoto (videochamada) do advogado com o custodiado, possibilitando assim o
necessário para promoção da ampla defesa.
Remetam-se os autos ao Ministério Público para se manifestar a respeito da prisão domiciliar.Após, autos
conclusos.Cumpra-se.Intime-se.SERVE O PRESENTE COMO MANDADO/OFÍCIO.Conceição do
Araguaia-PA, 07 de dezembro de 2021.CESAR LEANDRO PINTO MACHADO - Juiz de Direito.
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COMARCA DE XINGUARA
intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento dos presentes autos com as baixas de
praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 1 de dezembro de 2021 HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO: 00000480620148140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:A. C. O. E.
INDICIADO:ROMILDO FRANCO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 11. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00004325220008140065 PROCESSO ANTIGO: 200020000739
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:JOSE VIRGINIO
DOS SANTOS FILHO VITIMA:B. B. E. O. . SENTENÃA O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ
ofereceu denúncia pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I, II e III, art. 159, § 1º e
art. 288 do Código Penal. Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o
termo inicial para a referida contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia
em que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal. Os delitos
imputados ao suposto autor do fato possui pena máxima que não superam o prazo de 20 (vinte) anos.
Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela
prescrição.  Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre a data
do fato e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 20 (vinte) anos, prazo que se
amolda a hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita
observância ao inciso I do art. 109 do CPB. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no
art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro. Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi
pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de
Rogério Greco: (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o
Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de
tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de
direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781). O citado instituto, por sua vez,
dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.  Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é
possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo
o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal. Assim, não tendo o
Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em
relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. Desta forma,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00004897920178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 INDICIADO:EM APURACAO
VITIMA:M. A. S. . DECISÃO Acolho a manifestação de fl. 102. A secretaria para certifique. Cumpra-se
com os expedientes necessários. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO
Xinguara-PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO: 00005458320158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ACUSADO:JEAN CELSO SILVA ANDRADE
Representante(s): OAB 20876 - DJARLEY SOUZA RAMOS (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de
Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este
JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00009731620078140065 PROCESSO
ANTIGO: 200720001631 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
REU:ERLEY SANTOS DE PAULA Representante(s): OAB 52.249 - FRANKLIN DA SILVA GOMES
(ADVOGADO) OAB 52.288 - ICLEIBER ACIOLI SOUSA JUNIOR (ADVOGADO) REU:JOAO VITIMA:S. A.
S. V. S. . DESPACHO Vistas ao Ministério Público para manifestar-se acerca das certidões de fls.
162/169. Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00011037920208140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:ELDOM LIMA DE SOUSA
VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a
proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato
comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00012049220158140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 REQUERIDO:ATAILDES SILVA ROCHA VITIMA:A. C. O. E. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00017964420128140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 REU:ELVIS DA SILVA PEIXOTO Representante(s): OAB
15756-B - HUGO ADNAN SOUTO KOZAK (ADVOGADO) REU:BRUNO ALVES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 5609 - TIAGO ALVES MONTEIRO FILHO (ADVOGADO) VITIMA:M. S. F.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:DENIS PEIXOTO DINIZ. DESPACHO Vista
ao Ministério Público para que se manifeste acerca das fls. 228/229. Cumpra-se. SERVE O PRESENTE
COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO Xinguara-PA, 03 dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA.
PROCESSO: 00018458420108140065 PROCESSO ANTIGO: 201020006214
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:B. B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:ADAO
SILVA E SILVA Representante(s): OAB 15791-B - MAURICIO CORTEZ LIMA (ADVOGADO) DEFENSOR
PUBLICO (ADVOGADO) . SENTENÃA      Trata-se de ação penal em desfavor dos réus
qualificados nos autos.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de quaisquer
dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.      Tratando-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida contagem
é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa,
de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado aos supostos autores do
fato possui pena máxima que não supera o prazo de 08 (oito) anos, prescrevendo, portanto, em 12
(doze) anos. Ademais, na data do fato, o sujeito ativo era menor de 21 (vinte e um) anos, motivo pelo qual
deve ser reduzido de metade o prazo de prescrição, conforme prescrito pelo art. 115 do CP.     Â
Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela
prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo
entre este e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 11 (onze) anos, prazo que se
amolda à hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita
observância ao inciso III do art. 109 e ao art. 115 do CPB.      A causa extintiva da punibilidade
em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se
prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros
termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição
como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu
direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 781).        O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão
condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A breve digressão fora
necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art.
61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi
em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao autor do fato pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DOS SUPOSTOS SUJEITOS ATIVOS EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-
se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00023347820198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:MATIAS LEITE DA SILVA VITIMA:O. E. . SENTENÃA
Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal,
foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da
obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO
SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da
Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem
oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os
presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como
mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00023781720098140065 PROCESSO ANTIGO: 200920008552
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o:
Procedimento Comum em: 03/12/2021 VITIMA:E. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:ELIZABETH
SANTOS MORAIS Representante(s): OAB 7137-B - JOSEMIAS PORTELA PONTES (ADVOGADO)
REU:VASTI RODRIGUES DA SILVA. DECISÃO - MANDADO Considerando que o Defensor Público
desta Comarca está em gozo de licença, nomeio como advogado dativo Danielle Rodrigues da Silva,
OAB/PA n. 31.613, para, caso aceite o encargo, apresentar resposta à acusação em desfavor de Vasti
Rodrigues da Silva. Intime-se o dativo na forma do art. 370, § 4º do Código de Processo Penal.
Cumpra-se. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA. PROCESSO: 00026997920128140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:L. S. P. A. REU:EUDES PEREIRA DA SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ato processual, já se passaram mais de 03 (três) anos, prazo que se amolda a hipótese de
prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita observância ao inciso VI
do art. 109 do CPB. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do
Código Penal Brasileiro. Pois bem. Observa-se que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao autor, em
razão da necessidade de decretação da extinção da punibilidade. à importante ressaltar que o juiz
pode reconhecer de ofÃ-cio uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP). Portanto, não tendo o
Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe. II.I DO CRIME PREVISTOS NO ART. 155,
CAPUT DO CÃDIGO PENAL BRASILEIRO. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 155 -
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. A
figura tÃ-pica descrita no caput do art. 155 do CP é denominada furto simples. Consiste em subtrair coisa
alheia móvel. A subtração é o ato de tomar para si aquilo que não está sob a sua legÃ-tima posse
ou de que não seja de sua propriedade. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma
sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa.
Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do delito está
consubstanciada no Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 16 do IPL, no teor do depoimento toda
vÃ-tima (inteiro teor em mÃ-dia). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da denúncia. A
autoria não comporta dúvida, notadamente em razão do acusado ter sido preso em flagrante com o
objeto subtraÃ-do e pelo depoimento da vÃ-tima (inteiro teor em mÃ-dia). A vÃ-tima Edivam Vieira da Silva,
disse em juÃ-zo: [...] Que estava na motocicleta de propriedade do padrasto para buscar um peixe no setor
Itamarati e ao entrar na casa, o acusado aproveitando que a chave da motocicleta estava na ignição, a
furtou, logo depois a vÃ-tima juntamente com a polÃ-cia militar encontraram o acusado próximo ao terminal
rodoviário com a motocicleta. São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime do art. 155,
caput do Código Penal. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do
Pará, para: 1. DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE DO ACUSADO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, em relação à imputação da prática do delito tipificado no
art. 147 do Código Penal, com fundamento no art. 107, IV, do mesmo Código; 2. CONDENAR o
acusado JOSà FILHO LIMA DE OLIVEIRA, como incurso nas penas do art. 155, caput do Código Penal,
razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto
pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. - Dosimetria. A. Na
primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP.
A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente
primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há
o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do
crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos
autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima:
não há o que valorar nos autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo
legal em 01 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. B. Circunstâncias atenuantes e
agravantes. No que tange à segunda fase da dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de
circunstâncias atenuantes e agravantes. Posto isso, fixo a pena intermediária em 01 (um) ano de
reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. C. Causas de aumento e de diminuição de pena Não
havendo causas de aumento ou diminuição da pena, fica o réu condenado definitivamente a pena de
01 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. D. Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do
Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de
ganho fácil e a ambição do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do
salário mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. E. Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F. Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art.
33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da
execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade
aplicada. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, por não haver elementos nos autos para ser
decretada sua custódia preventiva. G. Da Substituição Da Pena Privativa De Liberdade Por Restritiva
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De Direitos Nos termos do artigo 44, § 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por
uma restritiva de direito, qual seja: I) Prestar serviços à comunidade pelo tempo que lhe resta cumprir da
pena, junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Xinguara/PA, localizada Rua Rio
Araguaia, n. 705, Marajoara, Xinguara/PA, pelo turno de 08 (oito) horas semanais, com observância do
art. 46 do Código Penal. Com a substituição da privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão
condicional da pena, nos moldes do art. 77, inciso III, do Código Penal. Disposições Finais: Condeno o
réu ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não
pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado
para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual
manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá
ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de
indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve
requerimento expresso do Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério
Público, mediante remessa dos autos. Intime-se o acusado pessoalmente, caso seja localizado, ou por
edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério
Público, da defesa e do sentenciado (importa esclarecer que o réu tem capacidade postulatória no
processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente
sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome do réu no rol
dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos
com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da
execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena restritiva de direito. c) Oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu, com suas devidas
identificações, acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em
julgado, concretizadas as diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00040703920168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:SILVANO SANTOS MENEZES Representante(s): OAB 23782-A - IVAN CARLOS GOMES
DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de
Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este
JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00046908520158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:UADILA ROCHA DE
OLIVEIRA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 11. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00050507820198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:RENEI DE PAULA BARBOSA VITIMA:P. T. L. .
SENTENÃA Cuida-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência. Tratando-se, no caso, de crime que se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
processa por meio de ação penal privada, nos termos do art. 145 do Código Penal, mostra-se
imprescindÃ-vel a iniciativa da suposta vÃ-tima no perÃ-odo de 06 (seis) meses a contar do dia em que vier
a saber quem é o autor do crime, conforme preceituam os arts. 103 do Código Penal e 38 do Código
de Processo Penal. Ademais, não houve protocolo de queixa crime/representação nos autos até a
data da sua expedição. Constata-se, com isto, que entre a data em que se soube do autor do suposto
fato e a da referida declaração já se passou o prazo semestral exigido para a propositura da
respectiva demanda. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do
Código Penal Brasileiro.      Conforme lição de Guilherme de Souza Nucci sobre o instituto: (...)
Trata-se da perda do direito de ingressar com ação privada ou de representação por não ter sido
exercido no prazo legal. Atinge o direito de punir do Estado indiretamente, uma vez que, não mais
existindo possibilidade de se instaurar o devido processo legal, não se pode impor condenação.
(Manual de direito penal / Guilherme de Souza Nucci. 16. ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2020., p. 801).
Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a
perfeita aplicação do instituto da decadência do direito de queixa ou de representação, pois não
exercido dentro do prazo estabelecido em lei, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61
do Código de Processo Penal. Assim, não tendo a suposta vÃ-tima exercido seu direito em tempo hábil,
o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao suposto autor do fato pela ocorrência
da decadência é medida que se impõe. DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA DECADÃNCIA DO DIREITO DE QUEIXA/REPRESENTAÃÃO, assim o
fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00052135820198140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Termo Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:GEANE PEREIRA DE SOUSA
VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a
proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato
comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00053349120168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:RUBENS SOUSA MARANHAO VITIMA:I. F. S. . Processo n. 0005334-91.2016.8.14.0065
AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â RUBENS SOUSA MARANHÃO CAPITULAÃÃO:
ART. 157, § 1º E § 2º, INCISO I E II C/C ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CÃDIGO PENAL
BRASILEIRO. SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério
Público contra RUBENS SOUSA MARANHÃO pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 1º
e § 2º, inciso I e II c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia
08 de fevereiro de 2017 (fls. 02/03), foi recebida em 02 de março de 2017 (fl. 04). O acusado foi citado
e apresentou resposta escrita à acusação por meio da Defensoria Pública do Estado do Pará. EmÂ
audiência de instrução e julgamento (fls. 25/26), foram ouvidas as testemunhas SGT/PMPA José de
Ribamar Filho e CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos e a vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho. Ausente o
acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. O acusado foi interrogado no dia
21 de novembro de 2017, através de Carta Precatória nº 0023652-50.2017.8.14.0401 expedida para a
Comarca de Belém/PA, estando o inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia. O Representante
do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu a condenação do acusado
Rubens Souza Maranhão, como incurso nas sanções do art. 157, § 1º e § 2º, inciso I e II (roubo
majorado) c/c art. 14, inciso II (tentativa), ambos do Código Penal. A Defensoria Pública requereu, entre
outras coisas, que seja a ação julgada improcedente, declarando-se a absolvição do réu, com
fulcro no art. 386, inciso II e V do CPP, por não ter sido provada a autoria delitiva dos fatos. Ãs fls. 63/66,
Este juÃ-zo sentenciou o processo, condenando o réu a pena definitiva em 02 (dois) anos e 08 (oito)
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análise é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido Ã
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma
pena incorre quem, logo depois de subtraÃ-da a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave
ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida
com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas. à do conhecimento de todos que
para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e
certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A
materialidade do delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante, no teor do depoimento da
vÃ-tima e das testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia) e pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 18
IPL). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da denúncia. A autoria não comporta
dúvida, conforme registro de ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além
disso, também se confirma a autoria do acusado pelo depoimento da vÃ-tima e das testemunhas,
estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. A vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho disse, em
juÃ-zo, ¿que estava na empresa juntamente com sua esposa, que o acusado chegou e disse boa noite e
já anunciou o assalto, que o acusado estava de posse de uma faca e foi em rumo da vÃ-tima, que o
acusado pegou uma pedra de mármore e jogou em sua direção para tomar seu celular, que o acusado
estava bêbado e drogado, que estava tão alterado que caiu no chão, que após a queda do acusado a
vÃ-tima pegou a faca e o acusado fugiu, logo passou uma viatura da polÃ-cia militar e em diligência
encontraram e prenderam o acusado, que após a prisão a vÃ-tima reconheceu o acusado, estando o
inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A testemunha SGT/PMPA José de Ribamar Filho,
ouvido em juÃ-zo, relatou que que foi acionado pela própria vÃ-tima, que o acusado estava de posse de
uma faca, que ao chegarem no local o acusado já tinha se evadido, que a própria vÃ-tima tinha tomado a
faca do acusado, que com a caracterÃ-sticas fÃ-sica e individuais saÃ-ram em diligência e encontraram o
acusado, que o acusado estava drogado, estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A
testemunha CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos, ouvido em juÃ-zo, disse que estavam passando e foram
chamados pela vÃ-tima que relatou que o acusado estava tentando roubar o celular, que já apontaram o
acusado virando a rua, que a vÃ-tima mostrou a faca que estava de posse do acusado e entregou ao os
policiais, que foram atrás do acusado e ao abordarem ele se encontrava uma chapinha dentro de uma
sacola, que o acusado não soube dizer de onde era a chapinha, que levaram o acusado para a
delegacia, que o acusado estava sozinho no momento da abordagem, estando o inteiro teor do
depoimento registrado em mÃ-dia.¿ Nessas circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de
Justiça, considera-se que a palavra dos policiais condutores da prisão constitui meio idôneo de prova
a embasar a condenação, como se observa a seguir: ¿A condição de as testemunhas serem
policiais não retira o valor da prova produzida, porque, como qualquer testemunha, prestam o
compromisso e a obrigação de dizer a verdade (CPP, arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência
consolidada desta Corte, o depoimento dos policiais prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a
resultar na condenação do réu, notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a
imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que
não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543 SP, 5.ª T., rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu
em seu interrogatório, afirmou ¿que não praticou o crime, que passou pela marmoraria, mas que não
estava armado, que aconteceu uma briga por lá e que ele passou na hora errada, que estava indo para
casa de seu filho e estava levando chapinha para sua filha, que não chegou a entrar no galpão, que a
vÃ-tima não fez o reconhecimento do acusado na delegacia, que não subtraiu nenhum celular, que não
conhecia a vÃ-tima, que já foi preso por coisa errada, que tinha ingerido bebida alcoólica, mas que ainda
estava no seu natural, que foi abordado pela vÃ-tima, mas que não anunciou nenhum assalto, estando o
inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia.¿ A negativa apresentada pelo acusado, carente em si
de verossimilhança, vem insolada nos autos, confrontada pelo mais da prova colhida, a qual demonstra
à saciedade a realidade da hipótese acusatória. O modo como se deu a tentativa de roubo foi descrito
de forma pormenorizadamente pela vÃ-tima, o conjunto probatório é seguro e convincente, dado que é
pela narrativa da vÃ-tima, com reconhecimento seguro do réu ratificado em JuÃ-zo, bem assim pelo relato
das testemunhas, de tal sorte que materialidade e autoria do delito encontram comprovadas. Observa-se,
contudo, que não foi levada a efeito por parte do acusado qualquer forma de violência em face das
vÃ-timas. A ameaça empregada ocorreu quando anunciou o assalto. Assim, não se mostra aplicável a
previsão contida no § 1º do art. 157 do Código Penal. Por este dispositivo tem-se a figura do roubo
impróprio, segundo o qual ¿Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraÃ-da a coisa, emprega
violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção
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da coisa para si ou para terceiro¿. Não restando provados fatos que ratifiquem esta imputação, deve
ela ser decotada por este JuÃ-zo, em observância ao que prevê o art. 383 do Código de Processo
Penal. São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime especificado na denúncia. 1. Tese do
Ministério Público: Qualificadora do concurso de duas ou mais pessoas (art. 157, § 2º, II). Com a
devida vênia ao entendimento defendido pelo Ministério Público, este JuÃ-zo entende que não deve
incidir a qualificadora indicada na denúncia. Embora o Parquet tenha conduzido toda a acusação
incluindo esta figura qualificada, não há na denúncia descrição de conduta do acusado que se
amolde a este tipo penal. Em audiência de instrução e julgamento, a própria vÃ-tima relata em seu
depoimento que o acusado anunciou o roubo sozinho, depoimento confirmado pelas testemunhas
policiais, que informaram que no momento da prisão o acusado estava sozinho. Em resumo, não há
prova nos autos de que o réu estava em concurso de duas ou mais pessoas. Acolho, por estas razões,
a tese sustentada pela defesa em alegações finais. Portanto, não merece acolhimento este pleito
formulado pelo Ministério Público. 2. Tese da defesa: Da negativa de autoria. Da análise do conjunto
probatório constante aos autos, não restam dúvidas quanto a autoria do acusado, devidamente
comprovada pelo Auto de Prisão em flagrante, pelo depoimento das testemunhas e, principalmente pela
declaração da vÃ-tima na fase inquisitorial e confirmada em juÃ-zo em que relata o ¿iter criminis¿ e
reconhece o acusado como autor do delito ocorrido. A alegação quanto a este ponto, não deve ser
reconhecida. 3. Tese da defesa: Da Impossibilidade de condenação baseada exclusivamente na
palavra da vÃ-tima. Com efeito, importante destacar trecho do depoimento da vÃ-tima Ivanildo Pereira
Sobrinho, relatando que ¿estava na empresa juntamente com sua esposa, que o acusado chegou e
disse boa noite e já anunciou o assalto, que o acusado estava de posse de uma faca e foi em rumo da
vÃ-tima, que o acusado pegou uma pedra de mármore e jogou em sua direção para tomar seu celular
[...], estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A Jurisprudência é pacÃ-fica no
sentindo de que nos crimes contra o patrimônio, a palavra da vÃ-tima é de substancial relevância,
não podendo prosperar as teses de negativa de autoria e fragilidade probatória para embasar as
condenações quando seus relatos são subsistentes, mormente porque tais provas encontram-se em
sintonia com o restante do conjunto probatório constante nos autos, conforme o caso concreto, que
confirma o crime praticado pelo réu. Desse modo, peculiar relevância a palavra da vÃ-tima, capaz de
sustentar, principalmente quando amparada em outros elementos de prova, um juÃ-zo condenatório.
Assim, não merece acolhimento a tese da defesa, uma vez que da análise do conjunto probatório,
restou devidamente comprovado nos autos que o acusado praticou o delito que lhe foi imputado. 4. Tese
da defesa: Da Prova exclusivamente inquisitorial. Aduz a defesa que, não se deve proferir decreto
condenatório fundamentado apenas em prova produzida exclusivamente em inquérito, porque
desprovida dos princÃ-pios norteadores do devido processo legal. Embora respeitável a tese, entendo que
também não merece guarida. Em audiência de instrução e julgamento (fls. 25/26), foram ouvidas
as testemunhas SGT/PMPA José de Ribamar Filho e CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos, estando o
inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. Além de confirmarem as declarações prestadas na
fase de inquérito, ambos foram inquiri-los livremente pela acusação e defesa, respondendo
detalhadamente a perguntas que lhes foram feitas, descrevendo como se deu a ação delituosa e a
prisão. A vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho foi ouvida em juÃ-zo, confirmando os fatos descritos na fase
inquisitorial (fls. 25/26), estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia. Ademais, o acusado foi
interrogado em juÃ-zo nos autos da Carta Precatória nº 0023652-50.2017.8.14.0401 expedida para a
Comarca de Belém/PA (fl. 37), estando o inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia. Assim,
resta claro e evidente que as provas foram produzidas sob o crivo do contraditório, não violando os
princÃ-pios norteadores do devido processo. Da Causa de Diminuição de Pena Trata-se de crime de
roubo na forma tentada, que não foi consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente, desta
forma, o acusado faz jus à diminuição da pena prevista no art. 14, parágrafo único do Código Penal.
Majorante do Crime De Roubo O fundamento da exasperação da pena para esse delito está no fato do
maior perigo que envolve o meio executório, denotando uma ameaça maior à incolumidade fÃ-sica da
vÃ-tima. Logo, é imprescindÃ-vel para a caracterização da aludida majorante que haja prova segura do
emprego de arma, o que ocorreu pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 18 IPL), pelos
depoimentos das testemunhas e da vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho, que relatou que o acusado estava
de posse de uma faca, razão pela qual reconheço a existência da majorante prevista no artigo 157, §
2º, I, do Código Penal. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do
Pará, para CONDENAR O ACUSADO RUBENS SOUSA MARANHÃO, já qualificado nos autos, como
incurso nas sanções punitivas do art. 157, § 2º, I c/c art. 14, I, ambos do Código Penal. Razão
pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68,
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caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na
primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP.
A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente
primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há
o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do
crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos
autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima:
não há o que valorar nos autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo
legal em 04 (quatro) anos de reclusão. B. Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange Ã
segunda fase da dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de circunstâncias atenuantes e
agravantes. Posto isso, fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão. C. Causas de
aumento e de diminuição de pena Verifica-se a causa de diminuição prevista no art. 14, inciso II e
parágrafo único, do Código Penal. Posto isso, levando em consideração o iter criminis percorrido
pelo agente, e todo o conjunto probatório mencionado, bem como a vÃ-tima recuperou o bem diminuo a
pena intermediária no equivalente a 2/3 (dois terço), tornando-a em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de
reclusão. Considerando a causa de aumento de pena prevista no art. 157, § 2º, I, do Código Penal,
aumento a pena a 1/3 (um terço), tornando-a definitiva em 02 (dois) anos e 05 (cinco) meses de
reclusão. D. Da pena de multa Embora o preceito secundário do tipo penal determine a condenação
também ao pagamento de multa, deixo de fazê-lo por considerar que esta deliberação ocasionaria
verdadeira ¿reformatio in pejus¿ indireta, pois por ocasião da primeira sentença condenatória,
reformada por meio de recurso exclusivo da defesa, o JuÃ-zo sentenciante nada deliberou sobre o assunto.
E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória. Considerando que a detração da pena não
alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida,
inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do
Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da execução, motivando esta decisão, em
especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade aplicada. G) Substituição por Pena Restritiva de
Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade de
sanção estipulada aos condenados supera o limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além de o
crime ser praticado com violência e grave ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão
condicional da pena na forma do art. 77 do CP. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de
cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência
dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de
insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo
JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois
esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do
Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa
dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou por edital com prazo de 15
(quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e dos
sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória no processo penal para
interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se
as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol dos culpados; b)Â
Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados, formem-se novos autos com a classe:
¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal
conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas identificações, acompanhadas
de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as
diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON
DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00058500920198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:LUVECINO COELHO CABRAL VITIMA:O. E. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
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72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00068156020148140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ACUSADO:JOSE FERREIRA DE SOUSA FILHO
Representante(s): OAB 17765 - GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (ADVOGADO) VITIMA:O. S. T. E.
P. E. P. S. Representante(s): OAB 16534 - NILSON JOSE DE SOUTO JUNIOR (ADVOGADO)
ACUSADO:DAWSON LUIZ SCARPARO Representante(s): OAB 19843 - ERICA FERREIRA DE FRANCA
(ADVOGADO) ACUSADO:JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO Representante(s): OAB 19843 -
ERICA FERREIRA DE FRANCA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
Processo n. 0006815-60.2014.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃUS: JOSÃ
FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO
CAPITULAÃÃO: ARTS. 168, § 1º, III, E 298, C/C ARTS. 29 E 69, TODOS DO CÃDIGO PENAL
BRASILEIRO SENTENÃA Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra
JOSÃ FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA
BARSANULFO pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 168, § 1º, III, e 298, C/C artigos
29 e 69, todos do Código Penal. A denúncia foi oferecida no dia 10 de dezembro de 2014 (fls. 02/04) e
recebida no dia 31 de março de 2015 (fl. 05). Os acusados foram citados pessoalmente nos dias
29/04/2015 (Dawson - fl. 10), 31/08/2015 (Janisley - fl. 19) e 26/06/2015 (José - fl. 21). Respostas Ã
acusação apresentadas. Pugnou o acusado Dawson pela improcedência da denúncia (fls. 11/12). Já
a defesa de José Ferreira apenas arrolou testemunhas e pleiteou o recebimento da resposta (fls. 15/17).
A defesa de Janisley, por fim, também se manifestou pela improcedência da denúncia (fls. 22/23). Foi
realizada audiência de instrução no dia 03 de abril de 2018 (fls. 64/66). Procedeu-se a oitiva de
testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Maria da Conceição Holanda Oliveira, Luciano Teles
Bueno e Raimundo Marinaldo Guilherme), de testemunhas arroladas pela defesa (Janes Cleiton Souza da
Silva). Os acusados Janisley e Dawson foram interrogados, estando todo o teor dos depoimentos
registrado em mÃ-dia (fl. 67). Audiência em continuação no dia 13/08/2018, o acusado José Ferreira
foi interrogado, estando seu depoimento também registrado em mÃ-dia (fl. 74). Não houve
requerimentos na fase do art. 402 do CPP. Foram produzidas alegações finais por memoriais pela
acusação e pelas defesas. O Ministério Público, em sÃ-ntese, pugnou pela condenação do
acusado nos exatos termos da denúncia (fls. 77/86). As defesas de Dawson, Janisley e José Ferreira,
também em sÃ-ntese, pugnaram pela absolvição dos acusados por não existir prova suficiente para
a condenação de ambos (fls. 88/94 e 95/96). Era o que cabia relatar. Passo à fundamentação.Â
Conforme já relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério
Público Estadual imputa a JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY
DA SIQUEIRA BARSANULFO a suposta prática dos crimes tipificados nos artigos 168, § 1º, III, e 298,
C/C artigos 29 e 69, todos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os
pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões
preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo
à análise do mérito. 1. Apropriação indébita. Condenação. O delito objeto de análise é assim
tipificado: Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena -
reclusão, de um a quatro anos, e multa. A figura tÃ-pica descrita no caput do art. 168 do Código Penal
é denominada apropriação indébita. Segundo Damásio de Jesus: A caracterÃ-stica fundamental
desse crime é o abuso de confiança. O sujeito ativo, tendo a posse ou a detenção da coisa alheia
móvel, a ele confiada pelo ofendido, em determinado instante passa a comportar-se como se fosse dono,
ou se negando a devolvê-la ou realizando ato de disposição. [Jesus, Damásio de. Parte especial:
crimes contra a pessoa a crimes contra o patrimônio - arts. 121 a 183 do CP / Damásio de Jesus;
atualização André Estefam. - Direito penal vol. 2 - 36. ed. - São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
p. 532] Narrou o Ministério Público na denúncia que em meados do ano de 2011 os denunciados
teriam se apropriado de coisa alheia, que detinham em razão do cargo ocupado. Que na qualidade de
coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP),
¿utilizaram-se dos cheques número 850077, 850187, 850288, em valores de R$ 750,00, R$ 588,00, R$
588,00, R$ 712,00, R$ 712,00, entre outros em diversos segmentos comerciais do municÃ-pio de
Xinguara¿. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória
devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso
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concreto, ambos estão presentes. A materialidade delitiva do delito de apropriação indébita está
consubstanciada na conjugação das cártulas apreendidas (fls. 17/18 do IPL) e dos depoimentos
testemunhais, que deram conta de que os acusados de forma voluntária e intencional emitiram cheques
de propriedade do Sindicato para atender interesses particulares, conforme bem sintetizou o Ministério
Público às fls. 79/82, destacando-se neste sentido as informações prestadas pela Sra. Maria da
Conceição e pela confissão firmada pelo réu José Ferreira. A autoria igualmente não comporta
dúvida, notadamente em razão do depoimento das testemunhas inquiridas em juÃ-zo e das falas dos
réus, a exemplo do Sr. Janisley, que assumiu ter ido ao estabelecimento denominado Rosa Palmeirão
junto os demais acusados, ocasião em que um dos cheques foi emitido. A análise conjugada destas
provas permite a clara conclusão de que foi levada a efeito a conduta de apropriação de coisa alheia
móvel. Como dito na denúncia, os cheques eram de propriedade do SINTEPP e os acusados tinham
acesso a eles em razão do cargo que ocupavam na instituição, podendo deles dispor desde que para
atender as finalidades da instituição. Embora tenham os cheques sido assinados por apenas dois dos
acusados, é de se notar que houve ajuste entre todos eles, que agiram em comunhão de vontades nos
momentos de exaurimento do delito, que, no caso, ocorreram quando foram usufruÃ-das as indevidas
vantagens. Com isto, atendidos estão os requisitos previstos no art. 29 do Código Penal. Com o
lançamento da cártula para atender interesse pessoal, buscando vantagem para si, os acusados
subverteram a confiança neles depositada pelo Sindicato e levaram a efeito, de forma dolosa, a
pretensão de assenhoramento daquilo que era de propriedade da pessoa jurÃ-dica. Segundo explica
Guilherme de Souza Nucci sobre o elemento subjetivo deste delito: Elemento subjetivo do tipo especÃ-fico:
Não há. A vontade especÃ-fica de pretender apossar-se de coisa pertencente a outra pessoa está
Ã-nsita no verbo ¿apropriar-se¿. Portanto, incidindo o dolo sobre o núcleo do tipo, é isso suficiente
para configurar o crime de apropriação indébita. Além disso, é preciso destacar que o dolo é
sempre atual, ou seja, ocorre no momento da conduta ¿apropriar-se¿, inexistindo a figura por alguns
apregoada do ¿dolo subsequente¿. [Nucci, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. - 16. ed. - Rio
de Janeiro: Forense, 2020. p. 1063] No presente caso, as provas colhidas na fase de investigação
policial, somadas à s provas apresentadas em juÃ-zo, notadamente os depoimentos dos acusados, dão
conta da certeza da materialidade e autoria do crime tipificado no art. 168 do Código Penal. Posto isso,
entende este magistrado que a medida mais correta é a prolação de sentença condenatória dos
acusados por este tipo penal. 1.1. Aumento de pena Aduz o Ministério Público que os acusados devem
sofrer as consequências da previsão contida no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal, que prevêÂ
aumento da pena em um terço, quando o agente recebeu a coisa em razão de ofÃ-cio, emprego ou
profissão. Conforme já informado acima, os acusados eram pessoas influentes no Sindicato, ocupando
inclusive cargos de elevada confiança, como diretorias e gerências (eleitos pelos seus pares), tanto que
lhes era conferido o direito de emitir cheques em nome da instituição e confeccionar demais
documentos para a sua gestão. Estando isto demonstrado, é aplicável a majorante, que deverá ser
observada na terceira fase da dosimetria das penas. 2. Falsificação de documento particular.
Absolvição. Imputa o Ministério Público aos acusados, ainda, a prática do crime tipificado no art.
298 do Código Penal. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 298 - Falsificar, no todo ou em
parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco
anos, e multa. Segundo informou o Parquet, ¿[...] após entrarem em exercÃ-cio Janisley passou a
falsificar as atas de Assembleia da categoria sempre em benefÃ-cio próprio, fazendo inserir
deliberações que não existiam, sendo elas o pagamento e emissão de cheques¿. A figura tÃ-pica
descrita no caput do art. 298 do Código Penal é denominada falsificação de documento particular.
Falsificar indica a contrafação, ou seja, a formação total ou parcial do documento. O agente forma o
documento por inteiro ou acresce dizeres, letras ou números ao documento verdadeiro. A outra figura
tÃ-pica é a alteração. Neste caso, o agente modifica o conteúdo do objeto material (modificação
de dizeres, signos, números, letras etc.). Encerrada a instrução, porém, estes fatos não foram
confirmados. As testemunhas ouvidas não lograram demonstrar que os acusados tivessem agido
dolosamente com o intento de praticar a referida infração penal. Conforme relataram as testemunhas,
era praxe no Sindicato (que ocorre até a presente data, segundo a testemunha Janes Cleiton Souza da
Silva), que as atas das assembleias fossem elaboradas em forma de rascunho para ser finalizada em
momento posterior, ficando o registro dos participantes em local apartado, como forma de ¿lista de
presença¿. Conforme a referida testemunha, este hábito não teve inÃ-cio na gestão dos acusados.
Para além disso, não foi indicado com precisão quais trechos das atas teriam sido adulterados, de
modo que este JuÃ-zo não pôde identificar em quais trechos teriam incidido eventuais condutas
tendentes à alteração ou falsificação dos documentos. Desta maneira, pairando dúvida quanto Ã
materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida atua em favor dos réus. Com a instrução
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
criminal, repita-se, não restou clara quaisquer condutas dos réus tendentes à contrafação total ou
parcial do documento. Assim, analisando as provas produzidas até o momento, mostra-se razoável o
parecer absolutório exarado pela defesa. Em conclusão, pelo corolário do princÃ-pio do in dubio pro
reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram insuficientes a ensejar a condenação
dos réus pela prática do crime de falsificação de documento particular, tipificado no art. 298 do
Código Penal III. DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para: a) CONDENAR os réus JOSà FERREIRA DE
SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO, já qualificados
nos autos, como incursos nas sanções punitivas do art. 168 do Código Penal. b) ABSOLVER os
acusados da suposta prática do crime tipificado no artigo 298 do Código Penal. Passo a dosar as
respectivas penas a serem aplicadas, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código
Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. 1 - JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO a)
Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade
normal à espécie, razão pela qual considero a presente neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente neutra. a.3)
conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual considero a
presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto,
razão pela qual considero a presente neutra. a.5) motivos do crime: precedentes causais de caráter
psicológico da ação ou mola propulsora do delito, não induzem à exacerbação da reprimenda a
ser imposta, razão pela qual considero a presente neutra. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.7)
consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas levadas a efeito pelo condenado
macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que representam professores das escolas
públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório que os cheques indevidamente
lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida na cidade, o que fez com que
os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que tenderam por desmoralizar a classe
daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na
prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente
neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não
contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em
consideração desfavorável ao acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª
Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a
existência de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um)
ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias
atenuantes e agravantes Não vislumbro a existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Permanece a pena provisória no mesmo patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição
de pena Inexistem causas de diminuição da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de
pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto,
o réu JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º, III, do
Código Penal à pena total de 01 (um) ano e 10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-
multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o
juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿. Verifica-se que a situação
econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantum
correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto. No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a pretensão de lucro fácil, tenho que a
elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o
valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento) do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do
fato. 2 - DAWSON LUIZ SCAPARO a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1)
culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, razão pela qual considero a presente
neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos provas de que o réu registre antecedentes criminais,
razão pela qual considero a presente neutra. a.3) conduta social: não há nos autos provas de fatos
que a desabonem razão pela qual considero a presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é
inviável por conta da falta de elementos para tanto, razão pela qual considero a presente neutra. a.5)
motivos do crime: precedentes causais de caráter psicológico da ação ou mola propulsora do delito,
não induzem à exacerbação da reprimenda a ser imposta, razão pela qual considero a presente
neutra. a.6) circunstâncias do crime: não transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual
considero a presente neutra. a.7) consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas
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levadas a efeito pelo condenado macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que
representam professores das escolas públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório
que os cheques indevidamente lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida
na cidade, o que fez com que os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que
tenderam por desmoralizar a classe daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8)
comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na prática do delito, o que não pode ser pesado
contrário ao réu razão pela qual considero a presente neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente
decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não contribui para o cometimento do crime, ou é
considerado "normal à espécie", não há falar em consideração desfavorável ao acusado.¿
(Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j.
21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a existência de duas circunstâncias judiciais
desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de
reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Não vislumbro a
existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes. Permanece a pena provisória no mesmo
patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Inexistem causas de diminuição
da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista
no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto, o réu DAWSON LUIZ SCAPARO
condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º, III, do Código Penal à pena total de 01 (um) ano e
10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60
do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a
pretensão de lucro fácil, tenho que a elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a
reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento)
do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. 3 - JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO a)
Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade
normal à espécie, razão pela qual considero a presente neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente neutra. a.3)
conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual considero a
presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto,
razão pela qual considero a presente neutra. a.5) motivos do crime: precedentes causais de caráter
psicológico da ação ou mola propulsora do delito, não induzem à exacerbação da reprimenda a
ser imposta, razão pela qual considero a presente neutra. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.7)
consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas levadas a efeito pelo condenado
macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que representam professores das escolas
públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório que os cheques indevidamente
lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida na cidade, o que fez com que
os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que tenderam por desmoralizar a classe
daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na
prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente
neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não
contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em
consideração desfavorável ao acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª
Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a
existência de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um)
ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias
atenuantes e agravantes Não vislumbro a existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Permanece a pena provisória no mesmo patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição
de pena Inexistem causas de diminuição da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de
pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto,
o réu JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º,
III, do Código Penal à pena total de 01 (um) ano e 10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte)
dias-multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de
multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿. Verifica-se que a
situação econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantum
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correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto. No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a pretensão de lucro fácil, tenho que a
elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o
valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento) do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do
fato. e) Do regime inicial da pena. As penas aplicadas aos acusados deverão ser cumpridas,
inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, do Código Penal. f)
Substituição por Pena Restritiva de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. Nos termos do artigo
44, § 2º, do Código Penal, substituo as penas privativas de liberdade dos acusados por duas restritivas
de direitos, quais sejam: I) Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas junto Ã
Unidade de acolhimento institucional para pessoa idosa Marileide Dias Rodrigues dos Santos, localizada Ã
Rua Minas Gerais, n. 111. Tanaka 1, Xinguara/PA (Cel 94-99291-9267), pelo perÃ-odo de 01 (um) ano,
devendo ser cumprida à razão de 08 (oito) horas de tarefa por semana, fixadas de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho, observado o art. 46 do Código Penal; II) Comparecer
bimestralmente neste JuÃ-zo, para informar e justificar as suas atividades. Com a substituição da
privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão condicional da pena, nos moldes do art. 77, inciso III,
do Código Penal. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento das custas processuais (art.
804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo
legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou
inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos
legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para
arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta
cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora
submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do Ministério Público,
conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa dos autos. Intime-se
as defesas por meio de diário oficial. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou
por edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério
Público, da defesa e dos sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória
no processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente
sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol
dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos
com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da
execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu, com suas devidas identificações,
acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71,
§ 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas
as diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00068472620188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:ANGELO DOS PASSOS TEIXEIRA NERY VITIMA:A. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00069033020168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0006903-
30.2016.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â ARNALDO BARBOSA DOS
SANTOS CAPITULAÃÃO: ART. 14 DA LEI 10.826/03. S E N T E N Ã A I - RELATÃRIO. Trata-se de
ação penal proposta pelo Ministério Público, em face de ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS,Â
já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 14 da Lei 10.826/03. A
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denúncia foi oferecida em 07 de dezembro de 2016 (fl. 02/03) e recebida em 10 de março de 2017 (fl.
04). O acusado foi citado e apresentou resposta escrita à acusação por meio da Defensoria Pública
do Estado do Pará (fls. 10/11). Em audiência de instrução e julgamento (fl. 47/48), foram ouvidas as
testemunhas e na sequência passou-se ao interrogatório do acusado, estando o inteiro teor dos
depoimentos e interrogatório registrado em mÃ-dia. Audiência em continuação (fl. 55), foi ouvida a
testemunha Sergio Denis Teixeira, estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia. O
Representante do Ministério Público, em alegações finais orais, requereu a condenação do
acusado as sanções impostas pela prática do crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03. A
Defensoria Pública apresentou alegações finais orais, requereu, entre outras coisas, a improcedência
do pedido na denúncia. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os
presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa ARNALDO
BARBOSA DOS SANTOS, já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas
do art. 14 da Lei 10.826/03. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais
e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito.
Considerando-se que o crime previsto no art. 14 da Lei nº 10.826/03 visa a salvaguardar a segurança
pública e é classificado como crime de mera conduta e de perigo abstrato, de forma que a lei presume
a lesão ao bem jurÃ-dico tutelado, independe, para sua caracterização, de qualquer resultado
naturalÃ-stico. Nesse sentido, a remansosa jurisprudência do STJ, o qual dispensa inclusive o exame
pericial na arma, in verbis: ¿(...) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entende que o delito
de porte ilegal de arma de fogo é crime de mera conduta, mostrando-se prescindÃ-vel a realização de
perÃ-cia na arma objeto do ilÃ-cito. Nesse ponto, incide a Súmula n. 83 do STJ. (AgRg no AREsp
359.207/MG, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe
11/12/2014)¿ Dentro desse contexto, tem-se como consumado o delito desde que o sujeito ativo pratique
quaisquer das ações nucleares do tipo e não possua autorização para portar ou possuir arma, ou
ainda quando viole determinação legal ou regulamentar. à do conhecimento de todos que para que o
juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza da
autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do
delito está consubstanciada no Auto de Prisão em Flagrante, laudo pericial, no teor do depoimento das
testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da
denúncia. Tratou-se da apreensão em flagrante de uma pessoa portanto uma espingarda cartucheira de
calibre 36, sem número de série aparente e sem marca de fabricação aparente, com bandoleira e
cinco cartuchos de calibre 36 intactos, cuja arma e munição foram encontrados na posse de Arnaldo
Barbosa dos Santos (fl.10 do IPL). Os objetos foram periciados, tendo concluÃ-do o perito criminal que o
artefato ¿apresentou vestÃ-gios de ter efetuado tiro(s) anterior(es) ao exame, porém não se pode
precisar a recentidade do(s) mesmo(s). No momento da perÃ-cia a arma de fogo encontrava-se em
condições de funcionamento e apresentava potencialidade.¿. A autoria não comporta dúvida,
conforme registro de ocorrência acostado aos autos, além disso, também se confirma a autoria do
acusado pelo depoimento das testemunhas e pela confissão espontânea do acusado. Como se pode
perceber, há perfeita consonância entre os termos da denúncia e o depoimento das testemunhas.
São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime do art. 14 da Lei nº 10.826/03. III -
DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE aÂ
DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, para CONDENAR o acusadoÂ
ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS, já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas
sanções punitivas do art. 14 da Lei nº 10.826/03. Razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a
ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI,
da Constituição Federal. IV - DOSIMETRIA DA PENA: A. Na primeira fase da dosimetria da pena,
passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1. Culpabilidade: agiu com
culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente primário, ante à falta de
registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há o que valorar nos autos;
A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que
valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos autos; A.7. Consequências
do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos
autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo legal em 02 (dois) anos de
reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Em que pese ter
sido reconhecida a circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, inciso III,
alÃ-nea ¿d¿, do Código Pena, deixo de valorá-la, considerando que a pena-base foi fixada em seu
patamar mÃ-nimo, em observância à sumula nº 231 do STJ. Não há circunstâncias agravantes a
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sido reconhecida a circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, inciso III,
alÃ-nea ¿d¿, do Código Pena, deixo de valorá-la, considerando que a pena-base foi fixada em seu
patamar mÃ-nimo, em observância à sumula nº 231 do STJ. Não há circunstâncias agravantes a
serem observados. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Em relação as causas de
aumento e diminuição verifico a inexistência d) Pena definitiva Fica, portanto, o réu SILVERIO
DELMASCHIO condenado com relação ao crime tipificado no artigo art. 14 da Lei nº 10.826/03, Ã
pena total de 02 (dois) anos de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. e) Valor do dia-multa Nos termos
do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, Ã
situação econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o
principal critério norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei,
contudo, define que ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras
circunstâncias para tanto. No caso destes autos, contudo, não há qualquer informação sobre a
condição financeira do réu, de modo que fixo tal valor no correspondente a um trigésimo do maior
salário mÃ-nimo mensal vigente ao tempo do fato. f) Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. g) Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art.
33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da
execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade
aplicada. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, por não haver elementos nos autos para ser
decretada sua custódia preventiva. h) Da Substituição Da Pena Privativa De Liberdade Por Restritiva
De Direitos Nos termos do artigo 44, § 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direitos, quais sejam: I) Prestação de serviço à comunidade ou a entidades
públicas junto à Unidade de acolhimento institucional para pessoa idosa Marileide Dias Rodrigues dos
Santos, localizada à Rua Minas Gerais, n. 111. Tanaka 1, Xinguara/PA (Cel 94-99291-9267), pelo
perÃ-odo de 01 (um) ano, devendo ser cumprida à razão de 08 (oito) horas de tarefa por semana, fixadas
de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, observado o art. 46 do Código Penal; II)
Comparecer bimestralmente neste JuÃ-zo, para informar e justificar as suas atividades. Com a
substituição da privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão condicional da pena, nos moldes
do art. 77, inciso III, do Código Penal. i) - Da Fixação Da Indenização MÃ-nima: Não que se falar
em indenização à vÃ-tima, em virtude da natureza do delito. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno o réu
ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não
pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado
para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual
manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá
ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Ocorrendo trânsito em julgado da
sentença, adotar as seguintes providências: 1. Lance-se o nome do condenado no rol de culpados e
façam-se as anotações e comunicações pertinentes, especialmente ao Tribunal Regional Eleitoral
para o fim de suspensão dos direitos polÃ-ticos, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal. 2.
Expeça-se a Guia de Execução e remeta-se ao JuÃ-zo da Execução Penal. 3. Com as cautelas de
praxe, arquivem-se via LIBRA, devendo a diligência ser certificada nos autos, aplicando-se o Provimento
nº 012/2009-CJCI-TJPA. 4. encaminhem-se a arma e as munições apreendidas ao Comando do
Exército, se ainda não o foi feito, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição
ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, nos termos do art. 25,
caput, do Estatuto do Desarmamento. Intime-se, pessoalmente, o representante do Ministério Público
(art. 370, §4º, do Código de Processo Penal) e o réu (artigo 360 c/c 370, ambos do Código de
Processo Penal). Na hipótese de o réu não ser encontrados no endereço constante dos autos,
intime-se por edital (art. 392, IV, CPP). Intime-se a defesa por meio de publicação (art. 370, §1º).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS
NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00124132420168140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:JULIO LINHARES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 23213-A - CLEIDIENE LISBOA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:K. A. S. S.
VITIMA:L. P. S. VITIMA:J. S. S. . Processo n. 0012413-24.2016.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU: JULIO LINHARES DE OLIVEIRA CAPITULAÃÃO: ART. 157, § 2º,
INCISO I E II, DO CÃDIGO PENAL C/C ART. 244-B DO ECA. SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os
autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra JULIO LINHARES DE OLIVEIRA pela
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suposta prática do crime previsto no art.157, § 2º, inciso I e II, do Código Penal c/c art. 244-b do ECA.
Denúncia oferecida no dia 17 de janeiro (fls. 02/03), foi recebida em 31 de janeiro de 2017 (fl. 04). O
acusado foi citado e apresentou resposta escrita à acusação (fls. 10/17). Em audiência de
instrução e julgamento (fls. 65/71), foram ouvidas as testemunhas, as vÃ-timas, e após passou-se ao
interrogatório do acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos e interrogatório registrado em mÃ-dia.
O Representante do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu a
absolvição do acusado por inexistir prova de ter o réu concorrido para a infrações penais descritas
na denúncia, nos termos do art. 386, V do CPP (fls. 81/82). A defesa apresentou alegações finais por
memoriais, requerendo a absolvição do acusado com fulcro no artigo 386, inciso V do Código de
Processo Penal, pela prática dos crimes previstos no art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art. 244-B do ECA.
à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os presentes autos de
ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa JULIO LINHARES DE OLIVEIRA
pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, inciso I e II, do Código Penal c/c art. 244-B do
ECA. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da
ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer
nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. Compulsando os autos,
verifica-se que é hipótese de absolvição em razão da ausência de provas de autoria, isso porque,
para caracterização do delito em comento, é imprescindÃ-vel a averiguação do dolo do acusado.
Em que pese o Auto de Prisão em Flagrante, Boletim de ocorrência e Auto de Apresentação e
Apreensão (fl. 05 IPL), não houve apreensão dos supostos celulares descrito na denúncia. Em juÃ-zo,
a vÃ-tima Jéssica da Silva Souza acompanhada por sua genitora relatou: que não se sabe dizer se foi o
acusado o autor do fato, que sofreram pressão dos policiais para o reconhecimento do acusado, que
não tem certeza do reconhecimento que fez na delegacia. Vale ressaltar o entendimento jurisprudencial
no sentido de que em delitos comumente praticados às escondidas, como no caso dos crimes
patrimoniais, o depoimento da vÃ-tima possui especial relevância. Conforme explica Guilherme Nucci,
existe grande diferença entre indÃ-cio e presunção, pois enquanto o primeiro ¿é um fato
secundário, conhecido e provado, que, tendo relação com o fato principal, autorize, por raciocÃ-nio
indutivo-dedutivo, a conclusão da existência de outro fato secundário ou outras circunstâncias¿, a
última ¿não é um meio de prova válido, pois constitui uma mera opinião baseada numa
suposição ou numa suspeita. à um simples processo dedutivo¿ (Código de Processo Penal
Comentado, ed. RT, 10ª ed., p. 542 e 545). Para a prolação de uma sentença penal condenatória
é indispensável prova robusta que dê certeza da existência do delito e seu autor. A livre convicção
do julgador deve sempre se apoiar em dados objetivos indiscutÃ-veis. Caso contrário, transformar-se-á o
princÃ-pio do livre convencimento em arbÃ-trio, pondera-se que o acusado foi preso em flagrante, mas
nenhum pertence das vÃ-timas fora localizado em seu poder. Nesse esteio, o colendo Superior Tribunal de
Justiça se manifestou: ¿A condenação requer certeza, sub 'specie universalis', alcançada com
prova válida, não bastando a alta probabilidade ou a certeza subjetiva do julgador¿ (STJ 5ª Turma -
REsp 363548/SC, Rel. Min. FELIX FISCHER (1109), j. 2/5/2005). Em conclusão, pelo corolário do
princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram insuficiente a
ensejar a condenação do réu pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art.
244-B do ECA. III - DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
IMPROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, paraÂ
ABSOLVER o acusado JULIO LINHARES DE OLIVEIRA, já qualificado nos autos, da suposta
prática do crime previsto no artigo art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art. 244-B do ECA, nos termos do
artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do Estado do
Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os acusados em
razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem condenação em
custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00128368120168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:DELMA CARNEIRO SANTOS SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:J. S. P. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O
autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
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autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00207599520158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:FRANCISCO FERREIRA
NASCIMENTO VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 14. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00917933320158140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:WESLEI LIMA DA SILVA VITIMA:N. J. B. L. . SENTENÃA      Trata-se de ação
penal em desfavor do réu qualificado nos autos.      Até a presente data, não se vislumbra a
ocorrência de quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código
Penal.      Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo
inicial para a referida contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em
que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito
imputado ao suposto autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos,
prescrevendo, portanto, em 04 (quatro) anos. Ademais, na data do fato, os sujeitos ativos eram menores
de 21 (vinte e um) anos, motivo pelo qual deve ser reduzido de metade o prazo de prescrição,
conforme prescrito pelo art. 115 do CP.      Sopesadas estas informações, verifica-se que a
pretensão punitiva estatal está fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do
fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre a data do fato e a ocorrência deste ato processual,
já se passaram mais de 03 (três) anos, prazo que se amolda a duas hipóteses de prescrição da
pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita observância aos incisos V e VI do art. 109
do CPB e art. 115.      A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso
IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo
Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de Rogério
Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado,
por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo
previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito
penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781).        O citado instituto, por
sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.       Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso
é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado,
devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.      Â
Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção
da punibilidade em relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se
impõe.       DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO
DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV,
do Código Penal.       Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o
retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e
arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.  Â
   Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.  Â
   Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00001863120188140065
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
constantes do artigo 413 do Código de Processo Penal. Narra a denúncia que, no 10 de fevereiro de
2019, o acusado, com ¿animus necandi¿, teria desferido vários golpes de arma branca tipo canivete
contra a vÃ-tima Ramon Alves da Silva, provocando lesões perfurantes no pescoço, membro superior
direito, dorso e abdome, não o levando a óbito por circunstâncias alheias a sua vontade. Conta que o
réu agiu motivado por ciúmes de sua ex companheira Geslaine Lima Barros Guimarães, namorada da
vÃ-tima. Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito, notadamente
exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a autoria, as
provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo, que há
indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos termos
exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora, qualquer
elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade na
conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO O RÃU, devidamente qualificado, a fim de
que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas previstas
no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com fundamento no
artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso, imediatamente
conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00021491120178140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:IRISVAN DE SOUZA MORAES VITIMA:F. S. B. . Processo n. 0002149-
11.2017.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â IRISVAN DE SOUZA MORAES
CAPITULAÃÃO: ART. 157, CAPUT, DO CÃDIGO PENAL BRASILEIRO. SENTENÃA I - RELATÃRIO
Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra IRISVAN DE SOUZA
MORAES pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, do Código Penal. Denúncia
oferecida no dia 14 de março de 2017 (fls. 02/05), foi recebida em 27 de março de 2017 (fl. 06). O
acusado foi citado pessoalmente (fl. 09) e apresentou resposta escrita à acusação (fls. 10/13). EmÂ
audiência de instrução e julgamento realizada no dia 17/05/2017 (fls. 23/25), foi ouvida a testemunha
ERNANDES DOS SANTOS DA COSTA (registro em mÃ-dia - fl. 26). Audiência em continuação no dia
02/08/2017 foi ouvida a testemunha SGT/PM MARLON SOARES REIS (registro em mÃ-dia - fl. 52). O
Ministério Público desistiu da oitiva da vÃ-tima. Ausente o acusado, não houve realização de
interrogatório. O Representante do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu
a condenação dos réus nos exatos termos da denúncia (fls. 58/62). A Defensoria Pública requereu,
entre outras coisas, a absolvição do acusado. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO.
Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público
Estadual imputa IRISVAN DE SOUZA MORAES a suposta prática do crime previsto no art. 157, caput,
do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as
condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de absolvição em razão da ausência de provas
de autoria, isso porque, para caracterização do delito em comento, é imprescindÃ-vel a precisa
indicação do acusado. Por meio do auto de apresentação e apreensão (03 do IPL) foi comprovada
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delito (fls. 09 do IPL). Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito,
notadamente exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a
autoria, as provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo,
que há indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos
termos exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora,
qualquer elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade
na conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO A RÃ, devidamente qualificado, a fim de
que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas previstas
no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com fundamento no
artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso, imediatamente
conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00090900620198140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:LUCAS PARREIRA DA COSTA VITIMA:N. L. O. REU:COSME CARNEIRO DA
CONCEICAO Representante(s): OAB 19203-A - CLEOMAR COELHO SOARES (ADVOGADO) . Vistos.
Os réus, devidamente qualificados nos autos, estão sendo processados pelo Ministério Público, por
suposta prática de crime doloso contra a vida. A denúncia foi recebida e os réus regularmente citados,
apresentando defesa preliminar. Em audiência de instrução, produziu-se prova oral sobre que havia
interesse. Foram apresentadas alegações finais pela acusação e pela defesa. à O RELATÃRIO.
DECIDO. Inicialmente, relevante ressaltar que o autor da ação penal narrou adequadamente o fato
em conformidade com os ditames do artigo 41 do Código de Processo Penal, e isso, como parece claro,
permitiu ao acusado a mais ampla defesa e o contraditório regular do crime que lhe é imputado. No
mérito, o caso é mesmo de edição de um veredicto de admissibilidade da acusação, porquanto,
analisando os autos, conclui-se que estão presentes os pressupostos da sentença de pronúncia,
constantes do artigo 413 do Código de Processo Penal. Narra a denúncia que, no dia 04/09/2019, o
acusado Cosme Carneiro da Conceição, a mando do acusado Lucas Parreira da Costa, que lhe
ofereceu a quantia de R$ 2.000,00 , teria efetuado disparos com arma de fogo contra a vÃ-tima Nelcino
Lopes de Oliveira, com animus necandi, provocando as lesões descritas nos autos de exame de corpo
de delito (fls. 24 do IPL). Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito,
notadamente exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a
autoria, as provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo,
que há indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos
termos exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora,
qualquer elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade
na conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
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justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO OS RÃUS, devidamente qualificado, a fim
de que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas
previstas no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com
fundamento no artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso,
imediatamente conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de
Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00091432120188140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ALEXANDRE ALVES MOURA Representante(s): OAB
18254-A - DIOGO PIRELY CALDAS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:R. M. A. . Processo n. 0009143-
21.2018.8.14.0065 Autor do fato: ALEXANDRE ALVES MOURA Vítima: ROSANGELA MARTINS DE
ARAUJO Endereços Cadastrados: AUTOR : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
ENDEREÇO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO VITIMA : ROSANGELA MARTINS DE ARAUJO ENDEREÇO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Data e hora de audiência: 27/11/2020
às 09 horas e 30 minutos DESPACHO - MANDADO Recebida a denúncia e determinada a citação do (a)
acusado (a), este (a) apresentou defesa. Designo audiência de Instrução e Julgamento para o dia que
consta do cabeçalho desta decisão. Intimem-se o acusado, eventual vítima e testemunhas arroladas pelo
MP e pela defesa. Ressalto que as testemunhas arroladas pela acusação e defesa deverão ser notificadas
a comparecer em audiência. Intimem-se o Ministério Público e eventual Advogado do Acusado, não tendo
intime a Defensoria Pública. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÇÃO OU OFÍCIO.
Xinguara/PA, 12 de novembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito
PROCESSO: 00105113620168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:LEVI FERNANDES DE PAULA JUNIOR VITIMA:E. E. S. P. . Processo n.
00105113620168140065 DECISÃO - MANDADO Tratam os autos de Ação Penal apuração do delito
previsto no art. 302, IV do CTB. Considerando a inviabilidade de realização da audiência de
instrução marcada anteriormente, redesigno-a para o dia 01 de novembro de 2022, às 09:00h.
Cumpra-se a segunda parte da decisão de fl. 31. Intimem-se o MP e a Defesa do Acusado. Intime-se o
acusado. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO OU OFÃCIO. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela vara
criminal de Xinguara-PA PROCESSO: 00117088920178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:WDSON BERNARDO DOS SANTOS Representante(s): OAB 19114 - DIEGO LIMA
MOREIRA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . DECISÃO - MANDADO Tratam os autos de Ação Penal
apuração do delito previsto no art. 306, § 2º e art. 309 do CTB. Considerando a inviabilidade de
realização da audiência de instrução marcada anteriormente, redesigno-a para o dia 01 de
novembro de 2022, Ã s 11:00h. Intimem-se o MP e a Defesa do Acusado. INTIME-SE o acusado. Intimem-
se as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela Defesa. SERVE A PRESENTE COMO
MANDADO DE INTIMAÃÃO OU OFÃCIO. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela vara criminal de Xinguara-PA PROCESSO:
00137828720158140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/12/2021
DENUNCIADO:RAFAEL MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 14870 - CLAYTON DA COSTA
MOTTA (ADVOGADO) OAB 19203-A - CLEOMAR COELHO SOARES (ADVOGADO) VITIMA:J. A. S.
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no art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia 09 de março de 2012
(fls. 02/05), foi recebida em 15 de março de 2012 (fl. 79). O acusado foi citado e apresentou resposta
escrita à acusação (fls. 80/81). Em audiência de instrução e julgamento (fls. 191/192), foram
ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Alexandre Santos Coelho e Edivaldo José
Rodrigues), tendo o Parquet desistido das demais. Audiência realizada por meio de carta precatória (fls.
208/209), foi interrogado o acusado, tendo informado que, embora estivesse presente no momento do
evento delituoso (pilotando a motocicleta), desconhecia a intenção do assaltante, de modo que não
teve envolvimento na prática delito (registro em mÃ-dia - fl. 210). O Representante do Ministério
Público, em alegações finais orais, requereu a condenação do acusado nos termos da denúncia.
A defesa requereu, entre outras coisas, que seja a ação julgada improcedente, declarando-se a
absolvição do réu por falta de provas. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme
relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual
imputa FÃBIO GOMES PEREIRA DA SILVA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I
e II, do Código Penal Brasileiro. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do
mérito. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. [...] § 2º A
pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas. à do conhecimento de todos que para
que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza
da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do
delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante, no teor do depoimento da vÃ-tima e das
testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia) e pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 29). Todas estas
provas se mostram congruentes com parte da denúncia. Foi apreendido, por ocasião dos fatos, (i) uma
arma de fogo do tipo pistola PT138, calibre 380; (ii) uma arma de fogo do tipo pistola, calibre 0.40; (iii) a
quantia de R$ 3.647,50 em dinheiro; (iv) uma motocicleta Honda CG Titan 125 Fan, placa MWL-7687; e (v)
dois aparelhos celulares, sendo um Nokia e um Samsung. A autoria não comporta dúvida, conforme
registro de ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além disso, também se
confirma a autoria do acusado pelo depoimento do policial que participou da ocorrência e das
testemunhas, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. O policial Alexandre disse em
juÃ-zo, resumidamente, que se recorda do acusado como um dos que portavam a pistola por ocasião da
abordagem. Que houve troca de tiros e que dois dos supostos assaltantes foram a óbito. Nessas
circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de Justiça, considera-se que a palavra dos policiais
condutores da prisão constitui meio idôneo de prova a embasar a condenação, como se observa a
seguir: ¿A condição de as testemunhas serem policiais não retira o valor da prova produzida,
porque, como qualquer testemunha, prestam o compromisso e a obrigação de dizer a verdade (CPP,
arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência consolidada desta Corte, o depoimento dos policiais
prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do réu, notadamente
quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o ônus de
demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543 SP, 5.ª T.,
rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu em seu interrogatório, confessou parcialmente seu
envolvimento no fato. Afirmou que estava no local, deu carona ao autor da subtração, inclusive na fuga,
porém não sabia da sua intenção delitiva, de modo que não concorreu para o roubo. A negativa
apresentada pelo acusado, carente em si de verossimilhança, vem insolada nos autos, quando
confrontada pelas demais provas colhidas, as quais demonstram à saciedade a realidade da narrativa
acusatória. Sendo assim, está comprovado que o réu agiu em concurso de pessoas com o Sr. Walison
Jhon dos Santos Souza, ambos portando arma de fogo, com o intendo de subtrair, mediante emprego de
grave ameaça, coisa alheia móvel. Deve prevalecer, neste cenário, a tese levantada pela defesa, que
pleiteia o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, ¿d¿, do CP). Tratou-se,
no caso, de confissão parcial, que está considerada por este JuÃ-zo para a condenação do réu.
Assim, deve ser prestigiado o entendimento prevalente no Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual,
¿Se a confissão, ainda que parcial, serviu de suporte para a condenação, ela deverá ser utilizada
como atenuante (art. 65, III, ¿d¿, do CP) no momento de dosimetria da pena¿. (HC 217.683/SP, Rel.
Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 25/06/2013) São as razões pelas quais se condena o
réu pelo crime especificado na denúncia. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos
autos, JULGO PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
para CONDENAR O ACUSADO FÃBIO GOMES PEREIRA DA SILVA, já qualificado nos autos, como
incurso nas sanções punitivas do art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Razão pela qual passo a
dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do
Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na primeira
fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1.
Culpabilidade: agiu com culpabilidade elevada. Para se desvencilhar da perseguição policial, os
assaltantes intentaram contra a vida dos agentes de segurança pública, causando efetivo risco não
só para as vÃ-timas, mas também para os policiais envolvidos na ocorrência. A.2. Antecedentes:
acusado tecnicamente primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3.
Conduta social: não há o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar
nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não
há o que valorar nos autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8.
Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos autos; Havendo uma circunstância negativa, fixo
a pena base em 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 30 (trinta) dias-multa. B.
Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange à segunda fase da dosimetria legal, inexistem
circunstâncias agravantes. Há, por outro lado, a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III,
¿d¿, do CP). Assim, considerando esta circunstância e observando o teor da súmula 231 do Superior
Tribunal de Justiça, fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa.
C. Causas de aumento e de diminuição de pena Inexistem causas de diminuição de pena.
Considerando as causas de aumento de pena previstas nos incisos I e II do art. 157, elevo a pena
intermediária no equivalente a 2/3 (dois terços), tornando-a definitiva em 06 (seis) anos e 08 (oito)
meses de reclusão, além de 50 (cinquenta) dias-multa. D. Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do
Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de
ganho fácil e a ambição do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do
salário mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime semiaberto, nos termos do
art. 33, § 2º, ¿b¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo
juÃ-zo da execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de
liberdade aplicada. G) Do regime inicial da pena. Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, pois
observo que ele se manteve solto durante o curso do processo e isto em nada prejudicou o seu
andamento. H) Substituição por Pena Restritiva de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena.
IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade de sanção estipulada aos condenados supera o
limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além de o crime ser praticado com violência e grave
ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão condicional da pena na forma do art. 77 do CP.
DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP).
Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito
correspondente será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em
dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual
n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento
das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar
um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório
e nem houve requerimento expresso do Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se
Ministério Público, mediante remessa dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam
localizados, ou por edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal
do Ministério Público, da defesa e dos sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade
postulatória no processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em
julgado da presente sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o
nome dos réus no rol dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados,
formem-se novos autos com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham
os autos da execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas
identificações, acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
pretensão punitiva em relação ao crime tipificado no art. 288 do Código Penal. Quanto ao delito de
roubo, pugnou pela sua absolvição, por falta de provas. Ministério Público apresentou alegações
finais (fls. 540/543), onde postulou que este JuÃ-zo chame o feito à ordem, para que haja saneamento dos
atos e fórmulas legais praticadas nos autos. Acusado Wesley também apresentou alegações finais
(fls. 548/549), pleiteando também a declaração da prescrição e a absolvição do acusado, com
fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. à o Relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o
Ministério Público Estadual imputou a LOUZIVAN SILVA SANTOS, DILOMAR RODRIGUES REIS,
WESLEY WANDERLEY LUIZ e CELSO APARECIDO DE SOUZA a suposta prática dos crimes previstos
nos artigos 157, § 2º, I, II 288, ambos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem
presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Foram, porém, arguidas
questões preliminares/prejudiciais, de modo que passo a analisá-las. II.1 - MORTE DO ACUSADO
DILOMAR. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Foi juntada aos autos certidão comprovando que o acusado
DILOMAR RODRIGUES REIS veio a óbito (fls. 495/496). Embora ciente, presumivelmente, da existência
deste documento, o Ministério Público nada manifestou acerca do fato. Registro, porém, que nos
termos do art. 66 do Código de Processo Penal, ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer
extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofÃ-cio¿. Não foi carreada aos autos qualquer
manifestação tendente a impugnar ou a suscitar a falsidade do documento ou da informação que
nele contém, razão pela qual tomo-o como verdadeiro e apto a surtir efeitos jurÃ-dicos. Pois bem,
prevista no artigo 107, I, do Código Penal, a morte do agente é uma das causas de extinção da
punibilidade e, sendo assim, extingue a punibilidade a qualquer tempo. Como consequência, a morte
extingue todos os efeitos penais da condenação. Com base nestas informações e afirmações,
declaro extinta a punibilidade de DILOMAR RODRIGUES REIS, com fundamento no derradeiro dispositivo
legal citado. II.2 - PRESCRIÃÃO EM FAVOR DO ACUSADO WESLEY. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE.
Na folha 58 dos autos consta cópia da certidão de nascimento do acusado Wesley Wanderson Luiz,
documento que registra como data do seu nascimento o dia 31 de março de 1988. Considerando que o
suposto fato criminoso teria ocorrido no dia 11 de agosto de 2006, conforme consta na denúncia, conclui-
se que o referido réu contava à época do evento 18 anos de idade. Neste cenário, deve ser
reconhecida em seu favor o benefÃ-cio previsto no art. 115 do Código Penal, segundo o qual ¿São
reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21
(vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos¿. Registra-se, ainda, que a
denúncia foi recebida no dia 17 de outubro de 2006, conforme registrado à fl. 116, tendo sido este o
último marco interruptivo para fins de contagem da prescrição da pretensão punitiva (art. 117, I, do
CP). Conjugando estes fatos e estas regras, declaro extinta a punibilidade do Sr. Wesley Wanderley Luiz,
com base no art. 107, IV, do Código Penal, pois entre a data do recebimento da denúncia até a
presente já se passaram mais de 10 (dez) anos, prazo correspondente à metade do maior lapso temporal
previsto para a prescrição com base na pena em abstrato (art. 109, I, do CP). II.3 - PRESCRIÃÃO
QUANTO AO ART. 288 DO CÃDIGO PENAL. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Exsurge da denúncia que
o Ministério Público imputou aos acusados a prática do delito à época dos fatos denominado
¿quadrilha ou bando¿, assim previsto no Código Penal: Art. 288 - Associarem-se mais de três
pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos. Â
Observando-se a pena máxima em abstrato para este delito, tem-se que a prescrição da pretensão
punitiva para este delito ocorre após o transcurso do prazo de 08 (oito) anos, segundo previsto no inciso
IV do art. 109 do Código Penal. Conforme já mencionado, o suposto fato criminoso teria ocorrido no dia
11 de agosto de 2006 e a denúncia foi recebida no dia 17 de outubro de 2006. Assim, é lÃ-dima a
conclusão de que também esta imputação foi alcançada pela causa extintiva da punibilidade em
comento. Assim sendo, declaro extinta a punibilidade dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO
APARECIDO DE SOUZA, com base no art. 107, IV, do Código Penal, quanto a atribuição da suposta
prática do crime tipificado no art. 288 do Código Penal, pois entre a data do recebimento da denúncia
até a presente já se passaram mais de 08 (oito) anos, prazo que se amolda à previsão contida no art.
109, IV, do Código Penal. II.4 - PRESCRIÃÃO EM PERSPECTIVA QUANTO AO ART. 157 DO CÃDIGO
PENAL. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Por fim, tem-se ainda que a presente ação penal apura a
suposta prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal. Embora este
juÃ-zo não acolha, como regra, a tese que viabiliza a aplicação da prescrição em perspectiva, em
prestÃ-gio ao entendimento consolidado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (Súmula 438),
não se pode olvidar que em situações excepcionais mostra-se salutar esta solução. O presente
caso se amolda a esta exceção. Isto porque embora a referida imputação penal possua pena que
supera, em uma análise abstrata, o patamar de 12 (doze) anos de reclusão, que prescreve, portanto,
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em 20 (vinte) anos, conforme art. 109, I, do Código Penal, observa-se que já transcorreu entre o
recebimento da denúncia até a presente data prazo superior a 15 (quinze) anos. Compulsando os
autos, verifica-se ainda que a instrução do processo já se encerrou, porém o Ministério Público
requereu que este JuÃ-zo chame o feito à ordem e como consequência disto é salutar que alguns atos
processuais sejam refeitos, notadamente a apresentação de alegações finais, que foram ofertadas
pelas respectivas defesas antes mesmo da apresentação pelo Parquet. Soma-se a isto o fato de que os
Srs. Louzivan e Celso, segundo folha de antecedentes em anexo, não possuÃ-am contra si, à época
dos fatos, sentença penal condenatória com trânsito em julgado, motivo que os tornam tecnicamente
primários. Ao que indicam as informações constantes nos autos, eventual condenação dos
referidos acusados não alcançaria patamar superior a doze anos, de modo que é razoável presumir
que à época da sentença a pena aplicada já estará fulminada pela prescrição, na sua modalidade
retroativa. Conclui-se, assim, que muito próximo está de ocorrer a prescrição em relação a este
fato, ao passo que está distante a conclusão do processo, visto que, saneado o processo, deverão ser
reapresentadas todas as alegações finais, inclusive as do Ministério Público. Assim, considerando a
excepcionalidade do caso, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS
e CELSO APARECIDO DE SOUZA, quanto a imputação constante do art. 157 do Código Penal, assim
o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. III - DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo
que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público
do Estado do Pará, para: a) DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE do Sr. DILOMAR RODRIGUES
REIS, assim o fazendo com base no artigo 107, I, do Código Penal. b) DECLARAR EXTINTA A
PUNIBILIDADE Sr. WESLEY WANDERLEY LUIZ, quanto as imputações constantes dos artigos 157 e
288, ambos do Código Penal, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. c)
DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO APARECIDO
DE SOUZA, quanto a atribuição da suposta prática do crime tipificado no art. 288 do Código Penal,
assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. d) DECLARAR EXTINTA A
PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO APARECIDO DE SOUZA, quanto a
imputação constante do art. 157 do Código Penal, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do
Código Penal. Intimem-se o Ministério Público do Estado do Pará Intime-se a defesa por meio de
diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os acusados em razão da natureza da sentença, e por
inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem condenação em custas processuais. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 08 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz
de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00023674420148140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021
INDICIADO:SILAS ARAUJO LIMA VITIMA:N. B. O. AUTOR:MINISSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA. Processo n. 0002367-44.2014.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â
SILAS ARAÃJO LIMA CAPITULAÃÃO: ART. 157, CAPUT, C/C ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CÃDIGO
PENAL SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público
contra SILAS ARAÃJO LIMA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, c/c art. 14, inciso
II, ambos do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia 02 de junho de 2014 (fls. 02/03), foi
recebida em 10 de junho de 2014 (fl. 04). O acusado foi citado e apresentou resposta escrita Ã
acusação por meio da Defensoria Pública do Estado do Pará. Em audiência de instrução e
julgamento (fls. 75/76), foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Atail Rodrigues
Pires e SD/PMPA Ricardo Sales Braga). Ausente o acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos
registrado em mÃ-dia (fl. 77). Consta à fl. 87 que foi realizada uma segunda audiência de instrução,
porém não consta nos autos mÃ-dia correspondente a este ato. Em suas alegações finais, o
Ministério Público pleiteou a condenação do réu nos termos da denúncia (fls. 76/80). Já a
defesa, em suas razões finais, pugnou pela absolvição do acusado, por não ter sido provada a
autoria delitiva, ou, alternativamente, que seja declarada a extinção da punibilidade do acusado, com
fundamento no princÃ-pio da irrelevância penal do fato. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO.
Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público
Estadual imputa SILAS ARAÃJO LIMA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, c/c art.
14, inciso II, ambos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do
mérito. O delito objeto de estudo é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. à do
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes
prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos
estão presentes. A materialidade do delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante (fl. 05
do IPL) e no teor do depoimento das testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia). Como se tratou de subtração
tentada, não foi elaborado Auto de Apresentação e Apreensão. Todas as provas, porém, se
mostram congruentes com a denúncia. A autoria não comporta dúvida, conforme registro de
ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além disso, também se confirma a
autoria do acusado pelo depoimento do informante, Sr. Atail Rodrigues Pires, que presenciou o fato e
ajudou a vÃ-tima a se desvencilhar do acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em
mÃ-dia. O referido informante disse em juÃ-zo, em resumo, que trabalhava como segurança na
rodoviária, ocasião em que viu o acusado atacar os passageiros, agredindo-os, que buscou socorrer um
passageiro e foi também agredido pelo réu, sendo socorrido pela polÃ-cia. Acrescentou que os ataques
tinham objetivavam a subtração da carteira dos passageiros. O policial militar que atendeu a
ocorrência declarou ratificou as informações prestadas pelo Sr. Atail (registro integral em mÃ-dia).
Nessas circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de Justiça, considera-se que a palavra dos
policiais condutores da prisão constitui meio idôneo de prova a embasar a condenação, como se
observa a seguir: ¿A condição de as testemunhas serem policiais não retira o valor da prova
produzida, porque, como qualquer testemunha, prestam o compromisso e a obrigação de dizer a
verdade (CPP, arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência consolidada desta Corte, o depoimento dos
policiais prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do réu,
notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o
ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543
SP, 5.ª T., rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu, embora devidamente citado, não foi localizado
no endereço indicado, de modo que não pôde ser interrogado. O modo como se deu a tentativa de
roubo foi descrito de forma pormenorizadamente pelo informante, o conjunto probatório é seguro e
convincente, dado que é pela narrativa de pessoas que presenciaram os fatos, com reconhecimento
seguro do réu ratificado em JuÃ-zo, de tal sorte que materialidade e autoria do delito encontram
comprovadas. Fica, portanto, rechaçada a tese defensiva de negativa de autoria. Também não
merece ser acolhida a pretensão defensiva para aplicação do princÃ-pio da irrelevância penal do fato
(bagatela imprópria). A conduta levada a efeito pelo réu foi penalmente relevante. O réu agiu com
efetiva violência não só contra a vÃ-tima, mas também contra o segurança da rodoviária, um
senhor de elevada idade, e contra os policiais, pois houve tentativa de resistência por ocasião da sua
prisão. Como é sabido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não concebe a aplicação
do princÃ-pio da insignificância em casos de roubo, ainda que tentado, posto que a ocorrência da
violência ou da grave ameaça descaracterizam os requisitos estabelecidos pela Corte, quais sejam: (i)Â
mÃ-nima ofensividade da conduta do agente; (ii) nenhuma periculosidade social da ação; (iii) grau
reduzido de reprovabilidade do comportamento; (iv) inexpressividade da lesão jurÃ-dica provocada.
São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime especificado na denúncia III - Dispositivo.
Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEÂ aÂ
DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, para CONDENAR O ACUSADO
SILAS ARAÃJO LIMA, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas do art. 157, caput,
c/c art. 14, II, ambos do Código Penal. Razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada,
em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da
Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na primeira fase da dosimetria da pena, passo Ã
análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade
elevada. Embora não tenha logrado subtrair os objetos pretendidos, o acusado, conforme já registrado,
agiu com efetiva violência não só contra a vÃ-tima, mas também contra o segurança da rodoviária,
um senhor de elevada idade, e contra os policiais, pois houve tentativa de resistência por ocasião da
sua prisão. A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente primário, ante à falta de registro de sentença
condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do
agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que valorar nos autos; A.6.
Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos autos; A.7. Consequências do crime: não há o
que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos autos; Havendo uma
circunstância negativa, fixo a pena base em 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 50
(cinquenta) dias-multa. B. Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange à segunda fase da
dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de circunstâncias atenuantes e agravantes. Posto
isso, fixo a pena intermediária no mesmo patamar da pena base. C. Causas de aumento e de
diminuição de pena Verifica-se a causa de diminuição prevista no art. 14, inciso II e parágrafo
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único, do Código Penal. Posto isso, levando em consideração o iter criminis percorrido pelo agente, e
todo o conjunto probatório mencionado, diminuo a pena intermediária no equivalente a 1/3 (um terço),
tornando-a definitiva em 03 (três) anos e 02 (dois) meses de reclusão, além de 30 (trinta) dias-multa.
D. Valor do dia-multa  Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o
juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿.  Verifica-se que a situação
econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantumÂ
correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto.  No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de ganho fácil e a ambição
do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do salário mÃ-nimo vigente ao
tempo do fato. E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória. Considerando que a detração da
pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do regime inicial da pena. A pena deverá ser
cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36,
ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da execução, motivando esta decisão,
em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade aplicada. G) Substituição por Pena Restritiva
de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade
de sanção estipulada aos condenados supera o limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além
de o crime ser praticado com violência e grave ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão
condicional da pena na forma do art. 77 do CP. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de
cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência
dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de
insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo
JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois
esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do
Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa
dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou por edital com prazo de 15
(quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e dos
sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória no processo penal para
interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se
as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol dos culpados; b)Â
Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados, formem-se novos autos com a classe:
¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal
conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas identificações, acompanhadas
de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as
diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 08 de dezembro de 2021. HUDSON
DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00048438920138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 09/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JOSE ANDERSON DA SILVA FERREIRA DENUNCIADO:ROMULO DE SOUZA SANTOS
VITIMA:E. S. N. . DECISÃO Cite-se os acusados nos endereços informados pelo representante do
Ministério Público à fl. 12. Cumpra-se. Xinguara-PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA
PROCESSO: 00053253720138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 09/12/2021 INDICIADO:A ESCLARECER VITIMA:M. P. A. VITIMA:R. M. S. .
SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta prática de delito
submetido ao rito da Lei 9.099/1995.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de
quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.     Â
Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida
contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade
criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado ao suposto
autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos, prescrevendo, portanto,
em 04 (quatro) anos. Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia,
ou mesmo entre este e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 04 (quatro) anos,
prazo que se amolda à hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato,
em estrita observância ao inciso V do art. 109 do CPB.      A causa extintiva da punibilidade em
estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se
prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros
termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição
como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu
direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 781).        O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão
condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A breve digressão fora
necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art.
61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi
em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao autor do fato pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-
se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 07 de dezembro 2021. Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00064001420138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:JOAQUIM HENRIQUE
FRANCO Representante(s): OAB 18858 - LUCENILDA DE ABREU ALMEIDA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Xinguara PROCESSO Nº. 0006400-14.2013.8.14.0065
DECISÃO        Considerando o pedido de restituição da fiança criminal, desarquivem-se os
referidos autos.        Diante do trânsito em julgado da sentença que declarou extinta a
punibilidade do agente pela prescrição da pretensão punitiva, devidamente certificado, o valor da
fiança deve ser restituÃ-do, nos termos do art. 337 do Código de Processo Penal.        Assim,
DEFIRO o pedido para determinar que a fiança paga seja restituÃ-da a JOAQUIM HENRIQUE FRANCO,
com fundamento no art. 337 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Intime-se por meio de seu patrono constituÃ-do nos
autos.        Após os expedientes necessários, arquivem-se os autos.        Cumpra-
se. Sendo o caso, servirá o presente, por cópia, como MANDADO/OFÃCIO.        Xinguara/PA,
09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Substituto        Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00079859620168140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 09/12/2021 AUTOR DO
FATO:EMERSON MENDES DOS SANTOS AUTOR DO FATO:MARCIONE MARTINS MONTEIRO
VITIMA:O. E. . SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta
prática de delito do artigo 28 da Lei nº 11.343/06.      Tratando-se de crimes classificados como
de consumação instantânea, o termo inicial para a referida contagem é a data em que ele se
consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo
111, I e II, do Código Penal.      Quanto ao delito previsto no art. 28 da Lei 11.343/06, na regra do
art. 30 do mesmo diploma legal, o prazo prescricional é estabelecido em 02 anos.      Sopesadas
estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela prescrição. Â
    Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre este e a
ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 02 (dois) anos, prazo que se amolda ao art. 30
da Lei 11.343/2006.      A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107,
inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi
pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de
Rogério Greco: (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o
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Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de
tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de
direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781).      O citado instituto, por
sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.      Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso
é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado,
devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.     Â
Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção
da punibilidade em relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se
impõe.      DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DOS SUPOSTOS SUJEITOS ATIVOS EM
RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo
107, IV, do Código Penal.      Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.     Â
Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e
arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.  Â
   Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.  Â
   Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00103055120188140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 09/12/2021 AUTOR DO FATO:JOSE ALVES DE SOUSA.
SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta prática de delito
submetido ao rito da Lei 9.099/1995.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de
quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.     Â
Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida
contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade
criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado ao suposto
autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos, prescrevendo, portanto,
em 04 (quatro) anos. Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está
fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia,
ou mesmo entre a data do fato e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 03 (três)
anos, prazo que se amolda a hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em
abstrato, em estrita observância ao inciso V do art. 109 do CPB.      A causa extintiva da
punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.     Â
Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo.
Em outros termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a
prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer
valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a
extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2006, p. 781). Â Â Â Â Â Â Â O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em
duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão
executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em
julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A
breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de
ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado
exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em
relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      Â
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. Â
     Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem
oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os
presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia
como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 07 de
dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00107117220188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
intimações das vÃ-timas e acusados e determino o arquivamento dos presentes autos com as baixas de
praxe. Cumpra-se. Xinguara-PA, 1 de dezembro de 2021 HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO: 00000480620148140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:A. C. O. E.
INDICIADO:ROMILDO FRANCO AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 11. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00004325220008140065 PROCESSO ANTIGO: 200020000739
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:JOSE VIRGINIO
DOS SANTOS FILHO VITIMA:B. B. E. O. . SENTENÃA O MINISTÃRIO PÃBLICO DO ESTADO DO PARÃ
ofereceu denúncia pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I, II e III, art. 159, § 1º e
art. 288 do Código Penal. Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o
termo inicial para a referida contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia
em que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal. Os delitos
imputados ao suposto autor do fato possui pena máxima que não superam o prazo de 20 (vinte) anos.
Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela
prescrição.  Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre a data
do fato e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 20 (vinte) anos, prazo que se
amolda a hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita
observância ao inciso I do art. 109 do CPB. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no
art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro. Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi
pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de
Rogério Greco: (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o
Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de
tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de
direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781). O citado instituto, por sua vez,
dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.  Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é
possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo
o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal. Assim, não tendo o
Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em
relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. Desta forma,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00004897920178140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 INDICIADO:EM APURACAO
VITIMA:M. A. S. . DECISÃO Acolho a manifestação de fl. 102. A secretaria para certifique. Cumpra-se
com os expedientes necessários. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO
Xinguara-PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA. PROCESSO: 00005458320158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ACUSADO:JEAN CELSO SILVA ANDRADE
Representante(s): OAB 20876 - DJARLEY SOUZA RAMOS (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de
Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este
JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00009731620078140065 PROCESSO
ANTIGO: 200720001631 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Ação Penal de Competência do Júri em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO
REU:ERLEY SANTOS DE PAULA Representante(s): OAB 52.249 - FRANKLIN DA SILVA GOMES
(ADVOGADO) OAB 52.288 - ICLEIBER ACIOLI SOUSA JUNIOR (ADVOGADO) REU:JOAO VITIMA:S. A.
S. V. S. . DESPACHO Vistas ao Ministério Público para manifestar-se acerca das certidões de fls.
162/169. Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00011037920208140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:ELDOM LIMA DE SOUSA
VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a
proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato
comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00012049220158140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 REQUERIDO:ATAILDES SILVA ROCHA VITIMA:A. C. O. E. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00017964420128140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 REU:ELVIS DA SILVA PEIXOTO Representante(s): OAB
15756-B - HUGO ADNAN SOUTO KOZAK (ADVOGADO) REU:BRUNO ALVES DOS SANTOS
Representante(s): OAB 5609 - TIAGO ALVES MONTEIRO FILHO (ADVOGADO) VITIMA:M. S. F.
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA REU:DENIS PEIXOTO DINIZ. DESPACHO Vista
ao Ministério Público para que se manifeste acerca das fls. 228/229. Cumpra-se. SERVE O PRESENTE
COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO Xinguara-PA, 03 dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA.
PROCESSO: 00018458420108140065 PROCESSO ANTIGO: 201020006214
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:B. B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:ADAO
SILVA E SILVA Representante(s): OAB 15791-B - MAURICIO CORTEZ LIMA (ADVOGADO) DEFENSOR
PUBLICO (ADVOGADO) . SENTENÃA      Trata-se de ação penal em desfavor dos réus
qualificados nos autos.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de quaisquer
dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.      Tratando-
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida contagem
é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa,
de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado aos supostos autores do
fato possui pena máxima que não supera o prazo de 08 (oito) anos, prescrevendo, portanto, em 12
(doze) anos. Ademais, na data do fato, o sujeito ativo era menor de 21 (vinte e um) anos, motivo pelo qual
deve ser reduzido de metade o prazo de prescrição, conforme prescrito pelo art. 115 do CP.     Â
Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela
prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo
entre este e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 11 (onze) anos, prazo que se
amolda à hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita
observância ao inciso III do art. 109 e ao art. 115 do CPB.      A causa extintiva da punibilidade
em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se
prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros
termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição
como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu
direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 781).        O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão
condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A breve digressão fora
necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art.
61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi
em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao autor do fato pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DOS SUPOSTOS SUJEITOS ATIVOS EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-
se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00023347820198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:MATIAS LEITE DA SILVA VITIMA:O. E. . SENTENÃA
Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal,
foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da
obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO
SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da
Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem
oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os
presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como
mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00023781720098140065 PROCESSO ANTIGO: 200920008552
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o:
Procedimento Comum em: 03/12/2021 VITIMA:E. P. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO REU:ELIZABETH
SANTOS MORAIS Representante(s): OAB 7137-B - JOSEMIAS PORTELA PONTES (ADVOGADO)
REU:VASTI RODRIGUES DA SILVA. DECISÃO - MANDADO Considerando que o Defensor Público
desta Comarca está em gozo de licença, nomeio como advogado dativo Danielle Rodrigues da Silva,
OAB/PA n. 31.613, para, caso aceite o encargo, apresentar resposta à acusação em desfavor de Vasti
Rodrigues da Silva. Intime-se o dativo na forma do art. 370, § 4º do Código de Processo Penal.
Cumpra-se. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO E OFÃCIO Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA. PROCESSO: 00026997920128140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:L. S. P. A. REU:EUDES PEREIRA DA SILVA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ato processual, já se passaram mais de 03 (três) anos, prazo que se amolda a hipótese de
prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita observância ao inciso VI
do art. 109 do CPB. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do
Código Penal Brasileiro. Pois bem. Observa-se que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao autor, em
razão da necessidade de decretação da extinção da punibilidade. à importante ressaltar que o juiz
pode reconhecer de ofÃ-cio uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP). Portanto, não tendo o
Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe. II.I DO CRIME PREVISTOS NO ART. 155,
CAPUT DO CÃDIGO PENAL BRASILEIRO. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 155 -
Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. A
figura tÃ-pica descrita no caput do art. 155 do CP é denominada furto simples. Consiste em subtrair coisa
alheia móvel. A subtração é o ato de tomar para si aquilo que não está sob a sua legÃ-tima posse
ou de que não seja de sua propriedade. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma
sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa.
Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do delito está
consubstanciada no Auto de Apresentação e Apreensão de fl. 16 do IPL, no teor do depoimento toda
vÃ-tima (inteiro teor em mÃ-dia). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da denúncia. A
autoria não comporta dúvida, notadamente em razão do acusado ter sido preso em flagrante com o
objeto subtraÃ-do e pelo depoimento da vÃ-tima (inteiro teor em mÃ-dia). A vÃ-tima Edivam Vieira da Silva,
disse em juÃ-zo: [...] Que estava na motocicleta de propriedade do padrasto para buscar um peixe no setor
Itamarati e ao entrar na casa, o acusado aproveitando que a chave da motocicleta estava na ignição, a
furtou, logo depois a vÃ-tima juntamente com a polÃ-cia militar encontraram o acusado próximo ao terminal
rodoviário com a motocicleta. São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime do art. 155,
caput do Código Penal. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do
Pará, para: 1. DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE DO ACUSADO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, em relação à imputação da prática do delito tipificado no
art. 147 do Código Penal, com fundamento no art. 107, IV, do mesmo Código; 2. CONDENAR o
acusado JOSà FILHO LIMA DE OLIVEIRA, como incurso nas penas do art. 155, caput do Código Penal,
razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto
pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. - Dosimetria. A. Na
primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP.
A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente
primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há
o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do
crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos
autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima:
não há o que valorar nos autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo
legal em 01 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. B. Circunstâncias atenuantes e
agravantes. No que tange à segunda fase da dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de
circunstâncias atenuantes e agravantes. Posto isso, fixo a pena intermediária em 01 (um) ano de
reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. C. Causas de aumento e de diminuição de pena Não
havendo causas de aumento ou diminuição da pena, fica o réu condenado definitivamente a pena de
01 (um) ano de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. D. Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do
Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de
ganho fácil e a ambição do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do
salário mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. E. Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F. Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art.
33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da
execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade
aplicada. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, por não haver elementos nos autos para ser
decretada sua custódia preventiva. G. Da Substituição Da Pena Privativa De Liberdade Por Restritiva
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
De Direitos Nos termos do artigo 44, § 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por
uma restritiva de direito, qual seja: I) Prestar serviços à comunidade pelo tempo que lhe resta cumprir da
pena, junto ao Centro de Referência e Assistência Social (CRAS) de Xinguara/PA, localizada Rua Rio
Araguaia, n. 705, Marajoara, Xinguara/PA, pelo turno de 08 (oito) horas semanais, com observância do
art. 46 do Código Penal. Com a substituição da privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão
condicional da pena, nos moldes do art. 77, inciso III, do Código Penal. Disposições Finais: Condeno o
réu ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não
pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado
para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual
manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá
ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de
indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve
requerimento expresso do Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério
Público, mediante remessa dos autos. Intime-se o acusado pessoalmente, caso seja localizado, ou por
edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério
Público, da defesa e do sentenciado (importa esclarecer que o réu tem capacidade postulatória no
processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente
sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome do réu no rol
dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos
com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da
execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena restritiva de direito. c) Oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu, com suas devidas
identificações, acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em
julgado, concretizadas as diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00040703920168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:SILVANO SANTOS MENEZES Representante(s): OAB 23782-A - IVAN CARLOS GOMES
DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de
Ocorrência. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este
JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00046908520158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:UADILA ROCHA DE
OLIVEIRA VITIMA:A. C. O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 11. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00050507820198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:RENEI DE PAULA BARBOSA VITIMA:P. T. L. .
SENTENÃA Cuida-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência. Tratando-se, no caso, de crime que se
827
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
processa por meio de ação penal privada, nos termos do art. 145 do Código Penal, mostra-se
imprescindÃ-vel a iniciativa da suposta vÃ-tima no perÃ-odo de 06 (seis) meses a contar do dia em que vier
a saber quem é o autor do crime, conforme preceituam os arts. 103 do Código Penal e 38 do Código
de Processo Penal. Ademais, não houve protocolo de queixa crime/representação nos autos até a
data da sua expedição. Constata-se, com isto, que entre a data em que se soube do autor do suposto
fato e a da referida declaração já se passou o prazo semestral exigido para a propositura da
respectiva demanda. A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do
Código Penal Brasileiro.      Conforme lição de Guilherme de Souza Nucci sobre o instituto: (...)
Trata-se da perda do direito de ingressar com ação privada ou de representação por não ter sido
exercido no prazo legal. Atinge o direito de punir do Estado indiretamente, uma vez que, não mais
existindo possibilidade de se instaurar o devido processo legal, não se pode impor condenação.
(Manual de direito penal / Guilherme de Souza Nucci. 16. ed. - Rio de Janeiro: Forense, 2020., p. 801).
Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a
perfeita aplicação do instituto da decadência do direito de queixa ou de representação, pois não
exercido dentro do prazo estabelecido em lei, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61
do Código de Processo Penal. Assim, não tendo a suposta vÃ-tima exercido seu direito em tempo hábil,
o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao suposto autor do fato pela ocorrência
da decadência é medida que se impõe. DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA DECADÃNCIA DO DIREITO DE QUEIXA/REPRESENTAÃÃO, assim o
fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. Intime-se o Ministério Público com vista dos
autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00052135820198140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Termo Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:GEANE PEREIRA DE SOUSA
VITIMA:O. E. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a
proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato
comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00053349120168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:RUBENS SOUSA MARANHAO VITIMA:I. F. S. . Processo n. 0005334-91.2016.8.14.0065
AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â RUBENS SOUSA MARANHÃO CAPITULAÃÃO:
ART. 157, § 1º E § 2º, INCISO I E II C/C ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CÃDIGO PENAL
BRASILEIRO. SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério
Público contra RUBENS SOUSA MARANHÃO pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 1º
e § 2º, inciso I e II c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia
08 de fevereiro de 2017 (fls. 02/03), foi recebida em 02 de março de 2017 (fl. 04). O acusado foi citado
e apresentou resposta escrita à acusação por meio da Defensoria Pública do Estado do Pará. EmÂ
audiência de instrução e julgamento (fls. 25/26), foram ouvidas as testemunhas SGT/PMPA José de
Ribamar Filho e CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos e a vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho. Ausente o
acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. O acusado foi interrogado no dia
21 de novembro de 2017, através de Carta Precatória nº 0023652-50.2017.8.14.0401 expedida para a
Comarca de Belém/PA, estando o inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia. O Representante
do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu a condenação do acusado
Rubens Souza Maranhão, como incurso nas sanções do art. 157, § 1º e § 2º, inciso I e II (roubo
majorado) c/c art. 14, inciso II (tentativa), ambos do Código Penal. A Defensoria Pública requereu, entre
outras coisas, que seja a ação julgada improcedente, declarando-se a absolvição do réu, com
fulcro no art. 386, inciso II e V do CPP, por não ter sido provada a autoria delitiva dos fatos. Ãs fls. 63/66,
Este juÃ-zo sentenciou o processo, condenando o réu a pena definitiva em 02 (dois) anos e 08 (oito)
828
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
análise é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante
grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido Ã
impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. § 1º - Na mesma
pena incorre quem, logo depois de subtraÃ-da a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave
ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.
§ 2º A pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida
com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas. à do conhecimento de todos que
para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e
certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A
materialidade do delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante, no teor do depoimento da
vÃ-tima e das testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia) e pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 18
IPL). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da denúncia. A autoria não comporta
dúvida, conforme registro de ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além
disso, também se confirma a autoria do acusado pelo depoimento da vÃ-tima e das testemunhas,
estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. A vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho disse, em
juÃ-zo, ¿que estava na empresa juntamente com sua esposa, que o acusado chegou e disse boa noite e
já anunciou o assalto, que o acusado estava de posse de uma faca e foi em rumo da vÃ-tima, que o
acusado pegou uma pedra de mármore e jogou em sua direção para tomar seu celular, que o acusado
estava bêbado e drogado, que estava tão alterado que caiu no chão, que após a queda do acusado a
vÃ-tima pegou a faca e o acusado fugiu, logo passou uma viatura da polÃ-cia militar e em diligência
encontraram e prenderam o acusado, que após a prisão a vÃ-tima reconheceu o acusado, estando o
inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A testemunha SGT/PMPA José de Ribamar Filho,
ouvido em juÃ-zo, relatou que que foi acionado pela própria vÃ-tima, que o acusado estava de posse de
uma faca, que ao chegarem no local o acusado já tinha se evadido, que a própria vÃ-tima tinha tomado a
faca do acusado, que com a caracterÃ-sticas fÃ-sica e individuais saÃ-ram em diligência e encontraram o
acusado, que o acusado estava drogado, estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A
testemunha CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos, ouvido em juÃ-zo, disse que estavam passando e foram
chamados pela vÃ-tima que relatou que o acusado estava tentando roubar o celular, que já apontaram o
acusado virando a rua, que a vÃ-tima mostrou a faca que estava de posse do acusado e entregou ao os
policiais, que foram atrás do acusado e ao abordarem ele se encontrava uma chapinha dentro de uma
sacola, que o acusado não soube dizer de onde era a chapinha, que levaram o acusado para a
delegacia, que o acusado estava sozinho no momento da abordagem, estando o inteiro teor do
depoimento registrado em mÃ-dia.¿ Nessas circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de
Justiça, considera-se que a palavra dos policiais condutores da prisão constitui meio idôneo de prova
a embasar a condenação, como se observa a seguir: ¿A condição de as testemunhas serem
policiais não retira o valor da prova produzida, porque, como qualquer testemunha, prestam o
compromisso e a obrigação de dizer a verdade (CPP, arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência
consolidada desta Corte, o depoimento dos policiais prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a
resultar na condenação do réu, notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a
imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que
não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543 SP, 5.ª T., rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu
em seu interrogatório, afirmou ¿que não praticou o crime, que passou pela marmoraria, mas que não
estava armado, que aconteceu uma briga por lá e que ele passou na hora errada, que estava indo para
casa de seu filho e estava levando chapinha para sua filha, que não chegou a entrar no galpão, que a
vÃ-tima não fez o reconhecimento do acusado na delegacia, que não subtraiu nenhum celular, que não
conhecia a vÃ-tima, que já foi preso por coisa errada, que tinha ingerido bebida alcoólica, mas que ainda
estava no seu natural, que foi abordado pela vÃ-tima, mas que não anunciou nenhum assalto, estando o
inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia.¿ A negativa apresentada pelo acusado, carente em si
de verossimilhança, vem insolada nos autos, confrontada pelo mais da prova colhida, a qual demonstra
à saciedade a realidade da hipótese acusatória. O modo como se deu a tentativa de roubo foi descrito
de forma pormenorizadamente pela vÃ-tima, o conjunto probatório é seguro e convincente, dado que é
pela narrativa da vÃ-tima, com reconhecimento seguro do réu ratificado em JuÃ-zo, bem assim pelo relato
das testemunhas, de tal sorte que materialidade e autoria do delito encontram comprovadas. Observa-se,
contudo, que não foi levada a efeito por parte do acusado qualquer forma de violência em face das
vÃ-timas. A ameaça empregada ocorreu quando anunciou o assalto. Assim, não se mostra aplicável a
previsão contida no § 1º do art. 157 do Código Penal. Por este dispositivo tem-se a figura do roubo
impróprio, segundo o qual ¿Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraÃ-da a coisa, emprega
violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a impunidade do crime ou a detenção
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
da coisa para si ou para terceiro¿. Não restando provados fatos que ratifiquem esta imputação, deve
ela ser decotada por este JuÃ-zo, em observância ao que prevê o art. 383 do Código de Processo
Penal. São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime especificado na denúncia. 1. Tese do
Ministério Público: Qualificadora do concurso de duas ou mais pessoas (art. 157, § 2º, II). Com a
devida vênia ao entendimento defendido pelo Ministério Público, este JuÃ-zo entende que não deve
incidir a qualificadora indicada na denúncia. Embora o Parquet tenha conduzido toda a acusação
incluindo esta figura qualificada, não há na denúncia descrição de conduta do acusado que se
amolde a este tipo penal. Em audiência de instrução e julgamento, a própria vÃ-tima relata em seu
depoimento que o acusado anunciou o roubo sozinho, depoimento confirmado pelas testemunhas
policiais, que informaram que no momento da prisão o acusado estava sozinho. Em resumo, não há
prova nos autos de que o réu estava em concurso de duas ou mais pessoas. Acolho, por estas razões,
a tese sustentada pela defesa em alegações finais. Portanto, não merece acolhimento este pleito
formulado pelo Ministério Público. 2. Tese da defesa: Da negativa de autoria. Da análise do conjunto
probatório constante aos autos, não restam dúvidas quanto a autoria do acusado, devidamente
comprovada pelo Auto de Prisão em flagrante, pelo depoimento das testemunhas e, principalmente pela
declaração da vÃ-tima na fase inquisitorial e confirmada em juÃ-zo em que relata o ¿iter criminis¿ e
reconhece o acusado como autor do delito ocorrido. A alegação quanto a este ponto, não deve ser
reconhecida. 3. Tese da defesa: Da Impossibilidade de condenação baseada exclusivamente na
palavra da vÃ-tima. Com efeito, importante destacar trecho do depoimento da vÃ-tima Ivanildo Pereira
Sobrinho, relatando que ¿estava na empresa juntamente com sua esposa, que o acusado chegou e
disse boa noite e já anunciou o assalto, que o acusado estava de posse de uma faca e foi em rumo da
vÃ-tima, que o acusado pegou uma pedra de mármore e jogou em sua direção para tomar seu celular
[...], estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia.¿ A Jurisprudência é pacÃ-fica no
sentindo de que nos crimes contra o patrimônio, a palavra da vÃ-tima é de substancial relevância,
não podendo prosperar as teses de negativa de autoria e fragilidade probatória para embasar as
condenações quando seus relatos são subsistentes, mormente porque tais provas encontram-se em
sintonia com o restante do conjunto probatório constante nos autos, conforme o caso concreto, que
confirma o crime praticado pelo réu. Desse modo, peculiar relevância a palavra da vÃ-tima, capaz de
sustentar, principalmente quando amparada em outros elementos de prova, um juÃ-zo condenatório.
Assim, não merece acolhimento a tese da defesa, uma vez que da análise do conjunto probatório,
restou devidamente comprovado nos autos que o acusado praticou o delito que lhe foi imputado. 4. Tese
da defesa: Da Prova exclusivamente inquisitorial. Aduz a defesa que, não se deve proferir decreto
condenatório fundamentado apenas em prova produzida exclusivamente em inquérito, porque
desprovida dos princÃ-pios norteadores do devido processo legal. Embora respeitável a tese, entendo que
também não merece guarida. Em audiência de instrução e julgamento (fls. 25/26), foram ouvidas
as testemunhas SGT/PMPA José de Ribamar Filho e CB/PMPA Joseilson Teixeira Matos, estando o
inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. Além de confirmarem as declarações prestadas na
fase de inquérito, ambos foram inquiri-los livremente pela acusação e defesa, respondendo
detalhadamente a perguntas que lhes foram feitas, descrevendo como se deu a ação delituosa e a
prisão. A vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho foi ouvida em juÃ-zo, confirmando os fatos descritos na fase
inquisitorial (fls. 25/26), estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia. Ademais, o acusado foi
interrogado em juÃ-zo nos autos da Carta Precatória nº 0023652-50.2017.8.14.0401 expedida para a
Comarca de Belém/PA (fl. 37), estando o inteiro teor do interrogatório registrado em mÃ-dia. Assim,
resta claro e evidente que as provas foram produzidas sob o crivo do contraditório, não violando os
princÃ-pios norteadores do devido processo. Da Causa de Diminuição de Pena Trata-se de crime de
roubo na forma tentada, que não foi consumado por circunstâncias alheias à vontade do agente, desta
forma, o acusado faz jus à diminuição da pena prevista no art. 14, parágrafo único do Código Penal.
Majorante do Crime De Roubo O fundamento da exasperação da pena para esse delito está no fato do
maior perigo que envolve o meio executório, denotando uma ameaça maior à incolumidade fÃ-sica da
vÃ-tima. Logo, é imprescindÃ-vel para a caracterização da aludida majorante que haja prova segura do
emprego de arma, o que ocorreu pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 18 IPL), pelos
depoimentos das testemunhas e da vÃ-tima Ivanildo Pereira Sobrinho, que relatou que o acusado estava
de posse de uma faca, razão pela qual reconheço a existência da majorante prevista no artigo 157, §
2º, I, do Código Penal. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do
Pará, para CONDENAR O ACUSADO RUBENS SOUSA MARANHÃO, já qualificado nos autos, como
incurso nas sanções punitivas do art. 157, § 2º, I c/c art. 14, I, ambos do Código Penal. Razão
pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na
primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP.
A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente
primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há
o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do
crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos
autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima:
não há o que valorar nos autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo
legal em 04 (quatro) anos de reclusão. B. Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange Ã
segunda fase da dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de circunstâncias atenuantes e
agravantes. Posto isso, fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão. C. Causas de
aumento e de diminuição de pena Verifica-se a causa de diminuição prevista no art. 14, inciso II e
parágrafo único, do Código Penal. Posto isso, levando em consideração o iter criminis percorrido
pelo agente, e todo o conjunto probatório mencionado, bem como a vÃ-tima recuperou o bem diminuo a
pena intermediária no equivalente a 2/3 (dois terço), tornando-a em 01 (um) ano e 04 (quatro) meses de
reclusão. Considerando a causa de aumento de pena prevista no art. 157, § 2º, I, do Código Penal,
aumento a pena a 1/3 (um terço), tornando-a definitiva em 02 (dois) anos e 05 (cinco) meses de
reclusão. D. Da pena de multa Embora o preceito secundário do tipo penal determine a condenação
também ao pagamento de multa, deixo de fazê-lo por considerar que esta deliberação ocasionaria
verdadeira ¿reformatio in pejus¿ indireta, pois por ocasião da primeira sentença condenatória,
reformada por meio de recurso exclusivo da defesa, o JuÃ-zo sentenciante nada deliberou sobre o assunto.
E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória. Considerando que a detração da pena não
alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida,
inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do
Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da execução, motivando esta decisão, em
especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade aplicada. G) Substituição por Pena Restritiva de
Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade de
sanção estipulada aos condenados supera o limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além de o
crime ser praticado com violência e grave ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão
condicional da pena na forma do art. 77 do CP. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de
cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência
dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de
insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo
JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois
esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do
Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa
dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou por edital com prazo de 15
(quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e dos
sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória no processo penal para
interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se
as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol dos culpados; b)Â
Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados, formem-se novos autos com a classe:
¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal
conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas identificações, acompanhadas
de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as
diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON
DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00058500920198140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:LUVECINO COELHO CABRAL VITIMA:O. E. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00068156020148140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 ACUSADO:JOSE FERREIRA DE SOUSA FILHO
Representante(s): OAB 17765 - GENAISSON CAVALCANTE FEITOSA (ADVOGADO) VITIMA:O. S. T. E.
P. E. P. S. Representante(s): OAB 16534 - NILSON JOSE DE SOUTO JUNIOR (ADVOGADO)
ACUSADO:DAWSON LUIZ SCARPARO Representante(s): OAB 19843 - ERICA FERREIRA DE FRANCA
(ADVOGADO) ACUSADO:JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO Representante(s): OAB 19843 -
ERICA FERREIRA DE FRANCA (ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA.
Processo n. 0006815-60.2014.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃUS: JOSÃ
FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO
CAPITULAÃÃO: ARTS. 168, § 1º, III, E 298, C/C ARTS. 29 E 69, TODOS DO CÃDIGO PENAL
BRASILEIRO SENTENÃA Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra
JOSÃ FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA
BARSANULFO pela suposta prática dos crimes previstos nos artigos 168, § 1º, III, e 298, C/C artigos
29 e 69, todos do Código Penal. A denúncia foi oferecida no dia 10 de dezembro de 2014 (fls. 02/04) e
recebida no dia 31 de março de 2015 (fl. 05). Os acusados foram citados pessoalmente nos dias
29/04/2015 (Dawson - fl. 10), 31/08/2015 (Janisley - fl. 19) e 26/06/2015 (José - fl. 21). Respostas Ã
acusação apresentadas. Pugnou o acusado Dawson pela improcedência da denúncia (fls. 11/12). Já
a defesa de José Ferreira apenas arrolou testemunhas e pleiteou o recebimento da resposta (fls. 15/17).
A defesa de Janisley, por fim, também se manifestou pela improcedência da denúncia (fls. 22/23). Foi
realizada audiência de instrução no dia 03 de abril de 2018 (fls. 64/66). Procedeu-se a oitiva de
testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Maria da Conceição Holanda Oliveira, Luciano Teles
Bueno e Raimundo Marinaldo Guilherme), de testemunhas arroladas pela defesa (Janes Cleiton Souza da
Silva). Os acusados Janisley e Dawson foram interrogados, estando todo o teor dos depoimentos
registrado em mÃ-dia (fl. 67). Audiência em continuação no dia 13/08/2018, o acusado José Ferreira
foi interrogado, estando seu depoimento também registrado em mÃ-dia (fl. 74). Não houve
requerimentos na fase do art. 402 do CPP. Foram produzidas alegações finais por memoriais pela
acusação e pelas defesas. O Ministério Público, em sÃ-ntese, pugnou pela condenação do
acusado nos exatos termos da denúncia (fls. 77/86). As defesas de Dawson, Janisley e José Ferreira,
também em sÃ-ntese, pugnaram pela absolvição dos acusados por não existir prova suficiente para
a condenação de ambos (fls. 88/94 e 95/96). Era o que cabia relatar. Passo à fundamentação.Â
Conforme já relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério
Público Estadual imputa a JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY
DA SIQUEIRA BARSANULFO a suposta prática dos crimes tipificados nos artigos 168, § 1º, III, e 298,
C/C artigos 29 e 69, todos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os
pressupostos processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões
preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo
à análise do mérito. 1. Apropriação indébita. Condenação. O delito objeto de análise é assim
tipificado: Art. 168 - Apropriar-se de coisa alheia móvel, de que tem a posse ou a detenção: Pena -
reclusão, de um a quatro anos, e multa. A figura tÃ-pica descrita no caput do art. 168 do Código Penal
é denominada apropriação indébita. Segundo Damásio de Jesus: A caracterÃ-stica fundamental
desse crime é o abuso de confiança. O sujeito ativo, tendo a posse ou a detenção da coisa alheia
móvel, a ele confiada pelo ofendido, em determinado instante passa a comportar-se como se fosse dono,
ou se negando a devolvê-la ou realizando ato de disposição. [Jesus, Damásio de. Parte especial:
crimes contra a pessoa a crimes contra o patrimônio - arts. 121 a 183 do CP / Damásio de Jesus;
atualização André Estefam. - Direito penal vol. 2 - 36. ed. - São Paulo: Saraiva Educação, 2020.
p. 532] Narrou o Ministério Público na denúncia que em meados do ano de 2011 os denunciados
teriam se apropriado de coisa alheia, que detinham em razão do cargo ocupado. Que na qualidade de
coordenadores do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (SINTEPP),
¿utilizaram-se dos cheques número 850077, 850187, 850288, em valores de R$ 750,00, R$ 588,00, R$
588,00, R$ 712,00, R$ 712,00, entre outros em diversos segmentos comerciais do municÃ-pio de
Xinguara¿. à do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória
devem estar presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso
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concreto, ambos estão presentes. A materialidade delitiva do delito de apropriação indébita está
consubstanciada na conjugação das cártulas apreendidas (fls. 17/18 do IPL) e dos depoimentos
testemunhais, que deram conta de que os acusados de forma voluntária e intencional emitiram cheques
de propriedade do Sindicato para atender interesses particulares, conforme bem sintetizou o Ministério
Público às fls. 79/82, destacando-se neste sentido as informações prestadas pela Sra. Maria da
Conceição e pela confissão firmada pelo réu José Ferreira. A autoria igualmente não comporta
dúvida, notadamente em razão do depoimento das testemunhas inquiridas em juÃ-zo e das falas dos
réus, a exemplo do Sr. Janisley, que assumiu ter ido ao estabelecimento denominado Rosa Palmeirão
junto os demais acusados, ocasião em que um dos cheques foi emitido. A análise conjugada destas
provas permite a clara conclusão de que foi levada a efeito a conduta de apropriação de coisa alheia
móvel. Como dito na denúncia, os cheques eram de propriedade do SINTEPP e os acusados tinham
acesso a eles em razão do cargo que ocupavam na instituição, podendo deles dispor desde que para
atender as finalidades da instituição. Embora tenham os cheques sido assinados por apenas dois dos
acusados, é de se notar que houve ajuste entre todos eles, que agiram em comunhão de vontades nos
momentos de exaurimento do delito, que, no caso, ocorreram quando foram usufruÃ-das as indevidas
vantagens. Com isto, atendidos estão os requisitos previstos no art. 29 do Código Penal. Com o
lançamento da cártula para atender interesse pessoal, buscando vantagem para si, os acusados
subverteram a confiança neles depositada pelo Sindicato e levaram a efeito, de forma dolosa, a
pretensão de assenhoramento daquilo que era de propriedade da pessoa jurÃ-dica. Segundo explica
Guilherme de Souza Nucci sobre o elemento subjetivo deste delito: Elemento subjetivo do tipo especÃ-fico:
Não há. A vontade especÃ-fica de pretender apossar-se de coisa pertencente a outra pessoa está
Ã-nsita no verbo ¿apropriar-se¿. Portanto, incidindo o dolo sobre o núcleo do tipo, é isso suficiente
para configurar o crime de apropriação indébita. Além disso, é preciso destacar que o dolo é
sempre atual, ou seja, ocorre no momento da conduta ¿apropriar-se¿, inexistindo a figura por alguns
apregoada do ¿dolo subsequente¿. [Nucci, Guilherme de Souza. Manual de direito penal. - 16. ed. - Rio
de Janeiro: Forense, 2020. p. 1063] No presente caso, as provas colhidas na fase de investigação
policial, somadas à s provas apresentadas em juÃ-zo, notadamente os depoimentos dos acusados, dão
conta da certeza da materialidade e autoria do crime tipificado no art. 168 do Código Penal. Posto isso,
entende este magistrado que a medida mais correta é a prolação de sentença condenatória dos
acusados por este tipo penal. 1.1. Aumento de pena Aduz o Ministério Público que os acusados devem
sofrer as consequências da previsão contida no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal, que prevêÂ
aumento da pena em um terço, quando o agente recebeu a coisa em razão de ofÃ-cio, emprego ou
profissão. Conforme já informado acima, os acusados eram pessoas influentes no Sindicato, ocupando
inclusive cargos de elevada confiança, como diretorias e gerências (eleitos pelos seus pares), tanto que
lhes era conferido o direito de emitir cheques em nome da instituição e confeccionar demais
documentos para a sua gestão. Estando isto demonstrado, é aplicável a majorante, que deverá ser
observada na terceira fase da dosimetria das penas. 2. Falsificação de documento particular.
Absolvição. Imputa o Ministério Público aos acusados, ainda, a prática do crime tipificado no art.
298 do Código Penal. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 298 - Falsificar, no todo ou em
parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro: Pena - reclusão, de um a cinco
anos, e multa. Segundo informou o Parquet, ¿[...] após entrarem em exercÃ-cio Janisley passou a
falsificar as atas de Assembleia da categoria sempre em benefÃ-cio próprio, fazendo inserir
deliberações que não existiam, sendo elas o pagamento e emissão de cheques¿. A figura tÃ-pica
descrita no caput do art. 298 do Código Penal é denominada falsificação de documento particular.
Falsificar indica a contrafação, ou seja, a formação total ou parcial do documento. O agente forma o
documento por inteiro ou acresce dizeres, letras ou números ao documento verdadeiro. A outra figura
tÃ-pica é a alteração. Neste caso, o agente modifica o conteúdo do objeto material (modificação
de dizeres, signos, números, letras etc.). Encerrada a instrução, porém, estes fatos não foram
confirmados. As testemunhas ouvidas não lograram demonstrar que os acusados tivessem agido
dolosamente com o intento de praticar a referida infração penal. Conforme relataram as testemunhas,
era praxe no Sindicato (que ocorre até a presente data, segundo a testemunha Janes Cleiton Souza da
Silva), que as atas das assembleias fossem elaboradas em forma de rascunho para ser finalizada em
momento posterior, ficando o registro dos participantes em local apartado, como forma de ¿lista de
presença¿. Conforme a referida testemunha, este hábito não teve inÃ-cio na gestão dos acusados.
Para além disso, não foi indicado com precisão quais trechos das atas teriam sido adulterados, de
modo que este JuÃ-zo não pôde identificar em quais trechos teriam incidido eventuais condutas
tendentes à alteração ou falsificação dos documentos. Desta maneira, pairando dúvida quanto Ã
materialidade delitiva, é preciso considerar que a dúvida atua em favor dos réus. Com a instrução
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criminal, repita-se, não restou clara quaisquer condutas dos réus tendentes à contrafação total ou
parcial do documento. Assim, analisando as provas produzidas até o momento, mostra-se razoável o
parecer absolutório exarado pela defesa. Em conclusão, pelo corolário do princÃ-pio do in dubio pro
reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram insuficientes a ensejar a condenação
dos réus pela prática do crime de falsificação de documento particular, tipificado no art. 298 do
Código Penal III. DISPOSITIVO:         Diante do exposto, JULGO PARCIALMENTE
PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal para: a) CONDENAR os réus JOSà FERREIRA DE
SOUZA FILHO, DAWSON LUIZ SCAPARO E JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO, já qualificados
nos autos, como incursos nas sanções punitivas do art. 168 do Código Penal. b) ABSOLVER os
acusados da suposta prática do crime tipificado no artigo 298 do Código Penal. Passo a dosar as
respectivas penas a serem aplicadas, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código
Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. 1 - JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO a)
Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade
normal à espécie, razão pela qual considero a presente neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente neutra. a.3)
conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual considero a
presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto,
razão pela qual considero a presente neutra. a.5) motivos do crime: precedentes causais de caráter
psicológico da ação ou mola propulsora do delito, não induzem à exacerbação da reprimenda a
ser imposta, razão pela qual considero a presente neutra. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.7)
consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas levadas a efeito pelo condenado
macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que representam professores das escolas
públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório que os cheques indevidamente
lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida na cidade, o que fez com que
os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que tenderam por desmoralizar a classe
daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na
prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente
neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não
contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em
consideração desfavorável ao acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª
Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a
existência de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um)
ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias
atenuantes e agravantes Não vislumbro a existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Permanece a pena provisória no mesmo patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição
de pena Inexistem causas de diminuição da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de
pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto,
o réu JOSà FERREIRA DE SOUZA FILHO condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º, III, do
Código Penal à pena total de 01 (um) ano e 10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-
multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o
juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿. Verifica-se que a situação
econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantum
correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto. No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a pretensão de lucro fácil, tenho que a
elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o
valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento) do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do
fato. 2 - DAWSON LUIZ SCAPARO a) Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1)
culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade normal à espécie, razão pela qual considero a presente
neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos provas de que o réu registre antecedentes criminais,
razão pela qual considero a presente neutra. a.3) conduta social: não há nos autos provas de fatos
que a desabonem razão pela qual considero a presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é
inviável por conta da falta de elementos para tanto, razão pela qual considero a presente neutra. a.5)
motivos do crime: precedentes causais de caráter psicológico da ação ou mola propulsora do delito,
não induzem à exacerbação da reprimenda a ser imposta, razão pela qual considero a presente
neutra. a.6) circunstâncias do crime: não transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual
considero a presente neutra. a.7) consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas
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levadas a efeito pelo condenado macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que
representam professores das escolas públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório
que os cheques indevidamente lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida
na cidade, o que fez com que os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que
tenderam por desmoralizar a classe daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8)
comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na prática do delito, o que não pode ser pesado
contrário ao réu razão pela qual considero a presente neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente
decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não contribui para o cometimento do crime, ou é
considerado "normal à espécie", não há falar em consideração desfavorável ao acusado.¿
(Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j.
21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a existência de duas circunstâncias judiciais
desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um) ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de
reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Não vislumbro a
existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes. Permanece a pena provisória no mesmo
patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Inexistem causas de diminuição
da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista
no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto, o réu DAWSON LUIZ SCAPARO
condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º, III, do Código Penal à pena total de 01 (um) ano e
10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte) dias-multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60
do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a
pretensão de lucro fácil, tenho que a elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a
reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento)
do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. 3 - JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO a)
Circunstâncias judiciais (art. 59 do Código Penal) a.1) culpabilidade: o réu agiu com culpabilidade
normal à espécie, razão pela qual considero a presente neutra; a.2) antecedentes: não há nos autos
provas de que o réu registre antecedentes criminais, razão pela qual considero a presente neutra. a.3)
conduta social: não há nos autos provas de fatos que a desabonem razão pela qual considero a
presente neutra. a.4) personalidade: sua análise é inviável por conta da falta de elementos para tanto,
razão pela qual considero a presente neutra. a.5) motivos do crime: precedentes causais de caráter
psicológico da ação ou mola propulsora do delito, não induzem à exacerbação da reprimenda a
ser imposta, razão pela qual considero a presente neutra. a.6) circunstâncias do crime: não
transbordam aos delitos desta espécie, razão pela qual considero a presente neutra. a.7)
consequências do crime: se destacou da normalidade. As práticas levadas a efeito pelo condenado
macularam o bom nome que se espera que tenha um sindicato que representam professores das escolas
públicas. Reflete este raciocÃ-nio o fato de ter se tornado notório que os cheques indevidamente
lançados pelos réus foram utilizados em uma casa de shows conhecida na cidade, o que fez com que
os acontecimentos ganhassem elevada proporção ao passo que tenderam por desmoralizar a classe
daqueles que se viam representar pelos acusados. a.8) comportamento da vÃ-tima: em nada influenciou na
prática do delito, o que não pode ser pesado contrário ao réu razão pela qual considero a presente
neutra. ¿Esta Corte tem reiteradamente decidido que, quando o comportamento da vÃ-tima não
contribui para o cometimento do crime, ou é considerado "normal à espécie", não há falar em
consideração desfavorável ao acusado.¿ (Habeas Corpus nº 148275/MS (2009/0185759-6), 6ª
Turma do STJ, Rel. Sebastião Reis Júnior. j. 21.08.2012, unânime, DJe 05.09.2012). Considerando a
existência de duas circunstâncias judiciais desfavoráveis contra o réu, fixo a pena base em 01 (um)
ano, 04 (quatro) meses e 15 (quinze) dias de reclusão e 90 (noventa) dias-multa. b) circunstâncias
atenuantes e agravantes Não vislumbro a existência de circunstâncias agravantes ou atenuantes.
Permanece a pena provisória no mesmo patamar da base. c) Causas de aumento e de diminuição
de pena Inexistem causas de diminuição da pena. Está presente, porém, a causa de aumento de
pena no patamar de 1/3 (um terço) prevista no § 1º, III, do art. 168, do Código Penal. Fica, portanto,
o réu JANISLEY DA SIQUEIRA BARSANULFO condenado pelo crime tipificado no artigo 168, § 1º,
III, do Código Penal à pena total de 01 (um) ano e 10 (dez) meses de reclusão e 120 (cento e vinte)
dias-multa. d) Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de
multa o juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿. Verifica-se que a
situação econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantum
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correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto. No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com a pretensão de lucro fácil, tenho que a
elevação do valor do dia-multa é medida adequada para a reprovabilidade da conduta. Assim, fixo o
valor de cada dia-multa no equivalente a 20% (vinte por cento) do salário-mÃ-nimo vigente ao tempo do
fato. e) Do regime inicial da pena. As penas aplicadas aos acusados deverão ser cumpridas,
inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, do Código Penal. f)
Substituição por Pena Restritiva de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. Nos termos do artigo
44, § 2º, do Código Penal, substituo as penas privativas de liberdade dos acusados por duas restritivas
de direitos, quais sejam: I) Prestação de serviço à comunidade ou a entidades públicas junto Ã
Unidade de acolhimento institucional para pessoa idosa Marileide Dias Rodrigues dos Santos, localizada Ã
Rua Minas Gerais, n. 111. Tanaka 1, Xinguara/PA (Cel 94-99291-9267), pelo perÃ-odo de 01 (um) ano,
devendo ser cumprida à razão de 08 (oito) horas de tarefa por semana, fixadas de modo a não
prejudicar a jornada normal de trabalho, observado o art. 46 do Código Penal; II) Comparecer
bimestralmente neste JuÃ-zo, para informar e justificar as suas atividades. Com a substituição da
privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão condicional da pena, nos moldes do art. 77, inciso III,
do Código Penal. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento das custas processuais (art.
804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo
legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou
inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos
legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para
arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta
cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora
submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do Ministério Público,
conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa dos autos. Intime-se
as defesas por meio de diário oficial. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou
por edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério
Público, da defesa e dos sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória
no processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente
sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol
dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva do sentenciado, formem-se novos autos
com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da
execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional
Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação do réu, com suas devidas identificações,
acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71,
§ 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas
as diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00068472620188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 03/12/2021 AUTOR DO FATO:ANGELO DOS PASSOS TEIXEIRA NERY VITIMA:A. .
SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência. Ofertada a proposta de
Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o
cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da obrigação imposta (art.
72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos
autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se
imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por
cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela
Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00069033020168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS VITIMA:O. E. . PROCESSO N. 0006903-
30.2016.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â ARNALDO BARBOSA DOS
SANTOS CAPITULAÃÃO: ART. 14 DA LEI 10.826/03. S E N T E N Ã A I - RELATÃRIO. Trata-se de
ação penal proposta pelo Ministério Público, em face de ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS,Â
já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas do art. 14 da Lei 10.826/03. A
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denúncia foi oferecida em 07 de dezembro de 2016 (fl. 02/03) e recebida em 10 de março de 2017 (fl.
04). O acusado foi citado e apresentou resposta escrita à acusação por meio da Defensoria Pública
do Estado do Pará (fls. 10/11). Em audiência de instrução e julgamento (fl. 47/48), foram ouvidas as
testemunhas e na sequência passou-se ao interrogatório do acusado, estando o inteiro teor dos
depoimentos e interrogatório registrado em mÃ-dia. Audiência em continuação (fl. 55), foi ouvida a
testemunha Sergio Denis Teixeira, estando o inteiro teor do depoimento registrado em mÃ-dia. O
Representante do Ministério Público, em alegações finais orais, requereu a condenação do
acusado as sanções impostas pela prática do crime tipificado no art. 14 da Lei 10.826/03. A
Defensoria Pública apresentou alegações finais orais, requereu, entre outras coisas, a improcedência
do pedido na denúncia. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os
presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa ARNALDO
BARBOSA DOS SANTOS, já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas sanções punitivas
do art. 14 da Lei 10.826/03. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais
e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito.
Considerando-se que o crime previsto no art. 14 da Lei nº 10.826/03 visa a salvaguardar a segurança
pública e é classificado como crime de mera conduta e de perigo abstrato, de forma que a lei presume
a lesão ao bem jurÃ-dico tutelado, independe, para sua caracterização, de qualquer resultado
naturalÃ-stico. Nesse sentido, a remansosa jurisprudência do STJ, o qual dispensa inclusive o exame
pericial na arma, in verbis: ¿(...) A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça entende que o delito
de porte ilegal de arma de fogo é crime de mera conduta, mostrando-se prescindÃ-vel a realização de
perÃ-cia na arma objeto do ilÃ-cito. Nesse ponto, incide a Súmula n. 83 do STJ. (AgRg no AREsp
359.207/MG, Rel. Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, SEXTA TURMA, julgado em 20/11/2014, DJe
11/12/2014)¿ Dentro desse contexto, tem-se como consumado o delito desde que o sujeito ativo pratique
quaisquer das ações nucleares do tipo e não possua autorização para portar ou possuir arma, ou
ainda quando viole determinação legal ou regulamentar. à do conhecimento de todos que para que o
juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza da
autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do
delito está consubstanciada no Auto de Prisão em Flagrante, laudo pericial, no teor do depoimento das
testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia). Todas estas provas se mostram congruentes com parte da
denúncia. Tratou-se da apreensão em flagrante de uma pessoa portanto uma espingarda cartucheira de
calibre 36, sem número de série aparente e sem marca de fabricação aparente, com bandoleira e
cinco cartuchos de calibre 36 intactos, cuja arma e munição foram encontrados na posse de Arnaldo
Barbosa dos Santos (fl.10 do IPL). Os objetos foram periciados, tendo concluÃ-do o perito criminal que o
artefato ¿apresentou vestÃ-gios de ter efetuado tiro(s) anterior(es) ao exame, porém não se pode
precisar a recentidade do(s) mesmo(s). No momento da perÃ-cia a arma de fogo encontrava-se em
condições de funcionamento e apresentava potencialidade.¿. A autoria não comporta dúvida,
conforme registro de ocorrência acostado aos autos, além disso, também se confirma a autoria do
acusado pelo depoimento das testemunhas e pela confissão espontânea do acusado. Como se pode
perceber, há perfeita consonância entre os termos da denúncia e o depoimento das testemunhas.
São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime do art. 14 da Lei nº 10.826/03. III -
DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PROCEDENTE aÂ
DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, para CONDENAR o acusadoÂ
ARNALDO BARBOSA DOS SANTOS, já qualificado nos autos, denunciado com incurso nas
sanções punitivas do art. 14 da Lei nº 10.826/03. Razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a
ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI,
da Constituição Federal. IV - DOSIMETRIA DA PENA: A. Na primeira fase da dosimetria da pena,
passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1. Culpabilidade: agiu com
culpabilidade normal à espécie; A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente primário, ante à falta de
registro de sentença condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há o que valorar nos autos;
A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que
valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos autos; A.7. Consequências
do crime: não há o que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos
autos; Não havendo circunstâncias negativas, fixo a pena base no mÃ-nimo legal em 02 (dois) anos de
reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. b) circunstâncias atenuantes e agravantes Em que pese ter
sido reconhecida a circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, inciso III,
alÃ-nea ¿d¿, do Código Pena, deixo de valorá-la, considerando que a pena-base foi fixada em seu
patamar mÃ-nimo, em observância à sumula nº 231 do STJ. Não há circunstâncias agravantes a
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sido reconhecida a circunstância atenuante da confissão espontânea, prevista no art. 65, inciso III,
alÃ-nea ¿d¿, do Código Pena, deixo de valorá-la, considerando que a pena-base foi fixada em seu
patamar mÃ-nimo, em observância à sumula nº 231 do STJ. Não há circunstâncias agravantes a
serem observados. c) Causas de aumento e de diminuição de pena Em relação as causas de
aumento e diminuição verifico a inexistência d) Pena definitiva Fica, portanto, o réu SILVERIO
DELMASCHIO condenado com relação ao crime tipificado no artigo art. 14 da Lei nº 10.826/03, Ã
pena total de 02 (dois) anos de reclusão e multa de 10 (dez) dias-multa. e) Valor do dia-multa Nos termos
do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, Ã
situação econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o
principal critério norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei,
contudo, define que ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras
circunstâncias para tanto. No caso destes autos, contudo, não há qualquer informação sobre a
condição financeira do réu, de modo que fixo tal valor no correspondente a um trigésimo do maior
salário mÃ-nimo mensal vigente ao tempo do fato. f) Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. g) Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art.
33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da
execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade
aplicada. Concedo ao réu o direito de apelar em liberdade, por não haver elementos nos autos para ser
decretada sua custódia preventiva. h) Da Substituição Da Pena Privativa De Liberdade Por Restritiva
De Direitos Nos termos do artigo 44, § 2º, do Código Penal, substituo a pena privativa de liberdade por
duas restritivas de direitos, quais sejam: I) Prestação de serviço à comunidade ou a entidades
públicas junto à Unidade de acolhimento institucional para pessoa idosa Marileide Dias Rodrigues dos
Santos, localizada à Rua Minas Gerais, n. 111. Tanaka 1, Xinguara/PA (Cel 94-99291-9267), pelo
perÃ-odo de 01 (um) ano, devendo ser cumprida à razão de 08 (oito) horas de tarefa por semana, fixadas
de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho, observado o art. 46 do Código Penal; II)
Comparecer bimestralmente neste JuÃ-zo, para informar e justificar as suas atividades. Com a
substituição da privativa de liberdade, resta incabÃ-vel a suspensão condicional da pena, nos moldes
do art. 77, inciso III, do Código Penal. i) - Da Fixação Da Indenização MÃ-nima: Não que se falar
em indenização à vÃ-tima, em virtude da natureza do delito. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno o réu
ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não
pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado
para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização
monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual
manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá
ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Ocorrendo trânsito em julgado da
sentença, adotar as seguintes providências: 1. Lance-se o nome do condenado no rol de culpados e
façam-se as anotações e comunicações pertinentes, especialmente ao Tribunal Regional Eleitoral
para o fim de suspensão dos direitos polÃ-ticos, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal. 2.
Expeça-se a Guia de Execução e remeta-se ao JuÃ-zo da Execução Penal. 3. Com as cautelas de
praxe, arquivem-se via LIBRA, devendo a diligência ser certificada nos autos, aplicando-se o Provimento
nº 012/2009-CJCI-TJPA. 4. encaminhem-se a arma e as munições apreendidas ao Comando do
Exército, se ainda não o foi feito, no prazo máximo de 48 (quarenta e oito) horas, para destruição
ou doação aos órgãos de segurança pública ou às Forças Armadas, nos termos do art. 25,
caput, do Estatuto do Desarmamento. Intime-se, pessoalmente, o representante do Ministério Público
(art. 370, §4º, do Código de Processo Penal) e o réu (artigo 360 c/c 370, ambos do Código de
Processo Penal). Na hipótese de o réu não ser encontrados no endereço constante dos autos,
intime-se por edital (art. 392, IV, CPP). Intime-se a defesa por meio de publicação (art. 370, §1º).
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS
NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00124132420168140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:JULIO LINHARES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 23213-A - CLEIDIENE LISBOA DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:K. A. S. S.
VITIMA:L. P. S. VITIMA:J. S. S. . Processo n. 0012413-24.2016.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR:
MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU: JULIO LINHARES DE OLIVEIRA CAPITULAÃÃO: ART. 157, § 2º,
INCISO I E II, DO CÃDIGO PENAL C/C ART. 244-B DO ECA. SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os
autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra JULIO LINHARES DE OLIVEIRA pela
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suposta prática do crime previsto no art.157, § 2º, inciso I e II, do Código Penal c/c art. 244-b do ECA.
Denúncia oferecida no dia 17 de janeiro (fls. 02/03), foi recebida em 31 de janeiro de 2017 (fl. 04). O
acusado foi citado e apresentou resposta escrita à acusação (fls. 10/17). Em audiência de
instrução e julgamento (fls. 65/71), foram ouvidas as testemunhas, as vÃ-timas, e após passou-se ao
interrogatório do acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos e interrogatório registrado em mÃ-dia.
O Representante do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu a
absolvição do acusado por inexistir prova de ter o réu concorrido para a infrações penais descritas
na denúncia, nos termos do art. 386, V do CPP (fls. 81/82). A defesa apresentou alegações finais por
memoriais, requerendo a absolvição do acusado com fulcro no artigo 386, inciso V do Código de
Processo Penal, pela prática dos crimes previstos no art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art. 244-B do ECA.
à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os presentes autos de
ação penal pública em que o Ministério Público Estadual imputa JULIO LINHARES DE OLIVEIRA
pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, inciso I e II, do Código Penal c/c art. 244-B do
ECA. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as condições da
ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem vislumbro qualquer
nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito. Compulsando os autos,
verifica-se que é hipótese de absolvição em razão da ausência de provas de autoria, isso porque,
para caracterização do delito em comento, é imprescindÃ-vel a averiguação do dolo do acusado.
Em que pese o Auto de Prisão em Flagrante, Boletim de ocorrência e Auto de Apresentação e
Apreensão (fl. 05 IPL), não houve apreensão dos supostos celulares descrito na denúncia. Em juÃ-zo,
a vÃ-tima Jéssica da Silva Souza acompanhada por sua genitora relatou: que não se sabe dizer se foi o
acusado o autor do fato, que sofreram pressão dos policiais para o reconhecimento do acusado, que
não tem certeza do reconhecimento que fez na delegacia. Vale ressaltar o entendimento jurisprudencial
no sentido de que em delitos comumente praticados às escondidas, como no caso dos crimes
patrimoniais, o depoimento da vÃ-tima possui especial relevância. Conforme explica Guilherme Nucci,
existe grande diferença entre indÃ-cio e presunção, pois enquanto o primeiro ¿é um fato
secundário, conhecido e provado, que, tendo relação com o fato principal, autorize, por raciocÃ-nio
indutivo-dedutivo, a conclusão da existência de outro fato secundário ou outras circunstâncias¿, a
última ¿não é um meio de prova válido, pois constitui uma mera opinião baseada numa
suposição ou numa suspeita. à um simples processo dedutivo¿ (Código de Processo Penal
Comentado, ed. RT, 10ª ed., p. 542 e 545). Para a prolação de uma sentença penal condenatória
é indispensável prova robusta que dê certeza da existência do delito e seu autor. A livre convicção
do julgador deve sempre se apoiar em dados objetivos indiscutÃ-veis. Caso contrário, transformar-se-á o
princÃ-pio do livre convencimento em arbÃ-trio, pondera-se que o acusado foi preso em flagrante, mas
nenhum pertence das vÃ-timas fora localizado em seu poder. Nesse esteio, o colendo Superior Tribunal de
Justiça se manifestou: ¿A condenação requer certeza, sub 'specie universalis', alcançada com
prova válida, não bastando a alta probabilidade ou a certeza subjetiva do julgador¿ (STJ 5ª Turma -
REsp 363548/SC, Rel. Min. FELIX FISCHER (1109), j. 2/5/2005). Em conclusão, pelo corolário do
princÃ-pio do in dubio pro reo, reconheço que as provas colhidas nos autos se mostram insuficiente a
ensejar a condenação do réu pela prática do crime previsto no art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art.
244-B do ECA. III - DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO
IMPROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, paraÂ
ABSOLVER o acusado JULIO LINHARES DE OLIVEIRA, já qualificado nos autos, da suposta
prática do crime previsto no artigo art. 157, § 2º, inciso I e II, c/c art. 244-B do ECA, nos termos do
artigo 386, inciso V, do Código de Processo Penal. Intimem-se o Ministério Público do Estado do
Pará. Intime-se a defesa por meio de diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os acusados em
razão da natureza da sentença, e por inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem condenação em
custas processuais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021.
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00128368120168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:DELMA CARNEIRO SANTOS SOUZA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:J. S. P. . SENTENÃA Tratam-se os autos Termo Circunstanciado de Ocorrência.
Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O
autor do fato comprovou o cumprimento da obrigação. à o relatório. Decido. Ante o exposto,
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO em razão do cumprimento da
obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95). Intime-se o Ministério Público com vista dos
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autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em
julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste
juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.
Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Â
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00207599520158140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 03/12/2021 DENUNCIADO:FRANCISCO FERREIRA
NASCIMENTO VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. SENTENÃA
Tratam-se os autos de Ação Penal. Ofertada a proposta de Transação Penal, foi prontamente
aceita, e homologada por este JuÃ-zo. O autor do fato comprovou o cumprimento parcial da obrigação.
Este juÃ-zo, neste ato, revoga a condição imposta ao acusado por ocasião da audiência de ajuste
constante no item III da fl. 14. Ante o exposto, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO
SUJEITO ATIVO em razão cumprimento da obrigação imposta (art. 72 e seguintes da Lei 9.099/95).
Intime-se o Ministério Público com vista dos autos. Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo. Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme
autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. Â Â HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto  Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00917933320158140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:WESLEI LIMA DA SILVA VITIMA:N. J. B. L. . SENTENÃA      Trata-se de ação
penal em desfavor do réu qualificado nos autos.      Até a presente data, não se vislumbra a
ocorrência de quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código
Penal.      Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo
inicial para a referida contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em
que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito
imputado ao suposto autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos,
prescrevendo, portanto, em 04 (quatro) anos. Ademais, na data do fato, os sujeitos ativos eram menores
de 21 (vinte e um) anos, motivo pelo qual deve ser reduzido de metade o prazo de prescrição,
conforme prescrito pelo art. 115 do CP.      Sopesadas estas informações, verifica-se que a
pretensão punitiva estatal está fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do
fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre a data do fato e a ocorrência deste ato processual,
já se passaram mais de 03 (três) anos, prazo que se amolda a duas hipóteses de prescrição da
pretensão punitiva com base na pena em abstrato, em estrita observância aos incisos V e VI do art. 109
do CPB e art. 115.      A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso
IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo
Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de Rogério
Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado,
por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo
previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito
penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781).        O citado instituto, por
sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.       Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso
é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado,
devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.      Â
Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção
da punibilidade em relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se
impõe.       DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO
DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV,
do Código Penal.       Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o
retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e
arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.  Â
   Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.  Â
   Xinguara/PA, 02 de dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00001863120188140065
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
constantes do artigo 413 do Código de Processo Penal. Narra a denúncia que, no 10 de fevereiro de
2019, o acusado, com ¿animus necandi¿, teria desferido vários golpes de arma branca tipo canivete
contra a vÃ-tima Ramon Alves da Silva, provocando lesões perfurantes no pescoço, membro superior
direito, dorso e abdome, não o levando a óbito por circunstâncias alheias a sua vontade. Conta que o
réu agiu motivado por ciúmes de sua ex companheira Geslaine Lima Barros Guimarães, namorada da
vÃ-tima. Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito, notadamente
exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a autoria, as
provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo, que há
indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos termos
exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora, qualquer
elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade na
conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO O RÃU, devidamente qualificado, a fim de
que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas previstas
no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com fundamento no
artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso, imediatamente
conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00021491120178140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:IRISVAN DE SOUZA MORAES VITIMA:F. S. B. . Processo n. 0002149-
11.2017.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â IRISVAN DE SOUZA MORAES
CAPITULAÃÃO: ART. 157, CAPUT, DO CÃDIGO PENAL BRASILEIRO. SENTENÃA I - RELATÃRIO
Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público contra IRISVAN DE SOUZA
MORAES pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, do Código Penal. Denúncia
oferecida no dia 14 de março de 2017 (fls. 02/05), foi recebida em 27 de março de 2017 (fl. 06). O
acusado foi citado pessoalmente (fl. 09) e apresentou resposta escrita à acusação (fls. 10/13). EmÂ
audiência de instrução e julgamento realizada no dia 17/05/2017 (fls. 23/25), foi ouvida a testemunha
ERNANDES DOS SANTOS DA COSTA (registro em mÃ-dia - fl. 26). Audiência em continuação no dia
02/08/2017 foi ouvida a testemunha SGT/PM MARLON SOARES REIS (registro em mÃ-dia - fl. 52). O
Ministério Público desistiu da oitiva da vÃ-tima. Ausente o acusado, não houve realização de
interrogatório. O Representante do Ministério Público, em alegações finais por memoriais, requereu
a condenação dos réus nos exatos termos da denúncia (fls. 58/62). A Defensoria Pública requereu,
entre outras coisas, a absolvição do acusado. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO.
Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público
Estadual imputa IRISVAN DE SOUZA MORAES a suposta prática do crime previsto no art. 157, caput,
do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos processuais e as
condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou prejudiciais, nem
vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do mérito.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de absolvição em razão da ausência de provas
de autoria, isso porque, para caracterização do delito em comento, é imprescindÃ-vel a precisa
indicação do acusado. Por meio do auto de apresentação e apreensão (03 do IPL) foi comprovada
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
delito (fls. 09 do IPL). Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito,
notadamente exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a
autoria, as provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo,
que há indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos
termos exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora,
qualquer elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade
na conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO A RÃ, devidamente qualificado, a fim de
que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas previstas
no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com fundamento no
artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso, imediatamente
conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto
Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00090900620198140065 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES
A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO
DO PARA DENUNCIADO:LUCAS PARREIRA DA COSTA VITIMA:N. L. O. REU:COSME CARNEIRO DA
CONCEICAO Representante(s): OAB 19203-A - CLEOMAR COELHO SOARES (ADVOGADO) . Vistos.
Os réus, devidamente qualificados nos autos, estão sendo processados pelo Ministério Público, por
suposta prática de crime doloso contra a vida. A denúncia foi recebida e os réus regularmente citados,
apresentando defesa preliminar. Em audiência de instrução, produziu-se prova oral sobre que havia
interesse. Foram apresentadas alegações finais pela acusação e pela defesa. à O RELATÃRIO.
DECIDO. Inicialmente, relevante ressaltar que o autor da ação penal narrou adequadamente o fato
em conformidade com os ditames do artigo 41 do Código de Processo Penal, e isso, como parece claro,
permitiu ao acusado a mais ampla defesa e o contraditório regular do crime que lhe é imputado. No
mérito, o caso é mesmo de edição de um veredicto de admissibilidade da acusação, porquanto,
analisando os autos, conclui-se que estão presentes os pressupostos da sentença de pronúncia,
constantes do artigo 413 do Código de Processo Penal. Narra a denúncia que, no dia 04/09/2019, o
acusado Cosme Carneiro da Conceição, a mando do acusado Lucas Parreira da Costa, que lhe
ofereceu a quantia de R$ 2.000,00 , teria efetuado disparos com arma de fogo contra a vÃ-tima Nelcino
Lopes de Oliveira, com animus necandi, provocando as lesões descritas nos autos de exame de corpo
de delito (fls. 24 do IPL). Com efeito, foram colhidas informações que indicam a materialidade do delito,
notadamente exame de corpo de delito/exame cadavérico e a prova oral colhida em juÃ-zo. Quanto a
autoria, as provas reunidas durante a instrução do processo dão conta, num juÃ-zo não terminativo,
que há indÃ-cios suficientes para a prolação de um decreto jurisdicional de pronúncia nos exatos
termos exarados na denúncia. Finalmente, vale ressaltar que não há nos autos, ao menos por ora,
qualquer elemento seguro a permitir o reconhecimento de qualquer exclusão de ilicitude ou culpabilidade
na conduta do réu, de sorte que a prudência recomenda que esse caso seja examinado pelo Tribunal
Popular, porque, como juiz natural do processo, a ele compete, por desÃ-gnio constitucional (art. 5º,
XXXVIII, ¿d¿, da Constituição Federal de 1988), deliberar sobre a questão em tela. Se alguma
dúvida há a respeito da conduta dolosa do acusado, melhor que o tema seja enfrentado pelo Tribunal
Popular. O mesmo deve ser dito em relação às qualificadoras, sendo melhor que sobre ela também
delibere o Tribunal do Júri, porque, sendo a pronúncia mero juÃ-zo de possibilidade, não se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
justifica a exclusão de qualificadoras nesta fase processual quando o conjunto probatório não repele,
de forma manifesta e declarada, a sua existência. Se há dúvidas quanto à ocorrência das
qualificadoras, então, que a respeito disso decida o Tribunal Popular. Releva notar que, circunstâncias
atenuantes, se existentes, deverão ser submetidas ao crivo do Conselho de Sentença. Por fim, assinalo
que esta decisão anda de acordo com a jurisprudência majoritária no concernente à decisão deÂ
pronúncia, senão vejamos: ¿Na decisão de pronúncia, o juiz deve apresentar um juÃ-zo de
admissibilidade acerca da acusação, comedidamente sem excessos mas, dentro dos limites legais,
corretamente fundamentado. Isto se refere não só à forma básica do tipo mas, também, à s
qualificadoras porventura detectadas que tornam o crime hediondo¿ (STJ- Resp. 441.221-0-PI-Rel. Min.
FELIX FISCHER-5ª Turma- J.13.5.2003-Um.) (RSTJ-Julgados, jan. 2004, 173/84). Ante o exposto e
considerando tudo o mais que dos autos consta, PRONUNCIO OS RÃUS, devidamente qualificado, a fim
de que seja submetido a julgamento perante o egrégio tribunal do júri, como incurso nas penas
previstas no artigo 121, §2º, incisos I e IV (última parte) do Código Penal, o que faço com
fundamento no artigo 413 do Código de Processo Penal. Após o prazo recursal, com ou sem recurso,
imediatamente conclusos. Ciência ao Ministério Público. Ciência à Defesa.¿ ¿ Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de
Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00091432120188140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): CESAR LEANDRO
PINTO MACHADO A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:ALEXANDRE ALVES MOURA Representante(s): OAB
18254-A - DIOGO PIRELY CALDAS DE OLIVEIRA (ADVOGADO) VITIMA:R. M. A. . Processo n. 0009143-
21.2018.8.14.0065 Autor do fato: ALEXANDRE ALVES MOURA Vítima: ROSANGELA MARTINS DE
ARAUJO Endereços Cadastrados: AUTOR : MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
ENDEREÇO: NÃO FORNECIDO / NÃO FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO
FORNECIDO VITIMA : ROSANGELA MARTINS DE ARAUJO ENDEREÇO: NÃO FORNECIDO / NÃO
FORNECIDO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: NÃO FORNECIDO Data e hora de audiência: 27/11/2020
às 09 horas e 30 minutos DESPACHO - MANDADO Recebida a denúncia e determinada a citação do (a)
acusado (a), este (a) apresentou defesa. Designo audiência de Instrução e Julgamento para o dia que
consta do cabeçalho desta decisão. Intimem-se o acusado, eventual vítima e testemunhas arroladas pelo
MP e pela defesa. Ressalto que as testemunhas arroladas pela acusação e defesa deverão ser notificadas
a comparecer em audiência. Intimem-se o Ministério Público e eventual Advogado do Acusado, não tendo
intime a Defensoria Pública. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÇÃO OU OFÍCIO.
Xinguara/PA, 12 de novembro de 2019. CESAR LEANDRO PINTO MACHADO Juiz de Direito
PROCESSO: 00105113620168140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:LEVI FERNANDES DE PAULA JUNIOR VITIMA:E. E. S. P. . Processo n.
00105113620168140065 DECISÃO - MANDADO Tratam os autos de Ação Penal apuração do delito
previsto no art. 302, IV do CTB. Considerando a inviabilidade de realização da audiência de
instrução marcada anteriormente, redesigno-a para o dia 01 de novembro de 2022, às 09:00h.
Cumpra-se a segunda parte da decisão de fl. 31. Intimem-se o MP e a Defesa do Acusado. Intime-se o
acusado. SERVE A PRESENTE COMO MANDADO DE INTIMAÃÃO OU OFÃCIO. Xinguara/PA, 03 de
dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela vara
criminal de Xinguara-PA PROCESSO: 00117088920178140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:WDSON BERNARDO DOS SANTOS Representante(s): OAB 19114 - DIEGO LIMA
MOREIRA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . DECISÃO - MANDADO Tratam os autos de Ação Penal
apuração do delito previsto no art. 306, § 2º e art. 309 do CTB. Considerando a inviabilidade de
realização da audiência de instrução marcada anteriormente, redesigno-a para o dia 01 de
novembro de 2022, Ã s 11:00h. Intimem-se o MP e a Defesa do Acusado. INTIME-SE o acusado. Intimem-
se as testemunhas arroladas pelo Ministério Público e pela Defesa. SERVE A PRESENTE COMO
MANDADO DE INTIMAÃÃO OU OFÃCIO. Xinguara/PA, 03 de dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela vara criminal de Xinguara-PA PROCESSO:
00137828720158140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 07/12/2021
DENUNCIADO:RAFAEL MENDES DA SILVA Representante(s): OAB 14870 - CLAYTON DA COSTA
MOTTA (ADVOGADO) OAB 19203-A - CLEOMAR COELHO SOARES (ADVOGADO) VITIMA:J. A. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
no art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia 09 de março de 2012
(fls. 02/05), foi recebida em 15 de março de 2012 (fl. 79). O acusado foi citado e apresentou resposta
escrita à acusação (fls. 80/81). Em audiência de instrução e julgamento (fls. 191/192), foram
ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Alexandre Santos Coelho e Edivaldo José
Rodrigues), tendo o Parquet desistido das demais. Audiência realizada por meio de carta precatória (fls.
208/209), foi interrogado o acusado, tendo informado que, embora estivesse presente no momento do
evento delituoso (pilotando a motocicleta), desconhecia a intenção do assaltante, de modo que não
teve envolvimento na prática delito (registro em mÃ-dia - fl. 210). O Representante do Ministério
Público, em alegações finais orais, requereu a condenação do acusado nos termos da denúncia.
A defesa requereu, entre outras coisas, que seja a ação julgada improcedente, declarando-se a
absolvição do réu por falta de provas. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO. Conforme
relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público Estadual
imputa FÃBIO GOMES PEREIRA DA SILVA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, § 2º, I
e II, do Código Penal Brasileiro. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do
mérito. O delito objeto de análise é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. [...] § 2º A
pena aumenta-se de 1/3 (um terço) até metade: I - se a violência ou ameaça é exercida com
emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas. à do conhecimento de todos que para
que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes prova da materialidade e certeza
da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos estão presentes. A materialidade do
delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante, no teor do depoimento da vÃ-tima e das
testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia) e pelo Auto de Apresentação e Apreensão (fl. 29). Todas estas
provas se mostram congruentes com parte da denúncia. Foi apreendido, por ocasião dos fatos, (i) uma
arma de fogo do tipo pistola PT138, calibre 380; (ii) uma arma de fogo do tipo pistola, calibre 0.40; (iii) a
quantia de R$ 3.647,50 em dinheiro; (iv) uma motocicleta Honda CG Titan 125 Fan, placa MWL-7687; e (v)
dois aparelhos celulares, sendo um Nokia e um Samsung. A autoria não comporta dúvida, conforme
registro de ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além disso, também se
confirma a autoria do acusado pelo depoimento do policial que participou da ocorrência e das
testemunhas, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em mÃ-dia. O policial Alexandre disse em
juÃ-zo, resumidamente, que se recorda do acusado como um dos que portavam a pistola por ocasião da
abordagem. Que houve troca de tiros e que dois dos supostos assaltantes foram a óbito. Nessas
circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de Justiça, considera-se que a palavra dos policiais
condutores da prisão constitui meio idôneo de prova a embasar a condenação, como se observa a
seguir: ¿A condição de as testemunhas serem policiais não retira o valor da prova produzida,
porque, como qualquer testemunha, prestam o compromisso e a obrigação de dizer a verdade (CPP,
arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência consolidada desta Corte, o depoimento dos policiais
prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do réu, notadamente
quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o ônus de
demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543 SP, 5.ª T.,
rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu em seu interrogatório, confessou parcialmente seu
envolvimento no fato. Afirmou que estava no local, deu carona ao autor da subtração, inclusive na fuga,
porém não sabia da sua intenção delitiva, de modo que não concorreu para o roubo. A negativa
apresentada pelo acusado, carente em si de verossimilhança, vem insolada nos autos, quando
confrontada pelas demais provas colhidas, as quais demonstram à saciedade a realidade da narrativa
acusatória. Sendo assim, está comprovado que o réu agiu em concurso de pessoas com o Sr. Walison
Jhon dos Santos Souza, ambos portando arma de fogo, com o intendo de subtrair, mediante emprego de
grave ameaça, coisa alheia móvel. Deve prevalecer, neste cenário, a tese levantada pela defesa, que
pleiteia o reconhecimento da atenuante da confissão espontânea (art. 65, III, ¿d¿, do CP). Tratou-se,
no caso, de confissão parcial, que está considerada por este JuÃ-zo para a condenação do réu.
Assim, deve ser prestigiado o entendimento prevalente no Superior Tribunal de Justiça, segundo o qual,
¿Se a confissão, ainda que parcial, serviu de suporte para a condenação, ela deverá ser utilizada
como atenuante (art. 65, III, ¿d¿, do CP) no momento de dosimetria da pena¿. (HC 217.683/SP, Rel.
Min. Og Fernandes, Sexta Turma, julgado em 25/06/2013) São as razões pelas quais se condena o
réu pelo crime especificado na denúncia. III - Dispositivo. Diante do exposto e por tudo que consta dos
autos, JULGO PROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
para CONDENAR O ACUSADO FÃBIO GOMES PEREIRA DA SILVA, já qualificado nos autos, como
incurso nas sanções punitivas do art. 157, § 2º, I e II, do Código Penal. Razão pela qual passo a
dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do
Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na primeira
fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1.
Culpabilidade: agiu com culpabilidade elevada. Para se desvencilhar da perseguição policial, os
assaltantes intentaram contra a vida dos agentes de segurança pública, causando efetivo risco não
só para as vÃ-timas, mas também para os policiais envolvidos na ocorrência. A.2. Antecedentes:
acusado tecnicamente primário, ante à falta de registro de sentença condenatória em julgado; A.3.
Conduta social: não há o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do agente: não há o que valorar
nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que valorar nos autos; A.6. Circunstâncias do crime: não
há o que valorar nos autos; A.7. Consequências do crime: não há o que valorar nos autos; A.8.
Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos autos; Havendo uma circunstância negativa, fixo
a pena base em 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 30 (trinta) dias-multa. B.
Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange à segunda fase da dosimetria legal, inexistem
circunstâncias agravantes. Há, por outro lado, a atenuante da confissão espontânea (art. 65, III,
¿d¿, do CP). Assim, considerando esta circunstância e observando o teor da súmula 231 do Superior
Tribunal de Justiça, fixo a pena intermediária em 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa.
C. Causas de aumento e de diminuição de pena Inexistem causas de diminuição de pena.
Considerando as causas de aumento de pena previstas nos incisos I e II do art. 157, elevo a pena
intermediária no equivalente a 2/3 (dois terços), tornando-a definitiva em 06 (seis) anos e 08 (oito)
meses de reclusão, além de 50 (cinquenta) dias-multa. D. Valor do dia-multa Nos termos do art. 60 do
Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o juiz deve atender, principalmente, à situação
econômica do réu¿. Verifica-se que a situação econômica do réu deve ser o principal critério
norteador para a fixação do quantum correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que
ele não é o único, podendo o magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para
tanto. No caso destes autos, considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de
ganho fácil e a ambição do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do
salário mÃ-nimo vigente ao tempo do fato. E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória.
Considerando que a detração da pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do
regime inicial da pena. A pena deverá ser cumprida, inicialmente, em regime semiaberto, nos termos do
art. 33, § 2º, ¿b¿, e § 3º c/c art. 36, ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo
juÃ-zo da execução, motivando esta decisão, em especial, pelo quantum da pena privativa de
liberdade aplicada. G) Do regime inicial da pena. Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade, pois
observo que ele se manteve solto durante o curso do processo e isto em nada prejudicou o seu
andamento. H) Substituição por Pena Restritiva de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena.
IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade de sanção estipulada aos condenados supera o
limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além de o crime ser praticado com violência e grave
ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão condicional da pena na forma do art. 77 do CP.
DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento das custas processuais (art. 804 do CPP).
Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas pelo condenado no prazo legal, o crédito
correspondente será encaminhado para procedimento de cobrança extrajudicial ou inscrição em
dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência dos demais encargos legais (Lei Estadual
n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de insuficiência de recursos para arcar com o pagamento
das referidas custas deverá ser apreciada pelo JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar
um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório
e nem houve requerimento expresso do Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se
Ministério Público, mediante remessa dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam
localizados, ou por edital com prazo de 15 (quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal
do Ministério Público, da defesa e dos sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade
postulatória no processo penal para interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em
julgado da presente sentença e adote-se as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o
nome dos réus no rol dos culpados; b) Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados,
formem-se novos autos com a classe: ¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham
os autos da execução penal conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao
Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas
identificações, acompanhadas de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em
855
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
pretensão punitiva em relação ao crime tipificado no art. 288 do Código Penal. Quanto ao delito de
roubo, pugnou pela sua absolvição, por falta de provas. Ministério Público apresentou alegações
finais (fls. 540/543), onde postulou que este JuÃ-zo chame o feito à ordem, para que haja saneamento dos
atos e fórmulas legais praticadas nos autos. Acusado Wesley também apresentou alegações finais
(fls. 548/549), pleiteando também a declaração da prescrição e a absolvição do acusado, com
fundamento no art. 386, VII, do Código de Processo Penal. à o Relatório. DECIDO. II -
FUNDAMENTAÃÃO. Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o
Ministério Público Estadual imputou a LOUZIVAN SILVA SANTOS, DILOMAR RODRIGUES REIS,
WESLEY WANDERLEY LUIZ e CELSO APARECIDO DE SOUZA a suposta prática dos crimes previstos
nos artigos 157, § 2º, I, II 288, ambos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem
presentes os pressupostos processuais e as condições da ação penal. Foram, porém, arguidas
questões preliminares/prejudiciais, de modo que passo a analisá-las. II.1 - MORTE DO ACUSADO
DILOMAR. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Foi juntada aos autos certidão comprovando que o acusado
DILOMAR RODRIGUES REIS veio a óbito (fls. 495/496). Embora ciente, presumivelmente, da existência
deste documento, o Ministério Público nada manifestou acerca do fato. Registro, porém, que nos
termos do art. 66 do Código de Processo Penal, ¿Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer
extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofÃ-cio¿. Não foi carreada aos autos qualquer
manifestação tendente a impugnar ou a suscitar a falsidade do documento ou da informação que
nele contém, razão pela qual tomo-o como verdadeiro e apto a surtir efeitos jurÃ-dicos. Pois bem,
prevista no artigo 107, I, do Código Penal, a morte do agente é uma das causas de extinção da
punibilidade e, sendo assim, extingue a punibilidade a qualquer tempo. Como consequência, a morte
extingue todos os efeitos penais da condenação. Com base nestas informações e afirmações,
declaro extinta a punibilidade de DILOMAR RODRIGUES REIS, com fundamento no derradeiro dispositivo
legal citado. II.2 - PRESCRIÃÃO EM FAVOR DO ACUSADO WESLEY. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE.
Na folha 58 dos autos consta cópia da certidão de nascimento do acusado Wesley Wanderson Luiz,
documento que registra como data do seu nascimento o dia 31 de março de 1988. Considerando que o
suposto fato criminoso teria ocorrido no dia 11 de agosto de 2006, conforme consta na denúncia, conclui-
se que o referido réu contava à época do evento 18 anos de idade. Neste cenário, deve ser
reconhecida em seu favor o benefÃ-cio previsto no art. 115 do Código Penal, segundo o qual ¿São
reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do crime, menor de 21
(vinte e um) anos, ou, na data da sentença, maior de 70 (setenta) anos¿. Registra-se, ainda, que a
denúncia foi recebida no dia 17 de outubro de 2006, conforme registrado à fl. 116, tendo sido este o
último marco interruptivo para fins de contagem da prescrição da pretensão punitiva (art. 117, I, do
CP). Conjugando estes fatos e estas regras, declaro extinta a punibilidade do Sr. Wesley Wanderley Luiz,
com base no art. 107, IV, do Código Penal, pois entre a data do recebimento da denúncia até a
presente já se passaram mais de 10 (dez) anos, prazo correspondente à metade do maior lapso temporal
previsto para a prescrição com base na pena em abstrato (art. 109, I, do CP). II.3 - PRESCRIÃÃO
QUANTO AO ART. 288 DO CÃDIGO PENAL. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Exsurge da denúncia que
o Ministério Público imputou aos acusados a prática do delito à época dos fatos denominado
¿quadrilha ou bando¿, assim previsto no Código Penal: Art. 288 - Associarem-se mais de três
pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos. Â
Observando-se a pena máxima em abstrato para este delito, tem-se que a prescrição da pretensão
punitiva para este delito ocorre após o transcurso do prazo de 08 (oito) anos, segundo previsto no inciso
IV do art. 109 do Código Penal. Conforme já mencionado, o suposto fato criminoso teria ocorrido no dia
11 de agosto de 2006 e a denúncia foi recebida no dia 17 de outubro de 2006. Assim, é lÃ-dima a
conclusão de que também esta imputação foi alcançada pela causa extintiva da punibilidade em
comento. Assim sendo, declaro extinta a punibilidade dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO
APARECIDO DE SOUZA, com base no art. 107, IV, do Código Penal, quanto a atribuição da suposta
prática do crime tipificado no art. 288 do Código Penal, pois entre a data do recebimento da denúncia
até a presente já se passaram mais de 08 (oito) anos, prazo que se amolda à previsão contida no art.
109, IV, do Código Penal. II.4 - PRESCRIÃÃO EM PERSPECTIVA QUANTO AO ART. 157 DO CÃDIGO
PENAL. EXTINÃÃO DA PUNIBILIDADE. Por fim, tem-se ainda que a presente ação penal apura a
suposta prática do crime previsto no artigo 157, § 2º, incisos I e II, do Código Penal. Embora este
juÃ-zo não acolha, como regra, a tese que viabiliza a aplicação da prescrição em perspectiva, em
prestÃ-gio ao entendimento consolidado no âmbito do Superior Tribunal de Justiça (Súmula 438),
não se pode olvidar que em situações excepcionais mostra-se salutar esta solução. O presente
caso se amolda a esta exceção. Isto porque embora a referida imputação penal possua pena que
supera, em uma análise abstrata, o patamar de 12 (doze) anos de reclusão, que prescreve, portanto,
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em 20 (vinte) anos, conforme art. 109, I, do Código Penal, observa-se que já transcorreu entre o
recebimento da denúncia até a presente data prazo superior a 15 (quinze) anos. Compulsando os
autos, verifica-se ainda que a instrução do processo já se encerrou, porém o Ministério Público
requereu que este JuÃ-zo chame o feito à ordem e como consequência disto é salutar que alguns atos
processuais sejam refeitos, notadamente a apresentação de alegações finais, que foram ofertadas
pelas respectivas defesas antes mesmo da apresentação pelo Parquet. Soma-se a isto o fato de que os
Srs. Louzivan e Celso, segundo folha de antecedentes em anexo, não possuÃ-am contra si, à época
dos fatos, sentença penal condenatória com trânsito em julgado, motivo que os tornam tecnicamente
primários. Ao que indicam as informações constantes nos autos, eventual condenação dos
referidos acusados não alcançaria patamar superior a doze anos, de modo que é razoável presumir
que à época da sentença a pena aplicada já estará fulminada pela prescrição, na sua modalidade
retroativa. Conclui-se, assim, que muito próximo está de ocorrer a prescrição em relação a este
fato, ao passo que está distante a conclusão do processo, visto que, saneado o processo, deverão ser
reapresentadas todas as alegações finais, inclusive as do Ministério Público. Assim, considerando a
excepcionalidade do caso, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS
e CELSO APARECIDO DE SOUZA, quanto a imputação constante do art. 157 do Código Penal, assim
o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. III - DISPOSITIVO: Diante do exposto e por tudo
que consta dos autos, JULGO IMPROCEDENTE a DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público
do Estado do Pará, para: a) DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE do Sr. DILOMAR RODRIGUES
REIS, assim o fazendo com base no artigo 107, I, do Código Penal. b) DECLARAR EXTINTA A
PUNIBILIDADE Sr. WESLEY WANDERLEY LUIZ, quanto as imputações constantes dos artigos 157 e
288, ambos do Código Penal, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. c)
DECLARAR EXTINTA A PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO APARECIDO
DE SOUZA, quanto a atribuição da suposta prática do crime tipificado no art. 288 do Código Penal,
assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. d) DECLARAR EXTINTA A
PUNIBILIDADE dos Srs. LOUZIVAN SILVA SANTOS e CELSO APARECIDO DE SOUZA, quanto a
imputação constante do art. 157 do Código Penal, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do
Código Penal. Intimem-se o Ministério Público do Estado do Pará Intime-se a defesa por meio de
diário oficial. Deixo de intimar pessoalmente os acusados em razão da natureza da sentença, e por
inexistir efetivo prejuÃ-zo nesta medida. Sem condenação em custas processuais. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Xinguara/PA, 08 de dezembro de 2021. HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz
de Direito Substituto respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00023674420148140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021
INDICIADO:SILAS ARAUJO LIMA VITIMA:N. B. O. AUTOR:MINISSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO
PARA. Processo n. 0002367-44.2014.8.14.0065 AÃÃO PENAL AUTOR: MINISTÃRIO PÃBLICO RÃU:Â
SILAS ARAÃJO LIMA CAPITULAÃÃO: ART. 157, CAPUT, C/C ART. 14, INCISO II, AMBOS DO CÃDIGO
PENAL SENTENÃA I - RELATÃRIO Tratam os autos de Ação Penal movida pelo Ministério Público
contra SILAS ARAÃJO LIMA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, c/c art. 14, inciso
II, ambos do Código Penal Brasileiro. Denúncia oferecida no dia 02 de junho de 2014 (fls. 02/03), foi
recebida em 10 de junho de 2014 (fl. 04). O acusado foi citado e apresentou resposta escrita Ã
acusação por meio da Defensoria Pública do Estado do Pará. Em audiência de instrução e
julgamento (fls. 75/76), foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público (Atail Rodrigues
Pires e SD/PMPA Ricardo Sales Braga). Ausente o acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos
registrado em mÃ-dia (fl. 77). Consta à fl. 87 que foi realizada uma segunda audiência de instrução,
porém não consta nos autos mÃ-dia correspondente a este ato. Em suas alegações finais, o
Ministério Público pleiteou a condenação do réu nos termos da denúncia (fls. 76/80). Já a
defesa, em suas razões finais, pugnou pela absolvição do acusado, por não ter sido provada a
autoria delitiva, ou, alternativamente, que seja declarada a extinção da punibilidade do acusado, com
fundamento no princÃ-pio da irrelevância penal do fato. à o Relatório. DECIDO. II - FUNDAMENTAÃÃO.
Conforme relatado, cuidam os presentes autos de ação penal pública em que o Ministério Público
Estadual imputa SILAS ARAÃJO LIMA pela suposta prática do crime previsto no art. 157, caput, c/c art.
14, inciso II, ambos do Código Penal. Ao exame dos autos, verifico estarem presentes os pressupostos
processuais e as condições da ação penal. Não foram arguidas questões preliminares ou
prejudiciais, nem vislumbro qualquer nulidade que deva ser pronunciada de ofÃ-cio. Passo à análise do
mérito. O delito objeto de estudo é assim tipificado: Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou
para outrem, mediante grave ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio,
reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. à do
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conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar presentes
prova da materialidade e certeza da autoria delituosa. Pois bem, no presente caso concreto, ambos
estão presentes. A materialidade do delito está consubstanciada no Auto de prisão em Flagrante (fl. 05
do IPL) e no teor do depoimento das testemunhas (inteiro teor em mÃ-dia). Como se tratou de subtração
tentada, não foi elaborado Auto de Apresentação e Apreensão. Todas as provas, porém, se
mostram congruentes com a denúncia. A autoria não comporta dúvida, conforme registro de
ocorrência acostado aos autos e pelos termos de declarações, além disso, também se confirma a
autoria do acusado pelo depoimento do informante, Sr. Atail Rodrigues Pires, que presenciou o fato e
ajudou a vÃ-tima a se desvencilhar do acusado, estando o inteiro teor dos depoimentos registrado em
mÃ-dia. O referido informante disse em juÃ-zo, em resumo, que trabalhava como segurança na
rodoviária, ocasião em que viu o acusado atacar os passageiros, agredindo-os, que buscou socorrer um
passageiro e foi também agredido pelo réu, sendo socorrido pela polÃ-cia. Acrescentou que os ataques
tinham objetivavam a subtração da carteira dos passageiros. O policial militar que atendeu a
ocorrência declarou ratificou as informações prestadas pelo Sr. Atail (registro integral em mÃ-dia).
Nessas circunstâncias, de acordo com Superior Tribunal de Justiça, considera-se que a palavra dos
policiais condutores da prisão constitui meio idôneo de prova a embasar a condenação, como se
observa a seguir: ¿A condição de as testemunhas serem policiais não retira o valor da prova
produzida, porque, como qualquer testemunha, prestam o compromisso e a obrigação de dizer a
verdade (CPP, arts. 203 e 206, 1.ª parte). A jurisprudência consolidada desta Corte, o depoimento dos
policiais prestado em JuÃ-zo constitui meio de prova idôneo a resultar na condenação do réu,
notadamente quando ausente qualquer dúvida sobre a imparcialidade dos agentes, cabendo à defesa o
ônus de demonstrar a imprestabilidade da prova, o que não ocorreu no presente caso¿ (HC485.543
SP, 5.ª T., rel. Felix Fischer, 21.05.2019, v.u.). O réu, embora devidamente citado, não foi localizado
no endereço indicado, de modo que não pôde ser interrogado. O modo como se deu a tentativa de
roubo foi descrito de forma pormenorizadamente pelo informante, o conjunto probatório é seguro e
convincente, dado que é pela narrativa de pessoas que presenciaram os fatos, com reconhecimento
seguro do réu ratificado em JuÃ-zo, de tal sorte que materialidade e autoria do delito encontram
comprovadas. Fica, portanto, rechaçada a tese defensiva de negativa de autoria. Também não
merece ser acolhida a pretensão defensiva para aplicação do princÃ-pio da irrelevância penal do fato
(bagatela imprópria). A conduta levada a efeito pelo réu foi penalmente relevante. O réu agiu com
efetiva violência não só contra a vÃ-tima, mas também contra o segurança da rodoviária, um
senhor de elevada idade, e contra os policiais, pois houve tentativa de resistência por ocasião da sua
prisão. Como é sabido, a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal não concebe a aplicação
do princÃ-pio da insignificância em casos de roubo, ainda que tentado, posto que a ocorrência da
violência ou da grave ameaça descaracterizam os requisitos estabelecidos pela Corte, quais sejam: (i)Â
mÃ-nima ofensividade da conduta do agente; (ii) nenhuma periculosidade social da ação; (iii) grau
reduzido de reprovabilidade do comportamento; (iv) inexpressividade da lesão jurÃ-dica provocada.
São as razões pelas quais se condena o réu pelo crime especificado na denúncia III - Dispositivo.
Diante do exposto e por tudo que consta dos autos, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTEÂ aÂ
DENÃNCIA ofertada pelo Ministério Público do Estado do Pará, para CONDENAR O ACUSADO
SILAS ARAÃJO LIMA, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas do art. 157, caput,
c/c art. 14, II, ambos do Código Penal. Razão pela qual passo a dosar a respectiva pena a ser aplicada,
em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código Penal c/c art. 5º, XLVI, da
Constituição Federal. IV - Dosimetria da Pena. A. Na primeira fase da dosimetria da pena, passo Ã
análise das circunstâncias previstas nos artigos 59 do CP. A.1. Culpabilidade: agiu com culpabilidade
elevada. Embora não tenha logrado subtrair os objetos pretendidos, o acusado, conforme já registrado,
agiu com efetiva violência não só contra a vÃ-tima, mas também contra o segurança da rodoviária,
um senhor de elevada idade, e contra os policiais, pois houve tentativa de resistência por ocasião da
sua prisão. A.2. Antecedentes: acusado tecnicamente primário, ante à falta de registro de sentença
condenatória em julgado; A.3. Conduta social: não há o que valorar nos autos. A.4. Personalidade do
agente: não há o que valorar nos autos; A.5. Motivo do crime: não há o que valorar nos autos; A.6.
Circunstâncias do crime: não há o que valorar nos autos; A.7. Consequências do crime: não há o
que valorar nos autos; A.8. Comportamento da vÃ-tima: não há o que valorar nos autos; Havendo uma
circunstância negativa, fixo a pena base em 04 (quatro) anos e 09 (nove) meses de reclusão e 50
(cinquenta) dias-multa. B. Circunstâncias atenuantes e agravantes. No que tange à segunda fase da
dosimetria legal, é possÃ-vel verificar a inexistência de circunstâncias atenuantes e agravantes. Posto
isso, fixo a pena intermediária no mesmo patamar da pena base. C. Causas de aumento e de
diminuição de pena Verifica-se a causa de diminuição prevista no art. 14, inciso II e parágrafo
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único, do Código Penal. Posto isso, levando em consideração o iter criminis percorrido pelo agente, e
todo o conjunto probatório mencionado, diminuo a pena intermediária no equivalente a 1/3 (um terço),
tornando-a definitiva em 03 (três) anos e 02 (dois) meses de reclusão, além de 30 (trinta) dias-multa.
D. Valor do dia-multa  Nos termos do art. 60 do Código Penal, ¿Na fixação da pena de multa o
juiz deve atender, principalmente, à situação econômica do réu¿.  Verifica-se que a situação
econômica do réu deve ser o principal critério norteador para a fixação do quantumÂ
correspondente à pena pecuniária. A Lei, contudo, define que ele não é o único, podendo o
magistrado, no caso concreto, considerar outras circunstâncias para tanto.  No caso destes autos,
considerando a natureza dos delitos, que guarda relação com o intento de ganho fácil e a ambição
do réu por bens de consumo, fixo o valor de cada dia-multa em metade do salário mÃ-nimo vigente ao
tempo do fato. E) Detração do perÃ-odo de prisão provisória. Considerando que a detração da
pena não alterará o regime inicial, deixo de realizá-la. F) Do regime inicial da pena. A pena deverá ser
cumprida, inicialmente, em regime aberto, nos termos do art. 33, § 2º, ¿c¿, e § 3º c/c art. 36,
ambos do Código Penal, em local a ser designado pelo juÃ-zo da execução, motivando esta decisão,
em especial, pelo quantum da pena privativa de liberdade aplicada. G) Substituição por Pena Restritiva
de Direitos e Suspensão Condicional Da Pena. IncabÃ-vel a substituição da pena, pois a quantidade
de sanção estipulada aos condenados supera o limite do artigo 44, inciso I, do Código Penal. Além
de o crime ser praticado com violência e grave ameaça. Da mesma forma não faz jus a suspensão
condicional da pena na forma do art. 77 do CP. DISPOSIÃÃES FINAIS: Condeno os réus ao pagamento
das custas processuais (art. 804 do CPP). Registre-se que na hipótese de não pagamento das custas
pelo condenado no prazo legal, o crédito correspondente será encaminhado para procedimento de
cobrança extrajudicial ou inscrição em dÃ-vida ativa, sofrendo atualização monetária e incidência
dos demais encargos legais (Lei Estadual n. 9.217/2021), e que eventual manifestação de
insuficiência de recursos para arcar com o pagamento das referidas custas deverá ser apreciada pelo
JuÃ-zo competente para esta cobrança. Deixo de arbitrar um valor a tÃ-tulo de indenização cÃ-vel, pois
esse tema não fora submetido ao crivo do Contraditório e nem houve requerimento expresso do
Ministério Público, conforme jurisprudência do STJ. Intime-se Ministério Público, mediante remessa
dos autos. Intimem-se os acusados pessoalmente, caso sejam localizados, ou por edital com prazo de 15
(quinze) dias, em caso contrário. Transcorrido o prazo recursal do Ministério Público, da defesa e dos
sentenciados (importa esclarecer que os réus têm capacidade postulatória no processo penal para
interpor Recurso de Apelação), certifique-se o trânsito em julgado da presente sentença e adote-se
as seguintes providências logo em seguida: a) Lance-se o nome dos réus no rol dos culpados; b)Â
Expeça-se a guia de execução definitiva dos sentenciados, formem-se novos autos com a classe:
¿execução penal¿, arquivem-se os presentes autos e venham os autos da execução penal
conclusos para o inÃ-cio do cumprimento da pena. c) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste
Estado, comunicando a condenação dos réus, com suas devidas identificações, acompanhadas
de fotocópia da presente decisão, para cumprimento do quanto disposto nos arts. 71, § 2º, do
Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituição Federal. Transitado em julgado, concretizadas as
diligências acima determinadas, arquivem-se os autos. Xinguara/PA, 08 de dezembro de 2021. HUDSON
DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA
PROCESSO: 00048438920138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal de Competência do Júri em: 09/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JOSE ANDERSON DA SILVA FERREIRA DENUNCIADO:ROMULO DE SOUZA SANTOS
VITIMA:E. S. N. . DECISÃO Cite-se os acusados nos endereços informados pelo representante do
Ministério Público à fl. 12. Cumpra-se. Xinguara-PA, 07 de dezembro de 2021. HUDSON DOS
SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara-PA
PROCESSO: 00053253720138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo
Circunstanciado em: 09/12/2021 INDICIADO:A ESCLARECER VITIMA:M. P. A. VITIMA:R. M. S. .
SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta prática de delito
submetido ao rito da Lei 9.099/1995.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de
quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.     Â
Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida
contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade
criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado ao suposto
autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos, prescrevendo, portanto,
em 04 (quatro) anos. Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está
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fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia,
ou mesmo entre este e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 04 (quatro) anos,
prazo que se amolda à hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em abstrato,
em estrita observância ao inciso V do art. 109 do CPB.      A causa extintiva da punibilidade em
estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se
prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros
termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição
como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu
direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da
punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2006, p. 781).        O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies:
prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado,
distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão
condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A breve digressão fora
necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art.
61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi
em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em relação ao autor do fato pela
ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      DECLARO EXTINTA A
PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal.       Intime-
se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem oposição do
órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os presentes autos,
independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia como mandado,
conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 07 de dezembro 2021. Â
HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara Criminal de
Xinguara/PA PROCESSO: 00064001420138140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:JOAQUIM HENRIQUE
FRANCO Representante(s): OAB 18858 - LUCENILDA DE ABREU ALMEIDA (ADVOGADO)
AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. Poder Judiciário Tribunal de Justiça do
Estado do Pará 2ª Vara da Comarca de Xinguara PROCESSO Nº. 0006400-14.2013.8.14.0065
DECISÃO        Considerando o pedido de restituição da fiança criminal, desarquivem-se os
referidos autos.        Diante do trânsito em julgado da sentença que declarou extinta a
punibilidade do agente pela prescrição da pretensão punitiva, devidamente certificado, o valor da
fiança deve ser restituÃ-do, nos termos do art. 337 do Código de Processo Penal.        Assim,
DEFIRO o pedido para determinar que a fiança paga seja restituÃ-da a JOAQUIM HENRIQUE FRANCO,
com fundamento no art. 337 do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Intime-se por meio de seu patrono constituÃ-do nos
autos.        Após os expedientes necessários, arquivem-se os autos.        Cumpra-
se. Sendo o caso, servirá o presente, por cópia, como MANDADO/OFÃCIO.        Xinguara/PA,
09 de dezembro de 2021. Â Â Â Â Â Â Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Substituto        Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO:
00079859620168140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 09/12/2021 AUTOR DO
FATO:EMERSON MENDES DOS SANTOS AUTOR DO FATO:MARCIONE MARTINS MONTEIRO
VITIMA:O. E. . SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta
prática de delito do artigo 28 da Lei nº 11.343/06.      Tratando-se de crimes classificados como
de consumação instantânea, o termo inicial para a referida contagem é a data em que ele se
consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade criminosa, de acordo com o artigo
111, I e II, do Código Penal.      Quanto ao delito previsto no art. 28 da Lei 11.343/06, na regra do
art. 30 do mesmo diploma legal, o prazo prescricional é estabelecido em 02 anos.      Sopesadas
estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está fulminada pela prescrição. Â
    Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia, ou mesmo entre este e a
ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 02 (dois) anos, prazo que se amolda ao art. 30
da Lei 11.343/2006.      A causa extintiva da punibilidade em estudo está prevista no art. 107,
inciso IV, do Código Penal Brasileiro.      Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi
pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição de
Rogério Greco: (...) poderÃ-amos conceituar a prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de
tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de
direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2006, p. 781).      O citado instituto, por
sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e
prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela
ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre
após.      Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso
é possÃ-vel a perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado,
devendo o juiz declará-la de ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.     Â
Assim, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção
da punibilidade em relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se
impõe.      DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DOS SUPOSTOS SUJEITOS ATIVOS EM
RAZÃO DA PRESCRIÃÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo
107, IV, do Código Penal.      Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.     Â
Com o retorno dos autos, sem oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e
arquivem-se imediatamente os presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.  Â
   Sirva-se esta por cópia como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB.  Â
   Xinguara/PA, 07 de dezembro de 2021.  HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito
Substituto Respondendo pela Vara Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00103055120188140065
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS
NUNES A??o: Termo Circunstanciado em: 09/12/2021 AUTOR DO FATO:JOSE ALVES DE SOUSA.
SENTENÃA      Trata-se de termo circunstanciado de ocorrência por suposta prática de delito
submetido ao rito da Lei 9.099/1995.      Até a presente data, não se vislumbra a ocorrência de
quaisquer dos marcos interruptivos da prescrição, nos termos do art. 117 do Código Penal.     Â
Tratando-se de crimes classificados como de consumação instantânea, o termo inicial para a referida
contagem é a data em que ele se consumou, ou, no caso de tentativa, do dia em que cessou a atividade
criminosa, de acordo com o artigo 111, I e II, do Código Penal.      O delito imputado ao suposto
autor do fato possui pena máxima que não supera o prazo de 02 (dois) anos, prescrevendo, portanto,
em 04 (quatro) anos. Sopesadas estas informações, verifica-se que a pretensão punitiva estatal está
fulminada pela prescrição.       Isto porque, entre a data do fato e o recebimento da denúncia,
ou mesmo entre a data do fato e a ocorrência deste ato processual, já se passaram mais de 03 (três)
anos, prazo que se amolda a hipótese de prescrição da pretensão punitiva com base na pena em
abstrato, em estrita observância ao inciso V do art. 109 do CPB.      A causa extintiva da
punibilidade em estudo está prevista no art. 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro.     Â
Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo.
Em outros termos, e usando da preciosa lição de Rogério Greco:  (...) poderÃ-amos conceituar a
prescrição como o instituto jurÃ-dico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer
valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a
extinção da punibilidade (GRECO, Rogério. Curso de direito penal - parte geral. 7ª ed. Rio de
Janeiro: Impetus, 2006, p. 781). Â Â Â Â Â Â Â O citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em
duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão
executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em
julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorre após.       Pois bem. A
breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possÃ-vel a perfeita
aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado, devendo o juiz declará-la de
ofÃ-cio, nos termos do art. 61 do Código de Processo Penal.       Assim, não tendo o Estado
exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade em
relação ao autor do fato pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe.      Â
DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DO SUPOSTO SUJEITO ATIVO EM RAZÃO DA PRESCRIÃÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA ESTATAL, assim o fazendo com base no artigo 107, IV, do Código Penal. Â
     Intime-se o Ministério Público com vista dos autos.      Com o retorno dos autos, sem
oposição do órgão ministerial, certifique-se o trânsito em julgado e arquivem-se imediatamente os
presentes autos, independente de nova manifestação deste juÃ-zo.      Sirva-se esta por cópia
como mandado, conforme autoriza o Provimento n. 003/2009-CJRMB. Â Â Â Â Â Xinguara/PA, 07 de
dezembro de 2021. Â HUDSON DOS SANTOS NUNES Juiz de Direito Substituto Respondendo pela Vara
Criminal de Xinguara/PA PROCESSO: 00107117220188140065 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): HUDSON DOS SANTOS NUNES A??o: Ação
Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
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CHARLES CORDEIRO ALMEIDA e relacionada ao crime previsto no art. 157, §2º, I e II do Código
Penal, ocorrido em 08/07/2011. A denúncia foi recebida em 25/07/2011 (fl. 06). Nas fls. 18/23, o
denunciado apresentou resposta à acusação. No dia 17/05/2012 foi realizada audiência de
instrução e julgamento, oportunidade em que foram ouvidas as testemunhas Almir José Costa e
Cezar augusto Negrão dos Santos, fl. 47. Por meio de carta precatória, fl. 85, foi ouvida a testemunha
Gracielson da Paixão Souza. Em 25/06/2014 foi dada continuidade à audiência de instrução e
julgamento, ocasião em que foi realizado o interrogatório do denunciado, fls. 101/102. O Ministério
Público, em alegações finais, requereu a condenação do denunciado nas penas do art. 157, §2º,
I e II, do Código Penal, fls. 112/116. A defesa, por sua vez nas fls. 118/122 a aplicação da
circunstância atenuante prevista no artigo 65, III, d, do Código Penal e a exclusão das qualificadoras.
Vieram os autos conclusos. ÿ o relatório. DECIDO. Da análise dos autos verifico que decorreu o prazo
prescricional da pretensão punitiva do estado em relação ao denunciado HEDERSON CHARLES
CORDEIRO ALMEIDA e pelo crime disposto no crime do art. 157, §2º, I e II do Código Penal. Como
é cediço, a pena aplicada ao delito é de 4 (quatro) anos a 10 (dez) anos de reclusão e prescreve,
segundo o art. 109, inciso II, do Código Penal, em 16 (dezesseis) anos. Diz o Código Penal: Art. 109 - A
prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no §1º. do art. 110
deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
(...) II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede a doze; (...)
Ademais, o denunciado era menor de 21 (vinte e um) anos de idade na época dos fatos (08/07/2011),
pelo que são reduzidos pela metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao tempo do
crime, menor de 21 (vinte e um) anos (art. 115, do Código Penal). Diante do exposto, com fundamento
nos arts. 107, inciso IV, c/c 109, inciso II, art. 115, todos do Código Penal, declaro extinta a punibilidade
do réu HEDERSON CHARLES CORDEIRO ALMEIDA em relação ao crime tipificado no art. 157,
§2º, I e II do Código Penal. Sem condenação em custas processuais. P.R.I. Ciência pessoal ao
Ministério Público e à Defensoria Pública/advogado. Certificado o trânsito em julgado, arquivem-se
os autos, com observância das cautelas legais. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
nos autos, em face do MUNICÃPIO DE CAPITÿO POÿO, também devidamente qualificado. Alega a
requerente que foi contratada pelo munÃ-cipio de forma temporária no dia 01/06/2006 para exercer a
função de servente. Sustenta que o contrato de trabalho foi prorrogado diversas vezes até o seu
término, em 31/12/2016, tendo em vista a mudança da gestão municipal. No mérito, pugna pelo
recebimento de valores referentes ao FGTS, férias e terço constitucional em dobro relativos aos
últimos cinco anos. Juntou documentos (fls. 10/73) Regularmente citado, o requerido contestou a ação
tempestivamente às fls. 77/93. Preliminarmente, requereu o reconhecimento da prescrição da
cobrança de FGTS em face da Fazenda Pública e no mérito requereu a improcedência da ação,
uma vez que não teria a requerente direito aos depósitos de FGTS e às outras verbas pleiteadas. Em
audiência de instrução realizada foi ouvida a parte requerente e apresentadas alegações finais
orais, fls. 108/109. ÿ o relatório. Decido. DA PRESCRIÿÿO QUINQUENAL DO FGTS: Por
aplicação analógica do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/1990, a qual regula o FGTS, restou pacificado
na jurisprudência que o prazo prescricional para o trabalhador cobrar contribuições de FGTS não
recolhidas seria de trinta anos. Â Entretanto, em 13/11/2014, no julgamento do ARE 709.212-DF, com
repercussão geral reconhecida, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei nº
8.036/90 e do art. art. 55, do Decreto nº 99.684/90 (Regulamento do FGTS), decidindo assim que o prazo
prescricional para a cobrança de depósitos de FGTS estaria regulado no art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, sendo quinquenal. Vale ressaltar que o STF procedeu à modulação de efeitos
desta decisão, atribuindo-lhe eficácia ex-nunc. Deste modo, ficou regulado que nas hipóteses onde o
termo inicial da prescrição ocorra após a data de sua prolação, aplica-se de imediato o prazo
prescricional de cinco anos. Ao revés, nos casos em que o prazo prescricional já estava em curso,
aplica-se o que ocorrer primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir do
julgamento. Ocorre que, em se tratando de ação de cobrança em face da fazenda pública, aplica-se
o disposto no Decreto 20.910/32 tendo em conta o princÃ-pio da especialidade. Neste sentido, estabelece
o seu Art. 1º, in verbis: ¿Art. 1º As dÃ-vidas passivas da União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a
sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.¿
Portanto, considerando que a data de ajuizamento da presente ação se deu em 20/03/2017, entendo
que estão prescritos os débitos referentes ao FGTS que tenham como termo inicial data anterior Ã
20/03/2012, respeitando-se dessa forma o prazo prescricional previsto em ato normativo especÃ-fico, que
deve prevalecer em relação à regra geral prevista no ordenamento jurÃ-dico vigente. DA NULIDADE
DO CONTRATO E DO DIREITO ÿS PARCELAS DE FGTS, DO DÿCIMO TERCEIRO SALÃRIO,
FÿRIAS, ADICIONAL DE FÿRIAS Na inicial são reclamadas parcelas de FGTS não recolhidas,
referente ao perÃ-odo laboral de 01/06/2006 a 31/12/2016, bem como, férias e do terço constitucional
em dobro não recebidos durante o perÃ-odo trabalhado. A prova documental apresentada com a inicial
comprova a prestação de serviços pela autora à parte requerida. A parte requerida não impugnou a
prova documental, nem negou a contratação da requerente no perÃ-odo alegado. Quanto Ã
remuneração da parte autora, há comprovação de que a última remuneração bruta da
requerente era de R$ 880,00 conforme fl. 71. Em relação aos demais direitos pleiteados, verifica-se que
o ingresso da parte autora no ente público municipal se deu sem aprovação em concurso público,
não tendo sido observado o art. 37, inciso II, da Constituição Federal. A administração municipal
violou o PrincÃ-pio da Legalidade e, portanto, o contrato realizado entre as partes é nulo. Considerando a
nulidade do contrato, o empregado só tem direito à parcela salarial referente à contraprestação
laborada e ao recolhimento do FGTS no perÃ-odo não atingido pela prescrição, não gerando tal
contratação efeitos na esfera previdenciária, tampouco, direito aos demais pedidos de décimo
terceiro salário, férias e adicional de férias, bem como multa rescisória. Nesse sentido a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme posicionamento firmado no Recurso
Extraordinário nº 705140/RS: ¿CONSTITUCIONAL E TRABALHO. CONTRATAÿÿO DE PESSOAL
PELA ADMINISTRAÿÿO PÿBLICA SEM CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÃDICOS
ADMISSÃVEIS EM RELAÿÿO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E
LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÿO GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS
VERBAS, MESMO A TÃTULO INDENIZATÿRIO. 1. Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo
Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente as contratações de pessoal pela
Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia
aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e impondo sanções à autoridade
responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegÃ-timas
não geram quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos
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depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3. Recurso extraordinário
desprovido. (STF. Recurso Extraordinário nº 705.140/RS. Relator Ministro Teori Zavascki).¿ Tal
matéria foi objeto de tema de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal, o qual sob a
sistemática do art. 1036 e ss. do CPC, julgou o tema nº 916, vinculado ao RE 765.320, reafirmando
jurisprudência e a seguinte tese: ¿A contratação por tempo determinado para atendimento de
necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os
preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos em
relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).¿. Deste modo, não
reconheço o direito da requerente em exigir da parte requerida o pagamento das verbas salariais
referente ao décimo terceiro, férias e adicional de férias, já que sua contratação foi nula de pleno
direito. Em relação à verba de FGTS, já há decisão do STF que mesmo sendo a contratação
nula, tem o trabalhador direito ao recolhimento da verba relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço. No Recurso Extraordinário com repercussão geral, sob nº 596.478/RR, foi pacificado o
entendimento de que o art. 19-A da Lei nº 8.036/1990 é constitucional e deve ser aplicado, de modo
que ainda que ocorra a declaração de nulidade do contrato de trabalho em razão da ocupação de
cargo público sem prévia aprovação em concurso público, consoante dispõe o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal, subsiste para a Administração Pública o dever de depósito do FGTS ao
servidor. Assim, impõe-se ao requerido a obrigação de indenizar a parte autora pelos depósitos de
FGTS não recolhidos e não prescritos na quantia equivalente a R$ 4.012,80, relacionado ao perÃ-odo
de 03/2012 a 12/2016, de 8% (oito por cento) sobre o último salário pago (R$ 880,00). Tendo em vista
se tratar de condenação contra a Fazenda Pública, incide sobre o valor da condenação Ã
correção monetária devendo ser aplicado o INPC até a vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2009);
na vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2009) até 25/03/2015, aplica-se o Ã-ndice oficial de
atualização básica da caderneta de poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação da
Lei nº 11.960/09); após 25/03/2015, aplica-se o IPCA-E, em atenção ao que deliberou o Plenário do
Supremo Tribunal Federal, na Modulação dos efeitos das ADIs nº 4.357 e nº 4.425. Quanto aos
juros de mora, estes incidem no percentual de 0,5% a.m. até a vigência da Lei nº 11.960/2009; de
30/06/2009 a 25/03/2015, incidem com base na Remuneração Básica da Caderneta de Poupança
(artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09), e após 26/03/2015, incidem no
percentual de 0,5% a.m. (artigo 1º- F da Lei 9.494/97). Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a
ação para declarar nulos os contratos temporários firmados entre a parte autora e a parte requerida,
no perÃ-odo de 20/03/2012 a 31/12/2016. Por conseguinte, condeno o requerido a pagar à parte autora, a
tÃ-tulo de FGTS não recolhido e não prescrito, a quantia equivalente R$ 4.012,80 (quatro mil, doze reais
e oitenta centavo) relacionada ao perÃ-odo (03/2012 a 12/2016) de 8% (oito por cento) sobre o último
salário pago (R$ 880,00), acrescida de correção monetária e juros simples de mora, nos termos
acima especificados, contados a correção monetária a partir da última remuneração (31/12/2016),
e os juros de mora a partir do ajuizamento da ação (20/03/2017) até o trânsito em julgado deste
feito, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do CPC. Condeno o
réu ainda ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no valor de 10% (dez por cento) sobre o valor
atualizado da condenação, nos termos do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC. Sem condenação em
custas processuais, nos termos do art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015. Sentença não sujeita ao
duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, § 3°, I, do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Intime-se o advogado da parte autora via DJE. Intime-se a parte requerida com vista dos autos. Após,
certificado o trânsito em julgado da sentença, e nada sendo requerido pelas partes, arquivem-se os
autos. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
trabalho foi prorrogado diversas vezes até o seu término, em 31/12/2016, tendo em vista a mudança
da gestão municipal. No mérito, pugna a parte autora pela nulidade do contrato firmado entre a parte
autora e o requerido no perÃ-odo de 16/02/2009 a 31/12/2016 e o recebimento de valores referentes ao
FGTS, férias e terço constitucional. Juntou documentos (fls. 12/21) Em decisão de fls. 22/25 este
juÃ-zo deferiu o pedido de justiça gratuita formulado na inicial e indeferiu a tutela de urgência de
natureza antecipatória. Regularmente citado, o requerido contestou a ação tempestivamente às fls.
26/51. Preliminarmente, requereu o reconhecimento da prescrição da cobrança de FGTS em face da
Fazenda Pública e no mérito requereu a improcedência da ação, uma vez que não teria a
requerente direito aos depósitos de FGTS e às outras verbas pleiteadas. A parte autora apresentou
manifestação à contestação (fls. 54/55), sustentando o afastamento das preliminares levantadas
em contestação, bem como pugnou pelo pagamento de verbas à tÃ-tulo de FGTS, férias e terço
constitucional. Em audiência de instrução realizada foi ouvida a parte requerente, fl. 65. Alegações
finais da parte autora às fls. 67/. A parte requerida, por sua vez, apresentou alegações finais nas fls.
69/82. ÿ o relatório. Decido. DA PRESCRIÿÿO QUINQUENAL DO FGTS: Por aplicação
analógica do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/1990, a qual regula o FGTS, restou pacificado na
jurisprudência que o prazo prescricional para o trabalhador cobrar contribuições de FGTS não
recolhidas seria de trinta anos. Â Entretanto, em 13/11/2014, no julgamento do ARE 709.212-DF, com
repercussão geral reconhecida, o STF declarou a inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei nº
8.036/90 e do art. art. 55, do Decreto nº 99.684/90 (Regulamento do FGTS), decidindo assim que o prazo
prescricional para a cobrança de depósitos de FGTS estaria regulado no art. 7º, XXIX, da
Constituição Federal, sendo quinquenal. Vale ressaltar que o STF procedeu à modulação de efeitos
desta decisão, atribuindo-lhe eficácia ex-nunc. Deste modo, ficou regulado que nas hipóteses onde o
termo inicial da prescrição ocorra após a data de sua prolação, aplica-se de imediato o prazo
prescricional de cinco anos. Ao revés, nos casos em que o prazo prescricional já estava em curso,
aplica-se o que ocorrer primeiro: trinta anos, contados do termo inicial, ou cinco anos, a partir do
julgamento. Ocorre que, em se tratando de ação de cobrança em face da fazenda pública, aplica-se
o disposto no Decreto 20.910/32 tendo em conta o princÃ-pio da especialidade. Neste sentido, estabelece
o seu Art. 1º, in verbis: ¿Art. 1º As dÃ-vidas passivas da União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a
sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem.¿
Portanto, considerando que a data de ajuizamento da presente ação se deu em 27/03/2017, entendo
que estão prescritos os débitos referentes ao FGTS que tenham como termo inicial data anterior Ã
27/03/2012, respeitando-se dessa forma o prazo prescricional previsto em ato normativo especÃ-fico, que
deve prevalecer em relação à regra geral prevista no ordenamento jurÃ-dico vigente. DA NULIDADE
DO CONTRATO E DO DIREITO ÿS PARCELAS DE FGTS, DO DÿCIMO TERCEIRO SALÃRIO,
FÿRIAS, ADICIONAL DE FÿRIAS Na inicial são reclamadas parcelas de FGTS não recolhidas,
referente ao perÃ-odo laboral de março/2012 a dezembro/2016, bem como, férias e adicional de
férias, não recebidos durante o perÃ-odo trabalhado. A prova documental apresentada com a inicial
comprova a prestação de serviços pela autora à parte requerida. A parte requerida não impugnou a
prova documental, nem negou a contratação da requerente no perÃ-odo alegado. Quanto Ã
remuneração da parte autora, há comprovação de que a última remuneração bruta da
requerente era de R$ 1.164,80, conforme fl. 19. Em relação aos demais direitos pleiteados, verifica-se
que o ingresso da parte autora no ente público municipal se deu sem aprovação em concurso
público, não tendo sido observado o art. 37, inciso II, da Constituição Federal. A administração
municipal violou o PrincÃ-pio da Legalidade e, portanto, o contrato realizado entre as partes é nulo.
Considerando a nulidade do contrato, o empregado só tem direito à parcela salarial referente Ã
contraprestação laborada e ao recolhimento do FGTS no perÃ-odo não atingido pela prescrição,
não gerando tal contratação efeitos na esfera previdenciária, tampouco direito aos demais pedidos
de décimo terceiro salário, férias e adicional de férias, bem como multa rescisória. Nesse sentido a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme posicionamento firmado no Recurso
Extraordinário nº 705140/RS: ¿CONSTITUCIONAL E TRABALHO. CONTRATAÿÿO DE PESSOAL
PELA ADMINISTRAÿÿO PÿBLICA SEM CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÃDICOS
ADMISSÃVEIS EM RELAÿÿO A EMPREGADOS: PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E
LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÿO GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS
VERBAS, MESMO A TÃTULO INDENIZATÿRIO. 1. Conforme reiteradamente afirmado pelo Supremo
Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente as contratações de pessoal pela
Administração Pública sem a observância das normas referentes à indispensabilidade da prévia
aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e impondo sanções à autoridade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados, essas contratações ilegÃ-timas
não geram quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos, a não ser o direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3. Recurso extraordinário
desprovido. (STF. Recurso Extraordinário nº 705.140/RS. Relator Ministro Teori Zavascki).¿ Tal
matéria foi objeto de tema de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal, o qual sob a
sistemática do art. 1036 e ss. do CPC, julgou o tema nº 916, vinculado ao RE 765.320, reafirmando
jurisprudência e a seguinte tese: ¿A contratação por tempo determinado para atendimento de
necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os
preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos em
relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).¿. Deste modo, não
reconheço o direito da requerente em exigir da parte requerida o pagamento das verbas salariais
referente ao décimo terceiro, férias e adicional de férias, já que sua contratação foi nula de pleno
direito. Em relação à verba de FGTS, já há decisão do STF que mesmo sendo a contratação
nula, tem o trabalhador direito ao recolhimento da verba relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço. No Recurso Extraordinário com repercussão geral, sob nº 596.478/RR, foi pacificado o
entendimento de que o art. 19-A da Lei nº 8.036/1990 é constitucional e deve ser aplicado, de modo
que ainda que ocorra a declaração de nulidade do contrato de trabalho em razão da ocupação de
cargo público sem prévia aprovação em concurso público, consoante dispõe o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal, subsiste para a Administração Pública o dever de depósito do FGTS ao
servidor. Assim, impõe-se ao requerido a obrigação de indenizar a parte autora pelos depósitos de
FGTS não recolhidos e não prescritos, na quantia de R$ 5.311,26, equivalente a 57 parcelas (03/2012 a
12/2016) de 8% (oito por cento) sobre o último salário pago (R$ 1.164,80). Tendo em vista se tratar de
condenação contra a Fazenda Pública, incide sobre o valor da condenação à correção
monetária devendo ser aplicado o INPC até a vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2009); na vigência
da Lei 11.960/2009 (30/06/2009) até 25/03/2015, aplica-se o Ã-ndice oficial de atualização básica da
caderneta de poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09); após
25/03/2015, aplica-se o IPCA-E, em atenção ao que deliberou o Plenário do Supremo Tribunal
Federal, na Modulação dos efeitos das ADIs nº 4.357 e nº 4.425. Quanto aos juros de mora, estes
incidem no percentual de 0,5% a.m. até a vigência da Lei nº 11.960/2009; de 30/06/2009 a
25/03/2015, incidem com base na Remuneração Básica da Caderneta de Poupança (artigo 1º-F da
Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09), e após 26/03/2015, incidem no percentual de
0,5% a.m. (artigo 1º- F da Lei 9.494/97). Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a ação para
declarar nulos os contratos temporários firmados entre a parte autora e a parte requerida, no perÃ-odo de
27/03/2012 a 31/12/2016 e condeno o requerido a pagar à parte autora a quantia de R$ 5.311,26 (cinco
mil, trezentos e onze reais e vinte e seis centavos), acrescidos de correção monetária e juros simples
de mora, nos termos acima especificados, contados a correção monetária a partir da última
remuneração (31/12/2016), e os juros de mora a partir do ajuizamento da ação (27/03/2017) até o
trânsito em julgado deste feito, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art.
487, I, do CPC. Condeno o réu ainda ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no valor de 10% (dez
por cento) sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC.
Sem condenação em custas processuais, nos termos do art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015.
Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, § 3°, I, do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se o advogado da parte autora via DJE. Intime-se a parte
requerida com vista dos autos. Após, certificado o trânsito em julgado da sentença, e nada sendo
requerido pelas partes, arquivem-se os autos. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline Slongo
Assad JuÃ-za de Direito
Poço, também devidamente qualificado. Alega a parte requerente que foi contratada pelo munÃ-cipio de
forma temporária no dia 01/03/2009 para exercer a função de auxiliar de serviços gerais. Sustenta
que o contrato de trabalho foi prorrogado diversas vezes até o seu término, em 31/12/2016, tendo em
vista a mudança da gestão municipal. No mérito, pugna a parte autora pela nulidade do contrato
firmado entre a parte autora e o requerido no perÃ-odo de 01/03/2009 a 31/12/2016 e o recebimento de
valores referentes ao FGTS, férias e terço constitucional. Juntou documentos (fls. 11/21) Em decisão
de fls. 22/24 este juÃ-zo deferiu o pedido de justiça gratuita formulado na inicial e indeferiu a tutela de
urgência de natureza antecipatória. Regularmente citado, o requerido contestou a ação
tempestivamente às fls. 27/49. Preliminarmente, requereu o reconhecimento da prescrição da
cobrança de FGTS em face da Fazenda Pública e no mérito requereu a improcedência da ação,
uma vez que não teria a requerente direito aos depósitos de FGTS e às outras verbas pleiteadas. A
parte autora apresentou manifestação à contestação (fls. 52/53), sustentando o afastamento das
preliminares levantadas em contestação, bem como pugnou pelo pagamento de verbas à tÃ-tulo de
FGTS, férias e terço constitucional. Em audiência de instrução realizada foi ouvida a parte
requerente, fl. 63. Alegações finais da parte autora às fls. 64. A parte requerida, por sua vez,
apresentou alegações finais nas fls. 66/79. ÿ o relatório. Decido. DA PRESCRIÿÿO
QUINQUENAL DO FGTS: Por aplicação analógica do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/1990, a qual
regula o FGTS, restou pacificado na jurisprudência que o prazo prescricional para o trabalhador cobrar
contribuições de FGTS não recolhidas seria de trinta anos.  Entretanto, em 13/11/2014, no
julgamento do ARE 709.212-DF, com repercussão geral reconhecida, o STF declarou a
inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/90 e do art. art. 55, do Decreto nº 99.684/90
(Regulamento do FGTS), decidindo assim que o prazo prescricional para a cobrança de depósitos de
FGTS estaria regulado no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, sendo quinquenal. Vale ressaltar que
o STF procedeu à modulação de efeitos desta decisão, atribuindo-lhe eficácia ex-nunc. Deste modo,
ficou regulado que nas hipóteses onde o termo inicial da prescrição ocorra após a data de sua
prolação, aplica-se de imediato o prazo prescricional de cinco anos. Ao revés, nos casos em que o
prazo prescricional já estava em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: trinta anos, contados do termo
inicial, ou cinco anos, a partir do julgamento. Ocorre que, em se tratando de ação de cobrança em
face da fazenda pública, aplica-se o disposto no Decreto 20.910/32 tendo em conta o princÃ-pio da
especialidade. Neste sentido, estabelece o seu Art. 1º, in verbis: ¿Art. 1º As dÃ-vidas passivas da
União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data
do ato ou fato do qual se originarem.¿ Portanto, considerando que a data de ajuizamento da presente
ação se deu em 27/03/2017, entendo que estão prescritos os débitos referentes ao FGTS que
tenham como termo inicial data anterior à 27/03/2012, respeitando-se dessa forma o prazo prescricional
previsto em ato normativo especÃ-fico, que deve prevalecer em relação à regra geral prevista no
ordenamento jurÃ-dico vigente. DA NULIDADE DO CONTRATO E DO DIREITO ÿS PARCELAS DE
FGTS, DO DÿCIMO TERCEIRO SALÃRIO, FÿRIAS, ADICIONAL DE FÿRIAS Na inicial são
reclamadas parcelas de FGTS não recolhidas, referente ao perÃ-odo laboral de março/2012 a
dezembro/2016, bem como, férias e adicional de férias, não recebidos durante o perÃ-odo trabalhado.
A prova documental apresentada com a inicial comprova a prestação de serviços pela autora à parte
requerida. A parte requerida não impugnou a prova documental, nem negou a contratação da
requerente no perÃ-odo alegado. Quanto à remuneração da parte autora, há comprovação de que
a última remuneração bruta da requerente era de R$ 880,00, conforme fl. 21. Em relação aos
demais direitos pleiteados, verifica-se que o ingresso da parte autora no ente público municipal se deu
sem aprovação em concurso público, não tendo sido observado o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal. A administração municipal violou o PrincÃ-pio da Legalidade e, portanto, o
contrato realizado entre as partes é nulo. Considerando a nulidade do contrato, o empregado só tem
direito à parcela salarial referente à contraprestação laborada e ao recolhimento do FGTS no perÃ-odo
não atingido pela prescrição, não gerando tal contratação efeitos na esfera previdenciária,
tampouco direito aos demais pedidos de décimo terceiro salário, férias e adicional de férias, bem
como multa rescisória. Nesse sentido a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme
posicionamento firmado no Recurso Extraordinário nº 705140/RS: ¿CONSTITUCIONAL E
TRABALHO. CONTRATAÿÿO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÿÿO PÿBLICA SEM
CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÃDICOS ADMISSÃVEIS EM RELAÿÿO A EMPREGADOS:
PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÿO
GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÃTULO INDENIZATÿRIO. 1. Conforme
reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente
877
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes
à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e
impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados,
essas contratações ilegÃ-timas não geram quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos, a não ser o direito Ã
percepção dos salários referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90,
ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3.
Recurso extraordinário desprovido. (STF. Recurso Extraordinário nº 705.140/RS. Relator Ministro Teori
Zavascki).¿ Tal matéria foi objeto de tema de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal, o
qual sob a sistemática do art. 1036 e ss. do CPC, julgou o tema nº 916, vinculado ao RE 765.320,
reafirmando jurisprudência e a seguinte tese: ¿A contratação por tempo determinado para
atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade
com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos
em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).¿. Deste modo, não
reconheço o direito da requerente em exigir da parte requerida o pagamento das verbas salariais
referente ao décimo terceiro, férias e adicional de férias, já que sua contratação foi nula de pleno
direito. Em relação à verba de FGTS, já há decisão do STF que mesmo sendo a contratação
nula, tem o trabalhador direito ao recolhimento da verba relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço. No Recurso Extraordinário com repercussão geral, sob nº 596.478/RR, foi pacificado o
entendimento de que o art. 19-A da Lei nº 8.036/1990 é constitucional e deve ser aplicado, de modo
que ainda que ocorra a declaração de nulidade do contrato de trabalho em razão da ocupação de
cargo público sem prévia aprovação em concurso público, consoante dispõe o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal, subsiste para a Administração Pública o dever de depósito do FGTS ao
servidor. Assim, impõe-se ao requerido a obrigação de indenizar a parte autora pelos depósitos de
FGTS não recolhidos e não prescritos, na quantia de R$ 4.012,80, equivalente a 57 parcelas (03/2012 a
12/2016) de 8% (oito por cento) sobre o último salário pago (R$ 880,00). Tendo em vista se tratar de
condenação contra a Fazenda Pública, incide sobre o valor da condenação à correção
monetária devendo ser aplicado o INPC até a vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2009); na vigência
da Lei 11.960/2009 (30/06/2009) até 25/03/2015, aplica-se o Ã-ndice oficial de atualização básica da
caderneta de poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09); após
25/03/2015, aplica-se o IPCA-E, em atenção ao que deliberou o Plenário do Supremo Tribunal
Federal, na Modulação dos efeitos das ADIs nº 4.357 e nº 4.425. Quanto aos juros de mora, estes
incidem no percentual de 0,5% a.m. até a vigência da Lei nº 11.960/2009; de 30/06/2009 a
25/03/2015, incidem com base na Remuneração Básica da Caderneta de Poupança (artigo 1º-F da
Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09), e após 26/03/2015, incidem no percentual de
0,5% a.m. (artigo 1º- F da Lei 9.494/97). Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a ação para
declarar nulos os contratos temporários firmados entre a parte autora e a parte requerida, no perÃ-odo de
27/03/2012 a 31/12/2016 e condeno o requerido a pagar à parte autora a quantia de R$ 4.012,80 (quatro
mil e doze reais e oitenta centavos), acrescidos de correção monetária e juros simples de mora, nos
termos acima especificados, contados a correção monetária a partir da última remuneração
(31/12/2016), e os juros de mora a partir do ajuizamento da ação (27/03/2017) até o trânsito em
julgado deste feito, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC. Condeno o réu ainda ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no valor de 10% (dez por cento)
sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC. Sem
condenação em custas processuais, nos termos do art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015.
Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, § 3°, I, do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se o advogado da parte autora via DJE. Intime-se a parte
requerida com vista dos autos. Após, certificado o trânsito em julgado da sentença, e nada sendo
requerido pelas partes, arquivem-se os autos. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline Slongo
Assad JuÃ-za de Direito
CAPITÿO POÿO SENTENÿA Trata-se de Ação Ordinária c/c Pedido de Tutela de Evidência
proposta por MARINETE LOPES DA FONSECA, devidamente identificada nos autos, em face do
MunicÃ-pio de Capitão Poço, também devidamente qualificado. Alega a parte requerente que foi
contratada pelo munÃ-cipio de forma temporária no dia 03/08/1998 para exercer a função de
professora. Sustenta que o contrato de trabalho foi prorrogado diversas vezes até o seu término, em
31/12/2016, tendo em vista a mudança da gestão municipal. No mérito, pugna a parte autora pela
nulidade do contrato firmado entre a parte autora e o requerido no perÃ-odo de 03/08/1998 a 31/12/2016 e
o recebimento de valores referentes ao FGTS, férias e terço constitucional. Juntou documentos (fls.
11/21) Em decisão de fls. 22/25 este juÃ-zo deferiu o pedido de justiça gratuita formulado na inicial e
indeferiu a tutela de urgência de natureza antecipatória. Regularmente citado, o requerido contestou a
ação tempestivamente às fls. 28/49. Preliminarmente, requereu o reconhecimento da prescrição da
cobrança de FGTS em face da Fazenda Pública e no mérito requereu a improcedência da ação,
uma vez que não teria a requerente direito aos depósitos de FGTS e às outras verbas pleiteadas. A
parte autora apresentou manifestação à contestação (fls. 52/53), sustentando o afastamento das
preliminares levantadas em contestação, bem como pugnou pelo pagamento de verbas à tÃ-tulo de
FGTS, férias e terço constitucional. Em audiência de instrução realizada foi ouvida a parte
requerente, fl. 63. Alegações finais da parte autora às fls. 64. A parte requerida, por sua vez,
apresentou alegações finais nas fls. 66/79. ÿ o relatório. Decido. DA PRESCRIÿÿO
QUINQUENAL DO FGTS: Por aplicação analógica do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/1990, a qual
regula o FGTS, restou pacificado na jurisprudência que o prazo prescricional para o trabalhador cobrar
contribuições de FGTS não recolhidas seria de trinta anos.  Entretanto, em 13/11/2014, no
julgamento do ARE 709.212-DF, com repercussão geral reconhecida, o STF declarou a
inconstitucionalidade do art. 23, § 5º, da Lei nº 8.036/90 e do art. art. 55, do Decreto nº 99.684/90
(Regulamento do FGTS), decidindo assim que o prazo prescricional para a cobrança de depósitos de
FGTS estaria regulado no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, sendo quinquenal. Vale ressaltar que
o STF procedeu à modulação de efeitos desta decisão, atribuindo-lhe eficácia ex-nunc. Deste modo,
ficou regulado que nas hipóteses onde o termo inicial da prescrição ocorra após a data de sua
prolação, aplica-se de imediato o prazo prescricional de cinco anos. Ao revés, nos casos em que o
prazo prescricional já estava em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: trinta anos, contados do termo
inicial, ou cinco anos, a partir do julgamento. Ocorre que, em se tratando de ação de cobrança em
face da fazenda pública, aplica-se o disposto no Decreto 20.910/32 tendo em conta o princÃ-pio da
especialidade. Neste sentido, estabelece o seu Art. 1º, in verbis: ¿Art. 1º As dÃ-vidas passivas da
União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda
federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos contados da data
do ato ou fato do qual se originarem.¿ Portanto, considerando que a data de ajuizamento da presente
ação se deu em 28/03/2017, entendo que estão prescritos os débitos referentes ao FGTS que
tenham como termo inicial data anterior à 28/03/2012, respeitando-se dessa forma o prazo prescricional
previsto em ato normativo especÃ-fico, que deve prevalecer em relação à regra geral prevista no
ordenamento jurÃ-dico vigente. DA NULIDADE DO CONTRATO E DO DIREITO ÿS PARCELAS DE
FGTS, DO DÿCIMO TERCEIRO SALÃRIO, FÿRIAS, ADICIONAL DE FÿRIAS Na inicial são
reclamadas parcelas de FGTS não recolhidas, referente ao perÃ-odo laboral de março/2012 a
dezembro/2016, bem como, férias e adicional de férias, não recebidos durante o perÃ-odo trabalhado.
A prova documental apresentada com a inicial comprova a prestação de serviços pela autora à parte
requerida. A parte requerida não impugnou a prova documental, nem negou a contratação da
requerente no perÃ-odo alegado. Quanto à remuneração da parte autora, há comprovação de que
a última remuneração bruta da requerente era de R$ 1.164,80, conforme fl. 11. Em relação aos
demais direitos pleiteados, verifica-se que o ingresso da parte autora no ente público municipal se deu
sem aprovação em concurso público, não tendo sido observado o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal. A administração municipal violou o PrincÃ-pio da Legalidade e, portanto, o
contrato realizado entre as partes é nulo. Considerando a nulidade do contrato, o empregado só tem
direito à parcela salarial referente à contraprestação laborada e ao recolhimento do FGTS no perÃ-odo
não atingido pela prescrição, não gerando tal contratação efeitos na esfera previdenciária,
tampouco direito aos demais pedidos de décimo terceiro salário, férias e adicional de férias, bem
como multa rescisória. Nesse sentido a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, conforme
posicionamento firmado no Recurso Extraordinário nº 705140/RS: ¿CONSTITUCIONAL E
TRABALHO. CONTRATAÿÿO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÿÿO PÿBLICA SEM
CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÃDICOS ADMISSÃVEIS EM RELAÿÿO A EMPREGADOS:
PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÿO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
da assistência à saúde, seja ela individual ou coletiva, devendo atender a todos os que dela
necessitam, independentemente do grau de complexidade, garantindo-se não apenas o atendimento da
pessoa enferma, mas também o tratamento adequado para debelar ou minorar os gravames da
doença, de maneira a garantir a dignidade da vida humana. Isto posto e pelo cotejo dos autos, denota-se
que não houve o fornecimento pelo requerido do benefÃ-cio relacionado ao Tratamento Fora do
DomicÃ-lio aos envolvidos, o que por sua vez, viola os direitos fundamentais, já que estes necessitavam
dar continuidade aos seus tratamentos de saúde e minorar os gravames de suas doenças. Ressalta-
se que, o interessado ALDO GOMES DE OLIVEIRA, TFD nº. 122/2011, é portador de bronquiectasia e
que realiza seu tratamento médico no Hospital Universitário João de Barros Barreto, no MunicÃ-pio de
Belém/PA, todavia, o MunicÃ-pio requerido deixou de efetuar o pagamento dos custos de seu tratamento
desde janeiro/2016. No tocante à JUCIANE BRITO CORRÿA, TFD nº. 359/13, constato que é
portadora de câncer (CID R19) e realiza tratamento no Hospital Ophir Loyola e a inércia do requerido
em relação ao seu tratamento ocorreu em setembro/2015. Quanto ao envolvido SIDNEY DE LIMA
OLIVEIRA, TFD nº. 266/212, é portador de hemofilia, realizando tratamento de hemodiálise em
Castanhal, estando pendentes os pagamentos dos custos de seu benefÃ-cio desde agosto/2015. Como é
cediço, cabe ao Poder Público o dever de garantir a prestação do serviço público de saúde e
quando o não desenvolvimento de polÃ-ticas públicas acarretar grave vulneração a direitos e
garantias fundamentais assegurados pela Constituição, é cabÃ-vel a intervenção do Poder
Judiciário como forma de implementar os valores constitucionais, haja vista que a saúde é direito de
todos e o Estado tem o dever constitucional de garantir seu provimento. Nota-se que, no presente caso,
após o deferimento da medida liminar em 15/06/2016, o requerido regularizou o custeio do TFD aos
interessados. Outrossim, o Ministério Público, em manifestação de fls. 143/144, pugnou pelo
julgamento antecipado da ação com exceção do pedido de ressarcimento das despesas suportadas
pelos beneficiários ante à omissão do poder público municipal. Ante o exposto, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido inicial para condenar o MunicÃ-pio de Capitão Poço na
obrigação de fazer descrita na inicial, devendo dar continuidade ao custeio do Tratamento Fora do
DomicÃ-lio aos beneficiários ALDO GOMES DE OLIVEIRA, TFD nº. 122/2011, JUCIANE BRITO
CORRÿA, TFD nº. 359/13 e SIDNEY DE LIMA OLIVEIRA, TFD nº. 266/212. Por conseguinte, julgo
extinto o processo com resolução de mérito na forma do art. 487, I do CPC. Sem custas processuais,
conforme prevê o artigo 40 da Lei Estadual nº. 8.328/15. Sem honorários advocatÃ-cios nos termos do
disposto no art. 18 da Lei 7.347/85. Sentença não sujeita ao reexame necessário tendo em vista tratar-
se das hipóteses previstas nos termos do artigo 496, §3º, do Código de Processo Civil. Dê ciência
ao Ministério Público. Intime-se pessoalmente a requerida, mediante remessa dos autos. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se. Com o trânsito em julgado, certifique-se e arquive-se os autos observadas as
formalidades da lei. Capitão Poço/PA, 1 de dezembro de 2021.  Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
nº 99.684/90 (Regulamento do FGTS), decidindo assim que o prazo prescricional para a cobrança de
depósitos de FGTS estaria regulado no art. 7º, XXIX, da Constituição Federal, sendo quinquenal.
Vale ressaltar que o STF procedeu à modulação de efeitos desta decisão, atribuindo-lhe eficácia ex-
nunc. Deste modo, ficou regulado que nas hipóteses onde o termo inicial da prescrição ocorra após a
data de sua prolação, aplica-se de imediato o prazo prescricional de cinco anos. Ao revés, nos casos
em que o prazo prescricional já estava em curso, aplica-se o que ocorrer primeiro: trinta anos, contados
do termo inicial, ou cinco anos, a partir do julgamento. Ocorre que, em se tratando de ação de
cobrança em face da fazenda pública, aplica-se o disposto no Decreto 20.910/32 tendo em conta o
princÃ-pio da especialidade. Neste sentido, estabelece o seu Art. 1º, in verbis: ¿Art. 1º As dÃ-vidas
passivas da União, dos Estados e dos MunicÃ-pios, bem assim todo e qualquer direito ou ação contra
a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco anos
contados da data do ato ou fato do qual se originarem.¿ Portanto, considerando que a data de
ajuizamento da presente ação se deu em 28/04/2017, entendo que estão prescritos os débitos
referentes ao FGTS que tenham como termo inicial data anterior à 28/04/2012, respeitando-se dessa
forma o prazo prescricional previsto em ato normativo especÃ-fico, que deve prevalecer em relação Ã
regra geral prevista no ordenamento jurÃ-dico vigente. DA NULIDADE DO CONTRATO E DO DIREITO
ÿS PARCELAS DE FGTS, DO DÿCIMO TERCEIRO SALÃRIO, FÿRIAS, ADICIONAL DE FÿRIAS
Na inicial são reclamadas parcelas de FGTS não recolhidas, referente ao perÃ-odo laboral de
01/01/2012 a 31/12/2016, bem como, férias e do terço constitucional em dobro não recebidos durante
o perÃ-odo trabalhado. A prova documental apresentada com a inicial comprova a prestação de
serviços pela autora à parte requerida. A parte requerida não impugnou a prova documental, nem
negou a contratação da requerente no perÃ-odo alegado. Quanto à remuneração da parte autora,
há comprovação de que a última remuneração bruta da requerente era de R$ 1.167,78 conforme
fl. 39. Em relação aos demais direitos pleiteados, verifica-se que o ingresso da parte autora no ente
público municipal se deu sem aprovação em concurso público, não tendo sido observado o art. 37,
inciso II, da Constituição Federal. A administração municipal violou o PrincÃ-pio da Legalidade e,
portanto, o contrato realizado entre as partes é nulo. Considerando a nulidade do contrato, o empregado
só tem direito à parcela salarial referente à contraprestação laborada e ao recolhimento do FGTS no
perÃ-odo não atingido pela prescrição, não gerando tal contratação efeitos na esfera
previdenciária, tampouco, direito aos demais pedidos de décimo terceiro salário, férias e adicional de
férias, bem como multa rescisória. Nesse sentido a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal,
conforme posicionamento firmado no Recurso Extraordinário nº 705140/RS: ¿CONSTITUCIONAL E
TRABALHO. CONTRATAÿÿO DE PESSOAL PELA ADMINISTRAÿÿO PÿBLICA SEM
CONCURSO. NULIDADE. EFEITOS JURÃDICOS ADMISSÃVEIS EM RELAÿÿO A EMPREGADOS:
PAGAMENTO DE SALDO SALARIAL E LEVANTAMENTO DE FGTS (RE 596.478 - REPERCUSSÿO
GERAL). INEXIGIBILIDADE DE OUTRAS VERBAS, MESMO A TÃTULO INDENIZATÿRIO. 1. Conforme
reiteradamente afirmado pelo Supremo Tribunal Federal, a Constituição de 1988 reprova severamente
as contratações de pessoal pela Administração Pública sem a observância das normas referentes
à indispensabilidade da prévia aprovação em concurso público, cominando a sua nulidade e
impondo sanções à autoridade responsável (CF, art. 37, § 2º). 2. No que se refere a empregados,
essas contratações ilegÃ-timas não geram quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos, a não ser o direito Ã
percepção dos salários referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/90,
ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia por Tempo de Serviço - FGTS. 3.
Recurso extraordinário desprovido. (STF. Recurso Extraordinário nº 705.140/RS. Relator Ministro Teori
Zavascki).¿ Tal matéria foi objeto de tema de repercussão geral pelo Supremo Tribunal Federal, o
qual sob a sistemática do art. 1036 e ss. do CPC, julgou o tema nº 916, vinculado ao RE 765.320,
reafirmando jurisprudência e a seguinte tese: ¿A contratação por tempo determinado para
atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em desconformidade
com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurÃ-dicos válidos
em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários
referentes ao perÃ-odo trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos
depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).¿. Deste modo, não
reconheço o direito da requerente em exigir da parte requerida o pagamento das verbas salariais
referente ao décimo terceiro, férias e adicional de férias, já que sua contratação foi nula de pleno
direito. Em relação à verba de FGTS, já há decisão do STF que mesmo sendo a contratação
nula, tem o trabalhador direito ao recolhimento da verba relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço. No Recurso Extraordinário com repercussão geral, sob nº 596.478/RR, foi pacificado o
entendimento de que o art. 19-A da Lei nº 8.036/1990 é constitucional e deve ser aplicado, de modo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
que ainda que ocorra a declaração de nulidade do contrato de trabalho em razão da ocupação de
cargo público sem prévia aprovação em concurso público, consoante dispõe o art. 37, inciso II, da
Constituição Federal, subsiste para a Administração Pública o dever de depósito do FGTS ao
servidor. Assim, impõe-se ao requerido a obrigação de indenizar a parte autora pelos depósitos de
FGTS não recolhidos e não prescritos na quantia equivalente ao perÃ-odo de 05/2012 a 12/2016, de 8%
(oito por cento) sobre o último salário pago (R$ 1.167,78). Tendo em vista se tratar de condenação
contra a Fazenda Pública, incide sobre o valor da condenação à correção monetária devendo ser
aplicado o INPC até a vigência da Lei 11.960/2009 (30/06/2009); na vigência da Lei 11.960/2009
(30/06/2009) até 25/03/2015, aplica-se o Ã-ndice oficial de atualização básica da caderneta de
poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09); após 25/03/2015,
aplica-se o IPCA-E, em atenção ao que deliberou o Plenário do Supremo Tribunal Federal, na
Modulação dos efeitos das ADIs nº 4.357 e nº 4.425. Quanto aos juros de mora, estes incidem no
percentual de 0,5% a.m. até a vigência da Lei nº 11.960/2009; de 30/06/2009 a 25/03/2015, incidem
com base na Remuneração Básica da Caderneta de Poupança (artigo 1º-F da Lei nº 9.494/97, na
redação da Lei nº 11.960/09), e após 26/03/2015, incidem no percentual de 0,5% a.m. (artigo 1º- F
da Lei 9.494/97). Ante o exposto, julgo parcialmente procedente a ação para declarar nulos os
contratos temporários firmados entre a parte autora e a parte requerida, no perÃ-odo de 28/04/2012 a
31/12/2016. Por conseguinte, condeno o requerido a pagar à parte autora, a tÃ-tulo de FGTS não
recolhido e não prescrito, a quantia equivalente a R$ 5.231,52 (cinco mil, duzentos e trinta e um reais e
cinquenta e dois centavos), relacionado ao referido perÃ-odo (05/2012 a 12/2016) de 8% (oito por cento)
sobre o último salário pago (R$ 1167,78), acrescida de correção monetária e juros simples de mora,
nos termos acima especificados, contados a correção monetária a partir da última remuneração
(31/12/2016), e os juros de mora a partir do ajuizamento da ação 28/04/2017) até o trânsito em
julgado deste feito, extinguindo o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, I, do
CPC. Condeno o réu ainda ao pagamento de honorários advocatÃ-cios no valor de 10% (dez por cento)
sobre o valor atualizado da condenação, nos termos do art. 85, §§ 2º e 3º, do CPC. Sem
condenação em custas processuais, nos termos do art. 40, I, da Lei Estadual nº 8.328/2015.
Sentença não sujeita ao duplo grau de jurisdição, nos termos do art. 496, § 3°, I, do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Intime-se o advogado da parte autora via DJE. Intime-se a parte
requerida com vista dos autos. Após, certificado o trânsito em julgado da sentença, e nada sendo
requerido pelas partes, arquivem-se os autos. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline Slongo
Assad JuÃ-za de Direito
(quinze) dias, providenciar ao recolhimento das custas processuais. 3. Com a adoção da providência
ordenada ou o decurso do prazo, certifique-se e venham os autos conclusos. Capitão Poço, 1 de
dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
Representante(s): OAB 103751 - MARIANA BARROS MENDONCA (ADVOGADO) OAB 3672 - SERGIO
ANTONIO FERREIRA GALVAO (ADVOGADO) OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO
(ADVOGADO) . Processo nº 0006431-51.2017.8.14.0014 DESPACHO 1. Considerando a necessidade
de envio dos autos à contadoria do JuÃ-zo, determino que a Secretaria proceda a digitalização e a
migração dos presentes autos fÃ-sicos para o sistema PJE, devendo, após, certificar sobre a
digitalização e migração do processo fÃ-sico e, ainda, acerca do encerramento de trâmite fÃ-sico de
processo. Em seguida, arquivem-se os autos fÃ-sicos, observando-se no sistema LIBRA a
movimentação `200283¿. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
pedido, a fim de que a requerida fosse condenada ao pagamento de 20 (vinte) salários mÃ-nimos a tÃ-tulo
de dano moral. Em audiência realizada em 27 de novembro de 2017, a requerida apresentou
contestação oral, sustentando, em sÃ-ntese, que os fatos alegados na inicial são infundados, haja
vista que a requerida apenas se defendeu de ofensas contra a sua honra, uma vez que teria sido ofendida
pelo requerente com palavras de baixo calão e insultos desonrosos. Alega que a cobrança de cheque
em rede social se deu apenas como forma de retrucar as ofensas indevidas, caracterizando assim dano
mútuo entre as partes. Declara que a discussão aconteceu no calor de brigas polÃ-ticas e que não tem
nada contra a pessoa do requerente. Requereu a improcedência da ação. Realizado o depoimento
pessoal do autor, este declarou: Que colocou a foto da rua da frente da casada requerida no facebook
parabenizando a prefeitura; Que a requerida se descontrolou e colocou a foto do cheque nas redes
sociais; Que em nenhuma postagem nas redes sociais falou da pessoa da requerida; Que colocou a foto
da rua da casa em frente a casa da requerida porque a prefeitura havia recém colocado o bloquete na
rua; Que o que a requerida falou está em um print nos autos; Que não lembra qual foi a publicação
que retirou do facebook; Que nunca chamou a requerida de puxa saco; Que não ofendeu a integridade
pessoal da requerida no facebook; Que vários colegas da requerida compartilharam as mensagens da
requerida envolvendo o autor; Que seus amigos comentaram as mensagens da requerida para o autor
mandando o requerente pagar o cheque; Que uma vez que o pai da requerida foi cobrar o cheque e disse
ao requerente que ou ele pagava ou ele iria deitar; A testemunha apresentada pela demandada,
FRANCISCA ERLEIR FERREIRA, não compromissada por ser amiga da requerida, declarou: que no
calor da polÃ-tica o autor estava muito nervoso e batia de frente com qualquer pessoa que fosse contrária
a opinião dele; que um dos comentário que o autor fez as partes discutiram e falaram palavrão uma
para a outra e logo depois dos comentários a requerida se sentiu muito ofendida e postou um cheque,
pois o autor disse que a requerida era uma mulher da rua; que o autor disse que a requerida não
prestava, pois tinha um filho com cada homem; que as publicações das partes foi o assunto da cidade,
pois a cidade e pequena; Que tomou conhecimento das discussões entre as partes pelas redes sociais;
Que a discussão ocorreu há mais de um ano; Que leu todas as mensagens postadas pelas partes e
lembra de tudo. A testemunha apresentada pela demandada, GEOVA DE SOUZA SANTOS, não
compromissada por ser amiga da requerida, declarou: que viu nas redes sociais as discussões entre as
partes; que o autor difamou muito a requerida; que o autor chamou a requerida de rapariga pelo facebook;
que não viu a publicação da requerida publicando o cheque; que na época da confusão polÃ-tica
lembra do autor chamando a requerida de rapariga; que não viu outras discussões entre as partes pelo
facebook;que não lembra se na postagem em que o autor chamou a requerida de rapariga existia a
postagem do cheque; que só leu alguns comentários postados no facebook envolvendo as partes, mas
não todos; No presente caso, a ofensa à honra da parte requerente, de acordo com a petição inicial,
estaria materializada nas postagens realizadas em redes sociais, onde a requerida teria exposto
publicamente a existência de uma dÃ-vida relacionada ao requerente e o pai da ré. Todavia, verifico que
não há nos autos provas capazes de evidenciar os abalos morais ensejadores de indenização. O que
se analisa dos documentos juntados pela parte autora e dos depoimentos colhido sem audiência una de
instrução e julgamento é que a discussão entre as partes ocorreu em caloroso momento de
discussão polÃ-tica, dentro de um contexto de interpelações mútuas que, apesar de aptas a gerar
aborrecimentos, não possuem extensão suficiente para causar abalo aos direitos da personalidade do
requerente. Anota-se ainda que a discussão se deu em razão da atitude de ambas as partes, o que se
infere do ¿printscreen¿ juntado pela parte autora à fl. 16 dos autos, em que se visualiza comentário
do autor, se referindo a requerida como ¿puxa saco¿, caracterizando-se, dessa forma, as ofensas
recÃ-procas, que também partiram do autor da presente ação. O dano moral resulta de lesão a
direitos da personalidade - os quais se referem aos bens juridicamente relevantes que decorrem
logicamente do princÃ-pio da dignidade da pessoa humana (v.g., a vida, integridade fÃ-sica, nome, honra e
imagem) - capaz de gerar sensações e emoções negativas tais como a angústia, o sofrimento e a
dor, sentimentos que não se confundem com os meros dissabores cotidianos. No presente caso, não
vislumbro prejuÃ-zo moral supostamente suportado pela parte requerente, impondo-se, portanto, Ã
improcedência da ação. Para que se imponha o dever de indenizar, necessária a comprovação da
existência dos elementos que dão espeque à responsabilidade civil, quais sejam: a ilicitude da conduta
o dano provocado e o nexo causal entre este e o comportamento ilÃ-cito. Na ausência de qualquer um
destes requisitos acima elencados, inexiste o dever de indenizar. Isto posto, inexistindo a comprovação
de qualquer ato ilÃ-cito praticado pela parte ré, bem como pela ausência da comprovação da
ocorrência de dano apto a violar os direitos da personalidade do requerente, entendo como ausentes os
requisitos ensejadores ao dever de indenizar a tÃ-tulo de danos morais. Ante o exposto, JULGO
IMPROCEDENTES os pedidos formulados na inicial nos termos da fundamentação. Processo extinto
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
com resolução de mérito nos termos do artigo 487, I, do CPC. Sem custas e honorários
advocatÃ-cios, a teor do disposto nos arts. 54 e 55 da Lei nº 9.099/95.Publique-se. Registre-se. Intimem-
se. Após o trânsito em julgado, certifique-se e arquivem-se os autos, observadas as formalidades legais.
Capitão Poço/PA, 08 de outubro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito. Dado e passado
nesta cidade e Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará, ao primeiro (01) dias do mês de
dezembro (12) do ano de dois mil e vinte e um (2021). RAUL CAMPOS SILVA PINHEIRO Diretor de
Secretaria Judicial Vara ÿnica da Comarca de Cap. Poço/PA
justificativa e de divergência nas respostas da testemunha, indeferido o pedido do advogado do réu, por
estar precluso o direito para realizar novas perguntas a testemunha. Passou-se a ouvir a testemunha de
defesa, ANA ANTONIA RODRIGUES GUEDES, filha de JONAS RODRIGUES DE SOUZA e MARIA
APARECIDA DE SOUZA RODRIGUES, RG N. 4618704 2A VIA PC/PA, CPF N. 750.339.922-87.
Residente à VILA GROTA SECA, S/N, ZONA RURAL, PRÿXIMO AO IGARAPÿ DA GROTINHA,
CAPITÿO POÿO/PA. TELEFONE (91) 99904-6341. Aos costumes, declarou ser mãe do acusado,
motivo pelo qual não será compromissada. PASSADA A PALAVRA AO ADVOGADO(A)/DEFENSOR
PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS PERGUNTAS FORMULADAS
PELO MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA A(O)
ASSISTENTE DE ACUSAÿÿO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) A defesa informou
o contato telefônico da testemunha JARLENE RODRIGUES, qual seja: (93) 99901-1768.
DELIBERAÿÿO: 1. Designo audiência de continuação de instrução e julgamento para o dia
18.01.2021, Ã s 09:00 horas. 2. Comunique-se ao juÃ-zo de Altamira para que providencie sala com
equipamento para videoconferência para fins de oitiva da testemunha. 3. Expeça-se mandado de
intimação eletrônico, de intimação da testemunha JARLENE RODRIGUES (TELEFONE (93)
99901-1768), para que esta compareça a audiência designada. 4. Presentes intimados em audiência.
Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO: _________________________________
ADVOGADO(A): _____________________________ ASSISTENTE DE ACUSAÿÿO:
______________________________
33.2016.8.14.0014 AUTOR DO FATO: MARIA EDNALVA CEZÃRIO DOS SANTOS e JANDIRA LOPES
DE SOUSA TIPIFICAÿÿO PENAL: art. 42, I e II, da Lei de Contravenções Penais SENTENÿA
Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência lavrado em desfavor de MARIA EDNALVA CEZÃRIO
DOS SANTOS e JANDIRA LOPES DE SOUSA e relacionado ao crime previsto no art. 42, I e II, da Lei nº
3.688/41 (Lei de Contravenções Penais), ocorrido em 27/08/2016. Há documento nos autos que atesta
o cumprimento da transação penal. DECIDO. Estando devidamente cumprida a transação penal,
declaro extinta a punibilidade de MARIA EDNALVA CEZÃRIO DOS SANTOS e JANDIRA LOPES DE
SOUSA. Proceda-se a transferência dos valores depositados a tÃ-tulo de transação penal para a conta
da Comarca especÃ-fica para essa finalidade. Ciência ao representante do Ministério Público e Ã
Defensoria Pública/advogado. Intime-se. Sem custas. Anote-se para os devidos fins. Após, arquivem-se
os autos, observando-se as formalidades legais. Capitão Poço, 1 de dezembro de 2021. Caroline
Slongo Assad JuÃ-za de Direito
SINIMBU DE LIMA MONTEIRO, OAB/PA 14.745, no importe de 30% (trinta por cento), a tÃ-tulo de
honorários contratuais, da quantia que se encontra depositada; 2. Por conseguinte, à UNAJ para
cálculo de eventuais custas processuais pendentes. Em havendo pendência, intime-se o responsável
pelas referidas custas para que, no prazo de 5 (cinco) dias, providencie ao recolhimento das aludidas
custas. 3. Recolhidas as custas, determino o arquivamento dos autos, observadas as formalidades legais.
Capitão Poço, 2 de dezembro de 2021. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Fórum da
Comarca de Ananindeua - Pará Fórum Desembargador Edgar Lassance Cunha, Rod. BR-316, Km 08,
Bairro Centro - Ananindeua/PA, CEP: 67.030-970.
967.605.242-68, filha de JOSE JURANDIR XAVIER DOS REIS e ANTONIA MARIA GOMES DOS REIS.
Residente à Rua WE08, S/N, Bairro JR, Capitão Poço/PA. Aos costumes, declarou ser prima da
vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA)  ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Em seguida, a
MM. JuÃ-za, nos termos do art. 185, §5º, CPP, assegurou o direito de entrevista reservada do acusado,
SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, com seu Defensor/advogado e após passou ao INTERROGATÿRIO do
acusado SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, o qual foi devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da
acusação, tendo sido informado sobre o seu direito de permanecer calado e de não responder as
perguntas que lhe forem formuladas (art. 186, do CPP). Cumpridas as formalidades preliminares, iniciou-
se o INTERROGATÿRIO do acusado, SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, constituÃ-do de duas partes, na
forma do artigo 187 do CPP. 1ª PARTE DO INTERROGATÿRIO: SOBRE A PESSOA DO ACUSADO
Inquirido, o acusado RESPONDEU: Qual o seu nome? Respondeu: SAMUEL DA CRUZ ALENCAR De
onde é natural? Respondeu: CAPITÿO POÿO/PA Qual o seu estado civil? Respondeu: SOLTEIRO
Qual a sua idade? Respondeu: 09.11.1984, 37 ANOS Qual o nº de sua Carteira de Identidade?
Respondeu: TEM, MAS NÿO SABE O NÿMERO Qual a sua filiação? Respondeu: MARIZETE DA
CRUZ ALENCAR e JOÿO CABRAL DE ALENCAR Qual sua residência? Respondeu: RUA PADRE
BORSANI, N. 1994, BAIRRO CENTRO, CAPITÿO POÿO/PA Quais são seus meios de vida?
Respondeu: SERRALHEIRO Qual o local de trabalho? Respondeu: AUTONOMO Sabe ler e escrever?
Respondeu: SIM. ESTUDOU ATÿ A OITAVA SÿRIE ÿ eleitor? Respondeu: SIM. VOTA EM CAPÿO
BONITO/SP Se já foi preso ou processado anteriormente? Respondeu: SIM 2ª PARTE DO
INTERROGATÿRIO: SOBRE OS FATOS INQUIRIDO, O ACUSADO RESPONDEU: (DEPOIMENTO
GRAVADO EM MÃDIA). ÿS PERGUNTAS DO MINISTÿRIO PÿBLICO, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). PASSADA A PALAVRA A DEFESA, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). As partes não possuem diligências a requerer.
DELIBERAÿÿO: 1. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para a apresentação de
alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. 2. Após, à Defensoria Pública, para a apresentação
de alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Após, conclusos para sentença. Considerando a
ausência da Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES,
OAB/PA 28.199 para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o
valor de R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Encerrada a audiência,
este termo foi integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem requerimentos pelas
partes, as quais dispensaram suas assinaturas. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que
lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista
Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Processo: 0002566-
54.2016.8.14.0014
ANGELINA GOMES DE AGUIAR. Residente à Vila do Induazinho, S/N, ZONA RURAL, próximo ao
colégio, CAPITÿO POÿO/PA. Aos costumes, declarou ser vÃ-tima, motivo pelo qual não foi
compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO
GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) DELIBERAÿÿO: 1. Proceda a secretaria a
migração dos autos para o sistema PJE. 2. Intimem-se as partes. Considerando a ausência da
Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199 para
o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o valor de R$500,00
(quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Encerrada a audiência, este termo foi
integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais
dispensaram suas assinaturas. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário,
digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito TESTEMUNHA:
____________________________________ ADVOGADO(A):
____________________________________ MINISTÿRIO PÿBLICO:
______________________________ Processo: 0002566-54.2016.8.14.0014
nome? Respondeu: RENATO PINHEIRO De onde é natural? Respondeu: Mãe do Rio/PA Qual o seu
estado civil? Respondeu: SOLTEIRO Qual a sua idade? Respondeu: 21/10/1988. 33 anos. Qual o nº de
sua Carteira de Identidade? Respondeu: RG n. 5965830, 3a VIA, PC/PA Qual a sua filiação?
Respondeu: MARIA DE JESUS PINHEIRO Qual sua residência? Respondeu: RUA JOSÿ LAGE MAIA,
N. 1725, BAIRRO GOIABARANA, CAPITÿO POÿO/PA Quais são seus meios de vida? Respondeu:
PEDREIRO Qual o local de trabalho? Respondeu: TRABALHA EM UMA OBRA ATRÃS DO POSTO
SERTÿO Sabe ler e escrever? Respondeu: MAIS OU MENOS ÿ eleitor? Respondeu: SIM, VOTA EM
CAPITÿO POÿO Se já foi preso ou processado anteriormente? Respondeu: SIM 2ª PARTE DO
INTERROGATÿRIO: SOBRE OS FATOS INQUIRIDO, O ACUSADO RESPONDEU: (DEPOIMENTO
GRAVADO EM MÃDIA). ÿS PERGUNTAS DO MINISTÿRIO PÿBLICO, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). PASSADA A PALAVRA A DEFESA, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). As partes não possuem diligências a requerer.
DELIBERAÿÿO: 1. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para a apresentação de
alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. 2. Após, à Defensoria Pública, para a apresentação
de alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Após, conclusos para sentença. Considerando a
ausência da Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. SEBASTIÿO LOPES BORGES,
OAB/PA N. 16.938 para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o
valor de R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Nada mais havendo,
encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________,
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito RÿU: ___________________________________________ ADVOGADO(A):
__________________________________ MINISTÿRIO PÿBLICO: ____________________________
alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. 2. Após, à Defensoria Pública, para a apresentação
de alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Após, conclusos para sentença. Considerando a
ausência da Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. SEBASTIÿO LOPES BORGES,
OAB/PA N. 16.938 para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o
valor de R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Nada mais havendo,
encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________,
João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD
JuÃ-za de Direito RÿU: ___________________________________________ ADVOGADO(A):
__________________________________ MINISTÿRIO PÿBLICO: ____________________________
Processo: 0007270-76.2017.8.14.0014
de Capitão Poço, Estado do Pará, presente a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE SLONGO
ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do processo
acima epigrafado. Feito o pregão, Ausente o acusado, LAZARO MARCELO DOS SANTOS. Ausente(s)
a(s) testemunha(s) do Ministério Público: SHYNGLEDI ANDRADE CORDEIRO; SEBASTIÿO
KEFERSON DE FRANÿA SANTOS; Ausente, justificadamente, o representante do Ministério Público,
conforme ofÃ-cio nº 258/21 ¿ MP/PJCP. Aberta a audiência, Constatou-se a ausência das
testemunhas arroladas pelo Ministério Público SHYNGLEDI ANDRADE CORDEIRO; SEBASTIÿO
KEFERSON DE FRANÿA SANTOS, bem como do acusado, LAZARO MARCELO DOS SANTOS, apesar
de devidamente intimado para o presente ato. DELIBERAÿÿO: 1. Decreto a revelia do réu LAZARO
MARCELO DOS SANTOS, tendo em vista a sua ausência a audiência, embora intimado, nos termos do
Art. 367 do Código de Processo Penal. 2. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para dizer se
insiste na oitiva das testemunhas SHYNGLEDI ANDRADE CORDEIRO e SEBASTIÿO KEFERSON DE
FRANÿA SANTOS (PM), devendo ainda indicar o endereço para fins de intimação. 3. Após,
conclusos. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai
devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e
assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Processo: 0008786-34.2017.8.14.0014
PENAL: ART. 157, §2º, I E II c/c ART. 29 DO CÿDIGO PENAL. SENTENÿA O Ministério Público
Estadual denunciou MOISES DE SOUSA OLIVEIRA e ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO pela
prática do crime tipificado no art. 157, § 2, I e II c/c art. 29, do Código Penal. Narra a peça acusatória
que, no dia 26 de fevereiro de 2009, por volta das 20:00 horas, neste municÃ-pio de Capitão Poço, nas
proximidades da escola municipal Laura Borges, os denunciados acima identificados aproximaram-se das
vÃ-timas ANGELA LUZIA SOUZA FARIAS e GABRIELA LEAL DE LIMA, momento em que ANTONIO
MONTEIRO DA SILVA FILHO teria levantando a sua camisa e mostrado uma arma de fogo para as
vÃ-timas, anunciando o assalto. Ato contÃ-nuo, os acusados subtraÃ-ram um aparelho celular e um guarda-
chuvas, ameaçando as vÃ-timas. Após, evadiram-se em uma motocicleta. Diante dos fatos, as vÃ-timas
procuraram a autoridade policial, que, empreendendo diligências para localizar os réus, logrou êxito
nas buscas e efetuou a prisão em flagrante de ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO e MOISES DE
SOUSA OLIVEIRA, que estavam em posse de 01 (uma) arma de fogo, tipo revólver, marca Amadeo
Rossi, calibre 32 Slong, coronha em maripela, série 83947, municiada com 03 (três) balas intactas de
mesmo calibre e do celular subtraÃ-do da vÃ-tima. A denúncia foi recebida em 17/03/2009 (fls. 44). Defesa
Preliminar às fls. 70/74. Em decisão de fls. 97 fora decretada a revelia do réu ANTONIO MONTEIRO
DA SILVA FILHO. ÿs fls. 98/107, foi realizada audiência de instrução e julgamento no dia
26/02/2010, oportunidade na qual foram colhidos os depoimentos das testemunhas GABRIELA LEAL DE
LIMA; ANGELA LUZIA SOUZA FARIAS; ROZEMIL FERNANDES DE LIMA; RAIMUNDO MENDES
SOARES e fora realizado, ainda, o interrogatório do réu MOISES DE SOUSA OLIVEIRA. O Ministério
Público apresentou alegações finais pugnando pela condenação do acusado pela prática do crime
descrito no artigo 157, § 2 º, I e II, do Código Penal (fls. 108/113). A defesa, por sua vez, apresentou
alegações finais às fls. 118/125. Certidão de Antecedentes Criminais às fls. 129/132. Vieram os
autos conclusos. Inquirida em juÃ-zo, a testemunha GABRIELA LEAL DE LIMA declarou ¿QUE no dia do
fato estava acompanhada de uma colega; QUE foram abordadas pelos réus os quais anunciaram o
assalto, tendo pedido da vÃ-tima o celular e a sombrinha que a mesma portava; QUE estavam armados;
QUE conseguiu recuperar somente o celular; QUE um rapaz que passava na área conseguiu recuperar o
celular, próximo ao local do fato; QUE não teve contato com o réu na Delegacia; QUE não conhecia
os réus antes do fato; QUE não tem nada contra os réus; QUE sabe reconhecer o réu que esteve
presente nesta sala de audiência, sem dúvidas; QUE sabe que o outro réu se chama Antonio, sendo
alto, magro, moreno claro, não se recordando a cor do cabelo, pois o mesmo estava de boné. QUE o
fato ocorreu aproximadamente às 19:30 horas e estava serenando; QUE não havia ninguém na rua,
somente a testemunha e sua colega; QUE os réus estavam de bicicleta; QUE os réus estavam de
boné, um com blusa e o outro com blusa no ombro; QUE o réu que estava com a arma estava sem
blusa, sendo este réu o que está foragido; QUE o réu que estava sem blusa e com arma abordou a
testemunha; QUE uma pessoa presenciou o fato, após dirigiu até o quartel para relatar o fato; QUE
quando a testemunha chegou na casa, ligou para o número do celular que foi roubado, tendo sido
atendido pelo policial; QUE após a ligação, foi até a Delegacia; QUE na Delegacia, a testemunha e
sua colega foram até a cela, tendo sido questionadas se eram os autores do fato; QUE os réus não
são parecidos; QUE não foi feito reconhecimento na Delegacia, apenas colocaram os dois lado a lado
para a testemunha vê-los; QUE na Delegacia, os réus teriam confirmado a autoria do fato; QUE o réu
que esteve presente nesta sala de audiência não chegou a ameaçar a depoente; QUE o outro réu,
no momento do fato, segurou a bicicleta, tendo fugido após o fato; QUE os policiais abordaram os réus
próximo à lavadeira¿. ANGELA LUZIA SOUZA FARIAS, em seu depoimento, relatou ¿QUE não se
recorda muito bem dos fatos, pois já passou um ano; QUE estava indo para o cursinho; QUE era
aproximadamente 19:30 horas; QUE estava chovendo; QUE foram abordadas, tendo sido anunciado o
assalto; QUE um rapaz o qual desconhece a identidade foi até o quartel e conseguiu recuperar o celular
da depoente; QUE sabe que um dos réus era alto; QUE chegou a ir à Delegacia, e preferiu não ver os
réus; QUE o réu que está foragido é o que anunciou o assalto e portava a arma, sendo que o outro
réu permaneceu segurando a bicicleta; QUE o réu que está foragido apontou a arma para as vÃ-timas;
QUE reconhece o réu que esteve presente nesta sala de audiência com o réu autor do fato, pois
estava com o rosto descoberto; QUE não tem nada contra o réu presente nesta solenidade. QUE o
réu que esteve presente nesta sala de audiência estava de blusa, bermuda, não se recordando se o
mesmo usava boné; QUE na rua estavam somente a testemunha e a colega Gabriela; QUE na
Delegacia os réus estavam separados e a depoente e sua colega Gabriela chegaram a avistar os réus;
QUE a depoente e a outra vÃ-tima reconheceram os réus na Delegacia, mas separadamente; QUE
somente o celular foi recuperado, sendo que a sombrinha foi jogada; QUE a depoente acredita que o
celular estava com o acusado que está foragido; QUE os réus foram capturados pelos policiais perto da
lavanderia¿. A testemunha ROZEMIL FERNANDES DE LIMA relatou ¿QUE recorda do réu presente
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
na sala de audiência; QUE se recorda vagamente do fato; QUE houve uma ligação para o quartel, e o
depoente foi contactado pelo quartel para verificar o local do fato; QUE dirigiu-se até o local do fato; QUE
um rapaz de moto também seguia os assaltantes e ligava para o quartel para informar o fato; QUE o
depoente procedeu à diligência para capturar os réus; QUE não se recorda do local em que os réus
foram apreendidos, sabendo ser no caminho para o Cotilândia; QUE o réu que está foragido estava
armado, portava o celular que havia sido roubado, bem como ouvia música no fone de ouvido; QUE os
réus não apresentaram resistência quando do flagrante; QUE o depoente ligou para o contato da
vÃ-tima, e a mesma foi até a Delegacia; QUE na Delegacia, as vÃ-timas reconheceram os réus; QUE
não conhecia o réu. QUE não se recorda as roupas que os réus estavam trajando no dia do fato;
QUE pelo o que se recorda, foi apresentada na Delegacia uma bicicleta, um walkman, acreditando ter sido
somente estes objetos, não sabendo dizer de quem eram a bicicleta e o walkman; QUE na Delegacia foi
feito auto de entrega do walkman e de apreensão; QUE não sabe se a bicicleta foi entregue, pois não
sabia a quem a mesma pertencia; QUE não recorda com qual réu foi pego o celular, mas a arma foi
pega com o réu que está foragido; QUE pelo o que se recorda, não lembrando ao certo, a arma
estava municiada com 03 munições; QUE não se recorda pois já passou um ano do fato; QUE os
réus, no momento em que foram abordados pelos policiais estavam juntos; QUE foi feito procedimento
de reconhecimento dos réus na Delegacia, tendo sido as vÃ-timas chamadas para fazer tal
reconhecimento e os réus chamados¿. A testemunha RAIMUNDO MENDES SOARES relatou ¿QUE
conhece o acusado presente nesta sala de audiências desde que era criança; QUE o Moises sempre
teve bom comportamento, tratando bem as pessoas, trabalhador, tinha voltado a estudar; QUE soube do
fato, e que de lá pra cá o acusado tem tido bom comportamento; QUE o depoente não presenciou o
fato narrado na denúncia; QUE o depoente sempre que vai para casa do acusado, vê o mesmo lá¿. O
denunciado MOISES DE SOUSA OLIVEIRA, em seu interrogatório, respondeu ¿QUE foi ao
supermercado com o outro acusado que lhe convidou para praticar o fato; QUE estavam juntos na bicicleta
quando outro réu mandou o depoente sair da bicicleta e correr; QUE pularam da bicicleta e abordaram a
vÃ-tima; QUE o outro acusado abordou as vÃ-timas e o depoente saiu andando; QUE encontrou-se
novamente com o outro réu momentos antes de ser encontrado pelos policiais; QUE quando foram
capturados pelos policiais estava junto com o outro réu; QUE um das vÃ-timas estava com uma
sombrinha; QUE viu a arma com o outro réu, mas no momento do assalto, não o viu apontar a arma
para as vÃ-timas; QUE depois do fato ia para casa, mas foi abordado pelos policiais perto da lavadeira;
QUE antes do fato já conhecia o réu Antonio, pois já o ajudou como testemunha; QUE não sabia do
envolvido de Antonio em crimes; QUE não sabia o motivo, mas deu o nome para servir como testemunha
de Antonio; QUE não tinha o costume de andar com o outro réu, tendo sido a primeira vez no dia do
fato; QUE não sabe o paradeiro do outro réu. QUE quando encontrou-se com o outro réu, não
soube o que iriam fazer; QUE no momento do assalto, não chegou a abordar nenhuma das vÃ-timas;
QUE declara que com o outro réu foram localizados a arma e um celular; QUE atualmente trabalha,
estuda à noite; QUE em nenhum momento o outro réu comunicou sobre o objetivo de acompanhá-lo
até o colégio; QUE quando os policiais chegaram para abordar os réus, o depoente estava próximo
do outro réu; QUE foram levados para a Delegacia; QUE na Delegacia, não chegou a ler seu
depoimento prestado; QUE não confirma as declarações prestadas na Delegacia (fls. 16 e 17); QUE
está arrependido pelo envolvimento no fato¿. Aos acusados está sendo imputado o delito tipificado no
artigo 157, § 2 º, I e II c/c art. 29, do Código Penal. Cumpre, inicialmente, ressaltar que, o inciso I, do
§ 2 º, do artigo 157, do Código Penal, foi revogado pela Lei nº 13.654/18. Nesse sentido,
considerando a regra de retroatividade da lei penal mais benéfica insculpida no parágrafo único do Art.
2º do Código Penal, in verbis: ¿a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado¿, entendo que
a causa de aumento de pena anteriormente prevista no inciso I, § 2º do Art. 157 do CP não pode mais
ser aplicada aos agentes, diante de sua revogação dada pela Lei nº 13.654, de 2018. EM
RELAÿÿO AO RÿU ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO Da análise dos autos verifico que
decorreu o prazo prescricional da pretensão punitiva do estado em relação ao denunciado ANTONIO
MONTEIRO DA SILVA FILHO pelo crime disposto no crime do art. 157, § 2º II, do Código Penal.
Como é cediço, a pena aplicada ao delito é de 4 (quatro) anos a 10 (dez) anos de reclusão e
prescreve, segundo o art. 109, inciso II, do Código Penal, em 16 (dezesseis) anos. Diz o Código Penal:
Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no §1º. do
art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime,
verificando-se: (...) II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede
a doze; Neste sentido, entendo que ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do estado, mormente
considerando que a última causa interruptiva da prescrição se deu com o recebimento da denúncia, a
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saber, em 17/03/2009. Ademais, o denunciado era menor de 21 (vinte e um) anos de idade na época
dos fatos, pelo que são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos (art. 115, do Código Penal). Diante do exposto, com
fundamento nos arts. 107, inciso IV, c/c 109, inciso II, art. 115, todos do Código Penal, declaro extinta a
punibilidade do réu ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO em relação ao crime tipificado no art.
157, § 2º II, do Código Penal. Sem condenação em custas processuais. EM RELAÿÿO AO
RÿU MOISES DE SOUSA OLIVEIRA: Observo, com base no que consta nos autos, que ao final da
instrução processual ficou patente a falta de elementos concretos e inequÃ-vocos para sustentar a
acusação em relação ao crime disposto art. 157, §2º, I e II, do Código Penal. Como é cediço,
a prova capaz de embasar a condenação criminal deve ser sólida e congruente, apontando, sem
margem para a dúvida, o indivÃ-duo denunciado. Percebe-se, no caso em análise, que o depoimento das
testemunhas são contraditórios entre si e não há provas nos autos capazes de fundamentar a
condenação do réu. Ressalta-se que em seu depoimento em audiência, a vÃ-tima GABRIELA LEAL
DE LIMA declarou que o réu MOISES DE SOUSA OLIVEIRA não chegou a ameaçar. Assim sendo,
considerando a fragilidade das provas produzidas, impõe-se o acolhimento à manifestação da defesa
pela absolvição do acusado, mormente considerando que o delito mencionado na denúncia não foi
demonstrado.  Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão estatal e, com supedâneo no art.
386, inciso VII, do Código de Processo Penal, absolvo MOISES DE SOUSA OLIVEIRA, acusado de
praticar os crimes tipificados no ART. 157, §2º, I E II, do Código Penal. Sem condenação em
custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência pessoal ao Ministério Público e à Defensoria
Pública. Após, certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os
autos. Capitão Poço, 06 de dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito 4
custas processuais. Sentença publicada em audiência. As partes renunciam ao prazo recursal. Após,
observadas as formalidades legais, arquivem-se. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que
lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista
J u d i ciá r i o, dig itei, conferi e assinei. CA RO L I NE S L O NG O A S S A D J u à -z a d e D i r e i t o
REQUERENTE:___________________________________________
ADVOGADO(A):___________________________________________
PREPOSTO(A):___________________________________________
ADVOGADO(A):___________________________________________ Processo: 0002810-
46.2017.8.14.0014
recolhimento das custas processuais devidas. 3. Após, certifique-se e venham os autos conclusos.
Capitão Poço, 30 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
32.2019.8.14.0014 Classe: AÿÿO PENAL Denunciados: MARCOS DE BRITO DA SILVA Aos 30 dias do
mês de novembro de 2021, à hora designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de
Capitão Poço, Estado do Pará, presentes a MM. JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE SLONGO ASSAD,
comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta audiência nos autos do processo acima
epigrafado. Feito o pregão, Constatou-se a ausência do(a) denunciado(a), MARCOS DE BRITO DA
SILVA. Ausente a Defensoria Pública. Ausente, justificadamente, o representante do Ministério
Público, conforme ofÃ-cio nº 258/21 ¿ MP/PJCP. ABERTA A AUDIÿNCIA: Constatou-se a ausência
do denunciado, que não foi encontrado no endereço informado nos autos. DELIBERAÿÿO: 1. Ao
Ministério Público, para que informa o endereço atualizado do denunciado, ou requeira o que
entender cabÃ-vel. 2. Após, conclusos. Nada mais havendo mandou a MMª JuÃ-za encerrar o presente
termo que vai devidamente assinado. Eu ____, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, o digitei e
subscrevo. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
homologo o acordo de não persecução penal de fl. 43/47. Dê-se ciência ao Ministério Público e
à Defensoria Pública. Presentes intimados em audiência. Expeça-se guia para cumprimento do
acordo de não persecução penal a qual deverá tramitar no sistema SEEU. Ante a ausência da
Defensoria Pública e a nomeação do(a) advogado(a) Dr(a). HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA
28.199, para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o valor de
R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Nada mais havendo, encerrou-se o
presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _______, João Antonio
Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
ACUSADO:______________________________ ADVOGADO(A): __________________________
pela parte exequente. 2. Em havendo pendência, intime-se a parte exequente para, no prazo de 15
(quinze) dias úteis, efetuar o recolhimento das custas processuais devidas. 3. Após, certifique-se e
venham os autos conclusos. Capitão Poço, 30 de novembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de
Direito
DE JESUS, faleceu em um acidente de moto ocorrido nesta cidade de Capitão Poço, há
aproximadamente 01 (um) mês. Informou ainda que está morando no mesmo endereço e informou o
seu telefone de contato, qual seja: (91) 98397-6068. DELIBERAÿÿO: 1. Considerando a informação
constante na certidão de fls. 71, ao Ministério Público para manifestação. 2. Após, conclusos.
Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO: _________________________________
processo acima epigrafado. Feito o pregão, Respondeu presente o acusado ELIVANEA TAVARES DA
ROCHA, ausente a Defensoria Pública, sendo nomeado(a) para o ato o advogado, Dr(a). HENRY
FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199. Presente(s) a(s) testemunha(s) do Ministério Público: RENATA
MARQUES DE CARVALHO; MARIA BERNADETE MARQUES DE CARVALHO. Presente o Ministério
Público, representado pela Dra. ELY SORAYA SILVA CESAR. Aberta a audiência, Passou-se a ouvir a
testemunha do Ministério Público, RENATA MARQUES DE CARVALHO, RG n. 7028501, 2A VIA,
PC/PA, CPF n. 021.026.702-01, filha de MARIA SUELI MARQUES DE CARVALHO, residente à Avenida
Moura Carvalho, n. 1648, Bairro Tatajuba, Capitão Poço/PA. Telefone (91) 98222-4632. Aos costumes,
declarou ser vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO
MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Passou-se a ouvir
a testemunha do Ministério Público, MARIA BERNADETE MARQUES DE CARVALHO, residente Ã
Avenida Moura Carvalho, n. 1648, Bairro Tatajuba, Capitão Poço/PA. Aos costumes, declarou ser avó
da vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Não foram
apresentadas testemunhas de defesa. Em seguida, a MM. JuÃ-za, nos termos do art. 185, §5º, CPP,
assegurou o direito de entrevista reservada do acusado, ELIVANEA TAVARES DA ROCHA, com seu
Defensor/advogado e após passou ao INTERROGATÿRIO do acusado ELIVANEA TAVARES DA
ROCHA, o qual foi devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da acusação, tendo sido
informado sobre o seu direito de permanecer calado e de não responder as perguntas que lhe forem
formuladas (art. 186, do CPP). Cumpridas as formalidades preliminares, iniciou-se o INTERROGATÿRIO
do acusado, ELIVANEA TAVARES DA ROCHA, constituÃ-do de duas partes, na forma do artigo 187 do
CPP. 1ª PARTE DO INTERROGATÿRIO: SOBRE A PESSOA DO ACUSADO Inquirido, o acusado
RESPONDEU: Qual o seu nome? Respondeu: ELIVANEA TAVARES DA ROCHA De onde é natural?
Respondeu: SANTARÿM/PA Qual o seu estado civil? Respondeu: CASADA Qual a sua idade?
Respondeu: 28/12/1979. Qual o nº de sua Carteira de Identidade? Respondeu: 3562715 PC/PA Qual a
sua filiação? Respondeu: CICERO CECI TAVARES E RAIMUNDA QUEIROZ TAVARES Qual sua
residência? Respondeu: Rua Aurelio do Carmo, n. 191, Bairro Tatajuba, Capitão Poço/PA Quais são
seus meios de vida? Respondeu: Autônoma, trabalha como esteticista. Qual o local de trabalho?
Respondeu: Rua Padre Miguel, S/N, Capitão Poço/PA. â¿¿STUDIO VANIA TAVARESâ¿. Sabe ler e
escrever? Respondeu: SIM. ÿ eleitor? Respondeu: SIM. VOTA EM CAPITÿO POÿO/PA Se já foi
preso ou processado anteriormente? Respondeu: NÿO 2ª PARTE DO INTERROGATÿRIO: SOBRE
OS FATOS INQUIRIDO, O ACUSADO RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). ÿS
PERGUNTAS DO MINISTÿRIO PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA).
PASSADA A PALAVRA A DEFESA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). As partes
não possuem diligências a requerer. DELIBERAÿÿO: 1. Encaminhem-se os autos ao Ministério
Público para a apresentação de alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. 2. Após, Ã
Defensoria Pública, para a apresentação de alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Após,
conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário,
digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO(A):
_________________________________ ADVOGADO(A): _____________________________
trazendo fatos novos e relevantes para a demanda. Dada a palavra ao Ministério Público, não se
manifestou. A MM. JuÃ-za passou a deliberar: Considerando que a testemunha ouvida foi arrolada pela
defesa, que já havia feito as perguntas à testemunha Pedro Aleriano da Silva e ainda a ausência de
justificativa e de divergência nas respostas da testemunha, indeferido o pedido do advogado do réu, por
estar precluso o direito para realizar novas perguntas a testemunha. Passou-se a ouvir a testemunha de
defesa, ANA ANTONIA RODRIGUES GUEDES, filha de JONAS RODRIGUES DE SOUZA e MARIA
APARECIDA DE SOUZA RODRIGUES, RG N. 4618704 2A VIA PC/PA, CPF N. 750.339.922-87.
Residente à VILA GROTA SECA, S/N, ZONA RURAL, PRÿXIMO AO IGARAPÿ DA GROTINHA,
CAPITÿO POÿO/PA. TELEFONE (91) 99904-6341. Aos costumes, declarou ser mãe do acusado,
motivo pelo qual não será compromissada. PASSADA A PALAVRA AO ADVOGADO(A)/DEFENSOR
PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS PERGUNTAS FORMULADAS
PELO MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA A(O)
ASSISTENTE DE ACUSAÿÿO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) A defesa informou
o contato telefônico da testemunha JARLENE RODRIGUES, qual seja: (93) 99901-1768.
DELIBERAÿÿO: 1. Designo audiência de continuação de instrução e julgamento para o dia
18.01.2021, Ã s 09:00 horas. 2. Comunique-se ao juÃ-zo de Altamira para que providencie sala com
equipamento para videoconferência para fins de oitiva da testemunha. 3. Expeça-se mandado de
intimação eletrônico, de intimação da testemunha JARLENE RODRIGUES (TELEFONE (93)
99901-1768), para que esta compareça a audiência designada. 4. Presentes intimados em audiência.
Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente
assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei.
CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito ACUSADO: _________________________________
ADVOGADO(A): _____________________________ ASSISTENTE DE ACUSAÿÿO:
______________________________
Comarca de Capitão Poço, Estado do Pará, dentro do ambiente Microsoft Teams, presentes a MM.
JuÃ-za de Direito, Dra. CAROLINE SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi
aberta audiência nos autos do processo acima epigrafado. Feito o pregão, Ausente o acusado MANOEL
SALVIANO DA SILVA NETO, porém presente o seu advogado, Dr. GEOVANO HONÿRIO SILVA DA
SILVA, OAB/PA 15.927. Ausente(s) a(s) testemunha(s) do Ministério Público: WALDIR DA COSTA
MORAES; Ausente, justificadamente, o representante do Ministério Público, conforme ofÃ-cio nº
258/21 â¿¿ MP/PJCP. Aberta a audiência, a MM. JuÃ-za passou a deliberar: DELIBERAÿÿO: 1.
Considerando que os autos não foram migrados para o sistema PJE, o que impede o compartilhamento
dos autos no sistema Microsoft Teams e o determinado no despacho de fls. 119, com designação de
audiência por videoconferência e ainda, considerando a ausência de resposta ao cumprimento da carta
precatória, declaro prejudicada a presente audiência. 2. Comunique-se ao JuÃ-zo da comarca de
Salinopolis, para que informe sobre o cumprimento da carta precatória expedida para fins de oitiva da
testemunha ANTONIETE RODRIGUES GUIMARÿES ARAÿJO, conforme já determinado no despacho
de fls. 117. 3. Proceda a secretaria a digitalização dos autos para o sistema PJE e após encaminhem-
se os autos conclusos. Encerrado a audiência, este termo foi integralmente disponibilizado via Teams,
sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais dispensaram suas assinaturas. Nada mais
havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu,
_________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE
SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito
54.2016.8.14.0014 Classe: AÿÿO PENAL Acusado(s): SAMUEL DA CRUZ ALENCAR Aos 02 dias do
mês de dezembro de 2021, à hora designada, na Sala de Audiências da Vara ÿnica da Comarca de
Capitão Poço, Estado do Pará, no ambiente da plataforma Microsoft Teams, presente a MM. JuÃ-za de
Direito, Dra. CAROLINE SLONGO ASSAD, comigo, o Analista Judiciário abaixo identificado, foi aberta
audiência nos autos do processo acima epigrafado. Feito o pregão, Presente o acusado, SAMUEL DA
CRUZ ALENCAR. Presente(s) a(s) testemunha(s) do Ministério Público: THAIS DE SOUZA MOURA;
JACKIELY GOMES DOS REIS; LILIANE ARAUJO DE LEMOS Ausente o Defensor Público, sendo
nomeado para o ato o advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199. Presente o
representante do Ministério Público, Dra. ELY SORAYA SILVA CESAR. ABERTA A AUDIÿNCIA,
Passou-se a ouvir a testemunha do Ministério Público, LILIANE ARAUJO DE LEMOS, RG n. 6595354,
PC/CPA, filha de FRANCISCO PEDRO DE LEMOS E CLARA LUCIA ALMEIDA ARAUJO, filha de
residente à Travessa Joaquim Braga, n. 847, Bairro Centro, Capitão Poço/PA. Aos costumes, declarou
ser vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Passou-se a ouvir
a testemunha do Ministério Público, THAIS DE SOUZA MOURA, RG n. 6699680 PC/PA, fiha de
EDIMILSON SILVA MOURA e SALETE MARIA DE SOUZA VAZ. Residente à Rua Sete, quadra 39, casa
21, Residencial Goiania, Capitão Poço. Aos costumes, nada disse. Devidamente compromissada e
advertida das penas do crime de falso testemunho (art. 342, CP). ÿS PERGUNTAS FORMULADAS
PELO MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Passou-se a ouvir
a testemunha de defesa, JACKIELY GOMES DOS REIS, RG n. 5913859 2a VIA PC/PA, CPF n.
967.605.242-68, filha de JOSE JURANDIR XAVIER DOS REIS e ANTONIA MARIA GOMES DOS REIS.
Residente à Rua WE08, S/N, Bairro JR, Capitão Poço/PA. Aos costumes, declarou ser prima da
vÃ-tima, motivo pelo qual não foi compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO
ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA)  ÿS
PERGUNTAS DA MM. JUÃZA, RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) Em seguida, a
MM. JuÃ-za, nos termos do art. 185, §5º, CPP, assegurou o direito de entrevista reservada do acusado,
SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, com seu Defensor/advogado e após passou ao INTERROGATÿRIO do
acusado SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, o qual foi devidamente qualificado e cientificado do inteiro teor da
acusação, tendo sido informado sobre o seu direito de permanecer calado e de não responder as
perguntas que lhe forem formuladas (art. 186, do CPP). Cumpridas as formalidades preliminares, iniciou-
se o INTERROGATÿRIO do acusado, SAMUEL DA CRUZ ALENCAR, constituÃ-do de duas partes, na
forma do artigo 187 do CPP. 1ª PARTE DO INTERROGATÿRIO: SOBRE A PESSOA DO ACUSADO
Inquirido, o acusado RESPONDEU: Qual o seu nome? Respondeu: SAMUEL DA CRUZ ALENCAR De
onde é natural? Respondeu: CAPITÿO POÿO/PA Qual o seu estado civil? Respondeu: SOLTEIRO
Qual a sua idade? Respondeu: 09.11.1984, 37 ANOS Qual o nº de sua Carteira de Identidade?
Respondeu: TEM, MAS NÿO SABE O NÿMERO Qual a sua filiação? Respondeu: MARIZETE DA
CRUZ ALENCAR e JOÿO CABRAL DE ALENCAR Qual sua residência? Respondeu: RUA PADRE
BORSANI, N. 1994, BAIRRO CENTRO, CAPITÿO POÿO/PA Quais são seus meios de vida?
Respondeu: SERRALHEIRO Qual o local de trabalho? Respondeu: AUTONOMO Sabe ler e escrever?
Respondeu: SIM. ESTUDOU ATÿ A OITAVA SÿRIE ÿ eleitor? Respondeu: SIM. VOTA EM CAPÿO
BONITO/SP Se já foi preso ou processado anteriormente? Respondeu: SIM 2ª PARTE DO
INTERROGATÿRIO: SOBRE OS FATOS INQUIRIDO, O ACUSADO RESPONDEU: (DEPOIMENTO
GRAVADO EM MÃDIA). ÿS PERGUNTAS DO MINISTÿRIO PÿBLICO, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). PASSADA A PALAVRA A DEFESA, RESPONDEU:
(DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA). As partes não possuem diligências a requerer.
DELIBERAÿÿO: 1. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para a apresentação de
alegações finais, no prazo de 05 (cinco) dias. 2. Após, à Defensoria Pública, para a apresentação
de alegações finais no prazo de 05 (cinco) dias. 3. Após, conclusos para sentença. Considerando a
ausência da Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES,
OAB/PA 28.199 para o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o
valor de R$500,00 (quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Encerrada a audiência,
este termo foi integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem requerimentos pelas
partes, as quais dispensaram suas assinaturas. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
lido e achado conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista
Judiciário, digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito Processo: 0002566-
54.2016.8.14.0014
nomeado para o ato o advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199. Presente o
representante do Ministério Público, Dra. ELY SORAYA SILVA CESAR. ABERTA A AUDIÿNCIA,
Passou-se a ouvir a testemunha do Ministério Público, ANTONIO ROMEU GOMES DE AGUIAR, RG n.
34.086-111-3 SSP/SP. CPF n. 477.275.782-15, FILHO DE JOSÿ ANTONIO DE AGUIAR e TEREZINHA
ANGELINA GOMES DE AGUIAR. Residente à Vila do Induazinho, S/N, ZONA RURAL, próximo ao
colégio, CAPITÿO POÿO/PA. Aos costumes, declarou ser vÃ-tima, motivo pelo qual não foi
compromissada. ÿS PERGUNTAS FORMULADAS PELO MP, RESPONDEU: (DEPOIMENTO
GRAVADO EM MÃDIA) PASSADA A PALAVRA AO ADVOGADO(A)/DEFENSOR PÿBLICO,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) ÿS PERGUNTAS DA MM. JUÃZA,
RESPONDEU: (DEPOIMENTO GRAVADO EM MÃDIA) DELIBERAÿÿO: 1. Proceda a secretaria a
migração dos autos para o sistema PJE. 2. Intimem-se as partes. Considerando a ausência da
Defensoria Pública e a nomeação do advogado Dr. HENRY FELIPE XIMENDES, OAB/PA 28.199 para
o ato, condeno o Estado do Pará a pagar, a tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios o valor de R$500,00
(quinhentos reais), em favor do(a) advogado(a) nomeado(a). Encerrada a audiência, este termo foi
integralmente disponibilizado via Teams, sem correções e nem requerimentos pelas partes, as quais
dispensaram suas assinaturas. Nada mais havendo, encerrou-se o presente termo, que lido e achado
conforme vai devidamente assinado. Eu, _________, João Antonio Garcia Neto, Analista Judiciário,
digitei, conferi e assinei. CAROLINE SLONGO ASSAD JuÃ-za de Direito TESTEMUNHA:
____________________________________ ADVOGADO(A):
____________________________________ MINISTÿRIO PÿBLICO:
______________________________
atendido pelo policial; QUE após a ligação, foi até a Delegacia; QUE na Delegacia, a testemunha e
sua colega foram até a cela, tendo sido questionadas se eram os autores do fato; QUE os réus não
são parecidos; QUE não foi feito reconhecimento na Delegacia, apenas colocaram os dois lado a lado
para a testemunha vê-los; QUE na Delegacia, os réus teriam confirmado a autoria do fato; QUE o réu
que esteve presente nesta sala de audiência não chegou a ameaçar a depoente; QUE o outro réu,
no momento do fato, segurou a bicicleta, tendo fugido após o fato; QUE os policiais abordaram os réus
próximo à lavadeira¿. ANGELA LUZIA SOUZA FARIAS, em seu depoimento, relatou ¿QUE não se
recorda muito bem dos fatos, pois já passou um ano; QUE estava indo para o cursinho; QUE era
aproximadamente 19:30 horas; QUE estava chovendo; QUE foram abordadas, tendo sido anunciado o
assalto; QUE um rapaz o qual desconhece a identidade foi até o quartel e conseguiu recuperar o celular
da depoente; QUE sabe que um dos réus era alto; QUE chegou a ir à Delegacia, e preferiu não ver os
réus; QUE o réu que está foragido é o que anunciou o assalto e portava a arma, sendo que o outro
réu permaneceu segurando a bicicleta; QUE o réu que está foragido apontou a arma para as vÃ-timas;
QUE reconhece o réu que esteve presente nesta sala de audiência com o réu autor do fato, pois
estava com o rosto descoberto; QUE não tem nada contra o réu presente nesta solenidade. QUE o
réu que esteve presente nesta sala de audiência estava de blusa, bermuda, não se recordando se o
mesmo usava boné; QUE na rua estavam somente a testemunha e a colega Gabriela; QUE na
Delegacia os réus estavam separados e a depoente e sua colega Gabriela chegaram a avistar os réus;
QUE a depoente e a outra vÃ-tima reconheceram os réus na Delegacia, mas separadamente; QUE
somente o celular foi recuperado, sendo que a sombrinha foi jogada; QUE a depoente acredita que o
celular estava com o acusado que está foragido; QUE os réus foram capturados pelos policiais perto da
lavanderia¿. A testemunha ROZEMIL FERNANDES DE LIMA relatou ¿QUE recorda do réu presente
na sala de audiência; QUE se recorda vagamente do fato; QUE houve uma ligação para o quartel, e o
depoente foi contactado pelo quartel para verificar o local do fato; QUE dirigiu-se até o local do fato; QUE
um rapaz de moto também seguia os assaltantes e ligava para o quartel para informar o fato; QUE o
depoente procedeu à diligência para capturar os réus; QUE não se recorda do local em que os réus
foram apreendidos, sabendo ser no caminho para o Cotilândia; QUE o réu que está foragido estava
armado, portava o celular que havia sido roubado, bem como ouvia música no fone de ouvido; QUE os
réus não apresentaram resistência quando do flagrante; QUE o depoente ligou para o contato da
vÃ-tima, e a mesma foi até a Delegacia; QUE na Delegacia, as vÃ-timas reconheceram os réus; QUE
não conhecia o réu. QUE não se recorda as roupas que os réus estavam trajando no dia do fato;
QUE pelo o que se recorda, foi apresentada na Delegacia uma bicicleta, um walkman, acreditando ter sido
somente estes objetos, não sabendo dizer de quem eram a bicicleta e o walkman; QUE na Delegacia foi
feito auto de entrega do walkman e de apreensão; QUE não sabe se a bicicleta foi entregue, pois não
sabia a quem a mesma pertencia; QUE não recorda com qual réu foi pego o celular, mas a arma foi
pega com o réu que está foragido; QUE pelo o que se recorda, não lembrando ao certo, a arma
estava municiada com 03 munições; QUE não se recorda pois já passou um ano do fato; QUE os
réus, no momento em que foram abordados pelos policiais estavam juntos; QUE foi feito procedimento
de reconhecimento dos réus na Delegacia, tendo sido as vÃ-timas chamadas para fazer tal
reconhecimento e os réus chamados¿. A testemunha RAIMUNDO MENDES SOARES relatou ¿QUE
conhece o acusado presente nesta sala de audiências desde que era criança; QUE o Moises sempre
teve bom comportamento, tratando bem as pessoas, trabalhador, tinha voltado a estudar; QUE soube do
fato, e que de lá pra cá o acusado tem tido bom comportamento; QUE o depoente não presenciou o
fato narrado na denúncia; QUE o depoente sempre que vai para casa do acusado, vê o mesmo lá¿. O
denunciado MOISES DE SOUSA OLIVEIRA, em seu interrogatório, respondeu ¿QUE foi ao
supermercado com o outro acusado que lhe convidou para praticar o fato; QUE estavam juntos na bicicleta
quando outro réu mandou o depoente sair da bicicleta e correr; QUE pularam da bicicleta e abordaram a
vÃ-tima; QUE o outro acusado abordou as vÃ-timas e o depoente saiu andando; QUE encontrou-se
novamente com o outro réu momentos antes de ser encontrado pelos policiais; QUE quando foram
capturados pelos policiais estava junto com o outro réu; QUE um das vÃ-timas estava com uma
sombrinha; QUE viu a arma com o outro réu, mas no momento do assalto, não o viu apontar a arma
para as vÃ-timas; QUE depois do fato ia para casa, mas foi abordado pelos policiais perto da lavadeira;
QUE antes do fato já conhecia o réu Antonio, pois já o ajudou como testemunha; QUE não sabia do
envolvido de Antonio em crimes; QUE não sabia o motivo, mas deu o nome para servir como testemunha
de Antonio; QUE não tinha o costume de andar com o outro réu, tendo sido a primeira vez no dia do
fato; QUE não sabe o paradeiro do outro réu. QUE quando encontrou-se com o outro réu, não
soube o que iriam fazer; QUE no momento do assalto, não chegou a abordar nenhuma das vÃ-timas;
QUE declara que com o outro réu foram localizados a arma e um celular; QUE atualmente trabalha,
931
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
estuda à noite; QUE em nenhum momento o outro réu comunicou sobre o objetivo de acompanhá-lo
até o colégio; QUE quando os policiais chegaram para abordar os réus, o depoente estava próximo
do outro réu; QUE foram levados para a Delegacia; QUE na Delegacia, não chegou a ler seu
depoimento prestado; QUE não confirma as declarações prestadas na Delegacia (fls. 16 e 17); QUE
está arrependido pelo envolvimento no fato¿. Aos acusados está sendo imputado o delito tipificado no
artigo 157, § 2 º, I e II c/c art. 29, do Código Penal. Cumpre, inicialmente, ressaltar que, o inciso I, do
§ 2 º, do artigo 157, do Código Penal, foi revogado pela Lei nº 13.654/18. Nesse sentido,
considerando a regra de retroatividade da lei penal mais benéfica insculpida no parágrafo único do Art.
2º do Código Penal, in verbis: ¿a lei posterior, que de qualquer modo favorecer o agente, aplica-se aos
fatos anteriores, ainda que decididos por sentença condenatória transitada em julgado¿, entendo que
a causa de aumento de pena anteriormente prevista no inciso I, § 2º do Art. 157 do CP não pode mais
ser aplicada aos agentes, diante de sua revogação dada pela Lei nº 13.654, de 2018. EM
RELAÿÿO AO RÿU ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO Da análise dos autos verifico que
decorreu o prazo prescricional da pretensão punitiva do estado em relação ao denunciado ANTONIO
MONTEIRO DA SILVA FILHO pelo crime disposto no crime do art. 157, § 2º II, do Código Penal.
Como é cediço, a pena aplicada ao delito é de 4 (quatro) anos a 10 (dez) anos de reclusão e
prescreve, segundo o art. 109, inciso II, do Código Penal, em 16 (dezesseis) anos. Diz o Código Penal:
Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no §1º. do
art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime,
verificando-se: (...) II - em dezesseis anos, se o máximo da pena é superior a oito anos e não excede
a doze; Neste sentido, entendo que ocorreu a prescrição da pretensão punitiva do estado, mormente
considerando que a última causa interruptiva da prescrição se deu com o recebimento da denúncia, a
saber, em 17/03/2009. Ademais, o denunciado era menor de 21 (vinte e um) anos de idade na época
dos fatos, pelo que são reduzidos de metade os prazos de prescrição quando o criminoso era, ao
tempo do crime, menor de 21 (vinte e um) anos (art. 115, do Código Penal). Diante do exposto, com
fundamento nos arts. 107, inciso IV, c/c 109, inciso II, art. 115, todos do Código Penal, declaro extinta a
punibilidade do réu ANTONIO MONTEIRO DA SILVA FILHO em relação ao crime tipificado no art.
157, § 2º II, do Código Penal. Sem condenação em custas processuais. EM RELAÿÿO AO
RÿU MOISES DE SOUSA OLIVEIRA: Observo, com base no que consta nos autos, que ao final da
instrução processual ficou patente a falta de elementos concretos e inequÃ-vocos para sustentar a
acusação em relação ao crime disposto art. 157, §2º, I e II, do Código Penal. Como é cediço,
a prova capaz de embasar a condenação criminal deve ser sólida e congruente, apontando, sem
margem para a dúvida, o indivÃ-duo denunciado. Percebe-se, no caso em análise, que o depoimento das
testemunhas são contraditórios entre si e não há provas nos autos capazes de fundamentar a
condenação do réu. Ressalta-se que em seu depoimento em audiência, a vÃ-tima GABRIELA LEAL
DE LIMA declarou que o réu MOISES DE SOUSA OLIVEIRA não chegou a ameaçar. Assim sendo,
considerando a fragilidade das provas produzidas, impõe-se o acolhimento à manifestação da defesa
pela absolvição do acusado, mormente considerando que o delito mencionado na denúncia não foi
demonstrado.  Diante do exposto, julgo improcedente a pretensão estatal e, com supedâneo no art.
386, inciso VII, do Código de Processo Penal, absolvo MOISES DE SOUSA OLIVEIRA, acusado de
praticar os crimes tipificados no ART. 157, §2º, I E II, do Código Penal. Sem condenação em
custas. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Ciência pessoal ao Ministério Público e à Defensoria
Pública. Após, certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa na distribuição e arquivem-se os
autos. Capitão Poço, 06 de dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito 4
supostamente já encomendada por terceiros ao acusado, deveria pagar a este a quantia de R$ 50.000,00
(cinquenta mil reais). Ainda no dia 03 de outubro de 2007, a vÃ-tima teria recebido uma segunda carta,
também contendo ameaças de morte e exigindo a quantia já mencionada. Compelida, a vÃ-tima
dirigiu-se até um telefone público para tratar da entrega do valor exigido pelo criminoso, sendo que nas
exigências do denunciado, a vantagem econômica deveria ser entregue da seguinte forma: R$
10.000,00 (dez mil reais) no dia 12.10.2007 e R$ 40.000,00 (quarenta mil reais) até o dia 15.11.2007.
Informa a denúncia, ainda, que no dia 19.10.2007, por volta das 13:30, no municÃ-pio de Capitão
Poço, próximo ao comércio `Ponto Certo¿ a vÃ-tima foi orientada pelo criminoso, via telefone, a
entregar um pacote contendo a quantia em dinheiro para um mototaxista que a levaria ao destinatário. No
pacote havia somente o valor de R$ 1.800,00 (mil e oitocentos reais), no entanto, embalados conforme
exigência do denunciado. Com o recebimento do pacote pelo emissário, a polÃ-cia interrogou este para
que apontasse o responsável pela `encomenda¿, logrando êxito em prender em flagrante delito o ora
denunciado, que estaria aguardando o exaurimento do delito nas imediações. O réu foi preso em
flagrante delito em 19/10/2007. No dia 30/11/2007 foi recebida a denúncia e concedida liberdade
provisória ao réu (fl. 51). Alvará de soltura com Termo de Compromisso, em 30/11/2007, juntado à s
fls. 52. Interrogatório do réu realizado no dia 13/02/2008, conforme Termo de Interrogatório de fls. 53.
O denunciado apresentou defesa prévia, conforme petição de fls. 56. Em audiência realizada em
14/03/2008, foi realizada a oitiva da vÃ-tima, ANTONIO NILTON ALBUQUERQUE e da testemunha
JOAQUIM DE SOUSA SANTOS. A testemunha do RÿMULO DE SOUZA VALENTE prestou depoimento
em audiência realizada no dia 11/06/2012. O Representante do Ministério Público, em alegações
finais (fls. 138), pugnou pela condenação do réu GLEDSON RODRIGUES DE MESQUITA, na pena
do crime capitulado no artigo 158, caput, do Código Penal. O réu apresentou alegações finais (fls.
139/140), pugnando, em sÃ-ntese, pela absolvição e supletivamente, em caso de condenação, pela
aplicação da pena no mÃ-nimo legal. Certidão de Antecedentes Criminais juntada sob as fls. 142/143.
Vieram os autos conclusos. ÿ o relatório. DECIDO. Estão presentes os pressupostos processuais e as
condições da ação, inexistindo nulidades ou irregularidades a serem sanadas. Analiso, inicialmente,
o depoimento da vÃ-tima ANTONIO NILTON ALBUQUERQUE, que perante o JuÃ-zo declarou: `confirma na
Ã-ntegra o seu depoimento prestado perante a autoridade policial, o qual lhe foi lido nesta audiência;
reconhece o acusado aqui presente como sendo o elemento que foi preso em flagrante após ser
apontado pelo mototaxista JOAQUIM DE SOUZA como aquele que havia exigido o dinheiro do depoente;
conhecia o acusado e seus pais, mas não tinha qualquer intimidade com eles; o acusado confessou o
delito na delegacia; na delegacia o acusado disse que estava passando por situação financeira difÃ-cil
por isso tentou extorquir o depoente; não sabe dizer se existe outra pessoa envolvida; tem dúvidas se o
acusado participou sozinho, pois acha que outras pessoas participaram, possivelmente adversários
polÃ-ticos¿. A testemunha JOAQUIM DE SOUSA SANTOS, em JuÃ-zo, disse: `Confirma parcialmente o
seu depoimento prestado perante à autoridade policial; no dia 19/10/2007, por volta das 12:00horas, por
ser mototaxista, foi acionado pelo acusado, próximo do supermercado da Japonesa, que fica na Tv. 23 de
Dezembro, para que fosse apanhar uma bolsa com uma pessoa que estava esperando em frente Ã
TELEMAR, na rua que passa por trás do Fórum e depois levar para um comércio no restaurante
PONTO CERTO, que fica na saÃ-da da cidade no sentido de Garrafão do Norte, ao lado de um posto de
gasolina; o acusado não descreveu como era a bolsa que tinha que receber; o acusado não descreveu
a pessoa que iria entregar a bolsa ao depoente; o acusado não chegou a pagar antecipadamente ao
depoente pelo serviço contratado; ao chegar em frente à Telemar, o depoente ficou procurando por
alguém, mas não viu, viu apenas a vÃ-tima sentada em frente à calçada de uma casa que fica de
frente para a TELEMAR, segurando um bolsa; quando já ia embora, foi abordado por policiais civis, que
perguntaram o que o depoente iria apanhar naquele local, respondeu que iria apanhar uma bolsa; os
policias perguntaram se o depoente conhecia a pessoa que iria lhe entregar a bolsa, disse que não; não
chegou a receber a bolsa das mãos da vÃ-tima; assim que foi abordado pelos policias, foi logo levado
para a delegacia; ao tomar conhecimento do que se tratava, descreveu aos policiais a pessoa que o havia
contratado e onde se encontrava; depois que chegou à delegacia, cerca de uma hora depois os policiais
chegaram com o acusado; reconhece o acusado aqui presente como sendo a pessoa que o contratou para
apanhar a bolsa; não presenciou o acusado confessando o delito; não conhecia o acusado antes do
fato; já conhece a vÃ-tima há cerca de uns 15 anos; o acusado não chegou a dizer para o depoente que
a bolsa que iria apanhar continha dinheiro em seu interior; não sabe dizer quem receberia a bolsa no
comércio PONTO CERTO; o acusado não disse ao depoente se a bolsa tinha de ser entregue a
alguém no PONTO CERTO¿. A testemunha RÿMULO DE SOUZA VALENTE, em JuÃ-zo, declarou:
`que a época dos fatos trabalhava na Superintendência Regional de Capanema; que o Sr. Antonio
Nilton procurou o delegado regional e relatou que estava sofrendo ameaças por meio de carta e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
telefonemas anônimos e que era exigido dinheiro não se recordando valores; que o delegado designou
o depoente para se dirigir até Capitão Poço e no decorrer a investigação, o autor do crime ligou
para a vÃ-tima; que a vÃ-tima solicitou para a operadora do telefone fixo para que informasse quem teria
telefonado naquele dia; que a operadora informou o nº do telefone tendo sido descoberto que a
ligação era originada de um telefone público que ficava em frente a um mercado denominado ponto
certo; que orientaram a vÃ-tima a continuar falando pelo telefone com o autor do crime; que ficaram
discutindo questão de valores em várias ligações; que no final ficou acertado uma quantia bem
menor que a solicitada; que foi marcado o local de entrega; que o autor do crime informou como deveria
ser deixado o dinheiro; que a vÃ-tima seguiu as determinações do autor do crime; que o depoente e um
outro policial de nome Junior ficaram de campana próximo ao local onde se encontrava a vÃ-tima; que em
um determinado momento chegou um moto taxista que procurou a vitima e disse que tinha ido pegar a
encomenda; que a vÃ-tima entregou o pacote com o dinheiro; que havia uma viatura descaracterizada e
uma motocicleta; que no momento em que o moto taxista saiu os policiais passaram a segui-lo; que em
seguida conseguiram abordar o moto taxista; que fizeram a revista nele e encontraram o pacote com o
dinheiro entregue pela vÃ-tima; que o moto taxista ficou detido, pois acharam que o mesmo tinha
envolvimento com o crime; que o moto taxista disse que tinha ido buscar a encomenda para uma pessoa;
que o moto taxista indicou o local onde estava o autor do crime; que chegando no local o moto taxista
confirmou que a aquela pessoa era o autor do crime; que foi abordado e conduzido para a delegacia; que
inicialmente negou o crime; que após mostrada todas as evidencias o autor do crime confessou o delito;
que o autor do crime disse que o moto taxista não tinha envolvimento com a prática do crime;que o
acusado disse que conhecia a vÃ-tima e como sabia que a vitima era polÃ-tico, pediu dinheiro pois estava
precisando; que o acusado não era conhecido dos policiais pela pratica de outros crimes; que o policial
Junior não conhecia o autor do crime; que salvo engano o acusado não era de Capitão Poço; que o
dinheiro foi recuperado e devolvido para a vÃ-tima. As perguntas da defesa respondeu que a vÃ-tima
marcou com o acusado para entregar o dinheiro próximo ao orelhão em frente ao mercado ponto certo;
que não houve perseguição ao moto taxista; que no cruzamento onde ele parou houve a
abordagem¿. O acusado, GLEDSON RODRIGUES DE MESQUITA, ao tempo de seu interrogatório,
declarou: `Não confirma os termos da denúncia; certa dia, uma quarta-feira do mês de setembro/2007,
quando foi postar uma carta no correio desta cidade, que tinha como destinatário um amigo seu de Nova
Esperança do Piriá, BIMAEL, ao qual solicitava a quantia de R$-50,00 (cinqüenta reais) que ele lhe
devia; como não conseguiu postar a carta, pois faltava o endereço completo, encontrou à s
proximidades dos correios com o seu colega RAIMUNDINHO, que mora em N.E.PIRIÃ, então pediu para
esta dar o recado para BIMAEL mandar o dinheiro, o que se comprometeu RAIMUNDINHO; nesta
ocasião, uma terceira pessoa ouvia a conversa, um homem de estatura mediana, em torno de 1,75m;
meio branco, cabeludo, careca, em torno de 27 anos, desconhecido do depoente, o qual lhe chamou e
perguntou se morava em N.E.PIRIÃ, o que respondeu que sim, mas que estava passando uma temporada
em Capitão Poço; o desconhecido perguntou ao depoente se conhecia o Sr. ANTONIO NILTON DE
ALBUQUERQUE, o que respondeu que sim; o desconhecido pediu ao depoente que entregasse à vitima
uma carta, o que não se opôs; no sábado seguinte iria ocorrer o Festival da Pimenta, na Vila de Novo
Horizonte, onde mora a vÃ-tima, como não tinha dinheiro para ir, não foi à festa e nem entregou a
carta; na primeira quarta-feira depois do festival, o depoente entregou a carta para TONINHO, seu
conhecido, que mora em Novo Horizonte, e que iria para esta localidade onde mora a vÃ-tima e levou a
carta e entregou a carta à vitima; não sabia o que tinha escrito na carta, pois não a abriu, e o envelope
estava colado com a carta dentro; tem conhecimento que a vÃ-tima já foi candidato a prefeito em Nova
Esperança do Piriá; a vÃ-tima não conhecia o depoente, embora já tinha uma vez em sua residência
antes do fato; não sabe que foi quem elaborou a carta para a vÃ-tima; mora em Capitão Poço com sua
avó ROSA COELHO; no dia em que foi preso, o mesmo indivÃ-duo que lhe entregou a carta, apareceu e
perguntou se o depoente havia entregue a carta à vÃ-tima, o que respondeu que não entregou, mas
entregou a terceiro para que a entregasse; não pediu a nenhum moto-taxista para receber encomenda
da vÃ-tima; a mesma pessoa que lhe entregou a carta, pediu, no dia em que foi preso, que pedisse a um
moto-taxista que fosse apanhar uma bolsa com um amigo que iria estar no posto próximo ao ponto certo,
e em troca receberia um cartão telefônico contendo 20 (unidades); o suposto homem que escrevera a
carta apontou ao depoente o moto-taxista que deveria apanhar a encomenda, e era o único que estava
no local; nega que tenha prestado o depoimento perante a autoridade policial às fls. 14/15, onde consta
sua confissão, embora reconheça a sua assinatura constante no respectivo termo; no dia em que foi
preso assinou vários papéis; acha que está sendo acusado simplesmente por causa da carta; apanhou
dos policiais para poder assinar o termo de depoimento que consta nos autos; os policiais que o
prenderam não eram desta cidade, mas de Capanema-PA; no dia em que foi preso, o depoente prestou
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
ao delegado local as mesmas informações que prestou hoje em JuÃ-zo; e no dia seguinte a sua
prisão, foi também ouvido pelo delegado de Garrafão do Norte, o qual lhe respondeu o mesmo que
disse nesta audiência'. Ao acusado GLEDSON RODRIGUES DE MESQUITA está sendo imputado o
delito tipificado no artigo 158 do Código Penal. Entendo que a autoria e a materialidade em relação a
conduta descrita no art. 158, caput, restaram comprovadas pelos depoimentos prestados pelas
testemunhas e pela vÃ-tima em juÃ-zo, que narram os fatos com clareza e verossimilhança suficiente a
indicar o réu como o autor das praticas delituosas descritas na denúncia formulada pelo Ministério
Público, bem como pela confissão realizada pelo próprio réu ao tempo de sua declaração
prestada em sede de inquérito policial (fls. 14/15). Ressalta-se ainda a prisão em flagrante do
denunciado. Ante o exposto, julgo procedente a pretensão punitiva estatal e condeno o réu GLEDSON
RODRIGUES DE MESQUITA nas sanções punitivas elencadas no art. 158, caput, do Código Penal.
DA INDIVIDUALIZAÿÿO DA PENA CRIME TIPIFICADO NO ARTIGO 158, CAPUT, DO CÿDIGO
PENAL De acordo com o disposto no art. 59, do Código Penal, passo para a fixação da pena base.
Culpabilidade normal à espécie, nada tendo a se valorar que extrapole os limites da responsabilidade
criminal do condenado. O réu não registra antecedentes criminais, conforme certidão de
antecedentes criminais (fls. 142/143). A conduta social não pode ser aferida pelo que consta dos autos,
razão pela qual deixo de valorá-la. Poucos elementos foram coletados sobre sua personalidade. Os
motivos do crime relacionam-se a obtenção de lucro fácil, o que já é punido pela própria tipicidade
e previsão do ilÃ-cito. As circunstâncias do crime são ordinárias, nada tendo a se valorar. As
consequências do crime são normais à espécie, nada tendo a valorar. O comportamento das vÃ-timas
de forma alguma contribuiu para a prática delituosa. ÿ vista das circunstâncias examinadas, verifico
que nenhuma é desfavorável ao réu, motivo pelo qual fixo a pena base em 4 (quatro) anos de
reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no equivalente a um trinta avos do salário
mÃ-nimo vigente ao tempo do fato delituoso, observado o disposto no art. 60, caput, do Código Penal
Brasileiro. AGRAVANTES E ATENUANTES Nenhuma circunstância agravante ou atenuante a ser
considerada. CAUSAS DE AUMENTO E DE DIMINUIÿÿO DE PENA Não há causa de diminuição
ou aumento de pena. PENA DEFINITIVA DaÃ-, resulta em uma pena em definitivo de 04 (quatro) anos de
reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-multa, cada um no equivalente a um trinta avos do salário
mÃ-nimo vigente ao tempo do fato delituoso, observado o disposto no art. 60, caput, do Código Penal
Brasileiro. O regime inicial do cumprimento da pena é o aberto, conforme alÃ-nea `c¿ do §2º do art.
33, do Código Penal, a ser cumprido em estabelecimento penal adequado no Estado. Com base no
disposto no art. 44 e 77 do Código Penal, incabÃ-vel a substituição da pena ou de suspensão
condicional da sanção fixada. O réu foi preso em flagrante delito em 19/10/2007, tendo sido mantido
preso até 30/11/2007, nos termos do Art. 42 do Código Penal, que trata do instituto da detração.
Este perÃ-odo de custódia deve ser abatido pelo juÃ-zo da Execução Penal da sanção fixada na
sentença, sem nenhuma repercussão, nesse momento processual, no regime estabelecido nessa
sentença. Nos autos não há suficientes elementos de convicção para fixar o valor mÃ-nimo
necessário para a reparação do dano, como dispõe o art. 387, inciso IV, do Código de Processo
Penal. Condeno o réu ao pagamento das custas do processo, porém, suspendo a cobrança por ser o
réu pobre na forma da lei. DA PRESCRIÿÿO: A presente sentença condenatória prolatada
condenou o réu à pena restritiva de liberdade de 04 (quatro) anos de reclusão e ao pagamento de 10
(dez) dias-multa. A prescrição retroativa é a prescrição da pretensão punitiva com base na pena
aplicada, levando-se em conta prazos anteriores a própria sentença, posteriormente a denúncia ou
queixa. E por se tratar de matéria de ordem pública a prescrição pode ser reconhecida de ofÃ-cio,
tanto pelo juiz da condenação como pelo juiz da execução. Diz o Código Penal: Art. 109 A
prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no §1º. do art. 110
deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se:
(...) IV - em oito anos, se o máximo da pena é superior a dois anos e não excede a quatro; (...) Art.
110 A prescrição depois de transitar em julgado a sentença condenatória regula-se pela pena
aplicada e verifica-se nos prazos fixados no artigo anterior, os quais se aumentam de um terço, se o
condenado é reincidente. §1º. A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em
julgado para a acusação, ou depois de improvido o recurso, regula-se pela pena aplicada, não
podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. No caso
em análise houve condenação em pena de multa e a pena privativa de liberdade. Nos termos do art.
114, inciso II, do Código Penal, a pena de multa prescreve no mesmo prazo estabelecido para a
prescrição de pena privativa de liberdade. Considerando que a pena privativa de liberdade fixada na
sentença foi de 04 (quatro) anos e prescreve em 08 (oito) anos, entendo que houve extinção da
punibilidade dos réus pela prescrição retroativa, ou seja, entre o recebimento da denúncia
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(30/11/2007) e a publicação da sentença. Diante do exposto, com fundamento no art. 114, inciso II,
art. 110, §1º e art. 107, inciso IV, art. 10, todos do Código Penal, declaro extinta a punibilidade do
réu GLEDSON RODRIGUES DE MESQUITA pela prescrição retroativa afastando todos os efeitos
principais e secundários, penais e extrapenais da condenação. Sem condenação em custas
processuais. P.R.I. Ciência pessoal ao Ministério Público e à Defensoria Pública. Certificado o
trânsito em julgado, comunique-se à Justiça Eleitoral para os devidos fins, via INFODIP. Sendo
necessário, expeça-se carta precatória ou mandado eletrônico. Dê ciência ao Ministério Público
e à Defensoria Pública/advogado. Publique-se. Registre-se. Intime-se.  Capitão Poço, 06 de
dezembro de 2021. Caroline Slongo Assad JuÃ-za de Direito
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
MENOR: M. A. G. N.
Representante(s):
REQUERIDO: L. A. G.
Representante(s):
LITISCONSORTE: C. A. S. G.
Representante(s):
AUTOR DO FATO: A. C. F. C.
REPRESENTANTE: A. E. R. M.
Representante(s):
REQUERIDO: F. G. M. C.
REPRESENTANTE: A. E. R. M.
Representante(s):
REQUERIDO: F. G. M. C.
VITIMA: T. S. R.
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: M. A. C. S.
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: M. A. C. S.
Representante(s):
EXECUTADO: C. A. C. E. E. L.
REQUERENTE: F. T. C.
MENOR: A. M. T. C.
REQUERIDO: M. N. B. C.
Representante(s):
DENUNCIADO: A. R. S.
AUTOR: M. P. E. P.
EXEQUENTE: E. R. L. S.
EXECUTADO: A. R. S. F.
Representante(s):
MENOR: M. A. G. N.
Representante(s):
REQUERIDO: L. A. G.
938
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Representante(s):
LITISCONSORTE: C. A. S. G.
Representante(s):
VITIMA: T. S. R.
REPRESENTANTE: A. E. R. M.
Representante(s):
REQUERIDO: F. G. M. C.
REPRESENTANTE: A. E. R. M.
Representante(s):
REQUERIDO: F. G. M. C.
DENUNCIADO: J. E. P. T.
Representante(s):
VITIMA: T. S. R.
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: M. A. C. S.
REPRESENTANTE: F. D. F. P.
Representante(s):
REQUERIDO: M. A. C. S.
ADOLESCENTE: A. E. D. S.
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COMARCA DE BAIÃO
Processo nº 0001624-09.2017.814.0007
DESPACHO:
1) Proceda-se à alteração da fase processual, para fins de baixa.
2) Intime-se a parte requerente/exequente à retificação dos cálculos realizados,
até a data do depósito, ou seja, 10.06.2020, conquanto, também, somente
procedeu ao pedido de cumprimento de sentença em maio de 2021, quase um
ano após o depósito do valor sobre o qual discorda.
3) Ademais, sobre o valor incontroverso, expeça-se alvará judicial para
levantamento em nome da parte exequente.
4) Intimem-se. Cumpra-se e, após, conclusos.
Baião/Pa, 07 de junho de 2021
ASSINADO ELETRONICAMENTE
Processo nº 0002046-23.2013.814.0007
REQUERENTE: JOÃO MARIA FERREIRA LOPES (ADV. MIZAEL VIRGILINO LOBO DIAS, OAB/PA
18.312)
Despacho:
2 - Intime-se a parte autora ao recolhimento das custas a seu cargo no prazo de 15 dias, sob pena de
correção do valor e inscrição em dívida ativa (art. 46 da Lei de Custas).
3 ¿ Após, em qualquer caso, ao E.TJE/Pa, haja vista não haver Juízo de admissibilidade a ser realizado
por este Juízo.
4 - Cumpra-se.
Juíza de Direito
Processo nº 0001222-88.2018.814.0007
REQUERENTE: RAIMUNDA PIMENTEL (ADV. LUIZ OCTÁVIO MORAES ASSUNÇÃO, OAB/PA 25.854)
Sentença:
No caso, disse a requerente que viveu em união estável com o falecido FIRMINO FERREIRA
RODRIGUES por 26 anos, desde a década de 1990 e com ele tevês três filhos.
Juntou documentos.
Não tendo sido possível a conciliação, o requerido contestou o pedido, afirmando que não haveria
comprovação da união estável noticiada.
Depois disso, nova citação foi determinada (fl. 88), com nova audiência (fl. 96) e outra contestação (fls.
100/105), em que o requerido afirmou que a requerente estava separada do falecido há mais de três anos,
o que foi confirmado pela esposa do falecido, Sra. LUCIMAR FREITAS FERREIRA RODRIGUES, junto ao
instituto de previdência.
Instadas a dizer se tinham interesse na produção de outras provas, as partes se mantiveram silentes.
Relatei no essencial.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Decido.
As partes não se manifestaram sobre a produção de outras provas, então, cabe o julgamento antecipado
do mérito, ainda mais, porque, a hipótese, enquadra-se naquela recentemente julgada pelo STF, senão
vejamos da seguinte EMENTA:
Ou seja, ainda que não fosse a hipótese de ser o falecido, casado, conforme se denota do documento de
fl. 13, trazido aos autos pela própria requerente, o que impediria, assim, a concessão de pensão à autora,
o deferimento da aposentadoria ao falecido, estaria eivada de irregularidade, segundo o contestante, em
que pese, neste último caso, não haver comprovação nos autos e nem deveria, uma vez que por aqui, não
poderia ser tida como irregular, uma vez que tal pretensão está fora do pedido, não foi deduzida em sede
de RECONVENÇÃO e nem foi manejada contra parte legitimada.
DO DISPOSITIVO:
ASSINADA ELETRONICAMENTE
PROCESSO Nº 0004507-31.2014.814.0007
Despacho:
3 ¿ Assim, fica intimado a dizer sobre seu interesse no prosseguimento do feito, em cinco dias, sob pena
de extinção.
3 ¿ Manifestando interesse, deve fazer a juntada do título que embasa o pedido e, ademais, do
demonstrativo do débito atualizado (honorários sucumbenciais), a partir da data da sentença.
ASSINADA ELETRONICAMENTE
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE AFUÁ
RESENHA: 04/12/2021 A 10/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE AFUA - VARA: VARA UNICA
DE AFUA PROCESSO: 00017048020208140002 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ELIMAR DE LIMA CARDOSO A??o: Restauração
de Autos Criminal em: 10/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DE ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:JOSE ELENILDO DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): OAB 4045 - CLEOCI
RODRIGUES SARGES (DEFENSOR DATIVO) . ATO ORDINATÃRIO Em observância ao Provimento
n° 006/2006 da CJRMB e por ordem do Exmo. Sr. Dr. Erick Costa Figueira, Juiz de Direito Titular da
Comarca de Afuá (PA), NOTIFICO a advogada, Dra. CLEOCI RODRIGUES SARGES, OAB/AP nº 4045,
para imediata devolução dos autos dos processos fÃ-sico nº 0001704-80.2020.8.14.0002, com vista
desde 15/09/2021.        Afuá (PA), 10 de dezembro de 2021. Elimar de Lima Cardoso Diretor
de Secretaria Interino CERTIDÃO DE PUBLICAÃÃO NO DJE/PA Certifico que o presente ato foi publicado
no DJE/PA, do dia ____/____/2021, Edição n.º______ / 2021. Afuá ___/___/ 2021. Assinatura do
servidor
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vigência da lei mencionada, ficando, portanto, atípica a conduta do denunciado, bem como de outros
tantos indivíduos. Ante o exposto, com fundamentação legal no art. 386, III, do CPPB julgo improcedente a
presente ação para absolver o réu Francisco Araújo de Oliveira. Decorrido o prazo recursal, arquive-se e
baixas no sistema. P.R.I. Santana do Araguaia, 08 de março de 2014. Leonel Figueiredo Cavalcanti. Juiz
de Direito.
Processo: 00007379520148140050 Acusado: Lindomar dos Santos. Autor: Ministério público do Estado do
Pará. SENTENÇA Tratam os autos de Ação Penal/Inquérito Policial em tramitação perante a vara única
desta comarca, para apurar a suposta prática de conduta delituosa pelo ora denunciado/indiciado. Após
toda a tramitação, vieram os autos conclusos. É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO E DECIDO.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de extinção da punibilidade em relação ao(s)
acusado(s) em decorrência da prescrição da pretensão punitiva. Explique-se com maior vagar. Doutrina
majoritária entende ser o Direito Penal dividido basicamente em duas vertentes, quais sejam: o Direito
Penal Objetivo e o Subjetivo. O primeiro é traduzido nas normas (latu sensu) que o Estado, enquanto
regulador da vida em sociedade, elabora, a fim de que se previnam ou reprimam a prática de infrações de
natureza penal; o segundo é caracterizado pelo poder-dever que tem aquela mesma entidade, possuidora
exclusiva da jurisdição, de, em havendo a prática do delito, exercer o seu jus puniendi (direito de punir)
sobre o infrator. É a lição de ROGÉRIO GRECO ao afirmar que: Direito Penal Subjetivo, a seu turno, é a
possibilidade que tem o Estado de criar e fazer cumprir suas normas, executando as decisões
condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. É o próprio jus puniendi. Se determinado agente praticar
um fato típico, antijurídico e culpável, abre-se ao Estado o dever-poder de iniciar a persecutio criminis in
judicio, visando alcançar, quando for o caso e obedecido o devido processo legal, um decreto
condenatório. Ocorre que há circunstâncias expressamente previstas pela lei nas quais o Estado pode,
tanto quanto renunciar ao citado jus puniendi (graça, indulto ou anistia), ou perder dita prerrogativa (morte
do agente, retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso, prescrição, decadência,
perempção etc). São as intituladas causa extintivas da punibilidade previstas no art. 107 do Código Penal
Brasileiro (CP). Dentre as citadas causas extintivas da punibilidade, especificamente no que tange às
hipóteses legais de perda, pelo Estado, do jus puniendi, está o instituto que de mais perto interessa ao
presente caso: a prescrição penal. Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em
razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição daquele mesmo doutrinador:
(...) poderíamos conceituar a prescrição como o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não ter tido
capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz
com que ocorra a extinção da punibilidade. O citado instituto (prescrição), por sua vez, dentre outras,
divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão
executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em
julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após. Pois bem. A breve digressão
fora necessária para demonstrar que no presente caso é possível a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao(s) acusado(s), em razão da necessidade de
decretação da extinção da punibilidade. No presente caso, resta patente que entre a data da consumação
do delito/recebimento da denúncia já se percorreu prazo inserto em um dos incisos constantes no art. 109
CPB. Como é sabido, a prescrição controlada pelo art. 109 do CPB, usando como referência a pena
máxima aplicada, tem no presente caso termo inicial de contagem na data do fato/recebimento da
denúncia. Desta feita, desde a data do fato delituoso/recebimento da denúncia à data atual, já transcorreu
por completo o prazo prescricional, não podendo se chegar a outra conclusão senão a de que, hoje está
extinta a punibilidade do(s) réu(s), ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do Código Penal.
Ademais, ressalta-se a atenção aos artigos 115 e 119 do CPB. É importante ressaltar que o juiz pode
reconhecer de ofício uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP). Portanto, não tendo o Estado
exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência
da prescrição é medida que se impõe. Decido. Posto isso, DECLARO A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO
do suposto crime e, a fortiori, EXTINGO A PUNIBILIDADE do(s) acusado(s), assim o fazendo com base
nos artigos 109, IV, 119 e 107, IV, todos do Código Penal. Publique-se. Registre-se. Intime-se o Ministério
Público pessoalmente com vista dos autos. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se os
presentes autos. Santana do Araguaia (PA), 21 de janeiro de 2019. ERICHSON ALVES PINTO. Juiz de
Direito.
Processo: 00007379520148140050 Acusado: Lindomar dos Santos. Autor: Ministério público do Estado do
Pará. SENTENÇA Tratam os autos de Ação Penal/Inquérito Policial em tramitação perante a vara única
desta comarca, para apurar a suposta prática de conduta delituosa pelo ora denunciado/indiciado. Após
toda a tramitação, vieram os autos conclusos. É O RELATÓRIO. FUNDAMENTO E DECIDO.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de extinção da punibilidade em relação ao(s)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
acusado(s) em decorrência da prescrição da pretensão punitiva. Explique-se com maior vagar. Doutrina
majoritária entende ser o Direito Penal dividido basicamente em duas vertentes, quais sejam: o Direito
Penal Objetivo e o Subjetivo. O primeiro é traduzido nas normas (latu sensu) que o Estado, enquanto
regulador da vida em sociedade, elabora, a fim de que se previnam ou reprimam a prática de infrações de
natureza penal; o segundo é caracterizado pelo poder-dever que tem aquela mesma entidade, possuidora
exclusiva da jurisdição, de, em havendo a prática do delito, exercer o seu jus puniendi (direito de punir)
sobre o infrator. É a lição de ROGÉRIO GRECO ao afirmar que: Direito Penal Subjetivo, a seu turno, é a
possibilidade que tem o Estado de criar e fazer cumprir suas normas, executando as decisões
condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. É o próprio jus puniendi. Se determinado agente praticar
um fato típico, antijurídico e culpável, abre-se ao Estado o dever-poder de iniciar a persecutio criminis in
judicio, visando alcançar, quando for o caso e obedecido o devido processo legal, um decreto
condenatório. Ocorre que há circunstâncias expressamente previstas pela lei nas quais o Estado pode,
tanto quanto renunciar ao citado jus puniendi (graça, indulto ou anistia), ou perder dita prerrogativa (morte
do agente, retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso, prescrição, decadência,
perempção etc). São as intituladas causa extintivas da punibilidade previstas no art. 107 do Código Penal
Brasileiro (CP). Dentre as citadas causas extintivas da punibilidade, especificamente no que tange às
hipóteses legais de perda, pelo Estado, do jus puniendi, está o instituto que de mais perto interessa ao
presente caso: a prescrição penal. Denomina-se prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em
razão do decurso do tempo. Em outros termos, e usando da preciosa lição daquele mesmo doutrinador:
(...) poderíamos conceituar a prescrição como o instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não ter tido
capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz
com que ocorra a extinção da punibilidade. O citado instituto (prescrição), por sua vez, dentre outras,
divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão
executória do Estado, distinguindo-se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em
julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após. Pois bem. A breve digressão
fora necessária para demonstrar que no presente caso é possível a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao(s) acusado(s), em razão da necessidade de
decretação da extinção da punibilidade. No presente caso, resta patente que entre a data da consumação
do delito/recebimento da denúncia já se percorreu prazo inserto em um dos incisos constantes no art. 109
CPB. Como é sabido, a prescrição controlada pelo art. 109 do CPB, usando como referência a pena
máxima aplicada, tem no presente caso termo inicial de contagem na data do fato/recebimento da
denúncia. Desta feita, desde a data do fato delituoso/recebimento da denúncia à data atual, já transcorreu
por completo o prazo prescricional, não podendo se chegar a outra conclusão senão a de que, hoje está
extinta a punibilidade do(s) réu(s), ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do Código Penal.
Ademais, ressalta-se a atenção aos artigos 115 e 119 do CPB. É importante ressaltar que o juiz pode
reconhecer de ofício uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do CPP). Portanto, não tendo o Estado
exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência
da prescrição é medida que se impõe. Decido. Posto isso, DECLARO A OCORRÊNCIA DA PRESCRIÇÃO
do suposto crime e, a fortiori, EXTINGO A PUNIBILIDADE do(s) acusado(s), assim o fazendo com base
nos artigos 109, IV, 119 e 107, IV, todos do Código Penal. Publique-se. Registre-se. Intime-se o Ministério
Público pessoalmente com vista dos autos. Após o trânsito em julgado desta sentença, arquivem-se os
presentes autos. Santana do Araguaia (PA), 21 de janeiro de 2019. ERICHSON ALVES PINTO. Juiz de
Direito.
Processo: 00011265120128140050 Acusado: Ivanes Ribeiro Machado. Autor: Ministério público do Estado
do Pará. SENTENÇA. I. RELATÓRIO Tratam os autos de ação penal em tramitação perante este juízo,
para apurar a suposta prática de condutas delituosas pelo ora indiciado/denunciado. Os autos vieram
conclusos. É o relatório. Passo a fundamentar e decidir. II. FUNDAMENTAÇÃO Compulsando os autos,
verifica-se que é hipótese de extinção da punibilidade do(s) acusado(s) em decorrência da prescrição da
pretensão punitiva. Explique-se com maior vagar. Doutrina majoritária entende ser o Direito Penal dividido
basicamente em duas vertentes, quais sejam: o Direito Penal Objetivo e o Subjetivo. O primeiro é
traduzido nas normas (latu sensu) que o Estado, enquanto regulador da vida em sociedade, elabora, a fim
de que se previnam ou reprimam a prática de infrações de natureza penal; o segundo é caracterizado pelo
poder-dever que tem aquela mesma entidade, possuidora exclusiva da jurisdição, de, em havendo a
prática do delito, exercer o seu jus puniendi (direito de punir) sobre o infrator. É a lição de ROGÉRIO
GRECO ao afirmar que: Direito Penal Subjetivo, a seu turno, é a possibilidade que tem o Estado de criar e
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fazer cumprir suas normas, executando as decises condenatórias proferidas pelo Poder Judiciário. É o
próprio jus puniendi. Se determinado agente praticar um fato típico, antijurídico e culpável, abre-se ao
Estado o dever-poder de iniciar a persecutio criminis in judicio, visando alcançar, quando for o caso e
obedecido o devido processo legal, um decreto condenatório. Ocorre que há circunstâncias
expressamente previstas pela lei nas quais o Estado pode, tanto quanto renunciar ao citado jus puniendi
(graça, indulto ou anistia), ou perder dita prerrogativa (morte do agente, retroatividade de lei que não mais
considera o fato como criminoso, prescrição, decadência, perempção etc). São as intituladas causa
extintivas da punibilidade previstas no art. 107 do Código Penal Brasileiro. Dentre as citadas causas
extintivas da punibilidade, especificamente no que tange às hipóteses legais de perda, pelo Estado, do jus
puniendi, está o instituto que de mais perto interessa ao presente caso: a prescrição penal. Denomina-se
prescrição penal a perda do jus puniendi pelo Estado em razão do decurso do tempo. Em outros termos, e
usando da preciosa lição daquele mesmo doutrinador: (...) poderíamos conceituar a prescrição como o
instituto jurídico mediante o qual o Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir
em determinado espaço de tempo previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade. O
citado instituto, por sua vez, dentre outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva
do Estado e prescrição da pretensão executória do Estado, distinguindose a primeira da segunda porque
aquela ocorre antes do trânsito em julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria
após. Pois bem. A breve digressão fora necessária para demonstrar que no presente caso é possível a
perfeita aplicação do instituto da prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao(s) acusado(s),
em razão da necessidade de decretação da extinção da punibilidade. No presente caso, resta patente que
entre a data da consumação do delito/recebimento da denúncia já se percorreu prazo inserto em um dos
incisos constantes no art. 109 CPB. Como é sabido, a prescrição controlada pelo art. 109 do CPB, usando
como referência a pena máxima aplicada, tem no presente caso termo inicial de contagem na data do
fato/recebimento da denúncia. Desta feita, desde a data do fato delituoso/recebimento da denúncia à data
atual, já transcorreu por completo o prazo prescricional, não podendo se chegar a outra conclusão senão a
de que, hoje está extinta a punibilidade do(s) réu(s), ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV,
do Código Penal. É importante ressaltar que o juiz pode reconhecer de ofício uma causa extintiva da
punibilidade (art. 61 do CPP). Portanto, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o
reconhecimento da extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. III.
DISPOSITIVO Diante do exposto, declaro a ocorrência da prescrição dos supostos crimes e, a fortiori,
extingo a punibilidade do(s) indiciado/ acusado(s), assim o fazendo com base nos artigos 107, IV e 109
todos do Código Penal. Publique-se. Registre-se. Intimem-se o Ministério Público e a Defesa. Santana do
Araguaia, 27 de maio de 2021. João Paulo Barbosa Neto. Juiz de Direito.
Estado, por não ter tido capacidade de fazer valer o seu direito de punir em determinado espaço de tempo
previsto pela lei, faz com que ocorra a extinção da punibilidade. O citado instituto, por sua vez, dentre
outras, divide-se em duas espécies: prescrição da pretensão punitiva do Estado e prescrição da pretensão
executória do Estado, distinguindo- se a primeira da segunda porque aquela ocorre antes do trânsito em
julgado da decisão condenatória, ao que a segunda, somente ocorreria após Pois bem. A breve digressão
fora necessária para demonstrar que no presente caso é possível a perfeita aplicação do instituto da
prescrição da pretensão punitiva do Estado em relação ao(s) acusado(s), em razão da necessidade de
decretação da extinção da punibilidade. No presente caso, resta patente que entre a data da consumação
do delito/recebimento da denúncia já se percorreu prazo inserto em um dos incisos constantes no art. 109
CPB. Como é sabido, a prescrição controlada pelo art. 109 do CPB, usando como referência a pena
máxima aplicada, tem no presente caso termo inicial de contagem na data do fato/recebimento da
denúncia. Desta feita, desde a data do fato delituoso/recebimento da denúncia à data atual, já transcorreu
por completo o prazo prescricional, não podendo se chegar a outra conclusão senão a de que, hoje está
extinta a punibilidade do(s) réu(s), ante a ocorrência da prescrição, conforme art. 107, IV, do Código Penal.
É importante ressaltar que o juiz pode reconhecer de ofício uma causa extintiva da punibilidade (art. 61 do
CPP). Portanto, não tendo o Estado exercido seu jus puniendi em tempo hábil, o reconhecimento da
extinção da punibilidade pela ocorrência da prescrição é medida que se impõe. DISPOSITIVO Diante do
exposto, declaro a ocorrência da prescrição dos supostos crimes e, a fortiori, extingo a punibilidade do(s)
indiciado/ acusado(s), assim o fazendo com base nos artigos 107, IV e 109 todos do Código Penal.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se o Ministério Público e a Defesa. Santana do Araguaia, 27 de maio de
2021. João Paulo Barbosa Neto Juiz de Direito
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE BRAGANÇA
a ilegitimidade passiva alegada pelos requeridos, verifico que é legitimado a figurar no polo passivo do
presente feito tendo em vista que inclusive juntaram cópia do contrato efetuado com a parte autora nos
autos, junto com a contestação, de modo que REJEITO A PRELIMINAR ARGUIDA. Ultrapassadas as
preliminares, passo ao exame do mérito. Do Mérito Tenho por julgar o feito como IMPROCEDENTE. Anoto
por primeiro que a parte autora confirma a existência do(s) ajuste(s) firmado(s), ou seja, que em seu
benefício a parte demandada lhe antecipou valores mediante mútuo, devendo o capital ser ressarcido com
o implemento de juros (remuneração) e taxas. Diante do repasse dos valores ao patrimônio da parte
autora, ressalto desde logo ser totalmente contrária à boa-fé que rege as relações de consumo (e o
ordenamento jurídico nacional) a simples declaração de nulidade do(s) ajuste(s) combatidos na exordial.
Caso assim o fosse, a parte autora estaria enriquecimento sem causa em desfavor da parte requerida, o
que igualmente é vedado pelo ordenamento jurídico nacional a teor do artigo 884 do Código Civil, isto
porque estaria sendo beneficiado pelo repasse de valores que passou a integrar seu patrimônio sem
qualquer contraprestação. Poderia ser adotada taxa de juros mais vantajosa para o consumidor, se fosse o
caso na hipótese de inexistência de discriminação no corpo do contrato da remuneração do capital
referente ao mútuo. Todavia, na presente hipótese, o consumidor não combate de forma expressa na
inicial a taxa de juros aplicada, impugnando, tão somente, a falta de correta informação quanto ao Custo
Efetivo Total do(s) mútuo(s). Pois bem, sabe-se que a teor do artigo 6º, III do CDC é direito do consumidor
a efetiva informação sobre as características, composição, tributos e preço dos produtos e serviços
ofertados. O consumidor não apontou desconhecer o Custo Efetivo Total da taxa aplicada no(s) ajuste(s),
do contrário, somente destaca que tal informação deveria ser colecionada de forma mais clara, prévia, e
em planilha própria, contendo todas as informações referente ao prazo, valor total a ser pago, juros
mensais e anuais, etc. Observo ainda que tais informações foram destacadas pelo próprio consumidor no
texto da exordial, sem esquecer que também há a presença de tais dados de forma expressa no(s)
ajuste(s), consoante o declarado e disponibilizado no corpo da exordial. Pela parte demandada foi
cumprida a obrigação de informação, uma vez que todos os dados almejados pelo consumidor (e já
discriminados na exordial) estão presentes no(s) ajuste(s) escrito, ou seja, o consumidor foi previamente
informado de todas as condições do negócio jurídico que voluntariamente anuiu, estando o contrato escrito
de forma clara e com caracteres ostensivos e legíveis, conforme exige o artigo 53, §3º do CDC. Observo
ainda que houve prévia informação quanto aos custos da operação, valores, etc, de forma que foram
cumpridas as resoluções nº s 3517 e 4.197, inexistindo norma legal ou regulamentar que obrigue as
instituições financeiras a apresentá-la em separado. A parte autora não soube declinar a existência do
efetivo prejuízo diante da distinção da informação no próprio corpo do instrumento de crédito ou em
separado, sendo falha a argumentação apresentada de que poderia melhor planejar sua vida financeira,
uma vez que houve a efetiva informação quantos as todos os termos do mútuo, em especial, da taxa de
juros aplicada, o valor e prazo das parcelas e o total a ser pago. Ademais, o Superior Tribunal de Justiça já
decidiu em sede de Recurso Repetitivo que o montante dos juros remuneratórios praticados em sede
empréstimo deve ser consignado no próprio instrumento, vejamos: BANCÁRIO. RECURSO ESPECIAL.
AÇÃO REVISIONAL DE CLÁUSULAS DE CONTRATO BANCÁRIO. INCIDENTE DE PROCESSO
REPETITIVO. JUROS REMUNERATÓRIOS. CONTRATO QUE NÃO PREVÊ O PERCENTUAL DE
JUROS REMUNERATÓRIOS A SER OBSERVADO. I - JULGAMENTO DAS QUESTÕES IDÊNTICAS
QUE CARACTERIZAM A MULTIPLICIDADE. ORIENTAÇÃO ¿ JUROS REMUNERATÓRIOS 1 - Nos
contratos de mútuo em que a disponibilização do capital é imediata, o montante dos juros remuneratórios
praticados deve ser consignado no respectivo instrumento. Ausente a fixação da taxa no contrato, o juiz
deve limitar os juros à média de mercado nas operações da espécie, divulgada pelo Bacen, salvo se a
taxa cobrada for mais vantajosa para o cliente. 2 - Em qualquer hipótese, é possível a correção para a taxa
média se for verificada abusividade nos juros remuneratórios praticados. II - JULGAMENTO DO
RECURSO REPRESENTATIVO - Consignada, no acórdão recorrido, a abusividade na cobrança da taxa
de juros, impõe-se a adoção da taxa média de mercado, nos termos do entendimento consolidado neste
julgamento. - Nos contratos de mútuo bancário, celebrados após a edição da MP nº 1.963-17/00 (reeditada
sob o nº 2.170-36/01), admite-se a capitalização mensal de juros, desde que expressamente pactuada.
Recurso especial parcialmente conhecido e, nessa parte, provido. Ônus sucumbenciais redistribuídos.
(REsp 1112879/PR, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 12/05/2010, DJe
19/05/2010) (grifado). Ou seja, inexiste o alegado na(s) relação(ões) jurídica(s) impugnadas,
especialmente diante do já deliberada pela Corte Superior aquando da análise da controvérsia em sede de
recurso repetitivos. Inexistiu defeitos, descabe a imposição de reparação de danos, moral ou material,
diante da ausência de nexo de causalidade. Ressalto ainda a impossibilidade de conhecimento de
questões não levantadas pela parte autora de forma específica, na forma do enunciado 381-STJ. Por fim,
observo que o BANCO ITAU CONSIGNADO S/A, efetuou acordo com a parte autora, sendo que o termo
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de acordo firmado entre as partes é aparentemente instrumento jurídico válido para representar as
vontades das partes, uma vez que se verifica a livre manifestação de sua intenção, bem como demonstrou
o pagamento do acordo. Do dispositivo Ante o exposto, JULGO IMPROCEDENTE OS PEDIDOS,
extinguindo o feito com resolução do mérito na forma do artigo 487, I do CPC. Ante o teor da presente
sentença, revogo a decisão de fl. 348. Condeno a parte autora em custas e despesas processuais, bem
como em honorários advocatícios no percentual de 10% (dez por cento) sobre o proveito econômico
atualizado atribuído a causa, suspendendo, no entanto, a cobrança por 05 (cinco) anos. P.R.I.C.
Transitada, arquive. Bragança/PA, 13 de setembro de 2021. FRANCISCO DANIEL BRANDÃO
ALCÂNTARA Juiz de Direito da 1ª Vara Cível e Empresarial de Bragança/PA
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
comparecer com antecedências de apenas 15 minutos antes da audiência, sendo obrigatório o uso de
máscara, em caso de audiência de instrução as partes devem apresentar as testemunhas
independentemente de intimação, se houver necessidade de intimação deverá protocolar o pedido
com antecedência de 30 dias da data. Este Ato ao publicado no DJE (Diário de Justiça Eletrônico)
servirá de INTIMAÃÃO para os advogados. São Geraldo do Araguaia, 19 de julho de 2021.     Â
Euziane Pereira da Silva      Auxiliar Judicial
_________________________________________________________________ Fórum Florêncio
Nabor de Athaide Leite Av: Jarbas Passarinho, 241, Centro, CEP: 68520-000Â Fone: ( 94 ) 332 - 1191
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
LUISA PADOAN A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 INDICIADO:SANDRO ALISON MACEDO
FIGUEIREDO INDICIADO:ANA CAROLINE BRITO DE OLIVEIRA VITIMA:R. M. F. . Decisão Vistos.
Vieram os autos conclusos com requerimento do Ministério Público para que seja reiterado o pedido de
diligências à autoridade policial. Vistos os autos, verifico que se trata de diligência que poderia ter sido
requisitada diretamente pelo órgão ministerial à autoridade policial por força do art. 8º, inciso II, da
Lei Complementar nº 75, art. 26, I, b, da Lei n. 8.625/93 e art. 13, II do CPP, não havendo real
necessidade de intervenção do poder judiciário para tal finalidade. Além disso, considerando o lapso
temporal e o interesse do titular da ação para ver solucionado o caso, não identifico razão para
prosseguir a intervenção deste JuÃ-zo no feito. Por essa razão, devolvo os autos ao Ministério
Público para tomar as medidas que entender pertinentes no que concerne ao prosseguimento das
investigações ou, se for o caso, solicitar o arquivamento do procedimento investigatório. São
Caetano de Odivelas, 03/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00035445020148140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUISA PADOAN A??o: Inquérito Policial em: 03/12/2021 INDICIADO:JACLESON CHAGAS DOS SANTOS
VITIMA:M. B. O. . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE
SÃO CAETANO DE ODIVELAS Decisão               Vistos, etc.           Â
   Defiro o requerimento do Ministério Público e, por conseguinte, determino a remessa dos autos Ã
DEPOL para que cumpra o que foi solicitado à fl. 32 no prazo de 30 dias, ou justifique a impossibilidade de
cumprimento.               Com o retorno dos autos, dê-se vista ao Ministério Público
para providências.               Cumpra-se.               SERVIRà O
PRESENTE COMO MANDADO / OFÃCIO / CARTA PRECATÃRIA (PROVIMENTO N.º 003/2009, DA
CJCI).               São Caetano de Odivelas/PA, 03/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za
de Direito PROCESSO: 00035843220148140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Inquérito Policial em:
03/12/2021 INDICIADO:MANOEL CARDOSO LOBATO DOS REIS MENOR:S. G. G. . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SÃO CAETANO DE
ODIVELAS Decisão                              Vistos.       Â
       Defiro o requerimento do Ministério Público e, por conseguinte, determino a remessa dos
autos à DEPOL para que, em 30 dias, cumpra as diligências descritas na fl. 33 ou justifique a
impossibilidade de cumprimento.               Com o retorno dos autos, dê-se vista ao
Ministério Público para providências.               Cumpra-se. SERVE O PRESENTE
DESPACHO/ DECISÃO COMO MANDADO/ CARTA DE CITAÃÃO/ INTIMAÃÃO / OFÃCIO, conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJCI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus artigos
3º e 4º.               São Caetano de Odivelas/PA, 03/12/2021. LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00038836720188140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Inquérito Policial em:
03/12/2021 DENUNCIADO:FERNANDO MONTEIRO DE CARVALHO TESTEMUNHA:VERA CRISTIAN
DA SILVA CARDOSO VITIMA:M. H. A. S. TESTEMUNHA:ANTONIO DE JESUS MACEDO LEAL.
DECISÃO Vistos. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 01 - O acusado identificado nos autos foi regularmente citado por
Edital, porém, não apresentou respostas à acusação e nem constituiu advogado.         Â
  02 - Como consequência, determino a suspensão do processo e do curso do prazo prescricional a
partir do término do prazo para apresentar resposta à acusação, nos termos do Art. 366 do CPP.  Â
         03 - O prazo prescricional do processo deverá ficar suspenso pelo prazo prescricional
previsto para o máximo da pena cominada, conforme preceitua a Súmula 415 do STJ: "O perÃ-odo de
suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da pena cominada".           Â
04 - Determino que a Secretaria, a cada 06 meses, encaminhe os autos ao Ministério Público para que
proceda a busca do endereço do acusado, independentemente de novo despacho, até que se obtenha
o seu paradeiro. Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â Â 05 - Sendo localizado o acusado ou decorrido o prazo
prescricional, voltem conclusos.            06 - Cumpra-se. São Caetano de Odivelas,
03/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00039832220188140095 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Procedimento
Especial da Lei Antitóxicos em: 03/12/2021 DENUNCIADO:LUANDERSON FIGUEIREDO SANTA ROSA
Representante(s): OAB 21041 - THEO FABIO ALVES DE CRISTO MONTEIRO (ADVOGADO) VITIMA:O.
E. TESTEMUNHA:FERNANDO MAX DA CRUZ PINTO TESTEMUNHA:ELIAS CHARLES FIGUEIREDO
DA SILVA TESTEMUNHA:ELIAS BRITO LOBATO. Despacho Vistos. Cumpra-se as providências finais
da sentença condenatória, ressalvada a expedição de mandado de prisão, visto que o condenado
não recorreu em liberdade. Estando todas as providências cumpridas e não havendo pendências,
arquivem-se os autos com baixa no sistema. Oeiras do Pará, 03/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za de
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Caetano de Odivelas/Pa (endereço da mãe) ou No CondomÃ-nio Torre do Aurá, Bloco 2, apto 402,
Bairro Aguas Brancas, px ao cemitério Girassol, Ananindeua/Pa (endereço de trabalho). Inicialmente,
verifico que o procedimento adotado não foi o previsto na Lei 11.343/06, em especial o previsto em seu
art. 55, razão pela qual chamo o feito à ordem. Relativamente ao ato de recebimento de denúncia
realizado à s fls. 49, considerando que não houve prejuÃ-zo aos réus, uma vez que foi apresentada
defesa às fls. 56 e, não vislumbro a ocorrência de nenhuma nulidade, razão pela qual RATIFICO o
recebimento da denúncia e determino o prosseguimento do feito, já devidamente saneado.
REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 24/01/2022 às 11h e 00min. A
audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem optar
pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas para
aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é:Â
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_MDY4Nzc5NDEtMDZlMy00NzM4LTg1MzUtYTgxMDhhNDdhMzQx%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.   INTIMEM (M) -
SE a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da
defesa denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada
testemunha   CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL.Â
Fica facultada a realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência
(virtual), isto é, haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de
torná-lo exitoso. Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos
envolvidos no processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a
audiência possÃ-vel de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em
suas respectivas residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as
partes fica facultado o direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde
também será gravada a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de
onde estiverem. Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade
utilizada para amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público,
Defesa, denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
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lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]   4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.   Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos
30 minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça
utilização de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha
previamente o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê
estabilidade ao aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a
posição da câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo, ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.   São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA.  [1] Art. 265. O defensor não
poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de
multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. §
1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. §
2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz
não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda
que provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa
a multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-
la ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00014615620178140095 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:EDINELSON RODRIGUES DE ALBUQUERQUE
VITIMA:A. C. O. E. TESTEMUNHA:FERNANDO MAX DA CRUZ PINTO TESTEMUNHA:SERGIO
AUGUSTO DA SILVA ALMEIDA. DESPACHO - MANDADO PROCESSO: 0001461-56.2017.8.14.0095
ACUSADO: EDINELSON RODRIGUES DE ALBUQUERQUE ENDEREÃO: Rua 28 de setembro, 35, Vila
Santa Maria da Barreta, próximo à piscina, São Caetano de Odivelas/Pa, contato 99260-2808.
Inicialmente, verifico que o procedimento adotado não foi o previsto na Lei 11.343/06, em especial o
previsto em seu art. 55, razão pela qual chamo o feito à ordem. Relativamente ao ato de recebimento de
denúncia realizado à s fls. 48, considerando que não houve prejuÃ-zo aos réus, uma vez que foi
apresentada defesa às fls. 52 e, não vislumbro a ocorrência de nenhuma nulidade, razão pela qual
RATIFICO o recebimento da denúncia e determino o prosseguimento do feito, já devidamente saneado.
REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 24/01/2022 às 10h e 00min. A
audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem optar
pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas para
aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é:Â
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_NmUwZmJmYWItNDY5OC00N2UzLWI5OGEtYWFkMmViZmM0NTQ5%40thread.v2/0
? c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.   INTIMEM (M) -
SE a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da
defesa denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada
testemunha   CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL.Â
Fica facultada a realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência
(virtual), isto é, haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de
torná-lo exitoso. Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos
envolvidos no processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a
audiência possÃ-vel de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em
suas respectivas residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as
partes fica facultado o direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde
também será gravada a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de
onde estiverem. Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade
utilizada para amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público,
Defesa, denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
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silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]   4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.   Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos
30 minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça
utilização de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha
previamente o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê
estabilidade ao aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a
posição da câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
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fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo, ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.   São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA.  [1] Art. 265. O defensor não
poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de
multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. §
1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. §
2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz
não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda
que provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa
a multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-
la ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00021044320198140095 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:MAYCON JOHN NUNES GOMES DA SILVA
Representante(s): OAB 25102 - CRISTIANE BENTES DAS CHAGAS (ADVOGADO) .
DESPACHO/MANDADO PROCESSO: 0002104-43.2019.814.0081 DENUNCIADO: MAYCON JOHN
NUNES GOMES DA SILVA Em uma análise minuciosa do caderno processual, verifico que o acusado
mesmo devidamente citado, conforme doc. de fl. 112, não apresentou Resposta a Acusação, motivo
pelo qual chamo o feito a ordem para: 1.     Considerando que o advogado anteriormente
constituÃ-do, DRA. CRISTIANE BENTES DAS CHAGAS - OAB/PA n° 25.102, deixou de apresentar a
defesa prévia em favor do seu cliente, a fim de resguardar o respeito à ampla defesa e ao contraditório,
DETERMINO a intimação pessoal do denunciado no endereço indicado nos autos para que no prazo
de 05 dias, se manifeste perante este juÃ-zo se ainda possui advogado constituÃ-do, ou se deseja ser
patrocinado pela Defensoria Pública, ficando desde logo ciente o réu que em caso transcorra o prazo e
este permaneça inerte, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo para representá-lo, tendo em vista a
ausência de representante da Defensoria Pública nesta comarca. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito
da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO: 00032436420188140095 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:MARCIO SALDANHA FERREIRA VITIMA:B. S. S.
. DESPACHO/MANDADO PROCESSO: 0003243-64.2018.814.0095 1)Â Â Â Â Â ACUSADO: MARCIO
SALDANHA FERREIRA, Rua Visconde de Souza Franco, bairro Marabazinho, são Caetano de
Odivelas/PA. 2)Â Â Â Â Â Testemunha: OSANA RODRIGUES MARQUES; Rua Ezequiel Monico de Matos
n° 600, Bairro Guama, Belém/PA. REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia
17/02/2022 à s 12h e 00min. A audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo comoÂ
partes e testemunhas devem optar pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as
instruções técnicas para aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para
audiência virtual é: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MTQwNzgxMTMtYzg0Ni00Y2Q2LWEyYmItMDY1NWM2ZDhmM2Vm%40thread.v2/0?
c o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada testemunha Â
CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL. Fica facultada a
realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência (virtual), isto é,
haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de torná-lo exitoso.
Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no
processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a audiência possÃ-vel
de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em suas respectivas
residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as partes fica facultado o
direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde também será gravada
a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de onde estiverem.
Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade utilizada para
amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público, Defesa,
denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]  4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
977
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.  Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos 30
minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça utilização
de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha previamente
o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê estabilidade ao
aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a posição da
câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo, ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00039053320158140095 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:MARCIO CHAGAS OLIVEIRA Representante(s):
OAB 17145 - MAXWELL CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO (ADVOGADO) VITIMA:M. S. S.
Representante(s): LUIZ GUSTAVO MONTEIRO DOS SANTOS (REP LEGAL) . DESPACHO/MANDADO
PROCESSO: 0003905-33.2015.814.0095 1)Â Â Â Â Â ACUSADO: MÃRCIO CHAGAS OLIVEIRA, vulgo
Marcinho, residente na Ilha de S¿o Jo¿o dos Ramos, podendo ainda ser encontrado na localidade de
Madeira, Zona Rural, S¿o Caetano de Odivelas/Pa. 2)     INTIME: MARILIS SOARES SILVA,
978
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
residente na Rua Rodrigues dos Santos, s/n, próximo ao comércio do Favacho, Bairro Marabazinho,
S¿o Caetano de Odivelas/Pa. 3)     INTIME: LUIS GUSTAVO MONTEIRO DOS SANTOS,
residente na Rua Visconde de Souza Franco, próximo ao retorno, Bairro Belém Nova, S¿o Caetano
de Odivelas/Pa. 4)Â Â Â Â Â INTIME: ROBERTO ROSÃRIO DOS SANTOS, residente na Rua Rodrigues
dos Santos, nº 62, próximo ao comércio Favacho, Bairro Marabazinho, S¿o Caetano de
Odivelas/Pa.  REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 17/02/2022 às 09h e
00min. A audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas
devem optar pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções
técnicas para aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual
à © : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_Nzk0MWIwMGYtZDZlYi00NDQ3LWI3Y2MtMjYxYTM1YWRhMzQw%40thread.v2/0?co
n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada testemunha Â
CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL. Fica facultada a
realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência (virtual), isto é,
haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de torná-lo exitoso.
Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no
processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a audiência possÃ-vel
de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em suas respectivas
residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as partes fica facultado o
direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde também será gravada
a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de onde estiverem.
Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade utilizada para
amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público, Defesa,
denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00389101920158140095 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Procedimento Especial da
Lei Antitóxicos em: 07/12/2021 DENUNCIADO:JOSSENIL DA CONCEICAO VILHENA Representante(s):
OAB 17719 - WELLINGTON RIBEIRO ALVES (ADVOGADO) AUTORIDADE POLICIAL:RAFAELLA DE
FATIMA LOPES CABRAL. DESPACHO/MANDADO Processo: 0038910-19.2015.814.0095
DENUNCIADO: JOSSENIL DA CONCEIÃÃO VILHEMA END. RUA DA PIÃARREIRA, S/N, BAIRRO
PEPEUA, SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA. Em uma análise minuciosa do caderno processual, verifico
que após o ato de recebimento da denúncia, à fl. 67, não fora determinado a citação do réu,
razão pela qual não foi oportunizado momento para apresentação de resposta escrita, motivo pelo
qual chamo o feito a ordem para: 1.     cANCELAR a audiência designada nestes autos, à fl. 127.
2.     DETERMINAR a citação do (a) denunciado (a) para responder por escrito a acusação
no prazo de 10 dias. Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o (a) denunciado (a)
poderá arguir preliminares e invocar todas as razões da defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (artigo 396-A, do Código de Processo
Penal). O oficial de justiça responsável pela diligência deverá perguntar ao (à ) denunciado (a) se
possui advogado particular e, em caso negativo, se deseja ter o patrocÃ-nio da Defensoria Pública do
Estado do Pará, dando tudo por certificado. 3.     Caso o (a) denunciado (a) citado (a), não
apresente resposta escrita consistente em defesa preliminar, será nomeado defensor (a) dativo (a) para
oferecê-la no prazo de 10 dias, consoante preceitua o artigo 396-A, parágrafo 2º, do Código de
Processo Penal. Desde já, caso ocorra tal hipótese, NOMEIO a Defensoria Pública atuante nesta
Comarca, para patrocinar a defesa do (a) denunciado (a). Considerando ainda que não existe Defensoria
Pública instalada na Comarca de Bujaru há mais de 05 (cinco) anos, muito menos Defensor Público
designado, a fim de garantir o direito de defesa do (a) denunciado (a), NOMEIO o (a) advogado (a)Â
MARCELO WANDYR TRINDADE DA FONSECA - OAB/PA N° 23481 - para apresentação da
resposta escrita, arbitrando-lhe os honorários no valor de 600.00 (seiscentos) reais, às expensas do
Estado do Pará. 4.     Apresentada a resposta escrita, por intermédio de advogado particular ou
pela Defensoria Pública, venham os autos conclusos para a ratificação ou rejeição da denúncia
(artigo 399 do Código de Processo Penal). Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.  São
Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito da Comarca de São
Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO: 00529102420158140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal - Procedimento
Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:ADAELSON SOUZA MAIA Representante(s): OAB 17145 -
MAXWELL CAVALCANTE DOS SANTOS GERALDO (ADVOGADO) VITIMA:W. B. S. .
DESPACHO/MANDADO PROCESSO: 0052910-24.2015.8140095 1)Â Â Â Â Â ACUSADO: ADAELSON
SOUZA MAIA, residente a Rua Lauro Sodré, n 632, Bairro Alto do Moju, municÃ-pio de Moju/PA.
REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 17/02/2022 às 11h e 00min. A
audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem optar
pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas para
aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_M2ZmZmM3ZGYtNWEwMS00NDIwLWFiNDItNWRiMzEwYzJjY2Uz%40thread.v2/0?c
o n t e x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
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INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada testemunha Â
981
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
indicado nos autos para que no prazo de 05 dias, se manifeste perante este juÃ-zo se ainda possui
advogado constituÃ-do, ou se deseja ser patrocinado pela Defensoria Pública, ficando desde logo ciente o
réu que em caso transcorra o prazo e este permaneça inerte, ser-lhe-á nomeado Defensor Dativo
para representá-lo, tendo em vista a ausência de representante da Defensoria Pública nesta comarca.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021
 LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO:
00000819020208140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUISA PADOAN A??o: Inquérito Policial em: 09/12/2021 AUTORIDADE POLICIAL:DPC LEANDRO
JORGE LIMA DE SOUZA DENUNCIADO:EDILVAN MIRANDA FARIAS. DESPACHO/MANDADO
Processo: 0000081-90.2020.814.0095 DENUNCIADO: EDILVAM MIRANDA FARIAS END. RUA NOVA,
65, BAIRRO MARABAZINHO, SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA. Em uma análise minuciosa do
caderno processual, verifico que muito embora o denunciado tenha constituÃ-do advogado e apresentada
defesa prévia, não houve recebimento da denúncia, bem como, não fora determinado a citação
do réu, razão pela qual não foi oportunizado momento para apresentação de resposta escrita,
motivo pelo qual chamo o feito a ordem para: 1.     RECEBO a denúncia por satisfazer os
requisitos do art. 41 do código de processo penal. 2.     DETERMINO a citação do (a)
denunciado (a) para responder por escrito a acusação no prazo de 10 dias. Na resposta, consistente
em defesa preliminar e exceções, o (a) denunciado (a) poderá arguir preliminares e invocar todas as
razões da defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretende produzir e
arrolar testemunhas (artigo 396-A, do Código de Processo Penal). O oficial de justiça responsável pela
diligência deverá perguntar ao (à ) denunciado (a) se possui advogado particular e, em caso negativo,
se deseja ter o patrocÃ-nio da Defensoria Pública do Estado do Pará, dando tudo por certificado. 3.  Â
  Caso o (a) denunciado (a) citado (a), não apresente resposta escrita consistente em defesa
preliminar, será nomeado defensor (a) dativo (a) para oferecê-la no prazo de 10 dias, consoante
preceitua o artigo 396-A, parágrafo 2º, do Código de Processo Penal. Desde já, caso ocorra tal
hipótese, NOMEIO a Defensoria Pública atuante nesta Comarca, para patrocinar a defesa do (a)
denunciado (a). Considerando ainda que não existe Defensoria Pública instalada na Comarca de Bujaru
há mais de 05 (cinco) anos, muito menos Defensor Público designado, a fim de garantir o direito de
defesa do (a) denunciado (a), NOMEIO o (a) advogado (a) JEFFERSON VIEIRA DA SILVA - OAB/PA
N° 22.115 - para apresentação da resposta escrita, arbitrando-lhe os honorários no valor de 600.00
(seiscentos) reais, às expensas do Estado do Pará. 4.     Apresentada a resposta escrita, por
intermédio de advogado particular ou pela Defensoria Pública, venham os autos conclusos para a
ratificação ou rejeição da denúncia (artigo 399 do Código de Processo Penal). Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 09 de dezembro de 2021  LUISA
PADOAN JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO:
00001419720198140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUISA PADOAN A??o: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 09/12/2021 VITIMA:A. C. O. E.
DENUNCIADO:CARLOS TAVARES DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 23481 - WANDYR
MARCELO TRINDADE DA FONSECA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:F. M. C. P. TESTEMUNHA:A. C. C.
B. TESTEMUNHA:RONALD BESSA BELEM. DESPACHO - MANDADO PROCESSO: 0000141-
97.2019.814.0095 ACUSADO: CARLOS TAVARES DO NASCIMENTO ENDEREÃO: TRAVESSA SÃO
MIGUEL, SN, BAIRRO CACHOEIRA, SÃO CAETANO DE ODIVELAS/PA. REDESIGNO audiência de
instrução e julgamento para o dia 07/02/2022 às 11h e 00min. A audiência será semipresencial,
explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem optar pelo comparecimento no ato
(virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas para aqueles que optarem pela
audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_ZmZlMjQ4ZWUtMzQyZS00MGZjLWE0NjEtMDRkYzI3NjMxNjFi%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.   INTIMEM (M) -
SE a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da
defesa denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada
testemunha   CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL.Â
Fica facultada a realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
(virtual), isto é, haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de
torná-lo exitoso. Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos
envolvidos no processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a
audiência possÃ-vel de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em
suas respectivas residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as
partes fica facultado o direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde
também será gravada a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de
onde estiverem. Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade
utilizada para amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público,
Defesa, denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]   4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
985
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.   Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos
30 minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça
utilização de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha
previamente o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê
estabilidade ao aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a
posição da câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo, ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.   São Caetano de Odivelas, 07 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA.  [1] Art. 265. O defensor não
poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de
multa de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. §
1o A audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. §
2o Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz
não determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda
que provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa
a multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-
la ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00008218220198140095 PROCESSO ANTIGO:
---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 09/12/2021 VITIMA:B. S. G. DENUNCIADO:THALITA DO ESPIRITO SANTO
SANTOS DENUNCIADO:MILENA CAROLINA SILVA DA LUZ. DESPACHO/MANDADO PROCESSO:
0000821-82.2019.814.0095 DENUNCIADO: 1- THALITA DO ESPIRITO SANTO SANTOS, residente na
TRAVESSA NAZARÃ, BAIRRO: BELÃM NOVA, SÃO CAETANO DE ODIVELAS, PARÃ. DENUNCIADA:
2- MILENA CAROLINA SILVA DA LUZ, residente na TRAVESSA NAZARÃ, BAIRRO: BELÃM NOVA, SÃO
CAETANO DE ODIVELAS, PARÃ. RILDO SARAIVA DA SILVA, residente na Rua Magalhães Barata, nº
234, bairro Umarizal, esquina com a Rua da Tapera, São Caetano de Odivelas. VANDO DOS SANTOS
DOS SANTOS, residente na TRAVESSA DO CARMO, S/N°, BAIRRO: CACHOEIRINHA, SÃO
CAETANO DE ODIVELAS, PARÃ. EMERSON AMORIM BRITO, VULGO ¿BAÿ, residente na RUA
SANTA AUGUSTA, N° 103, BAIRRO: CACHOEIRA, residente na TRAVESSA DO CARMO, S/N°,
BAIRRO: CACHOEIRINHA, São Caetano de Odivelas. ANILDO DOS SANTOS BARBOSA; Policial
Militar.   REDESIGNO audiência de instruç¿o e julgamento para o dia 07/02/2022 às 09h e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
00min. A audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas
devem optar pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções
técnicas para aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual
à © : h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_YzY5YzdlNjQtNGNmZi00NWRjLTgwMjEtZTU3MDZjMzlmMTEy%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimaç¿o. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimaç¿o
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimaç¿o ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusaç¿o. Expeça-se mandado de intimaç¿o para cada testemunhaÂ
 CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL. Fica facultada a
realizaç¿o da audiência de forma presencial ou através de videoconferência (virtual), isto é,
haverá um sistema hÃ-brido na realizaç¿o do ato, a fim de amplificar as chances de torná-lo exitoso.
Portanto, para realizaç¿o do ato, n¿o se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no
processo ao prédio da Unidade Judiciária de S¿o Caetano de Odivelas, sendo a audiência possÃ-vel
de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em suas respectivas
residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as partes fica facultado o
direito de comparecer à Unidade Judiciária de S¿o Caetano de Odivelas, onde também será gravada
a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de onde estiverem.
Consoante apontado, a realizaç¿o de audiência semipresencial é uma faculdade utilizada para
amplificar os resultados positivos do ato, raz¿o pela qual o  Ministério Público, Defesa,
denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de S¿o Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opç¿o de
realizaç¿o por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas n¿o possuem condiç¿es técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoç¿o de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que n¿o possuem condiç¿es técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar.  3. DA OPÿO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a
secretaria) Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela
videoconferência (virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um
local calmo, silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e
imagem, por celular ou computador.  O Ministério Público e a Defesa dever¿o no prazo de até 15
dias contados da intimaç¿o desta decis¿o: a) informar se participar¿o da audiência de forma
presencial ou virtual; B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o
Ministério Público apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma
presencial, as seguintes informaç¿es: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que
é uma faculdade a realizaç¿o de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto umÂ
plus ao jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e n¿o
comparecem ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca
das necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opç¿o de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relaç¿o às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
dever¿o cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participaç¿o virtual (pontuadas nesta decis¿o), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislaç¿o processual
penal. [2]  4. INSTRUÿES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmiss¿o de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. N¿o se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realizaç¿o e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilizaç¿o, inclusive orienta-se pela utilizaç¿o de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realizaç¿o do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.  Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos 30
minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça utilizaç¿o
de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha previamente
o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê estabilidade ao
aparelho, sem que esteja necessariamente em suas m¿os, bem como verifique a posiç¿o da
câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decis¿o e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situaç¿o, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone n¿o está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . N¿o saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência n¿o está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas dever¿o estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências dever¿o apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados dever¿o apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificaç¿o. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas s¿o sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma n¿o poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, ent¿o,
expressamente, a realizaç¿o de uma organizaç¿o de forma que as testemunhas ainda n¿o
ouvidas fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine
o ato deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso
as partes queiram se manifestar por escrito, poder¿o utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reuni¿o, podendo ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuraç¿o, estatuto social, carta de
preposiç¿o etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclus¿o no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.  S¿o Caetano de Odivelas, 01 de dezembro de 2021 LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de S¿o Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor n¿o poderá
abandonar o processo sen¿o por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanç¿es cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor n¿o puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. N¿o o fazendo, o juiz n¿o
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
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provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência.          de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE
ODIVELAS  Email: [email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-
000  Bairro: Centro  Fone: (91)3767-1204 de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE ODIVELAS Â
Email: [email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-000  Bairro:
Centro  Fone: (91)3767-1204 de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE ODIVELAS  Email:
[email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-000  Bairro:
Centro  Fone: (91)3767-1204 de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE ODIVELAS  Email:
[email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-000  Bairro:
Centro  Fone: (91)3767-1204 de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE ODIVELAS  Email:
[email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-000  Bairro:
Centro  Fone: (91)3767-1204 de 6 Fórum de: SÃO CAETANO DE ODIVELAS  Email:
[email protected]   Endereço: Avenida São Benedito, s/n CEP: 68.775-000  Bairro:
Centro  Fone: (91)3767-1204 PROCESSO: 00011018720188140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal de
Competência do Júri em: 09/12/2021 VITIMA:C. A. S. M. DENUNCIADO:MAGNO JUNIOR BRITO DOS
SANTOS Representante(s): OAB 7890 - FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) .
DESPACHO/MANDADO PROCESSO: 0001101-87.2018.814.0095 DENUNCIADO: MAGNO JUNIOR
BRITO DOS SANTOS, residente na RUA PRESIDENTE VARGAS, N° 50, UMARIZAL, MUNICÃPIO DE
SÃO CAETANO DE ODIVELAS, PARÃ. TESTEMUNHA: WANDER LUCAS HUGLES DAS CHAGAS,
residente na RUA CENTRAL, N° 149, TRAVESSA ANTONIO BALTAZAR MONTEIRO, BAIRRO:
GUARÃ, CENTRAL, MUNICÃPIO DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS, PARÃ, TELEFONE: 91 99118-
6261.   REDESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 21/02/2022 às 11h e 00min.
A audiência será semipresencial, explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem
optar pelo comparecimento no ato (virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas
para aqueles que optarem pela audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é:
h t t p s : / / t e a m s . m i c r o s o f t . c o m / l / m e e t u p -
join/19%3ameeting_YzY5YzdlNjQtNGNmZi00NWRjLTgwMjEtZTU3MDZjMzlmMTEy%40thread.v2/0?conte
x t = % 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada testemunha Â
CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL. Fica facultada a
realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência (virtual), isto é,
haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de torná-lo exitoso.
Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no
processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a audiência possÃ-vel
de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em suas respectivas
residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as partes fica facultado o
direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde também será gravada
a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de onde estiverem.
Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade utilizada para
amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público, Defesa,
denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
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(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]  4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.  Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos 30
minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça utilização
de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha previamente
o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê estabilidade ao
aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a posição da
câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 01 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência.                              Â
                                       Página de Refresh>F9
PROCESSO: 00014060320208140095 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Termo Circunstanciado em:
09/12/2021 AUTOR DO FATO:ALAN SENA DE CARVALHO VITIMA:A. C. O. E. . PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS
Despacho Vistos. Em consulta ao sistema Libra, verifico que houve devolução do mandando pelo Sr.
Oficial de Justiça. Assim, determino à Secretaria que proceda à juntada do mandado nos autos, e após,
dê-se vista ao Ministério Público para manifestação. Ao final, voltem conclusos. São Caetano de
Odivelas, 09/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito PROCESSO: 00025614620178140095
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o:
Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 09/12/2021 AUTORIDADE POLICIAL:DRA GERSICA
RAPHAELA VEIGA DA SILVA DENUNCIADO:HISTUART IVAN PEREIRA ALVES Representante(s): OAB
19115 - WANESSA ALBUQUERQUE CASTRO (DEFENSOR DATIVO) . DESPACHO/MANDADO
Processo: 0002561-46.2017.814.0095 DENUNCIADO: HISTUART IVAN PEREIRA ALVES . Em uma
análise minuciosa do caderno processual, verifico que após a decisão de recebimento de denúncia,
foi expedido mandado de citação pessoal ao acusado, doc. De fl. 52, não tendo sido até o presente
momento juntado aos autos a respectiva certidão, motivo pelo qual determino: 1.     Certifique-se
a Secretaria Judicial em relação ao cumprimento do mandado ao norte citado, e em caso negativo,
renovem-se as diligências para citação do denunciado conforme decisão de fl. 51 dos autos. 2.  Â
  Após, conclusos. 3.     Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 09 de dezembro de 2021 Â
LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO:
00037724920198140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUISA PADOAN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 VITIMA:S. M. S.
DENUNCIADO:RUBENS DOUGLAS CHAGAS DE JESUS FILHO. DESPACHO/MANDADO PROCESSO:
0003772-49.2019.8140095 DEUNCIADO: RUBENS DOUGLAS CHAGAS DE JESUS FILHO ENDEREÃO:
RUA CENTRAL, ESTRADA DO PERERU, PRÃXIMO A ARENA DO PATRÃCIO, ZONA RURAL DESTE
MUNICÃPIO. VITIMA: SIDNEI MARLON SARMENTO Endereço: AV VISCONDE DE SOUZA FRANCO,
S¿O CAETANO DE ODIVELAS. TESTEMUNHA: SHEILA MARIA SARMENTO FONSECA ENDEREÃO:
AV VISCONDE DE SOUZA FRANCO, Nº 397, S¿O CAETANO DE ODIVELAS. TESTEMUNHA:
WILSON RENATO DE JESUS ESPIRITO SANTO ENDEREÃO: RUA DOS PRAZERES, Nº 15, BAIRRO
UMARIZAL, S¿O CAETANO DE ODIVELAS/PA. TESTEMUNHA: DAVID DA SILVA CONCEIÿO
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
JuÃ-za de Direito da Comarca de S¿o Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor n¿o poderá
abandonar o processo sen¿o por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanç¿es cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor n¿o puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. N¿o o fazendo, o juiz n¿o
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00038512820198140095 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Termo Circunstanciado
em: 09/12/2021 AUTOR DO FATO:RONY GURJAO DA CONCEICAO VITIMA:E. F. D. . PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE SÃO CAETANO DE
ODIVELAS Despacho Vistos. Dê-se vista ao Ministério Público para manifestação, e após, voltem
conclusos. São Caetano de Odivelas, 09/12/2021. LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito PROCESSO:
00040505020198140095 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LUISA PADOAN A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 INDICIADO:ELIAS SILVA
DOS SANTOS VITIMA:A. C. O. E. . DESPACHO Processo: 0004050-50.2019.814.0095 DENUNCIADO:
ELIAS SILVA DOS SANTOS Em uma análise minuciosa do caderno processual, verifico que muito
embora o denunciado tenha apresentado defesa prévia através de advogado dativo, não houve
recebimento da denúncia, bem como, não fora determinado a citação do réu, razão pela qual
não foi oportunizado momento para apresentação de resposta escrita, portanto, chamo o feito a
ordem para: 1.     RECEBO a denúncia por satisfazer os requisitos do art. 41 do código de
processo penal. 2.     DETERMINO a citação do (a) denunciado (a) para responder por escrito
a acusação no prazo de 10 dias. Na resposta, consistente em defesa preliminar e exceções, o (a)
denunciado (a) poderá arguir preliminares e invocar todas as razões da defesa, oferecer documentos e
justificações, especificar provas que pretende produzir e arrolar testemunhas (artigo 396-A, do Código
de Processo Penal). O oficial de justiça responsável pela diligência deverá perguntar ao (à )
denunciado (a) se possui advogado particular e, em caso negativo, se deseja ter o patrocÃ-nio da
Defensoria Pública do Estado do Pará, dando tudo por certificado. 3.     Caso o (a) denunciado
(a) citado (a), não apresente resposta escrita consistente em defesa preliminar, será nomeado defensor
(a) dativo (a) para oferecê-la no prazo de 10 dias, consoante preceitua o artigo 396-A, parágrafo 2º, do
Código de Processo Penal. Desde já, caso ocorra tal hipótese, NOMEIO a Defensoria Pública
atuante nesta Comarca, para patrocinar a defesa do (a) denunciado (a). Considerando ainda que não
existe Defensoria Pública instalada na Comarca de Bujaru há mais de 05 (cinco) anos, muito menos
Defensor Público designado, a fim de garantir o direito de defesa do (a) denunciado (a), NOMEIO o (a)
advogado (a) MARCELO WANDYR TRINDADE DA FONSECA - OAB/PA N° 23481 - para
apresentação da resposta escrita, arbitrando-lhe os honorários no valor de 600.00 (seiscentos) reais,
às expensas do Estado do Pará. 4.     Apresentada a resposta escrita, por intermédio de
advogado particular ou pela Defensoria Pública, venham os autos conclusos para a ratificação ou
rejeição da denúncia (artigo 399 do Código de Processo Penal). Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 09 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN JuÃ-za de Direito
da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. PROCESSO: 00042647520188140095 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): LUISA PADOAN A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 DENUNCIADO:MLTON FERREIRA PEREIRA VITIMA:T. L. A. C. .
DESPACHO/MANDADO PROCESSO: 0004264-75.2018.814.0095 1)Â Â Â Â Â ACUSADO: MILTON
FERREIRA PEREIRA, residente na Avenida Presidente Médice, nº 505, Bairro: Marabazinho, São
Caetano de Odivelas/PA. 1.     TÃSSIA LAYS DE ALMEIDA CUNHA, residente na Avenida
Magalhães Barata, nº 48-B, próximo à escola Raimunda Palheta, Bairro: Pepeua, São Caetano de
Odivelas/PA. 2.     ELIANA DE ALMEIDA CARDOSO, residente na Travessa Miguel Ferreira Filho,
próximo à escola Rosa Rocha, Bairro: Marabazinho, São Caetano de Odivelas/PA. 3.    Â
RICARDO RODRIGUES DOS SANTOS JUNIOR, residente na Avenida Magalhães Barata, nº 48-B,
próximo à escola Raimunda Palheta, Bairro Pepeua, São Caetano de Odivelas/PA. 4.    Â
FRANCISCO FAVACHO DA CUNHA, conhecido como Totó, residente na Avenida Visconde de Sousa
Franco, nº 47, Bairro: Pepeua, São Caetano de Odivelas/PA. 5.     ANTÃNIO JOSà BARROS
DOS SANTOS, conhecido como Chiquinho, residente na Avenida Visconde de Sousa Franco, nº 58,
próximo ao posto de gasolina, Bairro: Pepeua, São Caetano de Odivelas/PA. 6.     LUCIANE
SOARES DE ALMEIDA, residente na Avenida Magalhães Barata, nº 48-B, próximo à Escola
Raimunda Palheta, Bairro: Pepeua, São Caetano de Odivelas/PA.  REDESIGNO audiência de
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instrução e julgamento para o dia 03/03/2022 às 10h e 00min. A audiência será semipresencial,
explicando-se abaixo o modo como partes e testemunhas devem optar pelo comparecimento no ato
(virtual ou presencial), bem como todas as instruções técnicas para aqueles que optarem pela
audiência virtual. O link de acesso para audiência virtual é: https://teams.microsoft.com/l/meetup-
join/19%3ameeting_MjFjYzYyMTctNzkzNi00NzkzLTkwNmYtZmE2YjE2NjllM2Vj%40thread.v2/0?context=
% 7 b % 2 2 T i d % 2 2 % 3 a % 2 2 5 f 6 f d 1 1 e - c d f 5 - 4 5 a 5 - 9 3 3 8 -
b501dcefeab5%22%2c%22Oid%22%3a%220d7177d9-6d46-45b1-b063-58b62b4e0133%22%7d
INTIME(M)-SE o(s) defensor(es) e sendo dativo nomeado, pessoalmente.  INTIME(M)-SEÂ
o(s)denunciado(s). a)      estando preso, expeça-se ofÃ-cio ao centro de custódia; b)   Â
  estando solto. b.1) se for representado por advogado dativo ou defensoria pública, expeça-se
mandado de intimação. b.2) se for representado por advogado particular constituÃ-do, a intimação
do advogado (no DJE ou via sistema PJE) vale como intimação ao denunciado.  INTIMEM (M) -SEÂ
a (s) testemunha (s), devendo a secretaria atentar para as arroladas na denúncia e na peça da defesa
denominada de resposta à acusação. Expeça-se mandado de intimação para cada testemunha Â
CIENTIFIQUE-SE o Ministério Público.  2. AUDIÃNCIA SEMIPRESENCIAL. Fica facultada a
realização da audiência de forma presencial ou através de videoconferência (virtual), isto é,
haverá um sistema hÃ-brido na realização do ato, a fim de amplificar as chances de torná-lo exitoso.
Portanto, para realização do ato, não se mostra necessário o comparecimento dos envolvidos no
processo ao prédio da Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, sendo a audiência possÃ-vel
de ser realizada com os sujeitos processuais separados (partes e testemunhas), em suas respectivas
residências, locais de trabalho, ou outro lugar de interesse. Desta forma, ambas as partes fica facultado o
direito de comparecer à Unidade Judiciária de São Caetano de Odivelas, onde também será gravada
a audiência e transmitida em tempo real, bem como realizá-la à distância de onde estiverem.
Consoante apontado, a realização de audiência semipresencial é uma faculdade utilizada para
amplificar os resultados positivos do ato, razão pela qual o  Ministério Público, Defesa,
denunciados e testemunhas que optem pela audiência distante da Unidade de São Caetano de
Odivelas deve ter responsabilidade nessa escolha, isso porque vem se mostrando comum a opção de
realização por videoconferência (virtual), porém o  Ministério Público, Defesa, denunciados e
testemunhas não possuem condições técnicas e de local (internet e celular de qualidade
medianas) para operacionalizar a medida. A permanência da audiência presencial - com adoção de
um sistema hÃ-brido - é justamente para aqueles que não possuem condições técnicas de
participar de uma audiência por videoconferência (virtual). Seja responsável com sua escolha,
inclusive com o local onde vai estar. Â 3. DA OPÃÃO POR VIDEOCONFERÃNCIA (atente-se a secretaria)
Quando o Ministério Público, Defesa, denunciado e testemunhas optam pela videoconferência
(virtual) deverá estar ciente que se responsabiliza expressamente por estar em um local calmo,
silencioso, na hora do ato, com rede de internet de boa qualidade e sistema de som e imagem, por celular
ou computador.  O Ministério Público e a Defesa deverão no prazo de até 15 dias contados da
intimação desta decisão: a) informar se participarão da audiência de forma presencial ou virtual;
B). Na hipótese de optar por videoconferência (virtual) deverá a Defesa e o Ministério PúblicoÂ
apresentar, obrigatoriamente, sob pena de ter que comparecer de forma presencial, as seguintes
informações: Número de telefone com whatsapp e E-mail. Considerando que é uma faculdade a
realização de audiência virtual, permanecendo a presencial, sendo portanto um plus ao
jurisdicionado, ficam as partes advertidas que, se optarem pela audiência virtual e não comparecem
ao ato no dia e hora designados, inclusive porque estavam devidamente cientificadas acerca das
necessidades técnicas para operacionalizar a medida e fizeram a opção de forma livre e
responsável, este JuÃ-zo aplicará as consequências processuais existentes no Código de Processo
Penal para aquele que deu a causa à ausência.[1] Em relação às testemunhas do Ministério
Público e Defesa:  a) Comuns: os oficiais de justifica, no momento de cumprimento da diligência,
deverão cientificá-las acerca da possibilidade de comparecimento presencial ou virtual, explicando
acerca das necessidades técnicas para participação virtual (pontuadas nesta decisão), repassando-
lhe o link de acesso acima colacionado, colhendo em seguida a resposta, bem como o número de
telefone com whatsapp e e-mail das testemunhas;  b) Servidores Públicos (Policiais, Investigadores etc.
): no ofÃ-cio encaminhado solicitando o comparecimento à audiência, deverá constar o link acima
colacionado, bem como destacado que a testemunha ou autoridade superior deverá encaminhar no prazo
de até 15 dias para o e-mail [email protected] a escolha  da testemunha, isto é,
pessoal ou virtual, e, tendo optado por este último, deverá também informar o e-mail e whatsapp da
testemunha, advertindo-os que se mantiveram-se inertes presumir-se-á que optou pelo comparecimento
pessoal;  c) Em qualquer caso das alÃ-neas ¿a¿ e ¿b¿ as testemunhas devem ser advertidas que
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se intimadas, fazerem-se ausentes no ato, este JuÃ-zo aplicará multa prevista na legislação processual
penal. [2]  4. INSTRUÃÃES QUANTO AO USO DOS RECURSOS TECNOLÃGICOS  A
audiência via videoconferência (virtual) será realizada por recurso tecnológico de transmissão de
sons e imagens em tempo real, utilizando-se a plataforma de videoconferência Microsoft Teams (ou
equivalente), regularmente contratada pelo Tribunal de Justiça. O programa ou ¿app¿ pode serÂ
utilizado em qualquer celular ou computador com câmera e acesso à internet. Não se mostra
necessário o download do aplicativo, posto que o link de acesso à audiência virtual poderá ser
acessado diretamente pelo navegador Google Chrome. No entanto, orienta-se que se realize o
mencionado download, a fim de melhorar a dinâmica de realização e a qualidade da audiência. O
download pode ser feito no seguinte endereço: https://www.microsoft.com/pt-br/microsoft-365/microsoft-
teams/download-app. No celular, basta digitar ¿microsoft teams¿ nas lojas ¿play store¿ e ¿App
Stores¿, tratando-se de celular com sistema operacional Android ou IOS (apple), respectivamente, e,
após, baixá-lo e instalá-lo. à importante que o celular e computador estejam com sistema de som e
imagem em bom estado de utilização, inclusive orienta-se pela utilização de um fone de ouvido
encaixado ou no celular ou no computador, o que facilita demasiadamente a oitiva. Recomenda-se que
antes da realização do ato as partes, advogados e testemunhas se familiarizem com o sistema, o
explorem e aprendam suas funcionalidades, para que no dia do ato a audiência flua normalmente.  Â
5.  NO DIA DA AUDIÃNCIA.  Esteja devidamente preparado para o dia da audiência, ao menos 30
minutos antes do horário do ato - com celular ou computador disponÃ-vel, bem como faça utilização
de fones de ouvido com microfone integrado, de uso comum em aparelhos celulares. Escolha previamente
o local onde seu celular ficará durante a audiência e dê preferência para um que dê estabilidade ao
aparelho, sem que esteja necessariamente em suas mãos, bem como verifique a posição da
câmera, de forma que ela possa reproduzir todo seu rosto. Acesse o link constante neste
despacho/decisão e o passo a passo lhe conduzirá a sala de espera da audiência.  Nessa
situação, você ficará em algo que a plataforma Microsoft Teams denomina de ¿lobby¿ uma
espécie de sala de espera. Quando chegar sua vez de ser ouvido, você será admito na sala e, quando
ingressar na sala de audiência, verifique se seu microfone não está desativado , acaso esteja, Â
ative-o até que fique desta forma . Não saia da sala de espera, no ¿lobby¿, achando que a
audiência não está sendo realizada! Todas as partes e testemunhas deverão estar munida de
documento oficial de identidade (carteira de identidade, carteira de motorista válida, passaporte etc., e
ao ingressarem na sala de audiências deverão apresentar o documento na câmera para conferência
do servidor. Da mesma forma, os advogados deverão apresentar, no inÃ-cio da audiência, a carteira de
identidade profissional da OAB, a fim de comprovar sua identificação. Solicita-se, na medida do
possÃ-vel, que os envolvidos na audiência permaneçam em local claro e silencioso, com disponibilidade
boa de rede de internet. As oitivas são sempre individualizadas, portanto: Determina-se que o envolvido
fique em uma sala sozinho, sem qualquer pessoa próxima, sendo expressamente proibido qualquer
pessoa interferir durante o depoimento, sob pena de, ao ser descoberto, ter-se que tomar as medidas
judiciais cabÃ-veis contra aquele que causou prejuÃ-zo ao ato. Na hipótese das testemunhas estarem
todas em único local, uma não poderá ouvir o depoimento da outra, determinando-se, então,
expressamente, a realização de uma organização de forma que as testemunhas ainda não ouvidas
fiquem longe do local onde será realizada a audiência. Na medida que uma testemunha termine o ato
deve chamar para o ingresso no local a próxima apontada pelo Juiz. Durante a audiência, acaso as
partes queiram se manifestar por escrito, poderão utilizar a ferramenta ¿mostrar conversa¿, que
consiste em um chat aberto da reunião, podendo, ser utilizado, assim, para se pedir a palavra. Acaso os
advogados queiram apresentar documentos na audiência, como procuração, estatuto social, carta de
preposição etc., determina-se que separe o referido documento no formato PDF, nomeando-o
corretamente, encaminhe-o no ¿chat¿ da audiência, para que o servidor possa recebê-lo durante a
audiência e posteriormente fazer a inclusão no processo. Outrossim, conta-se com a atividade
colaborativa dos advogados representantes das partes e do membro do Parquet, quando necessário,
a fim de se possibilitar que os trabalhos possam se realizar da melhor forma possÃ-vel para todos os
envolvidos, considerando se tratar de nova realidade vivida pelo Poder Judiciário. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se.  São Caetano de Odivelas, 09 de dezembro de 2021  LUISA PADOAN
JuÃ-za de Direito da Comarca de São Caetano de Odivelas/PA. [1] Art. 265. O defensor não poderá
abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente o juiz, sob pena de multa
de 10 (dez) a 100 (cem) salários mÃ-nimos, sem prejuÃ-zo das demais sanções cabÃ-veis. § 1o A
audiência poderá ser adiada se, por motivo justificado, o defensor não puder comparecer. § 2oÂ
Incumbe ao defensor provar o impedimento até a abertura da audiência. Não o fazendo, o juiz não
determinará o adiamento de ato algum do processo, devendo nomear defensor substituto, ainda que
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
provisoriamente ou só para o efeito do ato. [2] Art. 219. O juiz poderá aplicar à testemunha faltosa a
multa prevista no art. 453, sem prejuÃ-zo do processo penal por crime de desobediência, e condená-la
ao pagamento das custas da diligência. PROCESSO: 00017883020198140095 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário
em: INDICIADO: A. D. B. T. VITIMA: A. C. O. E. PROCESSO: 00029298920168140095 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Inquérito Policial em:
INDICIADO: L. S. S. Representante(s): OAB 11090 - ANTONIO PITA MOREIRA (ADVOGADO)
INDICIADO: R. S. C. INDICIADO: A. S. P. S. VITIMA: V. M. S.
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00016712720168140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ELIZABETE PUREZA DIAS Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS
REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DARLAN DOS SANTOS PANTOJA VITIMA:J. M. S. A.
DENUNCIADO:DEISYLENA DA SILVA SANTIAGO Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS
REZENDE RIBEIRO (DEFENSOR DATIVO) . DECISÃO Vistos. A ré DEYSILENA DA SILVA SANTIAGO
foi intimada da sentença e manifestou o seu desejo em apelar, conforme certidão de fls. 30 v. Tendo
em vista que a Comarca de Oeiras do Pará não possui Defensor Público; considerando o teor do
OfÃ-cio n. 124/2021-DP/DI/Coord.Criminal, o qual informa que o núcleo da Defensoria Pública
responsável pelas comarcas do interior só atuará nos processos de réus presos e; em atendimento
ao contido na parte final da decisão/ofÃ-cio nº 5281/2017-CJCI, da lavra da Exma. Sra. Desa. Vania
Valente Bitar, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, nomeio a Dra. Maria dos Anjos Santos
Rezende, OAB/PA 3.027, para atuar no presente feito como advogada dativa e apresentar as razões do
recurso, ante a ausência/negativa da Defensoria Pública. Para tanto, fixo desde já a quantia de
R$500,00 (quinhentos reais) à tÃ-tulo de honorários advocatÃ-cios, competindo ao ESTADO DO PARà a
responsabilidade pelo pagamento, servindo o presente como tÃ-tulo executivo. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00017096820188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ISMAELSON TENORIO DA SILVA Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:SERGIOVANE DA SILVA COSTA
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:A. P.
S. VITIMA:I. T. S. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram)
resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a
defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 09 horas e 00 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00019890520198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:M. O. C.
DENUNCIADO:OBERDAN BARBOSA DE LIMA Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO
TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 28/07/2022
às 09 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00020454820138140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JAIRO RICARDO SILVA A??o: Cumprimento de
sentença em: 01/12/2021 MENOR:J D DOS A F REQUERENTE:JACIANE CARVALHO DOS ANJOS
Representante(s): OAB xxxx - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:RAIMUNDO DE ALMEIDA FARIAS. ATO ORDINATÃRIO/CERTIDÃO
- ATO PROCESSUAL Certifico que de acordo com as atribuições que me são conferidas por Lei e em
atendimento ao que dispõe o art. 93, inciso XIV da Constituição Federal de 1988, art. 1º Emenda
Constitucional de nº 45/2004, o Provimento nº 06/2006-CJRMB e o Provimento nº 08/2014-CJRMB,
que procedi ao seguinte: 1. Cumprindo ao despacho ID 20210247726757, faço a intimação dos autos
ao(s) Advogada(s) Dr. Samuel Gomes da Silva OAB 21.889, para apresentar resposta à acusação, no
prazo legal. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará - PA, 01/12/2021. Jairo Ricardo Silva
Auxiliar Judiciário Mat.144703                                   Â
                         Página de 1 PROCESSO: 00028170620168140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 01/12/2021 DENUNCIADO:JEAN CARLOS
DA SILVA FRANCA Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR
DATIVO) VITIMA:O. E. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram)
resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a
defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 11 horas e 30 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00029034020178140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:ALDO DO SOCORRO SILVA MENDES Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022
às 13 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00043101320198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 AUTOR:MINISTERIO PUBLICODO ESTADO DO PARA
DENUNCIADO:EMANOEL MARTINS PANTOJA Representante(s): OAB 9459 - MARIA DE NAZARE
SILVA DOS SANTOS (ADVOGADO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 26/07/2022
às 16 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00048032420188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:R. X. P. DENUNCIADO:ALANO DE JESUS MARQUES
CHAVES. AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta
escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa
preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 10 horas e 00 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00052643020178140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:DENISON TENORIO FERNANDES Representante(s): OAB 3027 - MARIA DOS ANJOS
REZENDE RIBEIRO (ADVOGADO) VITIMA:G. G. C. . Decisão Vistos. Recebo o recurso de apelação,
porquanto próprio e tempestivo. Intime-se a Dra. Maria dos Anjos Rezende Ribeiro, OAB/PA 3.027, para
apresentar as razões do recurso, no prazo legal. Após, dê-se vista ao Ministério Público para
oferecer contrarrazões no prazo legal. Por fim, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Pará, com as homenagens de estilo. P.R.I.C. Oeiras do Pará, 01/12/2021. Gabriel Pinós Sturtz Juiz
de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00066436920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:A. S. C. A. DENUNCIADO:JEFFERSON JACKSON
MIRANDA SOARES Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR
DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta
escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa
preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo
preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste
modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 10 horas e 30 minutos,
quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela
defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser
prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
1006
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00067830620188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:M. H. S.
S. DENUNCIADO:MICHARLE OLIVEIRA SERRAO Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO
COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:EDUARDO PINHEIRO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 25812 - MARCOS PAULO COSTA LEITÃO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO
PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita Ã
acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar
do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares,
impondo-se o prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo,
designo audiência UNA de instrução para o dia 27/07/2022 às 12 horas e 00 minutos, quando
serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na
resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00070573820168140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 01/12/2021 VITIMA:V. R.
S. DENUNCIADO:IVONETE RIBEIRO DOS SANTOS Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA
AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:ROSIVALDO ALVES MACHADO Representante(s):
OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos
os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-
o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo
elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do
feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução
para o dia 26/07/2022 às 15 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00078905120198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021 VITIMA:G. S. M.
DENUNCIADO:MANOEL DOS SANTOS RODRIGUES Representante(s): OAB 29301 - SANDY
CARVALHO TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
28/07/2022 às 10 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00079900620198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021 VITIMA:Y. M. F.
O. DENUNCIADO:JOCILEY DE SOUZA VEIGA Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO
MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s)
apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente
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citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para sua
absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com realização
da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia 28/07/2022
às 13 horas e 00 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação, as
testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem.
Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o
reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária,
poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da
verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma
presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de
participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se
ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-
presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão
participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese,
este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a
realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras
comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem
prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato,
desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento
daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória,
será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para
apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados
individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para
alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os
debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso,
sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua
apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa
do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI).
Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes criminais caso ainda não tenha sido
feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00081332920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Alvará Judicial
em: 01/12/2021 REQUERENTE:GIRLENE DE NAZARE ALVES DO ESPIRITO SANTO Representante(s):
OAB 25531-A - SÉRGIO DE MORAES MONTEIRO (ADVOGADO) REQUERENTE:ENNESON ANDRE
ALVES DO ESPIRITO SANTO REQUERENTE:CLEUDO DE JESUS ALVES DO ESPIRITO SANTO
REQUERENTE:JOAQUIM PAULO ALVES DO ESPIRITO SANTO. DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de
fls. 38, devendo ser reiterados os ofÃ-cios já expedidos, conforme decisão de fls. 28. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00083321720198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS
STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 01/12/2021 VITIMA:M. A. L. N.
DENUNCIADO:MARIA DE FATIMA MACHADO ALVES Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL
PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) DENUNCIADO:JOSUE CARDOSO RODRIGUES
Representante(s): OAB 26894 - MIGUEL PANTOJA AIRES NETO (DEFENSOR DATIVO) . AÃÃO PENAL
Decisão Vistos os autos. O(a)(s) acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação,
razão pela qual dou-o(a)(s) por devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s)
ré(u)(s), não vejo elementos para sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o
prosseguimento do feito com realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência
UNA de instrução para o dia 26/07/2022 às 14 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as
testemunhas arroladas pela acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta Ã
acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s), nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados
esclarecimentos por peritos, realizadas acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas.
Excepcionalmente, se não houver objeção da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas
não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas
como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u)
comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do Pará a fim de participar presencialmente do ato.
Não obstante, considerando as regras de distanciamento social (se ainda vigentes na data da
audiência), excepcionalmente o ato poderá ser realizado de forma semi-presencial, de maneira que a
Acusação e a Defesa, bem como as testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato,
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
desde que formalizado requerimento prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido
e, se for o caso, fornecerá os dados necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota,
via aplicativo Microsoft Teams. Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas
remotamente. Fica desde já determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na
legislação, das testemunhas que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas
as provas serão produzidas em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes,
impertinentes ou protelatórias.  Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e Ã
defesa o prazo de vinte minutos, prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais
orais. Existindo mais de um réu, os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da
acusação, a este será concedido o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação
do Parquet, sendo acrescido igual prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente
ou no prazo de dez dias, de acordo com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as
testemunhas arroladas e o(s) ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s).Â
Ciência ao Ministério Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão
como mandado (Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de
antecedentes criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará,
01/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00132544320158140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 01/12/2021
DENUNCIADO:THIAGO WERLEY MIRANDA VEIGA Representante(s): OAB 29301 - SANDY CARVALHO
TEIXEIRA (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:C. A. P. . AÃÃO PENAL Decisão Vistos os autos. O(a)(s)
acusado(a)(s) apresentou(aram) resposta escrita à acusação, razão pela qual dou-o(a)(s) por
devidamente citado(a)(s). Analisando a defesa preliminar do(a)(s) ré(u)(s), não vejo elementos para
sua absolvição sumária, inexistindo preliminares, impondo-se o prosseguimento do feito com
realização da instrução processual. Deste modo, designo audiência UNA de instrução para o dia
05/04/2022 às 15 horas e 30 minutos, quando serão ouvidas as testemunhas arroladas pela
acusação, as testemunhas indicadas pela defesa na resposta à acusação, e o(a)(s) acusado(a)(s),
nesta ordem. Eventualmente poderão ser prestados esclarecimentos por peritos, realizadas
acareações e o reconhecimento de pessoas e coisas. Excepcionalmente, se não houver objeção
da parte contrária, poderão ser ouvidas testemunhas não arroladas a fim de prestigiar a ampla defesa
e a busca da verdade real, caso em que serão ouvidas como testemunhas do JuÃ-zo. O ato deverá
ocorrer de forma presencial, devendo a (o) ré(u) comparecer obrigatoriamente ao fórum de Oeiras do
Pará a fim de participar presencialmente do ato. Não obstante, considerando as regras de
distanciamento social (se ainda vigentes na data da audiência), excepcionalmente o ato poderá ser
realizado de forma semi-presencial, de maneira que a Acusação e a Defesa, bem como as
testemunhas/vÃ-timas, poderão participar remotamente do ato, desde que formalizado requerimento
prévio justificado. Nessa hipótese, este JuÃ-zo avaliará o pedido e, se for o caso, fornecerá os dados
necessários para viabilizar a realização do ato de forma remota, via aplicativo Microsoft Teams.
Testemunhas residentes em outras comarcas poderão ser ouvidas remotamente. Fica desde já
determinada a condução coercitiva, sem prejuÃ-zo de multa prevista na legislação, das testemunhas
que faltarem injustificadamente ao ato, desde que imprescindÃ-veis. Todas as provas serão produzidas
em audiência, com o indeferimento daquelas consideradas irrelevantes, impertinentes ou protelatórias. Â
Finda a instrução probatória, será concedido à acusação e à defesa o prazo de vinte minutos,
prorrogável por mais dez, para apresentação de alegações finais orais. Existindo mais de um réu,
os prazos serão contados individualmente. Havendo assistente da acusação, a este será concedido
o prazo de dez minutos para alegações, após manifestação do Parquet, sendo acrescido igual
prazo à defesa. Encerrados os debates será proferida, imediatamente ou no prazo de dez dias, de acordo
com a complexidade do caso, sentença de mérito. Intimem-se as testemunhas arroladas e o(s)
ré(u)(s), requisitando sua apresentação, se estiver(em) custodiado (s). Ciência ao Ministério
Público. Intime-se a Defensa do(s) ré(u)(s). Servirá a cópia desta decisão como mandado
(Provimento n.º 003/2009 CJCI). Expeça-se o necessário. Junte-se a certidão de antecedentes
criminais caso ainda não tenha sido feito. Publique-se e cumpra-se. Oeiras do Pará, 01/12/2021.
GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00000123720038140036 PROCESSO ANTIGO: 200310000431
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Execução Fiscal
em: 02/12/2021 EXECUTADO:AILTON SABOIA TAVARES EXEQUENTE:INSTITUTO BRASILEIRO DO
MEIO AMBIENTE E DE RECURSOS NATURAIS RENOVAVEISIBAMA. DECISÃO Vistos. Determino a
suspensão do curso do processo de execução pelo prazo de 1 (um) ano, durante o qual se
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suspenderá a fluência do lapso prescricional, nos termos do artigo 40, da Lei nº 6.830/80. Decorrido o
prazo máximo de 1 (um) ano, remetam os autos ao exequente, para manifestação. Não havendo
manifestação do ente exequente, remetam-se os autos ao arquivo provisório (art. 40, § 2º, Lei nº
6.830/80), passando a correr, a partir de então, o prazo de prescrição intercorrente. Nos termos do
parágrafo 4º do artigo 40 da Lei nº 6.830/80, certificado o decurso do prazo de prescrição
intercorrente, remetam-se os autos ao ente exequente para manifestação. Desta decisão, dê-se
ciência ao ente exequente. Oeiras do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito
PROCESSO: 00011475920188140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de
sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:CARLOTA PINHEIRO MACHADO Representante(s): OAB
15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG
TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE
CARVALHO NETO (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de fls. 66, devendo ser expedida a
Certidão de Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado, referente à multa de litigância
de má-fé já determinada na sentença de fls. 33/36. Nada mais sendo requerido, arquivem-se. Oeiras
do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO:
00013857820188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:SEBASTIAO
TENORIO RODRIGUES Representante(s): OAB 15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO ITAU BMG Representante(s): OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE CARVALHO
NETO (ADVOGADO) TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO SA. DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de
fls. 75, devendo ser expedida a Certidão de Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado,
referente à multa de litigância de má-fé já determinada na sentença de fls. 40/43 Nada mais sendo
requerido, arquivem-se. Oeiras do Pará, 02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00064707920178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Cumprimento de
sentença em: 02/12/2021 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE DINIZ SERRAO Representante(s): OAB
15847 - MARCOS SOARES BARROSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BMG ITAU
TERCEIRO:BANCO ITAU CONSIGNADO Representante(s): OAB 22311 - HASSEN SALES RAMOS
FILHO (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Defiro o pedido de fls. 66, devendo ser expedida a Certidão de
Crédito em favor do banco exequente, no valor ali indicado, referente à multa de litigância de má-fé
já determinada na sentença de fls. 48/51. Nada mais sendo requerido, arquivem-se. Oeiras do Pará,
02/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ JUIZ DE DIREITO PROCESSO: 00029548020198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA
RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:S. S. C.
DENUNCIADO:RONILSON PINHEIRO RIBEIRO Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
SILVA (DEFENSOR DATIVO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo n.:
00029548020198140036 Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que
a Sentença de Extinção de Punibilidade foi transitada em julgado em audiência no dia 01/12/2021. O
referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário
Mat. 13684 PROCESSO: 00034658820138140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 03/12/2021 DENUNCIADO:JEAN FRANCISCO VEIGA
CERDEIRA COELHO VITIMA:S. M. M. VITIMA:E. A. S. F. VITIMA:R. W. C. M. VITIMA:A. J. C. M.
AUTOR:MINISSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. CERTIDÃO DE TRANSITO EM JULGADO
Processo n.: 0003465-88.2013.8.14.0036 Certifico, que em virtude das atribuições que me são
conferidas por lei, que a Sentença de Extinção TRANSITOU LIVREMENTE EM JULGADO, para
ambas as partes. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa
Auxiliar Judiciário Mat. 13684  PROCESSO: 00046107220198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 VITIMA:O. P. G. DENUNCIADO:SEBASTIAO
PEREIRA DOS SANTOS Representante(s): OAB 25531-A - SÉRGIO DE MORAES MONTEIRO
(ADVOGADO) . CERTIDÃO DE TRÃNSITO EM JULGADO Processo n.: 00046107220198140036
Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que a Sentença Absolutória
para ambas as partes em transitada em audiência no dia 01/12/2021. O referido é verdade e dou fé.
Oeiras do Pará, 03/12/2021. . Fátima Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário Mat. 13684 PROCESSO:
00051510820198140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 03/12/2021
1011
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Oeiras do Pará/PA, 10 de abril de 2015. Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar Judiciário PROCESSO:
00088521120188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA A??o: Procedimento de Conhecimento em: 06/12/2021
REQUERENTE:MARIA DAS GRACAS BORGES DE ANDRADE Representante(s): OAB 17258 - CARLA
DANIELEN PRESTES GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE OEIRAS DO PARA
REQUERIDO:FUNDO DE PREVIDENCIA DE OEIRAS DO PARA FUNPREV. ã CERTIDÃO Â
CERTIFICO, das atribuições a mim conferidas por lei, que a parte requerente apresentou as
ALEGAÃÃES FINAIS nos autos do processo nº $CDPROCSO - Procedimento de Conhecimento,
TEMPESTIVAMENTE. O referido é verdade dou fé.      Oeiras do Pará, 6 de dezembro de
2021 Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar Judiciário Mat. 105431 PROCESSO:
00088539320188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:MAURICIA BARROSO SARGES Representante(s): OAB 7827 - ARAO DE JESUS
ROCHA (ADVOGADO) OAB 17258 - CARLA DANIELEN PRESTES GOMES (ADVOGADO) OAB 25914 -
CAMILLO DE ANDRADE DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE OEIRAS DO PARA
REQUERIDO:FUNDO DE PREVIDENCIA DE OEIRAS DO PARA FUNPREV. ã CERTIDÃO Â
CERTIFICO, das atribuições a mim conferidas por lei, que a parte requerente apresentou as
ALEGAÃÃES FINAIS nos autos do processo nº $CDPROCSO - Procedimento Comum CÃÂ-vel,
TEMPESTIVAMENTE. O referido é verdade dou fé.      Oeiras do Pará, 6 de dezembro de
2021 Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar Judiciário Mat. 105431 PROCESSO:
00088720220188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA A??o: Procedimento Comum Cível em: 06/12/2021
REQUERENTE:ONEIDE COELHO DA COSTA Representante(s): OAB 17258 - CARLA DANIELEN
PRESTES GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE OEIRAS DO PARA Representante(s):
OAB 9459 - MARIA DE NAZARE SILVA DOS SANTOS (PROCURADOR(A)) REQUERIDO:FUNDO DE
PREVIDENCIA DE OEIRAS DO PARA FUNPREV. ã CERTIDÃO  CERTIFICO, das atribuições a
mim conferidas por lei, que a parte requerente apresentou as ALEGAÃÃES FINAIS nos autos do processo
nº $CDPROCSO - Procedimento Comum CÃÂ-vel, TEMPESTIVAMENTE. O referido é verdade dou
fé.      Oeiras do Pará, 6 de dezembro de 2021 Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar
Judiciário Mat. 105431 PROCESSO: 00016822220178140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:KLEIMISON SILVA PORTILHO Representante(s):
OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:J. V. N. . Processo 0001682-
22.2017.8.14.0036 SENTENÃA I - RELATÃRIO          Trata-se de denúncia ofertada pelo
Ministério Público no uso de suas atribuições legais e constitucionais contra KLEIMISON SILVA
PORTILHO, devidamente qualificado na inicial pela prática dos crimes tipificados nos arts. 129, §9º c/c
147, caput do CP c/c art. 7º, II e V da Lei 11.340/2006 c/c art. 69, caput também do CP.       Â
  Narra a denúncia, em sÃ-ntese, que o réu, no mês de dezembro de 2016, prometeu causar mal
grave e injusto à vÃ-tima, sua ex-companheira, bem como ofendeu a sua integridade corporal, desferindo-
lhe um soco nas costas.          Denúncia recebida no dia 07/07/2017 (fls. 05/06).     Â
    Resposta à acusação (fls. 15 v.)          Em audiência de instrução e
julgamento foram ouvidas a vÃ-tima e a testemunha (fls. 23/24). Lado outro, o interrogatório do réu
restou prejudicado, em razão de sua mudança de endereço e ausência de comunicação ao
JuÃ-zo, ocasião em que fora decretada a sua revelia (fls. 39).          O Ministério Público,
em alegações finais, pediu a condenação nos termos da denúncia.          A defesa,
em alegações finais, pediu a absolvição do acusado, em decorrência da ausência do laudo de
exame de corpo de delito.          à o relatório.          Decido. II -
FUNDAMENTAÃÃO Â Â Â Â Â Â Â Â Â Vistos e examinados os autos, tendo o feito transcorrido sob o
crivo do contraditório, e inexistindo preliminares arguidas, passo ao exame do mérito.        Â
 - DO CRIME DE LESÃO CORPORAL EM CONTEXTO DE VIOLÃNCIA DOMÃSTICA         Â
Compulsando atentamente os autos, verifico que não foram produzidas provas suficientes para embasar
uma condenação.          Conforme pode se observar, não consta no Inquérito Policial o
exame do corpo de delito, elemento que se torna imprescindÃ-vel para a comprovação da materialidade
delitiva.          Os autos apresentam informações única e exclusivamente meramente
indiciárias, não sendo, portanto, suficientes para alicerçar uma condenação.         Â
Acerca do assunto, entende o Tribunal de Justiça do Estado do Pará: APELAÃÃO CRIMINAL ?
VIOLÃNCIA DOMÃSTICA - LESÃO CORPORAL E DANO QUALIFICADO ? ABSOLVIÃÃO ?
INEXISTÃNCIA DE PROVA MATERIAL DOS DELITOS ? AUSÃNCIA DE LAUDO PERICIAL. Não há
1014
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
prova nos autos da materialidade delitiva do crime de lesão corporal que, por se tratar de crime material,
faz-se necessário o exame de corpo de delito. Ressalto que em casos de violência doméstica podem
ser admitidos como meios de prova os laudos ou prontuários médicos fornecidos por hospitais e postos
de saúde, a teor do disposto no § 3º, do art. 12, da lei 11.340/06. Entretanto, inexistentes nos autos. O
delito de dano é crime que deixa vestÃ-gios, sendo imprescindÃ-vel, pois, o exame de corpo de delito, o
qual pode ser suprido pela prova testemunhal apenas na hipótese de desaparecimento daqueles.
Evidenciado que a ação imputada ao réu deixou vestÃ-gios, sendo possÃ-vel a realização de
perÃ-cia e esta não aconteceu, a prova testemunhal ou a confissão do acusado não supre sua
ausência, nos termos da jurisprudência já consolidada, motivo pelo qual não há como condenar o
réu pelo crime de dano qualificado (art. 163, parágrafo único, I, do CP). Absolvição do réu.
Recurso provido. Unânime. (TJPA 2020.01912297-38, 214.245, Rel. LEONAM GONDIM DA CRUZ
JUNIOR, Ãrgão Julgador 3ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado em 2020-09-11, Publicado em
2020-09-11)       Considerando a jurisprudência do TJPA, não havendo laudo de exame de
corpo de delito, não havendo atendimento hospitalar, não havendo fotografias, não havendo qualquer
outro elemento probatório, a palavra da vÃ-tima não é suficiente para embasar uma condenação de
lesão corporal, visto que não comprovada a materialidade do delito.          Assim, levando
em consideração que não há nos autos elementos suficientes capazes de formar a convicção
deste JuÃ-zo quanto ao cometimento do crime de lesão corporal em contexto de violência doméstica,
é que acolho a manifestação da Defesa pela ABSOLVIÃÃO DO ACUSADO, tudo em observância Ã
dúvida razoável sobre a materialidade do delito.          Portanto, diante da ausência de
provas judiciais aptas a lastrear o decreto condenatório, bem como em observância ao princÃ-pio do in
dubio pro reo, outro caminho não resta senão a absolvição, face a inexistência de provas da
materialidade dos delitos previstos nos arts. 129, §9º do CP c/c art. 7º, I e II da Lei 11.340/2006, com
fulcro no artigo 386, VI do CPP. Â Â Â Â Â Â Â Â Â - DO CRIME DE AMEAÃA (ART. 147 DO CP) Â Â Â Â
     Inicialmente, quanto ao crime de ameaça, verifico, desde logo, a ocorrência da prescrição
da pretensão punitiva.          O delito previsto no art. 147 do CP tem pena máxima de 6
(seis) meses de detenção, e sua prescrição se dá em 3 (três) anos, conforme reza o art. 109, VI
do CP.          Considerando que a denúncia oferecida pelo Ministério Público foi recebida
em 07/07/2017, deve-se atentar para o fato de que nesse momento reiniciou-se a contagem do prazo
prescricional, nos termos do art. 117, § 2º do CP.          Percebe-se, então, que entre a
data do recebimento da denúncia até o presente momento decorreu lapso temporal superior àquele
exigido no art. 109, VI, do CP, e que não houve durante o curso da instrução processual qualquer
causa impeditiva ou interruptiva da prescrição (art. 117 do CP), motivo pelo qual torna-se
absolutamente necessária a extinção da punibilidade do acusado em relação ao crime de
ameaça. III - DISPOSITIVO          ISSO POSTO, JULGO IMPROCEDENTE a denúncia
para ABSOLVER o réu KLEIMISON SILVA PORTILHO do crime de lesão corporal em contexto de
violência doméstica, em razão da inexistência da materialidade delitiva, com fulcro no art. 386, VI do
CPP e JULGO EXTINTA A SUA PUNIBILIDADE em relação ao crime de ameaça, em decorrência da
prescrição da pretensão punitiva do Estado, com fundamento no art. 109, VI do CP.     Â
Considerando o dever do Estado de prestar assistência jurÃ-dica integral e gratuita aos que comprovarem
insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV, da CF); considerando a carência de Defensores Públicos
para atender satisfatoriamente a demanda judiciária em todo o Estado; considerando que a Comarca de
Oeiras do Pará encontra-se desprovida de Defensor Público, de tal forma que se fez necessária a
nomeação de defensores dativos para assegurar aos acusados, integralmente, o contraditório e a
ampla defesa, arbitro ao advogado nomeado DR. SAMUEL GOMES DA SILVA, OAB/PA N. 21.889,
honorários advocatÃ-cios no valor de R$2.200,00 (dois mil e duzentos reais), competindo ao ESTADO DO
PARà a responsabilidade pelo pagamento dos honorários acima, servindo a presente decisão como
tÃ-tulo executivo.      Publique-se com efeito de intimação. Ciência ao MP.      Após o
trânsito em julgado, arquivem-se.      Sem custas.          PRIC.         Â
Oeiras do Pará, 07/12/2021.          GABRIEL PINÃS STURTZ          Juiz de
Direito Titular da Vara Ãnica de Oeiras do Pará PROCESSO: 00038710220198140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA
A??o: Procedimento Comum Cível em: 07/12/2021 REQUERENTE:KEILA AMARAL CORREA
Representante(s): OAB 25975-B - NELSON MOLINA PORTO JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:INSS
INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. ATO ORDINATÃRIO Nos termos do artigo 1º, § 2º,
IV, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c artigo 1º do Provimento 006/2009-CJCI, observando os
termos da lei, após o Transito em julgado, faço o arquivamento dos presentes autos Nº0003871-
02.2019.8.14.0036.            .             Oeiras Do Pará(PA), 7 de
1015
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
dezembro de 2021 Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar Judiciário Mat; 105431 PROCESSO:
00040636620188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA A??o: Procedimento Comum Cível em: 07/12/2021
REQUERENTE:ANTONIO MARIA RIBEIRO DA COSTA Representante(s): OAB 25975-B - NELSON
MOLINA PORTO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 26268 - STELLA STEFANY NUNES MENDES
(ADVOGADO) REQUERIDO:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. ATO ORDINATÃRIO
Nos termos do artigo 1º, § 2º, IV, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c artigo 1º do Provimento
006/2009-CJCI, observando os termos da lei, após o Transito em julgado, faço o arquivamento dos
presentes autos Nº0004063-66.2018.8.14.0036.            .             Oeiras
Do Pará(PA), 7 de dezembro de 2021 Paulo Sérgio Silva de Souza Auxiliar Judiciário Mat; 105431
PROCESSO: 00045500220198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Cri em: 07/12/2021 ACUSADO:RUI VULCAO DA SILVA
VITIMA:S. M. O. S. . SENTENÃA Vistos. Tratam-se os autos de medidas protetivas de urgência
vinculados a processo criminal em andamento de nº 0001184-18.2020.8.14.0036, o qual se encontra
aguardando a apresentação de resposta à acusação pelo advogado dativo nomeado. Ressalto que
as medidas protetivas de urgência foram renovadas na audiência do dia 16/06/2021, conforme fls. 09/09
v. do processo principal. Desse modo, tendo em vista a existência de processo principal em andamento,
bem como a renovação das medidas protetivas naqueles autos principais, impõe-se o arquivamento
dos presentes autos. Assim, por restarem extintas as medidas protetivas aqui concedidas, determino o
imediato arquivamento dos autos com baixa no sistema Libra. Oeiras do Pará, 07/12/2021. GABRIEL
PINÃS STURTZ Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO: 00062501320198140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): PAULO SÉRGIO SILVA
DE SOUZA A??o: Curatela em: 07/12/2021 CURATELANDO:WELSON BASILIO DA ROCHA
Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:CLEBSON DA
ROCHA DE LIMA Representante(s): OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO (CURADOR
ESPECIAL) . ATO ORDINATÃRIO Nos termos do artigo 1º, § 2º, IV, do Provimento nº. 006/2006-
CJRMB, c/c artigo 1º do Provimento 006/2009-CJCI, observando os termos da lei, após o Transito em
julgado, faço o arquivamento dos presentes autos Nº0006250-13.2019.8.14.0036.          Â
 .             Oeiras Do Pará(PA), 7 de dezembro de 2021 Paulo Sérgio Silva de
Souza Auxiliar Judiciário Mat; 105431 PROCESSO: 00062553520198140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA RIBEIRO DA COSTA A??o:
Termo Circunstanciado em: 07/12/2021 AUTOR:JOAO BAHIA MIRANDA NETO. CERTIDÃO Processo
nº $CDPROCESSO Certifico, que em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, que o(a)
Autor(a) do Fatos, cumpriu o acordo firmado em audiência de ____/_____/_______, no fornecimento de
_____ (__________) cestas básicas, como também juntou os cupons Fiscais e recibos, fls.
______/______ dos autos. O referido é verdade e dou fé. Oeiras do Pará, 07/12/2021. Fátima
Ribeiro Costa Auxiliar Judiciário Mat. 13684 PROCESSO: 00070305020198140036 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): PAULO SÉRGIO SILVA DE SOUZA
A??o: Mandado de Segurança Cível em: 07/12/2021 AUTOR:O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM
EDUCACAO PUBLICA DO ESTADO PARA SINTEPP REPRESENTANTE:IRAIER GOMES DA
CONCEICAO REPRESENTANTE:CEANE PATRICIA CARDOSO ALBUQUERQUE Representante(s):
OAB 17258 - CARLA DANIELEN PRESTES GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:FRANCINEI ANDRADE
AMARO. ATO ORDINATÃRIO Nos termos do artigo 1º, § 2º, IV, do Provimento nº. 006/2006-
CJRMB, c/c artigo 1º do Provimento 006/2009-CJCI, observando os termos da lei, após o Transito em
julgado, faço o arquivamento dos presentes autos Nº0007030-50.2019.8.14.0036.          Â
 .             Oeiras Do Pará(PA), 7 de dezembro de 2021 Paulo Sérgio Silva de
Souza Auxiliar Judiciário Mat; 105431 PROCESSO: 00912528720158140036 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): GABRIEL PINOS STURTZ A??o: Ação Penal -
Procedimento Sumário em: 07/12/2021 DENUNCIADO:NEIDIELSON SILVA DA CRUZ Representante(s):
OAB 20708 - SILAS DE CARVALHO MONTEIRO (DEFENSOR DATIVO) VITIMA:J. B. S. . DECISÃO
Vistos. Diante da manifestação ministerial, DESIGNO O DIA 06/04/2022 às 12 horas, para
realização de audiência, ocasião em que será realizada a proposta de suspensão condicional do
processo ao réu, nos termos do art. 89 da Lei n° 9.099/95. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Oeiras
do Pará, 07/12/2021. GABRIEL PINÃS STURTZ Juiz de Direito PROCESSO: 00021869120188140036
PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): MARIA DE FÁTIMA
RIBEIRO DA COSTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 09/12/2021 VITIMA:S. J. P. R.
DENUNCIADO:DULCILENE ALVES DA SILVA Representante(s): OAB 21889 - SAMUEL GOMES DA
1016
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
Que possui um filho de 15 anos com o acusado. Que o acusado recebeu uma ligação de outro policial
chamado P. Neves, ocasião em que foi para a casa desse policial. Que nesse momento, o filho do casal
tirou as munições da arma do acusado. Que na casa do P. Neves o acusado se armou novamente e
retornou para a casa da vÃ-tima à s 22 horas. Que foi agredida novamente com socos no rosto e chutes
pelo corpo. Que na frente do filho, o acusado sacou a arma e ameaçou-a de morte. Que ficou com
hematomas no rosto. Que a vÃ-tima fugiu de casa à s 3 horas juntamente com o filho. Que requereu a
retirada das medidas protetivas em favor do filho e a manutenção das medidas protetivas em seu favor.
     O acusado Miguel Arcanjo Santa Rosa de Oliveira disse que recebeu uma ligação da vÃ-tima,
momento em que foi até a casa que ele construiu. Que nesse dia houve um desentendimento e
discussão entre ambos. Que se empurraram, mas que não bateu e nem ameaçou a vÃ-tima. Que o
filho não presenciou os fatos e chegou apenas no final. Que já discutiram e se agrediram mutuamente
em outras oportunidades. Que a vÃ-tima fez a denúncia para se vingar porque não quer vender e nem
dividir a casa que ele construiu.      Pois bem. Muito embora o acusado diga que não agrediu
fisicamente a vÃ-tima, mas que apenas houve empurrões mútuos, o laudo do exame de corpo de delito
acostado no IP demonstra que a vÃ-tima foi verdadeiramente agredida fisicamente, o que resultou em
hematoma e edema na região malar, além de outros hematomas nos braços direito e esquerdo.  Â
   Com efeito, a vÃ-tima narrou que foi efetivamente agredida, fato corroborado pelas demais provas,
como o citado laudo e o depoimento colhido em JuÃ-zo. Cabe destacar que a vÃ-tima não foi agredida
pela primeira vez. Â Â Â Â Â O acusado nega os fatos, mas afirma que sempre se agrediram
reciprocamente quando das discussões e desentendimentos. Outrossim, disse que não teve
conhecimento e nem visualizou os hematomas e edema provocados na vÃ-tima, o que pode ser facilmente
refutado pelo exame de corpo de delito juntado nos autos.      Não há convergência no
depoimento do acusado com os demais elementos probatórios. Pelo contrário. O arcabouço
probatório aponta ser o acusado o autor das lesões corporais produzidas contra a vÃ-tima, sobretudo
porque o depoimento dela se coaduna com a prova da materialidade delitiva. Â Â Â Â Â Nesse ponto,
importante mencionar a jurisprudência do STJ no sentido de que a palavra da vÃ-tima, analisada em
conjunto aos demais elementos constantes nos autos, possui relevante valor probatório, especialmente
nos casos de violência doméstica.      Assim a jurisprudência: A palavra da vÃ-tima, em
harmonia com os demais elementos presentes nos autos, possui relevante valor probatório,
especialmente em crimes que envolvem violência doméstica e familiar contra a mulher. (HC
461.478/PE, Rel. Ministra LAURITA VAZ, SEXTA TURMA, julgado em 27/11/2018, DJe 12/12/2018) Â Â Â
  O elemento volitivo restou evidenciado, uma vez que o réu agiu com consciência e vontade para o
fim de agredir fisicamente a vÃ-tima. A tipificação é inequÃ-voca, uma vez que o fato se amolda Ã
espécie prevista no art. 129, §9º do CP, como corretamente capitulado na denúncia.     Â
Assim, inexistindo qualquer causa excludente da antijuridicidade ou de culpabilidade, ônus que incumbia
ao réu alegar e comprovar (de acordo com a teoria da ratio cognoscendi adotada pelo direito brasileiro),
impõe-se a condenação pelo delito de lesão corporal em contexto de violência doméstica. III -
DISPOSITIVO      ISSO POSTO, julgo parcialmente procedente a denúncia para: I)    Â
Extinguir a punibilidade do réu em relação ao crime descrito no art. 147 do CP, com fundamento nos
arts. 107, IV c/c 109, VI do CP; II)     Condenar o réu como incurso nas sanções do art. 129,
§9º do CP.      Atento ao que dispõe o art. 68 do CP, passo à dosimetria da pena.     Â
Na primeira fase, considerando as circunstâncias do art. 59 do CP, constato: a)     a culpabilidade
se mostra desfavorável ao réu, na medida em que agrediu a vÃ-tima com socos no rosto e chutes pelo
corpo, o que causou aparentes hematomas e edema na região malar, além de outros hematomas nos
braços direito e esquerdo, assumindo o risco de causar lesões ainda maiores com sequelas ainda mais
graves, por ser policial militar e possuir estatura muito discrepante da estatura da vÃ-tima; b) não há
antecedentes; Â Â Â Â Â c) sem elementos nos autos para valorar conduta social; Â Â Â Â Â d) sem
parâmetros para averiguar a personalidade réu, uma vez que ausente laudo psicossocial nos autos, de
maneira que considero neutra a circunstância;      e) os motivos são inerentes ao tipo penal, já
tendo sido valorado pelo legislador;      f) as circunstâncias são desfavoráveis ao acusado, uma
vez que agrediu a vÃ-tima na frente do filho de 15 anos. O acusado, além de estar embriagado, fez o
adolescente assistir toda a agressão contra a mãe. Vale dizer que, a posteriori, o adolescente, correndo
grave risco e temendo pela vida da mãe, se prestara a manusear a arma de fogo do acusado para retirar
e esconder as munições;      g) as consequências são graves, uma vez que, em decorrência
dos socos e chutes, a vÃ-tima teve sequelas, pois ficou com hematomas pelo corpo e edema na região
malar;      h) por fim, o comportamento da vÃ-tima é irrelevante.          Assim,
considerando a existência de circunstâncias desfavoráveis ao réu que qualificam sobremaneira o
crime e revelam a gravidade do delito e a necessidade de reprovação de forma proporcional Ã
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repugnância do conjunto de atos praticados (inúmeras agressões no rosto e corpo, assumindo risco de
causar lesões ainda maiores com sequelas mais graves e atos praticados na presença do filho com 15
anos à época), fixo a pena base acima do mÃ-nimo legal, no patamar de 2 anos e 2 meses de
detenção.          Nesse contexto, vale mencionar que a pena-base pode se aproximar do
máximo, em havendo motivo e fundamentação idônea, independentemente do número de vetoriais
consideradas negativas. Não se pode efetuar operação matemática dentro das penas máxima e
mÃ-nima, mas sim considerar a gravidade em concreto do delito, fundamentada em uma ou algumas das
circunstâncias. O critério de operação aritmética que considera unicamente o número de vetoriais
negativas, além de violar a individualização da pena, está superado pela jurisprudência do Superior
Tribunal de Justiça, in verbis:          A análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do
Código Penal não atribui pesos absolutos para cada uma delas a ponto de ensejar uma operação
aritmética dentro das penas máximas e mÃ-nimas cominadas ao delito. Assim, é possÃ-vel que "o
magistrado fixe a pena-base no máximo legal, ainda que tenha valorado tão somente uma
circunstância judicial, desde que haja fundamentação idônea e bastante para tanto." (AgRg no REsp
n. 143.071/AM, Sexta Turma, Relª. Minª. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 6/5/2015)      Â
   Quanto ao critério numérico de aumento para cada circunstância judicial negativa, insta
consignar que "A análise das circunstâncias judiciais do art. 59 do Código Penal não atribui pesos
absolutos para cada uma delas a ponto de ensejar uma operação aritmética dentro das penas
máximas e mÃ-nimas cominadas ao delito. Assim, é possÃ-vel que "o magistrado fixe a pena-base no
máximo legal, ainda que tenha valorado tão somente uma circunstância judicial, desde que haja
fundamentação idônea e bastante para tanto." (AgRg no REsp n. 143.071/AM, Sexta Turma, Relª.
Minª. Maria Thereza de Assis Moura, DJe de 6/5/2015). VI - In casu, não há desproporção na pena-
base aplicada, uma vez que há motivação particularizada, em obediência aos princÃ-pios da
proporcionalidade e da individualização da pena. Precedentes. Agravo regimental desprovido. (AgRg
no HC 537.849/RJ, Rel. Ministro LEOPOLDO DE ARRUDA RAPOSO (DESEMBARGADOR
CONVOCADO DO TJ/PE), QUINTA TURMA, julgado em 11/02/2020, DJe 19/02/2020). Â Â Â Â Â Â Â Â Â
Na segunda fase, não há atenuantes ou agravantes, razão pela qual mantenho a pena em 2 anos e 2
meses de detenção.          Vale salientar que não é caso de confissão espontânea,
uma vez que o acusado não admitiu o crime, mas apenas alegou que foram trocas de empurrões.
Quanto ao desconhecimento da lei, não existe essa atenuante, ninguém pode alegar o
desconhecimento da lei, não há falar em erro de proibição, portanto, no caso em comento não há
atenuante.          Na terceira fase, inexistem causas de diminuição e de aumento, razão
pela qual TORNO DEFINITIVA A PENA EM 2 ANOS E 2 MESES DE DETENÃÃO. Â Â Â Â Â Â Â Â Â O
regime inicial do cumprimento de pena é o ABERTO, forte no art. 33, § 2º, c do CP.        Â
 IncabÃ-vel a substituição por pena restritiva de direitos (art. 44 do CP) em virtude do crime ter sido
cometido com violência.          IncabÃ-vel o sursis em virtude do quantum de pena e das
circunstâncias desfavoráveis do delito (art. 77 do CP).          Tendo em vista a ausência
de notÃ-cias de que o réu tenha voltado a delinquir, poderá apelar em liberdade.         Â
Quanto às providenciais finais, com o trânsito em julgado, determino:          (i) instaure-se
processo de execução das pena em regime aberto;          (ii) condenação do réu ao
pagamento das custas processuais (suspensas, por ora, por se tratar de hipossuficiente econômico);  Â
       (iii) ofÃ-cio ao TRE para fins do art. 15, III, da CF;          (iv) ofÃ-cio ao órgão
de estatÃ-stica, na forma do art. 809 do CPP;          (v) inscrição do réu no rol dos
culpados.      Considerando o dever do Estado de prestar assistência jurÃ-dica integral e gratuita
aos que comprovarem insuficiência de recursos (art. 5º, LXXIV, da CF); considerando a carência de
Defensores Públicos para atender satisfatoriamente a demanda judiciária em todo o Estado;
considerando que a Comarca de Oeiras do Pará encontra-se desprovida de Defensor Público, de tal
forma que se fez necessária a nomeação de defensores dativos para assegurar aos acusados,
integralmente, o contraditório e a ampla defesa, arbitro a advogada nomeada DRA. KEZIA OLIVEIRA
ALVES, OAB/PA N. 30.224, honorários advocatÃ-cios no valor de R$500,00 (quinhentos reais), por ter
apresentado alegações finais, competindo ao ESTADO DO PARà a responsabilidade pelo pagamento
dos honorários acima, servindo a presente decisão como tÃ-tulo executivo.      Publique-se com
efeito de intimação. Ciência ao MP.      Após o trânsito em julgado, arquivem-se.     Â
Sem custas.      PRIC.          Oeiras do Pará, 09/12/2021.         Â
GABRIEL PINÃS STURTZ          Juiz de Direito Titular de Oeiras do Pará PROCESSO:
00012428920188140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
---- A??o: Procedimento Comum Cível em: MENOR: M. Y. S. E. S. REQUERENTE: N. S. E. S.
REPRESENTANTE: L. S. E. S. REQUERIDO: O. O. B. PROCESSO: 00022839120188140036
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COMARCA DE MOCAJUBA
O Exmo. Sr. Dr. BERNARDO HENRIQUE CAMPOS QUEIROGA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da
Comarca de Mocajuba, Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais etc.
FAZ SABER a todos os quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento que será
realizada CORREIÇÃO ANUAL, relativa ao ano de 2021, no período de 17 a 21 de janeiro de
2022, na VARA ÚNICA DA COMARCA DE MOCAJUBA, a ser efetuada por este magistrado, incluindo
a respectiva Secretaria Judicial, sem suspensão do expediente externo e dos prazos processuais.
FAZ SABER que poderá ser tomada por termo, para as providências cabíveis, toda e qualquer
reclamação porventura apresentada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, partes
interessadas e pelo público em geral.
FAZ SABER que a correição será aberta no dia 17 de janeiro de 2022, às 08h30min, mediante Audiência
Pública, no Salão do Tribunal do Júri, localizado no Fórum deste Município.
E, para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente Edital, que será afixado no local de
costume deste Fórum local e publicado no Diário da Justiça do Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
Mocajuba/PA, 01 de dezembro de 2021.
COMARCA DE PRIMAVERA
por cento) sobre o valor atualizado da causa em favor do Estado do Pará, nos termos do art. 334, § 8º,
CPC. Intime-se a parte requerida, para, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentar contestação. Cumpra-se.
Primavera, Pará, 01 de dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de
Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de
Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).
Autos nº00003858220198140044. Ação de Repetição de Indébito c/c Indenização Por Danos Morais
e Materiais. Requerente: MARIA APARECIDA RODRIGUES DE LIMA - Advogado: Dr. DIORGEO
DIOVANNY STIVAL MENDES DA ROCHA LOPES DA SILVA-OAB/PA-12.614. Requerido: BANCO
BRADESCO S.A - Advogado: Dr. NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES-OAB/SP-128.341 e
OAB/PA-15.201-A. Autos nº00003858220198140044 DECISÃO Apraze-se audiência de instrução e
julgamento conforme pauta de Secretaria. DEFIRO o pedido de intimação exclusiva em nome do
advogado NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (OAB/SP n° 128.348 e OAB/AM n° 598/A),
devendo a Secretaria providenciar o necessário. Primavera, Pará, 01 de dezembro de 2021. ANA
BEATRIZ GONÇALVES DE CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da
Comarca de Primavera/PA e do Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de
outubro de 2021).
necessidade e a pertinência das provas eventualmente solicitadas, sob pena de indeferimento. Decorrido o
prazo, certifique-se e façam os autos conclusos. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. SERVE ESTE
INSTRUMENTO COMO MANDADO / CARTA PRECATÓRIA / OFÍCIO / CAIXA POSTAL, conforme
autorizado pelo PROVIMENTO CJCI 003/2009, devendo o Sr. Diretor observar o disposto em seus
artigos 3º e 4º. Primavera, Pará, 01 de dezembro de 2021. ANA BEATRIZ GONÇALVES DE
CARVALHO Juíza de Direito Substituta, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do
Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n. 3669/2021-GP, de 28 de outubro de 2021).
Primavera, Pará, 07 de dezembro 2021. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito
Titular da Comarca de Santarém Novo, respondendo pela Vara Única da Comarca de Primavera/PA e do
Termo Judiciário de Quatipuru/PA (Portaria n 4112/2021-GP)
Processo n.º 00590088120158140044. Ação de Cobrança de Seguro Pessoal Com Pedido de Tutela
Antecipada. Requerente: ODMARA OLIVEIRA DE BRITO -Advogado: Dr. ORLANDO NOGUEIRA DE
FREITAS JÚNIOR-OAB/PA-21.322. Requerido: ICATU SEGUROS S.A - Advogado ( a): Dra.
MANUELA MOTTA MOURA DA FONTE-OAB/PE-20.397. Processo n.º 00590088120158140044
DESPACHO Considerando a manifestação do perito (fls. 198/206), INTIME-SE a parte requerente, para,
no prazo de 60 (sessenta) dias, apresentar os seguintes exames: RADIOGRAFIA DA COXA DIREITA EM
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE CAMETÁ
parte ré provar o contrário. No caso em exame, o requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu
ônus probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas partes (fls. 36/37), bem como ofÃ-cio do
Banco do Brasil informando que o autor sacou o dinheiro disponibilizado por OP pelo demandado (fls. 45 e
49). Desta forma, evidenciado que a autora contratou o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus
a instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores disponibilizados,
razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. P. R. I. Transitada em julgado,
arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da
2ª Vara PROCESSO: 00010489820178140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:AGENOR TRINDADE Representante(s): OAB
15829 - GUSTAVO GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 3672 - SERGIO ANTONIO FERREIRA GALVAO
(ADVOGADO) OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO) . Processo n.º
0001048-98.2017.814.0012 RECLAMANTE: AGENOR TRINDADE RECLAMADO: BANCO ITAU BMG
CONSIGNADO S/A Contrato n.º 552210156 (R$ 669,46) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o
relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINAR: Afasto a preliminar de incompetência
do juizado especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao deslinde a
produção da prova documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do comprovante de
liberação do crédito ao(à ) contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35, caput, bem como o
Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de perÃ-cia informal,
técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. Rejeito a preliminar de conexão uma vez
que, embora os processos citados pelo requerido tenham as mesmas partes e causa de pedir, possuem
objetos (contratos) distintos. Ademais, a reunião dos processos é uma faculdade do magistrado e não
uma obrigação, competindo a ele dirigir ordenadamente o feito e verificar a oportunidade e
conveniência do processamento e julgamento em conjunto das ações (REsp 305.835/RJ, Rel. Ministro
Jorge Scartezzini, Quinta Turma, julgado em 03/10/2002, DJ 11/11/2002, p. 245). 2- MÿRITO: A
controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na
Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável
às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da
prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for
verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) (Destacamos) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova
pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual
compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor
venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer
é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito
onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras
ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. No caso em exame, o
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alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a
parte ré provar o contrário. No caso em exame, em que pese ter sido juntado aos autos o suposto
contrato, ainda assim o requerido não se desincumbiu de seu ônus, pois não apresentou
comprovante da efetiva disponibilização do crédito ao contratante, seja mediante transferência
bancária, seja por ordem de pagamento. Consta ofÃ-cio encaminhado pelo Banco Bradesco informando
que não houve movimentação financeira na conta de titularidade do autor no perÃ-odo
solicitado. Assim, a instituição bancária não logrou êxito em comprovar que o autor efetivamente
recebeu o valor contratado. Sendo incontroversos os descontos, os quais reputam-se indevidos por não
resultar comprovado que o autor recebeu ou se beneficiou do valor do empréstimo, impõe-se a
procedência da ação, devendo o requerido ser responsabilizado pelos danos materiais e morais
causados, entendimento que se coaduna com a posição do Superior Tribunal de Justiça, em sede de
Recurso Repetitivo e Súmula 479, senão vejamos:  `RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE
CONTROVÿRSIA. JULGAMENTO PELA SISTEMÃTICA DO ART. 543-C DO CPC.
RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÿÿES BANCÃRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E
DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO.
RISCO DO EMPREENDIMENTO. 1. Para efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias
respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros -
como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou
utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento,
caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso especial provido¿. (REsp 1199782/PR, Rel. Ministro
LUIS FELIPE SALOMÿO, SEGUNDA SEÿÿO, julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011).  `As
instituições financeiras respondem objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a
fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de operações bancárias¿. (Súmula 479,
Segunda Seção, julgado em 27/06/2012, DJe 01/08/2012).  Registra-se que não há nos autos
qualquer fato que justifique a cobrança coercitiva, reiterada por meses, abatida diretamente de verba
alimentar recebida por pessoa idosa pelo INSS. Em tais casos, o entendimento que prevalece, inclusive
do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, é de que somente o engano justificável afastaria a
condenação por devolução em dobro, senão vejamos:  EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL.
APELAÿÿO. AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTENCIA DE DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO
POR DANOS MORAIS - DESCONTO INDEVIDO EM APOSENTADORIA. CONTRATO DE
EMPRÿSTIMO NÿO APRESENTADO. REPETIÿÿO DO VALOR DESCONTADO EM DOBRO
DEVIDO - INTELIGENCIA DO ARTIGO 42 DO CDC. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM
INDENIZATÿRIO ADEQUADO E JUSTO AO CASO CONCRETO ÿ UNANIMIDADE. 1.  In casu,
evidenciada a ilicitude da conduta do banco apelante, que promoveu descontos indevidos no benefÃ-cio
previdenciário da recorrida, referentes a empréstimo consignado, sem comprovar a existência de
relação contratual entre as partes, resta patente sua responsabilidade e correlato dever de indenizar. 2.
O dano moral, no caso, é in re ipsa, ou seja, prescindÃ-vel de comprovação, ante a notoriedade da
violação a dignidade da pessoa humana, pois houve privação indevida de parte do benefÃ-cio
previdenciário da recorrida, pessoa idosa, que configura verba alimentar destinada ao sustento. 3. No
que tange a repetição do indébito em dobro, o banco apelante não logrou êxito em comprovar a
contratação do negócio jurÃ-dico bancário pela autora a justificar os descontos efetivados em sua
conta, pelo que deve ser aplicado o artigo 42, parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor,
sendo desnecessária a caracterização de má-fé por parte do fornecedor    4 - Para  a
fixação dos danos morais, o julgador deve atender aos seguintes parâmetros: a extensão do dano,
grau de culpa do ofensor, situação econômica das partes, sempre observando, ainda, os princÃ-pios
da razoabilidade e da proporcionalidade, o que foi devidamente analisado no caso sob testilha.  5.
Recurso conhecido e desprovido à unanimidade.  (2018.01186756-79, 187.514, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, ÿrgão Julgador 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO do TJPA, Julgado em 2018-
03-20, Publicado em 2018-03-27).  Ementa: RECURSO INOMINADO. AÿÿO ANULATÿRIA DE
DÿBITO C/C REPETIÿÿO DE INDÿBITO EM DOBRO E INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS E
PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. EMPRÿSTIMO CONSIGNADO. AUSÿNCIA DE CONTRATO.
PESSOA IDOSA E ANALFABETA. CONTRATO MEDIANTE FRAUDE. DESCONTOS INDEVIDOS.
REFORMA DA SENTENÿA. RESTITUIÿÿO EM DOBRO. DANOS MORAIS CONFIGURADOS.
[...] Quanto à repetição do indébito, restou comprovado que a parte Autora sofreu descontos em
seu benefÃ-cio previdenciário, por empréstimo duvidoso, o que acarreta a restituição, em dobro,
conforme previsto no art. 42, parágrafo único, do Código de Defesa do Consumidor. [...] Recurso
conhecido e parcialmente provido. (2018.03622578-11, 29.012, Rel. TANIA BATISTELLO, ÿrgão
Julgador TURMA RECURSAL PERMANENTE do TJPA, Julgado em 2018-09-05, Publicado em 2018-09-
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10). Diante do exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na inicial, declarando
inexistente o contrato de empréstimo objeto da lide (em epÃ-grafe), e, por conseguinte, condeno a
instituição financeira requerida a devolver em dobro todas as parcelas indevidamente descontadas
do benefÃ-cio previdenciário da parte requerente, até o efetivo cancelamento da transação,
corrigidas monetariamente pelo INPC e acrescidas de juros de mora de 1% a.m. (um por cento ao mês) a
partir das datas de cada desconto indevido (Súmulas 43 e 54 do STJ), bem como a cessar os descontos
decorrentes do citado contrato, sob pena de multa diária de R$100,00 (cem reais), até o limite de
R$2.000,00 (dois mil reais).  Em relação ao cabimento dos danos morais, entendo razoável, por
não ser possÃ-vel desconsiderar os transtornos que o desconto irregular causou na vida do(a)
requerente, pessoa idosa, que inesperadamente teve a sua subsistência comprometida por vários
meses consecutivos, situação que evidentemente não pode ser vista como mero aborrecimento.
Destarte, sendo sólido o posicionamento tanto da doutrina como da jurisprudência de que esse tipo de
ocorrência não deve ensejar enriquecimento sem causa ao lesado, e levando em consideração a
capacidade econômica do demandado, condeno-o ao pagamento de R$2.800,00 (dois mil e oitocentos
reais) a tÃ-tulo de danos morais, com a devida correção pelo INPC a partir desta decisão (Súmula
362 do STJ), acrescidos de juros moratórios de 1% a.m. (um por cento ao mês) desde o evento danoso,
ou seja, a data do primeiro desconto indevido (Súmula 54 do STJ). O pagamento da condenação
deverá ser efetuado mediante depósito judicial, preferencialmente no Banco do Estado do Pará
(BANPARÃ).  Sem custas, sem honorários (art. 55 da Lei 9.099/95).  P.R.I. Transitada em julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos.   Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.  José Matias
Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00021254520178140012 PROCESSO
ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:AMELIA BARROS VEIGA Representante(s):
OAB 17100 - LUIS FERNANDO FRANCEZ SASSIM (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG
Representante(s): OAB 60359 - NELSON MONTEIRO DE CARVALHO NETO (ADVOGADO) . Processo
n.º 0002125-45.2017.814.0012 RECLAMANTE: AMELIA BARROS VEIGA RECLAMADO: BANCO ITAU
BMG S/A Contrato n.º 227938702 (R$ 5.973,73) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos
termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINAR: Afasto a preliminar de incompetência do juizado
especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao deslinde a produção da prova
documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do comprovante de liberação do crédito
ao(à ) contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35, caput, bem como o Enunciado n.º 12-
FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de perÃ-cia informal, técnicos de sua
confiança quando a prova do fato exigir. 2- MÿRITO: A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa
do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de
Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Nessa senda,
o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da prova em favor do consumidor para facilitar a
defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil a alegação ou quando ele for
hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é automática, sendo necessário que o magistrado
analise os requisitos legais diante do caso concreto, senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO
EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO
ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO
STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que:
"A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não
é automática, dependendo da constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da
verossimilhança das alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL
ARAÿJO, QUARTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não
provido. (AgInt no AREsp 1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado
em 10/03/2020, DJe 17/03/2020.) (Destacamos) Registra-se que a adoção da distribuição
dinâmica do ônus da prova pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil,
art. 373, I e II, segundo a qual compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência
de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...]
caso o consumidor venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O
que pode acontecer é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de
ser feita ou muito onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as
regras ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. No caso em exame, o
requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato
firmado pelas partes (fls. 25/26), bem como ofÃ-cio do Banco do Brasil informando que o autor sacou o
dinheiro disponibilizado por OP pelo demandado (fl. 38). Desta forma, evidenciado que a autora contratou
o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a instituição financeira requerida ao recebimento
da contraprestação pelos valores disponibilizados, razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC. P. R. I. Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.
José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00027037120188140012
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS
SANTANA DIAS A??o: Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:FRANCISCO ASSIS DE
ANDRADE DE ALMEIDA Representante(s): OAB 25865 - MAURILO ANDRADE CARDOSO
(ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU BMG CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 16780 - LUIS
CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO) . Processo n.º 0002703-71.2018.8.14.0012
RECLAMANTE: FRANCISCO ASSIS DE ANDRADE DE ALMEIDA RECLAMADO: BANCO ITAÿ BMG
CONSIGNADO S/A Contrato n.º 578475006 (R$ 563,70) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o
relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINARES: Rejeito a preliminar de conexão
uma vez que, embora os processos citados pelo requerido tenham as mesmas partes e causa de pedir,
possuem objetos (contratos) distintos. Ademais, a reunião dos processos é uma faculdade do
magistrado e não uma obrigação, competindo a ele dirigir ordenadamente o feito e verificar a
oportunidade e conveniência do processamento e julgamento em conjunto das ações (REsp
305.835/RJ, Rel. Ministro Jorge Scartezzini, Quinta Turma, julgado em 03/10/2002, DJ 11/11/2002, p.
245). Afasto a preliminar de incompetência do juizado especial para apreciação da causa, por
entender que é suficiente ao deslinde a produção da prova documental, consistente na juntada do
contrato impugnado e do comprovante de liberação do crédito ao contratante. Ademais, a Lei
9.099/95, em seu art. 35, caput, bem como o Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá
inquirir, através de perÃ-cia informal, técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. 2-
MÿRITO: A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento
consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor
é aplicável às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão
do ônus da prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do
juiz, for verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) (Destacamos) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova
pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual
compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor
venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer
é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito
onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras
ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. No caso em exame, o
requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato
firmado pelas partes (fl. 70), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor
contratado para conta de titularidade da autora (fl. 78). Desta forma, evidenciado que a autora contratou o
empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a instituição financeira requerida ao recebimento da
contraprestação pelos valores disponibilizados, razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC. P. R. I. Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.
José Matias Santana Dias2 Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00028933420188140012
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS
SANTANA DIAS A??o: Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:MARIA DO SOCORRO
DOS ANJOS NABICA Representante(s): OAB 3630 - JOCELINDO FRANCES DE MEDEIROS
(ADVOGADO) OAB 19482 - LUCIANA BARROS DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 20469 -
FREDERICK FIALHO KLITZKE (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO PAN SA Representante(s): OAB
23.255 - ANTONIO DE MORAES DOURATO NETO (ADVOGADO) . Processo n.º 0002893-
34.2018.8.14.0012 AUTORA: MARIA DO SOCORRO DOS ANJOSNABIÿA RÿU: BANCO PAN S/A
Contrato n.º 316939607-8 (R$ 2.227,26) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do
art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINARES: O nome da parte requerida já foi retificado no sistema.
Afasto a preliminar de incompetência do juizado especial para apreciação da causa, por entender que
é suficiente ao deslinde a produção da prova documental, consistente na juntada do contrato
impugnado e do comprovante de liberação do crédito à contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu
art. 35, caput, bem como o Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através
de perÃ-cia informal, técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. 2- MÿRITO: A
controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na
Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável
às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da
prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for
verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) (Destacamos) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova
pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual
compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor
venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer
é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito
onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras
ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. No caso em exame, o
requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
firmado pelas partes (fls. 22/24), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor
contratado para conta de titularidade da autora (fl. 27). Desta forma, evidenciado que a autora contratou o
empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a instituição financeira requerida ao recebimento da
contraprestação pelos valores disponibilizados, razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS
PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487,
inciso I, do CPC. P. R. I. Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.
José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00034571320188140012
PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS
SANTANA DIAS A??o: Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:SANDOVAL
GUIMARAES Representante(s): OAB 25865 - MAURILO ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO PAN SA Representante(s): OAB 23255 - ANTONIO DE MORAES DOURADO
NETO (ADVOGADO) . Processo n.º 0003457-13.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: SANDOVAL
GUIMARÿES RECLAMADO: BANCO PAN S/A Contrato n.º 0229020015090 SENTENÿA Vistos etc.
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINAR: Rejeito as preliminares
suscitadas na contestação pelas razões a seguir:  INCOMPETÿNCIA DO JUIZADO ESPECIAL
PARA APRECIAÿÿO DA CAUSA, visto que é suficiente ao deslinde a produção da prova
documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do comprovante de liberação do crédito
ao(à ) contratante, sem prejuÃ-zo de eventual inquirição de técnicos de confiança, através de
perÃ-cia informal, quando a prova do fato exigir (Lei 9.099/95, art. 35, caput, bem como Enunciado n.º 12-
FONAJE); 2- MÿRITO: A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa
do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Assim, a partir da afirmação da parte
autora de que não estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo
trazido aos autos histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato
objeto da lide, deferiu-se a inversão do ônus da prova, com fundamento no art. 6º, VIII, do CDC, sendo
expressamente advertido o demandado de que deveria instruir sua defesa com cópia do contrato
impugnado na inicial e do respectivo comprovante de disponibilização do crédito em favor do
requerente (art. 434 do CPC), sob pena de presunção de veracidade dos fatos. De acordo com os
documentos juntados com a defesa, a requerente assinou o termo de adesão ao cartão de crédito
consignado em 14.08.2017, e, na mesma data, teria solicitado um saque no valor de R$ 1.197,00 (fl. 27).
Em 31.08.2017 teria recebido o valor através de transferência para a sua conta bancária (fl 27). O
CDC, em seu art. 6º, III, assegura ao consumidor o direito à informação adequada e clara sobre os
diferentes produtos e serviços que estão a sua disposição. Nesse sentido, a cláusula genérica de
que o contratante teria sido previamente informado e compreendido as condições do produto não é
suficiente para afastar as máculas da avença. O art. 21 da Instrução Normativa INSS/PRES n.º
28/2008 (com redação vigente à época da contratação) estabelecia que o contrato de cartão de
crédito com reserva de margem consignável deveria dar prévia ciência ao beneficiário, no mÃ-nimo,
sobre: I - valor total com e sem juros; II - taxa efetiva mensal e anual de juros; III - todos os acréscimos
remuneratórios, moratórios e tributários que eventualmente incidam sobre o valor do crédito
contratado; IV - valor, número e periodicidade das prestações; V - soma total a pagar com o
empréstimo pessoal ou cartão de crédito; VI - data do inÃ-cio e fim do desconto. VII - valor da
comissão paga aos terceirizados contratados pelas instituições financeiras para a
operacionalização da venda do crédito, quando não for efetuado por sua própria rede. (incluÃ-do
pela Instrução Normativa INSS/PRES nº 43, de 19 de janeiro de 2010); e VIII - o CNPJ da agência
bancária que realizou a contratação quando realizado na própria rede, ou, o CNPJ do correspondente
bancário e o CPF do agente subcontratado pelo anterior, acrescido de endereço e telefone. (incluÃ-do
pela Instrução Normativa INSS/PRES nº 43, de 19 de janeiro de 2010) No caso em exame, não
consta do contrato apresentado, dentre outras, as informações exigidas no art. 21, incisos I, IV, V e VI,
imprescindÃ-veis para demonstrar que o contratante tinha plena ciência do encargo que estava
assumindo. Outrossim, não foi demonstrado que lhe tenha sido concedida a faculdade de optar pelo
pagamento do eventual saldo devedor por liquidação imediata do valor total, obrigação imposta Ã
instituição financeira por força do disposto no art. 17-A, § 1º, da IN/PRES 28/2008 - INSS
((incluÃ-do pela Instrução Normativa INSS/PRESS nº 39, de 18 de junho de 2009): Art. 17-A. O
beneficiário poderá, a qualquer tempo, independentemente de seu adimplemento contratual, solicitar o
cancelamento do cartão de crédito junto à instituição financeira. § 1º Se o beneficiário estiver
em débito com a instituição financeira, esta deverá conceder-lhe a faculdade de optar pelo
pagamento do eventual saldo devedor por liquidação imediata do valor total ou por meio de descontos
consignados na RMC do seu benefÃ-cio, observados os termos do contrato firmado entre as partes, o limite
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
estabelecido na alÃ-nea b do § 1º do art. 3º, bem como as disposições constantes nos arts. 15 a 17.
Por fim, a inclusão da dÃ-vida na fatura do cartão, em parcela única, desvirtua completamente a
finalidade do produto, uma vez que, ao comprometer quase 100% do limite de crédito, impossibilita sua
utilização para compras e serviços em estabelecimentos credenciados, inclusive de forma parcelada e
sem juros. A disponibilização do saque no momento da contratação, quando o(a) usuário(a)
sequer havia recebido o cartão de crédito, evidencia sua oferta como uma forma de conceder, na
prática, um empréstimo consignado, transgredindo as regras que fixam os limites das margens
consignáveis. Como se vê, o contrato apresentado está eivado de vÃ-cios que comprometem sua
exigibilidade, consoante art. 46 do CDC: Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo
não obrigarão os consumidores, se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio
de seu conteúdo, ou se os respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a
compreensão de seu sentido e alcance. Ao omitir informações essenciais à natureza do contrato e
não prestar esclarecimentos sobre as diferenças entre as modalidades de empréstimos, o requerido
impôs à parte autora - pessoa com o grau mÃ-nimo de instrução, idade avançada e beneficiária de
apenas 1 salário mÃ-nimo - obrigação excessivamente onerosa e praticamente impossÃ-vel de ser
adimplida, já que apenas uma parcela mÃ-nima mensal é descontada de sua aposentadoria. O saldo
remanescente é acrescido de juros e encargos mensais exorbitantes que são adicionados à fatura
seguinte, contribuindo para o seu endividamento progressivo. Além de violar o mencionado dever de
informação, o demandado incorreu na prática das seguintes condutas abusivas: Art. 39. ÿ vedado ao
fornecedor de produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: [...] IV - prevalecer-se da fraqueza
ou ignorância do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social,
para impingir-lhe seus produtos ou serviços; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente
excessiva; [...] XII - deixar de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a
fixação de seu termo inicial a seu exclusivo critério. Sendo incontroversos os descontos, os quais
reputam-se indevidos diante da nulidade do contrato, impõe-se a procedência da ação, devendo o
requerido ser responsabilizado pelos danos materiais e morais causados, entendimento que se coaduna
com a posição do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Repetitivo e Súmula 479,
senão vejamos: `RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÿRSIA. JULGAMENTO
PELA SISTEMÃTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÿÿES
BANCÃRIAS. DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO. 1. Para
efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos
causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente
ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal
responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso
especial provido¿. (REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÿO, SEGUNDA SEÿÿO,
julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011) `As instituições financeiras respondem objetivamente pelos
danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias¿. (Súmula 479, Segunda Seção, julgado em 27/06/2012, DJe 01/08/2012)
Registra-se que não há nos autos qualquer fato que justifique a cobrança coercitiva, reiterada por
meses, abatida diretamente de verba alimentar recebida por pessoa idosa pelo INSS. Em tais casos, o
entendimento que prevalece, inclusive do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, é de que somente
o engano justificável afastaria a condenação por devolução em dobro, senão vejamos: Ementa:
DIREITO CIVIL. CONTRATO DE EMPRÿSTIMO CONSIGNADO. PROVA DA QUITAÿÿO.
DESCONTO INDEVIDO DE PRESTAÿÿO. REPETIÿÿO DE INDÿBITO EM DOBRO. [...] 2 -
Contrato de empréstimo. Cobrança indevida. Repetição de indébito. ÿ indevida a cobrança de
prestações de contrato de empréstimo consignado quitado pelo mutuário. Comprovados os
descontos indevidos (ID. 7990394), é cabÃ-vel a repetição do valor correspondente. [...] 3 -
Devolução em dobro. Sem demonstração de engano justificável, é cabÃ-vel a aplicação do art.
42 do CDC, pelo que se impõe a restituição em dobro das parcelas indevidamente descontadas no
contracheque da autora. Sentença que se confirma pelos seus próprios fundamentos. 4 - Recurso
conhecido, mas não provido. Custas processuais e honorários advocatÃ-cios, fixados em 10% do valor
da condenação, pelo recorrente vencido. (Acórdão 1171780, 07482533120188070016, Relator:
Aiston Henrique De Sousa, Primeira Turma Recursal do TJDFT, data de julgamento: 16/5/2019, publicado
no DJE: 6/6/2019). Ementa: APELAÿÿO CÃVEL. NEGÿCIOS JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÿÿO
DECLARATÿRIA CUMULADA COM INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS E
REPETIÿÿO DO INDÿBITO. EMPRÿSTIMOS CONSIGNADOS.
OPERAÿÿES/MOVIMENTAÿÿES BANCÃRIAS FRAUDULENTAS. SÿMULA 479 DO STJ. Falha na
1037
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
prestação do serviço. [...] Diante das particularidades do caso concreto, cabÃ-vel a manutenção do
valor fixado pelo julgador de origem. Repetição do indébito. Compensação. Não comprovado
o engano justificável, ônus do prestador de serviço, cabÃ-vel a condenação da devolução
em dobro (CDC, artigo 42, parágrafo único) e, portanto, inviável eventual compensação dos
valores em prol da instituição financeira. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.(Apelação CÃ-vel,
Nº 70084007731, Vigésima Terceira Câmara CÃ-vel do TJRS, Relator: Afif Jorge Simões Neto,
Julgado em: 31-07-2020) Diante do exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na
inicial, declarando inexistente o contrato de empréstimo objeto da lide (em epÃ-grafe), e, por conseguinte,
condeno a instituição financeira requerida a devolver em dobro todas as parcelas indevidamente
descontadas do benefÃ-cio previdenciário da parte requerente, até o efetivo cancelamento da
transação, corrigidas monetariamente pelo INPC e acrescidas de juros de mora de 1% a.m. (um por
cento ao mês) a partir das datas de cada desconto indevido (Súmulas 43 e 54 do STJ), bem como a
cessar os descontos decorrentes do citado contrato, sob pena de multa diária de R$100,00 (cem reais),
até o limite de R$1.000,00 (mil reais). Em relação ao cabimento dos danos morais, entendo
razoável, por não ser possÃ-vel desconsiderar os transtornos que o desconto irregular causou na vida da
requerente, pessoa idosa, que inesperadamente teve a sua subsistência comprometida por vários
meses consecutivos, situação que evidentemente não pode ser vista como mero aborrecimento.
Destarte, sendo sólido o posicionamento tanto da doutrina como da jurisprudência de que esse tipo de
ocorrência não deve ensejar enriquecimento sem causa ao lesado, e levando em consideração a
capacidade econômica do demandado, condeno-o ao pagamento de R$ 2.000,00 a tÃ-tulo de danos
morais, com a devida correção pelo INPC a partir desta decisão (Súmula 362 do STJ), acrescidos de
juros moratórios de 1% a.m. (um por cento ao mês) desde o evento danoso, ou seja, a data do primeiro
desconto indevido (Súmula 54 do STJ). O pagamento da condenação deverá ser efetuado mediante
depósito judicial, preferencialmente no Banco do Estado do Pará (BANPARÃ). Julgo improcedente o
pedido contraposto de restituição ou compensação do crédito porque a omissão de
informações essenciais à natureza da transação inviabilizou a conclusão de que se referia ao
contrato objeto da lide. Sem custas, sem honorários (art. 55 da Lei 9.099/95). P.R.I. Transitada em
julgado, certifique-se e arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021 José Matias Santana Dias
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00035966220188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:RAIMUNDO MENDES GONCALVES
Representante(s): OAB 25865 - MAURILO ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
PAN SA Representante(s): OAB 23.255 - ANTONIO DE MORAES DOURATO NETO (ADVOGADO) .
Processo n.º 0003596-62.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: RAIMUNDO MENDES GONÿALVES
RECLAMADO: BANCO PAN S/A Contrato n.º 316208540-5 (R$ 6.509,60) SENTENÿA Vistos etc.
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINARES: Defiro a retificação
do nome do requerido para BANCO PAN S/A, devendo a secretaria providenciar a devida alteração no
sistema. Afasto as preliminares de litispendência e conexão, visto que os processos apontados como
conexos ou litispendentes embora envolvam as mesmas partes, possuem objetos (contratos) distintos.
Ademais, a reunião dos processos é uma faculdade do magistrado e não uma obrigação,
competindo a ele dirigir ordenadamente o feito e verificar a oportunidade e conveniência do
processamento e julgamento em conjunto das ações (REsp 305.835/RJ, Rel. Ministro Jorge
Scartezzini, Quinta Turma, julgado em 03/10/2002, DJ 11/11/2002, p. 245). 2- MÿRITO: A controvérsia
sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula n.º
297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável à s
instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da prova
em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil
a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é automática, sendo
necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto, senão vejamos:Â
AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE INDENIZAÿÿO POR
DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE DEMANDA REEXAME DE
FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1. Esta Corte possui
firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do
Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da constatação, pelas
instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das alegações do
consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA TURMA, julgado em
21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1581973/SP, Rel.
Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe 17/03/2020.)
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
(Destacamos) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova pelo CDC
não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual compete
ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor venha a propor a
ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer é que, em
alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito onerosa
(requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras ordinárias de
experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das alegações), o juiz
poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o CPC¿. (Código de
Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm,
2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não estabeleceu qualquer relação
com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos histórico de empréstimos
consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o detalhamento dos descontos
até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da prova, pois, além da
verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo,
vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. Cumpre registrar que as partes
foram expressamente advertidas de que, se restassem evidenciadas das circunstâncias dos autos
qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao pagamento
de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC. Isto porque é de conhecimento público e notório
- especialmente nesta Comarca - que as fraudes perpetradas contra beneficiários e pensionistas do INSS
cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em paralelo a essa lamentável realidade, aumentaram também as
ações decorrentes de aventura jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo estatuto da OAB), consistentes
em processos deflagrados com arrimo na inversão do ônus da prova prevista no CDC, em que os
requerentes, de fato, realizaram o empréstimo questionado, mas pretendem, através do
processo, locupletar-se economicamente às expensas da parte ré nos casos em que esta, por
ineficiência, não logra êxito em apresentar os documentos pertinentes. Restam claras, da situação
exposta, condutas que caracterizam a litigância de má-fé, na tentativa de induzir em erro o
JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão assoberbado, com demanda que sabe ser temerária.
Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas do art. 81 do CPC. Nesse sentido: EMENTA:
¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C
INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE CARTÿO DE CRÿDITO E DO
INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO - EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO -
RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA
DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE
O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação Declaratória de natureza negativa,
compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do próprio direito ou de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art. 373, II, do CPC/2015. - Se o
Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova documental que revela a
celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim como o inadimplemento de
valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do nome do devedor nos
cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do credor, não
remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a declaração de
inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos morais. -
 Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para conseguir
o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce caracterizada
a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua condenação ao
pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG - Apelação CÃ-vel
 1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara CÃ-vel, julgamento
em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). (Destacamos) Ementa: ¿Recurso Inominado.
Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de débito. Inclusão de
documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância de má-fé.
Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos. Recurso
não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071; Relator: Leandro
Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e Juventude - 1.Vara;
Julgado em 21/02/2019). No caso em exame, o requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus
probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas partes (fl. 34-v/36), bem como do comprovante
da transferência eletrônica do exato valor contratado para conta de titularidade do autor (fl. 31-v). Ao
declarar, na inicial, que não solicitou o empréstimo consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
valor referente ao contrato, o requerente alterou a verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé. Frise-se
que a gratuidade da justiça não se estende quando houver o reconhecimento da litigância de má-
fé, conforme exceção disposta no art. 55, caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de
Processo Civil, in verbis: Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e
honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé.[...] Art. 98. A pessoa natural ou
jurÃ-dica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas
processuais e os honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. [...] §
4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas
processuais que lhe sejam impostas. Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior
Tribunal de Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não
isenta a parte beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em
decorrência da litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira
Turma do STJ, julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi
concluiu que o beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua
¿auferindo das isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado,
contudo, a pagar, ao final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿. No mesmo
sentido é a orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE: ENUNCIADO 114 - A
gratuidade da justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX
Encontro - São Paulo/SP). ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá
implicar em condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização
nos termos dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro -
Palmas/TO). Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide,
faz jus a instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores
disponibilizados, razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial,
extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno o
requerente ao pagamento de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do
valor corrigido da causa, com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC. Condeno-o também em custas
processuais e honorários advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa. P. R. I.
Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00045561820188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERIDO:BANCO ITAU BMG CONSIGNADO SA
Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO)
REQUERENTE:NAZARENO NUNES BARROSO Representante(s): OAB 25865 - MAURILO ANDRADE
CARDOSO (ADVOGADO) . Processo n.º 0004556-18.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: NAZARENO
NUNES BARROSO RECLAMADO: BANCO ITAÿ BMG CONSIGNADOS S/A Contrato n.º 544520111
(R$ 4.713,36) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1-
PRELIMINARES: O contrato juntado pelo demandado confirma que o autor possui residência na
Comarca, razão pela qual não há que se cogitar de incompetência territorial. Afasto a preliminar de
incompetência do juizado especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao
deslinde a produção da prova documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do
comprovante de liberação do crédito ao(à ) contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35,
caput, bem como o Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de
perÃ-cia informal, técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. 2- MÿRITO: A
controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na
Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável
às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da
prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for
verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova pelo CDC não
afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual compete ao
autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor venha a propor a
ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer é que, em
alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito onerosa
(requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras ordinárias de
experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das alegações), o juiz
poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o CPC¿. (Código de
Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm,
2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não estabeleceu qualquer relação
com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos histórico de empréstimos
consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o detalhamento dos descontos
até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da prova, pois, além da
verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo,
vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. Cumpre registrar que as partes
foram expressamente advertidas de que, se restassem evidenciadas das circunstâncias dos autos
qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao pagamento
de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC. Isto porque é de conhecimento público e notório
- especialmente nesta Comarca - que as fraudes perpetradas contra beneficiários e pensionistas do
INSS cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em paralelo a essa lamentável realidade, aumentaram
também as ações decorrentes de aventura jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo estatuto da OAB),
consistentes em processos deflagrados com arrimo na inversão do ônus da prova prevista no CDC, em
que os requerentes, de fato, realizaram o empréstimo questionado, mas pretendem, através do
processo, locupletar-se economicamente às expensas da parte ré nos casos em que esta, por
ineficiência, não logra êxito em apresentar os documentos pertinentes. Restam claras, da situação
exposta, condutas que caracterizam a litigância de má-fé, na tentativa de induzir em erro o
JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão assoberbado, com demanda que sabe ser temerária.
Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas do art. 81 do CPC. Nesse sentido: EMENTA:
¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C
INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE CARTÿO DE CRÿDITO E DO
INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO - EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO -
RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA
DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE
O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação Declaratória de natureza negativa,
compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do próprio direito ou de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art. 373, II, do CPC/2015. - Se o
Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova documental que revela a
celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim como o inadimplemento de
valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do nome do devedor nos
cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do credor, não
remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a declaração de
inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos morais. -
 Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para conseguir
o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce caracterizada
a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua condenação ao
pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG - Apelação CÃ-vel
 1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara CÃ-vel, julgamento
em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). Ementa: ¿Recurso Inominado.
Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de débito. Inclusão de
documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância de má-fé.
Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos. Recurso
não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071; Relator: Leandro
Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e Juventude - 1.Vara;
Julgado em 21/02/2019). No caso em exame, o requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus
probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas partes (fls. 34/36), bem como do comprovante
da transferência eletrônica do exato valor contratado para conta de titularidade do autor (fl. 65). Ao
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
declarar na inicial que não solicitou o empréstimo consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer
valor referente ao contrato, o requerente alterou a verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé. Frise-se
que a gratuidade da justiça não se estende quando houver o reconhecimento da litigância de má-
fé, conforme exceção disposta no art. 55, caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de
Processo Civil, in verbis: Art. 55. A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e
honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. [...] (grifamos) Art. 98. A
pessoa natural ou jurÃ-dica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas,
as despesas processuais e os honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da
lei. [...] § 4º A concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as
multas processuais que lhe sejam impostas. Embora as referidas disposições legais sejam claras, o
Superior Tribunal de Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de
justiça não isenta a parte beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram
impostas em decorrência da litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi,
Terceira Turma do STJ, julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy
Andrighi concluiu que o beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC
continua ¿auferindo das isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando
obrigado, contudo, a pagar, ao final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿. No
mesmo sentido é a orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE: ENUNCIADO 114 - A
gratuidade da justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX
Encontro - São Paulo/SP). ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá
implicar em condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização
nos termos dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro -
Palmas/TO). Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide,
faz jus a instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores
disponibilizados, razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial,
extinguindo o feito com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno o
requerente ao pagamento de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do
valor corrigido da causa, com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC. Condeno-o também em custas
processuais e honorários advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa. P. R. I.
Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00050966620188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:DILMA DE MORAES MEIRELES
Representante(s): OAB 25865 - MAURILO ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
ITAU BMG CONSIGNADO SA Representante(s): OAB 16780 - LUIS CARLOS MONTEIRO LAURENCO
(ADVOGADO) . Processo n.º 0005096-66.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: DILMA DE MORAES
MEIRELES RECLAMADO: BANCO ITAÿ BMG CONSIGNADOS S/A Contrato n.º 561600803 (R$
921,23) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1-
PRELIMINARES: O contrato juntado pelo demandado confirma que o autor possui residência na
Comarca, razão pela qual não há que se cogitar de incompetência territorial. Afasto a preliminar de
incompetência do juizado especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao
deslinde a produção da prova documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do
comprovante de liberação do crédito ao(à ) contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35,
caput, bem como o Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de
perÃ-cia informal, técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. 2- MÿRITO: A
controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na
Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável
às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da
prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for
verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
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TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova pelo CDC não
afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual compete ao
autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou
extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor venha a propor a
ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer é que, em
alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito onerosa
(requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras ordinárias de
experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das alegações), o juiz
poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o CPC¿. (Código de
Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm,
2016. p.99). Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não estabeleceu qualquer relação
com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos histórico de empréstimos
consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o detalhamento dos descontos
até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da prova, pois, além da
verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo,
vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. Cumpre registrar que as partes
foram expressamente advertidas de que, se restassem evidenciadas das circunstâncias dos autos
qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao pagamento
de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC. Isto porque é de conhecimento público e notório
- especialmente nesta Comarca - que as fraudes perpetradas contra beneficiários e pensionistas do INSS
cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em paralelo a essa lamentável realidade, aumentaram também as
ações decorrentes de aventura jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo estatuto da OAB), consistentes
em processos deflagrados com arrimo na inversão do ônus da prova prevista no CDC, em que os
requerentes, de fato, realizaram o empréstimo questionado, mas pretendem, através do processo,
locupletar-se economicamente às expensas da parte ré nos casos em que esta, por ineficiência,
não logra êxito em apresentar os documentos pertinentes. Restam claras, da situação exposta,
condutas que caracterizam a litigância de má-fé, na tentativa de induzir em erro o JuÃ-zo, abarrotando
o Poder Judiciário, já tão assoberbado, com demanda que sabe ser temerária. Sujeita-se, portanto,
à  condenação nas penas do art. 81 do CPC. Nesse sentido: EMENTA: ¿APELAÿÿO CÃVEL -
AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA
DA UTILIZAÿÿO DE CARTÿO DE CRÿDITO E DO INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO -
NEGATIVAÿÿO - EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO - RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E
DANO MORAL - NÿO CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO -
IMPOSIÿÿO DE MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. -
 Em se tratando de Ação Declaratória de natureza negativa, compete à parte Ré provar a
existência de fato constitutivo do próprio direito ou de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito
do Autor, a teor do disposto no art. 373, II, do CPC/2015. - Se o Requerido se desincumbiu de seu ônus
probatório, produzindo prova documental que revela a celebração de contrato de cartão de crédito,
a sua utilização, assim como o inadimplemento de valores pelos quais o Demandante se obrigou, é
legÃ-tima a inscrição do nome do devedor nos cadastros restritivos de crédito, decorrente do
exercÃ-cio regular de direito do credor, não remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do
fornecedor de serviço a ensejar a declaração de inexistência de débito, o cancelamento do
apontamento e a reparação por danos morais. - Constatando-se que o Requerente alterou a verdade
dos fatos, tentando usar o processo para conseguir o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida
contraÃ-da junto ao Réu, remanesce caracterizada a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do
CPC/2015, a fundamentar a sua condenação ao pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo
Diploma Legal¿.  (TJMG - Apelação CÃ-vel  1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a)
Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara CÃ-vel, julgamento em 12/03/0020, publicação da súmula em
16/03/2020). Ementa: ¿Recurso Inominado. Negativação. Alegação de inexistência de
relação jurÃ-dica e de débito. Inclusão de documentos que atestam a existência do débito.
Demonstração de litigância de má-fé. Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada
pelos seus próprios fundamentos. Recurso não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel
1025761-07.2017.8.26.0071; Relator: Leandro Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel;
Foro Especial da Infância e Juventude - 1.Vara; Julgado em 21/02/2019). No caso em exame, o
requerido desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato
firmado pelas partes (fls. 33/36), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
contratado para conta de titularidade do autor (fl. 63). Ao declarar na inicial que não solicitou o
empréstimo consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer valor referente ao contrato, o requerente
alterou a verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé. Frise-se que a gratuidade da justiça não se
estende quando houver o reconhecimento da litigância de má-fé, conforme exceção disposta no
art. 55, caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 55. A
sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado,
ressalvados os casos de litigância de má-fé. [...] (grifamos) Art. 98. A pessoa natural ou jurÃ-dica,
brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e
os honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. [...] § 4º A
concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais
que lhe sejam impostas. Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior Tribunal de
Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não isenta a parte
beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em decorrência da
litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ,
julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi concluiu que o
beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua ¿auferindo das
isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado, contudo, a pagar, ao
final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿. No mesmo sentido é a
orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE: ENUNCIADO 114 - A gratuidade da justiça
não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX Encontro - São
Paulo/SP). ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá implicar em
condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização nos termos
dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro - Palmas/TO).
Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a
instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores disponibilizados,
razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno a requerente ao pagamento
de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do valor corrigido da causa,
com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC. Condeno-a também em custas processuais e honorários
advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa. P. R. I. Transitada em julgado,
arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da
2ª Vara PROCESSO: 00051555420188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:ZACARIAS FARIAS Representante(s): OAB
17580 - ANA ROSA GONCALVES MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ITAU CONSIGNADO
SA. Processo n.º 0005155-54.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: ZACARIAS FARIAS RECLAMADO:
BANCO ITAÿ BMG SA Contrato n.º 588204758 (R$ 1.066,10) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o
relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. Apesar de citado (fl. 18-v), o réu não apresentou
defesa (fl. 19), pelo que decreto a revelia do requerido e presumo a veracidade dos fatos aduzidos na
inicial, visto que foi regulamente citado e deixou de apresentar defesa, ainda que expressamente advertido
dos efeitos de sua inércia. A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa
do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC,
assegura a inversão do ônus da prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos
quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. A inversão
não é automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso
concreto, senão vejamos: AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020) Destacamos Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova
pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual
compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo,
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modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor
venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer
é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito
onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as regras
ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99) Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não estabeleceu
qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos histórico de
empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o detalhamento
dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da prova, pois, além
da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo,
vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário. Assim, cabia ao demandado
demonstrar a existência do aludido contrato com autorização para os descontos em folha, além da
efetiva disponibilização do crédito à contratante, mediante transferência bancária ou ordem de
pagamento. Não se desincumbiu, entretanto, de tal ônus, pois SEQUER CONTESTOU A AÿÿO.
Sendo incontroversos os descontos, os quais reputam-se indevidos em face da não comprovação da
relação jurÃ-dica entre as partes, impõe-se a procedência da ação, devendo o requerido ser
responsabilizado pelos danos materiais e morais causados, entendimento que se coaduna com a
posição do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Repetitivo e Súmula 479, senão
vejamos: `RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÿRSIA. JULGAMENTO PELA
SISTEMÃTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÿÿES BANCÃRIAS.
DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO. 1. Para
efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos
causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente
ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal
responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso
especial provido¿. (REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÿO, SEGUNDA SEÿÿO,
julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011) Destacamos `As instituições financeiras respondem
objetivamente pelos danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros
no âmbito de operações bancárias¿. (Súmula 479, Segunda Seção, julgado em 27/06/2012,
DJe 01/08/2012) Destacamos. Registra-se que não há nos autos qualquer fato que justifique a
cobrança coercitiva, reiterada por meses, abatida diretamente de verba alimentar recebida por pessoa
idosa pelo INSS. Em tais casos, o entendimento que prevalece, inclusive do E. Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, é de que somente o engano justificável afastaria a condenação por devolução
em dobro, senão vejamos: EMENTA: CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÿÿO. AÿÿO
DECLARATÿRIA DE INEXISTENCIA DE DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS -
DESCONTO INDEVIDO EM APOSENTADORIA. CONTRATO DE EMPRÿSTIMO NÿO
APRESENTADO. REPETIÿÿO DO VALOR DESCONTADO EM DOBRO DEVIDO - INTELIGENCIA DO
ARTIGO 42 DO CDC. DANO MORAL IN RE IPSA. QUANTUM INDENIZATÿRIO ADEQUADO E JUSTO
AO CASO CONCRETO ÿ UNANIMIDADE. 1.  In casu, evidenciada a ilicitude da conduta do banco
apelante, que promoveu descontos indevidos no benefÃ-cio previdenciário da recorrida, referentes a
empréstimo consignado, sem comprovar a existência de relação contratual entre as partes, resta
patente sua responsabilidade e correlato dever de indenizar. 2. O dano moral, no caso, é in re ipsa, ou
seja, prescindÃ-vel de comprovação, ante a notoriedade da violação a dignidade da pessoa humana,
pois houve privação indevida de parte do benefÃ-cio previdenciário da recorrida, pessoa idosa, que
configura verba alimentar destinada ao sustento. 3. No que tange a repetição do indébito em dobro,
o banco apelante não logrou êxito em comprovar a contratação do negócio jurÃ-dico bancário pela
autora a justificar os descontos efetivados em sua conta, pelo que deve ser aplicado o artigo 42,
parágrafo único do Código de Defesa do Consumidor, sendo desnecessária a caracterização de
má-fé por parte do fornecedor    4 - Para  a fixação dos danos morais, o julgador deve
atender aos seguintes parâmetros: a extensão do dano, grau de culpa do ofensor, situação
econômica das partes, sempre observando, ainda, os princÃ-pios da razoabilidade e da proporcionalidade,
o que foi devidamente analisado no caso sob testilha.  5. Recurso conhecido e desprovido Ã
unanimidade.  (2018.01186756-79, 187.514, Rel. EDINEA OLIVEIRA TAVARES, ÿrgão Julgador 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO do TJPA, Julgado em 2018-03-20, Publicado em 2018-03-27)
destacamos. Ementa: RECURSO INOMINADO. AÿÿO ANULATÿRIA DE DÿBITO C/C
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valor da comissão paga aos terceirizados contratados pelas instituições financeiras para a
operacionalização da venda do crédito, quando não for efetuado por sua própria rede. (incluÃ-do
pela Instrução Normativa INSS/PRES nº 43, de 19 de janeiro de 2010) e VIII - o CNPJ da agência
bancária que realizou a contratação quando realizado na própria rede, ou, o CNPJ do correspondente
bancário e o CPF do agente subcontratado pelo anterior, acrescido de endereço e telefone. (incluÃ-do
pela Instrução Normativa INSS/PRES nº 43, de 19 de janeiro de 2010). No caso em exame, não
consta do contrato apresentado, dentre outras, as informações exigidas no art. 21, incisos I, IV. V e VI.
Em 01/03/2018 o INSS reforçou a necessidade de todas as informações acima constarem
expressamente nos contratos de Cartão de Crédito com Reserva de Margem Consignável, ao editar a
Instrução Normativa n.º 94/2018, que incluiu o art. 21-A na Instrução Normativa INSS/PRES nº
28/2008. Além dos dados já mencionados, passou a exigir também a ¿informação clara e
ostensiva sobre a possibilidade de o consumidor liquidar, antecipadamente, o débito total ou parcial,
mediante redução proporcional dos juros e demais acréscimos, com indicação dos meios e locais
disponibilizados pela instituição consignatária para consecução desse pagamento antecipado¿.
Nesse sentido, não foi demonstrado que tenha sido concedida ao requerente a faculdade de optar pelo
pagamento do eventual saldo devedor por liquidação imediata do valor total. Ainda, a inclusão da
dÃ-vida na fatura do cartão, em parcela única, desvirtua completamente a finalidade do produto, uma
vez que, ao comprometer quase 100% do limite de crédito, impossibilita sua utilização para compras
e serviços em estabelecimentos credenciados, inclusive de forma parcelada e sem juros. Por fim, a
disponibilização do saque no momento da contratação, quando o usuário sequer havia recebido o
cartão de crédito, evidencia sua oferta como uma forma de conceder, na prática, um empréstimo
consignado, transgredindo as regras que fixam os limites das margens consignáveis. A Lei 8.213/91, em
seu art. 115, VI, ¿b¿, autoriza o saque por meio do cartão de crédito consignado, o que, em regra,
se efetiva mediante o emprego de senha pessoal fornecida ao titular. A disponibilização do crédito
através de transferência bancária, a toda evidência, não caracteriza o referido saque. Como se vê,
o contrato apresentado está eivado de vÃ-cios que comprometem sua exigibilidade. A própria norma
regulamentadora, no §único do art. 21-A, dispõe que a omissão de qualquer uma daquelas
informações exigidas implicará na irregularidade da operação, considerada como não autorizada
pelo beneficiário, sendo motivo de exclusão da consignação, cabendo exclusivamente à entidade
consignatária ressarcir ao beneficiário conforme disposto no art. 47, § 5º. Outrossim, o CDC, em seu
art. 46: Art. 46. Os contratos que regulam as relações de consumo não obrigarão os consumidores,
se não lhes for dada a oportunidade de tomar conhecimento prévio de seu conteúdo, ou se os
respectivos instrumentos forem redigidos de modo a dificultar a compreensão de seu sentido e
alcance. Ao omitir informações essenciais à natureza do contrato e não prestar esclarecimentos
sobre as diferenças entre as modalidades de empréstimos, o requerido impôs à parte autora - pessoa
com o grau mÃ-nimo de instrução, idade avançada e beneficiária de apenas 1 salário mÃ-nimo -
obrigação excessivamente onerosa e praticamente impossÃ-vel de ser adimplida, já que apenas
uma parcela mÃ-nima mensal é descontada de sua aposentadoria. O saldo remanescente é acrescido
de juros e encargos mensais exorbitantes que são adicionados à fatura seguinte, contribuindo para o
endividamento progressivo do consumidor. Além de violar o mencionado dever de informação, o
demandado incorreu na prática das seguintes condutas abusivas: Art. 39. ÿ vedado ao fornecedor de
produtos ou serviços, dentre outras práticas abusivas: [...] IV - prevalecer-se da fraqueza ou ignorância
do consumidor, tendo em vista sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, para impingir-lhe
seus produtos ou serviços; V - exigir do consumidor vantagem manifestamente excessiva; [...] XII - deixar
de estipular prazo para o cumprimento de sua obrigação ou deixar a fixação de seu termo inicial a
seu exclusivo critério. Sendo incontroversos os descontos, os quais reputam-se indevidos diante da
nulidade do contrato apresentado, impõe-se a procedência da ação, devendo o requerido ser
responsabilizado pelos danos materiais e morais causados, entendimento que se coaduna com a
posição do Superior Tribunal de Justiça, em sede de Recurso Repetitivo e Súmula 479, senão
vejamos: `RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÿRSIA. JULGAMENTO PELA
SISTEMÃTICA DO ART. 543-C DO CPC. RESPONSABILIDADE CIVIL. INSTITUIÿÿES BANCÃRIAS.
DANOS CAUSADOS POR FRAUDES E DELITOS PRATICADOS POR TERCEIROS.
RESPONSABILIDADE OBJETIVA. FORTUITO INTERNO. RISCO DO EMPREENDIMENTO. 1. Para
efeitos do art. 543-C do CPC: As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos
causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros - como, por exemplo, abertura de conta-corrente
ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal
responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno. 2. Recurso
especial provido¿. (REsp 1199782/PR, Rel. Ministro LUIS FELIPE SALOMÿO, SEGUNDA SEÿÿO,
1047
TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
julgado em 24/08/2011, DJe 12/09/2011) `As instituições financeiras respondem objetivamente pelos
danos gerados por fortuito interno relativo a fraudes e delitos praticados por terceiros no âmbito de
operações bancárias¿. (Súmula 479, Segunda Seção, julgado em 27/06/2012, DJe 01/08/2012)
Destacamos Registra-se que não há nos autos qualquer fato que justifique a cobrança coercitiva,
reiterada por meses, abatida diretamente de verba alimentar recebida por pessoa idosa pelo INSS. Em tais
casos, o entendimento que prevalece, inclusive do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará, é de
que somente o engano justificável afastaria a condenação por devolução em dobro, senão
vejamos: Ementa: DIREITO CIVIL. CONTRATO DE EMPRÿSTIMO CONSIGNADO. PROVA DA
QUITAÿÿO. DESCONTO INDEVIDO DE PRESTAÿÿO. REPETIÿÿO DE INDÿBITO EM
DOBRO. [...] 2 - Contrato de empréstimo. Cobrança indevida. Repetição de indébito. ÿ indevida
a cobrança de prestações de contrato de empréstimo consignado quitado pelo
mutuário.Comprovados os descontos indevidos (ID. 7990394), é cabÃ-vel a repetição do valor
correspondente. [...] 3 - Devolução em dobro. Sem demonstração de engano justificável, é
cabÃ-vel a aplicação do art. 42 do CDC, pelo que se impõe a restituição em dobro das parcelas
indevidamente descontadas no contracheque da autora. Sentença que se confirma pelos seus
próprios fundamentos. 4 - Recurso conhecido, mas não provido. Custas processuais e honorários
advocatÃ-cios, fixados em 10% do valor da condenação, pelo recorrente vencido. (Acórdão 1171780,
07482533120188070016, Relator: Aiston Henrique De Sousa, Primeira Turma Recursal do TJDFT, data de
julgamento: 16/5/2019, publicado no DJE: 6/6/2019). Ementa: APELAÿÿO CÃVEL. NEGÿCIOS
JURÃDICOS BANCÃRIOS. AÿÿO DECLARATÿRIA CUMULADA COM INDENIZAÿÿO POR
DANOS MORAIS E REPETIÿÿO DO INDÿBITO. EMPRÿSTIMOS CONSIGNADOS.
OPERAÿÿES/MOVIMENTAÿÿES BANCÃRIAS FRAUDULENTAS. SÿMULA 479 DO STJ. Falha na
prestação do serviço. [...] Diante das particularidades do caso concreto, cabÃ-vel a manutenção do
valor fixado pelo julgador de origem. Repetição do indébito. Compensação. Não comprovado
o engano justificável, ônus do prestador de serviço, cabÃ-vel a condenação da devolução
em dobro (CDC, artigo 42, parágrafo único) e, portanto, inviável eventual compensação dos
valores em prol da instituição financeira. NEGADO PROVIMENTO AO RECURSO.(Apelação CÃ-vel,
Nº 70084007731, Vigésima Terceira Câmara CÃ-vel do TJRS, Relator: Afif Jorge Simões Neto,
Julgado em: 31-07-2020)Â Diante do exposto, julgo parcialmente procedentes os pedidos formulados na
inicial, declarando inexistente o contrato de empréstimo objeto da lide (em epÃ-grafe), e, por conseguinte,
condeno a instituição financeira requerida a devolver em dobro todas as parcelas indevidamente
descontadas do benefÃ-cio previdenciário da parte requerente, até o efetivo cancelamento da
transação, corrigidas monetariamente pelo INPC e acrescidas de juros de mora de 1% a.m. (um por
cento ao mês) a partir das datas de cada desconto indevido (Súmulas 43 e 54 do STJ), bem como a
cessar os descontos decorrentes do citado contrato, sob pena de multa diária de R$100,00 (cem reais),
até o limite de R$1.000,00 (mil reais). Em relação ao cabimento dos danos morais, entendo
razoável, por não ser possÃ-vel desconsiderar os transtornos que o desconto irregular causou na vida da
requerente, pessoa idosa, que inesperadamente teve a sua subsistência comprometida por vários
meses consecutivos, situação que evidentemente não pode ser vista como mero aborrecimento.
Destarte, sendo sólido o posicionamento tanto da doutrina como da jurisprudência de que esse tipo de
ocorrência não deve ensejar enriquecimento sem causa ao lesado, e levando em consideração a
capacidade econômica do demandado, condeno-o ao pagamento de R$ 3.000,00 (três mil reais) a tÃ-tulo
de danos morais, com a devida correção pelo INPC a partir desta decisão (Súmula 362 do STJ),
acrescidos de juros moratórios de 1% a.m. (um por cento ao mês) desde o evento danoso, ou seja, a
data do primeiro desconto indevido (Súmula 54 do STJ). Não obstante se reconheça a nulidade da
contratação, faz jus o requerido à restituição do valor depositado na conta da autora, sob pena de
enriquecimento ilÃ-cito, o que é vedado pelo ordenamento jurÃ-dico. A existência de um contrato de
cartão de crédito em nome do demandado, bem como a coincidência com a data de inÃ-cio e número
de identificação, permite concluir que se trata do contrato apresentado com a defesa. Assim, defiro o
pedido contraposto formulado na contestação, devendo ser deduzido do cálculo resultante da
condenação o valor de R$ 1.223,00, com a devida correção pelo INPC e juros de mora de 1% (um
por cento) ao mês a partir de 04/04/2018, data da transferência eletrônica, a tÃ-tulo de
compensação/restituição (arts. 368 e 369, do Código Civil). O pagamento da condenação
deverá ser efetuado mediante depósito judicial, preferencialmente no Banco do Estado do Pará
(BANPARÃ). Sem custas, sem honorários (art. 55 da Lei 9.099/95). P.R.I. Transitada em julgado,
certifique-se e arquivem-se os autos. Cametá/PA,10 de dezembro de 2021 José Matias Santana Dias
Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00058267720188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
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consumidor venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que
pode acontecer é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser
feita ou muito onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as
regras ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99).  Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário.  Cumpre registrar
que as partes foram expressamente advertidas de que, se restassem evidenciadas das circunstâncias
dos autos qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao
pagamento de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC.  Isto porque é de conhecimento
público e notório - especialmente nesta Comarca - que as fraudes perpetradas contra beneficiários e
pensionistas do INSS cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em paralelo a essa lamentável realidade,
aumentaram também as ações decorrentes de aventura jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo
estatuto da OAB), consistentes em processos deflagrados com arrimo na inversão do ônus da prova
prevista no CDC, em que os requerentes, de fato, realizaram o empréstimo questionado, mas
pretendem, através do processo, locupletar-se economicamente às expensas da parte ré nos
casos em que esta, por ineficiência, não logra êxito em apresentar os documentos pertinentes. Â
Restam claras, da situação exposta, condutas que caracterizam a litigância de má-fé, na tentativa
de induzir em erro o JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão assoberbado, com demanda que
sabe ser temerária. Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas do art. 81 do CPC. Nesse
sentido:  EMENTA: ¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE
DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE CARTÿO DE CRÿDITO E
DO INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO - EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO -
RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA
DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE
O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação Declaratória de natureza negativa,
compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do próprio direito ou de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art. 373, II, do CPC/2015. - Se o
Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova documental que revela a
celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim como o inadimplemento de
valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do nome do devedor nos
cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do credor, não
remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a declaração de
inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos morais. -
 Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para conseguir
o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce caracterizada
a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua condenação ao
pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG - Apelação CÃ-vel
 1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara CÃ-vel, julgamento
em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). (Destacamos)  Ementa: ¿Recurso
Inominado. Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de débito.
Inclusão de documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância de má-
fé. Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos.
Recurso não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071;
Relator: Leandro Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e
Juventude -Â 1.Vara; Julgado em 21/02/2019). (Destacamos) Â No caso em exame, o requerido
desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas
partes (fls. 62-65), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor contratado
para conta de titularidade do autor (fl. 61). Ao declarar na inicial que não solicitou o empréstimo
consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer valor referente ao contrato, a requerente alterou a
verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé.  Frise-se que a gratuidade da justiça não se estende
quando houver o reconhecimento da litigância de má-fé, conforme exceção disposta no art. 55,
caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de Processo Civil, in verbis:  Art. 55. A sentença
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de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos
de litigância de má-fé. [...] (grifamos)  Art. 98. A pessoa natural ou jurÃ-dica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.  [...] § 4º A
concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais
que lhe sejam impostas.  Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior Tribunal de
Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não isenta a parte
beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em decorrência da
litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ,
julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Â Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi concluiu que
o beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua ¿auferindo das
isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado, contudo, a pagar, ao
final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿.  No mesmo sentido é a
orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE:  ENUNCIADO 114 - A gratuidade da
justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX Encontro - São
Paulo/SP).  ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá implicar em
condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização nos termos
dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro - Palmas/TO). Â
Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a
instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores disponibilizados,
razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.  Condeno a requerente ao
pagamento de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do valor corrigido da
causa, com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC.  Condeno-a também em custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa.  P. R. I. Transitada em
julgado, arquivem-se.  Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.  José Matias Santana Dias Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00063409820168140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Cumprimento de sentença em: 13/12/2021---REQUERENTE:SEVERO GONCALVES RODRIGUES
Representante(s): OAB 19482 - LUCIANA BARROS DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 20469 -
FREDERICK FIALHO KLITZKE (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BRADESCO S A Representante(s):
OAB 15733-A - JOSE EDGARD DA CUNHA BUENO FILHO (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 000340-
98.2016.8.14.0012 EXEQUENTE: SEVERO GONÿALVES RODRIGUES EXECUTADO: BANCO
BRADESCO S/A DECISÿO Considerando que o valor depositado às fls. 73/75 é incontroverso,
expeça-se alvará judicial para levantamento, com acréscimos legais, em nome do advogado
JOCELINDO FRANCÿS MEDEIROS, OAB/PA 3.630, regularmente habilitado nos autos com poderes
para receber e dar quitação. Nos termos do art. 513, § 2º, I, e 523, §§ 2º e 3º, do CPC, intime-
se o executado, por seu advogado, via diário da justiça, para pagar voluntariamente o valor
remanescente discriminado no requerimento, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de acréscimo de
multa de 10% (dez por cento), ou, no mesmo prazo, oferecer bens à penhora. Somente após a garantia
do juÃ-zo terá inÃ-cio o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado oponha embargos, nos termos dos
Enunciados 117, 142 e 156 do FONAJE, cujos fundamentos estão disciplinados no art. 52, inciso IX, da
Lei 9.099/95, ressaltando que na hipótese de depósito espontâneo valerá a data deste como termo
inicial, ficando dispensada a lavratura do auto de penhora. Não ocorrendo o pagamento tempestivo nem
garantido o juÃ-zo, retornem os autos conclusos para que seja efetivada a penhora online, através do
SISBAJUD. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da
2ª Vara PROCESSO: 00066616520188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:JOSE XAVIER BORGES Representante(s): OAB
25865 - MAURILO ANDRADE CARDOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO CRUZEIRO DO SUL
Representante(s): OAB 21114-A - THIAGO MAHFUZ VEZZI (ADVOGADO) . Processo n.º 0006661-
65.2018.0012 RECLAMANTE: JOSE XAVIER BORGES RECLAMADO: BANCO CRUZEIRO DO SUL S/A
SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. Compulsando os
autos, verifico que a parte reclamada teve sua falência decretada por força de decisão judicial
proferida em data de 12 de agosto de 2015, nos autos do processo n° 1071548-40.2015.8.26.0100 que
não pode ser parte perante os Juizados Especiais CÃ-veis Estaduais, conforme artigo 8º da Lei nº
9.099/1995, razão pela qual se impõe a extinção do feito. Ante o exposto, julgo extinto a ação,
sem resolução do mérito, nos termos do art. 51, inciso IV, da Lei nº 9.099/1995 c/c o inciso VI, artigo
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
485, do Código de Processo Civil (CPC), por não poder a reclamada ser parte no Sistema dos Juizados
Especiais CÃ-veis Estaduais. P. R. I. Transitada em julgado, arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de
2021. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO:
00066962520188140012 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o: Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:JOSE
RAIMUNDO LOPES DE MOURA Representante(s): OAB 21306 - GUSTAVO LIMA BUENO (ADVOGADO)
OAB 25044 - MAURICIO LIMA BUENO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO ORIGINAL SA
Representante(s): OAB 86908 - MARCELO LALONI TRINDADE (ADVOGADO) . Processo n.ºÂ
0006696-25.2018.8.14.0012 AUTOR: JOSÿ RAIMUNDO LOPES DE MOURA RÿU: BANCO ORIGINAL
S/A Contrato n.º 5841903 (R$403,17)   SENTENÿA  Vistos etc.  Dispensado o relatório, nos
termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINARES Afasto a preliminar de incompetência do juizado
especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao deslinde a produção da prova
documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do comprovante de liberação do crédito
ao contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35, caput, bem como o Enunciado n.º 12- FONAJE,
dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de perÃ-cia informal, técnicos de sua confiança quando
a prova do fato exigir. Rejeito a prejudicial de prescrição, porquanto o Superior Tribunal de Justiça
firmou o entendimento de que o prazo decadencial a que alude o art. 26 do CDC não se aplica em caso
de indenização por danos materiais e morais decorrentes de falha na prestação de serviço,
devendo ser aplicado o prazo quinquenal previsto no art. 27 do CDC (AgInt no AREsp 888.223/SP, Rel.
Ministro Antonio Carlos Ferreira, Quarta Turma do STJ, julgado em 27/09/2016, DJe 04/10/2016). Ainda de
acordo com o STJ, o termo a quo do prazo prescricional da pretensão de repetição do indébito
relativo a desconto de benefÃ-cio previdenciário é a data do último desconto indevido. (AgInt no AREsp
1.412.088/MS, Rel. Ministro Raul Araújo, Quarta Turma, julgado em 27/8/2019, DJe 12/9/2019; AgInt no
AREsp 1372834/MS, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 26/03/2019,
DJe 29/03/2019). 2- MÿRITO A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor,
conforme entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código
de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.  Nessa senda, o art. 6º, VIII, do
CDC, assegura a inversão do ônus da prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus
direitos quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil a alegação ou quando ele for
hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é automática, sendo necessário que o magistrado
analise os requisitos legais diante do caso concreto, senão vejamos:   AGRAVO INTERNO NO
AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS.
INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS.
SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no
sentido de que: "A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor, não é automática, dependendo da constatação, pelas instâncias ordinárias, da
presença ou não da verossimilhança das alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp
1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019).
2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão,
Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe 17/03/2020.) (Destacamos) Â Registra-se que a
adoção da distribuição dinâmica do ônus da prova pelo CDC não afasta a regra geral prevista no
Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual compete ao autor demonstrar o direito que o
assiste e ao réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas
palavras de Leonardo Garcia:  ¿[...] caso o consumidor venha a propor a ação (autor), deverá
fazer prova do fato constitutivo do direito. O que pode acontecer é que, em alguns casos, quando a
prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito onerosa (requisito da hipossuficiência)
ou quando os argumentos alegados, segundo as regras ordinárias de experiência do magistrado, forem
plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova
que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor
Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm, 2016. p.99).  Logo, a
partir da afirmação da parte autora de que não estabeleceu qualquer relação com a instituição
financeira requerida, e tendo trazido aos autos histórico de empréstimos consignados emitido pelo
INSS, no qual consta o contrato impugnado e o detalhamento dos descontos até então realizados,
não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da prova, pois, além da verossimilhança de suas
alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a
parte ré provar o contrário.  Cumpre registrar que as partes foram expressamente advertidas de
que, se restassem evidenciadas das circunstâncias dos autos qualquer ato que caracterizasse litigância
de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao pagamento de multa, com fundamento nos arts. 80 e
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
81 do CPC.  Isto porque é de conhecimento público e notório - especialmente nesta Comarca - que
as fraudes perpetradas contra beneficiários e pensionistas do INSS cresceram em todo o paÃ-s. Contudo,
em paralelo a essa lamentável realidade, aumentaram também as ações decorrentes de aventura
jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo estatuto da OAB), consistentes em processos deflagrados com
arrimo na inversão do ônus da prova prevista no CDC, em que os requerentes, de fato, realizaram o
empréstimo questionado, mas pretendem, através do processo, locupletar-se economicamente à s
expensas da parte ré nos casos em que esta, por ineficiência, não logra êxito em apresentar os
documentos pertinentes.  Restam claras, da situação exposta, condutas que caracterizam a
litigância de má-fé, na tentativa de induzir em erro o JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão
assoberbado, com demanda que sabe ser temerária. Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas
do art. 81 do CPC. Nesse sentido:  EMENTA: ¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA
DE INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE
CARTÿO DE CRÿDITO E DO INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO -
EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO - RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO
CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA
DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação
Declaratória de natureza negativa, compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do
próprio direito ou de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art.
373, II, do CPC/2015. - Se o Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova
documental que revela a celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim
como o inadimplemento de valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do
nome do devedor nos cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do
credor, não remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a
declaração de inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos
morais. -Â Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para
conseguir o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce
caracterizada a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua
condenação ao pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG -Â
Apelação CÃ-vel  1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara
CÃ-vel, julgamento em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). (Destacamos)  Ementa:
¿Recurso Inominado. Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de
débito. Inclusão de documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância
de má-fé. Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos.
Recurso não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071;
Relator: Leandro Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e
Juventude -Â 1.Vara; Julgado em 21/02/2019). (Destacamos) Â No caso em exame, o requerido
desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas
partes (fls. 27-30), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor contratado
para conta de titularidade do autor (fl. 33).  Ao declarar na inicial que não solicitou o empréstimo
consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer valor referente ao contrato, o requerente alterou a
verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé.  Frise-se que a gratuidade da justiça não se estende
quando houver o reconhecimento da litigância de má-fé, conforme exceção disposta no art. 55,
caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de Processo Civil, in verbis:  Art. 55. A sentença
de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos
de litigância de má-fé. [...] (grifamos)  Art. 98. A pessoa natural ou jurÃ-dica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.  [...] § 4º A
concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais
que lhe sejam impostas.  Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior Tribunal de
Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não isenta a parte
beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em decorrência da
litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ,
julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Â Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi concluiu que
o beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua ¿auferindo das
isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado, contudo, a pagar, ao
final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿.  No mesmo sentido é a
orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE:  ENUNCIADO 114 - A gratuidade da
justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX Encontro - São
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às instituições financeiras.  Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus
da prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for
verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é
automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto,
senão vejamos:   AGRAVO INTERNO NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS. INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE
DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS. SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO
PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no sentido de que: "A inversão do ônus da prova,
nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do Consumidor, não é automática, dependendo da
constatação, pelas instâncias ordinárias, da presença ou não da verossimilhança das
alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp 1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA
TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019). 2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp
1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão, Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe
17/03/2020.) (Destacamos)  Registra-se que a adoção da distribuição dinâmica do ônus da
prova pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a
qual compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao réu a existência de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de Leonardo Garcia:  ¿[...] caso o
consumidor venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato constitutivo do direito. O que
pode acontecer é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do consumidor se tornar difÃ-cil de ser
feita ou muito onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os argumentos alegados, segundo as
regras ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis (requisito da verossimilhança das
alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o
CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual.
Salvador: JusPodivm, 2016. p.99).  Logo, a partir da afirmação da parte autora de que não
estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e tendo trazido aos autos
histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o contrato impugnado e o
detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo impor-lhe o ônus da
prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a inversão), trata-se de fato
negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o contrário.  Cumpre registrar
que as partes foram expressamente advertidas de que, se restassem evidenciadas das circunstâncias
dos autos qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé, haveria, de ofÃ-cio, condenação ao
pagamento de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC.  Isto porque é de conhecimento
público e notório - especialmente nesta Comarca - que as fraudes perpetradas contra beneficiários e
pensionistas do INSS cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em paralelo a essa lamentável realidade,
aumentaram também as ações decorrentes de aventura jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo
estatuto da OAB), consistentes em processos deflagrados com arrimo na inversão do ônus da prova
prevista no CDC, em que os requerentes, de fato, realizaram o empréstimo questionado, mas
pretendem, através do processo, locupletar-se economicamente às expensas da parte ré nos
casos em que esta, por ineficiência, não logra êxito em apresentar os documentos pertinentes. Â
Restam claras, da situação exposta, condutas que caracterizam a litigância de má-fé, na tentativa
de induzir em erro o JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão assoberbado, com demanda que
sabe ser temerária. Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas do art. 81 do CPC. Nesse
sentido:  EMENTA: ¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE
DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE CARTÿO DE CRÿDITO E
DO INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO - EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO -
RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA
DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE
O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação Declaratória de natureza negativa,
compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do próprio direito ou de fato impeditivo,
modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art. 373, II, do CPC/2015. - Se o
Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova documental que revela a
celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim como o inadimplemento de
valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do nome do devedor nos
cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do credor, não
remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a declaração de
inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos morais. -
 Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para conseguir
o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce caracterizada
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a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua condenação ao
pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG - Apelação CÃ-vel
 1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara CÃ-vel, julgamento
em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). (Destacamos)  Ementa: ¿Recurso
Inominado. Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de débito.
Inclusão de documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância de má-
fé. Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos.
Recurso não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071;
Relator: Leandro Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e
Juventude -Â 1.Vara; Julgado em 21/02/2019). (Destacamos) Â No caso em exame, o requerido
desincumbiu-se satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas
partes (fls. 62v-64), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor contratado
para conta de titularidade do autor (fl. 65). Ao declarar na inicial que não solicitou o empréstimo
consignado objeto da lide e nem recebeu qualquer valor referente ao contrato, a requerente alterou a
verdade dos fatos, evidenciando sua má-fé.  Frise-se que a gratuidade da justiça não se estende
quando houver o reconhecimento da litigância de má-fé, conforme exceção disposta no art. 55,
caput, da Lei 9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de Processo Civil, in verbis:  Art. 55. A sentença
de primeiro grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos
de litigância de má-fé. [...] (grifamos)  Art. 98. A pessoa natural ou jurÃ-dica, brasileira ou
estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os
honorários advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei.  [...] § 4º A
concessão de gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais
que lhe sejam impostas.  Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior Tribunal de
Justiça confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não isenta a parte
beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em decorrência da
litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ,
julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Â Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi concluiu que
o beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua ¿auferindo das
isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado, contudo, a pagar, ao
final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿.  No mesmo sentido é a
orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE:  ENUNCIADO 114 - A gratuidade da
justiça não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX Encontro - São
Paulo/SP).  ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá implicar em
condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização nos termos
dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro - Palmas/TO). Â
Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a
instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores disponibilizados,
razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito
com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC.  Condeno a requerente ao
pagamento de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do valor corrigido da
causa, com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC.  Condeno-a, também, em custas processuais e
honorários advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa.  P. R. I. Transitada em
julgado, arquivem-se.  Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021.  José Matias Santana Dias Juiz de
Direito Titular da 2ª Vara PROCESSO: 00071198220188140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:MARIA EUNICE TOBIAS DE SOUSA
Representante(s): OAB 17580 - ANA ROSA GONCALVES MENDES (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
PAN SA Representante(s): OAB 23.255 - ANTONIO DE MORAES DOURATO NETO (ADVOGADO) .
Processo n.º 0007119-82.2018.8.14.0012 RECLAMANTE: MARIA EUNICE TOBIAS DE SOUSA
RECLAMADO: BANCO PAN S/A Contrato n.º 306674714-2 (R$ 6.951,59) SENTENÿA Vistos etc.
Dispensado o relatório, nos termos do art. 38 da Lei 9.099/95. 1- PRELIMINARES: Defiro a retificação
do nome do requerido para BV FINANCEIRA- CRÿDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO,
devendo a secretaria providenciar a devida alteração no sistema Afasto a preliminar de incompetência
do juizado especial para apreciação da causa, por entender que é suficiente ao deslinde a
produção da prova documental, consistente na juntada do contrato impugnado e do comprovante de
liberação do crédito ao(à ) contratante. Ademais, a Lei 9.099/95, em seu art. 35, caput, bem como o
Enunciado n.º 12- FONAJE, dispõem que o Juiz poderá inquirir, através de perÃ-cia informal,
técnicos de sua confiança quando a prova do fato exigir. 2- MÿRITO: A controvérsia sujeita-se ao
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Código de Defesa do Consumidor, conforme entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior
Tribunal de Justiça: O Código de Defesa do Consumidor é aplicável às instituições financeiras.
Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC, assegura a inversão do ônus da prova em favor do consumidor
para facilitar a defesa de seus direitos quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil a alegação ou
quando ele for hipossuficiente. Como se vê, a inversão não é automática, sendo necessário que
o magistrado analise os requisitos legais diante do caso concreto, senão vejamos: AGRAVO INTERNO
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÿÿO DE INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS.
INVERSÿO DO ÿNUS DA PROVA. MATÿRIA QUE DEMANDA REEXAME DE FATOS E PROVAS.
SUMULA 7 DO STJ. AGRAVO INTERNO NÿO PROVIDO. 1. Esta Corte possui firme o entendimento no
sentido de que: "A inversão do ônus da prova, nos termos do art. 6º, VIII, do Código de Defesa do
Consumidor, não é automática, dependendo da constatação, pelas instâncias ordinárias, da
presença ou não da verossimilhança das alegações do consumidor.".(AgInt no AREsp
1328873/RJ, Rel. Ministro RAUL ARAÿJO, QUARTA TURMA, julgado em 21/11/2019, DJe 18/12/2019).
2. [...] 3. Agravo interno não provido. (AgInt no AREsp 1581973/SP, Rel. Ministro Luis Felipe Salomão,
Quarta Turma do STJ, julgado em 10/03/2020, DJe 17/03/2020.) Registra-se que a adoção da
distribuição dinâmica do ônus da prova pelo CDC não afasta a regra geral prevista no Código de
Processo Civil, art. 373, I e II, segundo a qual compete ao autor demonstrar o direito que o assiste e ao
réu a existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito daquele. Nas palavras de
Leonardo Garcia: ¿[...] caso o consumidor venha a propor a ação (autor), deverá fazer prova do fato
constitutivo do direito. O que pode acontecer é que, em alguns casos, quando a prova a cargo do
consumidor se tornar difÃ-cil de ser feita ou muito onerosa (requisito da hipossuficiência) ou quando os
argumentos alegados, segundo as regras ordinárias de experiência do magistrado, forem plausÃ-veis
(requisito da verossimilhança das alegações), o juiz poderá inverter o ônus da prova que, a
princÃ-pio, foi distribuÃ-do de acordo com o CPC¿. (Código de Defesa do Consumidor Comentado: artigo
por artigo. 13ª ed. Rev., ampl. e atual. Salvador: JusPodivm, 2016. p.99). Logo, a partir da afirmação
da parte autora de que não estabeleceu qualquer relação com a instituição financeira requerida, e
tendo trazido aos autos histórico de empréstimos consignados emitido pelo INSS, no qual consta o
contrato impugnado e o detalhamento dos descontos até então realizados, não poderia este juÃ-zo
impor-lhe o ônus da prova, pois, além da verossimilhança de suas alegações (que justifica a
inversão), trata-se de fato negativo, vislumbrando-se maior facilidade para a parte ré provar o
contrário. Cumpre registrar que as partes foram expressamente advertidas de que, se restassem
evidenciadas das circunstâncias dos autos qualquer ato que caracterizasse litigância de má-fé,
haveria, de ofÃ-cio, condenação ao pagamento de multa, com fundamento nos arts. 80 e 81 do CPC.
Isto porque é de conhecimento público e notório - especialmente nesta Comarca - que as fraudes
perpetradas contra beneficiários e pensionistas do INSS cresceram em todo o paÃ-s. Contudo, em
paralelo a essa lamentável realidade, aumentaram também as ações decorrentes de aventura
jurÃ-dica (condenáveis, inclusive, pelo estatuto da OAB), consistentes em processos deflagrados com
arrimo na inversão do ônus da prova prevista no CDC, em que os requerentes, de fato, realizaram o
empréstimo questionado, mas pretendem, através do processo, locupletar-se economicamente à s
expensas da parte ré nos casos em que esta, por ineficiência, não logra êxito em apresentar os
documentos pertinentes. Restam claras, da situação exposta, condutas que caracterizam a litigância
de má-fé, na tentativa de induzir em erro o JuÃ-zo, abarrotando o Poder Judiciário, já tão
assoberbado, com demanda que sabe ser temerária. Sujeita-se, portanto, à  condenação nas penas
do art. 81 do CPC. Nesse sentido: EMENTA: ¿APELAÿÿO CÃVEL - AÿÿO DECLARATÿRIA DE
INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C INDENIZAÿÿO MORAL - PROVA DA UTILIZAÿÿO DE
CARTÿO DE CRÿDITO E DO INADIMPLEMENTO - VERIFICAÿÿO - NEGATIVAÿÿO -
EXERCÃCIO REGULAR DE DIREITO - RESPONSABILIDADE CIVIL DO RÿU E DANO MORAL - NÿO
CONFIGURAÿÿO - LITIGÿNCIA DE MÃ-Fÿ - CARACTERIZAÿÿO - IMPOSIÿÿO DE MULTA
DE 2% (DOIS POR CENTO) SOBRE O VALOR ATUALIZADO DA CAUSA. - Em se tratando de Ação
Declaratória de natureza negativa, compete à parte Ré provar a existência de fato constitutivo do
próprio direito ou de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do Autor, a teor do disposto no art.
373, II, do CPC/2015. - Se o Requerido se desincumbiu de seu ônus probatório, produzindo prova
documental que revela a celebração de contrato de cartão de crédito, a sua utilização, assim
como o inadimplemento de valores pelos quais o Demandante se obrigou, é legÃ-tima a inscrição do
nome do devedor nos cadastros restritivos de crédito, decorrente do exercÃ-cio regular de direito do
credor, não remanescendo caracterizado nenhum ato ilÃ-cito do fornecedor de serviço a ensejar a
declaração de inexistência de débito, o cancelamento do apontamento e a reparação por danos
morais. -Â Constatando-se que o Requerente alterou a verdade dos fatos, tentando usar o processo para
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conseguir o objetivo ilegal de se furtar ao pagamento da dÃ-vida contraÃ-da junto ao Réu, remanesce
caracterizada a litigância de má-fé, nos termos do art. 80, do CPC/2015, a fundamentar a sua
condenação ao pagamento da multa prevista no art. 81, do mesmo Diploma Legal¿.  (TJMG -Â
Apelação CÃ-vel  1.0000.19.136271-4/001, Relator(a): Des.(a) Roberto Vasconcellos , 17ª Câmara
CÃ-vel, julgamento em 12/03/0020, publicação da súmula em 16/03/2020). Ementa: ¿Recurso
Inominado. Negativação. Alegação de inexistência de relação jurÃ-dica e de débito.
Inclusão de documentos que atestam a existência do débito. Demonstração de litigância de má-
fé. Alteração da verdade dos fatos. Sentença confirmada pelos seus próprios fundamentos.
Recurso não provido¿. (TJSP;  Recurso Inominado CÃ-vel 1025761-07.2017.8.26.0071;
Relator: Leandro Eburneo Laposta; ÿrgão Julgador: 1ª Turma CÃ-vel; Foro Especial da Infância e
Juventude -Â 1.Vara; Julgado em 21/02/2019). No caso em exame, o requerido desincumbiu-se
satisfatoriamente de seu ônus probatório ao apresentar cópia do contrato firmado pelas partes (fls.
65/66), bem como do comprovante da transferência eletrônica do exato valor contratado para conta de
titularidade do autor (fl. 68). Ao declarar na inicial que não solicitou o empréstimo consignado objeto da
lide e nem recebeu qualquer valor referente ao contrato, o requerente alterou a verdade dos fatos,
evidenciando sua má-fé. Frise-se que a gratuidade da justiça não se estende quando houver o
reconhecimento da litigância de má-fé, conforme exceção disposta no art. 55, caput, da Lei
9.099/95, e art. 98, § 4º, do Código de Processo Civil, in verbis: Art. 55. A sentença de primeiro
grau não condenará o vencido em custas e honorários de advogado, ressalvados os casos de
litigância de má-fé. [...] (grifamos) Art. 98. A pessoa natural ou jurÃ-dica, brasileira ou estrangeira,
com insuficiência de recursos para pagar as custas, as despesas processuais e os honorários
advocatÃ-cios tem direito à gratuidade da justiça, na forma da lei. [...] § 4º A concessão de
gratuidade não afasta o dever de o beneficiário pagar, ao final, as multas processuais que lhe sejam
impostas. Embora as referidas disposições legais sejam claras, o Superior Tribunal de Justiça
confirmou o entendimento de que ¿a concessão da gratuidade de justiça não isenta a parte
beneficiária de, ao final do processo, pagar as penalidades que lhe foram impostas em decorrência da
litigância de má-fé¿ (REsp 1663193/SP, Rel. Ministra Nancy Andrighi, Terceira Turma do STJ,
julgado em 20/02/2018, DJe 23/02/2018). Em seu voto, a Ministra Relatora Nancy Andrighi concluiu que o
beneficiário da gratuidade condenado às penas previstas no art. 81 do CPC continua ¿auferindo das
isenções legais (a exemplo do pagamento do preparo recursal), estando obrigado, contudo, a pagar, ao
final do processo, a multa e/ou indenização fixada pelo julgador¿. No mesmo sentido é a
orientação dos Enunciados n.º 114 e 136 do FONAJE: ENUNCIADO 114 - A gratuidade da justiça
não abrange o valor devido em condenação por litigância de má-fé (XX Encontro - São
Paulo/SP). ENUNCIADO 136 - O reconhecimento da litigância de má-fé poderá implicar em
condenação ao pagamento de custas, honorários de advogado, multa e indenização nos termos
dos artigos 55, caput, da lei 9.099/95 e 18 do Código de Processo Civil (XXVII Encontro - Palmas/TO).
Desta forma, evidenciado que o autor contratou o empréstimo consignado objeto desta lide, faz jus a
instituição financeira requerida ao recebimento da contraprestação pelos valores disponibilizados,
razão pela qual JULGO IMPROCEDENTES OS PEDIDOS formulados na inicial, extinguindo o feito com
resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC. Condeno o requerente ao pagamento
de multa por litigância de má-fé correspondente a 2% (dois por cento) do valor corrigido da causa,
com arrimo nos arts. 80, I e II, e 81 do CPC. Condeno-o também em custas processuais e honorários
advocatÃ-cios, que arbitro em 10% (dez por cento) do valor da causa. P. R. I. Transitada em julgado,
arquivem-se. Cametá/PA, 10 de dezembro de 2021. José Matias Santana Dias Juiz de Direito Titular da
2ª Vara PROCESSO: 00129548520178140012 PROCESSO ANTIGO: ---
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE MATIAS SANTANA DIAS A??o:
Procedimento Sumário em: 13/12/2021---REQUERENTE:BENEDITO CARDOSO GONCALVES
Representante(s): OAB 17100 - LUIS FERNANDO FRANCEZ SASSIM (ADVOGADO)
REQUERIDO:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS SA Representante(s): OAB 89.774 - ACACIO
FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) . Processo n.º 0012954-85.2017.814.0012 RECLAMANTE:
BENEDITO CARDOSO GONÿALVES RECLAMADO: BANCO BRADESCO FIANCIAMENTOS S/A
Contrato n.º 737291869 (R$ 613,00) SENTENÿA Vistos etc. Dispensado o relatório, nos termos do art.
38 da Lei 9.099/95. A controvérsia sujeita-se ao Código de Defesa do Consumidor, conforme
entendimento consolidado na Súmula n.º 297, do Superior Tribunal de Justiça: O Código de Defesa
do Consumidor é aplicável às instituições financeiras. Nessa senda, o art. 6º, VIII, do CDC,
assegura a inversão do ônus da prova em favor do consumidor para facilitar a defesa de seus direitos
quando, a critério do juiz, for verossÃ-mil a alegação ou quando ele for hipossuficiente. Como se vê,
a inversão não é automática, sendo necessário que o magistrado analise os requisitos legais diante
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cronograma somente ocorreu por conta da greve, a parte impetrada viu-se impedida de concluir o curso
naquele perÃ-odo.      Nessa linha, vislumbro a procedência do pleito.      Inicialmente,
tenho por perfeitamente cabÃ-vel a presente ação: Art. 1o Conceder-se-á mandado de segurança
para proteger direito lÃ-quido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, sempre que,
ilegalmente ou com abuso de poder, qualquer pessoa fÃ-sica ou jurÃ-dica sofrer violação ou houver justo
receio de sofrê-la por parte de autoridade, seja de que categoria for e sejam quais forem as funções
que exerça.      Com efeito, da análise do conjunto probatório dos autos, verifica-se a
ocorrência de ato ilegal efetivado pela impetrada, eis que a inobservância do prazo de 12(doze) ano
para a conclusão do curso somente ocorreu por culpa sua.      Na relação administração-
administrado, impera o princÃ-pio da confiança legÃ-tima, perfeitamente aplicável ao caso, pois a
Autarquia detinha o dever de portar-se conforme preconiza a continuidade do serviço público e de
acordo com o avençado com os impetrantes.      Ainda, malgrado a interrupção de suas
atividades no perÃ-odo já apontado tenha origem em greve de seu pessoal, isto não tem o condão de
afastar sua responsabilidade civil, posta a da teoria do órgão adotada no Brasil.      Outrossim,
destaque-se, in casu, a responsabilidade objetiva da impetrada (teoria do risco administrativo) no que
tange ao exercÃ-cio de suas atividades.      Desta feita, tendo havido a comprovação da
ilegalidade, e à vista os pedidos alternativos contidos na exordial, destaco que a tutela em favor dos
impetrantes consistirá na condenação ao pagamento dos valores por eles dispendidos até o
momento da interrupção do serviço (R$663,10).      Deixo de aplicar a astreinte requerida à fl.
69, porquanto além de a tutela provisória de fl. 21/23, não o ter feito, a tutela definitiva consistirá em
condenação ao pagamento de quantia certa, cuja exigibilidade far-se-á no momento processual
oportuno.  II - DO DISPOSITIVO:      ANTE O EXPOSTO, junto extinto o feito com resolução
do mérito nos termos do art. 487, inciso I do CPC e, com fundamento no art. 1° da Lei 12.016/09,
CONCEDO A SEGURANÿA pleiteada por Emilly Freitas Lima e Manoel Onofre Freitas Meira em face do
Departamento de Trânsito do Estado do Pará (DETRAN), nestes autos de mandado de segurança sob
o nº 0002662-90.2016.8.14.0104, para o fim de:      1 - Condenar o impetrado a pagar à parte
impetrante a quantia única no valor de R$663,10(seiscentos e sessenta e seis reais e dez centavos),
correspondente ao que desembolsaram para o custeio do curso, cuja correção monetária incidirá da
data do desembolso (I-GPM) e os juros de mora a contar da citação.      Intime-se o Ministério
Público, a parte impetrante e o impetrado, dando-lhes ciência da presente sentença.      Sem
honorários de sucumbência (art. 25 da Lei 12.016/09).      Custa pela parte impetrada.
     Decorrido o prazo recursal sem manifestação das partes, certifique-se e remeta-se os autos
ao arquivo.      Serve a presente sentença, instrumentalizada por cópia impressa, como
mandado/ofÃ-cio/carta/carta precatória, nos termos do Provimento nº. 03/2009 do CJCI/TJEPA.
           Breu Branco - PA, 02 de dezembro de 2021.  ANDREY MAGALHÿES
BARBOSA Â JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE BREU BRANCO
ÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂÂ
             Fórum Juiz Manuel Maria Barros Costa Av. Belém, s/nº, bairro Centro,
tel./fax: (94) 3786 1414, CEP: 68.488-000 Breu Branco/PA
CELPA Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ MONTALVÃO DAS NEVES
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÿA DO ESTADO DO PARà JUÃZO DE
DIREITO DA COMARCA DE BREU BRANCO Processo nº. 0003949-88.2016.8.14.0104. DESPACHO
Vistos, etc. 1. Tendo em vista o lapso temporal, à Secretaria Judicial para que certifique a existência de
petição pendente de juntada nestes autos. 2. Após, retornem os autos conclusos. P. R. I. C. Breu
Branco-PA, 02 de dezembro de 2021. ANDREY MAGALHÿES BARBOSA. JUIZ DE DIREITO TITULAR
DA COMARCA DE BREU BRANCO.    Fórum Juiz Manuel Maria Barros Costa Av. Belém, s/nº,
bairro Centro, tel./fax: (94) 3786 1414, CEP: 68.488-000 Breu Branco/PA.
descontado mensalmente de seu benefÃ-cio o valor correspondente a uma parcela, qual seja, R$ 42,50
(quarenta e dois reais e cinquenta centavos).        Da análise dos autos, verifico que a parte
ré não apresentou fato apto a refutar a pretensão autoral, visto que trouxe ao feito tão somente o
contrato de fls. 57/59, em que consta apenas a colheita da digital do Autor (analfabeto) e a assinatura de
duas testemunhas em fls. 62, contudo, do instrumento não consta assinatura a rogo, elemento de
validade do negócio jurÃ-dico sob análise.        Desta feita, considero ilegais os descontos
realizados no benefÃ-cio previdenciário da parte requerente.        Reconheço que sobre os
valores descontados indevidamente deverá incidir nos termos do art. 42, parágrafo único do Código de
Defesa do Consumidor ¿ CDC, o valor em dobro de todo o valor pago indevidamente referente a 58
parcelas no valor de R$ 42,50 (quarenta e dois reais e cinquenta centavos) cada, referente ao contrato
nº. 010217611 em nome da parte requerente, que soma o montante de R$ 2.465,00 (dois mil,
quatrocentos e sessenta e cinco reais), o qual totalizará como devido o valor em dobro o montante de R$
4.930,00 (quatro mil, novecentos e trinta reais) à tÃ-tulo de dano material.        O Egrégio
Tribunal deste Estado, ao examinar caso semelhante, prolatou a seguinte decisão em grau de recurso:
APELAÿÿO CÃVEL. AÿÿO DECLARATÿRIA DE INEXISTÿNCIA DE DÿBITO C/C
INDENIZAÿÿO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS C/C ANTECIPAÿÿO DE TUTELA.
COBRANÿA INDEVIDA. EMPRÿSTIMO CONSIGNADO NÿO CONTRATADO. CONTRATO NULO.
DANO MORAL CARACTERIZADO. RESTITUIÿÿO EM DOBRO DAS PARCELAS COBRADAS
INDEVIDAMENTE. QUANTUM INDENIZATÿRIO QUE NÿO SE MOSTRA EXORBITANTE. DECISÿO
MANTIDA. RECURSO EM CONFRONTO COM JURISPRUDÿNCIA DO STJ. SEGUIMENTO NEGADO.
1. A fraude, ao integrar o risco da atividade exercida pelo banco, não possui o condão de configurar a
excludente de responsabilidade civil por culpa de terceiro, estabelecida no artigo 14, § 3º, II, do CDC. 2.
Desconto indevido realizado em contracheque de aposentado, por empréstimo consignado não
contratado, atinge verba de natureza alimentar, comprometendo, portanto, o sustento do consumidor, o
que, por si só, ultrapassa o mero aborrecimento decorrente dos embates da vida cotidiana, configurando
os danos morais reclamados in re ipsa.[...] (TJ-PA - APL: 00022343520128140012 BELÿM, Relator:
LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Data de Julgamento: 14/05/2018, 1ª TURMA DE DIREITO
PRIVADO, Data de Publicação: 14/05/2018).        Quanto aos danos morais requeridos na
inicial, observo que a contratação indevida, valendo-se o requerido da falta de experiência e de
conhecimento da parte autora, o que ressalte-se, é pessoa idosa e com pouca instrução, assim,
merece certamente maior reprimenda deste JuÃ-zo, o qual comporá materialmente os danos sofridos
pelos descontos indevidos do benefÃ-cio previdenciário, já de pequeno valor, e que serve ao sustento da
parte requente, de idade avançada, que certamente sofreu os efeitos da redução de seu benefÃ-cio
atingindo os recursos que sustentam diretamente a si e sua famÃ-lia. Â Â Â Â Â Â Â Dito isto, ponderando
com proporcionalidade e razoabilidade os valores que servem a reconstituição moral da parte autora,
este juÃ-zo fixa como suficiente o valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) a tÃ-tulo de dano moral.
       Explanados todos estes pontos e afastando-me da questão meritória propriamente dita,
entendo necessário abrir um parêntese para falar sobre a correção monetária e os juros do valor do
dano moral fixado nesta sentença. Nesse tocante, entendo por bem, nos termos da súmula 362 do STJ,
estender-lhe o alcance e aplicar também aos juros, pois considero que antes da presente decisão era
impossÃ-vel ao Réu, ainda que fosse sua vontade, purgar a mora de seu débito, considerando que
somente a partir deste momento tornou-se quantificável o dano moral suscitado pela parte. "Em se
tratando de danos morais, contudo, que somente assumem expressão patrimonial com o arbitramento de
seu valor em dinheiro na sentença de mérito (até mesmo o pedido do autor é considerado pela
jurisprudência do STJ mera estimativa, que não lhe acarretará ônus de sucumbência, caso o valor da
indenização seja bastante inferior ao pedido, conforme a súmula 326), a ausência de seu pagamento
desde a data do ilÃ-cito não pode ser considerada como omissão imputável ao devedor, para o efeito
de tê-lo em mora, pois, mesmo que o quisesse o devedor, não teria como satisfazer obrigação
decorrente de dano moral não traduzida em dinheiro nem por sentença judicial, nem por arbitramento e
nem por acordo (CC/1916, art. 1.064 e cc/2002, art. 407)". Â Â Â Â Â Â Â Diante do exposto, JULGO
TOTALMENTE PROCEDENTE a pretensão formulada na inicial, e extingo o processo com resolução
de mérito, nos termos do art. 487, I, do NCPC, e declaro nulo o contrato de nº. 010217611 e
consequentemente declaro inexistente os descontos dele decorridos e: 1 ¿ Condeno o requerido a
pagar à parte requerente a quantia de R$ 4.930,00 (quatro mil, novecentos e trinta reais) a tÃ-tulo de dano
material já calculado em dobro. 2 ¿ Condeno o requerido a pagar à parte requerente a quantia de R$
5.000,00 (cinco mil reais) a tÃ-tulo de dano moral. 3 ¿ Sobre os valores fixados a tÃ-tulo de dano material,
este deverá incidir juros de 1% ao mês e correção monetária com base no INPC, o qual deverá ser
contabilizado da data do inÃ-cio efetivo desconto no benefÃ-cio da parte autora. 4 ¿ Sobre o dano moral
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deverá incidir tanto os juros quanto a correção monetária de 1% ao mês a contar desta decisão,
pois este JuÃ-zo considera que somente a partir deste momento se concretizou em favor da parte autora o
dano moral suscitado, conforme Súmula 362 do STJ.        Defiro a gratuidade judiciária
requerida pela parte autora, com base no disposto no artigo 98 e seguintes do NCPC. Â Â Â Â Â Â Â Sem
custas processuais e verbas honorárias nesta instância processual, consoante dispõe o art. 55 da Lei
9.099/95.        Após o prazo recursal (10 dias úteis), certifique-se e arquive-se os autos caso
não haja interposição de recurso e/ou requerimento pendente. Breu Branco - PA, 16 de novembro de
2021. ANDREY MAGALHÿES BARBOSA JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE BREU
BRANCO Fórum Juiz Manuel Maria Barros Costa Av. Belém, s/nº, bairro Centro, tel./fax: (94) 3786
1414, CEP: 68.488-000 Breu Branco/PA
conformidade com o contratado, nesse sentido, causando-lhe dor, mágoa, intranquilidade e mácula na
sua honra, adiando seu sonho de concluir um curso de nÃ-vel superior e causando a perda de um tempo
precioso de sua vida.        Nesse sentido, a quebra contratual não gerou meros dissabores,
mas abalo na dignidade do conceito social que a requerente goza, devendo a requerida reparar tais danos
morais, nos termos do que determinam os arts. 12, 186, 927 parágrafo único e 944 do CC.
       No mais, tenho que a parte autora não cometeu nenhuma atitude processual que
configurasse má-fé, tendo, na verdade, utilizado do direito abstrato de ação.        De mais
a mais, pedir indenização em valores elevados, de resto, não configura litigância de má-fé ou
pretenso enriquecimento ilÃ-cito, uma vez que o valor da indenização é estimativo, cabendo ao
magistrado quantificá-lo, nos termos do art. 944 do CC.      Assim, considerando a extensão do
dano, a capacidade patrimonial da requerida e da requerente, o tempo da inscrição, bem como o ato
irresponsável da empresa, consistente na quebra contratual realizada de forma unilateral pela
instituição de ensino, os princÃ-pios da razoabilidade e proporcionalidade, o caráter punitivo e
pedagógico da indenização, tenho que o valor de R$15.000,00(quinze mil reais) é suficiente para
reparar o dano.      Explanados todos estes pontos e afastando-me da questão meritória
propriamente dita, entendo necessário abrir um parêntese para falar sobre a correção monetária e
os juros do valor do dano moral fixado nesta sentença. Nesse tocante, entendo por bem, nos termos da
súmula 362 do STJ, estender-lhe o alcance e aplicar também aos juros, pois considero que antes da
presente decisão era impossÃ-vel ao Réu, ainda que fosse sua vontade, purgar a mora de seu débito,
considerando que somente a partir deste momento tornou-se quantificável o dano moral suscitado pela
parte. Â Â Â Â Â Â Â III - DO DISPOSITIVO: Â Â Â Â Â Â Â Ante o exposto, julgo com fundamento no art.
487, inciso I do CPC, PROCEDENTE a pretensão contida na inicial e, consequentemente:
A)     DECLARO inexistentes os débitos relativos ao perÃ-odo de julho de 2009 a agosto de 2011.
B)     CONDENO a parte ré a pagar a autora a quantia de R$15.000,00(quinze mil reais), a tÃ-tulo
de indenização por danos morais, atualizada monetariamente pelo INPC, cuja incidência, assim como
a dos juros moratórios, se dará a partir desta decisão (súmula 362 do STJ).      Defiro a
gratuidade judiciária requerida pela parte autora, com base no disposto no artigo 98 e seguintes do
NCPC.        Sem custas e verbas honorárias nesta instância processual, consoante dispõe o
art. 55 da Lei 9.099/95.        Após o prazo recursal (10 dez dias), caso não haja
interposição de recurso e/ou requerimentos pendentes, certifique-se e arquive-se os autos com as
cautelas de praxe.       Serve a presente sentença, instrumenta lizada por cópia impressa,
como mandado/ofÃ-cio/carta/carta precatória, nos termos do Provimento nº. 03/2009 do CJCI/TJEPA.
       Breu Branco - PA, 09 de dezembro de 2021        ANDREY MAGALHÿES
BARBOSA Â Â Â Â Â Â Â Juiz de Direito
Judicial para que certifique a existência de petição pendente de juntada nestes autos. 2. Após,
retornem os autos conclusos. P. R. I. C. Breu Branco-PA, 02 de dezembro de 2021. ANDREY
MAGALHÿES BARBOSA. JUIZ DE DIREITO TITULAR DA COMARCA DE BREU BRANCO.   Â
Fórum Juiz Manuel Maria Barros Costa Av. Belém, s/nº, bairro Centro, tel./fax: (94) 3786 1414, CEP:
68.488-000 Breu Branco/PA.
RÉU PRESO
Processo nº 0005953.41.2018.814.0068
Réu PRESO: K. A. T.
DECIS¿O
Vistos,
Trata-se de pedido de Liberdade Provisória em favor do acusado K. A. T., qualificado nos autos, em face
da prisão preventiva decretada nos termos do art. 312 do CPP, alegando em síntese, inexistir os
elementos ensejadores da prisão preventiva, argumentando em sua defesa a seguinte narrativa:
¿Portanto, resta patente que a suposta vítima, apesar da tenra idade, contando com apenas 13 anos,
apresentava maturidade suficiente para exercer a capacidade de autodeterminar-se no terreno da
sexualidade, não havendo como se subentender que a conduta do indiciado, de manter conjunç¿o carnal
e praticar outros atos libidinosos diversos da conjunç¿o carnal com a esta tivesse o cond¿o de violar a
dignidade sexual daquela.¿
DECIDO.
Cuida-se de Processo Criminal em que o Ministério Público às fls. 02/06 dos autos, denunciou K. A. T. ¿
ora requerente no Pedido de Liberdade Provisória, e tio da vítima J.R.P com 13 anos a época dos fatos, A.
C. D. S., avô da adolescente e M. D. R. C., avó da menor, pelo Crime de Estupro de Vulnerável, previsto
no art. 217-A do CP, ocorrido em 17/12/2017.
Anteriormente, a Autoridade Policial requereu pedido de Prisão Temporária 04/10/2018, deferida pelo juízo
em 30/10/2018.
A prisão preventiva foi decretada em 17/12/2021, a fim de garantir a ordem pública, pois existia risco a
integridade física e psicológica da vítima, verificando a possibilidade de ameaça contra a adolescente,
decisão exarada às fls. 10/10v e 11 dos autos.
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Citação do réu K. A. T., em 08/01/2019, com apresentação resposta escrita (14/02/2019) as fls. 46/53, por
meio de advogada constituída.
Audiência de instruç¿o em julgamento realizada no dia 09/07/2019, com ausência do acusado, sendo
designada outra data para continuaç¿o.
Em 06/09/2019, as fls. 94, houve a renúncia do mandato da procuradora do Réu K. A. T, sendo nomeada
defensora dativa as fls. 96, diante da ausência da atuaç¿o da defensoria pública na Comarca.
No dia 03/12/2021, foi realizada a audiência de continuaç¿o, porque na data pretérita n¿o houve sua
efetivaç¿o.
Ressalto aqui, na decis¿o proferida nos autos às fls. 99/101- verifiquei que o mandado de pris¿o
preventiva do acusado estava em aberto, dessa forma, analisei quanto a manutenç¿o da pris¿o preventiva
e determinei a inserç¿o no BNMP.
Houve a realizaç¿o da audiência no dia 03/12/2021, finalizando o processo com vista a Defesa Nomeada
para apresentação dos memorias finais.
Às fls. 131/137, no dia 06/12/2021, a antiga procurado do acusado, a qual renunciou ao mandato,
peticiona requerendo a liberdade provisória, entretanto, considerando o segredo de justiça previsto no art.
234-B do CP e o prazo das alegações finais em curso, foi determinado às fls. 139/139v no dia 06 de
dezembro de 2021, a manifestação da peticionante.
DECIDO.
As raz¿es da fundamentaç¿o da pris¿o preventiva, nos termos do art. 312 do CPP, se lastrearam em
dados concretos, pois o acusado, tio da vítima com 13 anos de idade, em tese, praticou conjunção carnal
com a adolescente, dentro do ambiente familiar na qual deveria proteger a menor e não o contrário.
Ademais, há indícios que o acusado mantinha a adolescente amarrada para violenta-la, conforme consta
no laudo pericial, relatando que era agredida com pancadas de cinto em suas costas, após apanhar o
acusado amarrou seus pés e punhos com uma liga elástica, começando a abusa-la de forma anal e
mediante conjunção carnal - Laudo presente as fls, 09/10 do IP.
Trago a colação trechos do depoimento da adolescente perante a Rede de Apoio do Município de Augusto
Corrêa/PA as fls. 13/15 do IP:
¿.........................................................................................................................¿
Diante da gravidade da conduta praticada de forma cruel contra a vítima menor de 14 anos, com
demonstrativo de extrema perniciosidade e violência na conduta criminosa, a elencar que o agressor era
um membro da família, nos termos do art. 312 do CPP, evidencio de forma concreta os elementos que
justificam a manutenção da prisão preventiva a fim de garantir a ordem pública.
Ressalto aqui, que a argumentação da defesa, em parte de sua sustentação, indicando que a vitima de 13
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anos de idade tinha maturidade sexual de autodeterminar-se, n¿o havendo como subentender que a
conduta do acusado de manter conjunç¿o carnal e praticar outros atos libidinosos diversos com ela tivesse
o cond¿o de violar sua dignidade sexual, contradiz com a alteraç¿o trazida pela legislaç¿o Lei 12.015/009,
pois o estupro de menor de 14 anos passou a ter tipificaç¿o específica no novo artigo 217-A, e já n¿o se
fala mais em presunç¿o de violência, mencionada no revogado artigo 224.
Diante do exposto, INDEFIRO o pedido de Liberdade Provisória requerido e favor do acusado K. A. T.,
preso preventivamente m 03/12/2021, porque presente os elementos previsto no art. 312 do CPP, a fim
manter a pris¿o cautelar do acusado.
Intime-se a advogada constituída, via DJe/PA, para que informe no prazo de 3 dias, se ratifica os termos
das alegaç¿es finais apresentadas pela defensora dativa as fls. 141/143 ou se apresentará novas
alegações no prazo de 3 dias. Caso não haja manifestação por parte da advogada constituída, em tudo
certificando, determino a Intimação do réu para ciência dos fatos, via expedição carta precatória se
necessário.
Ciência ao MP.
P. R. I. Cumpra-se.
ATO ORDINATÓRIO
RÉU PRESO
Processo nº 0800507-19.2021.814.0068
Considerando a Decisão ID 41706301, INTIME-SE a defensora Dativa Nomeada, Dra. Ana Maria
Bichara Barbosa, OAB/PA nº26.646, para oferecer resposta à acusação no prazo de 10 (dez) dias.
ATO ORDINATÓRIO
RÉU PRESO
PROCESSO 0800205-87.2021.8.14.0068
Considerando a Certidão ID 44654368, INTIME-SE a defensora Dativa Nomeada, Dra. Ana Maria
Bichara Barbosa, OAB/PA nº26.646, para apresentação de Recurso de Apelação no prazo legal.
RESENHA: 03/12/2021 A 09/12/2021 - SECRETARIA DA VARA UNICA DE TOME ACU - VARA: VARA
UNICA DE TOME ACU PROCESSO: 00059366320178140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Ação Penal -
Procedimento Ordinário em: 03/12/2021 AUTOR:BRENO WENDER PANTOJA COSTA AUTOR:ANDRE
DE SOUSA FERREIRA VITIMA:W. S. B. . PROC. 0005936-63.2017.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos
termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de
n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz desta Comarca, face a ausência de representante da
Defensoria Pública nesta Comarca, fica nomeado o Dr. MICHAEL DOS REIS SANTOS (OAB/Pa 30.931-
A), para atuar como Advogado Dativo do acusado, ANDRÃ DE SOUSA FERREIRA, nos presentes autos.
                      Tomé-Açu-Pa. 03 de dezembro de 2021. Belª YURIKA
TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00005835720088140060 PROCESSO ANTIGO: ---
- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Execução
Fiscal em: 06/12/2021 EXEQUENTE:FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL TOMEACU
EXECUTADO:OSMANEY COELHO DE SOUZA. PROCESSO Nº 0000583-57.2008.8.14.0060 ATO
ORDINATÃRIO               Nos termos do art. 1º, §2º, XII, do Provimento nº.
006/2006-CJRMB, c/c com o art. 1º, §2º, II, do Provimento de nº. 006/2009-CJCI, intime-se o
exequente, com vistas dos autos, para juntar o comprovante de recolhimento de custas de diligência de
oficial de justiça, de acordo com o documento de fls. 23 e 24 dos autos nº 0000583-57.2008.8.14.0060,
no prazo legal.      Tomé-Açu/PA, 06 de dezembro de 2021. YURIKA TOKUHASHI OTA
Diretora de Secretaria PROCESSO: 00006582820108140060 PROCESSO ANTIGO: 201010004690
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:B N COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA
Representante(s): OAB 7964 - VALDENIR HESKETH JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:JOAO
YOSHIO TAKASHIMA. PROCESSO Nº 0000658-28.2010.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do
art. 1º, §2º, XII, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c com o art. 1º, §2º, II, do Provimento de
nº. 006/2009-CJCI, intime-se o requerente, através de seu advogado, via publicação no Diário de
Justiça Eletrônico - DJE, para pagamento de custas finais, no prazo de 30 (trinta) dias, conforme
documento de fls. 85 a 86 dos autos nº 0000658-28.2010.8.14.0060, sob pena de inscrição em dÃ-vida
ativa.      Tomé-Açu/PA, 06 de dezembro de 2021. YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de
Secretaria PROCESSO: 00013052320108140060 PROCESSO ANTIGO: 201010008650
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERIDO:MARIA DO SOCORRO GONCALVES SIQUEIRA
REQUERENTE:BEZALIEL GONCALVES VAZ Representante(s): OAB 13356 - JORDANO JUNIOR
FALSONI (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0001305-23.2010.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos
do art. 1º, §2º, XII, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c com o art. 1º, §2º, II, do Provimento
de nº. 006/2009-CJCI, intime-se o requerente, através de seu advogado, via publicação no Diário
de Justiça Eletrônico - DJE, para pagamento de custas referente ao bloqueio pelo sistema RENAJUD,
no prazo de 15 (quinze) dias, conforme documento de fls. 26 e 27 dos autos nº 0001305-
23.2010.8.14.0060.      Tomé-Açu/PA, 06 de dezembro de 2021. YURIKA TOKUHASHI OTA
Diretora de Secretaria PROCESSO: 00020250920188140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Execução de
Título Extrajudicial em: 06/12/2021 REQUERENTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 24661-A -
GEORGE AUGUSTO VIANA SILVA (PROCURADOR(A)) REQUERIDO:CECILIA REINALDO DE
OLIVEIRA. PROCESSO Nº 0002025-09.2018.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO            Â
  Nos termos do art. 1º, §2º, XII, do Provimento nº. 006/2006-CJRMB, c/c com o art. 1º, §2º,
II, do Provimento de nº. 006/2009-CJCI, intime-se o requerente, com vistas dos autos, para juntar o
comprovante de recolhimento de custas de diligência de oficial de justiça, de acordo com o documento
de fls. 24 e 25 dos autos nº 0002025-09.2018.8.14.0060, no prazo legal.      Tomé-Açu/PA, 06
de dezembro de 2021. YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00025272120138140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Cumprimento de sentença em: 06/12/2021 REQUERENTE:ARCA
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sentido, não há ação penal referente aos fatos que constam neste procedimento.        Por
todo o exposto acima, entendo que, no caso em tela, não há elementos que indiquem a existência
concreta de fatos novos ou contemporâneos que justifiquem a aplicação da medida, conforme art.
312, §2º, do CPP.        Assim, revogo a prisão preventiva de ERNESTO ALVES CALDAS,
VULGO KEIT, decretada no ano de 2011, determinando seja expedido o competente contramandado de
prisão no sistema BNMP.        Ciência ao MP e autoridade policial representante.      Â
 Em seguida, determino seja realizada a baixa e arquivamento destes autos.        P.R.I.
Cumpra-se, servindo o presente despacho como MANDADO DE INTIMAÃÃO / OFICIO. Â Â Â Â Â Â Â
Tomé-Açu/PA, 07/12/2021 JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00016044820208140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
YURIKA TOKUHASHI OTA A??o: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 07/12/2021 VITIMA:G. L. M.
FLAGRANTEADO:JOSE FRANCISCO DOS SANTOS FERREIRA. PROC. 0001604-48.2020.8.14.0060
ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o
art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do MM juiz de Direito Titular desta Comarca,
vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-Açu/Pa., 7 de dezembro de 2021. Belª
YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO: 00034536020178140060 PROCESSO
ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): YURIKA TOKUHASHI OTA A??o:
Ação Penal de Competência do Júri em: 07/12/2021 AUTOR:CARLOS BRAGA DA SILVA VITIMA:F. M. M.
. PROC. 0003453-60.2017.8.14.0060 ATO ORDINATÃRIO Nos termos do art. 1°, § 2°, IV, do
Provimento n° 006/2006-CJMB, c/c com o art. 1° do Provimento de n° 0006/2009- CJCI, de ordem do
MM juiz de Direito Titular desta Comarca, vistas ao Ministério Público para manifestação. Tomé-
Açu/Pa., 7 de dezembro de 2021. Belª YURIKA TOKUHASHI OTA Diretora de Secretaria PROCESSO:
00061352220168140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Pedido de Prisão Preventiva em: 07/12/2021
AUTOR:FRANCISCO ALVES DOS SANTOS. PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA 00006135-
22.2016.8.14.0060 BUSCA E APREENSAO E PRISAO TEMPORARIAÂ 0006395-02.2016.8.14.0060
(AMBOS VINCULADOS Ã AÃÃO PENAL N. 0003610-67.2016.8.14.0060) DECISÃOÂ Â Â Â Â Â Â Â
Vistos, etc. Â Â Â Â Â Â Â Trata-se de pedido de PEDIDO DE PRISÃO PREVENTIVA 00006135-
22.2016.8.14.0060 (distribuÃ-do em 08/07/2016) e PEDIDO DE BUSCA E APREENSAO E PRISAO
TEMPORARIA 0006395-02.2016.8.14.0060 (distribuÃ-do em 14/07/16), ambos em face de FRANCISCO
ALVES DOS SANTOS, réu na ação penal n. 0003610-67.2016.8.14.0060, a qual os procedimentos
cautelares estão vinculados.        Analisando os autos 00006135-22.2016.8.14.0060, vejo que
foi determinado o apensamento à ação principal. Devidamente cumprido o apensamento, não houve
apreciação do pedido ou nova manifestação nos autos.        Já nos autos 0006395-
02.2016.8.14.0060, vejo que houve a apreciação, com deferimento do pedido de busca e apreensão e
decretação da prisão temporária do investigado. A autoridade policial informou o cumprimento do
mandado de busca e apreensão em 16/07/2016, sem que tenha encontrado qualquer objeto ilÃ-cito na
residência do investigado (fls. 40). Não houve informação acerca da prisão temporária do
investigado. Â Â Â Â Â Â Â Vindo-me os autos conclusos, decido. 1)Â Â Â Â Â Sobre os autos 00006135-
22.2016.8.14.0060:        Em vista do tempo decorrido sem manifestação da parte requerente
e considerando a decretação de custódia cautelar do investigado em autos apartados, porém sobre
os mesmos fatos, entendo pela necessidade de baixa e arquivamento deste feito. Â Â Â Â Â Â Â Cumpra-
se. 2)     Sobre os autos 0006395-02.2016.8.14.0060:        A prisão temporária,
medida judicial de natureza cautelar que deve ser provida de necessária e suficiente fundamentação,
tem caráter provisório e transitório, visando a atender as circunstâncias de momento determinado das
investigações no inquérito policial.        Passados mais cinco anos sem o cumprimento da
ordem de prisão temporária, encontrando-se em andamento a ação penal, não se mostra razoável
a manutenção da ordem, tendo em vista o largo espaço de tempo de sua determinação,
notadamente próxima à ocorrência dos fatos tidos como delituosos, especifica ocasião em que se
considerou necessária a custodia para andamento das investigações (as quais já finalizaram).   Â
    Por esse motivo, e tendo em vista as razões que fundamentam a prisão temporária, na forma
da Lei 7960/89, não mais se justificando a manutenção da ordem de prisão sob este aspecto, revogo
a ordem de prisão temporária preteritamente deferida nos presentes autos.        Ciência Ã
Autoridade Policial e ao MP.        Expeça-se o competente contramandado de prisão.   Â
    Após, promova-se a baixa e arquivamento dos autos.        Intime-se. Cumpra-se,
servindo o presente despacho como MANDADO DE INTIMAÃÃO / OFICIO.        Tomé-
Açu/PA, 07/12/2021 PROCESSO: 00063950220168140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Pedido
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acordo com a Certidão de fl. 047, o autor não foi localizado no endereço indicado por ele. 4.    Â
Os autos foram acautelados em Secretaria por mais de 30 dias. No entanto, a parte se manteve inerte. 5.Â
    à o relato. Decido. 6.     O Código de Processo Civil Brasileiro, em seu art. 17, estabelece
que ¿para postular em juÃ-zo é necessário ter interesse e legitimidade¿. 7.     De acordo com
o art. 485, III, do referido Diploma Legal, o processo será extinto, sem resolução do mérito quando,
por não promover os atos e diligências que lhe competir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias. 8.     Isso porque a paralisação do feito, por inércia da parte, faz presumir sua
falta de interesse em relação à prestação jurisdicional pleiteada, que é condição para o regular
exercÃ-cio do direito de ação. 9.     Diante do exposto, julgo extinto o processo, sem
resolução de mérito, com fundamento no art. 485, III, do Código de Processo Civil. 10.    Â
Sem custas, em face da gratuidade deferida. 11.     Publique-se com efeito de intimação.
Registre-se. 12.     Transitada em julgado, certifique-se e arquivem-se. Tomé-Açu, 09 de
dezembro de 2021. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00045970620168140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021
REQUERENTE:ELZEBIA DE ALMADA QUEIROZ Representante(s): OAB 21743 - EDIMILSON
ASSUNCAO SALES (ADVOGADO) REQUERIDO:MUNICIPIO DE TOME ACU. PODER JUDICIÃRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU SENTENÃA 1.    Â
Trata-se de Ação Indenizatória ajuizada por Elzébia de Almada Queiroz. 2.     A requerente
manifestou-se pela desistência da ação à fl. 065. 3.     O Código de Processo Civil, em seu
art. 17, estabelece que ¿para postular em juÃ-zo é necessário ter interesse e legitimidade". 4.   Â
 Considerando que o presente pedido revela a ausência de interesse do requerente, homologo o pedido
de desistência e, em consequência, julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, com
fundamento no art. 485, VI e VIII, do Código de Processo Civil. 5.     Sem custas, em face da
gratuidade deferida. 6.     Publique-se para fins de intimação. Registre-se. 7.    Â
Certifique-se o trânsito em julgado e não havendo custas a recolher, arquivem-se. Tomé-Açu, 09 de
dezembro de 2021. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00070344920188140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o: Outras medidas provisionais em: 09/12/2021
REQUERENTE:ROSILENE NASCIMENTO SOUSA Representante(s): OAB 27998 - RAFAELLY
WILLIAMS DOS ANJOS SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:GERALDO CATARINO TORRES. PODER
JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO DO PARÃ COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA
DESPACHO 1.     Considerando as informações da certidão de fl. 017, arquivem-se.     Â
      Tomé-Açu, 09 de dezembro de 2021. JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito
PROCESSO: 00110926120198140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): JOSE RONALDO PEREIRA SALES A??o:
Procedimento Comum Cível em: 09/12/2021 REQUERENTE:ELIEZE BORGES DIAS Representante(s):
OAB 17523 - MARCIO DE OLIVEIRA LANDIN (ADVOGADO) REQUERIDO:A SEGURADORA LIDER
DOS CONSORCIOS DO SEGURO DPVAT. PODER JUDICIÃRIO TRIBUNAL DE JUSTIÃA DO ESTADO
DO PARà COMARCA DE TOMÃ-AÃU - VARA ÃNICA DESPACHO 1.     Considerando que a
requerente manifestou o seu desinteresse pela audiência de conciliação (fl. 42), cite-se o requerido
para, querendo, apresentar contestação no prazo legal, sob pena de revelia.           Â
Tomé-Açu, 09 de dezembro de 2021. JOSà RONALDO PEREIRA SALES Juiz de Direito PROCESSO:
00923953920158140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A):
LAERCIO BORGES DA SILVA A??o: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 09/12/2021
REU:FRANCISCO GEOSLAN DE MORAES LIMA VITIMA:H. B. S. . EDITAL DE CITAÃÃO CRIME-
PRAZO DE 15 DIAS       PROCESSO Nº: 0092395-39.2015.8.14.0060 AUTOS CRIME
PREVISTO NO ART. 180, CAPUT, DO CPB. ACUSADO (S): FRANCISCO GEOSLAN DE MORAES LIMA
VÃTIMA: HELIO BARBOSA SANTOS. O DR. JOSÃ RONALDO PEREIRA SALES, MM. JUIZ DE DIREITO
DESTA COMARCA, NO USO DE SUAS ATRIBUIÃÃES LEGAIS, ETC. Â F A ZÂ S A B E R aos que o
presente EDITAL lerem ou dele tomarem conhecimento, que se processam perante este JuÃ-zo, os autos
de nº 0092395-3942.2015.8.14.0060 - crime previsto no art. SUPRA CITADO, que A JUSTIÃA PÃBLICA
move contra: FRANCISCOÂ GESLAN DE MORAES LIMA, brasileiro, solteiro, comerciante, natural de
Cosdata-MA., nascido em 17/04/1978, filho de Raimundo Pereira Lima e Marineide de Morais Lima,
residente na Rua da Madeireira, s/nº., bairro da Vitória, em Quatro Bocas, neste MunicÃ-pio e, como
consta dos referidos autos que o acusado não fora localizado em seu respectivo endereço, para ser
citado pessoalmente, fica o mesmo através deste citado do inteiro teor da ação, bem como para,
oferecer, querendo, resposta à acusação, por intermédio de advogado, no prazo de 10 (dez) dias,
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nos termos do art. 361 do CPP. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Tomé-Açu-Pa., aos 09 de
dezembro de 2021. Eu,................, o subscrevo e assino de ordem do MM. Juiz de Direito. Belª. Yurika T.
Ota Diretora de Secretaria. PROCESSO: 00092781920168140060 PROCESSO ANTIGO: ----
MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTU?RIO(A): ---- A??o: Pedido de Quebra de Sigilo de Dados
e/ou Telefônico em: REPRESENTANTE: D. P. C. J. S. A. S. REPRESENTADO: M. A. B. S.
REPRESENTADO: J. H. A.
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mais subsiste, por ter sido rescindido pelo Tribunal de Justiça do Estado, em decisão que se tornou
definitiva. Como é bem sabido a execução relativa ao cumprimento de sentença pressupõe a existência de
um título capaz de fundamentar a pretensão. Todavia, no caso em apreço, esse título não mais existe. Por
essa razão, julgo extinto o processo sem resolução do mérito, na forma do art. 485, IV, do CPC, dada a
ausência de pressuposto de desenvolvimento válido do processo executivo, ou seja, dada a ausência de
título. Tendo o título executivo sido rescindido, depois do ajuizamento desta ação, não vislumbro
possibilidade de considerar o exequente culpado pelo ajuizamento da demanda, sendo irrazoável
condená-lo aos custos da sucumbência, até porque a pretensão estava baseada em título com trânsito em
julgado, o que torna a atuação do exequente absolutamente legitima. Por essa razão, ausente a culpa do
exequente, deixo de condená-lo ao pagamento das custas e honorários. Transitada em julgado, arquive-se
o processo. Senador José Porfírio, 02 de dezembro de 2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito.
punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s) no(s) art. 147, do CPB detalhado nos termos do processo,
com fundamento nos arts. 107, IV e 109, V do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Feitas as
necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos. Senador José Porfírio-PA, 06
de dezembro de 2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito.
procedimento, ante a ausência de informações recentes sobre novos fatos que justifiquem a
concessão das medidas de proteção. À fl. 20, a Oficiala de justiça informou que segundo relato da Sra.
M. A., que é filha da vítima, N. N. sofreu um AVC há aproximadamente 02 (dois) anos e para fins de
tratamento médico a mesma atualmente reside na cidade de Belém. Breve relato. Decido. O art. 485,
inciso III, do Código de Processo Civil prevê a extinção do processo sem resolução de mérito, na
hipótese de inércia do autor por mais de 30 (trinta) dias. Esta providência deve ser precedida de
sua intimação pessoal para suprir a falta no prazo de 05 (cinco) dias, consoante § 1º do mesmo artigo.
Ressalto aqui o lapso temporal de mais de 05 (cinco) anos sem que a vítima comparecesse em juízo para
fins de pedido da concessão da medida protetiva ou quaisquer outras providências cabíveis. Em face do
exposto, INDEFIRO a concessão das medidas protetivas pleiteadas às fls. 02/04, bem como, configurada
a desídia da parte demandante, declaro extinto o processo sem resolução do mérito, nos termos do art.
485, inciso III, do CPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. Intime-se a vítima por edital.
P.R.I.C. Senador José Porfírio-PA, 06 de dezembro de 2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito.
salário mínimo, que deverá ser pago até o dia 10 de cada mês, sem prejuízo dos alimentos provisórios já
fixados, diretamente à Representante Legal da criança, em sua Conta Corrente no Banco do Bradesco,
agência nº 1011, conta nº 0028584-6, até o quinto dia útil de cada mês, confirmando os
alimentos provisórios já conferidos em tutela antecipada. Considerando tudo o mais que consta dos
autos e o parecer favorável do representante do Ministério Público, CONCEDO A GUARDA DEFINITIVA e
unilateral de C. DE F. S. F. a sua genitora Andreia de Freitas Soares Farias, devendo o guardião prestar o
compromisso de bem e fielmente desempenhar seu encargo de assistência material, moral e
educacional à criança, assegurando ao genitor o direito de ver, visitar e ter em sua companhia seu filho,
sem impedimento por parte do guardião. Igualmente, com base no art. 26, da Lei nº 6.515/77 e no
art. 1.580, § 2º, do Código Civil, em consonância com as provas dos autos, JULGO PROCEDENTE O
PEDIDO para DECRETAR o divórcio entre A. de F. S. F. e J. B. F. F., pondo fim ao vínculo matrimonial
que une o casal, e, com isso, extinguir o processo com resolução de mérito, nos termos do art. 487, inciso
I, do CPC. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira: A. de F. S.. Com o trânsito em julgado,
certifique-se. Após, expeça-se mandado para averbação desta sentença no assento civil de casamento do
casal (certidão de fl. 26), endereçando-o ao cartório competente. Observe-se no mandado de averbação
pertinente que a parte requerente é beneficiária da justiça gratuita e que, por isso, não ser-lhe-ão cobradas
custas e/ou emolumentos. Custas pela promovente. Honorários advocatícios no importe de R$ 500,00
(quinhentos reais) à curadora especial nomeada. P.R.I.C. Senador José Porfírio-PA, 09 de dezembro de
2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito.
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
Frederico Luiz, José Maria de Oliveira e Adilson Luiz, defendendo a ilegitimidade passiva e a ocorrência de
decadência quanto aos requeridos Felipe André, Frederico Luiz e José Maria, além da defesa de mérito.
Contudo, nos instrumentos de representaç¿o às fls. 134/138 n¿o consta procuraç¿o legítima pelo
promovido José Maria de Oliveira. Requerimento do Ministério Público às fls. 165, para fim de oficiar o
Ibama a apresentar cópia integral dos procedimentos oriundos dos autos de infraç¿es administrativas
constantes às fls. 21/24. Audiência de conciliaç¿o realizada às fls. 179/180, na qual o Ministério Público
requereu ofício à Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo ¿ SEMAT almejando esclarecer se
houve desmatamento na área que funcionava o porto de embarque e desembarque, bem como para que
haja indicaç¿o do prejuízo. Cópia digitalizada do Processo Administrativo do Ibama (fls. 183). Laudo
Técnico Ambiental apresentado às fls. 185/189 pela SEMAT, indicando a existência de um caminho aberto
na área da Porbrás até o rio Xingu, para embarque e desembarque de madeira, bem como a presença de
resíduos de madeira e regeneraç¿o da vegetaç¿o no local, de modo a concluir que houve supress¿o da
mata há muito tempo. Por fim, atesta o laudo que diante dos fatos provocados pelo fator humano, houve
prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato direto com as chuvas e de
eros¿o. Audiência de instruç¿o e julgamento realizada (fls. 191/193), ocasi¿o em que foi colhido o
depoimento pessoal do promovido Adilson Luiz. Ofício da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e
Sustentabilidade ¿ SEMAS (fls. 198), indicando que a Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 724/2008 n¿o
abrangia autorizaç¿o para instalaç¿es portuárias, e que a Porbrás foi autorizada à atividade portuária
somente por meio da Autorizaç¿o de Funcionamento ¿ AF nº 166/2012, vencida em 18/06/2013, e
posteriormente, com a emiss¿o da Licença de Operaç¿o ¿ LO nº 8358/2014, cuja autorizaç¿o ocorreu até
20/03/2017. Ante a n¿o representaç¿o processual do réu José Maria, o Ministério Público pleiteou (fls.
199-V) sua citaç¿o por edital, o que foi realizado em 25/05/2016 (fls. 208), e na mesma manifestaç¿o
requereu nova intimaç¿o à SEMAT para que indique o cálculo do dano ambiental alegado, afirmando que
no laudo apresentado nos autos n¿o há como dimensionar o valor dos danos. Novo laudo emitido pela
SEMAT às fls. 215/223, no qual restou atestado que a área de preservaç¿o permanente, desmatada na
década de 90, foi vegetada novamente ou houve regeneraç¿o natural, conforme imagens obtidas nos
anos de 2012 e 2015. Contestaç¿o apresentada às fls. 226 pelo curador especial do requerido José Maria,
o dr. José Carlos Melém. Renúncia ao mandato (fls. 227) apresentada pela advogada do réu Porbrás (fls.
227/231). Renúncia ao mandato dos requeridos Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe André (fls. 245/251).
Alegaç¿es finais pelo Ministério Público às fls. 235/237, ratificando o pedido de condenaç¿o dos
requeridos ao pagamento de danos morais e materiais. Raz¿es finais apresentadas às fls. 263/266 pela
curadora especial do réu José Maria, aduzindo, em síntese, que este deixou de fazer parte da sociedade
em 15/09/2011, pugnando pelo reconhecimento de decadência. O réu Felipe André foi intimado
pessoalmente (fls. 307-V), mas n¿o constituiu novo procurador nem apresentou memoriais finais,
conforme certid¿o às fls. 308. O promovido Frederico Luiz foi intimado por edital (fls. 311), porém, n¿o
apresentou raz¿es finais nem constituiu novo advogado, conforme certid¿o às fls. 314. Os réus Porbrás e
Adilson Luiz foram intimados às fls. 256, mas n¿o constituíram novo causídico nem apresentaram
memoriais finais, conforme certid¿o às fls. 316. Os autos vieram-me conclusos para sentença. É o relato.
Decido. O art. 129, III, da Constituiç¿o Federal de 1988, atribui ao Ministério Público a legitimidade para
promover aç¿es que visam a proteç¿o do patrimônio público e social, do meio ambiente e outros
interesses difusos e coletivos, justificando, assim, a propositura da presente demanda. De antem¿o, tenho
por bem registrar que reconheço a contestaç¿o dos réus Porbrás, Adilson Luiz, Frederico Luiz e Felipe
André na peça juntada às fls. 127/133 pela advogada (dra.) Dominique de Nazaré dos S. Silva, uma vez
que às fls. 134/138 constam as respectivas procuraç¿es. Quanto ao requerido José Maria, considerando
que a advogada acima o englobou na peça contestatória, mas sem apresentar instrumento procuratório do
réu em quest¿o, tenho que a contestaç¿o deste foi apresentada pelo curador especial (dr.) José Carlos
Melém, às fls. 226. Antes de me apreciar o mérito, passo a analisar as preliminares arguidas.
PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA. Em ambas as peças contestatórias, os defensores técnicos
arguiram a ilegitimidade passiva dos réus José Maria, Frederico Luiz e Felipe André, sob a alegaç¿o de
decadência pelo fato destes terem se desligado do quadro societário da ré Porbrás há mais de 03 (três)
anos. Tal preliminar n¿o merece guarida, vez que a atuaç¿o do Ibama, constatando os danos, ocorreu no
ano de 2008, quando os requeridos supraindicados ainda faziam parte do quadro societário da ré Porbrás,
os quais se retiraram apenas no ano de 2011. Nesse aspecto, o art. 1.032 do CC determina a
responsabilização dos sócios retirantes em até 02 (dois) anos, após a averbaç¿o da retirada da sociedade.
Transcrevo: ¿Art. 1.032. A retirada, exclus¿o ou morte do sócio, n¿o o exime, ou a seus herdeiros, da
responsabilidade pelas obrigaç¿es sociais anteriores, até dois anos após averbada a resoluç¿o da
sociedade; nem nos dois primeiros casos, pelas posteriores e em igual prazo, enquanto n¿o se requerer a
averbaç¿o¿. Ademais, a presente aç¿o foi distribuída no ano de 2012, de modo que, pelo exposto, resta
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6.938/81, uma vez que o meio ambiente é um bem amplamente protegido pela Carta Magna/88, conforme
art. 225, sendo essencial à qualidade de vida da presente e futuras geraç¿es. A jurisprudência já é
pacífica nesse mesmo sentido, tendo o Supremo Tribunal Federal já assinalado o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado como a consagraç¿o constitucional de um direito de terceira dimens¿o.
Portanto, sendo desnecessária a apuraç¿o de culpa, uma vez que apurada sob a modalidade do risco
integral. Vejamos como é o entendimento do Tribunal de Justiça do Estado do Pará acerca do assunto:
¿APELAÇ¿O CÍVEL. AÇ¿O CIVIL PÚBLICA. PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA E
SOBRESTAMENTO DO FEITO. REJEITADAS - RESPONSABILIDADE OBJETIVA PELOS DANOS
CAUSADOS. COMPROVAÇ¿O - DANO MATERIAL E REFLORESTAMENTO. PEDIDOS
ALTERNATIVOS. NECESSIDADE DE ADEQUAÇ¿O - PRAZO DE SEIS MESES. APRESENTAÇ¿O DE
PROJETO DE RECUPERAÇ¿O AO IBAMA. PRAZO PARA EXECUÇ¿O DO REFLORESTAMENTO.
DETERMINADO PELO IBAMA. (...) 2- Há independência entre as esferas administrativa, civil e penal.
Portanto, as decis¿es do Poder Judiciário n¿o est¿o vinculadas às conclus¿es adotadas em procedimento
administrativo. Preliminar de sobrestamento do feito rejeitada; 3- A responsabilidade por violaç¿o do meio
ambiente é objetiva, fundamentada na Teoria do Risco Integral, bastando a comprovaç¿o do nexo causal
da aç¿o ou atividade desenvolvida pelo agente com o dano provocado, independentemente da existência
de culpa; 4- De acordo com a extens¿o do dano, é possível subdividir o gênero dano ambiental, em duas
espécies: dano patrimonial e dano extrapatrimonial ou moral. Há total independência entre a reparaç¿o do
dano extrapatrimonial e do dano patrimonial; (...)¿ (TJPA 2017.04205724-17, 182.104, Rel. Celia Regina
de Lima Pinheiro, Órg¿o Julgador 1ª Turma de Direito Público, Julgado em 2017-09-25, publicado em
2017-10-24) A conduta direta da empresa requerida, e a conduta, no mínimo indireta, dos sócios daquela
à época, os quais n¿o agiram para impedir a prática ilegal, tornam todos legitimados a comporem o polo
passivo da presente demanda, consoante arts. 2º e 3º, parágrafo único, da Lei nº 9.605/98, c/c art. 3º da
Lei nº 6.938/81, os quais indicam como infratores todos aqueles que, direta ou indiretamente, tenham
praticado atividade causadora de degradaç¿o ambiental. Embora nos autos haja comprovaç¿o de
regeneraç¿o natural ou revegetaç¿o da área de preservaç¿o permanente desmatada para funcionamento
do porto irregular, a aç¿o dos réus causou danos ambientais amplamente indicados pela SEMAT (fls.
185/189), dentre os quais: prejuízo ao curso d¿água, risco de impermeabilizaç¿o do solo pelo contato
direto com as chuvas e de eros¿o, n¿o podendo, portanto, os ilícitos serem relevados pelo Poder Público,
sobretudo pelo Judiciário. Assim, estando configurado o prejuízo, bem como o evidente nexo causal pela
conduta dos requeridos, a reparaç¿o deve ser condizente com o dano provocado, já que n¿o se trata de
simples reparaç¿o pessoal ou privada, mas de interesse coletivo ou mesmo geracional, impondo, dessa
forma, a reparaç¿o pelos danos materiais e morais coletivos causados. Pelo exposto, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na inicial, extinguindo o processo com resoluç¿o do mérito, nos
termos do art. 487, I, do CPC, para: A) condenar os requeridos, solidariamente, a título de danos materiais
coletivos, ao pagamento de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), valor este que será revertido ao Fundo
Municipal do Meio Ambiente desta Comarca; B) condenar os requeridos, solidariamente, ao pagamento de
dano moral coletivo ao meio ambiente e à coletividade no importe de R$ 25.000,00 (vinte e cinco mil
reais), devendo ser revestido ao Fundo Estadual dos Direitos Difusos, nos termos do art. 13, da Lei nº
7.347/85. Intime-se o Ministério Público, inclusive para informar acerca dos dados da conta corrente do
Fundo Municipal do Meio Ambiente desta Comarca, bem como do Fundo Estadual dos Direitos Difusos.
Intime-se o requerido José Maria de Oliveira Pinho, por meio de sua curadora especial, de forma pessoal.
Intimem-se os demais requeridos nos últimos endereços cujas comunicaç¿es restaram frutíferas,
expedindo-se cartas precatórias e/ou editais, se necessário. Custas pelos requeridos. Sem honorários (art.
128, § 5º, II, ¿a¿, da CF/88). Após o trânsito em julgado, proceda-se o necessário, arquivando-se ao final.
Publique-se. Registre-se. Senador José Porfírio-PA, 11 de dezembro de 2019. Kátia Tatiana Amorim de
Sousa. Juíza de Direito da Comarca de Senador José Porfírio.¿. Aos 07 (sete) dias do mês de fevereiro do
ano de 2020. Eu, Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade
com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, conhecido como ¿Bombom
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de Alho¿, brasileiro, paraense, nascido aos 16/02/1951, portador do RG nº 480018 SSP/PA, filho de Ana
Neves de Souza, com endereço declarado nos autos como sendo rua Martins (ou Mártir) Tiradentes, nº
609, cidade de Vitória do Xingu-PA, em razão de não ter sido encontrado, estando em lugar incerto e não
sabido, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 20 (vinte) dias a fim de tomar ciência da sentença
prolatada por este Juízo em 12/05/2021, à fl. 220 dos autos da Ação Penal nº 0000015-91.2001.8.14.0058,
que, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0000015-91.2001.8.14.0058. SENTENÇA. Compulsando os autos,
verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção da pretensão punitiva estatal pela
ocorrência da prescrição pretensão executória vez que, considerando a pena em concreto estabelecida na
sentença condenatória e o marco inicial para aferição do prazo prescricional após a imposição da
condenação, que é o trânsito em julgado para a acusação (fl. 175), não se tendo configurado qualquer das
causas interruptivas da prescrição, transcorreu o prazo prescricional. O sentenciado PEDRO MONTEIRO
DE SOUZA não iniciou até a presente data o cumprimento da sua respectiva pena, tendo perdido a pena
concretamente aplicada na sentença a sua força executória, pois não foi exercitada pelos órgãos estatais,
nos prazos previstos no artigo 109 do Código Penal. Observo que quando a extinção da punibilidade for
decretada após o trânsito em julgado, extingue-se a pretensão executória do Estado -imposição da pena-,
remanescendo, no entanto, os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como lançamento do
nome no rol dos culpados, incluindo a eventual reincidência, por razões de política criminal, ante a
existência de pronunciamento do Estado-juiz, com trânsito em julgado da sentença, infirmando a
culpabilidade do réu, se no caso for. Assim sendo, tendo havido a perda do Estado do direito aplicar
efetivamente a pena, em decorrência da prescrição executória DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
imposta ao condenado PEDRO MONTEIRO DE SOUZA, relativamente ao presente processo, consoante
artigo art. 107, inciso IV, 109, III, 110 § 1º, ambos do CPB e art. 66, II da Lei de Execução Penal, já que
transcorridos os prazos previstos no artigo 109 do Código Penal, a contar do trânsito em julgado da
sentença para a acusação, sem que o sentenciado iniciasse o cumprimento da sua pena. DECLARO,
ainda, que permanecem os efeitos secundários da sentença condenatória, tais como o lançamento do
nome do rol dos culpados, uma vez que a causa de extinção ocorreu depois do trânsito em julgado da
sentença condenatória. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe do teor da sentença de fl. 81, para os
fins do art. 15, III, da Constituição Federal c/c Súmula 09 do TSE. Dê-se ciência ao Ministério Público.
Intimem-se. Façam-se as anotações necessárias. Arquive-se. Senador José Porfírio, 12 de maio de 2021.
Ênio Maia Saraiva. Juiz de Direito¿. Aos 16 (dezesseis) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois
mil e vinte e um). Eu, Elder Sávio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria de 1ª entrância, subscrevi e
assino em conformidade com o Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do
Interior.
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Guarda Judcial com Pedido de Tutela Antecipada sob
o n° 0000564-08.2018.8.14.0058, REQUERIDO: ELINALDO FERREIRA DUARTE, atualmente com
paradeiro incerto e não sabido, do que, como não há como ser encontrada para ser intimado
pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o
EMBARGANTE; ELINALDO FERREIRA DUARTE, plenamente capaz, para conhecimento do teor da
SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz: ¿SENTENÇA Vistos etc. BERTOLINA CORREA MOURA, por
intermédio do Órgão Ministerial, protocolou ação de guarda em desfavor de ELINALDO FERREIRA
DUARTE, pugnando a guarda definitiva de L. C. D., aduzindo o óbito da genitora e a ausência física do pai
registral. Guarda provisória deferida à fl. 11. Citado por edital (fl. 13), foi designado curador especial ao
réu, que apresentou contestação por negativa geral à fl. 27/30. Estudo social às fls. 35/37. Designada a
audiência de instrução para a presente data, esta restou frustrada por ausência das partes, apesar de
regularmente intimadas ao ato. Razões finais ministeriais pela procedência do pedido. A curadora especial
igualmente se manifestou pela procedência. Sucintamente relatados, DECIDO. Inicialmente, entendo
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desnecessária a redesignação da presente audiência, vez que o feito está instruído com estudo social,
sendo dispensável a oitiva da autora e da criança. Pois bem, passa-se ao mérito. O instituto da guarda,
após o advento do Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n. 8.069/90), passou a ser encarado,
precipuamente, como medida preparatória à adoção ou à tutela, como resulta claro da leitura do § 1º do
artigo 33 da mencionada lei. Entretanto, em situações excepcionais, poderá ser deferida a guarda fora
dessas situações, "para atender a situações peculiares ou suprir a falta eventual dos pais ou responsável"
(§ 2º do mesmo artigo), inclusive para efeito de aquisição formal da condição de dependente, também sob
o aspecto previdenciário (§ 3º, idem). Resta demonstrado nos autos o óbito da genitora da criança, bem
como a ausência física do genitor, que foi citado por edital, estando atualmente em lugar incerto e não
sabido. O estudo social foi claro ao destacar a presença esporádica do genitor, embora seja incerto seu
paradeiro. Quanto à relação entre a autora e a criança, tem-se que a conclusão técnica foi de que a infante
está bem inserida no contexto domiciliar e que a guarda à autora atende aos melhores interesses da
criança. À luz do parecer social e da concordância do órgão ministerial, entendo que os interesses da
infante restarão preservados em permanecendo sob os cuidados da autora, que se apresenta como
pessoa apta ao pleno exercício da guarda, resguardando os interesses da criança, que deve sobrelevar
aos demais. ISTO POSTO, com espeque no art. 33, § 2º, do ECA, julgo procedente o pedido e o faço com
resolução do mérito, para deferir a guarda definitiva de LUDYMILA CORREA DUARTE a BERTOLINA
CORREA MOURA, com os efeitos daí decorrentes. Transitada em julgado, tome-se o compromisso e
lavre-se o termo, arquivando-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Sem custas, em face
da gratuidade processual. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Arbitro honorários à Curadora Especial
Dra. RUTILÉIA EMILIANO DE FREITAS TOZETTI ¿ OAB/PA nº 25.676-A, no valor de R$ 1.100,00 (mil e
cem reais), em razão da ausência da Defensoria Pública nesta comarca a assumir o referido encargo.
Serve a presente decisão de ofício/mandado/carta precatória, aos fins a que se destina, tudo nos termos
dos Provimentos nº 003/2009 CJCI. Nada mais havendo a tratar, mandou o MM. Juiz encerrar o presente
termo Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e
não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da Lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias do mês de
novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da Comarca que digitei
e subscrevi.¿
O Excelentíssimo dr. Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito da Comarca de Senador José Porfírio, Estado do
Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc... FAZ SABER,
aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da Secretaria da Vara
Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Medidas Protetivas sob o n° 0001801-
14.2017.8.14.0058, REQUERIDO: ANTONIO DEODATO, atualmente com paradeiro incerto e não sabido,
do que, como não há como ser encontrada para ser intimado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL com prazo de 20 (vinte) dias, pelo qual INTIMA-SE o REQUERIDO: ANTONIO DEODATO,
plenamente capaz, para conhecimento do teor da SENTENÇA JUDICIAL que, na íntegra, diz:
¿SENTENÇA Trata-se de autos de pedido de Medidas Protetivas de Urgência, encaminhados pelo
Ministério Público Estadual em favor de D. de M. G., vítima de violência doméstica e familiar, onde consta
como agressor ANTONIO DEODATO, todos qualificados nos autos. Foram deferidas Medidas Protetivas
de Urgência em favor da vítima (fls. 08/09). Em seguida, a vítima manifestou-se pela revogação das
medidas, em razão de não mais subsistirem seus motivos (fl. 27). O Ministério Público pugnou pela
extinção do feito com a consequente revogação de tais medidas (fl. 34). Brevemente relatado. Decido. A
Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra a mulher, estabeleceu medidas protetivas
em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da
necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das
partes ou do Ministério Público. Para tanto, como medida cautelar, basta que se verifiquem os requisitos
do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já que, naquele momento,
verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar a necessidade de sua
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conservação, levando em consideração que o fato que deu origem ao presente procedimento, já se
encontrando superado pelo tempo. Entendo que as medidas protetivas possuem caráter satisfativo e
prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto que, atingindo, de imediato, seu objetivo
e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem arquivadas. Nesse sentido já decidiu o
Superior Tribunal de Justiça: DIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A
MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO
ÂMBITO CÍVEL. NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO POLICIAL, PROCESSO
PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 , observados os
requisitos específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins
de cessação ou de acautelamento de violência doméstica contra a mulher, independentemente da
existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto agressor. 2. Nessa
hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo
instrumentalidade a outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente
garantir a eficácia prática da tutela principal. O fim das medidas protetivas é proteger direitos
fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são,
necessariamente, preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas (DIAS.
Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012). 3.
Recurso Especial não provido. (STJ - Resp: 1419421 GO 2013/0355585-8, Relator: Ministro LUIS FELIPE
SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: Dje 07/04/2014)
(grifei) Compulsando os autos verifico que a vítima declarou ser dispensável a continuidade das medidas
protetivas de urgência. Entendo, desta forma, que houve expressa desistência. Ante o exposto, homologo
a desistência e julgo extinto o processo, sem resolução de mérito, com fundamento no artigo 485, inciso
VIII, do Código de Processo Civil e revogo as medidas protetivas de urgência deferida em decisão liminar.
Sem custas processuais. Cientifique-se o Ministério Público. Intimem-se as partes. Caso não as encontre
para intimação, defiro a intimação por edital. De outra forma, havendo mudança de endereço, definitiva ou
temporária, sem prévia comunicação ao juízo, desde já, tenho por válida a intimação (art. 274, parágrafo
único, do CPC). Após, certifique o trânsito em julgado e arquivem-se. Senador José Porfírio-PA, 23 de
setembro de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na
forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dezesseis dias
do mês de novembro de dois mil e vinte um. Eu, _______ (Camilly Barbosa Sousa), Estagiária da
Comarca que digitei e subscrevi.¿
E D I T A L DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA
O Excelentíssimo Senhor ÊNIO MAIA SARAIVA, Juiz de Direito Titular da Vara Única da Comarca de
Senador José Porfírio, faz saber ao nacional MARUO SÉRGIO CAMPOS DE ANDRADE, filho de Celita
Santos de Andrade e de Antônio Mendes de Andrade, que por não ter sido possível ser localizado para ser
intimado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL com o prazo de 60 (sessenta) dias a fim de tomar
ciência da sentença prolatada por este Juízo em 30/08/2021, nos autos do Termo Circunstanciado de
Ocorrência nº 0000128-11.2021.8.14.0058, a qual, na íntegra, diz: ¿PROCESSO Nº 0800128-
11.2021.8.14.0058. TERMO CIRCUNSTANCIADO (278). POLO ATIVO: Nome: IDMAR RODRIGUES
RIBEIRO. AUTOR DO FATO: MAURO SERGIO CAMPOS DE ANDRADE. POLO PASSIVO: Nome:
ESTADO DO PARA. SENTENÇA. Vistos, etc... Trata-se de TCO autuado em 24.04.1998, encaminhado à
Delegacia de Polícia em meados de dezembro/2000 e reenviado à Justiça local somente em 12.04.2021.
Compulsando os autos, reconheço a prescrição de ofício, conforme parecer ministerial. Explico. Verifico
que há questão prejudicial que impede o seguimento do feito, consistente na extinção da pretensão
punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pena em abstrato, vez que o fato delitivo se deu em
10.04.1998, passando-se mais de 23 anos de sua ocorrência. O(s) crime(s) em apreço, previsto(s) no(s)
arts. 163, III do CP, prescreve(m) em 8 (oito) anos (CP, art. 109, IV). Não incide(m) circunstância(s)
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modificadora(s) ou interruptiva(s) do prazo prescricional. Logo, a pretensão punitiva estatal deveria ter sido
exercida no lapso temporal máximo de 8 (oito) anos. Com efeito, em 10.04.2006 houve a perda de
pretensão punitiva, razão pela qual deve ser declarada a prescrição relativamente ao delito imputado ao(s)
autor(es) do fato. Ante o exposto, julgo extinta a punibilidade de MAURO SERGIO CAMPOS DE
ANDRADE pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva relativamente ao(s) delito(s) previsto(s)
no(s) art(s). 163, III do CP detalhado nos termos do processo, com fundamento nos arts. 107, IV e 109, IV
do Código Penal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intime(m)-se o(s) réu(s) por edital, nos termos do
art. 392, VI do CPP. Feitas as necessárias comunicações e transitada em julgado, arquivem-se os autos.
Oficie-se a Corregedoria da Polícia Civil do Estado do Pará, encaminhando-se cópia dos presentes autos,
para que adote providências disciplinares que entender cabíveis à vista da possível irregularidade pela
ausência de movimentação do procedimento junto à Delegacia de Polícia Civil local desde dezembro de
2000. Datado eletronicamente. Assinado por: ENIO MAIA SARAIVA - 30/08/2021. Ênio Maia Saraiva. Juiz
de Direito¿. Aos 23 (vinte e três) dias do mês de novembro do ano de 2021 (dois mil e vinte e um). Eu,
Elder Savio Alves Cavalcanti, Diretor de Secretaria, subscrevi e assino em conformidade com o
Provimento 006/2009 da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior.
EDITAL DE INTIMAÇÃO
O Excelentíssimo Senhor Ênio Maia Saraiva, Juiz de Direito Titular da Comarca de Senador José Porfírio,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por Lei, etc...
FAZ SABER, aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da Ação de Infração Administrava as Normas
de Proteção à Criança e o Adolescente sob o n° 0001044-83.2018.8.14.0058, movida pelo CONSELHO
TUTELAR DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE em face de MARIA TEREZA TEIXEIRA, atualmente em
lugar ignorado e como não há como ser encontrada para ser INTIMADO pessoalmente, expede-se o
presente EDITAL com prazo de 30 (trinta) dias, pelo qual INTIMA-SE a requerida MARIA TEREZA
TEIXEIRA, a fim de que compareça perante este juízo dia 10 de fevereiro de 2022, às 11h00min,
Conforme DESPACHO JUDICIAL que segue transcrita PROCESSO Nº: 0001044-83.2018.8.14.0058
DESPACHO: 01 ¿ Nos termos do art. 197, do ECA, designo Audiência de Instrução e Julgamento a ser
realizada no dia 10 de fevereiro de 2022, às 11h00min. 02 ¿ Faculto às partes a participação presencial
ou virtual, condicionada, neste último caso, à prévia informação de e-mail para encaminhamento do ¿link¿.
03 ¿ Cientifique-se a todos que se apresentarem pessoalmente ao fórum da obrigatoriedade do uso
correto de máscara de proteção e seguir as orientações dos servidores em evitar aglomerações. 04 ¿
Intimem-se as testemunhas arroladas pela acusação à fl. 25. 05 ¿ Intime-se a requerida, via Edital. 06 ¿
Intime-se o Ministério Público. Cumpra-se. Senador José Porfírio-PA, 23 de novembro de 2021. Ênio Maia
Saraiva Juiz de Direito. Senador José Porfírio ¿PA, 02 de dezembro de 2021. Ênio Maia Saraiva, Juiz de
Direito Titular da Comarca de Senador José Porfírio-PA. E para que chegue ao conhecimento de todos os
interessados e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na
forma da Lei. Dado e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos dois dias do
mês de dezembro de dois mil e vinte e um.
A excelentíssima Sr. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito, Juiz de Direito da Comarca de Senador Jose
Porfírio, Estado do Pará, Republica Federativa do Brasil, no uso das atribuições a mim conferidas por lei,
ETC...FAZ SABER, aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que por este Juízo e expediente da
Secretaria da Vara Única desta Comarca, tramita os autos da ação de Medidas de Proteção a Criança e o
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Adolescente, distribuída e autuada sob n° 0002623.37.2016.8.14.0058, como não há como ser encontrado
para ser Intimado pessoalmente Expende o presente Edital com prazo 20 (vinte) dias, pelo qual Intime-se
a menor: plenamente capaz do inteiro teor RAYLANE DE SOUSA TERTO Sentença Cuida-se de
MEDIDAS DE PROTEÇÃO ajuizada pelo Espaço Provisório de Acolhimento para Criança e Adolescentes
¿ EPACA de Vitória do Xingu, em benefício de RAYLANE DE SOUSA TERTO, nascida em 03.10.2003.
Decisão às fls. 20/21 desacolhendo a menor em situação de risco, contudo, determinado
acompanhamento psicossocial e outras providências a serem feitas nessa Comarca a cada 06 (seis)
meses. Verifico que a então adolescente já possui atualmente 18 (dezoito) anos de idade, conforme
certidão de nascimento à fl. 24. É o relato. Decido. As medidas de proteção, previstas no art. 101 do
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), são aplicadas para socorrer/atender a criança ou o
adolescente que se encontra em alguma situação de risco. Por situação de risco pode-se entender aquela
que contrarie os direitos assegurados pelo ECA, como por exemplo, o direito à vida, à saúde, à liberdade,
ao respeito, à dignidade, à integridade física e moral, entre outros. Assim, elas objetivam evitar que as
crianças e adolescentes sejam postos em situação de ameaça dos direitos a ele inerentes, ou seja,
aqueles já insertos no próprio dispositivo constitucional da prioridade absoluta, ou a doutrina da proteção
integral, adotada pelo ECA, com base na Constituição Federal. No caso concreto, como a maioridade civil
já foi atingida pela então adolescente RAYLANE DE SOUSA TERTO e o objeto do presente processo
versa sobre a aplicação de medidas protetivas, deve o feito ser declarado extinto, pois incabível a
aplicação de medidas protetivas aos maiores de 18 (dezoito) anos. Segundo o art. 2º, do Estatuto da
Criança e do Adolescente, considera-se criança, a pessoa até doze anos incompletos, e adolescente
aquela entre doze e dezoito anos de idade. O parágrafo único dispõe que apenas em casos expressos em
lei o ECA será aplicável às pessoas entre dezoito e vinte e um anos de idade. Logo, tendo em vista que
RAYLANE DE SOUSA TERTO alcançou a maioridade civil durante o andamento processual e o feito versa
sobre a aplicação de medidas protetivas, houve, portanto, a perda do interesse processual da presente
ação. Aliás, este é o entendimento jurisprudencial: APELAÇ¿O CÍVEL. ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL.
MAIORIDADE. PERDA DE OBJETO. Resta prejudicado o recurso de apelação quando a parte se insurge
com a não manutenção do poder familiar em relação à protegida, e esta vem a atingir a maioridade no
curso do feito. 2. Tendo a protegida atingido a maioridade, resta esvaziada a pretensão recursal. Recurso
prejudicado. (Apelação Cível, Nº 70078216033, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 02-08-2018). Portanto, considerando que a jovem
possui dezoito anos de idade, evidente, portanto, a perda do interesse de agir, visto que o ECA, nesses
casos, é aplicável até os dezoito anos de idade incompletos, consoante entendimento dos tribunais pátrios
e a hermenêutica jurídica. DISPOSITIVO. Ante o exposto, julgo EXTINTO O PROCESSO, sem resolução
do mérito, com fundamento no art. 485, VI do Código de Processo Civil, c/c art. 2º, caput, do ECA, em
relação à RAYLANE DE SOUSA TERTO. Dê-se ciência ao Ministério Público. Publique-se. Registre-se.
Intime-se. Após o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquive-se. Senador José Porfírio/Pa, 05 de outubro
de 2021. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito. E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados
e não possam no futuro alegar ignorância, expediu-se este Edital que será publicado na forma da lei. Dado
e passado nesta cidade de Senador José Porfírio, Estado do Pará, aos três dias do mês de dezembro de
dois mil e vinte um. Eu, (Lucineide do Socorro Sales Pena), Atendente Judiciária, que digitei e subscrevo.
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COMARCA DE PORTEL
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO
Processo: 0006352-80.2016.8.14.0055
Ficam Vossas senhorias INTIMADOS para audiência de instrução e julgamento designada para o dia
14/12/2021, às 10h. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
ANDERSON MACIEL
Auxiliar Judiciário
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO
Processo: 0004948-86.2019.8.14.0055
Fica Vossa senhoria INTIMADA para audiência de instrução e julgamento designada para o dia
07/02/2022, às 09h. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
ANDERSON MACIEL
Auxiliar Judiciário
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TJPA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 7281/2021 - Segunda-feira, 13 de Dezembro de 2021
COMARCA DE VISEU
SENTENÇA
Tratam os autos de Aç¿o Penal movida pelo Ministério Público contra EDUARDO NUNES MARTINS pela
suposta prática do crime previsto nos artigos 129, § 1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei
11.343/2006, contra a vítima
Às fls. 07/08v, consta decis¿o interlocutória de recebimento da denúncia ofertada pelo Ministério Público.
Devidamente citado, o réu apresentou resposta à acusaç¿o às fls. 13-13v, reservando-se ao direito de
levantar as teses defensivas apenas após a instruç¿o processual.
Audiência de instruç¿o e julgamento realizada às fls. 16-23, oportunidade na qual foi inquirida a ofendida e
testemunha de acusaç¿o. Em seguida, procedeu-se ao interrogatório do réu na forma da lei.
O Ministério Público pugnou pela procedência do pedido constante na denúncia e pela condenaç¿o do
acusado nas penas dos artigos 129, § 1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.343/2006.
A defesa pugnou pela substituiç¿o da pena privativa de liberdade pelas restritas de direito relativamente
ao previsto no art. 129, § 1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.343/2006 e a extinç¿o da
punibilidade em relaç¿o ao art. 147 do CP em raz¿o da ausência de representaç¿o da vítima (fls. 72-
72v).
Passo à fundamentaç¿o.
N¿o havendo preliminares a serem enfrentadas por este juízo, passa-se ao exame do mérito.
Compulsando os autos, verifica-se que é hipótese de condenaç¿o do acusado nas penas do artigo 129, §
1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.343/2006. Explico.
É do conhecimento de todos que para que o juiz prolate uma sentença condenatória devem estar
presentes prova da materialidade e certeza da autoria delituosa.
Pois bem, no presente caso concreto, ambos est¿o presentes. A materialidade do delito está
consubstanciada no Boletim Médico de fl. 11 dos autos, no qual consta que houve ofensa à integridade
corporal da vítima, tendo les¿es do ligamento do joelho, causada por aç¿o ou meio contundente.
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A autoria n¿o comporta dúvida, notadamente em raz¿o do depoimento da vítima que declarou que: ¿o
acusado lhe agrediu porque queria R$ 5,00 (cinco reais); ele disse que ia vender um saco de carv¿o que
havia na casa e a vítima disse para o acusado n¿o levar o carv¿o e ele largou o carv¿o e partiu para cima
da vítima agarrando em seu pescoço, que foi socorrida pela irm¿o do acusado; o acusado estava
embriagado; bateu na vítima porque queria o dinheiro; na época a vítima e o acusado moravam juntos; ele
bebia e usava drogas; a vítima n¿o atacou o acusado; tem 03 filhos com ele, que estavam presentes
durante a agress¿o; foi agredida no mês de junho e julho; foi agredida por eles duas vezes; depois da
agress¿o n¿o voltou mais a conviver com o acusado.¿
Tais declaraç¿es foram corroboradas pelo depoimento da 2ª arrolada na denúncia que informou que: ¿ o
acusado queria dinheiro; o acusado pediu dinheiro para vítima, que disse que n¿o tinha; ele foi para cima
dela e pegou no pescoço da vítima; ele pegou na perna dela e torceu; ele estava embriagado e drogado;
no mês de julho ele tentou invadir a casa, n¿o deixamos; a vítima teve muita dificuldade para se recuperar;
ela ficou de cama, precisava de ajuda até para se alimentar; ela vendeu a casa e saiu.¿
O acusado, em seu interrogatório em juízo, afirmou que houve uma briga e que havia bebido cachaça,
alegando que a vítima veio querendo lhe bater e empurrou ela, que caiu; n¿o bateu na vítima; n¿o
quebrou a perna dela.
Somando-se o Boletim Médico de fl. 11 dos autos de IPL apenso, que atesta a natureza das les¿es
sofridas pela ofendida e o depoimento das testemunhas arroladas na denúncia acima mencionadas,
prestados em juízo, estou convencida da existência de prova da materialidade e certeza da autoria do
denunciado no crime de les¿o corporal qualificada pela violência de gênero contra a mulher, sendo
suficiente o suporte probatório para a prolaç¿o de um decreto condenatório.
Agindo assim, o réu incorreu no verbo do tipo: ¿ofender a integridade corporal de outrem, sendo a
violência cometida contra companheira¿, percorrendo todas as etapas do crime e estando presentes os
elementos objetivos e subjetivos do tipo penal, raz¿o pela qual a medida mais correta é a prolaç¿o de
sentença condenatória.
Por fim, entende este magistrado que a medida mais correta é a prolaç¿o de sentença condenatória do
acusado nas penas do artigo 129, § 1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.343/2006, na
medida em que houve violência familiar contra a mulher, pois agressor e agredida eram companheiros,
enquadrando-se na hipótese do artigo 5º, III e 7º, I da Lei 11340/2006.
Decido
Posto isso, JULGO PROCEDENTE o pedido formulado na denúncia para CONDENAR o acusado
EDUARDO NUNES MARTINS, nascido em 25/08/1987, filho de Maria de Nazaré Nunes, como incurso nas
penas do 129, § 1º, II, e § 10º, e 147 do CP c/c art. 7º, I e II, da Lei 11.343/2006, raz¿o pela qual passo a
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dosar a respectiva pena a ser aplicada, em estrita observância ao disposto pelo art. 68, caput, do Código
Penal c/c art. 5º, XLVI, da CF.
Quanto ao delito previsto no art. do art. 129, §1º, II, e §10º c/c art. 7, I da Lei 11.340/2006.
Na primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas no artigo 59 do CP:
1) Culpabilidade: leia-se: menor ou maior grau de reprovabilidade da conduta, é circunstância judicial
desfavorável a ele, na medida em a ofendida afirmou em juízo que o réu já havia lhe agredido
anteriormente, fato este que deve ser levado em consideraç¿o para fins de aumento da pena base, raz¿o
pela qual o acusado merece uma reprimenda mais forte na fixaç¿o da pena base; 2) Antecedentes: n¿o é
possuidor de maus antecedentes, vez que só se pode servir como maus antecedentes condenaç¿es
criminais transitadas em julgado no passado e que n¿o sirvam de reincidência, bem como pelo teor da
súmula 444 do STJ. 3) Conduta social: nada a valorar nos autos; 4) Personalidade do agente: n¿o há o
que valorar nos autos. 5) Motivo do crime: nada a valorar nos autos; 6) Circunstâncias do crime: nada
a valorar. 7) Consequências do crime: é circunstância desfavorável ao acusado na medida em que a
própria ofendida confirmou em juízo que teve sequelas (ficou manca) por conta das agress¿es do
acusado, e que teve grande dificuldade para se recuperar, necessitando, inclusive de ajuda para se
alimentar, raz¿o pela qual o denunciado merece uma reprimenda mais forte 8) comportamento da vítima
: nada a valorar.
Diante de tais circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena base em 02 (dois) anos, 5
(cinco) meses e 7 (sete) dias de reclus¿o.
No que tange à segunda fase da dosimetria legal, n¿o concorrem agravantes ou atenuantes da pena,
raz¿o pela qual mantenho a pena 02 (dois) anos, 5 (cinco) meses e 7 (sete) dias de reclus¿o.
Na última das fases de dosimetria da pena, n¿o se encontram presentes causas de diminuiç¿o de pena.
Por sua vez, est¿o presentes as causas de aumento de pena previstas no artigo 129, § 10º do CP (Nos
casos previstos nos §§ 1o a 3o deste artigo, se as circunstâncias s¿o as indicadas no § 9o deste artigo,
aumenta-se a pena em 1/3 (um terço)), raz¿o pela qual aumento a pena em 1/3, passando a dosá-la em
03 (três) anos, 02 (dois) meses e 29 (vinte e nove) dias de reclus¿o, raz¿o pela qual fica o réu, em
definitivo.
Na última das fases de dosimetria da pena, importa esclarecer que n¿o concorrem causas de diminuiç¿o
ou aumento de pena, raz¿o pela qual fica o réu, condenado ao cumprimento da pena acima dosada.
Na primeira fase da dosimetria da pena, passo à análise das circunstâncias previstas no artigo 59 do CP:
1) Culpabilidade: O réu agiu com culpabilidade em grau que n¿o enseja a superaç¿o da reprimenda além
da cominada legalmente, impondo-se censura penal própria da espécie; 2) Antecedentes: n¿o é
possuidor de maus antecedentes, vez que só se pode servir como maus antecedentes condenaç¿es
criminais transitadas em julgado no passado e que n¿o sirvam de reincidência, bem como pelo teor da
súmula 444 do STJ. 3) Conduta social: nada a valorar nos autos; 4) Personalidade do agente: n¿o há o
que valorar nos autos. 5) Motivo do crime: nada a valorar nos autos; 6) Circunstâncias do crime:
desfavoráveis, na medida em que retornou à residência da vítima, apenas um mês após ter lhe agredido
fisicamente, e lhe proferiu ameaçadas, infligindo medo na vítima; 7) Consequências do crime: é
circunstância desfavorável ao acusado na medida em que em raz¿o das ameaças proferidas a vítima
mudou-se de sua residência por temer por sua integridade física, raz¿o pela qual o denunciado merece
uma reprimenda mais forte; 8) comportamento da vítima: nada a valorar.
Diante de tais circunstâncias, analisadas individualmente, é que fixo a pena base em 02 (Dois) meses e
11 (onze) dias de detenç¿o.
No que tange à segunda fase da dosimetria legal, n¿o concorrem agravantes ou atenuantes da pena,
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raz¿o pela qual mantenho a pena de 02 (Dois) meses e 11 (onze) dias de detenç¿o
Na terceira fase, inexiste causas de aumento ou diminuiç¿o, raz¿o pela qual torno a pena definitiva em 02
(Dois) meses e 11 (onze) dias de detenç¿o.
Na última das fases de dosimetria da pena, importa esclarecer que n¿o concorrem causas de diminuiç¿o
ou aumento de pena, raz¿o pela qual fica o réu, condenado ao cumprimento da pena acima dosada.
Concurso material
Cuida-se, aqui, de concurso material de crime (concurso heterogêneo), conforme disp¿e o art. 69 do
Código Penal, segundo o qual quando o agente, mediante mais de uma aç¿o ou omiss¿o, pratica dois ou
mais crimes, idênticos ou n¿o, aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja
incorrido.
Disposiç¿es Finais
Considerando o disposto no art. 387, § 2º do CPP, bem como frente ao disposto no artigo 33, §2º, alínea c
e §3º todos do Código Penal, levando-se em conta o Princípio da Suficiência da Pena, a culpabilidade e as
consequências do crime (art. 59 do CP), deverá o réu iniciar o cumprimento da pena em regime
semiaberto.
Sobre o assunto, já decidiu o STF: ¿A fixaç¿o do regime inicial de cumprimento da pena n¿o está
atrelada, de modo absoluto, ao quantum da sanç¿o corporal aplicada. Desde que o faça em decis¿o
lastreada nas particularidades do caso, o magistrado sentenciante está autorizado a impor ao condenado
regime mais gravoso do que o recomendado nas alíneas do § 2º do art. 33 do Código Penal. Inteligência
da Súmula 719. O mesmo raciocínio se aplica para impedir a convers¿o da pena corporal em restritiva de
direitos. (HC 145.000 AgR, rel. min. Alexandre de Moraes, 1ª T, j. 17-4-2018, DJE 73 de 17-4-2018.)
Deixo de proceder à substituiç¿o da pena privativa de liberdade pela restritiva de direito, considerando a
vedaç¿o legal imposta no artigo 44, I do CP, já que o crime foi cometido com violência à pessoa.
Deixo de aplicar o SURSIS ao acusado porque, em que pese o quantum da pena autorize o SURSIS, a
culpabilidade dele no caso concreto impede a aplicaç¿o da benesse do instituto da suspens¿o da pena,
levando-se em conta o alto grau de reprovabilidade da conduta do agente, conforme já explicado na
primeira fase da dosimetria da pena, ocasi¿o em que esta magistrada aumentou a pena base, tudo com
fundamento no disposto no artigo 77, II do CP.
Concedo ao réu o direito de recorrer em liberdade previsto no artigo 387, § 1º do CPP, vez que n¿o
est¿o presentes os pressupostos da pris¿o preventiva.
Deixo de fixar um valor a título de reparaç¿o de danos eventualmente sofridos pela vítima, tendo em
vista que n¿o há elementos nos autos para a quantificaç¿o dos aludidos danos, bem como em raz¿o da
ausência de pedido expresso pelo Ministério Público, tudo com fundamento em farta jurisprudência do STJ
sobre o tema.
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Condeno o réu ao pagamento das custas processuais, devendo ser observado quanto a ele o disposto no
artigo 98, § 3º do NCPC c/c art. 3º do CPP, em raz¿o da condiç¿o dele de insuficiência de recursos para o
pagamento das custas processuais.
d) Oficie-se ao Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, comunicando a condenaç¿o do réu, com suas
devidas identificaç¿es, acompanhadas de fotocópia da presente decis¿o, para cumprimento do quanto
disposto nos arts. 71, § 2º, do Código Eleitoral c/c 15, III, da Constituiç¿o Federal.
Comunique-se a ofendida acerca do inteiro teor desta sentença, nos termos do artigo 201, § 2º, do Código
de Processo Penal.
Publique-se. Registre-se. Intime-se pessoalmente o Ministério Público e a Defensoria Pública com vista
dos autos.
Intime-se o acusado pessoalmente. Caso o acusado esteja em local incerto e n¿o sabido, expeça-se
imediatamente edital de citaç¿o com prazo de 90 (noventa) dias, na forma do artigo 392, § 1º do CPP.
Juíza de Direito
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COMARCA DE ANAPU
EDITAL DE CORREIÇÃO
O Excelentíssimo Dr. MANFREDO BRAGA FILHO, Juiz de Direito Substituto respondendo pela Vara Única
da Comarca de Anapu, no uso de suas atribuições legais e regimentais. FAZ SABER a todos quantos o
presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que nas datas de 13 a 17 de Dezembro de 2021, a
partir das 09:00h, serão submetidos a correição periódica ordinária, pelo MM. Juiz de Direito respondendo
pela Vara Única da comarca de Anapu, Dr. MANFREDO BRAGA FILHO, a unidade Cartorária da
Comarca de Anapu/PA, a saber Cartório do Único Ofício de Anapu.
No decorrer dos trabalhos poderá ser tomada por termo, para as providências cabíveis, toda e qualquer
reclamação porventura apresentada pelo Ministério Público, Defensoria Pública, Advogados, partes
interessadas e pelo público em geral. E para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o
presente edital que será publicado no Diário da Justiça Eletrônico e afixado na Sede do Fórum Cível e
Criminal da Comarca de Anapu/PA.
Anapu/PA, 10 de Dezembro.