DJ6242 2017
DJ6242 2017
DJ6242 2017
CONSELHO DA MAGISTRATURA
Des. RICARDO FERREIRA NUNES Desª. EZILDA PASTANA MUTRAN
Des. LEONARDO DE NORONHA TAVARES Desª. MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Des. JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO Desª. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Desª. VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA Desª. NADJA NARA COBRA MEDA
DESEMBARGADORES
MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE RONALDO MARQUES VALLE
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES GLEIDE PEREIRA DE MOURA
LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO
VÂNIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR CUNHA MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO
RAIMUNDO HOLANDA REIS MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO
VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO VERA ARAÚJO DE SOUZA
MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE
RICARDO FERREIRA NUNES EDINÉA OLIVEIRA TAVARES
LEONARDO DE NORONHA TAVARES LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO
MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET MAIRTON MARQUES CARNEIRO
CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO EZILDA PASTANA MUTRAN
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
LEONAM GONDIM DA CRUZ JÚNIOR ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
DIRACY NUNES ALVES NADJA NARA COBRA MEDA
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Plenário da Seção de Direito Público Plenário de Direito Público
Sessões às terças-feiras Sessões às quintas-feiras
Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento
Desembargador Constantino Augusto Guerreiro Desembargador Constantino Augusto Guerreiro
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargadora Diracy Nunes Alves
Desembargadora Diracy Nunes Alves Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda
Desembargador Luiz Gonzaga da Costa Neto SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran Plenário da Seção de Direito Penal
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira Sessões às segundas-feiras
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre (Presidente)
Desembargadora Nadja Nara Cobra Meda Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes
SEÇÃO DE DIREITO PRIVADO Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Plenário da Seção de Direito Privado Desembargador Raimundo Holanda Reis
Sessões às quintas-feiras Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Desembargadora Vera Araújo de Souza
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Desembargador Mairton Marques Carneiro
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho Juiz Convocado - Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque Juíza Convocada - Dra. Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargadora Ednéa Oliveira Tavares 1ª TURMA DE DIREITO PENAL
Juiz Convocado - Dr. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Plenário de Direito Penal
1ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Sessões às terças-feiras
Plenário de Direito Privado Desembargadora Vânia Lúcia Carvalho da Silveira
Sessões às segundas-feiras Desembargador Maria Edwiges de Miranda Lobato (Presidente)
Desembargador Leonardo de Noronha Tavares Desembargadora Vera Araújo de Souza
Desembargadora Marneide Trindade Pereira Merabet Juiz Convocado - Dr. Paulo Gomes Jussara Júnior
Desembargadora Gleide Pereira de Moura Juíza Convocada - Dra. Rosi Maria Gomes de Farias
Desembargadora Maria do Ceo Maciel Coutinho 2ª TURMA DE DIREITO PENAL
Desembargadora Maria Filomena de Almeida Buarque Plenário de Direito Penal
Juiz Convocado - Dr. José Roberto Pinheiro Maia Bezerra Júnior Sessões às terças-feiras
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Desembargador Milton Augusto de Brito Nobre
Plenário de Direito Privado Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes (Presidente)
Sessões às terças-feiras Desembargadora Vânia Valente do Couto Fortes Bitar Cunha
Desembargador Ricardo Ferreira Nunes Desembargador Ronaldo Marques Vale
Desembargadora Maria de Nazaré Saavedra Guimarães 3ª TURMA DE DIREITO PENAL
Desembargador José Maria Teixeira do Rosário Plenário de Direito Penal
Desembargadora Ednéa Oliveira Tavares Sessões às quintas-feiras
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Desembargador Raimundo Holanda Reis
Plenário de Direito Público Desembargadora Maria de Nazaré Silva Gouveia dos Santos
Sessões às segundas-feiras Desembargador Leonam Gondim da Cruz Júnior
Desembargadora Célia Regina de Lima Pinheiro Desembargador Mairton Marques Carneiro (Presidente)
Desembargador Roberto Gonçalves de Moura
Desembargadora Ezilda Pastana Mutran
Desembargadora Maria Elvina Gemaque Taveira
Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SUMÁRIO
PRESIDÊNCIA .......................................................................................................................................................................................................... 6
VICE-PRESIDÊNCIA ............................................................................................................................................................................................... 12
CORREGEDORIA DA REGIÃO METROPOLITANA DE BELÉM ........................................................................................................................... 40
CORREGEDORIA DO INTERIOR .......................................................................................................................................................................... 42
COORDENADORIA DOS PRECATÓRIOS ............................................................................................................................................................. 46
SECRETARIA JUDICIÁRIA ..................................................................................................................................................................................... 52
SEÇÃO DE DIREITO PÚBLICO .............................................................................................................................................................................. 57
UNIDADE DE PROCESSAMENTO JUDICIAL DAS TURMAS DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO- UPJ ........................................................... 65
SEÇÃO DE DIREITO PENAL ................................................................................................................................................................................ 201
TURMAS DE DIREITO PENAL ............................................................................................................................................................................. 221
1ª TURMA DE DIREITO PENAL ....................................................................................................................................................................... 221
3ª TURMA DE DIREITO PENAL ....................................................................................................................................................................... 238
COORDENADORIA DOS JUIZADOS ESPECIAIS ............................................................................................................................................... 240
SECRETARIA DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE ................................................................................... 240
SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL .......................................................................................................................... 241
SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ................................................................................................................... 243
SECRETARIA DA 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL ................................................................................................................... 249
DIVISÃO DE REGISTRO DE ACÓRDÃOS E JURISPRUDÊNCIA .......................................................................................................................258
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO ................................................................................................................................................................... 276
COMISSÃO DISCIPLINAR I ............................................................................................................................................................................. 276
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO .................................................................................................................................................................... 278
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO .......................................................................................................................................... 278
FÓRUM CÍVEL ...................................................................................................................................................................................................... 281
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 281
SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 282
SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 322
SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................... 328
SECRETARIA DA 12ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 342
SECRETARIA DA 1ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 348
SECRETARIA DA 2ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 383
SECRETARIA DA 5ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 385
SECRETARIA DA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 392
SECRETARIA DA 8ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL .................................................................................................................................... 398
SECRETARIA DA 3ª VARA DE EXECUÇÃO FISCAL DA CAPITAL ................................................................................................................ 408
SECRETARIA DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL ............................................................................................................. 409
DIVISÃO DE DISTRIBUIÇÃO DOS FEITOS CÍVEIS ....................................................................................................................................... 414
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 1ª VARA DA FAZENDA ........................................................................................................ 425
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 3ª VARA DA FAZENDA ........................................................................................................ 430
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 4ª VARA DA FAZENDA ........................................................................................................ 437
UPJ DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - 5ª VARA DA FAZENDA ........................................................................................................ 439
FÓRUM CRIMINAL ............................................................................................................................................................................................... 443
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL ................................................................................................................................................................ 443
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................444
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................453
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................463
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................499
SECRETARIA DA 6ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................506
SECRETARIA DA 8ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................508
SECRETARIA DA 9ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .......................................................................................................................................515
SECRETARIA DA 10ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .....................................................................................................................................521
SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .....................................................................................................................................535
SECRETARIA DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI ...................................................................................................................................... 538
SECRETARIA DA 3ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI ...................................................................................................................................... 539
SECRETARIA DA 4ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM ................................................................................................................... 543
SECRETARIA DA 13ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL .....................................................................................................................................546
SECRETARIA DA VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS .................................................................................. 549
SECRETARIA DA VARA DE CRIMES CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ........................................................................................ 588
SECRETARIA DA 1ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER ..................................................................... 598
SECRETARIA DA 3ª VARA DE VIOLÊNCIA DOMÉSTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER .................................................................... 605
SECRETARIA DA VARA DE COMBATE AO CRIME ORGANIZADO .............................................................................................................. 609
SECRETARIA DA VARA DE CARTA PRECATORIA CRIMINAL ...................................................................................................................... 610
FÓRUM DE ICOARACI ......................................................................................................................................................................................... 614
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI ........................................................................................ 614
SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI ................................................................................................................ 615
SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI ................................................................................................................ 629
FÓRUM DE ANANINDEUA ................................................................................................................................................................................... 630
DIRETORIA DO FÓRUM DE ANANINDEUA ................................................................................................................................................... 630
SECRETARIA DA VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE DE ANANINDEUA ................................................................................................. 631
SECRETARIA DA VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE ANANINDEUA ...........................................................................................................632
UNIDADE DE ARRECADAÇÃO JUDICIÁRIA (ANANINDEUA) ....................................................................................................................... 633
SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA ............................................................................................................................. 645
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PRESIDÊNCIA
O Excelentíssimo Senhor Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso
de suas atribuições legais, etc. RESOLVE:
6
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Considerando as homologações da Avaliação de Desempenho pela Secretaria de Gestão de Pessoas, conforme Processo nº PA-
MEM-2017/20804 -A .
Conceder progressão horizontal para a referência 02 da classe A, da Carreira Técnica, na data de 09 de maio de 2017, ao servidor ocupante do
cargo de Analista Judiciário - Analise de Sistemas - Suporte, identificado a seguir.
MATRÍCULA SERVIDOR
116513 BRUNO VIEIRA DOS SANTOS
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VICE-PRESIDÊNCIA
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Fundamento: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE NEGOCIO JURÍDICO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS OBJ:REFORMA
DA DECISÃO QUE INDEFERIU LIMINAR P/ DETERMINAR A SUSPENSÃO DOS DESCONTOS MENSAIS REFERENTES AO EMPRÉSTIMO
CONSIGNADO
Partes: AGRAVANTE: RAIMUNDA DE MOURA SILVA
AGRAVADO: BANCO ITAU BMG CONSEGUINADOS SA
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Ação: Apelação
Vara: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL MUNICIPAL - LEI 6.830/80 - IPTU
Partes: APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
APELADO: FRANCISCO SALES TORRES
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Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR DANOS AO MEIO AMBIENTE.
Partes: APELANTE: MAX KIYOSHI YAMAGUCHI
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTOR: MONICA CRISTINA GONCALVES MELO DA ROCHA
e outros...
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Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE CLÁUSULAS CONTRATUAIS C/C CONSIGNAÇÃO EM PAGAMENTO E
MANUTENÇÃO DE POSSE- OUTLANDER, PLACA: QDT9810. OBJ: ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA
Partes: AGRAVANTE: JAQUELINE DE NAZARE BRITO PEREIRA
AGRAVADO: BANCO J SAFRA SA
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Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: MANDADO DE SEGURANÇA. NOMEAÇÃO E POSSE. CADASTRO RESERVA.
Partes: APELANTE: ANGRA ARAUJO SILVA
APELADO: FAZENDA PUBLICA DO MUNICIPIO DE PARAUAPEBAS
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Ação: Apelação
Vara: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE COBRANÇA -PENSÃO POR MORTE (NÃO FOI REALIZADA A DISTRIBUIÇÃO POR PREVENÇÃO AOAI/DOC
Nº 2011.03049618-06,POR IMPOSSIBILIDADE DO SISTEMA LIBRA, EM RAZÃO DO AGRAVO ENCONTRAR-SE EM ÓRGÃO DE
JULGAMENTO DISTINTO)
Partes: APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PAR A - IGEPREVE
APELADO: CELESTINO OLIVEIRA DA SILVA
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PORTARIA Nº 074/2017-CJRMB
CONSIDERANDO arts. 199 da Lei nº 5.810/94 e 159 da Lei nº 5.008/81 c/c o art. 54, inciso X do Regimento Interno
do Tribunal de Justiça do Estado do Pará e art. 6º, XI do Regimento Interno deste Órgão Correcional
RESOLVE:
INSTAURAR SINDICÂNCIA ADMINISTRATIVA contra o ex Oficial Walter Costa para averiguação de suposta
inobservância das prescrições legais e normativas, prevista no art. 31, I, da Lei nº 8.935/94, nos atos que acarretaram
a adulteração dos registros;
Designo o MIGUEL LIMA DOS REIS JUNIOR , Juiz Corregedor da Região Metropolitana de Belém, para presidi-lo,
nos termos do art. 159 da Lei 5.008/81, concedendo-lhe o prazo de 30 (trinta) dias para sua conclusão
RESOLVE :
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(sgf)
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CORREGEDORIA DO INTERIOR
R esenha n.º 121/2017-CJCI
18 de julho de 2017
01 - Processo n° 2017.7.000525-1
Requerente : Wilson de Souza Corrêa, Juiz de Direito da Comarca de Acará.
Envolvido : Carlos Eduardo Vieira da Silva, Diretor de Secretaria da Comarca de Acará (Advogada Lienilda Maria Câmara de Souza - OAB/
PA 6.450).
Decisão: Ante o exposto, uma vez demostrado que não há motivos para prosseguimento da apuração instaurada, considerando que os
documentos colacionados aos autos dão conta da ausência de materialidade e indícios de prática de infração funcional por quaisquer servidores
da comarca de Acará, conclui este Órgão Censor que a unidade judiciária observa as determinações da Resolução n. 134 do Conselho Nacional
de Justiça e da Portaria n. 1116/2013-GP, no que concerne ao depósito judicial de armas de fogo/munições e sua destinação, razão pela qual,
com fulcro no art. 200, § único da Lei 5.810/1994, determino o arquivamento do presente feito. Dê-se ciência aos envolvidos. Servirá a presente
decisão como ofício. À Secretaria para providências. Belém, Pa, 13 de julho de 2017. Desa. VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA, Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior.
Portaria nº 004/2017-GJACJCI
Leonardo de Farias Duarte, juiz auxiliar da Corregedoria de Justiça das Comarcas do Interior do Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, no uso de suas atribuições legais e
considerando os termos da Portaria nº 086/2017-CJCI, de 10.07.2017, expedida pela Desembargadora Vania Fortes Bitar,
Corregedora de Justiça das Comarcas do Interior, instaurando sindicância para apurar os fatos narrados no processo nº 2017.7.001432-7,
RESOLVE
constituir Comissão de Sindicância destinada à apuração dos fatos relatados, que será presidida por mim e terá como membros os
servidores Carlos Pinto Da Silva Júnior e Paola Watrin Pimenta Menescal, analistas judiciários lotados na Corregedoria de Justiça das Comarcas
do Interior, devendo o primeiro cumular a função de secretário.
01 - Processo n° 2017.7.002225-5
Requerente : Thaís de Cássia de Souza Donza, Oficial de Justiça Avaliadora da Comarca de Eldorado dos Carajás.
Decisão: Sendo assim, expeça-se ofício à (1) consulente, esclarecendo que os processos judiciais não podem ficar parados porque a unidade
judicial na qual tramitam não dispõe de veículo oficial para que o oficial de justiça cumpra os respectivos mandados de citação e demais diligências
em área rural, sendo que, na hipótese de o oficial de justiça utilizar veículo próprio para a realização de diligência, a correspondente despesa
com combustível deverá ser custeada pela Gratificação de Atividade Externa já recebida; e (2) Presidência, com cópia desta decisão, para que
avalie a disponibilidade financeira, conveniência e oportunidade para a entrega de veículo oficial de médio ou grande porte para a comarca de
Eldorado dos Carajás. Belém-PA, 17 de julho de 2017. Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, Corregedor de Justiça das Comarcas do
Interior, em exercício.
02 - Processo n° 2017.7.001815-5
Requerente : Edvaldo dos Santos Lima Júnior, Presidente do Sindicato dos Oficiais de Justiça do Estado do Pará - SINDOJUS.
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Decisão: Sendo assim, indefiro o pedido . Comuniquem-se ao juiz da comarca, à consulente, ao Sindicado requerente e à Presidência do
Tribunal de Justiça, com cópia desta decisão. Em seguida, arquivem-se os autos. Belém-PA, 17 de julho de 2017. Desembargador Rômulo José
Ferreira Nunes, Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
03 - Processo n° 2017.7.002325-3
Requerente : Thiago Tapajós Gonçalves, Juiz de Direito da Comarca de Monte Alegre.
Decisão: Sendo assim, expeça-se ofício (1) ao consulente, esclarecendo que, nos casos em que a fazenda pública estadual não fizer carga dos
autos em que deva se manifestar, devem os respectivos processos ser remetidos, pelo correio (com indicação dos dados dos feitos enviados), à
Procuradoria Geral do Estado do Pará; (2) à Presidência, com cópia desta decisão, para que avalie a conveniência e oportunidade de celebração
de convênio com a Procuradoria Geral do Estado do Pará, nos moldes do já pactuado entre o Tribunal de Justiça e a Procuradoria Federal no
Estado do Pará, a fim de que seja regulada a remessa de processos em que o Estado do Pará ou suas pessoas jurídicas sejam parte. Belém-
PA, 17 de julho de 2017. Desembargador Rômulo José Ferreira Nunes, Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
04 - Processo n° 2016.7.001045-9
Requerente : Aurilene do Socorro Lima Santos
Requerido : Cartório Extrajudicial do Único Ofício de Acará.
Decisão: Ante o exposto, uma vez encerrada a atuação deste Censório no caso, com a recomendação da cessação da interinidade da atual
oficial responsável, encaminhe-se cópia do protocolo nº 2017.7.004299-8 à Presidência desta Corte para apreciação . Sirva a presente decisão
como ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 18 de julho de 2017. DES. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça
das Comarcas do Interior, em exercício.
05 - Processo n° 2016.7.003668-7
Requerente : Juízo de Direito da Comarca de Propriá-SE.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Rondon do Pará.
Decisão : Assim, determino adoção das seguintes providências: 1- Oficie-se ao Juízo Deprecante, encaminhando-lhe como reposta à sua
solicitação, cópia de fls. 21v e 22, e 23, para conhecimento. 2 - Oficie-se ao Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Rondon do Pará,
solicitando-lhe que esclareça os motivos da longa demora para o atendimento da solicitação feita pelo Juízo de Direito da Comarca de Propriá/
SE, visando o cumprimento da Carta Precatória que objetiva a citação do denunciado Baltazar de Souza Alves. A presente decisão servirá como
Ofício. À Secretaria para as devidas providências. Belém, 18 de julho de 2017. DES. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, CORREGEDOR
DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR.
06 - Processo n° 2016.7.002091-1
Requerente : Juízo de Direito da Comarca de Aurora do Pará.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Acará.
Decisão : Assim, tendo em vista as informações prestadas pelo Juízo de Direito da Comarca de Acará, encaminhe-se ao Juízo Deprecante, cópia
das referidas informações constante às fls. 29/38, para conhecimento. À Secretaria para as devidas providências. Após, determino o arquivamento
deste expediente. Sirva a presente decisão como ofício . Belém,18 de julho de 2017. DES. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, CORREGEDOR
DE JUSTIÇA DAS COMARCAS DO INTERIOR, em exercício.
07 - Processo n° 2016.7.003347-7
Requerente : Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Amapá.
Requerido: Juízo de Direito da Vara Criminal da Comarca de Novo Progresso.
Decisão : Assim, tendo em vista as informações prestadas pela magistrada requerida, encaminhe-se ao Exmo. Desembargador ao requerente,
cópia das referidas informações constante às fls. 23 e 23v, para conhecimento. Após, determino o arquivamento deste expediente. Sirva a
presente decisão como ofício . Belém, 18 de julho de 2017. DES. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, CORREGEDOR DE JUSTIÇA DAS
COMARCAS DO INTERIOR, em exercício.
08 - Processo n° 2016.7.003023-3
Requerente : Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Amapá.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Augusto Corrêa.
Decisão : Assim, tendo em vista as informações prestadas pelo Juízo de Direito da Comarca de Augusto Corrêa, requerida, encaminhe-se
ao Juízo Deprecante, cópia das referidas informações constante às fls. 17 e 31, 31v e 32, para conhecimento. À Secretaria para as devidas
providências. Após, determino o arquivamento deste expediente. Sirva a presente decisão como ofício . Belém, 18 de julho de 2017. Des.
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES , Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
09 - Processo n° 2016.7.002488-0
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Requerente : Rodrigo de Figueiredo Brandão e Rosane Baglioli Dammski - Advogados OAB/PA 10.389 e OAB/PA 7.985.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Soure.
Decisão : Assim, resta recomendar ao magistrado que envide esforços no sentido que seja dada uma atenção aos processos acima elencados,
objetivando alcançar a efetiva prestação jurisdicional. Após, arquive-se. Dê-se ciência aos requerentes. À Secretaria para as devidas providências.
Sirva a presente decisão como ofício. Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça das
Comarcas do Interior, em exercício.
10 - Processo n° 2012.7.004128-4
Presidente : Antonio Carlos de Souza Moitta Koury, Juiz de Direito da Comarca de Soure, à época.
Decisão : Tendo em vista a certidão da lavra do Analista Judiciário da Comarca de Soure, constante as fls. 79, dando conta de que, os autos
objeto destes autos, foram localizados no arquivo daquela Comarca, este pedido de providências perdeu seu objeto, razão pela qual determino o
seu arquivamento, recomendando ao Diretor de Secretaria daquela Comarca que seja mais diligente na tramitação e arquivamento dos processos
daquela comarca, a fim de evitar que processo em andamento seja remetido ao arquivo, quando ainda estejam em tramitação regular. Dê-se
ciência à Sra. Eva Maria Daher Abufaiad e às servidoras ora requeridas. À Secretaria para as providências devidas. Sirva a presente decisão como
Ofício. Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
11 - Processo n° 2016.7.002360-0
Presidente : Laercio de Oliveira Ramos, Juiz de Direito Diretor do Fórum da Comarca de Santarém, à época.
Sindicado: Marcelo Anaicy Silva Caralho, Oficial de Justiça da Comarca de Santarém.
Decisão : Assim, este Órgão Correcional, acolhe o Relatório da Comissão Sindicante e determina o arquivamento desta sindicância, pelas
justificativas ali apresentadas, recomendando ao Oficial de Justiça, que seja mais diligente em seu mister, observando às normas concernentes
às atividades inerentes às suas funções, alertando-o de que diante de situações imprevistas ou similares ao ocorrido, este faça a devida certidão,
seja positiva ou negativa, dentro do prazo legal, a fim de evitar quaisquer prejuízos ao processo. Dê-se ciência ao sindicado. À Secretaria para as
providências devidas. Sirva a presente decisão como Ofício Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor
de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
12 - Processo n° 2017.7.002396-4
Requerente : Hort Albert Witt
Requerido : Juízo de Direito da Comarca de Santarém Novo.
Decisão : Tendo em vista que o presente expediente é semelhante ao expediente ao SIGA DOC PA -EXT-2017/02965, o qual já foi analisado e
decidido por este Órgão Correcional, determino o seu arquivamento. Dê-se ciência ao requerente. À Secretaria para as devidas providências.
Sirva a presente decisão como ofício. Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça das
Comarcas do Interior, em exercício.
13 - Processo n° 2017.7.002100-9
Requerente : Vanessa Santos Azevedo Araújo, Defensora Pública do Estado do Pará.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Ipixuna do Pará.
Decisão : Considerando as informações prestadas pela Juízo da Comarca de Ipixuna do Pará informando que já atendeu à solicitação deste
Órgão Correcional e remeteu a Guia de Recolhimento do apenado, Dheferson Monteiro de Souza, à Vara de Execução da Região Metropolitana de
Belém, oficie-se à Defensora Pública ora requerente, encaminhando-lhe cópia de fls.15/16, destes autos, para conhecimento. Após, arquive-se.
Sirva a presente decisão como ofício. À Secretaria para as devidas providências. Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA
NUNES, Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior, em exercício.
14 - Processo n° 2016.7.003259-4
Requerente : Corregedoria-Geral da Justiça do Estado do Amapá.
Requerido: Juízo de Direito da Comarca de Breves.
Decisão : Assim, tendo em vista as informações prestadas pelo Juízo da Comarca de Chaves., oficie-se ao Juízo Deprecante, encaminhando-
lhe, para conhecimento, cópia das informações constantes às fls. 21/23 destes autos. Após, determino o arquivamento deste expediente. Sirva
a presente decisão como ofício . Belém, 18 de julho de 2017. Des. RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça das Comarcas
do Interior.
15 - Processo n° 2017.7.001501-0
Requerente : Maria de Nazaré Pinto Franco (Advogada Roberta Vasconcelos - OAB/PA 14.298).
Requerido: Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Gurupá.
Decisão : Objetivando dessa forma, atender à presente solicitação, oficie-se à requerente, encaminhando-lhe cópia de fls. 34/35 destes autos.
Após, arquive-se. À Secretaria para as devidas providências. Sirva o presente despacho como Ofício. Belém, 18 de julho de 2017. DES.
RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, Corregedor de Justiça das Comarcas do Interior.
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ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.154, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 149/153, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.154, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 149/153, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.153, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 148/152, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
ATO DECISÓRIO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.50, consignando a liquidação do crédito,
comprovado a partir dos documentos de fls. 51/53, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.165, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 157/164, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.151, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 146/150, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.149, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 144/148, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
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Portaria nº.624/2017-GP
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.133, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 127/132, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
ATO DECISÓRIO
Diante da informação trazida pelo Serviço de Análise de Processos - fl.152, consignando a liquidação do crédito com
depósito direto na conta bancária do credor, comprovado a partir dos documentos de fls. 147/151, determino o arquivamento dos autos.
Publique-se. Informe-se ao Juízo da Execução
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SECRETARIA JUDICIÁRIA
ATA DE SESSÃO
23ª Sessão Ordinária do TRIBUNAL PLENO , realizada no dia 12 de julho de 2017 , sob a Presidência do Excelentíssimo Senhor
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES. Presentes os(as) Exmos.(as) Srs.(as) Desembargadores(as): MILTON AUGUSTO DE BRITO
NOBRE, RÔMULO JOSÉ FERREIRA NUNES, LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO, VANIA VALENTE DO COUTO FORTES BITAR
CUNHA, RAIMUNDO HOLANDA REIS, VÂNIA LÚCIA CARVALHO DA SILVEIRA, CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO, LEONARDO
DE NORONHA TAVARES, CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES, LEONAM GONDIM DA
CRUZ JÚNIOR, DIRACY NUNES ALVES, JOSÉ MARIA TEIXEIRA DO ROSÁRIO, MARIA EDWIGES DE MIRANDA LOBATO, EDINÉA
OLIVEIRA TAVARES, LUIZ GONZAGA DA COSTA NETO, EZILDA PASTANA MUTRAN, MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA, ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA, NADJA NARA COBRA MEDA e o Juiz Convocado JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JÚNIOR.
Desembargadores justificadamente ausentes MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS , MARNEIDE TRINDADE PEREIRA
MERABET, RONALDO MARQUES VALLE, GLEIDE PEREIRA DE MOURA, MARIA DO CÉO MACIEL COUTINHO, ROBERTO GONÇALVES
DE MOURA, VERA ARAÚJO DE SOUZA, MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, MAIRTON MARQUES CARNEIRO e os Juízes
Convocados PAULO GOMES JUSSARA JÚNIOR e ROSI MARIA GOMES DE FARIAS. Presente, também, a Exma. Sra. Dra. TEREZA
CRISTINA BARATA BATISTA DE LIMA , Procuradora de Justiça . Lida e aprovada a Ata da Sessão anterior, foram iniciados os trabalhos na
seguinte ordem, às 9h24min .
1 - À unanimidade, deferido o pedido da Excelentíssima Senhora Desembargadora Luzia Nadja Guimarães Nascimento, Relatora, quanto à
prorrogação, por mais 60 (sessenta) dias, do prazo de conclusão do Processo Administrativo Disciplinar nº 0002878-38.2017.8.14.0000 , no qual
figura como Requerente o Tribunal de Justiça do Estado do Pará e, como Requerido, R. A. I.
PARTE ADMINISTRATIVA
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PROCESSOS PAUTADOS
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E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 11h33min, lavrando eu, David da Cruz Gomes, Secretário Judiciário, a presente
Ata, que subscrevi.
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RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA JUDICIÁRIA - VARA: TRIBUNAL PLENO DE DIREITO PÚBLICO
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DAS SEÇÕES DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO
RESENHA
16ª Sessão Ordinária da Seção de Direito Públicodo ano de 2017, realizada em11dejulhode2017, sob a presidência,da
ExcelentíssimaSenhoraDesembargadoraLuzia Nadja Guimarãesedos Excelentíssimos Senhores DesembargadoresLuiz Gonzagada
CostaNeto,Ezilda Pastana Mutran, Rosileide Maria da Costa Cunha, Nadja Nara Cobra Meda e o Juiz Convocado José Roberto Maia Bezerra
Júnior.Ausências justificadas dos Excelentíssimos Senhores Desembargadores,Constantino Augusto Guerreiro, Diracy Nunes Alves,Célia Regina
de Lima Pinheiro,Roberto Gonçalves de MouraeMaria Elvina Gemaque Taveira. Procurador (a) de Justiça:Nelson Medrado. Sessão iniciada
às11:30.
PAUTA DE JULGAMENTO
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Agravante: Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Pará - SINTEPP (Walmir Moura Brelaz OAB/PA 6.971, Paulo Henrique Corrêa
OAB/PA 12.598 e outros)
Decisão Agravada: Monocrática de fls. 101/105
Agravado: Estado do Pará (Procurador: Daniel Cordeiro Peracchi)
Relator (a): Des. (a) Luzia Nadja Guimarães Nascimento.
Presidência: Des. Luiz Gonzaga daCosta Neto
À unanimidade, Agravo Interno conhecido e improvido, nos termos do voto da Relatora.
E como nada mais houvesse a tratar foi encerrada a Sessão às 12:45 h . Mandou a Exm a . Sr a . Presidente , Des a . Luzia Nadja Guimarães
Nascimento , que fosse lavrada a presente Resenha. Lavrando eu,________ Mario Antonio Tuji Fontenelle , Secre tário da Seção de Direito
Público e Privado , em exercício, a presente, que subscrevi.
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RESENHA - 19/07/2017
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segurança é a atribuição da pontuação referente à questão 79, em razão de sua anulação, e a consequente reclassificação dos recorrentes. A
autoridade coatora, para fins de impetração de mandado de segurança, é aquela que pratica ou ordena, de forma concreta e específica, o ato
ilegal, ou, ainda, aquela que detém competência para corrigir a suposta ilegalidade. Inteligência do art. 6º, §3º da Lei 12.016/2009; No presente
caso, constatada a ilegalidade na não concessão da pontuação da questão anulada, a autoridade competente para proceder à reclassificação dos
recorrentes seria a banca examinadora responsável pelo certame, uma vez que é ela a executora direta da ilegalidade atacada. O Governador do
estado teria competência para a nomeação e empossamento dos candidatos, mas não para corrigir a alegada reclassificação que daria o direito
à posse; Agravo regimental não provido. (STJ. AgRg no RMS37924/GO. Rel. Min. Mauro Campbell Marques.Julgado em 09.04.2013). Dessa
forma, há de se concluir que as autoridades indicadas pela exordial são partes ilegítimas para figurar no pólo passivo da presente demanda, pois
o ato impugnado está restrito à Banca Examinadora, responsável pela suposta ilegalidade, razão pela qual deve ser afastada a competência
desta Corte para processar e julgar o presente feito, por força do art. 161, I, c, da Constituição do Estado. Nesse sentido a jurisprudência
pátria: ¿ADMINISTRATIVO. MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. AUTORIDADE COATORA. 1
O impetrante insurge-se contra os critérios adotados pela banca examinadora na correção da prova. 2. Estando a causa de pedir relacionada
diretamente com a atuação da entidade contratada para executar as provas, exsurge a legitimidade desta para figurar no polo passivo da ação. 3. O
ato impugnado constitui ato da atribuição da FUNEMAT, a quem compete a elaboração, correção da prova e análise dos recursos administrativos.
4. Recurso ordinário em mandado de segurança não provido.¿. (RMS 34.623/MT, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA
TURMA, julgado em 13/12/2011, DJe 02/02/2012). Assim, cumpre-me reconhecer a incompetência desta Corte para o julgamento do feito, visto
que a autoridade ora dita como coatora não se encontra entre aquelas arroladas no art. 161, I, alínea ¿c¿ da Constituição Estadual, in verbis:
¿Art. 161. Além das outras atribuições previstas nesta Constituição, compete ao Tribunal de Justiça: I - processar e julgar, originariamente:(...) c)
os mandados de segurança contra atos do Governador do Estado, da Mesa e do Presidente da Assembleia Legislativa, do próprio Tribunal ou de
seus órgãos diretivos e colegiados, dos Secretários de Estado, do Tribunal de Contas do Estado e do Tribunal de Contas dos Municípios, inclusive
de seus Presidentes, do Procurador- Geral de Justiça, dos Juízes de Direito, do Procurador-Geral do Estado;¿ Sabe-se que a Constituição
Federal/88, em seu art. 125, §1°, deixou a organização da Justiça a cargo dos Estados, cabendo à Constituição do Estado definir a competência
dos tribunais, conforme foi acima explicitado. Assim dispõe o art. 125, § 1° da CF/88: ¿Art. 125. Os Estados organizarão sua Justiça, observados
os princípios estabelecidos nesta Constituição. § 1º - A competência dos tribunais será definida na Constituição do Estado, sendo a lei de
organização judiciária de iniciativa do Tribunal de Justiça¿. Diante de todo o exposto, e considerando a jurisprudência do STJ, indefiro a inicial
na forma prevista pelo art. 10 da Lei n. 12.016/2009, sem resolução do mérito. Sem custas e honorários, na forma da Lei. Belém, 18 de julho
de 2017. Desembargadora DIRACY NUNES ALVES Relatora
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no RMS 35.228/BA, Rel. Ministro SÉRGIO KUKINA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 19/03/2015, DJe 26/03/2015). Grifei ADMINISTRATIVO.
MANDADO DE SEGURANÇA. CONCURSO PÚBLICO. ILEGITIMIDADE PASSIVA. AUTORIDADE COATORA. 1. O impetrante insurge-se contra
os critérios adotados pela banca examinadora na correção da prova. 2. Estando a causa de pedir relacionada diretamente com a atuação da
entidade contratada para executar as provas, exsurge a legitimidade desta para figurar no polo passivo da ação. 3. O ato impugnado constitui
ato da atribuição da FUNEMAT, a quem compete a elaboração, correção da prova e análise dos recursos administrativos. 4. Recurso ordinário
em mandado de segurança não provido". (STJ - RMS 34623/MT - Segunda Turma - Min. Mauro Campbell Marques -Pub. DJe de 02.02.2012).
Grifei Por fim, considerando que a SECRETÁRIA DE ESTADO DE ADMINISTRAÇÃO, autoridade indicada coatora, não têm legitimidade passiva
para a causa, resta inviabilizado o prosseguimento do mandamus. Pelo exposto, com fundamento no artigo 485, inciso I, do Código de Processo
Civil, JULGO EXTINTO O PROCESSO, sem resolução do mérito. É comoDECIDO. P.R.I.C. Belém, 19 de julho de 2017. NADJA NARA COBRA
MEDA-RELATORA
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NÃO SE CONHECE DA PRESENTE RECLAMAÇÃO AO JULGADO ORIUNDO DAS TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS
CÍVEIS POR MANIFESTA INADMISSIBILIDADE E UTILIZAÇÃO COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. DESCABIMENTO. EXTINÇÃO LIMINAR DO
FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECLAMAÇÃO NÃO CONHECIDA. DECISÃO MONOCRÁTICA A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA
EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Trata-se de RECLAMAÇÃO com pedido liminar, interposta por REALIZA ADMINISTRADORA DE
CONSÓRCIOS LTDA, objetivando a reforma do Acórdão proferido pela Turma Recursal Permanente, que desproveu o recurso inominado
interposto pelo recorrente, determinando o direito de retenção da taxa de administração de 10%, nos autos da Ação de Resilição Contratual c/
c Restituição de quantia a pagar c/c Indenização por Danos morais c/c Pedido de Tutela Antecipada, processo nº 0006886-69.2016.8.14.0040.
Reproduzo na íntegra o Acórdão guerreado: ¿Processo nº 040.2016.905.583-3 Recorrente: Realiza Administradora de Consórcios Recorrido:
Amarildo Alves de Sousa Relatora: Juíza Ana Angélica Abdulmassih Olegário. VOTO VENCIDO EMENTA: INEXISTÊNCIA DE CONDUTA
ABUSIVA. NÃO HÁ COMPROVAÇÃO DE VÍCIO DE CONSENTIMENTO. DEVOLUÇÃO DE VALORES PAGOS QUANDO DA CONTEMPLAÇÃO
DA COTA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO. (VOTO VENCIDO) 1. Trata-se de Ação de Resilição Contratual c/c Restituição de Quantia
Paga c/c Indenização Por Danos Morais c/c Pedido de Antecipação de Tutela em face de Realiza Administradora de Consórcios em que alega o
autor/recorrido que procurou a empresa ré para aquisição via financiamento, de um caminhão para trabalhar com transporte de frutas e verduras.
Relata que lhe foi dito pela ré que caso pagasse a quantia de R$ 22.102.33, em 30 dias, o financiamento do caminhão seria aprovado. Alega
que se passaram cinco mesese não obteve o caminhão. Em virtude disso, perdeu o contrato de transporte de frutas que havia firmado. Decidiu
então rescindir o contrato de financiamento do caminhão e somente teve restituída a quantia de R$ 3.200,00. Pleiteia a restituição dos valores
pagos e a indenização por danos morais no importe de 10.927,75. 2. O Juízo monocrático julgou procedentes os pedidos da inicial (ev. 10.1),
com a restituição do valor de R$ 22.102.33, garantindo a requerida, a retenção do montante de 10% desse valor a título de taxa de administração
e dano moral no valor de R$ 1.000,00. 3. A ré/recorrente interpõe Recurso Inominado (ev. 16.1), onde sustenta a inaplicabilidade do CDC
ao caso em questão, ante as normas do Banco Central para regulação de consórcios. Alega também o não cabimento de alegação de vício
de consentimento (propaganda enganosa), visto que o autor assinou documento sabendo que a ré/recorrente não vende cotas contempladas.
Assevera que os valores pagos do consórcio somente podem ser devolvidos quando da contemplação da cota, conforme previsto em legislação
específica. Por fim, alega a inexistência de dano moral haja vista ter agido no exercício legal de seu direito. 4. Em Contrarrazões recursais
(ev. 30.1), a ré/recorrente pugna pela manutenção da sentença. 5. Não há nos autos documento algum que corrobore a suposta promessa
alegada pelo autor/recorrido. Ausente conduta ilícita ou abusiva da Ré, portanto, não cabe falar em dano moral indenizável. 6. Quanto ao prazo
para devolução das quantias pagas, este deve ser de até 30 (trinta dias) a contar do prazo previsto contratualmente para o encerramento
do grupo, com correção monetária a incidir do pagamento de cada prestação (desembolso) e com juros de mora incidindo apenas após o
trigésimo dia do fim do grupo, ante a ausência de pagamento por parte da administradora, devendo ser retida apenas a taxa de administração,
não tendo dando moral. 7. Voto pela reforma da sentença nos termos acima expostos. Recurso conhecido e provido. A súmula de julgamento
servirá de acórdão. VOTO DA RELATORA VENCIDO. A MAIORIA DOS MEMBROS DA TURMA RECURSAL PERMANENTE DOS JUIZADOS
ESPECIAIS, JULGOU PELO CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO DO RECURSO DA RECORRENTE. MANTIDA A SENTENÇA EM TODOS
OS TERMOS E PELOS PRÓPRIOS FUNDAMENTOS. CUSTAS E HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS PELA RECORRENTE EM 20% SOBRE O
VALOR DA CONDENAÇÃO. Belém (PA), 10 de maio de 2017. ANA ANGELICA ABDULMASSIH OLEGÁRIO JUÍZA RELATORA DA TURMA
RECURSAL¿. O reclamante sustenta seu inconformismo afirmando que o acórdão recorrido é contrário ao disposto na Súmula n. 538 do STJ,
visto ter limitado em 10% a taxa de administração. Requer o deferimento de medida liminar para suspender o acórdão da Turma Recursal,
ora reclamada. Juntou documentos (fls. 08-11). Distribuído o feito, coube-me relatoria, com registro de entrada ao gabinete em 09.06.2017.
HOUVE IMPOSIÇÃO DE DILIGÊNCIAS AO PROCESSO EM ANÁLISE, para intimar o reclamante a instruir a reclamação com peças obrigatórias
aos deslinde da controvérsia, sob pena de a reclamação ser considerada manifestamente inadmissível. (Cf. fls. 14) Os autos retornaram ao
gabinete aos 05.07.2017, após o cumprimento da determinação. (cf. fls. 15- 242) É o relatório. D E C I D O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA
EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): O presente feito comporta julgamento monocrático, nos termos do art. 932, III do CPC, por se
tratar de reclamação manifestamente inadmissível. A Reclamação, se funda na resolução do STJ/GP n. 3 de 2016, os artigos 196 a 199 do
Regimento Interno deste Tribunal. Prelecionam Fredie Didier Jr eLeonardo Carneiro da Cunnha, que a reclamação é uma ação de competência
originária de tribunal, prevista na Constituição Federal, nas Constituições Estaduais, no CPC e em outra leis, que tem o objetivo de preservar a
competência e garantir a autoridade das decisões dos tribunais, bem como garantir a observância de decisão do STF em controle concentrado
de constitucionalidade, a observância de enunciado de súmula vinculante e de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos ou em
incidente de assunção de competência. (Curso de Direito Processual Civil, 14º edição, 2017, ed.: Juspodivm, pág.: 610-611) O código de Processo
Civil, ampliou as hipóteses de cabimento da reclamação, vejamos: Art. 988. Caberá reclamação da parte interessada ou do Ministério Público
para: I - preservar a competência do tribunal; II - garantir a autoridade das decisões do tribunal; (...) III - garantir a observância de enunciado de
súmula vinculante e de decisão do Supremo Tribunal Federal em controle concentrado de constitucionalidade; (Redação dada pela Lei nº 13.256,
de 2016) (Vigência) (...) IV - garantir a observância de acórdão proferido em julgamento de incidente de resolução de demandas repetitivas ou
de incidente de assunção de competência; (Redação dada pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência) § 1º A reclamação pode ser proposta perante
qualquer tribunal, e seu julgamento compete ao órgão jurisdicional cuja competência se busca preservar ou cuja autoridade se pretenda garantir.
§ 2º A reclamação deverá ser instruída com prova documental e dirigida ao presidente do tribunal. § 3º Assim que recebida, a reclamação será
autuada e distribuída ao relator do processo principal, sempre que possível. § 4º As hipóteses dos incisos III e IV compreendem a aplicação
indevida da tese jurídica e sua não aplicação aos casos que a ela correspondam. (...) § 5º É inadmissível a reclamação: (Redação dada pela Lei
nº 13.256, de 2016) (Vigência) I - proposta após o trânsito em julgado da decisão reclamada; (Incluído pela Lei nº 13.256, de 2016) (Vigência)
II - proposta para garantir a observância de acórdão de recurso extraordinário com repercussão geral reconhecida ou de acórdão proferido em
julgamento de recursos extraordinário ou especial repetitivos, quando não esgotadas as instâncias ordinárias. Houve alteração do RITJE/PA,
para a adequação do Código de Processo Civil-2015, que leciona em seu art. 196, IV, os casos envolvendo Turmas Recursais, vejamos: Art. 196.
Poderão as partes interessadas ou o Ministério Público propor reclamação quando: (...) IV - houver divergência entre acórdão prolatado por Turma
Recursal e a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada em incidente de assunção de competência e de resolução de demandas
repetitivas, em julgamento de recurso especial repetitivo e em enunciados das súmulas do STJ, bem como para garantir a observância de
precedentes. Nesse contexto, mostra-se descabida a reclamação interposta em face de Acórdão proferido pela Turma Recursal Permanente dos
Juizado Especiais, quando não demonstrada a inobservância de enunciado sumular e de precedente proferido em julgamento de casos repetitivos,
posto que, observo que o recorrente apenas aponta divergência entre o acórdão guerreado e a Súmula 538-STJ, sem adequar o precedente ao
caso concreto, por consequência, não atende aos requisitos do CPC-2015 e no Regimento Interno deste Tribunal, nem indica em sua petição,
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, consolidada em incidente de assunção de competência, em resolução de demandas repetitivas
ou julgamento de recurso especial repetitivo. No caso concreto, o autor realizou um contrato de consórcio com o recorrente, desistiu do negócio e
pediu a restituição dos valores pagos eindenização por danos morais, tendo em vista que o vendedor fez promessa ao autor de que, se pagasse
determinado valor, a contemplação se daria em, no máximo, trinta dias. Ou seja, a resolução contratual se deu por culpa da administradora, que
realizou propaganda enganosa ao consumidor conforme apurado em sentença e confirmado no acórdão proferido pela turma recursal permanente
do juizado. Configurado a propaganda enganosa e a desvantagem excessiva do consumidor frente ao outro contratante, devem as cláusulas
contratuais ser interpretadas de maneira mais favorável ao consumidor (CDC, art. 47), motivando se afaste a incidência da Súmula 538 do
STJ. O reflexo objetivo do recorrente, em verdade, é adotar via processual inadequada como sucedâneo recursal, diante da sua inconformidade
com o resultado de julgamentos já realizados nos autos da ação originária. Nesse sentido, já decidiu o Tribunal de Justiça do Rio Grande do
Sul, vejamos: Ementa: RECLAMAÇÃO CONSTITUCIONAL. ART. 988 DO CPC DE 2015. JULGADO ORIUNDO DAS TURMAS RECURSAIS
DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS. MANIFESTA INADMISSIBILIDADE. UTILIZAÇÃO COMO SUCEDÂNEO RECURSAL. DESCABIMENTO.
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Descabida a reclamação, baseada no artigo 102, III, da CF e Resolução 02/2016, atualmente prevista no art. 988 do CPC/2015, apresentada em
face de julgado das Turmas Recursais dos Juizados Especiais Cíveis, quando direcionada para a Câmara de Função Delegada dos Tribunais
Superiores, pois não configuradas as hipóteses de seu cabimento, quais sejam, preservar e garantir a competência da jurisprudência do STJ,
consolidada em incidente de assunção de competência, resolução de demandas repetitivas, em recurso especial repetitivo ou enunciados de
Súmulas daquela Corte, pretendendo a parte reclamante, portanto, utilizá-la como sucedâneo recursal no caso. Inteligência dos artigos 988
do atual CPC/2015 e 35-A, § 2º, do RITJRGS. Precedente da Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores. EXTINÇÃO LIMINAR
DO FEITO. (Reclamação Nº 70070666292, Câmara da Função Delegada dos Tribunais Superiores, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos
Eduardo Zietlow Duro, Julgado em 09/08/2016) ISTO POSTO, NÃO CONHEÇO DA PRESENTE RECLAMAÇÃO AO JULGADO ORIUNDO DAS
TURMAS RECURSAIS DOS JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS POR MANIFESTA INADMISSIBILIDADE E UTILIZAÇÃO COMO SUCEDÂNEO
RECURSAL. DESCABIMENTO. EXTINÇÃO LIMINAR DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. P.R. intime-se a quem couber, inclusive ao
MM. Juízo Originário Cumprida as diligências de praxe e, após o transito em julgado da decisum, arquivem-se os autos. Serve esta decisão como
Mandado/Intimação/Ofício, para os fins de direito. P.R.I.C À Secretaria para as devidas providências. Belém, (PA), 18 de julho de 2017. Desa.
EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
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911/69, cujo § 2º aboliu a faculdade de emenda da mora por parte do devedor fiduciante que, segundo a atual disciplina, só poderá desconstituir
a busca e apreensão pagando a integralidade da dívida pendente . Art 3º O Proprietário Fiduciário ou credor, poderá requerer contra o devedor
ou terceiro a busca e apreensão do bem alienado fiduciàriamente, a qual será concedida liminarmente, desde que comprovada a mora ou o
inadimplemento do devedor. § 1 Cinco dias após executada a liminar mencionada no caput , consolidar-se-ão a propriedade e a posse plena e
exclusiva do bem no patrimônio do credor fiduciário, cabendo às repartições competentes, quando for o caso, expedir novo certificado de registro
de propriedade em nome do credor, ou de terceiro por ele indicado, livre do ônus da propriedade fiduciária. (Redação dada pela Lei 10.931,
de 2004) § 2 No prazo do § 1 , o devedor fiduciante poderá pagar a integralidade da dívida pendente, segundo os valores apresentados pelo
credor fiduciário na inicial, hipótese na qual o bem lhe será restituído livre do ônus. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004) § 3 O devedor
fiduciante apresentará resposta no prazo de quinze dias da execução da liminar. (Redação dada pela Lei 10.931, de 2004) [grifou-se] Com
efeito, em contratos de Alienação Fiduciária, a purgação da mora com a inclusão das parcelas vencidas e a vencer é tema bastante controverso,
havendo, basicamente, dois posicionamentos que se divergem a respeito do tema. O primeiro trata da aplicabilidade do parágrafo segundo do
artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69, com nova redação dada pela Lei nº 10.931/2004. Para esta corrente, a restituição do bem ficaria condicionada
ao pagamento integral da dívida, englobando as parcelas vencidas e vincendas. Já o segundo posicionamento versa pela aplicabilidade das
normas estabelecidas no parágrafo segundo do artigo 54 do Código de Defesa do Consumidor. Neste entendimento, por se tratar de relação
de consumo, cabe ao consumidor, nos contratos de adesão, exercer a opção de postular pelo cumprimento do acordo avençado, ao invés de
resolver o contrato. Não obstante, a matéria já foi analisada pelo Superior Tribunal de Justiça, através do RECURSO ESPECIAL Nº 1.418.593 -
MS (2013"0381036-4), de relatoria do MINISTRO LUIS FELIPE SALOMÃO, submetido à sistemática do art. 543 - C do CPC/1973, não abrindo
margens para digressões: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA. RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. ART.
543-C DO CPC. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. DECRETO-LEI N. 911"1969. ALTERAÇÃO INTRODUZIDA PELA LEI N. 10.931"2004.
PURGAÇÃO DA MORA. IMPOSSIBILIDADE. NECESSIDADE DE PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA NO PRAZO DE 5 DIAS APÓS
A EXECUÇÃO DA LIMINAR. 1. Para fins do art. 543-C do Código de Processo Civil: "Nos contratos firmados na vigência da Lei n. 10.931"2004,
compete ao devedor, no prazo de 5 (cinco) dias após a execução da liminar na ação de busca e apreensão, pagar a integralidade da dívida
- entendida esta como os valores apresentados e comprovados pelo credor na inicial -, sob pena de consolidação da propriedade do bem
móvel objeto de alienação fiduciária". 2. Recurso especial provido. O Código de Processo Civil nos ensina: Art. 927. Os juízes e os Tribunais
observarão: (...) III - os acórdãos em incidente de assunção de competência ou de resolução de demandas repetitivas e em julgamento de
recursos extraordinário e especial repetitivo. Neste sentido, vem curvando-se a jurisprudência TJPA Processo nº 0008270-94.2015.8.14.0301
DJe: 08/06/2017 Relatora: Maria de Nazaré Saavedra Guimarães APELAÇÃO CÍVEL EM AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - PRELIMINAR:
CERCEAMENTO DE DEFESA, REJEITADA - PRELIMINAR: INÉPCIA DA INICIAL POR AUSÊNCIA DE JUNTADA DO CONTRATO SOCIAL DA
AUTORA, REJEITADA - PRELIMINAR: NULIDADE POR AUSÊNCIA DE NOTIFICAÇÃO DO REQUERIDO POR CARTÓRIO DA COMARCA DO
DEVEDOR, REJEITADA - MÉRITO: ABUSIVIDADE CONTRATUAL DAS CLAUSULAS CONTRATUAIS NÃO CONFIGURADA - PURGAÇÃO DA
MORA, NOS TERMOS DO ART. 3°, §2º DO DECRETO 911/1969 NÃO EFETIVADA - NECESSIDADE DE PAGAMENTO DO VALOR INTEGRAL 05
(CINCO) DIAS APÓS A EFETIVAÇÃO DA MEDIDA EXPROPRIATÓRIA - CONSOLIDAÇÃO DA POSSE E PROPRIEDADE DO BEM EM FAVOR
DA CREDORA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. TJPA Processo nº 0035167-33.2013.8.14.0301 DJe: 10/04/2017
Relatora: Gleide Pereira de MouraEMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. BUSCA E APREENSÃO. PURGAÇÃO DA MORA. NECESSIDADE
DE SE EFETUAR O PAGAMENTO INTEGRAL DO VALOR DA DÍVIDA. art. 2º, §3º DO DECRETO-LEI N. 911/69. RECURSO PROVIDO. I -
Insurgiu-se o Agravante em face de decisão singular que deixou de especificar que a purgação da mora por parte da Agravada só ocorreria
mediante o pagamento integral da dívida. II - O §3º do art. 2º do Decreto-Lei n. 911/69 determina que diante do inadimplemento do contrato
firmado entre as partes, toda a obrigação é tida por vencida. Dessa forma, a decisão agravada merece ser reformada a fim de se adequar a
normativa mencionada. III - Recurso conhecido e provido TJ-SP - Apelação APL 40020802420138260482 SP 4002080-24.2013.8.26.0482 (TJ-
SP) Data de publicação: 07/07/2016 Ementa: ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO - Purgação da
mora - Pagamento que deve contemplar a integralidade da divida pendente, considerados os valores apresentados pelo credor fiducia´rio na
petic¸a~o inicial - Impossibilidade de restituição do bem livre de ônus - Multa legal - Somente devida no caso de sentença de improcedência
- Inteligência do art. 3 , § 6º , do Decreto-lei 911 /69. ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - RESTITUIÇÃO DO VALOR INTEGRAL DO
VEÍCULO À ÉPOCA DO LEILÃO - IMPOSSIBILIDADE - No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante
alienação fiduciária, o proprietário fiduciário poderá vender a coisa a terceiros, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito
e das despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida prestação de contas. Incidência do art. 2º , do
Decreto-Lei nº 911 , de 01 de outubro de 1969 - Exceção apenas à parcela paga quando o bem já se encontrava na posse do requerido,
que deverá ser restituída. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. TJ-PR - Agravo de Instrumento AI 15503361 PR 1550336-1 (Acórdão) (TJ-
PR) Data de publicação: 20/10/2016 Ementa: DECISÃO: Acordam os Desembargadores da 7ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Estado
do Paraná por unanimidade de votos em negar provimento ao agravo de instrumento. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - BUSCA E
APREENSÃO - ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA EM GARANTIA - INADIMPLENCIA DO CONTRATO - INTIMAÇÃO PARA PURGAÇÃO DA MORA -
AUSENCIA DE NULIDADES - NECESSÁRIA A PURGAÇÃO INTEGRAL DA DIVIDA - ART. 3º DO DECRETO-LEI N. 911 /1969 COM ALTERAÇÃO
INTRODUZIDA PELA LEI N. 10.931 /2004 - PRECEDENTES - DECISÃO MANTIDA - AGRAVO DE INSTRUMENTO DESPROVIDO. (TJPR - 7ª
C.Cível - AI - 1550336-1 - Região Metropolitana de Maringá - Foro Central de Maringá - Rel.: Luiz Antônio Barry - Unânime - - J. 11.10.2016) TJ-GO
- AGRAVO DE INSTRUMENTO AI 01809658820168090000 (TJ-GO) Data de publicação: 15/09/2016 Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. PURGAÇÃO DA MORA. PAGAMENTO DA INTEGRALIDADE DA DÍVIDA. LIMINAR MANTIDA. 1. Na ação
de busca e apreensão, para elidir os efeitos da mora, o devedor tem que pagar a integralidade da dívida, que compreende as parcelas vencidas
e as vincendas. Caso contrario, restando devidamente caracterizada a mora (súmula n. 72/STJ), há respaldo para o deferimento integral da
medida liminar requestada na exordial. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. Depreende-se da análise dos documentos trazidos à colação,
notadamente, dos documentos de fls. 89/105 que a agravada efetuou o pagamento apenas das parcelas vencidas. Portanto, ao que tudo indica,
não cumpriu o disposto no § 2º do art. 3º do Decreto 911/69, bem como não observou a orientação constante no REsp Nº 1.418.593 - MS,
submetido à sistemática do art. 543 - C, do CPC/1973. Em juízo de prelibação entendo que o caso em comento se amolda ao 'leading case'
do REsp nº 1.418.593-MS. Assim, a devolução dos veículos apreendidos deve estar condicionada ao pagamento integral da dívida, a qual,
até o momento, não restou comprovada. Ante todo o exposto, nos termos do disposto no art. 1019, I c/c o art. 995, do CPC de 2015, defiro
o efeito suspensivo à decisão agravada, até o julgamento final pela Turma Julgadora. Intime-se a parte agravada, nos termos do disposto no
art. 1019 do CPC/2015, para que, responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao
julgamento do recurso. Comunique-se o juízo a quo desta decisão, consoante o disposto no art. 1019, I, do CPC. Em seguida, conclusos. Servirá
a presente decisão como mandado/ofício. Belém, 12 de julho de 2017. JOSÉ ROBERTO PINHEIRO MAIA BEZERRA JUNIOR RELATOR - JUIZ
CONVOCADO
PROCESSO: 00193139620138140301 PROCESSO ANTIGO: 201430078762 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO
OLIVEIRA DE BRITO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:SAFRA LEASING ARRENDAMENTO MERCANTIL S/A Representante(s):
CELSO MARCON (ADVOGADO) APELADO:MICHELLI APARECIDA Q. RIBEIRO. Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica
por este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao agravo regimental interposto nestes autos, no prazo
legal. Belém, 18 de Julho de 2017
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - VARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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consta qualquer negativa por parte do Magistrado de 1º grau a respeito do deferimento ou indeferimento da Justiça Gratuita, razão pela deixo de
apreciar. Em análise não exauriente dos presentes autos, prima facie, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à concessão de efeito
suspensivo pretendido, quais sejam: a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, considerando todas
as provas juntadas aos autos, inclusive em primeiro grau, em que se baseou o magistrado singular para deferir a liminar, ora recorrida. Nesse
sentido tem-se que, ab initio, com os elementos constantes dos autos, torna-se inviável, nesse momento, o deferimento da tutela pretendida pelo
recorrente, não havendo que se falar igualmente em condenação da recorrida, ora agravada, em pagamentos de alimentos em favor da menor,
ante a ausência de provas que demonstra sua capacidade financeira de arcar com os referidos alimentos.. Desta forma, entendo ausentes os
requisitos para a concessão do efeito pleiteado, razão pela qual INDEFIRO-O, nos termos do art. 1.019, I do Código de Processo Civil/2015,
ressalvando a possibilidade de revisão da decisão na ocorrência de fatos novos. Determino ainda que. 1. Deixo de comunicar o Juízo de origem
acerca da Decisão prolatada, nos termos do PA-MEM nº 2017/191172. 2. Outrossim, proceda a intimação da agravada, conforme previsto no art.
1.019, II, do CPC/15, para que, querendo, apresente contrarrazões ao Agravo de Instrumento no prazo de 15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado
juntar cópia das peças que entender necessária ao julgamento do presente recurso. 3. Após, encaminhe-se os presentes autos à Procuradoria
de justiça para análise e parecer; Após, voltem-me conclusos. Considerando que, nos termos do art. 188 e art. 277 do CPC, os atos processuais
são válidos se realizados de modo que atinjam sua finalidade essencial, sirva cópia da presente como OFICIO/MANDADO. Belém/PA, 17 de
maio de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Desembargadora - Relatora.
PROCESSO: 00075794220178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:BMW FINANCEIRA SA CREDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 247.319 - CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR (ADVOGADO) AGRAVADO:STARFLEX
COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP Representante(s): OAB 20269 - ADRIANA DANTAS NERY (ADVOGADO) INTERESSADO:RAVIERA
MOTORS COMERCIO E ADMINISTRACAO DE VEICULOS LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
GABINETE DA DESª MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº.
0007579-42.2017.814.0000 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0007579-42.2017.814.0000 AGRAVANTE: BMW FINANCEIRA S/A CRÉDITO
FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO ADVOGADO: CARLOS AUGUSTO TORTORO JUNIOR, OAB/SP Nº 247.319 AGRAVADO: STARFLEX
COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA-EPP ADVOGADO: ADRIANA DANTAS NERY, OAB/PA Nº 20.269 INTERESSADO: RAVIERA MOTORS
COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA. ADVOGADO: EVANDRO ANTUNES COSTA, OAB/PA Nº 11.138 EXPEDIENTE: 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Vistos, etc. Tratam os presentes autos de
Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo interposto por BMW FINANCEIRA S/A, CRÉDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO
inconformado com a decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Belém/PA, que, nos autos da Ação de Indenização por
Danos Morais e Materiais e Lucros Cessantes com pedido de tutela antecipada (Proc. n. 0000638-46.2017.814.0301), deferiu parcialmente o
pedido de tutela de urgência pleiteada para suspender qualquer cobrança relativamente aos contratos em discursão até decisão final do feito,
bem como o apensamento ao referido feito a Ação de Busca e Apreensão de nº 0594684-04.2016.814.0301, tendo como agravado STARFLEX
COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA - EPP e interessado RAVIEIRA MOTORS COMÉRCIO E ADMINISTRAÇÃO DE VEÍCULOS LTDA. Ab initio,
verifica-se que a agravante, ao instruir o presente recurso, deixou de juntar cópia da procuração do patrono da interessada, bem como a cópia
da Certidão de Intimação da decisão agravada, a fim de que se possa comprovar a tempestividade do Agravo. Ressalta-se a importância dos
referidos documentos serem juntados em cópias legíveis. Assim sendo, nos termos do art. 1.017, §3º c/c art. 932, parágrafo único, todos do
CPC/2015, intime-se a agravante, para, no prazo de 05 (cinco) dias, promover a complementação do Instrumento, sob pena de inadmissão.
Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação do recorrente, retornem os autos conclusos, devidamente certificado. Publique-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
PROCESSO: 00076366020178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVADO:MARIA AUGUSTA LIMA NOGUEIRA DE SA
AGRAVANTE:LILIAN DE CLAIREFONT DIAS REGIS Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 21577 - MARIA DO SOCORRO DIAS BOTELHO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:JOAO CAVALCANTE DE SA Representante(s): OAB 23219 - BIANCA PUTY PANTOJA (ADVOGADO) OAB 5441 - ANTONIO
CARLOS SILVA PANTOJA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0007636-60.2017.814.0000
AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº 0007636-60.2017.814.0000 AGRAVANTE: LILIAN DE CLAIREFONT DIAS REGIS ADVOGADOS: ALINE DE
FÁTIMA MARTINS DA COSTA, OAB/PA Nº 13.372 KARLA THAMIRIS NORONHA TOMAZ, OAB/PA Nº 18.843 MARIA DO SOCORRO DIAS
BOTELHO, OAB/PA Nº 21.577 AGRAVADA: MARIA AUGUSTA LIMA NOGUEIRA DE SÁ REPRESENTANTE: JOÃO CAVALCANTE DE SÁ
ADVOGADOS: BIANCA PUTY PANTOJA, OAB/PA Nº 23.219 ANTONIO CARLOS SILVA PANTOJA, OAB/PA Nº 5.441 EXPEDIENTE: 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Vistos, etc. Tratam os presentes autos de Agravo de
Instrumento com Pedido de Efeito Suspensivo interposto por LILIAN DE CLAIREFONT DIAS REGIS inconformado com a decisão interlocutória
proferida pelo MM. Juízo da 9ª Vara Cível e Empresarial de Belém (fls. 13-14) que, nos autos da Ação de Obrigação de Fazer cumulada com Danos
Materiais e Morais (Proc. nº. 0761703-35.2016.814.0301) que, deferiu pedido de tutela provisória, com fundamento no art. 300 do CPC, para que
a requerida efetivasse a transferência da titularidade da taxa de ocupação perante o cadastro na SPU, bem como realize a transferência para
seu nome nos cadastros do IPTU, energia elétrica (CELPA) e fornecimento de água (COSANPA), tendo como ora agravada MARIA AUGUSTA
LIMA NOGUEIRA DE SÁ. Aduz o Agravante, que adquiriu o Imóvel, situado na Rua Jeronimo Pimentel nº 55, entre a Avenida Visconde de
Souza Franco e a travessa Almirante Wandekolk, no ano de 2007, por meio do Contrato de Compra e Venda (fls. 26-27). Alega que, o agravado
promoveu Resgate de Enfiteuse, através do Processo de Resgate 000790/2008, perante a Companhia de Desenvolvimento e Administração
da Área Metropolitana de Belém (CODEM), quitando a referida obrigação e consolidando sua propriedade plena. Assegura que, ao analisar o
pedido de antecipação de tutela, o Magistrado ad quo entendeu pela existência dos requisitos que, autorizam o deferimento da medida, para que
a agravante seja obrigada a transferir a titularidade da taxa de ocupação perante a SPU, bem como IPTU, Luz e Água. Esclarece que, na Ação
Civil Pública, intentada pelo Ministério Público Federal, Processo nº 0005185-52.2004.4.01.3900 o objeto era, exatamente, o questionamento da
aplicação e cobrança da taxa de ocupação de imóveis de Belém. Ressalta que a agravada deveria ter cumprindo com o requisito de recolhimento
do Laudêmio, nos moldes dos dispositivos da Lei nº 9.636/1998 combinado com o art. 33, do Decreto Lei nº 2.398/1897. Requer seja concedido o
efeito suspensivo, nos termos dos arts. 1.019, I, do CPC para suspender decisão proferida pelo Juízo ad quo, e, no mérito, seja dado provimento ao
presente recurso, para reformar a decisão recorrida, afim de afastar a obrigatoriedade da transferência para o nome da agravante da titularidade
da Taxa de Ocupação do Imóvel. Coube-me, por distribuição a relatoria do feito, conforme (fls. 101). É o relatório. DECIDO. Analisando os autos,
verifico que o pedido de efeito suspensivo se coaduna na suspensão da tutela de urgência deferida pelo Magistrado de 1º grau. Assim, em
cognição sumária, não verifico a presença do fumus boni iuris, entendido como a prova inequívoca que traduza a verossimilhança da alegação,
à vista do Registro de Imóveis - 2º Ofício (fls. 24) em que consta efetivação da venda do imóvel em questão, razão pela qual, teria o Magistrado
singular, determinado que a requerente, efetivasse a transferência da titularidade da taxa de ocupação perante o cadastro na SPU, bem como
realize a transferência para seu nome nos cadastros do IPTU, energia elétrica (CELPA) e fornecimento de água (COSANPA). O periculum in
mora, por sua vez, também nesta fase não estriba a concessão do efeito, uma vez que estar diante de modalidade inversa, porque a sustação
da Decisão recorrida levaria a mantença do nome do agravado, no cadastro de Dívida Ativa da União (fls. 48). Desta forma, entendo ausentes
os requisitos para a concessão do efeito pleiteado, razão pela qual INDEFIRO-O, nos termos do art. 1.019, I do Código de Processo Civil/2015,
ressalvando a possibilidade de revisão da decisão na ocorrência de fatos novos. Determino ainda que. 1. Deixo de comunicar, acerca desta
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decisão, ao Juízo de origem, nos termos do PA-MEN Nº 2017/19117.art. 1.019, I, do CPC/15. 2. Intime-se o Agravado, na forma prescrita pelo
inciso II do art. 1.019 Após, voltem-me conclusos. Considerando que, nos termos do art. 188 e art. 277 do CPC, os atos processuais são válidos
se realizados de modo que atinjam sua finalidade essencial, sirva cópia da presente como OFICIO/MANDADO. Belém/PA, 17 de julho de 2017.
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Desembargadora - Relatora.
PROCESSO: 00082930220178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:T. L. H. Representante(s): OAB 17440 - VIVIANNE
SARAIVA SANTOS RAPOSO (ADVOGADO) AGRAVADO:J. R. C. Representante(s): OAB 5916 - JOAO JORGE HAGE NETO (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0008293-02.2017.814.0000 AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº
0008293-02.2017.814.0000 AGRAVANTE: T. L. H. ADVOGADO: VIVIANE SARAIVA SANTOS RAPOSO, OAB/PA Nº 17.440 AGRAVADOS: J. R.
C. ADVOGADO: JOÃO JORGE HAGE NETO, OAB/PA Nº 5.916 EXPEDIENTE: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO RELATORA: Desª. MARIA DE
NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Vistos, etc. Tratam os presentes autos de Agravo de Instrumento com Pedido de efeito suspensivo interposto
por T. L. H., inconformado com a decisão proferida pelo Juízo da Vara de Plantão Cível de Belém/PA (fls. 50) que, nos autos da Ação Cautelar
Satisfativa de Busca e Apreensão de Criança (Proc. nº. 0037695-98.2017.814.0301), revogou a liminar de Busca e Apreensão que havia sido
concedida em favor do genitor, entendendo que o exercício do direito de busca não poderia ser analisado em sede de Plantão Judicial, tendo
com ora agravada J. R. C. Aduz o agravante que, após o deferimento da Busca e Apreensão da criança, Oficial de Justiça teria tentado efetivar
a citação da requerida, no dia 23.06.2017, a qual, estando em sua residência e ciente dos termos da decisão, havia se negado em receber o
mandado, restando ao Oficial dar por citada a agravada. Esclarece que a requerida, ora agravada, enquanto escondia a criança, entrou cm pedido
de reconsideração da Busca e Apreensão em Plantão Judicial, que fora aceito e revogado a concessão da medida. Assevera que, o Juízo ad quo
incorreu em erro ao revogar a medida, uma vez que, a sentença está absolutamente válida e exequível, haja vista que o pai tem incontestável
direito de exercer sua visitação para com a filha. Requer seja deferido o efeito suspensivo, para modificar a decisão recorrida e, no mérito, seja
dado provimento ao recurso de Agravo de Instrumento para tornar, para a alteração do regime de visitação concedendo o pernoite da criança com
o pai, no período de 05 (cinco) dias corridos de visitação, bem como a majoração da multa de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para R$ 5.000,00 (cinco
mil reais) em caso de descumprimento. Coube-me, por Distribuição, a relatoria do feito (fls. 87) É o relatório. DECIDO. Em análise não exauriente
dos presentes autos, prima facie, não vislumbro a presença dos requisitos ensejadores à concessão de efeito suspensivo pretendido, quais sejam:
a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, considerando todas as provas juntadas aos autos, inclusive
em primeiro grau, em que se baseou o magistrado singular para revogar a liminar deferida em favor do genitor, tendo, inclusive, ressaltado a
necessidade da demanda ser apreciada pelo Juízo da causa, tendo em vista a gravidade dos fatos que ensejaram a demanda. Nesse sentido tem-
se que, ab initio, com os elementos constantes dos autos, torna-se inviável, nesse momento, o deferimento do efeito pretendido pelo recorrente.
Desta forma, entendo ausentes os requisitos para a concessão do efeito pleiteado, razão pela qual INDEFIRO-O, nos termos do art. 1.019, I do
Código de Processo Civil/2015, ressalvando a possibilidade de revisão da decisão na ocorrência de fatos novos. Determino ainda que. 1. Deixo
de comunicar o Juízo de origem acerca da Decisão prolatada, nos termos do PA-MEM nº 2017/191172. 2. Outrossim, proceda a intimação dos
agravados, conforme previsto no art. 1.019, II, do CPC/15, para que, querendo, apresentem contrarrazões ao Agravo de Instrumento no prazo de
15 (quinze) dias, sendo-lhe facultado juntar cópia das peças que entender necessária ao julgamento do presente recurso. 3. Após, encaminhe-
se os presentes autos à Procuradoria de justiça para análise e parecer; Após, voltem-me conclusos. Considerando que, nos termos do art. 188
e art. 277 do CPC, os atos processuais são válidos se realizados de modo que atinjam sua finalidade essencial, sirva cópia da presente como
OFICIO/MANDADO. Belém/PA, 17 de maio de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Desembargadora - Relatora.
PROCESSO: 00085450520178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:CARLEANE DE ARAUJO FRANCA DAS MERCES
Representante(s): OAB 17858 - DANIELLA MARTINS DE SOUZA (ADVOGADO) AGRAVADO:UNIVERSIDADE DA AMAZONIA - UNAMA
AGRAVADO:UNESPA- UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA Representante(s): OAB 8975 - CLAUDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO AGRAVO DE INSTRUMENTO Nº. 0008545-05.2017.814.0000 AGRAVO DE INSTRUMENTO
Nº 0008545.05.2017.814.0000 AGRAVANTE: CARLENE DE ARAÚJO FRANÇA DAS MERCES ADVOGADO: DANIELLA MARTINS DE SOUZA,
OAB/PA Nº 17.858 AGRAVADAS: UNIVERSIDADE DA AMAZÔNIA - UNAMA UNESPA - UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO PARÁ ADVOGADA:
CLAÚDIA DOCE SILVA COELHO DE SOUZA, OAB/PA Nº 8.975 EXPEDIENTE: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO RELATORA: Desª. MARIA
DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES MONOCRÁTICA Tratam os presentes autos de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo
interposto por CARLENE DE ARAÚJO FRANÇA DAS MERCÊS inconformado com a decisão proferida em audiência pelo Juízo da 11ª Vara Cível
e Empresarial de Belém/PA, nos autos da Ação de Indenização por Danos Morais e Materiais (Proc. n. 0372302-98.2016.814.0301), condenou a
autora ao pagamento de multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da causa, nos termos do art. 334, §8º, do NCPC, nos seguintes termos: (...)
Considerando a ausência injustiçada da parte autora, apesar de devidamente intimada, através de seu advogado, conforme Certidão de fls. 73,
motivo pelo qual, com fulcro no art. 334, §8º, aplico multa de 2% (dois por cento) sobre o valor da causa a parte autora, que deverá ser revertida em
favor do Estado. Concedo o prazo de 15 (quinze) dias para que o advogado da parte apresente contestação e junte poderes. (...). Inconformado o
autor, ora agravante, interpôs o presente recurso, pugnando pela reforma do decisum, oportunidade em que requer, em síntese, que seja afastada
a multa aplicada, em atenção ao deferimento do benefício da gratuidade já garantido a requerente. Em análise preliminar aos pressupostos de
cabimento recursal, verifico que, no caso em apreço, a decisão impugnada foi prolatada em audiência realizada na data de 23.05.2017. Induvidoso,
portanto, que o presente recurso deve ser analisado à luz do novo CPC, inclusive, como orientou o E. STJ ao expedir o enunciado administrativo nº
3, in verbis: "Enunciado administrativo número 3: Aos recursos interpostos com fundamento no CPC/2015 (relativos a decisões publicadas a partir
de 18 de março de 2016) serão exigidos os requisitos de admissibilidade recursal na forma do novo CPC.". O novo ordenamento legal processual
determinou quais são as decisões interlocutórias suscetíveis de impugnação através de agravo de instrumento, em rol taxativo estabelecido em
seu art. 1015, in verbis: "Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias;
II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem; IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V
- rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua revogação; VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII
- exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX - admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X
- concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo os embargos à execução; XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art.
373, § 1o; XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Parágrafo único. Também caberá agravo de instrumento contra
decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de sentença, no processo de execução e no processo
de inventário." Nesta esteira, insta esclarecer que a decisão aplicou a multa prevista no Art. 334 § 8º do CPC/2015 e, assim, não se enquadra
nas hipóteses recorríveis por Agravo de Instrumento. Nesse sentido, esclarecem Teresa Arruda Alvim Wambier e outros (Breves Comentários
ao Novo Código de Processo Civil, Revista dos Tribunais, 2ª Tiragem, São Paulo, 2015, p. 2.250/2.251) que: "(...) O CPC/2015, não só altera as
hipóteses de cabimento para o Agravo de Instrumento, como também extingue a figura do agravo retido. Releva apenas ressaltar que, contra as
decisões que não ensejam o agravo na forma instrumentada, não ocorrerá a preclusão, podendo a parte, sem qualquer outro ato anterior, atacá-
las na apelação ou em contrarrazões. (...) O rol previsto nos incisos e parágrafo único do art. 1.015 do CPC/2015 aparentemente é taxativo. Se
assim for, não poderá ser utilizado tal recurso em uma hipótese não prevista em lei. (...) Eventual extensão do rol para outras hipóteses talvez
venha com o tempo. Tal análise caberá a doutrina e a jurisprudência, apesar de parecer que a intenção do legislador foi a de realmente elaborar
um rol taxativo para o cabimento do recurso de Agravo de Instrumento." Sobre o tema: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. RELAÇÃO DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CONSUMO. DECISÃO VERGASTADA SOB A EXEGESE DO NOVO CPC. DECISUM QUE APLICOU A MULTA PREVISTA NO ART. 334 § 8º
DO CPC/2015. AGRAVO DE INSTRUMENTO QUE NÃO MERECE SER CONHECIDO. DECISÃO QUE NÃO É PASSÍVEL DE RECURSO POR
SE ENCONTRAR FORA DO ROL TAXATIVO DO ART. 1015 DO CPC/2015. AGRAVO QUE SE MOSTRA MANIFESTAMENTE INADMISSÍVEL.
NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO. (TJRJ - Agravo de Instrumento nº 00363217320168190000, Relator(a): Des.(a) Fábio Uchoa Pinto de
Miranda Montenegro, 20ª CÂMARA CÍVEL, julgamento em 31/08/2016, publicação em 02/09/2016). (Negritou-se). Com efeito, a decisão não é
passível de reforma por Agravo de Instrumento, uma vez que não está inserida expressamente no rol do Art. 1015 do novo CPC, nem é caso de
autorização por lei própria (inc. XIII do referido artigo). DISPOSITIVO Ante o exposto, NÃO CONHEÇO do Agravo de Instrumento, na forma do
art. 932, III do NCPC, por ser manifestamente inadmissível. Oficie-se ao MM. Juízo de Origem, dando-lhe conhecimento da presente decisão.
Belém/PA, 17 de julho de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Desembargadora-Relatora.
PROCESSO: 00090656220178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 ENCARREGADO:MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 17055 - BRUNA CRISTINA SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SA
Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) INTERESSADO:IDIOS CONFECCOES LTDA
Representante(s): OAB 9162 - JACKSON ANDRE DE SA (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
21483 - CLAYTON MOLLER (ADVOGADO) OAB 22189 - OSIRIS ANTINOLFI FILHO (ADVOGADO) OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA
BARBOSA (ADVOGADO) INTERESSADO:ESPLANADA INDUSTRIA E COMERCIO DE COLCHOES LTDA Representante(s): OAB 15201-
A - NELSON WILIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) INTERESSADO:KOMLOG IMPORTACAO LTDA Representante(s): OAB
29415-A - MELISE CEZIMBRA MELLO (ADVOGADO) INTERESSADO:ASICS BRASIL , DISTRIBUICAO E COMERCIO DE ARTIGOS
ESPORTIVOS LTDA Representante(s): OAB 138436 - CELSO DE FARIA MONTEIRO (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO AMAZONIA SA
Representante(s): OAB 7535 - SAMUEL NYSTRON DE ALMEIDA BRITO (ADVOGADO) INTERESSADO:COOPERSHOES COOPERATIVA
DE CALÇADOS E COMPONENTES JOANETENSE LTDA Representante(s): OAB 66000 - MORGANA CRISTINA TONDIN VIEIRA
(ADVOGADO) AGRAVANTE:MATISSE PARTICIPACOES S/A Representante(s): OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO)
INTERESSADO:M C DE L MACHADO - ME Representante(s): OAB 18529 - VITOR DE ALENCAR LIMA MESQUITA (ADVOGADO)
INTERESSADO:NORTE REFRIGERACAO LTDA Representante(s): OAB 5596 - TITO EDUARDO VALENTE DO COUTO (ADVOGADO)
INTERESSADO:BANCO SANTANDER BRASIL S.A. Representante(s): OAB 234123 - MARCELO GODOY MAGALHAES (ADVOGADO) OAB
324000 - LUIS MARCELO BARTOLETTI (ADVOGADO) OAB 324700 - BRUNO PEREZ SANDOVAL (ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO
DO BRASIL S.A Representante(s): OAB 14194 - CELIO ROBERTO DA SILVA LEAO (ADVOGADO) OAB 24494-B - SAYMON FRANKLLIN
MAZZARO (ADVOGADO) INTERESSADO:CAMBUCI S/A Representante(s): OAB 97954 - ALEXSSANDRA MARIA MARGARITA LA REGINA
(ADVOGADO) AGRAVADO:F PIO CIA LTDA INTERESSADO:DERMIWIL INDUSTRIA PLASTICA LTDA Representante(s): OAB 214198 -
ELAINE SERGENT ZACCARELLA (ADVOGADO) INTERESSADO:NORTE SHOPPING BELEM S/A Representante(s): OAB 15188-A - TADEU
ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) INTERESSADO:SILVIO DA SILVA MARTIRES INTERESSADO:DASS NORDESTE CALCADOS E
ARTIGOS ESPORTIVOS LTDA Representante(s): OAB 13801 - RICARDO HOPPE (ADVOGADO) INTERESSADO:CALESITA INDUSTRIA
DE BRINQUEDOS LTDA Representante(s): OAB 6.519 - JOSE ELVES MORASTONI (ADVOGADO) INTERESSADO:ITABUNA TEXTIL S/A
Representante(s): OAB 180.586 - LEANDRO MARCANTONIO (ADVOGADO) INTERESSADO:ELIANE FERREIRA DIAS AGRAVADO:LOJAS
VISAO COMERCIO DE ARTIGOS DE VESTUARIO E MAGAZINE LTDA INTERESSADO:M K ELETRODOMESTICOS LTDA MONDIAL
Representante(s): OAB 18693-A - TAYLISE CATARINA ROGERIO SEIXAS (ADVOGADO) INTERESSADO:TECHNOS DA AMAZONIA
INDUSTRIA E COMERCIO SA Representante(s): OAB 100377 - ROBSON DA SILVA NEVES (ADVOGADO) OAB 162.797 - ISABELA
MOREIRA DERZI (ADVOGADO) INTERESSADO:MÓVEIS RUDNICK S.A Representante(s): OAB 5.891 - ARLETE KIRSTEN (ADVOGADO)
OAB 1752 - ALDINO KIRSTEN (ADVOGADO) AGRAVADO:WWRA ADMINISTRADORA DE NEGOCIOS E CARTEIRA DE COBRANCA LTD
Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO) OAB 18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA
MALCHER (ADVOGADO) INTERESSADO:SUGAR SHOES LTDA Representante(s): OAB 20329 - DRIELE BASTOS MENDES (ADVOGADO)
OAB 19520 - CESAR ROBERTO ENDRES (ADVOGADO) INTERESSADO:CALCADOS PEGADA NORDESTE Representante(s): OAB 40.212
- HERIVELTO PAIVA (ADVOGADO) INTERESSADO:CALCADOS PEGADA NORDESTE LTDA Representante(s): OAB 40.212 - HERIVELTO
PAIVA (ADVOGADO) INTERESSADO:REEBOK PRODUTOS ESPORTIVOS BRASIL LTDA Representante(s): OAB 222988 - RICARDO
MARFORI SAMPAIO (ADVOGADO) INTERESSADO:TELEFONICA BRASIL S/A Representante(s): OAB 266486 - OMAR MOHAMAD SALEH
(ADVOGADO) OAB 313.863 - DIOGO SAIA TAPIAS (ADVOGADO) INTERESSADO:UBIRATAN INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES
LTDA Representante(s): OAB 5496 - CARLOS HENRIQUE DA ROCHA CRUZ (ADVOGADO) INTERESSADO:FABIO NAZARENO DA SILVA
QUEIROZ Representante(s): OAB 17836 - ALEXANDRA BERNARDES GALDEZ DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 21487 - ARETUSA
BERNARDES GAMA NUNES (ADVOGADO) INTERESSADO:ITATIAIA MOVEIS SA Representante(s): OAB 16844-A - IVAN MERCEDO DE
ANDRADE MOREIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:CIA HERING Representante(s): OAB 143.56B - ANDRE PERUZZOLO (ADVOGADO)
OAB 16235 - RICARDO PEREIRA PORTUGAL GOUVEA (ADVOGADO) INTERESSADO:PLUMATEX COLCHOES INDUSTRIAL LTDA
Representante(s): OAB 14943 - ANDRE LUIZ IGNACIO DE ALMEIDA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:ASSOCIACAO PARTAGE SHOPPING
PARAUAPEBAS INTERESSADO:MUNDIAL DISTRIBUIDORA DE PRODUTOS E CONSUMO LTDA Representante(s): OAB 266.934 -
FERNANDA BOLDARINI SPOLADOR (ADVOGADO) INTERESSADO:ATLAS INDUSTRIA DE ELETRODOMESTICOS LTDA Representante(s):
OAB 60.072 - VANESSA PIACENTINI (ADVOGADO) INTERESSADO:NEORUBBER INDUSTRIA DE SANDALIAS LTDA Representante(s):
OAB 9162 - JACKSON ANDRE DE SA (ADVOGADO) INTERESSADO:COTEMINAS SA Representante(s): OAB 228269 - ALVARO SILVA
BOMFIM (ADVOGADO) OAB 202.349 - KELLY CRISTINA PEREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 113.031 - CARLOS ALBERTO
ARIKAWA (ADVOGADO) INTERESSADO:FREE ACTION MONTADORA DE BICICLETAS LTDA Representante(s): OAB 14826 - DANTE
AGUIAR AREND (ADVOGADO) INTERESSADO:LUNELLI COMERCIO DE VESTUARIO LTDA Representante(s): OAB 15271 - CRISTIAN
RODOLFO WACKERHAGEN (ADVOGADO) INTERESSADO:BRANDILI TEXTIL LTDA Representante(s): OAB 9596 - MARCELO MURITIBA
DIAS RUAS (ADVOGADO) INTERESSADO:MASH INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 274.307 - FERNANDO KOIN
KROUNSE DENTES (ADVOGADO) OAB 23.254 - ABRAO LOWENTHAL (ADVOGADO) INTERESSADO:ORACON COMERCIO E IND DE
CONFECCOES EIRELI Representante(s): OAB 22725 - ERIKA RAFAELLY DOS SANTOS VILAÇA (ADVOGADO) OAB 143.711 - MARCELLO
BENEVIDES PEIXOTO (ADVOGADO) INTERESSADO:ANDRIELLO SA INDUSTRIA E COMERCIO Representante(s): OAB 76.944 - RONALDO
CORREA MARTINS (ADVOGADO) OAB 215.737 - EDNEI ALVES MANZANO FERRARI (ADVOGADO) TERCEIRO:CONFECCOES VEGGI
LTDA INTERESSADO:AFINCO COMÉRCIO DO VESTUÁRIO LTDA Representante(s): OAB 164998 - FABIO ALEXANDRE S DE ARAUJO
(ADVOGADO) INTERESSADO:SCW COMERCIO VAREJISTA E SERVICOS DE INFORMATICA Representante(s): OAB 8097 - ELMANO
MARTINS FERREIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:TUCURUI EMPR PARTIC NEG IMOBILIARIOS E CONST LTDA Representante(s):
OAB 2965 - JOSE LOBATO MAIA (ADVOGADO) INTERESSADO:VALBERTO CASTRO ARAUJO Representante(s): OAB 9109 - JOSE
OSVALDO RUFINO PEREIRA (ADVOGADO) INTERESSADO:VANESSA SUELLEN FERREIRA MARQUES INTERESSADO:A A INDUSTRIA E
COMERCIO DE CALCADOS EIRELI ME Representante(s): OAB 42.511 - GREGORI LUIZ DALBOSCO (ADVOGADO) INTERESSADO:CROMUS
EMBALAGENS INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 100.306 - ELIANA MARTINEZ (ADVOGADO) OAB 209.510 - JOAO
VIEIRA RODRIGUES (ADVOGADO) INTERESSADO:GALZERANO INDUSTRIA DE CARRINHOS E DE BERCOS LTDA Representante(s): OAB
6788 - MARCIA ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:MOVEIS B P
LTDA Representante(s): OAB 6788 - MARCIA ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3177 - MAURO MENDES DA SILVA (ADVOGADO)
TERCEIRO:BANCO DAYCOVAL SA Representante(s): OAB 131646 - SANDRA KHAFIF DAYAN (ADVOGADO) INTERESSADO:MATREZAN
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
INDUSTRIA DE MOVEIS LTDA Representante(s): OAB 6788 - MARCIA ANDREA CELSO DA SILVA (ADVOGADO) OAB 3177 - MAURO
MENDES DA SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:INDUSTRIA DE CALCADOS DIAN PATRIS LTDA ME Representante(s): OAB 16392 -
ALFREDO DA SILVA LISBOA NETO (ADVOGADO) INTERESSADO:BRASFORMA INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB
128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) INTERESSADO:J M AZEVEDO SANTOS Representante(s): OAB 13273 -
FABIO AUGUSTO HAGE SOARES (ADVOGADO) INTERESSADO:JOAO BATISTA GOMES DE OLIVEIRA INTERESSADO:MARCOS OTAVIO
ALCANTARINO NUNES INTERESSADO:CRISTIANE DINIZ PORFIRIO INTERESSADO:NATALIA DA LUZ CARDOSO TERCEIRO:INDUSTRIA
E COMERCIO DE CALADOS S SANTOS LTDA TERCEIRO:IND E COM DE CALCADOS S SANTOS LTDA INTERESSADO:REALLY
INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES EIRELI EPP Representante(s): OAB 32.985 - FRANCISCO FERNANDES DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 31.576 - JORDANA DE FARIA PENA (ADVOGADO) OAB 47.985 - PAULA MATOS PRAXEDES (ADVOGADO)
INTERESSADO:LUNELLI TEXTIL NORDESTE LTDA Representante(s): OAB 15271 - CRISTIAN RODOLFO WACKERHAGEN (ADVOGADO)
INTERESSADO:GET ONE IMPORTACAO E EXPORTACAO DE CONFECCOES LTDA Representante(s): OAB 219267 - DANIEL DIRANI
(ADVOGADO) INTERESSADO:GS COMERCIO INTERNACIONAL LTDA Representante(s): OAB 11.817 - VINICIUS BROCCO SARCINELLI
(ADVOGADO) OAB 9.995 - ANA PAULA WOLKERS MEINICKE (ADVOGADO) OAB 15.732 - LAURA MARIA DE SOUZA PESSOA (ADVOGADO)
INTERESSADO:YINS BRASIL COMERCIO INTERNACIONAL LTDA Representante(s): OAB 2.472 - VANUZA VIDAL SAMPAIO (ADVOGADO)
INTERESSADO:CAUDURO INDUSTRIA E COMERCIO DE VESTUARIO LTDA Representante(s): OAB 61.941 - OTTONI RODRIGUES BRAGA
(ADVOGADO) INTERESSADO:GAJANG CONFECCOES LTDA Representante(s): OAB 113.975 - CIRO AUGUSTO DE GENOVA (ADVOGADO)
INTERESSADO:MK ELETRODOMESTICOS MONDIAL SA Representante(s): OAB 18693-A - TAYLISE CATARINA ROGERIO SEIXAS
(ADVOGADO) INTERESSADO:MIRAFLORES COMERCIO DE ARTIGOS PARA PRESENTES LTDA Representante(s): OAB 208.840 - HELDER
CURY RICCIARDI (ADVOGADO) INTERESSADO:LEVI STRAUSS DO BRASIL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB
139854 - JOAO GUILHERME MONTEIRO PETRONI (ADVOGADO) INTERESSADO:MENTSH CONFECCOES LTDA Representante(s): OAB
157.136 - MARIA ROSARIO GOMES DA ROCHA (ADVOGADO) OAB 153.342 - MARCELO MENIN (ADVOGADO) OAB 235.177 - RODRIGO
ALEXANDRE LAZARO PINTO (ADVOGADO) OAB 338.970 - WILLIAN LOPES DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) INTERESSADO:MCJU
INDUSTRIA E COMERCIO DE CONFECCOES LTDA Representante(s): OAB 17421 - SAMUEL GAERTNER EBERHARDT (ADVOGADO)
INTERESSADO:DANDARA INDUSTRIA DE CALCADOS LTDA Representante(s): OAB 215.015 - ROGERIO MARTINS ALCALAY (ADVOGADO)
OAB 383.967 - LARISSA R BESSELER (ADVOGADO) INTERESSADO:RCF MACHADO ME Representante(s): OAB 18529 - VITOR DE
ALENCAR LIMA MESQUITA (ADVOGADO) INTERESSADO:TUCURUI EMPREENDIMENTOS PARTICIPACOES NEGOCIOS Representante(s):
OAB 2965 - JOSE LOBATO MAIA (ADVOGADO) INTERESSADO:JOSE DOMINGOS COSTA Representante(s): OAB 11540 - THIAGO
COSTA LOPES (ADVOGADO) INTERESSADO:IMB TEXTIL SA Representante(s): OAB 220485 - ANDRE MENDES ESPIRITO SANTO
(ADVOGADO) INTERESSADO:PUMA SPORTS LTDA Representante(s): OAB 236.205 - SANDRO DANTAS CHIARADIA JACOB (ADVOGADO)
INTERESSADO:MARCELA TATHIANE SIQUEIRA DE SOUZA Representante(s): OAB 1648 - MARIA ROSANGELA DA SILVA COELHO
DE SOUZA (ADVOGADO) INTERESSADO:COLIBRI INDUSTRIA E COMERCIO DE MOVEIS LTDA Representante(s): OAB 12.855 - JOSE
MANOEL GARCIA FERNANDES (ADVOGADO) INTERESSADO:ST MODAS INDUSTRIA E COMERCIO DE MODAS SA Representante(s):
OAB 115.892 - CARLOS EDUARDO CAMPOS ELIA (ADVOGADO) INTERESSADO:ALINE FELIX CAVALCANTE Representante(s): OAB
14043 - SILVIA CRISTINA LOBATO REGO (ADVOGADO) OAB 21884 - LUIZE ALESSANDRA SILVA VALENTE (ADVOGADO) OAB 22887
- MANOEL BARBOSA SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:LINA NAVARRO DE CASTROME Representante(s): OAB 89501 - CANDIDO
JOSE MONTEIRO DE CASTRO NETO (ADVOGADO) INTERESSADO:CIANI DE SOUSA FERNANDES INTERESSADO:JOSIRENE CASTRO
DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 8967-B - ALESSANDRO REIS E SILVA (ADVOGADO) INTERESSADO:LUFTOV PRODUTOS
OTICOS LTDA Representante(s): OAB 7413 - JOSE ALIPIO SILVA DE LIMA (ADVOGADO) INTERESSADO:LIAN GEORGE MELLO DE
JESUS INTERESSADO:RAWLLISON ALESSANDRO CARDOSO MACHADO INTERESSADO:SERATTO INDUSTRIA E COMERCIO DE
CALCADOS LTDA Representante(s): OAB 270347 - REGINA MACIEL RAUCCI UBIALI (ADVOGADO) OAB 181614 - ANA CRISTINA GHEDINI
CARVALHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES AGRAVO DE INSTRUMENTO: Proc. n°. 0009065-62.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: MATISSE PARTICIPAÇÕES S/
A ADVOGADOS: TADEU ALVES SENA GOMES, OAB/PA 15.188-A; RENATA ÍSIS DE AZEVEDO REIS, OAB/PA 17.278; CAMILLA SOUSA
CORRÊA, OAB/PA 25.274 AGRAVADOS: F. PIO E CIA LTDA; WWRA ADMINISTRADORA DE NEGÓCIOS E CARTEIRA DE COBRANÇAS
LTDA (GRUPO VISÃO) ADVOGADOS: CLÓVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO, OAB/PA 3.312; RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER,
OAB/PA 18.941 RELATORA: DESA. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Tratam os
presentes autos de Agravo de Instrumento com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal, interposto por MATISSE PARTICIPAÇÕES S/
A, contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 13ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital/Pa que, nos autos da RECUPERAÇÃO
JUDICIAL (Proc. nº. 0721626-81.2016.8.14.0301), deferiu a alienação de bens imóveis pertencentes à recuperanda, no total de R$ 22.763.980,00
(vinte e dois milhões, setecentos e sessenta e três mil e novecentos e oitenta reais), tendo como ora agravados F. PIO E CIA LTDA; WWRA
ADMINISTRADORA DE NEGÓCIOS E CARTEIRA DE COBRANÇAS LTDA (GRUPO VISÃO). Ab initio, verifica-se que a agravante, ao instruir
o presente recurso, deixou de juntar cópia da procuração outorgada aos advogados da empresa agravante, documento obrigatório, nos termos
do art. 1.017, inciso I do CPC/2015. Assim sendo, nos termos do art. 1.017, §3º c/c art. 932, parágrafo único, todos do CPC/2015, intime-se a
agravante, para, no prazo de 05 (cinco) dias, promover a complementação do Instrumento. Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação da
recorrente, retornem os autos conclusos, devidamente certificado. Publique-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. Desa. MARIA DE NAZARÉ
SAAVEDRA GUIMARÃES Relatora
PROCESSO: 00092007420178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:IRAN DE SOUZA SALIBA AGRAVANTE:ROSANA
CRISTINA SILVA SALIBA Representante(s): OAB 19735 - BRUNO ALEX SILVA DE AQUINO (ADVOGADO) AGRAVADO:ARIMAR MENEZES
DA SILVA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA
GUIMARÃES AGRAVO DE INSTRUMENTO PROC. Nº. 0009200-74.2017.8.14.0000 AGRAVANTES: IRAN DE SOUZA SALIBA e ROSANA
CRISTINA SILVA SALIBA ADVOGADOS: BRUNO ALEX SILVA DE AQUINO, OAB/PA 19735 AGRAVADO: ARIMAR MENEZES DA SILVA
RELATORA: DESA. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Tratam os presentes
autos de Agravo de Instrumento com pedido de antecipação de tutela, interposto por IRAN DE SOUZA SALIBA e ROSANA CRISTINA SILVA
SALIBA, contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca da Capital/Pa que, nos autos de AÇÃO
REINVINDICATÓRIA (Proc. nº. 0023503-63.2017.8.14.0301), indeferiu o pedido de justiça gratuita, tendo como ora agravado ARIMAR MENEZES
DA SILVA. Ab initio, verifica-se que o agravante, ao instruir o presente recurso, deixou de juntar cópia da decisão agravada, bem como cópia
da certidão de intimação da decisão agravada, documentos obrigatórios e necessários para que se possa conhecer dos fundamentos expostos
no decisum vergastado e ainda aferir a tempestividade recursal. Ressalta-se a importância dos referidos documentos serem juntados em cópias
legíveis. Assim sendo, nos termos do art. 1.017, §3º c/c art. 932, parágrafo único, todos do CPC/2015, intime-se o agravante, para, no prazo de
05 (cinco) dias, promover a complementação do Instrumento. Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação do recorrente, retornem os autos
conclusos, devidamente certificado. Publique-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. Desa. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES
Relatora
PROCESSO: 00092847520178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:EDMILSON MOREIRA VERAS JUNIOR
Representante(s): OAB 1795-A - SIDNEI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 6459 - ALEX ANDREY LOURENCO SOARES (ADVOGADO)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AGRAVADO:REQUERIDOS DESCONHECIDOS. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESª
MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES AGRAVO DE INSTRUMENTO PROC. Nº. 0009284-75.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: EDMILSON
MOREIRA VERAS JUNIOR ADVOGADO: ALEX ANDREY LOURENÇO SOARES, OAB/PA 6.459; SIDNEI RODRIGUES, OAB/PA 1795-A
AGRAVADOS: REQUERIDOS DESCONHECIDOS RELATORA: Desª. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES EXPEDIENTE: 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO Vistos, etc. Tratam os presentes autos de Agravo de Instrumento com pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal,
interposto por EDMILSON MOREIRA VERAS JUNIOR, contra decisão interlocutória proferida pelo Juízo da 10ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca da Capital/Pa que, nos autos de AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE (Proc. nº. 0021360-04.20178.14.0301), indeferiu a liminar
possessória requerida pelo autor, por não ter restado demonstrado o exercício efetivo da posse anterior e a prática do esbulho possessório dos
réus, tendo como ora agravados REQUERIDOS DESCONHECIDOS. Alega a agravante que é legítimo proprietário e possuidor do apartamento
localizado no Edifício "Santa Lúcia", situado na Avenida Nazaré, nº. 982, imóvel no qual fora adquirido do antigo proprietário, Senhor Murilo José
Maués Lira, pela importância de R$ 320.000,00 (trezentos e vinte mil reais). Aduz que no Contrato de Compra e Venda, declarou a concessão
de posse completa do imóvel pelo período de 02 (dois) anos ao vendedor acima citado, ressaltando que o direito de posse era exclusivo ao
Senhor Murilo, com cláusula de exclusão, em caso de morte do beneficiário. Esclarece que após o falecimento do Senhor Murilo, ocorrido em
19/12/2016, recebeu as chaves do seu apartamento da Senhora Vera Lúcia Koury Maués, tomando posse do mesmo, iniciando de imediato
os reparos estruturais no apartamento. Entretanto, alega que no dia 10/04/2017, ao chegar no local, percebeu que a fechadura da porta da
cozinha estava danificada e acabou por descobrir que haviam duas pessoas no local, que por sua vez se identificaram como seguranças e que
estavam no imóvel para guardá-lo, uma vez que o mesmo pertencia aos herdeiros do Senhor Murilo Lira. Afirma que devido a posse ilegítima
dos ocupantes do imóvel, não restou alternativa senão ingressar com uma ação reintegratória, ressaltando que se encontram presentes todos
os requisitos previstos no art. 561 do CPC, inexistindo motivos para que a liminar de reintegração fosse indeferida. Requer, liminarmente, a
reintegração de posse, para que o recorrente seja devidamente reintegrado na posse do imóvel em litígio e, ao final, a ratificação da liminar
possessória concedida. Regularmente distribuído, coube-me a relatoria do feito (fls. 82). Em análise preliminar, observa-se que o ora agravante
não trouxe nada de novo a fim de fragilizar a decisão agravada, considerando não ter restado demonstrado, a priori, a configuração de todos os
requisitos estabelecidos no art. 561 do CPC. Numa análise não exauriente, comungo do entendimento do Juízo de 1º grau, de que o recorrente
não se desincumbiu de delimitar a sua posse e o esbulho possessório dos réus. Desta feita, restando ausentes os requisitos ensejadores para
concessão da tutela de urgência, indefiro o pedido de antecipação dos efeitos da tutela recursal pleiteado, até o pronunciamento definitivo da 2ª
Turma de Direito Privado. Intimem-se os agravados, nos termos do art. 1019, inciso II do CPC/2015, para que, querendo, respondam no prazo
de 15 (quinze) dias, sendo-lhes facultado juntarem cópias das peças que entenderem conveniente. Transcorrido o prazo legal, com ou sem
manifestação dos agravados, devidamente certificado, remetam-se os autos à Procuradoria de Justiça, para emissão de Parecer. Após, retornem-
se os autos conclusos. Publique-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017 Desa. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Relatora
PROCESSO: 00093038120178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESPOLIO DE MANOEL CAVALCANTE DA SILVA
AGRAVADO:MANOEL PINTO FEITOSA Representante(s): HELIO ANTONIO MACHADO (ADVOGADO) BEATRIZ APARECIDA MACHADO
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:SILVIO CAVALCANTE DA SILVA . Nos termos do art. 10 combinado com parágrafo único do art. 932, ambos
do Código de Processo Civil e art. 1017, §1° do mesmo Diploma Legal, fixo prazo de 05 (cinco) dias úteis para complementação do recurso, com
a juntada da Procuração outorgada pelo Espólio de Manoel Cavalcante da Silva ao seu patrono, acompanhada do Termo de Compromisso do
Inventariante, em que pese a juntada às fls. 167 de Procuração do representante de per si, sob pena de não conhecimento. Publique-se. Intimem-
se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. MARIA DE NAZARÉ SAAVEDRA GUIMARÃES Desembargadora - Relatora
PROCESSO: 00167597820068140301 PROCESSO ANTIGO: 201130114684 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:JOSE A. MELO / JOSE ALVES MELO Representante(s): OAB
5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 5555 - FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA (ADVOGADO)
APELADO:KELLOGG BRASIL E CIA / KELLOG BRASIL LTDA Representante(s): OAB 20666-A - GUSTAVO GONÇALVES GOMES
(ADVOGADO) CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO E OUTROS (ADVOGADO) OAB 20666-
A - GUSTAVO GONÇALVES GOMES (ADVOGADO) CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) CARLOS ROBERTO SIQUEIRA CASTRO
E OUTROS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS PROCESSO Nº 0016759-78.2006.814.0301 RECURSO ESPECIAL RECORRENTE: JOSE A MELO
RECORRIDO: KELLOG BRASIL LTDA Trata-se de recurso especial interposto por JOSE A MELO, com fundamento no artigo 105, inciso III,
alíneas "a" e "c", da Constituição Federal, contra os vv. acórdãos no. 165.564 e 171.840, assim ementados: Acórdão 165.564 (FLS. 1.002/1.004)
"APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE COBRANÇA. NATUREZA DE REPAÇÃO CIVIL. PRAZO PRESCRICIONAL PREVISTO NO ARTIGO 206, §3º,
V, CC/2002. REGRA DE TRANSIÇÃO PREVISTA NO ARTIGO 2028 DO MESMO CODEX. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO. AÇÃO AJUIZADA
APÓS O DECURSO DO PRAZO PRESCRICIONAL. MANTIDA A DECISÃO. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1 ? Apesar de ter intitulado
a ação como de cobrança, em verdade a natureza desta é de reparação civil por ato ilícito, já que o que pretende o apelante com o ajuizamento
da ação é indenização por supostos danos a si causados e não a cobrança de valores devidos em decorrência do contrato. 2 - Desse modo,
indubitável que a natureza da ação ajuizada pela parte é de reparação civil e não de cobrança de valores. Assim, deve-se aplicar ao caso a
regra do artigo 206, §3º, V, do Código Civil de 2002, a qual prescreve o prazo de três anos de prescrição para pretensão de reparação civil (art.
2028 CC/2002). 3 - Tendo em vista que a rescisão do contrato foi realizada em 26/08/2001 (doc. fl. 31) e que o Código Civil entrou em vigor em
11/01/2003, forçoso é concluir que se operou a prescrição, já que ação foi ajuizada apenas em 18/09/2006, quando deveria ter sido proposta
até 11/01/2006. 4 - Recurso Conhecido e Improvido". (2016.04046183-91, 165.564, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO, Julgado em 2016-10-03, Publicado em 2016-10-05). Acórdão 171.840 (FLS. 1.023/1.024-v) "EMBARGOS
DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL. INEXISTENCIA DE OMISSÃO, OBSCURIDADE E CONTRADIÇÃO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. 1. Os embargos de declaração constituem recurso de efeito devolutivo de argumentação vinculada, ou seja, tal recurso só pode ser
manejado quando tenha o intuito de suprir eventual lacuna havida no julgado, desde que provocada por omissão, contradição ou obscuridade. 2.
No caso em apreço não houve qualquer omissão ou contradição passível de integração ou aclaramento, sendo manifesto o intuito do embargante
em rediscutir a matéria já decidida por esta Corte na apelação. 3. O embargante tenta novo julgamento para a causa, tentando adequar o
entendimento desta corte ao exposto em seu recurso, o que não é possível em sede de embargos de declaração, cujos requisitos são específicos.
4. Recurso conhecido e improvido". (2017.01061971-63, 171.840, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão Julgador 2ª TURMA DE
DIREITO PRIVADO, Julgado em 2017-03-07, Publicado em 2017-03-20). Em suas razões recursais, a recorrente aponta violação ao artigo 206,
§5º, do CC e 344, do CPC. Aponta dissídio jurisprudencial. Não forma apresentadas contrarrazões, conforme certidão de fl. 1.060. É o breve
relatório. Decido. Verifico, in casu, que o insurgente satisfez os pressupostos de cabimento relativos à legitimidade, regularidade de representação,
tempestividade e interesse recursal, inexistindo fato impeditivo ou extintivo ao direito de recorrer. Preparo devidamente recolhido à fl. 1.040. Não
obstante estarem preenchidos os pressupostos recursais extrínsecos, o recurso não reúne condições de seguimento. Explico. DA SUPOSTA
VIOLAÇÃO AO ARTIGO 206, §5º, DO CC. Sustenta o recorrente que o Acórdão vergastado violou o dispositivo supramencionado, quando julgou
prescrita a ação proposta, por aplicar o prazo prescricional de 03 (três) anos, previsto no artigo 206, §3º, V, do CC. Isto porque, ao contrário
do afirma a Câmara Julgadora, a ação ajuizada pelo recorrente não teria natureza indenizatória, mas, sim, de cobrança de dívida líquida, por
quebra ilegal de contrato, cujo prazo prescricional seria de 05 (cinco) anos, nos termos do artigo 206, §5º, I, do CC. Pois bem. Sobre a questão,
o Tribunal de Justiça do Estado do Pará entendeu não haver nos autos nenhum relato de inexecução de negócio jurídico ou de pagamento a
menor do valor devido a título de rescisão contratual, inexistindo pretensão de cobrança de dívida líquida, mas apenas pleitos de indenização por
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
danos materiais, morais e lucros cessantes, em decorrência de abuso de direito e de suposto ato ilícito. Por esta razão, considerou que, apesar
de a ação proposta ter sido intitulada com ação de cobrança em verdade a natureza desta seria de reparação civil por ato ilícito, já que o que
pretendia o autor era a indenização por supostos danos a si causados e não cobrança de valores devidos em decorrência do contrato. Ora, rever
o entendimento da Corte Estadual no que concerne ao entendimento acerca da natureza da ação proposta, quando sua decisão se fundamenta
em elementos contidos nos autos, implicaria inevitavelmente na revisão do acervo fático-probatório, o que encontra óbice no enunciado sumular
nº 7 da Corte Superior, segundo o qual: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.". Neste sentido: "AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS
E MORAIS. 1. VALOR DA CAUSA. SOMATÓRIO DOS VALORES CONSTANTES DOS PEDIDOS FORMULADOS. BENEFÍCIO ECONÔMICO
PRETENDIDO. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM O ENTENDIMENTO DESTA CORTE. PRECEDENTES. SÚMULA 83/STJ.
2. NATUREZA DA AÇÃO. REVISÃO. SÚMULA 7/STJ. 3. AGRAVO IMPROVIDO. (...) 3. Ademais, tendo a Corte local apurado, por meio dos
elementos contidos nos autos, que os pedidos formulados da forma como foram feitos não têm o condão de descaracterizar a natureza da ação que
é de indenização por danos materiais e morais, o acolhimento das razões da recorrente demandaria o reexame dos elementos fático-probatórios
dos autos, o que encontra óbice intransponível imposto pela Súmula 7 do STJ. (...)". (AgRg no AREsp 791.149/MS, Rel. Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, TERCEIRA TURMA, julgado em 15/12/2015, DJe 05/02/2016). (Grifei). DA SUPOSTA VIOLAÇÃO AO ARTIGO 334, DO
CPC (EQUIVALENTE AO ARTIGO 319, CPC/73) Aduz o recorrente que houve violação ao artigo 334, do CPC, uma vez que a contestação foi
apresentada intempestivamente, sem que houvesse a aplicação da pena de revelia ao réu. Alega que o A.R. de citação foi juntado aos autos no dia
29/11/2006, devidamente assinado (fls. 870/871), razão pela qual o início da fluência do prazo se deu no dia 30/11/2006, findando em 14/12/2006,
afirma que, contudo, a contestação somente foi protocolada em 20/12/2006, 05 (cinco) dias após o exaurimento do prazo, ou seja, totalmente
intempestiva. Ora, para que o Superior Tribunal de Justiça reveja o entendimento firmado pela Corte Estadual e aplique a pena de revelia, nos
moldes pleiteados pelo recorrente, inevitável seria a análise do acervo fático-probatório, o que encontra óbice no enunciado sumular nº 7 da Corte
Superior, segundo o qual: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial.". Neste sentido: "CIVIL E PROCESSUAL
CIVIL. AÇÃO INDENIZATÓRIA. REVELIA DO RECORRENTE. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AO ART. 535 DO CPC. INEXISTÊNCIA. REEXAME
DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO. IMPOSSIBILIDADE. INCIDÊNCIA DA SÚMULA 7/STJ. DECISÃO RECORRIDA QUE NÃO MERECE
REPARO. INADMISSIBILIDADE. "4. É evidente que, para modificar o entendimento firmado no acórdão recorrido, seria necessário exceder as
razões colacionadas no acórdão vergastado, o que demanda incursão no contexto fático-probatório dos autos, vedada em Recurso Especial,
conforme Súmula 7 do STJ: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja Recurso Especial". 5. Quanto à apontada divergência
jurisprudencial, esta deve ser comprovada, cabendo a quem recorre demonstrar as circunstâncias que identificam ou assemelham os casos
confrontados, com indicação da similitude fática e jurídica entre eles.(...)" (REsp 1659502/RJ, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA
TURMA, julgado em 02/05/2017, DJe 12/05/2017). (Grifei). DO DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL No tocante à admissão fundada no artigo 105,
III, "c", da CF, sob o argumento que a decisão recorrida apresentou dissonância como o entendimento perfilhado pelo STJ, entendo não ser
possível, pois o recorrente não preencheu os requisitos exigidos para sua ascensão à instância especial. Sobre a forma de comprovação do
dissídio pretoriano, a orientação do Superior Tribunal de Justiça é no sentido de ser "indispensável a transcrição de trechos do relatório e do
voto dos acórdãos recorrido e paradigma, realizando-se o cotejo analítico entre ambos, com o intuito de bem caracterizar a interpretação legal
divergente. O desrespeito a esses requisitos legais e regimentais (art. 1.029, § 1º, do NCPC e art. 255 do RI/STJ) impede o conhecimento do
Recurso Especial com base na alínea "c" do inciso III do art. 105 da Constituição Federal". (AgRg no REsp 1505852/SC, Rel. Ministro HERMAN
BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 24/03/2015, DJe 31/03/2015), in verbis: "(...). 1. Apesar da embargante ter trazido cópia integral
dos acórdãos tidos como paradigmas, não cuidou a mesma de realizar o devido cotejo analítico a fim de identificar, inequivocamente, o dissídio
jurisprudencial e a similitude fática entre os acórdãos confrontados. Precedente: AgRg nos EAREsp 421.905/SP, Rel. Ministro Herman Benjamin,
Corte Especial, DJe 4/8/2015. 2. Agravo regimental não provido" (AgRg nos EREsp 1491618/SC, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, CORTE
ESPECIAL, julgado em 19/08/2015, DJe 02/09/2015) . "(...)1. Nos termos da jurisprudência reiterada desta Corte Superior, a comprovação
da divergência jurisprudencial exige o cotejo analítico entre os julgados confrontados e a demonstração da similitude fática, partindo-se de
quadro fático semelhante, ou assemelhado, para conclusão dissonante de julgamento quanto ao direito federal aplicável. 2. Na espécie, o
recorrente não comprovou a divergência, nos termos exigidos pelo art. 255, §§ 1º e 2º, do RISTJ. (...) 5. Agravo regimental a que se nega
provimento". (AgRg nos EAREsp 591.669/RS, Rel. Ministro OG FERNANDES, CORTE ESPECIAL, julgado em 20/04/2016, DJe 29/04/2016).
Ademais, ainda que superado tal óbice, é entendimento da Colenda Corte Especial que a incidência da Súmula 7 do STJ nas questões
controversas apresentadas é prejudicial também para a análise do dissídio jurisprudencial, impedindo o seguimento do recurso especial pela
alínea "c" do permissivo constitucional. Neste sentido, confira-se o seguinte julgado: "PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO. AGRAVO
INTERNO NO RECURSO ESPECIAL. ENUNCIADO ADMINISTRATIVO 3/STJ. CONTRATO ADMINISTRATIVO. INSTITUIÇÃO FINANCEIRA.
PREVIDÊNCIA SOCIAL. EXAME DE CLÁUSULAS DO CONVÊNIO. IMPOSSIBILIDADE EM SEDE DE RECURSO ESPECIAL. MATÉRIA
FÁTICO-PROBATÓRIA. SÚMULAS 5 E 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ANÁLISE PREJUDICADA. IMPUGNAÇÃO DO VALOR
FIXADO A TÍTULO DE VERBA HONORÁRIA. REVISÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DO CONJUNTO FÁTICO-PROBATÓRIO DOS AUTOS.
SÚMULA 7/STJ. AGRAVO INTERNO NÃO PROVIDO. "(...) 4. A incidência da Súmula 7 do STJ nas questões controversas apresentadas é,
por consequência, prejudicial para a análise de apontado dissídio jurisprudencial, e impede o seguimento do presente recurso pela alínea c
do permissivo constitucional. (...)" (AgInt no REsp 1586912/SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em
25/10/2016, DJe 07/11/2016). (Grifei). Diante do exposto, verificada a aplicação do enunciado sumular nº. 7 da Corte Superior, nego seguimento
ao recurso especial, pelo juízo regular de admissibilidade. Publique-se. Intimem-se. Belém (PA), Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PRI.M.72 Página de 5
PROCESSO: 00512926020108140301 PROCESSO ANTIGO: 201430077855 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA
OLIVEIRA TAVARES Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELADO:GAFISA S/A APELADO:ALPHAVILLE BELEM EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 169451 - LUCIANA NAZIMA (ADVOGADO) OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA
COSTA (ADVOGADO) APELANTE/APELADO:HELNESON DAS CHAGAS MENEZES Representante(s): OAB 4852 - CARMEN LUCIA BRAUN
QUEIROZ (ADVOGADO) APELADO/APELANTE:CIALBELEM LANÇAMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 13919 - SAULO
COELHO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA (ADVOGADO) . 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM
APELAÇÃO Nº 0051292-60.2010.8.14.0301(2014.3.007785-5) COMARCA DE ORIGEM: BELÉM EMBARGANTE: CIABELEM LANÇAMENTOS
IMOBILIÁRIOS. ADVOGADO: SAULO CAVALEIRO DE MACEDO PEREIRA OAB/PA: 13.919 EMBARGADO: HELNESON DAS CHAGAS
MENEZES ADVOGADO: CARMEM LUCIA BRAUN QUEIROZ OAB/PA: 4.852 EMBARGADA: DECISÃO MONOCRÁTICA DE FLS. 281-284.
RELATORA: DESA. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO. ALEGAÇÃO DE OMISSÃO.
INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO NCPC. MERO INCONFORMISMO EM RELAÇÃO AO
CONTEÚDO DECISÓRIO. PRETENSÃO DE REDISCUTIR QUESTÕES EXAMINADAS E DECIDIDAS. DESCABIMENTO. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS. 1. A obtenção de efeitos infringentes somente é possível, excepcionalmente, nos casos em que, reconhecida a
existência de um dos defeitos elencados nos incisos do mencionado art. 535, do CPC-73, atualmente previstas nos art. 1.022 do CPC-2015,
para alteração do julgado e que seja consequência inarredável de sua correção, e/ou nas hipóteses de erro material ou equívoco manifesto,
que, por si só, sejam suficientes para a inversão do julgado. 2. Mostra-se inviável a alteração do decisum recorrido, na via dos embargos de
declaração, na medida em que deste não se configura qualquer vício e/ou erro material capaz de serem corrigidos por meio de embargos
de declaração. 3. Constatado que a pretensão veiculada nas razões do recurso se limita à rediscussão e reexame no decisum embargado e
que, em momento algum o Embargante logrou demonstrar a existência de omissão, contradição ou obscuridade, a medida que se impõe é a
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rejeição dos declaratórios, inclusive para fins de prequestionamento. 4. Evidencia do manifesto interesse protelatório na resolução da causa.
Embargos de Declaração Rejeitados. DECISÃO MONOCRÁTICA A EXCELENTÍSSIMA SENHORA DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA
TAVARES (RELATORA): Trata-se de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO oposto por CIABELEM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS objetivando
a reforma da decisão monocrática de fls. 281-284, publicada no Diário de Justiça de 08.09.2016, que conheceu e proveu o recurso de
apelação interposto por HELNESON DAS CHAGAS MENEZES em face do embargante, reformando o interlocutório proferido pelo juízo de
1º grau, para determinar o pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a títulos de danos morais, pela inscrição do embargado no SPC e
SERASA. Em breve histórico, o embargante sustém que a decisão apresenta omissão, porque com a reforma do decisum de primeiro grau
não foram especificadas as modificações nos honorários sucumbenciais. Assim, quer ver sanada a alegada omissão que diz existir na decisão
embargada. Ao final, pugna por atribuição de efeito modificativo aos presentes embargos com a alteração da decisão em seu elemento material
e constitutivo. A certidão de fls. 297-298, porta fé de não ter havido manifestação do embargado. É o Relatório. D E C I D O A EXCELENTÍSSIMA
SENHORA DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Satisfeitos os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço
dos Embargos de Declaração eis que foram opostos tempestivamente em observância do prazo previsto no artigo 536 do Código de Processo
Civil-73. Procedo ao julgamento na forma monocrática conforme artigo 1.024, § 1º do CPC-2015, considerando que trata de Embargos de
Declaração opostos em face do decisum monocrático de fls. 281-284. É certo que os embargos de declaração são oponíveis quando há na
decisão os vícios elencados no art. 535 do antigo Código de Processo Civil-73, atualmente previstas nos art. 1.022 do CPC-2015, para, alteração
do julgado e que lhe seja consequência inarredável de sua correção, e/ou nas hipóteses de erro material ou equívoco manifesto, que, por si só,
sejam suficientes para a inversão do julgado. In Casu, inexiste a alegada violação do art. 535 do CPC-73, atualmente previstas nos art. 1.022 do
CPC-2015, para a alteração e/ou correção do julgado. Em verdade, a insatisfação do embargante decorre de questão decidida contrária aos seus
objetivos, fato que demonstra o mero inconformismo em relação ao conteúdo decisório, posto que a prestação jurisdicional foi dada na medida da
pretensão deduzida, como se depreende da análise do r. decisum recorrido. Para evitar tautologia, reproduzo na íntegra a decisão guerreada: "A
EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Tratam-se de APELAÇÕES CÍVEIS interpostas por HELNESON
DAS CHAGAS MENEZES e CIABELEM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS objetivando a reforma da decisão proferida pelo MM. Juízo de Direito
da 2ª Vara Cível da Comarca de Belém, que julgou parcialmente os pedidos iniciais, em AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E
MATERIAIS COM PLEITO DE TUTELA ANTECIPADA, movida pelo primeiro apelante, EDILSON CARLOS DA CUNHA MODESTO, contra a
segunda apelante. Em breve histórico, na origem às fls. 03-09, narra o autor, doravante nominado primeiro apelante, que firmou contrato com as
empresas CIABELEM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS, GAFISA S/A e ALPHAVILLE BELEM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, para
aquisição de empreendimento imobiliário denominado Alphaville, nesta cidade, tendo pago parte do negócio em cheque que totaliza o valor de R$
24.781,31 (vinte quatro mil, setecentos e oitenta e um reais e trinta e um centavos). Prossegue, sustentando que as empresas não apresentaram
o contrato de compra e venda, cujo preço final é de R$ 187.591,44 (cento e oitenta e sete mil, quinhentos e noventa e um reais e quarenta e quatro
centavos), para assinatura, cujos os cheques já foram compensados em favor das empresas, motivando o pleito de indenização por danos morais
e materiais. Em contestação às fls. 35-53 e 129-144, as empresas demandadas, arguiram preliminar de inépcia da inicial e ilegitimidade passiva
e impossibilidade de deferimento de tutela antecipada. No mérito, afirmam pela ausência dos requisitos do dever de indenizar eis que o contrato
não foi assinado por desídia do autor/recorrente. Deferida antecipação de tutela, para retirar o nome do autor/recorrente dos órgãos de proteção
ao credito e/ou abster-se de inscrevê-lo (fls. 168) Em audiência de instrução e julgamento o feito foi sentenciado às fls. 186-188, momento em
que o togado singular, julgou parcialmente procedente o pleito, apenas para ratificar a tutela antecipada concedida e condenar as demandadas
a devolução do valor já pago. Embargos de declaração às fls. 192-197 e 198-200), acolhidos em parte, para especificar o quantum devido por
cada demandada. (fls. 215). Inconformado, o autor, primeiro apelante HELNESON DAS CHAGAS MENEZES, em suas razões às fls. 201-209,
requereu a reforma da sentença para ver deferido o pleito de dano moral. Dentre as demandadas apenas a empresa CIABELEM LANÇAMENTOS
IMOBILIÁRIOS LTDA apresentou apelação e, em suas razões recursais às fls. 216-223, aduziu a necessidade de reforma do decisum singular
que lhe condenou a pagar, ao autor/recorrente o valor de R$ 1.087,25 (hum mil, oitenta e sete reais e vinte e cinco centavos), alegando que se o
negócio deixou de ser realizado, por razões alheias a sua vontade eis que apenas prestava serviço a GAFISA S/A. GAFISA S/A e ALPHAVILLE
SPE 10 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, vieram aos autos comprovar o cumprimento da sentença na parte que lhes coube. (fls.
228-232). Os recursos foram recebidos no duplo efeito, exceto no que diz respeito a tutela antecipada (fls. 235). Contrarrazões às fls. 236-254
e 256-265, respectivamente. O feito foi distribuído ao Des. Leonam Gondim da Cruz Junior em março-2014. O Ministério Público, instado a se
manifestar, declinou sua atuação, por entender que a matéria não comporta atuação de controle ministerial (fls. 270-271). Redistribuído, coube-me
a relatoria do feito. As partes foram intimadas para audiência de conciliação, em segundo grau, porém restou infrutífera tentativa de acordo. (fls.
276-277). É o relatório. D E C I D O A EXMA. SRA. DESEMBARGADORA EDINÉA OLIVEIRA TAVARES (RELATORA): Satisfeitos os pressupostos
processuais viabilizadores de admissibilidade recursal, conheço do presente Recurso de Apelação. Passo a apreciá-lo, procedendo ao julgamento
na forma monocrática por se tratar de matéria cristalizada no âmbito da jurisprudência pátria e, deste E. Tribunal. Inexistindo preliminares a serem
examinadas, passo a análise do mérito. NO MÉRITO: A quaestio juris arguida diante a esta Instancia Revisora versa sobre pedido de indenização
por danos material e moral. DA APELAÇÃO DE HELNESON DAS CHAGAS MENEZES Assiste razão ao apelo. A presente demanda deve ser
analisada sob a égide do CDC, instituído pela Lei nº 8.078/90, que em seu artigo 2º, estabeleceu como sendo consumidor toda pessoa física
ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final, pois, na hipótese em discussão restou caracterizada a relação de
consumo. O autor, ora primeiro apelante, firmou promessa de compra e venda com as apeladas, para aquisição de imóvel e, lhes repassou,
através da segunda apelante, 4 (quatro) cheques totalizando R$ 29.130,32 (vinte e nove mil, cento e trinta reais e trinta e dois centavos). Desse
valor foi descontado R$ 24.781,31 (vinte e quatro mil, setecentos e oitenta e um reais e trinta e um centavos), referente aos três primeiros cheques.
Passados dois meses, procurou o poder judiciário para resolução do negócio eis que as apeladas não entraram em contato para assinatura do
contrato e anexos, conforme documentos de fls. 16. Pois bem, verifica-se que com os descontos dos cheques o negócio jurídico se concretizou,
motivo pelo qual as apeladas alegaram em audiência que, sendo o negócio efetivado, seria dever o autor, primeiro apelante em assinar o contrato,
não o fazendo por pura desídia. No caso em comento, ainda que fosse dever do primeiro apelante, buscar soluções para formalizar o negócio, não
poderiam as apeladas negativar o seu nome junto aos Órgãos de proteção ao crédito, sem documento hábil para tal, ou seja, não poderia proceder
a inscrição em SPC e SERASA com base em documento inicial que não consta assinatura do promitente comprador. Agindo assim, as apeladas
optaram por correr esse risco de suportar as sanções advindas deste ato. Diferentemente, do alegado pelo togado singular, que não vislumbrou o
dano moral, este resta configurado quando da inscrição do nome do autor junto aos órgãos restritivos de crédito, pois tal inscrição fora indevida,
posto que o contrato entabulado entre as partes não foi formalizado por ausência de assinatura. Resta claro a partir do documento de fls. 16 que
as apeladas entrariam em contato para a formalização do negócio, porém, não há nos autos qualquer comprovação de que envidaram esforços
em localizar o autor para assinar o contrato, ônus do qual não se desincumbiu, ante ao que determina o Código Consumerista. Transcrevo a parte
do documento de fl. 16, para melhor compreensão. "Declaro que fui cientificado que comparecerei em local e horário indicado pela CIA no prazo
de 03 (três) dias corridos contados de aviso telefônico ou qualquer outro meio de comunicação, para fim de assinar o contrato e seus anexos".
Portanto, a negativação foi indevida o que dá azo a indenização por dano moral. Nesse sentido vejamos a jurisprudência: AGRAVO REGIMENTAL
NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. INSCRIÇÃO INDEVIDA. CADASTRO DE INADIMPLENTES. INDENIZAÇÃO. DANO MORAL. VALOR
ARBITRADO. RAZOABILIDADE. 1. Segundo a jurisprudência desta Corte, é razoável o valor do dano moral fixado em até 50 (cinquenta) salários
mínimos para os casos de inscrição inadvertida em cadastros de inadimplentes, devolução indevida de cheques, protesto incabível e outras
situações assemelhadas. 2. A fixação da indenização por danos morais baseia-se nas peculiaridades da causa. Assim, afastando-se a incidência
da Súmula nº 7/STJ, somente comporta revisão por este Tribunal quando irrisória ou exorbitante, o que não ocorreu na hipótese dos autos, em que
o valor foi arbitrado em R$ 20.000,00 (vinte mil reais). Precedentes. 3. Agravo regimental não provido". (AgRg no AREsp 403.397/SC, Rel. Ministro
Ricardo Villas Bôas Cueva, Terceira Turma, julgado em 21/11/2013, publicado no DJe em 29/11/2013). Todavia, a indenização por dano moral
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deve ser fixada mediante prudente arbítrio do Juiz, de acordo com os princípios da razoabilidade e proporcionalidade, observada a finalidade
compensatória, a extensão do dano experimentado e, o grau de culpabilidade do agente. Deve ainda, constituir exemplo didático para o ofensor,
de que a sociedade e o Direito repugnam a conduta violadora, porque é incumbência do Estado defender e resguardar a dignidade humana.
Na espécie, analisadas as peculiaridades do caso concreto, tais como a condição social das partes, o prejuízo experimentado, bem como as
lesões sofridas, considero que a indenização por dano moral fixada em R$ 2.000,00 (dois mil reais) condiz com o grau da ofensa, de maneira
que tal valor atende aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade. Nessa toada, procedente o pedido, excluo a condenação em honorários
advocatícios imposta pelo juízo singular. DA APELAÇÃO DE CIABELEM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS Insurge-se a apelante contra a parte
da sentença que lhe condenou a devolver ao primeiro apelante o valor de R$ 1.087,25 (Hum mil, oitenta e sete reais e vinte e cinco centavos),
valor que alega ter recebido a título de corretagem por serviços prestados para as apeladas. Vejamos o que dispõe o art. 722 do Código Civil: Art.
722 - Pelo contrato de corretagem, uma pessoa, não ligada a outra em virtude de mandato, de prestação de serviços ou por qualquer relação de
dependência, obriga-se a obter para a segunda um ou mais negócios, conforme as instruções recebidas. Conforme se infere, a corretagem exige
que o corretor não esteja subordinado por qualquer relação de dependência com o contratante. Não obstante se afirme que o autor, primeiro
apelante, a época concordou com o pagamento da comissão de corretagem, a prática demonstra que aquilo que se tem intitulado de serviços de
corretagem são, na verdade, serviços de promoção de venda contratados pelo empreendedor e em seu benefício, com a transferência do custo
ao adquirente. Assim, a corretora atua como mero preposto da construtora. Diante disso, se vê que a construtora e a corretora atuam em nítida
relação de parceria. Nesses termos, a contratação da corretora pelo consumidor foi efetuada por meio de contrato de adesão, sendo condição
para a realização do negócio jurídico com a construtora. Ao comprador não é dada a opção de contratar ou não os serviços de corretagem. A
eventual recusa em efetuar o pagamento implicaria na não aquisição do imóvel. Tratando-se de contrato de adesão, são nulas de pleno direito
as estipulações que estabeleçam obrigações iníquas, abusivas e que coloquem o consumidor em desvantagem exagerada, nos termos do art.
51, IV, do Código de Defesa do Consumidor. Destaca-se que a transferência do encargo ao consumidor somente é possível quando comprovado
que ele participou da escolha do corretor, bem como concordou em pagar a remuneração de forma livre e espontânea, o que não se verifica nos
contratos de adesão. Contudo, a corretora de imóveis não deve ser responsabilizada pela restituição, pois prestou os serviços para os quais foi
contratada, fazendo jus ao pagamento recebido. Assim, incumbe somente à ré construtora/incorporadora efetuar a restituição, já que o serviço de
promoção de venda foi por ela contratado e realizado em seu benefício e, apesar disso, indevidamente transferiu sua obrigação ao consumidor.
Neste sentido vejamos a jurisprudência, in verbis: EMENTA: PROMESSA DE COMPRA E VENDA DE IMÓVEL EM CONSTRUÇÃO. ATRASO NA
ENTREGA. RESCISÃO. COMISSÃO DE CORRETAGEM. RESTITUIÇÃO DO SINAL. 1. À empresa que, contratada, realiza a venda do imóvel,
é assegurada a remuneração pelos serviços que prestou. Mesmo que rescindido o contrato de compra e venda do imóvel, não está obrigada
a devolver a comissão de corretagem que recebeu. 2. Havendo atraso na entrega de imóvel por culpa da construtora, possível a rescisão do
contrato com o retorno das partes ao estado anterior, e devolução ao comprador dos valores pagos, inclusive a comissão de corretagem. 3.
Rescindido o contrato por culpa de quem recebeu as arras (promitente vendedor), seu valor deve ser devolvido em dobro à outra parte (CC,
art. 418). 4. Apelação da primeira ré não provida e da segunda ré provida. (TJ-DF - APC: 20120710163185, Relator: JAIR SOARES, Data de
Julgamento: 05/08/2015, 6ª Turma Cível, Data de Publicação: Publicado no DJE : 13/08/2015 . Pág.: 200). Assim sendo, resta esclarecido que a
CIA BELEM LANÇAMENTOS IMOBILIÁRIOS, foi contratada para realização de venda de imóvel, sendo-lhe garantida remuneração pelos serviços
prestados mesmo que posteriormente, o contrato firmado entre construtora/incorporadora, tenha sido rescindido, motivo pelo qual dou provimento
ao pleito vindicado pela segunda apelante. Ressalto, ademais, que não houve por parte do primeiro apelante qualquer insurgência sobre os
valores pagos a título de corretagem. ISTO POSTO, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO AO RECURSO INTERPOSTO POR HELNESON DAS
CHAGAS MENEZES, PARA CONDENAR AS APELADAS, GAFISA S/A E ALPHAVILLE BELEM EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, A
INDENIZAR O AUTOR EM R$ 2.000,00 (DOIS MIL REAIS) A TÍTULO DE DANOS MORAIS. O VALOR A SER PAGO SERÁ RATEADO ENTRE
AS DUAS APELADAS. MANTENHO OS DEMAIS TERMOS DA SENTENÇA DE PISO CONFORME FUNDAMENTAÇÃO AO NORTE LANÇADA.
E, QUANTO AO RECURSO INTERPOSTO POR CIA BELÉM LANÇAMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, CONHEÇO E DOU PROVIMENTO, PARA
EXCLUIR A CONDENAÇÃO QUE LHE FOI IMPOSTA NO VALOR DE R$ 1.087,25 (HUM MIL, OITENTA E SETE REAIS E VINTE E CINCO
CENTAVOS), POIS ESTE VALOR REFERE-SE AO SERVIÇO QUE PRESTOU A CONSTRUTORA/INCORPORADORA. P.R.I.C. Serve esta
decisão como Mandado/Intimação/Ofício, para os fins de direito. Após o trânsito em julgado promova-se a respectiva baixa nos registros de
pendência referente a esta Relatora, e remetam-se os autos ao Juízo de origem. Em tudo certifique. À Secretaria para as devidas providências.
Belém, (PA), 30 de agosto de 2016" Nesse Viés, constatado que a decisão não contém qualquer vício suscetível de ser aclarado por esta
via recursal, tal fato enseja a rejeição do recurso interposto, em vista do objetivo primordial ser a rediscussão da matéria já apreciada. Nesse
sentido, vejamos a jurisprudência do STJ e deste E. Tribunal. EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO.
ALEGAÇÃO DE OMISSÃO. INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE QUAISQUER DOS VÍCIOS DO ART. 1.022 DO NCPC. MERO INCONFORMISMO
EM RELAÇÃO AO CONTEÚDO DECISÓRIO. CLARO OBJETIVO DE REDISCUSSÃO DA MATÉRIA. IMPOSSIBILIDADE. EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO REJEITADOS. A obtenção de efeitos infringentes somente é possível, excepcionalmente, nos casos em que, reconhecida a
existência de um dos defeitos elencados nos incisos do mencionado art. 535, do CPC-73, atualmente previstas nos art. 1.022 do CPC-2015,
para alteração do julgado e que seja consequência inarredável de sua correção, e/ou nas hipóteses de erro material ou equívoco manifesto,
que, por si só, sejam suficientes para a inversão do julgado. Mostra-se inviável a alteração do decisum recorrido, na via dos embargos de
declaração, na medida em que deste não se configura qualquer vício e/ou erro material capaz de serem corrigidos por meio de embargos
de declaração. Constatado que a pretensão veiculada nas razões do recurso se limita à rediscussão e reexame no decisum embargado e
que, em momento algum o Embargante logrou demonstrar a existência de omissão, contradição ou obscuridade, a medida que se impõe é a
rejeição dos declaratórios, inclusive para fins de prequestionamento. Embargos rejeitados. (2016.03494771-89, Não Informado, Rel. EDINEA
OLIVEIRA TAVARES, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 08/09/2016, publicado em 08/09/2016) EMBARGOS DE
DECLARAÇÃO NA APELAÇÃO CÍVEL. INCONFORMISMO. INEXISTÊNCIA DE OMISSÃO. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS. REDISCUSSÃO
DA MATÉRIA. EMBARGOS CONHECIDOS E IMPROVIDOS. I - Os embargos de Declaração devem ser interpostos tão somente nas hipóteses
expressamente elencadas. II - O recurso de embargos de declaração está condicionado à existência da contradição, omissão ou obscuridade na
decisão atacada, o que não restou configurado no presente caso. III - Embargos de declaração conhecidos e improvidos. (2016.04638883-98,
167.880, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 17/11/2016, publicado
em 23/11/2016) PROCESSUAL CIVIL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. ARTS. 480 A 482 DO CPC.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. OFENSA AO ART. 1.022 DO CPC/2015 NÃO CONFIGURADA. REDISCUSSÃO DA CONTROVÉRSIA.
IMPOSSIBILIDADE. ART. 1.025 DO CPC/2015. INAPLICABILIDADE AO CASO. ACÓRDÃO A QUO PUBLICADO SOB A ÉGIDE DO CPC/1973.
1. A Segunda Turma desproveu o recurso com fundamento claro e suficiente, inexistindo omissão, contradição ou obscuridade no acórdão
embargado. 2. Os argumentos do embargante denotam mero inconformismo e intuito de rediscutir a controvérsia, não se prestando os segundos
aclaratórios a esse fim. 3. O art. 1.025 do CPC de 2015 não foi aplicado à espécie, pois a decisão atacada pelo Recurso Especial foi proferida
em 2009, na vigência do CPC de 1973. Portanto, o regime recursal será determinado pela data da publicação do provimento jurisdicional
impugnado. Precedente: AgInt no AREsp 689.034/SC, Rel. Ministra Assusete Magalhães, Segunda Turma, DJe 13.10.2016. 4. Embargos de
Declaração rejeitados. (EDcl no AgInt no REsp 1551971/SP, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/11/2016,
DJe 30/11/2016) DIREITO PROCESSUAL CIVIL. RECURSO ESPECIAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. REDISCUSSÃO DA MATÉRIA.
CARÁTER PROTELATÓRIO. MULTA DO ART. 538, PARÁGRAFO ÚNICO, DO CPC. APLICABILIDADE. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO.
ART. 543-C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. IMPROVIMENTO DO RECURSO ESPECIAL REPRESENTATIVO DE CONTROVÉRSIA. TESE
CONSOLIDADA. 1.- Para os efeitos do art. 543-C do Código de Processo Civil, fixa-se a seguinte tese: "Caracterizam-se como protelatórios
os embargos de declaração que visam rediscutir matéria já apreciada e decidida pela Corte de origem em conformidade com súmula do STJ
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ou STF ou, ainda, precedente julgado pelo rito dos artigos 543-C e 543-B, do CPC." 2.- No caso concreto, houve manifestação adequada das
instâncias ordinárias acerca dos pontos suscitados no recurso de apelação. Assim, os Embargos de Declaração interpostos com a finalidade de
rediscutir o prazo prescricional aplicável ao caso, sob a ótica do princípio da isonomia, não buscavam sanar omissão, contradição ou obscuridade
do julgado, requisitos indispensáveis para conhecimento do recurso com fundamento no art. 535 do Cód. Proc. Civil, mas rediscutir matéria já
apreciada e julgada na Corte de origem, tratando-se, portanto, de recurso protelatório. 3.- Recurso Especial improvido: a) consolidando-se a
tese supra, no regime do art. 543-C do Código de Processo Civil e da Resolução 08/2008 do Superior Tribunal de Justiça; b) no caso concreto,
nega-se provimento ao Recurso Especial. (REsp 1410839/SC, Rel. Ministro SIDNEI BENETI, SEGUNDA SEÇÃO, julgado em 14/05/2014, DJe
22/05/2014) Em assim, não se afiguram os vícios alegados, uma vez que todas as questões suscitadas foram devidamente analisadas. Depois,
os embargos não servem para rediscutir matéria já apreciada, quando não se vê presentes as máculas retro referidas. Evidencia do manifesto
interesse protelatório na resolução da causa. Ao exposto, CONHEÇO e REJEITO OS EMBARGOS DE DECLARAÇÃO, inclusive para fins de
prequestionamento, por inexistir quaisquer dos vícios previstos no art. 535 do antigo CPC-73 e, art. 1.022 do CPC-2015, consoante os termos da
presente fundamentação mantenho integralmente o r. decisum objurgado. Publique-se, registre-se, intime-se. Certifique-se. À Secretaria para as
devidas providências. Belém, (pa), 11 de julho de 2017. Desa. EDINÉA OLIVEIRA TAVARES Desembargadora Relatora
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - VARA: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
PROCESSO: 00042464420098140301 PROCESSO ANTIGO: 201430258124 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): MARCIA DOS
SANTOS ANTUNES - PROC. DO MUNICIPIO (ADVOGADO) APELADO:BENEDITO ASSUNCAO BRANDAO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO INTERNO
EM APELAÇÃO CÍVEL: PROC. N°. 0004246-44.2009.8.14.0301 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO AGRAVANTE:
MUNICÍPIO DE BELÉM ADVOGADO: MARCIA ANTUNES DOS SANTOS-PROC. MUNICIPAL AGRAVADO: BENEDITO ASSUNCAO BRANDAO
RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Em razão da interposição de AGRAVO INTERNO, interposto pelo
MUNICÍPIO DE BELÉM (fls. 47/57), oportunizo o agravado BENEDITO ASSUNCAO BRANDAO o prazo de 15 (quinze) dias, na forma do artigo
1.021, §2º do Código de Processo Civil/15 para, querendo, manifestar-se. Intime-se. Belém/PA, 12 de julho de 2017 . ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 2
PROCESSO: 00085242920178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
OAB 15817 - DIEGO LEAO CASTELO BRANCO (PROCURADOR) AGRAVADO:QUERENDO DEUS PRE MOLDADOS ME. D E C I S Ã O I
N T E R L O C U T Ó R I A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EXPRESSO PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto pelo
ESTADO DO PARÁ, devidamente representado, em face da decisão prolatada pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de Marabá, nos autos
da ação de execução fiscal nº 0002823-76.2012.8.14.0028, proposta em face de QUERENDO DEUS PRE MOLDADOS ME. O Estado do Pará
ajuizou execução fiscal requerendo o pagamento de crédito fiscal no importe de R$ 4.604,00 (quatro mil, seiscentos e quatro reais). Aduz que no
decorrer da tramitação processual o Juízo a quo condicionou diligência de oficial de justiça ao prévio recolhimento pela Fazenda Pública Estadual
das despesas de deslocamento do servidor (fls.23/24) Em suas razões recursais (fls. 02/18) o agravante aduziu: a inconstitucionalidade do art.
12, §2º da Lei Estadual nº 8.328/2015; que a norma estadual invade a competência provocativa da união para legislar sobre direito processual; o
pagamento de despesas de deslocamento de oficiais de justiça pelo tesouro estadual; impossibilidade de imposição de recolhimento antecipado
de despesas de deslocamento de oficiais de justiça; impossibilidade de se condicionar o acesso à jurisdição para a execução da dívida ativa do
estado ao recolhimento antecipado das despesas de deslocamento de oficiais de justiça. Ao final, requereu que seja conferido efeito suspensivo
ao recurso e, por fim, o seu total provimento. Coube-me a relatoria do feito por distribuição (fl. 26). Vieram-me conclusos os autos (fl. 27v). É o
relatório. DECIDO. A decisão atacada indeferiu o prosseguimento do feito sem prévio custeio de despesas com o oficial de justiça. No presente
caso, em cognição sumária, entendo que o efeito suspensivo pretendido deve ser concedido. O Código de Processo Civil, acerca do agravo de
instrumento, dispôs: "Art. 1019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator no prazo de 5 (cinco) dias: "I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão. II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com
aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por caso com aviso de recebimento dirigida ao seu
advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do
recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que
se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias." No caso, em análise inicial, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão de efeito
suspensivo, quais sejam, a probabilidade de provimento do recurso (fumus boni júris) e o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação,
exigência contida no art. 995, parágrafo único do NCPC. A probabilidade do direito se verifica a partir do disposto na legislação vigente, uma vez
que o art. 28, inciso III da Lei nº 6.969/2007 prevê de forma expressa a gratificação de atividade externa aos oficias de justiça e oficial de justiça
avaliador, conforme se verifica a seguir: "Art. 28. Além do vencimento e de outras vantagens previstas em Lei, o servidor do Poder Judiciário
poderá ainda perceber: III - Gratificação de Atividade Externa - devida exclusivamente aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliador, a
fim de indenizar as despesas de locomoção no cumprimento de diligências, cujo valor será definido por ato do Tribunal Pleno, reajustável na data
base e observada a variação do IGP - M Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas ou de outro índice de atualização
monetária estabelecido anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para gastos com combustível." Desse modo, ao menos em cognição
sumária, verifico que já integra a remuneração do oficial de justiça gratificação para a realização de diligências externas. Já o perigo da demora se
configura no prejuízo ao erário público ao ver retardada a cobrança e consequente pagamento de débito tributário. Além disso, em última análise,
o não pagamento dos débitos fiscais prejudicam a realização de políticas públicas fundamentais ao interesse público. Desta feita, com base nos
fundamentos jurídicos acima e nos requisitos do art. 995, § único do NCPC, em análise perfunctória, concedo o efeito suspensivo em face da
decisão atacada. Ademais, faz-se imprescindível, nesse momento processual, assegurar o contraditório até o pronunciamento definitivo desta 1ª
Turma de Direito Público. Comunique-se o Juízo da causa acerca da decisão prolatada, nos termos do art. 1.019, inciso I do NCPC, bem como
para que preste as informações no prazo de 10 dias, em atenção ao princípio da cooperação que rege o processo civil, nos termos do art. 6º do
CPC/2015. Intime-se o recorrido, nos termos do art. 1.019, inciso II do CPC/2015 para que, querendo, responda ao recurso. Encaminhem-se os
autos ao Ministério Público de 2º grau para exame e pronunciamento (art. 1019, III do CPC/2015). Posteriormente, retornem os autos conclusos.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 05 de julho de 2017. Desembargadora
EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00085320620178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
OAB 15817 - DIEGO LEAO CASTELO BRANCO (PROCURADOR) AGRAVADO:I M DE ARAGAO COMERCIO E INDUSTRIA DE MADEIRAS.
D E C I S Ã O I N T E R L O C U T Ó R I A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EXPRESSO PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
interposto pelo ESTADO DO PARÁ, devidamente representado, em face da decisão prolatada pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Marabá, nos autos da ação de execução fiscal nº 0005721-57.2006.8.14.0028, proposta em face de I. M. DE ARAGÃO COMÉRCIO E INDUSTRIA
DE MADEIRAS. O Estado do Pará ajuizou execução fiscal requerendo o pagamento de crédito fiscal no importe de R$ 444,33 (quatrocentos
e quarenta e quatro reais e trinta e três centavos). Aduz que no decorrer da tramitação processual o Juízo a quo condicionou diligência de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
oficial de justiça ao prévio recolhimento pela Fazenda Pública Estadual das despesas de deslocamento do servidor (fls.23/24) Em suas razões
recursais (fls. 02/18) o agravante aduziu: a inconstitucionalidade do art. 12, §2º da Lei Estadual nº 8.328/2015; que a norma estadual invade a
competência provocativa da união para legislar sobre direito processual; o pagamento de despesas de deslocamento de oficiais de justiça pelo
tesouro estadual; impossibilidade de imposição de recolhimento antecipado de despesas de deslocamento de oficiais de justiça; impossibilidade
de se condicionar o acesso à jurisdição para a execução da dívida ativa do estado ao recolhimento antecipado das despesas de deslocamento de
oficiais de justiça. Ao final, requereu que seja conferido efeito suspensivo ao recurso e, por fim, o seu total provimento. Coube-me a relatoria do
feito por distribuição (fl. 26). Vieram-me conclusos os autos (fl. 27v). É o relatório. DECIDO. A decisão atacada indeferiu o prosseguimento do feito
sem prévio custeio de despesas com o oficial de justiça. No presente caso, em cognição sumária, entendo que o efeito suspensivo pretendido
deve ser concedido. O Código de Processo Civil, acerca do agravo de instrumento, dispôs: "Art. 1019. Recebido o agravo de instrumento no
tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator no prazo de 5 (cinco) dias: "I - poderá
atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua
decisão. II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído,
ou pelo Diário da Justiça ou por caso com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias,
facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público,
preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias." No caso, em
análise inicial, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo, quais sejam, a probabilidade de provimento do
recurso (fumus boni júris) e o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, exigência contida no art. 995, parágrafo único do NCPC. A
probabilidade do direito se verifica a partir do disposto na legislação vigente, uma vez que o art. 28, inciso III da Lei nº 6.969/2007 prevê de forma
expressa a gratificação de atividade externa aos oficias de justiça e oficial de justiça avaliador, conforme se verifica a seguir: "Art. 28. Além do
vencimento e de outras vantagens previstas em Lei, o servidor do Poder Judiciário poderá ainda perceber: III - Gratificação de Atividade Externa
- devida exclusivamente aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliador, a fim de indenizar as despesas de locomoção no cumprimento
de diligências, cujo valor será definido por ato do Tribunal Pleno, reajustável na data base e observada a variação do IGP - M Índice Geral de
Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas ou de outro índice de atualização monetária estabelecido anualmente na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, para gastos com combustível." Desse modo, ao menos em cognição sumária, verifico que já integra a remuneração do oficial de
justiça gratificação para a realização de diligências externas. Já o perigo da demora se configura no prejuízo ao erário público ao ver retardada
a cobrança e consequente pagamento de débito tributário. Além disso, em última análise, o não pagamento dos débitos fiscais prejudicam a
realização de políticas públicas fundamentais ao interesse público. Desta feita, com base nos fundamentos jurídicos acima e nos requisitos do
art. 995, § único do NCPC, em análise perfunctória, concedo o efeito suspensivo em face da decisão atacada. Ademais, faz-se imprescindível,
nesse momento processual, assegurar o contraditório até o pronunciamento definitivo desta 1ª Turma de Direito Público. Comunique-se o Juízo
da causa acerca da decisão prolatada, nos termos do art. 1.019, inciso I do NCPC, bem como para que preste as informações no prazo de 10
dias, em atenção ao princípio da cooperação que rege o processo civil, nos termos do art. 6º do CPC/2015. Intime-se o recorrido, nos termos
do art. 1.019, inciso II do CPC/2015 para que, querendo, responda ao recurso. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público de 2º grau para
exame e pronunciamento (art. 1019, III do CPC/2015). Posteriormente, retornem os autos conclusos. Servirá a presente decisão como mandado/
ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 05 de julho de 2017. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00085866920178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB
12345 - FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO (PROCURADOR) AGRAVADO:LOURIVAL PEREIRA DO NASCIMENTO CIA LTDA. DESPACHO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de atribuição de efeito suspensivo interposto pelo Estado do Pará, visando a reforma da
decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá que, nos autos da Ação de Execução Fiscal, processo nº
0002786-64.2005.8.14.0028, movida em desfavor de Lourival Pereira do Nascimento e Cia LTDA, determinou a intimação do agravante para
antecipação do recolhimento de custas para diligencia via oficial de justiça. Compulsando o recurso, observo que o agravante não colacionou aos
autos, nenhum dos documentos obrigatórios nos moldes do artigo 1.017, I do CPC/15, consoante certidão de fls. 12. Diante dessa constatação, e
nos termos do § 3º do art. 1.017 c/c o parágrafo único do art. 932 ambos do NCPC/2015, intime-se o agravante para que, no prazo de 5 (cinco) dias,
complemente o instrumento com a documentação prevista no artigo 1.017, I do CPC/2015, sob pena do recurso ser considerado inadmissível.
Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Belém, 13 de julho de 2017. Desembargador
ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00086273620178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESTADO DE PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s):
OAB 12345 - FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO (PROCURADOR) AGRAVADO:HIDROTHERM ENGENHARIA E CONSULTORIA LTDA.
D E C I S Ã O I N T E R L O C U T Ó R I A Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO COM EXPRESSO PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO
interposto pelo ESTADO DO PARÁ, devidamente representado, em face da decisão prolatada pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial de
Marabá, nos autos da ação de execução fiscal nº 0004596-54.8.14.0028, proposta em face de HIDROTHERM ENGENHARIA E CONSULTORIA
LTDA. O Estado do Pará ajuizou execução fiscal requerendo o pagamento de crédito fiscal no importe de R$ 198.459,67 (cento e noventa e oito
mil, quatrocentos e cinquenta e nove reais e sessenta e sete centavos). Aduz que no decorrer da tramitação processual o Juízo a quo condicionou
diligência de oficial de justiça ao prévio recolhimento pela Fazenda Pública Estadual das despesas de deslocamento do servidor (fls. 44/46) Em
suas razões recursais (fls. 02/10) o agravante aduziu: a inconstitucionalidade do art. 12, §2º da Lei Estadual nº 8.328/2015; que a norma estadual
invade a competência provocativa da união para legislar sobre direito processual; o pagamento de despesas de deslocamento de oficiais de
justiça pelo tesouro estadual; impossibilidade de imposição de recolhimento antecipado de despesas de deslocamento de oficiais de justiça;
impossibilidade de se condicionar o acesso à jurisdição para a execução da dívida ativa do estado ao recolhimento antecipado das despesas de
deslocamento de oficiais de justiça. Ao final, requereu que seja conferido efeito suspensivo ao recurso e, por fim, o seu total provimento. Coube-
me a relatoria do feito por distribuição (fl. 48). Vieram-me conclusos os autos (fl. 49v). É o relatório. DECIDO. A decisão atacada indeferiu o
prosseguimento do feito sem prévio custeio de despesas com o oficial de justiça. No presente caso, em cognição sumária, entendo que o efeito
suspensivo pretendido deve ser concedido. O Código de Processo Civil, acerca do agravo de instrumento, dispôs: "Art. 1019. Recebido o agravo
de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator no prazo de 5 (cinco)
dias: "I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando
ao juiz sua decisão. II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por caso com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze)
dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público,
preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias." No caso, em
análise inicial, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão de efeito suspensivo, quais sejam, a probabilidade de provimento do
recurso (fumus boni júris) e o risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, exigência contida no art. 995, parágrafo único do NCPC. A
probabilidade do direito se verifica a partir do disposto na legislação vigente, uma vez que o art. 28, inciso III da Lei nº 6.969/2007 prevê de forma
expressa a gratificação de atividade externa aos oficias de justiça e oficial de justiça avaliador, conforme se verifica a seguir: "Art. 28. Além do
vencimento e de outras vantagens previstas em Lei, o servidor do Poder Judiciário poderá ainda perceber: III - Gratificação de Atividade Externa
- devida exclusivamente aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliador, a fim de indenizar as despesas de locomoção no cumprimento
de diligências, cujo valor será definido por ato do Tribunal Pleno, reajustável na data base e observada a variação do IGP - M Índice Geral de
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Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas ou de outro índice de atualização monetária estabelecido anualmente na Lei de Diretrizes
Orçamentárias, para gastos com combustível." Desse modo, ao menos em cognição sumária, verifico que já integra a remuneração do oficial de
justiça gratificação para a realização de diligências externas. Já o perigo da demora se configura no prejuízo ao erário público ao ver retardada
a cobrança e consequente pagamento de débito tributário. Além disso, em última análise, o não pagamento dos débitos fiscais prejudicam a
realização de políticas públicas fundamentais ao interesse público. Desta feita, com base nos fundamentos jurídicos acima e nos requisitos do
art. 995, § único do NCPC, em análise perfunctória, concedo o efeito suspensivo em face da decisão atacada. Ademais, faz-se imprescindível,
nesse momento processual, assegurar o contraditório até o pronunciamento definitivo desta 1ª Turma de Direito Público. Comunique-se o Juízo
da causa acerca da decisão prolatada, nos termos do art. 1.019, inciso I do NCPC, bem como para que preste as informações no prazo de 10
dias, em atenção ao princípio da cooperação que rege o processo civil, nos termos do art. 6º do CPC/2015. Intime-se o recorrido, nos termos
do art. 1.019, inciso II do CPC/2015 para que, querendo, responda ao recurso. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público de 2º grau para
exame e pronunciamento (art. 1019, III do CPC/2015). Posteriormente, retornem os autos conclusos. Servirá a presente decisão como mandado/
ofício, nos termos da Portaria n°3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 05 de julho de 2017. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00086290620178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EZILDA PASTANA
MUTRAN Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVADO:CELSO PEREIRA ARAUJO AGRAVANTE:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 12345 - FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO (PROCURADOR) . DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de agravo
de instrumento interposto pelo ESTADO DO PARÁ, devidamente representado, em face da decisão prolatada pelo Juízo da 3ª Vara Cível e
Empresarial de Marabá, nos autos da ação de execução fiscal nº 0005250-84.2006.8.14.0028, proposta em face de CELSO PEREIRA ARAÚJO.
O ESTADO DO PARÁ ajuizou execução fiscal requerendo o pagamento de crédito fiscal. Aduz que no decorrer da tramitação processual o Juízo a
quo condicionou diligência de oficial de justiça ao prévio recolhimento pela fazenda pública estadual das despesas de deslocamento do servidor.
Em suas razões recursais (fls. 02/10) o agravante aduziu: a inconstitucionalidade do art. 12, §2º da Lei Estadual nº 8.328/2015; que a norma
estadual invade a competência provocativa da união para legislar sobre direito processual; o pagamento de despesas de deslocamento de oficiais
de justiça pelo tesouro estadual; impossibilidade de imposição de recolhimento antecipado de despesas de deslocamento de oficiais de justiça;
impossibilidade de se condicionar o acesso à jurisdição para a execução da dívida ativa do estado ao recolhimento antecipado das despesas de
deslocamento de oficiais de justiça. Ao final, requereu que seja conferido efeito suspensivo ao recurso e, por fim, o seu total provimento. Autos
conclusos. É o relatório. DECIDO. A decisão atacada indeferiu o prosseguimento do feito sem prévio custeio de despesas com o oficial de justiça.
No presente caso, em cognição sumária, entendo que o efeito suspensivo pretendido deve ser concedido. O Código de Processo Civil, acerca
do agravo de instrumento, dispôs: "Art. 1019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de
aplicação do art. 932, incisos III e IV, o relator no prazo de 5 (cinco) dias: "I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação
de tutela, total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão. II - ordenará a intimação do agravado pessoalmente, por
carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por caso com aviso de recebimento dirigida
ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 (quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento
do recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público, preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, para
que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias." No caso, em análise perfunctória, vislumbro a presença dos requisitos necessários à concessão
de efeito suspensivo, quais sejam, a probabilidade de provimento do recurso (fumus boni júris) e o risco de dano grave, de difícil ou impossível
reparação, exigência contida no art. 995, parágrafo único do NCPC. A probabilidade do direito se verifica a partir do disposto na legislação vigente,
uma vez que o art. 28, inciso III da Lei nº 6.969/2007 prevê de forma expressa a gratificação de atividade externa aos oficias de justiça e oficial de
justiça avaliador, conforme se verifica a seguir: "Art. 28. Além do vencimento e de outras vantagens previstas em Lei, o servidor do Poder Judiciário
poderá ainda perceber: III - Gratificação de Atividade Externa - devida exclusivamente aos Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliador, a
fim de indenizar as despesas de locomoção no cumprimento de diligências, cujo valor será definido por ato do Tribunal Pleno, reajustável na data
base e observada a variação do IGP - M Índice Geral de Preços de Mercado, da Fundação Getúlio Vargas ou de outro índice de atualização
monetária estabelecido anualmente na Lei de Diretrizes Orçamentárias, para gastos com combustível." Desse modo, ao menos em cognição
sumária, verifico que já integra a remuneração do oficial de justiça gratificação para a realização de diligências externas. Já o perigo da demora
se configura no prejuízo ao erário público ao ver retardada a cobrança e consequente pagamento de débito tributário. Além disso, em última
análise, o não pagamento dos débitos fiscais prejudica a realização de políticas públicas fundamentais ao interesse público. Desta feita, com
base nos fundamentos jurídicos acima e nos requisitos do art. 995, § único do NCPC, em análise perfunctória, concedo o efeito suspensivo em
face da decisão atacada. Ademais, faz-se imprescindível, nesse momento processual, assegurar o contraditório até o pronunciamento definitivo
desta 1ª Turma de Direito Público. Comunique-se o Juízo da causa acerca da decisão prolatada, nos termos do art. 1.019, inciso I do NCPC, bem
como para que preste as informações no prazo de 10 dias, em atenção ao princípio da cooperação que rege o processo civil, nos termos do art.
6º do CPC/2015. Intime-se o recorrido, nos termos do art. 1.019, inciso II do CPC/2015 para que, querendo, responda ao recurso. Após, vistas
ao Ministério Público. Posteriormente, retornem os autos conclusos. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria n
°3731/2015-GP. P.R.I. Belém, 04 de julho de 2017. Desembargadora EZILDA PASTANA MUTRAN Relatora
PROCESSO: 00086308820178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVADO:SUPERMERCADO SANTA MARIA LTDA
AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 12345 - FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO (PROCURADOR) . DESPACHO
Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de atribuição de efeito suspensivo interposto pelo Estado do Pará, visando a reforma da
decisão proferida pelo Juízo da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Marabá que, nos autos da Ação de Execução Fiscal, processo nº
0000439-49.2009.8.14.0028, movida em desfavor de Supermercado Santa Maria LTDA, determinou a intimação do agravante para antecipação do
recolhimento de custas para diligencia via oficial de justiça. Compulsando o recurso, observo que o agravante não colacionou aos autos, certidão
de intimação da decisão agravada ou outro documento idôneo a fim de atestar a tempestividade recursal, nos moldes do artigo 1.017, I do CPC/15.
Diante dessa constatação, e nos termos do § 3º do art. 1.017 c/c o parágrafo único do art. 932 ambos do NCPC/2015, intime-se o agravante para
que, no prazo de 5 (cinco) dias, complemente o instrumento com a a certidão de intimação da decisão agravada ou outro documento que ateste
a tempestividade do recurso, sob pena do recurso ser considerado inadmissível. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos
da Portaria nº 3731/2015-GP. Belém, 13 de julho de 2017. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00089478620178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
PROMOTOR(A):JEANNE MARIA FARIAS DE OLIVEIRA AGRAVADO:CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE PARAUAPEBAS CEPAR
FACULDADE METROPOLITANA DE PARAUAPEBAS AGRAVADO:JOSE TAFNER. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ GAB. DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCESSO
Nº: 0008947-86.2017.8.14.0000 AGRAVANTE: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARÁ PROMOTOR: JEANNE MARIA FARIAS
DE OLIVEIRA AGRAVADO: CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE PARAUAPEBAS (CEPAR - FACULDADE METROPOLITANA DE
PARAUAPEBAS) RELATORA: DESA. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRATICA Tratam os presentes autos de
Agravo de Instrumento com Pedido Liminar, interposto pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, contra decisão interlocutória
proferida pelo M.M Juízo da 2ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Parauapebas, proferida nos autos da Ação Civil Pública (proc. n.
0005485-98.2017.8.14.0040), tendo como agravado o CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DE PARAUAPEBAS, nos seguintes termos: "(...) Trata-
se de Ação Civil Pública contra Instituição de Ensino que detêm autorização do Governo Federal para funcionamento, sendo de competência
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
da 3º Vara Cível de Parauapebas. Remeta-se a distribuição. (...)" Em razões recursais (fls.02/14), alega o agravante que a decisão supracitada
causa lesão grave e de difícil reparação as partes interessadas, pleiteando a concessão da liminar requerida. Assevera que a decisão do juízo
da 2ª Vara Cível empresarial em promover o declínio de competência para a Vara de Fazenda Pública sob a justificativa de que a Faculdade
Metropolitana obtém autorização do Governo Federal para funcionamento, não afasta a competência da referida Vara para processamento do
feito. Sustenta que, a Lei de Organização Judiciária do Estado do Pará (Lei nº 5.008/81), determina a competência dos juízes da Fazenda Pública
em razão da pessoa, nos termos do art. 111, da referida lei. Dessa forma, nos feitos em que não estiverem presentes o Estado do Pará, Municípios,
Autarquias ou Fundações, o Juízo da Fazenda não será competente para o processamento e julgamento da ação. Aduz que, o presente caso
versa sobre matéria de consumidor, com incidência na área cível, onde restou evidenciada a competência do Juízo da 2ª Vara, ao qual coube,
inicialmente, a distribuição ordinária da ação. Por fim, pugna pela concessão da tutela antecipada requerida, para que seja suspensa a cláusula
quarta, §2º, §4º e 5º do contrato referente ao 2º semestre letivo da faculdade Metropolitana, bem como, pleiteia a restauração da cláusula quarta,
§2º, §4º e §5º do contrato referente ao 1º semestre letivo. Juntou documentos de fls. 15/48. O processo foi distribuído a minha relatoria no dia
05.07.2017. É o relatório. Decido. Inicialmente constato que o recurso não comporta processamento por inadequação da via processual eleita.
O agravante pretende, pela via do agravo de instrumento, reverter a decisão declinatória de competência. Vislumbro que a matéria em questão
não se encontra presente no rol taxativo das hipóteses do art. 1.015, do CPC/2015, in verbis: "Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as
decisões interlocutórias que versarem sobre: I - tutelas provisórias; II - mérito do processo; III - rejeição da alegação de convenção de arbitragem;
IV - incidente de desconsideração da personalidade jurídica; V - rejeição do pedido de gratuidade da justiça ou acolhimento do pedido de sua
revogação; VI - exibição ou posse de documento ou coisa; VII - exclusão de litisconsorte; VIII - rejeição do pedido de limitação do litisconsórcio; IX
- admissão ou inadmissão de intervenção de terceiros; X - concessão, modificação ou revogação do efeito suspensivo aos embargos à execução;
XI - redistribuição do ônus da prova nos termos do art. 373, § 1o; XII - (VETADO); XIII - outros casos expressamente referidos em lei. Parágrafo
único. Também caberá agravo de instrumento contra decisões interlocutórias proferidas na fase de liquidação de sentença ou de cumprimento de
sentença, no processo de execução e no processo de inventário" Com efeito, tratando-se de decisão que declinou da competência do juízo, verifico
inadmissível a interposição deste agravo de instrumento. Nesse sentido, esclarecem Teresa Arruda Alvim Wambier e outros (Breves Comentários
ao Novo Código de Processo Civil, Revista dos Tribunais, 2ª Tiragem, São Paulo, 2015, p. 2.250/2.251) que: "(...) O CPC/2015, não só altera as
hipóteses de cabimento para o agravo de instrumento, como também extingue a figura do agravo retido. Releva apenas ressaltar que, contra as
decisões que não ensejam o agravo na forma instrumentada, não ocorrerá a preclusão, podendo a parte, sem qualquer outro ato anterior, atacá-
las na apelação ou em contrarrazões. (...) O rol previsto nos incisos e parágrafo único do art. 1.015 do CPC/2015 aparentemente é taxativo. Se
assim for, não poderá ser utilizado tal recurso em uma hipótese não prevista em lei. (...) Eventual extensão do rol para outras hipóteses talvez
venha com o tempo. Tal análise caberá a doutrina e a jurisprudência, apesar de parecer que a intenção do legislador foi a de realmente elaborar
um rol taxativo para o cabimento do recurso de agravo de instrumento." Ademais, é importante salientar que os artigos 64 a 66 do CPC/2015
normatizam o procedimento para a declaração de incompetência. O artigo 64, § 1º, faculta a decretação, de ofício, da incompetência absoluta
para o julgamento. Já o artigo 951 do CPC/2015 diz que o conflito de competência pode ser suscitado por qualquer das partes, pelo Ministério
Público ou pelo juiz. Diante disso, tal medida deveria ter sido pleiteada em sede de Conflito de Competência que tem por objetivo resolver questão
incidente anterior ao processo, recaindo sobre a ação propriamente dita; já o recurso de agravo objetiva resolver questões incidentes ao processo.
Assim, o indeferimento da medida, por inadequação da via processual eleita, é medida que se impõe, aplicando-se por analogia o disposto no
art. 932, III, do CPC/2015, que assim dispõe: "Art. 932 - Incumbe ao relator: III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que
não tenha impugnado especificamente os fundamentos da decisão recorrida." Este é o mesmo entendimento adotado pelos Tribunais Pátrios:
SERVIDOR PÚBLICO. RECURSO ATACANDO DECISÃO QUE DECLINOU DA COMPETÊNCIA PARA A JUSTIÇA DO TRABALHO. AGRAVO
DE INSTRUMENTO. SÃO BORJA. NEGATIVA DE SEGUIMENTO. Merece ter seu seguimento negado o agravo de instrumento. No caso dos
autos, a inadequação da via eleita para discutir a decisão que declinou da competência para a Justiça do Trabalho acarreta o não seguimento do
recurso, pois a hipótese tem regramento próprio no Código de Processo Civil e não foi observado pela agravante. NEGADO SEGUIMENTO AO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70047397922, Terceira Câmara Cível, (TJ-RS - AI: 70047397922 RS, Relator: Nelson
Antônio Monteiro Pacheco, Data de Julgamento: 15/02/2012, Terceira Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 27/02/2012)
AGRAVO INTERNO EM AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECLINATÓRIA DE COMPETÊNCIA. REMESSA À JUSTIÇA FEDERAL. AUSÊNCIA DE
CONTEÚDO DECISÓRIO. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. 1. O efeito da declinação da competência por um juiz a outro é a mera remessa dos
autos àquele tido como competente que, por sua vez, o receberá e determinará o processamento da ação, ou poderá suscitar conflito negativo de
competência (art. 115, inc. II, CPC), hipótese em que a arguição deverá ser decidida pelo tribunal competente (art. 122, CPC). 2. A declinação da
competência juridicamente não é decisão interlocutória, pois não resolve questão inerente ao direito postulado e, por isso, é irrecorrível. 3. Agravo
não conhecido. (TJ-RO - AGV: 00062218820158220000 RO 0006221-88.2015.822.0000, Relator: Desembargador Gilberto Barbosa, Data de
Julgamento: 10/09/2015, 1ª Câmara Especial, Data de Publicação: Processo publicado no Diário Oficial em 24/09/2015.) Assim, verificando-se que
o recurso em análise é manifestamente inadmissível, uma vez que foi interposto em desacordo com o artigo 1.015 do CPC/2015, razão pela qual
não pode ser recebido. Ante o exposto, NÃO CONHEÇO DO RECURSO por ser manifestadamente inadmissível, nos termos da fundamentação
acima exposta. Oficie-se ao MM. Juízo de Origem, dando-lhe conhecimento da presente decisão. Publique-se. Intime-se. À Secretaria para as
devidas providencias. Belém, ____ de julho de 2017. ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 8
PROCESSO: 00089617020178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA DE
LIMA PINHEIRO Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ALTAPREV - INSTITUTO SOCIAL DE PREVIDENCIA DE ALTAMIR
Representante(s): OAB 23125-B - THIAGO CABRAL OLIVEIRA (PROCURADOR) AGRAVADO:KAREN SABENCA PASSOS Representante(s):
OAB 134.970 - BELMIRO CESAR GUAPYASSU DA GRACA MACHADO (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0008961-70.2017.8.14.0000 1ª
TURMA DE DIREITO PUBLICO AGRAVO DE INSTRUMENTO COMARCA DE ALTAMIRA AGRAVANTE: ALTAPREV - INSTITUTO SOCIAL
DE PREVIDÊNCIA DE ALTAMIRA Procurador (a): Dr. Thiago Cabral Oliveira - OAB/PA nº 23.125-B AGRAVADA: KAREN SABENÇA PASSOS
RELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO DESPACHO Nos termos do art. 932, § único c/c art. 1.017, § 3º, ambos do
CPC, determino a intimação da parte agravante para juntar aos autos, no prazo de 5 (cinco) dias, cópia integral do processo originário
(0004295-16.2014.8.14.0005), bem como do Processo nº 201105995-00 - do Tribunal de Contas dos Municípios, que deu origem à revisão dos
proventos da agravada. Publique-se. Intime-se. Belém/PA, 14 de julho de 2017. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Relatora III
PROCESSO: 00090188820178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:CRISTINA BARBOSA DOS SANTOS Representante(s):
OAB 17258 - CARLA DANIELEN PRESTES GOMES (ADVOGADO) OAB 18863 - ALINE MOURA FERREIRA VEIGA (ADVOGADO)
AGRAVADO:MUNICIPIO DE GOIANESIA DO PARA AGRAVADO:SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO. EMENTA: PROCESSO CIVIL.
AGRAVO DE INSTRUMENTO. MANDADO DE SEGURANÇA. PRESENTES OS REQUISITOS DO "FUMUS BONI IURIS" E "PERICULUM IN
MORA". PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA RECURSAL DEFERIDA PARCIALMENTE. - Tutela antecipada parcialmente deferida para que
a servidora continue exercendo as atividades profissionais na zona urbana do município, pois impô-la a executar tais atividades em unidades
escolares em zona rural, pode agravar o quadro de saúde da servidora, o que acarretaria em danos graves ou irreversíveis à recorrente. DECISÃO
MONOCRÁTICA Trata-se de Agravo de Instrumento, com pedido de efeito suspensivo, interposto por CRISTINA BARBOSA DOS SANTOS, contra
a decisão proferida pelo Juízo da Vara Única da Comarca da Goianésia do Pará (fls. 68/69), que, nos autos do MANDADO DE SEGURANÇA
(Proc. n. 0003850-66.2017.8.14.0000), indeferiu o pedido liminar consistente na imediata remoção da impetrante e lotação em uma unidade de
ensino localizada na zona urbana do MUNICÍPIO de mesmo nome. Em suas razões, às fls. 02/24, sustenta a agravante, após resumir os fatos,
a necessidade de concessão da antecipação de tutela para que o Agravado proceda, desde logo, à prática dos atos necessários à remoção
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
da recorrente para uma unidade de ensino na zona urbana daquela Municipalidade, bem como que se abstenha de remover a impetrante para
unidades escolares localizadas na zona rural do Município. Aduz que possui sérios problemas de saúde e que a sua locomoção para localidades
distantes da zona urbana, na qual é residente, agravaria sua situação clínica devido às precárias condições de transportes ofertados naquele
Município. Cita a legislação local e a lei federal n. 8.112/90, para, usando da analogia, suprir lacuna deixada pela lei municipal, construindo
entendimento para fundamentar o seu pedido. Entende, assim, demonstrada a probabilidade do direito e o perigo de dano para a concessão da
tutela antecipada recursal. Encerra requerendo o conhecimento e o provimento do recurso. Acosta documentos (v. fls. 09/125). Os autos foram
distribuídos à minha Relatoria (v. fl. 126). É o relatório. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal e estando a matéria
tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do NCPC/2015, conheço do presente recurso de Agravo de Instrumento e passo a
apreciar o pedido de efeito suspensivo formulado pelo recorrente. O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1019, inciso I, assim prevê:
"Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV,
o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente,
a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;" (grifo nosso) Acerca dos requisitos necessários para a concessão do efeito suspensivo
no Novo CPC, o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni1 expõe que: "Efeito Suspensivo. O agravo não tem, em regra, efeito suspensivo. Pode
o relator, contudo, suspender liminarmente a decisão recorrida, atribuindo efeito suspensivo ao recurso até ulterior julgamento (art. 1.019, I,
CPC). Os requisitos para a concessão de efeito suspensivo são aqueles mencionados no art. 1.012, §4º, do CPC - analogicamente aplicável. A
outorga de efeito suspensivo é a medida adequada quando se pretende simplesmente suspender os efeitos da decisão recorrida. O relator não
pode agregar efeito suspensivo de ofício, sendo imprescindível o requerimento da parte (analogicamente, art. 1.012, §3º, CPC). Deferido efeito
suspensivo, deve o relator comunicar ao juiz da causa a sua decisão.". Pois bem, segundo a lição doutrinária acima transcrita, para o deferimento
ou não do efeito suspensivo em sede de agravo de instrumento, deve-se aplicar, analogicamente, os requisitos previstos no art. 1.012, §4º do
NCPC, que assim estabelece: "Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. § 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser
suspensa pelo relator se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco
de dano grave ou de difícil reparação." Conforme se extrai do supratranscrito artigo, para a concessão do efeito suspensivo, o relator deverá
observar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação.
Estabelecidos, pois, os limites possíveis de apreciação judicial nesta fase de cognição sumária, passo ao exame dos requisitos mencionados.
De plano, verifico assistir razão parcialmente à agravante neste momento processual, baseado em análise perfunctória como exige este instante
procedimental. Com efeito, o requisito do "fumus boni iuris" diviso configurado apenas no que diz respeito no pedido de abstenção de remover a
Agravante para as unidades escolares localizadas na zona rural, considerando que os problemas de saúde são comprovados pelos documentos
de fls. 27/49. Para o ato da remoção, caso se entenda, em cognição exauriente, pela aplicação subsidiária da lei federal n. 8112/90, exige-se que
o quadro clínico seja comprovado mediante à "avaliação de Junta Médica Oficial"2, requisito exigido pela legislação federal mencionada para
o ato da remoção da servidora, caso haja o entendimento de aplicação desta lei ao caso em cognição exauriente, e que não há prova de ter
ocorrido nos presentes autos, tendo sido juntados apenas laudos e documentos produzidos por médicos particulares. Com efeito, na questão
sob exame, vislumbro apenas, considerando o risco do agravamento da saúde da servidora, ser o caso de mantê-la exercendo suas funções
profissionais na zona urbana até o deslinde da controvérsia, pois impô-la a trabalhar em áreas de difícil acesso na zona rural pode lhe acarretar
danos irreversíveis. Portanto, vislumbro mais prudente, por ora, conceder parcialmente a medida liminar requerida. Pelo exposto, analisando
os pedidos liminares formulados, entendo restar preenchido os requisitos exigidos para um deles, pelo que, no presente momento, concedo
a antecipação de tutela pleiteada parcialmente, apenas para que o Agravado se abstenha de remover a impetrante para unidades escolares
localizadas na zona rural do Município até o deslinde da controvérsia. Comunique-se ao Juízo Monocrático sobre o inteiro teor dessa decisão,
dispensando-se informações. Intime-se o Agravado para apresentar contraminuta ao presente recurso, facultando-lhe juntar cópias das peças
que entenderem necessárias. Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para tal, vista ao Ministério Público. Publique-se e Intimem-se.
À Secretaria para as providências cabíveis. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015 - GP. Belém,
14 de julho de 2017. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, Relator
PROCESSO: 00090543320178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO
GONCALVES DE MOURA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 12986 -
MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA (PROCURADOR) AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 11049 - CREMILDA AQUINO DA COSTA (PROMOTOR(A)) INTERESSADO:JAIR LOPES MARTINS INTERESSADO:MUNICIPIO DE
CONCEICAO DE ARAGUAIAPA ENVOLVIDO:EURIDES GOMES TERRAO. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO CIVIL PÚBLICA.
FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO PARA TRATAMENTO DE OSTEORTROSE E HIPERTENSÃO ARTERIAL CONFORME DOCUMENTO
MÉDICO. TUTELA ANTECIPADA CONCEDIDA PELO JUÍZO DE ORIGEM. PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS QUANTO A OBRIGATORIEDADE DE FORNECIMENTO DE MEDICAMENTO. MULTA APLICADA
AO GESTOR MUNICIPAL E ESTADUAL. DESCABIMENTO. PREENCHIMENTO PARCIAL DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA O
DEFERIMENTO DO EFEITO SUSPENSIVO. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com pedido de efeito
suspensivo, interposto pelo ESTADO DO PARÁ contra decisão proferida pelo MM. Juiz de Direito da 1ª Vara da Comarca de Conceição do
Araguaia, que concedeu a liminar requerida nos autos da Ação Civil Pública (Proc.0003131-72.2017.8.14.0017) proposta pelo MINISTÉRIO
PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ, tendo-a proferida nos seguintes termos: "À luz de todo o exposto, defiro a liminar pleiteada para que os réus, no
prazo de 30 (trinta) dias, forneçam os medicamentos medicamentos ARTICO 1,2/1,5g (glicosamina + condroitina) por três anos, ARPADOL 400mg
(harphagophytoum procumbens) por dois meses, BETINA 24mg (betaistina) por três meses e ABLOK PLUS 50/12,5mg (atenolol + clortaldona)
continuamente, conforme prescrito pelo profissional competente, nas receitas médicas anexas à fl. 03/04 da notícia de fato, até decisão final
do processo. Isto, sob pena de multa diária e pessoal de R$ 1.000,00 (mil reais), até o limite de R$ 30.000,00 (trinta mil reais) a cada um
dos gestores (Prefeito Municipal de Conceição do Araguaia/PA e Governador do Estado do Pará), nos termos do artigo 537, do Novo Código
de Processo Civil." Em suas razões (fls. 02/014), o agravante, após breve exposição dos fatos, discorreu sobre o modelo de saúde pública
adotado pela Constituição da República de 1988, aduzindo que o dispositivo que assegura o direito a saúde possui eficácia limitada, cujos
limites são delineados pela Política Nacional de Saúde Pública. Fez, também, uma explanação sobre a Política Nacional de Medicamentos,
aduzindo que há diversos programas de distribuição de medicamentos, tais como: Assistência Farmacêutica Básica (Portaria GM/MS 176/99),
cujos produtos estão disponíveis na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais RENAME, ressaltando que, os remédios da assistência
básica são de responsabilidade do gestor municipal; Medicamento para a Saúde Mental (Portaria GM/MS 1.077/99), sendo fornecido ao doente
junto com os serviços ambulatoriais de saúde mental implementado nos Municípios; Programa de Medicamentos Excepcionas de Alto Custo
(Portaria GM/MS 1.318/2002), sendo compreendidos os medicamentos de alto custo, cuja responsabilidade compete ao Ministério da Saúde, na
esfera federal; Programa de Medicamentos Estratégicos (Portaria 371/2002), o que incluiu os imunobiológicos e os hemoderivados destinados
ao tratamento de tuberculose, hanseníase, diabetes, hipertensão, antirretrovirais e para AIDS, sendo o programa de responsabilidade exclusiva
do Ministério da Saúde, ressaltando que, a aquisição dos referidos medicamentos, está afeta aos Municípios e não ao Estado. Sustentou,
também, a inexistência do direito subjetivo tutelado pela norma do artigo 196 da Constituição da República/1988, eis que se trata de norma
programática; o princípio da reserva do possível, ante a limitação orçamentária, aduzindo que não há dotação suficiente para as satisfações
de todas as pretensões individuais. Alegou ausência do perigo na demora e da plausibilidade do direito invocado, ressaltando que a Lei nº
8.437/91 veda a concessão de medidas de natureza cautelar ou preventiva, que esgote no todo ou em parte a ação; periculum in mora inverso,
alegando que, se houver concessões indiscriminadas de liminares, haverá o total desrespeito aos protocolos clínicos e terapêuticos, além da
elevada quantidade de verbas que se empregará para tal finalidade. Aduziu a impossibilidade de aplicação de multa pessoal em desfavor dos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
agentes públicos, eis que a conduta volitiva deve ser imputada à Administração Pública, citando julgados que afastam a condenação dos agentes
políticos. Alegou a inviabilidade da imediata execução da multa coercitiva, devendo haver o afastamento do bloqueio do valor nas contas do
agente público. Pugnou pela concessão de efeito suspensivo da decisão ora impugnada, sustando os termos da tutela objurgada, afastando de
imediato a multa aplicada aos gestores públicos e ao final a cassação da mesma. Acostou documentos (v. fls. 16/72). Coube-me a relatoria do
feito por distribuição (fl. 73). É o relatório, síntese do necessário. DECIDO. Presentes os pressupostos de admissibilidade recursal e estando
a matéria tratada inserida no rol das hipóteses previstas no art. 1.015 do NCPC/2015, conheço do presente recurso de Agravo de Instrumento
e passo a apreciar o pedido de efeito suspensivo formulado pelo recorrente. O Novo Código de Processo Civil/2015 em seu art. 1019, inciso
I, assim prevê: "Art. 1.019. Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído imediatamente, se não for o caso de aplicação do art.
932, incisos III e IV, o relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao recurso ou deferir, em antecipação de tutela,
total ou parcialmente, a pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão;" (grifo nosso) Pois bem, para o deferimento ou não do efeito
suspensivo em sede de agravo de instrumento deve-se aplicar, analogicamente, os requisitos previstos no art. 1.012, §4º do NCPC, que assim
estabelece: "Art. 1.012. A apelação terá efeito suspensivo. § 4o Nas hipóteses do § 1o, a eficácia da sentença poderá ser suspensa pelo relator
se o apelante demonstrar a probabilidade de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de
difícil reparação." Conforme se extrai do supratranscrito artigo, para a concessão do efeito suspensivo, o relator deverá observar a probabilidade
de provimento do recurso ou se, sendo relevante a fundamentação, houver risco de dano grave ou de difícil reparação. No presente caso,
em que pese os argumentos apresentados pelo Ente Estadual, entendo que o mesmo não foi capaz de demonstrar a possibilidade concreta
da decisão agravada lhe gerar risco de sofrer dano irreparável e de difícil reparação, pois, a princípio, não vejo dano iminente, na medida
em que a decisão do juízo "a quo" não determinou a implementação de uma nova política pública diversa da que já é adotada pelo Estado
em casos semelhantes, possuindo verba destinada para este fim. Por sua vez, entendo que compete aos entes federados, solidariamente, o
fornecimento dos medicamentos, equipamentos (materiais) e tratamentos médicos necessários à proteção da vida e da saúde do indivíduo,
independentemente da esfera governamental, observado ao disposto nos artigos 23, II, e 196 da Constituição Federal. O direito objeto da decisão
interlocutória, combatido no recurso, está em conformidade com a jurisprudência dominante nos Tribunais Superiores e neste Tribunal de Justiça,
como se verifica dos julgados a seguir: "Suspensão de Segurança. Agravo regimental. Saúde pública. Direitos fundamentais sociais. Art. 196 da
Constituição Federal. Audiência Pública. Sistema Único de Saúde. Separação de poderes. Parâmetros para solução judicial dos casos concretos
que envolvem direito à saúde. Responsabilidade solidária dos entes de medicamento: Zavesca (miglustat). Fármaco registrado na ANVISA.
Não comprovação de grave lesão à ordem, à economia, à saúde e à segurança públicas. Possibilidade de ocorrência de dano inverso. Agravo
regimental a que se nega provimento". (Agravo Regimental na Suspensão de Tutela Antecipada N.º 175/CE, Plenário, Rel. Min. Gilmar Mendes, DJ
de 30/04/2010). Colaciono, ainda, jurisprudência desta Corte a respeito do fornecimento de agulhas para tratamento de saúde, objeto semelhante
a este recurso: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO ORDINÁRIA. TUTELA ANTECIPADA DEFERIDA PELO JUÍZO DE ORIGEM
DETERMINANDO O FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS. DIREITO À SAÚDE. DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA. RESPONSABILIDADE
SOLIDÁRIA DOS ENTES FEDERATIVOS. PRECEDENTES STF E TJPA. TRATAMENTO MÉDICO INDISPENSÁVEL À SAÚDE DO AUTOR.
DECISÃO ACERTADA. EXCESSO DO VALOR DA ASTREINTE. POSSIBILIDADE DE REDUÇÃO. AGRAVO DE INSTRUMENTO CONHECIDO
E PARCIALMENTE PROVIDO APENAS PARA REDUZIR O VALOR DA MULTA DIÁRIA ARBITRADA. 1. O Estado é responsável, solidariamente,
com o Município e a União, pelo fornecimento de medicamentos/tratamento médico aos necessitados, eis que incumbe ao Poder Público, em
todas as esferas de poder político, a proteção, defesa e cuidado com a saúde. Por esse prisma, não há falar em incompetência do Juízo
Estadual, na hipótese, mesmo porque inexiste a necessidade da União compor a lide, considerando-se que, na espécie, a situação implica em
litisconsórcio facultativo entre os entes estatais. 2. O direito à saúde é constitucionalmente assegurado. 3. À unanimidade nos termos do voto
da Desembargadora Relatora, Agravo de Instrumento conhecido e parcialmente provido apenas para reduzir o valor da multa diária arbitrada.
(2017.01848227-44, 174.476, Rel. EZILDA PASTANA MUTRAN, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado em 2017-05-08,
Publicado em 2017-05-10) AGRAVO DE INSTRUMENTO. TRATAMENTO DE SAÚDE. DISPONIBILIZAÇÃO DE MEDICAMENTO. TUTELA
ANTECIPADA. PROVA INEQUÍVOCA. VEROSSIMILHANÇA DAS ALEGAÇÕES. FUNDADO RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL OU DE DIFÍCIL
REPARAÇÃO. REQUISITOS DEMONSTRADOS. MANUTENÇÃO DA DECISÃO. FIXAÇÃO DE MULTA. APLICAÇÃO NA PESSOA DO GESTOR
E REPRESENTANTE LEGAL DO MUNICÍPIO E DO ESTADO DO PARÁ. INADMISSIBILIDADE. LIMITAÇÃO DA MULTA.POSSIBILIDADE. 1.A
saúde é um direito fundamental cabendo ao Estado, em todas as suas esferas o dever de prover as condições indispensáveis ao seu pleno
exercício. Preliminar rejeitada. 2.Havendo a prova inequívoca das alegações do autor, assim como o fundando receio de dano irreparável
ou de difícil reparação, sobretudo, relacionado a risco à saúde ou à própria vida da parte, deve ser deferida a tutela antecipada, eis que o
desenrolar do processo pode tornar ineficaz a sentença de mérito. 3. A cominação de multa (astreinte) na pessoa do gestor e representante
legal do município e do Estado do Pará, deve ser reformada, posto que não respondem pela aplicação de multa cominatória, para a hipótese de
descumprimento da decisão. Precedentes do STJ. 4. Em caso de descumprimento da liminar deferida na Ação Ordinária, a astreinte deve ser
aplicada em desfavor do Ente da Federação e limitada até o montante de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais); 5.Recurso conhecido e parcialmente
provido. (2017.01664751-94, 174.280, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, Julgado
em 2017-04-24, Publicado em 2017-05-03) Por conseguinte, entendo que, com a concessão do efeito suspensivo, poderá ocorrer o periculum in
mora inverso, que seria a inversão do risco jurídico, uma vez que, com a suspensão da decisão hostilizada, estar-se-ia colocando em risco a vida
do paciente que precisa de tratamento para a sua grave patologia, devidamente comprovada através de declaração médica (fls.57). No tocante
ao direcionamento da multa aos gestores Municipal e Estadual, razão assiste ao agravante. Isto porque, em se tratando de obrigação de fazer, é
permitido ao juiz, de ofício, ou a requerimento da parte, a imposição de multa cominatória ao devedor, mesmo que seja contra a Fazenda Pública,
todavia, não é possível, a extensão da referida multa a quem não participou efetivamente do processo, no caso, os agentes políticos. Posto isto,
nos termos do art. 1.019, I, do NCPC, DEFIRO PARCIALMENTE O PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO requerido, afastando a multa cominatória
pessoal aplicada ao prefeito municipal de Conceição do Araguaia e ao Governador do Estado do Pará, mantendo a decisão recorrida quanto aos
demais termos, até deliberação ulterior. Intime-se o agravado para, caso queira e dentro do prazo legal, responder ao recurso, facultando-lhe
juntar documentação que entender conveniente, na forma do art. 1.019, II, do NCPC. Estando nos autos a resposta ou superado o prazo para
tal, vista ao Ministério Público. Comunique-se ao juízo de piso acerca da decisão ora proferida. Publique-se. Registre-se. Intime-se. À Secretaria
para as devidas providências. Servirá a presente decisão como mandado/ofício, nos termos da Portaria nº 3731/2015-GP. Belém/PA, 13 de julho
de 2017. Desembargador ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, RELATOR
PROCESSO: 00090907520178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA
DA COSTA CUNHA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:DEYSON SILVA DE AGUIAR Representante(s): OAB
15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ GAB. DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCESSO Nº:
0009090-75.2017.8.14.0000 EXPEDIENTE: 1° TURMA DE DIREITO PUBLICO AGRAVANTE: DEYSON SILVA DE AGUIAR ADVOGADO:
DENNIS SILVA CAMPOS - OAB 15811 AGRAVADO: ESTADO DO PARÁ RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA Em razão da impossibilidade de prever os limites que a decisão poderia adotar, eis que no presente agravo de instrumento não há
pedido de efeito suspensivo e nem de antecipação de tutela no decorrer do recurso e nem nos pedidos, nos moldes do art. 1.019 do Novo Código
de Processo Civil, determino a intimação da parte agravada pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que apresentar contrarrazões no
prazo legal, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso. Após, encaminhem-se os presentes autos
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ao Órgão Ministerial, na condição de custos legis, objetivando exame e parecer. Em seguida, retorne os autos para o julgamento do mérito. Belém/
PA, 13 de julho de 2017. Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargadora Relatora 02
PROCESSO: 00091132120178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:MARCIO BENTES PEREIRA Representante(s): OAB 15811 -
DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) AGRAVADO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 18631 - GISLENO AUGUSTO COSTA DA
CRUZ (PROCURADOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GAB. DESEMBARGADORA ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO DE INSTRUMENTO PROCESSO Nº: 0009113-21.2017.8.14.0000 EXPEDIENTE: 1° TURMA DE DIREITO
PUBLICO AGRAVANTE: MARCIO BENTES PEREIRA ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS - OAB 15811 AGRAVADO: ESTADO DO PARÁ
PROCURADOR: GISLENO AUGUSTO COSTA DA CRUZ- OAB 18631 RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA
CUNHA Em razão da impossibilidade de prever os limites que a decisão poderia adotar, eis que no presente agravo de instrumento não há
pedido de efeito suspensivo e nem de antecipação de tutela no decorrer do recurso e nem nos pedidos, nos moldes do art. 1.019 do Novo Código
de Processo Civil, determino a intimação da parte agravada pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não tiver procurador
constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso de recebimento dirigida ao seu advogado, para que apresentar contrarrazões no
prazo legal, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária ao julgamento do recurso. Após, encaminhem-se os presentes autos
ao Órgão Ministerial, na condição de custos legis, objetivando exame e parecer. Em seguida, retorne os autos para o julgamento do mérito. Belém/
PA, 13 de julho de 2017. Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargadora Relatora 02
PROCESSO: 00091998920178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIA REGINA
DE LIMA PINHEIRO Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s): OAB 16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR) AGRAVADO:J.E. TRANSPORTES LTDA. PROCESSO Nº
0009199-89.2017.814.0000 1ª TURMA DE DIREITO PÚBICO AGRAVO DE INSTRUMENTO COMARCA DE PARAGOMINAS AGRAVANTE:
ESTADO DO PARÁ Procurador: Dr. Rodrigo Baia Nogueira AGRAVADO: J.E.TRANSPORTES RELATORA: DESA. CÉLIA REGINA DE LIMA
PINHEIRO. DESPACHO Trata-se de recurso de agravo de instrumento (fls. 02/07), interposto contra decisão do juízo da 1ª Vara Cível e
Empresarial da Comarca de Paragominas (fl. 11), que, nos autos da ação de execução fiscal - processo nº 0002895-14.2006.814.0039, proferiu
decisão de suspensão da execução, após indeferir o pedido de chamamento do processo à ordem. Não identifico, nos autos, a decisão que
ensejou o pedido de chamamento à ordem, formulado pelo ora agravante e, como guarda relação com o teor da decisão agravada, determino
seja carreada cópia integral dos autos, pelo agravante, no prazo de 10 (dez) dias, sob as penas do inciso III, do art. 932, do CPC. Publique-se.
Cumpra-se. Belém-PA, 14 de julho de 2017. Desembargadora CÉLIA REGINA DE LIMA PINHEIRO Relatora V
PROCESSO: 00116365420168140060 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO OLIVEIRA DE
BRITO Ação: Ação Popular em: 20/07/2017 SENTENCIADO / APELANTE:PEDRO PRAZERES BARRA Representante(s): OAB 11.586 -
LUIS CARLOS PEREIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 17899 - MARGARETH CARVALHO MONTEIRO (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELADO:AURENICE CORREA RIBEIRO SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DE TOME ACU. Faço público, a quem
interessar possa, que encontram-se nesse Núcleo de Movimentação da UPJ das Turmas de Direito Público e Privado, os autos de Recurso
de AGRAVO DE INSTRUMENTO de nº.00116365420168140060, para Recolhimento das Custas devidas, nos termos dos artigos 12 e 23 da
Lei Estadual de nº. 8328/2016 e Instrução Conjunta nº001/2015-GP/CJRMB/CJCI. DIOGO OLIVEIRA DE BRITO Coordenador do Núcleo de
Movimentação da UPJ das Turmas de Direito Público e Privado
PROCESSO: 00177360920098140301 PROCESSO ANTIGO: 201430250849 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): EVANDRO
ANTUNES COSTA - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO) APELADO:AGROPECUARIA E IND. SITUACAO LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO INTERNO
EM APELAÇÃO CÍVEL: PROC. N°. 0017736-09.2009.8.14.0301 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO AGRAVANTE:
MUNICÍPIO DE BELÉM ADVOGADO: EVANDRO ANTUNES COSTA-PROC. MUNICIPAL AGRAVADO: AGROPECUARIA E IND. SITUACAO
LTDA RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Em razão da interposição de AGRAVO INTERNO, interposto
pelo MUNICÍPIO DE BELÉM (fls. 44/59), oportunizo o agravado AGROPECUARIA E IND. SITUACAO LTDA o prazo de 15 (quinze) dias, na
forma do artigo 1.021, §2º do Código de Processo Civil/15 para, querendo, manifestar-se. Intime-se. Belém/PA, 12 de julho de 2017 . ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA Desembargadora Relatora 2
PROCESSO: 00179397920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO OLIVEIRA
DE BRITO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE/APELADO:JOANILSON MOREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 13221-A
- CAIO ROGERIO DA COSTA BRANDAO (ADVOGADO) OAB 11471 - FABRICIO DOS REIS BRANDAO (ADVOGADO) APELADO/
APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (PROCURADOR) . Conforme dispõe o
Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o embargado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação aos Embargos
de Declaração opostos nestes autos, no prazo legal. Belém, ____/____/_______. DIOGO OLIVEIRA DE BRITO Coordenador (a) do Núcleo de
Movimentação da UPJ das Turmas de Direito Público e Privado
PROCESSO: 01316185220158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE VITÓRIA
AMADOR QUARESMA Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:ANTÔNIO AVELINO ASSMAR FERNANDES CORREIA Representante(s):
OAB 2003 - ABRAHAM ASSAYAG (ADVOGADO) OAB 12172 - MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) APELADO:MUNICÍPIO DE BELÉM
FAZENDA PÚBLICA MUNICIPAL Representante(s): OAB 10372 - KARITAS LORENA RODRIGUES DE MEDEIROS (PROCURADOR) . Sirvo-
me do presente para intimar o(a) advogado(a) MARCOS JAYME ASSAYAG OAB:12172, para que, na conformidade do art. 234, §2º, do Código
de Processo Civil-2015, restitua, no prazo de 3(três) dias, o álbum processual do recurso em epígrafe. Belém-PA, 19 de julho de 2017. Secretaria
Única de Direito Público e Privado
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
19ª Sessão ORDINARIA - 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO de 2017 , realizada em 17/07/2017 , sob a presidência do Exmo(a). Sr.
Desembargador(a) EZILDA PASTANA MUTRAN . Presentes os Exmos. Srs.Desembargadores CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN . Representante do Ministério
Público Procuradora de Justiça TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA. Ausência Justificada da Exma. Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE
TAVEIRA. Sessão iniciada às 09:08.
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PARTE ADMINISTRATIVA
A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente da 1ª Turma de Direito Público, invocando a proteção de Deus, declarou aberta a 19ª Sessão
Ordinária de 2017. A Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro, pediu a palavra para retificar os dispositivos/decisões dos feitos de nº 36 e
70 da Sessão anterior. Feito nº 36, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares
suscitadas. E no mérito, também à unanimidade, negou provimento ao apelo, mantendo a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos
do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares suscitadas.
E no mérito, também à unanimidade, deu parcial provimento ao apelo, alterando a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos do
voto da Exma. Desa. Relatora. Feito de nº 70, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à
apelação. Em reexame necessário, alterou a sentença, para isentar o réu do pagamento de custas e arbitrou honorários em R$500,00, a serem
compensados entre as partes, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à apelação, mantendo a sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. O Des. Roberto Gonçalves de Moura,
solicitou a retificação do dispositivo/decisão do feito de nº 143 da 17ª Sessão Ordinária de 03/07/2017. Feito nº 143, onde se lê: A Turma
julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu do recurso de apelação em face da intempestividade, em sede de Reexame Necessário,
decretou a nulidade da Sentença, determinando o retorno dos autos para a devida instrução, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. Lê-se:
A Turma julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu da intempestividade do recurso do Município de Monte Alegre, em sede de Reexame
Necessário, sentença mantida, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente, considerando as
retificações declarou aprovada a resenha da sessão anterior. Declarou ainda que os feitos da Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira e os
demais feitos adiados ficaram pautados para a próxima Sessão.
JULGAMENTOS
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Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à apelação. Em sede de reexame necessário,
sentença mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
18 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0023198-32.2008.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIADO / APELADO: LUCIA ISABEL QUEIROZ DA ROCHA
Representante(s):
OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
SIMONE SANTANA FERNANDEZ DE BASTOS (PROCURADOR)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao apelo. Em Reexame necessário, sentença
mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
19 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0000133-31.2012.8.14.0301) - ADIADO
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 8672 - CAROLINE TEIXEIRA DA SILVA PROFETI (PROCURADOR)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude da ausência justificada da Desa. Relatora.
20 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de SANTARÉM - (0009009-92.2011.8.14.0051) - JULGADO
Processo antigo: 201330106051
SENTENCIADO / APELANTE: PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTAREM
Representante(s):
ISAAC VASCONCELOS LISBOA FILHO - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
KELCILENE MOURA CARNEIRO - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZ DE DIREITO DA 8ª VARA CIVEL DE SANTAREM
SENTENCIADO / APELADO: ELIEZIO LACERDA DA COSTA
Representante(s):
FABIANO DE LIMA NARCISO - DEF. PUBLICO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao apelo. Em Reexame necessário, sentença
mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora..
21 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0060596-79.2009.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIADO / APELADO: LUISA ELIANA MIRANDA DE SOUZA
Representante(s):
OAB 11077 - RODRIGO CERQUEIRA DE MIRANDA (DEFENSOR)
SENTENCIADO / APELANTE: IASEP - INSTITUTO DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 15914 - ANA CRISTINA DE ARRUDA LEAO (PROCURADOR)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação. Em sede de reexame necessário, reformou
parcialmente a sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
22 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0003500-93.2000.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201130139244
SENTENCIADO / APELADO: LOCAVEL SERVICOS LTDA
Representante(s):
OAB 8553 - MARCELO ARAUJO SANTOS (ADVOGADO)
OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: COMPANHIA DE TRANSPORTES DO MUNICIPIO DE BELEM - CTBEL
Representante(s):
BRUNO TRINDADE BATISTA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 1ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL (ANTIGA 14ª VARA CIVEL)
SENTENCIADO: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO PARA - DETRAN
PROCURADORA DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu dos recursos,
mas negou provimento ao apelo. Em Reexame necessário, sentença mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
23 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0036158-49.2009.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430203335
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Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
61 - Apelação - Comarca de CURUÇÁ - (0001817-27.2013.8.14.0019) - JULGADO
APELADO: LILIAN PRISCILA AMARAL DA COSTA
Representante(s):
OAB 14347 - CRISTINE GOUVEA DE ARAUJO (ADVOGADO)
APELANTE: MUNICIPIO DE CURUCA
Representante(s):
OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
62 - Apelação - Comarca de ANANINDEUA - (0070547-61.2015.8.14.0006) - ADIADO
APELANTE: ROBSON PEREIRA CAMPELO
Representante(s):
OAB 13942 - RANIER WILLIAM OVERAL (ADVOGADO)
APELADO: MUNICIPIO DE ANANINDEUA
Representante(s):
OAB 17984 - LILIAN SANTANA DOS SANTOS (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude da ausência justificada da Desa. Relatora.
.
63 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0018859-20.2009.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201430222335
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EVANDRO ANTUNES COSTA - PROC. MUN. (ADVOGADO)
APELADO: MIRANDA CONSTRUCOES LTDA
Relator(a): Des(a). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude da ausência justificada da Desa. Relatora.
.
64 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0015261-23.2014.8.14.0301) - ADIADO
APELADO: ANDREA SIMONE CANTO LOPES
Representante(s):
OAB 16325 - JOAO AUGUSTO PIRES MENDES (ADVOGADO)
APELANTE: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Relator(a): Des(a). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude da ausência justificada da Desa. Relatora.
.
65 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0016012-38.2011.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230200333
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
RENATA DE CASSIA CARDOSO DE MAGALHAES - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A): ERNESTINO SILVA
INTERESSADO: D. R. L.
PROCURADORA DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Relator(a): Des(a). MARIA ELVINA GEMAQUE TAVEIRA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude da ausência justificada da Desa. Relatora.
.
66 - Apelação - Comarca de MARABÁ - (0000641-09.2009.8.14.0028) - JULGADO
Processo antigo: 201430232590
APELANTE: MUNICIPIO DE MARABA
Representante(s):
OAB 20096 - BRUNO HENRIQUE ALVES SALOMAO (ADVOGADO)
OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E SILVA (PROCURADOR)
APELADO: MARILDETE AMORIM NOGUEIRA
Representante(s):
OAB 16283 - RANYELLE DA SILVA SEPTIMO (ADVOGADO)
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Representante(s):
PAULO DE TARSO DIAS KLAUTAU FILHO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
148 - Apelação - Comarca de MARABÁ - (0001216-44.2009.8.14.0028) - JULGADO
Processo antigo: 201430158994
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
MARLON AURELIO TAPAJOS ARAUJO - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: ANTONIO CARLOS VIEIRA BEZERRA
Representante(s):
OAB 13375 - AURORA CRISTINA SILVA LOPES (ADVOGADO)
CREMILDA AQUINO DA COSTA (ADVOGADO)
OAB 8298 - HAROLDO JUNIOR CUNHA E SILVA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao recurso de apelação e em Reexame
Necessário reformando apenas para fixar honorários em 1.000,00 (mil reais) e juros e correção monetária incidir o índice da caderneta de
poupança, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
.
149 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0025525-63.2000.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230210704
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARCIA DOS SANTOS ANTUNES - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: MANOEL BULHOSA
REPRESENTANTE: FRANCISCO DA PAZ BOULHOSA
Representante(s):
JOAO BRITO DE MORAES FILHO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
150 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0009073-12.2002.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
151 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0039666-16.2002.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201130197250
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUZA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: CLAUDIO DE MENDONCA DIAS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
152 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0011685-05.2000.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230218823
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
MANOEL CELIO PRAZERES DA COSTA (PROCURADOR)
APELADO: JORGE WALTER DE PAULA BARROS
APELADO: MONICA PAVAN DE PAULA BARROS
APELADO: LUIZ AUGUSTO DE PAULA BARROS
APELADO: W. SHOCK - SHOCK SOM LTDA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
153 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0052740-21.2012.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: BENEDITO DO CARMO NOGUEIRA
Representante(s):
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
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Representante(s):
JOAO OLEGARIO PALACIOS - PROC. EST. (ADVOGADO)
APELADO: ADENIR DE OLIVEIRA LIMA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à Apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
195 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0037470-88.2011.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430276431
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
ANA RITA DOPAZO A. J. LOURENCO - PROC. AUTARQUICA (ADVOGADO)
PROMOTOR(A): ROSANGELA DE NAZARE
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento à Apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
196 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0041197-84.2013.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430086509
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A): ROBERTO ANTONIO PEREIRA DE SOUZA
APELANTE: P. P. F. S.
Representante(s):
NADIA MARIA BENTES - DEF. PUBLICA (ADVOGADO)
APELANTE: M. A. M. J.
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à Apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 16:20 min. lavrando eu, Cristina Castro Conte, Secretário(a) do(a) 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, a presente Ata, que subscrevi.
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA - VARA: 5ª CAMARA CIVEL ISOLADA
PROCESSO: 00001406520138140017 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA
GUIMARAES NASCIMENTO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): MARLON AURELIO TAPAJOS
ARAUJO (PROCURADOR) APELADO:KLEBSON ALEM SOUSA Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO) .
2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO - APELAÇÃO CÍVEL Nº0000140-65.2013.8.14.0017. RELATORA: DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTO. APELANTE: ESTADO DO PARÁ. ADVOGADO: MARLON AURELIO TAPAJOS ARAUJO (PROCURADOR). APELADO:
KLEBSON ALEM SOUSA. ADVOGADO: DENNIS SILVA CAMPOS. DESPACHO Considerando a admissão de arguição de incidente de
inconstitucionalidade em face do inciso IV, do artigo 48, da Constituição Estadual, e da Lei Estadual nº 5.652/91, os quais dispõe sobre o adicional
de interiorização de militares estaduais, ocorrido na 6ª sessão ordinária de julgamento da 2ª Turma de Direito Público (Acórdão nº 172719, j. em
30/03/2017); Considerando, ademais que, fundamentada no poder geral de cautela e com a finalidade de preservar a unicidade de entendimento,
fora determinado o sobrestamento de todos os processos que envolvam a temática do adicional de interiorização, no âmbito da 2ª Turma de
Direito Público, com expressa suspensão dos prazos processuais, até pronunciamento do Plenário desta Corte acerca do mérito do vertente
incidente; Determino o sobrestamento deste feito até o julgamento do referido incidente visando evitar eventuais decisões conflitantes. Belém
(PA), 17/07/2017. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora
PROCESSO: 00012877420088140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA
GUIMARAES NASCIMENTO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 20/07/2017 SENTENCIADO / APELADO:ABDENIO MATOS DA
SILVA SENTENCIADO / APELADO:MARCOS DA SILVA REGO SENTENCIADO / APELADO:JOUBERT ROCHA REIS SENTENCIADO /
APELADO:OSVALDO MONTEIRO DA SILVA BRITO Representante(s): CAMILE MELO NUNES (ADVOGADO) SENTENCIADO /
APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): RICARDO NASSER SEFER (PROCURADOR) SENTENCIANTE:JUIZO DA TERCEIRA
VARA DE FAZENDA DE BELEM PROCURADORA DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO - APELAÇÃO CÍVEL Nº 0001287-74.2008.8.14.0301 RELATORA:
DESEMBARGADORA LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO APELANTE: ESTADO DO PARÁ PROCURADOR DO ESTADO: RICARDO
NASSER SEFER APELADO: ABDÊNIO MATOS DA SILVA, JOUBERT ROCHA REIS, MARCOS DA SILVA REGO e OSWALDO MONTEIRO
DA SILVA BRITO ADVOGADA: CAMILE MELO NUNES (OAB/PA 8.270) PROCURADOR DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
118
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DECISÃO Indefiro o pleito de tramitação prioritária de fls. 169 ante o não preenchimento do requisito de idade igual ou superior a 60 (sessenta)
anos (art. 71 da Lei nº 10.741/2003 e art. 1.048, I do CPC) pelo peticionante ABDÊNIO MATOS DA SILVA, tampouco pelos demais apelados,
consoante documentos de fls.17, 19, 24 e 27. P.R.I. Após, retornem conclusos. Belém, 17 de julho de 2017. DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES
NASCIMENTO Relatora
PROCESSO: 00333133820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO OLIVEIRA DE
BRITO Ação: Apelação / Remessa Necessária em: 20/07/2017 SENTENCIADO / APELADO:MIGUEL SOARES DA SILVA Representante(s): OAB
17673 - SUZIANE XAVIER AMERICO (ADVOGADO) SENTENCIADO / APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 5888 - JOSE
ALBERTO SOARES VASCONCELOS (PROCURADOR) SENTENCIANTE:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA PUBLICA
DE BELEM PROCURADORA DE JUSTICA:ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO. Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica
por este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao Agravo em Recurso Especial, interposto nestes
autos, no prazo legal. Belém, 18 de Julho de 2017
PROCESSO: 00403358420118140301 PROCESSO ANTIGO: 201430212039 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIRACY
NUNES ALVES Ação: Procedimento Comum em: 20/07/2017 APELADO:ESTADO DO PARA Representante(s): AFONSO CARLOS PAULO DE
OLIVEIRA JUNIOR - PROC. ESTADUAL (ADVOGADO) APELANTE:INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA -
IGEPREV Representante(s): MARLON JOSE FERREIRA DE BRITO - PROC. AUTARQUICO (ADVOGADO) APELADO:MARINALDO ROSA
DOS SANTOS Representante(s): JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO E OUTROS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ PROCESSO Nº Vistos, etc. Trata-se de recurso, em que o autor da ação originária requer o pagamento de adicional de
interiorização nos termos legais. Ocorre que na 6º Sessão Ordinária da 2º Turma de Direito Público, realizada no dia 30 de março de 2017, presidida
pela Desa. Luzia Nadja Guimarães Nascimento, foi dado início ao julgamento da Apelação nº 0014123-97.2011.814.0051, tendo como partes o
Estado do Pará e Robinson Guimarães Carneiro, no qual se discute o pagamento do referido adicional de interiorização. Neste julgado, a ilustre
Relatora Luzia Nadja Guimarães Nascimento encaminhou o voto no sentido de acolher a prejudicial e admitir o incidente de inconstitucionalidade,
para submetê-lo a julgamento perante o Pleno e considerando o disposto no artigo 313, V, a, do CPC/2015, bem como fundamentada no Poder
Geral de Cautela e com a finalidade de preservar a unicidade de entendimento, ficando determinado pela Turma Julgadora o sobrestamento de
todos os processos que envolvem a temática do adicional de interiorização, no âmbito da 2 ºTurma de Direito Público, com a expressa suspensão
dos prazos processuais até o pronunciamento do Plenário do TJPA acerca do mérito do Incidente de Inconstitucionalidade, sendo acolhido por
unanimidade da Turma Julgadora. Assim, considerando a relação direta de prejudicialidade entre o incidente referido e o presente processo e
objetivando evitar decisões conflitantes, fundamento no julgamento supramencionado, hei por bem determinar o sobrestamento deste feito até
o julgamento do incidente de inconstitucionalidade. Ainda, que seja encaminhado para a Secretaria Única de Direito Público e Privado, para
aguardar a decisão final do Incidente. Decido, conclusos. Belém, de de 2017. DIRACY NUNES ALVES. RELATOR
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA - VARA: 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
PROCESSO: 00003928220058140049 PROCESSO ANTIGO: 201330196515 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO
OLIVEIRA DE BRITO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELADO:BANCO DO BRASIL SA Representante(s): BENEDITO BARBOSA MARTINS
E OUTROS (ADVOGADO) APELANTE:RAFREL INDUSTRIA E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 18957 - JOAO SIDNEY DA SILVA
ALMEIDA (ADVOGADO) REGIS DO SOCORRO TRINDADE LOBATO (ADVOGADO) OAB 18957 - JOAO SIDNEY DA SILVA ALMEIDA
(ADVOGADO) REGIS DO SOCORRO TRINDADE LOBATO (ADVOGADO) . Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por
este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para apresentar manifestação ao Agravo interposto nestes autos, no prazo legal. Belém,
18 de julho de 2017
PROCESSO: 00347548520098140301 PROCESSO ANTIGO: 201230290417 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:UNIMED BELEM - COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 23222 - CRISTIANE DA SILVA
FRETES (ADVOGADO) AGRAVADO:ROSELY DOS ANJOS LIMA Representante(s): OAB 6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU
(ADVOGADO) OAB 10932 - CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO (ADVOGADO) OAB 6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU
(ADVOGADO) OAB 10932 - CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS _________________________ PROCESSO Nº
0034754-85.2009.814.0301 AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL AGRAVANTE: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO
AGRAVADO: ROSELY DOS ANJOS LIMA Considerando o Enunciado Administrativo n. 04/STJ e as novas regras de processamento do
Agravo em Recurso Especial (CPC/2015), não evidenciando das razões suscitadas motivos capazes de infirmar a decisão guerreada (fls.
741/743), não exerço a retratação admitida pelo art. 1.042, §4º, do CPC/2015. Com efeito, remeta-se o agravo ao Superior Tribunal de Justiça,
conforme determina o art. 1.042, §7º, do CPC/2015. À Secretaria competente para o devido cumprimento. Publique-se. Intimem-se. Belém (PA),
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PRI.M.58
PROCESSO: 00347548520098140301 PROCESSO ANTIGO: 201230290417 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
PRESIDENTE DO TRIBUNAL Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:UNIMED BELEM - COOPERATIVA DE TRABALHO
MEDICO Representante(s): OAB 14782 - JOSE MILTON DE LIMA SAMPAIO NETO (ADVOGADO) OAB 23222 - CRISTIANE DA SILVA
FRETES (ADVOGADO) AGRAVADO:ROSELY DOS ANJOS LIMA Representante(s): OAB 6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU
(ADVOGADO) OAB 10932 - CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO (ADVOGADO) OAB 6242 - EDUARDO CORREA PINTO KLAUTAU
(ADVOGADO) OAB 10932 - CARLOS AUGUSTO DE PAIVA LEDO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS _________________________ PROCESSO Nº
0034754-85.2009.814.0301 AGRAVO EM RECURSO EXTRAORDINÁRIO AGRAVANTE: UNIMED BELÉM - COOPERATIVA DE TRABALHO
MÉDICO AGRAVADO: ROSELY DOS ANJOS LIMA Trata-se de agravo em recurso extraordinário (fls. 423/442) interposto por UNIMED
BELÉM COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, com fundamento no artigo 1042 do Código de Processo Civil, objetivando impugnar decisão
denegatória de recurso extraordinário insculpida na sistemática da repercussão geral, prevista no artigo 1.035 da Constituição Federal, por
considerar a tese jurídica formada no paradigma - ARE 748.371 (Tema 660) - aplicável ao caso concreto, consoantes fls. 461/462. Sem
contrarrazões, consoante certidão à fl. 456. É o relato do necessário. Decido. Inicialmente, observa-se que as regras processuais a serem
aplicadas ao caso concreto são as constantes do novo Código de Processo Civil, introduzido no ordenamento jurídico pátrio pela Lei Federal
nº 13.105/2015, vigente a partir de 18.03.2016, já que a decisão vergastada foi publicada em 14.10.2016 (Fl. 291v). Deste modo, estar-se-á
consonante às orientações traçadas nos Enunciados Administrativos nº 3 e nº 4 do Colendo Superior Tribunal de Justiça (aprovados na Sessão
Plenária daquela Corte aos 09/03/2016). Pois bem. Como asseverado, cuida-se de agravo interposto com supedâneo no artigo 1042 do CPC.
No que pesem as razões expendidas no recurso, urge salientar que o agravante incorreu em erro grosseiro ao eleger a via inadequada para
desafiar a decisão denegatória do recurso fundamentado na sistemática dos recursos repetitivos, previsto no art. 1.030, I, b, do CPC/2015.
Não se trata de formalismo excessivo ou mesmo de dúvida acerca do recurso cabível que demande interpretação de dispositivo de lei, mas da
aplicação de dispositivo de lei claro e objetivo. Eis o teor dos artigos 1.030, §2º, e 1.042 do CPC: Art. 1.030. Recebida a petição do recurso
pela secretaria do tribunal, o recorrido será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias, findo o qual os autos serão
conclusos ao presidente ou ao vice-presidente do tribunal recorrido, que deverá: I - negar seguimento: (...) b) a recurso extraordinário ou a
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
recurso especial interposto contra acórdão que esteja em conformidade com entendimento do Supremo Tribunal Federal ou do Superior Tribunal
de Justiça, respectivamente, exarado no regime de julgamento de recursos repetitivos; (...) § 2º Da decisão proferida com fundamento nos
incisos I e III caberá agravo interno, nos termos do art. 1.021. Grifei Art. 1.042. Cabe agravo contra decisão do presidente ou do vice-presidente
do tribunal recorrido que inadmitir recurso extraordinário ou recurso especial, SALVO quando fundada na aplicação de entendimento firmado
em regime de repercussão geral ou em julgamento de recursos repetitivos. - Grifei Pela previsão legal, constata-se que o recurso cabível
na hipótese em análise, para impugnar decisão fundada na sistemática dos recursos repetitivos, seria o agravo interno, a teor do art. 1.030,
§2º c/c o art. 1.042 do supracitado diploma. No mais, não há nem que se alegar fungibilidade, pois, nos termos da orientação da instância
especial, a inexistência de dúvida objetiva, quanto ao recurso que deveria ter sido manejado, afasta a aplicação do princípio da fungibilidade
recursal, diante da constatação do erro grosseiro. Vejamos: AGRAVO INTERNO. DECISÃO DO JUÍZO DE ORIGEM QUE INADMITE RECURSO
EXTRAORDINÁRIO APLICANDO PRECEDENTE DE REPERCUSSÃO GERAL. DESCABIMENTO DE AGRAVO. 1. Não cabe o agravo previsto
no art. 544 do Código de Processo Civil de 1973, nem o definido no art. 1.042 do CPC/2015, contra decisão da Justiça de origem que obsta a
subida do recurso extraordinário com base em precedente do Supremo Tribunal Federal formado sob a sistemática da repercussão geral. (...) (ARE
917815 AgR, Relator(a): Min. ALEXANDRE DE MORAES, Primeira Turma, julgado em 19/06/2017, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-142 DIVULG
28-06-2017 PUBLIC 29-06-2017) AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO COM AGRAVO. APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA
DA REPERCUSSÃO GERAL PELO TRIBUNAL DE ORIGEM (ART. 543-B DO CPC). INTERPOSIÇÃO DO AGRAVO PREVISTO NO ART.
544 DO CPC. NÃO CABIMENTO. PRINCÍPIO DA FUNGIBILIDADE RECURSAL. DEVOLUÇÃO DOS AUTOS AO TRIBUNAL DE ORIGEM
PARA JULGAMENTO DO RECURSO COMO AGRAVO INTERNO. CABIMENTO SOMENTE PARA OS RECURSOS INTERPOSTOS ANTES
DE 19/11/2009. CONFIGURAÇÃO DE ERRO GROSSEIRO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. I - A jurisprudência do
Supremo Tribunal Federal firmou-se no sentido do não cabimento do agravo previsto no art. 544 do Código de Processo Civil para atacar decisão
a quo que aplica a sistemática da repercussão geral (AI 760.358-QO/SE, Rel. Min. Gilmar Mendes). II - Inaplicável o princípio da fungibilidade
recursal para se determinar a conversão do presente recurso em agravo regimental a ser apreciado pela origem, porquanto esta Corte fixou
o entendimento de que após 19/11/2009, data em que julgado o AI 760.358-QO/SE, a interposição do agravo previsto no art. 544 do CPC
configura erro grosseiro. III - Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 875527 AgR, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI
(Presidente), Tribunal Pleno, julgado em 25/11/2015, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-244 DIVULG 02-12-2015 PUBLIC 03-12-2015) Diante
dessa circunstância, o Código de Processo Civil, em seu art. 932, III, preleciona que incumbe ao relator não conhecer do recurso inadmissível.
Nesse sentido: (...) 1. A decisão do Juízo a quo que obsta a subida de recurso extraordinário pode ser atacada por agravo (art. 1.042 do CPC/2015),
o qual deve impugnar especificamente, de forma individualizada, todos os argumentos por si sós suficientes para manter a inadmissão, sob
pena de não conhecimento (art. 932, III, do CPC/2015). 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (ARE 974823 AgR, Relator(a): Min.
TEORI ZAVASCKI, Segunda Turma, julgado em 19/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-190 DIVULG 06-09-2016 PUBLIC 08-09-2016)
Assim sendo, com fundamento nos artigos 932, III c/c 1.030, § 2º e 1.042, todos do CPC, não conheço do presente agravo por ser inadmissível na
espécie, não servindo para impugnar decisão de recurso especial cujo seguimento fora negado com base na sistemática dos recursos repetitivos.
À Secretaria competente para o devido cumprimento. Publique-se. Intimem-se. Belém (PA), Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PRI.M.75 Página de 3 Página de 3
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA - VARA: 2ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
PROCESSO: 00025077820148140065 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIOGO OLIVEIRA
DE BRITO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELADO:DORISMAR ALTINO MEDEIROS Representante(s): OAB 19203-A - CLEOMAR
COELHO SOARES (ADVOGADO) APELANTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 9354 - GEORGE SILVA VIANA DE ARAUJO
(ADVOGADO) . Conforme dispõe o Provimento nº 0006/2006 - CJRMB, fica por este ato intimado o agravado, por meio de seu patrono, para
apresentar manifestação ao Agravo em Recurso Especial, interposto nestes autos, no prazo legal. Belém, 18 de Julho de 2017
PROCESSO: 00027976120028140301 PROCESSO ANTIGO: 201030216944 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Execução Fiscal em: 20/07/2017 APELANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): DANIEL
COUTINHO DA SILVEIRA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO) APELADO:JOSE LUCAS DE S. ARAUJO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA ACÓRDÃO: PROCESSO: 2010.3.021694-4
1° TURMA DE DIREITO PÚBLICO RECURSO: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CÍVEL EMBARGANTE: MUNICIPIO DE
BELEM PROCURADOR: DANIEL COUTINHO DA SILVEIRA EMBARGADO: JOSE LUCAS DE S. ARAUJO RELATORA: DESEMBARGADORA
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO MONOCRÁTICA Tratam os presentes autos de recurso de EMBARGOS DE DECLARAÇÃO
(fls. 47/50) em Apelação Cível, interposto pelo MUNICÍPIO DE BELEM, inconformado com decisão monocrática (fls.42/45) que negou provimento
ao recurso interposto, nos seguintes termos: "(...) No aspecto tocante aos honorários advocatícios, requereu o apelante a reforma parcial da
decisão, determinando que o apelado pague o valor referente aos honorários advocatícios de sucumbência, assim como as custas processuais
incidentes. De acordo com o art. 26 da LEF, se antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa, for, a qualquer título, cancelada,
a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. Assim, verifica-se que a lei é clara em determinar a extinção da execução fiscal
sem qualquer ônus para as partes envolvidas, não havendo, desta maneira, fundamentos legais e nem plausíveis para se impor a condenação ao
apelado em custas e honorários advocatícios. Além do que não seria justo que o executado seja condenado seja condenado a pagar as custas
processuais e honorários advocatícios, após já ter efetuado o pagamento do imposto espontaneamente. (...) Diante do exposto, Conheço do
recurso interposto, mas lhe nego provimento, para confirmar a decisão prolatada em todos os seus termos." O ora embargante insurge-se contra
a decisão alegando que não foi violado o art. 26 da Lei de Execuções Fiscais, eis que o pagamento do crédito não é causa de cancelamento do
mesmo, e sim de satisfação da dívida. Aponta ainda que, após a citação do executado, instaura-se a triangulação processual que confere validade
a relação jurídico-processual, sendo devido o pagamento de custas e honorários advocatícios, de acordo com o princípio da causalidade. Requer
o conhecimento e provimento do presente recurso para que o executado seja condenado ao pagamento de custas e honorários advocatícios. É
o relatório. Decido. Primeiramente, cabe ressaltar que será aplicado ao caso concreto o Novo Código de Processo Civil, em obediência ao art. 14
do CPC, o qual estabelece que a norma processual não retroagirá e será aplicada imediatamente aos processos em curso, respeitados os atos
processuais praticados e as situações jurídicas consolidadas sob a vigência da norma revogada. O cerne da questão diz respeito à ausência de
condenação do Executado às custas e honorários advocatícios, em razão da extinção da ação devido ao pagamento do crédito efetuado pelo
executado. Os honorários advocatícios são devidos no caso do executado adimplir o crédito após a citação, uma vez que o pagamento equivale
ao reconhecimento do pedido, devendo responder a parte executada pelos honorários. Ora, o executado tomou ciência da ação em agosto de
2003, conforme AR juntado às fls. 05. Em novembro de 2009, o exequente, ora embargante, informou que o executado cumpriu integralmente o
parcelamento administrativo (fls. 15 e 16), requerendo o pagamento dos honorários advocatícios no percentual de 20% (vinte por cento) do valor
da causa, sendo assim, ainda que tenha havido o pagamento da dívida, o fato ocorreu após a propositura da ação, sendo cabível a condenação
em honorários sucumbenciais em favor do embargante, eis que de acordo com o Princípio da Causalidade, àquele que deu causa à propositura
da demanda deve pagar pelas despesas processuais decorrentes. Vejamos o ensinamento de NELSON NERY JUNIOR e ROSA MARIA DE
ANDRADE NERY1: "Pelo Princípio da Causalidade, aquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração de incidente processual
deve responder pelas despesas daí decorrentes. Isso porque, às vezes, o Princípio da Sucumbência se mostra insatisfatório para a solução de
algumas questões sobre responsabilidade pelas despesas do processo. Quando não houver julgamento do mérito, para aplicar-se o Princípio da
Causalidade na condenação da verba honorária acrescida de custas e demais despesas do processo, deve o Juiz fazer exercício de raciocínio,
perquirindo sobre quem perderia a demanda se a ação fosse julgada pelo mérito. O fato de, por exemplo, o réu reconhecer o pedido de imediato
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(CPC, art. 269, inciso II), ou deixar de contestar tornando-se revel, não o exime do pagamento dos honorários e custas, porque deu causa à
propositura da ação (CPC, art. 26)" Sendo assim, por força do princípio da causalidade, há de se concluir que a quitação do crédito não exonera
o executado ao pagamento de honorários, uma vez que houve a instauração da demanda e pelo fato de que o ajuizamento da execução fiscal
não foi provocado por erro da administração, mas sim em razão da inadimplência tributária da parte executada, que reconheceu ser devedora da
respectiva quantia posteriormente, tanto que efetuou o pagamento extrajudicialmente, cabendo-lhe, pois, à luz do disposto no art. 26 do Código
de Processo Civil/73 (art. 90, CPC/15), suportar com os ônus sucumbenciais. Vejamos o artigo 26 do CPC/73: Art. 26 - Se o processo terminar
por desistência ou reconhecimento do pedido, as despesas e os honorários serão pagos pela parte que desistiu ou reconheceu. § 1º - Sendo
parcial a desistência ou o reconhecimento, a responsabilidade pelas despesas e honorários será proporcional à parte de que se desistiu ou que
se reconheceu. § 2º - Havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas igualmente. Nesse sentido,
é o julgado do Superior Tribunal de Justiça: "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DO "QUANTUM DEBEATUR" ANTES
DA CITAÇÃO. ART. 26 DA LEF. INAPLICABILIDADE. CONDENAÇÃO DA EXECUTADA EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO.
ART. 26 DO CPC. APLICABILIDADE. 1. Os honorários advocatícios são devidos pela parte executada na hipótese de extinção da execução
fiscal em decorrência do pagamento extrajudicial do quantum, após ajuizada a ação e antes de promovida a citação, não incidindo o art. 26
da Lei nº 6.830/80 à hipótese. 2. É que o processo de execução também implica despesas para as partes. Desta sorte, na execução em si,
pretendendo o executado quitar a sua dívida, deve fazê-lo com custas e honorários. 3. Como é de sabença, 'responde pelo custo do processo
aquele que haja dado causa a ele, seja ao propor demanda inadmissível ou sem ter razão, seja obrigando quem tem razão a vir a juízo para
obter ou manter aquilo a que já tinha direito' (Cândido Rangel Dinamarco, 'Instituições de Direito Processual Civil', vol. II, 3ª ed., Malheiros,
2003, p. 648) 4. In casu, a Fazenda recorrida, por seus patronos, teve forçosamente de ingressar com a execução fiscal para obter os valores
a ela devidos a título de ICMS, após a lavratura de auto de infração por conta do inadimplemento da contribuinte. 5. O pagamento do débito
exequendo equivaleu ao reconhecimento da pretensão executória, aplicando-se ao caso o art. 26 do CPC. 6. Recurso especial improvido."
REsp 1.178.874/PR, Rel. Ministro Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 27/8/2010). Segue o mesmo o entendimento este Egrégio Tribunal de Justiça:
SECRETARIA DA 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA COMARCA DE DA CAPITAL APELAÇÃO CÍVEL Nº 2012.3.029906-3 APELANTE: ESTADO
DO PARÁ APELADO: IMPORTADORA DE FERRAGENS S/A RELATORA: DESA. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE EXECUÇÃO
FISCAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. PAGAMENTO. CUSTAS PROCESSUAIS. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. Extinta a execução fiscal pelo
pagamento do débito, após o ajuizamento da ação, são devidos pelo devedor custas processuais e honorários advocatícios. Precedentes do STJ.
Recurso provido. DECISÃO (...)Decido(...) A quitação do crédito não exonera o executado/apelado ao pagamento de honorários advocatícios por
força do princípio da causalidade. Nesse sentido a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça: TRIBUTÁRIO. HONORARIOS ADVOCATICIOS
EM EXECUÇÃO FISCAL. ANISTIA DO DEBITO. CONSEQUENCIA EM RELAÇÃO A SUCUMBENCIA. A ANISTIA ESPECIFICA DO DEBITO
TRIBUTÁRIO NÃO ALCANÇA, EM SEU NASCEDOURO, A IMPOSIÇÃO DO TRIBUTO, EXTINGUINDO O PROPRIO FATO GERADOR DA
EXAÇÃO. JULGADOS IMPROCEDENTES OS EMBARGOS, NA EXECUÇÃO FISCAL, E CONDENADO, O DEVEDOR, AO PAGAMENTO
DE HONORARIOS, COM A SENTENÇA TRANSITA EM JULGADO, A ANISTIA SUBSEQUENTE SO ATINGE A OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA,
DESCRITA NA CERTIDÃO DA DIVIDA ATIVA, EXCLUIDA A VERBA HONORARIA, SALVANTE SE, QUANTO A ESTA, HOUVESSE EXPRESSA
REFERENCIA NO DECRETO DE FAVORECIMENTO (ANISTIA). RECURSO IMPROVIDO, POR MAIORIA DE VOTOS.(STJ - REsp: 18818
SP 1992/0003771-2, Relator: Ministro GARCIA VIEIRA, Data de Julgamento: 11/05/1992, T1 - PRIMEIRA TURMA, Data de Publicação: DJ
21.09.1992 p. 15661) E mais: "PROCESSUAL CIVIL. EXECUÇÃO FISCAL. PAGAMENTO DO "QUANTUM DEBEATUR" ANTES DA CITAÇÃO.
ART. 26 DA LEF. INAPLICABILIDADE. CONDENAÇÃO DA EXECUTADA EM HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. CABIMENTO. ART. 26 DO CPC.
APLICABILIDADE. 1. Os honorários advocatícios são devidos pela parte executada na hipótese de extinção da execução fiscal em decorrência do
pagamento extrajudicial do quantum, após ajuizada a ação e antes de promovida a citação, não incidindo o art. 26 da Lei nº 6.830/80 à hipótese.
2. É que o processo de execução também implica despesas para as partes. Desta sorte, na execução em si, pretendendo o executado quitar a
sua dívida, deve fazê-lo com custas e honorários. 3. Como é de sabença, 'responde pelo custo do processo aquele que haja dado causa a ele,
seja ao propor demanda inadmissível ou sem ter razão, seja obrigando quem tem razão a vir a juízo para obter ou manter aquilo a que já tinha
direito' (Cândido Rangel Dinamarco, 'Instituições de Direito Processual Civil', vol. II, 3ª ed., Malheiros, 2003, p. 648) 4. In casu, a Fazenda recorrida,
por seus patronos, teve forçosamente de ingressar com a execução fiscal para obter os valores a ela devidos a título de ICMS, após a lavratura de
auto de infração por conta do inadimplemento da contribuinte. 5. O pagamento do débito exequendo equivaleu ao reconhecimento da pretensão
executória, aplicando-se ao caso o art. 26 do CPC. 6. Recurso especial improvido." Com efeito, não prospera a fundamentação lançada na
sentença, pois considerando que o ajuizamento da execução fiscal não foi provocado por erro da Administração, mas em razão da inadimplência
tributária da devedora, os encargos da sucumbência devem ser a ela imputados. Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO E DOU-LHE
PROVIMENTO para condenar a empresa devedora ao pagamento dos honorários advocatícios arbitrados em 10% sobre o valor do débito.
Intimem-se. Belém, 24 de novembro de 2014. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE Desembargadora Relatora (2014.04776254-42, Não
Informado, Rel. MARIA FILOMENA DE ALMEIDA BUARQUE, Órgão Julgador 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em Não Informado(a),
Publicado em Não Informado(a)) PROCESSO Nº 0003462-45.2008.8.14.0028 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA RECURSO:
APELAÇÃO CÍVEL COMARCA: MARABÁ/PA APELANTE: ESTADO DO PARÁ - FAZENDA PÚBLICA ADVOGADO: RENATA SOUZA DOS
SANTOS - PROC. EST. APELADO: COOP. MISTA DE TRANS. DE PASS. DE CARGAS DO ESTADO DO PARÁ RELATORA: DRA. ROSI
MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA DECISÃO MONOCRÁTICA (...) O APELO é tempestivo e isento de preparo. O cerne do
presente recurso cinge-se a condenação do executado ao pagamento de honorários advocatícios. Entendo que, como o executado deu causa
a propositura da ação, vindo a satisfazer o crédito posteriormente, faz jus o exequente aos honorários advocatícios. É devida a fixação de
verba honorária em favor do exequente quando o débito é adimplido extrajudicialmente somente após a citação. O pagamento extrajudicial do
débito, após o ajuizamento da execução fiscal, tendo sido citada a devedora, equivale ao reconhecimento do pedido, razão pela qual responde a
executada por honorários advocatícios (...) Considerando que o pagamento ocorreu após o ajuizamento da ação, o exequente faz jus a honorários
advocatícios, porém, analisando os requisitos do art. 85, §2º do NCPC, entendo que não houve grandes complexidades na causa, e por esse
motivo fixo os honorários em R$ 500,00 (quinhentos reais). Com fundamento no artigo 932 da Lei nº 13.105 de 16 de março 2015 (novo CPC),
DOU PROVIMENTO a Apelação, reformando a sentença de 1º grau, no que tange apenas aos honorários advocatícios, fixando-os em R$
500,00 (quinhentos reais), mantendo-a nos demais fundamentos. Transitada em julgado, certifique-se e devolva-se ao Juiz a quo observadas as
formalidades legais. Belém, 18 de março de 2016. ROSI MARIA GOMES DE FARIAS RELATORA - JUIZA CONVOCADA (2016.01046420-11,
Não Informado, Rel. MARNEIDE TRINDADE PEREIRA MERABET, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-03-29,
Publicado em 2016-03-29) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO FISCAL. EXTINÇÃO DA AÇÃO ANTE A QUITAÇÃO DO
DÉBITO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. DEVIDOS. PRINCIPIO DA CAUSALIDADE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. 1. Trata-se de
Recurso de Apelação interposto contra decisão de primeiro grau que julgou extinta ação Executiva Fiscal, que julgou parcialmente procedente
os pedidos formulados da petição inicial, extinguido os créditos tributários, condenando o Executado/Embargante ao pagamento das custas e
honorários de sucumbência, em 10% sobre o valor da causa. 2. Verificou-se que o débito foi quitado após a propositura da ação e, portanto, é
cabível a condenação em honorários sucumbenciais em favor do ente público, uma vez que o executado deu causa injustificada a demanda.
3. Aplicável, na espécie, o princípio da causalidade que atribui àquele que deu causa à propositura da demanda ou à instauração de incidente
processual a responsabilidade pelas despesas processuais decorrentes, uma vez que processo não pode reverter em prejuízo de quem tinha
razão para sua instauração. 4. Recurso Conhecido e Improvido. (2014.04578895-31, 136.182, Rel. JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO, Órgão
Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2014-07-21, Publicado em 2014-07-24) Destarte, no caso, os honorários advocatícios são
devidos, considerando que o pagamento extrajudicial ocorreu após o ajuizamento da ação. Do mesmo modo, ressalto que é inviável a aplicação
do art. 26 da Lei de Execuções Fiscais, o qual estabelece que "se, antes da decisão de primeira instância, a inscrição de Dívida Ativa for, a
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qualquer título, cancelada, a execução fiscal será extinta, sem qualquer ônus para as partes. ", por não se tratar de cancelamento do crédito
e sim satisfação da obrigação. Sendo assim, na forma do artigo 85, §8º do CPC, os honorários advocatícios, nas causas em que não houver
condenação ou for vencida a Fazenda Pública, são fixados de acordo com a apreciação equitativa do Juiz, arbitro honorários advocatícios no
valor de R$ 500,00 (quinhentos reais), tendo em vista o grau de zelo do profissional, o lugar de prestação do serviço, a natureza e importância da
causa. DISPOSITIVO Ante o exposto, CONHEÇO DO RECURSO, e DOU-LHE PROVIMENTO, condenando o executado em custas e honorários
advocatícios no valor de R$ 500,00 (quinhentos reais). Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE CITAÇÃO, nos
termos do artigo 4º, parágrafo único c/c artigo 6º da Portaria nº 3731/2015-GP. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Belém, 27 de junho
de 2017 Rosileide Maria da Costa Cunha Desembargadora Relatora 1 NERY JUNIOR, NELSON e NERY, ROSA MARIA DE ANDRADE. Código
de Processo Civil Comentado e Legislação em Vigor, 8. ed. Ed. RT, São Paulo, 2004, p. 10 02
PROCESSO: 00033038520098140028 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA ESTADUAL Representante(s): OAB
14075 - JAIR SA MAROCCO (PROCURADOR) APELADO:CONFECCOES INFANTIS A PRINCIPAL LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA PROCESSO N°
0003303-85.2009.8.14.0028 ÓRGÃO JULGADOR: 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO RECURSO: APELAÇÃO APELANTE: ESTADO DO PARÁ
(PROCURADOR: JAIR MAROCCO) APELADO: CONFECÇÕES INFANTIS A PRINCIPAL LTDA RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA DECISÃO Trata-se de APELAÇÃO CIVEL interposta pelo ESTADO DO PARÁ, manifestando seu inconformismo com
a decisão proferida pelo MM. JUÍZO DE DIREITO DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE MARABÁ, nos autos da EXECUÇÃO
FISCAL (Processo nº 0003303-85.2009.8.14.0028) ajuizada em desfavor de CONFECÇÕES INFANTIS A PRINCIPAL LTDA, que julgou extinto o
processo, sem resolução de mérito, em virtude da iliquidez e inexigibilidade do título executivo apresentado. Em suas razões (fls. 40/42), o Estado
do Pará aduz que a decisão proferida pelo juízo a quo descumpriu diversas normas materiais e processuais, além de fugir das argumentações
fáticas e jurídicas levantadas. Afirma que a primeira norma descumprida trata-se do art. 10 do NCPC, que prevê que o juiz não poderá decidir,
em qualquer grau de jurisdição, com base em fundamento a respeito do qual não tenha dado às partes oportunidade de se manifestar, ainda que
trate de matéria sobre a qual deva decidir de ofício. Dessa forma, deveria o magistrado sentenciado ter oportunizado às partes se manifestarem
acerca da prescrição apontada. Sustenta que as CDA's acostadas aos autos não estão prescritas, visto que não ultrapassado o prazo de cinco
anos entre a data de sua inscrição e a data do ajuizamento da ação. Assevera que a decisão é nula, por não diferenciar as CDA's que instruem a
exordial e extinguir todas, sem levar em consideração a peculiaridade de cada uma. Ao final, pleiteou pelo conhecimento e provimento monocrático
do presente recurso de apelação, com a reforma da sentença guerreada. A autoridade sentenciante recebeu o recurso em seu duplo efeito e
determinou o encaminhamento dos autos a esta Egrégia Corte de Justiça, onde, após sua regular distribuição, coube-me a relatoria do feito É
o breve Relatório. Decido. Analisando os autos, verifico que quando do recebimento do recurso de apelação (fl.45), a magistrada registrou que
o requerido não apresentou contrarrazões, supostamente, conforme certidão anexa aos autos. Todavia, analisando a certidão citada (fl. 44-v),
constata-se que a informação constante é a de que o réu não foi citado, e compulsando os autos, observa-se que sequer fora expedido mandado
de intimação para contra-arrazoar o recurso interposto pelo Estado, conforme preceitua o art. 1.010 do NCPC. Assim, na forma do art. 932, inciso
V, do CPC/20151, intime-se o Apelado para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresente contrarrazões ao apelo interposto pelo ESTADO DO
PARÁ. Após, com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado, voltem os autos conclusos. À Secretaria, para as providências cabíveis.
Belém, 04 de julho de 2017. Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha Relatora 1 Art. 932 - Incumbe ao relator: V - depois de facultada
a apresentação de contrarrazões, dar provimento ao recurso se a decisão recorrida for contrária a: a) súmula do Supremo Tribunal Federal, do
Superior Tribunal de Justiça ou do próprio tribunal; b) acórdão proferido pelo Supremo Tribunal Federal ou pelo Superior Tribunal de Justiça em
julgamento de recursos repetitivos; c) entendimento firmado em incidente de resolução de demandas repetitivas ou de assunção de competência; 8
PROCESSO: 00098665020148140301 PROCESSO ANTIGO: 201430118683 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA Ação: Ação Civil Pública em: 20/07/2017 AGRAVANTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s):
GUSTAVO AZEVEDO ROLA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO) AGRAVADO:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
Representante(s): JOSE ANIJAR FRAGOSO REI - DEF. PUB. (ADVOGADO) AGRAVANTE:SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE
MOBILIDADE URBANA - SEMOB Representante(s): JOSE RONALDO MARTINS DE JESUS - PROC. SEMOB (ADVOGADO) . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO PROCESSO N° 2014.3.011868-3 AGRAVO DE INSTRUMENTO AGRAVANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM e
SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA - SEMOB (PROCURADOR MUNICIPAL: GUSTAVO AZEVEDO RÔLA - OAB/PA
11.271) AGRAVADO: DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ (DEFENSOR PÚBLICO: JOSÉ ANIJAR FRAGOSO REIS) PROCURADOR
DE JUSTIÇA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO RELATORA: DESEMBARGADORA ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA AGRAVO DE
INSTRUMENTO. RECURSO PREJUDICADO PELA PERDA SUPERVENIENTE DO OBJETO. NÃO CONHECIMENTO DO RECURSO, NA
FORMA DO ARTIGO 133, X DO RITJE/PA E ARTIGO 932, INCISO III, DO NOVO CPC. DECISÃO MONOCRÁTICA Trata-se de AGRAVO DE
INSTRUMENTO COM PEDIDO DE EFEITO SUSPENSIVO interposto pelo MUNICÍPIO DE BELÉM e pela SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA
DE MOBILIDADE URBANA - SEMOB, contra decisão prolatada pelo MM. JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAZENDA DE BELÉM, nos
autos da AÇÃO CIVIL PÚBLICA COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA (Proc. n.º: 0009866-50.2014.814.0301), movida pela DEFENSORIA
PÚBLICA DO ESTADO DO PARÁ. Narram os autos que o Juízo a quo deferiu liminarmente a antecipação dos efeitos da tutela nos seguintes
termos: (...) ISTO POSTO, presentes os requisitos autorizadores, DEFIRO A LIMINAR pleiteada, pelo que DETERMINO à requerida que proceda
a nomeação dos candidatos aprovados no cargo de Agente de Trânsito no Concurso Público nº 01/2011, respeitando-se a ordem de classificação
e a proporção estabelecida no regulamento quanto aos Portadores de Deficiência, de forma a preencher todos os cargos de Agente de Trânsito
estipulados pela Lei nº 9.049/13 no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, nos termos da fundamentação acima. Intime-se a SUPERINTENDÊNCIA
EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELÉM, na pessoa de seu representante jurídico para cumprir a presente liminar, e, após, INTIME-
A, para, querendo, contestar a presente ação, no prazo de 60 (sessenta) dias, sob as penas da lei, nos termos dos artigos 188, 297 e 319, todos
do CPC. Servirá a presente decisão, por cópia digitalizada, como MANDADO DE INTIMAÇ"O, nos termos do Prov. Nº 03/2009 da CJRMB -
TJE/PA, com a redação que lhe deu o Prov. Nº 011/2009 daquele órgão correcional. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (...)". Assim,
irresignado, o agravante interpôs o presente recurso, requerendo que seja concedido efeito suspensivo e o provimento ao recurso para que seja
revogada a decisão ora guerreada. É o breve relatório. Decido Em conformidade com o art. 932 do CPC/2015, compete ao relator, na função de
preparador de todo e qualquer recurso, o exame do juízo de admissibilidade. Ao analisar o processo através do Sistema de Acompanhamento
Processual deste Egrégio Tribunal do Estado do Pará (Libra), constatou-se que o processo originário deste presente recurso, tombado sob o nº:
0009866-50.2014.814.0301, se encontra com sentença proferida (anexada) nos seguintes termos: "(...) No que concerne ao debate suscitado
pela demandante, compreendo que não comporta, neste espaço, tecer grandes considerações acerca das atribuições jurídico-políticas dos entes
que conformam os poderes do aparato estatal. No entanto, apenas singelamente, é válido referir que a clássica repartição de atribuições entre
os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário ainda resguarda coerência jurídica e política. É certo que subsistem inúmeras situações nas quais
os entes estatais assumem as diferentes atribuições uns dos outros. Contudo, isso não descaracteriza o campo das competências básicas e
das atribuições de cada um dos poderes estabelecidos. Por conseguinte, de regra, o Poder Executivo ainda é o encarregado pela Administração
Pública e o Poder Legislativo pelo processo de formação e elaboração das leis. Ao Poder Judiciário, em linhas gerais, compete garantir que não
seja solapado o comando jurídico-político definido na Constituição Federal e no ordenamento jurídico como um todo. Por isso, esse Poder Público
intervirá somente em casos concretos, quando for necessário para assegurar a realização de direitos e/ou evitar que direitos sejam vulnerados
pela ação ou omissão de qualquer sujeito, inclusive do próprio aparato estatal. A referência precedente tem por desiderato apenas - e tão somente
122
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
- demarcar, com alguma clareza, que as ações praticadas por cada um dos poderes públicos não poderão caracterizar intervenção indevida
no campo das competências/atribuições dos demais poderes. No caso presente, a demandante alegou que, depois do certame mencionado na
petição de ingresso, foi aprovada a Lei Municipal nº 9.049/2013, que criou o Plano de Cargos, Carreira e Remuneração da SEMOB e, também, 318
cargos de agentes de trânsito. Assim, entendeu que esses cargos deverão ocupados pelos demais candidatos que, embora aprovados no certame,
a sua classificação excedeu o número de vagas previsto. Alegou a demandante que existe a necessidade dessa contratação, inclusive porque
a Administração Municipal está utilizando guardas municipais para suprir a lacuna deixada pela falta de agentes de trânsito nas ruas da Capital.
O debate proposto pela demandante está inserto exatamente no limite entre a realização de direitos subjetivos - eventualmente vulnerados pela
Administração Pública Municipal - e o resguardo das atribuições e das competências que são inerentes à Municipalidade. Com efeito, uma vez
que os atos administrativos não estão descolados da motivação finalística, depreende-se que, ao decidir pela realização de um certame público
para a contratação de agentes de trânsito, a Administração Pública Municipal há de ter constatado ao menos duas situações de fato elementares:
1) a própria necessidade da contratação de pessoal; 2) a existência de dotação orçamentária suficiente para cobrir as despesas decorrentes
da futura contratação. Esses dois aspectos estão absoluta e intimamente interligados. Desse modo, somente a necessidade da contratação de
pessoal não justificaria a realização do concurso público, caso inexistente o suporte orçamentário para suprir os gastos da contratação. Ademais,
mesmo depois de observado o binômio necessidade/possibilidade (e realizado o certame público), poderiam remanescer outros aspectos que
norteiam a concretização da decisão administrativa. Por exemplo, não é desarrazoado imaginar que a previsão orçamentária para determinado
ano deixasse de ser confirmada por fatores estranhos à vontade da Administração ou que o advento de algum fato excepcional viesse a alterar ou
adiar a decisão de contratar pessoal na área de trânsito para prestigiar (hipoteticamente) outra área, como a educação ou a saúde. Em síntese,
ao longo do exercício da governança, a dinâmica dos acontecimentos pode influir (e influi, no mais das vezes) diretamente na concretização das
decisões administrativas. Feitas tais considerações, sobeja consignar que a relação jurídica básica entre a Administração Pública Municipal e os
candidatos ao cargo de agente municipal de trânsito está adstrita aos termos do edital, o qual previu o provimento inicial de 95 vagas. Tanto que
não há controvérsia acerca das 95 pessoas que, tendo sido aprovadas, foram nomeadas escorreitamente, em um primeiro momento, conforme
previsto no Anexo III do Edital. Tampouco se controverte sobre a nomeação de mais 09 candidatos, que foram chamados posteriormente, e que
compunham aquilo que se denominou chamar de "cadastro de reserva". Todavia, afora a obediência aos termos do edital (incluindo a chamada
segundo a ordem de classificação dos candidatos) inexiste um liame obrigacional entre a Municipalidade e os cidadãos, cuja aprovação no certame
excedeu o número de vagas incialmente previsto. O direito subjetivo do candidato que compõe o cadastro de reserva está restrito, no máximo,
à vedação da realização de outro certame durante o prazo de validade do concurso. Assim, a criação de novos cargos de agente de trânsito
configura apenas a necessidade desse tipo de servidor público. Contudo, a efetiva contratação desses agentes está demarcada no campo das
possibilidades, pois a satisfação da necessidade se constitui em um encargo que é ínsito à Administração Pública. A afetividade da contratação,
portanto, requer uma avaliação de governança estatal, ou seja, é algo que diz respeito à economia interna da Administração Pública. O que a
demandante remeteu ao debate não foi a afirmação da eventual inexistência de agentes de trânsito na cidade. É que, acaso fosse verdadeiro esse
fato, estaria conformada a mais absoluta ausência da prestação de um serviço público essencial, atinente ao trânsito. Nessa hipótese, estaria
plenamente justificada uma interferência judicial, no sentido de impor o comando jurídico adequado à supressão da lacuna. Entretanto, o que
a demandante pretende é se imiscuir no campo da governança pública, sob a alegação de que o número de agentes de trânsito é insuficiente
e que os candidatos submetidos ao concurso público, realizado em 2011, cuja classificação excedeu o número de vagas inicialmente previsto
no certame, têm o direito de serem nomeados imediatamente para preencher as vagas, que foram criadas com o advento da Lei Municipal nº
9.049/2013. Conforme já assinalado, a criação dos cargos públicos de agente de trânsito pressupõe a necessidade desse tipo de serviço. No
entanto, a efetiva contratação de agentes requer o atendimento do critério possibilidade, algo que é, inclusive, mas não somente, de natureza
orçamentária. Assim, a valoração acerca da possibilidade é uma circunstância que deriva diretamente do exercício da governança pública. Em
outras palavras, é um ato típico de administração, devendo ser praticado por aqueles que estão investidos dessa atribuição. Nesse panorama,
assimilo que o caso proposto não justifica qualquer imposição de um comando ou uma diretiva judicial destinada a compelir a Municipalidade a
nomear os candidatos aprovados no concurso para o cargo de agente de trânsito e que estavam, ao tempo do ajuizamento da ação, compondo
apenas o cadastro de reserva. Ademais, ao considerar que já decorreram mais de quatro anos, desde que expirou o prazo original de dois anos de
validade do concurso (em 02.04.2013), não havendo notícias da realização de outro certame nesse ínterim, assimilo que não há mais razões para
prorrogar a validade do concurso, cujo edital é de 01.12.2011. 3 - DISPOSITIVO Consoante as razões assinaladas, julgo improcedente os pedidos
e o processo com resolução de mérito, na forma do art. 487, I do NCPC. Intimar as partes, observada a forma legal. Sem custas e honorários."
Logo o presente recurso encontra-se prejudicado, em razão da perda superveniente do objeto, nestes termos o art. 932, inciso III, do CPC/2015
diz que: Art. 932. Incumbe ao relator: (...) III - não conhecer de recurso inadmissível, prejudicado ou que não tenha impugnado especificamente
os fundamentos da decisão recorrida; (...). Ante o exposto, NÃO CONHEÇO O PRESENTE RECURSO DE AGRAVO DE INSTRUMENTO, na
forma do artigo 133, X, do Regimento Interno desta Egrégia Corte de Justiça e artigo 932, inciso III, do novo Código de Processo Civil/2015 e
determino seu arquivamento. Belém, 12 de junho de 2017 Desembargadora Rosileide Maria da Costa Cunha Relatora 05
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
19ª Sessão ORDINARIA - 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO de 2017 , realizada em 17/07/2017 , sob a presidência do Exmo(a). Sr.
Desembargador(a) EZILDA PASTANA MUTRAN . Presentes os Exmos. Srs.Desembargadores CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN . Representante do Ministério
Público Procuradora de Justiça TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA. Ausência Justificada da Exma. Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE
TAVEIRA. Sessão iniciada às 09:08.
PARTE ADMINISTRATIVA
A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente da 1ª Turma de Direito Público, invocando a proteção de Deus, declarou aberta a 19ª Sessão
Ordinária de 2017. A Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro, pediu a palavra para retificar os dispositivos/decisões dos feitos de nº 36 e
70 da Sessão anterior. Feito nº 36, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares
suscitadas. E no mérito, também à unanimidade, negou provimento ao apelo, mantendo a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos
do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares suscitadas.
E no mérito, também à unanimidade, deu parcial provimento ao apelo, alterando a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos do
voto da Exma. Desa. Relatora. Feito de nº 70, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
apelação. Em reexame necessário, alterou a sentença, para isentar o réu do pagamento de custas e arbitrou honorários em R$500,00, a serem
compensados entre as partes, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à apelação, mantendo a sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. O Des. Roberto Gonçalves de Moura,
solicitou a retificação do dispositivo/decisão do feito de nº 143 da 17ª Sessão Ordinária de 03/07/2017. Feito nº 143, onde se lê: A Turma
julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu do recurso de apelação em face da intempestividade, em sede de Reexame Necessário,
decretou a nulidade da Sentença, determinando o retorno dos autos para a devida instrução, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. Lê-se:
A Turma julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu da intempestividade do recurso do Município de Monte Alegre, em sede de Reexame
Necessário, sentença mantida, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente, considerando as
retificações declarou aprovada a resenha da sessão anterior. Declarou ainda que os feitos da Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira e os
demais feitos adiados ficaram pautados para a próxima Sessão.
JULGAMENTOS
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Representante(s):
GABRIELLA DINELLY R. MARECO - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
TENILI RAMOS PALHARES MEIRA - PROC. AUTARQUICA (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
SENTENCIADO / APELADO: JOSE ALAN ALVES NASCIMENTO
Representante(s):
OAB 14426 - JOSE DE OLIVEIRA LUZ NETO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu dos recursos
e deu provimento à apelação. Em sede de reexame necessário, sentença reformada, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora..
06 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0020501-68.2005.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330098084
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
RICARDO NASSER SEFER - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: GILBERTO DE OLIVEIRA LOPES
SENTENCIADO / APELADO: GLEBSON DE SOUZA RODRIGUES
SENTENCIADO / APELADO: MARCUS EDUARDO MIRANDA GOMES
SENTENCIADO / APELADO: TANIA MARIA DA CONCEICAO SILVA
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DA FAZENDA DA CAPITAL
SENTENCIADO / APELADO: MARIO MENEZES DAS MERCES
SENTENCIADO / APELADO: ROSENILDO DOS SANTOS MOURA
SENTENCIADO / APELADO: ELOY INACIO LIMA JUNIOR
Representante(s):
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: PAULO GUILHERME DAMASCENO DOS SANTOS
SENTENCIADO / APELADO: EDILSON SOUZA MEDEIROS
SENTENCIADO / APELADO: ROSINALDO JOSE DE SOUZA
PROCURADORA DE JUSTICA: SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação. Em sede de reexame necessário, fixou
honorários em R$ 500,00, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora
.
07 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0020550-17.2005.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201130093614
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
SILVANA ELZA PEIXOTO RODRIGUES - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: JOSIVALDO DE SOUSA SANTOS E OUTROS
Representante(s):
OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: CARLOS ALBERTO DA VERA CRUZ
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
SENTENCIADO / APELADO: ANDREA DO SOCORRO BARBOSA DA CONCEICAO
SENTENCIADO / APELADO: ALBERTO DA SILVA BRAGA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação. Em sede de reexame necessário, fixou
honorários em R$ 500,00, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
08 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0026616-48.2005.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230088838
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
SERGIO OLIVIA REIS - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: DARCYLENE CARDOSO FERREIRA
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
SENTENCIADO / APELADO: OSCAR WILSON CORREA DE AZEVEDO
SENTENCIADO / APELADO: HELVIA CHRISTINA PESSOA DE MELO
SENTENCIADO / APELADO: JOSE ALVES FERREIRA
SENTENCIADO / APELADO: FRANCISCA DO NASCIMENTO ACACIO
SENTENCIADO / APELADO: IVALDETE ALENCAR LAURENTINO
SENTENCIADO / APELADO: ALZIRA DE JESUS DA COSTA
SENTENCIADO / APELADO: MARIA DE FATIMA DA SILVA NEVES PONTES
Representante(s):
REGIANE BAYMA (ADVOGADO)
OAB 13065 - MARCOS ROGERIO BRITO DE ASSUNCAO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: DAMIAO MARQUES DE SOUSA
SENTENCIADO / APELADO: GREGORIO LOPES DA COSTA
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Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação. Em sede de Reexame Necessário, sentença
reformada, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
36 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000980-68.2009.8.14.0000) - JULGADO
Processo antigo: 200930125479
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
JOBER NUNES DE FREITAS - PROC. MUNIC (ADVOGADO)
APELADO: WALQUIRIA EULALIA CARVALHO
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu parcial provimento à apelação, desconstituindo a prescrição declarada
sobre os créditos de IPTU, tangentes aos exercícios de 2008/2009 e mantendo os demais termos. Em reexame necessário, sentença alterada
em parte, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
37 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0037923-83.2011.8.14.0301) - JULGADO
APELADO: FABIO DOS SANTOS FERREIRA
Representante(s):
OAB 12598 - PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR (ADVOGADO)
APELANTE: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM - IPAMB
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
DANIEL PAES RIBEIRO JUNIOR (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do reexame necessário e parcialmente do recurso de apelação, rejeitou as preliminares
de decadência, ausência de interesse recursal, nulidade processual e inadequação da via eleita. De ofício acolheu a preliminar de ilegitimidade
recursal do Município de Belém. E, no mérito, também à unanimidade, negou provimento ao apelo e em reexame necessário, mantida a sentença,
nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
131
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, e deu parcial provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
47 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0018989-91.2011.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: IORBANO PEREIRA DA SILVA
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Representante(s):
OAB 5355 - MONICA COLLARES GOMES DE SOUZA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recurso, mas negou provimento ao apelo, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
48 - Apelação - Comarca de MARABÁ - (0000272-66.2007.8.14.0028) - JULGADO
APELANTE: FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
OAB 11468 - JOSE EDUARDO CERQUEIRA GOMES (PROCURADOR)
APELADO: H SILVA PEREIRA
PROCURADORA DE JUSTICA: JORGE DE MENDONCA ROCHA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
49 - Apelação - Comarca de PARAUAPEBAS - (0017085-53.2016.8.14.0040) - JULGADO
APELANTE: M. A. S. M.
Representante(s):
OAB 11355 - ADRIANA MELO DE BARROS (DEFENSOR)
APELADO: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: MARIA CLAUDIA VITORINO GADELHA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou a preliminar suscitada. No mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso, mas
negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
50 - Apelação - Comarca de IPIXUNA DO PARÁ - (0002155-15.2014.8.14.0100) - JULGADO
APELANTE: MUNICIPIO DE IPIXUNA DO PARA
Representante(s):
OAB 15766 - LUI ALEXANDRE FEITOSA SANCHES (PROCURADOR)
APELADO: MOACIR DA COSTA MACEDO
Representante(s):
OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
51 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000481-15.2013.8.14.0301) - JULGADO
ENVOLVIDO: J. V. D. A.
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 2703-C - JOSE MARIA COSTA LIMA JUNIOR (PROMOTOR(A))
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
52 - Apelação - Comarca de ITAITUBA - (0046249-48.2015.8.14.0024) - JULGADO
APELANTE: DIEMERSON CLEY NOGUEIRA DA COSTA
Representante(s):
133
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
134
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
135
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
136
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
137
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
138
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
139
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da Remessa Necessária, mantendo a sentença, nos termos do voto do Exmo. Des.
Relator.
.
85 - Remessa Necessária - Comarca de SÃO DOMINGOS DO CAPIM - (0001459-94.2012.8.14.0052) - JULGADO
SENTENCIADO: DIERIMI LUIZ FERREIRA DA SILVA
Representante(s):
OAB 11487 - ADAILSON JOSE DE SANTANA (ADVOGADO)
SENTENCIADO: MARIA EVANEIDE PANTOJA DA SILVA
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE SAO DOMINGOS DO CAPIM PREFEITURA MUNICIPAL
SENTENCIANTE: JUIZO DA COMARCA DE SAO DOMINGOS DO CAPIM
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da Remessa Necessária, mantendo a sentença, nos termos do voto do Exmo. Des.
Relator.
.
86 - Remessa Necessária - Comarca de PEIXE-BOI - (0000980-37.2012.8.14.0041) - JULGADO
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DE PEIXE BOI
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE PEIXEBOI
Representante(s):
OAB 14051 - JOSE GOMES VIDAL JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 15805 - CID BENEDITO SACRAMENTO CUNHA (ADVOGADO)
SENTENCIADO: DENISE GOMES DE SALES
Representante(s):
OAB 11457 - RODRIGO OLIVEIRA BEZERRA (DEFENSOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da Remessa Necessária, reformou a sentença, para julgar improcedente o
pedido, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
87 - Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0010774-85.2004.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIADO: ESTELA MARIZA SANTOS FERREIRA
Representante(s):
OAB 18478 - MARCO ANTONIO MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 24610 - MARIA IZABEL ZEMERO (ADVOGADO)
SENTENCIADO: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
ALEXANDRE FERREIRA AZEVEDO (PROCURADOR)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADORA DE JUSTICA: NELSON PEREIRA MEDRADO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da Remessa Necessária, mantendo a sentença, nos termos do voto do Exmo. Des.
Relator.
.
88 - Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0013382-15.2013.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIADO: ROGER BORGES DE SOUZA
Representante(s):
OAB 17308 - VIRGILIO ALBERTO AZEVEDO MOURA (ADVOGADO)
SENTENCIADO: AUTARQUIA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM AMUB
Representante(s):
OAB 7455 - JOSE RONALDO MARTINS DE JESUS (ADVOGADO)
OAB 10847 - MARIA CRISTINA AIEZZA JAMBO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da Remessa Necessária, reformando a sentença, denegando a segurança pleiteada,
nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
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89 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0004607-19.2006.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230029006
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EVANDRO ANTUNES COSTA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: HELIO MARINHO DE AZEVEDO
Representante(s):
OAB 10277 - MARCUS AQUINO DE AZEVEDO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 4ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos do
voto do Exmo. Des. Relator.
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140
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
141
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
EMBARGANTE: VERA LUCIA DA SILVA MARQUES E OUTROS (ADV. OAB 7895 TEULY SOUZA DA FONSECA ROCHA)
EMBARGADO: ESTADO DO PARÁ
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto do Exmo. Des. Relator.
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97 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0009428-58.2013.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430235560
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELANTE: RAIMUNDO CRESCENCIO SILVA
Representante(s):
ANA PAULA PEREIRA MARQUES VIEIRA - DEF. PUB. (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento ao Agravo Interno, nos termos do voto do Exmo.
Des. Relator.
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98 - Apelação - Comarca de CAPITÃO POÇO - (0000253-57.2015.8.14.0014) - JULGADO
APELANTE: MARIA CLAUDIA VENTURA DE SA PENSADOR
Representante(s):
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
OAB 19345 - FERNANDA ALICE RAMOS MARQUES (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 24688-B - LUIS FELIPE KNAIP DO AMARAL (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, e deu parcial provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto do Exmo. Des. Relator.
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99 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0003719-60.2009.8.14.0301) - JULGADO
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EDILENE BRITO RODRIGUES - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
AGRAVADO: SOLIDOS EMPREENDIMENTOS LTDA.
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento ao Agravo Interno, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
100 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0049306-24.2012.8.14.0301) - JULGADO
EMBARGANTE: OPAL - ORGANIZACAO PARAENSE LTDA (ADV. OAB-11960 ANDRE LUIZ SERRÃO PINHEIRO)
EMBARGADO: ESTADO DO PARÁ (PROC. PAULO DE TARSO DIAS KLAUTAU FILHO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto do Exmo. Des. Relator
.
101 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0012096-71.2004.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330170064
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
CHRISTIANNE SHERRING RIBEIRO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: RENATO PIRES DE LACERDA ABREU
Representante(s):
OAB 7573 - LUIZ PAULO FERREIRA (ADVOGADO)
LUIZ PAULO FEREIRA (ADVOGADO)
APELADO: NORT COPY SISTEMAS REPROGRAFICOS LTDA
APELADO: MARCUS OLIVEIRA PEREIRA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto do Exmo. Des. Relator.
.
102 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0010119-91.2010.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
142
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
MARCIA DOS SANTOS ANTUNES - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
103 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0023104-43.2000.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
ROLAND RAAD MASSOUD - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
104 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0025463-14.2006.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
ANTONIO PAULO MORAES DA CHAGAS - PROC. EST. (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
105 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0000521-49.2009.8.14.0200) - ADIADO
REQUERENTE: LAERCIO SILVA BARBOSA FILHO
Representante(s):
OAB 14742 - GIOVANY HENRIQUE SALES DA SILVA (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado a pedido do Advogado.
.
106 - Apelação - Comarca de ALTAMIRA - (0001702-12.2002.8.14.0005) - ADIADO
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 12840 - MYRZA TANDAYA NYLANDER BRITO (PROCURADOR)
APELADO: I. G. ROCHA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
107 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0012219-63.2014.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: CECILIO ALBUQUERQUE FERREIRA
Representante(s):
OAB 21685 - ALEX ALBUQUERQUE JORGE MELEM (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 8230 - SERGIO OLIVA REIS (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
108 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0689669-62.2016.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: G. A. L.
Representante(s):
OAB 23165 - AILANE TELES MACIEL (ADVOGADO)
OAB 7316 - ANA CRISTINA LOUCHARD PIRES (ADVOGADO)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: NICOLAU ANTONIO DONADIO CRISPINO
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
109 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0005381-08.2005.8.14.0301) - ADIADO
REQUERENTE: A DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
APELADO: RECON COMERCIAL LTDA
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
110 - Apelação - Comarca de CURUÇÁ - (0003755-57.2013.8.14.0019) - ADIADO
APELANTE: MUNICIPIO DE CURUÇA
143
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 22295 - REGIANE DE NAZARE TRINDADE DE CARVALHO (PROCURADOR)
APELADO: VALDERINO SOUSA DOS SANTOS
Representante(s):
OAB 13131 - CARLOS NATANAEL PAIXAO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
111 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0010518-28.2005.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 200830042252
APELADO: MARIZA MODESTO GONCALVES
APELANTE: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 11273 - VAGNER ANDREI TEIXEIRA LIMA (ADVOGADO)
APELADO: ANTONIO BAIAO DE SOUZA
APELADO: FLAVIO CAVACA LOPES RIBEIRO E OUTROS
Representante(s):
OAB 9777 - FABIO TAVARES DE JESUS (ADVOGADO)
APELADO: ISAURA MODESTO PINHEIRO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
112 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0007133-54.2004.8.14.0301) - ADIADO
APELADO: JOSE FRANCISCO DE LIMA NETO
Representante(s):
OAB 1717 - JOSE ACREANO BRASIL (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
113 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de ANANINDEUA - (0001167-62.2011.8.14.0006) - ADIADO
APELADO: PAULA VANESSA BORGES DA FONSECA
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
114 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0035048-28.2007.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201130272284
APELADO: SARAH ROFFE DA SILVA
Representante(s):
OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO)
APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
MILENE CARDOSO FERREIRA- PROC. IGEPREV (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
115 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0060987-25.2011.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: JOAO AUGUSTO PESSOA RIBEIRO DA SILVA
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
116 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0009143-37.2006.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201130200756
APELANTE: HOSPITAL OPHIR LOYOLA
APELADO: SIMONE GOMES FONSECA
Representante(s):
OAB 2746 - HELENA CLAUDIA MIRALHA PINGARILHO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: JOAO GUALBERTO DOS SANTOS SILVA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
117 - Apelação - Comarca de ALTAMIRA - (0009722-28.2013.8.14.0005) - ADIADO
APELANTE: ANTONIO PINHEIRO DE SOUSA FILHO
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
144
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
118 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de MARABÁ - (0005589-59.2007.8.14.0028) - ADIADO
REQUERENTE: SIDENORTE - SIDERURGICA LTDA
Representante(s):
MARCELO HEMERLY TOGNERI (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
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119 - EMBARGOS DE DECLARACAO - Comarca de BELÉM - (0000104-17.2010.8.14.0301) - ADIADO
REQUERENTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
APARECIDA NEVES PONTE SOUZA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
REQUERIDO: ESPOLIO DE CARLOS ALBERTO LOSADA PEREIRA DE ALBUQUERQUE
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
120 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0025463-35.2007.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201430048624
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
MYRZA TANDAYA NYLANDER PEGAGO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE: OPAL ORGANIZACAO PARAENSE LTDA
Representante(s):
OAB 11960 - ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO)
OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 23017 - ANA CAMILA FERNANDES RODRIGUEZ (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
121 - Apelação - Comarca de SANTA IZABEL DO PARÁ - (0001706-19.2010.8.14.0049) - ADIADO
Processo antigo: 201330333555
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTA IZABEL DO PARA
APELADO: SIFUMSIPA SINDICATO DOS FUNCIONARIOS PUBLICOS DA SANTA IZABEL DO PARA
Representante(s):
OAB 11532 - RAUL DA SILVA MOREIRA NETO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: JORGE DE MENDONCA ROCHA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do pedido da Exma. Desa. Relatora.
.
122 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM - (0000660-13.2009.8.14.0026) - ADIADO
Processo antigo: 201230011524
INTERESSADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
AFONSO CARLOS PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
AGRAVADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR(A): ANDRESSA AVILA PINHEIRO
AGRAVANTE: DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA - DETRAN/PA
Representante(s):
MARISE PAES BARRETO MARQUES - PROC. AUTARQUICA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
123 - Agravo de Instrumento - Comarca de ANANINDEUA - (0017337-66.2013.8.14.0006) - JULGADO
Processo antigo: 201430109707
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE ANANINDEUA - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
ANTONIO ROBERTO VICENTE DA SILVA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
AGRAVADO: FIS COMERCIAL LTDA
Representante(s):
OAB 15956 - TAISE ARAUJO BARBALHO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
145
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento ao Agravo de Instrumento, nos termos do voto da
Exma. Desa. Relatora.
.
124 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM - (0027007-96.2008.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330078622
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE - PROC. JUR.MUNICIPAL (ADVOGADO)
AGRAVADO: ROSA MARIA GONCALVES FORTES
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento ao Agravo de Instrumento, nos termos do voto
da Exma. Desa. Relatora.
.
125 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM - (0083064-57.2013.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430012603
AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
THALES EDUARDO RODRIGUES PEREIRA (ADVOGADO)
AGRAVANTE: FRANCIS LIMA BRITO
Representante(s):
OAB 5326 - MARIA ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento ao Agravo de Instrumento, nos termos do voto da
Exma. Desa. Relatora.
.
126 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM - (0026374-60.2008.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330078276
AGRAVANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
AGRAVADO: MARIA L. P. DO NASCIMENTO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento ao Agravo de Instrumento, nos termos do voto
da Exma. Desa. Relatora.
.
127 - Remessa Necessária - Comarca de MARAPANIM - (0000195-82.2008.8.14.0030) - JULGADO
Processo antigo: 201030158716
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE MARAPANIM
SENTENCIADO: REGINALDO FAVACHO DE SOUZA
Representante(s):
OAB 9888 - AGOSTINHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO)
SENTENCIADO: CLEIDSON SOARES BORGES
SENTENCIADO: WAGNER MOTA DE LIMA
SENTENCIADO: ELIELSON BARROSO GOMES
SENTENCIADO: LUIZ HUMBERTO HOLANDA E SILVA
SENTENCIADO: GERIAS CASTRO DA SILVA
SENTENCIADO: ODILON CABRAL DA COSTA
SENTENCIADO: EDILSON LUIS COSTA SILVA
SENTENCIADO: STONE CORREIA COSTA LIMA
SENTENCIADO: MUNICIPIO DE MARAPANIM-PREF.MUNICIPAL
SENTENCIADO: ERISON GONCALVES
SENTENCIADO: JOSE MAGNO SANTANA VIEIRA
SENTENCIADO: RICARDO DO ESPIRITO SANTO FERREIRA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu da remessa necessária, rejeitou as preliminares suscitadas, e no mérito sentença mantida,
nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
128 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de PARAGOMINAS - (0002934-34.2007.8.14.0039) - ADIADO
Processo antigo: 201230273273
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE PARAGOMINAS
Representante(s):
MARIO ALVES CAETANO E OUTRO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 1ª VARA CIVEL DE PARAGOMINAS
SENTENCIADO / APELADO: FRANCISCO CHARLES DOS SANTOS
Representante(s):
OAB 7036 - CARLOS BENEDITO MORAES (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA DE LIMA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à Apelação. Em Remessa Necessária, reformou a
sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
144 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0015453-25.2002.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201330133369
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
BRENDA QUEIROZ JATENE - PORC. MUNIC. (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA 5ª VARA DE FAZENDA PUBLICA
SENTENCIADO / APELADO: AMARO OLIVEIRA DE ALBUQUERQUE
Representante(s):
OAB 12564 - ALEX AUGUSTO DE SOUZA E SOUZA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: TEREZA CRISTINA DE LIMA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do pedido da Exma. Desa. Relatora.
.
145 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0006227-75.2011.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230273489
SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
CAMILA BUSARELLO - PROC. AUTARQUICA (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: VALDUIR SIMAO NEGRAO BRAGA
SENTENCIADO / APELADO: RAIMUNDO EXPEDITO DE AZEVEDO LABATO
SENTENCIADO / APELADO: RAIMUNDO CARLOS BORCEM
SENTENCIANTE: JUIZO DA 3ª VARA DE FAZENDA DE BELEM
SENTENCIADO / APELADO: MANOEL DA SILVA SARAIVA
Representante(s):
OAB 8903 - RENATA DINIZ MONTEIRO CAMARGOS (ADVOGADO)
OAB 17905 - ALEXANDRA DA COSTA NEVES (ADVOGADO)
OAB 19172 - ELIZANEIDE DE SOUZA LOPES (ADVOGADO)
OAB 19209 - SILVANA CORREA BORGES PINHEIRO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELADO: CARMEN MACHADO RODRIGUES
SENTENCIADO / APELADO: APOLINARIO GALVAO ALVES
SENTENCIADO / APELADO: ERCIO JOSE FONSECA DA COSTA
SENTENCIADO / APELADO: CARLOS DEMETRIO BORGES DA SILVA
SENTENCIADO / APELADO: RAIMUNDO BERNARDO DA COSTA
SENTENCIADO / APELADO: PAULO NESTOR CAMPOS
SENTENCIADO / APELADO: AIRTON SILVA DOS SANTOS
PROCURADORA DE JUSTICA: HAMILTON NOGUEIRA SALAME
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu dos recursos
e deu provimento à Apelação. Em Remessa Necessária, reformou a sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
146 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0006264-84.2011.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201430168505
APELADO: INSS - INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL
Representante(s):
MARIO SERGIO PINTO TOSTES - PROC. FEDERAL (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
APELANTE: CARLOS ALBERTO APARÍCIO FERNANDES
Representante(s):
ANA PAULA PEREIRA MARQUES VIEIRA / DEF. PUBLICA (DEFENSOR)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
147 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000966-79.2012.8.14.0000) - ADIADO
Processo antigo: 201230253415
APELANTE: PETROLEO BRASILEIRO SA PETROBRAS
Representante(s):
OAB 20600-A - HÉBER DE OLIVEIRA PELÁGIO (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
PAULO DE TARSO DIAS KLAUTAU FILHO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
148 - Apelação - Comarca de MARABÁ - (0001216-44.2009.8.14.0028) - JULGADO
Processo antigo: 201430158994
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO)
OAB 3233 - RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
177 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0001026-63.2010.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201130260825
APELADO: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA DO PARA
Representante(s):
ADRIANA PAULA MARTINS LUCAS VIDONHO- PROC. FUND. (ADVOGADO)
APELANTE: ROZANA DE JESUS PORTAL
Representante(s):
OAB 11254 - WALDIR SILVA DE ALMEIDA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ANA LOBATO PEREIRA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
178 - Apelação - Comarca de SANTARÉM - (0001358-87.2009.8.14.0051) - ADIADO
Processo antigo: 201230045515
APELADO/APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
RAFAEL FELGUEIRAS ROLO - PROC DO ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE/APELADO: ANTONIA ANANELIA FROTA ARAUJO
Representante(s):
OAB 14516 - ANDERSON DE OLIVEIRA SAMPAIO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
179 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0018197-74.2011.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230287042
APELADO: ESTADO DO PARA
APELANTE: JOSE CARLOS RIBEIRO DIAS
Representante(s):
OAB 13942 - RANIER WILLIAM OVERAL (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
180 - Apelação - Comarca de MOJU - (0001372-70.2013.8.14.0031) - ADIADO
Processo antigo: 201330246229
APELANTE: MUNICIPIO DE MOJU PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
ANDRE RAMY PEREIRA BASSALO E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: MAGETRON COMERCIO E REPRESENTACOES LTDA
Representante(s):
OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
181 - Apelação - Comarca de ABAETETUBA - (0001350-32.2010.8.14.0070) - ADIADO
Processo antigo: 201030235720
APELADO: MUNICIPIO DE ABAETETUBA - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
THIAGO RIBEIRO MAUES - PROC MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELANTE: DEONILDO RIBEIRO DOS SANTOS
Representante(s):
JOELMA DE NAZARE FERREIRA PAES E OUTRO (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
182 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0013415-85.2000.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230302577
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E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 16:20 min. lavrando eu, Cristina Castro Conte, Secretário(a) do(a) 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, a presente Ata, que subscrevi.
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
19ª Sessão ORDINARIA - 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO de 2017 , realizada em 17/07/2017 , sob a presidência do Exmo(a). Sr.
Desembargador(a) EZILDA PASTANA MUTRAN . Presentes os Exmos. Srs.Desembargadores CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO,
ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN . Representante do Ministério
Público Procuradora de Justiça TEREZA CRISTINA BARATA DE LIMA. Ausência Justificada da Exma. Desa. MARIA ELVINA GEMAQUE
TAVEIRA. Sessão iniciada às 09:08.
PARTE ADMINISTRATIVA
A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente da 1ª Turma de Direito Público, invocando a proteção de Deus, declarou aberta a 19ª Sessão
Ordinária de 2017. A Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro, pediu a palavra para retificar os dispositivos/decisões dos feitos de nº 36 e
70 da Sessão anterior. Feito nº 36, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares
suscitadas. E no mérito, também à unanimidade, negou provimento ao apelo, mantendo a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos
do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, rejeitou as preliminares suscitadas.
E no mérito, também à unanimidade, deu parcial provimento ao apelo, alterando a sentença em sede de Remessa necessária, nos termos do
voto da Exma. Desa. Relatora. Feito de nº 70, onde se lê: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à
apelação. Em reexame necessário, alterou a sentença, para isentar o réu do pagamento de custas e arbitrou honorários em R$500,00, a serem
compensados entre as partes, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. Lê-se: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à apelação, mantendo a sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. O Des. Roberto Gonçalves de Moura,
solicitou a retificação do dispositivo/decisão do feito de nº 143 da 17ª Sessão Ordinária de 03/07/2017. Feito nº 143, onde se lê: A Turma
julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu do recurso de apelação em face da intempestividade, em sede de Reexame Necessário,
decretou a nulidade da Sentença, determinando o retorno dos autos para a devida instrução, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. Lê-se:
A Turma julgadora, à unanimidade de votos, não conheceu da intempestividade do recurso do Município de Monte Alegre, em sede de Reexame
Necessário, sentença mantida, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator. A Exma. Desa. Ezilda Pastana Mutran, Presidente, considerando as
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retificações declarou aprovada a resenha da sessão anterior. Declarou ainda que os feitos da Exma. Desa. Maria Elvina Gemaque Taveira e os
demais feitos adiados ficaram pautados para a próxima Sessão.
JULGAMENTOS
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Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
14 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de ACARÁ - (0004387-09.2013.8.14.0076) - JULGADO
SENTENCIADO / APELADO: MARIA DO SOCORRO ARAUJO MONTEIRO
Representante(s):
OAB 13010 - MARIA DO SOCORRO FIGUEIREDO DE CARVALHO (ADVOGADO)
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE ACARA
Representante(s):
OAB 11887 - FERNANDO CARLOS PEREIRA CARNEIRO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE ACARA
PROCURADORA DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação, acolhendo a preliminar de carência da ação
e extinguindo o processo sem resolução de mérito. Em sede de reexame necessário, sentença reformada, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
15 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0024937-67.2008.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA QUINTA VARA DA FAZENDA DE BELEM
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICÍPIO DE BELÉM
Representante(s):
OAB 10308 - RAFAEL MOTA DE QUEIROZ (PROCURADOR)
SENTENCIADO / APELADO: BENEDITO PINHEIRO
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento ao apelo. Em Reexame necessário, reformando a
sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
16 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0021951-34.2015.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DA FAZENDA DE BELEM
SENTENCIADO / APELANTE: INSTITUTO DE ASSISTENCIA E PREVIDENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM IPAMB
Representante(s):
OAB 11729 - RAIMUNDO SABBA GUIMARAES NETO (PROCURADOR)
SENTENCIADO / APELADO: KATIA SIMONE BALBI NORONHA
Representante(s):
OAB 21488 - ELITON KASSIO MORAIS DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à apelação. Em sede de reexame necessário,
sentença mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
17 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0015570-72.2009.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330321659
SENTENCIADO / APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
REGINA MARCIA DE C. C. BRANCO - PROC. JUR. MUNICIPIO (ADVOGADO)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA 3ª VARA DE FAZENDA DA CAPITAL
SENTENCIADO / APELADO: MARIA LUISA ESTUMANO FREIRE
Representante(s):
OAB 13437 - TULIO PANTOJA LOPES (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento à apelação. Em sede de reexame necessário,
sentença mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
18 - Apelação / Remessa Necessária - Comarca de BELÉM - (0023198-32.2008.8.14.0301) - JULGADO
SENTENCIADO / APELADO: LUCIA ISABEL QUEIROZ DA ROCHA
Representante(s):
OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR)
SENTENCIADO / APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
SIMONE SANTANA FERNANDEZ DE BASTOS (PROCURADOR)
SENTENCIANTE: JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DE FAZENDA DE BELEM
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA TÉRCIA ÁVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao apelo. Em Reexame necessário, sentença
mantida, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
19 - EMBARGOS DE DECLARACAO (CIVEL) - Comarca de BELÉM - (0000133-31.2012.8.14.0301) - ADIADO
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Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
25 - Apelação - Comarca de ALTAMIRA - (0010281-82.2013.8.14.0005) - JULGADO
APELANTE: PAULO MARTINS RUI
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 17608 - MARCELA DE GUAPINDAIA BRAGA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
26 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0018481-59.2004.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230220034
APELANTE: ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: POLIPLAST S/A PLASTICOS DA AMAZONIA
Representante(s):
CARLA REGINA SANTOS CONSTANTE - DEF. PUBLICA (CURADORA ESPECIAL) (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, não conheceu do recurso voluntário. E em sede de reexame necessário, conheceu do recurso,
desconstituindo a sentença que declarou a prescrição do crédito tributário, determinando o retorno dos autos ao juízo a quo, para dar continuidade
a execução fiscal, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
27 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000685-90.2004.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330091559
APELANTE: ESTADO DO PARA -FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
ANTONIO PAULO MORAES DA CHAGAS - PROC. EST. (ADVOGADO)
APELADO: TRATORNORTE COMERCIO VAREJISTA LTDA
Representante(s):
MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO - DEF. PUBLICA (CURADORA ESPECIAL) (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento ao apelo. Em reexame necessário, confirmou a
sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
28 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0011711-14.2002.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430273924
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
FABIO T. F. GOES - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: E. R. VAZ SOLHEIRO COMERCIO E SERVICOS
Representante(s):
MERCES DE JESUS MAUES CARDOSO - DEF. PUB.- CURADORA ESPECIAL (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao apelo. Em reexame necessário, confirmou a
sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
29 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0006571-64.2000.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230225480
APELANTE: ESTADO DO PARA - FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
FERNANDO AUGUSTO BRAGA OLIVEIRA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: I. Q. CASTRO
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, não conheceu do recurso voluntário. E em sede de reexame necessário, conheceu do recurso,
desconstituindo a sentença que declarou a prescrição do crédito tributário, determinando o retorno dos autos ao juízo a quo, para dar continuidade
a execução fiscal, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
30 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0025985-91.2000.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201230268026
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
VICTOR ANDRE TEIXEIRA LIMA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: G. T. M. BERNARDES
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
165
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao apelo. Em reexame necessário, confirmou a
sentença, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. .
31 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0011878-31.2001.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430274162
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
CHRISTIANNE SHERRING RIBEIRO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: R. D. S. DE OLIVEIRA COMERCIO
Representante(s):
RODRIGO AYAN DA SILVA - DEF. PUBLICO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação, desconstituindo a sentença que declarou
a prescrição do crédito tributário exequendo e determinando o retorno dos autos ao juízo a quo, para dar continuidade à execução fiscal. Em
Reexame necessário, sentença anulada, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora. .
32 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0004299-70.2009.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201330046710
APELADO: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EVANDRO ANTUNES COSTA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELANTE: NISSIM MEYR MARCOS TOBELEM
Representante(s):
OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE AUAD (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
33 - Apelação - Comarca de SANTARÉM - (0011539-86.2013.8.14.0051) - JULGADO
APELANTE: BEATRIZ TAPAJOS FARIAS DE OLIVEIRA
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 17608 - MARCELA DE GUAPINDAIA BRAGA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MANOEL SANTINO NASCIMENTO JUNIOR
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
34 - Apelação - Comarca de SANTARÉM - (0006105-82.2014.8.14.0051) - JULGADO
APELANTE: ANDRE JUNIO SANTOS DE SOUSA
Representante(s):
OAB 15811 - DENNIS SILVA CAMPOS (ADVOGADO)
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 17608 - MARCELA DE GUAPINDAIA BRAGA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
35 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0016125-05.2004.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430172233
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
RAFAEL MOTA DE QUEIROZ - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: FRANCISCO TEDESCO
Representante(s):
HELDER WANDERLEY OLIVEIRA (ADVOGADO)
APELADO: FRANCISCO TEDESCO
Relator(a): Des(a). CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO
Turma Julgadora: CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recursos e deu provimento à apelação. Em sede de Reexame Necessário, sentença
reformada, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
36 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000980-68.2009.8.14.0000) - JULGADO
Processo antigo: 200930125479
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
JOBER NUNES DE FREITAS - PROC. MUNIC (ADVOGADO)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
167
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
168
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 5355 - MONICA COLLARES GOMES DE SOUZA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu dos recurso, mas negou provimento ao apelo, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
48 - Apelação - Comarca de MARABÁ - (0000272-66.2007.8.14.0028) - JULGADO
APELANTE: FAZENDA PUBLICA ESTADUAL
Representante(s):
OAB 11468 - JOSE EDUARDO CERQUEIRA GOMES (PROCURADOR)
APELADO: H SILVA PEREIRA
PROCURADORA DE JUSTICA: JORGE DE MENDONCA ROCHA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA
COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
49 - Apelação - Comarca de PARAUAPEBAS - (0017085-53.2016.8.14.0040) - JULGADO
APELANTE: M. A. S. M.
Representante(s):
OAB 11355 - ADRIANA MELO DE BARROS (DEFENSOR)
APELADO: MINISTÉRIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: MARIA CLAUDIA VITORINO GADELHA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou a preliminar suscitada. No mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso, mas
negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
50 - Apelação - Comarca de IPIXUNA DO PARÁ - (0002155-15.2014.8.14.0100) - JULGADO
APELANTE: MUNICIPIO DE IPIXUNA DO PARA
Representante(s):
OAB 15766 - LUI ALEXANDRE FEITOSA SANCHES (PROCURADOR)
APELADO: MOACIR DA COSTA MACEDO
Representante(s):
OAB 6797 - RAIMUNDO CARLOS CAVALCANTE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
51 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000481-15.2013.8.14.0301) - JULGADO
ENVOLVIDO: J. V. D. A.
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 2703-C - JOSE MARIA COSTA LIMA JUNIOR (PROMOTOR(A))
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
OAB 21390-A - CARLA TRAVASSOS REBELO HESSE (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
52 - Apelação - Comarca de ITAITUBA - (0046249-48.2015.8.14.0024) - JULGADO
APELANTE: DIEMERSON CLEY NOGUEIRA DA COSTA
Representante(s):
OAB 15565 - JOSE CARLOS DE SOUZA NASCIMENTO (ADVOGADO)
APELADO: ELIENE NUNES DE OLIVEIRA
APELADO: MUNICIPIO DE ITAITUBA
Representante(s):
OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO)
OAB 10970 - ROMULO FABRICIO ANTUNES (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: NELSON PEREIRA MEDRADO
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
169
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
53 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0034001-46.2008.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: DECIO CALDAS MACHADO
APELANTE: JOAO NERY DE FREITAS
APELANTE: ABINAEL SILVA MOREIRA
APELANTE: ODEMAR GONCALVES HOLANDA
APELANTE: LOUCIVAL MORAES SIQUEIRA
APELANTE: EDUARDO RAMOS BASTOS
APELANTE: JOSE DE JESUS MONTEIRO DA SILVA
APELANTE: DARIO DUTRA BARROS
APELANTE: LUIZ CARLOS RIBEIRO DO CARMO
APELANTE: JARBAS SILVA BRITO
APELANTE: RAIMUNDO LIMA DIAS
APELANTE: JORGE DA COSTA
APELANTE: MIGUEL MONTEIRO LOBATO
Representante(s):
OAB 12291 - CAMILA CORREA TEIXEIRA (ADVOGADO)
APELADO: IGEPREV - INSTITUTO DE GESTAO PREVIDENCIARIA DO ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 12858 - TENILI RAMOS PALHARES MEIRA (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
54 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0035883-60.2013.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: MARCO ANTONIO GALVAO DE ALMEIDA
Representante(s):
OAB 1717 - JOSE ACREANO BRASIL (ADVOGADO)
OAB 19601 - LUANA CALDAS BRASIL (ADVOGADO)
APELADO: FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA DO ESTADO DO PARA - HEMOPA
Representante(s):
OAB 5909 - ARMANDO FERREIRA RODRIGUES FILHO (PROCURADOR)
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
55 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0175253-49.2016.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: T. F. S.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: VIVIANE VERAS DE PAULA COUTO
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
56 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0052086-46.2009.8.14.0301) - JULGADO
APELADO: IRIS LETIERE SANTOS DE MENEZES
Representante(s):
OAB 8002 - JOAO NELSON CAMPOS SAMPAIO (ADVOGADO)
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (PROCURADOR)
APELANTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: SILVIO BRABO
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
57 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0023812-60.2012.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: OLIMPIA ANDRELINA FAILACHE SANTOS
170
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 3887 - ANGELA DA CONCEICAO SOCORRO MOURAO PALHETA (ADVOGADO)
OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO)
APELADO: INSTITUTO DE PREVIDENCIA E ASSISTENCIA DO MUNICIPIO DE BELEM - IPAMB
Representante(s):
REGINA MARCIA DE CARVALHO CHAVES BRANCO (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
58 - Apelação - Comarca de ÓBIDOS - (0000752-50.2010.8.14.0035) - JULGADO
APELANTE: MARIA IRAIDE FERREIRA CORREA
Representante(s):
OAB 9152 - JOSE ALIPIO PAIVA DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO)
OAB 12412 - ANA SHIRLEY GOMES RENTE (ADVOGADO)
APELADO: MUNICIPIO DE OBIDOS - PARA
Representante(s):
OAB 15398 - LIDIANE BRAGA CORREA (ADVOGADO)
OAB 15086 - HELIANE NUNES PIZA (ADVOGADO)
OAB 15082 - FERNANDO AMARAL SARRAZIN JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 20527 - ANTUNES MULLER VINHOTE DE VASCONCELOS (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA TERCIA AVILA BASTOS DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
59 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0045626-31.2012.8.14.0301) - JULGADO
APELANTE: VICENTE DE PAULA SILVA NUNES
Representante(s):
OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR)
APELADO: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
OAB 3673 - IRLANA RITA DE CARVALHO CHAVES RODRIGUES (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
60 - Apelação - Comarca de ANANINDEUA - (0021811-75.2016.8.14.0006) - JULGADO
APELANTE: M. L. M.
Representante(s):
OAB 13502 - CAMILLA FACIOLA PESSOA LOBO (DEFENSOR)
APELANTE: J. J. F. C.
Representante(s):
OAB 13957 - BIANCA DUARTE BRANCO (DEFENSOR)
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR: CARLOS EUGENIO RODRIGUES SALGADO DOS SANTOS
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DO PERPETUO SOCORRO VELASCO DOS SANTOS
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
61 - Apelação - Comarca de CURUÇÁ - (0001817-27.2013.8.14.0019) - JULGADO
APELADO: LILIAN PRISCILA AMARAL DA COSTA
Representante(s):
OAB 14347 - CRISTINE GOUVEA DE ARAUJO (ADVOGADO)
APELANTE: MUNICIPIO DE CURUCA
Representante(s):
OAB 9206 - MAILTON MARCELO SILVA FERREIRA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUZA
Relator(a): Des(a). EZILDA PASTANA MUTRAN
Turma Julgadora: EZILDA PASTANA MUTRAN, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
Presidência da Exma. Desa. Célia Regina de Lima Pinheiro.
.
62 - Apelação - Comarca de ANANINDEUA - (0070547-61.2015.8.14.0006) - ADIADO
171
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
172
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
68 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000296-65.2008.8.14.0124) - RETIRADO
Processo antigo: 201130210432
APELADO: INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL - INSS
Representante(s):
KARINE DE AQUINO CAMARA - PROC. FEDERAL (ADVOGADO)
APELANTE: ALBELIZA SOUZA DA SILVA
Representante(s):
OAB 13213-A - CLEUBER MARQUES MENDES (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ROSA MARIA RODRIGUES CARVALHO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito retirado de pauta a pedido da Desa. Relatora.
.
69 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000419-73.2011.8.14.0000) - JULGADO
Processo antigo: 201130144243
APELANTE: MUNICIPIO DE SANTAREM
Representante(s):
ROSA MONTE MACAMBIRA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: IRACILDO LUIZ SILVA FIGUEIRA
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
70 - Apelação - Comarca de MARITUBA - (0000501-43.2010.8.14.0133) - JULGADO
Processo antigo: 201230188365
APELANTE: MUNICIPIO DE MARITUBA
Representante(s):
VLADIMIR JUAREZ MELO BATISTA E OUTROS (ADVOGADO)
APELADO: ALINE DA SILVA PEDROSA
Representante(s):
OAB 266823 - FLORIANA DOS SANTOS ATAIDE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento à apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
71 - EMBARGOS DE DECLARACAO - Comarca de SANTA IZABEL DO PARÁ - (0000046-21.2013.8.14.0049) - JULGADO
EMBARGANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
AMANDA CARNEIRO RAYMUNDO - PROC. DO ESTADO (ADVOGADO)
EMBARGADO: REGINALDO FERREIRA LIMA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
Turma Julgadora: DESES. ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN E ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento aos Embargos de Declaração opostos, para sanear o erro
material, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
.
72 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0004814-17.2009.8.14.0301) - JULGADO
REQUERENTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
EVANDRO ANTUNES COSTA - PROC. MUNICIPIO (ADVOGADO)
REQUERIDO: MIRANDA CONSTRUCOES LTDA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONÇALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONÇALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN E ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu provimento ao Agravo Interno, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
.
73 - Agravo de Instrumento - Comarca de BELÉM - (0002088-88.2016.8.14.0000) - JULGADO
AGRAVADO: RAIMUNDO ANTONIO MONTEIRO
Representante(s):
OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO)
OAB 18956 - PATRICIA LORENA ZEFERINO DE LIMA (ADVOGADO)
AGRAVANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
ANTONIO CARLOS BERNARDES FILHO (PROCURADOR)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso, mas negou provimento aos Embargos de Declaração opostos, nos termos
do voto do Exmo. Des. Relator.
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173
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, EZILDA PASTANA MUTRAN
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade de votos, conheceu dos recursos, mas negou provimento ao recurso de apelação e em Reexame
Necessário reformando apenas para fixar honorários em 1.000,00 (mil reais) e juros e correção monetária incidir o índice da caderneta de
poupança, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
.
149 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0025525-63.2000.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230210704
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARCIA DOS SANTOS ANTUNES - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: MANOEL BULHOSA
REPRESENTANTE: FRANCISCO DA PAZ BOULHOSA
Representante(s):
JOAO BRITO DE MORAES FILHO (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
150 - AGRAVO DE INTERNO - Comarca de BELÉM - (0009073-12.2002.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUSA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
Relator(a): Des(a). null
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
151 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0039666-16.2002.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201130197250
APELANTE: MUNICIPIO DE BELEM
Representante(s):
MARINA ROCHA PONTES DE SOUZA - PROC. MUNIC. (ADVOGADO)
APELADO: CLAUDIO DE MENDONCA DIAS
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
152 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0011685-05.2000.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201230218823
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
MANOEL CELIO PRAZERES DA COSTA (PROCURADOR)
APELADO: JORGE WALTER DE PAULA BARROS
APELADO: MONICA PAVAN DE PAULA BARROS
APELADO: LUIZ AUGUSTO DE PAULA BARROS
APELADO: W. SHOCK - SHOCK SOM LTDA
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO DE MATTOS SOUSA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
153 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0052740-21.2012.8.14.0301) - ADIADO
APELANTE: BENEDITO DO CARMO NOGUEIRA
Representante(s):
OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO)
APELADO: INSTITUTO DE GESTAO PREV. DO ESTADO DO PARA - IGEPREV
Representante(s):
OAB 11300 - SIMONE FERREIRA LOBAO (PROCURADOR)
PROCURADORA DE JUSTICA: ANTONIO EDUARDO BARLETA DE ALMEIDA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
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154 - Apelação - Comarca de ALTAMIRA - (0003186-14.2009.8.14.0005) - ADIADO
Processo antigo: 201230284329
APELANTE: MUNICIPIO DE ALTAMIRA
Representante(s):
ARNALDO SANTOS DA CRUZ - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
APELADO: FROSSARD FILHOS AGROPECUARIA LTDA
Representante(s):
OAB 5102 - SAUL RIBEIRO DE ASSIS JUNIOR (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIZA MACHADO DA SILVA LIMA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
188
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
190
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
EMBAGANTE: JARI CELULOSE PAPEL E EMBALAGENS S/A (ADV. OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO)
EMBARGADO: ESTADO DO PARÁ (PROC. JAIR MAROCCO)
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora: ROBERTO GONCALVES DE MOURA, EZILDA PASTANA MUTRAN E ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou a preliminares de intempestividade. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu do
recurso, mas negou provimento à Apelação, nos termos do voto do Exmo. Des. Relator.
.
172 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0000895-82.2009.8.14.0000) - ADIADO
Processo antigo: 200930101536
APELADO: ESTADO DO PARA
Representante(s):
FABIO GUY LUCAS MOREIRA - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELANTE: JOSE RONILDO SARAIVA DA SILVA
Representante(s):
OAB 14742 - GIOVANY HENRIQUE SALES DA SILVA (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIA DA CONCEICAO GOMES DE SOUSA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado a pedido do Advogado.
.
173 - Apelação - Comarca de ORIXIMINÁ - (0001175-67.2010.8.14.0037) - ADIADO
Processo antigo: 201330303459
APELANTE: CELIO MAURO DE SOUZA ALBUQUERQUE
Representante(s):
OAB 13824 - RONALDO VINENTE SERRAO (ADVOGADO)
APELADO: MUNICIPIO DE ORIXIMINA - PREFEITURA MUNICIPAL DE ORIXIMINA
Representante(s):
FILOMENA MARIA MILEO GUERREIRO - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: RAIMUNDO DE MENDONCA RIBEIRO ALVES
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
174 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0013715-35.2009.8.14.0301) - ADIADO
Processo antigo: 201330206736
APELANTE: ESTADO DO PARA
Representante(s):
FLAVIO LUIZ RABELO MANSOS NETO - PROC. ESTADO (ADVOGADO)
APELADO: REGINALDO SILVA DE SOUZA
Representante(s):
OAB 14605 - ELEVILSOM SILVA BERNARDES (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
175 - Apelação - Comarca de CASTANHAL - (0002969-43.2010.8.14.0015) - ADIADO
Processo antigo: 201330144415
APELADO: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
APELANTE: COMERCIO E TRANSPORTES BOA ESPERANCA LTDA
Representante(s):
OAB 11838 - TATIANA DE FATIMA CRUZ FIGUEIREDO (ADVOGADO)
PROMOTOR(A): LIGIA VALENTE DO COUTO DE ANDRADE FERREIRA
PROCURADORA DE JUSTICA: LEILA MARIA MARQUES DE MORAES
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
.
176 - Apelação - Comarca de SANTARÉM - (0008948-09.2011.8.14.0051) - ADIADO
Processo antigo: 201230189298
APELANTE: FAZENDA PUBLICA MUNICIPAL DE SANTAREM - PREFEITURA MUNICIPAL
Representante(s):
ELIZABETE ALVES UCHOA - PROC JURID. DO MUNICIPIO (ADVOGADO)
APELADO: CARLOS ALBERTO DOS SANTOS PEREIRA
Representante(s):
OAB 2203 - MANOEL JOSE MONTEIRO SIQUEIRA (ADVOGADO)
OAB 3233 - RAIMUNDO NIVALDO SANTOS DUARTE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA: MARIO NONATO FALANGOLA
Relator(a): Des(a). ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Turma Julgadora:
Decisão: Feito adiado em virtude do adiantado da hora.
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177 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0001026-63.2010.8.14.0301) - ADIADO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, conheceu do recurso e deu parcial provimento à Apelação, nos termos do voto da Exma. Desa.
Relatora.
.
196 - Apelação - Comarca de BELÉM - (0041197-84.2013.8.14.0301) - JULGADO
Processo antigo: 201430086509
APELADO: MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
PROMOTOR(A): ROBERTO ANTONIO PEREIRA DE SOUZA
APELANTE: P. P. F. S.
Representante(s):
NADIA MARIA BENTES - DEF. PUBLICA (ADVOGADO)
APELANTE: M. A. M. J.
PROCURADORA DE JUSTICA: ESTEVAM ALVES SAMPAIO FILHO
Relator(a): Des(a). ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA
Turma Julgadora: ROSILEIDE MARIA DA COSTA CUNHA, CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, ROBERTO GONCALVES DE MOURA
Decisão: A Turma julgadora, à unanimidade, rejeitou as preliminares suscitadas. E, no mérito, também à unanimidade, conheceu do recurso,
mas negou provimento à Apelação, nos termos do voto da Exma. Desa. Relatora.
.
E como, nada mais houvesse, foi encerrada a Sessão às 16:20 min. lavrando eu, Cristina Castro Conte, Secretário(a) do(a) 1ª TURMA
DE DIREITO PÚBLICO, a presente Ata, que subscrevi.
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - SECRETARIA ÚNICA DE DIREITO PÚBLICO E PRIVADO - VARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO
PROCESSO: 00001226520138140301 PROCESSO ANTIGO: 201330046471 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELIANE
VITÓRIA AMADOR QUARESMA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 LITISCONSORTE PASSIVO NECESSARIO:BELEM RIO
TRANSPORTES LTDA Representante(s): MICHEL FERRO E SILVA E OUTROS (ADVOGADO) AGRAVADO:DIRETORA SUPERINTENDENTE
DA COMPANHIA DE TRANSPORTE DO MUNICIPIO DE BELEM AGRAVANTE:EMPRESA DE TRANSPORTES NOVA MARAMBAIA LTDA
Representante(s): ARLEN PINTO MOREIRA E OUTROS (ADVOGADO) CARLOS AUGUSTO TEIXEIRA DE BRITO NOBRE (ADVOGADO)
PROCURADORA DE JUSTICA:JORGE DE MENDONCA ROCHA. Sirvo-me do presente para intimar o(a) advogado(a) ARLEN.P MOREIRA
OAB:9232, para que, na conformidade do art. 234, §2º, do Código de Processo Civil-2015, restitua, no prazo de 3(três) dias, o álbum processual
do recurso em epígrafe. Belém-PA, 19 de julho de 2017. Secretaria Única de Direito Público e Privado
PROCESSO: 00014033020138140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PRESIDENTE DO
TRIBUNAL Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELADO:GLAUCIO HENRIQUE SILVEIRA DINIZ Representante(s): OAB 15811 - DENNIS SILVA
CAMPOS (ADVOGADO) APELANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 10261 - GUSTAVO DA SILVA LYNCH (ADVOGADO) OAB
18631 - GISLENO AUGUSTO COSTA DA CRUZ (PROCURADOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS PROCESSO Nº 0001403-30.2013.814.0051 APELAÇÃO APELANTE:
ESTADO DO PARÁ APELADO: GLAUCIO HENRIQUE SILVEIRA DINIZ RELATORA: DESA. DIRACY NUNES ALVES Através do despacho de
fl.267 a eminente relatora "sobrestou" o presente recurso de apelação, encaminhando ao NUGEP (Núcleo de Gerenciamento de Precedentes)
para que lá permanecesse até manifestação final do Plenário do TJPA acerca do mérito do Incidente de Inconstitucionalidade. Em razão
da Resolução 002/2015-GP e Portaria N° 4063/2016 - GP, deste Tribunal, o NUGEP encontra-se inserido na estrutura organizacional da
Coordenadoria de Recursos Extraordinários e Especiais (incumbida do juízo amplo de admissibilidade dos recursos extremos), com atribuições
ditadas pela Resolução 235/2016 do CNJ, ou seja, está voltado ao gerenciamento dos temas sujeitos às demandas repetitivas, não tendo sido
previsto o acompanhamento dos Incidentes de Inconstitucionalidade. Assim, devolvo os autos à eminente relatora para que adote as providências
que entender necessárias. À Secretaria para providências. Belém (PA), Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará 19
PROCESSO: 00077751220178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DIRACY NUNES
ALVES Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL DO ESTADO DO PARA
AGRAVANTE:JONES WILLIAM DA SILVA GALVAO Representante(s): OAB 5787 - SILVIA ELOISA BECHARA SODRE (ADVOGADO)
PROMOTOR:FRANCISCO CHARLES PACHECO TEIXEIRA PROMOTOR:AMANDA LUCIANA SALES LOBATO PROMOTOR:ADRIANA
PASSOS FERREIRA. LIMINAR. PROCESSO Nº: 0007775-12.2017.814.0000. ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO.
RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO. COMARCA: TUCURUÍ. AGRAVANTE: JONES WILLIAM DA SILVA GALVÃO. ADVOGADA: SILVIA
ELOÍSA BECHARA SODRÉ. AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PROMOTORES DE JUSTIÇA: AMANDA LUCIANA
SALES LOBATO, ADRIANA PASSOS FERREIRA E FRANCISCO CHARLES PACHECO TEIXEIRA. RELATORA: DESA. DIRACY NUNES
ALVES. RELATÓRIO A EXMA. SRA. DESA. DIRACY NUNES ALVES (RELATORA): Trata-se de Agravo de Instrumento interposto por Alexandre
França Siqueira contra decisão interlocutória prolatada pelo MM. Juiz de direito da 1ª Vara da Comarca de Tucuruí, nos autos de Ação de
Improbidade Administrativa (Processo nº 00064111620178140061) ajuizada pelo Ministério Público. Aduz o agravante que a decisão agravada
determinou a indisponibilidade de todos os seus bens, inclusive bloqueio das contas bancárias pessoais, em razão de supostas contratações
irregulares das empresas de Alexandre Siqueira pelo Município de Tucuruí. Alega que o Ministério Público ao ingressar com a ação de improbidade
administrativa afirmou que o agravante privilegiou a contratação das empresas de Alexandre, bem como deu continuidade à contratos irregulares
contraídos sob a gestão do Prefeito anterior, assim beneficiando as empresas envolvidas com contratos com a Prefeitura de Tucuruí. Contesta
tais afirmações apontando que as licitações dos contratos foram realizadas na gestão anterior, exceto a licitação referente ao contrato de coleta
de lixo, o qual foi realizado e revogado pela atual administração, em atendimento à recomendação do Ministério Público. E que os contratos cujas
licitações não obtiveram resultados positivos foram prorrogados por prazo mínimo, tendo em vista a natureza essencial dos serviços e, ainda,
195
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
atendendo orientação da Promotoria, portanto, desconfigurando qualquer ato ímprobo por parte do Gestor Municipal. Aduz não existir prejuízo
ao erário uma vez que os contratos mantidos e prorrogados pelo Município, foram cumpridos pelas empresas contratadas pelo Município de
Tucuruí. Fato constatado pelo Ministério Público nas inspeções in loco nas investigações do ICP. Alega que a cotação dos serviços prestados
pelas empresas envolvidas é muito inferior àquelas apresentadas pelas concorrentes, sendo portanto a vencedora dos processos licitatórios. No
que se refere à alegação de enriquecimento ilícito e violação de princípios da administração pública, afirma o agravante não haver provas nos
autos que demonstrem de forma sumária que tenha sido indevidamente favorecido, que tenha privilegiado as empresas envolvidas ou que tenha
ocasionado prejuízos à Administração Pública. Insurge-se o recorrente, portanto, quanto ao bloqueio dos seus bens e contas pessoais, por não
restar demonstrado que esteja se desfazendo de seu patrimônio ou auferido alguma vantagem. Assim, o deferimento da medida representa a
banalização de um ato extremo o que merece reforma. Requer a concessão de tutela recursal para que se determine a suspensão dos efeitos
da decisão interlocutória e apresenta vasta documentação. É o breve relatório. DECISÃO. A EXMA. SRA. DESA. DIRACY NUNES ALVES
(RELATORA): Preenchidos os pressupostos de admissibilidade recursal, conheço do presente recurso. Analisada a decisão agravada e a peça
recursal, com toda documentação acostada, verifica-se que o fundamento para concessão da decisão agravada foram as alegações do Ministério
Público de que teria ocorrido no ano de 2017 contratações irregulares de empresas para a prestação de serviços público de coleta de lixo,
contratação e pagamento de profissionais de saúde, transporte público e locação de veículos leves e pesados. E que as empresas referidas
na peça exordial teriam sido beneficiadas com empenhos na ordem de R$23.000.000,00 (vinte e três milhões de reais). Aduziu ainda, que
os serviços teriam sido superfaturados e que não teriam sido executados. Cotejando as razões do Juiz a quo, com a peça de ingresso da
Ação de Improbidade, verifico que o Ministério Público informa haver indícios de irregularidade em face de inconsistência de documentos de
empregados e de irregularidades apontadas no relatório do Grupo de Trabalho do Ministério Público, que apontam ausência de fiscalização
e falhas técnicas. Afirma, ainda, que a Prefeitura teria informado que todos os contratos, exceto o de coleta de lixo, foram firmados antes de
2017, portanto, anteriores à Gestão do atual Prefeito. A concessão da tutela em sede de ação de improbidade administrativa que possibilita a
decretação da indisponibilidade de bens deve ter por fundamento a existência de fortes indícios de prática de ato ímprobo que cause danos ao
erário. No caso dos autos, não se encontra suficientemente demonstrada, repita-se nesta fase processual, o requisito do fumus boni juris, não
servindo para tanto as supostas irregularidades apontadas, o que será possível apurar na instrução probatória, o que impede a determinação
da drástica medida de indisponibilidade de bens, reservada aos casos comprovadamente graves, quando presentes todos os requisitos legais a
teor do art. 7º, caput e parágrafo único da Lei nº. 8.429/92: Art. 7° Quando o ato de improbidade causar lesão ao patrimônio público ou ensejar
enriquecimento ilícito, caberá a autoridade administrativa responsável pelo inquérito representar ao Ministério Público, para a indisponibilidade
dos bens do indiciado. Parágrafo único. A indisponibilidade a que se refere o caput deste artigo recairá sobre bens que assegurem o integral
ressarcimento do dano, ou sobre o acréscimo patrimonial resultante do enriquecimento ilícito. No mesmo sentido, decidiu o Superior Tribunal
de Justiça no REsp 1366721 / BA, da Relatoria do Ministro Napoleão Nunes Maia Filho sob a temática dos recursos repetitivos. Vejamos:
PROCESSUAL CIVIL E ADMINISTRATIVO. RECURSO ESPECIAL REPETITIVO. APLICAÇÃO DO PROCEDIMENTO PREVISTO NO ART. 543-
C DO CPC. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. CAUTELAR DE INDISPONIBILIDADE DOS BENS DO PROMOVIDO.
DECRETAÇÃO. REQUISITOS. EXEGESE DO ART. 7º DA LEI N. 8.429/1992, QUANTO AO PERICULUM IN MORA PRESUMIDO. MATÉRIA
PACIFICADA PELA COLENDA PRIMEIRA SEÇÃO. 1. Tratam os autos de ação civil pública promovida pelo Ministério Público Federal contra o
ora recorrido, em virtude de imputação de atos de improbidade administrativa (Lei n. 8.429/1992). 2. Em questão está a exegese do art. 7º da Lei
n. 8.429/1992 e a possibilidade de o juízo decretar, cautelarmente, a indisponibilidade de bens do demandado quando presentes fortes indícios de
responsabilidade pela prática de ato ímprobo que cause dano ao Erário. 3. A respeito do tema, a Colenda Primeira Seção deste Superior Tribunal
de Justiça, ao julgar o Recurso Especial 1.319.515/ES, de relatoria do em. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Relator para acórdão Ministro
Mauro Campbell Marques (DJe 21/9/2012), reafirmou o entendimento consagrado em diversos precedentes (Recurso Especial 1.256.232/MG,
Rel. Ministra Eliana Calmon, Segunda Turma, julgado em 19/9/2013, DJe 26/9/2013; Recurso Especial 1.343.371/AM, Rel. Ministro Herman
Benjamin, Segunda Turma, julgado em 18/4/2013, DJe 10/5/2013; Agravo Regimental no Agravo no Recurso Especial 197.901/DF, Rel. Ministro
Teori Albino Zavascki, Primeira Turma, julgado em 28/8/2012, DJe 6/9/2012; Agravo Regimental no Agravo no Recurso Especial 20.853/SP, Rel.
Ministro Benedito Gonçalves, Primeira Turma, julgado em 21/6/2012, DJe 29/6/2012; e Recurso Especial 1.190.846/PI, Rel. Ministro Castro Meira,
Segunda Turma, julgado em 16/12/2010, DJe 10/2/2011) de que, "(...) no comando do art. 7º da Lei 8.429/1992, verifica-se que a indisponibilidade
dos bens é cabível quando o julgador entender presentes fortes indícios de responsabilidade na prática de ato de improbidade que cause dano ao
Erário, estando o periculum in mora implícito no referido dispositivo, atendendo determinação contida no art. 37, § 4º, da Constituição, segundo
a qual 'os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos
bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo da ação penal cabível'. O periculum in mora, em verdade,
milita em favor da sociedade, representada pelo requerente da medida de bloqueio de bens, porquanto esta Corte Superior já apontou pelo
entendimento segundo o qual, em casos de indisponibilidade patrimonial por imputação de conduta ímproba lesiva ao erário, esse requisito é
implícito ao comando normativo do art. 7º da Lei n. 8.429/92. Assim, a Lei de Improbidade Administrativa, diante dos velozes tráfegos, ocultamento
ou dilapidação patrimoniais, possibilitados por instrumentos tecnológicos de comunicação de dados que tornaria irreversível o ressarcimento ao
erário e devolução do produto do enriquecimento ilícito por prática de ato ímprobo, buscou dar efetividade à norma afastando o requisito da
demonstração do periculum in mora (art. 823 do CPC), este, intrínseco a toda medida cautelar sumária (art. 789 do CPC), admitindo que tal
requisito seja presumido à preambular garantia de recuperação do patrimônio do público, da coletividade, bem assim do acréscimo patrimonial
ilegalmente auferido". 4. Note-se que a compreensão acima foi confirmada pela referida Seção, por ocasião do julgamento do Agravo Regimental
nos Embargos de Divergência no Recurso Especial 1.315.092/RJ, Rel. Ministro Mauro Campbell Marques, DJe 7/6/2013. 5. Portanto, a medida
cautelar em exame, própria das ações regidas pela Lei de Improbidade Administrativa, não está condicionada à comprovação de que o réu esteja
dilapidando seu patrimônio, ou na iminência de fazê-lo, tendo em vista que o periculum in mora encontra-se implícito no comando legal que
rege, de forma peculiar, o sistema de cautelaridade na ação de improbidade administrativa, sendo possível ao juízo que preside a referida ação,
fundamentadamente, decretar a indisponibilidade de bens do demandado, quando presentes fortes indícios da prática de atos de improbidade
administrativa. 6. Recursos especiais providos, a que restabelecida a decisão de primeiro grau, que determinou a indisponibilidade dos bens
dos promovidos. 7. Acórdão sujeito ao regime do art. 543-C do CPC e do art. 8º da Resolução n. 8/2008/STJ. (REsp 1366721/BA, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, Rel. p/ Acórdão Ministro OG FERNANDES, PRIMEIRA SEÇÃO, julgado em 26/02/2014, DJe 19/09/2014)
Corroborando com a necessidade em estarem presentes fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa, forçosa é a reprodução
de parte da ratio decidendi exposta no citado Recurso Especial: Trata-se, portanto, de providência de natureza claramente cautelar, que se
submete aos requisitos do poder geral de cautela, tal como consagrado na doutrina especializada; eu mesmo - mas sem me incluir na categoria
de doutrinador - já tive oportunidade de afirmar essa diretriz, da qual não tenho razão para desertar: A teor do art. 7o. da LIA, a medida cautelar
de bloqueio dos bens do indiciado (cautelar patrimonial) pode ser decretada nos casos de lesão ao patrimônio público (art. 9o. da LIA) e de
enriquecimento ilícito (art. 10 da LIA), não estando prevista, portanto, para o caso de ofensa aos princípios da Administração Pública (art. 11
da LIA); mas deve ser reiterado que a sua legitimidade depende sempre da presença da aparência de bom direito (plausibilidade de êxito da
ação de improbidade) e cumulativamente da demonstração de perigo concreto de ato lesivo, na demora natural da solução da lide, devidamente
explicitados com base em elementos confiáveis e seguros, de acordo com a doutrina consagrada das medidas cautelares. O deferimento da
indisponibilidade de bens do indiciado (art. 7o. da LIA), antes de concluído o processo de apuração do ilícito, não deve ser praticado à mão larga,
sob o impacto do pedido do Ministério Público ou da Entidade Pública que alegadamente tenha sofrido a lesão ou dano - ainda que de monta - ou
sob a pressão da mídia, para aplacar a sede de vingança ou de resposta que a sociedade justamente exige, mas há de se pautar na verificação
criteriosa da sua necessidade; essa necessidade se demonstra, por exemplo, com a comprovação de que o indiciado se apresta a alienar (ou
a simular alienar) o seu patrimônio ou parte dele, a onerar-se (ou a simular onerar-se) com dívidas súbitas ou extraordinárias, a transferir (ou
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tentar transferir) a titularidade ou o domínio de bens, além de outras iniciativas que denotem a intenção de desfazer-se de patrimônios ou frustrar
ulteriores ressarcimentos de prejuízos (Breves Estudos Tópicos de Direito Sancionador, Fortaleza, Curumim, 2011, pp.181/182). (...) Reverencio
os doutos entendimentos em contrário - e assinalo que não poucas manifestações o asseguram - mas alinho-me entre os que sustentam que
o deferimento de medidas cautelares - quaisquer que sejam os seus conteúdos - sempre se subordinam à devida demonstração dos seus
pressupostos singulares, sem o que a sua concessão tenderá a espraiar-se de forma imoderada e sem a aplicação de necessárias contenções
formais e materiais; essa orientação, aliás, segue a antiga e reverenciada jurisprudência do STJ, como se vê nestes julgados: (...) Em cognição
não exauriente, verifico que as alegações contidas na peça exordial e que foram fundamentos da decisão agravada, a qual se limitou a repetir as
alegações do Ministério Público, são fruto de suspeitas decorrentes de falhas nos processos licitatórios e ausência de fiscalização, não havendo
demonstração de superfaturamento, de desvio de recursos públicos (fortes indícios da prática de atos de improbidade administrativa) e conluio
entre o atual gestor e as empresas envolvidas; ao contrário, o que se vê dos autos é o cumprimento dos contratos, tanto por parte do Município
quanto das contratadas, bem como a concordância por parte do Ministério Público (autor da ação) para com o pedido de reconsideração formulado
pelo outro processado (Alexandre França Siqueira) e anexo aos autos do Agravo de Instrumento nº. 0008007-24.2017.814.0000, com base na
necessidade dos requeridos em darem continuidade aos serviços essenciais prestados pelas empresas, o que configura, através de uma análise
não exauriente, a inexistência dos requisitos necessários à concessão da medida cautelar aqui combatida. Também não se encontrou na peça
inicial da Ação Civil Pública, afirmação categórica de que os serviços não foram prestados ou qualquer privilégio dirigido às empresas envolvidas.
Em relação à alegação de enriquecimento ilícito do agravante esta se baseia na simples afirmação de que houveram empenhos realizados pela
Prefeitura, conforme print`s da tela do portal da transparência, não havendo demonstração da evolução patrimonial do agravante, tampouco
indícios de favorecimento às empresas contratadas que tenham acarretado alguma vantagem patrimonial ao recorrente. O que se vê dos autos é
que os contratos foram prorrogados de forma urgente, como admitido pelo próprio Ministério Público, por serem essenciais à população, uma vez
que tratam da saúde, coleta de lixo e infraestrutura do Município, não podendo o Gestor atual ser penalizado pelos atos do Prefeito anterior. Nesse
sentido a importante lição de Mauro Roberto Gomes de Mattos, em seu livro Inquérito Civil e Ação Civil Pública de Improbidade Administrativa-
Limites de Instauração1: O objeto da prova é a busca do direito, e o §6º do art. 17 da Lei nº. 8.429/1992 exige que a propositura da ação de
improbidade administrativa séria seja lastreada em documentos ou justificação que contenham indícios de ato ímprobo. (...) "ação de improbidade
administrativa traz para o réu graves consequências de ordem moral e jurídica. O seu pleno exercício deve ser manejado de forma responsável,
pois a ninguém é dado o direito de invadir a honra e a privacidade de quem quer que seja". (...) Não se concebe um exercício abusivo do direito
de acionar. Dispõe o Art. 995, Parágrafo único que a eficácia da decisão recorrida poderá ser suspensa por decisão do relator, se da imediata
produção de seus efeitos houver risco de dano grave, de difícil ou impossível reparação, e ficar demonstrada a probabilidade de provimento do
recurso. Analisado o recurso, verifica-se que a indisponibilidade de todos os bens do Prefeito Jones William da Silva Galvão e o bloqueio de suas
contas pessoais, diretamente atinge a sua fonte de sustento e moradia, sem os requisitos necessários para a concessão da medida constritiva,
já que não há indícios de dilapidação patrimonial por parte do agravante Ressalto, que a decisão atacada não fez qualquer ressalva em relação à
verbas alimentares auferidas pelo agravante, posicionamento vedado pelo STJ. Vejamos: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO CIVIL PÚBLICA. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. MEDIDA CAUTELAR DE
INDISPONIBILIDADE DE BENS. ANÁLISE EXISTÊNCIA DO FUMUS BONI IURIS. PRETENSÃO RECURSAL QUE ENCONTRA ÓBICE NA
SÚMULA N. 7 DO STJ. VERBAS DE CARÁTER ALIMENTAR. IMPENHORABILIDADE. PRECEDENTES. DISSÍDIO NÃO DEMONSTRADO. 1. A
revisão da conclusão a que chegou o Tribunal de origem acerca da existência de indícios da prática de ato ímprobo, demanda o reexame dos fatos
e provas constantes dos autos, o que é vedado no âmbito do recurso especial, nos termos da Súmula n. 7 do STJ. Precedentes: REsp 1.078.640/
ES, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 23/03/2010; REsp 1.046.084/SP, Rel. Min. Denise Arruda, Primeira Turma, DJe 05/03/2010; REsp
1.081.138/PR, Rel. Min. Francisco Falcão, Primeira Turma, DJe 29/10/2008; REsp 967.841/PA, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda
Turma, DJe 08/10/2010. 2. A jurisprudência desta Corte é pela possibilidade de bloqueio de bens, aplicações financeiras e contas bancárias,
ressalvadas as verbas de caráter alimentar, previstas no art. 649, IV, do CPC, tanto que o artigo 16, §2º, da Lei 8.429/1992 autoriza igual
medida para contas bancárias e aplicações financeiras mantidas pelo indiciado no exterior, nos termos da lei e dos tratados internacionais. Nesse
sentido: REsp 1.313.787/RS, Rel. Min. Mauro Campbell Marques, Segunda Turma, DJe 14/08/2012; REsp 535.967/RS, Rel. Min. Eliana Calmon,
Segunda Turma, DJe 04/06/2009; REsp 880.427/MG, Rel. Min. Luiz Fux, Primeira Turma, DJe 04/12/2008; REsp 929.483/BA, Rel. Min. Luiz
Fux, Primeira Turma, DJe 17/12/2008. 3. Não se conhece do recurso especial interposto com base na alínea "c" do permissivo constitucional,
quando a divergência não é demonstrada nos termos em que exigido pela legislação processual de regência (art. 541, parágrafo único, do CPC,
c/c art. 255 do RISTJ). No caso, o recorrente não comprovou a existência de similitude fática e jurídica entre os arestos confrontados. 4. Agravo
regimental não provido. (AgRg no AREsp 436.929/RS, Rel. Ministro BENEDITO GONÇALVES, PRIMEIRA TURMA, julgado em 21/10/2014, DJe
31/10/2014) Pelo que tenho que a suspensão dos efeitos da decisão agravada é necessária, devendo retornar ao status quo ante. Isto posto,
em sede de cognição sumária, estando presentes os pressupostos para a concessão do efeito suspensivo nos termos do art. 1.019, I do CPC,
suspendo a decisão de fls. 411/415. Comunique-se a Vara de origem. Intime-se o agravado para que responda no prazo legal, facultando-lhe
juntar cópias das peças que entender convenientes (CPC, art. 1.019, II). Ultimadas as providências acima referidas, remetam-se os autos ao
Ministério Público para que se pronuncie no prazo legal (CPC, art. 1.019, III). Após, retornem os autos conclusos. Int. Belém (PA), 05 de julho de
2017. DIRACY NUNES ALVES DESEMBARGADORA-RELATORA 1 Editora Forense: 2014. p. 335.
PROCESSO: 00080981720178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA
MEDA Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVADO:V L P DE SA AGRAVANTE:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB
16433 - RODRIGO BAIA NOGUEIRA (PROCURADOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 2ª Turma de
Direito Público Gabinete da Desª. Nadja Nara Cobra Meda PROCESSO Nº: 0008098-17.2017.8.14.0000 ÓRGÃO JULGADOR: 2ª TURMA DE
DIREITO PÚBLICO RECURSO: AGRAVO DE INSTRUMENTO COMARCA: 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM AGRAVANTE:
O ESTADO DO PARÁ PROCURADOR: RODRIGO BAIA NOGUEIRA OAB n 16433 AGRAVADO: V L P DE SÁ RELATORA: DESA. NADJA
NARA COBRA MEDA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de Agravo de Instrumento com pedido de efeito suspensivo dos efeitos da decisão
recorrida, proferida pelo MM. Juízo de Direito da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santarém, nos autos da Ação de Execução
Fiscal (0013630-52.2010.8.14.0051) ajuizada contra V L P DE SA, que condicionou diligência de oficial de justiça ao prévio recolhimento pela
Fazenda Pública das despesas de deslocamento do servidor. Em suas razões recursais fls. 002/018) , o Estado aduz que o art. 12 da, § 2º
da Lei Estadual 8.328/2015 é inconstitucional por violar o art. 22, inciso I da Constituição Federal., porquanto aos Estados restava apenas
competência para suplementação da regulamentação nacional. Assevera que, em relação ao Estado do Pará, a imposição de pagamento
de despesas de deslocamento de oficiais de justiça é ilegítima, porquanto os referidos servidores já recebem do Tesouro Estadual, verba de
caráter indenizatório e exclusiva (Gratificação de Atividade Externa), justamente para ressarcir suas despesas com locomoção. Ressalta que
o recolhimento antecipado de despesas de deslocamento de oficiais de justiça não depende do órgão responsável pela cobrança judicial da
Dívida Ativa do Estado Procuradoria-Geral do Estado), mas do próprio Poder Judiciário Estadual, por meio de instrumentos internos de gestão
(Resolução 153/2012 do CNJ) .Assim, eventual complementação do custeio de despesas de oficiais de justiça para diligências requeridas pelo
Estado do Pará em execuções fiscais, não pode ser imposta à Procuradoria-Geral do Estafo ou ao Poder Executivo, como fez o MM. Juízo a
quo. Requer a atribuição de efeito suspensivo ao recurso e, ao final, que seja provido com a anulação definitiva da decisão combatida. Com o
recurso, vieram os documentos de fls. 19/25. É o que há a relatar. Decido. O recurso preenche os requisitos de admissibilidade, razão pela qual
dele conheço. Cinge-se o presente recurso à análise do acerto ou desacerto da decisão que condicionou diligência de oficial de justiça ao prévio
recolhimento pela Fazenda Pública das despesas de deslocamento do servidor. Sobre o tema em análise, o Superior Tribunal de Justiça já firmou
entendimento, inclusive com a edição da Súmula nº 190, que dispõe que "Na execução fiscal, processada perante a justiça estadual, cumpre
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à Fazenda Pública antecipar o numerário destinado ao custeio das despesas com o transporte dos oficiais de justiça". Numa análise primeira,
poder-se-ia concluir, precocemente, que a decisão vergastada se encontra fundamentada na citada súmula, porém, necessário se faz observar
o direito local, já que, em nosso Estado, a Lei Estadual n. º 6.969/2007, criou a GRATIFICAÇÃO DE AUXÍLIO LOCOMOÇÃO aos meirinhos,
conforme segue: "Art. 28. Além do vencimento e de outras vantagens previstas em Lei, o servidor do Poder Judiciário poderá ainda perceber:
(...) III - Gratificação de Auxílio Locomoção no valor de R$300,00 (trezentos reais), devido exclusivamente aos oficiais de justiça e oficiais de
justiça avaliador, reajustável no mesmo período e percentual de majoração da tarifa de transporte urbano da Região Metropolitana de Belém."
Posteriormente, a Lei Estadual nº 7.790, de 9 de janeiro de 2014, alterou o inciso III, do art. 28 da Lei 6.969/2007, inclusive modificando a
nomenclatura da gratificação antes referida para GRATIFICAÇÃO DE ATIVIDADE EXTERNA (GAE). Com base nessa novel lei, foi editada por
este Tribunal a Resolução nº 003, de 5 de fevereiro de 2014, a qual majorou o valor da verba em questão, conforme se pode conferir a seguir:
"RESOLUÇÃO Nº 003/2014-GP, DE 5 de FEVEREIRO Dispõe sobre a fixação do valor da Gratificação de Atividade Externa (GAE), devida aos
Oficiais de Justiça e Oficiais de Justiça Avaliador. O Tribunal de Justiça do Estado do Pará, no uso de suas atribuições legais, por deliberação
de seus membros na sessão ordinária hoje realizada e, CONSIDERANDO a edição da Lei Estadual nº 7.790, de 9 de janeiro de 2014, que
dentre outras disposições, alterou o inciso III, do art. 28, da Lei Estadual nº 6.969, de 9 de maio de 2007; CONSIDERANDO a disponibilidade
orçamentária e financeira do Poder Judiciário do Estado, RESOLVE: Art. 1º. Definir o valor de R$1.100,00 (hum mil e cem reias) para a Gratificação
de Atividade Externa (GAE), em conformidade com disposto no inciso III, do art. 28, da Lei Estadual nº 6.969, de 9 de maio de 2007, alterada
pela Lei Estadual nº 7.790, de 9 de janeiro de 2014. Art. 2º. Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Desembargador
"Osvaldo Pojucan Tavares", aos cinco dias do mês de fevereiro do ano de dois mil e catorze." Por conseguinte, o comando de que a Fazenda
Pública Estadual, como promovente de execução fiscal, deve proceder ao adiantamento das despesas com condução dos Oficiais de Justiça,
na forma da Súmula 190 do STJ, em nosso Estado, não tem caráter absoluto, sendo mesmo certo dizer que não tem aplicação, considerando-
se que as despesas com condução dos Oficiais de Justiça já se encontram cobertas pela verba denominada Gratificação de Atividade Externa
- GAE. Neste cenário, reproduzo decisão deste Egrégio Tribunal de Justiça no mesmo sentido: EMENTA: PROCESSO CIVIL - AGRAVO DE
INSTRUMENTO - EXECUÇÃO FISCAL - ANTECIPAÇÃO DE DESPESAS COM OFICIAL DE JUSTIÇA - SÚMULA 190/STJ - APLICABILIDADE
DE CARÁTER NÃO ABSOLUTO - LEI ESTADUAL Nº 6.969/2007 - DESNECESSIDADE DE ANTECIPAÇÃO DAS DESPESAS PELA FAZENDA
PÚBLICA NO CASO. ADMISSIBILIDADE. DECISÃO MONOCRÁTICA DANDO PROVIMENTO AO RECURSO. 1 - O comando de que a Fazenda
Pública Estadual, como promovente de execução fiscal, deve proceder ao adiantamento das despesas com condução dos Oficiais de Justiça,
na forma da Súmula 190 do STJ, em nosso Estado, não tem caráter absoluto, sendo mesmo certo dizer que não tem aplicação, considerando-
se que as despesas com condução dos Oficiais de Justiça já se encontram cobertas pela verba denominada Gratificação de Atividade Externa -
GAE 2 - Agravo de Instrumento a que se dá provimento monocraticamente, na forma do art. 557, §1º - A do CPC. (TJPA, 3ª Câmara Cível Isolada,
Des. Roberto Gonçalves de Moura, Decisão Monocrática, 24/02/2014). Dessa forma, há indícios de que o direito pleiteado existe, pois não há
dúvidas de que os Oficiais de Justiça desta Corte já percebem a ajuda de custo necessária para fazer frente as suas despesas de locomoção,
no cumprimento das diligências, conforme estabelece o artigo 28, III, da Lei estadual n.º 6.969/2007, antes reproduzido, não sendo crível que
se onere o Estado ao pagamento de um valor já remunerado pelos cofres públicos para a mesma finalidade. Diante do exposto, com fulcro no
estabelecido no art. 1.019, I, do CPC/2015, DEFIRO o efeito suspensivo Oficie-se ao juízo de origem, com cópia desta decisão. Intime-se a
agravada, pessoalmente, para apresentar contrarrazões ao presente recurso, no prazo legal. Após, voltem conclusos. Intime-se e cumpra-se.
Belém (PA), 07 de julho de 2017. DESA. NADJA NARA COBRA MEDA RELATORA
PROCESSO: 00089158120178140000 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CONSTANTINO
AUGUSTO GUERREIRO Ação: Agravo de Instrumento em: 20/07/2017 AGRAVANTE:FRESENIUS MEDICAL CARE LTDA Representante(s):
OAB RJ-127.200 - MARIANA ENGEL BLANES FELIX (ADVOGADO) OAB 139475 - JOAO JOAQUIM MARTINELLI (ADVOGADO)
AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL Representante(s): OAB 12450 - BRUNO ARAUJO SOARES VALENTE (PROCURADOR)
AGRAVADO:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:OIRAMA BRABO INTERESSADO:BAXTER LTDA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DESEMBARGADOR CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO. AGRAVO DE INSTRUMENTO N.º 0008915-81.2017.8.14.0000. COMARCA: BELÉM/PA. AGRAVANTE:
FRESENIUS MEDICAL CARE LTDA. ADVOGADOS: MARIANA ENGEL BLANES FÉLIX - OAB/RJ N. 127.200 e JOÃO JOAQUIM MARTINELLI -
OAB/RJ N. 139.475. AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. PROCURADOR DA REPÚBLICA: BRUNO ARAÚJO SOARES VALENTE.
AGRAVADO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ. PROMOTORA DE JUSTIÇA: OIRAMA BRABO. INTERESSADO: BAXTER LTDA.
RELATOR: Des. CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de AGRAVO DE INSTRUMENTO, com
pedido de atribuição de efeito suspensivo, interposto perante este Egrégio Tribunal de Justiça por FRESENIUS MEDICAL CARE LTDA nos autos
de AÇÃO CIVIL PÚBLICA proposta por MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL, diante de seu inconformismo com decisão interlocutória proferida
pelo Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que deferiu a tutela de urgência, determinando que as rés sejam intimadas a
fornecer, em 20 dias, contados da intimação, ao Hospital de Clínicas Gaspar Viana, os produtos mencionados na Tabela 1 da petição inicial,
até os limites quantitativos e valores previstos na Tabela 4 da petição (fls. 22/24). Nas razões recursais, às fls. 02/20, a agravante sustenta a
inexistência de probabilidade de direito, aduzindo como primeira razão para o mesmo não participar do procedimento licitatório, o fato de o seu
produto não atender aos requisitos do edital. Após, sustenta que a segunda razão para a agravante não participar do procedimento licitatório
está no fato da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Viana ter inadimplido os contratos firmados anteriormente. Aduz a
existência de outros contratos firmados entre a administração pública e a agravante, demonstrando a inexistência de intenção de manipulação
de mercado. Por derradeiro, ressalta que a urgência do pedido formulado pelos agravados restou flexibilizada, quando aduzem que o contrato
de fornecimento de produtos que a Fundação Pública Estadual Hospital das Clínicas Gaspar Viana possui com a empresa BAXTER se esgotar-
se-ia em dezembro/2015 e apenas formulou pedido de tutela de urgência em 31 de março de 2016. Ademais, sustenta que se não bastasse o
pedido ter sido formulado após o encerramento do referido contrato de fornecimento junto à BAXTER, a tutela somente foi deferida em 26 de
abril de 2017, portanto, mais de 01 (um) ano após o suposto encerramento do aludido contrato. Desta forma, aponta que a alegada urgência e
o risco de vida aos quais os pacientes que se submetem ao tratamento de diálise peritoneal somente foi avaliado mais de 01 (um) ano após a
propositura da demanda, sem que o Juízo a quo sequer avaliasse se a urgência relatada persistia na hipótese; se a Fundação Pública Estadual
Hospital Gaspar Viana já buscou outras formas de fornecimento ou ainda, se o pedido perdeu o objeto. Juntou documentos de fls. 21/350. É o
breve relatório. Sustenta a agravante, em síntese, a necessidade de concessão de efeito suspensivo ao recurso. Com o advento do Novo Código
de Processo Civil, as modalidades de antecipação provisória dos efeitos do provimento final pretendido foram agrupadas no gênero "tutelas
provisórias", que tem por espécies as tutelas de urgência e as de evidência. Ambas têm por característica o fato de serem fundadas em cognição
ainda superficial, e por terem como escopo a melhor distribuição dos ônus da demora inevitável do processo. A tutela provisória de urgência pode
ser satisfativa ou cautelar, e, para ambos os casos, tem por requisitos genéricos a demonstração (i) da probabilidade do direito e (ii) do perigo
de dano ou de ilícito, ou ainda, de comprometimento da utilidade do provimento final. Sobre a probabilidade do direito, trata-se da "plausibilidade
de existência desse mesmo direito. O bem conhecido fumus boni iuris (ou fumaça do bom direito). O magistrado precisa avaliar se há 'elementos
que evidenciem' a probabilidade de ter acontecido o que foi narrado e quais as chances de êxito do demandante (art. 300 do CPC)". (Fredie
Didier Jr. e outros, in "Curso de Direito Processual Civil", v. 2, Juspodivm, pp. 609-609). Quanto ao segundo requisito, trata-se da "impossibilidade
de espera da concessão da tutela definitiva sob pena de grave prejuízo ao direito a ser tutelado e de tornar-se o resultado final inútil em razão
do tempo" (Daniel Amorim Assumpção Neves, In "Novo Código de Processo Civil comentado artigo por artigo, Juspodivm, pp.476). In casu, da
análise das alegações e dos documentos acostado aos autos, constato que não se verificam os requisitos autorizadores da concessão da medida
(deferida em Primeiro Grau). Isso porque, em primeiro lugar, a narrativa trazida à análise desta Corte pela agravante, controvertendo aquela da
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agravada, mostra-se verossímil no sentido de que a empresa recorrente não participou da licitação, sob a alegação de que seu produto não
atendia aos requisitos do Edital. Corroborando esta alegação, a recorrente acosta aos autos informações do setor de Operações de Marketing
da empresa, de 11/01/2016, aduzindo que a mesma não poderia participar da licitação de bolsas avulsas, sob a alegação de que o edital é claro
ao aduzir que as bolsas deverão possuir ICODEXTRINA e a bolsa da agravante seria de glicose. E de fato, da análise do parecer Técnico n.
411/2016 do Ministério Público Federal, constata-se às fls. 130, que no Lote 1 - Material para a admissão e manutenção dos pacientes em DPA,
aponta para a constituição das Bolsas com solução para a Diálise Periotoneal licitadas, a saber: "bolsas plásticas com 2.000 ml, com 7.5 g de
icodextrina, isenta de glicose, conexão para o sistema DPA". Assim, somente com uma melhor instrução processual poder-se-á verificar, de fato,
se a empresa recorrente está fornecendo, ou não os produtos licitados no Edital do Pregão Eletrônico n. 02/2016, posto que, se por um lado
o Ministério Público Federal aduz na inicial da Ação Civil Pública que a recorrente, juntamente com a empresa BAXTER HOSPITALAR LTDA
são as únicas fornecedoras, em valores compatíveis aos praticados no mercado nacional em fornecer aludidos produtos, do outro, a agravante
sustenta que não trabalha com estes produtos. De ressaltar também, que na instrução processual poderá se verificar também se os preços
apresentados no processo licitatório estão realmente em desacordo com os apresentados pelo mercado. Aliado a este fato, deve-se analisar
se ainda resta presente o requisito da urgência para a concessão da tutela provisória. E da análise deste ponto, não se quer deixar de lado o
interesse primordial, que é o direito a vida e a saúde das pessoas mais necessitadas, mas se ainda persiste o perigo da demora da prestação
jurisdicional. Digo isto, porque a Ação Civil Pública com Pedido de Tutela de Urgência foi protocolizada em 10.08.2016 (fls. 147), aduzindo sobre
o término do contrato com a Empresa BAXTER HOSPITALAR LTDA, que findou em Dezembro de 2015, mas que somente teve a liminar deferida
em 26.04.2017, tendo a recorrente se dado por intimada da decisão no dia 04/07/2017, através do comparecimento espontâneo aos autos,
conforme certidão de fls. 26. No decorrer deste período, o próprio Ministério Público Federal aduziu que foi realizado, por parte da Fundação
Pública Estadual Hospital de Cínicas Gaspar Viana, a contratação, por meio de dispensa de licitação, de empresa para o fornecimento dos
produtos ora licitados no período de 13 de abril até 12 de outubro de 2016 (fls. 153). Portanto, constata-se que durante o andamento da presente
ação, os produtos foram adquiridos pela Fundação Pública, cabendo-se verificar na Ação Civil Pública se a agravante, junto com a empresa
BAXTER HOSPITALAR LTDA tiveram condutas que representam infrações à ordem econômica, na modalidade de abuso de posição dominante
no mercado, o que só poderá ser feito após a devida instrução do feito. De ressaltar que estas práticas configuram tanto ilícito administrativo
punível nos termos da Lei 12.529/2011, quanto crime, punível pela Lei 8.137/90. No âmbito administrativo, a empresa condenada por esta prática
poderá pagar multa de 0,1% a 20% do valor do faturamento bruto da empresa, grupo ou conglomerado, no último exercício anterior à instauração
do processo administrativo, no ramo de atividade empresarial em que ocorreu a infração. Por sua vez, os administradores da empresa direta ou
indiretamente envolvidos com o ilícito podem ser condenados a pagar uma multa entre 1% a 20% daquela aplicada à empresa. Outras penas
acessórias podem ser impostas como, por exemplo, a proibição de contratar com instituições financeiras oficiais e de parcelar débitos fiscais,
bem como de participar de licitações promovidas pela Administração Pública Federal, Estadual e Municipal por prazo não inferior a cinco anos,
mas que só poderão ser aplicadas no final da lide processual. Além de ser um ilícito administrativo, é crime punível com pena de 2 a 5 anos de
reclusão e multa, nos termos da Lei 8.137/90, devendo o Ministério Público Estadual tomar as medidas necessárias para o início da persecução
penal. Portanto, da análise das legislações supramencionadas c/c os requisitos da tutela de urgência, constato também que não existe nenhum
instrumento normativo, apto a fundamentar o pedido liminar do Ministério Público Federal e deferido pelo juízo a quo. Por fim, verifico patente o
perigo de dano à agravante e de risco ao resultado útil do processo, posto que após a realização da dispensa de licitação, para a compra dos
produtos mencionados no Pregão Eletrônico n. 02/2016 da Fundação Pública Estadual Hospital de Clínicas Gaspar Viana e depois de quase
um ano da protocolização da Ação Civil Pública (Protocolada em 10.08.2016), o recorrente está sendo obrigado a fornecer em 20 (vinte) dias,
produtos que aduz não possuir, sem que se saiba a real e atual necessidade deste produtos, uma vez que outra licitação, ou dispensa de licitação
pode ter sido realizada, cabendo ao juízo quo analisar estas questões no momento oportuno. ASSIM: 1. Com fulcro no art. 995, parágrafo único
c/c art. 1.019, I, do CPC/2015, CONCEDO EFEITO SUSPENSIVO ao presente agravo de instrumento, no sentido de obstar a eficácia da decisão
agravada até o julgamento final deste recurso; 2. Comunique-se o juízo a quo acerca do teor da presente decisão (art. 1.019, I, do CPC/2015);
3. Proceda-se à intimação da parte agravada nos termos do art. 1.019, II, do CPC/2015 para, querendo, contrarrazoar o recurso. 4. Após,
sigam os autos ao Ministério Público. 5. Cumprido o acima determinado, voltem-me conclusos. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CONSTANTINO
AUGUSTO GUERREIRO Desembargador - Relator __________________________________________________________________ Gabinete
Desembargador - CONSTANTINO AUGUSTO GUERREIRO
PROCESSO: 00276117720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA NADJA
GUIMARAES NASCIMENTO Ação: Apelação em: 20/07/2017 APELANTE:LUIZ AUGUSTO DE BARROS MOUZINHO Representante(s):
OAB 8273 - SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR) APELADO:FUNDACAO DE ATENDIMENTO SICIOEDUCATIVO DO PARA FASEPA
Representante(s): OAB 18674-B - PAULA OLIVEIRA COSTA SOUZA (PROCURADOR) . 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO - APELAÇÃO
CÍVEL Nº0027611-77.2013.8.14.0301. RELATORA: DESA. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO. APELANTE: LUIZ AUGUSTO DE
BARROS MOUZINHO. ADVOGADO: SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR PÚBLICO). APELADO: FUNDAÇÃO DE ATENDIMENTO
SOCIOEDUCATIVO DO ESTADO DO PARÁ - FASEPA. ADVOGADA: PAULA OLIVEIRA COSTA SOUZA (PROCURADORA DO ESTADO).
EMENTA APELAÇÃO CÍVEL. FGTS. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. MODULAÇÃO TEMPORAL. RECURSO EXTRAÓRDINÁRIO 709.212/DF
(Tema 608). SERVIDOR PÚBLICO ESTADUAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. ART. 19-A, DA LEI 8.036/1990. RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Nº 596.478/RR-RG (TEMA 191). RECURSO EXTRAORDINÁRIO Nº 705.140/RS-RG (TEMA 308). APLICABILIDADE AO CASO CONCRETO.
1. A contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária de excepcional interesse público realizada em
desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores
contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990,
ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. Direito ao recebimento do FGTS, com
respeito ao prazo prescricional quinquenal. 3. Inexistência de direito à percepção da multa de 40% sobre os depósitos fundiários. 4. Recurso
conhecido e parcialmente provido. DECISÃO MONOCRÁTICA Luiz Augusto de Barros Mouzinho interpôs apelação contra sentença proferida
pelo juízo da 4ª Vara da Fazenda de Belém, que julgou improcedente o pedido de FGTS, correspondente ao período trabalhado como servidora
temporária, de 1996 a 2011. Nas razões (fls. 79/82), alega existência de direito ao recebimento do FGTS com multa de 40%, a qualquer
trabalhador que não goze de estabilidade em seu trabalho; defende que a Súmula 363 do TST confere aos temporários o direito ao recebimento
dos depósitos fundiários; entende que o FGTS está relacionado aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e valorização
social do trabalho; e, ao final, requer condenação do apelado ao pagamento dos honorários de sucumbência no percentual de 20% (vinte
por cento). Contrarrazões às fls. 175/183, requerendo manutenção da sentença. Ministério Público, em parecer, entendeu pelo conhecimento
e provimento do recurso (fls. 185/189v.). É o relatório. Em juízo de admissibilidade, conheço do recurso nos efeitos devolutivo e suspensivo,
conforme art. do CPC/2015. Preenchidos os pressupostos de admissibilidade, conheço da apelação e passo a análise do mérito. A controvérsia
recursal cinge-se a existência ou não de direito à percepção do FGTS com multa de 40% (quarenta por cento), no período de 1996 a 2011.
A matéria de fundo discutida nestes autos já foi apreciada pelos Tribunais Superiores em Recurso Repetitivo e Repercussão Geral, senão
vejamos: STJ - REsp 1.110.848/RN (Tema 141), Relator Ministro Luiz Fux. STF - RE 596.478/RR (Tema 191), Relator p/ Acórdão Ministro Dias
Toffoli; RE 705.140/RS (Tema 308) e RE 765.320/MG (Tema 916), os dois últimos de relatoria do saudoso Ministro Teori Zavascki. Na Sessão
de Julgamento realizada em 09.08.2016, a Egrégia Segunda Turma do STF, apreciando o Agravo Regimental no Recurso Extraordinário nº
960.708, interposto pelo Estado do Pará, confirmou o entendimento de que o prolongamento da contratação temporária, em razão de sucessivas
renovações, descaracteriza o conteúdo jurídico do art. 37, inciso IX, da Constituição Federal, gerando como consequência a extensão dos
direitos sociais previstos no art. 7º da Carta de Direitos, especialmente o FGTS, conforme já havia manifestado o Plenário da Excelsa Corte
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no RE 596.478/RR (Tema 191) e no RE 705.140/RS (Tema 308). Sobre o tema confira-se: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. CONSTITUCIONAL E ADMINISTRATIVO. PRESCRIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULA N. 282
DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. DIREITO AO DEPÓSITO DO FUNDO DE GARANTIA POR TEMPO
DE SERVIÇO. PRECEDENTES. CONTRARRAZÕES NÃO APRESENTADAS. MAJORAÇÃO DA VERBA HONORÁRIA: IMPOSSIBILIDADE.
AGRAVO REGIMENTAL AO QUAL SE NEGA PROVIMENTO. (RE 960708 AgR, Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Segunda Turma, julgado em
09/08/2016, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-182 DIVULG 26-08-2016 PUBLIC 29-08-2016) Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO
EXTRAORDINÁRIO. ADMINISTRATIVO. CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA. NULIDADE. DIREITO AO DEPÓSITO DO FUNDO DE GARANTIA
DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. RE 596.478-RG. REPERCUSSÃO GERAL RECONHECIDA. JULGAMENTO DE MÉRITO. 1. O Fundo de
Garantia do Tempo de Serviço - FGTS é devido aos servidores temporários, nas hipóteses em há declaração de nulidade do contrato firmado com
a Administração Pública, consoante decidido pelo Plenário do STF, na análise do RE 596.478-RG, Rel. para o acórdão Min. Dias Toffoli, DJe de
1/3/2013. 2. In casu, o acórdão recorrido assentou: "REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL - CONTRATAÇÃO TEMPORÁRIA - PRAZO
SUPERIOR AO ADMITIDO NA LEGISLAÇÃO PERTINENTE - NULIDADE DO ATO - FGTS - DIREITO AO RECOLHIMENTO - PRECEDENTE DO
STF." 3. Agravo regimental DESPROVIDO. (RE 830962 AgR, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Primeira Turma, julgado em 11/11/2014, PROCESSO
ELETRÔNICO DJe-231 DIVULG 24-11-2014 PUBLIC 25-11-2014) EMENTA Agravo regimental no recurso extraordinário com agravo. Processual.
Artigo 557, §1º-A, do CPC. Provimento monocrático. Admissibilidade. Direito Administrativo. Contratação temporária. Descaracterização.
Prorrogações sucessivas. Direito ao recebimento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço. Repercussão geral reconhecida. Precedentes.
1. Havendo jurisprudência dominante sobre o tema, é dado ao relator decidir monocraticamente o recurso, inclusive para a ele dar provimento.
2. O Plenário da Corte, no exame do RE nº 596.478/RR-RG, Relator para o acórdão o Ministro Dias Toffoli, concluiu que, mesmo quando
reconhecida a nulidade da contratação do empregado público, nos termos do art. 37, § 2º, da Constituição Federal, subsiste o direito do trabalhador
ao depósito do FGTS quando reconhecido ser devido o salário pelos serviços prestados. 3. Essa orientação se aplica também aos contratos
temporários declarados nulos, consoante entendimento de ambas as Turmas. 4. A jurisprudência da Corte é no sentido de que é devida a
extensão dos diretos sociais previstos no art. 7º da Constituição Federal a servidor contratado temporariamente, nos moldes do art. 37, inciso IX,
da referida Carta da República, notadamente quando o contrato é sucessivamente renovado. 5. Agravo regimental não provido. (ARE 766127
AgR, Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, Segunda Turma, julgado em 15/03/2016, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-101 DIVULG 17-05-2016 PUBLIC
18-05-2016) Pacificando definitivamente a controvérsia, em 15.09.2016, o Plenário do STF no julgamento do RE 765.320/MG (Tema 916 - Efeitos
jurídicos do contrato temporário firmado em desconformidade com o art. 37, IX, da Constituição Federal), valendo frisar que também apreciado
na sistemática da Repercussão Geral, reafirmou sua jurisprudência, no sentido de que a contratação temporária realizada em desconformidade
com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos jurídicos válidos em relação aos servidores contratados,
ressalvado o direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, o FGTS, confira-
se: Ementa: ADMINISTRATIVO. RECURSO EXTRAORDINÁRIO. SERVIDOR PÚBLICO CONTRATADO POR TEMPO DETERMINADO PARA
ATENDIMENTO DE NECESSIDADE TEMPORÁRIA DE EXCEPCIONAL INTERESSE PÚBLICO. REQUISITOS DE VALIDADE (RE 658.026,
REL. MIN. DIAS TOFFOLI, DJE DE 31/10/2014, TEMA 612). DESCUMPRIMENTO. EFEITOS JURÍDICOS. DIREITO À PERCEPÇÃO DOS
SALÁRIOS REFERENTES AO PERÍODO TRABALHADO E, NOS TERMOS DO ART. 19-A DA LEI 8.036/1990, AO LEVANTAMENTO DOS
DEPÓSITOS EFETUADOS NO FUNDO DE GARANTIA DO TEMPO DE SERVIÇO - FGTS. 1. Reafirma-se, para fins de repercussão geral, a
jurisprudência do Supremo Tribunal Federal no sentido de que a contratação por tempo determinado para atendimento de necessidade temporária
de excepcional interesse público realizada em desconformidade com os preceitos do art. 37, IX, da Constituição Federal não gera quaisquer efeitos
jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos
termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, ao levantamento dos depósitos efetuados no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço - FGTS. 2. Recurso
extraordinário a que se dá parcial provimento, com o reconhecimento da repercussão geral do tema e a reafirmação da jurisprudência sobre a
matéria. (RE 765320 RG, Relator(a): Min. TEORI ZAVASCKI, julgado em 15/09/2016, PROCESSO ELETRÔNICO REPERCUSSÃO GERAL -
MÉRITO DJe-203 DIVULG 22-09-2016 PUBLIC 23-09-2016) Assim, a contratação temporária efetivada na espécie, não gera quaisquer efeitos
jurídicos válidos em relação aos servidores contratados, com exceção do direito à percepção dos salários referentes ao período trabalhado e, nos
termos do art. 19-A da Lei 8.036/1990, os depósitos do FGTS, pelo que, in casu, não há direito à percepção da multa de 40% (quarenta por cento),
mas somente aos depósitos fundiários, cujo pagamento deve incidir até os 05 (cinco) anos anteriores ao ajuizamento da ação, correspondente a
22/05/2013 a 01/06/2011. Ante o exposto, conheço da apelação e dou-lhe parcial provimento, para determinar pagamento do FGTS, com respeito
ao prazo prescricional. É como decido. Belém (PA), 17/07/2017. Desa. LUZIA NADJA GUIMARÃES NASCIMENTO Relatora
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ANÚNCIO DA PAUTA DE JULGAMENTO DA 27 ª SESSÃO ORDINÁRIA DA SEÇÃO DE DIREITO PENAL, DO ANO DE 2017:
Faço público a quem interessar possa que, para a 27 ª Sessão Ordinária da Egrégia Seção de Direito Penal , a realizar-se no dia 24
de julho de 2017 , às 09h, na respectiva Sala de Reuniões do Edifício-Sede do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, situado à Av.
Almirante Barroso, nº 3089, bairro do Souza, nesta cidade, foi pautado pelo Exmo. Sr. Des . MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE
, Presidente , o julgamento dos seguintes feitos:
JULGAMENTOS PAUTADOS
01 -HABEAS CORPUS PARA RECONHECIMENTO DE PROVA ILÍCITA - 00 0 6599 - 95 .201 7 .8.14.0000
Comarca de Origem: B ELÉM
Impetrante(s): Roberto Lauria e Lorena de Oliveira Ferreira Lauria
Paciente(s): Hélio Gueiros Neto
Impetrado: Juiz(a) de Direito da 1 ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Belém
Procurador de Justiça: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva
Relator(a): Des(a). RAIMUNDO HOLANDA REIS
ADIADO. Feito com vista à Exma. Desª. Vânia Lúcia Carvalho da Silveira, que o retirou de pauta na assentada do dia 03.07.2017 . Antes
do deferimento do pedido de vista, em sessão ordinária realizada em 26.06.2017, o Exmo. Des. Raimundo Holanda Reis (Relator) votou pela
denegação da ordem. Por deliberação da Presidência da Seção, o julgamento ocorrerá na reunião do Órgão em 07.08.2017.
02 -HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR - 00 0 5995 - 37 .201 7 .8.14.0000
Comarca de Origem: B ELÉM
Impetrante(s): Luan Filipe Santos dos Santos
Paciente(s): Manoel Santos Júnior
Impetrado: Juiz(a) de Direito da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém
Procurador de Justiça: Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
ADIADO em razão da ausência justificada da Exma. Desª. Relatora originária . Feito redistribuído em 11.07.2017 à relatoria da Exma. Juíza
Convocada Rosi Maria Gomes de Farias.
03 -HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR - 00 0 6098 - 44 .201 7 .8.14.0000
Comarca de Origem: B ELÉM
Impetrante(s): Yone Rosely Francês Lopes Pimentel
Paciente(s): Paulo Renan Guimarães de Souza
Impetrado: Juiz(a) de Direito da Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém
Procurador de Justiça: Dr. Marcos Antônio Ferreira das Neves
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
ADIADO em razão da ausência justificada da Exma. Desª. Relatora originária . Feito redistribuído em 11.07.2017 à relatoria da Exma. Juíza
Convocada Rosi Maria Gomes de Farias.
04 -HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO DE LIMINAR - 00 0 6853 - 68 .201 7 .8.14.0000
Comarca de Origem: B ELÉM
Impetrante(s): Paulo Roberto Silva Avelar
Paciente(s): Nailson Vieira de Oliveira
Impetrado: Juiz(a) de Direito da 1 ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares de Belém
Procurador de Justiça: Dr. Ricardo Albuquerque da Silva
Relator(a): Des(a). MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
ADIADO em razão da ausência justificada da Exma. Desª. Relatora originária . Feito redistribuído em 11.07.2017 à relatoria da Exma. Juíza
Convocada Rosi Maria Gomes de Farias.
05 - MANDADO DE SEGURANÇA - 00 13059 - 35 .201 6 .8.14.0000
Comarca de Origem: BARCARENA (Vara Criminal)
Impetrante(s): Imerys Rio Capim Caulim S/A ( Adv . Mário Barros Neto - OAB/PA 11 . 109 )
Impetrado: Juiz(a) de Direito da Vara Criminal de Barcarena
Procurador de Justiça: Dr. Hezedequias Mesquita da Costa
Relator(a): Des (a). MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS
ADIADO em razão da ausência justificada da Exma. Desª. Relatora.
06 - MANDADO DE SEGURANÇA COM PEDIDO DE LIMINAR - 000 7398 - 41 .201 7 .8.14.0000
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prefeito da cidade. Além do fato de ter sido vereador de Jacareacanga por 02 (dois) mandatos consecutivos, de 2004 a 2012.Não se olvidando
que o atual Vice-Prefeito é sogro do réu¿. Assevera, ainda, que ¿os jurados sorteados para o júri do acusado são, em sua maioria, funcionários
do município, inclusive, entre eles, está a Sra. Antônia de Lima Sousa, funcionária da Prefeitura que foi sorteada na qualidade de jurada suplente
no julgamento do réu (...) exerce a função de professora, do que se depreende, por razões lógicas, que se não é subordinada ao pronunciado,
no mínimo, relaciona-se profissionalmente com o mesmo¿. Segue argumentando, também, o necessário resguardo da ordem pública, ¿em
decorrência do pequeno porte da zona urbana da cidade - maior área do município é rural -, não há local que garanta a segurança e a ordem
pública necessária para um julgamento com lisura, imparcialidade e tranquilidade¿. É o relatório. Decido. Ao compulsar os autos, constato que o
Magistrado Marcos Paulo Sousa Campelo, de forma muito prudente, sobrestou a sessão do júri designada para o dia 27/06/2017 (fls. 262), o que
deve perdurar até o julgamento deste pedido. Dessa forma, ante a ausência de qualquer situação urgente a ser sanada neste momento, determino,
com suporte no postulado constitucional do contraditório, a intimação do pronunciado Isaías Kirixi Munduruku, através de seus advogados, para
que se manifeste acerca das razões suscitadas pelo Ministério Público, no prazo de 05 (cinco) dias. Em seguida, requisitem-se informações
pormenorizadas ao Juízo de Direito da Única da Comarca de Jacareacanga e, após, encaminhem-se os autos ao parecer do Procurador-Geral
de Justiça. Cópia da presente decisão servirá como mandado/ofício. À Secretaria para os devidos fins. Belém, 19 de julho de 2017. Des. MILTON
AUGUSTO DE BRITO NOBRE Relator
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do artigo 2º da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato normativo. Em seguida, encaminhem-
se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos fins. Belém, 18 de julho de 2017. Relatora ROSI MARIA
GOMES DE FARIAS. Juíza Convocada.
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heroico, julgo prejudicado o presente writ por perda do seu objeto, pois a prisão cautelar que se pretendia reverter não mais se detecta, ficando
prejudicadas as alegações versadas nos autos. O artigo 659 do Código de Processo Penal estabelece que ¿se o juiz ou o tribunal verificar que
já cessou a violência ou coação ilegal, julgará prejudicado o pedido¿. Em consonância com o entendimento acima exposto, jurisprudência pátria:
HABEAS CORPUS. CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO MAJORADO. SUPERVENIÊNCIA DE DECISÃO DEFERINDO A LIBERDADE
PROVISÓRIA, COM EXPEDIÇÃO DE ALVARÁ DE SOLTURA NA ORIGEM. PERDA DO OBJETO. Tendo sido concedida, na origem, a liberdade
provisória, e determinada a expedição de alvará de soltura, ocorreu a perda do objeto do presente writ, cujo pedido se limitou à concessão
de liberdade do paciente. HABEAS CORPUS PREJUDICADO. (Habeas Corpus Nº 70071203012, Quinta Câmara Criminal, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Publicação: 14/10/2016) Ante o exposto, entendo que resta prejudicada a análise do presente
mandamus em virtude da perda superveniente do seu objeto, nos termos da fundamentação alhures. Determino o arquivamento do feito com
baixa na distribuição. É como decido. Belém/PA, 19 de julho de 2017. Juíza Convocada ROSI MARIA GOMES DE FARIAS Relatora
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Direito da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Ananindeua/PA, sob o fundamento de falta de justa causa para oferecimento da denúncia,
a justificar o trancamento da ação penal. É sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o impetrante demonstrar os requisitos do
periculum in mora e do fumus boni iuris, sendo que o primeiro consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva, o que poderá causar um
dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada e sim conjugada com
o chamado fumus boni iuris, que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo de verossimilhança das suas alegações. In casu,
analisando as alegações sumárias do impetrante, entendo que não estão preenchidos os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris,
pois não vislumbro a possibilidade de dano irreparável ou de difícil reparação, antes da decisão de mérito nem a relevância dos argumentos, a
demonstrar, de plano, evidência de uma coação ilegal, razão pela qual DENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Solicitem-se informações à
autoridade inquinada coatora, nos termos do artigo 2º da Resolução nº 4/2003-GP, constando-se as advertências do artigo 5º do mencionado ato
normativo. Em seguida, encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do Ministério Público Estadual para os devidos fins. Belém, 18 de
julho de 2017. Relatora ROSI MARIA GOMES DE FARIAS. Juíza Convocada.
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Alessandro Guedes. (Defensor Público). Paciente: G.B.S. DESPACHO Cuida-se de Habeas Corpus Liberatório com Pedido de Liminar, impetrado
em favor de G.B.S, contra ato do Juízo de Direito da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém, argumentando o impetrante a existência de
constrangimento ilegal na decisão da autoridade coatora (fl.31) que prorrogou a prisão civil do paciente pelo prazo de 60 (sessenta) dias nos
autos do processo de execução de alimentos n.° 0062352-12.2014.8.14.0301, registrando que o coacto já está recolhido ao cárcere desde
10/05/2017. Afirma que o coacto, que mesmo enfrentando dificuldades financeiras, vem cumprindo rigorosamente com os pagamentos de seus
débitos alimentares, não estando inadimplente eis que fez o pagamento das 03 (três) ultimas parcelas como bem determina a lei processual civil.
Por tais motivos, requer a concessão da medida de urgência para que o coacto seja colocado em liberdade, por ser injusta e desnecessária a
manutenção de sua custódia imposta pela autoridade coatora. Juntou documentos de fl. 07/69. É o relatório. EXAMINO Analisando os autos,
entendo que fica inviável a concessão da liminar requerida, pois não estão presentes o fumus boni iuris e o periculum in mora, respectivamente.
Com efeito, o exame dos argumentos apresentados pelo impetrante, demandam, inevitável exame das provas acostadas aos autos do processo
de execução de alimentos, além do que, devem ser colhidas informações mais precisas e detalhadas junto ao juízo inquinado coator para que
sejam esclarecidos, entre outros fatos, o atual estado do processo executório, o valor atualizado dos valores devidos pelo coacto e ainda se houve
ou não o pagamento das verbas alimentares vencidas e vincendas por parte do paciente, razões pelas quais, indefiro o pedido, aguardando o
parecer ministerial para melhor decidir o mérito da causa. Solicitem-se informações detalhadas a autoridade coatora. Após, ao Ministério Público
para emissão de parecer. Por fim, conclusos. Int. Bel, 17 Jul 2017. Des. Rômulo Nunes Relator
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JULGADOR: SEÇÃO DE DIREITO PENAL RECURSO: HABEAS CORPUS COM PEDIDO DE LIMINAR COMARCA DE ORIGEM: CAPITAL
(VARA DAS EXECUÇÕES PENAIS) PACIENTE: ELIANE QUINTINO PANTOJA IMPETRANTE: FERNANDO ALBUQUERQUE DE OLIVEIRA -
DEF. PUB. IMPETRADO: JUÍZO DA VARA DE EXECUÇÕES PENAIS/PA RELATOR(A): DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos,
etc., Trata-se de habeas corpus, com pedido de liminar, impetrado em favor de Eliane Quintino Pantoja, em face de ato do Juízo da Vara de
Execuções Penais, que indeferiu pedido de indulto, nos Autos da Ação Penal nº 0002008-85.2016.8.14.0401. Consta da impetração que, a
paciente foi condenada pelo Juízo da Vara Criminal de Marituba, à pena de 05(cinco) anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, pela
prática do delito tipificado no art. 33, caput, da Lei de Drogas. Informa o impetrante, que em 14 de maio de 2017, a requerente preencheu as
condicionantes do Decreto Presidencial de 12 de abril de 2017, que concede indulto especial às mulheres presas, por ocasião do dia das mães.
Relata que postulou, em favor da paciente, a concessão de indulto, sendo que a autoridade dita coatora indeferiu o pleito, baseando-se em razões
não dispostas no Decreto Presidencial. Sustenta que a decisão do Magistrado de Piso inobservou a legalidade, ao impor à paciente restrição
não estabelecida pelo Decreto Presidencial, salientando que não compete ao juiz criar novas regras ou impor outras condições além daquelas já
previstas na referida norma, eis que compete exclusivamente ao Presidente da República estabelecer os limites para a concessão da benesse.
Requer, ao final, a concessão liminar do writ, para ¿reconhecer e declarar, incontinenti, demonstrada a implementação das condicionantes do
Decreto Presidencial de 12 de abril de 2017, em favor da paciente o Indulto. Modo outro, entendendo, ainda, em medida liminar, seja determinado
ao coator o refazimento da decisão espancada, com restrita observância às condicionantes do Decreto Presidencial de 12 de abril de 2017.
No mérito, em sessão para a qual requer intimação, a fim de proceder a sustentação oral de suas razões, requer a impetrante seja cassada
a decisão invectivada, reconhecendo e declarando o indulto concedido no Dia das Mães pela Presidência da República, determinando-se, por
conseguinte, a extinção da punibilidade da paciente, quanto a PPL executada na PEP 0002008-85.2016.8.14.0401, conforme regramento inserto
no art. 192, da LEP.¿ (fl. 15) Juntada de documentos às fls. 16/28. Inicialmente, foram os presentes autos distribuídos a Juíza Convocada, Rossi
Maria Gomes de Farias. Contudo, em função do afastamento da Relatora Originária, os autos foram redistribuídos a esta Relatora, tendo sido
recebidos em 13.07.2017. É o sucinto relatório. Decido Examinando atentamente os autos, não vislumbro presentes os requisitos indispensáveis
à concessão da liminar requerida, quais sejam, o fumus boni juris e o periculum in mora, razão pela qual, a indefiro. Solicitem-se informações
detalhadas à autoridade apontada como coatora, com o envio de documentos que entender necessários para efeito de melhores esclarecimentos
neste habeas corpus, nos termos da Resolução nº 004/2003 - GP e do Provimento Conjunto nº 008/2017 - CJRMB/CJCI. Após, ao parecer do
Órgão Ministerial, com os nossos cumprimentos. Belém/PA, de julho de 2017. Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
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É o relatório. Decido Clama a defesa a concessão de salvo conduto em favor do paciente diante da iminência de ser decretada a prisão preventiva
do mesmo pelo Juízo apontado como coator, diante das representações formulados pela autoridade policial e pelo representante do Parquet.
Entretanto, é cediço que, somente é cabível o habeas corpus preventivo quando há fundado receio de ocorrência de ofensa à liberdade de
locomoção iminente. De modo que, a mera suposição ou expectativa, como na hipótese, de que a prisão poderá ser determinada não constitui
ameaça concreta à liberdade de locomoção, capaz de justificar o manejo do habeas corpus para o fim pretendido. Nesta seara de cognição:
HABEAS CORPUS PREVENTIVO. PECULATO (CPM, ART. 303). SALVO-CONDUTO. RECEIO À PRIVAÇÃO DE LIBERDADE. PROCESSO
EM ANDAMENTO. INEXISTÊNCIA DE ORDEM DE PRISÃO. ORDEM DENEGADA. UNANIMIDADE. Não se concede ordem de habeas corpus
preventivo quando a Inicial não fornece qualquer evidência que possibilite a compreensão sobre a iminência de decretação da prisão do Paciente
por parte da autoridade apontada como coatora. Informações prestadas pela autoridade judiciária esclarecendo que nenhuma ordem de prisão
foi expedida contra o Paciente. Ordem denegada. Decisão unânime. (STM - HC: 00002432920157000000 RJ, Relator: Lúcio Mário de Barros
Góes, Data de Julgamento: 09/12/2015, Data de Publicação: Data da Publicação: 10/02/2016 Vol: Veículo: DJE) Em todo caso, após consulta
ao impulso processual do feito principal (n.º 0003788-14.2017.8.14.0017) no sistema Libra deste Egrégio Tribunal de Justiça, observa-se que,
em decisão datada de 13 de julho de 2017, posterior, portanto, à presente impetração, a Juíza de Direito Silva Clemente Silva Ataíde indeferiu
a representação pela prisão preventiva, motivo pelo qual, resta prejudicado o presente mandamus por perda superveniente de seu objeto, com
fundamento no art. 133, inciso X do Novo Regimento Interno desta Corte de Justiça, determinando-se, por consequência, seu arquivamento.
P.R.I.C. Belém/PA, 18 de julho de 2017. Desembargadora VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
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insegurança e sim ajudar a sua esposa e obter uma oportunidade. Assevera que tem bom comportamento e que nunca desrespeitou os servidores
do Estado, não tendo influência alguma para colocar em risco o Estado do Pará. Finaliza pugnando a concessão da ordem, para que seja
determinado o seu retorno para este Estado Os autos foram inicialmente distribuídos para o Desembargador Ronaldo Marques Valle, contudo
em função de seu afastamento (férias), foi realizada a redistribuição do feito para minha relatoria, conforme certidão de fls. 07. É O RELATÓRIO.
Analisando detidamente os autos, observa-se que não fora juntado aos presentes autos, nenhum documento que pudesse comprovar as
alegações levantadas pelo impetrante/paciente, a fim de demonstrar a ilegalidade na decisão proferida pelo Juízo da 2ª Vara de Execuções Penais
da Capital/Pa, que determinou a transferência do paciente PAULO SÉRGIO SANTIAGO, para o Sistema Penitenciário Federal, razão pela qual,
quedo-me impossibilitado de analisar os fundamentos das razões suscitadas. Nesse escopo, é sabido que o habeas corpus é via de urgência,
exigindo consigo prova pré-constituída, que não suporta dilação probatória, isto é, o impetrante, no momento de seu ajuizamento, deve colacionar
tudo que possa provar a coação indevidamente sofrida pelo paciente. Acerca da matéria escoimada, ilustro o tema com Jurisprudência dos
Tribunais Superiores e deste Egrégio Tribunal: STF: EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL. HABEAS CORPUS. PROCESSUAL PENAL. COMPLETA
DEFICIÊNCIA NA INSTRUÇÃO DO PEDIDO. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS DOCUMENTAIS PRÉ-CONSTITUÍDOS. NÃO-COMPROVAÇÃO DO
ALEGADO. IMPOSSIBILIDADE DE DILAÇÃO PROBATÓRIA. NEGATIVA DE SEGUIMENTO DO WRIT. DECISÃO RECORRIDA EM SINTONIA
COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. AGRAVO DESPROVIDO. 1. A orientação jurisprudencial desta Casa de
Justiça é firme no sentido de não conhecer de habeas corpus quando os autos não forem instruídos com as peças necessárias à confirmação
da efetiva ocorrência do constrangimento ilegal. (Cf. HC 103.938/SP, decisão monocrática por mim exarada, DJ 24/08/2010; HC 100.994/
SP, Segunda Turma, da relatoria da ministra Ellen Gracie, DJ 06/08/2010; HC 97.618/MG, Segunda Turma, da relatoria da ministra Ellen
Gracie, DJ 12/03/2010; HC 102.271/RS, decisão monocrática da ministra Ellen Gracie, DJ 12/02/2010; HC 98.999/CE, Segunda Turma, da
relatoria da ministra Ellen Gracie, DJ 05/02/2010; HC 101.359/RS, decisão monocrática do ministro Celso de Mello, DJ 02/02/2010; HC 97.368/
SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Ricardo Lewandowski, DJ 14/08/2009; HC 91.755/MG, Primeira Turma, da relatoria da ministra
Cármen Lúcia, DJ 23/11/2007; HC 87.048-AgR/SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Sepúlveda Pertence, DJ 09/12/2005; HC 71.254/RJ,
Primeira Turma, da relatoria do ministro Sydney Sanches, DJ 20/02/1995.) 2. Isso se deve à circunstância de que ¿a ação de habeas corpus
- que possui rito sumaríssimo - não comporta, em função de sua própria natureza processual, maior dilação probatória, eis que ao impetrante
compete, na realidade - sem prejuízo da complementação instrutória ministrada pelo órgão coator -, subsidiar, com elementos documentais pré-
constituídos, o conhecimento da causa pelo Poder Judiciário. A utilização adequada do remédio constitucional do habeas corpus impõe, em
conseqüência, seja o writ instruído, ordinariamente, com documentos suficientes e necessários à analise da pretensão de direito material nele
deduzida¿ (cf. HC 68.698/SP, Primeira Turma, da relatoria do ministro Celso de Mello, DJ 21/02/1992). 3. Agravo regimental desprovido.(AgRg
no HC 103.240/RS, Ministro Ayres Britto, Segunda Turma, Dje 29/3/2011). STJ: RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS . PENAL E
PROCESSUAL PENAL. ARTS. 288 E 332, PARÁGRAFO ÚNICO, AMBOS DO CÓDIGO PENAL, E ART. 92, PARÁGRAFO ÚNICO, DA LEI N.º
8.666/93. TESE DE INÉPCIA DA DENÚNCIA. PLEITO DE TRANCAMENTO DA AÇÃO PENAL. AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA.
NÃO CONHECIMENTO DA IMPETRAÇÃO ORIGINÁRIA. ACERTO DA DECISÃO. 1. O rito da ação constitucional do habeas corpus demanda
prova pré-constituída, apta a comprovar a ilegalidade aduzida, descabendo conhecer de impetração instruída deficitariamente, em que não
tenha sido juntada peça essencial para o deslinde da controvérsia, de modo a inviabilizar a adequada análise do pedido. Precedentes. 2. (...) 3.
Recurso desprovido. (RHC n. 26.541/SC, Ministra Laurita Vaz, Quinta Turma, Dje 21/3/2011). HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO COM PEDIDO
DE LIMINAR. REQUISITOS PESSOAIS FAVORÁVEIS. INEXISTÊNCIA DE MOTIVOS PARA A MANUTENÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA.
AUSÊNCIA DE PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA - NÃO CONHECIMENTO. O rito do habeas corpus pressupõe prova pré-constituída do direito
alegado, devendo a parte demonstrar, de maneira inequívoca, por meio de provas documentais, a existência do suposto constrangimento ilegal
suportado pelo paciente, o que não ocorreu na espécie. Ordem não conhecida. Decisão unânime. (TJ-PA - HC: 201330307922 PA, Relator:
RAIMUNDO HOLANDA REIS, Data de Julgamento: 17/02/2014, CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS, Data de Publicação: 19/02/2014). Pelo
explanado, não conheço do presente Remédio Constitucional ante a ausência de prova pré-constituída, dada a impossibilidade de análise dos
fundamentos alegados. Determino, ainda, o seu arquivamento. À Secretaria para cumprir as medidas necessárias. Belém (PA), 18 de julho de
2017.
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de concessão de liminar pelo relator, ou seja, a expedição do salvo conduto ou a liberdade provisória antes do processamento do pedido, em
caso de urgência¿. Com efeito, para que haja a concessão liminar da ordem de habeas corpus, em qualquer de suas modalidades, devem
estar preenchidos dois requisitos, que são o periculum in mora, consubstanciado na probabilidade de dano irreparável, e o fumus boni iuris,
retratado por meio de elementos da impetração que indiquem a existência de ilegalidade no constrangimento alegado. Verifico que a decisão de
manutenção da prisão preventiva se deu em virtude de ausência de documento pessoal hábil a identificação criminal do paciente, o que pelo
que consta juntado aos autos, permanece. Desta forma, compulsando os autos, a prima facie, não vislumbro presentes os referidos requisitos
autorizadores da medida liminar, motivo pelo qual a INDEFIRO, determinando, ainda, que: Oficie-se, em caráter de urgência, ao Mm. Juízo de
Direito da Vara Única da Comarca de São Domingos do Araguaia/PA, para que, sobre o habeas corpus, preste a este Relator, no prazo legal, as
informações de estilo (Proc. 00032847520178140124), devendo o magistrado observar as diretrizes contidas na Portaria n.º 0368/2009-GP e na
Resolução n.º 04/2003. Prestadas as informações pelo Juízo impetrado, encaminhem-se os autos à Douta Procuradoria de Justiça para emissão
de parecer. Cumpra-se. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Desembargador MAIRTON MARQUES CARNEIRO Relator
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sendo encontrado em seu poder os bens da vítima; que o paciente foi conduzido à delegacia onde confessou a prática do crime; que a prisão em
flagrante foi convertida em preventiva. Relatou que em 17/05/2017, foi recebida a denúncia e determinada a citação do paciente, sendo designada
audiência de instrução para o dia 16/10/2017; que foi indeferido o pedido de liberdade provisória pela presença dos requisitos do art. 312 do
CPP, e que a resposta à acusação não apresentou argumento suficiente à absolvição sumária. Retornaram os autos na data de 14/07/2017, para
fins de apreciar a liminar pleiteada e o regular processamento do feito, É sabido que para a concessão da medida de liminar, deve o impetrante
demonstrar os requisitos do periculum in mora e do fumus boni iuris, sendo que o primeiro consiste na demora da prestação jurisdicional definitiva,
o que poderá causar um dano irreparável ou de difícil reparação ao paciente. Todavia, tal requisito não deve ser analisado de uma maneira isolada
e sim conjugada com o chamado fumus boni iuris, que diz respeito ao dever do impetrante demonstrar o mínimo de verossimilhança das suas
alegações, ou seja, demonstrar que não existe qualquer indício de autoria ou materialidade do fato típico que venha justificar a decisão judicial
atacada. In casu, analisando as alegações sumárias do impetrante e as informações prestadas entendo que não estão preenchidos os requisitos
do periculum in mora e do fumus boni iuris, pois não vislumbro a possibilidade de dano irreparável, ou de difícil reparação, antes da decisão
de mérito e, tendo em vista tal argumento, DENEGO A MEDIDA LIMINAR PLEITEADA. Encaminhem-se os autos à Procuradoria de Justiça do
Ministério Público Estadual para os devidos fins. Belém/PA, 18 de julho de 2017. Juíza Convocada ROSI MARIA GOMES DE FARIA. Relatora
Belém, 19 de julho de 2017, Maria de Nazaré Carvalho Franco, Secretária da Seção de Direito Penal
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RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: DIENICE RODRIGUES NOGUEIRA DEF. PUB: ALEX MOTA NORONHA APELADA: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Determino a baixa dos autos à Vara de origem, para que seja
realizada a juntada da mídia de audiência, conforme manifestação ministerial às fls 111. Após, ao Ministério Público de Segundo Grau, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA, 18 de julho de 2017 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
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JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato R.h. Concordo com o
Relatório. Revisão cumprida. Solicito julgamento. Belém/PA, 19 de julho de 2017. Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora
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14, II ambos do Código Penal, a pena 07 (doze) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial semiaberto. Narra a exordial acusatória
que no dia 13/06/2015, o apelante com animus necandi, tentou ceifar a vida da vítima. A vítima estava bebendo. No final da Rua Pedro Carlos,
no bairro: Cidade Nova, quando denunciado chegou e começou a beber junto com esta. Em dado momento, houve uma briga entre os dois e
o denunciado arremessou um tijolo em direção a vítima, atingindo a cabeça desta, posteriormente o denunciado jogou um segundo tijolo em
direção a cabeça a da vítima mais erro, então partiu pra cima da vítima e começou a desferir golpes em sua cabeça utilizando um pedaço de
madeira. A vítima caiu no chão após o primeiro golpe desferido em sua cabeça, momento m em que o denunciado colocou-se sobre o corpo
da vítima e desferiu mais golpes nesta. Constatou-se que o denunciado agiu por motivo fútil, tendo em vista que o motivo da briga seria por
causa da venda de uma sanduicheira na qual a vítima queria o valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por esta. Ressalte-se que a vítima
estava completamente embriagada. O apelante foi denunciado pelo crime capitulado no artigo 121, §2º, inciso II, III e IV c/c artigo 14, inciso II
do Código Penal e após tramitação processual, sobreveio à pronúncia ocorrida em 19/10/2015 (fls. 58/60), como incurso nas sanções punitivas
descritas na denúncia a fim de que fosse submetido ao Tribunal Popular do Júri. O Tribunal do Júri aconteceu em 06/07/2016 sendo o apelante
foi condenado pelo Conselho de Sentença nos termos acima apontados, conforme Ata de Julgamento de fls. 117 e sentença condenatória de fls.
119/120. Diante deste resultado, a Defensoria Pública interpôs recurso de apelação (fls. 125/129) objetivando a anulação da decisão proferida
pelo Tribunal do Júri, sob fundamento de que a decisão dos jurados teria sido contrária a prova dos autos ou supletivamente a desclassificação da
tentativa de homicídio para o delito de lesões corporais, apoiado no princípio do in dubio pro reo. Em contrarrazões de fls. 132/136 o representante
do Órgão Ministerial manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, afim de que sejam mantidas todas as disposições da sentença
condenatória. O Órgão Ministerial do 2º grau ofereceu parecer de fls. 142/150, da lavra do Dr. Geraldo de Mendonça Rocha, que se manifestou
pelo conhecimento e improvimento do recurso de Apelação. É o relatório. A revisão. Belém, 19 de julho de 2017. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora .
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RECURSO: APELAÇÃO PENAL APELANTE: DIENICE RODRIGUES NOGUEIRA DEF. PUB: ALEX MOTA NORONHA APELADA: A JUSTIÇA
PÚBLICA RELATORA: DESEMBARGADORA VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Vistos, etc., Determino a baixa dos autos à Vara de origem, para que seja
realizada a juntada da mídia de audiência, conforme manifestação ministerial às fls 111. Após, ao Ministério Público de Segundo Grau, com os
nossos cumprimentos. Belém/PA, 18 de julho de 2017 Desa. VÂNIA LÚCIA SILVEIRA Relatora
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JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Gabinete da Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato R.h. Concordo com o
Relatório. Revisão cumprida. Solicito julgamento. Belém/PA, 19 de julho de 2017. Desª Maria Edwiges de Miranda Lobato Revisora
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14, II ambos do Código Penal, a pena 07 (doze) anos e 06 (seis) meses de reclusão em regime inicial semiaberto. Narra a exordial acusatória
que no dia 13/06/2015, o apelante com animus necandi, tentou ceifar a vida da vítima. A vítima estava bebendo. No final da Rua Pedro Carlos,
no bairro: Cidade Nova, quando denunciado chegou e começou a beber junto com esta. Em dado momento, houve uma briga entre os dois e
o denunciado arremessou um tijolo em direção a vítima, atingindo a cabeça desta, posteriormente o denunciado jogou um segundo tijolo em
direção a cabeça a da vítima mais erro, então partiu pra cima da vítima e começou a desferir golpes em sua cabeça utilizando um pedaço de
madeira. A vítima caiu no chão após o primeiro golpe desferido em sua cabeça, momento m em que o denunciado colocou-se sobre o corpo
da vítima e desferiu mais golpes nesta. Constatou-se que o denunciado agiu por motivo fútil, tendo em vista que o motivo da briga seria por
causa da venda de uma sanduicheira na qual a vítima queria o valor de R$ 45,00 (quarenta e cinco reais) por esta. Ressalte-se que a vítima
estava completamente embriagada. O apelante foi denunciado pelo crime capitulado no artigo 121, §2º, inciso II, III e IV c/c artigo 14, inciso II
do Código Penal e após tramitação processual, sobreveio à pronúncia ocorrida em 19/10/2015 (fls. 58/60), como incurso nas sanções punitivas
descritas na denúncia a fim de que fosse submetido ao Tribunal Popular do Júri. O Tribunal do Júri aconteceu em 06/07/2016 sendo o apelante
foi condenado pelo Conselho de Sentença nos termos acima apontados, conforme Ata de Julgamento de fls. 117 e sentença condenatória de fls.
119/120. Diante deste resultado, a Defensoria Pública interpôs recurso de apelação (fls. 125/129) objetivando a anulação da decisão proferida
pelo Tribunal do Júri, sob fundamento de que a decisão dos jurados teria sido contrária a prova dos autos ou supletivamente a desclassificação da
tentativa de homicídio para o delito de lesões corporais, apoiado no princípio do in dubio pro reo. Em contrarrazões de fls. 132/136 o representante
do Órgão Ministerial manifestou-se pelo conhecimento e improvimento do apelo, afim de que sejam mantidas todas as disposições da sentença
condenatória. O Órgão Ministerial do 2º grau ofereceu parecer de fls. 142/150, da lavra do Dr. Geraldo de Mendonça Rocha, que se manifestou
pelo conhecimento e improvimento do recurso de Apelação. É o relatório. A revisão. Belém, 19 de julho de 2017. Desa. MARIA EDWIGES DE
MIRANDA LOBATO Relatora .
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ROCHA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS EXTRAORDINÁRIOS
E ESPECIAIS NUGEP PENAL PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COORDENADORIA DE RECURSOS
EXTRAORDINÁRIOS E ESPECIAIS NUGEP PENAL PROCESSO N. 0000393-11.2009.814.0044 RECURSO ESPECIAL EM APELAÇÃO
CRIMINAL RECORRENTE: LUIZ GUILHERME ALVES DIAS RECORRIDO: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ LUIZ GUILHERME
ALVES DIAS, por intermédio do advogado habilitado à fl. 255, com escudo no art. 105, III, a, da CF/88 c/c os arts. 1.029 e ss. do CPC e
255 e ss. do RISTJ, interpôs o RECURSO ESPECIAL de fls. 241/254, visando à desconstituição do acórdão n. 174.497, assim ementado:
APELAÇÃO PENAL. CRIME DE RESPONSABILIDADE PRATICADO POR PREFEITO À EPOCA DO FATO. ART. 1º, INCISO VI, DO DECRETO
LEI 201/67. PRELIMINARES DE ILEGITIMIDADE PASSIVA DO RECORRENTE E DE CERCEAMENTO DE DEFESA. NÃO ACOLHIMENTO.
MÉRITO. ABSOLVIÇÃO AUSÊNCIA DE DOLO - IMPOSSIBILIDADE -A materialidade e a autoria são incontroversas. Inadmissível se afastar o
édito condenatório ao fundamento de ausência de dolo do apelante já que como administrador público tinha o dever e obrigação de conhecer
e fazer cumprir os ditames legais e princípios que regem a Administração Pública. Quem pratica a conduta sabendo-a proibida pela lei, sem
dúvida age com dolo, porque atuou com vontade livre e consciente de praticar o fato, conhecendo sua antijuridicidade. O prefeito municipal não
pode se esquivar da responsabilidade que lhe é inerente, ou seja, deixar de prestar contas anuais da administração financeira do Município,
nos prazos e condições estabelecidos na Lei. DA DOSIMETRIA. FIXAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. EXISTÊNCIA
DE CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS NEGATIVAS DEVIDAMENTE FUNDAMENTADAS E EM CONSONÂNCIA COM AS CARACTERÍSTICAS DO
CASO EM CONCRETO. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE JÁ SUBSTITUÍDA POR RESTRITIVA DE DIREITO. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO (2017.01878197-53, 174.497, Rel. MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado
em 2017-05-09, publicado em 2017-05-11). Nas razões recursais, acena dissídio pretoriano em torno da aplicação do art. 1.º, VI, do Decreto-
Lei n. 201/67, sustentando que, tanto para o Tribunal Regional Federal da 1ª Região quanto para o Superior Tribunal de Justiça, o mero atraso
na prestação de contas pelo Administrador Público não configura o delito tipificado no dispositivo em comento. Alega, ademais, negativa de
vigência ao art. 59 do CP, pontuando fazer jus ao mínimo legal, em razão de a fundamentação apontada para exasperação da reprimenda ser
inidônea. Outrossim, refere malferimento do art. 65, II, b, do Estatuto repressivo, porquanto o juízo ordinário desconsiderou o fato de que, após
o recebimento da denúncia, o recorrente efetuou a prestação de contas. Contrarrazões ministeriais presentes às fls. 264/274. É o relato do
necessário. Decido acerca da admissibilidade recursal (art. 1.030, V, do CPC c/com o art. 3.º do CPP). Pois bem, observo que foram preenchidos
os requisitos do exaurimento da instância, da regularidade de representação, da legitimidade da parte, do interesse e da tempestividade recursal.
Despiciendo o preparo, em razão da natureza pública da ação penal. Destaco, oportuno tempore, na esteira de sucessivos julgados do Superior
Tribunal de Justiça, no que toca ao juízo de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória
pelo juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). Outrossim, como já se pronunciou o tribunal de
vértice, ¿ (...) por vezes, no exercício do juízo de admissibilidade do recurso especial, realizado pelo tribunal de origem, revela-se necessária
a aferição de pressupostos específicos relacionados ao mérito da controvérsia. Entretanto, embora tangenciada a matéria de fundo, nessa
fase preliminar não ocorre o juízo de procedência ou improcedência da pretensão recursal, mas, tão somente, a análise de sua viabilidade¿
(trechos da ratio decidendi do acórdão lavrado no AgInt no AREsp 1.062.164/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA,
julgado em 08/06/2017, DJe 19/06/2017). Tal entendimento encontra-se sumulado no Enunciado STJ n. 123, segundo o qual ¿a decisão que
admite, ou não, o recurso especial deve ser fundamentada, com o exame dos seus pressupostos gerais e constitucionais¿. Nesse desiderato,
avalio a viabilidade recursal. Explico. Como aludido, as razões do recurso visam à reforma do acórdão n. 174.497, cuja ementa fora transcrita
alhures. De todas as alegações vertidas no apelo raro, vislumbro que a referente à interpretação divergente à dada pelo Superior Tribunal de
Justiça ao art. 1.º, VI, do Decreto n. 201/67 seja passível de análise pelo tribunal de vértice, não obstante a ausência do escorreito cotejo
analítico e verificar que o recorrente não transcreveu adequadamente o julgado citado à fl. 249, porquanto, no sítio oficial da Colenda Corte
Superior, o inciso do art. 1º do Decreto-Lei 201/67 debatido foi o VII e não o VI, como assinalado na petição recursal. Eis a ementa do julgado:
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CRIME DE RESPONSABILIDADE. REJEIÇÃO DA
DENÚNCIA. ALEGADA EXISTÊNCIA DE ELEMENTOS COMPROBATÓRIOS DA MATERIALIDADE, DA AUTORIA E DO DOLO NA CONDUTA.
NECESSIDADE DE REEXAME DO ACERVO PROBATÓRIO. VEDAÇÃO DA SÚMULA 7/STJ. ATRASO NA PRESTAÇÃO DE CONTAS. MERA
IRREGULARIDADE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Este Superior Tribunal de Justiça tem o entendimento de que o mero
atraso da prestação de contas, não configura o crime tipificado no inciso VII do § 1º do Decreto-Lei 201/1967. 2. "Segundo a melhor doutrina,
para a consecução do delito descrito no art. 10 , inciso Vil, do Decreto-Lei n.0 201/1967, há que se verificar a vontade livre e consciente de
sonegação das informações necessárias e obrigatórias à aplicação dos recursos transferidos pelo Estado ao Município. Em outros termos, o
simples atraso não tipifica o delito, pois o que se busca, no pormenor, é a proteção da moralidade administrativa e dos recursos públicos. A
norma penal não procura punir o mero deslize burocrático, perfeitamente justificável e reparável por ato imediatamente posterior" (HC 235.691/
MA, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, 5a Turma, DJe 29/06/2012) 3. Por outro vértice, a desconstituição do entendimento firmado
pelo Tribunal de piso (rejeição da denúncia) diante de suposta contrariedade a lei federal não encontra campo na via eleita, dada a necessidade
de revolvimento do material probante, procedimento de análise exclusivo das instâncias ordinárias - soberanas no exame do conjunto fático-
probatório -, e vedado ao Superior Tribunal de Justiça, a teor da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 271.687/MG,
Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 06/08/2013, DJe 22/08/2013) (negritei). É que na linha de precedentes existentes, para
a instância especial, o entendimento mais recente é de que o mero atraso na prestação de contas não configuraria, a princípio, o crime estampado
no Decreto n. 201/67. A propósito: RECURSO ESPECIAL. AÇÃO PENAL. DENÚNCIA REJEITADA NO TRIBUNAL A QUO. VIOLAÇÃO DO
ART. 1º, VII, DO DECRETO-LEI N. 201/1967. IMPROCEDÊNCIA. PRESTAÇÃO DE CONTAS A DESTEMPO. CONTAS APROVADAS. FALTA
DE JUSTA CAUSA PARA AÇÃO PENAL. PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA. AUSÊNCIA DE OFENSA AO BEM JURÍDICO TUTELADO
PELA NORMA. 1. O simples atraso na apresentação de contas, por si só, não é suficiente para a caracterização do crime tipificado no art.
1º, VII, do Decreto-Lei n. 201/1967. 2. Considerando que o escopo do dispositivo é a proteção do erário ou da moralidade administrativa, para
que ocorra a violação do bem jurídico tutelado é imprescindível a vontade deliberada do agente público em sonegar informação; o que exclui
o mero deslize burocrático, supervenientemente reparado, do âmbito de incidência da norma penal. 3. No caso, as contas, embora prestadas
extemporaneamente, foram aprovadas, antes mesmo do recebimento da denúncia, circunstância que afasta a tipicidade da conduta, sobretudo,
por inexistência de ofensividade. 4. Recurso especial improvido. (REsp 1485762/DF, Rel. Ministro SEBASTIÃO REIS JÚNIOR, SEXTA TURMA,
julgado em 23/10/2014, DJe 11/11/2014) PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. 1.
VIOLAÇÃO DO ART. 1º, VII, DO DECRETO-LEI N. 201/1967. NÃO OCORRÊNCIA. APRESENTAÇÃO TARDIA DA PRESTAÇÃO DE CONTAS.
CONTAS APROVADAS. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA AÇÃO PENAL. PRINCÍPIO DA INTERVENÇÃO MÍNIMA. AUSÊNCIA DE OFENSA
AO BEM JURÍDICO TUTELADO PELA NORMA. 2. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. O simples atraso na prestação de contas, sem a
intenção de causar prejuízo ao erário, ainda mais quando as contas foram apresentadas antes do oferecimento da denúncia e aprovadas pelo
órgão competente, não configura o crime do art. 1º, inciso VII, do Decreto-Lei n. 201/1967. 2. Agravo regimental a que se nega provimento.
(AgRg no AREsp 97.098/SE, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, julgado em 26/08/2014, DJe 04/09/2014) Resta, pois,
controvertida a seguinte questão jurídica: o atraso de 3 (três) anos na prestação de contas poderia ser tido por um indiferente penal? Considerando,
pois, que o Superior Tribunal de Justiça é o intérprete maior da legislação infraconstitucional federal é que vislumbro o seguimento recursal. Posto
isso, já que atendidos os pressupostos gerais de admissibilidade, DOU SEGUIMENTO ao recurso especial. À Secretaria competente para as
providências de praxe. Publique-se. Intimem-se. Belém / PA, 14/07/2017. Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal
de Justiça do Estado do Pará PEN.J. REsp/87 PEN.J.REsp.87
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Ag 1341705/RS, Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 01/08/2013). 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no
AREsp 1041346/SC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 24/05/2017) PENAL E
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO AGRAVADO MEDIANTE CONCURSO DE
PESSOAS E USO DE ARMA DE FOGO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. REEXAME DAS PROVAS.
SÚMULA N. 7 DESTA CORTE SUPERIOR. RECONHECIMENTO PESSOAL. RECOMENDAÇÃO DO INC. II DO ART. 226 DO CPP. NULIDADE.
DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. AUSÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O v. acórdão recorrido consignou que a materialidade
e a autoria do crime restaram suficientemente comprovadas, entender de forma diversa, como pretendido, demandaria o revolvimento das
provas carreadas aos autos, procedimento sabidamente inviável na instância especial. Inafastável, assim, a aplicação do enunciado n. 7 da
Súmula desta Corte. 2. A jurisprudência desta Corte considera que a ausência de reconhecimento pessoal do autor do crime de roubo, quando
observado o contraditório e este for amparado em conjunto com os demais elementos de prova coletados durante a instrução processual não gera
nulidade absoluta, tendo em vista que o constante no inciso II do art. 226 do Código de Processo Penal é apenas uma recomendação. 3. Agravo
regimental desprovido. (AgRg no AREsp 971.006/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe
29/03/2017) (negritei). PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO.
ABSOLVIÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal
de origem, soberano na análise dos fatos e das provas, ao desclassificar a conduta dos acusados pela prática do crime tipificado no art. 157, § 2º,
II, para a do 155, § 4º, IV, ambos do Código Penal, reconheceu estarem sobejamente comprovadas nos autos a materialidade e a autoria do delito.
2. Cumpre ressaltar que, nos crimes contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a palavra da
vítima assume especial relevância, notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu o delito, tudo de forma bastante coerente,
coesa e sem contradições, máxime quando corroborado pelos demais elementos probatórios, quais sejam o reconhecimento feito pela vítima na
Delegacia e os depoimentos das testemunhas colhidos em Juízo. 3. Nesse contexto, a alteração do julgado, no sentido de absolver qualquer
um dos réus implicaria o reexame do material fático-probatório dos autos, não sendo o caso de mera revaloração da prova, tal como alegam os
agravantes. Assim, imperiosa a aplicação do óbice da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 865.331/
MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/03/2017) PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AFRONTA AO ART. 226 DO CPP. RECONHECIMENTO PESSOAL. (I) - NULIDADES
DO INQUÉRITO QUE NÃO FEREM A AÇÃO PENAL. (II) - ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/
STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. INOBSERVÂNCIA. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA
DESTA CORTE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. De fato este Superior Tribunal de Justiça entende que "eventuais
irregularidades ocorridas na fase investigatória, dada a natureza inquisitiva do inquérito policial, não contaminam a ação penal.' (HC 232.674/SP,
Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 10/4/2013.) 2. Cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório
a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto condenatório, ou a ensejar a absolvição. Incidência da Súmula 7 do STJ.
3. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, torna inadmissível
o conhecimento do recurso com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg
no AREsp 884.642/SE, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 06/12/2016, DJe 15/12/2016) (Negritei).
Evidente, pois, que a Súmula STJ n. 7 e os precedentes daquela Corte Superior, referidos ao norte, obstaculizam o trânsito recursal. Posto isso,
nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se. Belém / PA, 14/07/2017
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J.REsp 81 PEN.J.REsp.81
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de Justiça, no que toca ao juízo de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória pelo
juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). Outrossim, como já se pronunciou o tribunal de
vértice, ¿ (...) por vezes, no exercício do juízo de admissibilidade do recurso especial, realizado pelo tribunal de origem, revela-se necessária a
aferição de pressupostos específicos relacionados ao mérito da controvérsia. Entretanto, embora tangenciada a matéria de fundo, nessa fase
preliminar não ocorre o juízo de procedência ou improcedência da pretensão recursal, mas, tão somente, a análise de sua viabilidade¿ (trechos
da ratio decidendi do acórdão lavrado no AgInt no AREsp 1.062.164/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado
em 08/06/2017, DJe 19/06/2017). Tal entendimento encontra-se sumulado no Enunciado STJ n. 123, segundo o qual ¿a decisão que admite,
ou não, o recurso especial deve ser fundamentada, com o exame dos seus pressupostos gerais e constitucionais¿. Nesse desiderato, antevejo
a inviabilidade recursal. Explico. Como aludido ao norte, as razões do recurso visam à reforma do acórdão n. 175.000. Nesse passo, o réu/
recorrente defende sua inocência, sob o argumento de ter provado a ausência de participação no delito que lhe fora imputado, e, por conseguinte,
entende que o acórdão fustigado violou o art. 386, IV, do CPP Importante, pois, contextualizar a justificativa empregada pelo colegiado ordinário
para a condenação do insurgente. Vejamos: ¿(...) Inicialmente, vale registrar a harmonia nas declarações das vítimas, as quais narraram a ação
delituosa de forma segura e coerente, individualizando a conduta dos réus, versão que restou corroborado pelo depoimento das testemunhas
policiais que efetuaram a prisão em flagrante do acusado/apelante e seu comparsa, o qual foi preso na posse do celular de Marcos Rhuan,
que foi devidamente restituído, conforme auto de entrega de fl. 11 dos autos em apenso. Por outro lado, o álibi apresentado pelo apelante
restou isolado, não tendo sido comprovada, ao final da instrução, a versão por ele sustentada, inexistindo no bojo dos autos qualquer espécie
de prova capaz de ratificar seu relato e desmerecer a palavra das vítimas, contra as quais, saliento, em nenhum momento se insurgiu. Pesa,
ainda, em desfavor do apelante o reconhecimento efetuado em juízo pela vítima, Marcos Rhuan, que afirmou, com segurança, reconhecer o
denunciado, Emanoel Oliveira, ali presente, como sendo o indivíduo que estava pilotando a motocicleta na empreitada delitiva. Ressalto que tal
reconhecimento se deu desde a fase inquisitiva, na qual o ofendido, Marcos, reconheceu os denunciados através de fotografia, bem como, por
ocasião da prisão em flagrante, momento em que não titubeou em reconhecer os acusados, Emanoel e Gabriel, como sendo os agentes que
subtraíram, mediante grave ameaça, os aparelhos de celular, conforme consta dos depoimentos de fls. 04/05 dos autos em apenso (...)¿. (grifei).
Nota-se, tanto dos excertos supratranscritos quanto da ementa citada no relatório, que a Turma Julgadora manteve o édito condenatório com
apoio nas provas colhidas nas fases inquisitorial e judicial. Além disso, também foi consignado que o álibi apresentado pelo réu/recorrente não foi
confirmado por qualquer espécie de prova capaz de ratificar o seu relato e desmerecer as palavras das vítimas, contra as quais não se insurgiu
oportunamente. Desse modo, a desconstituição de tais premissas demanda o reexame dos fatos e das provas. Registro que, nos termos dos
precedentes do Superior Tribunal de Justiça, descabe àquela instância, em sede de recurso especial, perquirir sobre a existência ou não de provas
suficientes ao édito condenatório. Exemplificativamente: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. OFENSA AOS ARTS. 386, III E 564, III, "E", "O" E IV, AMBOS DO CPP. NULIDADE DA INSTRUÇÃO POR FALTA DE INTIMAÇÃO
DO ACUSADO E APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 356/
STF. VIOLAÇÃO DO ART. 155 DO CP. CONDENAÇÃO BASEADA EM PROVAS JUDICIALIZADAS. PLEITO ABSOLUTÓRIO. REEXAME DE
FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO E NEGATIVA DE VIGÊNCIA DO ART. 156 DO CPP. INVERSÃO DO ÔNUS
DA PROVA. NÃO OCORRÊNCIA. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 568/STJ. PLEITO
DE CONCESSÃO DE HC DE OFÍCIO. INADEQUAÇÃO. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (...) 2. O Tribunal de origem
manteve a condenação do recorrente com base não apenas nas provas colhidas no inquérito, mas também em provas produzidas na fase judicial,
desse modo, para se chegar a conclusão diversa da que chegou a Corte a quo, seria inevitável o revolvimento do arcabouço carreado aos autos,
procedimento sabidamente inviável na instância especial. Súmula 7/STJ. 3. A decisão recorrida está de acordo com a iterativa jurisprudência
desta Corte, no sentido de que não importa em inversão do ônus da prova quando a condenação do agente encontra respaldo nos elementos
probatórios dos autos e a defesa não logra êxito em desconstituí-los. Súmula 568/STJ. 4. "A pretensão de se obter habeas corpus de ofício para
que, superando vício procedimental na interposição de seu recurso, este Tribunal Superior examine o mérito da causa, mostra-se, por certo,
imprópria e inadequada na presente via" (AgRg no Ag 1341705/RS, Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 01/08/2013). 5. Agravo
regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 1041346/SC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado
em 16/05/2017, DJe 24/05/2017) (negritei). PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
ROUBO. CONDENAÇÃO. PROVAS COLHIDAS DURANTE O INQUÉRITO POLICIAL E JUDICIALMENTE. LEGALIDADE. SÚM. 7 E 83/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL PROVIDO. 1. Reconsiderada a decisão que não conheceu do agravo com fundamento na incidência na súmula 182/
STJ. 2. Cabe às instâncias ordinárias fazer um exame do conteúdo fático e probatório a fim de aferir a existência de fundamentos aptos a embasar
a condenação. Sendo assim, para rever a conclusão do julgado combatido seria necessária incursão na seara probatória, vedada no âmbito do
recurso especial, nos termos da Súmula 7 desta Corte. 3. Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a condenação se amparada em
provas outras, desde que em harmonia com as demais provas obtidas no curso da ação penal, não há falar em violação do artigo 155 do Código de
Processo Penal. 4. Agravo regimental provido para conhecer do agravo em recurso especial e negar-lhe provimento. (AgRg no AREsp 971.427/
RS, Rel. Ministro NEFI CORDEIRO, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 24/05/2017) (negritei). PROCESSUAL PENAL. AGRAVO
REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO. ABSOLVIÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E
PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal de origem, soberano na análise dos fatos e das
provas, ao desclassificar a conduta dos acusados pela prática do crime tipificado no art. 157, § 2º, II, para a do 155, § 4º, IV, ambos do Código
Penal, reconheceu estarem sobejamente comprovadas nos autos a materialidade e a autoria do delito. 2. Cumpre ressaltar que, nos crimes
contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a palavra da vítima assume especial relevância,
notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu o delito, tudo de forma bastante coerente, coesa e sem contradições, máxime
quando corroborado pelos demais elementos probatórios, quais sejam o reconhecimento feito pela vítima na Delegacia e os depoimentos das
testemunhas colhidos em Juízo. 3. Nesse contexto, a alteração do julgado, no sentido de absolver qualquer um dos réus implicaria o reexame
do material fático-probatório dos autos, não sendo o caso de mera revaloração da prova, tal como alegam os agravantes. Assim, imperiosa a
aplicação do óbice da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 865.331/MG, Rel. Ministro RIBEIRO
DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/03/2017) (negritei). E mais: na linha dos precedentes acima destacados as provas
extrajudiciais confirmadas por provas judiciais, no âmbito do devido processo legal, são aptas para embasar a condenação. Em assim sendo,
nos moldes dos vários julgados da Corte Superior, impossível àquela instância conhecer do recurso especial impugnativo de decisão harmônica
com o seu entendimento. A propósito: REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO
DE USO PERMITIDO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. TIPICIDADE DA CONDUTA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA N. 83/STJ. AUSÊNCIA DE
FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA. INSURGÊNCIA DESPROVIDA. (...) 3.
Encontrando-se o acórdão proferido no recurso de apelação em consonância com a jurisprudência firmada nesta Corte, a pretensão do agravante
esbarra no óbice previsto no Enunciado nº 83 da Súmula deste Superior Tribunal de Justiça, também aplicável ao recurso especial interposto com
fundamento na alínea a do permissivo constitucional. (...) 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg no AREsp 828.250/PR, Rel. Ministro JORGE
MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 28/06/2017) (negritei). Evidente, pois, que as Súmulas STJ n. 7 e n. 83, bem como os
precedentes da mesma Corte, referidos ao norte, inviabilizam o trânsito recursal. Posto isso, nego seguimento ao recurso especial. À Secretaria
competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se. Belém / PA, 14/07/2017. Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES
Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J.REsp 83 PEN.J.REsp.83
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04 (quatro) anos de reclusão, e a 20 (vinte) dias-multas (...)¿. (grifei). Nota-se dos excertos supratranscritos que a Turma Julgadora manteve
o édito condenatório com apoio em provas extrajudiciais corroboradas em juízo. Desse modo, a desconstituição de tal premissa demanda o
reexame dos fatos e das provas. Registro que, nos termos dos precedentes do Superior Tribunal de Justiça, descabe àquela instância, em sede
de recurso especial, perquirir sobre a existência ou não de provas suficientes ao édito condenatório. Exemplificativamente: PENAL E PROCESSO
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AOS ARTS. 386, III E 564, III, "E", "O" E IV, AMBOS
DO CPP. NULIDADE DA INSTRUÇÃO POR FALTA DE INTIMAÇÃO DO ACUSADO E APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA.
AUSÊNCIA DE PREQUESTIONAMENTO. SÚMULAS 282/STF E 356/STF. VIOLAÇÃO DO ART. 155 DO CP. CONDENAÇÃO BASEADA EM
PROVAS JUDICIALIZADAS. PLEITO ABSOLUTÓRIO. REEXAME DE FATOS E PROVAS. INADMISSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. DISSÍDIO E
NEGATIVA DE VIGÊNCIA DO ART. 156 DO CPP. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA. NÃO OCORRÊNCIA. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE
COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 568/STJ. PLEITO DE CONCESSÃO DE HC DE OFÍCIO. INADEQUAÇÃO. AGRAVO
REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. (...) 2. O Tribunal de origem manteve a condenação do recorrente com base não apenas nas
provas colhidas no inquérito, mas também em provas produzidas na fase judicial, desse modo, para se chegar a conclusão diversa da que
chegou a Corte a quo, seria inevitável o revolvimento do arcabouço carreado aos autos, procedimento sabidamente inviável na instância especial.
Súmula 7/STJ. 3. A decisão recorrida está de acordo com a iterativa jurisprudência desta Corte, no sentido de que não importa em inversão
do ônus da prova quando a condenação do agente encontra respaldo nos elementos probatórios dos autos e a defesa não logra êxito em
desconstituí-los. Súmula 568/STJ. 4. "A pretensão de se obter habeas corpus de ofício para que, superando vício procedimental na interposição
de seu recurso, este Tribunal Superior examine o mérito da causa, mostra-se, por certo, imprópria e inadequada na presente via" (AgRg no Ag
1341705/RS, Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 01/08/2013). 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp
1041346/SC, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 16/05/2017, DJe 24/05/2017) (negritei). PENAL E
PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO AGRAVADO MEDIANTE CONCURSO DE
PESSOAS E USO DE ARMA DE FOGO. PLEITO ABSOLUTÓRIO. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. REEXAME DAS PROVAS.
SÚMULA N. 7 DESTA CORTE SUPERIOR. RECONHECIMENTO PESSOAL. RECOMENDAÇÃO DO INC. II DO ART. 226 DO CPP. NULIDADE.
DEMONSTRAÇÃO DO PREJUÍZO. AUSÊNCIA. AGRAVO REGIMENTAL DESPROVIDO. 1. O v. acórdão recorrido consignou que a materialidade
e a autoria do crime restaram suficientemente comprovadas, entender de forma diversa, como pretendido, demandaria o revolvimento das
provas carreadas aos autos, procedimento sabidamente inviável na instância especial. Inafastável, assim, a aplicação do enunciado n. 7 da
Súmula desta Corte. 2. A jurisprudência desta Corte considera que a ausência de reconhecimento pessoal do autor do crime de roubo, quando
observado o contraditório e este for amparado em conjunto com os demais elementos de prova coletados durante a instrução processual não gera
nulidade absoluta, tendo em vista que o constante no inciso II do art. 226 do Código de Processo Penal é apenas uma recomendação. 3. Agravo
regimental desprovido. (AgRg no AREsp 971.006/MG, Rel. Ministro JOEL ILAN PACIORNIK, QUINTA TURMA, julgado em 21/03/2017, DJe
29/03/2017) (negritei). PROCESSUAL PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO.
ABSOLVIÇÃO. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA E PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 7/STJ. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. O Tribunal
de origem, soberano na análise dos fatos e das provas, ao desclassificar a conduta dos acusados pela prática do crime tipificado no art. 157, §
2º, II, para a do 155, § 4º, IV, ambos do Código Penal, reconheceu estarem sobejamente comprovadas nos autos a materialidade e a autoria do
delito. 2. Cumpre ressaltar que, nos crimes contra o patrimônio, geralmente praticados na clandestinidade, tal como ocorrido nesta hipótese, a
palavra da vítima assume especial relevância, notadamente quando narra com riqueza de detalhes como ocorreu o delito, tudo de forma bastante
coerente, coesa e sem contradições, máxime quando corroborado pelos demais elementos probatórios, quais sejam o reconhecimento feito pela
vítima na Delegacia e os depoimentos das testemunhas colhidos em Juízo. 3. Nesse contexto, a alteração do julgado, no sentido de absolver
qualquer um dos réus implicaria o reexame do material fático-probatório dos autos, não sendo o caso de mera revaloração da prova, tal como
alegam os agravantes. Assim, imperiosa a aplicação do óbice da Súmula 7/STJ. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp
865.331/MG, Rel. Ministro RIBEIRO DANTAS, QUINTA TURMA, julgado em 09/03/2017, DJe 17/03/2017) (negritei). PENAL E PROCESSO
PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AFRONTA AO ART. 226 DO CPP. RECONHECIMENTO PESSOAL.
(I) - NULIDADES DO INQUÉRITO QUE NÃO FEREM A AÇÃO PENAL. (II) - ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA
FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART. 255/RISTJ. INOBSERVÂNCIA. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM
A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1. De fato este Superior Tribunal de Justiça
entende que "eventuais irregularidades ocorridas na fase investigatória, dada a natureza inquisitiva do inquérito policial, não contaminam a ação
penal.' (HC 232.674/SP, Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 10/4/2013.) 2. Cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um
cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes a embasar o decreto condenatório, ou a ensejar a absolvição. Incidência
da Súmula 7 do STJ. 3. A não observância dos requisitos do artigo 255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça,
torna inadmissível o conhecimento do recurso com fundamento na alínea "c" do permissivo constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 884.642/SE, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 06/12/2016, DJe
15/12/2016) (Negritei). E mais: segundo entendimento consolidado pelo tribunal de vértice, o depoimento dos policiais responsáveis pela prisão
em flagrante do acusado constitui meio de prova idôneo a embasar o édito condenatório, mormente quando corroborado em Juízo, no âmbito do
devido processo legal. Precedentes: HC n. 236.105/SC (DJe 12/06/2014); AgRg no REsp 1505023/RS (DJe 22/09/2015); e AREsp n. 771.473/
BA (DJe 08/06/2016). Em assim sendo, nos moldes dos vários julgados da Corte Superior, impossível àquela instância conhecer do recurso
especial impugnativo de decisão harmônica com o seu entendimento. A propósito: REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
POSSE IRREGULAR DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. CRIME DE PERIGO ABSTRATO. TIPICIDADE DA CONDUTA. INCIDÊNCIA
DA SÚMULA N. 83/STJ. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO DA SENTENÇA. NEGATIVA DE PRESTAÇÃO JURISDICIONAL. INOCORRÊNCIA.
INSURGÊNCIA DESPROVIDA. (...) 3. Encontrando-se o acórdão proferido no recurso de apelação em consonância com a jurisprudência firmada
nesta Corte, a pretensão do agravante esbarra no óbice previsto no Enunciado nº 83 da Súmula deste Superior Tribunal de Justiça, também
aplicável ao recurso especial interposto com fundamento na alínea a do permissivo constitucional. (...) 5. Agravo regimental desprovido. (AgRg
no AREsp 828.250/PR, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 20/06/2017, DJe 28/06/2017) (negritei). Evidente, pois, que
as Súmulas STJ n. 7 e n. 83, bem como os precedentes da mesma Corte, referidos ao norte, obstaculizam o trânsito recursal. Posto isso, nego
seguimento ao recurso especial. À Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se. Belém / PA, 14/07/2017.
Desembargador RICARDO FERREIRA NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J.REsp 82 PEN.J.REsp.82
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
EM SEDE POLICIAL. DEPOIMENTOS TESTEMUNHAIS. EXAMES PERICIAIS INCONCLUSIVOS. IRRELEVÂNCIA. RECURSO CONHECIDO
E PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não prospera o entendimento emanado pela autoridade judicial de 1º grau, por ocasião da sentença
absolutória, quando as declarações da vítima, em sede policial, aliadas aos depoimentos testemunhais denotam, com extrema clareza, a conduta
do acusado, mormente porque, em se tratando de crimes contra os costumes, a palavra daquelas é de fundamental valia, especialmente quando
corroborada com outros elementos probantes. 2. O fato de o exame pericial não atestar os vestígios do crime não é capaz de afastar a ocorrência
do crime, provada pelos depoimentos acima transcritos, até porque referido exame nada atestaria, já que, como dito, tratou-se apenas de
apalpação e colocação do dedo na genitália e na região glútea da vítima. No mais, a prova técnica não é a única que comprova a existência
dos delitos, de modo que há, ainda, nos autos, outros elementos capazes de demonstrar que o acusado se aproveitou do fato de ser pai da
criança e, por isso, ter sua confiança e hierarquia sobre ela, para constrangê-la a permitir que com ela fosse praticado o ato criminoso. 3.
Sentença reformada para condenar o réu pela prática do crime previsto no 217-A c/c art. 226, inciso II do CPB à pena de 12 (doze) anos de
reclusão em regime inicialmente fechado. 4. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora
Relatora (2017.02095128-33, 175.438, Rel. VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PENAL, Julgado
em 2017-05-16, Publicado em 2017-05-25). Na insurgência, defende equívoco da Turma Julgadora ao condená-lo. Em suma, sem indicar que
dispositivo (s) de lei federal teria (m) sido vulnerado (s) ou com interpretação divergente, sustenta (1) que a criança, sua filha, é vítima de alienação
parental praticada pela genitora, por isso o acusou falsamente; (2) que os depoimentos testemunhais desservem à condenação, eis que são
contraditórios no que tange à ordem dos fatos, além do que seus relatores estavam influenciados pela mãe da vítima, sua colega de trabalho;
(3) e que as provas documentais (fls. 202/210 e 235/239), quando confrontadas, anulam-se mutuamente. Requer, por conseguinte, o provimento
recursal e a consequente absolvição, com supedâneo no princípio in dubio pro reo. Contrarrazões ministeriais presentes às fls. 149/155. É o relato
do necessário. Decido acerca da admissibilidade recursal (art. 1.030, V, do CPC c/c o art. 3.º do CPP). Pois bem, observo que foram preenchidos
os requisitos do exaurimento da instância, da regularidade de representação, da legitimidade da parte, do interesse e da tempestividade recursal.
Despiciendo o preparo, em razão da natureza pública da ação penal. Destaco, oportuno tempore, na esteira de sucessivos julgados do Superior
Tribunal de Justiça, no que toca ao juízo de admissibilidade dos recursos de estrito direito, que seu exercício é efetuado de forma provisória pelo
juízo a quo (tribunal local), e de maneira definitiva pelo juízo ad quem (instância superior). Outrossim, como já se pronunciou o tribunal de vértice,
¿ (...) por vezes, no exercício do juízo de admissibilidade do recurso especial, realizado pelo tribunal de origem, revela-se necessária a aferição de
pressupostos específicos relacionados ao mérito da controvérsia. Entretanto, embora tangenciada a matéria de fundo, nessa fase preliminar não
ocorre o juízo de procedência ou improcedência da pretensão recursal, mas, tão somente, a análise de sua viabilidade¿ (trechos da ratio decidendi
do acórdão lavrado no AgInt no AREsp 1.062.164/PE, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, PRIMEIRA TURMA, julgado em 08/06/2017, DJe
19/06/2017). Tal entendimento encontra-se sumulado no Enunciado STJ n. 123, segundo o qual ¿a decisão que admite, ou não, o recurso especial
deve ser fundamentada, com o exame dos seus pressupostos gerais e constitucionais¿. Nesse desiderato, antevejo a inviabilidade recursal.
Explico. Como aludido ao norte, as razões do recurso visam à reforma do acórdão n. 175.438. Nesse passo, sem indicar que dispositivo (s) de
lei federal teria (m) sido vulnerado (s) ou com interpretação divergente, o recorrente sustenta (1) que a criança, sua filha, é vítima de alienação
parental praticada pela genitora, por isso o acusou falsamente; (2) que os depoimentos testemunhais desservem à condenação, eis que são
contraditórios no que tange à ordem dos fatos, além do que seus relatores estavam influenciados pela mãe da vítima, sua colega de trabalho; (3)
e que as provas documentais (fls. 202/210 e 235/239), quando confrontadas, anulam-se mutuamente. De início, o recurso desmerece ascensão
por fundamentação deficiente, porquanto o insurgente, como aventado, deixou de indicar que dispositivo (s) de lei federal teria (m) sido vulnerado
(s) ou com interpretação divergente. Em situações deste jaez, o Superior Tribunal de Justiça posiciona-se pela aplicação por simetria da Súmula
STF n. 284. Vejamos: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. DESCAMINHO. ALEGADA INEXISTÊNCIA DE JUSTA CAUSA PARA
A AÇÃO PENAL. AUSÊNCIA DE INDICAÇÃO DOS DISPOSITIVOS INFRACONSTITUCIONAIS SUPOSTAMENTE VIOLADOS. INCIDÊNCIA
DO ÓBICE DO ENUNCIADO N.º 284 DA SÚMULA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. INSURGÊNCIA DESPROVIDA. 1. O recorrente, ao
fundamentar a sua insurgência no artigo 105, inciso III, alíneas a e c, da Constituição Federal, afastou-se da técnica necessária à admissibilidade
do recurso especial, na medida em que se olvidou em indicar qual o dispositivo ou dispositivos de lei federal que reputou violados, limitando-se a
argumentar que se aplicaria na hipótese em testilha a Súmula Vinculante n.º 24/STF. 2. É cediço que a admissibilidade do recurso especial exige a
clara indicação dos dispositivos supostamente violados, o que não se observou in casu, circunstância que atrai a incidência do Enunciado n.º 284
da Súmula do Supremo Tribunal Federal. Precedentes. (...) (AgRg no REsp 1545275/ES, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado
em 18/05/2017, DJe 26/05/2017) (negritei). PENAL. PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. SONEGAÇÃO
DE AUTOS (ART. 356 DO CÓDIGO DE PENAL). ALÍNEA "C'. AUSÊNCIA DE DEMONSTRAÇÃO DE DISSÍDIO JURISPRUDENCIAL. SÚMULA
284/STF. PREQUESTIONAMENTO. NÃO OCORRÊNCIA. RETENÇÃO INJUSTIFICADA DE AUTOS. INTIMAÇÃO PARA DEVOLUÇÃO. DOLO
NA CONDUTA. VERIFICAÇÃO. SÚMULA 7/STJ. (...) 2. Mesmo quando o recurso especial é interposto com fundamento na alínea ¿c¿ do
permissivo constitucional, é necessária a indicação do dispositivo da legislação infraconstitucional federal sobre o qual recai a divergência, o
que não foi realizado, sob pena de atração da Súmula n. 284 do Supremo Tribunal Federal, por analogia (fundamentação deficiente). (...) 6.
Agravo regimental não provido. (AgRg no REsp 1538296/SC, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado
em 27/09/2016, DJe 05/10/2016) (negritei). Ainda que assim não fosse, o seguimento recursal é inviável por esbarrar no óbice da Súmula
STJ n.7, segundo a qual o recurso especial desserve ao propósito de reanálise dos fatos e das provas. Isto porque, em resumo, a pretensão
recursal é desacreditar todas as provas utilizadas pelo Colegiado Ordinário e, em consequência, tornar ineficaz a condenação. Importante,
pois, contextualizar a justificativa empregada pelo colegiado ordinário para condenação do réu / recorrente. Vejamos: ¿(...) De todas as provas
acima mencionadas, não há como afastar a responsabilidade criminal do réu, de vez que tais declarações denotam com extrema clareza a sua
conduta do acusado. O fato de o exame pericial (fls. 79/80) não atestar os vestígios do crime não é capaz de afastar a ocorrência do crime,
provada pelos depoimentos acima transcritos, até porque referido exame nada atestaria, já que, como dito, tratou-se apenas de apalpação e
colocação do dedo na genitália e na região glútea da vítima. No mais, a prova técnica não é a única que comprova a existência dos delitos,
de modo que há, ainda, nos autos, outros elementos, tais como os depoimentos da vítima e das testemunhas, alhures transcritos, capazes de
demonstrar que o acusado se aproveitou do fato de ser pai da criança e, por isso, ter sua confiança e hierarquia sobre ela, para constrangê-
la a permitir que com ela fosse praticado o ato criminoso. Aliás, há muito a doutrina e a jurisprudência vêm entendendo que, em se tratando
de crimes contra a dignidade sexual, a palavra da vítima é de fundamental valia, especialmente quando corroborada com outros elementos
probantes, visto que na maior parte dos casos, esses delitos, por sua própria natureza, não contam com testemunhas ou sequer deixam vestígios,
como ocorre no caso em testilha. Neste sentido: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ESTUPRO E ATENTADO VIOLENTO AO PUDOR (ARTS.
213 E 214, POR DUAS VEZES, NA FORMA DO ART. 71, CAPUT DO CPB). PENA IMPOSTA DE 10 ANOS DE RECLUSÃO, EM REGIME
INTEGRALMENTE FECHADO. CONDENAÇÃO FUNDADA NOS DEPOIMENTOS DAS VÍTIMAS. CRIMES CONTRA A LIBERDADE SEXUAL.
ADMISSIBILIDADE. PRECEDENTES DESTE STJ. LAUDO PERICIAL CONCLUSIVO QUANTO À OCORRÊNCIA DAS PRÁTICAS SEXUAIS
NARRADAS. EXAME COMPARATIVO DE DNA PLEITEADO PELO PACIENTE. DESNECESSIDADE. ORDEM PARCIALMENTE CONCEDIDA,
TÃO-SOMENTE PARA AFASTAR O ÓBICE À PROGRESSÃO DE REGIME. 1. omissis. 2. De outra parte, entende esta Corte Superior que,
nos crimes contra a liberdade sexual, a palavra da vítima é importante elemento de convicção, na medida em que esses crimes são cometidos,
frequentemente, em lugares ermos, sem testemunhas e, por muitas vezes, não deixando quaisquer vestígios. 3. Não há de ser reconhecida a
nulidade do aresto, por ausência de exame comparativo de DNA, porquanto fundada a condenação em elementos outros - depoimentos coerentes
das vítimas, com o reconhecimento do agente, e laudo pericial constatando a ocorrência dos fatos delituosos -, suficientes para a convicção do
Magistrado sentenciante. 4. omissis 5. Ordem parcialmente concedida, confirmando a liminar anteriormente deferida, tão-somente para afastar
o óbice à progressão de regime, cujos requisitos deverão ser avaliados pelo ilustre Juiz da Execução Penal. (STJ - HC 87.819/SP, Rel. Ministro
NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, QUINTA TURMA, julgado em 20/05/2008, DJ 30/06/2008) Portanto, data vênia o entendimento judicial de
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1º grau, o conjunto probatório não se mostra insuficiente a embasar um édito condenatório, pois evidencia a efetiva prática, pelo apelante,
do delito insculpido no art. 217-A c/c o art. 226, inciso II do CPB (...)¿. (grifei). Nota-se dos excertos supratranscritos que a Turma Julgadora
reformou a sentença absolutória, por ter considerado que o acervo fático-probatório comprovou tanto a autoria quanto a materialidade do tipo
penal imputado ao recorrente. Desse modo, a desconstituição de tal premissa demanda o reexame dos fatos e das provas. Registro que, nos
termos dos precedentes do Superior Tribunal de Justiça, descabe àquela instância, em sede de recurso especial, perquirir sobre a existência ou
não de provas suficientes ao édito condenatório. Exemplificativamente: REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. ESTUPRO DE
VULNERÁVEL. ART. 621, I, DO CPP. REVISÃO CRIMINAL. PLEITO PELA ABSOLVIÇÃO. FRAGILIDADE PROBATÓRIA. DÚVIDA QUE NÃO
PERMITE O JUÍZO RESCISÓRIO. NECESSIDADE DE QUE A CONTRARIEDADE ENTRE A CONDENAÇÃO E AS PROVAS DOS AUTOS SEJA
PATENTE. DEPOIMENTO DA VÍTIMA. PRECEDENTES. INCIDÊNCIA DO ENUNCIADO N.º 83 DA SÚMULA DO STJ. ACÓRDÃO DO TRIBUNAL
DE ORIGEM EM CONSONÂNCIA COM A ORIENTAÇÃO JURISPRUDENCIAL DESTA CORTE SUPERIOR. ILEGALIDADE NA ESTIPULAÇÃO
DA PENA-BASE. FIXADA NO MÍNIMO LEGAL. AUSÊNCIA DE INTERESSE RECURSAL. INSURGÊNCIA DESPROVIDA. (...) 3. O Tribunal a
quo, reexaminando o conjunto fático-probatório, desacolheu o pedido revisional por entender que o édito condenatório não foi contrário ao texto
expresso da lei penal ou à evidência dos autos. 4. Segundo entendimento assente neste Sodalício, para se chegar a conclusão em sentido diverso,
como pretendido na insurgência, é necessário uma nova incursão sobre as provas produzidas, o que é vedado na via eleita pelo Enunciado n.º 7
da Súmula deste Corte. (...). 8. Agravo a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 673.200/PE, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA,
julgado em 13/12/2016, DJe 01/02/2017) (negritei). PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL. AFRONTA AO ART. 226 DO CPP. RECONHECIMENTO PESSOAL. (I) - NULIDADES DO INQUÉRITO QUE NÃO FEREM A AÇÃO
PENAL. (II) - ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. REEXAME DE MATÉRIA FÁTICA. SÚMULA 7/STJ. DIVERGÊNCIA JURISPRUDENCIAL. ART.
255/RISTJ. INOBSERVÂNCIA. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. AGRAVO REGIMENTAL A QUE
SE NEGA PROVIMENTO. 1. De fato este Superior Tribunal de Justiça entende que "eventuais irregularidades ocorridas na fase investigatória,
dada a natureza inquisitiva do inquérito policial, não contaminam a ação penal.' (HC 232.674/SP, Rel. Min. JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe
10/4/2013.) 2. Cabe ao aplicador da lei, em instância ordinária, fazer um cotejo fático probatório a fim de analisar a existência de provas suficientes
a embasar o decreto condenatório, ou a ensejar a absolvição. Incidência da Súmula 7 do STJ. 3. A não observância dos requisitos do artigo
255, parágrafos 1º e 2º, do Regimento Interno do Superior Tribunal de Justiça, torna inadmissível o conhecimento do recurso com fundamento
na alínea "c" do permissivo constitucional. 4. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 884.642/SE, Rel. Ministra MARIA
THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 06/12/2016, DJe 15/12/2016) (Negritei). Evidente, pois, que as Súmulas n. 284/STF
e n. 7/STJ, bem como os precedentes referidos ao norte, inviabilizam o trânsito recursal. Posto isso, nego seguimento ao recurso especial. À
Secretaria competente para as providências de praxe. Publique-se. Intimem-se. Belém / PA, 14/07/2017. Desembargador RICARDO FERREIRA
NUNES Presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Pará PEN.J.REsp 84 PEN.J.REsp.84
Edital de Intimação
Secretaria da 1ª Câmara Criminal Isolada
Apelação Penal nº. 00041123920148140201 - Apelantes: Kleber Luis Damasceno Gomes (Advogada Dra. Tânia Laura da Silva Maciel OAB
7613) - Apelada: A Justiça Pública - Relatora: Desa. Maria Edwiges de Miranda Lobato. O Secretário da 1ª Turma de Direito Penal do TJE/
Pa., faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados se encontram nesta Secretaria com vista à
Advogada Dra. Tânia Laura da Silva Maciel OAB 7613, a fim de que apresente as razões recursais dos apelantes no prazo legal.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Processo nº: 0023764-24.2014.8.14.0401 RECURSO DE APELAÇÃO PENAL - Relator: Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO. APELANTE:
JOSÉ AUGUSTO DA SILVA COSTA Representante (s): OAB 7320 - HUMBERTO FEIO BOULHOSA (ADVOGADO) E OUTROS, APELADA:
JUSTIÇA PÚBLICA E ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: MARIA HELENA COSTA Representante (s): OAB 17017 - NILDON DELEON GARCIA
DA SILVA (ADVOGADO) E OAB 20873 - ANTÔNIO ALBERTO DA COSTA ( ADVOGADO) . O Secretário da 3ª Turma de Direito Penal faz público
para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados, encontram-se em Secretaria, a fim de que os advogados OAB
17017 - NILDON DELEON GARCIA DA SILVA E OAB 20873 - ANTÔNIO ALBERTO DA COSTA, apresentem as Contrarrazões do recurso
em favor da Assistente de acusação, no prazo legal. Belém, 19 de julho de 2017.
Processo nº: 0126516-31.2015.8.14.0501 RECURSO DE APELAÇÃO PENAL - Relator: Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO. APELANTE:
OSVALDO FERREIRA DA SILVA Representante (s): OAB 16939 - ROSENDO BARBOSA DE LIMA NETO (ADVOGADO) E APELADA:
JUSTIÇA PÚBLICA. O Secretário da 3ª Turma de Direito Penal faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima
mencionados, encontram-se em Secretaria, a fim de que o advogado OAB 16939 - ROSENDO BARBOSA DE LIMA NETO, informe, no prazo
legal, se também está patrocinado o réu Aladir Santos do Rosário, tendo em vista que no decorrer das razões da apelação o referido
patrono faz referência ao réu supramencionado. Belém, 19 de julho de 2017.
Processo nº: 0011354-65.2013.8.14.0401 RECURSO DE APELAÇÃO PENAL - Relator: Des. MAIRTON MARQUES CARNEIRO. APELANTES/
APELADOS: MARIA LIDIANE MARQUES RIBEIRO Representante (s): OAB 9172 - DANIEL FERNANDES DA SILVA (ADVOGADO) E OAB
4684 HILÁRIO CARVALHO MONTEIRO JUNIOR (ADVOGADO) E MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL . O Secretário da 3ª Turma de Direito
Penal faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os autos acima mencionados, encontram-se em Secretaria, a fim de que os
advogados OAB 9172 - DANIEL FERNANDES DA SILVA E OAB 4684 HILÁRIO CARVALHO MONTEIRO JUNIOR, apresentem as Razões
e contrarrazões do recurso em favor da Apelante/Apelada. Belém, 19 de julho de 2017.
Processo nº: 0050213-85.2015.8.14.0109 RECURSO DE APELAÇÃO PENAL - Relator: Des. LEONAM GONDIM DA CRUZ JUNIOR.
APELANTE: MIZAIAS DE JESUS PINTO SOUSA Representante (s): OAB 21266 - MARCELO FRANCISCO TEOTONIO OLIVEIRA
(ADVOGADO), APELADA: JUSTIÇA PÚBLICA E ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO: MIRIAN GUEDES DA SILVA Representante (s): OAB 17318
- ELVA MARIA SALES COELHO . O Secretário da 3ª Turma de Direito Penal faz público para conhecimento de quem interessar possa, que os
autos acima mencionados, encontram-se em Secretaria, a fim de que a advogada OAB 17318 - ELVA MARIA SALES COELHO, apresente
as Contrarrazões do recurso em favor da Assistente de acusação, no prazo legal. Belém, 19 de julho de 2017.
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PORTARIA Nº 46/2017
CONSIDERANDO que compete à Coordenadoria dos Juizados Especiais organizar, estruturar e escalar os servidores para a
operacionalização dos eventos previstos no referido projeto, consoante previsão na Portaria nº 0753/2011-GP e na Lei Estadual nº
6.459/2002 com as alterações promovidas pela Lei Estadual nº 6.869/2006;
Resolve:
Art.1º. Convocar os servidores abaixo indicados para participarem do Projeto "Verão com Justiça e Cidadania", conforme expediente
PA-MEM-2017/14130, a ser realizado nos dias 22 e 23 de julho do ano corrente , com início a partir das 08:00 horas, no município
de Salinópolis:
SERVIDORES MATRÍCULA
Jocileia de Castro Cruz 20354
Juliana Sousa Ribeiro de Albuquerque 112607
Rosilda Maria de Souza Freitas Soares 20281
Vanderluci Simões Cunha 117064
Parágrafo único . Os servidores indicados no artigo 1º deverão comparecer nos dias do evento munidos com o crachá de identificação funcional.
Parágrafo único . Os servidores deverão assinar lista de frequência ao final do evento, a qual será atestada pelo Juiz-Auxiliar ou, no
seu impedimento, pelo Magistrado responsável pela execução do Projeto.
Publique-se, Registre-se e cumpra-se . MARIA DE NAZARÉ SILVA GOUVEIA DOS SANTOS - Coordenadora Geral dos Juizados Especiais.
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DECIS?O
Vistos e etc.,
Em observância a Portaria n° 01/2015-VP, de 15 de maio de 2015, pelo qual foi implantado em 03/08/2015 neste Juizado Especial o sistema
de Processo Judicial Eletrônico - PJE como sistema de processamento de informações e prática de atos processuais, determino a intimação da
parte autora, através do DJE, na pessoa de seu advogado constituído nos autos, para que, no prazo de 15 dias, peticione da forma eletrônica
(Sistema PJE), o presente embargos de terceiro. Escoado o prazo acima disposto sem manifestação, arquive-se o processo físico, sem prejuízo
de posterior desarquivamento, a pedido da parte interessada. Intime-se e Cumpra-se. Belém, 20/06/2017. EDNA MARIA DE MOURA PALHA
, Juíza de Direito.
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RESENHA: 18/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 1ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - VARA: 1ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL
PROCESSO: 00001826920178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:DAYSE FORMIGOSA BALIEIRO VITIMA:D. F. S. .
Processo: 0000182-69.2017.8.14.0601 AUTORA DO FATO: DAYSE FORMIGOSA BALIEIRO VÍTIMA: D.F.D.S. Capitulação Penal: Art. 303 do
CTB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Parquet à fl. 27 e determino o seguinte: I- Encaminhe-se a vítima ao Centro de Perícias Científicas
Renato Chaves, para a realização do exame de corpo de delito, no prazo de 15 (quinze) dias; II- Cumpra-se com as cautelas legais. Belém, 18
de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00016645220178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:JAMERSON DANILO CRUZ DE OLIVEIRA VITIMA:E. P. .
Processo nº: 0001664-52.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: JAMERSON DANILO CRUZ DE OLIVEIRA VÍTIMA: E.D.P. Capitulação Penal:
Art. 309 do CTB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público às fls. 15/16 e determino o seguinte: I- Retifique-se a capitulação
penal para a figura do artigo 309 do Código de Trânsito Brasileiro; II- Designo o dia 17/10/2017, às 10h40min, para a realização de Audiência
Preliminar. Cientifique-se a Representante do Ministério Público; III - Intimem-se as partes pelos Correios, com Aviso de Recebimento, de
acordo com os arts. 67 e 68 da Lei nº 9.099/1995. Belém, 18 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª
Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00016705920178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:WASHINGTON LUIZ DE PAULO PALHETA VITIMA:F.
C. G. . Processo n°: 0001670-59.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: WASHINGTON LUZ DE PAULO PALHETA VÍTIMA: F.C.G. Capitulação
Penal: Art. 180, §3º do CPB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público à fl. 19 e determino o seguinte: I- Extraiam-se cópias dos
autos remetendo-as à Delegacia de origem, para o cumprimento das diligências requeridas pelo Parquet à fl. 19, fixando o prazo de 30 (trinta)
dias. II- Cumpra-se com as cautelas legais. Belém, 18 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do
JECrim da Capital
PROCESSO: 00016844320178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:REINALDO REIS DO VALE DE SOUZA VITIMA:E. P. .
Processo n°: 0001684-43.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: REINALDO REIS DO VALE DE SOUZA VÍTIMA: E.D.P. Capitulação Penal: Art.
311 do CTB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público à fl. 14 e determino o seguinte: I- Extraiam-se cópias dos autos remetendo-
as à Delegacia de origem, para o cumprimento das diligências requeridas pelo Parquet à fl. 14, fixando o prazo de 30 (trinta) dias. II- Cumpra-
se com as cautelas legais. Belém, 18 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da
Capital
PROCESSO: 00016861320178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:ENEIDSON PAULO DAS CHAGAS RABELO VITIMA:J. H.
R. S. . Processo: 0001686-13.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: ENEIDSON PAULO DAS CHAGAS RABELO VÍTIMA: J.H.R.D.S. Capitulação
Penal: Art. 147 do CP. DESPACHO Defiro o requerido pelo Parquet à fl. 18 e determino o seguinte: I- Designo o dia 17/10/2017, às 11horas, a
realização de Audiência Preliminar. Cientifique-se a Representante do Ministério Público. II - Intimem-se as partes pelos Correios, com Aviso
de Recebimento, de acordo com os arts. 67 e 68 da Lei nº 9.099/1995. Belém, 19 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de
Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00016879520178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:SONIA ALVES COUTINHO VITIMA:M. D. C. . Processo:
0001687-95.2017.8.14.0601 AUTORA DO FATO: SONIA ALVES COUTINHO VÍTIMA: M.D.D.C. Capitulação Penal: Art. 147 do CPB.
DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público à fl. 14 e determino o seguinte: I- Designo o dia 17/10/2017, às 10horas a realização de
Audiência Preliminar. Cientifique-se a Representante do Ministério Público; II - Intimem-se as partes por Oficial de Justiça de acordo com os
arts. 67 e 68 da Lei nº 9.099/1995; III- Na oportunidade, consigne no mandado da vítima a apresentação na Secretaria deste Juizado de mídia
contendo o áudio da ameaça perpetrada em 3/4/2017, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 18 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA
LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00016905020178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:ANTONIO FARIAS DE OLIVEIRA VITIMA:W. C. S. .
Processo: 0001690-50.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: ANTONIO FARIAS DE OLIVEIRA VÍTIMA: W.C.D.S. Capitulação Penal: Art. 129
do CPB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Parquet à fl. 19 e determino o seguinte: I - Oficie-se ao Centro de Perícias Científicas Renato
Chaves solicitando a remessa do laudo da perícia requisitada à fl. 7, no prazo de 15 (quinze) dias. II- Após, conclusos. Belém, 18 de julho de
2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00017060420178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---AUTOR DO FATO:ANGELA CRISTINA FARIAS RODRIGUES VITIMA:E. J. C.
S. . Processo: 0001706-04.2017.8.14.0601 AUTORA DO FATO: ANGELA CRISTINA FARIAS RODRIGUES VÍTIMA: E.J.C.D.S. Capitulação
Penal: Art. 140 do CPB, Art. 21 da LCP e Art. 309 do CTB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público à fl. 18 e determino o
seguinte: I- Retifique-se a capitulação penal para incluir as figuras dos artigos 309 do Código de Trânsito Brasileiro e 21 da LCP; II- Designo
o dia 17/10/2017, às 10h20min, a realização de Audiência Preliminar. Cientifique-se a Representante do Ministério Público; III - Intimem-se
as partes por Oficial de Justiça de acordo com os arts. 67 e 68 da Lei nº 9.099/1995; IV- Na oportunidade, consigne no mandado da vítima a
apresentação na Secretaria deste Juizado de mídia contendo as filmagens que alegou possuir, no prazo de 15 (quinze) dias. Belém, 18 de
julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00019116720168140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMAAção: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017---DENUNCIADO:JOSE CARLOS BAHIA GODINHO VITIMA:O. E. . Processo:
0001911-67.2016.8.14.0601 DENUNCIADA: JOSE CARLOS BAHIA GODINHO VÍTIMA: ESTADO Capitulação Penal: Art. 42 LCP e 330
do CPB. DESPACHO Defiro o requerido pelo Parquet às fls. 2/4e determino o seguinte: I - Designo o dia 19/10/2017, às 10horas, para
a realização de Audiência de Instrução e Julgamento. II - Cite-se o denunciado, na forma dos artigos 66 e 68, ambos da Lei nº 9.099/95,
entregando-lhe cópia da denúncia e consignando-se no mandado que o mesmo deverá trazer suas testemunhas ou apresentar requerimento
para intimação, no mínimo 5 (cinco) dias antes da realização da audiência, bem como a advertência de que seu não comparecimento importará
a declaração de sua ausência com o respectivo prosseguimento da instrução processual; III - Cientifique-se o Representante do Ministério
Público e intimem-se as testemunhas arroladas à fl. 4, nos termos do art. 67, do supracitado diploma legal; IV - Requisitem-se os antecedentes
criminais e a certidão de primariedade da denunciada. Belém, 18 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da
1ª Vara do JECrim da Capital
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do CPP. Intimem-se. Dê-se ciência ao MP. Belém, 19 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do
JECrim da Capital
PROCESSO: 00002667020178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:FERNANDA MARIA GALVAO DE CAMPOS VITIMA:V. C.
S. . PROCESSO Nº: 0000266-70.2017.8.14.0601 AUTORA DO FATO: FERNANDA MARIA GALVAO DE CAMPOS VÍTIMA: V.C.S. Capitulação
Penal: Art. 147 do CPB. SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pertinente ao delito de Ameaça
supostamente cometido por Fernanda Maria Galvão de Campos, sendo a ação pública condicionada à representação. O Ministério Público
manifestou-se às fls. 28/29. In Casu, observo que a vítima, embora tenha realizado o registro da ocorrência e sido intimada (fl. 25) para a
audiência preliminar não compareceu ou justificou sua ausência em referido ato processual. Assim, nos termos do Enunciado nº. 117 do
FONAJE operou-se a renúncia tácita à representação da vítima, retirando a condição de procedibilidade do Ministério Público, quanto ao delito
deAmeaça. Ademais, conforme TCO de fl. 2, os fatos ocorreram no dia 3/12/2016, razão pela qual verifico o escoamento do prazo previsto no
art. 38 do CPP, sendo necessário, portanto, declarar extinta a punibilidade da autora do fato, face a decadência da representação, nos termos
da combinação dos arts. 88 e 92 da Lei 9.099/95 com o art. 107, IV do CPB. ISTO POSTO, considerando que se operou a decadência do
direito de representação, declaro EXTINTA a punibilidade de FERNANDA MARIA GALVAO DE CAMPOS, já qualificada nos autos, com fulcro
no art. 107, IV, do CP c/c art. 38 do CPP. Intimem-se. Dê-se ciência ao MP. Belém, 19 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza
de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
PROCESSO: 00014462420178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:MILENA SALDANHA BARREIROS VITIMA:M. S. S. C. . ATO
ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 03 de outubro de 2017, às
10:00h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016247020178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:ALEXANDRE RAMON GOMES TRINDADE VITIMA:E. C. N. R. .
ATO ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 03 de outubro de 2017,
às 10:20h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016255520178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:LEONCIO FREIRE DE SOUZA NETO VITIMA:A. L. M. B. . ATO
ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 04 de outubro de 2017, às
10:40h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016653720178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): GILDES MARIA
SILVEIRA LIMA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:MAIK TELES DA SILVA VITIMA:E. P. . Processo:
0001665-37.2017.8.14.0601 AUTOR DO FATO: MAIK TELES DA SILVA VÍTIMA: ESTADO Capitulação Penal: Art. 28 da Lei 11.343/06.
DESPACHO Defiro o requerido pelo Ministério Público à fl. 13 e determino o seguinte: I- Designo o dia 3/10/2017, às 11horas a realização
de Audiência Preliminar. Cientifique-se a Representante do Ministério Público; II - Intimem-se as partes pelos Correios, com Aviso de
Recebimento, de acordo com os arts. 67 e 68 da Lei nº 9.099/1995; III- Outrossim, determino a incineração da droga apreendida (fl. 6), nos
termos do artigo 50-A da Lei 11.343/06. Belém, 19 de julho de 2017. GILDES MARIA SILVEIRA LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do
JECrim da Capital
PROCESSO: 00016662220178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação:Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:RODRIGO AUGUSTO GOES DE AGUIAR MAIA VITIMA:L. H.
S. F. . ATO ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 04 de outubro
de 2017, às 10:00h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento
pessoal, de acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016662220178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:RODRIGO AUGUSTO GOES DE AGUIAR MAIA VITIMA:L. H.
S. F. . ATO ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 04 de outubro
de 2017, às 10:00h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento
pessoal, de acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016670720178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:BIANCA KIMBERLI OLIVEIRA DOS SANTOS VITIMA:K. A. T. S. .
ATO ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 04 de outubro de 2017,
às 10:20h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016688920178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:ENDERSON NILTON LEAO DE LIMA VITIMA:T. C. C. F. F. . ATO
ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 16 de outubro de 2017, às
10:20h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016697420178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:DELANDO SALGADO DE SOUZA VITIMA:L. A. D. . ATO
ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 03 de outubro de 2017, às
10:40h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00016852820178140601 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUCIANO BARROSO
MIRANDA Ação: Termo Circunstanciado em: 19/07/2017---AUTOR DO FATO:CELIO JOSE DUTRA BRAGA VITIMA:T. C. N. S. . ATO
ORDINATÓRIO De acordo com as atribuições que me são conferidas pelo provimento nº 006/2006, designo o dia 16 de outubro de 2017, às
10:40h, para realização de audiência preliminar. Intime(m)-se o(s) autor(es) do fato e a(s) vitima(s), com aviso de recebimento pessoal, de
acordo com o Art. 67 da Lei nº 9.099/95. Belém, 19 de julho de 2017. LUCIANO BARROSO MIRANDA Diretor de Secretaria
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
patrono Gustavo Pastor Pinheiro fl. 271 foi expedido e distribuído em 27/6/2017, sendo cumprido em 29/6/2017, conforme atesta a certidão
de fl. 272. Em 17/7/2017 foi exarada certidão noticiando a inércia do advogado Gustavo Pastor Pinheiro, que conforme descrito acima na data
de sua intimação já se encontrava encartada aos autos procuração endereçada aos novos procuradores. Tendo em mira o acima expendido,
determino a reiteração da diligência determinada à fl. 192 a ser endereçada ao patrono Mark Imbiriba de Castro. Em relação a petição de fls.
193/195, reservo-me para analisar após o cumprimento da diligência acima descrita. Belém, 19 de julho de 2016. GILDES MARIA SILVEIRA
LIMA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara do JECrim da Capital
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SANTOS INFRAÇÃO PENAL: ART. 233, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos onze (11) dias, do mês de julho (07)
do ano de dois mil e dezessete (2017), às 10horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal,
onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém,
a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes,
constatou-se a presença da vítima Inglid Valeska, e as ausências da vítima Luana Melo, intimada nos termos do AR à fl. 15 - verso, bem como do
autor do fato, que não foi intimado, conforme certidão à fl. 22. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas
previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Na oportunidade a vítima aqui presente informou que seu nome correto é INGRID VALESKA SOUZA
FRANCO. Em seguida foi dada a palavra à representante do Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, diante da
análise dos autos, o MP, com base no Art. 77, da Lei 9.099/95, requer que os autos retornem à autoridade policial para realização das seguintes
diligências, que tem por objetivo produzir provas da infração penal e autoria: 01- Sejam juntadas as imagens solicitadas à fl. 05. 02- seja realizada
perícia técnica nas referidas imagens com fim de comprovar a idoneidade das mesmas, bem como a situação capturada na gravação. Pede
deferimento." DELIBERAÇÃO: "DEFIRO O PEDIDO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, DETERMINO O PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS
PARA REALIZAÇÃO DAS DILIGÊNCIAS REQUISITADAS PELO MP. EM RAZÃO DA DECLARAÇÃO DA VÍTIMA QUANTO AO SEU NOME,
RETIFIQUE-SE NOS REGISTROS DOS AUTOS O NOME PARA CONSTAR INGRID VALESKA SOUZA FRANCO. APÓS, CONCLUSOS. SAEM
TODOS OS PRESENTES CIENTES." Nada mais havendo o MM Juiz mandou encerrar o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
VÍTIMA (INGLID):
PROCESSO: 00089933620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/07/2017 AUTOR DO FATO:EDINEIA VELOSO FERREIRA VITIMA:O. B. G. . PODER
JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0008993-36.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: EDINEIA VELOSO FERREIRA VÍTIMA: ODINALDO BRABO GOMES INFRAÇÃO PENAL: ART.
163, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos onze (11) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às
09h50min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO
SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA
DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a ausência das mesmas, estando a
vítima devidamente intimada, conforme documento à fl. 18 -verso. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as
medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a palavra à representante do Ministério Público, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM. Juiz, o MP requer sejam os autos acautelados em secretaria aguardando prazo decadencial. Pede deferimento." Em
seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO: "ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-
SE EM SECRETARIA O PRAZO DECADENCIAL. APÓS, CONCLUSOS. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.
MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00126871320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 11/07/2017 QUERELANTE:MARCIA MASCARENHAS GRISE
Representante(s): OAB 22874 - LUAN TORRES SILVA (ADVOGADO) QUERELADO:ROSEMARY DE SOUZA COELHO QUERELADO:MARCIA
DAHAS. Proc. 0012687-13.2017.814.0401 R.h Trata-se de pedido do Ministério Público de desarquivamento do processo para posterior
recebimento da queixa-crime como representação criminal, e, consequentemente, a designação de data da audiência preliminar e intimação das
partes para o ato (fls. 15/16). Considerando a falta de suporte jurídico do pedido supramencionado, mantenho a decisão de fls. 13 em todos os
seu termos e fundamentos. Extraiam-se cópia dos autos para registro e autuação como representação criminal em processo autônomo, tendo em
vista a ocorrência, em tese, dos crimes de ação penal pública (art. 147 do CPB e art. 65 da LCP). Após, nos respectivos autos da representação
criminal, designe-se data para realização de audiência preliminar. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao ato processual designado. Intime-
se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na
sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém, 11 de julho de 2017. RICARDO SALAME
GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00156880620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 11/07/2017 AUTOR DO FATO:LUIZ CORREA MACHADO AUTOR DO FATO:ROZA MARIA
VIEIRA DIAS VITIMA:E. O. O. . Proc. 0015688-06.2017.814.0401 R.h Considerando os termos da certidão às fls. 22-verso, dê-se vista dos autos
ao Ministério Público. Belém, 10 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00167290820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumaríssimo em: 11/07/2017 QUERELANTE:MARIA JOANA DE CASTRO MELO
Representante(s): OAB 12172 - MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) OAB 12510 - DANIEL ASSAYAG (ADVOGADO) OAB 2003 -
ABRAHAM ASSAYAG (ADVOGADO) QUERELADO:ELIZABETH REGINA ALMEIDA SAMPAIO. Proc. 0016729-08.2017.814.0401 R.H Trata-se
de queixa-crime ajuizada por MARIA JOANA DE CASTRO MELO em face de ELIZABETE REGINA ALMEIDA SAMPAIO, pela prática, em tese,
de crime de injúria tipificado no art. 140 do Código Penal cumulado com o aumento de pena descrito no art. 141, incisos III e IV do Código Penal. À
Secretaria para designar dia e hora para realização da audiência preliminar. Intimem-se o(s) querelado(a)(s), informando-o(a)(s) que poderá(ão)
comparecer, necessariamente acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público. Intime-
se o(a)(s) querelante(s), para que compareça ao ato processual designado. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém, 11 de julho de 2017.
RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00054308020168145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 12/07/2017 REQUERENTE:MARIA STELA ALBUQUERQUE
REQUERIDO:RAIZA MULLER ALBUQUERQUE. PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.: 0005430-80.2016.8.14.0401 AUTORA DO FATO: RAIZA MULLER ALBUQUERQUE VÍTIMA: MARIA
STELA ALBUQUERQUE INFRAÇÃO PENAL: ART. 12, III, DA LEI Nº 11.340/2006. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do
mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 10h11min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial
Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as
partes, constatou-se a presença da vítima, e a ausência da autora, apesar de intimada pessoalmente à fl. 26. Ausente a Defensoria Pública.
ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente, declara não mais ter
interesse em dar prosseguimento ao feito, e que não deseja produzir quaisquer tipos de provas contra a autora. Em seguida foi dada a palavra
à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM. Juiz, considerando a falta de intenção da própria vítima em produzir provas,
feita expressamente nesta audiência, constata-se a impossibilidade para o prosseguimento da ação penal, não obstante ser a mesma de caráter
público. Além disso, já é pacífico o entendimento do Fórum Nacional dos Juizados Especiais Criminais no sentido de que, não obstante tratar-se
de ação incondicionada, nas infrações penais em que houver vítima determinada, o desinteresse desta ou a composição civil afasta a justa causa
para a ação penal (Enunciado 99, nova redação dada no XXIII Encontro do FONAJE). Assim sendo, diante da vontade da vítima em não produzir
provas e considerando o caráter eminentemente Conciliatório desse Juízo, o Ministério Público requer o arquivamento dos autos por falta de justa
causa para ação penal. Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO
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O QUE DOS AUTOS CONSTA. ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÚBLICO, UMA VEZ QUE,
PELO CONJUNTO INDICIÁRIO, NÃO SE VISLUMBRA A POSSIBILIDADE DE AJUIZAMENTO DA AÇÃO PENAL OU OUTRA PROVIDÊNCIA
DE CUNHO PROCESSUAL. DESTA FORMA, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS PRESENTES AUTOS, UMA VEZ QUE NÃO EXISTE
JUSTA CAUSA PARA QUE SE DÊ PROSSEGUIMENTO AO RITO PROCESSUAL, TUDO COM FULCRO NO ART. 28 DO C.P.P. DECRETO A
EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DA AUTORA DO FATO RAIZA MULLER ALBUQUERQUE. ARQUIVEM-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA
EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. CIENTE O MP." Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. MM JUIZ:
MINISTÉRIO PÚBLICO: VÍTIMA (MARIA STELA):
PROCESSO: 00069217620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:ROSIMEIRE DA SILVA DOMINGOS SOUZA VITIMA:D. B.
P. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N
°.: 0006921-76.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: ROSIMEIRE DA SILVA DOMINGOS SOUZA VÍTIMA: DILCINHA BORGES PINHEIRO
INFRAÇÃO PENAL: ART. 129, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois
mil e dezessete (2017), às 10h30min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes
se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora
de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a
ausência das mesmas, estando a vítima devidamente intimado no Termos de audiência à fl. 20, e a autora, intimada nos termos da certidão à fl.
23. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi
dada a palavra à representante do MP, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, o MP requer que esse Juízo conceda prazo razoável
para eventual justificativa de ausência das partes, requer ainda após o prazo vistas dos autos. Pede deferimento". DELIBERAÇÂO: DEFIRO
O PEDIDO DA ILUSTRE PROMOTORA. DETERMINO QUE OS AUTOS SEJAM ACAUTELADOS EM SECRETARIA POR 05 (CINCO) DIAS,
PARA EVENTUAL JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA DAS PARTES. APÓS, VISTAS AO MP. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado
o presente termo MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00088556920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:ANA CAROLINE GILIBERT DA COSTA VITIMA:B. S. S. C.
VITIMA:R. A. S. N. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
PROCESSO N°.: 0008855-69.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: ANA CAROLINE GILIBERT DA COSTA VÍTIMAS: BRUNA DO SOCORRO DA
SILVA CRUZ, e ROSILDO ARAÚJO SILVA NETO INFRAÇÕES PENAIS: ARTs. 147 E 163, AMBOS, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 09h40min, nesta cidade de Belém, na sala de
audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular
da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário
Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA:
Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. As vítimas aqui presentes declaram não mais ter interesse em dar
prosseguimento ao feito, portanto renunciam aos direitos de representação e queixa, porém, demonstraram interesse em ajuizar ação cível para
rever os danos sofridos, que foram causados pela autora. As vítimas requerem seja feito um ajuste de conduta, que então foi feito nos seguintes
termos: 'A AUTORA DO FATO, COMPROMETE-SE A NÃO MAIS IMPORTUNAR OU AMEAÇAR, NEM A PROFERIR OFENSAS, QUER FÍSICAS,
QUER MORAIS CONTRA AS VÍTIMAS". Em seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM
Juiz, considerando a renúncia expressa aos direitos de representação e queixa feita pelas vítimas, nesta audiência, o M.P. requer a extinção
da punibilidade da autora do fato, e o consequente arquivamento dos autos, nos termos do Art. 107, V do CP. Pede deferimento." Em seguida,
passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO
A RENÚNCIA EXPRESSA FEITA PELAS VÍTIMAS NESTA AUDIÊNCIA, AOS DIREITOS DE REPRESENTAÇÃO E QUEIXA, PORTANTO,
FALTANDO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, PARA O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS.
DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DA AUTORA DO FATO ANA CAROLINE GILIBERT DA COSTA, COM FULCRO NO ART. 107,
V, DO C.P.B., ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS
PRESENTES CIENTES" Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA DO FATO (ANA):
VÍTIMA (BRUNA): VÍTIMA (ROSILDO):
PROCESSO: 00089820720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:FRANCISCA NASCIMENTO PEREIRA VITIMA:F. J. Q. S.
VITIMA:M. G. N. P. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
PROCESSO N°.: 0008982-07.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: FRANCISCA NASCIMENTO PEREIRA VÍTIMAS: FAUSTINO JUNIOR
QUADROS SILVA, e MARIA DA GLÓRIA NASCIMENTO PEREIRA INFRAÇÃO PENAL: ART. 140, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA
PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 09h30min, nesta cidade de Belém, na sala de
audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular
da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário
Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Presentes os nobres advogados Dr. LUIZ CLAUDIO DE
MATOS SANTOS - OAB/PA Nº 7534, tendo a autora declarado ser o mesmo seu defensor, o Dr. WALTER JOSÉ DE SOUZA PINHEIRO - OAB/PA
Nº 9017, tendo as vítimas declarado ser o mesmo seu representante. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, §
3º, da Lei 9099/95. Não houve a composição de danos de que trata o Art. 72 e SS da Lei 9.099/95. Na oportunidade a representante do Ministério
Público alertou as vítimas quanto ao prazo para propositura de Queixa. Em seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos
seguintes termos: "MM Juiz, o M.P. opina que os autos sejam acautelados em secretaria aguardando prazo decadencial. Pede deferimento." Em
seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO: "ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-SE
EM SECRETARIA O PRAZO DECADENCIAL. APÓS, CONCLUSOS. CIENTES OS PRESENTES." Nada mais havendo, foi encerrado o presente
termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA DO FATO (FRANCISCA): ADVOGADO: VÍTIMA (FAUSTINO): VÍTIMA (MARIA): ADVOGADO:
PROCESSO: 00090038020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:MARIA DO ROSARIO JESUS FONSECA COELHO VITIMA:L.
C. L. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N
°.: 0009003-80.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: MARIA DO ROSARIO JESUS FONSECA COELHO VÍTIMA: LARISSA CORREA LOPES
INFRAÇÃO PENAL: ART. 140, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois
mil e dezessete (2017), às 09h50min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se
achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça
Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença
das mesmas. Presente o nobre advogado Dr. CARLOS HENRIQUE SAUMA LOPES - OAB/PA Nº 14.296, tendo a autora do fato declarado ser
o mesmo seu defensor. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei
9099/95. A vítima aqui presente declara que já ajuizou ação cível contra a autora, portanto, não mais ter interesse em dar prosseguimento ao
feito, e por isso, renuncia ao direito de queixa. Em seguida foi dada a palavra à representante do Ministério Público, que se manifestou nos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
seguintes termos: "MM. Juiz, considerando a renúncia expressa ao direito de queixa feita pela vítima nesta audiência, o MP requer a extinção
de punibilidade da autora do fato, e o consequente arquivamento dos autos, nos termos do Art. 107, V do CP. Pede deferimento." Em seguida,
passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO A
RENÚNCIA EXPRESSA, FEITA PELA VÍTIMA NESTA AUDIÊNCIA AO DIREITO DE QUEIXA, PORTANTO, DETERMINO O ARQUIVAMENTO
DOS AUTOS. DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DA AUTORA DO FATO MARIA DO ROSÁRIO JESUS FONSECA COELHO, COM
FULCRO NO ART. 107, V, DO C.P.B., ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e
CUMPRA-SE. CIENTES OS PRESENTES" Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA
DO FATO (MARIA): ADVOGADO: VÍTIMA (LARISSA):
PROCESSO: 00090427720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:SYLVIO FONSECA DE NOVOA VITIMA:A. C. L. O. S. E. .
PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0009042-77.2017.8.14.0401 AUTOR DO FATO: SYLVIO FONSECA DE NOVOA, VÍTIMA: ANA CAROLINA LEÃO DE OLIVEIRA SILVA ELIAS
INFRAÇÃO PENAL: ART. 163, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois
mil e dezessete (2017), às 10horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se
achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça
Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença da
vítima, e a ausência do autor do fato, apesar de intimado pessoalmente, à fl. 25. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz
adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Manuseando os autos o MM Juiz constatou justificativa de ausência do autor, às fls.
28/29. Na oportunidade a representante do Ministério Público alertou a vítima quanto ao prazo para propositura da queixa. Em seguida foi dada
a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, o M.P. opina pelo acautelamento dos autos em secretaria para
que aguarde prazo decadencial. Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO: "ACOLHO A MANIFESTAÇÃO
DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-SE EM SECRETARIA O PRAZO DECADENCIAL. APÓS, CONCLUSOS. CIENTES OS
PRESENTES." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: VÍTIMA (ANA):
PROCESSO: 00093086420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:WALDENIZE RAIMUNDA FAVACHO DAS CHAGAS VITIMA:V. J.
C. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N
°.: 0009308-64.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: WALDENIZE RAIMUNDA FAVACHO CHAGAS VÍTIMA: VITÓRIA JAMILI DAS CHAGAS
INFRAÇÃO PENAL: ART. 136, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois
mil e dezessete (2017), às 10h40min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes
se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora
de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se
a ausência da vítima, intimada pessoalmente às fls. 29/30, bem como da autora, intimada no Termo à fl. 28. Ausente a Defensoria Pública.
ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a palavra à representante
do MP, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, o MP requer que esse Juízo conceda prazo razoável para eventual justificativa
de ausência das partes, bem como após o referido prazo, vistas dos autos. Pede deferimento". DELIBERAÇÂO: "DEFIRO OS PEDIDOS DA
ILUSTRE PROMOTORA. DETERMINO QUE OS AUTOS SEJAM ACAUTELADOS EM SECRETARIA POR 05 (CINCO) DIAS, PARA EVENTUAL
JUSTIFICATIVA DE AUSÊNCIA DAS PARTES. APÓS, VISTAS AO MP. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo.
MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00133661320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:GLAUCIA ARAUJO SILVA AUTOR DO FATO:GLECIANE ARAUJO
SILVA AUTOR DO FATO:MARIA AUXILIADORA MODESTO DOS SANTOS VITIMA:H. K. L. G. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.: 0013366-13.2017.8.14.0401 AUTORAS DO FATO:
GLAUCIA ARAÚJO SILVA, GLECIANE ARAÚJO SILVA, e MARIA AUXILIADORA MODESTO DOS SANTOS VÍTIMA: HELLEN KAROLINE
LAVAREDA GOMES INFRAÇÕES PENAIS: ARTs. 147 E 140, AMBOS, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze
(12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 10h10min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª
Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de
Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria
Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz
adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente declara não mais ter interesse em dar prosseguimento ao
feito, portanto renuncia ao direito de representação e queixa, entretanto requer seja feito um ajuste de conduta, que então foi lavrado perante
este Juízo nos seguintes termos: 'AS AUTORAS DO FATO, COMPROMETEM-SE A NÃO MAIS IMPORTUNAREM OU AMEAÇAREM, NEM A
PROFERIREM OFENSAS, QUER FÍSICAS, QUER MORAIS OU PSICOLÓGICAS CONTRA A VÍTIMA E SUA FAMÍLIA. Em seguida foi dada a
palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: MM Juiz, considerando a renúncia expressa aos direitos de representação
e queixa feita pela vítima, nesta audiência, o M.P. requer a extinção da punibilidade das autoras do fato, e o consequente arquivamento dos autos,
nos termos do Art. 107, V do CP. Pede deferimento. Em seguida, passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: VISTOS, ETC. ADOTO COMO
RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO A RENÚNCIA EXPRESSA FEITA PELA VÍTIMA NESTA AUDIÊNCIA, AOS
DIREITOS DE REPRESENTAÇÃO E QUEIXA, PORTANTO, FALTANDO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, PARA O PROSSEGUIMENTO
DO FEITO, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DAS AUTORAS DO FATO GLÁUCIA
ARAÚJO SILVA, GLECIANE ARAÚJO SILVA E MARIA AUXILIADORA MODESTO DOS SANTOS, COM FULCRO NO ART. 107, V, DO C.P.B.,
ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS PRESENTES
CIENTES Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA DO FATO (GLAUCIA): AUTORA DO
FATO (GLECIANE): AUTORA DO FATO (MARIA): VÍTIMA (HELLEN):
PROCESSO: 00133826420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 12/07/2017 AUTOR DO FATO:ARILDO DE JESUS COSTA SILVA VITIMA:L. N. O. .
PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0013382-64.2017.8.14.0401 AUTOR DO FATO: ARILDO DE JESUS COSTA SILVA VÍTIMA: LIVIO NUNES DE OLIVEIRA INFRAÇÃO PENAL:
ART. 147 DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos doze (12) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às
10h20min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO
SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA
DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Ausente a
Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente declara
não mais ter interesse em dar prosseguimento ao feito, portanto renuncia ao direito de representação, entretanto requer seja feito um ajuste de
conduta, que então foi lavrado perante este Juízo nos seguintes termos: 'O AUTOR DO FATO, COMPROMETE-SE A NÃO MAIS IMPORTUNAR
OU AMEAÇAR, NEM A PROFERIR OFENSAS, QUER FÍSICAS, QUER MORAIS CONTRA A VÍTIMA". Em seguida foi dada a palavra à Ilustre
252
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a renúncia expressa ao direito de representação feita pela vítima,
nesta audiência, o M.P. requer a extinção da punibilidade do autor do fato, e o consequente arquivamento dos autos, nos termos do Art. 107, V
do CP. Pede deferimento." Em seguida, passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO O QUE DOS
AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO A RENÚNCIA EXPRESSA FEITA PELA VÍTIMA NESTA AUDIÊNCIA, AO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO,
PORTANTO, FALTANDO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, PARA O PROSSEGUIMENTO DO FEITO, DETERMINO O ARQUIVAMENTO
DOS AUTOS. DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DO AUTOR DO FATO ARILDO DE JESUS COSTA SILVA, COM FULCRO NO ART.
107, V, DO C.P.B., ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM
OS PRESENTES CIENTES" Nada mais havendo foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTOR DO FATO (ARILDO):
VÍTIMA (LIVIO):
PROCESSO: 00268226420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:THIAGO ZYGMANTAS SIELSKI VITIMA:M. T. N.
PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. Decisão A denúncia foi ofertada em desfavor do acusado THIAGO
ZYGMANTAS SIELSKI. A resposta à acusação sustenta, preliminarmente, que a infração penal contida na denúncia é de menor potencial ofensivo
e que, por isso, o juízo competente para julgar a demanda é do juizado especial, requerendo o reconhecimento da incompetência do juízo.
Caso entendimento diverso, pugnou para que sejam os presentes autos encaminhados ao RMP para apresentação de proposta de suspensão
condicional do processo, vez que o réu reúne os requisitos previstos no art. 89 da Lei n° 9.099/95. Assisto razão à defesa no que se refere à
alegação de que o juízo competente para julgar a demanda é do juizado especial, posto que a infração penal contida na denúncia é de menor
potencial ofensivo, pois, vejamos: Procedendo ao estudo dos autos e verificando a manifestação ministerial de fls. 92/93, é de concordar este
Magistrado de que o delito constante da capitulação penal prevista no art. 303 do CTB se reflete de menor potencial ofensivo, cuja pena máxima
não é superior a dois (02) anos, remetendo a competência ao Juizado Especial Criminal que couber por redistribuição. Desta feita, considerando
que não dispõe este Juízo Singular de Competência para apreciar e Julgar feitos cuja tipificação penal levam a crime de menor potencial
ofensivo, afetos aos Juizados Especiais Criminais, a não ser quando a exigir perícias ou outras diligências que apresentem complexidade, ou
quando não localizado o infrator e deva ser procedida citação por Edital, ou seja, nos casos excepcionais, acolho a preliminar de exceção de
incompetência apresentada pela defesa, bem como manifestação da Representante do Ministério Público, declarando-me incompetente para
apreciar e julgar o presente feito, ordenando sejam os autos redistribuídos a um dos Juizados Especiais Criminais que competir por distribuição,
tudo de conformidade com os artigos 60 e 61 da Lei 9.099/95 e 108, §1º do CPP. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 12
de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal da Capital
PROCESSO: 00037346020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:VALDENILSON FERREIRA CARNEIRO VITIMA:A. C. O. E. . Proc.
0003734-60.2017.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 26. II. Designe-se nova data para realização da audiência preliminar.
III. Intime-se o(a) autor(a) do fato, cientificando-o(a) que deverá comparecer, necessariamente, acompanhado(a) de advogado, advertindo-o(a)
de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor Público, bem como proceda-se com as demais intimações necessárias na forma da Lei. IV.
Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00073015720168140200 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Inquérito Policial em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:CARLOS HENRIQUE SILVA MONTEIRO VITIMA:M. U. P. . Proc.
0007301-57.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 49. II. Designe-se data para realização da audiência preliminar.
III. Intime-se o(a) autor(a) do fato, cientificando-o(a) que deverá comparecer, necessariamente, acompanhado(a) de advogado, advertindo-o(a)
de que, na sua falta, ser-lhe-á nomeado Defensor Público, bem como proceda-se com as demais intimações necessárias na forma da Lei. IV.
Cientifique-se o Ministério Público e a Defensoria Pública. VI. Conforme requerido pelo Ministério Público retifiquem-se os registros e autuação do
presente feito para que conste descrito o art. 129 do CPB e as iniciais M.U.P.G. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES
Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00089656820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:ABILIO NERI BRANDAO NETO VITIMA:C. N. S. S. .
PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0008965-68.2017.8.14.0401 AUTOR DO FATO: ABILIO NERI BRANDÃO NETO VÍTIMA: CECILIA NAZARÉ SILVA SANTOS INFRAÇÃO PENAL:
ART. 147 DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às
09h30min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO
SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA
DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a ausência das mesmas, tendo sido o
autor intimado, nos termos do documento à fl.17- verso, não tendo sido a vítima intimada, conforme teor da certidão à fl. 19. Ausente a Defensoria
Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a palavra à Ilustre
Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a ausência da vítima a esta audiência, o M.P. requer sejam os
autos acautelados em secretaria aguardando prazo decadencial. Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO:
"ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-SE EM SECRETARIA O PRAZO DECADENCIAL. APÓS,
CONCLUSOS. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00089812220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:GEOMAR CRISTIANO MILIANO FERNANDES VITIMA:M. G. M.
M. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0008981-22.2017.8.14.0401 AUTOR DO FATO: GEOMAR CRISTIANO MILIANO FERNANDES VÍTIMA: MARILIA DA GRAÇA MOIA MALCHER
INFRAÇÃO PENAL: ART. 147 DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil
e dezessete (2017), às 09h40min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se
achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça
Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a ausência das
mesmas, estando a vítima intimada, conforme documento à fl. 13 - verso, bem como o autor (fl.14 - verso). Ausente a Defensoria Pública. ABERTA
A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora, que
se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a ausência da vítima a esta audiência, apesar de intimada, o M.P. requer sejam os
autos acautelados em secretaria aguardando prazo decadencial. Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO:
"ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-SE EM SECRETARIA O PRAZO DECADENCIAL. APÓS,
CONCLUSOS. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00089985820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:LUIZ MOREIRA DA SILVA VITIMA:O. A. T. . PODER JUDICIARIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.: 0008998-58.2017.8.14.0401
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AUTOR DO FATO: LUIZ MOREIRA DA SILVA VÍTIMA: ODAIR AGUIAR TERRA INFRAÇÃO PENAL: ART. 129, CAPUT DO CPB. TERMO DE
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 09h50min, nesta cidade de Belém,
na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de
Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a
analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A
AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Não houve a composição de danos de que trata o Art. 72 e SS
da Lei 9.099/95. A vítima aqui presente, declara ter interesse em dar prosseguimento ao feito, para tanto, REPRESENTA contra o autor do fato. .
Em seguida foi dada a palavra à representante do Ministério Público que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a resposta
dos peritos aos quesitos 5º - 7º, do laudo pericial realizado em Odair Aguiar Terra (fl. 16), o MP requer seja a referida vítima encaminhada ao IML
para realização do exame complementar, haja vista, que de tais resposta depende a fixação de competência do foro para apurar o presente fato.
Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a proferir DELIBERAÇÃO: "DEFIRO O PEDIDO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA,
ENCAMINHE-SE A VÍTIMA AO CPC RENATO CHAVES, ATRAVÉS DE OFÍCIO, PARA REALIZAÇÃO DE LAUDO COMPLEMENTAR, NO PRAZO
DE 30 (TRINTA) DIAS. APÓS, CONCLUSOS. SAEM TODOS PRESENTES CIENTES." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. MM
JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTOR DO FATO (LUIZ): VÍTIMA (ODAIR):
PROCESSO: 00112096720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:RENISE XAVIER TAVARES VITIMA:A. O. E. S. .
PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0011209-67.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: RENISE XAVIER TAVARES VÍTIMA: ANDREIA OLIVEIRA E SILVA INFRAÇÕES PENAIS:
ARTs. 140 E 147, AMBOS, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois
mil e dezessete (2017), às 10horas, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes
se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora
de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a
ausência das mesmas, estando a vítima intimada, conforme documento à fl. 24, bem como a autora (fl. 25 - verso). Ausente a Defensoria Pública.
ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. Em seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora,
que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a ausência da vítima a esta audiência, apesar de devidamente intimada (fl.24),
o M.P. requer sejam os autos acautelados em secretaria aguardando prazo decadencial. Pede deferimento." Em seguida, passou o MM. Juiz a
proferir DELIBERAÇÃO: "ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA ILUSTRE PROMOTORA DE JUSTIÇA, AGUARDE-SE EM SECRETARIA O PRAZO
DECADENCIAL. APÓS, CONCLUSOS. CIENTE O MP." Nada mais havendo, foi encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO:
PROCESSO: 00136233820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:VALDOMIRO DA CUNHA E SOUZA AUTOR DO
FATO:MARCILENE SANTOS E SOUZA VITIMA:F. F. O. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.: 0013623-38.2017.8.14.0401 AUTORES DO FATO: MARCILENE SANTOS E SOUZA, e
VALDOMIRO DA CUNHA E SOUZA VÍTIMA: FRANCISCO FERREIRA DE OLIVEIRA INFRAÇÕES PENAIS: ARTs. 140, CAPUT DO CPB E
ART. 21 DA LCP. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às
10h10min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO
SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA
DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença das mesmas. Ausente a
Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente declara
não mais ter interesse em dar prosseguimento ao feito, portanto renuncia ao direito de queixa e representação, entretanto requer seja feito um
ajuste de conduta, que então foi lavrado perante este Juízo nos seguintes termos: 'OS AUTORES DO FATO, COMPROMETEM-SE A NÃO MAIS
IMPORTUNAREM OU AMEAÇAREM, NEM A PROFERIREM OFENSAS, QUER FÍSICAS, QUER MORAIS CONTRA A VÍTIMA". Em seguida foi
dada a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a renúncia expressa aos direitos de queixa
e representação feita pela vítima, nesta audiência, o M.P. requer a extinção da punibilidade dos autores do fato, e o consequente arquivamento
dos autos, nos termos do Art. 107, V do CP. Pede deferimento." Em seguida, passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO
COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO A RENÚNCIA EXPRESSA FEITA PELA VÍTIMA NESTA AUDIÊNCIA, AO
DIREITO DE QUEIXA E REPRESENTAÇÃO, PORTANTO, FALTANDO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, PARA O PROSSEGUIMENTO DO
FEITO, DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DOS AUTORES DO FATO MARCILENE
SANTOS E SOUZA E VALDOMIRO DA CUNHA E SOUZA, COM FULCRO NO ART. 107, V, DO C.P.B., ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR
PUBLICADA EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS PRESENTES CIENTES" Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA DO FATO (MARCILENE): AUTOR DO FATO (VALDOMIRO): VÍTIMA
(FRANCISCO):
PROCESSO: 00136623520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:PAULA MIRANDA BEMERGUY VITIMA:E. C. P. .
PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL PROCESSO N°.:
0013662-35.2017.8.14.0401 AUTORA DO FATO: PAULA MIRANDA BEMERGUY VÍTIMA: ETHEL DA COSTA PEDROSA INFRAÇÃO PENAL:
ART. 129, CAPUT DO CPB. TERMO DE AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete
(2017), às 10h20min, nesta cidade de Belém, na sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam
o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito, Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça
Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença
das mesmas. Presentes as nobres advogadas Dra. CARLA DE OLIVEIRA BRASIL MONTEIRO - OAB/PA Nº 9116, tendo a autora declarado
ser a mesma sua defensora, e a Dra. REGINA HELENA BATISTA PEREIRA - OAB/PA Nº 4703, tendo a vítima declarado ser a mesma sua
representante. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei 9099/95. A vítima aqui presente propôs como
composição civil o valor de R$-30.000,00, o que não foi aceita pela autora, portanto, não foi obtida a composição de danos de que trata o Art. 72 e
SS da Lei 9.099/95. A vítima declara ter interesse em dar prosseguimento ao feito, portanto, REPRESENTA contra a autora do fato. Em seguida
foi dada a palavra à representante do Ministério Público, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, após analisar os autos e constatar
que não há, no depoimento de Ethel Pedrosa, à fl. 05, referência a existência de testemunha do fato, situação essa confirmada neste ato, bem
como não há nenhum outro tipo de prova do que ocorreu entre as partes no corredor da escola, no momento em que teria acontecido o fato em
análise, o MP não tem como cumprir o disposto no Art. 41 do CPP, no que diz respeito de provar a infração penal e sua autoria, o que impede o
prosseguimento do feito. Por insistência da advogada da parte Ethel Pedrosa, este Órgão Ministerial, como não poderia deixar de ser, reconhece
a existência da lesão corporal descrita à fl. 07. Porém, como é inquestionável, por doutrina, jurisprudência, a prova técnica, em crime que deixa
vestígios, como o é a lesão corporal, trata-se de prova da materialidade, e, não da infração penal e autoria; prova que o vestígio compatível
com a infração penal atribuída, de fato existe. Repita-se, o MP em momento algum questiona a existência da equimose no braço direito de Ethel
Pedrosa (Art. 158, CPP); todavia, não há nenhum tipo de provas (testemunha, vídeo, etc.) que comprove como foi produzida a referida equimose,
pois, afirmar que tudo ocorreu conforme a declaração de Ethel Pedrosa seria conjecturar a respeito de infração penal e autoria haja vista, que
não há prova de como tal equimose foi produzida. Posto isso, diante da ausência de provas, o MP requer o arquivamento dos autos, por falta
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de justa causa para a ação penal, na forma da Lei. Pede deferimento." SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO COMO RELATÓRIO DO QUE OS
AUTOS CONSTAM, NOS TERMOS DO ART. 81, § 3º, DA LEI 9.099/95. COMPULSANDO OS AUTOS, CONSTATA-SE QUE, MUITO EMBORA
A MATERIALIDADE DO CRIME EM TESE, PRATICADO ESTEJA CONSUSBSTANCIADO À FL. 07, ATRAVÉS DO RESPECTIVO LAUDO, A
REPRESENTANTE DO MINISTÉRIO PÍUBLICO NÃO SE SENTIU HABILITADA EM TOMAR QUAISQUER MEDIDAS REPRESSIVAS CONTRA
A AUTORA DO FATO, UMA VEZ QUE NÃO EXISTE PROVA TESTEMUNHAL PARA COMPROVAR A RESPECTIVA AUTORIA. ISTO POSTO,
PELOS FUNDAMENTOS ACIMA, ACOLHO A MANIFESTAÇÃO DA NOBRE PROMOTORA, PARA EM CONSEQUÊNCIA DETERMINAR O
ARQUIVAMENTO DOS AUTOS POR FALTA DE PROVAS COM RELAÇÃO, ESPECIFICAMENTE, À AUTORIA, DESTA FORMA NÃO HAVENDO
JUSTA CAUSA PARA O PROSSEGUIMENTO DO PRESENTE PROCEDIMENTO. APÓS O TRÂNSITO EM JULGADO DESTA DECISÃO,
ARQUIVE-SE. DOU POR PUBLICADA A PRESENTE EM AUDIÊNCIA. SAEM TODOS OS PRESENTES CIENTES." Nada mais havendo foi
encerrado o presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: AUTORA DO FATO (PAULA): ADVOGADA: VÍTIMA (ETHEL): ADVOGADA:
PROCESSO: 00160902420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Inquérito Policial em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:KETHLEN CRISTINA DE SOUZA BARBOSA VITIMA:C. S. O. VITIMA:M.
C. O. T. AUTOR DO FATO:FABRICIO DE JESUS RODRIGUES MARQUES. Proc. 0016090-24.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do
Ministério Público às fls. 101. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar. III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao
ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de
advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. V. Cientifique-se o Ministério Público. VI. Retifiquem-
se os registros e a autuação do presente feito a fim de constar na capitulação penal apenas o crime tipificado no art. 146, §1º do CP, conforme
requerido pelo Ministério Público (fl. 101). Int. Belém, 13 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara
de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00231609220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Inquérito Policial em: 13/07/2017 INDICIADO:JOAO CARLOS PENNA DE ARAUJO VITIMA:M. S. C. A. . Proc.
0023160-92.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 31. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar.
III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que
poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo.
V. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de
Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00235653120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:JAIME DE SOUZA BRAGA NETO VITIMA:M. A. B. B. . Proc.
0023565-31.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 41. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar.
III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que
poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo.
V. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de
Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00248470720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:AUGUST FRIEDRICH KURTZ Representante(s): OAB 15457
- TADZIO GERALDO NAZARETH DIAS (ADVOGADO) VITIMA:M. S. O. M. . Proc. 0024847-07.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do
Ministério Público às fls. 39. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar. III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao
ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de
advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. V. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém,
12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00280195420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:CLEITON CONCEICAO DO NASCIMENTO AUTOR DO
FATO:ISAIAS SILVA DO NASCIMENTO VITIMA:M. P. G. S. VITIMA:P. U. L. C. . Proc. 0028019-54.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido
do Ministério Público às fls. 37. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar. III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao
ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de
advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. V. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém,
12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00288129020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:IVANOR TAVARES FERREIRA AUTOR/VITIMA:JACILEIA NUNES
RABELO VITIMA:A. C. C. N. . Proc. 0028812-90.2016.814.0401 R.h Considerando as deliberações em audiência às fls. 23/24 e os termos da
certidão às fls. 23, dê-se vista dos autos ao Ministério Público. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00292926820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Inquérito Policial em: 13/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:O. E. . Proc. 0029292-68.2016.814.0401 R.h
I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 37. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar. III. Intime-se a(s) vítima(s)
para comparecer ao ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que poderá(ão) comparecer
acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. V. Cientifique-se o Ministério
Público. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00297603220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 INDICIADO:JOSIMAR VIEIRA PRIST VITIMA:E. S. A. . Proc.
0029760-32.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 46. II. Designe-se data para realização de audiência preliminar.
III. Intime-se a(s) vítima(s) para comparecer ao ato processual designado. IV. Intime-se o(a)(s) autor(a)(es) do fato, cientificando-o(a)(s) que
poderá(ão) comparecer acompanhado(a)(s) de advogado, advertindo-o(a)(s) de que, na sua falta, será nomeado Defensor Público ou dativo. V.
Cientifique-se o Ministério Público. VI. Retifiquem-se os registros e autuação do presente feito para fazer constar a capitulação penal descrita no
art. 129, §6º do CPB. Int. Belém, 12 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial
Criminal
PROCESSO: 00298365620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 13/07/2017 AUTOR DO FATO:ABILON SILVA DE SOUSA AUTOR DO FATO:DIOGO JHONATA
PEREIRA DE LIMA VITIMA:A. C. O. R. . PODER JUDICIARIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 4ª VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL PROCESSO N°.: 0029836-56.2016.8.14.0401 AUTORES DO FATO: ABIDON SILVA DE SOUSA, e DIOGO JHONATA PEREIRA DE
LIMA VÍTIMA: ANTÔNIO CARLOS DE OLIVEIRA DO ROSÁRIO INFRAÇÕES PENAIS: ARTs. 129 E 147, AMBOS, CAPUT DO CPB. TERMO DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AUDIÊNCIA PRELIMINAR Aos treze (13) dias, do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), às 10h11min, nesta cidade de Belém, na
sala de audiências da 4ª Vara do Juizado Especial Criminal, onde presentes se achavam o Dr. RICARDO SALAME GUIMARÃES, Juiz de Direito,
Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal de Belém, a Promotora de Justiça Dra. BETHÂNIA MARIA DA COSTA CORRÊA, e a analista
judiciário Walquiria Nascimento. Apregoadas as partes, constatou-se a presença da vítima, e a ausência dos autores, intimados nos termos das
certidões às fls. 29/31. Ausente a Defensoria Pública. ABERTA A AUDIÊNCIA: Este juiz adotou as medidas previstas no art. 65, § 3º, da Lei
9099/95. A vítima aqui presente declara não mais ter interesse em dar prosseguimento ao feito, portanto renuncia ao direito de representação. Em
seguida foi dada a palavra à Ilustre Promotora, que se manifestou nos seguintes termos: "MM Juiz, considerando a renúncia expressa ao direito
de representação feita pela vítima, nesta audiência, o M.P. requer a extinção da punibilidade dos autores do fato, e o consequente arquivamento
dos autos, nos termos do Art. 107, V do CP. Pede deferimento." Em seguida, passou a MM Juíza a proferir SENTENÇA: "VISTOS, ETC. ADOTO
COMO RELATÓRIO O QUE DOS AUTOS CONSTA, CONSIDERANDO A RENÚNCIA EXPRESSA FEITA PELA VÍTIMA NESTA AUDIÊNCIA,
AO DIREITO DE REPRESENTAÇÃO, PORTANTO, FALTANDO CONDIÇÃO DE PROCEDIBILIDADE, PARA O PROSSEGUIMENTO DO FEITO,
DETERMINO O ARQUIVAMENTO DOS AUTOS. DECRETO A EXTINÇÃO DE PUNIBILIDADE DOS AUTORES DO FATO ABIDON SILVA DE
SOUSA E DIOGO JHONATA PEREIRA DE LIMA, COM FULCRO NO ART. 107, V, DO C.P.B., ARQUIVE-SE OS AUTOS. DOU POR PUBLICADA
EM AUDIÊNCIA. PUBLIQUE-SE, REGISTRE-SE e CUMPRA-SE. SAEM OS PRESENTES CIENTES" Nada mais havendo foi encerrado o
presente termo. MM JUIZ: MINISTÉRIO PÚBLICO: VÍTIMA (ANTÔNIO):
PROCESSO: 00065955320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 14/07/2017 QUERELANTE:MARCELA SANTANA ARRAIS
Representante(s): OAB 8677 - FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 15684 - JOSE MARIA DA CONSOLACAO
NETO (ADVOGADO) QUERELADO:ISA DANIELLE ARRAIS DE SOUZA Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM
BENCHIMOL (ADVOGADO) OAB 1705 - OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO) REQUERIDO:ISA DANIELLE FARIAS
ARRAIS DE SOUZA E OUTRAS QUERELADO:ANA GABRIELLE FARIAS ARRAIS Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM
BENCHIMOL (ADVOGADO) OAB 1705 - OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO) QUERELADO:MANUELLE FARIAS ARRAIS
Representante(s): OAB 12998 - BRUNO NATAN ABRAHAM BENCHIMOL (ADVOGADO) OAB 1705 - OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO
(ADVOGADO) . Proc. 0006595-53.2016.814.0401 R.h I. Defiro o pedido do Ministério Público às fls. 166. II. Designe-se data para realização de
audiência preliminar. III. Intimem-se as partes para comparecimento em juízo no dia designado. IV. Cientifique-se o Ministério Público. Int. Belém,
14 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00004678020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 18/07/2017 REQUERIDO:EM APURACAO REQUERENTE:MARIA
BENEDITA PAZ CORREA. Proc. 0000467-80.2017.814.0401 Autor do fato: Valderlei Vítima: Maria Benedita Paz Correia Capitulação Penal: Art.
139 do CPB SENTENÇA: Vistos etc. Adoto como relatório o que consta dos autos em observância ao artigo 81, §3º da Lei 9.099/95. Passo
a decidir: Tratam-se os autos de notícia crime realizada por meio do serviço 180, encaminhada pela Secretaria de Políticas para as Mulheres
da Presidência da República ([email protected]) ao Ministério Público, que através da Coordenadoria das Promotorias de
Justiça Criminais remeteu o presente procedimento a este Juizado Especial Criminal. Em audiência preliminar, realizada em 31.05.2017, após
consignarem em ata a ausência do autor do fato e a presença da vítima, que na oportunidade foi alertada pela nobre Promotora de Justiça acerca
do prazo decadencial para ajuizamento da queixa-crime, determinou este juiz que os autos aguardassem em Secretaria o decurso do prazo
decadencial (fls. 16). Conforme certidão às fls. 16-verso, o prazo decadencial decorreu e a ofendida não ofereceu a queixa-crime. O Ministério
Público instado a se manifestar como custos legis opinou pela extinção da punibilidade, tendo em vista a ocorrência da decadência (fls. 18/19). Nos
termos do artigo 103 do Código Penal e do art. 38 do Código de Processo Penal, salvo disposição em contrário, o ofendido ou seu representante
legal, decairá do direito de queixa ou de representação, se não o exercer dentro do prazo de 6(seis) meses, contado do dia em que vier a saber
quem é o autor do crime. Em que pese à previsão legal em ambos os Códigos (art. 103 do CPB e art. 38 do CPP), na contagem de prazos
para os institutos de direito material penal (como prescrição, decadência, sursis e etc...) não se aplica o art. 798, §1º do CPP, reservados aos
prazos processuais penais (como nos casos do prazo para a conclusão do inquérito policial, oferecimento da denúncia pelo Ministério Público,
interposição de recursos, etc...), cujo cômputo exclui o dia do começo. Tratando-se de prazo de ordem decadencial, aplica-se a regra do art.
10 do Código Penal Brasileiro, que preceitua o começo da contagem do prazo o mesmo dia em que os fatos ocorreram, ou seja, conta-se o
dia do começo e exclui-se o dia do vencimento, sendo o prazo fatal e improrrogável, não se interrompe, nem se suspende. Sobre o assunto
as jurisprudências dos nossos Tribunais Superiores: (...)Como regra, o prazo da decadência é de 6 (seis) meses e em se tratando de causa de
extinção da punibilidade o prazo tem natureza penal, devendo ser contado nos termos do art. 10 do Código Penal e não de acordo com o art.
798, §1º do Código Processual Penal, quer dizer, inclui-se no cômputo do prazo o dies a quo (...) (STJ. APn 562/MS. Rel. Fernando Gonçalves.
CE. Dje 24.06.2010) (...) O prazo para ajuizar a ação penal a partir da data do fato, ou de seu conhecimento por aquele que se sente ofendido,
é de seis meses - art. 103 do CP -.A partir desse prazo ocorre a decadência.O prazo decadencial é improrrogável, não se suspende, nem se
interrompe.O pedido de explicações em juízo não tem a propriedade de sustar ou interromper o lapso temporal da decadência. Precedente: Min.
Celso de Mello, INQO-774- DJ 17-12-93. Nego seguimento (RISTF, art. 21, § 1º). Brasília, 18 de junho de 2001.Ministro NELSON JOBIM Relator
3. (STF - Pet: 2236 MG , Relator: Min. NELSON JOBIM, Data de Julgamento: 18/06/2001, Data de Publicação: DJ 25/06/2001 P - 00007) In
casu, o suposto fato teria ocorrido no dia 13.11.2016, portanto contando-se o prazo decadencial de 06 (seis) meses para o exercício do direito de
queixa (art. 38 do CPP), o último dia para o ajuizamento da queixa-crime era o dia 12.05.2017 (art. 10 do CPB). ISSO POSTO, pelos fundamentos
acima, DECRETO a EXTINÇÃO da PUNIBILIDADE de VALDERLEI pela imputação do crime de difamação (art. 139 do CPB), tendo em vista a
decadência do direito de queixa da vítima, nos termos do art. 107, inciso IV, do Código Penal. Notifique-se o Ministério Público. Após as anotações
e baixas de praxe, arquive-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito Titular da
4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00133488920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RICARDO SALAME
GUIMARAES Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017 AUTOR DO FATO:EM APURACAO VITIMA:J. V. G. D. . Proc.
0013348-89.2017.814.0401 Autor do fato: Em apuração Vítima JOÃO VITOR GONÇALVES DIAS Capitulação Penal: art. 140 do CPB DECISÃO
Vistos, etc. Tratam-se os autos de notícia de fato realizada perante o Ministério Público Federal através da manifestação nº 20160111557 para
apurar suposta prática de crime de injúria (art. 140 do CPB), ocorrido, em tese, no dia 27/11/2016. O MPF declinou da competência para apreciar
o feito, uma vez que não se constatou no relato da vítima indícios de violação direta a bens, interesses ou serviços da união (fl. 08). A nobre
Promotora de Justiça vinculada a este Juizado instada a se manifestar, em judicioso parecer, requereu o arquivamento dos autos em razão da
atipicidade da conduta narrada (fls. 18/20). Passo a decidir: Analisando as razões da manifestação em tela verifica-se que o delito de injúria não
ficou configurado, não sendo possível imputar a prática de qualquer ilícito penal a alguém a partir dos fatos narrados no presente feito, sendo
o arquivamento medida que se impõe. Isso posto, acolho o pedido do Ministério Público (fls. 18/20), para, em consequência, DETERMINAR
o ARQUIVAMENTO dos autos, nos termos do art. 28 do CPP, tendo em vista a atipicidade da conduta descrita no feito. Após as necessárias
anotações e comunicações, arquivem-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. RICARDO SALAME GUIMARÃES Juiz de Direito
Titular da 4ª Vara de Juizado Especial Criminal
PROCESSO: 00154424920138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Sumaríssimo em: QUERELANTE: L. P. A.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s):
OAB 4854 - LEONIDAS GONCALVES DE ALCANTARA (ADVOGADO)
OAB 15950 - BRUNO FERREIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO)
OAB 21092 - ANDRE PENNA SOUZA (ADVOGADO)
QUERELADO: F. J.
Representante(s):
OAB 14143 - LUANA MIRANDA HAGE (ADVOGADO)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178200 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00075802720178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:DANILO NASCIMETO DA SILVA IMPETRANTE:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE BREU BRANCO PA PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO):HAMILTON
NOGUEIRA SALAME EMENTA: HABEAS CORPUS. ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. SENTENÇA CONDENATÓRIA. REGIME DE
CUMPRIMENTO DE PENA MAIS GRAVOSO. ILEGALIDADE. AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA DO JUÍZO. PROCEDÊNCIA.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 DO CPB TODAS FAVORÁVEIS AO RÉU. PENA-BASE APLICADA NO MÍNIMO LEGAL. NÃO
REINCIDENTE. SÚMULA Nº 719 DO STF. MODIFICAÇÃO DO REGIME INICIAL PRISIONAL DO FECHADO PARA O SEMIABERTO. ART.
33, §2º, ALÍNEA ?B?, DO CPB. ORDEM CONCEDIDA. CONFIRMAÇÃO DA LIMINAR ANTERIORMENTE DEFERIDA. DECISÃO UNÂNIME. 1.
Inexiste óbice legal à fixação de regime mais brando do que o imposto ao paciente, na medida em que, sendo favoráveis todas as circunstâncias
judiciais que servem de incremento à pena base, a qual, inclusive, foi imposta no mínimo legal e, não sendo o réu reincidente, não há justificativa
para a utilização da regra do art. 33, §3º, do CPPB, para a imposição de regime mais severo (fechado) do que o determinado por lei ao caso
em voga (semiaberto). 2. Ordem concedida, à unanimidade, confirmando a liminar anteriormente deferida, a fim de que seja alterado o regime
inicial de cumprimento de pena imposto ao paciente, para o semiaberto, com observância de sua possível progressão de regime, se preenchidos
os requisitos legais para tanto.
ACÓRDÃO: 178201 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00078140920178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:RAIMUNDO PEREIRA BRAGA IMPETRANTE:LORENA CRISTINA GOMES DE SOUSA COATOR:JUIZ
DE DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE BONITO PA PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA:
HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. FLAGRANTE HOMOLOGADO. CONVERSÃO EM PRISÃO PREVENTIVA. NEGATIVA DE
AUTORIA. IMPOSSIBILIDADE EM SEDE RESTRITA DE HABEAS CORPUS. PROVA PRÉ-CONSTITUÍDA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA
PRISÃO PREVENTIVA. CONCESSÃO DE LIBERDADE PROVISÓRIA AO PACIENTE. IMPOSSIBILIDADE. PRINCÍPIO DO JUIZ PRÓXIMO
DA CAUSA. PRISÃO QUE DEVE SER MANTIDA. DECISUM FUNDAMENTADO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONVENIÊNCIA
DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. APLICAÇÃO DA LEI PENAL. PERICULOSIDADE DO AGENTE. GRAVIDADE CONCRETA DO CRIME.
CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. SÚMULA Nº 08 DO TJE/PA. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO.
INAPLICABILIDADE NO CASO. OFÍCIO REMETIDO À SUSIPE PARA SABER DA DISPONIBILIDADE DE TORNOZELEIRAS ELETRÔNICAS
NA LOCALIDADE PARA REAVALIÇÃO DA SUBSTITUIÇÃO DA PRISÃO PELA MEDIDA DE MONITORAÇÃO ELETRÔNICA. NECESSIDADE
DE MANUTENÇÃO DA SEGREGAÇÃO NESSE MOMENTO PROCESSUAL INICIAL. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não cabe
em sede restrita de habeas corpus exame aprofundado de prova, logo qualquer decisão envolvendo matéria de prova resta prejudicada. Dessa
forma, a aferição da efetiva participação do paciente no delito narrado na inicial acusatória exige dilação probatória, inviável em sede de habeas
corpus, onde a prova é sempre pré-constituída. 2. A prisão cautelar do paciente está devidamente justificada, fundamentada na garantia da ordem
pública, na conveniência da instrução criminal e na aplicação da lei penal, visto que a gravidade do delito praticado e a violação da ordem social
demonstram a necessidade de acautelamento da paciente. O juízo coator justificou que a medida constritiva de liberdade se impõe, devendo o
paciente ser mantido fora do convívio social, já que a ordem pública na comunidade local restou gravemente abalada pela ocorrência do crime de
tráfico de entorpecentes. 3. Deve-se prestar reverência ao princípio da confiança no juiz da causa, já que o magistrado se encontra mais próximo
das partes, e, portanto, tem melhores condições de valorar a subsistência dos motivos que determinaram a constrição cautelar do paciente. 4.
Quanto ao argumento de o paciente possuir condições pessoais favoráveis, está pacificado nesta Egrégia Câmara que tal característica não
é garantidora de eventual direito à liberdade, quando os motivos que ensejaram a prisão cautelar são suficientes para respaldá-la, nos termos
da Súmula nº 08 do TJE/PA. 5. Os dados da impetração desaconselham a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, nitidamente
insuficientes para o acautelamento da ordem pública, conforme assinalado pela autoridade impetrada na decisão impugnada. Dessa forma,
estando presentes os pressupostos à manutenção da prisão preventiva, inviável a aplicação das medidas cautelares alternativas. Além disso, o
juízo coator aguarda resposta da SUSIPE para saber acerca da disponibilidade das tornozeleiras eletrônicas na referida localidade, oportunidade
em que reavaliará a substituição da prisão pela medida cautelar da monitoração eletrônica, sendo oportuno, nesse momento processual, aguardar
tal resposta. 6. Ordem denegada, à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178202 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00081371420178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:ROMULO BEZERRA DE PAULA IMPETRANTE:OTAVIO MIRANDA CUNHA COATOR:JUIZ DE DIREITO
DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE REDENCAO PA PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO):HAMILTON NOGUEIRA SALAME
EMENTA: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE ENTORPECENTES. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/2006. POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA
DE FOGO DE USO RESTRITO. ART. 16 DA LEI Nº 10.826/03. FLAGRANTE CONVERTIDO EM PRISÃO PREVENTIVA. RELAXAMENTO
DA PRISÃO. ILEGALIDADE DO FLAGRANTE. INVASÃO DOMICILIAR. APREENSÃO DA DROGA SEM AUTORIZAÇÃO JUDICIAL OU
PESSOAL. DESNECESSIDADE. FLAGRANTE EM CRIME PERMANENTE. INEXISTÊNCIA DOS REQUISITOS AUTORIZADORES DA PRISÃO
PREVENTIVA. AUSÊNCIA DE EMBASAMENTO LEGAL NA DECISÃO QUE DECRETOU A CUSTÓDIA E INDEFERIU OS PEDIDOS DE
RELAXAMENTO DA PRISÃO E REVOGAÇÃO DA PREVENTIVA. ARGUMENTOS GENÉRICOS. IMPROCEDÊNCIA. FUNDAMENTAÇÃO
SATISFATÓRIA POR PARTE DO JUÍZO. GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇÃO CRIMINAL. APLICAÇÃO DA LEI
PENAL. PERICULOSIDADE INTENSA DO RÉU. GRAVIDADE CONCRETA PELA NATUREZA DO CRIME PRATICADO. REPROVABILIDADE E
INTRANQUILIDADE SOCIAL. PRINCÍPIO DO JUIZ PRÓXIMO DA CAUSA. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. SÚMULA
Nº 08 DO TJE/PA. MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. INAPLICABILIDADE. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1.
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No caso de flagrante em crime de tráfico ilícito de drogas, as buscas e apreensões domiciliares prescindem de autorização judicial, dada a
natureza permanente do delito. Precedentes. 2. A prisão cautelar do paciente está devidamente justificada, fundamentada na garantia da ordem
pública, na conveniência da instrução criminal e na aplicação da lei penal, visto que a gravidade do delito praticado e a violação da ordem social
demonstram a necessidade de acautelamento da paciente. O juízo declarou que: ?(...) o acusado, ora paciente, seria o controlador da venda de
droga nas proximidades do Terminal Rodoviário na Comarca de Redenção/PA, local comumente conhecido na cidade como sendo de intenso
comércio de drogas, de modo que a ordem pública precisa ser preservada. Destacou também que foram encontrados diversos documentos e
aparelhos celulares, não se tendo ainda a extensão do comprometimento do acusado com a atividade criminosa e qual o potencial que possui
de controlar os pequenos vendedores ou usuários da região, sendo, pois, necessário preservar a instrução criminal (...)? 3. Deve-se prestar
reverência ao princípio da confiança no juiz da causa, já que o magistrado se encontra mais próximo das partes, e, portanto, tem melhores
condições de valorar a subsistência dos motivos que determinaram a constrição cautelar da paciente. 4. O juízo do feito justificou a segregação
na necessidade de garantir a ordem pública, tendo em vista a gravidade concreta do delito praticado, e, principalmente, as graves consequências
sociais desencadeadas pelo tráfico de substâncias entorpecentes, com a constatação de que a conduta do réu afronta a tranquilidade social e
exige uma pronta e imediata resposta do Estado-Juiz. In casu, vê-se restarem nítidos os requisitos à manutenção da custódia cautelar, tendo o
juízo a quo consubstanciado sua decisão de forma bastante satisfatória. A necessidade da custódia extrema se apoia em motivação concreta
e convincente, em observância ao preceito contido no art. 93, inciso IX, da Constituição Federal, inexistindo o constrangimento ilegal alegado.
5. Ainda que haja o posicionamento de que a prisão preventiva fere o princípio da presunção da inocência, é entendimento majoritário de que
inexiste esta afronta, pois a prisão preventiva é uma medida assecuratória e acauteladora, não se constituindo em um adiantamento de pena.
6. Quanto ao argumento de o paciente possuir condições pessoais favoráveis, está pacificado nesta Egrégia Câmara que tal característica não
é garantidora de eventual direito à liberdade, quando os motivos que ensejaram a prisão cautelar são suficientes para respaldá-la, nos termos
da Súmula nº 08 do TJE/PA. 7. Ordem denegada, à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178203 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00081553520178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:DAILSON CHAGAS DE MORAES IMPETRANTE:ZENAIDE GALVAO DOS SANTOS COATOR:JUIZ
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BENEVIDES PA PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO EMENTA: HABEAS CORPUS PREVENTIVO. HOMICIDIO QUALIFICADO. DECRETO PRISIONAL DEVIDAMENTE
FUNDAMENTADO. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO CONFIGURADO. PERICULOSIDADE REVELADA. RÉU FORAGIDO. NECESSIDADE
DA PRISÃO. ORDEM DENEGADA. 1. Restou evidenciado, in casu, que a natureza, a gravidade e as circunstâncias em que fora praticado
o delito, homicídio qualificado, revelam uma periculosidade presumidamente acentuada, seja pela repugnância do ato, seja pela possibilidade
de vir a cometê-lo novamente, o que demonstra a necessidade da segregação do acusado para garantia da ordem pública, e aplicação da lei
penal, uma vez que o mesmo permanece em lugar incerto e não sabido, revelando seu total desinteresse em colaborar com a justiça. 2. Não
vislumbro, no caso em apreço, qualquer ilegalidade acerca da segregação do réu, eis que a MM.ª julgadora fundamentou o decreto prisional
com muita propriedade, para fins de garantia da ordem pública, regular instrução processual e futura aplicação da lei. 3. ORDEM DENEGADA
À UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178204 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00078808620178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:BRUNA DE JESUS DA SILVA CAMPOS IMPETRANTE:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA DE EXECUCAO PENAL DA REGIAO METROPOLITANA DE BELEM PA PROCURADORA
DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS EMENTA: HABEAS CORPUS IMPETRADO EM SUBSTITUIÇÃO A RECURSO PRÓPRIO.
EXECUÇÃO PENAL. REGIME ABERTO. NOVO CRIME. REGRESSÃO PARA O REGIME INICIALMENTE FECHADO, MAIS GRAVOSO DO
QUE O FIXADO NO ÉDITO CONDENATÓRIO. ALEGAÇÃO DE NULIDADE POR VIOLAÇÃO AO DIREITO ADQUIRIDO DA APENADA.
INOCORRÊNCIA. AUSÊNCIA DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR PRÉVIO. SÚMULA 533/STJ. APLICABILIDADE.
CONSTRANGIMENTO ILEGAL CONFIGURADO. ORDEM NÃO CONHECIDA, PORÉM, CONCEDIDA DE OFÍCIO. DECISÃO UNÂNIME. 1. O
presente writ foi impetrado com a finalidade de extinguir uma decisão proferida em sede de execução penal, que por expressa disposição da Lei de
Execuções Penais, só pode ser guerreada por instrumento próprio, que é o recurso denominado agravo em execução, sob pena de se desvirtuar
a finalidade desta garantia constitucional, exceto quando constatada a existência de flagrante ilegalidade, hipótese em que se concede a ordem
de ofício. 2. O novo crime cometido pela apenada configura falta grave, a ensejar a regressão do regime de cumprimento da pena, inclusive para
um mais gravoso do que aquele fixado na sentença. Entretanto, evidenciado está o constrangimento ilegal, quando a decisão que determinou a
regressão da paciente ao regime fechado for prolatada em audiência de justificação, sem a devida instauração de PAD, fato que enseja a nulidade
do decisum vergastado e o retorno da paciente ao regime semiaberto, sem prejuízo da instauração de PAD para o reconhecimento da falta grave
e posterior regressão de regime determinada pelo Juízo da Execução, assegurando-se à apenada o direito de defesa. Precedentes e Súmula
533 do STJ. 3. ORDEM NÃO CONHECIDA, PORÉM CONCEDIDA DE OFÍCIO. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178205 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00070935720178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:GEMIMA LIMA DE ALMEIDA IMPETRANTE:FERNANDO MAGALHAES PEREIRA JUNIOR COATOR:JUIZ
DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAPANEMA PA PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA
EMENTA: HABEAS CORPUS. ART. 33, CAPUT, DA LEI 11.343/2006. PRISÃO PREVENTIVA. AUSENCIA DOS REQUISITOS DO ART. 312
DO CPPB. CONVERSÃO EM PRISÃO DOMICILIAR. FILHOS MENORES DE 12 (DOZE) ANOS. ART. 318, V, DO CPPB. IMPROCEDÊNCIA.
BENEFÍCIO NÃO AUTOMÁTICO. IMPRESCINDIBILDIADE DOS CUIDADOS DA MÃE PARA COM OS FILHOS NÃO COMPROVADA NOS
AUTOS. RÉ DETENTORA DE ANTECEDENTES CRIMINAIS. NOTÍCIA DE QUE FAZIA DE SUA RESIDÊNCIA LOCAL DE VENDA DE DROGAS.
PERICULOSIDADE COMPROVADA. INCABIMENTO DE MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ORDEM DENEGADA DECISÃO
UNÂNIME. 1. A previsão insculpida na lei reformadora do art. 318, inciso V, do Código de Processo Penal não se mostra de caráter puramente
objetivo e automático, cabendo ao magistrado avaliar em cada caso concreto a situação da criança e, ainda, a adequação da benesse às
condições pessoais da presa. 2. A substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar na hipótese do art. 318, V, do Código de Processo
Penal, demanda demonstração da imprescindibilidade do agente para os cuidados da criança ou da pessoa com deficiência. Ausente essa
demonstração, impossível é o deferimento do pleito de conversão da prisão preventiva em prisão domiciliar. 3. No caso, não demostrada, por meio
de qualquer prova, a imprescindibilidade da paciente para os cuidados de seus filhos, que não possam ser realizados por outra pessoa; diante,
ainda, da gravidade do delito de tráfico de drogas e da vultosa quantidade do material apreendido (250g de maconha); havendo informações
de que a ré fazia de sua residência ponto de venda de entorpecentes, sendo alvo de diversas denúncias anônimas; considerando, ainda, os
antecedentes criminais da acusada, que responde a outros processos, sendo que um deles diz respeito aos arts. 171, 297, 298, e 304 do CPB,
que tramita na Comarca de Castanhal, e outro por Tráfico de Drogas na Comarca de Capanema; não vejo ilegalidade na negativa de substituição
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da preventiva por prisão domiciliar. 4. No que concerne à conversão da prisão preventiva em medida cautelar diversa da prisão (art. 319 do CPP),
verifica-se o Juízo a quo em seu decisum, motivou suficientemente a inadequação de tais medidas, ao demonstrar cabalmente a necessidade
da segregação cautelar. 5. Ordem denegada, à unanimidade, recomendando-se, no entanto, que o Juízo a quo, procure garantir, seja por meio
de familiares ou do próprio estado, a assistência necessária aos infantes.
ACÓRDÃO: 178206 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00076357520178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL
Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:MARIO ALBERTO GOES RIBEIRO IMPETRANTE:AGENOR DOS SANTOS NETO COATOR:JUIZ DE
DIREITO DA VARA CRIMINAL DE BRAGANCA PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA EMENTA: HABEAS
CORPUS. ARTS. 157, §2º, INCISOS I E II E 288, AMBOS DO CPB. PRISÃO PREVENTIVA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL ANTE A NÃO
REALIZAÇÃO DA AUDIÊNCIA DE CUSTÓDIA. IMPROCEDÊNCIA. PRECEDENTES DO STJ. NÃO OPORTUNIZAÇÃO, AO PACIENTE,
DA NOMEAÇÃO DE PATRONO PARTICULAR. INOCORRÊNCIA. APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES. IMPOSSIBILIDADE. PRISÃO
FUNDAMENTADA NA GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. 1. É cediço que a não realização da
audiência de custódia, por si só, não enseja a ilegalidade da prisão cautelar, quando evidenciada a observância das garantias constitucionais e
processuais do paciente. Precedentes do STJ. No caso em tela, observa-se que a prisão em flagrante do coacto foi devidamente homologada
e convertida em preventiva, tendo, inclusive, a autoridade judicial justificado a não realização da supracitada audiência. 2. Inexistente, também,
a suposta ofensa ao art. 306, §1º do CPP, por não ter sido oportunizado ao paciente a possibilidade de nomeação de patrono particular para
defendê-lo no processo em comento. Vê-se que o magistrado de 1º grau, a quando da não realização da audiência de custódia, informou acerca
da inexistência de causídico constituído para o ato. Ademais, o processo se encontra em fase inicial, tendo sido a denúncia recentemente recebida
pelo Juízo coator, o qual determinou a citação do denunciado, devendo o Oficial de Justiça, no momento da intimação, indagá-lo se pretende
constituir advogado particular, ou se deseja ter sua defesa patrocinada pela Defensoria Pública. 3. No mais, tem-se como insuficiente a aplicação
de medidas cautelares diversas da prisão, quando se verifica que a custódia cautelar é necessária, não só ante a prova de existência do crime e
indícios de autoria, como também para a garantia da ordem pública, pois presentes a gravidade concreta do delito, revelada pelo modus operandi
e natureza do crime em tela. 4. ORDEM DENEGADA à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.
ACÓRDÃO: 178207 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00079016220178140000 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO
PENAL Ação: Habeas Corpus em: PACIENTE:GEMINA LIMA DE ALMEIDA IMPETRANTE:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CAPANEMA PA EMENTA: HABEAS CORPUS. ART. 33, CAPUT, DA LEI
11.343/2006. PRISÃO PREVENTIVA. AUSENCIA DOS REQUISITOS DO ART. 312 DO CPPB. CONVERSÃO EM PRISÃO DOMICILIAR. FILHOS
MENORES DE 12 (DOZE) ANOS. ART. 318, V, DO CPPB. IMPROCEDÊNCIA. BENEFÍCIO NÃO AUTOMÁTICO. IMPRESCINDIBILDIADE DOS
CUIDADOS DA MÃE PARA COM OS FILHOS NÃO COMPROVADA NOS AUTOS. RÉ DETENTORA DE ANTECEDENTES CRIMINAIS. NOTÍCIA
DE QUE FAZIA DE SUA RESIDÊNCIA LOCAL DE VENDA DE DROGAS. PERICULOSIDADE COMPROVADA. INCABIMENTO DE MEDIDAS
CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO. ORDEM DENEGADA DECISÃO UNÂNIME. 1. A previsão insculpida na lei reformadora do art. 318, inciso
V, do Código de Processo Penal não se mostra de caráter puramente objetivo e automático, cabendo ao magistrado avaliar em cada caso concreto
a situação da criança e, ainda, a adequação da benesse às condições pessoais da presa. 2. A substituição da prisão preventiva pela prisão
domiciliar na hipótese do art. 318, V, do Código de Processo Penal, demanda demonstração da imprescindibilidade do agente para os cuidados
da criança ou da pessoa com deficiência. Ausente essa demonstração, impossível é o deferimento do pleito de conversão da prisão preventiva
em prisão domiciliar. 3. No caso, não demostrada, por meio de qualquer prova, a imprescindibilidade da paciente para os cuidados de seus filhos,
que não possam ser realizados por outra pessoa; diante, ainda, da gravidade do delito de tráfico de drogas e da vultosa quantidade do material
apreendido (250g de maconha); havendo informações de que a ré fazia de sua residência ponto de venda de entorpecentes, sendo alvo de
diversas denúncias anônimas; considerando, ainda, os antecedentes criminais da acusada, que responde a outros processos, sendo que um deles
diz respeito aos arts. 171, 297, 298, e 304 do CPB, que tramita na Comarca de Castanhal, e outro por Tráfico de Drogas na Comarca de Capanema;
não vejo ilegalidade na negativa de substituição da preventiva por prisão domiciliar. 4. No que concerne à conversão da prisão preventiva em
medida cautelar diversa da prisão (art. 319 do CPP), verifica-se o Juízo a quo em seu decisum, motivou suficientemente a inadequação de tais
medidas, ao demonstrar cabalmente a necessidade da segregação cautelar. 5. Ordem denegada, à unanimidade, recomendando-se, no entanto,
que o Juízo a quo, procure garantir, seja por meio de familiares ou do próprio estado, a assistência necessária aos infantes.
ACÓRDÃO: 178208 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00265737120158140006
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE
DIREITO PENAL Ação: Conflito de Jurisdição em: SUSCITANTE:JUIZ DA QUARTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA
PA SUSCITADO:JUIZ DO TERCEIRO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA PROCURADORA DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: AGRAVO REGIMENTAL EM CONFLITO DE COMPETÊNCIA ? IRRESIGNAÇÃO
CONTRA DECISÃO MONOCRÁTICA ? INDÍCIOS SUFICIENTES DE AUTORIA QUE RATIFICAM A PRÁTICA DO CRIME DESCRITO NO ART.
213, §1° DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO ? FATOS CRIMINOSOS QUE NÃO CARACTERIZAM A EXISTÊNCIA DE CONTRAVENÇÃO PENAL
PREVISTA NO ART. 65 DO DECRETO LEI N.° 3.688/41 ? JURISPRUDÊNCIA DESTA EGRÉGIA CORTE DE JUSTIÇA QUE JÁ SE POSICIONOU
PELA COMPETÊNCIA DO JUÍZO CRIMINAL COMUM EM CASOS SIMILARES ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? UNÂNIME. I. Na
espécie, existem indícios suficientes de autoria, que descrevem a prática do crime de estupro qualificado, consubstanciados nos esclarecimentos
prestados pela ofendida em sede policial (fl.05) e por sua genitora (fl.06), quando a vítima, à época com 17 (dezessete) anos de idade, que
ratificam a competência do MM. Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal de Ananindeua; II. Com efeito, não há a existência de contravenção penal,
relativa a perturbação a tranquilidade, visto que em razão das circunstâncias dispostas no caso concreto, pois a ofendida não foi molestada ou
mesmo perturbada em sua tranquilidade, sendo, na verdade, vítima da lascívia do acusado, que se aproveitou de sua reduzida capacidade física
para com ela manter conjunção carnal; III. Este Tribunal de Justiça, em casos similares, já se manifestou no mesmo sentido, também, em razão
de outros conflitos de jurisdição, entre uma vara criminal comum e o juizado especial criminal, quando diante da existência de uma contravenção
penal (perturbação a tranquilidade) e de outro crime mais grave (atentado violento ao pudor) fixou a competência do primeiro, como se verifica
no voto proferido pelo Des. Raimundo Holanda Reis nos autos do Conflito de Jurisdição n.° 2011.02979004-97, descrito às fls. 107 da decisão
monocrática combatida pelo agravante; IV. Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178209 COMARCA: XINGUARA DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00099718520168140065 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO
PENAL Ação: Exceção de Suspeição em: EXCIPIENTE:ADAIR RODRIGUES CHAVEIRO Representante(s): OAB 10414 - ADAIR RODRIGUES
CHAVEIRO (ADVOGADO) EXCEPTO:ANDRE DOS SANTOS CANTO PROMOTOR DE JUSTICA (CONVOCADO):SERGIO TIBURCIO DOS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SANTOS SILVA EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM EXCEÇÃO DE SUSPEIÇÃO ? RECURSO INTEMPESTIVO ? EMBARGOS
NÃO CONHECIDOS. DECISÃO UNÂNIME. I.INTEMPESTIVIDADE DO RECURSO. O acórdão embargado foi publicado no dia 19/06/2017, uma
segunda feira. Ocorre que o prazo para a interposição dos declaratórios, que é de 02 (dois) dias (art. 619 do CPP) iniciou em 19/06/2017 e se
encerrou no dia 21/06/2017, uma quarta feira. Desse modo, como o recurso foi interposto no dia 26/06/2017, a sua intempestividade é manifesta;
II.Embargos não conhecidos. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178210 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00132767820168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL Ação:
Desaforamento de Julgamento em: REQUERENTE:ADEVIR REGELIN Representante(s): OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB
1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) REQUERIDO:JUIZO DE DIREITO DA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE COMARCA
DIVERSA DE ITAITUBA EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM PEDIDO DE DESAFORAMENTO ? ACÓRDÃO CONTRADITÓRIO
QUANTO AO LOCAL EM QUE FOI PRATICADO O CRIME DE HOMICÍDIO QUALIFICADO ? PARCIAL PROCEDÊNCIA ? EVENTO CRIMINOSO
QUE NÃO OCORREU NO MUNICÍPIO DE TRAIRÃO/PA E SIM NO DISTRITO DE MORAES DE ALMEIDA LOCALIZADO NO MUNICÍPIO
DE ITAITUBA ? INTEGRAÇÃO DO ARESTO QUE SE FAZ NECESSÁRIA MAS SEM O RECONHECIMENTO DO EFEITO INFRINGENTE
PRETENDIDO PELO EMBARGANTE ? JULGAMENTO DO EGRÉGIO TRIBUNAL DO JÚRI QUE DEVE SER REALIZADO NA COMARCA
DE ITAITUBA ? EMBARGOS DE DECLARAÇÃO CONHECIDOS E PARCIALMENTE ACOLHIDOS TÃO SOMENTE PARA INTEGRAR O
JULGADO ? DECISÃO UNÂNIME. I. CONTRADIÇÃO NO ACÓRDÃO QUE REGISTROU A OCORRÊNCIA DO EVENTO CRIMINOSO EM
OUTRO MUNICÍPIO. Alega o embargante, que o aresto embargado padece de contradição, pois o crime de homicídio qualificado foi praticado
no distrito de Moraes de Almeida, município de Itaituba/PA e não no município de Trairão/PA, como resta descrito no acórdão combatido. Requer
o acolhimento dos embargos para ver suprida a contradição, o que demonstra a necessidade de se reformar a decisão, tendo em vista que
o delito ocorreu em local diverso daquele apontado no acórdão vergastado, determinando que o julgamento do Tribunal do Júri seja realizado
em outra comarca; II. Com efeito, analisando os documentos acostados autos, constata-se que o acórdão embargado registra que o delito de
homicídio qualificado teria ocorrido ?há mais de 03 (três) anos no município de Trairão/PA?, quando, na verdade, a infração penal prevista no
art. 121, §2°, incisos I e II do Código Penal, ocorreu, de fato, no distrito de Moraes de Almeida, município de Itaituba/PA. Logo, tal contradição
deve ser reconhecida, alterando-se, apenas, o local em que o crime foi cometido, pois informado equivocadamente no acórdão embargado; III.
Entretanto, a integração do acórdão não implica no efeito infringente pretendido pelo embargante, devendo a sessão do Egrégio Tribunal do Júri
permanecer na Comarca de Itaituba/PA, eis que não preenchidos os requisitos legais do art. 427 do CPP, necessários para que se autorizasse
o pedido de desaforamento para outra comarca diversa daquela em que foi praticado o crime, considerando que o pedido se baseia em meras
conjecturas e ilações quanto à imparcialidade dos jurados e a própria segurança pessoal do réu e porque o juízo a quo ratificou que o julgamento
do Tribunal Popular pode ser realizado na comarca de Itaituba; IV. Embargos conhecidos e parcialmente acolhidos apenas para integrar o julgado
sem interferir na decisão meritória. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178211 COMARCA: JUSTIÇA MILITAR DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00002991220118140200
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE
DIREITO PENAL Ação: Conflito de Jurisdição em: SUSCITANTE:JUIZO DE DIREITO DA VARA UNICA DA JUSTICA MILITAR DO ESTADO DO
PARA SUSCITADO:JUIZO DE DIREITO DA PRIMEIRA VARA DO TRIBUNAL DO JURI DE BELEM PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO
DE MENDONCA ROCHA EMENTA: CONFLITO DE JURISDIÇÃO ? SUSCITANTE ? JUÍZO DE DIREITO DA JUSTIÇA MILITAR DO ESTADO
DO PARÁ ? SUSCITADO ? JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DE BELÉM/PA ? JUÍZO SUSCITANTE QUE DECLINOU
DA COMPETÊNCIA EM RAZÃO DA EXISTÊNCIA DE DÚVIDA QUANTO AO ELEMENTO SUBJETIVO DO DELITO ? POLICIAL MILITAR EM
SERVIÇO QUE EFETUOU DISPAROS DE ARMA DE FOGO EM PERSEGUIÇÃO A VÍTIMA CIVIL ? PROCEDÊNCIA ? APLICAÇÃO INTEGRAL
DO PARÁGRAFO ÚNICO DO ART. 9° DO CÓDIGO PENAL MILITAR ? INTENÇÃO CRIMINOSA DO AGENTE QUE DEVE SER AFERIDA PELO
TRIBUNAL POPULAR ? REVERÊNCIA AO PRINCÍPIO CONSTITUCIONAL DO IN DUBIO PRO SOCIETATE ? COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA
COMUM ESTADUAL ? CONFLITO RESOLVIDO EM FAVOR DO JUÍZO DA 1ª VARA DO TRIBUNAL DO JÚRI DA COMARCA DA CAPITAL ?
DECISÃO UNÂNIME. I. Na hipótese, Rovany de Souza Santos, policial militar em serviço, efetuou disparos de arma de fogo em desfavor de Natan
Kaique Pastana Almeida, em 10/09/2010, atingindo a vítima, que, no entanto, sobreviveu aos tiros efetuados. Por tais fatos, o Ministério Público
Militar em 12/11/2014 (fl.05/07, Vol. I), denunciou o acusado perante o juízo suscitante pelo crime de lesão corporal grave, descrito no art. 209,
§2° do Código Penal Militar. Simultaneamente, o militar foi denunciado pelo parquet em 29/04/2011 pelo crime descrito no art. 121, §2°, incisos II
e IV c/c art. 14, inciso II, ambos do Código Penal, igualmente, pelos mesmos fatos criminosos apurados pela Justiça Militar. Encerrada a instrução
processual, o réu foi julgado pela 1ª Vara do Tribunal do Júri, ora suscitado, em 07/11/2016 (fl.375/376, Vol. II), sendo absolvido pelo Conselho
de Sentença, ex vi do art. 386, inciso VI do Código de Processo Penal, sendo colocado em liberdade pelo juízo sentenciante. O parquet, interpôs
recurso de apelação da referida decisão absolutória; II. Com efeito, o cerne da questão é definir, em razão da matéria, se os fatos criminosos pela
prática do crime de lesões corporais de natureza grave, praticado por militar em serviço contra civil, em apuração pelo juízo suscitante, devem
ser encaminhados ao juízo suscitado, competente para apreciar a prática de crimes dolosos contra a vida; III. Na espécie, observa-se, prima
facie, que o processo criminal que vem tramitando perante a justiça castrense deveria, desde o seu nascedouro, ter tramitado regularmente pela
justiça comum em razão do princípio constitucional do in dubio pro societate, pois cabe ao Tribunal Popular dirimir acerca da existência ou não
do dolo, que trata da intenção, deliberada ou não, do agente criminoso em ceifar da vítima; IV. Neste caso, deve ser aplicado o disposto no art.
9°, parágrafo único, do Código Penal Militar, pois independentemente de o policial militar, já ter sido absolvido pelo juízo suscitado, sentença,
que, aliás, não transitou em julgado, em razão de recurso de apelação apresentado pelo Ministério Público, devem os autos, que tramitam pela
justiça especializada, ser encaminhados a 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém, ora suscitado, pois é o juízo criminal competente
e que pode aferir com mais precisão a intenção criminosa do agente, cotejando todo o conjunto probatório acostado aos autos processuais; V.
Como destacado pelo custos legis (fl.384, Vol. II), não se sabe, qual a real intenção do policial militar ao efetuar vários disparos de arma de fogo,
contra a vítima, se com a intenção de matá-la ou imobilizá-la. Assim, para eliminar a dúvida quanto ao elemento subjetivo da conduta, prevalece
o interesse da sociedade, tendo em vista de tratar-se de competência de ordem constitucional exercida pelo Tribunal do Júri através de seu
conselho de sentença. Precedentes do STJ; VI. Resolvido o presente conflito de jurisdição, a fim de declarar como competente o MM. Juízo de
Direito da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém/PA.
ACÓRDÃO: 178212 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00072339120178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:JOSE ROBERTO LOIOLA IMPETRANTE:EMMANOEL ILKO CARVALHO DE OLIVEIRA COATOR:JUIZ DE
DIREITO DA VARA UNICA DA COMARCA DE TOME ACU PA PROCURADORA DE JUSTICA:MARCOS ANTONIO FERREIRA DAS NEVES
EMENTA: HABEAS CORPUS ? TRÁFICO DE ENTORPECENTES ? EXCESSO DE PRAZO NA FORMAÇÃO DA CULPA ? IMPROCEDÊNCIA ?
AÇÃO PENAL COM TRAMITAÇÃO REGULAR ? COMPLEXIDADE DO FEITO ? DIFICULDADES DE CITAÇÃO DO PACIENTE PARA
APRESENTAR DEFESA PRÉVIA ? AUSÊNCIA DO COACTO NOS ATOS PROCESSUAIS POR FALTA DE VIATURA DISPONIBILIZADA PELA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SUSIPE PARA TRANSPORTAR O PACIENTE ATÉ A COMARCA DE TOMÉ-AÇÚ ? CONTRIBUIÇÃO DA DEFESA PARA A REFERIDA MORA
PROCESSUAL ? AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO MARCADA PARA 08/08/17 JUÍZO COATOR QUE VEM TOMANDO AS
MEDIDAS LEGAIS PARA O ENCERRAMENTO DO FEITO ? APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ? DESNECESSIDADE DA
PRISÃO PREVENTIVA ? DESCABIMENTO ? PRISÃO QUE DEVE SER MANTIDA PARA A APLICAÇÃO DA LEI PENAL E A GARANTIA
DA ORDEM PÚBLICA ? MODUS OPERANDI QUE RECOMENDA A MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR ? PERICULOSIDADE
CONCRETA ? CONFIANÇA NO JUIZ DA CAUSA ? QUALIDADES PESSOAIS ? IRRELEVANTES ? APLICAÇÃO DA SÚMULA N.° 08 DO TJPA ?
ORDEM DENEGADA. I. Não há que se cogitar excesso de prazo, quando se adotam as medidas possíveis para o andamento do feito processual
que tramita perante o juízo de 1º grau. Este é o caso dos autos. Com base nas informações prestadas pela autoridade coatora, nos documentos
acostados aos autos e por dados colhidos do Sistema LIBRA, verifica-se que o paciente foi preso em flagrante no dia 13/11/2016, sendo a prisão
convertida em cautelar no dia 14/11/2016 (fl.54/56). O Juízo coator, determinou em 13/12/2016 (fl.68) a notificação do paciente para apresentar
defesa prévia, sendo expedida carta precatória a 1ª Vara Criminal de Ananindeua, que adotou os procedimentos de praxe para citar o paciente
(fl.69/79), que naquele momento estava custodiado na Central de Triagem Metropolitana II localizada no município de Ananindeua. Porém,
conforme certidão de oficial de justiça (fl.80) o coacto não foi citado, pois havia sido transferido para o presidio de Americano em 19/12/2016;
II. Na espécie, a defesa ingressou com pedido de revogação de prisão em 17/02/2017 (fl.83/89), tendo o juízo coator ao examinar o pleito em
14/03/2017 (fl.105), indeferido o pedido, designando audiência de instrução e julgamento para 09/05/2017, determinando, novamente, a intimação
do paciente, devendo o mandado de ser cumprido na Central de Triagem Metropolitana III em Santa Izabel do Pará. Com efeito, a audiência
instrutória, marcada para 09/05/2017, restou infrutífera, pois o paciente não foi apresentado pela SUSIPE, pois o Sistema Penal não possuía
naquele momento viaturas para o deslocamento do custodiado, tendo o juízo coator justificado, mais uma vez, a necessidade de manter o paciente
recolhido ao cárcere, presentes os requisitos do art. 312 do CPP, registrando que a demora para o encerramento do feito, se dá em razão da
necessidade de expedição de cartas precatórias para a citação do paciente, que não se realizou na primeira oportunidade, pois o coacto havia
sido transferido para outra casa penal. Por tais fatos, determinou-se, a notificação do paciente para apresentar defesa preliminar no prazo de
10 (dez) dias, sendo o ato processual remarcado para 08/08/2017, sendo expedidos os documentos necessários para dar cumprimento à ordem
do juízo coator nos autos do processo criminal, conforme o espelho processual, em anexo, extraído do sitio deste Tribunal de Justiça; III. Neste
sentido, registrou a autoridade coatora que após redesignada a audiência instrutória, após despacho proferido em 09/05/2017, os autos estavam,
desde então, com vistas ao advogado do paciente Emmanoel Ilko Carvalho de Oliveira que só os devolveu em 21/06/2017, sem apresentar defesa
preliminar ou qualquer outro tipo de manifestação na ação penal, conforme corrobora a certidão acostada às fls. 122 dos autos processuais; IV. O
feito criminal está com tramitação normal à espécie, mesmo considerando a complexidade do processo, seja em razão da necessidade de expedir
cartas precatórias, seja em razão da não apresentação do coacto pela SUSIPE e até por culpa da defesa que permaneceu com os autos do
processo físico por mais de 30 (trinta) dias, sem apresentar a defesa previa ou qualquer outro tipo de manifestação na ação penal. O magistrado
vem tomando as providências legais, possíveis e necessárias para, o quanto antes, encerrar a instrução probatória. Os prazos para a conclusão
da instrução criminal servem apenas como parâmetro geral para os magistrados, variando conforme as particularidades de cada feito criminal,
razão pela qual a jurisprudência os tem mitigado, aplicando o princípio da razoabilidade às hipóteses em que o atraso não for provocado pela
desídia estatal. Precedentes do STJ; V. A segregação cautelar imposta deve ser mantida, presentes os requisitos legais do art. 312 do CPP, quais
sejam, a aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública, pelo perigo que representa se for colocado em liberdade e pela forma como fora
cometido o delito. Na hipótese, o paciente foi preso em flagrante, comercializando substancias entorpecentes, tendo em depósito no interior de
sua residência 17 (dezessete) pedras de óxi sob uma banca de madeira e mais 03 (três) embrulhos de maconha. De acordo com o juízo a quo em
sua decisão que converteu a prisão em flagrante em prisão preventiva (fl.54/56), o paciente atua de forma audaciosa e destemida, não medindo
as consequências de seus autos, desafiando as autoridades constituídas, pois guardava expressiva quantidade de substâncias entorpecentes,
infringindo a lei com certa frequência, mantendo negócios com outro traficante, o que demonstra a possibilidade de real contumácia delitiva.
Frisou, que a gravidade do delito, aliada às circunstâncias e consequências do fato, juntamente com modus operandi, a reiteração criminosa
e o desdém das ações noticiadas, por si sós, demonstram que o coacto oferece risco à coletividade, pelo que é necessária à imposição de
medida cautelar prisional mais gravosa. Precedente do STJ; VI. Deve-se, prestar reverência ao Princípio da Confiança no Juiz da Causa, já que o
Magistrado encontra-se mais próximo das partes, e, portanto, tem melhores condições de valorar a subsistência dos motivos que determinaram
a constrição cautelar do paciente; VII. Às qualidades pessoais são irrelevantes nos termos da súmula n.º 08 do TJPA; VIII. Ordem denegada.
ACÓRDÃO: 178213 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00066908820178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:FRANCIEL FREITAS DA SILVA IMPETRANTE:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA COATOR:JUIZ
DA QUARTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA PROCURADORA DE JUSTICA:FRANCISCO BARBOSA DE OLIVEIRA
EMENTA: HABEAS CORPUS ? ROUBO MAJORADO, ASSOCIAÇÃO CRIMINOSA ARMADA, PORTE ILEGAL DE FOGO DE USO PERMITIDO
E CORRUPÇÃO DE MENORES ? EXCESSO DE PRAZO PARA A FINALIZAÇÃO DA INSTRUÇÃO PROCESSUAL ? IMPROCEDÊNCIA ? AÇÃO
PENAL COM TRAMITAÇÃO REGULAR ? CONTINUIDADE DE AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO MARCADA PARA 10/08/17 ?
APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ? DESNECESSIDADE DA PRISÃO PREVENTIVA ? DESCABIMENTO ? PRISÃO QUE DEVE
SER MANTIDA PARA A APLICAÇÃO DA LEI PENAL E A GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA ? MODUS OPERANDI QUE RECOMENDA A
MANUTENÇÃO DA CUSTÓDIA CAUTELAR ? PERICULOSIDADE CONCRETA ? CONFIANÇA NO JUIZ DA CAUSA ? ORDEM DENEGADA. I.
Não há que se cogitar excesso de prazo, quando se adotam as medidas possíveis para o andamento do feito processual que tramita perante o
juízo de 1º grau. Este é o caso dos autos. Com base nas informações prestadas pela autoridade coatora e por dados colhidos do Sistema LIBRA,
verifica-se que o paciente foi preso em flagrante, com prisão convertida em custódia cautelar no dia 09/03/2017. O coacto foi denunciado pelo
Ministério Público Estadual em 24/03/2017 (fl.10/13), com a inicial acusatória, recebida nesta mesma data, sendo citado para apresentar resposta
à acusação em 31/03/2017 (fl.27). Apresentada defesa, foi designada audiência de instrução e julgamento para 04/07/2017. O ato processual
em questão, foi realizado pelo juízo coator, quando foram ouvidas duas testemunhas de acusação, tendo, o representante ministerial requerido
a oitiva das vítimas e de mais outra testemunha de acusação. Por sua vez, a defesa dos outros acusados e do paciente requereram a revogação
das prisões cautelares decretadas pela autoridade coatora, sendo, por tais fatos, redesignada a continuação da audiência instrutória para o dia
10/08/2017 às 08h30min; II. A segregação cautelar imposta ao paciente deve ser mantida, presentes os requisitos legais da prisão, quais sejam, a
aplicação da lei penal e a garantia da ordem pública, pelo perigo que representa se for colocado em liberdade e pela forma como foram cometidos
os delitos descritos nos autos. Com efeito, o paciente e mais quatro acusados, mediante violência e grave ameaça, utilizando-se de várias armas
de fogo de grosso calibre, invadiram uma residência no município de Ananindeua, subtraindo diversos objetos pessoais das vítimas, que foram
deixadas amarradas pelos meliantes, inclusive o veículo particular usado pela família. Precedentes do STJ; III. Deve-se, prestar reverência ao
Princípio da Confiança no Juiz da Causa, já que o Magistrado encontra-se mais próximo das partes, e, portanto, tem melhores condições de
valorar a subsistência dos motivos que determinaram a constrição cautelar do paciente; IV. Ordem denegada.
ACÓRDÃO: 178214 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 17/07/2017 00:00 PROCESSO: 00075976320178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: SEÇÃO DE DIREITO PENAL Ação:
Habeas Corpus em: PACIENTE:GLEYDSON HENRIQUE CALDAS DE ARAUJO IMPETRANTE:DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
COATOR:JUIZ DA VARA DE CRIMES CONTRA CRIANCA E ADOLESCENTE DE BELEM PA PROCURADORA DE JUSTICA:ANA TEREZA DO
SOCORRO DA SILVA ABUCATER EMENTA: HABEAS CORPUS ? ROUBO MAJORADO ? PACIENTE CONDENADO À PENA DE 05 (CINCO)
ANOS E 04 (QUATRO) MESES DE RECLUSÃO A SER CUMPRIDA EM REGIME SEMIABERTO ? DECISÃO QUE NEGOU AO COACTO O
DIREITO DE APELAR EM LIBERDADE QUE ESTARIA DESPROVIDA DE FUNDAMENTOS IDÔNEOS E LEGAIS ? PACIENTE QUE ESTAVA
EM LIBERDADE DESDE 12/12/2014 EM RAZÃO DA REVOGAÇÃO DE SUA PRISÃO CAUTELAR ? NECESSIDADE DE PERMANECER
SOLTO PARA AGUARDAR O JULGAMENTO DO RECURSO INTERPOSTO ? IMPOSSIBILIDADE ? CUSTÓDIA DECRETADA POR FORÇA
DE SENTENÇA CONDENATÓRIA ADEQUADAMENTE FUNDAMENTADA NA APLICAÇÃO DA LEI PENAL E NA GARANTIA DA ORDEM
PÚBLICA ? COACTO QUE EM LIBERDADE VOLTOU A PRÁTICAR DELITOS DA MESMA NATUREZA ? PERICULOSIDADE CONCRETA
DESTACADA PELO JUÍZO A QUO ? ORDEM DENEGADA. I. É cediço em nosso ordenamento jurídico que é direito do réu apelar solto se
em liberdade permaneceu ao longo da instrução criminal, o que, neste caso, resta comprovado, pois o paciente permaneceu livre durante o
transcorrer do processo, sendo beneficiado com a revogação de sua prisão cautelar em 12/12/2014, (fls. 21 e 48/49). Todavia, é igualmente
sabido que ao juiz é permitido decretar a prisão preventiva quando houver mudança no quadro fático processual por ocasião da sentença que
evidencie a presença dos requisitos da segregação cautelar e a demonstração de sua necessidade, o que, é o caso dos autos; II. Com efeito, o
paciente em conluio com um menor de idade em 23/05/2014, foi preso em flagrante delito pela pratica do crime de roubo majorado consumado,
quando mediante o uso de grave ameaça, subtraiu o telefone celular da vítima e se evadindo do local em que ocorreu o crime, sendo preso
pouco tempo depois por policiais militares, ainda na posse res furtiva; III. Na espécie, a decisão que negou ao coacto o direito de recorrer em
liberdade (fl.26/26-v) está adequadamente fundamentada em elementos concretos dos autos e nos requisitos legais do art. 312 do CPP que
comprovam a necessidade da prisão, uma vez que, foi oportunizada ao paciente a possibilidade de aguardar o desenrolar do processo criminal
em liberdade, entretanto, descumpriu as condições impostas pelo juízo monocrático, voltou a cometer crimes, da mesma natureza, como deixou
claro a magistrada sentenciante em sua decisão, sendo, ainda, condenado em outros feitos criminais por crimes análogos, logo, não tem o direito
de aguardar em liberdade o julgamento do recurso em segunda instância, pois demonstra a intenção inequívoca de se furtar a aplicação da lei
penal. Precedentes do STJ; IV. Ordem denegada. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178215 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00088532420138140051 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Apelação em: APELANTE/APELADO:TAM LINHAS AEREAS Representante(s): OAB 21074-A - FABIO RIVELLI (ADVOGADO)
APELADO/APELANTE:POMPILIO DE LIMA JUNIOR Representante(s): OAB 19621-A - CAROLINA MARTINS PEDROL (ADVOGADO)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL E RECURSO ADESIVO. DIREITO DO CONSUMIDOR. TRANSPORTE AÉREO. CONVENÇÃO DE VARSÓVIA.
INAPLICABILIDADE. RELAÇÃO DE CONSUMO. INCIDÊNCIA DO CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR. FALHA NA PRESTAÇÃO DE
SERVIÇOS. EXTRAVIO DE BAGAGENS. DANOS MORAIS E MATERIAIS CONFIGURADOS. QUANTUM INDENIZATÓRIO. RAZOABILIDADE
E PROPORCIONALIDADE. OBSERVÂNCIA. JUROS DE MORA. RELAÇÃO CONTRATUAL. TERMO INICIAL. CITAÇÃO. CONHECIDO E
DESPROVIDO À UNANIMIDADE. 1. Não há como incidir ao caso as normas previstas na Convenção de Montreal em detrimento às disposições
constantes no Código de Defesa do Consumidor, devendo prevalecer este último, se o fato ocorreu após a sua vigência. Precedentes STJ. 2.
É objetiva a responsabilidade civil do prestador de serviços de transporte aéreo em ações que versam sobre indenização por danos morais
e materiais decorrentes do extravio de bagagem. 3. Hipótese em que restou incontroverso o extravio de bagagens do requerente, tendo sido
demonstrado o dano material e moral decorrente deste fato, e, apesar do deferimento do pedido de inversão do ônus da prova, a requerida, não
produziu qualquer prova capaz de demonstrar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor, devendo ser mantido o deferimento
dos pedidos de indenização por danos morais e materiais. 4. O quantum indenizatório de danos morais fixado em R$ 5.000,00 (cinco mil reais)
se encontra arbitrado de forma razoável e proporcional, e, em observância à extensão do dano e condição das partes, não havendo que se
falar em exorbitância ou insignificância. 5. Sobre a indenização por danos morais decorrente de relação contratual, os juros de mora devem ser
computados a partir da citação à teor dos artigos 405 do Código Civil. Precedentes do STJ. 6. Recursos de apelação e adesivo conhecidos e
desprovidos à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178216 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00166401120148140006 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Apelação em: APELANTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 19383-A - NELSON PASCHOALOTTO (ADVOGADO)
APELADO:WCA BRASIL LTDA EPP EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇ?O. BUSCA E APREENS?O. EMENDA A PETIÇ?O INICIAL. N?
O ATENDIMENTO. EXTINÇ?O DO PROCESSO SEM RESOLUÇ?O DO MÉRITO. POSSIBILIDADE À UNANIMIDADE. 1. Não tendo o autor
atendido a determinação de emenda à petição inicial, não há o que reparar na sentença que extinguiu o processo sem resolução de mérito, em
razão do indeferimento da inicial, a teor dos artigos 267, I c/c 284, parágrafo único do CPC/73, vigentes à época da prolação da sentença e
atualmente dispostos nos artigos 485 e 321 do CPC/2015. 2. Descabe o argumento de que seria necessária a intimação pessoal do autor antes
da extinção do processo sem resolução de mérito, considerando que não se trata de extinção em razão do abandono da causa, em que seria
aplicável o art. 267, § 1º do CPC/73 vigente à época da prolação da sentença. 3. Recurso Conhecido e Desprovido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178217 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00417540320158140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Apelação em: APELANTE:AYMORE CFI AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 21277 -
CAMILLA MOURA ULIANA (ADVOGADO) APELADO:DALVA MARIA DOS SANTOS COSTA EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL ? AÇÃO DE BUSCA
E APREENSÃO ? SENTENÇA QUE JULGOU EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO CONSIDERANDO A APLICABILIDADE
DA TEORIA DO ADIMPLEMENTO SUBSTANCIAL ? DESVIRTUAMENTO ? RESTRIÇÃO NÃO PREVISTA NO DECRETO/LEI Nº 911/69 ?
TEORIA QUE NÃO REPRESENTA IMPEDIMENTO AO MANEJO DA AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO ? SENTENÇA ANULADA ? RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO À UNANIMIDADE. 1. O credor fiduciário quando promove a ação de Busca e Apreensão, não detém como propósito
extinguir a relação contratual e sim fazer cumprir os termos do contrato. 2. Entendimento Jurisprudencial firmado no STJ no sentido de que
o pagamento, mesmo de grande parte do contrato, não retira do credor a faculdade de receber seu crédito pelos meios legais disponíveis,
dentre eles a ação de Busca e Apreensão. RESp nº 1.622.555/MG e RESp nº 1.255.179/RG. 3. Ação de Busca e Apreensão que não pode ser
inviabilizada pela aplicabilidade da Teoria do Adimplemento Substancial. Decreto-Lei nº 911/69 que não prevê restrição nesse sentido. 4. Recurso
conhecido e Provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178218 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00231124520168140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 3ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA
Ação: Apelação em: APELANTE:BANCO RODOBENS SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES
(ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) APELADO:JOSE MALAQUIAS FONTEL JUNIOR Representante(s): OAB
19075 - CAMILA SILVA CAVALCANTE (ADVOGADO) EMENTA: PROCESSUAL CIVIL. APELAÇÃO. AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178219 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00129916720168140006
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:NADISON PANTOJA COELHO Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO
BEZERRA DE MELO EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ARTIGOS 157, §2º, INCISO II C/C 71, PARÁGRAFO ÚNICO, TODOS DO CÓDIGO
PENAL BRASILEIRO. 1. PEDIDO DE REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL COM O RECONHECIMENTO DAS ATENUANTES
DA CONFISSÃO E DA MENORIDADE. IMPOSSIBILIDADE. A INCIDÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE NÃO PODE CONDUZIR
À REDUÇÃO DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL. ESSE É O ENTENDIMENTO TRANQUILO DA JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL E DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, CONSOLIDADO NO VERBETE 231 (?A INCIDÊNCIA DA CIRCUNSTÂNCIA
ATENUANTE NÃO PODE CONDUZIR À REDUÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO LEGAL?). PREQUESTIONAMENTO DA TESE DE
VIOLAÇÃO AOS ARTIGOS 65, INCISO III, ALÍNEA ?D?, E 59 DO CP. INOCORRÊNCIA DE OFENSA À LEI FEDERAL. INEXISTINDO CRITÉRIOS
LEGAIS ESPECÍFICOS A SEREM OBSERVADOS PELO JULGADOR NA 2ª FASE DA DOSIMETRIA DE PENA O RECONHECIMENTO DE
CIRCUNSTÂNCIA ATENUANTE E AGRAVANTE NÃO PODERÁ LEVAR A PENA, RESPECTIVAMENTE, PARA AQUÉM NEM PARA ALÉM DOS
PATAMARES MÍNIMO E MÁXIMO ABSTRATAMENTE COMINADOS NO PRECEITO SECUNDÁRIO DO TIPO PENAL. SOMENTE QUANDO
A PRÓPRIA LEI ESTABELECE A QUANTIDADE DE DIMINUIÇÃO E DE AUMENTO É QUE O JULGADOR PODE INDIVIDUALIZAR A PENA
FORA DAS BALIZAS ABSTRATAS COMINADAS EM LEI. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 178220 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00030877720078140201 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:WILSON SIQUEIRA SARMANHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO
EMENTA: ROUBO QUALIFICADO PELO EMPREGO DE ARMA E CONCURSO DE AGENTES. PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA NA
MODALIDADE RETROATIVA. AGENTE MENOR DE 21 ANOS NA DATA DO FATO. PRESCRIÇÃO CONTADA PELA METADE. ART. 115 DO
CÓDIGO PENAL. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. 1.O apelante WILSON SIQUEIRA SARMANHO foi processado, julgado e condenado pela
prática do crime capitulado no Art. 157, §2º, I e II, do Código Penal, a pena de 05 (cinco) anos e 04 (quatro) meses de reclusão e 13 (treze) dias-
multa, que não se encontra mais sujeita a acréscimo, em virtude do trânsito em julgado para a acusação, e que tem o seu quantum usado como
parâmetro para a aferição do prazo prescricional na modalidade retroativa, consoante leciona art. 110, §1º do Código Penal. 2.Verifica-se que
a prescrição efetiva-se no prazo de 12 (doze) anos, conforme art. 109, inciso III, do Código Penal, pela pena in concreto. Todavia, conforme o
art. 115, do Código Penal, a prescrição efetiva-se realmente no prazo de 06 (seis) anos, em razão do apelante, na data do fato (11/10/2007), ser
menor de 21 (vinte e um) anos de idade, conforme Certidão de Casamento, no apenso 02 (Pedido de liberdade provisória), onde consta data
de nascimento em 17/03/1986. 3.Nota-se que transcorreu um período superior a 06 (seis) anos entre as causas interruptivas relativas à data do
recebimento da denúncia, 21/11/2007, conforme art. 117, inciso I, do CP, à fl. 51, e a data da publicação da sentença condenatória recorrível,
17/07/2016, às fls. 134/135.
ACÓRDÃO: 178221 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00166162520158140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:PALOMA CRISTINA LOBATO DE SOUSA APELANTE:RODRIGO DI
PAULA CASTILHO ALVES APELANTE:ERIKA MICHELLE MOTA DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 12742 - ALAN FERREIRA
DAMASCENO (DEFENSOR) APELADO:JUSTICA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:UBIRAGILDA SILVA PIMENTEL PROCURADORA
DE JUSTICA:RICARDO ALBUQUERQUE DA SILVA EMENTA: EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO PENAL. RECURSO EM QUE
NÃO SE APONTAM VÍCIOS NO JULGADO. AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DO ART. 619 DO CPP. ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS DO CONTRADITÓRIO E AMPLA DEFESA POR TEREM OS EMBARGANTES SIDO CONDENADOS A
PAGAR INDENIZAÇÃO À VÍTIMA SEM, CONTUDO, TER TAL QUESTÃO SIDO OBJETO DA DENÚNCIA, NÃO SENDO OPORTUNIZADO AOS
MESMOS SE MANIFESTAREM SOBRE O PEDIDO OU O VALOR DO SUPOSTO DANO. MATÉRIA DE ORDEM PÚBLICA PASSÍVEL DE SER
CONHECIDA DE OFÍCIO. ACOLHIDA. RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA ILEGALIDADE DE COBRANÇA DE CUSTAS PROCESSUAIS
A BENEFICIÁRIOS DA DEFENSORIA PÚBLICA. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO ACOLHIDOS PARA DECLARAR A EXCLUSÃO, DA
CONDENAÇÃO, DA INDENIZAÇÃO À VÍTIMA E ISENTAR OS EMBARGANTES DAS CUSTAS PROCESSUAIS.
ACÓRDÃO: 178222 COMARCA: PONTA DE PEDRAS DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00006612720168140042
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:ELISON MAGALHAES MARQUES Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO
BEZERRA DE MELO EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 129, §1º, I E III C/C ART. 129, §2º, I, III E IV, TODOS DO CP. SENTENÇA
CONDENATÓRIA. ALEGAÇÃO DE CERCEAMENTO DE DEFESA PELA AUSÊNCIA DE REALIZAÇÃO DO LAUDO COMPLEMENTAR
REQUERIDO PELA ACUSAÇÃO PARA CONSTATAÇÃO DA DEBILIDADE E DEFORMIDADE. ACOLHIMENTO. REQUERIMENTO DO
MINISTÉRIO PÚBLICO PARA REALIZAÇÃO DE EXAME DE CORPO DE DELITO COMPLEMENTAR NA VÍTIMA PARA CONSTATAÇÃO DA
DEBILIDADE E DEFORMIDADE, RESTANDO TAL DILIGÊNCIA DEFERIDA PELO MAGISTRADO SINGULAR EM SEDE DE AUDIÊNCIA
REALIZADA À FL. 100 DOS AUTOS. LAUDO DO IML NÃO CONCLUSIVO. NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE PERÍCIA COMPLEMENTAR
PARA AVERIGUAÇÃO DA REAL INCAPACIDADE DA VÍTIMA, NOS TERMOS DO QUE ASSEVEROU O LAUDO PRELIMINAR PROVENIENTE
DO INSTITUTO PERÍCIAS CIENTÍFICAS RENATO CHAVES ANEXADO À FL. 69 DOS AUTOS, QUE ASSEVEROU EM SEDE DE RESPOSTA
AOS QUESITOS 6º E 7º, A NECESSIDADE DE REALIZAÇÃO DE EXAME COMPLEMENTAR PARA AVERIGUAÇÃO DA REAL INCAPACIDADE
264
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA VÍTIMA APÓS O TÉRMINO DO TRATAMENTO E DO LAUDO DO MÉDICO ASSISTENTE. LAUDO COMPLEMENTAR, TODAVIA, NÃO
CONCRETIZADO. IMPRESCINDIBILIDADE DA REALIZAÇÃO DE PROVA PERICIAL COMPLEMENTAR PARA O DESLINDE DA QUESTÃO,
ASSISTINDO RAZÃO AO APELANTE QUANTO AO ARGUMENTO DE QUE O FEITO NÃO PODERIA TER SIDO SENTENCIADO SEM
A REALIZAÇÃO DA PROVA PERICIAL COMPLEMENTAR SOLICITADA PELO MÉDICO PERITO NO LAUDO ACOSTADO À Fl. 69 DOS
AUTOS. O JULGADOR NÃO PODERÁ, SENÃO POR JUSTO MOTIVO OU POR FORÇA DA ANUÊNCIA DAS PARTES, DEIXAR DE
REALIZAR A DILIGÊNCIA PROBATÓRIA, AFINAL, A TEOR DO PRINCÍPIO DA COMUNHÃO DA PROVA, A PROVA ADERE AO PROCESSO,
INDEPENDENTEMENTE DE QUEM A PROVIDENCIOU OU A REQUEREU. OFENSA À PLENITUDE DA DEFESA, GERANDO NULIDADE
PROCESSUAL DE NATUREZA ABSOLUTA ANTE A VIOLAÇÃO DE NORMAS CONSTANTES DA CONSTITUIÇÃO BRASILEIRA DE 1988
(ARTIGO 5º, INCISOS XXXVIII, ALÍNEA ?A?, E LV). DECLARAÇÃO DE NULIDADE DA SENTENÇA CONDENATÓRIA OBJURGADA, COM A
DETERMINAÇÃO DO RETORNO DOS AUTOS À COMARCA DE ORIGEM PARA A EFETIVA REALIZAÇÃO DO EXAME COMPLEMENTAR,
BEM COMO A INTIMAÇÃO DAS PARTES PARA MANIFESTAÇÃO NO CASO DE INVIABILIDADE DE SUA REALIZAÇÃO. RECURSO
CONHECIDO E PROVIDO.
ACÓRDÃO: 178223 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00217693820108140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:ORIVALDO LIMA CARVALHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS
SANTOS EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 129, §9º, DO CPB C/C ART. 7º, I DA LEI 11.340/2006. PEDIDO DE REANÁLISE DA DOSIMETRIA.
POSSIBILIDADE. PENA NÃO FIXADA DE FORMA ESCORREITA PELO MAGISTRADO DE PISO QUE VALOROU NEGATIVAMENTE
CIRCUNSTÂNCIAS QUE SÃO COMUNS AO TIPO PENAL. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO PARA REDIMENSIONAR A PENA DO
APELANTE PARA 03 (TRÊS) MESES DE DETENÇÃO, PELO DELITO TIPIFICADO NO ARTIGO 129, §9º, DO CPB, EM REGIME ABERTO,
APLICANDO AO APELANTE O SURSIS DA PENA DE ACORDO COM O QUE FORA FIXADO PELO JUÍZO DE PISO, MANTIDAS AS DEMAIS
DISPOSIÇÕES DA SENTENÇA OBJURGADA.
ACÓRDÃO: 178224 COMARCA: ORIXIMINÁ DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00010482820148140037 PROCESSO
ANTIGO: 201430227781 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA
CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:WENDEL LUAN SILVA DA CUNHA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ART. 157,
§ 2º, I E II, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS. IMPOSSIBILIDADE. PALAVRA DAS
VÍTIMAS EM HARMONIA COM DEMAIS ELEMENTOS DE CONVENCIMENTO QUANTO AUTORIA E MATERIALIDADE, SE MOSTRANDO
TAIS DEPOIMENTOS COESOS E CONVERGENTES QUANTO À PRÁTICA DO CRIME PELO ORA APELANTE. REDUÇÃO DA PENA
BASE COMINADA. POSSIBILIDADE - TENDO EM VISTA QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS DO ART. 59 NÃO FORAM ANALISADAS
ESCORREITAMENTE PELO MAGISTRADO DE PISO. Recurso conhecido e parcialmente provido, passando a pena do apelante a ser de 05
anos e 04 meses de reclusão, mantidos os demais termos da sentença.
ACÓRDÃO: 178225 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00029456820108140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:ALEXANDRE BASTOS DA SILVA Representante(s): OAB 5398 - ANTONIA
DE FATIMA DA CRUZ MELO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS
SANTOS SILVA EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ROUBO ? ART. 157, § 2º, II, DO CPB. ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS
IMPOSSIBILIDADE. AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS. PALAVRA DA VÍTIMA EM HARMONIA COM DEMAIS ELEMENTOS
DE CONVENCIMENTO SE MOSTRANDO TAL DEPOIMENTO COESO E CONVERGENTE QUANTO À PRÁTICA DO CRIME PELO ORA
APELANTE. PRINCÍPIO DA INSIGNIFICÂNCIA. IMPOSSIBILIDADE DE SER APLICADO NO CASO EM TELA. PRECEDENTES DO SUPREMO
TRIBUNAL FEDERAL, SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA E DESTA EGRÉGIA CORTE. PEDIO DE RECONHECIMENTO DA AUSÊNCIA DE
LIAME SUBJETIVO DE CONDUTAS. IMPROVIDO. DESNECESSÁRIO AJUSTE PRÉVIO ENTRE OS DELINQUENTES, BASTANDO QUE UM
AGENTE ADIRA À VONTADE DO OUTRO. APLICAÇÃO AO CASO DO PRINCÍPIO DA CONVERGÊNCIA. REDIMENSIONAMENTO DA PENA-
BASE AO SEU PATAMAR MÍNIMO. PROVIDO - TENDO EM VISTA A AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA PARA EXASPERAÇÃO
A REDUÇÃO DA PENA BASE AO MÍNIMO LEGAL SE IMPÕE. Recurso conhecido e parcialmente provido, para redimensionar a pena base
cominada ao apelante, que passará a ser de 05 anos e 04 meses de reclusão e 13 dias multa.
ACÓRDÃO: 178226 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00096028820078140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:JOSE REGINALDO PASTANA DE FREITAS Representante(s): OAB 9612 -
MARCIO FABIO NUNES DA SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTICA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS
SANTOS EMENTA: APELAÇÃO PENAL. ARTIGO 14 DA LEI Nº 10.826/03 (ESTATUTO DO DESARMAMENTO). CRIME DE POSSE OU PORTE
ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO POR FALTA DE PROVAS - IMPROCEDENTE. PROVAS
COLETADAS NA FASE INQUISITORIAL E CORROBORADAS NA FASE JUDICIAL QUE COMPROVAM QUE A ARMA TAURUS, CALIBRE
32, NÃO MUNICIADA E COM NUMERAÇÃO RASPADA FORA ENCONTRADA SOB O BANCO DA MOTOCICLETA QUE O APELANTE
CONDUZIA E DA QUAL ERA O PROPRIETÁRIO. DEPOIMENTO PRESTADO PELOS POLICIAIS QUE EFETUARAM A ABORDAGEM DO
APELANTE CONCISOS E CONVERGENTES AOS TERMOS DA DENÚNCIA. VALIDADE. PEDIDO DE SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE POR RESTRITIVA DE DIREITOS. POSSIBILIDADE. PREENCHIMENTO DOS REQUISITOS OBJETIVOS E SUBJETIVOS DO
ARTIGO 44 DO CÓDIGO REPRESSIVO, DEVENDO A PENA DE 02 ANOS A QUE FOI CONDENADO O APELANTE SER SUBSTITUÍDA POR
DUAS PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS, NOS TERMOS DO ART. 44, § 2º, DO CPB, A SEREM DEFINIDAS PELO JUÍZO DA VARA DE
EXECUÇÕES PENAIS, COM OBSERVÂNCIA À NORMA JURÍDICA ENCARTADA NO § 5º, DO ARTIGO 44 DO CÓDIGO PENAL.
ACÓRDÃO: 178227 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00102903020118140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:MAXIMO MOURA LIMA Representante(s): OAB 13130 - DALMERIO MENDES
DIAS (ADVOGADO) ASSISTENTE DE ACUSACAO:CHRISTIAN JACSON KERBER BOMM Representante(s): OAB 9137 - CHRISTIAN JACSON
KERBER BOMM (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:ADELIO MENDES DOS SANTOS EMENTA:
EMBARGOS DE DECLARAÇÃO EM APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 168, §1º, III DO CP. É CONSABIDO QUE O PRAZO PARA À INTERPOSIÇÃO
DE EMBARGOS DE DECLARAÇÃO É DE 02 DIAS, CONFORME DISPÕE O ART. 619 DO CPP. OS EMBARGOS INTERPOSTOS FORA DESSE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PRAZO NÃO MERECEM CONHECIMENTO, DIANTE DA INTEMPESTIVIDADE, O QUE É O CASO DOS AUTOS, CONFORME CERTIDÃO
LAVRADA E ACOSTADA AOS AUTOS À FL. 466. ANÁLISE DE MÉRITO PREJUDICADA. AINDA QUE OS PRESENTES EMBARGOS
PUDESSEM SER CONHECIDOS, NO MÉRITO, NÃO PROSPERARIAM, POIS NÃO RESTOU CONFIGURADA NENHUMA DAS HIPÓTESES
DO ART. 619 DO CPP. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO NÃO CONHECIDOS.
ACÓRDÃO: 178228 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00166078120158140201 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:JEMERSON ALLAN DA SILVA MORAES Representante(s):
OAB 14092 - NELSON FERNANDO DAMASCENO E SILVA (ADVOGADO) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE
JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. DECISÃO DE PRONÚNCIA. CRIME DE
HOMICÍDIO QUALIFICADO. ART. 121, § 2º, INCISOS II E IV, EM ARTICULAÇÃO COM O ART. 69 (QUATRO VEZES) E MAIS O ART. 147,
TODOS DO CPB, OU SEJA, QUATRO HOMICÍDIOS DUPLAMENTE QUALIFICADOS EM RAZÃO DA MOTIVAÇÃO FÚTIL E DA UTILIZAÇÃO
RECURSO QUE TORNOU IMPOSSÍVEL A DEFESA DAS VÍTIMAS E, AINDA, O CRIME DE AMEAÇA, TODOS DO CÓDIGO PENAL.
PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA. NÃO PROVIMENTO. ALEGAÇÃO DE LEGÍTIMA DEFESA NÃO CONFIGURADA DE PLANO. 1. A
PRONÚNCIA É UM MERO JUÍZO DE ADMISSIBILIDADE DA ACUSAÇÃO, NÃO EXIGINDO PROVA INCONTROVERSA DA EXISTÊNCIA DO
CRIME, SENDO SUFICIENTE QUE O JUIZ SE CONVENÇA DE SUA MATERIALIDADE, QUE RESTOU DEMONSTRADA PELOS LAUDOS
PERICIAIS JUNTADOS AOS AUTOS; QUANTO À AUTORIA, NÃO É NECESSÁRIA A CERTEZA EXIGIDA PARA A PROLAÇÃO DE ÉDITO
CONDENATÓRIO, BASTANDO QUE EXISTAM INDÍCIOS DE QUE O RÉU SEJA O AUTOR DO DELITO, CONFORME PRECEITUA O ART. 413,
§ 1º DO CÓDIGO DE PROCESSO PENAL, HAVENDO PELOS RELATOS HARMÔNICOS ENTRE OS DEPOIMENTOS DAS TESTEMUNHAS
ARROLADAS PELA ACUSAÇÃO, O QUE CONFIGURA A PRESENÇA DE INDÍCIOS SUFICIENTES A APONTAR O RECORRENTE COMO
AUTOR DO CRIME DE HOMICÍDIO. 2. NO CASO NÃO CABE FALAR-SE EM IMPRONÚNCIA, DEVENDO O CONSELHO DE SENTENÇA
APRECIAR, DETIDAMENTE, AS TESES HASTEADAS PELA DEFESA E ACUSAÇÃO, REALIZANDO A ANÁLISE MAIS APROFUNDADA
SOBRE AS PROVAS (SE SUFICIENTE PARA CARACTERIZAR, DE FORMA CABAL, A AUTORIA DELITIVA) E DECIDINDO, DE ACORDO
COM SUA ÍNTIMA CONVICÇÃO, ACERCA DELAS, UMA VEZ QUE É O JUÍZO NATURAL PARA O JULGAMENTO DOS CRIMES DOLOSOS
CONTRA A VIDA. APLICAÇÃO AO CASO DO PRINCÍPIO IN DUBIO PRO SOCIETATE. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 178229 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00032680320168140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSI MARIA GOMES DE FARIAS - JUIZA CONVOCADA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:MARCIO PASSOS DE OLIVEIRA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) RECORRIDO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA
DO SOCORRO MARTINS CARVALHO MENDO EMENTA: RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO. IRRESIGNAÇÃO DA DEFESA CONTRA
DECISÃO A QUO QUE NEGOU SEGUIMENTO AO APELO POR CONSIDERÁ-LO INTEMPESTIVO. IMPROCEDENTE: REGRAS PARA
INTIMAÇÃO DAS PARTES OBSERVADAS - RECURSO EXTEMPORÂNEO - DECISÃO MANTIDA. A jurisprudência dos Tribunais Superiores
é firme em que, da sentença condenatória, em qualquer caso, devem ser intimados o réu e seu defensor público, dativo ou constituído,
aperfeiçoando-se o procedimento de cientificação do decisum com a última das intimações, a partir da qual flui o prazo recursal. Tem-se do caso
dos autos que foram regularmente intimados o réu e seu advogado, restando, portanto, intempestivo o Apelo interposto após o prazo de mais de
cinco meses do trânsito em julgado da sentença, não havendo como prosperar, por falta de previsão legal, a alegação da Defensoria Pública de
que o réu não fora indagado sobre seu interesse em recorrer. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO.
ACÓRDÃO: 178230 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00134590220148140006
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:PATRICK ALEXANDER OLIVEIRA COSTA Representante(s): OAB 21214 - MANOEL
BENEDITO PORTAL MELO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA
ROCHA EMENTA: ROUBO QUALIFICADO PRATICADO EM CONCURSO DE PESSOAS. MODIFICAÇÃO DA PENA. IMPROCEDÊNCIA. A
APLICAÇÃO DA PENA FOI REALIZADA DE CONFORMIDADE COM OS CRITÉRIOS LEGAIS, DOUTRINÁRIOS E JURISPRUDENCIAIS, E A
REPRIMENDA PENAL AJUSTADA A SEU FIM SOCIAL E ADEQUADA A SEU DESTINATÁRIO E AO CASO CONCRETO. CONHECIMENTO
E IMPROVIMENTO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178231 COMARCA: CAMETÁ DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00009470520078140012 PROCESSO
ANTIGO: 201430255807 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:ROSINALDO GOMES PEREIRA Representante(s):
OAB 10788 - WALBERT PANTOJA DE BRITO (DEFENSOR) OAB 10788 - WALBERT PANTOJA DE BRITO (DEFENSOR) EMENTA: .
HOMICÍDIO QUALIFICADO PRATICADO COM RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. A ANULAÇÃO DA DECISÃO DO
CONSELHO DE SENTENÇA POR CONTRARIEDADE ÀS PROVAS DOS AUTOS SOMENTE É POSSÍVEL, QUANDO NÃO HÁ NO PROCESSO
NENHUM ELEMENTO PARA EMBASÁ-LA. INJUSTIÇA NO TOCANTE À APLICAÇÃO DA PENA. NÃO CONFIGURADA. PENA ESCORREITA
E FUNDAMENTADA. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178232 COMARCA: MARITUBA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00059064220138140133 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:PAULO RENE MONTEIRO DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 21328 - GUSTAVO JOSE
RIBEIRO DA COSTA (ADVOGADO) OAB 22558 - ANTENOR FERNANDES FERREIRA (ADVOGADO) APELADO:JUSTICA PUBLICA
PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: . HOMICÍDIO QUALIFICADO POR RECURSO QUE DIFICULTOU
A DEFESA DA VÍTIMA. PRELIMINAR. INTEMPESTIVIDADE DAS RAZÕES RECURSAIS. MERA IRREGULARIDADE. REJEITADA.
CONTRARIEDADE DAS PROVAS DOS AUTOS. A ANULAÇÃO DA DECISÃO DO CONSELHO DE SENTENÇA POR CONTRARIEDADE
ÀS PROVAS DOS AUTOS SOMENTE É POSSÍVEL, QUANDO NÃO HÁ NO PROCESSO NENHUM ELEMENTO PARA EMBASÁ-LA.
CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178233 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00009054720108140049
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª TURMA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:ROSILENE PEREIRA DUTRA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA DO SOCORRO MARTINS
CARVALHO MENDO EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 33 DA LEI N° 11.343/2006. ALMEJADA ABSOLVIÇÃO ANTE A EXCLUDENTE
DE CULPABILIDADE DA COAÇÃO MORAL IRRESISTÍVEL OU PELA ATIPICIDADE DA CONDUTA EM RAZÃO DO CRIME IMPOSSÍVEL.
IMPROVIMENTO. PENA. REDUÇÃO AO PATAMAR MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. PERSISTÊNCIA DE CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL
DESFAVORÁVEL, APÓS NOVA ANÁLISE POR ESTA CORTE AD QUEM. APLICAÇÃO DA CAUSA DE DIMINUIÇÃO DO ART. 33, §4º DA
LEI ANTITÓXICOS. NÃO CABIMENTO. EXISTÊNCIA AÇÃO PENAL EM ANDAMENTO POR CRIME DA MESMA NATUREZA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A coação moral irresistível, para ser aceita como excludente da culpabilidade (art. 22 do
CP), deve ser substancialmente comprovada, não bastando a simples alegação da ré. Mesmo que se admitisse a hipótese de coação moral, in
casu, esta jamais poderia ser considerada como irresistível, tendo em vista a oportunidade da apelante em resolver a questão por meios legais.
2. Não há que se falar em crime impossível, pois é cediço que o delito de tráfico se consuma com a prática de qualquer um dos núcleos do tipo lá
contidos, por se tratar de crime de perigo abstrato e de caráter permanente, bastando para sua configuração tão somente o dolo genérico, com
animus de traficar, de modo que o fato de adquirir, guardar, ter em depósito ou mesmo trazer consigo substância entorpecente ou qualquer outra
que determine dependência física ou psíquica, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar, corresponderá a
uma ação de tráfico ilícito. 3. A persistência de uma circunstância judicial desfavorável, após nova análise ora procedida, autoriza a manutenção
da pena-base fixada pelo magistrado sentenciante, que se mostra necessária e suficiente para a reprovação e prevenção do crime em testilha.
4. Não há como prosperar o pleito de aplicação da causa de diminuição do art. 33, §4º da Lei nº 11.343/06, pelo simples fato de que contra a ré
há notícia de, pelo menos, uma ação penal em andamento, referente à prática de crime da mesma natureza. Precedentes do STJ. 5. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO à unanimidade, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.
ACÓRDÃO: 178234 COMARCA: TUCURUÍ DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00922082820158140061 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:KENEDY SOUZA DA SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:SERGIO TIBURCIO DOS SANTOS SILVA EMENTA:
APELAÇÃO PENAL. ART. 155, §2º, I, DO CPB. DOSIMETRIA DA PENA. PEDIDO DE CONDUÇÃO DA REPRIMENDA BASE AO MÍNIMO
LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. REVALORAÇÃO DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS POR ESTA INSTÂNCIA AD QUEM. EFEITO DEVOLUTIVO
DO RECURSO. PREVALÊNCIA DE CIRCUSNTÂNCIAS JUDICIAIS DESFAVORÁVEIS. COMPENSAÇÃO INTEGRAL DAS ATENUANTES DA
CONFISSÃO ESPONTÃNEA E MENORIDADE RELATIVA COM A AGRAVANTE DA REINCIDENCIA. IMPOSSIBILIDADE. REINCIDÊNCIA
ESPECÍFICA. REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA FECHADO. RÉU REINCIDENTE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE
PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Registrando o réu uma única condenação transitada em julgado, a utilização de tal condenação tanto para a
exasperação da pena primária, como para configuração da agravante da reincidência, reconhecida pelo Juízo a quo na segunda fase do cálculo
penalógico, enseja notório bis in idem. 2. Não contribuindo a vítima para a prática do delito, tal critério há de ser considerado neutro (Súmula
n.º 18 do TJE/PA). 3. A culpabilidade do réu, na hipótese, ressoa extrema reprovabilidade social, pois não se trata de um pequeno furto, mas
de um crime cometido com planejamento e extrema ousadia, como revelam as imagens de segurança. As circunstâncias do crime, igualmente,
mostram-se nitidamente desfavoráveis, na medida em que o réu cometeu o ilícito em plena luz do dia, em via pública, em local comercial, com
movimentação intensa de transeuntes, lojistas, vendedores ambulantes e tráfego de veículos. 4. Não há se falar em compensação total entre as
atenuantes da menoridade relativa e confissão com a agravante da reincidência, considerando-se preponderante um aumento proporcional na
pena, haja vista a reincidência em razão da prática de delito de igual natureza. 5. Em que pese tenha sido definida reprimenda inferior a 8 (oito)
anos de reclusão, não sendo as circunstâncias judiciais inteiramente favoráveis ao réu, tratando-se, ainda, de acusado reincidente, não há se
falar em fixação do regime prisional mais brando, por não restarem preenchidos os requisitos do art. 33, § 2º, "b", do CP. 6. Recurso conhecido
e parcialmente provido, a fim de redimensionar a pena aplicada ao recorrente, passando a condená-lo às penas de 04 (quatro) anos e 06 (seis)
meses de reclusão, a ser cumprida em regime inicial fechado, e 16 (dezesseis) dias-multa, na proporção de 1/30 (um trinta avos) do salário
mínimo vigente ao tempo do fato criminoso. 7. Recurso conhecido e parcialmente provido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178235 COMARCA: SANTA MARIA DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00001140920058140057
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:RAIMUNDO RENATO MUNIZ Representante(s): OAB 16900 - CARLOS AUGUSTO
NOGUEIRA DA SILVA (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA
EMENTA: ROUBO QUALIFICADO PRATICADO COM USO DE ARMA E CONCURSO DE PESSOAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE.
PROVAS DE MATERIALIDADE E AUTORIA. PENA ESCORREITA E FUNDAMENTADA. CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178236 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00139873620148140006 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:ELILSON RODRIGUES SACRAMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:GERALDO DE MENDONCA ROCHA
EMENTA: . ROUBO QUALIFICADO. NULIDADE DA SENTENÇA POR NÃO TER TIDO O DIREITO DE ENTREVISTA RESERVADA COM
SEU DEFENSOR. REJEIÇÃO. AUSÊNCIA DE PREJUÍZO. NULIDADE DE QUE A DEFESA NÃO DISPÔS DOS MEIOS NECESSÁRIOS
PARA A SUA DEFESA. REJEIÇÃO. PRESENÇA DO DEFENSOR EM TODAS AS FASES DO PROCESSO. DEFESA TÉCNICA NOS AUTOS.
CONHECIMENTO E IMPROVIMENTO. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178237 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00007993120108140401 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA APELADO:SAYMON SERGIO BORGES DA SILVA
Representante(s): OAB xxxx - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES
EMENTA: HOMICÍDIO QUALIFICADO POR RECURSO QUE DIFICULTOU A DEFESA DA VÍTIMA. DECISÃO MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA
ÀS PROVAS DOS AUTOS. CONFIGURADO. ANULAÇÃO DO JULGAMENTO. A SOBERANIA DO JÚRI PERMITE QUE SEUS COMPONENTES
OPTEM PELA VERSÃO QUE LHES PARECER MAIS CORRETA E CONSENTÂNEA COM A REALIDADE ESTAMPADA NO PROCESSO.
PORÉM, A DECISÃO DO COLEGIADO NÃO PODE SER ARBITRÁRIA OU DISSOCIADA DA EVIDÊNCIA PROBATÓRIA, SOB PENA DE
NULIDADE POR SER CONSIDERADA MANIFESTAMENTE CONTRÁRIA À PROVA DOS AUTOS. CONHECIMENTO E PROVIMENTO.
UNANIMIDADE.
267
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178238 COMARCA: BRAGANÇA DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00003432120078140009 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:RAIMUNDO BATISTA DO NASCIMENTO Representante(s): CIBELE GUIMARAES PESSOA
(ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:HEZEDEQUIAS MESQUITA DA COSTA EMENTA: TRÁFICO
DE DROGAS. ABSOLVIÇÃO. IMPOSSIBILIDADE. PROVAS DE MATERIALIDADE E AUTORIA. MODIFICAÇÃO DA PENA. CONFIGURADA.
CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178239 COMARCA: CASTANHAL DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00751557520158140015 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA EDWIGES MIRANDA LOBATO CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:CLEBESON RAIMUNDO DOS SANTOS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:MARIA CELIA FILOCREAO GONCALVES
EMENTA: ROUBO QUALIFICADO PRATICADO COM USO DE ARMA E FALSA IDENTIDADE. ABSOLVIÇÃO. EXCLUSÃO DA QUALIFICADORA
DO USO DE ARMA DE FOGO. DESCLASSIFICAÇÃO PARA RECEPTAÇÃO DOLOSA. IMPOSSIBILIDADE. PALAVRA DA VÍTIMA.
MODIFICAÇÃO DA PENA. BIS IN IDEM. CONFIGURADA. CONHECIMENTO E PROVIMENTO PARCIAL. UNANIMIDADE.
ACÓRDÃO: 178240 COMARCA: GARRAFÃO DO NORTE DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00038455220148140109
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª
TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:WLYSSES DE OLIVEIRA ALMEIDA Representante(s): OAB 9620 - JOSE
LINDOMAR ARAGAO SAMPAIO (ADVOGADO) OAB 19795-B - RODRIGO ALMEIDA TAVARES (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA
PROCURADORA DE JUSTICA:DULCELINDA LOBATO PANTOJA EMENTA: RECURSO DE APELAÇÃO PENAL. ART. 150, § 1º E ART. 163, I
DO CPB. SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA. DO PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME PARA DANO NA SUA FORMA SIMPLES.
IMPROCEDENTE. DO PEDIDO DE ISENÇÃO DA PENA OU DA CAUSA ESPECIAL DE DIMINUIÇÃO DE PENA. IMPOSSIBILIDADE. DA
FIXAÇÃO DA PENA NO MÍNIMO LEGAL, DO RECONHECIMENTO DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA E DA REPARAÇÃO DO DANO COMO
ATENUANTE DO ART. 65 DO CPB. NÃO PROVIDO. RECURSO CONHECIDO E IMPPROVIDO. 1. O fato de o apelante estar sob efeito de
álcool e substância entorpecente não descaracteriza o crime de dano qualificado, uma vez que a embriaguez ou uso de drogas voluntário, não
exime o acusado de responsabilidade penal; 2. Ademais, não há nenhum Laudo Médico que comprove ser o ora apelante, dependente químico,
ou seja, nada há nos autos que prove que ao tempo da ação o réu era incapaz de determinar seus atos. Precedentes; 3. O juízo sentenciante, no
exercício discricionário de sua função jurisdicional, estabeleceu a pena aplicada, atento às circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB. Presença
de circunstâncias desfavoráveis. Impossibilidade de fixação da pena no mínimo legal, ou mesmo de sua diminuição, já que a gravidade do
crime praticado e suas circunstâncias denotam a necessidade de uma reprimenda nos termos do que foi fixado no decisum e não medida mais
branda. Dosimetria escorreita. Pena razoável e proporcional. Ausência de erro ou teratologia. Desnecessidade de retificação. Quanto a confissão
espontânea, entendo que o recurso não deve ser reconhecido neste ponto, tendo em vista que o Juiz sentenciante, já reconheceu a tal atenuante.
Já em relação a atenuante pela reparação de dano, não há nada nos autos que comprove que o ora apelante tenha repara do o dano sofrido
pelas vítimas. Precedentes. 4. Recurso conhecido e improvido, nos termos do voto da Desembargadora Relatora.
ACÓRDÃO: 178241 COMARCA: SÃO FÉLIX DO XINGU DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00008818920168140053
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRIDO:ANDRE LUIZ SILVA DE LIMA Representante(s): OAB 15449 -
WERBTI SOARES GAMA (ADVOGADO) RECORRENTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL PROCURADORA DE JUSTICA:ANA TEREZA DO
SOCORRO DA SILVA ABUCATER EMENTA: RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO. TRÁFICO. PRISÃO PREVENTIVA REVOGADA PELO
JUÍZO A QUO. RECURSO MINISTERIAL PARA DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA DO RECORRIDO. PRESENÇA DOS REQUISITOS
LEGAIS DA CUSTÓDIA CAUTELAR. CONDIÇÕES PESSOAIS FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. MORTE DO AGENTE. CERTIDÃO DE ÓBITO
JUNTADA NOS AUTOS. RECURSO PREJUDICADO. RECONHECIMENTO, DE OFÍCIO, DA EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DO RECORRIDO.
DECISÃO UNÂNIME. 1. Considerando a Certidão de Óbito acostada aos autos, às fls. 143, declaro, de ofício, extinta a punibilidade do recorrido,
em razão de sua morte, nos termos do art. 107, inciso I, do CPB c/c os arts. 61 e 62 do CPP, restando prejudicada a análise do mérito recursal.
ACÓRDÃO: 178242 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00013429620168145150 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA: 1ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:JADER SILVA E SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA DE MELO EMENTA: APELAÇÃO
CRIMINAL. AMEAÇA. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA. MEDIDAS PROTETIVAS DE URGÊNCIA. LEI Nº 11.340/2006. JURISDIÇÃO CÍVEL. FALTA
DE COMPETÊNCIA DA TURMA CRIMINAL. REMESSA DOS AUTOS A UMA DAS TURMAS DE DIREITO PRIVADO DO TJPA. RECURSO NÃO
CONHECIDO. REDISTRIBUIÇÃO. DECISÃO UNÂNIME. 1. A natureza das medidas protetivas tratadas nos autos originários é de natureza cível,
de modo que, o recurso a ser interposto deve ser analisado por uma das Turmas de Direito Privado deste Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
2. Recurso não conhecido, à unanimidade. Redistribuição a uma das Turmas de Direito Privado deste Tribunal.
ACÓRDÃO: 178243 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00003858320098140070
PROCESSO ANTIGO: 201430235693 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANIA LUCIA CARVALHO DA SILVEIRA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:JACKSON ANDREY DE ARAUJO NAHUM
Representante(s): MAURICIO DE JESUS NUNES DA SILVA - DEF. PUB. (ADVOGADO) PROCURADORA DE JUSTICA:CLAUDIO BEZERRA
DE MELO EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 157, CAPUT, DO CPB. ROUBO SIMPLES. SENTENÇA CONDENATÓRIA. DOSIMETRIA.
DESPROPORCIONALIDADE NA APLICAÇÃO DA PENA-BASE. VIOLAÇÃO AO PRINCÍPIO DA INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA. REQUERIDA
REDUÇÃO AO MÍNIMO LEGAL. IMPOSSIBILIDADE. NECESSÁRIO QUE TODAS AS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FOSSEM FAVORÁVEIS
AO RECORRENTE, O QUE NÃO OCORREU NESSE CASO, VEZ QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME PERMANECERAM COMO
DESFAVORÁVEIS AO APELANTE. SÚMULA Nº 23 DO TJE/PA. REDUÇÃO DA PENA EM PATAMAR RAZOÁVEL. CABIMENTO. MAIORIA
DAS CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS FAVORÁVEIS, APÓS NOVA ANÁLISE. ALTERAÇÃO DO COMPORTAMENTO DA VÍTIMA COMO
CIRCUNSTÂNCIA JUDICIAL NEUTRA. SÚMULA Nº 18 DO TJE/PA. REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE PARA 06 (SEIS) ANOS DE
RECLUSÃO E 10 (DEZ) DIAS-MULTA. MANUTENÇÃO DO REGIME INICIAL PRISIONAL NO SEMIABERTO. RECURSO CONHECIDO E
PARCIALMENTE PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Modificação de 01 (uma) circunstância judicial para favorável, restando como desfavoráveis
somente as circunstâncias do crime devidamente analisadas pelo juízo a quo. O comportamento da vítima é circunstância que não pode ser
tida como desfavorável ao réu, como fez o juízo sentenciante, devendo ser tida como neutra, em razão da Súmula nº 18 do TJ/PA, pela qual ?o
comportamento da vítima é circunstância judicial que nunca será avaliada desfavoravelmente, ou seja, ou será positiva, quando a vítima contribui
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
para a prática do delito, ou será neutra, quando não há contribuição?. 2. Após a devida correção, por esta Corte de Justiça, da análise das
circunstâncias judiciais do art. 59 do CPB, verifica-se que, agora, 07 (sete) das referidas circunstâncias são favoráveis ao apelante, autorizando a
redução da pena, não ao mínimo legal, nos termos da Súmula nº 23 do TJE/PA, a qual resta fixada em 06 (seis) anos de reclusão, a ser cumprida
em regime inicial semiaberto, com o pagamento de 10 (dez) dias-multa. 3. Recurso conhecido e parcialmente provido, à unanimidade, nos termos
do voto da Desembargadora Relatora.
ACÓRDÃO: 178244 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 01136380420158140201 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:CHRISTOPHER CRUZ PEDATELLA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ROUBO MAJORADO E CORRUPÇÃO DE
MENORES ? PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - TESE DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ? IMPROCEDÊNCIA ? PROVAS DA MATERIALIDADE
DO CRIME ? PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA PELOS DEMAIS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO DOS AUTOS ? VALIDADE DO
DEPOIMENTO DOS POLICIAIS QUE EFETUARAM A PRISÃO EM FLAGRANTE - RECURSO IMPROVIDO. I. O arcabouço probatório está apto
a chancelar o decreto condenatório. Com efeito, a vítima Monica Helena Ferreira Nascimento relatou a polícia que no dia dos fatos caminhava pela
Rua Evandro Bona, quando foi abordada por dois indivíduos, os quais anunciaram o assalto e, mediante grave ameaça, subtraíram sua bolsa,
fugindo em seguida. Afirmou que após a prisão dos meliantes, o recorrente foi reconhecido como autor do delito. No mesmo sentido caminha
o depoimento de Ronison Serra Maciel, o qual relatou que ao sair para trabalhar, viu sua esposa ser assaltada por dois homens montados em
uma motocicleta; II. Em juízo, tais declarações foram corroboradas pelo depoimento das testemunhas, todos policiais militares, que afirmaram
ter efetuado a prisão dos meliantes após terem tombado com a motocicleta, quando tentavam empreender fuga. Nesta ocasião, a res furtiva
foi apreendida na posse do réu, comprovando ser ele autor do roubo em apreço; III. É cediço que nos crimes contra o patrimônio, geralmente
cometidos na clandestinidade, a palavra da vítima tem especial valor probante, máxime quando corroborada pelos demais elementos de convicção
colhidos na instrução. Sabe-se que os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante são meios idôneos para fundamentar o
decreto condenatório, desde que em consonância com as demais provas dos autos, como, aliás, ocorre no caso em apreço. Precedentes; IV.
Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime;
ACÓRDÃO: 178245 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00097586320128140051 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:UEMERSON DA COSTA LIMA APELANTE:JOANILSON AGENOR DE SOUSA Representante(s):
OAB 11851 - JANE TELVIA DOS SANTOS AMORIM (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ROUBO
MAJORADO ? APELO DE UEMERSON DA COSTA LIMA - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - TESE DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ?
IMPROCEDÊNCIA ? PROVAS DA MATERIALIDADE DO CRIME ? PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA PELOS DEMAIS ELEMENTOS DE
CONVICÇÃO DOS AUTOS ? VALIDADE DO DEPOIMENTO DOS POLICIAIS QUE EFETUARAM A PRISÃO EM FLAGRANTE ? APELO DE
JOANILSON AGENOR DE SOUSA - APLICAÇÃO DA ATENUANTE ? IMPOSSIBILIDADE? SÚMULA 231 DO STJ ? DECOTE DA MAJORANTE
DO CONCURSO DE PESSOAS E USO DE ARMA DE FOGO ? IMPOSSIBILIDADE - RECURSO IMPROVIDO. A) APELO DE UEMERSON DA
COSTA LIMA I. O arcabouço probatório está apto a chancelar o decreto condenatório. A res furtiva foi encontrada em poder dos recorrentes,
comprovando, portanto, a subtração. Como se não bastasse, a vítima Rafael Pinto Reis identificou os apelantes como autores do delito,
descrevendo a empreitada criminosa e destacando o emprego de arma de fogo durante a prática do crime. In casu, as declarações da vítima
foram corroboradas pelos depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante dos recorrentes. Esclareceu o investigador Helio Rego
Pereira que a polícia estava investigando uma associação criminosa responsável por diversos crimes patrimoniais na região. Após receberem a
notícia de que os meliantes programavam se reunir na casa do apelante Uemerson da Costa Lima, a polícia se deslocou para lá e surpreendeu os
recorrentes, que tentaram se evadir do local. É cediço que nos crimes contra o patrimônio, geralmente cometidos na clandestinidade, a palavra da
vítima tem especial valor probante, máxime quando corroborada pelos demais elementos de convicção colhidos na instrução. Outrossim, sabe-
se que os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante são meios idôneos para fundamentar o decreto condenatório, desde
que em consonância com as demais provas dos autos, como, aliás, ocorre no caso em apreço. Precedentes do STJ; B) APELO DE JOANILSON
AGENOR DE SOUSA II. O juízo a quo não aplicou a atenuante da confissão, em razão da pena-base ter sido fixada no mínimo legal, incidindo,
assim, o óbice da súmula 231 do STJ que esclarece: ?a incidência da circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do
mínimo legal.?; C) DO ARGUMENTO COMUM AOS APELANTES ? DO DECOTE DA MAJORANTE DO CONCURSO DE AGENTES E DO USO
DE ARMA DE FOGO III. Claro está no depoimento das testemunhas que o crime foi cometido em concurso de pessoas e com o emprego de
arma de fogo. Desta feita, agiu corretamente o julgador ao proceder ao aumento de pena no patamar mínimo de um terço, não havendo, portanto,
razão para reforma do édito condenatório também neste ponto; IV. Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime;
ACÓRDÃO: 178246 COMARCA: SALVATERRA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00489913920158140091 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:MATHEUS DE JESUS ROCHA DA SILVA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PUBLICA EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ROUBO MAJORADO ? PRELIMINAR
DE NULIDADE PROCESSUAL ? IMPROCEDÊNCIA ? MÉRITO - PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO - TESE DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS ?
IMPROCEDÊNCIA ? PALAVRA DA VÍTIMA CORROBORADA PELOS DEMAIS ELEMENTOS DE CONVICÇÃO DOS AUTOS ? VALIDADE DO
DEPOIMENTO DOS POLICIAIS QUE EFETUARAM A PRISÃO DO RECORRENTE - RECURSO IMPROVIDO. A) PRELIMINAR DE NULIDADE
PROCESSUAL PELO USO DE PEÇAS DO INQUÉRITO POLICIAL NA SENTENÇA PENAL CONDENATÓRIA I. Ao contrário do que alegou
o recorrente, a sentença condenatória não se ateve unicamente as peças informativas constantes do inquérito policial, tendo o julgador se
valido tanto do depoimento da vítima, quanto do testemunho dos policiais que realizaram a prisão em flagrante do apelante para fundamentar a
condenação. Preliminar rejeitada; B) MÉRITO II. Claro está pelo arcabouço probatório que o recorrente foi o responsável pelos dois crimes ora
em análise. Com efeito, a vítima Edna Socorro Santos da Silva aduziu que foi abordada por dois homens em uma motocicleta, sendo um deles o
apelante, o qual sequer se preocupou em ocultar o rosto. Em ato contínuo, subtraíram seu aparelho celular, simulando estarem armados. Por sua
vez, a vítima Alana do Socorro também alegou ter sido obrigada a entregar seu aparelho celular ao apelante, mediante grave ameaça exercida por
simulacro de arma de fogo. Alegou ter reconhecido o réu, após ter sido preso e apresentado. No mesmo sentido caminha o testemunho de Aurineia
Gonçalves, a qual disse ter presenciado o momento em que a ofendida era assaltada pelo apelante. Tais depoimentos foram confirmados ainda
pelo relato do policial Tercisio Carlos Neves, que alegou ter recebido várias denúncias de populares, que noticiavam que dois meliantes estavam
promovendo assaltos montados em uma motocicleta com as mesmas características daquela usada no crime; III. É cediço que nos crimes contra
o patrimônio, geralmente cometidos na clandestinidade, a palavra da vítima tem especial valor probante, máxime quando corroborada pelos
demais elementos de convicção colhidos na instrução. Sabe-se que os depoimentos dos policiais que efetuaram a prisão em flagrante são meios
idôneos para fundamentar o decreto condenatório, desde que em consonância com as demais provas dos autos, como, aliás, ocorre no caso em
apreço. Precedentes; IV. Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime;
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178247 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00098979520138140401 PROCESSO
ANTIGO: 201430289749 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:MANUELA OLIVEIRA BEMERGUY Representante(s):
FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) FERNANDO MAGALHAES PEREIRA JUNIOR (ADVOGADO) APELANTE:LEANDRO
FERREIRA DA SILVA EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTE ? ART. 33 DA LEI 11.343/06 ? DOSIMETRIA
- TRÁFICO PRIVILEGIADO - ART. 33, § 4º DA LEI DE ENTORPECENTES - ALTERAÇÃO DO REGIME DE CUMPRIMENTO DE PENA DO
FECHADO PARA O SEMIABERTO - SUBSTITUIÇÃO DA PENA CORPORAL POR RESTRITIVA DE DIREITO - IMPOSSIBILIDADE - NÃO
ATENDIMENTO DOS REQUISITOS PARA SUA CONCESSÃO - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO ? UNÂNIME. I - A materialidade e
autoria do delito de tráfico ilícito de entorpecentes restaram configuradas pelo Laudo Toxicológico Definitivo (fls.212/ IPL), que atestou tratar-
se de 10 tabletes de uma substância amarelada petrificada no total de 07 Kg e 900 g de COCAÍNA. Material que foi encontrado na posse dos
recorrentes, segundo farto material probatório constante dos autos; II - A minorante do art. 33, § 4º da lei de entorpecentes, não se coaduna com
a considerável quantidade de drogas encontrada na posse dos réus (quase 8 quilos), caracterizando a mercancia, condições que impossibilitam
o reconhecimento do tráfico privilegiado; III - Impossível a substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, por vedação dos
requisitos objetivo do art. 44, I do CP, uma vez que a pena cominada aos réus foi superior a 4 anos; IV - Não houve exacerbação da pena aplicada,
uma vez que foram alinhadas em consonância com as regras penais do art. 42 da lei de Tóxicos; V - A quantidade e natureza da droga apreendida,
justificam a fixação do regime inicial fechado para o cumprimento da pena; VI - Havendo prova robusta acerca da autoria e materialidade delitivas,
tem-se como correta a manutenção do édito condenatório que condenou os réus a pena de 05 anos de reclusão em regime FECHADO e ao
pagamento de 500 dias-multa; V - Recurso conhecido e improvido
ACÓRDÃO: 178248 COMARCA: PRIMAVERA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00005018920138140144 PROCESSO
ANTIGO: 201430260624 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:ANTONIELSON DA CONCEICAO RODRIGUES
Representante(s): JAQUELINE KURITA - DEF. PUBLICA (ADVOGADO) EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL ? CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO -
ROUBO SIMPLES - ART. 157 DO CPB ? RECURSO DA DEFESA - DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME DE ROUBO PARA FURTO - AÇÃO SEM
AMEAÇA OU VIOLÊNCIA A VÍTIMA OU EMPREGO DE ARMA DE FOGO - INOCORRÊNCIA - EVIDENCIAS DA GRAVE AMEAÇA SIMULANDO
PORTE DE ARMA - DOSIMETRIA - RECONHECIMENTO DAS ATENUANTES DA MENORIDADE E DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA -
IMPOSSIBILIDADE - PENA FIXADA NO MINIMO - SUMULA 231 DO STJ - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO - DECISÃO UNÂNIME. I
- A materialidade do crime restou evidenciado através do Auto de Prisão em Flagrante Delito do réu, que mediante grave ameaça, subtraiu o
aparelho celular da vítima, sendo perseguido por policiais e preso na manhã do dia seguinte, e a res devolvida a sua legítima proprietária; II -
Apesar de não restar provado o emprego físico de arma no intento delituoso, o réu teria agido como se estivesse portando uma , intimidando a
vítima o suficiente para que esta lhe entregasse o seu celular (fls.46/47), subsumindo-se, desta forma, a conduta do réu ao tipo penal descrito no
art. 157 do CPB; III - No roubo próprio a posição do STF é que se consuma com a subtração da coisa mediante violência ou grave ameaça. Não
seria necessário o locupletamento do agente para a perfeição do crime (habeas corpus n. 53.495-SP, DJU de 19.9.1975, pág. 6.734; RT 453/442;
RT 478/334). IV - A atenuante da menoridade e da confissão espontânea, apesar de corretamente reconhecida na r. sentença, não podem reduzir
a reprimenda do apelante que se encontra fixada no mínimo legal, conforme o teor da Súmula 231 do STJ, a qual aduz que "a incidência da
circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal". V - Incontroverso a responsabilidade do réu no evento
ilícito patrimonial e acertado o decisum que condenou o réu a pena de 04 ANOS DE RECLUSÃO EM REGIME ABERTO e ao pagamento de 24
DIAS-MULTA, como incurso nas sanções punitivas do art. 157 caput do CPB; VI - Recurso conhecido e improvido. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178249 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00241578020138140401 PROCESSO
ANTIGO: 201430243737 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROMULO JOSE FERREIRA NUNES CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELADO:JUSTICA PUBLICA APELANTE:DAVIDSON FERREIRA PAIVA Representante(s):
OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO) OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO)
APELANTE:KLEBSON FERNANDES TELES RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) EMENTA: APELAÇÃO PENAL ? ROUBO MAJORADO ? ART. 157, § 2°, I, II DO CPB - RECURSO DE KLEBSON FERNANDES
TELES RODRIGUES ? DECOTE DA MAJORANTE ? ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIENCIA DE PROVAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA FURTO
SIMPLES ? INOCORRÊNCIA - AUTORIA E MATERIALIDADE COMPROVADAS - EVIDENCIAS CONCRETAS DO USO DE ARMA DE FOGO EM
CONCURSO DE AGENTES - PARTICIPAÇÃO DE MENOR IMPORTÂNCIA ? REDUÇÃO DA PENA AO MÍNIMO LEGAL ? IMPOSSIBILIDADE -
PROVAS DA PARTICIPAÇÃO ATIVA NO DELITO - LIAME SUBJETIVO CONFIGURADO - DOSIMETRIA QUE NÃO COMPORTA REFORMAS -
ISENÇÃO DAS CUSTAS ? EXCLUSÃO OU REDUÇÃO DA PENA DE MULTA ? SUBSTITUIÇÃO DA REPRIMENDA POR PENA RESTRITIVA DE
DIREITO E APLICAÇÃO DO SURSIS ? REVOGAÇÃO DA PRISÃO CAUTELAR ? IMPOSSIILIDADE - AUSENCIA DE REQUISITOS PARA SUA
ADMISSIBILIDADE - TESES QUE NÃO SE SUSTENTAM - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO - APELAÇÃO DE DAVIDSON FERREIRA
PAIVA ? ABSOLVIÇÃO POR INSUFICIENCIA DE PROVAS ? IMPOSSIBILIDADE - PROVA DA AUTORIA E MATERIALIDADE DELITIVA -
APLICAÇÃO DA REPRIMENDA NO MÍNIMO LEGAL - POSSIBILIDADE - VETORES CIRCUNSTANCIAS FUNDAMENTADOS DE FORMA
INIDÔNEA - APELO CONHECIDO E PROVIDO PARCIALMENTE - UNÂNIME. APELAÇÃO DE KLEBSON FERNANDES TELES RODRIGUES I.
A multiplicidade das teses defensivas padece de sustentabilidade, quando verificamos, em rápida síntese, que a vítima estava na frente da casa
de sua namorada, quando foi abordada pelo 2º acusado que de posse de uma arma e fogo, mandou que este lhe entregasse sua motocicleta e
seu aparelho celular, enquanto o 1º denunciado dava apoio aguardando em outra motocicleta. Vale mencionar que nenhum dos atores usavam
capacete, o que facilitou seus respectivos reconhecimentos, por parte da vítima, que é policial civil, como também pelas testemunhas oculares
que a tudo presenciaram; II Os relatos testemunhais encerram o fato da conjugação de tarefas realizadas entre os meliantes (liame subjetivo),
enquanto um deles rendia a vítima e a despojava de seus pertences, o segundo dava suporte para a fuga do locus delicti; III. Observou-se que não
merece reparo a sentença objurgada, já que o decisium analisou todos os pontos em sua concretude, estando em conformidade com o que dispõe
o art. 59 do CP. De fato a reprimenda obedeceu a todos os parâmetros para sua fixação, sendo inviável qualquer redução. Quanto a isenção das
custas ou exclusão da pena de multa, observou-se a falta dos requisitos para sua aplicabilidade. IV. Com efeito, patente a responsabilidade do réu
no delito patrimonial o qual após ser processado, foi condenado a pena de 05 ANOS E 04 MESES DE RECLUSÃO EM REGIME SEMIABERTO
E AO PAGAMENTO DE 13 DIAS-MULTA, quantum razoável e proporcional ao mal causado; V - Recurso conhecido e improvido. Unânime.
APELAÇÃO DE DAVIDSON FERREIRA PAIVA I A tese da extinção da punibilidade por insuficiência de provas padece de sustentabilidade,
quando verificamos, em rápida síntese, que a vítima conversava na frente da casa de sua namorada quando foi surpreendido pelos acusados que
renderam a vítima mediante grave ameaça com emprego de arma de fogo, enquanto um dos meliantes despojava a vítima de seus pertences o
segundo dava suporte em uma motocicleta, após o crime fugiram do local; II A mera possibilidade não é suficiente para embasar uma condenação
criminal. No entanto, para que seja aplicado o princípio do in dubio pro reo, deve existir dúvida razoável no julgador, hipótese não verificada
no caso, em que todas as evidências recomendam a condenação do apelante. Com isso, inviável o pedido de absolvição formulado, devendo
ser mantida a sentença guerreada; III incontroverso a existências do fato, de sua materialidade e autoria, diante das riquezas das evidencias
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
existentes no acervo processual, os quais demonstraram que o réu com emprego de arma de fogo em concurso de pessoas, subtraíram o
aparelho celular e a moto da vítima; IV. Nesse diapasão, verificou-se que a dosimetria empregada pelo juízo singular foi diferenciada entre os
réus, inobstante a natureza e a forma de como ocorreu o crime terem sido simétricas. Ademais, verificou-se que os vetores circunstancias não
foram devidamente fundamentados. Logo, prudente a reforma do decisum para readequar a pena base em 04 anos; V. Com a pena-base aferida
em 04 ANOS, verificou-se a ausência de circunstancias atenuantes ou agravantes ou causas de diminuição de pena, no entanto a reprimenda
foi elevada em 1/3, devido a presença das majorantes dos incisos I e II do § 2º do art. 157 do CPB, totalizando a pena definitiva em 05 ANOS E
04 MESES DE RECLUSÃO e ao pagamento de 13 DIAS-MULTA; V Recurso conhecido e provido parcialmente. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178250 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00060575520168140051 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:EBERSON FERREIRA DA COSTA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO MAJORADO. REDUÇÃO DA
PENA-BASE AO MÍNIMO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. VETOR JUDICIAL DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO VALORADO NEGATIVAMENTE
AO APELANTE. SÚMULA Nº. 23 DO TJEPA. RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. É inviável o pleito de diminuição
da pena-base, quando existente circunstância judicial desfavorável ao recorrente, o que é suficiente para fixar a reprimenda inicial acima do mínimo
legal, a teor do que dispõe a Súmula nº. 23 do TJEPA. 2. Impõe-se, de ofício, a revisão da pena de multa aplicada definitivamente, quando se
constata que o magistrado a quo, na segunda etapa da dosimetria, limitou-se a reduzir na fração de 1/6, em face do reconhecimento da atenuante
da confissão espontânea, apenas a pena privativa de liberdade, omitindo-se acerca da reprimenda de multa. 3. Recurso conhecido e improvido,
todavia, de ofício, pena de multa redimensionada, determinando a execução imediata da penalidade aplicada ao apelante. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178251 COMARCA: SANTA IZABEL DO PARÁ DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00016931720148140049
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:MIGUEL DE FRANCA LOLA Representante(s): OAB 7097 - LAZARO SEBASTIAO
DE OLIVEIRA FALCAO (ADVOGADO) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ART. 14 DO ESTATUTO DO
DESARMAMENTO. ABSOLVIÇÃO POR ATIPICIDADE DA CONDUTA OU POR ERRO DE PROIBIÇÃO. IMPROCEDÊNCIA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não há que se acolher o pedido de absolvição em face de atipicidade da conduta,
porquanto não apenas restou sobejamente demonstrada a materialidade e a autoria delitivas do crime de porte ilegal de arma, como também
o entendimento doutrinário e jurisprudencial é pacífico no sentido de que se trata de crime de mera conduta e de perigo abstrato, não exigindo
resultado naturalístico para sua configuração, bastando para tanto que a conduta se amolde àquelas tipificadas no Estatuto do Desarmamento.
(Precedentes) 2. É incabível o reconhecimento da tese de erro de proibição, quando, além do apelante possuir o registro - e não a autorização
para o porte ? de apenas uma das cinco armas encontradas em seu poder, o mencionado documento apresentado ainda encontrava-se sem
validade. 3. É de conhecimento geral que a mera alegação de desconhecimento da ilicitude da conduta não é capaz, por si só, de elidir a
culpabilidade do sujeito ou, ao menos, diminuir a sua pena, competindo ao acusado comprovar, peremptoriamente, que não possuía a menor
condição de ter ciência da ilicitude da conduta pela qual foi denunciado, o que não se vislumbra no caso, sobretudo considerando as diversas
campanhas para o combate ao porte ilegal de arma de fogo, amplamente divulgadas nos meios de comunicação de todo o país, bem como o
fato do recorrente, motorista de transporte coletivo aposentado, tratar-se de pessoa esclarecida, inserida na sociedade. 4. Recurso conhecido
e improvido, à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178252 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00068625120138140006
PROCESSO ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PENAL Ação: Apelação em: APELANTE:GILSON MATOS DA SILVA Representante(s): DEFENSOR PUBLICO. : ARQUISE
JOSE FIGUEIRA DE MELO (DEFENSOR) APELADO:JUSTIÇA PÚBLICA EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL. ROUBO CIRCUNSTANCIADO.
DIMINUIÇÃO DA PENA-BASE AO MÍNIMO LEGAL. IMPROCEDÊNCIA. VETOR JUDICIAL DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO DELITO VALORADO
NEGATIVAMENTE AO APELANTE. SÚMULA Nº. 23 DO TJEPA. REDUÇÃO DA PENA INTERMEDIÁRIA AQUÉM DO PATAMAR MÍNIMO,
EM FACE DA ATENUANTE DA CONFISSÃO ESPONTÂNEA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA Nº 231 DO STJ. RECURSO CONHECIDO E
IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1. Não há como se acolher o pleito de redução da sanção inicial, quando existente vetor judicial desfavorável
ao apelante (circunstâncias do delito), o que é suficiente para fixar a pena-base um pouco acima do mínimo legal, com fulcro no que estabelece
a Súmula nº. 23 do TJEPA. 2. Resta sedimentando na jurisprudência dos tribunais superiores a impossibilidade de fixação da pena intermediária
aquém do marco mínimo legal (Súmula nº 231 do STJ). 3. Recurso conhecido e improvido, determinando a execução imediata da penalidade
aplicada ao recorrente. Decisão unânime.
ACÓRDÃO: 178253 COMARCA: BAIÃO DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00049102920168140007 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MILTON AUGUSTO DE BRITO NOBRE CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO
PENAL Ação: Recurso em Sentido Estrito em: RECORRENTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA RECORRIDO:IVANILDO
FARIAS DA SILVA Representante(s): OAB 17571 - TONY HEBER RIBEIRO NUNES (ADVOGADO) OAB 19580 - LUCIANO LOPES MAUES
(ADVOGADO) RECORRIDO:ROGERIO SOARES MARQUES RECORRIDO:ADALBERTO FARIAS DA SILVA RECORRIDO:WERVITON DE
OLIVEIRA Representante(s): OAB 19580 - LUCIANO LOPES MAUES (ADVOGADO) EMENTA: RECURSO PENAL EM SENTIDO ESTRITO.
ROUBO CIRCUNSTÂNCIADO. INSURGÊNCIA MINISTERIAL. REFORMA DA DECISÃO DO MAGISTRADO A QUO QUE REVOGOU A PRISÃO
PREVENTIVA. ACOLHIMENTO. PROVA DA MATERIALIDADE E INDICIOS SUFICIENTES DE AUTORIA. PRESSUPOSTOS DO ART 312 DO
CÓDIGO DE PROCESSO PENAL. GARANTIA DA ORDEM PUBLICA. RECURSO PROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1.Havendo indícios de
autoria e prova da materialidade delitiva, a prisão preventiva pode ser decretada quando presentes os requisitos dos artigos 312 e 313 do Código
de Processo Penal 2.Tendo em vista a necessidade da segregação cautelar para garantia da ordem pública, diante da gravidade do crime e da
periculosidade revelada pelo modus operandi da conduta delitiva, o restabelecimento da prisão preventiva é medida que se impõe. 3.Recurso
CONHECIDO e PROVIDO à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178254 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00467371620138140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Ação: Apelação em: APELANTE:E. J. G. Representante(s): OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO) APELADO:T.
R. S. R. C. Representante(s): OAB 6337 - PEDRO SERGIO VINENTE DE SOUSA (ADVOGADO) PROCURADORA DE JUSTICA:JORGE
DE MENDONÇA ROCHA EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL. ALIMENTOS PROVISÓRIOS EM
FAVOR DE EX-COMPANHEIRA POR TERMO CERTO. POSSIBILIDADE. NÃO COMPROVAÇÃO DE INCAPACIDADE FINANCEIRA DO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REQUERIDO. PARTILHA DE BENS. IMÓVEL DECORRENTE DE HERANÇA. IMPOSSIBILIDADE. IMÓVEL ADQUIRIDO NA CONSTÂNCIA DA
UNIÃO ESTÁVEL COM USUFRUTO EM NOME DOS FILHOS NÃO CONSTITUÍDO DE PLENO DIREITO, DIANTE A INOBSERVÂNCIA DO
REGRAMENTO PREVISTO NO ART. 1.391 DO CÓDIGO CIVIL DE 2002. PARTILHA. POSSIBILIDADE. 1. Após o encerramento da convivência
em união estável, é possível a concessão de alimentos aquele que não possui condições de prover a própria subsistência, nos termos dos artigos
1.694 e 1.695 do Código Civil. 2. No caso em análise, as partes mantiveram união estável em período de dezembro de 1990 a agosto de 2013
e, considerando que a requerente não dispõe de meios para sua subsistência, mostra-se prudente a manutenção do dever do requerido em
prestar alimentos, no importe de 10% (dez por cento) de seus proventos, por termo certo, ao período de 02 (dois) anos. 3. Em conformidade com
os artigos os artigos 1.725 e 1.575 do Código Civil de 2002, é possível a partilha de bens adquiridos na constância da união estável, devendo
ser mantida a sentença que determinou a partilha do automóvel da Marca Fiat Idea, adquirido na constância da união mantida entre as partes
litigantes. 4. Considerando que decorre exclusivamente de bem adquirido por herança o imóvel do requerido localizado no Município de Belém,
esse é insuscetível de partilha à teor do que dispõe os artigos 1.659, Inciso I e 1.725 do Código Civil de 2002, por consequência, não será incluído
na partilha de bens. 5. Deve-se assegurar o direito à partilha do imóvel de propriedade das partes localizado no Município de Salinópolis, cabendo
aos ex-companheiros, o percentual de 50% (cinquenta por cento) dos valores obtidos com a venda do referido bem, já que, ao contrário do que
consta na sentença, o imóvel não se encontra registrado em nome de terceiros, sendo o recurso provido neste aspecto. 6. Recurso de apelação
do requerido/apelante Sr. Eduardo José Gonçalves, conhecido e desprovido. Recurso de Apelação da Autora/apelante Sra. Tatiana Rendeiro
Santa Rosa da Conceição, conhecido e parcialmente provido para reconhecer o direito a partilha do imóvel de propriedade das partes localizado
no Município de Salinópolis à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178255 COMARCA: ABAETETUBA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00001979520118140070
PROCESSO ANTIGO: 201330089265 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 2ª
TURMA DE DIREITO PRIVADO Ação: Apelação em: PROCURADORA DE JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA APELADO:R. S. F.
REPRESENTANTE:C. R. S. L. Representante(s): MAURA CRISTINA MAIA VIEIRA - DEF. PUB. (ADVOGADO) APELANTE:S. C. L. F. EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ALIMENTOS. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DO AUTOR. EXTINÇÃO DO FEITO SEM RESOLUÇÃO DO
MÉRITO, ART.267, III DO CPC- 1973. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE. SENTENÇA ANULADA À UNANIMIDADE. 1. In casu, verifica-se que
não houve expedição de mandado de intimação direcionado ao endereço da representante legal da autora contido na inicial. Logo, é notório que
não foi procedido a intimação pessoal da autora para o cumprimento do despacho de fls. 17 (manifestar interesse no prosseguimento do feito),
sem contudo, lhe oportunizar exercer o direito do contraditório e da ampla defesa. 2. Desse modo, não foi cumprido a providência determinada
pelo parágrafo primeiro do artigo 267 do CPC-1973, vigente à época da prolação da r. sentença, atual 485, § 1º do CPC-2015, que exige a
intimação pessoal do autor, a fim de suprir a falta processual, no prazo de 48h, para, somente, após decorrido o prazo, em permanecendo os
autos paralisados, extingui-lo. 3. À ausência do cumprimento dos requisitos legais acima descritos configura cerceamento de defesa devido a
violação aos princípios do contraditório e ampla defesa. 4. Recurso conhecido e provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178256 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00069354020158140301 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Ação: Apelação em: APELANTE:T. S. F. REPRESENTANTE:M. S. C. S. Representante(s): OAB 0001 - DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO)
APELADO:Z. B. F. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. INÉRCIA DA PARTE AUTORA. EXTINÇÃO DO FEITO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, ART.485, III DO CPC- 2015. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO PESSOAL DA AUTORA. JURISPRUDÊNCIA DOMINANTE.
SENTENÇA ANULADA À UNANIMIDADE. 1. In casu, verifica-se que o Sr. Oficial de Justiça não logrou êxito na intimação da autora, conforme
porta fé em certidão de fls. 47, respeitante ao cumprimento do despacho de fls. 43 (interesse no prosseguimento do feito). 2. Do mesmo modo,
não foi cumprido a providência determinada pelo parágrafo primeiro do artigo 485 do CPC-2015 que exige a intimação pessoal do autor, a fim de
suprir a falta processual, no prazo de 05 (cinco) dias, para, somente, após decorrido o prazo, em permanecendo os autos paralisados, extingui-
lo. 3. À ausência do cumprimento dos requisitos legais acima descritos configura cerceamento de defesa devido a violação aos princípios do
contraditório e ampla defesa. 4. Recurso conhecido e provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178257 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 18/07/2017 00:00 PROCESSO: 00125445520118140006 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDINEA OLIVEIRA TAVARES CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Ação: Apelação em: APELANTE:J. C. Q. N. APELANTE:O. C. P. REPRESENTANTE:E. C. S. P. Representante(s): OAB 11457 - RODRIGO
OLIVEIRA BEZERRA (DEFENSOR) APELADO:J. T. Q. EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. EXTINÇÃO DO FEITO SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, ART.267, VI DO CPC- 1973. ERROR IN PROCEDENDO. NULIDADE DE SENTENÇA DECRETADA. DEVOLUÇÃO
DOS AUTOS PARA A INSTÂNCIA DE ORIGEM. POSSIBILIDADE. PRECEDENTES À UNANIMIDADE. 1. In casu, o Magistrado a quo levou os
autos a julgamento e proferiu r. sentença entendendo que não deve o processo permanecer eternamente aberto, vez que não promovendo o autor
a citação do Requerido, impõe-se a extinção do processo, por falta das condições de desenvolvimento válido e regular (art. 267, VI do CPC-73),
haja vista ser obrigação da parte autora promover a citação da parte executada. 2. Verifica-se que os Apelantes em fls. 29 e fls. 40 informaram o
endereço atualizado do executado para fins de citação e intimação, qual seja: ?Conjunto Guajará I, WE 62, 1942, Guajará, Ananindeua/PA, em
frente ao centro comunitário?. Contudo, os mandados expedidos (fls. 37 e 42), por meio de cartas precatórias, foram direcionados à Comarca
de Marabá: ?Folha 17, Quadra 20, Casa 1-A, Bairro Nova Marabá, Marabá/PA, CEP: 68.505-480?, ou seja, para o endereço desatualizado do
executado. 3. Error in procedendo configurado. 4. Nulidade da sentença é medida que se impõe. 5. Recurso conhecido e provido à unanimidade.
ACÓRDÃO: 178258 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00042819720128140006 PROCESSO
ANTIGO: 201430156328 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO Ação: Apelação em: APELANTE:BANCO HONDA S A Representante(s): OAB 20867-A - ELIETE SANTANA MATOS
(ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) APELADO:DIEGO MATOS DA COSTA EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL.
DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE EMENDA À INICIAL NÃO CUMPRIDA PELA AUTORA. OMISSÃO QUE CONDUZ À EXTINÇÃO DO PROCESSO
SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Entendo que o juízo de 1º grau agiu com acerto, visto que a
parte autora não cumpriu a diligência que lhe fora determinada (fl.18), para que procedesse a juntada aos autos da notificação extrajudicial do
réu, cumprida pelo cartório de títulos e documentos da comarca de Ananindeua-PA, determinação essa que consubstancia caso de emenda à
inicial. 2. Nesse caso, a intimação pessoal não é necessária, quando já se tem ciência do advogado do autor, pois, do contrário, desprestigiar-
se-iam os princípios da economia e celeridade processual. 3. Com efeito, é pacífica a jurisprudência do c. STJ no sentido de ser desnecessária
a intimação pessoal da parte em caso de indeferimento da petição inicial, com base no artigo 267, I, do CPC (vigente à época dos fatos). 4.
Ressalto que o momento adequado para o recorrente questionar a decisão que determinou a emenda à inicial restou preclusa, haja vista a não
interposição do recurso cabível à época para atacar o provimento judicial interlocutório. 5. Recurso conhecido e desprovido.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178259 COMARCA: BELÉM DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00307662520128140301 PROCESSO
ANTIGO: 201330310032 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO Ação: Apelação em: APELANTE:BANCO YAMAHA MOTOR DO BRASIL SA Representante(s): OAB 20867-A - ELIETE
SANTANA MATOS (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) APELADO:ANTONIO CORREA GOMES EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. DETERMINAÇÃO JUDICIAL DE EMENDA À INICIAL NÃO CUMPRIDA PELA AUTORA. OMISSÃO QUE CONDUZ À
EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. RECURSO CONHECIDO E DESPROVIDO. 1. Entendo que o juízo de 1º grau
agiu com acerto, visto que a parte autora não cumpriu a diligência que lhe fora determinada (fl.31), para que completasse a inicial procedendo a
juntada aos autos dos documentos originais ou as suas respectivas cópias autenticadas, determinação essa que consubstancia caso de emenda
à inicial. 2. Nesse caso, a intimação pessoal não é necessária, quando já se tem ciência do advogado do autor, pois, do contrário, desprestigiar-
se-iam os princípios da economia e celeridade processual. 3. Com efeito, é pacífica a jurisprudência do c. STJ no sentido de ser desnecessária
a intimação pessoal da parte em caso de indeferimento da petição inicial, com base no artigo 267, I, do CPC (vigente à época dos fatos). 4.
Ressalto que o momento adequado para o recorrente questionar a decisão que determinou a emenda à inicial restou preclusa, haja vista a não
interposição do recurso cabível à época para atacar o provimento judicial interlocutório. 5. Recurso conhecido e desprovido.
ACÓRDÃO: 178260 COMARCA: PARAUAPEBAS DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00045048220098140040
PROCESSO ANTIGO: 201030192938 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA:
2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:CAMILO MOTA DE SOUSA Representante(s): OAB
11489 - CARLOS VIANA BRAGA (ADVOGADO) AGRAVADO:LUIZ AFONSO MARTINS AGRAVADO:SINDICATO DOS VIGILANTES DE
PARAUAPEBAS - SINDIVIPAR AGRAVANTE:COMPANHIA VALE DO RIO DOCE Representante(s): OAB 12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO
NETO (ADVOGADO) AGRAVADO:JOSE GOMES DE ARAUJO AGRAVADO:JOSE MESSIAS BORGES DOS SANTOS EMENTA: . 1. No caso
dos autos, a ação possessória foi ajuizada em função do exercício do direito de greve dos trabalhadores vinculados ao Sindicato dos Vigilantes de
Parauapebas ? SINDIPAR. 2. Sobre o argumento lançado pelo agravante acerca da inaplicabilidade do entendimento sumular ante a inexistência
de relação de emprego entre as partes, cabe destacar que a Súmula Vinculante visa alcançar as situações em que a ação possessória
seja decorrente do exercício do direito de greve pelos trabalhadores da iniciativa privada. 3. Na espécie é patente o fato de que a ação foi
ajuizada em face de atos praticados pelos recorridos, trabalhadores da iniciativa privada e o sindicato correspondente, no exercício do direito à
greve, na medida em que se colocaram em frente à portaria do prédio da empresa recorrente para praticarem manifestação, a qual responde
subsidiariamente pelos créditos trabalhistas não quitados pela empresa terceirizada contratada. 4. Ademais, a relação dos trabalhadores da
terceirizada com o tomador de serviço insere-se no contexto de uma relação de trabalho, que extrapola os limites de uma simples relação de
emprego. Portanto, essa situação atrai a competência da Justiça do Trabalho, nos termos do artigo 114, inciso I, da Constituição Federal. 5.
Assim, não há dúvida quanto a aplicação da Sumula Vinculante n° 23 do STF ao caso. 6. Recurso conhecido e desprovido.
ACÓRDÃO: 178261 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00106866520158140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:SALOBO METAIS S/A Representante(s): OAB 12816 - PEDRO BENTES PINHEIRO NETO
(ADVOGADO) AGRAVANTE:LUIS CARLOS DA SILVA AGRAVANTE:SINDICATO DOS TRANSPORTADORES RODOVIÁRIOS AUTÔNOMOS
DE BENS DO PARÁ Representante(s): OAB 10117 - WERNER NABICA COELHO (ADVOGADO) AGRAVADO:EXPRESSO FLECHA DE
PRATA LTDA Representante(s): OAB 5610 - ALBERTO VIDIGAL TAVARES (ADVOGADO) AGRAVANTE:LEONIDAS COSTA DE AGUIAR
AGRAVANTE:AIRTON ADAIR DREWS Representante(s): OAB 10117 - WERNER NABICA COELHO (ADVOGADO) AGRAVANTE:ERLI
DUARTE DE AZEVEDO Representante(s): OAB 10117 - WERNER NABICA COELHO (ADVOGADO) AGRAVANTE:ANDRE LUIZ MORAES
Representante(s): OAB 10117 - WERNER NABICA COELHO (ADVOGADO) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. AUSÊNCIA DE
ASSINATURA DO JUIZ EM UMA DAS DUAS LAUDAS. DECISÃO VÁLIDA. CONFIRMADA PELO MAGISTRADO DA VARA. ARTIGO 164
CPC/1973 NÃO EXIGE RUBRICA EM TODAS AS PÁGINAS. INEXISTÊNCIA DE NULIDADE. MANTIDA A DECISÃO. RECURSO CONHECIDO
E IMPROVIDO. 1. Da análise dos autos, verifico que o magistrado assinou a decisão, contudo não rubricou todas as laudas. Diante disso, não
vislumbro a nulidade apontada pelo agravante e nem mesmo a inexistência da decisão, como alega, já que o artigo 164 do CPC/73 apenas
dispõe que a decisão deverá ser assinada, mas não diz que obrigatoriamente em todas as laudas. 2. Assim, entendo que o interprete não poderá
restringir a aplicação da norma, mormente em razão da falta de rubrica nas páginas não ter causado nenhum prejuízo às partes. 3. Ademais, a
magistrada vinculada à vara do juiz prolator da decisão confirmou que aquela foi por ele proferida. 4. Desta feita, entendo que anular a decisão
de primeiro grau, somente pelo fato de não ter sido rubricada, seria excesso de formalismo e levaria a violação dos princípios da celeridade e
economia processual. 5. Recurso Conhecido e Improvido.
ACÓRDÃO: 178262 COMARCA: SANTARÉM DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00005141020038140051 PROCESSO
ANTIGO: 201130114246 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA: 2ª TURMA
DE DIREITO PRIVADO Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:ROSA MONTE MACAMBIRA Representante(s): OAB 4971
- ROSA MADALENA GUIMARAES MONTE MACAMBIRA (ADVOGADO) AGRAVADO:MARIA DO CARMO BANDEIRA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 10565 - EDMARA MARINHO HOYOS RODRIGUES (ADVOGADO) REPRESENTANTE:LUSINETE SOUSA RODRIGUES
INTERESSADO:G. T. T. B. EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ATRASO NA DEVOLUÇÃO DOS AUTOS. APLICAÇÃO DE PENALIDADES.
NECESSIDADE DE INTIMAÇÃO DO ADVOGADO PARA DEVOLVER OS AUTOS EM 24HS. INOBSERVÂNCIA DO ARTIGO 196 DO CPC
DE 1973, VIGENTE À ÉPOCA DA DECISÃO. ELEMENTOS NOS AUTOS A INDICAR INFRAÇÃO DISCIPLINAR DO PROFISSIONAL DA
ADVOCACIA. COMUNICAÇÃO À ORDEM DOS ADVOGADOS. LEGALIDADE. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Veja-
se o que dispõe o artigo 196 do antigo CPC, vigente à época da decisão agravada 2. Como visto, esse dispositivo era claro ao garantir a intimação
do advogado para devolver os autos no prazo de vinte e quatro horas, sendo certo que as penalidades previstas na norma só podem ser aplicadas
se a determinação de devolução não for cumprida tempestivamente. 3. Assim, deveria o juízo de origem ter dado aplicação a redação desse
dispositivo legal, vigente à época. Ocorre que isso não foi observado, conforme verifico da leitura dos autos. 4. Ademais, o fato de a advogada
ter, de acordo com o magistrado, confirmado, em sua presença, a retenção indevida dos autos, não importa em comparecimento espontâneo se
a ela não foi dirigida intimação para devolver os autos em vinte quatro horas. 5. Assim, a decisão que de vedou à advogada, ora agravante, vistas
dos autos fora do Cartório não encontra respaldo jurídico, pelo que deve ser reformada por este Tribunal. 6. Contudo, deve permanecer intacta
a parte da decisão que determinou fosse oficiado à OAB/PA - Subseção Santarém, para que se apure a eventual falta disciplinar da advogada.
7. É que há elementos nos autos a indicar que advogada reteve os autos com objetivos escusos. 8. Recurso conhecido e parcialmente provido.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ACÓRDÃO: 178263 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00133884720168140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JOSE MARIA TEIXEIRA DO ROSARIO CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PRIVADO
Ação: Agravo de Instrumento em: AGRAVANTE:MAKSUD MATERIAIS DE CONSTRUCAO LTDA Representante(s): OAB 7269 - PATRICIA
MAUES HANNA MEIRA (ADVOGADO) OAB 18634 - KARINA TUMA MAUES (ADVOGADO) AGRAVANTE:ESPOLIO DE MIGUEL MAKSUD
HANNA AGRAVADO:YOLANDA MARIA MAKSUD HANNA Representante(s): OAB 14400 - PATRICK LIMA DE MATTOS (ADVOGADO) OAB
20091 - CAMILA SILVA CORREA (ADVOGADO) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. UTILIZAÇÃO DO BEM. PAGAMENTO DA ALUGUEIS
A COPROPRIETÁRIA. ALEGAÇÃO DE ENCERRAMENTO DA EMPRESA. COMPROVAÇÃO PELA AGRAVADA DE QUE A EMPRESA DE
ENCONTRA EXERCENDO SUAS ATIVIDADES. LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ. JUSTIÇA GRATUITA. POBREZA NÃO DEMONSTRADA PELA
RECORRIDA. RECURSO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Em relação ao pedido de justiça gratuita, constato com a declaração
de imposto de renda de (fls. 102/106) que a agravada possui, de fato, cinco bens imóveis e que aufere renda desses bens (fls. 226/264). Além
disso, a recorrida vem demandando em juízo e realizando o pagamento das custas processuais, conforme se constata com os documentos de
(fls. 226/264), o que faz presumir que tem condições de arcar com as despesas do processo. 2. No que concerne, contudo, a alegação de que os
alugueis não são devidos, não se sustenta, uma vez que independentemente do exercício da atividade pela empresa (tal fato foi já foi comprovado
em contrarrazões que não é verdadeiro), a utilização do bem pelos agravados, enseja o pagamento de alugueis à agravada, uma vez que esta é
coproprietária do imóvel e está impossibilidade de usufruir do bem. 3. Por fim, em relação ao pedido de multa por litigância de má-fé, vislumbro
às (fls. 301/306) que tem razão da agravada, uma vez que ao afirmar que a empresa não mais se encontra em atividade, os agravantes faltaram
com a verdade dos fatos (NCPC, artigo 80, II). Assim e ante a configuração da hipótese do artigo 80, I, do atual CPC, em razão das inverdade
relatadas nos autos, condeno os agravantes a pagar, solidariamente, a agravada, multa de 2% sobre o valor da causa. 4. Recurso conhecido e
parcialmente provido. Aplicada multa por litigância de má-fé aos agravantes, nos termos do artigo 80, II, NCPC.
ACÓRDÃO: 178264 COMARCA: ANANINDEUA DATA DE JULGAMENTO: 03/07/2017 00:00 PROCESSO: 00022389020128140006
PROCESSO ANTIGO: 201330051727 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO GONCALVES DE MOURA CÂMARA:
1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação: Apelação em: APELADO:MUNICIPIO DE ANANINDEUA Representante(s): ANA PAULA DOS SANTOS
LIMA - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO) PAULO CESAR CAMPOS DAS NEVES - PROC. MUNICIPAL (ADVOGADO) APELANTE:ESSENCIAL
COMERCIO DE COSMETICOS LTDA Representante(s): OAB 8512 - ANA AMELIA BARROS MIRANDA (ADVOGADO) THAIS MILENE
SALOMAO FRANCO (ADVOGADO) OAB 8512 - ANA AMELIA BARROS MIRANDA (ADVOGADO) THAIS MILENE SALOMAO FRANCO
(ADVOGADO) PROCURADORA DE JUSTICA:TEREZA CRISTINA DE LIMA EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. APLICAÇÃO DA NORMA
PROCESSUAL NO CASO. ANTE O DISPOSTO NO ART. 14, DO CPC/2015, TEM-SE QUE A NORMA PROCESSUAL NÃO RETROAGIRÁ,
DE MANEIRA QUE DEVEM SER RESPEITADOS OS ATOS PROCESSUAIS E AS SITUAÇÕES JURÍDICAS CONSOLIDADAS SOB A
VIGÊNCIA DA LEI REVOGADA. DESSE MODO, HÃO DE SER APLICADOS OS COMANDOS INSERTOS NO CPC/1973, VIGENTE POR
OCASIÃO DA PUBLICAÇÃO E DA INTIMAÇÃO DA DECISÃO APELADA. AÇÃO ORDINÁRIA DE ANULAÇÃO DE ATO ADMINISTRATIVO.
ESTABELECIMENTO COMERCIAL INTERDITADO E PRODUTOS APREENDIDOS DIANTE DA AUSÊNCIA DE LICENÇA DA VIGILÂNCIA
SANITÁRIA. COMÉRCIO VAREJISTA. OBRIGATORIEDADE DE EXPEDIÇÃO DA LICENÇA. ART. 21 DA LEI 5991/73 C/C ART. 10 DA
LEI 6.437/77. ATUAÇÃO DO AGENTE FISCALIZADOR DENTRO DOS DITAMES LEGAIS (ART. 44 DA LEI 5991/73). AMPLA DEFESA E
CONTRADITÓRIO GARANTIDOS. LEGALIDADE DO ATO ADMINISTRATIVO PRATICADO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ARBITRADOS DE
MANEIRA RAZOAVEL E PROPORCIONAL (ART. 20, §3º DO CPC/73). APELAÇÃO CONHECIDA E IMPROVIDA.
ACÓRDÃO: 178265 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 19/07/2017 00:00 PROCESSO: 00055294320178140000 PROCESSO ANTIGO:
null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA CÂMARA: 2ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO Ação:
Agravo de Instrumento em: AGRAVADO:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARÁ - COSANPA Representante(s): OAB 5638 - GILBERTO
JULIO ROCHA SOARES VASCO (ADVOGADO) OAB 2610 - HUASCAR JOAO DE LEMOS ANGELIM JUNIOR (ADVOGADO) OAB 1022 -
ORLANDO TEIXEIRA DE CAMPOS (ADVOGADO) OAB 6099 - SALIM BRITO ZAHLUTH JUNIOR (ADVOGADO) OAB 12364 - LENISE AYRES
PEREIRA (ADVOGADO) OAB 5200 - DILZA MARIA LEMOS DE MIRANDA (ADVOGADO) AGRAVANTE:MARCOS VINICIUS NASCIMENTO
DE ALMEIDA Representante(s): OAB 15605 - MARCOS VINICIUS NASCIMENTO DE ALMEIDA (ADVOGADO) EMENTA: MANDADO DE
SEGURANÇA. PROFESSORES DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. CONCURSO SUPERVENIENTE. VIOLAÇÃO DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO.
INEXISTÊNCIA LOTAÇÃO DOS SERVIDORES DE ACORDO COM A DISCRICIONARIEDADE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. SEGURANÇA
PREVENTIVA DENEGADA. 1 ? Não violam os direitos ou o exercício deles, a alteração de lotação dos servidores ocupantes dos cargos de
professores da educação especial. 2 ? Em tempo, não foram demonstradas provas que provem as alterações mencionadas, sendo incabível a
concessão da segurança pretendida. MANDADO DE SEGURANÇA DENEGADO.
ACÓRDÃO: 178266 COMARCA: null DATA DE JULGAMENTO: 19/07/2017 00:00 PROCESSO: 00005545620098140000 PROCESSO ANTIGO:
200930023863 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NADJA NARA COBRA MEDA CÂMARA: TRIBUNAL PLENO DE DIREITO
PÚBLICO Ação: Mandado de Segurança em: IMPETRANTE:SANDREANE PENHA HERMANO ARRAIS IMPETRANTE:SONIA MARIA LIMA
AVELAR Representante(s): OAB 6971 - WALMIR MOURA BRELAZ (ADVOGADO) OAB 11192 - HELEN CRISTINA AGUIAR DA SILVA
(ADVOGADO) OAB 12598 - PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 6971 - WALMIR MOURA BRELAZ
(ADVOGADO) OAB 11192 - HELEN CRISTINA AGUIAR DA SILVA (ADVOGADO) OAB 12598 - PAULO HENRIQUE MENEZES CORREA JUNIOR
(ADVOGADO) IMPETRANTE:SANDRA OLIVEIRA DA SILVA IMPETRANTE:SEBASTIANA BEZERRA DE OLIVEIRA IMPETRANTE:RAIMUNDA
SALISNETE CABRAL E SILVA IMPETRANTE:REGINA MARIA DE MACEDO NETO IMPETRADO:GOVERNADOR DO ESTADO DO PARA
IMPETRANTE:ODETE KEMPNER IMPETRANTE:RAIMUNDA BARROSO CAMPOS LITISCONSORTE PASSIVO NECESSARIO:ESTADO DO
PARA Representante(s): OAB 5962 - JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (PROCURADOR) OAB 6957 - MARCIO MOTA VASCONCELOS
(PROCURADOR) EMENTA: MANDADO DE SEGURANÇA - REPERCUSSÃO GERAL - ART. 543-B, § 3º, DO CPC - REAPRECIAÇÃO DA
MATÉRIA ? GRATIFICAÇÃO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL. ACÓRDÃO RECORRIDO EM DESCONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA
DO STF. 1 - No julgamento do RE 745.811 RG/PA, o Supremo Tribunal Federal declarou a inconstitucionalidade formal dos artigos 132, XI
e 246 da Lei n.º 5.810/94. Rito do art. 543-B do CPC. 2 - Servidores Estaduais que atuam na Educação Especial. Gratificação prevista no
art. 31, XIX da Constituição Estadual. Norma Constitucional declarada inconstitucional em controle difuso e concreto pelo Tribunal Pleno. 3 -
Recentemente, o Tribunal Pleno desta Corte de Justiça, por oportunidade do julgamento do Mandado de Segurança n.º 2013.3.004762-7, de
relatoria do Desembargador Constantino Augusto Guerreiro, declarou a inconstitucionalidade do inciso XIX, do art. 31 da Constituição do Estado
do Pará, em decisão unânime. 4 - Inconstitucionalidade por vício formal, pois somente lei ordinária proposta pelo Governador do Estado poderia
tratar da matéria. 5 ? MANDADO DE SEGURANÇA DENEGADO.
ACÓRDÃO: 178146 COMARCA: VISEU DATA DE JULGAMENTO: 11/07/2017 00:00 PROCESSO: 00033057620138140064 PROCESSO
ANTIGO: null MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA DE NAZARE SAAVEDRA GUIMARAES CÂMARA: 2ª TURMA DE
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DIREITO PRIVADO Ação: Apelação em: APELADO:DEID JORGE SIQUEIRA LIMA Representante(s): OAB 7681 - EVERILTO RODRIGUES
SANTOS (ADVOGADO) APELANTE:OI MOVEL S/A Representante(s): OAB 86235 - ELADIO MIRANDA LIMA (ADVOGADO) EMENTA:
APELAÇÃO EM AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS ? PRELIMINAR DE CERCEAMENTO DE DEFESA REJEITADA ?
MÉRITO: DEVER DE INDENIZAR OS DANOS MORAIS CONFIGURADOS PELA FALHA NA PRESTAÇÃO DO SERVIÇO DECORRENTE DA
INTERRUPÇÃO INDEVIDA NO FORNECIMENTO DOS SERVIÇOS DE TELEFONIA ? MANUTENÇÃO DO QUANTUM INDENIZATÓRIO A
PARTIR DA ANÁLISE DA JURISPRUDÊNCIA TEMÁTICA - QUANTUM ADEQUADO ? JUROS E CORREÇÃO MONETÁRIA DOS DANOS
MORAIS CONFORME AS SÚMULAS 54 E 362 DO STJ ? RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. Republicação
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SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
COMISSÃO DISCIPLINAR I
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SECRETARIA DE PLANEJAMENTO
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
SECRETARIA DE PLANEJAMENTO COORDENAÇÃO E FINANÇAS
COORDENADORIA GERAL DE ARRECADAÇÃO
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança, abaixo descrito. Requerido pelo Cartório do Único Oficio
de Morada Nova da Comarca de Marabá. Nº Protocolo- PA- EXT- 2017/00742.
501620 D
CERTIDÃO DE
NASCIMENTO 1ª VIA
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento do selo de segurança, abaixo descrito. Requerido pelo Cartório do Único Oficio
de Morada Nova da Comarca de Marabá. Nº Protocolo- PA- EXT- 2017/02793.
CERTIDÃO 855101 H
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A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança, abaixo descrito. Requerido pelo Cartório do Único Oficio
da Comarca de Goianésia do Pará. Nº Protocolo- PA- EXT- 2017/02701.
A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança, abaixo descrito. Requerido pelo Cartório do 4º Oficio
da Comarca de Belém. Nº Protocolo- PA- EXT- 2017/02392.
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A Coordenadoria Geral de Arrecadação, AVISA o cancelamento dos selos de segurança, abaixo descrito. Requerido pelo Cartório do Único Oficio
de Morada Nova da Comarca de Marabá. Nº Protocolo- PA- EXT- 2017/01726.
CERTIDÃO 787234 H
282805 H
PROCURAÇÃO PÚBLICA
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FÓRUM CÍVEL
SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA CAPITAL
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 4ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00000061319688140301 PROCESSO ANTIGO: 196810000528 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON
MEIRELES COSTA Ação: Petição em: 18/07/2017 INTERESSADO:PEDRO ALCANTARA DA SILVA COSTA Representante(s): LEONAM
GONDIM DA CRUZ JUNIOR (ADVOGADO) INVENTARIANTE:EVARINTA ASSIS DE LA ROQUE COELHO Representante(s): ARTHUR
FERREIRA (ADVOGADO) . Processo n. 0000006-13.1968.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO De ordem do(a) Diretor(a) de Secretaria deste Juízo,
fica intimada a parte solicitante a proceder com os requerimentos cabíveis, haja vista a devolução dos autos pelo setor de arquivo. Belém-PA,
18/07/2017. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) no Cartório da 4ª Vara Cível e Empresarial da
Capital, digitei e subscrevo-o.
PROCESSO: 00050123920118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON MEIRELES
COSTA Ação: Procedimento ordinário em: 18/07/2017 AUTOR:EDIVAL SILVA Representante(s): OAB 13610-B - ANDREA BARRETO RICARTE
DE OLIVEIRA (DEFENSOR) REU:INSS INSTITUTO NACIONAL DO SEGURO SOCIAL. Processo n. 0005012-39.2011.8.14.0301 ATO
ORDINATÓRIO De ordem do(a) Diretor(a) de Secretaria deste Juízo, fica intimada a parte solicitante a proceder com os requerimentos cabíveis,
haja vista a devolução dos autos pelo setor de arquivo. Belém-PA, 18/07/2017. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat.
6773-3, lotado(a) no Cartório da 4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
PROCESSO: 00052038020038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310080938 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON
MEIRELES COSTA Ação: Petição em: 18/07/2017 INVENTARIANTE:LEOPOLDINA MARIA SOUZA DE ARAUJO Representante(s): OAB
2944 - MARIA MADALENA GARCIA QUITES (REP LEGAL) OAB 3197 - ADIENE MARTINS CAVALCANTE BRABO (ADVOGADO)
INVENTARIADO:ANANIAS HENRIQUES DE ARAUJO. Processo n. 0005203-80.2003.8.14.0301 ATO ORDINATÓRIO De ordem do(a) Diretor(a)
de Secretaria deste Juízo, fica intimada a parte solicitante a proceder com os requerimentos cabíveis, haja vista a devolução dos autos pelo setor
de arquivo. Belém-PA, 18/07/2017. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) no Cartório da 4ª Vara
Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
PROCESSO: 02292617320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVERTON MEIRELES
COSTA Ação: Monitória em: 18/07/2017 REQUERENTE:LABOR IMPORT COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA Representante(s):
OAB 197358 - EDINEIA SANTOS DIAS (ADVOGADO) OAB 286438 - ANA LUCIA DA SILVA BRITO (ADVOGADO) REQUERIDO:GALENICA
COM DE MAT HOSP E SERVIOS LTDA ME. ATO ORDINATÓRIO Processo nº 0229261-73.2016.814.0301 Em cumprimento ao disposto no
artigo 1º, § 2º, inciso XI, do Provimento nº 006/2006-CJRMB, de 05/10/2006, alterado pelo Provimento nº 008/2014-CJRMB, de 05/12/2014, fica
intimada a parte AUTORA para que providencie o pagamento das custas referentes à expedição de novo mandado (vide endereço atualizado à fl.
42). Sendo que, se decorridos 30 (trinta) dias sem atendimento, após certificação a respeito, será feita a conclusão dos autos, dando-se ciência
ao/à magistrado(a). Belém-PA, 18/07/2017. Eu, __________, Everton Meireles Costa, analista judiciário, mat. 6773-3, lotado(a) na Secretaria da
4ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e subscrevo-o.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 03/07/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
- REPUBLICAÇÃO
283
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 18/07/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
gratuita. Após, certificado o trânsito em julgado, arquive-se os autos observando-se as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00014632920138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:JOAO BENEDITO GONCALVES DE BRITO Representante(s): OAB 7874
- TEREZINHA DE JESUS DA CRUZ REIS (ADVOGADO) AUTOR:RENATO IPIRANGA CASTELO BRANCO Representante(s): OAB 7874 -
TEREZINHA DE JESUS DA CRUZ REIS (ADVOGADO) REU:FARMACIA BIG BEN Representante(s): OAB 14702 - JULIANA RIOS VAZ MAESTRI
(ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Fls. 79: Anote-se. Trata-se de ação de indenização por danos morais proposta por João Benedito Gonçalves
de Brito e Renato Ipiranga Castelo Branco em face da Farmácia Big Ben. Citada, a ré apresentou contestação, alegando, dentre outras coisas,
ilegitimidade passiva. Em réplica, os autores rechaçam as alegações defensivas, ratificando a responsabilidade da ré pelos atos praticados. É
o relatório. Decido. O feito encontra-se apto a ingressar na fase instrutória, sendo indispensável a produção probatória a fim de comprovar as
alegações postas na inicial. Quanto a preliminar de ilegitimidade passiva alegada pela ré, tal fato não foi reconhecido pelo autor, de modo que,
neste momento processual, não há como realizar a modificação subjetiva do processo, devendo tal matéria ser analisada por ocasião do mérito da
sentença. Assim, intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05 (cinco) dias, digam se pretendem produzir provas ou se concordam com
o julgamento antecipada lide. Consigno como pontos controvertidos: 1- alegação de crime imputado os autores; 2- ocorrência de dano moral; 3-
responsabilidade da empresa ré, através de sua suposta conduta; 4- além de outros que aspartes entenderem relevantes para o esclarecimento
dos fatos. Caso haja requerimento de produção de provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova requerida com o intuito de evitar a
produção de prova desnecessária e protelatória a solução do litígio. Com as manifestações, voltem os autos conclusos. Int. e Cumpra-se. Belém/
PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00017569420118140133 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---REQUERENTE:FABRICIO BACELAR MARINHO Representante(s): OAB
7617 - FABRICIO BACELAR MARINHO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA VALDOMIRA GOMES GUSMÃO Representante(s): OAB 6605 -
MARIA SUELY SPINDOLA TILLMAN (ADVOGADO) . Vistos etc. FABRICIO BACELAR MARINHO, já qualificado nos autos, em causa própria,
ajuizou a presente Ação de Consignação em Pagamento, em face de MARIA VALDOMIRA GOMES GUSMÃO, também qualificada. Às fls.
139/141, as partes juntaram acordo e requereram a homologação. DECIDO. Tendo em vista tratar-se de direito disponível, homologo por sentença
a transação realizada pelas partes, conforme inserto nas fls. 139/141, para que surta os seus efeitos legais e jurídicos, e com fundamento no art.
487, III, b, do CPC julgo extinto o processo com julgamento do mérito. Sem custas, conforme certidão de fl. 143. Após, certificado o transito em
julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00018071020138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:CARLOS DOMINGOS RODRIGUES SANTOS Representante(s):
OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO
FIAT SA. R.H. Considerando que o feito encontra-se parado, intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste interesse
no prosseguimento do feito, sob pena de extinção. Cumpra-se. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito
Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00018371920078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710059088 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:WILTON DOS SANTOS BRITO Representante(s): OAB
977 - ROSOMIRO CLODOALDO ARRAIS B.T.DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 7760 - FABIO LUIS FERREIRA MOURAO (ADVOGADO)
MARCIO ARRAIS (ADVOGADO) REQUERIDO:ADEMAR DA SILVA CARDOSO Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO)
REQUERIDO:JOSE RONALDO GOMES LEAL Representante(s): OAB 6769 - IVONE SILVA DA COSTA LEITAO (ADVOGADO) PEDRO PAULO
DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) . R. H. Intimem-se os executados, na pessoa de seus advogados constituídos nestes autos, mediante
publicação no Diário da Justiça (CPC, artigo 513, § 2º, I), para no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigo 219, caput) realizar o adimplemento
voluntário e integral da obrigação corporificada na sentença de fls. 130/132, devidamente atualizada - conforme demonstrativo discriminado e
atualizado apresentado pelo credor fls. 209 -, sob pena de multa de 10% (dez por cento) e, também, de honorários de advogado de 10% (dez
por cento) que serão agregados ao valor do débito principal, para todos os efeitos legais, (CPC, artigo 85, § 1º e § 13), tudo na forma do artigo
523, § 1º, do Código de Processo Civil. Saliente-se que nos termos do artigo 525 do Código de Processo Civil ¿transcorrido o prazo previsto
no art. 523 sem o pagamento voluntário, inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que oexecutado, independentemente de penhora ou nova
intimação, apresente, nos próprios autos, sua impugnação¿, observando-se que ¿será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo
inicial do prazo¿ (CPC, artigo 218, § 4º). Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara
Cível da Capital.
PROCESSO: 00032281420108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010051972 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REU:JOSE CARLOS RODRIGUES JUNIOR
AUTOR:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO Representante(s): OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO
(ADVOGADO) FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) . Processo: 0003228-14.2010.814.0301 SENTENÇA R.h. Vistos, etc. Trata-se
de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO proposta por AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A, qualificado, em desfavor
de JOSÉ CARLOS RODRIGUES JUNIOR, qualificado. A parte Requerente, nestes autos, às fls. 39, informa que foi feito o acordo extrajudicial,
requerendo a extinção do feito. É a síntese do necessário. Decido. Verifico que a desistência por parte da Requerente enseja a extinção da
presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, VIII, do CPC. ANTE O EXPOSTO, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM
RESOLUÇÃO DO MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso VIII, do CPC. Fica autorizado, desde já, o desentranhamento das peças que
constam no presente feito e sua devolução à parte interessada, caso assim requeira. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Intime-se. Cumpra-
se. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00041298920118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
SANTOS SILVA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:PRIMUS REPRESENTAÇÃO COMERCIO IMPORTAÇÃO E
EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS DA AMAZONIA LTDA Representante(s): OAB 7568 - EDILENE SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO)
REU:BANCO DO BRASIL S/A Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO
TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e
com fulcro no art. 1.º ¿ § 2º, do Provimento 006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da APELAÇÃO de fls. 307-321, interposta por
Banco do Brasil S/A, fica o(s) advogado(s) do(s) apelado(s) intimado(s) para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 18
de julho 2017. Eu, __________, SÉRGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi. PUBLICADO
EM ____/____/____
PROCESSO: 00042184520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710127637 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:JANIO SIQUEIRA DOS SANTOS Representante(s):
DR. RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) CLAUDIA MARIA OLIVEIRA DE BRITTO (ADVOGADO) DRA. ELIZETE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
MARIA FERNANDES PASTANA RAMOS (ADVOGADO) LITISDENUNCIADO:BRASIL VEICULOS CIA DE SEGUROS BB SEGURO AUTO
Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REU:LOJAS CITY LAR Representante(s): OAB 23255 -
ANTONIO DE MORAES DOURADO NETO (ADVOGADO) . Processo: 0004218-45.2007.8.14.0301 DESPACHO Nos termos do artigo 1.010, § 1º,
do Código de Processo Civil, intime-se o apelado para apresentar contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias. Após, ex vi do disposto no parágrafo
3º do artigo 1.010 do Código de Processo Civil, remetam-se os autos ao Tribunal de Justiça, independentemente do juízo de admissibilidade.
Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juíza de Direito
PROCESSO: 00057803620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:LUIZ OTAVIO SALAMEH BRAGA Representante(s): OAB 9665 - BRUNO
BRASIL DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) OAB 18943 - MATHEUS CAMARA RAYMUNDO
(ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI Representante(s): OAB 14802-B - LUIZ FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) .
Processo: 0005780-36.2014.814.0301 DESPACHO R. h. Diante da interposição de embargos de declaração com efeito modificativo, às fls.
179-184, concedo o prazo de 05 (cinco) dias para que a parte Embargada apresente manifestação. Após, conclusos para decisão. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito N. V.
PROCESSO: 00059529220118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:MARIA IVONE GODINHO DE MORAES Representante(s): OAB 13443
- BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO VOLKS WAGEN S/A Representante(s): OAB 15504 - JULIANA FRANCO
MARQUES (ADVOGADO) . R.h. Tendo em vista o claro intuito de promover a conciliação, o novo diploma processual determinou que o juízo, em
despacho inicial, já determinasse a data para audiência de conciliação, sendo esta o marco inicial da contagem de prazo para a contestação. No
entanto, verifica-se que na presente demanda a referida audiência não ocorreu, em virtude de ter iniciado seu trâmite sob a vigência da norma
processual anterior. Logo, seguindo a determinação do Novo CPC, primando pela composição, ficam as partes intimadas para manifestarem-se
quanto ao interesse na designação de audiência de conciliação para tentativa de composição consensual. Não havendo interesse em conciliar,
mas entendendo haver necessidade de instrução, indiquem as partes desde já os pontos que entendem controvertidos e as provas que pretendem
produzir para cada um deles, sob pena de preclusão (art. 357, § 1o). As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos
termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes desde já orientadas que, acaso queiram o julgamento antecipado da lide,
deverão fundamentar o pedido nos parâmetros dos artigos 355 e seguintes do CPC. Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação,
devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para designação de audiência de conciliação, decisão acerca do pedido de provas ou
julgamento antecipado da lide, conforme o caso. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO
D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00064625420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR: CONSTRUTORA VILLAGE EIRELI Representante(s): OAB 14802-B -
LUIZ FERNANDO MAUES OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:LUIZ OTAVIO SALAMEH BRAGA Representante(s): OAB 9665 - BRUNO BRASIL DE
CARVALHO (ADVOGADO) OAB 18943 - MATHEUS CAMARA RAYMUNDO (ADVOGADO) . DESPACHO Considerando a sentença já proferida
às fls. 81-87, à Secretaria para certificar a tempestividade dos embargos de declaração às fls. 88-94 dos autos. Após, conclusos. Belém, 14 de
julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D'ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00066582920128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---REQUERENTE:ANDRELINA RODRIGUES DE LIMA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:EULALIA GUEDES PINHEIRO. R.h. Remetam-se os autos ao
Ministério Público para manifestação. Cumpra-se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da
5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00077097020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:KARLENO DANIEL DANTAS GALENO Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:BANCO HSBC BANK BRASIL SA BANCO MULTIPLO Representante(s):
OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) . Vistos etc. KARLENO DANIEL DANTAS GALENO, já qualificado nos autos,
através de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de Indenização por Danos Morais, em desfavor de HSBC BANK BRASIL
S/A - BANCO MÚTIPLO, também qualificado. Às fls. 48/49, as partes juntaram acordo e requereram a homologação. DECIDO. Tendo em vista
tratar-se de direito disponível, homologo por sentença a transação realizada pelas partes, conforme inserto nas fls. 48/49, para que surta os
seus efeitos legais e jurídicos, e com fundamento no art. 487, III, b, do CPC julgo extinto o processo com julgamento do mérito. Havendo custas
processuais remanescentes, ficam as partes dispensadas do seu pagamento, nos termos do artigo 90, § 3º do CPC. Após, certificado o transito
em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00079799420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Produção Antecipada de Provas em: 18/07/2017---AUTOR:RAIMUNDA LEAO FERREIRA Representante(s): OAB 7813
- EDSON WENCESLAU DOS SANTOS MENDES (ADVOGADO) REU:JOAO DA SILVA BEIRAO REPRESENTANTE:LUCIANA SANTOS
FILIZZOLA BRINGEL - DEF. PUBLICA. Processo: 0007979-94.2015.814.0301 DESPACHO Defiro o pedido de desentranhamento dos
documentos juntados com a inicial, devendo ser certificado nos autos. Ante a certidão de transito à fl. 92, arquivem-se os autos com as cautelas
legais. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00095702820148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Embargos à Execução em: 18/07/2017---EMBARGADO:BARNABE MENDES BEZERRA Representante(s): OAB 15553
- ADELIO MENDES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 10062 - RENILDE DA SILVA OLIVEIRA OLIVEIRA COSTA (ADVOGADO)
EMBARGANTE:PAULO DA SILVA DIAS Representante(s): OAB 3343 - SEBASTIAO HALIM SOARES HABR (ADVOGADO) OAB 13459 -
WALTER JORGE DIAS (ADVOGADO) . R.H. Com fundamento no Princípio da Cartularidade, converto o julgamento em diligência para determinar
ao autor que, no prazo de 15 (quinze) dias, junte as notas promissórias originais que deram origem a dívida. Int. e cumpra-se. Belém/PA, 17 de
julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00097874220128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017---AUTOR:LUZIA MARIA DE SOUZA PEREIRA Representante(s): OAB 7963 - KAREN
RICHARDSON ROCHA (ADVOGADO) OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) . Vistos. LUZIA MARIA DE
SOUZA PEREIRA, já qualificada, por meio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação para requerer alvará judicial a fim de
transferir a titularidade de sepultura. Informou que sua genitora falecida era titular de sepultura localizada no Cemitério São Jorge, adquirida
por esta em 28.07.1981, localizada na quadra 2-Q, nº 21.608, onde encontra-se sepultada. Aduziu ainda que, emboratenha apresentado todos
os documentos que comprovam sua condição de única herdeira da proprietária da referida sepultura, a administração do cemitério negou-se a
transferi-la para seu nome, alegando que tal ato só poderia ser realizado mediante determinação judicial com base no art. 170 da Lei Municipal
nº 7.055/77. Diante de tal fato, requereu a expedição de alvará judicial para determinar a transferência pretendida. Determinada a remessa dos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
autos ao Ministério Público de Registros Públicos para manifestação, o RMP requereu a este juízo que determinasse a juntada da cópia do
Termo de Cessão de Uso do Solo, a fim de dar prosseguimento no feito. Ocorre que até a presente data, referido documento não foi juntado aos
autos, que se encontram paralisados desde o ano de 2012. Relatado. Decido. Inicialmente, cumpre destacar que no momento em que a autora
ingressou com a presente demanda (ano de 2012) para que se procedesse à transferência da titularidade das sepulturas, a legislação municipal
(Código de Postura do Município de Belém - Lei 7.055/77), de fato, exigia apresentação de ordem judicial. No entanto, a lei nº 8949, de 16 de
agosto de 2012, alterou a Lei nº 7055/77, deixando de exigir a intervenção do Poder Judiciário para o ato de transferência, que passou a ser
realizado diretamente na via administrativa, através de simples habilitação junto ao Departamento Municipal de Cemitérios. Com efeito, verifica-
se a perda superveniente do interesse processual da parte, cujo objeto visava à concessão da ordem judicial para a prática de ato que não
mais a exige. O interesse processual se verifica pela necessidade de ir ao Judiciário, diante de uma pretensão resistida; da utilidade prática do
provimento jurisdicional pretendido, bem como da adequação típica. Nesse desiderato, o interesse processual é compreendido no novo Código
de Processo Civil como pressuposto para o desenvolvimento válido e regular do processo, importando, a sua ausência, na extinção do feito sem
resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil. Além disso, a falta do interesse processual da autora vislumbra-se,
inclusive, diante de seu abandono à causa, que se encontra paralisada desde o ano de 2012, quando a parte deixou de cumprir a ordem deste
juízo para juntar documentos que, à época, se faziam necessários para o deslinde do feito. Pelo exposto, por verificar a ausência de interesse
processual, JULGO EXTINTO o feito, sem resolução do mérito, nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil. Nesta oportunidade,
defiro os benefícios da gratuidade da justiça inicialmente requeridos, suspendendo a exigibilidade do pagamento das custas e demais despesas
processuais. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas legais. Cumpra-se com o necessário Belém, 13 de
Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00098197620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:ADEMAR PEREIRA VILA AUTOR:ALINE DO SOCORRO SILVA PINTO E OUTROS
Representante(s): OAB 3271 - JOSE MARIA DE LIMA COSTA (ADVOGADO) REU:MARIA DE LOURDES MAGNO PIRES REU:OTAVIO
BITTENCOURT PIRES. Processo: 0009819-76.2014.814.0301 DESPACHO R. h. Encaminhem os autos, ao Representante do Ministério Público.
Após, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00106574120118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---EMBARGANTE:INSTITUIÇAO ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E
ASSISTENCIA SOCIAL NORTE BRASILEIRA Representante(s): OAB 19967-B - JEANE ALMEIDA DE MENEZES (ADVOGADO)
EMBARGADO:AMERICANFACTORING COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO)
EMBARGADO:ESCOLA ADVENTISTA DE CORREIOS EMBARGADO:ESCOLA ADVENTISTA DE ICOARACI. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ Proc.: 0010657-41.2011.814.0301 Embargos a Execução Embargante: Instituição Adventista de Educação e Assistência
Social Norte Brasileira (Escola Adventista de Correios e Escola Adventista de Icoaraci). Embargado: American Factoring Comercial LTDA. Vistos.
Trata-se de Embargos a Execução proposto por Instituição Adventista de Educação e Assistência Social Norte Brasileira (Escola Adventista de
Correios e Escola Adventista de Icoaraci) em face de American Factoring Comercial LTDA. com o objetivo de anular títulos de crédito, do tipo
duplicatas, supostamente emitidos de forma fraudulenta e que fundamentam ação executiva promovida pelo embargado em face da embargante.
Consta na exordial que as duplicadas nº 0024/5-5, no valor de R$- 9.594,00 reais, nº 0153/3-4, no valor de R$- 10.937,00 e nº 0153/4-4, no
valor de R$- 10.937,50 reais foram emitidas de forma fraudulenta, sem que tenha havido prestação de serviço ou entrega de mercadoria, tendo
participado da fraude o Sr. Antônio Márcio da Silva Cayres, representante legal da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia Ltda. e três
funcionários da instituição embargante. Afirma que os funcionários que trabalhavam nas escolas e assinaram os respectivos títulos de crédito
não teriam poderes para praticarem tal ato e que foi vítima de simulação de venda de produtos. Pretende a procedência dos presentes embargos
com a anulação dos títulos de crédito emitidos e que subsidiam o processo executivo em apenso. Com a inicial vieram os documentos de fls.
20/57. Nova manifestação da embargante às fls. 63/94. Citada, a empresa embargada apresentou manifestação às fls. 97/106, pugnando pela
improcedência destes. É o relatório. FUNDAMENTO E DECIDO. No mérito, os embargos são procedentes. Trata-se de embargos de declaração
onde o embargante pretende o reconhecimento da fraude na emissão das duplicatas que deram origem a dívida cobrada. A matéria permite
o julgamento antecipado, razão pela qual, com fulcro no artigo 355, I do Código de Processo Civil passo a conhecer do pedido, pois entendo
que o feito está suficientemente instruído. A duplicata, espécie de título de crédito, é classificada pela doutrina como título de crédito causal, ou
seja, sua emissão está vinculada a uma compra e venda ou a prestação de algum serviço. Inexistindo tais causas autorizadoras da emissão de
duplicatas, o título de crédito se torna inexistente ou nulo. Nos autos, há provas juntadas de que as duplicatas cobradas no processo executivo não
foram antecedidas de compra e venda ou prestação de serviços, ou seja, foram emitidas de forma fraudulenta, no intuito de lesar a embargante
emitente. Às fls. 38/39, há boletim de ocorrência onde o relator Hermann Marquart Machado comunica a autoridade policial a emissão fraudulenta
de duplicatas em benefício da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA. Prosseguindo, consta nos autos depoimento prestado
pelo Representante Legal da empresa Live Serviços de Informática e Tecnologia LTDA., Sr. Antônio Márcio da Silva Cayres, onde este confessa
o delito, afirmando que ¿Como os serviços e vendas esporádicas não estavam lhe dando suporte para a quitação dos débitos contraídos junto
a SEJU e Defensoria Pública, entrou em contato com o Charles Ataíde, à época gerente do CPD do Hospital Adventista de Belém, para quem,
disse que estava executando uma obra e que precisava de um favor, mas, que não se preocupasse, pois, jamais iria prejudica-lo, ou seja,
que endossasse alguns títulos, como se naquele hospital tinha sido feita uma venda¿. (...) ¿Que, como a ajuda que Charles Ataíde estava lhe
prestando não estava resolvendo seus problemasfinanceiros, já que os juros da referida factoring era muito alto, resolveu agir da mesma forma
com os funcionários das Escolas Adventistas Rosenilma Freitas, Cleucely Ribeiro e Antônio Neves, ou seja, contou a mesma história que havia
dito para Charles Ataíde, mas, sem entrar e, detalhes para não gerar desconfiança. QUE, da mesma maneira, levados pela confiança de conhecê-
lo há bastante tempo, além de participarem da mesma congregação religiosa, os referidos profissionais (todos com cargos de confiança nas
Escolas Adventistas) resolveram ajudá-lo, endossando, também, títulos de outras factorings, cujos proprietários e/ou representantes conhece
pelos prenomes de Armando, Olívio e outros¿. (...) ¿QUE, perguntado ao depoente se durante as operações realizadas com as factorings, efetivou
alguma entrega de material para o Hospital Adventista de Belém ou para as Escolas Adventistas? Respondeu: que isso nunca aconteceu.¿ Assim,
pode-se constatar que os títulos de crédito foram emitidos de forma fraudulenta, sem que a causa autorizadora de sua emissão ocorresse. Dessa
forma, e diante da comprovação da não perfectibilização do negócio que deu origem às duplicatas mercantis, forçoso reconhecer a inexigibilidade
do crédito nelas estampado. Neste sentido: APELAÇÃO CÍVEL- AÇÃO DE EMBARGOS À EXECUÇÃO - CHEQUES - ENDOSSO PÓSTUMO
- EFEITOS DA CESSÃO DE CRÉDITO - ART. 27 DA LEI Nº 7.357/96- POSSIBILIDADE DE OPOSIÇÃO DE EXCEÇÕES ARRAIGADAS EM
VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO FIRMADO ENTRE O EMITENTE DA CÁRTULA E O BENEFICIÁRIO ORIGINÁRIO - INTELIGÊNCIA DO
ART. 294 DO ATUAL CC (ART. 1.072 DO CC/16) - INEXIGIBILIDADE DAS CÁRTULAS COMPROVADA - SENTENÇA MANTIDA - RECURSOS
DESPROVIDOS. É facultado ao devedor, levando-se em conta que o endosso póstumo produz os mesmos efeitos da cessão de crédito (art. 27 da
Lei nº 7.357, de 02.09.96), opor ao portador do cheque as exceções pessoais arraigadas nas relações havidas com o beneficiário original, a teor
do estabelecido no art. 294 do atual CC (art. 1.072 do CC/16). Restando demonstrado nos autos que o negócio jurídico que ensejou a emissão
das cártulas não se concretizou, aproveitando-se, com isso, o portador inicial, em flagrante atitude de má-fé, para repassá-los a um terceiro, é
porque se mostra acertada a decisão que julgou procedentes os embargos opostos à execução, bem como a ação declaratória de inexistência
de obrigação cambial. (grifei).(Apelação Cível nº 2000.010226-1, 1ª Câmara de Direito Comercial do TJSC, Blumenau, Rel. Des. Ricardo Fontes.
unânime, DJ 31.01.2006). Em sua impugnação aos embargos à execução, o embargado traz à baila o argumento de que teria agido de boa-fé
e que os títulos seriam válidos para cobrança. Como explicado acima, os títulos foram emitidos sem justa causa que lhes dessem origem, de
modo que são nulos em sua formação. Quanto ao argumento da boa-fé, entendo que a embargante também está de boa-fé, uma vez que foi
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
vítima de estelionatários que visavam depreciar seu patrimônio, de modo que seus argumentos não se sustentam. Isso posto e considerando
o mais que dos autos consta, julgo procedente o pedido formulado por Instituição Adventista de Educação e Assistência Social Norte Brasileira
(Escola Adventista de Correios e Escola Adventista de Icoaraci) contra American Factoring Comercial LTDA. para declarar inexigíveis os títulos
constantes na inicial. E, em consequência, extinto o presente feito e a execução em apenso, com resolução de mérito, nos termos do artigo 487,
I, do Código de Processo Civil. Condeno o vencido no pagamento de custas e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em
10% do valor dado à esta causa, devidamente corrigido. Após o trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-
se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª
Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00106574120118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---EMBARGANTE:INSTITUIÇAO ADVENTISTA DE EDUCAÇÃO E ASSISTENCIA
SOCIAL NORTE BRASILEIRA Representante(s): OAB 19967-B - JEANE ALMEIDA DE MENEZES (ADVOGADO) EMBARGADO:AMERICAN
FACTORING COMERCIAL LTDA Representante(s): OAB 8123 - EDUARDO SILVA DE CARVALHO (ADVOGADO) EMBARGADO:ESCOLA
ADVENTISTA DE CORREIOS EMBARGADO:ESCOLA ADVENTISTA DE ICOARACI. R.H. Em razão do acolhimento dos embargos a execução
nos feitos em apensos (Processos nº 0010657-41.2011.8.14.0301 e 0018513-46.2011.8.14.0301) determino o arquivamento dos presentes autos
executivos. Int. e Cumpra-se. Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da
Capital.
PROCESSO: 00111260220138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Exibição em: 18/07/2017---AUTOR:SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE BELÉM - SISBEL
Representante(s): OAB 5273 - JADER NILSON DA LUZ DIAS (ADVOGADO) REU:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 8525 - IVANILDO
RODRIGUES DA GAMA JUNIOR (ADVOGADO) REU:BANCO BOMSUCESSO Representante(s): OAB 18157 - DJALMA SILVA JUNIOR
(ADVOGADO) REU:BANCO VOTORANTIM SA Representante(s): OAB 18157 - DJALMA SILVA JUNIOR (ADVOGADO) . Vistos, etc. SINDICATO
DOS SERVIDORES PÚBLICOS DO MUNICÍPIO DE BELÉM - SISBEL, já qualificado nos autos, através de advogado devidamente habilitado,
ajuizou a presente AÇ¿O CAUTELAR DE EXIBIÇ¿O DE DOCUMENTO COM PEDIDO LIMINAR, contra BANCO BMG S/A e BANCO
BONSUCESSO S/A, já identificados. Alegou, em resumo, que na condiç¿o de substituto processual da categoria profissional, pretendia intentar
contra os réus Aç¿o Ordinária de revis¿o de empréstimos consignados e de cart¿o de crédito c/c perdas e danos e antecipaç¿o de tutela
para suspens¿o de descontos em folha de pagamento dos órg¿os do município de Belém, em face do descumprimento, pelos requeridos, de
normais legais, em especial do CDC. Aduziu que, para tanto, fazia-se imprescindível a exibiç¿o dos documentos relacionados aos empréstimos
efetuados: contratos de empréstimos consignados e de cart¿es de crédito, faturas de compras com cart¿es de crédito, extratos bancários
referentes às contas dos servidores processualmente substituídos pelo requerente, desde a abertura de suas contas, bem como os cart¿es de
assinaturas. Juntou os documentos de fls. 20/87. Liminar deferida à fl. 88. Devidamente citados, os requeridos contestaram às fls. 224/ 233 e
234/257, bem como apresentando cópia da interposiç¿o de agravo de instrumento contra a decis¿o que deferiu a liminar, aduzindo, em ambos
a desnecessidade e a impossibilidade de apresentaç¿o de todos os documentos requeridos. Efeito suspensivo concedido pelo E. Tribunal, bem
como dando provimento ao agravo para afastar a obrigaç¿o de disponibilizaç¿o dos documentos requeridos pelo autor, bem como declarar
incabível a multa fixada para o caso de descumprimento da medida liminar, conforme cópia da decis¿o de fl. 272. Certificou o Cartório à fl.
279 que, protocolada aç¿o principal referente aos autos em epigrafe, a mesma extinta em raz¿o da homologaç¿o da desistência requerida
pelo autor. Antes mesmo da citaç¿o dos requeridos. É o Relatório. DECIDO. A teor do disposto no art. 355, I do Código de Processo Civil,
entendo cabível o julgamento antecipado da lide. No que se refere ao objeto da presente ação, consistente na exibição do contrato, verifica-
se que o documento requerido pela autora é comuns às partes (art. 399 do CPC) e sua exibição não pode, portanto, ser objeto de recusa.
O réu tem obrigação de apresentar os documentos inerentes aos contratos quando requeridos pelos consorciados enquanto não ocorrer a
prescrição de se pleitear eventual restituição de valores pagosa contar do encerramento de cada grupo. Pretensão que pode ser exercida no
prazo de dez anos por se tratar de direito pessoal. E sendo os Bancos prestadores de serviços, de rigor que a eles se aplique as disposições
do Código de Defesa do Consumidor, que no seu artigo 6, inciso VIII, prevê a facilitação da defesa do consumidor em juízo. E o fornecimento
do referido contrato aqui se inclui. Mas nunca poderão os bancos se esquivar de cumprir referido desiderato sem que o ordenamento jurídico os
sancionem, exceto, por óbvio, quanto estiverem presentes circunstâncias especialíssimas, como por exemplo, a ocorrência de caso fortuito ou
de força maior, que possa ter gerado a destruição do (s) referido (s) documento (s). Nesse sentido, colaciono julgado: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. CONTRATO DE ABERTURA DE CRÉDITO EM CONTA CORRENTE E EXTRATOS. SENTENÇA
PROCEDENTE. INTERESSE DE AGIR. DIREITO DO CORRENTISTA EM POSTULAR JUDICIALMENTE A EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS
COMUNS. POSSÍVEL INEXISTÊNCIA DO CONTRATO. IRRELEVÂNCIA. DEVER DE GUARDA DOS DOCUMENTOS PELO BANCO DURANTE
O PRAZO PRESCRICIONAL. IMPOSSIBILIDADE DE COBRANÇA DE TARIFAS. ÔNUS DA SUCUMBÊNCIA. PRINCÍPIO CAUSALIDADE. 1.
Em decorrência do princípio da boa-fé objetiva e do dever colateral de informação, presente em todos os contratos, é obrigação do banco exibir os
documentos relativos à relação contratual, independentemente do fornecimento de extratos bancários ou prévio pedido administrativo, os quais
não eximem o interesse de agir da parte autora na propositura de ação cautelar de exibição de documentos. 2. Deve o banco exibir os documentos
sempre que requeridos, não sendo cabível - para tanto - a cobrança dos custos da operação, competindo à instituição financeira guardá-los
enquanto não transcorrido o prazo prescricional ordinário. 3. Os ônus de sucumbência, em prestígio ao princípio da causalidade, devem ser
suportados pelo banco apelante, pois ao contestar o feito este confirmou seu intento de não exibir os documentos e saiu derrotado na demanda.
RECURSO NÃO PROVIDO. (TJPR, AP 841453-3 (Acórdão), 15ª Câmara Cível, rel. des. Hayton Lee Swain Filho, DJ de 1 de fevereiro de 2012).
Não havendo nenhuma excludente que o exonere da referida apresentação, persiste o seu dever de exibi-los. Em sede de ação cautelar, para
que o autor tenha direito de ver decretada a obrigação de exibição de documento, deve, a teor do que prevê o artigo 396 do CPC, dar os motivos
que tenha para supor que o documento exista e esteja na posse do réu. Feito isso, o réu pode, no prazo legal, exibir ou justificar porque não exibe
os documentos pretendidos. Só depois disso é que o julgador decidirá sobre a existência - ou não - da obrigação de exibi-los. Ainda que o réu
não os exiba, é entendimento predominante na jurisprudência que o artigo 400 do citado Código não se aplica às ações cautelares de exibição de
documento, posto que nelas não existem fatos alegados passíveis de terem sua presunção decretada, mas apenas aos incidentes de exibição
de documento instaurados como meio de obtenção de prova. No mesmo sentido, a jurisprudência pátria: "No processo cautelar de exibição de
documentos não há a presunção de veracidade do art. 359 do CPC. Em havendo resistência do réu na apresentação dos documentos, cabe
ao juiz determinar a busca e apreensão (art. 362 do CPC) - não lhe é permitido impor multa ou presumir confissão' (STJ-3T., REsp. 887.332,
rei. Min. Gomes de Barros, julg. em 07.5.2007, DJU 28. 5. 2007). Na ação preparatória de exibição, não cabe aplicar a sanção do art. 359, I,
do CPC, respeitante à confissão quanto aos fatos afirmados, porque não há ação principal em curso e não é admissível, neste caso, vincular o
respectivo órgão judiciário, a quem compete a avaliação da prova, com o presumido teor do documento' (RJTJERGS 180/361)" Por fim, conforme
entendimento consolidado do STJ, em recurso repetitivo, não cabe imposição de multa na cautelar de exibição de documento, podendo, em tese,
haver busca e apreensão dos documentos, em caso de negativa por parte do réu. Nesse sentido, o seguinte julgado:"AGRAVO REGIMENTAL.
RECURSO ESPECIAL. AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS. MULTA COMINATÓRIA. [...] 2. Segundo a jurisprudência consolidada do STJ,
na ação de exibição de documentos não cabe a aplicação de multa cominatória (Súmula 372) e nem a presunção de veracidade contida no art.
359, do CPC (REsp 1094846/MS, rel. Ministro Carlos Fernando Mathias, submetido ao rito dos recursos repetitivos). Poderá, em tese, haver
busca e apreensão, se comprovado que o réu injustificadamente não atendeu à ordem judicial de exibição, deixando de apresentar documentos
que efetivamente estejam em seu poder [...]"(STJ, AgRg no REsp 1089067/RS, Rel. Ministra Maria Isabel Gallotti, Quarta Turama, j. 14.04.2011,
publ. 03.05.2011) (grifei). A despeito de a cautelar de exibição de documento ser considerada, em regra, como medida satisfativa, no caso
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
dos autos a parte autora, na qualidade de substituto processual, propôs esta aç¿o cautelar preparatória, informando que apresentaria a aç¿o
principal revisional para questionar a abusividade das cláusulas dos contratos objetos dessa exibição. A despeito de a parte requerida informar a
impossibilidade de e a desnecessidade da apresentação dos documentos para a propositura da ação principal, o autor propôs a referida ação, no
entanto a mesma foi extinta sem julgamento de mérito, posto que foi homologada a desistência requerida antes mesmo da citação do requerido,
conforme certidão de fl. 279, ocasionando a perda do objeto desta cautelar preparatória, já que daquela era dependente. Nesse mesmo sentido é
a jurisprudência, senão vejamos: DIREITO PROCESSUAL CIVIL - MEDIDA CAUTELAR DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS - SENTENÇA QUE
DECLARA EXTINTA A MEDIDA ACAUTELATÓRIA, POR AUSÊNCIA DOS PRESSUPOSTOS DE CONSTITUIÇÃO E DE DESENVOLVIMENTO
VÁLIDO E REGULAR DO PROCESSO - PROCEDIMENTO DEPENDENTE DE AÇÃO DECLARATÓRIA CUMULADA COM CONDENATÓRIA -
JULGAMENTO DA AÇÃO PRINCIPAL - MEDIDA CAUTELAR DE NATUREZA ACESSÓRIA - AUSÊNCIA DE INTERESSE NA CONTINUIDADE
DA DEMANDA PREPARATÓRIA - HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - FIXAÇÃO - PRINCÍPIO DA CAUSALIDADE - RECURSO DESPROVIDO. -
Diante do julgamento da ação principal, deve ser declarado extinto o processo cautelar, porque as demandas acautelatórias típicas são acessórias
e dependentes das demandas principais, e porque a eficácia da medida cautelar cessa com a extinção do processo principal, nos termos dos
artigos 796 e 808, inciso III, ambos do Código de Processo Civil. - No caso dos autos, em que o processo foi extinto, sem resolução do mérito,
devido ao julgamento da ação principal, a condenação dos ônus sucumbencias deve recair sobre a parte que deu causa à demanda, em razão
da aplicação do princípio da causalidade. (APELAÇÃO CÍVEL Nº 1.0024.09.452184-6/004, Rel. Des. Moreira Diniz, j. em 22/11/2012). (grifei)
Ante o exposto, considerando a extinção da Ação Principal com a consequente perda do objeto desta cautelar, JULGO EXTINTO O PROCESSO,
sem resolução do mérito nos termos do art. 485, VI, do Código de Processo Civil. Com fulcro no princípio da causalidade, condeno ainda o autor
ao pagamento de custas e honorários, que fixo em 10% sobre o valor atualizado da causa, nos termos do artigo 84, § 2º, 6º e 10º do CPC.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Arquivem-se os autos, após o trânsito em julgado e demais cautelas legais. Belém, 12 de Julho de 2017.
CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00112589820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910253480 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO FINASA
S/A Representante(s): MARCELO VITOR S RODRIGUES (ADVOGADO) REU:CRISOGNO COSTA ALMEIDA. Processo nº
0011258-98.2009.8.14.0301 DESPACHO R. h. 1- Considerando o teor da Certidão de fl. 61, DECRETO a REVELIA do requerido, nos termos do
art. 344, do CPC. 2- Levando em conta que a revelia não induznecessariamente em procedência do pedido, OPORTUNIZO à Requerente um
prazo de 5 dias, para que informe a necessidade de produção de provas e, em caso positivo, aponte-as e justifique a imprescindibilidade. 3- Fica
a Autora advertida que a inércia na apresentação de manifestação será interpretada como aquiescência ao julgamento antecipado da lide. 4-
Após, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00112614820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 18/07/2017---AUTOR:M. E. DA SILVA BRITO ME Representante(s): OAB 15786-B - ELIDA APARECIDA
PIVETA BORGES (ADVOGADO) REU:CREDMAIS ADMINISTRADORA DE CARTÕES DE CRÉDITO LTDA Representante(s): OAB 16517-B -
FRANCISCO RODRIGUES DE CAMARGO JUNIOR (ADVOGADO) . Processo: 0011261-48.2012.814.0301 SENTENÇA 1. RELATÓRIO Trata-
se de Ação Monitória proposta por M. E. DA SILVA BRITO ME, qualificada, em face de CREDMAIS ADMINISTRADORA DE CARTÕES LTDA,
qualificada. A Autora aduz, em síntese, que firmou com a Requerida contrato de prestação de serviço, a fim de possibilitar a venda de seus
produtos a prazo. Ocorre que, a Requerida deixou de repassar os valores referentes às compras efetuadas através do cartão ACP, no período
de 01 de junho de 2011 a meados de setembro de 2011, o que acarretou uma dívida atualizada de R$ 34.820,18 (trinta e quatro mil, oitocentos e
vinte reais e dezoito centavos). Relata que após várias tentativas de receber as obrigações devidas, não obteve êxito, motivo pelo qual ingressou
com a presente ação. Com a inicial juntou documentos de fls. 08/32. Às fls. 33 dos autos, foi proferido despacho inicial determinando a citação
da parte Ré, bem como oportunizando o pagamento ou o oferecimento de embargos monitórios. A parte Ré, às fls. 36, apresentou embargos à
Ação Monitória, aduzindo, em preliminar, a inépcia da petição inicial e a falta de interesse processual, por ser inadequada a via eleita. No mérito,
ressaltou a vedação da capitalização de juros em qualquer periocidade. Às fls. 45/55, a parte Autora apresentou manifestação aos embargos. Às
fls. 73, foi deferido o pedido de julgamento antecipado da lide. Às 77 foi certificada a inexistência de custas processuais pendentes de pagamento.
Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. A ação monitória em análise foi proposta em virtude da Empresa Ré não ter repassado os
valores referentes às compras efetuadas no cartão de crédito no estabelecimento da parte Autora, relativos aos meses de junho a setembro do ano
de 2011. A Requerida, em sede de embargos monitórios, arguiu as preliminares de inépcia da petição inicial e a falta de interesse processual, sob
o argumento de que a Embargada atualizou o seu crédito de forma aleatória, utilizando o INPC como parâmetro para tal atualização, bem como
fazendo incidir juros capitalizados, o que é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico, tornando a obrigação ilíquida e indeterminada,
sendo, portanto, inadequada a via eleita. No entanto, não apresentou o valor que entende devido, na forma do art. 702, §2 e §3 do Código de
Processo Civil. Desse modo, não merecem prosperar as alegações de inépcia da inicial e de inadequação da via eleita, posto que os documentos
anexados ao processo (planilha de débito e extratos de movimentação das compras efetuadas no cartão de crédito) constituem documentos
escritos aptos a viabilizar o ajuizamento da ação monitória, em especial porque demonstram a existência da relação jurídica e mencionam
discriminadamente o valor do débito. Para o deslinde da questão, deve-se ater, tão-somente, ao disposto pelo art. 700 do Código de Processo
Civil. Senão vejamos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele queafirmar, com base em prova escrita sem eficácia de título
executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungível ou infungível ou de
bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. Acerca da ação monitória, Daniel Amorim Assumpção Neves
ensina o seguinte: "Aquele que possui uma prova documental de um crédito, desprovida de eficácia executiva, pode ingressar com a demanda
monitória e, se verificada a ausência de manifestação defensiva por parte do réu- embargos ao mandado monitório- obterá seu título executivo em
menor lapso temporal do que o exigido pelo processo/fase procedimental de conhecimento." (Manual de Direito Processual Civil, Volume Único,
4ª edição, 2012¸ p. 1448). Assim, a prova escrita a que se refere o artigo supracitado, a rigor, não precisa ser necessariamente produzida pelo
devedor. Exige a lei que haja a comprovação da relação jurídica estabelecida entre as partes, cujo título, evidentemente, está despido de força
executiva, daí ter de recorrer o seu titular ao procedimento injuntivo. Na espécie, a autora instruiu o seu pleito com a demonstração do débito e
extratos de movimentação das compras efetuadas no cartão de crédito, com o que, a meu sentir, está a evidenciar a configuração da relação
jurídica entre as partes, e a legitimar o procedimento injuntivo, vez que os documentos que acompanham a inicial não contêm força executiva.
No que se refere à alegação de atualização incorreta do débito, trata-se de matéria que se confunde com o mérito da demanda, não ensejando
a extinção do processo sem resolução do mérito, bem como não enseja a própria improcedência da demanda, posto que o valor original está
discriminado nos extratos de movimentação das compras efetuadas no cartão de crédito (fls. 11/20) e nos cálculos de fls. 21/24, permitindo que a
atualização seja efetuada nos moldes a serem determinados por este Juízo, tendo em vista não foram anexados aos autos instrumento contratual
que estabeleça outras penalidades, tais como multa e honorários advocatícios em 20% (vinte por cento), razão pela qual as mesmas merecem
ser afastadas. Assim, considerando que a parte Requerida não contesta a existência do débito, ressaltando que está passando por dificuldades
financeiras, insurgindo-se apenas quanto ao cálculo de atualização do débito, o que será definido no dispositivo da presente sentença, conforme
fundamentação acima, o pedido da parte Autora merece ser deferido. 3. DISPOSITIVO Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE
o pedido e ¿constituo de pleno direito, o título executivo judicial¿ (art. 701, § 2º, do CPC), no valor de R$ 25.962,34 (vinte e cinco mil novecentos
e sessenta e dois reais e trinta e quatro centavos), a ser corrigido monetária pelo INPC a contar da constituição do débito e juros de mora de 1%
ao mês a contar da citação (art. 405 do CCB). Em razão da sucumbência mínima da autora e por força do disposto nos artigos 82, § 2º, 84, 85, §
14, e 86, p. ú, todos do Código de Processo Civil, condeno a requerida ao pagamento das despesas processuais e honorários ao advogado da
vencedora que fixo em 15% sobre o valor constituído, observado o disposto no parágrafo 16 do artigo 85 do Código de Processo Civil e tendo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
em vista os parâmetros delineados nos incisos I a IV do parágrafo 2º do artigo 85 também do Código de Processo Civil. Após o trânsito em
julgado desta decisão, manifeste-se o credor, nos termos do art. 523, do CPC. Registro, ainda, que o pedido de cumprimento de sentença deverá
ser instruído com a planilha demonstrativa da dívida atualizada, consoante o art. 798 do Código de Processo Civil. Belém, 12 de julho de 2017.
CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00117188420078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710362366 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REU:MARTINS COMERCIO E SERVICOS DE DISTRIBUICAO
SA AUTOR:ERIKA S NOBREGA ME Representante(s): JOAO BOSCOOLIVEIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) . Processo nº
0011718-84.2007.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DECLARATÓRIA DE INSUBSISTÊNCIA DE DUPLICATA com PEDIDO
LIMINAR DE SUSTAÇÃO DE PROTESTO IMINENTE C/C REPARAÇÃO DE DANOS MORAIS proposta por ERIKA S NOBREGA ME, qualificada,
em desfavor de MARTINS COMÉRCIO E SERVIÇOS DE DISTRIBUIÇÃO S/A, qualificada. Distribuída a ação, às fls. 24, foi determinado o
recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 25, foi certificado o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A
ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais, após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não
podendo prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção
da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM
JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da
presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo.
Fica autorizado, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de
julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00127935720038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310167380 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:JOSE JOAQUIM DO NASCIMENTO REU:AUREA LEONIDAS DA
SILVA LITISCONSORTE:EDILSON GARCIA Representante(s): CARLOS BENEDITO DA SILVA BRITO (ADVOGADO) REU:MAURO DOS
SANTOS LEONIDAS AUTOR:EDNA DAS GRACAS ALVES DE ALMEIDA Representante(s): OAB 11148 - ELIELSON NAZARENO CARDOSO
DE SOUZA (ADVOGADO) RENATO DE ARAUJO BARBOSA (ADVOGADO) . Processo: 0012793-57.2003.8.14.0301 DESPACHO R. h. INTIME-
SE a parte autora, pessoalmente, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, diante do
tempo em que o processo ficou paralisado, advertindo-a que, acaso intimada, permaneça inerte, o processo será extinto sem resolução do mérito.
Intime-se. Cumpra-se. Belém, 17 de Julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D'ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00129294920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Protesto em: 18/07/2017---AUTOR:MARCOS PAULO DA COSTA VIDAL Representante(s): OAB 8165 - RONALDO FELIPE
SIQUEIRA SOARES (ADVOGADO) REU:MIGUEL DOS SANTOS SUPRIMENTOS PARA INFORMATICA REU:INK PRESS DO BRASIL LTDA.
Processo: 0012929-49.2015.8.14.0301 DESPACHO R. h. INTIME-SE a parte autora, pessoalmente, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe
se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, diante do tempo em que o processo ficou paralisado, advertindo-a que, acaso intimada,
permaneça inerte, o processo será extinto sem resolução do mérito. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 14 de Julho de 2017. CÉLIO PETRONIO
D'ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00129546220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCOBRADESCO FINANCIAMENTOS SA
Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 15530 - LAYSA AGENOR LEITE (ADVOGADO)
OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CASSIO CLEIDSEN RABELO CRUZ. Vistos etc. BANCO BRADESCO
FINANCIAMENTOS S/A, já qualificado, por meio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação de Busca e Apreensão contra
CASSIO CLEIDSEN RABELO CRUZ. À fl. 45, o autor requereu a desistência do feito. Relatado. Decido. Diz o parágrafo único do artigo 200
do Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem
imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito
depois de homologada por sentença. ¿ O inciso VIII do artigo 485 do mesmo diploma legal, prescreve: ¿Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito
quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação.¿ Ante o exposto, homologo por sentença a desistência da ação, para que produza seus
jurídicos e legais efeitos e, conseqüentemente, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII do Código
de Processo Civil. Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram o feito mediante termo nos autos. Sem custas, conforme certidão
de fl. 46. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com observância das formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00129663920118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:ADENIL DE CRISTO MORAES REPRESENTANTE:BENEDITA DE CRISTO
MORAES Representante(s): OAB 10722 - ELY TEIXEIRA PASCOAL (ADVOGADO) REU:ESPOLIO DE ROBERTO JARES MARTINS
REPRESENTANTE:YARA MARIA CHAVES JARES MARTINS ENVOLVIDO:OF P PROCURADORIA DA UNIAO NO ESTADO DO PARA
Representante(s): DENIS GLEYCE PINTO MOREIRA (PROCURADOR) . Processo de nº 0012966-39.2011.814.0301 SENTENÇA Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO DE USUCAPIÃO ESPECIAL URBANO, intentada por ADENIL DE CRISTO MORAES, já qualificada nos autos, por meio de
advogado devidamente habilitado, em face do ESPÓLIO DE ROBERTO JARES MARTINS, já identificado. Nos termos da Exordial, a Requerente
exerce a posse mansa e pacífica com ânimo de dona há mais de 05 (cinco) anos do imóvel localizado na Passagem São Pedro, nº 43, entre
as Travessas Curuzu e Chaco, Bairro do Marco - Belém/PA, com área de terreno medindo 112,50 m² e área construída de 76,46m². Que o
imóvel confina-se com os imóveis de MARIDALVA SANTANA PINTO, LUIS GUILHERME NUNES SANTIAGO, DELBA LÚCIA RIBEIRO MELO,
MARIA RAIMUNDA MARTINS NEGRÃO e JAMILENA SALOMÃO. Juntou documentos às fls. 08/16. Às fls. 18, foi determinada a citação dos
confinantes, bem como a intimação dos representantes da Fazenda Pública da União, dos Estados, dos Municípios e da CODEM, a fim de que
se manifestassem acerca do interesse na causa. Às fls. 27, 35 e 48, o Estado do Pará, o Município de Belém e a União informaram não ter
interesse em integrar a lide. Às fls. 40 e 51/52, os confinantes das laterais esquerda e direita do imóvel informaram não ter interesse na lide. Às
fls. 55, a CODEM apresentou manifestação relatando que o imóvel em análise está submetido a regime de aforamento, porquanto inserido em
área maior concedida a ROBERTO JARES MARTINS, que possui o domínio útil do bem, sendo de domínio direto da CODEM. Às fls. 106/109,
a Defensoria Pública, na qualidade de curadora especial do Espólio de ROBERTO JARES MARTINS, apresentou manifestação no sentindo
de não entender cabível sua nomeação como curadora especial. O Ministério Público, às fls.110/113, apresentou manifestação solicitando a
realização de diligências. Às fls. 126, o confinante dos fundos informou não ter interesse na demanda. Às fls. 135/137, a Defensoria Pública
apresentou contestação, em favor do Espólio requerido e de terceiros ausentes. Réplica da Autora às fls. 139/142. Às fls. 163/166, foram juntadas
as declarações das demais confinantes, as quais informaram não ter nenhum interesse processual na causa. Às fls. 176/180 foi anexada carta
precatória, onde foi certificada a citação da representante do espólio demandado. Às fls. 180v. foi certificada não apresentação de contestação
pela representante do requerido. Às fls. 182/187, o Ministério Público apresentou parecer favorável à Autora, no sentindo de ser declarada a
posse ad usucapionem da Autora, adquirindo esta a dominialidade do bem imóvel em comento, em homenagem ao princípio da função social
da propriedade. Termo de audiência às fls. 189/190, onde foram ouvidas as testemunhas arroladas pela parte Autora, com o fito de comprovar a
posse mansa e pacífica da Autora no bem objeto da presente lide. Às 192, o Ministério Público ratificou o parecer de fls. 182187. Vieram os autos
conclusos. DECIDO. Trata-se de ação de Usucapião Especial Urbano, sendo necessário que se faça uma breve análise do instituto jurídico deste
290
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instituto e, para tal mister valho-me dos ensinamentos de Caio Mário da Silva Pereira: "Daí podermos reportar-nos aos civilistas como LAFAYETTE,
BEVILÁQUA, ESPÍNOLA, MAZEAUD ET MAZEAUD, DE PAGE, enunciar uma noção: Usucapião é a aquisição da propriedade ou outro direito
real pelo decurso do tempo estabelecido e com a observância dos requisitos instituídos em lei. Mais simplificadamente, tendo em vista ser a posse
que, no decurso do tempo e associada às outras exigências, se converte em domínio, podemos repetir, embora com a cautela de alterar para
a circunstância de que não é qualquer posse senão a qualificada: Usucapião é a aquisição do domínio pela posse prolongada." (Instituições de
Direito Civil, 5ª ed., Ed. Forense, 1.984, v. IV, p. 109/112). Isto é o que prevê o art. 183, da Constituição da República e art. 1.240, do Código Civil:
¿Art. 183 - Aquele que possuir como sua área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos, ininterruptamente e sem
oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou
rural¿. Art. 1.240. Aquele que possuir, como sua, área urbana de até duzentos e cinquenta metros quadrados, por cinco anos ininterruptamente e
sem oposição, utilizando-a para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio, desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano
ou rural. Pode ser considerada como uma forma de alienação prescrita na Lei, na qual o legislador permite que uma determinada situação de
fato que se alongou por certo intervalo de tempo determinado na lei, transforme-se em situação de direito. Convém destacar que a doutrina pátria
há muito defende a possibilidade de usucapião não só do direito real ilimitado a propriedade, mas também dos direitos reais limitados enfiteuse,
usufruto, uso, habitação, servidão e, porque não, o recente direito de superfície. Humberto Teodoro Júnior discorre sobre os requisitos necessários
e imprescindíveis à aquisição da propriedade por Usucapião na obra, Curso Avançado de Processo Civil - Luiz Rodrigues Wambier e outros -
3ª edição - 2000 RT): "Segundo a clássica conceituação de Modestino, usucapião é o modo de adquirir a propriedade pela posse continuada,
durante certo lapso de tempo, com os requisitos estabelecidos na lei." (Curso Avançado de Processo Civil - Luiz Rodrigues Wambier e outros
- 4ª edição - 2003 RT) Esse mesmo autor, discorrendo sobre os requisitos gerais da Usucapião, explica que, para se adquirir o domínio, deve
haver a conjugação de três elementos fundamentais, que são a posse, o tempo e a coisa hábil. Ressalte-se que é indispensável a concomitância
somados mencionados requisitos para que seja alcançada a pretensão da usucapião, sendo que ausente qualquer deles, a pretensão torna-se
impossível. Para que referida ação tenha êxito, ao requerente incumbe provar: a posse mansa, pacífica e ininterrupta e com ânimo de dono, e
o lapso de tempo exigido pelo Código Civil. A posse ad usucapionem deve ser pacífica, ininterrupta e com intenção de dono. Nesse sentido: "A
posse ad usucapionem é aquela que se exerce com intenção de dono, cum animo domini. Este requisito psíquico de tal maneira se integra na
posse, que adquire tônus de essencialidade. De início, afasta-se a mera detenção, pois não se confunde ela com a posse, uma vez que lhe falta
a vontade de tê-la. E exclui igualmente, toda posse que não se faça acompanhar da intenção de ter a coisa para si, como por exemplo a posse
direta do locatário, do usufrutuário, do credor pignoratício, que, tendo embora o ius possidendi, que os habilita a invocar os interditos para defesa
de sua situação de possuidores contra terceiros e até contra o possuidor indireto, não têm nem podem ter a faculdade de usucapir." (Caio Mário
da Silva Pereira, Instituições de Direito Civil - Direitos reais, 18. ed., Rio de Janeiro, Forense, 2003, v. 4, p. 140). Acerca do ônus da prova leciona
Benedito Silvério Ribeiro na obra Tratado de Usucapião: "Na ação de Usucapião, em especial, por servir a sentença de título de propriedade, para
a perfecção dominial, é mister que os requisitos básicos e indispensáveis estejam comprovados suficientemente, no referente à posse qualificada
para tanto (contínua, ininterrupta, mansa e pacífica, incontestada, etc...) e ao tempo estabelecido em lei. (...)" (Obra citada, volume II, Editora
Saraiva, 1992, p. 1260) Assim, para que seja declarada a prescrição aquisitiva os requisitos legais devem ser comprovados suficientemente, ou
seja, de forma inequívoca. In casu, observo a presença destes, porquanto demonstrado a posse por lapso superior a 30 (trinta) anos, conforme
se demonstra pelo documento de fls. 11 e pelo documento referente ao pagamento de IPTU (fl. 13), corroborada ainda pelos depoimentos de
testemunhas que testificam as assertivas gizadas em sede de inicial tocantemente ao prazo para a prescrição aquisitiva, bem como o animus
domini sem interrupção e oposição, senão vejamos: A primeira testemunha, Sr. JOÃO DA SILVA SANTANA, à fl. 189, relatou que: (...) que conhece
a autora há mais de quarenta anos; que a mesma reside na passagem S¿o Pedro, entre Duque e Rômulo Maiorana; que a Autora reside no
referido local há mais de quarenta anos; que desconhece qualquer ato nesse período que possa ter perturbado a posse da Autora; que acredita
que área da Autora é 150 (cento e cinquenta) metros; que no imóvel residia a autora, a irm¿ da autora, que veio a falecer, e os dois filhos da
Requerente. A segunda testemunha, Sra. MARLY DO ESPIRÍTO SANTO BARROS, à fl. 189, ressaltou: (...) que conhece a Autora há 33 anos;
que quando a conheceu a mesma residia na Passagem S¿o Pedro; que a Requerente residia no referido imóvel com os seus filhos e com sua irm¿
Benedita; que a Requerente mora no imóvel até a presente data; que sabe que quem comprou o imóvel foi a Autora, mas n¿o sabe de quem; que
a Dona Benedita morava com a autora, pois esta viajava a trabalho para o interior e sua irm¿ ficava cuidando dos filhos dela; que a Autora sempre
teve a posse pacífica e mansa do imóvel; (...). Milita ainda em favor da parte autora o fato de que não houve oposição ao seu pedido, visto que
tanto o Estado do Pará e a União Federal informaram que não têm interesse no imóvel em questão, enquanto o Município, por meio da CODEM,
informou apenas deter o domínio direto, sendo que a referida Sociedade de Economia mista e os confinantes não contestaram a presente ação.
Contudo, cabe ressaltar que o bem em discussão trata de imóvel de propriedade do Município de Belém, visto que a incorporação do referido
imóvel ao patrimônio da CODEM (Sociedade de Economia Mista), não o torna bem privado, mormente considerando que a referida Sociedade
foi criada com o intuito de receber os bens dominiaisdo Município para administra-los e explora-los, nos termos do art. 2º da Lei 6.795/70, senão
vejamos: Art. 2º - A CODEM terá como objetivos: I - Administrar e explorar economicamente os bens de uso especial e os bens dominicais da
Prefeitura de Belém, que lhe forem conferidos com vistas à integração e adequação dessa atividade mercantil aos objetivos de estabelecimento
e implementação do PLANO MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO (PMDI). II - promover, junto com os órgãos competentes, o
estabelecimento e implementação do PLANO METROPOLITANO DE DESENVOLVIMENTO INTEGRADO para a área da ¿GRANDE BELÉM¿;
III - elaborar, direta ou indiretamente, estudos e projetos globais ou setoriais de interesse do desenvolvimento integrado metropolitano; IV -
executar, direta ou indiretamente, obras serviços ou encargos definidos nos projetos aprovados como de atribuições da empresa; V - participar,
como acionistas ou sob outra forma, em outras entidades ou empresas, públicas ou privadas, para a consecução de objetivos comuns; VI -
celebrar convênios com a Prefeitura Municipal de Belém e com outras entidades federias, estaduais ou municipais, de administração direta ou
delegada, para a execução de obras, serviços ou encargos de interesse comum; VII - promover ou encarregar-se de executar outras medidas
julgadas convenientes aos interesses do Município ou da área metropolitana de Belém. § 1º - A CODEM deverá recorrer preferencialmente,
sempre que possível e adequado às suas finalidades, à execução indireta, mediante contrato desde que exista iniciativa privada capacitada a
desenvolvê-la. § 2º - A Prefeitura Municipal de Belém e qualquer de suas autarquias ou órgãos para-estatais darão prioridade à utilização dos
serviços da empresa, na execução de encargos afins aos objetivos da CODEM. Nesse mesmo sentido, fora o posicionamento atual de nossa
Corte Estadual, conforme julgado a seguir colacionado: APELAÇÃO CÍVEL. USUCAPIÃO. BEM PÚBLICO. IMPOSSIBILIDADE. APLICAÇÃO
DO DISPOSTO NOS ARTS. 100 A 102 DO CC E ART. 183, § 3º, DA CF E DA SÚMULA 340 DO STF. SENTENÇA MANTIDA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. I Constatada a natureza pública do bem que a autora pretende usucapir, sendo impossível a aquisição originária
da propriedade nesta modalidade, nos termos do art. 183, § 3º da CF/88 II. Entre as características que envolvem os bens submetidos ao regime
jurídico de direito público, destaca-se sua inalienabilidade e sua imprescritibilidade, regras preservadas nos arts. 100 a 102 do Código Civil e na
Súmula nº. 340 do STF. III. A COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM CODEM,
sociedade de economia mista, somente administra e explora economicamente os bens e direitos dominicais do MUNICÍPIO DE BELÉM, razão
pela qual o imóvel jamais deixou de ser público. IV Apelação conhecida e improvida. (TJPA, APC 2017.02139113-95, 175.567, Rel. ROSILEIDE
MARIA DA COSTA CUNHA, Órgão Julgador 1ª TURMA DE DIREITO PÚBLICO, publicado em 26-05-2017) (negrito nosso) Nesse contexto,
nada obstante a impossibilidade de usucapir bem público, previsto na Constituição Federal (Art. 183. § 3º)., resta possível, todavia, aquisição
do domínio útil do bem, pela via da Usucapião, conforme jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, senão vejamos: ¿Usucapião de domínio
útil de bem público (terreno de marinha). (...) O ajuizamento de ação contra o foreiro, na qual se pretende usucapião do domínio útil do bem,
não viola a regra de que os bens públicos não se adquirem por usucapião. Precedente: RE 82.106, RTJ 87/505.(RE 218.324-AgR, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, julgamento em 20-4-2010, Segunda Turma, DJE de 28-5-2010.) AGRAVO REGIMENTAL.USUCAPIÃO DE DOMÍNIOÚTIL
DE BEM PÚBLICO (TERRENO DE MARINHA). VIOLAÇÃO AO ART. 183, § 3º , DA CONSTITUIÇÃO . INOCORRÊNCIA. O ajuizamento de
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ação contra o foreiro, na qual se pretende usucapião do domínio útil do bem, não viola a regra de que os bens públicos não se adquirem por
usucapião. Precedente: RE 82.106, RTJ 87/505. Agravo a que se nega provimento. (STF - AG.REG. NO RECURSO EXTRAORDINÁRIO RE
218324 PE, Data de publicação: 27/05/2010). O colendo Superior Tribunalde Justiça segue o mesmo entendimento quanto ao assunto: CIVIL.
AÇÃO DE USUCAPIÃO. IMÓVEL FOREIRO. LOCALIZAÇÃO EM ÁREA DE FRONTEIRA. DOMÍNIO ÚTIL USUCAPÍVEL. I. Possível a usucapião
do domínio útil de imóvel reconhecidamente foreiro, ainda que situado em área de fronteira. II. Recurso especial não conhecido. (REsp 262.071/
RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR, QUARTA TURMA, julgado em 05/10/2006, DJ 06/11/2006, p. 327) Nesse contexto, o deferimento
da prescrição aquisitiva apenas do domínio útil do Terreno do Município de Belém/CODEM, mesmo quando requerido o domínio pleno, não
importa em sentença extra petita, nem em alteração do pedido inicialmente proposto, eis que o domínio útil é parcela do domínio pleno, isto é,
é menos do que este. Nesse sentido, o seguinte julgado: CIVIL E PROCESSUAL. ACÓRDÃO ESTADUAL. NULIDADE NÃO CONFIGURADA.
JULGAMENTO EXTRA PETITA NÃO CARACTERIZADO. AÇÃO DE USUCAPIÃO. AÇÃO INTENTADA CONTRA A TITULAR DO DOMÍNIO
ÚTIL E A UNIÃO. IMÓVEL FOREIRO. MATÉRIA DE FATO. EXTINÇÃO DO PROCESSO EM RELAÇÃO À UNIÃO, POR INSUSCETÍVEL DE
USUCAPIÃO BEM PÚBLICO. MANUTENÇÃO DO ACÓRDÃO REGIONAL QUANTO AO RECONHECIMENTO DA PRESCRIÇÃO AQUISITIVA
SOBRE O DOMÍNIO ÚTIL. (...) II. Postulado na inicial a usucapião da propriedade plena do imóvel, o deferimento, pelo Tribunal Regional, da
prescrição aquisitiva apenas sobre o domínio útil não constitui julgamento extra petita, por haver deferido apenas menos do que o pedido. III.
Movida a ação de usucapião contra a União e a titular do domínio útil, e sendo impossível usucapir-se bem público, mas apenas o domínio útil do
imóvel foreiro, a demanda há de ser extinta contra a recorrente, e procedente, unicamente, em relação à 2ª ré. IV. Recurso especial conhecido
em parte e parcialmente provido, para extinguir o feito em relação à União. (REsp 507.798/RS, Rel. Ministro ALDIR PASSARINHO JUNIOR,
QUARTA TURMA, julgado em 16/03/2004, DJ 03/05/2004, p. 171) Portanto, entendo que o domínio útil é usucapível, sobretudo porque, no caso,
consolida-se o domínio independentemente do justo título. Presentes, pois, todos os requisitos necessários para configurar a prescrição aquisitiva,
surge, como consequência, a procedência parcial do pedido. Ante o exposto, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE o pedido deduzido na
inicial, apenas para assegurar a parte autora, Sra. ADENIL DE CRISTO MORAES, usucapião sobre o domínio útil do imóvel indicado na exordial,
respeitados os limites e confrontações relatados na exordial e em memorial descritivo, preservando-se o domínio eminente do ente público. Em
consequência, julgo extinto o processo, com resolução do mérito, na forma do art487, I, do Código de Processo Civil. Após o transito em julgado,
expeça-se mandado de averbação ao Cartório de Registro de Imóveis da circunscrição do bem para registro do domínio útil do bem imóvel ao
Requerente, devendo ser recolhidos e pagos os impostos devidos. Sem custas por ser beneficiário da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se.
Intimem. Belém, 05 de julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00134599620118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---AUTOR:WILSON CAVALCANTE SILVA Representante(s): OAB 1283 -
FERNANDO DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:DAVID SALOMAO MUFFARES REQUERIDO:JULIETA SALOMÃO ANTÔNIO
MUFARREJ PATRÍCIO REQUERIDO:JANETE SALOMÃO ANTÔNIO MUFARREJ HAGE REQUERIDO:VALQUIRIA DE PAULA LIMA MUFARREJ
REQUERIDO:RAJA CHOUERI SALOMÃO ANTÔNIO MUFARREJ Representante(s): OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO PINGARILHO
(ADVOGADO) OAB 13340 - RICARDO ARAUJO HAGE AMARO (ADVOGADO) . R.H. Intime-se o autor para que, no prazo de 15 (quinze) dias,
se manifeste sobre a contestação de fls. 125/129 e demais documentos. Deve ainda o autor apresentar relatório detalhado de pagamento, bem
como informar se houve ou não recolhimento do IPTU a partir de2011. Int. Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA
Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00135106420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:KELLY DE OLIVEIRA CAVALCANTE Representante(s): OAB 20437 -
AUGUSTO HENRIQUE VIEIRA MARTINS (ADVOGADO) REU:ROSEANE RODRIGUES BOTELHO REU:EDGARD MAGNO LEAO. R.h. Tendo
em vista o claro intuito de promover a conciliação, o novo diploma processual determinou que o juízo, em despacho inicial, já determinasse a
data para audiência de conciliação, sendo esta o marco inicial da contagem de prazo para a contestação. No entanto, verifica-se que a presente
demanda foi proposta ainda sob a vigência da norma processual anterior, estando paralisada desde então. Logo, seguindo a determinação do
Novo CPC, primando pela composição, determino que os requeridos sejam citados, , por carta com AR em mãos próprias, para que se manifestem
sobre o interesse na audiência de conciliação no prazo de 5 (cinco) dias, sendo também o autor intimado, através de seu advogado, para no
mesmo prazo manifestar seu interesse em conciliar. Caso os réus não possuam interesse na audiência, determino que os mesmos, caso queiram,
apresentem contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor
(CPC, artigo 344), cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação (CPC, artigo 335,
III). Findo o prazo e havendo contestação, intime-se o autor para se manifestar aos termos da contestação, no prazo legal. Publique-se. Registre-
se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00137250620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010208812 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:NANCI AGRIA MIRANDA DE ATAIDE PEREIRA Representante(s):
OAB 21642 - JADIEL DE MORAES FAYAL (ADVOGADO) REU:SOCIEDADE EDUCACIONAL IDEAL LTDA Representante(s): OAB 6324 -
ALBANO HENRIQUES MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) OAB 15232 - FABIO BRITO GUIMARAES (ADVOGADO) OAB 12766 - KAUE OSORIO
AROUCK (ADVOGADO) REU:FUNDACAO GETULIO VARGAS Representante(s): OAB 6829 - ARIEL FROES DE COUTO (ADVOGADO) .
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0013725-06.2010.814.0301 Ação Ordinária de Indenização por Danos Morais e Materiais
Requerente: Nanci Agria Miranda. Requeridos: Sociedade Educacional Ideal Ltda. e Fundação Getúlio Vargas. Vistos. Trata-se de ação de
indenização por danos morais e materiais proposta por Nanci Agria Miranda em face de Sociedade Educacional Ideal Ltda. e Fundação Getúlio
Vargas, visando condenação dos réus em danos morais e materiais. Afirma que se matriculou no curso de MBA em gestão financeira, controladoria
e auditoria visando galgar melhor posicionamento na empresa em que trabalha. Narra que pagou religiosamente todas as parcelas do curso,
porém teve problemas com o lançamento de duas notas referentes as disciplinas Finanças Empresariais e Análise de Custos. Aduz que quanto
a disciplina Finanças Empresariais realizou uma prova e a entrega de um trabalho que juntos iriam compor a nota final dos alunos, porém seu
trabalho teria sido extraviado, ficando reprovada na referida disciplina. Em relação a matéria Análise de Custos sua nota não teria sido lançada no
sistema da instituição financeira. Consta na exordial que a autora tentou de todas as formas resolver amigavelmente o litígio, porém não obteve
êxito junto a Fundação Getúlio Vargas, prestadora do serviço. Com a inicial vieram os documentos de fls. 19/71. Citadas, a FundaçãoGetúlio
Vargas - FGV apresentou contestação rechaçando os danos alegados pela autora e atribuindo a esta a culpa pela não conclusão do curso
(fls.104/114). Juntou documentos de fls. 115/164. Por sua vez, a ré Sociedade Educacional Ideal LTDA., contestou o feito alegando ilegitimidade
passiva e ausência de danos (fls. 166/170). Foi designada audiência onde este MM. Juízo tentou a conciliação que restou infrutífera, tendo havido
a fixação dos pontos controvertidos (fls. 184). Em audiência de instrução e julgamento, colheu-se o depoimento da autora, bem como prova
testemunhal (fls. 223/224). Juntou-se documentos de fls. 225/237. Alegações finais às fls. 238/243, fls. 244/246 e fls. 247/250. Por fim, a autora
postulou os benefícios da gratuidade da justiça (fls. 262/264). É o relatório. Fundamento e decido. Inicialmente, nos termos do Novo CPC defiro
a autora os benefícios da gratuidade de justiça, uma vez que não há óbice no deferimento por ocasião da sentença (art. 99, §1º). Cuidam os
autos de ação de indenização por danos morais e materiais proposta por Nanci Agria Miranda em face de Sociedade Educacional Ideal Ltda.
e Fundação Getúlio Vargas. Afirma a autora que pagou integralmente o curso, bem como realizou todas as provas e trabalhos necessários a
obtenção do certificado de conclusão de curso, porém este não foi concedido em razão da não obtenção de nota em duas matérias obrigatórios do
curso. Antes de ingressar no mérito, imperioso analisar a preliminar de ilegitimidade passiva suscitada pela ré Sociedade Educacional Ideal Ltda.
(fls. 166/170). Em sede de preliminar, a ré Sociedade Educacional Ideal Ltda. aduz não possuir legitimidade para figurar como parte no presente
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feito ao argumento de que o curso ofertado a autora é gerido pela ré FGV, não possuindo qualquer ingerência acadêmica ou administrativa,
razão pela qual requer sua exclusão da lide. Analisando esta alegação, observo que assiste razão a contestante, uma vez que na petição inicial
a autora em nenhum momento atribui responsabilidade a Sociedade Educacional Ideal Ltda,. Observa-se ainda que pelos documentos juntados
aos autos, a relação jurídica que desencadeou a presente demanda foi estabelecida apenas com a Fundação Getúlio Vargas, pois esta instituição
é que é a responsável pelo gerenciamento dos cursos de MBA. Assim, acolho a preliminar de ilegitimidade passiva para excluir da demanda
Sociedade Educacional Ideal Ltda. Quanto ao mérito, a ação deve ser julgada improcedente. Compulsando os autos, verifico que o motivo que
levou a autora a ingressar em juízo foi a ausência/erro de notas em duas disciplinas obrigatórias para obtenção do certificado no curso de Gestão
Financeira, Controladoria e Auditoria, quais sejam Finanças Empresariais e Análise de Custos. A autora juntou diversos documentos dentre eles
um relatório de notas em que na disciplina Finanças Empresariais sua nota consta como 4.92 e na disciplina Análise de Custos como 0 (fls. 57).
Pois bem. Constata-se que quanto a disciplina Análise de Custos a autora foi aprovada, sem maiores problemas, conforme relatório de notas de
fls. 135/137 apresentado em contestação, não sendo plausível sua irresignação. No entanto, em relação a matéria Finanças Empresariais sua
nota foi considerada insuficiente em razão desta não ter entregue no prazo o trabalho necessário a complementação de sua nota. Analisando os
autos, observo que a ré FGV obteve êxito em comprovar que a autora não apresentou tempestivamente o trabalho necessário a aprovação na
disciplina Finanças Empresariais. Em audiência de instrução e julgamento a testemunha, devidamente compromissada, Flávio Souza de Moraes
Cardoso Neto afirmou ¿que se recorda que os trabalhos que eram entregues após o términodas aulas se dava mediante protocolo, ficando o
aluno com seu comprovante de entrega¿ (fls. 223-v). Quanto a esta disciplina, a ré ainda juntou a capa dos trabalhos apresentados por todos
os alunos não constando o trabalho da autora (fls. 228/237). Confirmando a não entrega no prazo acordado, a postulante junta e-mail enviado
a Nilson no dia 15 de agosto de 2007 um arquivo sendo o suposto trabalho não entregue. Verifico que a avaliação necessária a aprovação na
disciplina foi realizada em fevereiro de 2017, tendo a autora enviado o trabalho apenas em agosto do mesmo ano, portanto em prazo posterior ao
dia da avaliação. Assim, verifico que a reprovação da autora se deu em razão de sua própria conduta não havendo como se imputar a ré Fundação
Getúlio Vargas qualquer responsabilidade pelo fato ocorrido, de modo que indenizações por danos morais e materiais não se sustentam. Ante
o exposto, com fundamento no art. 487, inciso I do CPC, JULGO IMPROCEDENTE a presente demanda formulada por Nanci Agria Miranda
em face de Fundação Getúlio Vargas, além de excluir da lide a ré Sociedade Educacional Ideal LTDA. Fica a autora condenada nas custas e
despesas processuais, além de honorários advocatícios aos patronos das partes que fixo, para ambos, em 10% sobre o valor da causa, nos
termos do art. 85, §2º do CPC. Em razão do deferimento da gratuidade da justiça, aplica-se em favor da autora a disciplina insculpida no art. 98,
§3º do CPC. Após o transito em julgado e decorrido o prazo de 30 (trinta) dias sem que haja requerimento das partes, arquivem-se os autos com
as cautelas de estilo. P.R.I. Belém/PA, 14 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00138461720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710506956 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Impugnação ao Valor da Causa em: 18/07/2017---IMPUGNADO:WILTON DOS SANTOS BRITO Representante(s):
ROSOMIRO ARRAIS (ADVOGADO) MARCIO DE SIQUEIRA ARRAIS (ADVOGADO) IMPUGNANTE:JOSE RONALDO GOMES LEAL
Representante(s): PEDRO PAULO CAMPOS (ADVOGADO) . R.H. Havendo prolação de sentença transitada em julgado no processo principal
em apenso (nº 0001837-19.2007.8.14.0301), entendo que a presente demanda visando impugnar o valor da causa atribuído no feito principal
perdeu o seu objeto, considerando que o valor da condenação já restou definido. Assim, nos termos do art. 485, inciso VI do CPC, extingo o
presente feito sem resolução do mérito, por perda de objeto. Sem custas. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de
praxe. P.R.I. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00140230320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 18/07/2017---REQUERENTE:JOSE MALAQUIAS RODRIGUES BRITO Representante(s): OAB 8677 -
FRANCISCO HELDER FERREIRA DE SOUSA (ADVOGADO) OAB 15391 - AMANDA LOPES GANTUSS (ADVOGADO) OAB 11809 - RAFAELA
CRISTINA BERGH PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11870 - LUCIANA NEVES GLUCK PAUL (ADVOGADO) OAB 16537 - CAROLINA DE CASTRO
THURY (ADVOGADO) REQUERIDO:AUGUSTA COMERCIO DE VEICULOS LTDA Representante(s): OAB 12591 - REYNALDO JORGE CALICE
AUAD (ADVOGADO) . Vistos etc. JOSÉ MALAQUIAS RODRIGUES BRITO, já qualificado nos autos, através de seus advogados devidamente
habilitados, ajuizou a presente Ação MONITÓRIA, em desfavor de AUGUSTA COMÉRCIO DE VEÍCULOS LTDA., também qualificado. Às fls.
49/50, as partes juntaram acordo e requereram a homologação. DECIDO. Tendo em vista tratar-se de direito disponível, homologo por sentença
a transação realizada pelaspartes, conforme inserto nas fls. 79/80, para que surta os seus efeitos legais e jurídicos, e com fundamento no art.
487, III, b, do CPC JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Havendo custas processuais remanescentes, ficam as
partes dispensadas do seu pagamento, nos termos do artigo 90, § 3º do CPC. Certifique-se desde logo o trânsito em julgado, tendo em vista a
renúncia expressa ao prazo recursal, conforme fls. 50, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00140516320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 18/07/2017---REQUERENTE:CIA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL RCI DO
BRASIL Representante(s): OAB 7248 - ALLAN RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:GEORGE SILVA VIANA ARAUJO. Vistos
etc. CIA DE ARRENDAMENTO MERCANTIL RCI BRASIL, já qualificado, por meio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação
de Reintegração de Posse contra GEORGE SILVA VIANA ARAUJO. À fl. 36, o autor requereu a desistência do feito. Relatado. Decido. Diz o
parágrafo único do artigo 200 do Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais
de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único. A desistência da ação
só produzirá efeito depois de homologada por sentença. ¿ O inciso VIII do artigo 485 do mesmo diploma legal, prescreve: ¿Art. 485 - O juiz não
resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação.¿ Ante o exposto, homologo por sentença a desistência da ação, para que
produza seus jurídicos e legais efeitos e, conseqüentemente, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos do artigo 485, inciso
VIII do Código de Processo Civil. Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram o feito, mediante termo nos autos. Sem custas,
conforme certidão de fl. 37. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com observância das formalidades legais. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00152535020118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO VOLKSWAGEM S/A Representante(s): OAB 1618 - ELIAS
PINTO DE ALMEIDA (ADVOGADO) OAB 15504 - JULIANA FRANCO ARRUDA (ADVOGADO) REU:MARIA IVONE GODINHO DE MORAES
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . Visto etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO na
qual as partes estão devidamente identificadas na inicial. Afirma o requerente ter celebrado com a requerida contrato de financiamento com
garantia de alienação, entregando o veículo descrito na inicial. Juntou documentos. O pedido de busca e apreensão em caráter liminar não
chegou a ser analisado, visto que a requerida compareceu espontaneamente aos autos às fls. 36/37, informando que havia ingressado com
ação revisional de contrato, requerendo a suspensão da presente busca e apreensão e alegando conexão, a qual foi acolhida pelo juízo e
ocasionou no apensamento dos autos. Ainda em contestação a suplicada admite que está inadimplente, no entanto, requer a suspensão do
presente feito em razão da prejudicialidade entre as ações reportadas conexas. DECIDO. Primeiramente, não há se falar em conexão entre as
referidas ações, haja vista tratar-se de mera prejudicialidade externa, a qual não possui o condão de suspender o cursoda busca e apreensão,
consoante extrai-se do seguinte excerto: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. APONTADA
OMISSÃO NA DECISÃO AGRAVADA. FALTA DE ADEQUAÇÃO RECURSAL.ALEGAÇÃO DE VIOLAÇÃO AOS ARTS. 131 e 535 DO CPC.
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e despesas processuais e honorários advocatícios, que arbitro em 10% do valor dado à esta causa, devidamente corrigido. Após o trânsito em
julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I. Belém/PA, 18 de julho de
2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00186398720068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610579087 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---REU:RAIMUNDO NONATO RIBEIRO DA COSTA
AUTOR:HSBC - BANK BRASIL S/A - BANCO MULTIPLO Representante(s): FABIO GUY LUCAS MOREIRA (ADVOGADO) . Processo:
0018639-87.2006.8.14.0301 DESPACHO R. h. INTIME-SE a parte autora, pessoalmente, para que, no prazo de 5 (cinco) dias, informe se ainda
tem interesse no prosseguimento do feito, diante do tempo em que o processo ficou paralisado, advertindo-a que, acaso intimada, permaneça
inerte, o processo será extinto sem resolução do mérito. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 17 de Julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D'ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito
PROCESSO: 00186777820108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010279425 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:SONIA AKEMI YOKOYAMA KABUKI Representante(s): OAB
23084 - DIOGO CORDEIRO FERREIRA (ADVOGADO) REU:TNL PCS S/A Representante(s): OAB 86235 - ELADIO MIRANDA LIMA
(ADVOGADO) OAB 15132 - FLAVIA GUEDES PINTO (ADVOGADO) OAB 17196-B - VERA LUCIA LIMA LARANJEIRA (ADVOGADO) . Processo
n. 0018677-78.2010.8.14.0301 Requerente: Sônia Akemi Yokoyama Kabuki. Requerido: TNL PCS S.A - OI. DECISÃO A requerente, via embargos
de declaração (fls.209/215), requereu o suprimento da omissão supostamente existente na sentença de fls. 205/207, a qual condenou a empresa
requerida no pagamento de indenização no valor de R$- 8.000,00 (oito mil reais), além de determinar que a ré promova a retirada do nome da
autora do cadastro de proteção ao crédito. Aduz a embargante que a referida sentença foi omissa em relação a multa diária fixada em audiência (fls.
103), pugnando pela ratificação da astreinte que já fora fixada no valor diário de R$- 5.000,00 (cinco mil reais). É o relato necessário. Decido. Com
efeito, ao analisar o recurso manejado pela autora, entendo que assiste razão a embargante, uma vez que a r. sentença foi omissa. Efetivamente,
o inconformismo da embargante obedece aos requisitos exigidos à propositura do recurso. O art. 1.022 do CPC dispõe literalmente que caberão
embargos de declaração contra qualquer decisão judicial para: I - esclarecer obscuridade ou eliminar contradição; II - suprir omissão de ponto ou
questão sobre o qual devia se pronunciar o juiz de ofício ou a requerimento; III - corrigir erro material. A decisão guerreada não enfrentou todos
os pontos questionados por meio dos Embargos de Declaração, de modo que, complementando a sentença de fls. 205/207 prolatada por este
Juízo, DETERMINO que a requerida se abstenha de inscrever o nome da requerente nos cadastros de proteção ao crédito em relação ao débito
ora declarado inexistente ou proceder ao cancelamento dessa inscrição caso já tenha sido efetivada, por conseguinte, mantendo a antecipação
de tutela já deferida,sob pena de multa diária de R$- 5.000,00 (cinco mil reais) limitada ao montante de R$- 50.000,00 (cinquenta mil reais), sob
pena de configurar montante pecuniário exorbitante, caracterizador de enriquecimento sem causa. Consoante as razões precedentes, conheço
dos embargos e dou provimento na forma exposta acima. Havendo modificação da r. sentença, intimem-se as partes para apresentarem recurso
de apelação, podendo a empresa ré ratificar o recurso já interposto. Cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00186925820088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810579051 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REU:MARIA CORINA SAMPAIO BONFIM
AUTOR:BANCO BMG SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) OAB 12679 - ISANA SILVA GUEDES
(ADVOGADO) ANA CLAUDIA GRAIM MENDONCA SANTOS (ADVOGADO) . Processo: 0018692-58.2008.8.14.0301 DESPACHO 1 -
Compulsando os autos, verifico que já data de mais de 08 (oito) anos da última manifestação da parte autora nos autos (08.05.2009), sem que
tenha atendido ao despacho de fl. 54, pelo que determino a sua intimação pessoal para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar se ainda tem
interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do mesmo, nos termos do art. 485, §1º, do CPC. 2 - Em caso positivo, por economia
e celeridade processual, considerando o tempo de tramitação do feito, determino que, havendo resposta positiva ao item anterior, intime-se a
parte autora, para, em 05 (cinco) dias, informar o endereço, completo e atualizado da requerida MARIA CORINA SAMPAIO BONFIM. Com a
informação do endereço, expeça-se mandado de busca e apreensão conforme determinado à fl. 38 dos autos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 13
de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00189069420108140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERIDO:SANDRA DE FATIMA COSTA FERREIRA Representante(s): OAB
17953 - YAN PASTANA MOTA (ADVOGADO) OAB 17835 - HUGO LEONARDO PADUA MERCES (ADVOGADO) REQUERENTE:M. C. F. C.
Representante(s): JANICE COSTA DA SILVA - DEFENSORA PÚBLICA (DEFENSOR) . Processo: 0018906-94.2010.814.0301 DECISÃO R. h.
Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS proposta por MARIA CREUZA FRANCISCA DA COSTA em desfavor de SANDRA
DE FÁTIMA COSTA FERREIRA, ambas qualificadas. Compulsando os autos, vislumbro que os fatos relatados na inicial decorrem de relação
empregatícia, cabendo à Justiça do Trabalho processar e julgar o feito. Logo, verificando que os fatos relatados decorrem de relação empregatícia,
cabendo à Justiça do Trabalho processar e julgar, cumpre declarar a incompetência absoluta da Justiça Comum Estadual para o julgamento da
ação e declinar da competência para processá-la e julgá-la, remetendo os autos a Justiça do Trabalho, com fulcro no art. 64, § 3º, do Código de
Processo Civil. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00194520920178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---REQUERENTE:EDSON DA VEIGA XAVIER
Representante(s): OAB 6810 - EDSON DA VEIGA XAVIER (ADVOGADO) . Processo nº 0019452-09.2017.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc....
EDSON DA VEIGA XAVIER, qualificado nos autos, propõe AÇÃO DE REGISTRO TARDIO DO ÓBITO de sua mãe TEREZINHA DA VEIGA
XAVIER, cujo falecimento ocorreu no dia 07 de março de2017. Juntou documentos às fls. 10/30. O Ministério Público, às fls. 32, opinou
favoravelmente ao pedido. Passo a decidir. Preliminarmente, DEFIRO o pedido de assistência judiciária gratuita, posto que presentes os requisitos
do art. 98 do Código de Processo Civil. O pedido do Requerente encontra-se fundamentado no art. 78 e seguintes da Lei 6.015/73, impondo-
se o seu acolhimento. Analisando-se o pleito, constata-se que o Requerente comprovou suas alegações, com base nos documentos acostados
aos autos, em especial a declaração de óbito de fls. 13, que comprova o falecimento de sua genitora, atendendo, assim, aos requisitos
necessários e legais para que seja lavrada a Certidão de Óbito Extemporânea pretendida. Diante do Exposto, acato o parecer ministerial e JULGO
PROCEDENTE o pedido, determinando, com base no artigo 80 e 109 da Lei 6.015/73, a lavratura do Registro de Óbito em nome de TEREZINHA
DA VEIGA XAVIER, cujo falecimento ocorreu em 07 de março de 2017, conforme informação contida no documento de fls.13, devendo na
lavratura do Registro de Óbito, o Autor apresentar as devidas documentações, bem como precisar e comprovar o local de sepultamento. Serve a
presente por cópia digitada como Mandado, na forma do Provimento nº 003/2009, da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de Belém.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Dê-se ciência, pessoalmente, ao Ministério Público. Belém, 13 de julho de 2017. DR. CÉLIO PETRONIO D'
ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital n. v.
PROCESSO: 00196761520158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Despejo em: 18/07/2017---REQUERENTE:ALBINO NAZIAZENO TEIXEIRA Representante(s): OAB 7183 - JOAO SA
(ADVOGADO) REQUERIDO:BIG BEN DISTRIBUIDORA LTDA Representante(s): OAB 14702 - JULIANA RIOS VAZ MAESTRI (ADVOGADO) .
Vistos e et. Trata-se de Ação de Despejo movida por ALBINO NAZIAZENO TEIXEIRA contra DISTRIBUIDORA BIG BENN S/A, ambos qualificados
nos autos. A requerida em sua contestação de fls. 15/25, informa a existência de ação renovatória de aluguel tramitando perante Juízo da 11ª.
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Vara Cível desta comarca da capital, que envolve as mesmas partes e a mesma causa de pedir, ajuizada em data anterior à propositura da
presente ação, havendo, portanto, conexão entre as ações. Decido. Compulsando os autos verifico que de fato tramita perante a11ª. Vara Cível de
Belém ação renovatória movida pela requerida DISTRIBUIDORA BIG BENN S/A contra ALBINO NAZIAZENO TEIXEIRA, envolvendo o mesmo
contrato de aluguel. Observo, também, que aquele processo foi protocolizado em 24.01.2014 e despachado em 13.02.2014, portanto ambos os
atos são anteriores à propositura da presente ação, sendo certo que aquele juízo é prevento para este feito. Nesse sentido é a jurisprudência,
senão vejamos: PROCESSUAL CIVIL. CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CONEXÃO. AÇÕES DE DESPEJO E RENOVATÓRIA DE
LOCAÇÃO. JUÍZOS DA MESMA COMPETÊNCIA TERRITORIAL. PRIMEIRO DESPACHO. JUÍZO SUSCITADO. COMPETENTE. 1 ? Constatada
a conexão entre ações que correm em separado, em juízos da mesma competência territorial, será prevento para conhecer de ambas, aquele
que despachou em primeiro lugar, conforme dispõe o artigo 106, do Código de Processo Civil. 2 ? Declarada a competência do Juízo suscitado.
(2015.00200346-53, 80, Rel. LEILA ARLANCH, Órgão Julgador 2ª Câmara Cível, Julgado em 2015-06-15, Publicado em 2015-06-30) Portanto,
assiste razão à requerida. Diante disso, defiro o pedido da ré e determino a redistribuição dos autos ao Juízo da 11ª. Vara Cível e Empresarial
de Belém, prevento em razão do processo 0005561-23.2014.8.14.0301. Intime-se e cumpra-se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO
D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00204493120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Exibição de Documento ou Coisa em: 18/07/2017---AUTOR:MICHELLE CASTRO SILVA Representante(s): OAB 19787-
A - FABIO GOMIDES BORGES (ADVOGADO) REU:BANCO VOLKSWAGEN SA. Processo nº 0020449-31.2013.814.0301 SENTENÇA Vistos,
etc. Trata-se de AÇÃO DE EXIBIÇÃO DE DOCUMENTOS proposta por MICHELLE CASTRO SILVA qualificada, em desfavor de BANCO
VOLKSWAGEN S/A, qualificado. Distribuída a ação, às fls. 12, foi determinado o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 13, foi certificado
o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais, após a
determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento das despesas
exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do
art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso
III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma
Legal. Transitada em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual desentranhamento de
peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz
de Direito
PROCESSO: 00204865820138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:MANOEL DOS SANTOS BARROS
Representante(s): OAB 3537 - RAIMUNDO ELIAS DE SOUZA MENDES (ADVOGADO) . PROCESSO Nº.: 0020486-58.2013.814.0301
DESPACHO R.H Considerando o teor das manifestações de fls. 35/36 e 38/39, determino pela terceira vez que seja expedido ofício ao Cartório
de Registro Civil do 2º Ofício da Comarca de Marabá/PA, para que informe a este Juízo, COM URGÊNCIA, acerca da existência ou inexistência
de Registro de Nascimento em nome do Autor. Não havendo resposta, comunique-se a inércia à Corregedoria de Justiça do Interior, nos termos
solicitados pelo Ministério Público às fls. 36. Encaminhe-se junto ao Ofício cópia do presente despacho e da manifestação de fls. 35/36. DEFIRO
a prioridade de processamento, por se tratar de Autor idoso, nos termos do art. 1.048, I, do CPC. Após a o cumprimento da diligência, remetam--
se os autos ao Ministério Público para parecer. Em seguida, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. DR. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital n. v.
PROCESSO: 00207487120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REU:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 20638-A - ANTONIO BRAZ
DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:DIRLENE DA SILVA SANTOS Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARESDA COSTA (ADVOGADO)
OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) . VISTOS. HOMOLOGO o acordo efetuado entre as partes às fls. 115/116, a fim de que
produza seus legais e jurídicos efeitos. Por consequência, JULGO EXTINTO o presente processo, ajuizado por Dirlene da Silva Santos em face
de Banco Itaucard S/A, com julgamento do mérito, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea ¿b¿ do Novo Código de Processo Civil. Expeça-se
o necessário para o cumprimento integral do acordo firmado pelas partes. A presente sentença servirá como ofício/mandado. Sem pagamento
de custas processuais, nos termos do art. 90, §3º do NCPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I.C.
Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00208119620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---EXEQUENTE:BANCO SANTADER SA Representante(s): OAB 13904-A -
ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO) EXECUTADO:ANTONIO BASTOS DOS SANTOS. Vistos etc. BANCO SANTANDER BRASIL
S/A., já qualificado nos autos, através de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Execução de Título Extrajudicial, em desfavor de
ANTONIO BASTOS DOS SANTOS também qualificado. Às fls. 35/38, as partes juntaram acordo e requereram a homologação. DECIDO. Tendo
em vista tratar-se de direito disponível, homologo por sentença a transação realizada pelas partes, conforme inserto nas fls. 35/38, para que
surta os seus efeitos legais e jurídicos, suspendendo o curso do processo de execução na forma do artigo 922 do Código de Processo Civil até o
cumprimento da obrigação pelo executado. O cumprimento da obrigação deverá ser noticiado pelas partes para posterior extinção do processo de
execução na forma disposta pelos artigos 924, inciso III, e 925, ambos do Código de processo Civil. Havendo custas processuais remanescentes,
ficam as partes dispensadas do seu pagamento, nos termos do artigo 90, § 3º do CPC. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho
de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00211368120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910460259 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---REQUERENTE:SILVIA MARIA FADUL BASTOS Representante(s):
OAB 1895 - ROSEANA DOS SANTOS RODRIGUES E RODRIGUES (ADVOGADO) DR. ALBERTO FRANCO PIMENTEL BELEZA (ADVOGADO)
REQUERIDO:M. O. V. Representante(s): JOSE MARIA VIANNA OLIVEIRA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:KATIA TERESINHA ATAIDE
OLIVEIRA. R.H. Considerando que o feito encontra-se parado, intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste interesse
no prosseguimento do feito, recolhendo as custas processuais pendentes, sob pena de extinção dos autos por desistência processual. Cumpra-
se. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00213626020118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:MARIA VALDOMIRA GOMES GUSMÃO Representante(s): OAB 6605 -
MARIA SUELY SPINDOLA TILLMAN (ADVOGADO) REU:FABRICIO BACELAR MARINHO Representante(s): OAB 7617 - FABRICIO BACELAR
MARINHO (ADVOGADO) OAB 15837 - SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18470 - RHUBENS NELSON
GONCALVES LAREDO (ADVOGADO) . Vistos etc. MARIA VALDOMIRA GOMES GUSMÃO, já qualificada nosautos, em causa própria, ajuizou
a presente Ação de Consignação em Pagamento, em face de FABRICIO BACELAR MARINHO, também qualificado. Às fls. 124/126, as partes
juntaram acordo e requereram a homologação. DECIDO. Tendo em vista tratar-se de direito disponível, homologo por sentença a transação
realizada pelas partes, conforme inserto nas fls. 124/126, para que surta os seus efeitos legais e jurídicos, e com fundamento no art. 487, III, b, do
CPC julgo extinto o processo com julgamento do mérito. Considerando que as custas ficaram a cargo da autora e que esta goza dos benefícios
da gratuidade da justiça, determino o cancelamento do boleto de custas em aberto, em razão da suspensão da exigibilidade do pagamento,
297
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
conforme art. 98, § 3º do CPC. Após, certificado o transito em julgado, remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas legais. Publique-se.
Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00217082720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---EXEQUENTE:NEMIAS ALVES NORONHA Representante(s): OAB
10662 - JAQUELINE NORONHA DE M. FILOMENO KITAMURA (ADVOGADO) EXECUTADO:BANCO BRASIL S/A. R.H. Considerando a decisão
de fl. 55 do agravo de instrumento, o lapso temporal decorrido, bem como que esta demanda de cumprimento de sentença foi recebida,
equivocadamente, como inicial de fase de conhecimento do rito ordinário, chamo o feito à ordem e determino a intimação do autor para se
manifestar, no prazo de 15 dias, promovendo a adequação do demonstrativo discriminado e atualizado do débito, em respeito ao disposto no
artigo 524 do Código de Processo Civil, sob pena de impossibilidade do início da fase de cumprimento de sentença por inviabilizar a plena defesa
do executado, sob pena de arquivamento dos autos. Após, conclusos. Intime-se e Cumpra-se. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO
D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00219152120178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:J. M. S. AUTOR:J. M. S.
REPRESENTANTE:PATRICIA FERREIRA MORAES DOS SANTOS Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI
(DEFENSOR) . PROCESSO Nº: 0021915-21.2017.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO
CIVIL proposta por JONATHA MORAES DOS SANTOS e JONAS MORAES DOS SANTOS, menores impúberes, neste ato representado por
sua genitora PATRÍCIA FERREIRA MORAES DOS SANTOS, qualificada, com fundamento na Lei nº 6.015/73. Alega os Autores que se trata de
retificação do nome do da genitora dos Requerentes no registro civil de nascimento, haja vista, consta como PATRÍCIA FERREIRA MORAES
(nome de solteira), no entanto, a mesma contraiu matrimônio com o pai dos Requerentes, como consta fls. 10 dos autos, por efeito desta a genitora
passou a assinar como PATRÍCIA FERREIRA MORAES DOS SANTOS (nome de casada). Requer, portanto, seja retificado o nome da genitora
nas certidões de nascimento dos Requerentes. Vistas dos autos ao Representante Ministerial, este opinou favoravelmente ao pleito às fls. 14. É o
relatório. Decido. Defiro a gratuidade da prestação jurisdicional, à luz da Lei nº 1.060/1950. Compulsando os autos, observo que opedido da parte
Requerente encontra-se fundamentado na Lei 6.015/73, onde estão inseridas as bases autorizadoras da retificação perseguida nos autos. O
Ilustre Representante do Ministério Público, de posse das informações dos autos e em sintonia com a lei ordinária que cuida da matéria discutida,
bem como atento às circunstâncias do pedido, emitiu parecer favorável à parte Autora. Diante do exposto, na esteira do Ilustre Representante
do Ministério Público e com fundamento no art. 109, da Lei n° 6.015/73, JULGO PROCEDENTE a presente ação e DETERMINO, mediante a
observância das formalidades legais pertinentes, a RETIFICAÇÃO do Registro de Nascimento dos Requerentes, lavrado no Cartório de Registro
Civil do 2º Ofício de Nascimento e Óbito da Comarca de Belém/PA, às fls. 08 e 09 dos autos, a fim de que o nome da genitora dos Requerentes
passe constar como nome de casada, isto é, PATRÍCIA FERREIRA MORAES DOS SANTOS. Expeça-se o necessário para o cumprimento desta
decisão. Oficie-se ao cartório competente desta decisão. Serve esta como Mandado. Sem custas. Dê-se ciência, pessoalmente, ao Ministério
Público. Não havendo mais requerimentos, arquive-se. P.R.I.C. Belém, 14 d ejulho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00221318420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 18/07/2017---REQUERENTE:UNIAO NORTE BRASILEIRA DE EDUCACAO E CULTURA UNBEC
Representante(s): OAB 30412 - ELIDA A OLIVEIRA SIMOES (ADVOGADO) REQUERIDO:IVAN RODRIGUES FERREIRA. Processo:
0022131-84.2014.814.0301 Despacho Tendo em vista o pagamento das custas inicias (28-30), a Secretaria par dar cumprimento ao despacho
de fls. 31 dos autos. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00222248120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Sumário em: 18/07/2017---REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO DELTA GARDEN Representante(s):
OAB 15234 - SIMONE HATHERLY ARRAIS DE CASTRO FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:REGIANE PATRICIA BAYMA VIZEU
Representante(s): OAB 6729 - REGIANE PATRICIA BAYMA VIZEU (ADVOGADO) OAB 16952 - TATIANA OZANAN (ADVOGADO) . R.H. 1.
Diante da petição de fls. 64/67, onde a parte autora requer a desistência do presente feito, não resta a este Juízo outra alternativa a não ser a
extinção da demanda. Assim, homologo a desistência da presente ação e julgo extinto o processo sem resolução de mérito, com fulcro no artigo
485, Inciso VIII do Novo Código de Processo Civil. 2. Nos termos do art. 90 do CPC, deixo de condenar a ré ao pagamento de custas e honorários
advocatícios, uma vez que houve desistência do pedido. Por outro lado, com fundamento no mesmo dispositivo, cabe honorários em favor da
patrona da ré, que fixo em 15% do valor da causa. 3. Autorizo, desde já, a substituição das peças processuais por cópias, desde que as partes
desejem retirá-la dos autos. 4. Após o trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta) dias, arquive-se estes autos com as
cautelas de praxe. 5. P.R.I. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00222949820138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO SAFRA SA Representante(s): OAB 15639 -
RUI ROGERIO DE SOUZAPEREIRA (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) OAB 22311 - HASSEN
SALES RAMOS FILHO (ADVOGADO) REU:NADEUN CRISTIANO OLIVEIRA DO NASCIMENTO. Processo: 00022294-98.2013.814.0301
DESPACHO Considerando que o endereço encontrado no BacenJud (fl. 54-55), é o mesmo da petição inicial, manifeste-se a parte requerente,
no prazo de 10 (dez) dias, devendo informar o endereço, completo e atualizado do reclamado, sob pena de extinção do feito. Belém, 11 de julho
de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00230313820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:GABRIEL S DINIZ Representante(s): OAB 7683 - NILSON PAIXAO
GOMES (ADVOGADO) REU:ZAPPI CONSTRUTORA Representante(s): OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA
(ADVOGADO) . Processo: 0023031-38.2012.814.0301 DESPACHO 1- DEFIRO a produção de provas especificadas pela parte autora à fl. 188 dos
autos. 2- DESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 22.02.2018, às 09:00 horas. 3- Na hipótese de requerimento para depoimento
pessoal, INTIMEM-SE pessoalmente requerente e requerido, advertindo-lhes que, acaso intimados, não compareçam à audiência designada,
aplicar-se-á a pena de confesso1. 4- DEFIRO um prazo comum de 15 (quinze) dias para que a parte autora apresente o rol de testemunhas
(artigo 357, parágrafo 4º, NCPC), que deverá conter, sempre que possível: nome, profissão, estado civil, idade, número de CPF, número de
identidade e endereço completo da residência a e do local de trabalho, sob a pena de preclusão (artigo 450, caput, do Código de Processo
Civil). Fica a parte advertida que o número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova
de cada fato apontado como controvertido em decisão de saneamento e organização do processo. No momento de indicação do rol, deverÁ a
parte informar o fato controvertido (fixado em decisão de saneamento e organização do processo) sobre qual recairá cada testemunho. 5- Pela
sistemática adotada pelo Novo Código de Processo Civil, é dever do advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia,
da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a intimaç¿o do juízo (artigo 455 do NCPC). A intimação deve ser realizada através de
carta com aviso de recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência
designada, cópia da correspondência de intimaç¿o e do comprovante de recebimento. Ficam as partes advertidas que a inércia na realizaç¿o
da intimaç¿o importa desistência da inquiriç¿o da testemunha. Considerando a previs¿o contida no inciso IV, do art. 455 do Código de Processo
Civil, as testemunhas arroladas pelo Ministério Público serão intimadas por este Juízo. 6- ADVIRTO, outrossim, que este Juízo poderá dispensar
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
a produção das provas requeridas por uma parte, cujo advogado não compareça à audiência designada. 7 - Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se; Belém (PA), 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito 1 Art. 385. Cabe à parte requerer o depoimento
pessoal da outra parte, a fim de que esta seja interrogada na audiência de instruç¿o e julgamento, sem prejuízo do poder do juiz de ordená-
lo de ofício. § 1o Se a parte, pessoalmente intimada para prestar depoimento pessoal e advertida da pena de confesso, n¿o comparecer ou,
comparecendo, se recusar a depor, o juiz aplicar-lhe-á a pena.
PROCESSO: 00231003620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
SANTOS SILVA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:M. P. F. Representante(s): OAB 9698 - MARCIO DA SILVA CRUZ
(DEFENSOR) AUTOR:A. P. F. REPRESENTANTE:ALMIR PENA FERREIRA Representante(s): OAB 18052 - AMAURY PENA FERREIRA
(ADVOGADO) REU:COOPERATIVA MEDICA UNIMED BELEM Representante(s): OAB 11270 - DIOGO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:UBALDINA FERREIRA CORREA Representante(s): OAB 18052 - AMAURY PENA FERREIRA (ADVOGADO) . ATO
ORDINATÓRIO De ordem do MM Juiz de Direito da 5.ª Vara Cível em Empresarial de Belém-PA e com fulcro no art. 1.º ¿ § 2º, do Provimento
006/2006-CJRMB, tendo em vista a tempestividade da APELAÇÃO de fls. 168-185, interposta por UNIMED Belém - Cooperativa de Trabalho
Médico, fica o(s) advogado(s) do(s) apelado(s) intimado(s) para apresentar contrarrazões no prazo de 15 (quinze) dias. Belém-PA, 18 de julho
2017. Eu, __________, SÉRGIO AUGUSTO SANTOS DA SILVA, Analista Judiciário da 5ª Vara Cível, o digitei e subscrevi. PUBLICADO EM
____/____/____
PROCESSO: 00231063820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---REQUERENTE:RAYNER SOUSA DOS
SANTOS Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . PROCESSO Nº 0023106-38.2016.814.0301
DESPACHO R. h. Designo o dia 22/02/2018, às 11h00min, para a realização de audiência de justificação, onde serão ouvidas as testemunhas a
serem arroladas pela Autora, com o fito de comprovar as alegações constantes na inicial. Intime-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Cumpra-
se. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00236733520178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:PAULO EDUARDO SA MAIA Representante(s): OAB 17502 - SILVANIR
LEBREGO DA SILVA SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO GMAC S A. Processo nº 0023673-35.2017.8.14.0301 SENTENÇA Vistos etc. Trata-
se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA DE URGÊNCIA, movida por
PAULO EDUARDO SÁ MAIA, qualificado, em face de BANCO GMAC S/A, qualificado. Às fls. 65/66, as partes vieram juntar termo de acordo
aos autos, para solucionar a presente lide, e requerem a sua homologação. É a síntese do necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre as
referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme
se verifica no documento juntado e devidamente assinado, enseja a extinção do processo com resolução do mérito, com fundamento no inciso III,
alínea ¿b¿, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no art. 487, inciso III, alínea ¿b¿, do CPC, HOMOLOGO por
sentença o acordo firmado entre as partes e DETERMINO A EXTINÇÃO do processo COM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO. Transitado em julgado,
arquive-se estes autos, bem como os autos em apenso. Dê-se as baixas necessárias. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO
D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00237906520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCO VOLKSWAGEN SA
Representante(s): OAB 15504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) REQUERIDO:HELOISA HELENA DE SOUZA QUEIROZ
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) . SENTENÇA Proc.: 0023790-65.2013.8.14.0301 Ação de
Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária Requerente: Banco Volkswagen S/A. Requerida: Heloísa Helena de SouzaQueiroz. Vistos. BANCO
VOLKSWAGEN S/A. ajuizou a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR em face de HELOISA HELENA DE SOUZA
QUEIROZ alegando que alienou fiduciariamente em garantia a requerida o veículo descrito na inicial, tendo esta deixado de cumprir as obrigações
contratualmente avençadas, sendo constituída em mora. Requereu que lhe fosse liminarmente deferida à busca e apreensão do bem, sendo
ao final consolidadas a posse e propriedade plenas em seu nome, arcando a ré com a sucumbência. A inicial veio instruída com documentos
(fls. 07/26). Deferida a busca e apreensão liminar do bem (fls. 39/40). Citada, a requerida apresentou contestação, sustentando ausência
de devolução dos valores pagos, impossibilidade de cobrança das prestações vincendas, improcedência da ação por cobrança excessiva,
ilegalidade de clausulas contratuais e descaracterização da mora. Ao final, postulou pelo decreto de improcedência da demanda (fls. 43/54).
Houve réplica (fls. 76/80). É o relatório. DECIDO. Inicialmente, cumpre esclarecer que o ajuizamento de ação revisional de contrato sob o
nº 0019566.84.2013.814.0301, não tem o condão de suspender a presente ação, uma vez que ambas as ações possuem objetivos distintos.
Vejamos: AGRAVO - BUSCA E APREENSÃO - AJUIZAMENTO DE AÇÃO REVISIONAL - SUSPENSÃO - LIMINAR - INDEFERIMENTO. O
simples ajuizamento de ação para rever o contrato não retira o direito à concessão da liminar de busca e apreensão, caso presentes os requisitos
legais (comprovação do inadimplemento do devedor e da sua constituição em mora). A indigitada abusividade das cláusulas e a alegada conexão
entre as ações não autorizam a suspensão da liminar, especialmente quando o contratante está em mora. (Proc.: AI 10024132191420001 MG,
Órgão Julgador: Câmaras Cíveis / 15ª CÂMARA CÍVEL, Relator: Tiago Pinto, Julgado em 29 de Maio de 2014). Desse modo, não há que se
falar em prejudicialidade entre as ações com a suspensão deste processo. Cuida-se de ação de busca e apreensão decorrente de contrato de
financiamento com alienação fiduciária em garantia, amparada nas disposições do Decreto-Lei911/69, estando reunidos os requisitos para o
julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. No mérito, o pedido é procedente. Cuida-se de ação
de busca e apreensão em que o autor pleiteia a devolução do veículo ou o equivalente em dinheiro. Os documentos acostados pelo autor, em
especial aquele às fls. 07/09, demonstram que as partes firmaram contrato de financiamento com cláusula de alienação fiduciária, nos termos
do Decreto-Lei 911/69. A alienação fiduciária é modalidade de garantia prevista no ordenamento jurídico brasileiro, não somente no Decreto-
lei acima referido, consoante se denota do artigo 1.361do Código Civil. Desse modo, nenhuma ilegalidade há, em se transferir a propriedade
resolúvel do bem ao credor, como forma de garantia de pagamento. No mais, as alegações trazidas pelo réu em resposta não têm o condão
de infirmar a pretensão deduzida pelo autor na peça inaugural, mormente porque não se comprovou a ocorrência de nenhum fato modificativo,
extintivo ou impeditivo de seu direito, tal como lhe incumbia por força do art. 373, II, do CPC. Cumpre esclarecer, outrossim, que na ação de
busca e apreensão o devedor somente pode alegar em sua defesa o pagamento do débito vencido ou o cumprimento das obrigações contratuais
assumidas (cf. art. 3º, § 2º, do Decreto Lei nº 911/69). Qualquer outra matéria arguida revela-se de todo impertinente para o deslinde da causa
e não merece sequer ser conhecida. Na espécie, resolve-se apenas a busca e apreensão do bem indicado na inicial pela inadimplência do
devedor, devidamente comprovada nos autos. Desta forma, como o réu não efetuou opagamento da integralidade da dívida e não alegou
matéria apta a ensejar a produção de provas nestes autos, a procedência da ação de busca e apreensão proposta é medida que se impõe,
nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69. Por fim, quanto a alegação de cobrança excessiva, tenho que esta deve ser rejeitada, uma
vez que a ré não apresentou parâmetros para concluir pela abusividade da cobrança e nem apresentou o valor que entende devido. Assim,
não sendo reconhecida a incompetência e restada comprovada a relação contratual e a mora, a procedência da demanda é de rigor. Diante do
exposto, JULGO PROCEDENTE a AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, consolidando o domínio e a posse plenos
e exclusivos do bem apreendido às fls. 74/75 em mãos do autor, tornando definitiva a apreensão liminar. Vencido, arcará o réu com as custas,
despesas processuais e com honorários advocatícios arbitrados em 10% (dez por cento) do valor da demanda (CPC, art. 85, § 2º). Havendo
299
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I Belém/PA, 12 de
julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00242822320148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Monitória em: 18/07/2017---REQUERENTE:CRISTINA SUELY TAVARES DA SILVA Representante(s): OAB 10175 -
FRANCISCO CLEANS ALMEIDA BOMFIM (ADVOGADO) OAB 22920 - JOSE AUGUSTO PEREIRA CARNEIRO MUNIZ FILHO (ADVOGADO)
REQUERIDO:AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMÓVEIS Representante(s): OAB 19067 - LUCAS GOMES BOMBONATO
(ADVOGADO) . Processo: 0024282-23.2014.814.0301 SENTENÇA 1. RELATÓRIO Trata-se de Ação Monitória proposta por CRISTINA SUELY
TAVARES DA SILVA, qualificada, em face de AZEVEDO BARBOSA CONSULTORIA DE IMÓVEIS, qualificada. A Autora aduz, em síntese, que
se dirigiu ao estande da Requerida, no dia 21 de setembro de 2009, com a finalidade de comprar um apartamento no empreendimento GREEN
PARK II, Torre 4, que seria construído na Rodovia Mario Covas. Relata que efetuou no ato o pagamento da quantia de R$ 10.905,00 (dez mil
novecentos e cinco reais) e o restante, no valor de R$ 83.000,00 (oitenta e três mil reais), seria financiado por uma instituição financeira. Afirma,
porém, que o empreendimento não obteve sucesso. Desse modo, requer a devolução do valor pago, posto que diante do insucesso da obra a
Autora foi lesionada. Com a inicial juntou documentos de fls. 09/16. Foi proferido Despacho inicial determinando a citação da parte Ré, bem como
oportunizando o pagamento ou o oferecimento de embargos monitórios, às fls. 17 dos autos. A parte Ré, às fls. 20/28 apresentou embargos à
Ação Monitória, aduzindo, em preliminar, a carência das condições da ação, por falta de interesse processual, ante à inadequação da via eleita.
No mérito, arguiu a prescrição e a inexistência de documento escrito sem eficácia executiva. É o relatório. DECIDO. 2. FUNDAMENTAÇÃO A ação
monitória em análise foi proposta em virtude da não devolução dos valores pagos pela Autora a título de sinal para a compra de um apartamento
no empreendimento GREEN PARK II, Torre 4. No que se concerne à preliminar de carência das condições ação, em virtude da ausência de
interesse processual, por ser inadequada a via eleita, a mesma não merece guarida, posto que presentes todas as condições da ação. Ressalte-
se, ainda, que a referida preliminar confunde-se com a alegação de mérito concernente à inexistência de documento escrito capaz de ensejar
obrigação de pagar, a qual também não merece prosperar. Para o deslinde da questão, deve-se ater, tão-somente, ao disposto pelo art. 700 do
Código de Processo Civil. Senão vejamos: Art. 700. A ação monitória pode ser proposta por aquele queafirmar, com base em prova escrita sem
eficácia de título executivo, ter direito de exigir do devedor capaz: I - o pagamento de quantia em dinheiro; II - a entrega de coisa fungível ou
infungível ou de bem móvel ou imóvel; III - o adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer. Acerca da ação monitória, Daniel Amorim
Assumpção Neves ensina o seguinte: "Aquele que possui uma prova documental de um crédito, desprovida de eficácia executiva, pode ingressar
com a demanda monitória e, se verificada a ausência de manifestação defensiva por parte do réu- embargos ao mandado monitório- obterá seu
título executivo em menor lapso temporal do que o exigido pelo processo/fase procedimental de conhecimento." (Manual de Direito Processual
Civil, Volume Único, 4ª edição, 2012¸ p. 1448). Assim, a prova escrita a que se refere o artigo supracitado, a rigor, não precisa ser necessariamente
produzida pelo devedor. Exige a lei que haja a comprovação da relação jurídica estabelecida entre as partes, cujo título, evidentemente, está
despido de força executiva, daí ter de recorrer o seu titular ao procedimento injuntivo. Na espécie, a autora instruiu o seu pleito com comprovante
de depósito realizado na conta corrente da ré, com o que, a meu sentir, está a evidenciar a configuração da relação jurídica entre as partes, e a
legitimar o procedimento injuntivo, vez que os documentos que acompanham a inicial não contêm força executiva. Isto porque, procedendo-se a
uma análise acurada da transferência bancária creditados em conta da ré e do recibo emitido por esta, além de confrontando-os com o fato de
não haver a requerida comprovado qualquer fato modificativo, extintivo ou impeditivo do direito do autor, nos termos do art. 373 do CPC, pode-se
vislumbrar naqueles um vínculo a ensejar a obrigação da ré em saldar a sua dívida perante o autor. É de se avaliar que os depósitos existiram,
em face de seus comprovantes nos autos e que não foram impugnados pela ré. Assim, não se pode tirar outra conclusão, senão que constituíram
sinal da compra de imóvel, que não fora a frente por culpa da ré. Assim, os recibos de transferência atenderam ao requisito da certeza, ou
seja, verifica-se a convicção jurídica de realidade do direito, pois a forma apresentada revela-se por acertada a relação jurídica apta a ensejar a
monitória, já que a forma escrita não tem o rigor exigido para o título executivo. A esse respeito, o comprovante de transferência eletrônica DOC
E TED, configuram prova escrita suficiente à propositura da ação monitória: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO MONITÓRIA. LEGITIMIDADE PASSIVA.
DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE. DEVOLUÇÃO DOS VALORES. 1. A autora depositou a quantia de R$ 6.500,00 na conta corrente do réu,
este na condição de representante da empresa BSA Comércio e Representações Ltda., de quem a demandante havia adquirido mercadorias.
Contudo, a mercadoria não foi entregue e o dinheiro não foi devolvido. 2. Juntados, como prova escrita sem eficácia de título executivo, os
documentos bancários comprobatórios do depósito em conta corrente. Artigo 1.102a, do Código de Processo Civil. 3. O requerido não negou ter
recebido o dinheiro, não afirmou que o repassou à empresa e não afirmou que a mercadoria teria sido entregue à autora ¿ admitiu, justamente,
que não foi -. Daí que a conclusão lógica é que o réu apropriou-se do dinheiro depositado pela autora, sem que esta recebesse a contraprestação
combinada. Isso confirma sua legitimidade para figurar no pólo passivo da demanda e, ao mesmo tempo, autoriza a procedência da ação monitória.
PRELIMINAR AFASTADA. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70017668757, Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Iris Helena Medeiros Nogueira, Julgado em 28/12/2006)-Grifei- APELAÇÃO CÍVEL. PRELIMINARES. DIREITO PRIVADO NÃO
ESPECIFICADO. AÇÃO MONITÓRIA. EMPRÉSTIMO. TED. TÍTULO HÁBIL. INADIMPLEMENTO CONFIGURADO. SENTENÇA MANTIDA. O
comprovante de transferência eletrônica se constitui em documento sem eficácia executiva, o qual, aliado a outros documentos, demonstram a
existência da dívida, permitindo o ajuizamento da ação monitória. A ação monitória é baseada emprova escrita, apresentada pela parte autora,
porém, havendo impugnação através de embargos, o ônus probatório é transferido ao embargante/réu, o qual deve demonstrar fato impeditivo à
pretensão do embargado. Em sendo incontroverso o depósito na conta corrente da titular da firma individual, administrada pelo ex-companheiro,
a fim de quitar os salários dos funcionários, devem todos os réus responder pelo inadimplemento da dívida. Sentença mantida. PRELIMINARES
REJEITADAS. APELO DESPROVIDO. UNÂNIME. (Apelação Cível Nº 70045873296, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Elaine Maria Canto da Fonseca, Julgado em 11/12/2014). PROCESSUAL CIVIL - AÇÃO MONITÓRIA - COMPROVANTES DE
DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE - TÍTULO HÁBIL - APELAÇÃO ADESIVA - ERROR IN JUDICANDO - INEXISTÊNCIA. - A prova escrita a
que se refere o artigo 1.102a do Código de Processo Civil, a rigor, não precisa ser necessariamente produzida pelo devedor. Exige a lei que haja
a comprovação da relação jurídica estabelecida entre as partes, cujo título, evidentemente, está despido de força executiva, daí ter de recorrer
o seu titular ao procedimento injuntivo. Tendo sido acolhido apenas parte da pretensão do autor, impõe-se, necessariamente, julgar o pedido
parcialmente procedente.(TJMG, APC 2.0000.00.425911-2/000, REL. DES. SALDANHA DA FONSECA , Publicação 08/05/2004). Como ensina
Marcato (MARCATO, Antônio Carlos, citado por Humberto Theodoro Júnior. Ação Monitória - prova escrita - conceito - iliquidez - momento de
sua argüição, Revista de Direito Civil e Processo Civil, Porto Alegre: Síntese, vol. 1, n.º 1, p. 67): É deferida ao autor a possibilidade de instruir
sua petição inicial com dois ou mais documentos, sempre que a insuficiência de um possa ser suprida por outro (isto é, em seu conjunto a prova
documental tenha aptidão para induzir a formação do convencimento do juiz), ou de valer-se de documento proveniente de terceiro, desde que
ele tenha aptidão para, isoladamente ou em conjunto com outro, demonstrar a existência de uma relação jurídica material que envolve autor e
réu, ai e, ainda, para atestar a exigibilidade e a liquidez da prestação." Assim, o comprovante de transferência eletrônica é documento apto à
propositura da presente ação.¿ Rejeito, ainda, a preliminar de prescrição, uma vez que o prazo prescricional aplicado na hipótese é o previsto no
art. 206, § 5º, do Código Civil, in verbis: Art. 206. Prescreve: (...) § 5o Em cinco anos: I - a pretensão de cobrança de dívidas líquidas constantes de
instrumento público ou particular; Desse modo, considerando que a Autora, conforme documentos juntados aos autos, efetuou a transferência em
21 de setembro de 2009, o prazo para a prescrição se findaria em 21 de setembro de 2014, sendo que a Demandante ingressou com a ação em 24
de junho de 2014. Portanto, considerando que a parte Ré alegou no mérito tão somente a inexistência de documento apto a ensejar a propositura
da ação monitória, o que restou afastado, conforme fundamentação acima, o pedido da parte Autora merece ser deferido. 3. DISPOSITIVO Ante
o exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido e ¿constituo de pleno direito, o título executivo judicial¿ (art. 701, § 2º, do CPC), no valor de R$
10.905,00 (dez mil novecentos e cinco reais), a ser corrigido monetária pelo INPC e juros de mora de 1% ao mês a contar da citação (art. 405 do
300
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CCB). Condeno a Requerida ao pagamento das custas e honorários advocatícios, os quais fixo em 15% sobre o valor constituído, nos termos do
art. 85 do CPC. Após o trânsito em julgado desta decisão, manifeste-se o credor, nos termos do art. 523, do CPC. Registro, ainda, que o pedido
de cumprimento de sentença deverá ser instruído com a planilha demonstrativa da dívida atualizada, consoante o art. 798 do Código de Processo
Civil. Belém, 11 de junho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00247193020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAOAção: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:J.I.N.S. COMÉRCIO LTDA Representante(s): OAB 20979 -
BRUNO DE CARVALHO NUNES (ADVOGADO) REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILÁRIOS LTDA. Processo nº
0024719-30.2015.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS proposta por
J.I.N.S COMÉRCIO LTDA. qualificada, em desfavor de CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA., qualificado. Distribuída
a ação, às fls. 97, foi determinado o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 98, foi certificado o não pagamento das custas judiciais
iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais, após a determinação deste Juízo, configura o
desinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto,
que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do
exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil,
determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado esta
decisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitado pelos interessados.
Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00250257820118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 14304 - KARLA FABIOLA ALMEIDA VELOSO (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI
GARCIA LOPES (ADVOGADO) REU:IRACEMA SOUZA LOPES. Vistos, etc. AYMORE CREDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A,
instituição financeira de direito privado, qualificada na exordial, propôs a presente AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de IRACEMA
SOUZA LOPES, também qualificado, com fundamento no Decreto-lei 911/69 com a nova redação imposta pelo art. 56 da Lei 10.931, de
01/08/2004. Alega, em síntese, que foi celebrado entre as partes contrato de financiamento com garantido por alienação fiduciária onde figurou
como garantia o veículo descrito às fls.03. Adiciona que o contrato foi objeto de refinanciamento, sendo que requerido deixou de adimplir o
contrato desde a partir do mês 11/2010, prestação tendo sido devidamente constituída em mora através da notificação de folhas 19/20. Requer, a
concessão de liminar de busca e apreensão e, no mérito, a procedência da ação com a consolidação da posse e propriedade do bem identificado
no contrato e na exordial. Determinada a notificação da quanto a comprovação da mora, tendo a parte autora se manifestado as fls. 31. Às fls. 35
determinada nova intimação para que comprovasse a regular notificação, sob pena de indeferimento da inicial e extinção do feito. Manifestação
da autora as fls. 36/40. Deferido o prazo de 30 dias para regularizar a comprovação da mora, sendo certificado a inercia da autora as fls. 43.
Vieram os autos conclusos. É o Relatório. DECIDO. De entrada, conforme faz prova a certidão de fl. 20, a devedora fiduciante faleceu antes do
ajuizamento da presente ação e de sua constituição em mora. Portanto, a notificação extrajudicial que instrui a petição inicial, não se mostra
idônea para o fimpretendido. Ademais, por haver sido proposta em desfavor de pessoa já falecida, não poderia ser admitido o prosseguimento da
demanda, mormente quando foi devidamente certificado nos autos a notícia do falecimento do réu, em data anterior ao cumprimento da medida
liminar de busca e apreensão. Cumpre ressaltar que o instituto da substituição processual, previsto no artigo 110 do C PC, só é pertinente nos
casos de falecimento da parte no curso da demanda, o que não é a hipótese dos autos. Nesse sentido a Jurisprudência: CIVIL E CONSUMIDOR.
AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO. MORTE DO DEVEDOR ANTES DO AJUIZAMENTO DA AÇÃO. NOTIFICAÇÃO EXTRAJUDICIAL EM NOME
DA VIÚVA. IMPOSSIBILIDADE. ILEGITIMIDADE PASSIVA.EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO.1. Como é cediço, um
dos requisitos indispensáveis para ação de busca e apreensão é a comprovação da mora do devedor, que deve acontecer de forma efetiva
em sua pessoa. 2. Segundo entendimento pacífico desta eg. Corte, se o devedor falece antes do ajuizamento da ação, inviável a aplicação
do instituto da substituição processual, que só deve ocorrer no caso de falecimento da parte no curso da demanda. 3. Diante da ausência
de pressuposto para ajuizamento desta ação - falta da notificação da mora do devedor em razão do seu falecimento - o reconhecimento da
ilegitimidade das Rés é medida que se impõe, com a conseqüente extinção do processo sem resolução do mérito, consoante o artigo 267, VI, do
CPC. 4. Recursos do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios parcialmente provido. Sentença reformada. (TJDFT, Acórdão n.916412,
APC 20110610137722, Relator Des. JOSAPHA FRANCISCO DOS5ª TURMA CÍVEL, Data de Julgamento: 27/01/2016) AGRAVO REGIMENTAL
EM APELAÇÃO CÍVEL. BUSCA E APREENSÃO DE VEÍCULO. MORTE ANTERIOR DO DEVEDOR. ILEGITIMIDADE PASSIVA RECONHECIDA.
AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Tendo em vista que a ação foi ajuizada em desfavor de pessoa já falecida, bem como que a constituição em mora do
devedor também ocorreu após o óbito, sendo, pois, inválida, merece ser mantida a sentença que reconheceu a ilegitimidade passiva ad causam
do devedor. 2. Não é adequada a invocação do instituto da substituição processual, previsto no artigo 43 do Código de Processo Civil, o qual
somente é pertinente se o falecimento da parte ocorre no curso da demanda, o que não é a hipótese dos autos.3. Agravo regimental conhecido,
mas não provido. (TJDFT, Acórdão n.904619, 20140310065783APC, Relator: JOSE JACINTO COSTA CARVALHO, 2ª TURMA CÍVEL, Data
de Julgamento: 28/10/2015, Publicado no DJE: 10/11/2015. Pág.: 216) - Para o ajuizamento da ação de busca e apreensão é imprescindível a
comprovação da mora, nos termos da Súmula nº 72 do STJ, sendo que no caso dos autos, não restou configurada, pois não houve notificação
extrajudicial e o protesto foi lavrado após o óbito da financiada. Portanto, tenho por caracterizada a falta de pressuposto de constituição e
desenvolvimento válido e regular do processo, tendo em vista que a demanda foi proposta após o falecimento do réu, não havendo constituição
em mora. Ante o exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MERITO, nos termos do art. 485, inciso IV, do CPC, por
reconhecer a falta de pressuposto de constituição e desenvolvimento válido e regular do processo. Custas ex legis. Após o transito em julgado,
arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 02 de junho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00251656720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:B.R. S COMÉRCIO DE TRANSPORTES LTDA Representante(s):
OAB 5146 - ADEMAR GALVAO DE LIMA NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:DN- DISTRIBUIDORA E REPRESENTAÇÕES Representante(s):
OAB 11099 - WILSON LINDBERGH SILVA (ADVOGADO) OAB 5526 - MARIO AUGUSTO VIEIRA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 8724 - ANA
KARINA TUMA MELO (ADVOGADO) REQUERIDO:ENIXON RICHARD GONÇALVES Representante(s): OAB 5526 - MARIOAUGUSTO VIEIRA
DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 8724 - ANA KARINA TUMA MELO (ADVOGADO) . Processo: 0025165-67.2014.8.14.0301 DESPACHO A
Secretaria para certificar se houve apresentação de contestação pelo requerido ENIXON RICHARD GONÇALVES. Em seguida, intime-se a parte
autora para se manifestar acerca dos termos da contestação da reclamada DN- DISTRIBUIDORA E REPRESENTAÇÕES (fls. 84-97). Manifeste-
se a parte Requerente acerca dos termos da contestação apresentada. Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente
certificada, retornem os autos conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00259753720178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Regularização de Registro Civil em: 18/07/2017---REQUERENTE:RONNIVALDO ALMEIDA SANTOS Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . PROCESSO Nº 0025975-37.2017.8.14.0301 DESPACHO R. h.
1 - Cumpra a parte Autora o requerido pelo Ministério Público às fls.13. 2 - Após, retornem os autos ao Ilustre Representante Ministerial para
manifestação. Em seguida, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
301
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
302
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
as parcelas vencidas e vincendas, atualizadas em conformidade com os encargos moratórios contratuais, segundo os valores apresentados
pelo credor fiduciário, conforme pacificado pelo STJ, em sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/MS, ou apresentar
defesa no prazo de 15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69, dada pela Lei 10.931/04,
constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 doNCPC. Conste no mandado que na hipótese de purgação da mora no
prazo supracitado, o bem apreendido lhe será restituído livre de ônus. Advirta-o ainda que não o fazendo neste prazo, ficara automaticamente
consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação dada pela Lei 10.931/04. Autorizo, desde já,
a citação do réu nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil. A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ COMO MANDADO DE
BUSCA, APREENSÃO E CITAÇÃO, a ser cumprido por oficiais de justiça que, na oportunidade deverão mencionar o estado de uso e conservação
do bem em referência e sua quilometragem, ficando desde já autorizado, se necessário, o reforço policial. PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE.
CIENCIA AO AUTOR. CUMPRA-SE. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00284085320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 18/07/2017---AUTOR:BFB LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL
Representante(s): OAB 38534 - JAGUAYRA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO)
REU:LIDIA TEREZA SIQUEIRA DE SOUZA LAMARAO. Processo: 0028408-53.2013.814.0301 Sentença Vistos etc. Trata-se de ação de
reintegração de posse, sendo que, após o deferimento de pedido liminar e antes da citação do réu, a parte autora manifestou pela desistência da
ação (fl. 47). Dispõe o art. 485, VIII, do Código de Processo Civil, que o processo será extinto sem julgamento do mérito, quando o autor desistir
da ação. Já o art. 200, parágrafo único, alerta que tal desistência somente produzirá efeito após homologação judicial. ANTE O EXPOSTO, e
nos termos do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA DA AÇÃO, julgando, em consequência,
extinto o processo sem resolução de mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do Código Processual. Torno sem efeito a decisão que deferiu
antecipação de tutela à fl. 45-46 dos autos. Sem custas, conforme certidão de fl. 48 dos autos. Publique-se, registre-se e intimem-se. Após,
certificado o trânsito em julgado, dê-se baixa e arquivem-se. Belém, 07 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00287413420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 18/07/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR(A):MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA REQUERENTE:M. E. S. R. REPRESENTANTE:MARIA DO SOCORRO DA SILVA
REIS REQUERENTE:DARCY DE OLIVEIRA NASCIMENTO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0028741-34.2015.814.0301
Homologação de Reconhecimento d Paternidade Post Mortem. Requerente: Maria Eduarda da Silva Reis. Representante Legal: Maria do Socorro
da Silva Reis. Vistos. Trata-se de Homologação de Reconhecimento d Paternidade Post Mortem proposta por Maria Eduarda da Silva Reis,
menor impúbere, neste ato representada por sua genitora Maria do Socorro da Silva Reis com o objetivo incluir em sua certidão de nascimento
o nome de seu genitor, falecido à época do nascimento da autora. O pedido de reconhecimento foi subscrito pelo Ministério Público, sendo
chancelado pela avó paterna e pela genitora da infante. A inicial veio instruída com os documentos de fls. 08/29. O Ministério Público ainda
apresentou manifestação final ratificando os termos da exordial. Assim, HOMOLOGO, por sentença, para que produza seus jurídicos e regulares
efeitos de direito, a manifestação de vontade das partes, nestes autos de Homologação de Acordo, promovido por Maria Eduarda da Silva Reis,
representada por sua genitora Maria do Socorro da Silva Reis para que seja incluído o nome dogenitor da menor, bem como de seus avós
paternos em sua certidão de nascimento. Em consequência, JULGO EXTINTO o presente processo, com resolução do mérito, nos termos do
art. 487, inciso III, b, da Lei n° 13.105/2015 (NCPC). Expeça-se o competente mandado de averbação. Transitada em julgado, arquivem-se os
autos com as cautelas de estilo. Sem custas. Ciência ao MP. P.R.I. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de
Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00287892720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 16814-A - MAURICIO
COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:N M ME - MONTEIRO CONFECCOES. Processo: 0028789-27.2014.814.0301
DESPACHO Considerando que o endereço encontrado no BacenJud (fl. 43-44), é o mesmo da petição inicial, manifeste-se a parte requerente,
no prazo de 10 (dez) dias, devenho informar o endereço, completo e atualizado do reclamado, sob pena de extinção do feito. Belém, 11 de julho
de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00295214220138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:ARACILI FREITAS TRINDADE
Representante(s): OAB 9102 - EWERTON FREITAS TRINDADE (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0029521-42.2013.814.0301 DESPACHO R. h.
Designo o dia 28/02/2018, às 11h00min, para a realização de audiência de justificação, onde serão ouvidas as testemunhas a serem arroladas
pela Autora, com o fito de comprovar as alegações constantes na inicial. Intime-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Cumpra-se. Belém, 14
de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00297512120128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:BENEDITO MOIRE DO MONTE Representante(s): OAB
5978 - LENEWTON DAS GRACAS MORAES ATHAYDE (ADVOGADO) OAB 24157 - STEPHANY EMANUELLY OLIVEIRA ATHAYDE
(ADVOGADO) REQUERIDO:BENEDITA DE ALENCAR ARARIPE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (CURADOR DE AUSENTE) MARILIA GUEDES DE ALBUQUERQUE (REPRESENTANTE/NOTICIANTE) REQUERIDO:SOLINO
ARISBERTO COUTINHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (CURADOR DE AUSENTE)
REQUERIDO:MARILIA GUEDES DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(CURADOR DE AUSENTE) REQUERIDO:CARLOS MORAES DE ALBUQUERQUE Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (CURADOR DE AUSENTE) . R.h. Remetam-se os autos ao Ministério Público para manifestação. Cumpra-se. Belém, 11 de
Julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00305988620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:EVALDO CEZAR MACIEL RIBEIRO Representante(s): OAB 17570
- ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO BFB LEASING S/A ARRENDAMENTO MERCANTIL. Vistos etc.
EDVALDO CEZAR MACIEL RIBEIRO já qualificado, por meio de advogado devidamente habilitado, ajuizou a presente Ação Revisional de
Contrato de Financiamento em face de BANCO BFB LEASING S/A. À fl. 102 requereu a desistência do feito, informando acordoextrajudicial.
Relatado. Decido. Diz o parágrafo único do artigo 200 do Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único.
A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença. ¿ O inciso VIII do artigo 485 do mesmo diploma legal, prescreve:
¿Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação.¿ Ante o exposto, homologo por sentença a desistência
da ação, para que produza seus jurídicos e legais efeitos e, conseqüentemente, julgo extinto o processo sem resolução de mérito, nos termos
do artigo 485, inciso VIII do Código de Processo Civil. Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial, mediante termo
nos autos. Custas suspensas, tendo em vista a concessão dos benefícios da justiça gratuita. Após, certificado o trânsito em julgado, arquive-se
os autos observando-se as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Após o cumprimento, de tudo devidamente certificado, conclusos. Cumpra-se com o necessário. Belém, 11 de Julho de 2017. CELIO PETRONIO
D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 00331145020118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL
HONDA LTDA Representante(s): OAB 31618 - DANTE MARIANO GREGNANIN SOBRINHO (ADVOGADO) REU:EDIVAL DOS SANTOS
AMADOR. Vistos etc. ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA. já qualificado, por meio de advogado devidamente
habilitado, ajuizou a presente Ação de Busca e Apreensão contra EDIVAL DOS SANTOS AMADOR. À fl. 33, o autor requereu a desistência
do feito. Relatado. Decido. Diz o parágrafo único do artigo 200 do Código de Processo Civil: ¿Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em
declarações unilaterais ou bilaterais de vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais.
Parágrafo único. A desistência da ação só produzirá efeito depois de homologada por sentença. ¿ O inciso VIII do artigo 485 do mesmo diploma
legal, prescreve: ¿Art. 485 - O juiz não resolverá o mérito quando: (...) VIII - homologar a desistência da ação.¿ Ante o exposto, homologo por
sentença a desistência da ação, para que produza seus jurídicos e legais efeitos e, conseqüentemente, julgo extinto o processo sem resolução
de mérito, nos termos do artigo 485, inciso VIII do Código de Processo Civil. Autorizo o desentranhamento dos documentos que instruíram o feito
mediante termo nos autos. Sem custas, conforme certidão de fl. 34. Após, certificado o trânsito em julgado, arquivem-se os autos observando-
se as formalidades legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito
Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00331268820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:RAIMUNDO DA SILVA RODRIGUES
Representante(s): OAB 10299 - CLAUDINE RIBEIRO DE OLIVEIRA MARTINS (DEFENSOR) . PROCESSO Nº 0033126-88.2016.814.0301
SENTENÇA Vistos, etc. RAIMUNDO DA SILVA RODRIGUES, qualificado, através da Defensoria Pública, propõe a presente AÇÃO DE
RESTAURAÇÃO DE CERTIDÃO DE NASCIMENTO, com fundamento no art. 109, da Lei nº 6.015/1973. Aduz o Requerente que o Registro
original da sua Certidão de Nascimento foi realizado junto ao Cartório de Registro Civil do Município de Marapanim/PA. Na certidão expedida pelo
referido Cartório, juntada às fls. 14 dos autos, consta a informação de inexistência do assento de Nascimento do Requerente, o que impossibilitou
a expedição da 2ª via da Certidão. Portanto, pretende o Autor a restauração da sua Certidão de Nascimento. O Ministério Público, às fls.
24/25, opinou pelo INDEFERIMENTO da pretensão do Autor. Todavia, com fundamento nos princípios da fungibilidade, celeridade e economia
processuais, manifestou-se no sentido de que a presente ação seja recebida como Ação de Nascimento Tardio, e ao final o pedido seja julgado
totalmente PROCEDENTE, com fulcro no art. 50 da Lei de nº 6.015/73. É a síntese do necessário. Decido. Preliminarmente, verifico a necessária
assistência judiciária gratuita, posto que preenchidos os requisitos legais. Conforme certidões negativas exaradas pelo Cartório de Registro Civil
do Município de Marapanim/PA e pelos Cartórios de Registro Civil da Capital (fls. 15/19), o assento de nascimento do Autor não existe. Logo, não
há como ser proferida a sentença de restauração, uma vez que inexistente o Registro de Nascimento do Autor. Desse modo, considerando a prova
documental apresentada, ACATO O PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO de fls. 16/17 e recebo a presente ação como AÇÃO DE REGISTRO
DE NASCIMENTO TARDIO, com fulcro no art. 46 da Lei nº 6015/73. Diante doexposto, na esteira do Ilustre Representante do Ministério Público e
com fundamento no art. 46 da Lei n° 6.015/73, JULGO PROCEDENTE a presente ação e DETERMINO, mediante a observância das formalidades
legais pertinentes, a lavratura tardia da Certidão de Nascimento de RAIMUNDO DA SILVA RODRIGUES, com base nas informações contidas nos
documentos de fl. 07, 08 e 09 dos autos, que deverá ser realizada por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais desta Capital, nos termos
legais. Expedientes necessários. Sem custas por ser o Autor beneficiário da Justiça Gratuita (Lei nº. 1.060/1950). Serve esta como Mandado,
com base na Portaria Nº 003/2009 - CJRMB. P.R.I.C. Após o trânsito em julgado, arquive-se. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO
D' ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00339098520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA Representante(s):
OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13904-A - ACACIO FERNANDES ROBOREDO (ADVOGADO)
EXECUTADO:A. H. C. DE SOUSA - ME EXECUTADO:ALAN HENRIQUE CARDOSO DE SOUSA. Processo: 0033909-85.2013.814.0301
DESPACHO Intime-se a parte autora para se manifestar sobre a resposta do Sistema BacenJud, fls. 62-66, requerendo o que entender cabível.
Assinalo prazo de 10 (dez) dias para manifestação. Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00342449220088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810966068 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:ASSOCIAÇÃO DOS DEFENSORES PÚBLICOS DO
ESTADO DO PARÁ - ADPEP Representante(s): OAB 8775 - MARIO ANTONIO LOBATO DE PAIVA (ADVOGADO) OAB 10341 - PAULO IVAN
BORGES SILVA (ADVOGADO) SANDRA BECHARA ROCHA (ADVOGADO) REGINA HELENA BATISTA PEREIRA (ADVOGADO) REU:AMBITO
EMPREENDIMENTOS LTDA.. Processo: 0034244-92.2008.814.0301 DESPACHO R. h. Encaminhem os autos, ao Representante do Ministério
Público. Após, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00345071020118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---EXEQUENTE:ESCOLA SUPERIOR DA AMAZONIA ESAMAZ
Representante(s): OAB 11238 - WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) EXECUTADO:LUIS CARLOS CEZAR DA SILVA. Vistos e etc. Trata-
se de demanda de execução proposta por ESCOLA SUPERIOR DA AMAZÔNIA - ESAMAZ, já qualificada nos autos, em face de LUIS CARLOS
CEZAR DA SILVA. Às páginas 42, o exequente noticiou o cumprimento da obrigação. Em face do exposto, com fulcro no artigo 924, inciso II,
e na forma do artigo 925, ambos do Código de Processo Civil, julgo extinto o processo de execução pelo cumprimento da obrigação. Autorizo
o desentranhamento dos documentos que instruíram o feito, mediante termo nos autos. Sem custas, conforme certidão de fl. 43. Façam-se as
anotações necessárias e arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00346944720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---AUTOR:DANIELLE LEAL DE SOUZARepresentante(s): OAB 15166 -
ANTONIO HAROLDO GUERRA LOBO (ADVOGADO) REU:BANCO ITAUCARD. R.h. Primeiramente, determino o desentranhamento da apelação
de fls. 24/30 e certidão de fl. 31, tendo em vista que os autos ainda não foram sentenciados. Ademais, intime-se o autor para recolher as custas
iniciais, caso queira, sob pena de cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC. Após, com ou sem manifestação, neste último
caso devidamente certificado, retornem-me os autos conclusos. Intime-se e cumpra-se. Belém, 17 de Julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00351121420158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:MARIA JOSE SILVA ARAUJO
Representante(s): OAB 16648 - ROBERTA FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20402 - GESSYCA GALVAO PINHEIRO DOS SANTOS
(ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0035112-14.2015.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE NOME, proposta
por MARIA JOSÉ SILVA ARAÚJO, qualificada, com fundamento no art. 109, da Lei nº 6.015/73. Alega a Requerente que pretende ver retificado
o seu Registro de Nascimento, a fim de que o seu prenome deixe de ser composto, passando a assinar apenas como MARIA, sob o argumento
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de que o prenome JOSÉ tem lhe causado diversos constrangimentos, por remeter ao gênero masculino. A autora informa que para amenizar
as piadas lançadas constantemente, os seus professores passaram a chamá-la de ¿Branca¿, o que não solucionou a sua angústia. Relata que
até hoje o seu segundo prenome lhe causa grande mal-estar e sustenta que o mesmo prejudicou o seu desenvolvimento escolar e profissional.
Juntou documentos às fls. 09/15. Às fls. 17/18, o Representante Ministerial solicitou a designação de audiência de justificação. Termo de audiência
às fls. 27, onde a Autora foi ouvida. Às fls. 28/29, o Ministério Público apresentou parecer favorável ao pleito. É o relatório. Decido. O nome é
a expressão de identidade do indivíduo. Desse modo, o nome civil integra a personalidade do ser humano, exercendo as funções precípuas de
individualização e identificação das pessoas nas relações de direitos e obrigações desenvolvidas em sociedade. Por se tratar de um direito da
personalidade, o nome goza de proteção especial no nosso ordenamento jurídico, conforme se verifica na dicção dos arts. 16 e ss, do Código Civil
brasileiro, cuja localização topográfica, como componente dos Direitos da Personalidade no corpo do Diploma Privado, remete este Magistrado
à convicção de sua estrita relação com o princípio da dignidade do ser humano. Desse modo, imbuído dos valores que o nome representa
na vida do indivíduo, qualquer circunstância que motive sua preservação (ou até mesmo sua modificação) deve ser compatível com as regras
previstas no ordenamento jurídico. Compulsando os autos, observo que o pedido da Requerente se encontra fundamentado na Lei 6.015/73,
onde estão inseridas as bases autorizadoras da alteração perseguida nos autos. A Autora, com base na documentação anexada aos autos e no
seu depoimento colhido em audiência, comprovou que o segundo prenome escolhido por seus pais, por remeter à pessoa do gênero masculino,
lhe ocasionou desde a tenra idade diversos constrangimentos e angústias, merecendo, portanto, ser acolhido o pedido de alteração. O Ilustre
Representante do MinistérioPúblico, de posse das informações dos autos e em sintonia com a lei ordinária que cuida da matéria discutida, bem
como atento às circunstâncias do pedido, emitiu parecer favorável à Autora. Ademais, as certidões juntadas às fls. 11/15 demonstram que a
alteração do prenome do Autora não causará prejuízo a terceiros, sendo justo o motivo para sua alteração. Diante do exposto, na esteira do Ilustre
Representante do Ministério Público e com fundamento nos arts. 57 e 109, da Lei n° 6.015/73, JULGO PROCEDENTE o pedido e DETERMINO,
mediante a observância das formalidades legais pertinentes, que seja ALTERADO o prenome da Requerente, retirando-se o prenome ¿JOSÉ¿,
passando o nome da Autora constar como MARIA SILVA ARAÚJO, devendo ser oficiado o Cartório Privativo de Casamentos da Comarca de
Belém/PA para que promova a alteração no Registro de Casamento da Autora, cuja cópia foi anexada às fls. 09 dos autos, para que o nome
da Autora passe a constar como MARIA SILVA ARAÚJO. Expeça-se o necessário para o cumprimento desta decisão. Comunique-se ao setor
de identificação da Policia Civil do Estado do Pará. Serve esta como Mandado. Custas, pela Lei. Dê-se ciência, pessoalmente, ao Ministério
Público. Não havendo mais requerimentos, arquive-se. P.R.I.C. Belém, 13 de julho de 2017. DR. CÉLIO PETRÔNIO D' ANUNCIAÇÃO Juiz de
Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00353263820098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910774551 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Processo Cautelar em: 18/07/2017---REU:CHAAR PESCADOS LTDA AUTOR:BEATRIZ TEIXEIRA MENDES
Representante(s): HAROLDO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) . Processo nº 0035326-38.2009.8.14.0301 DESPACHO R. h. 1- Considerando
o teor da Certidão de fls. 34, DECRETO a REVELIA do requerido, nos termos do art. 344, do CPC. 2- Levando em conta que a revelia não induz
necessariamente em procedência do pedido, OPORTUNIZO à Requerente um prazo de 5 dias, para que informe a necessidade de produção de
provas e, em caso positivo, aponte-as e justifique a imprescindibilidade. 3- Fica a Autora advertida que a inércia na apresentação de manifestação
será interpretada como aquiescência ao julgamento antecipado da lide. 4- Após, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017.
CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00353630520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200711091766 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO SAFRA SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA
SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) REU:ANTONIO GOMES T SOBRINHO. Processo nº 0035363-05.2007.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO proposta por BANCO SAFRA S/A, qualificada, em desfavor de ANTÔNIO GOMES T , qualificada.
Distribuída a ação, às fls. 15, foi determinado a expedição de novos boletos para o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 28 - verso, foi
certificado o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais,
após a determinação deste Juízo, configura odesinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento
das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito,
nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290
do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual
desentranhamento de peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO
D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00361673920118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Monitória em: 18/07/2017---AUTOR:CELLO S CAR COMERCIO DE VEICULOS LTDA ME Representante(s): OAB 7961
- MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) REU:TSC TECNOLOGIA SERVICOS E COMERCIO LTDA Representante(s): OAB 1572 - PAULO
RUBENS XAVIER DE SA (ADVOGADO) . DECISÃO Vistos. Apresentado embargos monitórios, entendo que o feito deve ingressar na fase
instrutória, uma vez que houve alegação de agiotagem por parte do embargado. Assim, intimem-se as partes para que, no prazo comum de 05
(cinco) dias, digam se pretendem produzir provas ou se concordam com o julgamento antecipada lide. Caso haja requerimento de produção de
provas, a parte deverá esclarecer a finalidade de cada prova requerida com o intuito de evitar a produção de prova desnecessária e protelatória
a solução do litígio. Com as manifestações, voltem os autos conclusos. Int. e Cumpra-se. Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00362937920178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:JAMILE NAZARE LOPES LEAO
SANTANA Representante(s): OAB 15905 - ADRIANO CARVALHO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 8734 - LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES
DOS SANTOS (ADVOGADO) . PROCESSO Nº 0036293-79.2017.8.14.0301 DESPACHO R. h. 1 - Cumpra a parte Autora o requerido pelo
Ministério Público às fls.13/14. 2 - Após, retornem os autos ao Ilustre Representante Ministerial para manifestação. Em seguida, conclusos. Intime-
se. Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00370069320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---AUTOR:JOSE RONALDO SILVA DE SOUZA Representante(s): OAB 13443
- BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:CREDFIBRA SA. Processo: 0037006-93.2013.814.0301 Despacho Acautelem os autos
em secretaria até o escoamento do prazo para apresentação de contestação. Belém, 12 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO
Juiz de Direito
PROCESSO: 00372334420178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:MARIA CRISTINA DA SILVA FERREIRA Representante(s): OAB
11915 - DANIELE RIBEIRO DE CARVALHO (ADVOGADO) REQUERIDO:CONDOMINIO RESIDENCIAL DO EDIFICIO MURANO. R. H. Trata-se
de ação declaratória com pedido de tutelaprovisória de urgência e indenização por dano moral formulado por Maria Cristina da Silva Ferreira em
face do Condomínio Residencial do Edifício Murano. Alega, em síntese, a autora ser proprietária do apartamento nº 1202 e que após a aquisição
do imóvel necessitou realizar obras em sua unidade condominial, inclusive em sua sacada. Afirma que em razão de tais obras, tem sofrido
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
perseguições pelo síndico do prédio, o que lhe colocou em situação vexatória dentro do condomínio. Aduz que recebeu notificação para que, no
prazo de 30 dias, restabelecesse o padrão arquitetônico de parte da fachada localizada na sacada de sua unidade, sob pena de aplicação das
penalidades legais. Narra que ao responder referida notificação, informou ao condomínio a existência da presente ação, tendo sido convocada,
para o dia 19 de julho de 2017, Assembleia Geral Extraordinária para análise e deliberação da presente ação judicial, bem como análise e
deliberação do §único do art. 22 do instrumento particular de convenção do condomínio Murano. Pugna, em sede liminar, que o Condomínio
não mais exponha o nome da autora em nenhum assunto, cancele a Assembleia Geral Extraordinária marcada para o dia 19 de julho de 2017
e que a esquadria de vidro temperado incolor continue no apartamento da autora até julgamento final, pugna ainda pela fixação de multa caso
o condomínio crie qualquer espécie de empecilho a ordem judicial. É o relatório. Decido. Analisando sumariamente os autos, entendo que estão
ausentes os requisitos autorizadores da tutela de urgência, previstos no art. 300 do NCPC. Não há como se conceder a medida de urgência
pleiteada, pois a probabilidade do direito, neste momento processual, não restou evidenciada de forma cristalina, sendo necessário uma instrução
aprofundada para comprovar os fatos narrados na inicial. Juridicamente falando, condomínio significa copropriedade, ou seja, quando a mesma
coisa pertence a várias pessoas, e todas envolvidas têm igual direito, de forma ideal, sobre o todo e cada uma de suas partes. Assim, qualquer
assunto que diga respeito ao condomínio pode ser divulgado e debatido por todos os coproprietários, tendo em vista que a decisão poderá interferir
no direito patrimonial de todos. É direito de todo condômino ter conhecimento sobre ações judiciais interpostas em face do condomínio para
que haja amplo debate sobre seu mérito e suas consequências. A Assembleia Geral Extraordinária também é soberana para tratar de assuntos
relativos ao condomínio, desde que haja quórum suficiente para sua instalação e votação. Nesse diapasão, o Poder Judiciário somente poderá
intervir em caso de ilegalidade e/ou violação de direito, o que até o presente momento não ficou comprovado. Assim, indefiro a tutela de urgência
pleiteada, uma vez que ausentes seus requisitos, podendo o condomínio do Edifício Murano dar amplo conhecimento aos seus condôminos
de quaisquer assuntos que digam respeito ao condomínio, devendo sempre agir com cautela para não colocar seus moradores em situações
vexatórias. Considerando o disposto no artigo 334 do CPC, uma vez que a petição inicial preenche os requisitos essenciais delineados nos artigos
319 e 320 do CPC e não sendo o caso de improcedência liminar do pedido (CPC, artigo 332), designo audiência de conciliação para o dia 19 de
setembro de 2017, às 12:00 horas, devendo o réu ser citado com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência. Expeça-se mandado de citação,
com as advertências constantes do artigo 334, parágrafos 8º, 9º e 10º. Tendo em vista o disposto no artigo 335 do Código de Processo Civil, conste
também do mandado de citação que o réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data: I -
da audiência de conciliação ou de mediação, ou da última sessão de conciliação, quando qualquer parte não comparecer ou, comparecendo, não
houver autocomposição; II - do protocolo do pedido decancelamento da audiência de conciliação ou de mediação apresentado pelo réu, quando
ocorrer a hipótese do art. 334, § 4o, inciso I (se ambas as partes manifestarem, expressamente, desinteresse na composição consensual); Fica
a autora intimada para a audiência na pessoa de sua advogada e por meio da publicação desta decisão na imprensa oficial (CPC, artigo 334, §
3º). Advirto, com fulcro no artigo 334, § 8º, do Código de Processo Civil que o não comparecimento injustificado da autora ou do réu à audiência
de conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor do Estado. As partes devem estar acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos
(CPC, artigo 334, § 9º) A parte poderá constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir. (CPC,
artigo 334, § 10º). Expeça-se o necessário, SERVINDO ESTE COMO MANDADO. Int. e Cumpra-se. Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00389161220088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811069853 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REU:EMPRESA TIM CELULAR Representante(s): OAB 15410-A -
CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) AUTOR:SANTOS E
MOURA ADVOGADOS ASSOCIADOS SS Representante(s): MAURO CESAR LISBOA DOS SANTOS (ADVOGADO) MAURO CESAR LISBOA
DOS SANTOS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0038916-12.2008.8.14.0301 Ação
de Obrigação de Fazer c/c Indenização por Dano Moral Requerente: Santos e Moura Advogados Associados S/S. Requerido: Tim Celular S/A.
Vistos. Trata-se de Ação de Obrigação de Fazer c/c Indenização por Dano Moral com pedido liminar formulado por Santos e Moura Advogados
Associados S/S em face de Tim Celular S/A. Alega, em síntese, o autor que contratou os serviços de telefonia da empresa ré tendo esta fornecido
as linhas telefônicas informadas às fls. 04. Afirma que a ré realizou a entrega dos aparelhos celulares no endereço correto, porém nunca procedeu
a entrega das respectivas faturas para pagamento. Aduz que no dia 26 de abril de 2008 foi surpreendida com notificação enviada pelo SERASA,
informando a inscrição no registro de inadimplência a pedido da ré, por dívidas nos valores de R$- 1.480,00 reais e R$- 470,15 reais, referentes
as linhas 8100-8290 e 8100-8306 que, segundo a inicial, não foram utilizadas. A autora pugna pelo deferimento de liminar visando exclusão do
seu nome do cadastro de inadimplente e ao final requer indenização por dano moral em razão de negativação indevida. Com a exordial vieram
os documentos de fls. 16/44. A medida liminar requerida foi deferida às fls. 48. Citada, a empresa ré apresentou contestação rechaçando as
alegações do autor (fls. 63/85). Réplica às fls. 87/90. Foi realizada audiência por este MM. Juízo, ocasião em que não houve conciliação, tendo
ambas as partes dispensado a produção de provas (fls. 104). A parte ré apresentou alegações finais (fls. 120/124), tendo a parte autora deixado
transcorrer in albis seu prazo (fls. 131) É o relatório. Decido. Inicialmente, cumpre esclarecer que a relação jurídica travada entre as partes é
regida pelas normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor, uma vez que o autor se enquadra perfeitamente no conceito de consumidor
previsto no art. 2º e a empresa ré no conceito de fornecedora de serviço previsto no art. 3º do referido estatuto legal. As partes foram instadasa
requererem produção de provas para comprovação de suas alegações, tendo ambas dispensado o ingresso do feito na fase instrutória, conforme
termo de audiência de fls. 104. Quanto aos fatos narrados, observo que a autora contratou os serviços de telefonia móvel ofertados pela ré, tendo
esta se comprometido a entregar os aparelhos telefônicos, bem como as respectivas faturas no endereço devidamente informado. Conforme
consta no relato dos autos, a requerida procedeu a entrega no local indicado apenas dos aparelhos telefônicos, deixando de entregar também
as respectivas faturas. Consta ainda que houve inscrição da Sociedade de Advogados no cadastro de inadimplentes (SERASA) em razão do
inadimplemento das faturas relativas as linhas 8100-8290 e 8100-8306, que, segundo consta, não foram utilizadas. A parte autora, cumprindo o
seu mister probatório, juntou aos autos a comprovação de suas alegações, uma vez que trouxe junto com a exordial notificações dando conta da
inscrição no SERASA (fls. 17/22). Por outro lado, em sua peça contestatória, a empresa ré se limitou a narrar que o autor realizou o desbloqueio
das linhas telefônicas e que a cobrança realizada, bem como a inscrição no Órgão de Proteção ao Crédito é legítima, não havendo que se falar em
dano moral. Pois bem. Estabelece o atual art. 373, inciso II do CPC que cabe ao réu a comprovação de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito do autor, devendo ainda cada parte produzir as provas necessárias a comprovação dos fatos narrados nos autos. Compulsando os autos,
verifico que a empresa ré alegou que o escritório autor realizou o uso das linhas telefônicas que originaram as faturas que posteriormente foram
inscritas no cadastro de inadimplentes, porém não apresentou qualquer prova de uso efetivo destas linhas. Mesmo podendo produzir provas, a
demandada optou pelo julgamento antecipado da lide não se desincumbindo do seu ônus probatório, devendo arcar com as consequências da
falta de provas. Assim, acolho as alegações constantes na exordial para reconhecer como indevida a negativação do nome do escritório autor,
havendo ocorrência de ato ilícito gerador de dano moral. Pugna o autor pela condenação da ré ao pagamento da quantia de R$- 60.000,00
(sessenta mil reais) a título de dano moral, o que reputo excessivo. Alguns critérios têm norteado o julgador para o arbitramento de indenização
por danos desta natureza. A título de observação, transcrevo um comentário do professor Caio Mário da Silva Pereira feito à luz da Constituição
da República de 1988, quando traçou um balizamento para a fixação do ressarcimento no caso de dano moral, e que será utilizado no caso em
questão: ¿A vítima de uma lesão a algum daqueles direitos sem cunho patrimonial efetivo, mas ofendida em um bem jurídico que em certos casos
pode ser mesmo mais valioso do que os integrantes de seu patrimônio, deve receber uma soma que lhe compense a dor ou o sofrimento, a ser
arbitrado pelo juiz, atendendo as circunstâncias de cada caso, e tendo em vista as posses do ofensor e a situação pessoal do ofendido. Nem tão
grande que se converta em fonte de enriquecimento, nem tão pequena que se torne inexpressiva¿ (Responsabilidade Civil, 2ª edição, RJ, Forense
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
1990, n. 49, pág. 67). Analisados os elementos de prova dos autos [atento à conduta culposa da ré, à dimensão e à extensão do dano, bem como
ao fato da autora ser um escritório de advocacia que possui dever institucional de zelar pela sua imagem], fixo a indenização equitativa em R$-
20.000,00 (vinte mil reais). Quanto ao dano moral, cabe uma observação. Sua reparação nunca chegará a qualquer tipo concreto de equivalência
entre o prejuízo e o ressarcimento. Servirá, pois, para proporcionar ao indenizado uma compensação pelo dano suportado. Entretanto, sem
jamais se converter em fonte de enriquecimento, ainda mais, quando oato é isento de dolo, como é este caso. Por fim, consigno que como a
presente demanda foi distribuída no ano de 2008, portanto, sob a égide do CPC/73, torna-se ainda perfeitamente aplicável a súmula 326 do STJ
que estabelece: ¿Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência
recíproca¿. Diante do exposto, confirmo a liminar proferida às fls. e com fulcro no artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil (Lei nº
13.105/15), JULGO PROCEDENTE o pedido formulado por Santos e Moura Advogados Associados S/S. para condenar a ré Tim Celular S/A. ao
pagamento de indenização a título de dano moral no valor de R$- 20.000,00 (vinte mil reais), com incidência de juros de mora desde a inscrição
indevida (Súmula 54, STJ) e correção monetária a partir desta data (Súmula 362, STJ). Em razão da aplicação da súmula 326 do STJ, condeno a
empresa ré ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da condenação pecuniária,
nos termos do art. 85, §2º do CPC. Sentença sujeita as normas do cumprimento do sentença previstas no art. 523 e ss do NCPC. Decorrido o
prazo de 60 (sessenta) dias sem que seja requerido o cumprimento de sentença, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I Belém/
PA, 12 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00398369520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:DANIEL BARBOSA DE AGUIAR Representante(s): OAB 1983 -
RUBENS NASCIMENTO MOTA (ADVOGADO) REQUERIDO:EMPRESA OI TELEMAR NORTE LESTE. Processo nº 0039836-95.2014.814.0301
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS proposta por DANIEL BARBOSA DE AGUIAR., qualificado,
em desfavor de EMPRESA OI TELEMAR NORTE LESTE S/A., qualificada. Distribuída a ação, às fls. 21, foi determinado o recolhimento das
custas judiciais iniciais. Às fls. 22, foi certificado o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de
recolhimento das custas judiciais iniciais, após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não podendo
prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da
presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM
JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da
presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo.
Fica autorizado, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de
julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00407591220088140301 PROCESSO ANTIGO: 200811104112 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL
ABDON HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:CONSTRUCT CONSTRUÇÕES IND. COM. REPRESENT. E
PRÉ MOLDADOS LTDA Representante(s): OAB 13924 - KARIN DE ANDRADE BARBOSA (ADVOGADO) OAB 6682 - ISRAEL BARBOSA
(ADVOGADO) REU:NORTEBRASIL TELECOM SA VIVO Representante(s): OAB 84740 - HENRIQUE DE DAVID (ADVOGADO) OAB
335279 - EDUARDO MATZENBACHER ZARPELON (ADVOGADO) . Vistos etc. CONSTRUCT - CONSTRUÇÕES, INDÚSTRIA, COMÉRCIO,
REPRESENTAÇÕES E PRÉ MOLDADOS LTDA., já qualificado nos autos, através de seus advogados devidamente habilitados, ajuizou a
presente Ação de Revisão Contrato, em desfavor de TELEFÔNICA BRASIL S.A., também qualificado. Às fls. 96/97, as partes juntaram acordo e
requereram a homologação. DECIDO. Tendo em vista tratar-se de direito disponível, homologo por sentença a transação realizada pelas partes,
conforme inserto nas fls. 96/97, para que surta os seus efeitos legais e jurídicos, e com fundamento no art. 487, III, b, do CPC JULGO EXTINTO
O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO. Havendo custas processuais remanescentes, ficam as partes dispensadas do seu pagamento,
nos termos do artigo 90, § 3º do CPC. Certifique-se desde logo o trânsito em julgado, tendo em vista a renúncia expressa ao prazo recursal
(fl. 90), remetam-se os autos ao arquivo, com as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de Julho de 2017. CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00417645220098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910943453 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017---EXEQUENTE:MARCELO GONCALVES DIAS
Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS (ADVOGADO) EXEQUENTE:MARLINDA GONCALVES DIAS
Representante(s): OAB 6643 - RAIMUNDO JORGE SANTOS DE MATOS (ADVOGADO) EXECUTADO:WALDEIR ALVINO NOGUEIRA
Representante(s): ELIANA DIAS FERNANDES (ADVOGADO) . Processo: 0041764-52.2009.8.14.0301 DESPACHO Compulsando os autos,
verifico que já data de mais de seis anos da última manifestação da parte autora nos autos (19.05.2011), pelo que determino a sua intimação
pessoal para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do mesmo,
nos termos do art. 485, §1º, do CPC. Decorridos o prazo acima declinado, com ou sem manifestação, devidamente certificado, voltem os autos
conclusos. Belém, 11 de julho de 2017 CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito
PROCESSO: 00430442420138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Exibição em: 18/07/2017---REQUERIDO:BANCO PANAMERICANO SA AUTOR:JEFFERSON DO AMARAL COELHO
Representante(s): OAB 15837 - SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) . Processo nº 0043044-24.2013.814.0301
SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO CAUTELAR DE EXIBIÇÃO proposta por JEFFERSON DO AMARAL COELHO qualificado, em desfavor
de BANCO PANAMERICANO S/A, qualificado. Distribuída a ação, às fls. 21, foi determinado o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 23,
foi certificado o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais,
após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento
das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito,
nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290
do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado estadecisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual
desentranhamento de peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO
D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00434178920128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 18/07/2017---REQUERENTE:JULIETA SALOMÃO
MUFARREJ PATRÍCIO REQUERENTE:JANETE SALOMAO ANTONIO MUFARREJ HAGE REQUERENTE:VALQUIRIA DE PAULA LIMA
MUFARREJ REQUERENTE:RAJA CHOUERI SALOMAO ANTONIO MUFARREJ Representante(s): OAB 1601 - SONIA HAGE AMARO
PINGARILHO (ADVOGADO) OAB 10317 - NAGIB JORGE HAGE JUNIOR (ADVOGADO) OAB 13340 - RICARDO ARAUJO HAGE AMARO
(ADVOGADO) REQUERIDO:WILSON CAVALCANTE SILVA Representante(s): OAB 1283 - FERNANDO DA SILVA GONCALVES (ADVOGADO) .
R.H. Compulsando os autos, verifico que há pedido de julgamento antecipado do mérito (fls. 108), feito em audiência pelas partes. Porém apenso
a este processo, estão os autos de consignação em pagamento proposta pelo réu visando o depósito dos alugueis supostamente devidos.
Conforme nossa Jurisprudência, existe prejudicialidade entre ação de despejo por falta de pagamento e ação de consignação em pagamento,
devendo ambas serem julgadas simultaneamente. Embora o presente feito esteja apto para julgamento, a ação de consignação em apenso
necessita da realização de ato processual indispensável ao seu julgamento, qual seja, intimação do autor para apresentação de réplica. Assim,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
neste momento processual, deixo de julgar o feito para aguardar manifestação ou não do autor nos autos em apenso. Int. Belém/PA, 18 de julho
de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00440195020108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
13106 - STENIO RAYOL ELOY (ADVOGADO) REU:ROSANGELA FARIAS ADDARIO. Processo nº 0044019-50.2010.814.0301 SENTENÇA
Vistos, etc. Trata-se de AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO proposta por BANCO ITAUCARD S/A qualificado, em desfavor de ROSANGELA
FARIAS ADDARIO, qualificada. Distribuída a ação, às fls. 28, foi determinado o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 28 - verso, foi
certificado o não pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais,
após a determinação deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento
das despesas exigidas por lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito,
nos termos do art. 485, III do CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento
no art. 485, inciso III, do Código de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290
do mesmo Diploma Legal. Transitada em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual
desentranhamento de peças solicitado pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO
D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00443019520108140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO VOLKSWAGEM S/A Representante(s):
OAB 177152 - ADIB ALEXANDRE PENEIRAS (ADVOGADO) REU:BRUNO REIS MONTEIRO. PROCESSO Nº 0044301-95.2010.8.14.0301
DESPACHO. Arquive-se os autos com as cautelas legais, conforme determinado às fls.70. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D
´ANUNCIAÇÃO JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00446138920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---REQUERENTE:PETROS FUNDACAO PETROBRAS DE SEGURIDADE
SOCIAL Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA
(ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE
SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:ELIANA MARIA RODRIGUES CORREA Representante(s): OAB 7555 - MARCIENE DE
SOUZA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:GRACE MARLY Representante(s): OAB 12478 - LUCIANA DO SOCORRO DE MENEZES PINHEIRO
(ADVOGADO) . VISTOS. HOMOLOGO o acordo efetuado entre as partes rés às fls. 124/125, a fim de que produza seus legais e jurídicos efeitos.
Por consequência, JULGO EXTINTO o presente processo, ajuizado por Petros - Fundação Petrobras de Seguridade Social em face de Eliana
Maria Rodrigues Côrrea e Grace Marly Rego da Rocha, com julgamento do mérito, nos termos do artigo 487, inciso III, alínea ¿b¿ do Novo Código
de Processo Civil. Expeça-se o necessário para o cumprimento integral do acordo firmado pelas partes. A presente sentença servirá como ofício/
mandado. Sem pagamento de custas processuais, nos termos do art. 90, §3º do NCPC. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos com as
cautelas de praxe. P.R.I.C. Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00448600720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 18/07/2017---REQUERENTE:NILDA LUCIA ANDRADE DA COSTA
Representante(s): OAB 6779 - ANTONIO CARLOS DE SOUSA FERREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:NATALIA COSTA DA SILVA. SENTENÇA
Vistos. A parte autora propôs a presente demanda e mesmo intimada para dar andamento ao feito, manteve-se inerte e silente, demonstrando
assim o desinteresse na causa (fls. 27-v). Isto posto, e de tudo o mais que dos autos consta, dou como EXTINTO a presente ação, sem resolução
do mérito, nos termos do artigo 485, inciso III, do NCPC. Se requerido, defiro o desentranhamento dos documentos que instruíram a inicial, à
exceção da procuração, mediante a substituição por cópias. Sem custas. Após o trânsito em julgado, arquivem-se os autos. P.R.I.C. Belém, 13
de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00451297520168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:REGIANE DE JESUS DEL PUPO Representante(s): OAB 5170 -
SELMA CLARA RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:MARKO ENGENHARIA E COMÉRCIO IMOBILIÁRIA LTDA. Representante(s): OAB
14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) . R.H. Havendo apresentação de contestação a reconvenção (fls. 182), intime-se a construtora ré
para que, no prazo de 15 (quinze) dias, apresentemanifestação. Int. e cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00453939720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:TEOFILA DO NASCIMENTO MONTEIRO Representante(s): OAB 7261 -
JOSE OTAVIO NUNES MONTEIRO (ADVOGADO) REU:BANCO GERADOR SA Representante(s): OAB 18857 - CARLOS EDUARDO MENDES
ALBUQUERQUE (ADVOGADO) . Vistos, etc.... TEOFILA DO NASCIMENTO MONTEIRO, qualificada nos autos em epígrafe, por meio de
procurador devidamente habilitado, ajuizou a presente AÇÃO ORDINARIA DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MATERIAIS E MORAIS C/C PEDIDO
DE TUTELA ANTECIPADA, em desfavor de BANCO GERADOR S/A, já identificado. Alega que foi surpreendida com descontos em seus
proventos por um suposto empréstimo não contratado, que teria sido realizado pelo BANCO GE. Ao final, requereu tutela antecipada para cessar
os descontos mensais e no mérito a condenação do requerido a danos matérias, com restituição em dobro do valor descontado e morais.
Juntou documentos de fls. 12 usque 17. Às fls. 18, reservou-se o juiz a época em exercício a análise do pedido de tutela após a contestação.
Regularmente citado, o réu deixou transcorrer in albis o prazo de resposta, conforme certidão de fls. 204, sendo decretada a sua revelia as fls. 21.
Intempestivamente, fora juntada contestação as fls. 22/34, onde alega ilegitimidade passiva ad causam, eis que o Banco GE, que é atual Banco
CIFRA, não tendo nenhuma relação jurídica com referida instituição. No mérito, alega que após buscas do referido contrato no sistema, nada
foi encontrado, pois os descontos não foram efetivados pelo requerido e sim pelo BANCO GE. Ao final, requereu o acolhimento da preliminar e
não sendo o caso a improcedência do pedido. Replica as fls. 64/66. Vieram os autos conclusos. É o relatório. Decido. A legitimidade de parte é
matéria de ordem pública, a qual impõe o seu conhecimento, até mesmo de ofício, em qualquer tempo e grau de jurisdição, independentemente de
revelia, que não impede a sua apreciação. Seguindo esse mesmo entendimento, cito o precedente: REVELIA - CONTESTAÇÃO INTEMPESTIVA
- REQUERIMENTO DE PROVAS PELO RÉU REVEL - POSSIBILIDADE - LIMITES - PRESUNÇÃO RELATIVA DE VERACIDADE DOS FATOS
AFIRMADOS NA INICIAL - CPC, ARTS. 322, 319, 320 E 330 - JULGAMENTO ANTECIPADO DA LIDE - RECURSO DESACOLHIDO - I - A
presunção de veracidade dos fatos afirmados na inicial, em caso de revelia, é relativa, devendo o juiz atentar para a presença ou não das
condições da ação e dos pressupostos processuais e para a prova de existência dos fatos da causa. Desse modo, pode extinguir o feito sem
julgamento de mérito ou mesmo concluir pela improcedência do pedido, a despeito de ocorrida a revelia. II - A produção de provas visa à formação
da convicção do julgador acerca da existência dos fatos controvertidos, conforme o magistério de Moacyr Amaral Santos, segundo o qual ¿a
questão de fato se decide pelas provas. Por estas se chega à verdade, à certeza dessa verdade, à convicção. Em conseqüência, a prova visa,
como fim último, incutir no espírito do julgador a convicção da existência do fato perturbador do direito a ser restaurado¿. (Prova Judiciária no
Cível e Comercial. 2ª ed., São Paulo: Max Limonad, 1952, vol. I, nº 5, p. 15) III - Comparecendo antes de iniciada a fase probatória, incumbe ao
julgador sopesar a sua intervenção e a pertinência da produção das provas, visando a evidenciar a existência dos fatos da causa, não se limitando
a julgar procedente o pedido somente como efeito da revelia. IV - A produção de provas requeridas pelo revel limita-se aos fatos afirmados na
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
inicial. V - Sem o cotejo analítico entre o acórdão impugnado e os arestos trazidos a confronto, não se caracteriza a divergência jurisprudencial
hábil a ensejar o acesso à instância especial. (STJ - REsp 211.851 - SP - 4ª T. - Rel. Min.Sálvio de Figueiredo Teixeira - DJU 13.09.1999 - p. 71) No
caso em apreço, verifica-se do documento de fls. 16 e que o empréstimo fora realizado com o Banco GE e não com o BANCO GERADOR. Trata-
se, à evidência, de pessoas jurídicas distintas, que sequer integram o mesmo conglomerado econômico, não se cogitando de solidariedade entre
eles. Isso por que o Banco GE Capital S.A., adquirido pelo Banco BMG passou a adotar, a partir o nome de Banco Cifra S.A, não tendo qualquer
correlação com o Banco GERADOR S/A, sendo pessoas jurídicas distintas. Assim, forçoso reconhecer que o requerido não possui legitimidade
passiva ad causam para figurar na presente ação. Ante o exposto, reconheço a ilegitimidade passiva ad causam do requerido e JULGO EXTINTO
o processo sem resolução do mérito nos termos do art. 485, inciso VI, do CPC. Condeno a autora ao pagamento das custas e honorários que fixo
em R$ 1000.00 (mil reais) suspendendo, contudo, sua exigibilidade, por ser beneficiaria da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se.
Belém, 18 de julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00463656720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento ordinário em: 18/07/2017---REQUERENTE:MARGARETH DORNELES MARTINS Representante(s): OAB
18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO HONDA
S A. R.H. Considerando que o feito encontra-se parado, intime-se a parte autora para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste interesse no
prosseguimento do feito, recolhendo as custas iniciais, sob pena de cancelamento da distribuição. Cumpra-se. Belém/PA, 13 de julho de 2017.
CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00483296120148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:CARLOS ALBERTO MACEDO BARBOSA Representante(s):
OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REQUERIDO:SP BLC LUIZ MARINHO PALUDETO
ME Representante(s): OAB 317707 - CAMILA FREDERICO DA COSTA CODOGNATTO (ADVOGADO) . Processo: 0048329-61.2014.814.0301
DESPACHO DEFIRO a produção de provas especificadas pelas partes às fls. 44 e 45 dos autos. DESIGNO audiência de instrução e julgamento
para o dia 28.02.2018, às 09:00 horas, esclarecendo que este é o primeiro dia desimpedido da pauta. Diante do pedido de depoimento pessoal,
INTIMEM-SE pessoalmente o representante da empresa requerida SP BLC LUIZ MARINHO PALUDETO ME, devendo ser expedida carta
precatória para o endereço indicado na inicial, advertindo-lhe que, acaso intimado, não compareça à audiência designada, aplicar-se-á a pena de
confesso. DEFIRO um prazo comum de 15 (quinze) dias para que as partes apresentem o rol de testemunhas (artigo 357, parágrafo 4º, NCPC),
que deverá conter, sempre que possível o nome, profissão, estado civil, idade, número de CPF, número de identidade e endereço completo
da residência a e do local de trabalho, sob a pena de preclusão (artigo 450, caput, do Código de Processo Civil). Ficam as partes advertidas
que o número de testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no máximo, para a prova de cada fato apontado
como controvertido em decisão de saneamento e organização do processo. No momento de indicação do rol, dever¿o as partes informar o fato
controvertido (fixado em decisão de saneamento e organização do processo) sobre qual recairá cada testemunho. Pela sistemática adotada pelo
Novo Código de Processo Civil, é dever do advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele arrolada do dia, da hora e do local da
audiência designada, dispensando-se a intimaç¿o do juízo (artigo 455 do NCPC). Aintimação deve ser realizada através de carta com aviso de
recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de pelo menos 3 (três) dias da data da audiência designada, cópia da
correspondência de intimação e do comprovante de recebimento. Ficam as partes advertidas que a inércia na realização da intimação importa
desistência da inquirição da testemunha. Considerando a previsão contida no inciso IV, do art. 455 do Código de Processo Civil, as testemunhas
arroladas pelo Ministério Público serão intimadas por este Juízo. ADVIRTO, outrossim, que este Juízo poderá dispensar a produção das provas
requeridas por uma parte, cujo advogado não compareça à audiência designada. Em relação ao item II da petição de fl. 44, verifico que não
consta nos autos o contrato firmado entres as partes, que deu origem a suposta dívida. Assim, determino a reclamada, que junte aos autos a
documentação/contrato, realizado entre as partes, objeto da suposta dívida descrita na inicial, no prazo de 30 (trinta) dias. A Secretaria para que
oficie ao SPC e ao SERASA, no sentido de informar a este Juízo se houve ou há inscrição no CPF: 645.932.232-53 - SR. CARLOS ALBERTO
MACEDO BARBOSA, e em caso afirmativo, informar o período em que se deu esta inscrição. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017.
CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00487614620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Exceção de Incompetência em: 18/07/2017---EXCIPIENTE:PAMPA EXPORTACOES LTDA Representante(s): OAB 8203 -
NESTOR FERREIRA FILHO (ADVOGADO) OAB 19239 - JOSE ANTONIO DE OLIVEIRA ALVES (ADVOGADO) EXCEPTO:AGENCIA BANCO
DO BRASIL SA Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE
BARCELOS (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0048761-46.2015.814.0301 Exceção de Incompetência
Excipiente: Pampa Exportações LTDA. Excepto: Banco do Brasil S/A. Vistos. Trata-se de Exceção de Incompetência proposta por Pampa
Exportações LTDA em face do Banco do Brasil S/A, alegando que o Banco Excepto aforou ação de execução distribuída neste Juízo, com o
objetivo de cobrar valores relativos a um contrato de câmbio celebrado entre as partes. Afirma que a relação travada entre as partes é regida
pelo código de defesa do consumidor e por isso, o foro competente para processar e julgara causa seria o de Icoaraci, uma vez que a empresa
estaria localizada no referido distrito. Fundamente seu pedido no art. 100, inciso IV, alínea ¿a¿ do CDC. Juntou documentos de fls. 19/63. O
banco excepto apresentou manifestação às fls. 72/76 ratificando a competência deste MM. Juízo. É o breve relatório. Decido. Sem razão o
excipiente. Através da cópia do contrato social juntada às fls. 19, percebe-se que a empresa Pampa Exportações está sediada na Rodovia Arthur
Bernades, nº 8.800, Bairro Pratinha, CEP 66.816-000, na Cidade de Belém/PA. Segundo o Provimento nº 006 - 2012 - CJRMB, constata-se que
o Bairro Pratinha não encontra-se sob a jurisdição das Varas Distritais Cíveis e Criminais de Icoaraci, de modo que este Juízo é o competente
para processar e julgar o feito. Assim, com fundamento no referido provimento, rejeito a exceção de incompetência reconhecendo o Juízo da
5º Vara Cível da Capital como o competente para tramitação do processo. Aguarde-se o trânsito em julgado, o que deve ser certificado, para
prosseguimento do processo de execução e do processo de embargos a execução em apenso. P.R.I. Belém/PA, 18 de julho de 2017. CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00497920920128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:RAIMUNDA CÉLIA SANTOS DE CASTRO Representante(s): OAB 8286
- MAURO AUGUSTO RIOS BRITO (ADVOGADO) OAB 10563 - PAULO ROMERO FAGUNDES JUNIOR (ADVOGADO) OAB 17315 - DEISE
NEVES NAZARE RIOS BRITO (ADVOGADO) OAB 5944 - ALEXANDRE MESQUITA DE MEDEIROS BRANCO (ADVOGADO) REU:GRUPO
CERES FINANÇAS Representante(s): OAB 123497 - CAROLINA PASSOS DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 23785 - THAMIRES MARTINS
DE AZEVEDO (ADVOGADO) REQUERIDO:GALVAO TURISMO E VIAGENS LTDA Representante(s): OAB 23785 - THAMIRES MARTINS DE
AZEVEDO (ADVOGADO) OAB 129715 - SIDNEY NEVES RODRIGUES (ADVOGADO) . SENTENÇA Proc.: 0049792-09.2012.8.14.0301 Ação
de Indenização por Dano Moral Requerente: Raimunda Célia Santos de Castro. Requerido: Grupo Ceres Finanças. Vistos. Trata-se de Ação
de Indenização por Danos Morais formulado por Raimunda Célia Santos de Castro em face de Grupo Ceres Finanças. Consta nos autos, em
síntese, a autora que contratou os serviços da ré para que fosse fornecido um cartão de débito para compras no exterior, cartão este conhecido
como Travel Money. Afirma que no dia 16.08.2012 realizou a recarga no montante de R$- 15.000,00 (quinze mil reais) em espécie junto ao Banco
do Brasil, conforme solicitado pela ré. Prossegue afirmando que segundo as regras da instituição requerida, montantes depositados em dinheiro
na boca do caixa do Banco do Brasil serão creditados no prazo de 24 horas úteis. Aduz que o valor apenas foi creditado em seu cartão para uso
no exterior no dia 20.08.2012, tendo a autora e sua filha permanecido 02 dias sem qualquer recurso financeiro, uma vez que a viagem se iniciou
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
no dia 18.08.2012. Narra que foi socorrida por amigos que também embarcaram na mesma viagem e que a ré foi negligente ao não realizar o
depósito no prazo estabelecido por ela própria. Pugna pela condenação em danos morais. Com a exordial vieram os documentos de fls. 19/39.
Citada, a empresa ré apresentou contestação e documentos rechaçando as alegações da autora (fls. 86/133). Réplica (fls. 137/142). Em audiência
de fls. 151 foi realizada audiência de conciliação que restou infrutífera, tendo na oportunidade, o MM. Juiz fixado os pontos controvertidos e
designado audiência de instrução e julgamento. Audiência de instrução e julgamento realizada às fls. 154/155. Em alegações finais a autora
ratificou os termos da inicial (fls. 163/167), tendo a ré pugnado pela improcedência do pedido (fls. 168/175). É o relatório. Decido. Inicialmente,
cumpre esclarecer que a relação jurídica travada entre as partes é regida pelas normas protetivas do Código de Defesa do Consumidor, uma
vez que a autora se enquadra perfeitamente no conceito de consumidor previsto no art. 2º e a empresa ré no conceito de fornecedora de serviço
previsto no art. 3º do referido estatuto legal. Trata-se de ação indenizatória onde a parte autora pleiteia indenização por danos morais, visando a
compensação de supostos abalos de ordem extrapatrimonial que ocorreram em razão de suposta conduta negligente da ré. Antes de ingressar
no mérito da demanda, imperioso analisar as preliminares arguidas pela defesa (fls. 88/92). DA DECADÊNCIA Alega a parte ré que o direito
da autora pleitear indenização por danos morais teria sido atingido pela decadência prevista no art. 26, inciso I do CDC. Referido dispositivo
legal estabelece o prazo de 30 dias para o consumidor reclamar dos vícios aparentes ou de fácilconstatação, iniciando-se a contagem a partir do
conhecimento do vício do produto ou serviço. Acontece que em tal hipótese de pretensão indenizatória o prazo fatal para a propositura da ação
ocorre em 05 anos contados da data do fato/ato danoso, nos termos do art. 27 do CDC. Tal dispositivo legal tem sido aplicado também para ações
decorrentes de vício de produtos e serviços, o que é o caso dos autos. Vejamos: DIREITO DO CONSUMIDOR. AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. RESPONSABILIDADE CIVIL POR FATO DO SERVIÇO. PRESCRIÇÃO. CINCO ANOS. ART. 27 DO CDC. SÚMULA N.
83 DO STJ. DECISÃO MANTIDA. 1. Segundo a jurisprudência desta Corte, o prazo de prescrição para o consumidor pleitear reparação por falha
na prestação do serviço é de cinco anos, consoante previsto no art. 27 do CDC. 2. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AGRAVO
REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL AgRg no REsp 995890 RN 2007/0240925-9). Assim, não há que se falar em decaimento do direito da
autora. DA INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA Igualmente, a presente preliminar não se sustenta, uma vez que no presente caso deve ser aplicado
as normas protetivas do código de defesa do consumidor com a inversão do ônus da prova, tendo em vista que a autora encontra-se em situação
de vulnerabilidade frente a empresa ré. Tecidas estas considerações, passo a análise do mérito. Para análise do mérito da presente demanda, é
necessário analisar a conduta de ambas as partes para verificar qual destas agiu equivocadamente para imputar a elas as consequências de suas
condutas. Compulsando os autos que foram devidamente instruídos por este Juízo, ficou devidamente comprovado que a autora se programou
para realizar, juntamente com sua filha, uma viagem para os Estados Unidos, tendo contratado os serviços da requerida visando creditar no cartão
de débito (Travel Money) dinheiro para uso no exterior. Verifica-se ainda que a autora realizou todos os procedimentos necessários para que a
prestação do serviço fosse eficazmente realizada. Conforme fls. 29/30 e fls. 35, a autora comprova que enviou a documentação necessária, além
de juntar comprovante de depósito no valor de R$- 15.000,00 (quinze mil reais) para crédito em dólar a ser realizado pela empresa ré (Galvão
Tur e Viagens LTDA.), depósito este feito no dia 16.08.2012, às 14:57h. Pode-se constatar às fls. 31, no documento denominado ¿Orientações
importantes para o usuário do cartão VTM¿ que para cargas acima de USD 3.000 é necessária a apresentação de documentos especiais, devendo
o cliente entrar em contato com a requerida antes de realizar a transação. Pois bem. Narra a peça contestatória que a autora inverteu a ordem
realizando primeiro o depósito do dinheiro e somente após realizou o encaminhamento dos documentos via e-mail a ré. Tais alegações foram
comprovadas pelos e-mails juntados às fls. 110/114. Porém, constata-se que ambas as operações ocorreram no mesmo dia, tendo a autora,
agindo de boa-fé, informado a ré sobre referidas condutas visando a eficaz prestação do serviço. Conforme fls. 111, dia 16 de agosto, às 17:09,
a autora informou que realizou dois depósitos, sendo que no mesmo dia, mais precisamente às 17:49, a autora encaminhou outro e-mail dando
conta do envio da documentação necessária a efetivação da transação. Embora tenha-se invertido a ordem, a ré foi imediatamente comunicada
para que procedesse a análise da documentação e feito o crédito no cartão de débito para uso no exterior. Conforme documentos de fls. 109, a
empresa ré deveria ter realizado o depósito no prazo de 24 horas úteis, de modo que teria até o dia 17 de agosto de 2012, às 17:49, para cumprir
com sua obrigação evitando transtornos para a autora, o que não ocorreu, uma vezque o dinheiro foi disponibilizado apenas no dia 20 de agosto
de 2012, conforme documento de fls. 39-v. Percebo ainda que dentre os e-mails trocados com a ré, a autora não foi informada de que o dinheiro
poderia ser depositado após as 24 horas úteis em razão da necessidade de analisar os documentos enviados posteriormente ao depósito, havendo
flagrante violação ao dever de informação que deve nortear as relações de consumo. Assim, a autora foi posta em situação constrangedora que
não tomou proporções maiores, haja vista que ela estava acompanhada de outras pessoas que lhe deram assistência financeira até que o valor
fosse creditado em seu cartão de débito. Entendo que a autora cumpriu com todas as obrigações exigidas para a realização do depósito não
sendo suficiente a alegação defensiva de que o depósito em dinheiro foi realizado antes da entrega dos documentos necessários a autorização
da transação, uma vez que ambas as operações ocorreram no mesmo dia e foram informadas a ré para que iniciasse o processo de envio do
dinheiro. Reconheço a negligência da empresa ré como ato atentatório aos direitos da personalidade da autora, devendo esta ser indenizada
pelos transtornos suportados durante sua viagem ao exterior. Fixada dessa forma a responsabilidade do réu no evento e reconhecidos os danos
morais, cumpre agora arbitrar o valor da indenização. Na indenização por dano moral devem ser levadas em consideração as condições das
partes, além das consequências do fato. Conforme entendimento de Yussef Said Cahali, in Dano Moral, Ed. Revista dos Tribunais: ¿o seu valor
deve ser fixado prudentemente pelo julgador, a fim de que não se transforme em fonte de enriquecimento da vítima nem seja ínfimo ou simbólico; a
reparação do dano moral tem natureza também punitiva, aflitiva para o ofensor, com o que tem a importante função, entre outros efeitos, de evitar
que se repitam situações semelhantes (exemplary damages)¿. Sopesados os argumentos expostos, considerando o fato da autora e sua filha
terem ficado sem dinheiro por 02 dias no exterior e terem se socorrido de amigos para se alimentarem, entendo que os transtornos emocionais
foram enormes, e, portanto, fixo o valor da indenização em R$ 15.000,00 (quinze mil reais). Por fim, consigno que como a presente demanda foi
distribuída no ano de 2012, portanto, sob a égide do CPC/73, torna-se ainda perfeitamente aplicável a súmula 326 do STJ que estabelece: ¿Na
ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial não implica sucumbência recíproca¿. Diante
do exposto e do mais que dos autos consta, com fundamento no artigo 487, I, do CPC, julgo PROCEDENTE o pedido para condenar o réu a
pagar ao autor indenização por danos morais no valor de R$ 15.000,00 (quinze mil reais),com incidência de juros de mora desde a inscrição
indevida (Súmula 54, STJ) e correção monetária a partir desta data (Súmula 362, STJ). Em razão da aplicação da súmula 326 do STJ, condeno a
empresa ré ao pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% sobre o valor da condenação pecuniária,
nos termos do art. 85, §2º do CPC. Sentença sujeita as normas do cumprimento do sentença previstas no art. 523 e ss do NCPC. Decorrido o
prazo de 60 (sessenta) dias sem que seja requerido o cumprimento de sentença, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I Belém/
PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00509529020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911178314 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Petição em: 18/07/2017---REPRESENTANTE:PAULO SERGIO FERNANDES DA FONSECA
Representante(s): CADMO BASTOS MELO JUNIOR (ADVOGADO) IEDACRISTINA ALMEIDA (ADVOGADO) REU:DAVID FIGUEIREDO
RIBEIRO AUTOR:COLEGIO DE ENSINO MEDIO SOPHOS S/S LTDA. Processo nº 0050952-90.2009.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Trata-
se de AÇÃO MONITÓRIA proposta por COLÉGIO DE ENSINO MÉDIO SOPHOS S/S LTDA. Qualificado, em desfavor de DAVID FIGUEIREDO
RIBEIRO , qualificado. Distribuída a ação, às fls. 22, foi determinado o recolhimento das custas judiciais iniciais. Às fls. 25, foi certificado o não
pagamento das custas judiciais iniciais. É o relatório. Passo a decidir. A ausência de recolhimento das custas judiciais iniciais, após a determinação
deste Juízo, configura o desinteresse por parte do Requerente, não podendo prosseguir o processo sem o pagamento das despesas exigidas por
lei. Verifico, portanto, que a inércia da parte Autora enseja a extinção da presente Ação, sem julgamento de mérito, nos termos do art. 485, III do
CPC. Diante do exposto, JULGO EXTINTA a presente Ação SEM JULGAMENTO DE MÉRITO, com fundamento no art. 485, inciso III, do Código
de Processo Civil, determinando o cancelamento da distribuição da presente Ação, com fulcro no artigo 290 do mesmo Diploma Legal. Transitada
311
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
em julgado esta decisão, promova-se o arquivamento do processo. Fica autorizado, desde já, eventual desentranhamento de peças solicitado
pelos interessados. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Belém, 17 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00513311020128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:PUMA SERVICOS ESPECIALIZADOS DE VIGILANCIA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA Representante(s): OAB 14110 - SERGIO LEITE CARDOSO FILHO (ADVOGADO) OAB 16676 - OTAVIO
AUGUSTO DA SILVA SAMPAIO MELO (ADVOGADO) OAB 23152 - ANA CAROLINA COURA BASTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:TIM
CELULAR S/A Representante(s): OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) . Processo nº 0051331-10.2012.8.14.0301
SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER, movida por PUMA - SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE VIGILÂNCIA E
TRANSPORTE DE VALORES LTDA., qualificada, em face de TIM CELULAR S/A, qualificados. À fl. 101/102, as partes vieram aos autos juntar
termo de acordo extrajudicial, que foi devidamente cumprido pela parte requerida e por essa razão requer a sua homologação. É a síntese do
necessário. Decido. Ante ao acordo firmado entre as referidas partes, a homologação do ato é medida imperiosa, para que surta os seus efeitos
legais. Ademais, a conciliação entre as partes, conforme se verifica no documento juntado e devidamente assinado, enseja a extinção do processo
com resolução do mérito, com fundamento no inciso III, alínea ¿b¿, do art. 487 do Código de Processo Civil. ISTO POSTO, com fundamento no
art. 487, inciso III, alínea ¿b¿, do CPC, HOMOLOGO por sentença o acordo firmado entre as partes e DETERMINO A EXTINÇÃO do processo
COM RESOLUÇ¿O DE MÉRITO. Transitado em julgado, arquive-se estes autos, bem como os autos em apenso. Dê-se as baixas necessárias.
P.R.I.C. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00529261020138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REU:BFB LEASING SA ARRENDAMENTO MERCANTIL AUTOR:LIDIA
TEREZA SIQUEIRA DE SOUZA LAMARAO Representante(s): OAB 5154 - EVANDRO DE OLIVEIRA COSTA (ADVOGADO) . Processo:
0052926-10.2013.814.0301 DESPACHO Compulsando os autos, verifico que já data mais de três anos da única manifestação da autora nos
autos (ajuizamento da presente ação, em 24.09.2013), pelo que determino a sua intimação, via Diário de Justiça, na pessoa de seu patrono
habilitado nos autos, para, no prazo de 05 (cinco) dias, manifestar se ainda tem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do
processo, nos termos do art. 485, §1º, do CPC. Belém, 07 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00535303420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Imissão na Posse em: 18/07/2017---REU:LUIZA DO ROSARIO TAVARES BASTOS AUTOR:RAIMUNDO SANTA ROSA
NEGRAO NETO Representante(s): OAB 8726 - PAULO SERGIO DE LIMA PINHEIRO (ADVOGADO) . Processo: 0053530-34.2014.814.0301
Despacho Da decisão que indeferiu a assistência judiciária gratuita, não cabe pedido de reconsideração. Desta forma, indefiro o pedido de
reconsideração de fl. 30 dos autos, por falta de amparo legal, e mantenho a decisão de fl. 29, por seus próprios fundamentos. Cabe ao autor
manejar os recursos cabíveis. A Secretaria par certificar se houve pagamento das custas iniciais. Intime-se. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO
PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00542746320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Exibição de Documento ou Coisa em: 18/07/2017---AUTOR:WILLIAN PEREIRA PRATA Representante(s): OAB 18004
- HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO) REU:BANCO DO BRASIL SA
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0054274-63.2013.814.0301 Ação Cautelar de Exibição de Documento
Requerente: Willian Pereira Prata Requerido: Banco do Brasil S/A. Vistos. Trata-se de ação cautelar de exibição de documento proposta por Willian
Pereira Prata em face do Branco do Brasil S/A, com o objetivo de compelir o réu a apresentar a apresentar em juízo contratos de empréstimo
consignado firmado entre as partes, onde constem os valores amortizados e as datas dos pagamentos para análise e posterior propositura de
ação revisional. Com a exordial, vieram os documentos de fls. 06/11. A medida liminar requerida foi deferida às fls. 12. Citado, o Banco réu
apresentou contestação rechaçando as alegações do autor (fls. 16/23). Réplica às fls. 28/31. É o relatório. Decido. Inicialmente, considerando que
o presente feito foi distribuído sob a égide do Código de Processo Civil de 1973 (02/10/2013); considerando que o Novo Código de Processo Civil
(Leinº13.105/15) aboliu o procedimento preparatório de exibição de documentos, que era regido pelo procedimento comum cautelar; e, ainda,
considerando o artigo 1.046, §1º do NCPC, o feito será analisado nos termos da legislação processualista revogada. Feitas estas considerações
iniciais, passo a enfrentar a preliminar suscitada pelo réu em sua contestação. Inicialmente, não há que se falar em falta de interesse de agir
(fls. 17), uma vez que o autor possui o direito de obter cópia dos contratos bancários firmados com instituições financeiras e que lhe dizem
respeito, tendo em vista que esta relação jurídicarepercutirá diretamente em seu patrimônio. A existência ou não de requerimento administrativo
para obtenção dos supostos contratos é irrelevante para o prosseguimento deste feito. Assim, fica rejeitada tal preliminar. No mérito, o pedido
é procedente. A ação cautelar de exibição de documentos tem lugar como procedimento preparatório de ação principal, podendo ser exigida a
exibição judicial de documento próprio ou comum em poder de cointeressado, sócio, condômino, credor ou devedor; ou em poder de terceiro que
o tenha em sua guarda, como inventariante, testamenteiro, depositário ou administrador de bens alheios (art. 844, II, do CPC/73). No presente
caso, o requerente almeja a apresentação de documentos para embasar futura ação revisional de contrato bancário, visando a quitação integral
de sua dívida com a instituição financeira. Com efeito, é direito da parte ter acesso a documento comum e que lhe diga respeito. Nesse passo,
observo que o Banco requerido, em sede de contestação, não negou a existência de relação jurídica com o requerente, tornando incontroversa
a existência de contrato firmado entre as partes. Diante do exposto, com fulcro no artigo 487, inciso I, do Novo Código de Processo Civil (Lei nº
13.105/15), JULGO PROCEDENTE o pedido formulado por WILLIAN PEREIRA PRATA em face de BANCO DO BRASIL S/A, para que este, no
prazo de 10 (dez) dias, apresente o contrato requerido na exordial, sob pena de multa diária de R$- 500,00 (quinhentos reais) até o montante de
R$- 10.000,00 (dez mil reais). Condeno ainda o requerido, ao pagamento das custas e despesas processuais, bem como honorários advocatícios
que, equitativamente, fixo em 02 salários mínimos atualmente vigentes, nos termos do art. 85, §8º do NCPC, uma vez que o valor da causa é
irrisório. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos, com as cautelas de praxe. P.R.I Belém/PA, 12 de julho de 2017. CHARBEL ABDON
HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00546360220128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Despejo em: 18/07/2017---REQUERENTE:AMERICO PINTO SIMÕES Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) REPRESENTANTE:JOSE MANUEL SANTOS FIGUEIREDO REQUERIDO:BERNARDINO DA
SILVA FARO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Proc.: 0054636-02.2012.8.14.0301 Ação de Despejo para Uso Próprio Requerente: Américo Pinto Simões.
Requerido: Bernardino da Silva Faro. Vistos. AMÉRICO PINTO SIMÕES ajuizou a presente ação de despejo por denúncia vazia em face
de BERNARDINO DA SILVA FARO, alegando, em apertada síntese, que locou ao réu o imóvel residencial descrito na petição inicial, tendo
posteriormente a locação se tornado por prazo indeterminado. Notificou o réu para desocupação, mas este quedou-se inerte. Requer, assim,
a concessão da ordem definitiva de despejo do imóvel. Juntou documentos (fls. 09/19). Citado, o réu apresentou contestação rechaçando as
alegações do autor (fls. 24/27). Réplica às fls. 35/39. Foi designada audiência de conciliação que restou infrutífera, tendo, na oportunidade, as
partes se manifestado pelo julgamento antecipado da lide (fls. 45). É o relatório. Decido. O feito comporta julgamento no estado em que se
encontra, nos termos do artigo 355, I do NCPC, pois reputo desnecessária a produção de outras provas, sendo suficiente àquelas já apresentadas
nos autos, para a solução dacontrovérsia instaurada. Vale anotar que a prova é destinada ao sentenciador (art. 130,CPC), e, sendo o juiz o
destinatário dela, somente a ele cumpre aferir sobre a necessidade ou não de sua realização (TFR-5a Turma, Ag. 51.774-MG, Relator. Min.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Geraldo Sobral, j. 27.2.89, negaram provimento ao agravo, v.u., DJU15.5.89, p. 7.935). Dessa forma, estando em termos o processo, o Juiz deve
julgá-lo desde logo: "Presentes as condições que ensejam o julgamento antecipado da causa, é dever do juiz, e não mera faculdade, assim
proceder".(STJ, 4a T., REsp n° 2.832-RJ, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j . 14.8.1990). No mesmo sentido: RSTJ 102/500 e RT 782/302. Trata-
se de retomada de imóvel residencial, pela denominada denúncia imotivada ou vazia, precedida de notificação, em que o pedido é deferido
exclusivamente pela conveniência dos locadores. O autor/locador cumpriu o requisito da notificação extrajudicial, dando conhecimento ao locatário
de que não havia mais interesse na continuidade do contrato, dando a este o prazo de 90 dias para desocupação voluntária do imóvel (fls.
12). Assim, satisfeitos os requisitos legais e concedido o prazo de 90 dias para a desocupação, na forma do disposto no artigo 46, §2º, da Lei
8.245/91, a procedência da ação é medida de rigor. Portanto, não há que se discutir os motivos que levaram o autor a requerer a retomada
do imóvel. Quanto aos honorários advocatícios, estes são devidos em razão do princípio da causalidade, ou seja, a parte que deu causa a
propositura da ação deverá arcar com as despesas inerentes ao tramite processual. Ante o exposto, JULGO PROCEDENTE a ação, para rescindir
o contrato de locação em questão decretando o despejo do réu do imóvel objeto da demanda. Resolvo o mérito, nos termos do artigo 487, I do
NCPC. Como decorrência da sucumbência, arcará a ré com o pagamento das custas e despesas processuais e dos honorários advocatícios
que, equitativamente, fixo em 02 salários mínimos atualmente vigentes, nos termos do art. 85, §8º do NCPC, uma vez que o valor da causa é
¿muito baixo¿. Consigno que nos termos do art. 98, §3º do CPC a exigibilidade das despesas processuais estão sob condição suspensiva pelo
prazo de 05 anos, em razão do réu ser beneficiário da gratuidade da justiça. Decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias sem que seja requerido
o cumprimento de sentença, arquivem-se os autos com as cautelas de praxe. P.R.I Belém/PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00573364320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:SOLANGE MARIA SISO QUINTAIROS Representante(s): OAB
8337 - JOSE LUZENILDO MOURAO CAVALCANTE (ADVOGADO) REQUERIDO:CONDOMINIO EDIFICIO STILO RESIDENCE. Processo:
0057336-43.2015.2015.814.0301 Despacho Da decisão que indeferiu a assistência judiciária gratuita, não cabe pedido de reconsideração. Desta
forma, indefiro o pedido de reconsideração de fl. 60-61 dos autos, por falta de amparo legal, e mantenho a decisão de fl. 58, por seus próprios
fundamentos. Cabe ao autor manejar os recursos cabíveis. A Secretaria par certificar se houve pagamento das custas iniciais. Intime-se. Belém,
14 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00575998020128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO ITAU UNIBANCO SA Representante(s): OAB 16780 - LUIS
CARLOS MONTEIRO LAURENCO (ADVOGADO) REU:JOMO HABIB SARE. Processo nº 0057599-80.2012.8.14.0301DESPACHO R. h. 1-
Considerando o teor da Certidão de fls. 67, DECRETO a REVELIA do requerido, nos termos do art. 344, do CPC. 2- Levando em conta que a
revelia não induz necessariamente em procedência do pedido, OPORTUNIZO à Requerente um prazo de 5 dias, para que informe a necessidade
de produção de provas e, em caso positivo, aponte-as e justifique a imprescindibilidade. 3- Fica a Autora advertida que a inércia na apresentação
de manifestação será interpretada como aquiescência ao julgamento antecipado da lide. 4- Após, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 17
de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00577533520098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911313506 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO
PETRONIO D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REU:PONTE IRMAO E CIA LTDA (ESPLANADA) Representante(s):
OAB 12187 - LIVIA GONCALVES FONT (ADVOGADO) REYNALDO ANDRADE DA SILVEIRA (ADVOGADO) FABIO PEREIRA FLORES
(ADVOGADO) AUTOR:FERNANDA BRAGA BOTELHO Representante(s): OAB 10579 - LUIS CARLOS DO NASCIMENTO RODRIGUES
(ADVOGADO) . Processo: 0057753-35.2009.814.0301 Despacho Considerando o que foi informado na petição de fl. 92, que consiste na
apresentação de renúncia de poderes por parte da advogada da autora, determino a intimação pessoal da requerente, para que regularize sua
representação nos presentes autos, constituindo novo advogado, no prazo de 10 (dez) dias. Após a regularização, e por economia e celeridade
processual, intimem-se as partes a fim de que no prazo de 05 (cinco) dias, especifiquem as provas que pretendem produzir, justificando a utilidade
e a pertinência, sob pena de preclusão (art. 357, § 1º, do CPC). Decorridos os prazos acima declinados, com ou sem manifestação e de tudo
certificado, voltem os autos conclusos. Belém, PA, 12 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito
PROCESSO: 00581413520118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:ADRIANO RODRIGO DE MELO
LOPES Representante(s): OAB 9698 - MARCIO DA SILVA CRUZ (DEFENSOR) . Processo: 0058141-35.2011.814.0301 Despacho R. h.
Compulsando os autos, verifico que, apesar de toda documentação apresentada no processo, faz-se necessária a juntada pela Requerente de
laudo/diagnóstico de transexualidade ou de estudo psicossocial de acompanhamento por equipe multidisciplinar, o qual poderá ser efetuado com
o auxílio da própria Defensoria Pública, que dispõe de equipe especializada para a realização deste estudo. Assinalo prazo de 30 (trinta) dias.
Em seguida, encaminhem-se os autos ao Ministério Público para manifestação. Após, conclusos para sentença. Belém, 06 de julho de 2017.
CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00585325320128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:CELINA PENELVA DA COSTA Representante(s): OAB 6268 - BERNARDETTE
MARIA DE MELO E SILVA (ADVOGADO) . Processo: 0058532-53.2012.814.0301 DESPACHO R. h. Encaminhem os autos, ao Representante
do Ministério Público. Após, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00586493920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB
20484 - ARIANE ALENCAR DE LEMOS (ADVOGADO) REU:MARCELO NERY MAUES. Processo nº: 0058649-39.2015.814.0301 Requerente:
BANCO ITAUCARD S/A Requerido: MARCELO NERY MAUÉS (Endereço: Rua Doutor Malcher, nº 121 - Bairro Cidade Velha - CEP 66020-250-
Belém/PA) DECISÃO Vistos, etc. Cuida-se de PEDIDO LIMINAR em Ação de Busca e Apreensão proposta por BANCO ITAUCARD S/A,
qualificado, em desfavor de MARCELO NERY MAUÉS, qualificado, com fundamento no Decreto-Lei nº 911/69. No caso dos autos, observo a
comprovação das razões relatadas pelo Requerente em sua Exordial, merecendo acolhida o pedido urgente. Com a petição inicial vieram o
demonstrativo do débito (fls. 32/33) e o instrumento de notificação para efeitos de constituição em mora dos devedores (fls. 31). A notificação
foi dirigida ao Requerido por carta registrada com aviso de recebimento, em atenção ao que dispõe do art. 2º, § 2º, do Decreto-Lei nº911/69.
Vejamos: Art. 2º. No caso de inadimplemento ou mora nas obrigações contratuais garantidas mediante alienação fiduciária, o proprietário fiduciário
ou credor poderá vender a coisa a terceiros, independentemente de leilão, hasta pública, avaliação prévia ou qualquer outra medida judicial ou
extrajudicial, salvo disposição expressa em contrário prevista no contrato, devendo aplicar o preço da venda no pagamento de seu crédito e das
despesas decorrentes e entregar ao devedor o saldo apurado, se houver, com a devida prestação de contas. (Redação dada pela Lei nº 13.043,
de 2014). (...) § 2º A mora decorrerá do simples vencimento do prazo para pagamento e poderá ser comprovada por carta registrada com aviso
de recebimento, não se exigindo que a assinatura constante do referido aviso seja a do próprio destinatário. (Redação dada pela Lei nº 13.043,
de 2014). (...). (grifo nosso). Nos termos do art. 3º do Decreto-Lei nº 911/69, comprovada a mora dos devedores, como na hipótese vertente
(a Súmula nº 72 do STJ prescreve "A comprovação da mora é imprescindível à busca e apreensão do bem alienado fiduciariamente"), o caso
é de se DEFERIR a medida liminar requerida na inicial referente ao veículo alienado fiduciariamente - marca modelo FORD FUSION SEL 2.5
16 V, ano 2010/2010, cor NÃO DEFINIDA, placa NSE5734, chassi 3FAG9OJA2AR308719, conforme fls. 04, e determino a imediata expedição
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de mandado de busca e apreensão, depositando-o em mãos do representante indicado pela parte Autora, mediante termo de compromisso.
Deverá o bem alienado ficar na posse provisória do credor fiduciário, sendo vedada a sua saída dos limites da região metropolitana deste Estado,
até ulterior deliberação do Juízo, sob pena de desobediência. Após, cumprida a liminar, cite-se a parte requerida para a purgação da mora no
prazo de 05 dias, quanto as parcelas vencidas e vincendas, atualizadas em conformidade com os encargos moratórios contratuais, segundo os
valores apresentados pelo credor fiduciário, conforme pacificado pelo STJ, em sede de recurso repetitivo (julgado 14/05/2014) no REsp 1418593/
MS, ou apresentar defesa no prazo de 15 (quinze) dias da execução da liminar, tudo nos moldes dos §§ 2º e 3º do art. 3º do DL 911/69, dada
pela Lei 10.931/04, constando do mandado as advertências previstas nos arts. 336/337 do NCPC. Conste no mandado que na hipótese de
purgação da mora no prazo supracitado, o bem apreendido lhe será restituído livre de ônus. Advirta-o ainda que não o fazendo neste prazo, ficara
automaticamente consolidada a propriedade e a posse plena do bem no patrimônio do credor, conforme a nova redação dada pela Lei 10.931/04.
Autorizo, desde já, a citação do réu nos moldes do art. 212, §§ 1º e 2º, do Novo Código de Processo Civil. A PRESENTE DECISÃO SERVIRÁ
COMO MANDADO DE BUSCA, APREENSÃO E CITAÇÃO, a ser cumprido por oficiais de justiça que, na oportunidade deverão mencionar o estado
de uso e conservação do bem em referência e sua quilometragem, ficando desde já autorizado, se necessário, o reforço policial. PUBLIQUE-
SE. REGISTRE-SE. CIENCIA AO AUTOR. CUMPRA-SE. Belém, 17 de Julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito da
5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00591165220148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 21277 - CAMILLA MOURA ULIANA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDUARDO SIMAO LUIZ
OLIVEIRA Representante(s): OAB 15837 - SERGIO RENATO FREITAS DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) . SENTENÇA Proc.:
0059116-52.2014.8.14.0301 Ação de Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária Requerente: Aymoré Crédito, Financiamento e Investimento
S/A. Requerido: Eduardo Simão Luiz Oliveira. Vistos. AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO S/A ajuizou a presente AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO COM PEDIDO LIMINAR em face de EDUARDO SIMÃO LUIZ OLIVEIRA alegando que alienou fiduciariamente em
garantia a requerida o veículo descrito na inicial, tendo esta deixado de cumprir as obrigações contratualmente avençadas, sendo constituída em
mora. Requereu que lhe fosse liminarmente deferida à busca e apreensão do bem, sendo ao final consolidadas a posse e propriedade plenas
em seu nome, arcando o réu com a sucumbência. A inicial veio instruída com documentos (fls. 06/26). Deferida a busca e apreensão liminar do
bem (fls. 29). Citado, o requerido apresentou contestação, sustentando ausência de devolução dos valores pagos, notificação de débito irregular,
ausência de comprovação da mora, improcedência da ação por cobrança excessiva, ilegalidade de cláusulas contratuais, impossibilidade de
cobrança das prestações vincendas, ausência de desconto dos juros correspondentes às prestações vincendas e descaracterização da mora.
Ao final, postulou pelo decreto de improcedência da demanda (fls. 31/47). Houve réplica (fls. 66/87). É o relatório. DECIDO. Inicialmente, defiro
os benefícios da gratuidade processual ao réu, uma vez que preenchido os requisitos do art. 99, §3º do CPC (fls. 49). Cuida-se de ação de
busca e apreensão decorrente de contrato de financiamento com alienação fiduciária em garantia, amparada nas disposições do Decreto-Lei
911/69, estando reunidos os requisitos para o julgamento antecipado, nos termos do artigo 355, inciso I, do Código de Processo Civil. No mérito,
o pedido é procedente. Cuida-se de ação de busca e apreensão em que o autor pleiteia a devolução do veículo ou o equivalente em dinheiro.
Os documentos acostados pelo autor, em especial aquele às fls. 15/22, demonstram que as partes firmaram contrato de financiamento com
cláusula de alienação fiduciária, nos termos do Decreto-Lei 911/69. A alienação fiduciária é modalidade de garantia prevista no ordenamento
jurídico brasileiro, não somente no Decreto-lei acima referido, consoante se denota do artigo 1.361 do Código Civil. Desse modo, nenhuma
ilegalidade há, em se transferir a propriedade resolúvel do bem ao credor, como forma de garantia de pagamento. No mais, as alegações trazidas
pelo réu em resposta não têm o condão de infirmar a pretensão deduzida pelo autor na peça inaugural, mormente porque não se comprovou a
ocorrência de nenhum fato modificativo, extintivo ou impeditivo de seu direito, tal como lhe incumbia por força do art. 373, II, do CPC. Cumpre
esclarecer, outrossim, que na ação de busca e apreensão o devedor somente pode alegar em sua defesa o pagamento do débito vencido ou
o cumprimento das obrigações contratuais assumidas (cf. art. 3º, § 2º, do Decreto Lei nº 911/69). Qualquer outra matéria arguida revela-se de
todo impertinente para o deslinde da causa e não merece sequer ser conhecida. Na espécie, resolve-se apenas a busca e apreensão do bem
indicado na inicial pela inadimplência do devedor, devidamentecomprovada nos autos. Desta forma, como o réu não efetuou o pagamento da
integralidade da dívida e não alegou matéria apta a ensejar a produção de provas nestes autos, a procedência da ação de busca e apreensão
proposta é medida que se impõe, nos termos do artigo 3º do Decreto-Lei nº 911/69. Consigno ainda que o réu foi devidamente constituído em
mora, conforme fls. 15/17, não havendo que se falar em notificação de débito irregular ou falta de comprovação da mora. Por fim, quanto a
alegação de cobrança excessiva, tenho que esta também deve ser rejeitada, uma vez que a ré não apresentou parâmetros para concluir pela
abusividade da cobrança e nem apresentou o valor que entende devido. Além do mais, não há nos autos qualquer indício de que o negócio jurídico
foi maculado por vícios de vontade ou consentimento, de modo que prevalece a boa-fé de ambas as partes, devendo o contrato ser cumprido,
sob pena de enfraquecimento das relações jurídicas pactuadas. Assim, não sendo reconhecida a incompetência e restada comprovada a relação
contratual e a mora, a procedência da demanda é de rigor. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO EM
ALIENAÇÃO FIDUCIÁRIA, consolidando o domínio e a posse plenos e exclusivos do bem apreendido às fls. 53 em mãos do autor, tornando
definitiva a apreensão liminar. Vencido, arcará o réu com as custas, despesas processuais e com honorários advocatícios arbitrados em 10%
(dez por cento) do valor da demanda (CPC, art. 85, § 2º), ficando a exigibilidade das despesas suspensa, nos termos do art. 98, §3º do CPC.
Havendo trânsito em julgado e nada sendo requerido no prazo de 30 (trinta) dias, arquivem-se os autos com as cautelas de estilo. P.R.I Belém/
PA, 13 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00602699120128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:MARIO GUILHERME REIS COSTA Representante(s): OAB 13372 - ALINE
DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18429 - RAPHAELA JACOB RUFINO (ADVOGADO) OAB 18843 - KARLA THAMIRIS
NORONHA TOMAZ (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE DOS PRAZERES SILVA (ADVOGADO) OAB 20987 - WENDELL AVIZ DE ASSIS
(ADVOGADO) REU:ANCORA CONSTRUTORA E INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12079-B - ALEXANDRE ROCHA MARTINS
(ADVOGADO) OAB 10307 - DENIS MACHADO MELO (ADVOGADO) . Processo: 0060629-91.2012.814.0301 R.h. Intime-se a parte autora
MARIO GUILHERME REIS COSTA, para juntar os comprovantes, efetivamente pagos à requerida, que ateste o valor total indicado na inicial,
tendo em vista que os comprovantes que foram juntados, estão em consonância com a planilha de recebimentos da construtora. Intimem-se,
ainda, as partes para que indiquem os pontos que entendem controvertidos e as provas que pretendem produzir para cada um deles, sob pena
de preclusão (art. 357, § 1o). As diligências inúteis ou meramente protelatórias serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do
CPC. Ficam as partes desde já orientadas que, acaso queiram o julgamento antecipado da lide, deverão fundamentar o pedido nos parâmetros
dos artigos 354 e seguintes do CPC. Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, devidamente certificado, retornem-me os autos
conclusos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito
PROCESSO: 00620873920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:RUTE SANTOS DO
CARMO DA CONCEICAO Representante(s): OAB 13927 - WALTER AUGUSTO BARRETO TEIXEIRA (DEFENSOR) . PROCESSO Nº:
0062087-39.2016.814.0301 DESPACHO 1 - Uma vez constatada a existência de erro material na Sentença proferida às fls. 13, DETERMINO,
de ofício, com fundamento no art. 494, inciso I, do CPC, que seja procedida a seguinte retificação na sentença: Onde se lê: ¿DETERMINO,
mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a RETIFICAÇÃO do Registro de Nascimento sob o nº 532.103, fls. 156, do Livro nº
A-934, lavrado no Cartório de Registro Civil do 2º Ofício desta Comarca, para que a registrada passe a constar como DÉBORA EVELLY SANTOS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DO CARMO DA CONCEIÇÃO¿, passe a constar: ¿DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a RETIFICAÇÃO
do Registro de Nascimento sob o nº 532.103, fls. 156, do Livro nº A-934, lavrado no Cartório de Registro Civil do 2º Ofício desta Comarca,
quanto ao nome da genitora que passe a constar como RUTE SANTOS DO CARMO CONCEIÇÃO. Bem como, o nome da Requerente passe a
constar como DÉBORA EVELLYN SANTOS DO CARMO CONCEIÇÃO¿, em conformidade com o pedido inicial, mantendo-se todos os demais
termos da sentença de fls. 13. 2- Republique-se com a devida correç¿o. 3- Cumpra-se Belém, 14 de julho de 2017. DR. CÉLIO PETRONIO D'
ANUNCIAC¿O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00623590420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017---AUTOR:ALMIR LOBATO DA LUZ Representante(s): OAB 20676 - BRUNO
CARDOSO DAS NEVES (ADVOGADO) REU:B V FINANCEIRA. R. H. Trata-se de ação revisional de contrato c/c consignação em pagamento
com pedido de tutela antecipada proposta por Almir Lobato da Luz em face de B. V. Financeira S/A o objetivo de rediscutir cláusulas contratuais
firmadas entre as partes por ocasião da celebração de contrato de financiamento para aquisição de veículo automotor. A inicial veio instruída
com os documentos de fls. 15/25. É o relatório. Decido. Em verdade, trata-se de pedido de tutela de urgência incidental com previsão legal nos
artigos 300 e seguintes do CPC. Para a concessão da referida tutela é necessário a comprovação de determinados requisitos, dentre as quais
a probabilidade do direito, sendo este um requisito imprescindível para o seu deferimento. Quanto a probabilidade do direito, ensina o Professor
Marcus Vinícius Rios Gonçalves (Direito Processual Civil Esquematizado, Ed. 7ª, Pag. 365) que ¿O que é fundamental para o juiz conceder a
medida, seja satisfativa ou cautelar, é que se convença de que as alegações são plausíveis, verossímeis, prováveis. É preciso que o requerente
aparente ser o titular do direito que está sob ameaça, e que esse direito aparente merecer proteção¿. Nesta análise inicial, entendo que não há
probabilidade do direito, uma vez que o contrato foi celebrado de comum acordo entre as partes, estando ciente o autor do valor fixo que pagaria
mensalmente a título de financiamento. Assim, ante a ausência da probabilidade do direito, INDEFIRO a tutela de urgência pleiteada pelo autor.
Sem embargos, cite-se o réu para que, no prazo de 15 (quinze) dias, conteste o presente feito. Int. e Cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017.
CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00643631420148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERIDO:MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO
LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) REQUERENTE:MARIA HELENA TEIXEIRA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 16765-B - JOHNY FERNANDES GIFFONI (DEFENSOR) . Processo nº 0064363-14.2014.8.14.0301 DESPACHO R. h.
1- Considerando o teor da Certidão de fl. 100, DECRETO a REVELIA do requerido, nos termos do art. 344, doCPC. 2- Levando em conta que a
revelia não induz necessariamente em procedência do pedido, OPORTUNIZO à Requerente um prazo de 5 dias, para que informe a necessidade
de produção de provas e, em caso positivo, aponte-as e justifique a imprescindibilidade. 3- Fica a Autora advertida que a inércia na apresentação
de manifestação será interpretada como aquiescência ao julgamento antecipado da lide. 4- Após, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 17
de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIACÃO Juiz de Direito
PROCESSO: 00781593820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:BENEDITA DO SOCORRO DE JESUS SILVA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA - COSANPA. R. H. Trata-se
de ação declaratória de inexistência de débito c/c obrigação de fazer, indenização por danos morais e pedido de tutela antecipada formulado por
Benedita do Socorro de Jesus Silva em face de COSANPA - Companhia de Saneamento do Estado do Pará para que esta seja compelida a
fornecer serviço de fornecimento de agua contínuo, adequado e seguro, além de suspender a cobrança do montante de R$- 2.664,10 reais, uma
vez que o serviço não vem sendo prestado. É o relatório. Decido. Trata-se de pedido de tutela de urgência com previsão legal nos artigos 300 e
seguintes do CPC. Para a concessão da referida tutela é necessário a comprovação de determinados requisitos, dentre as quais a probabilidade
do direito, sendo este um requisito imprescindível para o seu deferimento. Quanto a probabilidade do direito, ensina o Professor Marcus Vinícius
Rios Gonçalves (Direito Processual Civil Esquematizado, Ed. 7ª, Pag. 365) que ¿O que é fundamental para o juiz conceder a medida, seja
satisfativa ou cautelar, é que se convença de que as alegações são plausíveis, verossímeis, prováveis. É preciso que o requerente aparente ser o
titular do direito que está sob ameaça, e que esse direito aparente merecer proteção¿. No presente caso, entendo que a probabilidade do direito
encontra-se apenas presente no direito da autora em ter o fornecimento de agua contínuo, adequado e seguro, uma vez que usufrui dos serviços
ofertados pela ré mediante contraprestação pecuniária. Quanto ao pedido de suspensão da cobrança da quantia de R$- 2.664,10 reais, entendo
que, neste momento processual, não há elementos para confirmar a abusividade da cobrança, pois não há certeza se a autora usufruiu ou não do
serviço. Assim, ante a ausência da probabilidade do direito, INDEFIRO a tutela de urgência pleiteada pela autora no que diz respeito a suspensão
da cobrança da dívida de R$- 2.664,10 reais. Por outro lado, determino que a ré, no prazo de 10 (dez) dias, restabeleça o serviço de fornecimento
de água no imóvel da autora e o forneça de forma contínua, adequada e segura, sob pena de multa diária de R$- 500,00 reais até o montante
de R$- 50.000,00 mil reais. Cite-se a ré, através de AR, para integrar a relação jurídico-processual (NCPC, artigo 238) e oferecer contestação,
por petição, no prazo legal (CPC, artigos 219 e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor
(NCPC, artigo 344), cujo termo inicial será a data prevista no artigo 231 do NCPC, de acordo com o modo como foi feita a citação (NCPC, artigo
335, III). Int. e Cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00805670220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAOAção: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:J. C. A. REPRESENTANTE:ANA MARIA CANELAS AGUILERA
Representante(s): OAB 17654 - DEBORA VILLELA MENDONCA DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 17860 - VANESSA HOLANDA DE ARAUJO
(ADVOGADO) REQUERIDO:META EMPREENDIMENTO IMOBILIARIO LTDA Representante(s): OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA
(ADVOGADO) REQUERIDO:CKOM ENGENHARIA LTDA Representante(s): OAB 13726 - CINTHIA MERLO TAKEMURA (ADVOGADO) .
Processo: 0080567-02.2015.814.0301 Despacho Tendo em vista o claro intuito de promover a conciliação, o novo diploma processual determinou
que o juízo, em despacho inicial, já determinasse a data para audiência de conciliação, sendo esta o marco inicial da contagem de prazo
para a contestação. No entanto, verifica-se que na presente demanda a referida audiência não ocorreu, em virtude de ter tramitado sob a
vigência da norma processual anterior. Logo, seguindo a determinação do Novo CPC, primando pela composição, ficam as partes intimadas
para manifestarem-se quanto ao interesse na designação de audiência de conciliação para tentativa de composição consensual. Não havendo
interesse em conciliar, mas entendendo haver necessidade de instrução, indiquem as partes desde já os pontos que entendem controvertidos e
as provas que pretendem produzir para cada um deles, sob pena de preclusão (art. 357, § 1o). As diligências inúteis ou meramente protelatórias
serão indeferidas, nos termos do parágrafo único do artigo 370 do CPC. Ficam as partes desde já orientadas que, acaso queiram o julgamento
antecipado da lide, deverão fundamentar o pedido nos parâmetros dos artigos 354 e seguintes do CPC. Após o escoamento do prazo, com ou
sem manifestação, devidamente certificada, retornem-me os autos conclusos para designação de audiência de conciliação, decisão acerca do
pedido de provas ou julgamento antecipado da lide, conforme o caso. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 13 de julho de
2017. CELIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito
PROCESSO: 00860602320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:KARLA MARIELLE ALMEIDA E
SILVA Representante(s): OAB 9162 - CELIA SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . Processo nº: 0086060-23.2016.814.0301
DESPACHO R. h. 1 - Considerando que o Autor cumpriu a diligência solicitada às fls. 14, encaminhem-se os autos ao ilustre representante
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do Ministério Público para parecer. 2- Após, conclusos. 3- Intime-se. 4- Cumpra-se. Belém(PA), 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D'
ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01031062520168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Regularização de Registro Civil em: 18/07/2017---REQUERENTE:RAFAEL LOBATO DOS SANTOS Representante(s):
OAB 8734 - LILIAN CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 5636 - EMILIA DE FATIMA DA SILVA FARINHA PEREIRA
(ADVOGADO) . Processo nº: 0103106-25.2016.814.0301 SENTENÇA Vistos, etc. Cuida-se de AÇÃO DE RETIFICAÇÃO DE REGISTRO CIVIL
DE NASCIMENTO proposta por RAFAEL LOBATO DOS SANTOS, qualificado, com fundamento na Lei nº 6.015/73. Alega a parte Requerente que
os nomes de sua genitora e avó materna se encontram equivocados no seu registro civil de nascimento, em relação ao nome da avó materna, este
consta como RAIMUNDA PINHEIRO LOBATO, no entanto, a avó do Autor contraiu matrimônio alterando seu nome para RAIMUNDA CORRÊA
LOBATO, conforme faz prova fls.09 e 10 dos autos. Portanto, este é o nome correto a ser grafado no registro da parte Autora. Dito isto, no que se
refere ao nome dagenitora do Requerente, o mesmo consta como ANA CRISTINA PINHEIRO LOBATO, no entanto após a avó materna da parte
Autora contrair matrimônio, a genitora alterou seu nome para ANA CRISTINA CORRÊA LOBATO, conforme fls. 09/10 dos autos. Logo este passa
ser o nome correto a ser grafado no registro civil do Autor. Requereu a devida retificação de seu Registro. Após vistas dos autos ao Representante
Ministerial, este opinou favoravelmente ao pleito às fls. 13. É o relatório. Decido. Defiro a gratuidade da prestação jurisdicional, à luz da Lei nº
1.060/1950. Compulsando os autos, observo que o pedido da parte Requerente encontra-se fundamentado na Lei 6.015/73, onde estão inseridas
as bases autorizadoras da retificação perseguida nos autos. O Ilustre Representante do Ministério Público, de posse das informações dos autos
e em sintonia com a lei ordinária que cuida da matéria discutida, bem como atento às circunstâncias do pedido, emitiu parecer favorável ao
Autor. Diante do exposto, na esteira do Ilustre Representante do Ministério Público e com fundamento nos arts. 109, da Lei n° 6.015/73, JULGO
PROCEDENTE a presente ação e DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a retificação do nome da mãe
da parte Requerente, em seu Registro de Nascimento, lavrado no Cartório de Registro Civil do 2º Ofício da Comarca de Belém/PA, sob o nº
385.271, às fls. 0022, do Livro de nº 445-A, para que passe a constar como ANA CRISTINA CORRÊA LOBATO. Bem como, passe a constar
como RAIMUNDA CORRÊA LOBATO o nome da avó materna do Requerente. Expeça-se o necessário para o cumprimento desta decisão. Oficie-
se ao cartório competente desta decisão, encaminhando cópia da referida certidão. Serve esta como Mandado. Custas, se houver, pela Lei.
Dê-se ciência, pessoalmente, ao Ministério Público. Não havendo mais requerimentos, arquive-se. P.R.I.C. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO
PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01037579120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Impugnação ao Valor da Causa em: 18/07/2017---IMPUGNANTE:REBELO E ALVES COMÉRCIO E NAVEGAÇÃO LTDA
(POSTOS BOM JESUS - BREVES) Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 -
DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) IMPUGNANTE:LUIZ FURTADO REBELO FILHO Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL
CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) IMPUGNANTE:LILIANE DOS SANTOS REBELO
Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB 15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO)
IMPUGNANTE:MARIA CLEIDE ALVES VIEIRA Representante(s): OAB 16093 - JOAO GABRIEL CASEMIRO AGUILA (ADVOGADO) OAB
15585 - DANILO LANOA COSENZA (ADVOGADO) IMPUGNADO:IPIRANGA PRODRUTOS DE PETROLEO SA Representante(s): OAB 17617
- MANOLO PORTUGAL FAIAD FREITAS (ADVOGADO) . R.h. Intime-se o impugnado para, no prazo de 5 (cinco) dias, se manifestar acerca da
Impugnação ao Valor da Causa. Após, voltem os autos conclusos para deliberação. Intime-se e cumpra-se. Belém, 30 de Junho de 2017. CELIO
PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
PROCESSO: 01059524920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:RAIMUNDA FARIAS Representante(s): OAB11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:CIC COMPANHIA INDUSTRIAL DE CONSTRUCOES. R.H. Defiro os benefícios da justiça gratuita
pleiteados. Inviável a mediação, diante da natureza do procedimento, citem-se os requeridos, conforme requer, para integrar a relação jurídico-
processual (CPC, artigo 238) e oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigos 219 e 335), sob pena de
revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344), cujo termo inicial será a data prevista no artigo
231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação ( CPC, artigo 335, III). Citem-se os confinantes pessoalmente ( art. 246, § 3º, do
CPC). Para os termos do art. 269, § 2º e 3º do CPC, expeçam-se ofícios, com avisos de recebimento, aos representantes da Fazenda Pública
da União, do Estado e do Município, para que manifestem eventual interesse na causa. Belém, 18 de julho de 2017 CHARBEL ABDON HABER
JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01059646320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Usucapião em: 18/07/2017---REQUERENTE:TATIANA OLIVEIRA RODRIGUES DA SILVEIRA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:CIC COMPANHIA INDUSTRIAL DE CONSTRUCOES. R.H. Defiro
os benefícios da justiça gratuita pleiteados. Inviável a mediação, diante da natureza do procedimento, citem-se os requeridos, conforme requer,
para integrar a relação jurídico-processual (CPC, artigo 238) e oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigos
219 e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344), cujo termo inicial será a
data prevista no artigo 231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação ( CPC, artigo 335, III). Citem-se os confinantes pessoalmente
( art. 246, § 3º, do CPC). Para os termos do art. 269, § 2º e 3º do CPC, expeçam-se ofícios, com avisos de recebimento, aos representantes da
Fazenda Pública da União, do Estado e do Município, para que manifestem eventual interesse na causa. Belém, 18 de julho de 2017 CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01076473820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:MARIA DALCILENE MORAES DE BRITO Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:CIC COMPANHIA INDUSTRIAL DE CONSTRUCOES. R.H. Defiro os
benefícios da justiça gratuita pleiteados. Inviável a mediação, diante da natureza do procedimento, citem-se os requeridos, conforme requer, para
integrar a relação jurídico-processual (CPC, artigo 238) e oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias úteis (CPC, artigos 219
e 335), sob pena de revelia e presunção de veracidade das alegações de fato aduzidas pelo autor (CPC, artigo 344), cujo termo inicial será a
data prevista no artigo 231 do CPC, de acordo com o modo como foi feita a citação ( CPC, artigo 335, III). Citem-se os confinantes pessoalmente
( art. 246, § 3º, do CPC). Para os termos do art. 269, § 2º e 3º do CPC, expeçam-se ofícios, com avisos de recebimento, aos representantes da
Fazenda Pública da União, do Estado e do Município, para que manifestem eventual interesse na causa. Belém, 18 de julho de 2017 CHARBEL
ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01102663820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:MIRZA DE NAZARE CARDIAS
Representante(s): OAB 9162 - CELIA SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . R.h Tendo em vista a manifestação do RMP às fls.
11. Intime-se a parte autora, através de remessa dos autos à Defensoria Pública do Estado, para juntar aos autos a versão original do documento
de fl. 08, sua cópia autenticada ou, ainda, a Certidão de Casamento de seus genitores. Cumpridas as diligências, certifique-se o que houver,
e remetam os autos novamento ao Ministério Publico. Após, conclusos. Cumpra-se com o necessário. Belém, 07 de Julho de 2017. CELIO
PETRONIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª vara cível da Capital
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dados dos órg¿os públicos, seja através de instituiç¿es privadas, raz¿o pela qual é injustificável que se passe à via excepcionalíssima da citaç¿o
por edital, sem a realizaç¿o de qualquer diligência pela busca da localizaç¿o dos herdeiros do Agravado. 4. Decis¿o mantida. Recurso desprovido.
(Processo nº 0001161-77.2015.8.08.0048, 1ª Câmara Cível do TJES, Rel. William Couto Gonçalves. j. 02.06.2015, DJ 11.06.2015).
PROCESSO: 03562979820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:SOLANGE MANUEL DE SOUZA BARROS AUTOR:JOSEFINA DE OLIVEIRA
BARROS Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:MARIO MIRANDA LOBATO
REU:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM ENVOLVIDO:JOSE MARIA
LOBATO ENVOLVIDO:ANTONIO CEZAR DE AZEVEDO NEVES ENVOLVIDO:PARA INDUSTRIAL SA. Processo nº.: 0356297-98.2016.814.0301
Requerente: SOLANGE MANUEL DE SOUZA BARROS e JOSEFINA DE OLIVEIRA BARROS Requerido: MÁRIO MIRANDA LOBATO (Endereço:
Travessa Magno Araújo, nº 178 - Bairro Telégrafo Sem Fio - CEP 66113-055 - Belém/PA); CODEM - Companhia de Desenvolvimento da Área
Metropolitana de Belém (Endereço: Avenida Nazaré - Nº 708 - Bairro Nazaré - CEP 66035-170 - Belém-PA); Confinantes: ANTÔNIO CEZAR
DE AZEVEDO NEVES (Lado Esquerdo: Travessa Magno Araújo, nº 168 - Bairro Telégrafo sem fio - CEP 66113-055 - Belém/PA); JOSÉ MARIA
LOBATO(Lado Direito: Travessa Magno Araújo, nº 168 - Bairro Telégrafo sem fio - CEP 66113-055 - Belém/PA); PARÁ INDUSTRIAL S/A - PISA
(Aos Fundos: Passagem Branca Lobato, nº 119 - Bairro Telégrafo sem fio - CEP 66113-030 - Belém/PA). DESPACHO 1- Em vista que a parte
Autora está sendo assistida pela Defensoria Pública do Estado, face a documentação apresentada, DEFIRO o pedido de concessão da gratuidade
da justiça, nos termos do art. 4º da Lei nº 1.060/50 (LAJ). 2- Cite(m)-se por correio aquele(s) em cujo nome estiver registrado o imóvel usucapiendo
(CPC 247). 4- Citem-se pessoalmente os confinantes do referido imóvel, exceto se o objeto da presente ação for unidade autônoma de prédio
em condomínio, caso em que tal citação é dispensada (CPC 246, § 3o). 5- Por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, citem-se os réus em lugar
incerto e os eventuais interessados (CPC 259, I). 6- Por via postal, intimem-se para manifestar interesse na causa, os representantes da Fazenda
Pública da União, do Estado e do Município; 7- Aos citados e intimados por edital nomeio como curador especial a Defensoria Pública Intime-se
para apresentar contestação. 8- Por fim, remetam-se ao Ministério Público, o qual deverá, obrigatoriamente, intervir como custos legis 9- Servirá
o presente, por cópia digitada, como mandado (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D'
ANUNCIAC¿O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 03562979820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:SOLANGE MANUEL DE SOUZA BARROS AUTOR:JOSEFINA DE OLIVEIRA
BARROS Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:MARIO MIRANDA LOBATO
REU:COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO E ADMINISTRAÇÃO DA ÁREA METROPOLITANA DE BELÉM ENVOLVIDO:JOSE MARIA
LOBATO ENVOLVIDO:ANTONIO CEZAR DE AZEVEDO NEVES ENVOLVIDO:PARA INDUSTRIAL SA. Processo nº: 035697-98.2016.814.0301
Requerente: SOLANGE MANUEL DE SOUZA BARROS e JOSEFINA DE OLIVEIRA BARROS DESPACHO Vistos, etc. 1- Com relação ao pedido
de citação por edital dos Requeridos MARIO MIRANDA LOBATO, e tendo em conta que a citação por edital é ultima ratio, por hora, tomo as
seguintes determinações: 2- Consoante o disposto no artigo 256, § 3º, do Código de Processo Civil ¿o réu será considerado em local ignorado ou
incerto se infrutíferas as tentativas de sua localização, inclusive mediante requisição pelo juízo de informações sobre seu endereço nos cadastros
de órgãos públicos ou de concessionárias de serviços públicos.¿1. Diante disso, será realizada pesquisas nos sistemas BACENJUD, INFOJUD,
RENAJUD para verificação do endereço. 3- Determino, outrossim, para atendimento às exigências do art. 256, §3º do CPC, que a parte autora
providencie a expedição de ofícios para empresas concessionárias de serviço público de telefonia fixa e móvel (OI, CLARO, TIM, VIVO), água/
esgoto e luz deste Estado, fazendo constar que a reposta deverá ser encaminhada diretamente a 5ª Vara Cível e Comércio de Belém, localizada
no Fórum Cível de Belém Prof. Dr. Daniel Coelho de Souza, à rua Cel. Fontoura, S/N, Cidade Velha, CEP 66.015-260 ou, preferencialmente,
através do e-mail [email protected]. O ofício poderá ser instruído com cópia deste despacho, válido como autorização. Sem prejuízo e
em nome da desburocratização do processo e visando a sua máxima eficiência, servirá esta decisão como ofício a ser encaminhada pela parte,
mediante comprovação nos autos no prazo de 5 dias, às concessionárias de serviços públicos e empresas de telefonia móvel acima listadas para
que prestem informações a respeito do endereço do réu (somente dados pessoais completos). Acaso a autora seja patrocinada pela defensoria
pública, a secretaria deste Juízo deverá providenciar o encaminhamento dos ofícios. 4- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado
(Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). 6- Após conclusos. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D'
ANUNCIACÃO Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital 1 AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇ¿O DE USUCAPI¿O. CITAÇ¿O POR EDITAL.
ESGOTAMENTO DE TODOS OS MEIOS PARA LOCALIZAR OS RÉUS. NECESSIDADE. DECIS¿O MANTIDA. RECURSO DESPROVIDO. 1. A
citaç¿o por edital é uma ficç¿o jurídica por meio da qual se admite que a parte demandada tenha tido notícia a respeito da aç¿o contra ela proposta,
mesmo sem ter sido efetivamente encontrada. Por isso, deve ser excepcional e utilizada em casos restritos, sob pena de violaç¿o aos princípios
do contraditório e da ampla defesa. 2. O Agravante/Autor pretendeu a citaç¿o por edital sem ter realizado qualquer diligência para encontrar
os herdeiros dos proprietários do imóvel, de maneira que o deferimento e a utilizaç¿o da excepcional via da citaç¿o por edital, sem o prévio
esgotamento das alternativas possíveis, inviabiliza a reforma da decis¿o singular. 3. Existem vários mecanismos hábeis a facilitar o sucesso na
busca por informaç¿es de qualquer pessoa (jurídica ou física), seja através dos bancos de dados dos órg¿os públicos, seja através de instituiç¿es
privadas, raz¿o pela qual é injustificável que se passe à via excepcionalíssima da citaç¿o por edital, sem a realizaç¿o de qualquer diligência pela
busca da localizaç¿o dos herdeiros do Agravado. 4. Decis¿o mantida. Recurso desprovido. (Processo nº 0001161-77.2015.8.08.0048, 1ª Câmara
Cível do TJES, Rel. William Couto Gonçalves. j. 02.06.2015, DJ 11.06.2015).
PROCESSO: 05026718320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---REQUERENTE:M. F. M. F.
REPRESENTANTE:ANTONIO TAVARES FERREIRA Representante(s): OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) .
PROCESSO Nº. 0502671-83.2016.814.0301 DESPACHO R. h. 1- Uma vez constatada a existência de erro material na Sentença proferida às fls.
17, DETERMINO, em atenção à manifestação do Ministério Público de fls. 18, com fundamento no art. 494, inciso I, do CPC, que seja procedida
a seguinte retificação na sentença: Onde se lê: ¿DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a retificação do
nome dos avós paternos da parte Requerente, em seu Registro de Nascimento, lavrado no Cartório de Registro Civil do 2º Ofício da Comarca de
Belém/PA, sob o nº 421.228, às fls. 0281, do Livro de nº 564-A, para que passe a constar como avó materna LUCIDEIA PEREIRA CARDOSO e
avô paterno como ALCIDES MONTEIRO FILHO¿, passe a constar: DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes,
a retificação dos nomes dos avós maternos da parte Requerente, em seu Registro de Nascimento, lavrado no Cartório de Registro Civil do 2º
Ofício da Comarca de Belém/PA, sob o nº 421.228, às fls. 0281, do Livro de nº 564-A, para que passe a constar como avó materna LUCIDEIA
PEREIRA CARDOSO e avô materno como ALCIDES MONTEIRO FILHO, em conformidade com o pedido inicial. 2- Republique-se com a devida
correção. 3- Cumpra-se Belém, 13 de julho de 2017. DR. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIAC¿O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital n. v.
PROCESSO: 05136605120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:IOLANDO DA SILVA FAVACHO AUTOR:DINALDA TRINDADE DE SANTANA
FAVACHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:COHAB COMPANHIA DE
HABITACAO DO ESTADO DO PARA INTERESSADO:ROSE MILENE ALVES ALCANTARA INTERESSADO:CARLOS FROTOUSO RAMOS
INTERESSADO:AMARILDO ALEMIDA GUIMARAES. Processo nº.: 0513660-51.2016.814.0301 Requerente: IOLANDO DA SILVA FAVACHO e
DINALDA TRINDADE DE SANTANA FAVACHO Requerido: COHAB - COMPANHIA DE HABITAÇÃO DO PARÁ (Endereço: Passagem Gama
Malcher, nº 361 - Bairro do Souza - CEP 66610-680 - Belém/PA). Confinantes: ROSE MILENE ALVES ALCÂNTARA (Lado Esquerdo: Rua A nº
318
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
08 - Conjunto da COHAB - Gleba I - Bairro:Marambaia - CEP 66623-250); CARLOS FROTUOSO RAMOS (Lado Direito: Rua A nº 491- Conjunto
da COHAB - Gleba I - Bairro: Marambaia - CEP 66623-250); AMARILDO ALEMIDA GUIMARÃES (Aos Fundos: Travessa Sn 6 - Rua B, nº 11 -
Conjunto da COHAB - Gleba I - Bairro Marambaia - CEP 66623-250 - Belém/PA). DESPACHO R.H 1- Em vista que a parte Autora está sendo
assistida pela Defensoria Pública do Estado, face a documentação apresentada, DEFIRO o pedido de concessão da gratuidade da justiça, nos
termos do art. 4º da Lei nº 1.060/50 (LAJ). 2- Cite(m)-se por correio aquele(s) em cujo nome estiver registrado o imóvel usucapiendo (CPC 247). 4-
Citem-se pessoalmente os confinantes do referido imóvel, exceto se o objeto da presente ação for unidade autônoma de prédio em condomínio,
caso em que tal citação é dispensada (CPC 246, § 3o). 5- Por edital, com prazo de 30 (trinta) dias, citem-se os réus em lugar incerto e os eventuais
interessados (CPC 259, I). 6- Por via postal, intimem-se para manifestar interesse na causa, os representantes da Fazenda Pública da União,
do Estado e do Município; 7- Aos citados e intimados por edital nomeio como curador especial a Defensoria Pública Intime-se para apresentar
contestação. 8- Por fim, remetam-se ao Ministério Público, o qual deverá, obrigatoriamente, intervir como custos legis 9- Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIAC¿O
Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 05496890320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:RODRIGO BALIEIRO LOBÃO Representante(s): OAB 5780 - LAERTH
RODRIGUES DA SILVA (ADVOGADO) REU:SERGIO HENRIQUE RAIOL FERREIRA Representante(s): OAB 8009 - FERNANDO ANTONIO DA
SILVA NUNES FILHO (ADVOGADO) REU:MARIA NILTA RAIOL FERREIRA REU:ANTONIO CARLOS MOURA DOS SANTOS REU:WARLEN
DE TAL. PROCESSO nº: 0012761-76.2017.814.0301 REQUERENTE: CLARO S/A REQUERIDO: NORTE SHOPPING BELÉM S/A (Endereço:
Rodovia Augusto Montenegro, Nº 4300 - Bairro Parque Verde - CEP 66635-110 - Belém/PA). DESPACHO 1- Levando em conta que o direito
pleiteado na exordial é transacionável, com base no artigo 334 do Novo Código de Processo Civil, DESIGNO audiência de conciliação ou
mediação para o dia 23/01/2018 às 09:30 h. 2- INTIME-SE o Requerente, devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhada do advogado
legalmente constituído (parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil) 3- CITE-SE1 e INTIME-SE o Requerido para comparecer
na audiência designada, acompanhado obrigatoriamente de advogado particular ou de defensor público, advertindo-o que, a partir da desta
data, começará a escoar o prazo de 15 dias para apresentação de contestação. Fica o réu também advertido que é seu dever informar o
desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência da audiência designada (artigo 334, parágrafo 5, NCPC) e que, nessa
hipótese, o prazo para contestar começará a escoar da data em que foi protocolizado o pedido de cancelamento da audiência (artigo 335,
inciso II, NCPC). A ausência de contestação implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. 4-
Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não comparecimento à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será
sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC). 5- Acaso
o Requerido informe desinteresse na conciliação, deve a secretaria deste Juízo retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo
para oferecimento de contestação.2 6- Decorrido o prazo para contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis
apresente manifestação (oportunidade em que: I - havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento
antecipado; II - havendo contestação, deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a
eventuais questões incidentais;III - em sendo formulada reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar
resposta à reconvenção). 7- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado e ofício. 8- CUMPRA-SE Belém (PA), 24 de Março de 2017.
CÉLIO PETRONIO D ANUNCIAÇ¿O Juiz de Direito titular da 5ª Vara Cível da Capital 1 A secretaria deste Juízo deve observar que o requerido
deve ser citado com pelo menos 20 dias de antecedência. 2 Este Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as partes,
nos termos do artigo 139, inciso V, do Código de Processo Civil.
PROCESSO: 05636614020168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Regularização de Registro Civil em: 18/07/2017---AUTOR:JOAO ROMULO DE OLIVEIRA MARTINS Representante(s):
OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE JOAO (DEFENSOR) . Processo nº 0563661-40.2016.814.0301 DESPACHO 1 - Uma vez constatada
a existência de erro material na Sentença proferida às fls. 23, DETERMINO, de ofício, com fundamento no art. 494, inciso I, do CPC, que seja
procedida a seguinte retificação na sentença: Onde se lê: ¿DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a lavratura
tardia do Registro de Nascimento de JOSÉ RÔMULO DE OLIVEIRA MARTINS¿, passe a constar: ¿DETERMINO, mediante a observância das
formalidades legais pertinentes, a lavratura tardia do Registro de Nascimento de JOÃO RÔMULO DE OLIVEIRA MARTINS, observando-se as
informações contidas na inicial e documentos anexados, devendo ser realizada por Oficial de Registro Civil das Pessoas Naturais do Distrito
de Tracuateua na Comarca de Bragança/PA¿. Em conformidade com o pedido inicial, mantendo-se todos os demais termos da sentença de fls.
23. 2- Republique-se com a devida correç¿o. 3- Cumpra-se Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIAC¿O Juiz de Direito
da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 06067103420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci em: 18/07/2017---AUTOR:ZULEIDE SERRAO CABRAL
Representante(s): OAB 10671 - ODUVALDO SERGIO DE SOUZA SEABRA (DEFENSOR) . Processo nº 0606710-34.2016.814.0301 Vistos, etc.
ZULEIDE SERRÃO CABRAL, qualificada, através da Defensoria Pública do Estado do Pará, propõe a presente AÇÃO DE REGISTRO CIVIL DE
NASCIMENTO TARDIO, com fundamento na Lei nº 6.015/1973. Aduz a Requerente que ao solicitar a 2ª Via da Certidão de seu Registro Civil,
junto ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Naturais da Comarca de Ilha das Onças, Barcarena/PA, teria sido surpreendida com a informação
de que o registro não fora encontrado, conforme certidão negativa de fls. 10. Desta feita, fora observado que o requerimento de restauração
de registro civil não havia razão de ser, uma vez que o último livro deixado pelo oficial do então extinto cartório de registro civil de Ilhas das
Onças/PA foi o livro A-17 e o registro da Requerente, supostamente encontrava-se no inexistente livro A-19. Portanto, o Ilustríssimo Ministério
Público retificou seu parecer e opinou pelo DEFERIMENTO de REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO TARDIO da Requerente às fls.22 dos autos.
É a síntese do necessário. Decido. Preliminarmente, DEFIRO o pedido de assistência judiciária gratuita, posto que preenchidos os requisitos
legais. O pedido da Requerente encontra-se fundamentado no art.109 da Lei 6.015/73 impondo-se o seu acolhimento. Analisando-se o pleito,
constata-se que a Requerente comprovou suas alegações, sendo satisfeitas as exigências legais com base nos documentos acostados aos
autos,mostrando-se viável a restauração do registro solicitada. O Ilustre Representante do Ministério Público, de posse das informações dos
autos e em sintonia com a lei ordinária que cuida da matéria discutida, bem como atento às circunstâncias do pedido, emitiu parecer favorável
à Autora. Diante do exposto, na esteira do parecer favorável do Ministério Público e com fundamento no art. 109, da Lei n° 6.015/73 JULGO
PROCEDENTE a presente ação e DETERMINO, mediante a observância das formalidades legais pertinentes, a CONFECÇÃO DE REGISTRO
CIVIL DE NASCIMENTO TARDIO da Sra. ZULEIDE SERRÃO CABRAL, lavrada pelo Cartório do Único Ofício de Barcarena/PA, inserindo-se
de acordo com os dados informados de acordo com as fls. 04 da petição inicial e 08 dos autos. Oficie-se o Cartório competente da presente
decisão. Expedientes necessários. Sem custas. Serve esta como Mandado. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Comunique-se. Não havendo
mais requerimentos, arquive-se. Belém, 14 de julho de 2017. CÉLIO PETRÔNIO D ANUNCIAÇÃO Juiz de Direito titular da 5ª Vara cível da capital
PROCESSO: 06266369820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO D
ANUNCIACAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---AUTOR:WANIA DO SOCORRO RODRIGUES BARROS Representante(s): OAB 7622 - ANNA
CLAUDIA FONSECA DE CASTRO (ADVOGADO) . Processo Nº.: 0626636-98.2016.814.0301 Requerente: WANIA DO SOCORRO RODRIGUES
BARROS Confinantes: MARLÚCIA CAMPELO MALCHER (Lado esquerdo: Rua Tambés, nº 352 - Bairro Condor - CEP 66033-780 - Belém/
PA); ELIZANGELA MORAES DOS REIS (Lado Direito: Rua Tambés, nº 340 - Bairro Condor - CEP 66033-780 - Belém/PA). DESPACHO R.H 1-
319
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Em vista que a parte Autora está sendo assistida pela Defensoria Pública do Estado, face a documentação apresentada, DEFIRO o pedido de
concessão da gratuidade da justiça, nos termos do art. 4º da Lei nº 1.060/50 (LAJ). 2- Cite(m)-se por correio aquele(s) em cujo nome estiver
registrado o imóvel usucapiendo (CPC 247). 4- Citem-se pessoalmente os confinantes do referido imóvel, exceto se o objeto da presente ação for
unidade autônoma de prédio em condomínio, caso em que tal citação é dispensada (CPC 246, § 3o). 5- Por edital, com prazo de 30 (trinta) dias,
citem-se os réus em lugar incerto e os eventuais interessados (CPC 259, I). 6- Por via postal, intimem-se para manifestar interesse na causa, os
representantes da Fazenda Pública da União, do Estado e do Município; 7- Aos citados e intimados por edital nomeio como curador especial a
Defensoria Pública Intime-se para apresentar contestação. 8- Por fim, remetam-se ao Ministério Público, o qual deverá, obrigatoriamente, intervir
como custos legis 9- Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 14 de julho de
2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIAC¿O Juiz de Direito da 5ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 07386546220168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CHARBEL ABDON
HABER JEHA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:HOTEL SÃO BRAZ LTDA - EPP Representante(s): OAB 2003 -
ABRAHAM ASSAYAG (ADVOGADO) OAB 12172 - MARCOS JAYME ASSAYAG (ADVOGADO) OAB 12510 - DANIEL ASSAYAG (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:MARIA GORETE BANDEIRA DE OLIVEIRA CUNHA REQUERIDO:AMELIA MARIA DE CASTRO REQUERIDO:ALCIONE
APARECIDA CASTRO ALVARENGA REQUERIDO:JOSÉ MARCIO ALVARENGA REQUERIDO:CRISTIELE APARECIDA DE CASTRO
CANDIDO REQUERIDO:WELLINGTON DE PAULA CANDIDO REQUERIDO:ANTONIO APARECIDO DE CASTRO REQUERIDO:ALEXSANDRA
TILEMAHOS ZERVOUDAKIS. R. H. Analisando sumariamente os autos, entendo presentes os requisitos autorizadores da tutela de urgência,
previstos no art. 300 do NCPC. Aprobabilidade do direito, bem como o perigo de dano encontram-se fundamentados nos autos, sendo que não há
risco a irreversibilidade da medida. Em breve síntese, consta na inicial que a parte autora realizou a compra dos bens imóveis descritos às fls. 05,
realizando o depósito de R$- 1.800,000,00 (um milhão e oitocentos mil reais). Há ainda nos autos instrumento particular de promessa de compra e
venda, onde os litigantes acordam a venda dos bens (fls. 61/64). Aduz que o recibo de fls. 86/87 dá conta acerca do pagamento, tendo a signatária
poderes para receber o valor pago, conforme narrado na exordial. Pugnam pelo deferimento da tutela de urgência para que seja determinado
averbações de impedimento judicial de transferência a terceiros nas matrículas dos imóveis, com a devida expedição de ofícios ao CRI - 2º Ofício
de Belém. Em uma análise sumária, havendo probabilidade do direito e não estando presente o requisito da irreversibilidade da medida, entendo
que a tutela de urgência deve ser deferida. Assim, defiro a liminar pleiteada para que o Cartório de Registro de Imóveis do 2º Ofício de Belém
proceda a averbação de impedimento judicial de transferência junto as matrículas dos imóveis descrito às fls. 05, até ulterior deliberação. No
mais, aguarde-se a audiência de conciliação designada às fls. 103. Expeça-se o necessário, SERVINDO ESTE COMO MANDADO/OFÍCIO. Int.
e Cumpra-se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. CHARBEL ABDON HABER JEHA Juiz de Direito Auxiliando a 5ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 07627330820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CELIO PETRONIO
D ANUNCIACAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:ANA LUIZA CORREA DA SILVA REQUERENTE:RAFAEL
BARROS DE SOUZA Representante(s): OAB 17711 - JOAO VITOR MENDONCA DE MOURA (ADVOGADO) OAB 17699 - WILLIBALD
QUINTANILHA BIBAS NETTO (ADVOGADO) REQUERIDO:CYRELA EXTREMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s):
OAB 11307-A - ROBERTA MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) OAB 8770 - BRUNO MENEZES COELHO DE SOUZA (ADVOGADO) .
Processo nº: 0762733-08.2016.814.0301 Requerente: ANA LUIZA CORREA DA SILVA e RAFAEL BARROS DE SOUZA Requerida: CYRELA
EXTREMA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA (Endereço: Avenida Generalíssimo Deodoro, nº 1340 - Bairro Nazaré - CEP 66035-090 -
Belém/PA). DECISÃO Vistos etc. Cuida-se de petição às fls. 169 dos autos. Adoto o que dos autos consta como relatório, haja vista que o Código
de Processo Civil somente o exige para sentenças. DECIDO. Segundo a nova sistemática processual a tutela provisória pode fundamentar-se
em urgência ou evidência; a tutela provisória de urgência pode ser de natureza cautelar ou satisfativa, a qual pode ser concedida em caráter
antecedente ou incidental (CPC, artigo 294), in verbis: Art. 294. A tutela provisória pode fundamentar-se em urgência ou evidência. Parágrafo
único. A tutela provisória de urgência, cautelar ou antecipada, pode ser concedida em caráter antecedente ou incidental. No caso em apreço, trata-
se de tutela provisória antecipada e pleiteada de forma incidental. Tal espécie de tutela provisória tem como escopo a salvaguarda da eficácia de
um provimento jurisdicional definitivo, evitando-se assim que os efeitos maléficos do transcurso do tempo fulminem o fundo de direito em debate. O
regime geral das tutelas de urgência está preconizado no artigo 300 do Código de Processo Civil que unificou os pressupostos fundamentais para
a sua concessão: ¿A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano
ou o risco ao resultado útil do processo.¿ Acresce-se, ainda, a reversibilidade do provimento antecipado, prevista no parágrafo 3º do artigo 300
do Código de Processo Civil. Vejamos: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade
do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se
a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação
prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão.
Destarte, em um juízo de cognição superficial, constato que a pretensão veiculada em sede de Tutela Antecipada pelo Requerente se confunde
em demasia com o mérito da ação e, nos termos do citado art. 300 do Código de Processo Civil, a antecipação de provimento judicial constitui
medida excepcional, exigindo-se, para tanto, repise-se, prova cabal da verossimilhança, o que se dará com a análise do mérito, após instruído o
processo, o que se exige pela própria complexidade da matéria veiculada na Exordial. Neste sentido: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO.
TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO. PROVENTOS DE APOSENTADORIA. ADICIONAL POR TEMPO DE SERVIÇO E GRATIFICAÇÃO
DE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA - GATA. PARCELAS CALCULADAS SOBRE O VALOR DOS PROVENTOS, RECEBIDAS EM VIRTUDE DE
DECISÃO JUDICIAL. POSSIBILIDADE DE MUDANÇA NA FORMA DE REMUNERAÇÃO.VERBA PAGA A TÍTULO DE VANTAGEM INDIVIDUAL.
ART. 6º, DA LEI Nº 10.475/2002. INEXISTÊNCIA DE DIREITO ADQUIRIDO A REGIME JURÍDICO. AGRAVO RETIDO. IMPROVIDO. TUTELA
ANTECIPADA. VEROSSIMILHANÇA E RECEIO DE DANO IRREPARÁVEL. NÃO CONFIGURADOS.PRETENSÃO QUE SE CONFUNDE COM
O MÉRITO. (...) Agravo retido improvido, pois, no pedido de antecipação dos efeitos da tutela, nos termos do art. 273, do CPC, não foram
demonstrados o receio de dano irreparável e a verossimilhança do direito, além de qualquer prejuízo à agravante, deve-se considerar que, dada
a complexidade da matéria a exigir uma análise das diversas normas incidentes durante o tempo, tem-se também, que a pretensão do agravo
retido é o próprio mérito da ação, objeto deste recurso, não restando outro caminho senão o de negar-lhe provimento. 5- Agravo retido e apelação
improvidos.(TRF-5 - AC: 382279 CE 2003.81.00.025806-1, Relator: Desembargador Federal Élio Wanderley de Siqueira Filho (Substituto), Data
de Julgamento: 18/07/2006, Segunda Turma, Data de Publicação: Fonte: Diário da Justiça - Data: 18/08/2006 - Página: 1045 - Nº: 159 - Ano: 2006).
Ademais, entendo que a pretensão ação de rescisão indireta contratual combinado com indenização por danos morais e materiais, tem o condão
de acarretar às partes adversas dano de difícil reparação, sendo evidente, nesse sentido, o risco da irreversibilidade dos efeitos da decisão, haja
vista que o ato de autorizar, por ordem judicial, valores que, em sua essência, são fungíveis, tornam a restituição dos mesmos pouco provável,
no caso do advento de sentença de improcedência. Ante o exposto, com fundamento no artigo 294, 300, caput e parágrafo 3º, do Código de
Processo Civil, INDEFIRO O PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA. Tendo em vista que o direito pleiteado na exordial é transacionável, com base
no artigo 334 do Novo Código de Processo Civil, REINTERO o dia para qual DESIGNEI audiência de conciliação ou mediação: dia 04/09/2017
ás 12h00. INTIME-SE o Requerente, devendo fazer-se presente obrigatoriamente acompanhada do advogado legalmente constituído (parágrafo
3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil) CITE-SE1 e INTIME-SE o Requerido para comparecer na audiência designada, acompanhado
obrigatoriamente de advogado particular ou de defensor público, advertindo-o que, a partir da desta data, começará a escoar o prazo de 15
dias para apresentação de contestação. Fica o réu também advertido que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de
até 10 dias de antecedência da audiência designada (artigo 334, parágrafo 5, NCPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar começará
a escoar da data em que foi protocolizado o pedido de cancelamento da audiência (artigo 335, inciso II, NCPC). A ausência de contestação
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implicará revelia e presunção de veracidade da matéria fática apresentada na petição inicial. Ficam Requerente e Requerido advertidos que o não
comparecimento à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334, parágrafo 8º, NCPC). Acaso o Requerido informe desinteresse na conciliação, deve a
secretaria deste Juízo retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação.2 Decorrido o prazo
para contestação, INTIME-SE a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I - havendo
revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II - havendo contestação, deverá se manifestar
em réplica, inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III - em sendo formulada
reconvenção com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). SERVIRÁ O PRESENTE, POR
CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO E OFÍCIO. CUMPRA-SE. Intime-se Belém (PA), 11 de julho de 2017. CÉLIO PETRONIO D' ANUNCIAÇÃO
Juiz de Direito Titular da 5ª Vara Cível da Capital 1 A secretaria deste Juízo deve observar que o requerido deve ser citado com pelo menos 20
dias de antecedência. 2 Este Juízo poderá promover, a qualquer tempo, a autocomposição, entre as partes, nos termos do artigo 139, inciso
V, do Código de Processo Civil.
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EDITAL DE CITAÇÃO
(PRAZO DE 30 DIAS)
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, Juiz de Direito, respondendo pela 6ª Vara Cível da Capital, na forma da Lei.
FAZ SABER a todos quantos o presente edital de Citação virem, ou dele conhecimento tiverem, que tramita por este Juízo, expediente do
Cartório Sampaio, os Autos Cíveis de USUCAPIÃO - PROC. 0036300-71.2017.814.0301, proposta por EDINA DE SOUZA SILVA, brasileira,
solteira, cabelereira, contra CODEM - COMPANHIA DE DESENVOLVIMENTO DA AREA METROPOLITANA DE BELÉM , - tendo como objeto
o seguinte bem: (IMOVEL LOCALIZADO NA AV PEDRO ALVARES CABRAL, PASSAGEM SANTO ANTONIO N° 400, CASA A, BAIRRO DO
BARREIRO, BELÉM, CEP 66117440) , fica(m) desde logo, CITADOS os interessados, ausentes e incertos, que se encontra(m) em lugar incerto
e não sabido, para apresentar(em) contestação no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia e de serem aceitos como verdadeiros os fatos
narrados pelo autor na Exordial, observando-se os requisitos exigidos pelo artigo 246, IV do CPC. E para que ninguém possa alegar ignorância,
mandou expedir o presente, que será publicado na forma da lei afixado no local público de costume. Eu, (EDMILTON PINTO SAMPAIO/CESAR
AUGUSTO), Diretor/Auxiliar de Secretaria, digitei e subscrevi.
DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA
Digitei e assinei de ordem do Juiz
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO
Respondendo pela 6ª Vara Cível da Capital.
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - SECRETARIA DA 6ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 6ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM
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RELATEI. DECIDO. Conforme relatado, em 19/03/1976, foi inaugurada a Matrícula nº 04, Livro 02, referente ao imóvel localizado Na Vila de
Icoaraci, com 590m de frente e demais qualificações. Observa-se que o pleito vestibular restringe-se tão somente à restauração da matrícula
imobiliário, nada postulando o autor quanto à titularidade e ao domínio do imóvel em questão Assim, o que se tem e que existe o extravio da
matrícula do bem, constante, outrora, do Livro 04, eis que falta um fólio, que é o referente a matrícula do imóvel em comento. Na Lei de Registros
Públicos, somente se restaura o que está danificado ou extraviado, o que é o caso, pois na verdade a folha da matrícula em questão, que um
dia existiu, não existe mais fisicamente. Vejamos o que preleciona o art. 109 da Lei de Registros Públicos: "Art. 109. Quem pretender que se
restaure, supra ou retifique assentamento no Registro Civil, requererá, em petição fundamentada e instruída com documentos ou com indicação
de testemunhas, que o Juiz o ordene, ouvido o órgão do Ministério Público e os interessados, no prazo de cinco dias, que correrá em cartório. § Io
Se qualquer interessado ou o órgão do Ministério Público impugnar o pedido, o Juiz determinará a produção da prova, dentro do prazo de dez dias
e ouvidos, sucessivamente, em três dias, os interessados e o órgão do Ministério Público, decidirá em cinco dias. Nesse sentido, considerando
que a matrícula do bem, conforme fls. 06/12, existiu, mas agora não mais existe fisicamente, encontrando-se apenas o registro virtual, a situação
relatada na inicial encontra amparo no artigo 109 da Lei 6.015/73, que estabelece a possibilidade de restauração de Registros Públicos, bem
como no princípio da continuidade da Matricula Registrai, insculpido nos artigos da Lei Registrai elencados: "Art. 196 - A matrícula será feita à
vista dos elementos constantes do título apresentado e do registro anterior que constar do próprio cartório." "Art. 197 - Quando o título anterior
estiver registrado em outro cartório, o novo título será apresentado juntamente com certidão atualizada, comprobatória do registro anterior, e da
existência ou inexistência de ônus." "Art. 228 - A matrícula será efetuada por ocasião do primeiro registro a ser lançado na vigência desta Lei,
medianteos elementos constantes do título apresentado e do registro anterior nele mencionado." "Art. 229 - Se o registro anterior foi efetuado
em outra circunscrição, a matrícula será aberta com os elementos constantes do título apresentado e da certidão atualizada daquele registro, a
qual ficará arquivada em cartório." Isto posto, com fulcro no artigo 109 da Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73), considerando o princípio da
Continuidade da Matrícula Registrai e diante do parecer favorável do Ministério Público, JULGO PROCEDENTE A DÚVIDA. Em conseqüência,
determino a Restauração da Matrícula do Imóvel em tela, lavrado no Livro 02, Matrícula nº 04, datada de 19/03/1976, no Cartório de Registros de
Imóveis do 2- Oficio, devendo a mesma ser lavrada em conformidade com o documento de fls. 06 e seguintes dos autos. Intimem-se. Cumpra-
se Belém, 17 de julho de 2017 Daniel Bezerra Montenegro Girão Juiz de Direito/em exercício na 6º Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00239565820178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Dúvida em: 18/07/2017---REQUERENTE:CARLOS ALBERTO DO VALLE E SILVA CHERMONT.
0023956-58.2017.8.14.0301Cumpra-se as diligências requeridas pelo Ministério Público do Estado do Pará, no sentido de intimar a parte
Suscitada para apresentar impugnação, caso entenda necessário. Finda a diligência, certifique, o Senhor Diretor de Secretaria, se proposta
dentro do prazo legal. Após, remetam-se astutos ao Órgão Ministerial. Intime-se e cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO. Juiz de Direito, respondendo pela 6º Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00255856720178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA
Representante(s): OAB 14305 - CARLOS GONDIM NEVES BRAGA (ADVOGADO) REQUERIDO:RENATA MACEDO LOBATO DA SILVA.
Processo nº 0025585-67.2017.8.14.0301 I ¿ Intime-se o autor, devendo o mesmo juntar o acordo assinado por ambas as partes. Após, conclusos.
III ¿ Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 6ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 00307642120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:ADM. DE CONSORCIO
NACIONAL HONDA LTDA. Representante(s): OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 192649 -
ROBERTA BEATRIZ DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 156187 - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 108.911 -
NELSON PASCHOALOTTO (ADVOGADO) REQUERIDO:WELDSON DE OLIVEIRA FERNANDES. 0030764-21.2013.8.14.0301 Vistos etc.
ADMINISTRADORA DE CONSÓRCIO NACIONAL HONDA LTDA ingressou com AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em face de WELDSON
DE OLIVEIRA FERNANDES, pelos motivos indicados na inicial. Às fls. 45, a requerente pleiteou a renúncia da ação. É o relatório. DECIDO:
Determino a extinção do feito, conforme pedido de fls. 45, eis que se quer houve a citação da parte contrária. Sobre a desistência, cabe dizer
que a mesma se dá quando o autor abre mão do processo, sendo certo que diante disso, o processo deva ser extinto sem apreciação do mérito,
consoante art. 485, VIII do Código de Processo Civil: ¿Art. 485 ¿ O juiz não resolverá o mérito quando: VIII - Homologar a desistência da ação¿
Segue ainda o teor do art. 200 do mesmo diploma legal: ¿Art. 200 - Os atos das partes, consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de
vontade, produzem imediatamente a constituição, a modificação ou a extinção de direitos processuais. Parágrafo único - A desistência da ação só
produzirá efeito após homologação judicial.¿ Dessa forma, somente cabe à esse Juízo acolher o pedido da parte requerente, restando extinguir o
feito, com a desistência, como abaixo farei. ISTO POSTO e mais o que dos autos consta, HOMOLOGO a desistência da presente ação conforme
o solicitado pela requerente, para os fins do art. 200 e parágrafo único do C.P.C e via de consequência, JULGO extinto o processo, sem resolução
de mérito com fundamento no art. 485, VIII do Código de Processo Civil. Conforme o decidido, determino o recolhimento de eventual mandado de
busca e apreensão ou reintegração de posse já expedido ou que venha a ser, bem como a baixa de qualquer restrição efetuada, seja através do
sistema RENAJUD ou de ofício, inclusive ao SERASA. Assim como, a expedição de ofício ao DETRAN/PA para que procedam à baixa da restrição
judicial porventura existente em nome do réu. Custas e honorários a cargo da parte requerente, nos termos do art. 90 do CPC. P.R.I. Cumpra-se.
Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00308107220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710961556 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Embargos de Terceiro em: 18/07/2017---EMBARGANTE:JORGE MARIA PORTUGAL DOS
SANTOS Representante(s): KATIA REGINA PEREIRA AMERICO (ADVOGADO) EMBARGADO:CAPITAL FOMENTO MERCANTIL LTDA
Representante(s): FERNANDO V. MOREIRA CASTRO NETO (ADVOGADO) ADVOGADO:KATIA REGINA PEREIRA AMERICO. Nos termos do
art. 1010, § 1º, do NCPC, fica a parte requerida/embargada, e seu advogado, intimado para no prazo legal, apresentar contra-razões ao recurso
de apelação. Belém, 18/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00308126220078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710961605 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Embargos de Terceiro em: 18/07/2017---EMBARGANTE:JORGE MARIA PORTUGAL DOS
SANTOS Representante(s): KATIA REGINA PEREIRA AMERICO (ADVOGADO) EMBARGADO:CAPITAL FOMENTO MERCANTIL LIMITADA
Representante(s): OAB 6255 - FERNANDO VASCONCELOS M. DE CASTRO NETO (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC,
fica a parte requerida/embargada, e seu advogado, intimado para no prazo legal, apresentar contra-razões ao recurso de apelação. Belém,
18/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00371572020178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:CARLOS DE LIMA CHAGAS Representante(s): OAB 19654
- SAMARA KAROLYNE DE NAZARE DA SILVA SANTOS (ADVOGADO) REU:BANCO DO BARSIL SA. 00371572020178140301 Vistos, etc.
Trata-se de AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO COM PEDIDO DE TUTELA ANTECIPADA proposta por CARLOS DE LIMA CHAGAS em face
de BANCO DO BRASIL S/A, aduzindo em síntese o seguinte: Que firmou contrato de empréstimo com o Requerido importe de R$ 42.569,00
(quarenta e dois mil, quinhentos e sessenta e nove reais) a ser pago em 93 parcelas, no importe de R$ 1.218,69 (um mil, duzentos e dezoito reais
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e sessenta e nove centavos). Ao fazer os cálculos dos valores a serem pagos, constatou onerosidade excessiva no contratado, totalizando um
montante final de R$ 116.994,24 (cento e dezesseis mil, novecentos e noventa e quatro reais e vinte e quatro centavos). Requereu os benefícios
da justiça gratuita, bem como a concessão de tutela antecipada nos termos do art. 300 do CPC, para que seja retirado seu nome dos órgãos
de restrição de crédito, bem como seja mantido na posse do bem. É o sucinto relatório. DECIDO. Quanto ao pedido de antecipação de Tutela,
vejamos: o Requerente alega que subscreveu um contrato de financiamento, a ser pago em várias parcelas mensais fixas. Questiona, no bojo da
demanda, a cobrança abusiva de juros e outros encargos. A concessão da tutela de urgência exige a presença de certos requisitos, materializados
quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, nos moldes
do art. 300, do CPC/2015. Quanto à pretensão relativa ao impedimento da negativação do nome do Requerente junto aos Órgãos de Proteção
ao Credito, a atual jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça evoluiu no sentido de sedimentar que a simples discussão de débito não é
suficiente para obstar a inclusão do devedor no cadastro de inadimplentes, mas deve o mesmo, além de ajuizar ação para questionar o débito
e depositar o que entende devido, demonstrar que possui a aparência do bom direito a seu favor, tudo em consonância com a jurisprudência do
c.STJ, conforme acórdão representativo que trago à colação: AgRg no AREsp 96169/SC; AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO
ESPECIAL 2011/0301215-9; Relator(a): Ministro LUÍS FELIPE SALOMÃO (1140); Órgão Julgador: T4 - QUARTA TURMA; Data do Julgamento:
28/02/2012; Data da Publicação/Fonte: DJe 05/03/2012. Ementa: AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. AÇÃO
DE REVISÃO DE CONTRATO DE CÂMBIO. MOEDA ESTRANGEIRA. DÓLAR AMERICANO. DESVALORIZAÇÃO DA MOEDA NACIONAL
BRASILEIRA. EXCLUSÃO DO NOME DA DEVEDORA DOS CADASTROS DE INADIMPLENTES. NÃO CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS
ESTABELECIDOS EM SEDE DE RECURSO REPETITIVO. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. Não há falar em violação ao art. 535 do CPC, pois
o Tribunal de origem dirimiu as questões pertinentes ao litígio, afigurando-se dispensável que venha examinar uma a uma as alegações e
fundamentos expendidos pelas partes. 2. Nos termos da jurisprudência firmada nesta Corte, em sede de recurso especial representativo de
controvérsia repetitiva, a simples discussão judicial da dívida não é suficiente para obstaculizar ou remover a negativação do nome do devedor
no cadastro restritivo de crédito, a qual depende da presença concomitante dos seguintes requisitos: a) houver ação proposta pelo devedor
contestando a existência integral ou parcial do débito; b) ficar demonstrado que a alegação da cobrança indevida se funda na aparência do
bom direito e em jurisprudência consolidada do STF ou STJ; c) for depositada a parcela incontroversa ou prestada a caução fixada conforme
o prudente arbítrio do juiz, para o caso de a contestação ser apenas de parte do débito. (Resp n. 1.061.530, Segunda Seção, Rei. Min. Nancy
Andrighi, julgado em 22/10/2008)3. Frente ao pedido de antecipação de tutela, não se pode obstar o julgador de analisar-se a verossimilhança
da alegações, ao argumento de estar-se fazendo indevido julgamento antecipado do mérito, sob pena de esvaziar-se a própria dicção do art.
273 do CPC. Assim, não se verifica a alegada ofensa aos arts. 512 e 515 do CPC, não tendo havido, por parte do Tribunal de origem, ampliação
da matéria objeto do recurso, tampouco decisão fora dos limites do que lhe foi devolvido pelo recurso de apelação. 4. Agravo regimental não
provido". Nesse mesmo vértice, a parte Requerente questiona as cláusulas contratuais que foram livremente pactuadas, porém não trouxe aos
autos cópia do contrato que subscreveu. Vejamos, em consonância com a atual jurisprudência do STJ, tais como a permissividade de cobrança
de juros acima de 12% ao ano, possibilidade de capitalização de juros, não vislumbro, a princípio, abusividade quanto ao valor da parcela paga
mensalmente, o que deverá ser apurado posteriormente, eis que não se faz presente a probabilidade do direito em favor do Autor. Quanto ao
pedido de manutenção da posse do automóvel financiado, não podemos esquecer que o veículo é objeto de alienação fiduciária, logo, passível
de busca e apreensão liminar, autorizada pelo Decreto-Lei n£. 911/69, em caso de inadimplência. Assim, é que indefiro o pedido em sede de
tutela. Ademais, tenho que o Requerente deixou de comprovar o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, não observando este
juízo, no bojo dos autos, qualquer prejuízo eventual iminente, bem como o Requerente, ao firmar o contrato, já estava ciente dos valores fixos
que deveria desembolsar mensalmente. Destarte, com fulcro no art. 300, do CPC/2015, indefiro o pedido de tutela de urgência, inclusive o pedido
de consignação. Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de
dano ou o risco ao resultado útil do processo. § Iº Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou
fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente
hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de
urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Em conformidade do
disposto no art. 6º, inciso VIII, do CDC, determino a inversão do ônus da prova, dada a hipossuficiência da parte Requerente, tratando-se a
presente demanda de matéria consumerista; Designo audiência de conciliação para o dia 10/04/2018 as 11:00h, neste Gabinete. Tendo em
vista que a relação jurídica havida entre as partes é de consumo, nos termos do art. 69, inciso VIII, do CDC, determino a inversão do ônus da
prova, dada a hipossuficiência da parte requerente face às requeridas. Caso as rés não tenha interesse na composição consensual, deverão se
manifestar por petição, apresentada com 10 (dez) dias de antecedência, contados da data da audiência, ciente de que havendo litisconsórcio, o
desinteresse na realização da audiência deve ser manifestado por todos os litisconsortes (art. 334, §§ 42, 52 e 62, do CPC). Dos mandados e
intimações deverá constar que o não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de conciliação é considerado ato atentatório à
dignidade da justiça e será sancionado com multa de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa, revertida em
favor do Estado (art. 334, §§ 82, do CPC). As partes deverão comparecer acompanhadas por seus advogados ou defensores públicos, podendo
constituir representante, por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, §§ 99 e IO9, do CPC). Caso as
partes não cheguem a um acordo, o réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data
da audiência de conciliação ou do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação apresentado pelo réu, quando ocorrer a
hipótese do art. 334, § 4fi, inciso I, do CPC. Saliento que no caso de litisconsórcio passivo, ocorrendo a hipótese do art. 334, § 69, o termo inicial
previsto no inciso II, do art. 335, do CPC, será, para cada um dos réus, a data de apresentação de seu respectivo pedido de cancelamento da
audiência. Dos mandados ou carta de citação deverá constar as advertências dos arts. 336, 341 e 344, do CPC. ouç Se o Réu alegar qualquer
das matérias enumeradas no art. 337, do CPC, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 351, CPC). Em analise dos autos, verifiquei, a priori, que
o Requerente não demonstra a hipossuficiência referida na lei 1060/50. Assim, nos termos do art. 98, §6º do CPC, para não obstar o acesso
da Autora a justiça, determino o parcelamento das custas processuais 6 (seis) parcelas iguais, devendo ser recolhida a primeira até 05 (cinco)
dias após a publicação desta decisão, e as demais, na mesma data correspondente aos meses subsequentes, sob pena de indeferimento da
petição. Intime-se. Cumpra-se. SERVE, A PRESENTE, COMO MANDADO, OFÍCIO OU CARTA. Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO. Juiz de Direito respondendo pela 6º Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 00374222220178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCO HONDA S/A Representante(s): OAB
16354 - DRIELLE CASTRO PEREIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANA CARLA DE OLIVEIRA BATISTA. ATO ORDINATÓRIO - PROC.
037422-22.2017.814.0301 Através do ato ordinatório disciplinado no provimento 006/2006, artigo 1º § 2º, inciso X oriundo da Corregedoria Geral
de Justiça da Região Metropolitana de Belém, que delega poderes a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente,
sem caráter decisório, fica determinado o encaminhamento destes autos à UNAJ, para emissão de novos boletos para complementação das
custas processuais. BELÉM-PA,18 DE JULHO DE 2017. DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA.
PROCESSO: 01036816720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:ANA EMILIA OLIVEIRA PINHO Representante(s):
OAB 12809-B - PABLO COIMBRA DE ARAUJO (ADVOGADO) REQUERIDO:IMPERIAL INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB
13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA E INCORPORADORA LEAL MOREIRA LTDA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ
BRASIL (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
julho do ano de dois mil e dezessete (18.07.2017), na sala de audiência da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Fórum Cível, às 12h, presentes
o Excelentíssimo Juiz de Direito respondendo por esta Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, juntamente comigo, Clarice Folha,
Analista Judiciária. Feito o pregão de praxe e aberta a audiência, constatou-se a presença da autora, Sra. ANA EMILIA OLIVEIRA PINHO - RG
1832128, acompanhada de advogado Dr. PABLO COIMBRA DE ARAUJO - OAB/PA 12809. Presentes as requeridas, ambas representadas por
preposta Sra. NATALIA HELENA BRITO PENA - RG 7171827, acompanhada de advogada Dra. DANIELLE BARBOSA SILVA PEREIRA - OAB/
PA 21052. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte ré solicita prazo para a juntada das cartas de preposição. Pela ordem, iniciada a tentativa
de conciliação no entanto esta restou infrutífera. Pela ordem, parte autora solicita a juntada de novos documentos. Pela ordem, parte ré requer
a concessão de prazo para apresentar manifestação acerca dos novos documentos juntados. Nada mais havendo, encerro o presente termo.
DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: Concedo o prazo de 05 dias para que a parte ré junte aos autos as cartas de preposição. Defiro a juntada dos
novos documentos apresentados pela autora. Em relação aos novos documentos, falará a parte ré também no prazo de 05 dias. Transcorridos
todos os prazos, retornem os autos conclusos. Nada mais havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os
presentes. Cumpra-se. Eu, _______________Clarice Folha, Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém AUTORA: ADVOGADO DA AUTORA: PREPOSTA: ADVOGADA DAS RÉS:
PROCESSO: 02212557720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:MAGAZINI LILIANI S/A Representante(s): OAB 2691 - MICHELLE
SILVA FERRO E SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS ELÉTRICAS DO PARÁ S/A Representante(s): OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO
QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) OAB 23667 - ANA FLAVIA COLINO GONÇALVES (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO - processo
0221255-77.2016.814.0301 Através do ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II, que delega poderes a este
Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimado patrono do autor para se manifestar
sobre a contestação de fls. 63/93, no prazo legal. Belém, 18/07/2017. DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA. EDMILTON SAMPAIO
PROCESSO: 03203369620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EDMILTON PINTO
SAMPAIO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:THIZ HER FILOMENA DIAS DA SILVA Representante(s): ROSSANA
PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REQUERIDO:FACULDADES INTEGRADAS BRASIL AMAZONIA SS LTDA Representante(s): OAB 6467 -
AFONSO ARINOS DE ALMEIDA LINS FILHO (ADVOGADO) OAB 17360 - GABRIELA ARAUJO COHEN (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO -
processo 0320336-96.2016.814.0301 Através do ato ordinatório disciplinado no Provimento 006/2006 - CRMB, §2, inciso II, que delega poderes
a este Diretor de Secretaria, para praticar atos de administração e expediente, sem caráter decisório: Fica intimado patrono do autor para se
manifestar sobre a contestação de fls. 57/75, no prazo legal. Belém, 18/07/2017. DIRETOR/AUXILIAR DE SECRETARIA. EDMILTON SAMPAIO
PROCESSO: 03733015120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:MARCLEY MONTEIRO LIMA Representante(s): OAB
4861-B - SOFIA MIRANDA MUFARREJ (ADVOGADO) OAB 6258 - JOSE CELIO SANTOS LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO
PEDRO NAVEGANTES CETANO. TERMO DE AUDIÊNCIA As 10:00 horas do dia dezoito do mês de julho do ano de dois mil e dezessete,
na cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Palácio da Justiça, na Sala de Audiências do Juízo da 6º Vara Cível, perante o MM.
Juiz de Direito da Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO, juntamente comigo, Diretor de Secretaria a seu cargo, adiante
nomeado, determinou que fosse aberta Audiência de Conciliação, nos autos cíveis, PROCESSO Nº 0373301-51.2016.8140301 da AÇÃO
ANULATORIA DE ELEIÇÃO COM PEDIDO LIMINAR proposta por MARCLEY MONTEIRO LIMA contra ANTONIO PEDRO NAVEGANTES
CETANO. Apregoadas as partes, acudiram ao pregão autor MARCLEY MONTEIRO LIMA, RG DE Nº 2453153 assistido pelos advogados
DR. JOSE CELIO SANTOS LIMA, OAB/PA 006258 E DRA. SOFIA MIRANDA MUFARREJ, OAB/PA 4861. Compareceu ainda o advogado do
requerido, Dr. ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA SILVA, OAB/PA 21461. Aberta à audiência. DELIBERACÃO EM AUDIÊNCIA: Tendo em vista que
a parte autora não cumpriu a deliberação de fls. 90, abre-se o prazo de cinco dia para que se quiser faça a alteração. Cumpram-se. Nada
mais. E, como nada mais houvesse, lavrei o presente termo, que segue devidamente assinado por mim. Eu,...................................., Auxiliar
de Secretaria () da 6ª Vara Cível desta Capital. Juiz de Direito ________________________________________ SR. MARCLEY MONTEIRO
LIMA__________________________________________ DR. JOSE CELIO SANTOS LIMA__________________________________________
DRA. SOFIA MIRANDA MUFARREJ__________________________________________ Dr. ALLAN ROCHA OLIVEIRA DA
SILVA____________________________________
PROCESSO: 04156341820168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Dúvida em: 18/07/2017---AUTOR:SR. OFICIAL DO CARTÓRIO DO SEGUNDO OFÍCIO DO REGISTRO DE
TITULOS E DOCUMENTOS - CARTÓRIO VALLE CHERMONT REQUERIDO:ECTEC EMPRESA TECNICA DE CONSULTORIA E SERVICOS
LTDA. 04156341820168140301 Cumpra-se as diligências requeridas pelo Ministério Público do Estado do Pará, no sentido de intimar a parte
Suscitada para apresentar impugnação, caso entenda necessário, nos termos do art. 198, III da Lei de Registros Públicos. Intime-se. Cumpra-se.
Finda a diligência, certifique, o Senhor Diretor de Secretaria, se proposta dentro do prazo legal. Após, remetam-se os autos ao Órgão Ministerial.
Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO. Juiz de Direito respondendo pela 6º Vara Cível e Empresarial da Capital.
PROCESSO: 05076638720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:CELICE DANIELLE MATA BARROS Representante(s): OAB
17847 - ANDRE ARAUJO FERREIRA (ADVOGADO) OAB 24556 - RAYLA ADRIANA PEREIRA PINTO SOUSA (ADVOGADO) REU:VIVER
INCORPORADORA E CONSTRUTORA SA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 282291 - BRUNA DECARO VIOLLA (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO)
REU:CHAO E TETO CONSULTORIA IMOBILIARIA SA Representante(s): OAB 12571 - CARLOS CEZAR FARIA DE MESQUITA FILHO
(ADVOGADO) OAB 14106 - THIAGO AUGUSTO OLIVEIRA DE MESQUITA (ADVOGADO) OAB 16275 - WALTER COSTA JUNIOR (ADVOGADO)
REU:PROJETO IMOBILIARIO SPE LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 282291 - BRUNA DECARO VIOLLA (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) .
TERMO DE AUDIÊNCIA As 09:00 horas do dia dezoito do mês de julho do ano de dois mil e dezessete, na cidade de Belém, Capital do Estado
do Pará, no Palácio da Justiça, na Sala de Audiências do Juízo da 6º Vara Cível, perante o MM. Juiz de Direito da Vara, Dr. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO, juntamente comigo, Diretor de Secretaria a seu cargo, adiante nomeado, determinou que fosse aberta Audiência de
Conciliação, nos autos cíveis, PROCESSO Nº 0507663-87.2016.8140301 da AÇÃO DE NULIDADE DE CLAUSULA CONTRATUAL ABUSIVA
C/ DANOS MORAIS proposta por CELIECE DANIELE MATA BASTOS contra CHAO E TETO CONSULTORIA IMOBILIARIA S.A, PROJETO
IMOBILIARIO SPE 46 LTDA E VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A. Apregoadas as partes, acudiram ao pregão a requerente
SRA. CELICE DANIELLE MATA BASTOS, RG DE Nº 3610563 assistida pelo advogado DR. ANDRE ARAUJO FERREIRA, OAB/PA 17847.
Compareceu ainda a preposta da requerida, PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA E VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A.,
Sra. ELLEN DE OLIVEIRA SILVA, RG DE Nº 5080043 assistida pelo advogado Dr. LENON WALLACE IZURU DA CONCEIÇÃO YAMADA,
OAB/PA 14618. Compareceu ainda a preposta da requerida CHAO E TETO CONSULTORIA IMOBILIARIA S.A. SRA. ELIZABETH TAVARES
VIANA, RG DE Nº 3079551 assistida pelo advogado Dr. RAFAEL MELO BATISTA, OAB/PA 16019. Aberta à audiência, conciliação restou
infrutífera entre as partes. Os advogados das requeridas apresentaram procuração, substabelecimento e carta de preposição, requerem sua
juntada. As partes declaram que não tem mais provas a produzir e desejam o julgamento antecipado da lide. DELIBERACÃO EM AUDIÊNCIA:
Defiro a juntada dos documentos requerido pelos advogados das requeridas. Considerando que as partes não chegaram a um acordo, fica a
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ré intimada (PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA E VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S.A) para apresentar contestação, por
petição, no prazo de 15 (quinze) dias, cujo termo inicial será a data desta audiência de conciliação. Se na contestação a ré alegar qualquer das
matérias enumeradas no art. 337, do CPC, ouça-se a autora no prazo de 15 (quinze) dias (art. 351, CPC). Em seguida, conclusos. Cumpram-
se. Nada mais. E, como nada mais houvesse, lavrei o presente termo, que segue devidamente assinado por mim. Eu,....................................,
Auxiliar de Secretaria () da 6ª Vara Cível desta Capital. Juiz de Direito ________________________________________
SRA. CELICE DANIELLE MATA BASTOS___________________________________________ DR. ANDRE ARAUJO
FERREIRA_____________________________________________ Sra. ELLEN DE OLIVEIRA
SILVA______________________________________________ Dr. LENON WALLACE IZURU DA CONCEIÇÃO
YAMADA__________________________________________________ SRA. ELIZABETH TAVARES
VIANA_______________________________________________ Dr. RAFAEL MELO
BATISTA___________________________________________________
PROCESSO: 05306294420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Usucapião em: 18/07/2017---REQUERENTE:CLEOMAR CARNEIRO DE MOURA ENVOLVIDO:MARCIANA
FERNANDES BENTES. 0530629-44.2016.8.14.0301 DECISÃO Cls. I - Considerando que houve o trânsito em julgado da Decisão de fls. 44-45
conforme Certidão de fls. 51, do Sr. Diretor de Secretaria, e nada mais havendo, encaminhe-se os autos à UNAJ para custas finais se houver, as
quais, caso existam, deverão ser pagas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de inscrição na dívida ativa. II - Após, dê-se baixa na distribuição e
arquivem-se os autos com as cautelas legais. III - Intime-se. IV - Cumpra-se. Belém-PA, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRÃO Juiz de Direito em exercício pela 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 05366365220168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---REQUERENTE:BANCO BRADESCO CARTES SA Representante(s):
OAB 14415 - ALINE SOUZA SERRA (ADVOGADO) OAB 235738 - ANDRE NIETO MOYA (ADVOGADO) REQUERIDO:JANE
REPRESENTAÇÕES E DISTRIBUIÇÃO LTDA. - ME. TERMO DE AUDIÊNCIA As 11:00 horas do dia dezoito do mês de julho do ano de dois mil e
dezessete, na cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, no Palácio da Justiça, na Sala de Audiências do Juízo da 6º Vara Cível, perante o MM.
Juiz de Direito da Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO, juntamente comigo, Diretor de Secretaria a seu cargo, adiante nomeado,
determinou que fosse aberta Audiência de Conciliação, nos autos cíveis, PROCESSO Nº 0536636-52.2016.8140301 da AÇÃO DE COBRANÇA
proposta por BRADESCO CARTOES S/A contra JANE REPRESENTAÇOES E DISTRIBUIÇOES LTDA - ME. Apregoadas as partes, estas não
compareceram neste ato. DELIBERACÃO EM AUDIÊNCIA: Manifeste-se a parte autora no prazo de cinco dias sobre a certidão de fls. 58. Nada
mais. E, como nada mais houvesse, lavrei o presente termo, que segue devidamente assinado por mim. Eu,...................................., Auxiliar de
Secretaria () da 6ª Vara Cível desta Capital. Juiz de Direito ________________________________________
PROCESSO: 06396886420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017---AUTOR:NEUZA HELENA GEMAQUE DA COSTA RAYOL
Representante(s): OAB 17520 - CAMILLA TAYNA DAMASCENO DE SOUZA (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E
INVESTIMEMENTOS SA Representante(s): OAB 11127 - THIAGO NORONHA BENITO (ADVOGADO) OAB 20599-A - MARCO ANDRE HONDA
FLORES (ADVOGADO) . Processo nº 0639688-64.2016.8.14.0301 I ¿ Intime-se a autora, devendo o mesmo juntar o acordo assinado por ambas
as partes. Após, conclusos. III ¿ Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo
pela 6ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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PIO CARVALHO - RG 5305250, acompanhado de advogado, Dr. ALVARO ALVES DE LIMA NETO - OAB/PA 19986. INICIADA A AUDIÊNCIA:
Pela ordem, parte requerida solicita a juntada de substabelecimento, carta de preposição e petição informando o desinteresse em conciliar
e requerendo o julgamento antecipado do feito. Pela ordem, frustrada a tentativa de conciliação face a ausência da parte autora. Nada mais
havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: Retornem os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerro
o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. Cumpra-se. Eu, _______________Clarice Folha, Analista Judiciário,
subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém PREPOSTO:
ADVOGADO DO RÉU:
PROCESSO: 00093394820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710287522 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Monitória em: 18/07/2017 AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): LETICIA
DAVID THOME (ADVOGADO) REU:AUGUSTO CESAR COSTA FERREIRA. D E S P A C H O Vistos. À Secretaria para proceder à organização
dos autos relativamente à capa. Indefiro o pedido de fls. 119/120 e fls. 132, item 01, uma vez que já há decisão às fls. 105/106 e fls. 117 dos
autos, tratando-se de questão preclusa (art. 505 do CPC). Intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre a
ocorrência de prescrição da ação. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz
de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00106811519978140301 PROCESSO ANTIGO: 198810116560 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 ADVOGADO:BENEDITO MARQUES DA ROCHA
ADVOGADO:IONE ARRAIS ADVOGADO:MARIA DEUSA ANDRADE DA SILVA REU:B. MOTO LTDA REU:ANTONIO MARIA ALVES DE BRITO
REU:RUY NOBRE DE BRITO EXEQUENTE:ATIVO SA SECURITIZADORA DE CREDITOS FINANCEIROS Representante(s): OAB 21078-A -
JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS (ADVOGADO) . D E S P A C H O
Vistos. Analisando os autos, verifico que, conforme despachos de fls. 132 e 150, foi deferido o pedido de sucessão processual com a substituição
do polo ativo da ação por ATIVOS S/A - SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS, contudo, o BANCO DO BRASIL S/A continua
peticionando nos autos como se parte do processo fosse. Assim sendo, desentranhe-se as petições e documentos de fls. 162/164 e 166/168,
cujo requerente é o BANCO DO BRASIL S/A, entregando-as ao respectivo patrono, de tudo certificando nos autos. INTIME-SE, pessoalmente,
a parte exequente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção do processo, nos
termos do art. 485, § 1º do Código de Processo Civil. Havendo interesse, deverá a Secretaria cumprir integralmente o despacho de fls. 150, parte
final. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela
7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00117793820128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 AUTOR:ITAU UNIBANCO SA Representante(s): OAB 16814-A -
MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) REU:ELIZABETH MAR MOTTA VERGOLINO REU:MOTTA & VERGOLINO LTDA
(METALLO ACESSORIOS E DECORACAO). D E S P A C H O Vistos. Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-
se sobre a ocorrência de prescrição da ação. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00143423420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROBERTO CEZAR
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Consignação em Pagamento em: 18/07/2017 AUTOR:CARINA DOS SANTOS TAVARES CORREA
Representante(s): OAB 13443 - BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:BANCO RODOBENS SA Representante(s): OAB 13536-
A - CELSO MARCON (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (18.07.2017),
na sala de audiência da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Fórum Cível, às 9h, presentes o Excelentíssimo Juiz de Direito respondendo
por esta Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, juntamente comigo, Clarice Folha, Analista Judiciária. Feito o pregão de praxe
e aberta a audiência, presente o advogado da autora Dr. EDUARDO MARCELO AIRES VIANA - OAB/PA 24797. Presente também a advogada
do requerido, Dra. MONIQUE DA COSTA ANDRADE - OAB/PA 16477-B. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, requerida solicita a juntada
de substabelecimento. Pela ordem, iniciada a tentativa de conciliação, no entanto esta restou infrutífera. Pela ordem, parte autora reitera o
requerimento constante às fls. 110/112. Pela ordem, parte ré informa não possuir mais provas a produzir. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA:
Retornem os autos conclusos para apreciação. Nada mais havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os
presentes. Cumpra-se. Eu, _______________Clarice Folha, Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de
Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém ADVOGADO DA AUTORA: ADVOGADA DO RÉU:
PROCESSO: 00151623819988140301 PROCESSO ANTIGO: 199610255702 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REU:REBELO VEICULOS LTDA. Representante(s):
ANTONIO CARLOS PINHEIRO CARVALHO (ADVOGADO) EVANDRO CARLOS FERREIRA MONTEIRO - OAB 3759 (ADVOGADO)
AUTOR:JOSE RIBAMAR SILVA COELHO Representante(s): OAB 20514 - TAYSSA BERNARDO ALVES (ADVOGADO) ANA PAULA MORAES
DA CUNHA (ADVOGADO) INTERESSADO:LUIS ALVES LIMA Representante(s): REGINALDO RAMOS DOS SANTOS (ADVOGADO)
INTERESSADO:MAURO EVANDRO MENDES DAS CHAGAS Representante(s): DR. SEVERO ALVES DO CARMO - OAB/PA 12.233
(ADVOGADO) INTERESSADO:BANCO GMAC S A Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) JOSE GOMES
VIDAL JUNIOR (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de conciliação para o dia 10 de outubro de 2017 às 11h30. Intimem-se
as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00157936520128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:HSBC BANK BRASIL SA Representante(s): OAB
151056 - MAURICIO COIMBRA GUILHERME FERREIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:RAIMUNDO NONATO VIANA DE CASTRO. D E S P A
C H O Vistos. Analisando os autos, verifico que a parte exequente não deu efetivo cumprimento ao despacho de fls. 88. Assim sendo, intime-se
novamente a parte exequente para que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se sobre o interesse na manutenção da referida penhora, sob pena
de levantamento da referida restrição. Somente após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00158199220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SOCIEDADE ANONIMA
Representante(s): OAB 16130 - GUSTAVO NUNES PAMPLONA (ADVOGADO) OAB 17055 - BRUNA CRISTINA SILVA (ADVOGADO) OAB
128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:RECA E MAIA LTDA EPP EXECUTADO:LÍCIA MARIA REÇA
PEREIRA MAIA. D E S P A C H O 01- Citem-se os executados, no endereço informado às fls. 53 dos autos, para pagarem a dívida no prazo de
03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-lhes oferecer embargos à execução, independentemente de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias; 02-
Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se houver pagamento integral no prazo de 03
(três) dias (art. 827, §1º, CPC); 03- Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos bens dos devedores (art. 830, CPC),
a recair preferencialmente sobre a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC); 04- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro dos réus, no
prazo de cinco dias (art. 830, §2º, CPC); 05- Citados os devedores e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, proceda-se à penhora,
a recair preferencialmente sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de
bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC), após o devido recolhimento das custas; 06- Fica dispensada a
constrição de veículos no sistema RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de fabricação ou se encontrarem gravados de ônus (art. 7º-A,
DL n. 911/69). INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo
pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00161046320118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 AUTOR:NOVO LAR EMPREENDIMENTOS E SERVIÇOS
LTDA Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) OAB 6557 - JOSE AUGUSTO FREIRE
FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 14035 - JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR (ADVOGADO) REU:POINT FRIO LTDA - EPP
Representante(s): OAB 15592 - ANTONIO ARMANDO AMARAL DE CASTRO JUNIOR (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo audiência
de conciliação para o dia 05 de outubro de 2017 às 09h30. Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00167771520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:JOSE MARIA RODRIGUES DE MORAES Representante(s):
OAB 6385 - FERNANDO JOSE SOARES DE MORAES (ADVOGADO) REU:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 130291 - ANA RITA R
PETRAROLI (ADVOGADO) OAB 20011-A - VICTOR JOSE PETRAROLI NETO (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, fica
a parte autora e seu advogado, intimada para no prazo legal, apresentar as contra-razões ao recurso de apelação. Belém, 18/07/2017 Ideraldo
Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00169584520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:TEREZINHA MACHADO COELHO Representante(s): OAB
17833 - ELKE DA PENHA GONCALVES DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:CAIXA SEGUROS S.A Representante(s): OAB 9047 - MARCELO
PEREIRA E SILVA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (18.07.2017),
na sala de audiência da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Fórum Cível, às 9h30, presentes o Excelentíssimo Juiz de Direito respondendo
por esta Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, juntamente comigo, Clarice Folha, Analista Judiciária. Feito o pregão de praxe
e aberta a audiência, presente parte autora, Sra. TEREZINHA MACHADO COELHO - RG 4924294, acompanhada de advogado Dr. LEANDRO
PINHEIRO QUEIROZ - OAB/PA 22833. Presente também o requerido, POR SEU PROPOSTO Sr. EBERSON NEVES CHAGAS - RG 6716157,
acompanhado de advogada, Dra. FLAVIA DE AGUIAR CORREA - OAB/PA 12428. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, o advogado da parte
autora solicita prazo para a juntada de procuração. Pela ordem, requerida solicita a juntada de substabelecimento e carta de preposição. Pela
ordem, iniciada a tentativa de conciliação, no entanto esta restou infrutífera. Nada mais havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM
AUDIENCIA: Defiro o prazo de 05 dias para a juntada da procuração pela autora. Retornem os autos conclusos para apreciação. Nada mais
havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. Cumpra-se. Eu, _______________Clarice Folha,
Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial de
Belém AUTORA; ADVOGADO DA AUTORA: PREPOSTO: ADVOGADA DO RÉU:
PROCESSO: 00175758020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Imissão na Posse em: 18/07/2017 AUTOR:ARLEM REZENDE DA SILVA AUTOR:HAFIZA TANURE FONSECA
Representante(s): OAB 15042 - ALEX PINHEIRO CENTENO (ADVOGADO) REU:ALTAMIRA LEMOS Representante(s): OAB 939 - PEDRO
BATISTA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 6269 - EDMUNDO DE SOUZA PINHEIRO JUNIOR (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art.
1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo
legal, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, (§ 1º art. 513 do CPC). Belém,18/07/2017 Ideraldo
Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00179348120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:CLIFF COMERCIO DE ROUPAS LTDA Representante(s):
OAB 12480 - FILIPE CHARONE TAVARES LOPES (ADVOGADO) REQUERIDO:CELPA. D E S P A C H O Vistos. Trata-se de petição de fls. 75/76
da parte autora, informando o descumprimento da decisão que antecipou os efeitos da tutela pela ré, uma vez que teria cortado o fornecimento
de energia elétrica da unidade consumidora descrita na exordial, embora a autora não tenha juntado qualquer prova nos autos nesse sentido.
Compulsando os autos, verifico que a autora tem efetuado o depósito de valores em Juízo a título de pagamento das faturas de energia elétrica,
conforme determinado na decisão de fls. 58. Assim sendo, determino a intimação pessoal da ré para que, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas,
reestabeleça o fornecimento de energia elétrica referente à unidade consumidora n°. 98951610, advertindo-a quanto à incidência de multa pelo
descumprimento da tutela de urgência antecipada. Caso não tenha efetuado o corte no fornecimento de energia elétrica, deverá a ré informar ao
Juízo o cumprimento da decisão de fls. 58 no mesmo prazo acima fixado. Intime-se. Cumpra-se com URGÊNCIA. Belém, 18 de julho de 2017.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00199069120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 REQUERENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB
22654-A - WILLIAM CARMONA MAYA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDIFICAR CONSTRUCOES LTDA REQUERIDO:MADIEL BEZERRA DO
NASCIMENTO FILHO. D E S P A C H O Vistos. 1- Defiro o pedido de sucessão processual, nos termos do art. 778, § 1º, III do Código de
Processo Civil - CPC; 2- À Secretaria para as alterações cadastrais necessárias; 3- Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez)
dias, apresente planilha de débito atualizada; 4- Após, citem-se os executados, no endereço informado às fls. 81/83, por Oficial de Justiça, para
pagarem a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-lhes oferecer embargos à execução, independentemente de penhora,
no prazo de 15 (quinze) dias; 5- Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se houver
pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC); 6- Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos
bens dos devedores (art. 830, CPC), a recair preferencialmente sobre a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta
de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC); 7- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia
ou a indicar o paradeiro dos réus, no prazo de cinco dias (art. 830, §2º, CPC); 8- Citados os devedores e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem
pagamento, proceda-se à penhora, a recair preferencialmente sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos
demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC), após o devido recolhimento das
custas; 9- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de fabricação ou se encontrarem
gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69). Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito
respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00199073920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010297097 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:EULINDA DO SOCORRO GOMES DE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SOUSA Representante(s): OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) OAB 8513 - YUDICE RANDOL ANDRADE
NASCIMENTO (ADVOGADO) BRUNO BRASIL DE CARVALHO (ADVOGADO) MICHEL FERRO E SILVA (ADVOGADO) EXECUTADO:EDER
RUBENS EXPECTACAO SILVA. D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de conciliação para o dia 18 de outubro de 2017 às 11h30. Intimem-se
as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00210034620088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810655405 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Inventário em: 18/07/2017 INVENTARIANTE:ANDREA DAMASCENO BENIGNO FIGUEIREDO
Representante(s): OAB 13232-B - JOAO PERES DE ANDRADE FILHO (DEFENSOR) OAB 1847 - PEDRO PAULO DA SILVA CAMPOS
(ADVOGADO) INVENTARIADO:WALTER VIEIRA DE FIGUEIREDO INTERESSADO:MAGDALA MARTINZ FIGUEIREDO Representante(s):
OAB 5382 - PAULO OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 9914 - ROSEMIRO COELHO MOREIRA (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo
audiência de conciliação para o dia 10 de outubro de 2017 às 11h00. Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00221257720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Monitória em: 18/07/2017 REQUERENTE:UNIAO NORTE BRASILEIRA DE EDUCACAO E CULTURA UNBEC
Representante(s): OAB 16080 - CESAR AUGUSTO DE SOUSA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 30412 - ELIDA A OLIVEIRA SIMOES
(ADVOGADO) REQUERIDO:HELCIA LARA BRAGA DA FONSECA CORREIA. D E S P A C H O Vistos. À Secretaria para as alterações cadastrais
necessárias, nos termos do pedido de fls. 40. Intime-se a parte autora para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre a ocorrência
de prescrição da ação. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito
respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00260573920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 18/07/2017 AUTOR:LUAN HOLANDA DE FREITAS Representante(s):
OAB 17388 - ELLEN CAROLINA DE SENA HOLANDA (ADVOGADO) REU:BERNARDO DE SOUZA MENDES Representante(s): OAB 9933 -
DANIEL LACERDA FARIAS (ADVOGADO) OAB 14815 - BERNARDO DE SOUZA MENDES (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo
audiência de conciliação para o dia 05 de outubro de 2017, às 11h00. Citem-se os litisdenunciados e intimem-se para comparecerem à audiência,
alertando-os de que se não houver autocomposição ou qualquer parte não comparecer, o prazo para oferecer contestação é de 15 (quinze)
dias, e terá início a partir da audiência ou, se o caso, da última sessão de conciliação (art. 335, I, CPC). Se não contestarem, presumir-se-ão
verdadeiras as alegações de fato formuladas pela parte autora (art. 344, CPC). Os réus poderão ainda informar seu desinteresse na realização
do ato acima designado, caso em que seu prazo para contestar será contado na forma do art. 335, II, do CPC. Ficam as partes cientes de que o
comparecimento em audiência acompanhadas de advogado é obrigatório, e que a ausência injustificada caracteriza ato atentatório à dignidade
da justiça a ser sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa (art. 334, § 8º, CPC).
As partes, no entanto, podem constituir representantes por meio de procuração específica, com poderes para negociar e transigir (art. 334, §
10, CPC). Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível
e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00264864020068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610774231 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL S/A
Representante(s): OAB 21078-A - JOSE ARNALDO JANSSEN NOGUEIRA (ADVOGADO) OAB 21148-A - SERVIO TULIO DE BARCELOS
(ADVOGADO) EXECUTADO:RAIMUNDO NETO DE OLIVEIRA EXECUTADO:A N B DE OLIVEIRA. D E S P A C H O Vistos. Trata-se de Ação de
Execução ajuizada por BANCO DO BRASIL S/A em face de A N B DE OLIVEIRA e OUTRO, distribuída em 12.12.2006, com a citação apenas da
empresa executada até o presente momento, haja vista o não cumprimento dos requisitos legais pelo exequente quanto à citação por edital do
executado RAIMUNDO NETO DE OLIVEIRA. Além disso, verifico que, conforme despacho de fls. 96, foi deferido o pedido de sucessão processual
com a substituição do polo ativo da ação por ATIVOS S/A - SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS, contudo, o BANCO DO BRASIL
S/A continua peticionando nos autos como se parte do processo fosse. Assim sendo, tomo as seguintes providências: 1- Desentranhe-se as
petições e documentos de fls. 111/113, 117/119 e 121/123, cujo requerente é o BANCO DO BRASIL S/A, entregando-as ao respectivo patrono,
de tudo certificando nos autos; 2- Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, manifeste-se sobre a ocorrência de prescrição
relativamente ao executado RAIMUNDO NETO DE OLIVEIRA; 3- No mesmo prazo acima, deverá a parte exequente indicar bens à penhora de
propriedade da empresa executada ou requerer o que entender de direito; 4- Com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado, retornem
os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª
Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00273577520118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:PROJETO IMOBILIARIO SPE 46 LTDA Representante(s):
OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 15408-A - CARLOS FERNANDO DE SIQUEIRA
CASTRO (ADVOGADO) OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) AUTOR:PROJETO IMOBILIARIO VIVER CASTANHEIRA SPE
LTDA Representante(s): OAB 14261 - SILAS DUTRA PEREIRA (ADVOGADO) AUTOR:PROJETO IMOBILIARIO SPORTS GARDEN BATISTA
CAMPOS SPE 61 LTDA Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON
WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 14279 - ANTONIO ARAUJO DE OLIVEIRA JUNIOR (ADVOGADO) REU:SO
ELETRICA COMERCIO E SERVIÇOS ELETRICOS LTDA ME REU:AMA FACTORING LTDA. D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de
conciliação para o dia 10 de outubro de 2017 às 09h30. Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00278025420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:PEDRO HENRIQUE COSTA BORGES Representante(s): OAB
17446 - DRIELY TATYAYA COSTA DA FONSECA (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB 15702 -
ALESSANDRO DIAS GRADIM (ADVOGADO) OAB 12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA
Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (18.07.2017), na sala de audiência da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém,
Fórum Cível, às 10h, presentes o Excelentíssimo Juiz de Direito respondendo por esta Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO,
juntamente comigo, Clarice Folha, Analista Judiciária. Feito o pregão de praxe e aberta a audiência, constatou-se a presença parte autora, Sr.
PEDRO HENRIQUE COSTA BORGES - CTPS 62953, acompanhado de advogada Dra. DRIELY TATYAYA COSTA DA FONSECA SOARES -
OAB/PA 17446. Presente também a requerida, por seu preposto Sr. JANILSON JOHNNY LOBO BRAGA - CRA/PA 14143, acompanhado de
advogada, Dra. MICHELLE CARVALHO TELES - OAB/PA 13734. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, iniciada a tentativa de conciliação, no
entanto esta restou infrutífera. Nada mais havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: Retornem os autos conclusos
para apreciação. Nada mais havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. Cumpra-se. Eu,
_______________Clarice Folha, Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 7ª
Vara Cível e Empresarial de Belém AUTOR: ADVOGADA DO AUTOR: PREPOSTO: ADVOGADA DO RÉU:
331
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
332
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CAROLLINA ALVES PINTO (ADVOGADO) REU:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 16956
- LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) REU:LONDRES INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (18.07.2017), na sala de audiência
da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Fórum Cível, às 11h, presentes o Excelentíssimo Juiz de Direito respondendo por esta Vara,
Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, juntamente comigo, Clarice Folha, Analista Judiciária. Feito o pregão de praxe e aberta a
audiência, constatou-se a presença da parte autora Sra. GLAYCE SILVA ROLDAN - RG 2353200, acompanhada de advogada, Dra. CAROLLINA
ALVES PINTO - OAB/PA 13327. Presentes as requeridas, por seu preposto Sr. WAGNER ODEMAR PIEDADE DA SILVA - RG 7107089,
acompanhado de advogada, Dra. DANIELLE FEITOSA COSTA - OAB/PA 22970. Presente ainda o acadêmico de direito MARCELO ANTONIO
BARAUNA CARDOSO FILHO - RG 6258090. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, parte requerida solicita a juntada dos atos constitutivos,
substabelecimentos e cartas de preposição. Pela ordem, iniciada a tentativa de conciliação, no entanto a mesma restou infrutífera. Pela ordem,
parte autora manifesta não ter interesse na produção de outras provas além das já carreadas aos autos. Pela ordem, parte ré informa em petição
de fls. 134 também não ter interesse na produção de provas. Pela ordem, parte ré requer que todas as publicações e intimações sejam feitas
exclusivamente em nome do patrono FABIO RIVELLI - OAB/AM 1119-A. Nada mais havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM
AUDIENCIA: Retornem os autos conclusos para sentença. Nada mais havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência.
Cientes os presentes. Cumpra-se. Eu, _______________Clarice Folha, Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRÃO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém AUTORA: ADVOGADA DA AUTORA: PREPOSTO: ADVOGADA
DOS RÉUS:
PROCESSO: 00556173120128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:THIAGO BELEZA AUAD CARVALHO Representante(s): OAB
13544 - BRUNO RAFAEL DE JESUS LOPES (ADVOGADO) OAB 21775 - THIAGO VINICIUS DE ALMEIDA OLIVEIRA (ADVOGADO)
REU:GREEN BELEM COMERCIO DE VEICULOS LTDA Representante(s): JEFERSON ALEX SALVITO (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos.
Designo audiência de conciliação para o dia 10 de outubro de 2017 às 09h00. Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00598431120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 REQUERENTE:BANCO DA AMAZONIA SA BASA
Representante(s): OAB 13559 - MARCEL LEDA NORONHA MACEDO (ADVOGADO) REQUERIDO:ATACADO BR DIST. DE PROD.
ALIMENTÍCIOS LTDA REQUERIDO:DARCIZIO ELOI CORREA PANTOJA FILHO REQUERIDO:DEUSDETH ANTONIO CORREA PANTOJA
FILHO. D E S P A C H O Vistos. Defiro os itens 01, 02 e 03 da petição de fls. 90/91. Quanto ao item 04, resta prejudicado, haja vista a certidão de
fls. 80. À Secretaria para as providências necessárias. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00620804720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:LUDI COMERCIO DE MATERIAL DE
TELECOMUNICACOES E INFORMATICA LTDA Representante(s): OAB 3312 - CLOVIS CUNHA DA GAMA MALCHER FILHO (ADVOGADO)
OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) OAB 15255 - JOAO ROGERIO DA SILVA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB
18941 - RENAN VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO) OAB 8805 - JACQUELINE VIEIRA DA GAMA MALCHER (ADVOGADO)
EXECUTADO:WKNET ELETRONICA E INFORMATICA LTDA ME. D E S P A C H O Vistos. À Secretaria para as alterações cadastrais necessárias,
nos termos do pedido de fls. 37. INTIME-SE, pessoalmente, a parte exequente para manifestar interesse no prosseguimento do feito, no prazo
de 05 (cinco) dias, devendo informar o endereço atualizado da executada para fins de citação, sob pena de extinção do processo, nos termos
do art. 485, § 1º do Código de Processo Civil. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00655300320138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:BANCO ITAU SA Representante(s): OAB 12306
- ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) EXECUTADO:CORREA
FORMIGOSA INDUSTRIA E C Representante(s): OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES (ADVOGADO) EXECUTADO:FABIO DE
SOUSA FORMIGOSA EXECUTADO:SIMONE MARCIA DE ARAUJO CORREA Representante(s): OAB 5178 - BENEDITO CORDEIRO NEVES
(ADVOGADO) . D E C I S Ã O Vistos. Trata-se de Exceção de Pré-Executividade oposta por CORREA FORMIGOSA INDÚSTRIA E C e OUTROS
em face de ITAU UNIBANCO S/A. Alegaram os excipientes, em síntese, que não houve a notificação extrajudicial referente ao débito por meio
de Cartório de Registro e Documentos, logo, não houve a constituição em mora. Além disso, impugnaram os cálculos do exequente, bem como
requereram sua condenação em honorários advocatícios. Manifestação do exequente às fls. 59. É o relatório. DECIDO. A exceç"o de pré-
executividade, admitida em nosso ordenamento jurídico por construç"o doutrinário-jurisprudencial, tem por finalidade a defesa referente à matérias
de ordem pública, como por exemplo, a ausência das condiç"es da aç"o e dos pressupostos de desenvolvimento válido do processo, desde que
comprovadas de plano, mediante prova pré-constituída. A exceç"o de pré-executividade, portanto, pode ser conhecida a qualquer tempo se os
pontos nela debatidos versarem exclusivamente acerca de quest"es de ordem pública e se n"o dependerem de dilaç"o probatória. Compulsando
os autos, entendo que as questões levantadas na Exceç"o de Pré-Executividade oposta pelos executados não se enquadram nas hipóteses
acima, tratando-se de via inadequada. Isto posto, REJEITO A EXCEÇÃO DE PRÉ-EXECUTIVIDADE e, por via de consequência, determino o
prosseguimento da execução. Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente planilha de débito atualizada, bem
como indique bens à penhora ou requeira o que entender de direito. Após, conclusos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00695818620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Sumário em: 18/07/2017 REQUERENTE:DANILO ARMANDO DE BRITO SOUZA Representante(s):
OAB 20930 - SOCRATES ALEIXO SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:PRONTO NET LTDA EPP Representante(s): OAB 14073 - CARLA DO
SOCORRO RODRIGUES ALVES (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA Aos dezoito dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete
(18.07.2017), na sala de audiência da 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém, Fórum Cível, às 11h30, presentes o Excelentíssimo Juiz de Direito
respondendo por esta Vara, Dr. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO, juntamente comigo, Clarice Folha, Analista Judiciária. Feito o
pregão de praxe e aberta a audiência, constatou-se a ausência da parte autora e de seus advogados. Ausente a requerida, presente apenas
sua advogada, Dra. MARCIA REGINA GARCIA DE MIRANDA - OAB/PA 20836. INICIADA A AUDIÊNCIA: Pela ordem, frustrada a tentativa de
conciliação face a ausência da parte autora. Nada mais havendo, encerro o presente termo. DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: Retornem os autos
conclusos para apreciação. Nada mais havendo, encerro o presente termo. Despacho publicado em audiência. Cientes os presentes. Cumpra-
se. Eu, _______________Clarice Folha, Analista Judiciário, subscrevo. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRÃO Juiz de Direito respondendo
pela 7ª Vara Cível e Empresarial de Belém ADVOGADA DO RÉU:
PROCESSO: 00721607520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:MARILDA DA SILVA GUIMARAES Representante(s):
OAB 16924 - FELIPE JOSE DA PALMA DE ALMEIDA MAIA (ADVOGADO) REQUERIDO:CENTRAIS ELETRICAS DO PARA SACELPA
333
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s): OAB 14977 - MARCEL AUGUSTO SOARES DE VASCONCELOS (ADVOGADO) OAB 20103-A - LUCIMARY GALVAO
LEONARDO GARCES (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de conciliação para o dia 05 de outubro de 2017 às 10h30.
Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível
e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00766966120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:DAHAS CAMARA E CIA LTDA Representante(s):
OAB 19339 - EDGAR JARDIM DA CONCEICAO (ADVOGADO) EXECUTADO:S SIQUEIRA E CIA LTDA ME. D E S P A C H O 01- Cite-se a
executada, no endereço informado às fls. 46/47 dos autos, por Oficial de Justiça, para pagar a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC),
facultando-lhe oferecer embargos à execução, independentemente de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias; 02- Fixo os honorários advocatícios
em 10% (dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se houver pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC);
03- Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos bens da devedora (art. 830, CPC), a recair preferencialmente sobre
a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845,
§1º, CPC); 04- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro da ré, no prazo de cinco dias (art. 830, §2º,
CPC); 05- Citada a devedora e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, proceda-se à penhora, a recair preferencialmente sobre a
garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854,
CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC), após o devido recolhimento das custas; 06- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema
RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de fabricação ou se encontrarem gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69). INTIME-SE. Cumpra-se.
Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00778250420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 18/07/2017 REQUERENTE:BANCO BRADESCO
FINACIAMENTO SA Representante(s): OAB 6686 - CARLA SIQUEIRA BARBOSA (ADVOGADO) REQUERIDO:MARIA DILVA PARENTE DOS
SANTOS NOGUEIRA. S E N T E N Ç A Vistos. HOMOLOGO para que produza seus jurídicos e legais efeitos o ajuste celebrado nestes autos
da AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO movida por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A contra MARIA DILVA PARENTE DOS SANTOS
NOGUEIRA. Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre as partes, JULGO EXTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DE
MÉRITO, na forma do artigo 487, III, b do CPC, revogando a decisão de fls. 45/46. Custas pelo réu. Honorários advocatícios, nos termos do
acordo. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00933806120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:RONALDO OLIVEIRA PINTO Representante(s): OAB 13443 -
BRENDA FERNANDES BARRA (ADVOGADO) REU:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB
20107-A - GIULIO ALVARENGA REALE (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. À Secretaria para proceder à juntada de todas as petições
pendentes. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo
pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00989087620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) EXECUTADO:ROBERTO AZEVEDO FEIO. Nos termos do
§ 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada para providenciar o
pagamento das custas para desentranhamento/expedição de cartas/mandados/ofícios/EDITAIS/custas de bloqueio juducial/diligencias do oficial,
bem como as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém,18/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 01002866720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 REQUERENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB
128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) REQUERIDO:LA QUINTA ESSENZA CENTRO DE ESTETICA LTDA ME
REQUERIDO:MARIA ZELIA MAIA PINHEIRO REQUERIDO:GIANLUCA FERRETTI. D E S P A C H O Vistos. Defiro o pedido de fls. 41/43. Intime-
se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda ao recolhimento das custas processuais, nos termos do artigo 3º, XVIII c/c
parágrafo oitavo da Lei Estadual 8328/2015. Após, diante das tentativas frustradas de citação dos executados, proceda-se ao arresto online via
BACENJUD dos valores porventura localizados em contas bancárias dos devedores (art. 830, CPC). Com a efetivação do arresto online, intime-
se o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro dos réus, no prazo de 10 (dez) dias (art. 830, §2º, CPC). Caso contrário, intime-
se a parte exequente para requerer o que entender de direito, no mesmo prazo acima fixado. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017.
DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01216595720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:PEDRO WANZELLER DE AZEVEDO JUNIOR Representante(s):
OAB 14278 - GISELLE WANZELLER DE AZEVEDO (ADVOGADO) REU:SARRE EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REU:VENDEIA
EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA REU:CAPITAL ROSSI EMPREENDIMENTOS. D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de
conciliação para o dia 05 de outubro de 2017 às 10h00. Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 03433484220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Monitória em: 18/07/2017 REQUERENTE:BANCO DO BRASIL Representante(s): OAB 17295 - LEONARDO
SOUSA FURTADO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:TIAGO DE CARVALHO MENDONCA. S E N T E N Ç A Vistos. BANCO DO BRASIL
S/A, devidamente qualificado na inicial, ingressou com AÇÃO MONITÓRIA em face de TIAGO DE CARVALHO MENDONÇA. Sustenta o autor
que é credor do requerido da importância de R$ 191.462,88 (cento e noventa e um mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e oitenta e oito
centavos), representado pelo Contrato de Adesão a Produtos e Serviços Pessoa Física n°. 825.523.953, juntado às fls. 19/20 dos autos. Tendo
sido determinada a citação da parte ré, não houve comprovação do pagamento ou o oferecimento de Embargos, conforme certidão de fls. 34.
É o sucinto relatório. DECIDO. No caso presente, observa-se que a parte requerida, mesmo regularmente citada, não apresentou Embargos,
tampouco adimpliu a prestação. Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE a Ação Monitória, constituindo, de pleno direito, título executivo
judicial, convertendo o mandado inicial em mandado executivo, com fundamento no 701, § 2º do CPC, reconhecendo o autor como credor do réu
da importância de R$ 191.462,88 (cento e noventa e um mil, quatrocentos e sessenta e dois reais e oitenta e oito centavos), acrescidos de juros
de mora simples de 1% ao mês, mais correção monetária pelo INPC- IBGE, a contar da citação. Condeno o réu ao pagamento das despesas,
custas processuais e honorários advocatícios que fixo em 10% (dez por cento) sobre o valor do débito atualizado. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível
e Empresarial da Capital
PROCESSO: 05036582220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:MATISSE PARTICIPACOES S/A Representante(s):
334
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO REIS (ADVOGADO)
EXECUTADO:NOVA ESTETICA LTDA EXECUTADO:MANZ EMPREENDIMENTOS LTDA EPP. D E S P A C H O Vistos. Defiro o pedido de fls.
101. Cite-se os executados no endereço indicado às fls. 101 dos autos. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 06066636020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:MÁRIO FERNANDO SIMÕES DOS SANTOS
JUNIOR Representante(s): OAB 22550 - MARIO FERNANDO SIMOES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTRELA DO
SALGADO TRANSPORTE LTDA Representante(s): OAB 15586 - BRUNO LOPES DE CARVALHO (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do
art. 1º do Provimento nº 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica intimada o(a) advogado(a): DR BRUNO LOPES DE
CARVALHO para, no prazo de 03 (três) dias, efetuar a devolução dos autos, conforme artigo 234, §§1º e 2º do CPC. Belém, 22/06/2017. Eu,
__________________Ideraldo Bellini -Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível.
PROCESSO: 06066636020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ODINEA ALEXANDRE
RIBEIRO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:MÁRIO FERNANDO SIMÕES DOS SANTOS JUNIOR
Representante(s): OAB 22550 - MARIO FERNANDO SIMOES DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) EXECUTADO:ESTRELA DO SALGADO
TRANSPORTE LTDA Representante(s): OAB 15586 - BRUNO LOPES DE CARVALHO (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 7ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE BELÉM SECRETARIA DA 7ª VARA
CÍVEL DESPACHO ORDINATÓRIO Processo nº 06066636020168140301 Ação: Execução De ordem e considerando os termos da Portaria nº
001/2006-23ªVC, datada de 22.03.2006, bem como o Provimento 006/2006, datado de 05.10.2006, onde delega poderes para praticar atos de
administração e expediente, sem caráter decisório, fica determinada a intimação do advogado, Dr. BRUNO LOPES DE CARVALHO, para restituir
em 03 (três) dias, art. 234, §§ 1º e 2º do CPC, os autos que não foram devolvidos no prazo legal, sendo que no caso de não atendimento o fato será
levado ao conhecimento da Juiz. O referido é verdade e dou fé. Belém, 18.07.2017. Eu, (Ideraldo Bellini), Diretor de Secretaria da 7ª Vara Cível.
PROCESSO: 06996493320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Judicial em: 18/07/2017 EXEQUENTE:ARRAIS E OLIVEIRA ADVOGADOS S.S
Representante(s): OAB 3609 - IONE ARRAIS DE CASTRO OLIVEIRA (ADVOGADO) EXECUTADO:JANAINA SOUZA NUNES FERNANDES.
Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada
para providenciar o pagamento das custas para desentranhamento/expedição de cartas/mandados/ofícios/EDITAIS/custas de bloqueio juducial/
diligencias do oficial, bem como as cópias necessárias, no prazo de 05 dias. Belém,18/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª
Vara Cível, em exercício.
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM - VARA: 7ª VARA CÍVEL E
EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00024319320128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:LEONOR ANTONIO NEMER Representante(s): OAB 5087 -
VERA LUCIA FARACO MACIEL (ADVOGADO) REU:GAFISA EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 11847
- ALESSANDRO PUGET OLIVA (ADVOGADO) OAB 16538-A - RAFAEL GONCALVES ROCHA (ADVOGADO) OAB 254034 - PAMELA
CASTALDELLO QUIROGA (ADVOGADO) OAB 19809 - FABRICIO GOMES CRISTINO (ADVOGADO) OAB 80572 - CARLOS ALEXANDRE
GUIMARAES PESSOA (ADVOGADO) OAB 220907 - GUSTAVO CLEMENTE VILELA (ADVOGADO) OAB 178268-A - GUSTAVO PINHEIRO
GUIMARAES PADILHA (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, I, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana
de Belém, manifestem-se as partes sobre o calculo do contador, no prazo COMUM de 10 dias. Belém, 19/07/2017. Ideraldo Bellini -Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00026518319968140301 PROCESSO ANTIGO: 199610036805 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento em: 19/07/2017 ADVOGADO:HUMBERTO LUIZ DE CARVALHO COSTA
REU:CIPA/COM. E INDUSTRIA DO PARA LTDA AUTOR:ASS DA PIA UNIAO DO PAO STOANTONIO Representante(s): OAB 8344 - DENNIS
DE ALMEIDA ALVES (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, fica a parte autora intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 30 dias. Belém,19/07/2017 - Ideraldo Bellini-
Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00026584920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 19/07/2017 AUTOR:ONOFRE VELLOSO DE
BASTOS Representante(s): OAB 4084 - RAIMUNDO NONATO LAREDO DA PONTE (ADVOGADO) OAB 4662 - JOSE MAURICIO MENASSEH
NAHON (ADVOGADO) OAB 4589 - JOSUE DA SILVA MEDEIROS (ADVOGADO) REU:PARA INFORMATICA Representante(s): OAB 18767 -
ZAIRE DA COSTA DIAS (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de
Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo
o que achar necessário, sob pena de extinção no feito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor
da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00027326920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010042715 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXECUTADO:CLUBE DO REMO Representante(s):
MAURO MAROJA BENTES DE CARVALHO (ADVOGADO) LUIZ ROBERTO SEIXAS DA PONTE (ADVOGADO) ELLEN LARISSA
ALVES MARTINS (ADVOGADO) JOSE RUBENS BARREIROS DE LEAO (ADVOGADO) EXEQUENTE:NILTON MAGALHAES DA SILVA
Representante(s): OAB 14291 - BRENO FERNANDES BLASBERG (ADVOGADO) OAB 21685 - ALEX ALBUQUERQUE JORGE MELEM
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Intime-se a parte executada quanto à penhora do imóvel de fls. 66, para querendo, oferecer impugnação
no prazo de 15 (quinze) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de
Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00032712720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710101160 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Depósito em: 19/07/2017 AUTOR:MARLI AFONSO DE ARAUJO Representante(s): OAB 8893 -
MARCOS MARQUES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) MARCOS MARQUES DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:SOLANGE MARQUES DE SOUZA
Representante(s): ANDRE AUGUSTO DA SILVA NOGUEIRA (ADVOGADO) ANDRE AUGUSTO DA SILVA NOGUEIRA (ADVOGADO) . Nos
termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado,
intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção
no feito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00087530520048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410295883 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERIDO:UNIAO DE ENSINO SUPERIOR DO PARA/
UNIVERSIDADE DA AMAZONIA Representante(s): LEILA MASOLLER WENDT/OUTROS (ADVOGADO) REQUERENTE:JAIRA ATAIDE DOS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SANTOS DE BRITO Representante(s): OAB 15058 - JAMILLY ATAIDE DOS SANTOS DE BRITO (ADVOGADO) OAB 14927 - ALEXANDRE
WAGNER GOMES LOPES (ADVOGADO) CARLOS ALBERTO DO CARMO SANTOS/OUTROS (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art.
1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada para providenciar o pagamento das
custas finais, no prazo de 30 dias. Belém,19/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00098330320078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710303287 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Consignação em Pagamento em: 19/07/2017 REU:COOPERATIVA HABITACIONAL DE BELEM -
CONTETO Representante(s): OAB 16507 - BRUNA GRELLO KALIF (ADVOGADO) AUTOR:BERNADETE GOMES VIEIRA Representante(s):
OAB 10676 - PAULO ROBERTO AREVALO BARROS FILHO (ADVOGADO) ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) ROSANE
BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Designo audiência de conciliação para o dia 17 de outubro de 2017 às 11h30.
Intimem-se as partes. Belém, 18 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível
e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00110755420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Agravo de Instrumento em: 19/07/2017 AUTOR:ELIZABETH CRISTIANE MARTINS DA SILVA Representante(s):
OAB 17579 - ANA CLAUDIA LIMA SILVA (ADVOGADO) OAB 17585 - ANA CAROLINA LIMA SILVA (ADVOGADO) REU:SPE PROGRESSO
INCORPORADORA LTDA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES CUNHA (ADVOGADO) OAB 16956 - LUCAS NUNES
CHAMA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA
Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 16307 - ABEL PEREIRA KAHWAGE (ADVOGADO)
REU:PDG CONSTRUTORA E INCORPORADORA Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 15410-A -
CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) REU:ASACORP EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES SA Representante(s):
OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) . D E S P A
C H O Vistos. Indefiro o pedido de suspensão da ação de fls. 436/439, uma vez que a recuperação judicial não possui o condão de suspender
ação que demanda quantia ilíquida, caso dos presentes autos, conforme preleciona o § 1º do art. 6º da Lei n°. 11.101/2005, senão vejamos: "Art.
6o A decretação da falência ou o deferimento do processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções em face do devedor, inclusive aquelas dos credores particulares do sócio solidário. § 1o Terá prosseguimento no juízo no qual estiver se
processando a ação que demandar quantia ilíquida." (grifamos) Confira-se jurisprudência a respeito: "AGRAVO DE INSTRUMENTO. PROMESSA
DE COMPRA E VENDA. AÇÃO DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE. EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL, AÇÃO QUE DEMANDA QUANTIA
ILÍQUIDA. SUSPENSÃO. DESCABIMENTO NO CASO. DECISÃO MODIFICADA. A decretação da falência ou o deferimento da recuperação
judicial acarreta a suspensão das ações movidas contra o falido e os sócios solidários, à exceção das de natureza trabalhista e daquelas
em que se pretende a sua condenação ao pagamento de quantia ilíquida. AGRAVO DE INSTRUMENTO PROVIDO." (Agravo de Instrumento
Nº 70064543556, Décima Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Giovanni Conti, Julgado em 13/08/2015)." "RECURSO
DE AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DECLARATÓRIA DE INEXISTÊNCIA DE DÉBITO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS -
EMPRESA EM RECUPERAÇÃO JUDICIAL - DECISÃO SINGULAR QUE DETERMINOU A SUSPENSÃO DA TRAMITAÇÃO DO FEITO - AÇÃO
QUE DEMANDA QUANTIA ILÍQUIDA - EXCEÇÃO PREVISTA NO § 1º, DO ART. 6º, DA LEI Nº 11.101/05 - APLICABILIDADE - DECISUM
REFORMADO - RECURSO PROVIDO. O processamento da recuperação judicial suspende o curso da prescrição e de todas as ações e
execuções propostas em face do devedor. No entanto, se a demanda originária tratar de ação declaratória c/c indenização, cuja quantia que se
pleiteia é incerta e ilíquida, não há falar em suspensão da tramitação do feito, conforme inteligência do § 1º, art. 6º, da Lei de Falências." (AI
103933/2010, DESA. CLARICE CLAUDINO DA SILVA, SEGUNDA CÂMARA CÍVEL, Julgado em 26/01/2011, Publicado no DJE 17/02/2011)
Retornem os autos conclusos para apreciação dos Embargos de Declaração. INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00113388120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:SOLDAS BRASIL COMERCIAL IMPORTADORA
LTDA Representante(s): OAB 22694 - LANNA KARINA BRABO DE MORAES BOSSINI (ADVOGADO) EXECUTADO:OYAMOTA DO BRASIL
S.A. D E S P A C H O Vistos. Intime-se a parte exequente para que se manifeste, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre a nomeação de bens
à penhora de fls. 85/86 dos autos. Desentranhe-se a petição e documentos de fls. 99/112, autuando-os em apartado, em observância ao art.
914, § 1º do CPC. Em face dos indícios de patrimônio ou renda incompatíveis com o benefício da justiça gratuita, intime-se a parte executada/
embargante para, no prazo de 10 (dez) dias, comprovar o preenchimento dos pressupostos legais para a concessão da gratuidade, sob pena de
indeferimento, na forma do art. 99, § 2º do Código de Processo Civil - CPC. Somente após, retornem os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 19
de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00128642520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:EDIR SARDINHA DA COSTA Representante(s): OAB 12809-
B - PABLO COIMBRA DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:VIACAO RIO GUAMA LTDA Representante(s): OAB 3210 - PEDRO BENTES
PINHEIRO FILHO (ADVOGADO) OAB 15265 - HELIO GUEIROS NETO (ADVOGADO) OAB 18988 - RENAN AZEVEDO SANTOS
(ADVOGADO) DENUNCIADO:NOBRE SEGURADORA DO BRASIL SA Representante(s): OAB 23748 - MARIA EMILIA GONCALVES DE RUEDA
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com pedido de efeito modificativo, intime-se
a parte embargada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00130747120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:BANCO DO ESTADO PARA SA Representante(s):
OAB 9127 - MARIA ROSA DO SOCORRO LOURINHO DE SOUZA (ADVOGADO) EXECUTADO:NELI MENDONCA MONTENEGRO. D E S P A
C H O 01- Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente planilha de débito atualizada; 02- Após, cite-se a executada
para pagar a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-lhe oferecer embargos à execução, independentemente de penhora,
no prazo de 15 (quinze) dias; 03- Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se houver
pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC); 04- Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos
bens da devedora (art. 830, CPC), a recair preferencialmente sobre a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de
bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC); 05- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia
ou a indicar o paradeiro da ré, no prazo de cinco dias (art. 830, §2º, CPC); 06- Citada a devedora e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem
pagamento, proceda-se à penhora, a recair preferencialmente sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos
demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC), após o devido recolhimento das
custas; 07- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de fabricação ou se encontrarem
gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69). INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO
Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00133237319968140301 PROCESSO ANTIGO: 198610004029 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:BANCO DO BRASIL SA Representante(s):
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) REU:JOSE FERNANDO DE MENDONCA GOMES Representante(s): OAB
6769 - IVONE SILVA DA COSTA LEITAO (ADVOGADO) ADVOGADO:FRANCISCO NUNES SALGADO ADVOGADO:MARIA DEUSA ANDRADE
DA SILVA REU:ANTONIO PEDRO RAMOS GOMES Representante(s): OAB 316796 - JOSE FERNANDO DE MENDONCA GOMES NETO
(ADVOGADO) ADVOGADO:PEDRO PAULO CAMPOS. D E S P A C H O Vistos. Analisando os autos, verifico que a decisão de fls. 184 suspendeu
o processo, haja vista a notícia de falecimento do executado JOSÉ FERNANDO DE MENDONÇA GOMES, na forma do art. 110 do CPC. Não
obstante, até a presente data não foi dado cumprimento à decisão supracitada. O art. 313, § 2º, inciso I do CPC dispõe que falecido o réu,
o juiz determinará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos
herdeiros. Assim sendo, intime-se a parte exequente para que, no prazo de 45 (quarenta e cinco) dias, promova a citação do espólio de JOSÉ
FERNANDO DE MENDONÇA GOMES, de seus sucessores ou herdeiros, sob pena de exclusão do referido executado do polo passivo da ação.
Mantenho a suspensão do processo. Transcorrido o prazo, com ou sem manifestação, o que deverá ser certificado, retornem os autos conclusos
para as decisões necessárias. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito
respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00146333420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:GEORGETE PENEDO SALHEB LEITAO Representante(s):
OAB 18913 - BERNARDO JOSE MENDES DE LIMA (ADVOGADO) REU:VIVER DESENVOLVIMENTO E CONSTRUÇAO IMOBILIARIA LTDA
Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE IZURU
DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) REU:ZAPPI CONSTRUCOES E EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB
311357 - ROMEU PESSOA DE MELO (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com
pedido de efeito modificativo, intimem-se as partes embargadas/rés para se manifestarem no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-
se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da
Capital
PROCESSO: 00161672320018140301 PROCESSO ANTIGO: 200110195723 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Ação Civil Pública em: 19/07/2017 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL Representante(s):
OIRAMA VALENTE SANTOS BRABO RODRIGUES (ADVOGADO) REU:RAIMUNDO MENDES ALVES IND. E COMERCIO Representante(s):
PEDRO BATISTA DE LIMA (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Diante da manifestação de fls. 85/87, arquivem-se os autos. Cumpra-se.
Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00186663620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010279293 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Embargos à Execução em: 19/07/2017 EMBARGANTE:JOSE RAIMUNDO BASTOS MAGALHAES
EMBARGADO:SOMENSI CENTER ADMINISTRACAO E CONSULTORIA LTDA Representante(s): BRUNO BRASIL DE CARVALHO
(ADVOGADO) EMBARGANTE:OLIVAR BASTOS MAGALHAES Representante(s): VALTER SILVA SANTOS (ADVOGADO) . S E N T E N Ç A
Vistos. Cuidam os presentes autos de EMBARGOS À EXECUÇÃO opostos por OLIVAR BASTOS MAGALHÃES em face de SOMENSI CENTER
ADMINISTRAÇÃO E CONSULTORIA LTDA. Despacho de fls. 43, determinando a intimação do embargante para proceder ao recolhimento das
custas finais. Certificado às fls. 56 que a parte embargante não foi localizada para intimação a fim de recolher as custas processuais. Despacho
de fls. 57, intimando as partes para que manifestassem interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção do processo sem resolução
do mérito. Certificado às fls. 58 que decorreu o prazo legal sem que as partes se manifestassem nos autos. Vieram-me os autos conclusos.
É o relatório. DECIDO. Quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, ou abandonar a causa por mais de 30 dias, é
causa de extinção. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por mais de 02 anos. Ademais, o embargante não foi localizado no
endereço informado na inicial para fins de intimação, em inobservância ao art. 274, parágrafo único do CPC. Isto posto, JULGO EXTINTO O
PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, inciso III do Código de Processo Civil. Junte-se cópia desta decisão nos
autos da ação de execução em apenso. Custas na forma da lei. Sem honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitado
em julgado, arquivem-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00199629020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Monitória em: 19/07/2017 REQUERENTE:MAZOSERV COMERCIO E SERVICOS LTDA EPP Representante(s):
OAB 12501 - CARLOS ANDRE DA FONSECA GOMES (ADVOGADO) REQUERIDO:EIT CONSTRUCOES SA. S E N T E N Ç A Vistos. Cuidam
os presentes autos de AÇÃO MONITÓRIA opostos por MAZOSERVCOMÉRCIO E SERVIÇO LTDA EPP em face de EIT CONSTRUÇÕES S/
A. Ato ordinatório de fls. 41, intimando a parte autora para que manifestasse interesse no prosseguimento do feito. Certificado às fls. 44 que
decorreu o prazo legal sem que a parte autora desse cumprimento ao despacho proferido nos autos, bem como que não foi localizada para fins
de intimação. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, ou
abandonar a causa por mais de 30 dias, é causa de extinção. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por mais de 02 anos. Isto
posto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, inciso III do Código de Processo Civil. Custas
na forma da lei. Sem honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 19 de julho de
2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00208962020098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910453478 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REU:SERASA Representante(s): LUIZ GONZAGA DE MELO
VALENCA (ADVOGADO) AUTOR:BERTILLON VIGILANCIA E TRANSPORTES DE VALORES LTDA Representante(s): OAB 13367 - THIAGO
AZEVEDO ROLA (ADVOGADO) CAIO DE AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) AUTOR:BERTILLON-SERVICOS ESPECIALIZADOS LTDA..
Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada para
providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 30 dias. Belém,19/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível,
em exercício.
PROCESSO: 00214596020118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO S/A Representante(s): OAB
128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) EXECUTADO:ANTONIO PEREIRA SILVA SOBRINHO. Nos termos do §
2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados
para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção no feito,
nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00225665320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LAILCE ANA MARRON
DA SILVA CARDOSO Ação: Reintegração / Manutenção de Posse em: 19/07/2017 REQUERENTE:ROSSICLEY RIBEIRO DA SILVA
Representante(s): OAB 15941 - ISAAC SERIQUE DA COSTA NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 23735 - AYRTON COSTA FERREIRA
(ADVOGADO) REQUERIDO:REGINA LUCIA GOMES KAHWAGE INTERESSADO:ARNALDO LOPES DE PAULA Representante(s): OAB 16932
- JOSE AUGUSTO COLARES BARATA (ADVOGADO) . R. H. Manifeste-se o requerido, Arnaldo Lopes, no prazo de 48 horas sobre a petição
de fls. 320/324, limitando-se a tratar da diligência cumprida e aos fatos alegados no petitório. Fica autorizado a retirada das chaves depositadas
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
nos autos, com a devida tomada de termo de entrega. Aguarde-se devolução do mandado. Após, com certidão do Oficial de Justiça, venham os
autos conclusos para deliberação. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. Lailce Ana Marron da Silva Cardoso Juíza de Direito respondendo
pela 8ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00234944920108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010354699 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXECUTADO:LUCIANO CARREIRA EVERDOSA
EXEQUENTE:CEAPA CENTRO DE ESTUDOS AVANCADOS DO PARA Representante(s): OAB 11734 - ROMUALDO BACCARO JUNIOR
(ADVOGADO) WILSON JOSE DE SOUZA (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região
Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do
feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção no feito, nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo
Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00237448120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Embargos à Execução em: 19/07/2017 EMBARGANTE:CLUBE DO REMO Representante(s): OAB 14189 -
LORENA GUIMARAES LAURIA (ADVOGADO) EMBARGADO:NILTON MAGALHAES DA SILVA Representante(s): OAB 4869 - ARMANDO
GRELLO CABRAL (ADVOGADO) OAB 14291 - BRENO FERNANDES BLASBERG (ADVOGADO) OAB 21685 - ALEX ALBUQUERQUE JORGE
MELEM (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com pedido de efeito modificativo,
intime-se a parte embargada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00249838620068140301 PROCESSO ANTIGO: 200610727595 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO
BELLINI GOMES DE OLIVEIRA Ação: Despejo por Falta de Pagamento em: 19/07/2017 REU:VITOR GARCIA NETO Representante(s): MARY
MACHADO SCALERCIO (ADVOGADO) AUTOR:MARIA RAIMUNDA TELES SANTOS Representante(s): OAB 15786-B - ELIDA APARECIDA
PIVETA BORGES (ADVOGADO) OAB 17438 - VIVIANNE ARAUJO DOS SANTOS (ADVOGADO) ELIETE DE SOUZA COLARES (ADVOGADO) .
Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora/executada,
intimada, por seu advogado, para querendo, no prazo de 15 dias, promover o pagamento do valor apresentado pelo credor, conforme petição
e demonstrativo de fls.115/116, ciente de que, caso não efetue o pagamento da referida quantia no prazo acima mencionado, o montante da
condenação será acrescido de multa no percentual de 10% (dez por cento), conforme previsto no art. 523 do CPC. Transcorrido o prazo sem o
pagamento voluntário, fica desde logo ciente a parte executada do início do prazo de 15 (quinze) dias para, independentemente de penhora ou
nova intimaç"o, apresentar, nos próprios autos, sua impugnaç"o, querendo.Belém, 19 de julho de 2017 Ideraldo Bellini - Diretor de Secretaria
PROCESSO: 00251682220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:AUGUSTO CESAR COSTA DOS SANTOS
Representante(s): OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) OAB 12719 - RODOLFO MEIRA ROESSING (ADVOGADO)
REQUERIDO:MARKO ENGENHARIA E COMERCIO IMOBILIARIO LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO)
REQUERIDO:RIO MENDONZA EMPREENDIMENTOS SPE LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) . D E
S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com pedido de efeito modificativo, intime-se a parte embargada
para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00257495220028140301 PROCESSO ANTIGO: 200210300554 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REU:C E C TRANSPORTES LTDA. Representante(s):
MARIA LUCIA ALVES DA CUNHA (ADVOGADO) SANDRO FRANCO DE GODOY (ADVOGADO) DANIELA FLAVIA MIRANDA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:SUL AMERICA COMNPANHIA NACIONAL DE SEGUROS Representante(s): OAB 14537 - GABRIELLE MARTINS SILVA MAUES
(ADVOGADO) OAB 12008 - MAURA POLIANA SILVA RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 19390-A - RENATO TADEU RONDINA MANDALITI
(ADVOGADO) ADVOGADO:MAURO RIOS BRITO Representante(s): MARCELO MARINHO MEIRA MATTOS (ADVOGADO) AUTOR:PIRES
E CRUZ LTDA ME Representante(s): OAB 12374 - DAVI COSTA LIMA (ADVOGADO) OAB 17315 - DEISE NEVES NAZARE RIOS BRITO
(ADVOGADO) MAURO RIOS BRITO (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com
pedido de efeito modificativo, intime-se a parte embargada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém,
19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00273842420128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:GEORGETE PENEDO SALHEB LEITAO Representante(s): OAB
18913 - BERNARDO JOSE MENDES DE LIMA (ADVOGADO) OAB 19044 - JOAO PAULO DE KOS MIRANDA SIQUEIRA (ADVOGADO)
OAB 23221 - MANUEL ALBINO RIBEIRO DE AZEVEDO JUNIOR (ADVOGADO) REU:VIVER INCORPORADORA E CONSTRUTORA S/
A Representante(s): OAB 14908 - CARLOS ALBERTO CAMARA DE SOUZA JUNIOR (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON WALLACE
IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) REU:ZAPPI
CONSTRUTORA LTDA Representante(s): OAB 311357 - ROMEU PESSOA DE MELO (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Certifique-se o
trânsito em julgado. Intime-se o credor para promover a execução do julgado, apresentando demonstrativo discriminado e atualizado do crédito,
no prazo de 15 (quinze) dias (art. 524, CPC), sob pena de arquivamento. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00278553520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:BRUNA NEVES GILHO DE ALMEIDA RESQUE
Representante(s): OAB 11730 - THIAGO COLLARES PALMEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:CYRELA MOINHO EMPREENDIMENTOS
IMOBILIARIOS LTDA. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a
parte requerida intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 30 dias. Belém,19/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00337539720138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Monitória em: 19/07/2017 REQUERENTE:ASSOCIACAO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARA - ACEPA
Representante(s): OAB 3967 - MILENE SOARES BENTES (ADVOGADO) REQUERIDO:HUGO GUTPARAKIS DE MIRANDA. S E N T E N Ç A
Vistos. Cuidam os presentes autos de AÇÃO MONITÓRIA ajuizada por ASSOCIAÇÃO CULTURAL E EDUCACIONAL DO PARÁ - ACEPA em
face de HUGO GUTPARAKIS DE MIRANDA. Despacho inicial de fls. 25. Ato ordinatório de fls. 47, intimando pessoalmente a parte autora para
manifestar interesse no prosseguimento do feito. Certificado às fls. 49 que a parte autora não manifestou interesse no prosseguimento do feito.
Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. Quando o autor não promover os atos e diligências que lhe competir, ou abandonar a
causa por mais de 30 dias, é causa de extinção do processo. No caso em tela, o processo encontra-se paralisado por mais de 01 (um) ano. Pelo
exposto, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, na forma do art. 485, inciso III do Código de Processo Civil. Custas
na forma da lei. Sem honorários advocatícios. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Transitado em julgado, arquivem-se. Belém, 19 de julho de
2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ROESSING (ADVOGADO) EXEQUENTE:ANA MARGARIDA SILVA LOUREIRO GODINHO Representante(s): OAB 2309 - ANA MARGARIDA
SILVA LOUREIRO GODINHO (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com pedido de
efeito modificativo, intime-se a parte embargada/executada para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém,
19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00488888620128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:BANCO SANTANDER BRASIL SA
Representante(s): OAB 89774 - ACACIO FERNANDEZ ROBOREDO (ADVOGADO) EXECUTADO:NESTOR E NESTOR LTDA - ME
EXECUTADO:FABRICIO DA SILVA NESTOR EXECUTADO:GLEYCIANE MONTEIRO NESTOR. D E S P A C H O Vistos. 01- Intime-se a
parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente planilha de débito atualizada; 02- Após, citem-se os executados, no endereço
indicado às fls. 68 dos autos, para pagarem a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-lhes oferecer embargos à execução,
independentemente de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias; 03- Fixo os honorários advocatícios em 10% (dez por cento) do valor da dívida,
reduzindo-os à metade se houver pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC); 04- Frustradas as tentativas de citação,
proceda-se ao arresto executivo dos bens dos devedores (art. 830, CPC), a recair preferencialmente sobre a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou,
nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC); 05- Em seguida, intime-se
o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro dos réus, no prazo de cinco dias (art. 830, §2º, CPC); 06- Citados os devedores e
decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, proceda-se à penhora, a recair preferencialmente sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia
da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º,
CPC), após o devido recolhimento das custas; 07- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema RENAJUD quando tiverem mais de dez
anos de fabricação ou se encontrarem gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69). INTIME-SE. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00507834820138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:BANCO DO BRASIL SOCIEDADE
ANONIMA Representante(s): OAB 16637-A - RAFAEL SGANZERLA DURAND (ADVOGADO) EXECUTADO:JOAO CARLOS MALINSKI
EXECUTADO:VANIA LUCIA BABINSKI MALINSKI EXECUTADO:SEMASA INDUSTRIA COMERCIO E EXPORTAÇÃO DE MADEIRAS LTDA. D
E S P A C H O Vistos. 01- Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, apresente planilha de débito atualizada; 02- Após,
citem-se os executados, no endereço indicado às fls. 66 dos autos, para pagarem a dívida no prazo de 03 (três) dias (art. 829, CPC), facultando-
lhes oferecer embargos à execução, independentemente de penhora, no prazo de 15 (quinze) dias; 03- Fixo os honorários advocatícios em 10%
(dez por cento) do valor da dívida, reduzindo-os à metade se houver pagamento integral no prazo de 03 (três) dias (art. 827, §1º, CPC); 04-
Frustradas as tentativas de citação, proceda-se ao arresto executivo dos bens dos devedores (art. 830, CPC), a recair preferencialmente sobre
a garantia real (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art. 854, CPC) e no RENAJUD (art. 845,
§1º, CPC); 05- Em seguida, intime-se o credor a requerer a citação editalícia ou a indicar o paradeiro dos réus, no prazo de cinco dias (art. 830,
§2º, CPC); 06- Citados os devedores e decorrido o prazo de 03 (três) dias sem pagamento, proceda-se à penhora, a recair preferencialmente
sobre a garantia hipotecária ou pignoratícia da dívida (art. 835, §3º, CPC) ou, nos demais casos, mediante minuta de bloqueio no BACENJUD (art.
854, CPC) e no RENAJUD (art. 845, §1º, CPC), após o devido recolhimento das custas; 07- Fica dispensada a constrição de veículos no sistema
RENAJUD quando tiverem mais de dez anos de fabricação ou se encontrarem gravados de ônus (art. 7º-A, DL n. 911/69). INTIME-SE. Cumpra-se.
Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00522771120148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:AUGUSTO LUCAS DA FONSECA NETO AUTOR:ALAN LUCAS
SOUZA DA FONSECA Representante(s): OAB 17903 - VALERIA DE NAZARE ALCANTARA PINA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA LEAL
MOREIRA Representante(s): OAB 12724 - GUSTAVO FREIRE DA FONSECA (ADVOGADO) OAB 21052 - DANIELLE BARBOSA SILVA
PEREIRA (ADVOGADO) . Nos termos do art. 1010, § 1º, do NCPC, fica a parte autora e seu advogado, intimada para no prazo legal, apresentar
as contra-razões ao recurso de apelação. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00589828820158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017 REU:FLAVIA RENATA FONTEL DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 18004 - HAROLDO SOARES DA COSTA (ADVOGADO) OAB 15650 - KENIA SOARES DA COSTA (ADVOGADO)
AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s): OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) . Nos termos do §
2º, XXII, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados
para no prazo de 05 dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção no feito,
nos termos do § 2º do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00594099720098140301 PROCESSO ANTIGO: 200911343058 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL
BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 REP LEGAL:CARLOS ALBERTO MESTRINER
Representante(s): PRISCILLA BELIZOTTI DA SILVA (ADVOGADO) EXEQUENTE:KLIN PRODUTOS INFANTIS LTDA EXECUTADO:P FREITAS
DE MORAES ME. D E S P A C H O Vistos. Intime-se a parte exequente para que, no prazo de 10 (dez) dias, proceda ao recolhimento das custas
processuais, nos termos do artigo 3º, XVIII c/c parágrafo oitavo da Lei Estadual 8328/2015. Após, proceda-se à penhora online via BACENJUD,
inclusive em relação ao CPF indicado às fls. 91/92, por se tratar de empresa individual. Havendo a indisponibilidade de valores, intime-se o
devedor, PESSOALMENTE, para querendo, apresentar manifestação no prazo de 05 (cinco) dias (art. 854, §§ 2º e 3º, do CPC). Após, com
ou sem manifestação, o que deverá ser certificado, retornem os autos conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00639977220148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Monitória em: 19/07/2017 REQUERENTE:DENILSON NAZARENO DA SILVA GOMES Representante(s): OAB 6588
- CARLOS PEDRO PAIVA FURTADO (ADVOGADO) OAB 24116 - BRUNO CARVALHO DA CRUZ (ADVOGADO) REQUERIDO:HILMA SANTOS
LIMA Representante(s): OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18843 - KARLA THAMIRIS NORONHA
TOMAZ (ADVOGADO) . Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a
parte requerida intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 30 dias. Belém,19/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da
Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00758236120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:CLODOMIR ASSIS ARAUJO Representante(s): OAB
15692 - BRENDA DA SILVA ASSIS ARAUJO (ADVOGADO) OAB 18022 - ALEX LIMA SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:BEACH PARK
HOTIS E TURISMO SA Representante(s): OAB 20.203 - FRANCISCO DE ASSIS ROCHA CAMPOS FILHO (ADVOGADO) . D E S P A C H O
Vistos. Decreto a revelia da ré BEACH PARK HOTÉIS E TURISMO S/A, uma vez que não apresentou os originais da contestação no prazo legal,
conforme certidão de fls. 265 dos autos. O processo comporta o julgamento antecipado do pedido, nos termos do art. 355, inciso II do CPC.
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Assim, retornem os autos conclusos para sentença. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO
GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00869266520158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s):
OAB 2594 - JOSE NAZARENO NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO)
EXECUTADO:A. M. DA CUNHA E SILVA EXECUTADO: NARMINIO QUARESMA RODRIGUES. Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do Provimento
n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05 dias,
manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção no feito, nos termos do § 2º do
artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00876841520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017 REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s):
OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:AGILDO PINTO DA SILVA. Nos termos do § 2º, XXII, do art. 1º do
Provimento n. 006/06 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora e seu advogado, intimados para no prazo de 05
dias, manifestarem interesse no prosseguimento do feito, requerendo o que achar necessário, sob pena de extinção no feito, nos termos do § 2º
do artigo 485 do CPC. Belém, 19/07/2017 Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 00876928920138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:CLAUDIONOR DE SOUSA Representante(s): OAB 17429 -
ANTONIO CARLOS DE SOUZA MONTEIRO (ADVOGADO) REU:LIDER SEGURADORA S A Representante(s): OAB 14351 - MARILIA DIAS
ANDRADE (ADVOGADO) OAB 16292 - LUANA SILVA SANTOS (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de
Embargos de Declaração com pedido de efeito modificativo, intime-se a parte embargada/autora para se manifestar no prazo de 05 (cinco) dias.
Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara
Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00911415020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Sumário em: 19/07/2017 REQUERIDO:ESPOLIO DE MANUEL PINTO DA SILVA Representante(s):
OAB 14035 - JOSE FELIPE DE PAULA BASTOS JUNIOR (ADVOGADO) REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO MANUEL PINTO DA
SILVA Representante(s): OAB 11495 - WALDER PATRICIO CARVALHO FLORENZANO (ADVOGADO) OAB 14220 - FABIO ROGERIO MOURA
(ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Defiro vista dos autos, conforme pedido feito de forma verbal pela nobre causídica, Dra. MARÍLIA
PEREIRA PAES, OAB/PA 22742, pelo prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 01281106420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017 REQUERENTE:MARIA DO SOCORRO MARTINS
DIAS Representante(s): OAB 17700 - BRUNO PINHO DA SILVA (ADVOGADO) REQUERENTE:CARLOS FERNANDO MOREIRA DIAS
REQUERIDO:R A EMPREEDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA Representante(s): OAB 14810 - THEO SALES REDIG (ADVOGADO) . D E S P A
C H O Vistos. Certifique-se quanto ao oferecimento de impugnação à penhora no prazo legal. Após, conclusos. Cumpra-se. Belém, 19 de julho
de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 02823033720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IDERALDO BELLINI
GOMES DE OLIVEIRA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017 REQUERENTE:AYMORE CREDITO FINACIAMENTO
E INV SA Representante(s): OAB 20636-A - PATRICIA PONTAROLI JANSEN (ADVOGADO) OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA
LOPES (ADVOGADO) REQUERIDO:JOCELMA MORAIS FERREIRA. Nos termos do § 2º, XI, do art. 1º do Provimento n. 006/06 da Corregedoria
da Região Metropolitana de Belém, fica a parte autora intimada para providenciar o pagamento das custas finais, no prazo de 30 dias, sob pena
de inscrição na dívida ativa. Belém, 19/07/2017 - Ideraldo Bellini- Diretor da Secretaria da 7ª Vara Cível, em exercício.
PROCESSO: 06247238120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANIEL BEZERRA
MONTENEGRO GIRAO Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:CLEBER DELFINO DE MOURA ROCHA Representante(s): OAB
23444 - WALMIR HUGO PONTES DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA E INCORPORADORA LEAL MOREIRA LTDA
Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO) REU:ORION INCORPORADORA LTDA Representante(s):
OAB 5082 - MARTA MARIA VINAGRE BEMBOM (ADVOGADO) OAB 17213 - DIEGO FIGUEIREDO BASTOS (ADVOGADO) OAB 21379 -
RAFAEL REZENDE DE ALBUQUERQUE (ADVOGADO) . D E S P A C H O Vistos. Tendo em vista a interposição de Embargos de Declaração com
pedido de efeito modificativo, intimem-se as partes embargadas para se manifestarem no prazo de 05 (cinco) dias. Após, conclusos. Cumpra-se.
Belém, 19 de julho de 2017. DANIEL BEZERRA MONTENEGRO GIRAO Juiz de Direito respondendo pela 7ª Vara Cível e Empresarial da Capital
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
342
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
junto à Distribuição. Caso o autor requeira o desentranhamento dos documentos que acompanharam a inicial, fica desde logo deferido. P.R.I.C
Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00222022320138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO SAFRA SA Representante(s):
OAB 84206 - MARIA LUCILIA GOMES (ADVOGADO) OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 16837-A -
AMANDIO FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) OAB 206339 - FELIPE
ANDRES ACEVEDO IBANEZ (ADVOGADO) REQUERIDO:FERNANDA FONSECA UCHOA. Atento à certidão de fls. 65 v., e considerando que
o Requerente foi devidamente intimado, mas não manifestou interesse no prosseguimento do feito até a presente data, e que respaldado no que
preceitua o art. 485, §1º do CPC/2015, julgo extinto o feito sem resolução de mérito. P.R.I.C Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT
DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00238974220048140301 PROCESSO ANTIGO: 200410817223 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO
JOSE NORAT DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REU:PREFEITURA MUNICIPAL DE PACAJA-PA
Representante(s): OAB 14768-B - CESAR TADRA (ADVOGADO) OAB 22382 - VERBENA PAZ DA SILVA (ADVOGADO) OAB 23706 -
CRISTIANE NUNES OLIVEIRA (ADVOGADO) GABRIELLE GOLENHESKY LUZ DA SILVA (ADVOGADO) AUTOR:JOAO ANTONIO MIRANDA
DA CRUZ Representante(s): OAB 5546 - ANTONIO CARVALHO LOBO (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DATA
DO ATO PROCESSUAL: 19/07/2017 PROCESSO n° 0023897-42.2004.814.0301 JUIZ: ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS PARTE
REQUERENTE: JOAO ANTONIO MIRANDA DA CRUZ. Presente o requerente. Presentes seus Procuradores, Dr. ANTONIO CARVALHO LOBO
JUNIOR OAB/PA N.º 21555; Dr. ANTONIO CARVALHO LOBO OAB/PA N.º 5546. PARTE REQUERIDA: PREFEITURA MUNICIPAL DE PACAJA-
PA. Ausente o preposto da requerida. Presente sua Procuradora, Dra. CRISTIANE NUNES OLIVEIRA OAB/PA N.º 23706, que junta procuração,
substabelecimento. Instadas às partes sobre a possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC/2015, as partes de comum acordo resolvem
o seguinte: a procuradora do Município requerido menciona não estar autorizada a proceder acordo, entretanto não afasta tal viabilidade,
estabelecendo-se desta forma a abertura do prazo para que conteste a ação no prazo de quinze dias a contar desta data. Por seu turno a
procuradora do requerido sugere ao requerente que se desloque até o Município para viabilizar o acordo partindo-se a posteriori para a devida
homologação caso venha a se concretizar. Era o que se tinha a registrar. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara
Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Requerente: Procurador da Parte Requerente: Procurador da Parte Requerida:
PROCESSO: 00241583520178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE
NORAT DE VASCONCELOS Ação: Tutela Antecipada Antecedente em: 19/07/2017---REQUERENTE:JOSE CARLITO FERREIRA LOBO
Representante(s): OAB 23991 - CARLITO VIEIRA LOBO (ADVOGADO) REQUERIDO:HAPVIDA ASSITENCIA MEDICA LTDA. TERMO DE
AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DATA DO ATO PROCESSUAL: 19/07/2017 PROCESSO n° 0024158-35.2017.814.0301 JUIZ: ÁLVARO JOSÉ
NORAT DE VASCONCELOS PARTE REQUERENTE: JOSE CARLITO FERREIRA LOBO. Presentes a requerente. Presente seu Procurador,
Dr. ALISSON CUNHA GUIMARÃES OAB/PA N.º 22494. PARTE REQUERIDA: HAPVIDA ASSISTENCIA MEDICA LTDA. Presente a requerida
representada pela preposta, JOYCE KAROLINE LOUZADA MALATO PIS/PASEP N.º 135.27903.42-8/PA. Presente seu Procurador, Dr.
LEONARDO NASCIMENTO RODRIGUES OAB/PA N.º 13152, que requer prazo para juntada de documentos de habilitação. Instadas as partes
sobre a possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC/2015, a parte requerida ainda que tenha dito que esta propensa a fazer acordo
não se dispôs a mencionar o quantum debeatur. Registre-se que o procurador da requerida insiste em mencionar que se encontra atestado nos
autos a desnecessidade do procedimento de colocação de ?stents? no requerente. Entretanto, o requerente através de seu procurador que a
face a resistência da requerida o requerente tomou a iniciativa de realizar o procedimento por contra própria. Dessa forma, aberto o prazo de
quinze dias a partir desta para que a requerida conteste a ação se assim desejar. Era o que se tinha a registrar. Eu, Anderson Vinícius, Servidor
Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Requerente: Procurador da Parte Requerente: Parte
Requerida: Procurador da Parte Requerida:
PROCESSO: 00243925620138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017---EXEQUENTE:BOULEVARD SHOPPING BELÉM S.A
Representante(s): OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO REIS (ADVOGADO)
EXECUTADO:MARLUCE DE NAZARÉ LIMA DE LIMA EXECUTADO:JOSÉ MARIANO DE MELO C. DE MACEDO Representante(s): OAB 15450-
B - GUILHERME MESSIAS CAVALLEIRO DE MACEDO (ADVOGADO) OAB 20066 - THIAGO CORDEIRO GABY (ADVOGADO) . 1- Atento
à Exceção de Pré-Executividade interposta às fls.201 pelo Executado José Mariano de Melo C. de Macedo, observa-se que este se insurge
contra a penhora realizada no imóvel localizado à Av. Doca de Souza Franco, n.1.288, mencionando não ser mais de sua propriedade. É bem
verdade que a Exceção de Pré-Executividade não possui previsão legal, tratando-se de construção doutrinária jurisprudencial, admissível antes
da interposição de Embargos, entretanto, necessário se faz para a sua admissibilidade que a matéria trazida à colação tenha por fim a discussão
de vícios concernentes ao título executivo propriamente dito, envolvendo a sua certeza, liquidez e exigibilidade, ou seja, que se discuta matéria de
ordem pública, o que não é o caso dos autos. Importante, ainda, apontar a ausência de procuração que habilite o advogado Guilherme Cavalleiro
de Macedo a peticionar em nome do Executado e até mesmo substabelecer poderes a outro causídico. Assim é que rejeito liminarmente a
Exceção de pré-Executividade interposta e determino o regular prosseguimento da Ação Expropriativa e o desentranhamento da referida peça
de Exceção de Pré-Executividade e sua restituição ao advogado subscrevente, uma vez que não habilitado nos autos; 2- Atento aos pedidos
formulados às fls.197/200, deixo de proceder nova tentativa de bloqueio on line de valores, tendo em vista que este juízo já diligenciou neste
sentido, sem, contudo, obter êxito de forma integral, conforme fls.96/97 ; 3- Expeça-se o competente mandado de penhora e avaliação do bem
indicado às fls. 190 nos autos, intimando-se, em seguida, o Executado; 4- Oficie-se ao CCBEU, solicitando-se informações e cópia do contrato
de locação firmado com o ora Executado, relativamente ao imóvel localizado à A. Marques de Herval, nº.359; 5- Deixo, por hora, de determinar
o prosseguimento da expropriação do bem já penhorado às fls. 193, até o cumprimento das diligências acima determinadas, necessárias a fim
de se promover a execução pelo modo menos gravoso para a parte Executada, na forma do art.805 do NCPC; 6- Em atenção à petição de
fls.213/216, indefiro o pedido ali formulado, uma vez que cabe ao próprio Exequente promover a averbação da penhora realizada nos autos,
independentemente de mandado judicial, conforme disposto no Art. 844 do NCPC; 7- Proceda o Exequente a atualização do débito. Intime-se.
Belém, 17 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00248815420178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:MARIA DAS DORES CABRAL DE MELO Representante(s):
OAB 3443 - ANTONIO ALVES DA CUNHA NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:ICATU SEGUROS Representante(s): OAB 22970 - DANIELLE
FEITOSA COSTA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DATA DO ATO PROCESSUAL: 19/07/2017 PROCESSO n
° 0024881-54.2017.814.0301 JUIZ: ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS PARTE REQUERENTE: MARIA DAS DORES CABRAL DE
MELO. Presentes a requerente. Presente seu Procurador, Dr. ANTONIO ALVES DA CUNHA NETO OAB/PA N.º 3443. PARTE REQUERIDA:
ICATU SEGUROS. Presente o requerido representado pela preposta, THAYSSA THUANNY DANTAS CONCEIÇÃO CI N.º 7558978/1ªVIA/PC-PA.
Presente sua Procuradora, Dra. DANIELLE FEITOSA COSTA OAB/PA N.º 22970, que junta substabelecimento, procuração, carta de preposição
e atos constitutivos da requerida (em anexo). Instadas as partes sobre a possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC/2015, a parte
requerida diz inexistir proposta de acordo. Nesta oportunidade, abre-se o prazo para que o requerido conteste a ação se assim desejar. Dando
a posteriori para os seus ulteriores de direito. Era o que se tinha a registrar. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara
343
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de Direito: Parte Requerente: Procurador da Parte Requerente: Parte Requerida: Procurador da Parte
Requerida:
PROCESSO: 00252455820078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710788877 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAULO
ANDRE MATOS MELO Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017---EXECUTADO:SANDRA SIMONY AMARAL DE OLIVEIRA
EXECUTADO:DANIEL PAULO SERIQUE EXEQUENTE:BANCO BRADESCO SA Representante(s): OAB 12999 - MARIA DO PERPETUO
SOCORRO RASSY TEIXEIRA (ADVOGADO) MANOEL AGAPITO MAIA FILHO (ADVOGADO) OAB 2594 - JOSE NAZARENO NOGUEIRA LIMA
(ADVOGADO) OAB 2716 - ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) OAB 16130 - GUSTAVO NUNES PAMPLONA (ADVOGADO)
OAB 12600 - ALBYNO FRANCISCO ARRAIS CRUZ (ADVOGADO) OAB 12789 - ROMULO SERRAO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 16503 -
ANDREA OYAMA NAKANOME (ADVOGADO) OAB 128341 - NELSON WILLIANS FRATONI RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 19311 - DELMA
CAMPOS PEREIRA (ADVOGADO) ONEIDE KATAOKA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) MARIA DO PERPETUO SOCORRO RASSY TEIXEIRA
(ADVOGADO) EXECUTADO:D P S SERVICOS HOTELEIROS LTDA EPP. Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento no
provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma intimada a recolher as custas judiciais para
fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão interlocutória/sentença de fl. 23. Belém, 19 de julho de 2017. PAULO ANDRÉ MATOS
MELOS. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00261186520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---AUTOR:JOSE DA CONCEICAO MOTA Representante(s): OAB 2073 -
LINDALVA NAZARE VASCONCELOS MAGALHAES (ADVOGADO) OAB 17664 - FELIPE HOLLANDA COELHO (ADVOGADO) OAB 17570
- ARIADNE OLIVEIRA MOTA DURANS (ADVOGADO) REU:BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A Representante(s): OAB 9117-A -
FLAVIO GERALDO FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 21483 - CLAYTON MOLLER (ADVOGADO) OAB 22189 - OSIRIS ANTINOLFI
FILHO (ADVOGADO) . Intime-se o Requerente, por meio de seu Procurador, para se manifestar acerca da petição de fls. 156/168 dos autos,
no prazo de 5 (cinco) dias; Int. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara
Cível da Capital
PROCESSO: 00362573720178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---AUTOR:DAMARIS DA SILVA SOUZA PEREIRA Representante(s): OAB
8104 - SIMONE DO SOCORRO PESSOA VILAS BOAS (ADVOGADO) OAB 8707 - SANDRO MAURO COSTA DA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB
19088 - ANANDA NASSAR MAIA (ADVOGADO) OAB 9087 - PAULO ANDRE CORDOVIL PANTOJA (ADVOGADO) REU:BANCO BMG S.A..
Considerando que a Requerente não cumpriu com a determinação judicial de fls. 46, até a presente data, é que respaldado no que preceitua o art.
485, VI, do CPC indefiro a Inicial e por via de consequência julgo extinto o feito sem resolução de mérito. Transitada esta em julgado, proceda-se
o arquivamento dos autos, dando-se a posteriori a devida baixa junto à Distribuição. Caso o autor requeira o desentranhamento dos documentos
que acompanharam a inicial, fica desde logo deferido. P.R.I.C Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz
de Direito da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00478705920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAULO ANDRE MATOS
MELO Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO RODOBENS SA Representante(s): OAB
38534 - JAGUAYRA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 12306 - ANA PAULA BARBOSA DA ROCHA GOMES (ADVOGADO) OAB 13536-A -
CELSO MARCON (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCOS ALCANTARA LOPES. Ato Ordinatório do Sr. Diretor de Secretaria. Com fundamento
no provimento nº 006/2006, Art. 1º, parágrafo 2º, inciso XI c/c o provimento 005/2002, artigo 10, ambos da CJRMB, tomo a seguinte providência:
Considerando que a parte requerente/exequente não é beneficiária da Justiça Gratuita, fica a mesma intimada a recolher as custas judiciais para
fins de cumprimento do ordenado no despacho/decisão interlocutória/sentença de fl. 24. Belém, 19 de julho de 2017. PAULO ANDRÉ MATOS
MELOS. Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00494941720128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---AUTOR:AYMORE CREDITO FINANCIAMENTO
E INVESTIMENTO SA Representante(s): OAB 13846-A - CRISTIANE BELINATI GARCIA LOPES (ADVOGADO) OAB 16888 - ANDREIA
CRISTINA DE JESUS RIBEIRO E SILVA (ADVOGADO) OAB 16866-A - FLAVIA DE ALBUQUERQUE LIRA (ADVOGADO) OAB 18694-A -
VERIDIANA PRUDENCIO RAFAEL (ADVOGADO) REU:NILTON CARLOS FIGUEIREDO SALGADO. AYMORÉ CRÉDITO, FINANCIAMENTO E
INVESTIMENTO S/A, identificada às fls. 02 nos autos, intenta AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor de NILTON CARLOS FIGUEIREDO
SALGADO, também qualificado às fls. 02 nos autos, pelos fatos a seguir expostos: Articulou o Requerente que em 24/03/2011 celebrou com
o Requerido um contrato de financiamento de um veículo marca VW WOLKSWAGEN, modelo GOL CITY 1.0 MI 8V 4, cor CINZA, ano/
modelo 2002/2002, Chassi 9BWCA05XX3T096132, Placa AOK3900 adquirido através do referido contrato mediante o Nº 20016547931, e que o
Requerido deixou de efetuar o pagamento devido a partir de 24/08/2012 , importando um débito de R$13.580,41 (treze mil, quinhentos e oitenta
reais e quarenta e um centavos), e face dito débito, veio o Requerente, na qualidade de credor fiduciário, requerer nos termos do que dispõe o art.
3º do Decreto-Lei nº911/69, concessão de Liminar de busca e apreensão do bem descrito, com a posterior consolidação da posse e propriedade
do bem descrito na inicial em seu favor. Juntou ao pedido, os documentos que estão inseridos às fls. 04/23 nos autos. Às fls. 24 nos autos, este
juízo determinou a emenda à inicial, a fim de que o Requerente cumprisse o disposto no art. 160 da Lei nº 6.015/73, sob pena de indeferimento.
Às fls. 29, o juízo, através de decisão interlocutória, deferiu a liminar requerida, tendo o bem em apreço sido apreendido e o Requerido citado
para contestar a Ação, conforme Auto de Busca e Apreensão, Depósito e Citação juntado às fls. 36/37 nos autos. Citado, o Requerido deixou
transcorrer o prazo de contestação sem esboçar qualquer manifestação, tendo assim sido certificado às fls. 37 v. Às fls. 38, este juízo aplicou-
lhe a pena de revelia e determinou o julgamento antecipado da lide. Relatados. Decido. Analisando o pedido, observa-se que a parte Requerida,
regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe aplicada a pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, tudo dentro
da conformidade disposta no art. 344 do CPC. Na extensão da aplicação normativa o art. 355, II do CPC, assim anuncia: ''Art. 344. Se o réu
não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor''. ''Art. 355. O juiz julgará
antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: (...) II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e
não houver requerimento de prova, na forma do art. 349''. Desta maneira, bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos articulados na
inicial deve ser integralmente acolhido e, tendo sido deferida a liminar de busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido, ficando como fiel
depositário o representante legal do Requerente. ''Ex positis'', respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015 c/c art. 1°, parágrafos 4°,
5° e 6°, c/c os arts. 2° e 3°, parágrafo 5°, todos do Decreto-Lei n°. 911/69, julgo procedente o pedido deduzido pela parte Autora na exordial e,
consequentemente, declaro consolidada a propriedade e a posse plena e exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do Requerente
e proprietário fiduciário. Condeno a parte Requerida ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e honorários
advocatícios, os quais arbitro, com fundamento no art. 85, §2°, do CPC/2015, em 10% (dez por cento) do valor da causa pela parte Requerida, uma
vez que se trata de causa bastante discutida em nossos Tribunais pátrios, não necessitando de maiores conhecimentos técnicos científicos para
seu deslinde. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a Vara Cível da Capital
PROCESSO: 00529457920148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---AUTOR:BANCO ITAUCARD SA Representante(s):
344
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
OAB 38534 - JAGUAYRA SILVEIRA (ADVOGADO) OAB 13536-A - CELSO MARCON (ADVOGADO) REU:DILMA FARIAS DE SOUZA.
Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC/2015, homologo por sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o pedido de
desistência formulado pelo Requerente às fls. 75 nos autos. Transitada esta em julgado, proceda-se o arquivamento dos autos, desentranhe-se
a documentação que instrui o pedido e restitua-se ao mesmo, dando-se a posteriori a devida baixa junto à Distribuidora do Juízo. P.R.I.C. Belém,
18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 00758548120158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO HONDA SA Representante(s):
OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) OAB 10423 - ELIETE SANTANA
MATOS (ADVOGADO) REQUERIDO:DIANE CRISTINA SOUZA DE LIMA . BANCO HONDA S/A, identificado às fls. 02 nos autos, intenta AÇÃO
DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor de DIANE CRISTINA SOUZA DE LIMA, também qualificada às fls. 02 nos autos, pelos fatos a seguir
expostos: Articulou o Requerente que em 24/08/2011 celebrou com a Requerida um contrato de alienação fiduciária de um veículo marca HONDA,
modelo BIZ 125 ES N, cor PRETA, ano/modelo 2011/2011, Chassi 9C2JC4820BR273912, Placa OFJ5476 adquirido através Cédula de Crédito
Bancário Nº 35862-2, e que a Requerida deixou de efetuar o pagamento devido a partir de 25/10/2014 , importando um débito de R$3.437,04
(três mil, quatrocentos e trinta e sete reais e quatro centavos), e face dito débito, veio o Requerente, na qualidade de credor fiduciário, requerer
nos termos do que dispõe o art. 3º do Decreto-Lei nº911/69, concessão de Liminar de busca e apreensão do bem descrito, com a posterior
consolidação da posse e propriedade do bem descrito na inicial em seu favor. Juntou ao pedido, os documentos que estão inseridos às fls. 07/19
nos autos. Às fls. 20 nos autos, o juízo, através de decisão interlocutória, deferiu a liminar requerida, tendo o bem em apreço sido apreendido
e a Requerida citada para contestar a Ação, conforme Auto de Busca e Apreensão, Depósito e Citação juntado às fls. 24 nos autos. Citada, a
Requerida deixou transcorrer o prazo de contestação sem esboçar qualquer manifestação, tendo assim sido certificado às fls. 24 v. Às fls. 26,
este juízo aplicou-lhe a pena de revelia e determinou o julgamento antecipado da lide. Relatados. Decido. Analisando o pedido, observa-se que
a parte Requerida, regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe aplicada a pena de revelia e confissão quanto à matéria de
fato, tudo dentro da conformidade disposta no art. 344 do CPC. Na extensão da aplicação normativa o art. 355, II do CPC, assim anuncia: ''Art.
344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor''. ''Art. 355.
O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: (...) II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto
no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349''. Desta maneira, bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos
articulados na inicial deve ser integralmente acolhido e, tendo sido deferida a liminar de busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido,
ficando como fiel depositário o representante legal do Requerente. ''Ex positis'', respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015 c/c art.
1°, parágrafos 4°, 5° e 6°, c/c os arts. 2° e 3°, parágrafo 5°, todos do Decreto-Lei n°. 911/69, julgo procedente o pedido deduzido pela parte Autora
na exordial e, consequentemente, declaro consolidada a propriedade e a posse plena e exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do
Requerente e proprietário fiduciário. Condeno a parte Requerida ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e
honorários advocatícios, os quais arbitro, com fundamento no art. 85, §2°, do CPC/2015, em 10% (dez por cento) do valor da causa pela parte
Requerida, uma vez que se trata de causa bastante discutida em nossos Tribunais pátrios, não necessitando de maiores conhecimentos técnicos
científicos para seu deslinde. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a
Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01102309320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO ANGRA DOS REIS
Representante(s): OAB 3536 - MANOEL DE BRITO LOURENCO FILHO (ADVOGADO) OAB 874 - RAIMUNDO BARBOSA COSTA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA ACRÓPOLE CONSTRUÇÕES CIVIS E ARQUITETURA LTDA Representante(s): OAB 13570 - ALEX LOBATO
POTIGUAR (ADVOGADO) . Considerando a petição de fls. 228, intime-se as partes, por meio de seus respectivos procuradores, para tomarem
ciência da data agendada pelo Perito, o Sr. Paulo José Pereira, quando da realização do ato pericial. Int. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE
VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01103114220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017---REQUERENTE:GRUPO LIDER SUPERMERCADO E MAGAZINE
LTDA Representante(s): OAB 9296 - ISIS KRISHINA REZENDE SADECK (ADVOGADO) OAB 22540 - PAULA AMANDA RIBEIRO TEIXEIRA
VASCONCELOS (ADVOGADO) REQUERIDO:RONALDO SILVA PENSADOR Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (ADVOGADO) . Nos termos do que dispõe o art. 523 do CPC/2015, intime-se o Requerido, pessoalmente, bem como a
Defensoria Pública, para no prazo de 15 (quinze) dias, pagar o montante do débito, cujo valor está disposto às fls. 49/53 dos autos, advertindo-
a de que caso a obrigação não seja cumprida no prazo determinado, o valor será acrescido de multa na ordem de 10% sobre o débito, além de
10% sobre tal montante a título de honorários advocatícios, procedendo-se à seguir, na conformidade do que dispõe o art. 525, CPC/2015. Int.
Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital
PROCESSO: 01336710620158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---AUTOR:TEREZINHA DE JESUS VIANA DIAS Representante(s): OAB 8464-
A - CASSIA ROSANA MOREIRA DA SILVA E MARTINS (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA Representante(s): OAB
12358 - FLAVIO AUGUSTO QUEIROZ DAS NEVES (ADVOGADO) . Respaldado no que preceitua o art. 485, VIII do CPC/2015, homologo por
sentença, para que produza seus jurídicos e legais efeitos o pedido de desistência formulado pelo Requerente às fls. 107/108 nos autos. Transitada
esta em julgado, proceda-se o arquivamento dos autos, desentranhe-se a documentação que instrui o pedido e restitua-se ao mesmo, dando-
se a posteriori a devida baixa junto à Distribuidora do Juízo. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS
Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 01782328120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO
NACIONAL HONDA Representante(s): OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 20868-A - HIRAN LEAO DUARTE
(ADVOGADO) REQUERIDO:LUANA SARDINHA ANGELIM_360218. ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL HONDA, identificada
às fls. 02 nos autos, intenta AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor de LUANA SARDINHA ANGELIM, também qualificada às fls. 02 nos
autos, pelos fatos a seguir expostos: Articulou o Requerente que celebrou com a Requerida um contrato de alienação fiduciária de um veículo
marca HONDA, modelo BIZ 125 EX, cor PRETA, ano/modelo 2013/2014, Chassi 9C2JC4830ER020119, Placa OTO4294 adquirido através do
Contrato de Alienação Fiduciária nº. 201401032819, e que a Requerida deixou de efetuar o pagamento devido correspondente ao percentual de
9,21% , importando um débito de R$4.363,69 (quatro mil, trezentos e sessenta e três reais e sessenta e nove centavos), e face dito débito, veio
o Requerente, na qualidade de credor fiduciário, requerer nos termos do que dispõe o art. 3º do Decreto-Lei nº911/69, concessão de Liminar de
busca e apreensão do bem descrito, com a posterior consolidação da posse e propriedade do bem descrito na inicial em seu favor. Juntou ao
pedido, os documentos que estão inseridos às fls. 07/18 nos autos. Às fls. 19 nos autos, o juízo, através de decisão interlocutória, deferiu a liminar
requerida, tendo o bem em apreço sido apreendido e o Requerido citado para contestar a Ação, conforme Auto de Busca e Apreensão, Depósito
e Citação juntado às fls. 26 nos autos. Citada, a Requerida deixou transcorrer o prazo de contestação sem esboçar qualquer manifestação, tendo
assim sido certificado às fls. 26 v. Às fls. 27, este juízo aplicou-lhe a pena de revelia e determinou o julgamento antecipado da lide. Relatados.
Decido. Analisando o pedido, observa-se que a parte Requerida, regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe aplicada
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
a pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, tudo dentro da conformidade disposta no art. 344 do CPC. Na extensão da aplicação
normativa o art. 355, II do CPC, assim anuncia: ''Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras
as alegações de fato formuladas pelo autor''. ''Art. 355. O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito,
quando: (...) II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349''. Desta maneira,
bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos articulados na inicial deve ser integralmente acolhido e, tendo sido deferida a liminar de
busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido, ficando como fiel depositário o representante legal do Requerente. ''Ex positis'', respaldado
no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015 c/c art. 1°, parágrafos 4°, 5° e 6°, c/c os arts. 2° e 3°, parágrafo 5°, todos do Decreto-Lei n°. 911/69,
julgo procedente o pedido deduzido pela parte Autora na exordial e, consequentemente, declaro consolidada a propriedade e a posse plena e
exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do Requerente e proprietário fiduciário. Condeno a parte Requerida ao pagamento dos ônus
sucumbenciais relativamente as custas processuais e honorários advocatícios, os quais arbitro, com fundamento no art. 85, §2°, do CPC/2015,
em 10% (dez por cento) do valor da causa pela parte Requerida, uma vez que se trata de causa bastante discutida em nossos Tribunais pátrios,
não necessitando de maiores conhecimentos técnicos científicos para seu deslinde. P.R.I.C. Belém, 18 de Julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT
DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a Vara Cível da Capital.
PROCESSO: 02142596320168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO VOLKSWAGEN SA
Representante(s): OAB 15.504 - JULIANA FRANCO MARQUES (ADVOGADO) REQUERIDO:FABIO ROBERTO SILVA GOES. BANCO
VOLKSWAGEN S/A, identificada às fls. 02 nos autos, intenta AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor de FÁBIO ROBERTO SILVA GOES,
também qualificado às fls. 02 nos autos, pelos fatos a seguir expostos: Articulou o Requerente que em 17/11/2014 celebrou com o Requerido
um Contrato de Alienação Fiduciária de um veículo marca VOLKSWAGEN, modelo UP! MOVE UP! 1.0 12V ETA, cor VERMELHO, ano/modelo
2014/2015, Chassi 9BWAG4120FT541246, Placa QDH9969 adquirido através De Cédula de Crédito Bancário mediante o nº 34045890, e que o
Requerido deixou de efetuar o pagamento devido a partir de 17/11/2015, importando um débito de R$21.960,85 (vinte e um mil, novecentos e
sessenta reais e oitenta e cinco centavos), e face dito débito, veio o Requerente, na qualidade de credor fiduciário, requerer nos termos do que
dispõe o art. 3º do Decreto-Lei nº911/69, concessão de Liminar de busca e apreensão do bem descrito, com a posterior consolidação da posse
e propriedade do bem descrito na inicial em seu favor. Juntou ao pedido, os documentos que estão inseridos às fls. 05/39 nos autos. Às fls. 40
nos autos, o juízo, através de decisão interlocutória, deferiu a liminar requerida, tendo o bem em apreço sido apreendido e o Requerido citado
para contestar a Ação, conforme Auto de Busca e Apreensão, Depósito e Citação juntado às fls. 43/44 nos autos. Citado, o Requerido deixou
transcorrer o prazo de contestação sem esboçar qualquer manifestação, tendo assim sido certificado às fls. 44 v. Às fls. 38, este juízo aplicou-
lhe a pena de revelia e determinou o julgamento antecipado da lide. Relatados. Decido. Analisando o pedido, observa-se que a parte Requerida,
regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe aplicada a pena de revelia e confissão quanto à matéria de fato, tudo dentro
da conformidade disposta no art. 344 do CPC. Na extensão da aplicação normativa o art. 355, II do CPC, assim anuncia: ''Art. 344. Se o réu
não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor''. ''Art. 355. O juiz julgará
antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: (...) II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto no art. 344 e
não houver requerimento de prova, na forma do art. 349''. Desta maneira, bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos articulados na
inicial deve ser integralmente acolhido e, tendo sido deferida a liminar de busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido, ficando como fiel
depositário o representante legal do Requerente. ''Ex positis'', respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015 c/c art. 1°, parágrafos 4°,
5° e 6°, c/c os arts. 2° e 3°, parágrafo 5°, todos do Decreto-Lei n°. 911/69, julgo procedente o pedido deduzido pela parte Autora na exordial e,
consequentemente, declaro consolidada a propriedade e a posse plena e exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do Requerente
e proprietário fiduciário. Condeno a parte Requerida ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e honorários
advocatícios, os quais arbitro, com fundamento no art. 85, §2°, do CPC/2015, em 10% (dez por cento) do valor da causa pela parte Requerida, uma
vez que se trata de causa bastante discutida em nossos Tribunais pátrios, não necessitando de maiores conhecimentos técnicos científicos para
seu deslinde. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a Vara Cível da Capital
PROCESSO: 03182618420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO HONDA S A Representante(s):
OAB 10219 - MAURICIO PEREIRA DE LIMA (ADVOGADO) OAB 10422 - HIRAN LEAO DUARTE (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO
MARCELO COSTA BRAGA. BANCO HONDA S/A, identificada às fls. 02 nos autos, intenta AÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO em desfavor
de ANTÔNIO MARCELO COSTA BRAGA, também qualificado às fls. 02 nos autos, pelos fatos a seguir expostos: Articulou o Requerente que
em 10/03/2015 celebrou com o Requerido um Contrato de Alienação Fiduciária de um veículo marca HONDA, modelo CG 150 FAN ESDI, cor
VERMELHO, ano/modelo 2015/2015, Chassi 9C2KC1680FR202943, Placa QDE9964 adquirido através de Cédula de Crédito Bancário mediante
o nº 1554407-4, e que o Requerido deixou de efetuar o pagamento devido a partir de 13/03/2016, importando um débito de R$10.698,81 (dez
mil, seiscentos e noventa e oito reais e oitenta e um centavos), e face dito débito, veio o Requerente, na qualidade de credor fiduciário, requerer
nos termos do que dispõe o art. 3º do Decreto-Lei nº911/69, concessão de Liminar de busca e apreensão do bem descrito, com a posterior
consolidação da posse e propriedade do bem descrito na inicial em seu favor. Juntou ao pedido, os documentos que estão inseridos às fls. 07/19
nos autos. Às fls. 20 nos autos, o juízo, através de decisão interlocutória, deferiu a liminar requerida, tendo o bem em apreço sido apreendido
e o Requerido citado para contestar a Ação, conforme Auto de Busca e Apreensão, Depósito e Citação juntado às fls. 55 nos autos. Citado, o
Requerido deixou transcorrer o prazo de contestação sem esboçar qualquer manifestação, tendo assim sido certificado às fls. 55 v. Às fls. 56,
este juízo aplicou-lhe a pena de revelia e determinou o julgamento antecipado da lide. Relatados. Decido. Analisando o pedido, observa-se que
a parte Requerida, regularmente citada, deixou de contestar a Ação, devendo ser-lhe aplicada a pena de revelia e confissão quanto à matéria de
fato, tudo dentro da conformidade disposta no art. 344 do CPC. Na extensão da aplicação normativa o art. 355, II do CPC, assim anuncia: ''Art.
344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor''. ''Art. 355.
O juiz julgará antecipadamente o pedido, proferindo sentença com resolução de mérito, quando: (...) II - o réu for revel, ocorrer o efeito previsto
no art. 344 e não houver requerimento de prova, na forma do art. 349''. Desta maneira, bem se pode observar que o reconhecimento dos fatos
articulados na inicial deve ser integralmente acolhido e, tendo sido deferida a liminar de busca e apreensão, o veículo alienado foi apreendido,
ficando como fiel depositário o representante legal do Requerente. ''Ex positis'', respaldado no que preceitua o art. 487, I, do CPC/2015 c/c art.
1°, parágrafos 4°, 5° e 6°, c/c os arts. 2° e 3°, parágrafo 5°, todos do Decreto-Lei n°. 911/69, julgo procedente o pedido deduzido pela parte Autora
na exordial e, consequentemente, declaro consolidada a propriedade e a posse plena e exclusiva do automóvel descrito na Inicial, nas mãos do
Requerente e proprietário fiduciário. Condeno a parte Requerida ao pagamento dos ônus sucumbenciais relativamente as custas processuais e
honorários advocatícios, os quais arbitro, com fundamento no art. 85, §2°, do CPC/2015, em 10% (dez por cento) do valor da causa pela parte
Requerida, uma vez que se trata de causa bastante discutida em nossos Tribunais pátrios, não necessitando de maiores conhecimentos técnicos
científicos para seu deslinde. P.R.I.C. Belém, 18 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS Juiz de Direito Titular da 12a
Vara Cível da Capital
PROCESSO: 03192742120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE NORAT
DE VASCONCELOS Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---AUTOR:IVANILSON RIBEIRO CARDOSO Representante(s): OAB 21836 -
ALISSON ALMEIDA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 21855 - KATRIANE AZEVEDO SOUSA (ADVOGADO) REU:COMISSAO ELEITORAL
DO CONSELHO ESTADUAL DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIENCIA. TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO DATA DO
ATO PROCESSUAL: 09/07/2017 PROCESSO n° 0319274-21.2016.814.0301 JUIZ: ÁLVARO JOSÉ NORAT DE VASCONCELOS PARTE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REQUERENTE: IVANILSON RIBEIRO CARDOSO. Presente a requerente. Presentes seus Procuradores, Dr. FÁBIO ROGÉRIO MOURA OAB/
PA N.º 014220; Dra. MARILIA PEREIRA PAES OAB/PA N.º 22742. PARTE REQUERIDA: COMISSÃO ELEITORAL DO CONSELHO ESTADUAL
DOS DIREITOS DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. Presente a requerida representada por GISELE DE SOUZA CRUZ DA COSTA OAB/PA N.º
8593. Presente sua Procuradora do Estado, Dra. MARIA ELISA BRITO LOPES OAB/PA N.º 11603, que junta ata da solenidade da posse (anexa).
Instadas às partes sobre a possibilidade conciliatória disposta no art. 334 do CPC/2015, a parte requerida diz que inexiste qualquer possibilidade
de acordo, até mesmo porque será levantada a ilegitimidade deste juízo para processar o feito. Face a impossibilidade de consenso a teor do
que dispõe o dispositivo mencionado acima, abre-se o prazo legal para que a requerida apresente a partir desta contestação, se assim desejar.
Era o que se tinha a registrar. Eu, Anderson Vinícius, Servidor Judiciário do Gabinete da 12ª Vara Cível da Capital, digitei e subscrevi. Juiz de
Direito: Parte Requerente: Procurador da Parte Requerente: Parte Requerida: Procurador da Parte Requerida:
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quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada
a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em
comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente
cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19
de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00073416620128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:A. A. A. S. REPRESENTANTE:A. A. S. A. Representante(s): OAB
12246 - SILVIA GOMES NORONHA (DEFENSOR) EXECUTADO:A. F. S. . Processo 145/12 SENTENÇA A.A.A.S., representada por sua materna
ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA , ambos qualificados, expondo argumentos de fls.
03/09, bem como acostando documentos de fls.10/13. O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO
Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão
aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os seguintes pontos
à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial
rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau
superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se
a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a
Juízo pleitear direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso contrário esta
condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código
de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz
titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular da obrigação
correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson
Nery Júnior, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e
ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições
da ação. Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir a inicial. Por sua vez, ter interesse de
agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual
escolhida para discutir a pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso contrário, será,
indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua propositura ensejando, por consequência, a extinção
do processo sem resolução do mérito. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil
Interpretado, São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação
de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do
Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária
e adequada No caso em discussão, o pedido em comento não tem razão de ser, notadamente, diante do texto de fls. 21/21v, dos autos do
processo em apenso: 0007340-81.2012.814.0301, cujo conteúdo tenho por colacionar no presente: _________ Processo 144/12 SENTENÇA
A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA, ambos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de fls. 06/10 O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.
18v e 20, consta manifestação da Exequente quanto ao adimplemento de a obrigação alimentar correspondente. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou
extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à
Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por
consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do
artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento
da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de
interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora
exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004,
p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar,
na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por
meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá
visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA
QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos
que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente,
pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em
nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe
outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA,
EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que
o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794,
inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente,
quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada
a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em
comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente
cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de
julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO __________ Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com
base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito
em face da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do Exequente quanto ao exercício do direito de ação na modalidade de
ausência de interesse processual, em sede superveniente. Sem condenação em custas e honorários advocatícios,eis estar com a gratuidade
processual. Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada esta decisão, certifique-se e, em seguida, determino que os autos sejam
definitivamente arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
PROCESSO: 00134968020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017---AUTOR:O. T. S. AUTOR:L. C. Z. F. S. Representante(s): OAB
15671 - VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. F. S. Representante(s): OAB 16966 - ARIANE DE
NAZARE CUNHA AMORAS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:J. F. S. . Processo 229/15 SENTENÇA ONILDO TELES DA SILVA e LEILA CRISTINA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ZEFERINO FERREIRA DA SILVA propuseram Ação Judicial expondo argumentos de fls. 03/06, bem como acostando documentos de fls. 07/23.
O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 31, consta ordem de intimação pessoal dos Autores para que, em 48 (quarenta e oito) horas,
demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção. Às fls.35 e 37, consta a certeza de intimação dos
Requerentes, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão eleita,fls.39v. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - Omissis II - Omissis III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Ora, os autos do processo se
encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação judicial de fls. 39v. Diante disso, clara a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por abandono de causa. Trilhando
igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL
- INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO
ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do
CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que válida a intimação
quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido. (20070150053069APC, Relator ANA
CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora, a postura adotada pelos Requerentes, a meu
ver, anunciam seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide que
elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código de Processo Civil, extingo o processo
sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente desta decisão. P.R.I. e certificado
o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017 DRA.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00193854420178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017---AUTOR:G. A. Representante(s): OAB 16504 - IGOR CORREA
WEIS (ADVOGADO) REU:N. R. R. A. REU:D. R. R. A. REU:C. R. R. A. . DECISÃO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como
mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
OFÍCIO/DECISÃO/MANDADO DE INTIMAÇÃO E CITAÇÃO PROCESSO 237/17 DECISÃO GIOVANNI AITA propôs Ação Judicial em desfavor
de NATHALIA RUFFEIL RODRIGUES AITA(advogada), DANIEL RUFFIEL RODRIGUES AITA(médico) e CAROLINA RUFFIEL RODRIGUES
AITA(publicitária), todos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida eis a dispensabilidade da parte adversa em continuar
recebendo a verba alimentar correspondente a 30%(trinta por cento) de seus ganhos eis deterem maioridade civil, inclusive com força laboral
diante da formação superior, motivo pelo qual almeja o acolhimento integral do pedido eleito com a exoneração de a obrigação alimentar
correspondente. Acostou documentos de fls. 17/41. O processo segue seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O
encargo quanto à obrigação alimentar pressupõe a existência de vínculo consanguíneo entre os envolvidos, em primeiro nível, seguindo-se da
relação de parentesco natural ou por afinidade, limitando-se a regra da ordem de vocação hereditária delineada no artigo 1.829, CC. Todavia, para
haver a obrigação, imprescindível e necessário é que haja prova do parentesco consanguíneo ou afim, eis ser este pressuposto de admissibilidade
e validador do pedido exordial, imposição tal muita mais exigida quando o pleiteante anuncia vínculo familiar em primeiro grau. Note os termos
do artigo 1.696, CC: O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação
nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. Entretanto, a obrigação alimentar queda-se quando o Alimentando desnecessita receber o
importe ante a possibilidade de independência econômico financeira e desenvolvimento potencial de labor formal/informal , o que, sem sombra
de dúvida, permite-se a exoneração da respectiva obrigação alimentar, mais ainda, quando o alimentando detém maioridade civil e capacidade
laboral para tanto. No caso em tela, configurado está a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de urgência, frisa-se, eis a
presença dos requisitos e pressupostos autorizadores. A Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo
cuja finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável. Regida pelo artigo do
Estatuto Processual Civil: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e
o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir
caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia.
§ 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. A tutela
de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados: 1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI
IURIS - CONVICÇÃO DE VEROSSIMILHANÇA Na lição de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007,
Edição Podivm, p. 538: Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz à melhor
verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente, que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade,
o que é perfeitamente viável no contexto da cognição sumária. Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil,
volume 4, 2ª tiragem, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-nos que: O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus
boni iuris. Assim, a sua convicção jamais deve ultrapassar a verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um processo de cognição
exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar
é necessariamente limitado à convicção de verossimilhança. Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando
anunciado que a parte contrária detém plena capacidade de exercício de labor, INCLUSIVE SENDO PROFISSIONAIS DE NÍVEL SUPERIOR ,
somado ao fato de terem alcançado a maioridade civil plena, o que enseja a obrigatoriedade de a independência econômico financeira, o que se
permite o acolhimento do pedido ora eleito. Não se pode admitir, por agora, que diante dos fatos alegados ainda haja o pensionamento de os filhos
capazes de laborar, o que, como dito acima, permite-me acolher o inteiro pedido de exoneração ora formulado. 2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR
PERICULUM IN MORA ) O periculum in mora, HOJE MENCIONADO ¿PERIGO DE DANO¿ se posta como outro requisito validador para a
concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos
de tal monta ao necessitado, inclusive com grau irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano. Atente-se: O perigo de dano se encontra
vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão acarretará danos irreparáveis . Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em
sua obra acima nominada, agora na página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão: O perigo de dano deve ser fundado em elementos
objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano
faça surgir uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar perigo de dano com o periculum
in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação
de causa e efeito. Por isto mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso
demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano. Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente do direito do Autor, o
qual não pode mais continuar ser onerado em seu direito quando não mais persistem os requisitos autorizadores para a mantença de a obrigação
em comento. Isto posto, com base e fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO O PEDIDO DE TUTELA DE
URGÊNCIA , em sede integral, e assim exonero o senhor Giovanni Aita quanto à obrigação alimentar em relação aos seus frutos NATHALIA
RUFFEIL RODRIGUES AITA(advogada), DANIEL RUFFIEL RODRIGUES AITA(médico) e CAROLINA RUFFIEL RODRIGUES AITA(publicitária)
no importe indicado: 30%(trinta por cento) de seus ganhos, com exclusão dos descontos obrigatórios, segundo os fundamentos acima expostos.
Os efeitos desta decisão são ex nunc(contados a partir do recebimento do expediente da fonte pagadora, as quais identificadas pelo paterno,
mediante comprovação, às fls. 06). À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis à eficácia da decisão, havendo falar em
recolhimento de custas porque o mesmo NÃO se encontra com a gratuidade processual. Em seguida, citem-se, por mandado, com as cautelas
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
legais, à luz do artigo 212 do CPC, com as advertências legais, valendo-se este despacho como mandado e ofício. Importa dizer que, a diligência
acima descrita será cumprida, também, fora do expediente de horário forense(06:00 às 20:00 horas), inclusive nos dias de domingo e feriados.
O prazo de defesa é de 15(quinze) dias, contados da juntada do mandado expedido nos autos do processo, com exclusão do primeiro dia e
incluindo-se o último. Se houver suspeita fundada de ocultação, cite(m)-se por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes. (A
diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca
da diligência, repita-se). Alerto o senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixado com terceiros, mesmo que tais sejam
parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que a citação se obriga a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente,
provocará a declaração de nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novo mandado citatório. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou
outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os expedientes ao objetivo desejado. Não vou designar audiência de conciliação/mediação
diante da desnecessidade no feito, porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver
mediação/conciliação ao longo da demanda P.R.I.Cumpra-se. Decorrido o prazo da resposta, voltem-me conclusos. Belém-Pará, 19 de julho de
2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art.
344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art.
345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar
sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV
- as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694.
Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de
profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar
a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida
a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à
audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à
audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa
do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de
mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de
providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as
normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver
interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PROCESSO: 00198623820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXECUTADO:B. R. B. M. REPRESENTANTE:N. C. L. Representante(s): OAB
4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) EXEQUENTE:K. L. M. . Processo 345/15 SENTENÇA K. L. M., representada
por sua materna NEIDIANE DA COSTA LOUREIRO, propôs Ação Judicial em desfavor de BRUNO RICARDO BELO MESQUITA, ambos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03/04, bem como acostando documentos de fls. 05/08. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.
29/30, consta petição na qual a exequente acorda quanto ao débito alimentar. Às fls. 35/36 consta decisão interlocutória anunciando a suspensão
do processo até que o executado satisfaça a obrigação alimentar. Às fls. 38v consta certidão do senhor Diretor de Secretaria informando o
encerramento do prazo de suspensão do processo. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa
satisfazer seu crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor
defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade
ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada,
observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo
528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente
estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-
processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio
Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO.
(INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato
estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja
espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço,
preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC.
PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente ingressou com e
execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de
rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento concordou nesse
sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que
não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação
Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento
dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil.
RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor,
deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir quanto a débitos cobrados. Ante
o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528
seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em comento, exaurindo-se integralmente a
questão desejada envolvendo as partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito
em julgado, e ,em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00249023020178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 19/07/2017---AUTOR:R. B. B. F. Representante(s): OAB 17958 - GLENDA FEITOSA SALES (ADVOGADO)
REU:B. M. F. F. REPRESENTANTE:L. M. F. F. . DESPACHO/DECISÃO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na
forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. PROCESSO
464/17 DECISÃO RICARDO BRUNO BARROS DA FONSECA propôs Ação Judicial em desfavor de B.M.F.F., representada por sua materna
LUCIANA MOREIRA FARIAS, todos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida eis a indispensabilidade em reduzir o quantum
obrigacional alimentar de 02(dois) salários mínimos para 20%(vinte por cento) dos rendimentos líquidos diante do decréscimo de a possibilidade
paterna de pagamento, motivo pelo qual almeja o acolhimento integral do pedido eleito com a revisão de a obrigação alimentar correspondente,
além de a imposição do compartilhamento de a guarda judicial. Acostou documentos de fls. 22/38. O processo segue seu trâmite normal.
RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO A tutela de urgência se rege pelos ditames do artigo 300 do Código de Processo Civil: Art.
300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco
ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória
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idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente
não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de
natureza antecipada não será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. À sua concessão , obriga(m) o(s)
Requerente(s) a satisfazer os requisitos permanentes de admissibilidade, a saber, probabilidade do direito, anterior prova inequívoca do direito
almejado, verossimilhança da alegação ofertada, seguindo-se dos pressupostos alternativos, vale dizer, perigo de dano ou risco ao resultado útil do
processo, cujos fundamentos, novamente, reitero eis sua inalterabilidade na demanda. 1.PROBABILIDADE DO DIREITO(PROVA INEQUÍVOCA
DO DIREITO ALEGADO) Na lição o de Fredie Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição Podivm, p.
538: Prova inequívoca no aquela que conduza a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz melhor verdade possível( a mais
próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente, que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que perfeitamente viável
no contexto da cognição sumária.. Ora, qual a plausibilidade, pelo menos por agora, do direito anunciado quanto à revisão de alimentos? Não há,
especialmente diante da necessidade de exaurir a cognição, estendendo tal raciocínio ao pedido de guarda compartilhada, pois muito embora
seja a regra geral, precisa ser pesquisada a motivação paterna diante da aceitação inequívoca da unilateralidade da guarda judicial. A meu ver,
não restam provados os requisitos positividade do almejo inaugural, mais ainda quando a demanda emana provas substanciais do alegado,
inclusive na fase seguinte de instrução e julgamento, momento indispensável formação do convencimento desta Julgadora, somada ao anúncio
final quando da prolação da sentença. Logo, questiona-se: Qual a prova inequívoca do direito alegado? Por agora,não há!. Então , como entender
a existência de perigo de dano diante de argumentos passíveis da mais ampla e plena discussão ? A meu ver, não há como, pelo menos por
agora. Assim sendo, entendo que a concessão do pedido de tutela de urgência de natureza antecipada quanto alteração desejada é temerária,
eis a indispensabilidade em restar exaurida a cognição quanto à existência das razões para o acolhimento do almejo intermediário, como assim
determina o procedimento ora eleito, o que, se inobservados, sem sombra de dúvida, elevaria a vedação legal diante da irreversibilidade da
medida preconizado no §3º., do artigo 300, CPC: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. Isto posto, com base e fundamento no artigo 300, § 3º, do Estatuto
Processual Civil, indefiro, por agora, o pedido de tutela de urgência de natureza antecipada eis a ausência de seus requisitos e pressupostos
genéricos de concessão, ressalvando-se, quando presentes, a reanálise do almejo, desde que requerido pelo Autor. Cite-se, PESSOALMENTE,
(por oficial de justiça - carta precatória: prazo de cumprimento: 30 dias), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345
todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias
de domingo e feriados). O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante as advertências
expostas no respectivo mandado. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação
ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada,
com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado
de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as
diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão,
permitindo-se a emissão de novos expedientes. Concedo/Mantenho o(ao) Autor os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida
custas, despesas, taxas e emolumentos, bem como honorários advocatícios. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele
indicado a assinar digitalmente o expediente para fins necessários. P.R.I e acostada a defesa, conclusos. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art. 344. Se o réu
não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia
não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos
indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações
de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de
família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de
outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do
processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e,
se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação
e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar
desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência,
as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá
dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para
evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum,
observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá
ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PROCESSO: 00373668620178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---AUTOR:S. O. S. Representante(s): OAB 4807 - ALCIDES ALEXANDRE
FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) REU:I. O. S. . DECISÃO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. OFÍCIO/DECISÃO/
MANDADO DE INTIMAÇÃO E CITAÇÃO (Processo 472/17) SARA OLIVEIRA DOS SANTOS propôs Ação Judicial em desfavor de IAGO
OLIVEIRA DE SOUZA, argumentando, em apertada síntese, ser devido a medida inicial eis a imprescindibilidade em firmar obrigação alimentar
paterna, além de delinear o direito de visitação correspondente, com a consequente concessão de a guarda (pedido subsequente e interligado
ao último), razão pela qual almejam a aceitabilidade da tutela de urgência em todos os seus termos, além de haver definição quanto à união
estável. Acostou documentos de fls. 09/11. O processo está seguindo seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O
almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas, a saber: guarda, visitação paterna e alimentos, os
quais serão um a um pontuados. Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e vice-versa eis os
assuntos estarem mesclados entre si. Pois bem. DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO No que tange à guarda
de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da relação afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do encargo e
obrigação legal, inclusive o dever emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É a imposição
legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput: Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as partes
acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la De outro norte, a guarda judicial,
tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez,
concedeu-a, reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à criação do fruto. Quanto
a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: AGRAVO
DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à
mãe quando do acordo entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato pelo genitor, há
aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar juízo modificando a guarda, e diante da ausência de
pedido intentado pela genitora para retomada da guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva
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sobre a guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda fática a um dos genitores é
a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado
em 27/08/2008) FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS
DA CRIANÇA. 1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em sede de antecipação
da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta providência atende à conveniência e bem-estar do menor de
tenra idade cujo interesse deve sempre prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico. 2. A
modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios, acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo
grave que assim justifique. 3. Negou-se provimento ao recurso. (20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado
em 10/12/2008, DJ 12/01/2009 p. 35) Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal ( M.S.S, fls.
11) deverá permanecer com a MATERNA,UNILATERALMENTE, eis a mantença da circunstância fática ora envolvida, cumulado à ausência de
comprovação de atitudes desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-se, por agora, manter a
guarda provisória com a genitora. Veja, imponho assim a modalidade de guarda judicial(unilateral), até que haja elementos fáticos substanciais
para a alteração, indo de unilateral para compartilhada, SE ASSIM FOR APURADO E NECESSÁRIO. De outro norte, no que se refere ao direito
de visitação, o mesmo encontra amparo legal no artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo: O pai ou a mãe em cuja
guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia , segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou for fixado pelo
juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em comum com a
cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em relação ao seu filho não
é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação jurídica
diferenciada envolvendo genitor-rebento. De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois o
direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com início na terna infância, trar-lhe-á vínculo
afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da trajetória de vida. Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a
existência de agressividade e violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna, a meu ver, o direito de visitação deve ser observado
e assegurado ao genitor, após a confecção da perícia psicossocial, eis a natureza da discussão em anexo. No caso em tela, configurado está
a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores. A
Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento
dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável. Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil: Art. 300. A tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o
Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela
de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo
delineados: 1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE VEROSSIMILHANÇA Na lição de Fredie
Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição Podivm, p. 538: Prova inequívoca não é aquela que conduza
a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova
robusta, consistente, que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2008, p. 147, ensina-nos que: O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua convicção jamais deve ultrapassar a
veorssimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca
do litígio permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção de verossimilhança.
Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo envolvendo o Requerido e seu fruto,
eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence apenas ao genitor e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa
manter os laços afetivo emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe cautelaridade
quanto à regulamentação imediata da visitação paterna , o que, pelo menos por agora, inocorre na demanda eleita(violência doméstica: Não há
mínima comprovação nesse sentido). 2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA ) O periculum in mora, HOJE MENCIONADO
¿PERIGO DE DANO¿ se posta como outro requisito validador para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado
a sua urgência e imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau irreversível, insurgindo
o nominado perigo de dano. Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão acarretará danos
irreparáveis . Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na página28, afirmou acerca deste
pressuposto de admissão: O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não
em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir uma situação de urgência, tornando insuportável a
demora do processo, não há razão para identificar perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O
perigo de dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo, para se evidenciar a
necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano.
Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da
dignidade da pessoa humana e preservação da família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial,
de modo integral. Veja, não imponho a guarda compartilhada diante do nível de afastamento e conflito envolvendo o casal, o que, a meu ver,
acaso concedida, afrontaria o princípio do melhor interesse da criança. Todavia, tal postura poderá ser alterada, em especial, após a confecção
do meio de prova relativo ao estudo psicossocial ou no momento apropriado. É meu entendimento! Assim, ser indiferente à medida é negar um
direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação da
família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial. Isto posto, com base e fundamento no artigo 300
e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de visitação
e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL do(a) filhos(a) do casal (M.S.S, fls. 11) à materna IAGO OLIVEIRA DE
SOUZA, cuja regulamentação do direito de visitação paterna da seguinte forma(não conforme o pedido inicial): Quando residente e domiciliado
nesta cidade de Belém-Pará (i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto ficará na
companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às 20:00 horas. Nos feriados de um dia, segue-
se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro de tempo. (ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s)
estará na companhia de seu homenageado, no horário inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna. (iii)nas férias
escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se sempre a primeira ao paterno. (iv)festas de final de ano
alternados, destinando-se o natal/2017 à materna e o ano novo ao paterno, com entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o
horário de 08:00 horas e (v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário de 10:00 às
18:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre as partes( Estipulo assim diante da necessidade
de contato da criança com ambos os pais nesse dia especial). Quando em trânsito nesta Cidade de Belém-Pará (i) finais de semana e feriados
alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto ficará na companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00
horas, com entrega no domingo às 20:00 horas. Nos feriados de um dia, segue-se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro
de tempo. (ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu homenageado, no horário
inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna. (iii)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2017 à
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materna e o ano novo ao paterno, com entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o horário de 08:00 horas e (iv) aniversário
da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário de 10:00 às 18:00 horas, com a outra parte do dia
sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da criança com ambos os
pais nesse dia especial). Quando residente e domiciliado na Cidade de Mojú-Pará (i) finais de semana e feriados longos alternados, iniciando-
se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto ficará na companhia do genitor da seguinte forma: deslocamento na sexta-feira para a
cidade de Mojú-Pará, com acompanhamento de alguém de confiança indicada pela materna e despesas pagas pelo paterno, com retorno para
esta cidade no domingo, para na segunda se encontra já na casa materna. Nos feriados longos, segue-se igual parâmetro de tempo. (ii) dia
dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s) estará na companhia de seu homenageado, conforme procedimento acima
declinado. (iii)nas férias escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se sempre a primeira ao paterno,
com todas as despesas pagas pelo paterno, em atenção ao procedimento acima declinado, no tocante ao acompanhamento da filha do casal para
aquele município. (iv)festas de final de ano alternados, destinando-se o natal/2017 à materna e o ano novo ao paterno, com todas as despesas
pagas pelo paterno, em atenção ao procedimento acima declinado, no tocante ao acompanhamento da filha do casal para aquele município e (v)
aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) conforme procedimento acima declinado, salvo ajuste
melhor entre as partes( Estipulo assim diante da necessidade de contato da filha com ambos o pai nesse dia especial). Cumpre dizer que, ao
longo da demanda, a fora de visitação poderá ser alterada, segundo os termos e moldes legais. Digo que este parâmetro de a visitação paterna
é a melhor a ser adotada no momento, uma vez a necessidade de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com o seu genitor. A
verba alimentar vai estar estipulada em termos de salário mínimo, na ordem de 40%(quarenta por cento) do salário mínimo vigente, reajustados
de acordo com a política governamental, cujo valor será entregue à materna, através de recibo, até que a mesma indique conta bancária para os
sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia 05(cinco) mensal. Se comprovado o labor formal , estipulo o quantum alimentar em 30%
(trinta por cento) de os vencimentos e vantagens do Paterno, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família,
auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos, prêmios, subsídios e demais gratificações, com exclusão, apenas
e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR), mantendo-se a mesma forma de pagamento, respeitando-se a data limite do recebimento
dos rendimentos do paterno. Igual valor se perfaz quando o paterno estiver recebendo valor previdenciário e seguro-desemprego, bastando
haver informação da Autora. Oficie-se à fonte pagadora( quando identificada )para que, no prazo de 10(dez) dias, contados do recebimento do
expediente, informe os ganhos reais do paterno, em detalhes. Expeça-se o competente termo de guarda provisória à materna à finalidade de
direito, com amplos poderes de representação e assistência, com esfera de atuação no campo da educação, saúde, assistência, bancário e
dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses da criança. Esta decisão vale como oficio e mandado/carta precatória, esta
última com prazo de cumprimento de 30(trinta) dias. O processo seguirá o procedimento comum ordinário, eis a cumulação de pedidos assim
possibilitar. Cite-se, PESSOALMENTE, (por oficial de justiça:), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do
CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo
e feriados). O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante as advertências expostas no
respectivo mandado. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por
hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio
dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não
deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em
comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão, permitindo-se a
emissão de novos expedientes. Observe a Secretaria da Vara que as Autoras se encontram com a gratuidade processual. Autorizo o senhor
Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os expedientes ao objetivo desejado. Não vou designar audiência
de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu
início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo da demanda. Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-se. Após,
conclusos. Belém-Pará, 19 de Julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS EXTRAÍDOS DO CÓDIGO
DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS (i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu, o executado ou
o interessado. (ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas
pelo autor. (iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à
prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos.
(iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial. Parágrafo
único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (v)Art. 695. Recebida a petição inicial e,
se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação
e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar
desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá
com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência,
as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (vi)Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão
empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para
a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes
se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (vii)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as
providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado
o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia
da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima
de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar
acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (viii)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas
sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento
do direito. (ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335.
PROCESSO: 00390002020178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017---AUTOR:M. V. S. Representante(s): OAB 13730 - DANIEL PANTOJA RAMALHO
(ADVOGADO) OAB 14373 - JULIANA SANTA BRIGIDA BITTENCOURT (ADVOGADO) REU:A. C. D. F. . SENTENÇA-DESPACHO-MANDADO
servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB.
Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 535/17 SENTENÇA ::: DIVÓRCIO MADSON VIDAL DOS SANTOS propôs Ação Judicial
em desfavor de ANA CLAUDIA DOURADO DA FONSECA SANTOS argumentando, em síntese, ser devido a medida divorcista diante da
impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a procedência integral desta pretensão eleita.(a demanda seguirá quanto ao
almejo guarda e direito de visitação e demais temas) Acostou documentos de fls. 14/21. O processo segue seu trâmite normal. RELATADO EM
APERTADA SÍNTESE DECIDO DO DIVÓRCIO De pronto, digo que darei sentença de mérito eis o tema ¿ divórcio¿ se agendar a um direito
potestativo, o qual independe a dissolução de a vontade da outra parte. Vamos à sentença. O divórcio propõe o término da sociedade conjugal,
permitindo um novo enlace matrimonial entre os divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em
requisito temporal. Diz o artigo 226, §6º, da Carta Magna: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado §6.O casamento civil
pode ser dissolvido pelo divórcio. Ora, em análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados pelo Autor,
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permitindo-se a objetividade em julgar. DA INICIAL O Autor afirma estar separado faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença
do lar, permitindo-se a dissolução da sociedade conjugal. DA GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO Em discussão. DA VERBA ASSISTENCIAL
ALIMENTAR Não há, por agora, pedido reconvencional nesse sentido. DA PARTILHA DE BENS Não há, por agora, pedido reconvencional
nesse sentido. DO NOME A divorcianda manterá o uso de seu nome de casada, eis a alteração ser faculdade sua. Como se vê, não havendo
nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido inicial, QUANTO AO DIVÓRCIO SOMENTE, em seus termos integrais. Ante
o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e
todos c/c o artigo 487, inciso I do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL(quanto ao divórcio,
somente) para decretar o divórcio entre MADSON VIDAL DOS SANTOS e ANA CLAUDIA DOURADO DA FONSECA SANTOS diante de sua
admissibilidade legal, extinguindo-se o processo com resolução de mérito. A guarda e direito de visitação, ainda em discussão. Não há, por agora,
pedido reconvencional nesse sentido quanto aos alimentos assistências. Quanto à partilha de bens,idem. A sentença serve como mandado de
averbação/carta precatória de cunho averbatório, observando-se os seguintes dados: Cartório Privativo de Casamentos, certidão de assento de
casamento de número nº 39.216, fls.200 e livro B/160. À Secretaria da Vara e o Autor adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-
se que está, o Requerente, com o manto da gratuidade processual. Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário
for. Sem custas e honorários advocatícios, observando-se que a gratuidade processual atingirá a emissão da SEGUNDA via do documento em
questão(uma para o Autor, somente), além da anotação/averbação da medida. P.R.I e cumpra-se e expeça-se o que necessário, após o decurso
do prazo recursal,seguindo-se a demanda quanto aos demais temas. DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO
O almejo inicial(tutela de urgência), na realidade, propõe a discussão acerca de três temas, a saber: guarda, visitação paterna e alimentos,
os quais serão um a um pontuados. Frisa-se muito bem: Não posso falar em guarda judicial sem delinear o direito de visitação, e vice-versa
eis os assuntos estarem mesclados entre si. Pois bem. DA GUARDA, ALIMENTOS PRESUMIDOS E DIREITO DE VISITAÇÃO No que tange
à guarda de o(s) fruto(s) do casal, o pedido pressupõe o desfazimento da relação afetivo emocional dos genitores, cuja responsabilidade do
encargo e obrigação legal, inclusive o dever emocional, resta designado ao responsável legal que detém melhores condições à sua assunção. É
a imposição legal inserida no artigo 1.584 do Código Civil Pátrio, em seu caput: Decretada a separação judicial ou divórcio, sem que haja entre as
partes acordo quanto à guarda dos filhos, será ela atribuída a quem revelar melhores condições para exercê-la De outro norte, a guarda judicial,
tão somente, pode vir a regularizar a faticidade da responsabilidade exercida por um dos genitores em detrimento de outro que, por sua vez,
concedeu-a, reconhecidamente, a quem, de fato, detinha melhores condições físico emocional econômico financeiras à criação do fruto. Quanto
a tal situação fática, vejamos o que dispõe a recente jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: AGRAVO
DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. AÇÃO DE REVERSÃO DE GUARDA E EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. ANTECIPAÇÃO
DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à
mãe quando do acordo entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato pelo genitor, há
aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar juízo modificando a guarda, e diante da ausência de
pedido intentado pela genitora para retomada da guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva
sobre a guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda fática a um dos genitores é
a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado
em 27/08/2008) FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS
DA CRIANÇA. 1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em sede de antecipação
da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta providência atende à conveniência e bem-estar do menor de
tenra idade cujo interesse deve sempre prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico. 2. A
modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios, acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo
grave que assim justifique. 3. Negou-se provimento ao recurso. (20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado
em 10/12/2008, DJ 12/01/2009 p. 35) Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal (M.E.D.F.S.,
fls. 20 e G.R.D.F.S., fls. 21) deverá permanecer com a MATERNA,UNILATERALMENTE, eis a mantença da circunstância fática ora envolvida,
cumulado à ausência de comprovação de atitudes desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-
se, por agora, manter a guarda provisória com a genitora. Veja, imponho assim a modalidade de guarda judicial(unilateral), até que haja elementos
fáticos substanciais para a alteração, indo de unilateral para compartilhada, SE ASSIM FOR APURADO E NECESSÁRIO. De outro norte, no que
se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo: O pai
ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia , segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou
for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em
comum com a cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em relação ao
seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação
jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento. De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois
o direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com início na terna infância, trar-lhe-á vínculo
afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da trajetória de vida. Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a
existência de agressividade e violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna, a meu ver, o direito de visitação deve ser observado
e assegurado ao genitor, após a confecção da perícia psicossocial, eis a natureza da discussão em anexo. No caso em tela, configurado está
a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores. A
Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento
dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável. Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil: Art. 300. A tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o
Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela
de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo
delineados: 1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE VEROSSIMILHANÇA Na lição de Fredie
Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição Podivm, p. 538: Prova inequívoca não é aquela que conduza
a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova
robusta, consistente, que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2008, p. 147, ensina-nos que: O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua convicção jamais deve ultrapassar a
verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca
do litígio permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção de verossimilhança.
Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo envolvendo o Requerido e seu fruto,
eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence apenas ao genitor e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa
manter os laços afetivo emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe cautelaridade
quanto à regulamentação imediata da visitação paterna , o que, pelo menos por agora, inocorre na demanda eleita(violência doméstica: não há
mínima comprovação nesse sentido). 2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA ) O periculum in mora, HOJE MENCIONADO
¿PERIGO DE DANO¿ se posta como outro requisito validador para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado
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a sua urgência e imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau irreversível, insurgindo
o nominado perigo de dano. Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão acarretará danos
irreparáveis . Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na página28, afirmou acerca deste
pressuposto de admissão: O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não
em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir uma situação de urgência, tornando insuportável a
demora do processo, não há razão para identificar perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O
perigo de dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo, para se evidenciar a
necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano.
Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da
dignidade da pessoa humana e preservação da família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial,
de modo integral. Veja, não imponho a guarda compartilhada diante do nível de afastamento e conflito envolvendo o casal, o que, a meu ver,
acaso concedida, afrontaria o princípio do melhor interesse da criança. Todavia, tal postura poderá ser alterada, em especial, após a confecção
do meio de prova relativo ao estudo psicossocial ou no momento apropriado. É meu entendimento! Assim, ser indiferente à medida é negar um
direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação
da família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial. Isto posto, com base e fundamento no artigo
300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de
visitação e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL do(a) filhos(a) do casal(M.E.D.F.S., fls. 20 e G.R.D.F.S., fls.
21) à materna ANA CLAUDIA DOURADO DA FONSECA SANTOS, cuja regulamentação do direito de visitação paterna da seguinte forma(não
conforme o pedido inicial): (i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto ficará na
companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às 20:00 horas. Nos feriados de um dia, segue-
se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro de tempo. (ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s)
estará na companhia de seu homenageado, no horário inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna. (iii)nas férias
escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se sempre a primeira ao paterno. (iv)festas de final de ano
alternados, destinando-se o natal/2017 à materna e o ano novo ao paterno, com entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o
horário de 08:00 horas e (v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário de 10:00 às
18:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre as partes( Estipulo assim diante da necessidade de
contato da criança com ambos os pais nesse dia especial). Cumpre dizer que, ao longo da demanda, a fora de visitação poderá ser alterada,
segundo os termos e moldes legais. Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma vez a necessidade
de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com o seu genitor. Quanto à oferta de alimentos ora apresentada, fixo os alimentos
provisórios em 01(um) salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental, com entrega à materna, através de recibo, até
que a mesma indique conta bancária para os sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia 10(dez) mensal.Do universo alimentar em
comento, destinar-se-á para cada criança sua metade percentual: 50%(cinquenta por cento) da base de cálculo acima apresentada. Caso haja a
recusa da materna em receber o importe, desde que comprovada, permitirei o depósito em conta judicial, devendo a Secretaria da Vara adotar as
medidas necessárias para tanto, sem que haja nova conclusão dos autos do processo. Se comprovado o labor formal, os alimentos provisórios
destinados ao(s) filho(s) do casal, será no valor de 30%(trinta por cento) dos proventos/aposentadoria/benefícios do paterno, e/ou, se na ativa,
de seus vencimentos e vantagens, no mesmo percentual, incluindo-se as seguintes rubricas(acaso militar): soldo; gratificações de risco de vida,
habilitação, serviço ativo, localidade esp, tempo de serviço; indenização de tropa; representação por graduação; auxilio invalidez e adicional de
inatividade; férias, saldo de FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família, comissões, gratificações, subsídios, prêmios, adicionais,
seguro desemprego auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos e demais gratificações, com exclusão, apenas
e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS, IR) e as rubricas a seguir(caso militar): Iasep do titular, do cônjuge/companheiro e adicional
genitor; FUNSAU, Centro Social e auxílio moradia. O importe será depositado na conta bancária da materna(a ser fornecida pelo Autor, uma
vez ter ofertado alimentos,segundo os ditames acima) , respeitando-se a data limite do dia do recebimento dos rendimentos do paterno. Oficie-
se. Em seguida, Em 10(dez) dias, a contar do- recebimento do expediente, informe fonte pagadora os ganhos reais do paterno, bem como
identifique todos os seus dados pessoais como, por exemplo, filiação, CPF/MF e RG, quando identificada. Expeça-se o competente termo de
guarda provisória à materna à finalidade de direito, com amplos poderes de representação e assistência, com esfera de atuação no campo da
educação, saúde, assistência, bancário e dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses da criança. Esta decisão vale como
oficio e mandado/carta precatória, esta última com prazo de cumprimento de 30(trinta) dias. O processo seguirá o procedimento comum ordinário,
eis a cumulação de pedidos assim possibilitar. Cite-se, PESSOALMENTE, (por oficial de justiça:), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências
dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da
diligência nos dias de domingo e feriados). O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último
caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). Alerto ao senhor oficial de justiça que o
mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez
que as diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão,
permitindo-se a emissão de novos expedientes. Observe a Secretaria da Vara que O PATERNO se encontra com a gratuidade processual. Autorizo
o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os expedientes ao objetivo desejado. Não vou designar
audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda,
em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo da demanda. Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-
se. Após, conclusos. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS EXTRAÍDOS
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS (i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu,
o executado ou o interessado. (ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações
de fato formuladas pelo autor. (iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum
deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei
considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos. (iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório
no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (v)Art.
695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para
comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados
necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será
feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (vi)Art. 694.
Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de
profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar
a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (vii)Art. 695. Recebida
a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à
audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à
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audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa
do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (viii)Art. 696. A audiência
de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo
de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as
normas do procedimento comum, observado o art. 335.
PROCESSO: 00390184120178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Adoção em: 19/07/2017---AUTOR:A. R. C. F. Representante(s): OAB 23813 - RAYANE OHANNA SOUTO SILVA
(ADVOGADO) REU:W. L. L. ENVOLVIDO:I. S. L. . Processo 536/17 R.Hoje 1.Em análise aos termos da inicial, não consigo vislumbrar a
pobreza processual do Requerente que o impeça de pagar as custas processuais, uma vez deter capacidade econômico financeira para
o custeio das despesas processuais, bastando ver sua condição de EMPRESÁRIO, que, a meu ver, não lhe concede o direito de ser
nominado como hipossuficiente.Assim sendo, indefiro qualquer pedido de assistência judiciária apresentada a seu favor ante os motivos
acima expostos, não havendo, por agora, falar em recolhimento ao final ou parcelamento das custas, excetuando se houver pedido nesse
sentido. Importa dizer que, a decisão não significa afrontar os termos legais anunciados na Lei de Assistência Judiciária, eis o Autor
deter condições ao pagamento das despesas processuais. 2.Atente-se muito bem, quando resta anunciado nos autos a exclusão da
hipossuficiência da parte seja mediante a sua profissão revelada, seja por demais meios existentes nos autos como, por exemplo, relevantes
bens, não há motivos para a concessão da gratuidade processual, algo constante no presente caso. Meu entendimento corroborado com
a nossa jurisprudência: EMENTA: AGRAVO INTERNO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DEMONSTRAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
PAGAMENTO DAS CUSTAS. INDEFERIMENTO. Quando há nos autos demonstração de que a parte no financeiramente hipossuficiente, o
benefício da gratuidade de justiça deve ser indeferido. DESPROVERAM O AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70028174191, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 12/03/2009) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. NOTAS PROMISSÓRIAS. ASSISTENCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
ELEMENTOS DEMONSTRANDO A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DE DESPESAS PROCESSUAIS. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO.
NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nz 70028967958, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 11/03/2009) 3.Vejamos o que decidiu recentemente o Superior Tribunal
de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. DECLARAÇÃO DE
POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. REVISÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. A despeito de declaração expressa de pobreza, o juiz pode negar
o benefício da assistência judiciária gratuita se, com base nas provas contidas nos autos, houver motivo para o indeferimento. 2. inviável o
conhecimento de recurso especial quando a análise da controvérsia demanda o reexame de elementos fático probatórios, a teor da Súmula
nº 7 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no Ag 949321 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 2007/0219817-0; Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) (8155);
T3-Terceira Turma; Julgado em 10.03.2009; DJE 01.04.2009 - STJ). 4.Por sua vez, entendo por bem colacionar a recente decisão emanada
pelo Tribunal de Justiça do Estado cujo teor demonstrou claramente a indispensabilidade de restar demonstrado a hipossuficiência do Autor
quanto ao recolhimento das custas e demais despesas processuais, sendo, agora, insuficiente a mera declaração de pobreza. EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE DE CUMULAR AÇÕES. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO SOB PENA DE EXTINÇÃO
DA AÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA REQUERIDO NA INICIAL. INDEFERIMENTO
DA JUSTIÇA GRATUITA. AUSÊNCIA DE PROVA ROBUSTA ACERCA DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS CUSTAS. 1- Inexistência
de vedação legal de cumular ação revisional de contrato com repetição de indébito. Possibilidade. 2- A matéria versa sobre relação de consumo.
A Lei 8.078/90 confere a facilitação de defesa ao consumidor que requer a inversão do ônus da prova, em especial a apresentação pelo Banco,
do Contrato de Financiamento. 3- A simples declaração de hipossuficiência, analisada em conjunto com as circunstâncias dos autos, não autoriza
o deferimento da benesse pleiteada. 4- A gratuidade da justiça deve ser concedida as pessoas que efetivamente são necessitadas, o que a
princípio não é o caso dos autos. Recurso conhecido e parcialmente provido.(número do processo 201430018891, número acórdão 134511,
seção cível, recurso de Agravo de Instrumento, 2ª Câmara Cível Isolada, relator Célia Regina de Lima Pinheiro) Por outro lado, colaciono,
também, decisão oriunda deste Tribunal de Justiça do Estado, o qual demonstra, de forma clara e transparente que, a gratuidade processual
não pode ser concedida a quem detém sinais exteriores de riqueza: Acordão 98019 - Comarca: Belém - 1j Câmara Cível Isolada - Data de
Julgamento: 09/05/2011 - Proc. nz. 20083007119-4 - REC.: Agravo de Instrumento - Relator(a): Des(a) . Presidência P/ Juízo de Admissibilidade
- Agravante: Manuel Vaz de Amorim Miranda e Margarida Celeste da Costa Miranda (advs.Márcio Pinto Martins Turma e outro e Adv. Cynthia
de Nazaré Portilho Rocha). Agravado: Eliana Maria Pereira da Cunha(advs. Ricardo Jerônimo de Oliveira Froes e outros) Ementa: AGRAVO DE
INSTRIMENTO - PROCESSO CIVIL - GRATUIDADE DA JUSTIA - SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA - AGRAVO IMPROVIDO. I- Em sede
de agravo de instrumento, como o presente caso, a abordagem deve ser restrita ao acerto ou no da decisão que concedeu a medida liminar,
levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in) deferimento ab initio do pleito excepcional , e no do mérito da a,o. II-
Para que a parte interessada possa ter direito ao benefício da gratuidade da justiça mister a simples afirma,o nos autos. Assim, a presunção
conferida no art. 4z da lei nº. 1060/50 e a declara,o de pobreza passada pelo interessado não são absolutas, podendo ceder na presença dos
sinais exteriores de riqueza. III-Agravo improvido nos termos do voto do Desembargador Relator. Esta decisão foi publicada no DJE, na data de
09 de junho de 2011, Edição nº. 4817/2011, p.60. Como se vê, somente ser concedida a gratuidade processual, claro, desde que o pleiteante
comprova sua respectiva impossibilidade econômico financeira para arcar com as despesas do processo, não mais bastando a simples alegação
de pobreza ou miserabilidade processual. Ainda, se houver sinais exteriores de riqueza, não há motivo à concessão da justiça gratuita, a postura
atual deste Tribunal de Justiça do Estado! Ainda, levanto as seguintes questões: Será que posso considerar o Autor, como pobre no sentido
da lei? Entendo que não! Muito bem. 5.Como se vê, não há como conceder a justiça gratuita se nos autos resta comprovado ter a parte ativa
possibilidade econômico financeira para arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais, algo que ocorre nos autos que, por
sua vez, não me permite considerá-lo como efetivamente pobre no sentido da Lei. 6.À UNAJ calcular as custas processuais ora devidas. 7.Em
seguida, acautelem-se os autos do processo na Secretaria da Vara no aguardo do decurso do prazo de 30(trinta) dias, contados da emissão do
boleto bancário, a fim de que sejam as custas processuais adimplidas, sob pena de cancelamento da distribuição. 8.Decorrido o prazo, certifique-
se e voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará , 19 de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00469591320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 19/07/2017---REQUERENTE:A. A. C. C. Representante(s): OAB 10080 - PRISCILLA PAULA PEREIRA
GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:F. M. B. Representante(s): OAB 20564 - RUAN PATRICK TEIXEIRA DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20091 - CAMILA SILVA CORREA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:A. B. C. . Processo 501/15 SENTENÇA ALEXANDRE AUGUSTO CARVALHO
COUTINHO, propôs Ação Judicial em desfavor de FABIOLA MELO BRAGA, expondo argumentos de fls. 03/20, bem como acostando documentos
de fls. 21/86. Às fls. 141/142 consta petição de homologação de acordo entre as partes para pôr fim à demanda. Às fls. 146/147, consta parecer
ministerial se posicionando pela homologação do pedido em comento, com a ressalva de que os acordantes devem adotar medidas a fim de
compatibilizar o exercício da guarda compartilhada com as restrições impostas pelo juízo da vara de violência doméstica. O processo seguiu seu
trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO A transação efetivada entre os envolvidos anuncia convergência de vontades,
limitando-se a sentença apenas a consagrar tal manifestação volitiva, desde que presentes os requisitos delineados no artigo 104 do CC, a saber,
capacidade legal, licitude e disponibilidade do bem, além de não ser prescrito em lei. No caso em epígrafe, os genitores formularam suas vontades
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
nos seguintes termos: 1) A guarda da filha do casal (A. B. C.) será compartilhada, assegurando-se o direito de visitação paterna nos moldes
delineados às fls. 141/142 sem perder de vista as medidas protetivas porventura existentes. 2) A obrigação alimentar paterna se firma em 20%
(vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios, em atenção integral a todos os termos estipulados às
fls. 144. Como se vê, não há óbice ao acolhimento do pedido, eis cingir-se de legalidade, restando ao Juízo homologá-lo, em nível integral. Isto
posto, com base e fundamento no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, homologo por sentença os termos do acordo de fls.
141/142 de forma integral, ante as considerações acima elencadas, cujo teor tenho por reiterar diante de sua importância: 1) A guarda da filha do
casal (A. B. C.) será compartilhada, assegurando-se o direito de visitação paterna nos moldes delineados às fls. 141/142 sem perder de vista as
medidas protetivas porventura existentes. 2) A obrigação alimentar paterna se firma em 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens,
excluídos os descontos obrigatórios, em atenção integral a todos os termos estipulados às fls. 144. À Secretaria da Vara e as partes adotarem as
medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que os mesmos estão com o manto da gratuidade processual, nesta compreendida honorários
advocatícios. P.R.I e expeça-se o que necessário for e, em seguida, determino que os autos do processo sejam arquivados com todas as cautelas
legais , após o decurso de o prazo recursal. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00506538720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017---REQUERENTE:MINSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
ENVOLVIDO:T. B. S. O. REQUERIDO:M. R. L. Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:B. S. O. PROMOTOR(A):MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA. Processo 507/15 SENTENÇA T. B. S. de O., representado
por sua materna BIANDA SILVA DE OLIVEIRA, através do Ministério Público Estadual, na condição de substituto processual, propôs Ação de
Investigação de Paternidade c/c Alimentos em desfavor de MILAS RIBEIRO LOBATO, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido
a medida eis a certeza de vínculo consanguíneo com a primeira parte adversa, seguindo-se da delimitação quanto a respectiva responsabilidade
alimentar, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita em todos os seus termos. Acostou documentos de fls. 11/28.
Citado, a parte contrária apresentou contestação intempestiva às fls. 34/36 pelo que foi decretado sua revelia. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 53/53v, consta postura convergente entre as partes, no que tange a obrigação alimentar do Demandado, fixado em 23% (vinte
e três por cento) do salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 mensal, caso haja a constatação de vínculo consanguíneo entre os
litigantes. Às fls. 55/57, consta o laudo pericial cujo teor anunciou o vínculo consanguíneo entre os litigantes, não havendo óbice quanto ao
ensejo, fls.61/63 e 63v. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Rege o princípio da filiação o direito do Autor em se ver reconhecida
seja registralmente, seja sócio afetivamente seus genitores ou um de seus formadores, haja vista a necessidade de se impor a estabilidade
familiar e a proteção de seus efeitos. Daí, a previsão legal quanto ao uso da via comum ordinária à definição da paternidade na eleição da
verdade real, concretizada mediante prova pericial conhecida como DNA. Por outro lado, cumpre ressaltar que o ônus probandi pertence a quem
alega fatos, no caso em especial, a Requerente, haja vista formular circunstâncias fáticas constitutivas do direito alegado, a saber, paternidade
do Requerido, pois assim dispõe o artigo 373 do Estatuto Processual Civil: O ônus da prova incumbe: I-ao autor, quanto ao fato constitutivo
do seu direito Logo, quando consegue fazer bom manejo de seu corpo de provas, intercalando e associando os fundamentos legais e fáticos
com os meios probatórios, há falar em acolhimento do pedido inicial ante a sustentação forte dos argumentos sustentados pelos meios de
prova, em especial, o DNA. Nesse sentido, aduz a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. AGRAVO RETIDO. PEDIDO DE NULIDADE EM VIRTUDE DA SUA NÃO APRECIAÇÃO
PELO MAGISTRADO ¿A QUO¿. AFASTAMENTO. O exame de DNA é o meio mais preciso e seguro para se verificar a paternidade biológica.
Diante da probabilidade de 99,99999%, alcançada pelo exame técnico, a procedência da investigatória de paternidade se impõe. FIXAÇÃO
DOS ALIMENTOS. BINÔMIO ALIMENTAR DAS PARTES. Os alimentos devem ser fixados observando-se o binômio necessidade/possibilidade,
isto é, de acordo com as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante. AGRAVO RETIDO E APELO NÃO PROVIDOS.
(Apelação Cível Nº 70025145640, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 04/09/2008)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME DNA CONFIRMATÓRIO
DA PATERNIDADE. O exame de DNA realizado pelo Hospital de Clínicas em convênio com o Departamento Médico Judiciário concluiu pela
probabilidade superior a 99,999% da paternidade. Assim, não apontada nenhuma irregularidade na perícia, impõe-se manter a procedência do
pedido. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS FIXADOS NA SENTENÇA. ART. 1.694 CCB. ATENDIMENTO DO BINÔMIO NECESSIDADE/
POSSIBILIDADE. A fixação dos alimentos resulta da análise das possibilidades do alimentante e das necessidades de quem pede os alimentos.
A possibilidade de redução dos alimentos exige a demonstração cabal da impossibilidade financeira daquele que os presta. Hipótese inocorrente
nos autos, pois não demonstrada a incapacidade do autor em pagar os alimentos fixados na sentença. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº
70023864358, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 25/06/2008) Ora, o direcionamento
dado à paternidade do Demandante em relação ao primeiro Demandado se concretizou quando do resultado técnico da prova pericial acostada
às fls. 55/57, cujo teor conclusivo assim exarou: 4.CONCLUSÃO (...) Tendo como verdade as informações de identificação de todos os envolvidos
e a procedência das amostras analisadas, pode-se considerar que o Suposto Pai MILAS RIBEIRO LOBATO É O PAI BIOLÓGICO do(a) filho(a)
investigante THAYLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA com índice de probabilidade paterna de 99,99999780%(tendo-se como probabilidade
a priori de paternidade 0,5). ... Como se vê, como o exame de DNA foi conclusivo à lide, inclusive com o Requerido não se opondo ao resultado da
perícia, às fls.63V. DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR É dizer, o encargo quanto à obrigação alimentar pressupõe a existência de vínculo consanguíneo
entre os envolvidos, em primeiro nível, seguindo-se da relação de parentesco natural ou por afinidade, limitando-se à regra da ordem de vocação
hereditária delineada no artigo 1.829 do Código Civil Pátrio. Todavia, para haver a obrigação, imprescindível e necessário é que haja prova do
parentesco consanguíneo ou afim, eis ser este pressuposto de admissibilidade e validador do pedido exordial, imposição tal muita mais exigida
quando o pleiteante anuncia vínculo familiar em primeiro grau. Note os termos do artigo 1.696, Código Civil: O direito à prestação de alimentos
é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Ora, pai é aquele inequivocadamente revelado na Certidão de Assento de Nascimento do investigado, documento este imprescindível à prova
da filiação, logo, se não consta seu nome no registro, evidentemente não se poderá jamais obrigar o polo passivo a assunção de um encargo
sem, frisa-se, prova de sua relação consanguínea com o fruto. Atente-se: A prova da filiação em Ações de Investigação de Paternidade exige
seu seguimento no rito comum ordinário , com a submissão do Demandado ao exame pericial de DNA. Se negativo, inexigível será, logicamente,
a fixação dos alimentos, se positivo, insurge a obrigação ante a prova da filiação.(grifei). Pois bem. Os alimentos são devidos em favor do
Alimentando eis a prova inequívoca da paternidade da parte adversa, a qual, nesse momento, coloca-se na posição de Alimentante. Em sede
de audiência realizada às fls. 53/53v, as partes assim convergiram vontades nos seguintes termos, cujo texto colaciono em sua integralidade:
{...} Caso positivo o resultado de DNA, com seus resultados aceitos, o requerido compromete-se em pagar a título de pensão alimentícia, o valor
correspondente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 de cada mês, mediante recibo, com os devidos
valores sendo entregues à materna. {...} Como se vê, merece o pedido ser acolhido integralmente no que tange à paternidade, seguindo-se da
homologação judicial quanto aos termos convergentes a título de alimentos. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e
fundamento no artigo 373, inciso I, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 1.596 e seguintes do Código Civil Pátrio e todos c/c o artigo 487,
inciso I do Estatuto Processual Civil e todos combinados com o artigo 104 do Código Civil Pátrio, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE
O PEDIDO INICIAL, quanto à paternidade indicada, por declarar T. B. S. de O., representado por sua materna Bianca Silva de Oliveira, filho
de Milas Ribeiro Lobato, eis o vínculo consanguíneo que os envolve, inequivocadamente comprovado pelo meio de prova pericial em anexo.
Assim sendo, determino que seja emitido o competente mandado ao Cartório de Registro Civil competente(Cartório de Registro Civil de Val-de-
Cães, certidão de assento de nascimento Matrícula nº 068536 01 55 2014 00207 049 0096799 66) a fim de que sejam procedidas as seguintes
inscrições na certidão de assento de nascimento correspondente: De: (i) Nome da criança: THAYLLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA (ii)
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Nome do genitor: - (iii) Nome dos avós paternos: - Para: (i) Nome da criança: THAYLLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA LOBATO (ii) Nome
do genitor: MILAS RIBEIRO LOBATO (iv) Nome dos avós paternos: LAUDOMIRA RIBEIRO LOBATO Por outro lado, torno definitiva a obrigação
alimentar do Alimentante, nos termos que acordaram às fls. 53/53V, cujo texto tenho por repetir: {...} Caso positivo o resultado de DNA, com
seus resultados aceitos, o requerido compromete-se em pagar a título de pensão alimentícia, o valor correspondente a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 de cada mês, mediante recibo, com os devidos valores sendo entregues à materna. {...} À
Secretaria da Vara e as partes providenciarem o que necessário for para a eficácia dos termos sentenciais. ESTA SENTENÇA SERVE COMO
MANDADO, detendo cunho averbatório/carta precatória averbatória à finalidade de direito. A gratuidade processual atinge a emissão de até a
terceira via documental. (uma para a Autora e outra para o pai biológico) Sem custas e demais despesas processuais, eis conceder ao Requerido
os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios. P.R.I e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e oficie-
se, este último se necessário for e, por consequência, determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19
de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00592074520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Impugnação ao Cumprimento de Sentença em: 19/07/2017---EXCIPIENTE:A. F. S. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) EXCEPTO:A. A. A. S. REPRESENTANTE:A. A. S. A. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . Processo 1020/14 SENTENÇA ALEX FARIAS DA SILVA apresentou nos autos do processo da Ação Judicial em comento o
Incidente de Exceção de Pré-Executividade em desfavor de A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, ambos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03, bem como acostando documentos de fls.04/22 . O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO
EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e
inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante
a satisfazer os seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso
contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem
resolução de mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada,
nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular
do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional
devida, caso contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina de Antônio Carlos
Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação
apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas
aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260).
Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado
até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da peça vestibular
deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual,
o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz
não pode indeferir a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio adequação x
necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e
apta para atingir o resultado útil e prático, caso contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o
início de sua propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse sentido, aduz a doutrina de
Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir:
De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada
caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada No caso em discussão, o pedido em comento não tem razão de ser,
notadamente, diante do texto de fls. 21/21v, dos autos do processo em apenso: 0007340-81.2012.814.0301, cujo conteúdo tenho por colacionar
no presente: _________ Processo 144/12 SENTENÇA A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação
Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA, ambos qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de
fls. 06/10 O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 18v e 20, consta manifestação da Exequente quanto ao adimplemento de a obrigação
alimentar correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido
por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias
processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o
débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção
da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo
Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente
satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir
a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra
Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal
fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às
expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente,
perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA
NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732
do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito
alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao
fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão
injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.
QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado,
impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO
DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado
em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada
extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que
nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma
Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as
partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida,
arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO __________ Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual
Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do
Exequente quanto ao exercício do direito de ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente. Sem condenação
em custas e honorários advocatícios,eis estar com a gratuidade processual. Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada esta
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
decisão, certifique-se e, em seguida, determino que os autos sejam definitivamente arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de
julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00608321720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017---AUTOR:P. W. C. C. AUTOR:E. N. C. Representante(s): OAB 20474 - MARCELO
LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) . Processo 1057/14 SENTENÇA PAULO WILLIAM DA COSTA CHAVES e ELIZABETH
NASCIMENTO CHAVES propuseram Ação Judicial, expondo argumentos de fls. 03/06, bem como acostando documentos de fls. 07/58. O
processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 128, consta ordem de intimação pessoal da Autora para que, em 48 (quarenta e oito) horas,
demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção. Às fls. 130, consta a certeza de intimação da
Requerente, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão eleita, fls. 130V. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - Omissis II - Omissis III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Ora, os autos do processo se
encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação judicial de fls. 19. Diante disso, clara a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por abandono de causa. Trilhando
igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL
- INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO
DO ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc.
IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que válida
a intimação quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido. (20070150053069APC,
Relator ANA CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora, a postura adotada pela Requerente,
a meu ver, anuncia seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide
que elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código de Processo Civil, extingo o
processo sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente desta decisão. P.R.I. e
certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017
DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00654382520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:L. C. P. REPRESENTANTE:V. J. S. C. Representante(s): OAB
11850 - ALANA DA SILVA FERNANDES (DEFENSOR) EXECUTADO:F. A. S. P. . Processo 1229/13 SENTENÇA L. C. P., menor representado por
VANIA DE JESUS SANTIAGO COSTA propôs Ação Judicial, em desfavor de FRANCISCO DE ASSIS SOUZA PIRES expondo argumentos de
fls. 03/05, bem como acostando documentos de fls. 06/10. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 24, consta ordem de intimação pessoal
da Autora para que, em 48 (quarenta e oito) horas, demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção.
Às fls. 26, consta a certeza de intimação da Requerente, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão
eleita, fls. 26V. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito
quando: I - Omissis II - Omissis III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias; Ora, os autos do processo se encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação
judicial de fls. 19. Diante disso, clara a demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por abandono de causa. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO
- FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência
de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi
intimado pessoalmente, eis que válida a intimação quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido
e improvido. (20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora,
a postura adotada pela Requerente, a meu ver, anuncia seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante
de seu claro desinteresse na lide que elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código
de Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente
desta decisão. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará,
19 de JULHO de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00716595320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:L. M. C. P. Representante(s): OAB 19754 - ELIANE MENDES
PEREIRA DA SILVA (ADVOGADO) OAB 19675 - MARIA IDALUCIA DE OLIVEIRA REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:E. R. N. B.
Representante(s): OAB 8369 - AFONSO DO SOCORRO MARAMALDO DE ANDRADE (ADVOGADO) REPRESENTANTE:J. A. M. B.
Representante(s): OAB 8369 - AFONSO DO SOCORRO MARAMALDO DE ANDRADE (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO:
DECLARATÓRIA DE UNIÃO ESTÁVEL PROCESSO: 0071659-53.2015.8.14.0301 Requerente: L.M.C.P. RG: 1399013 PC/PA Advogadas:
ELIANE M.P.S. CARNEIRO, OAB/PA: 19754, MARIA I.O. REIS, OAB/PA: 19675 Requerido: J.A.M.B. RG: 3927177 SSPPA Advogado: AFONSO
S.M. ANDRADE, OAB/PA: 8369 Aos 19 (dezenove) dias do mês de julho do ano de 2017, as 10h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de
Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Exma. Sra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi aberta
a audiência, com a presença do Ministério público, através da Exma. Srª. Promotora de Justiça, VERA LÚCIA ANDERSEN PINHEIRO, e feito o
pregão de praxe, verificou-se a presença da autora, acompanhada de suas advogadas. Presente o requerido, acompanhado de seu advogado.
Iniciada a audiência e considerando que não há interesse de incapazes no feito o Ministério Público pede a exclusão nos termos do novo
CPC. Sendo deferido por este juízo. Ato continuo a tentativa de conciliação restou prejudicada. Em seguida a MM. Juíza rejeita a preliminar
suscitada pelo requerido (inventariante) uma vez que o espólio abrange todos os direitos e deveres que pertenciam ao de cujus, onde todas
as obrigações terão representação pelo inventariante, o qual é o representante legal do espólio, dito isto indefiro a preliminar, ratificando a
legitimidade passiva da presente lide cabendo ao espólio do de cujus, representado pelo senhor José Amaury Moreira Benigno. Em seguida,
não havendo questões preliminares a decidir e estando, pelo menos em tese, presentes as condições da ação e os pressupostos processuais,
passou a decidir sobre o Saneamento e a Organização do Processo, nos moldes do artigo 357 do CPC, seguindo-se da estruturação quanto à
fase instrutória: DO PONTO CONTROVERTIDO: RECONHECIMENTO DA UNIAO ESTAVEL DA AUTORA COM O DE CUJUS. DAS PROVAS: O
ÔNUS PROBATÓRIO É ESTABELECIDO NOS TERMOS DO ARTIGO 373, I e II DO CPC. PELA AUTORA: 1) Depoimento pessoal das partes; 2)
Oitiva de testemunhas, arroladas as fls. 12, as quais comparecerão em juízo independentemente de intimação; 3) Juntada de novos documentos,
se necessário. PELO REQUERIDO: 1) Depoimento pessoal das partes; 2) Oitiva de testemunhas arroladas na petição nº 2017.03061341-45,
protocolada nesta data, as quais comparecerão em juízo independentemente de intimação; 3) Juntada de novos documentos, se necessário.
DELIBERAÇÃO EM AUDIENCIA: (i) Defiro as provas requeridas pelas partes; (ii) Designo a data de 04 de outubro de 2017, às 09h00m, para
audiência de instrução e julgamento. (iii) Ficam intimados os presentes; Nada mais havendo, mandou a MM. Juíza lavrar o presente termo que,
lido e achado conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Autora: Advogadas: Requerido: Advogado:
PROCESSO: 00717738920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:L. P. G. G. REPRESENTANTE:P. B. G. Representante(s): OAB
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) EXECUTADO:L. R. G. . Processo 646/15 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
L.P.G.G., representada por sua materna PALOMA BARBOSA GUIMARÃES, apresentou na Ação Judicial em comento pedido para Execução de
Alimentos em desfavor de LUCAS REGO GOMES, todos qualificados, argumentando, em síntese, ser credor da parte adversa na importância
de R$ 2.364,00(dois mil, trezentos e sessenta e quatro reais) em face da inadimplência relativa à obrigação alimentar, razão pela qual requer
a adoção das medidas legais cabíveis à satisfação do respectivo crédito. O processo segue seu trâmite normal. Intimado para fins do artigo
733(atual 528 do NCPC) do anterior CPC, fls. 39, o Executado não apresentou defesa, fls. 25v. Às fls. 55/58, consta parecer ministerial se
posicionando pelo decreto prisional ante o inadimplemento de a obrigação alimentar. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO A prisão civil
encontra fundamento legal nos termos do artigo 528 do CPC: Art. 528. No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação
alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente
para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo. § 3o Se o executado não pagar ou se a
justificativa apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o pronunciamento judicial na forma do § 1o, decretar-lhe-á a prisão
pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) meses. § 4o A prisão será cumprida em regime fechado, devendo o preso ficar separado dos presos comuns.
§ 5o O cumprimento da pena não exime o executado do pagamento das prestações vencidas e vincendas. § 6o Paga a prestação alimentícia,
o juiz suspenderá o cumprimento da ordem de prisão. § 7o O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que compreende
até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução e as que se vencerem no curso do processo. É dizer, a prisão civil age como
meio coercitivo para que o devedor pague o crédito tido como especial e sensível, o qual está sendo exigido pela outra parte diante, frisa-
se muito bem, da escusa voluntária e inescusável do Executado. Atente-se: A prisão civil protege ou tutela os alimentos provisórios, quiçá os
definitivos e provisionais, inequivocadamente, eis a natureza jurídica da verba exigir seu fiel e imediato cumprimento. Há quem apoie o uso da
coerção civil. Nesse sentido, vejamos o que definiu a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: HABEAS
CORPUS. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS PELO RITO DO ARTIGO 733 DO CPC. AUSÊNCIA DE QUALQUER ILEGALIDADE OU ABUSIVIDADE
NA DECISÃO QUE DETERMINOU A PRISÃO CIVIL DO DEVEDOR, CASO NÃO QUITADO O DÉBITO ALIMENTAR. Não se vislumbra qualquer
ilegalidade ou abuso de poder na decretação da prisão do devedor de alimentos, na execução pelo rito do artigo 733 do CPC, pois indubitável o
descumprimento da obrigação do devedor de pagar a integralidade dos alimentos. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70027908623, Sétima
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 18/12/2008) EMENTA: HABEAS CORPUS. EXECUÇÃO
DE ALIMENTOS. DÉBITO ALIMENTAR. CONVERSÃO DO RITO PROCESSUAL. Rejeitada a justificativa e existindo o débito alimentar, não
há qualquer abuso ou ilegalidade na decisão que decretou a prisão civil. Descabe postular mudança de rito do art. 733 para o do art. 732 do
CPC. Ordem denegada. (Habeas Corpus Nº 70027720978, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: José Ataídes Siqueira
Trindade, Julgado em 18/12/2008 No caso em tela, restam provados os requisitos e pressupostos de admissão à prisão civil do Alimentante,
ora Executado. Vejamos: EXISTÊNCIA DE TÍTULO EXECUTIVO Pressupõe a execução a existência anterior de título executivo judicial a qual
define o quantum relativo à obrigação alimentar, visando a aplicabilidade do dispositivo 528 e seguintes do CPC, a qual detém poder para
a execução das três últimas parcelas em débito, sem prejuízo das vincendas. Ora, às fls.10/13, consta decisão cujo teor definiu a obrigação
alimentar do Executado em 01(um) do salário mínimo vigente. Logo, havendo um inequícovo e indiscutível título judicial, satisfeito está um dos
pressupostos objetivos da Execução de Alimentos, permitindo o seguimento constritivo, repisa-se, à luz do artigo 528 do CPC. INADIMPLEMENTO
VOLUNTÁRIO E INESCUSÁVEL Ora, quando citado/intimado, o Executado optou pelo silêncio ao texto de fls. 39, numa demonstração clara e
nítida de indiferença às necessidades de seu rebento, eis que nada justificou acerca de seu inadimplemento. Todavia, como já demonstrado na
prática jurídica do direito de família, regra geral, os devedores deixam de atender, de modo consciente, os interesses de seus próprios rebentos,
sob alegação de estarem desempregados e/ou vivenciarem certa dificuldade financeira, argumentos tais que, sem sombra de dúvida, jamais
revestirão de legalidade a escusa quanto ao adimplemento da obrigação alimentar ora assumida, vez haver interesses maiores em tela. Assim
sendo, se esta for a postura do Executado, observando-se o caso hipotético, hei por bem tecer algumas considerações. Pois bem. Desemprego,
dificuldade financeira ou motivo outro jamais serão causas excludentes e tampouco extintivas da obrigação alimentar eis que presentes estão
direitos fundamentais constitucionais como, por exemplo, o da dignidade da pessoa humana, tanto é assim que, frisa-se, a prisão civil é meio
instrumentador para que o Executado pague o que deve ao seu fruto que, por sua vez, merece se vestir, alimentar e educar, exemplificando. Atente-
se: DESEMPREGO PRESENTE OU SUPERVENIENTE, DIFICULDADES ECONÔMICO FINANCEIRAS OU CAUSA OUTRA NÃO SÃO RAZÕES
PARA JUSTIFICATIVA DO INADIMPLEMENTO ALIMENTAR! Diz a jurisprudência: EMENTA: HABEAS CORPUS. PRISÃO CIVIL. EXECUÇÃO
DE ALIMENTOS. JUSTIFICATIVA. REJEIÇÃO. Adequada a rejeição da justificativa, porquanto a alegação de impossibilidade do alimentante
não veio cabalmente demonstrada. Necessidade de buscar a via ordinária. Pensionamento fixado em valor certo para o caso de desemprego do
alimentante. Desemprego superveniente que, por isso mesmo, não serve como justificativa para o inadimplemento. DENEGARAM A ORDEM.
(Habeas Corpus Nº 70024401614, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 11/09/2008) EXECUÇÃO
DE ALIMENTOS. INADIMPLENTO DO DEVEDOR. ALEGAÇÃO DE DESEMPREGO. INCONSISTÊNCIA. HABEAS CORPUS. DENEGAÇÃO
DA ORDEM. Segundo entendimento oriundo do e. STJ, a mera alegação de desemprego não se avulta suficiente para arredar o devedor do
pagamento das prestações alimentícias devidas (RHC 13799-PR, 4ª Turma, Rel. Min. Barros Monteiro). Ordem denegada.(20080020038160HBC,
Relator J.J. COSTA CARVALHO, 2ª Turma Cível, julgado em 06/08/2008, DJ 03/09/2008 p. 56) De outra banda, a insistência do Executado em
não pagar os alimentos para seu fruto, à revelia da ordenamento jurídico constitucional, sob a frágil alegação de que está desempregado ou em
dificuldades financeiras, por exemplo, alegação aliás, que embora explique, não justifica o descumprimento de um dever JURÍDICO e MORAL de
alimentar seu fruto. Nesse sentido, à luz da prudência, da razoabilidade, bem como das regras máximas da experiência, tirocínio indispensável a
função judicante, reputo frágil a alegação do Executado,se fosse o caso, de que seu desemprego ou outra coisa semelhante, exemplificando, seja
óbice ao inadimplemento de seu dever de PAI. Se não pode pagar, porquanto passa por dificuldades econômicas ou outro motivo há meio legal
para ajustar o pensionamento de acordo com suas possibilidades, como bem lembrado pelo Ministério Público. Entender o contrário, bastará
aos Devedores de pensão alimentícia a alegação de DESEMPREGO OU DIFICULDADES FINANCEIRAS ou outra circunstância e tudo estará
resolvido, em detrimento do Alimentante, máxime quando se trata de crianças, a quem a Ordem Jurídica confere especial proteção, necessitando
de cuidados especiais, senão o amor de seu pai, a obrigação deste em custear suas necessidades materiais. Em suma, satisfeitas as exigências
legais, o Executado não só deixou de pagar as três prestações anteriores à execução, como as posteriores, não havendo, ao menos, meros
indícios de futuro adimplemento. Com a palavra, a recente Súmula 04 do Tribunal de Justiça do Estado do Pará: A prisão civil de inadimplente de
pensão alimentícia somente pode ser decretada tomando como base as três prestações em atraso anteriores ao ajuizamento da execução e as
que forem devidas no decorrer do processo instaurado para esse fim. Isto posto, com base e fundamentos no artigo 528 e seguintes do Código
de Processo Civil, c/c o artigo 5º, inciso LXVII, da Carta Magna, decreto a prisão de LUCAS REGO GOMES pelo período de 90(noventa) dias, a
ser cumprida no Centro de Recuperação do Estado ou outro Estabelecimento Penal mais conveniente, a juízo da Superintendência do Sistema
Penal. Entretanto, o mesmo deverá ser recolhido em qualquer Delegacia da Capital, ou do interior, caso lá se encontre, para posteriormente ser
encaminhado pelo Estado do Pará, sob sua guarda e responsabilidade, ao Estabelecimento penal apropriado, como dito acima. O cumprimento
da prisão será por regime fechado, conforme dita o artigo 528, §4º do CPC. Expeça-se Mandado de Prisão, autorizando desde já, caso necessário,
o PLANTÃO, bem como adotando a Secretaria da Vara outras medidas cabíveis ao fiel cumprimento desta decisão. Mais, se necessário for,
acompanhando o mandado de prisão, deve ir cópia simples da atualização da dívida constante às fls.53, ATUALIZADA ATÉ 06/2017. Isto quer
dizer que, não basta o pagamento deste importe para ser solto, terá que pagar toda a dívida atualizada até o mês da soltura, se o for o caso, salvo
se fizer acordo com a materna. Ainda, O MANDADO DE PRISÃO DEVERÁ SER CUMPRIDO, EFETIVAMENTE, POR OFICIAL DE JUSTIÇA, EIS
A NATUREZA JURÍDICA DA MEDIDA(prisão CIVIL), VEDADO-SE À PARTE EXEQUENTE LEVAR CÓPIA DESTA DECISÃO A QUEM QUER
QUE SEJA(CÓPIA OBTIDA EM SECRETARIA OU POR OUTROS MEIOS ELETRÔNICOS, INCLUSIVE DELEGADOS DE POLÍCIA, POLICIA
CIVIL OU MILITAR PARA CUMPRIMENTO, SEM ORDEM DESTE JUIZ, SOB PENA DE DESCARACTERIZAR A PRISÃO EM SI, DIANTE DA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
NULIDADE FORMAL DA EXECUÇÃO, E ADOÇÃO DAS MEDIDAS LEGAIS E ADMINISTRATIVAS CABÍVEIS. AINDA, DEVE A SECRETARIA
DA VARA OBSERVAR ESTRITAMENTE O TEXTO ACIMA DESTACADO, VEDANDO-SE A RETIRADA DO PROCESSO PARA CÓPIA ANTES
DA DEVOLUÇAO DO MANDADO DE PRISÃO, CUJA ALTERAÇÃO DESTE CONTEÚDO SOMENTE PODERÁ OCORRER COM DECISÃO
DESTE JUÍZO. Ainda, diante do CPF/MF do Executado(651.258.602-63), autorizo o bloqueio online do importe, vindo-me os autos do processo
conclusos após o prazo de 72(setenta e duas) horas, contados do recebimento do expediente. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Após a emissão do mandado de prisão e expedientes correlatos, voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará, 19 de julho de 2017
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 01006417720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:MARCELO MAIA DE SOUSA REU:T. M. C. S. R. REU:J. D. R. R. INTERESSADO:J. L. S. P. . Processo 781/15 SENTENÇA Ministério
Público do Estado do Pará, na condição de Substituto Processual, em defesa dos interesses de J.L.S.P.representado por sua materna PAMELA
LUANI DOS SANTOS PALHETA que, por sua vez, assistida por sua ascendente VALDINETE DOS SANTOS PALHETA, propôs Ação Judicial
em desfavor de JONAS DOUGLAS REIS DE REZENDE, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida eis a certeza de
vínculo consanguíneo com a parte adversa, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita em todos os seus termos. Acostou
documentos de fls. 09/26. Citado, a parte contrária optou pelo silêncio, fls.29v, sendo-lhe decretada a revelia, fls. 30/30v. O processo seguiu seu
trâmite normal. Às fls. 46/52, consta o laudo pericial cujo teor anunciou o vínculo consanguíneo entre os litigantes, não havendo óbice quanto
ao ensejo, fls.57v. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Rege o princípio da filiação o direito do Autor em se ver reconhecida seja
registralmente, seja sócio afetivamente seus genitores ou um de seus formadores, haja vista a necessidade de se impor a estabilidade familiar
e a proteção de seus efeitos. Daí, a previsão legal quanto ao uso da via comum ordinária à definição da paternidade na eleição da verdade real,
concretizada mediante prova pericial conhecida como DNA. Logo, quando consegue fazer bom manejo de seu corpo de provas, intercalando e
associando os fundamentos legais e fáticos com os meios probatórios, há falar em acolhimento do pedido inicial ante a sustentação forte dos
argumentos sustentados pelos meios de prova, em especial, o DNA. Nesse sentido, aduz a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. AGRAVO RETIDO. PEDIDO DE NULIDADE EM
VIRTUDE DA SUA NÃO APRECIAÇÃO PELO MAGISTRADO ¿A QUO¿. AFASTAMENTO. O exame de DNA é o meio mais preciso e seguro
para se verificar a paternidade biológica. Diante da probabilidade de 99,99999%, alcançada pelo exame técnico, a procedência da investigatória
de paternidade se impõe. FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS. BINÔMIO ALIMENTAR DAS PARTES. Os alimentos devem ser fixados observando-se o
binômio necessidade/possibilidade, isto é, de acordo com as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante. AGRAVO RETIDO
E APELO NÃO PROVIDOS. (Apelação Cível Nº 70025145640, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda,
Julgado em 04/09/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME
DNA CONFIRMATÓRIO DA PATERNIDADE. O exame de DNA realizado pelo Hospital de Clínicas em convênio com o Departamento Médico
Judiciário concluiu pela probabilidade superior a 99,999% da paternidade. Assim, não apontada nenhuma irregularidade na perícia, impõe-se
manter a procedência do pedido. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS FIXADOS NA SENTENÇA. ART. 1.694 CCB. ATENDIMENTO DO
BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. A fixação dos alimentos resulta da análise das possibilidades do alimentante e das necessidades
de quem pede os alimentos. A possibilidade de redução dos alimentos exige a demonstração cabal da impossibilidade financeira daquele que
os presta. Hipótese inocorrente nos autos, pois não demonstrada a incapacidade do autor em pagar os alimentos fixados na sentença. Recurso
desprovido. (Apelação Cível Nº 70023864358, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em
25/06/2008) Ora, o direcionamento dado à paternidade do Demandante em relação ao Demandado se concretizou quando do resultado técnico da
prova pericial acostada às fls. 46/52, cujo teor conclusivo assim exarou: 4.CONCLUSÃO (...) Tendo como verdade as informações de identificação
de todos os envolvidos e a procedência das amostras analisadas, pode-se considerar que o filho (a) investigante JULIA LOHRIANNY DOS
SANTOS PALHETA possui a probabilidade de vínculo genético de 99,99999999% com mãe do suposto pai TELMA MARIA CRISTINA DA SILVA
REIS e o irmão (a) do suposto pai JONAS DOUGLAS REIS DE REZENDE( (tendo-se como probabilidade a priori de paternidade 0,5). Foi
amplificado o cromossomo X o que confirmou o vínculo genético. ... Como se vê, como o exame de DNA foi conclusivo à lide, inclusive com o
Requerido não se opondo ao resultado da perícia, às fls. 57V. Como se vê, merece o pedido ser acolhido integralmente no que tange à paternidade.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 1.596 e seguintes do Código Civil Pátrio e todos c/c o artigo
487, inciso I do Estatuto Processual Civil JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, quanto à paternidade indicada, por
declarar J. L.S.P, , representada por sua materna PAMELA LUANI DOS SANTOS PALHETA, filha de JHONATAN REIS DE REZENDE , eis o
vínculo consanguíneo que os envolve, inequivocadamente comprovado pelo meio de prova pericial em anexo. Assim sendo, determino que seja
expedido o competente mandado de averbaç¿o ao Cartório de Serviços Registral e Notarial Val de C¿es, matrícula 068536 01 55 2015 1 00218
273 0100323 35 a fim de que seja providenciado as seguintes alterações: De (i) Nome da criança: JULIA LOHRIANNY DOS SANTOS PALHETA
(ii) Nome do paterno: - (iii) Nome dos avós paternos: - Para: (i) Nome da criança: JULIA LOHRIANNY PALHETA REZENDE (ii) Nome do paterno:
JHONATAN REIS DE REZENDE e (iv) Nome dos avós paternos: MANOEL FERREIRA DE REZENDE e TELMA MARIA CRISTINA DA SILVA
REIS Em seguida, suprida a omiss¿o, expeça-se o competente mandado de averbaç¿o à materna à finalidade de direito. Por outro lado, torno
definitiva a obrigação alimentar paterna na seguinte forma: À Secretaria da Vara e as partes providenciarem o que necessário for para a eficácia
dos termos sentenciais. ESTA SENTENÇA SERVE COMO MANDADO E OFÍCIO, detendo cunho averbatório/ carta precatória averbatória à
finalidade de direito. A gratuidade processual atinge a emissão de até a segunda via documental.(uma para a Autora somente ) Sem custas e
demais despesas processuais, eis conceder ao Requerido os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios.
P.R.I e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e oficie-se, este último se necessário for e, por consequência, determino que os autos sejam
arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00067005320138140201 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017---AUTOR:I. S. O. Representante(s): OAB 9714 - FRANCIARA PEREIRA
LEMOS (DEFENSOR) REU:L. S. O. REPRESENTANTE:A. M. M. S. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REU:A. F. S. . Processo 62/14 IVANILDO SOARES DE OLIVEIRA propôs Ação de Negatória de Paternidade c/c Anulação
de Registro Civil movida em desfavor de L. S. O., representado por sua materna ANTONIA MARIA MACIEL DE SOUZA, todos qualificados,
argumentando, em síntese, ser devido a medida eis a certeza inequívoca de seu não vínculo consanguíneo com a criança, seguindo-se da
anulação do assento de registro civil vigente, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita. Acostou documentos de fls.
07/22. Citada, a Demandada optou pelo reconhecimento jurídico do pedido, fls. 42/43, apontando como pai biológico o Sr. Antonio Figueiredo
da Silva. Citado, às fls. 54, o apontado pai biológico reconheceu juridicamente o pedido às fls. 55/55v. O processo seguiu seu trâmite normal.
Às fls. 60/64, consta parecer ministerial cujo teor emana o acolhimento do pedido inicial. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO DO
RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO Embasado no artigo 487, inciso III, alínea ¿a¿, do Estatuto Processual Civil: Haverá resolução de
mérito quando o juiz: III- homologar: a) O reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação e reconvenção. O reconhecimento jurídico
do pedido se posta como causa extinta meritória da questão, eis a postura de aceitação aos moldes exarados na inicial pela Autora, o que permite-
se, de pronto, o julgamento de procedência do almejo, não havendo mais nada a discutir ou versar, notadamente, quanto ao tema paternidade.
Nesse sentido, aduz o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: Ementa: CAUTELAR. EXIBIÇÃO DE DOCUMENTO. INTERESSE DE AGIR.
RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO. MULTA. HONORÁRIOS. Resistência do réu em exibir os documentos na via administrativa.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Interesse de agir configurado. Juntada, nos autos, dos documentos objeto do pedido de exibição. Reconhecimento jurídico do pedido. Art. 269, II,
CPC. Astreinte afastada diante juntada dos documentos. Deram parcial provimento à apelação. (Apelação Cível Nº 70041750878, Décima Nona
Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Rafael dos Santos Júnior, Julgado em 09/08/2011) Ementa: CAUTELAR EXIBITÓRIA.
RECONHECIMENTO JURÍDICO DO PEDIDO. A juntada dos documentos, com a contestação, caracteriza o reconhecimento jurídico do pedido
(art. 269, II, CPC). Manutenção da condenação do réu ao pagamento dos ônus decorrentes da sucumbência. Negaram provimento. (Apelação
Cível Nº 70041547399, Décima Nona Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Carlos Rafael dos Santos Júnior, Julgado em 09/08/2011)
Aduz o Autor em sua inicial de fls. 03/06, ser indispensável a medida para haver o reconhecimento da negatória de paternidade do autor em
relação à requerida com a consequente anulação de registro. Por outro lado, os Demandados, em sede de defesa, reconheceram juridicamente
o pedido assim dissertando(textuais) que: fls. 42: (¿) A GENITORA E REPRESENTANTE LEGAL DA MENOR REQUERIDA, CONCORDA COM
O PEDIDO DE NEGATÓRIA DE PATERNIDADE, VISTO QUE TEM CONVICÇÃO QUE A MENOR NÃO É FILHA BIOLÓGICA DO AUTOR,
E SIM DO SR. ANTONIO FIGUEIREDO DA SILVA. (...) Fls. 55/55v: (...) DE PRONTO O REQUERIDO RECONHECE A PATERNIDADE DA
MENOR L. S. O (FLS. 09) (...) Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 373, inciso I, do Estatuto
Processual Civil, e todos c/c o 487, inciso I do Código de Processo Civil, c/c o artigo 1.604 do Código Civil Pátrio, JULGO INTEGRALMENTE
PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, para assim declarar a inexistência de vínculo consanguíneo entre a menor L. S. O., fls. 09 , o qual se faz
representar por sua genitora ANTONIA MARIA MACIEL DE SOUZA, e o autor IVANILDO SOARES DE OLIVEIRA, vez a mais plena ausência de
seus elementos de caracterização, bem como declarar o vínculo consanguíneo entre o Sr. ANTONIO FIGUEIREDO DA SILVA e a menor L. S.
O., fls. 09 , o qual se faz representar por sua genitora ANTONIA MARIA MACIEL DE SOUZA. Diante disso, DECLARO NULO os dados inerentes
à filiação paterna em relação ao autor IVANILDO SOARES DE OLIVEIRA e ascendentes agendados na Certidão de Assento de Nascimento do
menor, de Matrícula n. 066050 01 55 2011 1 00174 139 0091351 29, existente no Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais de Icoaraci,
cujas alterações assim restam fixadas: De: (I) Nome da criança: LARISSA SOUZA OLIVEIRA (II) Filiação: IVANILDO SOARES DE OLIVEIRA
e ANTONIA MARIA MACIEL DE SOUZA (III) Nome dos ascendentes paternos: JOSÉ MACIEL DE SOUZA e OSMARINA BRIGIDA DE SOUZA
Para: (I) Nome da criança: LARISSA SOUZA OLIVEIRA (IV) Filiação ANTONIO FIGUEIREDO DA SILVA e ANTONIA MARIA MACIEL DE SOUZA
(III) Nome dos ascendentes paternos: ARMANDO RAMOS DA SILVA e CELINA FIGUEIREDO DA SILVA À Secretaria da Vara adotar as medidas
legais cabíveis à eficácia da decisão, observando-se que, segundo o Provimento nº. 01/2010-CJRMB/TJPA, em seu artigo 2º., a emissão da
segunda via da certidão de assento de nascimento do menor estará, também, abraçada pela Assistência Judiciária. Sem custas e honorários
advocatícios, eis conceder ao Vencido os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios. P.R.I e certificado
o trânsito em julgado, expeça-se e , em seguida, determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de
JULHO de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00073408120128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:A. A. A. S. REPRESENTANTE:A. A. S. A. Representante(s): OAB
12246 - SILVIA GOMES NORONHA (DEFENSOR) EXECUTADO:A. F. S. . Processo 144/12 SENTENÇA A.A.A.S., representada por sua materna
ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA, ambos qualificados, expondo argumentos de fls.
03/05, bem como acostando documentos de fls. 06/10 O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 18v e 20, consta manifestação da Exequente
quanto ao adimplemento de a obrigação alimentar correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva,
o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete
ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-
Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes
declarada, observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda,
através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a
meu ver, evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito,
circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a
doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO
DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que
por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo
de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito
satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA
¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente
ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito
apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum
momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe
outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA,
EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que
o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794,
inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente,
quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada
a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em
comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente
cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19
de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00073416620128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:A. A. A. S. REPRESENTANTE:A. A. S. A. Representante(s): OAB
12246 - SILVIA GOMES NORONHA (DEFENSOR) EXECUTADO:A. F. S. . Processo 145/12 SENTENÇA A.A.A.S., representada por sua materna
ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA , ambos qualificados, expondo argumentos de fls.
03/09, bem como acostando documentos de fls.10/13. O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO
Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e inarredavelmente, sua pretensão
aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante a satisfazer os seguintes pontos
à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso contrário, será o pedido exordial
rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem resolução de mérito seja em grau
superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada, nesse conceito incluindo-se
a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular do direito alegado vem a
Juízo pleitear direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional devida, caso contrário esta
condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código
de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação apenas a própria pessoa que se diz
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas aquele que seja titular da obrigação
correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260). Em reforço, aduz a doutrina de Nelson
Nery Júnior, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e
ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da peça vestibular deve o juiz verificar a existência das condições
da ação. Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual, o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e
III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz não pode indeferir a inicial. Por sua vez, ter interesse de
agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio adequação x necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual
escolhida para discutir a pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e apta para atingir o resultado útil e prático, caso contrário, será,
indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o início de sua propositura ensejando, por consequência, a extinção
do processo sem resolução do mérito. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil
Interpretado, São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir: De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação
de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do
Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária
e adequada No caso em discussão, o pedido em comento não tem razão de ser, notadamente, diante do texto de fls. 21/21v, dos autos do
processo em apenso: 0007340-81.2012.814.0301, cujo conteúdo tenho por colacionar no presente: _________ Processo 144/12 SENTENÇA
A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA, ambos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de fls. 06/10 O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls.
18v e 20, consta manifestação da Exequente quanto ao adimplemento de a obrigação alimentar correspondente. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido por um título executivo judicial(provisório ou não) ou
extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à
Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por
consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do
artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento
da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de
interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora
exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004,
p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar,
na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por
meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente, perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá
visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA
QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos
que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732 do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente,
pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em
nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe
outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA,
EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em
26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que
o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado, impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794,
inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente,
quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada
a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do
Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em
comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente
cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida, arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de
julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO __________ Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com
base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito
em face da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do Exequente quanto ao exercício do direito de ação na modalidade de
ausência de interesse processual, em sede superveniente. Sem condenação em custas e honorários advocatícios,eis estar com a gratuidade
processual. Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada esta decisão, certifique-se e, em seguida, determino que os autos sejam
definitivamente arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO
PROCESSO: 00134968020158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017---AUTOR:O. T. S. AUTOR:L. C. Z. F. S. Representante(s): OAB
15671 - VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:L. F. S. Representante(s): OAB 16966 - ARIANE DE
NAZARE CUNHA AMORAS (ADVOGADO) ENVOLVIDO:J. F. S. . Processo 229/15 SENTENÇA ONILDO TELES DA SILVA e LEILA CRISTINA
ZEFERINO FERREIRA DA SILVA propuseram Ação Judicial expondo argumentos de fls. 03/06, bem como acostando documentos de fls. 07/23.
O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 31, consta ordem de intimação pessoal dos Autores para que, em 48 (quarenta e oito) horas,
demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção. Às fls.35 e 37, consta a certeza de intimação dos
Requerentes, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão eleita,fls.39v. RELATADO EM APERTADA
SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - Omissis II - Omissis III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Ora, os autos do processo se
encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação judicial de fls. 39v. Diante disso, clara a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por abandono de causa. Trilhando
igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL
- INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO
ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do
CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que válida a intimação
quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido. (20070150053069APC, Relator ANA
CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora, a postura adotada pelos Requerentes, a meu
ver, anunciam seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide que
elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código de Processo Civil, extingo o processo
sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente desta decisão. P.R.I. e certificado
o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017 DRA.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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DE TUTELA. GUARDA DE FATO E DESCONTOS EM FOLHA DA PENSÃO ALIMENTÍCIA. Embora a guarda do menor tenha sido atribuída à
mãe quando do acordo entabulado na separação judicial, está demonstrado nos autos que encontra-se sendo exercida de fato pelo genitor, há
aproximadamente seis meses. Na ausência de elementos, na fase, capazes de embasar juízo modificando a guarda, e diante da ausência de
pedido intentado pela genitora para retomada da guarda, a suspensão do desconto em folha da pensão alimentícia se impõe, até decisão definitiva
sobre a guarda, ou eventual retomada da guarda da menor pela mãe. Consequência natural da situação da guarda fática a um dos genitores é
a garantia do direito de visitas ao genitor não-guardião. PRELIMINAR REJEITADA. AGRAVO DE INSTRUMENTO PARCIALMENTE PROVIDO.
(Agravo de Instrumento Nº 70024873952, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado
em 27/08/2008) FAMÍLIA - GUARDA - MODIFICAÇÃO - PARÂMETROS - INTERESSE DA CRIANÇA - CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS
DA CRIANÇA. 1. Via de regra, o entendimento jurisprudencial dominante diz ser inviável a modificação da guarda, em sede de antecipação
da tutela, quando não demonstrada a gravidade da causa que a determine. Esta providência atende à conveniência e bem-estar do menor de
tenra idade cujo interesse deve sempre prevalecer em qualquer patamar que se discuta, quer o social, quer o jurídico, quer a psicológico. 2. A
modificação brusca da situação fática a que está habituada a criança pode, ao invés de benefícios, acarretar-lhe prejuízo, sem qualquer motivo
grave que assim justifique. 3. Negou-se provimento ao recurso. (20080020161871AGI, Relator FLAVIO ROSTIROLA, 1ª Turma Cível, julgado
em 10/12/2008, DJ 12/01/2009 p. 35) Ora, como se depreende dos termos iniciais, constata-se que a guarda do(a) filho(a) do casal (M.E.D.F.S.,
fls. 20 e G.R.D.F.S., fls. 21) deverá permanecer com a MATERNA,UNILATERALMENTE, eis a mantença da circunstância fática ora envolvida,
cumulado à ausência de comprovação de atitudes desabonadoras à conduta e comportamento da mesma, o que, repisa-se muito bem, permite-
se, por agora, manter a guarda provisória com a genitora. Veja, imponho assim a modalidade de guarda judicial(unilateral), até que haja elementos
fáticos substanciais para a alteração, indo de unilateral para compartilhada, SE ASSIM FOR APURADO E NECESSÁRIO. De outro norte, no que
se refere ao direito de visitação, o mesmo encontra amparo legal no artigo 1.589, do Código Civil Pátrio. Note os termos do dispositivo: O pai
ou a mãe em cuja guarda não estejam os filhos, poderá visitá-los e tê-los em sua companhia , segundo o que acordar com o outro cônjuge, ou
for fixado pelo juiz, bem como fiscalizar sua manutenção e educação. Como se vê, muito embora tenha havido a desestruturação da vida em
comum com a cessação de algumas obrigações legais e firmadas entre os genitores do fruto, o direito de visita de um dos polos em relação ao
seu filho não é alcançado pela dissolução do matrimônio ou união estável ou, ainda, da simples convivência amorosa, eis a existência de relação
jurídica diferenciada envolvendo genitor-rebento. De outra banda, a visitação não é apenas um direito pertencente a um dos genitores, não, pois
o direito é majoritariamente do filho , eis que a convivência com a figura paterna , desde sempre com início na terna infância, trar-lhe-á vínculo
afetivossocial capaz de gerir os princípios e comandos da trajetória de vida. Todavia, quando comprovado ou estando presentes indícios de a
existência de agressividade e violência física dentro do seio familiar, com autoria paterna, a meu ver, o direito de visitação deve ser observado
e assegurado ao genitor, após a confecção da perícia psicossocial, eis a natureza da discussão em anexo. No caso em tela, configurado está
a aparência do bom direito quanto à concessão da tutela de urgência, frisa-se, eis a presença dos requisitos e pressupostos autorizadores. A
Tutela de Urgência detém como princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento
dos efeitos fático legais de uma futura sentença favorável. Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil: Art. 300. A tutela de urgência será
concedida quando houver elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o
Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a
outra parte possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela
de urgência pode ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo
delineados: 1.DA PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE VEROSSIMILHANÇA Na lição de Fredie
Didier Jr, em sua obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição Podivm, p. 538: Prova inequívoca não é aquela que conduza
a uma verdade plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova
robusta, consistente, que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da cognição sumária.
Por outro lado, Luiz Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,
2008, p. 147, ensina-nos que: O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua convicção jamais deve ultrapassar a
verossimilhança, pois de outra forma estar-se-á diante de um processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca
do litígio permite a declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção de verossimilhança.
Ora, a convicção de verossimilhança se encontra robustamente patente quando do vínculo consanguíneo envolvendo o Requerido e seu fruto,
eis que, como dito alhures, o direito de visitação não pertence apenas ao genitor e sim, em nível elevadíssimo, ao fruto do casal, o qual precisa
manter os laços afetivo emocional familiares intactos, desde que não haja anúncio quanto à violência doméstica, o que impõe cautelaridade
quanto à regulamentação imediata da visitação paterna , o que, pelo menos por agora, inocorre na demanda eleita(violência doméstica: não há
mínima comprovação nesse sentido). 2.PERIGO DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA ) O periculum in mora, HOJE MENCIONADO
¿PERIGO DE DANO¿ se posta como outro requisito validador para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado
a sua urgência e imprescindibilidade, cuja demora acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau irreversível, insurgindo
o nominado perigo de dano. Atente-se: O perigo de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão acarretará danos
irreparáveis . Vejamos o que o doutrinador Luiz Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na página28, afirmou acerca deste
pressuposto de admissão: O perigo de dano deve ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não
em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto, embora o perigo de dano faça surgir uma situação de urgência, tornando insuportável a
demora do processo, não há razão para identificar perigo de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O
perigo de dano faz surgir o perigo na demora do processo, existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo, para se evidenciar a
necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum in mora, sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano.
Assim , ser indiferente à medida é negar um direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da
dignidade da pessoa humana e preservação da família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial,
de modo integral. Veja, não imponho a guarda compartilhada diante do nível de afastamento e conflito envolvendo o casal, o que, a meu ver,
acaso concedida, afrontaria o princípio do melhor interesse da criança. Todavia, tal postura poderá ser alterada, em especial, após a confecção
do meio de prova relativo ao estudo psicossocial ou no momento apropriado. É meu entendimento! Assim, ser indiferente à medida é negar um
direito patente dos envolvidos, visando o respeito e a adequação aos princípios constitucionais da dignidade da pessoa humana e preservação
da família remanescente, motivo pelo qual entendo por conceder o pedido relativo à medida inicial. Isto posto, com base e fundamento no artigo
300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO, de modo parcial, o pedido de tutela de urgência (quanto aos temas guarda, direito de
visitação e alimentos presumidos) por conceder a guarda provisória UNILATERAL do(a) filhos(a) do casal(M.E.D.F.S., fls. 20 e G.R.D.F.S., fls.
21) à materna ANA CLAUDIA DOURADO DA FONSECA SANTOS, cuja regulamentação do direito de visitação paterna da seguinte forma(não
conforme o pedido inicial): (i) finais de semana e feriados alternados, iniciando-se com a materna. Quando da vez do paterno, o fruto ficará na
companhia do genitor da seguinte forma: sexta-feira às 18:00 horas, com entrega no domingo às 20:00 horas. Nos feriados de um dia, segue-
se o mesmo horário; nos longos, obedecerá igual parâmetro de tempo. (ii) dia dos pais e aniversário do mesmo, a(s) criança(s) / adolescente(s)
estará na companhia de seu homenageado, no horário inicial de 08:00 às 20:00 horas, seguindo-se a devolução na casa materna. (iii)nas férias
escolares, cada genitor terá uma quinzena dos meses correspondentes, destinando-se sempre a primeira ao paterno. (iv)festas de final de ano
alternados, destinando-se o natal/2017 à materna e o ano novo ao paterno, com entrega na casa materna no primeiro dia útil seguinte, até o
horário de 08:00 horas e (v) aniversário da(s) criança (s) /adolescente(s), o paterno terá a companhia de seu(s) filho(s) no horário de 10:00 às
18:00 horas, com a outra parte do dia sendo destinado à materna, salvo ajuste melhor entre as partes( Estipulo assim diante da necessidade de
contato da criança com ambos os pais nesse dia especial). Cumpre dizer que, ao longo da demanda, a fora de visitação poderá ser alterada,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
segundo os termos e moldes legais. Digo que este parâmetro de a visitação paterna é a melhor a ser adotada no momento, uma vez a necessidade
de convivência familiar da(s) criança (s) ou adolescente(s) com o seu genitor. Quanto à oferta de alimentos ora apresentada, fixo os alimentos
provisórios em 01(um) salário mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental, com entrega à materna, através de recibo, até
que a mesma indique conta bancária para os sucessivos depósitos, respeitando-se a data limite do dia 10(dez) mensal.Do universo alimentar em
comento, destinar-se-á para cada criança sua metade percentual: 50%(cinquenta por cento) da base de cálculo acima apresentada. Caso haja a
recusa da materna em receber o importe, desde que comprovada, permitirei o depósito em conta judicial, devendo a Secretaria da Vara adotar as
medidas necessárias para tanto, sem que haja nova conclusão dos autos do processo. Se comprovado o labor formal, os alimentos provisórios
destinados ao(s) filho(s) do casal, será no valor de 30%(trinta por cento) dos proventos/aposentadoria/benefícios do paterno, e/ou, se na ativa,
de seus vencimentos e vantagens, no mesmo percentual, incluindo-se as seguintes rubricas(acaso militar): soldo; gratificações de risco de vida,
habilitação, serviço ativo, localidade esp, tempo de serviço; indenização de tropa; representação por graduação; auxilio invalidez e adicional de
inatividade; férias, saldo de FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família, comissões, gratificações, subsídios, prêmios, adicionais,
seguro desemprego auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e rendimentos e demais gratificações, com exclusão, apenas
e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS, IR) e as rubricas a seguir(caso militar): Iasep do titular, do cônjuge/companheiro e adicional
genitor; FUNSAU, Centro Social e auxílio moradia. O importe será depositado na conta bancária da materna(a ser fornecida pelo Autor, uma
vez ter ofertado alimentos,segundo os ditames acima) , respeitando-se a data limite do dia do recebimento dos rendimentos do paterno. Oficie-
se. Em seguida, Em 10(dez) dias, a contar do- recebimento do expediente, informe fonte pagadora os ganhos reais do paterno, bem como
identifique todos os seus dados pessoais como, por exemplo, filiação, CPF/MF e RG, quando identificada. Expeça-se o competente termo de
guarda provisória à materna à finalidade de direito, com amplos poderes de representação e assistência, com esfera de atuação no campo da
educação, saúde, assistência, bancário e dentre outras que forem necessárias para proteger os interesses da criança. Esta decisão vale como
oficio e mandado/carta precatória, esta última com prazo de cumprimento de 30(trinta) dias. O processo seguirá o procedimento comum ordinário,
eis a cumulação de pedidos assim possibilitar. Cite-se, PESSOALMENTE, (por oficial de justiça:), à luz do art. 212 do CPC, com as advertências
dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da
diligência nos dias de domingo e feriados). O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante
as advertências expostas no respectivo mandado. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último
caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem
detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). Alerto ao senhor oficial de justiça que o
mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez
que as diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão,
permitindo-se a emissão de novos expedientes. Observe a Secretaria da Vara que O PATERNO se encontra com a gratuidade processual. Autorizo
o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os expedientes ao objetivo desejado. Não vou designar
audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda,
em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo da demanda. Publique-se. Registre-se.Intime-se.Cumpra-se. Acautelem-
se. Após, conclusos. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS EXTRAÍDOS
DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ACIMA NOMINADOS (i)Art. 243. A citação poderá ser feita em qualquer lugar em que se encontre o réu,
o executado ou o interessado. (ii)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações
de fato formuladas pelo autor. (iii)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum
deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei
considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com
prova constante dos autos. (iv)Art. 346. Os prazos contra o revel que não tenha patrono nos autos fluirão da data de publicação do ato decisório
no órgão oficial. Parágrafo único. O revel poderá intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. (v)Art.
695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para
comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados
necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a
qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será
feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (vi)Art. 694.
Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de
profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar
a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (vii)Art. 695. Recebida
a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à
audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à
audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa
do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (viii)Art. 696. A audiência
de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo
de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (ix)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as
normas do procedimento comum, observado o art. 335.
PROCESSO: 00469591320158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 19/07/2017---REQUERENTE:A. A. C. C. Representante(s): OAB 10080 - PRISCILLA PAULA PEREIRA
GONCALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:F. M. B. Representante(s): OAB 20564 - RUAN PATRICK TEIXEIRA DA COSTA (ADVOGADO) OAB
20091 - CAMILA SILVA CORREA (ADVOGADO) ENVOLVIDO:A. B. C. . Processo 501/15 SENTENÇA ALEXANDRE AUGUSTO CARVALHO
COUTINHO, propôs Ação Judicial em desfavor de FABIOLA MELO BRAGA, expondo argumentos de fls. 03/20, bem como acostando documentos
de fls. 21/86. Às fls. 141/142 consta petição de homologação de acordo entre as partes para pôr fim à demanda. Às fls. 146/147, consta parecer
ministerial se posicionando pela homologação do pedido em comento, com a ressalva de que os acordantes devem adotar medidas a fim de
compatibilizar o exercício da guarda compartilhada com as restrições impostas pelo juízo da vara de violência doméstica. O processo seguiu seu
trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO A transação efetivada entre os envolvidos anuncia convergência de vontades,
limitando-se a sentença apenas a consagrar tal manifestação volitiva, desde que presentes os requisitos delineados no artigo 104 do CC, a saber,
capacidade legal, licitude e disponibilidade do bem, além de não ser prescrito em lei. No caso em epígrafe, os genitores formularam suas vontades
nos seguintes termos: 1) A guarda da filha do casal (A. B. C.) será compartilhada, assegurando-se o direito de visitação paterna nos moldes
delineados às fls. 141/142 sem perder de vista as medidas protetivas porventura existentes. 2) A obrigação alimentar paterna se firma em 20%
(vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios, em atenção integral a todos os termos estipulados às
fls. 144. Como se vê, não há óbice ao acolhimento do pedido, eis cingir-se de legalidade, restando ao Juízo homologá-lo, em nível integral. Isto
posto, com base e fundamento no artigo 487, inciso III, alínea b, do Código de Processo Civil, homologo por sentença os termos do acordo de fls.
141/142 de forma integral, ante as considerações acima elencadas, cujo teor tenho por reiterar diante de sua importância: 1) A guarda da filha do
casal (A. B. C.) será compartilhada, assegurando-se o direito de visitação paterna nos moldes delineados às fls. 141/142 sem perder de vista as
medidas protetivas porventura existentes. 2) A obrigação alimentar paterna se firma em 20% (vinte por cento) de seus vencimentos e vantagens,
excluídos os descontos obrigatórios, em atenção integral a todos os termos estipulados às fls. 144. À Secretaria da Vara e as partes adotarem as
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que os mesmos estão com o manto da gratuidade processual, nesta compreendida honorários
advocatícios. P.R.I e expeça-se o que necessário for e, em seguida, determino que os autos do processo sejam arquivados com todas as cautelas
legais , após o decurso de o prazo recursal. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00506538720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017---REQUERENTE:MINSTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
ENVOLVIDO:T. B. S. O. REQUERIDO:M. R. L. Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:B. S. O. PROMOTOR(A):MARIA DE NAZARE ABBADE PEREIRA. Processo 507/15 SENTENÇA T. B. S. de O., representado
por sua materna BIANDA SILVA DE OLIVEIRA, através do Ministério Público Estadual, na condição de substituto processual, propôs Ação de
Investigação de Paternidade c/c Alimentos em desfavor de MILAS RIBEIRO LOBATO, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido
a medida eis a certeza de vínculo consanguíneo com a primeira parte adversa, seguindo-se da delimitação quanto a respectiva responsabilidade
alimentar, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita em todos os seus termos. Acostou documentos de fls. 11/28.
Citado, a parte contrária apresentou contestação intempestiva às fls. 34/36 pelo que foi decretado sua revelia. O processo seguiu seu trâmite
normal. Às fls. 53/53v, consta postura convergente entre as partes, no que tange a obrigação alimentar do Demandado, fixado em 23% (vinte
e três por cento) do salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 mensal, caso haja a constatação de vínculo consanguíneo entre os
litigantes. Às fls. 55/57, consta o laudo pericial cujo teor anunciou o vínculo consanguíneo entre os litigantes, não havendo óbice quanto ao
ensejo, fls.61/63 e 63v. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Rege o princípio da filiação o direito do Autor em se ver reconhecida
seja registralmente, seja sócio afetivamente seus genitores ou um de seus formadores, haja vista a necessidade de se impor a estabilidade
familiar e a proteção de seus efeitos. Daí, a previsão legal quanto ao uso da via comum ordinária à definição da paternidade na eleição da
verdade real, concretizada mediante prova pericial conhecida como DNA. Por outro lado, cumpre ressaltar que o ônus probandi pertence a quem
alega fatos, no caso em especial, a Requerente, haja vista formular circunstâncias fáticas constitutivas do direito alegado, a saber, paternidade
do Requerido, pois assim dispõe o artigo 373 do Estatuto Processual Civil: O ônus da prova incumbe: I-ao autor, quanto ao fato constitutivo
do seu direito Logo, quando consegue fazer bom manejo de seu corpo de provas, intercalando e associando os fundamentos legais e fáticos
com os meios probatórios, há falar em acolhimento do pedido inicial ante a sustentação forte dos argumentos sustentados pelos meios de
prova, em especial, o DNA. Nesse sentido, aduz a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. AGRAVO RETIDO. PEDIDO DE NULIDADE EM VIRTUDE DA SUA NÃO APRECIAÇÃO
PELO MAGISTRADO ¿A QUO¿. AFASTAMENTO. O exame de DNA é o meio mais preciso e seguro para se verificar a paternidade biológica.
Diante da probabilidade de 99,99999%, alcançada pelo exame técnico, a procedência da investigatória de paternidade se impõe. FIXAÇÃO
DOS ALIMENTOS. BINÔMIO ALIMENTAR DAS PARTES. Os alimentos devem ser fixados observando-se o binômio necessidade/possibilidade,
isto é, de acordo com as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante. AGRAVO RETIDO E APELO NÃO PROVIDOS.
(Apelação Cível Nº 70025145640, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 04/09/2008)
EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME DNA CONFIRMATÓRIO
DA PATERNIDADE. O exame de DNA realizado pelo Hospital de Clínicas em convênio com o Departamento Médico Judiciário concluiu pela
probabilidade superior a 99,999% da paternidade. Assim, não apontada nenhuma irregularidade na perícia, impõe-se manter a procedência do
pedido. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS FIXADOS NA SENTENÇA. ART. 1.694 CCB. ATENDIMENTO DO BINÔMIO NECESSIDADE/
POSSIBILIDADE. A fixação dos alimentos resulta da análise das possibilidades do alimentante e das necessidades de quem pede os alimentos.
A possibilidade de redução dos alimentos exige a demonstração cabal da impossibilidade financeira daquele que os presta. Hipótese inocorrente
nos autos, pois não demonstrada a incapacidade do autor em pagar os alimentos fixados na sentença. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº
70023864358, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 25/06/2008) Ora, o direcionamento
dado à paternidade do Demandante em relação ao primeiro Demandado se concretizou quando do resultado técnico da prova pericial acostada
às fls. 55/57, cujo teor conclusivo assim exarou: 4.CONCLUSÃO (...) Tendo como verdade as informações de identificação de todos os envolvidos
e a procedência das amostras analisadas, pode-se considerar que o Suposto Pai MILAS RIBEIRO LOBATO É O PAI BIOLÓGICO do(a) filho(a)
investigante THAYLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA com índice de probabilidade paterna de 99,99999780%(tendo-se como probabilidade
a priori de paternidade 0,5). ... Como se vê, como o exame de DNA foi conclusivo à lide, inclusive com o Requerido não se opondo ao resultado da
perícia, às fls.63V. DA OBRIGAÇÃO ALIMENTAR É dizer, o encargo quanto à obrigação alimentar pressupõe a existência de vínculo consanguíneo
entre os envolvidos, em primeiro nível, seguindo-se da relação de parentesco natural ou por afinidade, limitando-se à regra da ordem de vocação
hereditária delineada no artigo 1.829 do Código Civil Pátrio. Todavia, para haver a obrigação, imprescindível e necessário é que haja prova do
parentesco consanguíneo ou afim, eis ser este pressuposto de admissibilidade e validador do pedido exordial, imposição tal muita mais exigida
quando o pleiteante anuncia vínculo familiar em primeiro grau. Note os termos do artigo 1.696, Código Civil: O direito à prestação de alimentos
é recíproco entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros.
Ora, pai é aquele inequivocadamente revelado na Certidão de Assento de Nascimento do investigado, documento este imprescindível à prova
da filiação, logo, se não consta seu nome no registro, evidentemente não se poderá jamais obrigar o polo passivo a assunção de um encargo
sem, frisa-se, prova de sua relação consanguínea com o fruto. Atente-se: A prova da filiação em Ações de Investigação de Paternidade exige
seu seguimento no rito comum ordinário , com a submissão do Demandado ao exame pericial de DNA. Se negativo, inexigível será, logicamente,
a fixação dos alimentos, se positivo, insurge a obrigação ante a prova da filiação.(grifei). Pois bem. Os alimentos são devidos em favor do
Alimentando eis a prova inequívoca da paternidade da parte adversa, a qual, nesse momento, coloca-se na posição de Alimentante. Em sede
de audiência realizada às fls. 53/53v, as partes assim convergiram vontades nos seguintes termos, cujo texto colaciono em sua integralidade:
{...} Caso positivo o resultado de DNA, com seus resultados aceitos, o requerido compromete-se em pagar a título de pensão alimentícia, o valor
correspondente a 30% (trinta por cento) do salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 de cada mês, mediante recibo, com os devidos
valores sendo entregues à materna. {...} Como se vê, merece o pedido ser acolhido integralmente no que tange à paternidade, seguindo-se da
homologação judicial quanto aos termos convergentes a título de alimentos. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e
fundamento no artigo 373, inciso I, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 1.596 e seguintes do Código Civil Pátrio e todos c/c o artigo 487,
inciso I do Estatuto Processual Civil e todos combinados com o artigo 104 do Código Civil Pátrio, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE
O PEDIDO INICIAL, quanto à paternidade indicada, por declarar T. B. S. de O., representado por sua materna Bianca Silva de Oliveira, filho
de Milas Ribeiro Lobato, eis o vínculo consanguíneo que os envolve, inequivocadamente comprovado pelo meio de prova pericial em anexo.
Assim sendo, determino que seja emitido o competente mandado ao Cartório de Registro Civil competente(Cartório de Registro Civil de Val-de-
Cães, certidão de assento de nascimento Matrícula nº 068536 01 55 2014 00207 049 0096799 66) a fim de que sejam procedidas as seguintes
inscrições na certidão de assento de nascimento correspondente: De: (i) Nome da criança: THAYLLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA (ii)
Nome do genitor: - (iii) Nome dos avós paternos: - Para: (i) Nome da criança: THAYLLON BERNARDO SILVA DE OLIVEIRA LOBATO (ii) Nome
do genitor: MILAS RIBEIRO LOBATO (iv) Nome dos avós paternos: LAUDOMIRA RIBEIRO LOBATO Por outro lado, torno definitiva a obrigação
alimentar do Alimentante, nos termos que acordaram às fls. 53/53V, cujo texto tenho por repetir: {...} Caso positivo o resultado de DNA, com
seus resultados aceitos, o requerido compromete-se em pagar a título de pensão alimentícia, o valor correspondente a 30% (trinta por cento) do
salário mínimo vigente, com pagamento até o dia 30 de cada mês, mediante recibo, com os devidos valores sendo entregues à materna. {...} À
Secretaria da Vara e as partes providenciarem o que necessário for para a eficácia dos termos sentenciais. ESTA SENTENÇA SERVE COMO
MANDADO, detendo cunho averbatório/carta precatória averbatória à finalidade de direito. A gratuidade processual atinge a emissão de até a
terceira via documental. (uma para a Autora e outra para o pai biológico) Sem custas e demais despesas processuais, eis conceder ao Requerido
os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios. P.R.I e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e oficie-
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se, este último se necessário for e, por consequência, determino que os autos sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19
de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00592074520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Impugnação ao Cumprimento de Sentença em: 19/07/2017---EXCIPIENTE:A. F. S. Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) EXCEPTO:A. A. A. S. REPRESENTANTE:A. A. S. A. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . Processo 1020/14 SENTENÇA ALEX FARIAS DA SILVA apresentou nos autos do processo da Ação Judicial em comento o
Incidente de Exceção de Pré-Executividade em desfavor de A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, ambos
qualificados, expondo argumentos de fls. 03, bem como acostando documentos de fls.04/22 . O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO
EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Para haver decisão ou sentença de mérito, obriga-se a parte demandante a adequar e delimitar, estrita e
inarredavelmente, sua pretensão aos pressupostos e requisitos de admissibilidade e validade da lide. Vale dizer, obriga-se o polo demandante
a satisfazer os seguintes pontos à existência e regularidade processual da ação, a saber, legitimidade de parte e interesse processual, caso
contrário, será o pedido exordial rejeitado mediante indeferimento da inicial ou, se obteve seguimento, através da extinção do processo sem
resolução de mérito seja em grau superveniente ou não, eis que tais condições devem estar presentes até a formação definitiva da coisa julgada,
nesse conceito incluindo-se a prolação de sentença nesse primeiro momento de Jurisdição. Veja, há legitimidade de parte quando o real titular
do direito alegado vem a Juízo pleitear direitos que entende que foram afrontados e, por conseguinte, entende merece a proteção jurisdicional
devida, caso contrário esta condição da ação, será o demandante declarado carecedor de seu exercício. Diz a doutrina de Antônio Carlos
Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas, 2004, p. 774: Em outras palavras, é titular de ação
apenas a própria pessoa que se diz titular do direito subjetivo substancial cuja tutela pede ( legitimidade ativa) , podendo ser demandado apenas
aquele que seja titular da obrigação correspondente ( legitimidade passiva) ( Cintra, Dinamarco e Grinover, Teoria Geral do Processo, p. 260).
Em reforço, aduz a doutrina de Nelson Nery Júnior, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante atualizado
até 7 de julho de 2003, 7ª edição, revista e ampliada, São Paulo, Editora Revista dos Tribunais, 2003, p. 629: Já no exame da peça vestibular
deve o juiz verificar a existência das condições da ação. Se a parte for manifestamente ilegítima ou carecer o autor de interesse processual,
o juiz deve indeferir a petição inicial ( CPC 295 II e III). Quando a ilegitimidade de parte não for manifesta , mas depender de prova , o juiz
não pode indeferir a inicial. Por sua vez, ter interesse de agir ou processual significa que o demandante deve buscar o binômio adequação x
necessidade na lide que elegeu. Ou seja, a via processual escolhida para discutir a pretensão resistida se obriga a ser necessária, correta e
apta para atingir o resultado útil e prático, caso contrário, será, indiscutivelmente, carecedor o Autor do exercício do direito de ação desde o
início de sua propositura ensejando, por consequência, a extinção do processo sem resolução do mérito. Nesse sentido, aduz a doutrina de
Antônio Carlos Marcato, em sua Obra ¿ Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo, Editora Atlas: 2004, p.774: 7.2. O interesse de agir:
De acordo com Liebman, o interesse de agir consiste na relação de utilidade entre a afirmada lesão de um direito e o provimento de tutela
jurisdicional do pedido.(...)Assim, é preciso que o acionamento do Poder Judiciário se possa extrair algum resultado útil e, mais, que em cada
caso concreto a prestação jurisdicional solicitada seja necessária e adequada No caso em discussão, o pedido em comento não tem razão de ser,
notadamente, diante do texto de fls. 21/21v, dos autos do processo em apenso: 0007340-81.2012.814.0301, cujo conteúdo tenho por colacionar
no presente: _________ Processo 144/12 SENTENÇA A.A.A.S., representada por sua materna ANA ALINE SILVA DE ARAÚJO, propôs Ação
Judicial em desfavor de ALEX FARIAS DA SILVA, ambos qualificados, expondo argumentos de fls. 03/05, bem como acostando documentos de
fls. 06/10 O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 18v e 20, consta manifestação da Exequente quanto ao adimplemento de a obrigação
alimentar correspondente. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Através da fase executiva, o credor visa satisfazer seu crédito definido
por um título executivo judicial(provisório ou não) ou extrajudicial. Iniciado o procedimento, compete ao devedor defender-se mediante as vias
processuais cabíveis como, por exemplo, Embargos à Execução ou a excepcional Exceção de Pré-Executividade ou, ainda, reconhecendo o
débito, adimpli-lo de modo efetivo e pleno gerando, por consequência, a extinção da obrigação antes declarada, observando-se que, por opção
da parte, a mesma pode propor a constrição à luz do artigo 523 ou do dispositivo 528 ou, ainda, através do artigo 528 do Código de Processo
Civil. No caso em discussão, constata-se o adimplemento da obrigação assumida. Vale dizer, a meu ver, evidente estar o crédito da Exequente
satisfeito cuja postura de aceitação insurge sua perda de interesse no prosseguimento do feito, circunstância fático-processual que faz insurgir
a declaração de extinção da obrigação, repito, do período ora exigido. Nesse sentido, aduz a doutrina de Antônio Carlos Marcato, em sua obra
Código de Processo Civil Interpretado, São Paulo: Atlas, 2004, p.2213/2214: 2. SATISFAÇÃO DA OBRIGAÇÃO. (INCISO I): Embora o texto legal
fale em satisfação da obrigação pelo devedor, o que vai importar, na prática, ainda que por terceiro ou ato estatal de alienação patrimonial, às
expensas do devedor. Se o devedor cumpre a obrigação exigida por meio do processo de execução, seja espontaneamente, seja coercitivamente,
perde o credor o interesse no prosseguimento do feito, já que terá visto seu direito satisfeito... Em reforço, preleciona a jurisprudência: EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DOS ALIMENTOS. RITO DA QUANTIA CERTA ¿ ART. 732 DO CPC. PAGAMENTO DA QUANTIA INDICADA
NA INICIAL. EXTINÇÃO DA EXECUÇÃO. Evidenciado nos autos que a exeqüente ingressou com e execução de alimentos pelo rito do art. 732
do CPC ¿ quantia certa ¿ bem como o executado, efetivamente, pagou o débito apontado na inicial, de rigor a extinção da execução. Não é lícito
alterar para o rito do art. 733 do CPC, porquanto o exeqüente em nenhum momento concordou nesse sentido. Quando se trata de ação que, ao
fim e ao cabo, pode levar a parte a perder a sua liberdade, não cabe outro tipo de interpretação que não seja a restrita. Quando se teme prisão
injusta a forma é garantia da liberdade. APELAÇÃO NÃO PROVIDA, EM MONOCRÁTICA. (Apelação Cível Nº 70022347876, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Rui Portanova, Julgado em 26/03/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.
QUITAÇÃO. EXTINÇÃO DO FEITO EXECUTIVO. Comprovado que o alimentante efetuou o pagamento dos valores cobrados pelo alimentado,
impõe-se a extinção da execução, com fundamento no artigo 794, inciso I, do Código de Processo Civil. RECURSO IMPROVIDO. (SEGREDO
DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº 70021388673, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado
em 25/10/2007) Frisa-se, seja voluntariamente, seja coercitivamente, quando o débito é adimplido pelo devedor, deve a obrigação ser declarada
extinta, algo ocorrente no caso em questão, não havendo mais nada a discutir quanto a débitos cobrados. Ante o exposto e por tudo o que
nos autos consta, com base e fundamento no artigo 924, inciso II, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 528 seguintes do mesmo Diploma
Processual, declaro extinta a execução do valor exposto no pedido em comento, exaurindo-se integralmente a questão desejada envolvendo as
partes. Sem custas e verba honorária eis se tratar de acordo efetivamente cumprido. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado, e ,em seguida,
arquivem-se os autos do processo com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE
DIREITO __________ Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 485, VI,§3º c do Estatuto Processual
Civil, julgo extinto o presente pedido em comento sem resolução de mérito em face da fundamentação acima discorrida, elevando-se à carência do
Exequente quanto ao exercício do direito de ação na modalidade de ausência de interesse processual, em sede superveniente. Sem condenação
em custas e honorários advocatícios,eis estar com a gratuidade processual. Publique-se. Registre-se.Cumpra-se e transitada em julgada esta
decisão, certifique-se e, em seguida, determino que os autos sejam definitivamente arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de
julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00608321720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017---AUTOR:P. W. C. C. AUTOR:E. N. C. Representante(s): OAB 20474 - MARCELO
LIENDRO DA SILVA AMARAL (ADVOGADO) . Processo 1057/14 SENTENÇA PAULO WILLIAM DA COSTA CHAVES e ELIZABETH
NASCIMENTO CHAVES propuseram Ação Judicial, expondo argumentos de fls. 03/06, bem como acostando documentos de fls. 07/58. O
processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 128, consta ordem de intimação pessoal da Autora para que, em 48 (quarenta e oito) horas,
demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção. Às fls. 130, consta a certeza de intimação da
Requerente, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão eleita, fls. 130V. RELATADO EM APERTADA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando: I - Omissis II - Omissis III - por
não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias; Ora, os autos do processo se
encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação judicial de fls. 19. Diante disso, clara a
demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de mérito por abandono de causa. Trilhando
igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO - FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL
- INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO
DO ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência de citação), com fulcro no art. 267, inc.
IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi intimado pessoalmente, eis que válida
a intimação quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido e improvido. (20070150053069APC,
Relator ANA CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora, a postura adotada pela Requerente,
a meu ver, anuncia seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante de seu claro desinteresse na lide
que elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código de Processo Civil, extingo o
processo sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente desta decisão. P.R.I. e
certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de JULHO de 2017
DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00654382520138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017---EXEQUENTE:L. C. P. REPRESENTANTE:V. J. S. C. Representante(s): OAB
11850 - ALANA DA SILVA FERNANDES (DEFENSOR) EXECUTADO:F. A. S. P. . Processo 1229/13 SENTENÇA L. C. P., menor representado por
VANIA DE JESUS SANTIAGO COSTA propôs Ação Judicial, em desfavor de FRANCISCO DE ASSIS SOUZA PIRES expondo argumentos de
fls. 03/05, bem como acostando documentos de fls. 06/10. O processo seguiu seu trâmite normal. Às fls. 24, consta ordem de intimação pessoal
da Autora para que, em 48 (quarenta e oito) horas, demonstrasse seu interesse quanto ao prosseguimento da questão, sob pena de extinção.
Às fls. 26, consta a certeza de intimação da Requerente, optando pelo silêncio, numa demonstração clara de desinteresse quanto à pretensão
eleita, fls. 26V. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO O artigo 485, inciso III, CPC., prescreve: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito
quando: I - Omissis II - Omissis III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30
(trinta) dias; Ora, os autos do processo se encontram paralisados sem que os Requerentes tenham atendido, de forma correta, a determinação
judicial de fls. 19. Diante disso, clara a demonstração de desinteresse pela causa, o que acarreta a extinção do processo sem resolução de
mérito por abandono de causa. Trilhando igual entendimento, prescreve a recente jurisprudência: PROCESSUAL CIVIL - EXTINO DO FEITO
- FALTA DE PRESSUPOSTO PROCESSUAL - INTIMAO PESSOAL - DESNECESSIDADE - INTIMAO PELO CORREIO - RECEBIMENTO NO
ENDEREÇO DO AUTOR - CONSUMAÇÃO DO ATO - SENTENçA MANTIDA. 1. A extinção do feito por falta de pressuposto processual (ausência
de citação), com fulcro no art. 267, inc. IV do CPC, prescinde de intimação pessoal da parte. 2. Por outro lado, no presente caso, o autor foi
intimado pessoalmente, eis que válida a intimação quando a correspondência recebida no endereço constante nos autos. 3. Recurso conhecido
e improvido. (20070150053069APC, Relator ANA CANTARINO, 1j Turma Cível, julgado em 08/10/2007, DJ 29/11/2007 p. 89 TJDFT).(grifei) Ora,
a postura adotada pela Requerente, a meu ver, anuncia seu completo desinteresse no pedido, o que faz quedar a continuidade da questão diante
de seu claro desinteresse na lide que elegeu, repito. Isto posto, com fundamento no artigo 485, inciso III e §1º, c/c o artigo 486, ambos do Código
de Processo Civil, extingo o processo sem resolução de mérito, vez o real abandono de causa. Sem custas e honorários advocatícios, proveniente
desta decisão. P.R.I. e certificado o trânsito em julgado e em seguida, determino o arquivamento dos autos com as cautelas legais. Belém-Pará,
19 de JULHO de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 01006417720158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
PROMOTOR:MARCELO MAIA DE SOUSA REU:T. M. C. S. R. REU:J. D. R. R. INTERESSADO:J. L. S. P. . Processo 781/15 SENTENÇA Ministério
Público do Estado do Pará, na condição de Substituto Processual, em defesa dos interesses de J.L.S.P.representado por sua materna PAMELA
LUANI DOS SANTOS PALHETA que, por sua vez, assistida por sua ascendente VALDINETE DOS SANTOS PALHETA, propôs Ação Judicial
em desfavor de JONAS DOUGLAS REIS DE REZENDE, ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser devido a medida eis a certeza de
vínculo consanguíneo com a parte adversa, razão pela qual requer a procedência integral da pretensão eleita em todos os seus termos. Acostou
documentos de fls. 09/26. Citado, a parte contrária optou pelo silêncio, fls.29v, sendo-lhe decretada a revelia, fls. 30/30v. O processo seguiu seu
trâmite normal. Às fls. 46/52, consta o laudo pericial cujo teor anunciou o vínculo consanguíneo entre os litigantes, não havendo óbice quanto
ao ensejo, fls.57v. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Rege o princípio da filiação o direito do Autor em se ver reconhecida seja
registralmente, seja sócio afetivamente seus genitores ou um de seus formadores, haja vista a necessidade de se impor a estabilidade familiar
e a proteção de seus efeitos. Daí, a previsão legal quanto ao uso da via comum ordinária à definição da paternidade na eleição da verdade real,
concretizada mediante prova pericial conhecida como DNA. Logo, quando consegue fazer bom manejo de seu corpo de provas, intercalando e
associando os fundamentos legais e fáticos com os meios probatórios, há falar em acolhimento do pedido inicial ante a sustentação forte dos
argumentos sustentados pelos meios de prova, em especial, o DNA. Nesse sentido, aduz a jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio
Grande do Sul: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. AGRAVO RETIDO. PEDIDO DE NULIDADE EM
VIRTUDE DA SUA NÃO APRECIAÇÃO PELO MAGISTRADO ¿A QUO¿. AFASTAMENTO. O exame de DNA é o meio mais preciso e seguro
para se verificar a paternidade biológica. Diante da probabilidade de 99,99999%, alcançada pelo exame técnico, a procedência da investigatória
de paternidade se impõe. FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS. BINÔMIO ALIMENTAR DAS PARTES. Os alimentos devem ser fixados observando-se o
binômio necessidade/possibilidade, isto é, de acordo com as necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante. AGRAVO RETIDO
E APELO NÃO PROVIDOS. (Apelação Cível Nº 70025145640, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda,
Julgado em 04/09/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME
DNA CONFIRMATÓRIO DA PATERNIDADE. O exame de DNA realizado pelo Hospital de Clínicas em convênio com o Departamento Médico
Judiciário concluiu pela probabilidade superior a 99,999% da paternidade. Assim, não apontada nenhuma irregularidade na perícia, impõe-se
manter a procedência do pedido. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS FIXADOS NA SENTENÇA. ART. 1.694 CCB. ATENDIMENTO DO
BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. A fixação dos alimentos resulta da análise das possibilidades do alimentante e das necessidades
de quem pede os alimentos. A possibilidade de redução dos alimentos exige a demonstração cabal da impossibilidade financeira daquele que
os presta. Hipótese inocorrente nos autos, pois não demonstrada a incapacidade do autor em pagar os alimentos fixados na sentença. Recurso
desprovido. (Apelação Cível Nº 70023864358, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em
25/06/2008) Ora, o direcionamento dado à paternidade do Demandante em relação ao Demandado se concretizou quando do resultado técnico da
prova pericial acostada às fls. 46/52, cujo teor conclusivo assim exarou: 4.CONCLUSÃO (...) Tendo como verdade as informações de identificação
de todos os envolvidos e a procedência das amostras analisadas, pode-se considerar que o filho (a) investigante JULIA LOHRIANNY DOS
SANTOS PALHETA possui a probabilidade de vínculo genético de 99,99999999% com mãe do suposto pai TELMA MARIA CRISTINA DA SILVA
REIS e o irmão (a) do suposto pai JONAS DOUGLAS REIS DE REZENDE( (tendo-se como probabilidade a priori de paternidade 0,5). Foi
amplificado o cromossomo X o que confirmou o vínculo genético. ... Como se vê, como o exame de DNA foi conclusivo à lide, inclusive com o
Requerido não se opondo ao resultado da perícia, às fls. 57V. Como se vê, merece o pedido ser acolhido integralmente no que tange à paternidade.
Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 1.596 e seguintes do Código Civil Pátrio e todos c/c o artigo
487, inciso I do Estatuto Processual Civil JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL, quanto à paternidade indicada, por
declarar J. L.S.P, , representada por sua materna PAMELA LUANI DOS SANTOS PALHETA, filha de JHONATAN REIS DE REZENDE , eis o
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
vínculo consanguíneo que os envolve, inequivocadamente comprovado pelo meio de prova pericial em anexo. Assim sendo, determino que seja
expedido o competente mandado de averbaç¿o ao Cartório de Serviços Registral e Notarial Val de C¿es, matrícula 068536 01 55 2015 1 00218
273 0100323 35 a fim de que seja providenciado as seguintes alterações: De (i) Nome da criança: JULIA LOHRIANNY DOS SANTOS PALHETA
(ii) Nome do paterno: - (iii) Nome dos avós paternos: - Para: (i) Nome da criança: JULIA LOHRIANNY PALHETA REZENDE (ii) Nome do paterno:
JHONATAN REIS DE REZENDE e (iv) Nome dos avós paternos: MANOEL FERREIRA DE REZENDE e TELMA MARIA CRISTINA DA SILVA
REIS Em seguida, suprida a omiss¿o, expeça-se o competente mandado de averbaç¿o à materna à finalidade de direito. Por outro lado, torno
definitiva a obrigação alimentar paterna na seguinte forma: À Secretaria da Vara e as partes providenciarem o que necessário for para a eficácia
dos termos sentenciais. ESTA SENTENÇA SERVE COMO MANDADO E OFÍCIO, detendo cunho averbatório/ carta precatória averbatória à
finalidade de direito. A gratuidade processual atinge a emissão de até a segunda via documental.(uma para a Autora somente ) Sem custas e
demais despesas processuais, eis conceder ao Requerido os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios.
P.R.I e certificado o trânsito em julgado, expeça-se e oficie-se, este último se necessário for e, por consequência, determino que os autos sejam
arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
RESENHA: 09/06/2017 A 09/06/2017 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
PROCESSO: 00038796720138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 09/06/2017---EXECUTADO:R. T. B. REPRESENTANTE:A. P. N. G.
Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) EXEQUENTE:M. P. G. B. . Processo 93/13 R.Hoje 1.
Preciso que a Defensoria Pública ajuste seus dois pedidos ora formulados(fls. 23/37 e 38/50), uma vez entender pela possibilidade de retificação,
sem perder de vista a apresentação de a planilha de a dívida alimentar atualizada, segundo sua evolução mensal. 2. Encaminhem-se. 3. Após,
conclusos(em mãos) para emissão de mandado. 4. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
1
PROCESSO: 00042887720128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---EXEQUENTE:A. N. N. S. REPRESENTANTE:R. F. N.
Representante(s): OAB 13096 - LUCIANA ALBUQUERQUE LIMA (DEFENSOR) EXECUTADO:A. P. S. Representante(s): OAB 11398 - PATRICIA
NAZIRA ABUCATER WAL (ADVOGADO) . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 089/12 R.Hoje
1.Por mandado/carta precatória: 30 dias, intime-se/cite-se pessoalmente o Executado ADALBERTO PEREIRA DA SILVA para que, no tríduo
legal, efetuar o pagamento das três últimas vencidas, provar que o fez ou justificar a impossibilidade de efetuá-lo, cujo débito perfaz o montante
total, por agora, em R$ 1.642,73(mil, seiscentos e quarenta e dois reais e setenta e três centavos) importe atualizado em atenção ao teor de
fls. 171, sem perder de vista os meses vincendos, dívida que aumenta, mês a mês, até o pagamento integral do débito exequendo, em respeito
ao texto de fls. 528, §1º., do CPC. 2. Caso permaneça na inadimplência, bem como não se escusando ao pagamento, ser-lhe-á decretada a
prisão civil pelo prazo de 01(um) a 03(três) meses, observando-se o teor da súmula 04 deste Tribunal: A PRISÃO CIVIL DE INADIMPLENTE DE
PENSÃO ALIMENTÍCIA SOMENTE PODE SER DECRETADA TOMANDO COMO BASE AS TRÊS PRESTAÇÕES EM ATRASO ANTERIORES
AO AJUIZAMENTO DA EXECUÇÃO E AS QUE FOREM DEVIDAS NO DECORRER DO PROCESSO INSTAURADO PARA ESSE FIM. 3. Deve
restar claro que, se preso, o cumprimento da medida será efetivada em regime fechado, devendo ser o Alimentante(quando preso) separado
dos presos comuns. 4.Deixo de arbitrar a verba honorária neste procedimento constritivo, porque sido o entendimento exposto pelo Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul diante de sua justiça. Noutras falas. A verba honorária é incabível em demanda que envolve constrição pessoal ,
uma vez a natureza jurídica deter caráter eminentemente alimentar, o que não ocorre com o pedido ditado que envolva a exigência alimentar sob
a lente de a constrição patrimonial. Para melhor visualização, colaciono decisão recente nesse sentido: Ementa: AGRAVO DE INSTRUMENTO.
AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. HONORÁRIOS DE ADVOGADO. Não é possível exigir o arbitramento dos honorários advocatícios na
ação que tramita na forma procedimental do art. 733 do CPC, pois a coação pessoal é admissível apenas para as verbas de caráter alimentar.
A cobrança forçada dos honorários advocatícios é viável apenas na forma da constrição patrimonial. NEGADO SEGUIMENTO AO RECURSO.
(Agravo de Instrumento Nº 70065019762, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Liselena Schifino Robles Ribeiro, Julgado
em 28/05/2015) 5.Por fim, acompanhando o respectivo mandado, deve seguir a planilha de débito apresentada, a qual consta na exordial. 6.O
Exequente litiga sob o manto da gratuidade 7. Quando ultrapassado o prazo para pagamento da dívida exequenda, deve a Secretaria da Vara
oficiar aos Órgãos de Proteção de Crédito( SPC e SERASA) no sentido de inserir os dados do Executado em seus respectivos banco de dados,
bem como havendo o protesto do pronunciamento judicial .( A diligência será efetivada após o fornecimento do CPF do Executado). 8. Oficie-se
à Caixa Econômica Federal para que, em 10(dez) dias, informe qual o valor existente, a título de FGTS, em nome do Executado, bloqueando-
se a parte disponível até ulterior decisão do Juízo.( A diligência será efetivada após o fornecimento do CPF do Executado). 9. Mais, autorizo o
bloqueio online no importe exequendo, vindo-me os autos do processo conclusos após o prazo de 72(setenta e duas) horas, a contar da ordem
de protocolamento, para verificação da medida. .( A diligência será efetivada após o fornecimento do CPF do Executado). 10. Ainda, como pedido
de execução de a obrigação de fazer(contratação do plano de saúde UNIMED), determino a intimação do Executado para que assim o faça,
dentro do prazo de 10(dez) dias úteis,sem perder de vista o teor de fls. 184, 4º pedido, sob pena de incidir multa diária limitada a 30(trinta) dias,
de R$ 100,00(cem reais), importe devido à Exequente. 11. O prazo de defesa será de 15(quinze) dias. 12. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria
ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente os expedientes ao objetivo desejado. 13. Após, conclusos. Belém-Pará, 09 de JUNHO
de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00100933520178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PEDRO PINHEIRO
SOTERO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:M. S. D. AUTOR:L. S. D. REPRESENTANTE:L. C. S.
Representante(s): OAB 5875 - KELMA SOUSA DE OLIVEIRA REUTER COUTINHO (ADVOGADO) REU:M. D. C. S. D. Representante(s):
OAB 16880 - KENIA CRISTINA COELHO RIBEIRO (ADVOGADO) OAB 8875 - JOAO FREDERICK MARCAL E MACIEL (ADVOGADO) . ?
Considerando que a natureza complementar da presente ação, considerando que possui o mesmo pedido e causa de pedir dos autos
0079581.48.2015.814.0301, com fundamento do art. 55 do CPC determino o encaminhamento dos presentes autos a 1ª Vara de Família da
Capital. Ficam ciente os presentes.?
PROCESSO: 00128500720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 09/06/2017---REQUERENTE:M. L. F. A. Representante(s): OAB 18313 - LARISSA DE FREITAS
COUTO (ADVOGADO) OAB 19351 - ANA CARLA MONTEIRO DE PINHO (ADVOGADO) REQUERIDO:R. R. A. . TERMO DE AUDIÊNCIA
AÇÃO: DIVORCIO LITIGIOSO PROCESSO: 0012850-07.2014.814.0301 Requerente: M.L.F.A, RG: 1373745 SSPPA Advogado: MARIA N.C.
DINIZ, OAB/PA: 22403 Requerido: R.R.A Curador Especial: JOSEANE ROCHA GODOY SANTANA Aos 09 (nove) dias do mês de junho do
ano de 2017, as 09h00m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER
MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença da autora, acompanhada de sua advogada. Ausente
o requerido, presente a Curadoria Especial. Iniciada a audiência a Curadoria Especial e Ministério Público se manifestam com relação as fls. 208
e seguintes dos autos reiterando, no que toca ao pedido de usucapião familiar as manifestações já exaradas nos autos as fls. 201 e seguintes
dos autos pertinente ao pedido de julgamento parcial do mérito quanto a guarda e alimentos. A Curadoria Especial: MM juíza, entendemos ser
necessário a realização de prévio estudo psicossocial afim de que sejam averiguadas as circunstâncias fáticas acerca da participação ou não do
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
requerido na criação bem como a convivência com os filhos, assim entende que o julgamento parcial pode ocorrer apenas após a realização do
referido estudo. O Ministério Público: MM juíza, entendemos, assim como a Curadoria Especial, pela necessidade de melhor descortino probatório
quanto a esses pedidos de modo a garantir com segurança o melhor interesse do incapaz envolvido. Neste momento a advogada da autora pede
a palavra para requerer: MM, juíza, entendendo este juízo pela necessidade de citação quanto ao pedido de usucapião familiar e afim de que
não possa haver prejuízos no andamento dos vários pedidos postos no processo em razão da prováveis necessidades de encaminhamentos por
exemplo ao setor psicossocial e concomitantes diligencias com relação a verificação do usucapião por outro lado que possa o juízo, se entender
pertinente, formar autos apartados em relação ao algum desses temas para que não possa haver atraso no andamento de um pedido em relação
ao outro. Ministério Público e Curadoria Especial não se opõem ao pedido feito pela autora. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: (i) Permaneçam
os autos em gabinete para análise dos pedidos e demais temas suscitados neste ato. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza
lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Promotor: Autora: Advogada: Curadoria Especial:
PROCESSO: 00197619820158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 09/06/2017---REPRESENTANTE:A. Z. M. Representante(s): OAB 3330 - RAIMUNDO GOMES
FILHO (ADVOGADO) EXECUTADO:I. N. S. Representante(s): OAB 3511 - IVELISE DO CARMO NEVES (ADVOGADO) OAB 7831 - MARCIO
LUIS SANTOS DO VALLE (ADVOGADO) OAB 20170 - LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS (ADVOGADO) EXEQUENTE:E. Z. M. S. . Processo
339/15 DECISÃO E.Z.M.S.., representado por sua materna AMANA ZAHLOUTH MAGALHÃES, e IVANILDO NOGUEIRA DA SILVA, nos autos
da Ação Judicial em comento, apresentaram proposta de acordo para pagamento do débito exequendo alimentar, cujos termos se encontram
grafados às fls. 195/195V. O processo segue seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO Os artigos 921 a 924 todos do
Código de Processo Civil versam acerca da suspensão e extinção do processo executivo, cujo teor do dispositivo 922 de igual Diploma Processual
afirma: Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o prazo concedido pelo exequente para que o executado
cumpra voluntariamente a obrigação. Como se vê, quando há convergência de vontades entre as partes, o processo não deve ser extinto e sim
suspenso, principalmente, quando o Exequente nada aduz acerca da opção legal. Nesse sentido, aduz a recente jurisprudência colacionada
do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: EMENTA: EXECUÇÃO DE ALIMENTOS. EXTINÇÃO DO PROCESSO. DESCABIMENTO. 1. É
descabida a extinção do processo quando não há a quitação integral do débito; tendo as partes ajustado o pagamento parcelado da dívida
alimentar, fica apenas suspensa a execução. 2. A ação de execução somente se extingue nas hipóteses do art. 794 do CPC e, ausentes tais
condições, impõe-se a desconstituição da sentença extintiva, de forma a permitir que, no caso de descumprimento do acordo, tenha curso regular
a ação de execução de alimentos. Recurso provido. (Apelação Cível Nº 70023759384, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 31/07/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE ALIMENTOS.
ACORDO PARA PAGAMENTO PARCELADO. HOMOLOGAÇÃO. EXTINÇÃO DO PROCESSO. Descabida a extinção do processo quando as
partes, ao celebrarem acordo para o pagamento parcelado da dívida alimentar, postulam a suspensão da execução até o pagamento da última
parcela. Aplicação do artigo 792 do CPC. APELO PROVIDO. (Apelação Cível Nº 70024098865, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 29/05/2008) No caso em tela, entendo que o processo merece ser suspenso, eis a composição do
importe exequendo, cujos termos expostos às fls.195/195v, assim se anunciam(texto integralmente retirado do Termo de Audiência: {...} Aos 08
(oito) dia do mês de junho do ano de 2017, as 11h30m, na sala de audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente
se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público,
representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito o preg¿o de praxe, verificou-se a presença da representante
legal da autora, presente seu advogado. Presente o requerido, desacompanhado de advogado. Iniciada a audiência a tentativa de conciliaç¿o
restou frutífera nos seguintes termos: ajustam que o valor das pens¿es referentes às pens¿es dos meses de outubro de 2016 até maio de 2017
fica no valor total de R$ 628,60 os quais ser¿o pagos em duas parcelas mensais, com a primeira vencendo 15 de junho de 2017, no valor de
R$ 300,00 e a segunda até 15 de julho de 2017, no valor de R$ 328,60. Ajustam ainda que o valor total das pens¿es alimentícias devido até
setembro de 2016 perfaz o montante de R$ 4.000,00 o qual será pago em 20 parcelas mensais e consecutivas de R$ 200,00 com o 1º pagamento
se dando até o dia 15 de cada mês, iniciando-se em agosto de 2017 e as demais até o dia 15 dos meses subsequentes, onde o n¿o pagamento
de duas parcelas no prazo estabelecido implicará no vencimento antecipado de todas as outras parcelas, onde esses pagamentos n¿o alteram
o valor e a data de pagamento da pens¿o alimentícia já estabelecida. Pelo exposto as partes requerem a suspens¿o da execuç¿o, bem como
o desbloqueio dos veículos já bloqueados nos presentes autos. Em seguida, o Promotor de Justiça deu o seguinte parecer: MM. Juíza, estando
preenchidos os requisitos legais e respeitado os direitos das partes aqui representadas, opino favoravelmente a homologaç¿o do acordo com a
devida suspens¿o da execuç¿o e o respectivo desbloqueio dos bens. S¿o os termos. {...} Ora, nos termos do acordo acima descrito, o Devedor
somente satisfará sua obrigação alimentar nos meses subsequentes, tempo este considerado probatório para a restauração de sua adimplência.
Então, como a lide se enquadra nos termos do artigo 922 do CPC: Art. 922. Convindo as partes, o juiz declarará suspensa a execução durante o
prazo concedido pelo exequente para que o executado cumpra voluntariamente a obrigação. Parágrafo único. Findo o prazo sem cumprimento
da obrigação, o processo retomará o seu curso. Deve a mesma ser suspensa até que o Executado satisfaça a obrigação alimentar, observando-
se que tal importe não suspenderá o pagamento da prestação normal dos alimentos, quero dizer, o Executado pagará a sua fruto a importância
do acordo mais a prestação mensal alimentar. Ante o exposto, com base no artigo 922 do Estatuto Processual Civil, decido pela suspensão
da execução até que o Executado cumpra voluntariamente sua obrigação alimentar, nos termos do acordado, cujo descumprimento ensejará o
retorno de sua tramitação com base na disposição do mesmo Diploma Processual, eis ter sido o procedimento eleito pelo parte Exequente, o que
me permite suspender, por agora, a tramitação da demanda e a constrição correspondente. Retire-se a restrição sobre os veículos em comento,
descaracterizando-se o teor de fls. 192. Deve a Secretaria da Vara diligenciar junto à Chefia da Central de Mandado para que, com a máxima
urgência, o servidor responsável devolva o mandado correspondente, em razão dos termos desta decisão. Decorrido o prazo de suspensão,
havendo ou não comunicação do Exequente quanto ao descumprimento do acordado, voltem-me conclusos. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00224634620178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:M. E. P. R. Representante(s): OAB 14469 - DANILO
CORREA BELEM (ADVOGADO) REU:R. G. R. Representante(s): OAB 23232 - PAULO ROBERTO ALBUQUERQUE GOUVEIA (ADVOGADO)
REPRESENTANTE:A. P. P. N. A. . Processo 337/17 R.Hoje 1. Preciso que a Secretaria da Vara apense este autos do processo ao teor de
fls. 35, de forma urgente. 2. Certifique-se. 3. Após, conclusos(em mãos) para decisão de litispendência. 4. Belém-Pará, 09 de junho de 2017
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00260256320178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 09/06/2017---AUTOR:E. A. M. Representante(s): OAB 3321 - RUI GUILHERME CARVALHO
AQUINO (ADVOGADO) OAB 21253 - BRUCE LEAL DO NASCIMENTO (ADVOGADO) REU:K. S. S. O. . Processo 401/17 R.Hoje 1. Preciso
que me seja comprovado a hipossuficiência do Autor, pois a simples declaração de pobreza, a meu ver, não obriga o magistrado a conceder a
medida diante da atividade profissional ora anunciada(15 dias). 2. Após, conclusos(em mãos) para prosseguimento. 3. Belém-Pará, 09 de junho
de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00260407120138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 09/06/2017---REPRESENTANTE:C. B. B. R. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EXECUTADO:V. M. R. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE
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FRANCO (DEFENSOR) OAB 16804 - MAXIMILIANO DE ARAUJO COSTA (ADVOGADO) EXEQUENTE:E. B. B. E. O. . Processo 461/13 R.Hoje
1. Estamos diante de citação por hora certa, cujo mandado foi juntado em 25/05/2017, fls. 46v, seguindo-se de a emissão da carta de intimação
para delongar ou caracterizar os efeitos de tal modalidade de comunicação. 2. Logo, a contagem dos prazos de defesa(Justificativa/Embargos
à Execução) começam a contar a partir da juntada do mandado citatório e não da juntada do AR, pois este, apenas e tão somente, caracteriza
a função da modalidade citatória, a qual se convola a partir do mandado e juntada. 3. Diante disso, os prazos estão em curso: ao que parece,
esgotado o primeiro, porém em curso o segundo. 4. Assim sendo, preciso que o senhor Diretor de Secretaria assim certifique, observando-se
que a petição de fls. 57 em nada mais suspender/alterar/interromper o curso do prazo da última defesa. 5. Diante disso, retornem os autos do
processo à Secretaria da Vara no aguardo do decurso do prazo em comento, podendo o advogado do Executado tirar com carga o presente para
fins devidos. 6. Após, conclusos(em mãos) para prosseguimento. 7. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT
JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 00260792920178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---REQUERENTE:H. F. L. N. REQUERIDO:I. C. F. L.
REPRESENTANTE:A. N. C. F. L. . Processo 402/17 R.Hoje 1.Em análise aos termos da inicial, não consigo vislumbrar a pobreza processual
do Requerente que o impeça de pagar as custas processuais, uma vez deter capacidade econômico financeira para o custeio das despesas
processuais, bastando ver sua condição de comerciante , com ganhos importantes, bastando ver que se desconta de pensão, que, a meu ver,
não lhe concede o direito de ser nominado como hipossuficiente.Assim sendo, indefiro qualquer pedido de assistência judiciária apresentada a
seu favor ante os motivos acima expostos, não havendo, por agora, falar em recolhimento ao final ou parcelamento das custas, excetuando se
houver pedido nesse sentido. Importa dizer que, a decisão não significa afrontar os termos legais anunciados na Lei de Assistência Judiciária,
eis o Autor deter condições ao pagamento das despesas processuais. 2.Atente-se muito bem, quando resta anunciado nos autos a exclusão da
hipossuficiência da parte seja mediante a sua profissão revelada, seja por demais meios existentes nos autos como, por exemplo, relevantes
bens, não há motivos para a concessão da gratuidade processual, algo constante no presente caso. Meu entendimento corroborado com
a nossa jurisprudência: EMENTA: AGRAVO INTERNO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DEMONSTRAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
PAGAMENTO DAS CUSTAS. INDEFERIMENTO. Quando há nos autos demonstração de que a parte no financeiramente hipossuficiente, o
benefício da gratuidade de justiça deve ser indeferido. DESPROVERAM O AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70028174191, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 12/03/2009) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. NOTAS PROMISSÓRIAS. ASSISTENCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
ELEMENTOS DEMONSTRANDO A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DE DESPESAS PROCESSUAIS. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO.
NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nz 70028967958, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 11/03/2009) 3.Vejamos o que decidiu recentemente o Superior Tribunal
de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. DECLARAÇÃO DE
POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. REVISÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. A despeito de declaração expressa de pobreza, o juiz pode negar
o benefício da assistência judiciária gratuita se, com base nas provas contidas nos autos, houver motivo para o indeferimento. 2. inviável o
conhecimento de recurso especial quando a análise da controvérsia demanda o reexame de elementos fático probatórios, a teor da Súmula
nº 7 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no Ag 949321 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 2007/0219817-0; Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) (8155);
T3-Terceira Turma; Julgado em 10.03.2009; DJE 01.04.2009 - STJ). 4.Por sua vez, entendo por bem colacionar a recente decisão emanada
pelo Tribunal de Justiça do Estado cujo teor demonstrou claramente a indispensabilidade de restar demonstrado a hipossuficiência do Autor
quanto ao recolhimento das custas e demais despesas processuais, sendo, agora, insuficiente a mera declaração de pobreza. EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE DE CUMULAR AÇÕES. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO SOB PENA DE EXTINÇÃO
DA AÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA REQUERIDO NA INICIAL. INDEFERIMENTO
DA JUSTIÇA GRATUITA. AUSÊNCIA DE PROVA ROBUSTA ACERCA DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS CUSTAS. 1- Inexistência
de vedação legal de cumular ação revisional de contrato com repetição de indébito. Possibilidade. 2- A matéria versa sobre relação de consumo.
A Lei 8.078/90 confere a facilitação de defesa ao consumidor que requer a inversão do ônus da prova, em especial a apresentação pelo Banco,
do Contrato de Financiamento. 3- A simples declaração de hipossuficiência, analisada em conjunto com as circunstâncias dos autos, não autoriza
o deferimento da benesse pleiteada. 4- A gratuidade da justiça deve ser concedida as pessoas que efetivamente são necessitadas, o que a
princípio não é o caso dos autos. Recurso conhecido e parcialmente provido.(número do processo 201430018891, número acórdão 134511,
seção cível, recurso de Agravo de Instrumento, 2ª Câmara Cível Isolada, relator Célia Regina de Lima Pinheiro) Por outro lado, colaciono,
também, decisão oriunda deste Tribunal de Justiça do Estado, o qual demonstra, de forma clara e transparente que, a gratuidade processual
não pode ser concedida a quem detém sinais exteriores de riqueza: Acordão 98019 - Comarca: Belém - 1j Câmara Cível Isolada - Data de
Julgamento: 09/05/2011 - Proc. nz. 20083007119-4 - REC.: Agravo de Instrumento - Relator(a): Des(a) . Presidência P/ Juízo de Admissibilidade
- Agravante: Manuel Vaz de Amorim Miranda e Margarida Celeste da Costa Miranda (advs.Márcio Pinto Martins Turma e outro e Adv. Cynthia
de Nazaré Portilho Rocha). Agravado: Eliana Maria Pereira da Cunha(advs. Ricardo Jerônimo de Oliveira Froes e outros) Ementa: AGRAVO DE
INSTRIMENTO - PROCESSO CIVIL - GRATUIDADE DA JUSTIA - SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA - AGRAVO IMPROVIDO. I- Em sede
de agravo de instrumento, como o presente caso, a abordagem deve ser restrita ao acerto ou no da decisão que concedeu a medida liminar,
levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in) deferimento ab initio do pleito excepcional , e no do mérito da a,o. II-
Para que a parte interessada possa ter direito ao benefício da gratuidade da justiça mister a simples afirma,o nos autos. Assim, a presunção
conferida no art. 4z da lei nº. 1060/50 e a declara,o de pobreza passada pelo interessado não são absolutas, podendo ceder na presença dos
sinais exteriores de riqueza. III-Agravo improvido nos termos do voto do Desembargador Relator. Esta decisão foi publicada no DJE, na data de
09 de junho de 2011, Edição nº. 4817/2011, p.60. Como se vê, somente ser concedida a gratuidade processual, claro, desde que o pleiteante
comprova sua respectiva impossibilidade econômico financeira para arcar com as despesas do processo, não mais bastando a simples alegação
de pobreza ou miserabilidade processual. Ainda, se houver sinais exteriores de riqueza, não há motivo à concessão da justiça gratuita, a postura
atual deste Tribunal de Justiça do Estado! Ainda, levanto as seguintes questões: Será que posso considerar o Autor, como pobre no sentido
da lei? Entendo que não! Muito bem. 5.Como se vê, não há como conceder a justiça gratuita se nos autos resta comprovado ter a parte ativa
possibilidade econômico financeira para arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais, algo que ocorre nos autos que, por
sua vez, não me permite considerá-lo como efetivamente pobre no sentido da Lei. 6.À UNAJ calcular as custas processuais ora devidas. 7.Em
seguida, acautelem-se os autos do processo na Secretaria da Vara no aguardo do decurso do prazo de 30(trinta) dias, contados da emissão do
boleto bancário, a fim de que sejam as custas processuais adimplidas, sob pena de cancelamento da distribuição. 8.Decorrido o prazo, certifique-
se e voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará , 09 de junho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00260870620178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 09/06/2017---AUTOR:P. A. S. V. Representante(s): OAB 10393 - JORGE WILSON SOUZA
DA SILVA (ADVOGADO) REU:L. D. C. . Processo 400/17 R.Hoje 1.Em análise aos termos da inicial, não consigo vislumbrar a pobreza
processual do Requerente que o impeça de pagar as custas processuais, uma vez deter capacidade econômico financeira para o custeio
das despesas processuais, bastando ver sua condição de microempresário, que, a meu ver, não lhe concede o direito de ser nominado
como hipossuficiente.Assim sendo, indefiro qualquer pedido de assistência judiciária apresentada a seu favor ante os motivos acima expostos,
não havendo, por agora, falar em recolhimento ao final ou parcelamento das custas, excetuando se houver pedido nesse sentido. Importa
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
dizer que, a decisão não significa afrontar os termos legais anunciados na Lei de Assistência Judiciária, eis o Autor deter condições ao
pagamento das despesas processuais. 2.Atente-se muito bem, quando resta anunciado nos autos a exclusão da hipossuficiência da parte
seja mediante a sua profissão revelada, seja por demais meios existentes nos autos como, por exemplo, relevantes bens, não há motivos
para a concessão da gratuidade processual, algo constante no presente caso. Meu entendimento corroborado com a nossa jurisprudência:
EMENTA: AGRAVO INTERNO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DEMONSTRAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE PAGAMENTO DAS
CUSTAS. INDEFERIMENTO. Quando há nos autos demonstração de que a parte no financeiramente hipossuficiente, o benefício da
gratuidade de justiça deve ser indeferido. DESPROVERAM O AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70028174191, Décima Sexta Câmara Cível,
Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 12/03/2009) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. NOTAS PROMISSÓRIAS. ASSISTENCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
ELEMENTOS DEMONSTRANDO A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DE DESPESAS PROCESSUAIS. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO.
NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nz 70028967958, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 11/03/2009) 3.Vejamos o que decidiu recentemente o Superior Tribunal
de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. DECLARAÇÃO DE
POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. REVISÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. A despeito de declaração expressa de pobreza, o juiz pode negar
o benefício da assistência judiciária gratuita se, com base nas provas contidas nos autos, houver motivo para o indeferimento. 2. inviável o
conhecimento de recurso especial quando a análise da controvérsia demanda o reexame de elementos fático probatórios, a teor da Súmula
nº 7 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no Ag 949321 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO
AGRAVO DE INSTRUMENTO 2007/0219817-0; Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) (8155);
T3-Terceira Turma; Julgado em 10.03.2009; DJE 01.04.2009 - STJ). 4.Por sua vez, entendo por bem colacionar a recente decisão emanada
pelo Tribunal de Justiça do Estado cujo teor demonstrou claramente a indispensabilidade de restar demonstrado a hipossuficiência do Autor
quanto ao recolhimento das custas e demais despesas processuais, sendo, agora, insuficiente a mera declaração de pobreza. EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE DE CUMULAR AÇÕES. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO SOB PENA DE EXTINÇÃO
DA AÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA REQUERIDO NA INICIAL. INDEFERIMENTO
DA JUSTIÇA GRATUITA. AUSÊNCIA DE PROVA ROBUSTA ACERCA DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS CUSTAS. 1- Inexistência
de vedação legal de cumular ação revisional de contrato com repetição de indébito. Possibilidade. 2- A matéria versa sobre relação de consumo.
A Lei 8.078/90 confere a facilitação de defesa ao consumidor que requer a inversão do ônus da prova, em especial a apresentação pelo Banco,
do Contrato de Financiamento. 3- A simples declaração de hipossuficiência, analisada em conjunto com as circunstâncias dos autos, não autoriza
o deferimento da benesse pleiteada. 4- A gratuidade da justiça deve ser concedida as pessoas que efetivamente são necessitadas, o que a
princípio não é o caso dos autos. Recurso conhecido e parcialmente provido.(número do processo 201430018891, número acórdão 134511,
seção cível, recurso de Agravo de Instrumento, 2ª Câmara Cível Isolada, relator Célia Regina de Lima Pinheiro) Por outro lado, colaciono,
também, decisão oriunda deste Tribunal de Justiça do Estado, o qual demonstra, de forma clara e transparente que, a gratuidade processual
não pode ser concedida a quem detém sinais exteriores de riqueza: Acordão 98019 - Comarca: Belém - 1j Câmara Cível Isolada - Data de
Julgamento: 09/05/2011 - Proc. nz. 20083007119-4 - REC.: Agravo de Instrumento - Relator(a): Des(a) . Presidência P/ Juízo de Admissibilidade
- Agravante: Manuel Vaz de Amorim Miranda e Margarida Celeste da Costa Miranda (advs.Márcio Pinto Martins Turma e outro e Adv. Cynthia
de Nazaré Portilho Rocha). Agravado: Eliana Maria Pereira da Cunha(advs. Ricardo Jerônimo de Oliveira Froes e outros) Ementa: AGRAVO DE
INSTRIMENTO - PROCESSO CIVIL - GRATUIDADE DA JUSTIA - SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA - AGRAVO IMPROVIDO. I- Em sede
de agravo de instrumento, como o presente caso, a abordagem deve ser restrita ao acerto ou no da decisão que concedeu a medida liminar,
levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in) deferimento ab initio do pleito excepcional , e no do mérito da a,o. II-
Para que a parte interessada possa ter direito ao benefício da gratuidade da justiça mister a simples afirma,o nos autos. Assim, a presunção
conferida no art. 4z da lei nº. 1060/50 e a declara,o de pobreza passada pelo interessado não são absolutas, podendo ceder na presença dos
sinais exteriores de riqueza. III-Agravo improvido nos termos do voto do Desembargador Relator. Esta decisão foi publicada no DJE, na data de
09 de junho de 2011, Edição nº. 4817/2011, p.60. Como se vê, somente ser concedida a gratuidade processual, claro, desde que o pleiteante
comprova sua respectiva impossibilidade econômico financeira para arcar com as despesas do processo, não mais bastando a simples alegação
de pobreza ou miserabilidade processual. Ainda, se houver sinais exteriores de riqueza, não há motivo à concessão da justiça gratuita, a postura
atual deste Tribunal de Justiça do Estado! Ainda, levanto as seguintes questões: Será que posso considerar o Autor, como pobre no sentido
da lei? Entendo que não! Muito bem. 5.Como se vê, não há como conceder a justiça gratuita se nos autos resta comprovado ter a parte ativa
possibilidade econômico financeira para arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais, algo que ocorre nos autos que, por
sua vez, não me permite considerá-lo como efetivamente pobre no sentido da Lei. 6.À UNAJ calcular as custas processuais ora devidas. 7.Em
seguida, acautelem-se os autos do processo na Secretaria da Vara no aguardo do decurso do prazo de 30(trinta) dias, contados da emissão do
boleto bancário, a fim de que sejam as custas processuais adimplidas, sob pena de cancelamento da distribuição. 8.Decorrido o prazo, certifique-
se e voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará , 09 de junho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00307899220178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Ação de Alimentos em: 09/06/2017---REQUERENTE:M. T. O. Representante(s): OAB 22955 - RHAYZA CARLOTA DA
SILVA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. A. O. REPRESENTANTE:T. M. A. . Processo 408/17 R.Hoje 1.Em análise aos termos da
inicial, não consigo vislumbrar a pobreza processual do Requerente que o impeça de pagar as custas processuais, uma vez deter capacidade
econômico financeira para o custeio das despesas processuais, bastando ver sua condição de médico , com ganhos importantes, que, a meu
ver, não lhe concede o direito de ser nominado como hipossuficiente.Assim sendo, indefiro qualquer pedido de assistência judiciária apresentada
a seu favor ante os motivos acima expostos, não havendo, por agora, falar em recolhimento ao final ou parcelamento das custas, excetuando se
houver pedido nesse sentido. Importa dizer que, a decisão não significa afrontar os termos legais anunciados na Lei de Assistência Judiciária,
eis o Autor deter condições ao pagamento das despesas processuais. 2.Atente-se muito bem, quando resta anunciado nos autos a exclusão da
hipossuficiência da parte seja mediante a sua profissão revelada, seja por demais meios existentes nos autos como, por exemplo, relevantes
bens, não há motivos para a concessão da gratuidade processual, algo constante no presente caso. Meu entendimento corroborado com
a nossa jurisprudência: EMENTA: AGRAVO INTERNO. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. DEMONSTRAÇÃO DA POSSIBILIDADE DE
PAGAMENTO DAS CUSTAS. INDEFERIMENTO. Quando há nos autos demonstração de que a parte no financeiramente hipossuficiente, o
benefício da gratuidade de justiça deve ser indeferido. DESPROVERAM O AGRAVO INTERNO. (Agravo Nº 70028174191, Décima Sexta Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Paulo Sérgio Scarparo, Julgado em 12/03/2009) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO
MONOCRÁTICA. AÇÃO DE EXECUÇÃO DE TÍTULO EXTRAJUDICIAL. NOTAS PROMISSÓRIAS. ASSISTENCIA JUDICIÁRIA GRATUITA.
ELEMENTOS DEMONSTRANDO A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DE DESPESAS PROCESSUAIS. INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO.
NEGADO SEGUIMENTO AO AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nz 70028967958, Décima Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Nara Leonor Castro Garcia, Julgado em 11/03/2009) 3.Vejamos o que decidiu recentemente o Superior Tribunal
de Justiça: PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO REGIMENTAL. ASSISTÊNCIA JUDICIÁRIA GRATUITA. INDEFERIMENTO. DECLARAÇÃO DE
POBREZA. PRESUNÇÃO RELATIVA. REVISÃO. SÚMULA Nº 7/STJ. 1. A despeito de declaração expressa de pobreza, o juiz pode negar
o benefício da assistência judiciária gratuita se, com base nas provas contidas nos autos, houver motivo para o indeferimento. 2. inviável o
conhecimento de recurso especial quando a análise da controvérsia demanda o reexame de elementos fático probatórios, a teor da Súmula
nº 7 do Superior Tribunal de Justiça. 3. Agravo regimental a que se nega provimento.(AgRg no Ag 949321 / MS AGRAVO REGIMENTAL NO
374
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AGRAVO DE INSTRUMENTO 2007/0219817-0; Ministro VASCO DELLA GIUSTINA (DESEMBARGADOR CONVOCADO DO TJ/RS) (8155);
T3-Terceira Turma; Julgado em 10.03.2009; DJE 01.04.2009 - STJ). 4.Por sua vez, entendo por bem colacionar a recente decisão emanada
pelo Tribunal de Justiça do Estado cujo teor demonstrou claramente a indispensabilidade de restar demonstrado a hipossuficiência do Autor
quanto ao recolhimento das custas e demais despesas processuais, sendo, agora, insuficiente a mera declaração de pobreza. EMENTA:
PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO DE INSTRUMENTO. AÇÃO REVISIONAL DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO C/C REPETIÇÃO INDÉBITO.
POSSIBILIDADE DE CUMULAR AÇÕES. DETERMINAÇÃO DE JUNTADA DE CONTRATO DE FINANCIAMENTO SOB PENA DE EXTINÇÃO
DA AÇÃO. RELAÇÃO DE CONSUMO. APLICAÇÃO DO CDC. INVERSÃO DO ÔNUS DA PROVA REQUERIDO NA INICIAL. INDEFERIMENTO
DA JUSTIÇA GRATUITA. AUSÊNCIA DE PROVA ROBUSTA ACERCA DA IMPOSSIBILIDADE DO PAGAMENTO DAS CUSTAS. 1- Inexistência
de vedação legal de cumular ação revisional de contrato com repetição de indébito. Possibilidade. 2- A matéria versa sobre relação de consumo.
A Lei 8.078/90 confere a facilitação de defesa ao consumidor que requer a inversão do ônus da prova, em especial a apresentação pelo Banco,
do Contrato de Financiamento. 3- A simples declaração de hipossuficiência, analisada em conjunto com as circunstâncias dos autos, não autoriza
o deferimento da benesse pleiteada. 4- A gratuidade da justiça deve ser concedida as pessoas que efetivamente são necessitadas, o que a
princípio não é o caso dos autos. Recurso conhecido e parcialmente provido.(número do processo 201430018891, número acórdão 134511,
seção cível, recurso de Agravo de Instrumento, 2ª Câmara Cível Isolada, relator Célia Regina de Lima Pinheiro) Por outro lado, colaciono,
também, decisão oriunda deste Tribunal de Justiça do Estado, o qual demonstra, de forma clara e transparente que, a gratuidade processual
não pode ser concedida a quem detém sinais exteriores de riqueza: Acordão 98019 - Comarca: Belém - 1j Câmara Cível Isolada - Data de
Julgamento: 09/05/2011 - Proc. nz. 20083007119-4 - REC.: Agravo de Instrumento - Relator(a): Des(a) . Presidência P/ Juízo de Admissibilidade
- Agravante: Manuel Vaz de Amorim Miranda e Margarida Celeste da Costa Miranda (advs.Márcio Pinto Martins Turma e outro e Adv. Cynthia
de Nazaré Portilho Rocha). Agravado: Eliana Maria Pereira da Cunha(advs. Ricardo Jerônimo de Oliveira Froes e outros) Ementa: AGRAVO DE
INSTRIMENTO - PROCESSO CIVIL - GRATUIDADE DA JUSTIA - SINAIS EXTERIORES DE RIQUEZA - AGRAVO IMPROVIDO. I- Em sede
de agravo de instrumento, como o presente caso, a abordagem deve ser restrita ao acerto ou no da decisão que concedeu a medida liminar,
levando-se em conta a presença dos requisitos aptos a ensejarem o (in) deferimento ab initio do pleito excepcional , e no do mérito da a,o. II-
Para que a parte interessada possa ter direito ao benefício da gratuidade da justiça mister a simples afirma,o nos autos. Assim, a presunção
conferida no art. 4z da lei nº. 1060/50 e a declara,o de pobreza passada pelo interessado não são absolutas, podendo ceder na presença dos
sinais exteriores de riqueza. III-Agravo improvido nos termos do voto do Desembargador Relator. Esta decisão foi publicada no DJE, na data de
09 de junho de 2011, Edição nº. 4817/2011, p.60. Como se vê, somente ser concedida a gratuidade processual, claro, desde que o pleiteante
comprova sua respectiva impossibilidade econômico financeira para arcar com as despesas do processo, não mais bastando a simples alegação
de pobreza ou miserabilidade processual. Ainda, se houver sinais exteriores de riqueza, não há motivo à concessão da justiça gratuita, a postura
atual deste Tribunal de Justiça do Estado! Ainda, levanto as seguintes questões: Será que posso considerar o Autor, como pobre no sentido
da lei? Entendo que não! Muito bem. 5.Como se vê, não há como conceder a justiça gratuita se nos autos resta comprovado ter a parte ativa
possibilidade econômico financeira para arcar com o pagamento das custas e demais despesas processuais, algo que ocorre nos autos que, por
sua vez, não me permite considerá-lo como efetivamente pobre no sentido da Lei. 6.À UNAJ calcular as custas processuais ora devidas. 7.Em
seguida, acautelem-se os autos do processo na Secretaria da Vara no aguardo do decurso do prazo de 30(trinta) dias, contados da emissão do
boleto bancário, a fim de que sejam as custas processuais adimplidas, sob pena de cancelamento da distribuição. 8.Decorrido o prazo, certifique-
se e voltem-me conclusos para prosseguimento. Belém-Pará , 09 de junho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00308167520178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:M. F. M. D. Representante(s): OAB 14702 - JULIANA
RIOS VAZ MAESTRI (ADVOGADO) REU:J. D. . DECISÃO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do
PROVIMENTO Nº 003/2009, alterado pelo Provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 407/17
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MARIA DE FATIMA MODESTO DUARTE propôs Ação Judicial por JORGE DUARTE, ambos qualificados,
argumentando, em síntese, ser devido a medida para ser pensionada assistencialmente pela parte contrária, eis sua total dependência do mesmo,
motivo pelo qual almeja o acolhimento integral do pedido ora eleito, em sua integralidade. Acostou documentos de fls. 14/37. O processo segue
seu curso normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE DECIDO DA VERBA ALIMENTAR ASSISTENCIAL A Tutela de Urgência detém como
princípio estruturante o da efetividade do processo cuja finalidade precípua é o dar celeridade ou adiantamento dos efeitos fático legais de
uma futura sentença favorável. Regida pelo artigo do Estatuto Processual Civil: Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando houver
elementos que evidenciem a probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. § 1o Para a concessão da
tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa vir
a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. § 2o A tutela de urgência pode
ser concedida liminarmente ou após justificação prévia. § 3o A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. A tutela de urgência aduz a existência de os requisitos de admissão abaixo delineados: 1.DA
PROBABILIDADE DO DIREITO(ANTERIOR FUMUS BONI IURIS - CONVICÇÃO DE VEROSSIMILHANÇA Na lição de Fredie Didier Jr, em sua
obra Curso de Direito Processual Civil, Volume 2, 2007, Edição Podivm, p. 538: Prova inequívoca não é aquela que conduza a uma verdade
plena, absoluta, real ... tampouco a que conduz à melhor verdade possível( a mais próxima da realidade)...Trata-se de prova robusta, consistente,
que conduza o magistrado a um juízo de probabilidade, o que é perfeitamente viável no contexto da cognição sumária. Por outro lado, Luiz
Guilherme Marinoni, em sua Obra Curso de Processo Civil, volume 4, 2ª tiragem, São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2008, p. 147, ensina-
nos que: O juiz julga o pedido cautelar com base em fumus boni iuris. Assim, a sua convicção jamais deve ultrapassar a verossimilhança, pois
de outra forma estar-se-á diante de um processo de cognição exauriente, em que a convicção é de certeza e o juízo acerca do litígio permite a
declaração capaz de gerar a coisa material. O processo cautelar é necessariamente limitado à convicção de verossimilhança. Ora, a convicção
de verossimilhança, a meu ver, encontra-se robusta diante da comprovação de a existência de dependência econômica da Autora em face do
Requerido, inclusive não tendo condições, agora, de retorno ao mercado laboral ante a pura dependência econômica ora em comento. 2.PERIGO
DE DANO(ANTERIOR PERICULUM IN MORA ) O periculum in mora, HOJE MENCIONADO ¿PERIGO DE DANO¿ se posta como outro requisito
validador para a concessão de a tutela de urgência, desde que efetivamente comprovado a sua urgência e imprescindibilidade, cuja demora
acarretará prejuízos de tal monta ao necessitado, inclusive com grau irreversível, insurgindo o nominado perigo de dano. Atente-se: O perigo
de dano se encontra vinculado ao perigo de dano cuja demora na decisão acarretará danos irreparáveis . Vejamos o que o doutrinador Luiz
Guilherme Marinoni, em sua obra acima nominada, agora na página28, afirmou acerca deste pressuposto de admissão: O perigo de dano deve
ser fundado em elementos objetivos, capazes de serem expostos de forma racional, e não em meras conjecturas de ordem subjetiva. Além disto,
embora o perigo de dano faça surgir uma situação de urgência, tornando insuportável a demora do processo, não há razão para identificar perigo
de dano com o periculum in mora, como se ambos tivessem o mesmo significado. O perigo de dano faz surgir o perigo na demora do processo,
existindo, aí, uma relação de causa e efeito. Por isto mesmo, para se evidenciar a necessidade das tutela cautelar, não basta alegar o periculum
in mora, sendo preciso demonstrar a existência de causa, ou seja, o perigo de dano. O perigo de dano pode se alastrar caso se mantenha a
indiferença quanto à necessidade da Demandante em receber os alimentos desejados, notadamente, eis a necessidade de reinclusão no mercado
de trabalho, se assim for possível, após uma dura e contínuo processo de litígio, como já se pode observar nesta demanda. Isto posto, com base e
fundamento no artigo 300 e seguintes do Código de Processo Civil, DEFIRO, parcialmente, o pedido de tutela de urgência para firmar a obrigação
alimentar do Requerido Jorge Duarte, em seu cunho assistencial, na base de 15%(quinze por cento) da seguinte base de cálculo(rubricas
inclusas): soldo, gratificação de habilitação de policial militar, gratificação de localidade especial, indenização de tropa - policial militar,gratificação
de risco de vida, gratificação de serviço ativo, representação por graduação, gratificação de tempo de serviço militar, Excetuando-se, auxilio
375
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
moradia - Policial militar(o Requerido não reside mais com a Autora), vantagem pessoal: por valor(da 119), adicional de inatividade, IASEP -
Titular, IASEP - Adicional Filho, FUNSAU - Fundo Saúde PM, Centro Social - PM/BM, Centro Social - PM/BM e Imposto de Renda. Este valor será
depositado na conta bancária da Autora, respeitando-se o dia do recebimento dos ganhos do Alimentante. Os autos do processo deverão ser
acautelados na Secretaria da Vara para que, em 10(dez) dias, apresente a Autora seus dados bancários para tanto. Suprida a omissão, oficie-se
à fonte pagadora à finalidade de direito, com os dados bancários correspondentes à finalidade de direito. A obrigação alimentar assistencial do
Alimentante durará pelo período de 02(dois) anos, prorrogável UMA VEZ POR IGUAL TEMPO, contados a partir da publicação desta decisão via
DJE, com o primeiro pagamento(1/24) a começar no mês de julho/2017. Caso não tenha os dados bancários da Demandante, até um dia antes
da data do depósito, então, desde já está autorizado o depósito judicial, com a emissão de a guia competente a ser extraída pela Secretaria da
Vara. 1. Cite(m)-se, PESSOALMENTE, (por oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30 dias) (i) JORGE DUARTE
à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do horário
forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados). 2. O prazo para apresentação de defesa será
de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante as advertências expostas no respectivo mandado. 3. No mais, digo ao oficial de justiça
que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.
(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada, com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou
acerca da diligência). 4. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam
parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao
tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão, permitindo-se a emissão de novos expedientes. 5. Ultrapassado o prazo
da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a) Autor(a) se encontra com a gratuidade processual. 6. Não vou designar
audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito, porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda,
em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo da demanda 7. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor
por ele indicado a assinar digitalmente o expediente para fins necessários. 8. Após, conclusos para prosseguimento. 9. Belém-Pará, 09 de junho
de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art.
344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art.
345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar
sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV
- as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694.
Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de
profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar
a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida
a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à
audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado de citação conterá apenas os dados necessários à
audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo.
§ 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa
do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de
mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de
providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as
normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o Ministério Público somente intervirá quando houver
interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
PROCESSO: 00308617920178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUZIA DO SOCORRO
SILVA DOS SANTOS Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:E. C. C. S. Representante(s): OAB 7012 - GILBERTO
CARLOS COSTA SENA (ADVOGADO) REU:N. S. A. . Diante da existência do processo nº 01216639420158140301, em trâmite na 1ª Vara
de Família e considerando que o requerente em reconvenção apresentada naquele processo, documento de fls. 48/59, requer arbitramento de
alimentos, determino que os autos sejam encaminhados a 1ª Vara de Família da Capital, em razão da conexão e da prevenção, nos termos do
art. 55 e 59 do CPC. Belém, 08 de junho de 2017. LUZIA DO SOCORRO SILVA DOS SANTOS JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00359213320178140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 09/06/2017---REQUERENTE:D. A. T. Representante(s): OAB 22548 - MARCELO ASSUNCAO
FERREIRA (ADVOGADO) REQUERENTE:C. V. F. V. . Processo 412/17 R. Hoje 1.Ao Ministério Público para conhecimento e parecer. 2. Remetam-
se. 3.Observem-se que os Autores ESTÃO com os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios. Belém-
Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 02702788920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:A. R. L. O. REPRESENTANTE:D. B. L. Representante(s):
OAB 15391 - AMANDA LOPES GANTUSS (ADVOGADO) OAB 15812 - SAUL FALCAO BEMERGUY (ADVOGADO) REU:A. C. O. . Processo
353/16 R.Hoje 1. Inicialmente, preciso que a 8ª Vara de Família me mande, por redistribuição, os autos do processo nº0030976-42.2013.814.0301,
para tramitação em conjunto com a presente Ação Judicial. 2. Oficie-se. 3. Apense-se, certificando-se em seguida. 4. Ainda, em 15(quinze) dias,
forneça o endereço da parte contrária, eis o texto de fls. 30, sob pena de indeferimento. 5. Após, conclusos. 6. Belém-Pará, 09 de junho de 2017
DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 02902608920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 09/06/2017---EXECUTADO:G. S. A. REPRESENTANTE:J. C. S. C. F.
Representante(s): OAB 4676 - LUIZ PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) EXEQUENTE:J. A. F. A. . Processo 379/16 R.Hoje 1.
Preciso que a Defensoria Pública me diga se, ainda, o valor contido às fls. 28 persiste. Caso contrário, deverá apresentar a planilha de a dívida
alimentar atualizada, segundo sua evolução mensal. 2. Encaminhem-se. 3. Após, conclusos. 4. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI
GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 06606467120168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 09/06/2017---REQUERENTE:N. C. J. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO
MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) OAB 22268 - SUELLEN LOBATO GONÇALVES (ADVOGADO) REQUERIDO:K. C. R. S.
Representante(s): OAB 14540 - RAIMUNDO NONATO DA TRINDADE SOUZA (ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇÃO: DIVORCIO
LITIGIOSO PROCESSO: 0660646-71.2016.814.0301 Requerente: N.C.J.S, RG: 1373745 SSPPA Advogado: RAYMUNDO N.M.A. JUNIOR, OAB/
PA: 6006 Requerido: K.C.R.S, RG: 2098602 SSPPA Advogados: NELSON R.M. SOUZA, OAB/PA: 3560; RAIMUNDO N.T. SOUZA, OAB/PA:
14540, MARCIA H.O.A. SERIQUE, OAB/PA: 7016 Aos 09 (nove) dias do mês de junho do ano de 2017, as 12h00m, na sala de audiências da
1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Dra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza titular da Vara, foi
ABERTA A AUDIÊNCIA, com a presença do Ministério Público, representado pelo Dr. ELIEZER MONTEIRO LOPES, Promotor de Justiça, e feito
o pregão de praxe, verificou-se a ausência do autor, presente seu advogado. Presente a requerida, acompanhada de seus advogados. Iniciada
a audiência o advogado do autor requer juntada de declaração comprovando que o autor estaria em serviço na presente data, motivo pelo qual
justifica sua ausência. Em seguida os advogados das partes requerem a remarcação do presente ato tendo em vista a possibilidade de um acordo.
376
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
O Ministério Público nada opôs quanto ao pedido. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: (i) defiro o pedido dos advogados das partes redesignando
a audiência para o dia 09 de Agosto de 2017 às 09h00min; (ii) As partes presentes nesta audiência encontram-se desde já intimadas para o ato;
(iii) Não haverá expedição de mandado de intimação ao autor porque seu patrono detêm poderes para transigir, cuja sua ausência bem como
de seu advogado não impedirá a realização do ato processual em comento ante os ditames ora expostos; (iv) Na audiência designada devem
as partes apresentar o respectivo rol de testemunhas, sob pena de preclusão. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza lavrar o
presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Promotor: Advogado do Autor: Requerida: Advogados:
PROCESSO: 06856310720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:A. A. S. G. Representante(s): OAB 10604 - KELLY
CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 18875 - DJENANE DANIELE MIRA YOKOYAMA (ADVOGADO) REU:M. H.
C. G. Representante(s): OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:P. R. C. G. Representante(s): OAB 13380
- DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:S. S. C. G. Representante(s): OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA
(ADVOGADO) . R.HOJE AUTORIZO A SUBIDA DA ORIGINAL PELA CÓPIA DA PETIÇÃO REFERENTE AOS AUTOS DO PROCESSO Nº
0685631-07.2016.814.0301.URGENTE EM SEGUIDA, JUNTE-SE A PETIÇÃO CORRESPONDENTE, VINDO-ME OS AUTOS DO PROCESO
CONCLUSOS PARA APRECIAÇÃO DO PEDIDO ORA FORMULADO. BELÉM-PARÁ, 09 DE JUNHO DE 2017 DRA.MARGUI GASPAR
BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO DA 1ª VARA DE FAMÍLIA E DIRETORA DO FÓRUM CÍVEL DA CAPITAL
PROCESSO: 06856310720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:A. A. S. G. Representante(s): OAB 10604 - KELLY
CRISTINA GARCIA SALGADO TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 18875 - DJENANE DANIELE MIRA YOKOYAMA (ADVOGADO) REU:M. H. C.
G. Representante(s): OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:P. R. C. G. Representante(s): OAB 13380 - DIOGO
RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) REU:S. S. C. G. Representante(s): OAB 13380 - DIOGO RODRIGUES FERREIRA (ADVOGADO) .
Processo 815/16 R.Hoje 1. Defiro o pedido de fls. 227/228 nos termos ora postulados. 2. Ou seja, deve ser oficiado, urgentemente, à fonte
pagadora para que, em caráter emergencial, reduza o importe alimentar descontado do senhor ANTÔNIO ADOLFO DA SILVA GIBSON( CPF/MF
028.748.142-53) de 30%(trinta por cento) sobre os vencimentos(soldo) e vantagens( ofício 265/2017-1ªVF, datado de 310de março de 2017) para
22,5%(vinte e dois vírgula cinco por cento) do soldo e seguintes rubricas: vantagens de representação para graduação, risco de vida, habilitação
de policial militar, serviço ativo, localidade especial, auxilio moradia, indenização de tropa e tempo de serviço, excluindo-se as demais rubricas,
inclusive o salario família estar na reserva. 3. Esta diligência valerá a partir do recebimento do expediente, devendo, ainda, a fonte pagadora
informar quantos meses do Alimentante houve o desconto equivocado de 30%(trinta por cento), conforme texto do ofício acima declinado,
encaminhando-se , com urgência, o material devido para análise do pedido de devolução dos valores retroativos sobre a verba alimentar recebida,
de forma errônea, pelas beneficiárias. 4. Se houver recolhimento de custas, que seja emitido após o dito pagamento. 5. Se a fonte pagadora não
cumprir cm urgência a medida, contra si vigorará multa diária no valor de R$ 1.000,00(mil reais), limitada a 30(trinta) dias - importe a ser revertido
ao Autor, possibilitando a majoração do importe para cumprimento desta ordem judicial. 6. Em seguida ao prazo indicado às fls. 226, item (ii), do
texto da Deliberação. 7. Após, conclusos. 8. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 07176506620168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 09/06/2017---AUTOR:A. P. S. B. Representante(s): OAB 12822 - MARCELY CAROLINE BAENA BRAGA
(ADVOGADO) REU:S. N. P. B. Representante(s): OAB 11331 - LIZANDRA DE MATOS PANTOJA GALVAO (ADVOGADO) OAB 22714 - MATHEUS
TOFOLO CARNEIRO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:S. B. B. ENVOLVIDO:G. B. B. . Processo 859/16 R.Hoje 1. Diante do aditamento ao pedido de
acordo a ser homologado, preciso mandar ao Ministério Público para final parecer. 2. Remetam-se. 3. Após, conclusos(em mãos) para sentença.
4. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO 1
PROCESSO: 07306356720168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 09/06/2017---AUTOR:B. D. C. AUTOR:B. D. C. REPRESENTANTE:A. M. D. C. REU:B.
C. S. ENVOLVIDO:E. S. S. . DESPACHO-MANDADO servirá o presente, por cópia digitada, como mandado, na forma do PROVIMENTO Nº
003/2009, alterado pelo provimento nº 011/2009 - CJRMB. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. Processo 880/16 R.Hoje 1. Cite(m)-se,
PESSOALMENTE, (por oficial de justiça: mandado/carta precatória: prazo de cumprimento de 30 dias) (i) ERCI DA SILVA DOS SANTOS (endereço
às fls. 31)à luz do art. 212 do CPC, com as advertências dos artigos 344 e 345 todos do CPC. (O expediente será cumprido, também, fora do
horário forense, 06:00 às 20:00 horas, com cumprimento da diligência nos dias de domingo e feriados). 2. Cite-se, por edital, o senhor OSVALDO
BARBOSA DOS SANTOS, com prazo de 20(vinte) dias. Se silenciar a defesa dentro do período quinzenal, encaminhem-se ao curador especial
à finalidade de direito. 3. O prazo para apresentação de defesa será de 15(quinze) dias, sob pena de decreto de revelia, ante as advertências
expostas no respectivo mandado. 4. No mais, digo ao oficial de justiça que, caso haja suspeita fundada de ocultação, em último caso, a citação
ocorrerá por hora certa, detalhando-se as diligências correspondentes.(A diligência quanto à citação por hora certa deve ser bem detalhada,
com anúncio dos dias e horários de cumprimento e com que se falou acerca da diligência). 5. Alerto ao senhor oficial de justiça que o mandado
de citação não deve ser deixados com terceiros, mesmo que tais sejam parentes dos litigantes(mãe, irmã, tio, dentre outros), uma vez que as
diligências em comento se obrigam a ser PESSOAL. A desatenção ao tema, certamente, provocará a declaração de nulidade de a certidão,
permitindo-se a emissão de novos expedientes. 6. Ultrapassado o prazo da defesa, conclusos para prosseguimento, observando-se que o(a)
Autor(a) se encontra com a gratuidade processual. 7. Não vou designar audiência de conciliação/mediação diante da desnecessidade no feito,
porque vejo a imprescindibilidade de estabilização objetiva da demanda, em seu início, sem prejuízo de haver mediação/conciliação ao longo da
demanda 8. Autorizo o senhor Diretor de Secretaria ou outro servidor por ele indicado a assinar digitalmente o expediente para fins necessários.
9. Após, conclusos para prosseguimento. 10. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
ARTIGOS DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL INSERTOS ACIMA (I)Art. 344. Se o réu não contestar a ação, será considerado revel e presumir-
se-ão verdadeiras as alegações de fato formuladas pelo autor. (II)Art. 345. A revelia não produz o efeito mencionado no art. 344 se: I - havendo
pluralidade de réus, algum deles contestar a ação; II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis; III - a petição inicial não estiver acompanhada de
instrumento que a lei considere indispensável à prova do ato; IV - as alegações de fato formuladas pelo autor forem inverossímeis ou estiverem em
contradição com prova constante dos autos. (III) Art. 694. Nas ações de família, todos os esforços serão empreendidos para a solução consensual
da controvérsia, devendo o juiz dispor do auxílio de profissionais de outras áreas de conhecimento para a mediação e conciliação. Parágrafo
único. A requerimento das partes, o juiz pode determinar a suspensão do processo enquanto os litigantes se submetem a mediação extrajudicial
ou a atendimento multidisciplinar. (IV)Art. 695. Recebida a petição inicial e, se for o caso, tomadas as providências referentes à tutela provisória,
o juiz ordenará a citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação, observado o disposto no art. 694. § 1o O mandado
de citação conterá apenas os dados necessários à audiência e deverá estar desacompanhado de cópia da petição inicial, assegurado ao réu o
direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. § 2o A citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data designada
para a audiência. § 3o A citação será feita na pessoa do réu. § 4o Na audiência, as partes deverão estar acompanhadas de seus advogados
ou de defensores públicos. (V)Art. 696. A audiência de mediação e conciliação poderá dividir-se em tantas sessões quantas sejam necessárias
para viabilizar a solução consensual, sem prejuízo de providências jurisdicionais para evitar o perecimento do direito. (VI)Art. 697. Não realizado
o acordo, passarão a incidir, a partir de então, as normas do procedimento comum, observado o art. 335. (VII)Art. 698. Nas ações de família, o
Ministério Público somente intervirá quando houver interesse de incapaz e deverá ser ouvido previamente à homologação de acordo.
RESENHA: 09/06/2017 A 09/06/2017 - GABINETE DA 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM - VARA: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
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PEDIDO DE NULIDADE EM VIRTUDE DA SUA NÃO APRECIAÇÃO PELO MAGISTRADO ¿A QUO¿. AFASTAMENTO. O exame de DNA é o
meio mais preciso e seguro para se verificar a paternidade biológica. Diante da probabilidade de 99,99999%, alcançada pelo exame técnico, a
procedência da investigatória de paternidade se impõe. FIXAÇÃO DOS ALIMENTOS. BINÔMIO ALIMENTAR DAS PARTES. Os alimentos devem
ser fixados observando-se o binômio necessidade/possibilidade, isto é, de acordo com as necessidades do alimentando e as possibilidades do
alimentante. AGRAVO RETIDO E APELO NÃO PROVIDOS. (Apelação Cível Nº 70025145640, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do
RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 04/09/2008) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE
CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME DNA CONFIRMATÓRIO DA PATERNIDADE. O exame de DNA realizado pelo Hospital de Clínicas em
convênio com o Departamento Médico Judiciário concluiu pela probabilidade superior a 99,999% da paternidade. Assim, não apontada nenhuma
irregularidade na perícia, impõe-se manter a procedência do pedido. PEDIDO DE REDUÇÃO DOS ALIMENTOS FIXADOS NA SENTENÇA.
ART. 1.694 CCB. ATENDIMENTO DO BINÔMIO NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. A fixação dos alimentos resulta da análise das possibilidades
do alimentante e das necessidades de quem pede os alimentos. A possibilidade de redução dos alimentos exige a demonstração cabal da
impossibilidade financeira daquele que os presta. Hipótese inocorrente nos autos, pois não demonstrada a incapacidade do autor em pagar os
alimentos fixados na sentença. Recurso desprovido. (Apelação Cível Nº 70023864358, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator:
Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 25/06/2008) ____________ Quanto à aplicabilidade dos moldes da súmula 301 do Superior Tribunal de
Justiça, assim apregoam os nossos Tribunais. O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios anunciou: ________ APELAÇÃO CÍVEL.
AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. EXAME DE DNA. RECUSA DO INVESTIGADO. INVERSÃO
DO ÔNUS PROBANDI. PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DA PATERNIDADE. ANÁLISE DO CONJUNTO PROBATÓRIO. FIXAÇÃO ALIMENTOS.
BINÔMIO NECESSIDADE X POSSIBILIDADE. QUANTUM ELEVADO. CABÍVEL REDUÇÃO DO VALOR. - Conforme o enunciado da Súmula
301 do e. STJ, "em ação investigatória, a recusa do suposto pai a submeter-se ao exame de DNA induz presunção juris tantum de paternidade."
- Invertendo-se o ônus probante pela recusa do investigado em submeter-se ao exame pericial, cabe ao julgador utilizar-se de outros elementos
de prova para aferir a procedência ou não do reconhecimento da paternidade. -Os alimentos devem ser fixados com observância do binômio
necessidade/possibilidade. Considerando que a fixação de alimentos estipulada pelo juiz singular encontra-se exorbitante, impõe-se a modificação
da sentença, reduzindo-os ao patamar razoável. - Recurso parcialmente provido. Unânime.(20050110788174APC, Relator OTÁVIO AUGUSTO, 6ª
Turma Cível, julgado em 29/08/2007, DJ 20/09/2007 p. 122) CIVIL E PROCESSUAL. PRELIMINAR. DOCUMENTOS. JUNTADA A POSTERIORI.
NULIDADE. INEXISTÊNCIA. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. EXAME DE DNA. RECUSA. PRESUNÇÃO DA PATERNIDADE.
ALIMENTOS. TERMO INICIAL. MAIORIDADE. MATRÍCULA EM CURSO SUPERIOR. MANUTENÇÃO. HONORÁRIOS. MULTA. 1 - A Juntada
aos autos, em momento posterior a distribuição da inicial, não justifica a nulidade da sentença, quando não houve qualquer prejuízo à parte. 2
- Havendo recusa pelo réu, sem qualquer justificativa, para realização do exame de DNA, cumulada às outras provas constantes dos autos que
conduzem à presunção de veracidade dos fatos contidos na inicial, não há de se reformar o julgado a quo, mantendo-se a respeitável sentença
que declarou a paternidade do réu. 3 - Se a parte autora, que já havia atingido a maioridade por ocasião da sentença, requereu a verba alimentar
a partir de sua prolação, não há de se fixar alimentos retroativos à data da citação. 4 - Na ação de alimentos, a decisão considerada ultra
petita merece interpretação menos rigorosa, dada a sua natureza. 5 - Os alimentos são fixados levando-se em consideração as possibilidades
econômicas de quem os presta e as necessidades de quem deles necessitam, em respeito ao binômio possibilidade-necessidade. 6 - O dever
de sustento oriundo do poder familiar cessa com a maioridade. Contudo, tal regra é afastada quando o alimentando acha-se cursando ensino
superior, hipótese em que a pensão deverá ser mantida até a conclusão do curso, se por outro modo não se extinguir a obrigação. 7 - A verba
honorária, na hipótese de cumulação de ação de investigação de paternidade com alimentos, deve ser fixada com apoio no artigo 20, § 3º, do
Código de Processo Civil, sobre o valor de uma anualidade dos alimentos arbitrados. 8 - A multa de dez por cento, prevista no artigo 475-J, do CPC,
aplica-se aos honorários advocatícios fixados na ação de investigação de paternidade. 7 - Recurso parcialmente provido.(20010110642940APC,
Relator ARNOLDO CAMANHO DE ASSIS, 3ª Turma Cível, julgado em 26/09/2007, DJ 27/11/2007 p. 254) Por sua vez, o Tribunal de Justiça
do Rio Grande do Sul assim decidiu: _______ EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO INVESTIGATÓRIA DE PATERNIDADE E ANULATÓRIA DE
REGISTRO CIVIL. A não demonstração de paternidade sócio-afetiva a corroborar a paternidade registral e, além disso, o não comparecimento
do investigado para a perícia de DNA, geram presunção de paternidade em relação ao investigado. Procedência da ação que se impõe. DERAM
PROVIMENTO AO APELO. (Apelação Cível Nº 70032420572, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz,
Julgado em 28/01/2010) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE CUMULADA COM ALIMENTOS. NÃO
COMPARECIMENTO AO EXAME DE DNA. PATERNIDADE PRESUMIDA. CERCEAMENTO DE DEFESA AFASTADO. O não comparecimento
do suposto pai ao exame de DNA gera presunção de paternidade. Súmula 301 do STJ, 24ª Conclusão do Centro de Estudos do Tribunal de
Justiça do Rio Grande do Sul e precedentes jurisprudenciais. No caso, o investigado não compareceu em nenhuma das quatro vezes em que
marcado o exame de DNA, nem comunicou o juízo a modificação de seu endereço. A parte autora e o Poder Judiciário, durante seis anos,
efetuaram várias tentativas em proporcionar ao apelante a produção da prova pericial, sem êxito, porém. Assim, frente a conduta do investigado,
mostra-se correta a decisão que julgou procedente o pedido de investigação de paternidade com base na presunção decorrente da recusa
do investigado em se submeter ao exame de DNA. Preliminar rejeitada e recurso desprovido. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação Cível Nº
70028342061, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Ricardo Raupp Ruschel, Julgado em 14/10/2009) _______ Como se
vê, havendo recusa injustificável do apontado genitor quanto à submissão ao exame pericial específico, deve sim ser gerado a presunção de
paternidade nos moldes da súmula 301 do Superior Tribunal de Justiça por ser esta medida de justiça. É JURISPRUDÊNCIA PACIFICADA! DA
PRESUNÇÃO DE PATERNIDADE Depreende-se dos autos do processo a certeza quanto à presunção de paternidade da parte contrária em face
da Autora eis a recusa inexplicável do apontado paterno quanto ao exame de DNA. Vejamos. Às fls. 42/42v, consta a designação da perícia legal,
a qual não se realizou ante a ausência injustificada do requerido, embora intimado e advertido de suas consequências legais. Então, questiona-
se: Como não aplicar os moldes da súmula 301 do Superior Tribunal de Justiça? Certamente, não há como procrastinar a demanda em nítido
prejuízo ao pleito do autor que aguarda a solução da lide a fim de ver seu direito fundamental à filiação e à origem atendidos vez ser patente a
indiferença da parte adversa quanto a demanda, haja vista que citado não apresentou contestação e intimado não compareceu ao exame pericial
agendado o que me permitiu acolher integralmente o pedido inicial. Ante o exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento
no artigo 487, inciso I, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 1.596 e seguintes do Código Civil Pátrio, todos cumulados com a Súmula 301 do
Superior Tribunal de Justiça, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL e, por consequência, primeiramente, DECLARO A
PATERNIDADE PRESUMIDA do Requerido ALEX MORAES DOS SANTOS em prol de AMANDA FURTADO DA SILVA, cujo alteração assim se
perfaz: Certidão de Assento de Nascimento nº 28.229, fls. 24v e livro 115 - Cartório de Registro Civil de Nascimento, Casamentos e Óbitos da
Comarca de Maracanã, Oficial Fernando N.Alves Ferreira De: (i) Nome da Filha: AMANDA FURTADO DA SILVA. (ii) Nome do genitor: -------- (iii)
Nome dos avós paternos: --------- Para: (iv) Nome da Filha: AMANDA DA SILVA SANTOS (v) Nome do genitor: ALEX MORAES DOS SANTOS
(vi) Nome dos avós paternos: --------- Confirmando-se integralmente os termos da decisão interlocutória de fls. 52/54, no tocante ao mérito do
tema: Investigação de Paternidade. Entretanto, determino que o Cartório correspondente registre/altere/cumpra os termos da decisão com os
dados da paternidade, cuja omissão da filiação paterna será, com o tempo, suprida pela Autora que, por sua vez, buscará o Poder Judiciário
para proceder às devidas retificações/inclusões junto à Vara de Registro Público. À Secretaria da Vara para constar no expediente que a Autora
está litigando sob o manto da gratuidade processual, devendo receber a via correspondente, de modo gratuito, inclusive a anotação. DOS
ALIMENTOS PRESUMIDOS O encargo quanto à obrigação alimentar pressupõe a existência de vínculo consanguíneo entre os envolvidos, em
primeiro nível, seguindo-se da relação de parentesco natural ou por afinidade, limitando-se a regra da ordem de vocação hereditária delineada no
artigo 1.829, CC. Todavia, no sado em tela, para haver a obrigação, imprescindível e necessário é que haja prova do parentesco consanguíneo
ou afim, eis ser este pressuposto de admissibilidade e validador do pedido exordial, imposição tal muita mais exigida quando o pleiteante anuncia
vínculo familiar em primeiro grau. Note os termos do artigo 1.696, CC: __________ O direito à prestação de alimentos é recíproco entre pais
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e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. _______ Ora, pai é
aquele inequivocadamente revelado na Certidão de Assento de Nascimento da menor seja anunciado mediante exame pericial, seja através da
aplicabilidade da súmula 301 do STJ, merecendo a mesma ver cumprida seu direito legal quanto à percepção da verba alimentar. Pois bem. Os
alimentos são devidos em favor do Alimentando eis a prova inequívoca da paternidade da parte adversa, a qual, nesse momento, coloca-se na
posição de Alimentante. Vale dizer, o quantum dispensados aos alimentos é dominado por seu princípio basilar, qual seja, proporcionalidade-
necessidade-possibilidade. A necessidade do Alimentando deve estar em conformidade com a real possibilidade do Alimentante, em tudo
visando o equilíbrio entre as partes diante de uma obrigação imposta judicialmente. NECESSIDADE-POSSIBILIDADE-PROPORCIONALIDADE
DA POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE A possibilidade gira em torno da condição econômico financeira do Alimentante, seguindo-se de sua
estabilidade laboral, inclusive, pois é um vetor possível e eficaz de definição do quantum alimentar. Atentem-se muito bem: A quantificação dos
alimentos deve ser analisado sopesando as necessidades do beneficiado, seguindo-se da possibilidade de adimplemento da obrigação alimentar
do provedor, dentro da esfera da proporcionalidade, vez o respeito aos direitos ora envolvido como, por exemplo, o da dignidade da pessoa humana
aplicável aos litigantes. A título de conhecimento, vejamos o que discorreu o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios: _________
REVISÃO DE ALIMENTOS. REDUÇÃO DO ENCARGO. SITUAÇÃO FÁTICA QUE COMPROVA A ALTERAÇÃO DO BINÔMIO NECESSIDADE-
POSSIBILIDADE. MANUTENÇÃO DA SENTENÇA. A revisional de alimentos reclama a apreciação das provas que demonstrem a modificação
do estado econômico para pior daquele que presta os alimentos ou da situação fática de quem os recebe e deles necessita. Se ficou comprovada
a alteração fática no tocante ao binômio necessidade-possibilidade, não há razão para a reforma da sentença que acertou em reduzir o percentual
dos alimentos originalmente estabelecido.(20080310010913APC, Relator NATANAEL CAETANO, 1ª Turma Cível, julgado em 04/03/2009, DJ
16/03/2009 p. 86) FAMÍLIA, CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. ALIMENTOS. FIXAÇÃO. REQUISITOS. RESPONSABILIDADE
NA CRIAÇÃO DA PROLE. IGUALDADE ENTRE OS GENITORES. REVELIA. EFEITOS. DIREITOS INDISPONÍVEIS. 1.As necessidades do
alimentando e as possibilidades do alimentante compõem as duas variáveis na fixação dos alimentos e, também, em sua revisão. Inteligência do
artigo 1.694, § 1º, do Código Civil. 2.O dever de sustento da prole compete igualmente a ambos os pais, com rateio equilibrado das despesas.
3.Tem-se entendido em ações de alimentos que a ausência de contestação não induz aos efeitos da revelia, porquanto se trata de direito
indisponível (artigo 320, inciso II CPC) e para a fixação da verba alimentar deve-se atentar para o regramento do § 1º do artigo 1.694 do Código
Civil, o qual reza que os alimentos devem ser fixados de acordo com o binômio necessidade-possibilidade. 4.Recurso parcialmente provido.
(20080710126295APC, Relator MARIO-ZAM BELMIRO, 3ª Turma Cível, julgado em 04/03/2009, DJ 12/03/2009 p. 88) _____ Em reforço, leiamos
as decisões advindas e mais recentes do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul: ___________ EMENTA: APELAÇÃO. AÇÃO REVISIONAL DE
ALIMENTOS. INEXISTÊNCIA DE ALTERAÇÃO NO BINÔMIO ALIMENTAR. CONSTITUIÇÃO DE NOVA FAMÍLIA. Os alimentos devem ser fixados
observando-se o binômio necessidade/possibilidade, sendo imperiosa, em ação revisional, além de prova das necessidades do alimentado, a
demonstração da alteração da capacidade financeira do alimentante. Embora sejam evidentes os gastos com a constituição de nova família, para
que haja redução da pensão alimentícia, imprescindível a comprovação da impossibilidade de manter o pensionamento ou desnecessidade da
alimentada. Inteligência do art. 1.699 do código civil. RECURSO IMPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70034004390, Oitava Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Claudir Fidelis Faccenda, Julgado em 04/02/2010) EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE ALIMENTOS. BINOMIO
NECESSIDADE/POSSIBILIDADE. MAJORAÇÃO. Se o alimentante não demonstrou sua impossibilidade de arcar com verba alimentar superior
àquela fixada em sentença, e as necessidades do alimentado se presumem, os alimentos fixados merecem ser moderadamente majorados,
buscando melhor suprir as carências do infante. DERAM PARCIAL PROVIMENTO AO APELO. (Apelação Cível Nº 70033573510, Oitava Câmara
Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em 28/01/2010) _______ Como se vê, mesmo que o Alimentante
constitua nova família, inclusive com frutos do novo enlace matrimonial ou união estável, ou retorne para sua própria família, por exemplo, não
restam dúvidas que tal circunstância jamais será, individualmente, causa excludente ou diminutiva da obrigação alimentar, não, pois mesmo
insurgindo novidade no campo fático do provedor, porém, não havendo provas substanciais de sua queda econômico financeira, os alimentos
inicialmente arbitrados devem ser tornados definitivos, mais ainda quando a parte adversa não somou com a comprovação de necessidade maior.
É meu entendimento! E , de análise acurada dos autos, observo que o Alimentante detém condições econômico-financeira para arcar com sua
obrigação alimentar, especialmente por restar configurado sua capacidade laboral e rendimentos suficientes à medida, como muito bem exposto
às fls. 67/67v. Claro! Somado, ainda, a sua atitude de revel que, por sua vez, sem sombra de dúvidas, fez ensejar a veracidade dos argumentos
iniciais, cumulada, por outro lado, com a nominada necessidade presumida da infante. DA NECESSIDADE DO ALIMENTANDO A necessidade
do Alimentando gira em torno de suas despesas e gastos com saúde, educação, alimentos, vestuário, lazer, dentre outros fatores inerentes e
específicos, os quais podem ser presumidos, notadamente, quando da existência de filhos menores, algo ocorrente nos autos. Antes, porém,
é imprescindível esclarecer acerca do dever mútuo de ambos os genitores quanto à manutenção alimentar da menor, pois, somente assim,
será seu quantum definido com a mais plena e correta justiça. DO DEVER MÚTUO DE MANUTENÇÃO ALIMENTAR O dever dos alimentos
destinada ao beneficiário pertence a ambos os pais, sempre na medida de suas respectivas disponibilidades, eis que, os dois, sem distinção,
obrigam-se na desenvoltura dos cuidados com a criança, pois esta é a regra do artigo 1.703 do Código Civil a ser aplicada, analogicamente, ao
caso: _________ Para a manutenção dos filhos, os cônjuges separados judicialmente contribuirão na proporção de seus recursos _______ Em
apoio, aduz a recente jurisprudência advinda do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul e Distrito Federal e Territórios: _________ EMENTA:
AGRAVO DE INSTRUMENTO. INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE. QUANTUM ALIMENTAR. DEVER DE AMBOS OS PAIS. Cabe a ambos os
genitores concorrer para com o sustento dos filhos menores, devendo cada qual contribuir na medida da própria disponibilidade, por se tratar de
obrigação divisível. Pensão reduzida para 15% dos rendimentos líquidos do alimentante, a fim de atender ao binômio necessidade/possibilidade.
Possibilidade de alteração dos alimentos fixados em caráter provisório, a qualquer tempo no curso do feito. AGRAVO DE INSTRUMENTO
PARCIALMENTE PROVIDO. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Agravo de Instrumento Nº 70027728633, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça
do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 18/02/2009) EMENTA: APELAÇÃO. DISSOLUÇÃO DE SOCIEDADE DE FATO C/
C GUARDA E ALIMENTOS. PEDIDO DE ALTERAÇÃO DE GUARDA INDEFERIDO. ALIMENTOS. DEVER DE AMBOS OS PAIS PROVER
O SUSTENTO DOS FILHOS, DENTRO DE SUAS POSSIBILIDADES. Demonstrado no contexto probatório dos autos que o pai dos menores
detém melhores condições para exercer a guarda dos filhos, os quais estão consigo desde que a genitora se ausentou do lar, não há porque
modificar-se diante de pretensão da mãe, que não se encontra respaldada em fundamento que evidencie ser medida de melhor interesse dos
menores. Compete a ambos os genitores o dever de sustento dos filhos e, enquanto o guardião presta alimentos in natura aos filhos que com
ele residem, cabe a genitora prestar-lhes pensão in pecunia, em valor de acordo com suas possibilidades, visando atender as necessidades do
alimentados. APELAÇÃO DESPROVIDA. (Apelação Cível Nº 70026954354, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz
Planella Villarinho, Julgado em 18/02/2009) FAMÍLIA, CIVIL E PROCESSO CIVIL. APELAÇÃO CÍVEL. ALIMENTOS. FIXAÇÃO. REQUISITOS.
RESPONSABILIDADE NA CRIAÇÃO DA PROLE. IGUALDADE ENTRE OS GENITORES. REVELIA. EFEITOS. DIREITOS INDISPONÍVEIS. 1.As
necessidades do alimentando e as possibilidades do alimentante compõem as duas variáveis na fixação dos alimentos e, também, em sua revisão.
Inteligência do artigo 1.694, § 1º, do Código Civil. 2.O dever de sustento da prole compete igualmente a ambos os pais, com rateio equilibrado
das despesas. 3.Tem-se entendido em ações de alimentos que a ausência de contestação não induz aos efeitos da revelia, porquanto se trata
de direito indisponível (artigo 320, inciso II CPC) e para a fixação da verba alimentar deve-se atentar para o regramento do § 1º do artigo 1.694
do Código Civil, o qual reza que os alimentos devem ser fixados de acordo com o binômio necessidade-possibilidade. 4.Recurso parcialmente
provido. (20080710126295APC, Relator MARIO-ZAM BELMIRO, 3ª Turma Cível, julgado em 04/03/2009, DJ 12/03/2009 p. 88 - TJDFT). CIVIL -
REVISÃO ALIMENTOS - BINÔMIO NECESSIDADE X POSSIBILIDADE - ALTERAÇÃO SITUAÇÃO FINANCEIRA - IGUALDADE - GENITORES -
RECURSO NÃO PROVIDO. I - Autorizada está a revisão de alimentos fixados, quando comprovada modificação superveniente das necessidades/
despesas de quem os recebe ou na situação financeira de quem os paga. Na hipótese vertente, efetivamente comprovada a alteração da situação
financeira do alimentante. II - Demais disso, não se discute que o dever de sustento da prole compete a ambos os pais, conforme disciplina inserta
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
no artigo 1566, inciso IV, do Código Civil e, assim, a contribuição do pai para a criação e educação da filha deverá ser distribuída igualmente
com a genitora. III - Negou-se provimento aos recursos. (20070310329175APC, Relator LECIR MANOEL DA LUZ, 5ª Turma Cível, julgado em
26/11/2008, DJ 29/01/2009 p. 62-TJDFT). _____ Como se vê, é inequívoco e patente que o dever de alimentar e sustentar a menor pertence a
ambos os pais, sempre na medida de suas respectivas disponibilidades, não se justificando a falta de labor de um em detrimento ao trabalho
de outro, eis que a obrigação é mútua e os alimentos pertencem ao menor, somente. Atente-se: A necessidade em receber os alimentos é da
criança e não de seu responsável-guardião! Grave-se, ainda, muito bem: O dever de prestar alimentos é mútuo, é de responsabilidade de ambos
os pais, portanto, a fixação ou quantum alimentar será arbitrado de acordo com as reais necessidades do infante, sempre de acordo com a
patente possibilidade do Alimentante. É o meu entendimento! Todavia, não há como ter olhos cegos ao fato da adolescente, hoje, deter a idade de
quase 14 (quatorze)anos, elegendo-se, por conseguinte, a nominada necessidade presumida. DA NECESSIDADE PRESUMIDA A necessidade
presumida advém da menoridade civil eis que suas despesas são, presumidamente, acertadas e inequívocas, gastos estes efetivados com
saúde, lazer, educação, dentre outras do gênero. Veja que tal postura é incontroversa entre a jurisprudência pátria: _____ EMENTA: AGRAVO DE
INSTRUMENTO. ALIMENTOS PROVISÓRIOS. FILHA MENOR. NECESSIDADE PRESUMIDA. PEDIDO DE REDUÇÃO PELO ALIMENTANTE.
AUSÊNCIA DE PROVAS DA IMPOSSIBILIDADE. REDUÇÃO DESCABIDA. Ausência de comprovação, pelo alimentante recorrente, da alegada
incapacidade em prestar os alimentos fixados liminarmente, já reduzidos na decisão a quo para 15% de seus rendimentos líquidos, que justifique
nova redução nesta fase processual. Necessidade de dilação probatória. Em ação de alimentos é do réu o ônus da prova acerca de sua
impossibilidade de prestar o valor postulado, segundo a Conclusão nº 37ª do Centro de Estudos desse Tribunal. NEGARAM PROVIMENTO AO
AGRAVO DE INSTRUMENTO. (Agravo de Instrumento Nº 70027539683, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz
Planella Villarinho, Julgado em 18/02/2009) EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO. DECISÃO MONOCRÁTICA. SEPARAÇÃO LITIGIOSA.
FIXAÇÃO DE ALIMENTOS PROVISÓRIOS AO CÔNJUGE. Ausência de prova da necessidade, bem como da possibilidade da agravada em
arcar com os valores perseguidos a título de alimentos. ALIMENTOS À FILHA MENOR DE IDADE. NECESSIDADE PRESUMIDA. O agravante
não possuir renda é elemento que enseja a fixação da pensão alimentícia em valor diminuto, mas nunca a exclusão da obrigação AGRAVO NÃO
PROVIDO. (Agravo de Instrumento Nº 70028449585, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Alzir Felippe Schmitz, Julgado em
28/01/2009) ______ Atente-se: Presumir necessidade eleva os gastos com a menor como, por exemplo, saúde, vestuário, alimentação, educação,
lazer, dentre outras do gênero, cuja postura me permite seguir os termos adotado pelo respeitável representante do Ministério Público. Ante o
exposto e por tudo o que nos autos consta, com base e fundamento no artigo 487, inciso I, do Estatuto Processual Civil, c/c o artigo 1.596 e
seguintes do Código Civil Pátrio, todos cumulados com a Súmula 301 do Superior Tribunal de Justiça, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE
O PEDIDO INICIAL quanto à obrigação alimentar tornando definitivo os alimentos presumidos no valor de 30% (trinta por cento) do salário mínimo,
reajustado de acordo com a política governamental, cujo pagamento deverá ser depositado na conta bancária da autora (Ceixa Econômica
Federal - Agêcia 0885, operação 023, conta bancária nº 00021238-7) respeitando-se o dia 05 (cinco) mensal. Se estiver com exercendo labor
formal ou, se for comprovado os rendimentos/ganhos do paterno com sua atividade empresarial, a verba alimentar será estipulada em 30% (trinta
por cento) de seus vencimentos e vantagens do PATERNO, incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família,
seguro desemprego auxílio alimentação, verbas rescisórias, prêmios, subsídios, participação nos lucros e rendimentos e demais gratificações,
com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR) do paterno, mantendo-se a mesma forma de pagamento (depósito
bancário), respeitando-se a data limite do recebimento dos rendimentos correspondente. Conhecida a fonte pagadora oficie-se. Sem custas e
demais despesas processuais, eis conceder aos litigantes os benefícios da gratuidade processual, nesta compreendida honorários advocatícios.
P.R.I e certificado o trânsito em julgado, expeça-se, se necessário for e, por consequência, determino que os autos sejam arquivados com todas
as cautelas legais. Belém-Pará, 06 de Junho de 2017 DRA.MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00939808220158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 09/06/2017---AUTOR:B. B. T. L. REPRESENTANTE:A. P. S. T. Representante(s):
OAB 22060 - AMANDA PEREIRA NUNES (ADVOGADO) REU:D. B. T. L. Representante(s): OAB 20117 - MARCOS OLIVEIRA DE MORAES
(ADVOGADO) . TERMO DE AUDIÊNCIA AÇ¿O: ALIMENTOS C/C VISITA PROCESSO: 0093980-82.2015.8.14.0301 Requerente: B.B.T.L, menor
representada por A.P.T.C RG: 5267379 PC/PA Advogado: AMANDA VIEIRA COSTA, OAB/PA: 21120 Requerido: D.B.T.L, RG: 4293670 PC/PA
Advogado: MARCOS OLIVEIRA DE MORAES, OAB/PA: 20117 Aos 09 (nove) dias do mês de junho do ano de 2017, as 11h00m, na sala de
audiências da 1ª Vara de Família da Comarca de Belém-Pará, onde presente se achava a Exma. Sra. MARGUI GASPAR BITTENCOURT, Juíza
titular da Vara, foi aberta a audiência, com a presença do Ministério público, através do Exmo. Sr. Promotor de Justiça, ELIEZER MONTEIRO
LOPES, e feito o pregão de praxe, verificou-se a presença da representante legal da autora, presente sua advogada. Presente o requerido,
acompanhado de advogado. Iniciada a audiência as partes foram instadas a conciliação que restou frutífera nos seguintes termos: Acordam
que o requerido pagará pensão alimentícia a sua filha o valor correspondente a 25% (vinte e cinco por cento) dos seus rendimentos brutos,
incluindo-se férias, FGTS, 13º salário, aviso prévio, horas extras, salário família, auxílio alimentação, verbas rescisórias, participação nos lucros e
rendimentos e demais gratificações, com exclusão, apenas e tão somente, dos descontos obrigatórios(INSS e IR), cujo valor será depositado na
conta bancária da materna (Banco do Brasil, agência 0003-5 e conta corrente 33.855-9), respeitando-se a data limite dos ganhos do paterno, com
os descontos sendo realizados junto a fonte pagadora do requerido: VIAÇÃO FORTE TRANSPORTE RODOVIÁRIO LTDA, Acordam ainda que
o requerido, caso esteja desempregado, sem labor formal, pagará pensão alimentícia a sua filha o valor correspondente a 30% (trinta por cento)
do salário-mínimo vigente, reajustado de acordo com a política governamental, com os depósitos na conta acima informada com os pagamento
se dando até o dia 10 de cada mês. Ajustam que o genitor arcará com as despesas referentes ao plano de saúde da menor. Quanto a guarda e
direito de convivência/visitação as partes ajustam que a guarda da menor será unilateral à materna, com residência do fruto na casa da genitora,
assegurando-se o direito de convivência/visitação ao paterno nos seguintes termos: finais de semana alternados, recebendo a menor na quinta-
feira, na escola e devolvendo o fruto do casal na segunda-feira, na escola, metade de cada período das férias escolares, festas de final de ano
alternadas, dia dos pais e aniversario dos pais em companhia do homenageado e no dia das mães e aniversario da mesma os filhos ficarão em
sua companhia. No dia de aniversário da menor p paterno terá a companhia de seu fruto no horário das 09h00 às 16h00, sendo que as datas
especiais são preferenciais aos demais períodos de visitação / convivência. Em seguida, o Promotor de Justiça deu o seguinte parecer: MM.
Juíza, estando preenchidos os requisitos legais e respeitado os direitos das partes aqui representadas, opino favoravelmente a homologação
por sentença do acordo, livremente avençado pelas partes. São os termos. Ato contínuo a MM. Juíza prolatou a Sentença. Vistos etc. Cuida-se
de ação de ALIMENTOS, na qual, nesta data, foi ajustado avença para encerrar o litígio, incluindo acordo sobre Guarda e Direito de visitação/
convivência, conforme os termos acima pactuados. Considerando que as cláusulas da transação, hoje levada a efeito não ferem quaisquer
princípios de ordem pública, homologo, para que produza seus jurídicos efeitos à transação ora realizada, extinguindo o processo, com resolução
do mérito, fundamentada no artigo 487, III, ¿b¿, do Código de Processo Civil. Sem Custas, face às partes estarem sob o manto da Justiça Gratuita.
Publicada em audiência. Cumpra-se. Transitada em julgado e após a formalidades legais, arquivem-se os autos. Esta sentença serve como
ofício nº 500/2017, a fonte pagadora do requerido, VIAÇÃO FORTE TRANSPORTE RODOVIÁRIO LTDA, a fim de que possam ser efetuados os
descontos relativos à pensão alimentícia definitiva, nos termos da presente sentença. Nada mais havendo, para constar, mandou a MM. Juíza
lavrar o presente termo, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado. MM. Juíza: Promotor: Autora: Advogada: Requerido: Advogado:
PROCESSO: 07256643920168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 09/06/2017---REQUERENTE:V. N. S. C. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO
MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REQUERIDO:S. C. S. . Processo 874/16 SENTENÇA VIRGINIA DE NAZARÉ DE SIQUEIRA
CABRAL DA SILVA propôs Ação Judicial em desfavor de SIDNEY CUNHA DA SILVA , ambos qualificados, argumentando, em síntese, ser
devido a medida para haver o decreto divorcista diante da impossibilidade de retorno à vida conjugal, razão pela qual requer a procedência
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integral da pretensão eleita. Acostou documentos de fls. 06/09. O processo seguiu seu trâmite normal. RELATADO EM APERTADA SÍNTESE
DECIDO DO DIVÓRCIO Excluo a participação do Ministério Público na questão, eis não estarem presentes os termos do artigo 698 do Código
de Processo Civil. Mais. Entendo que o pedido em comento aduz direito potestativo, unicamente, o qual dispensa a estabilização objetiva da
lide. Posicionamento tal agendado conforme atual conceito adotado pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, cuja ementa assim colaciono:
__________ Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. DIVÓRCIO. CITAÇÃO POR EDITAL VÁLIDA. 1. CITAÇÃO EDITALÍCIA. Comprovado nos autos as
diversas diligências para localizar e citar pessoalmente a demandada, porém sem sucesso. Neste contexto, foi regular e válida a citação editalícia.
2. DECRETO DE DIVÓRCIO. Sem razão a apelante quando sustenta que o autor não provou fato constitutivo de seu direito. Tendo ele comprovado
o casamento, o divórcio é um direito potestativo que pode ser exercido exclusivamente por uma das partes, prescindindo de contestação. 3.
NOME DE SOLTEIRA. Manter o nome de casada ou voltar ao nome de solteira é uma prerrogativa da mulher, pois diz com seu patrimônio pessoal,
um direito de personalidade seu, como consta do § 2º do art. 1.571 do CCB. DERAM PROVIMENTO EM PARTE. UNÂNIME. (Apelação Cível
Nº 70072128259, Oitava Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Luiz Felipe Brasil Santos, Julgado em 09/03/2017) ____________
Por outro lado, a Desembargadora Relatora Sandra Brisolara Medeiros, assim decidiu: _____________ Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO
DE DIVÓRCIO. CITAÇÃO EDITALÍCIA DO VARÃO. VALIDADE. DEFESA PATROCINADA POR PROCURADOR DATIVO. PRECEDENTES.
SENTENÇA CONFIRMADA. Esgotadas as possibilidades de localização do varão para a citação pessoal, não há falar em nulidade da citação
editalícia, vez que observados todos os requisitos legais, sendo-lhe nomeada procuradora dativa que atuou na defesa dos seus direitos. Ademais,
o divórcio é direito potestativo, ou seja, que não admite contestação, dependendo exclusivamente da vontade de uma das partes. Portanto, in
casu, não há qualquer óbice ao deferimento do pedido. APELO DESPROVIDO. (Apelação Cível Nº 70069369874, Sétima Câmara Cível, Tribunal
de Justiça do RS, Relator: Sandra Brisolara Medeiros, Julgado em 30/11/2016) ____________ Mas bem. Na qualidade de direito, não vejo motivos
par delongar a demanda com citação e decisão de uma tutela de evidência, até por que, a alegação material em comento é livre e desvinculada
da vontade da outra parte, repito, cuja tramitação regular vai afrontar o princípio de a efetividade processual. Portanto, dispenso a citação para,
assim, prolatar imediata sentença. Vamos à decisão. O divórcio propõe o término da sociedade conjugal, permitindo um novo enlace matrimonial
entre os divorciandos, vez a impossibilidade de retorno à vida conjugal, não havendo mais falar em requisito temporal. Diz o artigo 226, §6º, da
Carta Magna: A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado §6.O casamento civil pode ser dissolvido pelo divórcio. Ora, em
análise aos termos constantes nos autos, verifica-se a satisfação dos moldes emanados pela Autora, permitindo-se a objetividade em julgar. DA
INICIAL A Requerente afirma estar separado faticamente, não havendo sentimentos firmes à mantença do lar, permitindo-se a dissolução da
sociedade conjugal. DOS ALIMENTOS, GUARDA E DIREITO DE VISITAÇÃO Não há discussão. DA VERBA ASSISTENCIAL ALIMENTAR Idem.
DA PARTILHA DE BENS Idem. DO NOME A Divorcianda voltará ao uso de seu nome de solteira, eis ser a alteração uma faculdade sua. Como
se vê, não havendo nenhum óbice ao decreto divorcista, resta ao Juízo acolher o pedido inicial em seus termos integrais. Ante o exposto e por
tudo o que nos autos consta, com base no artigo 1.571 e seguintes do Código Civil , c/c o artigo 226, §6º, da Carta Magna e todos c/c o artigo 487,
inciso I do Estatuto Processual Civil, JULGO INTEGRALMENTE PROCEDENTE O PEDIDO INICIAL para decretar o divórcio entre VIRGINIA
DE NAZARÉ DE SIQUEIRA CABRAL DA SILVA e SIDNEY CUNHA DA SILVA A diante de sua admissibilidade legal, extinguindo-se o processo
com resolução de mérito. Não há falar em guarda, direito de visitação e alimentos, por ausência de discussão no presente. Não há divisão de
bens. Quanto aos alimentos de cunho assistencial, não há. A sentença serve como mandado de averbação/carta precatória de cunho averbatório,
observando-se os seguintes dados: Cartório Privativo de Casamentos, certidão de assento de casamento de número 1529, fls. 63 e livro AUX-6.
À Secretaria da Vara e a Autora adotarem as medidas legais cabíveis ao feito, observando-se que a mesma está com o manto da gratuidade
processual. Esta sentença serve como mandado e ofício, este último se necessário for. Sem custas e honorários advocatícios, observando-se
que a gratuidade processual atingirá a emissão da segunda via do documento em questão(uma para a Autora, somente), além da anotação/
averbação da medida. P.R.I e cumpra-se e expeça-se o que necessário, após o decurso do prazo recursal. Em seguida, determino que os autos
sejam arquivados com todas as cautelas legais. Belém-Pará, 09 de junho de 2017 DRA. MARGUI GASPAR BITTENCOURT JUÍZA DE DIREITO
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do mês de julho de 2017. 1.4. Direito de visita (convivência) - Livre. 1.5. Pensão entre os divorciandos - Dispensa. 1.6. Nome da Requerente -
Após a homologação do divórcio, a Requerente voltará a utilizar o nome de solteira (S. M. R. D. S.). Encaminhados os autos ao Ministério Público,
este, através de seu digno representante, em manifestação de fls. 18/20, opinou favorável ao pedido. 2. Fundamentação Considerando que o
divórcio consensual hoje pode ser feito nos cartórios extrajudiciais, mediante simples escritura pública, em apenas um único ato, consoante a nova
redação do art. 733, do Código de Processo Civil, que assim dispõe: "O divórcio consensual, a separação consensual e a extinção consensual de
união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual
constarão as disposições de que trata o art. 731 § 1o a escritura não depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de
registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.", não vejo necessidade na realização de audiência
de ratificação para processos judiciais de divórcio na forma consensual, nem mesmo quando o casal possuir filhos menores ou incapazes. A
manutenção da audiência de ratificação nestes casos importaria em uma burocratização desproporcional do procedimento judicial em relação ao
extrajudicial, indo de encontro ao objetivo de celeridade traçado pelas mudanças legislativas mencionadas. A audiência de ratificação não pode
ter por objetivo inquirir dos cônjuges as causas do fim do relacionamento, pois se a lei não exige nenhum motivo além da vontade de se separar,
não é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em Juízo. Quanto à necessária proteção aos interesses dos incapazes,
cabe esclarecer que esta não se materializa na audiência, mas sim pela obrigatória intervenção do Ministério Público no processo, bem como
pela análise minuciosa das cláusulas do acordo, tanto pelo representante do Parquet, quanto pelo próprio Magistrado, a quem cabe indeferir a
homologação de qualquer transação que possa prejudicar a prole, na forma do parágrafo único, do art. 1.574, do Código Civil. Considerando
o atual estágio de Constitucionalização do Direito Privado, em especial, do Direito de Família, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana
faz surgir o direito de não permanecer casado. Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias ("Redesenhando os Contornos da Dissolução do
Casamento". Del Rey, 2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de constituir família. Conforme explica Luiz
Edson Fachin, in "Direito de Família: Elementos Críticos à Luz do Novo Código Civil Brasileiro". Renovar, 2003: "a liberdade de casar convive
com o espelho invertido da mesma liberdade, a de não permanecer casado". Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada
exclusivamente à vontade das partes, não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do
matrimônio. Desta forma, a interpretação sistemática dos dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de separação e divórcio consensuais
judiciais e extrajudiciais, revistos pelo filtro dos Princípios Constitucionais da Proporcionalidade e da Dignidade da Pessoa Humana, nos leva à
conclusão da impertinência da realização de audiência de ratificação para homologar acordos de separação, bem como de divórcio. 3. Dispositivo
Isto posto, HOMOLOGO o acordo celebrado entre os requerentes, que contou com a anuência do Ministério Público, para que produza os seus
legais e jurídicos efeitos, com resolução de mérito, na forma do art. 487, III, b, do CPC. Em consequência, DECRETO O DIVÓRCIO do casal
postulante, com fulcro no art. 1.571, IV, do Código Civil. Sem custas. Intimem-se os divorciandos, na pessoa do Defensor(a) que os assiste.
Ciência ao MP. Transitada em julgado, expeça-se mandado de averbação e após, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro.
P. R. I. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00367588820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 18/07/2017 AUTOR:E. T. S. S. REPRESENTANTE:D. N. S. AUTOR:R. Q.
P. . I. Relatório E. T. S. D. S., assistida por sua genitora D. N. D. S. e R. D. Q. P., ingressaram por intermédio da Defensoria Pública com pedido
de HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO, referente a menor R. H. D. S. P. nos seguintes termos: 1. Que E. T. S. D. S. e R. D. Q. P., viveram em
regime de união estável pelo período de quatro anos, estando separados há dois meses. Desse relacionamento tiveram uma filha, R. H. D. S. P.,
nascida em 18.04.2014. 2. Que a menor acima identificada permanecerá sob a guarda unilateral da mãe. O pai terá o direito de ter sua filha em
sua companhia em finais de semana alternados, com pernoite, apanhando a menor as sextas-feiras na escola e devolvendo na segunda-feira,
também na escola, apanhará também a menor todas as quartas-feiras na escola e devolverá na quinta-feira às 13 horas na casa da genitora.
Durante o período de férias escolares a menor ficará 15 (quinze) dias com o pai e 15 (quinze) com a mãe. Dias dos pais e das mães a menor
ficará com o homenageado. Festas de final de ano serão alternados, no ano que ficar o Natal com o pai o ano novo será com a mãe. Feriados
também serão alternados. 3. O pai pagará pensão alimentícia a menor no valor de 21,5% (vinte e um e meio por cento) do salário mínimo, valor
que corresponde atualmente a R$201,45, até o dia 10 (dez) do mês subsequente ao vencido, diretamente a mãe da menor, mediante recibo. Em
manifestação de fl. 19, o digno representante do Ministério Público pugnou pela homologação judicial do acordo. II. Fundamentação Diz o caput do
artigo 200 do Código de Processo Civil: "Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem
imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais." Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: "Art. 840. "É lícito aos
interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas." O artigo 487 do Código de Processo Civil determina: "Art. 487.
Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: b) a transação." Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas
capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais na lavratura
da avença e no aspecto processual foram observadas. Os interesses existentes nos autos foram preservados. Logo, considerando que o acordo
se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução de mérito,
a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. Dispositivo ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados,
materializado na manifestação de vontades constantes nas fls. 5/7, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos
200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo, com
resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do NCPC. Sem custas e honorários, uma vez que o os requerentes estão
sob o pálio da justiça gratuita. Dê-se ciência a DP e ao MP. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa
na distribuição. P. R. I. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00372290720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 18/07/2017 AUTOR:M. A. P. S. AUTOR:B. G. S. A. REPRESENTANTE:M.
J. S. A. Representante(s): OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) OAB 15584 - ADELVAN OLIVERIO SILVA
(ADVOGADO) . R. hoje. Intimem-se os requerentes, na pessoa de seus advogados, para, no prazo de 15 (quinze) dias, cumprirem a diligência
requerida pelo Representante do Ministério Público, conforme manifestação de fl. 18. Cumprida a determinação supra, retornem os autos ao
RMP, para ofertar seu parecer conclusivo. Após, conclusos. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito,
respondendo
PROCESSO: 00372420620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 18/07/2017 REQUERENTE:P. M. I. A. Representante(s): OAB 16633 - MIKAELI ROSA DA
COSTA (ADVOGADO) REQUERENTE:T. L. A. Representante(s): OAB 16633 - MIKAELI ROSA DA COSTA (ADVOGADO) . R. hoje. Intimem-
se os requerentes, na pessoa de sua advogada, para, no prazo de 15 (quinze) dias, cumprirem a diligência requerida pelo Representante do
Ministério Público, conforme manifestação de fl. 16, bem como, no mesmo prazo, devem os requerentes assinarem a petição inicial, conforme
estabelece o art. 731 do CPC. Cumprida a determinação supra, retornem os autos ao RMP, para ofertar seu parecer conclusivo. Após, conclusos.
Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00379912320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017 AUTOR:J. W. M. R. AUTOR:J. R. M. N. REPRESENTANTE:A. S. L. M. Representante(s):
OAB 23657 - ANA CRISTINA COSTA DIAS SILVA (ADVOGADO) . I. RELATÓRIO J. W. M. R. e J. R. D. M. N., menores impúberes, representados
por sua genitora, A. D. S. L. D. M., qualificados nos autos, por intermédio de advogado particular, requerem ALVARÁ JUDICIAL para autorizá-los
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
a receber o saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, W. S. R., que se encontra bloqueado, a título de pensão alimentícia,
em favor dos requerentes, junto à Caixa Econômica Federal. Instruíram o pedido com os documentos de fls. 06/11. O digno representante do
Ministério Público, opinou favorável ao pedido (fl. 14). II. DISPOSITIVO Isto posto, considerando a documentação apresentada, principalmente
cópia da sentença, na qual consta que o percentual da pensão incide sobre o FGTS, defiro o pedido e, em consequência, determino a expedição
do competente ALVARÁ JUDICIAL em favor de J. W. M. R. e J. R. D. M. N., menores impúberes, representados por sua genitora, A. D. S. L. D.
M., para liberação do saldo remanescente da conta vinculada do FGTS de seu genitor, W. S. R., que se encontra bloqueado, a título de pensão
alimentícia, em favor dos menores, junto à Caixa Econômica Federal, com as cautelas legais. Sem custas, por se encontrarem os requerentes
sob o manto da Gratuidade da Justiça (art. 98 do CPC) Ciência ao MP. Transitada em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa
no registro. P. R. I. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito
PROCESSO: 00381595920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN
NEVES DE ALMEIDA Ação: Divórcio Litigioso em: 18/07/2017 REQUERENTE:U. L. N. F. Representante(s): OAB 3275 - ION ELOI DE RAUJO
VIDIGAL (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. N. . ATO ORDINATÓRIO O Diretor de Secretaria, em exercício nos termos do art. 1º, §2º, inciso VII
do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, intima a Advogada Dra Marilete Cabral Sanches OAB/PA 13.390 e o Dr Ismael Antônio Coelho de Moraes
OAB/PA 6942 para, em 15 dias, juntar aos autos o necessário instrumento de procuração a eles outorgados, bem como para em igual prazo
se manifestarem sobre a certidão de fl.67. Belém, 18 de julho de 2017. WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Diretor de Secretaria da 5ª Vara
de Família da Capital em exercicio.
PROCESSO: 00386563920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REPRESENTANTE:MICHELE PATRICIA BARBOSA RIBEIRO AUTOR:HERICK
WENDEL RIBEIRO CARDOSO AUTOR:RYAN WESLEY RIBEIRO CARDOSO REU:MARIO SERGIO DOS SANTOS CARDOSO. R.h. I.
Apensem-se aos autos de nº 0134469.64.2015.814.0301. Após, conclusos. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Juíza de Direito, respondendo.
PROCESSO: 00386633120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento ordinário em: 18/07/2017 REQUERENTE:T. R. V. Representante(s): OAB 23625 - LEONARDO FRANCISCO
SOUSA SILVA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. P. F. N. . R. hoje. 1. Concedo à requerente os benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do
CPC). 2. Processe-se em segredo de justiça (artigo 189, II do CPC) e pelo rito ordinário, em face da cumulação de pedidos de natureza diversa
(art. 327, § 2º do CPC). 3. Quanto ao pedido de guarda provisória unilateral, indefiro-o, por ora, tendo em vista que a partir da edição da Lei n.º
13.058/2014 se estabeleceu que a guarda dos filhos deva, em regra, ser estabelecida de forma compartilhada, uma vez que esta modalidade
de guarda é benéfica para o menor, preservando o interesse do filho. Cabe ressaltar, ainda, que não consta nos autos elementos que indiquem
que o genitor não possua condições de também exercer a guarda da menor. Durante a instrução processual, se necessário, será determinado
estudo social do caso a fim de averiguar a plausibilidade do pedido. 4. Comprovada a relação de parentesco entre a menor A. R. F. e o requerido,
conforme certidão de nascimento de fl. 10, e que o dever de sustento da prole incumbe a ambos os pais (art. 1566 do Código Civil), entendo, por
justo e razoável, considerando o trinômio necessidade x possibilidade x proporcionalidade e os elementos de prova que ora se apresentam, em
arbitrar os alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) do salário mínimo, a serem pagos pelo requerido até o 5º (quinto) dia útil de cada mês
subsequente ao vencido, depositados na conta bancaria da genitora da menor, que deverá ser informada, no prazo de 05 (cinco) dias, tendo em
vista que o requerido reside em outro município. 5. Designo audiência de conciliação/mediação para o dia 16/10/2017 às 09h. 6. INTIME-SE a
Requerente através de seu advogado legalmente constituído (parágrafo 3º artigo 334 do Novo Código de Processo Civil). 7. CITE-SE e INTIME-
SE o Requerido, por carta precatória (PONTA DE PEDRAS/PA), para comparecer a audiência designada, acompanhada de advogado particular
ou de defensor público. Caso não haja acordo, na audiência, começará a escoar o prazo de 15 dias para apresentação de contestação, sob pena
de ser decretada sua revelia e se presumirem verdadeiras as alegações de fato formuladas pela requerente (artigos 335, I e 344 do CPC). Fica o
requerido também advertido que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência da audiência
designada (artigo 334, parágrafo 5º, CPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar começará a escoar da data em que foi protocolizado o
pedido de cancelamento da audiência (artigo 335, inciso II, NCPC). 8. Ficam, desde logo, as partes advertidas de que, o não comparecimento
injustificado à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334 § 8º do CPC). 9. Acaso as partes informem desinteresse na conciliação, deve a Secretaria
deste Juízo retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação, e, somente após, retornar os
autos conclusos. 10. Dê-se ciência ao MP. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei.
(Provimentos n.º 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00386676820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 18/07/2017 REQUERENTE:L. J. M. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO
ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:D. R. G. A. . 1ª PARTE - SENTENÇA PARCIAL DE MÉRITO I. Concedo ao requerente os
benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do CPC). II. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). III. Defiro o pedido de prioridade
na tramitação do feito, nos termos do art. 1048, II, §2º do CPC, com a anotação desta circunstância em local visível nos autos do processo.
IV. Apreciando o pedido formulado pela requerente, quanto à decretação do divórcio do casal antes da conclusão do presente feito, entendo
que o mesmo é pertinente e deve ser deferido. A Emenda Constitucional n.º 66/2010 veio a dar uma nova dimensão a questão do divórcio, ao
extirpar do ordenamento jurídico o debate sobre a culpa pelo rompimento. Assim, o divórcio é, hoje, apenas um direito potestativo das partes.
Nos dias atuais, o divórcio não se encontra submetido a qualquer tipo de questionamento. É, portanto, um pleito incontroverso. E no caso do
presente feito, o autor expressamente alega que não convive mais com a requerida. O casal já está separado de fato, de modo que não há mais
sentido manter o vínculo matrimonial vigente, prolongando, desnecessariamente, a situação de casados das partes. Vê-se, portanto, que não
há óbice para a concessão do divórcio do casal, porque, como já referido alhures, trata-se de uma questão incontroversa. Outra não é a lição
do professor PABLO STOLZE, quando afirma: embora o pedido de divórcio seja de meridiana clareza e inegável simplicidade - por não exigir
exposição de motivos ou fundamento - os demais poderão exigir uma instrução mais complexa, demorada e desgastante, impedindo a solução
imediata da lide. (STOLZE, PABLO. Divórcio Liminar. Jus Navigandi, Teresina, ano 19, n.º 3960, 5 maio 2014. Disponível em: http://jus.com.br/
artigos/28187). Trata-se a questão, comumente chamada de divórcio liminar, de um caso de resolução, parcial do mérito, que deve ser apreciada
sob a ótica da antecipação dos efeitos da tutela, o que ora o faço. Ante o expendido e com espeque no artigo 356, I, do Código de Processo
Civil, concedo a tutela antecipatória requerida pelo autor, para efeito de decretar o divórcio do casal L. J. M. A. e D. R. G. A., deste modo, dar-
se-á prosseguimento ao feito apenas no que se refere ao pedido de guarda e alimentos para os filhos do casal. Intimem-se e, decorrido o prazo
recursal, expeça-se o respectivo mandado ao cartório de registro civil competente, para proceder à averbação do divórcio ora concedido, podendo
a requerida, caso deseje, voltar a usar o nome de solteira ou continuar a utilizar o nome de casada. 2ª PARTE - DESPACHO V. Após, remetam-
se os autos ao CEJUSC - Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes
no presente feito, referente a guarda dos filhos e alimentos para os mesmos. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT
Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00387611620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 18/07/2017 REQUERENTE:W. F. B. A. REPRESENTANTE:S. F. F. B.
Representante(s): OAB 13558 - CRISTIANE DO SOCORRO CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:M. R. A. . R.h., I. Concedo a
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
requerente os benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do CPC) II. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC) III. Intime-se o
requerente para, em 15 (quinze) dias, esclarecer os termos da inicial, uma vez que no item - Dos Fatos _ relata que o requerido foi desligado na
antiga fonte pagadora, in casu, SESMA, porém nos itens B e E dos pedidos requer a expedição de ofício para desconto dos alimentos à SESMA,
havendo clara contradição quanto aos fatos e os pedidos. IV. Uma vez intimado e decorrido o referido prazo, com ou sem manifestação, voltem-
me conclusos. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00388036520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 18/07/2017 AUTOR:F. R. F. AUTOR:A. C. R. M. Representante(s): OAB
6762 - LUIZ HELENO SANTOS DO VALE (DEFENSOR) . R. hoje. I. Concedo aos requerentes os benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do
NCPC). II. Processe-se em segredo de justiça (artigo 189, II do NCPC). III. Dê-se vista ao digno RMP, para ofertar sua necessária manifestação.
IV. Com o parecer, voltem-me conclusos. Int. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00388218620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 18/07/2017 AUTOR:J. R. F. AUTOR:D. M. F. Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R. hoje. I. Concedo aos requerentes os benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do NCPC).
II. Processe-se em segredo de justiça (artigo 189, II do NCPC). III. Dê-se vista ao digno RMP, para ofertar sua necessária manifestação. IV. Com
o parecer, voltem-me conclusos. Int. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 05136890420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 18/07/2017 AUTOR:R. B. C. S. REPRESENTANTE:P. S. C. Representante(s):
OAB 11240 - PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) REU:A. C. M. S. . I. Relatório Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE
ALIMENTOS ajuizada por R. B. C. D. S., menor, representada por sua genitora P. D. S. C. em face de A. C. M. D. S., devidamente qualificados nos
autos. Em decisão de fl. 18, foram concedidos os benefícios da justiça gratuita (art. 98 do CPC), determinado o processamento do feito em segredo
de justiça (art. 189, II do CPC), fixados alimentos provisórios em 20% (vinte por cento) do salário mínimo e determinado a remessa dos autos ao
CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de Conflitos das varas de Família) para que fosse tentada a conciliação entre as partes. Em audiência
realizada no dia 21/11/2016 no CEJUSC, as partes resolveram conciliar, nos seguintes termos: 1 - Que a guarda da menor será compartilhada,
tendo como domicílio de referência a casa materna. Estabelecem que a convivência paterno-filial será exercida em finais de semana alternados,
em datas comemorativas do aniversário dos genitores, metade das férias escolares, feriados e festas de fim de ano alternados; 2- Que o pai
pagará pensão alimentícia à filha no valor de 20% (vinte por cento) do salário mínimo vigente, mediante depósito em conta bancaria da genitora
da menor. 3- As partes renunciam ao prazo recursal Os autos foram encaminhados ao Ministério Público, nos termos do art. 698 do CPC, tendo,
seu digno representante do Ministério Público pugnado pela homologação judicial do acordo para que surta seus jurídicos e legais efeitos (fls.
33/34). II. Fundamentação Diz o caput do artigo 200 do Código de Processo Civil: "Art. 200. Os atos das partes consistentes em declarações
unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos processuais." Dispõe o art. 840
do Código Civil/2002 que: "Art. 840. "É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante concessões mútuas." O artigo 487 do
Código de Processo Civil determina: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: b) a transação." O acordo foi formulado
por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito, os documentos necessários foram juntados, as formalidades legais
na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas, os interesses existentes nos autos foram preservados. Logo, considerando
que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução
de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. Dispositivo ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos
interessados, materializado na manifestação de vontades constantes nas fls. 31/31-verso, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com
fundamento nos artigos 200 do NCPC c/c o art. 840 do CC. Em consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo
o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do NCPC. Sem custas, nos termos do art. 90, § 3º do
CPC. Ciência à DP e ao MP. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P. R. I. Belém,
17 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00047121720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN
NEVES DE ALMEIDA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:F. F. C. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:E. D. L. S. REPRESENTANTE:S. A. L. W. Representante(s): OAB 3569 - CELSO PIRES
CASTELO BRANCO (ADVOGADO) OAB 21039 - MICHELE PINTO CASTELO BRANCO (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVIA ADRIANA
LEAO WANZELLER Representante(s): OAB 3569 - CELSO PIRES CASTELO BRANCO (ADVOGADO) REQUERIDO:SILVIA LETICIA LEAO
WANZELER REQUERIDO:DANIEL DAVID LEAO DE CARVALHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO
PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:RUTH CAROLINA LEAO COSTA REPRESENTANTE:A. C. E. S. . ATO ORDINATÓRIO O Diretor de Secretaria
intima a parte autora, na pessoa de sua Defensora, nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo
de 05 (cinco) dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado de citação juntado aos autos, a fim de darmos prosseguimento
ao presente feito. Belém, 19 de julho de 2017. WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Diretor de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca
da Capital, em exercicio.
PROCESSO: 00069807320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN
NEVES DE ALMEIDA Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017 AUTOR:W. T. A. T. Representante(s): OAB 19782 - ANTONIO VITOR
CARDOSO TOURAO PANTOJA (ADVOGADO) REU:D. F. L. REU:L. R. D. L. REU:L. R. D. L. Representante(s): OAB 23412 - JAQUELINE
RODRIGUES DE SOUZA (ADVOGADO) REU:N. R. D. L. REU:Y. H. R. D. L. Representante(s): OAB 23412 - JAQUELINE RODRIGUES DE
SOUZA (ADVOGADO) REU:N. R. D. L. REU:L. F. L. REQUERIDO:A. D. L. V. REQUERIDO:F. S. T. . ATO ORDINATÓRIO O Diretor de Secretaria
da 5ª Vara de Família da Capital, no exercício dos poderes inerentes ao cargo e os autorizados por meio do Provimento nº 006/2006-CJRMB,
intima o(a,s) patrono(a,s) da parte autora, a fim de que, no prazo de 05 (cinco) dias, manifeste-se acerca das certidões de fls.70, 69, 67, declinando
o endereço correto e atualizado dos requeridos L. F. L., L. R. D. L., N. R. D. L., A.D. L. V., D. F. L. e N.R. D. L.. Belém, 19 de julho de 2017.
WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Diretor de Secretaria da 5ª Vara de Família da Capital, em exercicio
PROCESSO: 00091926720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS Ação: Regulamentação de Visitas em: 19/07/2017 AUTOR:M. L. G. M. Representante(s): OAB 9290 - ARIANNE BRITO
CAL ATHIAS (ADVOGADO) OAB 4768 - MARIA ALIDA SOARES VAN DEN BERG (ADVOGADO) OAB 5888 - JOSE ALBERTO SOARES
VASCONCELOS (ADVOGADO) OAB 13099 - LUANNA TOMAZ DE SOUZA (ADVOGADO) REU:L. A. C. A. ENVOLVIDO:F. A. G. A. . R. hoje. I.
Concedo à requerente os benefícios da Gratuidade da Justiça (art. 98 do CPC). II. Processe-se em segredo de justiça (art. 189, II, do CPC). III.
Intime-se a requerente, para, em 15 (quinze) dias, emendar a inicial, nos termos do artigo 319, II, do CPC, a fim de indicar a mãe do menor no polo
passivo da demanda, qualificando-a, sob pena de indeferimento. IV. Uma vez intimada e decorrido o referido prazo, com ou sem manifestação,
voltem-me conclusos.
PROCESSO: 00128965920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN
NEVES DE ALMEIDA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. S. S. G. Representante(s): OAB 17396 - ALEX
DUARTE DE AQUINO (ADVOGADO) OAB 21669 - LUCINETE DUARTE DE AQUINO (ADVOGADO) REU:A. S. S. G. J. REPRESENTANTE:J.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
C. C. Representante(s): OAB 1717 - JOSE ACREANO BRASIL (ADVOGADO) . ATO ORDINATÓRIO O Diretor de Secretaria, em exercício nos
termos do art. 1º, §2º, inciso II do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, e com fulcro no despacho e fl.98, intima o patrono da requerida para se
manifestar sobre o relatório do estudo social de fls.81/84. Belém,19 de julho de 2017. WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Diretor de Secretaria
da 5ª Vara de Família da Capital, em exercício
PROCESSO: 00197866220108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010295538 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:W. N. G. AUTOR:E. R. G. G. Representante(s): MARIA DE
NAZARE RUSSO RAMOS-DEFENSOR PUBLICO (ADVOGADO) . R. hoje. I. Remetam-se os autos ao CEJUSC - Centro Judiciário de Solução
de Conflitos das Varas de Família, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes, referente ao pedido de cumprimento de sentença de
fls. 29/33. Belém, 18 de julho de 2017 MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00251396420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:O. C. R. Representante(s): OAB 14220 - FABIO
ROGERIO MOURA (ADVOGADO) REQUERIDO:L. S. R. REPRESENTANTE:L. F. S. . R. hoje. I. Concedo os benefícios da AJG. II. Processe-
se em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). II. Requer o autor em sede de tutela antecipada, reduzir o valor da pensão alimentícia paga ao
requerido, de 15% (quinze por cento) de seu soldo e vantagens para 10% (dez por cento), sob alegação de que possui outro filho de nome A. M.
C. o qual recebe somente 10% (dez por cento), assim pretende que sejam igualados os valores pagos aos filhos. Informa, ainda, que paga o plano
de saúde dos alimentados, tem três empréstimos bancários, o que diminui sua capacidade financeira. Em análise dos documentos juntados,
não consta nenhum documento do segundo filho, de nome A., nem a decisão que arbitrou alimentos para ele, no percentual de 10% (dez por
cento). Por outro lado, verifica-se, que foi expedido pelo Juízo da 7ª Vara de Família da Capital o Oficio nº 160/2014 (fl. 16) o qual ordenava
dois descontos no contracheque do alimentante em favor do requerido, um no percentual de 10% (dez por cento), visando assegurar débito em
atraso e outro no percentual dos alimentos fixados, ou seja 15% (quinze por cento), ressaltando, que no referido ofício, não consta o valor do
débito em atraso e nem data para cessar tal desconto, portanto, é possível que os dois descontos que constam no contracheque juntado aos
autos sejam em favor do requerido L., uma vez que não há comprovação que o filho ATILA receba através de desconto em folha. Assim, deve o
autor, diligenciar junto ao Juízo da execução, afim de averiguar se o desconto que fora determinado no oficio de fl. 160/2014 (fl. 16) já cessou.
Em razão da ausência de documento que comprove a existência do filho de nome ATILA, indefiro a tutela requerida. III. Remetam-se os autos ao
CEJUSC - Centro Judiciário de Solução de Conflitos das Varas de Família, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes no presente
feito. Belém, 18 de julho de 2017 MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00359248520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:MARIO DIAS TEIXEIRA NETO Representante(s): OAB 18988 -
RENAN AZEVEDO SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:ANA CARLA BRITO PARACAMPO. R. hoje. Após a decisão que deferiu a tutela de
urgência requerida na inicial (fl. 62), foram juntadas duas novas petições do autor. Na primeira, juntada às fls. 63/65, requer o autor que seja
modificado seu direito de convivência com seu filho, por ocasião das festas de final de ano, bem como, que seja regulamentado horários durante
a semana, nos dias de segunda, quarta e sextas-feiras, para que possa buscar seu filho na escola e devolvê-lo à mãe até às 20:30h. Na segunda
petição de fls. 66/67, o autor requer, novo aditamento, desta vez pleiteando ficar com o menor durante 07 (sete) dias corridos e a mãe por outros
07 (sete) e assim sucessivamente. Ressaltando que nesta última, pretende modificar a guarda de compartilhada para alternada. Considerando
que este Juízo já apreciou a tutela de urgência requerida na inicial, determino que a Secretaria, caso, ainda não tenha expedido mandado para
cumprimento da decisão de fls. 62/62-v, o faça imediatamente. Após, encaminhem-se os autos ao CEJUSC (Centro Judiciário de Solução de
Conflitos das Varas de Família), conforme determinado à fl. 62-v, para que seja realizada tentativa de conciliação ou sessão de mediação entre
as partes, inclusive quantos aos pedidos acima referidos. Int. Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito,
respondendo
PROCESSO: 00370134620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. O. S. Representante(s): OAB 15411 - HAILTON OLIVEIRA
DA SILVA (ADVOGADO) REU:K. F. C. . R. hoje. 1. Retifique-se o valor da causa no sistema LIBRA, passando a constar R$38.040,00 (trinta e
oito mil e quarenta reais). 2. Intime-se o autor, na pessoa de seu advogado, para, no prazo de 15 (quinze) dias, realizar o pagamento das custas
processuais de ingresso, sob pena de cancelamento da distribuição, nos termos do art. 290 do CPC. Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00372914720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ROSANA LUCIA DE
CANELAS BASTOS Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:M. M. C. C. AUTOR:P. M. S. C. Representante(s): OAB 4676 - LUIZ
PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) . R. hoje. Intimem-se os requerentes, na pessoa do Defensor que os assiste, para, no
prazo de 15 (quinze) dias, cumprirem a diligência requerida pelo Representante do Ministério Público, conforme manifestação de fl. 17. Cumprida
a determinação supra, retornem os autos ao RMP, para ofertar seu parecer conclusivo. Após, conclusos. Belém, 17 de julho de 2017. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00378812420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:A. A. R. R. AUTOR:A. M. A. S. Representante(s): OAB
4807 - ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (DEFENSOR) . I. Relatório A. A. R. D. R. e A. M. A. D. S., ingressaram por intermédio
da Defensoria Pública com pedido de HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO, nos seguintes termos: 1. Que possuem uma filha V. A. R., nascida em
02/02/2016, que Ficará sob a guarda compartilhada, tendo como domicilio de referencia a casa materna, tendo o pai direito de convivência
com a menor em finais de semana alternados, incluindo-se datas especiais aniversario do pai e dia dos pais; as festas de final de ano serão
alternadas; metade das férias escolares com cada um dos genitores. 2. O pai pagará pensão alimentícia à filha no valor de 22% (vinte e dois
por cento) do salário mínimo, a serem pagos até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido, mediante recibo ou depositados em conta
bancaria a ser oportunamente informada pela genitora da menor. Em manifestação de fl. 12, o digno representante do Ministério Público pugnou
pela homologação judicial do acordo. II. Fundamentação Diz o caput do artigo 200 do Código de Processo Civil: "Art. 200. Os atos das partes
consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de direitos
processuais." Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: "Art. 840. "É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante
concessões mútuas." O artigo 487 do Código de Processo Civil determina: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:
b) a transação." Cuida-se de pedido de homologação de acordo formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto
lícito. Os documentos necessários foram juntados. As formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas. Os
interesses existentes nos autos foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais, deve
ser homologado, impondo-se a extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. Dispositivo
ISTO POSTO, homologo, por sentença, o acordo celebrado pelos interessados, materializado na manifestação de vontades constantes nas fls.
4/5, para que produza seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento nos artigos 200, parágrafo único, do NCPC c/c o art. 840 do CC. Em
consequência, tendo a transação efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no
artigo 487, inciso III, alínea b, do NCPC. Sem custas e honorários, uma vez que o os requerentes estão sob o pálio da justiça gratuita. Dê-se
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ciência a DP e ao MP. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P. R. I. Belém, 18 de
julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00383238720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:P. S. M. C. AUTOR:E. V. C. C. Representante(s): OAB 11240 - PAULA
CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) AUTOR:R. A. R. S. . R. hoje. 1. Concedo os benefícios da AJG. 2. Processe-se em segredo de justiça
(art. 189, II do CPC). 3. Designo audiência de conciliação/mediação para o dia 03/10/2017 às 11h. 4. INTIME-SE os Requerentes pessoalmente.
5. CITE-SE e INTIME-SE o Requerido, pessoalmente, para comparecer a audiência designada, acompanhada de advogado particular ou de
defensor público. Caso não haja acordo, na audiência, começará a escoar o prazo de 15 dias para apresentação de contestação, sob pena de
ser decretada sua revelia e se presumirem verdadeiras as alegações de fato formuladas pelos requerentes (artigos 335, I e 344 do CPC). Fica o
requerido também advertido que é seu dever informar o desinteresse na autocomposição no prazo de até 10 dias de antecedência da audiência
designada (artigo 334, parágrafo 5º, CPC) e que, nessa hipótese, o prazo para contestar começará a escoar da data em que foi protocolizado o
pedido de cancelamento da audiência (artigo 335, inciso II, NCPC). 5. Ficam, desde logo, as partes advertidas de que, o não comparecimento
injustificado à audiência é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem
econômica pretendida ou do valor da causa (artigo 334 § 8º do CPC). 6. Acaso as partes informem desinteresse na conciliação, deve a Secretaria
deste Juízo retirar, imediatamente, a audiência da pauta, aguardando o prazo para oferecimento de contestação, e, somente após, retornar os
autos conclusos. 7. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n.º 003 e
011/2009 - CJRMB). Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito, respondendo
PROCESSO: 00386607620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 REQUERENTE:P. S. C. P. REQUERENTE:L. F. P. Representante(s): OAB 4807
- ALCIDES ALEXANDRE FERREIRA DA SILVA (ADVOGADO) . I. Relatório P. S. C. P. e L. F. P., devidamente qualificados, assistidos pela
Defensoria Pública do Estado, ajuizaram a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, com fulcro no artigo 226, § 6º da CF, alterado pela
EC n.º 66/2010. Narra a petição inicial que os Requerentes ajustaram, de comum acordo, a dissolução da sociedade conjugal, estabelecendo as
cláusulas que regerão os efeitos presentes e futuros do fim da relação assim resumidas: 1. Da partilha de bens. Não há bens a partilhar. 2. Da
pensão entre os divorciandos. Dispensaram, reciprocamente, o pagamento; 3. Do nome da divorcianda. A divorcianda voltará a usar o nome de
solteira, qual seja, L. B. F. Considerando que não há interesse de menores, desnecessária a intervenção do Ministério Público. II. Fundamentação
Considerando que o divórcio consensual hoje pode ser feito nos cartórios extrajudiciais, mediante simples escritura pública, em apenas um
único ato, consoante a nova redação do art. art. 733, do Código de Processo Civil, que assim dispõe: "O divórcio consensual, a separação
consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os requisitos legais, poderão ser
realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731 § 1o a escritura não depende de homologação judicial e
constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em instituições financeiras.", não vejo
necessidade na realização de audiência de ratificação para processos judiciais de divórcio na forma consensual, nem mesmo quando o casal
possuir filhos menores ou incapazes. A manutenção da audiência de ratificação nestes casos importaria em uma burocratização desproporcional
do procedimento judicial em relação ao extrajudicial, indo de encontro ao objetivo de celeridade traçado pelas mudanças legislativas mencionadas.
A audiência de ratificação não pode ter por objetivo inquirir dos cônjuges as causas do fim do relacionamento, pois se a lei não exige nenhum motivo
além da vontade de se separar, não é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em Juízo. Considerando o atual estágio
de Constitucionalização do Direito Privado, em especial, do Direito de Família, o Princípio da Dignidade da Pessoa Humana faz surgir o direito de
não permanecer casado. Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias ("Redesenhando os Contornos da Dissolução do Casamento". Del Rey,
2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de constituir família. Conforme explica Luiz Edson Fachin, in "Direito
de Família: Elementos Críticos à Luz do Novo Código Civil Brasileiro". Renovar, 2003: "a liberdade de casar convive com o espelho invertido da
mesma liberdade, a de não permanecer casado". Por isso, se a oficialização da união dos nubentes fica condicionada exclusivamente à vontade
das partes, não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da dissolução do matrimônio. Desta forma, a
interpretação sistemática dos dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de separação e divórcio consensuais judiciais e extrajudiciais,
revistos pelo filtro dos Princípios Constitucionais da Proporcionalidade e da Dignidade da Pessoa Humana, nos leva à conclusão da impertinência
da realização de audiência de ratificação para homologar acordos de separação, bem como de divórcio. III. Dispositivo Isto posto, HOMOLOGO
o acordo celebrado entre os requerentes, para que produza os seus legais e jurídicos efeitos, com resolução de mérito, na forma do art. 487,
III, b, do CPC. Em consequência, DECRETO O DIVÓRCIO do casal postulante, com fulcro no art. 1.571, IV, do Código Civil, salientando que a
divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, L. B. F. Sem custas e honorários, por se encontrarem os requerentes sob o manto da
justiça gratuita (art. 98, CPC), que os concedo nesta decisão. Intimem-se os divorciandos, na pessoa do Defensor que os assiste. Transitada em
julgado, expeça-se mandado de averbação. Após, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. P. R. I. Belém, 18 de julho de
2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 00388868120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:E. S. C. AUTOR:M. S. O. C. Representante(s): OAB 12094 - KATIA CILENA
OLIVEIRA DE ALMEIDA (ADVOGADO) . I. Relatório E. S. D. C. e M. D. S. O. D. C., devidamente qualificados, assistidos pela Defensoria Pública
do Estado, ajuizaram a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, com fulcro no artigo 226, § 6º da CF, alterado pela EC n.º 66/2010.
Narra a petição inicial que os Requerentes ajustaram, de comum acordo, a dissolução da sociedade conjugal, estabelecendo as cláusulas que
regerão os efeitos presentes e futuros do fim da relação assim resumidas: 1. Da partilha de bens. Não há bens a partilhar. 2. Da pensão entre
os divorciandos. Dispensaram, reciprocamente, o pagamento; 3. Do nome da divorcianda. A divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual
seja, M. D. S. O. II. Fundamentação Considerando que o divórcio consensual hoje pode ser feito nos cartórios extrajudiciais, mediante simples
escritura pública, em apenas um único ato, consoante a nova redação do art. art. 733, do Código de Processo Civil, que assim dispõe: "O divórcio
consensual, a separação consensual e a extinção consensual de união estável, não havendo nascituro ou filhos incapazes e observados os
requisitos legais, poderão ser realizados por escritura pública, da qual constarão as disposições de que trata o art. 731 § 1o a escritura não
depende de homologação judicial e constitui título hábil para qualquer ato de registro, bem como para levantamento de importância depositada em
instituições financeiras.", não vejo necessidade na realização de audiência de ratificação para processos judiciais de divórcio na forma consensual,
nem mesmo quando o casal possuir filhos menores ou incapazes. A manutenção da audiência de ratificação nestes casos importaria em uma
burocratização desproporcional do procedimento judicial em relação ao extrajudicial, indo de encontro ao objetivo de celeridade traçado pelas
mudanças legislativas mencionadas. A audiência de ratificação não pode ter por objetivo inquirir dos cônjuges as causas do fim do relacionamento,
pois se a lei não exige nenhum motivo além da vontade de se separar, não é razoável que os cônjuges sejam obrigados a expor sua intimidade em
Juízo. Considerando o atual estágio de Constitucionalização do Direito Privado, em especial, do Direito de Família, o Princípio da Dignidade da
Pessoa Humana faz surgir o direito de não permanecer casado. Trata-se, segundo Cristiano Chaves de Farias ("Redesenhando os Contornos da
Dissolução do Casamento". Del Rey, 2004), de um direito potestativo extintivo, que deriva do direito de se casar, de constituir família. Conforme
explica Luiz Edson Fachin, in "Direito de Família: Elementos Críticos à Luz do Novo Código Civil Brasileiro". Renovar, 2003: "a liberdade de
casar convive com o espelho invertido da mesma liberdade, a de não permanecer casado". Por isso, se a oficialização da união dos nubentes
fica condicionada exclusivamente à vontade das partes, não é admissível a imposição de restrições burocráticas para a autorização judicial da
dissolução do matrimônio. Desta forma, a interpretação sistemática dos dispositivos legais pertinentes aos procedimentos de separação e divórcio
consensuais judiciais e extrajudiciais, revistos pelo filtro dos Princípios Constitucionais da Proporcionalidade e da Dignidade da Pessoa Humana,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
nos leva à conclusão da impertinência da realização de audiência de ratificação para homologar acordos de separação, bem como de divórcio. III.
Dispositivo Isto posto, HOMOLOGO o acordo celebrado entre os requerentes, para que produza os seus legais e jurídicos efeitos, com resolução
de mérito, na forma do art. 487, III, b, do CPC. Em consequência, DECRETO O DIVÓRCIO do casal postulante, com fulcro no art. 1.571, IV, do
Código Civil, salientando que a divorcianda voltará a usar o nome de solteira, qual seja, M. D. S. O. Sem custas e honorários, por se encontrarem
os requerentes sob o manto da justiça gratuita (art. 98, CPC), que os concedo nesta decisão. Intimem-se os divorciandos, na pessoa de sua
advogada. Homologo o pedido de dispensa do prazo recursal. Expeça-se mandado de averbação. Após, arquive-se com as cautelas legais,
dando-se baixa no registro. P. R. I. Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 01007924320158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): WILTON BRIAN
NEVES DE ALMEIDA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:P. S. S. REPRESENTANTE:A. G. S. Representante(s):
OAB 15161 - NATASHA FRAZAO MONTORIL (ADVOGADO) REU:R. C. S. . ATO ORDINATÓRIO O Diretor de Secretaria intima a parte autora,
na pessoa de seu (sua) Advogado(a), nos termos do art. 1º, §2º, inciso I do Provimento nº 006/2006 - CJRMB, para, no prazo de 05 (cinco)
dias, manifestar-se sobre a certidão que acompanha o mandado de intimação juntado aos autos, afim de darmos prosseguimento ao presente
feito. Belém, 19 de julho de 2017. WILTON BRIAN NEVES DE ALMEIDA Diretor de Secretaria da 5ª Vara de Família da Comarca da Capital,
em exercício
PROCESSO: 04856543420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:J. B. B. S. AUTOR:T. H. C. S. Representante(s): OAB
12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA DAMASCENO (DEFENSOR) . R. hoje. I. Remetam-se os autos ao CEJUSC - Centro Judiciário de Solução
de Conflitos das Varas de Família, a fim de que seja tentada a conciliação entre as partes, referente ao pedido de cumprimento de sentença de
fls. 42/48. Belém, 18 de julho de 2017 MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
PROCESSO: 05186473320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:L. A. G. M. S. REPRESENTANTE:B. C. G. M.
Representante(s): OAB 12819 - RENATO DA SILVA NEVES (ADVOGADO) REQUERIDO:L. A. E. S. S. REQUERIDO:J. G. S. N. . I. Relatório
Cuidam os presentes autos de AÇÃO DE ALIMENTOS ajuizada por L. A. G. M. D. S., menor, representado por sua genitora B. D. C. G. M. em
face de L. A. E S. D. S., devidamente qualificados nos autos. Em decisão de fl. 15, foram concedidos os benefícios da justiça gratuita (art. 98 do
CPC), determinado o processamento do feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC) e o prosseguimento do feito somente em relação ao
pai biológico do menor, fixados alimentos provisórios em 30% (trinta por cento) do salário mínimo e a remessa dos autos ao CEJUSC (Centro
Judiciário de Solução de Conflitos das varas de Família) para que fosse tentada a conciliação entre as partes. Em audiência realizada no dia
21/11/2016 no CEJUSC, as partes resolveram conciliar, nos seguintes termos: 1 - Que o pai pagará pensão alimentícia em favor do autor no
valor de 14% (quatorze por cento) do salário mínimo, a serem depositados no dia 10 de cada mês diretamente na conta bancaria da genitora do
menor. O pai pagará também o plano de saúde para o filho. As partes renunciam ao prazo recursal. Os autos foram encaminhados ao Ministério
Público, nos termos do art. 698 do CPC, tendo, seu digno representante do Ministério Público pugnado pela homologação judicial do acordo
para que surta seus jurídicos e legais efeitos. II. Fundamentação Diz o caput do artigo 200 do Código de Processo Civil: "Art. 200. Os atos das
partes consistentes em declarações unilaterais ou bilaterais de vontade produzem imediatamente a constituição, modificação ou extinção de
direitos processuais." Dispõe o art. 840 do Código Civil/2002 que: "Art. 840. "É lícito aos interessados prevenirem ou terminarem o litígio mediante
concessões mútuas." O artigo 487 do Código de Processo Civil determina: "Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: III - homologar:
b) a transação." O acordo foi formulado por pessoas capazes e devidamente representadas, sendo o objeto lícito, os documentos necessários
foram juntados, as formalidades legais na lavratura da avença e no aspecto processual foram observadas, os interesses existentes nos autos
foram preservados. Logo, considerando que o acordo se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se
a extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. III. Dispositivo ISTO POSTO, homologo, por
sentença, o acordo celebrado pelos interessados, materializado na manifestação de vontades constantes nas fls. 20/20-verso, para que produza
seus jurídicos e legais efeitos, com fundamento no artigo 200, parágrafo único, do CPC c/c o art. 840 do CC. Em consequência, tendo a transação
efeito de sentença entre os interessados, extingo o processo, com resolução de mérito, a teor do disposto no artigo 487, inciso III, alínea b, do
NCPC. Sem custas. Ciência ao MP. Certificado o trânsito em julgado, arquive-se com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. P. R. I.
Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza de Direito - em exercício
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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a modificação de guarda de adolescente. II. A demanda que visa transformar em guarda de direito a guarda de fato consolidada em proveito
do genitor do adolescente deve ser ajuizada no foro do seu domicílio. III. Recurso conhecido e desprovido. (TJ-DF - AGI: 20140020295694
DF 0030120-69.2014.8.07.0000, Relator: JAMES EDUARDO OLIVEIRA, Data de Julgamento: 11/02/2015, 4ª Turma Cível, Data de Publicação:
Publicado no DJE: 02/03/2015. Pág.: 265) Ademais, o Enunciado 383 da Súmula do STJ é de clareza cristalina ao estatuir que: STJ Súmula nº
383 - 27/05/2009 - DJe 08/06/2009 Competência - Processo e Julgamento - Ações Conexas de Interesse de Menor A competência para processar
e julgar as ações conexas de interesse de menor é, em princípio, do foro do domicílio do detentor de sua guarda. (grifo nosso) Sendo assim,
entendo que estes autos devem ser remetidos para a comarca onde a menor reside. Portanto, determino que encaminhem-se os autos ao juízo
da comarca de GURUPA/PA, dando-se baixa e compensando-se na distribuição. Determino desde logo, o cumprimento desta decisão uma vez
que segundo a nova regra contida no art. 1.015 do CPC, das decisões que declinam a competência, não cabe Agravo de Instrumento, a fim de
que sejam redistribuídos para aquela comarca. Intimem-se. Ciência ao Ministério Público. Belém, 18 de julho de 2017. DR. AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA JUIZ DE DIREITO RESPONDENDO PELA 7ª VARA DE FAMILIA DA CAPITAL
PROCESSO: 00326736420148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA
FAVACHO Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017 AUTOR:E. O. M. G. F. Representante(s): OAB 5916 - JOAO JORGE HAGE NETO
(ADVOGADO) OAB 13273 - FABIO AUGUSTO HAGE SOARES (ADVOGADO) OAB 18456 - GISELLE MEDEIROS DE PARIJOS (ADVOGADO)
OAB 19235 - MARIO JOSE DE MIRANDA FILHO (ADVOGADO) REU:J. R. F. G. REPRESENTANTE:M. B. F. F. Representante(s): OAB 14800
- RICARDO NASSER SEFER (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, os embargos de
declaração opostos ás fls.83/88 são tempestivos. Desta forma, remeto os autos para o gabinete para os devidos fins de direito O referido é
verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade Belém do Pará, 19 de julho de 2017. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da
7ª Vara de Família.
PROCESSO: 00361855020178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA
FAVACHO Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017 REQUERENTE:M. A. P. V. Representante(s): OAB 19980 - IGOR SILVA DE MIRANDA
(ADVOGADO) REQUERIDO:G. S. B. S. . CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas por lei, às fls. 44 foi determinada
a correção do valor da causa, tendo a parte autora emendado a inicial às fls. 45. Todavia, não houve determinação quanto ao recolhimento das
custas processuais com base no novo valor da causa. Desta forma, remeto os autos ao gabinete para os devidos fins de direito. O referido é
verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade, Belém do Pará, em 19 de julho de 2017. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria
da 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00389932820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA
FAVACHO Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:R. H. A. C. AUTOR:O. J. C. C. . ATO ORDINATÓRIO Amparada pelo Provimento
006/2006 da CRJMB: - Remeto os presentes Autos ao Ministério Público, para os devidos fins de direito. O referido é verdade e dou fé. Dado e
passado nesta cidade Belém do Pará, em 19 de julho de 2017. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora de Secretaria da 7ª Vara de Família
PROCESSO: 00618519220138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Procedimento de Conhecimento em: 19/07/2017 AUTOR:R. A. S. R. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO
NONATO MORAES DE ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REU:P. C. B. R. REU:G. B. R. REU:B. A. R. Representante(s): OAB 6707 - MANOEL
MIRANDA RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 13250 - RAMSES SOUSA DA COSTA (ADVOGADO) . DESPACHO Intime-se o autor, através de
seu Advogado (art. 272, CPC) ou Defensor Público (§1º do art. 186 do CPC), para que, no prazo de 05 (cinco) dias, se manifeste sobre a certidão
de fl. 132. Após, com ou sem manifestação, devidamente certificada, voltem os autos conclusos. Belém, 18 de julho de 2017. DR. AUGUSTO
CARLOS CORREA CUNHA JUIZ DE DIREITO RESPONDENDO PELA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL (PORTARIA N° 3223/2017, DJ nº
6230/2017 " 04/07/2017)
PROCESSO: 00910713320168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. A. B. Q. Representante(s): OAB 18047 - IANA
ALBUQUERQUE COSTA SARE (ADVOGADO) REU:A. C. N. R. Q. REPRESENTANTE:B. N. R. Representante(s): OAB 22860 - ALINE DA
COSTA GUIMARÃES (ADVOGADO) . SENTENÇA DIREITO DE FAMILIA. AÇAO DE EXONERAÇÃO DE ALIMENTOS. ALTERAÇÃO DO
BINÔMIO ALIMENTAR. POSSIBILIDADE DO ALIMENTANTE. PEDIDO CONTRAPOSTO. AÇÃO DÚPLICE. IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO
DA AUTORA. PROCEDÊNCIA PEDIDO CONTRAPOSTO PARA MAJORAR OS ALIMENTOS. SENTENÇA PARCIALMENTE PROCEDENTE.
ANDRE AUGUSTO BASTOS QUADROS, ingressou com a presente AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS, em desfavor de ANA CLARA NEVES
RODRIGUES QUADROS, menor representadas por sua mãe BRENDA NEVES RODRIGUES, todos qualificados na inicial. Narra o autor que arca
com o pagamento de alimentos em favor de sua filha menor, no valo de um salário mínimo e meio. Diz que tal quantia tornou-se demasiadamente
desproporcional, eis que alega ter contraído matrimônio e afirma que todas as despesas domésticas são por ele custeadas. Diz, ainda, que está
pagando financiamento habitacional, tendo celebrado dois contratos de empréstimo consignado para a aquisição do imóvel. Desta forma, requereu
a minoração do valor da verba alimentar para 10% (dez por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos obrigatórios.
Juntou documentos às fls. 12/32. Às fls. 53/71, a parte requerida apresentou contestação com pedido de reconvenção, refutando as alegações
do autor e requerendo a majoração dos alimentos. Realizou-se audiência de conciliação, instrução e julgamento, fls. 72/72-v. O requerido
apresentou contestação, fls. 70/71. O Juízo converteu o valor dos alimentos de 45% (quarenta e cinco por cento) do salário-mínimo para 35%
(trinta e cinco por cento) dos vencimentos e vantagens do requerido, fls. 91. A autora apresentou réplica, fls. 95/97. Houve o prosseguimento da
audiência de conciliação, instrução e julgamento, fls. 127/128. A requerente manifestou-se em memoriais, fls. 129/131. As fls. 77/81 o Ministério
Público manifestou-se pela improcedência do pedido. É o relatório. Decido. 1- DO MÉRITO. DO PEDIDO REVISIONAL PARA MINORAR OS
ALIMENTOS E DO PEDIDO CONTRAPOSTO E SUA POSSIBILIDADE DE FORMULAÇÃO. Segundo Orlando Gomes, alimentos são prestações
para satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si e compreendem o que é imprescindível à vida da pessoa como
alimentação, vestuário, lazer, tratamento médico etc. Nesse contexto, o Código Civil vigente estabelece, em seus artigos 1.694, 1.695 e 1.696
o dever de alimentos em razão da relação de parentesco, veja-se: Art. 1.694. Podem os parentes, os cônjuges ou companheiros pedir uns aos
outros os alimentos de que necessitem para viver de modo compatível com a sua condição social, inclusive para atender às necessidades de
sua educação. §1º Os alimentos devem ser fixados na proporção das necessidades do reclamante e dos recursos da pessoa obrigada. §2º os
alimentos serão apenas os indispensáveis à subsistência, quando a situação de necessidade resultar de culpa de quem os pleiteia. Art. 1.695.
São devidos os alimentos quando quem os pretende não tem bens suficientes, nem pode prover, pelo seu trabalho, à própria mantença, e aquele,
de quem se reclamam, pode fornecê-los, sem desfalque do necessário ao seu sustento. Art. 1.696. O direito à prestação de alimentos é recíproco
entre pais e filhos, e extensivo a todos os ascendentes, recaindo a obrigação nos mais próximos em grau, uns em falta de outros. Do mesmo
modo, o artigo 1.703 também do código civil de 2002, prevê que para a manutenção dos filhos, os pais do menor contribuirão na proporção de
seus recursos. A Lei nº 5.478/68 exige para a revisão de alimentos que esteja presente o requisito da modificação da situação financeira dos
interessados, conforme art. 15, a seguir transcrito: Art. 15. A decisão judicial sobre alimentos não transita em julgado e pode a qualquer tempo ser
revista, em face da modificação da situação financeira dos interessados. Mesma premissa está insculpida no art. 1.699 do Código Civil Brasileiro:
Art. 1.699. Se, fixados os alimentos, sobrevier mudança na situação financeira de quem os supre, ou na de quem os recebe, poderá o interessado
reclamar ao juiz, conforme as circunstâncias, exoneração, redução ou majoração do encargo. Por duas nuances: necessidade do alimentando
e possibilidade do alimentante. A obrigação alimentar devida pelos pais a filho menor, pessoa que não possui a capacidade de satisfazer suas
necessidades vitais por seus próprios esforços, se funda no poder familiar e na presunção de necessidade, derivada da impossibilidade de auto
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
sustento do alimentando, em consonância com a possibilidade do alimentante. O dever de alimentar fundado na relação de parentesco tem o
condão de dotar de nova feição a análise do binômio necessidade do alimentando versus possibilidade do alimentante. Nesse sentido expressa o
trecho do seguinte voto: E NESSE SENTIDO, INCLUSIVE A AVERIGUAÇÃO DO BINÔMIO NECESSIDADE-POSSIBILIDADE ASSUME FEIÇÃO
PECULIAR: SE NO TOCANTE A FILHOS MENORES, PRESUMIVELMENTE NECESSITADOS E DEPARADOS COM A OBRIGAÇÃO LEGAL
SUSTENTO DOS GENITORES, O EXAME SE RESTRINGE NO MAIS DAS VEZES À QUANTIFICAÇÃO PENSÃO A SER INEVITAVELMENTE
PAGA, JÁ NO QUE DIZ RESPEITO A FILHOS MAIORES A REGRA DA NECESSIDADE POSSIBILIDADE SE PRESTA ANTES DE MAIS NADA
À PERQUIRIÇÃO DA PRÓPRIA EXISTÊNCIA OU VIABILIDADE OBRIGAÇÃO ALIMENTAR QUE SE PRETENDA IMPUTAR A ALGUMA DAS
PARTES ENVOLVIDAS. (TRECHO DO VOTO DO RELATOR DESEMBARGADOR FABIO TABOSA, NA APELAÇÃO N° 990.10.339542-5, 2ª
CÂMARA DE DIREITO PRIVADO, TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SÃO PAULO) Verifica-se, portanto, que a obrigação alimentar fundamentada no
parentesco, como no caso em análise, deve estar intimamente relacionada possibilidade do requerente e a necessidade da requerida. Narra o
autor que arca com o pagamento de alimentos em favor de sua filha menor, no valo de um salário mínimo e meio. Diz que tal quantia tornou-se
demasiadamente desproporcional, eis que alega ter contraído matrimônio e afirma que todas as despesas domésticas são por ele custeadas. Diz,
ainda, que está pagando financiamento habitacional, tendo celebrado dois contratos de empréstimo consignado para a aquisição do imóvel. Desta
forma, requereu a minoração do valor da verba alimentar para 10% (dez por cento) de seus vencimentos e vantagens, excluídos os descontos
obrigatórios. Cabe ao autor demonstrar a redução de suas possibilidades, assim como possível redução das necessidades da requerida, trazendo
para os autos elementos compatíveis com o novo patamar de pensão que propõe. Conforme ressaltou o Ministério Público, os alimentos, bem
sabemos, devem se balizar nos quadrantes do trinômio conhecido: necessidade, possibilidade e proporcionalidade. O pleito revisional, por seu
turno, visa a readequação da obrigação alimentar quando houver justificada alteração do trinômio. Nesse sentido, cumpre ao autor a segura
demonstração da alteração desses balizamentos. No caso, o requerente pretende a redução dos alimentos para o importe correspondente a
10% (dez por cento) de seus vencimentos e vantagens, com exclusão dos descontos legais obrigatórios, enquanto que a requerida, em sede
reconvencional, pretende a majoração da pensão para o importe de R$ 2.562,75 (dois mil, quinhentos e sessenta e dois reais e setenta e cinco
centavos), fls. 58. Aqui cabem considerações sobre a natureza dúplice das Ações Envolvendo Direito de Família. 3.1- DAS AÇÕES DÚPLICES
NO DIREITO DE FAMÍLIA O instituto da ação dúplice tem origem no Direito Romano, a denominação remonta à especificidade de que nestas
ações a condição dos litigantes é a mesma, não se podendo falar em autor e réu pois ambos assumem concomitantemente as duas posições.
Tipicamente dúplices, no direito romano, eram as ações possessórias e as ações divisórias. Toda relação do direito processual, deve existir a
triangularização da relação processual, sendo composta de autor, juiz e réu, cuja ação sempre busca em ver uma relação jurídica reconhecida
ou um bem da vida concedido, sendo que a análise é sempre feita pelo juiz, passando ele a conhecer ou não do pedido. Proposta a petição
inicial, o juiz determina a citação do réu para responder os termos propostos pelo autor, ou resistir aquela pretensão. Com a resposta do réu,
tem-se concretização da triangularização processual. O autor é o principal interessado na propositura da demanda e somente a ele é possível a
concessão do bem da vida ou reconhecimento da relação jurídica através do processo. Ao réu é vedado a formulação de pedidos, principalmente
o mediato, que é conhecido na doutrina como o bem da vida ou reconhecimento da relação jurídica. Ao réu só cabe fazer o pedido imediato,
que é o de não ver reconhecida a pretensão do autor. Entretanto, em alguns casos, seja por expressa determinação da lei, seja pela natureza da
ação proposta, autor e réu são igualmente interessados na concessão do bem da vida, ou no reconhecimento da relação jurídica, fazendo com
que eles ocupem os mesmos polos da ação, terminando a tradicional relação de interesse quanto a concessão do provimento jurisdicional. A
estrutura "normal" da ação de conhecimento, acaba por fazer com que o autor realize o pedido em face do réu, que, quando se defende, através
da contestação, não faz nenhum pedido no sentido de obter algum bem da vida, ficando restrito a requerer a improcedência da ação. Já o autor,
formula pedidos que envolvem o direito material, procurando o reconhecimento de uma situação jurídica ou um provimento que lhe garanta um
bem da vida. Assim, o réu busca manter o status quo das partes, evitando que o pedido do autor seja procedente. É então possível afirmar que o
autor realiza pedido de forma completa, tanto no seu aspecto material, sendo o bem da vida ou a relação jurídica, ou em seu aspecto processual,
que é a concessão do seu pleito. Não seria errado, então, dizer que o réu, na contestação, não busca reconhecimento de uma relação jurídica,
ou um bem da vida, pelo contrário. Entretanto, por causa da natureza da ação ou do direito material discutido no processo, pode o réu, formular
pedidos na contestação, almejando deferimento de um bem da vida ou do reconhecimento de uma situação jurídica a ele favorável. Assim, surge
a possibilidade de conceder ao réu, dentro da mesma relação processual, o bem da vida que é objeto de litígio. Estas relações processuais
ocorrem nas ações dúplices e naquelas em que há possibilidade de pedido contraposto, que são as que tramitam pelo juizado especial. Importante
mencionar que a simultaneidade da posição entre o autor e o réu, que passa a ser assumida pelos litigantes, vai decorrer na natureza do bem da
vida ou de relação jurídica que é posta em juízo, atualmente no ordenamento brasileiro, temos como principal exemplo, as ações possessórias. As
discussões nas ações dúplices vão possibilitar a tutela do bem da vida a ambas as partes, independentemente das posições processuais de autor
e réu. A simples defesa do réu implicará na improcedência do pedido do autor, e consequentemente corresponderá ao atendimento da pretensão
do réu. A decisão judicial resolverá a crise instaurada, que vai ser, obviamente, decida em favor do autor ou do réu, obtendo não somente o
reconhecimento da inexistência da pretensão formulada pelo autor, mas receber, em seu favor, provimento jurisdicional idêntico ao que receberia
se fosse o próprio autor da demanda. Assim, pode-se com certeza afirmar que o réu não exerce direito de ação nas ações dúplices. Nesses casos
sua pretensão já está inserida no objeto do processo, desde a propositura da ação pelo autor, decorrente da própria natureza do direito material
que venha a ser discutido. As implicações dessa conclusão são no sentido da eventual extinção do processo sem resolução de mérito, quando
da fase posterior ao oferecimento de resposta pelo réu. Extinto o processo nessas condições, não haverá possibilidade do réu aproveitar os atos
praticados para obter um provimento favorável. Em sendo o autor carecedor do direito de ação, essa relação processual não será apreciada pelo
juiz, sem haver, consequentemente, nenhuma manifestação sobre a pretensão do réu. Nas palavras do Professor Fredie Didier Jr1: As ações
dúplices são as ações (pretensões de direito material) em que a condição dos litigantes é a mesma, não se podendo falar em autor e réu, pois
ambos assumem concomitantemente as duas posições. Esta situação decorre da pretensão deduzida em juízo. A discussão judicial propiciará o
bem da vida a uma das partes, independentemente de suas posições processuais. A simples defesa do réu implica exercício de pretensão; não
formula pedido o réu, pois a sua pretensão já se encontra inserida no objeto de uma equipe com a formulação do autor. É como uma luta em cabo
de guerra: a defesa de uma equipe já é, ao mesmo tempo, também o seu ataque. São exemplos: a) as ações declaratórias; b) as ações divisórias;
c) as ações de acertamento, como a prestação de contas e oferta de alimentos. Então, em alguns casos, em razão de determinação legal, ou
até pela própria natureza da ação, autor e réu são vistos como interessados na concessão do bem jurídico disputado judicialmente, levando ao
momento em que haja, simultaneamente para ambos, as presenças nos polos ativo e passivo da demanda. 3.2- O CARÁTER DÚPLICE DAS
AÇÕES DE DIREITO DE FAMÍLIA E A POSSIBILIDADE DE FORMULAR PEDIDOS NA CONTESTAÇÃO Para que se possa compreender a
natureza das ações chamadas dúplices, ou a possibilidade do réu de formular pedidos em contestação, é necessário que se analise a relação
jurídica de direito material, a qual deu origem ao conflito de interesse. Dessa análise, se definem os polos da demanda que serão preenchidos
pelos sujeitos da relação processual, pressupondo-se os pedidos que poderão ser formulados. Assim, verificada a lide, tem-se exatamente qual o
sujeito que ingressaria com demanda pleiteando determinado pedido e quem seria o réu. Adroaldo Furtado Fabrício2, ensinando sobre as tutelas
possessórias, ensina o que são ações dúplices, sendo que, apesar de tratar de tema diferente, demonstra como pode ser entendido que as
ações de direito de família, também tem caráter dúplice, segundo ele: Muito excepcionalmente, inexiste essa predeterminação das legitimações:
a situação jurídica é tal que qualquer dos sujeitos pode ajuizar a ação em face do outro ou dos outros. Tal ocorre nos juízos demarcatórios e
divisórios: não há, rigorosamente, autores e réus; qualquer dos confinantes ou comunheiros poderia ter tomado a iniciativa. Se há dois sujeitos
da relação jurídico material e qualquer deles pode propor a mesma ação contra o outro, essa ação é dúplice. Compartilhando de tal entendimento
Araken de Assis3 afirma que "do prisma material, é dúplice a ação, provocando o iudicium duplex, na qual a contestação do réu já basta à
obtenção do bem da vida. Em geral, o autor pede e o réu somente impede; na actio duplex, o ato de impedir (contestação) já expressa um pedido
contrário. Tal característica deriva do direito material posto em causa (rectius: mérito, pretensão processual ou objeto litigioso)" É o que também
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afirma Fredie Didier Júnior4: Lei material alguma pode transformar alguma ação em dúplice: trata-se de fenômeno de direito material. Quando a lei
autoriza a ampliação do objeto litigioso do processo pelo réu, ou estamos diante de reconvenção ou de pedido contraposto, técnicas legislativas
consagradas. Ensina Alexandre Freitas Câmara5 que: Normalmente, são muito bem definidas as posições ocupadas pelo demandante e pelo
demandado no processo. O demandante é aquele que formula, em seu favor, um pedido de tutela jurisdicional. O demandado, por sua vez, é
aquele em face de quem tal pedido é formulado. O demandado nada pede em seu favor, limitando-se a postular a declaração da improcedência
do pedido do autor. Desejando o demandado formular pedido em seu favor, deverá apresentar tal pretensão através de reconvenção. Há, porém,
exceções a esta regra geral. São os procedimentos dúplices (ou, como preferem alguns, as ações dúplices), em que se permite ao demandado,
em sua contestação, formular pedido de concessão de tutela jurisdicional em seu favor, sem necessidade de oferecimento de reconvenção. (...) A
estrutura dúplice do procedimento pode originar-se de duas diferentes causas: a natureza da relação jurídica de direito material ou uma disposição
de lei processual. Tem-se um procedimento dúplice pela natureza da relação jurídica nos casos em que qualquer sujeito dela pode vir a juízo
manifestar a mesma pretensão que os demais. Assim, parece um contrassenso, diante da já desgastada busca por uma justiça mais célere,
impedir que tanto o réu possa fazer pedidos em sede de contestação, uma vez que é permitido ao autor, cumulá-los quando da inicial, obrigando
o réu, a ajuizar novas ações. Ainda de acordo com o arts. 1.694 e 1.695 do Código Civil, a obrigação de prestar alimentos está condicionada
a três requisitos: a) o vínculo de parentesco, ou conjugal ou convivencial ou; a necessidade ou incapacidade do alimentando de se sustar com
as próprias forças e; a possibilidade do alimentante de fornecer alimentos. Assim, uma das características da obrigação alimentar segundo o
autor supracitado, é a sua condicionalidade à permanência dos pressupostos que determinam a prestação, no entendimento de que para haver
a obrigação do pensionamento, é preciso que os mesmos pressupostos que a deram origem, se mantenham. Adotar os pressupostos legais que
são aparentemente objetivos, entretanto não é simples, uma vez que eles devem incidir em elementos diversos, devendo serem acompanhados
de uma alta carga subjetiva, que informarão os limites da recíproca obrigação alimentar, tendo como fundamento uma sociedade multifacetada.
Assim, não se pode negar, por mero formalismo processual, a possibilidade dos requeridos realizarem pedidos na contestação, uma vez que,
atenta contra os princípios da instrumentalidade das formas e da celeridade processual uma vez que injustificadamente, acabaria por tornar
um caráter beligerante, pela proliferação de demandas entras as partes. Permitir então a formulação de pedidos na contestação ou considerar
algumas ações de direito de família como de natureza dúplice, é dar efetividade aos princípios constitucionais, buscando dar efetividade e
solução as demandas. Apegar-se a um formalismo exacerbado acaba fazendo do processo um mecanismo burocrático que atrasa a prestação
jurisdicional. Não deve o processo ser um meio para perpetuação das injustiças, cabendo ao julgador, capacidade, sensibilidade e bom senso
para adequar os mecanismos legais as particularidades de cada caso, que quase nunca são as mesmas. Assim, se o réu tiver pedidos a serem
feitos, porque lhe negar tal direito, recorrendo a um formalismo exacerbado e indo de contra a todos os postulados e princípios referentes à
efetividade e a celeridade processual, princípios esses constitucionais, uma vez que o fim último do processo é buscar a paz entre as partes e não
um movimento beligerante entre os mesmos multiplicando os procedimentos judiciais. A ideia da efetividade do processo tem de estar sempre
ligada à satisfação na entrega do bem da vida pretendido ou no reconhecimento de determinada relação jurídica, devendo-se sempre encontrar
soluções práticas, nos limites legais, obviamente, mas desapegando-se do formalismo burocrático, uma vez que como já falado o processo
deve garantir a todos o acesso à justiça. O princípio da razoável duração do processo e da celeridade processual deve ser sempre tido como
norte dos processualistas uma vez que a questão do tempo está intrinsecamente ligada à própria ideia de justiça, pois sua demora exagerada
acaba por traduzir-se em sonegação da mesma. Finalizando, ressalta-se que o processo deve garantir a todos o acesso à justiça num período
de tempo razoável, onde deve-se atentar e buscar para a desburocratização dos procedimentos na busca de uma célere e efetiva prestação
jurisdicional. 4- DA IMPROCEDÊNCIA DO PEDIDO DE MINORAÇÃO DOS ALIMENTOS Acompanhando o entendimento do Ministério Público,
da análise do conjunto probatório, verifica-se ser improcedente a pretensão do requerente de minorar a verba alimentícia. É evidente que o autor
não conseguiu demonstrar alteração na sua capacidade econômica, capaz de levar ao convencimento deste juízo pelo deferimento do seu pleito.
Como ao norte citado, o requerente tem o ônus de demonstrar a alteração das necessidades e possibilidades alimentares. Chama atenção, desde
cedo, o fato de o requerente propor a redução dos atuais 1,5 salários mínimos (R$ 1.405,50) para o equivalente a 10% de seus vencimentos
e vantagens, excluídos os descontos legais. O valor proposto chegaria aproximadamente ao montante de R$ 483,27 (quatrocentos e oitenta e
três reais e vinte e sete centavos). Ou seja, o valor proposto e mais que duas vezes e meia menor que a atual pensão paga. Não bastasse, o
requerente não fez demonstrações suficientes que permitam redução do valor, muito menos para o valor proposto. Primeiro, se o requerente
decidiu constituir nova família, tem todo direito de fazê-lo, mas, numa escala de prioridades, o sustento de sua esposa, maior e capaz, não pode
ser colocado como fator justificador da redução da pensão da filha menor de idade. Noutro ponto, o argumento de que tem desconto elevado no
contracheque para pagamento de financiamento de imóvel também não merece reduzir o valor alimentar. O requerente sustenta que seus ganhos
são diminuídos pelos vários descontos de empréstimos adquiridos, entretanto, tal argumento não merece prosperar uma vez que a obrigação
primeira deve ser em favor dos filhos menores, vez que a pensão já havia sido arbitrada anteriormente. Quanto a alegação de que teria constituído
nova família, tal argumento também não merece prosperar uma vez que, conforme salientou o Parquet, já pagando pensão alimentícia, sentiu-se
em condições, especialmente financeira, de constituir nova família, não sendo razão suficiente, por si só, para minoração dos alimentos. Nesse
sentido o seguinte julgado: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO REVISIONAL DE ALIMENTOS. ALEGAÇÃO DE ALTERAÇÃO NAS POSSIBILIDADES
DO ALIMENTANTE. AUSÊNCIA DE PROVAS. A revisão de alimentos reclama alteração do binômio necessidade/possibilidade, em razão de fato
superveniente ao acordo em que fixados os alimentos definitivos (..). O nascimento de outro filho, cinco anos antes do ingresso da demanda
em juízo, por si só, não implica em redução da capacidade alimentar do autor. APELAÇÃO PROVIDA. (SEGREDO DE JUSTIÇA) (Apelação
Cível N° 70040514804, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: André Luiz Planella Villarinho, Julgado em 08/06/2011) Em
verdade, o requerente deveria adequar seus investimentos e projeções as despesas que ora possui - e o valor da pensão e uma delas - e
não assumir compromissos e, depois, tentar reduzir a pensão. Salta aos olhos a incongruência de querer reduzir a pensão para menos de R
$ 500,00 (quinhentos reais), e assumir longa dívida de imóvel superior a mil reais mensais. Assim, pelo conjunto probatório, entendo que o
requerente não fez prova suficiente de alteração do trinômio alimentar que subsidiasse seu pleito para minorar os valores para apenas 10% (dez
por cento) de seus rendimentos. 5- DO PEDIDO CONTRAPOSTO DE MAJORAÇÃO DOS ALIMENTOS. Ultrapassada a questão da possibilidade
de formulação de pedidos na contestação, temos que analisando o pedido contraposto pela requerida, NÃO encontramos a modificação das
necessidades da requerida. A requerida por ocasião da contestação, fl. 56, afirmou que os gastos da menor giram em torno de R$ 5.125,50 (cinco
mil, cento e vinte e cinco reais e cinquenta centavos). Entretanto, os documentos juntados as fls. 59/71 não fazem prova deste montante de gastos
para a menor. Ademais, por ocasião da audiência de instrução e julgamento, fl. 72/72v, a representante legal da requerida, afirmou ganhar R$
7.300,00 (sete mil e trezentos reais), valor bem acima do mencionado pelo requerido, que gira em torno de R$ 4.700,00 (quatro mil e setecentos
reais). Lembra-se que o dever de sustento é de ambos os pais, devendo cada um contribuir na medida de suas capacidades para o sustento
dos filhos menores. 6- DA CONCLUSÃO DIANTE DO EXPOSTO, acompanho o parecer do Ministério Público e com fundamento nos arts. 1.699
do Código Civil Brasileiro, art. 15 da lei 5.478/68 e inciso I do art. 269 do CPC extinguindo o presente feito com resolução de mérito, para: 6.1-
JULGAR IMPROCEDENTE o pedido de minoração dos alimentos feito pela parte autora, conforme fundamentação exposta no item "4" desta
decisão. 6.2- JULGAR IMPROCEDENTE O PEDIDO CONTRAPOSTO para majoração dos alimentos, conforme fundamentação exposta no item
"5" desta decisão. 6.3- CONDENAR ainda o requerente ao pagamento de custas e honorários advocatícios de sucumbência no percentual de
15% (quinze por cento) sobre o valor da condenação, acrescido de juros de 1% (um por cento) ao mês, bem como da correspondente correção
monetária devida desde a data da sentença. Entretanto, verifica-se, in casu, que a parte requerente, a qual foi condenada em custas e honorários
advocatícios, é beneficiária da justiça gratuita, dessa forma, determino que a exigibilidade da condenação em honorários fique suspensa pelo
prazo de 05 (cinco) anos, conforme dispõe o §3º do art. 98 do CPC, cabendo a parte requerente promover sua execução, se, dentro desse
prazo, sobrevier mudança na situação econômica da requerida. Expeça-se o que mais for necessário. Preclusa a via impugnativa, devidamente
certificada, arquivem-se os autos. Publique-se. Registre-se e Intimem-se. Cientifique-se a representante do Ministério Público. Belém, 17 de julho
395
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de 2017. DR. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA JUIZ DE DIREITO RESPONDENDO PELA 7ª VARA DE FAMÍLIA DA CAPITAL (PORTARIA
N° 3223/2017, DJ nº 6230/2017 - 04/07/2017) 1 DIDIER JR., Fredie. Curso de Direito Processual Civil. Volume 1. Salvador: Editora Juspodivm,
2009, 11ª ed, p. 210. 2 ADROALDO, Furtado Fabrício. Comentários ao Código de Processo Civil, 8ª ed., Rio de Janeiro, Forense, 2001, p. 414. 3
ASSIS, Araken de. Procedimento sumário. São Paulo: Malheiros, 1996. p.93. 4 DIDIER JR. Fredie. Curso de Direito Processual Civil, v. 1, 11ª ed.
Salvador: JusPodivm, 2009, p. 195. 5 CÂMARA, Alexandre Freitas. Lições de Direito Processual Civil - Vol. III - 18 Ed. - 2012, Ed. Lumen Juris.
PROCESSO: 00945948720158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NATASHA COSTA
FAVACHO Ação: Regulamentação de Visitas em: 19/07/2017 ENVOLVIDO:J. A. V. S. REQUERIDO:J. A. S. REQUERENTE:B. B. V.
Representante(s): VERA LUCIA DA SILVA MARQUES (DEFENSOR) . CERTIDÃO Certifico, em virtude das atribuições que me são conferidas
por lei, que a Apelação interposta às fls. 46/52 é tempestiva. Desta forma, remeto os presentes autos ao gabinete para os devidos fins de direito.
O referido é verdade e dou fé. Dado e passado nesta cidade, Belém do Pará, em 19 de julho de 2017. NATASHA COSTA FAVACHO Diretora
de Secretaria da 7ª Vara de Família
PROCESSO: 01007838120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. M. L. M. D. Representante(s): OAB 8734 - LILIAN
CRISTINA CAMPOS NEVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 5636 - EMILIA DE FATIMA DA SILVA FARINHA PEREIRA (ADVOGADO) OAB
15905 - ADRIANO CARVALHO OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:P. M. D. Representante(s): OAB 47939 - DAIANE FERREIRA DE OLIVEIRA
(ADVOGADO) . DESPACHO Em tempo, face a Proximidade da data da audiência determino que o cumprimento das intimações das partes
e demais diligências seja realizado em regime de URGÊNCIA, na forma do Provimento Nº 02/2010 CRMB c/c alínea "e" do art. 1º, da Res.
013/2009. Belém, 19 de julho de 2017. DR. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA JUIZ DE DIREITO, RESPONDENDO PELA 7ª VARA DE
FAMÍLIA DA CAPITAL
PROCESSO: 01056285920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Ação de Alimentos em: 19/07/2017 REQUERENTE:A. B. F. O. Representante(s): OAB 16828 - CLAUDIA CRISTINA
CRISTO DA PAZ (ADVOGADO) REQUERENTE:R. F. O. REQUERENTE:M. F. O. REQUERIDO:A. N. O. Representante(s): OAB 5326 - MARIA
ELISA BESSA DE CASTRO (ADVOGADO) . T E R M O D E A U D I Ê N C I A AÇÃO: ALIMENTOS PROCESSO Nº: 0105628-59.2015.814.0301
DATA: 19/07/2017 HORA: 10h30min MM JUIZ DE DIREITO: DR. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA PROMOTORA DE JUSTIÇA: VERA
ANDERSEN PINHEIRO REQUERENTE: AMANDA BEATRIZ FRAZÃO DE OLIVEIRA, RAFAELA FRAZÃO DE OLIVEIRA e MANUELA FRAZÃO
DE OLIVEIRA, menores representadas por sua mãe DENIZE GLÓRIA DE OLIVEIRA. ADVOGADO(A): CRISTIANE DE MEDEIROS FARIAS
- OAB/PA16997 REQUERIDO: ANTÔNIO DO NASCIMENTO OLIVEIRA. ADVOGADA: MARIA ELISA BESSA DE CASTRO - OAB/PA 5326
ABERTA A AUDIÊNCIA: Feito o pregão de praxe, compareceram as autoras devidamente acompanhadas de sua advogada, a qual requereu
prazo para a juntada de substabelecimento, o que foi deferido o prazo de 15 (quinze) dias. Presente o requerido acompanhado de sua advogada.
Tentada a conciliação esta restou frutífera. Compulsando os autos verificou-se que não foi cumprido com o determinado às fls. 102, quanto a
regularização do polo ativo referente a maior AMANDA BEATRIZ FRAZÃO DE OLIVEIRA, tendo a mesma ratificado neste ato os poderes para
a advogada da inicial. A mesma informa que faz faculdade particular em Brasília: UNIVERSIDADEDA CATÓLICA DE BRASÍLIA, em média no
valor de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais). As partes (AMANDA BEATRIZ FRAZÃO DE OLIVEIRA e o Requerido) e resolveram conciliar nos
seguintes termos: I - O requerido pagará o percentual de 10% (dez por cento), dos seus vencimentos e vantagens, a serem depositados em
conta a ser informada ao juízo no prazo de 30 (trinta) dias; II - Que o plano de saúde será pago pelo requerido, plano AMIL - apartamento -
Nacional, bem como a faculdade acima informada no valor de R$ 2.100,00 (dois mil e cem reais). III - Requerem a homologação do presente
acordo. Assim, ante o acordo livremente efetuado entre as partes neste ato. O MM. Juiz passou a prolatar a Sentença: Nestes autos de Ação
de Alimentos em audiência as partes fizeram acordo. A vista do exposto com fulcro no art. 9º, § 1º da Lei 5.478/68, HOMOLOGO O ACORDO
firmado entre as partes para que produza seus jurídicos e legais efeitos, julgando extinto o processo com resolução do mérito nos termos dos
arts. 200 c/c art. 487, III alínea "b" do CPC. Sem custas face à concessão dos benefícios da justiça gratuita para as partes. Sentença publicada
em audiência, registre-se, ficam todos os presentes devidamente intimados pessoalmente. Expeça-se ofício à fonte pagadora do requerido.
CUMPRA-SE. ---------------------------------------------------------------------------------------------------- Quanto a menor Manuela, menor de 11 anos, acordo
parcial: I - o requerido pagará a escola particular CENTRO EDUCACIONAL MASTER, no valor de R$ 600,00 (Seiscentos reais); II - Plano de
saúde AMIL - apartamento - Nacional e Quanto a adolescente Rafaela, 17 anos de idade, acordo parcial: o requerido pagará plano de saúde
AMIL - apartamento - Nacional. Quanto ao colégio as partes trarão ao processo a informação quanto a escolha e o valor. Dada a palavra a
Representante do Ministério Público esta passou a se manifestar: "MM. Juiz, esta Representante do Ministério Público entende que o acordo
parcial é benéfico e atende aos interesses das menores da presente ação. Assim, ante o acordo livremente efetuado entre as partes neste ato, o
Ministério Público se manifesta por sua homologação parcial, por sentença, para que o mesmo produza seus jurídicos e legais efeitos, na forma
do art. 487, III alínea "b" do CPC. É o parecer". O MM. Juiz passou a prolatar a Sentença: HOMOLOGAÇÃO PARCIAL DE ACORDO QUANTO
AS MENORES: MANUELA E RAFAELA: Nestes autos de Ação de Alimentos em audiência as partes fizeram acordo parcial quanto as menores,
julgo antecipado parcialmente o mérito para que produza seus jurídicos e legais efeitos nos termos do art. 356, I do CPC, face a incontrovérsia do
tema apresentado. Restando controvertido a definição do percentual de alimentos para MANUELA e AFAELA, sendo que desde já o juízo majora
o valor dos alimentos em referência para 15% (quinze por cento) dos seus vencimentos e vantagens, considerando a oferta apresentada pelo
genitor, em complementação ao valor outrora definido e nos mesmos termos. Com relação ao ponta controvertido da majoração do percentual,
concedo o prazo de 15para a autora e depois para o requerido para que manifestem as provas que pretendem produzir quanto a pendência
em referência. Quanto a instrução propriamente dita, redesigno a audiência para o dia 24 de Abril de 2018, as 10:00 horas. Saem os presentes
devidamente intimados. Expeça-se ofício à fonte pagadora do requerido. Nada mais dito, deu-se por encerrado o presente termo, no qual, Eu
_____(Érika Melo Batista de Mesquita), Auxiliar Judiciária, que o digitei, subscrevi e rubriquei a presente audiência, a qual segue devidamente
assinado pelo Exmo. Juiz e pelos demais presentes. JUIZ: PROMOTORA DE JUSTIÇA: AUTORA - AMANDA: REPRESENTANTE LEGAL DAS
MENORES: ADVOGADA: REQUERIDO: ADVOGADA:
PROCESSO: 04826542620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AUGUSTO CARLOS
CORREA CUNHA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:E. T. P. B. Representante(s): OAB 12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA
DAMASCENO (DEFENSOR) REU:R. O. N. . T E R M O D E A U D I Ê N C I A AÇÃO: DECLARATÓRIA DE RECONHECIMENTO E
DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL C/C ALIMENTOS E PARTILHA DE BENS. PROCESSO Nº: 0482654-26.2016.814.0301 DATA: 19/07/2017
HORA: 10:00h. MM JUIZ DE DIREITO: DR. AUGUSTO CARLOS CORREA CUNHA PROMOTORA DE JUSTIÇA: VERA LÚCIA ANDERSEN
PINHEIRO REQUERENTE: ELVIRA TEREZA PINHEIRO BENJAMIM DEFENSOR(A): ALANA MOLITOR. REQUERIDO: RONALDO OLIVEIRA
DO NASCIMENTO DEFENSOR: RODRIGO BEZERRA ABERTA A AUDIÊNCIA: Feito o pregão de praxe compareceu a autora devidamente
acompanhada de sua Defensora. Presente o requerido. ARMP requer sua exclusão do feito, ante a ausência de menores ou incapazes. Tentada
a conciliação, esta restou infrutífera. A Defensora informa que equivocadamente foi atribuído o rito de alimentos para a presente ação, devendo o
processo ser chamado a ordem, uma vez que não foi oportunizado o arrolamento de testemunhas. DELIBERAÇÃO DO JUÍZO: Defiro o pedido de
exclusão da RMP e tendo em vista o pedido da Defensoria, venham os autos conclusos para análise. Nada mais havendo, deu-se por encerrado
o presente termo, no qual, Eu _____(Érika Melo Batista de Mesquita), Auxiliar Judiciária que o digitei, subscrevi e rubriquei a presente audiência,
a qual segue devidamente assinado pelo Exmo. Juiz e pelos demais presentes. JUIZ: PROMOTORA: AUTORA: DEFENSORA DA AUTORA:
REQUERIDO:
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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agravada pelos seus próprios fundamentos. Certifique-se acerca da tempestividade da manifestação de fls. 204/211. Após, conclusos. Belém, 14
de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00084868420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCELI MARA
VIEIRA MONTEIRO Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017 AUTOR:M. C. S. S. Representante(s): OAB 15164 - ELIELTON CORADASSI
(ADVOGADO) REU:J. G. T. S. . DESPACHO ORDINATÓRIO PROC.nº 00084868420178140301 Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006
da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a parte requerente por meio do DR. ELIELTON CORADASSI , OAB/PA 15164, para
apresentar manifestação acerca da certidão de fls. 17, no prazo de 5 dias. Belém, 19 de julho de 2017. EU, Marceli Mara Vieira Monteiro, Diretora
de Secretaria da 8ª Vara de Família digitei e assino. ________
PROCESSO: 00089714520078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710275725 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REU:R. N. C. AUTOR:V. S. F. Representante(s): JORGE RODRIGUES
GONCALVES (ADVOGADO) REPRESENTANTE:VANESSA DANIELLA DA SILVA FURTADO. DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e
parágrafo único do Provimento nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão
de dívida ativa, determino o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara
de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00093485520178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:W. J. P. S. Representante(s): OAB 22551 - ANDREZA
FERREIRA RODRIGUES (ADVOGADO) REU:M. B. M. ENVOLVIDO:B. G. M. P. S. . DESPACHO-MANDADO Diante do não comparecimento da
parte autora à audiência realizada no CEJUSC, conforme certidão de fls. 52, intime-se a requerente no endereço fornecido nos autos, nos termos
do art. 274, parágrafo único do CPC, para manifestar no prazo de 05 (cinco) dias interesse no prosseguimento do feito, sob pena de extinção.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB).
Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família. Página
de 1 Fórum de: BELÉM Email: [email protected] Endereço: FÓRUM CÍVEL - RUA CEL. FONTOURA, S/Nº (PRAÇA FELIPE PATRONI)
- ANEXO I CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2135
PROCESSO: 00108690620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. S. T. S. Representante(s): OAB 3045 - ZENO
NASCIMENTO COSTA (ADVOGADO) REU:J. A. S. REU:J. L. A. S. . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e parágrafo único do Provimento
nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão de dívida ativa, determino
o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo
pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00121231420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:R. C. C. P. Representante(s): OAB 11240 - PAULA
CUNHA DA SILVA DENADAI (ADVOGADO) REQUERIDO:E. M. P. . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e parágrafo único do Provimento
nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão de dívida ativa, determino
o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo
pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00126639120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANESSA JESSICA
MANSUR SILVA Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:L. T. F. REPRESENTANTE:C. B. T. Representante(s):
OAB 15671 - VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO (ADVOGADO) REU:E. C. P. F. . DESPACHO ORDINATÓRIO PROC.nº
00126639120178140301 - Em cumprimento ao Provimento nº 006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a parte
requerente por meio do advogado Dr. VICENTE DE PAULO TAVARES NORONHA FILHO- OAB 15671, para se manifestar acerca da certidão de
fls. 17. Belém, 19 de julho de 2017. EU, Vanessa Mansur, Auxiliar Judiciário da 8ª Vara de Família digitei e assino. ________
PROCESSO: 00139183220118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017 EXEQUENTE:F. H. Y. O. REPRESENTANTE:S. A. L. Y. Representante(s): OAB
20170 - LAIS BIBAS QUINTANILHA BIBAS (ADVOGADO) EXECUTADO:F. H. O. Representante(s): OAB 9658 - FUAD DA SILVA PEREIRA
(ADVOGADO) . Indefiro o pedido de fls. 172/173, vez que o executado possui endereço declarado nos autos. Intime-se a parte credora para
indicar bens à penhora, de acordo com o que dispõe o artigo 829, §2º, do Código de Processo Civil, no prazo de 10 (dez) dias, bem como para
apresentar planilha de débito atualizada, sob pena de extinção. Atente a parte credora que o feito executivo prossegue com base em seu interesse.
Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família
PROCESSO: 00145213120158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017 REQUERENTE:A. L. P. L. Representante(s): OAB 5636 - EMILIA DE FATIMA
DA SILVA FARINHA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 14946 - ARTHUR LAERCIO HOMCI DA COSTA SILVA (ADVOGADO) REPRESENTANTE:A.
L. R. P. REQUERIDO:M. A. B. L. . Considerando que a última atualização do débito ocorreu em março/2017, intime-se a parte credora para
apresentar planilha atualizada do débito exequendo, no prazo de 10 (dez) dias. Após, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00164364720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:D. A. P. AUTOR:D. S. P. Representante(s): OAB 5382 -
PAULO OLIVEIRA (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos etc. D.A.P. e D.D.S.P., qualificados nos autos, requerem HOMOLOGAÇÃO DE ACORDO
de exoneração de alimentos da prestação alimentícia prestada pelo genitor ao filho, em razão da sentença proferida nos autos nº 0000072-74.
2005.8.14.0008, considerando a maioridade do alimentando e diante da capacidade de sustento próprio, nos termos da petição de fls. 02-04.
DECIDO. Considerando que o acordo firmado entre as partes encontra-se em consonância com as exigências legais, deve ser homologado,
impondo-se extinção do processo, com resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por
sentença o acordo celebrado pelas partes, consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes da petição e documentos de
fls. 02-04, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, extinguindo o processo com resolução de mérito, com fulcro no artigo, 487, III, "b",
do Código de Processo Civil. Oficie-se à fonte pagadora da requerente informada às fls. 04 para que cancele os descontos. Diante da petição e
documentos de fls. 16/18, concedo a justiça gratuita aos requerentes. Conforme o artigo 90, §2º, do CPC, havendo transação e nada tendo as
partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas igualmente. Contudo, considerando que os autores são beneficiários da justiça gratuita,
a exigibilidade de tal verba ficará sobrestada até que demonstrada a alteração de sua situação econômica, no prazo prescricional de 05 (cinco)
anos, de conformidade com o art. 98, § 3º, do CPC. Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta
decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR
BITTENCOUT. Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
399
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
400
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REU:E. D. C. . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e parágrafo único do Provimento nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de
informações da parte devedora para a expedição da certidão de dívida ativa, determino o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00232765120098140301 PROCESSO ANTIGO: 200910503067 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 ADVOGADO:MARIA DE NAZARE PINHEIRO CORREA OAB/PA 11606
AUTOR:M. N. B. A. Representante(s): KATIA HELENA COSTEIRA GOMES - DEFENSORA PUBLICA (ADVOGADO) REQUERIDO:TEREZINHA
DE JESUS DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 2040 - MARCIANA DE SOUSA SARMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:J. C. C.
REQUERIDO:R. N. C. REQUERIDO:M. L. C. M. REQUERIDO:J. C. C. REQUERIDO:F. A. L. C. Representante(s): OAB 4326 - MERCES DE
JESUS MAUES CARDOSO (CURADOR) . DECISÃO-MANDADO Diante da certidão de fls. 154, decreto a revelia de GERALDO JOSÉ DE
CARVALHO, nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, quanto aos direitos disponíveis (art. 345, II, CPC), visto que regularmente
citado deixou de apresentar contestação. Torno sem efeito a revelia decretada em face de TEREZINHA DE JESUS DE OLIVEIRA, em razão da
tempestividade da contestação apresentada no Juízo deprecado, conforme certidão de fls. 283-verso. Considerando que a autora apresentou
manifestação à contestação (fls. 285/286), não havendo questões processuais pendentes a serem apreciadas, ratifico a decisão de saneamento
de fls. 224 e defiro as provas requeridas pelas partes às fls. 225/226 e 231 dos autos. Designo audiência de instrução e julgamento para o dia
24/10/2017, às 09:30 horas, devendo as testemunhas comparecerem independente de intimação. Intimem-se as partes e a Curadoria Especial.
Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB).
Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família
PROCESSO: 00234176720118140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VANESSA JESSICA
MANSUR SILVA Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:J. L. P. S. AUTOR:M. S. B. S. Representante(s): OAB 16638 - BERNARDO
BRITO DE MORAES (DEFENSOR) . DESPACHO ORDINATÓRIO PROC.nº 00360616720178140301 Em cumprimento ao Provimento nº
006/2006 da Corregedoria da Região Metropolitana de Belém, intimo a requerente por meio da DEFENSORIA PÚBLICA, para no prazo de 5
dias se manifestar acerca da certidão de fls. 48. Belém, 19 de julho de 2017. EU, Vanessa Mansur, Auxiliar Judiciária da 8ª Vara de Família
digitei e assino. ________
PROCESSO: 00242492820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:E. S. B. AUTOR:M. P. C. Representante(s): OAB 3537
- RAIMUNDO ELIAS DE SOUZA MENDES (DEFENSOR) . Intimem-se as partes para apresentarem manifestação ao parecer ministerial de fls.
15/16, no prazo de 10 (dez) dias. Após, com ou sem manifestação retornem os autos ao Ministério Público. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00245991620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:L. C. M. R. AUTOR:L. C. M. R. AUTOR:A. R. F.
Representante(s): OAB 19041 - BRUNO RAFAEL LIMA BRASIL (ADVOGADO) . Intimem-se as partes para cumprir as diligências requeridas
pelo Ministério Público às fls. 17, no prazo de 10 (dez) dias. Após, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao Parquet. Belém, 13
de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00248706420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:K. M. P. AUTOR:F. B. A. L. Representante(s): LUIZ
PAULO DE ALBUQUERQUE FRANCO (DEFENSOR) . DESPACHO-MANDADO Intime-se o executado pessoalmente no endereço de fls. 16,
para, em 03 (três) dias, pagar o débito alimentar correspondente as três últimas prestações no valor de R$ 985,16 (novecentos e oitenta e cinco
reais e dezesseis centavos), e as que vencerem no curso do processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de
ser promovido o protesto do título judicial e ser decretada sua prisão civil, nos termos do art. 528, §1º e §3º, do CPC. Servirá o presente, por cópia
digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 13 de julho de 2017.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00252712420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 AUTOR:K. C. S. AUTOR:N. M. L. D. Representante(s): OAB
12033 - ALESSANDRA OLIVEIRA DAMASCENO (DEFENSOR) . SENTENÇA Vistos etc. K.C.D.S. e N.M.L.D. requerem HOMOLOGAÇÃO DE
ACORDO DE GUARDA, DIREITO DE VISITAS E ALIMENTOS segundo as cláusulas constantes às fls. 03/04, nos seguintes termos: 1. A guarda
dos menores D.H.D.S.D. e V.D.D.S.D., será unilateral da genitora, cabendo ao pai o direito de visita aos finais de semanas alternados. Nas férias
escolares, os menores ficarão 15 dias com cada genitor. No dia dos pais e dia das mães ficarão nas respectivas datas com o homenageado.
Aniversários dos menores, dia das crianças, festas de final de ano serão combinados na oportunidade. 2. O genitor pagará a título de alimentos
aos menores o valor equivalente a 22% (vinte e dois por cento) dos seus vencimentos e vantagens, excluindo os descontos obrigatórios, incluídos
13º salário e férias, descontados em fonte pagadora e pagos mediante depósito em conta bancária 50416-0, operação 023, agência 1315, da
Caixa Econômica Federal, de titularidade da genitora, iniciando em maio de 2017. Enquanto não for efetivado o desconto em folha, o requerente
pagará a pensão por meio de deposito bancário. A representante do Ministério Público, em parecer fundamentado às fls. 19/20, pugnou pela
homologação por sentença do acordo entabulado pelas partes para que surta seus jurídicos e legais efeitos. DECIDO. Considerando que o acordo
firmado entre as partes se encontra em consonância com as exigências legais, deve ser homologado, impondo-se extinção do processo, com
resolução de mérito, a teor do que dispõe o Código Processual Civil. Diante do exposto, homologo por sentença o acordo celebrado pelas partes,
consubstanciado na manifestação espontânea de vontades constantes do termo de fls. 03/04, que conta com parecer favorável do Ministério
Público, a fim de que produza seus jurídicos e legais efeitos, resolvendo o mérito do processo, com fulcro no artigo 487, III, b, do Código de
Processo Civil. Conforme o artigo 90, §2º, do CPC, havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas
igualmente. Contudo, considerando que os autores são beneficiários da justiça gratuita, a exigibilidade de tal verba ficará sobrestada até que
demonstrada a alteração de sua situação econômica, no prazo prescricional de 05 (cinco) anos, de conformidade com o art. 98, § 3º, do CPC.
Oficie-se a fonte pagadora do alimentante, informada às fls.04, para que proceda os descontos devidos. Cientifique-se o Ministério Público.
Certificado o trânsito em julgado, expeça-se o que for necessário ao cumprimento desta decisão, arquivando-se em seguida os presentes autos,
com as cautelas legais, dando-se baixa na distribuição. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00257317920158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017 AUTOR:W. S. C. Representante(s): OAB 8256 - LUIZ GONZAGA DE ALMEIDA PEIXOTO
(ADVOGADO) REU:A. L. S. C. . Providencie a Secretaria o cumprimento dos atos e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado, para a
devida inclusão do débito em dívida ativa estadual. Belém, 11 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de
Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00259546120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:N. P. N. Representante(s): OAB 21288 - THIAGO DI LYOON PEDROSA
VILLALBA (ADVOGADO) OAB 22857 - IURI CUOCO SAMPAIO (ADVOGADO) REU:A. S. A. C. . DECISÃO-MANDADO Processe-se com
401
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
prioridade de tramitação. Defiro os benefícios da justiça gratuita (art. 98, CPC). Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC).
Cuida-se a presente ação de reconhecimento e dissolução de união estável c/c alimentos gravídicos e alimentos a requerente NATÁLIA PINTO
NERY em face de AUGUSTO SÉRGIO AMORIM COSTA. Quanto ao pedido de alimentos gravídicos, em razão da existência de ação de oferta
de alimentos c/c investigação e paternidade ajuizada pelo ora requerido, processo em apenso, em que foi mantido o percentual dos alimentos
deferido no Juízo da Violência Doméstica, deixo de apreciar o pedido. Analisando o pedido de arbitramento de alimentos provisórios em favor da
requerente, em sede de tutela de urgência, indefiro-o, vez que não vislumbro neste momento processual a presença dos requisitos autorizadores
da medida pleiteada, nos termos do art. 300, do CPC, considerando que não foram carreadas aos autos provas da dependência econômica
da autora em relação ao requerido, além de se tratar de pessoa jovem, apta ao trabalho, declarando na exordial a profissão de advogada, não
restando demonstrada em juízo de cognição sumária, a necessidade de recebimento da verba alimentar. Cite-se o requerido para que apresente
contestação, no prazo legal de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pela requerente na inicial, quanto aos
direitos disponíveis, nos termos dos artigos 344 e 345, II do CPC. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma
e sob as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 18 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular
da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00268605620148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 AUTOR:R. B. S. Representante(s): OAB 3752 - ANTONIO CARLOS DE ANDRADE
MONTEIRO (DEFENSOR) REU:A. N. S. . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e parágrafo único do Provimento nº 010/2014-CJRMB/CJCI,
diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão de dívida ativa, determino o arquivamento dos autos.
Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00291057420138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Execução de Alimentos em: 19/07/2017 EXECUTADO:J. V. R. S. D. EXEQUENTE:D. M. C. S. REPRESENTANTE:G. M.
C. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA CASTRO (DEFENSOR) . Providencie a Secretaria o cumprimento dos atos
e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado, para a devida inclusão do débito em dívida ativa estadual. Belém, 14 de julho de 2017.
MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00384676120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Regulamentação de Visitas em: 19/07/2017 AUTOR:B. F. M. L. Representante(s): OAB 14183 - CELIA DA E. C. DE
ARAUJO MENEZES DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:A. C. L. L. REPRESENTANTE:R. T. C. L. . Intime-se o requerente para emendar a inicial,
no prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar a certidão de nascimento da menor, nos termos do art. 320, do CPC, sob pena de indeferimento.
Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00384762320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017 AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:MARIA
DE NAZARE ABBADE PEREIRA REU:A. C. INTERESSADO:A. L. S. B. . DESPACHO-MANDADO Defiro os benefícios da justiça gratuita (art. 98,
CPC). Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). Cite-se o requerido para que apresente contestação, no prazo legal de 15
(quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pelo requerente na inicial, quanto aos direitos disponíveis, nos termos dos
artigos 344 e 345, II do CPC. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos
n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª vara de família, respondendo
pela 8ª vara de família.
PROCESSO: 00385082820178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:P. S. T. M. REPRESENTANTE:F. C. T. Representante(s):
OAB 23020 - RAI LUAN OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO) REU:A. F. A. M. . DECISÃO-MANDADO Defiro os benefícios da justiça gratuita
(art. 98, CPC). Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). Analisando o pedido de tutela de urgência para a majoração dos
alimentos pagos a menor, hei por bem, indeferi-lo, vez que não vislumbro neste momento processual o preenchimento dos requisitos previstos no
art. 300 do CPC, por não constar nos autos provas cabais da alteração da possibilidade do alimentante. Intime-se o autor desta decisão por meio
de seu patrono/defensor público habilitado nos autos. Considerando o disposto no art. 3º, §3º do CPC, encaminhem-se os autos ao CEJUSC -
Varas de Família, para promover a tentativa de solução consensual do conflito, através da mediação, nos termos do art. 165, §3º do CPC e art.
8º, da Resolução 125/2010 do CNJ. Cientifique-se o Ministério Público. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei. (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza
titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00385317120178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 AUTOR:M. S. B. AUTOR:A. N. B. Representante(s): OAB 123456789 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . SENTENÇA Vistos os autos. MARIA SANTOS BATISTA e ANTONIO NUNES BATISTA,
devidamente qualificados, por meio de defensoria pública, ajuizaram a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, prevista no artigo 226,
§ 6º, da Constituição Federal. Os requerentes alegam que contraíram matrimônio em 05.10.1979 do qual advieram quatro filhos, hoje maiores,
pelo que, de comum acordo, ajustaram a dissolução da sociedade conjugal nos seguintes termos: 1. Os postulantes dispensam reciprocamente
alimentos; 2. O casal não possui bens a partilhar; 3. O cônjuge virago permanecerá usando o nome de casada. Assim relados, DECIDO. A
atual redação do artigo 731 do Código de Processo Civil diz: 'Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os
requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada por ambos os cônjuges, da qual constarão: I - as disposições relativas à descrição e à
partilha dos bens comuns; II - as disposições relativas à pensão alimentícia entre os cônjuges; III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e
ao regime de visitas; e IV - o valor da contribuição para criar e educar os filhos.' Dispõe o Código Civil em seu artigo 1.571: 'Art. 1.571. A sociedade
conjugal termina: (") IV - pelo divórcio. §1° O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a
presunção estabelecida neste Código quanto ao ausente'. Com a promulgação e consequente entrada em vigor da Emenda Constitucional n°
66, o artigo 226 da Constituição Federal passou a ter nova redação, exaurindo a necessidade de ser ajuizada separação antes do divórcio e
suprimindo a exigência do prazo mínimo de dois anos de separação de fato do casal para decretação da ruptura do vínculo conjugal. As mudanças
no Código de Processo Civil simplificaram o processo, abrindo margem para maior celeridade e economia processual, devendo ser aplicada
nas demandas em curso, inferindo-se que, modernamente, o divórcio independe até mesmo da aceitação de um ou de outro cônjuge, bastando
o ajuizamento da ação e a solução das questões acessórias como partilha, guarda e alimentos, se houverem, para sua decretação. Nessas
condições, o divórcio, hoje, é questão de fácil solução, justamente pela alteração legislativa citada. Nessas condições, de maneira a privilegiar
os princípios da celeridade, duração razoável e economia processual, deve ser decretado de imediato o divórcio. Isto posto, interpretando o
artigo 1.582 do Código Civil conforme o artigo 226, § 6ª da Constituição Federal, DECRETO O DIVÓRCIO do casal postulante MARIA SANTOS
BATISTA e ANTONIO NUNES BATISTA, com fulcro no art. 1.571, IV, do Código Civil, observando que o cônjuge virago permanecerá usando o
nome de casada. Diante disso, extingo o processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 487, III, "b", do Código de Processo Civil.
Conforme o artigo 90, §2º, do CPC, havendo transação e nada tendo as partes disposto quanto às despesas, estas serão divididas igualmente.
Contudo, considerando que os autores são beneficiários da justiça gratuita, a exigibilidade de tal verba ficará sobrestada até que demonstrada
a alteração de sua situação econômica, no prazo prescricional de 05 (cinco) anos, de conformidade com o art. 98, § 3º, do CPC. Expeça-se
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mandado de averbação ao Cartório Privativo de Casamentos-Primeiro Distrito, Belém/PA, para proceder aos atos de averbação da presente
sentença no assento nº 7.640, livro nº2-AL, fls. 23 e verso, bem como expedição da respectiva certidão, de forma integralmente gratuita, sem
cobrança de emolumentos, com fulcro no art. 2º, do Provimento nº 001/2010-CJRMB. P. R. I. C., arquivando-se em seguida os presentes autos
com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de
Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00385342620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:P. M. A. REPRESENTANTE:A. S. M.
Representante(s): OAB 4305 - RAIMUNDO RUBENS FAGUNDES LOPES (ADVOGADO) REQUERIDO:P. R. A. J. O. . DECISÃO-MANDADO
Defiro os benefícios da justiça gratuita. Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). Arbitro os alimentos provisórios em
favor da menor na proporção de 10% (dez por cento) sobre os vencimentos e vantagens percebidos pelo requerido, excluídos os descontos
obrigatórios e incluídos 13° salário e férias, descontados diretamente em fonte pagadora e pagos até o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido
na conta bancária nº 00057104-1, agência nº 3079, operação 013, da Caixa Econômica Federal, de titularidade da representante legal do menor,
atendendo aos critérios do trinômio necessidade, possibilidade e proporcionalidade. Oficie-se ao órgão empregador do alimentante, informado às
fls. 12, para proceder ao pagamento acima determinado e informar seus rendimentos mensais, no prazo de 10 (dez) dias. Intime-se o requerido do
deferimento da tutela de urgência. Intime-se a representante legal do menor por meio de seu advogado/defensor público. Cientifique-se o digno
Ministério Público, nos termos do art. 698, do CPC. Cumprida a decisão acima, remetam-se os autos ao CEJUSC para a realização da audiência
de conciliação/mediação. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei. (Provimentos n.
003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo
pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00385369320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:G. A. C. P. Representante(s): OAB 12673 - GIOVANNI
MESQUITA PANTOJA (ADVOGADO) REU:V. C. S. P. REU:E. S. P. . DECISÃO-MANDADO Defiro o pedido de gratuidade processual (art. 98,
CPC). Processando-se em segredo de justiça (art. 189, II, do CPC). Analisando o pedido de tutela de urgência para suspensão do valor dos
alimentos pagos a ELAINE DOS SANTOS PEREIRA e VALÉRIA CHRISTINA DOS SANTOS PEREIRA, verifico que se encontram presentes os
requisitos autorizadores da medida pleiteada, quais sejam, a probabilidade do direito e o perigo de dano ao resultado útil do processo, conforme
art. 300, do CPC. Com efeito, os documentos carreados aos autos, dão conta em exame sumário próprio desta fase processual, de que as
alegações da inicial são verdadeiras, considerando que as requeridas são adultas, atualmente possuem 39 e 34 anos de idade, conforme certidões
de nascimento de fls. 23/24, não sendo outro o entendimento da jurisprudência: 'AGRAVO DE INSTRUMENTO. ALIMENTOS. EXONERAÇ"O.
PEDIDO DE LIMINAR DE SUSPENS"O DA VERBA ATÉ A SENTENÇA. ANTECIPAÇ"O DE TUTELA. CABIMENTO. 1. É cabível a concessão
de tutela antecipada em ação de exoneração de alimentos quando existe prova de que o filho alimentado já é maior, capaz, e apto ao trabalho e
efetivamente está desenvolvendo atividade laboral com remuneração suficiente para o seu próprio sustento, não havendo razão para continuar
recebendo a pensão de alimentos. 2. No caso dos autos fica suspenso o encargo de prestar alimentos até que seja decretada a sentença
exoneratória, podendo essa decisão liminar, que é provisória, ser revista a qualquer tempo, se vierem aos autos elementos de convicção que
justifiquem a revisão. Recurso provido. (Agravo de Instrumento Nº 70057125551, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio
Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em 24/10/2013) (TJ-RS - AI: 70057125551 RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves,
Data de Julgamento: 24/10/2013, Sétima Câmara Cível, Data de Publicação: Diário da Justiça do dia 29/10/2013)' Por outro lado, o requerente
comprovou por meio dos documentos de fls. 20/22 que foi acometido por AVC hemorrágico, e que possui 69 anos de idade, necessitando de
tratamento médico adequado a sua condição. Posto isto, com fundamento no art. 300, do CPC, concedo a tutela de urgência antecipada pleiteada
para SUSPENDER os alimentos pagos em favor das requeridas, até ulterior deliberação. Oficie-se a fonte pagadora do requerente informada às
fls. 22 dos autos. Citem-se as requeridas por carta precatória com prazo de cumprimento de 60 (sessenta) dias, para que apresentem contestação
no prazo legal de 15 (quinze) dias, sob pena de se presumirem aceitos os fatos alegados pela requerente na inicial, quanto aos direitos disponíveis,
nos termos dos artigos 344 e 345, II do CPC. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei
(Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família,
respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00386209420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Consensual em: 19/07/2017 REQUERENTE:O. M. R. REQUERENTE:R. C. X. R. Representante(s): OAB 3197
- ADIENE MARTINS CAVALCANTE BRABO (ADVOGADO) OAB 15537 - CARMENCY PAIXAO (ADVOGADO) . SENTENÇA Vistos os autos.
OLINTO MORAES RENDEIRO e REGINA CLEIDE XAVIER RENDEIRO, devidamente qualificados, por meio de advogado habilitado, ajuizaram
a presente AÇÃO DE DIVÓRCIO CONSENSUAL, previsto no artigo 226, § 6º, da Constituição Federal. Os requerentes alegam que contraíram
matrimônio em 19.02.1983 do qual advieram dois filhos, hoje maiores, pelo que, de comum acordo, ajustaram a dissolução da sociedade conjugal
nos seguintes termos: 1. Os postulantes dispensam reciprocamente alimentos; 2. Quanto aos bens, a posse da casa na Rua dos Timbiras nº
1027, Bairro do Jurunas, ficará com o cônjuge varão e o apartamento localizado na Av. Governador José Malcher, Ed. Manoel Maués, apt. 701,
ficará sob a posse na divorcianda, única beneficiária do valor auferido com a venda do imóvel; 3. O cônjuge virago voltará a usar o nome de
solteira, qual seja, CLEIDE DOS SANTOS XAVIER. Assim relados, DECIDO. A atual redação do artigo 731 do Código de Processo Civil diz:
"Art. 731. A homologação do divórcio ou da separação consensuais, observados os requisitos legais, poderá ser requerida em petição assinada
por ambos os cônjuges, da qual constarão: I - as disposições relativas à descrição e à partilha dos bens comuns; II - as disposições relativas à
pensão alimentícia entre os cônjuges; III - o acordo relativo à guarda dos filhos incapazes e ao regime de visitas; e IV - o valor da contribuição
para criar e educar os filhos." Dispõe o Código Civil em seu artigo 1.571: "Art. 1.571. A sociedade conjugal termina: (") IV - pelo divórcio. §1° O
casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto ao
ausente". Com a promulgação e consequente entrada em vigor da Emenda Constitucional n° 66, o artigo 226 da Constituição Federal passou a ter
nova redação, exaurindo a necessidade de ser ajuizada separação antes do divórcio e suprimindo a exigência do prazo mínimo de dois anos de
separação de fato do casal para decretação da ruptura do vínculo conjugal. As mudanças no Código de Processo Civil simplificaram o processo,
abrindo margem para maior celeridade e economia processual, devendo ser aplicada nas demandas em curso, inferindo-se que, modernamente,
o divórcio independe até mesmo da aceitação de um ou de outro cônjuge, bastando o ajuizamento da ação e a solução das questões acessórias
como partilha, guarda e alimentos, se houverem, para sua decretação. Nessas condições, o divórcio, hoje, é questão de fácil solução, justamente
pela alteração legislativa citada. Nessas condições, de maneira a privilegiar os princípios da celeridade, duração razoável e economia processual,
deve ser decretado de imediato o divórcio. No que se refere ao bem localizado na Rua dos Timbiras nº 1027, Bairro do Jurunas, não há documento
comprobatório da propriedade, uma vez que se trata de posse, por isso, não há falar em partilha, no entanto, entendo justa a renúncia de um
cônjuge para o outro, por se tratar de manifestação de vontade válida, não havendo impedimento para a homologação. Isto posto, interpretando o
artigo 1.582 do Código Civil conforme o artigo 226, § 6ª da Constituição Federal, HOMOLOGO o acordo celebrado entre os requerentes, para que
produza os seus jurídicos efeitos e, por conseguinte, DECRETO O DIVÓRCIO do casal postulante, OLINTO MORAES RENDEIRO e REGINA
CLEIDE XAVIER RENDEIRO com fulcro no art. 1.571, IV, do Código Civil, observando que o cônjuge virago voltará a usar o nome de solteira:
REGINA CLEIDE DOS SANTOS XAVIER. Diante disso, extingo o processo com resolução de mérito, com fundamento no art. 487, III, "b", do
Código de Processo Civil. Os autores devem pagar as despesas processuais, considerando que, nos procedimentos de jurisdição voluntária,
as despesas serão adiantadas pelo requerente e rateadas entre os interessados (art. 88 do CPC), contudo, considerando que os autores são
403
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
beneficiários da justiça gratuita, a exigibilidade de tal verba ficará sobrestada até que demonstrada a alteração de sua situação econômica, no
prazo prescricional de 05 (cinco) anos, de conformidade com o art. 98, § 3º, do CPC. Expeça-se mandado de averbação ao Cartório Bezerra
Falcão, Ananindeua/PA, para proceder aos atos de averbação da presente sob o termo 10.032, fls. 218 e V., livro 35-B, bem como expedição da
respectiva certidão, de forma integralmente gratuita, sem cobrança de emolumentos, com fulcro no art. 2º, do Provimento nº 001/2010-CJRMB. P.
R. I. C., arquivando-se em seguida os presentes autos com as cautelas legais, dando-se baixa no registro. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00386668320178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 REQUERENTE:T. C. C. C. REQUERENTE:E. S. G.
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Defiro os benefícios da justiça gratuita (art. 98,
CPC). Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). Encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Belém, 14 de julho de
2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00387196420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:A. F. M. Representante(s): OAB 21864 - MANUELLA
MARINA SOARES LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:A. B. M. M. REPRESENTANTE:M. M. S. . Intime-se o requerente para emendar a inicial, no
prazo de 15 (quinze) dias, devendo juntar a cópia do título executivo judicial que fixou alimentos a requerida, por se tratar de documento essencial
ao deslinde da causa (art. 320, CPC), sob pena de indeferimento da inicial. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza
titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família. Página de 1 Fórum de: BELÉM Email: [email protected] Endereço:
FÓRUM CÍVEL - RUA CEL. FONTOURA, S/Nº (PRAÇA FELIPE PATRONI) - ANEXO I CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2135
PROCESSO: 00387464720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:L. F. B. Representante(s): OAB 11397 - RAIMUNDO
BARRETO PICANCO (ADVOGADO) REU:B. L. B. . Intime-se o requerente para emendar a inicial, no prazo de 15 (quinze) dias, para ajustar o
valor da causa, nos termos do art. 292, III do CPC. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de
Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00387481720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Homologação de Transação Extrajudicial em: 19/07/2017 REQUERENTE:A. V. F. L. REPRESENTANTE:L. C. R. F.
REQUERENTE:E. S. L. Representante(s): OAB 18346 - ALEXANDRE RAY BORGES PEREIRA (ADVOGADO) . Defiro os benefícios da justiça
gratuita (art. 98, CPC). Processe-se o feito em segredo de justiça (art. 189, II do CPC). Encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Belém,
14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00387843520108140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017 AUTOR:J. A. R. T. Representante(s): OAB 6848 - VALERIA DE NAZARE SANTANA
FIDELLIS (ADVOGADO) OAB 10495 - VALENA JACOB CHAVES MESQUITA (ADVOGADO) OAB 17835 - HUGO LEONARDO PADUA MERCES
(ADVOGADO) OAB 20252 - JULIA LUTHIANY DA SILVA OLIVEIRA (ADVOGADO) REU:M. G. A. M. Representante(s): OAB 19508 - TIAGO DE
LIMA RIBEIRO (ADVOGADO) ENVOLVIDO:M. A. M. T. . Encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Após, conclusos. Belém, 12 de julho de
2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00402840520138140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Divórcio Litigioso em: 19/07/2017 AUTOR:I. G. C. Representante(s): OAB 3279 - ROSINEI RODRIGUES DA SILVA
CASTRO (DEFENSOR) REU:J. L. C. . Providencie a Secretaria o cumprimento dos atos e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado,
para a devida inclusão do débito em dívida ativa estadual. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª
Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00446562620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Busca e Apreensão em: 19/07/2017 REQUERENTE:R. B. L. Representante(s): OAB 17440 - VIVIANNE SARAIVA SANTOS
RAPOSO (ADVOGADO) REQUERIDO:R. B. L. . Considero o requerente intimado para o efetuar o pagamento das custas processuais, nos termos
do art. 274, parágrafo único do CPC. Providencie a Secretaria o cumprimento dos atos e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado, para
a devida inclusão em dívida ativa estadual. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família,
respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00463312920128140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REU:A. L. O. AUTOR:L. P. O. REPRESENTANTE:C. P. P.
Representante(s): OAB 4346 - ODOLDIRA AUXILIADORA E. DE FIGUEIREDO (DEFENSOR) . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e
parágrafo único do Provimento nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão
de dívida ativa, determino o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara
de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00500931420168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 19/07/2017 AUTOR:P. F. C. L. Representante(s): OAB 6602 - MARIO RASSI CONCEICAO AMORAS
(ADVOGADO) REU:J. C. L. ENVOLVIDO:E. S. L. L. . Intimem-se as partes para juntar a certidão de nascimento do menor, no prazo de 10 (dez)
dias, vez que se trata de documento essencial ao deslinde da presente ação e consequente homologação do acordo. Após, voltem conclusos.
Belém, 11 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00524867720148140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 REQUERENTE:J. G. P. Representante(s): OAB 86.542 - MARTA DA
SILVA DIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:T. M. G. O. P. Representante(s): OAB 21127 - DENISON MARTINS PANTOJA (ADVOGADO) OAB 25574
- GABRIEL RAMOS DA SILVA YOUSSEF AROUS (ADVOGADO) . Encaminhem-se os autos à UNAJ para cálculo de custas em conformidade
com a sentença de fls. 49. Após, providencie a Secretaria o cumprimento dos atos e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado, para a
devida inclusão do débito em dívida ativa estadual. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de
Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 00571797020158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Ação de Alimentos em: 19/07/2017 REQUERENTE:E. C. F. Representante(s): OAB 18478 - MARCO ANTONIO MIRANDA
DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:E. O. F. REQUERIDO:E. O. F. . DESPACHO Nos termos do art. 4º, caput e parágrafo único do
Provimento nº 010/2014-CJRMB/CJCI, diante da insuficiência de informações da parte devedora para a expedição da certidão de dívida ativa,
determino o arquivamento dos autos. Belém, 14 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família,
respondendo pela 8ª Vara de Família.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
requerente via postal no endereço informado às fls. 12, advertindo-se do disposto no art. 274, parágrafo único do CPC, para manifestar seu
interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de extinção. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 01772991120168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Busca e Apreensão em: 19/07/2017 REQUERENTE:T. C. S. REQUERIDO:A. M. G. A. REQUERIDO:MARCO ANTONIO
ROCHA ARAUJO ENVOLVIDO:A. Y. S. A. . Considerando que a presente ação, oriunda da Comarca de Manaus, coube por redistribuição a este
Juízo, em razão da incompetência, bem como que autora fora inicialmente assistida pela Defensoria Pública do Amazonas, defiro o pedido de fls.
42. Intime-se a exequente no endereço informado nos autos, nos termos do art. 274, parágrafo único do CPC, via postal para informar interesse
no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara
de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 03243009720168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:V. F. S. REPRESENTANTE:A. L. F. Representante(s):
OAB 19292 - LUIZETE LACERDA SCHER DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:R. C. S. . Encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Após,
conclusos. Belém, 13 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de
Família.
PROCESSO: 03732902220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:A. C. F. S. S. AUTOR:A. L. F. S. S. REPRESENTANTE:C.
F. S. Representante(s): OAB 13659 - MARLA CECYANNE MESQUITA DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:R. G. M. S. . Considero a requerente
intimada para o efetuar o pagamento das custas processuais, nos termos do art. 274, parágrafo único do CPC. Providencie a Secretaria o
cumprimento dos atos e recomendações do Tribunal de Justiça do Estado, para a devida inclusão em dívida ativa estadual. Belém, 14 de julho
de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 04816618020168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:M. M. S. R. REPRESENTANTE:M. C. B. S. Representante(s):
OAB 5724 - MARIA GONCALA DE OLIVEIRA MARTINS (ADVOGADO) REU:M. J. S. R. . Intimem-se as partes para cumprirem as diligências
requeridas pelo Ministério Público às fls. 28/29, no prazo de 10 (dez) dias, sob pena de não homologação do acordo e prosseguimento do feito.
Após, com ou sem manifestação, encaminhem-se os autos ao Parquet. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza
titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 05166440820168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Guarda em: 19/07/2017 AUTOR:E. C. S. Representante(s): OAB 6066-A - RAYMUNDO NONATO MORAES DE
ALBUQUERQUE J. (ADVOGADO) REU:J. A. R. J. ENVOLVIDO:N. S. R. . Diante da certidão de fls. 30, decreto a revelia do requerido JOVELINO
ALVES DOS REIS JUNIOR, nos termos do artigo 344 do Código de Processo Civil, quanto aos direitos disponíveis (art. 345, II, CPC), visto que
regularmente citado deixou de apresentar contestação. Encaminhem-se os autos ao Ministério Público. Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI
GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 05586598920168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:T. E. N. A. Representante(s): OAB 12389 - ANA PAULA
MORAES DA CUNHA ALVES (ADVOGADO) OAB 13558 - CRISTIANE DO SOCORRO CUNHA DE OLIVEIRA (ADVOGADO) OAB 20514
- TAYSSA BERNARDO ALVES (ADVOGADO) REU:A. C. A. Representante(s): OAB 12389 - ANA PAULA MORAES DA CUNHA ALVES
(ADVOGADO) REPRESENTANTE:J. N. C. . DESPACHO-MANDADO No que se refere aos alimentos pretéritos, nos termos do artigo 528, §8º
do Código de Processo Civil, intime-se o executado para pagar em 15 (quinze) dias, o débito no valor de R$ 1.392,34 (mil, trezentos e noventa
e dois reais e trinta e quatro centavos), acrescido de custas, se houver. Não cumprida a obrigação, o débito será acrescido de multa de 10% e
também, de honorários de advogado no valor de 10% por cento e será realizada a penhora de tantos bens quantos bastem para o pagamento
do principal atualizado, acrescido de juros, custas e demais despesas, devendo, para tanto, decorrido o prazo de pagamento e certificado o não
adimplemento, ser intimado o credor a fim de atualizar a dívida e indicar bens à penhora (arts. 524 e 831, CPC). Quanto ao pedido de fls. 57/65,
referente aos alimentos urgentes, intime-se o executado pessoalmente para, em 03 (três) dias, pagar o débito alimentar correspondente as três
últimas prestações no valor de R$ 1.548,87 (mil, quinhentos e quarenta e oito reais e oitenta e sete centavos), e as que vencerem no curso do
processo, prove que o fez ou justifique a impossibilidade de efetuá-lo, sob pena de ser promovido o protesto do título judicial e ser decretada
sua prisão civil, nos termos do art. 528, §1º e §3º, do CPC. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª
Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 05657019220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017 AUTOR:T. M. P. L. AUTOR:A. H. P. L. REPRESENTANTE:C. P. L.
REPRESENTANTE:J. N. L. Representante(s): OAB 11968 - EMILGRIETTY SILVA DOS SANTOS (DEFENSOR) REU:R. C. S. D. . DESPACHO-
MANDADO Intimem-se os requerentes para manifestarem seu interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, devendo informar
o endereço para citação do requerido, sob pena de extinção. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob
as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª
Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 05857306620168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Averiguação de Paternidade em: 19/07/2017 AUTOR:M. B. F. N. Representante(s): OAB 12904 - MARIA IZABEL DE
OLIVEIRA BENONE (ADVOGADO) REU:M. S. S. REU:M. S. S. REU:M. S. S. REU:A. P. S. REU:E. P. S. . DESPACHO-MANDADO Intime-se a
requerente para manifestar seu interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, devendo informar o endereço para citação dos
requeridos, sob pena de extinção. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da lei (Provimentos
n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza titular da 1ª Vara de Família, respondendo
pela 8ª Vara de Família.
PROCESSO: 05896660220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARGUI GASPAR
BITTENCOURT Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 19/07/2017 AUTOR:L. S. S. P. Representante(s): OAB 19756 - ALEXANDRE
AUGUSTO DA SILVA MAIA (ADVOGADO) REU:R. J. C. P. REU:L. S. P. J. REU:M. D. C. P. REU:A. T. C. P. REPRESENTANTE:A. C. P. .
DESPACHO-MANDADO Intime-se o requerente para manifestar seu interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias, devendo
informar os endereços para citação dos requeridos, sob pena de extinção. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na
forma e sob as penas da lei (Provimentos n. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém, 12 de julho de 2017. MARGUI GASPAR BITTENCOURT Juíza
titular da 1ª Vara de Família, respondendo pela 8ª Vara de Família.
406
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
408
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
- AMANDA MARTINS REMEDIOS (ADVOGADO) . DECISÃO Expeça-se ofício à Delegacia Regional da Receita Federal, sobre a existência dos
valores retidos em nome de Maria Adelaide Borges Monteiro. Belém, 13 de julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00206481420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017 AUTOR:MARIA DA GRACA TRINDADE DA COSTA AUTOR:BENEDITO
VALMONT TRINDADE DA COSTA AUTOR:VIRGINIA MARIA COSTA DOS SANTOS E OUTROS Representante(s): OAB 9162 - CELIA
SYMONNE FILOCREAO GONCALVES (DEFENSOR) . DECISÃO Expeça-se novo ofício à Caixa Econômica Federal, sobre a existência de saldo
referente ao Benefício Previdenciário Pensão por Morte depositados em nome de Elza Trindade da Costa, CPF: 127.105.982-72. Belém, 13 de
julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00221646920178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:MARIA BETANIA CARVALHO COUCEIRO Representante(s):
OAB 20829 - MAURO PINTO BARBALHO (ADVOGADO) REU:CELPA CENTRAIS ELETRICAS DO PARA. DECISÃO Tendo em vista a petição
de fls. 32/33, mantenho integralmente a decisão pelos seus próprios fundamentos. Intime-se os requerentes para o recolhimento das custas
necessárias, sob pena de extinção do feito. Belém, 17 de julho de 2017. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial
da Capital
PROCESSO: 00222547720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:ANDRE CARVALHO DE ARAUJO Representante(s): OAB
14007 - JOSE MARIA MARQUES MAUES FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:IMPERIAL INCORPORADORA LTDA. DECISÃO Tendo em vista
a petição de fls. 93/94, mantenho integralmente a decisão pelos seus próprios fundamentos. Intime-se os requerentes para o recolhimento das
custas necessárias, sob pena de extinção do feito. Belém, 17 de julho de 2017. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e
Empresarial da Capital
PROCESSO: 00234871220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:ANA CRISTINA PEREIRA DE SOUZA Representante(s): OAB
123456789 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:TRANSPORTES SAO JOSE LTDA. DECISÃO Conforme
petição de fl. 39 dos autos, intime-se pessoalmente a parte autora para comparecer a audiência designada para o dia 19/09/2017, às 11:00 horas.
Belém, 17 de julho de 2017. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00240743420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:ROGERIO SANTOS DA SILVA Representante(s): OAB
12673 - GIOVANNI MESQUITA PANTOJA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO ESTADO DO PARA - BANPARA. SENTENÇA Vistos. Rogério
Santos da Silva ajuizou Ação Revisional. Após despacho de fl. 30, determinando ao requerente apresentar as cláusulas do contrato, o mesmo
pediu a desistencia da ação. O autor pode, a qualquer momento, desistir da ação. Ante ao exposto, acolho o pedido e julgo extinto o processo
sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do NCPC. Arquivem-se, cumpridas as cautelas legais. P.R.I.C Belém, 17 de julho de
2017. AMILCAR GUIMARÃES Juiz de Direito da 14ª Vara Cível e Empresarial da Capital
PROCESSO: 00278423620158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017 REQUERENTE:EURIDICE MENDES PANTOJA Representante(s): OAB 11240 -
PAULA CUNHA DA SILVA DENADAI (DEFENSOR) . SENTENÇA Vistos etc. Euridice Mendes Pantoja, requereu o processamento da ação de
ALVARÁ para levantamento de valores deixados, junto ao Banco do Brasil, por cônjuge, Valdeliro Monteiro Pantoja, em razão do seu falecimento.
A parte requerente apresentou os documentos necessários à expedição do alvará requerido, tendo o Banco do Brasil apresentado informação
acerca do valor existente em nome do falecido. É o relatório. Decido. O pedido de alvará encontra-se regulado em lei e dispensa a abertura de
inventário quando a falecida não deixar bens a inventariar e, sendo a requerente, dependente. O pedido satisfaz as exigências da Lei 6858/80
e o Decreto 85.845/81, razão pela qual defiro-o, determinando em consequência seja expedido do competente alvará a requerente. Por todo o
exposto, defiro o alvará para que a requerente possa, com fundamento na Lei 6.858/1980 c/c o Decreto 85.845/1981, proceder o levantamento
dos valores deixados por Valdeliro Monteiro Pantoja, seu cônjuge, falecido em 23/10/2012, aos valores de R$ 579,44, junto ao Banco do Brasil,
conforme extrato de fl. 29. O valor para o levantamento do alvará deverá estar atualizado. Expedido o alvará, arquivem-se os autos. P.R.I.C.
Belém, 13 de julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00285768420158140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017 AUTOR:JARINA MARIA DE JESUS DAMASCENO DO NASCIMENTO SOUZA
AUTOR:TEREZINHA DE JESUS DAMASCENO DO NASCIMENTO E OUTROS Representante(s): OAB 10497 - ADRIANA MARTINS JORGE
JOAO (DEFENSOR) . DECISÃO Expeça-se ofício ao Banco do Brasil, sobre a existência dos valores retidos em nome de Maria Jurema
Damasceno do Nascimento, CPF: 081.428.072-20. Belém, 13 de julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00363189220178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:JOAO DE DEUS LOBO PANTOJA Representante(s): OAB
14062 - FRANCISCO BORGES DOS SANTOS QUARESMA NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:P D G REALTY SA EMPREENDIMENTOS E
PARTICIPACOES. A lide deve ser julgada à luz das normas e princípios inerentes ao Sistema de Defesa do Consumidor, porquanto evidente a
relação de consumo entre as partes, nos termos do art. 2º e 3º do CDC. Em decorrência da relação de consumo determino a inversão do ônus
da prova, com fulcro no art. 373, II, §1º do CPC c/c arts. 4º, I e 6º VIII, ambos do CDC. Cite-se a parte Requerida para comparecer a audiência
de conciliação/mediação a ser realizada na data de 05/outubro/2017, às 11:30 horas (Art. 334 do CPC), ficando advertido que a sua ausência
(e do autor) será considerada ato atentatório a dignidade da justiça e acarretará na aplicação de multa, nos termos do §8º do Art. 334 do CPC.
A requerida, querendo, poderá apresentar contestação escrita no prazo de 15 (quinze) dias, com termo inicial na forma do art. 335 do CPC.
Advertindo-se de que, não sendo contestada a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Requerente na inicial
(Art. 344 do CPC). Defiro a gratuidade processual. Servirá o presente, por cópia digitada, como carta de citação/intimação. CUMPRA-SE NA
FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. (Provimentos nºs. 003 e 011/2009 - CJRMB). Belém-PA, 17 de julho de 2017. AMILCAR GUIMARÃES JUIZ
DE DIREITO 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
PROCESSO: 00363933420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:RAIMUNDO NONATO ROCHA DA SILVA Representante(s): OAB
4896 - NILZA MARIA PAES DA CRUZ (ADVOGADO) REU:BANCO ITAU UNIBANCO S/A. Emende o Autor a inicial, devendo esclarecer ao juízo
qual o débito que pretende declara inexistente, uma vez que neste tipo de processo não cabe alegação ou pedido genérico, devendo este ser
determinado (art. 324 do CPC). O autor também deverá demonstrar e comprovar ao juízo qual exatamente a restrição cadastral que recai sobre
seu nome, bem como se isso se reflete em todos os bancos e possíveis instituições de créditos. Concedo o prazo de 15 (quinze) dias para a
emenda Belém, 17 de julho de 2017. Amilcar Guimarães Juiz de Direito 14ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00365856420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 AUTOR:MARCOS VINICIUS DE MORAES DOS SANTOS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REU:CELPA - CENTRAIS ELETRICAS DO PARA
S.A. Vistos etc. DECISÃO/MANDADO Tratam os presentes autos de ação declaratória de inexistência de dívida c/c, obrigação não fazer e
indenização por danos materiais e morais, com pedido de tutela provisória de urgência, proposta por MARCOS VINICIUS DE MORAES DOS
SANTOS em face de REDE CELPA S/A, com endereço na Rod. Augusto Montenegro, km 8,5, bairro Guajará, CEP: 66823-010, Belém/PA.
Alega a autora que é titular da unidade consumidora (conta contrato) nº 1760335 e que enviou 4 faturas referente aos meses de setembro a
dezembro de 2016, correspondente a consumo de energia não faturado. Requer em tutela antecipada de urgência para que a ré seja obrigada
a não realizar a suspensão ou restabelecer o fornecimento de energia, face a ilegalidade da cobrança e da referida conta. É O SUCINTO
RELATÓRIO. DECIDO. Em decorrência da relação de consumo e da clara hipossuficiência da parte autora, determino a inversão do ônus da
prova, com fulcro no art. 373, II, §1º do CPC c/c arts. 4º, I e 6º VIII, ambos do CDC. É assente na jurisprudência do STJ, que a suspensão no
fornecimento de energia elétrica só é permitida quando decorrer de inadimplemento de conta regular, relativa ao mês do consumo, não podendo
decorrer de recuperação de consumo não faturado, como no caso dos autos. Ementa: ADMINISTRATIVO E PROCESSUAL CIVIL - RECURSO
ESPECIAL - ALÍNEAS "A" E "C" - DISCUSSÃO DE DÉBITOS PRETÉRITOS - INTERRUPÇÃO DO FORNECIMENTO - IMPOSSIBILIDADE. 1.
O Tribunal a quo entendeu configurada a cobrança de valores pretéritos não-contemporâneos à previa notificação. Em casos como o presente,
não deve haver a suspensão do fornecimento de energia elétrica. 2. O corte de energia elétrica pressupõe o inadimplemento de conta relativa
ao mês do consumo, sendo inviável a suspensão do abastecimento, em razão de débitos antigos. 3. Para tais casos, deve a companhia utilizar-
se dos meios ordinários de cobrança pois não se admite qualquer espécie de constrangimento ou ameaça ao consumidor, nos termos do art.
42 do Código de Defesa do Consumidor. Recurso especial conhecido e improvido. REsp 865841/RS RECURSO ESPECIAL 2006/0150765-3.
STJ. Ementa: APELAÇÃO CÍVEL - ENERGIA ELÉTRICA - DÉBITO EXIGÍVEL - VALOR CONSUMIDO NÃO FATURADO - IRREGULARIDADE
NO LACRE - COBRANÇA EM CONSONÂNCIA COM O ART. 72 , IV , B, RESOLUÇÃO 456 /00 DA ANEEL - CORTE NO FORNECIMENTO -
IMPOSSIBILIDADE - AUSÊNCIA DE PAGAMENTO APENAS DA FATURA CORRETIVA Apelação parcialmente provida. 1- "Os valores cobrados
não faturados por irregularidades encontradas no medidor deverão ser realizados de acordo com o disposto na Resolução da Aneel n.º 456 , de
29 de novembro de 2000, que estabelece de forma atualizada e consolidada, as condições gerais de fornecimento de energia elétrica. Sentença
mantida."(Apelação nº 1.0024.02.810344-8/001, 2ª C.C. , publ: 26/03/04, Rel. DES. JARBAS LADEIRA, TJ-MG) 2- O corte de energia, como
meio de compelir o usuário ao pagamento de tarifa ou multa, extrapola os limites da legalidade, não sendo possível sua utilização com o escopo
de constranger o consumidor ao pagamento de tarifa em atraso, mormente, por haver outros meios para se buscar o adimplemento do débito,
sob pena de infringência aos arts. 22 e 42 do Código de Defesa do Consumidor . TJ-PR - Apelação Cível AC 7473523 PR 0747352-3 (TJ-PR).
Data de publicação: 18/05/2011. Acrescento, que se as contas de consumo foram efetivamente pagas nos meses em que a ré supostamente
alega que não faturou corretamente, a quitação é presumida, eis que o consumidor não é responsável pelo controle do consumo de energia.
Evidente está o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo, eis que se trata do risco de suspensão de fornecimento de energia
elétrica e restrição cadastral. Diante de tudo o exposto, estando evidenciada a probabilidade do direito (cobrança ilegal e a discussão judicial
da referida cobrança com alegação de inexistência/abusividade/ilegalidade do débito) e o perigo de dano ou mesmo o risco do resultado útil
do processo (graves danos causados com a suspensão do fornecimento de energia com base exclusivamente em débitos pretérito e com a
inscrição ou permanência da restrição entendida como ilegal) DEFIRO LIMINARMENTE a tutela de urgência (Art. 300 do CPC) e determino que
a Ré se abstenha de interromper o fornecimento de energia elétrica da UC (conta contrato) nº1760335, bem como que se abstenha de lançar o
nome da Autora em cadastros de restrição ao crédito, porém somente no que diz respeito a esta questão judicial e a conta indicada na petição
inicial, até decisão final. Para o caso de descumprimento da ordem fixo multa de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), que se reverterá em favor da
autora, caso não cumpra essa decisão, na forma do art. 537 do CPC. Oficie-se ao SERASA para que proceda a retirada da restrição referente
ao débito em discussão. Cite-se e intime-se a parte Requerida para comparecer a audiência de conciliação/mediação a ser realizada na data
de 05/outubro/2017, às 12:00 horas (Art. 334 do NCPC), ficando advertido que a sua ausência (ou do autor) será considerada ato atentatório
a dignidade da justiça e acarretará na aplicação de multa, nos termos do §8º do Art. 334 do CPC. A requerida, querendo, poderá apresentar
contestação escrita no prazo de 15 (quinze) dias, com termo inicial na forma do art. 335 do CPC. Advertindo-se de que, não sendo contestada
a ação, presumir-se-ão aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo Requerente na inicial (Art. 344 do CPC). Transcorrido o decurso do
prazo de defesa, certifique-se a secretaria o oferecimento ou não da peça contestatória, bem como sua tempestividade. Servirá o presente, por
cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na forma e sob as penas da Lei. Defiro a gratuidade. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. Amilcar
Guimarães Juiz de Direito 14ª Vara Cível e Empresarial de Belém
PROCESSO: 00367111720178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Alvará Judicial em: 18/07/2017 AUTOR:IVANILDA LOPES PINHEIRO Representante(s): OAB 7568 - EDILENE
SANDRA DE SOUSA LUZ SILVA (ADVOGADO) . A justiça gratuita é benefício ao qual faz jus quem não tem condições de arcar com as despesas
de um processo sem prejuízo de seu próprio sustento e de sua família, segundo inteligência do artigo 5°, LXXIV, c/c 98 e seguintes da Lei
13.105/2015 (NCPC), sendo que essa prova se faz mediante declaração e comprovação por parte do interessado da existência dos pressupostos
legais para a concessão do benefício (art. 99 e seguintes do NCPC), que poderá ser acolhida se não houver razão para dela se suspeitar (§ 2º do
art. 99 do NCPC). Entretanto, a Lei em nenhum momento estabeleceu critérios a serem seguidos para a análise do pedido de gratuidade, sendo
que a necessidade para os fins de concessão de justiça gratuita é conceito relativo, onde se deve considerar a renda mensal de quem o pleiteia e
as despesas e o valor dos custos do processo, a fim de se avaliar a alegada insuficiência de recursos. É a aplicação do princípio da razoabilidade.
No caso dos autos, há elementos que evidenciam a falta dos pressupostos para a concessão do pleito, em especial a alegada insuficiência de
fundos. Dessa forma, nos termos do §2º do art. 99 do NCPC, concedo o prazo de 10 (dez) dias para que os requerentes comprovem o alegado ou
promovam o pagamento das custas, sob pena de indeferimento do pedido. Acrescento que em caso de indeferimento da gratuidade (revogação)
e comprovada a má-fé da parte requerente, esta poderá ser multada em até o décuplo do valor das custas (parágrafo único do art. 100 do NCPC).
Após, retornem os autos na tramitação diária. Belém, 13 de julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 00368800420178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento de Conhecimento em: 18/07/2017 AUTOR:L. C. A. S. Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) REU:COOPERATIVA DE TRABALHO MEDICO UNIMED BELEM. Analisando os autos constata-se que o Autor é
incapaz. Em decorrência da edição da resolução de nº 025/2014, encaminhem-se os autos para redistribuição a uma das varas competentes
para apreciar privativamente processo envolvendo orfãos, interditos e ausentes. Ressalto, que esta 14ª Vara Cível Empresarial da Capital não
é competente para apreciar os feitos que envolvam incapaz. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. AMILCAR GUIMARÃES JUIZ DE
DIREITO DA 14ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL
PROCESSO: 00370151620178140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Despejo por Falta de Pagamento Cumulado Com Cobrança em: 18/07/2017 REQUERENTE:MATISSE
PARTICIPACOES S/A Representante(s): OAB 15188-A - TADEU ALVES SENA GOMES (ADVOGADO) OAB 17278 - RENATA ISIS DE AZEVEDO
REIS (ADVOGADO) REQUERIDO:BDL COMERCIO DO VESTUARIO EIRELI EPP REQUERIDO:BRUNA LUCIANA NASCIMENTO DE LIMA.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Belém Vistos, etc. O autor pode a qualquer momento desistir
da ação, em especial quando a ré sequer foi citada, o que torna desnecessária a anuência da requerida. Ante ao exposto, acolho o pedido e julgo
extinto o processo sem resolução do mérito, com fundamento no art. 485, VIII, do CPC. Defiro o desentranhamento dos documentos acostados
a exordial. Intime-se o distribuidor do juízo. Arquivem-se, cumpridas as cautelas legais. P.R.I.C Belém, 17 de julho de 2017. Amilcar Guimarães
Juiz de Direito da 14ª Vara Cível
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
valores existentes em nome do falecido. É o relatório. Decido. O pedido de alvará encontra-se regulado em lei e dispensa a abertura de inventário
quando a falecida não deixar bens a inventariar e, sendo a requerente, herdeira. O pedido satisfaz as exigências da Lei 6858/80 e o Decreto
85.845/81, razão pela qual defiro-o, determinando em consequência seja expedido do competente alvará a requerente. Por todo o exposto, defiro
o alvará para que a requerente possa, com fundamento na Lei 6.858/1980 c/c o Decreto 85.845/1981, proceder o levantamento dos valores
deixados por Antônio dos Santos Almeida, seu cônjuge, falecido em 05/08/2016, aos valores de R$ 25.693,15, junto a Caixa Econômica Federal,
conforme extrato de fl. 45, e R$ 4.480,47, junto ao Banco do Brasil, conforme extrato de fl. 49. O valor para o levantamento do alvará deverá
estar atualizado. Expedido o alvará, arquivem-se os autos. P.R.I.C. Belém, 13 de julho de 2017. Amílcar Guimarães Juiz de Direito
PROCESSO: 07116886220168140301 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): AMILCAR ROBERTO
BEZERRA GUIMARAES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 REQUERENTE:CONDOMINIO DO EDIFICIO TORRE UMARI
Representante(s): OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (ADVOGADO) OAB 20198 - FELIPE GUIMARAES DE OLIVEIRA (ADVOGADO)
REQUERIDO:CONSTRUTORA LEAL MOREIRA Representante(s): OAB 13179 - EDUARDO TADEU FRANCEZ BRASIL (ADVOGADO)
REQUERIDO:PDG REALTY SA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPACOES Representante(s): OAB 16956 - LUCAS NUNES CHAMA
(ADVOGADO) OAB 131693 - YUN KI LEE (ADVOGADO) . Vistos etc. DECISÃO/MANDADO Tratam os presentes autos de Ação de Obrigação
de Fazer c/c com danos materiais e morais, com pedido de tutela de urgência, proposta por CONDOMÍNIO DO EDIFÍCIO UMARI em face
de CONSTRUTORA LEGAL MOREIRA LTDA. E PDF REALTY S/A. Alega que a construção do condomínio autor apresenta inúmeros vícios
construtivos e patologias estruturais, e que as requeridas vêm se recusando a realizar as obras necessárias para garantir a segurança e o bem-
estar dos condôminos. As partes não conciliaram e foram apresentadas contestações pelas requeridas. Em suas contestações as ambas as
requeridas se limitam em alegar que ambas não possuem legitimidade passiva, bem como que os pleitos devem ser indeferidos. Em réplica foi
reiterado o pedido de tutela de urgência. É O SUCINTO RELATÓRIO. DECIDO. O condomínio requerente apresentou como prova do alegado
na exordial dois documentos de grande relevância jurídica e técnica: um relatório de vistoria técnica elaborado por técnicos do Ministério Público
Estadual (fls. 49/67) e um parecer técnico elabora pela empresa Sondacil (fls. 68/92). Em análise dos referidos documentos, verifica-se que ambos
concluem pela existência de vícios construtivos. As requeridas não apresentaram em suas contestações nem um fato impeditivo, modificativo
ou extintivo do direito do requerente, salvo a insossa e abusiva alegação de ilegitimidade passiva ad causam. Acrescento, que as requeridas
sequer negaram a existência dos vícios ou mesmo contestaram expressamente os laudos apresentados pelo requerente, o que torna certo e
incontroverso o alegado. Aliás, as requeridas nem requereram a realização de perícia judicial, demonstrando o pouco caso com que tratam a
questão. Assim, levando em conta que a autora não pode esperar a boa vontade das requeridas para cumprir com sua obrigação, em especial no
que concerne aos vícios construtivos que podem causar danos ou aumentar os já existentes, face a urgência no seu reparo, plenamente cabível
se obter do judiciário o direito de obrigar o réu a realizar essas obras. Diante de tudo o exposto, estando evidenciada a probabilidade do direito
(vícios construtivos comprovados e não contestados especificamente) e o perigo de dano ou mesmo o risco do resultado útil do processo (clara
possibilidade de a ausência de reparos urgentes causar danos ainda maiores aos já sofridos pelo condomínio e aos condôminos, inclusive com
possíveis riscos a integridade física destes) DEFIRO LIMINARMENTE a tutela de urgência (Art. 300 do CPC), porém especificamente no que
concerne aos itens expostos na petição inicial: 4, 6, 7, 10, 11, 14,15, 16, 19, 20, 21, 22, 25 e 26 (fls. 36/39 dos autos), estes com evidente perigo
de dano, e determino que as Rés procedam a imediata realização das obras de reparo no prazo de 5 (cinco) dias para início e 40 (quarenta) dias
para o término. Para o caso de descumprimento da ordem fixo multa de R$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), que se reverterá em favor do autor
para custear referidas obras, caso as requeridas não cumpram essa decisão no prazo estipulado, na forma do art. 537 do CPC. Ficando desde já
ciente de que a multa poderá ser majorada caso se demonstre insuficiente. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado. Cumpra-se na
forma e sob as penas da Lei. Cumpra-se. Belém, 13 de julho de 2017. Amilcar Guimarães Juiz de Direito 14ª Vara Cível e Empresarial de Belém
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REPRESENTANTE: K. S. C. F.
REU: R. N. V.
Secretaria: 4ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0066633-45.2013.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 4ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:135600.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS
Partes: AUTOR: M. C. B.
REPRESENTANTE: EUNICE CASTRO BELTRAO
REU: ESTADO DO PARA
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039104-12.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Guarda
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:5622.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: GUARDA C/C ALIMENTOS
Partes: AUTOR: J. G. S. A.
REU: D. F. S.
ENVOLVIDO: G. H. A. S.
e outros...
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039095-50.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:2248.8 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: E. M. F.
REPRESENTANTE: D. S. M.
REU: M. P. F.
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039097-20.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Divórcio Litigioso
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:140000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: R. S. F.
REU: F. F. L. F.
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039108-49.2017.8.14.0301 Apensado ao: 20150259731674Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Regulamentação de Visitas
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:2000.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA COM AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM AO EXTERIOR
Partes: AUTOR: J. C. P. T.
REPRESENTANTE: A. F. M. P.
REU: E. M. J. T.
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0036625-46.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Autorização judicial
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: AUTORIZAÇÃO JUDICIAL PARA VIAGEM DE MENOR AO EXTERIOR
Partes: AUTOR: DENISE MIRANDA PEREIRA
MENOR: A. F. P. M.
Secretaria: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0039063-45.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci
Vara: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: OFÍCIO AVERBAÇÃO - OF. 233/2017 - PROC. Nº 0003748-26.2016.814.0095 - INTERDIÇÃO/CURATELA
Partes: AUTOR: CORALINA BARROS DE FREITAS
INTERDITANDO: ARTUR DE BARROS FREITAS
JUIZO DEPRECANTE: JUIZO DA COMARCA DE SÃO CAETANO DE ODIVELAS - PARÁ
Secretaria: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0039118-93.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Petição
Vara: 5ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:0.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: LIVRO DIÁRIO Nº04, NUMERADO DE 1 A 190
Partes: REQUERENTE: CARTÓRIO DE REGISTRO CIVIL DE NASCIMENTO E OBITOS 2º OFICIO
Secretaria: 5ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039112-86.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Divórcio Litigioso
Vara: 5ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:166770.16 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: H. S.
REU: A. S. S. A.
Secretaria: 5ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
417
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REPRESENTANTE: R. M. P.
REU: M. C. S.
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039088-58.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:937.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE UNIÃO ESTÁVEL POST MORTEM
Partes: REQUERENTE: N. N. N.
REQUERIDO: M. N. F.
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039087-73.2017.8.14.0301 Distribuicao: 18/07/2017
Ação: Averiguação de Paternidade
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:937.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE POST MORTEM
Partes: REQUERENTE: L. C. O. B.
REPRESENTANTE: S. O. B.
REQUERIDO: J. S.
e outros...
RESENHA DE DISTRIBUIÇÃO - 19/07/2017 A 19/07/2017 -
Secretaria: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0026516-71.2010.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Consignação em Pagamento
Vara: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:361.08 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: Consignação em Pagamento **ATIVAÇÃO AUTOMÁTICA**
Partes: REU: COMPANHIA DE SANEAMENTO DO PARA -COSANPA
AUTOR: ELMA MARIA PAMPLONA NOVAES
Secretaria: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0026092-28.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Inventário
Vara: 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:937.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: INVENTÁRIO
Partes: INVENTARIANTE: ALAN PABLO ASSUNCAO PALHETA
INVENTARIADO: LUIZ OTAVIO DE OLIVEIRA PALHETA
Secretaria: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039207-19.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Vara: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:7248.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: A. M. M. T.
REPRESENTANTE: V. M. L.
REU: K. A. T. S.
Secretaria: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039203-79.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Consensual
Vara: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:6091.29 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: A. L. S. L.
AUTOR: I. C. B. L.
Secretaria: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039166-52.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Litigioso
Vara: 1ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:40000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: REQUERENTE: M. F. O. P.
REQUERIDO: B. A. P.
Secretaria: 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0036916-85.2013.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Ação Civil Pública
Vara: 10ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:1000.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: DECLINAÇÃO DE COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL - PROC. Nº 2008.39.00.002238-7
Partes: REU: DEUSDEDITH FREIRE BRASIL
REU: PATRICIA DE NAZARETH DA COSTA E SILVA
AUTOR: MINISTERIO PUBLICO FEDERAL
Secretaria: 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0044097-06.2008.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 11ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:14463.85 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: ação de cobrança **ATIVAÇÃO AUTOMÁTICA**
Partes: AUTOR: JOAO DIMAS SALGADO PINTO
REU: BANCO DO BRASIL SA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AUTOR: L. C. L. S. C.
Secretaria: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039108-49.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Regulamentação de Visitas
Vara: 4ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:2000.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS C/C PEDIDO DE TUTELA DE URGÊNCIA COM AUTORIZAÇÃO DE VIAGEM AO EXTERIOR
Partes: AUTOR: J. C. P. T.
REPRESENTANTE: A. F. M. P.
REU: E. M. J. T.
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0045671-30.2015.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Impugnação ao Valor da Causa
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:0.0 Situação: CADASTRADO
Partes: IMPUGNANTE: IASEP - INSTITUTO DE ASSISTENCIA A SAUDE DOS SERVIDORES DO ESTADO DO PARA
IMPUGNADO: SINDICADO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DO PARA
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0068916-41.2013.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:320000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: FORNECIMENTO DE TRATAMENTO LODOTERÁPICO
Partes: REQUERENTE: MINISTEERIO PUBLICO ESTADUAL
REQUERIDO: ESTADO DO PARA
PROMOTOR: SUELY REGINA AGUIAR CRUZ
e outros...
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0402655-24.2016.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Ação Civil Pública
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:20000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: REQUERENTE: MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA
INTERESSADO: KARINE MIKI OMURA
REQUERIDO: ESTADO DO PARA
e outros...
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0061192-49.2014.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Ação Civil Coletiva
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: DECLÍNIO DE COMPETÊNCIA
DA 3ª VARA DO TRABALHO DE BELÉM - AÇÃO CIVIL COLETIVA - PROC. Nº 0000641-44.2014.5080003 (DIREITO DOS AGENTES
COMUNITÁRIOS DE SAÚDE AO RECEBIMENTO ADICIONAL DE INSALUBRIDADE)
Partes: REQUERENTE: SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAUDE PUBLICA DO ESTADO DO PARA - SINTESP
REQUERIDO: MUNICIPIO DE BELEM
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0002224-60.2013.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:1000000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: COBRANÇA DE FGTS
Partes: AUTOR: SINDICATO DOS ENFERMEIROS DO ESTADO DO PARA SENPA
REU: FUNDACAO SANTA CASA DE MISERICORDIA
REU: FUNDAÇAO CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA DO ESTADO DO PARA - HEMOPA
e outros...
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0026355-24.2011.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:500.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER
Partes: AUTOR: SIND DOS TRAB DO SETOR PUBLICO AGORPEC E FUNDIARIO DO PARA
REU: ESTADO DO PARA
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0077990-51.2015.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Ação Civil Coletiva
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Valor:2364.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO COLETIVA - PAGAMENTO DE ABONO HPS E INCLUSIVE VALORES RETROATIVOS
Partes: AUTOR: O SINDICATO DOS TRABALHADORES EM SAUDE PUBLICA DO ESTADO DO PARA SINTESPPA
REU: PREFEITURA MUNICIPAL DE BELEM
Secretaria: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
Processo: 0376354-40.2016.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
AUTOR: V. P. S.
Secretaria: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039157-90.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Vara: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:500.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: J. A. F. M.
REU: V. G. O. M.
Secretaria: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039206-34.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Consensual
Vara: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:1800.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: A. C. B.
AUTOR: L. C. A. B.
Secretaria: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039186-43.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Averiguação de Paternidade
Vara: 6ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:9600.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE INVESTIGAÇÃO DE PATERNIDADE COM ALIMENTOS
Partes: REQUERENTE: G. L. M. R.
REPRESENTANTE: P. M. R.
REQUERIDO: R. S. A.
Secretaria: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Processo: 0036714-40.2015.8.14.0301 Apensado ao: 20140119538593Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 7ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BELÉM
Valor:30000.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO ORDINÁRIA C/C AÇÃO DE PRESTAÇÃO DE CONTAS COM PEDIDO DE ANTECIPAÇÃO DE TUTELA
Partes: REQUERENTE: ELIANA SILVA DE SENA
REQUERIDO: SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DO MUNICIPIO DE BELEM SIS
REQUERIDO: COMISSAO ELEITORAL DO SISBEL CHAPA SISBEL FORTE E CORAJOSO
Secretaria: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039188-13.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Procedimento Comum
Vara: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:1000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE RECONHECIMENTO DE FILIAÇÃO SOCIOAFETIVA DE MATERNIDADE POST MORTEM
Partes: AUTOR: M. I. S. T.
REU: J. F. S.
Secretaria: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039159-60.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Consensual
Vara: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:50000.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: S. D. A. S.
AUTOR: F. S. S.
Secretaria: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039165-67.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Litigioso
Vara: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:11244.0 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE DIVÓRCIO C/C ALIMENTOS
Partes: REQUERENTE: A. S. S.
REQUERIDO: F. R. S.
Secretaria: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039150-98.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Homologação de Transação Extrajudicial
Vara: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:53918.65 Situação: DISTRIBUIDO
Fundamento: AÇÃO DE HOMOLOGAÇÃO DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇÃO DE UNIÃO ESTÁVEL COM CLÁUSULAS DE CESSÃO
DE DIREITOS DE BENS
Partes: REQUERENTE: F. C. M.
REQUISITANTE: H. C. D. C. E. O.
Secretaria: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0016485-88.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Retificação ou Suprimento ou Restauração de Registro Ci
Vara: 7ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:937.0 Situação: REDISTRIBUIDO
Partes: REQUERENTE: VICTORIA SANTOS DE FARIA VELOSO
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039162-15.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Litigioso
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:937.0 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: E. F. M. B.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
REU: G. W. C. C. M.
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039184-73.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Consensual
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:8141.28 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: REQUERENTE: S. C. S. C. T.
REQUERENTE: C. W. P. T.
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039158-75.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Divórcio Consensual
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:198991.2 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: REQUERENTE: D. R.
REQUERENTE: T. S. R. L.
Secretaria: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Processo: 0039145-76.2017.8.14.0301 Distribuicao: 19/07/2017
Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68
Vara: 8ª VARA DE FAMILIA DE BELEM
Valor:1799.04 Situação: DISTRIBUIDO
Partes: AUTOR: T. A. F.
REU: J. S. S. F.
REPRESENTANTE: G. S. S.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 06/04/2017 A 06/04/2017 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - VARA: 1ª VARA DA FAZENDA DE
BELÉM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 02/05/2017 A 02/05/2017 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - VARA: 1ª VARA DA FAZENDA DE
BELÉM
PROCESSO: 00132543320108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010201585 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Comum em: 02/05/2017---REU:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 9792 - FABIO
GUY LUCAS MOREIRA (PROCURADOR) OAB 9685 - DENNIS VERBICARO SOARES (PROCURADOR) PAULA PINHEIRO TRINDADE
(PROCURADOR) AUTOR:M. G. C. O. Representante(s): OAB 11960 - ANDRE LUIZ SERRAO PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 16990 - MANY
RABEL BRANDAO DE LIMA (ADVOGADO) OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO) REP LEGAL:DIRCINHA DE
SOUZA COSTA AUTOR:M. C. O. Representante(s): OAB 18608 - EMERSON ALMEIDA LIMA JUNIOR (ADVOGADO) . R. H. Considerando a
petição e documentos de fls. 239-244, intime-se a parte autora para se manifestar no prazo de 10 (dez) dias. Publique-se. Registre-se. Intime-
se. Cumpra-se. Gabinete do Juiz em Belém, 02 de maio de 2017. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara de Fazenda
da Capital.
PROCESSO: 00230592720078140301 PROCESSO ANTIGO: 200710716878 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Monitória em: 02/05/2017---AUTOR:BANCO DO ESTADO DO PARA SA Representante(s): OAB 10270
- LETICIA DAVID THOME (ADVOGADO) OAB 11663 - WALCIMARA ALINE MOREIRA CARDOSO (ADVOGADO) OAB 9127 - MARIA ROSA
DO SOCORRO LOURINHO DOS SANTOS (ADVOGADO) ALESSANDRA MARIA PEREIRA CRUZ (ADVOGADO) REU:ESPOLIO DE JOAO
DE OLIVEIRA MELO. Vistos, etc. DEFIRO o petitório de fl. 176-v, referente ao item contido nos dois últimos parágrafos, concedendo ao
BANCO DO ESTADO DO PARA o prazo de mais 60 (sessenta) dias para diligenciar quanto à existência de bens penhoráveis. Logo após,
manifeste-se o autor para informar se há interesse em prosseguir com o processo. Cumpra-se. Escoado o prazo assinalado, voltem os autos
conclusos para impulso oficial. Belém, 02 de maio de 2017. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Fazenda
Pública.
PROCESSO: 00350104520088140301 PROCESSO ANTIGO: 200810985232 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ELDER
LISBOA FERREIRA DA COSTA Ação: Procedimento Comum em: 02/05/2017---REU:ESTADO DO PARA Representante(s): DIOGO DE
AZEVEDO TRINDADE (ADVOGADO) AUTOR:JESSE MONTEIRO DE SOUZA Representante(s): OAB 8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES
(ADVOGADO) OAB 13862 - MARYANGELA LIMA PESSOA DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 12673 - GIOVANNI MESQUITA PANTOJA
(ADVOGADO) OAB 16932 - JOSE AUGUSTO COLARES BARATA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO)
REU:IGEPREV Representante(s): OAB 13041 - ADRIANA MOREIRA ROCHA BOHADANA (PROCURADOR) . SENTENÇA Processo n.
0035010-45.2008.814.0301 Classe: Ordinária Assunto: Adicional de Interiorização (pagamento) Autor: JESSE MONTEIRO DE SOUZA Réu:
ESTADO DO PARÁ e IGEPREV Vistos, etc. PROCEDIMENTO. Cuida-se de AÇÃO DE CONHECIMENTO, sob o rito ordinário, proposta por
JESSE MONTEIRO DE SOUZA em face do ESTADO DO PARÁ e IGEPREV, partes qualificadas nos autos. PETIÇÃO INICIAL. Objetiva
o autor a concessão de tutela judicial que lhe assegure o pagamento da parcela denominada adicional de interiorização pelo tempo de
serviço prestado no interior do Estado. Em sua inicial de, aduziu, em síntese, que é policial militar e que trabalhou no interior do Estado
sem perceber os valores alusivos à parcela reclamada e, quando de sua passagem para a reserva remunerada, não teve incorporado aos
seus proventos o adicional de interiorização. Pugnou pela concessão de tutela antecipada que determinasse a incorporação da parcela e,
no mérito, pela procedência do pleito, para implementação e pagamento do valor retroativo, na proporção de 100% (cem por cento). Com a
inicial, vieram os documentos. GRATUIDADE DE JUSTIÇA O benefício da gratuidade de justiça foi deferido (fl. 34). TUTELA ANTECIPADA.
Apreciado o pleito antecipatório, decidiu-se pelo seu deferimento (fl. 54-59). CONTESTAÇÃO. O Estado do Pará foi citado e apresentou
defesa (fls. 42-51). Preliminarmente, ventilou a impossibilidade jurídica do pedido. Prejudicialmente ao mérito, defendeu a ocorrência da
prescrição bienal do art. 206, § 2º do CC, tendo em vista o suposto caráter alimentar da verba pleiteada. Pertinente ao mérito, sustentou a
impossibilidade de cumulação da gratificação de localidade especial com o adicional reclamado, pugnando pela improcedência do pleito.
Manifestou-se sobre a impossibilidade de incorporação do adicional de interiorização. RÉPLICA. Intimada, a parte autora, em réplica, rebateu
os argumentos ventilados em contestação, pugnando, ao final, pela procedência do pedido inicial (fls. 97-107) CONTESTAÇÃO. O IGEPREV
foi citado e apresentou defesa (fls. 143-165). Preliminarmente, ventilou a impossibilidade jurídica do pedido. Prejudicialmente ao mérito,
defendeu a ocorrência da prescrição bienal do art. 206, § 2º do CC, tendo em vista o suposto caráter alimentar da verba pleiteada. No
mérito manifestou-se sobre a impossibilidade de incorporação do adicional de interiorização. Arguiu que valores recebidos em decorrência
de local de trabalho não integram o cálculo dos proventos dos servidores inativos, não sendo cabível a incidência de contribuições sobre
esses valores. Requereu que o período exercido pelo autor na região metropolitana de Belém seja levado em consideração no momento
do julgamento da lide. RÉPLICA. Intimada, a parte autora, em réplica, rebateu os argumentos ventilados em contestação, pugnando, ao
final, pela procedência do pedido inicial (fls. 167-171). MINISTÉRIO PÚBLICO. Instado a se manifestar, o Ministério Público opinou pela
procedência do pleito, excluídos os períodos de trabalho em Outeiro e Mosqueiro (fls. 173-206). Contados e preparados, vieram os autos
conclusos para decisão. É o relato dos fatos. DECIDO. Fundamentação. Da prescrição. Sustenta o requerido que a pretensão veiculada
pelo requerente seria de natureza alimentar e prescreveria no prazo de 2 anos fixado pelo art. 206, § 2º, do CC. A alegativa não prospera,
uma vez que as dividas passivas da Fazenda Pública, independente de sua natureza, prescrevem no prazo quinquenal discriminado pelo
Decreto 20.910/32, conforme os termos de seu art. 1º, que segue: Art. 1º As dívidas passivas da União, dos Estados e dos Municípios, bem
assim todo e qualquer direito ou ação contra a Fazenda federal, estadual ou municipal, seja qual for a sua natureza, prescrevem em cinco
anos contados da data do ato ou fato do qual se originarem. A jurisprudência do TJ/PA caminha nesse mesmo sentido, senão vejamos:
APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME NECESSÁRIO ? AÇÃO ORDINÁRIA DE PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM
PEDIDO DE VALORES RETROATIVOS ? PREJUDICIAL DE MÉRITO: PRESCRIÇÃO BIENAL REJEITADA - MÉRITO: POSSIBILIDADE
DE PERCEPÇÃO SIMULTÂNEA DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO E GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL ? AUSÊNCIA
DE COMPENSAÇÃO DE HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS ? RECURSO CONHECIDO IMPROVIDO ? EM REEXAME NECESSÁRIO
SENTENÇA CONFIRMADA EM TODOS OS SEUS TERMOS ? A UNANIMIDADE. Ação Ordinária de Pagamento do Adicional de Interiorização
com pedido de Valores Retroativos: 1. Prejudicial de mérito: Prescrição bienal, rejeitada. Prazo quinquenal. 2. Mérito. 2.1. Concessão
simultânea do adicional e gratificação de localidade especial. Possibilidade. Naturezas distintas. 2.2. Fixação de honorários advocatícios em
conformidade com os ditames legais. Inviabilidade do pedido de compensação de honorários. 3. Recurso Conhecido e Improvido. Reexame
necessário que confirma todos os termos da sentença de 1ª grau. Decisão unânime. (2015.04244080-89, 153.176, Rel. MARIA DE NAZARE
SAAVEDRA GUIMARAES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2015-11-09, Publicado em 2015-11-11). EMENTA:
APELAÇÃO CÍVEL E REEXAME DE SENTENÇA. AÇÃO ORDINÁRIA DE PAGAMENTO DO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO COM
PEDIDO DE VALORES RETROATIVOS. PREJUDICIAL DE MÉRITO. PRESCRIÇÃO. NÃO OCORRÊNCIA. O PRAZO PARA COBRAR
TODO E QUALQUER DIREITO PERANTE A FAZENDA PÚBLICA FEDERAL, ESTADUAL OU MUNICIPAL É DE 05 (CINCO) ANOS,
INDEPENDENTEMENTE DE SUA NATUREZA. ART. 1º DO DECRETO-LEI Nº 20.910/1932. MÉRITO. O ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO
NÃO SE CONFUNDE COM A GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL. FATOS GERADORES DIVERSOS. POSSIBILIDADE DE
CUMULAÇÃO SEM OFENSA À LEI OU A CONSTITUIÇÃO. HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS MANTIDOS NA FORMA FIXADA. RECURSO
CONHECIDO E IMPROVIDO. EM SEDE DE REEXAME, SENTENÇA CONFIRMADA, À UNANIMIDADE. (2015.03811326-06, 152.012, Rel.
RICARDO FERREIRA NUNES, Órgão Julgador 4ª CAMARA CIVEL ISOLADA, Julgado em 2015-10-05, Publicado em 2015-10-09). Outrossim,
o presente processo tem como escopo obrigações de trato sucessivo, cujo prazo renova-se a cada ato ou não corre durante a omissão ou
inércia da Administração, conforme Súmula n.º 085 do Superior Tribunal de Justiça, senão vejamos: Nas relações jurídicas de trato sucessivo
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em que a Fazenda Pública figure como devedora, quando não tiver sido negado o próprio direito reclamado, a precrição atinge as prestações
vencidas antes do quinquenio anterior a proprositura da ação. Os tribunais estaduais acompanham o entendimento da Súmula, senão vejamos
alguns julgados: MANDADO DE SEGURANÇA - PRELIMINAR DE DECADÊNCIA - O não pagamento das gratificações calculadas sobre
o soldo do requerimento pelo colendo Tribunal de Contas do Estado constitui uma agressão mensal ao direito do militar e o prazo para
requerer o que pretende, sendo de trato sucessivo, renova-se a cada mês. Preliminar rejeitada unanimente. Preliminar da impossibilidade do
mandamus como substitutivo de ação de cobrança, porém, ver reconhecido um direito que lhe estava sendo negado. Preliminar rejeitada a
unanimidade de votos - mérito - comprovado o desrespeito a direito liquido e certo concede-se o mandamus - decisão unânime. (AC 36.878.
TJPA. Relator Desembargador Ricardo Borges Filho, julgado em 11.05.1992). (Grifo Nosso). AGRAVO DE INSTRUMENTO MANDADO DE
SEGURANÇA PRELIMINAR DE DECADÊNCIA REJEITADA MÉRITO: MEDIDA LIMINAR DEFERIDA INCORPORAÇÃO DO ADICIONAL DE
INTERIORIZAÇÃO PREVISÃO LEGAL. PRESENÇA DOS REQUISITOS ENSEJADORES PARA CONCESSÃO DA TUTELA JURISDICIONAL
DE URGÊNCIA - RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PELOS FUNDAMENTOS CONSTANTES DO VOTO UNANIMIDADE. I. Em
obrigações de trato sucessivo, o prazo decadencial para impetrar o mandado de segurança se renova mensalmente. II. Presentes os requisitos
ensejadores para concessão da tutela de urgência, consubstanciados no caráter alimentar e na previsão legal do adicional de interiorização, a
decisão agravada mostra-se escorreita, não merecendo reparos. (AI n.º 2010.3.013014-4 TJPA. Relatora Desembargadora Maria De Nazaré
Saavedra Guimarães. Julgado em 31.01.2011). (Grifo Nosso). AGRAVO DE INSTRUMENTO. Decisão a quo que deferiu pedido de tutela
antecipada, para determinar a imediata incorporação de abono salarial ao agravado,como as questões levantadas pelo agravante, tais como
a inconstitucionalidade do abono salarial e o caráter transitório do mesmo, são meritórias ao processo principal, e devem ser analisadas pelo
Juiz de primeiro grau, após devida instrução, sob pena de supressão de instância. CONFORME ENTENDIMENTO JURISPRUDENCIAL -
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO. (AI n.º 200830119944 TJPA. Relatora Maria do Carmo Araujo e Silva. Julgado em 05.07.2010). (Grifo
Nosso). AGRAVO DE INSTRUMENTO MANDADO DE SEGURANÇA PRELIMINARES DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO REJEITADAS
MÉRITO: LIMINAR DEFERIDA ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO PRESENÇA DO FUMUS BONI IURIS E DO PERICULUM IN MORA -
RECURSO CONHECIDO E IMPROVIDO PELOS FUNDAMENTOS CONSTANTES DO VOTO UNANIMIDADE. 1. No presente caso, verifica-
se a presença dos requisitos ensejadores para a concessão da medida liminar deferida, qual seja, o fumus boni iuris, consubstanciado no fato
de que os agravados não foram contemplados com o adicional de interiorização, parcela devidamente regulamentada pela Lei nº. 5.652/91 e
o periculum in mora, consubstanciado no fato de que as supressões do adicional de interiorização nos proventos dos agravados, acarretam
prejuízo no sustento de suas famílias, face o caráter alimentar da referida parcela. (AI n.º 2009.3.002111-4 TJPA. Relatora Maria de Nazaré
Saavedra Guimarães. Julgado em 16.08.2010). Grifo Nosso). Portanto, REJEITO a prejudicial prescricional. Da impossibilidade jurídica do
pedido. A nova Sistemática Processual Civil introduzida pela Lei nº 13.105/2015, cuja aplicação é imediata, deixou de prever a impossibilidade
jurídica do pedido como causa extintiva da lide sem resolução do mérito, pelo que rejeito a preliminar arguida. JULGAMENTO ANTECIPADO
DA LIDE - SUFICIÊNCIA DA PROVA DOCUMENTAL - PRODUÇÃO DE PROVA EM AUDIÊNCIA - DESNECESSIDADE Versando a presente
ação sobre matéria de fato e de direito e não havendo necessidade de produção de prova em audiência, ante os documentos juntados aos
autos, cabível o julgamento antecipado da lide, consoante o art. 355, inciso I, do Código de Processo Civil. MÉRITO O deslinde do feito passa
pelo exame da causa de pedir e do objeto da ação. Assim, emoldurado o quadro fático no relatório, cumpre analisar os pedidos deduzidos
na prefacial. Da previsão constitucional e legal do adicional de interiorização. Do pagamento. Como relatado, cuida-se de ação ordinária pela
qual o autor pleiteia o pagamento do adicional de interiorização, parcela de natureza pecuniária instituída pela Constituição Estadual (art. 48,
IV) com o evidente objetivo de estimular o servidor militar a trabalhar no interior do Estado, compensando-o financeiramente pelas inúmeras
privações que enfrenta, tais como distanciamento da família, redução da qualidade de vida, dentre outras condições precárias de subsistência.
Nesse sentido: Art. 48. Aplica-se aos militares o disposto no art. 7º, VIII, XII, XVII, XVIII, XIX e XXV e no art. 37, incisos XI, XIII, XIV e XV, da
Constituição Federal, além de outros direitos previstos em lei, que visem à melhoria de sua condição social e os seguintes: (...) IV - adicional
de interiorização, na forma da lei. A fim de regulamentar a percepção dessa parcela, o legislativo estadual editou a Lei nº 5.652/91, fixando
as hipóteses fáticas em que o adicional será devido e incorporado à remuneração do agente público. No que se refere ao PAGAMENTO,
abstrai-se daquele diploma que o único requisito legal para sua realização é a prestação de serviços junto ao interior do Estado. Dessa forma,
verificada aquela circunstância, impõe-se ao Estado do Pará o pagamento automático do adicional, na proporção de 50% (cinquenta por cento)
de soldo do policial, independente de requerimento formulado pela parte interessada na via administrativa. Os arts. 1º e 4º, da Lei 5.652/91 são
claros nesse sentido, senão vejamos: Art. 1º - Fica criado o adicional de interiorização devido aos servidores militares estaduais que prestem
serviço nas Unidades, Sub-Unidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior do Estado do Pará, no valor de 50%
(cinquenta por cento) do respectivo soldo. Art. 4º - A concessão do adicional previsto no art. 1º desta Lei, será feita automaticamente pelos
Órgãos Competentes das Instituições Militares do Estado quando da classificação do policial militar na Unidade do Interior. No caso dos autos,
verifico que o Requerente contabiliza, até 14.04.14, mais de dezesseis (16) anos de serviços prestados à corporação militar, período em que
serviu no(s) município(s) de Soure e Breves e nos Distritos de Outeiro e Mosqueiro. Ora, o conceito de ¿interior do Estado¿, para efeito de
percepção do adicional de interiorização encontra-se delineado pela Lei Complementar 027, de 19 de outubro de 1995, que define como região
metropolitana de Belém, os seguintes municípios: Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Barbara, Santa Izabel do Pará (incluída através da
Lei Complementar n.° 072/2010, de 20.04.10) e Castanhal (incluída pela Lei Complementar n.º 076/2011, de 28.12.2011). Outrossim, NÃO se
pode considerar como interior as seguintes localidades: Mosqueiro, Outeiro, Icoaraci, Bengui, Entroncamento, Sacramenta, Belém e Guamá,
uma vez que, por força da Lei Municipal n.° 7.603, de 13 de janeiro de 1993, tais espaços territoriais são considerados Distritos Administrativos
de Belém. Pois bem, fazendo o cotejo da legislação de regência do adicional com os dados fornecidos pela certidão de fl. 24, observo que
inexiste dúvida quanto à percepção do adicional pelos períodos trabalhados no município de Breves e Soure, uma vez que esta área não
está incluída nas exceções disciplinadas pela Lei Complementar 027/95. Na demais áreas, uma vez que o labor militar fora desenvolvido no
âmbito da capital, o adicional não é devido. Da percepção cumulada do Adicional de Interiorização e da Gratificação de Localidade Especial.
Quanto à suposta impossibilidade de percepção cumulada das parcelas de adicional de interiorização e gratificação de localidade especial,
tenho que as alegativas ventiladas pela parte requerida não merecem acolhimento. É que o adicional reivindicado não se confunde com a
gratificação de localidade especial, que é devida ao Policial Militar que se encontra em local inóspito, de condições precárias de vida, sendo
concedida no momento da chegada do servidor ao local e retirada quando da sua saída. Portanto, o fator referencial é a inospitalidade da
região, conforme demonstra os Artigos 26 e 29 da Lei Estadual n.º 4.491/73, senão vejamos: Art. 26. A gratificação de localidade especial é
devida ao policial-militar que servir em região inóspita, seja pelas condições precárias de vida, seja pela insalubridade. (Grifo Nosso). Art. 29. O
direito à percepção da gratificação de localidade especial começa no dia da chegada do policial-militar à localidade especial e termina na data
de sua partida. (Grifo Nosso). O Tribunal de Justiça do Estado do Pará também comunga do entendimento de que o Adicional de Interiorização
e a Gratificação de Localidade Especial não possuem a mesma hipótese normativa, pois são parcelas cujas previsões em abstrato diferem em
si. A matéria, aliás, já se encontra inclusive sumulada pela Corte de Justiça Estadual, cujo Enunciado 21 assim dispõe: Súmula 21 TJE/PA.
Art. 1º Fica aprovada a Súmula n.º 21 com a seguinte redação: "O adicional de interiorização e a gratificação de localidade especial, devidos
aos militares em caráter pro labore faciendo, são acumuláveis, uma vez que possuem natureza distinta". No mesmo sentido, trago à baila os
precedentes jurisprudenciais abaixo colacionados: EMENTA: APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO ORDINÁRIA DE COBRANÇA DE ADICIONAL DE
INTERIORIZAÇÃO. POLICIAL MILITAR. NÃO SE APLICA A PRESCRIÇÃO BIENAL DO ART. 206, § 2° DO CÓDIGO CIVIL. GRATIFICAÇÃO
DE LOCALIDADE ESPECIAL E ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO. NATUREZA JURÍDICA DIVERSA. SERVIDOR EXERCENDO ATIVIDADE
NO INTERIOR DO ESTADO TEM DIREITO AO ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO PREVISTO NO ART. 48, INCISO IV, DA CONSTITUIÇÃO
ESTADUAL DO PARÁ E NO ART. 1° DA LEI ESTADUAL Nº 5.652/91. INOCORRÊNCIA DE SUCUMBÊNCIA RECÍPROCA. RECURSO
DESPROVIDO. SENTENÇA MANTIDA. 1. O adicional de interiorização é devido aos Servidores Militares Estaduais que prestem serviço nas
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Unidades, Subunidades, Guarnições e Destacamento Policiais Militares sediados no interior do Estado do Pará, na forma do art. 1° da Lei Nº
5.652/91, no valor de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo. 2. Na hipótese em que se discute o direito de servidor à verba alimentar
decorrente da relação de direito público, a prescrição é a quinquenal estabelecida no art. 1º do Decreto 20.910/32. A prescrição bienal do art.
206, § 2º, do CC de 2002 não se aplica ao caso, uma vez que o conceito jurídico de prestação alimentar nele disposto não se confunde com o
de verbas remuneratórias de natureza alimentar. O Código Civil de 2002 faz referência às prestações alimentares de natureza civil e privada,
incompatíveis com as percebidas em vínculo de Direito Público. Precedente do STJ. 3. O adicional de interiorização tem como natureza jurídica
a prestação de serviço no interior do Estado, qualquer localidade, enquanto que no caso da gratificação de localidade especial, a lei se refere a
regiões inóspitas, insalubres ou pelas precárias condições de vida. Nesta senda possuem natureza jurídica diversa, não se confundindo. 4. Não
se justifica a pretendida redução dos honorários sucumbenciais quando arbitrados em sintonia com as diretrizes do artigo 20 e §§ 3º e 4º, do
Código de Processo Civil. 5. Recurso conhecido e desprovido. Em Reexame Necessário sentença mantida. (2016.02331552-74, 160.846, Rel.
LEONARDO DE NORONHA TAVARES, Órgão Julgador 1ª CÂMARA CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-06-13, Publicado em 2016-06-15).
EMENTA: REEXAME NECESSÁRIO E APELAÇÃO CÍVEL. AÇÃO DE CONCESSÃO, INCORPORAÇÃO E PAGAMENTO DE RETROATIVOS
DE ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO. PRELIMINAR DE PRESCRIÇÃO BIENAL. REJEITADA. ADICIONAL DE INTERIORIZAÇÃO E
GRATIFICAÇÃO DE LOCALIDADE ESPECIAL - NATUREZAS DIVERSAS - CUMULAÇÃO. POSSIBILIDADE? DIREITO RECONHECIDO?
SÚMULA Nº 21 DO TJPA. CORREÇÃO MONETÁRIA E JUROS DE MORA? FIXAÇÃO DA BASE DE CÁLCULO E TERMO INICIAL. 1 - O
prazo prescricional é o quinquenal disposto no Decreto nº 20.910/32, tendo em vista que se trata de ação contra a Fazenda Pública. Prejudicial
rejeitada. 2- A percepção cumulativa do adicional de interiorização e da gratificação de localidade especial já está sedimentada neste Tribunal
de Justiça, conforme se vê na Súmula nº 21; 3- O servidor militar que preste serviço no interior do Estado do Pará, tem direito a receber o
adicional de interiorização na proporção de 50% (cinquenta por cento) do respectivo soldo, nos termos da Lei estadual nº 5.652/91, portanto o
requerente faz jus ao recebimento do adicional de interiorização, pois é policial militar na ativa; 4- Correção monetária calculada com base no
IPCA a partir da vigência da Lei 11.960/2009 e pelo INPC em relação ao período anterior. Dies a quo é a data em que cada parcela deveria ter
sido paga, respeitados os 5 (cinco) anos anteriores ao ajuizamento da ação, em obediência a declaração de inconstitucionalidade parcial do
art. 5º da Lei 11.960/09, nos autos da ADIN 4.357/DF e o Resp. 1205946/SP; 5- Juros moratórios devem incidir a partir da citação da Fazenda
Pública, sendo utilizados os mesmos juros aplicados à caderneta de poupança. Inteligência do art. 219 do CPC e art. 1º-F da Lei 9.494/97
modificada pela Lei 11.960, de 29/06/2009; 6- Reexame Necessário e Apelação conhecidos, desprovido o apelo e, em reexame necessário,
sentença parcialmente reformada. (2016.03083171-79, 162.777, Rel. CELIA REGINA DE LIMA PINHEIRO, Órgão Julgador 2ª CÂMARA
CÍVEL ISOLADA, Julgado em 2016-07-25, Publicado em 2016-08-03). DISPOSITIVO: Diante do exposto, JULGO PROCEDENTE o pedido
para: a) Condenar o Estado a pagar ao autor os valores de adicional de interiorização pelos períodos laborados nos Municípios de Breves e
Soure que estiverem compreendidos dentro do prazo prescricional quinquenal do art. 1º do Decreto n. 20.910/32, art. 1º; b) Incorporar aos
vencimentos do autor JESSE MONTEIRO DE SOUZA a parcela denominada ¿adicional de interiorização¿, no percentual de 30% (trinta por
cento) de metade do soldo respectivo, pagando-lhe, ainda, os valores retroativos à data do ¿requerimento¿ judicial (ajuizamento da ação),
ocorrido em 02.10.2008. Lembrando que os valores devidos após a passagem do autor para a reserva remunerada serão de responsabilidade
do IGEPREV. Sobre o valor da condenação, determino a incidência de juros legais, desde a data da citação válida (art. 219, § 1º, do CPC/73),
e correção monetária da data em que cada parcela deveria ter sido paga, devendo ser adotado o INPC até 29.06.09 e, após essa data, o Índice
Oficial de Atualização Básica da Caderneta de Poupança (artigo 1º-F, da Lei nº 9.494/97, na redação da Lei nº 11.960/09. Resolvo o mérito,
nos termos do art. 487, inciso I, do Código de Processo Civil. CUSTAS. Sem custas, dada a isenção da Fazenda Pública concedida pelo
art. 40, I, da Lei nº 8.328/2015. HONORÁRIOS. CONDENO o Réu ao pagamento de honorários advocatícios, cujo percentual será definido
quando da liquidação da sentença, nos termos do art. 85, § 4º, II do Novel Código de Processo Civil. REMESSA NECESSÁRIA. Estando
a decisão sujeita ao reexame necessário, escoado o prazo recursal, remetam-se os autos à Superior Instância com as devidas cautelas.
DISPOSIÇÕES FINAIS. Dê-se vista ao Ministério Público do Estado. Após o trânsito em julgado, pagas as custas processuais e não havendo
outros requerimentos, remetam-se os autos ao arquivo. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, Gabinete do Juiz, 02 de maio
de 2017. Elder Lisboa Ferreira da Costa Juiz de Direito, Titular da 1ª Vara de Fazenda da Capital.
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RESENHA: 08/06/2017 A 08/06/2017 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - VARA: 3ª VARA DA FAZENDA DE
BELÉM
PROCESSO: 00016326620118140501 PROCESSO ANTIGO: ---MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 08/06/2017---REQUERENTE:ADAUTO LUIZ MOREIRA DE SOUZA JUNIOR Representante(s):
OAB 18876 - CHARLES VINICIUS SOUZA DE CASTRO (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 13850
- AFONSO CARLOS PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR (PROCURADOR) . Vistos etc. ESTADO DO PARÁ, já qualificado na inicial, nos autos
da ação ordinária com cobrança de adicional c/c pedido de tutela antecipada promovida por ADAUTO LUIZ MOREIRA DE SOUZA JUNIOR,
apresentou impugnação a execução, aduzindo, em síntese o que segue: O exequente pleiteia o pagamento da quantia de R$ 103.455,18
( cento e três mil, quatrocentos e cinqüenta e cinco reais e dezoito centavos) . O Estado do Pará afirma que há excesso de execução no
cálculo da exequente, pois este não utilizou em seus cálculos índices aplicáveis a Fazenda Estadual, utilizando como índice de correção
monetária o INPC. Sustenta que o valor devido ao exequente totaliza a quantia de R$ 71.072,40 (setenta e um mil, setenta e dois reais e
quarenta centavos) como apresentado no cálculo de fls. 171/172, e há excesso de execução no montante de R$ 32.029,98 (trinta e dois
mil, vinte e nove reais e noventa e oito centavos). Recebida à Impugnação (fls. 176), foi determinada a suspensão da execução apenas
em relação aos valores impugnados. Em manifestação, às fls. 177/178, o exequente peticiona informando que não se opõe ao cálculo
apresentado pelo executado. É o relatório. DECIDO. O art.487do Novo Código de Processo Civil em seu inciso II dispõe: Art. 487. Haverá
resolução de mérito quando o juiz: III - homologar: a) o reconhecimento da procedência do pedido formulado na ação ou na reconvenção;
O Tribunal Regional Federal da 3ª região, em situação semelhante a posta, pronunciou-se conforme acórdão a seguir: PREVIDENCIÁRIO.
EMBARGOS À EXECUÇÃO DE SENTENÇA. CONCORDÂNCIA DO EMBARGADO AOS CÁLCULOS DO EMBARGANTE. SUCUMBÊNCIA
DA PARTE VENCIDA. JUSTIÇA GRATUITA. ISENÇÃO DA CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS. I -
Se a parte embargada concorda com os cálculos apresentados pelo embargante, é certo que houve o reconhecimento integral do pedido,
havendo a sucumbência da parte embargada. II - Todavia, por ser beneficiária da justiça gratuita, está isenta da condenação ao pagamento dos
honorários advocatícios. III - Apelação parcialmente provida. (TRF-3 - AC: 5561 SP 0005561-20.1999.4.03.6111, Relator: DESEMBARGADOR
FEDERAL WALTER DO AMARAL, Data de Julgamento: 24/09/2013, DÉCIMA TURMA). Diante de todo o exposto, com fulcro no art. 487, III,
'A' do NCPC, JULGO PROCEDENTE A PRESENTE IMPUGNAÇÃO À EXECUÇÃO PARA HOMOLOGAR OS CÁLCULOS APRESENTADOS
PELO ESTADO DO PARÁ ÀS FLS. 171/172, NO VALOR TOTAL DE R$ 71.072,40 (setenta e um mil, setenta e dois reais e quarenta centavos),
sendo R$ 70.072,40 (setenta mil, setenta e dois reais e quarenta centavos) para o exequente e R$ 1.000,00 (um mil reais) ao patrono do
mesmo a título de honorários advocatícios sucumbenciais. Condeno o impugnado nas custas processuais e honorários advocatícios que fixo
em 10% sobre o valor do excesso de execução, nos termos do art. 85, §3º, I do NCPC, suspensa a exigibilidade em face da concessão, às
fls. 38/40, dos benefícios da assistência judiciária gratuita. Decorrido o prazo recursal, certifique a Secretaria o trânsito em julgado da presente
decisão. Após, fica determinado: 1- Expeça-se PRECATÓRIO, no valor de R$ 70.072,40 (setenta mil, setenta e dois reais e quarenta centavos)
em favor do requerente ADAUTO LUIZ MOREIRA DE SOUZA JUNIOR. 2- Expeça-se REQUISIÇÃO DE PEQUENO VALOR, no valor de
R$ 1.000,00 (um mil reais), parapagamento dos honorários sucumbenciais em favor do advogado do exequente, Dr. CHARLES VINICIUS
SOUZA DE CASTRO, OAB/PA nº 18.876. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 07 de junho de 2017. MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital
PROCESSO: 00044092620108140301 PROCESSO ANTIGO: 201010074859 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
MARISA BELINI DE OLIVEIRA Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa em: 08/06/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO
ESTADO DO PARA PROMOTOR:ALEXANDRE BATISTA DOS SANTOS COUTO NETO REU:MOACYR IRAN NASCIMENTO MORAES
Representante(s): OAB 2797 - JOSE GERALDO DE JESUS PAIXAO (ADVOGADO) OAB 4906 - ANTONIO JOSE DE MATTOS NETO
(ADVOGADO) OAB 15858 -GLAUCIANE COSTA CARVALHO (ADVOGADO) OAB 8717 - RENATA SILVA SOARES (ADVOGADO) .
DESPACHO R. H. Vindo-me conclusos os autos em razão da manifestação do Ministério Público, às fls. 1330/1331 e da petição do réu
acostada às fls.1332/1333,determino: I - INDEFIRO o pedido de desentranhamento de documentos, formulado pelo Ministério Público, uma
vez que aquando da juntada dos referidos documentos a instrução processual estava aberta, cabendo à parte exercer o seu amplo direito de
defesa, tal como dispõe a Constituição Federal. Ademais, questões atinentes a valoração da prova serão dirimidas na sentença; II - Em que
pese a testemunha PAULO SÉRGIO CARVALHO DOS SANTOS ter sido arrolada pelo Ministério Público, DEFIRO o pedido doréu, de modo a
determinar a intimação da testemunha acima indicada, no endereço situado à rua da Lama, bairro Nova Jerusalém, n.º 2035, CEP 67200-000,
Município de Marituba/PA, devendo a mesma ser realizada por oficial de justiça, em caráter de urgência,face a natureza da ação (Improbidade
Administrativa - meta de n.º 04 do CNJ) e a proximidade da audiência; III - Cumpra-se como MEDIDA DE URGÊNCIA. Belém, 08 de junho de
2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital
PROCESSO: 00046255219988140301 PROCESSO ANTIGO: 199810066736 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA
BELINI DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 08/06/2017---REU:ESTADO DO PARA Representante(s): IBRAIM JOSE DAS
MERCES ROCHA (ADVOGADO) ALEXANDRE AUGUSTO LOBATO BELLO-PROC.EST. (ADVOGADO) ADVOGADO:FABRICIO RAMOS
FERREIRA AUTOR:VANILDES DIAS MARTINS Representante(s): OAB 7203 - NELSON ADSON ALMEIDA DO AMARAL (ADVOGADO) OAB
6795 - RONALDO SERGIO ABREU DA COSTA(ADVOGADO) OAB 10988 - MONICA ARAUJO MIRANDA (ADVOGADO) TEULY ROCHA
(ADVOGADO) . R.H. A exequente, Dra.Teuly Souza da Fonseca Rocha, peticiona às fls. 191/192 requerendo a conversão do crédito inscrito
no Precatório Requisitório nº 13/2011 em Requisição de Pequeno Valor. Às fls. 188 consta Ofício nº 523/2016 expedido pela Coordenadoria
de Precatórios, informando que foi formalizado o pedido de conversão do crédito inscrito em Precatório para requisição de Pequeno Valor
(RPV) e requerendo informações sobre a procedência do pedido de conversão em precatório para cancelamento da espécie requisitória. A
Resolução nº 29/2016 deste Tribunal de Justiça no parágrafo único do art.3º assim determina: Parágrafo único: Na hipótese de o credor já
seencontrar inscrito na lista cronológica de credores de precatórios e ter interesse em receber pela modalidade RPV, deverá inicialmente
requerer o cancelamento do precatório e , somente após a exclusão do seu nome da lista cronológica , pleitear junto ao juízo da execução
o pagamento do crédito por RPV. (grifei). O Precatório Requisitório nº 12/2011 constante às fls. 29/30 dos autos dos embargos a execução
em apenso, informa que o valor dos honorários advocatícios sucumbenciais é de R$ 2.761,69 ( doismil, setecentos e sessenta e um reais
e sessenta e nove centavos) Destemodo, tendo em vista que o valor do crédito encontra-se dentro do teto previsto na Lei 6626/2004 para
pagamento por RPV, e considerando a sistemática prevista no art.535 § 3º , I do CPC/2015, defiro o pedido de expedição de requisição de
pequeno valor para pagamento dos honorários advocatícios sucumbenciais , em favor da Dra. Teuly Souza da Fonseca , no valor de R$
2.761,69 ( dois mil, setecentos e sessenta e um reais e sessenta enove centavos) . À Secretaria determino: Expeça-se Ofício a Coordenadoria
de Precatório informando sobre o processamento da Requisição de Pequeno Valor neste juízo, e para que efetue o cancelamento do crédito
inscrito em precatório nº 12/2011em favor da exequente, Teuly Souza da Fonseca. Expeça-se a competente Requisição de Pequeno Valor, na
forma determinada nesta decisão. Intime-se.Cumpra-se Belém, 07 de junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª
Varade Fazenda Pública da Capital
PROCESSO: 00154968720148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa em: 08/06/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO FEDERAL PROMOTOR:BRUNO
ARAUJO SOARES VALENTE REU:LAURA NAZARETH DE AZEVEDO ROSSETTI Representante(s): OAB 2774 - SABATO GIOVANI MEGALE
ROSSETTI (ADVOGADO) REU:HALMELIO ALVES SOBRAL NETO Representante(s): OAB 15361 - BRENDA DE CASTRO SOBRAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
(ADVOGADO) AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA. DESPACHO R.H. Com o intuito de atender a meta de n.º 4 do
Conselho Nacional de Justiça, estabelecida durante o X encontro nacional do Poder Judiciário, para identificar e julgar até 31/12/2017, 70%
das ações de improbidade administrativa e das ações penais relacionadas a crimes contra a administração pública distribuídas até 31/12/2014,
e considerando a instituição, através da Portaria de n.º 1146/2017-GP de 03 de março de 2017, de Grupo de Trabalho para monitoramento e
julgamento das referidas ações, encaminhem-se os presentes autos ao aludido Grupo de Trabalho. Publique-se. Cumpra-se. Belém-PA, 06 de
junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara de Fazenda de Belém
PROCESSO: 00163351520148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Sumário em: 08/06/2017---AUTOR:ODILON CAPUCHO PONTES DE SOUZA Representante(s): OAB 10391
- ODILON CAPUCHO PONTES DESOUZA (ADVOGADO) REU:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 11478 - THIAGO LEMOS ALMEIDA (PROCURADOR) REU:SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE MOBILIDADE URBANA DE BELEM
SEMOB Representante(s): OAB 20275 - ELDEN BORGES SOUZA (PROCURADOR) . Vistos, etc. I - Considero que o processo já se encontra
suficientemente instruído, sendo possível o julgamento antecipado da lide, previsto no art. 355, I, do CPC/15. II - Manifestem-se as partes em
alegações finais, sucessivamente, o autor, no prazo de 15 (quinze) dias, e, após, os réus, no prazo de 30 (trinta) dias, segundo o art. 364, §2º
c/c art. 183, caput, do CPC/15. III - Decorridos os prazos para apresentação de memoriais, remetam-se os autos ao Ministério Público. IV -
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 07 de junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara de Fazenda Pública da
Capital
PROCESSO: 00448506020148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 08/06/2017---AUTOR:LUIZ ALBERTO REIS SOUZA Representante(s): OAB 17564 - GRACE
OSVALDINA PONTES DE SOUSA AMANAJAS (ADVOGADO) REU:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11902 - LUCIANO
SANTOS DE OLIVEIRA GOES (PROCURADOR) . Vistos, etc. Trata-se de ação anulatória de ato administrativo, ajuizadapor Luiz Alberto Reis
Souza, devidamente representado por advogada, em face do Município de Belém. Afirma o autor que foi aprovado no Concurso Público n
° 01/2012, realizado pela Secretaria Municipal de Educação - SEMEC, para o cargo de Agente de Serviços Gerais -AUX 01. Alega que sua
nomeação foi publicada no Diário Oficial do Município de Belém n° 12.361, conforme documento de fls. 26/27. Ademais, informa que dirigiu-
se ao departamento de recursos humanos da SEMEC, com os documentos e exames exigidos no edital n° 01/2012, para proceder ao exame
admissional. Aduz que a médica do trabalho analisou os exames entregues pelo autor e exigiu que ele realizasse outros na parte da coluna
cervical, dorsal e lombar. Realizados os exames, os levou, na data designada, para análise da médica do trabalho, da SEMEC. Após a análise,
a médica do trabalho entregou um Atestado de Saúde Ocupacional - ASO nº 505/2013, com resultado indicando que o autor estava inapto,
sem explicar o motivo da inaptidão. O autor, então, ingressou com Mandado de Segurança, que tramitou perante este Juízo, todavia foi extinto
sem resolução de mérito por não se vislumbrar o direito líquido e certo, diante da necessidade de dilação probatória. Assim, ajuizou a presente
ação ordinária pleiteando a anulação do ato administrativo que o considerou inapto para tomar posse no cargo desejado. Juntou documentos,
às fls. 24/72. Na decisão de fl. 74, este Juízo deferiu o pedido de gratuidade da justiça, bem como determinou a citação do Município de Belém.
Devidamente citado, conforme a certidão de fl. 76, o Município de Belém apresentou contestação, acostada às fls. 77/79, bem como juntou
documentos, às fls. 80/89. O autor apresentou réplica, às fls. 91/93. No despacho de fl. 95, este Juízo determinou o julgamento antecipado
da lide. O Município de Belém apresentou memoriais, à fl. 96. Encaminhados os autos ao Ministério Público, este apresentou manifestação
requerendo a realização de perícia médica, de modo a verificar se o autor é portador de doença que o torne inapto para realizar as atividade de
Agente de Serviços Gerais, o qual foi aprovado em concurso. Após, os autos vieram-me conclusos. Ante o exposto, chamo o processo à ordem
para determinar o que segue: I - Diante da necessidade de dilação probatória, em razão da matéria discuta nos presentes autos, torno sem
efeitos o despacho de fl. 95. II - Defiro a diligência requerida pelo Ministério Público, à fl. 97, para realização de perícia médica, para verificar
se o autor é portador de doença que o torne inapto para realização das atividades do cargo de Agente de Serviços Gerais. III - Nomeio como
perito o Dr. CLEOBERY BRAGA DA SILVA, CRM/PA nº 2292, telefones (91) 3081-7000, (91) 3239-9000, sito à Tv. Chaco, n° 1598, 4º andar,
bairro Pedreira, Belém-Pará - CEP: 66083180, com honorários periciais arbitrados em R$ 1.000,00 (um mil reais), a serem pagos pelo Tribunal
de Justiça do Estado do Pará, conforme Provimento Conjunto 010/2016, eis que a perícia foi requerida pelo Ministério Públicoe o autor da
ação goza dos benefícios da justiça gratuita, conforme a decisão de fl. 74. Destarte, intime-se o perito nomeado para que indique a data, o
horário e o local da produção da prova, podendo as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, indicarem assistentes técnicos e formularem quesitos,
ficando o perito ciente que, após a realização da perícia, terá o prazo de 30 (trinta) dias para apresentar o laudo pericial. Após a juntada do
referido laudo nos autos, autorizo o levantamento dos honorários periciais. Indicada a data, o horário e o local de início da perícia, determino
à Secretaria que proceda à intimação das partes mediante despacho ordinatório. IV - Intimem-se. Cumpra-se. Belém, 05 de junho de 2017.
MARISA BELINI DEOLIVEIRA Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Fazenda da Capital
PROCESSO: 00526663020138140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI
DE OLIVEIRA Ação: Ação Civil Pública em: 08/06/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA PROMOTOR:FIRMINO
ARAUJO DE MATOS REU:FUNDACAO CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA DO PARA HEMOPA Representante(s): OAB 5909 -
ARMANDO FERREIRA RODRIGUES FILHO (PROCURADOR) REU:LUCIANA MARIA CUNHA MARADEI PEREIRA Representante(s): OAB
5586 - PAULO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB 8059 - CLAUDIO AUGUSTO DE AZEVEDO MEIRA (ADVOGADO) OAB
12163 - THAIS CAMPOS IKETANI (ADVOGADO) REU:BARBARA RIBEIRO FERREIRA E FERREIRA Representante(s): OAB 868 - ALBERTO
DA SILVA CAMPOS (ADVOGADO) OAB 20269 - ADRIANA DANTAS NERY (ADVOGADO) . DESPACHO R.H. Vindo-me conclusos os autos
em razão das petições de fls. 280/281 e 296, bem como da contestação de fls. 316/337 oferecida por LUCIANA MARIA CUNHA MARADEI
PEREIRA e da petição do Ministério Público de fls. 340/341, observo que a FUNDAÇÃO CENTRO DE HEMOTERAPIA E HEMATOLOGIA
DO PARÁ - HEMOPA e BARBARA RIBEIRO FERREIRA E FERREIRA, não ofereceram contestação. Contudo, em que pese a manifestação
ministerial, noto que a ré BARBARA RIBEIRO FERREIRA E FERREIRA não fora regularmente citada, consoante certidão de fl. 315, razão pela
qual determino: I - CITE-SE a ré BARBARA RIBEIRO FERREIRA E FERREIRA, por correio, no endereço constante à Avenida Maracanã, n.º
1556, apto. 606, CEP: 20511-001, TIJUCA/RJ, para que, querendo, apresente CONTESTAÇÃO no prazo de 15 (quinze), nos termos do §9º, do
artigo 17, da Lei de Improbidade, sob pena de revelia, conforme artigo 335 do CPC/2015; II - Após, conclusos. Cite-se. Cumpra-se. Belém, 07
de junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital
PROCESSO: 00808623920158140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI
DE OLIVEIRA Ação: Impugnação de Assistência Judiciária em: 08/06/2017---IMPUGNANTE:DEPARTAMENTO DE TRANSITO DO
ESTADO DO PARA Representante(s): THIAGO LEMOS ALMEIDA (PROCURADOR) IMPUGNADO:ODILON CAPUCHO PONTES DE
SOUZA Representante(s): OAB 10391- ODILON CAPUCHO PONTES DE SOUZA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Em observância ao Princípio
do Contraditório, intime-se o autor para que se manifeste sobre a impugnação ao benefício da gratuidade da justiça, apresentada pelo
Departamento do Trânsito doEstado do Pará - DETRAN/PA, no prazo de 15 (quinze) dias. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se.
Belém, 07 de junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Fazenda da Capital
PROCESSO: 0080867612015 8140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Impugnação de Assistência Judiciária em: 08/06/2017---IMPUGNANTE:SEMOB SUPERINTENDENCIA EXECUTIVA DE
MOBILIDADE URBANA Representante(s): OAB 20275 - ELD EN BORGES SOUZA (PROCURADOR) IMPUGNADO:ODILON CAPUCHO
PONTES DE SOUZA Representante(s): OAB 10391 - ODILON CAPUCHO PONTES DE SOUZA (ADVOGADO) . Vistos, etc. Em observância
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ao Princípio do Contraditório, intime-se o autor para que se manifeste so bre a impugnação ao benefício da gratuidade da justiça, apresentada
pela Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém - SEMOB, no prazo de 15 (quinze) dias. Publique-se. Registre-se. Intime-se.
Cumpra-se. Belém, 07 de junho de 201 7. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito titular da 3ª Vara de Fazenda da Capital
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RESENHA: 07/06/2017 A 07/06/2017 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - VARA: 3ª VARA DA FAZENDA DE
BELÉM
PROCESSO: 00108514120118140301 PROCESSO ANTIGO: ---MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI
DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 07/06/2017---AUTOR:ERASMO DAMASCENO DE AVIZ Representante(s): OAB 8514 -
ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB17291 - ANA PAULA REIS
CARDOSO (ADVOGADO) REU:ESTADO DO PARA Representante(s): MARIA ELISA BRITO LOPES (PROCURADOR) . Vistos etc. ERASMO
DAMASCENO DE AVIZ, já qualificado nos autos, apresentou cumprimento de sentença às fls. 103/104, requerendo o pagamento da quantia
de R$ 43.365,18 ( quarenta e três mil, trezentos e sessenta e cinco reais e dezoito centavos). Intimado para impugnar, o ESTADO DO
PARÁ apresentou embargos à execução ( Processo nº: 0016511-57.20158140301) informando que há excesso de execução no cálculo
do exequente, entendendo como devido o valor total de R$ 40.449,17 (quarenta mil quatrocentos e quarenta e nove reais e dezessete
centavos), sendo R$ 39.449,17 ( trinta e nove mil, quatrocentos e quarenta e nove reais e dezessete centavos ) em favor do exequente, e R
$ 1.000,00( mil reais) em favor do seu patrono, referente aos honorários advocatícios sucumbenciais, totalizando um excesso de execução
no valor de R$ 2.916,01 ( dois mil, novecentos e dezesseis reais e um centavos) O despacho que recebeu a Impugnação ao cumprimento de
sentença (fls. 38) suspendeu a execução apenas em relação aos valores impugnados. O CPC 2015 prevê em seu art. 535 §4º: ¿Tratando-
se de impugnação parcial, a parte não questionadapela executada, será desde logo, objeto de cumprimento¿. Ante o exposto, homologo
por sentença os cálculos da parte incontroversa constante às fls. 07/09 dos autos de embargos a execução em apenso, no valor total de R
$ 40.449,17 (quarenta mil quatrocentos e quarenta e nove reais e dezessete centavos), sendo R$ 39.449,17 (trinta e nove mil quatrocentos
e quarenta e nove reais e dezessete centavos) devidos ao exequente, e R$ 1.000,00 (um mil reais) a seu patrono, referente aos honorários
advocatíciossucumbenciais, para que produza seus legais e jurídicos efeitos, julgando extinto o processo em relação à parte incontroversa,
com resolução de mérito, ex vi do art. 487, inciso III ¿a¿ do CPC. Decorrido o prazo recursal, certifique a secretariao trânsito em julgado da
presente decisão, após, fica determinado: 1) Expeça-se PRECATÓRIO, no valor de R$ 39.449,17 (trinta e nove mil quatrocentos e quarenta
e nove reais e dezessete centavos), em favor do exequente. 2) Para pagamento de requisição de pequeno valor, no total de R$ 1.000,00 (um
mil reais), em favor do patrono do exequente, proceda a Secretaria na forma estabelecida no art. 535, §3º, do CPC. Publique-se. Registre-se.
Intimem-se. Cumpra-se. Belém, PA, 07 de junho de2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da 3ª Vara de Fazenda Pública da
Capital
PROCESSO: 00113887220118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARISA BELINI DE
OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 07/06/2017---AUTOR:CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): OAB
8514 - ADRIANE FARIAS SIMOES (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 7985 - ROSANE
BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 17291 - ANA PAULA REIS CARDOSO (ADVOGADO) REU:ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 13850 - AFONSO CARLOS PAULO DE OLIVEIRA JUNIOR (PROCURADOR) . Vistos, etc. CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS
FERREIRA, devidamente qualificado, propôs Execução de Título Judicial contra o ESTADO DO PARÁ, requerendo o pagamento da quantia
de R$ 43.063,09 (quarenta e três mil, sessenta e três reais e nove centavos). Devidamente citado, o Estado do Pará peticiona às fls. 141/142
informando que não se opõe aopagamento do valor total de R$ 43.063,09 ( quarenta e três mil, sessenta e três reais e nove centavos), sendo
R$ 42.063,09 ( quarenta e dois mil, sessenta e três reais e nove centavos) em favor do exequente e R$ 1.000,00 ( um mil reais) em favor do
patrono do mesmo, afirmando que o exequente poderá renunciar ao valor excedente a 40 ( quarenta ) salários para receber seu crédito por
meio de Requisição de Pequeno Valor. O exeqüente peticiona às fls. 143/ 144 informando que renuncia o valor excedente a quarenta salários
mínimos para recebimento docrédito por meio de Requisição de Pequeno Valor (RPV). É o relatório. DECIDO. Em se tratando de Execução
contra a Fazenda Pública, o Código de Processo Civil disciplinou o assunto de forma especial, em seu artigo 534 e seguintes. Art. 535. A
Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante judicial , por carga, remessa ou meio eletrônico , para, querendo, no prazo
de 30( trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução, podendo argüir: § 3º Não impugnada a execução ou rejeitadasas argüições da
executada (grifei). I- Experdir-se-à, por intermédio do Presidente do Tribunal competente, precatório, em favor do exeqüente , observando o
disposto na Constituição Federal. II- Por ordem do juiz, dirigida a autoridade na pessoa dequem o ente público foi citado para o processo, o
pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 ( dois) meses contado da entrega da requisição, mediante depósito
na agência do banco oficial mais próxima da residência do exeqüente. Portanto, no caso de não oposição de impugnação/embargos, deve-
se proceder à expedição do respectivo precatório ou requisição de pequeno valor, conforme o caso. Na questão sob análise, o executado não
apresentou embargos a execução, e apresentou petição informando, expressamente, que concorda com os cálculos do exequente. Destarte,
resta a este Juízo homologar os cálculos apresentados às fls. 124/125, visto não haver mais discussão quanto aos valores ali apresentados.
Por todo o exposto,diante da expressa renúncia do exeqüente (fls. 143/144) do crédito excedente a 40 (quarenta) salários mínimos para
recebimento por meio de Requisição de Pequeno Valor, HOMOLOGO o valor total de R$ 38.480,00 ( trinta e oito mil, quatrocentos e oitenta
reais), sendo R$ 37.480,00 ( trinta e sete mil, quatrocentos e oitenta reais) em favor do Exequente CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS
FERREIRA e R$ 1.000,00 ( um mil reais) em favor do patrono do exequente a título de honorários advocatícios sucumbenciais . Porser a
Fazenda Pública isenta de custas, ex vi do art. 15, g, da Lei nº 5.738/1993, deixo de condená-la ao seu pagamento, ressalvada a obrigação
do Estado em ressarcir as eventuais custas recolhidas pela Exequente, consoante entendimento jurisprudencial predominante, como se pode
depreender, verbi gratia, do seguinte aresto: Ementa: Quarta Câmara CívelApelação Cível n.º 11050167235Apelante: Estado do Espírito
SantoApelados: Município de Cachoeiro de Itapemirim e OutraRelator: Des. Carlos Roberto Mignone A CÓ R D Ã O: EMENTA: APELAÇÃO
CÍVEL. TRIBUTÁRIO. SERVIÇOS DE BENEFICIAMENTO DE BLOCOS E CHAPAS MÁRMORES E GRANITOS. PROPRIEDADE DE
TERCEIROS. INDUSTRIALIZAÇÃO POR ENCOMENDA. INCIDÊNCIA DE ISSQN. COMPETÊNCIA MUNICIPAL. CUSTAS PROCESSUAIS.
CONDENAÇÃO DO ESTADO. RESTITUIÇÃO. RECURSO DESPROVIDO. 1. Consoante entendimento consolidado no STJ, a industrialização
por encomenda, tal como elencada no item 14.05 da lista de serviços anexa à LC 116 /2003 caracteriza prestação de serviço, sujeito à
incidência do ISSQN, enão do imposto sobre circulação de mercadorias e prestação de serviços de comunicação e transporte intermunicipal
e interestadual, da competência dos Estado e do Distrito Federal. 2. A condenação do Estado nas custas processuais circunscreve-se à
obrigação de restituir à parte os valores por ela adiantados a esse título, mesmo porque além de tais limites, tal obrigação restaria extinta pelo
instituto da confusão, já que o próprio Estado é titular de taisverbas. 3. Recurso conhecido, porém desprovido. VISTOS, relatados e discutidos
estes autos em epígrafe, em que figuram as partes acima descritas, ACORDA, a colenda Quarta Câmara Cível deste egrégio Tribunal de
Justiça, na conformidade da ata de julgamento que integra este julgado, À UNANIMIDADE, NEGAR PROVIMENTO AO RECURSO. Vit.,
23 abril 2012. DESEMBARGADOR PRESIDENTE DESEMBARGADOR RELATOR (TJES, Classe: Apelação Civel, 11050167235, Relator :
CARLOS ROBERTO MIGNONE, Órgão julgador: QUARTA CÂMARA CÍVEL , Data de Julgamento: 23/04/2012, Data da Publicação noDiário:
27/04/2012) (grifei) Decorrido o prazo recursal, certifique a secretaria o trânsito em julgado da presente decisão, após, fica determinado:
1- Para pagamento da obrigação de pequeno valor no total de R$ 37.480,00 ( trinta e sete mil, quatrocentos e oitenta reais) em favor do
Exequente CARLOS ALEXANDRE DOS SANTOS FERREIRA, proceda o pagamento da obrigação de pequeno valor, na forma prevista no
art.535 § 3º, II do NCPC. 2- Para pagamento da obrigação de pequeno valor no total de R$ 1.000,00 (um mil reais ) em favor do patrono do
Exequente, referente aos honorários advocatícios sucumbenciais , proceda o pagamento da obrigação de pequeno valor, na forma prevista no
art.535 § 3º, II do NCPC. Cumpridas as determinações acima, DECLARO EXTINTA A EXECUÇÃO NOS TERMOS DO ART.925 DO NCPC,
arquivem-se os presentes autos, com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém, 07 de junho de 2016. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito
da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital
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a execução propostos, HOMOLOGO os cálculos apresentados pelo contador do juízo, no valor total de R$ 2.762,06 ( dois mil, setecentos e
sessenta e dois reais e seis centavos) , declarando extinto o processo de execução, na forma do art. 925 do CPC/2015. Decorrido o prazo
recursal, certifique o trânsito em julgado da presente decisão. Após, fica determinado: 1) Para pagamento da obrigação de pequeno valor no
total de R$2.762,06 ( nove mil e quinhentos reais ) em favor da exeqüente RUTH MARIA DIAS FERREIRA VINAGRE, proceda à secretaria
conforme estabelecido no art.535 § 3º, II do CPC/2015 P.R.I.C. Belém, 02 de junho de 2017. MARISA BELINI DE OLIVEIRA Juíza de Direito da
3ª Vara de Fazenda Pública da Capital
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RESENHA: 07/06/2017 A 07/06/2017 - SECRETARIA UNICA DAS VARAS DA FAZENDA DA CAPITAL - VARA: 4ª VARA DA FAZENDA DE
BELÉM
PROCESSO: 00112764620148140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): KATIA PARENTE
SENA Ação: Procedimento Comum em: 07/06/2017---REQUERENTE:RAIMUNDO JORGE AIRES NORONHA Representante(s): OAB 8273
- SUZY SOUZA DE OLIVEIRA (DEFENSOR) ROSSANA PARENTE SOUZA (DEFENSOR) REQUERIDO:DEPARTAMENTO DE TRANSITO
DO ESTADO DO PARA - DETRAN Representante(s): OAB 11707 - JOAO DE AQUINO PINTO NETO (PROCURADOR) OAB 10619 -
MARISE PAES BARRETO MARQUES (PROCURADOR) . ATA DE AUDIÊNCIA Processo:0011276-46.2014.8.14.0301 Ação: Procedimento
Ordinário AUTOR: RAIMUNDO JORGE AIRES NORONHA RÉU:DEPARTAMENTO DE TRÂNSITO DO ESTADO DO PARÁ-DETRAN Ao
7º dia do mês de Junho de 2017, às 10:00, na sala de Audiência deste Juízo. Presente a Dra. KÁTIA PARENTE SENA, Juíza de direito.
Ausente o autor e presente o seu defensor Dr. ANDERSON DA SILVA PEREIRA, Mat:55588707. Presente o requerido, através de seu
procurador, Dr. JOÃO DE AQUINO PITO NETO, OAB/PA:11.707. Presente os Acadêmicos de Direito: RITA MARAYA ASSAYAG NUNES,
RG:2466926 e MARCUS VINICIUS PINTO SANTOS, RG:6260970. Aberta a audiência, apesar de devidamente intimado, via diário de justiça,
o autor não compareceu, entretanto, este juízo entende que é possível a realização do saneamento do feito, neste ato. O réu informou que
não é possível realizar acordo nos presentes autos porque o bem se encontra bloqueado no sistema pela SEFA em razão de dívida ativa.
Passou a palavra ao defensor do autor: Que pela inteligência do artigo 123, inciso 1º do CTB, será obrigatória a expedição de novo CRV
quando o DETRAN tiver prova inequívoca da transferência de propriedade. No caso em tela, o pedido do autor é tão somente para que
proceda a transferência de titularidade com base em documento de fls.16 e 18, que atestam não ser mais o proprietário do veículo. Assim,
entendemos não haver razão para o chamamento da SEFA, uma vez que seja a autarquia a responsável pelo registro e transferência de
veículos no estado. Passou a palavra ao advogado do requerido. O DETRAN entende como imprescindível a presença da compradora
no feito, em razão do disposto nos artigos 120, 123§1º e 124 do CTB, os quais vinculam legalmente a transferência a apresentação da
documentação exigida, vistoria do veículo e comprovação do domicilio de residência do comprador. Outrossim, considerando que o veículo
possui dívida de IPVA, em data anterior a data da venda, o chamamento da SEFA, na qualidade de litisconsorte passivo. DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: Constato que há providências preliminares a serem sanadas nesse processo. 1) A alegação de ilegitimidade passiva do
DETRAN/PA:Este juízo, após a colaboração das partes nos autos, entende que a Autarquia é parte legítima para figurar no processo, vez
que é quem detém a competência para fazer a transferência de veículo automotor. No tocante a participação do Estado do Pará/SEFA,
entendo que é pertinente o pedido, vez que realmente se julgada procedente a ação, haverá reflexos a SEFA. Assim, com fulcro no inciso
1 do artigo 113 do CPC, DEFIRO o pedido para que o ESTADO DO PARÁ passe a figurar como litisconsorte passivo na presente ação.
Já, quanto a participação da compradora do veículo sra. ANA TELMA RANGEL DE SOUZA, INDEFIRO tal requerimento porque a venda
do veículo por ora, se mostra incontroversa por este juízo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Ante ao chamamento do ESTADO DO PARÁ
ao processo, determino a citação deste para se manifestar sobre os termos da ação. CITE-SE o Estado do Pará, na pessoa do Exmo.
Dr. Procurador Geral, para apresentar contestação, querendo, à presente ação no prazo legal de 60 (sessenta) dias (CPC, art. 188 c/
c art. 297), sob as penas da lei (CPC, art. 319). Nada mais havendo, segue esta ata de audiência devidamente assinada. Encerrada a
audiência ás 10.53hs. Juíza de Direito: __________________________________________ Dra. KÁTIA PARENTE SENADefensor Público:
_________________________________________ Detran: ________________________________________________
PROCESSO: 04666440420168140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): KATIA PARENTE
SENA Ação: Ação Civil de Improbidade Administrativa em: 07/06/2017---REQUERENTE:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB
9675 - HELOISA HELENA DA SILVA IZOLA (PROCURADOR) OAB 11902 - LUCIANO SANTOS DE OLIVEIRA GOES (PROCURADOR)
REQUERIDO:EDMILSON BRITO RODRIGUES. DESPACHO Diante da certidão de fl. 57, CUMPRAM-SE as determinações constantes do
despacho de fl. 51, com as cautelas legais. Após a manifestação ministerial, RETORNEM os autos conclusos. Belém, 07 de junho de 2017.
KATIA PARENTE SENA Juiz de Direito da 4ª Vara da Fazenda de Belém DL
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439
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RESENHA: 12/06/2017 A 12/06/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM - VARA: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
PROCESSO: 00257570720118140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO
RODRIGUES SANTANA Ação: Ação Civil Pública em: 12/06/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL REU:ESTADO DO PARA
Representante(s): OAB 3364 - VERA LUCIA BECHARA PARDAUIL (PROCURADOR) OAB 13525 - ABELARDO SERGIO BACELAR DA SILVA
(PROCURADOR) REU:MUNICIPIO DE BELEM Representante(s): OAB 11290 - BRUNO CEZAR NAZARE DE FREITAS (PROCURADOR)
PROMOTOR:WALDIR MACIEIRA DA COSTA FILHO PROMOTOR:ADRIANA DE LOURDES MOTA SIMOES COLARES PROMOTOR:JOSE
MARIA COSTA LIMA JUNIOR PROMOTOR:SAVIO RUI BRABO DE ARAUJO. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA
DA CAPITAL 5ª Vara da Fazenda Pública Proc. nº 0025757-07.2011.8.14.0301 Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu:
ESTADO DO PARÁ E MUNICÍPIO DE BELÉM DESPACHO 1- Recebo o Recurso de Apelação de fls. 1413-1437 apenas no efeito devolutivo;
2- No mesmo ato determino a intimação do Estado do Pará para que, querendo, apresente manifestação no prazo de 15 (quinze) dias; 3-
Transcorrido o prazo acima assinalado, subam os autos ao Egrégio TJE/PA. P.R.I.C. Belém, 12 de junho de 2017. RAIMUNDO RODRIGUES
SANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital Fórum Cível da Capital Praça Felipe Patroni, s/n - Cidade Velha, CEP:
66015-260, Belém/PA
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RESENHA: 13/06/2017 A 13/06/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM - VARA: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
PROCESSO: 00041852920038140301 PROCESSO ANTIGO: 200310069396 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Ação: Procedimento Comum em: 13/06/2017---AUTOR:CLAUDIO FRANCISCO BENTO DA COSTA
AUTOR:CARLOS ALBERTO RODRIGUES DA SILVA AUTOR:CARLOS MESSIAS G. DO ROSARIO AUTOR:BENEDITO MAGNO COELHO
COSTA AUTOR:SINDICATO DOS SERVIDORES PUBLICOS DA POLICIA CIVIL DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 13915 -
CLEBIA DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) OAB 8376 - RICARDO JERONIMO DE OLIVEIRA FROES (ADVOGADO) OAB 14618 - LENON
WALLACE IZURU DA CONCEICAO YAMADA (ADVOGADO) OAB 17842 - ANA CAVALCANTE NOBREGA DA CRUZ (ADVOGADO) OAB
18726 - JORGE LUIZ FREITAS MARECO JUNIOR (ADVOGADO) AUTOR:CELSO LUIZ BENTES DE CARVALHO AUTOR:CLAUDIA
MARIA DA SILVA NEVES AUTOR:CARLOS ALCIDES SANTA BRIGIDA MENDONCA REU:ESTADO DO PARA FAZENDA PUBLICA
Representante(s): OAB 7790 - JOSE HENRIQUE MOUTA ARAUJO (PROCURADOR) OAB 11468 - JOSE EDUARDO CERQUEIRA GOMES
(PROCURADOR) AUTOR:CARLOS ALBERTO ALMEIDA BRASIL AUTOR:CLAUDIONOR GONCALVES DE OLIVEIRA AUTOR:CARLOS
ALBERTO PESSOA DOS SANTOS E OUTROS Representante(s): LAERCO SALUSTIANO BEZERRA (ADVOGADO) EDUARDO SUZUKI
SIZO (ADVOGADO) AUTOR:CARLOS JOSE DA CRUZ DE JESUS. TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL
5ª Vara da Fazenda Pública Proc. nº 0004185-29.2013.814.0301 Autor: Sindicato dos Servidores da Polícia Civil do Estado Do Pará Réu:
Estado do Pará DESPACHO 1- Recebo o processo no estado em que se encontra; 2- Intime-se o autor para se manifestar sobre seguimento
do feito, em dez dias; 3- Indefiro o pedido de fl. 2.900, uma vez que há substabelecimento nos autos em favor de outro advogado. Ademais,
pode o peticionante requerer o pagamento dos honorários advocatícios pelos serviços prestados sem figurar como patrono nesta ação. Belém,
13 de junho de 2017. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital Fórum Cível da Capital
Praça Felipe Patroni, s/n - Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém/PA
PROCESSO: 00073988420128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO
RODRIGUES SANTANA Ação: Ação Civil Pública em: 13/06/2017---AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
OAB 7425 - ANGELA MARIA BALIEIRO QUEIROZ (PROMOTOR(A)) PROMOTOR:BENEDITO WILSON CORREA DE SA REU:BOATE
ZEUS Representante(s): OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO FILHO (ADVOGADO) REU:PREFEITO DE BELÉM/PA SR. DUCIOMAR
COSTA Representante(s): OAB 8676 - MIGUEL GUSTAVO CARVALHO BRASIL CUNHA (PROCURADOR) OAB 11902 - LUCIANO SANTOS
DE OLIVEIRA GOES (PROCURADOR) INTERESSADO:RAEDE ISSAM SAID Representante(s): OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO
FILHO (ADVOGADO) INTERESSADO:WILSON OLIVEIRA DE ANDRADE Representante(s): OAB 13974 - JOSE DE SOUZA PINTO
FILHO (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL 5ª Vara da Fazenda Pública Proc. n.º
0007398-84.2012.814.0301 Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réus: Boate Hypy, antiga Boate Zeus Show (rep. P. Raede Issam
Said) e o Município de Belém DESPACHO 1. Recebo o processo no estado em que se encontra. 2. Trata-se de ação civil pública movida
pelo Ministério Público em face do empreendimento denominado ¿Boate Zeus¿, cujo nome atual é ¿Boate Hype¿, em virtude de suas
atividades noturnas estarem supostamente ocorrendo de forma irregular, causando transtornos aos moradores vizinhos. Requereu o autor,
assim, que o réu desenvolva projeto de isolamento acústico, que disponibilize local para servir de estacionamento dos carros dos clientes do
empreendimento, bem como que a prefeitura municipal fiscalize ambos os projetos e proíba a utilização de equipamentos que causem poluição
sonora. 3. De plano, indefiro o pedido do Município de Belém para figurar no polo ativo da demanda, vez que o autor reclama a adoção de
medidas em face da própria Municipalidade, por conta de suas eventuais omissões administrativas. Seria contraproducente, portanto, que o
réu, supostamente omisso, viesse a figurar como coautor. 4. Todavia, considerando o lapso temporal decorrido desde o ajuizamento da ação,
bem como a possibilidade de alteração da situação de fato, objeto da demanda, compreendo ser prudente que autor se manifeste sobre o
interesse no feito, no prazo de dez dias. 5. Decorrido o prazo ou havendo manifestação, o que primeiro suceder, retornem conclusos, inclusive
para apreciação da petição do Município de Belém (fl. 490). Belém, 13 de junho de 2017. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito
da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital Fórum Cível da Capital Praça Felipe Patroni, s/n - Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém/PA
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RESENHA: 07/06/2017 A 07/06/2017 - SECRETARIA DA 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM - VARA: 5ª VARA DA FAZENDA DE BELÉM
PROCESSO: 00027895820128140301 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RAIMUNDO
RODRIGUES SANTANA Ação: Ação Civil Pública em: 07/06/2017---AUTOR:GOVERNO DO ESTADO DO PARA Representante(s): OAB 7752
- IBRAIM JOSE DAS MERCES ROCHA (PROCURADOR) REU:AILTON DIAS E CIA LTDA Representante(s): OAB 12502 - ELY BENEVIDES
DE SOUSA NETO (ADVOGADO) OAB 17643 - AMANDA DE PAULA NOGUEIRA LIMA (ADVOGADO) REU:CONSTRUTORA BRUNO
MILEO Representante(s): OAB 12502 - ELY BENEVIDES DE SOUSA NETO (ADVOGADO) OAB 17643 - AMANDA DE PAULA NOGUEIRA
LIMA (ADVOGADO) . TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DA CAPITAL 5ª Vara da Fazenda Pública Proc. nº
0002789-58.2012.8.14.0301 Autor: ESTADO DO PARÁ Réu: AILTON DIAS E SILVA LTDA. E CONSTRUTORA BRUNO MILEO DESPACHO
Remetam-se os autos ao Ministério Público para manifestação no prazo de 15 (quinze) dias. Após, retornem conclusos. Intime-se e cumpra-se.
Belém-PA, 06 de junho de 2017. RAIMUNDO RODRIGUES SANTANA Juiz de Direito da 5ª Vara da Fazenda Pública da Capital Fórum Cível
da Capital Praça Felipe Patroni, s/n - Cidade Velha, CEP: 66015-260, Belém/PA
442
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
FÓRUM CRIMINAL
DIRETORIA DO FÓRUM CRIMINAL
Poder Judiciário
Tribunal de Justiça do Estado do Pará
Direção do Fórum Criminal da Comarca da Capital
PORTARIA Nº 353/2017-Plantão/DFCrim
O Exmº Sr. Raimundo Moisés Alves Flexa, Juiz de Direito e Diretor do Fórum Criminal, em exercício, no uso de suas atribuições, etc.
Resolve:
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imediata perseguição, não sendo necessária a posse mansa. Nesse sentido, cito entendimento do STJ acerca da consumação do crime de roubo:
Consuma-se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em
seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. (Súmula
582 STJ - , TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/09/2016, DJe 19/09/2016) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO SIMPLES. CRIME CONSUMADO. PROVA DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA. REEXAME DO
ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7, STJ. MOMENTO DA CONSUMAÇÃO. SIMPLES POSSE. DESCLASSIFICAÇÃO. MODALIDADE
TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 83, STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O Eg. Tribunal a quo, com base no acervo fático-
probatório, entendeu não ser caso de absolvição, pois a materialidade e a autoria ficaram demonstradas nos autos, fazendo incidir o óbice da
Súmula 7, STJ a desconstituição de tal entendimento. 2. Prevalece nesta Corte a orientação de que o delito de roubo, assim como o de furto,
fica consumado com a simples posse, ainda que breve, da coisa alheia, mesmo que haja imediata perseguição do agente, não sendo necessário
que o objeto do crime saia da esfera de vigilância da vítima. Precedentes. 3. Inviável a desclassificação do crime para a modalidade tentada,
visto ter o aresto recorrido concluído pela comprovação da posse mansa e pacífica dos bens subtraídos, segundo o entendimento desta Corte
Superior, o que faz incidir a Súmula 83, STJ. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 325.156/BA, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO,
QUINTA TURMA, julgado em 17/09/2013, DJe 23/09/2013) Destaque nosso. Dessa forma, entendo que está comprovada a consumação do crime
de roubo, previsto no artigo 157, caput, do CPB. ANTE O EXPOSTO, e considerando o que mais consta dos autos, convenço-me da autoria e
materialidade da prática do crime de roubo, JULGO PROCEDENTE o pedido da denúncia de fls. 02-04, e CONDENO o acusado AUGUSTO
KLEBER SENA TELES, paraense, nascido em 04/01/1993, filho de Cleide de Sena Teles, residente na Rua Lauro Sodré, nº 500, entre Pass.
Santa Luzia e Pass. Liberal, Terra Firme, Belém (PA), nas penas previstas no artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro. Considerando a
condenação do réu às penas cominadas no artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro, bem como os princípios informativos do art. 59 do
CPB, passo a analisar as circunstâncias judiciais quanto ao referido réu: culpabilidade, ou seja, o grau de reprovação que crime e réu merecem, é
considerada normal à espécie; quanto aos antecedentes, não os possui, apesar de ter respondido a outros processos, porém sem sentença penal
condenatória transitada em julgado; conduta social e personalidade não apuradas nos autos; os motivos do delito são próprios da espécie; quanto
às circunstâncias, normais à espécie. Quanto às consequências, são as que se esperam do tipo penal. No que tange ao comportamento da vítima,
não cabe valoração. As circunstâncias judiciais, assim, são normais. Portanto, fixo a pena base de 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-
multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo. Em relação às circunstâncias agravantes e atenuantes, não observo
a ocorrência de nenhuma circunstância que se enquadre nessas condições. Quanto à ocorrência de causas de aumento ou diminuição de pena,
não observo qualquer delas, razão pela qual fixo ao réu a pena de 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em
1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo, a qual TORNO DEFINITIVA face a ausência de outra circunstância a ser considerada. Observo que o
réu não é reincidente, e que ficou preso preventivamente por um pouco mais de 02 (dois) meses em relação a estes autos, tempo insuficiente para
fins de modificar o regime inicial de cumprimento de pena (artigo 387, §2º, CPP). Dessa forma, a pena aplicada deve ser cumprida inicialmente em
REGIME ABERTO, nos termos do artigo 33, §2º, c, do CPB. Deixo de aplicar a substituição prevista no artigo 44 do CPB e a suspensão condicional
da pena contida no artigo 77 do CPB, uma vez que são inaplicáveis à espécie. Considerando que não há motivos para decretar a prisão preventiva
do réu neste momento, CONCEDO-LHE o direito de apelar em liberdade. Pela inteligência do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal,
a sentença condenatória deverá fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo
ofendido. Contudo, não há nos autos pedido do Ministério Público, nem da vítima, acerca de possível indenização por danos causados, o que
impede esta Magistrada de condenar o denunciado em indenização, uma vez que tal seria ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa.
Nesse sentido, cito entendimento do STJ: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
OFENSA AO ART. 387, IV, DO CPP. FIXAÇÃO DO QUANTUM MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DE DANOS À VÍTIMA. NECESSIDADE DE PEDIDO
FORMAL DO PARQUET OU DO OFENDIDO. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ.
AGRAVO REGIMENTAL A QUE SE NEGA PROVIMENTO. 1 - Este Tribunal sufragou o entendimento de que deve haver pedido expresso e
formal, feito pelo parquet ou pelo ofendido, para que seja fixado na sentença o valor mínimo de reparação dos danos causados à vítima, a fim
de que seja oportunizado ao réu o contraditório e sob pena de violação ao princípio da ampla defesa. 2 - Agravo regimental a que se nega
provimento. (AgRg no AREsp 389.234/DF, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 08/10/2013, DJe
17/10/2013) Destaque nosso. Transitada em julgado esta sentença, lance-se o nome do réu no rol dos culpados e oficie-se ao Órgão Encarregado
da Estatística Criminal (artigo 809, CPP). Expeça-se, ainda, a documentação necessária à execução da pena, conforme dispõe a Resolução nº
113/2010 - CNJ. Oficie-se à Zona Eleitoral competente para os fins do artigo 15, III, da CF/88. Isento de custas e de despesas processuais, de
acordo com o Provimento nº 005/2002, da Corregedoria de Justiça do TJE-PA, por se tratar de ação penal pública. P. R. I. C. Servirá o presente,
por cópia digitada, como mandado/ ofício, de acordo com a Resolução 003/2009 CJRMB. Belém, 14 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00072543320148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:G. F. A. VITIMA:Z. C. F. A. DENUNCIADO:JAILSON
FREITAS DE MATOS Representante(s): OAB 4983 - GRACYANA HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. JAILSON FREITAS DE MATOS, qualificado nos autos, foi denunciado pelo Ministério Público do Estado,
incurso nas sanções punitivas previstas no artigo 157, §2º, I e II, do CPB. Narra a peça acusatória que no dia 21/04/2014, por volta das 22h, as
vítimas estavam saindo de uma farmácia Big Ben, situada na Av. João Paulo II com a Trav. Mauriti, Bairro Marco, quando foram surpreendidas
pelo ora denunciado, que estava acompanhado de outro indivíduo não identificado. Eles estavam com armas de fogo, do tipo revólver, apontando-
lhes e anunciaram o assalto. Temerosas, as vítimas entregaram os seus aparelhos celulares e os meliantes empreenderam em fuga. Após o fato
delituoso, a vítima comunicou o ocorrido a uma viatura de polícia, a qual saiu em diligência atrás do acusado, logrando êxito em efetuar a prisão
apenas do denunciado, que estava sozinho, e não foram encontrados com o mesmo nem a arma de fogo nem os aparelhos. Na delegacia o
acusado confessou a prática do delito. Arrolou testemunhas às fls. 04. Atendidos os requisitos de lei, a denúncia foi recebida às fls. 05-06, em
25/06/2014. Citado às fls. 09, o acusado ofereceu resposta escrita à acusação às fls. 10-12. Às fls. 50, consta audiência, na qual foram ouvidas as
vítimas Zilma Cuimar Ferreira de Albuquerque e Gilberto Ferreira de Albuquerque. Em audiência de fls. 55, foram ouvidas as testemunhas Charles
Palheta da Silva e José Cristiano Santos Figueiredo, bem como foi realizado o interrogatório do acusado. Às fls. 57, certidão de antecedentes.
Às fls. 58-61, constam alegações finais do Ministério Público, em que requereu a condenação do acusado às penas do artigo 157, §2º, I e II, do
CPB. ÀS fls. 62-72, a defesa ofereceu memoriais, pugnando, preliminarmente, pela nulidade de todos os atos processuais desde o oferecimento
da defesa escrita. No mérito, requereu a absolvição do acusado; em caso de condenação, pugnou pelo afastamento das majorantes de uso de
arma e do concurso de pessoas, reconhecendo o crime de roubo simples, bem como requereu que o regime inicial de cumprimento de pena
fosse o aberto. Vieram os autos conclusos. É o relatório necessário. DECIDO. Preliminarmente, aduziu a defesa que houve ofensa ao disposto no
artigo 397, do CPP, uma vez que não foi analisada a hipótese de absolvição sumária do acusado. Entendo que não assiste razão aos argumentos
de defesa, uma vez que a defesa escrita oferecida nos autos, em nenhum momento, alegou preliminares que ensejassem o reconhecimento
por este Juízo de qualquer das hipóteses previstas no artigo 397, do CPP, sendo necessário o incurso no mérito da causa para a verificação
da autoria e materialidade do crime apurado nos autos. Ademais, não trouxe a defesa argumentos capazes de demonstrar que houve algum
prejuízo à defesa, trazendo apenas a alegação genérica já em fase de memoriais de que o acusado seria "submetido ao ônus de ser réu no
curso de uma ação penal" (fls. 63). Anular o procedimento por este motivo iria de encontro com o princípio "pas de nullité sans grief", pelo qual
não há nulidade sem a demonstração de eventual prejuízo sofrido. Nesse sentido, cito jurisprudência: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL.
PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL PELO CERCEAMENTO DE DEFESA. ORDEM DENEGADA. 1. Ausência
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de demonstração de prejuízo concreto para o Paciente pela ausência de oitiva de testemunha por ele arrolada. 2. Sem a demonstração de
prejuízo, em atenção ao princípio do pas de nullité sans grief, corolário da natureza instrumental do processo, não se decreta nulidade no
processo penal. Precedentes. 3. Ordem denegada. (STF - HC: 110647 SP , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 25/02/2014,
Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-058 DIVULG 24-03-2014 PUBLIC 25-03-2014) RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
1. ESTELIONATO E ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO. RESPOSTA À ACUSAÇÃO. NULIDADE DA DECISÃO QUE REJEITA AS TESES
DEFENSIVAS. NÃO OCORRÊNCIA. TESE DE ATIPICIDADE. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO. 2. EXCESSO DE ACUSAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE HIPÓTESE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (ART. 397 DO CPP). AUSÊNCIA DE NULIDADE. ILEGALIDADE PATENTE NÃO CONSTATADA.
3. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS IMPROVIDO. 1. Dentre as teses apresentadas em defesa preliminar, apenas a alegação
de atipicidade poderia eventualmente ensejar a absolvição sumária, nos termos do que disciplina o art. 397 do Código de Processo Penal. No
entanto, considerou-se que referida análise demandaria exame aprofundado de questões de mérito, as quais dependem de instrução processual
e, portanto, do prosseguimento da ação penal. A ausência de motivação exaustiva quanto à mencionada tese não representa cerceamento de
defesa, pois o recorrente terá todo o processo para demonstrar e fazer prova acerca da atipicidade da conduta, matéria que será efetivamente
analisada por ocasião da sentença de mérito. De fato, não se pode ampliar demasiadamente o espectro de análise da defesa preliminar, sob
pena de se invadir a seara relativa ao próprio mérito da demanda, quando a decisão depender de prévia instrução processual para que o julgador
possa formar seu convencimento. Portanto, mostrar-se-ia temerário analisar certas teses de forma exaustiva, quer para acolhê-las quer para
rejeitá-las, antes da colheita de provas. 2. Quanto ao alegado excesso de acusação, tem-se que eventual acatamento não teria como resultar na
absolvição sumária do recorrente, nos termos do que disciplina o art. 397 do Código de Processo Penal. Dessarte, se a matéria suscitada pela
defesa na resposta à acusação não constitui causa de absolvição sumária - finalidade única perquirida com a instituição da norma contida no
art. 397 do Código de Processo Penal -, não há como se exigir motivação exaustiva do Juízo de primeira instância sobre elas naquele momento
processual. 3. Recurso ordinário em habeas corpus a que se nega provimento. (STJ - RHC: 37164 SP 2013/0124633-0, Relator: Ministro MARCO
AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 20/08/2013, T5 - QUINTA TURMA) Dessa forma, rejeito a preliminar de nulidade alegada. Passo ao
mérito. Encerrada a instrução processual, resta suficiente a comprovação da prática do delito definido no Art. 157, §2º, I e II, do Código Penal, em
relação ao acusado. A materialidade e a autoria do crime de roubo estão fartamente comprovadas nos autos, uma vez que os depoimentos das
vítimas em audiência confirmaram as circunstâncias da prisão em flagrante do acusado pela prática do crime de roubo. A vítima Zilma Cuimar
Ferreira de Albuquerque afirmou em juízo que estavam ela e seus esposo saindo da Big Bem na Av. João Paulo II, quando foram abordados
por dois elementos, sendo que Jailson estava com faca e outro na bicicleta com arma, que foi apontada para a vítima, e exigiram os aparelhos
celulares. Após, as vítimas chamaram a polícia. Na fuga, o acusado correu para um canal e se escondeu dentro de uma casa de familiares,
onde a polícia conseguiu prendê-lo. Os aparelhos celulares não foram recuperados, e o outro conseguiu fugir de bicicleta. A outra vítima, Gilberto
Ferreira de Albuquerque, depôs em frente ao acusado, e afirmou que estavam em via pública, na Av. João Paulo II, no momento em que Jailson
chegou com uma faca em cima da vítima enquanto o comparsa apontava a arma para a sua esposa, oportunidade em que exigiram que as vítimas
entregassem os aparelhos celulares. Após, empreenderam fuga, sendo que o comparsa do acusado conseguiu fugir. No entanto, o acusado foi
encontrado na casa de parentes escondido. A polícia entrou e conseguiu efetuar a prisão em flagrante do acusado, com quem não foi achado
nenhum objeto. As testemunhas policiais, presentes na audiência de fls. 55, não mais recordaram dos fatos pelo decurso do tempo. Entretanto,
ainda assim, ficou comprovada a autoria do acusado, uma vez que as vítimas depuseram em Juízo, descrevendo detalhadamente a conduta
do acusado e de seu comparsa, sendo coerentes entre si, inclusive, a vítima Gilberto Ferreira depôs em frente ao acusado, reconhecendo-o
como o agente que lhe tomou de assalto, apontando-lhe uma faca, e que subtraiu os aparelhos celulares seu e de sua esposa. Sobre o valor
probatório do depoimento das vítimas, cito entendimento: EMENTA. APELAÇÃO PENAL. CRIMES DE ESTUPRO, ROUBO QUALIFICADO E
LESÃO CORPORAL DE NATUREZA LEVE. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO E INSUFICIÊNCIA DO CONJUNTO PROBATÓRIO COM RELAÇÃO
AOS CRIMES DE ROUBO QUALIFICADO E LESÃO CORPORAL LEVE. IMPROCEDÊNCIA. VALOR PROBATÓRIO DO DEPOIMENTO DAS
VÍTIMAS. APLICAÇÃO DA PENA MÍNIMA COM RELAÇÃO AO CRIME DE ESTUPRO E PEDIDO DE RECONHECIMENTO DA ATENUANTE
DA CONFISSÃO ESPONTANEA. NÃO CABIMENTO. A FIXAÇÃO DA PENA ACIMA DO MÍNIMO RESTOU JUSTIFICADA E A ATENUANTE DA
CONFISSÃO ESPONTANEA FOI APLICADA PELO JUÍZO DE PRIMEIRO GRAU. RECURSO IMPROVIDO. DECISÃO UNÂNIME. 1 - Da analise
das provas processuais e, especialmente pelo depoimento das vítimas, não resta qualquer dúvida de que o réu praticou os crimes de roubo
duplamente qualificado e lesão corporal de natureza leve. 2 - Demais disso, a palavra da vítima nos crimes contra o patrimônio, é de extrema
valia, especialmente quando descreve, com firmeza o modus operandi, como se constada na hipótese dos autos. Precedentes do STJ. 3 Entendo
que a fixação da pena base acima do mínimo legal restou devidamente fundamentada e em consonância com o princípio da proporcionalidade,
pois com relação ao crime de estupro, o juízo processante ao constatar a quase totalidade de circunstâncias desfavoráveis, fixou a pena base em
11 (onze) anos e 6 (seis) meses de reclusão, acima do médio e abaixo do máximo e, ante a presença da atenuante da confissão, atenuou a pena
em 6 (seis) meses, tornando-a definitiva em 11 (onze) anos de reclusão, ante a inexistência de causas de aumento ou diminuição. Nada tenho
a modificar. 4 Recurso conhecido e improvido à unanimidade, nos termos do voto do Desembargador Relator. (TJ-PA - APL: 201230014544 PA,
Relator: JOAO JOSE DA SILVA MAROJA, Data de Julgamento: 21/02/2014, 3ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Data de Publicação: 27/02/2014)
Dessa forma, diante dos depoimentos das vítimas, coerentes e uníssonos, não restam dúvidas quanto à autoria e à materialidade do crime
denunciado. Quanto à consumação ou não do crime de roubo, é entendimento pacífico que, para que esta ocorra, basta que o objeto subtraído
esteja na posse indevida de outrem, o que, no caso, indubitavelmente, ocorreu, eis que as vítimas tiveram seus pertences retirados de seu poder,
e não foram posteriormente recuperados. Ora, para a consumação do crime de roubo, basta que haja a inversão da posse do bem em favor do
assaltante, não sendo necessária a posse mansa. Nesse sentido, cito entendimento do STJ acerca da consumação do crime de roubo: Consuma-
se o crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em
seguida à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. (Súmula
582 STJ - , TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 14/09/2016, DJe 19/09/2016) AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL.
CRIME CONTRA O PATRIMÔNIO. ROUBO SIMPLES. CRIME CONSUMADO. PROVA DA MATERIALIDADE E DA AUTORIA. REEXAME DO
ACERVO FÁTICO-PROBATÓRIO. SÚMULA 7, STJ. MOMENTO DA CONSUMAÇÃO. SIMPLES POSSE. DESCLASSIFICAÇÃO. MODALIDADE
TENTADA. IMPOSSIBILIDADE. SÚMULA 83, STJ. AGRAVO REGIMENTAL NÃO PROVIDO. 1. O Eg. Tribunal a quo, com base no acervo fático-
probatório, entendeu não ser caso de absolvição, pois a materialidade e a autoria ficaram demonstradas nos autos, fazendo incidir o óbice da
Súmula 7, STJ a desconstituição de tal entendimento. 2. Prevalece nesta Corte a orientação de que o delito de roubo, assim como o de furto, fica
consumado com a simples posse, ainda que breve, da coisa alheia, mesmo que haja imediata perseguição do agente, não sendo necessário que
o objeto do crime saia da esfera de vigilância da vítima. Precedentes. 3. Inviável a desclassificação do crime para a modalidade tentada, visto ter o
aresto recorrido concluído pela comprovação da posse mansa e pacífica dos bens subtraídos, segundo o entendimento desta Corte Superior, o que
faz incidir a Súmula 83, STJ. 4. Agravo regimental não provido. (AgRg no AREsp 325.156/BA, Rel. Ministro MOURA RIBEIRO, QUINTA TURMA,
julgado em 17/09/2013, DJe 23/09/2013) Destaque nosso. Superada a análise da consumação do crime de roubo, passo a verificar a comprovação
da majorante prevista no §2º, I, do artigo 157, do CPB. De acordo com os fatos narrados na exordial, da análise do depoimento da vítima,
depreende-se que houve a utilização de arma branca tipo faca e de outra arma de fogo, utilizada pelo comparsa do acusado, para fins de exercer
a grave ameaça que caracteriza o tipo penal. Referidos objetos não foram apreendidos, o que tornou impossível a perícia no artefato, entretanto,
ainda assim, resta comprovada a sua utilização, com base nas demais provas constantes nos autos, em especial, o depoimento das vítimas,
que descreveram detalhadamente a conduta do acusado e de seu comparsa. Nesse sentido, a Jurisprudência entende: EMENTA: RECURSO
ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. 1. CORRUPÇÃO DE MENORES. 1. ART. 244-B DA LEI N. 8.069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO
ADOLESCENTE). NATUREZA FORMAL. 2. ROUBO COM EMPREGO DE ARMA DE FOGO. JULGADO DO SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA
EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL. DESNECESSIDADE DE APREENSÃO E DE PERÍCIA
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DA ARMA PARA A COMPROVAÇÃO DA CAUSA DE AUMENTO DA PENA. CIRCUNSTÂNCIA QUE PODE SER EVIDENCIADA POR OUTROS
MEIOS DE PROVA. PRECEDENTES. 1. O crime de corrupção de menores é formal, não havendo necessidade de prova efetiva da corrupção
ou da idoneidade moral anterior da vítima, bastando indicativos do envolvimento de menor na companhia do agente imputável. Precedentes. 2. A
decisão do Superior Tribunal de Justiça está em perfeita consonância com a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. 3. São desnecessárias
a apreensão e a perícia da arma de fogo empregada no roubo para comprovar a causa de aumento do art. 157, § 2º, inc. I, do Código Penal, pois o
seu potencial lesivo pode ser demonstrado por outros meios de prova. Precedentes. 4. Recurso ao qual se nega provimento. (STF - RHC 111434,
Relator(a): Min. CÁRMEN LÚCIA, Primeira Turma, julgado em 03/04/2012, PROCESSO ELETRÔNICO DJe-074 DIVULG 16-04-2012 PUBLIC
17-04-2012) HABEAS CORPUS. SUBSTITUTO DE RECURSO ESPECIAL. ROUBO QUALIFICADO. EMPREGO DE ARMA DE FOGO. FALTA
DE APREENSÃO DA ARMA. PROVA PERICIAL. DISPENSABILIDADE. PROVA ORAL COMPROBATÓRIA DA SUA UTILIZAÇÃO. REGIME
INICIAL FECHADO. MOTIVAÇÃO CONCRETA. PERICULOSIDADE DEMONSTRADA. I - Acompanhando o entendimento firmado pela 1.ª Turma
do Supremo Tribunal Federal, nos autos do Habeas Corpus n. 109.956/PR, julgado em 07/08/2012, de relatoria do Excelentíssimo Ministro Marco
Aurélio, a 5.ª Turma desse Superior Tribunal de Justiça passou a adotar orientação no sentido de não mais admitir o uso do writ como substitutivo
de recurso próprio, sob pena de frustrar a celeridade e desvirtuar a essência desse instrumento constitucional. II - Entretanto, no caso dos autos,
essa orientação merece ser afastada, uma vez que o presente writ foi impetrado antes da modificação do entendimento jurisprudencial desta
Corte Superior e constatada a possibilidade da ordem ser concedida de ofício. III - A 3ª Seção desta Corte, no julgamento do EREsp n. 961.863/
RS, ocorrido em 13.12.10, firmou compreensão no sentido de que a incidência da causa de aumento contida no art. 157, § 2º, I, do Código Penal,
prescinde de apreensão e perícia da arma, quando comprovados, por outros meios de prova, tais como a palavra da vítima ou mesmo pelo
depoimento de testemunhas, a efetiva utilização do artefato para a intimidação do ofendido. IV - O Supremo Tribunal Federal, na mesma linha
de entendimento, já registrou que a periculosidade do agente, revelada pela prática do crime de roubo qualificado pelo uso de arma e concurso
de pessoas, pode constituir motivação bastante para fixação de regime inicial fechado (HC n. 75.663/SP, Rel. Min. MAURÍCIO CORRÊA, DJ
27/4/2001). V - Ordem denegada. Liminar Cassada. (HC 243.865/SP, Rel. Ministra REGINA HELENA COSTA, QUINTA TURMA, julgado em
05/11/2013, DJe 11/11/2013) Resta, portanto, comprovada a hipótese de majoração prevista no inciso I, do §2º, do artigo 157, pelo uso de arma.
Em relação à qualificadora do concurso de pessoas, entendo que esta restou comprovada, considerando o depoimento o depoimento das vítimas,
que descreveram o modus operandi do crime, uma vez que o acusado contou com a participação de outro indivíduo não identificado. Em relação
à qualificadora do concurso de pessoas, cabe esclarecer que não se faz necessária sequer a identificação dos demais agentes, sendo suficientes
as provas da existência de dois ou mais indivíduos na prática criminosa, neste caso o depoimento das vítimas. Segue transcrito o entendimento
do STJ, acerca do tema: PENAL. HABEAS CORPUS. ART. 157, § 2.°, II, DO CÓDIGO PENAL. CONDENAÇÃO. APELAÇÃO JULGADA. (1)
WRIT SUBSTITUTIVO DE RECURSO ESPECIAL. INVIABILIDADE. VIA INADEQUADA. (2) CONCURSO DE AGENTES. IDENTIFICAÇÃO DO
CORRÉU. DESNECESSIDADE. (3) DESCLASSIFICAÇÃO DO CRIME PARA A FORMA TENTADA. REVOLVIMENTO FÁTICO-PROBATÓRIO.
INVIABILIDADE. (4) WRIT NÃO CONHECIDO. 1. É imperiosa a necessidade de racionalização do emprego do habeas corpus, em prestígio ao
âmbito de cognição da garantia constitucional, e, em louvor à lógica do sistema recursal. In casu, foi impetrada indevidamente a ordem como
substitutiva de recurso especial. 2. Para a caracterização do concurso de agentes não se mostra necessária a identificação do corréu, sendo
suficiente a concorrência de duas ou mais pessoas na execução do crime, circunstância evidenciada no caso, vez que a vítima afirmou que havia
dois integrantes na prática delitiva. Precedentes. 3. O mandamus se presta a sanar ilegalidade ou abuso de poder que resulte em coação ou
ameaça à liberdade de locomoção. Não cabe nesta via estreita do writ revolvimento fático-probatório a ensejar a desclassificação do crime de
roubo consumado para a forma tentada. (Precedentes). 4. Habeas corpus não conhecido. (HC 206.944/RJ, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE
ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 13/08/2013, DJe 22/08/2013)Destaques nossos. Assim, resta plenamente comprovado a prática
do crime previsto no artigo 157, §2º, I e II, do CPB, sendo a condenação medida que se impõe. ANTE O EXPOSTO, e considerando o que
mais consta dos autos, convenço-me da autoria e materialidade da prática do crime de roubo duplamente qualificado, JULGO PROCEDENTE
o pedido da denúncia, e CONDENO o acusado JAILSON FREITAS DE MATOS, brasileiro, paraense, solteiro, nascido em 30/05/1995, filho de
Renaldo Quintino de Matos e de Selma Freitas de Matos, residente na Tv. Timbó, nº 3448, Bairro do Marco, Belém/Pa, nas penas previstas no
artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal Brasileiro. Considerando a condenação do réu às penas cominadas no artigo 157, §2º, I e II, bem
como os princípios informativos do art. 59 do CPB, passo a analisar as circunstâncias judiciais quanto ao referido réu: culpabilidade, ou seja, o
grau de reprovação que crime e réu merecem, normal à espécie; não possui maus antecedentes; conduta social e personalidade não apuradas
nos autos; os motivos do delito são próprios da espécie; quanto às circunstâncias, normais à espécie. Quanto às consequências, são as que se
esperam do tipo penal. No que tange ao comportamento da vítima, não cabe valoração. As circunstâncias judiciais, assim, são normais. Portanto,
fixo a pena base de 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo.
Em relação às circunstâncias agravantes e atenuantes, observo a ocorrência de uma atenuante, previstas no artigo 65, I do CPB (ser menor de
vinte e um anos na data dos fatos. No que diz respeito à aplicação da atenuante da pena, cujo patamar foi fixado no mínimo legal, há a súmula
231, do STJ, que impede que a circunstancia atenuante conduza a pena abaixo do mínimo legal. Tal entendimento foi adotado anteriormente por
este Juízo. Contudo, considerando os princípios constitucionais, em especial, o da individualização da pena, há que se modificar o entendimento.
Em que pese seja este o entendimento atualmente sumulado pelo STJ, não há vinculação imposta às decisões do Juiz. Diferentemente, deve-
se interpretar a norma penal de acordo com a Constituição Federal. O texto constitucional, em seu artigo 5º, que trata de direitos e garantias
fundamentais, previu, em seu inciso XLVI, que a lei regulará a individualização da pena. Sobre esta, o Código Penal Brasileiro, em seu artigo
65, elencou as circunstâncias as quais sempre atenuam a pena, sem estabelecer qualquer limite para tal aplicação, de forma que não há como
modificar tal interpretação, ainda mais se a interpretação dada pela Súmula 231 do STJ não é a mais benéfica ao réu, por desconsiderar a
existência da palavra "sempre". Ora, o argumento de que o legislador, ao atribuir um limite mínimo e máximo às penas em cada crime, não
admite a redução da pena aquém do mínimo legal não cabe na interpretação conforme a Constituição do dispositivo do artigo 65, do CPB, uma
vez que os limites que balizam a pena mínima e máxima cominada para cada crime na parte especial do Código são observados quando da
primeira fase de dosimetria da pena, referente às circunstâncias judiciais do artigo 59, do CPB. Interpretação diferente, além de ir de encontro
com a individualização da pena, afronta o princípio da isonomia, uma vez que trata de forma desigual pessoas que possuem o mesmo direito ao
confessarem a prática de um crime, se uma delas tiver a pena base aplicada no mínimo legal e a outra não, pois quem teve sua pena aplicada
no piso não terá como ver sua situação melhorar mesmo tendo confessado. Nesse sentido: "APLICAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO-
LEGAL. POSSIBILIDADE. CONTINUIDADE DELITIVA CONFIGURADA. (...) O inciso XLVI do art. 5º da Carta Política estabelece o princípio da
individualização da pena que, em linhas gerais, é a particularização da sanção, a medida judicial justa e adequada a tornar o sentenciado distinto
dos demais. Assim, o Enunciado nº. 231 da Súmula do STJ, ao não permitir a redução da pena abaixo do mínimo legal, se derivada da incidência de
circunstância atenuante, data venia, viola frontalmente não só o princípio da individualização da pena, como, também, os princípios da legalidade,
da proporcionalidade e da culpabilidade. 6. Em consonância com a Constituição Federal de 1988 (Estado Constitucional e Democrático de Direito),
e à luz do sistema trifásico vigente, interpretar o art. 65, III, "d", do Código Penal - a confissão espontânea sempre atenua a pena -, de forma a
não permitir a redução da sanção aquém do limite inicial, data venia, é violar frontalmente não só o princípio da individualização da pena, como
também os princípios da legalidade, da proporcionalidade e da culpabilidade. (...)" (ACR 200634000260137, JUIZ TOURINHO NETO, TRF1 -
TERCEIRA TURMA, e-DJF1 DATA: 28/10/2010 PAGINA:251.) (grifei) "(...) Respeitadas opiniões já tem se levantado no rumo da possibilidade do
reconhecimento, ao exemplo da credenciada doutrina de Rogério Greco, sustentando, em síntese, que a vedação da referida redução é fruto de
interpretação contra legem. Isto porque, o art. 65 do CP não restringiu a sua aplicação aos casos em que a pena-base tenha sido fixada acima
do mínimo legal; ao contrário, o mencionado artigo determina que "são circunstâncias que sempre atenuam a pena". VII - Fosse a vontade do
legislador que se excepcionasse a regra prevista, não teria, o mesmo, lançado mão do advérbio "sempre", indicando aí o caminho interpretativo
e a conclusão possível de que é coerente aplicar-se o dispositivo a toda e qualquer pena aplicada na primeira fase de sua fixação. Mantida a
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sentença no ponto. VIII - Recurso do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DESPROVIDO; recurso de RAQUEL DA COSTA LIMA DESPROVIDO
recurso de ELOI DA COSTA LIMA PROVIDO para absolvê-lo na forma do art. 386, VI, do CPP." (ACR 200650010071827, Desembargador Federal
MESSOD AZULAY NETO, TRF2 - SEGUNDA TURMA ESPECIALIZADA, E-DJF2R - Data:: 23/09/2010 - Página::2010.) APELAÇAO CRIMINAL
- TENTATIVA DE ROUBO - AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS - INCIDÊNCIA DA ATENUANTE DE CONFISSAO - REDUÇAO
DA PENA AQUÉM DO MÍNIMO LEGAL - POSSIBILIDADE. I- Constatando-se a incidência de circunstância atenuante, reduz-se a sanção ainda
que represente uma redução aquém do mínimo legal previsto. II- Recurso provido. Decisão por maioria. (TJ-SE - APR: 2011309136 SE, Relator:
DESA. GENI SILVEIRA SCHUSTER, Data de Julgamento: 21/06/2011, CÂMARA CRIMINAL, ) Dessa forma, por uma aplicação mais justa e
individualizada da pena, conforme ditames constitucionais, reconheço a atenuante do artigo 65, I, do CPB, e ATENUO a pena aplicada em 6
(seis) meses de reclusão e 02 (dois) dias-multa, passando a pena a ser de 03 (três) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 08 (oito) dias-multa
cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo. Havendo concorrência de causas de aumento da pena, verificadas nos
incisos I e II, do §2º, do artigo 157, do CPB, aplico apenas uma das causas de aumento, conforme artigo 68, parágrafo único, do CPB, e aumento
a pena base aplicada em 1/3 (um terço), passando a pena a ser de 04 (quatro) anos e 08 (oito) meses de reclusão e multa de 10 (dez) dias-
multa, a qual TORNO DEFINITIVA face a ausência de outra circunstância a ser considerada. Observo que o réu não é reincidente, e que não
ficou preso preventivamente por este processo por tempo suficiente para fins de modificar o regime inicial de cumprimento de pena (artigo 387,
§2º, CPP), motivos pelos quais a pena aplicada deve ser cumprida inicialmente em REGIME SEMIABERTO, nos termos do artigo 33, §2º, b, do
CPB. Deixo de aplicar a substituição prevista no artigo 44 do CPB e a suspensão condicional da pena contida no artigo 77 do CPB, uma vez
que são inaplicáveis à espécie. Considerando que não há requisitos para decretar a prisão preventiva nesta oportunidade, CONCEDO-LHE o
direito de apelar em liberdade. Pela inteligência do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, a sentença condenatória deverá fixar o
valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. Contudo, não há nos autos
pedido do Ministério Público, nem da vítima, acerca de possível indenização por danos causados, o que impede esta Magistrada de condenar
o denunciado em indenização, uma vez que tal seria ofensa ao princípio do contraditório e da ampla defesa. Nesse sentido, cito entendimento
do STJ: PENAL E PROCESSO PENAL. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. OFENSA AO ART. 387, IV, DO CPP.
FIXAÇÃO DO QUANTUM MÍNIMO PARA REPARAÇÃO DE DANOS À VÍTIMA. NECESSIDADE DE PEDIDO FORMAL DO PARQUET OU DO
OFENDIDO. ACÓRDÃO EM CONFORMIDADE COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. AGRAVO REGIMENTAL A QUE
SE NEGA PROVIMENTO. 1 - Este Tribunal sufragou o entendimento de que deve haver pedido expresso e formal, feito pelo parquet ou pelo
ofendido, para que seja fixado na sentença o valor mínimo de reparação dos danos causados à vítima, a fim de que seja oportunizado ao réu o
contraditório e sob pena de violação ao princípio da ampla defesa. 2 - Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp 389.234/DF,
Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 08/10/2013, DJe 17/10/2013) Destaque nosso. Transitada em
julgado esta sentença, lance-se o nome do réu no rol dos culpados e oficie-se ao Órgão Encarregado da Estatística Criminal (artigo 809, CPP).
Expeça-se, ainda, a documentação necessária à execução da pena, conforme dispõe a Resolução nº 113/2010 - CNJ. Oficie-se à Zona Eleitoral
competente para os fins do artigo 15, III, da CF/88. Isento de custas e de despesas processuais, de acordo com o Provimento nº 005/2002, da
Corregedoria de Justiça do TJE-PA, por se tratar de ação penal pública. P. R. I. C. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/ ofício,
de acordo com a Resolução 003/2009 CJRMB. Belém, 13 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00124828120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 VITIMA:B. F. C. INDICIADO:ANA CAROLINA DE ALENCAR LIMA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) INDICIADO:LUCAS GEAN FERREIRA DE SOUSA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Cuida-se de autos de Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente. Procedidas
todas as diligências necessárias a elucidação dos fatos, vieram os autos à justiça. Concedidas vistas ao Ministério Público, o seu representante
nesta comarca requereu o arquivamento da referida peça informativa, tendo em vista não vislumbrar a existência de elementos necessários à
instauração da ação penal. Conforme ensinamentos jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do Ministério Público,
desde que este, ao formular um juízo de valor sobre seu conteúdo, não encontre elementos suficientes para fundamentar a acusação. No caso
em questão, o membro do Parquet não encontrou uma das condições essenciais para a propositura da ação, a saber, justa causa, requerendo
deste modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto, acolho o pleito ministerial relativo a este Inquérito Policial e, em consequência, determino
o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de desarquivamento diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic
standibus que não produz coisa julgada, conforme art. 18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Dê-se ciência
ao Ministério Público. Int. Belém, 17 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal
da Capital
PROCESSO: 00129063120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOHAN JACKSON LIMA DE
FREITAS Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Cuidam os autos de DENÚNCIA oferecida em face de JOHAN
JACKSON LIMA DE FREITAS, devidamente qualificado, incurso nas penas cominadas pelo artigo 14, da Lei nº 12.826/2003. Narra a peça
acusatória que, no dia 07/07/2014, pela noite, o denunciado foi preso em flagrante por policiais militares na Travessa Alferes Costa, por portar
ilegalmente arma de fogo tipo revólver, calibre 38, cabo emborrachado, sem marca, com cinco cartuchos. Em sede policial, o denunciado
confessou que havia adquirido a arma há dois meses pelo valor de R$ 1.000,00 (mil reais), para utilizá-la para cometer assaltos. Arrolou
testemunhas às fls. 04. Às fls. 06, consta laudo de balística, que atestou a potencialidade lesiva do artefato. Atendidos os requisitos legais, a
denúncia foi recebida às fls. 10, em 25/09/2014. Às fls. 27, o acusado ofereceu resposta escrita à acusação. Às fls. 46, consta audiência de
instrução, na qual foram ouvidas as testemunhas Wanessa Cavalcante Carneiro, Edson Carlos Souza e José Maria da Silva Rodrigues. Foi
realizado, ainda o interrogatório do acusado. Às fls. 47, consta certidão de antecedentes criminais do acusado. Às fls. 48-50, constam memoriais de
acusação, na qual requereu a condenação do acusado às penas do artigo 16, da Lei nº 10.826/2003. Às fls. 54-67, constam memoriais de defesa,
a qual requereu, preliminarmente, a anulação de todos os atos processuais desde a apresentação da defesa escrita; a anulação da audiência
realizada às fls. 46, por ausência do réu durante a oitiva das testemunhas; no mérito, requereu a absolvição do acusado por insuficiência de provas
e afastamento da condenação pelo artigo 16, da Lei nº 10.826/2003; por fim, em eventual condenação, a aplicação da pena em seu mínimo legal
e o regime inicial de cumprimento de pena no meio aberto. Vieram os autos conclusos. DECIDO. Preliminarmente, aduziu a defesa que houve
ofensa ao disposto no artigo 397, do CPP, uma vez que não foi analisada a hipótese de absolvição sumária do acusado. Entendo que não assiste
razão aos argumentos de defesa, uma vez que a defesa escrita oferecida nos autos, em nenhum momento, alegou preliminares que ensejassem
o reconhecimento por este Juízo de qualquer das hipóteses previstas no artigo 397, do CPP, sendo necessário o incurso no mérito da causa para
a verificação da autoria e materialidade do crime apurado nos autos. Ademais, não trouxe a defesa argumentos capazes de demonstrar que houve
algum prejuízo à defesa, trazendo apenas a alegação genérica já em fase de memoriais de que o acusado seria "submetido ao ônus de ser réu
no curso de uma ação penal" (fls. 55). Anular o procedimento por este motivo iria de encontro com o princípio "pas de nullité sans grief", pelo qual
não há nulidade sem a demonstração de eventual prejuízo sofrido. Nesse sentido, cito jurisprudência: HABEAS CORPUS. CONSTITUCIONAL.
PROCESSUAL PENAL. ALEGAÇÃO DE NULIDADE PROCESSUAL PELO CERCEAMENTO DE DEFESA. ORDEM DENEGADA. 1. Ausência
de demonstração de prejuízo concreto para o Paciente pela ausência de oitiva de testemunha por ele arrolada. 2. Sem a demonstração de
prejuízo, em atenção ao princípio do pas de nullité sans grief, corolário da natureza instrumental do processo, não se decreta nulidade no
processo penal. Precedentes. 3. Ordem denegada. (STF - HC: 110647 SP , Relator: Min. CÁRMEN LÚCIA, Data de Julgamento: 25/02/2014,
Segunda Turma, Data de Publicação: DJe-058 DIVULG 24-03-2014 PUBLIC 25-03-2014) RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS.
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1. ESTELIONATO E ESTELIONATO PREVIDENCIÁRIO. RESPOSTA À ACUSAÇÃO. NULIDADE DA DECISÃO QUE REJEITA AS TESES
DEFENSIVAS. NÃO OCORRÊNCIA. TESE DE ATIPICIDADE. NECESSIDADE DE INSTRUÇÃO. 2. EXCESSO DE ACUSAÇÃO. INEXISTÊNCIA
DE HIPÓTESE DE ABSOLVIÇÃO SUMÁRIA (ART. 397 DO CPP). AUSÊNCIA DE NULIDADE. ILEGALIDADE PATENTE NÃO CONSTATADA.
3. RECURSO ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS IMPROVIDO. 1. Dentre as teses apresentadas em defesa preliminar, apenas a alegação
de atipicidade poderia eventualmente ensejar a absolvição sumária, nos termos do que disciplina o art. 397 do Código de Processo Penal. No
entanto, considerou-se que referida análise demandaria exame aprofundado de questões de mérito, as quais dependem de instrução processual
e, portanto, do prosseguimento da ação penal. A ausência de motivação exaustiva quanto à mencionada tese não representa cerceamento de
defesa, pois o recorrente terá todo o processo para demonstrar e fazer prova acerca da atipicidade da conduta, matéria que será efetivamente
analisada por ocasião da sentença de mérito. De fato, não se pode ampliar demasiadamente o espectro de análise da defesa preliminar, sob
pena de se invadir a seara relativa ao próprio mérito da demanda, quando a decisão depender de prévia instrução processual para que o
julgador possa formar seu convencimento. Portanto, mostrar-se-ia temerário analisar certas teses de forma exaustiva, quer para acolhê-las quer
para rejeitá-las, antes da colheita de provas. 2. Quanto ao alegado excesso de acusação, tem-se que eventual acatamento não teria como
resultar na absolvição sumária do recorrente, nos termos do que disciplina o art. 397 do Código de Processo Penal. Dessarte, se a matéria
suscitada pela defesa na resposta à acusação não constitui causa de absolvição sumária - finalidade única perquirida com a instituição da
norma contida no art. 397 do Código de Processo Penal -, não há como se exigir motivação exaustiva do Juízo de primeira instância sobre
elas naquele momento processual. 3. Recurso ordinário em habeas corpus a que se nega provimento. (STJ - RHC: 37164 SP 2013/0124633-0,
Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 20/08/2013, T5 - QUINTA TURMA) Dessa forma, rejeito a preliminar de
nulidade alegada. Quanto ao pedido de nulidade da audiência, diante da ausência do acusado na sala de audiência enquanto as testemunhas
estavam depondo, entendo que não há motivos para a anulação do ato. Por primeiro, entendo que a defesa técnica do acusado, presente ao ato
questionado, em nenhum momento, demonstrou objeção à continuidade da audiência, em relação à qual, em sede de memoriais, suscita pela
anulação e repetição. Depois, não houve demonstração de efetivo prejuízo ao acusado, o qual foi devidamente interrogado. Sobre o assunto, cito
jurisprudência do STJ: PENAL E PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO. NÃO-CABIMENTO. AUDIÊNCIA DE OITIVA DAS
TESTEMUNHAS SEM A PRESENÇA DOS ACUSADOS. AUSÊNCIA DE INTIMAÇÃO. NULIDADE RELATIVA. PREJUÍZO. MANIFESTAÇÃO
EXPRESSA DA DEFENSORIA PÚBLICA ACERCA DE SUA INOCORRÊNCIA. WRIT NÃO CONHECIDO. 1. Ressalvada pessoal compreensão
diversa, uniformizou o Superior Tribunal de Justiça ser inadequado o writ em substituição a recursos especial e ordinário, ou de revisão criminal,
admitindo-se, de ofício, a concessão da ordem ante a constatação de ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia. 2. É assente na
jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que a presença do réu na audiência de instrução, conquanto conveniente, não é indispensável
para a validade do ato, e, consubstanciando-se em nulidade relativa, necessita para a sua decretação da comprovação de efetivo prejuízo para
a defesa, em observância ao princípio pas de nullité sans grief, disposto no artigo 563 do Código de Processo Penal (HC n. 103.963/SC, Ministro
Adilson Vieira Macabu (Desembargador convocado do TJ/RJ), Quinta Turma, DJe 3/2/2012) (AgRg no HC 319.635/SC, Rel. Ministro Sebastião
Reis Júnior, Sexta Turma, DJe 10/09/2015). 3. Na hipótese, manifestou-se expressamente a Defensoria Pública acerca da ausência de prejuízo e
da desnecessidade de repetição do ato processual ora impugnado. 4. Ademais, a sentença proferida não se baseou no questionado depoimento
mas em todo o conjunto probatório dos autos e nos relatos feitos pelas demais testemunhas, afastando a tese de prejuízo direto à Defesa.
5. Habeas corpus não conhecido (STJ - HABEAS CORPUS HC 259191 BA 2012/0238503-7 Data de publicação: 05/04/2016 Ministro NEFI
CORDEIRO 6ª Turma) Dessa forma, não havendo prejuízo demonstrado nos autos, aplico o princípio "pas de nullité sans grief", e indefiro o
pedido de anulação da audiência de fls. 46. Passo ao mérito. Encerrada a instrução processual, resta suficiente a comprovação da prática do
delito definido no Art. 14, da Lei nº 10.826/2003, em relação ao acusado. A materialidade e a autoria do crime estão fartamente comprovadas
nos autos, uma vez que os depoimentos das testemunhas em audiência confirmaram as circunstâncias da prisão em flagrante do acusado pela
prática do crime em análise. No que diz respeito à materialidade do crime objeto da denúncia, o fato narrado corresponde à conduta criminosa
prevista no art. 14, da Lei nº 10.826/2003, uma vez que foi encontrada, na posse do acusado, uma arma de fogo tipo revólver, com calibre
38, com quatro cartuchos da marca CBC de calibre 38 em liga de chumbo e um cartucho da marca CBC calibre 38 niquelado, devidamente
periciados, conforme laudo de fls. 35. As testemunhas presentes em audiência confirmaram como se deu a prisão do acusado, com quem foi
encontrada a arma apreendida nos autos, junto com os cartuchos. A testemunha Wanessa Cavalcante Carneiro, policial militar, na função de
condutora, afirmou que foi acionada por um cidadão que comunicou que havia um indivíduo à beira de um canal, tentando assaltar, e estava
provavelmente portando arma de fogo. Ao chegar ao local, constataram a presença do acusado, na posse de arma de fogo. No momento, o
acusado alegou que era menor de idade, porém, na delegacia especializada, verificaram que era maior de idade. Não recorda o calibre da arma,
mas lembra que estava municiada. Edson Carlos Souza, policial militar, afirmou que também participou da prisão do acusado, e foi quem o
revistou, tendo encontroado a arma em seu poder. Não recorda exatamente o calibre, mas afirma que estava municiada. José Maria da Silva
Rodrigues, policial militar, que também participou da prisão do acusado, afirmou que estavam em ronda no bairro da Pedreira, quando três rapazes
apareceram alegando que havia um elemento portando arma de fogo próximo a um canal, razão pela qual se dirigiram ao local e abordaram o
acusado, que, revistado, estava com uma arma de fogo, mas não recorda o calibre, somente que estava municiada. Na delegacia, o acusado
se identificou como sendo seu irmão menor de idade. Foi Edson quem revistou o acusado. Diante do contexto probatório, há provas suficientes,
testemunhal e pericial, de autoria e materialidade delitiva, atestando a prática do delito pelo denunciado. Nesse sentido, cito entendimento do
Supremo Tribunal Federal: O crime de porte ilegal de arma de fogo de uso permitido é de mera conduta e de perigo abstrato, ou seja, consuma-
se independentemente da ocorrência de efetivo prejuízo para a sociedade, e a probabilidade de vir a ocorrer algum dano é presumida pelo tipo
penal. Além disso, o objeto jurídico tutelado não é a incolumidade física, mas a segurança pública e a paz social, sendo irrelevante o fato de estar
a arma de fogo municiada ou não. Precedentes" (STF, HC 104.206/RS, 1.ª Turma, Rel. Min. CÁRMEN LÚCIA, DJe de 26/08/2010). Dessa forma,
entendo comprovada a consumação do crime previsto no artigo 14, da Lei nº 10.826/2003, motivo pelo qual a condenação do acusado é medida
que se impõe. Ante o exposto, nos termos da fundamentação acima, comprovada a autoria e a materialidade do crime denunciado, JULGO
PROCEDENTES os pedidos formulados na denúncia de fls. 02-04, e CONDENO o réu JOHAN JACKSON LIMA DE FREITAS, brasileiro, nascido
em 11/05/1995, filho de Alan Jackson Barbosa de Freitas e de Andra do Socorro Cruz de Lima, residente na Av. Senador Lemos, Passagem
Marinho, nº 53, Sacramenta, Belém (PA), nas penas previstas no artigo 14 da Lei nº 10.826/2003. Considerando os princípios informativos do
art. 59 do CPB, passo a analisar as circunstâncias judiciais quanto ao réu: culpabilidade normal à espécie; não possui maus antecedentes;
conduta social e personalidade não apuradas nos autos; os motivos dos delitos são próprios da espécie; quanto às circunstâncias, comuns ao
tipo penal. Quanto às consequências são as que se esperam do tipo penal. No que tange ao comportamento das vítimas, não cabe valoração. As
circunstâncias judiciais, assim, são normais. Portanto, fixo como pena base para o crime previsto no artigo 14, da Lei nº 10.826/2003, 2 (dois) anos
de reclusão e 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo. Quanto às circunstâncias agravantes e
atenuantes, observo a ocorrência de uma circunstância atenuante prevista no artigo 65, inciso I, o CPB (ser o agente menor de 21 anos na data
dos fatos). No que diz respeito à aplicação da atenuante da pena, cujo patamar foi fixado no mínimo legal, há a súmula 231, do STJ, que impede
que a circunstancia atenuante conduza a pena abaixo do mínimo legal. Tal entendimento foi adotado anteriormente por este Juízo. Contudo,
considerando os princípios constitucionais, em especial, o da individualização da pena, há que se modificar o entendimento. Em que pese seja
este o entendimento atualmente sumulado pelo STJ, não há vinculação imposta às decisões do Juiz. Diferentemente, deve-se interpretar a norma
penal de acordo com a Constituição Federal. O texto constitucional, em seu artigo 5º, que trata de direitos e garantias fundamentais, previu, em
seu inciso XLVI, que a lei regulará a individualização da pena. Sobre esta, o Código Penal Brasileiro, em seu artigo 65, elencou as circunstâncias
as quais sempre atenuam a pena, sem estabelecer qualquer limite para tal aplicação, de forma que não há como modificar tal interpretação,
ainda mais se a interpretação dada pela Súmula 231 do STJ não é a mais benéfica ao réu, por desconsiderar a existência da palavra "sempre".
Ora, o argumento de que o legislador, ao atribuir um limite mínimo e máximo às penas em cada crime, não admite a redução da pena aquém
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
do mínimo legal não cabe na interpretação conforme a Constituição do dispositivo do artigo 65, do CPB, uma vez que os limites que balizam a
pena mínima e máxima cominada para cada crime na parte especial do Código são observados quando da primeira fase de dosimetria da pena,
referente às circunstâncias judiciais do artigo 59, do CPB. Interpretação diferente, além de ir de encontro com a individualização da pena, afronta
o princípio da isonomia, uma vez que trata de forma desigual pessoas que possuem o mesmo direito ao confessarem a prática de um crime, se
uma delas tiver a pena base aplicada no mínimo legal e a outra não, pois quem teve sua pena aplicada no piso não terá como ver sua situação
melhorar mesmo tendo confessado. Nesse sentido: "APLICAÇÃO DA PENA ABAIXO DO MÍNIMO-LEGAL. POSSIBILIDADE. CONTINUIDADE
DELITIVA CONFIGURADA. (...) O inciso XLVI do art. 5º da Carta Política estabelece o princípio da individualização da pena que, em linhas
gerais, é a particularização da sanção, a medida judicial justa e adequada a tornar o sentenciado distinto dos demais. Assim, o Enunciado nº.
231 da Súmula do STJ, ao não permitir a redução da pena abaixo do mínimo legal, se derivada da incidência de circunstância atenuante, data
venia, viola frontalmente não só o princípio da individualização da pena, como, também, os princípios da legalidade, da proporcionalidade e
da culpabilidade. 6. Em consonância com a Constituição Federal de 1988 (Estado Constitucional e Democrático de Direito), e à luz do sistema
trifásico vigente, interpretar o art. 65, III, "d", do Código Penal - a confissão espontânea sempre atenua a pena -, de forma a não permitir a redução
da sanção aquém do limite inicial, data venia, é violar frontalmente não só o princípio da individualização da pena, como também os princípios
da legalidade, da proporcionalidade e da culpabilidade. (...)" (ACR 200634000260137, JUIZ TOURINHO NETO, TRF1 - TERCEIRA TURMA, e-
DJF1 DATA: 28/10/2010 PAGINA:251.) (grifei) "(...) Respeitadas opiniões já tem se levantado no rumo da possibilidade do reconhecimento, ao
exemplo da credenciada doutrina de Rogério Greco, sustentando, em síntese, que a vedação da referida redução é fruto de interpretação contra
legem. Isto porque, o art. 65 do CP não restringiu a sua aplicação aos casos em que a pena-base tenha sido fixada acima do mínimo legal;
ao contrário, o mencionado artigo determina que "são circunstâncias que sempre atenuam a pena". VII - Fosse a vontade do legislador que se
excepcionasse a regra prevista, não teria, o mesmo, lançado mão do advérbio "sempre", indicando aí o caminho interpretativo e a conclusão
possível de que é coerente aplicar-se o dispositivo a toda e qualquer pena aplicada na primeira fase de sua fixação. Mantida a sentença no ponto.
VIII - Recurso do MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL DESPROVIDO; recurso de RAQUEL DA COSTA LIMA DESPROVIDO recurso de ELOI DA
COSTA LIMA PROVIDO para absolvê-lo na forma do art. 386, VI, do CPP." (ACR 200650010071827, Desembargador Federal MESSOD AZULAY
NETO, TRF2 - SEGUNDA TURMA ESPECIALIZADA, E-DJF2R - Data:: 23/09/2010 - Página::2010.) APELAÇAO CRIMINAL - TENTATIVA DE
ROUBO - AUTORIA E MATERIALIDADE DEMONSTRADAS - INCIDÊNCIA DA ATENUANTE DE CONFISSAO - REDUÇAO DA PENA AQUÉM
DO MÍNIMO LEGAL - POSSIBILIDADE. I- Constatando-se a incidência de circunstância atenuante, reduz-se a sanção ainda que represente
uma redução aquém do mínimo legal previsto. II- Recurso provido. Decisão por maioria. (TJ-SE - APR: 2011309136 SE, Relator: DESA. GENI
SILVEIRA SCHUSTER, Data de Julgamento: 21/06/2011, CÂMARA CRIMINAL, ) Dessa forma, por uma aplicação mais justa e individualizada
da pena, conforme ditames constitucionais, reconheço a atenuante do artigo 65, I, do CPB, e ATENUO a pena aplicada em 04 (quatro) meses
de reclusão e 02 (dois) dias-multa, passando a pena a ser de 01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão e 08 (oito) dias-multa, cujo valor unitário
fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo. Não há majorantes ou minorantes a apreciar. Sendo assim, TORNO DEFINITIVA a pena de
01 (um) ano e 08 (oito) meses de reclusão e 08 (oito) dias-multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um salário mínimo, por não
haver qualquer outra circunstância a considerar. Observo que o réu não é reincidente, e o período em que ficou preso preventivamente por este
processo não é suficiente para modificar o regime inicial de cumprimento de pena (artigo 387, §2º, CPP). Dessa forma, a pena aplicada deve ser
cumprida inicialmente em REGIME ABERTO, nos termos do artigo 33, §2º, c, do CPB. Em atenção ao previsto no artigo 44 do CPB, analiso a
hipótese de substituição da pena. Observo que o réu não foi condenado nestes autos à pena superior a quatro anos; o crime não foi cometido
com violência ou grave ameaça à pessoa; as circunstâncias judiciais lhe são totalmente favoráveis, não tendo o réu cometido outro crime após
este apurado nos autos, motivos pelos quais aplico a artigo 44, §2º, do CPB, e SUBSTITUO a pena aplicada por duas restritiva de direitos, a
serem estabelecidas pelo Juízo de Execução. Concedo ao acusado o direito de apelar em liberdade, eis que não há elementos autorizadores nos
autos para a decretação de prisão preventiva. Pela inteligência do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, a sentença condenatória
deverá fixar o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. Contudo, não
há nos autos uma vítima específica que justifique o arbitramento de reparação de danos, motivo pelo qual deixo de aplicar o referido dispositivo.
Transitada em julgado esta sentença, lance-se o nome do réu no rol dos culpados e oficie-se ao Órgão Encarregado da Estatística Criminal (artigo
809, CPP). Expeça-se, ainda, a documentação necessária à execução da pena, conforme dispõe a Resolução nº 113/2010 - CNJ. Oficie-se à
Zona Eleitoral competente para os fins do artigo 15, III, da CF/88. Isento de custas e de despesas processuais, de acordo com o Provimento nº
005/2002, da Corregedoria de Justiça do TJE-PA, por se tratar de ação penal pública. Havendo arma apreendida nos autos, determino que seja
oficiado ao Setor de Armas, Objeto e Bens Apreendidos, para o respectivo encaminhamento ao Comando da 8ª Região Militar do Exército, nos
termos do artigo 2º do Provimento Conjunto nº 004/2016 - CJRMB/CJCI, com as cautelas legais, em tudo certificado. P. R. I. C. Belém, 17 de
julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00154854420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:F. C. O. F. . Vistos etc. Cuida-se de autos
de Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente. Procedidas todas as diligências necessárias a elucidação dos fatos,
vieram os autos à justiça. Concedidas vistas ao Ministério Público, o seu representante nesta comarca requereu o arquivamento da referida
peça informativa, tendo em vista não vislumbrar a existência de elementos necessários à instauração da ação penal. Conforme ensinamentos
jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do Ministério Público, desde que este, ao formular um juízo de valor sobre
seu conteúdo, não encontre elementos suficientes para fundamentar a acusação. No caso em questão, o membro do Parquet não encontrou uma
das condições essenciais para a propositura da ação, a saber, justa causa, requerendo deste modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto,
acolho o pleito ministerial relativo a este Inquérito Policial e, em consequência, determino o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic standibus que não produz coisa julgada, conforme art.
18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Int. Belém, 17 de julho de 2017.
CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00161177020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:M. E. S. . Vistos etc. Cuida-se de autos
de Inquérito Policial, devidamente instaurado pela autoridade competente. Procedidas todas as diligências necessárias a elucidação dos fatos,
vieram os autos à justiça. Concedidas vistas ao Ministério Público, o seu representante nesta comarca requereu o arquivamento da referida
peça informativa, tendo em vista não vislumbrar a existência de elementos necessários à instauração da ação penal. Conforme ensinamentos
jurídicos, caberá ao magistrado arquivar o Inquérito a requerimento do Ministério Público, desde que este, ao formular um juízo de valor sobre
seu conteúdo, não encontre elementos suficientes para fundamentar a acusação. No caso em questão, o membro do Parquet não encontrou uma
das condições essenciais para a propositura da ação, a saber, justa causa, requerendo deste modo o arquivamento dos autos. Ante o exposto,
acolho o pleito ministerial relativo a este Inquérito Policial e, em consequência, determino o seu arquivamento, ressalvada a possibilidade de
desarquivamento diante da notícia de novas provas, haja vista ser uma decisão rebus sic standibus que não produz coisa julgada, conforme art.
18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquivem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público. Int. Belém, 17 de julho de 2017.
CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00161323920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:GLEBBSON RIBEIRO TEIXEIRA VITIMA:J. S. X. . Vistos. Trata-se
de Inquérito Policial instaurado com o fim de apurar a suposta prática do crime previsto pelo artigo 140, §3º, do CPB, tendo como indiciado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
GLEBBSON RIBEIRO TEIXEIRA. O Inquérito foi redistribuído para esta Vara. Em petição de fls. retro, o Ministério Público requereu novamente o
retorno deste à autoridade policial para realização de diligências. Vieram conclusos. DECIDO. Por primeiro, recebo o procedimento no estado em
que se encontra. Passo à análise acerca da competência para prosseguimento do feito. Cuida-se de Inquérito Policial relatado e encaminhado
ao Ministério Público para apresentação de denúncia, havendo, contudo, pedido do representante do Parquet de retorno dos autos de inquérito
para a autoridade policial para a realização de diligências indispensáveis à obtenção de elementos essenciais para o oferecimento da ação
penal. Em relação à situação, foi publicada uma súmula deste TJ/PA, que dirimiu qualquer dúvida acerca da competência das Varas de Inquéritos
Policiais quando ainda há diligências requeridas pelo Ministério Público e pendentes de cumprimento pela autoridade policial. Transcrevo o
entendimento sumulado a seguir: SÚMULA Nº 12 (Res.002/2014 - DJ.Nº 5431/2014, 30/01/2014): Perdura a competência da Vara de Inquéritos
Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo
órgão ministerial. Ante o exposto, tratando-se de incompetência absoluta em razão da matéria objeto do presente inquérito, DECLARO-ME
INCOMPETENTE para a conclusão do presente inquérito, motivo pelo qual determino o encaminhamento dos autos ao Setor de Distribuição
para que seja este feito distribuído à 1ª VARA PENAL DOS INQUÉRITOS POLICIAIS DE BELÉM, eis que declino da competência para aquele
juízo. Intime-se. Procedam-se as anotações necessárias. Redistribua-se. Belém, 17 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA
Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00163887920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:PEDRO VINICIUS SOEIRO DOS SANTOS VITIMA:V. N. S. . Vistos.
Trata-se de Inquérito Policial instaurado com o fim de apurar a suposta prática do crime previsto pelo artigo 168, caput, do CPB, tendo como
indiciado PEDRO VINICIUS SOEIRO DOS SANTOS. O Inquérito foi redistribuído para esta Vara. Em petição de fls. retro, o Ministério Público
requereu novamente o retorno deste à autoridade policial para realização de diligências. Vieram conclusos. DECIDO. Por primeiro, recebo o
procedimento no estado em que se encontra. Passo à análise acerca da competência para prosseguimento do feito. Cuida-se de Inquérito Policial
relatado e encaminhado ao Ministério Público para apresentação de denúncia, havendo, contudo, pedido do representante do Parquet de retorno
dos autos de inquérito para a autoridade policial para a realização de diligências indispensáveis à obtenção de elementos essenciais para o
oferecimento da ação penal. Em relação à situação, foi publicada uma súmula deste TJ/PA, que dirimiu qualquer dúvida acerca da competência
das Varas de Inquéritos Policiais quando ainda há diligências requeridas pelo Ministério Público e pendentes de cumprimento pela autoridade
policial. Transcrevo o entendimento sumulado a seguir: SÚMULA Nº 12 (Res.002/2014 - DJ.Nº 5431/2014, 30/01/2014): Perdura a competência da
Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento das diligências
requeridas pelo órgão ministerial. Ante o exposto, tratando-se de incompetência absoluta em razão da matéria objeto do presente inquérito,
DECLARO-ME INCOMPETENTE para a conclusão do presente inquérito, motivo pelo qual determino o encaminhamento dos autos ao Setor de
Distribuição para que seja este feito distribuído à 1ª VARA PENAL DOS INQUÉRITOS POLICIAIS DE BELÉM, eis que declino da competência para
aquele juízo. Intime-se. Procedam-se as anotações necessárias. Redistribua-se. Belém, 17 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE
ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00224042520128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Crimes de Calúnia, Injúria e Difamação de Competência d em: 18/07/2017 QUERELANTE:GERVASIO DA CUNHA
MORGADO Representante(s): OAB 14088 - HIGOR TONON MAI (ADVOGADO) OAB 14206 - PAOLO NASSAR BLAGITZ (ADVOGADO)
QUERELADO:MARIA FRANSSINETE DE SOUZA FLORENZANO Representante(s): OAB 11816 - EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO
(ADVOGADO) . Vistos. Considerando que esta Magistrada já se declarou suspeita para atuar no presente feito pelas razões expostas na decisão
de fls. 366-367, tramitem-se os autos à Secretaria da Vara para as providências cabíveis em relação à Distribuição nos termos da Portaria
320/2017-GP, e façam os autos conclusos ao MMo. Juízo da 2ª Vara Criminal da Capital. Proceda a Secretaria à informação ao Juízo da 2ª
Vara Criminal da Capital. Redistribua-se. Belém, 17 de julho de 2017. CLARICE MARIA DA ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª
Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00269638820138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:AMAURI FELIPE MARTINS Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. VITIMA:J. C. B. S. . Vistos etc. O Ministério Público ofereceu denúncia contra
AMAURI FELIPE MARTINS, devidamente qualificado, pelo(s) crime(s) descrito(s) no(s) art. 306 e 303 da Lei 9.503/97 n/f do art. 69 do CPB. Narra
a peça acusatória que, no dia 07/12/2013, o denunciado atropelou a vítima e empreendeu em fuga, não prestando socorro, sendo posteriormente
encontrado por Policias, os quais perceberam que o acusado apresentava sinais de embriaguez, fato este comprovado pelo teste Etilometro
(bafômetro), e pela própria declaração do denunciado. O Ministério Público arrolou testemunhas às fls. 04. Às fls. 05-06, atendidos os requisitos
legais, a denúncia foi recebida em 24/01/2014. Às fls. 08-12, consta resposta escrita. Às fls. 16-17, consta decisão concedendo a liberdade
provisória ao acusado, mediante dispensa de pagamento de fiança. Às fls. 62, consta audiência de instrução, na qual foi ouvida a testemunha
Hermenegildo Santos da Rocha. Às fls. 66, foi decretada a revelia do acusado. Às fls. 70, consta continuação da audiência, na qual foi ouvida
a testemunha remanescente Fagner Idres Guedes da Silva. Às fls. 72-74, constam memoriais da acusação, que pleiteou pela condenação do
acusado às penas do artigo 306, caput, do CTB, e absolvição quanto ao crime do artigo 303, do CTB. Às fls. 75-78, a defesa ofereceu alegações
finais, requerendo a absolvição do acusado em ambos os crimes denunciados. Vieram os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. O processo
está em ordem, não há preliminares a serem analisadas, razão pela qual passo a analisar o mérito. De acordo com as provas produzidas nos
autos, não há dúvidas quanto à materialidade e autoria do acusado pela prática do crime previsto no artigo 306, caput, do CTB. As testemunhas
presentes em audiência, policiais que efetuaram a prisão em flagrante do acusado, foram uníssonos em descrever a conduta do acusado, o
qual dirigia seu veículo automotor, sob a influência de bebida alcoólica, com sinais visíveis de embriaguez. A testemunha Hermenegildo Santos
Rocha, policial militar, afirmou que não recorda da lesão corporal culposa, uma vez que não presenciou o fato, nem viu a vítima. Porém, chegou
ao seu conhecimento que havia ocorrido um acidente e que o motorista havia deixado o local. Com as características, localizaram o acusado
que apresentava sinais visíveis de embriaguez, e o conduziram à delegacia, tendo o mesmo se submetido ao teste de etilômetro. Por sua vez,
a testemunha Fagner Idres Guedes da Silva, policial militar, confirmou os termos da declaração de Hermenegildo, afirmando que o acusado foi
submetido ao teste de etilômetro que constatou sua embriaguez, não podendo confirmar, no entanto, fatos acerca do crime de lesão corporal
culposa. Consta nos autos, ainda, o teste de etilômetro realizado junto à Polícia Rodoviária Federal, resultando na concentração de 0,75 mg/L de
ar expelido, conforme documento de fls. 14 dos autos de Inquérito Policial, demonstrando a autoria e a materialidade do crime, o que corrobora
com as afirmações das testemunhas presentes em audiência. Dessa forma, observo que há provas suficientes para atribuir ao acusado a autoria
do delito previsto no artigo 306, do CTB, sendo a condenação medida que se impõe. Quanto ao crime previsto no artigo 303, do CTB, no entanto,
observo que o Ministério Público não se desincumbiu do ônus de provar a culpa do acusado. As provas indiciárias não foram devidamente
confirmadas em Juízo, uma vez que as testemunhas presentes em audiência não presenciaram o crime de lesão corporal culposa, limitando-
se a esclarecer as circunstâncias do flagrante quanto ao crime do artigo 306, do CTB. Ademais, não há nos autos depoimento da vítima ou
de outra testemunha que tenha presenciado o crime em questão, sequer há depoimento da vítima em sede de inquérito policial, ou exame de
corpo de delito solicitado nos autos, o que torna o arcabouço probatório quanto a este crime extremamente deficitário, devendo ser afastada a
responsabilização criminal do acusado. ANTE O EXPOSTO, e considerando o que mais consta dos autos, convenço-me da autoria e materialidade
do crime de estelionato, JULGO PARCILAMENTE PROCEDENTE o pedido da denúncia, e CONDENO o acusado AMAURI FELIPE MARTINS,
brasileiro, solteiro, nascido em 05/07/1981, filho de Amauri dos Reis Martins e Alcilene Sebastiana Gouveia, residente no Cj. Jardim Amazônica
I, Rua 02 de junho, nº 20, bairro Águas Brancas, Ananindeua/PA, nas penas previstas no artigo 306, caput, do CTB; porém, ABSOLVO o réu da
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acusação de incurso nas sanções punitivas previstas no artigo 303, do CTB, com fulcro no artigo 386, inciso II, do CPB - "não haver prova da
existência do fato". Considerando os princípios informativos do art. 59 do CPB, passo a analisar as circunstâncias judiciais quanto ao réu no crime
previsto no artigo 306, caput do CTB: culpabilidade, ou seja, grau de reprovabilidade que réu e crime merecem, normal à espécie; não possui mau
antecedente, apesar de responder a outros processos criminais, porém sem sentença penal condenatória transitada em julgado; conduta social
e personalidade não apuradas nos autos; os motivos do delito são próprios da espécie; quanto às circunstâncias, normais à espécie. Quanto
às consequências, são as que se esperam do tipo penal. No que tange ao comportamento da vítima, não cabe valoração. As circunstâncias
judiciais, assim, são normais. Portanto, fixo a pena base de 06 (seis) meses de detenção, 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um
trinta avos) de um salário mínimo, bem como 06 (seis) meses de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor. Não há atenuantes e
agravantes a valorar. Quanto às causas especiais de aumento e diminuição de pena, não observo a ocorrência de qualquer delas, motivos pelos
quais TORNO DEFINITIVA a pena de 06 (seis) meses de detenção, 10 (dez) dias-multa, cujo valor unitário fixo em 1/30 (um trinta avos) de um
salário mínimo, bem como 06 (seis) meses de suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor. Observo que o réu, apesar da certidão
de antecedentes, não é reincidente, e o tempo que ficou preventivamente preso em relação aos fatos apurados nos autos não é suficiente para
alteração do regime inicial de cumprimento de pena (art. 387, §2º, CPP). Portanto, a pena aplicada deve ser cumprida inicialmente em REGIME
ABERTO, nos termos do artigo 33, §2º, alínea c, do CPB. Havendo atendimento aos requisitos legais necessários, aplico a substituição prevista
no artigo 44 do CPB e SUBSTITUO a pena privativa de liberdade por uma pena restritiva de direitos, a ser especificada pelo Juízo de Execução,
competente para tanto, mantendo-se a multa e a suspensão. Não havendo motivos para a decretação da prisão preventiva nesta oportunidade,
considerando que a pena privativa de liberdade aplicada garantiu ao réu o regime aberto como inicial para o cumprimento de pena, concedo-lhe
o direito de apelar em liberdade. Pela inteligência do artigo 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, a sentença condenatória deverá fixar
o valor mínimo para reparação dos danos causados pela infração, considerando os prejuízos sofridos pelo ofendido. Contudo, não há nos autos
vítima determinada para que seja apreciado esse pedido, razão pela qual deixo de fixar eventual valor de prejuízo. Transitada em julgado esta
sentença, lance-se o nome do réu no rol dos culpados e oficie-se ao Órgão Encarregado da Estatística Criminal (artigo 809, CPP). Expeça-se,
ainda, a documentação necessária à execução da pena, conforme dispõe a Resolução nº 113/2010 - CNJ. Oficie-se à Zona Eleitoral competente
para os fins do artigo 15, III, da CF/88. Isento de custas e de despesas processuais, de acordo com o Provimento nº 005/2002, da Corregedoria
de Justiça do TJE-PA, por se tratar de ação penal pública. P. R. I. C. Servirá o presente, por cópia digitada, como mandado/ ofício, de acordo
com a Resolução 003/2009 CJRMB. Certificado o trânsito em julgado para a acusação, tornem os autos conclusos. Belém, 14 de julho de 2017.
CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza de Direito Titular da 1ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00279468220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NARA PINHEIRO
BARCESSAT Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:MARCOS MOREIRA BRAGA Representante(s): OAB 3776
- RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . CERTIDÃO DE AUDIENCIA CERTIFICO, em razão das atribuições que
me são conferidas por lei e normas do Poder Judiciário QUE a audiência de Instrução e julgamento a se realizar em 18.07.2016, as 10:30 hs não
ocorreu pela ausência justificada do acusado, o qual encontra-se em recuperação de um acidente automobilístico. Para tanto, seu patrono juntou
documentos de fls 24-31 aos autos. Pelo exposto, de ordem da M.M. juíza, fica designada a data de 04.12.2017, as 11:00 hs para continuação
da AIJ. Expeça-se ofício as testemunhas policiais e intimação ao acusado. O referido é verdade e dou fé. Belém/PA, 18 de julho de 2017. NARA
PINHEIRO BARCESSAT Diretora de Secretaria da 1ª vara criminal de Belém em exercício
PROCESSO: 00279468220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): NARA PINHEIRO
BARCESSAT Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:MARCOS MOREIRA BRAGA Representante(s): OAB 3776
- RAIMUNDO PEREIRA CAVALCANTE (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . ATO ORDINATORIO Em cumprimento a Determinação da MM.ª Juíza,
com base no Provimento nº 006/2006, art. 1º, § 1º, inciso I: 1º - Fica designado o dia 04.12.2017, as 11:00 hs para a realização de audiência.
2º - Expeçam-se as intimações pertinentes; Belém, 18 de julho de 2017. SIMONE FEITOSA DE SOUZA Diretora em exercício de Secretaria da
1ª Vara Criminal do Juízo singular
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cautelares do que as impostas ao denunciado pelo Juízo nas fls. 102-102v, senão vejamos: [...] 1) PROIBIÇÃO DE AUSENTAR-SE DA COMARCA
ONDE RESIDE, POR MAIS DE 08 (OITO) DIAS, SEM AUTORIZAC"O JUDICIAL; 2) NÃO PORTAR ARMAS DE QUALQUER NATUREZA; 3)
COMUNICAR AO JUÍZO QUALQUER MUDANÇA DE ENDERECO; 4) NÃO VOLTAR A DELINQÜIR; 5) COMPARECER A TODOS OS ATOS
PROCESSUAIS; 6) RECOLHIMENTO DOMICILIAR NOTURNO E NOS DIAS DE FOLGA; 7) AFASTAMENTO TOTAL DA VÍTIMA, FAMILIARES
E TESTEMUNHAS DO FEITO, FICANDO PROIBIDO DE MANTER QUALQUER CONTATO COM A VÍTIMA, FAMILIARES E TESTEMUNHAS,
AINDA QUE POR GESTOS OU RECADOS POR TERCEIROS; 8) IGUAL AFASTAMENTO DA RESIDÊNCIA DA VITIMA BEM COMO DE SUA
ESCOLA OU QUALQUER OUTRO LOCAL QUE FREQUENTE PARA ATIVIDADES EXTRACURRICULARES; 9) COMPARECIMENTO MENSAL
EM JUÍZO PARA INFORMAR E JUSTIFICAR SUAS ATIVIDADES. [...] (grifamos) Observa-se, assim, que não há decisão judicial que imponha
ao réu as medidas cautelares dispostas nos itens 04; 07; 08; e 09 do Termo de Compromisso de fl. 106. Desse modo, CHAMO O PROCESSO
Á ORDEM tornando sem efeito os itens mencionados, desobrigando o réu ao cumprimento dos mesmos. DEFIRO o requerido pela Defesa do
acusado (fls. 09-10), em consonância com a manifestação ministerial de fls. 13-15, autorizando a mudança de endereço pleiteada. Igualmente,
DEFIRO o cumprimento das medidas cautelares impostas na decisão de fl. 102-102v, na Comarca de Rondon do Pará/PA, posto a mudança
de endereço do acusado, devendo a Secretaria expedir todo o necessário para o cumprimento desta determinação. Autorizo, desde já, que
sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada, inclusive a subscriç"o pela secretaria de mandados
de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e
Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 11 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da
3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém - As testemunhas que não comparecerem sem motivos justificados
serão depois de novamente intimadas, conduzidas mediante mandado escrito da autoridade judicial, até a sua presença, incorrendo ainda em
crime de desobediência (art. 330 do CPB). -As testemunhas deverão comparecer munidas de documentos de identidade, assim como trajadas
convenientemente, não sendo admitidas com bermudas, camisetas, etc.
PROCESSO: 00007426320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:ADMIR DA SILVA REIS Representante(s): OAB 7164
- AGNALDO WELLINGTON SOUZA CORREA (ADVOGADO) OAB 15119 - ANA PAULA FRIAS LOUREIRO (ADVOGADO) VITIMA:N. M. C.
J. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº: 0000742-63.2016.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Denunciado: ADMIR DA SILVA REIS DESPACHO Considerando a certidão de fl. 62, vistas ao Ministério Público para manifestação, após retornem
conclusos. Cumpra-se. Belém (PA), 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém,
respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00045977420118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:MARCIO ANDRE PINHEIRO AZEVEDO Representante(s):
OAB 7570 - SIMONE DO SOCORRO FIGUEIREDO GOMES (ADVOGADO) OAB 18338 - EDGARD AUGUSTO FONTES DA COSTA
(ADVOGADO) OAB 22884 - LUIZ ANTONIO FERREIRA MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:E. O. T. AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO
AILTON BENONE SABBA-DPC. Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Número do processo: 0004597-74.2011.8.14.0401 Denunciado
(s): MARCIO ANDRE PINHEIRO AZEVEDO Filiação: RAIMUNDA NONATA PINHEIRO AZEVEDO e JURACY BERNARDINO SOUZA AZEVEDO
Nascimento: 17/11/1975 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Considerando a Certidão de Tempestividade de fl. 147, RECEBO a APELAÇÃO do réu
MARCIO ANDRE PINHEIRO AZEVEDO, fl. 146, em seu efeito devolutivo. Verifica-se que a Defesa requereu apresentação das razões recursais
na instância superior, desse modo remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as nossas homenagens.
Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela
2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00074968920148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:KATIUSCIA SULIVAN OLIVEIRA SILVA VITIMA:C. T. S.
L. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº: 0007496-89.2014.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário
Denunciado: KATIUSCIA SULIVAN OLIVEIRA SILVA DESPACHO Considerando a certidão de fl. 33, vistas ao Ministério Público para manifestação
acerca da petição de fl. 28-29, após retornem conclusos. Cumpra-se. Belém (PA), 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de
Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00075687620148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:LHOTAS MATHEUS DE FREITAS VITIMA:M. A. S. S. .
Processo nº 0007568-76.2014.814.0401 DESPACHO Não apresentados argumentos eloquentes e aptos a propiciar a rejeição da denúncia ou
a absolvição preliminar dos acusados LHOTAS MATHEUS DE FREITAS, DETERMINO o prosseguimento regular do processo e DESIGNO
audiência de instrução e julgamento para o dia 28/03/2018, às 10h, oportunidade em que serão inquiridas as testemunhas, colhidas declarações
da vítima (se houver), e o (s) réu (s) interrogado (s). INTIME-SE O RÉU LHOTAS MATHEUS DE FREITAS. INTIMEM-SE/REQUISITEM-SE as
testemunhas. CIÊNCIA ao Ministério Público e à Defesa. EXPEÇA-SE o necessário, inclusive Carta Precatória. Autorizo, desde já, que sejam
efetivadas todas as diligências necessárias para a realização da audiência designada, inclusive a subscrição pela secretaria de mandados de
intimação, expedições de carta precatória, requisições e, ainda, confecção de ofícios de requisição, se necessário, consoante Provimento nº
06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Belém (PA), 12 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara
Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00106516620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:EDILSON REIS SIQUEIRA Representante(s): OAB --
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . Processo n.º 0010651-66.2015.814.0401 DESPACHO Diante da certidão de fl. 27,
determino o retorno dos autos à Secretaria. Cumpram-se as determinações da decisão de fl. 08. Belém, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00110875420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 INDICIADO:RENATA DE SOUSA LEITE VITIMA:B. S. S. AUTORIDADE
POLICIAL:LEILA CHRISTIAN LIMA DE MENDONÇA FREIRE - DPC. R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído e relatado
pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-
GP de 15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO,
razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores,
em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 12
de julho de 2017. HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00135818620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:MARCOS DO CARMO DA COSTA VITIMA:I. L. A. VITIMA:P.
H. . Processo nº 0013581-86.2017.814.0401 DESPACHO Não apresentados argumentos eloquentes e aptos a propiciar a rejeição da denúncia
ou a absolvição preliminar do acusado MARCOS DO CARMO DA COSTA, DETERMINO o prosseguimento regular do processo e DESIGNO
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audiência de instrução e julgamento para o dia 05/09/2017, às 9h, oportunidade em que serão inquiridas as testemunhas, colhidas declarações
da vítima (se houver), e o (s) réu (s) interrogado (s). REQUISITE-SE O RÉU MARCOS DO CARMO DA COSTA. INTIMEM-SE/REQUISITEM-
SE as testemunhas: CIÊNCIA ao Ministério Público e à Defesa. EXPEÇA-SE o necessário, inclusive Carta Precatória. A Central de Mandados
deve cumprir os mandados expedidos em caráter de URGÊNCIA, em razão de tratar-se de processo de RÉU PRESO. Autorizo, desde já, que
sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a realização da audiência designada, inclusive a subscrição pela secretaria de mandados
de intimação, expedições de carta precatória, requisições e, ainda, confecção de ofícios de requisição, se necessário, consoante Provimento nº
06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Belém (PA), 12 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara
Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00136381720118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:PEDRO LOPES BENJAMIM Representante(s): OAB 4983
- GRACYANA HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) OAB 6992 - CARLOS JOSE MARQUES DUARTE (ADVOGADO) VITIMA:S. S. Q.
DENUNCIADO:MARIA SUZANETE AIRES DO NASCIMENTO DENUNCIADO:JOSE HENRIQUE SOUZA DO NASCIMENTO. Comarca: Belém
Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº: 0013638-17.2011.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: PEDRO
LOPES BENJAMIM; MARIA SUZANETE AIRES DO NASCIMENTO; e JOSE HENRIQUE SOUZA DO NASCIMENTO. DESPACHO DEFIRO o
requerido pelo MP (fl. 106-107) e, assim, determino a intimação das testemunhas PAULO JARBAS GARCIA e IVO DO SOCORRO PEREIRA
DOS SANTOS, no endereço fornecido pelo Ministério Público nas fls. 106-111. HOMOLOGO o pedido de desistência da testemunha LUIZ
GUILHERME DE SOUZA, requerido pelo MP na fl. 106-107. Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a) réu (ré). Autorizo, desde já, que
sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada na fl. 104, inclusive a subscriç"o pela secretaria de
mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº
06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular
da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00139637920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:JAMAFRA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS
LTDA DENUNCIADO:JEFERSON ANDRE PORFIRIO RAUBER DENUNCIADO:FRANCISCO DAS CHAGAS DE FREITAS VITIMA:O. E. . Vara:
2ª Vara Criminal De Belém Processo nº: 0013963-79.2017.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: JAMAFRA
INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA; JEFERSON ANDRE PORFIRIO RAUBER; e FRANCISCO DAS CHAGAS DE FREITAS.
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1- Recebo a denúncia e o aditamento oferecida pelo representante do Ministério Público em todos os seus
termos, em virtude de preencher os requisitos do art. 41 do CPP, dando o(s) acusado(s) como incurso no(s) crimes capitulados no artigo 60-
A, caput, da Lei nº 9.605/98. Consoante se verifica na denúncia, bem como nos documentos de fls. 17-19, o nome do denunciado é JEMAFRA
INDUSTRIA E COMÉRCIO DE MADEIRAS LTDA e não JAMAFRA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA, motivo pelo qual determino
que seja ratificado o nome do denunciado no sistema LIBRA. 2- Nos termos do artigo 396 do Código de Processo Penal, CITEM-SE O(S)
denunciado(s) JEMAFRA INDUSTRIA E COMERCIO DE MADEIRAS LTDA; JEFERSON ANDRE PORFIRIO RAUBER; e FRANCISCO DAS
CHAGAS DE FREITAS pessoalmente no endereço constante na Denúncia (e/ou onde se encontre custodiado) para, no prazo legal de 10 (dez)
dias, apresentar(em) sua RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇÃO, na qual poderá (ão) arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua
defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas que pretendem produzir e arrolar testemunhas até o número de 08 (oito),
qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP). 3- DEVE o Sr. Oficial de Justiça, inquirir os denunciados
se pretendem constituir advogado particular, declinando o nome e os dados de contato (telefone, endereço, número da OAB), devendo o Oficial
de Justiça fazer constar de sua certidão tais dados fornecidos pelo(s) réu(s) ou se aceitam o patrocínio da Defensoria Pública. Se for o caso
de aceitação da assistência da Defensoria Pública ou expirado o prazo sem defesa, fica a Defensoria Pública nomeada, para através de um
de seus integrantes, apresentar a defesa preliminar em nome do(s) réu(s), bem como, para patrocinar toda a sua defesa, salvo se no futuro
houver constituição de advogado pelo(s) réu(s). Se for um dos casos acima encaminhe os autos a Defensoria para apresentação de RESPOSTA
ESCRITA. 4- Após apresentação de RESPOSTA ESCRITA, voltem-me os autos conclusos nos termos do art. 397 do CPP. 5- Decorrido o prazo
sem resposta, abra-se vista à Defensoria Pública. 6- Serve a presente como MANDADO de CITAÇÃO e INTIMAÇÃO DO(S) RÉU(S). Expeça os
demais mandados, cartas e ofícios oportunamente. 7 - Dê-se ciência ao Ministério Público à Defensoria ou Publique-se, caso haja advogado.
8 - Determino e autorizo, desde já, que seja efetivado todo o necessário para a realizaç"o da (s) diligência (s) acima designada (s), inclusive
a subscriç"o pela secretaria de ofícios, mandados de intimação, expediç"es de carta precatória e, ainda, subscrição de ofícios para requisição,
se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 12 de julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00140998120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 DENUNCIADO:FABIELE SALES DA COSTA BRONZE VITIMA:M. L. G. MENOR:VITIMA
MENOR DE IDADE. Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Número do processo: 0014099-81.2014.8.14.0401 Denunciado (s):
FABIELE SALES DA COSTA BRONZE Filiação: FRANCINETE SALES DA SILVA VALENTE e FABIO WAGNER COSTA BRONZE Nascimento:
19/01/1996 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Considerando a Certidão de Tempestividade de fl. 122, RECEBO a APELAÇÃO da ré FABIELE SALES
DA COSTA BRONZE, fl. 121v, em seu efeito devolutivo. ENCAMINHEM-SE os autos à Defesa para, no prazo legal, oferecer as razões recursais.
Com a apresentação das razões, DÊ-SE vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões. Em seguida, remetam-se os presentes autos
ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, com as nossas homenagens. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00160876920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:ANTONIO CEZAR FERREIRA DAMASCENO VITIMA:A.
C. P. S. . Processo n.º 0016087-69.2016.814.0401 DESPACHO Diante da certidão de fl. 33, determino à Secretaria que: I - Requeira a devolução
do mandado de intimação do acusado ANTONIO CEZAR FERREIRA DAMASCENO, expedido em 03/05/2017, no prazo de 48 (quarenta e oito)
horas; II - Transcorrido o prazo e restando infrutífera a diligência determinada no item I, oficie-se à Direção do Fórum da Comarca de Breves/PA
comunicando o fato. Autorizo, desde já, que seja efetivado todo o necessário para a realizaç"o da(s) diligência(s) acima determinada(s), inclusive
a subscriç"o pela secretaria de mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário,
consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00163410820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:A. C. O. E. INDICIADO:ARLISSON RIBEIRO DE SOUZA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído e relatado pela Autoridade
Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de
15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela
qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo
observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 12 de julho
de 2017. HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00010623720128140601 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:MICKLEY ROBERTSON CUNHA DOS PRAZERES
Representante(s): OAB 6453 - ANTONIO DOS SANTOS NETO (ADVOGADO) OAB 7014 - SALAZAR FONSECA JUNIOR (ADVOGADO) OAB
16344 - LUIS JASSE DE FIGUEIREDO (ADVOGADO) OAB 16504 - IGOR CORREA WEIS (ADVOGADO) OAB 17454 - MATHEUS VIANNA
DIAS SANTOS (ADVOGADO) OAB 21302 - RENATO NAZARETH LOBATO FERNANDEZ NETO (ADVOGADO) OAB 21505 - RAPHAEL
HENRIQUE DE OLIVEIRA PEREIRA (ADVOGADO) OAB 11634 - AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) DENUNCIADO:DANIEL
CONCEICAO CAMPOS DE ARAUJO MENEZES Representante(s): OAB 12904 - MARIA IZABEL DE OLIVEIRA BENONE (ADVOGADO)
DENUNCIADO:DHIOGO COSTA MENDES Representante(s): OAB 13983 - RODRIGO TAVARES GODINHO (ADVOGADO) OAB 11816 -
EDUARDO IMBIRIBA DE CASTRO (ADVOGADO) OAB 15381 - ANDRE SILVA TOCANTINS (ADVOGADO) OAB 7861-E - TAYANA DE SOUZA
NAZARE (ADVOGADO) VITIMA:C. S. S. VITIMA:L. F. F. A. VITIMA:E. F. B. A. . Processo nº 0001062-37.2012.814.0601 DESPACHO 1) INTIME-
SE, novamente, via DJE, o advogado RODRIGO TAVARES GODINHO, OAB/PA N° 13.983, para que apresente resposta escrita do réu Dhiogo
Costa Mendes, advertindo que a sua inércia poderá ensejar aplicação de multa de 10 (dez) salários mínimos, por abandono da causa. 2) Se
novamente transcorrer o prazo, CERTIFIQUE-SE acerca das duas intimações ao advogado e INTIME-SE pessoalmente o mencionado acusado
acerca da inércia de seu patrono, bem como para, no prazo de 05 (cinco) dias, constituir novo advogado, devendo constar de forma expressa no
mandado que decorrido o prazo sem a sua manifestação, a Defensoria Pública atuará em sua defesa ocasião em que para lá os autos deverão
ser remetidos para apresentação da resposta escrita. 3) Com a apresentação da resposta escrita, conclusos. Belém (PA), 13 de Julho de 2017.
EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00368096120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 13/07/2017 INDICIADO:LUIZ CARLOS MAIA PINHEIRO JUNIOR Representante(s): OAB 1590 - AMERICO
LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 2884 - NEOMIZIO LOBO NOBRE (ADVOGADO) OAB 16139 - ANA MARIA DIAS DA SILVA
LEAL (ADVOGADO) OAB 17835 - HUGO LEONARDO PADUA MERCES (ADVOGADO) OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA
(ADVOGADO) OAB 23863 - VICTOR RUSSO FRÓES RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 23935 - JOAO VITOR PENNA E SILVA (ADVOGADO)
OAB 24701 - BIANCA RIBEIRO LOBATO (ADVOGADO) VITIMA:M. N. R. S. VITIMA:M. S. F. S. VITIMA:M. G. M. S. VITIMA:A. C. F. VITIMA:R. S.
T. K. VITIMA:S. G. S. S. VITIMA:L. F. M. VITIMA:A. S. F. VITIMA:M. A. D. M. VITIMA:C. M. P. S. VITIMA:C. P. S. C. AUTORIDADE POLICIAL:DPC
NEYVALDO COSTA DA SILVA. Processo nº 003680961-2015.814.0401 DESPACHO I - Analisando os autos, verifico que foi dado cumprimento
parcial ao despacho de fl. 485 (certidão de fl. 498) em razão da conclusão dos autos em virtude do pedido da defesa de fl. 510. Deste modo,
determino à Secretaria que cumpra integralmente o despacho de fl. 485 nos exatos termos nele enunciados. II - Determino à Secretaria que
o documento extraído do sistema LIBRA de fl. 489 (Consulta de bens apreendidos) seja inserido nos autos como fl.484, conforme enunciado
no despacho de fl. 485, item "I", devendo ser procedida a renumeração dos autos. III - Considerando o pedido da defesa de fl. 510, vistas ao
Ministério Público para análise e manifestação. IV - Após, conclusos. Belém (PA), 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de
Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00028416920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:BRUNO SIDONIO DA SILVA Representante(s): OAB
-- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 16824 - CLEBERTON VILHENA LUCENA (ADVOGADO) DENUNCIADO:CAIO HENRIQUE
MARTINS DOS ANJOS Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 21627 - WALDER EVERTON COSTA DA SILVA
(ADVOGADO) VITIMA:S. S. B. Q. VITIMA:R. S. Q. . Processo nº 00028416920178140401 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1. Considerando a
Certidão de Tempestividade de fl. 152, RECEBO a APELAÇÃO dos réus BRUNO SIDONIO DA SILVA e CAIO HENRIQUE MARTINS DOS
ANJOS em seu efeito devolutivo. 2. ENCAMINHEM-SE os autos à Defensoria Pública para, no prazo legal, oferecer as razões recursais. 3. Com
a apresentação das razões, DÊ-SE vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões. 4. Em seguida, remetam-se os presentes autos ao
Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará, para as providências cabíveis. Belém (PA), 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00124074220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 VITIMA:R. P. V. DENUNCIADO:JUCIO KAE SENADO FAVACHO
Representante(s): OAB 12780 - EMANUEL DE SOUZA LIMA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MATEUS BORGES JOSINO. Processo nº
0012407-42.2017.814.0401 DESPACHO Considerando o Pedido de Reiteração de Revogação de Prisão Preventiva sustentado pela Defesa
às fls. 02-13 (com documentos de fls. 14-26) dos autos do apenso, vistas ao Ministério Público para manifestação, após retornem conclusos.
Cumpra-se. Belém (PA), 14 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo
pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00011955820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:AILTON NETO MOREIRA Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº:
0001195-58.2016.8.14.0401 Réu (s): AILTON NETO MOREIRA DESPACHO/MANDADO Considerando a (s) Defesa (s) apresentadas pelo (a)
acusado (a) e o disposto no art. 397 do CPP, decido: Para o recebimento da denúncia o juiz exerce apenas um juízo de prelibaç"o, sendo suficiente
um suporte probatório mínimo que aponte a materialidade e indícios de autoria. Estando a denúncia lastreada nos autos do inquérito policial, tem-
se o suporte probatório mínimo para que seja admitida a aç"o penal. Embora sucinta, a denúncia narra os fatos e contém os elementos mínimos
necessários que possibilitam ao denunciado o exercício pleno de sua defesa. Analisando os autos, observa-se que a imputaç"o feita ao (a)
denunciado (a) configura conduta típica, a denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP e n"o vislumbro nenhuma das hipóteses previstas no
art. 395 do CPP, portanto, n"o há motivos para sua rejeiç"o in limine. No mérito, a defesa do(a) réu (ré) n"o traz provas de causas excludentes da
ilicitude do fato nem de excludente da culpabilidade do(s) denunciado(s). O fato narrado constitui crime e n"o é caso de extinç"o da punibilidade,
de modo que n"o vislumbro nenhuma das hipóteses descritas nos artigos 395 e 397 do CPP, destarte n"o há fundamentos legais para a absolviç"o
sumária do (a) acusado (a). Designo 02/04/2018 às 10 horas e 00 minutos para audiência de instruç"o e julgamento. Intimem-se / Requisitem-se
o (a) acusado (a) onde se encontre custodiado (a) e/ou no endereço informado na denúncia: AILTON NETO MOREIRA Intimem-se/Requisitem-
se as testemunhas: Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a) Acusado (a). Servirá o presente despacho como mandado. Junte-se certid"o
de antecedentes criminais atualizada, caso n"o exista nos autos. Autorizo, desde já, que sejam efetivadas todas as diligências necessárias para
a realizaç"o da audiência designada, inclusive a subscriç"o pela secretaria de mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda,
confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém
(PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de
Belém - As testemunhas que n"o comparecerem sem motivos justificados ser"o depois de novamente intimadas, conduzidas mediante mandado
escrito da autoridade judicial, até a sua presença, incorrendo ainda em crime de desobediência (art. 330 do CPB). -As testemunhas dever"o
comparecer munidas de documentos de identidade, assim como trajadas convenientemente, n"o sendo admitidas com bermudas, camisetas,
etc. Página de 2 Fórum de: BELÉM Email: [email protected] Endereço: Rua Tomázia Perdigão, n.º 310, 1º andar, salas 115 e 118. CEP:
66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2195
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Intimem-se / Requisitem-se o (a) acusado (a) onde se encontre custodiado (a) e/ou no endereço informado na denúncia: ROBERTO LIMA DOS
REIS Intimem-se/Requisitem-se as testemunhas: Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a) Acusado (a). Servirá o presente despacho como
mandado. Junte-se certid"o de antecedentes criminais atualizada, caso n"o exista nos autos. Autorizo, desde já, que sejam efetivadas todas as
diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada, inclusive a subscriç"o pela secretaria de mandados de intimaç"o, expediç"es
de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da
CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém,
respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém - As testemunhas que n"o comparecerem sem motivos justificados ser"o depois de novamente
intimadas, conduzidas mediante mandado escrito da autoridade judicial, até a sua presença, incorrendo ainda em crime de desobediência (art.
330 do CPB). -As testemunhas dever"o comparecer munidas de documentos de identidade, assim como trajadas convenientemente, n"o sendo
admitidas com bermudas, camisetas, etc. Página de 2 Fórum de: BELÉM Email: [email protected] Endereço: Rua Tomázia Perdigão, n.º
310, 1º andar, salas 115 e 118. CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2195
PROCESSO: 00028942620128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:RUTHCLEA TEIXEIRA DA SILVA
DENUNCIADO:WALISSON MARCO HATHAR ESTUMANO RIBEIRO Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO RODRIGUES SERRA
(ADVOGADO) OAB 00000 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:A. F. S. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo
nº: 0002894-26.2012.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: RUTHCLEA TEIXEIRA DA SILVA; e WALISSON
MARCO HATHAR ESTUMANO RIBEIRO DESPACHO Defiro o requerido pelo MP (fl. 179) e, assim, determino a intimação da testemunha
ANTONIO FERREIRA DA SILVA, no endereço fornecido pelo Ministério Público nas fls. 179-181. Determino que o Sr. Oficial de Justiça utilize,
por analogia, o disposto no artigo 212 e seguintes do CPC intimando-a, inclusive em horários especiais, devendo empreender todos os esforços
necessários para o cumprimento da diligência. Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a) réu (ré). Autorizo, desde já, que sejam efetivadas
todas as diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada na fl. 168-169, inclusive a subscriç"o pela secretaria de mandados
de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e
Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara
Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00032493120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ELTON JOHN PEREIRA JUNIOR
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Processo nº 0003249-31.2015.814.0401 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA 1.
Considerando a Certidão de Tempestividade de fl. 59, RECEBO a APELAÇÃO do réu ELTON JOHN PEREIRA JUNIOR em seu efeito devolutivo.
2. ENCAMINHEM-SE os autos à Defensoria Pública para, no prazo legal, oferecer as razões recursais. 3. Com a apresentação das razões, DÊ-
SE vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões. 4. Em seguida, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, para as providências cabíveis. Belém (PA), 17 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3ª Vara
Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00038675720168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:ALON KENNEDY COSTA SOUZA Representante(s): OAB
17910 - CARLOS RENATO NASCIMENTO DAS NEVES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOHNES SILVA DA CONCEICAO Representante(s): OAB
22620 - JOSE HUGO BOTELHO MARQUES (ADVOGADO) . Processo nº 0003867-57.2016.814.0201 DESPACHO Considerando a manifestação
de fl. 150 em razão da determinação de fl. 131, defiro a justificativa apresentada pelo causídico. Acautelem-se os autos em Secretaria até a
realização da audiência de instrução e julgamento designada à fl. 131 para o dia 01 de Agosto de 2017, às 11h. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de
julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00070245420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:JHONES DA COSTA SILVA Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO JORGE MORAIS GONCALVES DPC. Comarca: Belém
Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº: 0007024-54.2015.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: JHONES
DA COSTA SILVA DESPACHO Considerando a certidão de fl. 21, vistas ao Ministério Público para manifestação, após retornem conclusos.
Cumpra-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo
pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00096524520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:L. C. B. S. M. Representante(s): OAB 8081 - CLEDERSON
CONDE DA SILVA (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) DENUNCIADO:ALESSANDRA ADRIAO CORDOVIL. Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal
De Belem Processo nº: 0009652-45.2017.8.14.0401 Réu (s): ALESSANDRA ADRIAO CORDOVIL DESPACHO/MANDADO Considerando a (s)
Defesa (s) apresentadas pelo (a) acusado (a) e o disposto no art. 397 do CPP, decido: Para o recebimento da denúncia o juiz exerce apenas
um juízo de prelibaç"o, sendo suficiente um suporte probatório mínimo que aponte a materialidade e indícios de autoria. Estando a denúncia
lastreada nos autos do inquérito policial, tem-se o suporte probatório mínimo para que seja admitida a aç"o penal. Embora sucinta, a denúncia
narra os fatos e contém os elementos mínimos necessários que possibilitam ao denunciado o exercício pleno de sua defesa. Analisando os
autos, observa-se que a imputaç"o feita ao (a) denunciado (a) configura conduta típica, a denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP
e n"o vislumbro nenhuma das hipóteses previstas no art. 395 do CPP, portanto, n"o há motivos para sua rejeiç"o in limine. No mérito, a defesa
do(a) réu (ré) n"o traz provas de causas excludentes da ilicitude do fato nem de excludente da culpabilidade do(s) denunciado(s). O fato narrado
constitui crime e n"o é caso de extinç"o da punibilidade, de modo que n"o vislumbro nenhuma das hipóteses descritas nos artigos 395 e 397
do CPP, destarte n"o há fundamentos legais para a absolviç"o sumária do (a) acusado (a). Designo 02/04/2018 às 12 horas e 00 minutos para
audiência de instruç"o e julgamento. Intimem-se / Requisitem-se o (a) acusado (a) onde se encontre custodiado (a) e/ou no endereço informado
na denúncia: ALESSANDRA ADRIAO CORDOVIL Intimem-se/Requisitem-se as testemunhas: Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a)
Acusado (a). Servirá o presente despacho como mandado. Junte-se certid"o de antecedentes criminais atualizada, caso n"o exista nos autos.
Autorizo, desde já, que sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada, inclusive a subscriç"o pela
secretaria de mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante
Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de
Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém - As testemunhas que n"o comparecerem sem motivos
justificados ser"o depois de novamente intimadas, conduzidas mediante mandado escrito da autoridade judicial, até a sua presença, incorrendo
ainda em crime de desobediência (art. 330 do CPB). -As testemunhas dever"o comparecer munidas de documentos de identidade, assim como
trajadas convenientemente, n"o sendo admitidas com bermudas, camisetas, etc. Página de 2 Fórum de: BELÉM Email: [email protected]
Endereço: Rua Tomázia Perdigão, n.º 310, 1º andar, salas 115 e 118. CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2195
PROCESSO: 00106516620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:EDILSON REIS SIQUEIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº:
459
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
0010651-66.2015.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: EDILSON REIS SIQUEIRA DESPACHO Considerando
o alegado pela Defesa nas fls. 29-29v, vistas ao Ministério Público para análise e manifestação, após retornem conclusos. Cumpra-se. Belém
(PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal
de Belém
PROCESSO: 00133003320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:D. F. M. DENUNCIADO:KLEBER PATRICK PINTO LIMA
Representante(s): OAB 3024 - ONEIDE MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº 0013300-33.2017.814.0401 DECIS"O
INTERLOCUTÓRIA Trata-se de Reiteração de Pedido de Revogação de Prisão Preventiva para concessão de liberdade provisória (fls. 02-06 dos
autos do Pedido de Liberdade Provisória em apenso), formulado em favor de KLEBER PATRICK PINTO LIMA, sustentando, em linhas gerais,
a ausência de preenchimento dos requisitos autorizadores da prisão cautelar. Instado a se manifestar, o Representante do Ministério Público foi
pelo INDEFERIMENTO do pedido (fls. 20-22 dos autos do Pedido de Liberdade Provisória em apenso). É o relatório. Ressalto, de início, que
não há qualquer ilegalidade na manutenção da Prisão Preventiva do réu, pois presentes os requisitos da custódia cautelar, estando autorizada
a prisão em razão da necessária manutenção da Ordem Pública. Impende destacar que o requerente não trouxe aos autos qualquer elemento
novo apto a alterar o posicionamento deste juízo acerca da prisão cautelar. Portanto, se não há qualquer alteração fático-jurídica que justifique a
revogação da prisão, subsistem os motivos que ensejaram a medida constritiva. Ademais, a segregação cautelar do denunciado é imprescindível
para a garantia da Ordem Pública (CPP, art. 312), consoante se verifica na decisão que converteu a prisão em flagrante e decretou a prisão
preventiva, senão vejamos: [...] Passo a manifestar-me sobre a possibilidade de conversão da prisão em preventiva, concessão de liberdade
ou imposição de outra medida cautelar, nos termos do art. 282, c/c 310 e 319 do CPP. DECIDO. Passo neste momento, em atenção à nova
sistemática quanto à prisão, das medidas cautelares e da liberdade provisória introduzidas pela Lei 12.403/2011, à análise e aplicação da medida
mais adequada ao caso versado. Dispõe o art. 310 do Código de Processo Penal, que ao receber o auto de prisão em flagrante o juiz deverá
fundamentadamente verificar a possibilidade do relaxamento da prisão ilegal ou converter a prisão em flagrante em preventiva quando presentes
seus requisitos, caso não seja possível a substituição por outra medida. In casu, presente o fumus comissi delicti, verifico que há necessidade da
segregação do flagranteado nos moldes do art.312 do CPP, para a garantia da ordem pública, ante a sua potencial periculosidade, evidenciada
pelo modus operandi, uma vez que o custodiado praticou o crime de roubo, de "cara limpa", com a utilização de uma motocicleta, momento em
que a vítima foi surpreendida e teve seu celular subtraído e ainda foi agredida com golpes de capacete pelo custodiado, o que denota a audácia
do conduzido e, por conseguinte, o periculum libertatis. O crime praticado pelo autuado torna vulnerável em demasia a sociedade e o clima de
insegurança vivido nesta comarca requer a medida extrema do ergastulamento cautelar do flagranteado para resguardar a ordem pública nos
termos do artigo 312 do CPP, devendo a prisão em flagrante ser convertida em prisão preventiva e as medidas cautelares serem insuficientes
para resguardar a conveniente da instrução criminal. Vejamos as jurisprudências: "A periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi
e a gravidade em concreto do crime constituem motivação idônea para a manutenção da custódia cautelar. Precedentes: HC 113.793, Segunda
Turma, Rel. Min. Cármen Lúcia, DJe de 28/05/2013; HC 109.723/PI, Primeira Turma, de minha relatoria, DJe de 27/6/2012; HC 118.982/MG,
Rel. Min. Teori Zavascki, Segunda Turma, DJe de 12/11/2013; RHC 117.467/SP, Rel. Min. Dias Toffoli, Primeira Turma, DJe de 05/11/2013" (STF,
HC 117.894/SP, 1ª Turma, Rel. Min. Luiz Fux, j. 11.02.2014). Ementa HABEAS CORPUS - CRIME DE ROUBO, ART. 157, CAPUT, DO CP -
PRIS"O EM FLAGRANTE CONVERTIDA EM PRIS"O PREVENTIVA - DECIS"O FUNDAMENTADA - PRESENÇA DOS PRESSUPOSTOS DO
ART. 312 E ART. 313, AMBOS DO CPP - GARANTIA DA ORDEM PÚBLICA E CONVENIÊNCIA DA INSTRUÇ"O CRIMINAL - NECESSIDADE DE
MANUTENÇ"O DA CUSTÓDIA CAUTELAR - AUSÊNCIA DE CONSTRANGIMENTO ILEGAL - LIBERDADE PROVISÓRIA - IMPOSSIBILIDADE -
CONDIÇ"ES FAVORÁVEIS - PRINCÍPIO DA PRESUNÇ"O DA INOCÊNCIA - N"O VIOLAÇ"O - DENEGADO O HABEAS CORPUS. - Demonstrada
a existência de indícios de autoria e materialidade delitiva, a prisão preventiva deve ser decretada, nos termos do art. 312 do CPP. - O crime
de roubo, pelas suas próprias circunstâncias e consequências, constitui fato que gera insegurança e instabilidade social, sendo indubitável que
a soltura de quem o pratica, certamente contribuirá, e muito, pelo aumento da desconfiança e descrédito da sociedade em relação ao Poder
Judiciário. - A garantia da ordem pública tem a finalidade de impedir que o agente solto continue a delinquir, acautelando-se, pois, o meio social. -
Com o advento da Lei nº 12.403/2011, passou-se a admitir a decretação da prisão preventiva para os crimes dolosos punidos com pena privativa
de liberdade máxima superior a 4 (quatro) anos, atento ao disposto no art. 313, inciso I, do CPP. - A existência de condições pessoais favoráveis
não possibilita a concessão da liberdade provisória, quando presentes, no caso concreto, outras circunstâncias autorizadoras da segregação
cautelar. - A prisão cautelar é plenamente compatível com o princípio constitucional da presunção da inocência, não havendo que se falar que
o paciente só deve ter sua liberdade limitada, quando, em seu desfavor, for proferida uma decisão condenatória definitiva. Decisão DENEGADO
O HABEAS CORPUS (HC 10000130135320000 MG (TJ-MG), Relator: Jaubert Carneiro Jaques, Data do Julgamento: 26 de Março de 2013, 6ª
CÂMARA CRIMINAL - Data da Publicação: 12/04/2013). Diante disso, como disposto no art. 310, inciso II, do Código de Processo Penal, converto
a prisão em flagrante em preventiva de KLEBER PATRICK PINTO LIMA, já qualificado, pois presentes os requisitos constantes no art. 312 do
Código de Processo Penal, revelando-se inadequadas e insuficientes as outras medidas cautelares diversas da prisão, para o caso em apreciação.
Esta decisão servirá de Mandado de Prisão Preventiva em face do flagranteado. [...] (destacamos) Ademais, o Supremo Tribunal Federal tem
entendimento sedimentado no sentido de que a prisão preventiva para garantia da ordem pública pode ser decretada para, "entre outras coisas,
evitar a reiteração delitiva, assim resguardando a sociedade de maiores danos"1, além de se caracterizar "pelo perigo que o agente representa
para a sociedade como fundamento apto à manutenção da segregação"2. Tais as circunstâncias, considero que a prisão está em harmonia com
a ideia de proporcionalidade, ou seja, a situação do caso concreto demonstrou ser necessária e razoável a cautelar ora questionada, sem atrito
com os preceitos constitucionais. De outra forma, não existe possibilidade de aplicação de medida cautelar típica ou atípica diversa da prisão,
pois se fosse imposta, seria inadequada e insuficiente, já que a consequência imediata seria a soltura do requerente e, conforme demonstrado
na fundamentação supra, ao menos nesse momento processual, este não possui condições de voltar ao convívio social sem acarretar abalo à
ordem pública (CPP, arts. 282, § 6º, 310, caput, II e 319). Isto posto, INDEFIRO o pedido de Revogação da Prisão Preventiva para concessão de
liberdade provisória (fls. 02-06 dos autos do Pedido de Liberdade Provisória em apenso), formulado em favor de KLEBER PATRICK PINTO LIMA,
por entender ser necessária a manutenção da custódia preventiva, nos termos do art. 312 do CPP. Ciência ao Ministério Público e a Defesa do
acusado. Cumpra-se com urgência, pois tratam os autos de réu preso. Belém/PA, 17 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de
Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal. 1 HC 84.658/PE, rel. Min. Joaquim Barbosa, DJ 03/06/2005.
2 HC 90.398/SP, rel. Min. Ricardo Lewandowski, DJ 18/05/2007.
PROCESSO: 00133003320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:D. F. M. DENUNCIADO:KLEBER PATRICK PINTO LIMA
Representante(s): OAB 3024 - ONEIDE MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO) . Processo nº: 0013300-33.2017.814.0401 DESPACHO Tratam
os autos de denúncia oferecida pelo Ministério Público em desfavor de KLEBER PATRICK PINTO LIMA, devidamente qualificado(a) nos autos,
imputando-lhe o crime previsto no artigo 157, § 1º, do Código Penal Brasileiro. A denúncia foi recebida em 27/06/2017 (fl.18). Devidamente
citado (fl. 27-28), o(a) acusado(a) apresentou Resposta à acusação (fl. 29-32), onde alega, resumidamente, a negativa de autoria, a ausência de
violência e grave ameaça e, portanto, a desclassificação para o crime de furto (art. 155, caput, CP), bem como que não seria possível, nos dias
atuais, um pedido de condenação criminal sem análise de sua tipicidade, sem ao menos uma perfunctória discussão do fato em consonância
com o direito, sem um mínimo debate de prova e finalmente sem uma débil apreciação conceitual da antijuridicidade dos fatos à vista da lei, da
doutrina e da jurisprudência. Alega, também, que diante do princípio do in dúbio pro reo, havendo dúvida quanto à autoria do delito deveria ser
absolvido o réu, e para que haja condenação seria necessária a real comprovação da autoria e da materialidade do fato, caso contrário, o fato
deveria ser resolvido a favor do acusado "da justa causa" uma vez que apenas a declaração da suposta vítima de um crime não seria suficiente
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para deflagrar a ação penal contra o acusado de cometê-lo. Instado a se manifestar, o Ministério Público pugnou pelo não acolhimento do pleito
defensivo e, portanto, pela sua rejeição, bem como pelo prosseguimento do feito (fls. 42-44). É o relatório. Considerando a Defesa apresentada
pelo acusado (fls. 29-32), a manifestação do MP (fls. 42-44) e o disposto no art. 397 do CPP, decido: Para o recebimento da denúncia, o juiz
exerce apenas um juízo de prelibação, sendo suficiente um suporte probatório mínimo que aponte a materialidade e indícios de autoria. Estando
a denúncia lastreada nos autos do inquérito policial, tem-se o suporte probatório mínimo para que seja admitida a ação penal. Embora sucinta, a
denúncia narra os fatos e contém os elementos mínimos necessários que possibilitam ao denunciado o exercício pleno de sua defesa. Observa-
se, analisando os autos, que a imputação feita ao denunciado configura conduta típica, a denúncia preenche os requisitos do art. 41 do CPP,
bem como não vislumbro nenhuma das hipóteses previstas no art. 395 do CPP, portanto, não há motivos para sua rejeição in limine. No mérito,
a defesa do réu não traz provas de causas excludentes da ilicitude do fato nem de excludente da culpabilidade do denunciado. O fato narrado
constitui crime e não é caso de extinção da punibilidade, de modo que não vislumbro nenhuma das hipóteses descritas nos artigos 395 e 397
do CPP, destarte, não há fundamentos legais para a absolvição sumária do acusado. Assim sendo, não apresentados argumentos eloquentes
e aptos a propiciar a rejeição da denúncia ou a absolvição preliminar dos acusados, DETERMINO o prosseguimento regular do processo e
DESIGNO audiência de instrução e julgamento para o dia 05/09/2017, às 10h00, oportunidade em que serão inquiridas as testemunhas, colhidas
declarações da vítima (se houver), e o (s) réu (s) interrogado (s). Intimem-se / Requisitem-se o (a) acusado (a) onde se encontre custodiado (a)
e/ou no endereço informado na denúncia. Intimem-se/Requisitem-se as testemunhas: Intime-se o Ministério Público e a Defesa do (a) Acusado
(a). Junte-se certidão de antecedentes criminais atualizada, caso não exista nos autos. Cumpra-se. Belém (PA), 17 de Julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00152629120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 INDICIADO:NAILTON NOBRE DO NASCIMENTO INDICIADO:RICARDO ALVES DOS
SANTOS INDICIADO:MAYK ARAUJO SOARES VITIMA:B. C. . VARA: 2ª Vara Criminal De Belém PROCESSO Nº: 0015262-91.2017.8.14.0401
INDICIADO: NAILTON NOBRE DO NASCIMENTO; RICARDO ALVES DOS SANTOS; e MAYK ARAUJO SOARES. DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Considerando a manifestação do órgão ministerial datada de 11/07/2017 9fl. 38) e a edição da súmula pelo Egrégio Tribunal de Justiça do Estado
do Pará, publicada em 30/01/2014 no DJE com o seguinte teor: " Perdura a competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar
inquérito que, embora já tenha sido relatada, ainda aguarda o cumprimento das diligências requeridas pelo órgão ministerial", encaminhem-se
os presentes autos com urgência à Central de Distribuição para a remessa à Vara de Inquéritos Policiais. CUMPRA-SE. Belém/PA, 17 de julho
de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00152687420128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:JOAO VINICIUS DA SILVA NUNES Representante(s): OAB
5496 - SERGIO SENA GONCALVES (ADVOGADO) OAB 0002 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO
XAVIER ARAUJO Representante(s): OAB 15942 - LILIANE MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:P. N. S. R. VITIMA:A. B. S. . Processo
nº 0015268.74-2012.814.0401 DESPACHO Diante da certidão de fl. 337, que atesta o trânsito em julgado do acórdão, expeça-se guia de execução
definitiva, após arquivem-se, observando as cautelas legais. Cumpra-se. Belém, 17 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juiz de Direito,
Titular da 3ª Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00169907020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:R. D. S. S. INDICIADO:ANDERSON BENICIO NAZARE Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) INDICIADO:IGOR MANOEL FERREIRA MARQUES Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído
pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação
dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito
titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o
encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua
redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 17 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO
MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00170330720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Crimes Ambientais em: 17/07/2017 DENUNCIADO:UNO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- EPP DENUNCIADO:ELIANA
VALDEREZ AZEVEDO MONTEIRO DENUNCIADO:FRANCO TROYLI DENUNCIADO:A. C. . Vara: 2ª Vara Criminal De Belem Processo nº:
0017033-07.2017.8.14.0401 Classe: Crimes Ambientais Denunciado: UNO IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- EPP; ELIANA VALDEREZ
AZEVEDO MONTEIRO; e FRANCO TROYLI. DECIS"O INTERLOCUTÓRIA 1- Recebo a denúncia oferecida pelo representante do Ministério
Público em todos os seus termos, em virtude de preencher os requisitos do art. 41 do CPP, dando o(s) acusado(s) como incurso no(s) crimes
capitulados na denúncia. 2- Nos termos do artigo 396 do Código de Processo Penal, CITEM-SE O(S) denunciado(s) UNO IMPORTACAO E
EXPORTACAO LTDA- EPP; ELIANA VALDEREZ AZEVEDO MONTEIRO; e FRANCO TROYLI pessoalmente no endereço constante na Denúncia
(e/ou onde se encontre custodiado) para, no prazo legal de 10 (dez) dias, apresentar(em) sua RESPOSTA ESCRITA A ACUSAÇ"O, na qual poderá
("o) arguir preliminares e alegar tudo o que interesse à sua defesa, oferecer documentos e justificaç"es, especificar as provas que pretendem
produzir e arrolar testemunhas até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo que elas sejam intimadas se necessário (art. 396-A do
CPP). 3- DEVE o Sr. Oficial de Justiça, inquirir os denunciados se pretendem constituir advogado particular, declinando o nome e os dados de
contato (telefone, endereço, número da OAB), devendo o Oficial de Justiça fazer constar de sua certid"o tais dados fornecidos pelo(s) réu(s) ou
se aceitam o patrocínio da Defensoria Pública. Se for o caso de aceitaç"o da assistência da Defensoria Pública ou expirado o prazo sem defesa,
fica a Defensoria Pública nomeada, para através de um de seus integrantes, apresentar a defesa preliminar em nome do(s) réu(s), bem como,
para patrocinar toda a sua defesa, salvo se no futuro houver constituiç"o de advogado pelo(s) réu(s). Se for um dos casos acima encaminhe os
autos a Defensoria para apresentaç"o de RESPOSTA ESCRITA. 4- Após apresentaç"o de RESPOSTA ESCRITA, voltem-me os autos conclusos
nos termos do art. 397 do CPP. 5- Decorrido o prazo sem resposta, abra-se vista à Defensoria Pública. 6- Serve a presente como MANDADO de
CITAÇ"O e INTIMAÇ"O DO(S) RÉU(S). Expeça os demais mandados, cartas e ofícios oportunamente. 7 - Dê-se ciência ao Ministério Público à
Defensoria ou Publique-se, caso haja advogado. 8 - Determino e autorizo, desde já, que seja efetivado todo o necessário para a realizaç"o da
(s) diligência (s) acima designada (s), inclusive a subscriç"o pela secretaria de ofícios, mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e,
ainda, subscriç"o de ofícios para requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº 06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Cumpra-se.
Belém (PA), 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara
Criminal de Belém Página de 2 Fórum de: BELÉM Email: [email protected] Endereço: Rua Tomázia Perdigão, n.º 310, 1º andar, salas
115 e 118. CEP: 66.015-260 Bairro: Cidade Velha Fone: (91)3205-2195
PROCESSO: 00172054620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:A. M. C. MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE INDICIADO:CLEISON AMARAL
DA COSTA. Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos
Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino
DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria
001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-
se. Cumpra-se. Belém(PA), 17 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª
Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00205842920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:SANTANA MORAIS DA SILVA VITIMA:O. E. . Comarca:
Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Número do Processo: 0020584-29.2016.8.14.0401 Denunciado (s): SANTANA MORAIS DA SILVA;
Filiação: MARIA JOANA NASCIMENTO MORAIS e DOMINGOS CORREA DA SILVA; Nascimento: 28/02/1967 DESPACHO Considerando que
já foi designada audiência nas fls. 05-05v, determino que sejam efetivadas todas as diligências necessárias para sua realização. Autorizo, desde
já, que sejam efetivadas todas as diligências necessárias para a realizaç"o da audiência designada, inclusive a subscriç"o pela secretaria de
mandados de intimaç"o, expediç"es de carta precatória e, ainda, confecç"o de ofícios de requisiç"o, se necessário, consoante Provimento nº
06/2006 e Provimento nº 08/2014, da CJRMB. Belém, 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara
Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém kmht
PROCESSO: 00216938320138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC - RONALDO HELIO DE OLIVEIRA E SILVA
DENUNCIADO:VICTOR HEDEKIAS SARAIVA NASCIMENTO Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:E.
F. B. . Processo nº 0021693-83.2013.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu:
VICTOR HEDEKIAS SARAIVA NASCIMENTO Defesa: Defensoria Pública Vítimas: E.F.B. Imputação Penal: Artigo 157, § 2.º, incisos I, do Código
Penal Referência: Prolação de Sentença DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Considerando a Certidão de Tempestividade de fl. 195, RECEBO a
APELAÇÃO do réu VICTOR HEDEKIAS SARAIVA NASCIMENTO, fl. 191, em seu efeito devolutivo. ENCAMINHEM-SE os autos à Defesa para,
no prazo legal, oferecer as razões recursais. Com a apresentação das razões, DÊ-SE vista ao Ministério Público para oferecer contrarrazões.
Independente das diligências acima determinadas, cumpra-se as demais deliberações determinadas na sentença de fls. 184-189v. Considerando
o relatório em anexo fl. 196, determino que o Setor de Armas e Bens Apreendidos DESTRUA a faca lamina inox, tipo de cozinha, cabo plástico
de cor preta (objeto nº 2013.03786787-98), vinculado aos autos. Em seguida, remetam-se os presentes autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do
Estado do Pará, com as nossas homenagens. Cumpra-se. Belém, 17 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da
3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém kmht
PROCESSO: 00292822420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:IAN DOS SANTOS VIANA Representante(s): OAB
3024 - ONEIDE MARIA BARROS DA SILVA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Comarca: Belém Vara: 2ª Vara Criminal De Belém Processo nº:
0029282-24.2016.8.14.0401 Classe: Ação Penal - Procedimento Ordinário Denunciado: IAN DOS SANTOS VIANA DESPACHO Considerando o
alegado pela Defesa nas fls. 17-20, vistas ao Ministério Público para análise e manifestação, após retornem conclusos. Cumpra-se. Belém (PA), 17
de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito, Titular da 3º Vara Criminal de Belém, respondendo pela 2º Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00083239520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:I. C. B. DENUNCIADO:LUAN ANTONIO SILVA DOS SANTOS
DENUNCIADO:MARLEY MATOS MIRANDA DENUNCIADO:EDSON LUIZ OLIVEIRA JUNIOR. DESPACHO Designo o dia 26/07/2017 às 11h00
para a realização da audiência de instrução e julgamento. Proceda-se as intimações necessárias. Dê-se ciência ao Promotor Público. Diligencie-
se. Cumpra-se. Belém - PA., 18 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular
de Belém - PA
PROCESSO: 00094108620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Pedido de
Prisão Preventiva em: REPRESENTADO: C. A. S. P.
REPRESENTANTE: D. P. N. N.
PROCESSO: 00105575020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Medidas
Cautelares em: REQUERENTE: L. C. L. M. F. D.
REQUERIDO: M. C. S.
PROCESSO: 00105575020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Medidas
Cautelares em: REQUERENTE: L. C. L. M. F. D.
REQUERIDO: M. C. S.
PROCESSO: 00525582120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Inquérito
Policial em: INDICIADO: A.
VITIMA: J. W. S. S.
MENOR: V. M. I.
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pobre, que vive em condições econômicas precárias, nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das custas e despesas processuais
(neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes, conduta social, motivo do
crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de liberdade do em 03
(três) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 20 (vinte) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o agente confessado perante
autoridade (o Delegado de polícia e o Juiz do feito) a autoria do crime, artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno Repressivo Brasileiro, atenuo a
pena privativa de liberdade em 06 (seis) meses e a de pagamento de multa em 05 (cinco) dias-multa, fixando-as em 02 (dois) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e a pagamento de multa em 15 (quinze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada
em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e a de pagamento de multa em 15 (quinze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do
Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando o reconhecimento da existência de causa de diminuição de pena, prevista no artigo 14,
inciso II, do Código Penal Pátrio (crime na forma tentada), e devido o réu in casu ter se aproximado da consumação do delito, não sendo mínimo
o iter criminis percorrido, promovo a diminuição da pena privativa de liberdade e de pagamento de multa em 1/3 (um terço), fixando-as em 01
(um) ano e 08 (oito) meses de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário
Mínimo vigente à época dos fatos, devido inexistir outras causas de diminuição de penalidade a aplicar. Considerando por fim, a inexistência de
causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo em definitivo a sanção privativa de liberdade em 01 (um) ano e 08 (oito) meses
de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época
dos fatos. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos do inciso III do artigo 44 do CP ou seja, ostenta maus antecedentes
criminais, bem como a sua conduta social demonstra que é propenso a viver a margem da sociedade, deixo de promover a substituição da pena
imposta. Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, apesar
da pena do réu ter ficado num patamar abaixo de 02 (dois) anos, pois os seus maus antecedentes e sua conduta social não lhe autorizarem a
concessão do referido benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão
provisória de 17/01/2013 a 05/04/2013, totalizando 02 (dois) meses e 19 (dezenove) dias, remanescendo 01 (um) ano, 05 (cinco) meses e 11
(onze) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime ABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º,
letra ¨c¨, c/c o §2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal competente. DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA Torna-se obrigatória a declaração de offício
da extinção da punibilidade do acusado IGOR JÚNIOR DOS SANTOS, devido a pena que lhe foi aplicada se encontrar prescrita, conforme se
vê: Dispõe o artigo 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro: (...)(...)Art. 107. Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou
perempção;(...)(...) (grifos meus) O acusado teve a pena privativa de liberdade concretizada definitivamente em 01 (um) ano e 08 (oito) meses de
reclusão, e, nos termos do artigo 109, inciso V, do CPB, a seguir transcrito, a prescrição da referida pena opera-se em 04 (quatro) anos: (...)(...)
Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo
da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em 20 (vinte) anos, se o máximo da pena é superior a 12 (doze); II - em
16 (dezesseis) anos, se o máximo da pena é superior a 8 (oito) anos e não excede a 12 (doze); III - em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é
superior a 4 (quatro) anos e não excede a 8 (oito); IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não excede a 4 (quatro);
V - em 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois); VI - em 3 (três) anos, se o máximo
da pena é inferior a 1 (um) ano. (...)(...) (grifos meus) A perda da pretensão punitiva do Estado é regulada pela pena em concreto considerando
a sanção estabelecida pelo juiz na sentença, de regra, entre a data do recebimento da denúncia ou queixa, e entre esta e a data da sentença.
Assim dispõe o artigo 110 do Código penal em seu parágrafo 1°: (...)(...) A prescrição, depois de sentença condenatória com trânsito em julgado
para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada(...)(...). Portanto, levando-se em conta a data do recebimento
da denúncia, 19/02/2013, até o dia da prolação da sentença, 12/07/2017, se observa mais de 04 (quatro) anos, lapso temporal superior ao exigido
no artigo 109, inciso V, do CP, daí porque a extinção do processo torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição obrigatória,
podendo inclusive ser decretada de ofício, como se observa do artigo 61 do Código de Processo penal, que assim determina: (...)(...)Art. 61.
Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.(...)(...) (grifos meus) Diz a jurisprudência
sobre o tema: Do Tribunal de Justiça deste Estado, pinça-se a seguinte decisão: (...)(...) APELAÇÃO. HOMICÍDIO CULPOSO DE TRÂNSITO E
DIREÇÃO SOB ESTADO DE EMBRIAGUEZ. PRESCRIÇÃO RETROATIVA CARACTERIZADA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DECLARADA.
DECISÃO UNÂNIME. I A prescrição da pretensão punitiva passa a ser regulada pela pena concretamente imposta na sentença, na hipótese
de trânsito em julgado para a condenação, como dispõe o art. 110, § 1º, do Código Penal. II No caso sob exame, a pena imposta foi de dois
anos e seis meses, passível de prescrição em oito anos, sendo que entre o recebimento da denúncia e a prolação da sentença condenatória
transcorreram oito anos e três dias, restando caracterizada a prescrição retroativa. III Declaração de extinção da punibilidade. Decisão unânime.
(...)(...) (Rec. Apelação - Acórdão nº.106759 - Rel. desembargador João da Silva Marojá - Julgamento 12/04/2012 - DJPA 18/04/2012) No mesmo
diapasão, coleta-se a seguinte ementa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: (...)(...)Constatada a prescrição retroativa, com ou sem recurso
da defesa, deve o Juiz de primeiro grau - do processo ou da execução - declará-la , até mesmo de ofício. Isso constitui imperativo legal, é
medida de economia processual e se afasta do apego exagerado ao formalismo que hoje não se compatibiliza com a necessidade de se imprimir
agilidade no funcionamento da Justiça(...)(...) (RSE nº.5.685-1 - Rel. Desembargador Edelberto Santiago - 1ª CCTJMG - DJMG, 07/02/90, pág.
02 - parte II, COAD nº 48.299 No mesmo sentido, à unanimidade, a já extinta Segunda Câmara do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo
se pronunciou. Diz a ementa: (...)(...)Não existe na Súmula nº 146 do STF qualquer restrição à sua aplicação, quando não há recurso do réu.
A única restrição que a Súmula faz é a de que a prescrição da ação penal se regula pela pena concretizada na sentença somente quando não
houver recurso da acusação.(...)(...) (RT 440/429). Ora, se o artigo 61 do Código de Processo Penal dispõe que em qualquer fase do processo o
Juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício, por que então o Magistrado de primeira instância deve ficar impedido de
reconhecer um caso de extinção de punibilidade pela prescrição sumular, se ela existe no processo? Porque esperar que o sentenciado busque
numa decisão de Segunda instância, de um processo revisional ou de Habeas Corpus, esse reconhecimento de um fato existente no processo?
Por que movimentar toda uma Segunda instância para uma declaração evidente? Por que deixar de proceder de tal forma para prolongar um
constrangimento evidentemente ilegal, que dá a não declaração daquele fato evidente? Do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, resgata-
se o seguinte posicionamento, que fala sobre o tema ora debatido: (...)(...)APELAÇÃO-CRIME. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. PRESCRIÇÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA. A prescrição é instituto reconhecido como de ordem pública, cuja incidência, quando se trata da pretensão punitiva,
faz desaparecer todos os efeitos jurídicos penais do fato, como se não tivesse ocorrido, de sorte que se impõe sua declaração em qualquer
fase do processo, como determina o artigo 61 do Código de Processo Penal. EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO RETROATIVA
DA PENA EM CONCRETO.(...)(...) (APELAÇÃO CRIME Nº70048429294, 8ª CC, TJRS - Rel. Danúbio Edon Franco - Julgado em 23/05/2012 -
Publicado DJRS 20/06/2012). Também é pacifico no Supremo Tribunal Federal, o entendimento da declaração da prescrição retroativa da pena
concretizada quando da entrega da prestação jurisdicional pelo Juízo de conhecimento ou em qualquer instância, por ser matéria de ordem
Pública, conforme se vê da seguinte decisão da 1ª Turma daquela Corte Superior: (...)(...) HABEAS CORPUS. Crime de furto tentado. Prescrição
retroativa intercorrente consumada. Extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva reconhecida. Ordem concedida de ofício,
prejudicando a impetração. 1.A prescrição da pretensão punitiva ocorre antes do transito em julgado da condenação para a defesa, regulando-se
pela pena concretamente cominada aos crimes, nos termos dos arts.109; 110, §1º; e 117, todos do Código Penal. 2.tendo sido condenada a ora
paciente a pena privativa de liberdade inferior a um (1) ano,o prazo da prescrição pela pena imposta, após o trânsito em julgado para a acusação,
é de 3 (três) anos, prazo esse, no caso, reduzido de sua metade, em razão da menoridade da paciente à época do delito. 3.Habeas Corpus
deferido, de ofício, para declarar-se ocorrente a prescrição retroativa da pretensão punitiva do Estado, e, em conseqüência, para decretar-se
a extinção da punibilidade da ora paciente.(...)(...) (HC 104800 /RS - 1ª T. STF - Rel. Ministro Dias Toffoli - publicação DJe 163 - 24/08/2011 -
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Ement vol - 02573-02 - PP-00259). Assim, obrigatoriamente, sou forçada a reconhecer a prescrição na modalidade retroativa, com declaração
da extinção punitiva Estatal em relação ao acusado IGOR JÚNIOR DOS SANTOS. Pelos motivos supra expostos, por medida de economia
processual e tendo em vista sobretudo, o disposto no Código de Processo Penal, artigo 61 e do Estatuto Repressivo Pátrio, artigos 107, IV, 109,
V, c/c o artigo 110 e seus parágrafos, transitada esta para a acusação, DECLARO, desde já prescrita a pretensão punitiva do crime praticado
pelo réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS, e, por via de consequência, extinta a pena imposta. JULGO também EXTINTA, por ter sido alcançada
pela prescrição, A PENA DE MULTA imposta ao réu, pois as penas mais leves prescrevem com as mais graves, conforme reza o artigo 118,
do CP. DISPOSIÇÕES FINAIS Levando-se em conta a declaração da prescrição e a consequente extinção da punibilidade do acusado IGOR
JÚNIOR DOS SANTOS, caso haja, PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA, e com sustentáculo legal no artigo 316 do CPP, REVOGO A PRISÃO,
determinando expedição de ofício, a que de direito, em especial autoridade policial competente, informando a presente decisão, sustando os
efeitos do mandado segregatório anteriormente encaminhado aos entes públicos, com baixa no banco de cadastro de prisões do CNJ. A fiança
é agregada ao processo a fim de eventualmente, o réu quando condenado, pagar custas e as despesas processuais e também indenização
material do ofendido, nos moldes do artigo 387, IV, do CPP. Em caso de extinção da punibilidade pela prescrição, não há condenação, cessando
o poder de processar do Estado. Deve pois, ser restituído o valor da fiança. Assim, caso haja fiança depositada, determino a restituição ao réu ou
ao seu advogado constituído. Na ausência de ambos, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da lei, conforme os artigos 336
e 345 do CPP. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das
coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra
"a" e "b", do CPB, devendo as armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem
encaminhadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença,
serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando
legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do
Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201,
§2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima
seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e
seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Isento o réu de custas. P. R e I. Belém do Pará, 12 de junho
de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00039849820148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CYNTHIA MOURAO
AYAN Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:NEWTON NOGUEIRA DA SILVA JUNIORDPC
DENUNCIADO:MANILSON TRINDADE PEREIRA Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:E. C. T. . EDITAL DE
INTIMAÇÃO PRAZO 90 DIAS A Dra. EVA DO AMARAL COELHO, Juíza de Direito titular da 3ª Vara Penal da Capital FAZ SABER a(o) nacional
MANILSON TRINDADE PEREIRA, brasileiro, nascido em 02.01.1988, filho de Mário Pinheiro Pereira e Maria Eunice dos Santos Trindade, tendo
residido à época do fato à Rua São Miguel, nº 41, Jurunas, Belém/PA, e não sendo encontrado para ser intimado, expede-se o presente Edital,
INTIMANDO-O para que compareça a este Juízo no prazo de 90 (noventa) dias, a fim de tomar ciência da sentença prolatada nos autos do
Processo nº 0003984-98.2014.814.0401 que em 10.07.2017 CONDENOU O RÉU pelo crime previsto no art. 155, caput do CPB. Ficando ciente
também que poderá interpor apelação da decisão, retro mencionada no prazo de 05 (cinco) dias após findo o prazo supra mencionado. Belém
(PA), 12 de julho de 2017. Eu, Cynthia Ayan, Analista Judiciário lotada na Secretaria da 3ª Vara Criminal, o digitei. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito titular da 3ª Vara Penal da Comarca da Capital.
PROCESSO: 00048950820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ROSIMAR DOS SANTOS CASTRO.
DESPACHO Defiro o pedido da defesa da ré ROSIMAR DOS SANTOS CASTRO, formulado as fls. 44 de complementação do rol de testemunhas
com a intimação pessoal de RAIMUNDO NONATO DOS SANTOS, promovendo a senhora diretora de secretaria a devida intimação da nova
testemunha, promovendo excepcionalmente através do plantão da central de mandados para a audiência de instrução e julgamento designada
para o dia 08/08/2017, às 11:00 horas. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 11 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00055767520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA LIMA
DO CARMO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:LUAN DOS SANTOS CARDOSO Representante(s):
OAB 5522 - DRª MARIA AMELIA DELGADO VIANA - OAB 5522 (ADVOGADO) DENUNCIADO:ARLEY ADRIANO PACHECO MARINHO
Representante(s): OAB 5522 - DRª MARIA AMELIA DELGADO VIANA - OAB 5522 (ADVOGADO) VITIMA:S. L. C. S. . EDITAL INTIMAÇÃO
Pelo presente, fica(m) o(a) advogado(a) MARIA AMELIA DELGADO VIANA, OAB-PA 5522, a comparecer(em) na secretaria da 3ª Vara
Criminal, no prazo de 05(cinco) dias a partir da publicação do presente Edital, a fim de apresentar MEMORIAIS FINAIS, nos autos de n.º
00055767520178140401, em quem é(são) denunciado(s) LUAN DOS SANTOS CARDOSO e ARLEY ADRIANO PACHECO MARINHO. Belém ?
PA, 12 de julho de 2017. Sandra Maria Lima do Carmo Diretora de Secretaria da 3ª Vara Criminal da Capital Subscrito com base no Art. 1º, § 1º,
VII, VIII e IX do provimento n.º 006/2006 ? CJRMB, publicada no DJ do dia 10/10/2006.
PROCESSO: 00070317520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:DHONNY LEE SILVA DA PAIXAO Representante(s): OAB
3249 - RAIMUNDO HERALDO FERREIRA BESSA (ADVOGADO) OAB 4942 - EDILSON DA CONCEICAO VINAGRE (ADVOGADO) OAB 22233
- JAVANN HEBER DE CARVALHO (ADVOGADO) OAB 9689 - SYDNEY DA SILVA SALES (ADVOGADO) VITIMA:E. R. A. VITIMA:V. C. S.
VITIMA:J. L. N. VITIMA:C. A. S. VITIMA:U. B. H. L. Representante(s): FELIPE MEDEIROS SIMAS (REP LEGAL) . SENTENÇA Processo Criminal
n.º 0007031-75.2017.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do
Estado do Pará Imputação Penal: art. 157, §2º, I, II e V, do CP art. 288, parágrafo único, do CP Réu(s): Dhonny Lee Silva da Paixão Advogado(as):
Edilson da Conceição Vinagre - OAB/PA nº. 4.942 Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de
seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções
punitivas dos artigos 157, §2º, incisos I, II e V, e 288, parágrafo único, ambos do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos
seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial nº 00282/2017.100014-7 que, no dia 13 de janeiro de 2017, por volta de 06h05min,
07 indivíduos, dentre eles o denunciado, adentraram no Bistrol Hotel, localizado na Travessa Dom Pedro I, bairro Umarizal, Belém/PA, que estava
em reforma, e efetuaram o roubo, com emprego de arma de fogo, da quantia de R$ 8.500,00 (oito mil e quinhentos reais) e um aparelho celular do
Sr. Elizeu Ribeiro Albuquerque, sócio investidor do hotel, além de aparelhos celulares e outros pertences de todos os funcionários que estavam
presentes. As testemunhas Vandenilson Costa da Silva e Janilson Lobato da Natividade, em depoimento, confirmaram os fatos e acrescentaram
que reconhecem o acusado como sendo um dos sujeitos que mantinham as vítimas como reféns. Ademais, conforme Auto de Reconhecimento
de Pessoa, o denunciado o reconhecido por várias testemunhas (fls. 08/10 e 25) como sendo o indivíduo que mantinha as vítimas como reféns,
portanto uma arma de fogo, com a qual as ameaçava. Em 21.02.2017, foi decretada prisão preventiva do denunciado. Uma vez interrogado, o
denunciado confessou a autoria delitiva do rime de roubo em associação criminosa com mais 4 (quatro) indivíduos, 2 (dois) faleceram e 2 (dois)
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não foram identificados. O dinheiro roubado não foi recuperado, assim como a arma utilizada no delito não foi encontrada. Diante dos fatos, a
autoria e a materialidade do crime são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos pelo depoimento da vítima e das testemunhas,
assim como pelos demais elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve início por portaria no dia 14/02/2017. Denúncia
formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06. O réu foi pessoalmente citado à fl. 11. A defesa do réu apresentou resposta à
acusação às fls. 14/15. O pleito de absolvição sumária do réu foi indeferido às fls. 17/18, sendo dado prosseguimento ao feito com designação de
audiência de instrução e julgamento. Durante a instrução processual foram ouvidas a vítima VALDENILSON COSTA DA SILVA e as testemunhas
FELIPE MEDEIROS SIMAS e CARLOS ALBERTO SILVA, sendo o réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, devidamente qualificado e interrogado,
conforme se vê da ata de audiência de fls. 26/29 e da mídia juntada à fl. 30 dos autos. Termos de reconhecimento juntado às fls. 31 e 31 do
feito. Encerrada a instrução as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em memoriais escritos, tendo o Ministério
Público em suas alegações derradeiras de fls. 35/39, ratificado a denúncia para requerer a condenação do réu nas penas dos crimes de roubo
triplamente majorado e associação criminosa majorada em concurso material de crimes, artigo 157, §2º, incisos I, II e V, e 288, parágrafo único,
c/c o artigo 69, todos do CP. Já a defesa do réu em suas finais alegações de fls. 40/42, pugnou pela absolvição de seu constituinte de ambas as
condutas criminosas a si imputadas, e no caso de uma eventual condenação, fosse reconhecida no tocante ao crime de roubo a participação de
somenos importância, §1º, do artigo 29, do CP, bem como a circunstância atenuante da confissão da autoria do crime perante autoridade, artigo
65, inciso III, letra ¨d¨, do CP, com substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, protestando finalmente pelo direito do réu
recorrer em liberdade. Foi juntada aos autos às fls. 50/51, certidão de antecedentes criminais do réu. Em síntese, é o relatório. Decido. Tratam
às hipóteses dos autos de crimes de roubo triplamente majorado e associação criminosa majorada em concurso material de crimes, condutas
estas previstas respectivamente nos artigos 157, §2º, incisos I, II e V, e 288, parágrafo único, c/c o artigo 69, todos do Código Penal Brasileiro.
Em primeiro lugar será analisado o delito previsto no artigo 288, parágrafo único, do CP, depois o crime constante do artigo 157, §2º, incisos I,
II e V, do Código Repressivo supramencionado. Do crime de associação criminosa majorada (artigo 288, parágrafo único, do CPB) O Ministério
Público Estadual na denúncia de fls. 02/04 dos autos requereu a condenação do réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, pela conduta tipificada
no artigo 288, parágrafo único, do CP. Prevê o artigo 288, parágrafo único, do Código Penal Brasileiro, a seguir transcrito: (...)(...)art. 288 CP -
associarem-se 03 (três) ou mais pessoas, para o fim específico de cometer crimes: Pena - reclusão, de 01(um) a 03 (três) anos. Parágrafo único:
A pena aumenta-se até a metade se a associação é armada ou se houver a participação de criança ou adolescente.(...)(...) A configuração típica
do delito de associação criminosa deriva da conjunção de três elementos caracterizadores ou seja, concurso necessário de pelo menos 03 (três)
pessoas, finalidade específica dos agentes voltada ao cometimento de delitos e, finalmente, a exigência de estabilidade e de permanência da
associação criminosa. Ora, o mundo dos autos demonstra que realmente houve uma associação criminosa para o cometimento de um assalto,
existindo simples concurso de agentes, haja vista a ausência de um vínculo de união permanente para fins de cometimento de outros delitos.
Pela atuação do réu DHONNY PAIXÃO e seus comparsas ¨CÁSSIO¨, ¨MAREX¨ e ¨SATANAS¨, dentre outros desconhecidos, observa-se que não
havia uma predisposição comum de meios para a prática de uma série indeterminada de delitos, e uma contínua vinculação entre os bandidos
para a concretização de um programa delinqüencial. Ressalte-se que na falta de um dos requisitos do tipo penal, não se vislumbra o crime de
associação criminosa permanente, mas a configuração de associação esporádica criminosa, que exige somente o ocasional ou transitório acordo
de vontades para a prática de determinado crime, como o caso dos autos. Portanto, no crime previsto no artigo 288, parágrafo único, do Código
Penal Brasileiro, o Ministério Público não conseguiu se desencumbir a contento do ônus probatório ou seja, não trouxe para o mundo dos autos
provas robustas e insofismáveis do vínculo permanente e estável entre o acusado DHONNY PAIXÃO e seus comparsas, sendo o melhor caminho
a ser trilhado o da ABSOLVIÇÃO, conforme o comando do artigo 386, inciso II, do Código de Processo penal Brasileiro. Do crime de roubo
triplamente majorado (artigo 157, §2º, I, II e V, do CP) Acusa também o Ministério Público Estadual em sua peça exordial de fls. 02/04, o réu
DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, pelo cometimento do crime de roubo triplamente majorado, previsto no artigo 157, §2º, incisos I, II e V, do Código
Penal Brasileiro, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. §
1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou
ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores
e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.(...)(...) (grifos meus) A
autoria e a materialidade do delito no presente caso acham-se devidamente evidenciadas, pois existem no mundo dos autos provas inequívocas
que corroboram a existência do fato criminoso e de que o réu é um dos autores. A materialidade não há que ser questionada, sobretudo porque
suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 02/44, em especial destaque pelas declarações das vítimas, dando conta dos
bens que lhes foram subtraídos, das testemunhas ali inquiridas, bem como pela confissão do crime pelo réu. A autoria, de igual forma comprovada
pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como pelas produzidas em Juízo. À vítima ELIZEU RIBEIRO ALBUQUERQUE, e a testemunha
JANILSON LOBATO DA NATIVIDADE, inquiridas na fase pré-processual, fls. 05 e 06 IPL, bem como as testemunhas VALDENILSON COSTA
DA SILVA, FELIPE MEDEIROS SIMAS e CARLOS ALBERTO SILVA, ouvidas durante a instrução do feito, mídia fl. 30, confirmaram os fatos
descritos na denúncia. O réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO ouvido na polícia confessa à empreitada delitiva, fls. 32/32v IPL. Em Juízo, mídia
fl. 30, assegurado por todos os seus direitos constitucionais, principalmente acobertados pelo manto do contraditório e da ampla defesa, mais
uma vez confessa o crime, dando ao Magistrado à certeza que realmente foi um dos autores da conduta criminosa. Portanto, a confissão na
polícia e ratificada em Juízo da autoria do crime pelo réu DHONNY PAIXÃO, agregada aos depoimentos do ofendido ELIZEU ALBUQUERQUE
e da testemunha JANILSON NATIVIDADE na fase inquisitiva, e das testemunhas VALDENILSON SILVA, FELIPE SIMAS e CARLOS SILVA na
instrução do feito, bem como os demais elementos fáticos e probatórios arregimentado no curso da investigação e da presente ação penal, são
suficientes a arrimar a sua condenação. Outrossim, não vejo como reconhecer a menor participação do acusado, nos termos do artigo 29, §1º,
do CP, na conduta de adentrar no Bistrol Hotel e de lá, mediante violência e grave ameaça, com emprego de arma de fogo, o concurso de vários
outros meliantes e restringindo a liberdade das vítimas, subtrair dinheiro e diversos objetos, eis que não há provas a sustentar tal versão. Ocorreu
sim, no caso dos autos, a coautoria, que no Direito Penal Brasileiro, é quando várias pessoas participam da execução do crime, realizando ou
não o verbo núcleo do tipo. Todos os coautores, entretanto, possuem o co-domínio do fato. Todos praticam fato próprio. Cumpre no momento ser
analisada as causas de aumento de pena constante dos incisos I, II e V, do §2º, do artigo 157 do CPB. A causa de aumento de pena constante
do inciso I, do §2º, do artigo 157, do Código Penal, a qual prevê que a pena será majorada se a violência ou a ameaça utilizada contra a pessoa
no assalto é cometida com emprego de arma, no presente caso deve ser acolhida. Há nos autos provas de que durante a empreitada criminosa
foram usadas armas (revólver e faca), conforme se pode constatar pela confissão do réu na polícia e em Juízo, no qual realmente sustentou que
durante o assalto foram usadas armas de fogo e branca, bem como pelos depoimentos da vítima ELIZEU ALBUQUERQUE e das testemunhas
JANILSON NATIVIDADE na fase inquisitiva, e das testemunhas VALDENILSON SILVA, FELIPE SIMAS e CARLOS SILVA na instrução do feito.
Tenho por convicção que não basta que a arma de fogo utilizada em assalto, só tenha servido para intimidar a vítima, porque a intimidação integra
o próprio roubo, sendo necessário que possa ter oferecido maior perigo àquela ou seja, que ela possa realmente ferir ou matar a pessoa que
esteja sofrendo a conduta criminosa, e por tal motivo reconheço a majorante de uso de arma de fogo, constante do inciso I, §2º, do artigo 157,
do CP. No tocante a causa de aumento de pena prevista no artigo 157, §2º, inciso II, do CP, também deve ser reconhecida. A causa de aumento
do concurso de pessoas citada no dispositivo acima, a prova dos autos indica que o crime foi praticado em coautoria de no mínimo 05 (cinco)
agentes. Conforme esclarecido nos autos o réu DHONNY PAIXÃO na companhia de seus comparsas ¨CÁSSIO¨, ¨MAREX¨, ¨SATANAS¨ e outros
desconhecidos, atuaram conjuntamente na prática delitiva, configurando a hipótese de coautoria. O concurso de pessoas é causa de aumento de
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pena justamente porque dificulta a defesa das vítimas. Assim, basta a certeza da existência da conjugação de esforços do agente com outrem,
pouco importando a identificação desse ou mesmo se ele é imputável ou não. No caso, patente a causa de aumento de pena inserta no artigo
157, §2º, inciso II do CP. Por fim, tenho que a majorante do inciso V, do §2º do artigo 157 do CP, não restou configurada. O reconhecimento da
majorante em comento implica na configuração da relevância da conduta do agente relativa à hipótese ali descrita para a consecução do crime
praticado, ou seja, a restrição da liberdade da vítima há que denotar a gravidade do intento do agente, a sua intenção direcionada a fazer da
vítima um refém, privando-lhe eficazmente de sua liberdade, utilizando-se de todos os expedientes possíveis para garantir que a mesma não se
veja livre, revelando a sua intenção de restringir-lhe a locomoção. E tal não restou configurado nos autos, haja vista que o réu não cerceou a
liberdade da vítima ELIZEU ALBUQUERQUE. O crime é consumado, pois esta magistrada incorpora os posicionamentos adotados pelo STJ e o
STF, que consolidaram entendimento de que, para configuração da consumação do crime de roubo, não é necessária a posse mansa e pacífica
da res furtivae pelo agente, sendo inclusive prescindível que saia da esfera de vigilância da vítima, e ainda que a posse seja breve. Assim, tendo o
réu e seus comparsas após a conduta delitiva, empreendido fuga e ficado com a posse dos bens subtraídos das vítimas, não sendo nenhum dos
objetos subtraídos (dinheiro e celulares) recuperados, o crime é sem dúvida consumado. Com efeito, o crime é de roubo duplamente majorado e
consumado, nos termos do artigo 157, §2º, incisos I e II, do CPB. CONCLUSÃO Posto isto e por tudo que consta dos autos, julgo parcialmente
procedente a pretensão punitiva estatal de fls. 02/04, para primeiramente ABSOLVER o réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, já qualificado, da
conduta criminosa de associação criminosa majorada, constante do artigo 288, parágrafo único, do CP, com arrimo legal no artigo 386, inciso
II, do CPP, e finalmente operar a desclassificação do crime de roubo triplamente majorado consumado, artigo 157, §2º, incisos I, II e V, do CP,
para roubo duplamente majorado consumado, artigo 157, §2º, incisos I e II, do CP, e CONDENÁ-LO nas sanções punitivas do crime constante
do artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Repressivo Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da
Constituição da República, ao artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à
individualização e fixação das penas a ser imposta ao réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO. Culpabilidade do réu comprovada, não tendo este
agido com dolo que ultrapasse os limites da norma penal, portanto como grau de censura da ação ou omissão do agente mostra-se normal a
espécie, nada tendo a se valorar (neutra); Antecedentes do acusado imaculados, a par do princípio constitucional esculpido no artigo 5º, LVII,
da Constituição Federal, eis que não registra condenação anterior com trânsito em julgado (neutra); Conduta social e Personalidade são dados
inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção
de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime estes foram normais à espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de
lucro fácil, nada a valorar (neutra); Circunstancias do fato criminoso comum a espécie do delito ora em análise, cuja a gravidade é clara do tipo
penal (neutra); Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra); Comportamento da vítima não facilitou e nem
incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela ¨colaboradora¨ da ação criminosa (neutra); Situação econômica do acusado presumidamente
não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em condições econômicas precárias e nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das
despesas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes,
conduta social, motivo do crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa
de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o
agente confessado, perante autoridade (o delegado e ao Juiz do feito), a autoria do crime, constante do artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno
Repressivo Brasileiro, a mesma não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal, nos termos da Súmula 231 do STJ, razão pela qual
impossível a redução da sanção, sendo forçada a manter a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento
de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de
circunstâncias agravantes que militam em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a
de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando
a inexistência de causas de diminuição de pena que militem em favor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro)
anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos. Considerando por fim o reconhecimento da existência de 02 (duas) causas majorantes, previstas nos incisos I e II, do §2º, do artigo 157,
do CPB tais sejam, a violência ou a grave ameaça exercida com emprego de arma (revólver e faca) e o concurso de duas ou mais pessoas,
ressalta a gravidade da conduta delitiva cometida pelo réu, autorizando o aumento da pena acima do patamar mínimo de 1/3 (um terço), in casu,
deve o apenamento ficar acrescido de 3/8 (três oitavos), totalizando em definitivo a sanção privativa de liberdade em 05 (cinco) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e a de pagamento de multa em 13 (treze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos, em face da inexistência de outras causas de aumento de pena a verificar. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos
dos incisos I e III do artigo 44 do CP, ou seja, pena privativa de liberdade fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos de reclusão, o crime
de roubo foi cometido com violência e grave ameaça à pessoa, bem como a sua conduta social demonstrar que é propenso a viver a margem
da sociedade, deixo de promover a substituição da pena imposta. Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal
Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, eis que a pena aplicada ficou num patamar acima de 02 (dois) anos, além da conduta social
do réu não lhe autorizar a concessão do referido benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo
de cumprimento de prisão provisória de 13/03/2017 a 12/07/2017, totalizando 04 (quatro) meses e 02 (dois) dias, remanescendo 05 (cinco) anos,
01 (um) mês e 28 (vinte e oito) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime SEMIABERTO, de
acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨b¨, c/c o §2º, letra ¨b¨, do CPB, em casa penal competente. DISPOSIÇÕES FINAIS O réu DHONNY LEE
SILVA DA PAIXÃO, foi preso durante as investigações policiais mediante ordem de prisão preventiva, e permaneceu toda a instrução do feito
segregado do convívio social, sendo temerário e até mesmo irresponsável restituir-lhe a liberdade neste momento, pois com as penas agora
concretizadas poderá ocultar-se ou fugir do distrito da culpa, frustrando a finalidade útil do processo, que é proporcionar ao Estado o exercício
do seu direito efetivo de punir, aplicando a sanção devida a quem é considerado autor de infração penal ou seja, frustrará o Estado de exercitar o
seu direito de punir. Assim, mantenho a prisão do réu, para assegurar a aplicação da Lei penal nos termos dos artigos 312 c/c 387, §único, ambos
do Código de Processo Penal Brasileiro, negando ao mesmo o direito de apelar em liberdade, recomendando-o no estabelecimento penal, onde
se encontra preso. Reconheço que houve danos materiais às vítimas, contudo, fico impedida de fixá-los nos termos do artigo 387, IV, do CPP,
devido à jurisprudência firmada em âmbito do STJ, colecionada no informativo nº. 528, RESP. 1.193.083/RS, publicado em 27/08/2013, posto que
não requerida referida reparação pelo Ministério Público em sua prefacial e nem mesmo em suas alegações finais. Promovo o confisco e para
tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico, alienação,
uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas
brancas serem destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados
os direitos de terceiros de boa-fé. Caso haja dinheiro ou objetos dados como fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização
do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente
ao réu, o defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da
lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória, intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da
pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, devendo a importância ser recolhida
ao fundo penitenciário, nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu
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para cumprimento da sanção imposta, com cópias das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento
da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso
não haja o pagamento espontâneo no prazo legal, oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis.
Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71,
parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal,
de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado
do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do
CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que às vítimas
sejam cientificadas da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pelas mesmas, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu
e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica, apesar do patrocínio da defesa
do réu por advogado particular, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00132232420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:S. N. C. DENUNCIADO:MARCOS PAULO CARDOSO
NASCIMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . ANÁLISE DE ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA Processo n.º 0013223-24.2017.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação Penal Pública Autor:
Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art. 157, caput, do CP Réu(s): Marcos Paulo Cardoso Nascimento Advogado(as): Daniel
Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho D E C I S Ã O O réu MARCOS PAULO CARDOSO NASCIMENTO, citado
pessoalmente à fl. 09, por Defensor Público, apresentou à fl. 10, resposta à acusação prevista nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo
Penal, e após detida análise, este Juízo não verificou das alegações apresentadas como absolvê-lo sumariamente. Em consonância com o art.
397 do Código de Processo Penal, apresentada a resposta, o Juiz deve absolver sumariamente o acusado, desde que verifique uma das seguintes
circunstâncias: a) a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade
do agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou d) extinta a punibilidade do agente. Como se observa,
salvo a hipótese de extinção da punibilidade do agente, que se trata de questão de ordem objetiva, nas demais, para que o Juiz, nessa fase, prolate
sentença absolvendo, sumariamente, o acusado, é preciso que a decisão seja calcada em um juízo de certeza, tal como se lhe é exigido para
exarar, no final do processo, sentença condenatória. Vejam-se as expressões usadas, corretamente, pelo legislador, que foram grifadas acima:
existência manifesta e fato narrado evidentemente. É que, aqui, não vigora o princípio do in dubio pro reo, mas sim o do in dubio pro societate, de
modo que, na dúvida, o Juiz deve deixar para analisar essa questão no momento natural, que é quando do final do processo. Por conseguinte, ela
somente é admissível quando o Juiz tiver certeza da inculpabilidade, da inimputabilidade ou de que, efetivamente, o fato imputado ao acusado
não é crime. Aqui, inverte-se a lógica do processo: para absolver, sumariamente, a decisão do Juiz, na sua motivação, tem de estar acompanhada
de prova robusta em prol do acusado - prova material. Isso porque, em rigor, ela é uma decisão de exceção, que somente deve ser dada nas
hipóteses em que o Juiz está seguro, com base na robustez da prova, de que o acusado deve ser, independentemente da instrução do processo,
desde logo, absolvido. CONCLUSÃO Diante do exposto, rejeito os argumentos trazidos pela resposta à acusação do réu MARCOS PAULO
CARDOSO NASCIMENTO, constante à fl. 10, e como consequência determino o prosseguimento do feito, nos termos do artigo 399 e seguintes
do Código de Processo Penal, designando audiência de instrução e julgamento para o dia 09/04/2018, às 09:30 horas, sendo promovidas as
seguintes medidas: 01-Intimação das testemunhas arroladas pela defesa e acusação para se fazerem presentes a audiência acima designada.
Se as testemunhas arroladas pelas partes residem foram da jurisdição do Juízo, por medida de economia processual e tendo em vista o princípio
constitucional da razoável duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias,
intimando-se acusação e defesa; 02-Requisite-se (preso) ou intime-se (solto) o réu, se necessário expeça-se carta precatória, com prazo de 30
(trinta) dias, para ciência da audiência de instrução e julgamento; 03-Intimação pessoal se Defensor Público; 04-Intimação pela empresa oficial
se advogado constituído; 05-Intimação pessoal do Promotor de Justiça; 06-Juntada das certidões de antecedentes criminais e de primariedade
atualizadas do réu, caso ainda não tenham sido providenciadas; Diligencie-se. Cumpra-se. Segue em folhas separadas e computadorizadas
decisão acerca do pedido de revogação da prisão preventiva formulada pela defesa do réu MARCOS PAULO CARDOSO NASCIMENTO. Belém
- PA., 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00139534520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:H. P. S. M. DENUNCIADO:MARTINHO CAMPOS SILVA
Representante(s): OAB 7249 - ILSON JOSE CORREA PEDROSO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DORIVALDO DE JESUS PALHA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:SERGIO MURILO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE GERALDO DA SILVA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) . DESPACHO Oficiem-se aos cartórios de registro civil de
nascimento e óbito da Comarca de BELÉM - PA, para fazerem buscas em seus arquivos e caso encontrem encaminhe ao Juízo cópia autenticada
ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado JOSE GERALDO DA SILVA. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de Julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00139534520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:H. P. S. M. DENUNCIADO:MARTINHO CAMPOS SILVA
Representante(s): OAB 7249 - ILSON JOSE CORREA PEDROSO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DORIVALDO DE JESUS PALHA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:SERGIO MURILO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE GERALDO DA SILVA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) . DESPACHO Consoante o oficio de fl. 196 e da certidão
de fl. 199-A, o réu MARTINHO CAMPOS SILVA não foi pessoalmente intimado para comparecer a audiência de instrução e julgamento designada
às fls. 190, devido não ser encontrado no endereço constante nos autos, deixando assim de se fazer presente ao referido ato processual,
inviabilizando sua qualificação e interrogatório, bem como sua autodefesa; sendo assim, com arrimo legal no artigo 367, 2ª parte, do CPP,
DECLARO a sua REVELIA. Considerando a declaração de revelia do réu MARTINHO CAMPOS SILVA, e não havendo mais testemunhas a serem
ouvidas vista à defesa e a acusação para diligências finais, artigo 402 do CPP, e em não havendo requerimento de diligências, em alegações
derradeiras, por memoriais, artigo 403, do mesmo Diploma Legal. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00163437520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:T. A. S. N. INDICIADO:LEONARDO TORRES COSTA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) INDICIADO:JONES CHARLES MELO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído e relatado pela Autoridade Policial. Considerando
o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO
ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo observada a
literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 12 de julho de 2017.
HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00164615120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:O. E. INDICIADO:PAULO ANTONIO MARTINS MACIEL Representante(s):
OAB 16904 - MAURO ROBERTO MENDES DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) . R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído
e relatado pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução
nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR
O FEITO, razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências
ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I.
Belém(PA), 12 de julho de 2017. HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00195770220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:CELSO AUGUSTO DOS SANTOS MELO
DENUNCIADO:ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO Representante(s): OAB 14720 - GABRIEL SILVA MALHEIROS DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) OAB 17309 - MAYCON VALENTE PANTOJA (ADVOGADO) VITIMA:J. C. D. M. . REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA
Processo n.º 0019577-02.2016.8.14.0401 Ação Penal Pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Autor: Ministério
Público do Estado do Pará Ré: Andreia Paula dos Reis Monteiro Advogado(s): Maycon Valente Pantoja - OAB/PA 17309 Imputação Penal: Art.
158, §1º do CPB. Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho DECISÃO A ré ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO, já qualificada nos autos, por
advogado regularmente constituído, apresentou pedido de REVOGAÇÃO DE CUSTÓDIA PREVENTIVA às fls. 42/54 dos autos, requerendo o
direito de responder ao processo em liberdade, pelos motivos ali exposto, eis que teve sua prisão preventiva decretada por este Juízo no feito
criminal em epígrafe, o qual responde perante esta Vara. O Representante do Órgão Ministerial chamado à manifestação opinou pelo deferimento
do pedido, o que fez com base nas razões exaradas às fls. 55/56 do presente feito. É o que basta relatar. Decido. A legislação processual penal
prescreve que a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou para assegurar
a aplicação da Lei no caso de uma eventual condenação. Este Juízo em análise do pedido e, observando que o processo encontra-se suspenso,
bem como o curso do prazo prescricional em relação a acusada nos termos do artigo 366 do CPP, e não havendo no momento a necessidade da
manutenção do decreto de prisão, pois a mesma deseja comparecer em Juízo e responder pelos seus atos, e, principalmente, levando-se em conta
o esforço que o Judiciário está promovendo em casos semelhantes, dando direito ao réu de se defender amplamente, não jogando o presente
processo, caso seja mantido o decreto cautelar de segregação social, na vala comum daqueles sem solução. Direito é bom senso, e é defeso ao
Estado sofismar sobre a liberdade de seus cidadãos, sendo que os operadores do direito jamais poderão ser escravos do texto frio da Lei. Assim,
chancelado pelo parecer favorável do Órgão Ministerial, defiro o pedido formulado pela defesa da ré, pelos motivos já explicitados, ressaltando,
que nada impede que a segregação social desta no futuro seja requerida, apreciada e deferida, se existirem motivos para tal. CONCLUSÃO Em
face do exposto e, levando-se em conta que o artigo 316 do Código de Processo Penal Brasileiro faculta ao Juiz revogar a custódia preventiva do
acusado no decorrer do processo, desde que não haja motivos para que a mesma subsista, REVOGO a PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA
contra ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO para tanto se impõe a mesma, como base no permissivo legal constante do artigo 319, do
referido Estatuto Processual Penal (com a nova redação dada pela Lei nº.12.403/2011), MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO abaixo
elencadas: 01- Comparecer a todos os atos processuais dos quais for devidamente intimada; 02- Não se ausentar do distrito da culpa por mais
de 10 (dez) dias, sem autorização do Juízo; 03- Não mudar de residência sem comunicar e fornecer o endereço ao Juízo; 04- Recolher-se a sua
residência das 23:00 até às 06:00 horas do dia seguinte, salvo motivo imperioso e justificável, e também, caso trabalhe, nos dias de folga; 05-
Não voltar a praticar delito doloso. Ressalte-se que o não cumprimento de quaisquer das medidas cautelares impostas, implicará em revogação
automática das mesmas e, consequentemente, a decretação da prisão preventiva com o recolhimento da denunciada a uma das casas Penais
do Estado. Sem prejuízo das designações acima, vista dos autos ao Ministério Público para que se manifeste quanto ao petitório de fls. 27/29
dos autos. Intimações necessárias. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3º Vara Criminal do Juízo Singular de Belém/PA
PROCESSO: 00205303420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:FLAVIO NATALINO SANTOS Representante(s): DANIEL
SABBAG (CURADOR) . DESPACHO Vista dos autos ao MP para que se manifeste quanto ao teor do laudo juntado às fls. 33/39 dos autos. Belém
- PA, 12 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00044846720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:SANDRO LOPES DA CONCEICAO VITIMA:D. L. H.
AUTORIDADE POLICIAL:ALDO MACEDO BOTELHO DPC. SENTENÇA Processo nº. 0004484-67.2014.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª
Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 157, caput, c/c art. 14, II,
ambos do CP Réu(s): Sandro Lopes da Conceição Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O
MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional SANDRO LOPES DA
CONCEIÇÃO, já devidamente qualificado no presente processo, pela violação do artigo 157, caput, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código
Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial nº 232/2014.000016-0
que, no dia 11 de fevereiro de 2014, por volta das 15:30hs, Durval de Lemos Henrique, se encontrava na Travessa Padre Eutíquio aguardando
a passagem de forte chuva quando foi surpreendido pelo denunciado, o qual tentou subtrair sua bolsa. Na ocasião, a vítima ao perceber que
o agente estava, desarmado, travou luta corporal com o mesmo. Devido a isto, o denunciado não subtraiu a sua bolsa, contudo arrancou e
danificou o óculos de grau desta. Após o denunciado se retirar do local do crime, o irmão do mesmo compareceu ao local, o qual conversou
com a vítima. Apesar dos esforços da autoridade policial o denunciado não foi encontrado. Diante dos fatos, a autoria e a materialidade do
delito são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos pelo depoimento das testemunhas 05 e 09), assim como pelos demais
elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia 12/02/2014. Denúncia formalizada às fls. 02/04.
Recebimento da denúncia às fls. 05/06. Citação do réu à fl. 16. Resposta à acusação pela defesa do réu às fls. 18/19. Análise de absolvição
sumária às fls. 21/21v. Na instrução processual não foram ouvidas testemunhas, sendo somente o réu SANDRO LOPES DA CONCEIÇÃO,
devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê da ata de audiência de fls. 26/28 e da mídia juntada à fl. 29. Encerrada a instrução, as
partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações finais escritas de fls. 30/32 e 33/37, tendo o Ministério
Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese,
é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação
jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que
durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para
dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso
I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no
ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez
que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da
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causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público,
titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório,
prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não
se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e
julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma
vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não
poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se
estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em
que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-
o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco
pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao
fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos
norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual
inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério
Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso
concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto,
tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da
posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância
com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre
as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total
ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel
de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância
(no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão:
teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de
desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em
outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal
globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo,
direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio
Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição.
Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando
aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o
cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto,
SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que
para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende
que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua
ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição
Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a
condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos
invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia
de fls. 02/04, ABSOLVENDO o réu SANDRO LOPES DA CONCEIÇÃO, já qualificado, da conduta criminosa de roubo simples tentado, artigo
157, caput, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo
Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão
preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco
e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos,
alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as
armas ou munições eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se
for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa)
dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição
do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada
ao processo a fim de, eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material
do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja
fiança depositada, determino que a mesma seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo,
devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber
os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança,
o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da
estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário
de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no
artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino
que à vítima seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-
se o réu e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega
da prestação jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria
com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria.
Promovidas às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA
DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00045677820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:E. C. S. DENUNCIADO:JOSIMAR GOMES DA COSTA.
SENTENÇA Processo Criminal n.º 0004567-78.2017.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública
Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art.157, caput, do CP Réu(s): Josimar Gomes da Costa Advogado(as): Daniel
Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores
de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional JOSIMAR GOMES DA COSTA, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas
do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do inquérito
policial no 00538/2017.100053-0 que, no dia 23 de fevereiro de 2017, por volta de 08h30min, a vítima, Elessandra Costa Silva, caminhava pela
rodovia do Tapanã com destino a uma parada de ônibus às proximidades do residencial Cabana, quando foi abordada pelo denunciado, que
passava de bicicleta e mediante grave ameaça, colocando a mão sob a camisa, simulando estar armado, anunciou o assalto. Ato contínuo,
o agente subtraiu da vítima 01 (um) aparelho celular. Consumada a infração, ° agente empreendeu fuga, porém foi capturado por populares
no cemitério do Tapanã. O denunciado chegou a ser agredido por seus captores, que interromperam as agressões devido à chegada de uma
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guarnição da Policia Militar. Encaminhado à autoridade policial, o denunciado confessou a autoria do delito, assim como foi reconhecido pela
vítima. O objeto subtraído foi recuperado e devolvido à vítima, conforme termo de fls. 17/18. Diante dos fatos, a autoria e a materialidade do
crime são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos pelo depoimento da vítima, das testemunhas e do denunciado (02/08),
pelo termo de apreensão e entrega de fls. 17/18, assim como pelos demais elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve
início por prisão em flagrante delito no dia 23/02/2017. Denúncia formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06. O réu foi citado
pessoalmente à fl. 10. Resposta à acusação foi apresentada pela defesa do réu à fl. 11 dos autos. O pleito de absolvição sumária do réu não
foi acolhido como se vê às fls. 22/23, sendo designada audiência de instrução e julgamento. O feito seguiu sua tramitação e durante a instrução
criminal foram ouvidas as testemunhas VANER SILVIO MIRANDA DOS SANTOS e VICTOR HUGO ALMEIDA DE SOUZA, bem como o réu
JOSIMAR GOMES DA COSTA, foi devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências de fls. 30/32, 40/43 e das mídias
juntadas às fls. 33 e 44 dos autos. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em memoriais
escritos, tendo o Ministério Público em suas alegações finais de fls. 46/49 ratificado a denúncia para requerer a condenação do réu nas penas do
crime de roubo simples, artigo 157, caput, do Código Repressivo Pátrio. Já a defesa do réu em suas derradeiras alegações de fls. 50/57, pugnou
pela absolvição de seu constituinte nos termos do artigo 386, inciso VII, do CPP. Foi juntada nos autos às fls. 58/59, certidão de antecedentes
criminais do réu. Em síntese, é o relatório. Decido. O Ministério Público Estadual acusa o réu JOSIMAR GOMES DA COSTA da pratica criminosa
prevista no artigo 157, caput, do CP, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a
dez anos, e multa. (...)(...) (grifos meus) A autoria e a materialidade do delito no presente caso acham-se devidamente evidenciadas, pois existem
no mundo dos autos provas inequívocas que corroboram a existência do fato criminoso e de que o réu é o autor. A materialidade não há que ser
questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 01/32, em especial destaque pelas declarações
da vítima, dando conta do bem que lhe foi subtraído, pela confissão do réu, pelos depoimentos das testemunhas ali inquiridas, bem como pelos
autos de apreensão e de entrega de objeto. A autoria, de igual forma comprovada pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como pelas
produzidas em Juízo. A vítima ALESSANDRA COSTA SILVA inquirida na fase inquisitiva, fl. 06 IPL, e as testemunhas VANER SILVIO MIRANDA
DOS SANTOS e VICTOR HUGO ALMEIDA DE SOUZA ouvidas durante a instrução do feito, mídias fls. 33 e 44, confirmaram os fatos descritos na
denúncia. O réu JOSIMAR GOMES DA COSTA ao depor perante a autoridade policial, fl. 08 IPL, confessa o crime, e apesar de negar a conduta
delitiva em Juízo, mídia fl. 44, seu depoimento em sede inquisitiva, aliado àqueles prestados pela ofendida ALESSANDRA SILVA na fase pré-
processual, e a testemunhas VANER DOS SANTOS e VICTOR DE SOUZA durante a instrução processual, servem como embasamento para
um decreto condenatório. Destaco também, que não há nos autos provas apresentadas pela defesa do réu para convencer o Juízo de que este
realmente não assaltou a vítima, contaminando com o germe da dúvida a pretensão acusatória. Portanto, não há que se falar em absolvição
por insuficiência probatória. Por fim, o crime é consumado, pois esta magistrada segue os posicionamentos adotados pelo STJ e o STF, que
consolidaram entendimento de que, para configuração da consumação do crime de roubo, não é necessária a posse mansa e pacífica da res
furtivae pelo agente, sendo inclusive prescindível que saia da esfera de vigilância da vítima, e ainda que a posse seja breve. Assim, tendo o réu
após a conduta criminosa, empreendido fuga e ficado com a posse do bem subtraído da ofendida, mas sendo procurado e achado por policiais
militares, que recuperaram o objeto (celular), que foi devolvido a sua legítima dona, o crime sem dúvida foi consumado. Com efeito, o crime é de
roubo simples consumado, se amoldando a figura típica constante do artigo 157, caput, do CPB. CONCLUSÃO Posto isto e por tudo que consta
dos autos, julgo procedente a pretensão punitiva estatal de fls. 02/04, para CONDENAR o réu JOSIMAR GOMES DA COSTA, já qualificado,
nas sanções punitivas do crime de roubo simples constante do artigo 157, caput, do Código Repressivo Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA
PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais
do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a serem impostas ao réu JOSIMAR GOMES DA COSTA.
Culpabilidade do réu comprovada, não tendo este agido com dolo que ultrapasse os limites da norma penal, portanto como grau de censura
da ação ou omissão do agente mostra-se normal a espécie, nada tendo a se valorar (neutra); Antecedentes do acusado imaculados, a par do
princípio constitucional esculpido no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, eis que não registra condenação anterior com trânsito em julgado
(neutra); Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele praticado, de modo que
sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime estes foram normais à
espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de lucro fácil, nada a valorar (neutra); Circunstancias do fato criminoso comum a espécie do delito
ora em análise, cuja a gravidade é clara do tipo penal (neutra); Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra);
Comportamento da vítima não facilitou e nem incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela ¨colaboradora¨ da ação criminosa (neutra);
Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em condições econômicas precárias, e nessa
conjuntura não há como este suportar os ônus das custas e despesas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias
acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes, conduta social, motivo do crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima
e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de
10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância
atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o agente confessado perante autoridade (o delegado de polícia) a autoria do crime, constante
do artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno Repressivo Brasileiro, a mesma não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal, nos
termos da Súmula 231 do STJ, razão pela qual impossível a redução da sanção, sendo forçada a manter a pena privativa de liberdade fixada em
04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de
liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário
Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de causas de diminuição de pena que militem em favor do réu, mantenho a pena
privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo
em definitivo a pena privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em
1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Incabível a substituição, eis que o crime foi cometido com violência e grave
ameaça à pessoa, conforme se verifica do artigo 44, inciso I, do CPB. Inaplicável o sursis, eis que pena privativa de liberdade ficou acima de
02 (dois) anos, de acordo com o comando legal do artigo 77, "caput", do Código Penal Pátrio. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do
CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória de 23/02/2017 a 13/02/2017, totalizando 04 (quatro) meses e 21 (vinte
e um) dias, remanescendo 03 (três) anos, 07 (sete) meses e 09 (nove) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser
cumprida desde o início em regime ABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨c¨ c/c o §2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal competente.
DISPOSIÇÕES FINAIS Não veja necessidade da manutenção do réu JOSIMAR GOMES DA COSTA na prisão pelo presente processo, haja
vista que o regime de pena fixado foi o aberto que não comporta segregação social. Assim sendo, revogo a prisão preventiva decretada nos
autos do inquérito, expedindo-se imediatamente ALVARÁ DE SOLTURA. Havendo interposição de recurso contra decisão, concedo ao acusado o
direito de responder em liberdade. Não houve danos materiais à vítima, deixo de aplicar o previsto no artigo 387, IV, do CPP. Promovo o confisco
e para tanto declaro a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as
armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas ser encaminhadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidas, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados
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os direitos de terceiros de boa-fé. Caso haja dinheiro ou objetos dados como fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização
do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente
ao réu, ou ao defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma
da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória, intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da
pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, devendo à importância ser recolhida,
ao fundo penitenciário, nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu
para cumprimento da sanção imposta, com cópias das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento
da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso
não haja o pagamento espontâneo no prazo legal, oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis.
Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71,
parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal,
de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado
do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º,
do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima
seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e
seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica e devido o patrocínio da defesa
do réu pela Defensoria Pública, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00058174920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:A. C. DENUNCIADO:FABRICIO FERREIRA BORGES
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:LUAN GABRIEL DO NASCIMENTO MONTEIRO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUGO PATRICK ANTUNES PEREIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:CARLOS ANTONIO LOURINHO DA CONCEICAO Representante(s): OAB 21174
- ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO) . DESPACHO Defiro o pedido de fls. 46/49 do defensor de HUGO PATRICK ANTUNES
PEREIRA. Proceda-se a intimação das testemunhas de defesa arroladas no petitório. Cumpra-se. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00072821420108140401 PROCESSO ANTIGO: 201020275794 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO DENUNCIADO:RODRIGO
BARBOSA CARVALHO Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) NAO INFORMADO:ALDENOR LEANDRO CASTRO DE
VILAR - DPC VITIMA:E. S. L. . DESPACHO Diga o Ministério Público sobre a extinção da punibilidade do acusado RODRIGO BARBOSA
CARVALHO, haja vista a juntada da certidão de óbito as fls. 124 do feito. Após o parecer Ministerial, conclusos. Belém - PA, 13 de Julho de 2017.
EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Criminal de Belém - PA
PROCESSO: 00093843020138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:MESAQUE FREIRE BARBOSA Representante(s): OAB
XRL8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:L. M. C. E. S. AUTORIDADE POLICIAL:ARNALDO DE OLIVEIRA MENDES - DPC.
DESPACHO Oficiem-se aos cartórios de registro civil de nascimento e óbito da Comarca de BELÉM - PA, para fazerem buscas em seus arquivos
e caso encontrem encaminhe ao Juízo cópia autenticada ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado MEZAQUE FREIRE BARBOSA. Diligencie-
se. Cumpra-se. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular
de Belém - PA
PROCESSO: 00106622720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 13/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:GILMAR DA SILVA CAMPOS
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . DESPACHO Vista dos autos ao MP para que se manifeste quanto ao teor
dos documentos juntados às fls. 28-37/41-42 dos autos. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular
da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00125242020028140401 PROCESSO ANTIGO: 200220154381 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 INDICIADO:JOEL LOPES DA SILVA VITIMA:A. P. M. VITIMA:A. P.
M. INDICIADO:MARCELO JUNIOR FARIAS DE ALMEIDA COATOR:IPN. 2002008085 - DP/TERRA FIRME. DESPACHO Oficiem-se aos cartórios
de registro civil de nascimento e óbito da Comarca de SANTAREM - PA, para fazerem buscas em seus arquivos e caso encontrem encaminhe
ao Juízo cópia autenticada ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado MARCELO JÚNIOR FARIAS DE ALMEIDA. Diligencie-se. Cumpra-se.
Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00129318520058140401 PROCESSO ANTIGO: 200520317577 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:W. R. S. DENUNCIADO:SAMIRA RIBEIRO
CHAGAS Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . SENTENÇA Processo nº.
0012931-85.2005.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado
do Pará Imputação penal: art. 155, caput, do CP Ré: Samira Ribeiro Chagas Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora:
Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou a nacional
SAMIRA RIBEIRO CHAGAS, já devidamente qualificada no presente processo, pela violação do artigo 155, caput, do Código Penal Brasileiro. A
peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Noticiam os autos de inquérito policial que no dia 20.06.2005, por volta
das 07:10 horas, a vítima deixou sua bicicleta da marca "monark", de cor vermelha, na casa de sua mãe, ressaltando que lá, além desta, reside
sua sobrinha Samira, única pessoa que possuía a chave do cadeado do local onde estava o objeto do delito. Findo o procedimento investigatório,
resultou comprovado que a denunciada furtou a bicicleta, no entanto, a mesma lhe foi roubada quando trafegava pela Avenida Perimetral.(...)
(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia 21/06/2005. Denúncia formalizada às fls. 02/03. Recebimento da denúncia à fl. 28.
Citação da ré por edital às fls. 35 e 36. O curso do processo e do prazo prescricional foi suspenso, conforme se observa da decisão de fl. 38. O
feito voltou a fluir novamente, bem como o curso do prazo prescricional a partir da fl. 64. Resposta à acusação pela defesa da ré às fls. 87/93.
Análise de absolvição sumária às fls. 142/143. A ré SAMIRA RIBEIRO CHAGAS teve sua revelia declarada à fl. 166 dos autos. Na instrução
processual não foram ouvidas testemunhas. A ré SAMIRA RIBEIRO CHAGAS, deixou de ser qualificada e interrogada, ante a declaração de sua
revelia à fl. 166 do feito. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações finais
escritas de fls. 168/170 e 171/175, tendo o Ministério Público requerido a absolvição da ré, pedido este ratificado pela defesa. Não há juntada
de certidão de antecedentes criminais. Em síntese, é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da
administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129,
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inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a
condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um
de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para
compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure
com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao
longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o
próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou
de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz).
Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único
órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar
de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas
sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade
para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do
Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela
insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de
valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de
provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a
acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação
dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius
persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de
sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é
titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição
do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a
figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus
da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma
mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No
momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar,
então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).
(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa
"judicialização da acusação" (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato
direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de
refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo:
é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões
marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia
Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de
julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não
pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder
Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério
Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a
tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema
acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição da acusada,
por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da
absolvição da ré pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/03, ABSOLVENDO a ré SAMIRA RIBEIRO CHAGAS, já qualificada, da conduta criminosa de furto
simples, artigo 155, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro.
DISPOSIÇÕES FINAIS Se a ré estiver presa revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se a ré estiver com prisão preventiva decretada,
revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro
a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte
ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições
eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas
apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito
em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes,
nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de,
eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de
absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino
que a mesma seja reavida pela ré, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo a ré ser intimada para
tanto. Caso a ré não compareça em Juízo, intime-se o causídico que a defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de
fiança. Em não comparecendo a ré nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo
penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o
artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme
o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo
com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da
presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se a ré e seu defensor da presente
sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme
o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos
assentamentos criminais da nacional acima absolvida, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências
legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00156901520138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Procedimento Comum em: 13/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:LEILA CHRISTIAN LIMA DE MENDONÇA FREIRE - DPC
DENUNCIADO:ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. C. L. P. VITIMA:D. L. G. B. . SENTENÇA Processo nº. 0015690-16.2013.8.14.0401 Comarca de Belém - PA
- 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 157, §2º, I e II, do CP
Réu(s): Adriano Victor das Neves Castilho e Heron Tabajara Ferreira Miranda Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora:
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Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou os
nacionais ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO e HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA, já devidamente qualificados no presente
processo, pela violação do artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos,
verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial no 14/2013.000286-4 que, no dia 15 de maio de 2013, por volta das 21h50min, a vítima Daniel Luciano
Gomes Borges encontrava-se no veículo Fiat Punto, cor cinza, placa JVO-4727, acompanhado de sua namorada Andrea Cristiane Lopes Pereira
em frente à casa de uma amiga, quando foi abordada pelos denunciados, que, agindo em concurso com outro indivíduo não identificado e portando
arma de fogo, anunciaram o assalto. Na ocasião, um dos agentes bateu com a arma no vidro do veículo e desferiu as seguintes palavras: "perdeu,
perdeu". Ato contínuo, os agentes colocaram as vítimas no banco traseiro, tendo um assumido a condução do veículo, outro permanecido no
banco do carona e outro no banco de trás juntamente com as vítimas. Assim, foi efetuada a subtração dos seguintes objetos: 3 (três) aparelhos
celulares; R$500,00 quinhentos reais); 01 (um) cheque no valor de R$638,70 (seiscentos e trinta e oito reais e setenta centavos); 02 (dois)
relógios; 01 (um) cartão de crédito do Banco do Brasil em nome de Daniel Luciano Gomes Borges; 01 (um) cartão de crédito do Banco Bradesco
em nome de Andrea Cristiane Lopes Pereira; 01 (um) cartão de crédito em nome de Eneida Terezinha Costa de Fraga, 01 (um) cartão de crédito
da loja C&A em nome de Andrea Cristiane Lopes Pereira, 01 n) anel de bijouteria, além de uma bolsa pertencente à Andrea Pereira, contendo
cédula de identidade, CNH, CPF e outros objetos.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia 18/06/2013. Denúncia formalizada
às fls. 02/05. Recebimento da denúncia às fls. 06/07. Citação do réu HERON à fl. 30. Resposta à acusação pela defesa dos réus às fls. 34/36
e 37/38. Citação do réu ADRIANO à fl. 59. Ratificação da resposta à acusado pela defesa do réu ADRIANO à fl. 59/v. Análise de absolvição
sumária às fls. 66/67. Na instrução processual foi ouvida a testemunha DANIEL LUCIANO GOMES, sendo o réu ADRIANO VICTOR DAS NEVES
CASTILHO, devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê da ata de audiência de fls. 77/79 e da mídia juntada à fl. 80. Termo de
reconhecimento juntado à fl. 82. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações
finais escritas de fls. 95/97 e 98/102, tendo o Ministério Público requerido a absolvição do réu ADRIANO CASTILHO e a extinção da punibilidade
do réu HERON MIRANDA em face de sua morte, pedidos estes ratificados pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais.
Em síntese, é o relatório. Decido. Preliminarmente. Extinção da punibilidade pela morte do réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA O
artigo 107, inciso I, do Estatuto Repressivo Pátrio, prevê que a morte do agente enseja a extinção de punibilidade. (...)(...)Art. 107 - Extingue-
se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005); VIII - (Revogado pela Lei
nº 11.106, de 2005); IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.(...)(...) (grifos meus). O Código de Processo Penal, em seu artigo 62,
por sua vez, estabelece que a extinção de punibilidade só será declarada à vista da certidão de óbito e depois de ouvido o Ministério Público. (...)
(...)Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a
punibilidade.(...)(...) No vertente caso, vê-se a certidão de óbito do réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA à fl. 94, e a manifestação do
Ministério Público às fls. 95/97. Assim, o presente feito deve ser realmente extinto em relação ao réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA.
Mérito. Da absolvição do réu ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da
administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129,
inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a
condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um
de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para
compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure
com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao
longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o
próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou
de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz).
Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único
órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar
de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas
sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade
para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do
Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela
insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de
valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de
provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a
acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação
dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius
persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de
sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é
titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição
do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a
figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus
da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma
mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No
momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar,
então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).
(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa
"judicialização da acusação" (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato
direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de
refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo:
é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões
marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia
Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de
julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não
pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder
Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério
Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja
porque a tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência
do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição
do acusado, por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a
não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, acolho a preliminar de
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mérito para extinguir a punibilidade pela morte do acusado HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA, com fundamento nos artigos 107, inciso
I, do CP, e 62 do CPP, e no mérito JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/05, ABSOLVENDO o réu
ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO, já qualificado, da conduta criminosa de roubo duplamente majorado, artigo 157, §2º, incisos I e II,
do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o
réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-
se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União,
ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos,
de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente apreendidas
serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença,
serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando
legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente, o réu,
quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra
esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma seja
reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o
réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não
comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário,
na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do
Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando
legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação
alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da presente sentença
por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente sentença, nos
parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme o previsto no
artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos
criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências legais necessárias,
ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00218566320138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:ALBERTO SILVA MONTEIRO Representante(s): OAB
00005 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:F. H. J. S. VITIMA:L. B. P. VITIMA:I. R. C. VITIMA:M. M. F. . DESPACHO Oficiem-se aos
cartórios de registro civil de nascimento e óbito da Comarca de ANANINDEUA - PA, para fazerem buscas em seus arquivos e caso encontrem
encaminhe ao Juízo cópia autenticada ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado ALBERTO SILVA MONTEIRO. Diligencie-se. Cumpra-se.
Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00222766820138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:D. S. S. S. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - EDER MAURO
CARDOSO BARRA DENUNCIADO:CHARLES ANTONIO FREITAS PASTANA Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . SENTENÇA Processo nº. 0022276-68.2013.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação
penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 180, caput, do CP Réu(s): Charles Antônio Freitas Pastana
Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um
de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA, já devidamente qualificado no
presente processo, pela violação do artigo 180, caput, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos,
verbis: (...)(...)Consta do inquérito policial no 282/2013.000326-8, que no dia 06 de outubro de 2013, por volta das 02h, à vítima Diego Sérgio
Santos dos Santos, estacionou sua motocicleta da marca/modelo Yamaha/Factor YBR 125 ED, placa OFJ 4789, em frente ao Atenas Club,
localizado à Avenida João Paulo li, e juntamente com sua esposa, adentrou no referido local. Ao sair do Atenas Club, por volta das 03h30min, não
encontrou sua motocicleta no local que havia estacionado. Incontinente, passou a procurá-la as proximidades daquela casa de show, contudo,
sem êxito. Razão pela qual, ao amanhecer, dirigiu-se a delegacia de furtos e roubos de veículos e registrou um boletim de ocorrência. Através
de uma denúncia anônima, a qual informava que em frente a uma casa localizada à Passagem Elvira, no Bairro do Curió-Utinga, havia uma
motocicleta roubada, que fora levada para aquele local pelo indivíduo de prenome Charles, policiais militares rapidamente se deslocaram ao
endereço informado e ao visualizarem a referida motocicleta, ficaram aguardando tal indivíduo retirar-se da residência para fazerem a abordagem.
Após alguns minutos, Charles se retirou da residência e imediatamente fora abordado e conduzido à delegacia, pois ao ser questionado sobre
a motocicleta, informou que encontrou a mesma em frente ao IBAMA, na estrada da Ceasa, e como esta estava abandonada, decidiu leva-la
consigo com intuito de vendê-la posteriormente. Ao final deste mesmo dia, a vítima fora informada de que sua motocicleta havia sido recuperada.
Charles Antonio Freitas Pastana ao ser inquirido pela Autoridade policial, afirmou saber que a motocicleta era produto de roubo e que a levou
para sua residência, pois pretendia vende-la. Diante dos fatos, a materialidade se encontra presente pelo depoimento das testemunhas (fls. 02 a
05) e pelo auto de apresentação e apreensão (fl. 16/17), assim como a autoria resta comprovada por todos os elementos constantes do inquérito
e pela confissão do agente (fl.06).(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 07/10/2013. Denúncia formalizada
às fls. 02/05. Recebimento da denúncia à fl. 06. Citação do réu por edital à fl. 25. O curso do processo e do prazo prescricional foi suspenso,
conforme se observa da decisão de fl. 30. O feito voltou a fluir novamente, bem como o curso do prazo prescricional a partir da fl. 40. Resposta
à acusação pela defesa do réu à fl. 42/44. Análise de absolvição sumária às fls. 52/54. O réu CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA teve
sua revelia declarada à fl. 84 dos autos. Na instrução processual foram ouvidas as testemunhas DIEGO SÉRGIO SANTOS DOS SANTOS e
MARCO ANÔNIO DAMASCENO RODRIGUES, conforme se vê da ata de audiência de fls. 84/86 e da mídia juntada à fl. 87. O réu CHARLES
ANTÔNIO FREITAS PASTANA, deixou de ser qualificado e interrogado, ante a declaração de sua revelia à fl. 84 do feito. Encerrada a instrução,
as partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações finais escritas de fls. 88/90 e 91/95, tendo o Ministério
Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese,
é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação
jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que
durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para
dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso
I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no
ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez
que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da
causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público,
titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório,
prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não
se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e
julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma
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vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não
poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se
estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em
que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-
o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco
pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao
fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos
norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual
inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério
Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso
concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto,
tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da
posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância
com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre
as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total
ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel
de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância
(no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão:
teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de
desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em
outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal
globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo,
direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio
Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição.
Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando
aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o
cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto,
SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que
para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende
que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua
ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição
Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a
condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos
invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de
fls. 02/05, ABSOLVENDO o réu CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA, já qualificado, da conduta criminosa de receptação simples, artigo
180, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES
FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste
ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em
favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção
forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente
apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado
desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos
do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente,
o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai
por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma
seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto.
Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança.
Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo
penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o
artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme
o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo
com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da
presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente
sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme
o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos
assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências
legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00226301420068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620593978 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA
DO AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO SOUSA Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) VITIMA:G. T. S. P. . SENTENÇA Processo
nº. 0022630-14.2006.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do
Estado do Pará Imputação penal: art. 250, caput, do CP Réu(s): Raimundo Nonato Sousa Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público)
Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular
denunciou o nacional RAIMUNDO NONATO SOUSA, já devidamente qualificado no presente processo, pela violação do artigo 250, caput, do
Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)No dia 17 de setembro de 2006, por volta das
13h, o denunciado ateou fogo no trailer pertencente a Gleib Tomé Santana Portal, o qual estava localizado na passagem Hugo Richardson e nele
funcionava uma batedeira e venda de açaí. Para atingir seu objetivo, o denunciado utilizou folhas de mangueira e carvão, tendo o fogo consumido
o piso do trailer, que era de madeira, além de danificar os utensílios usados para bater o açaí, não sendo totalmente destruído pela ação dos
bombeiros. A materialidade do delito esta comprovada pelo laudo da perícia realizada no local e completado com fotos que o acompanham,
constatando-se a parte de madeira totalmente carbonizada devido à ação do fogo.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia
04/10/2006. Denúncia formalizada às fls. 02/03. Recebimento da denúncia à fl. 36. Citação do réu à fl. 48. Resposta à acusação pela defesa do
réu à fl. 51. Análise de absolvição sumária à fl. 53. Na instrução processual foi ouvida a vítima CLEIB TOME SANTANA PORTAL e a testemunha
LUIZ ALVES LEÃO, sendo o réu RAIMUNDO NONATO SOUSA, devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências
de fls. 59/60, 61/63 145/148 e da mídia juntada à fl. 149. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Em debates orais foram
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convertidos em alegações finais escritas de fls. 150/152 e 153/157, tendo o Ministério Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado
pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese, é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é
a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação
penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão
Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do
livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional
é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da
ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem
exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou
uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se
sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público)
e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa
sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade
para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da
ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal
pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o
convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência
de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe
ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão
Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou
seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na
Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-
se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional
na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder
Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento
do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de
parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito
processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a
acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos
ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo
dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de
inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador
oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular
acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo
da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões
marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da
legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)
(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede
o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como
acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal
Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o
Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja
porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob
pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público
requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito
não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/03, ABSOLVENDO o réu RAIMUNDO
NONATO SOUSA, já qualificado, da conduta criminosa de incêndio simples, artigo 250, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal
no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-
se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social,
comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro
de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo
91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os
direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas
processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o
valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando
a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico
que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído
em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do
CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na
íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo
Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente
no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou
alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-
se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie
a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as
prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém
- PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00272158620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:NANDO DA SILVA SANTOS VITIMA:O. E. . SENTENÇA
Processo Criminal nº. 0027215-86.2016.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal Pública Autor:
Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art. 33, caput, da lei nº. 11.343/2006 Réu(s): Nando da Silva Santos Advogado(as): Daniel
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Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de
Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional NANDO DA SILVA SANTOS, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006 (Lei antidrogas). A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis:
(...)(...)Descreve as peças do Informação constantes no Inquérito Policial nº 00033/2016.100062-8 juntado aos autos, que no dia 17/11/2016,
por volta das 01 h00min (BOP à fI. 06), os policiais militares Francisco Vieira Pinheiro e Rafael Figueiredo da Silva realizavam policiamento
ostensivo pelo bairro do Bengui, quando se dirigiram a um imóvel apontado como depósito de substâncias entorpecentes ilícitas. Ao perceberem
a aproximação da viatura policial, algumas pessoas que estavam no local empreenderam fuga, entretanto, os policiais conseguiram deter o
denunciado, posteriormente identificado como NANDO DA SILVA SANTOS, o qual foi encontrado escondido em um dos compartimentos da
residência. Durante a realização de revista no local, os policiais apreenderam, mais · especificamente em cima da mesa, 67 (sessenta e sete)
"petecas" contendo substância semelhante a droga conhecida popularmente como "pedra base de cocaína". Por fim, informaram que o imóvel
possui várias câmeras para monitorar a aproximação de polícia no local. Diante dos fatos narrados, toda a substância encontrada foi apreendida
e o denunciado conduzido à Delegacia de Repressão a Entorpecentes Em seu interrogatório policial, NANDO DA SILVA SANTOS informou
que estava em companhia de mais uma pessoa, que conseguiu fugir, "reparando" os entorpecentes que seriam repassados a uma terceira
pessoa, quando chegaram no local policiais militares e fizeram a apreensão das substâncias ilícitas. Por fim, informou que cada "peteca" seria
comercializada pela importância de R$10,00 (dez reais).(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 17/11/2016.
Denúncia formalizada às fls. 02/03. O réu foi devidamente citado à fl. 07. Defesa prévia apresentada à fl. 08. Recebimento da denúncia às fls.
12/13. Na instrução criminal foram ouvidas as testemunhas RAFAEL FIGUEIREDO DA SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO, sendo o réu
NANDO DA SILVA SANTOS qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências de fls. 18/21, 25/27, 34/35 e das mídias de fls. 22,
28 e 36 dos autos. Em diligências finais ambas as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em alegações finais
escritas de fls. 38/41 e 42/48, onde o Órgão Ministerial requereu a condenação do réu nas penas do artigo 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006,
enquanto a defesa pugnou pela absolvição de seu constituinte com base no artigo 386, inciso VII, do CPP. A certidão de antecedentes criminais
do réu foi juntada às fl. 49/50. Em síntese, é o relatório. Decido. Trata a hipótese dos autos de crime de tráfico de entorpecentes, previsto
no artigo 33, caput, da Lei nº. 11.343/2006, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.(...)(...) As provas trazidas ao álbum processual corroboram
a existência do crime de tráfico de material entorpecente proibido no território Brasileiro, além da responsabilidade penal do réu NANDO DA
SILVA SANTOS. A materialidade não há que ser questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do auto de prisão em
flagrante delito de fls. 02/33, em especial destaque pelo auto de apreensão fl. 07, no qual se observa que foram aprendidos 67 (sessenta e sete)
embalagens confeccionadas com saco plástico transparente, contendo em seus interiores substância pastosa amarronzada, pesando no total
148,0 gramas, e, do exame perical constante à fl. 17 do IPL, que identificou nas 15,5 gramas da substância apreendida retirada para perícia à
presença de cocaína, substância capaz de causar dependência psíquica e que está enquadrada na Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária
do Ministério da Saúde nº. 344, de 12/05/98. A autoria, de igual forma foi comprovada pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como
pelas produzidas em Juízo. Narra a peça de ingresso, que no dia 17/11/2016, por volta de 01:00 hora da manhã, policiais militares em ronda
pelo bairro do Benguí em Belém, se dirigiram a um imóvel apontado com depósito de drogas. Com a chegada da guarnição policial ao local,
algumas pessoas empreenderam fuga, mas conseguiram deter o réu NANDO DA SILVA SANTOS, e em revista à residência foram apreendidas
67 (sessenta e sete) ¨petecas¨ de ¨pedra base de cocaína¨, e por tal motivo foi preso e levado para a delegacia de Repressão a Entorpecente.
Portanto, vislumbro da narrativa, 02 (dois) dos núcleos do tipo constante do artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06, quais sejam, ¨ter em depósito¨
e ¨guardar¨. As testemunhas RAFAEL FIGUEIREDO DA SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO, policiais militares e indicadas pela acusação,
inquiridas durante a instrução do feito, mídias fls. 22 e 28, confirmaram os fatos descritos na denúncia. Ressalte-se outrossim que no inquérito fl.
05 IPL, o réu NANDO DA SILVA SANTOS, confessa a autoria do crime, afirmando inclusive que o produto entorpecente estava na residência em
que foi preso e ¨reparava¨ a droga para ser repassado para um terceiro. Desta forma, muito embora o acusado NANDO DA SILVA SANTOS tenha
negado de forma peremptória em Juízo, mídia fl. 36, que estivesse traficando produto entorpecente no bairro do Benguí em Belém, sua confissão
no inquérito policial aliada às demais provas encontradas no feito ou seja, os depoimentos dos policiais militares RAFAEL FIGUEIREDO DA
SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO em Juízo, servem de amparo para um decreto condenatório, eis que confrontadas encontram entre si
coerência que lhes dão credibilidade. O elemento subjetivo do tipo também emerge dos autos de forma bem definida, consistindo no dolo de ¨ter
em depósito¨ e ¨guardar¨ substâncias entorpecentes que determine dependência física ou psíquica, sem autorização. Quanto à tese defensiva
de insuficiência de provas, esta restou devidamente afastada pelo que já se demonstrou da análise e valoração probatória. Nesse aspecto, é
importante destacar que as circunstâncias fáticas em que a droga foi encontrada definem bem que se está diante da figura do artigo 33, caput, da
Lei Antidrogas, pois a quantidade de entorpecente apreendida, as investigações que antecederam a prisão, conforme afirmado pelas testemunhas
e pelo próprio réu no inquérito, de que a substância entorpecente foi encontrada consigo e era para comercialização, me conduz à conclusão
de que não se trata de mero usuário. Com as provas obtidas nos autos, dúvidas não restam de que o acusado praticou o delito descrito pelo
representante do Ministério Público em sua peça de ingresso. Destarte, restando inconteste a materialidade e a autoria da prática delitiva narrada
na peça vestibular, passo à conclusão. CONCLUSÃO Ante o exposto e o que mais dos autos consta julgo procedente a pretensão acusatória do
estado formulada na denúncia de fls. 02/03, para CONDENAR o réu NANDO DA SILVA SANTOS, já qualificado, como incurso nas sanções do
artigo 33, caput, da lei nº 11.343/06. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao
artigo 42 da Lei nº. 11.343/2006, artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo
à individualização e fixação das penas a serem impostas ao réu NANDO DA SILVA SANTOS. Culpabilidade evidenciada, o acusado denotou
elevada reprovabilidade, tendo pleno conhecimento do caráter ilícito de sua conduta, além do que a culpabilidade apresenta contornos especiais,
tendo em vista a quantidade de droga apreendida e a natureza do produto entorpecente, no caso cocaína, que provoca sérios danos físicos e
psíquicos ao ser humano (artigo 42 da lei nº 11343/06) (negativa); Antecedentes criminais imaculados, não registrando sentença condenatória
transitada em julgado (neutra); Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele
praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime
o lucro e a obtenção de dinheiro fácil, não desbordam do ilícito de trafico de entorpecentes, nada a valor (neutra); Circunstância do crime normal
a espécie do crime de tráfico de produtos entorpecentes, sem valoração (neutra); consequências do crime relevantes, resaltando dentre elas
os sérios e irreversíveis prejuízos à saúde pública (negativa); Comportamento da vítima (a saúde pública), não facilitou e nem incentivou o ato
criminoso (neutra); Situação econômica do réu não é boa, haja vista ser pessoa sem posses, que vive em condições financeiras precárias, não
possuindo emprego lícito, ou seja, não possui estrutura para suportar as despesas e custas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta
todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes criminais, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias
e consequências do crime, além do comportamento da vítima (a saúde pública), situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de
liberdade em 08 (oito) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 700 (setecentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o
agente confessado perante autoridade (o delegado de polícia no inquérito) a autoria do crime, artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do CP, atenuo a pena
privativa de liberdade em 06 (seis) meses e a de pagamento de multa em 100 (cem) dias-multa, fixando-as em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses
de reclusão e a de pagamento de multa em 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos, em face da inexistência de outra circunstâncias atenuantes a se verificar. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que
militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e a de pagamento
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de multa em 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Mostra-se inviável a
aplicação da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, §4º, da Lei nº.11.343/2006, eis que o réu não preenche todos os requisitos para
tal, devido ser possuidor de maus antecedentes criminais, apesar de ser primário, além da expressiva quantidade de substância entorpecente
apreendida, qual seja, 148,0 gramas de cocaína, extremamente nociva ao ser humano. Assim, considerando a inexistência de outras causas de
diminuição de pena a se observar que militem em seu favor, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses
de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando o não reconhecimento de causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo em definitivo a
pena privativa de liberdade em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 600 (seiscentos) dias-multa,
calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos
dos incisos I e III do artigo 44 do CPB, ou seja, pena privativa de liberdade fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos; possui antecedentes
criminais e a sua conduta social demonstra que é propenso a viver a margem da sociedade, deixo de promover a substituição da pena imposta.
Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, eis que a pena
aplicada ter sido acima de 02 (dois) anos, bem como os antecedentes e a conduta social do réu não lhe autorizam a concessão do referido
benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória de 17/11/2016
a 13/07/2017, totalizando 07 (sete) meses e 29 (vinte e nove) dias, remanescendo 06 (seis) anos, 10 (dez) meses e 01 (um) dia de reclusão
a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime SEMIABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨b¨ c/c o §2º,
letra ¨b¨, do CPB, em casa penal competente. DISPOSIÇÕES FINAIS O réu NANDO DA SILVA SANTOS, foi preso durante as investigações
policiais mediante prisão em flagrante delito, e permaneceu toda a instrução do feito segregado do convívio social, sendo temerário e até mesmo
irresponsável restituir-lhe a liberdade neste momento, pois com as penas agora concretizadas poderá ocultar-se ou fugir do distrito da culpa,
frustrando a finalidade útil do processo, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu direito efetivo de punir, aplicando a sanção devida a
quem é considerado autor de infração penal ou seja, frustrará o Estado de exercitar o seu direito de punir. Assim, mantenho a prisão do réu,
para assegurar a aplicação da Lei penal nos termos dos artigos 312 c/c 387, §único, ambos do Código de Processo Penal Brasileiro, negando
ao mesmo o direito de apelar em liberdade, recomendando-o no estabelecimento penal, onde se encontra preso. Reconheço os elevados danos
materiais que a conduta nefasta do réu causou a vítima, contudo deixo de fixá-los nos termos do artigo 387, inciso IV, do CPP, porque não se
aplica ao caso, já que o sujeito passivo é a saúde pública, e, mesmo que houvesse o Juízo não teria como fazê-lo, eis que tal indenização
cível, considerando a pacífica jurisprudência do STJ, colecionada no informativo nº. 528, RESP. 1.193.083/RS, publicado em 27/08/2013, não foi
requerida pelo Ministério Público em sua peça inicial, muito menos em suas alegações derradeiras. Caso haja dinheiro ou objetos dados como
fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após
os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente ao réu, ao defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor
deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória,
intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o
valor da fiança, devendo a importância ser recolhida ao fundo penitenciário nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Considerando a
entrega da prestação jurisdicional, de ofício, determino, com permissivo legal no artigo 72 da Lei nº. 11.343/2006, a INCINERAÇÃO do material
ENTORPECENTE apreendido no presente feito. A incineração deverá ser executada pela Autoridade Policial competente, no prazo máximo
de 15 (quinze) dias, na presença de um representante do Ministério Público e Autoridade Sanitária Estadual, devendo ser lavrado competente
auto circunstanciado, que deverá ser enviado ao Juízo, conforme o comando legal do artigo 50, §§ 4º e 5º, da Lei antidroga supramencionada.
Determino o perdimento dos demais bens, caso existam, em favor da União, devendo ser enviado ao SENAD a relação dos mesmos, na forma
do artigo 63 da Lei 11.343/06. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso
LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu para cumprimento da sanção imposta, com cópias
das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias
após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso não haja o pagamento espontâneo no prazo legal,
oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis. Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para
fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71, parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo
15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal
Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso
VI, do Código de Processo Penal. Por ser a vítima a saúde pública, deixo de proceder nos termos do §2º, do artigo 201 do CPP. Intimem-se o réu
e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica e devido o patrocínio da defesa
do réu pela Defensoria Pública, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00275007920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:JOYCE THAMIRES DOS ANJOS SEABRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . DESPACHO Dê-se vista dos autos
a Defesa para requerer o que entender de direito. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª
Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00527488120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:CLEBSON JOSE DOS SANTOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:P. R. M. M. . DESPACHO Diga o Ministério
Público sobre a extinção da punibilidade do acusado CLEBSON JOSE DOS SANTOS SANTOS, haja vista a juntada da declaração de óbito e o
comprovante de sepultamento as fls. 31/32 do feito. Após o parecer Ministerial, conclusos. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Criminal de Belém - PA
PROCESSO: 00002859420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:JHONATHAN SILVA LARRAT VITIMA:L. F. P. M. . DESPACHO Designo o dia
10/11/2017, às 10:30 horas, para audiência na qual o Promotor Público renovará a proposta de suspensão condicional do processo ao acusado
JHONATHAN SILVA LARRAT, nos termos do artigo 89 da Lei nº.9.099/95. Intime-se o acusado para comparecer ao ato acima designado. Intime-
se o defensor do réu para comparecer ao ato ao norte designado. Dê-se ciência ao Promotor Público. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14
de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00029031220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:CLAUDIO AUGUSTO HENRIQUE SANTOS DE MATOS VITIMA:O. E. . DESPACHO
Designo o dia 10/11/2017, às 11:00 horas, para audiência na qual o Promotor Público renovará a proposta de suspensão condicional do processo
ao acusado CLÁUDIO AUGUSTO HENRIQUE SANTOS DE MATOS, nos termos do artigo 89 da Lei nº.9.099/95. Intime-se o acusado para
comparecer ao ato acima designado. Intime-se o defensor do réu para comparecer ao ato ao norte designado. Dê-se ciência ao Promotor Público.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo
Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00072799720048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420182658 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 VITIMA:I. G. C. DENUNCIADO:MARIA APARECIDA ARANHA
RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO Nomeio o Defensor
Público, vinculado ao Juízo, para atuar na defesa da ré MARIA APARECIDA ARANHA RODRIGUES, devendo constar no LIBRA o referido
patrocínio. Vistas a Defensoria Pública. Após, conclusos. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00142284420078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720435062 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA
DO AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 PROMOTOR:2 PROMOTORIA DE JUSTICA
DENUNCIADO:MARCELO PRAIA LOBATO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:SERGIO
PAULO DE ALMEIDA COUTINHO Representante(s): AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:A. A. O. . DESPACHO
Designo o dia 25/10/2017, às 11:30 horas, para prosseguimento da audiência de instrução e julgamento. Intimem-se o réu SÉRGIO PAULO DE
ALMEIDA COUTINHO no endereço as fls. 199. Intimem-se a testemunha AGENOR DE AVIZ OLIVEIRA, arrolada pela acusação, no endereço
as fls. 198. Requisite-se o militar SERGIO AUGUSTO CARVALHO BRITO, ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Pará, para fazer-se
presente ao ato ao norte designado. Saliento que o réu MARCELO PRAIA LOBATO foi declarado revel em audiência as fls. 201 dos autos, sendo,
portanto, desnecessária a sua intimação. Intime-se a defesa dos réus. Intime-se pessoalmente o Promotor de Justiça. Diligencie-se. Cumpra-se.
Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00203552720108140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:RUY PORTO MEDEIROS - DPC
DENUNCIADO:GIVANILDO DA SILVA LEMOS Representante(s): OAB 3514 - JOAO BRITO DE MORAES FILHO (ADVOGADO) . ABANDONO
DE PROCESSO APLICAÇÃO DE MULTA Processo nº. 0020355-27.2010.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal
do Juízo Singular Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu(s): Givanildo da Silva Lemos Advogado(as): João Brito de Moraes Filho Juíza
Prolatora: Eva do Amaral Coelho DECISÃO Encerrada a instrução processual, o Ministério Público apresentou alegações finais às fls. 156/158,
enquanto o causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, que patrocina a defesa do réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS, procuração de fl. 130,
deixou transcorrer em branco o prazo para suas alegações derradeiras de acordo com a certidão de fl. 159. Por cautela e liberalidade deste
Juízo, determinou que a intimação do causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO fosse reiterada, desta feita com a expressa advertência de
que o não atendimento do despacho caracterizaria abandono de processo. Mesmo assim, as alegações finais não foram apresentadas nos autos,
como se verifica do despacho de fl. 164 e certidão de fl. 165. Portanto, a conduta omissiva e desidiosa do profissional JOÃO BRITO DE MORAES
FILHO, que patrocina a defesa do réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS no presente feito criminal, caracteriza abandono de processo, tendo o Juízo
dado ao eferido causídico todo o direito de se defender e de se justificar; porém, ficou silente, prejudicando a defesa de seu constituinte e criando
sérios transtornos à entrega da prestação jurisdicional, autorizando o Juízo a aplicar-lhe multa nos termos do artigo 265 do CPP. Isto posto: 01-
Imponho ao causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, multa no valor de 10 (dez) Salários Mínimos atualmente vigentes, sendo 09 (nove)
em favor da Defensoria Pública do Estado do Pará e 01 (um) em favor do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, concedendo o prazo de 15
(quinze) dias para pagamento, sob pena de inscrição em Dívida Ativa do Estado; 02-Decorrido em branco o prazo concedido no item 01, oficie-se
à Procuradoria da Fazenda Estadual determinando a inscrição em divida ativa e adoção das medidas executivas necessárias, independente do
valor mínimo previsto em atos administrativos; 03-Oficie-se à OAB/PA, na pessoa de seu atual presidente, comunicando o abandono do processo
pelo causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO que teve como consequências prejuízos a defesa de seu constituinte GIVANILDO DA SILVA
LEMOS, bem como o seu descaso com a Justiça provocou imensuráveis transtornos à entrega da prestação jurisdicional, gerando aplicação de
multa previsto no artigo 265, do CPP, devendo ser envidas cópias das folhas acima mencionadas e do presente despacho, àquela autoridade para
que, se assim entender, proceda instauração de procedimento administrativo para fins de aplicação do artigo 34, XI, do Estatuto do Advogado e
artigo 12 do Código de Ética e Disciplina da OAB -PA. 04-Intime-se o réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS para tomar conhecimento do abandono
de sua defesa pelo causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, bem como, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da sua intimação, constituir
outro advogado ou, caso não possua condições financeiras para tanto, decline essa circunstância ao oficial de justiça, a fim de que seja nomeado
Defensor Público, garantindo-se assim seus direitos constitucionais. Saliente-se também na intimação que a não indicação de novo advogado,
no prazo já mencionado, sua defesa prosseguira com o Defensor Público, vinculado ao Juízo. Escoado o prazo, com ou sem manifestação,
conclusos. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal
do Juízo Singular de Belém - PA
RESENHA: 12/07/2017 A 14/07/2017 - SECRETARIA DA 3ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 3ª VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00008864220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:IGOR JUNIOR DOS SANTOS BARBOSA
Representante(s): OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:R. D. P. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - MARIA DO PERPETUO
SOCORRO REBELO DE ANDRADE. SENTENÇA Autos de processo nº. 0000886-42.2013.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal
do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art. 155, §4º, III, do CP Réu(s): Igor Júnior dos
Santos Barbosa Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado
do Pará por um dos Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional IGOR JÚNIOR DOS SANTOS BARBOSA, já devidamente
identificado no presente processo, como incurso nas sanções punitivas dos artigos 155, §4º, inciso III, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial
acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial em anexo que no dia 17 de janeiro de 2013, por volta
de 8h, na Av. Castilho França, em frente ao Ver-o-Peso, o denunciado, mediante emprego de uma chave falsa, conseguiu abrir a porta do veículo
Gol, ano 1995, Placa JTE 3452 e subtraiu do seu Interior um aparelho de DVD marca "Days", cor preta, e uma lanterna profissional importada.
O denunciado empreendeu fuga levando os pertences acima descritos, porém foi perseguido pela própria vítima, em seguida, policiais militares
lograram êxito em sua prisão em flagrante delito. A res furtiva foi apreendida em poder do denunciado e devolvida a vítima (fI.22/23). A conduta
imputada ao denunciado está devidamente evidenciada pelos elementos de prova que constam dos autos, mormente as declarações da vítima,
testemunhas, confissão do denunciado e auto de apreensão da res furtiva.(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito
no dia 17/01/2013. Denúncia formalizada às fls. 02/03. Recebimento da denúncia às fls. 06/07. O réu foi citado pessoalmente à fl. 08. Resposta
à acusação apresentada pela defesa do réu às fls. 19/27. O pleito de absolvição sumária do denunciado não foi acolhido, como se vê da decisão
de fls. 29/30, sendo designada audiência de instrução e julgamento. Durante a instrução criminal foi ouvida a vítima RENATO DIAS PEREIRA,
bem como o réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS BARBOSA, foi qualificado e interrogado, conforme se vê da ata de audiência de fls. 78/51 e da
mídia juntada à fl. 82 dos autos. Encerrada a instrução as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em memoriais
escritos constantes às fls. 83/86 e 87/90, tendo o Ministério Público ratificado à denúncia e requerido a condenação do acusado nas penas do
crime previsto no artigo 155, §4º, inciso III, do CP, enquanto a defesa pugnou pela absolvição, e eventualmente no caso de condenação, requereu
a desclassificação do crime de furto qualificado consumado, artigo 155, §4º, inciso III, CP, para furto qualificado tentado, artigo 155, §4º, inciso
III, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do CP, com fixação da pena no mínimo legal, inclusive fosse reconhecida e aplicada a atenuante de ter o
agente confessado a autoria do crime perante autoridade, prevista no artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Código Repressivo Brasileiro. A certidão
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
de antecedentes criminais do réu foi juntada às fls. 91/92. Em síntese, é o relatório. Decido. Trata a hipótese dos autos de furto qualificado, artigo
155, §4º, inciso III, do Código Penal Brasileiro, abaixo transcrito: (...)(...) Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena -
reclusão, de um a quatro anos, e multa. § 1º - A pena aumenta-se de um terço, se o crime é praticado durante o repouso noturno. § 2º - Se o
criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois
terços, ou aplicar somente a pena de multa. § 3º - Equipara-se à coisa móvel a energia elétrica ou qualquer outra que tenha valor econômico. § 4º
- A pena é de reclusão de dois a oito anos, e multa, se o crime é cometido: I - com destruição ou rompimento de obstáculo à subtração da coisa; II
- com abuso de confiança, ou mediante fraude, escalada ou destreza; III - com emprego de chave falsa; IV - mediante concurso de duas ou mais
pessoas. § 5º - A pena é de reclusão de três a oito anos, se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado
ou para o exterior.(...)(...) (grifos meus). A autoria e a materialidade do delito no presente caso acham-se devidamente evidenciadas, pois existem
no mundo dos autos provas inequívocas que corroboram a existência do fato criminoso e de que o réu é o autor. A materialidade não há que ser
questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 01/30, em especial destaque pelas declarações
do ofendido dando conta dos bens que foram subtraídos, das testemunhas ali inquiridas, pela confissão do crime pelo réu, bem como pelos
autos de apreensão e de entrega de objeto. A autoria, de igual forma comprovada pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como pelas
produzidas em Juízo. A vítima RENATO DIAS PEREIRA ouvida em Juízo, mídia fl. 82, e as testemunhas SÉRGIO DAS NEVES MENDONÇA e
WALFRIDO AGOSTINHO DE ALMEIDA JUNIOR inquiridas na fase inquisitiva, fls. 03 e 04 IPL, confirmaram os fatos descritos na denúncia. O
réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS BARBOSA interrogado perante a autoridade policial confessa o crime, fl. 05 IPL. Já na instrução processual,
mídia de fl. 82, acobertado pelo manto do contraditório e da ampla defesa, onde foram assegurados todos os seus direito constitucionais, mas
uma vez confessou a empreitada delitiva, dando ao Magistrado à certeza que realmente é o autor da conduta criminosa. Portanto, a confissão
da autoria do crime pelo réu IGOR BARBOSA na polícia e em Juízo, agregada ao depoimento do ofendido RENATO PEREIRA na fase judicial
e das testemunhas SÉRGIO MENDONÇA e WALFRIDO JUNIOR durante o inquérito, bem como os demais elementos fáticos e probatórios
arregimentados no curso da investigação e da presente ação penal, são suficientes a arrimar a sua condenação. Destaco também, que não há nos
autos provas apresentadas pela defesa para convencer o Juízo de que o réu IGOR BARBOSA realmente não furtou de dentro do carro da vítima
RENATO PEREIRA, estacionado em via pública, objetos (DVD e lanterna), contaminando com o germe da dúvida a pretensão acusatória. Autoria
e materialidade confirmadas resta somente a este Juízo verificar o correto enquadramento legal da ação delitiva do acusado. A qualificadora
prevista no inciso III, § 4º do artigo 155 do CP, deve ser acolhida. No sentido da lei penal, chave falsa é todo o instrumento, com ou sem forma
de chave, de que se utiliza o ladrão para fazer funcionar, em lugar da chave verdadeira, o mecanismo de uma fechadura ou dispositiva análogo,
possibilitando ou facilitando, assim, a execução do furto. E da análise das provas dos autos, restou suficientemente caracterizado o emprego de
chave falsa, fato inclusive confessado pela réu, tanto no inquérito como em Juízo. Verifico finalmente com base na prova colhida, que o caso dos
autos se trata de tentativa de furto, eis que este não se consumou por circunstâncias alheias à vontade do acusado, conforme dispõe o artigo 14,
inciso II, do Código Penal. É fato inconteste que o denunciado foi surpreendido pela vítima, que é policial militar, quando este deixava o interior
de seu veículo estacionada em via pública, levando alguns objetos ali existentes, tendo aquela imediatamente perseguido o réu e conseguindo
detê-lo, evitando assim, a subtração dos bens e a consumação do furto, sendo então o réu preso e levado para à delegacia de polícia. Não
tenho dúvida de que a conduta do acusado é de tentativa de furto qualificado, figura típica prevista no artigo 155, §4º, inciso III, c/c o artigo 14,
inciso II, ambos do Caderno Repressivo Brasileiro. CONCLUSÃO Ante ao exposto e por tudo mais que dos autos consta, julgo parcialmente
procedente a pretensão punitiva do Estado de fls. 02/03, para primeiramente operar a desclassificação do crime de furto qualificado consumado,
artigo 155, §4º, inciso III, do CP, para furto qualificado tentado, artigo 155, §4º, inciso III, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do CP, e finalmente
CONDENAR o réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS, já qualificado, nas sanções punitivas do artigo 155, §4º, inciso III, c/c o artigo 14, inciso II,
ambos do Código Penal Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao
artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das
penas a serem impostas ao réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS. Culpabilidade do réu comprovada, não tendo este agido com dolo que ultrapasse
os limites da norma penal, portanto como grau de censura da ação ou omissão do agente mostra-se normal a espécie, nada tendo a se valorar
(neutra); Antecedentes do acusado maculados, a par do princípio constitucional esculpido no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, eis que
registra condenação anterior com trânsito em julgado (negativa); Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada
se relacionam ao fato por ele praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável direito penal
do autor (neutras); Motivos do crime estes foram normais à espécie do delito de furto, isto é, a obtenção de lucro fácil, nada a valorar (neutra);
Circunstancias do fato criminoso comum a espécie do delito ora em análise, cuja a gravidade é clara do tipo penal (neutra); Consequências
extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra); Comportamento da vítima não facilitou e nem incentivou a ação criminosa do
réu, não sendo ela ¨colaboradora¨ da conduta delitiva (neutra); Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa
pobre, que vive em condições econômicas precárias, nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das custas e despesas processuais
(neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes, conduta social, motivo do
crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de liberdade do em 03
(três) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 20 (vinte) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o agente confessado perante
autoridade (o Delegado de polícia e o Juiz do feito) a autoria do crime, artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno Repressivo Brasileiro, atenuo a
pena privativa de liberdade em 06 (seis) meses e a de pagamento de multa em 05 (cinco) dias-multa, fixando-as em 02 (dois) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e a pagamento de multa em 15 (quinze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada
em 02 (dois) anos e 06 (seis) meses de reclusão e a de pagamento de multa em 15 (quinze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do
Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando o reconhecimento da existência de causa de diminuição de pena, prevista no artigo 14,
inciso II, do Código Penal Pátrio (crime na forma tentada), e devido o réu in casu ter se aproximado da consumação do delito, não sendo mínimo
o iter criminis percorrido, promovo a diminuição da pena privativa de liberdade e de pagamento de multa em 1/3 (um terço), fixando-as em 01
(um) ano e 08 (oito) meses de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário
Mínimo vigente à época dos fatos, devido inexistir outras causas de diminuição de penalidade a aplicar. Considerando por fim, a inexistência de
causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo em definitivo a sanção privativa de liberdade em 01 (um) ano e 08 (oito) meses
de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época
dos fatos. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos do inciso III do artigo 44 do CP ou seja, ostenta maus antecedentes
criminais, bem como a sua conduta social demonstra que é propenso a viver a margem da sociedade, deixo de promover a substituição da pena
imposta. Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, apesar
da pena do réu ter ficado num patamar abaixo de 02 (dois) anos, pois os seus maus antecedentes e sua conduta social não lhe autorizarem a
concessão do referido benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão
provisória de 17/01/2013 a 05/04/2013, totalizando 02 (dois) meses e 19 (dezenove) dias, remanescendo 01 (um) ano, 05 (cinco) meses e 11
(onze) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime ABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º,
letra ¨c¨, c/c o §2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal competente. DA PRESCRIÇÃO RETROATIVA Torna-se obrigatória a declaração de offício
da extinção da punibilidade do acusado IGOR JÚNIOR DOS SANTOS, devido a pena que lhe foi aplicada se encontrar prescrita, conforme se
vê: Dispõe o artigo 107, inciso IV, do Código Penal Brasileiro: (...)(...)Art. 107. Extingue-se a punibilidade: IV - pela prescrição, decadência ou
perempção;(...)(...) (grifos meus) O acusado teve a pena privativa de liberdade concretizada definitivamente em 01 (um) ano e 08 (oito) meses de
reclusão, e, nos termos do artigo 109, inciso V, do CPB, a seguir transcrito, a prescrição da referida pena opera-se em 04 (quatro) anos: (...)(...)
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Art. 109 - A prescrição, antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1º do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo
da pena privativa de liberdade cominada ao crime, verificando-se: I - em 20 (vinte) anos, se o máximo da pena é superior a 12 (doze); II - em
16 (dezesseis) anos, se o máximo da pena é superior a 8 (oito) anos e não excede a 12 (doze); III - em 12 (doze) anos, se o máximo da pena é
superior a 4 (quatro) anos e não excede a 8 (oito); IV - em 8 (oito) anos, se o máximo da pena é superior a 2 (dois) anos e não excede a 4 (quatro);
V - em 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois); VI - em 3 (três) anos, se o máximo
da pena é inferior a 1 (um) ano. (...)(...) (grifos meus) A perda da pretensão punitiva do Estado é regulada pela pena em concreto considerando
a sanção estabelecida pelo juiz na sentença, de regra, entre a data do recebimento da denúncia ou queixa, e entre esta e a data da sentença.
Assim dispõe o artigo 110 do Código penal em seu parágrafo 1°: (...)(...) A prescrição, depois de sentença condenatória com trânsito em julgado
para a acusação, ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela pena aplicada(...)(...). Portanto, levando-se em conta a data do recebimento
da denúncia, 19/02/2013, até o dia da prolação da sentença, 12/07/2017, se observa mais de 04 (quatro) anos, lapso temporal superior ao exigido
no artigo 109, inciso V, do CP, daí porque a extinção do processo torna-se absolutamente necessária, por tratar-se de disposição obrigatória,
podendo inclusive ser decretada de ofício, como se observa do artigo 61 do Código de Processo penal, que assim determina: (...)(...)Art. 61.
Em qualquer fase do processo, o juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-lo de ofício.(...)(...) (grifos meus) Diz a jurisprudência
sobre o tema: Do Tribunal de Justiça deste Estado, pinça-se a seguinte decisão: (...)(...) APELAÇÃO. HOMICÍDIO CULPOSO DE TRÂNSITO E
DIREÇÃO SOB ESTADO DE EMBRIAGUEZ. PRESCRIÇÃO RETROATIVA CARACTERIZADA. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE DECLARADA.
DECISÃO UNÂNIME. I A prescrição da pretensão punitiva passa a ser regulada pela pena concretamente imposta na sentença, na hipótese
de trânsito em julgado para a condenação, como dispõe o art. 110, § 1º, do Código Penal. II No caso sob exame, a pena imposta foi de dois
anos e seis meses, passível de prescrição em oito anos, sendo que entre o recebimento da denúncia e a prolação da sentença condenatória
transcorreram oito anos e três dias, restando caracterizada a prescrição retroativa. III Declaração de extinção da punibilidade. Decisão unânime.
(...)(...) (Rec. Apelação - Acórdão nº.106759 - Rel. desembargador João da Silva Marojá - Julgamento 12/04/2012 - DJPA 18/04/2012) No mesmo
diapasão, coleta-se a seguinte ementa do Tribunal de Justiça de Minas Gerais: (...)(...)Constatada a prescrição retroativa, com ou sem recurso
da defesa, deve o Juiz de primeiro grau - do processo ou da execução - declará-la , até mesmo de ofício. Isso constitui imperativo legal, é
medida de economia processual e se afasta do apego exagerado ao formalismo que hoje não se compatibiliza com a necessidade de se imprimir
agilidade no funcionamento da Justiça(...)(...) (RSE nº.5.685-1 - Rel. Desembargador Edelberto Santiago - 1ª CCTJMG - DJMG, 07/02/90, pág.
02 - parte II, COAD nº 48.299 No mesmo sentido, à unanimidade, a já extinta Segunda Câmara do Tribunal de Alçada Criminal de São Paulo
se pronunciou. Diz a ementa: (...)(...)Não existe na Súmula nº 146 do STF qualquer restrição à sua aplicação, quando não há recurso do réu.
A única restrição que a Súmula faz é a de que a prescrição da ação penal se regula pela pena concretizada na sentença somente quando não
houver recurso da acusação.(...)(...) (RT 440/429). Ora, se o artigo 61 do Código de Processo Penal dispõe que em qualquer fase do processo o
Juiz, se reconhecer extinta a punibilidade, deverá declará-la de ofício, por que então o Magistrado de primeira instância deve ficar impedido de
reconhecer um caso de extinção de punibilidade pela prescrição sumular, se ela existe no processo? Porque esperar que o sentenciado busque
numa decisão de Segunda instância, de um processo revisional ou de Habeas Corpus, esse reconhecimento de um fato existente no processo?
Por que movimentar toda uma Segunda instância para uma declaração evidente? Por que deixar de proceder de tal forma para prolongar um
constrangimento evidentemente ilegal, que dá a não declaração daquele fato evidente? Do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, resgata-
se o seguinte posicionamento, que fala sobre o tema ora debatido: (...)(...)APELAÇÃO-CRIME. EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE. PRESCRIÇÃO
DA PRETENSÃO PUNITIVA. A prescrição é instituto reconhecido como de ordem pública, cuja incidência, quando se trata da pretensão punitiva,
faz desaparecer todos os efeitos jurídicos penais do fato, como se não tivesse ocorrido, de sorte que se impõe sua declaração em qualquer
fase do processo, como determina o artigo 61 do Código de Processo Penal. EXTINTA A PUNIBILIDADE PELA PRESCRIÇÃO RETROATIVA
DA PENA EM CONCRETO.(...)(...) (APELAÇÃO CRIME Nº70048429294, 8ª CC, TJRS - Rel. Danúbio Edon Franco - Julgado em 23/05/2012 -
Publicado DJRS 20/06/2012). Também é pacifico no Supremo Tribunal Federal, o entendimento da declaração da prescrição retroativa da pena
concretizada quando da entrega da prestação jurisdicional pelo Juízo de conhecimento ou em qualquer instância, por ser matéria de ordem
Pública, conforme se vê da seguinte decisão da 1ª Turma daquela Corte Superior: (...)(...) HABEAS CORPUS. Crime de furto tentado. Prescrição
retroativa intercorrente consumada. Extinção da punibilidade pela prescrição da pretensão punitiva reconhecida. Ordem concedida de ofício,
prejudicando a impetração. 1.A prescrição da pretensão punitiva ocorre antes do transito em julgado da condenação para a defesa, regulando-se
pela pena concretamente cominada aos crimes, nos termos dos arts.109; 110, §1º; e 117, todos do Código Penal. 2.tendo sido condenada a ora
paciente a pena privativa de liberdade inferior a um (1) ano,o prazo da prescrição pela pena imposta, após o trânsito em julgado para a acusação,
é de 3 (três) anos, prazo esse, no caso, reduzido de sua metade, em razão da menoridade da paciente à época do delito. 3.Habeas Corpus
deferido, de ofício, para declarar-se ocorrente a prescrição retroativa da pretensão punitiva do Estado, e, em conseqüência, para decretar-se
a extinção da punibilidade da ora paciente.(...)(...) (HC 104800 /RS - 1ª T. STF - Rel. Ministro Dias Toffoli - publicação DJe 163 - 24/08/2011 -
Ement vol - 02573-02 - PP-00259). Assim, obrigatoriamente, sou forçada a reconhecer a prescrição na modalidade retroativa, com declaração
da extinção punitiva Estatal em relação ao acusado IGOR JÚNIOR DOS SANTOS. Pelos motivos supra expostos, por medida de economia
processual e tendo em vista sobretudo, o disposto no Código de Processo Penal, artigo 61 e do Estatuto Repressivo Pátrio, artigos 107, IV, 109,
V, c/c o artigo 110 e seus parágrafos, transitada esta para a acusação, DECLARO, desde já prescrita a pretensão punitiva do crime praticado
pelo réu IGOR JÚNIOR DOS SANTOS, e, por via de consequência, extinta a pena imposta. JULGO também EXTINTA, por ter sido alcançada
pela prescrição, A PENA DE MULTA imposta ao réu, pois as penas mais leves prescrevem com as mais graves, conforme reza o artigo 118,
do CP. DISPOSIÇÕES FINAIS Levando-se em conta a declaração da prescrição e a consequente extinção da punibilidade do acusado IGOR
JÚNIOR DOS SANTOS, caso haja, PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA, e com sustentáculo legal no artigo 316 do CPP, REVOGO A PRISÃO,
determinando expedição de ofício, a que de direito, em especial autoridade policial competente, informando a presente decisão, sustando os
efeitos do mandado segregatório anteriormente encaminhado aos entes públicos, com baixa no banco de cadastro de prisões do CNJ. A fiança
é agregada ao processo a fim de eventualmente, o réu quando condenado, pagar custas e as despesas processuais e também indenização
material do ofendido, nos moldes do artigo 387, IV, do CPP. Em caso de extinção da punibilidade pela prescrição, não há condenação, cessando
o poder de processar do Estado. Deve pois, ser restituído o valor da fiança. Assim, caso haja fiança depositada, determino a restituição ao réu ou
ao seu advogado constituído. Na ausência de ambos, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da lei, conforme os artigos 336
e 345 do CPP. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das
coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra
"a" e "b", do CPB, devendo as armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem
encaminhadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença,
serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando
legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do
Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201,
§2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima
seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e
seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Isento o réu de custas. P. R e I. Belém do Pará, 12 de junho
de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
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havia uma predisposição comum de meios para a prática de uma série indeterminada de delitos, e uma contínua vinculação entre os bandidos
para a concretização de um programa delinqüencial. Ressalte-se que na falta de um dos requisitos do tipo penal, não se vislumbra o crime de
associação criminosa permanente, mas a configuração de associação esporádica criminosa, que exige somente o ocasional ou transitório acordo
de vontades para a prática de determinado crime, como o caso dos autos. Portanto, no crime previsto no artigo 288, parágrafo único, do Código
Penal Brasileiro, o Ministério Público não conseguiu se desencumbir a contento do ônus probatório ou seja, não trouxe para o mundo dos autos
provas robustas e insofismáveis do vínculo permanente e estável entre o acusado DHONNY PAIXÃO e seus comparsas, sendo o melhor caminho
a ser trilhado o da ABSOLVIÇÃO, conforme o comando do artigo 386, inciso II, do Código de Processo penal Brasileiro. Do crime de roubo
triplamente majorado (artigo 157, §2º, I, II e V, do CP) Acusa também o Ministério Público Estadual em sua peça exordial de fls. 02/04, o réu
DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, pelo cometimento do crime de roubo triplamente majorado, previsto no artigo 157, §2º, incisos I, II e V, do Código
Penal Brasileiro, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave ameaça ou violência a
pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a dez anos, e multa. §
1º - Na mesma pena incorre quem, logo depois de subtraída a coisa, emprega violência contra pessoa ou grave ameaça, a fim de assegurar a
impunidade do crime ou a detenção da coisa para si ou para terceiro.§ 2º - A pena aumenta-se de um terço até metade: I - se a violência ou
ameaça é exercida com emprego de arma; II - se há o concurso de duas ou mais pessoas; III - se a vítima está em serviço de transporte de valores
e o agente conhece tal circunstância. IV - se a subtração for de veículo automotor que venha a ser transportado para outro Estado ou para o
exterior; V - se o agente mantém a vítima em seu poder, restringindo sua liberdade. § 3º Se da violência resulta lesão corporal grave, a pena é de
reclusão, de sete a quinze anos, além da multa; se resulta morte, a reclusão é de vinte a trinta anos, sem prejuízo da multa.(...)(...) (grifos meus) A
autoria e a materialidade do delito no presente caso acham-se devidamente evidenciadas, pois existem no mundo dos autos provas inequívocas
que corroboram a existência do fato criminoso e de que o réu é um dos autores. A materialidade não há que ser questionada, sobretudo porque
suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 02/44, em especial destaque pelas declarações das vítimas, dando conta dos
bens que lhes foram subtraídos, das testemunhas ali inquiridas, bem como pela confissão do crime pelo réu. A autoria, de igual forma comprovada
pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como pelas produzidas em Juízo. À vítima ELIZEU RIBEIRO ALBUQUERQUE, e a testemunha
JANILSON LOBATO DA NATIVIDADE, inquiridas na fase pré-processual, fls. 05 e 06 IPL, bem como as testemunhas VALDENILSON COSTA
DA SILVA, FELIPE MEDEIROS SIMAS e CARLOS ALBERTO SILVA, ouvidas durante a instrução do feito, mídia fl. 30, confirmaram os fatos
descritos na denúncia. O réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO ouvido na polícia confessa à empreitada delitiva, fls. 32/32v IPL. Em Juízo, mídia
fl. 30, assegurado por todos os seus direitos constitucionais, principalmente acobertados pelo manto do contraditório e da ampla defesa, mais
uma vez confessa o crime, dando ao Magistrado à certeza que realmente foi um dos autores da conduta criminosa. Portanto, a confissão na
polícia e ratificada em Juízo da autoria do crime pelo réu DHONNY PAIXÃO, agregada aos depoimentos do ofendido ELIZEU ALBUQUERQUE
e da testemunha JANILSON NATIVIDADE na fase inquisitiva, e das testemunhas VALDENILSON SILVA, FELIPE SIMAS e CARLOS SILVA na
instrução do feito, bem como os demais elementos fáticos e probatórios arregimentado no curso da investigação e da presente ação penal, são
suficientes a arrimar a sua condenação. Outrossim, não vejo como reconhecer a menor participação do acusado, nos termos do artigo 29, §1º,
do CP, na conduta de adentrar no Bistrol Hotel e de lá, mediante violência e grave ameaça, com emprego de arma de fogo, o concurso de vários
outros meliantes e restringindo a liberdade das vítimas, subtrair dinheiro e diversos objetos, eis que não há provas a sustentar tal versão. Ocorreu
sim, no caso dos autos, a coautoria, que no Direito Penal Brasileiro, é quando várias pessoas participam da execução do crime, realizando ou
não o verbo núcleo do tipo. Todos os coautores, entretanto, possuem o co-domínio do fato. Todos praticam fato próprio. Cumpre no momento ser
analisada as causas de aumento de pena constante dos incisos I, II e V, do §2º, do artigo 157 do CPB. A causa de aumento de pena constante
do inciso I, do §2º, do artigo 157, do Código Penal, a qual prevê que a pena será majorada se a violência ou a ameaça utilizada contra a pessoa
no assalto é cometida com emprego de arma, no presente caso deve ser acolhida. Há nos autos provas de que durante a empreitada criminosa
foram usadas armas (revólver e faca), conforme se pode constatar pela confissão do réu na polícia e em Juízo, no qual realmente sustentou que
durante o assalto foram usadas armas de fogo e branca, bem como pelos depoimentos da vítima ELIZEU ALBUQUERQUE e das testemunhas
JANILSON NATIVIDADE na fase inquisitiva, e das testemunhas VALDENILSON SILVA, FELIPE SIMAS e CARLOS SILVA na instrução do feito.
Tenho por convicção que não basta que a arma de fogo utilizada em assalto, só tenha servido para intimidar a vítima, porque a intimidação integra
o próprio roubo, sendo necessário que possa ter oferecido maior perigo àquela ou seja, que ela possa realmente ferir ou matar a pessoa que
esteja sofrendo a conduta criminosa, e por tal motivo reconheço a majorante de uso de arma de fogo, constante do inciso I, §2º, do artigo 157,
do CP. No tocante a causa de aumento de pena prevista no artigo 157, §2º, inciso II, do CP, também deve ser reconhecida. A causa de aumento
do concurso de pessoas citada no dispositivo acima, a prova dos autos indica que o crime foi praticado em coautoria de no mínimo 05 (cinco)
agentes. Conforme esclarecido nos autos o réu DHONNY PAIXÃO na companhia de seus comparsas ¨CÁSSIO¨, ¨MAREX¨, ¨SATANAS¨ e outros
desconhecidos, atuaram conjuntamente na prática delitiva, configurando a hipótese de coautoria. O concurso de pessoas é causa de aumento de
pena justamente porque dificulta a defesa das vítimas. Assim, basta a certeza da existência da conjugação de esforços do agente com outrem,
pouco importando a identificação desse ou mesmo se ele é imputável ou não. No caso, patente a causa de aumento de pena inserta no artigo
157, §2º, inciso II do CP. Por fim, tenho que a majorante do inciso V, do §2º do artigo 157 do CP, não restou configurada. O reconhecimento da
majorante em comento implica na configuração da relevância da conduta do agente relativa à hipótese ali descrita para a consecução do crime
praticado, ou seja, a restrição da liberdade da vítima há que denotar a gravidade do intento do agente, a sua intenção direcionada a fazer da
vítima um refém, privando-lhe eficazmente de sua liberdade, utilizando-se de todos os expedientes possíveis para garantir que a mesma não se
veja livre, revelando a sua intenção de restringir-lhe a locomoção. E tal não restou configurado nos autos, haja vista que o réu não cerceou a
liberdade da vítima ELIZEU ALBUQUERQUE. O crime é consumado, pois esta magistrada incorpora os posicionamentos adotados pelo STJ e o
STF, que consolidaram entendimento de que, para configuração da consumação do crime de roubo, não é necessária a posse mansa e pacífica
da res furtivae pelo agente, sendo inclusive prescindível que saia da esfera de vigilância da vítima, e ainda que a posse seja breve. Assim, tendo o
réu e seus comparsas após a conduta delitiva, empreendido fuga e ficado com a posse dos bens subtraídos das vítimas, não sendo nenhum dos
objetos subtraídos (dinheiro e celulares) recuperados, o crime é sem dúvida consumado. Com efeito, o crime é de roubo duplamente majorado e
consumado, nos termos do artigo 157, §2º, incisos I e II, do CPB. CONCLUSÃO Posto isto e por tudo que consta dos autos, julgo parcialmente
procedente a pretensão punitiva estatal de fls. 02/04, para primeiramente ABSOLVER o réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO, já qualificado, da
conduta criminosa de associação criminosa majorada, constante do artigo 288, parágrafo único, do CP, com arrimo legal no artigo 386, inciso
II, do CPP, e finalmente operar a desclassificação do crime de roubo triplamente majorado consumado, artigo 157, §2º, incisos I, II e V, do CP,
para roubo duplamente majorado consumado, artigo 157, §2º, incisos I e II, do CP, e CONDENÁ-LO nas sanções punitivas do crime constante
do artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Repressivo Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da
Constituição da República, ao artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à
individualização e fixação das penas a ser imposta ao réu DHONNY LEE SILVA DA PAIXÃO. Culpabilidade do réu comprovada, não tendo este
agido com dolo que ultrapasse os limites da norma penal, portanto como grau de censura da ação ou omissão do agente mostra-se normal a
espécie, nada tendo a se valorar (neutra); Antecedentes do acusado imaculados, a par do princípio constitucional esculpido no artigo 5º, LVII,
da Constituição Federal, eis que não registra condenação anterior com trânsito em julgado (neutra); Conduta social e Personalidade são dados
inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção
de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime estes foram normais à espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de
lucro fácil, nada a valorar (neutra); Circunstancias do fato criminoso comum a espécie do delito ora em análise, cuja a gravidade é clara do tipo
penal (neutra); Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra); Comportamento da vítima não facilitou e nem
incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela ¨colaboradora¨ da ação criminosa (neutra); Situação econômica do acusado presumidamente
não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em condições econômicas precárias e nessa conjuntura não há como este suportar os ônus das
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despesas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes,
conduta social, motivo do crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa
de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o
agente confessado, perante autoridade (o delegado e ao Juiz do feito), a autoria do crime, constante do artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno
Repressivo Brasileiro, a mesma não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal, nos termos da Súmula 231 do STJ, razão pela qual
impossível a redução da sanção, sendo forçada a manter a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento
de multa de 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de
circunstâncias agravantes que militam em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a
de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando
a inexistência de causas de diminuição de pena que militem em favor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 04 (quatro)
anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos. Considerando por fim o reconhecimento da existência de 02 (duas) causas majorantes, previstas nos incisos I e II, do §2º, do artigo 157,
do CPB tais sejam, a violência ou a grave ameaça exercida com emprego de arma (revólver e faca) e o concurso de duas ou mais pessoas,
ressalta a gravidade da conduta delitiva cometida pelo réu, autorizando o aumento da pena acima do patamar mínimo de 1/3 (um terço), in casu,
deve o apenamento ficar acrescido de 3/8 (três oitavos), totalizando em definitivo a sanção privativa de liberdade em 05 (cinco) anos e 06 (seis)
meses de reclusão e a de pagamento de multa em 13 (treze) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos, em face da inexistência de outras causas de aumento de pena a verificar. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos
dos incisos I e III do artigo 44 do CP, ou seja, pena privativa de liberdade fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos de reclusão, o crime
de roubo foi cometido com violência e grave ameaça à pessoa, bem como a sua conduta social demonstrar que é propenso a viver a margem
da sociedade, deixo de promover a substituição da pena imposta. Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal
Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, eis que a pena aplicada ficou num patamar acima de 02 (dois) anos, além da conduta social
do réu não lhe autorizar a concessão do referido benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo
de cumprimento de prisão provisória de 13/03/2017 a 12/07/2017, totalizando 04 (quatro) meses e 02 (dois) dias, remanescendo 05 (cinco) anos,
01 (um) mês e 28 (vinte e oito) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime SEMIABERTO, de
acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨b¨, c/c o §2º, letra ¨b¨, do CPB, em casa penal competente. DISPOSIÇÕES FINAIS O réu DHONNY LEE
SILVA DA PAIXÃO, foi preso durante as investigações policiais mediante ordem de prisão preventiva, e permaneceu toda a instrução do feito
segregado do convívio social, sendo temerário e até mesmo irresponsável restituir-lhe a liberdade neste momento, pois com as penas agora
concretizadas poderá ocultar-se ou fugir do distrito da culpa, frustrando a finalidade útil do processo, que é proporcionar ao Estado o exercício
do seu direito efetivo de punir, aplicando a sanção devida a quem é considerado autor de infração penal ou seja, frustrará o Estado de exercitar o
seu direito de punir. Assim, mantenho a prisão do réu, para assegurar a aplicação da Lei penal nos termos dos artigos 312 c/c 387, §único, ambos
do Código de Processo Penal Brasileiro, negando ao mesmo o direito de apelar em liberdade, recomendando-o no estabelecimento penal, onde
se encontra preso. Reconheço que houve danos materiais às vítimas, contudo, fico impedida de fixá-los nos termos do artigo 387, IV, do CPP,
devido à jurisprudência firmada em âmbito do STJ, colecionada no informativo nº. 528, RESP. 1.193.083/RS, publicado em 27/08/2013, posto que
não requerida referida reparação pelo Ministério Público em sua prefacial e nem mesmo em suas alegações finais. Promovo o confisco e para
tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico, alienação,
uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas
brancas serem destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas serem encaminhadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados
os direitos de terceiros de boa-fé. Caso haja dinheiro ou objetos dados como fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização
do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente
ao réu, o defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da
lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória, intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da
pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, devendo a importância ser recolhida
ao fundo penitenciário, nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu
para cumprimento da sanção imposta, com cópias das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento
da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso
não haja o pagamento espontâneo no prazo legal, oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis.
Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71,
parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal,
de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado
do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do
CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que às vítimas
sejam cientificadas da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pelas mesmas, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu
e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica, apesar do patrocínio da defesa
do réu por advogado particular, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00132232420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:S. N. C. DENUNCIADO:MARCOS PAULO CARDOSO
NASCIMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . ANÁLISE DE ABSOLVIÇÃO
SUMÁRIA Processo n.º 0013223-24.2017.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação Penal Pública Autor:
Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art. 157, caput, do CP Réu(s): Marcos Paulo Cardoso Nascimento Advogado(as): Daniel
Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho D E C I S Ã O O réu MARCOS PAULO CARDOSO NASCIMENTO, citado
pessoalmente à fl. 09, por Defensor Público, apresentou à fl. 10, resposta à acusação prevista nos artigos 396 e 396-A do Código de Processo
Penal, e após detida análise, este Juízo não verificou das alegações apresentadas como absolvê-lo sumariamente. Em consonância com o art.
397 do Código de Processo Penal, apresentada a resposta, o Juiz deve absolver sumariamente o acusado, desde que verifique uma das seguintes
circunstâncias: a) a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato; b) a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade
do agente, salvo inimputabilidade; c) o fato narrado evidentemente não constituir crime; ou d) extinta a punibilidade do agente. Como se observa,
salvo a hipótese de extinção da punibilidade do agente, que se trata de questão de ordem objetiva, nas demais, para que o Juiz, nessa fase, prolate
sentença absolvendo, sumariamente, o acusado, é preciso que a decisão seja calcada em um juízo de certeza, tal como se lhe é exigido para
exarar, no final do processo, sentença condenatória. Vejam-se as expressões usadas, corretamente, pelo legislador, que foram grifadas acima:
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existência manifesta e fato narrado evidentemente. É que, aqui, não vigora o princípio do in dubio pro reo, mas sim o do in dubio pro societate, de
modo que, na dúvida, o Juiz deve deixar para analisar essa questão no momento natural, que é quando do final do processo. Por conseguinte, ela
somente é admissível quando o Juiz tiver certeza da inculpabilidade, da inimputabilidade ou de que, efetivamente, o fato imputado ao acusado
não é crime. Aqui, inverte-se a lógica do processo: para absolver, sumariamente, a decisão do Juiz, na sua motivação, tem de estar acompanhada
de prova robusta em prol do acusado - prova material. Isso porque, em rigor, ela é uma decisão de exceção, que somente deve ser dada nas
hipóteses em que o Juiz está seguro, com base na robustez da prova, de que o acusado deve ser, independentemente da instrução do processo,
desde logo, absolvido. CONCLUSÃO Diante do exposto, rejeito os argumentos trazidos pela resposta à acusação do réu MARCOS PAULO
CARDOSO NASCIMENTO, constante à fl. 10, e como consequência determino o prosseguimento do feito, nos termos do artigo 399 e seguintes
do Código de Processo Penal, designando audiência de instrução e julgamento para o dia 09/04/2018, às 09:30 horas, sendo promovidas as
seguintes medidas: 01-Intimação das testemunhas arroladas pela defesa e acusação para se fazerem presentes a audiência acima designada.
Se as testemunhas arroladas pelas partes residem foram da jurisdição do Juízo, por medida de economia processual e tendo em vista o princípio
constitucional da razoável duração do processo, expeça-se carta precatória nos termos do artigo 222 do CPP, com prazo de 60 (sessenta) dias,
intimando-se acusação e defesa; 02-Requisite-se (preso) ou intime-se (solto) o réu, se necessário expeça-se carta precatória, com prazo de 30
(trinta) dias, para ciência da audiência de instrução e julgamento; 03-Intimação pessoal se Defensor Público; 04-Intimação pela empresa oficial
se advogado constituído; 05-Intimação pessoal do Promotor de Justiça; 06-Juntada das certidões de antecedentes criminais e de primariedade
atualizadas do réu, caso ainda não tenham sido providenciadas; Diligencie-se. Cumpra-se. Segue em folhas separadas e computadorizadas
decisão acerca do pedido de revogação da prisão preventiva formulada pela defesa do réu MARCOS PAULO CARDOSO NASCIMENTO. Belém
- PA., 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00139534520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:H. P. S. M. DENUNCIADO:MARTINHO CAMPOS SILVA
Representante(s): OAB 7249 - ILSON JOSE CORREA PEDROSO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DORIVALDO DE JESUS PALHA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:SERGIO MURILO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE GERALDO DA SILVA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) . DESPACHO Oficiem-se aos cartórios de registro civil de
nascimento e óbito da Comarca de BELÉM - PA, para fazerem buscas em seus arquivos e caso encontrem encaminhe ao Juízo cópia autenticada
ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado JOSE GERALDO DA SILVA. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de Julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00139534520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:H. P. S. M. DENUNCIADO:MARTINHO CAMPOS SILVA
Representante(s): OAB 7249 - ILSON JOSE CORREA PEDROSO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DORIVALDO DE JESUS PALHA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:SERGIO MURILO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSE GERALDO DA SILVA
Representante(s): OAB 7363 - MARCO AURELIO DE JESUS MENDES (ADVOGADO) . DESPACHO Consoante o oficio de fl. 196 e da certidão
de fl. 199-A, o réu MARTINHO CAMPOS SILVA não foi pessoalmente intimado para comparecer a audiência de instrução e julgamento designada
às fls. 190, devido não ser encontrado no endereço constante nos autos, deixando assim de se fazer presente ao referido ato processual,
inviabilizando sua qualificação e interrogatório, bem como sua autodefesa; sendo assim, com arrimo legal no artigo 367, 2ª parte, do CPP,
DECLARO a sua REVELIA. Considerando a declaração de revelia do réu MARTINHO CAMPOS SILVA, e não havendo mais testemunhas a serem
ouvidas vista à defesa e a acusação para diligências finais, artigo 402 do CPP, e em não havendo requerimento de diligências, em alegações
derradeiras, por memoriais, artigo 403, do mesmo Diploma Legal. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00163437520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:T. A. S. N. INDICIADO:LEONARDO TORRES COSTA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) INDICIADO:JONES CHARLES MELO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído e relatado pela Autoridade Policial. Considerando
o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO
ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR O FEITO, razão pela qual determino o
encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências ulteriores, em tudo observada a
literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I. Belém(PA), 12 de julho de 2017.
HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00164615120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:O. E. INDICIADO:PAULO ANTONIO MARTINS MACIEL Representante(s):
OAB 16904 - MAURO ROBERTO MENDES DA COSTA JUNIOR (ADVOGADO) . R.H. Considerando que o Inquérito Policial encontra-se concluído
e relatado pela Autoridade Policial. Considerando o disposto no art. 2º, § 3º da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução
nº 10/2009-GP de 15/06/2009. DECLARO ENCERRADA A COMPETÊNCIA DESTA VARA DE INQUÉRITOS PARA PROCESSAR E JULGAR
O FEITO, razão pela qual determino o encaminhamento dos presentes autos à Central de Distribuição do Fórum Criminal para as providências
ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. P.R.I.
Belém(PA), 12 de julho de 2017. HEYDER TAVARES DA SILVA FERREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00195770220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:CELSO AUGUSTO DOS SANTOS MELO
DENUNCIADO:ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO Representante(s): OAB 14720 - GABRIEL SILVA MALHEIROS DO NASCIMENTO
(ADVOGADO) OAB 17309 - MAYCON VALENTE PANTOJA (ADVOGADO) VITIMA:J. C. D. M. . REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA
Processo n.º 0019577-02.2016.8.14.0401 Ação Penal Pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Autor: Ministério
Público do Estado do Pará Ré: Andreia Paula dos Reis Monteiro Advogado(s): Maycon Valente Pantoja - OAB/PA 17309 Imputação Penal: Art.
158, §1º do CPB. Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho DECISÃO A ré ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO, já qualificada nos autos, por
advogado regularmente constituído, apresentou pedido de REVOGAÇÃO DE CUSTÓDIA PREVENTIVA às fls. 42/54 dos autos, requerendo o
direito de responder ao processo em liberdade, pelos motivos ali exposto, eis que teve sua prisão preventiva decretada por este Juízo no feito
criminal em epígrafe, o qual responde perante esta Vara. O Representante do Órgão Ministerial chamado à manifestação opinou pelo deferimento
do pedido, o que fez com base nas razões exaradas às fls. 55/56 do presente feito. É o que basta relatar. Decido. A legislação processual penal
prescreve que a prisão preventiva poderá ser decretada como garantia da ordem pública, conveniência da instrução criminal ou para assegurar
a aplicação da Lei no caso de uma eventual condenação. Este Juízo em análise do pedido e, observando que o processo encontra-se suspenso,
bem como o curso do prazo prescricional em relação a acusada nos termos do artigo 366 do CPP, e não havendo no momento a necessidade da
manutenção do decreto de prisão, pois a mesma deseja comparecer em Juízo e responder pelos seus atos, e, principalmente, levando-se em conta
o esforço que o Judiciário está promovendo em casos semelhantes, dando direito ao réu de se defender amplamente, não jogando o presente
processo, caso seja mantido o decreto cautelar de segregação social, na vala comum daqueles sem solução. Direito é bom senso, e é defeso ao
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Estado sofismar sobre a liberdade de seus cidadãos, sendo que os operadores do direito jamais poderão ser escravos do texto frio da Lei. Assim,
chancelado pelo parecer favorável do Órgão Ministerial, defiro o pedido formulado pela defesa da ré, pelos motivos já explicitados, ressaltando,
que nada impede que a segregação social desta no futuro seja requerida, apreciada e deferida, se existirem motivos para tal. CONCLUSÃO Em
face do exposto e, levando-se em conta que o artigo 316 do Código de Processo Penal Brasileiro faculta ao Juiz revogar a custódia preventiva do
acusado no decorrer do processo, desde que não haja motivos para que a mesma subsista, REVOGO a PRISÃO PREVENTIVA DECRETADA
contra ANDREIA PAULA DOS REIS MONTEIRO para tanto se impõe a mesma, como base no permissivo legal constante do artigo 319, do
referido Estatuto Processual Penal (com a nova redação dada pela Lei nº.12.403/2011), MEDIDAS CAUTELARES DIVERSAS DA PRISÃO abaixo
elencadas: 01- Comparecer a todos os atos processuais dos quais for devidamente intimada; 02- Não se ausentar do distrito da culpa por mais
de 10 (dez) dias, sem autorização do Juízo; 03- Não mudar de residência sem comunicar e fornecer o endereço ao Juízo; 04- Recolher-se a sua
residência das 23:00 até às 06:00 horas do dia seguinte, salvo motivo imperioso e justificável, e também, caso trabalhe, nos dias de folga; 05-
Não voltar a praticar delito doloso. Ressalte-se que o não cumprimento de quaisquer das medidas cautelares impostas, implicará em revogação
automática das mesmas e, consequentemente, a decretação da prisão preventiva com o recolhimento da denunciada a uma das casas Penais
do Estado. Sem prejuízo das designações acima, vista dos autos ao Ministério Público para que se manifeste quanto ao petitório de fls. 27/29
dos autos. Intimações necessárias. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA, 12 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3º Vara Criminal do Juízo Singular de Belém/PA
PROCESSO: 00205303420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:FLAVIO NATALINO SANTOS Representante(s): DANIEL
SABBAG (CURADOR) . DESPACHO Vista dos autos ao MP para que se manifeste quanto ao teor do laudo juntado às fls. 33/39 dos autos. Belém
- PA, 12 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00044846720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:SANDRO LOPES DA CONCEICAO VITIMA:D. L. H.
AUTORIDADE POLICIAL:ALDO MACEDO BOTELHO DPC. SENTENÇA Processo nº. 0004484-67.2014.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª
Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 157, caput, c/c art. 14, II,
ambos do CP Réu(s): Sandro Lopes da Conceição Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O
MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional SANDRO LOPES DA
CONCEIÇÃO, já devidamente qualificado no presente processo, pela violação do artigo 157, caput, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código
Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial nº 232/2014.000016-0
que, no dia 11 de fevereiro de 2014, por volta das 15:30hs, Durval de Lemos Henrique, se encontrava na Travessa Padre Eutíquio aguardando
a passagem de forte chuva quando foi surpreendido pelo denunciado, o qual tentou subtrair sua bolsa. Na ocasião, a vítima ao perceber que
o agente estava, desarmado, travou luta corporal com o mesmo. Devido a isto, o denunciado não subtraiu a sua bolsa, contudo arrancou e
danificou o óculos de grau desta. Após o denunciado se retirar do local do crime, o irmão do mesmo compareceu ao local, o qual conversou
com a vítima. Apesar dos esforços da autoridade policial o denunciado não foi encontrado. Diante dos fatos, a autoria e a materialidade do
delito são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos pelo depoimento das testemunhas 05 e 09), assim como pelos demais
elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia 12/02/2014. Denúncia formalizada às fls. 02/04.
Recebimento da denúncia às fls. 05/06. Citação do réu à fl. 16. Resposta à acusação pela defesa do réu às fls. 18/19. Análise de absolvição
sumária às fls. 21/21v. Na instrução processual não foram ouvidas testemunhas, sendo somente o réu SANDRO LOPES DA CONCEIÇÃO,
devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê da ata de audiência de fls. 26/28 e da mídia juntada à fl. 29. Encerrada a instrução, as
partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações finais escritas de fls. 30/32 e 33/37, tendo o Ministério
Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese,
é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação
jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que
durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para
dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso
I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no
ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez
que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da
causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público,
titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório,
prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não
se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e
julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma
vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não
poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se
estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em
que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-
o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco
pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao
fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos
norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual
inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério
Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso
concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto,
tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da
posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância
com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre
as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total
ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel
de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância
(no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão:
teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de
desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em
outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal
globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo,
direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio
Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição.
Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando
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aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o
cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto,
SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que
para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende
que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua
ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição
Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a
condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos
invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia
de fls. 02/04, ABSOLVENDO o réu SANDRO LOPES DA CONCEIÇÃO, já qualificado, da conduta criminosa de roubo simples tentado, artigo
157, caput, c/c o artigo 14, inciso II, ambos do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo
Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão
preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco
e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos,
alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as
armas ou munições eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se
for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa)
dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição
do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada
ao processo a fim de, eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material
do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja
fiança depositada, determino que a mesma seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo,
devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber
os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança,
o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da
estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário
de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no
artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino
que à vítima seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-
se o réu e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega
da prestação jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria
com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria.
Promovidas às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA
DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00045677820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:E. C. S. DENUNCIADO:JOSIMAR GOMES DA COSTA.
SENTENÇA Processo Criminal n.º 0004567-78.2017.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública
Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art.157, caput, do CP Réu(s): Josimar Gomes da Costa Advogado(as): Daniel
Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores
de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional JOSIMAR GOMES DA COSTA, já qualificado nos autos, como incurso nas sanções punitivas
do artigo 157, caput, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)Consta do inquérito
policial no 00538/2017.100053-0 que, no dia 23 de fevereiro de 2017, por volta de 08h30min, a vítima, Elessandra Costa Silva, caminhava pela
rodovia do Tapanã com destino a uma parada de ônibus às proximidades do residencial Cabana, quando foi abordada pelo denunciado, que
passava de bicicleta e mediante grave ameaça, colocando a mão sob a camisa, simulando estar armado, anunciou o assalto. Ato contínuo,
o agente subtraiu da vítima 01 (um) aparelho celular. Consumada a infração, ° agente empreendeu fuga, porém foi capturado por populares
no cemitério do Tapanã. O denunciado chegou a ser agredido por seus captores, que interromperam as agressões devido à chegada de uma
guarnição da Policia Militar. Encaminhado à autoridade policial, o denunciado confessou a autoria do delito, assim como foi reconhecido pela
vítima. O objeto subtraído foi recuperado e devolvido à vítima, conforme termo de fls. 17/18. Diante dos fatos, a autoria e a materialidade do
crime são inquestionáveis e estão fartamente demonstradas nos autos pelo depoimento da vítima, das testemunhas e do denunciado (02/08),
pelo termo de apreensão e entrega de fls. 17/18, assim como pelos demais elementos constantes do inquérito.(...)(...) A persecução criminal teve
início por prisão em flagrante delito no dia 23/02/2017. Denúncia formalizada às fls. 02/04. Recebimento da denúncia às fls. 05/06. O réu foi citado
pessoalmente à fl. 10. Resposta à acusação foi apresentada pela defesa do réu à fl. 11 dos autos. O pleito de absolvição sumária do réu não
foi acolhido como se vê às fls. 22/23, sendo designada audiência de instrução e julgamento. O feito seguiu sua tramitação e durante a instrução
criminal foram ouvidas as testemunhas VANER SILVIO MIRANDA DOS SANTOS e VICTOR HUGO ALMEIDA DE SOUZA, bem como o réu
JOSIMAR GOMES DA COSTA, foi devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências de fls. 30/32, 40/43 e das mídias
juntadas às fls. 33 e 44 dos autos. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em memoriais
escritos, tendo o Ministério Público em suas alegações finais de fls. 46/49 ratificado a denúncia para requerer a condenação do réu nas penas do
crime de roubo simples, artigo 157, caput, do Código Repressivo Pátrio. Já a defesa do réu em suas derradeiras alegações de fls. 50/57, pugnou
pela absolvição de seu constituinte nos termos do artigo 386, inciso VII, do CPP. Foi juntada nos autos às fls. 58/59, certidão de antecedentes
criminais do réu. Em síntese, é o relatório. Decido. O Ministério Público Estadual acusa o réu JOSIMAR GOMES DA COSTA da pratica criminosa
prevista no artigo 157, caput, do CP, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 157 - Subtrair coisa móvel alheia, para si ou para outrem, mediante grave
ameaça ou violência a pessoa, ou depois de havê-la, por qualquer meio, reduzido à impossibilidade de resistência: Pena - reclusão, de quatro a
dez anos, e multa. (...)(...) (grifos meus) A autoria e a materialidade do delito no presente caso acham-se devidamente evidenciadas, pois existem
no mundo dos autos provas inequívocas que corroboram a existência do fato criminoso e de que o réu é o autor. A materialidade não há que ser
questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do inquérito policial de fls. 01/32, em especial destaque pelas declarações
da vítima, dando conta do bem que lhe foi subtraído, pela confissão do réu, pelos depoimentos das testemunhas ali inquiridas, bem como pelos
autos de apreensão e de entrega de objeto. A autoria, de igual forma comprovada pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como pelas
produzidas em Juízo. A vítima ALESSANDRA COSTA SILVA inquirida na fase inquisitiva, fl. 06 IPL, e as testemunhas VANER SILVIO MIRANDA
DOS SANTOS e VICTOR HUGO ALMEIDA DE SOUZA ouvidas durante a instrução do feito, mídias fls. 33 e 44, confirmaram os fatos descritos na
denúncia. O réu JOSIMAR GOMES DA COSTA ao depor perante a autoridade policial, fl. 08 IPL, confessa o crime, e apesar de negar a conduta
delitiva em Juízo, mídia fl. 44, seu depoimento em sede inquisitiva, aliado àqueles prestados pela ofendida ALESSANDRA SILVA na fase pré-
processual, e a testemunhas VANER DOS SANTOS e VICTOR DE SOUZA durante a instrução processual, servem como embasamento para
um decreto condenatório. Destaco também, que não há nos autos provas apresentadas pela defesa do réu para convencer o Juízo de que este
realmente não assaltou a vítima, contaminando com o germe da dúvida a pretensão acusatória. Portanto, não há que se falar em absolvição
por insuficiência probatória. Por fim, o crime é consumado, pois esta magistrada segue os posicionamentos adotados pelo STJ e o STF, que
consolidaram entendimento de que, para configuração da consumação do crime de roubo, não é necessária a posse mansa e pacífica da res
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furtivae pelo agente, sendo inclusive prescindível que saia da esfera de vigilância da vítima, e ainda que a posse seja breve. Assim, tendo o réu
após a conduta criminosa, empreendido fuga e ficado com a posse do bem subtraído da ofendida, mas sendo procurado e achado por policiais
militares, que recuperaram o objeto (celular), que foi devolvido a sua legítima dona, o crime sem dúvida foi consumado. Com efeito, o crime é de
roubo simples consumado, se amoldando a figura típica constante do artigo 157, caput, do CPB. CONCLUSÃO Posto isto e por tudo que consta
dos autos, julgo procedente a pretensão punitiva estatal de fls. 02/04, para CONDENAR o réu JOSIMAR GOMES DA COSTA, já qualificado,
nas sanções punitivas do crime de roubo simples constante do artigo 157, caput, do Código Repressivo Pátrio. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA
PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais
do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo à individualização e fixação das penas a serem impostas ao réu JOSIMAR GOMES DA COSTA.
Culpabilidade do réu comprovada, não tendo este agido com dolo que ultrapasse os limites da norma penal, portanto como grau de censura
da ação ou omissão do agente mostra-se normal a espécie, nada tendo a se valorar (neutra); Antecedentes do acusado imaculados, a par do
princípio constitucional esculpido no artigo 5º, LVII, da Constituição Federal, eis que não registra condenação anterior com trânsito em julgado
(neutra); Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele praticado, de modo que
sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime estes foram normais à
espécie do delito de roubo, isto é, a obtenção de lucro fácil, nada a valorar (neutra); Circunstancias do fato criminoso comum a espécie do delito
ora em análise, cuja a gravidade é clara do tipo penal (neutra); Consequências extrapenais nada a valorar, eis que são comuns à espécie (neutra);
Comportamento da vítima não facilitou e nem incentivou a ação criminosa do réu, não sendo ela ¨colaboradora¨ da ação criminosa (neutra);
Situação econômica de acusado presumidamente não é boa, haja vista ser pessoa pobre, que vive em condições econômicas precárias, e nessa
conjuntura não há como este suportar os ônus das custas e despesas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta todas as circunstâncias
acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes, conduta social, motivo do crime, circunstâncias, consequências, comportamento da vítima
e situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de
10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância
atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o agente confessado perante autoridade (o delegado de polícia) a autoria do crime, constante
do artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do Caderno Repressivo Brasileiro, a mesma não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal, nos
termos da Súmula 231 do STJ, razão pela qual impossível a redução da sanção, sendo forçada a manter a pena privativa de liberdade fixada em
04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de
liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário
Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de causas de diminuição de pena que militem em favor do réu, mantenho a pena
privativa de liberdade fixada em 04 (quatro) anos de reclusão e a pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a inexistência de causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo
em definitivo a pena privativa de liberdade em 04 (quatro) anos de reclusão e a de pagamento de multa em 10 (dez) dias-multa, calculada em
1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Incabível a substituição, eis que o crime foi cometido com violência e grave
ameaça à pessoa, conforme se verifica do artigo 44, inciso I, do CPB. Inaplicável o sursis, eis que pena privativa de liberdade ficou acima de
02 (dois) anos, de acordo com o comando legal do artigo 77, "caput", do Código Penal Pátrio. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do
CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória de 23/02/2017 a 13/02/2017, totalizando 04 (quatro) meses e 21 (vinte
e um) dias, remanescendo 03 (três) anos, 07 (sete) meses e 09 (nove) dias de reclusão a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser
cumprida desde o início em regime ABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨c¨ c/c o §2º, letra ¨c¨, do CPB, em casa penal competente.
DISPOSIÇÕES FINAIS Não veja necessidade da manutenção do réu JOSIMAR GOMES DA COSTA na prisão pelo presente processo, haja
vista que o regime de pena fixado foi o aberto que não comporta segregação social. Assim sendo, revogo a prisão preventiva decretada nos
autos do inquérito, expedindo-se imediatamente ALVARÁ DE SOLTURA. Havendo interposição de recurso contra decisão, concedo ao acusado o
direito de responder em liberdade. Não houve danos materiais à vítima, deixo de aplicar o previsto no artigo 387, IV, do CPP. Promovo o confisco
e para tanto declaro a perda em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as
armas brancas ser destinadas a destruição e as armas de fogo e munições eventualmente apreendidas ser encaminhadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidas, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados
os direitos de terceiros de boa-fé. Caso haja dinheiro ou objetos dados como fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização
do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente
ao réu, ou ao defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma
da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória, intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da
pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o valor da fiança, devendo à importância ser recolhida,
ao fundo penitenciário, nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu
no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu
para cumprimento da sanção imposta, com cópias das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento
da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso
não haja o pagamento espontâneo no prazo legal, oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis.
Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71,
parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo 15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal,
de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado
do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º,
do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima
seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e
seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica e devido o patrocínio da defesa
do réu pela Defensoria Pública, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00058174920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:A. C. DENUNCIADO:FABRICIO FERREIRA BORGES
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:LUAN GABRIEL DO NASCIMENTO MONTEIRO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:HUGO PATRICK ANTUNES PEREIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:CARLOS ANTONIO LOURINHO DA CONCEICAO Representante(s): OAB 21174
- ALEXANDRE ANDRE BRITO REIS (ADVOGADO) . DESPACHO Defiro o pedido de fls. 46/49 do defensor de HUGO PATRICK ANTUNES
PEREIRA. Proceda-se a intimação das testemunhas de defesa arroladas no petitório. Cumpra-se. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO
AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
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direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de
refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo:
é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões
marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia
Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de
julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não
pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder
Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério
Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a
tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema
acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição da acusada,
por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da
absolvição da ré pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão
acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/03, ABSOLVENDO a ré SAMIRA RIBEIRO CHAGAS, já qualificada, da conduta criminosa de furto
simples, artigo 155, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro.
DISPOSIÇÕES FINAIS Se a ré estiver presa revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se a ré estiver com prisão preventiva decretada,
revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro
a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte
ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições
eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas
apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito
em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes,
nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de,
eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de
absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino
que a mesma seja reavida pela ré, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo a ré ser intimada para
tanto. Caso a ré não compareça em Juízo, intime-se o causídico que a defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de
fiança. Em não comparecendo a ré nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo
penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o
artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme
o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo
com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da
presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se a ré e seu defensor da presente
sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme
o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos
assentamentos criminais da nacional acima absolvida, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências
legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00156901520138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Procedimento Comum em: 13/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:LEILA CHRISTIAN LIMA DE MENDONÇA FREIRE - DPC
DENUNCIADO:ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) DENUNCIADO:HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO
DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:A. C. L. P. VITIMA:D. L. G. B. . SENTENÇA Processo nº. 0015690-16.2013.8.14.0401 Comarca de Belém - PA
- 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 157, §2º, I e II, do CP
Réu(s): Adriano Victor das Neves Castilho e Heron Tabajara Ferreira Miranda Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora:
Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou os
nacionais ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO e HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA, já devidamente qualificados no presente
processo, pela violação do artigo 157, §2º, incisos I e II, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos,
verbis: (...)(...)Consta do Inquérito Policial no 14/2013.000286-4 que, no dia 15 de maio de 2013, por volta das 21h50min, a vítima Daniel Luciano
Gomes Borges encontrava-se no veículo Fiat Punto, cor cinza, placa JVO-4727, acompanhado de sua namorada Andrea Cristiane Lopes Pereira
em frente à casa de uma amiga, quando foi abordada pelos denunciados, que, agindo em concurso com outro indivíduo não identificado e portando
arma de fogo, anunciaram o assalto. Na ocasião, um dos agentes bateu com a arma no vidro do veículo e desferiu as seguintes palavras: "perdeu,
perdeu". Ato contínuo, os agentes colocaram as vítimas no banco traseiro, tendo um assumido a condução do veículo, outro permanecido no
banco do carona e outro no banco de trás juntamente com as vítimas. Assim, foi efetuada a subtração dos seguintes objetos: 3 (três) aparelhos
celulares; R$500,00 quinhentos reais); 01 (um) cheque no valor de R$638,70 (seiscentos e trinta e oito reais e setenta centavos); 02 (dois)
relógios; 01 (um) cartão de crédito do Banco do Brasil em nome de Daniel Luciano Gomes Borges; 01 (um) cartão de crédito do Banco Bradesco
em nome de Andrea Cristiane Lopes Pereira; 01 (um) cartão de crédito em nome de Eneida Terezinha Costa de Fraga, 01 (um) cartão de crédito
da loja C&A em nome de Andrea Cristiane Lopes Pereira, 01 n) anel de bijouteria, além de uma bolsa pertencente à Andrea Pereira, contendo
cédula de identidade, CNH, CPF e outros objetos.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia 18/06/2013. Denúncia formalizada
às fls. 02/05. Recebimento da denúncia às fls. 06/07. Citação do réu HERON à fl. 30. Resposta à acusação pela defesa dos réus às fls. 34/36
e 37/38. Citação do réu ADRIANO à fl. 59. Ratificação da resposta à acusado pela defesa do réu ADRIANO à fl. 59/v. Análise de absolvição
sumária às fls. 66/67. Na instrução processual foi ouvida a testemunha DANIEL LUCIANO GOMES, sendo o réu ADRIANO VICTOR DAS NEVES
CASTILHO, devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê da ata de audiência de fls. 77/79 e da mídia juntada à fl. 80. Termo de
reconhecimento juntado à fl. 82. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações
finais escritas de fls. 95/97 e 98/102, tendo o Ministério Público requerido a absolvição do réu ADRIANO CASTILHO e a extinção da punibilidade
do réu HERON MIRANDA em face de sua morte, pedidos estes ratificados pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais.
Em síntese, é o relatório. Decido. Preliminarmente. Extinção da punibilidade pela morte do réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA O
artigo 107, inciso I, do Estatuto Repressivo Pátrio, prevê que a morte do agente enseja a extinção de punibilidade. (...)(...)Art. 107 - Extingue-
se a punibilidade: I - pela morte do agente; II - pela anistia, graça ou indulto; III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como
criminoso; IV - pela prescrição, decadência ou perempção; V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação
privada; VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite; VII - (Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005); VIII - (Revogado pela Lei
nº 11.106, de 2005); IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.(...)(...) (grifos meus). O Código de Processo Penal, em seu artigo 62,
por sua vez, estabelece que a extinção de punibilidade só será declarada à vista da certidão de óbito e depois de ouvido o Ministério Público. (...)
(...)Art. 62. No caso de morte do acusado, o juiz somente à vista da certidão de óbito, e depois de ouvido o Ministério Público, declarará extinta a
punibilidade.(...)(...) No vertente caso, vê-se a certidão de óbito do réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA à fl. 94, e a manifestação do
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Ministério Público às fls. 95/97. Assim, o presente feito deve ser realmente extinto em relação ao réu HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA.
Mérito. Da absolvição do réu ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da
administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129,
inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a
condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um
de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para
compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure
com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao
longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o
próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou
de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz).
Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único
órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar
de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas
sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade
para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do
Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela
insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de
valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de
provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a
acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação
dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius
persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de
sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é
titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição
do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a
figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus
da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma
mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No
momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar,
então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).
(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa
"judicialização da acusação" (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato
direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de
refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo:
é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões
marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia
Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de
julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não
pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder
Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen
Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério
Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja
porque a tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência
do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição
do acusado, por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a
não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, acolho a preliminar de
mérito para extinguir a punibilidade pela morte do acusado HERON TABAJARA FERREIRA MIRANDA, com fundamento nos artigos 107, inciso
I, do CP, e 62 do CPP, e no mérito JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/05, ABSOLVENDO o réu
ADRIANO VICTOR DAS NEVES CASTILHO, já qualificado, da conduta criminosa de roubo duplamente majorado, artigo 157, §2º, incisos I e II,
do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o
réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-
se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União,
ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos,
de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente apreendidas
serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico,
alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença,
serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando
legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente, o réu,
quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra
esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma seja
reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o
réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não
comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário,
na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do
Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando
legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação
alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da presente sentença
por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente sentença, nos
parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme o previsto no
artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos
criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências legais necessárias,
ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara
Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00218566320138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:ALBERTO SILVA MONTEIRO Representante(s): OAB
492
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
00005 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:F. H. J. S. VITIMA:L. B. P. VITIMA:I. R. C. VITIMA:M. M. F. . DESPACHO Oficiem-se aos
cartórios de registro civil de nascimento e óbito da Comarca de ANANINDEUA - PA, para fazerem buscas em seus arquivos e caso encontrem
encaminhe ao Juízo cópia autenticada ou a 2ª via da certidão de óbito do acusado ALBERTO SILVA MONTEIRO. Diligencie-se. Cumpra-se.
Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00222766820138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 VITIMA:D. S. S. S. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - EDER MAURO
CARDOSO BARRA DENUNCIADO:CHARLES ANTONIO FREITAS PASTANA Representante(s): OAB 1111 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . SENTENÇA Processo nº. 0022276-68.2013.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação
penal pública Autor: Ministério Público do Estado do Pará Imputação penal: art. 180, caput, do CP Réu(s): Charles Antônio Freitas Pastana
Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um
de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA, já devidamente qualificado no
presente processo, pela violação do artigo 180, caput, do Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos,
verbis: (...)(...)Consta do inquérito policial no 282/2013.000326-8, que no dia 06 de outubro de 2013, por volta das 02h, à vítima Diego Sérgio
Santos dos Santos, estacionou sua motocicleta da marca/modelo Yamaha/Factor YBR 125 ED, placa OFJ 4789, em frente ao Atenas Club,
localizado à Avenida João Paulo li, e juntamente com sua esposa, adentrou no referido local. Ao sair do Atenas Club, por volta das 03h30min, não
encontrou sua motocicleta no local que havia estacionado. Incontinente, passou a procurá-la as proximidades daquela casa de show, contudo,
sem êxito. Razão pela qual, ao amanhecer, dirigiu-se a delegacia de furtos e roubos de veículos e registrou um boletim de ocorrência. Através
de uma denúncia anônima, a qual informava que em frente a uma casa localizada à Passagem Elvira, no Bairro do Curió-Utinga, havia uma
motocicleta roubada, que fora levada para aquele local pelo indivíduo de prenome Charles, policiais militares rapidamente se deslocaram ao
endereço informado e ao visualizarem a referida motocicleta, ficaram aguardando tal indivíduo retirar-se da residência para fazerem a abordagem.
Após alguns minutos, Charles se retirou da residência e imediatamente fora abordado e conduzido à delegacia, pois ao ser questionado sobre
a motocicleta, informou que encontrou a mesma em frente ao IBAMA, na estrada da Ceasa, e como esta estava abandonada, decidiu leva-la
consigo com intuito de vendê-la posteriormente. Ao final deste mesmo dia, a vítima fora informada de que sua motocicleta havia sido recuperada.
Charles Antonio Freitas Pastana ao ser inquirido pela Autoridade policial, afirmou saber que a motocicleta era produto de roubo e que a levou
para sua residência, pois pretendia vende-la. Diante dos fatos, a materialidade se encontra presente pelo depoimento das testemunhas (fls. 02 a
05) e pelo auto de apresentação e apreensão (fl. 16/17), assim como a autoria resta comprovada por todos os elementos constantes do inquérito
e pela confissão do agente (fl.06).(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 07/10/2013. Denúncia formalizada
às fls. 02/05. Recebimento da denúncia à fl. 06. Citação do réu por edital à fl. 25. O curso do processo e do prazo prescricional foi suspenso,
conforme se observa da decisão de fl. 30. O feito voltou a fluir novamente, bem como o curso do prazo prescricional a partir da fl. 40. Resposta
à acusação pela defesa do réu à fl. 42/44. Análise de absolvição sumária às fls. 52/54. O réu CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA teve
sua revelia declarada à fl. 84 dos autos. Na instrução processual foram ouvidas as testemunhas DIEGO SÉRGIO SANTOS DOS SANTOS e
MARCO ANÔNIO DAMASCENO RODRIGUES, conforme se vê da ata de audiência de fls. 84/86 e da mídia juntada à fl. 87. O réu CHARLES
ANTÔNIO FREITAS PASTANA, deixou de ser qualificado e interrogado, ante a declaração de sua revelia à fl. 84 do feito. Encerrada a instrução,
as partes não requereram diligências. Em debates orais foram convertidos em alegações finais escritas de fls. 88/90 e 91/95, tendo o Ministério
Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese,
é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação
jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que
durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para
dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso
I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no
ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez
que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da
causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público,
titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório,
prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público) e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não
se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e
julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma
vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não
poderá haver condenação sem que haja acusação formal pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se
estabelece uma relação de prejudicialidade entre o convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em
que o Ministério Público pugna pela não existência de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-
o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco
pela condenação do réu, quando o próprio Órgão Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao
fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos
norteadores do sistema acusatório consagrados na Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual
inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério
Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso
concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto,
tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da
posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância
com as regras e princípios que informam o direito processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre
as partes litigantes posições opostas, quando a acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total
ressonância na doutrina conforme se depreende dos ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel
de acusador, toda a sistemática existencial do processo dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância
(no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão:
teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de
desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em
outros termos, essa encampação do discurso popular acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal
globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo,
direito social mínimo" expandindo-se nas regiões marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio
Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição.
Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando
aquele, em primeiro ou segundo graus, pede o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o
cidadão. Se assim fizer, estará atuando como acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto,
SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que
para reconhecer autoria e materialidade, o Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende
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que a imputação não mais se sustenta, seja porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua
ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição
Federal. No vertente caso, o Ministério Público requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a
condenação. Desta sorte, o desfecho do feito não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos
invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de
fls. 02/05, ABSOLVENDO o réu CHARLES ANTÔNIO FREITAS PASTANA, já qualificado, da conduta criminosa de receptação simples, artigo
180, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES
FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste
ato, expedindo-se contramandado de segregação social, comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em
favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção
forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo 91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente
apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro, conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas
cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado
desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos
do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente,
o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai
por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma
seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto.
Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança.
Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo
penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o
artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme
o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo
com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da
presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente
sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme
o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos
assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências
legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém - PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito
Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00226301420068140401 PROCESSO ANTIGO: 200620593978 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA
DO AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 PROMOTOR:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL
DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO SOUSA Representante(s): DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR) VITIMA:G. T. S. P. . SENTENÇA Processo
nº. 0022630-14.2006.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal pública Autor: Ministério Público do
Estado do Pará Imputação penal: art. 250, caput, do CP Réu(s): Raimundo Nonato Sousa Advogado(as): Daniel Sabbag (Defensor Público)
Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de Justiça do Juízo Singular
denunciou o nacional RAIMUNDO NONATO SOUSA, já devidamente qualificado no presente processo, pela violação do artigo 250, caput, do
Código Penal Brasileiro. A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis: (...)(...)No dia 17 de setembro de 2006, por volta das
13h, o denunciado ateou fogo no trailer pertencente a Gleib Tomé Santana Portal, o qual estava localizado na passagem Hugo Richardson e nele
funcionava uma batedeira e venda de açaí. Para atingir seu objetivo, o denunciado utilizou folhas de mangueira e carvão, tendo o fogo consumido
o piso do trailer, que era de madeira, além de danificar os utensílios usados para bater o açaí, não sendo totalmente destruído pela ação dos
bombeiros. A materialidade do delito esta comprovada pelo laudo da perícia realizada no local e completado com fotos que o acompanham,
constatando-se a parte de madeira totalmente carbonizada devido à ação do fogo.(...)(...) A persecução criminal teve início por Portaria no dia
04/10/2006. Denúncia formalizada às fls. 02/03. Recebimento da denúncia à fl. 36. Citação do réu à fl. 48. Resposta à acusação pela defesa do
réu à fl. 51. Análise de absolvição sumária à fl. 53. Na instrução processual foi ouvida a vítima CLEIB TOME SANTANA PORTAL e a testemunha
LUIZ ALVES LEÃO, sendo o réu RAIMUNDO NONATO SOUSA, devidamente qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências
de fls. 59/60, 61/63 145/148 e da mídia juntada à fl. 149. Encerrada a instrução, as partes não requereram diligências. Em debates orais foram
convertidos em alegações finais escritas de fls. 150/152 e 153/157, tendo o Ministério Público requerido a absolvição do réu, pedido este ratificado
pela defesa. Não há juntada de certidão de antecedentes criminais. Em síntese, é o relatório. Decido. Como é cediço, o Ministério Público é
a instituição estatal no âmbito da administração da Justiça, essencial à prestação jurisdicional, detentora da titularidade da promoção da ação
penal pública, consoante artigo 129, inciso I da Constituição Federal. Frise-se que durante toda a persecução penal - instrução criminal - o Órgão
Ministerial não deixa de ostentar a condição de titular privativo da ação penal, para dispor da mesma ante as provas de acordo com o princípio do
livre convencimento de cada um de seus agentes. Decerto que o artigo 129, inciso I, da Carta Magna, na qualidade de dispositivo constitucional
é linha mestra interpretativa para compreensão das demais normas presentes no ordenamento jurídico. Daí é possível inferir que a promoção da
ação penal pública não se exaure com o simples oferecimento da denúncia, vez que encerra uma série de prerrogativas e atribuições a serem
exercidas pelo Ministério Público ao longo da jornada processual até o deslinde da causa. Portanto, não há como sustentar uma ação penal ou
uma condenação de um réu quando o próprio Órgão Acusador - Ministério Público, titular da ação penal - declina pela sua impropriedade. Como se
sabe, a Constituição de 1988 adotou de forma clara, o sistema acusatório, prevendo a nítida separação entre órgão acusador (Ministério Público)
e Órgão Judicante (Estado-Juiz). Destarte, a ação penal e o processo não se confundem, de maneira que não se coaduna com a ordem dessa
sistemática, o fato de um único órgão concentrar as atividades de acusar e julgar concomitantemente. Assim, aquele que detém legitimidade
para acusar não poderá ostentar de igual forma, a capacidade para julgar, uma vez que nesse sistema processual não se deduz por meio da
ação penal, pretensão punitiva, mas sim pretensão acusatória, razão pela qual não poderá haver condenação sem que haja acusação formal
pelo órgão que dispõe de legitimidade para tanto. Não são raras as ocasiões em que se estabelece uma relação de prejudicialidade entre o
convencimento do Órgão Acusador e do Órgão Julgador, como por exemplo na situação em que o Ministério Público pugna pela não existência
de crime ou pela absolvição do réu pela insuficiência de provas e, o Magistrado contrariando-o, decide pela condenação. Nesse caso, não cabe
ao Magistrado exercer qualquer juízo de valor sobre a existência ou não do crime, tampouco pela condenação do réu, quando o próprio Órgão
Acusador reconhece a insuficiência de provas para legitimar um decreto condenatório, pois ao fazê-lo o Magistrado estaria atuando de ofício, ou
seja, sem a pretensão punitiva, sem a acusação e em manifesta inobservância aos preceitos norteadores do sistema acusatório consagrados na
Lei Maior. Da leitura e interpretação dos comandos pertinentes a esta sistemática processual inseridos na Consituição Cidadã, é possivel extrair-
se o entendimento de que tanto o "ius persequendi" e o "ius puniendi" pertencem ao Ministério Público, fazendo parte de sua tarefa constitucional
na seara da Justiça Criminal isto é, de sua missão institucional. Nesse sentido, é forçoso concluir que o "ius puniendi" não é função do Poder
Judiciário, eis que o Ministério Público é titular da ação penal, com exclusividade portanto, tanto quando se manifesta de oficio pelo arquivamento
do inquérito policial como pela absolvição do réu. Sendo assim, quando o Juiz discorda da posição ministerial sobre a absolvição, investe-se de
parcialidade e assume por conseguinte, a figura de acusador, que não está em consonância com as regras e princípios que informam o direito
processual penal moderno, tais como ônus da prova e o contraditório, vez que inexiste entre as partes litigantes posições opostas, quando a
acusação e defesa fundam suas razões em uma mesma tese. Essa conclusão encontra total ressonância na doutrina conforme se depreende dos
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ensinamentos transcritos a seguir: (...)(...)No momento em que o julgador assume o papel de acusador, toda a sistemática existencial do processo
dialético entra em crise. Não há mais falar, então, em imparcialidade, em eqüidistância (no que tange ao Poder Judiciário) e em presunção de
inocência (no que diz respeito ao acusado).(...)(...) (FERRAJOLI, Luigi. Direito e razão: teoria do garantismo penal. 1.ed. São Paulo: Editora
Revista dos Tribunais, 2006, p. 534). (...)(...)Essa "judicialização da acusação" (a ponto de desprezar o posicionamento técnico do Órgão acusador
oficial, que, invariavelmente, mantém contato direto com a produção probatória) ou, em outros termos, essa encampação do discurso popular
acusatório pelo Órgão julgador, não deixa de refletir, em um contexto particularizado, o ideal globalizado de "eficiência repressiva", em prejuízo
da política de "eficiência inclusiva". Resumindo: é o axioma invertido "direito penal máximo, direito social mínimo" expandindo-se nas regiões
marginais. Quanto ao alcance da expressão "regiões marginais.(...)(...) (ZAFFARONI, Eugenio Raúl. Em busca das penas perdidas: a perda da
legitimidade do sistema penal. Tradução de Vânia Romano Pedrosa e Amir Lopez da Conceição. Rio de Janeiro: Revan, 1991, passim). (...)
(...)Enfim, o Ministério Público não tem atribuição de julgar, e o Juiz não tem a de acusar. Quando aquele, em primeiro ou segundo graus, pede
o trancamento da ação ou a absolvição, este não pode prosseguir com o processo ou condenar o cidadão. Se assim fizer, estará atuando como
acusador, e não enquanto representante do poder Judiciário.(...)(...) (BITENCOURT, Cezar Roberto, SCHMIDT, Andrei Zenker. Direito Penal
Econômico Aplicado. Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 2004, p. 38.). Portanto, resta evidente que para reconhecer autoria e materialidade, o
Juiz precisa do pedido de condenação do Ministério Público. Se aquele a quem cabe acusar entende que a imputação não mais se sustenta, seja
porque o fato não tem relevância penal, seja porque a tendo, não há prova convincente da sua ocorrência, não pode o Juiz condenar o réu, sob
pena de desvirtuar com tal decisão a essência do sistema acusatório entabulado na Constituição Federal. No vertente caso, o Ministério Público
requereu em alegações finais a absolvição do acusado, por não existir prova suficiente para a condenação. Desta sorte, o desfecho do feito
não pode ser outro nessas circunstâncias, a não ser o da absolvição do réu pelos fundamentos invocados pelo Órgão Ministerial. CONCLUSÃO
Diante do exposto, JULGO IMPROCEDENTE a pretensão acusatória deduzida na denúncia de fls. 02/03, ABSOLVENDO o réu RAIMUNDO
NONATO SOUSA, já qualificado, da conduta criminosa de incêndio simples, artigo 250, caput, do Código Repressivo Nacional, com arrimo legal
no artigo 386, inciso VII, do Código de Processo Penal Brasileiro. DISPOSIÇÕES FINAIS Se o réu estiver preso revoga a prisão, expedindo-
se alvará de soltura. Se o réu estiver com prisão preventiva decretada, revogo neste ato, expedindo-se contramandado de segregação social,
comunicando a quem de direito. Promovo o confisco e para tanto declaro a perda, em favor da União, ressalvado o direito do lesado ou de terceiro
de boa-fé, das coisas apreendidas cujo o fabricos, alienação, uso, porte ou detenção forem proibidos, de acordo com o estabelecido no artigo
91, incisos I e II, letra "a" e "b", do CPB, devendo as armas ou munições eventualmente apreendidas serem destinadas ao Exército Brasileiro,
conforme dispõe o artigo 25, da Lei nº.10.826/2003, se for o caso. As coisas apreendidas cujo fabrico, alienação, uso, porte ou detenção forem
permitidos, se não reclamadas no prazo de 90 (noventa) dias após o trânsito em julgado desta sentença, serão vendidas em leilão, depositando-
se o valor arrecadado em conta bancária à disposição do Juízo de Ausentes, nos termos do comando legal do artigo 123, do CPP, ressalvados os
direitos de terceiros de boa-fé. A fiança é agregada ao processo a fim de, eventualmente, o réu, quando condenado, pagar custas e às despesas
processuais e também a indenização material do ofendido. Em caso de absolvição cai por terra esta obrigatoriedade. Deve, pois, ser restituído o
valor da fiança. Em sendo assim, caso haja fiança depositada, determino que a mesma seja reavida pelo réu, com correção monetária, ordenando
a restituição da fiança recolhida em Juízo, devendo o réu ser intimado para tanto. Caso o réu não compareça em Juízo, intime-se o causídico
que o defende, se constituído, para receber os valores depositados a título de fiança. Em não comparecendo o réu nem seu patrono constituído
em juízo com a finalidade de reaver a fiança, o valor deve ser recolhido ao fundo penitenciário, na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do
CPP. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal Brasileiro. Publique-se na
íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso VI, do Código de Processo
Penal. Em cumprimento ao disposto no artigo 201, §2º, do CPP, e de acordo com a redação alterada pela Lei nº. 11.690/2008, especificamente
no §3º, do mencionado artigo, determino que à vítima seja cientificada da presente sentença por meio eletrônico, se fornecido pela mesma, ou
alternativamente pela via postal. Intimem-se o réu e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-
se o Promotor de Justiça da entrega da prestação jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após o trânsito em julgado, diligencie
a senhora diretora da secretaria com escopo de dar baixa do feito nos assentamentos criminais do nacional acima absolvido, obedecidas as
prescrições que regulam a matéria. Promovidas às demais providências legais necessárias, ARQUIVEM-SE os autos. Sem Custas. P.R e I. Belém
- PA., 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00272158620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:NANDO DA SILVA SANTOS VITIMA:O. E. . SENTENÇA
Processo Criminal nº. 0027215-86.2016.8.14.0401 Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal do Juízo Singular Ação penal Pública Autor:
Ministério Público do Estado do Pará Imputação Penal: art. 33, caput, da lei nº. 11.343/2006 Réu(s): Nando da Silva Santos Advogado(as): Daniel
Sabbag (Defensor Público) Juíza Prolatora: Eva do Amaral Coelho O MINISTÉRIO PÚBLICO do Estado do Pará por um de seus Promotores de
Justiça do Juízo Singular denunciou o nacional NANDO DA SILVA SANTOS, já devidamente qualificado nos autos em epígrafe, como incurso nas
sanções punitivas do artigo 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006 (Lei antidrogas). A peça inicial acusatória está redigida nos seguintes termos, verbis:
(...)(...)Descreve as peças do Informação constantes no Inquérito Policial nº 00033/2016.100062-8 juntado aos autos, que no dia 17/11/2016,
por volta das 01 h00min (BOP à fI. 06), os policiais militares Francisco Vieira Pinheiro e Rafael Figueiredo da Silva realizavam policiamento
ostensivo pelo bairro do Bengui, quando se dirigiram a um imóvel apontado como depósito de substâncias entorpecentes ilícitas. Ao perceberem
a aproximação da viatura policial, algumas pessoas que estavam no local empreenderam fuga, entretanto, os policiais conseguiram deter o
denunciado, posteriormente identificado como NANDO DA SILVA SANTOS, o qual foi encontrado escondido em um dos compartimentos da
residência. Durante a realização de revista no local, os policiais apreenderam, mais · especificamente em cima da mesa, 67 (sessenta e sete)
"petecas" contendo substância semelhante a droga conhecida popularmente como "pedra base de cocaína". Por fim, informaram que o imóvel
possui várias câmeras para monitorar a aproximação de polícia no local. Diante dos fatos narrados, toda a substância encontrada foi apreendida
e o denunciado conduzido à Delegacia de Repressão a Entorpecentes Em seu interrogatório policial, NANDO DA SILVA SANTOS informou
que estava em companhia de mais uma pessoa, que conseguiu fugir, "reparando" os entorpecentes que seriam repassados a uma terceira
pessoa, quando chegaram no local policiais militares e fizeram a apreensão das substâncias ilícitas. Por fim, informou que cada "peteca" seria
comercializada pela importância de R$10,00 (dez reais).(...)(...) A persecução criminal teve início por prisão em flagrante delito no dia 17/11/2016.
Denúncia formalizada às fls. 02/03. O réu foi devidamente citado à fl. 07. Defesa prévia apresentada à fl. 08. Recebimento da denúncia às fls.
12/13. Na instrução criminal foram ouvidas as testemunhas RAFAEL FIGUEIREDO DA SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO, sendo o réu
NANDO DA SILVA SANTOS qualificado e interrogado, conforme se vê das atas de audiências de fls. 18/21, 25/27, 34/35 e das mídias de fls. 22,
28 e 36 dos autos. Em diligências finais ambas as partes não requereram diligências. Os debates orais foram convertidos em alegações finais
escritas de fls. 38/41 e 42/48, onde o Órgão Ministerial requereu a condenação do réu nas penas do artigo 33, caput, da Lei n.º 11.343/2006,
enquanto a defesa pugnou pela absolvição de seu constituinte com base no artigo 386, inciso VII, do CPP. A certidão de antecedentes criminais
do réu foi juntada às fl. 49/50. Em síntese, é o relatório. Decido. Trata a hipótese dos autos de crime de tráfico de entorpecentes, previsto
no artigo 33, caput, da Lei nº. 11.343/2006, abaixo transcrito: (...)(...)Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa.(...)(...) As provas trazidas ao álbum processual corroboram
a existência do crime de tráfico de material entorpecente proibido no território Brasileiro, além da responsabilidade penal do réu NANDO DA
SILVA SANTOS. A materialidade não há que ser questionada, sobretudo porque suficientemente demonstrada por meio do auto de prisão em
flagrante delito de fls. 02/33, em especial destaque pelo auto de apreensão fl. 07, no qual se observa que foram aprendidos 67 (sessenta e sete)
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embalagens confeccionadas com saco plástico transparente, contendo em seus interiores substância pastosa amarronzada, pesando no total
148,0 gramas, e, do exame perical constante à fl. 17 do IPL, que identificou nas 15,5 gramas da substância apreendida retirada para perícia à
presença de cocaína, substância capaz de causar dependência psíquica e que está enquadrada na Portaria da Secretaria de Vigilância Sanitária
do Ministério da Saúde nº. 344, de 12/05/98. A autoria, de igual forma foi comprovada pelas provas coletadas na fase inquisitorial, bem como
pelas produzidas em Juízo. Narra a peça de ingresso, que no dia 17/11/2016, por volta de 01:00 hora da manhã, policiais militares em ronda
pelo bairro do Benguí em Belém, se dirigiram a um imóvel apontado com depósito de drogas. Com a chegada da guarnição policial ao local,
algumas pessoas empreenderam fuga, mas conseguiram deter o réu NANDO DA SILVA SANTOS, e em revista à residência foram apreendidas
67 (sessenta e sete) ¨petecas¨ de ¨pedra base de cocaína¨, e por tal motivo foi preso e levado para a delegacia de Repressão a Entorpecente.
Portanto, vislumbro da narrativa, 02 (dois) dos núcleos do tipo constante do artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/06, quais sejam, ¨ter em depósito¨
e ¨guardar¨. As testemunhas RAFAEL FIGUEIREDO DA SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO, policiais militares e indicadas pela acusação,
inquiridas durante a instrução do feito, mídias fls. 22 e 28, confirmaram os fatos descritos na denúncia. Ressalte-se outrossim que no inquérito fl.
05 IPL, o réu NANDO DA SILVA SANTOS, confessa a autoria do crime, afirmando inclusive que o produto entorpecente estava na residência em
que foi preso e ¨reparava¨ a droga para ser repassado para um terceiro. Desta forma, muito embora o acusado NANDO DA SILVA SANTOS tenha
negado de forma peremptória em Juízo, mídia fl. 36, que estivesse traficando produto entorpecente no bairro do Benguí em Belém, sua confissão
no inquérito policial aliada às demais provas encontradas no feito ou seja, os depoimentos dos policiais militares RAFAEL FIGUEIREDO DA
SILVA e FRANCISCO VIEIRA PINHEIRO em Juízo, servem de amparo para um decreto condenatório, eis que confrontadas encontram entre si
coerência que lhes dão credibilidade. O elemento subjetivo do tipo também emerge dos autos de forma bem definida, consistindo no dolo de ¨ter
em depósito¨ e ¨guardar¨ substâncias entorpecentes que determine dependência física ou psíquica, sem autorização. Quanto à tese defensiva
de insuficiência de provas, esta restou devidamente afastada pelo que já se demonstrou da análise e valoração probatória. Nesse aspecto, é
importante destacar que as circunstâncias fáticas em que a droga foi encontrada definem bem que se está diante da figura do artigo 33, caput, da
Lei Antidrogas, pois a quantidade de entorpecente apreendida, as investigações que antecederam a prisão, conforme afirmado pelas testemunhas
e pelo próprio réu no inquérito, de que a substância entorpecente foi encontrada consigo e era para comercialização, me conduz à conclusão
de que não se trata de mero usuário. Com as provas obtidas nos autos, dúvidas não restam de que o acusado praticou o delito descrito pelo
representante do Ministério Público em sua peça de ingresso. Destarte, restando inconteste a materialidade e a autoria da prática delitiva narrada
na peça vestibular, passo à conclusão. CONCLUSÃO Ante o exposto e o que mais dos autos consta julgo procedente a pretensão acusatória do
estado formulada na denúncia de fls. 02/03, para CONDENAR o réu NANDO DA SILVA SANTOS, já qualificado, como incurso nas sanções do
artigo 33, caput, da lei nº 11.343/06. DOSIMETRIA E FIXAÇÃO DA PENA Atenta às diretrizes do artigo 5º, XLVI, da Constituição da República, ao
artigo 42 da Lei nº. 11.343/2006, artigo 68 do Código Penal Brasileiro e às circunstancias judiciais do artigo 59 do mesmo Diploma Legal, passo
à individualização e fixação das penas a serem impostas ao réu NANDO DA SILVA SANTOS. Culpabilidade evidenciada, o acusado denotou
elevada reprovabilidade, tendo pleno conhecimento do caráter ilícito de sua conduta, além do que a culpabilidade apresenta contornos especiais,
tendo em vista a quantidade de droga apreendida e a natureza do produto entorpecente, no caso cocaína, que provoca sérios danos físicos e
psíquicos ao ser humano (artigo 42 da lei nº 11343/06) (negativa); Antecedentes criminais imaculados, não registrando sentença condenatória
transitada em julgado (neutra); Conduta social e Personalidade são dados inerentes ao acusado que em nada se relacionam ao fato por ele
praticado, de modo que sua valoração em seu prejuízo significaria a adoção de um insustentável direito penal do autor (neutras); Motivos do crime
o lucro e a obtenção de dinheiro fácil, não desbordam do ilícito de trafico de entorpecentes, nada a valor (neutra); Circunstância do crime normal
a espécie do crime de tráfico de produtos entorpecentes, sem valoração (neutra); consequências do crime relevantes, resaltando dentre elas
os sérios e irreversíveis prejuízos à saúde pública (negativa); Comportamento da vítima (a saúde pública), não facilitou e nem incentivou o ato
criminoso (neutra); Situação econômica do réu não é boa, haja vista ser pessoa sem posses, que vive em condições financeiras precárias, não
possuindo emprego lícito, ou seja, não possui estrutura para suportar as despesas e custas processuais (neutra). Portanto, levando-se em conta
todas as circunstâncias acima analisadas ou seja, culpabilidade, antecedentes criminais, conduta social, personalidade, motivos, circunstâncias
e consequências do crime, além do comportamento da vítima (a saúde pública), situação econômica do réu, fixo a pena base privativa de
liberdade em 08 (oito) anos de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 700 (setecentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo)
do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Considerando a existência de circunstância atenuante que milita em favor do réu tal seja, ter o
agente confessado perante autoridade (o delegado de polícia no inquérito) a autoria do crime, artigo 65, inciso III, letra ¨d¨, do CP, atenuo a pena
privativa de liberdade em 06 (seis) meses e a de pagamento de multa em 100 (cem) dias-multa, fixando-as em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses
de reclusão e a de pagamento de multa em 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos
fatos, em face da inexistência de outra circunstâncias atenuantes a se verificar. Considerando a inexistência de circunstâncias agravantes que
militem em desfavor do réu, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão e a de pagamento
de multa em 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Mostra-se inviável a
aplicação da causa de diminuição de pena prevista no artigo 33, §4º, da Lei nº.11.343/2006, eis que o réu não preenche todos os requisitos para
tal, devido ser possuidor de maus antecedentes criminais, apesar de ser primário, além da expressiva quantidade de substância entorpecente
apreendida, qual seja, 148,0 gramas de cocaína, extremamente nociva ao ser humano. Assim, considerando a inexistência de outras causas de
diminuição de pena a se observar que militem em seu favor, mantenho a pena privativa de liberdade fixada em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses
de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 600 (seiscentos) dias-multa, calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente
à época dos fatos. Considerando o não reconhecimento de causas de aumento de pena que militem em desfavor do réu, fixo em definitivo a
pena privativa de liberdade em 07 (sete) anos e 06 (seis) meses de reclusão, bem como ao pagamento de multa de 600 (seiscentos) dias-multa,
calculada em 1/30 (um trigésimo) do Salário Mínimo vigente à época dos fatos. Levando-se em conta que o acusado não satisfaz os requisitos
dos incisos I e III do artigo 44 do CPB, ou seja, pena privativa de liberdade fixada num patamar acima de 04 (quatro) anos; possui antecedentes
criminais e a sua conduta social demonstra que é propenso a viver a margem da sociedade, deixo de promover a substituição da pena imposta.
Examinando também os requisitos elencados no artigo 77 do Código Penal Pátrio, deixo de aplicar os benefícios de SURSIS, eis que a pena
aplicada ter sido acima de 02 (dois) anos, bem como os antecedentes e a conduta social do réu não lhe autorizam a concessão do referido
benefício. Em atenção ao disposto no artigo 387, §2º do CPP, comuto a quantidade de tempo de cumprimento de prisão provisória de 17/11/2016
a 13/07/2017, totalizando 07 (sete) meses e 29 (vinte e nove) dias, remanescendo 06 (seis) anos, 10 (dez) meses e 01 (um) dia de reclusão
a serem executados. A pena imposta ao réu deve ser cumprida em regime SEMIABERTO, de acordo com o artigo 33, §1º, letra ¨b¨ c/c o §2º,
letra ¨b¨, do CPB, em casa penal competente. DISPOSIÇÕES FINAIS O réu NANDO DA SILVA SANTOS, foi preso durante as investigações
policiais mediante prisão em flagrante delito, e permaneceu toda a instrução do feito segregado do convívio social, sendo temerário e até mesmo
irresponsável restituir-lhe a liberdade neste momento, pois com as penas agora concretizadas poderá ocultar-se ou fugir do distrito da culpa,
frustrando a finalidade útil do processo, que é proporcionar ao Estado o exercício do seu direito efetivo de punir, aplicando a sanção devida a
quem é considerado autor de infração penal ou seja, frustrará o Estado de exercitar o seu direito de punir. Assim, mantenho a prisão do réu,
para assegurar a aplicação da Lei penal nos termos dos artigos 312 c/c 387, §único, ambos do Código de Processo Penal Brasileiro, negando
ao mesmo o direito de apelar em liberdade, recomendando-o no estabelecimento penal, onde se encontra preso. Reconheço os elevados danos
materiais que a conduta nefasta do réu causou a vítima, contudo deixo de fixá-los nos termos do artigo 387, inciso IV, do CPP, porque não se
aplica ao caso, já que o sujeito passivo é a saúde pública, e, mesmo que houvesse o Juízo não teria como fazê-lo, eis que tal indenização
cível, considerando a pacífica jurisprudência do STJ, colecionada no informativo nº. 528, RESP. 1.193.083/RS, publicado em 27/08/2013, não foi
requerida pelo Ministério Público em sua peça inicial, muito menos em suas alegações derradeiras. Caso haja dinheiro ou objetos dados como
fiança, estes servirão ao pagamento das custas, da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa se o réu for condenado. Assim após
os abatimentos devidos, restitua-se o saldo remanescente ao réu, ao defensor constituído, ou a quem prestou a fiança. Na ausência deles o valor
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deve ser recolhido ao fundo penitenciário na forma da lei, conforme os artigos 336 e 345 do CPP. Passado em julgado à sentença condenatória,
intimado o réu para dar inicio ao cumprimento da pena imposta e em não comparecendo em Juízo, entender-se-á perdido, na totalidade, o
valor da fiança, devendo a importância ser recolhida ao fundo penitenciário nas formas previstas nos artigos 344 e 345 do CPP. Considerando a
entrega da prestação jurisdicional, de ofício, determino, com permissivo legal no artigo 72 da Lei nº. 11.343/2006, a INCINERAÇÃO do material
ENTORPECENTE apreendido no presente feito. A incineração deverá ser executada pela Autoridade Policial competente, no prazo máximo
de 15 (quinze) dias, na presença de um representante do Ministério Público e Autoridade Sanitária Estadual, devendo ser lavrado competente
auto circunstanciado, que deverá ser enviado ao Juízo, conforme o comando legal do artigo 50, §§ 4º e 5º, da Lei antidroga supramencionada.
Determino o perdimento dos demais bens, caso existam, em favor da União, devendo ser enviado ao SENAD a relação dos mesmos, na forma
do artigo 63 da Lei 11.343/06. Transitada em julgado a presente decisão, lance-se o nome do réu no rol dos culpados, conforme o artigo 5º, inciso
LVII da Constituição Federal Brasileira. Expeçam-se guias à execução penal em relação ao réu para cumprimento da sanção imposta, com cópias
das peças indispensáveis, nos termos da Lei nº. 7.210/1984. Expeça-se guia de recolhimento da multa, a qual deve ser paga em 10 (dez) dias
após o trânsito em julgado da decisão, nos termos dos artigos 50 do CP e 686 do CPP, caso não haja o pagamento espontâneo no prazo legal,
oficie-se a Fazenda Pública Estadual para que tome as providências que entender cabíveis. Ciência por correio eletrônico a Justiça Eleitoral para
fins de suspensão dos direitos políticos do réu, de acordo com o previsto no artigo 71, parágrafo 2º, do Código Eleitoral c/c o inciso III, do artigo
15, da Carta Política Brasileira. Oficie-se ao Órgão encarregado da estatística criminal, de acordo com o artigo 809 do Código de Processo Penal
Brasileiro. Publique-se na íntegra a presente sentença no Diário de Justiça do Estado do Pará, conforme o comando legal do artigo 387, inciso
VI, do Código de Processo Penal. Por ser a vítima a saúde pública, deixo de proceder nos termos do §2º, do artigo 201 do CPP. Intimem-se o réu
e seu defensor da presente sentença, nos parâmetros constantes do artigo 392 do CPP. Intime-se o Promotor de Justiça da entrega da prestação
jurisdicional, conforme o previsto no artigo 390 do CPP. Após as providências legais necessárias e demais comunicações de estilo, e em não
havendo interposição de recursos voluntários pelas partes, ARQUIVEM-SE os autos. Pela penúria econômica e devido o patrocínio da defesa
do réu pela Defensoria Pública, isento-o do pagamento de custas. P. R e I. Belém do Pará, 13 de julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal da Comarca de Belém - PA
PROCESSO: 00275007920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:JOYCE THAMIRES DOS ANJOS SEABRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . DESPACHO Dê-se vista dos autos
a Defesa para requerer o que entender de direito. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª
Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00527488120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:CLEBSON JOSE DOS SANTOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:P. R. M. M. . DESPACHO Diga o Ministério
Público sobre a extinção da punibilidade do acusado CLEBSON JOSE DOS SANTOS SANTOS, haja vista a juntada da declaração de óbito e o
comprovante de sepultamento as fls. 31/32 do feito. Após o parecer Ministerial, conclusos. Belém - PA, 13 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL
COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Criminal de Belém - PA
PROCESSO: 00002859420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:JHONATHAN SILVA LARRAT VITIMA:L. F. P. M. . DESPACHO Designo o dia
10/11/2017, às 10:30 horas, para audiência na qual o Promotor Público renovará a proposta de suspensão condicional do processo ao acusado
JHONATHAN SILVA LARRAT, nos termos do artigo 89 da Lei nº.9.099/95. Intime-se o acusado para comparecer ao ato acima designado. Intime-
se o defensor do réu para comparecer ao ato ao norte designado. Dê-se ciência ao Promotor Público. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14
de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00029031220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:CLAUDIO AUGUSTO HENRIQUE SANTOS DE MATOS VITIMA:O. E. . DESPACHO
Designo o dia 10/11/2017, às 11:00 horas, para audiência na qual o Promotor Público renovará a proposta de suspensão condicional do processo
ao acusado CLÁUDIO AUGUSTO HENRIQUE SANTOS DE MATOS, nos termos do artigo 89 da Lei nº.9.099/95. Intime-se o acusado para
comparecer ao ato acima designado. Intime-se o defensor do réu para comparecer ao ato ao norte designado. Dê-se ciência ao Promotor Público.
Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo
Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00072799720048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420182658 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO
AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 VITIMA:I. G. C. DENUNCIADO:MARIA APARECIDA ARANHA
RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DESPACHO Nomeio o Defensor
Público, vinculado ao Juízo, para atuar na defesa da ré MARIA APARECIDA ARANHA RODRIGUES, devendo constar no LIBRA o referido
patrocínio. Vistas a Defensoria Pública. Após, conclusos. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO
Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00142284420078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720435062 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA
DO AMARAL COELHO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 PROMOTOR:2 PROMOTORIA DE JUSTICA
DENUNCIADO:MARCELO PRAIA LOBATO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:SERGIO
PAULO DE ALMEIDA COUTINHO Representante(s): AGNALDO BORGES RAMOS JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:A. A. O. . DESPACHO
Designo o dia 25/10/2017, às 11:30 horas, para prosseguimento da audiência de instrução e julgamento. Intimem-se o réu SÉRGIO PAULO DE
ALMEIDA COUTINHO no endereço as fls. 199. Intimem-se a testemunha AGENOR DE AVIZ OLIVEIRA, arrolada pela acusação, no endereço
as fls. 198. Requisite-se o militar SERGIO AUGUSTO CARVALHO BRITO, ao Comando Geral da Polícia Militar do Estado do Pará, para fazer-se
presente ao ato ao norte designado. Saliento que o réu MARCELO PRAIA LOBATO foi declarado revel em audiência as fls. 201 dos autos, sendo,
portanto, desnecessária a sua intimação. Intime-se a defesa dos réus. Intime-se pessoalmente o Promotor de Justiça. Diligencie-se. Cumpra-se.
Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal do Juízo Singular de Belém - PA
PROCESSO: 00203552720108140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): EVA DO AMARAL
COELHO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:RUY PORTO MEDEIROS - DPC
DENUNCIADO:GIVANILDO DA SILVA LEMOS Representante(s): OAB 3514 - JOAO BRITO DE MORAES FILHO (ADVOGADO) . ABANDONO
DE PROCESSO APLICAÇÃO DE MULTA Processo nº. 0020355-27.2010.8.14.0401 Ação penal pública Comarca de Belém - PA - 3ª Vara Criminal
do Juízo Singular Autor: Ministério Público do Estado do Pará Réu(s): Givanildo da Silva Lemos Advogado(as): João Brito de Moraes Filho Juíza
Prolatora: Eva do Amaral Coelho DECISÃO Encerrada a instrução processual, o Ministério Público apresentou alegações finais às fls. 156/158,
enquanto o causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, que patrocina a defesa do réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS, procuração de fl. 130,
deixou transcorrer em branco o prazo para suas alegações derradeiras de acordo com a certidão de fl. 159. Por cautela e liberalidade deste
Juízo, determinou que a intimação do causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO fosse reiterada, desta feita com a expressa advertência de
que o não atendimento do despacho caracterizaria abandono de processo. Mesmo assim, as alegações finais não foram apresentadas nos autos,
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como se verifica do despacho de fl. 164 e certidão de fl. 165. Portanto, a conduta omissiva e desidiosa do profissional JOÃO BRITO DE MORAES
FILHO, que patrocina a defesa do réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS no presente feito criminal, caracteriza abandono de processo, tendo o Juízo
dado ao eferido causídico todo o direito de se defender e de se justificar; porém, ficou silente, prejudicando a defesa de seu constituinte e criando
sérios transtornos à entrega da prestação jurisdicional, autorizando o Juízo a aplicar-lhe multa nos termos do artigo 265 do CPP. Isto posto: 01-
Imponho ao causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, multa no valor de 10 (dez) Salários Mínimos atualmente vigentes, sendo 09 (nove)
em favor da Defensoria Pública do Estado do Pará e 01 (um) em favor do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, concedendo o prazo de 15
(quinze) dias para pagamento, sob pena de inscrição em Dívida Ativa do Estado; 02-Decorrido em branco o prazo concedido no item 01, oficie-se
à Procuradoria da Fazenda Estadual determinando a inscrição em divida ativa e adoção das medidas executivas necessárias, independente do
valor mínimo previsto em atos administrativos; 03-Oficie-se à OAB/PA, na pessoa de seu atual presidente, comunicando o abandono do processo
pelo causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO que teve como consequências prejuízos a defesa de seu constituinte GIVANILDO DA SILVA
LEMOS, bem como o seu descaso com a Justiça provocou imensuráveis transtornos à entrega da prestação jurisdicional, gerando aplicação de
multa previsto no artigo 265, do CPP, devendo ser envidas cópias das folhas acima mencionadas e do presente despacho, àquela autoridade para
que, se assim entender, proceda instauração de procedimento administrativo para fins de aplicação do artigo 34, XI, do Estatuto do Advogado e
artigo 12 do Código de Ética e Disciplina da OAB -PA. 04-Intime-se o réu GIVANILDO DA SILVA LEMOS para tomar conhecimento do abandono
de sua defesa pelo causídico JOÃO BRITO DE MORAES FILHO, bem como, no prazo de 05 (cinco) dias a contar da sua intimação, constituir
outro advogado ou, caso não possua condições financeiras para tanto, decline essa circunstância ao oficial de justiça, a fim de que seja nomeado
Defensor Público, garantindo-se assim seus direitos constitucionais. Saliente-se também na intimação que a não indicação de novo advogado,
no prazo já mencionado, sua defesa prosseguira com o Defensor Público, vinculado ao Juízo. Escoado o prazo, com ou sem manifestação,
conclusos. Diligencie-se. Cumpra-se. Belém - PA., 14 de Julho de 2017. EVA DO AMARAL COELHO Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal
do Juízo Singular de Belém - PA
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a trazê-las independente de notificação. 3. Não apresentada respostas no prazo legal ou se os acusados citados não constituírem advogados,
nomeio o Defensor Público vinculado a esta Vara, para oferecê-la na defesa dos denunciados no presente processo, concedendo-lhe vista dos
autos por dez dias (art. 396 2º, CPP). Caso o réu citado requeira a assistência da Defensoria Pública, fica desde já nomeado o referido Defensor
por este juízo. 4. Após o oferecimento de resposta pelos Defensores dos réus e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima,
voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Belém (PA),
18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes. Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00070594320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:L. B. M. DENUNCIADO:EMERSON BRITO PINTO Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Processo nº 0007059-43.2017.814.0401 Vistos. 1. Trata-se de autos de Ação Penal, onde figura
como denunciado EMERSON BRITO PINTO, sendo-lhe imputado o delito de Roubo (art. 157, caput do CP). A defesa do denunciado ingressou
com pedido de Revogação de Prisão preventiva (fls. 62-75). Encaminhado os autos ao representante do Ministério Público, este, às 82, no termo
de audiência, manifestou-se contrário à revogação da custódia de EMERSON BRITO PINTO, com a fundamentação do parecer ministerial no
CD audiovisual à fl. 84. Brevemente relatado. Decido. Sabe-se que, indiscutivelmente, no processo penal pátrio vige a regra de que a prisão de
caráter processual é a exceção, só podendo ser decretada ou mantida quando houver razões suficientes para sua concretização. Nesse contexto,
observa-se que para subsistir a prisão cautelar, mister se faz que estejam presentes os pressupostos e um dos requisitos da prisão preventiva.
Os pressupostos, também chamados de fumus comissi delict, a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, constam dos autos
pelos elementos de convicção colhidos no inquérito policial. A segregação cautelar dos denunciados é imprescindível para a garantia da ordem
pública (CPP, art. 312), em razão da gravidade do delito, pois foi cometido com violência e ameaça em relação à vítima, causando-lhe lesões.
Destaca-se, ainda, que o réu JOSIMAR RIBEIRO CORREA possui antecedente criminal (fl. 80), o que denota reiteração delitiva, sendo que o
acusado foi reconhecido pela vítima, que narrou que agiu com violência, denotando periculosidade, conforme consta no depoimento prestado
perante à Autoridade Policial. Destaca-se, também, que não foram juntados aos autos novos elementos que possam justificar a revogação da
prisão do requerente. A medida incide também como forma de acautelar o meio social e preservar a credibilidade da justiça, pois a adoção
das medidas previstas em lei diminuirá a sensação de impunidade junto à população e aos infratores, estimulando a redução dos índices de
cometimento de infrações penais. Nesse entendimento: STF - Incidência do [...] art. 312 do CPP [...] possibilidade de prisão preventiva [...] em
virtude da necessidade de preservar-se [...] a ordem pública ante a atuação profícua de instituições -- a Polícia Federal, o Ministério Público e o
Judiciário (STF, HC 102732/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 4.3.2010 - Informativo STF nº 577/2010). Tem decidido a mais recente jurisprudência do
Superior Tribunal de Justiça que: a preservação da ordem pública não se restringe às medidas preventivas da irrupção de conflitos e tumultos,
mas abrange também a promoção daquelas providências de resguardo à integridade das instituições, à sua credibilidade social e ao aumento da
confiança da população nos mecanismos oficiais de repressão às diversas formas de delinquência (HC 91.926/SP, Rel. Ministro Napoleão Nunes
Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 09/12/2008.). Ademais, condições favoráveis, tais como bons antecedentes, primariedade,
ocupação lícita e residência fixa no distrito da culpa, por si sós, não têm o condão de garantir ao acusado a revogação da prisão preventiva se
há, nos autos, elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia cautelar. STJ, HC 125.059-GO, Rel. originária Min. Laurita Vaz, rel.
para acórdão Min. Felix Fischer, j. 16.6.2009 (Informativo STJ nº 399/2009). Naquele sentido: "A circunstância de o paciente ser primário e ter
bons antecedentes, à evidência, não se mostra obstáculo ao decreto de prisão preventiva, desde que presentes os pressupostos e condições
previstas no art. 312, do CPP" (STF, HC nº 83.868-AM, rel. para o acórdão. Min. Ellen Gracie - Informativo STF nº 542/2009). Ainda: "condições
subjetivas favoráveis do paciente não obstam a segregação cautelar" (STF, HC nº 104.087-RO, rel. Min. Ricardo Lewandowski - Informativo STF
nº 610/2010). À propósito, ainda nesse entendimento, colaciono jurisprudências: A Constituição Federal, não paira dúvida, tem como regra geral
ficar-se em liberdade, enquanto se aguarda o desenrolar do processo penal. Todo cidadão é inocente, até que seja irremediavelmente condenado
(CF, art. 5º, LVII). É que o preso, por sofrer restrição em sua liberdade de locomoção, não deixa de ter o direito de ampla defesa diminuído. Mas por
outro lado, pode estar em jogo valor que também deve ser protegido para apuração da verdade real. Daí a mesma Constituição permitir a prisão
em circunstâncias excepcionais. Por tal motivo, mesmo o primário e de bons antecedentes pode ser preso sem nenhum arranhão aos princípios
constitucionais. (STJ, 6ª T., RHC 3.715-6/MG, rel. Min. Adhemar Maciel, RSTJ, 11/690). Evidenciada a gravidade dos delitos e as circunstâncias em
que foram praticados, roubos duplamente qualificados, praticados em coautoria e com emprego de arma, não há como se afastar a decretação da
prisão preventiva, ainda que o acusado seja primário, possua residência fixa, vínculo empregatício e não tem antecedentes. (TJMT, RT 775/650).
A inegável periculosidade do paciente, realçada pela forma de execução do delito e pela possibilidade de nova fuga do distrito da culpa, impõe a
manutenção da prisão preventiva como forma de garantia da ordem pública e da aplicação da Lei Penal. Ordem denegada. Unânime. Denegar
a ordem à unanimidade. (TJDF - HBC 20010020056762 - 1ª T.Crim. - Rel. Des. Otávio Augusto - DJU 06.02.2002 - p. 56). Outrossim, destaca-
se que os autos estão com tramitação regular, sendo que o réu foi interrogado pelo juízo, aguardando apenas para o encerramento da instrução
processual o retorno da carta precatória expedida anteriormente. Destaca-se ainda, que o requerente divergiu, durante o seu depoimento prestado
em juízo, quanto ao seu endereço de residência, o que gera receio e dúvidas quanto a veracidade da localização de seu domicílio. Diante do
exposto, acompanho o parecer ministerial e INDEFIRO o pedido, formulado em favor do requerente EMERSON BRITO PINTO. 2. Após o retorno
e resposta da carta precatória, caso sejam ouvidas as testemunhas, encaminhem-se os autos às partes para as Alegações Finais. Em caso das
testemunhas não serem ouvidas pelo juízo deprecado, encaminhem-se os autos ao representante do Ministério Público para os devidos fins de
direito. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes. Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00081827620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:I. R. N. DENUNCIADO:JOSIMAR RIBEIRO CORREA
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ERNANDES BATISTA NUNES Representante(s): OAB 4571
- OSVALDO BENEDITO TEIXEIRA (ADVOGADO) OAB 7165 - JOAO BATISTA FERREIRA MASCARENHAS (ADVOGADO) . Processo nº
0008182-76.2017.814.0401 Vistos. Trata-se de autos de Ação Penal, onde figura como denunciado JOSIMAR RIBEIRO CORREA, sendo-lhe
imputado o delito de Roubo Majorado (art. 157, § 2º, inciso II do CP). A defesa do denunciado ingressou com pedido de Revogação de Prisão
preventiva (fls. 139-142). Encaminhado os autos ao representante do Ministério Público, este, às 149-150, manifestou-se contrário à revogação da
custódia de JOSIMAR RIBEIRO CORREA, por entender haver indícios suficientes de autoria e materialidade, risco concreto de reiteração delitiva
e de ofensa à ordem pública, modus operandi mais gravoso, fumus comissi delicti, periculum libertatis, entre outros argumentos. Brevemente
relatado. Decido. Sabe-se que, indiscutivelmente, no processo penal pátrio vige a regra de que a prisão de caráter processual é a exceção, só
podendo ser decretada ou mantida quando houver razões suficientes para sua concretização. Nesse contexto, observa-se que para subsistir
a prisão cautelar, mister se faz que estejam presentes os pressupostos e um dos requisitos da prisão preventiva. Os pressupostos, também
chamados de fumus comissi delict, a prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria, constam dos autos pelos elementos de
convicção colhidos no inquérito policial. A segregação cautelar dos denunciados é imprescindível para a garantia da ordem pública (CPP, art.
312), em razão da gravidade do delito, pois foi cometido com violência e ameaça em relação à vítima, causando-lhe lesões. Destaca-se, ainda,
que o réu JOSIMAR RIBEIRO CORREA possui antecedentes criminais (fls. 109-110), o que denota reiteração delitiva, sendo que o acusado foi
reconhecido pela vítima, que narrou que o mesmo, em companhia do outro denunciado, agiu com violência, denotando periculosidade, conforme
consta no depoimento prestado perante à Autoridade Policial. Destaca-se, também, que não foram juntados aos autos novos elementos que
possam justificar a revogação da prisão do requerente. A medida incide também como forma de acautelar o meio social e preservar a credibilidade
da justiça, pois a adoção das medidas previstas em lei diminuirá a sensação de impunidade junto à população e aos infratores, estimulando a
redução dos índices de cometimento de infrações penais. Nesse entendimento: STF - Incidência do [...] art. 312 do CPP [...] possibilidade de
prisão preventiva [...] em virtude da necessidade de preservar-se [...] a ordem pública ante a atuação profícua de instituições -- a Polícia Federal,
500
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
o Ministério Público e o Judiciário (STF, HC 102732/DF, rel. Min. Marco Aurélio, 4.3.2010 - Informativo STF nº 577/2010). Tem decidido a mais
recente jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça que: a preservação da ordem pública não se restringe às medidas preventivas da irrupção
de conflitos e tumultos, mas abrange também a promoção daquelas providências de resguardo à integridade das instituições, à sua credibilidade
social e ao aumento da confiança da população nos mecanismos oficiais de repressão às diversas formas de delinquência (HC 91.926/SP,
Rel. Ministro Napoleão Nunes Maia Filho, Quinta Turma, julgado em 21/10/2008, DJe 09/12/2008.). Ademais, condições favoráveis, tais como
bons antecedentes, primariedade, ocupação lícita e residência fixa no distrito da culpa, por si sós, não têm o condão de garantir ao acusado a
revogação da prisão preventiva se há, nos autos, elementos hábeis a recomendar a manutenção da custódia cautelar. STJ, HC 125.059-GO,
Rel. originária Min. Laurita Vaz, rel. para acórdão Min. Felix Fischer, j. 16.6.2009 (Informativo STJ nº 399/2009). Naquele sentido: "A circunstância
de o paciente ser primário e ter bons antecedentes, à evidência, não se mostra obstáculo ao decreto de prisão preventiva, desde que presentes
os pressupostos e condições previstas no art. 312, do CPP" (STF, HC nº 83.868-AM, rel. para o acórdão. Min. Ellen Gracie - Informativo STF nº
542/2009). Ainda: "condições subjetivas favoráveis do paciente não obstam a segregação cautelar" (STF, HC nº 104.087-RO, rel. Min. Ricardo
Lewandowski - Informativo STF nº 610/2010). À propósito, ainda nesse entendimento, colaciono jurisprudências: A Constituição Federal, não
paira dúvida, tem como regra geral ficar-se em liberdade, enquanto se aguarda o desenrolar do processo penal. Todo cidadão é inocente, até
que seja irremediavelmente condenado (CF, art. 5º, LVII). É que o preso, por sofrer restrição em sua liberdade de locomoção, não deixa de ter
o direito de ampla defesa diminuído. Mas por outro lado, pode estar em jogo valor que também deve ser protegido para apuração da verdade
real. Daí a mesma Constituição permitir a prisão em circunstâncias excepcionais. Por tal motivo, mesmo o primário e de bons antecedentes
pode ser preso sem nenhum arranhão aos princípios constitucionais. (STJ, 6ª T., RHC 3.715-6/MG, rel. Min. Adhemar Maciel, RSTJ, 11/690).
Evidenciada a gravidade dos delitos e as circunstâncias em que foram praticados, roubos duplamente qualificados, praticados em coautoria e
com emprego de arma, não há como se afastar a decretação da prisão preventiva, ainda que o acusado seja primário, possua residência fixa,
vínculo empregatício e não tem antecedentes. (TJMT, RT 775/650). A inegável periculosidade do paciente, realçada pela forma de execução do
delito e pela possibilidade de nova fuga do distrito da culpa, impõe a manutenção da prisão preventiva como forma de garantia da ordem pública
e da aplicação da Lei Penal. Ordem denegada. Unânime. Denegar a ordem à unanimidade. (TJDF - HBC 20010020056762 - 1ª T.Crim. - Rel.
Des. Otávio Augusto - DJU 06.02.2002 - p. 56). Outrossim, destaca-se que os autos estão com tramitação regular, com audiência de instrução
e julgamento designada para o dia 07/08/2017. Diante do exposto, acompanho o parecer ministerial e INDEFIRO o pedido, formulado em favor
do requerente JOSIMAR RIBEIRO CORREA. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes. Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do
Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00090886020088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820326111 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): FLORACI
OLIVEIRA MONTEIRO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIANTE:MIINISTERIO PUBLICO
DO ESTADO DO PARA DENUNCIADO:JUCINEY DE ALMEIDA FERREIRA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) .
ATO ORDINATÓRIO Considerando o que dispõe o art. 93, XIV, da CF/88, bem assim a delegação recebida por meio do provimento n.006/2006 da
CJRMB-TJE/PA, designo audiência de instrução e julgamento para o dia 06/08/2018 às 10h, processo nº 000908860.2008.814.0401, acusado (s):
Juciney de Almeida Ferreira. Belém (PA), 18 de julho 2017 LUCILENE TUÑAS AUXILIAR JUDICIÁRIO 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital
PROCESSO: 00096570420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:MAICON PATRICIO DINIZ DA CUNHA VITIMA:M. N. C. B.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0009657-04.2016.814.0401 Vistos. Analisando a representação formulado
pela Sr. Delegado de Polícia Civil Bragmar Dias dos Santos, e observando os fatos apurados no bojo da peça investigatória examinada, este
magistrado entende que se encontram presentes as hipóteses previstas nos arts. 311, 312 e 313 do CPP, que autorizam a DECRETAÇÃO DA
PRISÃO PREVENTIVA contra MAICON PATRÍCIO DINIZ DA CUNHA, pelo crime de Roubo. A custódia preventiva pode ser decretada pelo
juiz, de ofício, a requerimento do Ministério Público, do querelante, ou mediante representação da Autoridade Policial, em qualquer fase do
inquérito policial ou da instrução criminal, desde que presentes os pressupostos (fumus boni iuris ou fumus delicti), fundamentos (periculum in
mora) e condições de admissibilidade previstos em lei. A segregação provisória é uma medida cautelar e, assim, para ser decretada exige-se a
presença dos requisitos gerais de toda tutela cautelar, entre eles, o fumus boni iuris, que se desdobra em dois aspectos, quais sejam, "prova da
existência do crime e indício suficiente de autoria" (CPP, art. 312, in fine). A primeira exigência refere-se à materialidade do crime, que nos autos
está sobejamente demonstrada pelos depoimentos da vítima, das testemunhas, diligências policiais e das provas juntadas perante a Autoridade
Policial, as quais asseveraram a ocorrência do fato criminoso, apontando os indícios de autoria, materialidade, identificando MAICON PATRÍCIO
DINIZ DA CUNHA como sendo o autor do delito. Reclama-se, ainda, que haja, pelo menos, indícios suficientes da autoria. Contenta-se a lei,
agora, com simples indícios, elementos probatórios menos robustos que os necessários para a primeira exigência, vez que não vigora, para
fim de segregação provisória, o princípio do in dubio pro reo, mas sim o do in dúbio pro societate, não sendo necessário existir a certeza que
se exige, por exemplo, para a prolação de um édito condenatório. Tal pressuposto também restou configurado, na medida em que as provas
colhidas nos autos, corroborada com as informações e diligências policiais, apontam MAICON PATRÍCIO DINIZ DA CUNHA como agente do
crime, de capitulação penal provisória, de Roubo (art. 157, caput do CP). Esta circunstância conhecida e provada autoriza concluir-se que há fortes
sinais e vestígios de que são os autores do delito. Provada a existência do crime e havendo indícios suficientes da autoria, a custódia cautelar
poderá ser decretada quando presente o segundo requisito das medidas cautelares, qual seja, o periculum in mora, que, segundo a dicção legal,
compreende a "garantia da ordem pública, da ordem econômica, por conveniência da instrução criminal, ou para assegurar a aplicação da lei
penal" (CPP, art. 312). Porém, o conceito de ordem pública, segundo Júlio Fabbrini Mirabete, "não se limita a prevenir a reprodução de fatos
criminosos, mas também a acautelar o meio social e a própria credibilidade da justiça em face da gravidade do crime e de sua repercussão".
Acrescenta aquele festejado jurista: Embora seja certo que a gravidade do delito, por si, não basta para a decretação da custódia, a forma e
execução do crime, a conduta do acusado, antes e depois do ilícito, e outras circunstâncias podem provocar imensa repercussão e clamor público,
abalando a própria garantia da ordem pública, impondo-se a medida como garantia do próprio prestígio e segurança da atividade jurisdicional. (in:
Código de Processo Penal Interpretado, Ed. Atlas, 9ª ed., p. 803). A propósito: Não se vislumbra ilegalidade na decisão que manteve a custódia
cautelar do paciente, se demonstrada a necessidade da prisão, atendendo-se aos termos do art. 312 do CPP e da jurisprudência dominante,
sendo que a gravidade do delito e a periculosidade do agente podem ser suficientes para motivar a segregação provisória como garantia da
ordem pública. (STJ - HC - 17386 - BA - 5ª T. - Rel. Min. Gilson Dipp - DJU 08.10.2001 - p. 00234). Nesse mesmo entendimento: A crueldade da
prática delituosa aliada a sua torpeza, causando profunda indignação popular, justificam, suficientemente, o decreto de prisão provisória, ainda
que o réu seja primário, ostente bons antecedentes, tenha residência fixa e emprego definido. (STJ, RSTJ 104/429). Outrossim, para concretizar
o ato delituoso, o réu desferiu um tapa no rosto da vítima, subtraindo seus pertences. Destaca-se ainda da análise dos autos, que o denunciado
MAICON PATRÍCIO DINIZ DA CUNHA possui antecedentes criminais, o que que caracteriza reiteração delitiva e denota a periculosidade do
mesmo para com a sociedade, sendo que a sua custódia cautelar visa evitar também a prática delitiva reiterada. Ante o exposto, com base da
análise dos autos, DECRETO a prisão preventiva de MAICON PATRÍCIO DINIZ DA CUNHA, vulgo "Rambo" ou "Hulk", brasileiro, paraense, RG
nº 5695324 (PCPA), nascido em 05/07/1987, filho de Josinilda Diniz e Ednaldo Patrício dos Santos Cunha, residente a Trar. Tupinambás, nº 1244,
entre Trav. Quintino Bocaiuva e Trav. São Silvestre, bairro Jurunas, CEP 66.025-007, Belém, estado Pará, com base no art. 311, art. 312 e art.
313 do CPP. Expeça-se o competente Mandados de Prisão Preventiva contra MAICON PATRÍCIO DINIZ DA CUNHA, e encaminhem-se cópias
dos mandados à Autoridade Policial de origem, com as demais comunicações de estilo. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva
Paes. Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
(STJ, 6ª T., RHC 3.715-6/MG, rel. Min. Adhemar Maciel, RSTJ, 11/690). Evidenciada a gravidade dos delitos e as circunstâncias em que foram
praticados, roubos duplamente qualificados, praticados em coautoria e com emprego de arma, não há como se afastar a decretação da prisão
preventiva, ainda que o acusado seja primário, possua residência fixa, vínculo empregatício e não tem antecedentes. (TJMT, RT 775/650). A
inegável periculosidade do paciente, realçada pela forma de execução do delito e pela possibilidade de nova fuga do distrito da culpa, impõe a
manutenção da prisão preventiva como forma de garantia da ordem pública e da aplicação da Lei Penal. Ordem denegada. Unânime. Denegar
a ordem à unanimidade. (TJDF - HBC 20010020056762 - 1ª T.Crim. - Rel. Des. Otávio Augusto - DJU 06.02.2002 - p. 56). Outrossim, destaca-
se que os autos estão com tramitação regular, com audiência de instrução e julgamento designada para o dia 08/08/2017. Diante do exposto,
acompanho o parecer ministerial e INDEFIRO o pedido, formulado em favor do requerente FLAVIO CAVALCANTE SARMENTO. Belém (PA), 18
de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes. Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00142200720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ORIVALDO DA SILVA FERREIRA
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0014220-07.2017.814.0401 Vistos. 1. Recebo a denúncia por preencher os
requisitos de admissibilidade insculpidos na legislação em vigor, descrevendo em tese fato delituoso imputado ao acusado ORIVALDO DA SILVA
FERREIRA. 2. Procedam-se as diligencias necessárias para a citação do réu com objetivo de que ofereça resposta escrita através de advogado
ou Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, com nova redação dada pela Lei nº 11.719/08, cientificando-
lhe que, na resposta poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as
provas pretendidas e arrolar testemunhas com sua qualificação completa com endereço para a devida intimação das mesmas ou comprometer-
se a trazê-las independente de notificação. 2.1 Caso o acusado não seja localizado em estabelecimento prisional ou no endereço dos autos,
procedam-se diligências junto ao TRE e a Receita Federal no sentido de se tentar localizar o endereço do denunciado que por ventura não
seja citada, procedendo automaticamente nova diligência de citação do denunciado. 2.2. Em caso de não ser possível o cumprimento do item
anterior, cite-se o acusado por edital, com prazo dilatório de 15 (quinze) dias (art. 361, CPP), para ofertar resposta escrita através de advogado ou
Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, cientificando-lhe que, na resposta poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa com endereço para a devida intimação da mesma ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. 3. Não
apresentada resposta no prazo legal ou se o acusado citado não constituir advogado, nomeio o Defensor Público vinculado a esta Vara, para
oferecê-la na defesa da denunciada no presente processo, concedendo-lhe vista dos autos por dez dias (art. 396 2º, CPP). Caso o réu citada
requeira a assistência da Defensoria Pública, fica desde já nomeado o referido Defensor por este juízo. 4. Após o oferecimento de resposta pelo
Defensor do réu e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição
sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Int. Cumpra-se. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes.
Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00149311220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:JOHNATA PABLO NUNES DOS SANTOS VITIMA:A. L. P. P.
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0014931-12.2017.814.0401 Vistos. 1. Recebo a denúncia por preencher os
requisitos de admissibilidade insculpidos na legislação em vigor, descrevendo em tese fato delituoso imputado ao acusado JOHNATA PABLO
NUNES DOS SANTOS. 2. Procedam-se as diligencias necessárias para a citação do réu com objetivo de que ofereça resposta escrita através de
advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, com nova redação dada pela Lei nº 11.719/08,
cientificando-lhe que, na resposta poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com sua qualificação completa com endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação. 2.1 Caso o acusado não seja localizado em estabelecimento prisional ou no endereço
dos autos, procedam-se diligências junto ao TRE e a Receita Federal no sentido de se tentar localizar o endereço do denunciado que por ventura
não seja citada, procedendo automaticamente nova diligência de citação do denunciado. 2.2. Em caso de não ser possível o cumprimento do item
anterior, cite-se o acusado por edital, com prazo dilatório de 15 (quinze) dias (art. 361, CPP), para ofertar resposta escrita através de advogado ou
Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, cientificando-lhe que, na resposta poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa com endereço para a devida intimação da mesma ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. 3. Não
apresentada resposta no prazo legal ou se o acusado citado não constituir advogado, nomeio o Defensor Público vinculado a esta Vara, para
oferecê-la na defesa da denunciada no presente processo, concedendo-lhe vista dos autos por dez dias (art. 396 2º, CPP). Caso o réu citada
requeira a assistência da Defensoria Pública, fica desde já nomeado o referido Defensor por este juízo. 4. Após o oferecimento de resposta pelo
Defensor do réu e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição
sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Int. Cumpra-se. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes.
Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00152369320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:V. A. S. DENUNCIADO:BRUNO BERNARDO MAGINA DA SILVA
DENUNCIANTE:MINISTERIO PUBLICO ESTADUAL. Processo nº 0015236-93.2017.814.0401 Vistos. 1. Recebo a denúncia por preencher os
requisitos de admissibilidade insculpidos na legislação em vigor, descrevendo em tese fato delituoso imputado ao acusado BRUNO BERNARDO
MAGINA DA SILVA. 2. Procedam-se as diligencias necessárias para a citação do réu com objetivo de que ofereça resposta escrita através de
advogado ou Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, com nova redação dada pela Lei nº 11.719/08,
cientificando-lhe que, na resposta poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações,
especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com sua qualificação completa com endereço para a devida intimação das mesmas ou
comprometer-se a trazê-las independente de notificação. 2.1 Caso o acusado não seja localizado em estabelecimento prisional ou no endereço
dos autos, procedam-se diligências junto ao TRE e a Receita Federal no sentido de se tentar localizar o endereço do denunciado que por ventura
não seja citada, procedendo automaticamente nova diligência de citação do denunciado. 2.2. Em caso de não ser possível o cumprimento do item
anterior, cite-se o acusado por edital, com prazo dilatório de 15 (quinze) dias (art. 361, CPP), para ofertar resposta escrita através de advogado ou
Defensor Público, no prazo de 10 (dez) dias, conforme dispõe o artigo 396 do CPP, cientificando-lhe que, na resposta poderá arguir preliminares
e alegar tudo o que interesse a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas com
sua qualificação completa com endereço para a devida intimação da mesma ou comprometer-se a trazê-las independente de notificação. 3. Não
apresentada resposta no prazo legal ou se o acusado citado não constituir advogado, nomeio o Defensor Público vinculado a esta Vara, para
oferecê-la na defesa da denunciada no presente processo, concedendo-lhe vista dos autos por dez dias (art. 396 2º, CPP). Caso o réu citada
requeira a assistência da Defensoria Pública, fica desde já nomeado o referido Defensor por este juízo. 4. Após o oferecimento de resposta pelo
Defensor do réu e do cumprimento das diligências necessárias dos itens acima, voltem os autos conclusos para análise de eventual absolvição
sumária, nos termos do artigo 397 do CPP e demais fins de direito. Int. Cumpra-se. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Dr. Altemar da Silva Paes.
Juiz de Direito da 4ª Vara Penal do Juízo Singular da Capital. (jm)
PROCESSO: 00157054220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA
SILVA PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:IGOR JOHNY OLIVEIRA SILVA DA SILVA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
normas do artigo 89 da Lei n. 9.099/1995, abaixo descritas: i. Não ausentar-se da comarca de Belém/PA por mais de 30 (trinta) dias, sem comunicar
o Juízo; ii. Comunicar o Juízo qualquer mudança de domicilio; iii. Não incorrer em outra infração penal; iv. Comparecer ao Juízo de três em três
meses, para justificar suas atividades; Assim, após esclarecimentos da MM. Juiz, a acusada aceitou a proposta de livre e espontânea vontade,
assim como seu Defensor. Em seguida, a MM. Juiz proferiu a seguinte decisão: "Vistos etc. ROBLEDO SANTOS DE ALMEIDA, qualificado nos
autos, foi denunciado por ter supostamente infringido o art. ART. 155, §3º DO CPB sendo-lhe proposta a Suspensão Condicional do Processo,
na forma acima descrita, em face da presença dos requisitos que a autorizam, conforme estabelecido na Lei n. 9.099/1995. Assim, este Juízo
determina: a) A Suspensão do Presente Processo, pelo prazo de dois (02) anos, a contar desta data, declarando Extinta a Punibilidade após o
término do período probatório e satisfeitas as obrigações; b) Registre-se a suspensão do processo no Sistema de Acompanhamento Processual
deste Tribunal (LIBRA), e c) III- P.R.I. Fica ciente o acusado de que o não cumprimento das obrigações acarretará a perda do benefício. Expeça-se
Guia à VEPMA, para cumprimento. Nada mais havendo, a MM. Juiz mandou encerrar este termo, às 10h20, que lido e achado conforme, segue
assinado. Eu, _____, Lucilene Tuñas, digitei e subscrevo. JUIZ DE DIREITO: PROMOTOR DE JUSTIÇA: ACUSADO: DEFENSOR PÚBLICO:
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - SECRETARIA DA 4ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 4ª VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00066903620148140601 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:DAVID CHAVES TAVARES DENUNCIADO:LUCAS ANDREY
REIS DE ANDRADE DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO GAMA BARBOSA DENUNCIADO:GABRIEL COSTA DOS SANTOS CARVALHO
DENUNCIADO:ALEXANDRE CONCEICAO MELO DENUNCIADO:HENRIQUE RODRIGUES MERCES DENUNCIADO:MAURICIO RENOIR
SILVA SOUZA AUTOR/VITIMA:LUCAS PEREIRA DOS SANTOS DENUNCIADO:HERBERT FRANCISCO DE CARVALHO AFONSO. EDITAL DE
CITAÇÃO EDITAL COM PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS PARA CITAÇÃO DE RÉU QUE SE ENCONTRA EM LUGAR INCERTO E NÃO SABIDO:
Autos n. 0006690-36.2014.8.14.0401 Ação Penal - Procedimento Ordinário Capitulação Penal: Artigo 137, do CPB Autor: Ministério Público
Estadual O Exmo. Sr. ALTEMAR DA SILVA PAES, Juiz de Direito da 4ª Vara Criminal, Comarca de Belém, Estado do Pará, na forma da lei etc.
FAZ SABER a todos quantos virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento, que, por este meio, FICA CITADO GABRIEL COSTA DOS
SANTOS CARVALHO, paraense, solteiro, filho de Raimundo dos Santos Carvalho e Laurinete de Sousa Costa, nascido aos 19/08/1996, com
último endereço no(a) Av. Alcindo Cacela, nº23, Bairro Cremação, em Belém/PA, para que, nos termos da ação penal em referência, responda
à acusação, por escrito, no prazo máximo de 10 (dez) dias, conforme arts. 396 e seguintes do Código de Processo Penal. O prazo de 10 (dez)
dias para resposta começará a fluir a partir do término do prazo de 15 (quinze) dias do edital, contado de sua publicação única. Belém (PA), 18
de Julho de 2017 Altemar da Silva Paes JUIZ DE DIREITO 4ª Vara Criminal
PROCESSO: 00095057520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALTEMAR DA SILVA
PAES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:JOAO FLORENTINO SILVA DENUNCIADO:JOAO GERALDO
DE MEDEIROS VITIMA:J. A. E. P. PROMOTOR:FRANKLIN LOBATO PRADO. EDITAL DE CITAÇÃO - PRAZO DE 15 (QUINZE) DIAS - O Exmo.
Sr. ALTEMAR DA SILVA PAES, Juiz de Direito do Estado do Pará, titular da 4ª Vara Penal do Juízo Singular, Comarca de Belém, na forma da lei
etc. FAZ SABER que neste Juízo tramita o processo-crime n. 00095057520118140401, por meio do qual o Ministério Público Estadual denuncia
JOÃO FLORENTINO SILVA, brasileiro, paraense, solteiro, comerciante, residente e domiciliado na AVENIDA BOA VIAGEM, 2746, APT 701,
BAIRRO DA BOA VIAGEM, RECIFE/PE, por ter cometido o crime do artigo 299, "caput", do CPB.E como não fora encontrado para ser citado
pessoalmente, estando, por conseguinte, em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente EDITAL DE CITAÇÃO, com prazo dilatório de 15
(quinze) dias, conforme dispõe o art. 361 do CPP, para que os denunciados apresentem resposta escrita no prazo máximo de 10 (dez) dias, nos
termos dos arts. 396 e seguintes do CPP, mediante advogado ou por meio de defensor público a requerer, importando seu silêncio em suspenso
do processo e do prazo prescricional, com a possibilidade de decretação de prisão preventiva, nos termos do art. 366 do CPP. Dado e passado na
4ª Vara Penal do Juízo Singular, Comarca de Belém, Estado do Pará, ao(s) 18 de julho de 2017. Eu, _____________) (Floraci Oliveira Monteiro),
Diretora de Secretaria, conferi e subscrevo. ALTEMAR DA SILVA PAES JUIZ DE DIREITO Titular da 4ª Vara Penal do Juízo Singular
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nesta data e no estado em que se encontram. 2. Em complemento as sentenças condenatórias de fls. 662/673, 674/685, 686/697, 698/708 e
709/721 e tendo em vista que não se encontram mais presentes as causas que ensejaram a decretação das prisões preventivas dos réus CARLOS
EDUARDO BRAGA DE ASSIS, CARLOS ALBERTO GOMES, FRED ROBSON FERREIRA, EDNALDO OLIVEIRA SANTOS E JULIO CESAR
GONÇALVES DE OLIVEIRA, determino a expedição dos correspondentes contramandados de prisão. 3. Mantidas as demais deliberações das
sentenças supramencionadas, especialmente no que diz respeito as concessões de liberdade aos réus para recorrer, dê-se prosseguimento ao
feito em seus atos ulteriores. P.R.I.C. Belém/PA, 17 de julho de 2017. SARAH CASTELO BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Juíza de Direito
da 6ª Vara Criminal do Juízo Singular da Comarca de Belém-PA
PROCESSO: 00169734420118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SARAH CASTELO
BRANCO MONTEIRO RODRIGUES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:O. E. VITIMA:B. A. S. B. AUTORIDADE
POLICIAL:FELIPE PINHEIRO SCHMIDT DPC DENUNCIADO:CARLOS EDUARDO BRAGA DE ASSIS DENUNCIADO:CARLOS ALBERTO
GOMES Representante(s): OAB 20894 - HERMANN DUARTE RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) DENUNCIADO:FRED ROBSON FERREIRA
DENUNCIADO:EDNALDO OLIVEIRA SANTOS DENUNCIADO:JULIO CESAR GONCALVES DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 20894 -
HERMANN DUARTE RIBEIRO FILHO (ADVOGADO) PROMOTOR:MARIA DE NAZARE CORREA DOS SANTOS. Vistos. Recebi os autos nesta
data e no estado em que se encontram. 1. Considerando o erro material constante às fl.673, 685, 697 e 708, correspondente às deliberações
a serem cumpridas após o trânsito em julgado das sentenças condenatórias de fls.662/673, 674/685, 686/697 e 698/708 , procedo à retificação
do conteúdo exposto, para que aonde se lê "(...) e) Expeça-se o competente mandado de prisão nos termos do art. 283 do CPP. ", leia-se
"(...) e) Intime-se o condenado para que compareça no setor competente da SUSIPE para fins de cadastro no sistema de monitoramento
eletrônico e posterior expedição de guia de recolhimento." remanescendo incólume o restante do conteúdo integrante do decreto condenatório
supramencionado. 2. Mantida a sentença quanto ao mérito, em seu inteiro teor, determino que, após a correção do erro material, cumpra-se
com as demais determinações constantes de suas disposições finais. P.R.I.C. Belém/PA, 17 de julho de 2017. SARAH CASTELO BRANCO
MONTEIRO RODRIGUES Juíza de Direito da 6ª Vara Criminal do Juízo Singular da Comarca de Belém-PA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
10132080114680001 MG; Órgão Julgador: Câmaras Criminais / 5ª CÂMARA CRIMINAL; Publicação: 30/09/2013; Julgamento: 24 de setembro de
2013; Relator: Eduardo Machado) (grifo não autêntico). Desta feita, verifico que o primeiro ato judicial superveniente ao oferecimento da denúncia
pelo Ministério Público é o despacho de fl. 285, datado de 11/08/2011, que designa audiência de instrução e julgamento e determina a citação dos
réus. Ocorre que, estando o réu denunciado pela prática do delito tipificado no artigo 54, §1º, da Lei 9605/98, c/c art. 71, do CP, pelo que se infere
dos autos, verifico que a pretensão punitiva do Estado, o jus puniendi, foi fulminada pela prescrição. Explico. Com efeito, a pena máxima prevista
para o crime previsto no artigo 54, §1º, da Lei 9605/98, c/c art. 71, do CP, é superior a um ano, porém não excede a 02 (dois), enquadrando-se na
hipótese prevista no artigo 109, inciso V, do CPB, que declara se verificar em 04 (quatro) anos a prescrição, quando o máximo da pena aplicada
ao crime é igual a 01 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 02 (dois), in verbis: Art. 109. - A prescrição, antes de transitar em julgado a
sentença final, salvo o disposto nos parágrafos 1 e 2 do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de liberdade cominada
ao crime, verificando-se: (...) V - em 4 (quatro) anos, se o máximo da pena é igual a 1 (um) ano ou, sendo superior, não excede a 2 (dois); Com
efeito, considerando que entre a data do recebimento tácito da denúncia (11/08/2011 - fl. 285) e a data da presente audiência, transcorreram-se 05
(cinco) anos, 11 (onze) meses e 06 (seis) dias, resta fulminada pela prescrição a presente ação penal. Assim, pelas considerações apresentadas,
conclui este Magistrado que a punibilidade dos acusados EDUARDO PEREZ BOULLOSA JUNIOR e CONSTRUTORA HABITARE LTDA - HOTEL
CROWNIE PLAZA foi extinta pela prescrição, de conformidade com os preceptivos legais supramencionados. Ante o exposto: Julgo extinta a
punibilidade dos acusados EDUARDO PEREZ BOULLOSA JUNIOR e CONSTRUTORA HABITARE LTDA - HOTEL CROWNIE PLAZA, pela
prescrição, com fundamento nos artigos 107, IV, e 109, V, ambos do Código Penal Brasileiro. Transitada livremente em julgado, dê-se baixa nos
assentos existentes com relação a este processo, oficiando-se à autoridade competente da SEGUP para que assim também seja procedido. P.
R. I. C. . Belém/Pa, 18 de julho de 2017. Jorge Luiz Lisboa Sanches, juiz de direito titular da 8ª Vara Criminal". E, como nada mais houvesse a
tratar ou discutir, lavro a presente ata que, lida e achado conforme, vai devidamente assinada. Eu, _____, Paola Baraúna Magno, Diretora de
Secretaria da 8ª Vara Criminal, digitei e subscrevi.////// JORGE LUIS LISBOA SANCHES Juiz de Direito da 8ª Vara Criminal MINISTÉRIO PÚBLICO:
____________________________________________ ADVOGADO: _____________________________________________________
ACUSADO(A): ____________________________________________________
PROCESSO: 00008746920118140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:MARCO ANTÔNIO DA COSTA RODRIGUES VITIMA:A.
C. PROMOTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA DO MEIO AMBIENTE E PATRIMONIO CULTURAL. R. H. Analisando os autos, verifica
este magistrado que o feito se encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP (fls.74). Ocorre que, veio a ser identificado novo endereço
relativo ao acusado MARCO ANTÔNIO DA COSTA RODRIGUES, conforme informações constantes de fls. 77, razão pela qual determino seja
procedida a intimação do mesmo para apresentação de resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do
CPP, em referido logradouro. Expeça-se o que for necessário para o cumprimento do acima deliberado. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de
2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00013328120148140701 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Termo Circunstanciado em: 18/07/2017 AUTOR:JESSICA DO SOCORRO MONTEIRO DA SILVA VITIMA:A. C. . DESPACHO
Considerando que os presentes autos vieram redistribuídos a este juízo, dê-se vista ao MP para ciência e manifestação que entender pertinente.
Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. Jorge Luiz Lisboa Sanches Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00033197720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAOLA BARAÚNA
MAGNO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:FLAVIO FERNANDES DO AMARAL Representante(s):
OAB 9000 - ANTONIO MARIA DE FREITAS LEITE JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
ENTORPECENTES. ATO ORDINATÓRIO Por meio deste, fica intimada a defesa do réu FLAVIO FERNANDES DO AMARAL a, no prazo de 05
(cinco) dias, apresentar memoriais, nos termos do art. 403, §3º, do CPP. Belém, 18 de julho de 2017. PAOLA BARAÚNA MAGNO Diretora de
Secretaria da 8ª Vara Criminal
PROCESSO: 00039935520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO
SINGULAR VITIMA:F. B. B. DENUNCIADO:FABRICIO GOMES BEZERRA DENUNCIADO:GABRIEL DA SILVA TRINDADE. DELIBERAÇÃO: ?
Defiro as diligências requeridas pelas defesas dos réus, designando a data de 01 de agosto de 2017, as 12h, a fim de que seja ouvida a delegada
presidente do IPL e demais atos processuais. Oficie-se requisitando a presença da autoridade policial ao ato designado, bem como requisite-se
os acusados. Abra-se vista dos autos à RMP, a fim de se manifestar quanto aos pleitos das defesas. Cientes os presentes. Cumpra-se.?
PROCESSO: 00047349520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 DENUNCIADO:DYWAM DOS SANTOS LOPES Representante(s): OAB 13998 -
ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) DENUNCIADO:ELIELTON EMANOEL RIBEIRO RAIOL Representante(s): OAB 13372 -
ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB 18859 - JOAO PAULO DE CASTRO DUTRA (ADVOGADO) OAB 19600 - ARTHUR
KALLIN OLIVEIRA MAIA (ADVOGADO) OAB 13998 - ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA (ADVOGADO) OAB 20756 - CRISTIANO SALVIANO
DA SILVA (ADVOGADO) OAB 20833 - MARCUS VINICIUS DA COSTA MARTINS (ADVOGADO) OAB 24629 - MILENE SERRAT BRITO DOS
SANTOS MARINHO (ADVOGADO) OAB 25092 - THAMMYZE VERGOLINO PINHEIRO (ADVOGADO) VITIMA:G. L. C. J. VITIMA:G. M. C.
PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. DELIBERAÇÃO: ?Considerando a desistência na oitiva das vítimas
pela Promotoria de Justiça, por motivo de não localização de novos endereços dos mesmos, conforme manifestação juntada aos presentes autos,
bem como considerando a falta de tempo hábil para intimação do acusado, redesigno o presente ato para a data de 10 de outubro de 2017,
as 09h. Considerando que a defesa comprometeu-se em apresentar as testemunhas de defesa SÔNIA MARIA DA SILVA e MARIA ONEIDE
DOS SANTOS, independentemente de intimação, caso não as apresente ao ato supra referido, precluso será o direito de inquirí-las. Intime-se
os acusados. Cientes os presentes. Cumpra-se.?
PROCESSO: 00047349520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR
DENUNCIADO:DYWAM DOS SANTOS LOPES VITIMA:G. M. C. VITIMA:G. L. C. J. DENUNCIADO:ELIELTON EMANOEL RIBEIRO RAIOL.
DELIBERAÇÃO: ?Considerando a desistência na oitiva das vítimas pela Promotoria de Justiça, por motivo de não localização de novos endereços
dos mesmos, conforme manifestação juntada aos presentes autos, bem como considerando a falta de tempo hábil para intimação do acusado,
redesigno o presente ato para a data de 10 de outubro de 2017, as 09h. Considerando que a defesa comprometeu-se em apresentar as
testemunhas de defesa SÔNIA MARIA DA SILVA e MARIA ONEIDE DOS SANTOS, independentemente de intimação, caso não as apresente
ao ato supra referido, precluso será o direito de inquirí-las. Intime-se os acusados. Cientes os presentes. Cumpra-se.?
PROCESSO: 00060875120098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920212301 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE
LUIS LISBOA SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:J. B. L. R. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA
DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:EDILSON FERREIRA ALVES. R. H. Analisando os autos, verifica este magistrado que o
feito se encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP (fls.54). Ocorre que, veio a ser identificado novo endereço relativo ao acusado
EDILSON FERREIRA ALVES, conforme informações constantes de fls. 62, razão pela qual determino seja procedida a intimação do mesmo para
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
apresentação de resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, em referido logradouro. Expeça-se o
que for necessário para o cumprimento do acima deliberado. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES
Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00098810520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAOLA BARAÚNA
MAGNO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:G. O. R. F. DENUNCIADO:MARCOS VINICIUS CHAGAS
GONCALVES Representante(s): OAB 13478 - RAIMUNDO ROBSON FERREIRA (ADVOGADO) PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE
JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. ATO ORDINATÓRIO Tendo em vista a citação pessoal do réu MARCOS VINICIUS CHAGAS GONÇALVES,
fica intimada a sua defesa habilitada nos autos, a apresentar Resposta à Acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art.
396, do CPP. Belém, 18 de julho de 2017. PAOLA BARAÚNA MAGNO Diretora de Secretaria da 8ª Vara Criminal
PROCESSO: 00102151720118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 DENUNCIADO:JOSE LUIS BATISTA MATOS Representante(s): OAB 2172 - LUIZ ROBERTO
DOS REIS (ADVOGADO) OAB 18417 - PAULO VITOR NEGRAO REIS (ADVOGADO) DENUNCIADO:JONES RAMOS BATISTA MATOS
Representante(s): OAB 2172 - LUIZ ROBERTO DOS REIS (ADVOGADO) OAB 18417 - PAULO VITOR NEGRAO REIS (ADVOGADO)
AUTORIDADE POLICIAL:ANDERSON RUI FONTEL DE OLIVEIRA DPF VITIMA:A. C. . Vistos, etc. Nos presentes autos, em que figuram como
denunciados JOSE LUIS BATISTA MATOS e JONES RAMOS BATISTA MATOS, versando sobre o delito contido no artigo 17, § único, da Lei
10.826/03, ambos os réus foram sentenciados a cumprir pena de 04 (quatro) anos de reclusão e 15 (quinze) dias-multa, em regime inicial
aberto. Ocorre que, em razão da desativação da casa de albergado existente nesta Comarca, fora determinado o monitoramento eletrônico
para referidos sentenciados. Entretanto, os réus não compareceram ao Núcleo de Monitoramento Eletrônico para darem início ao cumprimento
da pena imposta à eles, conforme faz prova os registros da SUSIPE dando conta de que os mesmos não integram a população carcerária
deste Estado (fls.395/396). Os autos foram encaminhados com vista a RMP, a qual, às fls. 402/403, se manifestou pela decretação da custódia
cautelar preventiva de JOSE LUIS BATISTA MATOS e JONES RAMOS BATISTA MATOS, tendo em vista o descumprimento da sanção imposta
aos mesmos. O monitoramento eletrônico constitui medida cautelar diversa da prisão imprescindível para a segurança da instrução, da ordem
pública e da aplicação da lei. Considerando-se a violação do monitoramento, exige-se da Justiça imediata providência, sendo esta imediata
DECRETAÇÃO DA PRISÃO PREVENTIVA dos agentes infratores, adotando-se as normas do artigo 312, §único do CPP. Pelo Exposto, DECRETO
AS CUSTÓDIAS CAUTELARES PREVENTIVAS dos réus JOSE LUIS BATISTA MATOS e JONES RAMOS BATISTA MATOS, por descumprimento
do monitoramento eletrônico, determinando as expedições dos Mandados de Prisões e encaminhamento à Autoridade Policial competente para
cumprimento e recolhimento dos denunciados à Casa Penal, devendo ser comunicada a presente decisão ao NGME/CIOP. Intimem-se. Cumpra-
se. Belém, 18 de julho de 2017. DR. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00104053620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:LAURA MACHADO MACIEL Representante(s): OAB --
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. . DELIBERAÇÃO: ?Vista às partes para memoriais, no prazo igual e sucessivo de 05
(cinco) dias, nos termos do art. 403, do CPP. Depois, conclusos para sentença. Belém/PA, 18 de julho de 2017. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES,
juiz de direito titular da 8ª vara criminal?.
PROCESSO: 00104053620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:LAURA MACHADO MACIEL.
DELIBERAÇÃO: ?O magistrado acolhe o pleito da Defensoria Pública, redesignando o presente ato para o dia 09 de novembro de 2017, às
09h, devendo ser expedido mandado de intimação para o endereço fornecido pela ré, em secretaria, à fl. 107, com maior empenho por parte
do oficial de justiça responsável pela diligência para localizá-lo; bem como mandado de intimação para o endereço anterior, no qual a ré vinha
sendo encontrada, onde reside sua cunhada, a fim de que esta informe á acusada a data acima designada. Requisite-se os policiais militares
HAROLDO DO ESPÍRITO SANTO e JOÃO GILDO PAZ MARTINS. Intimados os presentes. Belém/Pa, 18 de julho de 2017. Jorge Luiz Lisboa
Sanches, juiz de direito titular da 8ª Vara Criminal?.
PROCESSO: 00105465520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 DENUNCIADO:MARCO VINICIUS CONCEICAO RODRIGUES Representante(s): OAB 14720
- GABRIEL SILVA MALHEIROS DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO) VITIMA:O.
E. . DELIBERAÇÃO: ?Considerando a ausência de diligências na fase do art. 402 do CPP, abra-se vista às partes para memoriais, no prazo igual
e sucessivo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 403, §3º, do CPP. Após, conclusos para sentença.?
PROCESSO: 00136217320148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC GUSTAVO JOSE FONTENELE
BARREIRA VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JEFERSON LOPES MAGALHAES Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. R. H. Analisando os autos, verifica este magistrado que o feito se
encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP (fls.97). Ocorre que, veio a ser identificado novo endereço relativo ao acusado JEFERSON
LOPES MAGALHAES, conforme informações constantes de fls. 100, razão pela qual determino seja procedida a intimação do mesmo para
apresentação de resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, em referido logradouro. Expeça-se o
que for necessário para o cumprimento do acima deliberado. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES
Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00156936720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS
LISBOA SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC PERY NUNES NETTO
DENUNCIADO:JOSIEL PERES VITIMA:L. C. S. B. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. R. H. Analisando
os autos, verifica este magistrado que o feito se encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP (fls.60). Ocorre que, o acusado JOSIEL
PERES veio a indicar novo endereço, conforme informações constantes de fls. 63 e 65, razão pela qual determino seja procedida a intimação do
mesmo para apresentação de resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, em referido logradouro.
Ademais, considerando a renúncia ao mandato pela advogada constituída pelo réu Josiel Peres (petição de fl. 66/67), intime-se pessoalmente
o referido réu para tomar ciência da renúncia pela advogada que atuava em sua defesa, bem como para que, no prazo de 05 (cinco) dias,
apresente novo advogado ou requeira a assistência da Defensoria Pública, fazendo observância de que, decorrido o referido lapso temporal
sem manifestação, será nomeado Defensor Público. Expeça-se o que for necessário para o cumprimento do acima deliberado. Após, conclusos.
Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00161229220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:TIAGO VITTI MOTA VITIMA:S. N. P. B. . DESPACHO Considerando a
manifestação ministerial, bem como o entendimento sumulado do TJ/PA, através da Resolução 02/2014, com a seguinte redação: " Perdura a
competência da Vara de Inquéritos Policiais da Capital para processar Inquérito que, embora já tenha sido relatado, ainda aguarda o cumprimento
das diligências requeridas pelo órgão ministerial ", determino a remessa dos presentes autos à 1ª Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
para manifestação que entender pertinente. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular
da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00166543720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ROSIVALDO COSTA PEREIRA Representante(s): OAB
-- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:H. G. S. D. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR.
DESPACHO Considerando o certificado à fl. 569, expeça-se ofício ao Setor de Distribuição do juízo deprecado, solicitando a devolução da Carta
Precatória expedida às fls. 567, devidamente cumprida. Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de
Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00191737520088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820682026 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE
LUIS LISBOA SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE
JUSTICA DO JUIZO SINGULAR DENUNCIADO:JHONE DA SILVA SILVA. R. H. Analisando os autos, verifica este magistrado que o feito se
encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP (fls.79). Ocorre que, veio a ser identificado novo endereço relativo ao acusado JHONE DA
SILVA SILVA, conforme informações constantes de fls. 85, razão pela qual determino seja procedida a intimação do mesmo para apresentação
de resposta à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, em referido logradouro. Expeça-se o que for
necessário para o cumprimento do acima deliberado. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz
de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00207555420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:PAULO JUNIOR DA SILVA MAGALHAES VITIMA:A.
C. G. AUTORIDADE POLICIAL:ANA DO SOCORRO DE ARRUDA BASTOS - DPC PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO
JUIZO SINGULAR. R. H. Analisando os autos, verifica este magistrado que o feito se encontrava suspenso nos termos do artigo 366 do CPP
(fls.37). Ocorre que, veio a ser identificado novo endereço relativo ao acusado PAULO JUNIOR DA SILVA MAGALHÃES, conforme informações
constantes de fls. 42, razão pela qual determino seja procedida a intimação do mesmo para apresentação de resposta à acusação, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, nos termos do art. 396 do CPP, em referido logradouro. Expeça-se o que for necessário para o cumprimento do acima
deliberado. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00227812520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:LOYANA SELMA NOGUEIRA DA SILVA
DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ANDRE LUIZ COSTA PAUXIS Representante(s): OAB 23022 - ANDERSON NOGUEIRA SOUZA DA
SILVA (ADVOGADO) PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. Decisão Defiro o pleito ministerial de fl. 82,
determinando que o denunciado ANDRE LUIZ COSTA PAUXIS seja intimado pessoalmente para dar continuidade ao cumprimento das condições
impostas no termo de suspensão condicional do processo, devendo prosseguir o cumprimento com o recomeço do prazo a partir da data da
última assinatura, qual seja 10/02/2017 Cumpra-se. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da
8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00232803820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:LUIZ CARLOS DAMASCENO MORAIS Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:J. F. F. S. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR.
DELIBERAÇÃO: ?Considerando a ausência de diligências na fase do art. 402 do CPP, abra-se vista às partes para memoriais, no prazo igual e
sucessivo de 05 (cinco) dias, nos termos do art. 403, §3º, do CPP. Após, conclusos para sentença.?
PROCESSO: 00241167920148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC - OCIONE MARIA FERREIRA
GUIDAO DA SILVA DENUNCIADO:GLEYDSON DE NAZARE SILVA PINTO Representante(s): OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO
COUTO (ADVOGADO) DENUNCIADO:ANDERSON MONTEIRO DA SILVA Representante(s): OAB 19006 - JESSICA FERREIRA TEIXEIRA
(ADVOGADO) OAB 18895 - MARCELLO AUGUSTO ROBLEDO PRADO SA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA
DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. R. H. Tendo em vista a certidão de fls.255, determino o encaminhamento dos demais objetos apreendidos
à direção do Fórum Criminal, para que dentro da legalidade proceda a destruição dos referidos bens. Belém, 09 de julho de 2017. Dr. JORGE
LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Penal
PROCESSO: 00244140320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): PAOLA BARAÚNA
MAGNO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:DANDARA MARCELA DE OLIVEIRA BARROS
Representante(s): OAB 18709 - IGOR BRUNO SILVA DE MIRANDA (ADVOGADO) VITIMA:E. M. C. A. A. L. Representante(s): OAB 1717 -
JOSE ACREANO BRASIL (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 7119 - MARIA ISABEL CALDAS BRASIL (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB
11800 - JOSE ACREANO BRASIL JUNIOR (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 17410 - MAURO JOSE CALDAS BRASIL (ASSISTENTE DE
ACUSAÇÃO ) OAB 19601 - LUANA CALDAS BRASIL (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) OAB 22371 - LUIZA CRISTINA DE ALBUQUERQUE
FREITAS (ASSISTENTE DE ACUSAÇÃO ) PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO SINGULAR. ATO ORDINATÓRIO Por
meio deste, fica intimada a defesa do réu DANDARA MSRCELA DE OLIVEIRA a, no prazo de 05 (cinco) dias, apresentar memoriais, nos termos
do art. 403, §3º, do CPP. Belém, 18 de julho de 2017. PAOLA BARAÚNA MAGNO Diretora de Secretaria da 8ª Vara Criminal
PROCESSO: 00426608120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:THALITA REGINA SOUZA DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 13676 - JOBER SANTA ROSA FARIAS VEIGA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE
ENTORPECENTES. SENTENÇA I - Relatório: O MINISTÉRIO PÚBLICO, através do 1ª Promotor de Justiça de Entorpecente em Exercício, no
uso de suas atribuições institucionais, ofereceu DENÚNCIA contra THALITA REGINA SOUZA DE OLIVEIRA, brasileira, natural de Belém/PA,
portadora da carteira de identidade nº 7200729 PC/PA, nascida em 15/08/1994, filho de Ocivaldo Soares de Oliveira e Katia Regina Souza de
Oliveira, residente na Passagem Nena Barreto, nº 88, bairro do Telégrafo, Belém/PA, por infringência ao artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006.
Consta na presente exordial acusatória que, no dia 03/09/2015, às 17:40h, o Policial Civil Benedito Pantoja Gomes Filho estava de serviço
na Seccional da Pedreira, quando recebeu, através de denúncia anônima, a informação de ocorrência de tráfico de entorpecentes no imóvel
localizado na Passagem Nena Barreto, nº 88, e, após comunicar à autoridade policial, esta determinou que uma equipe fosse averiguar a
veracidade da informação recebida. Segundo a denúncia, os policiais diligenciaram e se dirigiram até o local e, após obterem a permissão para
adentrar no imóvel, fizeram a revista no local, tendo obtido êxito em encontrar, embaixo de um colchão onde as crianças dormiam, uma caixa
de cigarros com 10 "petecas", contendo substâncias assemelhadas à droga conhecida popularmente como cocaína. A denúncia narra que, no
imóvel, estava a denunciada Thalita Regina Souza de Oliveira, a qual assumiu aos policiais a propriedade do material entorpecente e informou
que pretendia comercializá-lo. Perante a autoridade policial, contudo, a ora denunciada teria declarado que tinha conhecimento da existência
dos entorpecentes encontrados em sua residência, mas atribuiu a propriedade deles à sua irmã, que, na terça-feira anterior aos acontecimentos,
foi presa acusada pelo crime de tráfico de drogas. Ainda segundo a denúncia, o laudo pericial teria comprovado que a substância química
apreendida em poder da acusada tratou-se de Benzoilmetilecgonina, popularmente conhecida como cocaína, com peso total de 9,752 gramas
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
(nove gramas e setecentos e cinquenta e dois miligramas). Às fls. 59/61, foi homologada a prisão em flagrante delito da ora acusada, sendo-
lhe concedida liberdade provisória, com aplicação de medidas cautelares diversas da prisão. À fl. 78, foi determinada a notificação inicial do
acusado. A ré foi pessoalmente notificada dos termos da denúncia (fl. 82). A Defensoria Pública apresentou resposta à acusação às fls. 85/86
em favor da ré, impugnando a utilização de elementos informativos colhidos no inquérito policial, arrolando testemunhas. Por não se enquadrar
em quaisquer hipóteses de absolvição sumária elencadas no artigo 397 e seus incisos da lei adjetiva penal, este Juízo recebeu a denúncia, bem
como designou audiência de instrução e julgamento (fl. 87). Em audiência de instrução e julgamento, foram ouvidas as testemunhas arroladas
pela acusação João Quirina Lima da Silva e Wanderley de Souza Virgulino, as testemunhas arroladas pela defesa Kátia Regina Souza de Oliveira
e Jackeline Charlon Oliveira de Oliveira, bem como foi interrogada a ré Thalita Regina Souza Oliveira (mídia de áudio e vídeo de fl. 98). Na fase
de diligências, a acusação requereu a juntada da certidão de antecedente criminais atualizada da ré, bem como a juntada do laudo toxicológico
definitivo. A defesa, por sua vez, nada requereu (fls. 96/97). Em alegações finais (fls. 104/106), a acusação pugnou pela procedência da ação
penal e, consequentemente, pela CONDENAÇÃO do réu pela prática do delito tipificado no artigo 33, caput, da Lei 11.343/2006, crime de tráfico
de drogas, na modalidade "guardar", ressaltando que restaram comprovadas a materialidade e a autoria do delito imputado à acusada. Ao final,
pugnou pela aplicação da redução de pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 11.343/06. A defesa apresentou memoriais finais às fls. 109/117 em
favor da acusada, pugnando pela absolvição da acusada por ausência de provas. Subsidiariamente, em caso de condenação pelo crime previsto
no art. 33 do mesmo diploma legal, requereu a fixação de regime inicial aberto e a conversão da pena privativa de liberdade em pena restritiva de
direitos. É o relatório. Passo a decidir. II - Fundamentação: Cuida-se de denúncia formulada pelo Ministério Público para apurar a prática do crime
definido no art. 33 da Lei nº 11.343/06. Ao caso não se apresentam preliminares. Passo ao exame de mérito da ação penal. Do mérito. DO CRIME
DEFINIDO NO 33 DA LEI Nº 11.343/06 Diz o art. 33 da Lei nº 11.343/06: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir,
vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer
drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15
(quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500 (mil e quinhentos) dias-multa. DA MATERIALIDADE Inicialmente, urge ressaltar que a
materialidade delitiva se encontra devidamente comprovada pelo auto de apresentação e apreensão de fl. 25 e pelo laudo toxicológico definitivo
de fl. 101, o qual concluiu que a substância apreendida se tratava de: 10 (dez) embalagens contendo substância pulverulenta branca, positiva
para a substância Benzoilmetilecgonina, popularmente conhecida como cocaína, com peso total de 9,752 gramas (nove gramas e setecentos
e cinquenta e dois miligramas). DA AUTORIA A partir do que se apurou durante toda a instrução criminal, verifico que restou comprovado que
a denunciada THALITA REGINA SOUZA DE OLIVEIRA praticou o crime definido no art. 33 da Lei nº 11.343/06. Explico. Durante a instrução
processual, foram ouvidas as testemunhas arroladas pela acusação João Quirina Lima da Silva e Wanderley de Souza Virgulino, as testemunhas
arroladas pela defesa Kátia Regina Souza de Oliveira e Jackeline Charlon Oliveira de Oliveira, bem como foi interrogada a ré Thalita Regina
Souza Oliveira (mídia de áudio e vídeo de fl. 98). A testemunha arrolada pela acusação João Quirina Lima da Silva (Policial Civil) declarou em
Juízo: que se encontravam de serviço e um colega recebeu uma ligação anônima; que informaram para a autoridade policial e esta determinou
que fossem até o local averiguar; que, chegando no endereço Passagem Nena Barreto, nº 88, e fizeram a revista, tendo sido encontrada uma
caixa de cigarros, contendo 10 petecas de pasta de cocaína; que quem recebeu o telefonema foi o Investigador de Polícia Civil Benedito; que
foram até o local o depoente, Benedito e Wanderley; que na casa estavam a acusada e uma criança; que quem encontrou a droga foi Benedito;
que a acusada assumiu a propriedade da droga e disse que iria comercializá-la; que a denúncia dava o nome da acusada; que a mãe da ré não
estava na casa; que a droga estava embaixo do colchão onde a criança estava deitada; que o depoente não viu ninguém comprando a droga;
que o depoente não conhecia a acusada antes; que a acusada confirmou que o entorpecente era dela. A testemunha arrolada pela acusação
Wanderley de Souza Virgulino (Policial Civil) declarou em Juízo: que essa casa fica nos fundos; que os outros policiais entraram e o depoente
ficou um pouco mais atrás para ver se alguém corria; que um homem pulou o quintal, mas o depoente não conseguiu pegá-lo; que, quando
o depoente voltou, os outros policiais já tinham encontrado a droga conforme relatado nos fatos; que o depoente não entrou na casa; que o
depoente não conhecia a acusada; que, na delegacia, a depoente assumiu a propriedade das drogas; que o depoente tem conhecimento que
o companheiro da acusada, o qual foi assassinado, era envolvido com o tráfico; que quem encontrou a droga foi o Policial Civil Benedito; que a
droga foi encontrada dentro de uma carteira de cigarros, embaixo de uma cama; que a região é área vermelha; que os outros policiais disseram
que a acusada assumiu a propriedade da droga. A testemunha arrolada pela defesa Kátia Regina Souza de Oliveira, ouvida como informante
por ser mãe da acusada, declarou em Juízo: que não mora na mesma casa da acusada, mas suas casas ficam na mesma rua; que, no dia
dos fatos, a depoente estava em casa e foram lhe avisar do ocorrido; que, quando a depoente chegou lá, a polícia já estava dentro da casa,
falando que havia denúncia de droga; que, na casa onde foi apreendida a droga, a depoente estava do outro lado da rua, e não dentro da
casa; que a região é área vermelha e, quando a polícia chega, ladrões correm, invadindo os becos; que a acusada assumiu que a droga era
dela; que na casa moram somente a acusada e os filhos dela; que a ré não tem esposo; que o pai das crianças nem frequenta a casa; que
talvez a acusada tenha assumido a propriedade das drogas por medo. A testemunha arrolada pela defesa Jackeline Charlon Oliveira de Oliveira,
ouvida como informante por ser irmã da ré, declarou em Juízo: que o endereço da acusada é o mesmo da depoente, mas a depoente mora
nos altos e a acusada mora embaixo; que, no dia dos fatos, a depoente estava presa e não sabe nada sobre os fatos. Em seu interrogatório
judicial, a acusada Thalita Regina Souza de Oliveira declarou: que é verdadeira a acusação; que essas 10 petecas de cocaína foram encontradas
na casa da depoente; que a depoente não comercializava drogas; que um menino passou correndo e jogou a droga para dentro da casa da
depoente; que a depoente pegou e guardou debaixo do colchão, porque viu que a Polícia estava chegando; que a depoente ficou com medo e
disse que a droga era sua; que a depoente não sabe quem jogou essa droga. Desta feita, analisando a prova colhida, extrai-se provas suficientes
e contundentes de que a denunciada, efetivamente, praticou o delito constante nos autos, estando demonstrado que a posse da droga não
era exclusivamente para o uso particular, especialmente se considerando a forma como a substância foi encontrada e a quantidade. Nesse
sentido, afirma a jurisprudência: APELAÇÃO CRIMINAL. ENTORPECENTES. SENTENÇA CONDENATÓRIA. ART. 33 DA LEI Nº 11.343/06.
CONFIGURADA A POSSE DA DROGA PARA MERCANCIA. DESNECESSÁRIA A COMPROVAÇÃO DO ATO DE COMERCIALIZAÇÃO (STF, HC
Nº 69.806/GO). TOTAL IMPOSSIBILIDADE DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA INCIDÊNCIA DO ART. 28 DA LEI Nº 11.343/06. POSSE DA DROGA
PARA FINS EXCLUSIVOS DE USO PESSOAL TOTALMENTE DESCONFIGURADA PELO CONTEXTO PROBATÓRIO E PELAS REGRAS DE
EXPERIÊNCIA COMUM DO JUIZ SUBMINISTRADAS PELO QUE ORDINARIAMENTE ACONTECE (ART. 335, CPC). CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO DE PENA DO PARÁGRAFO 4º, ART. 33, LEI Nº 11.343/06. POSSIBILIDADE DE APLICAÇÃO. REDUÇÃO DA PENA. REGIME
CUMPRIMENTO DA PENA. FUNDAMENTAÇÃO INIDÔNEA. NECESSÁRIA OBEDIÊNCIA AO ART. 33, § 2º, B DO CP. SÚMULAS STF E STJ.
PRONTA CORREÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. No mérito, impossibilidade de desclassificação do crime do art. 33 da Lei nº.
11.343/06 (tráfico de drogas) para o do art. 28 da Lei nº 11.343/06 (uso de drogas), tendo em vista que está demonstrado que a posse da droga não
é exclusivamente para o uso particular, mas para fins de mercância. 2. No caso, não pode ser considerada ínfima a quantidade de droga encontrada
em poder do apelante 11 (onze) pinos contendo cocaína), alerte-se que nem mesmo essa circunstância é determinante para a conclusão de que
se trata de uso e não de mercancia. Além do mais, outras circunstâncias descaracterizam a pretensão do recorrente de desclassificar para o art. 28
da Lei nº. 11.343/06 (uso de drogas) e, ao mesmo tempo, reforçam a tese da incidência do art. 33 da Lei nº. 11.343/06 (tráfico de entorpecentes),
a saber, a forma como a substância foi encontrada, dividida em pinos, o local da apreensão, em uma festa em um parque de vaquejada. 3. Para
a configuração do delito de tráfico de drogas (33 da Lei nº. 11.343/06) não se faz necessária a comprovação do ato de comercialização da droga,
confira-se: "A noção legal de tráfico de entorpecentes não supõe, necessariamente, a prática de atos onerosos ou de comercialização." (STF, HC
nº 69.806/GO, Re. Min. Celso de Mello, DJU 04. 06.1993, p. 11.012) (...) (TJ-CE - APL: 00064477820138060107 CE 0006447-78.2013.8.06.0107,
Relator: MARIA EDNA MARTINS, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 26/01/2016) (grifo não autêntico). Ademais, é importante ressaltar
que, não obstante a prova testemunhal seja composta, basicamente, dos depoimentos dos Policiais Civis que efetuaram a prisão em flagrante
da ré, esta circunstância não têm o condão de, por si só, retirar a credibilidade necessária à formação de um juízo de condenação, mormente
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
quando harmônica com os demais elementos existentes nos autos. A bem da verdade, é sabido que, em delitos da natureza do caso ora em
comento, a prova testemunhal, de regra, restringe-se às declarações dos policiais envolvidos na operação, uma vez que é muito difícil que outras
pessoas, sejam consumidores, traficantes ou testemunhas, na maioria das vezes temerosas pelas consequências que tal ato possa acarretar,
forneçam informações ou prestem depoimentos em feitos envolvendo tóxicos. A jurisprudência pátria já firmou entendimento nesse sentido,
conforme demonstra o aresto abaixo transcrito do colendo Superior Tribunal de Justiça: HABEAS CORPUS. TRÁFICO DE DROGAS. PLEITO DE
ABSOLVIÇÃO. INVIABILIDADE. SENTENÇA FUNDAMENTADA. CONDENAÇÃO AMPARADA EM TESTEMUNHOS PRESTADOS POLICIAIS.
POSSIBILIDADE. REGIME FECHADO. ADEQUAÇÃO. 2- Não há óbice a que os depoimentos dos policiais responsáveis pela prisão em flagrante
do réu sejam considerados na sentença como elemento de prova amparador da condenação, desde que colhidos sob o crivo do contraditório e em
harmonia com os demais elementos de cognição, tal como na hipótese, em que a expressiva quantidade de droga apreendida, 24 (vinte e quatro)
invólucros com crack, revela não ser o entorpecente destinado a consumo próprio. 1, 3 e 4- Omissis. " (HC 162131/ES; Rel. Min. Og Fernandes;
Sexta Turma; j. 25/05/2010; p. DJe 21/06/2010) (grifo não autêntico). Além disso, inexiste prova nos autos que possa desabonar as declarações
dos policiais inquiridos em juízo. Seus depoimentos mostram-se uníssonos e harmônicos quanto ao fato de que o material entorpecente foi
encontrado em poder do acusado, merecendo, desse modo, a credibilidade necessária para ensejar o decreto condenatório. Ressalto, ainda, que
para a caracterização do crime descrito no art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06, não é necessário que a acusada seja flagrada vendendo drogas,
basta à realização de uma das práticas descritas na norma penal referenciada. No caso dos autos, restou comprovada claramente a prática
de, pelo menos, uma delas, qual seja, "guardar" drogas. Portanto, a tese de negativa de comercialização de drogas sucumbe ante as provas
apresentadas durante a instrução criminal, que corroboram com as colhidas na fase inquisitorial, sendo incontroversa quanto à materialidade e
a autoria da ação ilícita, na modalidade " guardar " drogas, não deixando margem de dúvidas quanto à responsabilidade criminal da denunciada.
Desta feita, verifica-se que a autoria criminosa imputada à ré restou demonstrada nos autos pelo material probatório coligido ao feito, não se
podendo falar em insuficiência de provas para caracterizar a autora do delito ora em análise. III - Conclusão: Pelo exposto: JULGO PROCEDENTE
A DENÚNCIA, para CONDENAR o réu LUIZ THALITA REGINA SOUZA DE OLIVEIRA, brasileira, natural de Belém/PA, portadora da carteira
de identidade nº 7200729 PC/PA, nascida em 15/08/1994, filho de Ocivaldo Soares de Oliveira e Katia Regina Souza de Oliveira, residente na
Passagem Nena Barreto, nº 88, bairro do Telégrafo, Belém/PA, nas sanções punitivas previstas no artigo 33, caput, da Lei nº 11.343/2006. Passo
a analisar a dosimetria da pena a ser a aplicada à acusada, atendendo ao disposto nos arts. 59 e 68, do CPB. Em relação à culpabilidade da
ré, entendo ser de gravidade, pois possuía, ao tempo dos fatos, a potencial consciência da ilicitude de seu ato, o que lhe exigia conduta diversa
da que tivera. A acusada não apresenta outros antecedentes criminais, conforme certidão de fl. 58. Com isso, conserva sua primariedade. Não
há elementos para valorar a conduta social e a personalidade da acusada, sendo, pois, circunstâncias neutras. Não há elementos para se aferir
os motivos do delito, razão pela qual são consideradas circunstâncias neutras. As circunstâncias e as consequências do crime são comuns ao
delito em tela, sendo, pois, circunstâncias neutras. Por fim, o comportamento da vítima (o Estado), evidentemente, em nada contribuiu para a
conduta do réu, sendo circunstância judicial neutra. Assim, tendo em vista as circunstâncias judiciais supramencionadas, fixo a pena base da ré
em 05 (cinco) anos de reclusão e 500 (quinhentos) dias-multa, sendo o dia multa à razão de 1/30 do salário mínimo nacional, considerando a
pena privativa de liberdade aplicada, as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, a gravidade do delito e a situação econômica do
denunciado (artigo 49, §1º, do Código Penal). A ré não apresenta contra si agravantes. Por outro lado, apresenta a atenuante prevista no art. 65,
inciso III, alínea " d ", do CP, tendo em vista sua confissão espontânea perante este Juízo. Entretanto, em observância ao que preceitua a súmula
231 do STJ, que dispõe que circunstância atenuante não pode conduzir à redução da pena abaixo do mínimo legal, deixo de aplicar a referida
atenuante. No caso, incide a causa de diminuição da pena prevista no art. 33, § 4º, da Lei nº 10.343/06, tendo em vista que, sendo a acusada
primária e de bons antecedentes, não há provas de que ela se dedique às atividades criminosas nem integre organização criminosa, tendo o crime
previsto no art. 33 da Lei de Drogas se consumado na modalidade " guardar " drogas. Desta feita, considerando a natureza e a quantidade de
entorpecente apreendido em poder da ré, qual seja, 9,752g (nove gramas, setecentos e cinquenta e dois miligramas) de cocaína, diminuo a pena
em 1/3 (um terço), nos termos do art. 33, § 4º, da Lei nº 10.343/06. Nesse sentido dispõe a jurisprudência: HABEAS CORPUS. PENAL. TRÁFICO
DE DROGAS. PENA. DOSIMETRIA. CAUSA DE DIMINUIÇÃO PREVISTA NO § 4º DO ART. 33 DA LEI 11.343/2006. APLICAÇÃO NO PATAMAR
MÍNIMO. FUNDAMENTAÇÃO IDÔNEA. SUBSTITUIÇÃO DA PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE POR SANÇÕES RESTRITIVAS DE DIREITOS.
IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. I - O indeferimento da causa especial de redução do § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006 no patamar
máximo de 2/3 foi devidamente fundamentado. Conforme assentado no acórdão do TRF da 3ª Região, esta não foi a primeira vez que a paciente
se envolveu com o tráfico de drogas. II - O juiz não está obrigado a aplicar o máximo da redução prevista no § 4º do art. 33 da Lei 11.343/2006
quando presentes os requisitos para a concessão desse benefício, tendo plena discricionariedade para aplicar a redução no patamar que entenda
necessário e suficiente para reprovação e prevenção do crime. E, no caso concreto, tenho que a redução em percentual menor do que o máximo
previsto em lei foi justificada adequadamente. III - Mantida a pena em patamar superior a 4 anos, fica superado o pedido de substituição da
pena privativa de liberdade por penas restritivas de direitos. IV - Ordem denegada. (STJ - Processo: HC 114986 MS; Relator(a): Min. RICARDO
LEWANDOWSKI; Julgamento: 05/02/2013; Órgão Julgador: Segunda Turma; Publicação: DJe-036 DIVULG 22-02-2013 PUBLIC 25-02-2) (grifo
não autêntico). Com isso, inexistindo causa de aumento de pena, FIXO DEFINITIVAMENTE A PENA DA ACUSADA EM 03 (TRÊS) ANOS E 04
(QUATRO) MESES DE RECLUSÃO E 333 (TREZENTOS E TRINTA E TRÊS) DIAS MULTA, sendo o dia multa à razão de 1/30 do salário mínimo
nacional, considerando a pena privativa de liberdade aplicada, as circunstâncias judiciais do artigo 59 do Código Penal, a gravidade do delito
e a situação econômica do denunciado (artigo 49, § 1º, do Código Penal). Regime inicial: Fixo o regime inicial aberto para a pena privativa de
liberdade, nos termos do que determina o artigo 33, § 2º, alínea " c ", do CPB. No presente caso, a acusada ainda não preenche os requisitos
estabelecidos pelo art. 387, §2º, do CPP (detração), cabendo à Vara de Execuções Penais a aplicação, no momento oportuno. Substituição da
pena: Preenchidos os requisitos previstos no artigo 44 do CPB, substituo a pena privativa de liberdade aplicada à apenada por: 1) uma pena
restritiva de direitos de prestação de serviços à comunidade, nos termos dos artigos 46 e 55 do Código Penal, cabendo à VEMPA a definição da
instituição onde o réu prestará os serviços; 2) cumulada com uma de prestação pecuniária, no valor de 01 (um) salário mínimo nacional, a ser
prestada em favor de entidade beneficente ou assistencial, cabendo igualmente à VEMPA a definição da instituição. No que se refere à reparação
mínima de danos prevista no art. 387, IV, do CPP, deixo de fixá-la, tendo em vista a inexistência de pedido formal na denúncia, nos termos do que
afirma a jurisprudência do STJ (AgRg no AREsp 311.784/DF, Rel. Ministro Sebastião Reis Júnior, Sexta Turma, julgado em 05/08/2014; REsp
1265707/RS, Rel. Ministro Rogerio Schietti Cruz, Sexta Turma, julgado em 27/05/2014; AgRg no REsp 1428570/GO, Rel. Ministro Moura Ribeiro,
Quinta Turma, julgado em 08/04/2014). Em face de responder ao processo solta e não se verificar a presença dos pressupostos previstos no art.
312 do CPP, concedo à ré o direito de apelar em liberdade, se por outro motivo não estiver presa. Transitada a presente decisão em julgado,
lance-lhe o nome no rol dos culpados, com expedição necessária ao cumprimento da pena e remessa a VEP competente, com as comunicações
de estilo. O pagamento da pena de multa deverá ser realizado no prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em julgado desta sentença, sob pena
de execução. Adotem-se todos os procedimentos de praxe em casos desta natureza. Sem custas. Publique-se, registre-se, intime-se e cumpra-
se. Belém, 18 de julho de 2017. Dr. JORGE LUIZ LISBOA SANCHES Juiz de Direito Titular da 8ª Vara Criminal da Capital
PROCESSO: 00566123020158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JORGE LUIS LISBOA
SANCHES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 PROMOTOR:SETIMA PROMOTORIA DE JUSTICA DO JUIZO
SINGULAR DENUNCIADO:ELCIO LIMA DO NASCIMENTO FILHO VITIMA:H. R. C. S. . DELIBERAÇÃO: ?Considerando o não comparecimento
de nenhuma das partes que seriam inquiridos neste ato, por motivos diversos, dê-se vista dos autos à RMP, para que se manifeste acerca das
testemunhas ausentes, no prazo de 05 (cinco) dias. Após, vista à defesa, para que também se manifeste sobre as testemunhas por si arroladas
que não compareceram ao ato, no mesmo prazo. Depois, conclusos para deliberação. Após, conclusos para sentença. Belém/Pa, 18 de julho de
2017. Jorge Luiz Lisboa Sanches, juiz de direito titular da 8ª Vara Criminal?.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00033567520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: P. A. C.
Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
OAB 21502 - MILENE CASTRO DE ARAUJO DA SILVA (ADVOGADO)
VITIMA: P. H. S.
MENOR: V. M. I.
AUTORIDADE POLICIAL: E. B. S. D.
PROMOTOR: S. P. J. J. S.
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devida fundamentação. (STF - 2ª T. - HC 75.722-7 - Rel. Nelson Jobim - j. 23.09.1997). Ademais disso, o Superior Tribunal de Justiça já sumulou
entendimento de que é vedada a utilização de inquéritos policiais e ações penais em curso para agravar a pena-base (Súmula n° 444). Ora, se a
utilização de inquéritos policiais e ações penais é vedada na fixação da pena, com maior razão processos e procedimentos em curso não devem
ser utilizados como fundamento para manutenção da prisão preventiva. Não vislumbrando, portanto, circunstância que configure fundamento
para maior elastério da custódia provisória (art. 312 do CPP), revogo o decreto de prisão preventiva de Maurício Wellington Lima de Assunção.
Expeça-se alvará de soltura. Designo o dia 14.12.2017, às 10:00hs, para audiência de instrução e julgamento. Intime-se o réu e requisite-se
o laudo toxicológico definitivo, se ainda pendente de remessa (art. 56 da Lei n° 11.343/2006). Intimem-se testemunhas, inclusive da defesa (fl.
46), o defensor do réu e dê-se ciência ao Ministério Público. Considerando o pedido de realização de perícia no telefone celular apreendido com
o acusado, certifique a secretaria se o equipamento foi encaminhado a juízo pela polícia, retornando os autos conclusos para apreciação do
requerimento ministerial. Belém (PA), 13 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00125474720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN
DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:MONICA CARDOSO DOS SANTOS
DENUNCIADO:EDIVALDO ESTUMANO CARDOSO VITIMA:I. D. B. AUTOR:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s):
ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . Decisão 1) Considerando que os documentos constantes de fls. 06 e 07 e certidões
de fls. 11 e 13 indicam que os acusados são também conhecidos por outros nomes, requisite-se a apresentação à secretaria para citação
pessoal, ocasião em que os réus prestarão informações sobre suas identidades. 2) Busque-se, na mesma ocasião, apresentar os denunciados
à Defensoria Pública, uma vez que não houve resposta à acusação no prazo legal. 3) Cumpridas as determinações anteriores, dê-se vista dos
autos à representante do Ministério Público para manifestação. Belém (PA), 13 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito
da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00154915120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Crimes Ambientais em: 13/07/2017 DENUNCIADO:HANNKOLL TRANSPORTE INDUSTRIAL E LOGISTICA LTDA
DENUNCIADO:DOMINGOS DUTRA MOREIRA PROMOTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA DE MEIO AMBIENTE E PATRIMONIO CULTURAL
HABITACAO E URBANISMO DE BELEM VITIMA:A. C. . Sentença Vistos, etc. O Ministério Público do Estado, representando pela 1ª Promotoria
de Justiça de Meio Ambiente, Patrimônio Cultural, Habitação e Urbanismo de Belém, ofereceu denúncia contra Hannkoll Transporte Industrial e
Logística Ltda e Domingos Dutra Moreira, já qualificados, imputando-lhes o cometimento do crime definido no art. 69-A da Lei n° 9.605/1998. Eis
a imputação: Consta dos autos, que no dia 26/04/2016, às 08h28min, a ora denunciada foi autuada por prestar informações falsas nos sistemas
oficiais de controle de produtos florestais (SISFLORA/PA). Conforme apurado pela autoridade competente do IBAMA, a denunciada apropriou-
se de créditos indevidos, totalizando 53,000 m³ em créditos de madeira processada, oriundos de forma fraudulenta da empresa de fachada
MATA VERDE. O fato foi apurado em meio à fiscalização do IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis,
resultante em lavratura de auto de infração, consoante documentos carreados com a Notícia de Fato n.° 000597-125/2017 (documento em anexo).
O denunciado DOMINGOS DUTRA MOREIRA deve responder pelo delito praticado na medida em que ao tempo dos fatos possuía poder gestão
e mando na empresa, consoante contrato social juntado em anexo, sendo o sócio responsável pela inserção deliberada das informações falsas no
SISFLORA/PA. A exordial veio instruída com peças do procedimento n° 1.23.000.001566/2016-74, instaurado pelo Ministério Público Federal. É
o relatório. Decido. Formulo agora juízo de admissibilidade da acusação. Ao que parece, o trecho da denúncia que descreve o fato imputado está
assim redigido: (...) a denunciada foi autuada por prestar informações falsas nos sistemas oficiais de controle de produtos florestais (SISFLORA/
PA); (...) O denunciado DOMINGOS DUTRA MOREIRA deve responder pelo delito praticado na medida em que ao tempo dos fatos possuía
poder de gestão e mando na empresa, consoante contrato social juntado em anexo, sendo o sócio responsável pela inserção deliberada das
informações falsas no SISFLORA/PA. (grifado) Ocorre que essa descrição não encontra correspondência na definição típica do crime do art. 69-
A da Lei n° 9.605/98, cujos núcleos equivalem às ações de elaborar ou apresentar estudo, laudo ou relatório ambiental total ou parcialmente falso
ou enganoso, inclusive por omissão, em procedimento de licenciamento ou concessão florestal ou de outro tipo. A ação de prestar informações
falsas nos sistemas oficiais de controle de produtos florestais, ou de inserir deliberadamente informações falsas em tal sistema não encontra
adequação típica à norma penal incriminadora. A exordial imputa aos denunciados, portanto, crime cuja ação não foi descrita, em todas as suas
relevantes circunstâncias, pelo parquet. O processo penal tem por objeto os fatos imputados na denúncia. Esses fatos compreendem a conduta
que o titular da ação penal pública atribui a alguém - que deve apresentar uma correspondência típica - com todos os detalhes de relevância
penal. O objeto do processo é definido pela imputação penal, assim entendida a descrição do comportamento que esteja previsto em um tipo
penal - e que é feita na denúncia - cuja prática se atribui ao réu. Essa exigência, que decorre da própria redação do art. 41 do CPP, quando
estabelece que a denúncia "conterá a exposição do fato criminoso, com todas as suas circunstâncias", é de extrema importância, por três razões:
primeiro, porque é a imputação que delimita os fatos que serão apreciados pelo julgador (princípio da correlação entre acusação e sentença);
segundo, porque é a descrição do comportamento imputado que orientará o exercício da ampla defesa - tanto da autodefesa quanto da defesa
técnica - já que, no processo penal, o réu se defende dos fatos que lhe são atribuídos; e terceiro, porque o objeto da prova, cujo ônus é de
quem acusa, será delimitado pela descrição do fato delituoso feita na denúncia. A denúncia não descreve, entretanto, como os denunciados
incorreram no tipo penal do art. 69-A da Lei n° 9.605/98. Qual a ação imputada, elaborar ou apresentar? O crime foi praticado em licenciamento
ambiental, concessão florestal ou outro procedimento administrativo? Os denunciados apresentaram estudo, laudo ou relatório ambiental falso?
A falsidade foi total ou parcial? Não há qualquer individualização de conduta que preencha o requisito exigido pelo art. 41 do CPP. Veja-se que a
simples conduta de prestar informações falsas nos sistemas oficiais de controle de produtos florestais não responde a essas indagações. Assim,
a imputação fática não se subsume ao tipo penal do referido delito. Há que se ter em conta, ademais, tratar-se de crime próprio relativamente
ao verbo elaborar, pois deve ser praticado por técnico ou funcionário com capacidade técnica para a elaboração de estudo, laudo ou relatório. A
mera inserção, por particular, de dados falsos no sistema oficial de controle de produtos florestais não pode ser equiparada à ação típica. Nesse
sentido, ensina a doutrina: "Na modalidade elaborar, somente pode figurar como sujeito ativo do crime em comento o técnico ou funcionário
encarregado de confeccionar, no licenciamento, concessão florestal ou qualquer outro procedimento administrativo, estudo, laudo ou relatório
ambiental. Na modalidade apresentar, qualquer pessoa pode figurar como sujeito ativo. Sem apresentar qualquer distinção quanto as condutas
previstas, GUILHERME DE SOUZA NUCCI entende que 'somente o técnico ou funcionário encarregado de elaborar estudo ou laudo' é que
pode figurar como sujeito ativo do delito'. (Crimes Ambientais: Anotações e interpretação jurisprudencial da parte criminal da Lei n. 9.605, de
12-2-1998. Renato Marcão. São Paulo: Saraiva, 2011. Pg. 599) Desse modo, falta à imputação ministerial adequação ao tipo penal do art. 69-A
da Lei n° 9.605/98. Diante do exposto, com fundamento no art. 395, I, do CPP, e por entender não preenchido requisito previsto no art. 41 do CPP,
rejeito a denúncia de fls. 02/04, pelo que determino o arquivamento dos autos, após o trânsito em julgado desta decisão e a baixa nos registros
informatizados de secretaria. P.R.I.C. Belém (PA), 13 de julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito 9ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00167124520128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:RENATO CESAR NASCIMENTO SPINELLI
Representante(s): OAB 14097 - EDUARDO NEVES LIMA FILHO (ADVOGADO) OAB 21349 - LUANA MOREIRA DA CUNHA FARO
(ADVOGADO) OAB 23328 - LAIS VIDIGAL MAIA (ADVOGADO) OAB 25109 - LUCIANA DE CASTRO GOMES HENRIQUES (ADVOGADO)
DENUNCIADO:PAULA CAROLINA SOTAO VIEITAS Representante(s): OAB 14097 - EDUARDO NEVES LIMA FILHO (ADVOGADO) OAB
21349 - LUANA MOREIRA DA CUNHA FARO (ADVOGADO) OAB 23328 - LAIS VIDIGAL MAIA (ADVOGADO) DENUNCIADO:DIEGO
SAAVEDRA PINHEIRO Representante(s): OAB 4560 - MARIA CHRISANTINA SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 20269 - ADRIANA DANTAS NERY
(ADVOGADO) OAB 20187 - LUCAS SA SOUZA (ADVOGADO) OAB 25040 - YASMIM PAMPONET SÁ (ADVOGADO) PROMOTOR:ARNALDO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CELIO DA COSTA AZEVEDO VITIMA:O. E. DENUNCIADO:OSEAS BATISTA DA SILVA JUNIOR Representante(s): OAB 15659 - BERNARDO
HAGE UCHOA (ADVOGADO) PROMOTOR(A):ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. Despacho Às fls. 714/715 requer a defesa de Diego Saavedra
Pinheiro dilatação do prazo para oferecimento de memoriais escritos, bem como, subsidiariamente, o desentranhamento das alegações finais
do Ministério Público, dada sua intempestividade, julgando-se totalmente improcedente a denúncia, com a consequente absolvição do réu, pois
se descartada a peça ministerial, não permanece sustentada a acusação e ao Judiciário não cabe agir como Parquet em virtude do princípio da
correlação e do sistema acusatório existente. Os pedidos da defesa são inusitados e, devo reconhecer, criativos. Digo criativos, pois não há nas
fontes formais e conhecidas do direito (lei, doutrina, jurisprudência, usos e costumes) fundamento minimamente razoável para tais pretensões.
Primeiramente, deve-se destacar não haver no processo penal preclusão dos atos postulatórios. Isto significa, objetivamente falando, que o
descumprimento do prazo para oferecimento de memoriais escritos não implica preclusão do correspondente direito processual. Pode, sim, ter
repercussões administrativas, profissionais e éticas, a serem eventualmente apuradas pelas instâncias competentes. Assim, ainda que oferecidos
a destempo, quer pela acusação, quer pela defesa, os memoriais escritos são válidos e devem ser conhecidos e apreciados pelo juízo. Em
segundo lugar, não posso deixar de registrar a total falta de fundamento jurídico da pretensão de absolvição de um acusado em virtude, digamos,
de um vácuo acusatório criado pelo desentranhamento de memoriais escritos do Ministério Público. A se acolher tal raciocínio, haveria também
que se admitir que, oferecidos memoriais intempestivos pela defesa, deveriam estes ser desentranhados dos autos, resultando tal providência
na condenação automática do acusado pela falta de resistência técnica à imputação. Ou ainda na automática absolvição do réu quando uma
sentença condenatória fosse proferida após o prazo estabelecido em lei, já que, segundo a lógica sustentada pela defesa, teria a decisão judicial
que ser desentranhada dos autos, por ser intempestiva. Obviamente não há que se cogitar de nenhuma dessas hipóteses, pelas mesmas razões
pelas quais o açodado pedido de absolvição da defesa constante de fls. 714/715 não merece guarida. Interessante - mas também sintomático -
é que a defesa do réu Diego Saavedra Pinheiro não tenha apresentado qualquer justificativa para o não oferecimento de memoriais escritos, a
despeito de sua regular intimação, limitando-se a questionar o cumprimento de prazos pelo Ministério Público. Talvez não a tenha. Mais simples
seria ter ofertado os memoriais escritos ao invés de a manifestação inovadora de fls. 714/715. Não vejo, assim, outra alternativa jurídica que não
a de indeferir ambos os pedidos apresentados pela defesa de Diego Saavedra Pinheiro, o que ora faço. Determino à secretaria o cumprimento do
despacho de fls. 711, ressaltando que, muito embora a lei não preveja dilatação de prazo para apresentação de memoriais escritos, se porventura
vierem aos autos, ainda que a destempo e sem qualquer justificativa para tanto, as razões finais da defesa de Diego Saavedra Pinheiro, serão
elas, por imposição da ampla defesa, admitidas e apreciadas pelo juízo. Intimem-se. Belém (PA), 13 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo
Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00625475120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017 DENUNCIADO:VICTOR BRUNO TOMAZ DA SILVA VITIMA:R. A.
P. PROMOTOR(A):ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO. Decisão 1) Tendo em vista a impossibilidade de intimação pessoal do acusado Victor
Bruno Tomaz da Silva, expeça-se edital, nos termos do art. 392, IV do CPP. Prazo: 60 dias. 2) Com o trânsito em julgado, arquivem-se os autos.
Belém (PA), 13 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00005494820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:ALEX RAMOS NOGUEIRA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:N. M. A. M. E. U. L. AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO
DO PARÁ Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . Despacho 1) Não havendo alegações da defesa que ensejem
absolvição sumária (art. 397 do CPP), designo o dia 14.12.2017, às 11:00hs, para realização de audiência de instrução e julgamento. O ato será
realizado segundo a disciplina dos arts. 400 a 404 do CPP. 2) Expeça-se o necessário. Belém (PA), 14 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo
Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00176220420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN
DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:BRUNO CAUA TEIXEIRA ARAUJO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:D. B. B. L. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADO DO PARA Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . Despacho 1) Não havendo
alegações da defesa que ensejem absolvição sumária (art. 397 do CPP), designo o dia 14.12.2017, às 10:30hs, para realização de audiência
de instrução e julgamento. O ato será realizado segundo a disciplina dos arts. 400 a 404 do CPP. 2) Expeça-se o necessário. Belém (PA), 14 de
Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00254828520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 14/07/2017 DENUNCIADO:JEFERSON ROMARIO NASCIMENTO
DA SILVA Representante(s): OAB 20071 - EUGENIO DIAS DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:EMILI DAS NEVES SERRAO
VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Representante(s): ANETTE MACEDO ALEGRIA (PROMOTOR(A)) . ATO
ORDINATÓRIO Conforme autoriza o Provimento nº 006/2006-CJRMB, art. 1º, VI, ABRO VISTA dos autos ao Ministério Público para fins de que se
manifestação sobre o pedido de revogação de prisão domiciliar em favor da acusada EMILI DAS NEVES SERRÃO (FLS. 26/31), bem como, sobre
o item 2 do despacho de fls. 54. Belém, 14 de julho de 2017. Heliomar Mendes de Oliveira Diretor de Secretaria da 9ª Vara Criminal de Belém.
PROCESSO: 00475791620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN
DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:EDUARDO PEREIRA MONTEIRO
DENUNCIADO:ERICK PATRICK PINHEIRO CORDEIRO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(ADVOGADO) VITIMA:D. L. R. AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO
(PROMOTOR(A)) . Despacho 1) Dê-se vista dos autos à representante do Ministério Público para manifestação sobre os requerimentos de fls.
05/06 e 25/26. 2) Em seguida, retornem conclusos. Belém (PA), 14 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara
Criminal
PROCESSO: 00007814520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:TELMO LIMA MARINHO Representante(s):
OAB 2336 - TELMO LIMA MARINHO (ADVOGADO) OAB 15390 - DANIEL RAMON CRUZ DE ARAUJO (ADVOGADO) VITIMA:L. A. F. B.
PROMOTOR(A):ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO VITIMA:B. T. B. S. Representante(s): OAB 13661 - JOAO VELOSO DE CARVALHO
(ADVOGADO) VITIMA:J. J. F. N. VITIMA:M. N. F. M. VITIMA:A. R. M. . Despacho 1) Determino à secretaria que mantenha contato com o setor
de informática a fim de averiguar a viabilidade operacional de recuperação das gravações audiovisuais do sistema FIDELLIS. 2) Obtida resposta,
retornem conclusos. Belém (PA), 17 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00085161020088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820304935 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS
ALAN DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:IUERLES FURTADO DOS SANTOS
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:G. A. P. M. VITIMA:T. F. L.
AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . Despacho
1) Tendo em vista a citação pessoal de Iuerles Furtado dos Santos, determino a retomada do curso do processo e do prazo prescricional. 2)
Não havendo alegações da defesa que ensejem absolvição sumária (art. 397 do CPP), designo o dia 26.09.2017, às 10:30hs, para realização de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
audiência de instrução e julgamento. O ato será realizado segundo a disciplina dos arts. 400 a 404 do CPP. 3) Expeça-se o necessário. Belém
(PA), 17 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00097691620118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HELIOMAR MENDES
DE OLIVEIRA Ação: Agravo de Instrumento em: 17/07/2017 DENUNCIADO:JOSE CARLOS RODRIGUES DE SOUSA Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:SERGIO DUBOC MOREIRA Representante(s): OAB 1705
- OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO) DENUNCIADO:DAURA IRENE XAVIER HAGE Representante(s): OAB 16139 - ANA
MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO) DENUNCIADO:ROSANA BARLETTA
DE CASTRO Representante(s): OAB 1705 - OSVALDO JESUS SERRAO DE AQUINO (ADVOGADO) DENUNCIADO:SANDRO ROGERIO
NOGUEIRA SOUSA MATOS Representante(s): OAB 2774 - SABATO GIOVANI MEGALE ROSSETTI (ADVOGADO) DENUNCIADO:JOSIMAR
PEREIRA GOMES Representante(s): OAB 17343 - EMANUEL CLAUDIO TAVARES ARAUJO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. VITIMA:A. L. E.
P. AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . ATO
ORDINATÓRIO Autos em secretaria com prazo em aberto para apresentação de memoriais finais por escrito pelas defesas dos réus SERGIO
DUBOC MOREIRA, DAURA IRENE XAVIER HAGE, ROSANA BARLETTA DE CASTRO, SANDRO ROGERIO NOGUEIRA SOUSA MATOS e
JOSIMAR PEREIRA GOMES - Prazo: 5 (cinco) dias. Belém, 17 de julho de 2017 Heliomar Mendes de Oliveira Diretora de Secretaria
PROCESSO: 00135520720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:R. G. M. G. DENUNCIADO:JEFFERSON DOS
SANTOS COSTA DE OLIVEIRA DENUNCIADO:DAVID NASCIMENTO DE SOUSA AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Representante(s): ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO (PROMOTOR(A)) . Despacho 1) Determino à secretaria que consulte no SISCOP se o
acusado David Nascimento de Souza está custodiado em estabelecimento prisional do Estado. Em caso positivo, renovem-se as diligências para
sua citação pessoal. 2) Em caso negativo, dê-se visa dos autos à representante do Ministério Público para manifestação sobre a impossibilidade
de citação de ambos os acusados (certidões de fls. 09 e 11). Belém (PA), 17 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito
da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00169335220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 INDICIADO:ANA CLEA CORREA SERRAO VITIMA:S. V. S. VITIMA:M. C. O. VITIMA:A. C.
S. P. . Despacho Cuida-se de inquérito policial instaurado por portaria, ao cabo de cujas investigações o Ministério Público requereu o arquivamento
dos autos, uma vez que as fontes de prova não permitem apontar a autoria delituosa. No sistema acusatório, a iniciativa da ação penal é conferida
ao Ministério Público ou, excepcionalmente, ao ofendido. Isso significa que é vedado ao juiz praticar qualquer ato de conotação acusatória, ou
que, diante de expressa manifestação contrária do órgão acusador, tenda a tanto. Por essa razão, não se acomoda em nosso sistema acusatório
constitucional o art. 28 do CPP, quando permite que o juiz, divergindo de pedido de arquivamento do Promotor de Justiça, encaminhe os autos
do inquérito ao Procurador Geral de Justiça, para reexame da situação. Tal dispositivo confere ao juiz um resíduo de iniciativa acusatória, que
compromete sua imparcialidade, e que tem explicações históricas na inspiração inquisitorial no Código de Processo Penal em vigor. Por esses
motivos, acolho integralmente as razões delineadas pelo representante do Parquet e determino o arquivamento do presente inquérito policial.
Dê-se baixa no LIBRA e efetuem-se as anotações e comunicações de estilo. Intime-se. Belém (PA), 17 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo
Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00193409220078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720621637 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS
ALAN DE MELO GOMES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:R. B. C. J. DENUNCIADO:RODRIGO PANTOJA
DOS SANTOS Representante(s): OAB 8927 - ALIPIO RODRIGUES SERRA (ADVOGADO) PROMOTOR(A):ANA CLAUDIA BASTOS DE PINHO.
Despacho 1) Considerando o trânsito em julgado da sentença de fls. 313/317, expeça-se mandado para prisão do réu Rodrigo Pantoja dos Santos.
2) Cumprida a ordem, expeça-se guia de recolhimento e encaminhe-se, com a documentação pertinente à Vara de Execuções Penais. Belém
(PA), 17 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00292614820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 17/07/2017 DENUNCIADO:GEAN MARTINS DE ARAUJO Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO
PARÁ Representante(s): ALDIR JORGE VIANA DA SILVA (PROMOTOR(A)) . Sentença Vistos, etc. Cuida-se de ação penal pública iniciada por
denúncia ministerial em que se imputa a Gean Martins de Araújo, já qualificado, a prática do crime previsto no art. 33, caput, da lei n° 11.343/06.
Consta da exordial que no dia 09.12.2016, às 11:30hs, o denunciado foi detido em flagrante por policiais militares no bairro do Tapanã, no Clube
dos Empregados da Petrobrás, Estrada do Tapanã, pois teria arremessado um objeto ao chão ao ver os policiais. Na abordagem, foi encontrado
um saco de biscoitos com trinta petecas de erva prensada, semelhante a maconha. Ainda de acordo com a preliminar, o acusado teria confessado
que vendia a substância entorpecente por R$ 5,00 (cinco reais) cada embrulho. Denúncia acompanhada do inquérito policial nº 33/2016.100084-1
e, após defesa preliminar de fl. 10/11, recebida por despacho de fl. 17. Em audiência de instrução e julgamento, foi produzida prova testemunhal
bem como interrogado o acusado. Em memoriais escritos, o Ministério Público requereu a desclassificação do delito imputado na denúncia para
o previsto no art. 28 da Lei n° 11.343/06. A defesa secundou o pedido. É o relatório. Fundamento e decido. A imputação ministerial é de que o réu
foi encontrado trazendo consigo 30 (trinta) petecas de substância entorpecente. Com efeito, a natureza entorpecente do material apreendido nos
autos (maconha) está pericialmente comprovada pelo laudo de fl. 15 do inquérito policial. A prova produzida na instrução é convincentemente
indicativa de que o acusado trazia consigo a droga aquando da abordagem policial. Essa evidência se depreende do depoimento do policial
militar Auri Salomão Araújo, que em juízo declarou ter visto o acusado e outros indivíduos consumindo a substância entorpecente e, ao abordá-
lo, constataram que o réu portava a droga. Some-se à prova oral o próprio reconhecimento, em interrogatório, pelo denunciado, de que portava e
consumia a droga. Desse modo, a prova revela que o réu portava certa quantidade de substância cuja natureza entorpecente está pericialmente
demonstrada. Esses elementos não são suficientes, todavia, para que se reconheça a prática do delito do art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006,
uma vez que este depende de elemento subjetivo específico consistente na destinação voluntariamente dada a substância pelo agente do
crime, cujo dolo deve consistir na finalidade de comercializar ou simplesmente transferir a posse da droga para terceiro. E, no vertente caso,
esse aspecto do elemento subjetivo da conduta não restou satisfatoriamente comprovado. A própria Lei n°11.343/2006 prevê, em seu art. 28,
§ 2°, que a eventual destinação da droga para consumo pessoal deve ser aferida mediante juízo sobre a natureza e quantidade da substância
apreendida, ao local e condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes
do agente. A norma exige, destarte, a avaliação judicial de um mosaico de critérios para que se extraia uma conclusão sobre o elemento
subjetivo do comportamento delituoso. O que se verifica na espécie é que, pelos critérios mencionados acima, aplicados às circunstâncias do fato
imputado ao réu, a droga com este encontrada destinava-se ao consumo próprio. Foram apreendidas 27,092 gramas de maconha, que o acusado
trazia consigo, acondicionadas em invólucros já acessíveis para consumo. Não se apurou a existência de qualquer instrumento, ferramenta
ou aparato usualmente utilizado para preparação ou elaboração da droga. Esse conjunto de circunstâncias afasta a possibilidade de que se
reconheça o crime de tráfico de drogas, e aponta, por outro lado, para o porte de entorpecente destinado a consumo próprio, delito este que dou
por correspondente à prova produzida na instrução criminal. Vale ressaltar, nesse ponto, que há robusta orientação da jurisprudência sobre a
necessidade de comprovação da destinação da droga para que se configure o delito de tráfico, e sem a qual deve ser operada a desclassificação
para o porte de substância entorpecente para consumo próprio: AGRAVO REGIMENTAL NO RECURSO ESPECIAL. PORTE DE DROGAS PARA
USO PESSOAL RECONHECIDO NA ORIGEM. PLEITO DE CONDENAÇÃO POR TRÁFICO. IMPOSSIBILIDADE. QUANTIDADE E NATUREZA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA DROGA. FATORES NÃO DETERMINANTES QUE DEVEM SER VALORADOS COM OS DEMAIS INDICATIVOS DO § 2º DO ART. 28 DA
LEI N. 11.343/2006. INVERSÃO DO JULGADO. ENUNCIADO 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL IMPROVIDO. 1. O Tribunal de origem concluiu,
após percuciente exame do arcabouço probatório, que, apesar da quantidade (70,7 gramas de cocaína), a substância entorpecente apreendida
era destinada ao uso do agravado. 2. O legislador, ao redigir o § 2º do art. 28 da Lei n. 11.343/2006, indicou ao intérprete critérios objetivos e
subjetivos para determinar, no caso concreto, a correta subsunção do comportamento do agente. Destarte, a quantidade e natureza da substância
entorpecente são fatores relevantes para delimitação do destino da droga, não tendo, contudo, o poder de suprimir os demais critérios designados
- local e condições em que se desenvolveu a ação, circunstâncias sociais e pessoais, conduta e antecedentes do agente. 4. Emanando a
classificação da conduta do agravado do exame das provas carreadas aos autos e das circunstâncias do delito, não pode esta Corte Superior
proceder à alteração da conclusão firmada nas instâncias ordinárias sem revolver o acervo fático-probatório, providência incabível em recurso
especial, consoante o óbice contido no verbete sumular n. 7/STJ. 5. Agravo regimental a que se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp: 1395205
SP 2013/0254313-9, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento: 07/08/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação:
DJe 18/08/2014) APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO MINISTERIAL - TRÁFICO ILÍCITO DE DROGAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO
DE ENTORPECENTES OPERADA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA - MANUTENÇÃO - CRIME DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO - REMESSA
DOS AUTOS AO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - NECESSIDADE - NULIDADE PARCIAL DA SENTENÇA. 1. Não tendo sido produzida prova
suficiente e segura acerca da destinação comercial das drogas encontradas na residência do agente, mantém-se a decisão desclassificatória
operada em primeira instância, não havendo como se proceder à condenação pelo tráfico ilícito de drogas. 2. Ocorrendo a desclassificação
do delito imputado na denúncia para crime de menor potencial ofensivo, deve ser o feito remetido ao Juizado Especial Criminal, para que se
proceda na forma da Lei 9.099/95, fazendo-se necessária a decretação da nulidade parcial da sentença. (TJ-MG - APR: 10480130008109001 MG,
Relator: Paulo Calmon Nogueira da Gama, Data de Julgamento: 06/08/2015, Câmaras Criminais / 7ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação:
14/08/2015) Nesse contexto, resta-me tão somente acolher o pedido do Ministério Público e da defesa no sentido de desclassificar a imputação
inaugural para o crime do art. 28, caput, da Lei n° 11.343/2006, de competência do Juízo Especial Criminal, conforme interpretação solidamente
firmada na jurisprudência: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME DE USO DE ENTORPECENTES. EXISTÊNCIA DE VARA
ESPECIALIZADA DE TÓXICOS INSTITUÍDA PELO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO ESTADO. JUSTIÇA COMUM. JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL. COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DE DELITOS DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO CONSTITUCIONALMENTE
ESTABELECIDA. JUSTIÇA ESPECIAL. CONFLITO CONHECIDO PARA DECLARAR A COMPETÊNCIA DO JUÍZO DE DIREITO DA 11a. VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MACEIÓ/AL, O SUSCITANTE, EM QUE PESE O PARECER MINISTERIAL EM SENTIDO
CONTRÁRIO. 1. A competência do Juizado Especial Criminal está estabelecida na Constituição Federal, sendo especial em relação à Justiça
Comum; outrossim, sendo o exercício de sua jurisdição determinado em razão da matéria, qual seja, delitos de menor potencial ofensivo, cuida-se
de competência absoluta. 2. Em que pese a existência de Vara Especializada para o processamento e julgamento dos delitos de entorpecentes,
estabelecida pelo Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas, em se tratando crime de menor potencial ofensivo, compete ao
Juizado Especial Criminal o julgamento do presente feito. Precedente do STJ. 3. Conflito conhecido para determinar a competência do Juízo
de Direito da 11a. Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Maceió/AL, ora suscitante, em que pese o parecer ministerial em sentido
contrário. (STJ - CC 87.560/AL, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 05/02/2009)
E M E N T A-APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE DROGAS - RECURSO DEFENSIVO - PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA
POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO AFASTADA - PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE
(ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006)- POSIBILIDADE - SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE DESTINADA AO CONSUMO - AUSÊNCIA DE PROVA
DA TRAFICÂNCIA - RECURSO PROVIDO PARA DESCLASSIFICAR. A condenação exige certeza absoluta, fundada em dados indiscutíveis,
não bastando meros indícios ou a alta probabilidade. Se o apelante tem em seu poder pequena quantidade de drogas, se diz usuário, nega o
tráfico, e não foram localizados usuários comprovando a aquisição da droga, não há prova segura do tráfico. O contexto aponta para situação de
consumo de drogas, que leva à desclassificação de sua conduta para o delito de uso de substância entorpecente, nos termos do art. 28 da Lei
n. 11.343/2006. Desclassificação do crime de tráfico de drogas para o de uso de entorpecentes, remessa ao Juizado Especial Criminal. (TJ-MS -
APL: 00090710420098120001 MS 0009071-04.2009.8.12.0001, Relator: Desª. Maria Isabel de Matos Rocha, Data de Julgamento: 22/09/2014,
1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 25/09/2014) Desse modo, declino da competência para julgar o processo e determino a remessa dos
autos, via distribuição, ao Juizado Especial Criminal, após as providências de secretaria de rotina. Intimem-se. Belém (PA), 17 de julho de 2017.
Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00058669020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/07/2017 DENUNCIADO:VALMIRA DO SOCORRO CARDOSO
RODRIGUES VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ROSE MARY SOSINHO SOUZA AUTOR:MINISTERIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Representante(s): ALDIR JORGE VIANA DA SILVA (PROMOTOR(A)) . Despacho 1) Cumpra-se o que dispõe o art. 254 do CPC em relação à ré
Valmira do Socorro Cardoso. 2) Em seguida, dê-se vista dos autos ao Defensor Público vinculado à vara para oferecimento de defesa preliminar.
Belém (PA), 18 de Julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal
PROCESSO: 00191073920148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARCUS ALAN DE
MELO GOMES Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 18/07/2017 DENUNCIADO:LETICIA DA SILVA ALMEIDA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. PROMOTOR(A):ANETTE MACEDO ALEGRIA.
Sentença Vistos, etc. Cuida-se de ação penal pública iniciada por denúncia ministerial em que se imputa a Letícia da Silva Almeida, já qualificada,
a prática do crime previsto no art. 33, caput, da Lei n° 11.343/06. Consta da exordial que no dia 03.10.2014, a denunciada foi detida em flagrante
por policiais militares no bairro da Cidade Velha, entre as Ruas Primeiro de Março e Riachuelo, pois teria tentado fugir ao ver policiais militares.
Foram encontradas, com a denunciada, 12 (doze) petecas de cocaína em um saco plástico e uma pedra de óxi. Ainda de acordo com a preliminar,
a acusada teria alegado que apenas a pedra de óxi era sua. Denúncia acompanhada do inquérito policial nº 271/2014.001004-5 e recebida
por despacho de fl. 14, após apresentação da defesa preliminar. Em audiência de instrução e julgamento, foi produzida prova testemunhal.
Interrogatório da acusada prejudicado pela decretação de sua revelia. Em memoriais escritos, o Ministério Público requereu a desclassificação
do delito imputado na denúncia para o previsto no art. 28 da Lei n° 11.343/06. A defesa secundou o pedido. É o relatório. Fundamento e
decido. A imputação ministerial é de que a ré foi encontrada trazendo consigo 12 (doze) petecas de cocaína e uma pedra de óxi. Com efeito,
a natureza entorpecente do material apreendido nos autos (cocaína) está pericialmente comprovada pelo laudo de fl. 25. A prova produzida na
instrução é convincentemente indicativa de que a acusada trazia consigo a droga aquando da abordagem policial. Essa evidência se depreende
do depoimento dos policiais militares Josué da Silva Frazão e Marcio Paulo Dalmácio Lobo, que em juízo declararam ter visto a acusada e outros
indivíduos em atitude suspeita e, ao abordá-la, constataram que a ré portava a droga. Desse modo, a prova revela que a acusada portava certa
quantidade de substância cuja natureza entorpecente está pericialmente demonstrada. Esses elementos não são suficientes, todavia, para que
se reconheça a prática do delito do art. 33, caput, da Lei n° 11.343/2006, uma vez que este depende de elemento subjetivo específico consistente
na destinação voluntariamente dada a substância pelo agente do crime, cujo dolo deve consistir na finalidade de comercializar ou simplesmente
transferir a posse da droga para terceiro. E, no vertente caso, esse aspecto do elemento subjetivo da conduta não restou satisfatoriamente
comprovado. A própria Lei n°11.343/2006 prevê, em seu art. 28, § 2°, que a eventual destinação da droga para consumo pessoal deve ser aferida
mediante juízo sobre a natureza e quantidade da substância apreendida, ao local e condições em que se desenvolveu a ação, às circunstâncias
sociais e pessoais, bem como à conduta e aos antecedentes do agente. A norma exige, destarte, a avaliação judicial de um mosaico de critérios
para que se extraia uma conclusão sobre o elemento subjetivo do comportamento delituoso. O que se verifica na espécie é que, pelos critérios
mencionados acima, aplicados às circunstâncias do fato imputado à ré, a droga com esta encontrada destinava-se ao consumo próprio. Foram
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apreendidas 4,7 gramas de cocaína, que a acusada trazia consigo, acondicionadas em invólucros já acessíveis para consumo. Não se apurou
a existência de qualquer instrumento, ferramenta ou aparato usualmente utilizado para preparação ou elaboração da droga. Esse conjunto de
circunstâncias afasta a possibilidade de que se reconheça o crime de tráfico de drogas, e aponta, por outro lado, para o porte de entorpecente
destinado a consumo próprio, delito este que dou por correspondente à prova produzida na instrução criminal. Vale ressaltar, nesse ponto, que
há robusta orientação da jurisprudência sobre a necessidade de comprovação da destinação da droga para que se configure o delito de tráfico,
e sem a qual deve ser operada a desclassificação para o porte de substância entorpecente para consumo próprio: AGRAVO REGIMENTAL NO
RECURSO ESPECIAL. PORTE DE DROGAS PARA USO PESSOAL RECONHECIDO NA ORIGEM. PLEITO DE CONDENAÇÃO POR TRÁFICO.
IMPOSSIBILIDADE. QUANTIDADE E NATUREZA DA DROGA. FATORES NÃO DETERMINANTES QUE DEVEM SER VALORADOS COM OS
DEMAIS INDICATIVOS DO § 2º DO ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006. INVERSÃO DO JULGADO. ENUNCIADO 7/STJ. AGRAVO REGIMENTAL
IMPROVIDO. 1. O Tribunal de origem concluiu, após percuciente exame do arcabouço probatório, que, apesar da quantidade (70,7 gramas
de cocaína), a substância entorpecente apreendida era destinada ao uso do agravado. 2. O legislador, ao redigir o § 2º do art. 28 da Lei n.
11.343/2006, indicou ao intérprete critérios objetivos e subjetivos para determinar, no caso concreto, a correta subsunção do comportamento do
agente. Destarte, a quantidade e natureza da substância entorpecente são fatores relevantes para delimitação do destino da droga, não tendo,
contudo, o poder de suprimir os demais critérios designados - local e condições em que se desenvolveu a ação, circunstâncias sociais e pessoais,
conduta e antecedentes do agente. 4. Emanando a classificação da conduta do agravado do exame das provas carreadas aos autos e das
circunstâncias do delito, não pode esta Corte Superior proceder à alteração da conclusão firmada nas instâncias ordinárias sem revolver o acervo
fático-probatório, providência incabível em recurso especial, consoante o óbice contido no verbete sumular n. 7/STJ. 5. Agravo regimental a que
se nega provimento. (STJ - AgRg no REsp: 1395205 SP 2013/0254313-9, Relator: Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, Data de Julgamento:
07/08/2014, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 18/08/2014) APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO MINISTERIAL - TRÁFICO ILÍCITO
DE DROGAS - DESCLASSIFICAÇÃO PARA USO DE ENTORPECENTES OPERADA EM PRIMEIRA INSTÂNCIA - MANUTENÇÃO - CRIME
DE MENOR POTENCIAL OFENSIVO - REMESSA DOS AUTOS AO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL - NECESSIDADE - NULIDADE PARCIAL
DA SENTENÇA. 1. Não tendo sido produzida prova suficiente e segura acerca da destinação comercial das drogas encontradas na residência do
agente, mantém-se a decisão desclassificatória operada em primeira instância, não havendo como se proceder à condenação pelo tráfico ilícito
de drogas. 2. Ocorrendo a desclassificação do delito imputado na denúncia para crime de menor potencial ofensivo, deve ser o feito remetido ao
Juizado Especial Criminal, para que se proceda na forma da Lei 9.099/95, fazendo-se necessária a decretação da nulidade parcial da sentença.
(TJ-MG - APR: 10480130008109001 MG, Relator: Paulo Calmon Nogueira da Gama, Data de Julgamento: 06/08/2015, Câmaras Criminais / 7ª
CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 14/08/2015) Nesse contexto, resta-me tão somente acolher o pedido do Ministério Público e da defesa
no sentido de desclassificar a imputação inaugural para o crime do art. 28, caput, da Lei n° 11.343/2006, de competência do Juízo Especial
Criminal, conforme interpretação solidamente firmada na jurisprudência: CONFLITO NEGATIVO DE COMPETÊNCIA. CRIME DE USO DE
ENTORPECENTES. EXISTÊNCIA DE VARA ESPECIALIZADA DE TÓXICOS INSTITUÍDA PELO CÓDIGO DE ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DO
ESTADO. JUSTIÇA COMUM. JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL. COMPETÊNCIA PARA O JULGAMENTO DE DELITOS DE MENOR POTENCIAL
OFENSIVO CONSTITUCIONALMENTE ESTABELECIDA. JUSTIÇA ESPECIAL. CONFLITO CONHECIDO PARA DECLARAR A COMPETÊNCIA
DO JUÍZO DE DIREITO DA 11a. VARA DO JUIZADO ESPECIAL CÍVEL E CRIMINAL DE MACEIÓ/AL, O SUSCITANTE, EM QUE PESE
O PARECER MINISTERIAL EM SENTIDO CONTRÁRIO. 1. A competência do Juizado Especial Criminal está estabelecida na Constituição
Federal, sendo especial em relação à Justiça Comum; outrossim, sendo o exercício de sua jurisdição determinado em razão da matéria,
qual seja, delitos de menor potencial ofensivo, cuida-se de competência absoluta. 2. Em que pese a existência de Vara Especializada para o
processamento e julgamento dos delitos de entorpecentes, estabelecida pelo Código de Organização Judiciária do Estado de Alagoas, em se
tratando crime de menor potencial ofensivo, compete ao Juizado Especial Criminal o julgamento do presente feito. Precedente do STJ. 3. Conflito
conhecido para determinar a competência do Juízo de Direito da 11a. Vara do Juizado Especial Cível e Criminal de Maceió/AL, ora suscitante,
em que pese o parecer ministerial em sentido contrário. (STJ - CC 87.560/AL, Rel. Ministro NAPOLEÃO NUNES MAIA FILHO, TERCEIRA
SEÇÃO, julgado em 05/12/2008, DJe 05/02/2009) E M E N T A-APELAÇÃO CRIMINAL - TRÁFICO DE DROGAS - RECURSO DEFENSIVO -
PRELIMINAR DE NULIDADE DA SENTENÇA POR AUSÊNCIA DE FUNDAMENTAÇÃO AFASTADA - PEDIDO DE DESCLASSIFICAÇÃO PARA
USO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE (ART. 28 DA LEI N. 11.343/2006)- POSIBILIDADE - SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE DESTINADA
AO CONSUMO - AUSÊNCIA DE PROVA DA TRAFICÂNCIA - RECURSO PROVIDO PARA DESCLASSIFICAR. A condenação exige certeza
absoluta, fundada em dados indiscutíveis, não bastando meros indícios ou a alta probabilidade. Se o apelante tem em seu poder pequena
quantidade de drogas, se diz usuário, nega o tráfico, e não foram localizados usuários comprovando a aquisição da droga, não há prova segura
do tráfico. O contexto aponta para situação de consumo de drogas, que leva à desclassificação de sua conduta para o delito de uso de substância
entorpecente, nos termos do art. 28 da Lei n. 11.343/2006. Desclassificação do crime de tráfico de drogas para o de uso de entorpecentes,
remessa ao Juizado Especial Criminal. (TJ-MS - APL: 00090710420098120001 MS 0009071-04.2009.8.12.0001, Relator: Desª. Maria Isabel de
Matos Rocha, Data de Julgamento: 22/09/2014, 1ª Câmara Criminal, Data de Publicação: 25/09/2014) Desse modo, declino da competência para
julgar o processo e determino a remessa dos autos, via distribuição, ao Juizado Especial Criminal, após as providências de secretaria de rotina.
Intimem-se. Belém (PA), 18 de julho de 2017. Marcus Alan de Melo Gomes Juiz de Direito da 9ª Vara Criminal de Belém
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INTIME-SE PESSOALMENTE o representante do Ministério Público e a Defensoria Pública. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 13
de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00070493320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:F. N. C. . Processo nº:
0007049-33.2016.814.0401 Indiciado: Em apuração Capitulação Penal: Artigo 155, caput, do CPB DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Vistos, etc. O
Ministério Público do Estado do Pará, após detida análise do Inquérito Policial instaurado para apurar a prática de furto de uma bicicleta, ocorrido
no dia 18 de novembro de 2015, por volta das 16:30h, na Av. Pedro Miranda, quando a vítima deixou sua bicicleta presa com cadeado enquanto
realizava uma consulta na Clínica São Pedro, requereu o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, por não haver prova de autoria e materialidade
delituosa do tipo delitivo constante nos autos. Relatados. DECIDO. Analisando o procedimento judicial investigatório, verifico que após três meses
do furto, a vítima encontrou sua bicicleta em poder de Jefferson Piquet Carvalho, comunicando o fato à polícia, que chamou ambos na delegacia,
apreendendo a bicicleta, restituindo à vítima no ato da demonstração da propriedade, através de documentação comprobatória. Jeferson por sua
vez disse que pegou a bicicleta emprestada da irmã. Que ouvido o seu cunhado Adriano Chaves Franco, este disse que adquiriu a bicicleta de
um terceiro, na feira do Barreiro, pelo valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais). O fato é que não foi possível se chegar ao autor do crime,
não restando comprovada a autoria delitiva; Diante do exposto, considerando a relevância das razões sustentadas pelo Ministério Público, não
havendo elementos necessários para a propositura da Ação Penal, acolho a manifestação ministerial (fls. 66), em via de consequência, determino
o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Judicial, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18 do CPP, caso surjam
fatos novos antes de ocorrer a prescrição pela pena em abstrato, conforme dispõe a Súmula 524 do STF. Feitas as necessárias anotações e
comunicações, arquive-se, dando-se baixa na distribuição. P.R.I.C. Belém-PA, 13 de Julho de 2017. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juiz
de Direito Titular da 10ªVara Criminal de Belém V
PROCESSO: 00086810220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON
ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA Ação: Procedimento Comum em: 14/07/2017 DENUNCIADO:DANIEL RAMOS MAIA VITIMA:O. E.
AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO DA COSTA NETO - DPC. ATO ORDINATÓRIO R.H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª. Vara Criminal
da Capital e em conformidade com o Provimento nº. 006/2006-CRMB, art. 1º., §1º., inciso V, procedo a remessa dos autos ao(a) Exmo.(a) Sr.
(a) Dr.(a) Promotor(a) de Justiça e, após, ao(a) Exmo.(a) Sr.(a) Dr.(a) Defensor(a) Público(a), para intimá-los da designação de audiência no
processo nº. 0021544-09.2017.8.06.0001 (Carta Precatória Criminal) da 8ª. Vara Criminal de Fortaleza/CE, conforme se verifica à fl. 63. Belém/
PA, 14 de julho de 2.017. JEFFERSON ALCÂNTARA VEIGA DE OLIVEIRA Analista Judiciário no exercício da diretoria de Secretaria da 10ª.
Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00088418520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:ROMARIO CEZAR CAMPOS DIAS
VITIMA:R. C. B. S. . Processo nº: 0008841-85.2017.8.14.0401 Autor: Justiça Pública Estadual Denunciada: ROMÁRIO CEZAR CAMPOS DIAS
Capitulação Provisória: Art. 171 §2º, II do Código Penal. DESPACHO Recebido hoje, Vistos etc... Compulsando os autos observo que a denunciada
Neusa Maria Pereira da Conceição apresentou Resposta à Acusação através da Defensoria Pública às fls. 13/20. Não foram arguidas preliminares
e a defesa se reservou a debater em alegações finais todas as demais razões de defesa, oportunidade em que a defesa impugna a certidão
judicial criminal da denunciada bem como os elementos informativos colhidos no IPL, como testemunhas arrolou as mesmas indicadas pela
acusação, sem prejuízo da substituição, indicação e apresentação de outras testemunhas em momento processual futuro, em nome da ampla
defesa e contraditório. Além disso, requer a intimação pessoal da Defensoria Pública de todos os termos e decisões do processo. Como visto e
relatado, a ilustre Defensora Pública do acusado, em sua peça defensiva questiona a veracidade da certidão criminal e o inquérito como elemento
de prova, aduzindo que são inservíveis tanto como elemento de prova como para fins de antecedentes criminais. Como sabemos, o inquérito
policial é um procedimento administrativo discricionário instaurado em sede policial, pois, prepara a Ação Penal através do conjunto de diligências
realizadas pela Polícia Judiciária a fim de dar início na persecução penal pertinente ao crime apurado e materializado com elementos de provas,
servindo de base à denúncia, portanto, tem sua serventia, para aquilo que se propõe, tanto que in casu serviu para que o Representante do
Ministério Público oferecesse a denúncia. Por outro lado, sobre a certidão criminal, também, já é matéria sumulada, portanto, desnecessária e
impertinente questionamento a respeito deste assunto. Dito isto. Pelo quadro delineado, a denúncia oferecida (fls. 02/03), contém a exposição
do fato criminoso, com todas as circunstâncias, preenchendo, portanto, os requisitos legais enumerados no art. 41 do CPP, não vislumbrando
a ocorrência de quaisquer das hipóteses enumeradas nos arts. 397 do CPP, razão pela qual RATIFICO O RECEBIMENTO A DENÚNCIA, nos
termos propostos, e DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO para o dia 11.06.2018 às 12:00 horas. INTIMEM-SE TODOS.
INTIME-SE PESSOALMENTE o representante do Ministério Público e a Defensoria Pública. Em tempo, verifico que, no sistema LIBRA o processo
encontra-se como transitado em julgado, enquanto, na verdade, está em andamento processual. Determino que a Secretaria retifique os dados
referentes a este processo criminal. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 13 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00095161920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON
ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:APARECIDO CASTRO MORENO
DE ASSIS Representante(s): OAB 13378 - DANIEL AUGUSTO BEZERRA DE CASTILHO (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . INTIMAÇÃO DE
ADVOGADO Através desta publicação no DJE/PA, fica(m) intimado(a)(s) o(a)(s) Dr(a)(s). DANIEL AUGUSTO BEZERRA DE CASTILHO - OAB/
PA 13.378, que os autos supra, em que figura(m) como denunciado(a)(s) APARECIDO CASTRO MORENO DE ASSIS, encontram-se à disposição
da defesa para fins de apresentação de alegações finais, nos termos do art. 403/CPP. Belém, 14/07/2017. Jefferson Alcântara Veiga de Oliveira
Diretor de Secretaria, em exercício.
PROCESSO: 00122657720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:ROGERIO BARBOSA DE
ALMEIDA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:S. D. F. . Processo nº:
0012265-77.2013.8.14.0401 Recebi hoje. Vistos etc... Recebo o Recuso de Apelação interposta tempestivamente pelo réu ROGÉRIO BARBOSA
DE ALMEIDA, às fls. 95, pois preenche os requisitos legais (art. 593 I do CPP). Concedo vistas dos autos, primeiramente, à parte Apelante e, em
seguida, à Apelada, para oferecerem suas razões no prazo legal (art. 600 do CPP). Findos os prazos remetem-se os autos ao Egrégio Tribunal,
para conhecimento e julgamento do recurso apelativo, com os nossos sinceros cumprimentos. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará,
13 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB DP
PROCESSO: 00133514420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:J. A. A. . Processo nº:
0013351-44.2017.814.0401 *************************************************************************************************** DESPACHO: RH. 1 - Acolho
a cota ministerial de fls. 74. 2 - Remetam-se os autos à Procuradoria Geral de Justiça para as providências legais. 3 - Cumpra-se, expeça-se o que
for necessário. 4- P.R.I.C. Belém-PA, 13 de Julho de 2.017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00139828520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017 DENUNCIADO:ALESSANDRO SOUZA MORAES
523
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:EVERTON DOUGLAS SOUZA DE
LIMA Representante(s): OAB 20803 - RAFAEL QUEMEL SARMENTO (ADVOGADO) OAB 12290 - EDUARDO CESAR TRAVASSOS CANELAS
(ADVOGADO) VITIMA:L. R. R. VITIMA:L. C. M. S. VITIMA:E. A. D. C. . Processo nº: 0013982-85.2017.814.0401 Pedido de Revogação de Prisão
Requerentes: ALESSANDRO SOUZA MORAES e EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA Capitulação Provisória: Art. 157, § 2º, I e II, n/f do Art.
70 do CPB *********************************************************************** Decisão Interlocutória RH Vistos etc... Trata-se de pedido de revogação
de prisão preventiva, formulado pelo Advogado de EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA (fls. 04/17) por ocasião do oferecimento da defesa
preliminar e pela Defensoria Pública em favor de ALESSANDRO SOUZA MORAES, pedido e anexo, bem como por ocasião do oferecimento
de defesa preliminar. A defesa de Everton alega que o denunciado trabalha há aproximadamente três anos na banca de relógio de seu tio.
Que é pessoa de boa índole, trabalhador, pai de família, e que sua família depende do seu trabalho. Que não existe nos autos prova de sua
participação no crime. Que não apresenta risco para a ordem pública, que não pretende perturbar ou dificultar a busca da verdade real durante
a fase processual. Já a defesa de Alessandro, por sua vez, relatou que este possui trabalho lícito, trabalha como vendedor ambulante, possui
residência fixa, que a decisão que converteu a prisão em flagrante em preventiva se deu de forma genérica, sem individualizar a conduta do
denunciado, pautou-se na garantia da ordem pública, motivado por pré-julgamento de que o acusado é perigoso, deduzindo que este, caso volte
à sociedade irá delinquir, virá cometer novos crimes. Com o pedido vieram os seguintes documentos: RG, Certidão de Nascimento, Declaração
de Ocupação Lícita, Atestado de Instituição Educacional, Declaração de Matrícula, Comprovante de residência, todos em cópias inautênticas.
Instado o RMP manifestou-se contrário ao pedido (fls. 13/14). É o relatório. Decido. Da acurada leitura dos autos, de plano, verifica-se que, o ora
requerentes, na pretérita data do dia 02/06/2017, por volta das 11 horas, adentraram no interior de um coletivo, em dado momento anunciaram
o assalto, sob grave ameaça empreendida por meio de arma de fogo, renderam o motorista e passageiros, subtraíram aparelhos celulares,
relógios de pulso, e outros bens e valores, em seguida empreenderam, logo depois foram detidos por populares até a chegada da polícia. Com a
prisão dos acusados em flagrante, conduzidos à presença da autoridade policial e judicial, quando em audiência de custódia, foram decretadas
as prisões preventivas dos assaltantes, objetos recuperados em poder dos assaltantes. Como visto e relatado, observa-se que desde a data
em que a prisão preventiva foi homologa e convertida, nenhum fato novo ocorreu que justifique as revogações das prisões. O processo está
tramitando regularmente. Os nacionais foram citados, ofereceram defesa preliminar e têm audiência de instrução e julgamento designada para
o dia 24.08.2017, às 11:00h. Pelo quadro delineado, de plano, observa-se, que os motivos ensejadores das prisões preventivas, ainda estão
latentes, pela audácia e arrogância de seus executores no deslinde da ação criminosa, levando-se em consideração o modus operandi utilizado
na empreitada delituosa, pelo cenário que se instalou no local, todos pegos de surpresa pelos executores, já que os fatos ocorreram no interior
de um coletivo, com várias pessoas a bordo, todos subjugados por um tempo, sob a mira de revolver, o que sem dúvida evidencia maior risco
a integridade física de todos que naquele fatídico dia se encontravam no interior do ônibus. Tendo em vista as circunstâncias do fato, e a forma
empregada para o deslinde da ação criminosa, entendo que, por si só, revela e justifica, a necessidade da mantença da medida cautelar, tornando-
se inegável que o requerente representa risco à garantia da ordem pública, entendida como "situação e o estado de legalidade normal ... a Paz,
a tranquilidade do meio social" (CF Tourinho Filho, Processo Penal vol. 3, pág. 419). O simples fato de serem os requerentes réus primários,
de residirem no distrito da culpa e de terem trabalho certo, tais predicativos não são obstáculos à decretação da prisão preventiva, sobretudo
quando presentes pressupostos ensejadores, in casu, a ordem pública, e futura aplicação da lei penal, restou configurado, até como forma de
fazer cessar a reiteração da conduta criminosa. É cediço que, os tempos presentes, plenos de violências e violações frequentes, reclamam, hoje,
especial consideração e redobrada atenção para com a segurança coletiva, para com o bem-estar físico psíquico e patrimonial dessa população
a cada dia mais traumatizada e perplexa à vista da onda crescente de ataques que vem suportando, muitos deles tristemente impunes. Por isso,
forma primeira, útil e eficaz de preservar esses direitos primários do homem comum a cada dia mais ameaçado e violentado, é, sem dúvida,
afastar do convívio social, o quanto possível e justo, ainda, que por via provisória, aqueles que sejam apontados, mercê indícios suficientes,
com significativa credibilidade no apontamento, como autores ou coautores de crimes indiscutíveis, graves e evidentemente comprometedores
da paz, da segurança e do bem-estar de cada um do povo. Carregando... JusBrasil - Jurisprudência 11 de outubro de 2013 Por todo exposto,
considerando tudo que dos autos consta, em observância a regra contida no art. 316 c/c art. 312, do CPP, hei por bem INDEFERIR os pedidos,
pelos fatos e fundamentos acima mencionados, ratificando os termos da decisão anterior, que decretou a prisão preventiva dos requerentes (fls.
74/75 do IPL). P.R.I.C. Belém-Pará, 13 de Julho de 2.017. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB V
PROCESSO: 00155105720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 INVESTIGADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:K. R. L. R. .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ GABINETE DA 10ª VARA CRIMINAL DE BELÉM Processo nº:
0015510-57.2017.814.0401 Indiciado: Sem indiciamento Vítima: Klícia Roberta Lima Regateiro Capitulação Penal: Artigo 171, caput do CPB
Decisão Interlocutória Vistos, etc. O Ministério Público do Estado do Pará, após detida análise do Inquérito para apurar denúncia de suposto
estelionato, requer o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, por entender que na verdade o fato é questão para ser discutida na esfera civil,
através de ação própria, não estando configurados, portanto, requisitos para a propositura da Ação Penal, nos termos do art. 41 do CPP. Relatados.
DECIDO. Analisando o procedimento investigatório, consta que a ofendida negociou a confecção de móveis com a empresa Bella Casa Modulares
Ltda., representada por seu proprietário, Carlos Eduardo Caetano Costa, tendo pago como entrada a importância de R$ 1.000,00 (hum mil reais)
de entrada, parcelando o saldo em 24 (vinte e quatro) parcelas de R$ 173,00 (cento e setenta e três reais),totalizando a venda em R$ 5.152,00
(cinco mil, cento e cinquenta e dois reais). Contudo a empresa não teria cumprido oprazo de entrega do serviço, razão que motivou a rescisão do
contrato, com a devolução à Sra. Klícia a entrada paga de R$ 1.000,00 (hum mil reais). Como visto e relatado, assiste razão ao RMP, o caso em
análise não se trata de ilícito penal, a ofendida não experimentou prejuízo financeiro, a não ser os dissabores que devem repercutir no íntimo de
cada um, sem configurar ilícito penal. Diante da relevância das razões sustentadas pelo Ministério Público, não havendo elementos necessários
para a propositura da Ação Penal, acolho a manifestação ministerial (fls. 28/30), em via de consequência, determino o ARQUIVAMENTO do
presente Inquérito Policial, nos termos do artigo 28 do CPP. Ressalvando-se, desde já, a possibilidade de desarquivamento, caso se tenha notícia
de novas provas, nos termos do artigo 18 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se, dando-se baixa na distribuição.
P.R.I.C. Belém-PA, 13 de Julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB V
PROCESSO: 00165212420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON
ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 VITIMA:C. R. C. E. P. S. INDICIADO:THIAGO GURJAO NOGUEIRA.
R. H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA e em conformidade com o Provimento nº. 006/2006-CGJR, art.
1º., inciso I, procedo a remessa dos presentes autos à Secretaria do Ministério Público do Estado Pará. Belém/PA, 14 de JULHO de 2017.
JEFFERSON ALCÂNTARA VEIGA DE OLIVEIRA Analista Judiciário no exercício da diretoria da Secretaria da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00166373020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEFFERSON
ALCANTARA VEIGA DE OLIVEIRA Ação: Inquérito Policial em: 14/07/2017 VITIMA:I. M. A. INDICIADO:TAVARO NEY MIRANDA SOUZA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R. H. De ordem da MM. Juíza de Direito da 10ª.
Vara Criminal de Belém/PA e em conformidade com o Provimento nº. 006/2006-CGJR, art. 1º., inciso I, procedo a remessa dos presentes autos
à Secretaria do Ministério Público do Estado Pará. Belém/PA, 14 de JULHO de 2017. JEFFERSON ALCÂNTARA VEIGA DE OLIVEIRA Analista
Judiciário no exercício da diretoria da Secretaria da 10ª. Vara Criminal de Belém/PA
PROCESSO: 00018829820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:KELLY MARQUES DUARTE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:F. A. C. . Processo nº:
0001882-98.2017.8.14.0401 Recebi hoje. Considerando o teor da certidão de fls. 66, bem como os documentos de fls. 61/62, que atestam que
a denunciada Kelly Marques Duarte já foi intimada no mesmo endereço constante no mandado 65, determino o desentranhamento deste último
mandado para que o Sr. Oficial de Justiça responsável pelo ato empreenda esforços para a localização do endereço da ré. Cumpra-se com as
cautelas legais. Belém-Pará, 17 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB DP
PROCESSO: 00022747220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:R. L. E. L.
DENUNCIADO:GILCELY OLIVEIRA DO NASCIMENTO. Processo nº: 0002274-72.2016.814.0401 Denunciado: GILCELY OLIVEIRA
DO NASCIMENTO Capitulação Provisória: Artigos 303 e 306 da Lei nº: 9.503/1997 c/c o Art. 70 do CPB Audiência:
PRELIMINAR DE SUSPENS"O CONDICIONAL DO PROCESSO Finalidade: ACEITAÇ"O OU N"O DA PROPOSTA OFERECIDA
******************************************************************************************* DESPACHO SERVIRÁ COMO MANDADO DE INTIMAÇ"O e
CITAÇ"O: 1. Compulsando os autos observo que tratar-se de crimes de trânsito, cuja somatória das penas mínimas previstas é de um ano, sendo
plenamente cabível a Proposta de Suspensão Condicional do Processo, como propôs o RMP ao final da denúncia (fls. 02/03). 2. Em observância
a regra contida no § 1º, do art. 89 da Lei n.º 9099/95, DESIGNO audiência para Proposta de Suspensão Condicional do Processo, a ser realizada
no dia 18/04/2018, às 09:30h, na Sala de Audiência do Juízo da 10ª VCB, oportunidade em que o(a) Acusado(a) e seu defensor, manifestar-se-"o
sobre a aceitaç"o ou n"o da proposta do MP, aceitando-a, na presença do Juiz, este receberá a denúncia, suspenderá o processo, submetendo-o
a período de prova, no prazo estabelecido, sob pena de ser-lhe revogado o benefício, pelo descumprimento das condições estabelecidas, ou se,
no curso do prazo, o beneficiário vier a ser processado por outro crime (§§ 1º a 4º da Lei em referência). 3. Expirado o prazo sem revogação, o
Juiz declarará extinta a punibilidade (§ 5º). 4. Se o acusado n"o aceitar a proposta ofertada pelo RMP, o processo prosseguirá em seus ulteriores
termos (§ 6º). 5. Cite-se e intime-se o acusado, que deverá comparecer a "audiência preliminar", acima designada, para avaliaç"o e/ou aceitaç"o
da proposta de suspens"o do processo, devidamente acompanhado de seu respectivo advogado, na impossibilidade da constituiç"o, ser-lhe-á
nomeado Defensor Público, vinculado à Vara. Desde já, fica advertido de que o n"o comparecimento à audiência, do acusado e seu defensor,
poderá ser reputado como recusa à proposta, sendo-lhes considerados CITADOS, iniciando o prazo de 10 (dez) dias para resposta escrita (CPP
art. 396), contado a partir da data da audiência acima designada. 6. Dê-se ciência ao RMP. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 13
de Julho de 2.017. Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juiz de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém
PROCESSO: 00034626620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:L. E. O. ENVOLVIDO:JOAO DE DEUS PANTOJA DA COSTA. Considerando
que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do
art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr.
Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos
Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a
literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 17 de
julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00040660320128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE AUTORIDADE
POLICIAL:DPC - MARIA DO PERPETUO SOCORRO REBELO DE ANDRADE DENUNCIADO:MARCELO CORREA DA SILVA Representante(s):
OAB 00000 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:H. C. M. P. . Processo nº: 0004066-03.2012.8.14.0401 Recebi hoje, Vistos etc..
Compulsando os autos verifico que ocorreu o trânsito em julgado do v. Acórdão nº: 174/596 (fls. 161/158), que manteve a sentença recorrida, na
qual o réu MARCELO CORREA DA SILVA foi condenado a cumprir pena privativa de liberdade de 05 anos e 04 meses de reclusão em regime
inicialmente semiaberto. O apenado se encontra preso, conforme informação extraída do sistema interligado à SUSIPE (fls. 168), razão pela qual
determino a expedição da guia de execução definitiva, bem como sejam adotadas as providências decorrentes do trânsito em julgado, tais como:
1 - Lance-se o nome do réu no rol dos culpados (art. 5º, LVII da CF/88). 2 - Comunique-se à VEP para conhecimento e cumprimento do v. Acórdão.
3 - Oficie-se ao TRE, informando da condenação. Em seguida, façam-se as comunicações e anotações, e baixas necessárias. 4 - Cumpra-se com
as cautelas legais. P.R.I.C. Belém-Pa, 17 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00055499720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC MIGUEL CUNHA
FILHO VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MARIA DE NAZARE TRINDADE DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:LUIZ FELIPE TRINDADE DO NASCIMENTO Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) AUTOR:SEGUNDA PROMOTORIA DE JUSTICA/ENTORPECENTES. DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno a
presente audiência para o DIA 18 DE JUNHO DE 2018, ÀS 09:00 HORAS. 2) Concedo vista dos autos ao RMP (Promotoria de Entorpecentes)
para manifestação acerca da testemunha ausente. Após, caso não haja pedido de desistência, requisite-a para audiência designada no item "1".
3) Cientes e intimados os presentes. Cumpra-se.
PROCESSO: 00062136020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:EDER CARLOS BARROZO
GUIMARAES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:F. L. F. . DELIBERAÇÃO:
1) Defiro o pedido das partes, concedo o prazo de cinco (05) dias, primeiramente a acusação e, em seguida, a defesa, para oferecimento dos
memoriais escritos. Antes, porém junte-se Certidão de Antecedentes Criminais e o relatório Analítico. Após, venham-me os autos conclusos para
sentença. 2) Cientes os presentes. Cumpra-se.
PROCESSO: 00097064520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:MARCIO DIAS DA SILVA SOUZA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:O. E. AUTOR:PRIMEIRA PROMOTORIA
DE ENTORPECENTES. DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno a presente audiência para O DIA 18 DE JUNHO DE 2018, ÀS 10:00
HORAS. 2) Oficie-se conforme acima requerido pelo RMP, concedendo o prazo de 15 dias para resposta. Após intime a testemunha PM JOÃO
FERREIRA DE SOUZA no endereço a ser fornecido para a audiência designada no item "1". 3) Cientes os presentes. Cumpra-se.
PROCESSO: 00104281620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC HILDENE MORAES
FALQUETO VITIMA:J. A. S. S. J. DENUNCIADO:FIRMO CARDOSO MARQUES NETO Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) . DELIBERAÇÃO: 1) Defiro o pedido das partes, concedo o prazo de cinco (05) dias, primeiramente a acusação e, em seguida,
a defesa, para oferecimento dos memoriais escritos. Antes, porém junte-se Certidão de Antecedentes Criminais e o relatório Analítico. Após,
venham-me os autos conclusos para sentença. 2) Cientes os presentes. Cumpra-se.
PROCESSO: 00123668520118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:DPC MAURY
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
MASCOTTE MARQUES DENUNCIADO:THIAGO SILVA DE OLIVEIRA Representante(s): OAB 7932 - MARCO ANTONIO GOMES DE
CARVALHO (ADVOGADO) VITIMA:G. S. S. . Processo nº 0012366-85.2011.8.14.0401 Recebi hoje Considerando a manifestação da defesa às
fls. 218, homologo a desistência da oitiva da testemunha Sheila de Jesus Santos frente a impossibilidade de fornecer novo endereço. Em tempo,
verifico que não há mais testemunhas a serem ouvidas e que o acusado teve a ausência reconhecida, nos termos do art. 367 do CPP (fls. 183),
razão pela qual concedo vistas dos autos ao Ministério Público e, posteriormente, a Defesa para se manifestarem sobre diligências do art. 402
do CPP. Caso nada seja requerido, concedo, desde já, o prazo de 05 dias, sucessivamente, às partes para apresentarem alegações finais na
forma de memoriais, nos termos do art. 403 §3º do CPP. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 17 de julho de 2017. SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB DP
PROCESSO: 00125018720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:C. E. V. S. G. INDICIADO:ALEXANDRE RAMOS DE SOUZA.
Processo nº: 0012501-87.2017.814.0401 Indiciado: Alexandre Ramos de Souza Vítima: Carlos Eduardo Vieira da Silva Gomes Capitulação Penal:
artigo 155, caput, c/c artigo 14, II do CPB Vistos etc. O Ministério Público do Estado do Pará, após detida análise do Inquérito Policial que apura
a prática do crime tipificado no artigo 155, caput, c/c artigo 14, II do CPB, figurando como vítima Carlos Eduardo Vieira da Silva Gomes, requer
o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, por atipicidade de conduta, por ausência de prejuízo à vítima, bens devolvidos. Relatados. Decido. Da
detida analise dos autos do procedimento policial de plano, verifica-se que, o indiciado adentrou no imóvel da vítima, arrombando o telhado, no
exato momento em que estava tentado subtrair os objetos, um vizinho escutou o barulho e ligou para a vítima, a polícia foi acionada, em diligência
se deslocaram até o endereço fornecido pela vítima, logrando êxito, oportunidade em que localizaram o indiciado no telha e os objetos estavam
arrumados prontos para serem levados, preso em flagrante delito, objetos apreendidos no local, conduzido a autoridade policial, oportunidade
em que relatou os fatos, inquérito encerrado, encaminhado ao Ministério Público, deixou de oferecer denúncia, requerendo o ARQUIVAMENTO
do feito, ausência de prejuízo à vítima, res furtiva devolvida, ausência de prejuízo, atipicidade de conduta, e, em via de consequência, determino
o ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Policial, ressalvada a possibilidade de desarquivamento, nos termos do artigo 18 do CPP. Devolução
da fiança (fls. 23) ao indiciado, nos termos do artigo 337 do CPP. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se, dando-se baixa
na distribuição. P.R.I.C. Belém, 17 de Julho de 2017 Sandra Maria Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00137030220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:O. E. INDICIADO:VINICIUS QUEIROZ RIBEIRO
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Processo n.º 0013703-02.2017.8.14.0401 Recebi hoje. Vistos etc...
Considerando o pedido do Ministério Público de fls. 39, determino que os autos permaneçam em secretaria até o envio do laudo da perícia já
requerida pelo Parquet. Após, remetam-se os autos ao Ministério Público. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 17 de julho de 2017.
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00139828520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:ALESSANDRO SOUZA MORAES
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) DENUNCIADO:EVERTON DOUGLAS SOUZA DE
LIMA Representante(s): OAB 20803 - RAFAEL QUEMEL SARMENTO (ADVOGADO) OAB 12290 - EDUARDO CESAR TRAVASSOS CANELAS
(ADVOGADO) VITIMA:L. R. R. VITIMA:L. C. M. S. VITIMA:E. A. D. C. . Processo nº: 0013982-85.2017.814.0401 Autos de Ação Pública
Denunciado: ALESSANDRO SOUZA MORAES e EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA Capitulação Provisória: Art. 157, § 2º, I e II, n/f do Art.
70 do CPB ************************************************************************************ DESPACHO: RH. Compulsando os autos observa-se que
ALESSANDRO SOUZA MORAES e EVERTON DOUGLAS SOUZA DE LIMA foram devidamente citados (fls. 33,v e 34,v), e ofereceram defesa
preliminar (fls. 04/17 e fls. 36/42)), não arguiram preliminares, porém requereram a revogação das prisões preventivas, a Defensoria Pública
impugnou os elementos informativos colhidos no inquérito policial, e ao final reservou-se a debater em alegações finais todas as demais razões
de defesa. Como testemunhas a defesa de Alessandro indicou três pessoas, a de Everton comprometeu-se em apresentar suas testemunhas
em audiência, independente de intimação. É sabido que o inquérito policial é um procedimento administrativo discricionário, instaurado em sede
policial, que prepara a Ação Penal, através do conjunto de diligências realizadas pela Polícia Judiciária, a fim de dar início na persecução penal,
pertinente ao crime apurado e materializado, com elementos de provas, servindo de base à denúncia. Portanto, tem sua serventia para aquilo
que se propõe, tanto que, in casu, serviu para que o Representante do Ministério Público oferecesse a denúncia. A denúncia contém a exposição
do fato criminoso, com todas as circunstâncias, preenchendo os requisitos legais enumerados no Art. 41 do CPP, razão pela qual ratifico o
RECEBIMENTO da denúncia (fls.18). Designo audiência de instrução e julgamento para o dia 24.08.2017, às 11:00h. INTIMEM-SE TODOS.
Em razão da proximidade da data designada para a realização da audiência de instrução e julgamento (24/08/2017), em observância à regra
contida no Provimento Conjunto nº 002/2015-CJCI, art. 6º, § 3º, as intimações deverão ser cumpridas em CARÁTER DE URGÊNCIA, devendo a
Secretaria registrar a necessidade da urgência no cumprimento dos Mandados de Intimação. INTIME-SE PESSOALMENTE o representante do
Ministério Público e os Advogados de Defesa. Cumpra-se, com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém-Pará, 13 de Julho de 2017. SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém V
PROCESSO: 00148285120078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720454947 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:A. S. S. DENUNCIADO:MARIO
FALCAO BATISTA Representante(s): OAB 00007 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Processo nº: 0014828-51.2007.814.0401 RH. Vistas
ao MP, para que manifestação quanto ao pedido de fls. 317/318 e documentos juntados (fls. 319/321). Cumpra-se, com as cautelas da lei. Belém-
PA, 14 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal de Belém V
PROCESSO: 00167611320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 17/07/2017 VITIMA:M. R. S. N. INDICIADO:FABRICIO FERREIRA DA SILVA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) INDICIADO:LUCIANO PINHEIRO DA SILVA Representante(s): OAB
2222 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO PARA (DEFENSOR) . Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela
autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada
pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da
1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento
dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada
pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 17 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES
Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00169327220148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:SINELIO FERREIRA
DE MENEZES FILHO - DPC VITIMA:S. S. R. S. M. DENUNCIADO:JOAO JOSE DE JESUS BORGES DIAS Representante(s): DEFENSORIA
PUBLICA (DEFENSOR) . DELIBERAÇÃO: 1) Sentença nº 166/2017 (C/M): Vistos, etc. O MP no uso de suas atribuições legais, lastreado no
inquérito policial n° 244/2014.000139-0, ofereceu denúncia contra o nacional JOÃO JOSÉ JESUS BORGES DIAS, pela prática do crime previsto
no art. 155, §4º, I e IV do CPB. A denúncia foi oferecida (fl. 02/03), recebida (fl. 04), citado (fl. 08), ofereceu defesa preliminar, através de defensor
público (fls. 14/15), analisada,, não sendo o caso de absolvição sumária, designada audiência de instrução e julgamento, várias audiências foram
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
designadas no sentido de produzir provas na instrução processual, entretanto, todas as iniciativas foram frustradas, o que motivou o MP a requerer
a desistência das testemunhas arroladas na denúncia, em ato continuo a qualificação e o interrogatório deixaram de ser realizadas, em virtude
da ausência do acusado. Na fase do art. 402 do CPP, nada foi requerido pelas partes, que passaram a oferecer as alegações finais oralmente,
pugnando pela absolvição do acusado por falta de provas. É o relatório. Diante do exposto, e na insuficiência de provas, não se podendo utilizar
as provas inquiridas no inquérito, conjunto probatório restou insuficiente, razão pela qual, e considerando tudo que dos autos consta, inclusive
a cota ministerial, acima consignada, nos termos do art. 386, VII, do CPP, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA (fl. 02/03), para absolver o
réu JOÃO JOSÉ JESUS BORGES DIAS, da acusação a ele imputada neste processo. Homologo a renúncia do prazo recursal, requerido pelas
partes, após as cautelas legais, dê-se baixa no respectivo registro, expeça-se ofício à SEGUP para baixa no assentamento. Após, arquive-se.
Sentença publicada em audiência.
PROCESSO: 00182722120088140401 PROCESSO ANTIGO: 200820649498 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ANDERSON
CLAYTON MEDEIROS RODRIGUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Processo
nº: 0018272-21.2008.8.14.0401 Recebi hoje, Vistos etc.. Considerando a certidão de fls. 143, bem como o teor da certidão de fls. 139, concedo
vista dos autos a Defensa para se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias sobre o atual endereço do denunciado, sob pena de ser reconhecida a
sua ausência nos termos do art. 367 do CPP. Cumpra-se com as cautelas legais. Belém-Pará, 17 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA
CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB.
PROCESSO: 01115601920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017 DENUNCIADO:LUCIVALDO BAIA CARVALHO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) DENUNCIADO:RODRIGO CORREA SOARES
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) VITIMA:A. S. F. VITIMA:C. D. B. VITIMA:A.
F. C. V. VITIMA:N. I. F. VITIMA:J. P. P. G. . Processo nº: 0111560-19.2015.8.14.0401 Considerando a certidão de fls. 180, em cumprimento à
determinação do art. 4º da Resolução n.º 06/2008 - CJRMB, que dispõe sobre a destinação das armas de fogo e munições apreendidas, havendo
arma apreendida nos autos (fls. 22 IP), determino que seja oficiado o Setor de Armas deste Tribunal para o encaminhamento da arma apreendida
à 8ª Região Militar do Exército Brasileiro para os procedimentos necessários à destruição, conforme disposto no art. 25 da Lei n.º 10.826/2003,
visto que a mesma não mais interessa à persecução penal. Após, à Secretaria para que certifique se foram adotadas todas as providências
decorrentes do trânsito em julgado. Em seguida, arquivem-se os autos e dê-se baixa nos assentamentos e registros. Belém-Pará, 17 de julho de
2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00026217120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:C. A. B. B. DENUNCIADO:RAMON
FARIAS HENRIQUES Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Processo nº:
0002621-71.2017.8.14.0401 RH. Considerando que a Defensoria Pública tomou ciência da sentença e ofereceu recurso de Apelação (fls. 95/107),
considerando a tempestividade do recurso apelativo, recebo-o, por preencher os requisitos do art. 593, I do CPP. Concedo vista dos autos ao
MP para oferecimento de contrarrazões. Após, remetam-se os autos ao Egrégio Tribunal, para conhecimento, análise e julgamento. Cumpra-
se, com as cautelas da lei. P.R.I.C. Belém (PA), 17 de Julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular
da 10ª Vara Criminal de Belém v
PROCESSO: 00048786920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ROSEVALDO SILVA DE SOUSA
Representante(s): OAB 18045 - JOSE EDUARDO PEREIRA ROCHA (ADVOGADO) VITIMA:O. E. . Processo nº: 0004878-69.2017.814.0401 RH.
Compulsando os autos observo que o denunciado ROSEVALDO SILVA DE SOUSA foi citado por hora certa, conforme certidão do Sr. Oficial de
Justiça (fls. 37), porém, antes mesmo de ter sido citado, já havia constituído advogado nos autos, e oferecido defesa preliminar. Assim, determino,
cumpram-se as diligências necessárias à realização da audiência designada. Expeça-se o que for necessário, com as cautelas legais. P.R.I.C.
Belém-Pa, 17 de Julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB v V
PROCESSO: 00057005820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JAIR LUCIO
MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIANTE:SEGUNDA PROMOTORIA
DE JUSTICA/ENTORPECENTES. Autora: Justiça Pública Estadual Denunciado: JAIR LÚCIO MONTEIRO DE OLIVEIRA Capitulação Provisória:
art. 33 da Lei 11.343/06 ************************************************************************************ SENTENÇA Nº 167/2017 (C/M) Recebi Hoje
Vistos etc. O Representante do Ministério Público da Comarca ofereceu denúncia em desfavor de JAIR LÚCIO MONTEIRO DE OLIVEIRA,
devidamente qualificado nos autos (fls. 06 e 23 do IPL) como incurso nas sanções punitivas do artigo 33, da Lei nº 11.343/2006, pelos seguintes
fatos narrados na inicial acusatória: "que no dia 08/03/2017, por volta das 23hs, os Policiais Militares realizavam ronda ostensiva pela passagem
José de Alencar, bairro Castanheira, nesta cidade, quando perceberam que um indivíduo se aproximou e entregou um "embrulho" ao denunciado
JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, alcunha "PESCOÇO", motivo pelo qual os militares se dirigiram a ele com intuito de abordá-lo,
ao perceber a aproximação dos militares, empreendeu fuga, sendo perseguido, e ao se aproximar de sua residência arremessou ao chão o
"embrulho" que trazia consigo, contudo, foi capturado pela guarnição da polícia militar, que localizaram o objeto arremessado por ele e constataram
que se tratava do embrulho contendo 15 (quinze) petecas de "maconha", o material foi apreendido, sendo o investigado encaminhado à autoridade
policial, naquela oportunidade: "negou as acusações a si imputadas, explicando ser usuário de droga e que na noite passada havia fumado
maconha, porém quando foi abordado por uma guarnição da Policia Militar próximo a sua casa, nada foi encontrado em seu poder, mas que
os policiais surgiram com algumas petecas de maconha afirmando serem de sua propriedade e que estaria fazendo venda de droga naquela
área" (fls. 06 do IPL). Oferecida a denúncia, notificado (fls. 17), ofereceram defesa preliminar (fls. 19/26), sem arguição de preliminares, analisada
(fls. 27), não sendo o caso de absolvição sumária, a denúncia foi recebida em 15/05/2017, sendo designada audiência de instrução e julgamento,
na data aprazada, compareceram as partes, não havendo nenhuma objeção acerca da conversão, do rito especial para o rito ordinário, na
coleta das provas orais, iniciando pela inquirição as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, na ordem seguinte: 1) PM FAGNER LIMA
DA CONCEIÇÃO; 2) PM CAMILO GONÇALVES DOS SANTOS. Em ato continuo não havendo testemunhas para serem ouvidas, passou-se a
qualificação e interrogatório do réu JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA. Na fase do art. 402 do CP, as partes nada requereram a título de
diligências e, em seguida, concedido prazo para oferecimento dos memoriais, por escrito, no prazo de 05(cinco) dias. Em sede de alegações finais,
o Ministério Público (fls. 40/44) pugnou pela procedência da denúncia, com a consequente condenação do acusado JAIR LÚCIO MONTEIRO
LINS DE OLIVEIRA, no delito previsto no art. 33 da Lei nº 11.343/2006, na modalidade "trazer consigo". A defesa do denunciado (fl. 45/52),
pugnou pela absolvição do acusado, nos termos do art. 386, IV, do Código de Processo Penal, por restar configurada a ausência de provas quanto
à autoria delitiva. Em suma, é o relatório. Tudo bem visto e ponderado, passo a DECIDIR. Trata-se de Ação é Penal Pública incondicionada,
detendo, portanto, o Ministério Público a necessária legitimidade para o desenvolvimento válido e regular do processo. Estando o feito pronto para
ser julgado, não vislumbro nulidades capazes de macular a instrução probatória, que obedeceu ao trâmite previsto em lei. O presente processo foi
instaurado para apuração da prática do delito previsto no art. 33, caput, da Lei 11.343/2006, nas modalidades "trazer consigo", em tese, praticado
pelo acusado JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, tendo como vítima o Estado. Eis o teor do dispositivo legal em comento: Lei 11.343/06:
"Art. 33 - Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito, transportar, trazer
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou em desacordo com
determinação legal ou regulamentar. " 2.1) DA MATERIALIDADE: Sobre a questão da materialidade, não há dúvida de sua clareza, eis que se
evidencia perfeitamente através do Boletim de Ocorrência (fls. 24 do IPL), Auto de Apresentação e Apreensão da droga (fls. 12 do IP), laudo
técnico de constatação nº 2017.01.000549-QUI (fls. 27 do IP) e definitivo nº 2017.01.000607-QUI acostado (fls. 06), constatando tratar-se da
substância THC, princípio ativo da "Cannabis sativa L.", vulgarmente conhecida por "Maconha" bem como através dos depoimentos testemunhais
colhidos tanto na fase investigativa e judiciária. No caso em tela, faz-se importante consignar que para caracterização típica do delito, além da
comprovação da materialidade, necessário se faz analisar a autoria e responsabilidade criminal do Réu, onde se torna imprescindível cotejar os
elementos de prova produzidos com o quanto disposto no artigo 52, I, da Lei 11.343/2006, o qual enumera as seguintes circunstâncias a serem
observadas: a) natureza e quantidade da droga apreendida; b) local e condições em que se desenvolveu a ação criminosa; c) circunstâncias
da prisão; e, d) conduta e antecedentes dos agentes. Com relação à autoria e a responsabilidade penal do Réu, bem como quanto às demais
circunstâncias acima enumeradas, necessário se torna proceder ao estudo das provas carreadas nos autos, cotejando-as com os fatos descritos
na denúncia. Pois bem. 2.2) DA AUTORIA: No decorrer da instrução processual foram inquiridas as testemunhas arroladas pelo Ministério Público
e defesa, os Policiais Militares FAGNER LIMA DA CONCEIÇÃO e CAMILO GONÇALVES DOS SANTOS, em síntese, restou esclarecido que,
os policiais militares realizavam ronda ostensiva naquela área, e que teriam avistado o acusado repassando ou pegando um embrulho de uma
terceira pessoa que se aproximou e depois saiu do local, em ato continuo os policiais saíram em perseguição do acusado logrando êxito alcançado
Jair em uma passagem, próxima a sua residência, durante a fuga, avistaram o acusado arremessando um objeto, ao pegarem o dito objeto que
fora arremessado, constataram que se tratava de um saco de contendo droga. Por outro lado, o acusado JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE
OLIVEIRA quando interrogado na fase investigativa, negou as acusações a si imputadas, afirmando ser usuário de droga e que na noite passada
tinha fumado maconha, porém quando foi abordado por uma guarnição da Policia Militar próximo a sua casa, nada foi encontrado em seu poder,
mas que os policiais surgiram com algumas petecas de maconha afirmando serem de sua propriedade e que estaria fazendo venda de droga
naquela área" (fls. 06 do IPL). Em contrapartida, o acusado JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, quando interrogado em juízo, alterando
a versão dos fatos, negou a autoria do crime, afirmando que o rapaz que os policiais viram saindo era a pessoa de quem havia "comprado" a
droga para o seu uso, e que era cocaína, que os policiais saíram de dentro do mato, entraram na sua casa e quebraram tudo, não acharam nada
de droga, e que eles não pegaram do chão e sim, implantaram a droga para lhe acusarem, que a droga que havia comprado do rapaz os policiais
não encontraram. Pois bem. Em análise detida nos autos, observa-se, de plano, que o acusado ao ser interrogado em juízo, em sua autodefesa,
afirmou ser usuário de droga e que naquela noite, havia "comprado" a droga (COCAÍNA) para o seu uso, do rapaz que os policiais militares
avistaram, embora tenha dito que a tal droga não fora encontrada pelos ditos policiais, e que a droga que foi apreendida, não foi encontrada no
chão e sim, teria sido implantada pelos policiais, entretanto, apesar de tudo, no decorrer de toda a instrução processual, o acusado não conseguiu
definitivamente comprovar nada do que alegou, não passando de meras palavras jogadas ao vento, uma vez que estão desacompanhadas de
qualquer outro meio probatório, ainda mais que as circunstâncias dos fatos apontam em sentido contrário, pois senão vejamos: Como vimos, os
depoimentos dos policiais militares responsáveis pela prisão do acusado e pela apreensão da droga, foram uníssonos em apontar o acusado
como sendo a pessoa que jogou objeto no chão as proximidades de sua residência, e ao apanharem tal objeto, constataram que era droga,
e que a outra pessoa que foi avistada quando se aproximou do acusado para repassar ou para entregar algo, não foi localizada porque saiu
logo do local, mas, lograram êxito na prisão do acusado, afirmando os dois policiais (FAGNER e CAMILO) que a droga apreendida pertencia ao
acusado. Pelo contrário, já que o próprio acusado afirmou a existência de um rapaz o que reforça ainda mais as declarações prestadas pelos
dois policiais (FAGNER e CAMILO), já que ambos, afirmaram terem avistado uma pessoa no exato momento em que se aproximou do acusado e
naquele momento teria o acusado repassado ou recebido algo, mas que, infelizmente, essa pessoa não foi alcançada, já que os policiais logram
êxito apenas na prisão do acusado, e ainda, afirmaram os dois policiais que no trajeto avistaram quando o acusado jogou no chão um objeto,
que depois constataram ser droga e que a mesma foi apreendida. Da análise pormenorizada dos excertos testemunhais dos policiais militares
FAGNER LIMA DA CONCEIÇÃO e CAMILO GONÇALVES DOS SANTOS, de plano, conclui-se que suas declarações, corroboraram para a exata
elucidação do fato sendo cediço que tais depoimentos merecem credibilidade quando coesos entre si e com as demais provas dos autos, à míngua
de qualquer alegação de suspeita, encontram-se revestidos de suficiência para embasar o decreto condenatório, não restaram minimamente
provadas nos autos a tese defensiva (negativa de autoria), sendo certo que à defesa recai o ônus probatório das suas alegações, nos termos
do artigo 156, do Código de Processo Penal, segundo o qual "a prova da alegação incumbirá a quem fizer (...)", logo, in casu, não há que se
falar em absolvição por ausência de provas da autoria. Ressalta-se, ainda, que na maioria das vezes é sabido que o traficante não anda com
quantidade muito elevada de substância entorpecente, primeiro, por dificultar o transporte e a ocultação e, segundo, para evitar que seja pego e,
caso seja descoberto, ter sua fuga facilitada. E o fato de se declarar usuário não o exime da traficância, até porque o "traficante" pode também
ser viciado e, concomitantemente, guardar ou trazer consigo a droga para uso próprio e para disseminação do vício; por outro lado, o viciado
também pode ser instrumento de difusão do mal, quando fornece a droga a outrem, seja a título oneroso ou gratuito, ou como forma de colaborar
ou facilitar a disseminação da comercialização. Não restou dúvida de que a droga apreendida pertencia ao acusado, embora, não tenha sido
apanhado "comercializando" a droga, porquanto, tratando-se de tráfico de substância entorpecente, irrelevante se torna o fato de que o infrator
não foi flagrando no próprio ato da venda da substância ilícita, basta apenas que a conduta do agente se enquadre em um dos verbos capitulados
no art. 33 da Lei nº 11.343/2006. Como visto, toda a defesa do acusado concentra-se não-validade da prova obtida, consequentemente, recaindo
na questão dos atos e depoimentos praticados pelos policias militares. Todavia, não há como desacreditá-los pelo simples fato de serem policiais.
Lei nenhuma proíbe agentes da força pública de depor, nem torna menos valoroso o que eles dizem. Ademais, o depoimento policial goza de
presunção de idoneidade, e, desde que em consonância com as demais provas produzidas, é suficiente para embasar um decreto condenatório.
Porquanto, é assente na jurisprudência que o depoimento dos agentes policiais goza de especial importância, conforme segue os seguintes
arrestos: "PENAL. PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS SUBSTITUTIVO. TRÁFICO DE DROGAS. CONDENAÇÃO. DEPOIMENTOS DE
POLICIAIS. CREDIBILIDADE. COERÊNCIA COM O CONJUNTO PROBATÓRIO. REEXAME DE PROVA. IMPOSSIBILIDADE. 1. Ressalvada
pessoal compreensão diversa, uniformizou o Superior Tribunal de Justiça ser inadequado o writ em substituição a recursos especial e ordinário,
ou de revisão criminal, admitindo-se, de ofício, a concessão da ordem ante a constatação de ilegalidade flagrante, abuso de poder ou teratologia.
2. Orienta-se a jurisprudência no sentido de que os depoimentos dos agentes policiais merecem credibilidade como elementos de convicção,
máxime quando corroborados com outras provas produzidas nos autos, situação da espécie, constituindo-se, assim, elemento apto a respaldar as
condenações. 3. Tendo as instâncias ordinárias indicado os elementos de prova que levaram ao reconhecimento da autoria e materialidade e, por
consequência, à condenação, não cabe a esta Corte Superior, em habeas corpus, desconstituir o afirmado, pois demandaria profunda incursão
na seara fático-probatória, inviável nessa via processual. 4. Habeas corpus não conhecido" (STJ - HC: 206282 SP 2011/0105418-9, Relator:
Ministro NEFI CORDEIRO, Data de Julgamento: 12/05/2015, T6 - SEXTA TURMA, Data de Publicação: DJe 26/05/2015) HABEAS CORPUS.
TRÁFICO DE SUBSTÂNCIA ENTORPECENTE. ABSOLVIÇÃO. APELOMINISTERIAL PROVIDO. CONDENAÇÃO. DESCONSTITUIÇÃO DO
ÉDITOREPRESSIVO. NECESSIDADE DE REVOLVIMENTO APROFUNDADO DE MATÉRIAFÁTICO-PROBATÓRIA. IMPOSSIBILIDADE NA
VIA ESTREITA DO WRIT.CONDENAÇÃO FUNDAMENTADA NO DEPOIMENTO DE POLICIAIS MILITARES. MEIODE PROVA IDÔNEO.
FRAGILIDADE DO CONJUNTO PROBATÓRIO NÃO DEMONSTRADA. 1. Para se desconstituir o édito repressivo como pretendido no writ seria
necessário o exame aprofundado de provas, providência inadmissível na via estreita do habeas corpus, mormente pelo fato deque vigora no
processo penal brasileiro o princípio do livre convencimento, em que o julgador pode decidir pela condenação, desde que fundamentadamente.
2. Conforme entendimento desta Corte, o depoimento de policiais responsáveis pela prisão em flagrante do acusado constitui meio de prova
idôneo a embasar o édito condenatório, mormente quando corroborado em Juízo, no âmbito do devido processo legal. CAUSA ESPECIAL DE
DIMINUIÇÃO PREVISTA NO § 4.º DO ART. 33 DA LEI N.º 11.343/2006. FRAÇÃO DO REDUTOR. DISCRICIONARIEDADE. DIMINUIÇÃO DE1/6
(UM SEXTO). NATUREZA E QUANTIDADE DE DROGA. MITIGAÇÃO NO MÍNIMOLEGAL JUSTIFICADA. CONSTRANGIMENTO ILEGAL NÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
VERIFICADO.1. Tendo o legislador previsto apenas os pressupostos para a incidência do benefício legal, deixando, contudo, de estabelecer os
parâmetros para a escolha entre a menor e a maiores frações indicadas para a mitigação pela incidência do § 4.º do art. 33 da nova Lei de
Drogas, devem ser consideradas as circunstâncias judiciais previstas no art. 59 do CP, a natureza e a quantidade da droga, a personalidade
e a conduta social do agente.2. Não há ilegalidade na aplicação da fração de 1/6 (um sexto), de acordo com o previsto nos arts. 42 da Lei
11.343/06 e 59 do CP, tendo em vista que a natureza e a quantidade de droga apreendida -134 pedras de crack e 122 tubetes contendo cocaína
-, justificam a aplicação de fração da redução no patamar estabelecido. REGIME PRISIONAL. COMETIMENTO NA VIGÊNCIA DA LEI 11.464/07.
MODOFECHADO. IMPOSIÇÃO LEGAL. COAÇÃO NÃO DEMONSTRADA.1. A Lei 11.464/2007, introduzindo nova redação ao art. 2º, § 1º, da
Lei 8.072/90, estabeleceu o regime inicial fechado para o resgate da reprimenda firmada em relação aos delitos hediondos, cometidos após
a sua entrada em vigor.2. Ordem denegada. (STJ - HC: 236731 SP 2012/0056422-6, Relator: Ministro JORGE MUSSI, Data de Julgamento:
21/06/2012, T5 - QUINTA TURMA, Data de Publicação: DJe 28/06/2012)". TJ-MG - Apelação Criminal APR 10261120046618001 MG (TJ-MG).
Data de publicação: 30/06/2014. Ementa: APELAÇÃO - TÓXICOS - TRÁFICO E ASSOCIAÇÃO - PROVA SUFICIENTE - DEPOIMENTO DOS
POLICIAIS - VALIDADE - ABSOLVIÇÃO OU DESCLASSIFICAÇÃO - NÃO CABIMENTO - PENA - MANUTENÇÃO - FIXAÇÃO DO "QUANTUM"
CONFORME AS REGRAS DOS ART. 59 E 68 DO CPB E 42 DA LEI Nº11.343 /06 - CUSTAS - ISENÇÃO DE OFÍCIO - RÉU ASSISTIDO POR
DEFENSOR PÚBLICO. - Os depoimentos dos policiais merecem todo o crédito, se são coerentes, firmes e seguros e se contra eles não há
qualquer indício de má-fé. - Para a caracterização do delito do art. 33 da Lei n. 11.343 /06, crime de ação múltipla, basta a simples posse da
droga pelo agente, não se exigindo a respectiva consumação de qualquer resultado, como a venda ou a efetiva entrega do entorpecente. -
Fixado o "quantum" da pena de acordo com as circunstâncias judiciais e as regras dos artigos59 e 68 do CPB e art. 42 da Lei nº 11.343 /06,
incabível é a sua reforma. - Cabe isentar o réu do pagamento das custas se estiver assistido por defensor público ou dativo, na forma da Lei
nº 14.939/03. Assim sendo, muito embora o acusado negue veementemente a autoria do crime pelo qual fora denunciado, não lograr êxito em
comprovar a sua versão apresentada, como já dito acima, ônus que lhe competia nos termos do art. 156 do CPP, em contrapartida, as provas
colhidas, são suficientes a ensejar um decreto condenatório. Quanto ao benefício previsto no § 4º do art. 33 desta lei, extrai-se através da certidão
criminal e relatório analítico (fls. 38/39) constar que o nacional JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, já fora condenado anteriormente,
pela prática do crime de roubo majorado, sentença transitada em julgado no dia 28/03/2017, conforme se vê às folhas 53, condenado a cumprir
pena de 04 (quatro) anos, 05(cinco) meses e 04 (quatro) dias de reclusão, em regime semiaberto (fls. 55/60), antecedentes maculados, portanto,
para que seja caracterizado o tráfico privilegiado, é necessário que o agente seja primário, de bons antecedentes, não se dedique às atividades
criminosas nem integre organização criminosa. Logo, em contraponto, ao agente que faz do crime o seu modo de vida, evidentemente, não estaria
a usufruir do referido benefício, nesta linha de interpretação, para o caso em comento, não há que se falar em aplicação de tal benefício. Com
estas considerações, do que dos autos mais consta, pelas provas apresentadas e, do livre convencimento que formei, JULGO PROCEDENTE
a denúncia (fls. 02/04), para CONDENAR o Acusado JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, anteriormente qualificado nos autos, como
incurso nas penas do art. 33, da Lei n.º. 11.343/2006, na modalidade modalidade "trazer consigo" substância entorpecentes, razão pela qual
passo a dosar-lhe a pena a ser aplicada, em restrita observância ao dispositivo pelo artigo 68, caput, do Código Penal. Em análise as diretrizes
traçadas pelos artigos 59, do Código Penal e 42 da Lei n.º. 11.343/2006, verifico que a conduta do réu se exteriorizou pela simples consciência
de infringência da norma penal, preso em flagrante delito, por trazer consigo uma pequena quantidade de substância entorpecente, vulgarmente
conhecida por "maconha", todavia, nada tendo a se valorar; antecedentes criminais: maculado, conforme se vê através da certidão judicial e
relatório analítico (fls. 38/39), onde consta que o nacional JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, já fora condenado anteriormente, pela
prática do crime de roubo majorado, sentença transitada em julgado no dia 28/03/2017, conforme se vê às folhas 53, condenado a cumprir pena
de 04 (quatro) anos, 05(cinco) meses e 04 (quatro) dias de reclusão, em regime semiaberto (fls. 55/60), maculado; poucos elementos foram
coletados para se aferir a conduta social e personalidade do acusado; O motivo do crime: é identificado, como desejo de obtenção de lucro
fácil, contribuindo com a proliferação da droga em nossa sociedade; As circunstâncias do crime: à espécie, demonstrando determinação na ação
delituosa; As consequências: embora não se tenha dados concretos do número de pessoas atingidas pela traficância, todavia, são de extrema
gravidade e causador de inúmeros males à sociedade, desde a desestruturação familiar até o incentivo ao uso e diversos outros tipos de crimes,
sem falar do problema de saúde pública em que já se transformou. Por fim, não existem dados para se aferir a situação econômica do réu, contudo,
presume-se não ser boa, estando ele assistido pela Defensoria Pública, estando sob o pálio da justiça gratuita, nos termos do artigo 40, IV, da
Lei nº 8328/2015. A vistas dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo a pena base, no mínimo legal, ou seja, 05 (cinco) anos de
reclusão e pagamento de 500 dias-multa. Não militando nenhuma das circunstâncias judiciais ou especiais (agravantes ou atenuantes e/ou de
aumento/diminuição de pena), assim, permanecendo, em fade da inexistência de quaisquer circunstâncias a ser considerada. Em observância
a regra contida no art. 33, § 2º, "c" c/c art. 36 do Código Penal, atenta as Súmulas nº 718 e 719, ambas do STF, o Réu deverá cumprir a pena
em regime semiaberto. Deixo de aplicar o benefício da detração, previsto no § 2º, do art. 387 do CPP, eis que, o réu condenado anteriormente
em outro processo criminal pela prática de crime de roubo majorado, atualmente, cumprindo pena perante o juízo da Vara de Execução (Proc.
º 0001615-89.2013.814.0006), assim, nos termos do artigo 111 da Lei de Execução Penal, deverá ser revisto pelo juízo da Vara de Execução
a somatória das penas e unificação do regime a ser aplicado. Diante do que, torna-se inaplicável a substituição da pena privativa de liberdade
por pena restritiva de direito, ausência de requisitos (CP, art. 44). O réu JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE OLIVEIRA, foi preso em flagrante
delito, devidamente homologado, convertida a prisão em preventiva, encontrando-se nesta situação, todavia, levando-se em consideração ao
quantum e ao regime da pena a ele fixada, havendo necessidade na manutenção da prisão preventiva anteriormente decretada, como forma
de garantia da ordem e futura aplicação da lei penal, razão pela qual nego o direito de apelar em liberdade, Fixo o valor do dia-multa em 1/30
(um trigésimo) do salário mínimo vigente à época do fato, devidamente atualizado na data do pagamento (art. 49, § 1º e 2º do CP), devendo
ser paga no prazo de 10 (dez) dias a contar do trânsito em julgado desta decisão. O não pagamento da multa será considerado dívida de valor,
aplicando sê-lhe a norma da legislação relativa à dívida ativa da Fazenda Pública (Lei n.º 6.830/80, Lei de Execução Fiscal). Oportunamente,
após o trânsito em julgado desta decisão, tomem-se as seguintes providências: 1) Lance-se o nome do Réu JAIR LÚCIO MONTEIRO LINS DE
OLIVEIRA, no rol dos culpados (art. 393, II do CPP); 2) Expeça-se guia de execução do Réu, ou caso transite em julgado esta decisão somente
à acusação, expeça-se guia de execução provisória, para seu devido encaminhamento ao estabelecimento prisional definido(art. 105 da Lei
7.210/1984); 3) Faça-se a comunicação de praxe desta decisão ao E. TRE do Pará, (art. 71, § 2º, do Código Eleitoral) em cumprimento, do
estatuído pelo art. 15, III, da CF; 4) Oficie-se com cópia desta decisão ao setor de estatística (art. 809 do CPP); 5) Quanto a droga nos termos
da Lei vigente deverá ser imediatamente incinerada, desde já fica autorizada a sua incineração no caso de não ter sido ainda incinerada (caso
necessária); 6) Isento de custas processuais, na forma prevista no art. 40, IV, da Lei estadual n.º 8.328 de 29/12/2015. Publique-se e Registre-
se (art.389, CPP). Intimem-se, pessoalmente o réu, na forma da lei (art.392, I, CPP). Dê-se ciência ao Ministério Público (art.390, CPP) e ao
Diretor do Estabelecimento Prisional no qual estiver recolhido o condenado. Belém-Pará, 18 de Julho de 2017. Sandra Maria Ferreira Castelo
Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00068063120128140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANUZA JANAÍNA
SOUZA CLOS Ação: Procedimento Comum em: 18/07/2017 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:EVALDO MIRANDA PINHEIRO Representante(s):
OAB XLR8 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . EDITAL DE INTIMAÇÃO DE SENTENÇA Com prazo de 60 dias De ordem da Dra. SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO, MM. Juíza de Direito Titular da 10ª Vara Criminal da Capital, no uso de suas atribuições legais etc...
Faço saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramitam perante este Juízo os autos supra no qual figura como denunciado
EVALDO MIRANDA PINHEIRO, brasileiro, paraense, casado, almoxarife, nascido em 24/02/1983, filho de Silezio Matos Pinheiro e Maria Graciete
Miranda a quem se imputou a prática delitiva prevista nos arts. 306 e 309 da Lei 9.503/97, tendo sido prolatada sentença absolutória, e estando
ausente o referido denunciado, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias, com o fito de intimá-lo da sentença, que tem
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
o teor seguinte: (Parte Final) O ilustre Representante do Ministério Público do Estado, no uso de suas atribuições legais, com base no inquérito
policial tombado sob o n.º 6/2012.004234-0 ofereceu denúncia contra EVALDO MIRANDA PINHEIRO, devidamente qualificado nos autos, dando-
os como incurso nas sanções previstas pelos arts. 306 e 309 da Lei 9503/97 (...) As provas produzidas na fase inquisitiva não foram firmemente
comprovadas em juízo, sob o crivo do contraditório e da ampla defesa, de tal forma que, pela redação do art. 155 do CPP, o juízo não poderá
embasar um decreto condenatório com base em provas produzidas somente na fase de inquérito, sendo a absolvição medida imperiosa. Ante
exposto, considerando tudo que dos autos consta, inclusive a quota ministerial e da Defesa, JULGO IMPROCEDENTE A DENÚNCIA formulada
contra o réu EVALDO MIRANDA PINHEIRO, devidamente qualificados nos presentes autos, para ABSOLVÊ-LO das sanções formuladas pelo
representante do Ministério Público, de haver infringido a norma prevista nos artigos 306 e 309 da Lei 9.503/97 por INSUFICIÊNCIA DE PROVAS,
tudo de conformidade com as normas contidas no artigo 386, inciso VII, do CPP. Transitada em julgado, dê-se baixa nos assentamentos existentes
com relação a este feito, oficiando-se ao órgão competente da SEGUP para o mesmo procedimento. Ademais, após o transito em julgado, intime-
se o acusado para restituição da fiança depositada às fls. 24 do IP. P.R.I.C. 13/07/2017. Dado e passado nesta Cidade de Belém, Estado do Pará,
aos dezoito (18) dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (2017).
PROCESSO: 00080230720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:MARCIA CRISTINA
MELLO DANTAS RIBEIRO DPC VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JOAIS RODRIGUES MIRANDA Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . Processo nº: 0008023-07.2015.814.0401 RH. 1 - Recebo a Apelação de fls. 111, por
preencher os requisitos legais, à parte Apelante e depois dela, à Apelada, no prazo legal, para cada um oferecer suas razões e contrarrazões
respectivamente. (CPP art. 593, I, c/c o art. 600); 2 - Findos os prazos remetem-se os autos ao Egrégio Tribunal, para conhecimento e julgamento
do recurso apelativo. 3 - Cumpra-se com as cautelas legais. P.R.I.C. Belém-Pará, 17 de Julho de 2.017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO
BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB V
PROCESSO: 00082371320118140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:IARA DO SOCORRO DA SILVA
SOUZA Representante(s): OAB 4983 - GRACYANA HENRIQUES CASTANHEIRA (ADVOGADO) OAB 7228 - IVANILDA BARBOSA PONTES
(ADVOGADO) VITIMA:R. R. R. . DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesgno a presente audiência para o DIA 21 DE SETEMBRO DE 2017,
ÀS 10:00 HORAS. 2) Intime-se pessoalmente a vítima ROSANY RAIOL RANDEL no endereço acima descrito para audiência designada no item
"1". 3) Intime-se pessoalmente as testemunhas JAQUELINE RAIOL RANDEL, JACIRA SILVA VIANA e ALINE CORDEIRO RAIA DE SOUZA,
para audiência designada no item "1". 4) Cientes e intimados os presentes. Cumpra-se. Obs.: Foram utilizados na presente audiência meios de
gravação audiovisual para registro da instrução processual, especificamente a inquirição da testemunha, conforme prevê o art. 405, §§1º. e 2º.,
do CPP, ficando a mídia original (CD) anexa ao presente termo nos autos e à disposição das partes. E nada mais havendo, dou este termo como
encerrado, que, lido e achado conforme, vai devidamente assinado pelos presentes. Eu,_____, Pedro Gonçalves, servidor da 10ª Vara Criminal,
o digitei.////////// Juíza: Promotor: Advogada: Denunciada:
PROCESSO: 00100693720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANUZA JANAÍNA
SOUZA CLOS Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:GEILDO FERREIRA SANTOS Representante(s): OAB
11423 - ANA MATISSE COSTA DE ANDRADE (ADVOGADO) OAB 19351 - ANA CARLA MONTEIRO DE PINHO (ADVOGADO) VITIMA:I. C. C.
S. VITIMA:M. F. S. O. VITIMA:M. R. A. VITIMA:R. M. C. G. AUTORIDADE POLICIAL:LEILA CHRISTIAN LIMA DE MENDONÇA FREIRE - DPC.
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO Através desta publicação no DJE/PA, fica(m) intimado(a)(s) o(a)(s) Dr(a)(s). ANA CARLA MONTEIRO DE PINHO
- OAB/PA 19.351, que os autos supra, em que figura(m) como denunciado(a)(s) GEILDO FERREIRA SANTOS, encontram-se à disposição da
defesa para fins de apresentação de alegações finais, nos termos do art. 403/CPP. Belém, 18/07/2017. Danuza Janaina Souza Clos Diretora
de Secretaria, em exercício.
PROCESSO: 00114322020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): DANUZA JANAÍNA
SOUZA CLOS Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:SAULO DE TASSO SILVA FERREIRA VITIMA:P. H. S. L. . EDITAL DE
INTIMAÇÃO DE SENTENÇA Com prazo de 60 dias De ordem da Dra. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO, MM. Juíza de Direito
da 10ª Vara Criminal da Capital, no uso de suas atribuições legais etc. Faço saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que
tramitam perante este Juízo os autos supra no qual figura como indiciado SAULO DE TASSIO SILVA FERREIRA, brasileiro, paraense, solteiro,
motorista, nascido em 17/10/1990, RG 6447488, filho de Ana Paula Silva e Raimundo Laercio Costa Ferreira Junior, a quem se imputou a prática
delitiva prevista nos Art. 302 da Lei 9.503/97, tendo sido proferido o arquivamento do inquérito policial; e não tendo sido, referido indiciado,
encontrado para ser intimado; expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 60 (sessenta) dias, com o fito de intimá-lo da decisão, que tem o
teor seguinte: (Parte Final) Trata-se de inquérito instaurado para apurar crime de trânsito, previsto no art. 302 da Lei 9.503/97, tendo como vítima
Paulo Henrique da Silva (...) Em função destes fatos, o RMP concluiu que no caso em análise não há que se falar em culpa do condutor, visto que
ele, não agindo mediante imperícia, imprudência e negligência (...) Diante das razões sustentadas pelo Ministério Público, acolho a manifestação
ministerial (fls.38), em via de consequência, determino o ARQUIVAMENTO do inquérito policial, ressalvada a possibilidade de desarquivamento,
nos termos do artigo 18 do CPP, caso surjam fatos novos antes de ocorrer a prescrição pela pena em abstrato, conforme dispõe a Súmula 524 do
STF. Feitas as necessárias anotações e comunicações, arquive-se, dando-se baixa na distribuição. P.R.I.C. 07/06/2017. Dado e passado nesta
Cidade de Belém, Estado do Pará, aos dezoito (18) dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete (2017). DANUZA JANAÍNA SOUZA CLOS
PROCESSO: 00214639220098140401 PROCESSO ANTIGO: 200920798236 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA
MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:O. E. NAO INFORMADO:EDER
MAURO CARDOSO BARRA - DELEGADO PC DENUNCIADO:EDSON DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): CARLOS JOSE MARQUES
DUARTE (ADVOGADO) . DELIBERAÇÃO: 1) Diante do exposto, redesigno a presente audiência para o DIA 13 DE MARÇO DE 2018, ÀS 09:00
HORAS. 2) Requisite-se o acusado EDSON DOS SANTOS FERREIRA, para audiência designada no item "1", caso esteja preso. 3) Requisitem-
se as testemunhas PC SÉRGIO MURILO DOS SANTOS, PC GERALDO DA SILVA e PC RUBENS LIMA TEIXEIRA, para audiência designada
no item "1". 4) Cientes os presentes. Cumpra-se.
PROCESSO: 00250991020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:S. R. C. M. . Processo nº:
00250991020168140401 Indiciado: EM APURAÇÃO Vítima: s. r. d. c. m. Capitulação Provisória: art. 157 §2º, I e II do CP DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Vistos, etc. Trata-se de inquérito policial instaurado para apurar um crime de roubo majorado, tipificado no art. 157 §2º I
e II do CP, praticado contra a vítima Silvio Renato da Costa Motta, cujos acusados não foram identificados até a presente data. Encerrado o
inquérito policial, o Ministério Público requereu o retorno dos autos à autoridade policial para realizar diligências para identificação e elucidação
do caso (fls. 25), que não puderam ser realizadas conforme relatório de fls. 38. O Ministério Público, por sua vez, requereu o ARQUIVAMENTO
do presente inquérito tendo em vista a ausência de lastro probatório mínimo de autoria para ensejar a persecução penal (fls. 46). Relatados.
DECIDO. Analisando minuciosamente os autos observo, de plano, que assiste razão ao "Parquet", pois apesar do grande esforço deste órgão
em esclarecer pontos cruciais do caso, como a identidade dos assaltantes, a autoridade policial oficiou ao CIOP requerendo imagens do local
do crime, mas não obteve êxito. A vítima, instada novamente para se manifestar e fazer auto de reconhecimento, não conseguiu reconhecer as
pessoas apontadas como as autoras do delito (fls. 19), pois na oportunidade não conseguiu visualizar as características físicas dos meliantes, o
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
que inviabilizou totalmente o trabalho do órgão de acusação, o qual entendeu que não havia provas suficientes para ensejar o início da persecução
penal. Não há, portanto, indícios suficientes de autoria para prosseguir com o feito. Ante o exposto, não havendo elementos necessários para
a propositura de ação penal, acolho a pretensão do Ministério Público (fls. 46), que é o verdadeiro detentor da ação penal pública, e, em via de
consequência, determino o ARQUIVAMENTO do feito com fulcro no artigo 28 sem prejuízo de aplicação futura do art. 18 do mesmo diploma
legal. À Secretaria para que proceda as retificações, anotações, comunicações e baixas necessárias. Cumpra-se, com as cautelas da lei. Belém-
Pará, 13 de julho de 2017. SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00270729720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:CLEBER DE OLIVEIRA DUARTE VITIMA:R. M. A. . Considerando que se
trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da
Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder
Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais
(Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da
Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017.
____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00270868120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:RAIMUNDO ENIVALDO DA SILVA
SANTOS VITIMA:L. C. N. S. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ I. R. H. II. A Denúncia satisfaz os requisitos
enumerados no art. 41 do CPP. Descreve o fato penal, sem que se possa vislumbrar, em análise inicial, situação excludente de ilicitude ou
culpabilidade. A justa causa para a ação penal (materialidade e indícios de autoria) está, por sua vez, satisfatoriamente consubstanciada nos
elementos colhidos no inquérito policial. Desta forma, não havendo motivo para rejeição liminar (CPP art. 395, incisos I a III). Razão pela qual
recebo a Denúncia contra o nacional RAIMUNDO ENIVALDO DA SILVA SANTOS, nas sanções do Art. 303, caput, e 306, da Lei nº: 9.503/97;
III. Expeça-se o respectivo mandado de citação, para que o denunciado responda à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, quando
poderá arguir preliminares e alegar tudo o que interessar a sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar provas que pretendam
produzir e arrolar testemunhas, que poderão ser arroladas pela acusação e defesa até o número de 08 (oito), qualificando-as e requerendo sua
intimação, quando necessário, na forma prevista no art. 396-A c/c art. 401 do CPP; IV. À Secretaria para fazer constar no mandado de citação
que, não sendo apresentada defesa escrita no prazo legal, ou, se o acusado, citado, não constituir advogado, será constituído Defensor Público
do Estado para tal fim, devendo o Senhor Diretor de Secretaria certificar o decurso do prazo sem oferecimento da resposta e em seguida dar
vistas dos autos à Defensoria Pública do Estado para que ofereça a resposta no prazo em dobro; V. Verificando o Senhor Oficial de Justiça, que
o réu se oculta para não ser citado, deverá certificar a ocorrência e proceder a citação com hora certa, na forma estabelecida no artigo 362, do
CPP c/cos artigos 252 a 254 do NCPC; VI. Verificando-se nos autos que há advogado constituído, intime-se o mesmo para apresentar a Defesa
Preliminar no prazo legal; VII. Se o Denunciado não for encontrado para citação, e havendo informação de que se encontra em local incerto e
não sabido, expeça-se edital de citação com prazo de 15 (quinze) dias, nos termos do artigo 361, 363, § 1º, c/c art. 365, do CPP; VIII. No caso de
não ser o denunciado civilmente identificado, requisite-se à autoridade policial a identificação criminal do mesmo no prazo de 10 (dez) dias; IX.
Junte-se as Certidão Criminal e seu relatório analítico, havendo informações de processo criminal julgado ou em grau de recurso, fazer juntada
na certidão do trânsito em julgado e cópia da sentença, e ou certificar sobre a real situação; Belém-Pará, 17 de Julho de 2017. Sandra Maria
Ferreira Castelo Branco Juíza de Direito Titular da 10ª VCB V
PROCESSO: 00528223820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SANDRA MARIA
FERREIRA CASTELO BRANCO Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:BRUNO PEREIRA DOS REMEDIOS
VITIMA:R. M. L. L. VITIMA:M. C. F. . Processo nº 0052822-38.2015.8.14.0401 Autor: Justiça Pública Estadual Denunciado: BRUNO PEREIRA
DOS REMÉDIOS Capitulação Provisória: art. 157 "caput" art. 71 do Código Penal SENTENÇA N.º 168/2017 (CM): Vistos, etc. I - RELATÓRIO
Trata-se de ação penal pública incondicionada ajuizada pelo Ministério Público Estadual contra BRUNO PEREIRA DOS REMÉDIOS, qualificado
nos presentes autos, pela prática do delito previsto no art. 157 "caput" c/c art. 71 do CP, pela prática do seguinte fato narrado na denúncia:
"Segundo se infere dos autos do sumário policial acima referido, no dia 29 de outubro de 2015, em horário não informado, o denunciado, agindo
sozinho e mediante o emprego de grave ameaça produzida com simulacro de arma de fogo, na Avenida Almirante Tamandaré, proximidades
do Hotel Los Piratas, bairro da Cidade Velha, abordou a vítima Marivaldo Cardoso de Figueiredo e lhe subtraiu a importância de R$ 540,00, um
aparelho celular marca LG e uma bicicleta de cor vermelha (bike). Já em fuga na bicicleta roubada, ao passar pela Rua Dr. Malcher, bairro Cidade
Velha, o denunciado abordou a vítima Ronald Maycon Lima Lisboa e da mesma subtraiu o aparelho celular marca Samsung Duos e a quantia
em dinheiro de R$ 30,00, continuando sua fuga até ser interceptado e preso por Policiais Militares que uma das vítimas acionou, não sem antes
ser baleado no pé direito, apreendendo-se na sua posse os objetos subtraídos das vítimas, além de outros cuja origem não foi identificada, e
um simulacro de arma de fogo (fls. 25, 26 e 27), tendo o denunciado silenciado quanto à incriminação em sede policial(...)" O Inquérito Policial
foi encerrado, encaminhado ao Ministério Público, que com base nas provas coletadas na fase investigativa, ofereceu Denúncia (fls. 02/03), a
qual foi recebida em 28.10.2015 (fls. 04) e o acusado, citado (fls. 06), ofereceu Resposta à acusação através da Defensoria Pública (fls. 08/19),
devidamente analisada (fls. 20/23) e, não sendo o caso de absolvição sumária, foi designada audiência de instrução e julgamento, a qual não
ocorreu porque o denunciado não foi apresentado a tempo pela SUSIPE (fls. 34). Na audiência de fls. 48 foi ouvida a testemunha de acusação
PM Paulo Marques Pereira, o MP insistiu na oitiva das vítimas e o juízo revogou a prisão preventiva do réu, sendo expedido o respectivo alvará de
soltura (fls. 49). Na audiência de fls. 78 as vítimas foram ouvidas, passando-se à qualificação e interrogatório do acusado. Na fase do art. 402 do
CPP as partes nada requereram. Em sede de alegações finais na forma de memoriais o Ministério Público, às fls. 84/85, com base nas provas de
autoria e materialidade produzidas em juízo, pugnou pela condenação do denunciado pela prática do crime tipificado no art. 157 "caput" c/c art.
71 do CP (roubo simples em continuidade delitiva). A defesa (fls. 86/93), por sua vez, pugna pela desclassificação do crime de roubo consumado
para o tentado, bem como que a pena seja fixada no mínimo legal e seja reconhecida a atenuante da confissão espontânea. Em suma é o relato.
Tudo bem visto e ponderado, passo a decidir. II. FUNDAMENTAÇÃO: Concluída a instrução processual, estando o feito pronto para julgamento,
impõe-se, em razão da atual fase procedimental, o exame das provas produzidas, a fim de ser valorada a pretensão do Ministério Público e, em
contrapartida, a que resultou da defesa, de modo a ser realizada, diante dos fatos que ensejaram a presente persecução criminal, a prestação
jurisdicional do Estado. A ocorrência material do fato se encontra plenamente comprovada nos autos através do auto de Inquérito Policial tombado
sob o nº 252/2015.000204-5, no qual constam os depoimentos dos policiais que realizaram a prisão, das duas vítimas (fls. 04/05 do IP), todos
confirmados em juízo e fortificados pela confissão do próprio acusado. Ressalta-se que os objetos roubados das vítimas foram encontrados em
poder do denunciado e restituídos, conforme termo de apreensão e entrega de objetos as fls. 25/27 do IP. Assim, de forma inconteste, verifico que
a materialidade do crime em comento encontra-se comprovada. A autoria do crime de roubo descrito na peça inicial, também, está fartamente
demonstrada nos autos, conforme se extrai da análise valorativa dos depoimentos colhidos em juízo e confrontados com aqueles prestados na
fase investigativa, sobretudo a confissão do denunciado. Vejamos: A testemunha PM Paulo Marques Pereira, compromissada, disse que fazia
ronda próximo à praça Felipe Patroni quando foram abordados por uma das vítimas, que falou que tinha sido assaltada na rua Dr. Malcher, dando
as características dele e dizendo que estava com uma bicicleta roubada da vítima e que ele estava armado. Disse que saíram em diligências e,
quando o viram, mandaram que o mesmo parasse, mas ele reagiu, momento em que deram um tiro em uma de suas pernas para fins de imobiliza-
lo, sendo detido e encaminhado ao Hospital e depois a delegacia. Esclareceu que manteve contato com a segunda vítima, que foi assaltada em
outro momento, depois de um pescador que é vítima. Respondeu que com o acusado foi encontrado os celulares das vítimas e cerca de trinta
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reais em dinheiro, além do objeto do crime. As duas vítimas foram à delegacia, e reconheceram o acusado como autor. Respondeu que souberam
da outra vítima já na delegacia, pois ela ligou para seu celular e disse que tinha sido assaltada, momento em que disseram que estavam na
seccional e ela para lá se dirigiu. A vítima Marivaldo Cardoso de Figueiredo, narrou, em síntese, que foi abordado pelo denunciado em frente ao
Los Piratas, tendo feito sinal de arma, pegou seu celular, R$ 540,00 e sua bicicleta. O fato aconteceu de dia e ele não estava usando qualquer
disfarce, descrevendo o denunciado como claro, baixinho, magrinho e cabelo curto. Após o acusado mandou seguir sem olhar para trás e fugiu
em sua bicicleta. Depois do crime foi para seu barco e cerca de uma hora depois recebeu a ligação de sua cunhada que disse que seu celular
estava na delegacia, para onde se dirigiu. Disse que viu o denunciado dentro da viatura de polícia e o reconheceu como sendo a pessoa que lhe
assaltou, indo prestar depoimento na delegacia. Confirma que recuperou todos os seus bens e disse que não viu qualquer arma, tendo o acusado
feito menção de estar armado. Esclarece que viu o acusado na viatura e os policiais lhe perguntaram se era a pessoa que lhe assaltou, tendo
afirmado que sim. A vítima Ronald Maycon Lima Lisboa, narrou que estava saindo do seu trabalho na Rua Dr. Malcher e quando dobrou a esquina,
o acusado lhe abordou falando que era um assalto, fazendo menção de estar armado, subtraindo seu aparelho celular e R$ 30,00, tendo fugido
do local e mandado não olhar para trás. Próximo ao Ministério Público encontrou uma guarnição da polícia e informou do assalto quando informou
como o acusado estava vestido, e entrou em uma viatura, saindo em busca do autor, que foi preso alguns minutos após o assalto. Disse que estava
na viatura no momento da prisão e o apontou como autor do crime, bem como reconheceu o aparelho celular e o dinheiro como seu. Acrescentou
que o acusado estava sozinho e portava um simulacro, que só viu quando chegou ao posto policial, pois no momento do crime, o acusado apenas
fez menção. Encontrou a outra vítima já no posto policial e esta lhe disse que o acusado havia subtraído um aparelho celular e determinada
quantia em dinheiro. O acusado Bruno Pereira dos Remédios, por sua vez, confessou a prática do crime, negando apenas que estive armado.
Disse que apenas fez menção de estar armado e anunciou o assalto. Da primeira vítima levou o celular e R$ 30,00, do outro que levou o celular, R
$ 540,00 e a bicicleta e tudo foi recuperado. Disse que foi preso próximo à próximo à Praça Arsenal minutos depois. Portanto, da análise minuciosa
das provas coletadas, dos depoimentos acima transcritos e cotejando-os com aqueles prestados perante a autoridade policial, conclui-se que a
AUTORIA E A MATERIALIDADE estão plenamente comprovadas no encarte processual, não havendo qualquer dúvida de que o acusado praticou
os dois roubos descritos na peça acusatória, pois as vítimas não hesitaram em aponta-lo como autor dos roubos e ele próprio confessou sua ação
criminosa, elucidando, inclusive a ordem em que abordou as vítimas - primeiro o Ronald e depois o Marivaldo . Sobre a importância da palavra da
vítima nos crimes de roubo, segue entendimento de nossos tribunais pátrios: "ROUBO DE MOTOCILETA. APELAÇÃO DE AMBOS OS RÉUS.
PRELIMINAR. PATRONO DE JOÃO CEDIRC PISERCHIA. NULIDADE DO PROCESSO POR CERCEAMENTO DE DEFESA. NOVO PRAZO
PARA APRESENTAR DEFESA PRÉVIA. REJEITADO. 1. Não ocorre cerceamento de defesa por indeferimento de apresentação de defesa
prévia, quando o réu e seu patrono regularmente cientificados não apresentam no prazo legal, caracterizando a preclusão temporal do mesmo.
NO MÉRITO. PELA DEFESA DE RENAN CARVALHO E JOÃO CECRIC PISERCHIA. NEGATIVA DE AUTORIA. PEDIDO DE ABSOLVIÇÃO.
PALAVRA DA VÍTIMA E DE POLICIAIS MILITARES. RELEVÂNCIA. MODIFICAÇÃO DOSIMETRIA DO REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA
E DOSIMENTRIA. PEDIDO DE LIBERDADE PROVISÓRIA. IMPROCEDENCIA DE AMBOS OS PEDIDOS DEFENSIVOS. 1. Incabível alegação
de inocência e negativa de autoria quando o contexto probatório indica a culpabilidade do apelante. 2. A palavra da vítima nos crimes praticados
à clandestinidade merece especial importância na formação da convicção do Juízo. 3. Os depoimentos dos policias militares que efetuaram a
prisão em flagrante merecem credibilidade e não torna a testemunha suspeita ou impedida. 4. Incabível a redução da pena para o mínimo legal.
A basilar foi fixada dentro das circunstancias judiciais do artigo 59 que foram em sua maioria negativa, descabendo falar em redimensionamento
da reprimenda imposta. Mantidas todas asa1 disposições do critério trifásico aplicado pelo Juízo e regime de cumprimento da pena corretamente
aplicado a teor do artigo 33, § 3º, 'b' do Código Penal. 5. Quando a segregação cautelar é decretada de forma fundamentada e persistindo
os motivos da prisão provisória (garantia da ordem pública), não há constrangimento ilegal em negar ao réu o direito de apelar em liberdade.
Apelo conhecido e improvido." (TJ-PA - APL: 00003780720108140008 BELÉM, Relator: ALBANIRA LOBATO BEMERGUY, Data de Julgamento:
22/02/2011, 2ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Data de Publicação: 24/02/2011) Na mesma linha: "PENAL E PROCESSUAL PENAL. CRIMES
DE ROUBO SIMPLES. MATERIALIDADE E AUTORIA COMPROVADAS. RELEVÂNCIA DA PALAVRA DA VÍTIMA. DOSIMETRIA. EXCLUSÃO
DA VALORAÇÃO NEGATIVA DAS CIRCUNSTÂNCIAS DO CRIME. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. 1. Inviável o pleito absolutório
fundamentado na ausência de provas, se a condenação está lastreada em prova robusta colhida sob o crivo do contraditório. 2. A palavra da vítima,
em crimes contra o patrimônio, quando firme e coerente, reveste-se de relevante valor probante, sobretudo quando corroborada por conjunto
probatório harmônico. 3. Deve ser excluída a valoração negativa das circunstâncias do crime, quando não se revestem de singularidades ou
anormalidades que justifiquem a exasperação. 4. Recurso conhecido e parcialmente provido." (TJ-DF - APR: 20140110041027, Relator: JESUINO
RISSATO, Data de Julgamento: 10/12/2015, 3ª Turma Criminal, Data de Publicação: Publicado no DJE : 15/12/2015 . Pág.: 127) Por seu turno,
a defesa sustenta que teria ocorrido apenas tentativa de roubo (art. 157 c/c art. 14, II do CP) - e não consumação -, já que o acusado fora preso
imediatamente após os crimes, não conseguindo assegurar a posse mansa e pacífica da "res furtiva", porque foi capturado pela polícia e as coisas
roubadas foram totalmente restituídas às vítimas, não se consumando o roubo por circunstâncias alheias a sua vontade. Não merece prosperar
o pleito defensivo, posto que a consumação do crime de roubo se dá com a inversão da posse dos bens subtraídos da vítima, independente, em
uma primeira análise, do tempo que ficou em poder do agente criminoso. Ora, as provas dos autos são cristalinas no sentido de que o acusado
logrou êxito na subtração do celular, dinheiro e bicicleta das vítimas e fugiu na posse dos referidos bens, porém foi abordado por policiais militares
acionados pela vítima Ronald, momento em que encontraram em seu poder os bens subtraídos de ambas as vítimas. Sendo assim, não há falar
em tentativa, ainda que o acusado tenha sido preso em flagrante e tenha restituído o bem aos ofendidos, pois o crime de roubo se consumou no
momento em que houve a subtração dos bens pelo denunciado, ainda que tenha permanecido pouco tempo na posse dele.Neste sentido versa
a jurisprudência de no Superior Tribunal de Justiça. Senão vejamos: "RECURSO ESPECIAL. PROCESSAMENTO SOB O RITO DO ART. 543-
C DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. RECURSO REPRESENTATIVO DA CONTROVÉRSIA. ROUBO. MOMENTO CONSUMATIVO. POSSE
MANSA E PACÍFICA DA RES FURTIVA. DESNECESSIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. Recurso Especial processado sob o regime previsto
no art. 543-C, § 2º, do CPC, c/c o art. 3º do CPP, e na Resolução n. 8/2008 do STJ. TESE: Consuma-se o crime de roubo com a inversão da
posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente
e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada. 2. A jurisprudência pacífica desta Corte Superior
e do Supremo Tribunal Federal é de que o crime de roubo se consuma no momento em que o agente se torna possuidor da coisa subtraída,
mediante violência ou grave ameaça, ainda que haja imediata perseguição e prisão, sendo prescindível que o objeto subtraído saia da esfera
de vigilância da vítima. Jurisprudência do STF (evolução). 3. Recurso especial representativo de controvérsia provido para, reconhecendo que
a consumação do crime de roubo independe da posse mansa e pacífica da res furtiva, restabelecer a pena e o regime prisional fixados na
sentença." (STJ - REsp: 1499050 RJ 2014/0319516-0, Relator: Ministro ROGERIO SCHIETTI CRUZ, Data de Julgamento: 14/10/2015, S3 -
TERCEIRA SEÇÃO, Data de Publicação: DJe 09/11/2015) O entendimento do Supremo Tribunal Federal é na mesma linha: "Decisão: Ementa:
Penal. Habeas corpus originário. Roubo majorado. Momento consumativo. 1. Os sistemas de monitoramento eletrônico dos estabelecimentos
comerciais não impedem a consumação do crime. Precedentes. 2. Configura crime de roubo tentado se o acusado sequer consegue sair do
estabelecimento vítima do delito. 3. Ordem concedida para restabelecer o acórdão da apelação. 1. Trata-se de habeas corpus, com pedido de
concessão de liminar, impetrado contra acórdão unânime da Sexta Turma do Superior Tribunal de Justiça, da Relatoria do Ministro Rogerio
Schietti Cruz, assim ementado: ?AGRAVO REGIMENTAL EM RECURSO ESPECIAL. ROUBO. MOMENTO CONSUMATIVO. POSSE MANSA
E PACÍFICA DA RES FURTIVA. DESNECESSIDADE. AGRAVO NÃO PROVIDO. 1. A Terceira Seção do STJ, em 14/10/2015, deu provimento
ao REsp n. 1.499.050/RJ ? representativo da controvérsia ? para fixar a tese segundo a qual ?consuma-se o crime de roubo com a inversão da
posse do bem, mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida a perseguição imediata ao agente
e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada?. 2. No caso concreto, o recorrido subtraiu para
si, mediante ameaça com emprego de arma de fogo, uma televisão, um monitor de computador e a quantia de R$ 284,00. Nos termos da
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denúncia, ?a ação delituosa acabou por ser testemunhada através de um monitor de vídeo, tendo o expectador saído do hotel e chamado policiais
militares que se encontravam nas proximidades da Rodoviária Novo Rio para que fizesse cessar a injusta agressão?. Nesse contexto, consoante
a jurisprudência dominante desta Corte Superior, houve a inversão da posse, ainda que breve, razão pela qual o delito ocorreu em sua forma
consumada e não tentada. 3. Agravo regimental não provido.? (grifos acrescidos) 2. Extrai-se dos autos que o paciente foi condenado à pena
de 6 (seis) anos e 8 (oito) meses de reclusão, em regime inicial fechado, pelo crime previsto no artigo 157, § 2º, inciso I, do Código Penal. 3.
O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro deu parcial provimento à apelação da defesa ?para reconhecer a forma tentada do delito e
reduzir a resposta penal para 04 anos, 05 meses e 10 dias de reclusão em regime fechado?. 4. Em seguida, o Ministério Público interpôs recurso
especial. O Relator do Resp 1.483.810, Ministro Rogerio Schietti Cruz, deu provimento ao recurso ?para, afastada a tentativa, restabelecer a
sentença condenatória?. 5. Contra essa decisão, a defesa interpôs agravo regimental, não provido. 6. Neste habeas corpus, a parte impetrante
sustenta que ?o paciente foi monitorado através de câmera de segurança e preso antes de sair do estabelecimento comercial?. De modo que, ?
não tendo o agente logrado êxito de sair do estabelecimento comercial, o qual adentrou para praticar o roubo, por ser monitorado a todo momento
e preso antes da saída, o delito deve ser considerado tentado?. Daí o pedido de concessão da ordem a fim de anular o acórdão impugnado e
restabelecer o aresto do Tribunal Estadual. Decido. 7. A discussão sobre o momento consumativo dos delitos de roubo e de furto já suscitou
intensos debates na jurisprudência deste STF. De um modo geral, vigora o entendimento de que os sistemas de monitoramento eletrônico não
impedem a consumação desses delitos patrimoniais. Além disso, é também pacífico o entendimento de que a inversão da posse dos bens
subtraídos, ainda que por um curto período de tempo, basta para afastar a hipótese de tentativa. Vejam-se, nessa linha, os seguintes julgados:
HC 114.329, de minha relatoria; HC 117.083, Rel. Min. Gilmar Mendes; HC 120.083, Rel. Min. Teori Zavascki; HC 104.341, Rel. Min. Ricardo
Lewandowski. 8. No caso de que se trata, embora monitorado por câmeras de segurança, o paciente não chegou a sair do estabelecimento
comercial em que perpetrado o delito de roubo, vindo a ser preso pela polícia quando ?procurava sair do estabelecimento comercial?. Vejam-
se as seguintes passagens da ementa do acórdão da apelação: ?[...] No caso presente, a abordagem policial ocorreu imediatamente após a
subtração, sendo o acusado preso na entrada (ou saída) do estabelecimento, sendo sua ação notada desde o início pelo representante do lesado
que acionou os policiais. Todos os objetos foram recuperados, bem como a quantia em dinheiro subtraída, não sofrendo o estabelecimento
comercial qualquer prejuízo patrimonial, não podendo ser reconhecido que o roubador, ainda que por pouco tempo, tenha tido a posse tranquila
e desvigiada das coisas roubadas, sequer tendo conseguido sair do local...? 9. Nessas condições, não posso deixar de reconhecer a modalidade
tentada do delito de roubo, notadamente porque a moldura factual retratada no acórdão da apelação evidencia que o paciente sequer saiu do
estabelecimento comercial vítima do delito. De modo que não seria possível falar em posse mansa e pacífica da coisa subtraída ou mesmo
em perda da disponibilidade do bem pelo sujeito passivo da infração. A caracterizar crime tentado e não consumado. 10. Diante do exposto,
com base no art. 192 do RI/STF, concedo a ordem para restabelecer o acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Publique-
se. Intime-se. Comunique-se. Brasília, 17 de março de 2016. Ministro Luís Roberto Barroso Relator Documento assinado digitalmente"(STF -
HC: 131902 RJ - RIO DE JANEIRO 9037681-34.2015.1.00.0000, Relator: Min. ROBERTO BARROSO, Data de Julgamento: 17/03/2016, Data
de Publicação: DJe-053 22/03/2016) Nesta esteira versa a Súmula nº 582 do Superior Tribunal de Justiça: "Súmula 582-STJ: Consuma-se o
crime de roubo com a inversão da posse do bem mediante emprego de violência ou grave ameaça, ainda que por breve tempo e em seguida
à perseguição imediata ao agente e recuperação da coisa roubada, sendo prescindível a posse mansa e pacífica ou desvigiada." Portanto as
provas de que o crime se consumou e que foi cometido pelo denunciado são claras e induvidosas, havendo lastro probatório suficiente para
ensejar e fundamentar um decreto condenatório. DA CONTINUIDADE DELITIVA: Verifico que o denunciado Bruno Remédios cometeu o crime de
roubo contra duas vítimas diferentes - Ronald e Marivaldo -, no mesmo dia e quase na mesma hora, em ruas próximas, dentro do bairro da cidade
velha, com o mesmo modo de execução, sempre simulando estar armado e ameaçando as vítimas para entregarem seus aparelhos celulares e
dinheiro, tendo subtraído da última vítima, também, a bicicleta na qual fugiu. Desta feita, concluo que realmente o réu Bruno, mediante mais de
uma ação, cometeu dois crimes de roubo, de modo que pelas condições de tempo, lugar e maneira de execução, o subsequente é considerado
continuação do primeiro, devendo ser aplicado à hipótese a continuidade delitiva, prevista no art. 71 do CP. Eis o teor do dispositivo legal citado:
"Art. 71 - Quando o agente, mediante mais de uma ação ou omissão, pratica dois ou mais crimes da mesma espécie e, pelas condições de
tempo, lugar, maneira de execução e outras semelhantes, devem os subsequentes ser havidos como continuação do primeiro, aplica-se-lhe a
pena de um só dos crimes, se idênticas, ou a mais grave, se diversas, aumentada, em qualquer caso, de um sexto a dois terços." Entendo,
pois, que restaram preenchidos os requisitos para o reconhecimento do crime continuado, pois ele praticou mais de um crime de roubo, no
mesmo dia 29.10.2015, no mesmo bairro e com o mesmo modo de abordagem para subtrair aparelhos celulares e celulares, os quais foram
encontrados em seu poder no momento da prisão e devidamente devolvidos para seus donos. Assim, será considerada a pena do crime de
roubo simples, que será aumentada no patamar 1/6 (um sexto) em atenção aos princípios da proporcionalidade e razoabilidade aplicáveis ao
caso, já que podemos apontar precisamente a ocorrência de 02 (dois) crimes. Considerando que se trata da prática de crimes idênticos - roubo
simples -, considerar-se-á a pena de um só deles e será aumentada de 1/6, conforme dito acima, no último momento da dosimetria da pena
III - DISPOSITIVO: Ante o exposto, considerando a quota ministerial, por tudo mais que dos autos consta, JULGO PROCEDENTE o pedido
formulado na denúncia (fls. 02/03), para CONDENAR o réu BRUNO PEREIRA DOS REMÉDIOS, nas penas do art. 157 "caput" c/c art. 71 do CP,
razão pela qual passo a dosear-lhe a pena em estrita observância ao disposto pelo artigo 68, caput, do Código Penal. Analisadas as diretrizes
do artigo 59, do Código Penal, denoto que o Réu agiu com culpabilidade: normal à espécie, nada tendo a se valorar que extrapole os limites
da responsabilidade criminal do condenado; Antecedente Judicial: o acusado é possuidor de antecedentes criminais, mas a circunstância será
analisada em outro momento da dosimetria da pena por se configurar em reincidência, em observância à Súmula 241 do STJ; Conduta Social e
Personalidade: poucos elementos foram coletados acerca da conduta social do acusado, tampouco sobre sua personalidade, motivo pelo qual
deixo de valorá-las; O motivo do crime: é caracterizado pelo desejo de obter lucro fácil, o qual já é punido pelo próprio tipo penal, razão porque
deixo de valorá-lo; circunstâncias do crime: restaram demonstradas nos autos, porém nenhuma estranha à figura típica do crime, capaz de ser
valorada sem que isso incorra em bis in idem; consequências: inerentes ao tipo penal de roubo, nada tendo a ser valorado; Comportamento das
vítimas: em nada influenciou para a prática do delito, nada havendo a ser valorado. Por derradeiro, não existem nos autos elementos para se
aferir com precisão a situação econômica do réu, presumindo-se não ser boa. À vista dessas circunstâncias analisadas individualmente é que fixo
a pena-base no mínimo previsto para o tipo 04 (quatro) anos de reclusão e 10 (dez) Dias-Multa, cada um no equivalente a 1/30 (um trigésimo) do
salário mínimo vigente à época do fato, em observância ao disposto no artigo 60, do Código Penal. Verifico que incide em favor do réu a atenuante
da confissão espontânea (art. 65, III "d" do CP) e contra o réu a agravante da reincidência (art. 61, I do CP), pois o mesmo foi condenado a 04
anos de reclusão e 10 dias-multa pela prática De outro crime de roubo, nos autos de nº 0007171-80.2015.8.14.0401, transitado em julgado em
10.08.2015 (fls. 56) e, mesmo assim, veio a cometer novo delito no dia 29.10.2015, antes de transcorrer o prazo de 05 anos previsto no art. 64,
I do CP. Nesta esteira, em caso de concurso da atenuante da confissão e da agravante da reincidência, esta é preponderante, nos termos do
art. 67 do CP e da jurisprudência do STF. Vejamos: "Ementa: PENAL. DOSIMETRIA. CONCURSO ENTRE ATENUANTE E AGRAVANTE. ART.
67, CP. PREPONDERÂNCIA DA REINCIDÊNCIA SOBRE A CONFISSÂO ESPONTÂNEA. 1. A teor do disposto no art. 67 do Código Penal, a
circunstância agravante da reincidência, como preponderante, prevalece sobre a confissão. Precedentes. 2. Ordem denegada." (STF - HC: 96061
MS, Relator: Min. TEORI ZAVASCKI, Data de Julgamento: 19/03/2013, Segunda Turma, Data de Publicação: ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-060
DIVULG 02-04-2013 PUBLIC 03-04-2013) Assim sendo, em razão da reincidência ser preponderante sobre a confissão, aumento a pena privativa
de liberdade em 06 (seis) meses e a pena de multa em 05 (cinco) dias, restando em 04 (quatro) anos e 06 (seis) meses de reclusão e 15 (quinze)
dias-multa. Não há causas de aumento ou diminuição da pena a serem consideradas. Por fim, considerando que o réu, mediante mais de uma
ação, cometeu dois crimes de roubo contra vítimas diferentes, enquadrando-se, portanto, na previsão do art. 71 do CP, aumento a pena em 1/6
(um sexto) pelas razões acima declinadas, fixando-a em 05 (cinco) anos e 03 (três) meses de reclusão e 17 (dezessete) dias-multa, a qual tenho
por concreta e definitiva. Estabeleço o regime semiaberto para o cumprimento inicial da pena, nos termos do art. 33 §§1º, 2º "b" do CP. O réu não
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faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por restritiva de direito, por não preencher os requisitos do artigo 44, I e II do CP. Tampouco
pode gozar do benefício do art. 77 do CP frente ao quantum da pena ora aplicada. Deixo de aplicar o benefício da detração, previsto no §2º do
art. 387 do Código Penal, pois não há tempo de prisão suficiente para a modificação do regime inicial para o cumprimento da pena. Do mesmo
modo, deixo de fixar valor mínimo para a reparação do delito, prevista no art. 387, IV do CPP, frente a ausência de pedido neste sentido. O não
pagamento da multa será considerado dívida de valor, aplicando-se-lhe a norma da legislação relativa à dívida ativa da fazenda Pública (Lei n.º
6.830/80, Lei de Execução Fiscal). Por outro lado, considerando que o réu foi condenado pela prática de um crime grave, além de já ter sido
condenado nos autos de nº 0007171-80.2015.8.14.0401 e nº 0269229-13.2016.814.0301 pela prática do mesmo tipo de crime - roubo -, o que
demonstra sua reiteração na prática criminosa, revelando sua periculosidade, bem como há informação de que está preso atualmente (fls. 94),
DECRETO SUA PRISÃO PREVENTIVA, NOS TERMOS DO ART. 312 E 313 DO CPP E NEGO QUE VENHA A APELAR EM LIBERDADE para a
manutenção da ordem pública e para assegurar futura aplicação da lei penal. Expeça-se o respectivo mandado de prisão em nome do réu BRUNO
PEREIRA DOS REMÉDIOS. Contudo, em razão do quantum condenatório e do regime inicial para o cumprimento da pena ora estabelecido, a
fim de que a prisão não se torne ilegal, expeça-se imediatamente a guia de execução provisória para que o réu não permaneça preventivamente
em regime mais gravoso do que o fixado na sentença, com fundamento nos artigos 8 e 9 da Resolução nº 113 do CNJ. Oportunamente, após
o trânsito em julgado (CF, art. 5º, LVII) dessa decisão, tomem-se as seguintes providencias de praxe: 1) lance-se os nomes do Réu BRUNO
PEREIRA DOS REMÉDIOS no rol dos culpados; 2) proceda-se o recolhimento do valor atribuído a título de pena pecuniária em conformidade
com o disposto pelos artigos 50 do Código Penal e artigo 686 do Código de Processo Penal; 3) Em observância a regra contida no artigo 71 § 2º
do Código Eleitoral c/c art. 15, III, da Constituição Federal, registre-se junto ao E. Tribunal Regional Eleitoral deste Estado, no cadastro do Sistema
(INFO DIP) acerca desta decisão; 4) Encaminhe-se a Guia Definitiva à Vara de Execuções Penais; 5) Comunique-se a Vara de Execuções Penais
onde o acusado já cumpre pena para fins de somatória, conforme art. 111 da LEP. Isento de custa nos termos do art. 40, VI da Lei Estadual
8.328/2015, pois está representado pela Defensoria Pública, que pediu isenção em razão de sua hipossuficiência. Intime-se, pessoalmente o réu
no local onde se encontra preso, na forma do art. 392 do CPP e as vítimas na forma do art. 201 §2º do CPP. Servirá a presente decisão, por cópia
digitada, de mandado de acordo com o Provimento 003/2009, alterado pelo Provimento 11/2009 da CJRMB. Publique-se e Registre-se, conforme
disposto art. 387, VI, (em resumo no Diário de Justiça) c/c art. 389 do CPP. Cumpra-se, com as cautelas legais. Belém-Pará, 19 de julho de 2017.
SANDRA MARIA FERREIRA CASTELO BRANCO Juíza de Direito Titular da 10ª VCB
PROCESSO: 00895455620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:S. P. E. P. . Considerando que se trata
de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da
Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder
Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais
(Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da
Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017.
____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
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às 10h00min com vistas à qualificação e interrogatório do réu. Requisite-se o acusado. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Cumpra-
se, com urgência, a diligência tendo em vista a proximidade da audiência designada. Belém, 18 de julho de 2017. Sérgio Augusto Andrade Lima
Juiz de Direito
PROCESSO: 00210858020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:R. F. L. DENUNCIADO:THAIS CRISTINA SANTOS
NEVES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:SABRINA PEREIRA DE ARAUJO Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . R.H. 1- Considerando que a denunciada SABRINA PEREIRA DE ARAÚJO, devidamente
citado por edital (fl.32) não compareceu em juízo tampouco constituiu advogado (fl.34), determino a suspensão do processo e o curso do prazo
prescricional, com supedâneo no art. 366 do CPP. 2- Em relação a acusada THAIS CRISTINA SANTOS NEVES, constato, em análise da resposta
à acusação, que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art.
400, do CPP. Designo o dia 30/08/2017 às 11h00min para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se a acusada e a vítima. Requisitem-se as
testemunhas policiais. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 18 de julho de 2017. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00237074020138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO MARIA MARCAL AMERICO - DPC
MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE DENUNCIADO:LEONARDO VIANA DA CONCEICAO CARDOSO Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:E. S. S. S. . R.H. Cite-se o acusado conforme endereço informado no ofício de fl.43, devendo
constar do mandado o contato telefônico indicado. Belém, 18 de julho de 2017. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00245214720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:LEILA DO SOCORRO OLIVEIRA GOIS
VITIMA:O. E. . R.H. Considerando a manifestação ministerial de fl.38, procedeu-se ao exame da mídia anexa à fl.36, oportunidade em que se
constatou que a gravação da audiência realizada em 05/07/2017 apresenta falhas quanto à captação do áudio do depoimento da testemunha
policial Hiraldo Márcio de Souza Leal e do interrogatório da acusada de modo que, não vislumbrando ser possível aproveitar o ato processual,
entende-se que deverá ser renovado a fim de que não cause prejuízo à busca da verdade real e as garantias do contraditório e da ampla defesa.
Desta feita, chamo o processo à ordem, tornando sem efeito as deliberações constantes da ata de audiência de fls.34/35. Designo audiência de
instrução e julgamento para o dia 22/08/2017 às 09h00min. Requisite-se a testemunha policial Hiraldo Márcio de Souza Leal. Intime-se a acusada
com base nos endereços informados nas atas de audiência de fls.29/30 e 34/35. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Cumpram-
se, com urgência, as diligências tendo em vista a proximidade da audiência designada. Belém, 18 de julho de 2017. Sérgio Augusto Andrade
Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00249415720138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ANTONIO JOSE VIEGAS CARDOSO
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) VITIMA:J. S. S. VITIMA:A. S. S. VITIMA:M. M. F.
S. VITIMA:F. W. A. B. VITIMA:C. F. N. VITIMA:M. F. F. S. VITIMA:C. N. O. VITIMA:M. M. C. N. AUTORIDADE POLICIAL:DPC - EDER MAURO
CARDOSO BARRA. R.H. Em análise a defesa preliminar, constato que não estão presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e
incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o dia 06/09/2017 às 10h00min para audiência de instrução e
julgamento. Requisite-se o acusado. Intimem-se as vítimas e as testemunhas arroladas. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém,
18 de julho de 2017. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00264302720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 VITIMA:C. C. E. P. INDICIADO:MARCIO DE BRITO FREITAS Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . R.H. Em análise a defesa preliminar, constato que não estão
presentes nenhuma das hipóteses previstas no art. 397 e incisos, devendo a instrução prosseguir, nos termos do art. 400, do CPP. Designo o
dia 30/08/2017 às 12h00min para audiência de instrução e julgamento. Intime-se o acusado conforme endereço constante do mandado de fl.14,
devendo o meirinho empreender esforços para o fiel cumprimento do mandado, inclusive, procedendo de acordo com o disposto no art.212, §2º,
do CPC. Intime-se a vítima, por meio de seu representante. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defesa. Belém, 18 de julho de 2017. Sérgio
Augusto Andrade Lima Juiz de Direito
PROCESSO: 00445427820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:WERBETE SODRE DENUNCIADO:EDSON
VANDO BORGES COSTA DENUNCIADO:PAULO SERGIO MORAES MENDONCA VITIMA:M. A. R. AUTORIDADE POLICIAL:ADRIANA CARLA
MAGNO BARBOSADPC. EDITAL DE CITAÇÃO - 12ª VARA CRIMINAL DA CAPITAL PRAZO DE 15 DIAS Sua Excelência o Senhor Sérgio
Augusto Andrade Lima, Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Criminal da Capital, faz saber aos que lerem ou dele tomarem conhecimento que foi
denunciado pelo Excelentíssimo Senhor Cezar Augusto dos Santos Motta, 13º PJ Criminal de Belém, em 17/02/2017, o(a) nacional: WERBETE
SODRE, brasileiro(a), paraense, nascido em 19/07/1997, filho(a) de Maria Lurdilene Sodre, incurso nas sanções do ART. 157, § 2º, I, II e V c/c art.
71, § único, ambos do CPB, e como não há informações sobre a sua residência e domicílio atualizadas, para ser citado pessoalmente, nos autos
do Processo Nº 0044542-78.2015.8.14.0401, estando em lugar incerto e não sabido, expede-se o presente EDITAL para que o(a) denunciado(a)
responda por escrito, no prazo de 10 (dez) dias a ação supracitada que tramita por este juízo da 12ª Vara Criminal, sito à Rua Tomázia Perdigão,
nº 310 - Largo São João - 2º Andar, Sala 219 - Bairro Cidade Velha, nesta capital do Estado do Pará, devendo o mesmo ficar ciente de que, o
prazo para a defesa começará a fluir a partir do comparecimento pessoal do acusado ou do defensor constituído, e que, a partir de sua Citação,
o réu ficará obrigado a comunicar qualquer mudança de endereço, para fins de Intimação e comunicação oficial, sob pena de decretação de
sua revelia (CPP art. 367). E, para que ninguém no futuro possa alegar ignorância será o presente, publicado e afixado na forma da Lei. Dado
e passado nesta Cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, secretaria da 12ª Vara Criminal, no dia 18 de julho de 2017. Eu, Leda Santos,
Analista Judiciário da 12ª Vara Criminal, o digitei. Sérgio Augusto Andrade Lima Juiz de Direito Titular da 12ª Vara Criminal.
PROCESSO: 00086244720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: MENOR: V. M. I.
AUTORIDADE POLICIAL: A. M. M. A. D.
DENUNCIADO: N. S. C.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA: M. A. E.
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - SECRETARIA DA 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM - VARA: 12ª VARA CRIMINAL DE BELEM
PROCESSO: 00070118420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO AUGUSTO
ANDRADE DE LIMA Ação: Procedimento Investigatório Criminal (PIC-MP) em: 18/07/2017 VITIMA:S. A. S. M. INDICIADO:MATHEUS SILVEIRA.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Em face dos autos terem sido devolvidos sem manifestação ministerial quanto ao despacho de fl. 14, retornem-
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se os autos. E nada mais havendo, dou este termo como encerrado e conforme vai devidamente assinado por todos os presentes. Eu, ____,
Analista Judiciária, o digitei e subscrevi em 18.07.2017.
PROCESSO: 00086244720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: MENOR: V. M. I.
AUTORIDADE POLICIAL: A. M. M. A. D.
DENUNCIADO: N. S. C.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
VITIMA: M. A. E.
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JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00067713220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ROMEU SILVA DA NATIVIDADE Representante(s): OAB -- -
DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:D. R. R. B. . VISTAS AO DEFENSOR PÚBLICO PARA FINS DO ART. 422 DO CPP: INTIMAÇÃO:
ficam os presentes autos com vistas ao Defensor Público vinculado à vara, intimando-se para que, no prazo legal, se manifeste acerca do rol de
testemunhas que irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), bem como, acerca de documentos que queira juntar e requerer diligências,
nos termos do art. 422 do Código de Processo Penal. Belém/PA, 18/07/2017. Iaf Martins. Diretor de Secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri.
PROCESSO: 00075210520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:M. D. P. R. AUTORIDADE POLICIAL:LEILA
CHRISTIAN LIMA DE MENDONÇA FREIRE - DPC. Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial,
encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução
nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara
de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos
autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada
pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES
Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00080886520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 18/07/2017 DENUNCIADO:WILLIAMS DOS ANJOS E SILVA Representante(s): OAB 20743 -
KARLA REGINA ARAUJO MONTEIRO GALVAO (ADVOGADO) VITIMA:W. C. N. O. . VISTAS À DEFESA (ART. 422, CPP): INTIMAÇÃO: ficam
os presentes autos à disposição da(s) defesa(s) do(s) acusado(s) para, no prazo de cinco dias, manifestar-se acerca do rol de testemunhas que
irão depor em plenário, até o máximo de 5 (cinco), bem como, acerca de documentos que queira juntar e requerer diligência, nos termos do art.
422 do Código de Processo Penal, servindo a presente publicação como intimação (art. 370, §1°, CPP). Iaf Martins. Diretor de Secretaria da 3ª
Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Belém.
PROCESSO: 00097823520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 VITIMA:J. O. P. S. INDICIADO:MARCIA MAGDA VIEIRA DA SILVA Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) INDICIADO:ALEXANDRE BARBOSA DAS MERCES Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) . DECISÃO PROC.: 0009782-35.2017.8.14.0401. R.H. O feito em epígrafe
trata de inquérito policial instaurado para apurar as circunstâncias de suposto crime doloso contra a vida praticado em face da vítima JOSÉ
ORLANDO PEREIRA SILVA, TODAVIA, o Ministério Público vinculado a Vara do Tribunal do Júri ao ter vista dos autos, manifestou-se pelo não
processamento do caso pelo júri popular, haja vista ausência de crime doloso contra a vida, pois a conduta em apuração ocorreu sem animus
necandi. Cabe ao Ministério Público a titularidade da ação penal, sendo o parquet o dominus litis da ação, deve exercer suas atribuições de forma a
melhor interpretar a conduta delituosa a ser denunciada, caso seja. Dos presentes autos já afirmou o Órgão Fiscalizador que a conduta perpetrada
não toca competência de Júri, portanto, considerando o acima exposto, ACOLHO a manifestação ministerial para DECLARAR a incompetência
desse Juízo para conhecer e processar a futura demanda, razão pela qual, por seguinte, DETERMINO baixa dos autos à Distribuição para um dos
juízos singulares, devendo-se adotar as anotações e providências necessárias. Belém/PA, 18 de julho de 2017. Juíza ANGELA ALICE ALVES
TUMA. Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00119590620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:A. M. A. . Considerando que se trata de
inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da
Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder
Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais
(Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da
Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017.
____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00135500320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:A. G. A. . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO
INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do
Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf
Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES
JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00157143820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 18/07/2017 DENUNCIADO:GERALDO ARAUJO OLIVEIRA Representante(s): OAB 18605 -
MOACIR NEPOMUCENO MARTINS JUNIOR (ADVOGADO) VITIMA:C. E. F. A. . VISTAS À DEFESA: INTIMAÇÃO: ficam os presentes autos à
disposição da defesa do acusado para, no prazo 05 (cinco) dias, manifestar-se acerca do laudo psiquiátrico-legal de fls. 214/218, em atenção
à parte final do despacho de fls. 103, servindo a presente publicação como intimação (art. 370, §1°, CPP). Iaf Martins. Diretor de Secretaria da
3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00158803620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 VITIMA:J. P. S. INDICIADO:JOSE BAHIA RODRIGUES Representante(s): OAB 21627 - WALDER
EVERTON COSTA DA SILVA (ADVOGADO) . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa
dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006),
para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA
Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP)
para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00177623320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:E. J. B. C. . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO
INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do
Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf
Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00177692520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:B. C. C. . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO
INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do
Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf
Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES
JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00177874620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:M. V. C. P. . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO
INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do
Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf
Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES
JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00177883120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:V. C. F. S. . - ATO PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO
INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos a Secretaria do Ministério Público (DAJ-MP/PA), nos termos do art. 1°, §1°, inciso I, do
Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos do inquérito policial. Belém, 18 de julho de 2017. Iaf
Martins, Diretor de Secretaria. TERMO DE REMESSA Procedemos a remessa de autos de inquérito policial ao DEPARTAMENTO DE ATIVIDADES
JUDICIAIS DO MINISTÉRIO PÚBLICO (DAJ/MP) para distribuição dos presentes autos ao Promotor de Justiça competente. Belém-Pa, 18 de
julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00213790620148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:JEFFERSON JOSE GUALBERTO NEVES DPC
INDICIADO:SEM INDICIAMENTO VITIMA:L. C. . Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial,
encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução
nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara
de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos
autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada
pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES
Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00216830520148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES
DA SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:W. S. A. AUTORIDADE POLICIAL:PAULO
RENATO DE LIMA PINTO DPC. Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial, encaminhado para
esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução nº 10/2009-GP de
15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara de Inquéritos Policiais,
fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos autos à distribuição para
as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada pela resolução nº 010/2009-
GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES Diretor de Secretaria em
exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00218387120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): HEYDER TAVARES DA
SILVA FERREIRA Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:M. V. C. M. J. AUTORIDADE POLICIAL:DPC
- NEWTON NOGUEIRA DA SILVA JUNIOR. Considerando que se trata de inquérito policial relatado e concluído pela autoridade policial,
encaminhado para esta Vara de Inquéritos Policiais em razão do art. 2º, da Resolução TJE-PA nº 17/2008, com redação dada pela Resolução
nº 10/2009-GP de 15/06/2009, Determino DE ORDEM do Exmo. Sr. Dr. Heyder Tavares da Silva Ferreira, Juiz de Direito titular da 1ª Vara
de Inquéritos Policiais, fundado na Portaria 001/2014 - 1ª Vara de Inquéritos Policiais (Publicada no DJE 03/04/2014), o encaminhamento dos
autos à distribuição para as providências ulteriores, em tudo observada a literalidade da Resolução nº 17/2008-GP, com sua redação alterada
pela resolução nº 010/2009-GP. Publique-se. Cumpra-se. Belém(PA), 18 de julho de 2017. ____________________ EDUARDO MELO CHAVES
Diretor de Secretaria em exercício 1ª Vara de Inquéritos Policiais
PROCESSO: 00001647120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/07/2017 DENUNCIADO:KLEYBSON MAGNO DE OLIVEIRA Representante(s): OAB
-- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:Y. E. S. S. VITIMA:R. S. . DECISÃO RH. O acusado KLEYBSON MAGNO DE OLIVEIRA
estava preso por força de decretação de prisão preventiva, estando o presente processo com audiência de instrução e julgamento designada.
Considerando a informação da SUSIPE constante às fls. 200/202 acerca da fuga do acusado no dia 11/06/2017, bem como, considerando que
persistem os motivos autorizadores de decreto preventivo, determino a renovação do mandado de prisão para registro no BNMP. Belém-PA, 19
de julho de 2017. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital
PROCESSO: 00021863420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:V. S. A. . ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL.
DECISÃO. PROC.:0002186-34.2016.8.14.0401. R.H. Acolho a manifestação do Ministério Público, que consta desses autos de Inquérito Policial,
pois conforme as razões expostas pelo parquet, depreende-se que do conjunto probatório alcançado pelo trabalho investigativo policial, não há
elementos mínimos para o oferecimento de denúncia crime. Em razão do acima exposto, DETERMINO, como requer o Ministério Público, o
ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Policial. Após as baixas necessárias, arquive-se. Belém/PA, 19 de julho de 2017. Juíza ANGELA ALICE
ALVES TUMA. Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00041271920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Recurso em Sentido Estrito em: 19/07/2017 DENUNCIADO:EWERTON DIEGO FERREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 4250 - JANIO
ROCHA DE SIQUEIRA (ADVOGADO) OAB 7692 - SIMONE DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 14042 - ARNALDO LOPES DE PAULA
(ADVOGADO) DENUNCIADO:MARCELO NERY MAUES Representante(s): OAB 10691 - ANETE DENISE SILVA PEREIRA (ADVOGADO) OAB
7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA
ARAUJO (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO MAFRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:CLEVERSON RODRIGO CORREA
DE SOUZA Representante(s): OAB 4753 - LUCIEL DA COSTA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 19774 - BRENO BRAZIL DE ALMEIDA LINS
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(ADVOGADO) OAB 21347 - RAFAEL FREIRE GOMES (ADVOGADO) OAB 23554 - FABIOLA GOMES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 24379
- PEDRO AUGUSTO DIAS DA SILVA CAXIADO (ADVOGADO) OAB 24554 - ANTONIO SALAZAR MAGALHÃES ALMEIDA (ADVOGADO)
DENUNCIADO:ANTONIO CARLOS DA COSTA FILHO Representante(s): OAB 7388 - ROBERTO LAURIA (ADVOGADO) OAB 14928 - LORENA
DE OLIVEIRA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 19573 - RAFAEL OLIVEIRA ARAUJO (ADVOGADO) OAB 23263 - EMY HANNAH RIBEIRO
MAFRA (ADVOGADO) VITIMA:F. A. C. L. VITIMA:R. P. C. ASSISTENTE DE ACUSACAO:MARIA DO PERPETUO SOCORRO CARDOSO LIMA
Representante(s): OAB 11888 - ROSILEA PACHECO SILVA DO MONTE (ADVOGADO) OAB 20657 - MARCIO DE JESUS ROCHA RANGEL
(ADVOGADO) . VISTAS ÀS PARTES: INTIMAÇÃO 1- fica a Assistente de Acusação intimada para, no prazo de 05 (cinco) dias, em atenção
a decisão n. 20170269901153 de fls. 1489, se manifestar acerca: a) quesitos ou questões a serem esclarecidas pelos peritos, nos termos do
art. 159, §5°, I, do CPP. b) petição de fls. 1485/1488. 2- Em atenção a decisão n. 20170269901153 de fls. 1489, ficam os presentes autos à
disposição da Defesa do acusado CLEVERSON RODRIGO CORREA DE SOUZA para manifestar-se, no prazo de 05 (cinco) dias, acerca quesitos
ou questões a serem esclarecidas pelos peritos, nos termos do art. 159, §5°, I, do CPP (registrando-se que a defesa dos acusados EWERTON
DIEGO FERREIRA DA SILVA, ANTONIO CARLOS DA COSTA FILHO e MARCELO NERY MAUÉS já se manifestaram anteriormente nos autos).
3- As partes ficam intimadas a partir da presente publicação, que serve como intimação, nos termos do art. 370, §1°, do CPP. Iaf Martins. Diretor
de Secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00104657220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/07/2017 DENUNCIADO:THIAGO GONZAGA LIMA DENUNCIADO:WILLIAM GONZAGA
LIMA DENUNCIADO:FERNANDO JOSE PIEDADE DOS SANTOS DENUNCIADO:ANDERSON DOS SANTOS BRITO VITIMA:M. G. L. . - ATO
PROCESSUAL ORDINATÓRIO REALIZADO INDEPENDENTE DE DESPACHO: Remessa dos autos ao Ministério Público, nos termos do art.
1°, §1°, do Provimento n°006/2006-CJRMB (DJ 20.10.2006), para fins de abertura de vista dos autos para manifestação sobre a oitiva das
testemunhas ANGELO LUIS DOS SANTOS BRITO e JORDANA CRISTINA ARNUD RODRIGUES DA SILVA não localizada pelo Oficial de Justiça
(fls. 200/201). Belém, 19 de julho de 2017. Iaf Martins, Diretor de Secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri.
PROCESSO: 00141343620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): IAF LOBATO MARTINS
Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/07/2017 DENUNCIADO:ANDERSON SILVA SANTOS Representante(s): OAB 7890 -
FERNANDO MAGALHAES PEREIRA (ADVOGADO) OAB 15053 - FABRICIO MARTINS PEREIRA (ADVOGADO) DENUNCIADO:M. C. S. .
VISTAS À DEFESA: INTIMAÇÃO: ficam os presentes autos à disposição da defesa do acusado para, no prazo legal, apresentar a resposta
à acusação de seu constituído (art. 406 do CPP), servindo a presente publicação como intimação (art. 370, §1°, CPP). Iaf Martins. Diretor de
Secretaria da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
PROCESSO: 00159029420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 VITIMA:L. C. O. INDICIADO:CLEIDSON RUBENS NASCIMENTO TEIXEIRA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Vistos etc. Em respeito à Súmula nº12 do E. TJE-PA, remetam-se os autos à distribuição do
fórum criminal para encaminhamento à Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares desta Comarca. Belém-PA, 19 de julho de 2017. Juíza
Angela Alice Alves Tuma Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital
PROCESSO: 00168304520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:C. I. S. A. . Vistos etc. Em respeito à Súmula nº12 do E.
TJE-PA, remetam-se os autos à distribuição do fórum criminal para encaminhamento à Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares desta
Comarca. Belém-PA, 19 de julho de 2017. Juíza Angela Alice Alves Tuma Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital
PROCESSO: 00170322220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 INDICIADO:EM APURACAO VITIMA:C. A. S. O. . Vistos etc. Em respeito à Súmula nº12 do E.
TJE-PA, remetam-se os autos à distribuição do fórum criminal para encaminhamento à Vara de Inquéritos Policiais e Medidas Cautelares desta
Comarca. Belém-PA, 19 de julho de 2017. Juíza Angela Alice Alves Tuma Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital
PROCESSO: 00193259620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE
ALVES TUMA Ação: Ação Penal de Competência do Júri em: 19/07/2017 VITIMA:O. P. P. DENUNCIADO:THIAGO CARDOSO MARTINS
Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) . DECISÃO RH. O acusado THIAGO CARDOSO MARTINS estava preso
por força de decretação de prisão preventiva, estando o presente processo a ser pautado para julgamento pelo Tribunal do Júri. Considerando
a informação constante às fls. 200/202 acerca da fuga do acusado no dia 11/06/2017, bem como, considerando que persistem os motivos
autorizadores de decreto preventivo, determino a renovação do mandado de prisão para registro no BNMP. Outrossim, reitere-se os termos do
ofício de fls. 293 ao CPC Renato Chaves. Belém-PA, 19 de julho de 2017. ANGELA ALICE ALVES TUMA Juíza de Direito Titular da 3ª Vara
do Tribunal do Júri da Capital
PROCESSO: 00707881420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANGELA ALICE ALVES
TUMA Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 INVESTIGADO:EM APURACAO VITIMA:A. S. F. . ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL.
DECISÃO. PROC.:0070788-14.2015.8.14.0401. R.H. Acolho a manifestação do Ministério Público, que consta desses autos de Inquérito Policial,
pois conforme as razões expostas pelo parquet, depreende-se que do conjunto probatório alcançado pelo trabalho investigativo policial, não há
elementos mínimos para o oferecimento de denúncia crime. Em razão do acima exposto, DETERMINO, como requer o Ministério Público, o
ARQUIVAMENTO do presente Inquérito Policial. Após as baixas necessárias, arquive-se. Belém/PA, 19 de julho de 2017. Juíza ANGELA ALICE
ALVES TUMA. Titular da 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital.
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se. Belém/PA, 17 de julho de 2017. EDMAR SILVA PEREIRA Juiz de Direito Titular da 1ª Vara do Tribunal do Júri da Capital, respondendo
cumulativamente pela 4ª Vara do Tribunal do Júri
PROCESSO: 00021187320148140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
de Competência do Júri em: AUTORIDADE POLICIAL: C. I. P. S. D.
ACUSADO: L. S. S. S.
ACUSADO: B. H. M. S.
Representante(s):
OAB 9550 - MARIA DE NAZARE NORONHA DE PINHO (ADVOGADO)
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(fl. 75), os 4 anos necessários para a prescrição já teriam sido superados antes do recebimento como marco interruptivo da contagem, conforme
artigo 109, V, do CP. Isto posto, analisando os presentes autos e corroborando com a justiça, considerando a ausência de PRESSUPOSTO
PROCESSUAL e de CONDIÇÃO PARA O JUSTO MANUSEIO da vertente AÇÃO PENAL, em juízo de admissibilidade e contraditório antecipado,
ANULO A DECISÃO RECEPTIVA DA DENÚNCIA de fls. 02/15 dos autos para ABSOLVER SUMARIAMENTE os acusados SOLANGE CRISTINA
CERQUEIRA MUNIZ e HEDRISSE BORGES DAS NEVES das imputações da Denúncia, na forma do art. 397, IV, do CPP, por estar extinta
a punibilidade, de acordo com os artigos 107, IV e 109, V, ambos do Código Penal Brasileiro, por ter sido superado o prazo de 04 (quatro)
anos entre a data do fato e o recebimento da denúncia, antes mesmo do recebimento. Nesse sentido: Ementa: PENAL. PROCESSO PENAL.
EMBARGOS INFRINGENTES EM RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. POSSIBILIDADE DE
REJEIÇÃO DA DENÚNCIA APÓS A RESPOSTA À ACUSAÇÃO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. RECURSO DA DEFESA PROVIDO. I -
Interpretação sistemática dos artigos 396 e 399, ambos do Código de Processo Penal. II - Contraditório antecipado - juízo de admissibilidade -
rejeição de denúncia e absolvição sumária. III - Após a defesa (resposta) prévia, pode o magistrado rejeitar a denúncia por crime contra a ordem
tributária, com base na ausência de justa causa para o exercício da ação penal (art. 395, III, do CPP), revogando sua primeira decisão, desde
que de forma fundamentada, o que se verifica in casu. IV - Não há óbice para a absolvição sumária do réu, cujo processo encontra-se suspenso
com base no art. 366 do CPP. Nesse sentido, Enunciado nº 17 do I FONACRIM (Fórum Nacional dos Juízes Federais Criminais), o qual aduz
que o juiz pode absolver sumariamente o acusado cuja ação penal tenha sido iniciada. V - Recurso de Embargos Infringentes da defesa provido.
(TRF 2 - EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE. ENUL 200150010073097. RJ 2001.50.01.007309-7. TRF-2). Intimem-se MP e Defesa,
quanto aos acusados, por ser tratar de sentença absolutória é prescindível a intimação pessoal, verificando-se o disposto no art. 392, II do CPP.
Após o trânsito em julgado, dêem-se as devidas baixas no sistema. Sem custas (Provimento 005/2002 da Corregedoria de Justiça do TJ/PA).
Publique-se, registre-se e cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza em exercício na 13ª Vara
Criminal de Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária
PROCESSO: 00258970520158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017---DENUNCIADO:ILIZANIA INGRID VIANA TAVARES
DENUNCIADO:ANTONIO HERMES QUEIROZ DE BRITO VITIMA:F. E. PROMOTOR:PJ ORDEM TRIBUTARIA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ 13º VARA CRIMINAL DE BELÉM PRIVATIVA DE CRIMES CONTRA O CONSUMIDOR E A ORDEM
TRIBUTÁRIA Autos do Processo n.º: 0025897-05.2015.8.14.0401 Autora: JUSTIÇA PÚBLICA Réus: ILIZANIA INGRID VIANA TAVARES e
ANTONIO HERMES QUEIROZ DE BRITO. Incidência criminal: Art. 2º, I c/c art. 11, caput, ambos da Lei nº 8.137/90 e c/o art. 69, caput, e art.
71, ambos do CP. AINFs nº 13201251000149-6 e nº 13201251000148-8 SENTENÇA CRIMINAL, com resolução de mérito. 1 RELATÓRIO: Os
réus ILIZANIA INGRID VIANA TAVARES e ANTONIO HERMES QUEIROZ DE BRITO, qualificados nos autos, foram denunciados pelo Ministério
Público pela suposta prática do delito previsto no Art. 2º, I c/c art. 11, caput, ambos da Lei nº 8.137/90 e c/o art. 69, caput, e art. 71, ambos
do CP. Recebida a denúncia em 05/08/2015 (fl. 35), e até o presente momento não foi possível citar pessoalmente os denunciados, conforme
certidões de fls. 48 e 80. Ilizania Tavares foi então citada por edital e não respondeu ao chamado judicial (fls. 55, 57 e 58). Assim, Ilizania Tavares
teve o processo e a contagem do prazo prescricional suspensos, na forma do art. 366 do CPP, em 05/10/2016 (fl. 59). Aberta vista dos autos
ao MP, que pugnou pela citação de Antonio de Brito por edital, bem como pela produção antecipada de provas. Requereu também a suspensão
do curso do processo e da contagem do prazo prescricional nos termos do artigo 366 do CPP caso não se manifeste o réu Antonio de Brito (fls.
82-87). Foi expedido edital de citação de Antonio de Brito em 13/07/2017 (fls. 88-89), permanecendo pendente sua situação processual. Vieram
então conclusos os autos. Esse é o breve relatório. 2. FUNDAMENTOS/ DISPOSITIVO Por ser medida de justiça, após detida análise das datas
que servem de marco para contagem, este juízo observa a ocorrência da extinção da pretensão acusatória do Estado em face da incidência do
instituto da prescrição no presente caso concreto. Valendo dizer que a prescrição em direito penal, em qualquer de suas modalidades, é matéria
de ordem pública e, por isso, pode ser arguida e reconhecida a qualquer tempo (art. 61 do CPP). Sabe-se que a Súmula Vinculante nº 24 do
STF determinou a necessidade do término do procedimento administrativo fiscal para que a atuação do Ministério Público nos crimes tributários,
regulados pela Lei nº. 8.137/90, fosse considerada legítima, dizendo o seguinte: ¿Não se tipifica crime material contra a ordem tributária, previsto
no art. 1º, incisos I a IV, da Lei nº 8.137/90, antes do lançamento definitivo do tributo.¿. Ficou pacificado então o lançamento definitivo do crédito
tributário, para efeitos da contagem do prazo prescricional, como termo inicial. Surgiu debate, todavia, em razão das classificações divergentes
dos tipos penais da Lei nº. 8.137/90, ficando necessário diferenciar os crimes materiais dos denominados tipos formais. Eles não podem ter
o mesmo momento consumativo. No Direito Penal, quando se trata de crime formal, que deste são espécies os previstos no artigo 2º, da Lei
8.137/90, a consumação é antecipada, pois não há a necessidade da ocorrência do resultado para a consumação do delito, sendo desnecessária
a conclusão do procedimento administrativo fiscal para a consumação da infração, porque a conduta do agente é suficiente para que o tipo
penal em questão tenha incidência. O Supremo Tribunal Federal já se manifestou gerando precedente seguido pelos demais tribunais do pais:
¿Embargos de declaração. Efeitos infringentes. Admissibilidade excepcional. Necessidade de intimação da parte embargada para contrarrazões.
Art. 2º, inc. I, da Lei nº 8.137/90. Crime formal. Desnecessidade de conclusão do procedimento administrativo para a persecução penal. Visando
os embargos declaratórios à modificação do provimento embargado, impõe-se, considerado o devido processo legal e a ampla defesa, a ciência
da parte contrária para, querendo, apresentar contrarrazões. O tipo penal previsto no artigo 2º, inc. I, da Lei 8.137/90, é crime formal e, portanto,
independe da consumação do resultado naturalístico correspondente à auferição de vantagem ilícita em desfavor do Fisco, bastando a omissão de
informações ou a prestação de declaração falsa, não demandando a efetiva percepção material do ardil aplicado. Dispensável, por conseguinte,
a conclusão de procedimento administrativo para configurar a justa causa legitimadora da persecução. Embargos declaratórios providos.¿ (RHC
90532 CE. Relator: Min. JOAQUIM BARBOSA. Publicado no Diário de Justiça Eletrônico em 06 novembro 2009) (Grifo nosso) Assim, é possível
concluir que com a diferenciação de crimes tributários materiais e formais, para contagem da prescrição, aplicando a regra geral do art. 111, I, do
CP, tendo como termo inicial a data da consumação do delito, esta, nos crimes formais ou de mera conduta, será a data do descumprimento da
obrigação acessória. Já nos crimes materiais, a data do término do processo administrativo é a definitividade do crédito tributário, em obediência
a Súmula Vinculante nº 24 do STF. Entendo que, por serem os réus acusados de crime tipificado pelo artigo 2º, I, da Lei 8.197/90, não se aplica
o entendimento da Súmula Vinculante nº 24 do STF aqui, vez que se trata de crime formal, logo, desnecessário aguardar o lançamento definitivo
do crédito tributário, então, a consumação se dá no dia que aconteceu a conduta e a contagem do prazo prescricional, por sua vez, também
aí se inicia, nos termos do artigo 111, I, do CP. Como o fato se deu nos meses de setembro de 2003, agosto a outubro de 2007, dezembro de
2007 a março de 2008 e maio a dezembro de 2008 (conforme os AINFs nº 13201251000149-6 e nº 13201251000148-8) e a denúncia só foi
recebida em 05/08/2015 (fl. 35), os 4 anos necessários para a prescrição já teriam sido superados antes do recebimento como marco interruptivo
da contagem, conforme artigo 109, V, do CP. Isto posto, analisando os presentes autos e corroborando com a justiça, considerando a ausência
de PRESSUPOSTO PROCESSUAL e de CONDIÇÃO PARA O JUSTO MANUSEIO da vertente AÇÃO PENAL, em juízo de admissibilidade
e contraditório antecipado, ANULO A DECISÃO RECEPTIVA DA DENÚNCIA de fls. 02/30 dos autos para ABSOLVER SUMARIAMENTE os
acusados ILIZANIA INGRID VIANA TAVARES e ANTONIO HERMES QUEIROZ DE BRITO das imputações da Denúncia, na forma do art. 397, IV,
do CPP, por estar extinta a punibilidade, de acordo com os artigos 107, IV e 109, V, ambos do Código Penal Brasileiro, por ter sido superado o prazo
de 04 (quatro) anos entre a data do fato e o recebimento da denúncia, antes mesmo do recebimento. Nesse sentido: Ementa: PENAL. PROCESSO
PENAL. EMBARGOS INFRINGENTES EM RECURSO EM SENTIDO ESTRITO. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. POSSIBILIDADE
DE REJEIÇÃO DA DENÚNCIA APÓS A RESPOSTA À ACUSAÇÃO. AUSÊNCIA DE JUSTA CAUSA. RECURSO DA DEFESA PROVIDO. I -
Interpretação
sistemática dos artigos 396 e 399, ambos do Código de Processo Penal. II - Contraditório antecipado - juízo de admissibilidade - rejeição de
denúncia e absolvição sumária. III - Após a defesa (resposta) prévia, pode o magistrado rejeitar a denúncia por crime contra a ordem tributária,
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com base na ausência de justa causa para o exercício da ação penal (art. 395, III, do CPP), revogando sua primeira decisão, desde que de forma
fundamentada, o que se verifica in casu. IV - Não há óbice para a absolvição sumária do réu, cujo processo encontra-se suspenso com base
no art. 366 do CPP. Nesse sentido, Enunciado nº 17 do I FONACRIM (Fórum Nacional dos Juízes Federais Criminais), o qual aduz que o juiz
pode absolver sumariamente o acusado cuja ação penal tenha sido iniciada. V - Recurso de Embargos Infringentes da defesa provido. (TRF 2 -
EMBARGOS INFRINGENTES E DE NULIDADE. ENUL 200150010073097. RJ 2001.50.01.007309-7. TRF-2). Intimem-se MP e Defesa, quanto
aos acusados, por ser tratar de sentença absolutória é prescindível a intimação pessoal, verificando-se o disposto no art. 392, II do CPP. Após o
trânsito em julgado, dêem-se as devidas baixas no sistema. Sem custas (Provimento 005/2002 da Corregedoria de Justiça do TJ/PA). Publique-
se, registre-se e cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. CLARICE MARIA DE ANDRADE ROCHA Juíza em exercício na 13ª Vara Criminal de
Belém, privativa de Crimes contra o Consumidor e a Ordem Tributária
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sobre o assunto: HABEAS CORPUS. SUBSTITUTIVO DO RECURSO CONSTITUCIONAL. INADEQUAÇÃO DA VIA ELEITA. CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, ART. 102, II, a. CRIME CONTRA A ORDEM TRIBUTÁRIA. PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE SUBSTITUÍDA POR RESTRITIVAS
DE DIREITOS. DESCUMPRIMENTO DAS CONDIÇÕES FIXADAS. CONVERSÃO DAS PENAS RESTRITIVAS EM PRIVATIVA DE LIBERDADE
E ALTERAÇÃO DE REGIME. POSSIBILIDADE. CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO CARACTERIZADO. 1. O habeas corpus tem uma rica
história, constituindo garantia fundamental do cidadão. Ação constitucional que é, não pode ser amesquinhado, mas também não é passível
de vulgarização, sob pena de restar descaracterizado como remédio heroico. Contra a denegação de habeas corpus por Tribunal Superior
prevê a Constituição Federal remédio jurídico expresso, o recurso ordinário. Diante da dicção do art. 102, II, a, da Constituição da República, a
impetração de novo habeas corpus em caráter substitutivo escamoteia o instituto recursal próprio, em manifesta burla ao preceito constitucional.
Precedente da Primeira Turma desta Suprema Corte. 2. Conversão das penas restritivas de direito em privativa de liberdade e alteração para
o regime inicial semiaberto de cumprimento da pena. Alegado cerceamento de defesa não configurado. Paciente que não cumpriu as penas
restritivas de direito fixadas. Além disso, deixou de comparecer às audiências designadas pelo Juízo (pelo menos três datas foram designadas
para tal fim), nas quais seria oportunizada a apresentação de justificativas. 3. Como é concebível a substituição da pena privativa de liberdade
em restritiva de direitos, em busca da almejada ressocialização do apenado, o contrário também pode ocorrer, ou seja, a conversão da pena
restritiva de direitos em privativa de liberdade, desde que fique demonstrado a persistência do apenado em não cumprir as exigências do
édito condenatório. Ora, se é dever do condenado cumprir a pena restritiva e se sabe que o descumprimento desta pode levar à sua prisão,
deveria ver como prioritário para os seus interesses o comparecimento em audiência designada pelo juiz para o esclarecimento dos fatos. Não
o fazendo, e apresentando escusas infundadas, despidas de idoneidade, que não infirmam a conclusão da decisão impugnada, aparenta agir
com desídia, em desprezo à execução penal. Não há falar, portanto, em cerceamento de defesa. Precedente. 4. Habeas corpus extinto sem
resolução do mérito. (STF - HC: 111904 SP , Relator: Min. ROSA WEBER, Data de Julgamento: 09/04/2013, Primeira Turma, Data de Publicação:
DJe-077 DIVULG 24-04-2013 PUBLIC 25-04-2013) (grifo nosso). EXECUÇÃO PENAL. HABEAS CORPUS. (1) IMPETRAÇÃO SUBSTITUTIVA
DE RECURSO ORDINÁRIO. IMPROPRIEDADE DA VIA ELEITA. (2) PENAS RESTRITIVAS DE DIREITOS. CONVERSÃO EM PENA PRIVATIVA
DE LIBERDADE. ILEGALIDADE MANIFESTA. AUSÊNCIA. ORDEM NÃO CONHECIDA. 1. É imperiosa a necessidade de racionalização do
emprego do habeas corpus, em prestígio ao âmbito de cognição da garantia constitucional, e, em louvor à lógica do sistema recursal. In casu,
foi impetrada indevidamente a ordem como substitutiva de recurso ordinário. 2. In casu, não se vislumbra manifesta ilegalidade nos autos, uma
vez que o juízo a quo possibilitou ao paciente explicar-se em diversas oportunidades, por meio de tentativas de intimação pessoal, mas ele
quedou-se inerte. Ademais, não se vislumbra qualquer prejuízo ao paciente, uma vez que, ao retomar o cumprimento da pena, em regime aberto,
teve a oportunidade de justificar-se e requerer a reconsideração da decisão, mas não o fez. 3. Habeas corpus não conhecido. (STJ, Relator:
Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, Data de Julgamento: 22/04/2014, T6 - SEXTA TURMA) (grifo nosso). CONCLUSÃO Conforme
relatado, a hipótese dos presentes autos se enquadra no disposto no art. 44, § 4º, do CP, c/c o art 181, § 1º, "b", da LEP, por não comparecer,
injustificadamente, à entidade ou programa em que deva prestar o serviço apesar de ter sido devidamente encaminhado (a) para o ato e nem
para a audiência de justificação mesmo também tendo sido intimado (a), pelo que, nos termos dos dispositivos referidos, CONVERTO AS PENAS
RESTRITIVAS DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE. Na hipótese de existência de detração a beneficiar a pessoa em alternativa,
considerando a presente conversão, que torna este Juízo de Execução de Penas e Medidas Alternativas incompetente para prosseguir com o
feito e considerando a natureza diversa das reprimendas convertidas, deve a detração, se houver, ser analisada pelo Juízo de Execução das
penas privativas e liberdade. Expeça-se mandado de prisão (REGIME ABERTO - fl. 13) contra a pessoa em alternativa TEREZINHA TRINDADE
DA SILVA, com qualificação nos autos, devendo constar no mandado prazo de validade correspondente ao lapso temporal para a ocorrência
da prescrição, na sua modalidade executória (29/04/2018). Conste-se do mesmo ainda que tão logo seja efetuada a prisão esta deverá ser
comunicada à VEPMA, quando, então, com a informação, o processo deverá de imediato ser remetido pela SECRETARIA DA VEPMA, por
redistribuição, à VEP/RMB competente, providenciando-se o arquivamento no sistema LIBRA, SEM NECESSIDADE DE NOVA CONCLUSÃO.
Int. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00074318920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:LEILDO AZEVEDO COATOR:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL -
1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0007431-89.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: LEILDO
AZEVEDO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE
PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da
pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do
Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA
da forma que segue: 1) MULTA - 333 (trezentos e trinta e três) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - 04 (quatro) anos. 3) LFS substituição por ITD - Vistos etc. Diante da clara
constatação de ineficiência dos fins almejados para quem cumpre pena alternativa na antiga Casa do Albergado, hoje Núcleo de Monitoramento
Eletrônico que tem por objetivo monitorar os apenados do Regime Aberto, este Juízo entende por bem substituir a pena de limitação de fim
de semana (LFS) pela de interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP), que
ora estabeleço na proibição de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por
motivo de trabalho e/ou estudo desde que devidamente comprovado, sem prejuízo do cumprimento das penas de PSC e MULTA. Em virtude de
a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente de 13/05/2010 a 30/07/2010, determino que seja detraído da pena aplicada o período
de 79 (setenta e nove) dias. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à
Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a
advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA
DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA, Juíza de
Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00078215920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:RAFAEL LEANDRO PORTAL COATOR:JUIZO DE DIREITO DA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE SANTA IZABEL DO PARA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
- 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0007821-59.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: RAFAEL
LEANDRO PORTAL. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO DE
PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da
pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do
Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA
da forma que segue: MULTA - 36 (9trinta e seis) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido
Guia de Recolhimento da União - GRU. Interdição Temporária de Direito (ITD) - Proibição de frequentar, pelo prazo da condenação, bares e casas
noturnas ou lugares de reputação duvidosa (art. 47, inciso IV, do CP). Prestação de Serviços à Comunidade (PSC) (art. 46 do CP) - Período: 03
(três) anos. Em virtude de a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente no período de 13/02/2008 a 15/05/2008, determino que seja
detraído da pena aplicada o período de 92 (noventa e dois) dias. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a
ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado
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de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA
DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00078926120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 AUTOR:ARIOSVALDO OLIVEIRA BARROS COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0007892-61.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: ARIOSVALDO
OLIVEIRA BARROS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para
EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á
a execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art.
1º, inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB), bem como as novas determinações oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 -
define a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária). Pois bem,
deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA (PP) - valor depositado a título de fiança (fl. 14) - reversão do valor pago a título de fiança para a conta judicial específica em
atendimento à Resolução 154 do CNJ e ao Provimento Conjunto nº 03/2013-CJRMB/CJCI. 2) PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
(PSC) - 06 (seis) meses. 3) Suspensão da CNH por 06 (seis) meses - ofício expedido pelo Juízo de Origem ao DETRAN fl. 24. 4) MULTA -
10 (dez) dias multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União -
GRU. Em virtude de a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente (28/09/2013 a 28/09/2013), determino a detração de 01 (um)
dia. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00118972920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE SANTA ISABEL PA
APENADO:ADMILTON VIANA DOS SANTOS. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL Juíza
de direito Andréa Lopes Miralha 1 DESPACHO Processo nº 0011897-29.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
ADMILTON VIANA DOS SANTOS. Em obediência ao Provimento nº 03/2007 - CJRMB, com a nova redação dada pelos Provimentos nº 01/2011
- CJRMB e nº 06/2011 - CJRMB, oficie-se ao Juízo de Origem para que, no prazo de 05(cinco) dias, encaminhe a este Juízo, nos termos do
art. 2º do Provimento nº 03/2007 - CJRMB, o documento necessário para a formação dos autos de execução, sob pena de devolução, sendo
ele: 1) CÓPIA DO DESPACHO DE RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. Não sendo encaminhado, cumpra a secretaria o art. 3º, parágrafo único do
referido provimento. Visando a celeridade, cumpra-se a secretaria por e-mail. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza
de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00119155020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DE JUIZADO DE VIOL DOMESTFAM
MULHER DE BELEM APENADO:EDSON AUGUSTO CHAGAS DE BRITO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0011915-50.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em
alternativa: EDSON AUGUSTO CHAGAS DE BRITO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO
a presente GUIA para EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o
programa onde dar-se-á a execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma
de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO
DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) LFS substituição por ITD - Vistos etc. Diante da clara constatação de ineficiência
dos fins almejados para quem cumpre pena alternativa na antiga Casa do Albergado, hoje Núcleo de Monitoramento Eletrônico que tem por
objetivo monitorar os apenados do Regime Aberto, este Juízo entende por bem substituir a pena de limitação de fim de semana (LFS) pela de
interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP), que ora estabeleço na proibição
de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por motivo de trabalho e/ou estudo
desde que devidamente comprovado, bem como comparecimento QUINZENAL obrigatório no período de 02 (DOIS) MESES e 10 (DEZ) DIAS, a
contar do primeiro comparecimento no SEATI, e participação obrigatória em 01 (uma) palestra sobre violência de gênero. INTIME-SE A PESSOA
EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas
a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO
PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente.
Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00119232720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA SEGUNDA VARA DO JUIZADO DA VIOL DOMESTICA E FAM MULHER
BELEM APENADO:HELBER JANUARIO DE CARVALHO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0011923-27.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: HELBER JANUÁRIO DE
CARVALHO. Vistos etc. HELBER JANUÁRIO DE CARVALHO, qualificado (a) nos autos, foi condenado (a) à pena de 02 (dois) meses e 10
(dez) dias de detenção. Ficou preso (a) provisoriamente durante 16 (dezesseis) dias (02/02/2014 a 17/02/2014). A pena privativa de liberdade
foi substituída por pena (s) restritiva (s) de direito nos termos do art. 44 do CP (fl. 09). Ao analisar o contido na guia para execução e o contido
nos autos até então este juízo passa a avaliar os requisitos para a concessão do indulto. É o relatório. DECIDO. A anistia, a graça e o indulto,
são causas extintivas que derivam da clemência soberana. Justifica-se como medida equitativa para temperar a aspereza da Justiça, quando
determinadas circunstâncias políticas, econômicas e sociais torna o rigor da sanção penal imposta injusta. A anistia, a graça e o indulto são,
todos eles, manifestações do direito de agraciar, vale dizer, de dispensar a aplicação da lei penal em certos casos, ou eximir pessoas que a
tenham desobedecido. O indulto é medida de caráter coletivo. Abrange um grupo de condenados, seguindo determinados critérios subjetivos
(primariedade, etc.) e objetivos, como a duração da pena imposta e o cumprimento de parte dela, a exclusão dos autores de certas práticas
criminosas e assim por diante. O Decreto nº 8.615, de 23/12/2015 concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. É
concedido indulto às pessoas, nacionais e estrangeiras, conforme dispõe o art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615/2015: "(...) condenadas a pena
privativa de liberdade, desde que substituída por restritivas de direito, na forma do art. 44 do Código Penal, ou beneficiadas com a suspensão
condicional da pena, que tenham cumprido, em prisão provisória, até 25 de dezembro de 2015, um sexto da pena, se não reincidentes, ou um
quinto, se reincidentes; (...)". O art. 9º do Decreto nº 8.615/2015 estabelece a quem não pode ser concedido o indulto, mas as restrições do referido
artigo não são aplicadas as pessoas condenadas a pena privativa de liberdade, desde que substituídas por restritivas de direito ou beneficiadas
com o sursis da pena (parágrafo único do art. 9º). Pois bem, no caso em tela, além de a pessoa em alternativa ser primária e não estar dentre as
hipóteses de não concessão, foi condenada a pena de 02 (dois) meses e 10 (dez) dias (70 dias), tendo ficado presa provisoriamente durante 16
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dias. Portanto, cumpriu provisoriamente presa mais de um sexto da pena (11,66 dias). Consta dos autos, que a pessoa em alternativa já cumpriu
o requisito temporal e as demais exigências contidas no Decreto Presidencial que trata da matéria, bem como o crime que cometeu não está
dentre aqueles elencados na proibição do artigo 9º do referido decreto, sendo assim faz jus à concessão do indulto. CONCLUSÃO Isto posto,
declaro de ofício EXTINTA A PUNIBILIDADE, por via do INDULTO de HELBER JANUÁRIO DE CARVALHO, já qualificado (a) nos autos, com
fulcro no art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615 de 23/12/2015. PRI. Expeça-se o necessário. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES
MIRALHA, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00119414820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA SEGUNDA VARA DO JUIZADO DA VIOL DOMESTICA E FAM MULHER
BELEM APENADO:JONATAS DE SOUZA DIAS. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL -
1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0011941-48.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: JONATAS DE
SOUZA DIAS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução
da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso
IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) LFS substituição por ITD - Vistos etc. Diante da clara constatação de ineficiência dos fins almejados para quem
cumpre pena alternativa na antiga Casa do Albergado, hoje Núcleo de Monitoramento Eletrônico que tem por objetivo monitorar os apenados
do Regime Aberto, este Juízo entende por bem substituir a pena de limitação de fim de semana (LFS) pela de interdição temporária de direito
(ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP), que ora estabeleço na proibição de frequentar bares e festas
noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por motivo de trabalho e/ou estudo desde que devidamente
comprovado, bem como comparecimento QUINZENAL obrigatório no período de 02 (DOIS) MESES, a contar do primeiro comparecimento no
SEATI, e participação obrigatória em 01 (uma) palestra sobre violência de gênero. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em
data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA.
No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA
RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00119431820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:JOSE RICARDO BORGES DE ALMEIDA COATOR:JUIZ DA SEGUNDA VARA
DO JUIZADO DE VIOLENCIA DOMESTICA DA COMARCA DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0011943-18.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em
alternativa: JOSÉ RICARDO BORGES DE ALMEIDA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO
a presente GUIA para EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o
programa onde dar-se-á a execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma
de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO
DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) LFS substituição por ITD - Vistos etc. Diante da clara constatação de ineficiência
dos fins almejados para quem cumpre pena alternativa na antiga Casa do Albergado, hoje Núcleo de Monitoramento Eletrônico que tem por
objetivo monitorar os apenados do Regime Aberto, este Juízo entende por bem substituir a pena de limitação de fim de semana (LFS) pela de
interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP), que ora estabeleço na proibição
de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por motivo de trabalho e/ou estudo
desde que devidamente comprovado, bem como comparecimento QUINZENAL obrigatório no período de 02 (DOIS) MESES e 10 (DEZ) DIAS, a
contar do primeiro comparecimento no SEATI, e participação obrigatória em 01 (uma) palestra sobre violência de gênero. INTIME-SE A PESSOA
EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas
a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO
PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente.
Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00121199420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:DAVID ROBSON PASTANA SANTOS COATOR:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA
TERCEIRA VARA CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL Juíza
de direito Andréa Lopes Miralha 1 DESPACHO Processo nº 0012119-41.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
DAVID ROBSON PASTANA SANTOS. Em obediência ao Provimento nº 03/2007 - CJRMB, com a nova redação dada pelos Provimentos nº
01/2011 - CJRMB e nº 06/2011 - CJRMB, oficie-se ao Juízo de Origem para que, no prazo de 05(cinco) dias, INFORME a este Juízo, nos termos
do art. 2º do Provimento nº 03/2007 - CJRMB, o período da prisão provisória (data da prisão e data da soltura) para fins de detração, visto nada
constar na guia a respeito, sob pena de devolução. Não sendo encaminhado, cumpra a secretaria o art. 3º, parágrafo único do referido provimento.
Visando a celeridade, cumpra-se a secretaria por e-mail. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da
Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00121277120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:FRANCISCO DAS CHAGAS SILVA COATOR:JUIZO DE DIREITO DA 10ª
VARA CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012127-71.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: FRANCISCO DAS CHAGAS
SILVA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE
PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da
pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV,
do Provimento nº 03/2007 CJRMB), bem como as novas determinações oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 - define a política
institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária). Pois bem, deve o SEATI a
quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 11 (onze) dias-multa em
favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PP - Pagamento
em dinheiro da importância de R$ 540,00 (setecentos e vinte e quatro reais) (salário mínimo ano 2011), cujo valor deve ser recolhido na conta
judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI. 3) PSC - 02
(dois) anos e 04 (quatro) meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria,
à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA
DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de
Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
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II, da LEP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE FERNANDO CAMPOS CARDOSO, já qualificado (a) nos autos, e, em CONSEQUÊNCIA,
EXTINGO A PRESENTE AÇÃO DE EXECUÇÃO. Após o trânsito em julgado, providencie-se a anotação nos registros criminais e arquivem-se
estes autos. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe a presente extinção da punibilidade, para os fins de restabelecimento dos direitos políticos
do apenado, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00122540920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO SEXTA VARA JUIZO SINGULAR COMARCA DE BELEM APENADO:HUGO
RODRIGO DE OLIVEIRA PEREIRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA
Processo nº 0012254-09.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: HUGO RODRIGO DE OLIVEIRA PEREIRA.
Vistos etc. HUGO RODRIGO DE OLIVEIRA PEREIRA, qualificado (a) nos autos, foi condenado (a) à pena de 01 (um) ano de reclusão e 300
(trezentos) dias multa. Ficou preso (a) provisoriamente durante 190 (cento e noventa dias (30/09/2014 a 07/04/2015). A pena privativa de liberdade
foi substituída por pena (s) restritiva (s) de direito nos termos do art. 44 do CP (fl. 11). Ao analisar o contido na guia para execução e o contido
nos autos até então este juízo passa a avaliar os requisitos para a concessão do indulto. É o relatório. DECIDO. A anistia, a graça e o indulto,
são causas extintivas que derivam da clemência soberana. Justifica-se como medida equitativa para temperar a aspereza da Justiça, quando
determinadas circunstâncias políticas, econômicas e sociais torna o rigor da sanção penal imposta injusta. A anistia, a graça e o indulto são,
todos eles, manifestações do direito de agraciar, vale dizer, de dispensar a aplicação da lei penal em certos casos, ou eximir pessoas que a
tenham desobedecido. O indulto é medida de caráter coletivo. Abrange um grupo de condenados, seguindo determinados critérios subjetivos
(primariedade, etc.) e objetivos, como a duração da pena imposta e o cumprimento de parte dela, a exclusão dos autores de certas práticas
criminosas e assim por diante. O Decreto nº 8.615, de 23/12/2015 concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. É
concedido indulto às pessoas, nacionais e estrangeiras, conforme dispõe o art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615/2015: "(...) condenadas a pena
privativa de liberdade, desde que substituída por restritivas de direito, na forma do art. 44 do Código Penal, ou beneficiadas com a suspensão
condicional da pena, que tenham cumprido, em prisão provisória, até 25 de dezembro de 2015, um sexto da pena, se não reincidentes, ou um
quinto, se reincidentes; (...)". O art. 9º do Decreto nº 8.615/2015 estabelece a quem não pode ser concedido o indulto, mas as restrições do referido
artigo não são aplicadas as pessoas condenadas a pena privativa de liberdade, desde que substituídas por restritivas de direito ou beneficiadas
com o sursis da pena (parágrafo único do art. 9º). Pois bem, no caso em tela, além de a pessoa em alternativa ser primária e não estar dentre as
hipóteses de não concessão, foi condenada a pena de 01 (um) ano de reclusão (365 dias), tendo ficado presa provisoriamente durante 190 dias.
Portanto, cumpriu provisoriamente presa mais de um sexto da pena (60,83 dias). Consta dos autos, que a pessoa em alternativa já cumpriu o
requisito temporal e as demais exigências contidas no Decreto Presidencial que trata da matéria, bem como o crime que cometeu não está dentre
aqueles elencados na proibição do artigo 9º do referido decreto, sendo assim faz jus à concessão do indulto. CONCLUSÃO Isto posto, declaro de
ofício EXTINTA A PUNIBILIDADE, por via do INDULTO de HUGO RODRIGO DE OLIVEIRA PEREIRA, já qualificado (a) nos autos, com fulcro no
art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615 de 23/12/2015. PRI. Expeça-se o necessário. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA,
Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00122852920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:AMERICO DA CUNHA BARATA COATOR:JUIZ DE DIREITO DA SEXTA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA
Processo nº 0012285-29.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: AMÉRICO DA CUNHA BARATA. Vistos, etc.
O instituto da prescrição penal equivale, na prática, ao prazo para que o Estado puna acusado de praticar crimes. Esse prazo é calculado de
acordo com a pena máxima aplicável ao crime e começa a contar a partir da sua ocorrência. Ao ser aberto o processo criminal, esse prazo é
interrompido com o recebimento da denúncia e começa a ser contado novamente do zero. Proferida a sentença condenatória, o prazo é novamente
interrompido e recomeça-se a contagem. A partir de então, o prazo de prescrição é calculado pela pena aplicada, podendo ser encurtado caso
não seja aplicada a pena máxima, que serviu de parâmetro para a contagem inicial. A Lei 12.234/2010 eliminou a contagem do prazo prescricional
do período compreendido entre a data do fato e a do recebimento da denúncia ou queixa, e este fato se estende, também, para a prescrição
virtual. Motivo foi a alteração nos parágrafos do art. 110 do CP. A referida lei possui efeito irretroativo, ou seja, terá aplicação apenas aos fatos
praticados após a sua vigência, tendo em vista que se trata de novatio legis in pejus, pois aumenta o limite do prazo prescricional mínimo e
extingue uma etapa da prescrição retroativa. Em razão da mudança ocorrida resta vedada a contagem do prazo prescricional entre a data do
fato e a data do recebimento da denúncia ou queixa. Veja que em quanto o art. 1º da Lei 12.234/2010 pretende extinguir a prescrição retroativa,
o art. 110, §1º do CP, dá margem à possibilidade de se analisar a prescrição retroativa no lapso temporal entre o recebimento da denúncia ou
da queixa até a publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis, sendo que em Direito Penal não existe interpretação in malam
patem, sendo certo que este será o posicionamento da doutrina e jurisprudência futura. A Lei nº 12.234/2010 (altera os arts. 109 e 110 do Decreto-
Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal), modificou o regime da prescrição penal, dispondo: Art. 1o Esta Lei altera os arts.
109 e 110 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para excluir a prescrição retroativa. Art. 2o Os arts. 109 e 110
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de
liberdade cominada ao crime, verificando-se: ............................................................................................. VI - em 3 (três) anos, se o máximo da
pena é inferior a 1 (um) ano. ..................................................................................." (NR) "Art. 110. ...................................................................... §
1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela
pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. § 2o (Revogado)." (NR) Art. 3o
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4o Revoga-se o § 2o do art. 110 do Código Penal. (deve observar-se que com a revogação
do §2º, o §1º deveria ser transformado em parágrafo único). Em se tratando de norma prejudicial ao réu as novas regras introduzidas pela Lei
12.234/2010 só podem ser aplicadas a fatos ocorridos a partir de sua vigência (06/05/2010). O legislador, com a redação da nova lei, proibiu a
análise da prescrição pela pena aplicada nos momentos anteriores à denúncia (prescrição da pretensão punitiva retroativa), deixando entrever
que nos períodos após o recebimento da denúncia ou da queixa, poderá ser verificada a prescrição. Significa dizer que após a sentença ou o
acórdão condenatórios recorríveis é possível analisar a prescrição da pretensão punitiva superveniente (ou intercorrente) que ocorrerá entre a
sentença e a análise do recurso da defesa pelo tribunal, mas somente nas hipóteses em que o recurso da acusação fora improvido (indeferido),
ou que não tenha o condão de aumentar a pena. Com a revogação do §2º do art. 110, do CP, bem como com a nova redação de seu §1º, o
legislador extinguiu a prescrição retroativa que poderia ter por termo anterior ao recebimento da denúncia com base na pena fixada na sentença
ou acórdão recorrível. Houve um deslize do legislador ao dispor "(...) para excluir a prescrição retroativa (...)", visto que, mesmo com a alteração
promovida no art. 110, há ainda a possibilidade de se analisar a prescrição da pretensão punitiva retroativa, no lapso temporal ocorrido entre o
recebimento da denúncia ou a queixa até a publicação da sentença ou acórdão condenatórios (dois marcos interruptivos da prescrição, conforme
art. 117, I e IV, do CP). Com isso, entendemos ser possível a contagem do prazo prescricional entre a data do recebimento da denúncia ou
queixa (causa interruptiva da prescrição - art. 117, I, do CP) e da data da publicação da sentença penal condenatória recorrível (causa interruptiva
da prescrição - art. 117, IV - 1ª parte - CP). Portanto, continua havendo a incidência da contagem da prescrição, no período compreendido,
retroativamente, entre a sentença penal condenatória recorrível e o recebimento da denúncia ou queixa, não mais, contudo, entre a data do fato
e a data do recebimento da denúncia ou queixa a fatos ocorridos a partir de 06/05/2010. Pois bem, não podemos dizer que a mudança da lei teve
o objetivo de tomar mais célere o processo, mas apenas trouxe privilégios ao Estado e talvez, preocupação por parte do investigado, tendo em
vista que a investigação pode ser realizada sem a previsão de um limite de tempo, ante a ausência da possibilidade de incidência da contagem
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
do prazo prescricional retroativo nesta hipótese. Compulsando os autos, verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção
da pretensão punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva em sua modalidade retroativa. Com o trânsito em julgado da
sentença, de acordo com o art. 110 do CP, a prescrição passou a reger-se pela pena efetivamente aplicada, incidindo os prazos fixados no art.
109 do CP, cabendo ao juiz verificar, antes de dar cumprimento à condenação, se não ocorreu, em uma fase anterior do processo, a prescrição.
A prescrição, interrompida com o recebimento da denúncia (14/06/2009 - fl. 07), dado o lapso temporal decorrido entre a data do recebimento
desta (14/06/2009 - fl. 07) e a data da sentença (07/06/2016 - fls. 08/11), ocorrendo o trânsito em julgado para o Ministério Público em 26/06/2016
(fl. 12), consumou-se sem que ainda houvesse sentença penal condenatória, ocorrendo a hipótese da chamada prescrição retroativa, nos termos
emoldurados no art. 110, § 1° do CP, com a nova redação dada pela Lei 12.234/2010. Ao ser considerada a pena aplicada a pessoa em alternativa
que foi de 01 (um) ano e 06 (seis) meses de reclusão, o prazo prescricional do delito é de 04 (quatro) anos, nos termos do disposto no art. 109,
inciso V, do CP, prazo esse extrapolado entre a data do recebimento da denúncia e a data da sentença, visto ter decorrido mais de 06 (seis)
anos. Constatada a prescrição retroativa, deve o juiz de 1º grau (do processo ou da execução) declará-la, de ofício, por imperativo legal (art.
61, CPP), por medida de economia processual. CONCLUSÃO Isto posto, tendo ocorrido no caso vertente a PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO
PUNITIVA RETROATIVA do Estado, nos moldes do art. 107, inciso IV c/c art. 109, inciso V, art. 110, § 1° (este com redação dada pela Lei nº
12.234/2010), todos do CPB e na forma do art. 61 do CPP e art. 66, II, da LEP, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE DE AMERICO DA CUNHA
BARATA, já qualificado (a) nos autos, e, em CONSEQUÊNCIA, EXTINGO A PRESENTE AÇÃO DE EXECUÇÃO. Após o trânsito em julgado,
providencie-se a anotação nos registros criminais e arquivem-se estes autos. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando-se lhe a presente extinção da
punibilidade, para os fins de restabelecimento dos direitos políticos do apenado, nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal. Dê-se ciência
ao Ministério Público. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00123303320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:LEANDRO SILVA RIBEIRO COATOR:JUIZ DA QUINTA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012330-33.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: LEANDRO SILVA RIBEIRO.
Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE PENA
ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da pena/
medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento
nº 03/2007 CJRMB), bem como as novas determinações oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 - define a política institucional
do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária). Pois bem, deve o SEATI a quando do
atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 1000 (mil) dias-multa em favor do
Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PP - Pagamento em dinheiro
da importância de R$ 2.896,00 (dois mil e oitocentos e noventa e seis reais) (salário mínimo ano 2014 x 4), cujo valor deve ser recolhido na
conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI.
Em virtude de a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente (06/04/2014 a 08/07/2014), determino a detração de 92 (noventa e
dois) dias na hipótese de no decorrer da execução houver substituição da pena restritiva de direito para cumprimento por 04 (quatro) anos de
PSC. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123311820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA
APENADO:ANTONIO DE VASCONCELOS DIAS. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
Juíza de direito Andréa Lopes Miralha 1 DESPACHO Processo nº 0012331-18.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em
alternativa: ANTONIO DE VASCONCELOS DIAS. Oficie-se ao Juízo de Origem solicitando que encaminhe com urgência o seguinte documento:
1) Cópia do expediente encaminhado ao DETRAN, em cumprimento ao art. 2º, parágrafo 6º do Provimento nº 03/2007-CJRMB, alterado pelo art.
1º do Provimento nº 06/2011-CJRMB. "§6º - Deve o Juízo sentenciante, quando da aplicação de medida/ pena de interdição temporária de direito,
na modalidade de suspensão ou proibição de dirigir veículo automotor e consequente expedição de ofício ao órgão de trânsito, juntar cópia do
expediente encaminhado ao DETRAN que deverá ser encaminhada conjuntamente a guia de execução de pena, para efeito de contagem do
prazo de cumprimento da medida" (grifo nosso). Após, conclusos. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito
Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00123364020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 AUTOR:RUI RONALDO OLIVEIRA FIGUEIREDO COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUAPA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
SENTENÇA Processo nº 0012336-40.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: RUI RONALDO OLIVEIRA
FIGUEIREDO. Vistos etc. RUI RONALDO OLIVEIRA FIGUEIREDO, qualificado (a) nos autos, foi condenado (a) à pena de 01 (um) ano de
detenção e 20 (vinte) dias multa. Ficou preso (a) provisoriamente durante 65 (sessenta e cinco) dias (17/10/2013 a 08/01/2014). A pena privativa
de liberdade foi substituída por pena (s) restritiva (s) de direito nos termos do art. 44 do CP (fl. 18). Ao analisar o contido na guia para execução
e o contido nos autos até então este juízo passa a avaliar os requisitos para a concessão do indulto. É o relatório. DECIDO. A anistia, a graça e
o indulto, são causas extintivas que derivam da clemência soberana. Justifica-se como medida equitativa para temperar a aspereza da Justiça,
quando determinadas circunstâncias políticas, econômicas e sociais torna o rigor da sanção penal imposta injusta. A anistia, a graça e o indulto
são, todos eles, manifestações do direito de agraciar, vale dizer, de dispensar a aplicação da lei penal em certos casos, ou eximir pessoas que
a tenham desobedecido. O indulto é medida de caráter coletivo. Abrange um grupo de condenados, seguindo determinados critérios subjetivos
(primariedade, etc.) e objetivos, como a duração da pena imposta e o cumprimento de parte dela, a exclusão dos autores de certas práticas
criminosas e assim por diante. O Decreto nº 8.615, de 23/12/2015 concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. É
concedido indulto às pessoas, nacionais e estrangeiras, conforme dispõe o art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615/2015: "(...) condenadas a pena
privativa de liberdade, desde que substituída por restritivas de direito, na forma do art. 44 do Código Penal, ou beneficiadas com a suspensão
condicional da pena, que tenham cumprido, em prisão provisória, até 25 de dezembro de 2015, um sexto da pena, se não reincidentes, ou um
quinto, se reincidentes; (...)". O art. 9º do Decreto nº 8.615/2015 estabelece a quem não pode ser concedido o indulto, mas as restrições do referido
artigo não são aplicadas as pessoas condenadas a pena privativa de liberdade, desde que substituídas por restritivas de direito ou beneficiadas
com o sursis da pena (parágrafo único do art. 9º). Pois bem, no caso em tela, além de a pessoa em alternativa ser primária e não estar dentre
as hipóteses de não concessão, foi condenada a pena de 01 (um) ano de detenção (365 dias), tendo ficado presa provisoriamente durante 65
dias. Portanto, cumpriu provisoriamente presa mais de um sexto da pena (60,83 dias). Consta dos autos, que a pessoa em alternativa já cumpriu
o requisito temporal e as demais exigências contidas no Decreto Presidencial que trata da matéria, bem como o crime que cometeu não está
dentre aqueles elencados na proibição do artigo 9º do referido decreto, sendo assim faz jus à concessão do indulto. CONCLUSÃO Isto posto,
declaro de ofício EXTINTA A PUNIBILIDADE, por via do INDULTO de RUI RONALDO OLIVEIRA FIGUEIREDO, já qualificado (a) nos autos, com
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
fulcro no art. 1º, inciso XV, do Decreto nº 8.615 de 23/12/2015. PRI. Expeça-se o necessário. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES
MIRALHA, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123372520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 17/07/2017 AUTOR:EDIR DE SOUZA CORTINHAS COATOR:DECIMA PRIMEIRA VARA CRIMINAL
DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL Juíza de direito Andréa Lopes Miralha
1 DESPACHO Processo nº 0012337-25.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: EDIR DE SOUZA CORTINHAS.
Em obediência ao Provimento nº 03/2007 - CJRMB, com a nova redação dada pelos Provimentos nº 01/2011 - CJRMB e nº 06/2011 - CJRMB,
oficie-se ao Juízo de Origem para que, no prazo de 05(cinco) dias, INFORME a este Juízo, nos termos do art. 2º do Provimento nº 03/2007 -
CJRMB, o período da prisão provisória (data da prisão e data da soltura) para fins de detração, visto nada constar na guia a respeito, sob pena
de devolução. Não sendo encaminhado, cumpra a secretaria o art. 3º, parágrafo único do referido provimento. Visando a celeridade, cumpra-
se a secretaria por e-mail. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas
e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00123399220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 17/07/2017 AUTOR:RODRIGO MANOEL NOGUEIRA DA COSTA COATOR:DECIMA PRIMEIRA
VARA CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012339-92.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: RODRIGO MANOEL
NOGUEIRA DA COSTA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para
EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a
execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º,
inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB), bem como as novas determinações oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 - define
a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária). Pois bem, deve
o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 166 (cento e
sessenta e seis) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União
- GRU. 2) PP - Pagamento em dinheiro da importância de R$ 724,00 (setecentos e vinte e quatro reais) (salário mínimo ano 2014), cujo valor
deve ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013
- CJRMB/ CJCI. 3) PSC - 01 (um) ano e 08 (oito) meses. Em virtude de a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente (18/02/2014 a
14/04/2014), determino a detração de 56 (cinquenta e seis) dias. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a
ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado
de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA
DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123598320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA
APENADO:JOELTON DOS SANTOS MOTA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012359-83.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: JOELTON DOS
SANTOS MOTA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução
da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV,
do Provimento nº 03/2007 CJRMB), bem como as novas determinações oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 - define a política
institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos da aplicação da pena de prestação pecuniária). Pois bem, deve o SEATI a
quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 1000 (mil) dias-multa em
favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PP - Pagamento
em dinheiro da importância de R$ 2.896,00 (dois mil e oitocentos e noventa e seis reais) (salário mínimo ano 2014 x 4), cujo valor deve ser
recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/
CJCI. Em virtude de a pessoa em alternativa ter ficado presa provisoriamente (06/04/2014 a 08/07/2014), determino a detração de 92 (noventa
e dois) dias na hipótese de no decorrer da execução houver substituição da pena restritiva de direito para cumprimento por 04 (quatro) anos
de PSC. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123667520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 17/07/2017 AUTOR:GLEICE DO SOCORRO SANTOS COATOR:JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO
MEIO AMBIENTE DA COMARCA DA CAPITAL. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL -
1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012366-75.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: GLEICE DO
SOCORRO SANTOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO DE
PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução
da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso
IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 40 (quarenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 07 (sete)
meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123736720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:ARIELDO PEREIRA DA SILVA PORTAL COATOR:JUIZO DA DECIMA PRIMEIRA
VARA CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012373-67.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: ARIELDO PEREIRA DA
SILVA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE
PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da
pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do
Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
da forma que segue: 1) MULTA - 10 (dez) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia
de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - 02 (dois) anos. 3) LFS substituição por ITD - Vistos etc. Diante da clara constatação de ineficiência
dos fins almejados para quem cumpre pena alternativa na antiga Casa do Albergado, hoje Núcleo de Monitoramento Eletrônico que tem por
objetivo monitorar os apenados do Regime Aberto, este Juízo entende por bem substituir a pena de limitação de fim de semana (LFS) pela de
interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP), que ora estabeleço na proibição
de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por motivo de trabalho e/ou estudo
desde que devidamente comprovado, sem prejuízo do cumprimento das penas de PSC e MULTA. Em virtude de a pessoa em alternativa ter
ficado presa provisoriamente de 19/10/2013 a 06/11/2013, determino que seja detraído da pena aplicada o período de 19 (dezenove) dias.
INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas
e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos
da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA, Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123805920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 17/07/2017 AUTOR:NAZARINO FREITAS DE LIMA COATOR:JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012380-59.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
NAZARINO FREITAS DE LIMA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO
DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução
da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso
IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 40 (quarenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 07 (sete)
meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00123822920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 17/07/2017 AUTOR:HEITOR MARCIO MODESTO DA SILVA COATOR:JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012382-29.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
HEITOR MARCIO MODESTO DA SILVA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para
EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a
execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º,
inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 50 (cinquenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 08 (oito)
meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00124975020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:PRISCILA AMARAL LEAO COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL -
1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012497-50.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: PRISCILA
AMARAL LEÃO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO DE PENA
ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da pena/
medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento
nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma
que segue: 1) MULTA - 50 (cinquenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de
Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 08 (oito) meses. INTIME-SE A PESSOA
EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas
a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO
PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente.
Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00125165620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 APENADO:MANOEL DO CARMO DE OLIVEIRA CORDEIRO COATOR:JUIZO DA VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL Juíza de direito Andréa Lopes Miralha 1 DESPACHO Processo nº 0012516-56.2017.814.0401. Execução de Pena
Alternativa. Pessoa em alternativa: MANOEL DO CARMO DE OLIVEIRA CORDEIRO. Em obediência ao Provimento nº 03/2007 - CJRMB, com a
nova redação dada pelos Provimentos nº 01/2011 - CJRMB e nº 06/2011 - CJRMB, oficie-se ao Juízo de Origem para que, no prazo de 05(cinco)
dias, encaminhe a este Juízo, nos termos do art. 2º do Provimento nº 03/2007 - CJRMB, o documento necessário para a formação dos autos de
execução, sob pena de devolução, sendo ele: 1) CÓPIA DO DESPACHO DE RECEBIMENTO DA DENÚNCIA. Não sendo encaminhado, cumpra
a secretaria o art. 3º, parágrafo único do referido provimento. Visando a celeridade, cumpra-se a secretaria por e-mail. Belém/PA, 13 de julho de
2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00125347720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE
BELEM APENADO:VALDENILSON FERREIRA CARNEIRO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012534-77.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
VALDENILSON FERREIRA CARNEIRO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para
EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a
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execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º,
inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 40 (quarenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 07 (sete)
meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00125356220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE
BELEM APENADO:MARIO LUIZ DOS SANTOS RIBEIRO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012535-62.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa:
MARIO LUIZ DOS SANTOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO
DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução
da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso
IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 50 (cinquenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para
tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 08 (oito)
meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de
Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o
NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos
termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00125494620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE
DE BELEM APENADO:VILMA CRISTINA LONGOBARDES RODRIGUES. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012549-46.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em
alternativa: VILMA CRISTINA LONGOBARDES RODRIGUES. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB,
recebo a GUIA para EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o
programa onde dar-se-á a execução da pena/ medida alternativa, bem como o local, os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma
de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO
DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 40 (quarenta) dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional -
FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC - Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do
CP) - Período: 07 (sete) meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à
Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA. No mandado de intimação deverá constar a
advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA
DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de
Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00151217720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DO TERCEIRO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM AUTOR
DO FATO:JOSE CARLOS DAMASCENO DE OLIVEIRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0015121-77.2014.814.0401. Pessoa em alternativa: JOSÉ CARLOS DAMASCENO DE OLIVEIRA. Vistos,
etc. Compulsando os autos verifico que há questão prejudicial de mérito consistente na extinção da pretensão executória estatal pela ocorrência
da prescrição da pena aplicada vez que, considerando a sentença condenatória a qual transitou em julgado para o Ministério Público (art. 112,
I, do CP) em 05/05/2014 (fl. 27), e que a pessoa em alternativa fora condenada a pena de 04 (quatro) meses de detenção, pena privativa esta
substituída por pena restritiva de direito (fl. 26), já tendo decorrido mais de 03(três) anos, operou-se a prescrição (CP, art. 109, VI) em 05/05/2017.
Logo, a pretensão executória estatal deveria ter sido exercida no lapso temporal máximo de 03 (três) anos. Com efeito, transcorreu mais de 03
(três) anos com isso operou-se a prescrição executória do Estado, nos termos do art. 112 c/c art. 109, inciso VI, ambos do CP. Ante o exposto, de
ofício, julgo extinta a punibilidade de JOSÉ CARLOS DAMASCENO DE OLIVEIRA, qualificado (a) nos autos, em razão da prescrição da execução
do delito, nos termos do art. 112 c/c art. 109, inciso VI, ambos do CP. Expeça-se o necessário. P.R.I.C. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00168800820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA AUTOR DO FATO:MARIA CRISTINA DA SILVA ALMEIDA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL Juíza de direito Andréa Lopes Miralha 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016880-08.2016.814.0401.
Execução de Medida Alternativa. Pessoa em alternativa: MARIA CRISTINA DA SILVA ALMEIDA. Vistos, etc. MARIA CRISTINA DA SILVA
ALMEIDA, já qualificado (a) nos autos, por estar inserido (a) no mercado de trabalho e com isso estar com dificuldade em cumprir a medida
alternativa sem prejuízo ao seu trabalho, de onde advém o seu sustento e de sua família, requer a substituição de modalidade de PSC para PP
para que assim possa cumprir o que a lei estabelece e eliminar sua pendência com a Justiça (fls. 26). Juntou documento (fls.25). Na fl. 28 consta
manifestação da representante do Ministério Público. É o breve relato. DECIDO. Pois bem, inicialmente é válido ressaltar as novas determinações
oriundas do CNJ (Resolução nº 154, de 13/07/2012 - que define a política institucional do Poder Judiciário na utilização dos recursos oriundos
da aplicação da pena de prestação pecuniária), que veda a transformação em produtos e/ou cesta básica, determinações estas a que este
Juízo da VEPMA está sujeito. No que diz respeito à conversão da PSC para PP, em que pese o trânsito em julgado do transacionado, este
juízo entende ser possível à adequação da proposta aceita neste caso em exame em observância as circunstâncias pessoais do (a) beneficiário
(a), em atenção ao contido no Enunciado Criminal nº 92 do FONAJE - Fórum Nacional de Juizados Especiais, vejamos: "ENUNCIADO 92 - É
possível a adequação da proposta de transação penal ou das condições de suspensão do processo no juízo deprecado ou no juízo da execução,
observadas as circunstâncias pessoais do beneficiário (grifo nosso)(nova redação, aprovada no XXII Encontro - Manaus - AM)". CONCLUSÃO
Isto posto, em que pese a manifestação do Ministério Público (fl. 28), atendendo as circunstâncias pessoais da pessoa em alternativa contidas
no informativo (fl. 26) e documento juntado (fl. 25), nos termos do Enunciado Criminal nº 92 do FONAJE - Fórum Nacional de Juizados Especiais,
CONVERTO a medida alternativa de prestação de serviço à comunidade (PSC) em prestação pecuniária (PP) no valor de R$ 600,00 (seiscentos
reais), que pode ser parcelado, valor este a ser recolhido na conta única de pena de prestação pecuniária (PP) em atendimento à Resolução n
° 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento em Conjunto n° 03/2013 - CJRMB/CJCI. Intime-se a pessoa em alternativa para comparecer ao
SEATI para que dê início a sua medida alternativa. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO
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IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Dê ciência ao Ministério Público.
Cumpra-se com urgência. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas
e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00225093120148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA DO JUIZADO DA VIOL
DOMESTFAMMULHER DE BELEM APENADO:RONALD DA CONCEICAO ARAUJO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº 0022509-31.2014.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa
Cumpridor(a): RONALD DA CONCEIÇÃO ARAUJO. Atualmente o apenado encontra-se foragido, mas com Mandado de Recaptura no regime
fechado expedido para cumprimento de pena por motivo diverso em regime incompatível com a execução de pena alternativa, sendo
assim julgo-me incompetente e determino a imediata remessa do feito ao Juízo da VEP para unificação desta pena a do processo de nº
0024539-39.2014.814.0404, após as baixas de estilo. Cumpra-se com urgência. Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza
de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00437745520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA
A MULHER APENADO:JEFFERSON ALEXANDRE LIMA DE SOUZA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA
COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº 0043774-55.2015.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa Cumpridor(a): JEFFERSON
ALEXANDRE LIMA DE SOUZA. Para que seja juntada certidão de antecedente criminal atualizada. Após, conclusos. Belém, 13 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00455404620158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA
APENADO:ANDRE HIGO RIBEIRO MATA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0045540-46.2015.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa Cumpridor(a): ANDRE HIGO RIBEIRO MATA. Atualmente
a pessoa em alternativa encontra-se custodiada cumprindo pena por motivo diverso em regime incompatível com a execução de pena alternativa,
sendo assim julgo-me incompetente e determino a imediata remessa do feito ao Juízo da VEP para unificação desta pena a do processo de nº
0010098-96.2010.814.0404, após as baixas de estilo. Cumpra-se com urgência. Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza
de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00576256420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 17/07/2017 COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA CRIMINAL DE BELEM APENADO:EDVAR
WENDERSON ALVES E SILVA . VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA
Processo nº 0057625-64.2015.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: EDVAR WENDERSON ALVES E SILVA. Vistos,
etc. O instituto da prescrição penal equivale, na prática, ao prazo para que o Estado puna acusado de praticar crimes. Esse prazo é calculado
de acordo com a pena máxima aplicável ao crime e começa a contar a partir da sua ocorrência. Ao ser aberto o processo criminal, esse prazo
é interrompido com o recebimento da denúncia e começa a ser contado novamente do zero. Proferida a sentença condenatória, o prazo é
novamente interrompido e recomeça-se a contagem. A partir de então, o prazo de prescrição é calculado pela pena aplicada, podendo ser
encurtado caso não seja aplicada a pena máxima, que serviu de parâmetro para a contagem inicial. A Lei 12.234/2010 eliminou a contagem do
prazo prescricional do período compreendido entre a data do fato e a do recebimento da denúncia ou queixa, e este fato se estende, também,
para a prescrição virtual. Motivo foi a alteração nos parágrafos do art. 110 do CP. A referida lei possui efeito irretroativo, ou seja, terá aplicação
apenas aos fatos praticados após a sua vigência, tendo em vista que se trata de novatio legis in pejus, pois aumenta o limite do prazo prescricional
mínimo e extingue uma etapa da prescrição retroativa. Em razão da mudança ocorrida resta vedada a contagem do prazo prescricional entre a
data do fato e a data do recebimento da denúncia ou queixa. Veja que em quanto o art. 1º da Lei 12.234/2010 pretende extinguir a prescrição
retroativa, o art. 110, §1º do CP, dá margem à possibilidade de se analisar a prescrição retroativa no lapso temporal entre o recebimento da
denúncia ou da queixa até a publicação da sentença ou acórdão condenatórios recorríveis, sendo que em Direito Penal não existe interpretação
in malam patem, sendo certo que este será o posicionamento da doutrina e jurisprudência futura. A Lei nº 12.234/2010 (altera os arts. 109 e 110
do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal), modificou o regime da prescrição penal, dispondo: Art. 1o Esta Lei altera
os arts. 109 e 110 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, para excluir a prescrição retroativa. Art. 2o Os arts. 109 e
110 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de dezembro de 1940 - Código Penal, passam a vigorar com as seguintes alterações: "Art. 109. A prescrição,
antes de transitar em julgado a sentença final, salvo o disposto no § 1o do art. 110 deste Código, regula-se pelo máximo da pena privativa de
liberdade cominada ao crime, verificando-se: ............................................................................................. VI - em 3 (três) anos, se o máximo da
pena é inferior a 1 (um) ano. ..................................................................................." (NR) "Art. 110. ...................................................................... §
1o A prescrição, depois da sentença condenatória com trânsito em julgado para a acusação ou depois de improvido seu recurso, regula-se pela
pena aplicada, não podendo, em nenhuma hipótese, ter por termo inicial data anterior à da denúncia ou queixa. § 2o (Revogado)." (NR) Art. 3o
Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Art. 4o Revoga-se o § 2o do art. 110 do Código Penal. (deve observar-se que com a revogação
do §2º, o §1º deveria ser transformado em parágrafo único). Em se tratando de norma prejudicial ao réu as novas regras introduzidas pela Lei
12.234/2010 só podem ser aplicadas a fatos ocorridos a partir de sua vigência (06/05/2010). O legislador, com a redação da nova lei, proibiu a
análise da prescrição pela pena aplicada nos momentos anteriores à denúncia (prescrição da pretensão punitiva retroativa), deixando entrever
que nos períodos após o recebimento da denúncia ou da queixa, poderá ser verificada a prescrição. Significa dizer que após a sentença ou o
acórdão condenatórios recorríveis é possível analisar a prescrição da pretensão punitiva superveniente (ou intercorrente) que ocorrerá entre a
sentença e a análise do recurso da defesa pelo tribunal, mas somente nas hipóteses em que o recurso da acusação fora improvido (indeferido),
ou que não tenha o condão de aumentar a pena. Com a revogação do §2º do art. 110, do CP, bem como com a nova redação de seu §1º, o
legislador extinguiu a prescrição retroativa que poderia ter por termo anterior ao recebimento da denúncia com base na pena fixada na sentença
ou acórdão recorrível. Houve um deslize do legislador ao dispor "(...) para excluir a prescrição retroativa (...)", visto que, mesmo com a alteração
promovida no art. 110, há ainda a possibilidade de se analisar a prescrição da pretensão punitiva retroativa, no lapso temporal ocorrido entre o
recebimento da denúncia ou a queixa até a publicação da sentença ou acórdão condenatórios (dois marcos interruptivos da prescrição, conforme
art. 117, I e IV, do CP). Com isso, entendemos ser possível a contagem do prazo prescricional entre a data do recebimento da denúncia ou
queixa (causa interruptiva da prescrição - art. 117, I, do CP) e da data da publicação da sentença penal condenatória recorrível (causa interruptiva
da prescrição - art. 117, IV - 1ª parte - CP). Portanto, continua havendo a incidência da contagem da prescrição, no período compreendido,
retroativamente, entre a sentença penal condenatória recorrível e o recebimento da denúncia ou queixa, não mais, contudo, entre a data do fato
e a data do recebimento da denúncia ou queixa a fatos ocorridos a partir de 06/05/2010. Pois bem, não podemos dizer que a mudança da lei teve
o objetivo de tomar mais célere o processo, mas apenas trouxe privilégios ao Estado e talvez, preocupação por parte do investigado, tendo em
vista que a investigação pode ser realizada sem a previsão de um limite de tempo, ante a ausência da possibilidade de incidência da contagem
do prazo prescricional retroativo nesta hipótese. Compulsando os autos, verifico que há questão prejudicial de mérito, consistente na extinção
da pretensão punitiva estatal pela ocorrência da prescrição da pretensão punitiva em sua modalidade retroativa. Com o trânsito em julgado da
sentença, de acordo com o art. 110 do CP, a prescrição passou a reger-se pela pena efetivamente aplicada, incidindo os prazos fixados no art.
109 do CP, cabendo ao juiz verificar, antes de dar cumprimento à condenação, se não ocorreu, em uma fase anterior do processo, a prescrição.
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A prescrição, interrompida com o recebimento da denúncia (07/08/2006 - fl. 09), dado o lapso temporal decorrido entre a data do recebimento
desta (07/08/2006 - fl. 09) e a data da sentença (11/11/2014 - fls. 10/12), ocorrendo o trânsito em julgado para o Ministério Público em 17/11/2014
(fl. 13), consumou-se sem que ainda houvesse sentença penal condenatória, ocorrendo a hipótese da chamada prescrição retroativa, nos termos
emoldurados no art. 110, § 1° do CP, com a nova redação dada pela Lei 12.234/2010, mesmo sendo descontado o período da suspensão do
processo e do prazo prescricional nos termos do art. 366 do CP, que foi de 03 (três) meses e 08 (oito) dias (16/11/2011 a 24/02/2012 - fl. 25).
Ao ser considerada a pena aplicada a pessoa em alternativa que foi de 02 (dois) anos de reclusão, o prazo prescricional do delito é de 04
(quatro) anos, nos termos do disposto no art. 109, inciso V, do CP, prazo esse extrapolado entre a data do recebimento da denúncia e a data
da sentença, visto ter decorrido mais de 08 (oito) anos. Constatada a prescrição retroativa, deve o juiz de 1º grau (do processo ou da execução)
declará-la, de ofício, por imperativo legal (art. 61, CPP), por medida de economia processual. CONCLUSÃO Isto posto, tendo ocorrido no caso
vertente a PRESCRIÇÃO DA PRETENSÃO PUNITIVA RETROATIVA do Estado, nos moldes do art. 107, inciso IV c/c art. 109, inciso V, art. 110,
§ 1° (este com redação dada pela Lei nº 12.234/2010), todos do CPB e na forma do art. 61 do CPP e art. 66, II, da LEP, DECLARO EXTINTA
A PUNIBILIDADE DE EDVAR WENDERSON ALVES E SILVA, já qualificado (a) nos autos, e, em CONSEQUÊNCIA, EXTINGO A PRESENTE
AÇÃO DE EXECUÇÃO. Após o trânsito em julgado, providencie-se a anotação nos registros criminais e arquivem-se estes autos. Oficie-se ao
TRE/PA, comunicando-se lhe a presente extinção da punibilidade, para os fins de restabelecimento dos direitos políticos do apenado, nos termos
do art. 15, III, da Constituição Federal. Dê-se ciência ao Ministério Público. Belém/PA, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de
Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00123251120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 18/07/2017 ACUSADO:RAFAEL CORREA SIMPLICIO Representante(s): OAB 11111
- DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE IPIXUNAPA.
DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Certifique-se a Secretaria da Vara que as partes renunciaram a qualquer prazo recursal. Após, encaminhe-se a
presente carta precatória para fiscalização pela VEPMA. Oficie-se ao Juízo Deprecante informando a remessa da carta precatória à VEPMA para
fiscalização das condições aceitas pelo acusado. Cientes os presentes. Belém, Pa, 18/07/2017. Clarice Maria de Andrade Rocha, Juíza de Direito.
PROCESSO: 00001897920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:FABIO JOSE NUNES DE OLIVEIRA COATOR:JUIZO DA PRIMEIRA
VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA
CAPITAL DESPACHO Processo nº 0000189-79.2017.8.14.0401 Encaminhem-se os autos ao Ministério Público para que se manifeste acerca da
certidão do Sr. Oficial de Justiça de fl. 14 em cotejo com o não - comparecimento de fl. 11 - verso. Após, conclusos. Belém, 11 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00005465920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA COMARCA DE BAYEUX PB APENADO:GENILDO TARGINO
DA SILVA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº
0000546-59.2017.8.14.0401 Diante da certidão do Sr. Oficial de Justiça às fl. 22 e da certidão do Sr. Diretor de Secretaria às fl. 24, devolva-se
a presente carta precatória ao Juízo Deprecante com as nossas homenagens. Após as cautelas legais e os procedimentos de praxe sistema
libra, arquive-se. Belém, 12 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00009773020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:DECIMA VARA CRIMINAL DA COMARCA DA CAPITAL DE BELEM
ACUSADO:FLAVIO JOSE LOPES MOUTINHO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0000977-30.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): FLÁVIO JOSÉ LOPES MOUTINHO FLÁVIO JOSÉ LOPES
MOUTINHO, já qualificado(a) nos autos, foi beneficiado com a suspensão condicional do processo pelo período de 02 (dois) anos nos moldes
previstos no art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 05). Foi marcado atendimento no Setor Interdisciplinar desta Vara para o dia 13/07/2016, tendo sido
expedido o mandado para intimação do beneficiário (fl. 15), no entanto, o referido não estava no imóvel, o qual estava vazio. Em nova diligência,
o MP se manifestou insistindo na tentativa de intimação pessoal (fl. 22). Pautada a data de 17/05/2017 e expedido o mandado correspondente,
o cumpridor não foi localizado no endereço constante dos autos (certidão - fl. 25), inclusive, o imóvel aparentava estar desabitado, ou seja,
o autor do fato mudou de endereço sem comunicar ao Juízo da VEPMA, apesar de ter sido cientificado pelo MM. Juízo de Origem que o
descumprimento de quaisquer das condições impostas ensejaria a revogação do benefício concedido. Em manifestação, a digna representante
do Ministério Público requereu a devolução das peças ao Juízo de origem (fl. 27). A suspensão condicional do processo é um instituto que se
verifica no processo de conhecimento, não pondo termo a este, cabendo ao juiz da execução apenas a fiscalização do cumprimento das condições
estabelecidas pelo Juízo do conhecimento, sendo este inclusive o preceito do art. 8º, §6º, da Lei Estadual nº 6.480/2002, que criou a Vara de Penas
e Medidas Alternativas na Região Metropolitana de Belém, o que torna este juízo executório materialmente incompetente para decidir quanto à
extinção da punibilidade, ou revogação do benefício, sob pena de afronta ao princípio do juiz natural, vez que o processo de conhecimento se
encontra suspenso, pendente de provimento final. Assim, certificado o descumprimento das condições estabelecidas na suspensão condicional
do processo, encaminhe-se ao Juízo de origem a certidão respectiva, juntamente com cópias de todos os documentos constantes dos autos, a
partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13 do Provimento 003/2007- CJRMB com nova redação
dada pelo Provimento nº 001/2011-CJRMB, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos documentos por falta de equipamento, certidão
do Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quantos aos atos processuais ocorridos nestes autos, para os ulteriores de direito. Cientifique-se o
Ministério Público. A seguir, arquivem-se os autos, inclusive no sistema LIBRA. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza
de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00014651920158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO SEGUNDA VARA PENAL JUIZO SINGULAR COMARCA BELEM AUTOR
DO FATO:WEDER MEDEIROS DORNELAS. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
Juíza de Direito Andréa Lopes Miralha DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 001465-19.2015.8.14.0401 Cumpridor: WEDER MEDEIROS
DORNELAS WEDER MEDEIROS DORNELAS, já qualificado(a) nos autos, foi beneficiado(a) com a suspensão condicional do processo pelo
período de 02 (dois) anos nos moldes previstos no art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 16). À fl. 36 consta informativo e à fl. 38 - verso certidão acerca do
cumprimento de medida. Em manifestação, a digna representante do Ministério Público requer a devolução do processo ao juízo de origem, haja
vista o transcurso do prazo de cumprimento das condições do SURSIS do processo (fl. 39). A suspensão condicional do processo é um instituto
que se verifica no processo de conhecimento, não pondo termo a este, cabendo ao juiz da execução apenas a fiscalização do cumprimento das
condições estabelecidas pelo Juízo do conhecimento, sendo este inclusive o preceito do art. 8º, §6º, da Lei Estadual nº 6.480/2002, que criou
a Vara de Penas e Medidas Alternativas na Região Metropolitana de Belém, o que torna este juízo executório materialmente incompetente para
decidir quanto à extinção da punibilidade, ou revogação do benefício, sob pena de afronta ao princípio do juiz natural, vez que o processo de
conhecimento se encontra suspenso, pendente de provimento final. Tendo se esgotado o prazo da suspensão sem prorrogação ou revogação,
e mais, tendo o(a) beneficiário(a) cumprido as condições estabelecidas para o período de prova, ainda que irregularmente, está exaurida a
competência do juízo da execução para atuar nos presentes autos. Assim, verificado o cumprimento parcial das condições estabelecidas na
suspensão condicional do processo, haja vista o não cumprimento integral do item "1" (pagamento do valor de R$200,00 a título de Prestação
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Pecuniária), bem como o exaurimento do prazo sem revogação, encaminhe-se ao Juízo de origem a certidão respectiva, juntamente com cópias
de todos os documentos constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13 do
Provimento 003/2007- CJRMB com nova redação dada pelo Provimento nº 001/2011-CJRMB, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos
documentos por falta de equipamento, certidão do Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quanto aos atos processuais ocorridos nestes autos,
para os ulteriores de direito. Cientifique-se o Ministério Público. A seguir, arquivem-se os autos, inclusive no sistema LIBRA. Belém, 11 de julho
de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00019441120138140036 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:ADRIELSON MARTINS SARGES. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E
MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0001944-11.2013.8.14.0036 Cumpridor: ADRIELSON MARTINS
SARGES (menor de 21 anos de idade na época dos fatos). Vistos, etc. Compulsando os autos verifico que há questão prejudicial de mérito
consistente na extinção da pretensão executória estatal pela ocorrência da prescrição da pena aplicada vez que, considerando a sentença
condenatória a qual transitou em julgado para o Ministério Público em 03/07/2012 (fl. 03), na qual o réu fora condenado a pena de 03 (três) anos
e 05 (cinco) meses de reclusão e 70 (setenta) dias - multa, tendo a pena privativa de liberdade sido substituída por pena restritiva de direitos,
observada ainda a detração do tempo de prestação de serviços à comunidade já cumprido (de agosto de 2013 a dezembro de 2013 - fl. 48/49 e
fl. 61), ocorrendo, inclusive, a configuração da causa interruptiva da prescrição do art. 117, V, do CP, a qual opera como se suspensão fosse, eis
que não zera a contagem (consoante art. 117, V do CP e § 2º do mesmo dispositivo), restou que o prazo prescricional ficou sobrestado durante
05 (cinco) meses, acresce-se o fato de que, sendo o cumpridor menor de 21 anos de idade na época dos fatos (fl. 03 e fl. 05/06), quando o
prazo prescricional de 08 (oito) anos (art. 109, IV, do CP), é reduzido pela metade (art. 115 do CP), já tendo decorrido mais de 04 (quatro) anos,
operou-se a prescrição em 03/01/2017. Incidem circunstâncias modificadoras do prazo prescricional. Logo, a pretensão executória estatal deveria
ter sido exercida no lapso temporal máximo de 04 (quatro) anos e 05 (cinco) meses. Com efeito, transcorreram mais de 04 (quatro) anos e 05
(cinco), tendo havido causa interruptiva (operando como suspensiva), operou-se a prescrição da pretensão executória do Estado, nos termos do
art. 112 c/c art. 109, inciso IV, c/c art. 115, todos do CP. Ante o exposto, de ofício, julgo extinta a punibilidade de ADRIELSON MARTINS SARGES,
qualificado nos autos, em razão da prescrição da pretensão executória do delito, nos termos do art. 61 CPP, e art. 112 c/c art. 109, inciso IV, c/
c art. 115, todos do CP. Oficie-se ao TRE/PA, comunicando a presente extinção da pena, para os fins de restabelecimento dos direitos políticos
do(a) apenado(a), nos termos do art. 15, III, da Constituição Federal c/c Súmula 09 do TSE. P.R.I.C. Belém, 17 de julho de 2017. ANDREA LOPES
MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00034286220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:LEANDRO CONCEICAO DA SILVA COATOR:JUIZO DA SEGUNDA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL Juíza de
Direito Andréa Lopes Miralha DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0003428-62.2015.8.14.0401 Cumpridor: LEANDRO CONCEIÇÃO DA
SILVA LEANDRO CONCEIÇÃO DA SILVA, já qualificado(a) nos autos, foi beneficiado(a) com a suspensão condicional do processo pelo período
de 02 (dois) anos nos moldes previstos no art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 17). Às folhas 30 consta informativo e às folhas 31-verso certidão acerca
do cumprimento de medida. Em manifestação, a digna representante do Ministério Público requer a devolução do processo ao juízo de origem,
haja vista o exaurimento do período de provas, no qual o(a) beneficiário(a) cumpriu satisfatoriamente as condições do SURSIS do processo (fl.
32). A suspensão condicional do processo é um instituto que se verifica no processo de conhecimento, não pondo termo a este, cabendo ao juiz
da execução apenas a fiscalização do cumprimento das condições estabelecidas pelo Juízo do conhecimento, sendo este inclusive o preceito do
art. 8º, §6º, da Lei Estadual nº 6.480/2002, que criou a Vara de Penas e Medidas Alternativas na Região Metropolitana de Belém, o que torna este
juízo executório materialmente incompetente para decidir quanto à extinção da punibilidade, ou revogação do benefício, sob pena de afronta ao
princípio do juiz natural, vez que o processo de conhecimento se encontra suspenso, pendente de provimento final. Tendo se esgotado o prazo da
suspensão sem prorrogação ou revogação, e mais, tendo o(a) beneficiário(a) cumprido as condições estabelecidas para o período de prova, está
exaurida a competência do juízo da execução para atuar nos presentes autos. Assim, certificado o cumprimento das condições estabelecidas na
suspensão condicional do processo, encaminhe-se ao Juízo de origem a certidão respectiva, juntamente com cópias de todos os documentos
constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13 do Provimento 003/2007-
CJRMB com nova redação dada pelo Provimento nº 001/2011-CJRMB, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos documentos por falta
de equipamento, certidão do Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quanto aos atos processuais ocorridos nestes autos, para os ulteriores de
direito. Cientifique-se o Ministério Público. A seguir, arquivem-se os autos, inclusive no sistema LIBRA. Belém, 17 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00037017020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:RUANILSON OLIVEIRA DA SILVA COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA
CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo
nº 0003701-70.2017.8.14.0401 À Secretaria para efetuar pesquisa junto ao SIEL e INFOPEN a fim de aferir se o(a) apenado(a) possui endereço
diverso ou se faz parte da população carcerária, procedendo à devida certificação. Encontrado o endereço atualizado do apenado no SIEL, deve
a secretaria renovar as diligências de fl. 14 pautando nova data para atendimento no SEATI. Na hipótese do INFOPEN ser positivo, expeçam-
se antecedentes criminais atualizados e remetam-se os autos ao Ministério Público. Após, retornem-me conclusos. Belém, 13 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00043027620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:MANUEL CARLILSON BENTO DA SILVA COATOR:JUIZO DO JUIZADO
ESPECIAL CIV E CRIM DE MARITUBA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0004302-76.2017.8.14.0401 Cumpridor(a): MANUEL CARLILSON BENTO DA SILVA Vistos, etc. Em virtude de
o(a) cumpridor(a) residir em NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ/PA(fl. 02, 07 e 21), bem como pelo fato de que a competência para processar a
execução penal é do Juízo do local de cumprimento da pena, por analogia da medida alternativa, JULGO-ME INCOMPETENTE para processar
a presente execução e determino a REMESSA dos presentes autos à comarca de VISEU/PA (responsável por NOVA ESPERANÇA DO PIRIÁ)
para fins de execução da pena alternativa imposta, com fundamento no art. 65, da LEP c/c art. 3º da resolução nº 16/2007-GP do TJE-PA aplicada
por analogia. Cientifique-se o Juízo de Origem. Após a remessa, proceda-se ao arquivamento no Sistema LIBRA. Belém, 12 de julho de 2017.
ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00046867320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA DECIMA TERCEIRA VARA CRIMINAL DE BELEM PARA AUTOR DO
FATO:LUIZ OTAVIO ROCHA ALENCAR. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0004686-73.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: LUIZ OTÁVIO ROCHA
ALENCAR. Vistos, etc. LUIZ OTÁVIO ROCHA ALENCAR, já qualificado (a) nos autos, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE
DIREITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (PSC) POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
(PP), para que não ponha em risco seu trabalho, de onde advém seu sustento e de sua família (fl. 21/23). Juntou comprovante (fl. 24/45).
Ao se manifestar a representante do Ministério alegou ser favorável a substituição da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 47). É o
breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes autos, não visualizo como não acolher a solicitação (fl. 21/23), haja
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vista que a simples ausência de previsão legal não pode se constituir em causa impeditiva de substituição da pena de PSC, ainda mais se
esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse do (a) requerente em quitar seu débito com
a Justiça, tanto que fez a presente solicitação a quando de seu atendimento no SEATI com o intuito de não prejudicar seu trabalho que serve
para auferir o seu sustento e de sua família. O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações excepcionais
estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da maneira
mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da sanção
imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no caso em exame,
pois o cumprimento da PSC causará prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito em
julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando sempre
à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese que há séria
demonstração de interesse, sendo o ideal diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido ressaltar que
a pena não é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de
salvatório social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os
chamados Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se
proporcionar e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa
asseverar que o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social
equilibrado no tocante à segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e
condizente ao caso em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade
de substituir a reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre
trabalhando, que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é
uma das precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar.
Percebe-se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios
preventivos e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da
pessoa humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
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executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 47), faz jus ao solicitado (fl. 21/23). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 47), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais), que poderá ser parcelado,
cujo valor deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013 -
CJRMB/CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP) ARBITRADA ANTERIORMENTE. Intime-se a pessoa em
alternativa pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando
deverá dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento
da prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa.
Ciente o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00048426120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR:CLECIO PAULO DE MORAES MELO COATOR:TERCEIRA VARA CRIMINAL DE
ANANINDEUAPA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº 0004842-61.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: CLECIO PAULO DE MORAES MELO. Vistos, etc.
CLECIO PAULO DE MORAES MELO, já qualificado (a) nos autos, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE DIREITO DE PRESTAÇÃO
DE SERVIÇO À COMUNIDADE (PSC) POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP), para que não ponha
em risco seu trabalho, de onde advém seu sustento e de sua família (fl. 36). Juntou comprovante (fl. 35). Ao se manifestar a representante
do Ministério alegou ser favorável a substituição da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 38). É o breve relato. DECIDO. Examinando
atentamente o contido nos presentes autos, não visualizo como não acolher a solicitação (fl. 36), haja vista que a simples ausência de previsão
legal não pode se constituir em causa impeditiva de substituição da pena de PSC, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de
Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse do (a) requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que fez a presente solicitação
a quando de seu atendimento no SEATI com o intuito de não prejudicar seu trabalho que serve para auferir o seu sustento e de sua família.
O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações excepcionais estarão por vir para provocar indagações e
avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a
caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não
ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no caso em exame, pois o cumprimento da PSC causará prejuízo
ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se
impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando sempre à consecução global das funções da pena,
quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese que há séria demonstração de interesse, sendo o ideal
diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido ressaltar que a pena não é vingança, não é castigo, é na
sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de salvatório social para a aplicação da pena
é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os chamados Princípios Constitucionais
(Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se proporcionar e assegurar o respeito
e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa asseverar que o seguimento
destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social equilibrado no tocante à
segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e condizente ao caso
em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade de substituir a
reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre trabalhando,
que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é uma das
precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar. Percebe-
se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios preventivos
e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da pessoa
humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
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parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 38), faz jus ao solicitado (fl. 36). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 38), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 800,00 (oitocentos reais), que poderá ser parcelado, cujo valor
deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013 - CJRMB/
CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (166 dm) E DO CUMPRIMENTO DA ITD. Intime-se a pessoa em alternativa
pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando deverá
dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento da
prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa. Ciente
o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00064644420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:JOSE CLAUDIO BATISTA DE SOUZA COATOR:JUIZO DA PRIMEIRA VARA DO
JUIZADO DE VIOL DOMEST E FAM CONTRA A MULHER DE BELEM. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA VARA DE EXECUÇÃO
DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS DO PROCESSO Processo
nº: 0006464-44.2017.8.14.0401 Data da audiência: 12/07/2017 Hora: 10h:00min AUSENTE AO ATO Pessoa em Alternativa: JOSE CLAUDIO
BATISTA DE SOUZA, qualificado à fl. 02. ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a MMa. Juíza constatou a ausência da pessoa em
alternativa, o que tornou impossível a realização do ato . DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Conforme certidão de fl. 19, renove-se as diligências
de fl. 15, ficando designado o dia 18/10/2017, às 10h:15min para nova audiência admonitória. Eu, ........., Gabriel Mota de Carvalho, Chefe de
Gabinete, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da
Capital, o digitei e subscrevi. MMa. JUÍZA: ______________________________________________________
PROCESSO: 00065250220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA COMARCA DE MANAUS AM APENADO:PAULO EMILIO GOMES
BARRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº
0006525-02.2017.8.14.0401 Ao MP para que se manifeste acerca da petição de folhas 50/53. Após, conclusos. Belém, 18 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00076873220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:RODRIGO DIAS BANDEIRA COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL
DE VIOL DOM E FAM CONTRA MULHER DE SANTAREM PA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA
DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA VARA DE EXECUÇÃO DE
PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS DO PROCESSO Processo nº:
0007687-32.2017.8.14.0401 Data da audiência: 19/07/2017 Hora: 09:30 PRESENTES AO ATO Beneficiário(a): RODRIGO DIAS BANDEIRA,
brasileiro, natural de Oriximiná/PA, união estável, Policial Militar, nascido em 22/10/1985, portador do RG 36077-PM/PA, filho de Natalino dos
Santos Bandeira e Susane Maria Dias Bandeira, residente na Estrada do Tapanã, nº 41400, Condomínio Jardim Bela Vida I, Bloco 23, apartamento
104, Bairro do Tapanã, Belém/PA, Fone: 98306-4259 ACADÊMICOS (AS): Elizabeth Non Surughan Cardoso dos Santos - Faculdade Pan
Amazônica (FAPAN); Francenise Almeida do Nascimento - Faculdade Estácio Pará (FAP). ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a
MM. Juíza constatou a presença do beneficiário e deu início a realização do ato nos termos da legislação vigente. Dando prosseguimento ao
feito a MM. Juíza passou a ler a sentença condenatória, e, em seguida advertiu o beneficiário de que durante o prazo de suspensão ficará
sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença prolatada pelo Juízo de Conhecimento e completadas por
este Juízo (art. 78, § 2º do CPB). Período do sursis da pena: 02 (DOIS) anos. No primeiro ano do prazo, o condenado deverá submeter-se
à prestação de serviços à comunidade (PSC) de 365 horas, observadas as regras previstas no art. 46, caput e seguintes, do Código Penal.
Deverá, no período de 02 (DOIS) anos, prestar as seguintes condições: I- Proibição de frequentar bares, casas noturnas e assemelhados; II-
Comparecimento pessoal e obrigatório a Juízo, MENSALMENTE, para informar e justificar as suas atividades; III- Não ingerir bebidas alcoólicas;
IV- Não voltar a delinquir, notadamente em face da vítima (OBSERVA QUE O FATO FOI UM CASO ISOLADO, OCORRIDO DURANTE AS
FÉRIAS, MAS QUE ESTÃO JUNTOS HÁ QUASE 6 ANOS EM UMA UNIÃO PACÍFICA). Fica o beneficiário ciente de que haverá revogação
obrigatória se no curso do prazo o beneficiário for condenado, por sentença irrecorrível, por crime doloso, como também poderá haver revogação
se o condenado descumpre qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado por crime estipulado culposo ou por contravenção,
a pena privativa de liberdade ou restritiva de direito. Finalmente, reitero que deverá o mesmo comunicar a este juízo qualquer alteração em seu
endereço profissional ou residencial. Ato contínuo, foi dada palavra ao beneficiário que se manifestou de acordo ao cumprimento de todas as
condições impostas visando a suspensão de sua pena pelo período de 02 (DOIS) ANOS. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Encaminhe-se
imediatamente o (a) cumpridor (a) ao SEATI, para que seja dado início ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença. Eu, .........,
Gabriel Mota de Carvalho, Assessor de Juiz, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de
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BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 84), faz jus ao solicitado (fl. 82). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 484), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 700,00 (setecentos reais), que poderá ser parcelado, cujo
valor deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013
- CJRMB/CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA E DO CUMPRIMENTO DA ITD. Intime-se a pessoa em alternativa
pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando deverá
dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento da
prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa. Ciente
o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00105035520158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA QUINTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA AUTOR
DO FATO:DAVID CHARLES LOPES MENDES. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
Juíza de Direito Andréa Lopes Miralha DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0010503-55.2015.8.14.0401 Cumpridor: DAVID CHARLES
LOPES MENDES DAVID CHARLES LOPES MENDES, já qualificado(a) nos autos, foi beneficiado(a) com a suspensão condicional do processo
pelo período de 02 (dois) anos nos moldes previstos no art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 09). Às folhas 26 consta informativo e às folhas 28-verso
certidão acerca do cumprimento de medida. Em manifestação, a digna representante do Ministério Público requer a devolução do processo ao
juízo de origem, haja vista o exaurimento do período de provas, no qual o(a) beneficiário(a) cumpriu satisfatoriamente as condições do SURSIS
do processo (fl. 29). A suspensão condicional do processo é um instituto que se verifica no processo de conhecimento, não pondo termo a
este, cabendo ao juiz da execução apenas a fiscalização do cumprimento das condições estabelecidas pelo Juízo do conhecimento, sendo este
inclusive o preceito do art. 8º, §6º, da Lei Estadual nº 6.480/2002, que criou a Vara de Penas e Medidas Alternativas na Região Metropolitana de
Belém, o que torna este juízo executório materialmente incompetente para decidir quanto à extinção da punibilidade, ou revogação do benefício,
sob pena de afronta ao princípio do juiz natural, vez que o processo de conhecimento se encontra suspenso, pendente de provimento final. Tendo
se esgotado o prazo da suspensão sem prorrogação ou revogação, e mais, tendo o(a) beneficiário(a) cumprido as condições estabelecidas para
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o período de prova, está exaurida a competência do juízo da execução para atuar nos presentes autos. Assim, certificado o cumprimento das
condições estabelecidas na suspensão condicional do processo, encaminhe-se ao Juízo de origem a certidão respectiva, juntamente com cópias
de todos os documentos constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13 do
Provimento 003/2007- CJRMB com nova redação dada pelo Provimento nº 001/2011-CJRMB, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos
documentos por falta de equipamento, certidão do Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quanto aos atos processuais ocorridos nestes autos,
para os ulteriores de direito. Cientifique-se o Ministério Público. A seguir, arquivem-se os autos, inclusive no sistema LIBRA. Belém, 17 de julho
de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00108461720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA
COMARCA DE ANANINDEUA PA AUTOR DO FATO:PETERSON LUCAS GOMES AMORIM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0010846-17.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): PETERSON LUCAS GOMES
AMORIM. Analisados os autos, resta demonstrado o efetivo cumprimento da Medida Alternativa por parte do(a) autor(a) do fato, conforme atestado
pelo Setor de Atendimento Interdisciplinar desta vara à fl. 36 dos autos, bem como pelo Diretor de Secretaria, conforme certidão de fl. 36 - verso.
A digna representante do Ministério Público se manifestou às folhas 37 pela extinção de punibilidade devido o cumprimento integral. Posto isto, e
tudo o mais que dos autos consta, este Juízo, com fundamento no art. 66, item II da LEP, e art. 84, parágrafo único da Lei 9.099/95, aplicado por
analogia, declara EXTINTA A PUNIBILIDADE de PETERSON LUCAS GOMES AMORIM. Cientifique-se o Ministério Público. Belém, 18 de julho
de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00114801320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA DECIMA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM
APENADO:LUCIANO SOUSA PEREIRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0011480-13.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: LUCIANO SOUZA
PEREIRA. Vistos, etc. LUCIANO SOUSA PEREIRA, já qualificado (a) nos autos, no decorrer da realização de sua audiência, depois de ter
justificado sua ausência, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE DIREITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (PSC)
POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP), para que não ponha em risco seu trabalho, de onde advém seu
sustento e de sua família (fl. 27/28). Juntou comprovante (fl. 29). Ao se manifestar a representante do Ministério alegou ser favorável a substituição
da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 30). É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes autos, não
visualizo como não acolher a solicitação (fl. 27/28), haja vista que a simples ausência de previsão legal não pode se constituir em causa impeditiva
de substituição da pena de PSC, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse do
(a) requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que fez a presente solicitação a quando de sua audiência de justificação com o intuito de
não prejudicar seu trabalho que serve para auferir o seu sustento e de sua família. O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente,
algumas situações excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão
de ser obtidas da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o
cumprimento da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que
ocorre no caso em exame, pois o cumprimento da PSC causará prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que
haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto,
visando sempre à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese
que há séria demonstração de interesse, sendo o ideal diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido
ressaltar que a pena não é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo
meio de salvatório social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de
1988, os chamados Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a
fim de se proporcionar e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade.
Importa asseverar que o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento
social equilibrado no tocante à segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional
e condizente ao caso em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade
de substituir a reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre
trabalhando, que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é
uma das precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar.
Percebe-se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios
preventivos e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da
pessoa humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
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lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 30), faz jus ao solicitado (fl. 27/28). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 30), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 1.500,00 (mil e quinhentos reais), que poderá ser parcelado,
cujo valor deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº
03/2013 - CJRMB/CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (principal e substitutiva). Intime-se a pessoa em alternativa
pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando deverá
dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento da
prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa. Ciente
o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00117495220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA OITAVA VARA CRIMINAL DE BELEM
APENADO:DIRCELENE SANTIAGO DA SILVA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0011749-52.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: DIRCELENE
SANTIAGO DA SILVA. Vistos, etc. Verifico dos autos que a pessoa em alternativa é domiciliada na cidade de MANAUS/ AMAZONAS (fl. 6),
sendo, portanto, desarrazoado impor o cumprimento da pena alternativa distante de sua moradia, por ser medida onerosa e penosa ao penitente.
Demais disso, competente para a execução penal é o juízo do local onde está o(a) cumpridor(a) da pena alternativa, ou seja, onde o(a) mesmo(a)
reside. CONCLUSÃO Em virtude de a pessoa em alternativa residir atualmente na CIDADE DE MANAUS/ AMAZONAS, bem como pelo fato
de que a competência para processar a execução penal é do Juízo do local de cumprimento da pena, local de sua residência, JULGO-ME
INCOMPETENTE para processar a presente execução e determino a REMESSA dos presentes autos àquela comarca (VARA DE EXECUÇÃO
DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DE MANAUS/ AMAZONAS) para fins de execução da pena alternativa imposta, com
fundamento no art. 65, da LEP c/c art. 3º da resolução nº 16/2007-GP do TJE-PA aplicada por analogia1. Cientifique o Órgão Ministerial e o Juízo
de Origem. Após a remessa, proceda-se o arquivamento no Sistema LIBRA, com as baixas de estilo. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital 1 Art. 3º. Em caso de
transferência do condenado, a competência será deslocada para o Juízo em que se situar o Centro de Recuperação em que será cumprida a
pena, devendo os autos da Execução Penal para lá serem remetidos.
PROCESSO: 00121808620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA
COMARCA DE ANANINDEUA PA AUTOR DO FATO:LETICIA CRISTINA BOTELHO BRAGA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012180-86.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): LETÍCIA
CRISTINA BOTELHO BRAGA. 1. Tem-se que o instituto da transação penal se trata de benefício militando em favor do(a) autor(a) do fato que,
ante a possibilidade de ver imposta contra si uma pena, com todos os efeitos que importam uma sentença condenatória penal, deveria ser
o(a) principal interessado(a) no seu adimplemento. 2. No caso em exame, apesar da tentativa de intimação pessoal, o(a) cumpridor(a) não foi
localizado no endereço informado nos autos (fl. 27), o que inviabiliza o prosseguimento do presente processo de execução de medida alternativa.
3. Ao se manifestar, a representante do Ministério Público requer a devolução ao Juízo de Origem para o prosseguimento do feito criminal (fl.
29). Sendo assim, certifique a Secretaria a impossibilidade de prosseguimento do feito diante da não localização do(a) cumpridor(a) para a sua
intimação pessoal, em que pese as tentativas realizadas, e encaminhe-se ao Juízo de Origem a certidão respectiva, juntamente com cópias
de todos os documentos constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13
do Provimento 003/2007- CJRMB1, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos documentos por falta de equipamento, certidão do Sr.
Diretor de Secretaria circunstanciada quantos aos atos processuais ocorridos nestes autos. 4. Cientifique-se o Ministério Público. 5. Baixas de
estilo no sistema. Belém, 18 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital 1 Art. 13 - Se, eventualmente, for descumprido o período de prova da suspensão condicional do processo
ou a transação penal, a VEPMA remeterá cópia dos atos processuais produzidos neste Órgão, ou certidão circunstanciada, ao Juízo de origem
para as medidas cabíveis.
PROCESSO: 00123381020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 19/07/2017 AUTOR:VANDEILSON RIBEIRO REIS COATOR:DECIMA VARA CRIMINAL DE BELEM.
VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL - 1 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº
568
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
0012338-10.2017.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: VANDEILSON RIBEIRO REIS. Presentes os requisitos
constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, recebo a GUIA para EXECUÇÃO DE PENA ALTERNATIVA. É válido ressaltar que
compete ao Juízo da VEPMA "designar a entidade ou o programa onde dar-se-á a execução da pena/ medida alternativa, bem como o local,
os dias e horários para o cumprimento, disciplinando a forma de fiscalização" (art. 1º, inciso IV, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem,
deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA PENA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: 1) MULTA - 10 (dez)
dias-multa em favor do Fundo Penitenciário Nacional - FUNPEN, devendo para tal ser expedido Guia de Recolhimento da União - GRU. 2) PSC -
Prestação de Serviços à Comunidade (art. 46 do CP) - Período: 06 (seis) meses. INTIME-SE A PESSOA EM ALTERNATIVA para comparecer em
data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da PENA.
No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO PODERÁ IMPLICAR NA CONVERSÃO DA PENA
RESTRITIVA DE DIREITO EM PRIVATIVA DE LIBERDADE, nos termos da legislação vigente. Cientifique-se o MP. Belém/PA, 18 de julho de 2017.
ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00129565220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:LUIZ OTAVIO RIBEIRO TAPAJOS EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0012956-52.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): LUIZ
OTAVIO RIBEIRO TAPAJOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; [b]
Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 400,00 (quatrocentos reais), que
deve ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013
- CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções
de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de
que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício.
Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00134510420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DECIMA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA CAPITAL APENADO:AIRISON
DO NASCIMENTO LOBATO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE EXECUÇÃO DE
PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA DE JUSTIFICAÇÃO VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS
E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS DO PROCESSO Processo nº
0013451-04.2014.8.14.0401 Data da audiência: 12/07/2017 Hora: 09h:30min AUSENTE AO ATO Pessoa em Alternativa: AIRISON DO
NASCIMENTO LOBATO, devidamente qualificado à fl. 04. ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a MM. Juíza constatou a ausência do
apenado, o que tornou impossível a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Conforme informativo de fl. 86, a pessoa em alternativa
retornou o cumprimento de sua PSC de forma espontânea. Portanto, aguarde-se em Secretaria o cumprimento das demais condições Eu,.........,
Gabriel Mota de Carvalho, Chefe de Gabinete, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Capital, o digitei e subscrevi. MMA. JUÍZA: ______________________________________________________
PROCESSO: 00134877520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:MYRIAN KLAUTAU BONNA Representante(s): OAB 9000 - ANTONIO
MARIA DE FREITAS LEITE JUNIOR (ADVOGADO) COATOR:JUIZ DE DIREITO DA DECIMA TERCEIRA VARA CRIMINAL DE BELEM.
VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº
0013487-75.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: MYRIAN KLAUTAU BONNA. Vistos, etc. MYRIAN KLAUTAU
BONNA, já qualificado (a) nos autos, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE DIREITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À
COMUNIDADE (PSC) POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP), para que não ponha em risco seu
trabalho, de onde advém seu sustento e de sua família (fl. 74). Juntou comprovante (fl.78). Ao se manifestar a representante do Ministério alegou
ser favorável a substituição da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 80). É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido
nos presentes autos, não visualizo como não acolher a solicitação (fl. 74), haja vista que a simples ausência de previsão legal não pode se
constituir em causa impeditiva de substituição da pena de PSC, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além
disso, é válido ressaltar, o interesse do (a) requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que fez a presente solicitação a quando de
seu atendimento inicial no SEATI com o intuito de não prejudicar seu trabalho que serve para auferir o seu sustento e de sua família. O Juiz
não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços
no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso,
almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter
os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no caso em exame, pois o cumprimento da PSC causará prejuízo ao
seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se impor
sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando sempre à consecução global das funções da pena,
quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese que há séria demonstração de interesse, sendo o ideal
diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido ressaltar que a pena não é vingança, não é castigo, é na
sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de salvatório social para a aplicação da pena
é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os chamados Princípios Constitucionais
(Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se proporcionar e assegurar o respeito
e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa asseverar que o seguimento
destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social equilibrado no tocante à
segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e condizente ao caso
em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade de substituir a
reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre trabalhando,
que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é uma das
precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar. Percebe-
se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios preventivos
e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da pessoa
humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
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JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 80), faz jus ao solicitado (fl. 74). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 80), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 5.000,00 (cinco mil reais), que poderá ser parcelado, cujo valor
deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013 - CJRMB/
CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (100 dm). Intime-se a pessoa em alternativa pessoalmente, para comparecer ao
SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando deverá dar início ao cumprimento da Prestação
Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento da prestação pecuniária (PP) poderá acarretar
na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa. Ciente o Ministério Público e a Defensoria Pública.
Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00136869720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA PENAL DE MARITUBA PA AUTOR DO FATO:BRENO
ALCIDES PAMPOLHA DE OLIVEIRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0013686-97.2016.8.14.0401 Diante do respeito demonstrado pelo cumpridor para com o Poder Judiciário, bem como,
da responsabilidade do mesmo para com as condições assumidas na suspensão condicional do processo (fl. 07): AUTORIZO A VIAGEM POR
MOTIVO DE TRABALHO DO AUTOR DO FATO, no período solicitado às 27. Ao SEATI Ananindeua para que este o cientifique da presente
autorização. Na falta de êxito do contato do Setor de Atendimento Multidisciplinar, intime-se o cumpridor do presente despacho. Cumpra-se com
urgência. Belém, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00137301920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA VARA DO SEGUNDO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM
AUTOR DO FATO:MILAIRSON SOUZA GOMES. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0013730-19.2016.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa Cumpridor(a): MILAIRSON SOUZA GOMES. Diante da
certidão do Sr. Oficial de Justiça às folhas 28, (a qual relata que o imóvel se encontrava sempre fechado), por cautela, renovem-se as diligências
de fl. 25, no mesmo endereço constante dos autos com o intuito de confirmar a informação oriunda da vizinhança. Deve constar do mandado a
autorização para que o Sr. Oficial de Justiça cumpra a diligência fora do horário normal (art. 212 e § § do Novo Código de processo Civil). Cumpra-
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se. Belém, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00140235720148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:PAULO ANDRE DE LIMA MONTEIRO COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA
DA COMARCA DE MARITUBA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0014023-57.2014.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa e alternativa: PAULO ANDRE DE LIMA
MONTEIRO. Vistos, etc. PAULO ANDRE DE LIMA MONTEIRO, já qualificado nos autos, a quando da realização de sua audiência de justificação
solicitou SUBSTITUIÇÃO DA PENA ALTERNATIVA PSC POR ITD, oportunidade em que justificou o motivo e alegou que deseja quitar seu
débito com a justiça desde que não haja prejuízo ao seu trabalho, de onde advém o seu sustento e de sua família. Diante desta situação,
solicitou a substituição da pena de prestação de serviço à comunidade (PSC) por interdição temporária de direito (ITD) objetivando não haver
prejuízo seu trabalho cujo rendimento pouco dá para o sustento familiar (fl. 56/57). Juntou comprovante de trabalho (fl. 58). Às fls. 60 consta
manifestação favorável da representante do Ministério Público. É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes
autos, não visualizo como não acolher o solicitado em relação a substituição da PSC por ITD (fl. 56/57), haja vista que a simples ausência
de previsão legal não pode se constituir em causa impeditiva de substituição pleiteada, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior
ideal de Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse do requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que compareceu perante
este juízo quando relatou suas dificuldades em cumprir a PSC e comprovou estar trabalhando dignamente (fl. 58). O Juiz não possui meios de
antever o futuro, e evidentemente, algumas situações excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as
respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o
sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma
determinada, justamente o que ocorre no caso em exame, pois o cumprimento da PSC está causando prejuízo ao seu trabalho de onde advém
o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a
buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando sempre à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição
e ressocialização, especialmente nesta hipótese que precisa de uma chance para não retornar ao mundo do crime. É válido ressaltar que a
pena não é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de
salvatório social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os
chamados Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se
proporcionar e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa
asseverar que o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social
equilibrado no tocante à segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e
condizente ao caso em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade
de substituir a reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre
trabalhando, que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é
uma das precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar.
Percebe-se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios
preventivos e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da
pessoa humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
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e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), mais, ainda, por interdição temporária de direito
(ITD), principalmente no caso em exame em que o requerente procurou a VEPMA para quitar seu débito e ter se esforçado para conseguir arrumar
trabalho apesar de todas as dificuldades. Sendo assim, visando a dignidade da pessoa humana, a individualização da pena e a ressocialização
da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais do executado, faz jus ao solicitado. CONCLUSÃO Assim, diante
do exaustivamente exposto, e em atenção à manifestação favorável do Ministério Público (fl. 60), entendo por bem substituir a pena de prestação
de serviço à comunidade (PSC) pela de interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso
IV, CP), que ora estabeleço na proibição de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min,
salvo por motivo de trabalho e/ou estudo, bem como comparecimento pessoal TRIMESTRAL obrigatório neste Juízo (SEATI) para justificar suas
atividades, pelo período de 01 (UM) ANO, a iniciar a contagem do primeiro comparecimento, por levar em consideração ao fato de ter ficado preso
provisoriamente durante 198 (cento e noventa e oito) dias. Intime-se a pessoa em alternativa (ENDEREÇO FL. 56) para comparecer ao SEATI
onde deverá ser cientificado da substituição e dar início ao seu cumprimento da ITD, bem como da pena de multa. Deve constar no mandado
a advertência de que o não cumprimento da Interdição Temporária de Direito (ITD) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito
em privativa de liberdade. Intimem-se. Ciente o Ministério Público. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito
Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00145284320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:JOSE PEREIRA DO NASCIMENTO COATOR:JUIZO DA NONA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0014528-43.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS DO PROCESSO. Cumpridor(a): JOSE
PEREIRA DO NASCIMENTO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA "promover a
fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem, deve o SEATI
a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM EXECUTAR A PROPOSTA DE
SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 25/05/2017 - fl. 12) - SURSIS DO PROCESSO da forma que
segue: 1) Proibição de ausentar-se desta comarca por período superior a 1 (um) mês ou mudar de endereço sem prévia comunicação a este
Juízo; 2) Obrigação de comparecer pessoalmente ao Juízo da VEPMA (SEATI), bimestralmente, para informar e justificar suas atividades; 3)
Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 40 (quarenta) horas semanais. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO
FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar
início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ
NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017.
ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00150657320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:MARIA JOSE SANTOS MOREIRA COATOR:JUIZO DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0015065-73.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): MARIA JOSÉ SANTOS MOREIRA. Analisados os autos, resta
demonstrado o efetivo cumprimento da Medida Alternativa por parte do(a) autor(a) do fato, conforme atestado pelo Setor de Atendimento
Interdisciplinar desta vara à fl. 38 dos autos, bem como pelo Diretor de Secretaria, conforme certidão de fl. 44-verso. A digna representante do
Ministério Público se manifestou às folhas 45 pela extinção de punibilidade devido o cumprimento integral. Posto isto, e tudo o mais que dos
autos consta, este Juízo, com fundamento no art. 66, item II da LEP, declara EXTINTA A PUNIBILIDADE de MARIA JOSÉ SANTOS MOREIRA.
Cientifique-se o Ministério Público. Belém, 18 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das
Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00154785220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:JUCIANE PIMENTEL DA SILVA EXEQUENTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015478-52.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): JUCIANE PIMENTEL
DA SILVA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 3 (três) meses,
com 7 (sete) horas semanais. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara
de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao
presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução
de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00155174920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:BIANCA SIGNORINI COATOR:JUIZO DA VARA DO SEGUNDO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015517-49.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): BIANCA SIGNORINI. Presentes
os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA.
Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue:
Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 1 (um) mês, com 7 (sete) horas semanais.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
572
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
573
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
574
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015859-60.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS DO PROCESSO.
Cumpridor(a): ROSIANA DE JESUS FRAZÃO OLIVEIRA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB,
RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete ao Juízo da
VEPMA "promover a fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois
bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM EXECUTAR A
PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 24/05/2017 - fl. 09) - SURSIS DO PROCESSO
da forma que segue: 1) Obrigação de informar qualquer mudança de endereço, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da mudança; 2) Obrigação
de comparecer pessoalmente ao Juízo da VEPMA (SEATI), trimestralmente, para informar e justificar suas atividades; 3) Compromisso de
comprovar o pagamento do valor de R$ 900,00 (novecentos reais) a título de reparação de dano à vítima. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO
para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início
ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO
PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Sem prejuízo, ante a terceira condição sursitária,
oficie-se ao Juízo de origem para que informe os dados da vítima, necessários ao cumprimento a reparação de dano. Cientifique-se o MP. Belém,
20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca
da Capital
PROCESSO: 00158604520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:JOSE RUBSON PORTAL SANTOS COATOR:JUIZ DA QUARTA
VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015860-45.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): JOSE
RUBSON PORTAL SANTOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária:
3 (três) meses, com 7 (sete) horas semanais. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela
Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação
deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu
origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00158613020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:ANGELA NAZARE DA SILVA NUNES COATOR:JUIZ DA QUARTA VARA
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015861-30.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): ANGELA NAZARE DA
SILVA NUNES. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 2 (dois) meses,
com 7 (sete) horas semanais. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara
de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao
presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução
de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159591520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:JOSIVAN DE LIMA CUNHA COATOR:JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DA COMARCA DE ICOARACI PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015959-15.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): JOSIVAN DE LIMA CUNHA.
Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA
ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA
da forma que segue: Transação penal Pagamento do valor de R$ 100,00 (cem reais), que deve ser recolhido na conta judicial específica em
atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO
FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar
início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ
NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017.
ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159721420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:FABRICIO PAIXAO DOS REIS COATOR:JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL
DO MEIO AMBIENTE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015972-14.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): FABRICIO PAIXÃO DOS REIS.
Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA
ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da
forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa [b] Comprovar a participação em
programa de educação ambiental; Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 30 (trinta) horas.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159842820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:DENISON SANTA ROSA DE VASCONCELOS COATOR:JUIZO DO
TERCEIRO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015984-28.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS DO PROCESSO.
Cumpridor(a): DENISON SANTA ROSA DE VASCONCELOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB,
RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete ao Juízo da
VEPMA "promover a fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois
bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM EXECUTAR A
PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 24/05/2017 - fl. 12) - SURSIS DO PROCESSO
da forma que segue: 1) Proibição de frequentar bares e estabelecimentos congêneres; 2) Obrigação de comparecer pessoalmente ao Juízo da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
VEPMA (SEATI), mensalmente, para informar e justificar suas atividades; 3) Proibição de ausentar-se desta comarca por período superior a 30
(trinta) dias sem prévia autorização deste Juízo; 4) Proibição de portar arma de fogo; 5) Compromisso de não se envolver em nova infração penal
nem em fato que venha a desabonar a sua conduta. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela
Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação
deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu
origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159878020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:RITA PINTO MOTA COATOR:JUIZ DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DE ICOARACI. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015987-80.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): RITA PINTO MOTA. Presentes os
requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA.
Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue:
Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga horária: 90 (noventa) dias, com 8 (oito) horas semanais.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159886520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:ARIM PEREIRA DOS SANTOS FILHO COATOR:ATO DO JUIZ
DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015988-65.2017.8.14.0401 Execução de Medida
Alternativa. Cumpridor(a): ARIM PEREIRA DOS SANTOS. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB,
RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA
EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir
na prática delituosa [b] Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Prestação de serviços à comunidade
ou a entidades públicas. Carga horária: 30 (trinta) horas. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada
pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação
deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu
origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159895020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:MARIZETE FREITAS LOIOLA COATOR:ATO DO JUIZ DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015989-50.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): MARIZETE
FREITAS LOIOLA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; [b] Comprovar a
participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 788,00 (setecentos e oitenta e oito reais), que
deve ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013
- CJRMB/ CJCI. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções
de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de
que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício.
Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159920520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:AURIMAR ALVES DOS SANTOS COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0015992-05.2017.8.14.0401 Execução de Pena Alternativa Beneficiário (a): AURIMAR ALVES DOS SANTOS. Em
obediência ao Provimento nº 003/2007- CJRMB, com a nova redação dada pelos provimentos nº 001/2011- CJRMB e nº 006/2011- CJRMB
oficie-se ao Juízo de Origem, para que, no prazo de 05 (cinco) dias, encaminhe a este juízo, nos termos do art. 2º do Provimento nº 03/2007 -
CJRMB, os documentos necessários à formação dos autos de execução, sob pena de devolução, sendo ele: 1) CÓPIA DO PROCEDIMENTO
POLICIAL. Não sendo encaminhado, cumpra a secretaria o art. 3º, parágrafo único do referido provimento. Visando a celeridade, cumpra-se a
secretaria por e-mail. Belém, 20 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159938720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:HAROLDO JOSE DE SOUZA PAULA COATOR:JUIZ DA TERCEIRA
VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015993-87.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS DO PROCESSO.
Cumpridor(a): HAROLDO JOSE DE SOUZA PAULA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO
a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete ao Juízo da VEPMA
"promover a fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007 CJRMB). Pois bem,
deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM EXECUTAR A
PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 05/08/2016 - fl. 10) - SURSIS DO PROCESSO
da forma que segue: 1) Proibição de ausentar-se desta comarca por período superior a 15 (quinze) dias sem prévia autorização deste Juízo,
exceto por necessidade de trabalho a ser devidamente comprovado; 2) Obrigação de comparecer pessoalmente ao Juízo da VEPMA (SEATI),
trimestralmente, para informar e justificar suas atividades; 3) Obrigação de entregar 1.000 (um mil) panfletos educativos de trânsito, ou outro
material educativo com valor equivalente, a serem doados ao Departamento Municipal de Trânsito de Ananindeua (DEMUTRAN) ou à Polícia
Rodoviária Federal, com texto elaborado pelo referido Órgão; 4) Obrigação de informar qualquer mudança de endereço, no prazo de 5 (cinco)
dias a partir da mudança. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara
de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução
das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159947220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:FRANCISCO CHAGAS DE ARAGAO EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO
DA QUINTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015994-72.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS
DO PROCESSO. Cumpridor(a): FRANCISCO DAS CHAGAS ARAGÃO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da
CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete
ao Juízo da VEPMA "promover a fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007
CJRMB). Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM
EXECUTAR A PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 08/06/2017 - fl. 09) - SURSIS
DO PROCESSO da forma que segue: 1) Obrigação de informar qualquer mudança de endereço, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da mudança;
2) Proibição de ausentar-se desta comarca por período superior a trinta dias sem prévia autorização deste Juízo, exceto por necessidade de
trabalho, a ser devidamente comprovado; 3) Obrigação de comparecer pessoalmente ao Juízo da VEPMA (SEATI), trimestralmente, para informar
e justificar suas atividades; 4) Pagamento do valor de R$ 311,00 (trezentos e onze reais), que deve ser recolhido na conta judicial específica
em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI; 5) Obrigação de comprovar
frequência em curso de reeducação sobre normas de trânsito, mantido pelo DETRAN. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer
em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da
MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO
PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA
Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00159955720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:CLEICE DE SOUZA COSTA COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DE ICORACI PARA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0015995-57.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): CLEICE DE SOUZA COSTA.
Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA
ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da
forma que segue: Transação penal Pagamento do valor de R$ 150,00 (cento e cinquenta reais), que deve ser recolhido na conta judicial específica
em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI. INTIME-SE O(A) AUTOR(A)
DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar
início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ
NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017.
ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00160423120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:MARCOS ANTONIO GOMES OZORIO COATOR:JUIZ DE DIREITO
DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016042-31.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa - SURSIS DO PROCESSO.
Cumpridor(a): MARCOS ANTONIO GOMES OZORIO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO
a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA (SURSIS DO PROCESSO). É válido ressaltar que compete ao Juízo da
VEPMA "promover a fiscalização dos benefícios da suspensão condicional do processo" (art. 1º, inciso XI, do Provimento nº 03/2007 CJRMB).
Pois bem, deve o SEATI a quando do atendimento observar a EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA QUE CONSISTE EM
EXECUTAR A PROPOSTA DE SUSPENSÃO CONDICIONAL DO PROCESSO (PERÍODO DE 02 ANOS - INÍCIO 13/02/2017 - fl. 11) - SURSIS
DO PROCESSO da forma que segue: 1) Proibição de ausentar-se desta comarca por período superior a 15 (quinze) dias sem prévia autorização
deste Juízo, exceto por necessidade de trabalho a ser devidamente comprovado; 2) Obrigação de comparecer pessoalmente ao Juízo da VEPMA
(SEATI), trimestralmente, para informar e justificar suas atividades, inclusive mudança de endereço. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO
para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início
ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO
PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 20 de julho de 2017.
ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165386020178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:MARCIO QUEIROZ DA SILVA EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016538-60.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): MARCIO
QUEIROZ DA SILVA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para
EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; [b]
Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 300,00 (trezentos reais), que deve
ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 -
CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções
de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de
que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício.
Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165394520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:HUMBERTO DE ASSIS FIALHO EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016539-45.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a):
HUMBERTO DE ASSIS FIALHO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; [b]
Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 200,00 (duzentos reais), que deve
ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 -
CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções
de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de
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que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício.
Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165455220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:ELIZABETH GONCALVES NEVES COATOR:JUIZO DA VARA DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016545-52.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a):
ELIZABETH GONÇALVES NEVES. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa [b]
Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas.
Carga horária: 30 (trinta) horas. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à
Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao
presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução
de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165593620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:SANDOVAL SOUSA DE OLIVEIRA JUNIOR EXEQUENTE:JUIZO DE
DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS
ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016559-36.2017.8.14.0401 Execução de Medida
Alternativa. Cumpridor(a): SANDOVAL SOUSA DE OLIVEIRA JUNIOR. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007
da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a
FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de
não mais reincidir na prática delituosa; [b] Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor
de R$ 200,00 (duzentos reais), que deve ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao
Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela
Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação
deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu
origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de
Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165610620178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:ANTONIO BERTO DA COSTA SANTANA EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO
DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016561-06.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a):
ANTONIO BERTO DA COSTA SANTANA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente
GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA
MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática
delituosa [b] Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 440,00 (quatrocentos
e quarenta reais), que deve ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento
Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria,
à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar
a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao
presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução
de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00165628820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 EXECUTADO:LEONARDO REIS DE OLIVEIRA EXEQUENTE:JUIZO DE DIREITO DO
JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0016562-88.2017.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a):
LEONARDO REIS DE OLIVEIRA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA
para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA
ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Composição de dano ambiental [a] Compromisso de não mais reincidir na prática delituosa; [b]
Comprovar a participação em programa de educação ambiental; Transação penal Pagamento do valor de R$ 200,00 (duzentos reais), que deve
ser recolhido na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 -
CJRMB/ CJCI; INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções
de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de
que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício.
Cientifique-se o MP. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00184901120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA AUTOR
DO FATO:CLEITON DE OLIVEIRA SANTOS. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0018490-11.2016.8.14.0401 Por cautela, renovem-se as diligências de fl. 14 (paute-se e intime-se). Belém, 11 de julho
de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00188651220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:JESULINDO OLIVEIRA TORRES COATOR:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA
SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA
CAPITAL DESPACHO Processo nº 0018865-12.2016.8.14.0401 Diante da petição acostada às fl. 46/64, encaminhem-se os autos ao Ministério
Público para que se manifeste acerca da referida. Após, conclusos para análise do pedido de substituição de prestação de serviços à comunidade
por prestação pecuniária. Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e
Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00192919220148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:JAIR DA COSTA VALENTE COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA COMARCA DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO
Processo nº 0019291-92.2014.8.14.0401 Ante a certidão de fl. 62 oficie-se ao DETRAN PARÁ, mencionando os dados pertinentes ao presente
feito, principalmente o número que deu origem a esta execução, a fim de que o Órgão informe a data de publicação na Imprensa Oficial da Portaria
de Suspensão de permissão de direção de veículo automotor, para que se possa contar o prazo. Com a resposta, intime-se o beneficiário para
comparecimento perante o SEATI BELÉM. Na sequência, proceda-se ao monitoramento habitual. Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES
MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00194945420148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL COMARCA DE MARITUBA
AUTOR DO FATO:CLEYCIANE COSTA DO NASCIMENTO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA
DA CAPITAL DESPACHO Processo nº 0019494-54.2014.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa Cumpridor(a): CLEYCIANE COSTA DO
NASCIMENTO. Diante da inexistência de atual certidão de intimação pessoal da beneficiária e ante o incidente de execução de fl. 58, intime-se
pessoalmente o(a) cumpridor(a) para que compareça perante o SEATI BELÉM, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da intimação,
para dar continuidade ao cumprimento de sua pena alternativa, sob risco de prosseguimento do feito criminal que lhe deu origem. Por cautela,
expeçam-se mandados para ambos os endereços constantes às folhas 40. Cumpra-se com urgência. Belém, 18 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00195051520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:TATIANA MUNIZ MONTEIRO COATOR:JUIZO DA 2ª VARA CRIMINAL
DISTRITAL DE ICOARACI. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0019505-15.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: TATIANA MUNIZ
MONTEIRO. Vistos, etc. TATIANA MUNIZ MONTEIRO, já qualificado (a) nos autos, no decorrer da realização de sua audiência, depois de ter
justificado sua ausência, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE DIREITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (PSC)
POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP), para que não ponha em risco seu trabalho, de onde advém
seu sustento e de sua família (fl. 35/36). Juntou comprovantes (fl. 37/46). Ao se manifestar a representante do Ministério alegou ser favorável a
substituição da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 48). É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes
autos, não visualizo como não acolher a solicitação (fl. 35/36), haja vista que a simples ausência de previsão legal não pode se constituir em
causa impeditiva de substituição da pena de PSC, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além disso, é válido
ressaltar, o interesse do (a) requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que fez a presente solicitação com o intuito de não prejudicar seu
trabalho que serve para auferir o seu sustento e de sua família. O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações
excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da
maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da
sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no caso em
exame, pois o cumprimento da PSC causará prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito em
julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando sempre
à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese que há séria
demonstração de interesse, sendo o ideal diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido ressaltar que
a pena não é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de
salvatório social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os
chamados Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se
proporcionar e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa
asseverar que o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social
equilibrado no tocante à segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e
condizente ao caso em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade
de substituir a reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre
trabalhando, que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é
uma das precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar.
Percebe-se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios
preventivos e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da
pessoa humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 48), faz jus ao solicitado (fl. 35/36). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 48), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando
em consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 4.000,00 (quatro mil reais), que poderá ser parcelado, cujo valor
deve ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013 - CJRMB/
CJCI, SEM PREJUÍZO DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (20 dm) E DO CUMPRIMENTO DA ITD. Intime-se a pessoa em alternativa
pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando deverá
dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento da
prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa. Ciente
o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de
Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00196758420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:ELIEL CORREA SOUSA COATOR:JUIZO DO JUIZADO ESPECIAL
CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
SENTENÇA Processo nº 0019675-84.2016.814.0401 Cumpridor(a): ELIEL CORREA SOUSA Analisados os autos, resta demonstrado o efetivo
cumprimento da Medida Alternativa por parte do(a) autor(a) do fato, conforme atestado pelo Setor de Atendimento Interdisciplinar desta vara
à fl. 30 e 37 dos autos, bem como pelo Diretor de Secretaria, conforme certidão de fl. 40 - verso. A digna representante do Ministério Público
se manifestou às folhas 41 pela extinção de punibilidade devido o cumprimento integral. Posto isto, e tudo o mais que dos autos consta, este
Juízo, com fundamento no art. 66, item II da LEP, declara EXTINTA A PUNIBILIDADE de ELIEL CORREA SOUSA. Cientifique-se o Ministério
Público. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00201859720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:NORTE CASTANHAS BENEFICIAMENTO E COMERCIO COATOR:JUIZO
DE DIREITO DO JUIZADO ESPECIAL CIVEL E CRIMINAL DE MARITUBA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº 0020185-97.2016.8.14.0401 Tendo em vista o relatado às fl. 11, reitere-se a solicitação
de fl. 10 (envio de Cópia do Procedimento Policial), sob pena de devolução da Guia de Execução de Penas e Medidas incompleta ao Juízo de
Origem. Cumpra-se com urgência. Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das
Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00206389220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:ADELSON SANTOS FERREIRA COATOR:JUIZO DE DIREITO DA TERCEIRA
VARA DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA MULHER COMARCA DE BELEM. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA
VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS
DO PROCESSO Processo nº: 0020638-92.2016.8.14.0401 Data da audiência: 19/07/2017 Hora: 09:00 PRESENTES AO ATO Beneficiário(a):
ADELSON SANTOS FERREIRA, brasileiro, natural de Belém/PA, união estável, Garçom e Segurança, nascido em 07/09/1978, portador do
RG 3483812-PC/PA, filho de Selma dos Santos Ferreira, residente na Conjunto da Cohab, Gleba 1, Quadra G4, 90-A, Bairro da Marambaia,
Belém/PA, Fone: 98147-6216 ACADÊMICOS (AS): Elizabeth Non Surughan Cardoso dos Santos - Faculdade Pan Amazônica (FAPAN);
Francenise Almeida do Nascimento - Faculdade Estácio Pará (FAP). ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a MM. Juíza constatou
a presença do beneficiário e deu início a realização do ato nos termos da legislação vigente. Dando prosseguimento ao feito a MM. Juíza
passou a ler a sentença condenatória, e, em seguida advertiu o beneficiário de que durante o prazo de suspensão ficará sujeito à observação
e ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença prolatada pelo Juízo de Conhecimento e completadas por este Juízo (art.78,
§ 2º do CPB). Período do sursis da pena: 02 (DOIS) anos. No primeiro ano, o condenado deverá submeter-se à prestação de serviços
à comunidade (PSC) de 182 horas, observadas as regras previstas no art. 46, caput e seguintes, do Código Penal. Deverá, no período
de 02 (Dois) meses, prestar as seguintes condições: I- Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização judicial; II-
Comparecimento pessoal e obrigatório a Juízo, mensalmente, para informar e justificar as suas atividades; III- Proibição de aproximação
e de frequentar a residência da vítima e de seus familiares, sem a autorização dos mesmos; IV- Frequentar 01 (uma) palestra sobre
violência de gênero organizada pelo SEATI-VEPMA. Fica o beneficiário ciente de que haverá revogação obrigatória se no curso do prazo o
beneficiário for condenado, por sentença irrecorrível, por crime doloso, como também poderá haver revogação se o condenado descumpre
qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado por crime estipulado culposo ou por contravenção, a pena privativa de
liberdade ou restrita de direito. Finalmente, deverá o mesmo comunicar a este juízo qualquer alteração em seu endereço profissional ou
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residencial. Ato contínuo foi dada palavra ao beneficiário que se manifestou de acordo ao cumprimento de todas as condições impostas
visando a suspensão de sua pena pelo período de 02 (DOIS) ANOS. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Encaminhe-se imediatamente
o(a) cumpridor(a) ao SEATI, para que seja dado início ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença. Eu, ........., Gabriel Mota
de Carvalho, Assessor de Juiz, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas
e Medidas Alternativas da Capital, o digitei e subscrevi. MMA. JUÍZA: ______________________________________________________
BENEFICIÁRIO(A):_________________________________________________
PROCESSO: 00208752920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:PAULO SERGIO FERREIRA ARLINDO COATOR:JUIZO DE DIREITO DA
COMARCA DE PORTO VELHO - RO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0020875-29.2016.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa em alternativa: PAULO SÉRGIO FERREIRA
ARLINDO. Vistos, etc. PAULO SÉRGIO FERREIRA ARLINDO, já qualificado (a) nos autos, no decorrer da realização de sua audiência, depois de
ter justificado sua ausência, requer a SUBSTITUIÇÃO DA PENA RESTRIVA DE DIREITO DE PRESTAÇÃO DE SERVIÇO À COMUNIDADE (PSC)
POR OUTRA NÃO LABORAL, NO CASO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA (PP), para que não ponha em risco seu trabalho, de onde advém seu
sustento e de sua família (fl. 20). Juntou comprovante (fl. 26/28). Ao se manifestar a representante do Ministério alegou ser favorável a substituição
da pena alternativa, no caso da PSC por PP (fl. 31). É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes autos, não
visualizo como não acolher a solicitação (fl. 20), haja vista que a simples ausência de previsão legal não pode se constituir em causa impeditiva de
substituição da pena de PSC, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse do (a)
requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que fez a presente solicitação a quando de seu atendimento inicial no SEATI com o intuito de
não prejudicar seu trabalho que serve para auferir o seu sustento e de sua família. O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente,
algumas situações excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão
de ser obtidas da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o
cumprimento da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que
ocorre no caso em exame, pois o cumprimento da PSC causará prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que
haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto,
visando sempre à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese
que há séria demonstração de interesse, sendo o ideal diante da situação apresentada o cumprimento da prestação pecuniária (PP). É válido
ressaltar que a pena não é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo
meio de salvatório social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de
1988, os chamados Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a
fim de se proporcionar e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade.
Importa asseverar que o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento
social equilibrado no tocante à segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional
e condizente ao caso em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade
de substituir a reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre
trabalhando, que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é
uma das precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar.
Percebe-se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios
preventivos e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da
pessoa humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), também está a de prestação de serviços
à comunidade (PSC) e de interdição temporária de direito (ITD) por prestação pecuniária (PP). Sendo assim, visando a dignidade da pessoa
humana, a individualização da pena e a ressocialização da pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais da
executada, e diante da manifestação ministerial favorável (fl. 31), faz jus ao solicitado (fl. 20). CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente
exposto e da manifestação favorável da ilustre representante do Ministério Público (fl. 301), entendo por bem substituir a pena restritiva de direito
de prestação de serviços à comunidade (PSC) pela de prestação pecuniária (PP), dentro de sua condição financeira, delito praticado e levando em
consideração o quantum da pena definitiva, consistente no pagamento de R$ 2.000,00 (dois mil reais), que poderá ser parcelado, cujo valor deve
ser recolhido na conta única (PP) em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº 03/2013 - CJRMB/CJCI,
SEM PREJUÍZO DO CUMPRIMENTO DA ITD E DO PAGAMENTO DA PENA DE MULTA (caso ainda não tenha pago). Intime-se a pessoa em
alternativa pessoalmente, para comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição, e dos demais termos desta decisão, quando
deverá dar início ao cumprimento da Prestação Pecuniária (PP). Deve constar no Mandado de Intimação a advertência de que o não cumprimento
da prestação pecuniária (PP) poderá acarretar na conversão da pena restritiva de direito em privativa de liberdade da pessoa em alternativa.
Ciente o Ministério Público e a Defensoria Pública. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara
de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00210320220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:DANIEL NUNES DA SILVA COATOR:JUIZ DE DIREITO DA VARA DO
JUIZADO CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DE BELEM PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0021032-02.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): DANIEL NUNES DA SILVA Analisados os autos, resta
demonstrado o efetivo cumprimento da Medida Alternativa por parte do(a) autor(a) do fato, conforme atestado pelo Setor de Atendimento
Interdisciplinar desta vara à fl. 33 dos autos, bem como pelo Diretor de Secretaria, conforme certidão de fl. 33 - verso. A digna representante do
Ministério Público se manifestou às folhas 34 pela extinção de punibilidade devido o cumprimento integral. Posto isto, e tudo o mais que dos autos
consta, este Juízo, com fundamento no art. 66, item II da LEP, e art. 84, parágrafo único da Lei 9.099/95, aplicado por analogia, declara EXTINTA
A PUNIBILIDADE de DANIEL NUNES DA SILVA. Cientifique-se o Ministério Público. Belém, 11 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA
Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00214191720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:PEDRO ALEXANDRE FERNANDES DA SILVA COATOR:JUIZ DE
DIREITO DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E
MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0021419-17.2016.8.14.0401 Cumpridor(a):
PEDRO ALEXANDRE FERNANDES DA SILVA. 1. Tem-se que o instituto da transação penal se trata de benefício militando em favor do(a) autor(a)
do fato que, ante a possibilidade de ver imposta contra si uma pena, com todos os efeitos que importam uma sentença condenatória penal,
deveria ser o(a) principal interessado(a) no seu adimplemento. 2. No caso em exame, apesar da tentativa de intimação pessoal, o(a) cumpridor(a)
não foi localizado no endereço informado nos autos (fl. 17), o que inviabiliza o prosseguimento do presente processo de execução de medida
alternativa. 3. Ao se manifestar, a representante do Ministério Público requer a devolução ao Juízo de Origem para o prosseguimento do feito
criminal (fl. 19). Sendo assim, certifique a Secretaria a impossibilidade de prosseguimento do feito diante da não localização do(a) cumpridor(a)
para a sua intimação pessoal, em que pese as tentativas realizadas, e encaminhe-se ao Juízo de Origem a certidão respectiva, juntamente com
cópias de todos os documentos constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no
art. 13 do Provimento 003/2007- CJRMB1, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos documentos por falta de equipamento, certidão do
Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quantos aos atos processuais ocorridos nestes autos. 4. Cientifique-se o Ministério Público. 5. Baixas
de estilo no sistema. Belém, 18 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital 1 Art. 13 - Se, eventualmente, for descumprido o período de prova da suspensão condicional do processo
ou a transação penal, a VEPMA remeterá cópia dos atos processuais produzidos neste Órgão, ou certidão circunstanciada, ao Juízo de origem
para as medidas cabíveis.
PROCESSO: 00219596520168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:MAURILIO LIRA BRAGA COATOR:JUIZO DE DIREITO DA DECIMA VARA
CRIMINAL DA COMARCA DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0021959-65.2016.8.14.0401 Intime-se a pessoa em alternativa para que, no prazo de 10 dias, compareça ao Seati
e comprove ser taxista, haja visto nada constar nos autos que comprove tal alegação. Com a juntada, conclusos para análise do pedido de
substituição. Belém, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas
Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00231228020168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:CARLOS DOMONIQUE DOICHER DOS SANTOS COATOR:JUIZO DE DIREITO
DA QUINTA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0023122-80.2016.8.14.0401 Cumpridor(a): CARLOS DOMINIQUE
DOICHER DOS SANTOS. Vistos, etc. Em virtude de o(a) cumpridor(a) residir em CÂNDIDO MENDES/MA (fl. 24/25), bem como pelo fato de
que a competência para processar a execução penal é do Juízo do local de cumprimento da pena, por analogia da medida alternativa, JULGO-
ME INCOMPETENTE para processar a presente execução e determino a REMESSA dos presentes autos a comarca de CÂNDIDO MENDES/
MA para fins de execução da pena alternativa imposta, com fundamento no art. 65, da LEP c/c art. 3º da resolução nº 16/2007-GP do TJE-PA
aplicada por analogia. Cientifique-se o Juízo de Origem. Após a remessa, proceda-se ao arquivamento no Sistema LIBRA. Belém, 18 de julho de
2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00244885720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:GIBRAN RIBEIRO BARROS JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA COMARCA DE MACAPAAP. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO
Processo nº 0024488-57.2016.8.14.0401 Diante da solicitação de fl. 25-verso e do término do período de provas, devolva-se a presente carta
precatória ao Juízo Deprecante com as nossas homenagens. Após as cautelas legais e os procedimentos de praxe sistema libra, arquive-se.
Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da
Comarca da Capital
PROCESSO: 00254654920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 19/07/2017 AUTOR:ANDRE DA SILVA CARVALHO COATOR:JUIZO DA PRIMEIRA VARA DE
VIOLENCIA DOMESTICA DA CAPITAL PA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA DE EXECUÇÃO
DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS E
MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS DO PROCESSO Processo nº:
0025465-49.2016.8.14.0401 Data da audiência: 19/07/2017 Hora: 08:45 PRESENTES AO ATO Beneficiário (a): ANDRÉ DA SILVA CARVALHO,
brasileiro, natural de Belém/PA, União estável, autônomo, nascido em 21/02/1984, portador do RG 3850082-PC/PA, filho de Agnaldo Pereira
de Carvalho e Vitoria Regia Santos da Silva, residente na Rua Cipriano Santos, Alameda Santo Agostinho, casa nº 53, Bairro de Canudos,
Belém/PA, Fone: 3274-0523 (vizinha) 98292-6761 (Mãe) ACADÊMICOS (AS): Elizabeth Non Surughan Cardoso dos Santos - Faculdade Pan
Amazônica (FAPAN); Francenise Almeida do Nascimento - Faculdade Estácio Pará (FAP). ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a
MM. Juíza constatou a presença do beneficiário e deu início a realização do ato nos termos da legislação vigente. Dando prosseguimento ao
feito a MM. Juíza passou a ler a sentença condenatória, e, em seguida advertiu o beneficiário de que durante o prazo de suspensão ficará
sujeito à observação e ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença prolatada pelo Juízo de Conhecimento e completadas por este
Juízo (art.78, § 2º do CPB). Período do sursis da pena: 02 (dois) anos. Deverá, no período de 02 (dois) anos, prestar as seguintes condições: I-
Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juízo, se por prazo superior a 30 (trinta) dias; II- Comparecimento pessoal
e obrigatório a juízo TRIMESTRALMENTE, para informar e justificar as suas atividades (SUBSTITUÍDO PELA MAGISTRADA PARA EVITAR
PREJUÍZO AO SEU TRABALHO); e III- Proibição de frequentar a residência da vítima sem a autorização desta (RELATA QUE RETORNARAM
A CONVIVÊNCIA PACÍFICA LOGO APÓS O INCIDENTE QUE DEU ORIGEM AO PRESENTE PROCESSO). Em seguida foi dada a palavra
a pessoa em alternativa que em alegação aduziu: QUE é diarista em empresa de serviços gerais; QUE do seu trabalho advém o seu sustento
e de sua família; QUE possui três filhos menores de idade; QUE devido a isto tem dificuldade de cumprir a condição da PSC; QUE recebe
semanalmente quando aparece serviço o valor de R$ 350,00; QUE requer a substituição da condição de PSC por PP com valor compatível ao
seu salário, aceitando as demais condições dispostas no art. 78, parágrafo 2º, do art. 78 do CP; QUE ressalta que de seu trabalho advém o
seu sustento e de sua família. Decisão do juízo: Vistos, etc. Em virtude das justificativas ora apresentadas pelo (a) beneficiário (a) bem como
por ter demonstrado sua intenção de quitar seu débito com a justiça, esta juíza entende estar justificado a ausência anterior. Nos termos do
art. 158, §2º, da LEP (Lei 7.210/1984), o juiz poderá, a qualquer tempo, de ofício, a requerimento do Ministério Público ou mediante proposta
do Conselho Penitenciário, modificar as condições e regras estabelecidas na sentença, ouvido o condenado. Compete ao Juízo da Execução
a escolha das condições do sursis e até sua modificação, nos termos do art. 158, da LEP, pois são consideradas imprescindíveis as condições
enumeradas nos parágrafos do art. 78 do CP. O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações excepcionais
estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas da maneira mais
singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento da sanção imposta
ao beneficiário restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no caso em exame, pois
o cumprimento da PSC (condição) causará prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda que haja o trânsito
em julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso concreto, visando
sempre à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta hipótese que
há séria demonstração de interesse no cumprimento, mas é válido observar que o fato gerador do delito pelo qual foi condenado e que pode
ser gerador de um futuro não está sendo atacado, o que torna necessário para prevenir o futuro. Além disso, é válido ressaltar que a pena não
é vingança, não é castigo, é na sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de salvatório
social para a aplicação da pena é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os chamados
Princípios Constitucionais (Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se proporcionar
e assegurar o respeito e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa asseverar que
o seguimento destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social equilibrado no
tocante à segurança e evolução na política criminal. Portanto, o art. 158, parágrafo 2º, da LEP, preconiza que a qualquer tempo as condições e
regras estabelecidas na concessão do sursis poderão ser modificadas para adequar o cumprimento da mesma às possibilidades do sentenciado,
justamente o que ocorre no caso em exame fazendo "jus" ao deferimento o ora requerente, para que não haja prejuízo ao seu trabalho de onde
advém seu sustento e de sua família. CONCLUSÃO Assim, diante do exaustivamente exposto, considerando o prejuízo que o cumprimento da
PSC poderá causar ao trabalho do beneficiário, de onde advém o seu sustento e de sua família, entendo por bem SUBSTITUIR a condição
da PSC por PP (prestação pecuniária) consistente no pagamento do equivalente a R$ 50,00 (cinquenta reais), que poderá ser parcelado, cujo
valor deve ser recolhido na conta vinculada ao processo em atendimento à Resolução nº 154, de 13/07/2012, do CNJ, e Provimento Conjunto nº
03/2013 - CJRMB/CJCI, saindo o beneficiário ciente em audiência, cujo prazo de suspensão é 02 (dois) anos (início - 19/07/2017), bem como das
demais condições (art. 78, parágrafo 2º, do CP), todas aceitas neste ato. Fica a pessoa em alternativa ciente de que haverá revogação obrigatória
se no curso do prazo o beneficiário for condenado, por sentença irrecorrível, por crime doloso, como também poderá haver revogação se o
condenado descumpre qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado por crime estipulado culposo ou por contravenção, a
pena privativa de liberdade ou restritiva de direito. Finalmente, reitero que deverá o mesmo comunicar a este juízo qualquer alteração em seu
endereço profissional ou residencial. Ato contínuo, foi dada palavra a pessoa em alternativa que se manifestou de acordo ao cumprimento de todas
as condições impostas visando a suspensão de sua pena pelo período de 02 (DOIS) ANOS. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Encaminhe-
se imediatamente o(a) cumpridor(a) ao SEATI, para que seja dado início ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença. Eu, .........,
Gabriel Mota de Carvalho, Assessor de Juiz, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Capital, o digitei e subscrevi. MMA. JUÍZA: ______________________________________________________
BENEFICIÁRIO(A):_________________________________________________
PROCESSO: 00259487920168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MOISES JULIO
SEIRIQUE NETO Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:ISRAEL BRUNO FILGUEIRAS FRAZAO Representante(s): OAB 12545 -
SUSIMARY SOUZA DE NAZARE (ADVOGADO) COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA DE VIOL DOM E FAM CONTRA MULHER DE BELEM.
EDITAL DE INTIMAÇÃO PRAZO DE 20 DIAS A Juíza ANDRÉA LOPES MIRALHA, Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas,
no uso de suas atribuições legais... Faz saber aos que lerem ou deste tomarem conhecimento, que o Sr(a) ISRAEL BRUNO FILGUEIRAS
FRAZÃO, filho de ANA REGINA FILGUEIRAS FRAZAO e de LUIS EDWARD DE SOUZA FRAZAO, nascido em 01/06/1984, Pessoa em Alternativa
nos autos de Execução Penal nº 0025948-79.2016.814.0401, não foi localizado no endereço que indicou nos autos, passando a se encontrar
em local incerto e não sabido, .motivo pelo qual foi expedido o presente EDITAL com prazo de 20 dias, findo os quais será declarado INTIMADO
para comparecer na VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS - VEPMA, na Travessa Joaquim Távora, nº 333, Bairro
Cidade Velha, Belém/PA no dia 23/8/2017, às 9h45min, para participar de AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA, nos termos do art. 158 c/c 160 da LEP,
a fim de dar início ao período de prova do Sursis, ADVERTINDO-SE o intimado de que O NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO PODERÁ
IMPLICAR NA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO E NA, CONSEQUENTEMENTE EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO para o cumprimento da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
pena. Dado e passado nesta cidade de Belém, Capital do Estado do Pará, 19/7/2017. Eu, ___Moisés Julio Serique Neto - Diretor de Secretaria,
digitei. CUMPRA-SE ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito
PROCESSO: 00286119820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:PAULO SERGIO DA SILVA VINHAS COATOR:JUIZO DA PRIMEIRA VARA
PENAL DA COMARCA DE ANANINDEUA PA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0028611-98.2016.8.14.0401 Não tendo sido informado pelo Juízo de Origem os dados pertinentes às vítimas SANDRO
RODRIGUES FERREIRA e aos familiares de FRANCISCO DA CONCEIÇÃO VALE (falecido), reitere-se o ofício de fl. 13 ao MM. Juízo da 1ª Vara
Criminal de Ananindeua, no que diz respeito aos dados cadastrais das vítimas (nome, qualificação, endereço e, se possível, conta bancária),
tendo em vista que, as referidas vítimas e seus familiares são beneficiários de prestação pecuniárias e indenizações. Cumpra-se com urgência.
Belém, 13 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da
Comarca da Capital
PROCESSO: 00286292220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 19/07/2017 AUTOR:HALY AUGUSTO SANTOS RAIA COATOR:JUIZO DE DIREITO DO JUIZADO
ESPECIAL CRIMINAL DO MEIO AMBIENTE DA CAPITAL. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA
CAPITAL Juíza de Direito Andréa Lopes Miralha DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0028629-22.2016.8.14.0401 Cumpridor: HALY
AUGUSTO SANTOS RAIA HALY AUGUSTO SANTOS RAIA, já qualificado(a) nos autos, foi beneficiado(a) com a suspensão condicional do
processo pelo período de 02 (dois) anos nos moldes previstos no art. 89 da Lei 9.099/95 (fl. 18). Às folhas 30 consta informativo e às folhas 30-
verso certidão acerca do cumprimento de medida. Em manifestação, a digna representante do Ministério Público requer a devolução do processo
ao juízo de origem, haja vista o exaurimento do período de provas, no qual o(a) beneficiário(a) cumpriu satisfatoriamente as condições do SURSIS
do processo (fl. 31). A suspensão condicional do processo é um instituto que se verifica no processo de conhecimento, não pondo termo a
este, cabendo ao juiz da execução apenas a fiscalização do cumprimento das condições estabelecidas pelo Juízo do conhecimento, sendo este
inclusive o preceito do art. 8º, §6º, da Lei Estadual nº 6.480/2002, que criou a Vara de Penas e Medidas Alternativas na Região Metropolitana de
Belém, o que torna este juízo executório materialmente incompetente para decidir quanto à extinção da punibilidade, ou revogação do benefício,
sob pena de afronta ao princípio do juiz natural, vez que o processo de conhecimento se encontra suspenso, pendente de provimento final. Tendo
se esgotado o prazo da suspensão sem prorrogação ou revogação, e mais, tendo o(a) beneficiário(a) cumprido as condições estabelecidas para
o período de prova, está exaurida a competência do juízo da execução para atuar nos presentes autos. Assim, certificado o cumprimento das
condições estabelecidas na suspensão condicional do processo, encaminhe-se ao Juízo de origem a certidão respectiva, juntamente com cópias
de todos os documentos constantes dos autos, a partir da decisão de recebimento da guia para execução, em atenção ao disposto no art. 13 do
Provimento 003/2007- CJRMB com nova redação dada pelo Provimento nº 001/2011-CJRMB, ou, não havendo possibilidade de reprodução dos
documentos por falta de equipamento, certidão do Sr. Diretor de Secretaria circunstanciada quanto aos atos processuais ocorridos nestes autos,
para os ulteriores de direito. Cientifique-se o Ministério Público. A seguir, arquivem-se os autos, inclusive no sistema LIBRA. Belém, 17 de julho
de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00290371320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA TRIGESIMA ZONA ELEITORAL DE BELEM AUTOR
DO FATO:ROSELY FRANCISCA ALBUQUERQUE OLIVEIRA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA
DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0029037-13.2016.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): ROSELY
FRANCISCA ALBUQUERQUE OLIVEIRA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente
GUIA para EXECUÇÃO DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA
MEDIDA ALTERNATIVA APLICADA da forma que segue: Transação penal Prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas. Carga
horária: 120 (cento e vinte) dias, com 4 (quatro) horas semanais. INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser
designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado
de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO
PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-se o MP. Belém, 17 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito
titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00290649320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 19/07/2017 AUTOR:DENNIS HUGO DO ESPIRITO SANTO COATOR:JUIZO DE DIREITO DA
TRIGESIMA ZONA ELEITORAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0029064-93.2016.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): DENNIS HUGO DO
ESPIRITO SANTO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Transação penal Pagamento do valor de R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), que deve ser recolhido
na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00290674820168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução Criminal em: 19/07/2017 AUTOR:ROBERT OLIVEIRA DO NASCIMENTO COATOR:JUIZO DE DIREITO DA
TRIGESIMA ZONA ELEITORAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0029067-48.2016.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): ROBERT OLIVEIRA DO
NASCIMENTO. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Transação penal Pagamento do valor de R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), que deve ser recolhido
na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 17 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00292562620168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 AUTOR DO FATO:MARIA JOSE ESPIRITO SANTO TEIXEIRA COATOR:TRIGESIMA ZONA
DA JUSTICA ELEITORAL DE BELEM. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
INTERLOCUTÓRIA Processo nº 0029256-26.2016.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa. Cumpridor(a): MARIA JOSE ESPIRITO SANTO
TEIXEIRA. Presentes os requisitos constantes do art. 2º do Provimento 03/2007 da CJRMB, RECEBO a presente GUIA para EXECUÇÃO
DE MEDIDA ALTERNATIVA. Deve o SEATI a quando do atendimento observar a FINALIDADE DA EXECUÇÃO DA MEDIDA ALTERNATIVA
APLICADA da forma que segue: Transação penal Pagamento do valor de R$ 440,00 (quatrocentos e quarenta reais), que deve ser recolhido
na conta judicial específica em atendimento à Resolução 154, de 13/07/2012, do CNJ e ao Provimento Conjunto nº. 003/2013 - CJRMB/ CJCI.
INTIME-SE O(A) AUTOR(A) DO FATO para comparecer em data e hora a ser designada pela Secretaria, à Vara de Execuções de Penas e
Medidas Alternativas a fim de dar início ao cumprimento da MEDIDA. No mandado de intimação deverá constar a advertência de que o NÃO
COMPARECIMENTO IMPLICARÁ NO PROSSEGUIMENTO DO PROCEDIMENTO PENAL que deu origem ao presente benefício. Cientifique-
se o MP. Belém, 20 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas
da Comarca da Capital
PROCESSO: 00300366320168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:CLAUDIO JOSE VALENTE DE LIMA COATOR:JUIZ DE DIREITO DA SEGUNDA
VARA DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR CONTRA A MULHER DA CAPITAL. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO
ESTADO DO PARÁ VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA
VARA DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS
DO PROCESSO Processo nº: 0030036-63.2016.8.14.0401 Data da audiência: 19/07/2017 Hora: 08:00 PRESENTES AO ATO Beneficiário(a):
CLAUDIO JOSÉ VALENTE DE LIMA, brasileiro, natural de Belém/PA, união estável, autonomo, nascido em 21/12/1983, portador do RG 3478374-
SEGUP/PA, Claudovir de Lima Junior e Marcia Maria Valente de Lima, residente na Rua São Silvestre, nº 1434, Bairro da Condor, Belém/
PA, Fone: 98239-5952 ACADÊMICOS (AS): Elizabeth Non Surughan Cardoso dos Santos - Faculdade Pan Amazônica (FAPAN); Francenise
Almeida do Nascimento - Faculdade Estácio Pará (FAP). ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a MM. Juíza constatou a presença
do beneficiário e deu início a realização do ato nos termos da legislação vigente. Dando prosseguimento ao feito a MM. Juíza passou a ler a
sentença condenatória, e, em seguida advertiu o beneficiário de que durante o prazo de suspensão ficará sujeito à observação e ao cumprimento
das condições estabelecidas na sentença prolatada pelo Juízo de Conhecimento e completadas por este Juízo (art. 78, § 2º do CPB). Período
do sursis da pena: 02 (DOIS) anos. Deverá, no período de 02 (DOIS) anos, prestar as seguintes condições: I- Proibição de frequentar bares,
casas noturnas a partir das 23h00min II- Proibição de ausentar-se da comarca onde reside, sem autorização do Juízo, se for por mais de 30
(trinta) dias; III- Comparecimento pessoal e obrigatório a Juízo, TRIMESTRALMENTE, para informar e justificar as suas atividades; IV- Obrigação
de comunicar a este Juízo qualquer alteração do seu endereço residencial. Fica o beneficiário ciente de que haverá revogação obrigatória
se no curso do prazo o beneficiário for condenado, por sentença irrecorrível, por crime doloso, como também poderá haver revogação se o
condenado descumpre qualquer outra condição imposta ou é irrecorrivelmente condenado por crime estipulado culposo ou por contravenção, a
pena privativa de liberdade ou restritiva de direito. Finalmente, reitero que deverá o mesmo comunicar a este juízo qualquer alteração em seu
endereço profissional ou residencial. Ato contínuo, foi dada palavra ao beneficiário que se manifestou de acordo ao cumprimento de todas as
condições impostas visando a suspensão de sua pena pelo período de 02 (DOIS) ANOS. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Encaminhe-se
imediatamente o (a) cumpridor (a) ao SEATI, para que seja dado início ao cumprimento das condições estabelecidas na sentença. Eu, .........,
Gabriel Mota de Carvalho, Assessor de Juiz, com a anuência da Dra. Andréa Lopes Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de
Penas e Medidas Alternativas da Capital, o digitei e subscrevi. MMA. JUÍZA: ______________________________________________________
BENEFICIÁRIO (A):_________________________________________________
PROCESSO: 00345863820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA DE JUIZADO DE VIOLENCIA DOMESTICA
CONTRA MULHER APENADO:WAGNER ALMEIDA PENICHE. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ VARA
DE EXECUÇÃO DE PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL TERMO DE AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA VARA DE EXECUÇÃO DE
PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA CAPITAL Juíza de Direito Titular: ANDREA LOPES MIRALHA DADOS DO PROCESSO Processo nº
0034586-38.2015.8.14.0401 Data da audiência: 12/07/2017 Hora: 08h:45min AUSENTE AO ATO Pessoa em Alternativa: WAGNER ALMEIDA
PENICHE, devidamente qualificado à fl. 03. ABERTA A AUDIÊNCIA Feito o pregão de praxe a MM. Juíza constatou a ausência do apenado,
o que tornou impossível a realização do ato. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: 1- Considerando que frustrada a intimação pessoal da pessoa
em alternativa (fl. 35), determino seja aquela intimada por EDITAL, com prazo de 20 (vinte) dias, para comparecer neste Juízo, no dia
18/10/2017, às 10h:30min, para AUDIÊNCIA ADMONITÓRIA nos termos do art. 158 c/c 160, ambos da LEP, a fim de dar início ao período
de prova do Sursis. 2- No EDITAL deverá constar a advertência de que o NÃO COMPARECIMENTO INJUSTIFICADO PODERÁ IMPLICAR
NA REVOGAÇÃO DO BENEFÍCIO E NA EXPEDIÇÃO DE MANDADO DE PRISÃO PARA O CUMPRIMENTO DA PENA, nos termos da
legislação vigente. 3 - Após, conclusos. Eu,........., Gabriel Mota de Carvalho, Chefe de Gabinete, com a anuência da Dra. Andréa Lopes
Miralha, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Capital, o digitei e subscrevi. MMA. JUÍZA:
______________________________________________________
PROCESSO: 00516489120158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 APENADO:TIAGO MENDONCA DO PRADO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E
MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL SENTENÇA Processo nº 0051648-91.2015.814.0401. Execução de Pena Alternativa.
Pessoa em alternativa: TIAGO MENDONÇA DO PRADO. Vistos etc. TIAGO MENDONÇA DO PRADO, qualificado (a) nos autos, foi condenado
(a) à pena de 03 (três) anos de reclusão e 300 (trezentos) dias multa. A pena privativa de liberdade foi substituída por pena restritiva (s) de direito
(s) (fl. 85). Com a substituição (fl. 85), o trânsito em julgado desta decisão para o Ministério Público (fl. 11), bem como o cumprimento de parte
da pena até então, este juízo passa a avaliar os requisitos para a concessão do indulto. É o relatório. DECIDO. A anistia, a graça e o indulto,
são causas extintivas que derivam da clemência soberana. Justifica-se como medida equitativa para temperar a aspereza da Justiça, quando
determinadas circunstâncias políticas, econômicas e sociais torna o rigor da sanção penal imposta injusta. A anistia, a graça e o indulto são,
todos eles, manifestações do direito de agraciar, vale dizer, de dispensar a aplicação da lei penal em certos casos, ou eximir pessoas que a
tenham desobedecido. O indulto é medida de caráter coletivo. Abrange um grupo de condenados, seguindo determinados critérios subjetivos
(primariedade, etc.) e objetivos, como a duração da pena imposta e o cumprimento de parte dela, a exclusão dos autores de certas práticas
criminosas e assim por diante. O Decreto nº 8.615, de 23/12/2015 concede indulto natalino e comutação de penas, e dá outras providências. É
concedido indulto às pessoas, nacionais e estrangeiras, conforme dispõe o art. 1º, inciso XIV, do Decreto nº 8.615/2015: "(...) XIV - condenadas
a pena privativa de liberdade, desde que substituída por restritiva de direitos, na forma do art. 44 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro
de 1940 - Código Penal, ou ainda beneficiadas com a suspensão condicional da pena, que, de qualquer forma, tenham cumprido, até 25 de
dezembro de 2015, um quarto da pena, se não reincidentes, ou um terço, se reincidentes;" O art. 9º do Decreto nº 8.615/2015 estabelece a
quem não pode ser concedido o indulto, mas as restrições do referido artigo não são aplicadas ao referido inciso (artigo 1º, caput, inciso XIV),
conforme dispõe o parágrafo único do art. 9º. Pois bem, no caso em tela, além de a pessoa em alternativa ser primária e não estar dentre as
hipóteses de não concessão, foi condenada a pena de 03 (três) anos de reclusão (1095 d), tendo cumprido 525 horas de prestação de serviços
à comunidade (PSC) (fl. 148). Portanto, a pena alternativa cumprida foi de mais de um quarto da pena (273,75 dias/ horas). Evidentemente a
pessoa em alternativa preenche todos os requisitos exigidos no Decreto acima citado, para ser beneficiada com o indulto. CONCLUSÃO Isto
posto, declaro de ofício EXTINTA A PUNIBILIDADE, por via do INDULTO, de TIAGO MENDONÇA DO PRADO, já qualificado (a) nos autos, com
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
fulcro no art. 1º, inciso XIV, do Decreto nº 8.615 de 23/12/2015. PRI. Expeça-se o necessário. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES
MIRALHA, Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital - VEPMA
PROCESSO: 00566166720158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZADO ESPECIAL ITINERANTE DO TORCEDOR AUTOR DO
FATO:FERNANDO JUNIOR BATISTA DE PAIVA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL
SENTENÇA Processo nº 0056616-67.2015.8.14.0401 Cumpridor(a): FERNANDO JÚNIOR BATISTA DE PAIVA. Analisados os autos, resta
demonstrado o efetivo cumprimento da Medida Alternativa por parte do(a) autor(a) do fato, conforme atestado pelo Setor de Atendimento
Interdisciplinar desta vara à fl. 28 dos autos, bem como pelo Diretor de Secretaria, conforme certidão de fl. 28-verso. A digna representante do
Ministério Público se manifestou às folhas 29 pela extinção de punibilidade devido o cumprimento integral. Posto isto, e tudo o mais que dos
autos consta, este Juízo, com fundamento no art. 66, item II da LEP, declara EXTINTA A PUNIBILIDADE de FERNANDO JÚNIOR BATISTA DE
PAIVA. Cientifique-se o Ministério Público. Belém, 18 de julho de 2017. ANDRÉA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução
das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00636708420158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DE DIREITO DA VARA DE JUIZADO ESPECIAL CRIMINAL DA COMARCA
DE ANANINDEUA PA AUTOR DO FATO:JOCIANE MIRANDA PINHEIRO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS
DA COMARCA DA CAPITAL DESPACHO Processo nº 0063670-84.2015.8.14.0401 Execução de Medida Alternativa Cumpridor(a): JOCIANE
MIRANDA PINHEIRO. Ante o incidente de execução de fl. 39, por cautela, intime-se pessoalmente o(a) cumpridor(a) para que compareça perante
o SEATI ANANINDEUA, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas, a contar da intimação, para dar continuidade ao cumprimento de sua medida
alternativa, sob risco de prosseguimento do feito criminal que lhe deu origem. Cumpra-se com urgência. Belém, 18 de julho de 2017. ANDREA
LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00696016820158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO DA TERCEIRA VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA PA APENADO:RENAN
PALHETA CARRERA. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS COMARCA DA CAPITAL DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
Processo nº 0069601-68.2015.814.0401. Execução de Pena Alternativa. Pessoa e alternativa: RENAN PALHETA CARRERA. Vistos, etc. RENAN
PALHETA CARRERA, já qualificado nos autos, a quando da realização de sua audiência de justificação solicitou SUBSTITUIÇÃO DA PENA
ALTERNATIVA PSC POR ITD, oportunidade em que justificou o motivo e alegou que deseja quitar seu débito com a justiça desde que não haja
prejuízo ao seu trabalho, de onde advém o seu sustento e de sua família. Diante desta situação, solicitou a substituição da pena de prestação
de serviço à comunidade (PSC) por interdição temporária de direito (ITD) objetivando não haver prejuízo seu trabalho cujo rendimento pouco
dá para o sustento familiar (fl. 36/37). Juntou comprovante de trabalho (fl. 38). Às fls. 40 consta manifestação favorável da representante do
Ministério Público. É o breve relato. DECIDO. Examinando atentamente o contido nos presentes autos, não visualizo como não acolher o solicitado
em relação a substituição da PSC por ITD (fl. 36/37), haja vista que a simples ausência de previsão legal não pode se constituir em causa
impeditiva de substituição pleiteada, ainda mais se esta medida está a ensejar um maior ideal de Justiça. Além disso, é válido ressaltar, o interesse
do requerente em quitar seu débito com a Justiça, tanto que compareceu perante este juízo quando relatou suas dificuldades em cumprir a
PSC e comprovou estar trabalhando dignamente (fl. 38). O Juiz não possui meios de antever o futuro, e evidentemente, algumas situações
excepcionais estarão por vir para provocar indagações e avanços no mundo jurídico, e as respostas a estas intempéries hão de ser obtidas
da maneira mais singela possível, com o estudo de caso a caso, almejando sempre atingir o sonhado ideal de Justiça. Caso o cumprimento
da sanção imposta ao apenado restar comprometido por não ter os meios de cumpri-la da forma determinada, justamente o que ocorre no
caso em exame, pois o cumprimento da PSC está causando prejuízo ao seu trabalho de onde advém o seu sustento e de sua família, ainda
que haja o trânsito em julgado da sentença condenatória, deve-se impor sua modificação de forma a buscar uma melhor adequação ao caso
concreto, visando sempre à consecução global das funções da pena, quais sejam, prevenção, retribuição e ressocialização, especialmente nesta
hipótese que precisa de uma chance para não retornar ao mundo do crime. É válido ressaltar que a pena não é vingança, não é castigo, é na
sua essência salvatório social, daí a ressocialização, e como tal deve ser aplicada. Sendo meio de salvatório social para a aplicação da pena
é imprescindível que haja a observância dos Princípios expressos em nossa Carta Magna de 1988, os chamados Princípios Constitucionais
(Dignidade Humana, Proporcionalidade, Razoabilidade, Devido Processo Legal, dentre outros) a fim de se proporcionar e assegurar o respeito
e o retorno do apenado ao convívio em sociedade e, simultaneamente, a segurança da coletividade. Importa asseverar que o seguimento
destes princípios vem contribuir sensivelmente para que a sociedade alcance um estágio de desenvolvimento social equilibrado no tocante à
segurança e evolução na política criminal. Devemos ter em mente que a pena justa é aquela que se faz proporcional e condizente ao caso
em hipótese, e não aquela que se impõe com o intuito único de causar transtornos ao sentenciado. Havendo possibilidade de substituir a
reprimenda corporal por pena restritiva de direitos, a aplicação desta deve se operar de forma a permitir ao réu que se encontre trabalhando,
que assim continue, e se não estiver, que possa procurar um emprego e consequentemente exercer seu labor, vez que esta é uma das
precípuas funções das penas alternativas, manter o apenado em sociedade, para que por meio da ocupação possa se ressocializar. Percebe-
se, assim, que visando uma melhor aplicação da pena, deve-se, ao aplica-la, buscar uma melhor conciliação entre os princípios preventivos
e os da proporcionalidade, da humanidade e ressocialização, de modo que não se afronte a fundamental garantia da dignidade da pessoa
humana, insculpida no art. 1º, inciso III, da Constituição Federal de 1988. Segue jurisprudências seguindo este posicionamento, vejamos:
CRIME CONTRA A INCOLUMIDADE PÚBLICA (ART. 14 DA LEI 10.826/03). APELO DA DEFESA. PRETENDIDA DESCLASSIFICAÇÃO PARA
POSSE DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO (ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO). TESE RECHAÇADA. MATERIAL
BÉLICO ENCONTRADO NO INTERIOR DO AUTOMÓVEL DO AGENTE. VEÍCULO QUE, APESAR DE SER UTILIZADO PARA A ATIVIDADE
LABORAL DO RÉU, NÃO PODE SER CONSIDERADO COMO LOCAL DE TRABALHO, PARA CARACTERIZAÇÃO DO TIPO PENAL REGRADO
NO ART. 12 DO ESTATUTO DO DESARMAMENTO, SENDO MERO INSTRUMENTO PARA A REALIZAÇÃO DO MISTER. PRECEDENTES
JURISPRUDENCIAIS, INCLUSIVE DA CORTE CATARINENSE. PLEITO DE REVISÃO DAS PENAS SUBSTITUTIVAS, AO ARGUMENTO DE
QUE O MONTANTE DA SANÇÃO CORPORAL INFLIGIDA COMPORTA APENAS DUAS MEDIDAS RESTRITIVAS DE DIREITOS E NÃO
TRÊS, COMO CONSIGNADO NO DECISUM. INVIABILIDADE. PERDA DO ARMAMENTO COMO EFEITO DA CONDENAÇÃO E NÃO NA
MODALIDADE PREVISTA NO ART. 43, INC. II, DO CÓDIGO PENAL. PEDIDO ALTERNATIVO DE SUBSTITUIÇÃO DA LIMITAÇÃO DE FIM
DE SEMANA POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. ACOLHIMENTO. ACUMULAÇÃO COM A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE
QUE PODERIA TER REFLEXO NEGATIVO NAS ATIVIDADES PROFISSIONAIS DO RECORRENTE. ARBITRAMENTO DO VALOR DA NOVA
PENA SUBSTITUTIVA EFETIVADO COM OBSERVÂNCIA AOS DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS EXISTENTES NO CADERNO PROCESSUAL.
DESTINAÇÃO DO MONTANTE A CARGO DO JUÍZO DA EXECUÇÃO. RECURSO PARCIALMENTE PROVIDO. (TJ-SC, Relator: Tulio Pinheiro,
Data de Julgamento: 20/05/2009, Segunda Câmara Criminal) (grifo nosso). AGRAVO - SUBSTITUIÇÃO DE LIMITAÇÃO DE FIM DE SEMANA
POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - POSSIBILIDADE - JUSTIFICATIVA PERTINENTE - RECURSO IMPROVIDO. Não obstante não haver previsão
legal, sendo o agravado trabalhador que necessita dos finais de semana desembaraçados para exercer seu labor, torna-se medida imperiosa a
substituição da pena de limitação de fim de semana que lhe foi infligida por prestação pecuniária, por ser esta a medida que mais se aproxima
do ideal de Justiça. Recurso improvido. (TJ-MG 200000050393810001 MG 2.0000.00.503938-1/000(1), Relator: VIEIRA DE BRITO, Data de
Julgamento: 02/09/2005, Data de Publicação: 17/09/2005) (grifo nosso). APELAÇÃO CRIMINAL - HOMICÍDIO CULPOSO EM ACIDENTE DE
TRÂNSITO - CONDUTOR DE CAMINHÃO QUE ULTRAPASSA MOTOCICLETA SEM AS DEVIDAS CAUTELAS E PRODUZ A QUEDA DA
CONDUTORA - CULPA CARACTERIZADA - FATO PREVISÍVEL - CULPA EXCLUSIVA DA VÍTIMA OU DÚVIDA - INOCORRÊNCIA - EXCLUSÃO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA SUSPENSÃO DE HABILITAÇÃO PARA DIRIGIR - IMPOSSIBILIDADE - SUBSTITUIÇÃO DA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA POR LIMITAÇÃO
DE FIM DE SEMANA - INOPORTUNIDADE - ISENÇÃO DE CUSTAS E JUSTIÇA GRATUITA - MATÉRIA AFETA AO JUÍZO DA EXECUÇÃO -
RECURSO DESPROVIDO. Age com imprudência o motorista de carreta que, sem as cautelas devidas, ultrapassa motocicleta que saía para o
acostamento em baixa velocidade, e, ao retornar prematuramente à sua pista sem concluir a ultrapassagem, com a lateral da carroçaria abalroa
o pequeno veículo e ocasiona a queda da condutora, passando com o rodado traseiro sobre parte da cabeça dela, de modo a produzir-lhe
lesões que foram a causa de sua morte. Não cabe imputar culpa exclusiva à vítima que trafegava à frente da carreta, se o motorista desta a
divisou a distância razoável, percebendo que ela ligou a seta e reduziu a velocidade da motocicleta, para sair ao acostamento, com certo titubeio,
porque nesse caso a ele que estava na retaguarda cabia tomar as cautelas devidas, ante a previsibilidade de qualquer ocorrência anormal,
não podendo fazer a ultrapassagem com afoiteza e displicência como o fez. A suspensão da habilitação para dirigir veículo automotor é uma
das penas principais cominadas ao homicídio culposo de trânsito, nos termos do art. 302, do Código de Trânsito Brasileiro, daí porque não
é possível afastá-la, ainda que o condenado seja motorista profissional. A prestação pecuniária dosada em valor moderado, substituindo em
parte a pena privativa de liberdade, além de ser muito mais produtiva do que a multa e a limitação de fim de semana, deve ser considerada
mais favorável ao condenado, que não precisará recolher-se semanalmente ao estabelecimento penal durante todo o período da pena corporal.
A isenção de custas deve ser requerida ao próprio juízo da execução penal, a qualquer tempo, se o condenado tiver direito à gratuidade
da justiça, comprovando impossibilidade de arcar com aquele ônus. (TJ-SC - APR: 187793 SC 2002.018779-3, Relator: Jaime Ramos, Data
de Julgamento: 08/10/2002, Primeira Câmara Criminal, Data de Publicação: Apelação Criminal n. , de Catanduvas.) (grifo nosso). PENAL.
DESCAMINHO. ART. 334, § 1º 'C' DO CP. AUTORIA. CORRUPÇÃO ATIVA. CARACTERIZAÇÃO. PENA-BASE. REDIMENSIONAMENTO.
CIRCUNSTÂNCIAS JUDICIAIS. AGRAVANTES E ATENUANTES. CONFISSÃO. CARÁTER OBJETIVO. PENA ALTERNATIVA. LIMITAÇÃO DE
FIM DE SEMANA. SUBSTITUIÇÃO POR PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA. 1. O conjunto probatório evidencia de forma incontestável a materialidade
e autoria relativamente ao delito previsto no art. 334, § 1º, c, do CP, porquanto os acusados agiram de forma concatenada para o transporte
e comercialização de cigarros estrangeiros introduzidos irregularmente em território nacional. 2. A figura típica inscrita no art. 333 do Estatuto
Repressivo (corrupção ativa) também restou delineada nos autos, em face da oferta de vantagem indevida a funcionário público para que se
omitisse na prática de atos de ofício. 3. Na análise das vetoriais, em especial a culpabilidade e circunstâncias do crime, não podem ser valorados
eventuais subterfúgios processuais utilizados para evitar a condenação penal, porquanto não se referem ao delito praticado. 4. Não restando
plenamente demonstrado que um dos acusados organizava a prática delituosa e/ou dirigia a atividade dos demais agentes, revela-se incabível
a incidência da agravante inscrita do art. 62, I do CP. 5. Confessada a conduta ilícita, mostra-se de rigor a aplicação da atenuante inscrita no
artigo 65, III, 'd', do Estatuto Repressivo. 6. Penas redimensionadas. 7. Limitação de fim de semana substituída por prestação pecuniária, por
ser medida mais adequada ao caso concreto e menos gravosa ao condenado. (TRF-4 - ACR: 12051 PR 2002.70.01.012051-7, Relator: ÉLCIO
PINHEIRO DE CASTRO, Data de Julgamento: 05/12/2007, OITAVA TURMA, Data de Publicação: D.E. 09/01/2008) (grifo nosso). Ora, sendo
cabível a substituição da pena de limitação de fim de semana (LFS) por prestação pecuniária (PP), mais, ainda, por interdição temporária de direito
(ITD), principalmente no caso em exame em que o requerente procurou a VEPMA para quitar seu débito e ter se esforçado para conseguir arrumar
trabalho apesar de todas as dificuldades. Sendo assim, visando a dignidade da pessoa humana, a individualização da pena e a ressocialização da
pessoa em alternativa, ajustando a sanção alternativa às condições pessoais do executado, faz jus ao solicitado. CONCLUSÃO Assim, diante do
exaustivamente exposto, e em atenção à manifestação favorável do Ministério Público (fl. 40), entendo por bem substituir a pena de prestação de
serviço à comunidade (PSC) pela de interdição temporária de direito (ITD) de proibição de frequentar determinados lugares (art. 47, inciso IV, CP),
que ora estabeleço na proibição de frequentar bares e festas noturnas, devendo recolher-se diariamente a sua residência às 22h00min, salvo por
motivo de trabalho e/ou estudo, bem como comparecimento pessoal TRIMESTRAL obrigatório neste Juízo (SEATI) para justificar suas atividades,
pelo período de 02 (DOIS) ANOS a iniciar a contagem do primeiro comparecimento. Intime-se a pessoa em alternativa (ENDEREÇO FL. 36) para
comparecer ao SEATI onde deverá ser cientificado da substituição e dar início ao seu cumprimento da ITD, bem como da pena de multa. Deve
constar no mandado a advertência de que o não cumprimento da Interdição Temporária de Direito (ITD) poderá acarretar na conversão da pena
restritiva de direito em privativa de liberdade. Intimem-se. Ciente o Ministério Público. Belém/PA, 18 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA
Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da Comarca da Capital
PROCESSO: 00975532220158140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ANDREA LOPES
MIRALHA Ação: Execução da Pena em: 19/07/2017 COATOR:JUIZO TERCEIRA VARA VIOL DOMESTICA CONTRA A MULHER
APENADO:RICARDO GALEAO MESCOUTO. VARA DE EXECUÇÃO DAS PENAS E MEDIDAS ALTERNATIVAS DA COMARCA DA CAPITAL
DESPACHO Processo nº 0097553-22.2015.8.14.0401 Tratando-se a certidão de óbito de documento público essencial (art. 9º, I do Novo Código
Civil) e ante a certidão de fl. 18, oficie-se aos cartórios da Região Metropolitana de Belém, com os dados completos do apenado, principalmente
data de nascimento e filiação, para que os referidos informem se há registro do óbito do sentenciado. Com as respostas, ao MP. Após, conclusos.
Belém, 10 de julho de 2017. ANDREA LOPES MIRALHA Juíza de Direito Titular da Vara de Execução das Penas e Medidas Alternativas da
Comarca da Capital
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ATO ORDINATÓRIO - INTIMAÇÃO . Nos termos do Provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, INTIMO o(a) advogado(a) do(s) denunciado(s)
abaixo especificados, a proceder a devolução dos autos à Secretaria, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas , uma vez que o prazo legal de
vistas se encontra expirado, conforme art. 1º, §2º, inciso XXIV, do Provimento n. 006/2006-CJRMB, sob pena de perda do direito de vistas fora
de Secretaria e aplicação de multa pelo Juízo, além de comunicação à OAB/PA (Art. 196 e parágrafo único do CPC). Belém/PA, 18 de Julho de
2017. Melvin Vasconcelos Laurindo. Diretor de Secretaria.
Processo nº 0027260-90.2016.814.0401. ADVOGADO: JOSUE SAMIR CORDEIRO PINHEIRO OAB/PA 19.592
Processo nº 0007971-74.2016.814.0401. ADVOGADO: RAFAEL AUGUSTO DOS SANTOS MAGALHAES OAB/PA 16.364
Processo nº 0016747-04.2009.814.0401. ADVOGADO: YONE ROSELY FRANCES LOPES PIMENTEL OAB/PA 7456
Processo nº 0020486-51.2010.814.0401. ADVOGADO: ROZELI FARIAS DE CASTRO OAB/PA 23.619
Processo nº 0002116-94.1994.814.0401. ADVOGADO: CIBELE DE NAZARE MONTEIRO SARMENTO OAB/PA 15.011
Processo nº 0004767-83.2010.814.0006. ADVOGADO: MAURO CESAR DA SILVA DE LIMA OAB/PA 11.957
Processo nº 0061725-62.2015.814.0401. ADVOGADO: FERNANDO MAGALHAES PEREIRA OAB/PA 7890
Processo nº 0008700-66.2017.814.0401. ADVOGADO: MARCELO GUSTAVO COELHO DA COSTA OAB/PA 15.069
Processo nº0009942-50.2003.814.0401. ADVOGADO: LETICIA DONZA VASCONCELOS OAB/PA 24.257
Processo nº0009769-07.2015.814.0401. ADVOGADO: EVA ELIANA DE SOUZA ROCHA OAB/PA 5069
Processo nº0010219-31.2008.814.0401. ADVOGADO: JORGE MOTA LIMA OAB/PA 11.302
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(S) PARA AUDIÊNCIA - Processo nº0003886-45.2016.8.14.0401. Denunciado(s): P.A.C.R.
Advogado(s): JOÃO ARMANDO DE SOUSA FERREIRA, OAB/PA Nº 3.830. Vítima(s): C.F.S.B. Finalidade: Nos termos do provimento nº 006/2006-
CJRMB, nesta data, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) acima para comparecer(em) à audiência de Instrução e Julgamento, designada para o
dia 06/09/2017, às 09:00h . Dado e passado neste Município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança
e Adolescente, em 17/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA AUDIÊNCIA - Processo nº0012533-92.2017.8.14.0401. Denunciado(s): M.A.S.D.L.
Advogado(s): IURI CUOCO SAMPAIO, OAB/PA Nº 22.857. Vítima(s): G.D.S.E. Finalidade: Nos termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta
data, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) acima para comparecer(em) à audiência de Instrução e Julgamento, designada para o dia 08/08/2017,
às 10:00h . Dado e passado neste Município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente,
em 14/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
Processo nº0011427-03.2014.8.14.0401 . Denunciado: R.R.S.L. Advogado:MARCUS NASCIMENTO DO COUTO, OAB nº 14.069. ATO
ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO. Nos termos do provimento n. 006/2006-CJRMB, INTIMO o patrono do denunciado a apresentar memoriais
finais em favor do denunciado, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém(PA), 14 de julho de 2017. MELVIN VASCONCELOS LAURINDO. Diretor
de Secretaria .
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ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA AUDIÊNCIA - Processo nº0033677-93.2015.8.14.0401. Denunciado(s): ANTONIO
SÉRGIO BARBOSA FERREIRA (DEFENSORIA PÚBLICA) e DHEMISON LEAL GONÇALVES (ADVOGADO PARTICULAR). Advogado:
OSVALDO BENEDITO TEIXEIRA, OAB/PA Nº 7.485. Vítima(s): MIRIA MADALENA DA COSTA GAIA, SIMILY DA SILVA NEVES, LAURA JAMILLE
ARGOLO PAREDES E E.T.R.D.R. Finalidade: Fica intimado o advogado do denunciado Dhemison Leal da seguinte decisão: "-Aberta a audiência
verifico a ausência do advogado de defesa do denunciado Dhemison Gonçalves e Considerando que o advogado do denunciado, embora
intimado (fls 115), deixou de comparecer, injustificadamente, na audiência de instrução e julgamento, e, tendo em vista que o patrono do réu não
poderá abandonar o processo senão por motivo imperioso, comunicado previamente ao juiz - o que não ocorreu no presente caso, APLICO AO
DEFENSOR DO ACUSADO, Osvaldo Benedito Teixeira OAB/PA 7.485 MULTA DE 10 (DEZ) SALÁRIOS MÍNIMOS, sem prejuízo da comunicação
à OAB, seccional do Pará, para apuração de eventual infração disciplinar nos termos do art. 265 do CPP. Providencie-se a intimação do advogado
de defesa, após o prazo recursal, oficie-se a OAB/PA para que informe o CPF do advogado, para cumprimento da determinação. Cumpra-se com
a determinação acima, oficiando-se aos órgãos competentes-". Na oportunidade, nesta data, fica(m) intimado(s) também o(s) advogado(s) acima
epigrafado para comparecer à audiência designada para o dia 05/09/2017, às 10:30h . Dado e passado neste Município de Belém, Capital do
Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 13/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor
de Secretaria, o digitei e subscrevi.
Proc. n.0001719-11.2011.8.14.0401 . Denunciado: I.F.F. Advogados:GERSON DE OLIVEIRA SOUZA - OAB/PA nº 2.554; BRUNO ALMEIDA DE
ARAUJO COSTA - OAB/PA nº 13.132; LUCIJANE FURTADO DE ALMEIDA - OAB/PA nº 13.637. ATO ORDINATÓRIO - Nos termos do Provimento
nº 006/2006-CJRMB, nesta data, intimo os patronos do denunciado para apresentarem memoriais finais, no prazo de 5 (cinco) dias. Belém, 13
de julho de 2017. MELVIN VASCONCELOS LAURINDO. Diretor de Secretaria.
ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO PARA AUDIÊNCIA - Processo nº0023146-11.2016.8.14.0401. Denunciado(s): SALOMÃO
LEANDRO OLIVEIRA DO NASCIMENTO E RONALDY RICHARD SOUZA DE SOUZA. Advogado(s): ANTONIO EPIFANIO RODRIGUES, OAB/
PA Nº 19.526. Vítima(s): BIANCA PUTY PANTOJA, TINO MARCOS MACHADO DA SILVA, GABRIEL LOPES FENDER E M.F.R. Finalidade:
Nos termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) acima para comparecer(em) à audiência de
Instrução e Julgamento, designada para o dia 05/09/2017, às 10:00h . Dado e passado neste Município de Belém, Capital do Estado do Pará,
Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 12/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor de Secretaria,
o digitei e subscrevi.
Processo nº0008840-37.2016.8.14.0401 . Denunciado: S.A.M.B. Advogados: CASSIO CLAYSON LAMEIRA DA SILVA - OAB nº 19.210; ISLAYNE
SILVA REBELO REGO - OAB nº 24.586. ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO. Nos termos do provimento n. 006/2006-CJRMB, INTIMO os
patronos do denunciado a apresentarem resposta à acusação em favor do denunciado, no prazo de 10 (dez) dias. Belém(PA), 12 de julho de
2017. MELVIN VASCONCELOS LAURINDO. Diretor de Secretaria.
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Tribunal de Justiça, vide Informativo 0431 do STJ e RHC 79.466/MS. PRISÃO PREVENTIVA. CONDIÇÕES FAVORÁVEIS. Para o Min. Relator,
as condições pessoais favoráveis não têm o condão de, por si sós, garantir a revogação daprisão preventiva, se há nos autos elementos hábeis
a recomendar a manutenção da custódia. Além disso, ao contrário do que afirma a impetração, no caso dos autos, a prisão preventiva está
satisfatoriamente fundamentada na garantia da ordem pública, tendo em vista a periculosidade do paciente, evidenciada não só na gravidade
do crime, mas também em razão do modus operandi de sua conduta criminosa que, tal como praticada, extrapola o convencional. Ressalta que,
segundo consta dos autos, o paciente vem cometendo crimes sexuais contra menores e, entre elas, sua própria filha. Daí ter sido denunciado
como incurso nas sanções do art. 214 c/c o 224, a; 213 c/c 224, a, e 226, II, por várias vezes, na forma do art. 71, todos do CP (antiga redação).
Ademais, consta também dos autos que o paciente vem promovendo diversas ameaças contra os familiares das vítimas, o que é fundamento
suficiente para manutenção da segregação cautelar, uma vez que há concreta possibilidade de ameaça contra a vítima e testemunhas. Diante do
exposto, a Turma denegou a ordem. Precedentes citados: RHC 18.170-MG, DJ 21/11/2005; RHC 17.809-CE, DJ 14/11/2005; HC 42.061-DF, DJ
26/9/2005, e HC 44.752-GO, DJ 26/9/2005. HC 155.702-GO, Rel. Min. Felix Fischer, julgado em 20/4/2010. PROCESSUAL PENAL. RECURSO
ORDINÁRIO EM HABEAS CORPUS. ESTUPRO DE VULNERÁVEL. ALEGADA FALTA DE FUNDAMENTAÇÃO DO DECRETO PRISIONAL.
INOCORRÊNCIA. MANUTENÇÃO DA ORDEM PÚBLICA. GRAVIDADE DA CONDUTA. PREVENIR REITERAÇÃO DELITIVA. AMEAÇAS ÀS
VÍTIMAS. RECURSO DESPROVIDO. 1. A privação antecipada da liberdade do cidadão acusado de crime reveste-se de caráter excepcional
em nosso ordenamento jurídico (art. 5º, LXI, LXV e LXVI, da CF). Assim, a medida, embora possível, deve estar embasada em decisão judicial
fundamentada (art. 93, IX, da CF), que demonstre a existência da prova da materialidade do crime e a presença de indícios suficientes da autoria,
bem como a ocorrência de um ou mais pressupostos do artigo 312 do Código de Processo Penal. 2. No caso, o decreto prisional encontra-se
devidamente fundamentado no risco à ordem pública, em razão da especial repugnância do delito sexual, praticado, em tese, em circunstâncias
diversas contra as duas filhas de sua companheira, de apenas 8 e 6 anos de idade. 3. Relevante informação constante do acórdão atacado de
que o recorrente ostenta registros anteriores por suposta prática do mesmo delito, além de crimes de dano, ameaça e lesão corporal em âmbito
doméstico, revelando ser pessoa perigosa, cuja segregação se mostra necessária como forma de prevenir a reiteração delitiva e garantir a ordem
pública. 4. Diante da existência de ameaças às vítimas após os atos, em tese, praticados, a prisão mostra-se necessária, também, para a garantia
da instrução criminal. 5. O entendimento desta Corte é assente no sentido de que, estando presentes os requisitos autorizadores da segregação
preventiva, eventuais condições pessoais favoráveis não são suficientes para afastá-la. 6. Recurso ordinário desprovido. (RHC 79.466/MS, Rel.
Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 04/04/2017, DJe 07/04/2017) Derradeiramente, saliento que não
há nos autos nenhum documento que demonstre o ¿equívoco¿ da acusação, pois foi juntado aos autos pela Defesa um Boletim de Ocorrência
Policial em que a irmã do réu afirma que são inverídicas as acusações das vítimas (fl. 26). Somente com a instrução processual será verificada
a sua veracidade ou não. Ante o exposto, por não haver qualquer mudança substancial fática sobre os motivos ensejadores do decreto prisional,
com fulcro nos arts. 311 e 312 do CPP, MANTENHO A DECISÃO JÁ PROLATADA (fls. 35/40 do apenso), em consonância com a cláusula rebus
sic standibus aplicada à hipótese, pelo que INDEFIRO OS PEDIDOS DE LIBERDADE PROVISÓRIA formulados pelo réu. Publique-se. Intime-
se. Cumpra-se. Belém(PA), 13/07/2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00131582920178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017---DENUNCIADO:EDILSON DE LIMA MOURA Representante(s): OAB 10043-
B - SANDRA LUCIA DE MEDEIROS SMITH (ADVOGADO) OAB 15546 - TADEU WILSON DA COSTA RIBEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A. C. N.
VITIMA:E. N. M. . DECISÃO I - Trata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério Público do Estado do Pará em desfavor de EDILSON DE LIMA
MORA, na qual lhe(s) é imputada a(s) conduta(s) descrita(s) no(s) art. 217-A do CP (em relação à vítima Almerinda) e art. 217-A, 140 e 136,
todos do CP (em relação à vítima Ediele), com base nos fatos e fundamentos narrados na denúncia. O(s) réu(s) foi(ram) pessoalmente citado(s)
e apresentou(aram) Resposta Escrita à Acusação (fls. 15/17), por intermédio de Defensor Constituído, no qual alega que a acusação é inverídica,
bem como arrolou testemunhas. É o breve relatório. DECIDO. II - O art. 397 do Código de Processo Penal, assim estabelece: ¿Art. 397. Após
o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a
existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. II - a existência manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo
inimputabilidade. III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime, ou IV - extinta a punibilidade do agente.¿ A absolvição sumária deve
ser decretada nos casos em que restarem patentes as circunstâncias que excluam o crime ou isentem os réus da pena. É preciso, portanto,
que as provas até então produzidas nos autos sejam seguras, sem qualquer resquício de dúvida. No caso concreto, não verifico quaisquer
das hipóteses de absolvição sumária, já que as provas carreadas aos autos trazem indícios de materialidade e autoria dos fatos elencados na
inicial acusatória. No tocante as impugnações que envolvem o mérito, estas dependem da regular instrução processual e serão oportunamente
analisadas, por ocasião da sentença. III - Ante o exposto, RATIFICO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA e DESIGNO Audiência de Instrução e
Julgamento para o dia 10/08/2017, às 10h30MIN. Intimem-se o Ministério Público, a(s) vítima(s), por meio de seu(s) representante(s) legal(is),
se for o caso, a(s) defesa(s), as testemunhas de acusação (fl. 05) e de defesa (fl. 17), intime-se o(s) réu(s), para se fazerem presentes na
audiência acima designada. Expeça-se o necessário. Oficie-se. Requisite-se. IV - Deverá a secretaria, observar que é desnecessária a intimação
das testemunhas da defesa, uma vez que o defensor constituído pelo réu se comprometeu a trazê-las ao ato independente de intimação. V -
Defiro os pedidos formulados pela defesa, no sentido de: (A) ser oficiado ao PROPAZ para que encaminhe eventuais declarações prestadas
pelas crianças ALMERINDA CASTRO NEPOMUCENO, EDIELE DO NASCIMENTO MOURA e EDICLEI MOURA DO NASCIMENTO; e (B) ser
oficiado ao Conselho Tutelar do BENGUI para que encaminhem cópias das eventuais denúncias tendo como partes as pessoas de MARILZA
DO NASCIMENTO DE CALDAS, ALMERINDA CASTRO NEPOMUCENO (menor de idade), EDICLEI MOURA DO NASCIMENTO, EDILSON DE
LIMA MOURA, e EDIELE DO NASCIMENTO MOURA (menor de idade). P.R.I. CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Belém (PA), 13/07/2017. Adriana
Grigolin Leite Juíza de Direito Substituta Página de 3
PROCESSO: 00181951320128140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017---DENUNCIADO:WILLOW MOREIRA DA SILVA Representante(s): OAB 11687
- ALEXCEIA DO NASCIMENTO FERREIRA (ADVOGADO) VITIMA:M. S. A. VITIMA:A. L. F. VITIMA:M. A. S. A. . DECISÃO 1 - Homologo a
desistência da oitiva da vítima MICHEL SANTOS DO AMARAL, requerida à fl. 115 pelo MP. 2 - DESIGNO AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E
JULGAMENTO EM CONTINUAÇÃO PARA O DIA 12/09/2017 ÀS 11:00 HORAS, oportunidade em que o réu será interrogado. Intimem-se o
Ministério Público, a Defesa do(s) réu(s), e o(s) réu(s), para se fazerem presentes na audiência acima designada. Expeça-se o necessário. P.R.I.
CUMPRA-SE COM URGÊNCIA. Belém (PA), 13/07/2017. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00207237820168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 13/07/2017---VITIMA:L. S. C. DENUNCIADO:EVALDO JONAS GATINHO VITIMA:R. C.
A. VITIMA:D. A. F. L. VITIMA:K. D. S. ADOLESCENTE:DANIEL DA FONSECA DA SILVA ADOLESCENTE:DAVID GAMA DA SILVA. Processo nº
0020723-78.2016.814.0401 DECIS¿O I. RECEBO A DENÚNCIA (fls. 02 a 05) oferecida pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ em
face de EVALDO JONAS GATINHO, na qual é imputada a prática do(s) crime(s) tipificado(s) no(s) art. 157, §3º, do Código Penal Brasileiro c/c art.
29 do CPB e art. 244-B da Lei 8.069/1990; eis que redigida em consonância com o artigo 41 do CPP, presentes os pressupostos processuais e
as condições para o exercício regular do direito de ação, sendo certo que existe justa causa para ação penal. Não estando, assim, presentes, em
concreto, quaisquer das circunstâncias previstas no artigo 395 do CPP. Cite-se o(s) acusado(s): · EVALDO JONAS GATINHO, brasileiro, natural
de Cururupu/MA, filho de Eribaldo Gatinho e Maria Augusta Gatinho, nascido em 13/06/1967, portador da carteira de identidade (RG) nº 2465832
- 2ª via - PC/PA, residente e domiciliado à Estrada do Icuí Guajará, Conjunto Tauari, Quadra 19, Casa n.º 21, Bairro Icuí Guajará, Ananindeua/
PA; Apresente-se ao(a)(s) acusado(a)(s) cópia da denúncia, para que ofereça(m) Resposta Escrita à Acusação, por meio de advogado habilitado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ou Defensor Público, no prazo de 10 dias, podendo arrolar testemunhas, arguir preliminares e alegar tudo o que interessar à sua defesa. Por
ocasião da citação ora determinada, deverá o(a) Oficial(a) de Justiça encarregado da diligência inquirir o(a)(s) denunciado(a)(s) se a defesa
técnica que lhe é garantida será promovida por advogado particular ou por meio da Defensoria Pública. SERVIRÁ A PRESENTE DECIS¿O, POR
CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO, CONFORME PROVIMENTO 003/2009 ALTERADO PELO PROVIMENTO 11/2009 DA CJRMB. III. Defiro
o pedido do Ministério Público (fl. 06), pelo que expeça-se ofício à 2ª Turma de Direito Penal, requisitando cópia integral dos autos do Processo n.º
0009147-25.2015.8.14.0401. Da mesma forma, oficie-se ao Juízos da 2ª (fls. 55/56-IPL) e 4ª Vara de Infância e Juventude solicitando a remessa
a este Juízo de cópia dos depoimentos prestados pelos menores Daniel Fonseca da Silva e David Gama da Silva, concernentes ao ato infracional
praticado na companhia do réu. VI.DEVERÁ A SECRETARIA DA VARA: 1. Desentranhar os documentos constante às fls. 52 a 54 dos autos
de Inquérito Policial, por serem relativos ao Processo n.º 0009799-76.2014.8.14.0401, ao qual devem ser juntados os referidos documentos; 2.
Incluir como vítimas, junto ao Sistema ¿Libra¿ e na capa dos autos, as vítimas Ronan Campos Abdon, Danilo Augusto Ferreira de Lima, Kamilly
Damião da Silva, Daniel Fonseca da Silva (corrupção de menores) e David Gama da Silva (corrupção de menores); 3. Atualizar antecedentes
criminais do(s) réu(s). P.I.C. Belém, 11 de julho de 2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito respondendo pela Vara de Crimes contra Crianças
e Adolescentes de Belém/PA - Portaria nº 2.577/2016, DJ Ediç¿o nº 5.981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00076697920158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017---VITIMA:R. A. L. S. DENUNCIADO:EDUARDO FERNANDO
GUIMARAES BRITO Representante(s): OAB 21837 - OSMAR RAFAEL DE LIMA FREIRE (ADVOGADO) VITIMA:F. F. O. . Processo nº-
0007669-79.2015.8.14.0401 DECISÃO 1 - Certifique-se o eventual trânsito em julgado para a acusação. 2 - Junte-se aos autos o mandado,
devidamente cumprido, o qual foi expedido à fl. 205. 3 - RECEBO, em ambos os efeitos, o Recurso de Apelação (fls. 207/211) interposto em nome
de EDUARDO FERNANDO GUIMARÃES BRITO, tendo em vista sua tempestividade (Certidão - fls. 212), em face da sentença condenatória
proferida por este Juízo (fls. 193/199). 4 - Tendo em vista que as razões do recurso já foram apresentadas (fls. 207-verso/211), faça a Secretaria
vista dos autos ao Ministério Público para, no prazo legal, oferecer contrarrazões. 5 - Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará.
6 - Publique-se. Cumpra-se. Diligências necessárias. Belém (PA), 13 de julho de 2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito respondendo pela
Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/PA - Portaria nº 2.577/2016, DJ Ediç¿o nº 5.981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00114270320148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MELVIN LAURINDO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017---DENUNCIADO:RENAN RENATO SETUBAL LEAO Representante(s):
DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) DENUNCIADO:BRENO SAMUEL DOS SANTOS ABREU Representante(s): DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) VITIMA:O. E. VITIMA:T. F. M. . Processo nº 0011427-03.2014.8.14.0401. Denunciado: R.R.S.L. Advogado: MARCUS
NASCIMENTO DO COUTO, OAB nº 14.069. ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO. Nos termos do provimento n. 006/2006-CJRMB, INTIMO o
patrono do denunciado a apresentar memoriais finais em favor do denunciado, no prazo de 05 (cinco) dias. Belém(PA), 14 de julho de 2017.
MELVIN VASCONCELOS LAURINDO. Diretor de Secretaria.
PROCESSO: 00146012520118140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017---DENUNCIADO:GESSILEY DE PAULA VIEIRA Representante(s): OAB 1111
- DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) VITIMA:J. N. F. S. VITIMA:R. S. P. R. C. S. . Processo n.º 0014601-25.2011.8.14.0401 DECISÃO 1
- Certifique-se o eventual trânsito em julgado para a acusação. 2 - Junte-se aos autos os mandados, devidamente cumpridos, os quais foram
expedidos às fls. 184 e 187. 3 - RECEBO, em ambos os efeitos, o Recurso de Apelação (fls. 188/189) interposto em nome de GESSILEY DE
PAULA VIEIRA, tendo em vista sua tempestividade, certificada às fls. 190, em face da sentença condenatória proferida por este Juízo (fls. 176/180).
4 - Faça a Secretaria vistas dos autos ao Ministério Público para, no prazo legal, oferecer contrarrazões. 5 - Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça
do Estado do Pará. 6 - Publique-se. Cumpra-se. Diligências necessárias. Belém (PA), 12 de julho de 2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito
respondendo pela Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/PA - Portaria nº 2.577/2016, DJ Ediç¿o nº 5.981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00247890920138140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 14/07/2017---DENUNCIADO:HIGOR LANDEIRA DE MENEZES VITIMA:T. R. S. A. .
Processo n.º 0024789-09.2013.8.14.0401 DECISÃO 1 - Certifique-se o eventual trânsito em julgado para a acusação. 2 - Junte-se aos autos
o mandado, devidamente cumprido, o qual foi expedido à fl. 213. 3 - RECEBO, em ambos os efeitos - devolutivo e suspensivo-, o Recurso de
Apelação (fls. 207/211) interposto em nome de Higor Landeira de Menezes, tendo em vista sua tempestividade (Certidão- fl. 212), em face da
sentença condenatória proferida por este Juízo (fls. 200/206). 4 - Faça a Secretaria vistas dos autos ao Ministério Público para, no prazo legal,
oferecer contrarrazões. 5 - Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 6 - Publique-se. Cumpra-se. Diligências necessárias. Belém
(PA), 12 de julho de 2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito respondendo pela Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/
PA - Portaria nº 2.577/2016, DJ Ediç¿o nº 5.981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00043835920168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MELVIN LAURINDO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017---DENUNCIADO:WILLAM FARIAS SENA Representante(s): OAB 17543 - SIMONE
GEMAQUE DOS SANTOS (ADVOGADO) DENUNCIADO:BRENDA CONCEICAO CARVALHO Representante(s): OAB 17543 - SIMONE
GEMAQUE DOS SANTOS (ADVOGADO) VITIMA:D. P. F. . EDITAL DE CITAÇÃO - (Prazo de 15 dias) - Processo n. 0004383-59.2016.8.14.0401.
Denunciado(a): BRENDA DA CONCEIÇÃO CARVALHO, brasileira, paraense, união estável, nascida em 22/06/1994, RG n. 6713892 PC/PA, filha
de Odália da Conceição Carvalho com último endereço conhecido localizado na Passagem Heraldo, 72, casa 06, bairro Pedreira, Belém(PA),
atualmente em local INCERTO E NÃO SABIDO. Finalidade: Pelo presente Edital, considerando que o denunciado encontra-se em local ignorado,
fica devidamente CITADO(A), por ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito, Dra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, em exercício na Vara de Crimes
contra Crianças e Adolescentes de Belém, nos termos do art. 396 do CPP, para que responda por escrito, no prazo de dez (10) dias, à ação
penal supracitada, pela suposta prática do(s) delito(s) previstos no art. 155, §4º, incisos II e IV do Código Penal e art. 244-B da Lei 8.069/90,
que tramita nesta Vara de Crimes contra Criança/Adolescente, situada na Rua Tomázia Perdigão, n° 310, Bairro: Cidade Velha, nesta Capital do
Estado do Pará; ficando o(a) denunciado(a) ciente da acusação e da determinação deste Juízo nos referidos autos, bem como deverá declinar
o nome de seu(s) advogado(s), ficando também ciente de que, em caso de não apresentação da defesa, no prazo legal, ser-lhe-á nomeado
Defensor Público vinculado a esta Vara para oferecê-la, podendo o prazo prescricional ser suspenso com base na regra contida no art. 366 do
Código de Processo Penal. Para que ninguém no futuro possa alegar ignorância, será o presente publicado e afixado na forma da Lei. Dado e
passado neste Município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e adolescente, em 17/07/2017. Eu,
MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00061430920178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MELVIN LAURINDO
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017---DENUNCIADO:MICHAEL STIVINI PINTO MENDES VITIMA:Y. K. M. S.
MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE. EDITAL DE CITAÇÃO - (Prazo de 15 dias) - Processo n. 0006143-09.2017.8.14.0401. Denunciado(a):
MICHAEL STIVINI PINTO MENDES, brasileiro, paraense, filho de Maria Dinalva Cohem Pinto e Paulo Michel Correia Mendes, RG n. 10437722
PC/PA, nascido em 07/09/1997, com último endereço conhecido localizado na Pass. Coelhinho, 197, entre Chaco e Curuzu, bairro Pedreira,
Belém(PA), atualmente em local INCERTO E NÃO SABIDO. Finalidade: Pelo presente Edital, considerando que o denunciado encontra-se em
local ignorado, fica devidamente CITADO(A), por ordem da Exma. Sra. Juíza de Direito, Dra. ADRIANA GRIGOLIN LEITE, em exercício na Vara de
Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém, nos termos do art. 396 do CPP, para que responda por escrito, no prazo de dez (10) dias, à ação
592
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
penal supracitada, pela suposta prática do(s) delito(s) previstos no art. 217-A do Código Penal, que tramita nesta Vara de Crimes contra Criança/
Adolescente, situada na Rua Tomázia Perdigão, n° 310, Bairro: Cidade Velha, nesta Capital do Estado do Pará; ficando o(a) denunciado(a) ciente
da acusação e da determinação deste Juízo nos referidos autos, bem como deverá declinar o nome de seu(s) advogado(s), ficando também
ciente de que, em caso de não apresentação da defesa, no prazo legal, ser-lhe-á nomeado Defensor Público vinculado a esta Vara para oferecê-
la, podendo o prazo prescricional ser suspenso com base na regra contida no art. 366 do Código de Processo Penal. Para que ninguém no
futuro possa alegar ignorância, será o presente publicado e afixado na forma da Lei. Dado e passado neste Município de Belém, Capital do
Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e adolescente, em 17/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor
de Secretaria, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00131582920178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANA DA SILVA
LACERDA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 17/07/2017---DENUNCIADO:EDILSON DE LIMA MOURA Representante(s): OAB
10043-B - SANDRA LUCIA DE MEDEIROS SMITH (ADVOGADO) OAB 15546 - TADEU WILSON DA COSTA RIBEIRO (ADVOGADO) VITIMA:A.
C. N. VITIMA:E. N. M. . ATO ORDINATÓRIO DE INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(S) PARA AUDIÊNCIA - Processo nº 001315829.2017.8.14.0401.
Denunciado(s): E.D.L.M. Advogado(s): ALINE DANIEL MELO, OAB/PA Nº 17.205 E TADEU WILSON DA COSTA RIBEIRO, OAB/PA Nº 15.546.
Vítima(s): A.C.N. E E.D.N.M. Finalidade: Nos termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, fica(m) intimado(s) o(s) advogado(s) acima
para comparecer(em) à audiência de Instrução e Julgamento, designada para o dia 10/08/2017, às 10:30h. Dado e passado neste Município de
Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 17/07/2017. Eu, MELVIN VASCONCELOS
LAURINDO, Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00013883920178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA
GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017---DENUNCIADO:ANDREY FERREIRA MONTEIRO
DENUNCIADO:GLEIDSON LUIS GOMES DA SILVA DENUNCIADO:ROBSON SOUZA SILVA Representante(s): OAB 21486 - CAMILO RAMOS
CAVALCANTE (ADVOGADO) VITIMA:W. R. S. S. VITIMA:R. C. N. VITIMA:C. A. S. S. J. VITIMA:M. A. M. C. MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE.
DECISÃO 1. Trata-se de ação penal movida pelo Ministério Público em desfavor de ANDREY FERREIRA MONTEIRO, GLEIDSON LUIZ GOMES
DA SILVA e ROBSON SOUZA SILVA, em fase de realização de audiência de instrução em julgamento. Os denunciados encontram-se presos
desde 18.01.2017. A defesa dos réus ROBSON SOUZA SILVA (fls. 109/113) e ANDREY FERREIRA MONTEIRA (fls. 118/132), pleitearam a
revogação da prisão preventiva, com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão, dentre elas, o arbitramento de fiança. O Ministério
Público manifestou-se favoravelmente com relação ao pedido do réu ROBSON SOUZA SILVA (fls. 116/117). A audiência de instrução e julgamento
não se realizou devido a ausência justificada do Ministério Público. É o breve relatório. 2. DA APLICAÇÃO DE MEDIDAS CAUTELARES
DIVERSAS DA PRISÃO Com a entrada em vigor da Lei nº 12.403/2001, deve ser analisado se as medidas cautelares contempladas no art. 319
do CPP, quais sejam, comparecimento periódico em juízo, proibição de frequentar determinados lugares, proibição de manter contato com pessoa
determinada, proibição de se ausentar da comarca, recolhimento domiciliar, suspensão do exercício de função, fiança e monitoração eletrônica,
são adequadas e suficientes frente ao caso concreto ou se há necessidade de decretação da prisão preventiva. No caso dos autos, observo que
a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão é suficiente frente ao caso concreto, não se justificando, pelo menos neste momento, a
manutenção da custódia preventiva dos réus ANDREY FERREIRA MONTEIRO, GLEIDSON LUIZ GOMES DA SILVA e ROBSON SOUZA SILVA,
uma vez que a delonga na instrução não é atribuída a defesa. Os réus encontram-se presos por mais de 6 meses e as duas audiências agendadas
não concluíram a instrução criminal, sem que a defesa tenha contribuído para tal delonga. Diante do exposto, revogo a prisão preventiva dos
denunciados CARLOS ALBERTO CUNHA DE OLIVEIRA e DANIEL MARTINS LEMOS e aplico-lhes as seguintes medidas cautelares diversas da
prisão, previstas no art. 319 do CPP: a) Comparecimento mensal em juízo para informar e justificar suas atividades; b) Recolhimento domiciliar no
período noturno e em dias de folga, com fiscalização periódica deste juízo por meio dos Oficiais de Justiça da Comarca; c) Proibição de ausentar-
se da Comarca, sem prévia autorização do juízo; d) Atualização periódica do endereço residencial e comercial, a fim de que seja possível sua
localização; e) Comparecimento a todos os atos do processo para os quais for chamado; f) Assinar o termo de compromisso junto à Secretaria da
Vara, no prazo de 48 horas, a contar de sua saída do estabelecimento prisional; g) Comparecer a audiência designada para o dia 03/08/2017 às
10 horas; h) Pagamento de fiança no valor de 2 salários mínimos; e i) Monitoração eletrônica, pelo prazo mínimo de 6 (seis) meses. Intimem-se os
denunciados da aplicação das medidas cautelares, os quais deverão ficar cientes que descumpridas as determinações aqui estabelecidas ser-
lhe-á decretada a prisão preventiva. A presente decisão serve como mandado de ciência de aplicação de medidas cautelares diversas da prisão.
Assim que comprovado o recolhimento da fiança arbitrada, expeça-se alvará de soltura em nome dos réus ANDREY FERREIRA MONTEIRO,
GLEIDSON LUIZ GOMES DA SILVA e ROBSON SOUZA SILVA, se por al não estiverem presos. Publique-se. Intimem-se. 3. No mais, cumpram-
se as determinações pertinentes para a realização da audiência designada. 4. Ciência a Exma. Des. Relatora do HC 0006750-61.2017.8.14.0000
(fl. 61). Belém (PA), 18/07/2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00100794220178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017---VITIMA:V. M. I. VITIMA:W. C. V. M. VITIMA:Y. O. R. VITIMA:J. C. L.
S. VITIMA:D. V. S. S. VITIMA:E. P. S. DENUNCIADO:ANDREY CORREA GUIMARAES Representante(s): OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA
(DEFENSOR) OAB 14432 - TONILDO DOS SANTOS PINHEIRO (ADVOGADO) DENUNCIADO:WILLIAMS PAIVA BARBOSA Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) OAB 7255 - ANA LUCIA SOUZA BRAGA (ADVOGADO) DENUNCIADO:MATHEUS MACIEL
BRAGA DA SILVA Representante(s): OAB 20648 - LUCIDY MONTEIRO (ADVOGADO) . DECISÃO Trata-se de ação penal ajuizada pelo Ministério
Público do Estado do Pará em desfavor de ANDREY CORREA GUIMARÃES, MATHEUS MACIEL BRAGA DA SILVA e WILLIAMS PAIVA
BARBOSA, na qual lhe(s) é imputada a(s) conduta(s) descrita(s) no(s) art. 157, §2º, II, do CPB e art. 244-B do ECA, com base nos fatos e
fundamentos narrados na denúncia. O(s) réu(s) foi(ram) pessoalmente citado(s) (fl. 101, 126 e 128) e apresentou(aram) Resposta Escrita à
Acusação (fls. 68, 104 e 131), por intermédio de defensores constituídos, nas quais, em suma, se reservam para debater em alegações finais
as razões da defesa, após a produção de provas durante a instrução criminal, reforçando a inocência de seus clientes. Pela decisão de fls.
120/121 foi ratificado o recebimento da denúncia em relação ao réu ANDREY CORREA GUIMARÃES. É o breve relatório. DECIDO. O art. 397
do Código de Processo Penal, assim estabelece: ¿Art. 397. Após o cumprimento do disposto no art. 396-A, e parágrafos, deste Código, o juiz
deverá absolver sumariamente o acusado quando verificar: I - a existência manifesta de causa excludente da ilicitude do fato. II - a existência
manifesta de causa excludente da culpabilidade do agente, salvo inimputabilidade. III - que o fato narrado evidentemente não constitui crime,
ou IV - extinta a punibilidade do agente.¿ A absolvição sumária deve ser decretada nos casos em que restarem patentes as circunstâncias que
excluam o crime ou isentem os réus da pena. É preciso, portanto, que as provas até então produzidas nos autos sejam seguras, sem qualquer
resquício de dúvida. No caso concreto, não verifico quaisquer das hipóteses de absolvição sumária, já que as provas carreadas aos autos trazem
indícios de materialidade e autoria dos fatos elencados na inicial acusatória. Ante o exposto, RATIFICO O RECEBIMENTO DA DENÚNCIA e
DESIGNO Audiência de Instrução e Julgamento para o dia 07/08/2017, às 10h40MIN. Intimem-se o Ministério Público, a(s) vítima(s), por meio
de seu(s) representante(s) legal(is), se for o caso, a(s) defesa(s), as testemunhas de acusação (fl. 03-verso) e de defesa (fl. 136), intime-se o(s)
réu(s), para se fazerem presentes na audiência acima designada. Expeça-se o necessário. Oficie-se. Requisite-se. P.R.I. CUMPRA-SE COM
URGÊNCIA. Belém (PA), 18/07/2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito Substituta Página de 2
PROCESSO: 00117328420148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JULIANA DA SILVA
LACERDA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017---VITIMA:K. K. DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO VIEIRA CORDOVIL
Representante(s): OAB 16915 - FABRICIO BARRETO NASCIMENTO (ADVOGADO) VITIMA:M. S. F. M. F. S. . ATO ORDINATÓRIO DE
593
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
INTIMAÇÃO DE ADVOGADO(S) PARA AUDIÊNCIA - Processo nº 0011732-84.2014.8.14.0401. Denunciado(s): RAIMUNDO NONATO VIEIRA
CORDOVIL. Advogado(s): FABRÍCIO BARRETO NASCIMENTO, OAB/PA Nº 16.915, ARNALDO LOPES DE PAULA, OAB/PA Nº 14.042 E
OUTROS. Vítima(s): KAZUYA KUSAKARI E M.D.S.F. Finalidade: Nos termos do provimento nº 006/2006-CJRMB, nesta data, fica(m) intimado(s)
o(s) advogado(s) acima para comparecer(em) à audiência de Instrução e Julgamento, designada para o dia 11/09/2017, às 12:00h. Dado e
passado neste Município de Belém, Capital do Estado do Pará, Secretaria da Vara de Crimes contra Criança e Adolescente, em 18/07/2017. Eu,
MELVIN VASCONCELOS LAURINDO, Diretor de Secretaria, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00141968120148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017---AUTORIDADE POLICIAL:RENATO WANGHON FILHO - DPC
DENUNCIADO:DEILSON RIBEIRO DOS SANTOS Representante(s): OAB 1111111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA
(DEFENSOR) VITIMA:R. C. N. VITIMA:C. F. S. M. DENUNCIADO:LUCAS HENRIQUE DA SILVA PAIVA DENUNCIADO:CARLOS ALBERTO DA
SILVA SANTANA. DECISÃO 1 - Certifique-se o eventual trânsito em julgado para a acusação. 2 - Juntem-se aos autos os mandados, devidamente
cumpridos, os quais foram expedidos às fls. 203/205 e 208/209. 3 - RECEBO, em ambos os efeitos, os Recursos de Apelação (fls. 211/221)
interpostos em nome de DEILSON RIBEIRO DOS SANTOS, LUCAS HENRIQUE DA SILVA PAIVA e CARLOS ALBERTO DA SILVA SANTANA,
tendo em vista sua tempestividade, em face da sentença condenatória proferida por este Juízo. 4 - Faça a Secretaria vistas dos autos ao Ministério
Público para, no prazo legal, oferecer contrarrazões. 5 - Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 6 - Publique-se. Cumpra-se.
Diligências necessárias. Belém (PA), 18/07/2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00080563120148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017---VITIMA:K. N. R. DENUNCIADO:LUCAS SILVA DE SOUZA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR) . Processo nº- 0008056-31.2014.8.14.0401 DECISÃO 1 - Certifique-se o eventual trânsito
em julgado para a acusação. 2 - Junte-se aos autos o mandado, devidamente cumprido, o qual foi expedido à fl. 123. 3- Cumpra-se o item 4 da
sentença condenatória (fls. 219-verso) -relativo a comunicação da vítima-, no endereço indicado no Termo de Audiência (fl. 94). 4 - RECEBO, em
ambos os efeitos, o Recurso de Apelação (fl. 120) interposto em nome de Lucas Silva de Souza, tendo em vista sua tempestividade (Certidão - fls.
123), em face da sentença condenatória proferida por este Juízo (fls. 115/119). 5 - Tendo em vista que as razões do recurso já foram apresentadas
(fls. 120-verso/122), faça a Secretaria vista dos autos ao Ministério Público para, no prazo legal, oferecer contrarrazões. 6 - Após, ao Egrégio
Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 7 - Publique-se. Cumpra-se. Diligências necessárias. Belém (PA), 17 de julho de 2017. Adriana Grigolin
Leite Juíza de Direito respondendo pela Vara de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/PA - Portaria nº 2577/2016, DJ Edição nº
5981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00156425520078140401 PROCESSO ANTIGO: 200720483350 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA
GRIGOLIN LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017---DENUNCIADO:DORIVAL TRAVASSOS Representante(s): OAB
11207 - DENIS DA SILVA FARIAS (ADVOGADO) OAB 14371 - KEZIA CAVALCANTE GONCALVES FARIAS (ADVOGADO) OAB 20263 - LARISSA
RAMOS DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 20385 - JESSICA SANTOS MALCHER GILLET (ADVOGADO) VITIMA:I. P. F. VITIMA:M. T. P. .
Processo nº- 0015642-55.2007.8.14.0401 DECISÃO 1 - Junte-se aos autos o mandado, devidamente cumprido, o qual foi expedido à fl. 144. 2-
Comunique-se a vítima, conforme determinado na sentença condenatória (fls. 140). 3 - RECEBO, em ambos os efeitos, o Recurso de Apelação
(fls. 153) interposto em nome de Dorival Travassos, tendo em vista sua tempestividade (Certidão - fls. 162), em face da sentença condenatória
proferida por este Juízo (fls. 134/140). 4 - Tendo em vista que as razões do recurso já foram apresentadas (fls. 154/161), faça a Secretaria vista
dos autos ao Ministério Público para, no prazo legal, oferecer contrarrazões. 5 - Após, ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. 6 -
Publique-se. Cumpra-se. Diligências necessárias. Belém (PA), 17 de julho de 2017. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito respondendo pela Vara
de Crimes contra Crianças e Adolescentes de Belém/PA - Portaria nº 2.577/2016, DJ Ediç¿o nº 5.981, de 03/06/2016.
PROCESSO: 00007992320128140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
MENOR: V. M. I.
AUTORIDADE POLICIAL: D. J. M. A.
DENUNCIADO: A. C. S. J.
Representante(s):
OAB 1111 - DEFENSOR PUBLICO (DEFENSOR)
VITIMA: L. C. S.
VITIMA: R. S. G. G.
VITIMA: S. S. G. G.
PROCESSO: 00038864520168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: P. A. C. R.
Representante(s):
OAB 3830 - JOAO ARMANDO DE SOUZA FERREIRA (ADVOGADO)
VITIMA: C. F. S. B.
MENOR: V. M. I.
PROCESSO: 00041141420048140401 PROCESSO ANTIGO: 200420098350 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: ---
em: ---VITIMA: L. R. S.
DENUNCIADO: R. N. F. S.
PROCESSO: 00048088620168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: E. S.
VITIMA: S. O. G.
594
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
VITIMA: L. B. C. S.
PROCESSO: 00059357720118140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: F. R. S. S.
Representante(s):
OAB 6632 - EDISON AFONSO RAMOS BRANDAO (ADVOGADO)
VITIMA: E. M. A. P. S. R.
PROCESSO: 00063909220148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
VITIMA: R. C. C. S.
DENUNCIADO: C. A. S.
Representante(s):
OAB 1590 - AMERICO LINS DA SILVA LEAL (ADVOGADO)
OAB 16139 - ANA MARIA DIAS DA SILVA LEAL (ADVOGADO)
OAB 18948 - FABIO ANTONIO BORGES CHIMOKA (ADVOGADO)
PROCESSO: 00081030520148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
MENOR: V. M. I.
AUTORIDADE POLICIAL: D. R. M. G. L.
DENUNCIADO: A. F. L. C.
VITIMA: T. G. P.
PROCESSO: 00088403720168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
VITIMA: A. K. C. S.
DENUNCIADO: S. A. M. B.
Representante(s):
OAB 19210 - CASSIO CLAYSON LAMEIRA DA SILVA (ADVOGADO)
OAB 24586 - ISLAYNE SILVA REBELO REGO (ADVOGADO)
PROCESSO: 00089491720178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: J. W. O. B.
DENUNCIADO: N. W. G. M.
DENUNCIADO: V. M. I.
PROCESSO: 00099260920178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: B. R.
VITIMA: I. R. C. B. L.
VITIMA: V. M. I.
PROCESSO: 00123355520178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: J. R. G. S.
VITIMA: L. G. S. B.
MENOR: V. M. I.
PROCESSO: 00125339220178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: M. A. S. L.
Representante(s):
OAB 21288 - THIAGO DI LYOON PEDROSA VILLALBA (ADVOGADO)
OAB 22857 - IURI CUOCO SAMPAIO (ADVOGADO)
VITIMA: G. S. E.
595
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00125339220178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: M. A. S. L.
Representante(s):
OAB 21288 - THIAGO DI LYOON PEDROSA VILLALBA (ADVOGADO)
OAB 22857 - IURI CUOCO SAMPAIO (ADVOGADO)
VITIMA: G. S. E.
PROCESSO: 00125339220178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: M. A. S. L.
Representante(s):
OAB 21288 - THIAGO DI LYOON PEDROSA VILLALBA (ADVOGADO)
OAB 22857 - IURI CUOCO SAMPAIO (ADVOGADO)
VITIMA: G. S. E.
PROCESSO: 00131915320168140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: A. P. J. S.
Representante(s):
OAB 9284 - OLAVO PERES HENDERSON E SILVA JUNIOR (ADVOGADO)
OAB 18898 - NELSON MAURICIO DE ARAUJO JASSE (ADVOGADO)
VITIMA: L. C. S. A.
MENOR: V. M. I.
PROCESSO: 00138728620178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: D. P. S.
Representante(s):
OAB 8321 - JOSE CLAUDIO FERREIRA DOS SANTOS (ADVOGADO)
OAB 15411 - HAILTON OLIVEIRA DA SILVA (ADVOGADO)
VITIMA: I. L. P. S.
MENOR: V. M. I.
PROCESSO: 00153209420178140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
VITIMA: N. A. M.
MENOR: V. M. I.
DENUNCIADO: M. J. S. L.
Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
PROCESSO: 00192970220148140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
DENUNCIADO: J. S. G.
VITIMA: R. H. G. L.
MENOR: V. M. I.
PROCESSO: 00336779320158140401 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
VITIMA: E. T. R. R.
VITIMA: S. S. N.
VITIMA: L. J. A. P.
DENUNCIADO: D. L. G.
Representante(s):
OAB 4571 - OSVALDO BENEDITO TEIXEIRA (ADVOGADO)
VITIMA: M. N. C. G.
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DENUNCIADO: A. S. B. F.
Representante(s):
OAB -- - DEFENSORIA PUBLICA (DEFENSOR)
MENOR: V. M. I.
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Primeira Turma Criminal; Rel. Des. Mario Machado; DJDFTE 16/01/2012; Pág. 117). Diante do exposto, DECRETO a PRISÃO PREVENTIVA
do nacional JEFF COSTA DE PAIVA, residente no Conjunto Maguary, Alameda 24, casa 91, próximo à Farmácia Ane, bairro Coqueiro, Belém/
PA (tel.: 98125-5224 / 98208-4196), o que faço com fundamento no artigo 312 e seguintes, do Código de Processo Penal. AS CÓPIAS DESTA
DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO DE PRISÃO E INSTRUMENTO DE COMUNICAÇÃO À AUTORIDADE POLICIAL, comunique-se à
SUSIPE. Registre-se o mandado de prisão no sistema LIBRA e no Banco Nacional de Mandado de Prisão (BNMP/CNJ). Cientes os presentes.
Publique-se. Registre-se. Cumpra-se.. Belém (PA), 18/07/2017, Dr(a). Adriana Grigolin Leite, MM. Juiz(íza) de Direito, Titular da 1ª Vara de
Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
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induzir a um decreto condenatório, de forma que, em situações como essa, a absolvição é impositiva. Diante do exposto, julgo improcedente o
pedido contido na denúncia, assim como a pretensão punitiva estatal, para ABSOLVER o acusado Alberto Carlos Rodrigues Paes, nos termos
do artigo 386, VII do Código de Processo Penal. Dispenso as custas e despesas processuais, de acordo com o Provimento n.º 005/2002, da
Corregedoria Geral de Justiça do TJE/PA, por se tratar de ação penal pública, em que o réu é isento de custas. As partes abrem mão do prazo
recursal. Intimados os presentes em audiência. Arquive-se os autos. Belém (PA), terça-feira, 18 de julho de 2017. Dra. Adriana Grigolin Leite,
Juíza de Direito, respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher.
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acerca da necessidade de manutenç¿o das medidas protetivas, sob pena de extinç¿o do feito. Belém, 18 de Julho de 2017. ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Juíza de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
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relação ao requerido. Vieram-me os autos conclusos. É o relatório. DECIDO. A Lei nº 11.340, que trata da violência doméstica e familiar contra
a mulher, estabeleceu medidas protetivas em face das vítimas dos delitos previstos, cabendo ao juiz conhecer do pedido e decidir a respeito da
necessidade das medidas protetivas de urgência, que poderão ser deferidas de imediato sem oitiva das partes ou do Ministério Público. Para
tanto, como medida cautelar, basta que se verifiquem os requisitos do fumus boni iuris e periculum in mora. A medida foi deferida liminarmente, já
que, naquele momento, verificava-se a presença dos requisitos ensejadores, devendo-se, por hora, avaliar a necessidade de sua conservação,
levando em consideração que o fato que deu origem ao presente procedimento, já restou julgado em relação ao seu mérito. Considerando o
entendimento de que as medidas protetivas possuem caráter satisfativo e prescindem da existência ou ajuizamento de outra ação, ressalto
que, atingindo, de imediato, seu objetivo e exaurindo-se em seu cumprimento, devem as mesmas serem arquivadas. Nesse sentido já decidiu o
Superior Tribunal de Justiça: ¿DEIREITO PROCESSUAL CIVIL. VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER. MEDIDAS PROTETIVAS DA
LEI N. 11.340/2006 (LEI MARIA DA PENHA). INCIDÊNCIA NO ÂMBITO CÍVEL. NATUREZA JURÍDICA. DESNECESSIDADE DE INQUÉRITO
POLICIAL, PROCESSO PENAL OU CIVIL EM CURSO. 1. As medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 , observados os requisitos
específicos para a concessão de cada uma, podem ser pleiteadas de forma autônoma para fins de cessação ou de acautelamento de violência
doméstica contra a mulher, independentemente da existência, presente ou potencial, de processo-crime ou ação principal contra o suposto
agressor. 2. Nessa hipótese, as medidas de urgência pleiteadas terão natureza de cautelar cível satisfativa, não se exigindo instrumentalidade a
outro processo cível ou criminal, haja vista que não se busca necessariamente garantir a eficácia prática da tutela principal. ¿O fim das medidas
protetivas é proteger direitos fundamentais, evitando a continuidade da violência e das situações que a favorecem. Não são, necessariamente,
preparatórias de qualquer ação judicial. Não visam processos, mas pessoas¿ (DIAS. Maria Berenice. A Lei Maria da Penha na Justiça. 3 ed.
São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2012). 3. Recurso Especial não provido. (STJ - Resp: 1419421 GO 2013/0355585-8, Relator: Ministro
LUIS FELIPE SALOMÃO, Data de Julgamento: 11/02/2014, T4 - QUARTA TURMA, Data de Publicação: Dje 07/04/2014 (grifei))¿ Deste modo,
deferida a medida, após seu cumprimento, qualquer outra discussão a respeito das consequências penais ou cíveis, deverá ser feita através
do ajuizamento das respectivas ações no foro competente, sendo desnecessária a tramitação da presente medida que já atingiu seu objetivo
imediato e não apresenta mais interesse (necessidade + utilidade) processual, considerando, inclusive, que o mérito da controvérsia já restou
definido, cessando o interesse de agir em sede de medida protetiva de urgência. Ante o exposto, e por tudo mais que dos autos consta, JULGO
EXTINTO O PROCESSO, COM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, com fundamento no artigo 487, I do Código de Processo Civil e revogo as medidas
protetivas de urgência deferida em sede liminar. Sem custas processuais. Cientifique-se o Ministério Público. Transitada em julgado, arquivem-se
os autos. Publique-se. Registre-se. Intime-se. Cumpra-se. Belém, 18 de Julho de 2017. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito respondendo
pela 1ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
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ADRIANA GISELE SILVA NUNES. A requerente compareceu na DEAM e requereu medidas protetivas em desfavor de LUCIAN SOUA DE
ARAÚJO, em virtude de supostamente ter sido vítima de violência doméstica. Considerando que há necessidade de melhor apurar os fatos que
ensejam os presentes autos de medidas protetiva, bem como visando aferir as circunstâncias do descumprimento da cautelar de monitoramento
e avaliar a conveniência na aplicaç¿o das medidas previstas no artigo 282, §4º do CPP, DESIGNO AUDIÊNCIA, devendo a Secretaria deste
juízo pautar data e hora para realizaç¿o do ato. Intimem-se as partes para que compareçam à audiência supracitada, acompanhados de seus
respectivos patronos. Considerando as novas disposiç¿es a respeito das normas gerais atinentes às centrais de mandados, regulamentadas pelo
Provimento Conjunto nº 002/2015-CJRMB/CJCI, que determina em seu art. 9º, inciso III, o cumprimento de citaç¿es e intimaç¿es em até 40 dias
anteriores a realizaç¿o da audiência designada, AUTORIZO desde já o cumprimento da presente intimaç¿o/citaç¿o antes do prazo estabelecido,
devido a urgência que o caso apresenta, com fundamento no art. 9º, inciso II do aludido provimento. Ciente o MP. Publique-se. Registre-se.
Cumpra-se. Belém, 18 de Julho de 2017. ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito respondendo pela 1ª Vara de Violência Doméstica e
Familiar contra a Mulher
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e familiar, acima qualificada, solicita a este juízo, nos termos do art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em relação ao
agressor, seu ex-companheiro, pela prática de ameaça, fato ocorrido em 12/07/2017. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, §
1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do(s) pedido(s) da(s) vítima(s). Considerando as informações prestadas perante a Autoridade Policial
e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral
e psicológica da(s) vítima(s), com fundamento no art. 19, § 1º c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s) medida(s)
protetiva(s) de urgência: a) Proibição de se aproximar da vítima, inclusive do local de sua residência, a uma distância mínima de 100 (cem) metros;
b) Proibição de manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) Proibição de frequentar a residência da vítima (Vila Santa
Rosa s/n, Passagem Preiana, altos do Bar da Luma, nas palafitas, Bairro Telégrafo, Belém, Pará). Apense-se a presente Medida Protetiva nos
autos de Inquérito Policial, caso já exista este em curso. INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para
se manifestar sobre o(s) pedido(s), caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela
vítima. Não sendo apresentada a manifestação no prazo estipulado, arquivem-se os autos. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade
de decretação da prisão preventiva e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e
requisição de auxílio da força policial, em caso de descumprimento da(s) medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a
manutenção da segurança da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá informar, por
meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso
e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público
(art. 18, III). As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 02 (dois) anos. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento
espontâneo da vítima da necessidade de sua manutenção. Após, remetam-se os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no
núcleo PROPAZ/DEAM. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. P. I. Belém - PA, 14 de julho de 2017. OTÁVIO
DOS SANTOS ALBUQUERQUE JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00050078620178145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): OTAVIO DOS SANTOS
ALBUQUERQUE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 17/07/2017 REQUERENTE:ADRIANA MOREIRA LOBATO
REQUERIDO:ROSEMIRO LINO PEREIRA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Requerente: ADRIANA MOREIRA LOBATO, residente à
Passagem Dom Zico n.º 14, entre Tucunduba e Lauro Sodre, Bairro Terra Firme, Belém, Pará, telefone (91) 98302-6104; Requerido: ROSEMIRO
LINO PEREIRA, residente à Avenida Tucunduba, Conjunto Abrigo Liberdade II, n.º 14, próximo ao PROPAZ/Guama, Bairro Terra Firme, Belém,
Pará, telefone (91) 98264-3446.. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada, solicita a este juízo, nos termos do art. 12, III, da
Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em relação ao agressor, seu ex-companheiro, pela prática de lesão corporal, fato ocorrido
em 13/07/2017. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do(s) pedido(s) da(s)
vítima(s). Considerando as informações prestadas perante a Autoridade Policial e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode
acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da(s) vítima(s), com fundamento no art. 19, §
1º c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s) medida(s) protetiva(s) de urgência: a) Proibição de se aproximar da
vítima, inclusive do local de sua residência, a uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) Proibição de manter contato com a vítima por
qualquer meio de comunicação Apense-se a presente Medida Protetiva nos autos de Inquérito Policial, caso já exista este em curso. INTIME-SE
o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para se manifestar sobre o(s) pedido(s), caso queira, no prazo de 05 (cinco)
dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima. Não sendo apresentada a manifestação no prazo estipulado,
arquivem-se os autos. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade de decretação da prisão preventiva e da aplicação de outras medidas
previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em caso de descumprimento da(s)
medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a manutenção da segurança da ofendida ou, ainda, se as circunstâncias
assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou diretamente na Secretaria: a)
a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob pena de revogação da medida.
Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público (art. 18, III). As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 02 (dois)
anos. O prazo poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima da necessidade de sua manutenção. Após, remetam-se
os autos à distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/DEAM. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO
MANDADO. P. I. Belém - PA, 14 de julho de 2017. OTÁVIO DOS SANTOS ALBUQUERQUE JUIZ DE DIREITO
PROCESSO: 00180883220138140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LETICIA DE
MEDEIROS SCORTEGAGNA Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 17/07/2017 VITIMA:L. G. B. B. MENOR:VITIMA MENOR DE IDADE
DENUNCIADO:ELMO MARINHO JUNIOR. TERMO DE ARQUIVAMENTO Nesta data, faço o arquivamento dos presentes autos, no sistema
LIBRA, em razão do trânsito em julgado, do que para constar, fiz este termo. Belém, 14 de julho de 2017. Letícia Scortegagna Auxiliar Judiciário
da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher Assina conforme Prov. 08/2014-CJRMB
PROCESSO: 00222073120168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ARIANI PRATTI DA
SILVA Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 17/07/2017 VITIMA:A. R. S. R. C. DENUNCIADO:RAIMUNDO NONATO RIBEIRO. ATO
ORDINATÓRIO Em cumprimento ao disposto no art. 1º, §1º, inciso IV do Provimento nº 006/2006 da CRMB, e considerando que a data
anteriormente designada corresponde a um domingo, redesigno a audiência de instrução e julgamento para o dia 27/09/2017, às 11H. Belém, 17
de julho de 2017. Ariani Pratti Diretora de Secretaria da 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00041711620178145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ALLINE BRITO MOURAO DE OLIVEIRA
REQUERIDO:JOSE RIBAMAR COSTA. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Autos de Medidas Protetivas Requerente: ALLINE BRITO
MOURÃO DE OLIVEIRA, filha de Maria Luzinete Brito de Oliveira e de Francisco Mourão de Oliveira, residente e domiciliada em endereço mantido
sob sigilo. Requerido: JOSÉ RIBAMAR COSTA, professor, residente e domiciliado em local desconhecido, com endereço profissional no Instituto
Federal do Maranhão (IFMA) - Monte Castelo, Bairro: Monte Castelo, São Luís-MA. A vítima de violência doméstica e familiar, acima qualificada,
requereu, nos termos do art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência em virtude de ter sua tranquilidade perturbada pelo seu
ex-companheiro, ora requerido. É o relatório. DECIDO. Satisfeitos os requisitos do art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do pedido
da vítima. Considerando as informações prestadas perante a Autoridade Policial; e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode
acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade física, moral e psicológica da vítima, com fundamento no art. 19, § 1º c/c 22
e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato, como medidas protetivas de urgência, as seguintes proibições ao agressor: a) De se aproximar
da vítima, familiares e testemunhas, a uma distância mínima de 200 (duzentos) metros; b) De manter contato com a vítima por qualquer meio de
comunicação; c) De frequentar a residência da vítima e de seus familiares, bem como seu local de trabalho. INCLUA-SE a vítima no programa
patrulha Maria da Penha, conforme solicitado à fl. 13. DETERMINO a tramitação do feito em segredo de justiça, nos termos do art. 189, II do CPC,
como requerido pela vítima. APENSE-SE a presente Medida Protetiva nos autos de Inquérito Policial, caso já exista este em curso. INTIME-SE o
agressor, pessoalmente, por meio de carta precatória, acerca das medidas impostas, bem como para se manifestar sobre o pedido, caso queira,
no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima. Não sendo apresentadas manifestações
das partes, no prazo estipulado, arquive-se os autos. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade de decretação da prisão preventiva e
da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em
caso de descumprimento das medidas deferidas nesta decisão e/ou se houver necessidade para a manutenção da segurança da ofendida ou,
606
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública ou
diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob
pena de revogação da medida; As medidas protetivas ora deferidas terão vigência por 02 (dois) anos, contados da intimação das partes. O prazo
poderá ser prorrogado, mediante comparecimento espontâneo da vítima e da necessidade de sua manutenção. Intime-se a vítima e comunique-
se o Ministério Público (art. 18, III). AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO. P. I. Belém (PA), 17 de julho de 2.017.
ADRIANA GRIGOLIN LEITE Juíza de Direito respondendo pela 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
PROCESSO: 00050277720178145150 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): RUBILENE SILVA
ROSARIO Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ANNE VALERIA PEREIRA BRITO
REQUERIDO:IVANILSON AZEVEDO DA LUZ. DECISÃO-MANDADO DE INTIMAÇÃO Requerente: ANNE VALERIA PEREIRA BRITO, residente
à Travessa Guerra Passos, Passagem Redenção n.º 59, Bairro Guamá, Belém, Pará, telefone (91) 99810-9061; Requerido: IVANILSON
AZEVEDO DA LUZ, residente à Travessa Guerra Passos, Passagem Redenção n.º 59, Bairro Guamá, Belém, Pará. A vítima de violência
doméstica e familiar, acima qualificada, solicita a este juízo, nos termos do art. 12, III, da Lei n° 11.340/06, as Medidas Protetivas de Urgência, em
relação ao agressor, seu companheiro, pela prática de vias de fato, fato ocorrido em 16/07/2017. É o relatório. Decido. Satisfeitos os requisitos do
art. 12, § 1º, da Lei 11.340/2006, passo à apreciação do(s) pedido(s) da(s) vítima(s). Considerando as informações prestadas perante a Autoridade
Policial e tendo em vista que a demora do provimento jurisdicional pode acarretar dano irreparável ou de difícil reparação à vida, integridade
física, moral e psicológica da(s) vítima(s), com fundamento no art. 19, § 1º c/c 22 e 23 da Lei n° 11.340/2006, aplico de imediato a(s) seguinte(s)
medida(s) protetiva(s) de urgência: a) Proibição de se aproximar da vítima, inclusive do local de sua residência, a uma distância mínima de 100
(cem) metros; b) Proibição de manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) Proibição de frequentar a residência da vítima
(Travessa Guerra Passos, Passagem Redenção n.º 59, Bairro Guamá, Belém, Pará); d) Afastamento compulsório do lar, domicílio ou local de
convivência com a vítima, podendo levar consigo exclusivamente seus objetos de uso pessoal (documentos de identificação, roupas, utensílios de
higiene). Indefiro o pedido de prestação de alimentos provisionais ou provisórios por não restarem comprovados, de plano, os fatos constitutivos
do direito da vítima em obtê-los. Em relação ao pedido de medida protetiva de restrição ou suspensão de visitas a dependentes menores, este
deverá ser apreciado pelo juízo a quem esta ação for distribuída, após a oitiva da equipe multidisciplinar, conforme preceitua o artigo 22, IV,
da Lei 11.340/2006. O afastamento do agressor do lar familiar deverá ser cumprido por Oficial de Justiça, por ocasião da citação e intimação
da medida, podendo requisitar a força policial, se necessária. Apense-se a presente Medida Protetiva nos autos de Inquérito Policial, caso já
exista este em curso. INTIME-SE o agressor, pessoalmente, acerca das medidas impostas, bem como para se manifestar sobre o(s) pedido(s),
caso queira, no prazo de 05 (cinco) dias, sob pena de serem presumidos verdadeiros os fatos alegados pela vítima. Não sendo apresentada a
manifestação no prazo estipulado, arquivem-se os autos. ADVIRTA-SE, também, ao agressor da possibilidade de decretação da prisão preventiva
e da aplicação de outras medidas previstas na legislação em vigor, inclusive com a imposição de multa e requisição de auxílio da força policial, em
caso de descumprimento da(s) medida(s) deferida(s) nesta decisão e/ou se houver necessidade para a manutenção da segurança da ofendida
ou, ainda, se as circunstâncias assim o exigirem. CIENTIFIQUE-SE a vítima de que deverá informar, por meio de advogado, Defensoria Pública
ou diretamente na Secretaria: a) a cessação do risco, para fins de revogação da medida, se for o caso e; b) qualquer mudança de endereço, sob
pena de revogação da medida. Intime-se pessoalmente a vítima e comunique-se o Ministério Público (art. 18, III). Após, remetam-se os autos à
distribuição, por se tratar de medida apreciada no núcleo PROPAZ/DEAM. AS DEMAIS VIAS DESTA DECISÃO SERVIRÃO COMO MANDADO.
P. I. Belém - PA, 17 de julho de 2017. RUBILENE DA SILVA ROSÁRIO JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00079673720168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/07/2017 VITIMA:F. C. S. DENUNCIADO:MADSON JOSE SILVA BARRA
Representante(s): OAB 16758 - DENILSON COSTA BALIEIRO (ADVOGADO) . SENTENÇA: Vistos etc. O representante do Ministério Público
ofereceu denúncia em face de Madson José Silva Barra, já qualificado nos autos, pela suposta prática do crime de ameaça nos dias 13/05/2014
e 30/05/2014, em desfavor de Francisca da Costa Santos. O acusado, citado, apresentou resposta escrita, por meio de advogado particular.
Em audiência, as partes desistiram das oitivas da vítima e da única testemunha arrolada no processo, enquanto o acusado permaneceu em
silêncio no seu interrogatório. Encerrada a instrução criminal, o Ministério Público e a Defesa pugnaram pela absolvição do acusado. É o relatório.
DECIDO. Não há preliminares a serem apreciadas. Assiste razão às partes ao pugnarem pela absolvição do réu, eis que, como bem sustentou
a acusação, não restou suficientemente comprovada a ocorrência do crime. Com efeito, durante a instrução processual, não foram produzidas
provas uma vez que nem mesmo a vítima, a maior interessada na comprovação dos fatos descritos na inicial, compareceu em juízo para ratificar
o seu depoimento prestado na Delegacia. Da mesma forma, o réu em nada contribuiu para elucidação dos fatos uma vez que se quedou silente
no seu interrogatório. Assim, verifico que não existem provas aptas a ratificar os termos da Denúncia. Embora o Órgão Ministerial tenha atuado no
sentido de comprovar o fato alegado na peça de ingresso, não se tem como atribuir ao réu a prática da referida conduta pela ausência de provas
aptas a ensejarem uma condenação, razão pela qual, outro desfecho não há, a não ser a absolvição. Pelo exposto, julgo improcedente a denúncia
e, com fundamento no art. 386, inciso VII, do Código de Processo Penal, ABSOLVO o réu, MADSON JOSÉ SILVA BARRA, já qualificado, da
imputação que lhe foi feita. Sentença proferida em audiência. Registre-se. Intimados os presentes. Com o trânsito em julgado, arquivem-se os
autos, dando-se baixa. Belém, 18 de julho de 2017, Dra. Adriana Grigolin Leite.
PROCESSO: 00166650320148140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Ação Penal - Procedimento Sumário em: 18/07/2017 VITIMA:B. S. L. DENUNCIADO:BENEDITO MARIA LOPES RODRIGUES.
DELIBERAÇÃO: 1. Dê-se vistas dos autos à Acusação e, após, à Defesa para apresentação de alegações finais em memoriais escritos. 2. Em
seguida, façam-se os autos conclusos para sentença. Belém-PA, 18 de julho de 2017. Dra. Adriana Grigolin Leite.
PROCESSO: 00180464120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ADRIANA GRIGOLIN
LEITE Ação: Auto de Prisão em Flagrante em: 18/07/2017 FLAGRANTEADO:ANTONIO MARCIO CONCEICAO SOUZA VITIMA:S. M. C. S. .
DECISÃO A Autoridade Policial informa a este juízo a prisão em flagrante de ANTONIO MARCIO CONCEIÇÃO DE SOUZA, filho de Osmalino
de Souza e de Maria Ribeiro da Conceição, nascido em 03/03/1990, portador do RG nº 7539414 2ª Via PC-PA, residente na Alameda São Paulo,
nº 134, Bairro: Água Boa, Distrito de Icoaraci, Belém-PA, efetuada no dia 17/07/2017, por infringir os artigos 147 e 163, ambos do CPB, tendo
como suposta vítima SANDRA MARIA CONCEIÇÃO DE SOUZA. Não vislumbro qualquer irregularidade no flagrante. Assim sendo, tendo em
vista que inexistem vícios formais ou materiais que venham a macular a peça, nos termos do art. 302 do CPP, HOMOLOGO o auto de prisão em
flagrante. Tendo em vista que as circunstâncias em que se deram o fato não se amoldam às hipóteses da prisão preventiva, acolho o parecer
ministerial e concedo a liberdade provisória devendo o flagranteado observar as seguintes condições: a) proibição de se aproximar da vítima a
uma distância mínima de 100 (cem) metros; b) proibição de manter contato com a vítima por qualquer meio de comunicação; c) proibição de
frequentar a residência da vítima; d) não se ausentar desta Comarca sem prévia autorização deste Juízo, e) comunicar mudança de endereço
e f) comparecer a todos os atos do processo dos quais for intimado(a), com o objetivo de garantir a vinculação a este Juízo em eventual ação
penal proposta pelo Ministério Público por infração aos artigos 147 e 163, ambos do CPB. Ademais, compulsando os autos, verifico que o fato
narrado no IPL ocorreu no Bairro da Água Boa, Distrito de Icoaraci/PA. O art.7º (caput e parágrafos), da Lei Estadual nº 6.920/2006, alterado
pela Lei Estadual nº 7.321, dispõe que ?enquanto não forem criadas as Varas de Juizados de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
nos distritos e nas Comarcas do Interior do Estado, as Varas Criminais acumularão as competências cível e criminal para conhecer e julgar as
causas decorrentes da prática de violência doméstica e familiar contra a mulher, conforme determina o art. 33 da Lei Federal nº 11.340, de 7
de agosto de 2006? (grifei). Em decisão proferida no dia 18/04/2012, publicada no DJe em 20/04/2012, o Tribunal Pleno do TJE/PA, através
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do Acórdão nº106.838, entendeu, por unanimidade de votos, que: ?OS PROCESSOS CRIMINAIS QUE ENVOLVAM VIOLÊNIA DOMÉSTICA
E FAMILIAR CONTRA A MULHER, OCORRIDOS EM LOCAIS VINCULADOS A DISTRITOS AUTÔNOMOS, COMO É O CASO DO DISTRITO
DE ICOARACI/PA DEVEM SER PROCESSADOS E JULGADOS NO PRÓPRIO LUGAR DA INFRAÇÃO, EM OBEDIÊNCIA AO PRINCÍPIO
DO JUIZ NATURAL,E AINDA, PARA FACILITAR A APURAÇAÕ DOS FATOS, COMO A REALIZAÇÃO DE PROVAS NO LOCAL DO CRIME,
A INQUIRIÇAÕ DE TESTEMUNHAS E GARANTIR MAIOR PROTEÇÃO DA VÍTIMA? (grifei). Nesse mesmo sentido o provimento 06/2012 ?
CJRMB, esclareceu que a jurisdição das Varas Distritais Cíveis e Criminais de Icoaraci compreende os bairros: do Parque Guajárá, Tenoné,
Campina de Icoaraci, águas Negras, Ponta Grossa, Agulha, Paracuri, Cruzeiro, Maracacuera, Brasília, São João de Outeiro, Água Boa, Iaiteua
e as ilhas localizadas em Icoraci. Destarte, de acordo com a Lei Estadual, com a decisão supramencionada e provimento da corregedoria, tem-
se que o Distrito de Icoaraci/PA é foro competente e adequado para processar e julgar os crimes de violência doméstica dali decorrentes, até
mesmo pelo fato ter ocorrido na rua do Flamengo, Bairro da Água Boa, Ilha do Outeiro-PA. Ante o exposto, DECLARO A INCOMPETÊNCIA deste
Juízo e DETERMINO a imediata remessa dos autos ao Fórum Distrital de Icoaraci/PA, para fins de redistribuição, tudo devidamente certificado.
SERVIRÁ A PRESENTE DECISÃO COMO ALVARÁ DE SOLTURA. Comunique-se, solicitando da autoridade policial a conclusão e remessa do
Inquérito dentro do prazo legal. Intimem-se a vítima acerca da soltura do flagranteado. Dra. Adriana Grigolin Leite Juíza de Direito respondendo
pela 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher
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devidamente acompanhado de advogado. 3. Na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 4. Dê-se ciência ao
Representante do Ministério Público. 5. Ciência à Defensoria Pública. 6. Junte-se aos autos certidão atualizada de antecedentes criminais do
acusado. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00179035220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:OSMARINA DUTRA DO ROSARIO TESTEMUNHA:ROBERTO
DE JESUS DAMASCENO JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE BRAGANCAPA. R.H. 1. Designo o dia 14/09/2017, às
09:15 horas, para a audiência de oitiva de testemunha. 2. Intime-se a testemunha policial Roberto de Jesus Damasceno, mediante requisição. 3.
Conste no ofício requisitório que caso o policial seja lotado em outra Comarca deve ser informado a este Juízo qual a Comarca de lotação para
que a carta seja encaminhada, face seu caráter itinerante. 4. Na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 5. Dê-
se ciência ao Representante do Ministério Público. 6. Ciência à Defensoria Pública. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de
Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00179165120178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:NORTEFLORA EMPREENDIMENTOS FLORESTAIS LTDA
EPP Representante(s): OAB 15495 - LUIZ CARLOS DIAS JUNIOR (ADVOGADO) TESTEMUNHA:FABIO DALBURQUERQUE ALBUQUERQUE
JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE ULIANOPOLISPA. R.H. 1. Designo o dia 14/09/2017, às 09:30 horas, para a
audiência requerida de oitiva de testemunha. 2. Intime-se a testemunha Fábio D'Albuquerque Albuquerque, mediante requisição. 3. Intime-se o
advogado do acusado, Dr. Luiz Carlos Dias Junior, OAB/PA 15.495, mediante publicação no Diário de Justiça, para que compareça à audiência
na data designada, ciente que na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 4. Dê-se ciência ao Representante do
Ministério Público. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta
Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00179217320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CURURUPU
MARANHAO DENUNCIADO:MARCIA CESARIA DA LUZ Representante(s): OAB 5472 - DENILSON JOSE GARCIA AMORIM (ADVOGADO) .
R.H. 1. Designo o dia 27/07/2017, às 09:45 horas, para a audiência de qualificação e interrogatório. 2. Intime-se a acusada Márcia Cesária da
Luz, mediante requisição à SUSIPE, para que seja apresentada à audiência devidamente acompanhada de advogado. 3. Intime-se o advogado
da acusada, Dr. Denilson José Garcia Amorim, OAB/MA 5.472. 4. Na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 5.
Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público. 6. Junte-se aos autos certidão atualizada de antecedentes criminais da acusada. Cumpra-
se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
(Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00179234320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE SANTA
MARIA DO PARA PA DENUNCIADO:LUCILEA OLIVEIRA DA SILVA. R.H. 1. Designo o dia 14/09/2017, às 10:00 horas, para a audiência preliminar
de transação penal. 2. Intime-se a autora do fato Lucilea Oliveira da Silva, para que compareça à audiência devidamente acompanhada de
advogado. 3. Na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 4. Dê-se ciência ao Representante do Ministério Público.
5. Ciência à Defensoria Pública. 6. Junte-se aos autos certidão atualizada de antecedentes criminais da autora do fato. 7. Oficie-se ao Juízo
Deprecante, por via eletrônica, solicitando que encaminhe a este Juízo, no prazo de três dias, cópia da proposta de transação penal ofertada pelo
Ministério Público ou informe, em mesmo prazo, se o Ministério Público local deverá efetuar a proposta. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017.
Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00179286520178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:JOSE LUIZ FURTADO MENDES Representante(s): OAB 5537
- SERGIO VICTOR SARAIVA PINTO (ADVOGADO) OAB 17854 - MARTHA PANTOJA ASSUNCAO (ADVOGADO) OAB 19747 - ELIENE
DOS SANTOS EVANGELISTA (ADVOGADO) TESTEMUNHA:ANTONIO CARLOS MONTEIRO CAVALCANTE JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE
DIREITO DA PRIMEIRA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE CASTANHAL PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
BELEM-PA. R.H. 1. Designo o dia 14/09/2017, às 09:45 horas, para a audiência requerida de oitiva de testemunha. 2. Intime-se a testemunha
Antônio Carlos Monteiro Cavalcante. 3. Intimem-se os advogados do acusado, Dra. Martha Pantoja Assunção, OAB/PA 17.854; Dra. Eliene
dos Santos Evangelista, OAB/PA 19.747 e Dr. Sérgio Victor Saraiva Pinto, OAB/PA 5.537, mediante publicação no Diário de Justiça, para que
compareçam à audiência na data designada, cientes que na ausência de advogado (a) será nomeado para o ato Defensor Público. 4. Dê-se
ciência ao Representante do Ministério Público. 5. Oficie-se ao Juízo Deprecante, por via eletrônica, para que encaminhe a este Juízo, no prazo
de três dias, cópia da resposta escrita ofertada pela defesa. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de
Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180499320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 TESTEMUNHA:FRANCIDALVA RODRIGUES DE FREITAS
ACUSADO:RAIMUNDO ELIAS PORTILHO POMPEU JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE CAMETAPA. R. H. Cumpra-
se o requerido, intimando-se a testemunha Francidalva Rodrigues de Freitas para que fique ciente, bem como compareça à audiência designada
para o dia 13/12/2017 às 12:00 horas, a qual realizar-se-á perante o Juízo Deprecante da Comarca de Cametá/PA. Após retorno do mandado,
encaminhe-se por via eletrônica a certidão de intimação e devolva-se a presente carta ao Juízo Deprecante, com as anotações necessárias no
sistema. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de
Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180507820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:WANATHA INACIO BARROS Representante(s): OAB 24600
- GABRIELA MARQUES ROSA HAMDAN (ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO COMARCA DE GOIANIAGO. R. H.
Considerando que o acusado a ser intimado está custodiado no CRPP I - Centro de Recuperação Penitenciário do Pará I, localizado no município
de Santa Izabel/PA, conforme informação obtida após consulta ao Sistema "Infopen", considerando que a referida casa penal não está abrangida
pela área de zoneamento da Central de Mandados do Fórum Criminal da Capital, conforme portaria 623/2016-DFCri, e ainda considerando
o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-se a presente ao Juízo da Comarca de Santa Izabel/PA, para cumprimento da diligência
requerida. Sem prejuízo da remessa física, encaminhem-se os autos por via eletrônica, considerando tratar-se de processo com réu preso o que
demanda maior celeridade no trâmite. Procedam-se as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência. Belém, 19 de julho de 2017.
Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180516320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:LUIZ ALBERTO QUEIROZ MEIRELES JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA COMARCA DE ALTAMIRA PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DA COMARCA DE BELEM-PA. R. H. Cite(m)-se o(s) acusado(s) Luiz Alberto Queiroz Meireles, qualificado nos autos, para que apresente(m)
resposta à acusação, por escrito, através de advogado(s) no prazo de 10 (dez) dias. Ciente o(s) acusado(s) que caso não constitua(m) advogado,
devidamente citado(s), será nomeado Defensor Público pelo Juízo Deprecante para a apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça
responsável pelo cumprimento do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído, devendo ser declinado
e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa ou, se decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada,
ou se o denunciado manifestar o desejo de ser assistido pela Defensoria Pública ou ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a
carta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha
Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180541820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:VALMIR JOSE DE OLIVEIRA VALE JUNIOR JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE RUROPOLISPA. R. H. Cite(m)-se o(s) acusado(s) Valmir José de Oliveira Vale Junior,
qualificado nos autos, para que apresente(m) resposta à acusação, por escrito, através de advogado(s) no prazo de 10 (dez) dias. Ciente
o(s) acusado(s) que caso não constitua(m) advogado, devidamente citado(s), será nomeado Defensor Público pelo Juízo Deprecante para a
apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça responsável pelo cumprimento do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s)
possui(em) advogado constituído, devendo ser declinado e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa ou,
se decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o denunciado manifestar o desejo de ser assistido pela Defensoria Pública ou
ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a carta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se.
Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém
(Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180550320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta de Ordem Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:MARIA IZAURA FERNANDES MARTINS JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE MARACANAPA. R. H. Considerando que a testemunha a ser intimada reside em
Ananindeua/PA, conforme informação constante nos autos (fl. 05), bem como considerando o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-
se a presente à Comarca de Ananindeua/PA, para cumprimento da diligência requerida. Oficie-se ao Juízo Deprecante comunicando-lhe sobre
a remessa da carta. Procedam-se as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência, inclusive encaminhando cópia dos autos por
via eletrônica, considerando a proximidade da sessão de Tribunal do Júri. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de
Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180629220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNCIA DA COMARCA DE CHAVES
PA DENUNCIADO:SERGIO RAQUECO ALHO MARQUES. R. H. Considerando que o acusado a ser intimado está custodiado no CRPP II -
Centro de Recuperação Penitenciário do Pará II, localizado no município de Santa Izabel/PA, conforme informação obtida após consulta ao
Sistema "Infopen (fl. 05), considerando que a referida casa penal não está abrangida pela área de zoneamento da Central de Mandados do Fórum
Criminal da Capital, conforme portaria 623/2016-DFCri, e ainda considerando o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-se a presente
ao Juízo da Comarca de Santa Izabel/PA, para cumprimento da diligência requerida. Sem prejuízo da remessa física, encaminhem-se os autos
por via eletrônica, considerando tratar-se de processo com réu preso o que demanda maior celeridade no trâmite. Procedam-se as anotações
necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo
pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180654720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 ACUSADO:BRUNO MICHEL MARIANO MACIEL JUIZO
DEPRECANTE:JUIZO DE DIREITO DA 1ª VARA DA COMARCA DE CAMETA/PA JUIZO DEPRECADO:JUIZO DE DIREITO DA COMARCA DE
BELEM-PA. R. H. Cite(m)-se o(s) acusado(s) Bruno Michel Mariano Maciel, qualificado nos autos, para que apresente(m) resposta à acusação,
por escrito, através de advogado(s) no prazo de 10 (dez) dias. Ciente o(s) acusado(s) que caso não constitua(m) advogado, devidamente
citado(s), será nomeado Defensor Público pelo Juízo Deprecante para a apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça responsável
pelo cumprimento do mandado deve indagar a(os) acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído, devendo ser declinado e certificado
o nome e demais dados do causídico. Após a apresentação da defesa ou, se decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o
denunciado manifestar o desejo de ser assistido pela Defensoria Pública ou ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a carta
ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza
de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180671720178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE DOM
ELISEU PA DENUNCIADO:CHARBEL CUNHA COSTA. R. H. Cumpra-se o requerido, intimando-se o acusado Charbel Cunha Costa para que
fique ciente, bem como compareça à audiência designada para o dia 20/09/2017 às 10:40 horas, a qual realizar-se-á perante o Juízo Deprecante
da Comarca de Dom Eliseu/PA. Após retorno do mandado, encaminhe-se por via eletrônica a certidão de intimação e devolva-se a presente carta
ao Juízo Deprecante, com as anotações necessárias no sistema. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito
respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180715420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA
DE ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL
DA COMARCA DE MARABA PA DENUNCIADO:SANDRO ALEX SILVA DE FREITAS DENUNCIADO:RODRIGO CESAR SOUSA LIMA
DENUNCIADO:CLAUDIO ROBERTO DE SOUZA OLIVEIRA DENUNCIADO:MAURO JOSE DOS SANTOS. R. H. Cite(m)-se o(s) acusado(s)
Rodrigo Cesar Sousa Lima, qualificado nos autos, para que apresente(m) resposta à acusação, por escrito, através de advogado(s) no prazo
de 10 (dez) dias. Ciente o(s) acusado(s) que caso não constitua(m) advogado, devidamente citado(s), será nomeado Defensor Público pelo
Juízo Deprecante para a apresentação de resposta escrita. O Oficial de Justiça responsável pelo cumprimento do mandado deve indagar a(os)
acusado(s) se este(s) possui(em) advogado constituído, devendo ser declinado e certificado o nome e demais dados do causídico. Após a
apresentação da defesa ou, se decorrido o prazo legal, a defesa não for apresentada, ou se o denunciado manifestar o desejo de ser assistido
pela Defensoria Pública ou ainda se o(s) réu(s) não for(em) encontrado(s), devolva-se a carta ao Juízo Deprecante com as anotações necessárias
no sistema. Cumpra-se. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória
Criminal de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
PROCESSO: 00180870820178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA SEGUNDA VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE MARABA PA SENTENCIADO:CAMILA MELO SIQUEIRA SENTENCIADO:JOSINEIA DE ARAUJO SOUZA. R. H. Considerando
que as acusadas a serem intimadas estão custodiadas no CRF - Centro de Recuperação Feminino, localizado no município de Ananindeua/
PA, conforme informação constante nos autos e confirmada após consulta ao Sistema "Infopen", considerando que a referida casa penal não
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
está abrangida pela área de zoneamento da Central de Mandados do Fórum Criminal da Capital, conforme portaria 623/2016-DFCri, e ainda
considerando o caráter itinerante da carta precatória, encaminhe-se a presente ao Juízo da Comarca de Ananindeua/PA, para cumprimento da
diligência requerida. Sem prejuízo da remessa física, encaminhem-se os autos por via eletrônica, considerando tratar-se de processo com réu
preso o que demanda maior celeridade no trâmite. Procedam-se as anotações necessárias no sistema. Cumpra-se com urgência. Belém, 19
de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal de Belém (Portaria
3223/2017-GP)
PROCESSO: 00181044420178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CLARICE MARIA DE
ANDRADE ROCHA Ação: Carta Precatória Criminal em: 19/07/2017 REQUERENTE:ISMAEL AMOEDO GONCALVES Representante(s): OAB
21130 - ALINNE THAINARA MENDES MORAES (ADVOGADO) JUIZO DEPRECANTE:JUIZO DA VARA UNICA DA COMARCA DE CHAVES PA.
R.H. Cumpra-se o requerido, intimando-se o acusado Ismael Amoedo Gonçalves acerca do inteiro teor da decisão de indeferimento do pedido
de liberdade provisória proferida pelo Juízo Deprecante da Comarca de Chaves/PA. Após, devolva-se a carta, com as anotações necessárias
no sistema. Belém, 19 de julho de 2017. Clarice Maria de Andrade Rocha Juíza de Direito respondendo pela Vara de Carta Precatória Criminal
de Belém (Portaria 3223/2017-GP)
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FÓRUM DE ICOARACI
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI - VARA: 1ª VARA CIVEL
E EMPRESARIAL DISTRITAL DE ICOARACI
PROCESSO: 00023090320038140201 PROCESSO ANTIGO: 200310564362 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): SERGIO
RICARDO LIMA DA COSTA Ação: Despejo em: 18/07/2017 AUTOR:HELENA NASSAR EVANGELISTA Representante(s): OAB 4652 -
CARLOS ROGERIO LOBATO DE ARAUJO (ADVOGADO) REU:JOSE RENATO BAENA DOS SANTOS Representante(s): OAB 7646 - ARINOS
NORONHA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) OAB 11011 - AMALIA XAVIER DOS SANTOS (ADVOGADO) REU:PAULO SERGIO BAENA
DOS SANTOS Representante(s): DR ARINOS NORONHA DO NASCIMENTO (ADVOGADO) . Processo n° 0002309-03.2003.814.0201 PODER
JUDICIÁRIO DO ESTADO DO PARÁ JUÍZO DE DIREITO DA 1ª VARA CÍVEL DO DISTRITO DE ICOARACI COMARCA DA CAPITAL
_____________________________________________________________________________ Processo n° 0002309-03.2003.814.0201 Ação
de Despejo Requerente: HELENA NASSAR EVANGELISTA Advogado Requerente: CARLOS RENATO NASCIMENTO DAS NEVES - OAB/
PA 17.410 Requerido: JOSÉ RENATO BAENA DOS SANTOS - RG 3938300 SSP/PA Advogada Requerido: AMÁLIA XAVIER DOS SANTOS
- OAB/PA 11.011 TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Aos 18 dias do mês de julho de 2017, às 09h00, na Sala de audiências
da 1ª Vara Cível e Empresarial do Distrito de Icoaraci, feito o pregão de acordo com as formalidades legais, foi aberta a AUDIÊNCIA DE
CONCILIAÇÃO na presença do MM Juiz SERGIO RICARDO LIMA DA COSTA, presente a parte autora e a parte requerida, ambos acompanhados
de seus respectivos advogados. Realizado o pregão, presentes as partes. Presente também o advogado Dr. Arinos Noronha do Nascimento
o qual afirma ser advogado do requerido Paulo Sergio Baena dos Santos, que se encontra falecido, cuja certidão de óbito encontra-se nos
autos (fls. 431). O segundo requerido José Renato Baena dos Santos, constituiu novo advogado - Dra. Amália Xavier dos Santos - OAB/
PA 11.011, encontrando-se regularmente habilitada nos autos (fls.428). Tendo sido informado em audiência que o requerido José Renato
Baena dos Santos revogou expressamente os poderes do advogado Arinos Noronha do Nascimento - OAB/PA 7646. O advogado Arinos
Noronha do Nascimento alegou estava assistindo apenas o requerido falecido Paulo Baena dos Santos. Foi tentada a conciliação entre a
autora e o requerido José Renato. A autora manifestou interesse apenas na reintegração de posse do imóvel, sem cobranças de alugueis
vencidos e vincendos. O requerido José Renato não aceitou e não fez contraproposta. As partes presentes, através dos seus advogados,
requerem, ratificando, o julgamento antecipado da lide, afirmando não querer a produção de provas em audiência, seja depoimento pessoal,
testemunhal ou documental. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA: Em seguida o MM. Juiz deliberou o seguinte: "Antes do julgamento do mérito,
considerando que o réu Sergio Baena dos Santos faleceu e ainda não houve a substituição pelo polo passivo da ação pelos herdeiros, entendo
necessário a suspensão do processo para habilitação dos herdeiros do falecido a fim de regularizar a legitimidade passiva para os atos do
processo. ante o exposto, com base no Artigo 313, parágrafo 1º e 2º, inciso I do NCPC. Suspendo o processo pelo prazo de até 2 (dois)
meses. intime-se a autora para promover a citação do espólio ou sucessores do requerido falecido para que se habilitem nos autos na forma
e condições previstas no art. 687, 688 e 690 do NCPC. Oferecida a habilitação do sucessor do requerido falecido, cite-se os requeridos e
sucessores para se pronunciarem no prazo de 5 (cinco) dias. Devendo a citação ser pessoal, se não houver procuradores habilitador os autos.
Decorridos os prazos com ou sem resposta, certifiquem-se e retornem os autos conclusos. Ciente os presentes". Ficando intimados todos no
presente ato. Nada mais havendo o MM. Juiz mandou encerrar o presente termo que lido e achado conforme com as assinaturas devidas.
Eu, , Auxiliar Judiciário, digitei e subscrevi. Juiz: _____________________________________________________________ Requerente:
_______________________________________________________ Advogado Requerente:
______________________________________________ Requerido: _______________________________________________________
Advogada Requerido: _______________________________________________ Advogado Requerido:
_______________________________________________
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se o meliante tinha celular e ele, falou que não, o Guarda Municipal deu para ele ligar, foi quando ele ligou para família; logo em seguida chegou
os Policiais Militares, o irmão e esposa (...) eu não sei por que ele estava fugindo (...)" A testemunha VICENTE MACIEL MALHEIROS MONTEIRO
relatou que: "Saio de casa por volta das 18hr; próximo ao local vi um tumulto com um individuo, vi o cidadão dar uma espécie de "gravata" em
um moto taxi; e a população tentando puxar; quando verifiquei que ele estaria armado; quando saquei a arma ele se desvencilhou do mototaxi
e foi para lanchonete; de imediato tentei negociar para não ter nenhum problema; ele liberou logo uma senhora e uma mulher (...) no momento
perguntei o que ele desejava, falou que queria mãe e a imprensa (...) perguntei se ele tinha um celular para se comunicar e afirmou que não
tinha, então dei o meu e ele falou com irmão e ao se passar 40 minutos o irmão dele chegou ao local; sendo negociado para ele se entregar (...)
após ele ter falado com irmão chegou os Policiais Militares (...) a esposa ou namorada chegou e pediu para se entregar (...) após 20 minutos
ele se entregou; era um revólver com duas munições (...) ninguém se lesionou(...) durou mais ou menos duas horas o ocorrido". A testemunha
GILBERTO CARLOS MARQUES relatou em juízo: "Por volta das 18h30min, quando estava chegando no trabalho; me falaram que meu colega
estaria no local; quando cheguei no local do fato a situação já estava formado com refém(...) o acusado estava armado(...) fiquei ate o final do
fato(...) tinha umas duas munições no revólver" O Acusado em seu interrogatório afirmou que: "Eu estava indo para o Conjunto Cordeiro de
Farias, onde eu morava; quando estava perto da rua do Líder em Icoaraci; foi quando avistei um o homem de moto me cercando, pois estava
armado, acho que ele desconfiou que estivesse munido de arma de fogo; quando corri um pouco, quando apareceu o Guarda Municipal e atirou
para alto; então entrei na lanchonete e fiz refém o menino para me defender (...) usava a arma por segurança, pois tem pessoas me ameaçando
por inveja de mim (...)' " Conforme se vê, a vítima e as testemunhas que participaram da diligência confirmam sem sombra de dúvidas que o
Acusado privou a liberdade da vítima Elcio Silva de Souza, de forma que não se tem dúvida da autoria delitiva. O Acusado em seu interrogatório
relata que fez a vítima refém na lanchonete porque estava empreendendo fuga, de forma que basicamente confirmou a privação da liberdade da
vítima. O crime de sequestro e cárcere privado são conhecidos como aqueles delitos em que a atuação criminosa é voltada para supressão ou
restrição da liberdade da vítima, entretanto, os dois verbos do tipo na doutrina majoritária não tratam de situações diferentes. O que boa parte
dos juristas acabam diferenciando o sequestro do cárcere privado é que naquele existe maior liberdade de locomoção, já o cárcere privado é
quando o espaço é reduzido, entretanto, tal entendimento é defendido minoritariamente pela doutrina penalista. No caso em questão, percebe-
se pelas provas colhidas durante a instrução processual que o Acusado agiu com vontade livre e consciente de privar a liberdade da vítima,
tendo privado por um tempo razoável (aproximadamente duas horas), de forma que o delito se consumou. Por conseguinte, em consonância com
o que ficou comprovado da instrução processual, deve o Acusado responder pelas consequências de seu ato. Da conduta do Réu em relação
ao crime previsto no Art. 14 da Lei 10.826/03 Dispõe o Art. 14, da Lei nº10.826/2003 que: Porte ilegal de arma de fogo de uso permitido Art.
14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter
sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou
regulamentar: Pena - reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. No caso em julgamento, resultou provada a materialidade e autoria do crime
de transportar arma de fogo de uso permitido sem autorização, ante à instrução probatória contraditória, a qual finalizou em desfavor do Acusado.
A materialidade delitiva foi comprovada por meio do Auto de Apresentação e Apreensão à fl. 18 (Inquérito) e pelo Laudo nº2017.01.00501-BAL,
da Perícia de Balística de fls. 30/31. No tocante à autoria do crime, o Acusado confessa a autoria do crime, aduzindo que a arma lhe pertencia e
que andava com o revólver para sua própria segurança. Os depoimentos produzidos em juízo pelas testemunhas também não deixam dúvidas
de que o revolver .38 pertencia ao Réu. A testemunha VICENTE MACIEL MALHEIROS MONTEIRO relatou que: "Saio de casa por volta das
18hr; próximo ao local vi um tumulto com um individuo, vi o cidadão dar uma espécie de "gravata" em um moto taxi; e a população tentando
puxar; quando verifiquei que ele estaria armado; quando saquei a arma ele se desvencilhou do mototaxi e foi para lanchonete; de imediato tentei
negociar para não ter nenhum problema; ele liberou logo uma senhora e uma mulher (...) no momento perguntei o que ele desejava, falou que
queria mãe e a imprensa (...) perguntei se ele tinha um celular para se comunicar e afirmou que não tinha, então dei o meu e ele falou com irmão
e ao se passar 40 minutos o irmão dele chegou ao local; sendo negociado para ele se entregar (...) após ele ter falado com irmão chegou os
Policiais Militares (...) a esposa ou namorada chegou e pediu para se entregar (...) após 20 minutos ele se entregou; era um revólver com duas
munições (...) ninguém se lesionou(...) durou mais ou menos duas horas o ocorrido". A testemunha GILBERTO CARLOS MARQUES relatou em
juízo: "Por volta das 18h30min, quando estava chegando no trabalho; me falaram que meu colega estaria no local; quando cheguei no local do
fato a situação já estava formado com refém(...) o acusado estava armado(...) fiquei ate o final do fato(...) tinha umas duas munições no revólver"
O Acusado em seu interrogatório afirmou que: "Eu estava indo para o Conjunto Cordeiro de Farias, onde eu morava; quando estava perto da rua
do Líder em Icoaraci; foi quando avistei um o homem de moto me cercando, pois estava armado, acho que ele desconfiou que estivesse munido
de arma de fogo; quando corri um pouco, quando apareceu o Guarda Municipal e atirou para alto; então entrei na lanchonete e fiz refém o menino
para me defender (...) usava a arma por segurança, pois tem pessoas me ameaçando por inveja de mim (...)' " Infere-se, portanto, que além do
Acusado confirmar que a arma seria de sua propriedade e servia para sua segurança, os policiais que efetuaram a apreensão descrevem que
a arma estava em poder do Réu, não existindo, portanto, qualquer elemento que levasse ao descredito dos depoimentos dos policiais. O crime
em questão é formal, uma vez que não necessita qualquer resultado naturalístico, bastando a prática da ação, qual seja, o transporte/guarda
da arma em seu automóvel, situação ocorrida no caso dos autos. II) - DA CONCLUSÃO. Em face do exposto e por tudo mais que dos autos
consta, JULGO PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal formulada na Denúncia, motivo pelo qual CONDENO o Acusado RICHARD DA SILVA
BARBOSA, anteriormente qualificado, às sanções punitivas do Art. 148, caput, do CPB e Art. 14 da Lei 10.826/03. A) Art. 148, caput, do CPB
Por conseguinte, passo à individualização da pena do Réu ao crime previsto no Art. 148, caput, do CPB com observância das disposições dos
Arts. 68 e 59, do CPB. Culpabilidade não alcançou contornos suficientes para justificar maior exasperação da pena. O Réu é possuidor de bons
antecedentes criminais, por força do enunciado da Súmula nº444/STJ, apesar de responder outras ações penais (Proc.00006410820168140601
e 00087177320158140401) tendo uma condenação criminal com trânsito em julgado pelo crime de roubo majorado (0014711-82.2015.8.14.0401)
de forma que será utilizada como circunstância agravante da pena na segunda fase da dosimetria. Não existem nos autos elementos suficientes
à aferição da personalidade e conduta social do agente, razão pela qual considero como sendo boa. Analisando as circunstâncias do crime, os
motivos e as consequências, elas não encontram contornos especiais suficientes para ensejar em uma exasperação da pena. Concluindo, à vista
de tais circunstâncias judiciais fixo a pena-base no grau mínimo prevista para o crime de sequestro e cárcere privado (Art. 148, do CPB), isto
é, 01 (um) ano de reclusão. Verifico a ocorrência da atenuante concernente à confissão espontânea (Art. 65, Inciso III, alínea "d", CPB), bem
ainda da ocorrência da circunstância agravante da reincidência (0014711-82.2015.8.14.0401) (Art. 65, Inciso III, alínea "d", CPB), de forma que
as duas sendo preponderantes segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, reconheço a compensação de ambas (HC 369.400/
SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 04/10/2016). Não há causas de aumento
da pena ou diminuição. Portanto, torno definitiva a pena do Réu RICHARD DA SILVA BARBOSA em 01 (um) ano de reclusão. B) Art. 14 da Lei
10.826/03 Por conseguinte, passo à individualização da pena ao crime previsto no Art. 14 da Lei 10.826/03 com observância das disposições dos
Arts. 68 e 59, do CPB. Culpabilidade não alcançou contornos suficientes para justificar maior exasperação da pena. O Réu é possuidor de bons
antecedentes criminais, por força do enunciado da Súmula nº444/STJ, apesar de responder outras ações penais (Proc.00006410820168140601
e 00087177320158140401) tendo uma condenação criminal com trânsito em julgado pelo crime de roubo majorado (0014711-82.2015.8.14.0401)
de forma que será utilizada como circunstância agravante da pena na segunda fase da dosimetria. Não existem nos autos elementos suficientes
à aferição da personalidade e conduta social do agente, razão pela qual considero como sendo boa. Analisando as circunstâncias do crime, os
motivos e as consequências, elas não encontram contornos especiais suficientes para ensejar em uma exasperação da pena. Concluindo, à
vista de tais circunstâncias judiciais que no conjunto são majoritariamente favoráveis, fixo a pena-base no grau mínimo prevista para o crime de
porte ilegal de arma de fogo de uso permitido (Art. 14, da Lei nº 10.826/03), isto é, 02 (dois) anos de reclusão e ao pagamento de 10 (dez) dias-
multa a razão de 1/30 (um trinta avos) do salário-mínimo vigente à época do fato criminoso, a qual deverá ser corrigida monetariamente pelo
INPC (índice da inflação) quando do efetivo pagamento. Verifico a ocorrência da atenuante concernente à confissão espontânea (Art. 65, Inciso
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
III, alínea "d", CPB), bem ainda da ocorrência da circunstância agravante da reincidência (0014711-82.2015.8.14.0401) (Art. 65, Inciso III, alínea
"d", CPB), de forma que as duas sendo preponderantes segundo a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, reconheço a compensação
de ambas (HC 369.400/SP, Rel. Ministro REYNALDO SOARES DA FONSECA, QUINTA TURMA, julgado em 27/09/2016, DJe 04/10/2016). Não
há causas de aumento da pena ou diminuição. Portanto, torno definitiva a pena do Réu RICHARD DA SILVA BARBOSA em 02 (dois) anos de
reclusão e 10 (dez) dias-multa. Atendendo ao princípio da unificação das penas para fim de cumprimento, portanto, torno concreta e definitiva a
pena de 3 (três) anos de reclusão e 10 (dez) dias-multa, devendo ser cumprida inicialmente no regime semiaberto, considerando ser o Acusado
reincidente. Incabível qualquer substituição. Não concedo ao Réu o direito de apelar em liberdade, tendo em vista que sua liberdade representa
sobressalto a ordem pública, devendo permanecer encarcerado enquanto aguarda o trânsito em julgado da decisão. Considerando a inexistência
de certidão carcerária nos autos, remeto o cálculo da detração ao Juízo da Execução Penal. Providencie a Secretaria a correta destinação
da arma apreendida, conforme Resolução nº134 do Conselho Nacional de Justiça. CONDENO o Réu no pagamento das custas e despesas
processuais. Expeça-se a guia provisória. Após o trânsito em julgado (CF, art. 5º, LVII) e permanecendo inalterada esta decisão: Lance-se-lhe
o nome no Rol dos Culpados, oportunamente; Oficie-se a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos direitos políticos do réu (CF, art. 15, III);
Oficie-se ao Órgão encarregado da Estatística Criminal (CPP, art. 809); Façam-se as demais comunicações de estilo; Expeça-se guia definitiva;
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Icoaraci (PA), 19 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da
2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00092047220178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEORGIANNYS
TELLEN MOURA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:E. S. S. DENUNCIADO:RICHARD DA SILVA BARBOSA
Representante(s): OAB 14069 - MARCUS NASCIMENTO DO COUTO (ADVOGADO) . CERTIDÃO Certico para os devidos fins que na data de
hoje recebi este autos de nº 0009204-72.2017.8.14.0401, do Gabinete e faço dos autos para cumprimento conforme determinação. O referido
é verdade e dou fé. Icoaraci - PA, 19 de julho de 2017 Diretora de Secretaria e/ou servidor da 2ª Vara Criminal Distrital De Icoaraci Secretaria
Da 2ª Vara Criminal Distrital De Icoaraci
PROCESSO: 00109251420168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEVI SOUZA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:JOAO CALDAS MORAES FILHO VITIMA:B. C. M. . EDITAL DE CITAÇÃO
Com prazo de 15 dias " nos termos do Art. 361 do CPP Processo: 0010925-14.2016.8140201 Dr. JACKSON JOSE SODRE FERRAZ, JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI, COMARCA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL, ETC... Em conformidade com os Provimentos 005/2005, 006/2006 e 08/2014 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Doutor(a) Promotor de Justiça do cargo de 2º Promotor de Justiça
Criminal de Icoaraci-Belém-PA, foi denunciado o(a) Sr(a). JOÃO CALDAS MORAES FILHO, brasileiro, natural de Belém-PA, RG nº4168103 2ªV
PCPA, nascido em 22/03/1972, filho de Terezinha Pereira Moraes e de João Caldas Moraes, residente, à época dos fatos, na Rua São José,
casa 01, bairro: Benguí, Belém-PA, enquadrado(a) no(s) Art(s). 155, Caput, do CPB. E como não foi encontrado para ser citado pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos do CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias. Na resposta o(a) acusado(a) poderá(ão) argüir preliminares, alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o número de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando
necessário. Advertindo-o de que se forem arroladas testemunhas residentes em Comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, elas serão
ouvidas na Comarca de sua residência e, intimadas, afirmarem a impossibilidade de comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu
comparecimento espontâneo. Ficando ciente(s) que, uma vez não apresentada a referida defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor
Público (art. 396-A c/c 406, §3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que
não possui(em) advogado constituído. Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou
expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém-Pa, aos 19(dezenove) dias do mês
de julho de 2017(dois mil e dezessete). Eu, Levi Dantas Souza, Diretor de Secretaria à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci-PA,
o digitei e assino, conforme Provimento nº 06/2006-CJRMB e 08/2014-CJRMB/2014. LEVI DANTAS SOUZA Diretor de Secretaria, à disposição
da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci " Comarca de Belém/TJPA
PROCESSO: 00112248820168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEVI SOUZA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:DIEGO AIRTON PANTOJA RODRIGUES VITIMA:R. T. C. . EDITAL DE
CITAÇÃO Com prazo de 15 dias " nos termos do Art. 361 do CPP Processo: 0011224-88.2016.814.0201 Dr. JACKSON JOSE SODRE FERRAZ,
JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI, COMARCA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA
FEDERATIVA DO BRASIL, ETC... Em conformidade com os Provimentos 005/2005, 006/2006 e 08/2014 da Corregedoria de Justiça da Região
Metropolitana de Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Doutor(a) Promotor de Justiça do cargo de
2º Promotor de Justiça Criminal de Icoaraci-Belém-PA, foi denunciado o(a) Sr(a). DIEGO AIRTON PANTOJA RODRIGUES, brasileiro, natural
de Belém-PA, solteiro, braçal, RG não informado, nascido em 01/05/1995, filho de Milena Santos Pantoja Rodrigues e de Pai Não Declarado,
residente, à época dos fatos, na Rua Betânia, nº123, bairro: Benguí, Belém-PA, enquadrado(a) no(s) Art(s). 157, §2º, Inciso I, do CPB. E como
não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos do
CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta o(a) acusado(a) poderá(ão) argüir preliminares, alegar
tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o número
de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando necessário. Advertindo-o de que se forem arroladas testemunhas residentes em
Comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, elas serão ouvidas na Comarca de sua residência e, intimadas, afirmarem a impossibilidade de
comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu comparecimento espontâneo. Ficando ciente(s) que, uma vez não apresentada a referida
defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor Público (art. 396-A c/c 406, §3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-
la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que não possui(em) advogado constituído. Assim, para que chegue ao conhecimento do
interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci,
Comarca de Belém-Pa, aos 19(dezenove) dias do mês de julho de 2017(dois mil e dezessete). Eu, Levi Dantas Souza, Diretor de Secretaria à
disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci-PA, o digitei e assino, conforme Provimento nº 06/2006-CJRMB e 08/2014-CJRMB/2014. LEVI
DANTAS SOUZA Diretor de Secretaria, à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci " Comarca de Belém/TJPA
PROCESSO: 00114421920168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEVI SOUZA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:JHONATA FERREIRA DA SILVA VITIMA:O. E. . EDITAL DE CITAÇÃO
Com prazo de 15 dias " nos termos do Art. 361 do CPP Processo: 0011224-88.2016.814.0201 Dr. JACKSON JOSE SODRE FERRAZ, JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI, COMARCA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL, ETC... Em conformidade com os Provimentos 005/2005, 006/2006 e 08/2014 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana
de Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Doutor(a) Promotor de Justiça do cargo de 2º Promotor
de Justiça Criminal de Icoaraci-Belém-PA, foi denunciado o(a) Sr(a). JHONATA FERREIRA DA SILVA, brasileiro, natural de Belém-PA, solteiro,
RG não informado, nascido em 27/04/1991, filho de Otília Ferreira da Silva e de pai não declarado, residente, à época dos fatos, na Rua Beira
Rio, Rua 2, nº91, bairro: Parque Guajará, Icoaraci, Belém-PA, enquadrado(a) no(s) Art(s). 14, da Lei 10.826/2003 (Lei do Desarmamento). E
como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos
do CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na resposta o(a) acusado(a) poderá(ão) argüir preliminares, alegar
618
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o número
de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando necessário. Advertindo-o de que se forem arroladas testemunhas residentes em
Comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, elas serão ouvidas na Comarca de sua residência e, intimadas, afirmarem a impossibilidade de
comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu comparecimento espontâneo. Ficando ciente(s) que, uma vez não apresentada a referida
defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor Público (art. 396-A c/c 406, §3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-
la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que não possui(em) advogado constituído. Assim, para que chegue ao conhecimento do
interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci,
Comarca de Belém-Pa, aos 19(dezenove) dias do mês de julho de 2017(dois mil e dezessete). Eu, Levi Dantas Souza, Diretor de Secretaria à
disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci-PA, o digitei e assino, conforme Provimento nº 06/2006-CJRMB e 08/2014-CJRMB/2014. LEVI
DANTAS SOUZA Diretor de Secretaria, à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci " Comarca de Belém/TJPA
PROCESSO: 00118626920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEORGIANNYS
TELLEN MOURA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. B. R. J. DENUNCIADO:ANDREA DA COSTA PINHEIRO.
CERTIDÃO Certico para os devidos fins que na data de hoje recebi este autos de nº 0011862-69.2017.8.14.0401, do Gabinete e faço dos autos
para cumprimento conforme determinação. O referido é verdade e dou fé. Icoaraci - PA, 19 de julho de 2017 Diretora de Secretaria e/ou servidor
da 2ª Vara Criminal Distrital De Icoaraci Secretaria Da 2ª Vara Criminal Distrital De Icoaraci
PROCESSO: 00118626920178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. B. R. J. DENUNCIADO:ANDREA DA COSTA PINHEIRO.
TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0011862-69.2017.814.0401 Aos 19 dias do mês de julho do ano de 2017, às 09h30min, neste Distrito de
Icoaraci, na Sala de Audiência da 2ª Vara Penal de Icoaraci/PA, onde se achava presente o MM° Juiz de Direito, Dr. JACKSON JOSÉ SODRÉ
FERRAZ, o RMP Dr. PEDRO PAULO, A DEFENSORA PÚBLICA Dra. LUCIANA RASSY. Feito o pregão, presente a vítima Alcemir Bonifácio
Roffe Junior, presente à testemunha arrolada pelo MP Givanildo Pereira Teixeira, presente a acusada ANDREA DA COSTA PINHEIRO. Iniciada
a audiência, o MM° Juiz verificou que a presença da acusada causaria temor à vítima e passou a realizar a audiência apenas com a presença
da Defensora, com base no art. 217 do CPP. O MMº Juiz passou a oitiva da vítima Alcemir Bonifacio Roffe Junior e a oitiva da testemunha
Givanildo Pereira Teixeira. Ao final o MM° Juiz passou ao interrogatório da acusada, que utilizou o seu Direito Constitucional de permanecer
em silêncio, conforme recurso áudio visual em anexo. DELIBERAÇÃO EM AUDIÊNCIA. a) Instadas sobre diligências do Art.402 do CPP, b) À
secretaria judicial para juntar certidão de primariedade da acusada; c) Em seguida, conclusos para sentença. E como nada mais houve, mandou
o MM° Juiz encerrar este termo, que depois de lido, vai devidamente assinado pelos presentes. Eu, ________________, Analista judiciário da
2ª VC, o digitei e subscrevi.
PROCESSO: 00124239320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. M. M. DENUNCIADO:ANTONIO JORGE GONCALVES
CARREIRA DENUNCIADO:ADNILSON CARDOSO DA CONCEICAO. DECISÃO O pedido formulado pela Defensoria Pública (à fl. 21) não
merece ser conhecido judicialmente. Com efeito, a finalidade do presente processo é apurar acerca da existência da responsabilidade criminal
ou não do Acusado e, por isso, não tem competência administrativa para dispor sobre procedimento de visita no âmbito da Superintendência
do Sistema Penitenciário do Estado do Pará - SUSIPE. A SUSIPE cabe dispor acerca de suas regras e cautelas de segurança de ingresso
dos estabelecimentos sob sua gestão, obviamente observando o Ordenamento Jurídico Pátrio. Ora, a ninguém é dado postular em nome de
terceiros. Logo, o Acusado não tem legitimidade para postular em nome de outrem, tanto mais quando essa pessoa é menor de idade e, por isso,
efetivamente necessita ser assistida por seus pais ou representantes legais, haja vista que os menores de idade possuem regramento jurídico
próprio, vale dizer, o Estatuto da Criança e Adolescente. Nada há nos autos acerca disso. Demais disso, o pleito sequer traz prova de que foi
tentada a via administrativa e indeferido, não aponta onde o Acusado esteja preso, nem tampouco indica contra quem o pedido é postulado. O
processo é uma relação jurídica necessariamente de direito bilateral, porquanto é indispensável o contraditório e ampla defesa, primados de um
Estado Democrático de Direito. Em face do exposto, NÃO CONHECO do pedido por absoluta falta de substrato fático e jurídico. Icoaraci/PA, 18
de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00124239320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JEORGIANNYS
TELLEN MOURA Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. M. M. DENUNCIADO:ANTONIO JORGE GONCALVES
CARREIRA DENUNCIADO:ADNILSON CARDOSO DA CONCEICAO. CERTIDÃO Certico para os devidos fins que na data de hoje recebi este
autos de nº 0012423-93.2017.8.14.0401, do Gabinete e faço dos autos para cumprimento conforme determinação. O referido é verdade e dou
fé. Icoaraci - PA, 19 de julho de 2017 Diretora de Secretaria e/ou servidor da 2ª Vara Criminal Distrital De Icoaraci Secretaria Da 2ª Vara Criminal
Distrital De Icoaraci
PROCESSO: 00124239320178140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. M. M. DENUNCIADO:ANTONIO JORGE GONCALVES
CARREIRA DENUNCIADO:ADNILSON CARDOSO DA CONCEICAO. DESPACHO Considerando a análise da resposta por escrito apresentada
pelas Defesas e seu cotejamento nos autos, não verifico a possibilidade de absolver sumariamente os Acusados nas situações previstas no Art.
397 do CPP, razão pela qual designo o dia 17 de agosto de 2017 às 09:30 horas para audiência de instrução e julgamento. Intimem-se Defesa,
Ministério Público e testemunhas. Requisitem-se os Acusados caso estejam custodiados, caso soltos, intime-os. Publique-se. Icoaraci/PA, 18 de
julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00218063220168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEVI SOUZA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:RAIMUNDO VAGNER DO AMARAL DA SILVA VITIMA:A. P. S. VITIMA:J. G.
B. G. . EDITAL DE CITAÇÃO Com prazo de 15 dias " nos termos do Art. 361 do CPP Processo: 0021806-32.2016.8140401 Dr. JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ, JUIZ DE DIREITO TITULAR DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI, COMARCA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ,
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL, ETC... Em conformidade com os Provimentos 005/2005, 006/2006 e 08/2014 da Corregedoria de Justiça
da Região Metropolitana de Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Doutor(a) Promotor de Justiça
do cargo de 2º Promotor de Justiça Criminal de Icoaraci-Belém-PA, foi denunciado o(a) Sr(a). RAIMUNDO VAGNER DO AMARAL DA SILVA,
vulgo "MARCIRINHO", brasileiro, natural de Barcarena-PA, união estável, RG não informado, nascido em 01/09/1991, filho de Maria de Fátima
Brito do Amaral e de José Jorge Lobato da Silva, residente, à época dos fatos, na Ilha do Combu, Furo do Benedito, bairro: Guamá, Belém-PA,
enquadrado(a) no(s) Art(s). 155, Caput (4 vezes), na forma do artigo 71, ambos do CPB. E como não foi encontrado para ser citado pessoalmente,
expede-se o presente EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos do CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo
de 10 (dez) dias. Na resposta o(a) acusado(a) poderá(ão) argüir preliminares, alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o número de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando
necessário. Advertindo-o de que se forem arroladas testemunhas residentes em Comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, elas serão
ouvidas na Comarca de sua residência e, intimadas, afirmarem a impossibilidade de comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu
comparecimento espontâneo. Ficando ciente(s) que, uma vez não apresentada a referida defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor
Público (art. 396-A c/c 406, §3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que
não possui(em) advogado constituído. Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
expedir o presente Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém-Pa, aos 19(dezenove) dias do mês
de julho de 2017(dois mil e dezessete). Eu, Levi Dantas Souza, Diretor de Secretaria à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci-PA,
o digitei e assino, conforme Provimento nº 06/2006-CJRMB e 08/2014-CJRMB/2014. LEVI DANTAS SOUZA Diretor de Secretaria, à disposição
da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci " Comarca de Belém/TJPA
PROCESSO: 00302834420168140401 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LEVI SOUZA Ação:
Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:ERICK CRISTIAN SILVA DA SILVA. EDITAL DE CITAÇÃO
Com prazo de 15 dias " nos termos do Art. 361 do CPP Processo: 0030283-44.2016.8140401 Dr. JACKSON JOSE SODRE FERRAZ, JUIZ DE
DIREITO TITULAR DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI, COMARCA DE BELÉM, ESTADO DO PARÁ, REPÚBLICA FEDERATIVA
DO BRASIL, ETC... Em conformidade com os Provimentos 005/2005, 006/2006 e 08/2014 da Corregedoria de Justiça da Região Metropolitana de
Belém, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que pelo(a) Doutor(a) Promotor de Justiça do cargo de 2º Promotor de Justiça
Criminal de Icoaraci-Belém-PA, foi denunciado o(a) Sr(a). ERIK CRISTIAN SILVA DA SILVA, brasileiro, natural de Belém-PA, RG nº57.637.921-9
SEGUP-SP, nascido em 25/03/1988, filho de Edson José Nascimento Batista da Silva e de Iracema Gonçalves da Silva, enquadrado(a) no(s)
Art(s). 306 e 309, ambos da Lei nº9.503/97 (Crime de Trânsito). E como não foi encontrado para ser citado pessoalmente, expede-se o presente
EDITAL, com o prazo de 15 (quinze) dias (art. 361 e 365 todos do CPP), para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. Na
resposta o(a) acusado(a) poderá(ão) argüir preliminares, alegar tudo o que interessa à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar
as provas pretendidas e arrolar testemunhas até o número de oito, qualificando e requerendo sua intimação, quando necessário. Advertindo-o
de que se forem arroladas testemunhas residentes em Comarcas contíguas ou regiões metropolitanas, elas serão ouvidas na Comarca de sua
residência e, intimadas, afirmarem a impossibilidade de comparecimento e recusa da defesa em providenciar seu comparecimento espontâneo.
Ficando ciente(s) que, uma vez não apresentada a referida defesa no prazo legal, ser-lhe-á(o) nomeado o Defensor Público (art. 396-A c/c 406,
§3º, ambos do CPP) vinculado a esta Vara para oferecê-la e igual procedimento será adotado se declarar(em) que não possui(em) advogado
constituído. Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente Edital,
na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém-Pa, aos 19(dezenove) dias do mês de julho de 2017(dois mil e
dezessete). Eu, Levi Dantas Souza, Diretor de Secretaria à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci-PA, o digitei e assino, conforme
Provimento nº 06/2006-CJRMB e 08/2014-CJRMB/2014. LEVI DANTAS SOUZA Diretor de Secretaria, à disposição da 2ª Vara Criminal Distrital
de Icoaraci " Comarca de Belém/TJPA
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL DE ICOARACI - VARA: 2ª VARA CRIMINAL DISTRITAL
DE ICOARACI
PROCESSO: 00002524120148140941 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:OLENO BRABO DE MORAES VITIMA:P. A. C.
Representante(s): OAB 14662 - DEBORA DO COUTO RODRIGUES (ADVOGADO) OAB 17402 - YURI DE BORGONHA MONTEIRO RAIOL
(ADVOGADO) . AÇÃO PENAL Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu : OLENO BRABO DE MORAES Advogado :
DEFENSORIA PÚBLICA Capitulação : Art. 129, §1º, INCISO I, CC/ Art. 150, §1º, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO S E N T E N Ç A Vistos
etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra OLENO BRABO DE
MORAES, brasileiro, paraense, solteiro, RG n°. 4575968 PC-PA, CPF n°. 001.002.142-66, nascido em 25.05.1988, filho de Onelo Nazaré Teixeira
de Moraes e Prescila Machado Brabo, residente na rua Dois de Dezembro, nº. 03, Quadra 14, Bairro Paracuri I, Icoaraci, Belém-PA, dando-o
como incurso nas sanções punitivas do Art. 129, §1º, Inciso I, cc/ art. 150, do Código Penal Brasileiro. Narra o Dominus Litis na denúncia, de fls.
02/03, em síntese, que no dia 15.11.2013, por volta das 21hrs30min, o denunciado juntamente com outros indivíduos não identificados, invadiram
a residência da vítima Pedro Agaliso da Conceição, pelo motivo do filho da vítima ter havido brigado com o denunciado, tendo o ora denunciado
quebrado objetos do imóvel e agredido a vítima, causando-lhe lesões corporais de natureza grave. A autoria do crime foi comprovada em exame
pelas declarações da vítima e pelo laudo de lesão corporal n°. 23811/2014, caracterizando sua conduta nos crimes capitulados no Art. 129, §1º,
Inciso I, cc/ art. 150, do Código Penal Brasileiro. Na instrução processual, foi ouvida a vítima Pedro Agaliso da Conceição e o acusado Oleno
Brabo de Moraes. A Defesa não arrolou testemunhas. As partes nada requereram com base no Art. 402, do Código de Processo Penal. Em
alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, Inciso VII, do CPP. Por sua vez, a Defesa requer
que seja a denúncia ofertada julgada improcedente, com a consequente absolvição do acusado por ausência de comprovação de sua autoria.
Decido. No que pese o entendimento deste juízo de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de condenação
formulado pelo Ministério Público em alegações finais (ex. VII. art. 386 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao
parquet e a nobre defesa, caracterizando a insuficiência de provas que demonstrem a autoria do delito para com a acusada, pelo fato da única
testemunha não se recordar dos fatos. Ademais, em processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de dúvidas e contradições,
o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto requer a
aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal "in dúbio pra reo", também denominado "favor rei" ou "favor inocentiae", pelo qual
na ponderação entre o direito de punir e o status "libertatis" do acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a insuficiência de
provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente exordial ser julgada
improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e sucinta, ABSOLVER o
réu OLENO BRABO DE MORAES, ex. do art. 386, VII, do Código de Processo Penal Brasileiro, para que produza seus legais e jurídicos efeitos.
Transitada em julgado a presente decisão, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017.
Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00005836819978140201 PROCESSO ANTIGO: 199720071149 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON
JOSE SODRE FERRAZ Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 DENUNCIADO:ANTONIO GIOVANE MEIRELES DE OLIVEIRA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:C. P. L. DENUNCIADO:RAIMUNDO SERGIO GOMES GOUVEIA
Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA (ADVOGADO) VITIMA:L. M. VITIMA:J. G. R. J. COATOR:IPN. 087/97 - UP/ICOARACY
DENUNCIADO:ADONILDO PAULO DE SOUZA Representante(s): OAB 1972 - ZAILDE QUEIROZ FRANCA (ADVOGADO) . DESPACHO
Considerando o trânsito em julgado da decisão e o reconhecimento da extinção da punibilidade pela prescrição no Acordão de fl.257/259, arquive-
se os presentes autos. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal
Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00013005820138140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:JEFFERSON DOS SANTOS NASCIMENTO
VITIMA:A. E. L. REPRESENTANTE:JOAO DE DEUS RAMOS DE ARAUJO AUTORIDADE POLICIAL:LUIZ RENATO NUNES BARATA DPC.
AÇÃO PENAL Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu : JEFFERSON DOS SANTOS NASCIMENTO Advogado :
DEFENSORIA PÚBLICA Capitulação : Art. 157, §2º, INCISO II, DO CÓDIGO PENAL BRASILEIRO S E N T E N Ç A Vistos etc. Trata-se de AÇÃO
PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra JEFFERSON DOS SANTOS NASCIMENTO,
brasileiro, paraense, nascido em 13.06.1989, filho de Maria Rosa dos Santos Nascimento, residente na Invasão Cubatão, Ponte, bairro do
Cruzeiro, Icoaraci-PA, Belém-PA, dando-o como incurso nas sanções punitivas do Art. 157, §2º, Inciso II, do Código Penal Brasileiro. Narra o
Dominus Litis na denúncia, de fls. 02/03, em síntese, que no dia 13.03.2013, por volta das 02hrs00min, o denunciado Jefferson dos Santos
Nascimento na companhia de dois indivíduos não identificados, entrou na empresa Etan Engenharia Ltda., localizada na rua 15 de agosto, no
620
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
bairro do cruzeiro, e mediante violência, amarrou a vítima João de Deus de Araújo e colocou um capuz em sua cabeça, tendo subtraído 01 (uma)
mochila, 01 (um) capacete, 01 (um) aparelho celular e, ainda, um computador. A polícia militar chegou no local do ocorrido libertando a vítima e
prendendo o acusado em flagrante delito, tendo fugido os outros indivíduos, levando os objetos do roubo. Em face disso, o acusado foi denunciado
como incurso no Art. 157, §2º, Inciso II, do Código Penal Brasileiro. A Denúncia foi recebida em 23 de abril de 2013, conforme fl. 04, sendo que a
Defesa Prévia foi apresentada às fls. 19/23. Na instrução processual, foi decretada à revelia do acusado Jefferson dos Santos Nascimento, com
base no art. 367, do CPP, tendo o RMP desistido das duas testemunhas ausentes Eraldo Siqueira Assunção e Alexandre Farias Lobato, bem
como da testemunha Orlando José Matos, pois informou nada recordar do ocorrido. As partes nada requereram com base no Art. 402, do Código
de Processo Penal. Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, Inciso VII, do CPP. Por sua
vez, a Defesa requer que seja a denúncia ofertada julgada improcedente, com a consequente absolvição do acusado nos termos do art. 386,
Inciso II, do CPP. Decido. No que pese o entendimento deste juízo de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrita ao pedido
de condenação formulado pelo Ministério Público em alegações finais (ex. VII. art. 386 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso
assiste razão ao parquet e a nobre defesa, caracterizando a insuficiência de provas que demonstrem a autoria do delito para com o acusado,
pelo fato da única testemunha não se recordar dos fatos. Ademais, em processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de dúvidas e
contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto
requer a aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal "in dúbio pro reo", também denominado "favor rei" ou "favor inocentiae",
pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status "libertatis" do acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a
insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente
exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e
sucinta, ABSOLVER o réu JEFFERSON DOS SANTOS NASCIMENTO, ex. do art. 386, VII, do Código de Processo Penal Brasileiro, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-
se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00013617420178140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:A. C. O. E. DENUNCIADO:MATEUS BARBOSA DA COSTA
DENUNCIADO:HIGOR MENDES DA SILVA. Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu (s) : MATEUS BARBOSA DA COSTA e
HIGOR MENDES DA SILVA Advogado : DEFENSORIA PÚBLICA Capitulação : Art. 33 e 35, ambos da Lei 11.343/06. S E N T E N Ç A Vistos etc.
Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra os Réus MATEUS BARBOSA
DA COSTA, vulgo "Molequinho", brasileiro, paraense, nascido em 24 de outubro de 1997, filho de Claudia Amaral Barbosa e Relieu de Souza
Abreu, residente na Rua Castelo Branco, Nº41, Bairro Parque Guajará, distrito de Icoaraci; e HIGOR MENDES DA SILVA, brasileiro, paraense,
RG Nº 76211983-PC-PA, nascido em 03 de julho de 1996, filho de Raimunda de Oliveira Mendes e Edilson Paixão da Silva, residente na Rua
Jaime Teixeira, Nº 49, Quadra 05, bairro Parque Guajará, distrito de Icoaraci, dando-os como incursos nas sanções punitivas do Art. 33 e Art. 35,
ambos da Lei 11.343/06. Narra o Dominus Litis na Denúncia de fls. 02/03, em síntese que, no dia 05 de março de 2017, por volta de 23hs30min,
policiais militares em ronda ostensiva avistaram uma motocicleta com dois indivíduos em atitude suspeita, razão pela qual, foi dada ordem de
parada. Após desobedecerem a ordem, os ora denunciados empreenderam fuga, porém colidiram com um carro particular, marca VW-Voyage,
ocasião em que os denunciados caíram no chão. Foi feita então a revista de praxe, sendo encontrado em poder de Mateus Barbosa Costa, vulgo
"Molequinho", uma quantidade de erva conhecida como maconha e uma pedra de uma substância conhecida como cocaína. Em face disso,
foram denunciados como incursos no Art. 33 e Art. 35, da Lei 11.343/06. A Denúncia foi recebida em 17 de abril de 2017, à fl. nº16. As Defesas
por escrito foram apresentadas às fls.27/28. Na instrução processual foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo MP Eldo Andrade Cordeiro e
Pablo Patrick Ferreira de Queiroz. Não foi ouvida nenhuma testemunha pela Defesa. Os réus foram interrogados ao final da audiência. As partes
nada requereram com base no Art. 402, do Código de Processo Penal. O processo seguiu seu curso regularmente. Em memoriais de fls. 61/64,
o Ministério Público requer a procedência parcial da ação, com a CONDENAÇÃO do Acusado Mateus Barbosa da Costa nas penas do Art. 33,
Caput, da Lei 11.343/06, na medida em que restou provado em juízo a autoria e a materialidade do crime em análise. Com relação ao Réu Higor
Mendes da Silva, o Ministério Público pleiteia sua absolvição com base no princípio in dubio pro reo. A Defesa de Hingor Mendes da Silva à
guisa de Razões Finais, requer a absolvição com base no requerimento do MP. Já a Defesa de Mateus Barbosa da Costa requereu em sede de
alegações finais a a absolvição com base no princípio in dubio pro reo, caso assim não entenda o nobre julgador, requer a incidência da causa
de redução de pena, prevista no art. 28 da Lei 11.343/06, reconhcendo ser o mesmo (dependente) de drogas. Em síntese, é o relatório. Passo a
motivar e, ao fim, decido. Não há vícios a sanar, nem tampouco nulidades a suprir. Processo saneado. I) - DO MÉRITO Dispõe o Art. 33, caput, da
Lei nº11.343/2006 que: Art. 33. Importar, exportar, remeter, preparar, produzir, fabricar, adquirir, vender, expor à venda, oferecer, ter em depósito,
transportar, trazer consigo, guardar, prescrever, ministrar, entregar a consumo ou fornecer drogas, ainda que gratuitamente, sem autorização ou
em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena - reclusão de 5 (cinco) a 15 (quinze) anos e pagamento de 500 (quinhentos) a 1.500
(mil e quinhentos) dias-multa. No caso em julgamento, resultou provada a materialidade e a autoria do crime de tráfico ilícito de entorpecentes,
na modalidade transportar e trazer consigo ante à instrução probatória contraditória, a qual finalizou em desfavor apenas do Acusado MATEUS
BARBOSA DA COSTA . A materialidade delitiva foi comprovada por meio do Auto de Apresentação e Apreensão à fl. 32 (IPL), assim como através
do Laudo Toxicológico Definitivo Nº 2017.01.000531-QUI, expedido pelo Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves", à fl. 38. No tocante à
autoria do crime, o Acusado não confessa o delito de tráfico, entretanto, assume a propriedade da droga e relata que o entorpecente era destinado
ao seu uso pessoal. A testemunha do MP PABLO PATTICK FERREIRA DE QUEIROZ em seu depoimento prestado em juízo, conforme mídia
acostada aos autos, relatou: "Que estava na viatura, saidno do Batalhão; o Higor e o Mateus estavam na Estrada Velha do Outeiro; quando eles
passaram na motocicleta achamos estranho e os mandamos parar e foi quando eles empreenderam fuga, colidindo com um caro; foi encontrado
com Mateus drogas em seu bolso(...) a moto estava normal com os documentos(...) a droga estava em um saco plástico, era maconha e cocaína."
A testemunha de acusação PM ELDO ANDRADE CORDEIRO relatou: "Fui acionado pelo CIOP, às 23h; estávamos em ronda; os acusado
estavam em uma moto, e ao sinalizarmos para eles pararem, eles empreenderam fuga; o Higor estava pilotando; quando eles se chocaram com
outro carro. Foi encontrada a droga; a droga estava no bolso de Mateus". O acusado Higor Mendes da Silva declarou: "Eu não sabia que o
Mateus estava com drogas; sou usuário de drogas a dois anos; eu estava vindo de uma festa perto da 7ª Rua, a motocicleta é do meu irmão;
a viatura veio passando na hora, eu estava foragido, não estava nada; quando passei dos Policiais, eles deram sinal para pararmos, mas como
não estávamos fazendo nada, não pararamos, colidi com um carro na Maracacuera" O acusado Mateus Barbosa da Costa em seu interrogatório
relatou: "A droga era minha; sou usuário de drogas; estava com Higor de moto; sendo que a moto seria do irmão do Higor(...)" Conforme se vê, não
existe dúvida de que a droga pertencia ao Réu, pois o próprio Acusado declarou que o material ilícito lhe pertencia , bem como sustentado pelos
policiais militares que o detiveram. É certo que os depoimentos dos policiais precisam ser cotejados com as demais provas, uma vez que não são
provas absolutas, entretanto, para retirar a credibilidade dos agentes estatais é necessário provas mais consistentes do que a simples indicação
geográfica de um outro local onde estava a droga ou a argumentação de que foram vítima de corrupção, pois se assim fosse necessariamente
restariam prejudicadas todas as condenações pelo delito de tráfico, uma vez que bastaria a indicação desses argumentos em sede defensiva. A
jurisprudência do E. Tribunal de Justiça do Estado do Pará tem se manifestado da seguinte forma em relação ao depoimento prestado por policiais
no crime de tráfico, senão vejamos: APELAÇÃO PENAL. TRÁFICO ILÍCITO DE ENTORPECENTES. PRETENSÃO RECURSAL ABSOLUTÓRIA.
ALEGAÇÃO DE INSUFICIÊNCIA DE PROVAS PARA A CONDENAÇÃO. TESE NÃO ACOLHIDA. CONJUNTO PROBATÓRIO HARMONICO
E CONVINCENTE. RECORRENTE QUE ASSUMIU TRANSPORTAR DROGA ILÍCITA. REALIZAÇÃO DE UM DOS VERBOS NUCLEARES
DO CRIME DESCRITO NO ARTIGO 33, CAPUT, DA LEI Nº 11.343/2006. DEPOIMENTO PRESTADO POR POLICIAIS MILITARES QUE
EFETUARAM A PRISÃO EM FLAGRANTE EVIDENCIANDO CIRCUNSTÂNCIAS INDICATIVAS DA PRÁTICA POR PARTE DO RECORRENTE
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
DO CRIME DE TRÁFICO DE DROGAS. VALIDADE DO DEPOIMENTO PRESTADO POR POLICIAIS. IMPOSSIBILIDADE, AINDA, DE SE
DESCLASSIFICAR PARA USO. PRECEDENTES JURISPRUDENCIAIS. IMPUGNAÇÃO DA PENA BASE APLICADA. IMPROCEDÊNCIA.
PENA APLICADA COM MODERAÇÃO, UMA VEZ QUE O JUÍZO DE PISO ANALISOU DE FORMA ESCORREITA AS CIRCUNSTÂNCIAS
JUDICIAIS, FATO ESTE QUE NÃO AUTORIZA O REDIMENSIONAMENTO DA PENA-BASE. SANÇÃO FIXADA DE ACORDO COM CRITÉRIOS
ESCORREITOS E SEM OBSERVÂNCIA AOS PRECEITOS DO ART. 59 DO CÓDIGO PENAL. PENA APLICADA EM SEU MÍNIMO LEGAL
E CAUSA DE DIMINUIÇÃO DE PENA DO ART. 33, § 4º, DA LEI DE DROGAS NO PATAMAR ADEQUADO. RECURSO CONHECIDO, MAS
NÃO PROVIDO, mantendo-se todas as cominações da sentença. (TJ-PA - APL: 201430085006 PA, Relator: VERA ARAUJO DE SOUZA, Data
de Julgamento: 21/10/2014, 1ª CÂMARA CRIMINAL ISOLADA, Data de Publicação: 23/10/2014) Demais disso, tenho que no caso concreto
a diversidade da droga encontrada, vale dizer, maconha e cocaína, conforme Laudo pericial nº2017.01.000531-QUI, do Centro de Pericias
Cientificas (fl. 38), bem ainda a ausência de comprovação de atividade remuneratória pelo Acusado, tudo isso aponta que as drogas encontradas
eram sim para atividade de tráfico ilícito, pois é indicativo que o Acusado trafique para manter o vício. Em relação ao Acusado Higor Mendes da
Silva, não restou provada durante a instrução processual à autoria do crime de forma que em face de dúvidas não existe outra alternativa senão
a absolvição com fulcro no princípio do in dubio pro reo. Em conclusão, no presente caso restou demonstrada a materialidade e autoria do crime
de tráfico, devendo o Acusado Mateus Barbosa da Costa ser responsabilizado criminalmente pelas consequências de seu ato. Em relação ao
crime previsto no art. 35, caput, da Lei 11.343/06. O Ministério Público imputa, ainda, aos acusados a conduta descrita no art. 35, caput,da Lei nº
11343/06. Tratando-se de crime formal, não se exige resultado naturalístico, e a consumação ocorre no momento em que duas ou mais pessoas
se ligam com o ânimo de permanência e estabilidade para o fim de cometer os crimes descritos no art. 33, caput, 33, §1º e 35 da Lei nº 11343/06.
No caso sob exame não restou evidenciado esse animus societatis com certa estabilidade, vínculo subjetivo entre os participantes e fim de
traficar. Sendo assim, inexiste elemento suficiente para justificar condenação dos Réus no delito de associação ao tráfico. II) - DA CONCLUSÃO.
Em face do exposto e por tudo mais que dos autos consta, JULGO PARCIALMENTE PROCEDENTE a pretensão punitiva estatal formulada
na Denúncia, motivo pelo qual a) ABSOLVO os Acusados MATEUS BARBOSA DA COSTA e HIGOR MENDES DA SILVA do crime previsto no
Art. 35, caput, da Lei nº11.343/06, uma vez que não existe prova suficiente para condenação, tudo com fulcro no art. 386, inciso VII, do CPP.
b)ABSOLVO o Acusado HIGOR MENDES DA SILVA do crime previsto no Art. 33, Caput, da Lei Nº 11.343/2006, tendo em vista não existir prova
de ter o réu concorrido para a infração penal, tudo com fulcro no art. 386, inciso V, do CPP. c) CONDENO o Acusado MATEUS BARBOSA DA
COSTA, às sanções punitivas do Art. 33, caput, da Lei nº 11.343/06. Por conseguinte, passo à individualização da pena ao Réu com observância
das disposições dos Arts. 68 e 59, do CPB. A Lei de drogas, por meio do seu artigo 42, alterou significativamente a forma de fixação da pena-
base dos crimes de que trata, ao dispor que algumas circunstâncias devem prevalecer sobre as demais, nos seguintes termos: "Art. 42. O juiz,
na fixação das penas, considerará, com preponderância sobre o previsto no art. 59 do Código Penal, a natureza e a quantidade da substância
ou do produto, a personalidade e a conduta social do agente" Como se vê, o artigo 42 determina ao juiz que, ao fixar as penas-base, pondere
as circunstâncias judiciais observando uma determinada ordem de relevância para elas. Concluindo, à vista de tais circunstâncias judiciais que
no conjunto são majoritariamente favoráveis, fixo a pena-base no grau mínimo prevista para o crime de tráfico, na modalidade guardar, (Art.
33, caput, da Lei nº 11.343/06), isto é, 05 (cinco) anos de reclusão e ao pagamento de 500 (quinhentos) dias-multa a razão de 1/30 (um trinta
avos) do salário-mínimo vigente à época do fato criminoso, a qual deverá ser corrigida monetariamente pelo INPC (índice da inflação) quando do
efetivo pagamento. Inexistentes atenuantes ou agravantes. Não há causas de aumento da pena. Considerando as decisões do Superior Tribunal
de Justiça (HC nº273812/AC) a qual considera para fins de redução do art. 33, §4º, da Lei 11.343/06, deve o Magistrado analisar a natureza e
quantidade da droga, conforme art. 42 da Lei de Tóxicos e haja vista que o Acusado preenche os requisitos ali previstos, reduzo a pena em 1/6
(um sexto), vale dizer, reduzo-a em 10 (dez) meses e 84 (oitenta e quatro) dias-multa, tendo em vista a quantidade e variedade do entorpecente.
Portanto, torno definitiva a pena do Réu MATEUS BARBOSA COSTA em 4 (quatro) anos e 2 (dois) meses e 416 (quatrocentos e dezesseis) dias-
multa a ser cumprida inicialmente no regime semiaberto. Não verifico a possibilidade de substituição. Não concedo ao Réu o direito de apelar em
liberdade, uma vez que sua liberdade representa sobressalto à ordem pública e assegurar aplicação da lei penal, enquanto aguarda o trânsito em
julgado da sentença penal condenatória, ainda mais porque o Réu responde a outra ação penal, conforme se verifica em certidão de antecedentes
criminais de fl. 52. Determino a imediata transferência do Réu para o regime semiaberto, tendo em vista a necessidade de cumprir o regime de
execução que lhe foi imposto na sentença condenatória, sob pena de estar-se impondo ao apenado regime mais gravoso de segregação, caso
opte pelo recurso. DEIXO DE CONDENAR o Réu no pagamento das custas e despesas processuais, haja vista que está sob o pálio da Defensoria
Pública. Expeça-se guia de recolhimento. DISPOSIÇÕES FINAIS Transitado em julgado, determino a incineração das drogas que eventualmente
ainda estejam acauteladas, assim como determino a destruição dos materiais e apetrechos utilizados na sua fabricação, conforme Art. 72 da Lei
nº11.343/06 e no Manual de Bens Apreendidos do Conselho Nacional de Justiça. Após o trânsito em julgado (CF, art. 5º, LVII) e permanecendo
inalterada esta decisão: Lance-se-lhe o nome no Rol dos Culpados, oportunamente; Oficie-se a Justiça Eleitoral para fins de suspensão dos
direitos políticos do réu (CF, art. 15, III); Expeça-se a competente Guia de execução. Oficie-se ao Órgão encarregado da Estatística Criminal
(CPP, art. 809); Façam-se as demais comunicações de estilo; e Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor
JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00017039720118140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:F. G. N. DENUNCIADO:JOSE CARLOS BARBOSA
BEZERRA. DECISÃO 1. Tendo em vista que preenche seus pressupostos subjetivos e objetivos, recebo o recurso de Apelação. 2. Dê-se vista
a Defesa para apresentar as razões do recurso e após ao Ministério Público para oferecer contrarrazões no prazo sucessivo de 8 (oito) dias. 3.
Após, encaminhem-se os Autos ao Egrégio Tribunal de Justiça do Estado do Pará. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ
SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00022612320118140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:CARLOS DA PAIXAO DE LIMA.
AÇÃO PENAL Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu: CARLOS DA PAIXAÕ DE LIMA Defensor: BRUNO SILVA NUNES
DE MORAES Capitulação: Art. 33, Caput, da Lei 11.343/06. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra CARLOS DA PAIXÃO DE LIMA, brasileiro, paraense, filho de Arcanjo Madureira de Lima
e de Maria José Torres da Paixão, residente na Passagem Uxiteua, travessa Menino Deus, nº 17, bairro Brasília, distrito de Icoaraci, dando-os
como incursos nas sanções punitivas do Art. 33, Caput, da Lei 11.343/06. Narra o Dominus Litis na Denúncia, de fls. 02/03, em síntese, que
no dia 02.06.2011, policiais militares em ronda ostensiva, abordaram o denunciado que estava trazendo consigo 23(vinte e três) petecas de
cocaína, que era comercializada no local em que fora preso, algumas por R$5,00(cinco reais) e outras por R$10(dez reais). Em face disso, foi
denunciado como incurso no Art. 33, Caput, da Lei 11.343/06. A Denúncia foi recebida em 28 de julho de 2011, conforme à fl. 04/05 sendo que
a Defesa Prévia foi apresentada à fl.13. Na instrução processual foi ouvida a testemunha arrolada pelo MP Raimundo Nelson Marques da Silva.
Ausente as testemunhas André Caldeira dos Santos e João Jerônimo Gledson Costa da Silva. O RMP desiste das testemunhas ausentes. Pela
Defesa foi ouvida Edilene Pereira da Costa. O Acusado utilizou seu Direito Constitucional de permanecer em Silêncio. Em memoriais finais o
Ministério Público requereu a absolvição por ausência de provas. No mesmo sentido a Defesa do acusado. É o relatório. Decido. No que pese o
entendimento deste juízo de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de condenação formulado pelo Ministério
Público em alegações finais (ex vi. Art.385 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao parquet e ao nobre Defensor,
uma vez que a testemunha que compareceu em juízo não presenciou o delito, ficando prejudicada a produção de provas. Ademais, em processo
penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta
aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto requer a aplicação do sub princípio especial da ciência processual penal "in
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
dúbio pra reo", também denominado "favor rei" ou "favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status libertatis do
acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não
merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por
tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e sucinta, ABSOLVER o réu CARLOS DA PAIXÃO DE LIMA, ex vi do artigo 386, VII
do Código de Processo Penal brasileiro, para que produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-se baixa
na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-se. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Dr. Jackson José Sodré Ferraz Juiz de Direito Titular
da 2ª Vara Penal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00023289020158140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 VITIMA:D. L. B. A. INDICIADO:LENINE ARAUJO DA SILVA. SENTENÇA Inquérito
Policial Vistos etc. Trata-se de INQUÉRITO policial, com o intuito de apurar suposto crime de furto qualificado, onde consta como vítima Deborah
Lislene de Belém Alves. O inquérito foi encaminhado ao Ministério Público e restituído com parecer pelo arquivamento do feito pelo Princípio
da Insignificância. Decisão. O arquivamento do inquérito não proíbe no caso do surgimento de novas provas que a ação penal seja iniciada,
conforme Súmula nº. 524 do STF: "Arquivado o inquérito policial por despacho do juiz, a requerimento do Promotor de Justiça, não pode a
ação penal ser iniciada sem novas provas". Desta forma, incumbe ao Ministério Público avaliar os elementos para apresentação ou não da
Denúncia, em optando pelo arquivamento do inquérito deverá expressar seus motivos, conforme faz em manifestação acostada nos autos. A
jurisprudência é unânime em relação ao assunto: PROCESSUAL PENAL. HABEAS CORPUS. ARQUIVAMENTO DE INQUÉRITO POLICIAL DE
OFÍCIO PELO MAGISTRADO. IMPOSSIBILIDADE. "Incumbe exclusivamente ao Parquet avaliar se os elementos de informação de que dispõe
são ou não suficientes para a apresentação da denúncia, entendida esta como ato-condição de um bem caracterizado ação penal. Pelo que
nenhum inquérito é de ser arquivado sem o expresso requerimento ministerial público." (HC 88589, 1ª Turma, Rel. Min. Carlos Britto, DJU de
23/03/2007). Ordem denegada. (HC 142.219/DF, Rel. Ministro FELIX FISCHER, QUINTA TURMA, julgado em 15/12/2009, DJE 26/04/2010). Em
face do exposto, HOMOLOGO o arquivamento do Inquérito formulado pelo representante do Ministério Público. Após as formalidades legais
arquivem-se. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito
Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00026520820118140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Procedimento Especial da Lei Antitóxicos em: 19/07/2017 VITIMA:O. E. AUTORIDADE POLICIAL:DPC EDER MAURO
CARDOSO BARRA DENUNCIADO:CIDELIA DA SILVA FURTADO DENUNCIADO:RICARDO DOS SANTOS FERNANDES. AÇÃO PENAL Autor:
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu: CIDELIA DA SILVA FURTADO e RICARDO DOS SANTOS FERNANDES Defensor:
LUCIANA SILVA RASSY PALÁCIOS Capitulação: Art. 33, Caput, da Lei 11.343/2006. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta
pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra CIDELIA DA SILVA FURTADO, brasileira, paraense, nascida em
23 de março de 1950, filha de Mario Rodrigues da Silva e Raimunda Castro da Silva, residente na Rua Adriele, nº 14, bairro da Pratinha II, distrito
de Icoaraci e RICARDO DOS SANTOS FERNANDES, brasileiro, paraense, nascido em 16 de novembro de 1968, filho de Rinaldo de Souza
Fernandes e Sandra Luzia Carmo dos Santos, residente na Rua Ariele, nº14, bairro da Pratinha II, distrito de Icoaraci, dando-os como incursos
nas sanções punitivas do Art. 33 da Lei 11.343/2006. Narra o Dominus Litis na Denúncia, de fls. 02/04, em síntese, que no dia 28 de junho de
2011, por volta das 7:00hs, policias da ROTAM deslocaram-se para uma residência localizada na Rua Adriele, nº 14, bairro da Pratinha II, com
o intuito de prender Reginaldo de Nazaré da Silva Furtado, acusado de homicídio e tráfico de drogas, porém, ao adentrarem na referida casa,
não o econtraram, estando lá, apenas sua genitora(primeira denunciada), Ricardo dos Santos(segundo denunciado) e três adolescentes. Ato
contínuo, os agentes da lei passaram a fazer uma revista na casa, sendo encontradas 14(quatorze) petecas de pasta de cocaína. Em seguida,
uma adolescente retirou da calcinha mais de 8(oito) petecas, afirmando que Ricardo havia mandado ela esconder, outra adolescente retirou do
sutian mais de 6(seis) petecas da mesma substância, fazendo a mesma afirmação. Em face disso, foram denunciado comos incursos no Art. 33,
Caput, da Lei 11.343/2006. A Denúncia foi recebida em 26 de julho de 2011, conforme à fl. 37 sendo que a Defesa Prévia foi apresentada às
fls.40. O processo foi suspenso para Acusada CIDELIA DA SILVA FURTADO, conforme fl.85. Na instrução processual ausentes as testemunhas
arroladas pelo MP Kleverton Antunes Firmino Gomes, Claudio Marcio Moraes de Almeida, Dorival de Jesus Palha, Fábio Mesquita da Silva
Furtado e Lucelia da Costa Moreira. O RMP desiste das testemunhas ausentes. Não foram arroladas testemunhas pela Defesa. Tendo em vista
que o Acusado mudou-se de endereçço sem comunicar o juízo, foi decretada sua revelia. Em memoriais finais o Ministério Público requereu a
absolvição por ausência de provas. No mesmo sentido a Defesa do acusado. É o relatório. Decido. No que pese o entendimento deste juízo de
que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em alegações finais
(ex vi. Art.385 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao parquet e ao nobre Defensor, uma vez que nenhuma
testemunha arrolada compareceu em juízo, ficando prejudicada a produção de provas. Ademais, em processo penal a prova da culpa deve ser
irreprochável, livre de dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias
fundamentais ao caso concreto requer a aplicação do sub princípio especial da ciência processual penal "in dúbio pra reo", também denominado
"favor rei" ou "favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status libertatis do acusado, este último deve prevalecer.
Desta feita, considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não merece guarida a pretensão punitiva
estatal, devendo a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por
bem, de forma concisa e sucinta, ABSOLVER os réus CIDELIA DA SILVA FURTADO e RICARDO DOS SANTOS FERNANDES, ex vi do artigo
386, VII do Código de Processo Penal brasileiro, para que produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-
se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-se. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Dr. Jackson José Sodré Ferraz Juiz de Direito
Titular da 2ª Vara Penal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00029856120178140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:J. G. S. R. DENUNCIADO:GLEDSON NASCIMENTO
DOS SANTOS Representante(s): OAB 5610 - ALBERTO VIDIGAL TAVARES (ADVOGADO) . DECISÃO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo
Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição, preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado
GLEDSON NASCIMENTO DOS SANTOS para responder a acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se este NÃO
APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 2ª vara
penal - Defensoria Pública, Endereço: Trav. Souza Franco nº198 - entre 1º e 2º rua BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191, concedendo
-lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e § 3º, do CPP. 4. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes
providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados (SINIC e INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e
respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios, se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve
encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05
(cinco ) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime
de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA),
18 de julho de 2017 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM
O ORIGINAL SERVIDOR(A)
PROCESSO: 00029856120178140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 VITIMA:J. G. S. R. DENUNCIADO:GLEDSON NASCIMENTO DOS
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SANTOS Representante(s): OAB 5610 - ALBERTO VIDIGAL TAVARES (ADVOGADO) . Requerente: GLEDSON NASCIMENTO DOS SANTOS
D E C I S Ã O Vistos etc. Cuida-se de PEDIDO DE REVOGAÇÃO DE PRISÃO PREVENTIVA formulado por GLEDSON NASCIMENTO DOS
SANTOS, por intermédio da Defensoria Pública, sob o argumento de que os Réus possuem condições de responder a Ação Penal em liberdade.
Foi juntado documentos de fls. 14/16. O Ministério Público se manifestou pelo indeferimento da medida às fls. 23/25. Brevemente relatados.
Decido. Não assiste razão ao Requerente. A prisão preventiva enquanto medida cautelar de exceção foi recepcionada pela Constituição Federal
de 1988, e desde então, tem sido objeto de estudo da jurisprudência dos Tribunais Superiores, principalmente do Supremo Tribunal Federal, face
o princípio da presunção de inocência e do devido processo legal. Hodiernamente a medida extrema está disciplinada no Título IX do Código
de Processo Penal de 1941, recentemente alterado pela Lei 12.403/2011. Sucintamente, a legislação infraconstitucional condiciona a medida
de exceção extrema aos seguintes requisitos: a) que a infração penal em abstrato seja cominada com pena privativa de liberdade superior a 04
(quatro) anos; b) que o crime seja doloso; c) Existência de crime e indícios suficientes de autoria; d) ter como fundamento a garantia da ordem
pública, da ordem econômica, conveniência da instrução criminal ou para assegurar a aplicação da lei penal; e) não ser possível a substituição
da prisão por medida cautelar. Tais requisitos, aliados as leis especiais e a jurisprudência dos tribunais superiores formam um microssistema
de regras e princípios responsáveis pela sistematização da prisão preventiva, assegurando-se, desta feita, de um lado a proteção eficiente dos
direitos e garantias individuais e coletivos e de outro a proibição de excesso, marcadamente pelos postulados constitucionais em favor do acusado
frente ao Estado. Neste sentido são as lúcidas lições de Aury Lopes: "...o moderno processo penal tem um duplo fundamento que justifica sua
existência: instrumentalidade e garantismo. Por meio desses dois postulados, realiza a também dupla função do Direito Penal, em que pese a
separação institucional e a autonomia de tratamento científico: de um lado torna viável a realização da justiça corretiva e a aplicação da pena, e
de outro, serve como efetivo instrumento de garantia dos direitos e liberdades individuais, protegendo os indivíduos dos atos abusivos do Estado
no exercício dos direitos de perseguir e punir..." (LOPES JÚNIOR, Aury. A instrumentalidade garantista do Processo Penal. Disponível em: .) O
Requerente foi preso preventivamente pela suposta prática do crime capitulado no art. 157, caput, do CPB. A prova da existência do crime e
indícios suficientes de autoria resultam demonstrados pelo que consta do auto de prisão em flagrante, sendo certo que para custódia cautelar
não se exige juízo de certeza. Verifica-se configurado, portanto, o Fumus Commissi Delicti, ou seja, a fumaça da prática de um ato punível pelo
direito penal, de forma que somado ao fato de que o Réu, ora Requerente, possui antecedente pelo delito de homicídio perante a Vara Criminal de
Abaetetuba (Proc. 00003713020138140070), bem ainda supostamente mediante violência abordou uma vítima em plena via pública e subtraiu seu
celular, demonstra sua periculosidade e a necessidade de manutenção da prisão cautelar, evitando assim a continuidade delitiva. O Tribunal de
Justiça do Estado do Pará se manifesta no seguinte sentido sobre a prisão preventiva: HABEAS CORPUS LIBERATÓRIO. ROUBO MAJORADO
PELO CONCURSO DE PESSOA. AUSÊNCIA DOS REQUISITOS DA PRISÃO PREVENTIVA. IMPROCEDÊNCIA. CONDIÇÕES SUBJETIVAS
FAVORÁVEIS. IRRELEVÂNCIA. INCIDÊNCIA DA SÚMULA Nº 08 DESTE EGRÉGIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA. APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA
CONFIANÇA NO JUIZ PRÓXIMO DA CAUSA ORDEM CONHECIDA E DENEGADA. 1. Não se mostra desfundamentada a decisão que ressalta
não apenas a existência de indícios suficientes de autoria e de prova materialidade do delito imputado (fumus comissi delicti), mas justifica, de
forma bastante satisfatória, a necessidade de ser garantida a ordem pública (periculum in libertatis), diante da periculosidade concreta do paciente
à sociedade, externada pelo modus operandi da sua conduta, no caso, roubo majorado pelo concurso de agentes. 2. Como versa o princípio da
confiança, os magistrados, que se encontram mais próximos à causa, possuem melhores condições de avaliar a necessidade da segregação
cautelar, quando confrontada com o caso concreto. 3. Uma vez presentes os requisitos autorizadores da prisão preventiva, irrelevantes as
qualidades pessoais do réu, consoante sumula n.º 08 deste TJE. 4. ORDEM DENEGADA. DECISÃO UNÂNIME. (2016.02440907-63, 161.149,
Rel. RONALDO MARQUES VALLE, Órgão Julgador CÂMARAS CRIMINAIS REUNIDAS, Julgado em 2016-06-20, Publicado em 2016-06-21) Em
face do exposto, INDEFIRO o pedido de revogação de prisão preventiva de GLEDSON NASCIMENTO DOS SANTOS. Publique-se. Intimem-se.
Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00030410320118140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:NILSON ROCKN DA SILVA FERREIRA VITIMA:F.
A. M. AUTORIDADE POLICIAL:CARLOS IVAN PINHEIRO DOS SANTOS. AÇÃO PENAL Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Réu : NILSON ROCKN DA SILVA FERREIRA Advogado : DEFENSORIA PÚBLICA Capitulação : Art. 303, parágrafo único, da Lei 9.503/97. S E N
T E N Ç A Vistos etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra NILSON
ROCKN DA SILVA FERREIRA, brasileiro, maranhense, solteiro, entregador, filho de Maria dos Santos da Silva Ferreira e Sebastião Domingos
Ferreira, residente e domiciliado à Avenida Paulo Costa, n°. 3061, Bairro Água Boa, Outeiro, Icoaraci/PA, dando-o como incurso nas sanções
punitivas do art. 303, parágrafo único, da Lei 9.503/97. Narra o Dominus Litis na denúncia, de fls. 02/03, em síntese, que no dia 29.06.2011,
por volta das 14hrs30min, o ora denunciado estava conduzindo a motocicleta de placa JWB 6258, tendo atropelado a vítima Fabrício Amorim
Meireles, sendo que esta trafegava pelo calçadão da Praia Grande em Outeiro, local inadequado para passagem de veículos automotores. A
conduta do acusado, caracteriza o crime de Lesão Corporal na Direção de Veículo Automotor, capitulado no art. 303, parágrafo único da Lei
9.503/97. A Denúncia foi recebida em 18/08/2011, às fls. 02/03 e a Defesa Prévia apresentada às fls. 19/20, tendo esta não arrolado nenhuma
testemunha. Na instrução processual, foi ouvida a testemunha Joaquim Aflalo da Silva Junior. O RMP desistiu da oitiva da testemunha Gracilene
Santos Amorim e da vítima Fabrício Amorim Merieles. As partes nada requereram com base no Art. 402, do Código de Processo Penal. Em
alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, Inciso VII, do CPP. Por sua vez, a Defesa à guisa
de razões finais por ausência de comprovação da autoria do acusado. A Defesa requer sua absolvição com base no art. 386, VII, do CPP. Decido.
No que pese o entendimento deste juízo de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de condenação formulado
pelo Ministério Público em alegações finais (ex VII. art. 386 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao parquet e a
nobre defesa, caracterizando a insuficiência de provas que demonstrem a autoria do delito para com o acusado, pelo fato da única testemunha
não se recordar dos fatos, nem da fisionomia do ora acusado. Ademais, em processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de
dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao
caso concreto requer a aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal "in dúbio pro reo", também denominado "favor rei" ou
"favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status libertatis do acusado, este ultimo deve prevalecer. Desta feita,
considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo
a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma
concisa e sucinta, ABSOLVER o réu NILSON ROCKN DA SILVA FERREIRA, ex. do art. 386, VII, do Código de Processo Penal Brasileiro, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-
se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00032451720128140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:RUY PORTO MEDEIROS - DELEGADO
PC DENUNCIADO:GILBERTO DOS SANTOS SILVA VITIMA:A. C. R. . AÇÃO PENAL Autor: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ
Réu: GILBERTO DOS SANTOS SILVA Defensor: BRUNO SILVA NUNES DE MORAES Capitulação: Art. 157, §2º, I do CPB. SENTENÇA Vistos
etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra GILBERTO DOS SANTOS
SILVA, brasileiro, paraense, solteiro, 26(vinte e seis) anos de idade, portador do RG nº5756284 SSP/PA, filho de Rosa Irene dos Santos Silva,
residente e domiciliado na Rua Getúlio Vargas, nº 2223, bairro Água Boa, dando-o como incurso nas sanções punitivas do Art. 157, §2º do CPB.
Narra o Dominus Litis na Denúncia, de fls. 02/03, em síntese, que no dia 18 de julho de 2012, por volta de 06hs00min, a vítima Antônia Cardoso
Rodrigues estava em sua residência, no Bairro do Outeiro, quando foi surpreendida pelo aparecimento de seu ex-companheiro, ora denunciado,
que através de grave ameaça pelo uso de faca, lhe exigia dinheiro, a vítima alegou não possuir dinheiro naquele momento, o que fez que o acusado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
se apossasse de uma bolsa da ofendida que continha dois aparelhos celulares e a importância de R$40,00(quarenta reais), e empreendeu
fuga, ameaçando a vítima de morte, caso esta procurasse a Polícia. Em face disso, foi denunciado como incurso no Art. 157, §2º, I do CPB. A
Denúncia foi recebida em 29 de agosto de 2013, conforme à fl. 04 sendo que a Defesa Prévia foi apresentada às fls.07/08. Durante a Instrução
processual foram ouvidas as testemunhas arroladas pelo MP: Edson Farias da Silva, Márcia Cardoso das Chagas e Mauro Natalino Rodrigues
Pereira. Ausente a vítima Antônia Cardoso Rodrigues. O RPM desiste da testemunha ausente. Pela Defesa não foram arroladas testemunhas. O
Acusado instruído pela Defesa utilizou seu Direito Constitucional de permanecer em silêncio. Em memoriais finais o Ministério Público requereu
a absolvição por ausência de provas. No mesmo sentido a Defesa do acusado. É o relatório. Decido. No que pese o entendimento deste juízo de
que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrito ao pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em alegações finais
(ex vi. Art.385 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao parquet e ao nobre Defensor, uma vez que a vítima do
delito não compareceu a testemunha Marcia Cardoso das Chagas não contribuiu para a apuração da verdade real e as demais testemunhas
não recordam do fato, ficando prejudicada a produção de provas. Ademais, em processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre
de dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais
ao caso concreto requer a aplicação do sub princípio especial da ciência processual penal "in dúbio pra reo", também denominado "favor rei"
ou "favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status libertatis do acusado, este último deve prevalecer. Desta feita,
considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo
a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma
concisa e sucinta, ABSOLVER o réu GILBERTO DOS SANTOS SILVA, ex vi do artigo 386, VII do Código de Processo Penal brasileiro, para que
produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-
se. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Dr. Jackson José Sodré Ferraz Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Penal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00040032220108140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 NAO INFORMADO:CIAL ALDO MACEDO BOTELHO - DPC
DENUNCIADO:FLAVIO FRANCISCO DOS SANTOS FERREIRA Representante(s): OAB 32286 - RUBENS EMILIO STENGER (ADVOGADO) .
AÇÃO PENAL Autor : MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ Réu : FLÁVIO FRANCISCO DOS SANTOS FERREIRA Advogado :
DEFENSORIA PÚBLICA Capitulação : Art. 180, caput, do Código Penal Brasileiro. SENTENÇA Vistos etc. Trata-se de AÇÃO PENAL proposta
pelo representante do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PARÁ contra FLÁVIO FRANCISCO DOS SANTOS FERREIRA já qualificado nos
autos, dando-o como incurso nas sanções punitivas do art. 180, caput, do Código Penal Brasileiro. Narra o Dominus Litis na Denúncia, de fls.
02/03, em síntese, que no dia 30 de agosto de 2010, a Delegacia de Polícia de Crimes contra o Patrimônio foi acionada por meio de denúncia
anônima e, em seguida, Policiais Civis se dirigiram à residência do acusado, onde constataram que estava em seu poder uma motocicleta que
o acusava de roubo no SISDETRAN. O denunciado ao ser indagado informou que comprara a moto de um nacional que conhecia apenas como
"Doni", sem que este tivesse lhe passado qualquer documentação do veículo. Em face disso, o acusado FLÁVIO FRANCISCO DOS SANTOS
FERREIRA foi denunciado como incurso no art. 180, caput, do Código Penal Brasileiro, sua Defesa foi apresentada às fls. 47/48. A Denúncia foi
recebida em 01 de setembro de 2010. Na audiência de instrução e julgamento do dia 01 de dezembro de 2016, às 09h00min, foi decretada à
Revelia do réu Flávio Francisco dos Santos Ferreira. Foi ouvida apenas a testemunha Elizeu Braga do Nascimento, tendo o RMP desistido da
testemunha Ademir Souza do Nascimento e das testemunhas arroladas Francisco de Assis Magalhães Pinto e José Antônio Nunes de Oliveira,
pois relataram nada recordar dos fatos. Em memoriais finais, o Ministério Público requer a absolvição do acusado nos termos do art. 386, Inciso
VI, do CPP, no mesmo sentido a Defensoria Pública o requer. É o relatório. Processo saneado. Decido. No que pese o entendimento deste juízo
de que a admissibilidade do pleito condenatório não está adstrita ao pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em alegações
finais (ex vi. Art.385 do Código de Processo Penal), entendo que neste caso existe razão ao parquet e a nobre Defesa, uma vez as testemunhas
arroladas nada se recordaram dos fatos, ficando assim a autoria do fato duvidosa apenas com depoimento de uma testemunha. Ademais, em
processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a
correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto requer a aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal
"in dúbio pro reo", também denominado "favor rei" ou "favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status "libertatis"
do acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não
merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Nada obstante,
não poderia deixar de registrar que a tese de duração razoável do processo sustentada pela Defesa, à fl. 143, é de toda improcedente. Isso
porque, a prevalecer tal raciocínio, acabar-se-ia com o instituto da prescrição, fazendo tábula rasa o Art. 109, Inciso IV, primeira figura, do CPB.
Pelo exposto e por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e sucinta, ABSOLVER o réu FLÁVIO FRANCISCO DOS SANTOS
FERREIRA, ex. do artigo 386, VI, do Código de Processo Penal Brasileiro, para que produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado
a presente decisão, dê-se baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-se. Icoaraci/PA, 18 de julho de 2017. Dr. Jackson José Sodré
Ferraz Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Penal Distrital de Icoaraci.
PROCESSO: 00040243020168140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Inquérito Policial em: 19/07/2017 AUTORIDADE POLICIAL:ANTONIO ROBERTO DE MORAES AZEVEDO DPC
INDICIADO:JOSE FELIX DA SILVA SARMENTO. DECISÃO Vistos etc. O Ministério Público do Estado do Pará requer a redistribuição dos
presentes autos ao Juizado Especial Criminal de Icoaraci, por entender que é delito de menor potencial ofensivo, sendo cabível a aplicação dos
benefícios previstos na Lei nº 9.099/95 ao caso em apreço, vez que se trata de delito de competência do Juizado Especial Criminal, prevista
constitucionalmente (artigo 98, I da CF). Desta feita, considerando que esta vara não tem competência para o processamento e julgamento do
crime em tela, declino a competência desta vara para o Juizado Especial Criminal de Icoaraci, determinando a remessa dos autos ao setor de
distribuição deste distrito. Ao setor de distribuição. Ciência ao Ministério Público. Cumpra-se Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON
JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de Direito Titular da 2ª Vara Criminal Distrital de Icoaraci
PROCESSO: 00042275520178140201 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): JACKSON JOSE
SODRE FERRAZ Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 19/07/2017 DENUNCIADO:MARIO MIRANDA DA SILVA FILHO VITIMA:F.
A. I. A. E. R. S. . DECISÃO 1. RECEBO a denúncia formulada pelo Ministério Público, porquanto, além de não configurar situação de rejeição,
preencheu os pressupostos do Art. 41, do CPP. 2. CITE-SE o acusado MARIO MIRANDA DA SILVA FILHO para responder a acusação, por
escrito, no prazo de 10 (dez) dias. 3. Citado o acusado, se este NÃO APRESENTAR A RESPOSTA ou NÃO CONSTITUIR ADVOGADO, no prazo
legal, desde já nomeio o Defensor Público vinculado a 2ª vara penal - Defensoria Pública, Endereço: Trav. Souza Franco nº198 - entre 1º e 2º
rua BAIRRO; PONTA GROSSA- FONE 3227-2191, concedendo -lhe vistas dos autos para resposta, nos termos do Art. 396-A, c/c o Art.406 e §
3º, do CPP. 4. A Secretaria Judicial deverá tomar as seguintes providências: a) ALIMENTAÇÃO dos serviços de estatística e bancos de dados
(SINIC e INFORSEG), com os dados relativos ao denunciado e respectivo processo; b) INSERIR no sistema de controle de presos provisórios,
se for o caso de réu preso (SISPE); c) CERTIFICAR se houve encaminhamento de LAUDOS PERICIAIS eventualmente necessários, em caso
do não atendimento, reiterar imediatamente com prazo de 05 (cinco ) dias; d) TARJA ou IDENTIFICAÇÃO nos processos de réus presos, réus
com prazo prescricional reduzido (21 e 71 anos de idade), regime de publicidade restrita (sigilosos). Observe-se que o presente servirá como
mandado de citação. Intimem-se. Oficie-se. Cumpra-se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017 Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz de
Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci CONFERE COM O ORIGINAL SERVIDOR(A)
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
dia 05.07.2015, por volta das 22hrs15min, o acusado Waldecir da Silva Amaral conduzia seu veículo automotor na rodovia Augusto Montenegro,
quando se envolveu num acidente de trânsito em frente ao colégio impacto, envolvendo mais um veículo. Após os agentes de trânsito Almir dos
Santos da Silva e Gustavo Alex Santos de Oliveira receberem informações do referido acidente, se deslocaram ao local e realizaram o teste
de Etilômetro nos dois condutores dos veículos, sendo detectado que o ora denunciado estava sob efeito de álcool. A posterior, o denunciado
recebeu voz de prisão, sendo conduzido à Seccional Urbana de Icoaraci-PA, caracterizando sua conduta no crime de Trânsito, capitulado no
Art. 306, da Lei n° 9.503/97. A Denúncia foi recebida em 11/08/2015, à fl. 05v e a Defesa Prévia apresentada à fl. 12, tendo esta não arrolado
nenhuma testemunha. Na instrução processual, foi decretada à revelia do acusado Waldecir da Silva Amaral, nos termos do art. 367, do CPP. O
RMP desistiu da oitiva das duas testemunhas ausentes Almir dos Santos da Silva e Gustavo Alex Santos de Oliveira. As partes nada requereram
com base no Art. 402, do Código de Processo Penal. Em alegações finais, o Ministério Público requer a absolvição do acusado nos termos do
art. 386, Inciso VII, do CPP, por sua vez, a Defesa requer que seja a denúncia ofertada julgada improcedente, com a consequente absolvição
do acusado nos termos do art. 386, Inciso VII, do CPP. Decido. No que pese o entendimento deste juízo de que a admissibilidade do pleito
condenatório não está adstrita ao pedido de condenação formulado pelo Ministério Público em alegações finais (ex. VII. art. 386 do Código de
Processo Penal), entendo que neste caso assiste razão ao parquet e a nobre defesa, caracterizando a insuficiência de provas que demonstrem
a autoria do delito para com o acusado, pelo fato das duas e únicas testemunhas não terem comparecido à audiência de instrução. Ademais, em
processo penal a prova da culpa deve ser irreprochável, livre de dúvidas e contradições, o que efetivamente não é o caso em tela. Entendo que a
correta aplicação dos direitos e garantias fundamentais ao caso concreto requer a aplicação do subprincípio especial da ciência processual penal
"in dúbio pro reo", também denominado "favor rei" ou "favor inocentiae", pelo qual na ponderação entre o direito de punir e o status "libertatis"
do acusado, este último deve prevalecer. Desta feita, considerando a insuficiência de provas, indícios e presunções de autoria, concluo que não
merece guarida a pretensão punitiva estatal, devendo a presente exordial ser julgada improcedente em todos os seus termos. Pelo exposto e
por tudo que dos autos consta, hei por bem, de forma concisa e sucinta, ABSOLVER o réu WALDECIR DA SILVA AMARAL, ex. do art. 386,
VII, do Código de Processo Penal Brasileiro, para que produza seus legais e jurídicos efeitos. Transitada em julgado a presente decisão, dê-se
baixa na distribuição. Cumpra-se. Registre-se e cumpra-se. Icoaraci (PA), 18 de julho de 2017. Doutor JACKSON JOSÉ SODRÉ FERRAZ Juiz
de Direito Titular da 2º Vara Criminal Distrital de Icoaraci
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O Dr. JOÃO VALÉRIO DE MOURA JUNIOR, MM. Ju iz de Direito respondendo pela 3ª Vara Penal Distrital de Icoaraci, no
uso de suas atribuições legais etc...
Faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento, que tramita por esta 3ª Vara Penal Distrital de Icoaraci,
Comarca de Belém, os autos do Processo nº 0011100-53 .2017 .814.0 4 01 , que tem como indiciado (s) o ( s ) naciona l( is ) JOSÉ PEDRO
GAMA DA SILVA . E por este, fica intimado (a) o (a) advogado (a) DR ª . CARLOS ALBERTO FERREIRA PIMENTEL - OAB/Pa 21.181 ;
patrono (a) do (s) acusado (s) , a comparecer à Secretaria da 3ª Vara Penal Distrital de icoaraci, localizada no Fórum Pretor Tavares Cardoso,
sito a Rua Manuel Barata, nº 1107 - bairro da Ponta Grossa, Distrito de Icoaraci , a fim de participar de audiência de Instrução e Julgamento
designada para o dia 01 de SETEMBRO de 201 7 às 09 : 3 0 horas .
Assim, para que chegue ao conhecimento do interessado e ninguém possa alegar ignorância, mandou expedir o presente
Edital, na forma da Lei. Dado e passado neste Distrito de Icoaraci, Comarca de Belém, aos 20 dias do mês de Ju l ho do ano de dois mil e
dezessete (201 7 ). Eu, ........................, Ewerton R. Saavedra , Diretor de Secretaria da 3ª Vara Penal de Icoaraci, o digitei.
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FÓRUM DE ANANINDEUA
DIRETORIA DO FÓRUM DE ANANINDEUA
PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE ANANINDEUA - DIRETORIA DO FÓRUM
RESOLVE:
REVOGAR os termos da Portaria nº 026/2017- GJ, datada de 12 de junho de 2017, que designou o servidor PAULO RONALDO SILVA DOS
SANTOS , Agente de segurança, mat. 15253, lotado neste Fórum, para ser o responsável pelo setor de atendimento as partes, durante a período
de férias, licença ou qualquer outro afastamento do servidor SAMUEL OLIVEIRA RAMOS , Auxiliar Judiciário, mat. 24651.
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Autos n.0022715-95.2016.814.0006. Processo de Apuraç?o de Ato Infracional .Representado: Í.L.F.N. SENTENÇA (Com resoluç?o do mérito).
ISTO POSTO, julgo PROCEDENTE a Representaç?o proposta pelo Ministério Público, entendendo, ter o representado praticado a conduta típica
descrita analogicamente como crime do art. 217-A, do Código Penal Brasileiro. Assim, levando-se em conta a gravidade e as circunstâncias
objetivas e subjetivas da infraç?o (art. 112, § 1º), suas consequências, o contexto social, familiar e psicológico do representado e grau de
participaç?o do infrator no ato (art. 126), a capacidade de cumprimento da medida (art. 112, § 1º), aplico ao representado Í.L.F.N. , a medida
socioeducativa de PRESTAÇ?O DE SERVIÇOS À COMUNIDADE, com fundamento no art. 112, III c/c art. 117, caput e p.único e art. 118, caput,
§1º e 2º c/c art. 119, I, II, III e IV todos do Estatuto da Criança e do Adolescente, bem como as MEDIDAS DE PROTEÇ?O, disposto no art.
101, incisos IV - (inclus?o do representado e de seus responsáveis em programa oficial ou comunitário de orientaç?o e auxilio à família e ao
adolescente), V - (tratamento psicológico).Aplico às vítimas T.Y.G.S., S.T.O.S., J.S.S., D.S.S. e seus responsáveis legais a medida protetiva
de tratamento e acompanhamento psicossocial pelo CREAS (art. 101, inciso V, do ECA).A medida sócioeducativa de prestaç?o de serviços
a comunidade imposta consistirá na atribuiç?o ao sócio educando a realizaç?o de tarefas de acordo com suas aptid?es, sem perder de vista
que as medidas socioeducativas possuem natureza socioeducativa, conscientizatória e de responsabilizaç?o, com conteúdo prevalentemente
pedagógico, aferindo-se, neste ato, as necessidades sociopedagógicas do representado. A medida sócioeducativa deverá ser realizadas pelo
período inicial de 06 (seis) meses, obedecendo-se jornada máxima de oito horas semanais, podendo incluir os sábados, domingos e/ou feriados,
de modo a n?o prejudicar a frequência escolar e/ou cursos profissionalizantes e atividades pedagógicas do socioeducando, devendo o órg?o
responsável pela execuç?o e fiscalizaç?o, ao final do período encaminhar a este Juízo, no prazo de 10 dias, o relatório circunstanciado de avaliaç?
o e aproveitamento da medida, a fim de verificaç?o de sua eficácia (art. 118,§1º e §2º do ECA.Intime-se o socioeducando e seu responsável para
comparecer, no prazo de 02 dias, perante este Juízo, a fim de ser encaminhado ao CREAS para cumprimento da medida socioeducativa, ficando
advertido, que em caso de n?o comparecimento incorrerá em descumprimento da medida, e será decretada a sua internaç?o-sanç?o. Oficie-
se ao CREAS, encaminhando o socioeducando, para imediato cumprimento das medidas aplicadas, e elaboraç?o do PIA-Plano individual de
Avaliaç?o, cumprindo o disposto no art. 118,§1º do ECA, bem como para acompanhamento e tratamento psicossocial à vítima e seus genitores
(art. 101, V do ECA).Instaurem-se imediatamente os autos de execuç?o da medida socioeducativa, com os documentos legais necessários e
obrigatórios, expedindo-se a guia de execuç?o, observando-se a Resoluç?o 165 do CNJ.Atualize-se o Cadastro Nacional de Adolescentes em
Conflito com a Lei CNACL do CNJ.PUBLIQUE-SE, observando-se o disposto nos arts. 17 e 206 do ECA. REGISTRE-SE, INTIME-SE e CUMPRA-
SE, após o trânsito em julgado, arquive-se.Ananindeua/PA,30 de junho de 2017.JANAÍNA FERNANDES ARANHA LINS JUÍZA DE DIREITO
RESPONDENDO P/ VARA DA INFÂNCIA E JUVENTUDE.
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ATO ORDINATÓRIO
(De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 203, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB)
Intimem-se os advogados, Dr. Sandro José Cabral Alves, OAB/PA nº 6.955 e Dr. Nelson Montalvão das Neves, OAB/PA nº 1.993 , defesa
do acusado Nilton Pantoja da Silva, para a audiência de instrução e julgamento a ser realizada no dia 04/09/2017, às 11h00min , referente
aos autos 0009482-31.2016.814.0006.
Weberson Barros
Auxiliar Judiciário
Vara do Tribunal do Júri
Comarca de Ananindeua-Pa
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PROCESSO: 00009621920158140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
06/06/2017 -
Requerente - Aila Beatriz de Oliveira Dias Representante - Elenice Rodrigues de Oliveira Requerido - Melquizedeque da Paixão Dias
PROCESSO: 00035777420088140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Requerente - Estado do Pará Requerido - Fergasfio Comercio Ltda Executado - Bernadete de Fatima Pantoja Executado - Gilson dos
Santos Modesto
PROCESSO: 00137893320138140006 - Procedimento Comum - 3ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Requerido - Construtora Tenda - Fit 16 SPE empreendimentos Imobiliários Ltda Requerente - Vania Lucia da Costa Monteiro
PROCESSO: 00004822920088140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública do Estado do Pará Executado - Dk Comercio e Representações Ltda Executado - Celso Henrique Rodrigues
Vale Executado - Miercio Jorge Dias Junior
PROCESSO: 00157169720148140006 - Divórcio Litigioso - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Requerente - Agostinho Araújo Cabral Requerido - Maria Jose Gomes de Sousa
PROCESSO: 00109235220108140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Comercio de Papeis descartáveis da Amazonia Ltda - EPP Executado - Rafael Moreira da Luz
PROCESSO: 00088789220108140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Executado - Batista Bordalo Ltda Me Exequente - A União Executado - Leila Vilma Nunes Bordalo Batista Executado - Mauro Nunes Bordalo
Batista
PROCESSO: 00090594220148140006 - Execução de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - Ruan Diego dos Santos Assunção Representante - Silviane Santos Assução Executado - Diego Piedade dos Santos
PROCESSO: 00063939720168140006 - Conversão de Separação Judicial em Divórcio - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado
em: 06/06/2017 -
Requerente - Cleide Socorro Maciel do Nascimento Requerido - Jose Antonio de Oliveira
PROCESSO: 00076780220118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Executado - Transportes Pinheiro Ltda Exequente - A União
PROCESSO: 00094567220128140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Transportes Pinheiro Ltda
PROCESSO: 00048108320118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - Municipio de Ananindeua Executado - Wws Indústria l e Comercio e Dis. Ltda Executado - Walcilene Maria da Cruz Silva
Executado - Waldenize Maria da Cruz Silva
PROCESSO: 00114930920118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - H B Fernandes Comercio Indústria Importação e Exportação Executado - Hilda Bringel Fernandes
PROCESSO: 00007425320118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Executado - Amazonia Carnes Indústria e Comercio Ltda Exequente - A União Executado - Lucio Mauro Pereira Ribeiro
PROCESSO: 00018799120118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Executado - Jose Carlos Alves Brito
PROCESSO: 00119417920118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública do Estado do Pará Executado - Bruno Rabelo Foro Barbosa
PROCESSO: 00053015320118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Executado - Antonio Felício Sousa Pinto
PROCESSO: 00109751920118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Executado - Valdeci da Silva Pereira Requerente - Estado do Pará fazenda Pública Estadual Requerido - Panifício Amanda Ltda Executado
- Norma Santos Pereira Formiga
PROCESSO: 00116594120118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - deusa Maria de Almeida Carneiro
PROCESSO: 00115052320118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Francisco da Silva Melo
PROCESSO: 00117061520118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Jorge Luiz Candido
PROCESSO: 00130052720118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 06/06/2017 -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00067066320138140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Carlos Antonio Rabelo
PROCESSO: 00009695819968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Exequente - Instituto Nacional de Seguro Social - Inss. Executado - Indústria Cerâmica da Amazonia
Inca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00010875019968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Réu - Inca Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Autor - A União Procurador da Fazenda
Nacional Executado - João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011293419968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Autor - A União Procurador da Fazenda Nacional Réu - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S/A
Executado - João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011521619968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Exequente - Fazenda Nacional Executado - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S/A Executado - Paulo
Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011084219968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Executado - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S/A Exequente - União Fazenda Nacional Executado
- Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011093719968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Autor - A União Procurador da Fazenda Nacional Réu - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S/A
Executado - João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011255419968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Executado - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S/A Exequente - Fazenda Nacional Executado - Paulo
Roberto de Lucca
PROCESSO: 00019567019968140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Réu - Epitacio Gomes da Costa Filho Autor - Instituto Nacional do Seguro Social Réu - Vicente Reichert Advogado - Procuradora do Inss
Executado - João Batista de Lucca Executado - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00001062919978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Autor - A União Procurador da Fazenda Nacional Réu - Indústria Cerâmica da Amazonia S/
A Inca Executado - João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00008195319978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 07/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Autor - A União da Fazenda Nacional Réu - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca
Executado - João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00010515719978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - A União da Fazenda Nacional Advogado - Geraldo Mesquita(Procurador) Réu - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca Executado
- João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00010525219978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - A União da Fazenda Nacional Advogado - Geraldo Mesquita(Procurador) Réu - Indústria Cerâmica da Amazonia Inca S.A Executado
- João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00026406619978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Réu - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Advogado - Joaquim Moreira Rocha Autor - Instituto Nacional do Seguro Social Executado -
João Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00018857919988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Executado - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca Exequente - Fazenda Nacional Executado -
Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00046014520158140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 3ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 08/06/2017 -
Requerente - Aymore CFI Aymore Credito Financiamento e Investimento S/A Requerido - Ranilson Felício da Silva
PROCESSO: 00018905419988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Executado - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca Exequente - Fazenda Nacional Executado -
Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00018924419988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Executado - João Batista de Lucca Executado - Indústria Cerâmica da Amazonia S/A Inca Exequente - Fazenda Nacional Executado -
Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00177308320168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Representante - Joice Kelly Guedes da Silva Miranda Requerido - Augusto Cesar Moraes da Silva Requerente - Kelly Rafaela Moraes da Silva
PROCESSO: 00041757519988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Advogado - Procurador do Estado Autor - Procuradoria da Fazenda do Estado Réu - Ind. Ceramia da Amazonia S/A Inca Executado - João
Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00042242419988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - Procuradoria da Fazenda Nacional Advogado - Procurador do estado Réu - Ind. Cerâmica da Amazonia S/A Inca Executado - João
Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00042251919988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - Procuradoria da Fazenda Nacional Advogado - Procurador do estado Réu - Ind. Cerâmica da Amazonia S/A Inca Executado - João
Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00009968319998140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - Procuradoria da Fazenda Nacional Advogado - Procurador do estado Réu - Ind. Cerâmica da Amazonia S.A Inca Executado - João
Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00011984319998140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - Procuradoria da Fazenda Nacional Advogado - Procurador do estado Réu - Ind. Cerâmica da Amazonia S.A Inca Executado - João
Batista de Lucca Executado - Paulo Roberto de Lucca
PROCESSO: 00039819619998140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Nacional Executado - João Batista de Lucca Executado - Inca Ind Cerâmica da Amazonia S.A Executado - Paulo
Roberto de Lucca
PROCESSO: 00732432920138140301 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Autor - Raimundo Monteiro Neto Réu - Mauro Robson Moraes Monteiro Réu - Roseane Moraes Monteiro Réu - Renata Mendes Monteiro
Réu - Roberta Mendes Monteiro Réu - Mauricio Melo Mendes Monteiro
PROCESSO: 00040489520158140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
08/06/2017 -
Requerente - João Carlos Lima de Castro Requerido - Carlos Wellington Flexa de Castro Requerido - Weverton Giovany Flexa de Castro
PROCESSO: 00647500720158140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Requerente - Luiz Antonio Araújo de Souza Requerido - Ariana Samara Cavalcante de Souza Requerido - Ariani Samara Oliveira de Souza
PROCESSO: 00194144320168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Requerido - Kleyton Rogerio Palheta da Silva Representante - Ana Maria dos Santos Cardoso Requerente - Kleber Lucas dos Santos Cardoso
PROCESSO: 00205021920168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Requerido - Elielton Ferreira Correa Representante - Tamiris Silva da Silva Requerente - Emilly Taíssa da Siva Correa Requerente - Erika Taina
da Silva Correa Requerente - Erick Thiago da Silva Correa
PROCESSO: 00031371520178140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
08/06/2017 -
Menor - Eloisa da Costa Pereira Requerido - Luis Maria da Silva Pereira Representante - Elvira Carolina da Costa
PROCESSO: 00197010620168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Representante - Alba Beatriz Paixão Coimbra Requerido - Kelvyson Melo dos Santos Requerente - Esther Emanuelly Paixão dos Santos
PROCESSO: 00905365320158140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
08/06/2017 -
Menor - Thalia de Souza Miranda Representante - Jane Clay de Souza Souza Requerido - Alexandre Farias Miranda
PROCESSO: 00031666520178140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
08/06/2017 -
Requerido - Ailson Pombo Correa Representante - Tamara Rizzia Santos Souza Menor - Thommaz Felipe Souza Correa
PROCESSO: 00226206520168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 08/06/2017 -
Requerente - Murillo da Costa Lucena Requerente - Mateus Willames da Costa Lucena Representante - Joelma Silva da Costa Requerido -
Rene Williames Monteiro Lucena
PROCESSO: 00239361620168140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 09/06/2017 -
Requerente - Banco Pan S/A Requerido - Timbertrade Com e Exportação
PROCESSO: 00172804320168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 09/06/2017 -
Requerente - Adam Gabriel de Miranda de Souza Representante - Gislene Suely Pinheiro de Miranda Requerente - Letycia Gabrielle de Miranda
de Sousa Requerido - Anderson Jose Barbosa de Souza
PROCESSO: 00114174320158140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
09/06/2017 -
638
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Requerido - Charles Ernani Goncalves de Holanda Requerente - Charles Cauan Farias de Holanda Requerente - Christian Farias de Holanda
Representante - Cristiane Farias Ramos
PROCESSO: 00142465320138140301 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
09/06/2017 -
Autor - Rayza Freitas Pacheco Autor - André Luiz Freitas Pacheco Autor - Lívia Beatriz Freitas Pacheco Representante - Aurea dos Santos
Freitas Pacheco Réu - André Luiz de Brito Pacheco
PROCESSO: 00008889120178140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerente - Banco Gmac S/A Requerido - Ronaldo Alves Torres
PROCESSO: 00091860920168140006 - Busca e Apreensão - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerente - Banco Bradesco Financiamentos S A Requerido - Aldo de Jesus Lima Ferreira
PROCESSO: 00164853720168140006 - Busca e Apreensão - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerente - Banco Safra S.A Requerido - H F Serviços e Comercio Eireli EPP
PROCESSO: 00384856520158140006 - Execução de Título extrajudicial - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
12/06/2017 -
Exequente - Mercurio Fabril e exportadora de Alimentos Ltda Executado - Boi Norte Distribuidora de Carnes Eireli
PROCESSO: 00147316520138140006 - Procedimento Comum - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerido - Keiko Inoue Requerido - Kazutaka Inoue Requerente - Valdemiro Ferreira Ramos
PROCESSO: 00078498720138140006 - Busca e Apreensão - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerente - Banco Bradesco Financiamentos S/A Requerido - e A da Silva Distrib Gen Alimenticos Me
PROCESSO: 00093946620118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública Estadual Executado - JC de Souza Costa Executado - Jose Claudio de Souza Costa
PROCESSO: 00021565420158140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 12/06/2017 -
Requerido - João Bosco Moises Quintairos dos Santos Requerente - Juvenal Sales dos Santos Requerido - Diego Maradona Quintairos dos
Santos Requerido - Claudio Canniggia Quintairos dos Santos Requerido - Jose Leonardo Quintairos dos Santos
PROCESSO: 00088391520128140006 - Processo de Execução - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 14/06/2017 -
Requerido - Prefeitura Municipal de Ananindeua Autor - Construtora Bandeirante Ltda
PROCESSO: 00119818520168140006 - Mandado de Segurança - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 14/06/2017 -
Requerido - Prefeitura Municipal de Ananindeua Secretaria Mun de Saúde de Ananindeua Requerente - Bonna Viagens Ltda ME
PROCESSO: 00192594020168140006 - embargos À Execução - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 14/06/2017 -
Executado - A União Exequente - Manuel Ferreira Simões
PROCESSO: 00055985720088140006 - Monitória - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 14/06/2017 -
Requerente - HSBC Bank Brasil S/A -Banco Múltiplo Requerido - Amazon Tractor Comercio Representações e Serviços Ltda Requerido -
Edvaldo Rogerio da Silva
PROCESSO: 00039998820148140006 - Procedimento Comum - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 14/06/2017 -
Requerente - Massa Falida de Marcos Marcelino Administradora de Consorcio Requerido - Marcelo Franco Marcelino de Oliveira
PROCESSO: 00045606420068140006 - Procedimento Ordinário - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 19/06/2017 -
Requerido - Adriana Fabiola Pereira Requerido - Andrea Luciana Pereira Requerido - Claudio Eli Garbin Requerente - Rosalinda Vieira Garbin
PROCESSO: 00103216120138140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 19/06/2017 -
Executado - Hospital e Maternidade Frei Daniel de Samarat Exequente - A União Executado - Katia Tereza Mota Guarany
PROCESSO: 00232797420168140006 - Execução de Título extrajudicial - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
20/06/2017 -
Requerido - Solange Regina Zotelle Requerido - Nilton Soares dos Reis Requerente - Rondobel Ind e Com de Madeiras Eirelli
PROCESSO: 00956176820158140301 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 3ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 20/06/2017 -
Requerente - Aymore Credito Financiamento e Investimento S/A Requerido - Sheila dos Santos Maciel
PROCESSO: 00062978720138140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Hospital e Maternidade Frei Daniel de Samarate Ltda EPP Executado - Katia Tereza Mota Guarany
PROCESSO: 00068039720128140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Hospital e Maternidade Frei Daniel Samarate Executado - Katia Tereza Mota Guarany
PROCESSO: 00043964520178140006 - Busca e Apreensão - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00008576020118140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 20/06/2017 -
Requerente - Banco Panamericano S/A Requerido - Francinete Cardoso
PROCESSO: 00082836020108140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 20/06/2017 -
Requerente - Banco Honda S/A Requerido - Raimundo Nonato de Oliveira
PROCESSO: 00011380520068140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
Autor - Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE Réu - Osmundo Eduardo da Silva Naiff
PROCESSO: 00011399720068140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
Réu - Osmundo Eduardo da Silva Naiff Autor - Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação - FNDE
PROCESSO: 00088361120108140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 20/06/2017 -
Requerente - Banco Honda S/A Requerido - Davi Gonçalves Meguins
PROCESSO: 00011409220068140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 20/06/2017 -
Réu - Osmundo Eduardo da Silva Naiff Autor - Fundo Nacional de desenvolvimento da Educação - Fnde
PROCESSO: 00029265220098140006 - Busca e Apreensão - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerente - Banco Honda Sa Requerido - Douglas Vinicius Tavares
PROCESSO: 00080302220088140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerido - domingos Odilair Vasconcelos Requerente - Banco Honda S A
PROCESSO: 00047756420118140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerente - Banco Honda Sa Réu - João Vicente Aires Barbosa
PROCESSO: 00022823419988140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Instituto Nacional do Seguro Social INSS Advogado - Vera dos Santos (Procuradora) Réu - S B Japan Brasil exportadora de Mad Ltda
PROCESSO: 00040344620008140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - A Fazenda Nacional Advogado - Procurador da Fazenda Réu - S B Japan Bras exportadora de Madeiras L
PROCESSO: 00040354120008140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - A Fazenda Nacional Advogado - Procurador da Fazenda Réu - S B Japan Bras exportadora de Madeiras L
PROCESSO: 00059453420118140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerente - Banco Honda Sa Requerido - Eneida Helena Vasconcelos Leal
PROCESSO: 00040363620008140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - A Fazenda Nacional Advogado - Procurador da Fazenda Réu - S B Japan exp de Madeiras Ltda
PROCESSO: 00040763020008140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Fazenda Nacional Advogado - Procurador da Fazenda Réu - S B Japan Bras exp de Madeiras Ltda
PROCESSO: 00041571320008140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Fazenda Nacional Advogado - Procurador da Fazenda Réu - S B Japan Bras exp de Madeiras Ltda
PROCESSO: 00042735220118140006 - Processo de Execução - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerente - Banco Honda Sa Requerido - Ludimila Basto Cordeiro Santos
PROCESSO: 00010592020118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Executado - Recapagem Belém Ltda Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual
PROCESSO: 00011219820118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Executado - Recapagem Belém Ltda Exequente - A Fazenda Pública Estadual
PROCESSO: 00052872620118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Executado - Recapagem Belém Ltda Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual
PROCESSO: 00122782520088140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Réu - Pentágono Sistemas Eletrônicos de Segurança Ltda Executado - Norma do Socorro
Souza Martins Executado - Maria Selma Wanghon Executado - Clayton Wonghan da Silva Executado - Nélio Batista Santana
PROCESSO: 00011242020088140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Autor - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Réu - Pentágono Sistemas Eletrônicos de Segurança Ltda Executado - Norma do Socorro
Souza Martins Executado - Maria Selma Wanghon Executado - Clayton Wonghan da Silva Executado - Nélio Batista Santana
PROCESSO: 00061784620078140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Fazenda Nacional Réu - Pedro Almeida Liberato
PROCESSO: 00098116220098140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Pedro Almeida Liberato
PROCESSO: 00021782020128140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Executado - J N J Comercio Ltda EPP
PROCESSO: 00063828020118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Exequente - Estado do Pará Fazenda Pública Estadual Executado - J N J Comercio Ltda EPP
PROCESSO: 00049117620078140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Fazenda Estadual Réu - Amazon Trading Serv Com e Representação Ltda Executado - Jaqueline Tadaiesky Valente Móia Executado
- Danielle Maria M da Silva Executado - Jocilda Carneiro Silva Executado - Edson Nazareno Maciel Móia
PROCESSO: 00077814820108140006 - Processo de Execução - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Requerente - Banco Honda S/A Requerido - Jordany da Costa Bahia
PROCESSO: 00027140320078140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Autor - Fazenda Nacional Réu - L R Prestadora de Serviços Ltda Me Executado - Rita de Cassia Dias Mota
PROCESSO: 00007691219978140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Advogado - Procurador da Fazenda Nacional Autor - A União da Fazenda Nacional Réu - Indústria Trevo do para S.A
PROCESSO: 00008516920148140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Executado - Lago Verde Imóveis Ltda Me Exequente - A União
PROCESSO: 00069384120148140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública do Estado do Pará Executado - Maria Jardelina Marques Pires de Oliveira
PROCESSO: 00070042120148140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 21/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública do Estado do Pará Executado - Roberto Maciel Santos
PROCESSO: 00058633520128140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 22/06/2017 -
Executado - Albano Indústria & Comercio Ltda Exequente - A União
PROCESSO: 00066250820108140006 - Execução de Título extrajudicial - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
22/06/2017 -
Exequente - Ocrim S/A Produtos Alimentícios Executado - Shirley Martins Ab Réu
PROCESSO: 00080752920128140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 22/06/2017 -
Exequente - A União Executado - Ecaar Emp Serv Civil e Proj Ltda Executado - Silvia Claudia Gualberto Lobato Executado - Mauria Janete
Gualberto Lobato
PROCESSO: 00087094320098140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 22/06/2017 -
Executado - CV Barbosa Junior Me Exequente - A União Executado - Clovis Viana Barbosa Junior
PROCESSO: 00055167120038140006 - Execução de Título extrajudicial - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
22/06/2017 -
Réu - Antonia Ferreira dos Santos Autor - Ocrim S/A Produtos Alimentícios
PROCESSO: 00122370420118140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 22/06/2017 -
Exequente - A Fazenda Pública do Estado do Pará Executado - Carvalho Oliveira Comercio e Transportes Ltda Me
PROCESSO: 00127997620128140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 22/06/2017 -
Requerente - Banco Honda Sa Requerido - Katerine Mirlys Pereira da Silva
PROCESSO: 00113971820168140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 23/06/2017 -
Requerente - Banco Itaucard S/A Requerido - Marcos Valério da Costa Aires
PROCESSO: 00055425820168140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 23/06/2017 -
Requerente - Banco Bradesco Administradora de Consórcios Ltda Requerido - Diego Farias Padilha
PROCESSO: 00130771420118140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 23/06/2017 -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Requerente - Bv Financeira Sa Credito Financiamento e Investimento Requerido - Saulo Henrique Soares da Silva
PROCESSO: 00168246420148140006 - Busca e Apreensão - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 23/06/2017 -
Requerente - Banco Panamericano S/A Requerido - Carlos Andre Santos Sousa
PROCESSO: 00050829420078140006 - Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo
Efetuado em: 23/06/2017 -
Réu - Francineudo Negreiro de Araújo Autor - Banco Bmg
PROCESSO: 00044077420178140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
26/06/2017 -
Representante - Kelly Cristina Mendes de Souza Requerente - Esther Cristina de Souza Santos Requerido - Josimar Nascimento Santos
PROCESSO: 00221312820168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 26/06/2017 -
Requerido - Carlos Eduardo Pombo dos Santos Representante - Joselene de Souza Silva Requerente - Sabrina Silva Gomes
PROCESSO: 00209620620168140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
26/06/2017 -
Menor - Thamires Silva Moreira Requerido - Carlos Augusto do Rosario Moreira Menor - Samyle Silva Moreira Representante - Regeane
Silva Neves
PROCESSO: 00183742620168140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
26/06/2017 -
Menor - Julio Benito Medeiros da Silva Requerido - Lienne Maria Barbosa Medeiros Requerente - Joesio Moesio da Silva
PROCESSO: 00181907020168140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
26/06/2017 -
Requerido - Paulo Castro Reis Representante - Leila Almeida Barroso Requerente - Theulyn Priscilla Barroso Reis
PROCESSO: 00033271220168140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
26/06/2017 -
Menor - Brenda Emanuely Santana Vasconcelos Menor - Erylen Beatriz Santana Vascocelos Representante - Roseane Negrão Santana
Menor - Ronald Emanuel Santana Vasconcelos Requerido - Elson Vasconcelos Horta Filho
PROCESSO: 00189017520168140006 - Ação de Alimentos - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 26/06/2017 -
Representante - Lilian Regina Mendonca Freitas Requerido - Wilkinnson Cristiano Brasil da Silva Requerente - Lia Vitoria Mendonca Brasil
PROCESSO: 00005854820158140006 - Guarda - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 26/06/2017 -
Requerido - Orlando Goncalves Auzier Junior Requerente - Carla Andrade Marum Jorge envolvido - Pedro Marum Jorge Auzier
PROCESSO: 00131747720128140006 - Guarda - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 27/06/2017 -
Requerido - Rafael Nazareno do Amaral Souza Requerente - Alessandro de Barros Ribeiro Menor - Riquelme Rafael Ribeiro Souza Menor -
Nicole Renata Souza Ribeiro Representante - Tatiana de Barros Ribeiro
PROCESSO: 00034622920138140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
27/06/2017 -
Requerente - Francisco Valdir Oliveira de Souza Requerido - Bruna Suane dos Santos Souza
PROCESSO: 00022813420078140006 - Averiguação de Paternidade - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 29/06/2017 -
Autor - Gabriela Saraiva dos Santos Autor - Alice Saraiva dos Santos ( Menor ) Réu - Cleber de Lima Farias
PROCESSO: 00023584219988140006 - Processo Cautelar - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 29/06/2017 -
Autor - Benedita Ferreira Bastos Advogado - Eduardo da Silva Carvalho Réu - Edvaldo Pugas Bastos
PROCESSO: 00005615620058140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
29/06/2017 -
Réu - Benedita Ferreira Bastos Autor - Edvado Pugas Bastos
PROCESSO: 00046413920018140006 - Procedimento Comum - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 29/06/2017 -
Réu - Benedita Ferreira Bastos Autor - Edvaldo Pugas Bastos
PROCESSO: 00018671720008140006 - Alimentos - Lei especial Nº 5.478/68 - 1ª Vara de Família de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
29/06/2017 -
Réu - Benedita Ferreira Bastos Autor - Edvaldo Pugas Bastos
PROCESSO: 00061584920078140006 - Execução Fiscal - Vara da Fazenda Pública de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 29/06/2017 -
Autor - Fazenda Nacional Executado - Ribeiro Cordeiro Indústria e Comercio S/A
PROCESSO: 00209681320168140006 - Execução de Título extrajudicial - 1ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em:
29/06/2017 -
Requerente - Andre Luiz Moraes da Costa Requerido - Adelaide Maressa da Silva Sousa
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00051859820048140006 - embargos de Terceiro - 2ª Vara Cível e empresarial de Ananindeua - Cálculo Efetuado em: 30/06/2017 -
embargado - Promapa Produto de Madeiras do para S/A embargado - Banco Bradesco S/A embargante - Reginaldo Silva Vieira
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO ORDINATÓRIO
Em cumprimento a decisão do Juízo da 4ª vara Penal de Ananindeua, INTIME-SE o dr. Marcos Vinicius Nascimento de Almeida, OAB/PA 15.605,
advogado da requerente Ivany kuster Bhory da Rocha, nos autos do processo de nº 00193358220128140401, para se manifestar sobre o laudo
da equipe multidisciplinar, no prazo de 5 dias.
De ordem , do Excelentíssimo Senhor Doutor EDUARDO ANTONIO MARTINS TEIXEIRA , Juiz de Direito titular da 4ª Vara Penal de Ananindeua,
e consoante art. 1º, § 2º, inciso VII, do Provimento 006/2006-CJRMB, intime(m)-se o(a)(s) advogado(a)(s) de defesa Doutor(a) NEY GONÇALVES
DE MENDONÇA JUNIOR , OAB/PA 7829, para comparecer(em) no dia 06 de setembro de 2017, às 09horas15minutos , na 4ª Vara Penal do
Fórum da Comarca de Ananindeua, localizada na Avenida Claudio Sanders, antiga Estrada do Maguari, 193 (2º andar), bairro Centro, a fim de
participar(em) de Audiência (re)designada nos autos da Carta Precatória nº 0011353-62.2017.814.0006, na qual figura como denunciado(a)
RENZO OLIVEIRA DA COSTA, expedida nos autos da Ação Penal - Processo de origem nº 0000173-77.2012.814.0035 - Comarca de Óbidos/PA.
ATO ORDINATÓRIO
(De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB )
Advogada de defesa do requerido: Dr(a) Karoane Beatriz Campelo Lopes, OAB/PA nº 15.461
Em cumprimento a decisão do Juízo da 4ª Vara Penal de Ananindeua, INTIME(M)-SE o(a) Doutor(a) Advogado(a) de Defesa do requerido acima
identificado(a), para que, querendo, no prazo individual de 05(CINCO) dias, apresente(m) manifestação acerca do Estudo Social, nos autos do
pedido de Medidas Protetivas distribuída sob o número 0019335-82.2012.814.401.
Simone S da S Sampaio
Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal
Comarca de Ananindeua
645
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO ORDINATÓRIO
DE ORDEM e consoante art. 1º, §1º, inciso IX, do Provimento 006/2006-CJRMB, alterado pelo Provimento nº 08/2014 - CJRMB, intime(m)-se
o(a) Dr(a). ONEIDE M. B. SILVA, OAB/PA 3024 , advogado(a) de defesa do acusado ANTONIO RODRIGUES CHINA , para comparecer
à audiência de instrução e julgamento (re)designada para o dia 06/09/2017, às 09horas , na 4ª Vara Penal do Fórum de Ananindeua/PA,
localizada na Av. Claudio Sanders, antiga Estrada do Maguari, nº 193 (2º andar), bairro Centro, nos autos Ação Penal distribuída sob o número
0035650-07.2015.814.0006.
ATO ORDINATÓRIO
De ordem , do Excelentíssimo Senhor Doutor EDUARDO ANTONIO MARTINS TEIXEIRA , Juiz de Direito titular da 4ª Vara Penal de Ananindeua,
e consoante art. 1º, § 2º, inciso VII, do Provimento 006/2006-CJRMB, intime(m)-se o(a)(s) advogado(a)(s) de defesa Doutor(a) JOAQUIM
GABRIEL RIBEIRO OLIVEIRA , OAB/PA 20772, para comparecer(em) no dia 06 de setembro de 2017, às 08horas30minutos , na 4ª Vara Penal
do Fórum da Comarca de Ananindeua, localizada na Avenida Claudio Sanders, antiga Estrada do Maguari, 193 (2º andar), bairro Centro, a fim
de participar(em) de Audiência (re)designada nos autos da Carta Precatória nº 0011029-72.2017.814.0006, na qual figura como denunciado(a)
ELIELSON LAGOIA MACEDO, expedida nos autos da Ação Penal - Processo de origem nº 0005561-42.2014.814.0133 - Comarca de Marituba/
PA.
ATO ORDINATÓRIO
Denunciado: Sidney paraguassu da cunha silva
Advogado(S) de defesa: Dra. CAMILA DO SOCORRO RODRIGUES ALVES, OAB/PA 14.055, e/ou Dr. NELSON FERNANDO DAMASCENO
E SILVA, OAB/PA 14.092
Em cumprimento a determinação do Juízo da 4ª Vara Criminal da Comarca de Ananindeua, INTIME-SE o(a)(s) advogado(a)(s) de defesa do
denunciado acima identificados, para apresentar(em) Memoriais Finais, nos termos do art. 403, § 3º, do CPP, nos autos da Ação Penal distribuída
sob o número 0012266-20.2012.814.0006.
Ananindeua, 19 de julho de 2017.
Simone S da S Sampaio
Diretora de Secretaria da 4ª Vara Criminal
Comarca de Ananindeua
ATO ORDINATÓRIO
(De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB )
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Em cumprimento a decisão do Juízo da 4ª Vara Penal de Ananindeua, INTIME(M)-SE o(a) Dra Natalia Altieri Santos de Oliveira, OAB/
PA 23.968, habilitada como advogada do requerido Washington Jean Soares de Lima, nos autos da medida protetiva distribuída sob o nº
00007769320158140006, para apresentar contestação, no prazo de 5 dias.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
18726 OAB/PA. PELO JUIZ foi dito que resta prejudicada a conciliação. A parte autora havia requerido o julgamento no estado em que o processo
se encontra. A parte re, com a observação do período de suspensão pela recuperação judicial, não se opõem ao julgamento. PELO JUIZ foi
determinada a conclusão. PRESENTES INTIMADOS. Nada mais havendo, mandou o MM Juiz de Direito, que fosse encerrado este termo, o
qual após lido e achado conforme, vai devidamente assinado. Eu, ____________, Aline Cruz, lotada na 3ª Vara Cível e Empresarial, digitei e
subscrevi. Juiz de Direito:__________________________________________ Requerida:______________________________________ Adv.
da requerida:__________________________________
PROCESSO: 00020851820168140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:VLADIA DA SILVA GONCLAVES Representante(s):
OAB 16253 - ANTONIO BARBOSA DE OLIVEIRA NETO (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO PANAMERICO SA. PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/DESPACHO Processo nº.:00020851820168140006 Diante da Portaria Nº 3541/2017-GP
redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017 ás 16:20 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO DA E. MENNA
BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA CIVEL DE ANANINDEUA
PROCESSO: 00101720220128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:NELSON DUARTE FARO Representante(s): OAB
11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:MARIA RUTH FARO NORONHA Representante(s): OAB
7522 - AUGUSTO DE JESUS DOS SANTOS REIS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/
DESPACHO Processo nº.:00101720220128140006 Diante da Portaria Nº 3541/2017-GP redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017
ás 16:00 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA
CIVEL DE ANANINDEUA
PROCESSO: 00104327920128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA
E MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:MARIA DE NAZARE DE OLIVEIRA PINHEIRO
Representante(s): OAB 4394 - LUCAS MARTINS FILHO (ADVOGADO) REQUERIDO:TALLES ALMEIDA DA SILVA Representante(s): OAB
9172 - DANIEL FERNANDES DA SILVA (ADVOGADO) OAB 16030 - FREDERICO SANTOS FERREIRA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/DESPACHO Processo nº.:00104327920128140006 Diante da Portaria Nº 3541/2017-GP
redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017 ás 15:20 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO DA E. MENNA
BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA CIVEL DE ANANINDEUA
PROCESSO: 00121536620128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:SIDNEI MIRANDA DE ARAUJO Representante(s):
OAB 15002 - EVELYN FERREIRA DE MENDONCA (ADVOGADO) OAB 13372 - ALINE DE FATIMA MARTINS DA COSTA (ADVOGADO) OAB
7985 - ROSANE BAGLIOLI DAMMSKI (ADVOGADO) OAB 18811 - LEANDRO ACATAUASSU DE ARAUJO (ADVOGADO) OAB 16753 - ELENICE
DOS PRAZERES SILVA (ADVOGADO) OAB 7622 - ANNA CLAUDIA FONSECA DE CASTRO (ADVOGADO) REQUERENTE:DACINARA
RODRIGUES SILVA REQUERIDO:BÉLGICA EMPREENDIMENTOS IMOBILIÁRIOS LTDA Representante(s): OAB 12268 - CASSIO CHAVES
CUNHA (ADVOGADO) OAB 12791 - RENATA MARIA FONSECA BATISTA (ADVOGADO) OAB 182424 - FERNANDO DENIS MARTINS
(ADVOGADO) OAB 15410-A - CARLOS ROBERTO DE SIQUEIRA CASTRO (ADVOGADO) OAB 20247 - FELIPE AUGUSTO HANEMANN
COIMBRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ABDIAS EUGENIO DE OLIVEIRA FILHO REQUERIDO:VANIA REGIS CORREA REIS. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/DESPACHO Processo nº.:00121536620128140006 Diante da Portaria Nº
3541/2017-GP redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017 ás 15:40 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO
DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA CIVEL DE ANANINDEUA
PROCESSO: 00128014620128140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA E
MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017 REQUERENTE:LARISSA DA SILVA SANCHES Representante(s):
OAB 18478 - MARCO ANTONIO MIRANDA DOS SANTOS (ADVOGADO) REQUERIDO:FORMARE CERIMONIAL E EVENTOS LTDA. PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/DESPACHO Processo nº.:00128014620128140006 Diante da Portaria Nº
3541/2017-GP redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017 ás 15:00 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO
DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA CIVEL DE ANANINDEUA
PROCESSO: 00155936520158140006 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIS AUGUSTO DA
E MENNA BARRETO PEREIRA Ação: Procedimento Sumário em: 19/07/2017 REQUERENTE:LÍDER COMÉRCIO E INDÚSTRIA LTDA.
Representante(s): OAB 18717 - STEFANO RIBEIRO DE SOUSA COSTA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDER FREITAS DE ALBUQUERQUE.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DECISÃO/DESPACHO Processo nº.:00155936520158140006 Diante da Portaria
Nº 3541/2017-GP redesigno a audiência para o dia 04 de outubro de 2017 ás 16:40 horas. Ananindeua/PA, 19 de Julho de 2017. LUIS AUGUSTO
DA E. MENNA BARRETO PEREIRA Juiz de Direito Titular da 3ª VARA CIVEL DE ANANINDEUA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 0018134-08.2014.814.0006 Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário ACUSADO: FÁBIO RAMOS COSTA DOS SANTOS /
Representante(s): PAULO ROBERTO VALE DOS REIS, OAB/PA 4276 (ADVOGADO)/VÍTIMA: O.E.; 5ª VARA CRIMINAL DE ANANINDEUA.
ATO ORDINATÓRIO (De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB). Em cumprimento a
despacho da Meritíssima Juíza de Direito Titular da 5ª vara criminal de Ananindeua, Dra. Cláudia Regina Moreira Favacho, INTIME-SE a defesa
do(s) acusado(s) FÁBIO RAMOS COSTA DOS SANTOS para contrarrazoar o recurso de apelação interposto pela acusação, no prazo legal.
Ananindeua, 19 de julho de 2017. Vanessa Barbosa, Diretora de Secretaria da 5ª vara criminal de Ananindeua, eme exercício.
PROCESSO: 0001633-47.2012.814.0006 Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário ACUSADO: RENATO RÔMULO MARTINS LOBATO /
Representante(s): DOMINIQUE DE NAZARÉ DOS SANTOS SILVA, OAB/PA 19813 (ADVOGADO)/VÍTIMA: O.E.; 5ª VARA CRIMINAL DE
ANANINDEUA. ATO ORDINATÓRIO (De acordo com o art. 93, XIV da CF/88, art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB). Em
cumprimento a despacho da Meritíssima Juíza de Direito Titular da 5ª vara criminal de Ananindeua, Dra. Cláudia Regina Moreira Favacho, INTIME-
SE a defesa do(s) acusado(s) RENATO RÔMULO MARTINS LOBATO para contrarrazoar o recurso de apelação interposto pela acusação, no
prazo legal. Ananindeua, 19 de julho de 2017. Vanessa Barbosa, Diretora de Secretaria da 5ª vara criminal de Ananindeua, eme exercício.
PROCESSO: 00087285520178140006 Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário ACUSADO: GIOVANI SANTOS COSTA Representante(s):
MAURICIO LUZ REIS 24.906 VÍTIMA: J.L.F.T. 5ª VARA PENAL DE ANANINDEUA. ATO ORDINATÓRIO (De acordo com o art. 93, XIV da CF/88,
art. 162, §4º do CPC e Provimento 006/2006-CJRMB). INTIME-SE o advogado do réu para audiência, dia 27/07/2017 às 11:00. Ananindeua, 19
de JULHO de 2017. LEILSON BATISTA, Diretor de Secretaria da 5ª vara penal de Ananindeua.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
FÓRUM DE BENEVIDES
SECRETARIA DA 2ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE BENEVIDES
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
O Exmo. Dr. MURILO LEMOS SIMÃO , Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA),
no uso de suas atribuições legais, etc.,
FAZ SABER , aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento ou notícia, que por este Juízo e Cartório tramitaram os autos de
interdição autuados sob o n.º 0086709-52.2015.8.14.0097 , tendo acolhido o pedido na fl. 03, conforme consta na sentença acostada nas fls.
19/20, dos autos, decisão que declarou a interdição da Sra. LENA LAISSA SANTOS SOUZA , brasileira, incapaz, portadora da carteira de
identidade n.º 5768670, 2ª Via, SSP/PA, e do CPF/MF n.º 956.310.972-49, residente e domiciliada na Rua João Batista, n.º 1.340, Canutama II,
Benevides, Pará (PA), CEP: 68.795-000. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de a Interditada ser portadora da mazela "CID 10 -
Q09.9", conforme prova carreada nos autos em epígrafe (fl. 07). Desta feita, é entendida como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE A CERTOS
ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 4º, III, do Código Civil. O encargo da curatela (art. 1.767, I, do Código de Processo
Civil) foi conferido ao Sr. LUIS ALBERTO NASCIMENTO DE SOUZA, brasileiro, solteiro, portador da carteira de identidade n.º 2993083, 2ª
Via, SSP/PA, e do CPF/MF n.º 057.266.112-68, residente e domiciliado no mesmo endereço da Interditada. O referido Curador não poderá,
por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham pertencer à Interditada, sem a necessária
autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente na saúde, na
alimentação e no bem-estar da Interditada. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a determinação do
§ 3º, do art. 755, do Novo Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezoito (18) dias do mês de julho (07) do ano de dois mil e
dezessete (2017), de acordo com os termos do art. 1º, § 3º, do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da Corregedoria-
Geral de Justiça da Região Metropolitana de Belém.
O Exmo. Dr. MURILO LEMOS SIMÃO , Juiz de Direito, Titular da 3ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA),
no uso de suas atribuições legais, etc.,
FAZ SABER , aos que virem o presente edital, ou dele tiverem conhecimento ou notícia, que por este Juízo e Cartório tramitaram os autos de
interdição autuados sob o n.º 0000495-58.2015.8.14.0097 , tendo acolhido o pedido nas fls. 03/04, conforme consta na sentença acostada nas fls.
33/34, dos autos, decisão que declarou a interdição da Sra. MARIA ROSÂNGELA DE JESUS FERREIRA , brasileira, solteira, incapaz, portadora
da carteira de identidade n.º 5309244, 1ª Via, PC/PA, e do CPF/MF n.º 963.564.132-04, residente e domiciliada na Rua João Fanjas, n.º 322, Bairro
Centro, Benevides, Pará (PA), CEP: 68.795-000. A interdição aqui publicada teve como motivo o fato de a Interditada ser portadora da mazela
"CID 10 - F31.2", conforme prova carreada nos autos em epígrafe (fl. 08). Desta feita, é entendida como sendo INCAPAZ, RELATIVAMENTE
A CERTOS ATOS OU À MANEIRA DE OS EXERCER, nos termos do art. 4º, III, do Código Civil. O encargo da curatela (art. 1.767, I, do
Código de Processo Civil) foi conferido ao Sr. ANTONIO MARIA DE JESUS FERREIRA, brasileiro, solteiro, pedreiro, portador da carteira de
identidade n.º 2378911, 2ª Via, PC/PA, e do CPF/MF n.º 626.899.242-34, residente e domiciliado no mesmo endereço da Interditada. O referido
Curador não poderá, por qualquer modo, alienar ou onerar bens móveis ou imóveis de qualquer natureza, que venham pertencer à Interditada,
sem a necessária autorização Judicial. Os valores eventualmente recebidos de entidades previdenciárias deverão ser aplicados exclusivamente
na saúde, na alimentação e no bem-estar da Interditada. A sentença será inscrita no Registro de Pessoas Naturais, em conformidade com a
determinação do § 3º, do art. 755, do Novo Código de Processo Civil.
EXPEDIDO nesta Cidade e Comarca de Benevides, Estado do Pará (PA), aos dezenove (19) dias do mês de julho (07) do ano de dois mil e
dezessete (2017), de acordo com os termos do art. 1º, § 3º, do Provimento n.º 006/2006, alterado pelo Provimento n.º 008/2014, da Corregedoria-
Geral de Justiça da Região Metropolitana de Belém.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
FÓRUM DE MARITUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARITUBA
Processo nº:0021659-27.2016.814.0006
Ação de Alimentos
Requerente:M. L. D. R. G.
Representante legal:K.C.S.D.R.
Advogada: WILZA MENDES DA SILVA, inscrita na OAB/PA sob o nº 17.492
Requerido (a) : A . A . M . G .
ATO ORDINATÓRIO
Com base no art. 1º, §2º, inc. VI do Provimento nº 006/2006-CJRMB, INTIMO a patrona judicial da parte requerente, para, no prazo de 05 (cinco)
dias, informar a este Juízo os dados bancários da parte requerente , bem como o seu CPF , a fim possibilitar a expedição do ofício à fonte
pagadora do requerido para desconto da pensão alimentícia . Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Marituba, aos doze ( 12 ) dias do
mês de ju l ho ( 07 ) do ano de dois mil e dezessete (20 17 ).
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EDITAL DE INTIMAÇÃO
FICA INTIMADO, através deste, o Dr. JOSÉ RUBENILDO CORREA, OAB/PA 9579, para comparecer neste Juízo, no próximo dia 08/08/2017,
às 10 horas e 30 minutos , na audiência de Instrução e Julgamento do(s) acusado(s) nos autos de nº em epígrafe. Dado e passado nesta Cidade
e Comarca de Marituba- PA, 19 de julho de 2017.
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EDITAL DE PROCLAMAS
Faço saber por lei que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por lei:
LUIZ PAULO CALDAS DE CASTRO e ANDREIA MOREIRA DOS SANTOS, São Solteiros.
RAFAEL CRISTOPHER BRAGA DE SOUZA e ANA KAROLINA CUNHA DE FREITAS, São Solteiros.
Se alguém souber de impedimentos denuncie-o na forma da Lei. E Eu, Acilino Aragão Mendes, Oficial do Cartório Val-de-Cães, Comarca de
Belém Estado do Pará, faço afixação deste, neste Oficio e sua publicação no Diário de Justiça. 19/07/2017.
Faço saber que pretendem casar-se e apresentaram os documentos exigidos por Lei:
Rondinele Jorge Pimentel Coutinho com Danielle Santos de Oliveira, solteiros. Alexandre de Sá Barreto de Freitas com Janete Izumi Lopes
Chubachi, ele solteiro, ela divorciada. Admilson Alcantara da Silva com Vanessa de Cássia Gomes Guerreiro, ele divorciado, ela solteira. Jesiel
Oliveira Botelho com Alessandra Moraes Maia, solteiros.
E eu, Aurea Tavares Martins, Oficial do Cartório Privativo de Casamento do 1º Distrito TJE-PA, Comarca de Belém Estado do Pará, faço
afixação deste na galeria de editais do Forum civel e sua publicação no Diário da Justiça. Em: 1 9 /07/2017.
FAZ SABER, a todos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, e, em obediência ao disposto legal
supracitado, tem por este Edital, a finalidade de convocação de todos os interessados para a ASSEMBLEIA-GERAL DE CREDORES do GRUPO
BERTILLON , designada para o dia 04 DE AGOSTO DE 2017, ÀS 10 HORAS, conforme DECISÃO exarada em 03/07/2017 ( publicada no
DOE em 05/7/05/2015 ), tendo como local o Auditório Agnano Monteiro Lopes, situado no 3º andar do Fórum Cível desta Comarca e Cidade de
Belém/PA, onde os credores poderão, se for o caso, obter cópias do plano de recuperação judicial a ser submetido à deliberação da Assembleia
supracitada, local onde será discutido a ordem do dia - aprovação, rejeição ou modificação do plano de recuperação apresentado pelo devedor
e a constituição do Comitê de Credores, com a escolha de seus membros, nos termos dos arts. 35, I, "a", e 36, I , II e III da Lei Falimentar,
a saber a LISTA DE CREDORES: " Em obediência ao disposto legal supracitado, tem por este Edital, a finalidade de apresentar a RELAÇÃO
DE NOMINAL DOS CREDORES apresentada pelo GRUPO BERTILLON, conforme sentença exarada em 22/05/2015 (publicada no DOE em
27/05/2015), que verificada a LISTA DE CREDORES, com as advertências dos arts. 7º, § 1º, e 55, desta Lei, que fixa os prazos de 15 (quinze) dias
para o(s) credor(es) apresentar(em) ao administrador judicial suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos relacionados, e, ainda,
o prazo de 30 (trinta) dias, contados da publicação do presente edital, a interposição de objeção ao plano de recuperação judicial do GRUPO
AUTOR, tem-se, ainda, por este Edital, contando da sua publicação, suas habilitações ou suas divergências quanto aos créditos falimentares ora
relacionados, a saber a LISTA DE CREDORES: BERTILLON SERVIÇOS ESPECIALIZADOS LTDA: CLASSE I - CRÉDITOS TRABALHISTAS:
ADRIANA ALVES FELIPE R$2.800,60; ADRIANA SUELY CARDOSO DE SOUZA R$50,48; ALAN ANDERSON FARIAS GEMAQUE R$1.666,39;
ALAN SILVA GARCIA R$349,04; ALCANTARA JOSE MORAES DE LIMA R$3.482,86; ALDAIR JOSE NUNES COSTA R$3.664,81; ALDAIR
RODRIGUES NEVES ARAUJO R$181,27; ALESSANDRA DA SILVA FARIAS MONTEIRO R$181,27; ALISSON VICTOR COSTA NASCIMENTO
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R$1.563,57; ALMIR ELSON PANTOJA DE MIRANDA R$2.640,00; ALTAMIRA DO SOCORRO DA SILVA COELHO R$2.748,89; AMAURI MICHEL
RIBEIRO BARROS R$181,27; ANA CELIA PAIXAO DOS REMEDIOS MARQUES R$1.457,73; ANDERSON ANDREI OLIVEIRA PEIXOTO
R$2.142,62; ANDERSON DOS SANTOS QUARESMA R$3.112,06; ANDRE CASANOVA COUTO R$5.177,95; ANDRE DAMASCENO DOS
SANTOS JUNIOR R$178,98; ANDRE LIMA DE SOUZA R$1.840,64; ANDRE LUIZ BASTOS ROCHA R$2.271,95; ANDRE SOUZA COLARES
R$3.296,03; ANDREZZA LIMA GALUCIO R$850,37; ANTONIA SELMA DA LUZ ALVES R$2.700,84; ANTONIA VERONILDE DA SILVA R
$181,27; ANTONIO CARLOS PINHEIRO SANTANA R$2.366,24; ANTONIO MENDONCA DE OLIVEIRA R$3.348,42; ARIJORGE PACHECO
DA COSTA R$4.378,85; ARLISSON TEIXEIRA GUIMARAES R$3.297,27; ARTHUR DOS SANTOS MONTELO R$3.391,96; ATAIDES JORGE
PINHEIRO PONTES R$4.049,40; AUGUSTO CESAR NASCIMENTO FARIA R$4.187,01; BELCILEI SILVA FERREIRA R$2.019,11; BENEDITO
WALTER SERRAO VIRGOLINO FILHO R$3.892,72; BRENO VILHENA LEITE R$1.133,77; BRUNA DANIELE FERREIRA MORAES R$546,37;
BRUNO CLAYTON DE SOUZA RIBEIRO R$3.902,70; BRUNO COUTINHO DA COSTA R$1.673,75; BRUNO LIMA DE MORAES R$434,02;
BRUNO PANTOJA MIRANDA R$1.186,04; CARLOS ARTUR REIS SOUZA R$3.988,69; CEZAR FARIAS DO COUTO R$2.482,50; CHARLENE
ADRIANA TRINDADE DOS SANTOS R$3.589,76; CLAUDILENE MORAES DE SOUZA R$2.217,19; CLAUDINA DOS SANTOS FARIAS R
$2.394,37; CLAUDIO JUNIOR DA SILVA FERREIRA R$3.456,44; CLAUDIO MARCIO COSTA GUILHERMINO R$4.203,91; CLAUDIO ROBERTO
RABELO CAMPELLO R$2.863,18; CLEBERTON BRITO DA LUZ R$4.100,07; CLEBSON MONTEIRO RODRIGUES R$1.657,19; CLEITON DE
LIMA CUNHA R$2.832,66; CLEITON RAUF TAVARES TRINDADE R$2.675,11; CLETO LUIZ ALVES R$3.328,01; CRISTIANE DE NAZARE
SIQUEIRA BASTOS R$4.918,50; CRISTIANO ALEXANDRE IUCO R$3.138,61; DALVA TEIXEIRA CHAVES CARDOSO R$1.873,13; DANIEL
DA SILVA NASCIMENTO R$181,27; DAVYD FURTADO DIAS R$1.828,61; DAYSE ARAUJO LOUREIRO R$2.678,02; DEILANE DE ABREU
SANTOS R$816,66; DEIVID JHONNY NEVES DE VASCONCELOS R$3.107,41; DOUGLAS ANTONIO CHAVES DA COSTA R$2.057,75;
DOUGLAS RICHARD DIAS LIMA R$117,24; EDMILSON CANUTO DA CRUZ R$1.424,35; EDUARDO GAIA DOS SANTOS R$5.460,91; ELIEL
SERGIO GOMES DE PAIVA R$2.765,49; ELIELSON SILVA DE MORAES R$1.315,06; ELIESIO JOSE SILVA DOS SANTOS R$3.945,89;
ELIZETE ESTUMANO GUIMARAES R$842,71; ELSON SALVADOR PANTOJA R$4.192,79; EPIFANIA SANTOS REIS R$2.871,05; ERLANDI
DOS SANTOS COSTA R$269,11; FABIO OLIVEIRA R$1.876,48; FABIO RODRIGO DOMICIL SOMBRA R$1.344,95; FELIPE GONCALVES
DE ANDRADE R$613,28; FERNANDO BARBOSA DE CARVALHO R$1.555,00; FERNANDO DE JESUS MARINHO R$4.355,93; FERNANDO
MIRANDA MACIEL R$2.302,68; FRANCISCO FERREIRA DE SANTANA R$1.825,84; GEORGE WANDER JUSTINO R$2.207,70; GERLAN
DOS SANTOS SANTOS MARQUES R$1.009,40; GILSON MAGNO PEREIRA BORGES R$4.681,43; GLAUCIANE LIMA DE ALMEIDA R
$3.350,82; GLEDISON COSTA ALENCAR R$1.037,59; GLEYCIANE BARBOSA SILVA R$2.584,95; HENRIQUE AUGUSTO DA SILVA CRUZ
RODRIGUES R$3.737,64; HUGO CEZAR LEITE COSTA R$1.805,30; IDEJALMA NASCIMENTO DE LIMA R$2.240,88; IGOR CARLOS SANTOS
DA SILVA R$192,67; IGOR COSTA DA SILVA R$1.968,15; IVANILDE LOPES DA SILVA R$1.619,60; IVONIL PEREIRA SOUSA R$2.770,39;
JACQUEILANE CARVALHO DOS SANTO R$1.313,68; JAZIEL CARVALHO CHAVES JUNIOR R$3.669,64; JECE MARTINS DOS SANTOS
R$4.379,20; JEFFERSON DOUGLAS ALMEIDA LIRA R$3.445,85; JOAO BATISTA FILHO R$3.396,91; JOAO MATIAS SALES JUNIOR R
$3.831,99; JONATAS LIMA DE BARROS R$2.583,01; JONISON DOS SANTOS MIRANDA R$439,10; JONNHY FABRINI DE SOUZA MOURA
R$986,34; JORGE RABELO DA SILVA R$3.282,48; JOSE AFONSO PORTAL MOREIRA R$2.706,11; JOSE CANDIDO GONCALVES FILHO
R$2.802,35; JOSE CARLOS GOES SOARES JUNIOR R$535,87; JOSE DAMIAO NASCIMENTO DE SOUZA R$2.611,06; JOSE HENRIQUE
SANTOS ARAUJO R$1.940,41; JOSE RIBAMAR DOS SANTOS SOUSA R$181,27; JOSE UBIRATAN LIMA FERREIRA JUNIOR R$2.420,67;
JOSINETE NASCIMENTO SANTOS R$3.013,94; JOVALDO DE SOUZA RAMOS R$3.786,33; JOYCE DA SILVA WESCHE R$5.566,37; JULIANE
DUARTE DA SILVA R$1.861,48; KLEBER JUNIOR PINTO MONTEIRO R$3.145,25; LAINA DA SILVA SALES R$2.104,30; LEIDIANE LIMA
DOS SANTOS R$1.271,67; LETICIA CARMO DOS SANTOS TEODORO R$2.069,76; LINDOMAR MONTEIRO DO ROSARIO R$3.751,23;
LUCIANE DA SILVA CORREA R$346,27; LUCIANO DOS SANTOS SILVA R$3.492,63; MAISON CESAR DA SILVA COSTA R$3.636,49;
MANOEL DE JESUS LACORTE AZEVEDO JUNIOR R$1.341,14; MANUEL SOARES ARAGAO R$3.163,05; MARCO ANTONIO MARTINS
CAMPOS R$4.358,25; MARCOS ANTONIO GOMES DE SOUSA R$4.228,54; MARCOS IVAN DE MORAES MAXIMO R$1.873,97; MARCOS
ROBERTO PEREIRA PINHEIRO R$4.214,83; MARCUS VINICIUS DOS SANTOS MARQUES JUNIOR R$2.181,94; MARGARIDA COSTA
ALMEIDA R$2.890,44; MARGARIDA FREITAS ALEXANDRINO R$2.891,03; MARIA DE LOURDES OLIVEIRA DE SOUSA R$4.050,74; MARIA
DE NAZARE FARIAS RIBEIRO R$1.466,54; MARIA GORETI LUCENA DE FREITAS R$2.811,04; MARIA IZAURA SOARES R$62,26; MARIA
JOSE PACHECO R$3.000,04; MARIA JUCICLEIDE PEREIRA RIBEIRO R$1.105,53; MARIA MERCES DE JESUS RIBEIRO R$4.718,48; MARIA
TRINDADE REIS DO ROSARIO R$181,27; MARINILSON LOBO DE OLIVEIRA R$2.539,90; MICHEL VAGNER FERREIRA DE MEDEIROS R
$3.439,30; NARCISIO NASCIMENTO SANTOS R$3.373,91; NELSON VAGNER MARTINS SILVA R$4.436,55; NOEME AGUIAR DA COSTA
R$1.742,42; OCIMAR SILVA FERNANDES R$6.487,33; ODENILSON BALIEIRO PALHETA R$1.399,38; OJOMAR RIBEIRO RODRIGUES R
$4.272,83; ORLANDO FERREIRA DE ALMEIDA R$3.607,67; PATRICIA SAMPAIO SANTOS R$2.817,09; PAULA RIANNE CAMPOS NEVES R
$782,03; PAULO COELHO JUNIOR R$1.978,07; PEDRO GOMES DOS ANJOS FILHO R$4.556,29; PEDRO SANTOS DA SILVA R$3.844,31;
RAFAEL BENMUYAL DAMASCENO R$3.716,85; RAFAEL DAS CHAGAS GONCALVES R$3.592,02; RAFAEL VELOSO DE ANDRADE R
$2.840,42; RAILBIA BRITO SOUSA R$186,59; RAIMUNDO NONATO AMORIM FEITOSA R$4.077,03; RAIMUNDO NONATO MOTA LIMA
R$3.329,28; RAPHAELL MARRON AMARAL DA SILVA R$8.076,95; RAUL PAMPLONA PINHEIRO R$4.021,91; REGIANE LUIZA SOUZA
LOBO R$924,09; REINALDO BORGES DE SOUZA JUNIOR R$1.025,95; REJANI DE NAZARE MARQUES PECANHA R$810,47; RENATO
DA SILVA ARAUJO R$1.722,78; RINALDO LEAL BENTES R$2.567,89; ROBERTO DIAS MORAES FILHO R$1.425,85; ROBERTO FERREIRA
JAQUE R$696,86; ROBERTO REIS DO ROSARIO R$178,98; ROBSON DOS REIS GAIA R$1.256,49; RODINEY GEMAQUE SOUSA R
$3.712,66; RODRIGO COSTA DA COSTA R$4.385,49; RODRIGO OLIVEIRA CARDOSO R$249,89; ROGERIO DOS SANTOS LIMA R$1.589,79;
ROGERIO PEREIRA RODRIGUES R$5.984,18; ROGERIO PIMENTA DE QUEIROZ R$970,00; RONALDO DOS REIS JAKS R$2.351,38;
RONAN CLEITON SILVA DE OLIVEIRA R$181,27; RONI CARLOS DA COSTA FERREIRA R$3.635,26; ROSANA DE NAZARE CAMPOS
RIBEIRO R$2.182,03; ROSEMBERG DA CUNHA GARCIA NETO R$3.441,99; ROSILENE DE NAZARE MIRANDA CORREA R$2.819,32;
ROSIMARY LIMA DA SILVA R$192,75; ROSIVALDO MENEZES MACIEL R$3.787,17; ROSIVAN VERA CRUZ CARNEIRO R$2.270,91; RUBENS
MORAES R$181,27; RUSINALDO PEREIRA DE SOUSA R$4.281,08; RUTH HELENA RODRIGUES BARBALHO R$3.423,44; SEBASTIAO
DE NAZARE FERREIRA R$4.287,98; SERGIO BORGES ARAGAO R$4.512,89; SHIRLLY KATIANE SILVA DE OLIVEIRA R$160,62; SONIA
MARIA FRANCA CORREA R$2.347,57; THALES BRITO CORREA R$151,49; TIMOTEO PANTOJA PINTO R$181,27; VAGNER JORGE DOS
SANTOS BARATA R$4.024,93; WELLINGTON CONCEICAO DE SOUZA R$1.642,69; WELLINGTON LUIZ REGO MIRANDA R$1.839,52;
WILMA FRANCO SOUSA R$2.613,00; WILSON FEITOSA CARVALHO R$313,67; WILSON REZENDE MARTINS R$3.849,33; YURI SOUZA
PINHEIRO R$232,37; TOTAL DA CLASSE I - CRÉDITOS TRABALHISTAS: R$485.838,29; CLASSE III - CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS:
BANCO ITAU S.A. R$156.317,04; HSBC BANK BRASIL S.A-B.MULTIPL R$233.520,04; SIND DAS EMP ASS CONS EST.PARA R$3.507,19;
TICKET SERVICOS S/A R$90.475,04; TOTAL DA CLASSE III - CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS: R$483.819,31; BERTILLON SERVIÇOS
ESPECIALIZADOS LTDA - TOTAL das CLASSES I e III: R$969.657,60; BERTILLON VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA:
CLASSE I - CRÉDITOS TRABALHISTAS: ABDENIO MATOS DA SILVA R$6.722,86; ACRIZIO PEREIRA PINTO R$5.788,81; ADAILSON
CORREA DOS SANTOS R$5.430,18; ADAILTON GONCALVES DIAS R$5.369,66; ADALBERTO MONTEIRO DE LIMA R$5.179,96; ADEILSON
BENMUYAL DAMASCENO R$4.080,67; ADEMIR JOSE MIRANDA BARROS R$6.543,27; ADENEILTON PROCOPIO SOARES R$2.552,13;
ADIEL RIBEIRO TRAJANO R$339,93; ADILSON VILAR MARQUES R$4.793,99; ADINAMAR DOS SANTOS NUNES R$1.187,55; ADRIANA
OLIVEIRA DE PAIVA R$1.124,51; ADRIANO DA SILVA SARAIVA R$1.102,52; ADRYANO JOSE LOPES DOS REIS R$4.346,43; AGEU
CONCEICAO DE OLIVEIRA R$6.902,17; AILSON ANTONIO DE PAIVA MONTEIRO R$9.002,56; ALBANO CALDAS ESTUMANO R$2.752,52;
ALBERTO DE CASTRO MELO R$14.460,29; ALBERTO RUI BASTOS PEIXOTO R$4.336,03; ALBINO LUCIANO CARVALHO SALDANHA R
$1.211,23; ALCINDO DOS SANTOS PEREIRA R$89,33; ALDENOR MARCAL TELES R$7.276,26; ALDOMIRO BOVEDA BORGES R$3.436,62;
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ALESSANDRA COUTINHO R$2.315,29; ALESSON CARLOS OLIVEIRA MELO R$327,10; ALEX DA COSTA GUERREIRO R$1.725,62; ALEX
RODRIGUES DE SANTANA R$198,99; ALEXANDRE DA SILVA DA GAMA R$2.057,11; ALEXANDRE DAS NEVES DOS SANTOS R$3.097,69;
ALEXANDRE LUIZ GALENDE DE SOUZA R$4.752,14; ALEXANDRE NAZARENO BARBOSA DE MELO R$377,39; ALEXANDRE ROBERTO
OLIVEIRA DOS ANJOS R$554,90; ALLAN DEYWISON DE OLIVEIRA OLIVEIRA R$1.593,47; AMERICO SOARES DE LIMA R$5.768,29; ANA
CLAUDIA MUNIZ DAS CHAGAS MORAES R$4.305,95; ANA PAULA DA SILVA MONCHERY ALEXANDE R$280,00; ANANIAS PALHA DA
SILVA FILHO R$17.271,39; ANDERSON JOSE GONCALVES MARTINS R$4.005,25; ANDERSON NEVES DA COSTA R$331,02; ANDRE DA
SILVA SIMAO R$3.710,55; ANDRE JEFFERSON FIGUEIREDO PINHO R$2.361,95; ANDRE MARLY BOAES PEREIRA R$669,85; ANSELMO
BENTES LOBO R$6.162,89; ANTONIA CLAUDIA DA SILVA SOUZA R$347,35; ANTONIELSON BARROS SALES R$3.690,28; ANTONIO
ALBERTO FERREIRA BARBOSA R$2.035,45; ANTONIO CARLOS DA SILVA R$3.705,86; ANTONIO CARLOS OLIVEIRA COELHO R$3.481,89;
ANTONIO CELESTINO RODRIGUES DE OLIVEIRA R$6.719,12; ANTONIO CLEIMAR ARAUJO R$9.589,78; ANTONIO DE PADUA DA SILVA
ALVES R$15.885,21; ANTONIO JOSE LEANDRO DA SILVA R$6.556,10; ANTONIO MARCOS RODRIGUES DA SILVA BRITO R$2.517,64;
ANTONIO MOISES DA SILVA FILHO R$3.812,04; ANTONIO NETO NONATO SILVA R$3.024,34; ANTONIO ROGERIO ALMEIDA DA SILVA
R$1.525,06; ANTONIO RONALDO BRITO DA SILVA R$11.821,07; ANTONIO VALDEZ ALMEIDA DE OLIVEIRA R$1.983,25; ARABSON
JOSE DE OLIVEIRA VIEIRA R$5.820,36; ARAMIS JUNIOR DA SILVA MARINHO R$225,37; ARLEN MIRA MARTINS R$2.958,01; ATTILA
MIKLOS HORVATH R$8.569,55; AUGUSTO BRITO DO NASCIMENTO R$6.710,93; AUGUSTO OTAVIO DA SILVA RODRIGUES R$1.826,73;
AURELIO DO SOCORRO TENORIO FAZZI R$907,61; BENEDITO BELINE GOMES MORAES R$544,53; BENEDITO OLIVEIRA DE SOUZA R
$3.489,11; BENILSON DIAS CAMARA R$2.447,37; BENOMAR MOURA RABELO R$14.093,56; BITHOELVES BORGES NUNES R$2.501,59;
BRUNO ALCANTARA PINHEIRO R$2.619,55; BRUNO HENRIQUE PEREIRA SALAZAR R$9.931,64; BRYAN MIGUEL BRITO DE MIRANDA R
$2.385,94; CARLOS ALBERTO DA SILVA AZEVEDO R$71,36; CARLOS ALBERTO LOPES CRUZ R$7.832,28; CARLOS ALBERTO MACHADO
LOUREIRO R$4.536,47; CARLOS ANDRE PEREIRA PINTO R$2.387,32; CARLOS ASSIS DA COSTA VASCONCELOS R$4.551,20; CARLOS
AUGUSTO SANTOS DE OLIVEIRA R$6.671,39; CARLOS DE JESUS SANTOS R$5.116,57; CARLOS EDUARDO DOS SANTOS CHUCRE
R$2.847,22; CARLOS EDUARDO OLIVEIRA DIAS R$7.591,87; CARLOS EDUARDO RODRIGUES PENA R$1.621,37; CARLOS EDUARDO
SILVA SANTOS R$2.508,56; CARLOS EUGENIO SILVA R$5.280,02; CARLOS HENRIQUE FREITAS DO NASCIMENTO R$4.494,57; CARLOS
JORGE DE OLIVEIRA R$6.669,98; CARLOS MIGUEL BALTAZAR DOS SANTOS R$14.232,94; CARLOS SERGIO MATOS DE OLIVEIRA R
$4.572,70; CELIO MARQUES CARVALHO R$14.280,45; CHARLES COSTA DA COSTA R$1.137,70; CHARLES DE JESUS NASCIMENTO
R$3.382,58; CHARLES RIBEIRO KZAN R$1.667,91; CIRIACO JUNIOR CAMPOS CORREA R$1.122,54; CLAUDIO DA SILVA ALMEIDA R
$6.372,76; CLAUDIO GUILHERME VASCONCELOS NOGUEIRA R$6.518,89; CLAUDIO IVAN SILVA LOBO R$8.473,44; CLAUDIO JOSE
PEREIRA DIAS R$4.117,00; CLAUDIO MEX TEIXEIRA GOMES R$718,38; CLAYTON NUNES CRISTO R$3.770,09; CLEBERSON DE JESUS
PAIVA VAZ R$262,66; CLEBERY NAZARENO GOMES DA SILVA R$11.332,57; CLEICIANE DE NAZARE SIQUEIRA BASTOS R$349,97;
CLEITON CARDOSO DOS SANTOS R$1.562,12; CLODOALDO ANDRADE CORREA R$4.043,24; CRISTHIAN ALEX DE AVIZ VIEIRA R
$6.677,81; CRISTIANO DE JESUS TORRES DOS SANTOS R$998,42; DANIEL MELO DE MORAIS R$3.568,39; DANIEL MORAES ABTIBOL R
$3.721,35; DANIEL PINHEIRO DO NASCIMENTO R$815,76; DAVI MOREIRA NAVEGANTES R$573,85; DAVI SANTOS PINHEIRO R$6.219,55;
DEIVE KLEBER RODRIGUES DA SILVA R$784,04; DELCIO DE JESUS PEREIRA PACHECO R$2.032,50; DENILSON ARAUJO DE MORAIS
R$6.416,54; DENILTON GAMA DE SOUZA R$2.212,52; DIEGO EMIDIO LEITE DO NASCIMENTO R$466,85; DIRCEU RAMOS LOPES R
$6.661,35; DJAVAN DE LIMA CUNHA R$11.590,32; DOMINGOS LOPES DA ROCHA R$2.107,32; DOMINGOS OLIVEIRA MEIRELES R
$4.462,29; DORIVAL DAYVISON QUADROS MONTELLO R$2.483,44; DOUGLAS DA SILVA FARO R$361,24; DULCILENE MODESTO DO
NASCIMENTO R$3.855,10; EDAIR MACLEAN DE CASTILHO RIBEIRO R$330,01; EDEM DA SILVA BRITO R$9.173,60; EDER JOFRE MACIEL
ARAUJO R$7.720,84; EDIELSON SOUSA DA SILVA R$1.581,21; EDIR JOSE LEITE DA SILVA JUNIOR R$5.221,89; EDIR VALE PINHO R
$1.606,25; EDMILSON BENTES PEREIRA R$5.280,61; EDMILSON FERREIRA BARBOSA R$1.776,46; EDMILSON PEREIRA DE LIRA R
$6.754,03; EDMILSON SOBRAL R$3.356,85; EDMUNDO PEREIRA DO AMARAL R$10.898,88; EDNALDO RODRIGUES DA SILVA R$5.731,43;
EDNEI DO ROSARIO FERREIRA DA GAMA R$10.167,16; EDSON BENEDITO REDIG MELO R$6.783,87; EDSON DA SILVA PANTOJA R
$5.094,74; EDUARDO FERREIRA BRAZAO COSTA R$6.792,87; EDUARDO SANTOS DA SILVA R$1.685,91; EDVALDO BALIEIRO PALHETA
R$10.346,89; EDWILSON CRISTIAN LIMA TAVARES R$2.356,34; ELDO CLAUDIO DA LUZ PEREIRA R$2.311,15; ELIAS RODRIGUES DOS
SANTOS JUNIOR R$3.335,74; ELIAS SANDRO MESQUITA DE MATOS R$7.922,46; ELIDA JOISE PEREIRA DA SILVA R$3.370,19; ELIELSON
CABRAL REIS R$5.439,22; ELISEU CARDOSO FERREIRA R$2.737,09; ELISON CARLOS DA SILVA ALMEIDA R$6.519,07; ELMIRO DA
SILVA BARRADAS JUNIO R$901,12; ELPIDIO FERREIRA DE SOUZA R$106,15; ELVIS NAZARENO CUNHA TEIXEIRA R$1.971,73; ELZEMAR
COSTA MORAES R$5.428,48; EMERSON AUGUSTO COSTA ARAUJO R$2.224,03; EMERSON DE SOUSA VIANA R$2.591,71; EMERSON
JUNIOR SANTA BRIGIDA COSTA R$2.268,59; EMIDIO GABRIEL FERNANDES REIS R$1.165,36; EMILTON DOS SANTOS SILVA R$2.443,60;
EMMANUEL ALBERTO DA SILVA CRUZ RODRIGUES R$8.504,98; ENOQUE DA PAIXAO CORREA R$4.723,75; ERALDO LUIZ SILVA
MENDES R$4.630,43; ERENILSON GOMES DAS NEVES R$5.371,83; ERICO EDCLEITON DE SOUZA AMARAL R$4.557,37; ERIMAR
RODRIGUES DA SILVA R$10.377,50; ERIVALDO DA CRUZ SOUZA R$1.074,33; ERIVAN SOUSA DA PAIXAO R$1.571,38; ESTANISLAU
DO VALE R$5.387,62; EUDIVAN DOS SANTOS NASCIMENTO R$2.819,19; EURIDES CLARINDO DE SAO PEDRO R$1.414,14; EVANDRO
DE SOUSA NERES R$6.754,75; EVANDRO DE SOUSA SILVA R$6.251,31; EVERSON ROBERTO ARAUJO GOMES R$4.703,86; EZEQUIEL
ANTONIO TEIXEIRA DA SILVA R$918,60; EZEQUIEL DE LIMA PEREIRA R$7.047,62; FABIO ARAUJO DA COSTA R$2.455,07; FABIO CEZAR
NASCIMENTO DE SOUSA R$3.013,09; FABIO CLEBER ARAUJO SILVA R$5.586,76; FABIO COSTA DA SILVA R$2.262,69; FABIO FONSECA
GOMES R$7.390,89; FABIO OLIVEIRA DOS SANTOS R$6.786,23; FABIO PANTOJA DA SILVA R$1.279,94; FABRICIO BARBOSA FERREIRA
R$1.108,04; FABRICIO DE MORAES MONTEIRO R$2.139,14; FABRICIO JORGE DA COSTA CORREA R$6.327,42; FABRICIO TEIXEIRA DO
AMARAL R$6.232,21; FELISBERTO GUERRA FIALHO R$1.237,40; FERNANDA MUNIZ SANTOS R$227,84; FERNANDO ANTONIO MARINHO
SOUZA R$199,06; FERNANDO DO NASCIMENTO CALDEIRA R$1.010,59; FERNANDO FERREIRA DA CRUZ R$8.808,09; FERNANDO
FERREIRA RODRIGUES R$3.910,76; FERNANDO MARIA DE MELO FERREIRA R$6.415,52; FERNANDO OTAVIO CARNEIRO E SILVA R
$6.839,95; FERNANDO SILVA SANTOS R$5.196,54; FERNANDO TAVARES FERREIRA R$362,65; FLAVIO VITAL DA SILVA R$2.178,89;
FRANCISCA IRISVAN SILVA R$1.504,49; FRANCISCO ALVES DA SILVA R$2.453,36; FRANCISCO ALVES DOS SANTOS SILVA R$1.696,42;
FRANCISCO FABIO ALVES R$2.170,44; FRANCISCO REGINALDO SANTOS DE OLIVEIRA R$3.349,13; FRANCISCO RENAN SANTIAGO
R$801,89; FRANCISCO SERRA DA SILVA JUNIOR R$1.205,64; FRANKLIN GUILHERME RIBEIRO DOS REIS R$3.356,85; GEANDERSON
SILVA DE SOUZA R$1.563,07; GENILSON NASCIMENTO TRINDADE R$296,25; GENIVAL LEAL PINTO R$7.041,75; GENIVALDO OLIVEIRA
TAVARES R$6.745,09; GERSOMINO DA SILVA MOIA R$3.525,08; GERSON SANTA ROSA MEIRELES R$14.909,58; GERVAGNO CARDOSO
COSTA R$1.741,61; GILBERTO MORAIS MEDINA R$6.151,60; GILSON ALEXANDRE SARAIVA SANTA ROSA R$6.597,44; GILVAN MELO
FERREIRA R$2.129,14; GLAUCO GONCALVES DO NASCIMENTO SILVA R$1.924,91; GLAUCO JUNIOR CARDOSO BRAUN R$76,04;
GREGORIO ANTONIO AMARAL DO COUTO R$10.748,05; HANANIAS VAZ DA COSTA R$1.772,42; HAROLDO SERGIO DO ESPIRITO SANTO
DAMASCENO R$2.116,88; HAYNER FERNANDES DA SILVA R$158,93; HELDER MIRANDA BRASIL R$300,78; HELENA LICA SATO SOARES
R$14.523,29; HELIO AUGUSTO LEITAO NEVES R$5.121,07; HELIO AUGUSTO MONTEIRO RODRIGUES R$2.887,03; HERBIO JORGE
ABREU DE SOUSA R$4.195,86; HERNANDES JOSE SILVA FURTADO R$3.149,55; HILTON PIMENTA BORGES R$5.921,60; IDELFONCIO
ANGELIM DOS SANTOS R$1.968,29; ILTON JOSE SOUSA MONTEIRO R$5.424,01; IRANILSON DOS SANTOS MONTEIRO R$1.552,92;
ISAAC LEONI MATOS DA SILVA R$338,03; ISAILSON SILVA ROCHA R$7.318,59; ISRAEL BARROS FURTADO R$1.641,60; IVAN ARAUJO
DE ALENCAR R$1.254,33; IVONILDO RANGEL DE LIMA R$5.673,01; JAILSON DE SOUZA NERI R$3.010,52; JAILSON SEVERINO DE
LIMA R$1.233,85; JANDERSON VERISSIMO FURTADO SANTOS R$6.798,83; JEAN SANTOS DE SOUZA R$357,57; JEFERSON CARDOSO
DE OLIVEIRA R$10.386,17; JOAO AUGUSTO DA SILVA MONTEIRO R$4.678,78; JOAO AUGUSTO DA SILVA PASSOS R$1.145,36; JOAO
659
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CARLOS CHUCRE DOS SANTOS R$6.802,05; JOAO DIONI CARDOSO DE ALMEIDA R$19.966,35; JOAO JOSE DA FRANCA SILVA R
$2.500,30; JOAO LUIS PEREIRA RODRIGUES R$1.478,95; JOAO LUIZ PINHEIRO CAMPOS R$6.263,98; JOAO OLIVEIRA DOS SANTOS
JUNIOR R$2.072,41; JOAO SANTOS DE MELLO R$3.609,63; JOAO SOARES DA COSTA R$6.680,98; JOAO VITALIANO DA SILVA NETO R
$2.152,51; JOBERTO XAVIER DA SILVA R$6.537,08; JOELTON DE ASSIS SANTOS VIANA R$2.527,20; JONAS CLEITON ARAUJO DANTAS
R$5.224,90; JONAS NERIS DE OLIVEIRA R$2.717,68; JONATHAN ALVES BARBOSA R$80,26; JONATHAS DE JESUS SOUZA BARBOSA
R$2.705,65; JONE CARDOSO DE ALMEIDA R$9.686,21; JORGE AURELIO BARROS DE SOUZA R$2.642,35; JORGE JOAO SANTOS SA
R$11.342,33; JORGE SOARES DE OLIVEIRA R$5.417,52; JORGENILSON FERNANDES ARAUJO R$1.414,83; JOSE ALEXANDRE DIAS
R$304,53; JOSE AMAURI TRAJANO DA CONCEICAO R$1.411,05; JOSE AUGUSTO BRAZ MONTEIRO R$11.217,28; JOSE AUGUSTO
NUNES PINHEIRO R$298,39; JOSE BARBOSA PINHEIRO NETO R$718,00; JOSE BENEDITO DE CARVALHO VIRGOLINO R$2.468,72;
JOSE CARLOS BORGES DE SOUSA R$6.810,38; JOSE DANIEL VIEIRA JUNIOR R$2.878,36; JOSE DE RIBAMAR LIMA R$2.115,68; JOSE
DE SOUZA CORREA R$5.973,79; JOSE EPITACIO SOBRINHO CAPISTRANO R$8.054,82; JOSE GLAILSON DA SILVA R$5.924,16; JOSE
GONCALVES DA SILVA JUNIOR R$679,32; JOSE LOURENCO DA SILVA NETO R$3.402,69; JOSE LUIS DE SOUZA LOPES R$2.010,82;
JOSE MARIA BARROS DO NASCIMENTO R$6.825,73; JOSE MARIA MELO SILVA R$670,79; JOSE MAURICIO DE CAMARGO AROUCK
JUNIOR R$1.538,15; JOSE NILTON DOS SANTOS GALENO R$2.512,57; JOSE OTAVIO MAIA MEDEIROS R$5.496,00; JOSE OTAVIO
PINTO ARAGAO R$2.849,08; JOSE PEREIRA DOS SANTOS R$13.592,60; JOSE PINHEIRO DA COSTA R$6.639,16; JOSE RAIMUNDO
ALVES SILVA R$5.851,99; JOSE RICARDO RAMOS SIQUEIRA R$6.715,66; JOSE ROBERTO ELOY PEREIRA R$6.746,84; JOSE ROBERTO
MENDES PANTOJA R$9.124,00; JOSE RONALDO MIRANDA SILVA R$13.191,01; JOSE RUFINO DE OLIVEIRA R$5.973,80; JOSEMAR DE
SOUSA SANTOS R$2.689,58; JOSIAS PEREIRA DE SOUSA R$4.351,49; JOSIMAR ALVES DE SOUZA R$1.843,12; JOSINELIO BORGES
ARAGAO R$9.203,89; JUBERTO JUNIOR DOS SANTOS LOBO R$1.794,32; JUCIVAL SOUZA DA CONCEICAO R$6.905,96; JULIO CESAR
MELO DA SILVA R$8.914,51; JULIO CEZAR DIAS FERNANDES R$7.510,22; JUSINEY PIMENTEL DE SOUSA R$1.183,16; JUVENILSON
CRUZ DA SILVA R$562,76; KATIA REGINA DOS SANTOS ROSA R$3.470,66; KELMYTON CARVALHO DE SOUZA R$6.602,28; KENNEDY
OLIVEIRA DA SILVA R$5.215,00; KLEBER BARBOSA DE SOUZA R$6.779,14; KLEBER JORGE LA ROQUE DA SILVA R$11.868,94; KLEITON
WILKINSON DOS SANTOS SOUSA R$2.794,32; LEANDRO DE AZEVEDO NUNES R$13.609,59; LEANDRO SOUSA DOS SANTOS R
$937,80; LENA CLAUDIA DE LIMA CORDOVIL R$2.146,70; LEO JAIME FERREIRA DE LIMA R$834,57; LEONARDO FERREIRA DA SILVA
R$3.304,66; LEONARDO LEITE LEAO R$2.297,26; LEONARDO ROCHA MUNIZ R$1.942,71; LIDIANE FERREIRA DE SOUSA R$409,43;
LINDON JOHNSON VILARINS DA SILVA R$8.080,85; LISANDRO WAGNER AGUIAR DE QUEIROZ R$5.108,83; LOURIVALDO COSTA
FERREIRA R$11.910,28; LUCIVALDO CARNEIRO SOUSA R$12.195,24; LUCIVALDO SOTERO COSTA R$2.603,48; LUIS CARLOS BARATA
ROSA R$1.448,97; LUIS CARLOS GONCALVES CARDOSO R$460,77; LUIS NETO OLIVEIRA ARAUJO R$3.661,81; LUIZ ALBERTO ALMEIDA
DA SILVA R$7.115,43; LUIZ CARLOS ALMEIDA TRINDADE R$5.281,40; LUIZ CARLOS GUIMARAES PEDROSO R$8.056,56; LUIZ CLAUDIO
FERREIRA LEAL R$3.161,76; LUIZ CLAUDIO PANTOJA FONTENELLE R$4.626,16; LUIZ EDUARDO PINTO DE SOUZA R$6.399,01; LUIZ
KLEBER SAMPAIO SANTOS R$6.702,56; LUIZ MARCELINO VILHENA PANTOJA R$10.021,23; LUIZ MONTEIRO DA GAMA R$6.686,34; LUIZ
SULIVAN AMARAL DA SILVA R$5.737,15; MANOEL BENEDITO DE CARVALHO NOBRE R$3.556,06; MANOEL DE JESUS RIBEIRO GOMES
R$6.774,30; MANOEL FURTADO DOS SANTOS R$4.014,97; MANOEL MACHADO MARQUES R$11.173,96; MARCELO ALBERTO CASTRO
R$2.330,20; MARCELO BEZERRA TORRES R$1.150,48; MARCELO CLEYTON FREITAS GUIMARAES R$10.731,72; MARCELO DE ARAUJO
POMPEU R$5.327,38; MARCELO DIAS PINHEIRO R$629,25; MARCELO MEDEIROS PANTOJA R$1.022,09; MARCIO JOSE OLIVEIRA
DO AMARAL R$9.600,12; MARCIO OSIRIS FERREIRA SIMAO R$6.764,38; MARCIO ROBERTO OLIVEIRA GOMES R$3.783,05; MARCIO
SANTANA DE OLIVEIRA R$5.549,87; MARCIO WILLIAN MONTEIRO R$3.375,71; MARCO ANTONIO DOS SANTOS DA SILVA R$3.760,08;
MARCO ANTONIO PINTO R$608,35; MARCOS ALEXANDRE FARIAS DA SILVA R$3.213,18; MARCOS ANTONIO CARVALHO DOS SANTOS
R$3.389,82; MARIA MARCILENE SILVA TEIXEIRA R$18.634,06; MARICELSON COSTA FURTADO R$14.237,19; MARIETE CONCEICAO DE
OLIVEIRA R$2.958,29; MARINALDO RODRIGUES MADEIRA R$6.408,69; MARIO ANTONIO RAMOS DOS ANJOS R$3.792,47; MARIO DO
NASCIMENTO LIMA R$4.608,60; MARIO GOMES CAMPOS JUNIOR R$7.503,19; MARIO LUIZ MACIEL DA SILVA R$2.389,75; MARIO SERGIO
MONTEIRO CARDOSO R$4.836,47; MARLON DE SOUZA R$1.711,01; MATEUS SIQUEIRA LINDOSO R$1.175,15; MAURICIO GUILHERME
SALGADO MARTINS R$5.811,42; MAURICIO NUNES DOS SANTOS R$7.591,64; MAURO RUY DA SILVA QUEIROZ R$6.620,13; MAURO
SERGIO RAMOS DOS ANJOS R$6.533,13; MAX PINTO ARAGAO R$2.775,04; MICHAEL WILLIAN ALBUQUERQUE RODRIGUES R$2.031,07;
MICHEL AUGUSTO DE MOURA LIMA R$10.271,24; MIGLIO DOS SANTOS SILVA R$2.864,50; MIGUEL DO ESPIRITO SANTO SOUZA JUNIOR
R$3.544,81; MILTON DA LUZ SILVA R$5.871,82; MILTON DA SILVA AMERICO NETO R$2.702,46; MILTON DE JESUS MONTEIRO JUNIOR
R$2.502,52; NATANAEL SOARES NUNES R$1.654,36; NEIFE LUIZ MUBARAK R$2.668,96; NELMA ALMEIDA SILVA R$3.977,75; NELSON
HENRIQUE LIMA ESQUERDO R$1.963,25; NELSON OTAVIO PAIXAO DA SILVA R$4.659,14; NELSON OTAVIO RAMOS BARROS JUNIOR
R$3.134,08; NILSON FABIO CARDOSO MESQUITA R$4.841,47; NUBIA BENCHIMOL BRITO R$421,00; ONIZOMAR DOS SANTOS CUNHA
R$3.804,16; ORLANDO BOSCO DA CUNHA FILHO R$4.372,24; ORLANDO DA CONCEICAO DA SILVA R$2.129,14; OSVALDO ADELINO
BENTES DE ARAUJO R$2.380,63; OSVALDO CASTRO DOS SANTOS R$16.129,47; OSVALDO DE SOUZA RABELO JUNIOR R$7.555,64;
OSVALDY DA COSTA ARAUJO R$1.453,73; OVIDIO DE BRITO DA SILVA FILHO R$8.289,36; PAMELA CRISTINA OLIVEIRA ALVES R
$283,73; PATRICIA REIS SOUZA R$2.889,98; PATRICK EMERSON SANTANA GALVAO R$11.636,79; PAULO DE SOUZA BORGES TAVARES
R$6.496,65; PAULO HENRIQUE ANDRADE DE AZEVEDO R$10.283,48; PAULO MANFREDO DA SILVA R$7.010,58; PAULO NELSON DA
SILVA ALFAIA R$1.310,63; PAULO OLIVEIRA COSTA R$10.523,08; PAULO ROBERTO MESSIAS DA SILVA R$2.333,57; PEDRO ALVES DE
ARAUJO R$12.652,19; PEDRO DA COSTA RAMOS JUNIOR R$2.057,65; PEDRO GOMES DA SILVA R$2.419,62; PEDRO LIMA DE SOUSA R
$8.133,67; PEDRO PAULO BARBOSA LIMA R$11.901,36; PEDRO PAULO DA CONCEICAO NERI R$2.107,31; PETERSON LISBOA CARDOSO
R$3.401,35; RAFAELTON DA SILVA ATAIDE R$9.434,69; RAILTON COELHO DOS SANTOS R$4.563,01; RAIMUNDO BENJAMIM BARROSO
DE ALMEIDA R$896,99; RAIMUNDO CARLOS SILVA DO NASCIMENTO R$1.408,54; RAIMUNDO DAMIAO DOURADO CAMARA R$2.462,18;
RAIMUNDO DE ALMEIDA SIMOES R$14.264,08; RAIMUNDO DE JESUS OLIVEIRA R$6.127,66; RAIMUNDO DE OLIVEIRA MONTEIRO R
$6.581,65; RAIMUNDO ELTON GURJAO DA SILVA R$6.677,33; RAIMUNDO EVANDRO SANTANA PINTO R$2.970,24; RAIMUNDO JAIRSON
COSTA DE SOUZA R$1.328,73; RAIMUNDO JONAS TEIXEIRA DE OLIVEIRA R$8.765,70; RAIMUNDO JOSE MARQUES PEREIRA R
$1.816,93; RAIMUNDO NONATO BRITO R$5.014,09; RAIMUNDO NONATO DA S MENDES R$10.000,00; RAIMUNDO NONATO DE SOUSA
R$6.810,91; RAIMUNDO NONATO PONTES MARTINS R$15.069,72; RAIMUNDO WAGNER COELHO ARAUJO R$5.553,14; RAYLSON JOSE
SANTOS MACEDO R$5.247,12; RAYMISON DOS REIS SARAIVA R$1.502,10; RAYMUNDO GONCALVES DE SOUZA PICANCO JUNIOR
R$5.185,11; REINALDO BRITO DE SOUZA R$7.930,24; RENATO RIBEIRO CARVALHO R$1.886,22; RILDO SILVA ALVES R$13.960,99;
RINALDO BATISTA LOPES R$7.552,78; ROBERT CESAR ALVES SILVA R$7.063,68; ROBERTO MACEDO R$4.949,31; ROBERTO PALHETA
DE AZEVEDO JUNIOR R$14.727,64; ROBERTO PINTO MONTEIRO R$580,55; ROBERTO RIBEIRO MONTEIRO R$2.284,03; ROBSON ALVES
DA SILVA R$1.082,93; ROBSON DOS SANTOS FIGUEIREDO R$1.907,95; ROBSON GIL BARBOSA DE SOUZA R$2.574,13; RODRIGO DA
SILVA DE OLIVEIRA R$7.912,44; RODRIGO ELDER CORREA CARDOSO R$6.643,01; ROGER ANDERSON RODRIGUES DO COUTO R
$1.356,88; RONALDO DE OLIVEIRA ALVES R$3.086,46; RONALDO DE OLIVEIRA SANTOS R$2.082,06; RONALDO DIAS DE SOUZA R
$12.185,43; RONALDO FREDISON DA COSTA VASCONCELOS R$4.095,58; RONEY CORREA MORAES R$1.564,16; ROOSEVEL ESDRAS
PINTO DRAGO R$5.305,34; ROSEMIRO ALVES DE SOUZA FILHO R$6.702,73; ROSEMIRO PINHEIRO DE SOUZA R$6.796,69; ROSINETE
MAGALHAES DE SOUZA R$2.777,80; ROSIVALDO PINHEIRO DA CRUZ R$1.588,65; ROZINALDO NAZARENO FERNANDES DA COSTA
R$9.060,18; RUAN DE SOUZA DA GAMA R$2.086,24; RUAN DOS SANTOS PEREIRA R$3.426,12; RUBIVALDO LOPES DE OLIVIERA R
$2.126,61; RUI AUGUSTO BRAGA R$5.407,91; RUI GUILHERME CHERMONT COSTA R$7.032,94; RUI GUILHERME DA SILVA CAMPOS
R$658,56; SABINO EUGENIO OLIVEIRA DA SILVA R$767,59; SALIM MAIA CELSO R$6.453,71; SANDRO MORETH ALVES R$2.443,33;
660
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
SAULO TERCIO SANTOS DE ARAUJO R$4.719,71; SAVIO RICARDO CUNHA MESQUITA R$4.913,20; SEBASTIAO PASTANA DE SOUSA
FILHO R$9.653,66; SELSON CURTIS PAIXAO R$2.701,64; SERGIO DOS SANTOS PINHEIRO R$5.158,13; SERGIO LUIS DOS SANTOS
QUARESMA R$9.875,88; SERGIO MURILO NASCIMENTO LYRA R$8.030,84; SERGIO PABLO SANTOS FIGUEIRA R$14.293,11; SHEYLA
CRISTINA MENDES MONTEIRO R$1.602,95; SILVIO CESAR CARVALHO DA SILVA R$4.197,59; SILVIO DE LIMA MELO R$2.089,22; SILVIO
DIAS LIRA R$6.835,45; STELIO DA SILVA CARDOSO R$295,84; SUFARLLY ROCHA DA SILVA R$2.767,60; SUSY BANHA MENDES R
$8.505,24; TATIANA SOARES DE SOUSA CARVALHO R$1.897,05; TIAGO OLIVEIRA SANTOS R$4.527,87; UIRIS JOSE COELHO DE MELO R
$5.963,99; VALDERY JUNIOR RAMOS DE QUEIROZ R$6.687,41; VALDIR MARQUES BARROS R$3.602,95; VANDER SOLANO DE OLIVEIRA
R$463,46; VERGILIO FLEXA DOS SANTOS R$5.138,20; VICENTE DE PAULO FELEOL GALVAO R$6.972,88; VICENTE ROBERTO DOS
PASSOS SENA R$5.621,94; VICENTE SANTOS DO NASCIMENTO R$7.304,79; VILSON DOS SANTOS SILVA R$2.292,12; VLADMIR ROGER
BRITO DO NASCIMENTO R$2.311,96; WAGNER DOS SANTOS ALMEIDA R$6.574,96; WAGNON NASCIMENTO DE SOUZA R$2.705,59;
WALDECI DA SILVA FERREIRA R$14.730,23; WALDEMAR CONCEICAO MELO R$5.590,54; WALTER FERREIRA CARVALHO R$6.764,41;
WALTER PEREIRA DA SILVA R$6.545,83; WANDER RICARDO MOREIRA DA SILVA R$9.158,43; WANDERLEY DA CONCEICAO MELO R
$1.257,62; WASHINGTON LUIZ DO CARMO NEVES R$3.281,49; WELIGTON GONCALVES CANTO R$2.991,87; WELLINGTON SILVA DA
SILVA R$5.253,22; WENDERSON BENTES DA TRINDADE R$334,22; WESLENE FERNANDES DE SOUSA R$3.162,37; WILLHAMES GASPAR
DA SILVA R$339,15; WILLIAM COSTA DO NASCIMENTO R$2.386,15; WILLIAM DURBAM LIMA DE OLIVEIRA R$106,62; WILLYAN GREGORY
SILVA PINHEIRO R$4.441,86; WILSON HELIO PINHEIRO DOS SANTOS LEAO R$6.759,33; WILSON JUNIOR GOMES DA PIEDADE R
$4.924,45; TOTAL DA CLASSE I - CRÉDITOS TRABALHISTAS: R$2.361.847,32; CLASSE II - CRÉDITOS COM GARANTIA REAL : SOMAD
CONTADORES ASSOC S/S LTD R$30.610,40; TOTAL DA CLASSE II - CRÉDITOS COM GARANTIA REAL : R$30.610,40; CLASSE III -
CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS: A.S.VIAGENS E TURISMOS LTDA R$3.876,58; AGA FACTORING FOMENTO LTDA R$154.210,40; ARFE
- CONS E FOMENTO COM EIRELI R$1.593.890,45; ATHAYDE E CIA LTDA R$3.630,00; BANCO BRADESCO S/A R$200.000,00; BANCO
DO ESTADO DO PARA S/A R$1.619.262,29; BANCO RURAL S A R$122.432,48; BANCO SAFRA S.A. R$574.287,47; BANCO SANTANDER
S.A. R$177.817,04; BELEM FOMENTO MERCANTIL LTDA R$150.685,35; BRANCO CURSOS DE FORM.VIG.LTDA R$250,00; BRINDES TIP
LTDA. R$2.451,14; CALDAS RESTANTE IND E COM LTDA R$6.723,57; CENTRO FORM VIGILANTE MARABA R$2.290,00; CONSELHO
REG. ADMINISTRACAO R$1.500,00; DETROIT VEICULOS LTDA R$12.213,51; DILENO MACEDO JUNIOR R$812,52; E. MARINHO VERAS
R$7.600,00; EMPRESA BRASILEIRA DE TELECOMU R$13.816,00; IRMAOS TEIXEIRA LTDA R$59.929,36; IRMAOS TEIXEIRA LTDA -
FILIAL R$85,08; ITAU UNIBANCO S/A R$1.010.012,29; J. SILVA LEAO FERRAGENS LTDA R$9.000,00; SIND.EMP.VIG.TRANS.V.C.F.SEG. R
$25.393,72; TELEFONICA BRASIL S.A. R$5.676,65; TICKET SERVICOS S/A R$222.321,12; Y. YAMADA S/A IND.COMERCIO R$349,00; TOTAL
DA CLASSE III - CRÉDITOS QUIROGRAFÁRIOS: R$5.980.516,02; CLASSE IV - CRÉDITOS MICRO E PEQUENA EMPRESA (ME E EPP): AHT
DOS SANTOS ME R$24.510,00; B & B SAUDE OCUPACIONAL LTDA R$805,00; D DE A DA SILVA SERVICOS - ME R$1.155,00; IDEAL RENT
A CAR LTDA ME R$3.287,00; MACHADO & ANDRADE LTDA EPP R$6.192,18; PADRAO CENTRO FORM SEGUR LT-ME R$21.000,00; R.J.F.
DE ALMEIDA - ME R$1.470,00; TOTAL DA CLASSE IV - CRÉDITOS MICRO E PEQUENA EMPRESA (ME E EPP): R$58.419,18; BERTILLON
VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE VALORES LTDA - TOTAL das CLASSES I, II, III e IV: R$8.431.392,92; TOTAL GERAL DOS CRÉDITOS
SUJEITOS A RECUPERAÇÃO (BERTILLON SERVIÇOS ESPECIALIZADOS LTDA E BERTILLON VIGILÂNCIA E TRANSPORTE DE VALORES
LTDA): R$9.401.050,52 " . E para que ninguém possa alegar ignorância, foi expedido o presente Edital, na forma da Lei, a ser publicado
em meio eletrônico e afixado no lugar público de costume e conforme preceitua a Lei Falimentar. Dado e passado nesta Cidade e Comarca
da Capital, Estado do Pará, aos dezenove dias do mês de julho de dois mil e dezesseis. Eu, ________________________, Bel. Paulo André
Matos Melo, Diretor de Secretaria da 12ª Vara Cível e Empresarial da Capital, digitei e assinei.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
COMARCA DE ABAETETUBA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA
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RESENHA: 19/06/2017 A 19/06/2017 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ABAETETUBA
PROCESSO: 00062542120148140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): LUIZ OTAVIO OLIVEIRA
MOREIRA Ação: ---- em: 19/06/2017---REQUERENTE:E . D . S . P . F . Representante(s): OAB 10788 - WALBERT PANTOJA DE BRITO
(DEFENSOR) OAB 12925 - ANA LAURA MACEDO SA (DEFENSOR) INTERDITANDO:R . P . F. ESTADO DO PARÁ PODER JUDICIÁRIO
Comarca de Abaetetuba Juízo de Direito da 1ª Vara Cível e empresarial Fórum Juiz Hugo Oscar Figueira de Mendonça, Av. D. Pedro II, 1177,
Bairro Aviação. CEP 68.440-000. Fone: (91) 3751-0800 - Email: [email protected] AUTOS Nº 0006254-21.2014.814.0070 S E N T
E N Ç A E . D . S . P . F . , qualificada nos autos, requereu a este Juízo a INTERDIÇÃO de seu filho R . P . F . , também qualificado nos
autos, alegando para tanto que o interditando é portador de doença mental, sendo absolutamente incapaz para os atos da vida civil. Juntou os
documentos de fls. 05/12. À fl. 14, recebida a petição inicial e designada audiência para interrogatório do interditando. Realizada audiência, com
a presença de Representante do Ministério Público, o interditando respondeu às perguntas que lhe foram feitas. Na oportunidade, foi colhido,
de forma antecipada, o depoimento da requerente, sendo, ao fim, indeferida a curatela provisória e determinada a realização de exame pericial
(fls. 20/21). Laudo pericial às fls. 26/26v, onde se constatou que o interditando é portador de transtornos mentais e comportamentais devidos
ao uso de substância psicoativa (CID-10: F10) e transtorno afetivo bipolar (CID-10: F31), e não tem condições de exercer, pessoalmente, os
atos da vida civil, de forma permanente. Às fls. 32/34, memoriais finais apresentadas pela parte autora. Instado a se manifestar, o Ministério
Público, em seu parecer final (fls. 38/39), foi favorável ao decreto de interdição e à nomeação da requerente como curadora. Vieram os autos
conclusos. É O RELATÓRIO. DECIDO. O Código Civil estabelece, em seu art. 1767, I, que estão sujeitos a curatela aqueles que, por enfermidade
ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para os atos da vida civil. Da análise dos autos, concluo que deve ser deferido o
decreto pretendido, uma vez que, pelo exame médico realizado, verificou-se ser o interditando portador de transtornos mentais e comportamentais
devidos ao uso de substância psicoativa (CID-10: F10) e transtorno afetivo bipolar (CID-10: F31), estando incapaz para o exercício pessoal dos
atos da vida civil, em caráter permanente, indo ao encontro de seus interesses a definição de curatela. ISSO POSTO, e salientando que a Lei
nº 13.146/2015 ainda se acha em período de vacatio legis, DECRETO a INTERDIÇÃO de R . P . F . , declarando-o absolutamente incapaz de
exercer, pessoalmente, os atos da vida civil, na forma do art. 3º, inciso II, do Código Civil, nomeando-lhe curadora sua genitora E . D . S . P .
F . , que exercerá a curatela de forma plena. Por corolário, JULGO EXNTINTO O PROCESSO COM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos termos
do art. 269, I, do CPC. Em obediência ao disposto no art. 1.184 do CPC, bem como no art. 9º, III, do CC, inscreva-se a presente no Registro
Civil de Pessoas Naturais. Determino seja afixado no átrio do Fórum, este decreto. Sem custas, vez que está amparado pela gratuidade. Ciência
ao Ministério Público e Defensoria Pública. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Cumpra-se. Abaetetuba, 30 de novembro de 2015. luiz otávio
oliveira moreira Juiz de Direito titular da 1ª vara cível e empresarial
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RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ABAETETUBA
PROCESSO: 00068839220148140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO (A) /RELATOR (A) /SERVENTUÁRIO ( A): CARLA SODRE
DA MOTA DESSIMONI Ação: Carta Precatória Cível em: 19/07/2017--- DEPRECANTE: JUIZO DA NONA VARA FEDERAL DA SECAO
JUDICIARIA DO ESTADO DO PARA DEPRECADO: JUIZO DA 1ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE ABAETETUBA - PARÁ EXEQUENTE:
IBAMA - INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIO AMBIENTE EXECUTADO: JANILDO DE LIMA FREITAS. EDITAL DE PRAÇA JUIZA DE DIREITO:
Dra. CARLA SODRÉ DA MOTA DESSIMONI AÇ?O DE EXECUÇ?O FISCAL - PROCESSO DE ORIGEM Nº 1631070.2011.401.3900 JUIZO
DEPRECANTE: JUIZO DA NONA VARA FEDERAL DA SEÇ?O JUDICIÁRIA DO ESTADO DO PARÁ CARTA PRECATÓRIA AUTUADA SOB O
Nº 00068839220148140070 EXEQUENTE: INSTITUTO BRASILEIRO DO MEIO AMBIENTE E DOS RECURSOS NATURAIS RENOVÁVEIS -
IBAMA EXECUTADO: JANILDO DE LIMA FREITAS DESCRIÇ?O DOS BENS : 01 (UMA) MESA COM 08 (OITO) CADEIRAS, AVALIADOS EM
R$-1.300,00 (UM MIL E TREZENTOS REAIS); 01 (UM) RACK DE 1,45 (UM METRO E QUARENTA E CINCO CENTÍMETROS), COM 03 (TRÊS)
GAVETAS GRANDES, AVALIADOS EM R$-600,00 (SEISCENTOS REAIS) E 01 (UMA) CÔMODO COM 03 (TRÊS) GAVETAS GRANDES E
02 (DUAS) PEQUENAS, AVALIADA EM R$-600,00 (SEISCENTOS REAIS), BENS EM MADEIRA "MARACATIARA". BENS AVALIADOS
EM: R$-2.500 (DOIS MIL E QUINHENTOS REAIS). LOCALIZAÇ?O DOS BENS: RESIDÊNCIA DO EXECUTADO E FIEL DEPOSITÁRIO,
SR. JANILDO DE LIMA FREITAS, localizada na Av. São Paulo, nº 1699, bairro Aviação, nesta cidade. LEILOEIRO E REMUNERAÇ?O :
SANDRO DE OLIVEIRA, com registro na Junta Comercial do Estado do Pará sob o n°. 20070555214, Endereço Profissional: BR 316, KM 18,
CEP 67.200-000, em Marituba-PA. Telefone: (91) 3033-9009-98233-4700. E-mail: [email protected] . A remuneração da (o) leiloeira (o) se
dará da seguinte forma: a) comissão de 5% sobre o valor da arrematação, a cargo do arrematante; b) para a adjudicação, comissão de 1% sobre
a avaliação, pelo executado; c) remição ou transação, comissão de 1% sobre a avaliação, pelo executado. DATA E HORA DO PRIMEIRO LEIL?
O : 07/08/2017, ÀS 11:00 HORAS DATA E HORA DO SEGUNDO LEIL?O : 07/08/2017, ÀS 13:0 0HORAS LOCAL : SEDE DO JUÍZO, Átrio do
Fórum da Comarca de Abaetetuba, Av. D. Pedro II, nº 1177, bairro de Aviação, prédio Dr. H ugo Oscar Figueira de Mendonça. CONDIÇ?ES DO
PAGAMENTO : O pagamento do bem arrematado deverá ser realizado em 3 (três) prestações mensais sucessivas, devendo a primeira parcela
ser depositada em 24 horas, a contar da arrematação, e as demais a cada 30 (trinta) dias, observando-se que a carta de arrematação apenas
será expedida após o último pagamento e a comissão do leiloeiro será paga integralmente. PREÇO VIL : Fixado como preço vil, a fim de impedir
sua arrematação no segundo leilão, o valor correspondente a 60% da avaliação oficial (art. 891 do CPC). OBSERVAÇ?O: E, para que chegue ao
conhecimento de todos os interessados e ninguém possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que será afixado e publicado na forma
da lei. Dado e passado nesta cidade de Abaetetuba e Secretaria da 1 a . Vara, aos doze dias do mês de julho do ano de dois mil e dezessete
. Eu ,__________________,(MARILZA NUNES DA SILVA), Diretora de Secretaria da 1 ª Vara Cível, digitei e subscrevi. DRA. CARLA SODRÉ
DA MOTA DESSIMONI Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Criminal, no exercício da 1ª Vara Cível Comarca de Abaetetuba
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ABAETETUBA
PROCESSO: 00012965520158140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARILZA NUNES
DA SILVA Ação: Interdição em: 19/07/2017---REQUERENTE:LAURINETE CARVALHO CARDOSO Representante(s): OAB 6382 - ELIANE
BELEM PINHEIRO (ADVOGADO) OAB 30600 - SILVIA RODRIGUES DE MECEDO (ADVOGADO) INTERDITANDO:RAIMUNDO CARVALHO
CARDOSO. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento a determinação contida no Provimento nº 006/2009 - CJCI, fica a REQUERENTE INTIMADA
a comparecer na Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial de Abaetetuba, para receber certidão de interdição. Abaetetuba (Pa), 19/07/2017.
JULIANA DO VALE BATISTA Analista Judiciário da 1ª Vara Cível
PROCESSO: 00024411520168140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARILZA NUNES DA
SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL
HONDA Representante(s): OAB 156187 - JOSE LIDIO ALVES DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 192649 - ROBERTA BETRIZ DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:ELEN DE LIMA DE SOUSA. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento à determinação contida no
Provimento nº 006/2009-CJCI, uso do presente para INTIMAR a PARTE AUTORA, a RECOLHER / COMPROVAR O PAGAMENTO DAS CUSTAS
DE MANDADO E DILIGÊNCIAS DE OFICIAL DE JUSTIÇA, exceto se Beneficiário da Assistência Judiciária Gratuita. Abaetetuba, 19 de julho de
2017. Juliana do Vale Batista Analista Judiciário da 1º Vara Cível e empresarial
PROCESSO: 00025942020108140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELISIANA
FERREIRA RODRIGUES Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---AUTOR:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO
NACIONAL HONDA LTDA Representante(s): OAB 11518 - BRENO CEZAR CASSEB PRADO (ADVOGADO) OAB 16837-A - AMANDIO
FERREIRA TERESO JUNIOR (ADVOGADO) REU:RENITA LIMA DO NASCIMENTO. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Provimento
006/2009-CJCI, considerando a realização de cálculo de custas finais, INTIME-SE A REQUERENTE, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar
o pagamento das custas finais em aberto, cujo boleto encontra-se disponível nesta secretaria judicial. Abaetetuba, 18 de julho de 2017. MARIA
ELISIANA FERREIRA RODRIGUES Diretora de Secretaria, em exercício. Secretaria da 1ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00029963720138140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARIA ELISIANA
FERREIRA RODRIGUES Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:ADM. DE CON. NAC. HONDA
LTDA. Representante(s): OAB 14918 - TALITA MARIA CARMONA DOS SANTOS (ADVOGADO) OAB 16837-A - AMANDIO FERREIRA
TERESO JUNIOR (ADVOGADO) OAB 18663 - SAMMARA ENITA CORREA VIEIRA (ADVOGADO) REQUERIDO:ALUISIO BRITO LOPES.
ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento ao Provimento 006/2009-CJCI, considerando a realização de cálculo de custas finais, INTIME-SE A
REQUERENTE, para, no prazo de 15 (quinze) dias, efetuar o pagamento das custas finais em aberto, cujo boleto encontra-se disponível nesta
secretaria judicial. Abaetetuba, 18 de julho de 2017. MARIA ELISIANA FERREIRA RODRIGUES Diretora de Secretaria, em exercício. Secretaria
da 1ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00132766220168140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): CARLA SODRE DA
MOTA DESSIMONI Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:ALMERINDO PAES MAUES Representante(s): OAB 14626
- LORENA RAFAELLE FARIAS LUCAS (ADVOGADO) OAB 20434 - THAYARA CORREA FERREIRA (ADVOGADO) OAB 6945 - WELLINGTON
FARIAS MACHADO (ADVOGADO) REQUERIDO:ESTADO DO PARA. Considerando que o demandante se apresenta na inicial como possuidor
de 3 (três) unidades consumidoras, todas com histórico de consumo significativo (conforme se percebe dos documentos juntados), sendo duas
delas neste Município deAbaetetuba e outra em Belém, presunção de hipossuficiência não há. Assim, nos termos do art. 99, § 2º, do CPC, e tendo
em vista o enunciado nº 06 da Súmula de Jurisprudência do E. TJPA, junte a parte autora, no prazo de 15 (quinze) dias úteis, as duas últimas
declarações do imposto de renda, a fim de fornecer elementos que demonstrem sua hipossuficiência econômica. Não atendida a determinação
judicial, fica desde já indeferida a gratuidade processual requerida, devendo as custas serem recolhidas no prazo legal, independentemente de
nova intimação, sob pena de cancelamento da distribuição. No mesmo prazo, poderá o requerente formular pedido de parcelamento das custas,
conforme autoriza o art. 98, §6º, do CPC, o que desde já defiro, sendo o caso. Deverá o requerente, ainda, e no mesmo prazo, emendar a
petição inicial com a inclusão da Rede Celpa no polo passivo da demanda, uma vez que será potencialmente afetada pelo provimento jurisdicional
perseguido, sob pena de extinção do feito sem resolução do mérito. Publique-se. Abaetetuba, 13 de julho de 2017. CARLA SODRÉ DA MOTA
DESSIMONI JUÍZA DE DIREITO
PROCESSO: 00451751520158140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): MARILZA NUNES DA
SILVA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:ADMINISTRADORA DE CONSORCIO NACIONAL
HONDA LTDA Representante(s): OAB 19383-A - NELSON PASCHOALOTTO (ADVOGADO) OAB 192649 - ROBERTA BEATRIZ DO
NASCIMENTO (ADVOGADO) REQUERIDO:MARCIO LOBATO DA COSTA. ATO ORDINATÓRIO Em cumprimento à determinação contida no
Provimento nº 006/2009-CJCI, uso do presente para INTIMAR A PARTE AUTORA, através de seus advogados (as) habilitados nos autos, a
apresentar MANIFESTAÇÃO, dentro do prazo legal, sobre a CERTIDÃO DO OFICIAL DE JUSTIÇA, de fls.66, juntada aos autos. Bem como, caso
seja informado novo endereço/localização para novas diligências, ou mesmo requeridas outras diligências, fica desde já intimado a RECOLHER ou
COMPROVAR, no mesmo ato da manifestação, O PAGAMENTO DAS CUSTAS INCICIAIS/INTERMEDIÁRIAS/FINAIS, exceto se Beneficiário Da
Assistência Judiciária Gratuita. Abaetetuba, 19 de julho de 2017. JULIANA DO VALE BATISTA Analista Judiciário da 1ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 00131501220168140070 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: - -- em: ---
REQUERENTE: R. S. A. Representante(s): OAB 20477 - BRUNA L ORENA LOBATO MACEDO (ADVOGADO) REQUERENTE: M. H. O. R.
Representante(s): OAB 20477 - BRUNA L ORENA LOBATO MACEDO (ADVOGADO) REQUERIDO: G. J. S. F. SENTENÇA R. S. D. A. e M.
H. O. R. , por meio de advogada, ajuizaram AÇ?O DE RECONHECIMENTO E DISSOLUÇ?O DE UNI?O ESTÁVEL em desfavor de G. D. J. D.
S. F . À fl. 31, antes de proferido despacho citatório, os requerentes peticionaram nos autos requerendo a desistência no feito. Vieram os autos
conclusos. É o que necessita ser relatado. Decido. De acordo com o art. 485, VIII, do CPC, extingue-se o processo, sem resolução do mérito,
quando o autor desiste da ação. Isso posto, consoante preceitua o parágrafo único do art. 200, parágrafo único, do Código de Processo Civil,
HOMOLOGO, por sentença, a desistência da ação. Por corolário, JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇ?O DO MÉRITO, nos termos
do art. 485, VIII, do CPC. Custas pelos requerentes, suspensa a exigibilidade, em virtude do requerimento de justiça gratuita, que ora defiro.
Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Abaetetuba, 13 de julho de 2017 . CARLA SODRÉ DA MOTA DESSIMONI JUÍZA DE DIREITO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ABAETETUBA - VARA: 2ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ABAETETUBA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
COMARCA DE MARABÁ
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se o Banco autor, via de seu(s) advogado(s), NILVANA MONTEIRO SAMPAIO, oab/PA 16013,
para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se oBanco requerido, via de seu(s) advogado(s), NILVANA MONTEIRO SAMPAIO, oab/PA
16013, para no prazo de quinze
(15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº000017205200858140028
Requerente: CAPIXABA CALDEIRARIA SERVIÇOS LTDA.
Requerido: UNIMED SUL DO PAR Á
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s),JOSEMAR ALEXANDRNO DA CRUZ,oab/
MG94545, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº0011648-72.2013.814.0028
Requerente: DJALMA CARDOSO DE SÁ
Requerido: SEGURADORA LIDER E BRADESCO AUTO RE CIA. SEGUROS
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s), ALEXANDROFERREIRA DE ALENCAR, oab/pa
16436, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº0015114-74.2013.814.0028
Requerente: DJALMA CARDOSO DE SÁ
Requerido: SEGURADORA LIDER E BRADESCO AUTO RE CIA. SEGUROS
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s), ALEXANDROFERREIRA DE ALENCAR, oab/pa
16436, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se o Banco autor, via de seu(s) advogado(s), NILVANA MONTEIRO SAMPAIO, oab/PA 16013,
para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se oBanco requerido, via de seu(s) advogado(s), NILVANA MONTEIRO SAMPAIO, oab/PA
16013, para no prazo de quinze
(15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº000017205200858140028
Requerente: CAPIXABA CALDEIRARIA SERVIÇOS LTDA.
Requerido: UNIMED SUL DO PAR Á
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s),JOSEMAR ALEXANDRNO DA CRUZ,oab/
MG94545, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº0011648-72.2013.814.0028
Requerente: DJALMA CARDOSO DE SÁ
Requerido: SEGURADORA LIDER E BRADESCO AUTO RE CIA. SEGUROS
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s), ALEXANDROFERREIRA DE ALENCAR, oab/pa
16436, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
ATO ORDINATÓRIO
Processo nº0015114-74.2013.814.0028
Requerente: DJALMA CARDOSO DE SÁ
Requerido: SEGURADORA LIDER E BRADESCO AUTO RE CIA. SEGUROS
INTIMAÇ ÃO
Nos termos do Provimento 006/2009-CJCI, intime-se a parteautora, via de seu(s) advogado(s), ALEXANDROFERREIRA DE ALENCAR, oab/pa
16436, para no prazo de quinze (15) dias, apresentar suas contrarrazões ao recurso de apelação.
Marabá, 19/JULHO/2017
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RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - SECRETARIA DA 2ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE MARABÁ - VARA: 2ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE MARABÁ
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
- MIRELLE SILVA MATIAS (ADVOGADO) REQUERIDO:ANTONIO DE VASCONCELOS PEIXOTO Representante(s): OAB 13509 - RONIVALDO
SILVA GOMES LIMA (ADVOGADO) . 00153058520148140028 DECISÃO INTERLOCUTÓRIA VISTOS. Trata-se de exceção de incompetência
aforada por ANYELLY PIRES DE OLIVEIRA na ação de regulamentação de guarda proposta por ANTÔNIO DE VASCONCELOS PEIXOTO. Aduz
a excipiente, em apertada síntese, que nos termos da súmula 383 do STJ a competência deve ser do foro do domicílio de quem detém a guarda dos
menores, por aplicação, ainda, do artigo 147 do ECA Suspensos os autos principais (fl. 17), o excepto apresentou resposta (fls. 18 a 20), alegando
que a competência territorial é do juízo de Marabá, pois, aqui estão residindo os filhos com o genitor que detém a guarda de fato. É O RELATO.
DECIDO. Compulsando os documentos presentes nos autos principais e as próprias alegações das partes, verifico no termo de declaração de
fl. 14 daqueles autos que os filhos foram apresentados em 05/08/2014 junto ao Conselho Tutelar sob a guarda do excepto no momento da
propositura da demanda. Outrossim, há outra criança envolvida, ANA JULIA DE OLIVEIRA VASCONCELOS e que incontroversamente está sob
a guarda do genitor e que também deverá ter a guarda regulamentada, inclusive, ponderando-se quanto a separação dos irmãos o que deverá
ser avaliado no resguardo do melhor interesse dos menores. Desta premissa, entendo que este juízo é competente para apreciação e julgamento
do feito nos termos da súmula 383 do STJ considerando, ainda, que uma das filhas do casal litigante está em Marabá e deve ter proteção judicial.
Ante o exposto e por tudo mais que dos autos consta, REJEITO a exceção de incompetência deste juízo. Nos incidentes e nos recursos, não
cabe a condenação em honorários advocatícios. Deverá a excepiente arcar com eventuais custas processuais decorrentes do presente incidente.
Intimem-se. Marabá, 26 de julho de 2016. Ana Louise Ramos dos Santos Juíza de Direito Substituta
PROCESSO: 00020477120158140028 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
REQUERENTE: R. Z.
Representante(s):
OAB 6491-B - LESLIE FERNANDA FERNANDES FRONCHETTI (ADVOGADO)
OAB 20457-B - DANIEL FERNANDES FRONCHETTI (ADVOGADO)
REQUERIDO: I. S. A.
PROCESSO: 00095865420168140028 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
REQUERENTE: N. C. S. A.
Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR)
REQUERIDO: E. M. A.
Representante(s):
OAB 15235 - WILMA LEMOS SOUSA E SILVA (ADVOGADO)
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PROCESSO: 00403999820158140028 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
REQUERENTE: A. L. N. J.
Representante(s):
OAB 13927 - WALTER AUGUSTO BARRETO TEIXEIRA (DEFENSOR)
REQUERIDO: M. R. S.
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Vistos, etc...
Trata-se de Embargos à Execuç?o opostos contra o cumprimento da sentença nos autos da Aç?o Redibitória c/c pedido de indenizaç?o por
danos morais 00048659020078140028 (autos em apenso), em que a exequente apresentou planilha no valor de R$ 197.529,43 (cento e noventa
e sete mil, quinhentos e vinte e nove reais e quarenta e três centavos).
Nos presentes embargos, a embargante alega excesso de execuç?o, uma vez que que totalizam monta a maior daquela determinada pelo
comando da sentença.
Aduz ainda que as decis?es proferidas nestes autos, s?o passiveis de modificaç?o, em raz?o do ajuizamento de aç?o rescisória no segundo grau,
processo nº 0013395392016814000, em andamento, cujo teor do processo incide sobre os presentes autos. Nesse sentido pleiteou a atribuiç?
o de efeito suspensivo aos embargos e a consequente procedência dos mesmos.
Ato seguido a embargada manifestou-se sobre as matérias deduzidas nos Embargos à execuç?o, alegando inicialmente a impossibilidade jurídica
da aç?o de embargos no caso em tela, tendo em vista que a defesa cabível seria a impugnaç?o ao cumprimento da sentença e n?o embargos.
Contra argumenta que a suposta aç?o rescisória aforada perante o TJPA, em nada modifica sua situaç?o nos autos em quest?o, uma vez que
possuem como polo passivo, além da credora/embargada, outras pessoas estranhas a aç?o objeto do cumprimento de sentença que ora se
discute.
Manifesta-se em relaç?o ao alegado excesso de execuç?o, requerendo a rejeiç?o liminar dos embargos, posto que sequer aponta o valor que
entende correto. Por fim, requer o prosseguimento do processo com a penhora sobre dinheiro, na modalidade "on line", sobre o patrimônio
do embargante (fls. 09/13).
Novamente a embargada ISABEL CRISTINA LORENZONI BARBOSA DE SOUZA, peticiona nos autos, (fls. 16/19) reiterando os fatos já
articulados em sua manifestaç?o anterior.
Posteriormente, a embargante peticionou nos autos, (fls. 20/22), apresentando o bem imóvel registrado na matricula nº 002.448, cartório Antônio
Sentis, (fls. 24/26), em garantia a execuç?o, requerendo o indeferimento do pedido de bloqueio de valores e a procedência dos embargos.
Por fim, o embargado em petiç?o as fls. 34/68, manifestou-se alegando que a defesa do embargante padece de falta interesse de agir, ausência
de valor da causa, inobservância da regra processual, reiterando a rejeiç?o dos embargos e condenaç?o por litigância de má-fé.
DECIDO.
N?o obstante o advento da Lei nº 11.232/05, que tornou a impugnaç?o o meio adequado de se opor à execuç?o e n?o mais os embargos do
devedor, n?o há óbice à percepç?o de um instrumento pelo outro, aproveitando-se o ato no que for possível, em homenagem ao princípio da
instrumentalidade das formas, encartado no artigos 154 e 244 do CPC.
Com efeito, os embargos de devedor podem ser conhecidos como impugnaç?o ao título executivo judicial, a uma porque, ambos têm o mesmo
prazo e objetivam questionar ato constritivo e/ou valores da execuç?o; a duas porque, a defesa interposta como embargos, n?o produziu qualquer
efeito.
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Dessa forma, a interposiç?o de embargos em lugar de impugnaç?o, n?o configura erro grosseiro, vez que se presta a oposiç?o à execuç?o, raz?
o pela qual recebo como impugnaç?o ao cumprimento de sentença.
No mérito, o executado discorreu de forma sintetizada sobre o excesso de execuç?o impugnando os cálculos, entretanto n?o trouxe aos autos
a planilha de cálculos que porventura entendia como correto. Trata-se de demanda judicial, transitada em julgado, cujo obrigaç?o é liquida e
exigível, n?o demonstrando o impugnante o excesso à execuç?o a teor do que disp?e o artigo 525, § 4º do CPC.
Quanto ao oferecimento de bem para garantir a penhora, n?o subsiste, uma vez que a impugnaç?o n?o prescinde de prévia garantia do juízo,
pela penhora.
No que diz respeito a interposiç?o de aç?o rescisória, esta n?o tem o cond?o de suspender a execuç?o nos termos do artigo 969 do CPC.
Ademais, cumpre observar, que a impugnaç?o n?o tem efeito suspensivo.
Assim, enquanto ela está em andamento, a execuç?o terá prosseguimento, como definitiva, visto que só é provisória a fundada em sentença
pendente de recurso com efeito suspensivo, poderá prosseguir até seus últimos termos. Excepcionalmente, será atribuído efeito suspensivo caso
o devedor comprove grave dano de difícil ou incerta reparaç?o, o que n?o é o caso, como prevê o artigo 525, § 6º do CPC.
Por outro lado, ante ao recebimento da peça de defesa como impugnaç?o ao cumprimento de sentença, resta prejudicada as alegaç?es do
impugnado de falta de interesse de agir e indicaç?o do valor da causa, incabíveis na espécie, bem como indefiro o pedido de condenaç?o por
litigância de má-fé do impugnante, posto que a s peculiaridades do caso concreto, n?o ensejam por si o reconhecimento da vontade deliberada
e inequívoca do impugnante de se utilizar do feito com a intenç?o de prejudicar a parte adversa, requisito indispensável à caracterizaç?o da
litigância de má-fé.
Considerando-se que a litigância temerária a má-fé n?o se presume, mas exige prova satisfatória, n?o só da sua existência, mas da caracterizaç?
o do dano processual a que a condenaç?o consignada na lei visa compensar, n?o se evidencia nos autos a existência de dano processual, bem
como o dolo do impugnante, n?o merecendo prosperar o pedido de condenaç?o do mesmo à multa prevista no art. 81 do CPC.
ISTO POSTO , rejeito a presente impugnaç?o ao cumprimento de sentença, pelos fundamentos acima nos termos do artigo 525, § § 4º e 5º
do CPC.
Defiro o prosseguimento do cumprimento da sentença com a realizaç?o da penhora de dinheiro "on line" Bacenjud.
Servirá a presente como intimaç?o através do DIÁRIO ELETRÔNICO nos termos da RESOLUÇ?O 014/09 de 1º de julho de 2009. Cumpra-
se. Marabá PA, 04 de julho de 2017.
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PROCESSO N. 0006321-15.2014.814.0028 REQUERENTE: ADRIANA DA SILVA RAMOS - ADV. ADRIANA DA SILVA RAMOS OAB/PA 16.347.
INVENTARIADO: JELCINO RODRIGUES RAMOS AÇÃO DE INVENTÁRIO
Processo n. 0005595-92.2010.814.0028 CLEITON MORAIS DA SILVA JUNIOR ADV APOENA EUGENIO KUMMER VALK OAB/PA 14.571
MANIFESTE-SE O AUTOR SOBRE A PETIÇÃO DE FLS. 32.33, NO PRAZO DE 15 DIAS
AÇÃO DE EMBARGOS A EXECUÇÃO Embargante(s): Municipio de Marabá Embargado(s): Sulpara Caminhões e Maquinas Ltda.
Intimo o advogado SEBASTIAO BANDEIRA, OAB -PA 8156-B, PARA DEVOLVER OS AUTOS NO PRAZO LEGAL.
Edital de Citaç?o - Prazo de 30 (trinta) dias.
14 de julho de 2017
PROCESSO Nº: 0002033-53.2016.8.14.0028. AUTORA: MARIA CREUZA SOARES DA COSTA. ADV.: HADASSA DE ALMEIDA SOUZA, OAB/
PA 21.398. 1ª PARTE RÉ: PAVINORTE PVNT EMPREENDIMENTOS LTDA- SEM REPRESENTAÇ?O NOS AUTOS 2ª PARTE RÉ: MUNICÍPIO
DE MARABÁ PROCURADOR: LUIZ CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS.
A Exma. Sra. Dra. Maria Aldecy de Souza Pissolati , Juíza de Direito Titular da 3ª Vara Cível e
Empresarial desta cidade de Marabá, Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei,
etc na da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem que, perante o Juízo da 3ª Vara e expediente da Secretaria
da 3ª Vara Cível e Empresarial da cidade e Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe da Aç?o acima. E tendo em vista que,
conforme alegaç?o do(a) autor(a) na inicial, o(a) requerido(a)s PAVINORTE PVNT EMPREENDIMENTOS LTDAatualmente se encontra em lugar
incerto e n?o sabido fica este(a) pelo presente devidamente Citado para no prazo de 15 (quinze) dias contestar o pedido, sob pena de n?o
o fazendo, serem havidos como verdadeiros os fatos alegados na peça inaugural, sob pena de revelia, oportunidade em que será nomeado
curador especial em caso de revel (artigos 256 e 257, do NCPC), cientificando-o que o mesmo figura como demandado na aç?o PROCESSO
Nº: 0002033-53.2016.8.14.0028. AUTORA: MARIA CREUZA SOARES DA COSTA. ADV.: HADASSA DE ALMEIDA SOUZA, OAB/PA 21.398. 1ª
PARTE RÉ: PAVINORTE PVNT EMPREENDIMENTOS LTDA- SEM REPRESENTAÇ?O NOS AUTOS 2ª PARTE RÉ: MUNICÍPIO DE MARABÁ
PROCURADOR: LUIZ CARLOS AUGUSTO DOS SANTOS,em curso por este Juízo de Direito da 3ª Vara Cível da Comarca de Marabá - PA e
para que ninguém possa alegar ignorância no presente ou no futuro, será o presente edital afixado no átrio do fórum local, na forma da Resoluç?
o 006/2005. Dado e passado nesta cidade de Marabá, aos 14 de julho de 2017 . Eu, Diogo M. S. da Silva, Analista Judiciário e Diretor desta
Secretaria, assino e declaro ser autêntico o presente edital.
Diogo M. S. da Silva
Analista Judiciário
Diretor de Secretaria da 3° Vara Cível
Assina de ordem - Artigo 2º da Portaria 001/2008
DESPACHO
1 - Sobre o arresto on line, manifeste-se a parte devedora em 05 dias. Intime-se pelo DJE.
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3. Cumpra-se.
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O Excelentíssim o Senhor MARCELO ANDREI SIMÃO SANTOS, Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem que, perante o Juízo da 1 ª Vara e expediente da Secretaria da 1 ª Vara Criminal da
cidade e Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe e tendo em vista que o(a) acusado(a ) WELINGTON OLIVEIRA DA SILVA ,
brasileiro, catador de latinhas, nascido em 07/09/1976, natural de Castanhal-PA, filho de Ildina Maria Silva Brandão e de Pedro Oliveira da Silva,
morador de Rua, PA 150, km 06, pátio Hiper posto Mogno, Nova Marabá, Marabá / PA , atualmente encontra m -se em lugar incerto e não
sabido , expede-se o presente edital , para que tome (m) ciência da denúncia oferecida pelo Ministério Público, bem como no prazo de
10 (dez) dias, apresentar resposta por escrito (conforme art. 396 -A do CPP, redação dada pela Lei 11.719/2008), ressaltando que a não
apresentação da resposta no prazo legal, fica desde já nomeada a Defensoria Pública para tanto, devendo observar igual prazo para
apresentação da respectiva resposta, nos moldes do art. 396-A, § 2º do CPP . E para que ninguém possa alegar ignorância no presente ou
no futuro, será o presente edital afixado no átrio do fórum local e publicado no Diário de Justiça Eletrônico.
Dado e passado nesta cidade de Marabá, aos 19 de julho de 201 7 . Eu_____________ Rafael Alves de Matos , Analista Judiciário, o
digitei e subscrevi.
O Excelentíssim o Senhor MARCELO ANDREI SIMÃO SANTOS, Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei, etc.
FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem que, perante o Juízo da 1 ª Vara e expediente da Secretaria da 1 ª Vara Criminal da cidade
e Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe e tendo em vista que o(a) acusado(a ) PAULO HENRIQUE ALVES, brasileiro, natural
de Zé Doca/MA, nascido em 20/06/1989, portador do RG n° 6171882 PC/PA, filho de Miriam Alves e pai não declarado, residente na Fl. 33,
quadra 14, lote 15, Bairro Nova Marabá, Marabá-PA , atualmente encontra m -se em lugar incerto e não sabido , expede-se o presente edital
, para que tome (m) ciência da denúncia oferecida pelo Ministério Público, bem como no prazo de 10 (dez) dias, apresentar resposta
por escrito (conforme art. 396 -A do CPP, redação dada pela Lei 11.719/2008), ressaltando que a não apresentação da resposta no prazo
legal, fica desde já nomeada a Defensoria Pública para tanto, devendo observar igual prazo para apresentação da respectiva resposta,
nos moldes do art. 396-A, § 2º do CPP . E para que ninguém possa alegar ignorância no presente ou no futuro, será o presente edital afixado
no átrio do fórum local e publicado no Diário de Justiça Eletrônico.
Dado e passado nesta cidade de Marabá, aos 19 de julho de 201 7 . Eu_____________ Rafael Alves de Matos , Analista Judiciário, o
digitei e subscrevi.
O Excelentíssim o Senhor MARCELO ANDREI SIMÃO SANTOS, Juiz de Direito respondendo pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Marabá,
Estado do Pará, República Federativa do Brasil, na forma da Lei, etc.
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FAZ SABER a todos quanto o presente Edital virem que, perante o Juízo da 1 ª Vara e expediente da Secretaria da 1 ª Vara Criminal da cidade e
Comarca de Marabá, processam-se os autos em epígrafe e tendo em vista que o(a) acusado(a ) ELCIENE VIEIRA FERRO, brasileira, portadora
da CI/RG n° 6862801 SSP/PA, inscrita no CPF/MF sob o n° 016.539.632-63, nascida em 30/06/1994, natural de Marabá-PA, filha de Eliene
Vieira Ferro e de Edilson Souza Silva, residente na Rua C, 68, km 07, Nova Marabá - Marabá-PA. Tel.: (94) 99255-3688 , atualmente encontra
m -se em lugar incerto e não sabido , expede-se o presente edital , para que tome (m) ciência da denúncia oferecida pelo Ministério
Público, bem como no prazo de 10 (dez) dias, apresentar resposta por escrito (conforme art. 396 -A do CPP, redação dada pela Lei
11.719/2008), ressaltando que a não apresentação da resposta no prazo legal, fica desde já nomeada a Defensoria Pública para tanto,
devendo observar igual prazo para apresentação da respectiva resposta, nos moldes do art. 396-A, § 2º do CPP . E para que ninguém
possa alegar ignorância no presente ou no futuro, será o presente edital afixado no átrio do fórum local e publicado no Diário de Justiça Eletrônico.
Dado e passado nesta cidade de Marabá, aos 19 de julho de 201 7 . Eu_____________ Rafael Alves de Matos , Analista Judiciário, o
digitei e subscrevi.
ADVOGADO: ODILON VIEIRA NETO, OAB/PA 13.878, ARLINDO DE JESUS SILVA COSTA, OAB/PA 13.998.
Processo: 0001239-31.2000.814.0028
Capitulação penal: Art. 1º, II, §§ 3º e 4º, I da Lei 9.455/97, c/c art. 29, caput e art. 61, II, "a", ambos do CP.
Imputado(a)(s): JOSÉ LUIZ VALLINOTO DE SOUZA, MARLON MATOS PEREIRA, MARIO LUIZ RIBEIRO DA SILVA, JOSÉ DO ESPIRITO
SANTO BARBOSA, MARIA RAQUEL CAMPOS ROCHA, DILSON DE SOUZA ALBUQUERQUE, REGINALDO ROCHA DA SILVA, SANDRO
FABIANO PINHEIRO PAES e WELLINGTON PEREIRA LOPES.
[email protected] - Malote Digital, 1ª Vara Criminal.
RÉU SOLTO
FINALIDADE: Intimar e inquirir testemunha EDEVALDO DE GOES , brasileiro, casado, nascido aos 08.01.1963, filho de Julieta Ferreira Goes,
residente na Rua Ary Cordovil, nº 319, Bairro Itaim Paulista, São Paulo/SP, (11) 6571-2305 nos termos da ação penal supra mencionada .
Endereço para devolução: Fórum Juiz José Elias Monteiro Lopes, Rua Transamazônica s/n, bairro Amapá - Marabá / PA, CEP. 68.502-290.
Assim, pelo que dos autos consta, expediu-se a presente, pela qual depreca a Vossa Excelência que após exarar o seu respeitável cumpra-se,
digne-se determinar as diligencias para seu integral cumprimento, no prazo de lei.
Dado e passado nesta cidade e comarca de Marabá/PA, aos 19 de Julho de 2017 . Eu, Rafael Matos, Analista Judiciário - o digitei e subscrevi.
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PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
COMARCA DE MARABÁ - SECRETARIA DA 2ª VARA CRIMINAL
O Exmo. Sr. Dr. Marcelo Andrei Simão Santos , MM. Juiz de Direito da 2ª Vara Criminal, desta cidade
e Comarca de Marabá, Estado do Pará, na forma da Lei, faz saber aos que este lerem ou dele tomarem conhecimento que, foi(ram) denunciado(s):
" ANDRÉ DA PAIXÃO CORREA, brasileiro, natural de Castanhal/PA, filho de OSCARINA DA PAIXÃO CORREA e ORLENO FERREIRA
ALVES CORREA " . E como o referido qualificado e denunciado não foi encontrado para ser citado essoalmente, estando, portanto, em lugar
incerto e não sabido , expediu-se o presente edital com o prazo de quinze (15) dias , pelo que ficará o mesmo denunciado perfeitamente
CITADO nos autos de ação penal n 0019095-09.2016.814.0028 , para todos os seus fins, termos e atos, bem como intimado e notificado a
comparecer no Edíficio do Fórum local, situado na Rododvia Transamazônica, s/n - Agrópolis do INCRA - Amapá, Marabá/PA, para apresentar
RESPOSTA ESCRITA à denúncia formulada pelo representante do Ministério Público Estadual, no prazo de 10 dias, consignando-se a
advertência de que, caso não haja manifestação, os autos serão suspensos e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar
a produção antecipada das provas consideradas urgentes e, se for o caso, decretar prisão preventiva, nos termos do disposto no
art. 312 . E para que chegue ao conhecimento de todos os interessados, especialmente a(o) denunciado, e de futuro ninguém possa alegar
ignorância, expediu-se o presente edital que será afixado e publicado, na forma da Lei. Dado e passado nesta cidade e Comarca de Marabá,
Estado do Pará, pela Secretaria da 2ª Vara Criminal, dia 19 de Julho de 2017 . Eu,.....................Jaconias Medeiros Silva, Diretor de Secretaria,
o digitei e subscrevi.
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PROCESSO nº0009287-48.2014.8.14.0028
Autor(a): VALE S.A.
Advogado (a): BRUNO BRASIL DE CARVALHO-OAB/PA nº 9.665, MARY REJANE DE MOURA SOUSA - OAB/PA 16.564, CECÍLIA MEIRELES
GUIMARÃES - OAB/PA 16.591.
Réus: EDMUNDO LINHARES PEREIRA
Advogado: CLAUDIA DE SOUZA VIEIRA - OAB/PA nº 12.714 e ALAN DE SOUZA VIEIRA-OAB/TO nº 5.402.
Ação: AÇ?O DE INSTITUIÇ?O DE SERVID?O MINERÁRIA COM PEDIDO DE ANTECIPAÇ?O DE TUTELA
DECISÃO.Defiro expedição de alvará para requerente conforme petição de fl.298, mediante o pagamento das custas em aberto.2- Intime-se
a requerente para apresentação, no prazo de 05 (cinco) dias, dos dados bancários para transferência do valor caucionado.Marabá/PA, 18
dejulho de 2017.AUGUSTO BRUNO DE MORAES FAVACHOJuiz de Direito respondendo pela 3ª Região Agrária- Marabá e Juizado Especial
CriminalAmbiental
PROCESSO nº0012346-10.2015.8.14.0028
(Fazenda Lago Vermelho - Eldorado dos Carajás/PA)
Requerente (s): Luiz Afonso de Proença Sefer
Adv.: Ricardo Nasser Sefer - OAB/PA nº 14.800
Requerido (s): Associação dos Agricultores e Moradores do Jardim Filadélfia AMJF e outros
Adv.: Elielson Souza da Silva - OAB/PA nº 17.177 e Jesuslane Helainy de Brito Carvalho Milhomem - OAB/PA nº 18.040.
AÇÃO DE REINTEGRAÇ?O DE POSSE COM PEDIDO DE INDENIZAÇ?O
DESPACHO : Diante do teor da certidão de fl. 602, designo a audiência no presente feito de fl. 592 - v para o dia 29/09/2017, às 09 horas, na
Vara Agraria de Marabá . Intime-se o autor, por seu advogado habilitado nos autos, a recolher as custas intermediarias de fl. 595, no prazo de
15 (quinze) dias, sob pena de extinção do feito sem apreciação do mérito, conforme art. 290 do CPC . Intimem-se e cumpram-se com as demais
determinações de fl. 592 - verso. Marabá/PA, 17 de julho de 2017 . AUGUSTO BRUNO DE MORAES FAVACHO Juiz de Direito respondendo
pela 3ª R egião Agrária- Marabá e Juizado Especial Criminal Ambiental
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ATO ORDINATÓRIO (Conforme preceitua o artigo 1.º, § 1.º, IX do Provimento 006/2006 CJRMB e 006/2009 CJCI). Pelo presente ato, fica(m)
o(s) Advogado(s) acima mencionado(s) INTIMADO(s) de que este Juízo nomeou A na P orto X avier , irm ã da requerente, para intermediar
o contato entre o reque rido e o seu filho cujas condições deverã o ser estabelecidas pelo Juízo Cível competente , tudo conforme decisão, nos
autos acima mencionados. Marabá/PA, 19 de julho de 2017. Maria Helena Pereira da Silva . Diretora de Secretaria.
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COMARCA DE SANTARÉM
SECRETARIA DA 3ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE SANTARÉM
PROCESSO: 0010012-60.2017.8140051 --- Ação: Exoneração de Alimentos -- REQUERENTE: M. E. S. - Representante(s): OAB 22818 -
RAFAEL DE SOUSA RÊGO (ADVOGADO) - REQUERIDO: T. D. B. S. - DECIS?O/MANDADO: 1. Defiro os efeitos da Justiça Gratuita com suas
advertências. 2. Tramite-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC). 3. Trata-se de petiç?o inicial de aç?o exoneraç?o de alimentos. Tramite-
se pelo procedimento da Lei 5.478/68. 4. Com isso: a) Cite-se e intime-se o(a)(s) Demandado(a)(s) e o(a)(s) Demandante(s), se necessário, na
pessoa do(a) genitor(a), para comparecerem à audiência de tentativa de conciliaç?o instruç?o e julgamento que designo para o dia 03/10/2017
, às 09:00 horas. Cientifique-os que dever?o comparecer acompanhados de seus Advogados e de suas testemunhas, independentemente de
prévio depósito de rol, importando a ausência do(a)(s) Requerente(s) em arquivamento do pedido e a falta do Requerido em confiss?o e presunç?
o de serem verdadeiros os fatos alegados na petiç?o inicial, no que se admite. b) Na audiência, se n?o houver acordo, poderá(ao) o(s) réu(s)
apresentar imediatamente a resposta, desde que o faça por meio de Advogado, em seguida ser?o ouvidas as testemunhas e será prolatada a
Sentença. c) Cientifiquem-se o Ministério Público e a Defensoria Pública da Comarca. d) Cumpra-se, expedindo-se o necessário. Int. SERVIRA
O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Santarém/PA, 26 de junho
de 2017. VALDEIR SALVIANO DA COSTA Juiz de Direito, resp.p/ 3ª Vara Cível e Empresarial
PROCESSO: 0011483-48.2016.8140051 - Ação: Procedimento Comum ---REQUERENTE: MIGUEL GUIMARAES Representante(s): OAB 17778
- THAYANE PONTES DE SOUSA (ADVOGADO) - REQUERIDO: BANCO ITAU BMG CONSIGNADO S A. - Representantes: (ADVOGADA: LIVIA
MARIANE CARMO BASTOS (ADVOGADA, OAB 18214) -- Decisão : 1. Em face da certidão de fls. 26 e, com fulcro no art. 344 e ss. do CPC,
DECRETO A REVELIA do(a)(s) Demandado(a)(s), sendo que os prazos fluirão da data de publicação do ato decisório no órgão oficial, podendo
o(a)(s) revel(s) intervir no processo em qualquer fase, recebendo-o no estado em que se encontrar. 2. DIGAM a(s) parte(s), no prazo de quinze
dias, se possuem interesse em produção de provas, especificando-as e justificando-as. 3. Após, Conclusos. Int. Santarém/PA, 03 de julho de
2017. LAÉRCIO DE OLIVEIRA RAMOS Juiz de Direito
PROCESSO: 0010475-02.2017.8140051 --- Ação: Alimentos --- REQUERENTE: R. A. M. Representante(s): (Advogados(as) da AJUFIT: NUBIA
TAVARES DE OLIVEIRA, OAB/PA 10.423 / RAQUEL FLÓRIDA RIKER PINHEIRO, OAB/PA 9958 / MARIA SÔNIA CAMPOS BERNARDES, OAB/
PA 7.948 / ANDRÉA PATRÍCIA BATISTA PAULINO, OAB/PA 9831 / CRISTIANO BATISTA MOTTA, OAB/PA 10.645) - REQUERIDO: R. B. M. -
DECIS?O/MANDADO: 1. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita com suas advertências. 2. Tramite-se em segredo de justiça (art. 189, II, CPC).
3. Trata-se de petiç?o inicial de aç?o de alimentos. Tramite-se pelo procedimento da Lei 5.478/68. 4. Inexiste prova pré-constituída relativa às
necessidades do(s) Demandante(s) e dos recursos do Demandado. Juntou-se prova da relaç?o de parentesco que implica, conforme estabelece
o art. 1.696 do Código Civil, na obrigaç?o de prestaç?o de alimentos (fls. 11). 5. Com isso: a) Arbitro os alimentos provisórios em 30% (trinta por
cento) da remuneraç?o salarial líquida do Demandado, após os descontos de lei, incidindo inclusive sobre as férias e décimo terceiro salário,
excluindo-se horas extras, a serem pagos mensalmente, para o caso de trabalhar com vínculo empregatício. Encontrando-se sem vínculo e
emprego, fixo em 40% (quarenta por cento) do salário-mínimo legal, mensalmente. Os valores s?o devidos a partir da data da citaç?o e dever?o ser
pagos diretamente à representante do(a)s dos (a) requerente(s), que fornecerá recibo, ou mediante depósito em conta bancária desta, se houver.
b) Cite-se e intime-se o(a)(s) Demandado(a)(s) e o(a)(s) Demandante(s), se necessário, na pessoa do(a) representante(a), para comparecerem
à audiência de tentativa de conciliaç?o instruç?o e julgamento que designo para o dia 18 de outubro de 2017 , às 09:00 horas. Cientifique-os
que dever?o comparecer acompanhados de seus Advogados e de suas testemunhas, independentemente de prévio depósito de rol, importando
a ausência do(a)(s) Requerente(s) em arquivamento do pedido e a falta do Requerido em confiss?o e presunç?o de serem verdadeiros os fatos
alegados na petiç?o inicial, no que se admite. c) Na audiência, se n?o houver acordo, poderá(ao) o(s) réu(s) apresentar imediatamente a resposta,
desde que o faça por meio de Advogado, em seguida ser?o ouvidas as testemunhas e será prolatada a Sentença. d) Cientifiquem-se o Ministério
Público. e) Cumpra-se, expedindo-se o necessário. f) Int. SERVIRA O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE
NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Santarém/PA, 03 de julho de 2017. LAÉRCIO DE OLIVEIRA RAMOS Juiz de Direito
PROCESSO: 0010471-62.2017.8140051 --- Ação: Alimentos --- REQUERENTE: I. S. M. V. - Representante(s): (DEFENSOR PÚBLICO) -
REQUERIDO: E. S. V. - DECIS?O/MANDADO: 1. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita com suas advertências. 2. Tramite-se em segredo de
justiça (art. 189, II, CPC). 3. Trata-se de petiç?o inicial de aç?o de alimentos. Tramite-se pelo procedimento da Lei 5.478/68. 4. Inexiste prova
pré-constituída relativa às necessidades do(s) Demandante(s) e dos recursos do Demandado. Juntou-se prova da relaç?o de parentesco que
implica, conforme estabelece o art. 1.696 do Código Civil, na obrigaç?o de prestaç?o de alimentos (fls. 09). 5. Com isso: a) Arbitro os alimentos
provisórios em 30% (trinta por cento) da remuneraç?o salarial líquida do Demandado, após os descontos de lei, incidindo inclusive sobre as
férias e décimo terceiro salário, excluindo-se horas extras, a serem pagos mensalmente, para o caso de trabalhar com vínculo empregatício.
Encontrando-se sem vínculo e emprego, fixo em 40% (quarenta por cento) do salário-mínimo legal, mensalmente. Os valores s?o devidos a partir
da data da citaç?o e dever?o ser pagos diretamente à representante do(a)s dos (a) requerente(s), que fornecerá recibo, ou mediante depósito
em conta bancária desta, se houver. b) Cite-se e intime-se o(a)(s) Demandado(a)(s) e o(a)(s) Demandante(s), se necessário, na pessoa do(a)
representante(a), para comparecerem à audiência de tentativa de conciliaç?o instruç?o e julgamento que designo para o dia 03 de outubro de
2017 , às 10:00 horas. Cientifique-os que dever?o comparecer acompanhados de seus Advogados e de suas testemunhas, independentemente
de prévio depósito de rol, importando a ausência do(a)(s) Requerente(s) em arquivamento do pedido e a falta do Requerido em confiss?o e
presunç?o de serem verdadeiros os fatos alegados na petiç?o inicial, no que se admite. c) Na audiência, se n?o houver acordo, poderá(ao)
o(s) réu(s) apresentar imediatamente a resposta, desde que o faça por meio de Advogado, em seguida ser?o ouvidas as testemunhas e será
prolatada a Sentença. d) Cientifiquem-se o Ministério Público. e) Cumpra-se, expedindo-se o necessário. f) Int. SERVIRA O PRESENTE, POR
CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Santarém/PA, 03 de julho de 2017. LAÉRCIO DE
OLIVEIRA RAMOS Juiz de Direito
PROCESSO: 0009354-36.2017.8140051 --- Ação: Divórcio Litigioso - REQUERENTE: G. S. S. - Representante(s): (DEFENSOR PÚBLICO) -
REQUERIDO: J. C. N. S. - DECIS?O 1. Tramite-se pelo rito comum (art. 318 do NCPC). 2. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita com suas
advertências. 3. N?o há nos autos manifestaç?o quanto à audiência de conciliaç?o ou mediaç?o, devendo a omiss?o ser interpretada como
concordância (art. 3.º, §§ 2.º e 3.º c/c art. 319, VII, e art. 334, §5.º, todos do NCPC). 4. Designo audiência para o dia 05/10/2017 , às 11:30 horas.
A audiência será realizada no CEJUSC , localizado no Fórum desta Comarca. 5. Cite-se e intime-se a parte Ré. O prazo para contestaç?o
(de quinze dias úteis) será contado a partir da realizaç?o da audiência. A ausência de contestaç?o implicará revelia e presunç?o de veracidade
da matéria fática apresentada na petiç?o inicial. Nos termos do art. 695, § 1º, do CPC, a presente citaç?o vai desacompanhada da petiç?o
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inicial, sendo assegurado à parte demandada o direito de examinar seu conteúdo a qualquer tempo. 6. Fiquem as partes cientes de que o
comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuraç?o específica, com outorga
de poderes para negociar e transigir). A ausência injustificada é considerada ato atentatório à dignidade da justiça, sendo sancionada com multa
de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa. As partes devem estar acompanhadas de seus advogados.
7. Decorrido o prazo para contestaç?o, intime-se a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestaç?o (oportunidade
em que: I - havendo revelia, deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II - havendo contestaç?o,
deverá se manifestar em réplica, inclusive com contrariedade e apresentaç?o de provas relacionadas a eventuais quest?es incidentais; III - em
sendo formulada reconvenç?o com a contestaç?o ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenç?o). Int. SERVIRA O
PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO MANDADO. CUMPRA- SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Santarém/PA, 20 de junho de
2017. VALDEIR SALVIANO DA COSTA Juiz de Direito, resp.p/ 3ª Vara Cível e Empresarial
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funcionamento. Nessas condições, deferir o benefício, que, em última análise, é custeado pelo Estado, equivaleria a carrear à população os ônus
que deveriam ser pagos pela requerente, o que não pode ser admitido. Colaciono jurisprudência: AGRAVO DE INSTRUMENTO. ASSISTÊNCIA
JUDICIÁRIA GRATUITA. PESSOA JURÍDICA. AUSÊNCIA DE COMPROVAÇÃO DA DIFICULDADE FINANCEIRA ALEGADA. MANUTENÇÃO
DO INDEFERIMENTO DO BENEFÍCIO POSTULADO. 1. Conforme dispõe o artigo 98, caput, do Novo CPC, têm direito à concessão da gratuidade
da Justiça, na forma da lei, a pessoa natural ou jurídica, brasileira ou estrangeira, com insuficiência de recursos para pagar as custas, despesas
processuais e os honorários advocatícios. 2. Com efeito, a benesse objeto do recurso visa a salvaguardar e garantir o efetivo acesso ao Judiciário,
estando sujeita a uma verificação casuística dos elementos que permitem a sua concessão. 3. Contempla, portanto, o dispositivo da novel
legislação processual civil o direito das pessoas jurídicas de concessão da aludida benesse, contanto que esteja comprovada a necessidade de
seu deferimento, em função da insuficiência de recursos para custear as custas e despesas processuais, além de honorários advocatícios sem
o comprometimento de seu bom funcionamento. 4. Nesse sentido, entendo que a recorrente não logrou êxito em comprovar a sua incapacidade
de arcar com as custas do processo, tendo em vista que não resta cabalmente evidenciada a impossibilidade financeira apta a autorizar aludido
deferimento. 5. Aliás, o simples fato de haver decretação de liquidação extrajudicial da empresa não enseja por si só o benefício, sendo necessária
a comprovação dos requisitos já elencados. E, como exarado, a documentação acostada não possui o condão de preencher as condições que
induziriam à concessão do beneplácito. 6. Portanto, não há elementos que justifiquem a concessão do benefício da gratuidade da Justiça à parte
agravante. (TJRS, Agravo de Instrumento Nº 70068904119, Quinta Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Léo Romi Pilau Júnior,
Julgado em 25/05/2016). Diante exposto, indefiro o pedido de assistência judiciária gratuita. Fica o autor intimado para recolher as custas devidas,
sob pena de cancelamento da distribuição. Autorizo o pagamento parcelado das custas em 4 vezes. Santarém, 18/07/2017 COSME FERREIRA
NETO Juiz de Direito
PROCESSO: 00115062320118140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): COSME FERREIRA
NETO Ação: Alimentos - Lei Especial Nº 5.478/68 em: 20/07/2017---REQUERENTE:J. V. M. P. Representante(s): OAB 10045 - EDSON DE
SIQUEIRA VIEIRA (ADVOGADO) JUCIARA MACIEL (REP LEGAL) REQUERIDO:A. C. F. P. Representante(s): OAB 9830 - JOSE DELSON
OLIVEIRA E SOUSA (ADVOGADO) . ADVOGADO: DEFENSORIA PUBLICA / ANTONIO CARLIFRANCE FERNANDES PORTELA OAB/PA
9817 / JOSE DELSON OLIVEIRA E SOUSA OAB/PA 9830 R.H À DP manifeste-se o autor sobre fls.165-183, em 5 dias. Após, conclusos com
urgência. Santarém, 06/07/2017. Cosme Ferreira Neto Juiz de Direito
PROCESSO: 00118261520148140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): COSME FERREIRA
NETO Ação: Divórcio Consensual em: 20/07/2017---REQUERENTE:W. K. S. M. Representante(s): OAB 9502 - NELMA BENTES DA SILVA
(ADVOGADO) REQUERENTE:I. M. S. Representante(s): OAB 9502 - NELMA BENTES DA SILVA (ADVOGADO) . ADVOGADO: NELMA BENTES
DA SILVA OAB/PA 9502 R.H Em vista de fls. 57, arquive-se, podendo a vim ser desarquivado a qualquer momento. Santarém, 17/07/2017. Cosme
Ferreira Neto Juiz de Direito
PROCESSO: 00980009020158140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): COSME FERREIRA
NETO Ação: Procedimento Comum em: 20/07/2017---REQUERENTE:LUCIVALDO DE SOUSA PONTES Representante(s): OAB 12412
- ANA SHIRLEY GOMES RENTE (ADVOGADO) REQUERENTE:SOCORRO DA SILVA PONTES Representante(s): OAB 12412 - ANA
SHIRLEY GOMES RENTE (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO DO BRASIL SA REQUERIDO:ROBERTO DA SILVA CUNHA. PROCESSO nº
0098000-90.2015.814.0051 AÇÃO: Declaratória de inexistência de débito por falsificação de assinatura REQUERENTES: Lucivaldo de Sousa
Pontes e Socorro da Silva Pontes (Adv. Ana Shirley Gomes Rente OAB/PA 12.412) REQUERIDOS: Banco do Brasil S.A e Roberto da Silva Cunha
(Adv. Rafael Sganzerla Durand OAB/SP 211.648. Envolvido: Centro de Perícias Cientificas Renato Chaves - Belém Av Mangueirão, - Mangueirão
- Belém, PA - CEP: 66640-480 DESPACHO/OFICIO nº180/2017 - Gab Tendo em vista a indisponibilidade de profissionais no Centro de Perícias
Científicas Renato Chaves - Unidade Regional de Santarém, para realização da perícia grafotécnica conforme ofício de fls.410, OFICIO o Centro
de Perícias Científicas Renato Chaves - Unidade Regional de Belém, para que PROCEDA À REALIZAÇÃO DE PERÍCIA GRAFOTÉCNICA nas
assinaturas constantes nos contratos de empréstimos anexos. Para tanto, deverá Vossa Senhoria agendar uma data para a realização da perícia
e informá-la a este Juízo com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência, para que as partes e seus assistentes técnicos possam ser intimados
para acompanhar o ato. Na oportunidade, informamos que os honorários do perito foram arbitrados em 03 (três) salários mínimos, cujos valores
já se encontram depositados em Juízo. Informamos ainda que, quando da realização da perícia, deverão ser observados, além dos quesitos de
lei, os quesitos apresentados pelas partes em petição própria (cópia em anexo). O laudo conclusivo deverá ser enviado a este Juízo no prazo de
30 (trinta) dias. Caso seja necessário, poderá o(a) senhor(a) perito(a) solicitar informações junto à Secretaria da 4ª vara Cível e Empresarial da
Comarca de Santarém pelo e-mail [email protected], Tel.: (93) 3064-9210. Ficando a pessoa responsável advertida de que incorrerá
no crime de desobediência, caso as diligências ora solicitadas não sejam cumpridas no prazo acima determinado. Anexo(s): cópia da petição
inicial (fls. 02-30), da decisão que determinou a realização da perícia (fls. 356), da petição apresentando quesitos (fls. 392-393, 399-400), do
ofício do CPC Renato Chaves (fls.410) e dos documentos para realização da perícia (fl. 411-421). COSME FERREIRA NETO Juiz de Direito
titular da 4ª Vara Cível Comarca de Santarém - Pará
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 20/07/2017 A 20/07/2017 - GABINETE DA 4ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE SANTAREM - VARA: 4ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE SANTAREM
PROCESSO: 00107833820178140051 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
REQUERENTE: R. F. O. Representante(s): OAB 9958 - RAQUEL FLORIDA RIKER PINHEIRO (ADVOGADO) MENOR: A. M. F. REQUERIDO: J.
M. F. PROCESSO: 00107833820178140051 PROCESSO ANTIGO:--- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
REQUERENTE: R. F. O. Representante(s): OAB 9958 - RAQUEL FLORIDA RIKER PINHEIRO (ADVOGADO) MENOR: A. M. F. REQUERIDO: J.
M. F. DESPACHO/MANDADO/EDITAL COM PRAZO DE 20 DIAS. 1. Defiro os benefícios da Justiça Gratuita. 2. Advirto ao Sr. Oficial de Justiça
que a citação deverá ser realizada com ANTECEDÊNCIA MÍNIMA DE 15 DIAS da data da audiência (art. 695 § 2º, CPC).
3. Designo audiência de ( ) mediação ou ( X ) conciliação para 05/10/2017 ás 10:30 horas. Tendo em vista fl. 02, com a advertência do art. 258
do CPC, procedo a citação por Edital do requerido JUCYCLEIA MOTA FREITAS para contestar a presente ação, no prazo de 15 (quinze) dias,
sob pena de caracterização de revelia nos termos dos artigos 344 e 345 do mesmo Código de Processual Civil, presumindo-se verdadeiras
as alegações de fato formuladas pela autora, bem como comparecer à audiência acima designada. 4. Ficam as partes cientes de que o
comparecimento na audiência é obrigatório (pessoalmente ou por intermédio de representante, por meio de procuração específica, com outorga
de poderes para negociar e transigir). A ausência injustificada é considerada ato atentatório à dignidade da justiça, sendo sancionada com multa
de até dois por cento da vantagem econômica pretendida ou do valor da causa. As partes devem estar acompanhadas de seus advogados/
defensores. 5. Para o caso de não apresentação de contestação no prazo legal, nomeio desde já um dos Defensores Públicos desta Comarca de
Santarém, como curador de ausentes. 6. Senhor Diretor de Secretaria: 1. O Mandado de citação deve ser encaminhado a central de mandados
desacompanhado de contrafé (art. 695 § 1º CPC), assegurado ao réu o direito de examinar os autos a qualquer tempo; 2. Decorrido o prazo para
contestação, intime-se a parte autora para que no prazo de quinze dias úteis apresente manifestação (oportunidade em que: I - havendo revelia,
deverá informar se quer produzir outras provas ou se deseja o julgamento antecipado; II - havendo contestação, deverá se manifestar em réplica,
inclusive com contrariedade e apresentação de provas relacionadas a eventuais questões incidentais; III - em sendo formulada reconvenção
com a contestação ou no seu prazo, deverá a parte autora apresentar resposta à reconvenção). 7. Deve o Sr. Oficial de Justiça cumprir todas as
normas para o efetivo cumprimento da diligencia, inclusive, se for o caso, quanto à citação por hora certa que independe de autorização do juízo,
nos termos do art. 252 do CPC, in verbis Quando, por duas vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando em seu domicílio ou residência,
sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de ocultação, intimar a qualquer pessoa da família, ou em sua falta a qualquer vizinho, que, no dia
útil imediato, voltará, a fim de efetuar a citação, na hora que designar. Intimem-se. SERVIRÁ O PRESENTE, POR CÓPIA DIGITADA, COMO
MANDADO. CUMPRA-SE NA FORMA E SOB AS PENAS DA LEI. Santarém, 17/07/2017 COSME FERREIRA NETO Juiz de Direito
RESENHA DA SECRETARIA DA 4ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DA COMARCA DE SANTARÉM
CERTIDÃO DE ATO ORDINATÓRIO - INTIMAÇÃO AOS ADVOGADOS - Considerando que, consultando o Sistema de Gestão de Processos
- LIBRA, foi verificado que existem processos em poder dos advogados por período superior ao previsto em lei, a Secretaria da 4ª Vara Cível e
Empresarial de Santarém, de ordem do MMº Juiz de Direito titular da referida Vara, Cosme Ferreira Neto, solicita aos ilustres Advogados a seguir
relacionados, que possuem autos de processos com carga em aberto por período superior ao previsto em Lei, a devolverem os respectivos autos
a esta Secretaria da 4ª Vara Cível e Empresarial, no prazo de 03 (três) dias , sob pena de restarem proibidos de requerer vista de quaisquer
autos de processo fora da secretaria, nos termos do art. 234, § 2º, NCPC, busca e apreensão, comunicação à OAB e demais medidas legais
cabíveis. Data 19/07/2017. Grace Patrícia Neves Henrique Monteiro, Diretora de Secretaria.
Nº DO PROCESSO ADVOGADO(A)
0001892-62.2016.8.14.0051 LUANA ADRIA AMARAL VIANA
0009592-31.2012.8.14.0051 LEANDRO BERWIG
0006270-61.2016.8.14.0051 ROSA MADALENA GUIMARÃES MONTE MACAMBIRA
0002410-18.2017.8.14.0051 VICENTE FERREIRA SALES
0004176-09.2017.8.14.0051 WALDECI COSTA DA SILVA
0000697-44.2001.8.14.0051 THIAGO ANDERSON REIS FERREIRA
0002992-86.2010.8.14.0051 VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR
0001603-47.2010.8.14.0051 VERIDIANA NOGUEIRA DE AGUIAR
0019483-37.2016.8.14.0051 NAIDE MARIA DE SOUSA SILVA DE CASTRO
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PROCESSO: 0007300-68.2015.814.0051
AÇÃO DE INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS E MATERIAIS
REQUERENTE: ILENILZA DE SOUZA SANTOS
ADV: DAINOUSEN PEDROSA CASTRO E SILVA OAB RR 953
REQUERIDO: ESTADO DO PARÁ- FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO
DECISÃO
Visto em Inspeção
Defiro o desentranhamento de documentos. Após, arquive-se.
Santarém, 23 de março de 2017.
CLAYTONEY PASSOS FERREIRA
Juiz de Direito Titular
6ª Vara Cível da Comarca de Santarém
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - GABINETE DA 6ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE SANTAREM - VARA: 6ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE SANTAREM
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
PROCESSO: 00420153920158140051
REQUERENTE:CASPAR BASTIAAN JOHAN SCHAPENK
ADVOGADAS: MELISSA LIVIA C DE CARVALHO SILVA OABAM5.001; ANNA CAROLINA NOVAES PESSOA OABPA 12648-A OABPR 44687
REQUERIDO:DINIZIA TRADING IMPORTACAO E EXPORTACAO LTDA- ADVOGADO UBIRAJARA BENTES DE SOUSA FILHO OABPA 7216
REQUERIDO:ANTONIO DE SOUSA - ADVOGADO UBIRAJARA BENTES DE SOUSA FILHO OABPA 7216
VISTO EM INSPEÇÃO 1. Processo em ordem, na data de hoje. 2. Intimem-se as partes, para que, no prazo de 15 (quinze) dias, especifiquem
as provas que pretendem produzir. Após, conclusos. Santarém/PA, 02 março de 2017. CLAYTONEY PASSOS FERREIRA Juiz de Direito Titular
da 6ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Santarém
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
COSTA VITIMA : LAIANA RAMILE MENEZES MAIA ENDEREÇO: AV. BRASIL, 87 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ALVORADA VITIMA :
ADRIA MARCELLY MOTA REGO ALMEIDA ENDEREÇO: RUA VALDERI SILVA, Nº 194 / ESQUINA COM RUA RESISTÊNCIA CEP: 68035100
BAIRRO: Amparo 1. Nos termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 08 horas e 55 minutos, para realização de
audiência para oitiva da vítima. 2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em
plantão judicial. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00035144520178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:KELIANE AMARAL PIRES
REQUERIDO:FERNANDO NASCIMENTO E SILVA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00035777020178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:MARIA DA CONCEICAO
ARRUDA DOS SANTOS REQUERIDO:DIEGO OLIVEIRA DE ARRUDA DOS REIS. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Proc. 0003577-70.2017.8.14.0051 REQUERENTE : MARIA DA CONCEICAO ARRUDA DOS
SANTOS ENDEREÇO: RUA ITUQUI, Nº11 / CEP: 68035520 BAIRRO: Amparo REQUERIDO : DIEGO OLIVEIRA DE ARRUDA DOS REIS
ENDEREÇO: RUA ESPIRITO SANTO, 1535 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: SÃO CRISTÓVÃO Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda
que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram
fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de
estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi
atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência
de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à
estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora
devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas
de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for
interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com
o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos
enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
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juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00037647820178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:ANTONIO SERGIO DE SOUSA GUIMARAES VITIMA:M. D. S. S. .
Processo nº 0003764-78.2017.8.14.0051 Autos de Inquérito Policial SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA PUNIBILIDADE I - RELATÓRIO Vistos, etc.
A Delegacia de Polícia Civil do Estado do Pará, através de seu representante legal, nesta Comarca, instaurou Inquérito Policial pelo delito descrito
no art. 121, § 2º - A, I, do Código Penal Brasileiro, supostamente, praticado pelo Sr. ANTONIO SERGIO DE SOUSA GUIMARAES, em face de
sua genitora M. D. S. de S. (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE
do nacional ANTONIO SERGIO DE SOUSA GUIMARAES, devidamente qualificado nos autos, com fundamento no disposto no artigo 107, I
do Código Penal brasileiro. Isento o denunciado ao pagamento de custas e despesas judiciais. Havendo o trânsito em julgado desta sentença,
proceda-se às anotações necessárias. Finalmente, baixe-se o registro de distribuição e arquive-se este processo. P. R. I. Cumpra-se. Santarém -
PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00041050720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Inquérito Policial em: 18/07/2017 INDICIADO:LUIZ CLAUDIO AMAZONAS MORAIS VITIMA:P. S. S. O. . Inquérito
Policial Nº do Proc. 0004105-07.2017.8.14.0051 Indiciado: LUIZ CLAUDIO AMAZONAS MORAIS VITIMA : PAULA SUELEN SILVA OLIVEIRA
ENDEREÇO: RUA ROUXINOL, N. 305, CASA B / ENTRE RUAS PAU BRASIL E MURUCI CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Aldeia 1. Nos
termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 08 horas e 57 minutos, para realização de audiência para oitiva da vítima.
2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em plantão judicial. Santarém - PA,
18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00042809820178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:MICHELLY LOPES DOS
SANTOS REQUERIDO:AURIVAN BATISTA DA SILVA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
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manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00042826820178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ELBIA SANTOS DE SOUSA
REQUERIDO:CARLOS ALBERTO DE CASTRO MARCIAO. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00046663120178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:A. P. S. S.
REQUERIDO:ALESSANDRO MARCEL DA SILVA PIRES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
700
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00048127220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:EDLAIANE CAMPOS
MENDES REQUERIDO:RONILSON SILVA DAMASCENO. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00048144220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:JAMARLI SANTANA LEITE
LOPES REQUERIDO:WILLIAN MARTINS LOPES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00051062720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ELAISE DELGADO DOS
SANTOS REQUERIDO:PAULO ROBERTO REIS TEIXEIRA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS
702
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
TUTELA ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006
- Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente
intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00053687420178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ERICA OLIVEIRA DOS
SANTOS REQUERIDO:CARLOS ANTONIO DA SILVA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00058918620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:STHEFANY PEDROSO CORREA
REQUERIDO:JADSON NUNES COLARES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0005891-86.2017.8.14.0051 REQUERENTE : STHEFANY PEDROSO CORREA ENDEREÇO: AV. IRURÁ, N. 887 / ENTRE RUAS
IDELFONSO ALMEIDA E ARAPIUNS CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Aparecida REQUERIDO : JADSON NUNES COLARES ENDEREÇO:
AV. CURUÁ-UNA, N. 247 / ENTRE AVENIDAS MUIRAQUITÃ E AUGUSTO MEIRA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Interventoria Visto. I -
RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi
deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304
do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação
concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A
secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público
manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva
pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo
Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão
que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá
demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada
conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer
das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere
o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no
§ 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão
que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou
invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável
do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição
própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e
deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os
seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos
autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual
tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00059654320178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:LUCILEIA CARVALHO BARBOSA
REQUERIDO:ROSEMBERG GOMES BARBOSA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0005965-43.2017.8.14.0051 REQUERENTE : LUCILEIA CARVALHO BARBOSA ENDEREÇO: RUA DA INDUSTRIA, 435 / CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: Uruará REQUERIDO : ROSEMBERG GOMES BARBOSA ENDEREÇO: RUA DA INDUSTRIA, N. 435 / CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: Uruará Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n.
11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora
devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada
por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada
antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a
ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO
Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do
art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos
termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada
estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão
de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida
a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito
de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão
que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos
efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste
artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se
a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de
instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa
do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs
recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à
extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização
da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do
CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as
medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo
o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário
da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes
necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00060217620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:JOANA NAZARE DA CRUZ
REQUERIDO:JOSE ANTONIO NAZARE DA CRUZ. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria
da Penha) Proc. 0006021-76.2017.8.14.0051 REQUERENTE : JOANA NAZARE DA CRUZ ENDEREÇO: AV. TROPICAL, N. 815 / ENTRE
TRAVESSAS ROSA PASSOS E DOM FREDERICO COSTA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Santana REQUERIDO : JOSE ANTONIO
NAZARE DA CRUZ ENDEREÇO: AV. TROPICAL, N 815 / ENTRE TRAVESSAS ROSA PASSOS E DOM FREDERICO COSTA CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: Santana Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n.
11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora
devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada
por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada
antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a
ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO
Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do
art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos
termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput,
o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada
estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão
de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida
a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito
de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão
que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos
efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste
artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se
a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de
instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa
do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs
recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à
extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização
da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do
CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as
medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo
o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário
da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes
necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00063655720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:IRALICE SOUSA DA SILVA
REQUERIDO:LUIS RAIMUNDO SOUSA ABREU. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0006365-57.2017.8.14.0051 REQUERENTE : IRALICE SOUSA DA SILVA ENDEREÇO: RUA BOA ESPERANÇA, 400 / ENTRE AS
RUAS QUIXADÁ E CAMBUQUIRA CEP: 68030200 BAIRRO: Esperança REQUERIDO : LUIS RAIMUNDO SOUSA ABREU ENDEREÇO: RUA
BOA ESPERANÇA, N. 400 / ENTRE RUAS QUIXADÁ E CAMBUQUIRA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Esperança Visto. I - RELATÓRIO
Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio
litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que
prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém
clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00065976920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ALEX BRAZ FARIAS DENUNCIADO:S.
S. B. . Proc. 0006597-69.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO : ALEX BRAZ
FARIAS ENDEREÇO: RUA BURUTI, N. 28 - PROX. A ESCOLA ADERBAL CORREA / PROX. AO SUPERMERCADO PAGUE MENOS CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: Santana Vítima: SUELEN DOS SANTOS BEZERRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO
FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos
pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando
o acusado ALEX BRAZ FARIAS, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo
que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça
que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10
(dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista
dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00069163720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:SEBASTIANA ALESSANDRA
ALMEIDA DE SOUSA Representante(s): OAB 7393 - EDUARDO MAURICIO SILVA FONSECA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDILSON
AUGUSTO AZEVEDO NOBRE. Processo nº 0006916-37.2017.8.14.0051 Autos de Medidas Protetivas Advogado da requerente: Eduardo
Maurício Silva Fonseca - OAB/PA Nº 7393 SENTENÇA DE EXTINÇÃO Vistos e etc. I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO
DE MEDIDAS PROTETIVAS, previstas na Lei 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, formulado por S. A. A. de S. em face EDILSON AUGUSTO
AZEVEDO NOBRE, todos devidamente qualificados nos autos. (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta,
atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do CPC. Deixo de condenar as requerentes em custas e honorários por ser
beneficiárias da justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras
despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, isenta às vítimas nos processos de competência do Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacífico no STJ que a extinção pela perda do objeto não gera sucumbência.
As demais questões devem ser resolvidas em foro adequado. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos
com baixa na distribuição. Intimem-se as partes, como de praxe, observando as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê-se
ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO
JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-
PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00069691820178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:SABRINA SOUTO DE OLIVEIRA
REQUERIDO:FLAVIO SERGIO RABELO ALVES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0006969-18.2017.8.14.0051 REQUERENTE : SABRINA SOUTO DE OLIVEIRA ENDEREÇO: AV. SERINGUEIRA, N. 2005 / CANTO
COM A OSVALDO CRUZ CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino REQUERIDO : FLAVIO SERGIO RABELO ALVES ENDEREÇO: RUA
SÃO JOÃO, N. 2005 - ESQUINA COM A RUA OSVALDO CRUZ / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino Visto. I - RELATÓRIO Trata-se
de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis,
pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê
a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara
e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
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práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00071719220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:DARLENE PEREIRA CARDOSO
REQUERIDO:JADER DE SIQUEIRA PEREIRA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0007171-92.2017.8.14.0051 REQUERENTE : DARLENE PEREIRA CARDOSO ENDEREÇO: RESIDENCIAL SALVAÇÃO - RUA
CURICA, N. 20227 / ENTRE RUAS CARDEAL E PARDAL CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ALVORADA REQUERIDO : JADER DE SIQUEIRA
PEREIRA ENDEREÇO: RESIDENCIAL SALVAÇÃO - RUA CURICA, N. 20227 / ENTRE RUAS CARDEAL E PARDAL CEP: NÃO FORNECIDO
BAIRRO: ALVORADA Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006
- Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente
intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela
antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e
por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas
deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo
criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça.
Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários.
Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00075815820148140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:E. A. V. VITIMA:J. S. E. S. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0007581-58.2014.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para citação do réu nos termos do despacho que
recebeu a denúncia; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória,
findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação
mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado para que tome as providências para a devolução da precatória; 5.
Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vista dos autos ao MP para que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada,
façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00090498620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:I. M. P. C. DENUNCIADO:O. P. S. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0009049-86.2016.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para citação do réu nos termos do despacho que
recebeu a denúncia; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória,
findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação
mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado para que tome as providências para a devolução da precatória; 5.
Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vista dos autos ao MP para que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada,
façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00091196920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:MARCILIO FRED NUNES PINTO
DENUNCIADO:G. X. S. . Proc. 0009119-69.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
MARCILIO FRED NUNES PINTO ENDEREÇO: COMUNIDADE SANTA ROSA, RUA CUMARU, KM 13 DA EVERALDO MARTINS / PLANALTO
- EIXO FORTE CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ZONA RURAL Vítima: GRACIELE XAVIER DE SOUSA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por
preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art.
395 do mesmo diploma legal, dando o acusado MARCILIO FRED NUNES PINTO, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal
narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que
poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou
caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria
Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-
se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da
precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se
vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos
do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários.
Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00097674920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA
DENUNCIADO:N. S. C. . Proc. 0009767-49.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA ENDEREÇO: RUA HORTENCIA, 1881 / ENTRE MARGARIDA E JASMIN CEP: 68030310
BAIRRO: Aeroporto Velho Vítima: NELCILENE DE SOUSA CARDOSO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE:
CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41
do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado
AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares
e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial
de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo
de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se
vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00098437320178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:OCENILDO CARDOSO DE SOUSA
DENUNCIADO:D. C. O. . Proc. 0009843-73.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
OCENILDO CARDOSO DE SOUSA ENDEREÇO: AV TOCANTINS 992 / CEP: 68010610 BAIRRO: Santíssimo Vítima: DACIELE CUNHA DE
OLIVEIRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia
oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das
hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado OCENILDO CARDOSO DE SOUSA, provisoriamente, como
incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não
apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar advogado particular,
remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos.
Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço
para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30
(trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas
preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares
ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e
primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00101814720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO
DENUNCIADO:A. M. M. A. . Proc. 0010181-47.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO ENDEREÇO: BECO DOS COCAIS, 27 / ENTRE RUAS HENRIQUE SARAIVA E TRANSMAICÁ CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: ÁREA VERDE Vítima: ANGELINA MARA MEDEIROS ALHO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO
FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos
pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando
o acusado SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares
e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial
de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo
de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se
vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00103307720168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:JOCIVALDO DOS SANTOS LEITE VITIMA:C. C.
M. . Processo nº 0010330-77.2016.8.14.0051 Acusado: JOCIVALDO DOS SANTOS LEITE Vítima: C. C. M. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE I - RELATÓRIO Visto, etc. O Ministério Público do Estado do Pará, através de seu representante legal, nesta Comarca, apresentou
denúncia em desfavor do denunciado pelo suposto delito de lesão corporal, com incidência da Lei Maria da Penha, em face de sua companheira.
(...). III - DISPOSITIVO Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do nacional JOCIVALDO DOS
SANTOS LEITE, devidamente qualificado nos autos, com fundamento no disposto no artigo 107, I do Código Penal brasileiro. Isento o denunciado
ao pagamento de custas e despesas judiciais. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intimem-se na forma da lei. Havendo o trânsito em julgado
desta sentença, proceda-se às anotações necessárias, inclusive no Sistema de Gestão do Processo Judicial - LIBRA, e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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o Incidente de Insanidade Mental, visto que exaurida todas as suas fases, e HOMOLOGO o Laudo de Avaliação Pericial, firmado pela Médica
Psiquiatra Dra. Evellyn Pípolos Pereira de Barros (CRM/PA 10092), membro do Instituto Médico Legal de Belém, que concluiu que "(...) Do ponto
de vista psiquiátrico forense, o periciando WELVES MENDES DOS SANTOS era, ao temo da ação, por motivo dessa perturbação mental (F19.2)
inteiramente cap\ de compreender o caráter ilícito dos fatos, e parcialmente capaz de se determinar conforme esse entendimento, estando ao
abrigo do parágrafo único do Código Penal Brasileiro, na condição de SEMI-IMPUTÁVEL" Intime-se o Ministério Público e o curador do acusado,
desta decisão. Apense-se ao processo principal (CPP, art. 153). Voltem conclusos os autos principais, no qual passarei a deliberar. Dê-se baixa
nos registros relativos ao presente incidente, devendo permanecer como apenso aos autos principais de nº 0074002-93.2015.814.0051. Cumpra-
se, com URGÊNCIA. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente
pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00133351020168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:E. B. S. VITIMA:M. M. P. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário 0013335-10.2016.8.14.0051 Rh. 1. A fim de evitar nulidade, nos termos da Súmula 351 do STF, que dispõe que
"É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição", oficie-se ao sistema prisional do
Estado, a fim de verificar se o réu não se encontra preso em alguma das unidades prisionais Estaduais. Encontrando-se, providencie sua citação,
inclusive, por precatória se necessário; 2. Havendo resposta negativa quanto à consulta realizada ao Sistema Prisional do Estado, bem como,
estando o réu em lugar incerto e não sabido, cite-o por edital, nos termos requeridos pelo Ministério Público, com prazo de 20 (vinte) dias, para
apresentar resposta à acusação que lhe é feita, no prazo legal de 10 (dez) dias, na qual poderá arguir preliminares, alegar tudo o que interesse
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo que
sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP); 2. Conste, no referido edital, as indicações descritas no art. 365 do CPP e a advertência
de que não sendo, pelo acusado, apresentada defesa, no prazo legal, ou se ele não constituir defensor, será o processo suspenso, bem como,
também será suspenso o prazo prescricional conforme disciplina o artigo 366 do citado Diploma Processual Penal; 3. Ultrapassado o prazo legal
de 10 (dez) dias sem a apresentação defesa, ou se o acusado, mesmo citado, não constituir defensor, certifique-se o ocorrido e voltem os autos
conclusos; 4. Cumpra-se. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00164218620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:ADELSON DA COSTA ARAUJO VITIMA:G. V. S. .
DESPACHO Ação Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0016421-86.2016.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para a oitiva da ofendida
quanto à eventual retratação da representação oferecida nos termos do requerido pelo MP; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo
MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória, findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com
cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado
para que tome as providências para a devolução da precatória; 5. Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vistas dos autos ao MP para
que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada, façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18
de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00177694220168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE
DENUNCIADO:M. C. S. . Proc. 0017769-42.2016.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE ENDEREÇO: RUA MANGABEIRA, Nº 180 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino Vítima:
MARILENE COSTA SILVA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA
RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não
incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE,
provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando
necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar
advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos
lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento
de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de
cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à
acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à
acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de
antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO
JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00192677620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:LIDIANE DE JESUS SOUSA
REQUERIDO:EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria
da Penha) Proc. 0019267-76.2016.8.14.0051 REQUERENTE : LIDIANE DE JESUS SOUSA ENDEREÇO: RUA ALVORADA, 200 / CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: SÃO JOSÉ OPERÁRIO REQUERIDO : EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA ENDEREÇO: RUA SAO JORGE, S/N, EM
FRENTE AO MERCANTIL GM / CANTO C/ RUA JADER BARBALHO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Amparo Visto. I - RELATÓRIO Trata-se
de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis,
pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê
a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara
e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00192954420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ZENUZIA UCHOA DE
JESUS REQUERIDO:EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha)
0019295-44.2016.8.14.0051 I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS formulada por ZENUZIA
UCHOA DE JESUS em face de EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA, todos devidamente qualificados nos autos. O requerido não foi localizado
no endereço informado nos autos, o que prejudicou a sua citação. Embora devidamente intimada, pessoalmente, para informar e ou atualizar o
endereço do requerido para que ele seja pessoalmente citado, a requerente deixou escoar in albis o prazo que lhe foi indicado para realização
desse ato e dizer se ainda possui interesse no prosseguimento do feito, bem com os autos encontram-se, desde então, sem outra movimentação
ante a sua inércia. É o relatório. Decido II - FUNDAMENTAÇÃO O Código de Processo dispõe que: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;; III - DISPOSITIVO
Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, JULGO EXTINTO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço de ofício, nos termos do art. 485, III, do CPC, tendo em vista a parte autora não ter
se desincumbido do ônus de fornecer endereço no qual o réu possa ser encontrado para ser citado, ficando, assim, a causa abandonada. Sem
custas e sem honorários. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se, inclusive por edital, caso as partes encontrem-se em lugar incerto e não sabido. Expedientes Necessários. Santarém,
18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00196176420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:OZEIAS CASTRO MIRANDA FILHO VITIMA:L. L. S. .
Ação Penal - Procedimento Ordinário Nº do Proc. 0019617-64.2016.8.14.0051 Indiciado: OZEIAS CASTRO MIRANDA FILHO VITIMA : LUSIANE
DE LIMA SANTOS ENDEREÇO: RUA BELA VISTA DO JUÁ, / RIACHO ECOLOGICO, BAIRRO BELA VISTA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO INFORMADO 1. Nos termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 09 horas e 00 minutos, para realização de
audiência para oitiva da vítima. 2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em
plantão judicial. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00870736520158140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:JOAO CIPRIANO FERREIRA DENUNCIADO:L.
C. A. S. . Proc. 0087073-65.2015.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO : JOAO CIPRIANO
FERREIRA ENDEREÇO: RODOVIA SANTARÉM/CURUÁ-UNA, KM 29, COMUNDIDADE SÃO JORGE / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
ZONA RURAL Vítima: LUZIA CRISTINA ARAUJO DA SILVA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O
RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do
Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado
JOAO CIPRIANO FERREIRA, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo
que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça
que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10
(dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista
dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00036547920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: C. L. P.
VITIMA: L. P. S.
RESENHA: 18/07/2017 A 18/07/2017 - GABINETE DA VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR DE SANTAREM
- VARA: VARA DO JUIZADO ESPECIAL DE VIOLENCIA DOMESTICA E FAMILIAR - MULHER DE SANTAREM
PROCESSO: 00000158720168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:C. C. N. INDICIADO:FRANCISCO SILVA DOS ANJOS.
Ação Penal - Procedimento Ordinário Nº do Proc. 0000015-87.2016.8.14.0051 Indiciado: FRANCISCO SILVA DOS ANJOS VITIMA : CONCEICAO
DO CARMO NASCIMENTO ENDEREÇO: RUA JERUSALÉM, Nº 154 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Maracanã I 1. Nos termos do art. 16
da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 09 horas e 03 minutos, para realização de audiência para oitiva da vítima. 2. Intime-se a
vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em plantão judicial. Santarém - PA, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00002363620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:TAISE CAROLINE PEREIRA
DA SILVA REQUERIDO:MARCELO MIRANDA CARDOSO. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00013432320148140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:JOEL MENEZES DA SILVA VITIMA:N. A. P. . Ação
Penal - Procedimento Ordinário Nº do Proc. 0001343-23.2014.8.14.0051 Indiciado: JOEL MENEZES DA SILVA VITIMA : NEBIANA ALVES
PONTES ENDEREÇO: COMUNIDADE DO MACACO / ROD. SANTARÉM-JABUTI, KM 101 CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ZONA RURAL
1. Nos termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 09 horas e 05 minutos, para realização de audiência para oitiva da
vítima. 2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em plantão judicial. Santarém
- PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00026533020158140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:JONATHA DE ALMEIDA COSTA VITIMA:L. R. M.
M. VITIMA:A. M. M. R. A. . Ação Penal - Procedimento Ordinário Nº do Proc. 0002653-30.2015.8.14.0051 Indiciado: JONATHA DE ALMEIDA
COSTA VITIMA : LAIANA RAMILE MENEZES MAIA ENDEREÇO: AV. BRASIL, 87 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ALVORADA VITIMA :
ADRIA MARCELLY MOTA REGO ALMEIDA ENDEREÇO: RUA VALDERI SILVA, Nº 194 / ESQUINA COM RUA RESISTÊNCIA CEP: 68035100
BAIRRO: Amparo 1. Nos termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 08 horas e 55 minutos, para realização de
audiência para oitiva da vítima. 2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em
plantão judicial. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00035144520178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:KELIANE AMARAL PIRES
REQUERIDO:FERNANDO NASCIMENTO E SILVA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00035777020178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:MARIA DA CONCEICAO
ARRUDA DOS SANTOS REQUERIDO:DIEGO OLIVEIRA DE ARRUDA DOS REIS. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas
Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) Proc. 0003577-70.2017.8.14.0051 REQUERENTE : MARIA DA CONCEICAO ARRUDA DOS
SANTOS ENDEREÇO: RUA ITUQUI, Nº11 / CEP: 68035520 BAIRRO: Amparo REQUERIDO : DIEGO OLIVEIRA DE ARRUDA DOS REIS
ENDEREÇO: RUA ESPIRITO SANTO, 1535 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: SÃO CRISTÓVÃO Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda
que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram
fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de
estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi
atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência
de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à
estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora
devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas
de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for
interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com
o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos
enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00046663120178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:A. P. S. S.
REQUERIDO:ALESSANDRO MARCEL DA SILVA PIRES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00048127220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:EDLAIANE CAMPOS
MENDES REQUERIDO:RONILSON SILVA DAMASCENO. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00048144220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:JAMARLI SANTANA LEITE
LOPES REQUERIDO:WILLIAN MARTINS LOPES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00051062720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ELAISE DELGADO DOS
SANTOS REQUERIDO:PAULO ROBERTO REIS TEIXEIRA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS
TUTELA ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006
- Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente
intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00053687420178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ERICA OLIVEIRA DOS
SANTOS REQUERIDO:CARLOS ANTONIO DA SILVA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO (ESTABILIZAÇÃO EFEITOS TUTELA
ANTECEDENTE) Vistos. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei
Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado
sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. Por outro lado, entendo que as medidas protetivas são um meio cautelar que visa proteger a mulher de situação de risco, afastá-
la da violência, mas, em contrapartida tem o(a) suposto(a) agressor(a) que deve ter os seus direitos fundamentais, também, protegidos, logo
não se pode eternizar uma medida de constrição à liberdade da pessoa. O acordão que adiante segue, vem corroborar no sentido de que nas
medidas protetivas deve ser fixado um prazo, vejamos: EMENTA: APELAÇÃO CRIMINAL - LEI MARIA DA PENHA - LEI N.º 11.340 DE 2006
- REVOGAÇÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS - PRAZO DECADENCIAL - 06 MESES JÁ TRANSCORRIDO - PEDIDO DE PERMANÊNCIA DA
MEDIDA PELO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL - RECURSO CABÍVEL - APELAÇÃO CRIMINAL - RECURSO CONHECIDO - INEXISTÊNCIA
DE FATOS NOVOS DESDE A OCORRÊNCIA DA LAVRATURA DO BOLETIM DE OCORRÊNCIA - INÉRCIA - AÇÃO PENAL - NATUREZA
- PÚBLICA INCONDICIONADA - DECISÃO DO PLENO DO COLENDO STF - ADI 4424 - FATO SUPERVENIENTE QUE NÃO MODIFICA
O CASO CONCRETO - INEXISTÊNCIA DE PROVA DE INSTAURAÇÃO DE AÇÃO PENAL OU NA ESFERA CÍVEL LIGADA AOS FATOS -
IMPOSSIBILIDADE DE SE DECRETAR/PERMANECER MEDIDAS PROTETIVAS DE MODO ISOLADO E ETERNO EM ESPECIAL QUANDO
DECORRIDO O PRAZO DECADENCIAL DE 06 MESES PREVISTO NO ART. 38 DO CPP - APLICAÇÃO POSSIBILIDADE MESMO QUE A
AÇÃO SEJA PÚBLICA INCONDICIONADA CONFORME POSICIONAMENTO RECENTE DO STF - PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE - ART. 13
DA LEI 11.340/06 - SEGURANÇA JURÍDICA E DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA - REVOGAÇÃO DAS MEDIDAS PROTETIVAS - ACERTO
- RECURSO NÃO PROVIDO. (MINAS GERAIS, Tribunal de Justiça, Ap. 1.0024.09.504938-3/001, Relator: Des. Delmival de Almeida Campos,
2013). (g. n.) Desta forma, entendo que decorridos 06 (seis) meses da estabilização da decisão que concedeu medidas protetivas, sem que haja
manifestação das partes, conclui-se pela desnecessidade da cautelar. A Comissão Nacional de Enfrentamento à Violência Doméstica e Familiar
contra a Mulher (COPEVID) apresenta requisito quanto ao prazo de duração das medidas protetivas, a saber: Enunciado nº 04 (004/2011):As
Medidas de Proteção foram definidas como tutelas de urgência, sui generis, de natureza cível e/ou criminal, que podem ser deferidas de plano
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
pelo Juiz, sendo dispensável, a princípio, a instrução, podendo perdurar enquanto persistir a situação de risco da mulher. (Com nova redação
aprovada na Reunião Ordinária do GNDH de 12 e 14/03/2013 e pelo Colegiado do CNPG de 29/04/2014). Registre-se que após a revogação
da cautelar, não há impedimento algum da requerente/vítima pleitear novas medidas em eventual necessidade. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
como de praxe. Expedientes necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00058918620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:STHEFANY PEDROSO CORREA
REQUERIDO:JADSON NUNES COLARES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0005891-86.2017.8.14.0051 REQUERENTE : STHEFANY PEDROSO CORREA ENDEREÇO: AV. IRURÁ, N. 887 / ENTRE RUAS
IDELFONSO ALMEIDA E ARAPIUNS CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Aparecida REQUERIDO : JADSON NUNES COLARES ENDEREÇO:
AV. CURUÁ-UNA, N. 247 / ENTRE AVENIDAS MUIRAQUITÃ E AUGUSTO MEIRA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Interventoria Visto. I -
RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi
deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304
do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação
concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A
secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público
manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva
pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo
Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão
que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá
demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada
conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer
das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere
o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no
§ 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão
que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou
invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável
do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição
própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e
deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os
seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos
autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual
tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00059654320178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:LUCILEIA CARVALHO BARBOSA
REQUERIDO:ROSEMBERG GOMES BARBOSA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0005965-43.2017.8.14.0051 REQUERENTE : LUCILEIA CARVALHO BARBOSA ENDEREÇO: RUA DA INDUSTRIA, 435 / CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: Uruará REQUERIDO : ROSEMBERG GOMES BARBOSA ENDEREÇO: RUA DA INDUSTRIA, N. 435 / CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: Uruará Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n.
11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora
devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada
por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada
antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a
ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO
Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do
art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos
termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput,
o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada
estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão
de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida
a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito
de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão
que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos
efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste
artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se
a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de
instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa
do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs
recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à
extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização
da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do
CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as
medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo
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o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário
da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes
necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00060217620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:JOANA NAZARE DA CRUZ
REQUERIDO:JOSE ANTONIO NAZARE DA CRUZ. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria
da Penha) Proc. 0006021-76.2017.8.14.0051 REQUERENTE : JOANA NAZARE DA CRUZ ENDEREÇO: AV. TROPICAL, N. 815 / ENTRE
TRAVESSAS ROSA PASSOS E DOM FREDERICO COSTA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Santana REQUERIDO : JOSE ANTONIO
NAZARE DA CRUZ ENDEREÇO: AV. TROPICAL, N 815 / ENTRE TRAVESSAS ROSA PASSOS E DOM FREDERICO COSTA CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: Santana Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n.
11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora
devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada
por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada
antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a
ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO
Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do
art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos
termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput,
o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada
estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão
de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida
a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito
de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão
que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos
efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste
artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja
veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se
a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de
instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa
do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs
recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à
extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização
da tutela antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do
CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as
medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo
o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário
da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes
necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00063655720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:IRALICE SOUSA DA SILVA
REQUERIDO:LUIS RAIMUNDO SOUSA ABREU. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0006365-57.2017.8.14.0051 REQUERENTE : IRALICE SOUSA DA SILVA ENDEREÇO: RUA BOA ESPERANÇA, 400 / ENTRE AS
RUAS QUIXADÁ E CAMBUQUIRA CEP: 68030200 BAIRRO: Esperança REQUERIDO : LUIS RAIMUNDO SOUSA ABREU ENDEREÇO: RUA
BOA ESPERANÇA, N. 400 / ENTRE RUAS QUIXADÁ E CAMBUQUIRA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Esperança Visto. I - RELATÓRIO
Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio
litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que
prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém
clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00065976920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:ALEX BRAZ FARIAS DENUNCIADO:S.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
S. B. . Proc. 0006597-69.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO : ALEX BRAZ
FARIAS ENDEREÇO: RUA BURUTI, N. 28 - PROX. A ESCOLA ADERBAL CORREA / PROX. AO SUPERMERCADO PAGUE MENOS CEP:
NÃO FORNECIDO BAIRRO: Santana Vítima: SUELEN DOS SANTOS BEZERRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO
FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos
pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando
o acusado ALEX BRAZ FARIAS, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo
que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça
que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10
(dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista
dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00069163720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:SEBASTIANA ALESSANDRA
ALMEIDA DE SOUSA Representante(s): OAB 7393 - EDUARDO MAURICIO SILVA FONSECA (ADVOGADO) REQUERIDO:EDILSON
AUGUSTO AZEVEDO NOBRE. Processo nº 0006916-37.2017.8.14.0051 Autos de Medidas Protetivas Advogado da requerente: Eduardo
Maurício Silva Fonseca - OAB/PA Nº 7393 SENTENÇA DE EXTINÇÃO Vistos e etc. I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO
DE MEDIDAS PROTETIVAS, previstas na Lei 11.340/2006 - Lei Maria da Penha, formulado por S. A. A. de S. em face EDILSON AUGUSTO
AZEVEDO NOBRE, todos devidamente qualificados nos autos. (...). III - DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta,
atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, HOMOLOGO A DESISTÊNCIA e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM
RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do CPC. Deixo de condenar as requerentes em custas e honorários por ser
beneficiárias da justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual nº 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras
despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, isenta às vítimas nos processos de competência do Juizado de Violência
Doméstica e Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacífico no STJ que a extinção pela perda do objeto não gera sucumbência.
As demais questões devem ser resolvidas em foro adequado. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos
com baixa na distribuição. Intimem-se as partes, como de praxe, observando as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê-se
ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO
JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-
PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00069691820178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:SABRINA SOUTO DE OLIVEIRA
REQUERIDO:FLAVIO SERGIO RABELO ALVES. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0006969-18.2017.8.14.0051 REQUERENTE : SABRINA SOUTO DE OLIVEIRA ENDEREÇO: AV. SERINGUEIRA, N. 2005 / CANTO
COM A OSVALDO CRUZ CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino REQUERIDO : FLAVIO SERGIO RABELO ALVES ENDEREÇO: RUA
SÃO JOÃO, N. 2005 - ESQUINA COM A RUA OSVALDO CRUZ / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino Visto. I - RELATÓRIO Trata-se
de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis,
pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê
a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara
e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00071719220178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:DARLENE PEREIRA CARDOSO
REQUERIDO:JADER DE SIQUEIRA PEREIRA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da
Penha) Proc. 0007171-92.2017.8.14.0051 REQUERENTE : DARLENE PEREIRA CARDOSO ENDEREÇO: RESIDENCIAL SALVAÇÃO - RUA
CURICA, N. 20227 / ENTRE RUAS CARDEAL E PARDAL CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ALVORADA REQUERIDO : JADER DE SIQUEIRA
PEREIRA ENDEREÇO: RESIDENCIAL SALVAÇÃO - RUA CURICA, N. 20227 / ENTRE RUAS CARDEAL E PARDAL CEP: NÃO FORNECIDO
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
BAIRRO: ALVORADA Visto. I - RELATÓRIO Trata-se de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006
- Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis, pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente
intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de
Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente,
previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de
contestação. O Ministério Público manifestou-se favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão
da ausência de defesa tempestiva pelo requerido, embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do
CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do
art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será
extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos
termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida
na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir
a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar
ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo, extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o
processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será
afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo
CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de
maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim
requerida (de modo antecedente) e deferida, não for confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento,
ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No
presente caso, conforme certificado nos autos, o requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso
de agravo de instrumento, razão pela qual tenho como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção
do processo. III - DISPOSITIVO Diante do exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela
antecipada deferida no início do processo e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e
por via de consequência, JULGO EXTINTO o processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas
deferidas terão validade pelo período de 06 (seis) meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo
criminal, inclusive durante o cumprimento da pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça.
Intime-se a vítima para ciência desta sentença, bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários.
Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00075815820148140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:E. A. V. VITIMA:J. S. E. S. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0007581-58.2014.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para citação do réu nos termos do despacho que
recebeu a denúncia; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória,
findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação
mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado para que tome as providências para a devolução da precatória; 5.
Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vista dos autos ao MP para que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada,
façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00090498620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 VITIMA:I. M. P. C. DENUNCIADO:O. P. S. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0009049-86.2016.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para citação do réu nos termos do despacho que
recebeu a denúncia; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória,
findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação
mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado para que tome as providências para a devolução da precatória; 5.
Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vista dos autos ao MP para que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada,
façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00091196920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:MARCILIO FRED NUNES PINTO
DENUNCIADO:G. X. S. . Proc. 0009119-69.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
MARCILIO FRED NUNES PINTO ENDEREÇO: COMUNIDADE SANTA ROSA, RUA CUMARU, KM 13 DA EVERALDO MARTINS / PLANALTO
- EIXO FORTE CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: ZONA RURAL Vítima: GRACIELE XAVIER DE SOUSA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA
MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por
preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art.
395 do mesmo diploma legal, dando o acusado MARCILIO FRED NUNES PINTO, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal
narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que
poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas
pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou
caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria
Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado
no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-
se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da
precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se
vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos
do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários.
Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00097674920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA
DENUNCIADO:N. S. C. . Proc. 0009767-49.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA ENDEREÇO: RUA HORTENCIA, 1881 / ENTRE MARGARIDA E JASMIN CEP: 68030310
BAIRRO: Aeroporto Velho Vítima: NELCILENE DE SOUSA CARDOSO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE:
CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41
do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado
AUGUSTO CESAR DOS SANTOS NOGUEIRA, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares
e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial
de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo
de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se
vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00098437320178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:OCENILDO CARDOSO DE SOUSA
DENUNCIADO:D. C. O. . Proc. 0009843-73.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
OCENILDO CARDOSO DE SOUSA ENDEREÇO: AV TOCANTINS 992 / CEP: 68010610 BAIRRO: Santíssimo Vítima: DACIELE CUNHA DE
OLIVEIRA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia
oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das
hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado OCENILDO CARDOSO DE SOUSA, provisoriamente, como
incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez)
dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos
e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não
apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar advogado particular,
remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos.
Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço
para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30
(trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas
preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares
ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e
primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00101814720178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO
DENUNCIADO:A. M. M. A. . Proc. 0010181-47.2017.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO ENDEREÇO: BECO DOS COCAIS, 27 / ENTRE RUAS HENRIQUE SARAIVA E TRANSMAICÁ CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: ÁREA VERDE Vítima: ANGELINA MARA MEDEIROS ALHO DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO
FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos
pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando
o acusado SIDNEI SANDRO BRITO MONTEIRO, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o
acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares
e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas,
qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial
de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo
de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se
vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00103307720168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:JOCIVALDO DOS SANTOS LEITE VITIMA:C. C.
M. . Processo nº 0010330-77.2016.8.14.0051 Acusado: JOCIVALDO DOS SANTOS LEITE Vítima: C. C. M. SENTENÇA DE EXTINÇÃO DA
PUNIBILIDADE I - RELATÓRIO Visto, etc. O Ministério Público do Estado do Pará, através de seu representante legal, nesta Comarca, apresentou
denúncia em desfavor do denunciado pelo suposto delito de lesão corporal, com incidência da Lei Maria da Penha, em face de sua companheira.
(...). III - DISPOSITIVO Posto isso, e por tudo mais que dos autos consta, DECLARO EXTINTA A PUNIBILIDADE do nacional JOCIVALDO DOS
SANTOS LEITE, devidamente qualificado nos autos, com fundamento no disposto no artigo 107, I do Código Penal brasileiro. Isento o denunciado
ao pagamento de custas e despesas judiciais. Dê-se ciência ao Ministério Público. Intimem-se na forma da lei. Havendo o trânsito em julgado
desta sentença, proceda-se às anotações necessárias, inclusive no Sistema de Gestão do Processo Judicial - LIBRA, e arquivem-se os presentes
autos com as cautelas de estilo. P. R. I. C. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo
cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00104413220148140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:A. R. S. DENUNCIADO:JAILSON RODRIGO
COSTA DE SOUSA. Proc. 0010441-32.2014.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
JAILSON RODRIGO COSTA DE SOUSA ENDEREÇO: RUA SOL NASCENTE, Nº 22022 / PROX. A ESCOLA JOAQUIM CAVALCANTE MAIA
CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: SANTO ANDRÉ Vítima: ADRIANA RIBEIRO DOS SANTOS DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE
CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os
requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo
diploma legal, dando o acusado JAILSON RODRIGO COSTA DE SOUSA, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na
peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer
arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas
e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o
denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria
Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado
no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-
se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da
precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se
vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários.
Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00109080620178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:MARINEI VIANA SILVA
REQUERIDO:JOSE CIRINALDO SANTOS SILVA. Processo nº 0010908-06.2017.8.14.0051 Autos de Medidas Protetivas SENTENÇA DE
EXTINÇÃO Vistos e etc. I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS, previstas na Lei 11.340/2006
- Lei Maria da Penha, formulado por M. V. S. em face JOSE CIRINALDO SANTOS SILVA, todos devidamente qualificados nos autos. (...). III
- DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do
CPC. Deixo de condenar as requerentes em custas e honorários por ser beneficiárias da justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual
nº 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, isenta
às vítimas nos processos de competência do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacífico
no STJ que a extinção pela perda do objeto não gera sucumbência. As demais questões devem ser resolvidas em foro adequado. Decorrido o
prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se as partes, como de praxe, observando
as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Recolham-se os mandados da intimação das medidas cautelares. Dê-se ciência ao
Ministério Público e a Defensoria Pública. Expedientes Necessários. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR
Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria
nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00109124320178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:MARIA RONEIVA SILVA DE
OLIVEIRA REQUERIDO:RODRIGO DOS SANTOS. Processo nº 0010912-43.2017.8.14.0051 Autos de Medidas Protetivas SENTENÇA DE
EXTINÇÃO Vistos e etc. I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS, previstas na Lei 11.340/2006
- Lei Maria da Penha, formulado por M. R. S. de O. em face RODRIGO DOS SANTOS, todos devidamente qualificados nos autos. (...). III -
DISPOSITIVO Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria,
HOMOLOGO A DESISTÊNCIA e JULGO EXTINTO O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço nos termos do art. 485, VIII do
CPC. Deixo de condenar as requerentes em custas e honorários por ser beneficiárias da justiça gratuita, nos termos do art. 40, VIII da Lei Estadual
nº 8.328/2015, que dispõe sobre o Regimento de Custas e outras despesas processuais no âmbito do Poder Judiciário do Estado do Pará, isenta
às vítimas nos processos de competência do Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher. E, ainda, por ser entendimento pacífico
no STJ que a extinção pela perda do objeto não gera sucumbência. As demais questões devem ser resolvidas em foro adequado. Decorrido o
prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Intimem-se as partes, como de praxe, observando
as cautelas legais. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Dê-se ciência ao Ministério Público e a Defensoria Pública. Expedientes Necessários.
Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente pela Vara do Juizado
da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00124742420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Insanidade Mental do Acusado em: 18/07/2017 ACUSADO:WELVES MENDES DOS SANTOS Representante(s): OAB --
- DEFENSORIA PUBLICA (CURADOR) . Processo nº 0012474-24.2016.814.0051 Autos de incidente de insanidade mental do acusado Acusado:
WELVES MENDES DOS SANTOS DECISÃO INTERLOCUTÓRIA Trata-se de INCIDENTE DE INSANIDADE MENTAL instaurado a requerimento
da Defensoria Pública, em audiência, em 10.05.2016, em face do surgimento de dúvidas quanto a integridade mental do acusado WELVES
MENDES DOS SANTOS, tendo o presente incidente a finalidade de apurar a higidez mental do réu, em face de possíveis distúrbios mentais do
causado. Observado o procedimento pertinente, o Centro de Perícias Científicas "Renato Chaves" - Coordenadoria de Psiquiatria Forense expediu
o Laudo Psiquiátrico-Forense, subscrito pela Médica Psiquiatra Forense, Dra. Evellyn Pípolos Pereira de Barros (CRM/PA 10092), após exames
realizados em 18.01.2017, fls. 65/66-v dos autos. Aberta oportunidade de manifestação, as partes obtiveram vista dos autos, concordaram com
o laudo, tendo o Ministério Público requerido o prosseguimento do feito nos seus ulteriores de direito (fl. 92-v), o que anuiu a defesa ao pugnar
pelo prosseguimento na forma da lei, à fl. 92-v, in fine. É o relatório. DECIDO. É cediço que o exame pericial não configura processo e, sim,
mero incidente ao processo principal, cujo objetivo consubstancia-se em averiguar a capacidade mental do agente para declará-lo imputável ou
inimputável. No que tange à regularidade formal da perícia realizada neste incidente, nada foi alegado pelas partes. Enfim, não há preliminar e nem
nulidade a enfrentar. O Código Penal tratou do inimputável e o isentou de pena quando, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto
ou retardado, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse entendimento (art. 26 do CP). Para a hipótese de perturbação de saúde mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardo, cujo efeito
retira parcialmente a capacidade do agente de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento, o Código
Penal previu redução da pena de 1 a 2/3 (§ único). Isso é porque a imputabilidade penal consiste no conjunto de condições pessoais que dão ao
agente a capacidade para responder pela prática de um fato punível, sob pena de, lhe faltando tal capacidade, ter-se por excluída a culpabilidade
- o crime persiste, mas não se aplica a pena, por ausência de reprovabilidade, no caso do art. 26, caput, ou se aplica a pena reduzida, no caso
da imputabilidade diminuída, no caso do Parágrafo único. Para dar cumprimento ao dispositivo supra, o Código de Processo Penal estabeleceu
o procedimento para o exame médico-legal, a que o réu deve ser submetido, quando houver dúvida sobre sua integridade mental (art. 149 ss).
No que tange a regularidade formal do exame pericial, não vislumbro vício sanável ou insanável. As partes nada alegaram. O Ministério Público
e a Defesa concordaram expressamente com o Laudo de Avaliação Pericial, firmado pela Médica Psiquiatra, Dra. Evellyn Pípolos Pereira de
Barros (CRM/PA 10092). ISTO POSTO, declaro formalmente regular o exame pericial realizado neste feito e, por conseguinte, dou por encerrado
o Incidente de Insanidade Mental, visto que exaurida todas as suas fases, e HOMOLOGO o Laudo de Avaliação Pericial, firmado pela Médica
Psiquiatra Dra. Evellyn Pípolos Pereira de Barros (CRM/PA 10092), membro do Instituto Médico Legal de Belém, que concluiu que "(...) Do ponto
de vista psiquiátrico forense, o periciando WELVES MENDES DOS SANTOS era, ao temo da ação, por motivo dessa perturbação mental (F19.2)
inteiramente cap\ de compreender o caráter ilícito dos fatos, e parcialmente capaz de se determinar conforme esse entendimento, estando ao
abrigo do parágrafo único do Código Penal Brasileiro, na condição de SEMI-IMPUTÁVEL" Intime-se o Ministério Público e o curador do acusado,
desta decisão. Apense-se ao processo principal (CPP, art. 153). Voltem conclusos os autos principais, no qual passarei a deliberar. Dê-se baixa
nos registros relativos ao presente incidente, devendo permanecer como apenso aos autos principais de nº 0074002-93.2015.814.0051. Cumpra-
se, com URGÊNCIA. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JÚNIOR Juiz de Direito, respondendo cumulativamente
pela Vara do Juizado da Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher de Santarém-PA - Portaria nº 2621/2017-GP.
PROCESSO: 00133351020168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:E. B. S. VITIMA:M. M. P. . DESPACHO Ação
Penal - Procedimento Ordinário 0013335-10.2016.8.14.0051 Rh. 1. A fim de evitar nulidade, nos termos da Súmula 351 do STF, que dispõe que
"É nula a citação por edital de réu preso na mesma unidade da federação em que o juiz exerce a sua jurisdição", oficie-se ao sistema prisional do
Estado, a fim de verificar se o réu não se encontra preso em alguma das unidades prisionais Estaduais. Encontrando-se, providencie sua citação,
inclusive, por precatória se necessário; 2. Havendo resposta negativa quanto à consulta realizada ao Sistema Prisional do Estado, bem como,
estando o réu em lugar incerto e não sabido, cite-o por edital, nos termos requeridos pelo Ministério Público, com prazo de 20 (vinte) dias, para
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apresentar resposta à acusação que lhe é feita, no prazo legal de 10 (dez) dias, na qual poderá arguir preliminares, alegar tudo o que interesse
à sua defesa, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo que
sejam intimadas se necessário (art. 396-A do CPP); 2. Conste, no referido edital, as indicações descritas no art. 365 do CPP e a advertência
de que não sendo, pelo acusado, apresentada defesa, no prazo legal, ou se ele não constituir defensor, será o processo suspenso, bem como,
também será suspenso o prazo prescricional conforme disciplina o artigo 366 do citado Diploma Processual Penal; 3. Ultrapassado o prazo legal
de 10 (dez) dias sem a apresentação defesa, ou se o acusado, mesmo citado, não constituir defensor, certifique-se o ocorrido e voltem os autos
conclusos; 4. Cumpra-se. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00164218620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:ADELSON DA COSTA ARAUJO VITIMA:G. V. S. .
DESPACHO Ação Penal - Procedimento Ordinário Proc. 0016421-86.2016.8.14.0051 1. Expeça-se carta precatória para a oitiva da ofendida
quanto à eventual retratação da representação oferecida nos termos do requerido pelo MP; 2. Conste, na precatória, o endereço fornecido pelo
MP; 3. Fixo o prazo de 30 (trinta) dias para a devolução da precatória, findo o qual se deve oficiar ao Juízo Deprecado para que a devolva com
cumprimento; 4. Não sendo devolvida a precatória, após a solicitação mencionada no item anterior, oficie-se a Corregedoria do Juízo Deprecado
para que tome as providências para a devolução da precatória; 5. Sendo negativa a diligência deprecada, façam-se vistas dos autos ao MP para
que em cinco dias se manifeste; 6. Positiva a diligência deprecada, façam-se os autos conclusos; Expedientes Necessários. Santarém-PA, 18
de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00177694220168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE
DENUNCIADO:M. C. S. . Proc. 0017769-42.2016.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO :
NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE ENDEREÇO: RUA MANGABEIRA, Nº 180 / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Diamantino Vítima:
MARILENE COSTA SILVA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O RÉU NO ENDEREÇO ACIMA
RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do Código de Processo Penal, e não
incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado NELSON MOTA DE ALBUQUERQUE,
provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para responder à acusação, por escrito,
no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo que interessar à defesa, bem como,
oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-as e requerendo a intimação quando
necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça que não tem condições de pagar
advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10 (dez) dias, para o que devem os autos
lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista dos autos do MP para fornecimento
de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive por carta precatória, com prazo de
cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento. Havendo resposta à resposta à
acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério Público. Não havendo resposta à
acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos conclusos. Junte-se as certidões de
antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO
JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00192677620168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:LIDIANE DE JESUS SOUSA
REQUERIDO:EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA. SENTENÇA SEM JULGAMENTO DE MÉRITO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria
da Penha) Proc. 0019267-76.2016.8.14.0051 REQUERENTE : LIDIANE DE JESUS SOUSA ENDEREÇO: RUA ALVORADA, 200 / CEP: NÃO
FORNECIDO BAIRRO: SÃO JOSÉ OPERÁRIO REQUERIDO : EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA ENDEREÇO: RUA SAO JORGE, S/N, EM
FRENTE AO MERCANTIL GM / CANTO C/ RUA JADER BARBALHO CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO: Amparo Visto. I - RELATÓRIO Trata-se
de demanda que visa a aplicação de medidas protetivas previstas na Lei n. 11.340/2006 - Lei Maria da Penha. O pedido foi deferido, initio litis,
pelo que foram fixadas medidas protetivas de urgência. O requerido fora devidamente intimado sobre o que dispõe o art. 304 do CPC que prevê
a hipótese de estabilização da tutela antecipada caso não fosse desafiada por Agravo de Instrumento. Em fundamentação concisa, porém clara
e objetiva, foi atribuído ao pedido da parte autora caráter de tutela antecipada antecedente, previsto no art. 303 do CPC. A secretaria certificou
a inexistência de Agravo de Instrumento interposto pelo requerido, bem como a ausência de contestação. O Ministério Público manifestou-se
favorável à estabilização da decisão. É o relatório. Decido. II - FUNDAMENTAÇÃO Em razão da ausência de defesa tempestiva pelo requerido,
embora devidamente citado, DECRETO A REVELIA, o que faço nos termos do art.344 do CPC. O Novo Código de Processo Civil, inovando as
tutelas de urgência, dispõe que: Art. 304. A tutela antecipada, concedida nos termos do art. 303, torna-se estável se da decisão que a conceder
não for interposto o respectivo recurso. § 1º No caso previsto no caput, o processo será extinto. § 2º Qualquer das partes poderá demandar a
outra com o intuito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada nos termos do caput. § 3º A tutela antecipada conservará seus
efeitos enquanto não revista, reformada ou invalidada por decisão de mérito proferida na ação de que trata o § 2º. § 4º Qualquer das partes poderá
requerer o desarquivamento dos autos em que foi concedida a medida, para instruir a petição inicial da ação a que se refere o § 2º, prevento o
juízo em que a tutela antecipada foi concedida. § 5º O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada, previsto no § 2º deste artigo,
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu o processo, nos termos do § 1º. § 6º A decisão que concede a
tutela não fará coisa julgada, mas a estabilidade dos respectivos efeitos só será afastada por decisão que a revir, reformar ou invalidar, proferida
em ação ajuizada por uma das partes, nos termos do § 2º deste artigo. O novo CPC, claramente voltado à duração razoável do processo e a
efetividade da tutela jurisdicional, permite que a tutela satisfativa seja veiculada de maneira antecedente, ou seja, em petição própria, antes da
propositura da demanda principal (Artigo 303 do CPC). Ocorre que, se a medida assim requerida (de modo antecedente) e deferida, não for
confrontada pela parte contraria pelo recurso cabível, qual seja o agravo de instrumento, ela se estabiliza, isto é, conservará os seus efeitos
práticos, independentemente da complementação da petição inicial e da defesa do réu. No presente caso, conforme certificado nos autos, o
requerido fora devidamente intimado da decisão antecipatória de tutela e não interpôs recurso de agravo de instrumento, razão pela qual tenho
como estabilizado os efeitos da tutela de urgência, e por via de consequência procedo à extinção do processo. III - DISPOSITIVO Diante do
exposto, em observância às regras processuais acima dispostas, reconheço a estabilização da tutela antecipada deferida no início do processo
e mantenho as medidas protetivas já fixadas, o que faço nos termos do art. 304, caput, do CPC, e por via de consequência, JULGO EXTINTO o
processo sem resolução de mérito, de acordo com o art. 485, X do CPC, sendo que as medidas deferidas terão validade pelo período de 06 (seis)
meses, contados da presente decisão, ou na existência da ação penal, durante todo o processo criminal, inclusive durante o cumprimento da
pena, em caso de sentença condenatória transitada em julgado. Publique-se no diário da justiça. Intime-se a vítima para ciência desta sentença,
bem como para dizer se as medidas protetivas estão sendo cumpridas. Expedientes necessários. Santarém-PA, 18 de julho de 2017. VILMAR
DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00192954420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha) em: 18/07/2017 REQUERENTE:ZENUZIA UCHOA DE
JESUS REQUERIDO:EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA. SENTENÇA DE EXTINÇÃO Medidas Protetivas de urgência (Lei Maria da Penha)
0019295-44.2016.8.14.0051 I - RELATÓRIO Cuida-se de PEDIDO DE CONCESSÃO DE MEDIDAS PROTETIVAS formulada por ZENUZIA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
UCHOA DE JESUS em face de EUZEBIO JOSE PINTO DE SOUSA, todos devidamente qualificados nos autos. O requerido não foi localizado
no endereço informado nos autos, o que prejudicou a sua citação. Embora devidamente intimada, pessoalmente, para informar e ou atualizar o
endereço do requerido para que ele seja pessoalmente citado, a requerente deixou escoar in albis o prazo que lhe foi indicado para realização
desse ato e dizer se ainda possui interesse no prosseguimento do feito, bem com os autos encontram-se, desde então, sem outra movimentação
ante a sua inércia. É o relatório. Decido II - FUNDAMENTAÇÃO O Código de Processo dispõe que: Art. 485. O juiz não resolverá o mérito quando:
III - por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias;; III - DISPOSITIVO
Ante o exposto e de tudo o mais que dos autos consta, atendendo aos princípios e demais normas orientadoras da matéria, JULGO EXTINTO
O PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DE MÉRITO, e o faço de ofício, nos termos do art. 485, III, do CPC, tendo em vista a parte autora não ter
se desincumbido do ônus de fornecer endereço no qual o réu possa ser encontrado para ser citado, ficando, assim, a causa abandonada. Sem
custas e sem honorários. Decorrido o prazo sem eventual recurso, certifique-se e arquivem-se os autos com baixa na distribuição. Publique-se.
Registre-se. Intimem-se, inclusive por edital, caso as partes encontrem-se em lugar incerto e não sabido. Expedientes Necessários. Santarém,
18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00196176420168140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 INDICIADO:OZEIAS CASTRO MIRANDA FILHO VITIMA:L. L. S. .
Ação Penal - Procedimento Ordinário Nº do Proc. 0019617-64.2016.8.14.0051 Indiciado: OZEIAS CASTRO MIRANDA FILHO VITIMA : LUSIANE
DE LIMA SANTOS ENDEREÇO: RUA BELA VISTA DO JUÁ, / RIACHO ECOLOGICO, BAIRRO BELA VISTA CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
NÃO INFORMADO 1. Nos termos do art. 16 da Lei Maria da Penha, designo o dia 04/09/2017 às 09 horas e 00 minutos, para realização de
audiência para oitiva da vítima. 2. Intime-se a vítima. 3. Dê-se ciência ao Ministério Público. 4. Cumpra-se em regime de urgência, inclusive em
plantão judicial. Santarém - PA, 18 de julho de 2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito 1 1
PROCESSO: 00870736520158140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): VILMAR DURVAL
MACEDO JUNIOR Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 18/07/2017 DENUNCIADO:JOAO CIPRIANO FERREIRA DENUNCIADO:L.
C. A. S. . Proc. 0087073-65.2015.8.14.0051 Ação Penal Pública Autor(a): MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL DENUNCIADO : JOAO CIPRIANO
FERREIRA ENDEREÇO: RODOVIA SANTARÉM/CURUÁ-UNA, KM 29, COMUNDIDADE SÃO JORGE / CEP: NÃO FORNECIDO BAIRRO:
ZONA RURAL Vítima: LUZIA CRISTINA ARAUJO DA SILVA DECISÃO INTERLOCUTÓRIA MANDADO DE CITAÇÃO FINALIDADE: CITAR O
RÉU NO ENDEREÇO ACIMA RECEBO a denúncia oferecida pelo Ministério Público, por preencher os requisitos exigidos pelo artigo 41 do
Código de Processo Penal, e não incidir qualquer das hipóteses de rejeição previstas no art. 395 do mesmo diploma legal, dando o acusado
JOAO CIPRIANO FERREIRA, provisoriamente, como incurso nas sanções do tipo penal narrado na peça acusatória. Cite-se o acusado para
responder à acusação, por escrito, no prazo de 10 (dez) dias, consignando no mandado que poderá fazer arguição de preliminares e de tudo
que interessar à defesa, bem como, oferecer documentos e justificações, especificar as provas pretendidas e arrolar testemunhas, qualificando-
as e requerendo a intimação quando necessário. Não apresentada a resposta no prazo legal ou caso o denunciado informe ao oficial de justiça
que não tem condições de pagar advogado particular, remeta-se os autos, desde logo, a Defensoria Pública para oferecê-la, no prazo de 10
(dez) dias, para o que devem os autos lhe ser remetidos. Caso o réu não seja encontrado para ser citado no endereço fornecido, façam-se vista
dos autos do MP para fornecimento de novo endereço para realização do ato. Fornecido o endereço, cite-se o réu na forma da lei, inclusive
por carta precatória, com prazo de cumprimento de 30 (trinta) dias. Findo este prazo, solicite-se a devolução da precatória com cumprimento.
Havendo resposta à resposta à acusação, se apresentadas preliminares ou documento novo pela parte ré, dê-se vistas dos autos ao Ministério
Público. Não havendo resposta à acusação com preliminares ou documento novo, ou havendo, retornando os autos do MP, façam-se os autos
conclusos. Junte-se as certidões de antecedentes criminais e primariedade do denunciado. Expedientes necessários. Santarém, 18 de julho de
2017. VILMAR DURVAL MACEDO JUNIOR Juiz de Direito
PROCESSO: 00036547920178140051 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ---- Ação: Ação Penal
- Procedimento Ordinário em: DENUNCIADO: C. L. P.
VITIMA: L. P. S.
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
COMARCA DE ALTAMIRA
SECRETARIA DA 1ª VARA CÍVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
RESENHA: 19/07/2017 A 19/07/2017 - GABINETE DA 1ª VARA CIVEL E EMPRESARIAL DE ALTAMIRA - VARA: 1ª VARA CIVEL E
EMPRESARIAL DE ALTAMIRA
PROCESSO: 00004613820088140005 PROCESSO ANTIGO: 200810002903 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO
JOSE DA SILVA SOUSA Ação: Petição em: 19/07/2017---AUTOR:O REPRESENTANTE DO MINISTERIO PUBLICO PROMOTOR:EDUARDO
JOSE FALESI DO NASCIMENTO REQUERIDO:D. R. S. INDUSTYRIA E COMERCIO LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo nº. 0000461-38.2008.8.14.0005 DESPACHO R. H (1)
Considerando a certidão de fl. 141, remetam-se ao Ministério Público para os requerimentos cabíveis, no prazo de 15 (quinze) dias. (2) Após,
voltem os autos conclusos. Altamira-PA, 17 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA Juiz Substituto
PROCESSO: 00008101820078140005 PROCESSO ANTIGO: 200710006592 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO
JOSE DA SILVA SOUSA Ação: Embargos à Execução em: 19/07/2017---EMBARGADO:ISAIAS SABINO SILVA FILHO
EMBARGANTE:CONTRUTORA ANDRADE GUITIERREZ Representante(s): OAB 3259 - OPHIR FILGUEIRAS CAVALCANTE JUNIOR
(ADVOGADO) OAB 6778 - MARLUCE ALMEIDA DE MEDEIROS (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO
PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONCILIAÇÃO Processo nº 0000810-18.2007.8.14.0005
Embargante: CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S/A Embargado: ISAIAS SABINO SILVA FILHO Aos dezenove (19) dias do mês
de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), no horário aprazado, na cidade de Altamira (PA), na sala de audiências da 1ª
Vara, onde presente se encontrava o Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juiz de Direito Substituto respondendo 1ª Vara cível e
empresarial de Altamira, comigo a Analista Judiciário que ao final assina. Presente a embargante CONSTRUTORA ANDRADE GUTIERREZ S/
A, representada por preposto THIAGO DE BARROS NOGUEIRA, acompanhado de seu advogado, DR. JEFFERSON DE SOUZA CESÁRIO,
OAB/SP 235.012. Ausente o embargado ISAIAS SABINO SILVA FILHO, bem como seu advogado. Aberta audiência, restou infrutífera a
tentativa de conciliação entre as partes em razão da ausência do embargado. Em seguida o advogado da parte embargante pugnou
pela juntada de procuração, carta de preposição e substabelecimento, o que foi deferido pelo MM. Juiz. Em seguida o MM. Juiz passou
a proferir a seguinte DELIBERAÇÃO: ¿1- Considerando que a parte embargada apresentou manifestação aos embargos à execução (fl.
78), mantenho os autos conclusos para sentença. 3- Defiro a juntada de carta de preposto, procuração e substabelecimento da parte
embargante, nesta oportunidade. Cientes os presentes. Após, o MM. Juiz determinou o encerramento deste termo, que segue assinado pelos
presentes. Eu, ____, Analista Judiciário, o digitei. Juiz de Direito:_____________________________________________________________
Preposto:_________________________________________________________________ Advogado/
Embargante:_____________________________________________________
PROCESSO: 00015011720178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:I P TORRES ME Representante(s): OAB 9013 - ANTONIO JOSE
DARWICH DA ROCHA (ADVOGADO) REQUERIDO:BANCO PAN S.A. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo Nº 0001501-17.2017.8.14.0005 DESPACHO R. H. 1- Diante do certificado de fl. 45,
determino a intimação da parte autora, pessoalmente, para indicar se ainda tem interesse no prosseguimento do feito e promover o andamento
do processo, no prazo de 5 (cinco) dias, com espeque no § 1º do artigo 485 do CPC, sob pena de extinção sem exame do mérito. 2- Acaso
manifeste pelo prosseguimento da ação, deve promover a determinaçãode fl. 44. 3- Após o escoamento do prazo, com ou sem manifestação, de
tudo certificado, retornem os autos conclusos. Altamira (PA), 17 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA Juiz de Direito Substituto
PROCESSO: 00023083720178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Ação Civil Pública em: 19/07/2017---REPRESENTANTE:MINISTERIO PUBLICO DO ESTADO DO PARA MENOR:V. A.
B. REQUERIDO:ESTADO DO PARA - SESPA TERCEIRO:ESTADO DO PARA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo nº. 0002308-37.2017.8.14.0005 DESPACHO R. H (1) Considerando a
certidão de fl. 145, remetam-se ao Ministério Público para apresentar réplica à contestação, bem como requer o que entender cabível quanto
a certidão de fl. 125, no prazo de 15 (quinze) dias. (2) Após, voltem os autos conclusos. Altamira-PA, 17 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ DA
SILVA SOUSA Juiz Substituto
PROCESSO: 00028098820178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Embargos à Execução em: 19/07/2017---EMBARGANTE:REAL TERRA CONSTRUCOES LTDA Representante(s):
OAB 11111 - DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) EMBARGADO:INDUSTRIA DE CAFE OURO PRETO LTDA
Representante(s): OAB 14884 - JOSE VINICIUS FREIRE LIMA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 18276 - ALINE CARDOSO RODRIGUES
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial
EMBARGOS À EXECUÇÃO AUTOS DO PROCESSO Nº 0002809-88.2017.8.14.0005 SENTENÇA Vistos etc. REAL TERRA E CONSTRUÇÃO
LTDA, devidamente qualificada na inicial, opôs os presentes Embargos à Execução de título extrajudicial (autos do processo nº
0004174-85.2014.8.14.0005) movida por INDUSTRIA DE CAFÉ OURO PRETO LTDA, por meio da Defensoria Pública, como curadora especial,
sob a alegação de nulidade da citação por edital (preliminar) e no mérito por negativa geral. Intimada, a embargada / exequente ofereceu
impugnação, alegando resumidamente que a citação por edital é válida, pois realizada nos termos do CPC/73, requerendo a suspensão do efeito
suspensivo concedido aos embargos, bem como rebatendo as matérias de defesa que podem ser objeto de embargos. É o relatório. Decido.
Compulsando os autos do processo de execução, verifico que a citação da executada ocorreu por edital, fls. 73. A determinação de citação
por edital ocorreu em 19.11.2015 (fls. 67), ou seja, sob a égide do CPC/73. Para tanto, houve a tentativa de citação por meio de Oficial de
Justiça, o que restou infrutífera (fls. 62), tendo o OJ certificado que a executada/embargante não foi localizada, pois teria ¿fechado as portas¿ em
Altamira, ou seja, encerrado suas atividades no Município, estando em local incerto e não sabido. Instado a se manifestar (fls. 63-64), o exequente/
embargado informou que não sabia onde localizar a executada, razão pela qual requereu a citação por edital. O CPC/73, em seu art. 231 informa
quando será feita a citação por edital: Art. 231. Far-se-á a citação por edital: I - quando desconhecido ou incerto o réu; II - quando ignorado,
incerto ou inacessível o lugar em que se encontrar; III - nos casos expressos em lei. O art. 232 enumera os requisitos: dentre eles a certidão
do oficial de justiça ou afirmação da parte autora das circunstancias do inciso I ou II do art. 231. Nos autos do processo de execução temos,
pois, ambos (certidão do OJ e declaração do autor). No mais, a consulta juntada aos autos dos embargos (fls. 04) pela embargante/executada
demonstra que o endereço fiscal continua o mesmo informado peloexequente/embargada, ou seja, a própria executada/embargante não cumpriu
com sua obrigação de atualização cadastral junto a receita federal, inclusive consta ativa na situação cadastral. Deste modo, portanto, entendo
que não há razão para nulidade da citação realizada por edital. No mérito, o título executivo extrajudicial é exequível, não houve penhora incorreta,
faltando apena individualizar a avaliação dos bens, não há, ao menos em um juízo preliminar excesso de execução, o juízo é competente, não
havendo outras questões que impeçam o regular processamento da execução. Ante o exposto, julgo totalmente improcedente os presentes
embargos e extingo o processo, nos termos do art. 487, inciso I, do CPC e por consequência determino o regular processamento dos autos
de execução 0004174-85.2014.8.14.0005 Sem custas, beneficiário da justiça gratuita. Publique-se. Registre-se. Intimem-se. Vistas à Defensoria
Pública. Certifique-se o desfecho nos autos da ação executiva. Proceda-se a intimação da embargante, via carta precatória, para o endereço de
fls. 05. Após o transito em julgado, certifique-se e arquive-se. Altamira, 19 de julho de 2017. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito
PROCESSO: 00034505220128140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Procedimento Sumário em: 19/07/2017---REQUERENTE:FILOMENO PEREIRA Representante(s): OAB 16813-B -
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
ADALGISA ROCHA CAMPOS (DEFENSOR) REQUERIDO:JOAQUIM FORTUNATO DOS SANTOS NETO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo: 0003450-52.2012.8.14.0005 Autor: FILOMENO
PEREIRA Réu: JOAQUIM FORTUNATO DOS SANTOS NETO SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de ação de obrigação de fazer com pedido
de antecipação dos efeitos da tutela proposta por Filomeno Pereira em face de Joaquim Fortunato dos Santos Neto. Aduz, em síntese, que é
possuidor de terras rurais localizadas na Transssuni, Itapuama, neste Município e que vem tentando fazer a cerca delimitando seu terreno do
terreno do requerido, como base em laudo/registro topográfico realizado por técnico da Emater. No entanto, o requerido impede a construção da
cerca, além de avançar sobre o seu terreno, em 3,60 metros. Ante as alegações, ingressou com a ação com o objetivo de obrigar o requerido a
não fazer (não invadir a área do requerente, se abstendo de praticar qualquer ato que impeça ou dificulte a construção da cerca pelo requerente),
e a fazer (recuar sua cerca em 3,60 metros, de modo a respeitar o ¿pique¿ existente). Às fls. 27, audiência de conciliação, ocasião em que foram
fixados pontos controvertidos e requisitado provas (informações ao INCRA). Às fls. resposta do INCRA, inconclusiva, informando que as partes
assumiram o compromisso de contratar um topógrafo para elaboração de laudo, o que não ocorreu. Citado, às fls. 49-50, o requerido manteve-se
inerte, não apresentou contestação, conforme certidão de fls. 51, tendo sido decretada a sua revelia, fls. 51-v. O autor, por meio da DP manifestou-
se pelo julgamento antecipado da lide. Vieram os autos conclusos. É o breve relatório. Decido. Preliminarmente, o processo está em ordem, não
há preliminares a serem decididas, não havendo providências a serem saneadas. No mérito, entendo que ação deve ser julgada procedente pelas
razões a seguirexpostas. O autor afirma ser legítimo possuidor de terras rurais localizadas na Transassurini, Itapuama, município de Altamira,
como prova de sua alegação juntou declaração do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Altamira (fls. 12), ITR (fls. 13) e instrumento de compra
e venda da posse da terra (fls. 14). No mais, como prova da posse do terreno em questão, o relatório de campo de fls. 33, elaborado por técnico
do INCRA, é capaz de demonstrar que de fato o requerente está na posse no imóvel, limítrofe ao requerido, tendo sido citado os lotes 179 e 182.
De outro lado, o requerido citado manteve-se inerte, deixando transcorrer in albis o prazo para apresentar contestação, tendo sido decretada sua
revelia. Nos termos do art. 344 do CPC, será considerado revel o réu que não apresentar contestação ou que apresentá-la de forma intempestiva.
Considerando que não se verifica, nos presentes autos, nenhuma das hipóteses do art. 345 do CPC (hipóteses que elidem os efeitos da revelia),
presumo como verdadeiros os fatos narrados na inicial. Nos termos do art. 1.196 do CC: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o
exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Ou seja, a posse é a relação fática com a coisa, segundo a teoria objetiva
de Ihering, por meio da qual o possuidor exerce poder sobre a coisa, ainda que não seja o proprietário. Portanto, se o agente tem poder de fato
sobre a coisa, se exerce esse poder e se o exercício desse poder demonstra algum das características de propriedade, teremos configurada a
posse. Dito isto, considerando que a posse é o exercício de um dos poderes da propriedade, é possível afirmar que como consequência da posse,
o possuidor tem o direito de cercar, murar os limites da sua posse, em analogia ao que determina o art. 1.297 do CC. Art. 1.297. O proprietário tem
direito a cercar, murar, valar ou tapar de qualquer modo o seu prédio, urbano ou rural, e pode constranger o seu confinante a proceder com ele à
demarcação entre os dois prédios, a aviventar rumos apagados e a renovar marcos destruídos ou arruinados, repartindo-se proporcionalmente
entre os interessados as respectivas despesas. Isso posto, extingo o processo com resolução do mérito, nos termos do art. 487, inciso I do CPC e
julgo procedente o pedido para determinar que o requerido Joaquim Polaco se abstenha de realizar quaisquer atos que impeçam o requerente de
construir cercas na área de sua posse, tomando por base os marcos delimitadores existentes (¿piques¿), bem como determino que o requerido
proceda o recuo de sua cerca em 3,60 metros, no prazo de 45 dias, tudo sob pena de multa de R$ 500,00 (quinhentos reais) até o limite de R
$ 20.000,00 (vinte mil reais). Condeno o requerido ao pagamento de custas e despesas processuais, bem como ao pagamento de honorários
de sucumbência que arbitro em 20% do valor da causa, nos termos do art. 85 do CPC, que deverá ser revertido em favor do Fundo Estadual
da Defensoria Pública, nos termos da lei 6.717/05. P.R.I.C. Após o transito em julgado, certifique-se e arquive-se. Altamira, 18 de julho de 2017.
Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito, respondendo pela 1ª Vara Cível de Altamira
PROCESSO: 00038932720178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Interdição em: 19/07/2017---REQUERENTE:FRANCILDA FRANCO DO CARMO Representante(s): OAB 11111 -
DEFENSORIA PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:CARMELIA MARIA LOURENCO. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial TERMO DE AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO
PROCESSO nº. 0003893-27.2017.8.14.0005 INTERDIÇÃO/CURATELA REQUERENTE: FRANCILDA FRANCO DO CARMO INTERDITANDO:
CARMELIA MARIA LOURENÇO Aos dezoito (18) dia do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), nohorário aprazado,
na cidade de Altamira (PA), na residência da requerente, onde presente se encontrava o Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juiz
de Direito Substituto, respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial da Comarca de Altamira, comigo a Analista Judiciário que ao final
assina. Presente o Promotor de Justiça, Dr. BRUNO FERNANDES SILVA FREITAS. Presente a requerente, FRANCILDA FRANCO DO
CARMO. Presente a interditanda, CARMELIA MARIA LOURENÇO. Presentes os filhos da interditanda, MAURICIO FRANCO LOURENÇO (RG
4336934 PC/PA), FRANCILENE FRANCO RAMOS (RG 4278913 SSP/PA), JUCENEUDA LOURENÇO CARVALHO. Presente a testemunha,
FRANCISCA DE OLIVEIRA NASCIMENTO (RG 2042566 SSP/PA) (nora da interditanda). Presente o cônjuge da interditanda, CUSTÓDIO
FRANCO LOURENÇO (RG 1.132.659 SSP/CE). Iniciada a visita in locu, o MM. Juiz passou a constatar a narrativa da petição inicial. O
MM. Juiz iniciou o procedimento investigatório, observou que a interditanda não se locomove, necessitando de auxílio de cadeira de rodas;
balbucia algumas palavras; tem lapsos de memória acerca de fatos de sua vida; tem boa visão e percepção das pessoas presentes. Após,
o MM. Juiz passou a indagar a interditanda, que respondeu com bastante dificuldade em sua fala: ¿que sabe quem é a requerente; que é
bem cuidada; que não recebe benefício previdenciário; que toma remédio; que quem compra seus remédios é seu irmão; que é dona da
casa; que a filha mora com ela¿. Após, dada a palavra ao Promotor de Justiça, a requerente respondeu da seguinte forma: ¿que não sabe
o nome da cidade em que reside; que não sabe o bairro; que não sabe precisar a quanto tempo mora no local; que é casada; que sabe
o nome do cônjuge; que não soube informar o nome de todos os filhos; que não soube precisar o local em que nasceu; que não sabe a
cor que de roupa de gosta de usar¿. Após, o MM. Juiz indagou aos demais filhos presentes da interditanda acerca da concordância de que
a requerente exerça a curatela da interditanda, oportunidade em que todos concordaram que a curatela seja exercida pela requerente. Por
fim, indagado o cônjuge da interditanda, também ratificou a sua concordância na interdição e curatela exercida pela filha (requerente). Em
seguida o MM. Juiz DELIBEROU: 1- Dê-se vista ao Ministério Público para alegação final, no prazo de 10 (dez) dias. 2- Após, voltem os autos
conclusos para sentença. Como nada mais houve, o MM. Juiz mandou encerrar este termo, que vai devidamente assinado pelos presentes.
Eu __________, Analista Judiciário, o digitei. Juiz de Direito:____________________________________________________ Promotor de
Justiça:_____________________________________________
PROCESSO: 00041748520148140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Execução de Título Extrajudicial em: 19/07/2017---REQUERENTE:INDUSTRIA DE CAFÉ OURO PRETO LTDA.
Representante(s): OAB 14884 - JOSE VINICIUS FREIRE LIMA DA CUNHA (ADVOGADO) OAB 18276 - ALINE CARDOSO RODRIGUES
(ADVOGADO) REQUERIDO:REAL TERRA CONSTRUÇÕES LTDA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ
Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo: 0004174-85.2014.814.0005 Recebo o processo com a petição de fls. 89-93, com
requerimento de nova avaliação dos bens penhorados/arrestados, com o fim de identificar o valor venal de cada um dos bens. Compulsando os
autos observo que a penhora/arresto de fls. 57 ocorreu sobre dois bens, ao passo que o laudo de avaliação de fls. 59 refere-se à 04 (quatro)
bens, ou seja, dois bens além dos arrestados nesse processo. No mais, embora a lei preveja a possibilidade de um só auto para penhora ocorrida
no mesmo dia (art. 839 do CPC), faz-se necessários a avaliação individualizada de cada um dos bens, ainda que no mesmo auto de penhora ou
laudo de avaliação. Por último, observo que a avaliação ocorreu em setembro de 2014, ou seja, há quase 03 (três) anos. Desta feita determino:
1- Proceda-se à nova avaliação dos bens arrestados neste processo (fls. 57-58), de modo que haja individualização dos valores decada um dos
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
bens. 2- Após, vistas ao exequente para manifestar-se acerca da avaliação, requerendo o que entender de direito, no prazo de 05 (cinco) dias.
3- Após, com ou sem manifestação, conclusos. Altamira, 19 de julho de 2017. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito.
PROCESSO: 00045803820168140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A):
ALVARO JOSE DA SILVA SOUSA Ação: Procedimento Sumário em: 19/07/2017---REQUERENTE:IVANA
MARA SILVA E SILVA Representante(s): OAB 13721 - WEVERTON CARDOSO (ADVOGADO)
REQUERIDO:WALDIR INACIO RIZZO BARBOSA Representante(s): OAB 22584 - PABLO BRUNNO
SILVEIRA LIMA (ADVOGADO) REQUERIDO:GRAO PARA IMOBILIARIA ADM E INCORPORACAO
LTDA Representante(s): OAB 22584 - PABLO BRUNNO SILVEIRA LIMA (ADVOGADO) .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira
1ª. Vara Cível e Empresarial TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0004580-38.2016.8.14.0005
Requerente: IVANA MRA SILVA E SILVA Requeridos: WALDIR INÁCIO RIZZO BARBOSA
E GRÃO PARÁ IMOBILIÁRIA ADM. E INCORPORAÇÃO. Aos dezenove (19) dias do
mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), no horário
aprazado, no Fórum local, na sala das audiências, onde presente se encontrava o
Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juiz de Direito Substituto Respondendo
pela 1ª Vara cível e empresarial de Altamira, comigo a Analista Judiciário que
ao final assina. Presente a requerente IVANA MARA SILVA E SILVA, acompanhado
de advogado Dr. WEVERTON CARDOSO, OAB/PA 13.721. Presente os requeridos WALDIR
INÁCIO RIZZO BARBOSA E GRÃO PARÁ IMOBILIÁRIA ADM. E INCORPORAÇÃO, acompanhados
de seu advogado DR. PABLO BRUNNO SILVEIRA LIMA, OAB/PA 22.584. Presente
as testemunhas da requerente, o Sr. JOSÉ ARIMATEIA DA SILVA VERÇOSA, JOSÉ
CARLOS BIANCONNI e o Sr. OZEIAS ANDRADE LINHARES JÚNIOR. A parte requerida
não apresentou testemunhas. Aberta a audiência pelo MM. Juiz, as partes acordaram
nos seguintes termos: 1- O pagamento de R$ 15.000,00 (quinze mil reais) em
15 parcelas mensais de R$ 1.000,00 (um mil reais), a ser realizado por
WALDIR INÁCIO RIZZO BARBOSA E GRÃO PARÁ IMOBILIÁRIA ADM. E INCORPORAÇÃO,
sendo depositado na conta de titularidade da autora IVANA MRA SILVA E SILVA,
AGÊNCIA 0551, CONTA POUPANÇA 00015758-7, OPERAÇÃO 013, BANCO CAIXA ECONÔMICA
FEDERAL, CPF 882.080.872-20; 2- O valor acordo dará quitação total aos pleitos
da peça inicial, encerrando o processo contra os requeridos; 3- O pagamento
será realizado todo dia 20 (vinte) de cada mês, a começar dia 20/08/2017;
4- Em caso de descumprimento incidirá multa de 10% sobre o valor acordado,
bem como a antecipação das demais parcelas vincendas. Em seguida o MM.
Juiz passou a proferir a seguinte SENTENÇA EM AUDIÊNCIA ¿1- Vistos etc.
HOMOLOGO, para que produza seus jurídicos e legais efeitos a transação celebrada
pelas partes, restando extinto o processo com resolução do mérito, nos termos do
art. 487, III, b, do CPC. Sem custas processuais, nos termos do art. 90,
parágrafo 3º, do CPC. 2- Cientes os presentes.¿ Após, o MM. Juiz determinou
o encerramento deste termo, que segue assinado pelos presentes. Eu, ____, Analista
Judiciário, o digitei. Juiz de Direito:___________________________________________________
Requerente:__________________________________________________________ Advogado/
Requerente:____________________________________________
Requerido:___________________________________________________________ Advogado/
Requerido:______________________________________________
PROCESSO: 00048000720148140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:J G COMERCIO E SERVICOS LTDA ME Representante(s): OAB
14737 - JOAO FELICIANO CARAMURU DOS SANTOS JUNIOR (ADVOGADO) REQUERIDO:ISOLUX PROJETOS E INSTALACOES LTDA
Representante(s): OAB 19395-A - EVANDRO LUIS PIPPI KRUEL (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIOTRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial Processo: 0004800-07.2014.8.14.0005 Autor: J G COMERCIO E SERVIÇOS LTDA
ME Requerido: ISOLUX PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDA SENTENÇA Vistos, etc. Trata-se de ação de reparação de danos matérias e morais
com pedido de tutela antecipada ajuizada por J G COMERCIO E SERVIÇOS LTDA ME em face de ISOLUX PROJETOS E INSTALAÇÕES
LTDA. Narra a inicial, em síntese, que requerente e requerido celebraram 02 (dois) contratos de locação de equipamentos de radiocomunicação:
1) contrato de locação de equipamentos de rádiocomunicação LOC-001/2012 - PZ01644300 - LARANJAL DO JARI PARÁ e 2) contrato de
locação de equipamentos de radiocomunicação LOC-001/2012 - PZ04233900 - ALMERIM - PARÁ. Mediante os contratos acima identificados,
foram entregues diversos equipamentos à requerida, enumerados na inicial. No entanto, afirma a requerente que ao final do contrato, diversos
equipamentos não foram entregues, outros foram entregues danificados e outros eram iguais, porém não eram os de propriedade da requerente
(números de série diferentes). Em função disso, considerando que a atividade econômica desenvolvida pela requerente é a locação desses
equipamentos, obteve prejuízos, razão pela qual pleiteia indenização por danos materiais, morais, lucros cessantes, perda de uma chance. Às
fls. 121, despacho determinando que a requerente juntasse documentos que comprovassem ser beneficiária da justiça gratuita. Às fls. 123-136,
petição e documentos apresentados pela requerente. Às fls. 138, decisão indeferindo a liminar e concedendo os benefícios da justiça gratuita. Às
fls. 143-156, contestação da requerida alegando, em síntese, que não é a locatária de um dos contratos, que o valor da locação supera o valor
dos bens já incluído o lucro da requerente, que a requerente não provou que os bens não foram devolvidos ou que se devolvidos não estavam
sem condições de uso, que mesmo em caso de condenação o valor deve ser de 20% do valor dos bens, que não houve dano moral, que não
houve demonstração de lucro cessante e nem perda de uma chance. Às fls. 171-176, réplica à contestação. Às fls. 180, audiência preliminar. É o
breve relatório. Decido. Trata-se de relação cível contratual, formalizada por meio de contrato de locação de bens móveis (equipamento de rádio
comunicação). Resta incontroversa a relação jurídica contratual entre requerente e requerida, ou seja, de fato houve um contrato de locação de
equipamento de rádio comunicação entre as partes. No entanto, é controvertido se ao final do contrato os equipamentos foram ou não devolvidos,
em que condições foram devolvidos e quais as consequências jurídicas decorrentes. A requerente locadora alega que os equipamentos foram
parcialmente devolvidos, esses sem condições de uso (danificados / sucateados), outros equipamentos que foram entregues não eram os de sua
propriedade, ou seja, não foram os equipamentos alugados e uns nem ao menos foram devolvidos, razão pela qual requer o ressarcimento do
valor dos equipamentos. De outro lado a requerida locatária alega que os equipamentos foram devolvidos e que é ônus da parte autora provar que
os equipamentos não foram devolvidos ou se foram devolvidos danificados, além de confessar que uns equipamentos eram diversos, afirmando
trata-se de objetos fungíveis. Nos termos do art. 373 do CPC: O ônus da prova incumbe: I - ao autor, quanto ao fato constitutivo de seu direito;
II - ao réu, quanto à existência de fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do autor. No caso em análise, o autor provou a existênciado
contrato de aluguel entre as partes (fato incontroverso), provou que alguns equipamentos devolvidos não eram os alugados (fato incontroverso),
provou (prova testemunhal e fotos) que alguns equipamentos devolvidos foram danificados, bem como alegou que alguns equipamentos nem
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ao menos foram devolvidos. Em relação aos equipamentos devolvidos que não eram os de propriedade da requerente locadora, a requerida
locatária sustenta que se trata de bens fungíveis e que portanto não havia necessidade de serem necessariamente os mesmos. Nos termos do
art. 85 do CC São fungíveis os móveis que podem substituir-se por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade. Ou seja, bens fungíveis
são aqueles que podem ser substituídos por outro da mesma espécie e qualidade, com as mesmas características, ou seja, são bens que não
guardam uma singularidade que impeça sua substituição. De fato, os equipamentos (rádio comunicadores) são bens fungíveis, no entanto os
de propriedade da requerente, identificados pelo número de série, permitem que a requerente (que é empresa profissional da área) identifique e
demonstre, perante os clientes, a propriedade e procedência dos aparelhos (a serem alugados), bem como permite acionar a fabricante nos casos
de eventuais prejuízos cobertos pela garantia, coisa que não será possível com outros equipamentos, ainda que de mesma espécie e qualidade.
No mais, entendo que aquele que está quitando determinado negócio (no caso o requerido que estava devolvendo os aparelhos alugados) é
quem deve exigir da outra parte a quitação (uma declaração / recibo emitido pelo requerente locador informando que estava recebendo todos os
aparelhos, em conformidade, em regular estado de uso) o que não ocorreu no presente caso ou se ocorreu a requerente não trouxe aos autos a
declaração / recibo de quitação, o que faz presumir que são verdadeiras alegações, nesse particular (equipamentos danificados e outros que não
foram devolvidos). Em que pese afirmado acima a incontroversa relação jurídica contratual, há um se não, o fato de que a requerente locadora
sustenta a existência de dois contratos de locação, fls.44-47 (Almerim) e 93-97 (Laranjal do Jarí), ao passo que a requerida alega desconhecer
um dos contratos (Laranjal do Jarí), inclusive firmado com pessoa jurídica diversa. Em sede de réplica, a requerente locadora nada disse sobre
o argumento levantado pela requerente. De fato, observo que referido contrato foi firmado com pessoa diversa da requerida, qual seja, Linhas
de Macapá de Transmissão de Energia S.A., sem que houvesse incluído referida contratante no polo passivo da demanda, razão pela qual o
pleito não merece prosperar em relação a este contrato. Nos termos do art. Dos danos materiais. Nos termos do CC, Art. 402. Salvo as exceções
expressamente previstas em lei, as perdas e danos devidas ao credor abrangem, além do que ele efetivamente perdeu, o que razoavelmente
deixou de lucrar e Art. 403. Ainda que a inexecução resulte de dolo do devedor, as perdas e danos só incluem os prejuízos efetivos e os lucros
cessantes por efeito dela direto e imediato, sem prejuízo do disposto na lei processual. Em relação aos danos materias, na espécie danos
emergentes, a requerente pleiteia a condenação da requerida a restituir o valor correspondente aos aparelhos alugados. Para tanto, utiliza-se do
valor de mercado para os mesmos aparelhos, sendo novos (ainda não utilizados). A requerida, por seu turno sustenta que que não há direito aos
danos matérias, na medida em que os valores pagos com aluguel superam em muito o valor dos aparelhos, além de que o contrato contem clausula
que prevê a forma e o valor a ser restituído em caso de perda/destruição dos aparelhos alugados. No contrato de locação (art. 565 e seguintes do
CC) uma das partes se compromete a ceder a coisa à outra, mediante remuneração, ao passo que quem recebe tem o dever de devolve-la ao final,
no estado em que recebeu, salvo a deterioração normal do uso. Portanto, não merece prosperar os argumentos de que os lucros provenientes
do contrato de locação superam emmuito o valor dos aparelhos, na medida em que essa é a remuneração do contrato e não exime o requerido
locatário de restituir o bem. A não devolução dos aparelhos alugados ou a devolução dos mesmos deteriorados, além da deterioração decorrente
do uso normal dos aparelhos, sem sombra de dúvida gera a obrigação de indenizar. No entanto, não como requer a parte autora (com base no
valor de um aparelho novo), mas sim na forma como foi estabelecida pelas partes no contrato de locação anexo A, item 3 (forma para cálculo de
ressarcimento) Danos materiais, na modalidade lucros cessantes (perda de uma chance). Os danos matérias merecem e devem ser indenizados,
seja na modalidade danos emergentes, acima reconhecido, seja na modalidade lucros cessantes, ou seja, aqueles que razoavelmente se deixou
de auferir. No presente caso restou demonstrado que a requerente locadora atua no mercado locando equipamentos de rádio comunicação. No
entanto, não restou demonstrado que a mesma deixou de fechar contrato, por não ter mais os aparelhos. O que há nesse sentido é a alegação da
parte autora, confirmada em audiência, no entanto não há uma prova (testemunhal, como a declaração de um pretenso contratante ou documental,
proposta / pedido de orçamento) capaz de demonstrar que a requerente locadora deixou de fechar um contrato ou perdeu a chance de fazê-lo. O
dano material precisa ser comprovado, efetivamente e perda de uma chance precisa haver a demonstração de que era real, certa. Nesse sentido.
TJ-RS - Apelação Cível AC 70063804264 RS (TJ-RS) - Data de publicação: 20/04/2015 - Ementa: APELAÇÃO CÍVEL. RESPONSABILIDADE
CIVIL EM ACIDENTE DE TRÂNSITO. RESPONSABILIDADE OBJETIVA. LUCROS CESSANTES NÃO COMPROVADOS. Às concessionárias
de transporte público aplica-se a teoria objetiva da responsabilidade civil. Deixando de comprovar culpa exclusiva da parte contrária, responde
objetivamente pelos danos causados (art. 37, § 6º, da CF). Devido o pagamento do valor da franquia do seguro que foi utilizado para o conserto do
automóvel do autor. Para indenização por lucros cessantes e outras despesas decorrentes do acidente, deveria a parte autora fazer prova cabal
dos prejuízos. Deram parcial provimento. Unânime. (Apelação Cível Nº 70063804264, Décima Segunda Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS,
Relator: Umberto Guaspari Sudbrack, Julgado em 16/04/2015). TJ-SP - Apelação APL 02035702120118260100 SP 0203570-21.2011.8.26.0100
(TJ-SP) - Data de publicação: 25/09/2015 - Ementa: "BEM MÓVEL - AQUISIÇÃO DE GUINDASTE PARA LOCAÇÃO - ATRASO NA ENTREGA
DA DOCUMENTAÇÃO DE TRANSFERÊNCIA - IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DO VEÍCULO PARA AS ATIVIDADES COMERCIAIS -
LUCROS CESSANTES NÃO COMPROVADOS - RECURSO IMPROVIDO. O lucro cessante, como espécie de lucros e perdas, de natureza
material, não se presume, pois sua comprovação constitui pressuposto da obrigação de indenizar". Dos danos morais. Danos morais são aqueles
danos que atingem direitos da personalidade, tais como honra, boa fama, imagem e uma vez caracterizado, gera o direito / obrigação de indenizar.
No presente caso, a não devolução dos aparelhos alugados ou a devolução em desconformidade, sem dúvida geram prejuízos à requerente,
que como dito, explora o serviço (aluguel de equipamento de rádio comunicação) de forma profissional. No entanto, não geram danos morais,
a serem indenizados. Os prejuízos decorrentes do inadimplemento, nesse caso, foram reconhecidos nos danos materiais (danos emergentes) e
poderiam até gerar lucros cessantes (que não restaram demonstrado nos autos, conforme fundamentação acima), no mais é risco do negócio
que deve ser suportado pela requerente, que explora a atividade econômica. Deste modo, no meu entender, não há dano moral a ser indenizado.
Isso posto, julgo parcialmente procedente a demanda e extingo o processo com resolução do mérito nos termos do art. 487, inciso I do CPC para
condenar a requerida ISOLUX PROJETOS E INSTALAÇÕES LTDA a: 1- Pagar a título de dano material, os valores dos aparelhos descritos no
contrato de fls. 44-48, aplicando a fórmula descrita no item 3 do Anexo A (fls. 49), acrescidode juros e correção monetária a contar da citação
(art. 405 do CC) 2- Pagar custas processuais e honorários de sucumbência no importe de 20% (vinte por cento) do valor da condenação. P.R.I.C.
Altamira, 18 de julho de 2017. Álvaro José da Silva Sousa Juiz de Direito
PROCESSO: 00071107820178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Tutela e Curatela - Nomeação em: 19/07/2017---REQUERENTE:M. S. L. Representante(s): OAB 11111 - DEFENSORIA
PUBLICA DO ESTADO DO PARA (DEFENSOR) REQUERIDO:E. L. S. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO
DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº. 0007110-78.2017.8.14.0005 Autos
DE AÇÃO DE INTERDIÇÃO Requerente: MARIA SILVA LOPES Interditando: EDUARDO LOPES DE SOUZA Aos dezoito (18) dias do
mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), no horário aprazado, na Comarca de Altamira, Estado do Pará, na sala
de audiência do Fórum, presente o Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juiz de Direito Substituto, comigo a Analista Judiciário.
Presente o Promotor de Justiça Presente Dr. BRUNO FERNANDES SILVA. Ausente a requerente MARIA SILVA LOPES. Ausente o
interditando, EDUARDO LOPES DE SOUZA. Ausente o advogado. Aberta audiência, o MM. Juiz observou a divergência de endereços
consignados nos mandados de fls. 16/17, bem como observou o teor da certidão de fl. 22. Em seguida passou a seguinte DELIBERAÇÃO
EM AUDIÊNCIA: 1- Considerando que os endereços constantes nos mandados estão divergindo, renove-se a diligência de intimação da
parte autora, pessoalmente, a fim de que compareça a Secretaria do Juízo para indicar se tem interesse no prosseguimento do feito,
no prazo de 05 dias, sob pena de extinção do processo sem resolução de mérito. 2- Após, escoado o prazo acima, com ou sem
manifestação, remetam-se os autos à Defensoria Pública para as devidas manifestações, no prazo de 15 (quinze) dias. Cientes os presentes.
Como nada mais houve, mandou o MM. Juiz encerrar este termo, que vai devidamente assinado pelos presentes. Eu, ______________,
Analista Judiciário, o digitei. Juiz de Direito: _____________________________________________________________________ Defensor
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Público:___________________________________________________________________ Promotor de
Justiça:________________________________________________________________
PROCESSO: 00072132720138140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Procedimento Comum em: 19/07/2017---REQUERENTE:CLAUDIO GOMES DE LOIOLA Representante(s): OAB 13568-
B - RENATA OLIVEIRA PIRES (ADVOGADO) REQUERIDO:ICATU SEGUROS Representante(s): OAB 1141-A - CELSO DAVID ANTUNES
(ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e Empresarial
TERMO DE AUDIÊNCIA Processo nº 0007213-27.2013.8.14.0005 Requerente: CLÁUDIO GOMES DE LOIOLA Requerida: ICATU SEGUROS
S/A Aos dezenove (19) dias do mês de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), no horário aprazado, no Fórum local, na
sala das audiências, onde presente se encontrava o Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SANTOS, MM. Juiz de Direito Substituto Respondendo
pela 1ª Vara cível e empresarial de Altamira, comigo a Analista Judiciário que ao final assina. Presente o requerente CLÁUDIO GOMES
DE LOIOLA, acompanhado de advogado Dr. RENATA OLIVEIRA PIRES, OAB/PA 13.568-B. Presente a requerida ICATU SEGUROS S/A,
representada através de sua preposta Sra. VITÓRIA RAFAELA SANTOS ARAÚJO, acompanhada de advogada DRA. MANOELLA BATALHA
DA SILVA, OAB/PA 14.772-B. As partes não apresentaram testemunhas. Aberta a audiência, o MM. Juiz tentou a conciliação entre as
partes, o que restou infrutífera. Em seguida a advogada da parte requerida juntou carta de preposição e substabelecimento, o que foi
deferido por esteJuízo. As partes requereram o Julgamento antecipado do mérito. Em seguida o MM. Juiz passou a proferir a seguinte
DELIBERAÇÃO: ¿1- Considerando o requerimento de julgamento antecipado do mérito, sem oposição da parte contrária, mantenho os autos
conclusos para sentença. 2- Defiro a juntada de carta de preposto e substabelecimento pela parte requerida. Ciente os presentes.¿ Nada
mais foi dito e nem perguntado. Após, o MM. Juiz determinou o encerramento deste termo, que segue assinado pelos presentes. Eu,_____,
Analista Judiciário, digitei e subscrevo. Juiz de Direito:____________________________________________________________________
Requerente:_______________________________________________________________________ Advogada/
Requerente:____________________________________________________________
Preposta:_________________________________________________________________________ Advogada/
Requerida:_____________________________________________________________
PROCESSO: 00083240720178140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Processo de Apuração de Ato Infracional em: 19/07/2017---INFRATOR:D. F. S. INFRATOR:F. O. S. AUTOR:MINISTERIO
PUBLICO DO ESTADUAL. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e
Empresarial TERMO DE AUDIÊNCIA DE CONTINUAÇÃO Processo nº 0008324-07.2017.8.14.0005 Autos de Representação de Ato Infracional
Autor: Ministério Público Estadual Infratores: DANIEL FERREIRA DA SILVA e FABRICIO OLIVEIRA DA SILVA. Aos dezoito (18) dias do mês
de julho (07) do ano de dois mil e dezessete (2017), no horário aprazado, na cidade de Altamira (PA), na sala de audiências da 1ª Vara, onde
presente se encontrava a Dr. ÁLVARO JOSÉ DA SILVA SOUSA, MM. Juiz de Direito Substituto, respondendo pela 1ª Vara Cível e Empresarial da
Comarca de Altamira, comigo a Analista Judiciário que ao final assina. Presente o representante do Ministério Público, Dr. BRUNO FERNANDES
SILVA FREITAS. Presente o representado DANIEL FERREIRA DA SILVA, acompanhado de sua genitora, MARIA APARECIDA FERREIRA SILVA.
Presente o Defensor Público, Dr. IVO TIAGO BARBOSA CÂMARA. Presentes as testemunhas arroladas pelo Ministério Público, ANTONIO JOSÉ
DA SILVA SOARES, ELIVELTON NASCIMENTO PAULA E MARILENE SILVA SOARES. Ausente a testemunha CARMEM VERA LIMA PEREIRA.
Presente a testemunha de defesa APARECIDA BARBOSA DA SILVA. Presente a representante da FASEPA, Sra. ELIZETE MARIA CHAVES
ABBADE (assistente social). Presente a advogada DRA. WALDIZA VIANA TEIXEIRA, OAB/PA 19.799. Aberta a audiência, o MM. Juiz passou
a colher o depoimento da testemunha de acusação ANTONIO JOSÉ DA SILVA SOARES, já qualificado nos autos. Testemunha compromissada
sob as penas da LEI. Em seguida o defensor Público impugnou a oitiva da vítima como testemunha compromissada em razão de ser irmão da
vítima. Em seguida, o MM. Juiz passou a colher o depoimento da testemunha de acusação ELIVELTON NASCIMENTO PAULA, já qualificado
nos autos. Testemunha compromissada sob as panas da LEI. Em seguida, o MM. Juiz passou a colher o depoimento da testemunha de acusação
MARILENE SILVA SOARES, já qualificado nos autos. Testemunha compromissada sob as panas da LEI. Em seguida, considerando a divergência
dos depoimentos das testemunhas de acusação ELIVELTON NASCIMENTO PAULA E MARILENE SILVA SOARES, foi realizada a acareação
entre as testemunhas qualificadas aos autos. Em seguida, o MM. Juiz passou a colher o depoimento da testemunha de defesa APARECIDA
BARBOSA DA SILVA, RG 2852929 SSP/PA. Testemunha compromissada sob as panas da LEI. Em seguida foi realizada o reconhecimento
pessoal da testemunha MARILENE SILVA SOARES. Foram colocados lado a lado de camisa cinza EDERSON ALVES DA SILVA ((estagiário do
fórum), de camisa rosa o representado DANIEL FERREIRA DA SILVA, e de camisa BEGE, o SR. JOEL MAIKE DA SILVA (estagiário do fórum). Na
oportunidade a testemunha não reconheceu nenhuma das pessoas. Em seguidao MM. Juiz passou a oitiva do representado DANIEL FERREIRA
DA SILVA, já qualificados aos autos. O defensor Público requereu a nomeação de curador especial para acompanhar a oitiva do adolescente
em substituição a sua mãe. Após, o MM. Juiz nomeou como curadora especial a Sra. ELIZETE MARIA CHAVES ABBADE (assistente social da
FASEPA), qualificada nesta oportunidade. Após, a representante dos MP apresentou alegações finais nos seguintes termos: A representação foi
apresentada em 14 de junho de 2016 em face aos representados. O representado DANIEL foi notificado, e não tendo sido notificado o representado
FABRÍCIO. Nos termos da representação, as provas colhidas indicam que os adolescentes praticaram ato infracional análogo ao crime de
latrocínio. Da análise acurada dos autos observo a existência de provas suficientes para comprovar a autoria e materialidade do fato imputado ao
representado FABRICIO, mas quando do seu processamento. Ao representado DANIEL, restou comprovado o vínculo do animus furandi, para o
crime do roubo, nos termos do art. 29, §3º. As provas demonstraram que a vítima possuía moto e celular, e, em razão do vínculo do representado
DANIEL e a vítima, dando acesso ao representado. Observo ainda, que tanto na delegacia, quanto no Ministério Público e em juízo o adolescente
confessou a prática do ato infracional, em que pese alegue que não tinha interesse de furtar, mas apenas permitir um encontro amoroso. O local
indicado e onde foi morto é deveras afastado e inabitado, mais propício ao roubo, que apenas para uma relação sexual, que poderia ser feita
em vielas do local onde se encontram inicialmente. Por fim, caso fosse do interesse de apenas um relacionamento, evidente que o contato já
preexistente da vítima com representado FABRÍCIO, conforme confissão do representado DANIEL, tornaria despicienda toda empreitada alegada.
Conclui-se, portanto, que o intuito era irem ao roubo em local deserto. Não há notícias de mal comportamento do representado, e por tal ação,
entende-se que se faz desnecessária a medida drástica da internação, mas certamente as más companhias podem ensejar em desvio de caráter/
personalidade, e por tal proceder, as medidas socioeducativas de liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade. Por fim, destaco que
foi a primeira apreensão do adolescente. Posto isso, o MPE pugna pela procedência parcial da presente representação, para que seja submetido
a medida socioeducativa de liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade, determinando a desinternação definitiva do adolescente.
Em seguida o defensor Público apresentou alegações finais: ¿Douto Juízo, a Defensoria Pública do Estado do Pará, na promoção da defesa
técnica do Representado Daniel Ferreira da Silva, vem, a título de Alegações Finais, expor e pleitear o que segue: I - Inicialmente, há de se pleitear
a absolvição do Representado em razão da insuficiência de elementos de instrução suficientes para a formação de juízo de valor desfavorável
ao Representado, posto que a produção probatória, relativa ao sucedâneo fático que implicou no óbito da vítima, se resume apenas a versão do
próprio Representado, o qual aponta que presenciou a prática delitiva perpetrada por Fabrício Oliveira da Silva; II - A única indicação de que o
Representado Daniel possuía o desejo de praticar algum ato delitivo é a versão deduzida pelo Ministério Público na Representação, a qual se atém
a conjecturas, posto que não há nenhum elemento indiciário ou probatório que demonstre que o Representado Daniel Ferreira da Silva desejava
subtrair algo da vítima, mediante violência (que implicou em seu óbito); III - Para além, há de se observar que inexiste nos autos qualquer prova que
corrobore com a ocorrência dos fatos na forma e delineamento tratados na Representação, existindo apenas a versão apresentada pelo próprio
Representado, a qual descreve clara versão de testemunho da ocorrência de delito praticado por Fabrício Oliveira da Silva, no máximo confissão
própria do delito de receptação, mas não na prática, pelo Representado Daniel Oliveira Silva, do Ato Infracional análogo ao delito previsto no
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§3º do Artigo 157, do Código Penal Brasileiro;IV - Não há que se falar em in dubio pro réu, posto que não existe nos autos elemento de prova
que demonstre versão a restar em conflito com a versão do Representado e justifique a incidência do in dubio pro réu, de sorte que a exclusiva
presença de elementos probatórios (acerca de como se deram os fatos) alicerçados na versão do Representado Daniel Oliveira Silva, implica
na necessidade de absolvição do Representado; V - Ademais, em última hipótese, subsidiariamente, ainda que se repute presentes indícios, na
fase do Inquisitorial, para a propositura da Representação inaugural, em razão da exiguidade de elementos probatórios relacionados ao modo
da ocorrência dos fatos, em razão da incidência do in dubio pro réu, incidente na demanda em razão do potencial reflexo sobre a liberdade do
Representado, devida a absolvição do Representado, inicialmente com base no inciso II do artigo 189 do ECA e, subsidiariamente, com base no
inciso IV do artigo 189 do ECA; VI - Paralelamente, necessário ventilar, ainda, a título de argumentação subsidiária, que o Estudo PsicoSocial
do Representado, relata situação de vulnerabilidade do Representado, o que justifica a incidência de Medidas de Proteção, mas não de Medidas
Sócio Educativas, muito menos a Medida Sócio Educativa extrema e excepcional de internação; VII - Por fim, constata-se que o Representado
manifesta constrangimento da conduta que lhe é atribuída, motivo pelo qual é cabível a aplicação de Medida Socioeducativa em meio aberto, por
se mostrar suficiente à finalidade socioeducativa que é perquirida, necessitando o Representado de Medidas de Proteção, de natureza social, mas
não de Medida Socioeducativa extrema; VIII - Ante todo o exposto, pleiteia-se: a) a absolvição do Adolescente Representado, com fundamento no
inciso II do artigo 189 do ECA, por fluir dos autos apenas a versão apresentada pelo Representado; b) subsidiariamente ao pleito acima, ressalvada
eventual irresignação pelo não acolhimento do mesmo, pelos mesmos motivos, a absolvição do Adolescente Representado, com fundamento no
inciso IV do artigo 189 do ECA; c) subsidiariamente ao pleito acima, ressalvada eventual irresignação pelo não acolhimento do mesmo, em razão
do in dubio pro réu, ante a insuficiência de elementos probatórios desfavoráveis ao Representado, a absolvição do Adolescente Representado,
com fundamento no inciso II do artigo 189 do ECA; d) subsidiariamente ao pleito acima, ressalvada eventual irresignação pelo não acolhimento do
mesmo, em razão do in dubio pro réu, ante a insuficiência de elementos probatórios desfavoráveis ao Representado, a absolvição do Adolescente
Representado, com fundamento no inciso IV do artigo 189 do ECA; e) subsidiariamente ao pleito anterior, ressalvada eventual irresignação pelo
não acolhimento do mesmo, que eventual juízo de valor desfavorável ao Representado se limite a aplicação de Medida Sócio Educativa em meio
aberto, por ser tal providência suficiente para os fins perqueridos na demanda; f) paralelamente aos pleitos acima, a determinação à Autoridade
Pública competente que proceda com a inserção do Representado e de sua família em programas de assistência e de acompanhamento social.¿
Em seguida o MM. Juiz passou a seguinte SENTENÇA EM AUDIÊNCIA: 1- Defiro a desistência das demais testemunhas requeridas pelo parquet.
Trata-se de representação proposta pelo MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL contra DANIEL FERREIRA DA SILVA e FABRICIO OLIVEIRA DA
SILVA, devidamente qualificado nos autos, em virtude de fatos narrados na peça exordial equivalentes à figura típica prevista no art.157, § 3º, do
CPB. Narra a representação, em síntese, que no dia 10.04.2017, o representado, na companhia de outro indivíduo, praticou a infração análoga
a latrocínio. O representado confessou a sua participação no ato infracional, esclarecendo que não havia a intenção de roubar a vítima, mas
somente promover um encontro entre esta e o outro representado. As partes apresentaram suas alegações finais, nos termos acima expostos.
É o relatório. Passo a decidir. Encerrada a instrução, entendo que a autoria da infração restou demonstrada, pois as provas são harmônicas
entre si, édizer, o representado confessou a sua participação no ato infracional, em Juízo, não havendo qualquer coação nesse sentido (fls. ),
esclarecendo as circunstancias que ocorreram, detonando a intenção de participar de crime menos grave, tendo obrigação de por ele responder
(receptação - art. 180 c/c art. 29, parágrafo 2º, do CP). Dessa forma, o fato de o representado, com todas as garantias constitucionais em Juízo,
ter confessado a prática da infração, deve ser considerado, somado ao fato de ter sido encontrado com o cunhado do representado o celular
subtraído da vítima, tendo este adquirido o celular do representando Daniel. O adolescente se mostra arrependido da infração, bem assim há o
relato pelos estudos acostados aos autos quando da internação provisória de que o representando se comportou de forma adequada, respeitando
os servidores e participando das atividades ali aplicadas, além de ter sido relatado que a família tem participação efetiva na criação e formação do
adolescente. Dessa feita, entendo que o mais adequado para o caso em apreço é determinar medidas socioeducativas diferentes da internação,
posto que a internação é a última razão, nos termos do § 2º do art. 122 do ECA. Vê-se, compulsando tudo que dos autos consta, posto que o
adolescente, conforme se demonstrou em audiência, está disposto a colaborar com sua reinserção na sociedade, que medidas socioeducativas
diferentes da internação são as mais adequadas. Cumpre destacar que o objetivo central do processo envolvendo adolescente em conflito
com a Lei é sua ressocialização, sua reinserção num meio ambiente sadio para que consiga, no futuro, ser um cidadão responsável, ordeiro
e feliz. Ante a demonstração da prática de ato infracional, verifica-se necessária a imposição de medidas protetivas e socioeducativas para a
ressocialização do adolescente e preservação da sociedade. Com lastro no estudo psicossocial acostado feito quando da internação provisória,
que relata um bom relacionamento do adolescente na Instituição onde foi provisoriamente internado, confirmado pelo servidor que acompanhou
o adolescente em audiência, o melhor é determinar medidas que reforcem a socialização do representado. Diante de todo o exposto, JULGO
PARCIALMENTE PROCEDENTE o pleito Ministerial formulado em derradeiras alegações na representação oferecida contra DANIEL FERREIRA
DA SILVA, APLICO-LHE, por se mostrar as mais adequadas à situação, a medida de prestação de serviço à comunidade, nos termos do art. 112, III
ECA, pelo prazo de seis meses, sendo 10 horas semanais, segunda a sexta, observando-se as aptidões do representado e a liberdade assistida,
nos termos do art. 118, do ECA, pelo prazo mínimo de 06 (seis) meses. Desta feita, determino a desinternarão do adolescente, que se encontra
internado provisoriamente, expeça-se o necessário. Ciente o Adolescente, nos termos do artigo 190 do ECA, tendo o direito de recorrer da
presente sentença. Transitada em julgado, EXPEÇA-SE o necessário. Dê ciência ao MP e à Defesa. Sem custas e honorários, indevidos nos feitos
pertinentes à Lei n. 8.069/90. Sentença publicada em audiência. O REPRESENTADO MANIFESTOU NÃO TER INTERESSE EM RECORRER
DA SENTENÇA. 3- EXPEÇA-SE Guia de Execução, constituindo processo de execução autônomo e oficie-se ao CREAS para que elabore o
PIA no prazo de 15 (quinze) dias e providencie o encaminhamento do adolescente a entidade a ser beneficiada com a medida socioeducativa
e pessoa designada para acompanha-lo no cumprimento da Liberdade assistida do adolescente, devendo encaminhar relatório a este juiz do
cumprimento da medida. 4- Por fim, determino quanto ao representado FABRICIO OLIVEIRA DA SILVA que seja feita a desmembramento
do processo para a continuidade do feito. Juiz de Direito:_____________________________________________________ Promotor de
Justiça:______________________________________________ Defensor
Público:_________________________________________________
Representado:_____________________________________________________
Genitora:___________________________________________________________
FASEPA:_____________________________________________________________
PROCESSO: 00109079620168140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ALVARO JOSE DA
SILVA SOUSA Ação: Busca e Apreensão em Alienação Fiduciária em: 19/07/2017---REQUERENTE:BANCO PAN S/A Representante(s): OAB
19383-A - NELSON PASCHOALOTTO (ADVOGADO) REQUERIDO:I P TORRES ME Representante(s): OAB 9013 - ANTONIO JOSE DARWICH
DA ROCHA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ Comarca de Altamira 1ª. Vara Cível e
Empresarial Processo Nº. 0010907-96.2016.8.14.0005 DESPACHO R. H. 1- Considerando a certidão de fl. 51, intime-se o autor para, no prazo
de 15 (quinze) dias, requerer o que entender pertinente. 2- Após, retornem conclusos. Altamira(PA), 14 de julho de 2017. ÁLVARO JOSÉ DA
SILVA SOUSA Juiz de Direito
PROCESSO: 00062351620148140005 PROCESSO ANTIGO: --- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): --- Ação: --- em: ---
ATO ORDINATÓRIO
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INTIMAÇÃO CÍVEL
Considerando as disposições contidas no Artigo 1º, § 2º, do Provimento nº 006/2006-CJRMB e nº 0006/2009-CJCI do TJE/PA, foi determinada
a intimação da requerida, através de seu advogado, para que apresentar defesa, no prazo legal.
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De ordem doExmo. Sr.MICHEL DE ALMEIDA CAMPELO - Juizde DireitoSubstitutoRespondendo pela 2ª Vara Cível e Empresarial, realizo a
intimação das partespor seusadvogados, para se manifestaremacerca do resultado do DNA, no prazo de 05 (cinco) dias. Dado e passado
nesta Cidade de Altamira, aos19dias dejulhode 2017.
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109, IV, do CP, pelo período de 08 (oito) anos. Após esse prazo, deve-se retornar a contagem do prazo prescricional pelo tempo remanescente.
Sem prejuízo, inclua o prazo de suspensão no sistema LIBRA para fins de controle. P.R.I. Altamira, 12 de Julho de 2017. Dr. Ênio Maia Saraiva
Juiz de Direito Substituto - TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
PROCESSO: 00002815220158140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ENIO MAIA SARAIVA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:DIELLY RAILANY SANTOS OLIVEIRA VITIMA:O. E. .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA 1ª VARA CRIMINAL Processo nº
0000281-52.2015.814.0005 Vistos, etc. Cumpra-se requerimento do MP de fls.23-verso. Altamira, 12/07/2017. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de
Direito Substituto - TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
PROCESSO: 00004259420138140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO DA SILVA
GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 INDICIADO:MARLONE SILVA BORGES INDICIADO:ROSEMIRO LIRA CAMPOS NETO
VITIMA:O. E. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA - SECRETARIA DA 1ª
VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Estado
do Pará, por nomeação legal, etc... CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito Policial nº.
0000425-94.2013.8.14.0005 que os presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de mutirão de
arquivamento, conforme determinado pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 31/10/2013
para cumprimento das diligências requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo
Parquet, motivo pelo qual, diante do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação.
Altamira-PA, 12 de julho 2017. ____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de
Altamira-PA Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00009094620128140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ENIO MAIA SARAIVA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 DENUNCIADO:AGOSTINHO CORREIA SANTANA VITIMA:O. E. .
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA 1ª VARA CRIMINAL Processo nº
000909-46.2012.814.0005 Vistos, etc. Diante do trânsito em julgado (fls. 243), cumpram-se os termos da decisão prolatada. Expeça a Secretaria
com os atos necessários, com observância das formalidades legais. Altamira, 12 de Julho de 2017. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito Substituto
- TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
PROCESSO: 00010370520058140005 PROCESSO ANTIGO: 200020001930 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO
DA SILVA GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 INDICIADO:RAIMUNDINHO DE TAL VITIMA:E. C. . PODER JUDICIÁRIO
TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA - SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO
DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Estado do Pará, por nomeação legal, etc...
CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito Policial nº. 0001037-05.2005.8.14.0005 que os
presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de mutirão de arquivamento, conforme determinado
pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 02/06/2009 para cumprimento das diligências
requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante
do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017.
____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro
Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00015942020098140005 PROCESSO ANTIGO: 200920007687 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO
DA SILVA GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 VITIMA:A. D. P. E. P. AUTOR:A JUSTICA PUBLICA ACUSADO:CLAUDIO DE
ARAUJO PAULA. PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA - SECRETARIA DA 1ª
VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Estado
do Pará, por nomeação legal, etc... CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito Policial nº.
0001594-20.2009.8.14.0005 que os presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de mutirão de
arquivamento, conforme determinado pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 19/10/2010
para cumprimento das diligências requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo
Parquet, motivo pelo qual, diante do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação.
Altamira-PA, 12 de julho 2017. ____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de
Altamira-PA Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00017768020098140005 PROCESSO ANTIGO: 200920008677 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO
DA SILVA GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA ACUSADO:OZIEL BARBOSA, VULGO
MARANHAOZINHO VITIMA:F. C. M. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA -
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Altamira, Estado do Pará, por nomeação legal, etc... CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito
Policial nº. 0001776-80.2009.8.14.0005 que os presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de
mutirão de arquivamento, conforme determinado pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em
22/03/2013 para cumprimento das diligências requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do
requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para
manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017. ____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª
Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020
- Altamira/PA
PROCESSO: 00017777520098140005 PROCESSO ANTIGO: 200920008685 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO
DA SILVA GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 AUTOR:A JUSTICA PUBLICA INDICIADO:OZIEL BARBOSA, VULGO
MARANHAOZINHO VITIMA:M. F. R. C. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA -
SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de
Altamira, Estado do Pará, por nomeação legal, etc... CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito
Policial nº. 0001777-75.2009.8.14.0005 que os presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de
mutirão de arquivamento, conforme determinado pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em
22/03/2013 para cumprimento das diligências requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do
requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para
manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017. ____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª
Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020
- Altamira/PA
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
741
TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017
pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 23/10/2012 para cumprimento das diligências
requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante
do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017.
____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro
Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00031479120088140005 PROCESSO ANTIGO: 200820014948 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ENIO
MAIA SARAIVA Ação: Procedimento Comum em: 12/07/2017 DENUNCIADO:MINISTERIO PUBLICO VITIMA:O. E. PROMOTOR:EDMILSON
BARBOSA LERAY (1ª PROMOTORIA) DENUNCIADO:FABIO APARECIDO DE LIMA BARBOSA Representante(s): OAB 18195 - LEILA FLAVIA
DE SOUZA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA 1ª VARA
CRIMINAL Processo nº 0003147-91.2008.814.0005 Vistos, etc. Cumpra-se requerimento do MP de fls.75-verso. Altamira, 12/07/2017. Dr. Ênio
Maia Saraiva Juiz de Direito Substituto - TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
PROCESSO: 00031488620088140005 PROCESSO ANTIGO: 200820014956 MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO
DA SILVA GONÇALVES Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 AUTOR:O MINISTERIO PUBLICO -1¦ PROMOTORIA
PROMOTOR:EDMILSON BARBOSA LERAY (1ª PROMOTORIA) DENUNCIADO:ALBINO DA SILVA GONCALVES VITIMA:O. M. P. . PODER
JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA - SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL CERTIDÃO
THIAGO DA SILVA GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Estado do Pará, por nomeação legal,
etc... CERTIFICO, usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação a Ação Penal nº. 0003148-86.2008.8.14.0005 que os
presentes autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de mutirão de arquivamento, conforme determinado
pela Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 23/10/2012 para cumprimento das diligências
requeridas pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante
do término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017.
____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro
Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00032223820168140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ENIO MAIA SARAIVA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:JEFERSON DAVID NASCIMENTO PIO.
PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA 1ª VARA CRIMINAL Processo nº
0003222-38.2016.814.0005 DECISÃO Vistos, etc. JEFERSON DAVID NASCIMENTO PIO foi denunciado pela prática de crime capitulado no art.
12, da Lei nº 10.826/2003. Diversas foram as tentativas de citação pessoal, porém todas restaram infrutíferas. Foi publicado edital de citação e não
houve nenhuma manifestação da denunciada, consoante certidão às fls. 11. O Ministério Público do Estado do Pará, devidamente cientificado,
manifestou-se pela decretação da suspensão do processo e do prazo prescricional (art. 366, do CPP). Relatado o necessário. Decido. Nos termos
do art. 366 do Código de Processo Penal: "Se o acusado, citado por edital, não comparecer, nem constituir advogado, ficarão suspensos o
processo e o curso do prazo prescricional, podendo o juiz determinar a produção antecipada de provas consideradas urgentes e, se for o caso,
decretar a prisão preventiva, nos termos do disposto no art. 312." Contudo, consoante orientação pacificada pelo STJ (súmula nº 415), o prazo
máximo de suspensão do prazo prescricional, na hipótese do art. 366 do CPP, não pode ultrapassar aquele previsto no art. 109 do Código Penal,
considerada a pena máxima cominada ao delito denunciado, sob pena de ter-se como permanente o sobrestamento, tornando imprescritível a
infração penal apurada. Após, o transcurso do prazo da suspensão, deve-se retomar a contagem do prazo prescricional. Com o decurso da soma
destes prazos gera o instituto da prescrição, e, consequentemente a extinção da punibilidade. Nesse sentido: "RECURSO EM SENTIDO ESTRITO
- SUSPENSÃO DO ART. 366 DO CPP - LIMITAÇÃO TEMPORAL - RETOMADA DO CURSO DO PROCESSO E DO PRAZO PRESCRICIONAL
- PRESCRIÇÃO - OCORRÊNCIA - RECURSO NÃO PROVIDO. 1. O período de suspensão do prazo prescricional é regulado pelo máximo da
pena cominada. Súmula nº 415 do augusto Superior Tribunal de Justiça. 2. Tendo o processo e o curso do prazo prescricional sido retomados,
decorrendo-se a partir de então tempo suficiente para a configuração da prescrição da pretensão punitiva, correta a decisão que decretou extinta
a punibilidade dos recorridos. 3. Recurso não provido. (TJ-MG - Rec em Sentido Estrito: 10024075174185001 MG , Relator: Eduardo Brum, Data
de Julgamento: 21/05/2014, Câmaras Criminais / 4ª CÂMARA CRIMINAL, Data de Publicação: 27/05/2014). HABEAS CORPUS. PROCESSUAL
PENAL. CRIME DE TRÂNSITO. CITAÇÃO EDITALÍCIA. RÉU QUE NÃO COMPARECEU À AUDIÊNCIA DE INTERROGATÓRIO. ART. 366 DO
CPP. RETOMADA DO PRAZO PRESCRICIONAL E DO CURSO DO PROCESSO, UMA VEZ ULTRAPASSADO O LIMITE PREVISTO NO ART.
109 DO CÓDIGO PENAL. PRETENDIDA PERMANÊNCIA DA SUSPENSÃO DO PROCESSO. IMPOSSIBILIDADE. ORDEM DENEGADA. 1.
Conforme pacífico magistério desta Corte, o período de suspensão do prazo prescricional, decorrente da aplicação do art. 366 do Código de
Processo Penal, é regulado pela norma do art. 109 do Código Penal, observado o máximo da pena cominada para a infração penal. 2. Por sua
vez, "A suspensão do processo, prevista no art. 366 do CPP, com alteração da Lei nº 9.271/96, só pode ser aplicada em conjunto a suspensão
do prazo prescricional. Vedada, pois, a cisão"(RHC 17.751/MG, Rel. Min. FELIX FISCHER, Quinta Turma, DJ de1º/8/06). 3. Ordem denegada.
(STJ - HC: 48732 DF 2005/0167516-8, Relator: Ministro ARNALDO ESTEVES LIMA, Data de Julgamento: 16/08/2007, T5 - QUINTA TURMA,
Data de Publicação: DJ 01/10/2007 p. 303)" No presente caso, trata-se do crime previsto no art. 12, da Lei nº 10.826/2003, o qual a pena máxima
em abstrato é de 03 (três) anos. Diante do exposto, SUSPENDO O CURSO DO PROCESSO E PRAZO PRESCRICIONAL, nos termos do art.
109, IV, do CP, pelo período de 08 (oito) anos. Após esse prazo, deve-se retornar a contagem do prazo prescricional pelo tempo remanescente.
Sem prejuízo, inclua o prazo de suspensão no sistema LIBRA para fins de controle. P.R.I. Altamira, 12 de Julho de 2017. Dr. Ênio Maia Saraiva
Juiz de Direito Substituto - TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
PROCESSO: 00034159220128140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): THIAGO DA SILVA
GONÇALVES Ação: Inquérito Policial em: 12/07/2017 INDICIADO:LUCIANA SOUZA SANTOS VITIMA:I. G. S. . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL
DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA - SECRETARIA DA 1ª VARA CRIMINAL CERTIDÃO THIAGO DA SILVA
GONÇALVES, Diretor de secretaria da 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira, Estado do Pará, por nomeação legal, etc... CERTIFICO,
usando de atribuições que me são conferidas por lei, em relação ao Inquérito Policial nº. 0003415-92.2012.8.14.0005 que os presentes
autos foram analisados pela secretaria desta Vara Criminal, durante a semana de mutirão de arquivamento, conforme determinado pela
Portaria nº 2859/2017-GP. Certifico ainda que os autos foram remetidos à DEPOL em 23/10/2012 para cumprimento das diligências requeridas
pelo Ministério Público, contudo, até a presente data, não houve o cumprimento do requerido pelo Parquet, motivo pelo qual, diante do
término dos trabalhos do referido mutirão, remeto os autos ao Ministério Público Estadual para manifestação. Altamira-PA, 12 de julho 2017.
____________________________________ Thiago da Silva Gonçalves Diretor de Secretaria 1ª Vara Crimina de Altamira-PA Av. Brigadeiro
Eduardo Gomes, 1651, bairro São Sebastião - Fone: (O93) 3515-2637 - 3515-4009 - CEP. 68.372-020 - Altamira/PA
PROCESSO: 00034931320178140005 PROCESSO ANTIGO: ---- MAGISTRADO(A)/RELATOR(A)/SERVENTUÁRIO(A): ENIO MAIA SARAIVA
Ação: Ação Penal - Procedimento Ordinário em: 12/07/2017 VITIMA:O. E. DENUNCIADO:MOISES TACK Representante(s): OAB 19128 - NILTON
RICARDO EBRAHIM DE LIMA (ADVOGADO) . PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARÁ COMARCA DE ALTAMIRA
1ª VARA CRIMINAL Processo nº: 0003493-13.2017.814.0005 Vistos, etc. Vistas ao Ministério Público para manifestação. Altamira, 12 de Julho
de 2017. Dr. Ênio Maia Saraiva Juiz de Direito Substituto - TJEPA Resp. pela 1ª Vara Criminal da Comarca de Altamira
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TJ/PA - DIÁRIO DA JUSTIÇA - Edição nº 6242/2017 - Quinta-Feira, 20 de Julho de 2017