SD Álbum de Figurinhas

Fazer download em docx, pdf ou txt
Fazer download em docx, pdf ou txt
Você está na página 1de 19

Sequência Didática: Álbum de Figurinhas

tempo estimado
• 16 aulas.
material
• Letras móveis.
• Papel pardo/ cartolina/color set.
• Textos sobre os animais escolhidos para a leitura ou livros sobre os animais.
• Crachá com o nome dos alunos.
• Lista com o nome das crianças em letra bastão.
• Papel sulfite.
• Lápis de cor.
• Alfabeto para ser fixado num lugar ao alcance dos alunos.

INTRODUÇÃO
Para intensificar ainda mais a reflexão sobre atividades que potencializam de maneira
contextualizada o trabalho sobre o sistema de escrita para que os alunos avancem nos
conhecimentos sobre o sistema de escrita.
Os alunos que não compreenderam o sistema alfabético de escrita terão como tarefa escrever
o nome dos animais e desenhá-lo para, no final, elaborar um álbum organizado em ordem
alfabética e ilustrado por eles.
O álbum poderá ser dado para turmas da Educação Infantil, caso existam na sua unidade, ou
colocado na biblioteca, se a escola tiver uma. Ter um propósito social para a escrita potencializa o
desejo de escrever de modo que todos possam ler.
Vale citar aqui um trecho do Anexo
1 – explicação e orientação sobre escrita coletiva, parte integrante do Projeto didático
Brincadeiras tradicionais, proposto no Guia de Planejamento e Orientações Didáticas do 1º ano
do Programa Ler e Escrever. Segundo ele, do ponto de vista didático, “trata-se de uma situação
de aprendizagem sobre o sistema de escrita com foco na interação do grupo-classe. Nela,
os alunos têm de fazer uso dos saberes que possuem sobre o sistema de escrita, explicar o
modo como pensaram e confrontar com a escrita dos colegas para tomar a melhor decisão em
relação à forma de grafar a palavra solicitada.
“Esta é uma proposta a ser realizada de forma permanente nas classes em que os alunos
ainda não escrevem alfabeticamente. Pode ser utilizada tanto no interior de projetos ou numa
sequência didática; o importante é que a proposta esteja inserida em um contexto
comunicativo.”
A cada aula, proponha a escrita de três nomes de animais selecionados por você, sempre
tendo como critério palavras que tragam bons problemas para se pensar, tal como nos
exemplos
abaixo. Também considere que tenha, pelo menos, um nome de bicho para cada letra do
alfabeto, mesmo que inicialmente algum não seja conhecido pelas crianças.
Para os alunos com escrita alfabética, foram reservadas atividades de leitura de pequenos
textos informativos sobre os animais e situações de seleção das informações mais curiosas
para compartilhar com os colegas que ainda não leem convencionalmente.
Essa proposta permite que eles trabalhem com maior autonomia e entre pares, o que dará
a você maior disponibilidade para atender aos alunos que necessitam de mais apoio.

1
Esse tipo de organização que considera encaminhamentos diferentes para os alunos contribui
para que, de fato, se construa na sala de aula um clima cooperativo e uma parceria efetiva,
em que um poderá ajudar ao outro.
Assim, este projeto é composto de três partes:
• Parte 1 Destinada a todos, contempla apresentação da proposta e escrita de lista de animais
tendo o professor como escriba.
• Parte 2 Organizada em dois conjuntos de atividades, que são realizadas simultaneamente:
a) Escrita de nomes de animais: conjunto de atividades organizado pensando nos alunos com
escrita não alfabética. Consiste na escrita em duplas de nomes de animais utilizando letras
móveis. Depois, algumas dessas escritas serão discutidas no coletivo.
b) Conhecendo os animais: conjunto de propostas organizado para os que já compreenderam
o sistema alfabético.
• Parte 3 Destinada a todos que, juntos, irão organizar o álbum com nomes e ilustrações de
animais.
Durante o desenvolvimento das atividades, ofereça livros de divulgação científica, como
enciclopédias, livros informativos e a revista Ciências hoje das crianças, a fim de contribuir
para ampliar o conhecimento sobre os diferentes animais apresentados.
Na tabela abaixo, sugestões de nomes de bichos para cada letra.
Confira agora algumas dicas para este trabalho:
• Você pode propor a escrita do nome de mais de um animal para cada letra e pedir que os
alunos, no final, escolham um para colocar no álbum.
• Não é necessário ditar na ordem alfabética, ela pode ser discutida no final, tornando-se mais
um desafio para o grupo na organização do álbum. Pode-se usar o alfabeto exposto na
sala como fonte de informação.
• Ao longo das atividades, é importante pedir que os alunos façam desenhos dos animais.
Deixe-os expostos no mural da sala. Ao final, solicite que eles escolham os mais apreciados
para colocar no álbum.

A Arara-azul, avestruz, águia


B Babuíno, baleia-azul
C Cobra, cegonha, canguru
D Doninha, dromedário
E Esquilo vermelho, elande, elefante africano
F Falcão, foca
G Guepardo, gorila, golfinho, gambá americano
H Hiena, hipopótamo
I Iguana, impala, irara
J Jacaré, jupará, jaguar, javali
L Lobo-guará, lebre europeia, leão, leopardo, lontra
M Morcego, mico-leão-dourado
N Naja, narval
O Onça-pintada, ornitorrinco
P Preguiça-de-coleira, pato
Q Quero-quero, quati
R Rinoceronte, rã venenosa

2
S Sagui, sapo-cururu
T Tubarão-baleia
U Urso-pardo, urubu, uirapuru
V Veado, vaca-do-mato
X Ximango
Z Zebra, zebu

A pesquisa de imagens em site de busca é um ótimo apoio para esse trabalho, caso
você tenha acesso à internet, bem como a observação das ilustrações e fotos dos livros e das
revistas. Isso certamente poderá enriquecer os desenhos feitos pelas crianças.
Vale ressaltar que a frequência na rotina de propostas como essa, a qualidade das
intervenções que você fizer e a intensa troca de informações e ideias entre os alunos com
diferentes saberes ajudarão a garantir avanços na aprendizagem das crianças.

PARTE 1 – Apresentação da proposta e escrita de lista de nomes de animais

1 Esta primeira atividade tem o objetivo de apresentar a proposta de trabalho e elaborar uma
lista com nomes de animais com base na contribuição dos alunos na roda.
Inicie lendo o enunciado da atividade 1, pois é uma forma de aproximar os alunos do
estudo e começar uma conversa sobre o tema. Faça uma roda e explique como será o álbum.
Anime-os para produzir, informando que irão entregar para os colegas das salas de Educação
Infantil, caso haja em sua unidade. Explique também que a tarefa será escrever o nome dos
bichos da melhor forma que conseguirem, bem como conhecer um pouco mais sobre os
animais. Aproveite para explorar aqueles que são conhecidos das crianças e instigá-las a
falar sobre os que ainda não conhecem.
Após a conversa, convide os alunos a ditar o nome dos animais que poderão fazer parte do
álbum. Deixe essa lista exposta na sala. Você vai usá-la como referência para escolher palavras
para
as atividades de escrita como o ditado, por exemplo. Só tome o cuidado de retirá-la antes da
atividade para evitar que os alunos copiem o que for ditado.

2 Leitura da lista e organização do nome de animais em ordem alfabética


Todos os alunos participarão desta atividade. Organize a sala em duplas de modo que em
cada uma tenha um aluno com escrita alfabética ou silábico-alfabética.
Entregue para cada dupla uma cópia da lista elaborada na atividade 1, porém fora da
ordem alfabética.
Lembre os alunos que, no álbum, é importante ter um nome de animal para cada letra do
alfabeto. A tarefa deles será colocar a lista na ordem alfabética para descobrir qual letra está
sem nome de bicho. Depois de organizarem a lista em ordem alfabética no caderno, peça que
completem com os que estiverem faltando.
Terminada a tarefa em dupla, escreva a lista em ordem alfabética solicitando que os alunos
informem o nome do animal que pensaram no caso de cada letra. Se for necessário, informe
algum
animal sugerido na tabela que está na introdução deste bloco.

3 Leitura de texto de divulgação científica sobre o gambá (anexo)

3
Os alunos deverão estar organizados em duplas de modo que em cada uma tenha uma criança
com escrita alfabética ou silábico-alfabética.
Com esta atividade, espera-se contribuir para o trabalho que posteriormente será realizado
pelos alunos com escrita alfabética, pois trata-se de uma proposta cuja finalidade é ler para
saber mais sobre determinado assunto.
Além disso, ela envolve questões específicas de localização de informação explícita em um
texto.
Diga que você vai ler um texto bem legal sobre um animal, para que eles descubram várias
coisas sobre ele.
Já antecipe que, após a leitura, você irá pedir que localizem algumas informações. Oriente a
turma a acompanhar a leitura deste texto. Para isso, leia-o pausadamente. Depois,
pergunte aos alunos o que eles compreenderam e incentive-os a estabelecer relações com os
conhecimentos que têm e as situações que já observaram para relatarem aos colegas.
Então peça aos alunos que, com os parceiros de dupla, localizem no texto as informações que
você vai solicitar e passem um traço embaixo da mesma ou circulem no texto. Você poderá
informá-las uma por vez ou anotá-las no quadro.
Quando todos terminarem, peça às duplas que, uma de cada vez, falem a resposta e onde a
localizaram no texto para você registrar no quadro.

Sugestão de informações para que os alunos


destaquem:
• Qual é a fama do gambá?
• Por que o gambá é presa fácil?
• O que ele faz para se defender?

PARTE 2 – ESCRITA
Esta é a etapa em que você trabalhará simultaneamente com propostas focadas nas
necessidades dos alunos.
Você terá, ao mesmo tempo, um grupo realizando atividade de escrita de nome de animais
e outro (que pode estar dividido em trios ou duplas, dependendo da quantidade de alunos
com escrita alfabética que tiver na sala) realizando atividades para conhecer os animais.
Para os alunos com escrita não alfabética não haverá, nesta parte, espaço no caderno para
registro das atividades de escrita. Isso se deve ao fato de essas atividades serem realizadas
com
letras móveis ou no quadro.
No final do projeto você encontrará um conjunto de textos que poderá ser lido para todos,
além de orientações para o trabalho de leitura que será realizado especificamente pelos
alunos com escrita alfabética.

Orientações para as atividades de escrita de nome de animais

Organize os alunos em duplas considerando os saberes próximos relacionados ao


conhecimento do sistema de escrita e entregue um conjunto de letras móveis para cada dupla.
Informe que você ditará três nomes de animais que farão parte do álbum.

4
Não há necessidade de seguir a ordem alfabética nesse ditado. As duplas devem escrever a
palavra ditada utilizando as letras móveis. O fato de os alunos escreverem juntos faz com
que
eles conversem e tomem decisões sobre que letras usar, em que ordem e o número de letras,
entre outras coisas.
Enquanto as crianças estiverem escrevendo, é importante que você circule pela sala para ouvir o
que elas dizem.
Fique atento às letras que escolhem, incentive-as a ler o que produziram e a explicar como
pensaram a escrita.
Você também pode sugerir que recorram, por exemplo, à lista de nomes dos colegas ou a
cartazes que estiverem afixados no mural quando tiverem dúvidas sobre que letra usar ou em que
ordem, por exemplo.
Se necessário, faça perguntas que os ajudem a pensar, tais como: “Há outra letra boa para
escrever a palavra?” e “Há letras que verificou que não são necessárias após a leitura?”.
Termina-
da a escrita com letras móveis, é hora de iniciar a segunda parte da atividade.
Aqui você encontrará uma possibilidade de propor a discussão coletiva.
Entretanto, há outras formas possíveis.
A ideia é convidar os alunos à reflexão, portanto formule o desafio da seguinte maneira:
“Vamos pensar, por exemplo, sobre a escrita da palavra cegonha? Aqui na sala eu observei
diferentes escritas realizadas pelas duplas. Vamos conhecer algumas ideias”.
Você deverá chamar uma primeira dupla que tenha produzido uma escrita silábica para
escrever no quadro o nome do animal da mesma forma como fizeram com as letras móveis.
Ao terminarem a escrita, peça que os membros da dupla leiam o que escreveram, indicando
cada parte da palavra. A orientação para retomar a escrita, lendo o que escreveram,
permite um tipo de análise que vai além das letras iniciais e finais, vai para dentro da
palavra, sendo esse o desafio para que os alunos com escrita silábica avancem.
Em seguida, convide uma nova dupla para escrever no quadro logo abaixo da primeira
escrita. Note que essa escolha não é aleatória. Deverá ser feita com base na sua observação
sobre as escritas já produzidas pelas crianças e por dupla.
Quando um aluno que não compreendeu o funcionamento do sistema de escrita faz seu
registro no quadro, ele coloca em jogo seus saberes, confrontando-os com o registro anterior
ao seu, principalmente se dialogar com um colega que pensa diferente dele.
Ao chamar a segunda dupla diga, por exemplo: “Os colegas escreveram cegonha dessa
forma. Vocês concordam com eles? Então conversem e escrevam novamente cegonha
embaixo da escrita deles”.
Chame no máximo quatro ou cinco duplas por dia para não ficar cansativo.
No final, você terá no quadro algo semelhante a esse registro:

TBP
PQASRTJE
EOA
COA
CEOA
ECOGNIA

5
Anote num caderno seu o registro e a escrita a que os alunos conseguiram chegar. No momento
de organizar o álbum, você poderá trazê-las para uma nova reflexão.
Uma boa mediação deverá provocar sucessivas análises e consecutivas reelaborações do
escrito. É fundamental observar que as intervenções realizadas partem da análise da produção
das crianças. Você não pergunta sobre o que falta e nem lê para a dupla. As releituras permitem
um tipo de reflexão parte a parte, que informa as duplas que a escrita pode ser
reanalisada.
Além disso, abre um espaço para pensar a possibilidade de considerar que outras letras
podem ser boas para escrever o mesmo segmento.
Uma situação como essa permitirá a todos inúmeras reflexões com base na análise do que
estava escrito para continuar escrevendo. O registro vai se transformando na medida em
que outros caracteres forem agregando à escrita silábica, como pode-se observar no
exemplo acima.
A análise da escrita dos colegas e a interação, além da coletivização das reflexões, possibilitam
avançar na produção e, certamente, na compreensão do que é a escrita e do que ela representa.
A principal condição didática que favorece a aquisição do sistema é escrever e comparar com o
que o outro fez.
É nesse momento que as questões sobre o sistema se apresentam, pois, nas atividades de
escrita, as contradições se colocam. Faça esse movimento ao final de cada uma das palavras
ditadas alternando as duplas chamadas para irem ao quadro e criando assim a possibilidade
de diversos alunos refletirem sobre a escrita das palavras.
Para isso, é fundamental criar um clima de confiança e respeito, pois a questão que
se coloca não é de estar certo ou errado, mas, sim, diferentes formas de pensar a
escrita de uma mesma palavra.
Quando eles tiverem dúvidas sobre que letras usar, você pode incentivar o grupo a buscar
apoio nas listas com palavras de referência afixadas no mural da sala, como a lista de nome dos
alunos.
No caso das letras T, D, P, B e C, é comum as crianças acharem que apenas uma dessas
letras basta para escrever TE. Por isso, é interessante instigá-los a pensar utilizando como
apoio o nome de colegas ou outras palavras de referência que você poderá escrever no
quadro, para que o aluno observe e descubra a letra que falta.
Esse tipo de questionamento é importante, pois reforça o valor das palavras de referência
como favorecedoras de situações em que têm de ler e escrever outras palavras.
Enfim, há muitas possibilidades de intervenção nesse momento. Essas são algumas formas
de problematizar as escritas, discutir e pensar sobre elas. O fundamental, entretanto, é
garantir o espaço de circulação de informações entre as crianças e a troca de ideias,
cabendo ao professor o papel principal de escutá-las primeiro, para então, se
necessário, fazer alguma pergunta que as ajude a avançar com base nas ideias iniciais.
Realizando esse tipo de atividade e de intervenção com frequência, você acompanhará o
avanço do conhecimento dos alunos, fazendo com que eles próprios busquem escritas
cada vez mais próximas ao convencional.
Como essa atividade requer um grau de concentração alto, avalie se deve refletir sobre a
escrita de uma nova palavra ou deixar para outro dia.
Mais do que quantidade, o valor está na qualidade das intervenções realizadas por você e na
possibilidade de troca de ideias entre os alunos.
Mas, atenção:

6
• O objetivo não é chegar à escrita convencional, mas criar momentos de reflexão sobre o
sistema com base no intercâmbio de ideias e na circulação de informações entre as duplas
e os demais colegas. Por isso, é fundamental não apagar as escritas anteriores.
• Uma dica importante para provocar a reflexão é iniciar pela dupla com menor conhecimento
sobre a escrita, para então chamar duplas com maior conhecimento, pois assim cria-se o espaço
de reflexão entre elas.
• Para se propor perguntas, é preciso, antes de mais nada, ouvir o que as crianças dizem,
compreender o que pensam e como pensam, para então fazer algum tipo de intervenção.
• Para ditar, escolha nomes que tragam bons problemas para pensar. Inclua, por exemplo,
os dissílabos como:
foca, pato e leão. Ao pensar sobre essas escritas, as crianças se depararão com a questão da
quantidade mínima de letras para escrever uma palavra, uma vez que não costumam
aceitar
escrevê-las com menos do que três letras. Diferentes soluções são encontradas e colocar
isso em discussão com todos é bastante potente para se pensar sobre esse aspecto.
• Palavras como arara, jacaré e urubu também trazem bons problemas.
O foco, entretanto, está na questão da variedade de letras, pois, para os alunos com
escrita silábica com valor sonoro convencional nas vogais, não é possível utilizar a mesma letra
para escrever cada parte da palavra. Para eles é inadmissível uma escrita: A A A (para arara). É
interessante observar que, para não escrever AAA, é comum o aluno substituir a letra do
meio por uma letra qualquer para escapar da contradição entre as próprias ideias.
Desconfortável nessa situação, ele começa a introduzir consoantes que fazem parte da sílaba (no
caso, o R). Em geral, daí para a frente segue expandindo sua escrita e muitas vezes parece
chegar a uma escrita aparentemente alfabética.
No entanto, quando pedimos que leia apontando com o dedo, ele lê silabicamente pulando
letras. Isso não quer dizer que não tenha aprendido com a atividade. Ao contrário, já está quase
lá.
O que acontece é que a escrita alfabética não é aprendida instantaneamente pelas
crianças, mas por um processo trabalhoso e demorado de construção.

4 Para saber mais sobre a arara-azul (anexo)

Relembre com os alunos a atividade 3, sobre o gambá. Oriente-os para que, inicialmente,
conversem com o colega da dupla sobre o que sabem a respeito do animal que será estudado
naquele momento para, em seguida, ler para todos.
Após a leitura, explique que eles precisarão localizar algumas informações no texto e passar
um traço embaixo, como fizeram na atividade do gambá.
Mostre as perguntas que estão logo em seguida ao texto. Peça que leiam e vejam se têm
alguma dúvida.
Combine que deverão escolher alguma informação entre as que destacaram ou outra que
acharem interessante para falarem na roda de curiosidades.
Assim, você envolverá toda a turma nesse momento e esses alunos saberão que estão
lendo com a finalidade de saber mais para compartilhar com os colegas.
Na roda de conversa, instigue-os a comentar o que descobriram e a expor algum
conhecimento a respeito do animal lido. Incentive os demais alunos que não leram o texto a fazer
perguntas para eles.

7
Aproveite para acrescentar outras informações e oferecer materiais de consulta sobre os
animais.
Nessa roda você também poderá ler o texto de forma que os alunos passem a conhecer o
conteúdo e acompanhem a leitura.
As atividades seguintes seguem a mesma proposta, justamente para que as crianças possam
trabalhar com autonomia, por já saberem o que devem fazer, e devem ser realizadas uma por dia.
A mudança será apenas de texto.

5 Para saber mais sobre o Guepardo (anexo)


6 Para saber mais sobre a Onça Pintada (anexo)
7 Para saber mais sobre a Preguiça de Coleira (anexo)
8 Para saber mais sobre o Tubarão Baleia (anexo)
9 Para saber mais sobre o Urso-polar (anexo)

Todos os textos sobre animais desta etapa servem para enfatizar a proposta de ler para saber
mais sobre determinado assunto e para localizar informação explícita no texto. Agora é hora
de avançar para a edição. Porém, se você achar necessário, ofereça mais textos como
esses para que os alunos continuem a leitura enquanto você trabalha com os demais nas
atividades de
escrita de nomes de animais. A revista Ciência Hoje das Crianças é um ótimo material para tomar
como referência.

10 Ilustrando um animal

O desenho das crianças representando os animais deve fazer parte do trabalho e não ser
específico dessa atividade. O ideal é que ele seja realizado em diferentes momentos para
que os alunos testem vários traços e diferentes cores, aproximando-se das características
físicas do animal. Com um pequeno acervo de ilustrações das crianças, será mais fácil fazer as
escolhas para o produto final.
A sugestão para esta atividade é o desenho de observação, que consiste em olhar uma foto do
animal para desenhá-lo. Isso não significa, porém, copiar o desenho nem ter de fazer igual.
Dessa forma, eles podem tentar imitar o que a imagem mostra e contribuir para o
desenvolvimento do desenho infantil, avançando nas técnicas de ilustração. Essa foto pode ser
impressa ou projetada no quadro ou ser mostrada em algum livro, revista ou na tela do
computador. PARTE 3 – EDIÇÃO
A última parte deste bloco tem como objetivo preparar o álbum para sistematizar tudo o
que os alunos aprenderam durante o trabalho. A opinião deles deve ser considerada e é
importante que tomem as decisões necessárias para editar o material.
Além da edição, você pode fazer uma roda de finalização do trabalho. É preciso que no álbum
as escritas estejam da forma convencional.
Assim, para o momento de escrita, organize-os em dupla tendo no mínimo um aluno com
escrita alfabética ou silábico-alfabética. Nesse último caso, quando for necessário, informe o
que precisam ajustar para escrever convencionalmente.

11 Seleção de ilustração

8
Para iniciar a atividade, coloque os desenhos feitos pelos alunos ao longo deste bloco em um
varal ou dispostos no mural com o propósito de eles escolherem o que mais apreciam de cada
animal para compor o álbum. Ajude-os expondo alguns critérios vinculados à estética da
imagem e não à autoria do desenho (o feito pelo colega preferido).
Caso perceba que faltou o desenho de algum animal, peça aos alunos para desenharem,
dividindo-os em grupo.
Como mencionado anteriormente, é interessante ter mais de um desenho de cada bicho
para que eles possam escolher.

(também é possível que as pesquisas de imagens na internet sejam escolhidas e


impressas).

12 Preparação do álbum

Esta atividade consiste em montar juntos o álbum. Decidam como será o produto final: qual
papel utilizarão, a disposição das ilustrações e da escrita no papel, a capa, o título do álbum
e o local em que estarão o nome deles, entre outros. O importante é que cada aluno tenha
alguma tarefa nesse processo.
Lembre-se de que é preciso garantir que se tenha o desenho e a escrita de cada animal em
ordem alfabética. Se ainda não conversou a respeito disso, aproveite agora para discutir como
ela funciona e ajude-os a perceber que a ordem do alfabeto pode ser seguida pelas letras
iniciais de cada palavra.
Quando terminarem, pensem em como será a entrega para o destinatário. Caso a opção tenha
sido por presentear um grupo da escola, peça que um aluno ou mais apresentem o trabalho feito
e entreguem o livro ao professor da turma eleita. Se o exemplar for compor o acervo da
biblioteca da escola, o livro pode ser acompanhado de uma carta de apresentação, na qual as
crianças vão contar um pouco sobre o trabalho realizado. Enfim, a orientação é se preparar para
a entrega da forma, com a sua orientação e como a turma achar mais conveniente.

13 Roda de conversa

Esta atividade tem como propósito finalizar o trabalho fazendo um levantamento sobre as
impressões de cada um a respeito das diversas situações realizadas ao longo da confecção
do álbum. Além de saber do que mais gostaram e o que não apreciaram muito, é importante
comentar sobre as aprendizagens conquistadas, principalmente as ligadas ao sistema de
escrita, que é foco deste bloco de atividades, mas também sobre os encaminhamentos
diferenciados e o envolvimento de cada um com as tarefas. Deixe os alunos falarem e, no final,
também faça os seus comentários.
Compartilhe com eles os grandes avanços das crianças com escrita não alfabética,
mostrando o que já conquistaram. Para aqueles com escrita alfabética, valorize a
atitude investigativa,
a forma como apresentaram as informações curiosas para os demais colegas e o
respeito pelos outros. Além de elogiar, também é importante evidenciar os momentos que
não foram tão bons e os que precisam melhorar. Como já visto no caderno do primeiro bimestre,
é necessário realizar, periodicamente, uma sondagem. Os alunos vão escrever uma lista de
palavras de um mesmo campo semântico e uma frase, ditadas por você, para que seja possível

9
ter um panorama da evolução dos saberes em relação à compreensão do princípio alfabético
do sistema de escrita.
Você já fez a sondagem inicial no começo do ano e outra no fim do primeiro bimestre, conforme
orientação dada.
No fim do segundo bimestre, é hora de realizar mais uma. Entretanto, não se esqueça de que
ela é um instrumento que oferece informações referentes à compreensão do sistema de
escrita.
Por isso, a partir deste bimestre, deverá ser realizada apenas com os alunos que apresentam
escrita não alfabética.
Os que já compreenderam o sistema de escrita não precisam dessa atividade – apenas
registre essa conquista no quadro de acompanhamento.
Lembre-se dos cuidados para a realização da sondagem:
• Não oferecer aos alunos nenhum tipo de fonte escrita, pois pretende-se levantar o que cada
um sabe.
• Solicitar a leitura em voz alta pelo aluno ao término do registro de cada palavra,
observando se ele estabelece relações entre o que escreveu e o que lê – uma maneira de ele
verbalizar o
que e como pensou ao escrever.
• Oferecer papel sem pauta para observar o alinhamento e a direção da escrita.
• Realizar a sondagem com poucos alunos por vez para que eles possam ler o que
escreveram para você. Para o restante da turma, planejar outras atividades que não
demandem tanto sua presença e que possam ser realizadas com autonomia pelas crianças –
como cópia de uma cantiga, produção de desenho, leitura de histórias, gibis etc.
A lista a ser ditada continua a obedecer os seguintes critérios:
• Tem palavras que fazem parte do vocabulário dos alunos, mesmo que eles ainda não tenham
tido a oportunidade de refletir sobre a representação escrita delas.
• Não tem palavras cuja escrita esteja memorizada pelas crianças.
• Contempla diversas quantidades de sílabas – uma palavra polissílaba, duas
trissílabas e duas dissílabas/monossílaba.
• Não traz palavras que contêm a mesma vogal em sílabas contíguas, como batata, bala, moto,
urubu etc. As crianças que escrevem silabicamente usando apenas vogais não aceitam
escrever repetindo a mesma letra e tendem a entrar em conflito diante da situação de ter de
repetir a vogal.
Comece o ditado pela polissílaba, depois siga com as trissílabas e, por último, as
dissílabas, pois as crianças que consideram a hipótese de quantidade mínima de letras
poderão se recusar a escrever se tiverem de começar pela palavra dissílaba/monossílaba.
A frase sugerida envolve pelo menos uma das palavras da lista a fim de observar se a hipótese
de escrita dessa palavra permanece estável para cada um dos alunos em contextos
diferentes.
Não se esqueça de consultar esses registros para planejar as atividades e as intervenções e
montar os grupos de trabalho. No caso de dúvida, converse com os colegas e o coordenador para
chegarem a um consenso.

10
ANEXOS

Atividade 1

VAMOS COMEÇAR FAZENDO UMA LISTA COM NOMES DE ANIMAIS JUNTO COM SEU
GRUPO. SERÁ QUE VOCÊS LEMBRARAM DE UM NOME PARA CADA LETRA?
PENSEM EM ANIMAIS DIFERENTES, POIS ELES PODERÃO FAZER PARTE DO NOSSO
ÁLBUM.

Atividade 2

NA AULA ANTERIOR, VOCÊ FEZ UMA LISTA COM NOMES DE ANIMAIS JUNTO COM SEU
GRUPO. SERÁ QUE VOCÊS LEMBRARAM DE UM NOME PARA CADA LETRA? COM SEU
COLEGA DE DUPLA RETOME A LISTA E ORGANIZE NA ORDEM ALFABÉTICA, VEJA QUAIS
NOMES ESTÃO FALTANDO E COMPLETE.

Atividade 3

VOCE CONHECE O GAMBÁ? É UM ANIMAL PEQUENO, LENTO, QUE SE FINGE DE MORTO


E FEZ PARTE DO FILME A ERA GELO 2. ESCUTE A LEITURA QUE O PROFESSOR IRÁ
FAZER E APRECIE AS NOVAS DESCOBERTAS SOBRE ESSE ANIMAL INCRÍVEL

AI, QUE FEDOR!1

O MAU CHEIRO DOS GAMBÉS É O QUE DÁ A FAMA A ESSES BICHOS. MAS DE ONDE VEM O
FEDOR? TAMPE O NARIZ E LEIA PARA DESCOBRIR
O QUE VOCÊ SABE SOBRE OS GAMBÁS? APOSTO QUE ACERTO SUA RESPOSTA: “AH, SÃO
BICHOS FEDIDOS!” MAS, AGORA, LHE PERGUNTO: PARA QUE TANTO FEDOR? SE NÃO SOUBER,
FIQUE TRANQUILO, POIS EU MESMO RESPONDO…

ACREDITE SE QUISER, OS GAMBÁS SÃO PRIMOS AMERICANOS DOS CANGURUS AUSTRALIANOS. (FOTO:
ARQUIVO DO LABORATÓRIO DE VERTEBRADOS/ UFRJ)
OS GAMBÁS SÃO, EM GERAL, PEQUENOS (A MAIOR ESPÉCIE PESA APENAS SETE QUILOS) E
LENTOS. POR ISSO, SÃO PRESAS FÁCEIS PARA BICHOS MAIORES E MAIS RÁPIDOS, COMO
CACHORROS-DO-MATO E FELINOS SILVESTRES. PARA ESCAPAR DE VIRAREM ALMOÇO DE
MÉDIOS E GRANDES CARNÍVOROS, OS GAMBÁS DESENVOLVERAM ALGUMAS ESTRATÉGIAS:
UMA É A TANATOSE, OUTRA, O MAU CHEIRO.
TANATOSE, EM BOM PORTUGUÊS, SIGNIFICA FINGIR-SE DE MORTO, ENGANANDO OS
PREDADORES PARA QUE ELES DESISTAM DO ATAQUE – A MAIORIA DOS CARNÍVOROS COME
APENAS ANIMAIS VIVOS. POR EXEMPLO, O GAMBÁ DIDELPHIS VIRGINIANA, ENCONTRADO NOS

1
TEXTO EXTRAÍDO DO SITE DA REVISTA CHC. DISPONÍVEL EM: http://chc.org.br/ai-que-fedor/

11
ESTADOS UNIDOS, É CRAQUE NESSE TEATRO – TANTO QUE, NO IDIOMA LOCAL, O INGLÊS, USA-
SE A EXPRESSÃO “BANCAR O GAMBÁ” PARA REFERIR-SE A ALGUÉM QUE ESTÁ,
METAFORICAMENTE, SE FINGINDO DE MORTO. A FAMA DE ATORES DESSES BICHOS TAMBÉM
CHEGOU AO CINEMA: NO FILME A ERA DO GELO 2, OS IRMÃOS GAMBÁS CRASH E EDDIE SE
FINGEM DE MORTOS O TEMPO TODO.
MAS ESSA ESTRATÉGIA NEM SEMPRE FUNCIONA. ALGUNS PREDADORES ACABAM
DESCOBRINDO A FARSA E ATACAM. ENTRA AÍ O MAU CHEIRO! AO SENSIBILIZAR O OLFATO DE
SEUS PREDADORES, O GAMBÁ ESTÁ MANDANDO OUTRA MENSAGEM, COMO SE DISSESSE
“VEJA COMO ESTOU FEDIDO, NÃO SOU UMA BOA OPÇÃO PARA O SEU JANTAR; POSSO ESTAR
PODRE E CHEIO DE DOENÇAS”.

OS CANGAMBÁS TAMBÉM SE VALEM DO FEDOR PARA ESPANTAR PREDADORES. (FOTO: DAN DZURISIN/
FLICKR/ CC BY 2.0)
ASSIM COMO OS GAMBÁS, OUTROS BICHOS SE VALEM DO MAU CHEIRO PARA ESPANTAR
PREDADORES. O MAIS FAMOSO DELES É O CANGAMBÁ OU JARITATACA, QUE TAMBÉM JÁ VIROU
DESENHO ANIMADO (QUEM SE LEMBRA DE PEPE LE GAMBÁ?). ELE TEM UMA GLÂNDULA QUE
SECRETA UM LÍQUIDO MUITO FEDIDO PELO ÂNUS, ESPIRRANDO-O EM DIREÇÃO AO INIMIGO.
GAMBÁS E OUTROS MAMÍFEROS, COMO CÃES DOMÉSTICOS, TAMBÉM POSSUEM ESSA
GLÂNDULA, MAS COM ODOR MAIS BRANDO, E NEM SEMPRE SÃO CAPAZES DE “ESPIRRAR” O
LÍQUIDO QUE PRODUZEM.

ATÉ HOJE, OS PESQUISADORES NÃO SABEM QUAL É A COMPOSIÇÃO DO LÍQUIDO FEDIDO PRODUZIDO
PELOS GAMBÁS, MAS É PROVÁVEL QUE SE ASSEMELHE À SECREÇÃO DOS CANGAMBÁS: UMA CADEIA
ALCOÓLICA CHEIA DE ENXOFRE EM SUA COMPOSIÇÃO – DAÍ O CHEIRO DE GÁS OU OVO PODRE. (FOTO:
DIOGO LORETTO)
A ESTRATÉGIA FEDIDA É CONHECIDA PELOS CIENTISTAS HÁ MUITOS ANOS E ESTÁ LIGADA À
TANATOSE, ISTO É, TRATA-SE UM MECANISMO UTILIZADO PELOS GAMBÁS E OUTRAS ESPÉCIES
PARA REFORÇAR A APARÊNCIA DE QUE ESTÃO MORTOS, EXALANDO O MAU CHEIRO
SEMELHANTE AO DE ANIMAIS EM DECOMPOSIÇÃO. ALGUMAS ESPÉCIES USAM ESSES ODORES
TAMBÉM PARA OUTRAS FINALIDADES, COMO DEMARCAR TERRITÓRIOS E ATRAIR PARCEIROS
PARA A REPRODUÇÃO.
BEM, O PAPO ESTÁ BOM, MAS ESSE TEMA ACABOU ME DEIXANDO UM POUCO ENJOADO. VAMOS
MUDAR DE ASSUNTO?
ESTE TEXTO FOI ESCRITO POR SUGESTÃO DOS ALUNOS DO 5º ANO A, DA EMEB PROFESSOR ONIVALDO
GREGÓRIO, EM CAFELÂNDIA, SÃO PAULO. SE SUA TURMA TAMBÉM TEM UMA SUGESTÃO, ENVIE
PARA [email protected]

MATÉRIA PUBLICADA EM 13.01.2016

12
Atividade 4

VOCÊ JÁ LEU OU OUVIU ALGUMA INFORMAÇÃO SOBRE A ARARA-AZUL?


O QUE SABE SOBRE ELA?
CONVERSE COM SEU COLEGA SOBRE ISSO, EM SEGUIDA LEIA O TEXTO QUE TRAZ
ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE ESSE ANIMAL QUE ESTÁ NA LISTA DOS AMEAÇADO
DE EXTINÇÃO:

ARARA-AZUL

É A MAIOR ARARA DO MUNDO, COM CERCA DE 1 METRO DE COMPRIMENTO E 1,5


QUILO. SUA PLUMAGEM É DE UM AZUL INTENSO INCONFUNDÍVEL. POSSUI PEQUENAS
PARTES COLORAÇÃO AMARELA AO REDOR DO OLHO E PRÓXIMO A BASE DO BICO. O
BICO É PRETO , EXTREMAMENTE FORTE E GRANDE, PRÓPRIO PARA QUEBRAR A CASCA
DURA DE COCOS DOS QUAIS SE ALIMENTA.
EXTRAÍDO DO SITE: https://www.wwf.org.br/natureza_brasileira/areas_prioritarias/pantanal/nossas_solucoes_no_pantanal/
protecao_de_especies_no_pantanal/arara_azul/

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.
 QUANTO MEDE A ARARA-AZUL?
 COMO É O BICO DA ARARA-AZUL?
 DE QUE A ARARA-AZUL SE ALIMENTA?
DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS
COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE A ARARA-AZUL.

13
Atividade 5

AGORA É A VEZ DO GUEPARDO. VOCÊS JÁ OUVIRAM FALAR DESSE FELINO QUE VIVE
NA AFRICA?
O QUE SABEM SOBRE ELE?
CONVERSE COM SEU COLEGA SOBRE ISSO, EM SEGUIDA LEIA O TEXTO QUE TRAZ
ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE ESSE ANIMAL.

GUEPARDO
O GUEPARDO, TAMBÉM CONHECIDO COMO CHITA, É O ANIMAL TERRESTRE MAIS VELOZ
DA TERRA. ESSE INTEGRANTE COM PINTAS DA FAMÍLIA DO GATO PODE CHEGAR, NUMA
CORRIDA CURTA, A UMA VELOCIDADE DE MAIS DE 112 QUILÔMETROS POR HORA. O
NOME CIENTÍFICO DO GUEPARDO É ACINONYX JUBATUS.

COMPORTAMENTO
OS GUEPARDOS VIVEM SOZINHOS OU EM PEQUENOS GRUPOS. ELES CAÇAM
PEQUENOS ANIMAIS, PREFERENCIALMENTE DURANTE O DIA. DEPOIS DE MOVER-SE
FURTIVAMENTE EM TORNO DE UM ANIMAL, O GUEPARDO PARTE PARA UMA RÁPIDA
PERSEGUIÇÃO POR ALGUMAS POUCAS CENTENAS DE METROS — MAS SÓ CONSEGUE
MANTER ESSA CAÇADA POR UM CURTO PERÍODO PORQUE FICA EXAUSTO. QUANDO
PEGA SUA PRESA, O GUEPARDO A DERRUBA E A CORTA COM OS DENTES.
FONTE: https://escola.britannica.com.br/artigo/guepardo/480951

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.
 O GUEPARDO TAMBÉM É CONHECIDO POR OUTRO NOME. QUAL É?
 A QUE VELOCIDADE ELE PODE CHEGAR NUMA CORRIDA CURTA?
 O QUE FAZ QUANDO PEGA SUA PRESA?

DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS


COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE O GUEPARDO.

14
Atividade 6

A ONÇA-PINTADA É UM ANIMAL IMPONENTE E PODE SER CONSIDERADA A RAINHA DAS


MATAS BRASILEIRAS. COM UMA BELEZA ÍMPAR, FOI MUITO CAÇADA PARA USAREM SUA
PELE EM CONFECÇÃO DE ROUPAS E BOLSAS. HOJE, CAÇAR ANIMA SILVESTRE É
CRIME!
LEIA O TEXTO ABAIXO JUNTO COM SEU COLEGA E APRECIE AS NOVAS DESCOBERTAS
QUE FARÁ SOBRE ESSE ANIMAL INCRÍVEL.

ONÇA-PINTADA
A ONÇA-PINTADA É O MAIOR FELINO DO CONTINENTE AMERICANO, PODENDO CHEGAR
A 135 KG. É UM ANIMAL ROBUSTO, COM GRANDE FORÇA MUSCULAR, SENDO A
POTÊNCIA DE SUA MORDIDA CONSIDERADA A MAIOR DENTRE OS FELINOS DE TODO O
MUNDO. SUAS PRESAS NATURAIS SÃO ANIMAIS SILVESTRES COMO CATETOS,
CAPIVARAS, JACARÉS, QUEIXADAS, VEADOS E TATUS. OUTRA CARACTERÍSTICA
MARCANTE DESSA ESPÉCIE É QUE ELA NÃO MIA COMO A MAIORIA DOS FELINOS. ASSIM
COMO O LEÃO, O TIGRE E O LEOPARDO, ELA EMITE UMA SÉRIE DE RONCOS MUITO
FORTES QUE SÃO CHAMADOS DE ESTURRO.

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.
 COMO É A ONÇA-PINTADA?
 DE QUE A ONÇA-PINTADA SE ALIMENTA?
 COMO SÃO CHAMADOS OS RONCOS QUE ELA EMITE?

DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS


COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE A ONÇA PINTADA.

15
Atividade 7

VOCÊ SABIA QUE EXISTEM DIFERENTES TIPOS DE PREGUIÇA? A QUE VAMOS


CONHECER HOJE CHAMA-SE PREGUIÇA-DE-COLEIRA E, COMO O NOME DIZ, ELA
APRESENTA UMA COLORAÇÃO MAIS ESCURA NA REGIÃO DO PESCOÇO, COMO SE
ESTIVESSE USANDO UMA COLEIRA. VAMOS CONHECÊ-LA MAIS UM POUCO? LEIA O
TEXTO ABAIXO.
PREGUIÇA-DE-COLEIRA

A PREGUIÇA-DE-COLEIRA É UMA PREGUIÇA-


DE-TRÊS-DEDOS, ENDÊMICA NA MATA
ATLÂNTICA, NO BRASIL, PRINCIPALMENTE
NOS ESTADO DA BAHIA, ESPÍRITO SANTO E
RIO DE JANEIRO. TAIS ANIMAIS,
AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO, MEDEM CERCA
DE 50 CM DE COMPRIMENTO, COM
PELAGEM CASTANHA E NUCA COM LONGOS
PÊLOS NEGROS, FORMANDO UMA ESPÉCIE
DE CRINA. TAMBÉM SÃO CONHECIDOS
PELOS NOMES DE AÍ-IGAPÓ, AIPIXUNA, AÍ-
PIXUNA, PREGUIÇA-PRETA.

FONTE: https://www.achetudoeregiao.com.br/animais/preguica_de_coleira.htm

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.
 ONDE VIVE A PREGUIÇA DE COLEIRA?
 COMO É A PREGUIÇA-DE-COLEIRA?
 POR QUAIS NOMES A PREGUIÇA-DE-COLEIRA TAMBÉM É CONHECIDA?

DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS


COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE A PREGUIÇA-DE-
COLEIRA.

16
Atividade 8

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE UM TUBARÃO QUE NÃO É AGRESSIVO E NÃO UTILIZA OS


DENTES PARA COMER? ESSE TUBARÃO EXISTE E SE CHAMA TUBARÃO-BALEIA. VAMOS
CONHECÊ-LO? LEIA O TEXTO ABAIXO.

TUBARÃO-BALEIA
O TUBARÃO-BALEIA É A MAIOR DAS ESPÉCIES DE
TUBARÕES EXISTENTES NO MUNDO E O MAIOR PEIXE VIVO
CONHECIDO. PERTENCE A FAMÍLIA RHINCODONTIDAE. O
TUBARÃO BALEIA POSSUI CERCA DE 20 METROS DE
COMPRIMENTO E MAIS 12.000 QUILOS. É ENCONTRADO EM
OCEANOS QUENTES DE CLIMA TROPICAL, DE ONDE SUGA
AS SUAS PRESAS ANTES DE FILTRA-LAS. SE ALIMENTA
PRINCIPALMENTE DE PLÂNCTON, ALÉM DE COMER
REGULARMENTE CARDUMES DE PEQUENOS PEIXES E
LULAS.
POSSUI COMO CARACTERÍSTICA UMA CABEÇA LARGA E ACHATADA E A BOCA FICA
QUASE NA PONTA DO FOCINHO. NA
PARTE INTERNA DA BOCA EXISTE UMA
CENTENA DE FILEIRAS DE PEQUENOS
DENTES EM FORMA DE GANCHO. APESAR
DE TANTOS DENTES NA BOCA, O
TUBARÃO BALEIA GERALMENTE NÃO OS
UTILIZA PARA COMER.

FONTE: https://www.infoescola.com/peixes/tubarao-baleia/

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.

 QUANTO MEDE APROXIMADAMENTE O TUBARÃO-BALEIA?


 ONDE ELES PODEM SER ENCONTRADOS?
 COMO É ESSE TUBARÃO?

DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS


COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE O TUBARÃO
BALEIA.

17
Atividade 9

VOCÊ JÁ OUVIU FALAR DE UM URSO MUITO FORTE? VAMOS CONHECÊ-LO? LEIA O


TEXTO ABAIXO.

URSO POLAR
O URSO POLAR É UM ANIMAL
MAMÍFERO QUE HABITA O CÍRCULO
POLAR ÁRTICO E REGIÕES
CONTINENTAIS VIZINHAS. É
ENCONTRADO EM PAÍSES COMO
NORUEGA, DINAMARCA, RÚSSIA,
ESTADOS UNIDOS E CANADÁ. AS
PATAS DO URSO POLAR SÃO BEM
ADAPTADAS PARA CAMINHAR NA
NEVE E TAMBÉM PARA NADAR
LONGAS DISTÂNCIAS. POSSUI
ORELHAS E RABO BEM PEQUENOS. SEU NOME CIENTÍFICO É URSUS
MARITIMUS (URSO MARÍTIMO).
POSSUI UMA PELAGEM BRANCA, O QUE É ALGO MUITO POSITIVO PARA SE
CAMUFLAR NA NEVE E CAPTURAR SUAS PRESAS. ELES POSSUEM UMA
ALIMENTAÇÃO RIGOROSA, POIS SÃO ANIMAIS PESADOS E COMPRIDOS. O
MACHO ADULTO, MEDE MAIS DE 2 METROS DE COMPRIMENTO E PODE
PESAR MAIS DE 500 QUILOS. SUA EXPECTATIVA DE VIDA MÉDIA É DE 30
ANOS. OS URSOS POLARES SE ALIMENTAM PRINCIPALMENTE DE FOCAS,
MAS TAMBÉM COMEM OUTROS ANIMAIS, COMO OS PEIXES.
FONTE: https://www.estudokids.com.br/urso-polar-caracteristicas-alimentacao-habitat-e-reproducao/

AGORA LEIA AS PERGUNTAS ABAIXO, LOCALIZE AS RESPOSTAS NO TEXTO E GRIFE-AS


PARA DEPOIS CONTAR AOS DEMAIS COLEGAS.

 ONDE MORA O URSO POLAR?


 QUANTO PODE PESAR?
 O QUE ELE FAZ PARA PEGAR SUA PRESA?

DEPOIS DE LER E SELECIONAR UMA INFORMAÇÃO CURIOSA, COMPARTILHE COM OS


COLEGAS DA TURMA O QUE ACHOU INTERESSANTE SABER SOBRE O URSO-POLAR.

18
Atividade 10

DEPOIS DE TER ESCRITO MUITOS NOMES DE ANIMAIS E CONHECIDO VÁRIAS


CURIOSIDADES A RESPEITO DELES, CHEGOU O MOMENTO DE VOCÊ ESCOLHER UM
DELES PARA DESENHAR.

Atividade 11

AGORA VAMOS INICIAR A PREPARAÇÃO DO ÁLBUM. VOCÊS FIZERAM DESENHOS DE


VÁRIOS ANIMAIS. É HORA DE DECIDIR QUAIS IRÃO PARA O ÁLBUM E VERIFICAR SE HÁ
IMAGENS PARA TODOS OS BICHOS. SE FALTAR ALGUM, DIVIDAM-SE E DESENHEM EM
UMA FOLHA.

Atividade 12

DEPOIS DE TEREM ESCRITO O NOME DOS ANIMAIS E DESENHADO TODOS ELES, VOCÊS
IRÃO MONTAR O ÁLBUM COM O PROFESSOR. DECIDAM QUAL PAPEL UTILIZARÃO,
SEPAREM OS DESENHOS FEITOS E O CARTAZ COM A LISTA DOS BICHOS ESCOLHIDOS.

Atividade 13

PARA TERMINAR O TRABALHO, É HORA DE DISCUTIR O QUE VOCÊS APRENDERAM.


ALGUMAS ORIENTAÇÕES PARA A CONVERSA:
 QUAL ANIMAL MAIS GOSTOU DE CONHECER? POR QUÊ?
 COMENTE COM OS COLEGAS O QUE CONSIDERA QUE MAIS APRENDEU NESTE
TRABALHO.

19

Você também pode gostar