Leis Guarulhos

Fazer download em pdf ou txt
Fazer download em pdf ou txt
Você está na página 1de 37

DECRETO Nº 23202

de 09 de maio de 2005

Regulamenta a Lei nº 6.046, de 5 de novembro de


2004, que instituiu o Código de Edificações e
Licenciamento Urbano do Município de Guarulhos
e dá outras providências.

O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE GUARULHOS, ELÓI PIETÁ, no uso


da atribuição que lhe confere o inciso VI do artigo 63 da Lei Orgânica do Município, e, em
conformidade com o que consta do processo nº 19.658/2004,

DECRETA:

Art. 1º O Código de Edificações e Licenciamento Urbano do Município


de Guarulhos instituído pela Lei nº 6.046, de 5 de novembro de 2004, fica regulamentado
por este Decreto e demais normas que forem expedidas pelo Poder Executivo.

TÍTULO I
DAS DIRETRIZES URBANÍSTICAS
CAPÍTULO I
DAS ATIVIDADES CONDICIONADAS À EXPEDIÇÃO DE DIRETRIZES
URBANÍSTICAS
Art. 2º Ficam estabelecidas neste Decreto as normas para expedição
das diretrizes urbanísticas para todo tipo de intervenção urbana que cause ou possa
causar impacto no Município.

Art. 3º São condicionadas à expedição de diretrizes urbanísticas as


seguintes atividades e/ou empreendimentos:
I - loteamentos, parcelamento, desmembramento e desdobro do solo;
II - atividades consideradas como Pólos Geradores de Tráfego,
conforme Anexo 1;
III - atividades que estejam sujeitas à elaboração e apresentação do
EIA/RIMA - Estudo de Impacto Ambiental e Relatório de Impacto Ambiental, RAP -
Relatório Ambiental Preliminar e similares;
IV - atividades localizadas em Áreas de Proteção dos Mananciais -
APM ou em Áreas de Proteção Ambiental - APA;
V - atividades que envolvam a reciclagem ou a destinação final de
resíduos sólidos;
VI - atividades localizadas em áreas suspeitas de contaminação ou
declaradas contaminadas.
VII - atividades localizadas a uma distância de até duzentos metros de
qualquer uma das Unidades de Conservação de Proteção Integral definidas pelo Sistema
Nacional de Unidades de Conservação da Natureza - SNUC, conforme Lei Federal nº.
9.985, de 18 de julho de 2000.
VIII - atividades localizadas em Áreas de Preservação Permanente ou
confrontantes com as mesmas;
IX - atividades localizadas em áreas recobertas por remanescentes de
Mata Atlântica, independente de seu estágio sucessional;
X - atividades localizadas ao longo de cursos d’água, inseridos ou
confrontantes com as faixas non aedificandi;
Parágrafo único. As atividades ou empreendimentos não enquadrados
neste artigo ficam dispensados da obrigatoriedade de expedição de diretrizes
urbanísticas, devendo, contudo, atender as restrições contidas neste Decreto e nas
legislações municipal, estadual e federal.

Art. 4º Os Pólos Geradores de Tráfego - PGT’s diferenciam-se pelo


porte, pelo número de viagens/dia, pela oferta de bens ou serviços, pelo grande afluxo de
pessoas e pela interferência no tráfego do entorno, quando da sua implantação no meio
urbano, necessitando de grandes espaços para estacionamento, carga e descarga ou
movimentação de embarque e desembarque.
§ 1º Os PGT’s subdividem-se em Micropólos - MC, Minipólos - MN,
Pólo Gerador de Impacto 1 - P1 e Pólo Gerador de Impacto 2 - P2, conforme classificação
contida no Anexo 1.
§ 2º Os PGT’s existentes que estiverem causando dificuldades à
fluidez do sistema viário deverão adaptar-se aos parâmetros definidos neste Decreto.

CAPÍTULO II
DA DOCUMENTAÇÃO E DO PROCESSO ADMINISTRATIVO

Art. 5º Para a expedição das Diretrizes urbanísticas serão exigidos:


I - requerimento padrão;
II - cópia do documento de propriedade ou posse a justo título;
III - descrição do empreendimento;
IV - cópia gráfica e arquivo digital do Mapeamento Aerofotogramétrico
Municipal contendo a demarcação da área objeto da consulta;
V - número da inscrição cadastral do imóvel ou cópia da folha do
Imposto Predial Territorial e Urbano - IPTU em que constem os dados do imóvel.
VI - Termo de Responsabilidade: Parâmetros Técnicos para análise de
Pólo Gerador de Tráfego, conforme Anexo 10.
Art. 6º A Prefeitura analisará a documentação anexada ao
requerimento solicitando a emissão de diretrizes urbanísticas, no prazo de trinta dias,
contados a partir da data do protocolo da solicitação, exceto se forem requeridas
informações ou documentos complementares, o que será feito através de um único
comunicado ou em casos de situações imprevisíveis que interfiram no bom andamento
dos trabalhos administrativos.
§ 1º Atendido o comunicado, o Grupo de Trabalho, se for o caso,
expedirá as diretrizes urbanísticas no prazo máximo de dez dias úteis, contados da data
de juntada do atendimento ao comunicado.
§ 2º Sempre que considerar necessário, o Grupo de Trabalho
responsável pela expedição das diretrizes urbanísticas poderá solicitar a elaboração de
estudo de impacto.
§ 3º No caso de solicitação de estudo de impacto, o interessado
deverá apresentar o estudo requerido no prazo de noventa dias, sob pena de
indeferimento do pedido.
§ 4º Quando o estudo de impacto não for satisfatório, o Grupo de
Trabalho responsável pela expedição das diretrizes urbanísticas poderá emitir outro
comunicado solicitando a complementação do estudo no prazo de trinta dias, sob pena de
indeferimento do pedido.
§ 5º Salvo nos casos em que forem solicitados estudos de impacto ou
for emitido comunicado, findando o prazo estabelecido no caput deste artigo e não
emitidas as diretrizes urbanísticas, ficam o requerente e/ou responsável técnico
desobrigados da obtenção das referidas diretrizes, devendo desenvolver os projetos ou
atividades obedecendo as exigências constantes da legislação vigente.

Art. 7º Para o fornecimento de Diretrizes urbanísticas para Pólos


Geradores de Impacto poderá ser solicitado ante-projeto da implantação, contendo a
localização e dimensionamento dos acessos ao empreendimento, distribuição de vagas
de estacionamento, localização da área de embarque/desembarque e de carga/ descarga.

Art. 8º As diretrizes urbanísticas fornecidas deverão estar contidas no


processo de aprovação do projeto de edificação ou de licenciamento urbano, quando for o
caso, e terão validade de um ano a partir da data de sua expedição.

Art. 9º Qualquer modificação nos projetos de edificação ou de


licenciamento urbano que implique em alteração das diretrizes urbanísticas já expedidas
deverá ser submetida à nova análise da Secretaria de Desenvolvimento Urbano.

Art. 10. As exigências técnicas contidas nas diretrizes urbanísticas


expedidas poderão ser passíveis de reavaliação, desde que seja apresentado pelo
empreendedor memorial justificativo da alteração solicitada.

Art. 11. A emissão de alvará de construção e de certificado de


conclusão de obras dependem da verificação do cumprimento das exigências contidas
nas respectivas diretrizes urbanísticas.

CAPÍTULO III
DO GRUPO DE TRABALHO RESPONSÁVEL
PELA EMISSÃO DE DIRETRIZES URBANÍSTICAS

Art. 12. Fica criado o Grupo de Trabalho responsável pela expedição


das Diretrizes Urbanísticas, que será composto por um representante e respectivo
suplente que assumirá na ausência do titular de cada um dos seguintes órgãos do Poder
Público Municipal:
I - Secretaria de Desenvolvimento Urbano;
II - Secretaria de Obras e Serviços Públicos;
III - Secretaria de Transportes e Trânsito;
IV - Secretaria de Meio Ambiente;
V - Secretaria de Indústria, Comércio e Abastecimento.
§ 1º Cumpre ao representante da Secretaria de Desenvolvimento
Urbano convocar e presidir as reuniões, bem como dar o voto de desempate nas
questões analisadas pelo Grupo de Trabalho;
§ 2º Sempre que necessário o presidente do Grupo de Trabalho
poderá submeter os processos à apreciação dos secretários dos órgãos elencados no
caput desse artigo.
Art. 13. As diretrizes urbanísticas expedidas pelo Grupo de Trabalho
não serão modificadas, salvo quando houver qualquer alteração nos projetos aprovados.

TÍTULO II
DOS ALVARÁS DE CONSTRUÇÃO E REGULARIZAÇÃO

Art. 14. Para a solicitação e expedição do Alvará de Construção serão


exigidos:
I - requerimento padrão;
II - cópia do documento de propriedade ou posse a justo título;
III - diretrizes urbanísticas, quando for o caso;
IV - projeto simplificado em arquivo digital e duas cópias gráficas;
V - memorial descritivo, contendo o tipo de instalação e utilização que
se pretende implantar, em arquivo digital e duas cópias gráficas;
VI - Anotação de Responsabilidade Técnica - ART da autoria do
projeto e da execução da obra;
VII - número da inscrição cadastral do imóvel ou cópia da folha do
IPTU em que constem os dados do imóvel;
VIII - Estudo de Impacto, quando solicitado nas diretrizes urbanísticas.
§ 1º Quando o estudo de impacto apresentado não for satisfatório,
poderá ser emitido comunicado solicitando a complementação do estudo no prazo de
trinta dias, sob pena de indeferimento do pedido.
§ 2º Para supressão ou transplante de vegetação de porte arbóreo,
além das exigências contidas nos incisos I a VII deste artigo, deverão ser apresentados
os seguintes documentos:
I - registro fotográfico que identifique os exemplares arbóreos que
serão removidos por transplante;
II - tabela contendo o diâmetro na altura do peito (DAP), altura e
estado fitossanitário, associada aos exemplares arbóreos devidamente numerados e
identificáveis em campo;
III - planta da situação pretendida com a projeção da edificação a ser
executada, sobreposta à locação das árvores existentes com simbologia específica para
preservação, corte e transplante de árvore e árvore morta, incluindo o manejo pretendido
e indicação das áreas previstas para o plantio compensatório com o tipo de espécie;
IV - ART emitida pelo profissional habilitado responsável.

Art. 15. No Projeto Simplificado deverá constar o levantamento


topográfico nos seguintes casos:
I - a partir de cinco mil metros quadrados será obrigatório o
georreferenciamento do levantamento;
II - para áreas de qualquer dimensão que apresentem desníveis
superiores a seis metros;
III - para áreas onde serão executados movimento de terra com cortes
e/ou aterros superiores a três metros e cinqüenta centímetros.

Art. 16. Para a solicitação e concessão do Alvará de Regularização


dos empreendimentos ou edificações existentes será exigida a seguinte documentação:
I - requerimento padrão;
II - cópia do documento de propriedade ou posse a justo título;
III - projeto simplificado e memorial descritivo do projeto em arquivo
digital e duas cópias gráficas;
IV - atestado emitido por profissional legalmente habilitado
comprovando a estabilidade, salubridade e condições de uso da edificação;
V - ART pelo levantamento cadastral da edificação e atestado de
estabilidade;
VI - Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB conforme
legislação específica;
VII - Termo de Responsabilidade: Parâmetros Técnicos para Análise
de Pólo Gerador de Tráfego, conforme Anexo 10.
Art. 17. Em relação à gravação e entrega de arquivo digital dos
materiais relativos a qualquer projeto de natureza técnica, considera-se para os efeitos
deste Decreto os seguintes meios:
I - magnético: disquete;
II - óptico: Compact Disk - CD;
III - eletrônico: envio de arquivos de dados através de correio
eletrônico;
IV - gráfico: apresentação obtida através de plotagens, impressões ou
cópias reprográficas.

Art. 18. Os arquivos gravados em meio digital ou ainda encaminhados


através de correio eletrônico deverão respeitar os seguintes parâmetros e softwares:
I - memoriais técnicos e descritivos em programas compatíveis com as
versões utilizadas pela Prefeitura;
II - projetos urbanísticos, arquitetônicos e de engenharia e
complementares em programa compatível com a versão utilizada pela Prefeitura.
Parágrafo único. O profissional autor do projeto deverá consultar o
órgão técnico responsável pelo licenciamento com vista a definir, previamente, a versão
do software a ser utilizado.

Art. 19. Os processos que apresentarem elementos incompletos ou


incorretos e necessitarem de complementação da documentação exigida pela legislação
ou esclarecimentos serão objeto de comunicado da Prefeitura ao requerente por via
postal ou meio eletrônico.
§ 1º O comunicado deverá ser atendido pelo requerente ou
responsável técnico, de uma só vez, sendo que o atendimento incompleto ou incorreto
implicará no indeferimento da solicitação e arquivamento do processo.
§ 2º Caso o comunicado emitido não seja atendido no prazo de até
trinta dias, os processos serão indeferidos e arquivados.
§ 3º O requerente ou o responsável técnico poderão solicitar
prorrogação do prazo estabelecido no parágrafo anterior por igual período.
§ 4º O prazo máximo para pedido de reconsideração de despacho ou
recurso será de trinta dias, contados da data da comunicação.
§ 5º Após o arquivamento do protocolado, conforme disposto no § 1º
deste artigo, o pedido de desarquivamento somente será efetuado mediante o pagamento
de nova taxa e/ou preço público.

TÍTULO III
DOS LEVANTAMENTOS TOPOGRÁFICOS, GEODÉSICOS E CARTOGRÁFICOS

Art. 20. O Sistema Cartográfico Municipal - SCM, composto pela Base


Cartográfica Municipal e pela Rede de Referência Cadastral Municipal, é vinculado ao
Sistema Geodésico Brasileiro - SGB através das referências espaciais oficialmente
adotadas para o território nacional ou aquelas que vierem a ser implementadas.

Art. 21. A Base Cartográfica Municipal - BCM é composta pelo


conjunto de documentos cartográficos, levantamentos topográficos, anteprojetos e
projetos de engenharia em geral vinculados ao território do Município de Guarulhos.

Art. 22. A Rede de Referência Cadastral Municipal - RRCM é


composta pelo conjunto de pontos geodésicos, topográficos ou de referência de nível
implantados e materializados no Município de Guarulhos, através de marcos de concreto
ou pinos metálicos.
Parágrafo único. Esses pontos são documentados por monografias
que apresentam:
I - identificação do ponto;
II - coordenadas geodésicas, plano-retangulares no Sistema UTM
(Universal Transverso de Mercator) e/ou sistema topográfico local, quando for o caso;
III - referência azimutal e altitude ortométrica (referência de nível),
quando for o caso;
IV - exatidão obtida, expressa pelo erro médio ou desvio-padrão;
V - itinerário e croqui para sua localização;
VI - informação do tipo de levantamento executado para sua
determinação;
VII - demais informações técnicas pertinentes.

Art. 23. Os levantamentos geodésicos e/ou topográficos destinados à


implantação e materialização de novos pontos da RRCM deverão atender as normas
municipais fixadas em boletim técnico a ser expedido através de portaria da Secretaria de
Desenvolvimento Urbano e demais instrumentos legais estabelecidos pelo IBGE - Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística e pelas correspondentes normas da ABNT -
Associação Brasileira de Normas Técnicas.

Art. 24. A Secretaria de Desenvolvimento Urbano poderá homologar e


integrar novos pontos à RRCM, produzidos por outras entidades públicas ou privadas.

Art. 25. Os levantamentos topográficos georreferenciados deverão


identificar os pontos da RRCM adotados como referência e apoio para o transporte de
coordenadas e altitudes.

Art. 26. Nos licenciamentos urbanos sujeitos à apresentação de


levantamento topográfico e/ou levantamento “como construído”, georreferenciados ou
não, caberá à Secretaria de Desenvolvimento Urbano analisar e validar esses
levantamentos visando sua incorporação à BCM.

Art. 27. Os levantamentos topográficos deverão atender à


padronização estabelecida nas normas municipais fixadas no boletim técnico expedido
pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e nas normas da ABNT.

Art. 28. Os elementos técnicos necessários ao desenvolvimento de


projetos sujeitos ao licenciamento urbano, relacionados à topografia, geodésia e
cartografia, poderão ser obtidos na Secretaria de Desenvolvimento Urbano ou a partir de
sua disponibilização nas unidades de atendimento ao cidadão e/ou na Internet pelo site
oficial da Prefeitura.

TÍTULO IV
DAS NORMAS DE ACESSIBILIDADE

Art. 29. Para os efeitos do presente Decreto ficam estabelecidos os


parâmetros técnicos para a acessibilidade aos empreendimentos, os padrões de vagas
para estacionamento, categorias de veículos e circulação interna/fluxograma, constantes
nos Anexos 3, 4, 5 e 6.
§ 1º O acesso de veículos ao imóvel compreende o trecho entre a guia
da via e o alinhamento do imóvel, devendo ser independentes os acessos para veículos e
pedestres, obedecendo as seguintes condições construtivas:
I - o acesso de veículos ao imóvel não poderá ser feito diretamente na
esquina, respeitando um mínimo de seis metros a partir do Ponto de Concordância (PC)
das vias, exceto para uso residencial unifamiliar com áreas de terreno igual ou inferior a
duzentos e cinqüenta metros quadrados;
II - as aberturas deverão ser separadas para os acessos de entrada e
saída de veículos, exceto quando a capacidade do empreendimento for menor ou igual a
trinta vagas de estacionamento, podendo a entrada e a saída ser feita por um único
acesso;
III - edifícios residenciais, onde o número de vagas de estacionamento
for superior a trinta, a entrada e a saída poderão ser feita por um único acesso, desde que
tenha a dimensão mínima de cinco metros de largura e mão de direção dupla;
IV - as aberturas para acesso deverão ter largura mínima de três
metros no caso de acesso de automóveis e de três metros e cinqüenta centímetros para
veículos comerciais;
V - o trecho de rebaixamento de guias destinado ao acesso de
veículos deverá ter comprimento mínimo de dois metros e máximo de dois terços da
metragem da testada principal do imóvel e sua largura deverá ter setenta centímetros
contando com a guia, e o restante da largura do passeio público deverá ter o mínimo de
oitenta centímetros, estar nivelado de forma não rampada para garantir a mobilidade e
segurança dos pedestres conforme Anexo 3, e os casos não enquadrados neste inciso
serão analisados e deliberados pelo órgão gestor competente de acordo com as
respectivas justificativas técnicas;
VI - a rampa para vencer desníveis de acesso deverá ser feita
exclusivamente dentro do imóvel, de forma a não criar degraus ou desníveis abruptos na
calçada;
VII - poderá ser admitido o recuo das guias para reserva de
estacionamento, desde que seja garantida a continuidade do passeio com largura igual ou
maior a um metro e cinqüenta centímetros, devendo o empreendedor apresentar solução
técnica junto ao órgão gestor;
VIII - nos casos de rebaixamento de guias para imóveis com testada
acima de quinze metros e para postos de combustíveis, independentes da dimensão da
testada, deverá ser adotado um rebaixamento sucessivo máximo de sete metros de
comprimento com intervalo mínimo de cinco metros de guias não rebaixadas, conforme
Anexo 3;
IX - considera-se faixa de aceleração e desaceleração o trecho de
ligação auxiliar à faixa de rolamento que permita o controle de velocidade para acessar ou
sair do empreendimento;
X - todas as atividades comerciais, industriais, institucionais,
educacionais e similares deverão dispor de área de acumulação, entendendo-se como tal
aquela destinada à espera de veículos para acessar o empreendimento, antes do
dispositivo de controle de acesso (portão ou portaria), garantindo livres os passeios
públicos;
XI - os espaços para acesso, circulação e guarda de caminhões e
ônibus, deverão ser dimensionados em razão do tipo e porte dos veículos utilizados.
§ 2º Da definição de vagas para estacionamento:
I - o número mínimo de vagas para PGTs encontra-se previsto no
Anexo 1 e os não impactantes no Anexo 2, sendo que ambos adotarão os padrões de
estacionamento contidos no Anexo 4;
II - nos empreendimentos e nas atividades classificados como P1 e P2,
a composição das vagas deverá ser de noventa por cento com área maior ou igual a dez
metros quadrados e dez por cento de vagas com área maior ou igual a doze metros
quadrados;
III - a reserva de vagas para pessoas com deficiência, nos casos dos
empreendimentos com, no mínimo, trinta vagas ou enquadrados no Anexo 1, deve ser de
um por cento das vagas totais previstas no estacionamento, com o mínimo de uma vaga;

IV - os estacionamentos com capacidade superior a trinta vagas e


dotados de rampa de acesso de saída deverão possuir uma área de acomodação interna
junto ao alinhamento interno da calçada de pelo menos um veículo com declividade
inferior a cinco por cento;
V - a reserva de vagas para motos nos casos de empreendimentos
classificados como P1 e P2 deverá ser de quatro por cento das vagas totais de
estacionamento;
VI - poderão ser utilizadas como reserva de vagas para motos desde
que já atendido o disposto no inciso anterior, dez por cento do total das vagas
estabelecidas no inciso II deste parágrafo, com área igual ou maior a dez metros
quadrados;
VII - a reserva de vagas para visitantes nos casos de
empreendimentos habitacionais deve ser de cinco por cento das vagas totais de
estacionamento, sendo previstas, no mínimo, duas vagas;
VIII - as vagas deverão ser demarcadas em projeto e no local, e
oferecidas de forma gratuita;
IX - admite-se o cômputo de vagas bloqueadas, quando estas
destinarem-se aos veículos de passeio e atenderem as seguintes condições:
a) no caso de uso não residencial, quando for prevista a utilização de
manobrista, devendo esta informação, obrigatoriamente, constar em planta e no projeto
de estacionamento;
b) no caso de uso residencial, quando ambas as vagas, bloqueante e
bloqueada, destinarem-se à mesma unidade autônoma.
X - não é admitido o cômputo de vagas bloqueadas quando a manobra
de veículos se fizer direto na via pública;
XI - o uso de vagas bloqueadas com bloqueio múltiplo é admitido nos
estacionamentos com manobristas, desde que as manobras sejam realizadas
internamente;
XII - quando da solicitação de Licença de Funcionamento, o
empreendimento instalado em imóvel anteriormente ocupado com outra destinação ou
atividade, será analisado em função dos parâmetros aqui definidos e, caso necessário,
adaptados às condições técnicas;
XIII - o atendimento às exigências de vagas previstas no inciso
anterior, para estada de veículos poderá ser efetuado mediante apresentação de
documentação que comprove a disponibilização das vagas em estacionamento privativo
ou comercial, próximo ao empreendimento em um raio de até duzentos metros, e, para
opção de estacionamento comercial, este deverá estar devidamente inscrito no Cadastro
Fiscal Mobiliário da Municipalidade, devendo constar em contrato a reserva do número de
vagas necessárias ao atendimento do empreendimento, sendo oferecidas de forma
gratuita para os seus usuários;
XIV - para os novos empreendimentos, objeto de Alvará de
Construção, bem como regularizações, localizados em Zona Central Antiga - ZCA e em
Zona de Sub-Centro - ZSC, aplicam-se as normas previstas no inciso anterior para no
máximo trinta por cento do número total de vagas exigidas;
XV - a exclusividade e a gratuidade das vagas de estacionamento
deverão estar afixadas em local visível aos usuários do estabelecimento do locatário e do
estacionamento contratado;
XVI - todo o empreendimento servido por veículo fretado para
transporte de pessoas deverá prever número de vagas compatíveis com o tipo de veículo
e o número de usuários;
XVII - os estacionamentos horizontais abertos e não dotados de
subsolo deverão ser arborizados com uma densidade mínima de uma árvore para cada
seis vagas.
§ 3º Da circulação interna e do fluxograma:
I - as vias de circulação interna deverão ser dotadas de faixas de
tráfego de no mínimo dois metros e quarenta centímetros de largura para automóveis e de
no mínimo três metros de largura para veículos comerciais, por sentido de direção;
II - a elaboração do fluxograma deverá considerar a categoria de
veículos definida no Anexo 5 e os raios de giro estabelecidos no Anexo 6.

Art. 30. Os estabelecimentos licenciados através das formas previstas


nos incisos XII a XIV do § 2º do artigo 29, terão suas licenças cassadas em caso de
constatação da supressão ou diminuição das vagas locadas, apresentadas quando da
expedição da licença.

TÍTULO V
ESPÉCIES ARBÓREAS
CAPÍTULO ÚNICO
DA SUPRESSÃO, TRANSPLANTE E COMPENSAÇÃO AMBIENTAL

Art. 31. A Secretaria de Meio Ambiente manterá o mapeamento e


banco de dados atualizados, envolvendo maciços vegetais e espécies isoladas do
Município, bem como o controle das intervenções verificadas e dos Termos de
Compromisso Ambiental - TCAs firmados.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Decreto entende-se como
Maciços Florestais o agrupamento de indivíduos arbóreos que vivem em determinada
área, guardem relação entre si e entre as demais espécies vegetais do local, incluindo os
remanescentes de Mata Atlântica em estágios sucessionais de desenvolvimento.

Art. 32. Nos casos de compensação ambiental onde ocorra plantio ou


transplante, o responsável deverá promover sua manutenção por um período mínimo de
dois anos a partir do efetivo plantio ou replantio.

Art. 33. A entrega das mudas com altura mínima de um metro e


cinqüenta centímetros e dos respectivos protetores e tutores junto ao órgão gestor de
meio ambiente, dar-se-á no prazo máximo de trinta dias, após o início dos cortes ou
transplantes, os quais devem ser necessariamente comunicados ao órgão emissor.
Parágrafo único. No ato da entrega deverá ser apresentada a nota
fiscal de compra, discriminação das mudas entregues e uma via do Termo de
Compromisso Ambiental - TCA ou da respectiva Autorização.

Art. 34. Para efeito de cálculo de compensação relativo aos


transplantes, remoções e supressões, bem como as áreas e distâncias mínimas para
plantio, adotam-se as Tabelas I, II e III, a seguir:

TABELA I
Exóticas / Nativas
Plantio por Transplante

DAP* Compens
(cm) ação
05-10 3:1
11-30 6:1
31-60 9:1
61-90 15:1
* DAP - Diâmetro Altura do Peito

TABELA II
Plantio por Supressão

Compensa Compensação
DAP (cm)
ção Pinnus/Eucaliptos
05-10 6:1 1:1
11-30 12:1 1:1
31-60 18:1 2:1
61-90 30:1 2:1
91-120 42:1 3:1
121-150 54:1 3:1
Maior que
60:1 4:1
150
Qualquer DAP - árvore morta 1:1

TABELA III
Áreas e Distâncias
Áre Distância do Tronco à
Porte da Espécie
a Edificação
Pequeno Porte e
6m² 2m
Palmeiras
até 5m - médio 16
4m
porte m²
Até 10m – grande 36
7m
porte m²

TÍTULO VI
DO PROJETO DA EDIFICAÇÃO E DO CERTIFICADO DE CONCLUSÃO

Art. 35. Os beirais, de que trata o inciso III do artigo 40 do Código de


Edificações e Licenciamento Urbano, não poderão avançar os limites do terreno quanto
ao alinhamento, excetuando-se os de até quarenta centímetros, na altura mínima de dois
metros e trinta centímetros do passeio público.

Art. 36. O passeio do logradouro, de que trata o inciso III do artigo 42


do Código de Edificações e Licenciamento Urbano, deverá ser construído, reconstruído
ou reparado com material antiderrapante, suportando as canalizações de águas pluviais
sob o mesmo, podendo reservar área permeável desde que garanta livre acesso com
segurança aos transeuntes.

Art. 37. As alterações que não descaracterizam o projeto licenciado de


que trata o § 2º do artigo 43 do Código de Edificações e Licenciamento Urbano, são
aquelas que não impliquem em divergência superior a dois por cento entre as medidas
lineares externas ou cinco por cento da área construída, constante do projeto licenciado e
observadas na obra executada, sem prejuízo dos recuos mínimos legais obrigatórios e
pagos os tributos devidos pela área excedente.

Art. 38. Após a emissão do Alvará de Construção, a Secretaria de


Desenvolvimento Urbano comunicará, através de expediente próprio, à Secretaria de
Finanças para as devidas anotações, visando o futuro lançamento de tributos.

Art. 39. Respeitados os limites indicados para cada caso é livre a


implantação e execução, ainda que em recuos, afastamentos ou espaços exigidos por
este Decreto ou pela Lei de Zoneamento, de saliências, floreiras, ornatos, beirais e
elementos de fachada, de acordo com os parâmetros a seguir:
I - saliências, floreiras e ornatos com avanço máximo de um metro,
exceto nos logradouros e espaços públicos, onde deverá ser obedecido o máximo de
quarenta centímetros;
II - beirais, com avanço máximo de um metro;
III - poderão ser admitidos os elementos de fachada com projeção
igual ou inferior a um metro, exceto no recuo lateral.
Parágrafo único. As piscinas descobertas e os reservatórios de
detenção deverão observar um recuo mínimo obrigatório de um metro e cinqüenta
centímetros das divisas da área.

Art. 40. A declividade do piso da área de abastecimento de que trata o


§ 2º do artigo 87 do Código de Edificações e Licenciamento Urbano não poderá exceder a
três por cento.
Parágrafo único. Na concordância do piso com o passeio e a via
pública, a declividade poderá exceder a três por cento.

Art. 41. Para abrigo de veículo, de que trata o artigo 95 do Código de


Edificações e Licenciamento Urbano, será considerado para ventilação mínima
necessária o lado que apresentar superfície vazada de, no mínimo, vinte por cento.
Parágrafo único. Quando o abrigo for executado na faixa de recuo do
alinhamento do logradouro e não atendido o disposto no caput deste artigo, deverá ter
portão com superfície vazada de, no mínimo, cinqüenta por cento destinado à ventilação.

Art. 42. As pérgulas de que trata o artigo 97 do Código de Edificações


e Licenciamento Urbano deverão obedecer aos requisitos constantes das normas
técnicas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT.

Art. 43. Os toldos de que trata o artigo 101 do Código de Edificações e


Licenciamento Urbano deverão obedecer aos seguintes requisitos:
I - ter dispositivos que permitam o seu recolhimento ou retração;
II - quando abertos poderão avançar, no máximo, até a metade do
recuo obrigatório do alinhamento da divisa do lado considerado;
III - ser engastados na edificação, não podendo haver elementos
estruturais de apoio na parte que avança sobre o recuo;
IV - quando recolhidos ou retraídos não deverão apresentar saliências
superiores a quarenta centímetros;
V - nenhuma das partes dos toldos poderá ficar a menos de dois
metros de altura em relação ao piso externo;
VI - sendo a construção no alinhamento, o toldo não poderá
ultrapassar a faixa de trinta centímetros a contar da guia.

Art. 44. O Certificado de Conclusão somente será expedido mediante


apresentação de documento comprobatório do recolhimento dos tributos municipais
devidos, nos termos do artigo 177 da Lei nº 6.046, de 2004.

TÍTULO VII
DA LICENÇA DE FUNCIONAMENTO

Art. 45. Nenhum imóvel poderá ser ocupado para instalação e


funcionamento de atividades industriais, comerciais, institucionais, filantrópicas, de
prestação de serviços e similares, sem a prévia Licença de Funcionamento expedida pelo
órgão responsável pelo licenciamento urbano.

Art. 46. O órgão responsável pelo licenciamento urbano expedirá a


Licença de Funcionamento somente após manifestação favorável quanto ao uso e
ocupação do solo.

Art. 47. O pedido de Licença de Funcionamento deverá ser instruído


com os seguintes documentos:
I - requerimento padrão;
II - cópia reprográfica do IPTU, com dados cadastrais do imóvel;
III - cópia da Inscrição no Cadastro Fiscal Mobiliário;
IV - um dos itens abaixo relacionados:
a) cópia do projeto aprovado pela Prefeitura e do Certificado de
Conclusão de Obra para a atividade pretendida; ou,
b) atestado de profissional habilitado certificando as condições de
estabilidade, segurança das instalações e utilização do imóvel para a atividade pleiteada
acompanhado da respectiva ART, conforme modelos constantes dos Anexos 7 e 8.
V - certificado de conformidade de equipamentos para os casos
previstos em lei;
VI - Termo de Responsabilidade pela manutenção das condições de
uso, conforme modelo constante do Anexo 9;
VII - Termo de Responsabilidade: Parâmetros Técnicos para Análise
de Pólo Gerador de Tráfego, conforme anexo 10.

Art. 48. A Licença de Funcionamento somente será expedida após as


ações e/ou apresentação da documentação adicional abaixo, quando as atividades
características forem:
I - consideradas perigosas, bem como aquelas geradoras de
aglomeração de pessoas, definidas em legislação específica, devendo ser apresentada
cópia do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros - AVCB atualizado;
II - consideradas causadoras de impacto ambiental, devendo ser
obtido pelo órgão responsável pelo licenciamento urbano parecer do órgão municipal
responsável pela gestão de meio ambiente, no prazo máximo de trinta dias;
III - classificadas como pólos geradores de tráfego, devendo ser obtido
pelo órgão responsável pelo licenciamento urbano parecer do órgão municipal
responsável pela gestão do trânsito, a ser atendido no prazo máximo de trinta dias.
§ 1º A documentação exigida nos incisos II e III deste artigo poderá ser
requerida em processo próprio ou em procedimento já existente, devendo o órgão
competente emitir parecer no prazo máximo de sessenta dias.
§ 2º Para os estabelecimentos que desenvolverem atividade de música
ao vivo e/ou mecanizada deverá ser apresentado laudo técnico de medição de pressão
sonora, atendendo o disposto na legislação vigente.
§ 3º Deverá ser apresentado protocolo do IV Comando Aéreo Regional
- COMAR quando a legislação específica assim o exigir.

Art. 49. No caso de alteração de ramo e característica de atividade, de


horário de funcionamento e de razão social, o responsável pela atividade econômica fica
obrigado a apresentar documentos comprobatórios que serão analisados pelo órgão
responsável pelo licenciamento urbano.
Parágrafo único. Em se tratando de mudança de endereço, o
interessado deverá instruir novo pedido de Licença de Funcionamento.

Art. 50. O pedido de Licença de Funcionamento para atividades


instaladas em edificações cuja área ocupada para a atividade pleiteada seja igual ou
inferior a trinta metros quadrados, composta de um único pavimento com altura máxima
de quatro metros e sem mezanino, quando não se enquadrar no artigo 48 será
dispensado da apresentação dos documentos exigidos no inciso IV do artigo 47 deste
Decreto.
Parágrafo único. Não se enquadram neste artigo as atividades
localizadas em conjuntos comerciais ou similares.

Art. 51. A Licença de Funcionamento poderá ser cassada, além da


forma prevista no Código de Edificações e Licenciamento Urbano pelo disposto no Código
de Posturas do Município e na legislação específica.

Art. 52. A Licença de Funcionamento deverá ser mantida no


estabelecimento em local de fácil acesso e visualização.

Art. 53. A Prefeitura analisará a documentação apresentada e emitirá


um único comunicado, solicitando informações ou documentos complementares, se for
necessário, no prazo de até trinta dias contados a partir da data do protocolo da
solicitação.
§ 1º Caso o comunicado emitido não seja atendido de uma só vez no
prazo de até trinta dias, os processos serão indeferidos e arquivados, salvo se houver
solicitação de prorrogação de prazo para o atendimento.
§ 2º O prazo de prorrogação não poderá exceder a trinta dias e sua
solicitação deverá ser protocolada na vigência do comunicado.
§ 3º O prazo para a solicitação de reconsideração de despacho ou
recurso será de trinta dias contados da data do recebimento do comunicado.

Art. 54. Na hipótese de indeferimento do pedido de Licença de


Funcionamento, o órgão responsável pelo licenciamento urbano emitirá comunicado ao
interessado e ao órgão responsável pela fiscalização, informando o motivo do
indeferimento.

Art. 55. Uma vez solicitada a expedição da Licença de Funcionamento


com toda a documentação necessária e atendido o comunicado, quando for o caso, a
Prefeitura expedirá a Licença de Funcionamento no prazo máximo de trinta dias contados
da data do protocolo da solicitação ou da data de juntada do atendimento ao comunicado.

Art. 56. A lacração/deslacração do estabelecimento ou a interdição/


desinterdição do exercício da atividade será precedida de expressa determinação do
Secretário de Desenvolvimento Urbano ou do Diretor do Departamento de Controle
Urbano.
Parágrafo único. Para garantir o cumprimento do previsto no § 2º do
artigo 298 da Lei nº 3.573, de 3 de janeiro de 1990 - Código de Posturas de Guarulhos, o
infrator estará sujeito à multa de 1000 UFGs (mil Unidades Fiscais de Guarulhos), quando
constatado o descumprimento ao Auto de Interdição e Fechamento emitido pelo
Departamento de Controle Urbano, sem prejuízo das demais ações administrativas e
judiciais cabíveis.

Art. 57. Os pedidos de Licença de Funcionamento em trâmite nesta


Municipalidade, bem como as licenças de funcionamento expedidas com base nos
Decretos nº 21.479, de 27 de dezembro 2001 e 22.697, de 21 de junho de 2004, deverão
atender às condições de segurança previstas no artigo 47 deste Decreto, no prazo de
duzentos e quarenta dias, sem pagamento de taxa de expediente, sob pena de
indeferimento dos pedidos e cassação das licenças concedidas.
Parágrafo único. Os processos administrativos em tramitação
poderão ser licenciados nos termos deste Decreto quando houver expressa solicitação do
proprietário, possuidor ou responsável pela atividade.

TÍTULO VIII
DA JUNTA DE RECURSOS DE EDIFICAÇÕES E LICENCIAMENTO

Art. 58. A Junta de Recursos de Edificações e Licenciamento criada


nos termos do artigo 174 da Lei nº 6.046, de 2004, constitui-se de órgão administrativo
colegiado com autonomia decisória, vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Urbano,
tendo por incumbência julgar em segunda instância administrativa os recursos voluntários
ou de ofícios interpostos, decorrentes de atos, decisões ou penalidades relacionados ao
Código de Edificações e Licenciamento Urbano do Município de Guarulhos e legislação
correlata praticados pela autoridade administrativa de primeira instância.
Parágrafo único. Os recursos de que tratam este artigo terão efeitos
suspensivo e devolutivo ante a matéria impugnada.

Art. 59. A Junta de Recursos será composta por oito membros efetivos
e respectivos suplentes, nomeados pelo Prefeito para mandato de dois anos, podendo ser
reconduzidos uma única vez.
§ 1º A composição será paritária, integrada por quatro representantes
do Poder Executivo e quatro representantes da Sociedade Civil.
§ 2º Os representantes da sociedade civil serão indicados por
intermédio de lista tríplice, dentre as entidades de classe, sem fins econômicos,
constituídas há mais de um ano e representativas do comércio, da indústria e dos
prestadores de serviços em geral, sediadas no Município.
§ 3º As entidades de classe deverão indicar pessoas que possuam,
preferencialmente, formação nas áreas jurídica, de arquitetura ou de engenharia.
§ 4º Os membros representantes do Poder Executivo serão escolhidos
pelo Prefeito dentre os servidores municipais de reputação ilibada e versados,
preferencialmente, em legislação urbanística.

Art. 60. A Junta de Recursos terá um Presidente escolhido pelo


Prefeito e um Vice-Presidente eleito por seus membros na primeira reunião, admitida a
recondução de ambos por uma única vez.
§ 1º O vice-presidente presidirá as reuniões, somente, no impedimento
ou afastamento do Presidente.
§ 2º O Prefeito designará um servidor público para secretariar os
trabalhos da Junta de Recursos.
Art. 61. A posse dos integrantes da Junta de Recursos realizar-se-á
mediante termo lavrado em livro de atas próprio, inclusive em caso de substituição de
membros.

Art. 62. A Junta de Recursos reunir-se-á nos termos estabelecidos


pelo Regimento Interno, mediante convocação do Presidente a cada membro com
antecedência de, pelo menos, quarenta e oito horas.
Parágrafo único. As reuniões deverão ser realizadas com intervalo
mínimo de cinco dias.

Art. 63. Perderá o mandato o membro que:


I - deixar de comparecer a três sessões consecutivas ou a seis
intercaladas, no mesmo exercício, sem motivo justificado;
II - usar de meios ou atos de favorecimento, bem como proceder no
exercício de suas funções com dolo ou fraude;
III - recusar, omitir ou retardar o exame e o julgamento de processo,
sem justo motivo;
IV - contrariar normas regulamentares da Junta de Recursos.
§ 1º O Secretário de Desenvolvimento Urbano determinará a apuração
dos fatos referidos neste artigo, mediante processo administrativo regular, que, uma vez
instaurado, importará no imediato afastamento do membro.
§ 2º Em se tratando de representante da Prefeitura, a perda de
mandato, por essas razões, constituirá falta de exação no cumprimento do dever e será
anotada em sua vida funcional, bem como impedirá o seu retorno à Junta de Recursos.
§ 3º Em se tratando de representante da Sociedade Civil, a perda de
mandato, por essas razões, impedirá seu retorno à Junta de Recursos, sem prejuízo da
aplicação das disposições legais cabíveis.

Art. 64. Compete à Junta de Recursos de Edificações e


Licenciamento:
I - julgar recursos voluntários ou de ofício de decisão administrativa de
primeira instância que digam respeito a atos ou decisões fundamentadas no Código de
Edificações e Licenciamento Urbano de que trata a Lei nº 6.046, de 2004, seu respectivo
Regulamento, inclusive alterações e legislação correlata;
II - elaborar, executar e alterar o seu Regimento Interno;
III - representar ao Secretário de Desenvolvimento Urbano do
Município para:
a) comunicar irregularidade ou falta funcional verificada em processo
na instância inferior;
b) propor as medidas que julgar necessárias a melhor organização do
órgão e da legislação aplicável à espécie;
c) sugerir providências de interesse público em assuntos submetidos à
sua deliberação.
Art. 65. Ao Presidente compete:
I - velar pelas prerrogativas da Junta de Recursos;
II - decidir as questões de ordem ou submetê-las a julgamento dos
membros, conforme dispuser o Regimento Interno;
III - presidir as sessões, manter a ordem dos trabalhos e apurar as
votações;
IV - proferir nos julgamentos o voto de qualidade, no caso de empate
no resultado da votação;
V - dar posse ao vice-presidente, aos membros titulares, suplentes e
ao secretário;
VI - despachar o expediente;
VII - despachar os pedidos que versem sobre matérias estranhas à
competência da Junta de Recursos, inclusive os recursos não admitidos por lei,
determinando a devolução do processo à repartição competente ou seu arquivamento;
VIII - representar a Junta de Recursos nas solenidades e atos oficiais;
IX - comunicar ao Prefeito a ocorrência de fatos que determinem a
perda do mandato ou pedidos de desligamento dos membros, propondo a devida
substituição;
X - apreciar e decidir acerca dos pedidos de justificativa de ausências
de seus membros às sessões;
XI - convocar sessões extraordinárias;
XII - encaminhar ao Prefeito, anualmente, relatório das atividades
desenvolvidas pela Junta de Recursos.

Art. 66. Compete aos membros:


I - relatar e julgar os processos que lhe forem distribuídos e redigir as
minutas de acórdãos;
II - sanear processos;
III - observar os prazos para restituição dos processos em seu poder;
IV - determinar diligências necessárias à instrução dos processos;
V - solicitar vista de processos para exame e eventual apresentação
de voto em separado ou contrário, quando não concordar com o relator;
VI - proferir voto nos julgamentos;
VII - sugerir medidas de aperfeiçoamento e de interesse da Junta de
Recursos para o bom andamento dos trabalhos.

Art. 67. Compete ao Secretário da Junta de Recursos:


I - preparar as pautas de julgamento;
II - secretariar as sessões e elaborar atas e termos;
III - preparar e encaminhar para despacho do Presidente os processos
e expedientes da Junta;
IV - expedir ofícios, memorandos e outros expedientes;
V - preparar os extratos de publicações;
VI - encaminhar para publicação no Boletim Oficial do Município as
pautas de julgamento e ementas de acórdãos;
VII - manter registro atualizado da jurisprudência, acórdãos, relatórios
e outros expedientes da Junta de Recursos;
VIII - representar ao Presidente sobre irregularidades ou faltas
funcionais.

Art. 68. Os membros da Junta de Recursos deverão declarar


impedimento nos processos de seu interesse pessoal ou de parentes até terceiro grau,
das sociedades de que façam parte como sócios-cotistas, acionistas, funcionários,
procuradores, representantes, prestadores de serviços, interessados, diretor ou
conselheiro.
Parágrafo único. Igualmente, deverão declarar impedimento os
membros representantes da Prefeitura que decidiram, como autoridade administrativa, os
processos em primeira instância administrativa.

Art. 69. O recurso voluntário poderá ser interposto no prazo de dez


dias úteis contados da ciência da decisão de primeira instância.

Art. 70. A Secretaria da Junta de Recursos após receber o processo,


providenciará no prazo de cinco dias úteis:
I - o registro, numeração, verificação no número de folhas e o
ordenamento do processo;
II - o saneamento de ordem preliminar, caso necessário;
III - a certidão quanto ao preparo e a tempestividade do recurso;
IV - a distribuição aos membros ou ao Presidente.

Art. 71. O recurso voluntário somente será recebido mediante o


comprovante do prévio depósito de metade do valor da multa decorrente da penalidade
discutida, a título de garantia de instância.

Art. 72. O processo será incluído em pauta de julgamento, sempre que


possível, de acordo com a ordem cronológica de entrada na Junta de Recursos.
§ 1º Nos casos de tramitação prioritária, quando houver motivo
relevante, o processo terá preferência para inclusão em pauta, depois de cientificada a
parte.
§ 2º A pauta de julgamento será publicada com antecedência mínima
de quarenta e oito horas da realização da sessão de julgamento.
§ 3º Terão preferência absoluta para inclusão em pauta e julgamento
os processos que versarem sobre demolição, interdição ou lacração de obra ou
edificação.

Art. 73. Os processos serão distribuídos aos membros mediante


sorteio, garantida a igualdade numérica na distribuição.
§ 1º O relator restituirá no prazo máximo de vinte dias úteis os
processos que lhe forem distribuídos, com o relatório e voto.
§ 2º Quando for realizada qualquer diligência a requerimento do
relator, este terá novo prazo de cinco dias úteis para completar o estudo, contado da data
em que receber o processo, com a diligência cumprida.

Art. 74. A Junta de Recursos poderá converter em diligência qualquer


julgamento e, neste caso, o relator lançará a decisão no processo com o visto do
Presidente, prosseguindo-se imediatamente ao trâmite.

Art. 75. A Junta de Recursos somente poderá deliberar quando da


presença de, no mínimo, seis membros paritários.
Parágrafo único. As decisões serão tomadas por maioria de votos,
cabendo ao Presidente o voto de desempate.

Art. 76. Facultar-se-á ao recorrente ou seu representante legal e à


autoridade que praticou o ato ou prolatou a decisão em primeira instância, seu
representante ou procurador do Município, sustentação oral do recurso por quinze
minutos antes do julgamento.

Art. 77. Lido o relatório e findos os debates o Presidente indagará aos


membros se estão habilitados a decidir e, em caso afirmativo, dar-se-á início à votação.
§ 1º Ao membro que se declarar não habilitado é facultado pedir vista
do processo antes de proferir o seu voto, pelo prazo máximo de cinco dias úteis, e
havendo mais de um membro discordante, a ordem de vista será determinada pelo
Presidente.
§ 2º Caso algum dos membros discorde do relator, deverá
obrigatoriamente manifestar sua discordância em voto separado, facultando-se vista aos
autos.
§ 3º Na hipótese do parágrafo anterior, o julgamento será pautado
impreterivelmente para a próxima reunião e encartar-se-ão aos autos os votos contrários
que poderão ser apresentados em conjunto pelos membros.

Art. 78. A decisão sob a forma de acórdão e com ementa do julgado


será redigida pelo relator até cinco dias úteis após o julgamento.
§ 1º Se o relator for vencido, o Presidente designará para redigi-la,
dentro do mesmo prazo, um dos membros da Junta de Recursos cujo voto tenha sido
vencedor.

§ 2º Os resultados dos julgamentos serão publicados em até cinco dias


úteis sob a forma de edital no Boletim Oficial do Município, em designação numérica e
com indicação nominal dos recorrentes.
§ 3º As decisões importantes do ponto de vista doutrinário poderão ser
publicadas na íntegra, a critério do Presidente.

Art. 79. As decisões da Junta de Recursos constituem última instância


administrativa para recursos voluntários contra atos e decisões relacionadas ao Código de
Edificações e Licenciamento Urbano.
§ 1º As decisões favoráveis aos recorrentes cuja importância
questionada seja igual ou superior a 20.000 UFGs (vinte mil Unidades Fiscais de
Guarulhos), bem como as decisões não unânimes contrárias à Municipalidade, obrigam
recurso de ofício ao Secretário de Desenvolvimento Urbano.
§ 2º O recurso de que trata o parágrafo anterior será interposto pelo
prolator do despacho vencedor, no próprio ato da decisão.
§ 3º O Secretário de Desenvolvimento Urbano terá o prazo de vinte
dias úteis para ciência da decisão e exame dos autos, podendo manifestar-se por escrito
neste intervalo ou pessoalmente na sessão de julgamento.
§ 4º O recurso de ofício devolve à Junta de Recursos o exame de toda
matéria em discussão com efeito suspensivo até nova decisão, que deverá ser proferida
no prazo de até vinte dias úteis da devolução dos autos pelo secretário.
§ 5º Desta nova decisão não caberá nenhum outro recurso.
Art. 80. Da decisão da Junta de Recursos que ao interessado se
afigure omissa, contraditória ou obscura, cabe pedido de esclarecimento, interposto no
prazo de cinco dias úteis contados da data da publicação.
Parágrafo único. Não será conhecido o pedido, se, a juízo da Junta
de Recursos, este for manifestamente protelatório ou visar, indiretamente, à reforma da
decisão.

Art. 81. O pedido de esclarecimento será distribuído ao relator e será


julgado, preferencialmente, na primeira sessão seguinte à data do recebimento na Junta.
Art. 82. As falhas materiais devidas a lapso manifesto e erros de
escrita ou de cálculos existentes na decisão poderão ser corrigidas a qualquer tempo pela
Junta de Recursos, de ofício, mediante representação ao órgão ou setor encarregado da
execução do julgado.
Parágrafo único. Das correções efetuadas, as partes serão
cientificadas.
Art. 83. A Junta de Recursos deverá iniciar os trabalhos no prazo de
trinta dias da publicação deste Decreto, podendo baixar Regimento Interno.
TÍTULO IX
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
CAPÍTULO ÚNICO
DAS CONSIDERAÇÕES GERAIS

Art. 84. Todo e qualquer empreendimento licenciado ou não, poderá


ser objeto de vistoria para averiguação ao atendimento do disposto neste Decreto, por
agentes públicos lotados nas respectivas secretarias, sendo vedado aos responsáveis ou
representantes imporem restrições ou impedimentos ao livre acesso dos servidores
públicos às dependências dos imóveis, bem como, deverão prestar as informações
pertinentes ao desenvolvimento de suas atividades.
§ 1º Os empreendimentos que não adotarem o disposto neste Decreto
serão objetos de Notificação Preliminar e/ou Auto de Infração com prazos condizentes
para cada caso, para adequação do local, com acompanhamento de profissional
habilitado para os casos que assim o exigirem.
§ 2º O não atendimento às exigências tratadas através do parágrafo
anterior serão objeto de sanção sem prejuízo da interdição ou lacração, conforme previsto
em legislação vigente.

Art. 85. Revogam-se as disposições em contrário, em especial o


Decreto nº 22.697, de 21 de junho de 2004.

Art. 86. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

Guarulhos, 09 de maio de 2005.

ELÓI PIETÁ
Prefeito do Município de Guarulhos

BRANISLAV KONTIC
Secretário de Desenvolvimento Urbano

Registrado no Departamento de Relações Administrativas - Secretaria do Governo


Municipal da Prefeitura do Município de Guarulhos e afixado no lugar público de costume
aos nove dias do mês de maio de dois mil e cinco.

HEDY MASELLI C. ALMEIDA


Diretora do Departamento de
Relações Administrativas

Publicado no Diário Oficial do Município em 10 de maio de 2005.


- ANEXO 3 -
ACESSIBILIDADE AO EMPREENDIMENTO

PADRÃO DE GUIAS REBAIXADAS PARA ACESSO DE VEÍCULOS

CALÇADA

G U IA
S A R JE TA

PLANTA
ESCALA GRÁFICA

DIVISA DO LOTE

i 2% CALÇADA
RUA

GUIA DE CONCRETO
PLACA DE CONCRETO
0,07 x 0.30

CORTE
ESCALA GRÁFICA
- ANEXO 4 -
PADRÕES DE VAGAS PARA ESTACIONAMENTO

ÔNIBUS

VEÍCULO DE CARGA MÉDIO

VEÍCULO DE CARGA LEVE


- ANEXO 4 -
PADRÕES DE VAGAS PARA ESTACIONAMENTO

AUTOS GRANDES E UTILITÁRIOS

AUTOS PEQUENOS E MÉDIOS


- ANEXO 6 -
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO
VEÍCULOS DE PASSEIO E UTILITÁRIOS

ESCALA GRÁFICA
ANEXO 6
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO - ÔNIBUS URBANO

ESCALA GRÁFICA
ANEXO 6
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO - CAMINHÃO TRUNCADO

ESCALA GRÁFICA
ANEXO 6
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO - CAMINHÃO COM REBOQUE

ESCALA GRÁFICA
ANEXO 6
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO - VEÍCULO LEVE DE CARGA – PBT 8 Ton

ESCALA GRÁFICA
ANEXO 6
CIRCULAÇÃO INTERNA / FLUXOGRAMA

RAIOS DE GIRO - VEÍCULO MÉDIO DE CARGA – PBT 8 Ton

ESCALA GRÁFICA
- ANEXO 7 -

ATESTADO DE ESTABILIDADE E CONDIÇÕES DE USO

Eu, (profissional) após vistoria no imóvel, (endereço completo),


(razão social), (ramo de atividade) foi constatado que a edificação com altura
máxima de (altura em metros até a cobertura), apresenta-se estável, segura e suas
condições gerais, tanto estruturais quanto das instalações apresentam-se em
perfeito estado de conservação, portanto, nada foi observado que impossibilite a
plena utilização da mesma em relação ao seu uso e finalidade, estando de acordo
com as normas técnicas oficiais e legislação vigente.

Guarulhos, .........../................./...............

Eng.Civil/Arqtº. ........................................................................

CREA: ........................................................................

Art ........................................................................
- ANEXO 8 -

ATESTADO DE INSTALAÇÕES ELÉTRICAS

Eu, (nome do profissional), (título profissional), (número do CREA), (número da


ART), atesto para os devidos fins que as Instalações Elétricas da Edificação
(nomes: proprietário, empresas: comercial e ou Industrial), sito à (endereço
completo), estão de acordo com a Norma Técnica NBR 5410/1997 – ABNT.

Guarulhos, ........ /.........../..........

___________________________________
Nome completo e assinatura do profissional

CREA nº .................................

Anexo: ART nº ..................(cópia reprográfica).


- ANEXO 9 -

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Eu, (responsável pela atividade), RG .............................,


CPF...................................., estabelecido no endereço ............................................,
responsabilizo-me pela manutenção das condições de uso quanto à
estabilidade, instalações e equipamentos do sistema de proteção e combate a
incêndio da edificação utilizada para o funcionamento da atividade exercida no
local acima.

Reconheço as responsabilidades civil e criminal pela veracidade das informações


prestadas.

Guarulhos, .............../................../..................

Responsável pela atividade ......................................................................


- ANEXO 10 -

I - Termo de responsabilidade
II - Parâmetros Técnicos para Análise de Pólo Gerador de Tráfego
Este documento deverá ser preenchido pelo profissional, responsável técnico pelo
empreendimento com registro no CREA, para as atividades classificadas como PGT

Dados do Requerente:
Nome: CREA:
3.1 ENDEREÇO:
3.2
3.3 E-MAIL: Telefones:
3.4 DADOS DO EMPREENDIMENTO:
3.5 RAZÃO SOCIAL:
3.6 ENDEREÇO: 3.7 BAIRRO : 3.8 CEP :
3.9 ATIVIDADE EXERCIDA NO LOCAL:
3.10 RESPONSÁVEL NA OCASIÃO DA VISTORIA: 3.11 TELEFONE :
3.12 Número da inscrição municipal: 3.13 TEMPO DE FUNCIONAMENTO: ____ANOS E ____MESES
3.14 ÁREA TOTAL: __________ M2 3.15 ÁREA CONSTRUÍDA: _____ M2 Área computável: ___m² Área não computável ___m²
De acordo com o Decreto n° .................
A atividade é classificada como Pólo Gerador de Tráfego de acordo com os parâmetros instituídos pelo Decreto Municipal nº......... ? Sim ( ) Não ( )
MINIPOLO ( ) MICROPOLO ( ) P-1 ( ) P-2 ( )
Atividade exercida no local: (assinale um dos itens abaixo, para identificar a atividade)
3.16 Hipermercado / Shopping Center Supermercado / Mercado / Atacadista
3.17 Varejão e Sacolão Transportadora
3.18 Universidade / Faculdade Edifício e Conjunto Residencial
3.19 Conjunto Residencial de Interesse Social Postos de Abastecimento de Combustível
3.20 Concessionárias / Agências de Veículos e Similares Banco
Oficina Mecânica e similares (Funilaria / Pintura /
3.21 Centro de Distribuição / Depósito Borracharia / Auto Elétrico)
3.22 Escola de 1º e 2º grau/ Ensino Profissionalizante/ Curso Edifício Comercial / Edifício de Uso Misto (C e S)
Supletivo e similares / Escola Maternal e pré-escola
3.23 Edifício de Prestação de Serviços Lojas, Magazines e similares
3.24 Hotel / Hotel com Sala de Convenções Apart Hotel / Flat
3.25 Academia de Ginástica e similares Restaurante/Pizzaria/Choperia/Boate/Bar Noturno/Buffet/
Bingo/Casa de Música
3.26 Estádio / Ginásio de Esportes Quadra de Esportes
3.27 Cemitério Horizontal e/ou Vertical Hospital / Maternidade / Casa de Saúde / Pronto Socorro
3.28 Clínica e Laboratório de Análise Indústria
3.29 Auditório / Cinema / Teatro Local de Culto e Igreja
3.30 Pavilhão de Feira/ Expositores/ Parque de Diversão/ Kart Clube Recreativo Esportivo
3.31 Outras:
3.32
3.33 Nº VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA VEÍCULOS DE PASSEIO: ______ 3.34 Nº DESTINADAS A FUNCIONÁRIOS : ____
3.35 Nº DESTINADAS A VISITANTES : ____
3.36 Nº DESTINADAS A DEFICIENTES: ____
3.37 Nº DESTINADAS A MOTOS: ____

3.38 Nº VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA EMBARQUE E DESEMBARQUE: 3.39 Nº DESTINADAS A VEÍCULOS DE PASSEIO: ____
____ 3.40 Nº DESTINADAS A ÔNIBUS E PERUAS: ____
3.42 Nº VAGAS DESTINADAS A ESPERA: ____
3.41 Nº VAGAS DE ESTACIONAMENTO PARA CARGA E DESCARGA: _____
3.43 Nº VAGAS PARA A CARGA E DESCARGA: ____
3.44 FREQÜÊNCIA DE CARGA E DESCARGA: ( )DIÁRIA ( )SEMANAL ( )MENSAL 3.45 FREQÜÊNCIA DE VIAGENS/DIA? ________________
3.46 EXISTE ÁREA INTERNA PARA CARGA E DESCARGA? ( ) SIM ( ) NÃO 3.47 TIPO DE VEÍCULOS UTILIZADOS :
3.53 DESCARGA É FEITA NA VIA PÚBLICA? ( ) SIM ( ) NÃO 3.48 UTILITARIOS .......................... ( )
3.49 CAMINHÕES LEVES ................ ( )
3.54 EXISTE ÁREA INTERNA DE ESPERA PARA CARGA E DESCARGA? ( ) SIM ( ) NÃO
3.50 CAMINHÕES PESADOS ............ ( )
3.55 A ESPERA PARA CARGA E DESCARGA É FEITA EM VIA PÚBLICA? ( ) SIM ( ) NÃO 3.51 CARRETAS ............................ ( )
3.56 HÁ DISPOSITIVOS DE SINALIZAÇÃO ADJACENTES AOS ACESSOS? ( ) SIM ( ) NÃO

- ANEXO 10 -
(continuação)

3.57 QUANTIDADE DE ACESSOS: Os acessos ao empreendimento Possui guias rebaixadas? ( ) Sim ( ) Não
Pedestres ------------------------------ são diretamente pela esquina?
3.58 VEÍCULOS ------------------------------ ( ) Sim ( ) Não Extensão linear de cada GR: _____m²
Qual o nome do estacionamento contratado? ________________
Possui contrato com estacionamento comercial
Endereço: ____________________________________________
coletivo para veículos? ( ) Sim ( ) Não
Nº de vagas ___________________.
No acesso ao empreendimento, onde houver portão ou guarita, existe área livre para acomodar os veículos utilizados no
empreendimento? ( ) Sim ( ) Não Quantidade de vagas nº______.
Trata de alteração do ramo de atividade? ( ) Sim ( ) Não
Em caso positivo, qual a atividade anterior? ___________________________________________________________________
Quais são as principais vias de acesso para carga e descarga ao empreendimento?
______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________________
___________________________________
O requerente se responsabiliza pelo atendimento de todas as exigências descritas no Decreto supramencionado,
especialmente em relação à acessibilidade e disponibilidade de vagas destinadas ao estacionamento de veículos – conforme
art. 133 da Lei nº 6.046/04; bem como às informações prestadas neste documento, sob as penas da lei.
Nome _________________________
Assinatura____________________
CREA: _________________________
Data___/___/___

Você também pode gostar