Subsídio Parental Alargado

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Manual de

GUIA PRÁTICO
SUBSÍDIO PARENTAL ALARGADO

INSTITUTO DA SEGURANÇA SOCIAL, I.P

ISS, I.P. – Departamento/Gabinete Pág. 1/14


Guia Prático – Subsídio Parental Alargado

FICHA TÉCNICA

TÍTULO
Guia Prático – Subsídio Parental Alargado
(3012 – v1.16)

PROPRIEDADE
Instituto da Segurança Social, I.P.

AUTOR
Departamento de Prestações e Contribuições

PAGINAÇÃO
Departamento de Comunicação e Gestão do Cliente

CONTACTOS
Linha Segurança Social: 300 502 502, dias úteis das 9h00 às 18h00.
Site: www.seg-social.pt, consulte a Segurança Social Direta.

DATA DE PUBLICAÇÃO
23 de janeiro de 2019

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Guia Prático – Subsídio Parental Alargado

ÍNDICE

A – O que é? ........................................................................................................................................... 4
B1 – Quem tem direito? .......................................................................................................................... 4
Quem tem direito ao subsídio parental alargado ....................................................................... 4
Quem não tem direito ao subsídio parental alargado ................................................................ 4
Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio parental alargado ..................... 4
Qual é o prazo de garantia ............................................................................................ 4
Condição geral de pagamento de prestações a trabalhadores independentes e a beneficiários
do seguro social voluntário ......................................................................................................... 4
Quem tem direito ao subsídio parental alargado ....................................................................... 4
Quem não tem direito ao subsídio parental alargado ................................................................ 5
Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio parental alargado ..................... 5
Qual é o prazo de garantia? .......................................................................................... 5
Condição geral de pagamento de prestações a trabalhadores independentes e a beneficiários
do seguro social voluntário ......................................................................................................... 5
B2 – Qual a relação desta prestação com outras que já recebo ou posso vir a receber? ..................... 6
Não pode acumular com: ........................................................................................................... 6
Pode acumular com:................................................................................................................... 6
C – Como posso pedir? C1 – Que formulários e documentos tenho de entregar? ................................ 7
Formulários ................................................................................................................................. 7
Documentos necessários ........................................................................................................... 7
Onde se pede? ........................................................................................................................... 8
Até quando se pode pedir? ........................................................................................................ 8
D – Como funciona esta prestação? ....................................................................................................... 8
D1 – Quanto e quando vou receber? ...................................................................................................... 8
Quanto se recebe? ..................................................................................................................... 8
Como se calcula o valor do subsídio parental alargado ................................................ 9
Durante quanto tempo se recebe? ............................................................................................. 9
A partir de quando se tem direito a receber? ............................................................................. 9
D2 – Como posso receber? .................................................................................................................... 9
D3 – Quais as minhas obrigações? ...................................................................................................... 11
D4 – Porque razões é interrompido ou termina? .................................................................................. 11
O pagamento do subsídio parental alargado é interrompido se… .......................................... 11
O subsídio parental alargado termina definitivamente se… .................................................... 11
E – Outra Informação. E1 – Legislação Aplicável ................................................................................. 12
E2 – Glossário ....................................................................................................................................... 12
Perguntas Frequentes ........................................................................................................................... 14

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Guia Prático – Subsídio Parental Alargado

A informação contida neste guia prático não dispensa a consulta da lei.

A – O que é?

O subsídio parental alargado é um apoio em dinheiro dado a qualquer um ou a ambos os pais,


alternadamente, por um período até três meses cada um, para assistência a filho integrado no agregado
familiar, desde que a licença seja gozada imediatamente após o período de concessão do subsídio
parental inicial ou do subsídio parental alargado do outro progenitor.

Nota: No caso de um dos pais não gozar a totalidade da sua licença parental alargada não é permitido
ao outro progenitor gozar os restantes dias não gozados, ou seja, um progenitor não pode cumular os
dias não gozados pelo outro.

Atenção: As questões sobre o direito às licenças, faltas ou dispensas são do âmbito laboral, pelo que, em caso
de dúvida, devem ser esclarecidas pela Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e não pelos serviços de
Segurança Social.
O reconhecimento do direito aos subsídios previstos no regime de proteção na parentalidade tem como
pressuposto o direito e gozo das respetivas licenças, faltas ou dispensas previstas e reguladas no Código do
Trabalho.

B1 – Quem tem direito?

Quem tem direito ao subsídio parental alargado


Quem não tem direito ao subsídio parental alargado
Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio parental alargado
Qual é o prazo de garantia
Condição geral de pagamento de prestações a trabalhadores independentes e a beneficiários
do seguro social voluntário

Quem tem direito ao subsídio parental alargado


 Trabalhadores por conta de outrem (a contrato) a descontar para a Segurança Social, incluindo
os trabalhadores do serviço doméstico,
 Trabalhadores independentes (a recibos verdes ou empresários em nome individual) a
descontarem para a Segurança Social
 Beneficiários do Seguro Social Voluntário que:
o Trabalhem em navios de empresas estrangeiras ou
o Sejam bolseiros de investigação.
 Quem estiver a receber Pensão de Invalidez Relativa, Pensão de Velhice ou Pensão de
Sobrevivência e a trabalhar e a fazer descontos para a Segurança Social.
 Trabalhadores na pré-reforma, em situação de redução de prestação de trabalho.

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 Praticantes desportivos profissionais.


 Trabalhadores no domícilio.
 Trabalhadores bancários.

Quem não tem direito ao subsídio parental alargado


 O pai ou a mãe na situação de pré-reforma que não trabalhem (suspensão total de atividade).
 Pensionistas de invalidez, velhice ou sobrevivência que não trabalhem nem descontem para a
segurança social.
 Quem estiver a receber subsídio de desemprego, subsídio social de desemprego, subsídio por
cessação de atividade para trabalhadores independentes economicamente dependentes ou
com atividade empresarial, subsídio por cessação de atividade para membros dos órgãos
estatutários das pessoas coletivas (MOES).
 Trabalhadores em regime de contrato de trabalho de muito curta duração.

Quais as condições necessárias para ter acesso ao subsídio parental alargado


1. A criança que beneficia da assistência:
 Faz parte do agregado familiar do beneficiário,
2. O beneficiário:
 Pediu o subsídio dentro do prazo, ou seja, nos 6 meses a contar do dia em que deixou de
trabalhar para prestar assistência ao filho;
 Cumpre o prazo de garantia.

Qual é o prazo de garantia?


Para ter direito ao subsídio por gozo da licença parental alargada, no dia em que inicia o gozo
da licença tem de ter descontado durante seis meses (seguidos ou não) para a Segurança
Social ou outro sistema de proteção social, nacionais ou estrangeiros, desde que não se
sobreponham, que assegura um subsídio nestes casos (ver em E2 lista de países, cujos
regimes obrigatórios de Segurança Social permitem que os períodos de descontos efetuados
nesses países sejam considerados para efeitos de prazo de garantia).
Para completar este prazo de 6 meses é contado, se for necessário, o mês em que inicia a
licença desde que tenha trabalhado e descontado pelo menos um dia nesse mesmo mês.
Nota: Nas situações em que os meses de descontos não são seguidos, não pode haver um
período igual ou superior a 6 meses sem descontos. Caso ocorra um período igual ou superior
a 6 meses sem descontos, o beneficiário tem que cumprir novo prazo de garantia que começa
a contar-se a partir do mês em que há novo registo de remunerações.

Condição geral de pagamento de prestações a trabalhadores independentes e a beneficiários


do seguro social voluntário

Os trabalhadores independentes (a recibos verdes ou empresários em nome individual) e os


beneficiários do seguro social voluntário devem ter a situação contributiva regularizada até ao fim do

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terceiro mês imediatamente anterior ao mês em que deixam de trabalhar devido ao gozo da licença
parental alargada. A situação contributiva irregular determina a suspensão do pagamento do subsídio
parental alargado a partir da data em que o mesmo é devido. Porém, o beneficiário readquire o direito
ao subsídio desde que regularize a situação contributiva nos 3 meses subsequentes ao mês em que
tenha ocorrido a suspensão.
Se a situação contributiva não for regularizada no referido prazo, o beneficiário perde o direito às
prestações suspensas.
Caso regularize a situação contributiva fora do prazo, mas dentro do período de concessão do subsídio,
retoma o direito ao subsídio a partir do dia seguinte àquele em que ocorra a regularização da situação
contributiva.

B2 – Qual a relação desta prestação com outras que já recebo ou posso vir a receber?

Não pode acumular com…


Pode acumular com…

Não pode acumular com:


 Subsídio de desemprego;
 Subsídio social de desemprego, inicial ou subsequente ao subsídio de desemprego;
 Subsídio por cessação de atividade para trabalhadores independentes economicamente
dependentes ou com atividade empresarial;
 Subsídio por cessação de atividade para membros dos órgãos estatutários das pessoas
coletivas (MOES);
 Rendimentos de trabalho
 Subsídio de doença
 Prestações concedidas no âmbito do subsistema de solidariedade, exceto rendimento social
de inserção e complemento solidário para idosos.

Pode acumular com:


 Pensão de invalidez relativa (desde que esteja a trabalhar e a descontar para a Segurança
Social).
 Pensão de velhice (desde que esteja a trabalhar e a descontar para a Segurança Social).
 Pensão de sobrevivência (desde que esteja a trabalhar e a descontar para a Segurança Social).
 Pensões e indemnizações por acidente de trabalho ou doença profissional.
 Rendimento social de inserção.
 Pré-reforma (desde que exerçam atividade enquadrada em qualquer dos regimes de
segurança social dos trabalhadores por conta de outrem, independentes ou seguro social
voluntário e desde que, neste último caso, o respetivo esquema de proteção social integre a
eventualidade).
 Complemento Solidário para Idosos.

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C – Como posso pedir? C1 – Que formulários e documentos tenho de entregar?

Formulários
Documentos necessários
Onde se pede?
Até quando se pode pedir?

Formulários
 Modelo RP5049-DGSS – Requerimento dos subsídios parental e parental alargado;

 Modelo RP5049/1-DGSS Requerimento de Proteção na Parentalidade (folha de continuação).


 Modelo RP5049/2-DGSS (folha anexa) – Informações e instruções de preenchimento;
 Modelo RP5003-DGSS – Requerimento das prestações compensatórias de subsídio de Natal
e férias.

Nota: Os trabalhadores independentes (a recibos verdes ou empresários em nome individual), não


têm direito às prestações compensatórias de Natal e férias.

Obs: Estes Formulários/Modelos encontram-se disponíveis em www.seg-social.pt no menu “Documentos


e Formulários”. Deverá selecionar Formulários e no campo Pesquisar inserir número do formulário
ou nome do modelo.
Por exemplo, se pretende aceder ao Requerimento de subsídio parental alargado, no campo Pesquisa
deverá colocar “RP5049-DGSS” ou “Requerimento de subsídio parental alargado”.

Documentos necessários
Todas as situações
 Documento da instituição bancária comprovativo do IBAN (Número Internacional de Conta
Bancária), no caso de pretender que o pagamento seja efetuado por depósito em conta
bancária e ainda não ter aderido a esta forma de pagamento.

ATENÇÃO:
Os beneficiários devem ter a morada atualizada.
Para o efeito devem utilizar:
 Preferencialmente, o Serviço Segurança Social Direta, em www.seg-social.pt;
 Ou o formulário, Modelo MG2-DGSS, o qual pode ser obtido nos serviços de atendimento da
Segurança Social ou na Internet em www.seg-social.pt na opção Formulários. No menu
“Documentos e Formulários”. Deverá selecionar Formulários e no campo Pesquisar inserir
número do formulário ou nome do modelo.

Nota: Os beneficiários portadores do Cartão de Cidadão, a alteração de morada é efetuada através da


Internet, acedendo ao Portal do Cidadão em www.portaldocidadao.pt, tendo que previamente registar-se.
Este serviço permite que qualquer pessoa maior de idade, efetue simultaneamente e Online, a

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notificação das entidades junto das quais pretende atualizar a sua morada, ou presencialmente, junto
de um dos balcões da Rede de Atendimento (Loja do Cidadão e outras entidades emissoras do Cartão
de Cidadão

Onde se pede?
 Segurança Social Direta (pode preencher o formulário e entregar a documentação digitalizada)
https://www.seg-social.pt/consultas/ssdirecta/
 Serviços de atendimento da Segurança Social,
 Por correio, para o Centro Distrital da área da residência do beneficiário.

Até quando se pode pedir?


No prazo de 6 meses a contar do primeiro dia em já não trabalhou.

D – Como funciona esta prestação?

 É uma licença que pode ser gozada por qualquer um ou ambos os pais alternadamente, por
período até 3 meses cada um, mas que, para ser subsidiada pela segurança social em 25% da
remuneração de referência, tem que ser gozada, imediatamente após o termo do período da
licença parental inicial ou da licença parental alargada do outro progenitor.
 Quando o direito à licença parental alargada não é exercido na sua totalidade por um dos pais,
este direito não pode ser acumulado pelo outro progenitor.
 A concessão do subsídio parental alargado depende de declaração dos beneficiários dos
períodos a gozar ou gozados pelos pais.

Importa ainda referir que o subsídio parental alargado não pode ser atribuído a quem está a receber
prestações de desemprego, subsídio por cessação de atividade para trabalhadores independentes
economicamente dependentes ou com atividade empresarial e subsídio por cessação de atividade para
membros dos órgãos estatutários das pessoas coletivas (MOES).

D1 – Quanto e quando vou receber?

Quanto se recebe?
Como se calcula o valor do subsídio parental alargado
Durante quanto tempo se recebe?
A partir de quando se tem direito a receber?

Quanto se recebe?
25% da remuneração de referência, com o limite mínimo por dia 5,81€ (40% de 1/30 do valor do IAS).
O valor do IAS é de 435,76€.

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Caso os beneficiários residam nas regiões autónomas o montante do subsídio parental alargado é
acrescido de 2%.

Como se calcula o valor do subsídio parental alargado

O que é a remuneração de referência?


É a média de todas as remunerações declaradas à Segurança Social incuindo os valores de
remunerações por equivalência à entrada de contribuições nos primeiros seis meses dos
últimos oito meses (a contar do mês anterior àquele em que começa o impedimento para o
trabalho), excluindo os subsídios de férias, de Natal e outros de natureza análoga.
Por exemplo, se entrar de licença em novembro, conta o que foi declarado pela entidade
empregadora, em média, durante os meses de março a agosto.

Obs: O registo de remunerações por equivalência à entrada de contribuições é efetuado,


em regra, com base na remuneração de referência que serviu de base de cálculo aos subsídios,
mantendo-se assim a carreira contributiva dos beneficiários durante o período de tempo em
que estão a receber os subsídios de doença, parentalidade, desemprego e por riscos
profissionais.

Se não tiver 6 meses de descontos na Segurança Social e o direito ao subsídio for reconhecido
por terem sido considerados períodos de descontos noutros regimes obrigatórios de Segurança
Social, nacionais ou estrangeiros, é feita a média das remunerações declaradas à Segurança
Social no período de referência até ao dia anterior ao impedimento. É então efetuado o seguinte
cálculo:
A remuneração de referência é igual ao total das remunerações registadas, excluindo os
subsídios de férias, de Natal e outros de natureza análoga, até ao dia anterior ao impedimento
a dividir por 30 vezes o número de meses com remunerações registadas (com descontos), ou
seja: Remuneração de Referência = R / (30 x n).

Durante quanto tempo se recebe?


 O subsídio parental alargado é concedido pelo período até três meses a um ou a ambos os
progenitores, alternadamente.

A partir de quando se tem direito a receber?


A partir do primeiro dia em que não trabalha para gozar a licença.

D2 – Como posso receber?

Pode receber através de:


 Transferência bancária.

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 Cheque não à ordem.

Nota importante: Os cheques emitidos pela Segurança Social para pagamento de prestações são
sempre cheques "não à ordem".

O cheque "não à ordem":


 Não pode ser endossado (passado ou transmitido) a terceiros (qualquer pessoa diferente do
próprio beneficiário);
 Só pode ser levantado pelo próprio ou depositado numa conta do próprio.

Para saber mais sobre cheques "não à ordem" consulte os Cadernos do Banco de Portugal (Caderno
n.º 3: Cheques - Regras Gerais) em http://www.bportugal.pt

Para maior comodidade e segurança adira ao pagamento dos subsídios por transferência
bancária.
O dinheiro entra diretamente na sua conta bancária e fica disponível de imediato.
A Segurança Social garante um pagamento mais rápido, mais seguro, sem atrasos e extravios.

Como aderir ao pagamento por transferência bancária


 Pela Internet, no serviço Segurança Social Direta:
o Aceda ao site da Segurança Social em www.seg-social.pt;
o Clique em: “Segurança Social Direta”;
o Digite o NISS (Número de Identificação de Segurança Social) e a Palavra-Chave;
o No menu “Perfil” clique em “Alterar conta bancária”;
o Indique o seu IBAN.
A alteração do IBAN é efetuada de imediato no sistema de informação da Segurança Social.

 Preenchendo o Modelo MG2-DGSS.


Este Formulário/Modelo encontra-se disponível para impressão em www.seg-social.pt, no menu
“Documentos e Formulários”. Deverá selecionar Formulários e no campo Pesquisa inserir número
do formulário (Modelo MG2-DGSS) ou nome do modelo (Pedido de Alteração de Morada ou de
Outros Elementos).

1. Junte um dos seguintes documentos:


 Documento da instituição bancária comprovativo do IBAN (Número Internacional
de Conta Bancária), onde conste o nome do beneficiário como titular;
ou
 Fotocópia da primeira folha da caderneta bancária.

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2. Junte também fotocópia de documento de identificação civil válido do beneficiário (cartão


de cidadão, bilhete de identidade, passaporte ou outro documento com fotografia), ou do
rogado, se o pedido for assinado por outrem, a rogo do beneficiário

Nota: No caso de IBAN inválido, esta declaração Modelo MG2-DGSSfica sem efeito. Para o
pagamento de Prestações Sociais a que tem direito, será utilizado o meio de pagamento
cheque “não à ordem”, a fim de impedir fraudes no endosso, conforme recomendações do
Banco de Portugal. Esta modalidade de emissão de cheques apenas permite o pagamento ao
beneficiário nele indicado e não pode ser endossado.

Envie o formulário e os documentos (IBAN e identificação) pelo correio para o Centro Distrital
da sua área de residência ou entregue-os diretamente num dos Serviços de Atendimento da
Segurança Social.

Poderá consultar o mapa da rede de serviços de atendimento público em www.seg-social.pt,


no menu “A Segurança Social” clique http://www.seg-social.pt/atendimentos em “serviços de
atendimento”.

 Pode também obter o formulário nos Serviços de Atendimento da Segurança Social.

D3 – Quais as minhas obrigações?

Tem de avisar a Segurança Social no prazo de cinco dias úteis se ocorrer algo que leve à cessação
do subsídio.

D4 – Porque razões é interrompido ou termina?

O pagamento do subsídio parental alargado é interrompido se…


O subsídio parental alargado termina definitivamente quando…

O pagamento do subsídio parental alargado é interrompido se…


 O beneficiário que estiver a gozar a licença parental alargada a suspender por ter adoecido,
havendo lugar à suspensão do subsídio parental alargado pelo período em que estiver doente (só
é interrompido se a mãe ou o pai comunicarem à segurança social e mediante apresentação de
certificação médica).

O subsídio parental alargado termina definitivamente se…


 Houver fraude.
 O beneficiário trabalhar enquanto estiver a receber o subsídio.

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 A mãe ou o pai regressarem ao trabalho antes do final do período de licença a que tinham direito.
 O beneficiário morrer (o subsídio termina no dia seguinte).

E – Outra Informação. E1 – Legislação Aplicável

No portal da Segurança Social em www.seg-social.pt, no menu Documentos e Formulários,


selecionar Legislação e no campo pesquisar inserir o número/ano do diploma.

Portaria n.º 24/2019, de 17 de janeiro.


Procede à atualização do valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para o ano de 2019.

Portaria n.º 4/2017, de 3 de janeiro


Procede à atualização do valor do indexante dos apoios sociais (IAS) para o ano de 2017.

Lei n.º 7/2016, de 17 de março


Estabelece um acréscimo específico ao valor dos subsídios no âmbito da proteção social na
maternidade, paternidade e adoção auferidos pelos residentes nas regiões autónomas.

Decreto-Lei n.º 91/2009, de 9 de abril, alterado pelo Decreto-Lei n.º 70/2010, de 16 de junho, pelo Decreto–
Lei n.º 133/2012, de 27 de junho, pela Lei n.º 120/2015, de 1 de setembro e pelo Decreto-Lei nº 53/2018,
de 2 de julho.
Estabelece o regime jurídico de proteção social na parentalidade.

Lei n.º 53-B/2006, de 29 de dezembro


Cria o Indexante dos Apoios Sociais (IAS), regula a sua atualização bem como a das pensões e outras
prestações sociais do sistema de segurança social.

E2 – Glossário

Prazo de garantia
É o tempo durante o qual o beneficiário tem de ter trabalhado e descontado para a Segurança Social
para ter direito a um dado benefício.
Neste caso, só tem direito ao subsídio de parental alargado quem trabalhou e descontou durante seis
meses (seguidos ou não) para a Segurança Social ou outro sistema de proteção social que lhe
assegura um subsídio nestes casos.
Se não tiver seis meses de descontos para a segurança social mas no mês em que nasce o filho for o
sexto em que está a descontar, também cumpre o prazo de garantia de seis meses.

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Remuneração de referência
É o valor que é usado para calcular o valor do subsídio.
Neste caso, é a média de todas as remunerações declaradas à Segurança Social incluindo os valores
de remunerações por equivalência à entrada de contribuições nos primeiros seis meses dos últimos
oito meses (a contar do mês anterior àquele em que começa a licença parental alargada), excluindo os
subsídios de férias, de Natal e outros de natureza análoga.
Por exemplo, se entrar de licença parental alargada em novembro, conta o que foi declarado pela
entidade empregadora, em média, durante os meses de março a agosto (R/180).

Nas situações em que os beneficiários têm prazo de garantia mas não tenham seis declarados de
remunerações, a remuneração de referência é definida por R/ (30xn).
Por exemplo, se entrar de licença em novembro, conta o que foi declarado pela entidade empregadora,
em média, durante os meses de março a agosto mas, se nos meses de abril e junho não descontou
para a segurança social, a remuneração de referência calcula-se da seguinte forma: R/(n x 30).
Obs: Os subsídios de férias e de Natal, não contam para o cálculo da remuneração de referência.

R = total das remunerações dos meses de março, maio, julho e agosto


n = 4 (são os meses onde se verificaram descontos)
30 = número dias do mês

Países que permitem a totalização dos descontos para efeito de prazo de garantia (União Europeia,
Espaço Económico Europeu (EEE) e Suíça):

Alemanha Áustria Bélgica Bulgária

Chipre Dinamarca Eslováquia Eslovénia

Espanha Estónia Finlândia França

Grécia Hungria Irlanda Islândia

Itália Letónia Liechtenstein Lituânia

Países Baixos
Luxemburgo Malta Noruega
(Holanda)
República
Polónia Portugal Reino Unido
Checa

Roménia Suécia Suíça

Países que têm acordos ou convenções com Portugal que permitem a totalização dos descontos para
efeito de prazo de garantia:

Andorra Brasil Cabo Verde Marrocos

Austrália Tunísia

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Perguntas Frequentes

1 – Se o beneficiário for trabalhador independente e a situação contributiva não estiver


regularizada e se entretanto a regularizar, continua a não ter direito ao subsídio?
A situação contributiva irregular determina a suspensão do pagamento do subsídio a partir da data em
que o mesmo é devido. Porém, o beneficiário volta ter direito ao subsídio desde a data em que este foi
suspenso, se regularizar a situação contributiva nos 3 meses seguintes ao mês em que tenha ocorrido
a suspensão.
Se a situação contributiva não for regularizada no referido prazo, o beneficiário perde o direito às
prestações suspensas.
Caso regularize a situação fora do prazo, mas dentro do período em que há direito ao subsídio, volta a
receber a partir do dia seguinte àquele em que regularize a situação contributiva.

2 – Quais as condições para a atribuição do subsídio parental alargado


 A licença parental alargada tem de ser gozada num único período, que pode ir até aos 3
meses, por qualquer um ou ambos os progenitores;
 Não pode haver gozo da licença pela mãe e pelo pai ao mesmo tempo, isto é, em
sobreposição;
 A licença parental alargada tem de ser gozada imediatamente a seguir ao termo da licença
parental inicial ou ao termo da licença parental alargada do outro progenitor.

3 - Os valores que recebo da Segurança Social a título de subsídio parental alargado devem ser
declarados para efeitos de IRS?
Não. Presentemente, os valores recebidos a título de subsídio parental alargado não são declarados
para IRS.

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