283 Texto Integral PDF
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Estado do Paraná
CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
CAPÍTULO II
DOS PROJETOS, LICENÇAS E PRAZOS
Seção I
Da Habilitação e Responsabilidade Técnica
Seção II
Do Alvará de Licença
Seção III
Da Aprovação de Projetos
Subseção I
Consulta Prévia
Subseção II
Da Documentação para Aprovação de Projetos
Subseção III
Das Escalas
Subseção IV
Das Piscinas
Subseção V
Das Obras de Reforma ou Ampliação
Parágrafo único – Nos casos de que trata o caput deste artigo, a planta
baixa conterá os compartimentos existentes, com a respectiva denominação ou destinação,
mostrando a relação de funcionamento dos mesmos com as partes a serem edificadas, ampliadas ou
reformadas.
Subseção VI
Do Exame e da Aprovação Final do Projeto
Seção IV
Das Obras Paralisadas
Art. 19 – Quando uma construção ficar paralisada por mais de noventa dias,
o proprietário fica obrigado a proceder à respectiva comunicação ao órgão público e a:
I – providenciar o fechamento do terreno no alinhamento do logradouro;
II – remover andaimes e tapumes, eventualmente existentes, deixando o
passeio em perfeitas condições de uso;
III – determinar todas as providências necessárias para que a obra não
resulte em perigo à segurança pública, conforme dispõe o Capítulo III desta Lei.
Seção V
Da Modificação de Projeto Aprovado
MUNICÍPIO DE TOLEDO
Estado do Paraná
Seção VI
Das Demolições
Seção VII
Da Expedição da Carta de Habitação
Art. 24 – Nenhuma edificação poderá ser ocupada sem que seja procedida
à vistoria pela Prefeitura e expedida a respectiva Carta de Habitação ou “Habite-se”.
Art. 26 – Por ocasião da vistoria, se for constatado que a edificação não foi
construída, aumentada, reconstruída ou reformada de acordo com o projeto aprovado, o responsável
técnico bem como o proprietário serão autuados de acordo com as disposições deste Código e
obrigados a:
I – regularizar o projeto, caso as alterações possam ser aprovadas;
II – fazer a demolição ou as modificações necessárias para adequar a obra
ao projeto aprovado.
CAPÍTULO III
DA EXECUÇÃO E SEGURANÇA DAS OBRAS
Seção I
Dos Tapumes e dos Equipamentos de Segurança
§ 1º – A parte livre do passeio não poderá ser inferior a 1,00m (um metro),
exceto em casos especiais em que a largura total do passeio inviabilizar a aplicação deste dispositivo,
sendo vedada sua utilização, ainda que temporária, como canteiro de obras ou para carga e descarga
de materiais de construção, salvo no lado interior dos tapumes que avançarem sobre o logradouro.
Seção II
Dos Passeios e Muros
CAPÍTULO IV
DAS CONDIÇÕES GERAIS RELATIVAS ÀS EDIFICAÇÕES E DAS INSTALAÇÕES
COMPLEMENTARES
Seção I
Da Classificação dos Compartimentos
Subseção Única
Das Condições a que devem Satisfazer os Compartimentos
Seção II
Das Escadas e Elevadores
Art. 46 – Sempre que a altura a vencer for superior a 3,20m (três metros e
vinte centímetros), será obrigatório intercalar um patamar com a extensão mínima de 0,80m (oitenta
centímetros).
Art. 50 – O hall de acesso aos elevadores deverá sempre ter ligação que
possibilite a utilização da escada, em todos os andares.
Seção III
Das Chaminés e Instalações de Lixo
Seção IV
Das Marquises e Toldos
Seção V
Das Instalações de Infra-Estrutura e Reservatórios de Água
Seção VI
Das Instalações Preventivas Contra Incêndio
CAPÍTULO V
DA CLASSIFICAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES
Seção I
Das Edificações Residenciais
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Das Residências Geminadas
Subseção III
Das Residências em Série, Transversais ao Alinhamento Predial
Subseção IV
Das Residências em Série, Paralelas ao Alinhamento Predial
Seção II
Dos Prédios ou Edifícios
MUNICÍPIO DE TOLEDO
Estado do Paraná
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Dos Edifícios Multifamiliares
Art. 72 – Nas edificações de que trata esta Seção deverá ser reservada uma
área do terreno aberta (reentrância) para o passeio público para depósito de lixo domiciliar,
devidamente segregado em reciclável e não reciclável, a ser coletado pelo serviço público, ou
mediante concessão, podendo o espaço ser utilizado também para instalação do relógio de luz e
hidrômetro.
Subseção III
Dos Edifícios de Escritórios
Subseção IV
Dos Bares, Cafés, Restaurantes, Confeitarias e Estabelecimentos Congêneres
Subseção V
Dos Supermercados
Art. 79 – Os supermercados, além das exigências desta Lei que lhes forem
aplicáveis, deverão ser dotados de:
I – entrada especial para veículos, para carga e descarga de mercadorias,
em pátios ou compartimentos internos, separados do acesso destinado ao público;
II – compartimento independente do salão, com ventilação e iluminação, que
sirva para depósito de mercadorias;
III – no mínimo dois sanitários, separados para cada sexo;
IV – compartimento especial destinado a depósito de lixo, localizado em
situação que permita sua fácil remoção, com capacidade para lixo acumulado por, pelo menos, dois
dias, devendo ser perfeitamente iluminado e ventilado pela parte superior, com paredes e pisos
revestidos de material impermeável e dotado de torneira e ralo para lavagens;
V – vestiários destinados aos funcionários, separados para cada sexo, com
armários individuais, no caso de estabelecimentos com mais de dez empregados;
VI – uma vaga de garagem para cada 15m² (quinze metros quadrados) de
área destinada ao público.
Subseção VI
Das Salas e Lojas
Subseção VII
Prédios de Uso Misto
Subseção VIII
Dos Coretos e Bancas de Jornais e Revistas
§ 2º – Nas praças, as bancas deverão estar localizadas de tal modo que não
obstruam o trânsito de pedestres.
Subseção IX
Dos Postos de Combustíveis
Subseção X
Das Garagens de Estacionamento
Subseção XI
Depósitos de Inflamáveis e Explosivos
Parágrafo único – A soma das áreas das aberturas de que trata o caput
deste artigo não poderá ser inferior a 1,20m² (um metro e vinte decímetros quadrados) da área do
compartimento, podendo cada abertura ter área que contenha, pelo menos, um círculo de 0,30m
(trinta centímetros) de diâmetro.
Subseção XII
Das Oficinas
Subseção XIII
Hotéis e Congêneres
Seção III
Das Edificações Industriais
Seção IV
Das Edificações Institucionais e dos Prédios de Uso Público
Subseção I
Disposições Gerais
Subseção II
Dos Estabelecimentos de Ensino e Creches
Subseção III
Dos Locais de Reunião e de Espetáculos
Subseção IV
Dos Estabelecimentos Hospitalares e Laboratórios
Seção V
Das Edificações em Lotes de Esquina
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Seção VI
Da Eletrificação de Cercas
§ 2º – Caso a cerca seja construída com ângulo igual ou superior a 45º com
a vertical para o lado do proprietário da cerca, não há necessidade da anuência a que se refere o
parágrafo anterior.
Art. 114 – A cada 10m (dez metros) de cerca energizada, nos portões e/ou
portas de acesso existentes ao longo da cerca e em cada mudança de direção da mesma, devem ser
instaladas placas de advertência.
Art. 116 – Sempre que a cerca energizada for instalada na parte superior de
muros, grades, telas ou estruturas similares, o respectivo suporte deve estar a uma altura mínima de
2,30 m (dois metros e trinta centímetros) em relação ao nível do solo da parte externa do imóvel
cercado, sendo que o primeiro fio (mais baixo) deve estar a uma altura mínima de 2,50 m (dois metros
e cinqüenta centímetros).
Parágrafo único – A cerca a que se refere o caput deste artigo deve possuir,
pelo menos, quatro fios energizados.
CAPÍTULO VI
DA FISCALIZAÇÃO
Art. 117 – A fiscalização das obras será exercida pelo órgão competente da
Prefeitura Municipal, com o objetivo de:
I – reprimir a execução de obras não licenciadas;
II – sanar as irregularidades que se verificarem nas licenciadas.
Art. 119 – A licença concedida com infração aos dispositivos deste Código
será cassada pela autoridade competente, que promoverá a imediata apuração de responsabilidade e
aplicará as penalidades cabíveis ao servidor responsável pela outorga.
MUNICÍPIO DE TOLEDO
Estado do Paraná
Seção Única
Das Notificações e Autuações
CAPÍTULO VII
DAS PENALIDADES
Art. 124 – Aos infratores das disposições desta Lei, sem prejuízo de outras
sanções a que estiverem sujeitos, poderão ser aplicadas as seguintes penalidades:
I – multa;
II – embargo de obra;
III – interdição de edificação ou dependência;
IV – demolição.
Seção I
Das Multas
Seção II
Do Embargo da Obra
Art. 128 – Para embargar uma obra, deverá o fiscal ou servidor credenciado
pelo Município lavrar o auto de embargo, que conterá:
I – os motivos do embargo;
II – as medidas que deverão ser tomadas pelo responsável;
III – a data da autuação;
IV – o local da obra;
V – a assinatura do servidor credenciado;
VI – a assinatura:
a) do proprietário;
b) de duas testemunhas, nos termos do disposto no caput do art. 123 e seu
parágrafo único.
Seção III
Da Interdição
Seção IV
Da Demolição
Art. 134 – A demolição não será imposta nos casos dos incisos I e II do
artigo anterior, se o proprietário, submetendo ao Município o projeto da construção, demonstrar que:
I – a mesma preenche os requisitos regulamentares;
II – embora não os preenchendo, sejam executadas modificações que
possibilitem, de acordo com a legislação em vigor, o enquadramento da mesma.
CAPÍTULO VIII
DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS E MULTAS IMPOSTAS AOS PROFISSIONAIS
Art. 135 – Além das penalidades previstas pela legislação federal pertinente,
os profissionais registrados no Município, ficam sujeitos às seguintes sanções:
I – suspensão da matrícula no Município, pelo prazo de um a seis meses,
quando:
a) apresentarem projetos em evidente desacordo com o local ou falsearem
medidas, cotas e demais indicações do desenho;
b) executarem obras em desacordo com o projeto aprovado;
c) modificarem os projetos aprovados sem a necessária licença;
d) falsearem cálculos, especificações e memórias, em evidente desacordo
com o Projeto;
e) acobertarem o exercício ilegal da profissão;
f) revelarem imperícia na execução de qualquer obra, verificada esta por
comissão de técnicos nomeados pelo Chefe do Executivo municipal;
g) iniciarem a obra sem projeto aprovado e sem licença;
h) entravarem ou impedirem o andamento dos trabalhos da fiscalização.
II – suspensão da matrícula pelo prazo de seis a doze meses, quando
houver reincidência na falta que tenha ocasionado suspensão de um a seis meses;
III – multa de valor correspondente a 8 (oito) URTs (Unidades de Referência
de Toledo), quando:
a) executarem a implantação de obra com medidas diferentes das
constantes no projeto aprovado;
b) apresentarem projeto arquitetônico rasurado;
c) iniciarem obra de edificação sem a obtenção do respectivo alvará de
licença para construção, sendo a multa aplicada antes da emissão do alvará;
d) executarem a obra em desacordo com o projeto aprovado pelo Município.
Seção Única
Dos Recursos
MUNICÍPIO DE TOLEDO
Estado do Paraná
Art. 139 – O recurso de que trata o artigo anterior deverá ser julgado no
prazo de trinta dias, contados da data de sua apresentação ou interposição.
CAPÍTULO IX
DO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO
Seção I
Do Auto de Infração
Art. 141 – O Auto de Infração será lavrado pelo servidor público municipal
encarregado da fiscalização, em formulário oficial, em três vias, e deverá conter:
I – o endereço da obra;
II – o número e a data do Alvará de Licença;
III – o nome do proprietário e do responsável técnico;
IV – a descrição da ocorrência que constitui a infração a este Código;
V – a multa aplicada;
VI – a intimação para a correção da irregularidade, dentro do prazo firmado;
VII – a notificação de defesa dentro do prazo legal;
VIII – a identificação e assinatura do autuante, do autuado e das
testemunhas, quando as houver.
Seção II
Dos Autos de Embargo, de Interdição e de Demolição
Seção III
Da Defesa do Autuado
Art. 143 – O autuado terá o prazo de quinze dias para apresentar defesa
contra a autuação, contados da data do recebimento da notificação.
Seção IV
Da Decisão Administrativa
Seção V
Do Recurso
CAPÍTULO X
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 158 – Esta Lei entra em vigor na data da sua publicação, ficando
revogadas as Leis nºs 1.869, de 20 de novembro de 2003, 1.880, de 28 de maio de 2004, e 1.901, de
30 de junho de 2005.
REGISTRE-SE E PUBLIQUE-SE
ANEXO I
GLOSSÁRIO
Afastamento: Distância entre a construção e as divisas do lote em que está localizada, podendo ser
frontal, lateral ou de fundos.
Alinhamento: Linha divisória legal entre lote e logradouro público.
Alvará de Construção: Documento expedido pela Prefeitura que autoriza a execução de obras sujeitas
à sua fiscalização.
Ampliação: Alteração no sentido de tornar maior a construção.
Andaime: Obra provisória destinada a suster operários e materiais durante a execução da obra.
Apartamento: Unidade autônoma de moradia em edificação multifamiliar.
Área de Recuo: Espaço livre e desembaraçado em toda a altura da edificação.
Área Útil: Superfície utilizável de uma edificação, excluídas as paredes.
Auto de Infração: é o instrumento descritivo de ocorrência que, por sua natureza, características e
demais aspectos peculiares, denote o cometimento de irregularidades que constituam infração a
dispositivos da lei.
Baldrame: Viga de concreto ou madeira que corre sobre fundações ou pilares para apoiar o assoalho.
Beiral: Prolongamento do telhado, além da prumada das paredes.
Compartimento: Cada uma das divisões de uma edificação.
Corredor: Compartimento de circulação entre as dependências de uma edificação.
Cota: Número que exprime, em metros ou outra unidade de comprimento, distâncias verticais ou
horizontais.
Croqui: Esboço preliminar de um projeto.
Declividade: Relação percentual entre a diferença das cotas altimétricas de dois pontos e a sua
distância horizontal.
Demolição: Deitar abaixo, deitar por terra qualquer construção.
Dependência de uso comum: Conjunto de dependências de edificação que poderão ser utilizadas em
comum por todos ou por parte dos titulares de direito das unidades de moradia.
Dependências de uso privativo: Conjunto de dependências de uma unidade de moradia, cuja utilização
é reservada aos respectivos titulares de direito.
Divisa: Linha limítrofe de um lote ou terreno.
Elevador: Máquina que executa o transporte em altura, de pessoas e mercadorias.
Embargo: Ato administrativo que determina a paralisação de uma obra.
Escala: Relação entre as dimensões do desenho e a do que ele representa.
Fachada: Elevação das paredes externas de uma edificação.
Fundações: Parte da construção destinada a distribuir as cargas sobre o terreno.
Habite-se ou Carta de Habilitação: Documento expedido pela Prefeitura, autorizando a ocupação de
edificação nova ou reformada.
Hall: Dependência de uma edificação, que serve de ligação entre outros compartimentos.
Índice de Aproveitamento: Relação entre a área total de construção e a área de superfície do lote.
Infração: Violação da lei.
Interdição: Ato administrativo que impede a ocupação de uma edificação.
Lavatório: Bacia para lavar as mãos, com água encanada e esgoto.
Lindeiro: Limítrofe.
Logradouro Público: Toda parcela de território de propriedade pública e de uso comum de população.
Lote: Porção de terreno com testada para logradouro público.
Marquise: Cobertura em balanço.
Meio-Fio: Peça de pedra ou de concreto que separa em desnível o passeio da parte carroçável das
ruas.
Pára-Raios: Dispositivo destinado a proteger as edificações contra o efeito dos raios.
Passeio: Parte do logradouro público destinado ao trânsito de pedestres.
Patamar: Superfície intermediária entre dois lances de escada.
Pavimento: Conjunto de compartimentos situados no mesmo nível, numa edificação.
Pé-Direito: Distância vertical entre o piso e o forro de um compartimento.
Profundidade de um conjunto: É a distância entre a face que dispõe de abertura para insolação e a
face oposta.
Quadra: Área limitada por três ou mais logradouros adjacentes.
MUNICÍPIO DE TOLEDO
Estado do Paraná
Reconstrução: Construir de novo, no mesmo lugar e na forma primitiva, qualquer obra, em parte ou no
todo.
Recuo: Distância entre o limite externo da área ocupada por edificação e divisa do lote.
Reforma: Fazer obra que altere a edificação em parte essencial por supressão, acréscimo ou
modificação.
Sarjeta: Escoadouro, nos logradouros públicos, para as águas de chuva.
Tapume: Vedação provisória usada durante a construção.
Taxa de Ocupação: Relação entre a área do terreno ocupada pelo edificação e a área total do terreno.
Testada: É a linha que separa o logradouro público da propriedade particular.
Unidade de Moradia: Conjunto de compartimentos de uso privativo de uma família. No caso de edifícios
coincide com apartamento.
Vestíbulo: Espaço entre a porta e o acesso à escada, no interior de edificações.
Vistorias: Diligência efetuada por funcionários habilitados para verificar determinadas condições das
obras.