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Teste de avaliação adaptado · Unidade 2

Teste de avaliação adaptado · Unidade 2

GRUPO I

Texto A
Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta as notas e o vocabulário
apresentados.

Berlengas1 com campanha de erradicação2 de ratos e coelhos


O objetivo desta intervenção é aproximar
a Berlenga daquilo que era antes da intro-
dução destas espécies e com isso espera-
-se que haja uma recuperação positiva
5 da flora e da fauna, bem como de todo o
ecossistema.

LUSA. 13 de setembro de 2016, 16:14

A Sociedade Portuguesa para o Estudo das


Aves (SPEA), responsável pelo projeto Life
10 Berlengas3, vai iniciar na quinta-feira a remoção4 do rato-preto e do coelho-bravo na Berlenga,
uma campanha já contestada5 pelo Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV).
“O que se pretende é aproximar a Berlenga daquilo que era antes destas espécies e com
esta intervenção espera-se que haja uma recuperação positiva da flora e da fauna, bem como
de todo o ecossistema”, disse à agência Lusa Joana Andrade, da SPEA, que coordena o
15 projeto de investigação Life Berlengas. De acordo com a bióloga, “a remoção destas espécies é
preferencial ao seu controlo, porque o seu controlo não tem eficácia, nem traz benefícios
positivos para o ecossistema”.
A campanha vai começar na quinta-feira e deverá prolongar-se até novembro. Por toda a
ilha, vão ser colocadas estações com iscos com veneno, com o objetivo de “atingir a maior
20 parte dos indivíduos” que, no caso do rato-preto, se calcula chegarem aos três milhares, estima
a SPEA. No caso do coelho, poderão ser também usadas técnicas de caça.
Em comunicado, “Os Verdes” colocam em causa o plano de erradicação daquelas espécies,
por defenderem que “até à data não há prova científica de que o rato-preto e o coelho possam
ser realmente considerados espécies invasoras6 na Berlenga, trazidas pelo homem” e que
25 não existem conhecimentos “suficientes para que se consiga concluir que estas duas espécies
têm um impacto significativo negativo sobre as aves nidificantes7 da ilha que justifique e
suporte o seu extermínio8”.
in https://www.publico.pt/2016/09/13/sociedade/noticia/berlengas-com-campanha-de-
erradicacao-de-ratose-coelhos-1743976 (excerto, consult. 2016-12-02)

1. Berlengas: arquipélago português ao largo de Peniche; 2. erradicação: eliminação; 3. Life


Berlengas: projeto que pretende contribuir para a gestão sustentável do arquipélago das
Berlengas; 4. remoção: eliminação; 5. contestada: não aprovada; 6. espécies invasoras:
espécies que se encontram fora da sua área de distribuição natural; 7. nidificantes: que fazem
ninhos; 8. extermínio: destruição.

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Testes de avaliação adaptados

1. Seleciona, de 1.1. a 1.4., a opção que completa cada frase de acordo com o
sentido do texto.
1.1. O texto que acabaste de ler é
a. um texto de enciclopédia.
b. uma notícia.
c. um roteiro.

1.2. O objetivo da campanha mencionada no texto é


a. recuperar a fauna e a flora da Berlenga.
b. melhorar as condições de vida dos ratos e dos coelhos da ilha.
c. proibir a entrada de ratos e coelhos na ilha.

1.3. Sabendo a data de publicação da notícia (l. 7), a campanha mencionada no


texto decorreu ao longo de
a. cerca de dois meses.
b. aproximadamente dois anos.
c. dois dias.

1.4. Nas linhas 12 a 14 do texto, usam-se aspas para assinalar


a. o discurso indireto.
b. uma citação.
c. a opinião do autor do texto.

2. Transcreve a frase que comprova que as técnicas usadas para caçar os ratos e os
coelhos não são exatamente iguais.

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Texto B

Lê o texto e, em caso de necessidade, consulta o vocabulário apresentado.

A Princesa Pele-de-Rato
30 Um rei tinha três filhas e quis saber qual delas gostava mais dele, pelo que as mandou chamar e
fez-lhes essa pergunta. A mais velha disse que gostava mais dele do que do reino inteiro; a
segunda, do que de todas as pedras preciosas e pérolas do mundo; a terceira disse que gostava
mais dele do que de sal. O rei ficou furioso por ela comparar o seu amor a ele com algo tão
comezinho1. Entregou-a a um criado e ordenou-lhe que a levasse para a floresta e a matasse.
35 Quando chegaram à floresta, a princesa suplicou ao criado que lhe poupasse a vida. Ele era-lhe
fiel e não a teria matado, de qualquer forma. Disse ainda que iria com ela e faria tudo o que lhe
ordenasse. Mas a princesa não pediu mais nada a não ser um vestido de pele de rato e, quando ele
lho arranjou, embrulhou-se na pele e seguiu viagem.

Foi diretamente para a corte de um rei vizinho, fez-se passar por um homem e pediu ao rei
40 que a tomasse ao seu serviço. O rei aceitou-a. À noite, tinha de lhe descalçar as botas, que ele
atirava sempre para cima da cabeça dela. Uma vez, perguntou-lhe de onde vinha. “Da terra
onde não se atiram botas à cabeça das pessoas.” Aquilo chamou a atenção do rei.
Por fim, os outros criados levaram-lhe um anel. Pele-de-Rato perdera-o e era um anel muito
valioso, pelo que ela o devia ter roubado. O rei mandou chamar Pele-de-Rato e perguntou-lhe
45 de onde vinha o anel. Aí Pele-de-Rato não se pôde esconder mais, desembrulhou-se da pele de
rato, o seu cabelo cor de ouro soltou-se e ela apareceu, e era tão bonita, mas tão bonita, que o
rei logo tirou a coroa que tinha na cabeça e lha colocou na dela, declarando-a sua esposa.
O pai de Pele-de-Rato também foi convidado para o casamento. Julgava que a filha morrera
há muito e não a reconheceu. Todos os pratos que lhe foram colocados à frente na mesa
50 estavam sem sal, e ele ficou zangado e disse: “Prefiro morrer a ter de comer comida assim!”
Mal acabara de dizer aquilo, a rainha disse-lhe: “Agora não quereis viver sem sal, mas quisestes
matar-me quando vos disse que gostava mais de vós do que de sal!”
Ele reconheceu então a filha, beijou-a e pediu-lhe perdão. Reencontrá-la era mais precioso
do que o seu reino e do que todas as pedras preciosas do mundo.
55
Jacob e Wilhelm Grimm, 2012. “A Princesa Pele-de-Rato”, in Contos da Infância e do Lar – Vol. III.
Trad. Teresa Aica Bairos. Lisboa: Círculo de Leitores e Temas e Debates (pp. 291-292)

1. comezinho: banal.

3. As frases abaixo apresentadas correspondem a informações do texto.


3.1. Numera as frases, de 1 a 7, de acordo com a ordem pela qual essas
informações aparecem no texto. A primeira e a última frases já se encontram
numeradas.
a. Um dia, o rei quis saber qual das suas filhas gostava mais dele.
b. A rapariga pediu ao criado para não a matar.

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c. Pai e filha reencontraram-se.


d. A princesa foi aceite como criada num outro reino.
e. O rei ordenou que um dos criados matasse a filha.
f. A resposta de uma das filhas não agradou ao rei.
g. O rei reconheceu o seu erro.

4. Este texto é um conto tradicional.


4.1. Seleciona as três alíneas que correspondem a características próprias deste
género de texto.
a. Tempo e espaço bem definidos.
b. Ação simples e breve.
c. Número reduzido de personagens.
d. Narrativa curta.
e. Transmissão feita apenas através da escrita, ao longo da história.

5. Atenta na fala da princesa.


“Da terra onde não se atiram botas à cabeça das pessoas.” (ll. 12-13)
5.1. Completa a frase, selecionando as opções corretas.
A resposta dada pela princesa ao rei é uma informação factual / não factual,
porque se baseia em factos / hipóteses.

6. O rei do reino vizinho desconfiava da verdadeira identidade do seu criado.


6.1. Transcreve, do terceiro parágrafo do texto, uma frase que comprove a
afirmação anterior.
Utiliza corretamente as normas de transcrição (aspas).

7. Identifica o objeto que permitiu ao rei do reino vizinho descobrir a verdadeira


identidade da princesa.

8. O rei acabou por perceber o motivo pelo qual a filha tinha comparado o amor que
sentia por ele ao sal.
8.1. De que forma é que o rei percebeu isso?

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GRUPO II

1. Lê as frases seguintes.
Num momento difícil, a princesa não desanimou.
60 A princesa pediu a pele de rato ao criado.
1.1. Transcreve das frases:
a. um verbo principal transitivo.
b. um verbo principal intransitivo.

2. Preenche cada espaço do quadro seguinte com uma das palavras abaixo
apresentadas, de acordo com o respetivo processo de formação.
rato-preto • infiel • biblioteca • ratoeira

Derivação Composição

________________________________ _______________________________
_________________________________ _______________________________
_

3. Atenta na frase.
É importante que o rei reconheça o seu erro.
3.1. Seleciona a opção que identifica o tempo e o modo em que se encontra a
forma verbal sublinhada.
a. Presente do indicativo.
b. Presente do conjuntivo.
c. Pretérito imperfeito do indicativo.

4. Lê a frase.
A princesa não revelou a sua identidade ao rei.
4.1. Seleciona a opção em que as expressões sublinhadas foram corretamente
substituídas por pronomes pessoais.
a. A princesa não a revelou.
b. A princesa não lhe revelou.
c. A princesa não lha revelou.
4.1.1. Reescreve a frase que selecionaste na afirmativa.

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GRUPO III

Escreve um texto narrativo no qual apresentes um final alternativo para o conto que
leste no Texto B do Grupo I.
Planifica a escrita desse desfecho, respondendo às perguntas seguintes.
• Onde se passa a ação?
• O que decidiu fazer a princesa quando viu o pai no banquete?
• Qual foi a reação do rei face à atitude da filha?
• No final, conseguiram fazer as pazes?
Agora que terminaste a planificação da história, transcreve as tuas respostas,
construindo um texto. Acrescenta-lhe um título e outras ideias de ligação que
consideres necessárias.

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